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TEXTEIS TAPETES TECIDOS CARPETES Classificação das fibras • Naturais • Artificiais • Sintéticas Fibras Naturais São fibras extraídas da própria natureza e tem como características pouca resistência a luz solar, e tem grande absorção de umidade. As fibras naturais podem ser de origem animal ou vegetal. Origem Vegetal Algodão Penugem filamentosa, fina e sedosa que envolve as sementes do algodoeiro. 0 algodão divide-se comercialmente em algodão de fibra larga ou longa, este último reservado para tecidos de qualidade superior. Tecido macio e absorvente, aceita muito bem os tingimentos e tratamentos especiais como uma fibra natural, é resistente durável e muito confortável para uso em geral. Fibras Naturais •Linho: fibra extraída da sua rama que se caracteriza pela resistência, durabilidade, elasticidade, finura e brilho. 0 verdadeiro linho amassa fácil por ser de fibra natural e um tecido fresco. Os egípcios já utilizavam seguramente o linho há mais de 6 000 anos. •Rami: planta tropical semelhante ao linho. Sua fibra é macia e durável. •Juta: parente pobre do linho, sua fibra e reta, rude e de tato grosseiro. Quando colorida tem grande tendência a diminuir sua intensidade. Linho TECIDOS Origem Animal •Seda: substancia filamentosa segregada pela larva do chamado bicho da seda da amoreira. 0 bicho da seda se alimenta das folhas da amoreira e fia o casulo antes de se metamorfosear borboleta. 0 processo de coleta é complicado, por isso a seda é freqüentemente cara. Ela aparece com acabamento suave ou rústico e por ser fibra natural também é muito resistente. Os segredos da cultura e fabricação da seda remontam mais de 3000 anos de acordo com a crença de que a mesma foi descoberta por uma princesa chinesa. TECIDOS •Lã: pêlo que reveste o corpo de alguns animais, especialmente carneiros e ovelhas. Sua fibra e ondulada, de grande elasticidade e quanto mais longas as fibras melhor será a qualidade da lã, outro fator que determina a qualidade é a raça do animal. Conhecida por seu calor, normalmente e misturada com fibras artificiais, é famosa por seu brilho e recebe bem tingimentos em cores fortes. A lã já era utilizada in natura pelos homens das cavernas no último período da Idade da Pedra. Fibras Artificiais São fibras em que a matéria prima e a celulose reconstituída através de reações químicas. Suas características são: Alta resistência a luz solar e grande absorção de umidade. Rayon: É a primeira fibra artificial produzida, vem da celulose das plantas, seus fios são descontínuos com aspecto brilhante de toque frio e escorregadio. Dentre as fibras artificiais é a que mais se aproxima do algodão e da seda e dependendo da construção da ótimo caimento e acabamento. TECIDOS Viscose: fios descontínuos com aspecto de maciez, apresenta penugens e é fácil de ser tingido, proporciona cores vivas. Sintéticos •Poliéster: fibra de polímero, sintética, e forte e resistente, não encolhem, não se deformam e não amassam, mais ou menos elásticas lavam e secam rapidamente. Não eram tão confortável como as fibras naturais, pois o poliéster retinha o calor. Pode aparecer misturado ao algodão ou a sedas. Hoje em dia com as microfibras, isto é, fios ultra finos, são produzidos tecidos iguais ou melhores no toque e conforto que os naturais. Sintéticos •Nylon: Fibra muito resistente, tem ótima elasticidade e força, atributos que tornam ideal para o uso de forração. Polipropileno: Fibra de alta resistência bacteriológica, não sendo atacada por mofos e bolores, lavam e secam rapidamente e tem elevada resistência ao desgaste permitindo longa durabilidade. Sintéticos •Acrílico: fibra em que as cores podem ser muito vivas e os tecidos obtidos são leves, macios e fáceis de lavar. Normalmente substitui a lã ou aparece misturada a ela. E quente e resistente. •Dralon: é uma fibra sintética acrílica, a qual confere aos fios uma alta resistência a luz solar e ao tempo de um modo geral. E o mais interessante: apresenta toque e aparência similares ao das fibras naturais! Tecendo... • As fibras são trabalhadas no tear: os fios que entram verticalmente formam o urdume e os que entram horizontalmente, na largura do tecido, a trama. Tecidos • Basicamente os tecidos se enquadram em três grupos: ratier, jaquard e estampados. Os ratiers são os trabalhados no tear de maneira simples: Horizontal e vertical. Incluem os lisos, os tramados (xadrezes e listrados) e os maquinetados (com forma geométricas). Nos Jaquards, desenhos complexos surgem da combinação dos fios no tear. Já nos estampados, o desenho é impresso sobre o tecido já pronto, seja ratier ou jaquard. TECIDOS TECIDOS - RATIER Através dos teares com maquinetas RATIER, podem ser obtidos tecidos lisos, ou efeitos de desenhos( diagonais, canelês, veludos, etc...). Na maquineta Ratier existem limitações do número de evoluções diferentes dos fios. Daí serem mais simples, mais simétricos, o que não significa necessariamente menos bonitos ou criativos, mas menos detalhados com menor número de variações. Contudo, podemos conseguir bons efeitos com Ratier através do emprego de fios de urdume contrastando com os fios da trama, na composição e nas cores, ou ainda modificando o aspecto do tecido através de processos posteriores a tecelagem (estamparia, resinagem). TECIDOS TECIDOS – TEARES ANTIGOS ESTAMPADOS • Embora possa se estampar até jacquards, a maioria dos estampados são ratiers 100% algodão ou mistos de algodão com outras fibras. Bem dosados, dão personalidade aos ambientes em poltronas, almofadas, cortinas e sofás. ESTAMPADOS XADREZ • Junto com os listrados, compõe a família dos tramados: tecidos geométricos feitos no tear de ratier. Bastante usados em combinações, pois casam tanto com lisos como com estampados. Pode haver cor na trama ou no urdume. XADREZ PANAMÁ • Nome dado tanto ao tecido como à montagem. No panamá, trama e urdume são dispostos com simetria (um fio de trama para um de urdume, ou dois para dois, assim por diante), sempre formando ângulo de 90 graus. Pode ser mais fechado, como nos brins, lonitas e lonas, ou mais aberto. LONITA • O brim, a lonita e a lona formam o grupo dos panamás 100% algodão. Levinho da turma, o brim vai bem em capas. Já a lonita e a lona, mais encorpadas e rústicas, são revestimentos resistentes para estofados. MAQUINETADO • Forma desenhos geométricos (o exemplo clássico é o de pequenos losangos), mas nada muito elaborado, pois usa tear de ratier e não de jacquard. GORGORÃO • Todo canelado, o gorgorão era originalmente composto de seda, mas hoje pode ser misto de algodão e viscose ou algodão e poliéster. O efeito canelado é sempre no sentido da trama, ou se-ja, na largura do tecido. Sua textura diferenciada pode ser uma ótima aliada em misturas. SARJA • Faz sucesso nas práticas capas de estofados, por ser maleável e quase sempre 100% algodão, o que possibilita bom caimento. A sarja se caracteriza pelos fios na diagonal. LINHO • Tecido feito exclusivamente da fibra natural de linho, é usado em cortinas, estofados, colchas e almofadas. Assim como o algodão e a seda, o linho pode ser rústico. Trata-se de fios com pequenas imperfeições, como emendas e carocinhos. O que, aliás, pode ser muito charmoso JACQUARD • 0 tear de jacquard consegue comandar de forma independente cerca de 1200 fios, o que gera uma variedade incrível de composições. Para diferenciá-lo do estampado, olhe o avesso: só no jacquard há o negativo do desenho. Seu uso mais clássico é em estofados, mas há quem adote sua nobreza para forrar paredes. TECIDOS TECIDOS JACQUARD Em 1801, na França, durante a revolução Industrial, Joseph Marie Charles Jacquard, mecânico francês, (17521834) inventou um tear mecânico controlado por grandes cartões perfurados. Sua máquina era capaz de produzir tecidos com desenhos bonitos e elaborados. Foi tamanho o sucesso, que Jacquard foi quase morto quando levou o tear para Lyon, pois as pessoas tinham medo de perder o emprego. Em sete anos, já havia 11 mil teares desse tipo operando na França. TECIDOS TEARES TECIDOS TECIDOS – JACQUARD – DESENHOS FORMADOS NO TEAR O Tear de Jacquard consegue comandar de forma independente cerca de 1200 fios, o que gera uma variedade incrível de composições. Para diferenciá-lo do estampado, olhe o avesso: Só no Jacquard há o negativo do desenho. GOBELIM • É o jacquard encorpado, extremamente batido (chama-se batida cada vez que um fio de trama é incorporado ao tecido, amarrando os fios de urdume). Quanto mais finos e juntos os fios, há mais nitidez nos desenhos, geralmente clássicos - medalhões, cenas de corridas de cavalos, folhagens e flores MATELASSÊ • Ainda no grupo dos jacquards, o matelassê apresenta partes acolchoadas, formadas de duas camadas de tecido. Pode ser chamado de piquê DAMASCO • Exibe temas tradicionais (medalhões e flores) e alterna partes brilhantes e opacas. Comparado ao gobelim, é mais leve, usa menos cores e forma desenhos mais esfumaçados. O termo adamascado é empregado tanto como sinônimo como para se referir a qualquer tecido que alterne brilho e opacidade. SEDA • Nobre e delicada, a seda pede uma manutenção cuidadosa. Se usada em cortinas sem forro, por exemplo, esfarela-se por completo. Uma dica para não ser enganado: quando o tecido é 100% seda, a queima de um fio gera cheiro de cabelo ou pena queimados, pois todos têm origem animal. CETIM • Feito inicialmente de seda pura, o cetim hoje pode levar algodão ou poliéster. É macio e brilhante, com a trama bem fechada. Assim como acontece com a seda e o shantung, o brilho do cetim empresta requinte a casa, seja no estofado, na colcha ou em detalhes, como almofadas SHANTUNG • Caracteriza-se por ter um lado opaco e outro brilhante, mas é mais leve que o cetim. Pode ser formado de diferentes fibras (naturais, artificiais e sintéticas) e costuma apresentar alguns fios irregulares VOAL • Levíssimo, é a maior aposta de quem gosta de transparência em cortinas. Quando feito apenas de poliéster, pode ser lavado sem sofrer nenhuma alteração. Há bonitos modelos que combinam o voal a outras fibras, como o rami e a juta. VELUDO • Construído duplo e depois cortado ao meio (horizontalmente), o veludo é repleto de fios curtinhos, o que lhe dá o característico toque macio. Pode ser de seda, poliéster ou algodão. Adotado em elegantes estofados e também em cortinas, quando se deseja um tecido mais encorpado. VELUDO COTELÊ • A variação mais conhecida do veludo, o cotelê é badalado tanto na moda como na decoração. Caracteriza-se pelas listras em relevo. VELUDO FLAMÊ • Flamê é um tipo de fio com imperfeições em alguns pedacinhos. Costuma ser usado no veludo, criando riscos irregulares, mas também compõe outros tecidos CHENILE • É um fio enroladinho e macio, de algodão ou fibra sintética. Como acontece com outras matérias-primas (algodão, linho, seda etc.), pode ser usado em jacquards - jacquard de algodão, jacquard de seda, jacquard de chenile, assim por diante. Mas, quando o tecido é feito exclusivamente do fio, leva o mesmo nome. BUCLÊ • Também pode se referir só ao fio ou ao tecido. O fio de buclê (formado de seda, rayon, poliéster ou algodão) tem trechos irregulares, em que ele dá voltinhas em si mesmo. O tecido buclê, assim, ganha umas bolinhas, um apreciado efeito rústico CAMURÇA SINTÉTICA • Ela derrubou de vez a idéia de que os tecidos sintéticos tinham toque desagradável. Graças à tecnologia desenvolvida pela indústria têxtil, a camurça feita principalmente de poliéster é macia e - ponto para a praticidade - lavável. Ótima pedida para estofados. TAPEÇARIAS - TAPETES HISTÓRIA DO TAPETE TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Há milhares de anos tapetes de peles de animais já eram utilizados para proteção contra o frio, dispostos no chão ou na confecção de roupas. Porém a história do tapete remonta ao II milênio A.C., acreditando-se que tenha sido introduzido no Egito, vindo da Mesopotâmia, em tempos do Faraó Tutmés III (1490-1436 A.C.). Como os tecidos dificilmente suportam a ação do tempo, são raríssimos os exemplares de antes do séc. III ou IV D.C., como as tapeçarias chinesas da Dinastia Han, os chamados fragmentos de Loulan e as peruanas da cultura Paracas. No entanto, em 1949, no Vale de Pasyryk, no monte Altai na fronteira entre a Sibéria Meridional e a Mongólia, arqueólogos soviéticos, que ao desenterrar a tumba de um príncipe, encontraram uma urna de ferro contendo um tapete que deve datar de cerca de 500 A.C. De excelente qualidade e muito bem conservado, ostenta uma decoração com motivos de caça (cervos e cavaleiros), circundada por folhagens estilizadas. Conhecemse também espécimes ainda mal estudados, via de regra classificados como coptas, mas em verdade correspondendo à cultura pré-islâmica do Oriente Próximo. Peças apresentando formas humanas e animais foram achadas em tumbas egípcias dos séc. IV e V da era cristã. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Mas a idade áurea do tapete situar-se-ia entre os séc. XV e XVIII, sobretudo na Pérsia, onde já eram produzidos no séc. V D.C. A partir do séc. XII, quando têm início as relações comerciais e culturais entre o Oriente Próximo e a Itália, os tapetes da Ásia Menor começam a chegar em bom número à Europa, atingindo inclusive o Norte. Alguns destes tapetes conservam-se ainda, e apresentam uma ornamentação à base de letras e formas geométricas. Em 1514, os turcos apoderaramse de Tabriz, tradicional centro produtor e nos dois séculos seguintes, a tapeçaria persa iria repercutir fundamente em toda a produção têxtil da Ásia Menor. Os tapetes dessa época mostram uma rica decoração floral, com ausência de representação humana ou animal (manufatura de Constantinopla), ou então o medalhão central do qual se irradiam outros medalhões, entremeados de arabescos (Ouchak). TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE As exportações para a Europa continuaram muito intensas até ao séc. XVIII, caindo verticalmente no séc. XIX - quando os tapetes começam a ser conhecidos por seu local de origem: Smirna, Ghiordes, Latik, Bergamo, Karaman, etc. No séc. XVII a demanda foi tão grande, por parte de certos países europeus, que alguns tapetes de seda da Dinastia dos Safávidas tornaram-se conhecidos como "poloneses", já que eram do especial agrado dos soberanos da Polônia. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE O ponto culminante da arte do tapete na Pérsia acha-se representado pela produção em cinco cidades, entre os séc. XVI e XVII: Kashan, Kirman, Isphahan, Meched e Tabriz. Os artesãos utilizam-se ora do ponto persa ***(no qual o primeiro fio é circundado, e o segundo enlaçado), ora do turco (dois fios atados pelas pontas inferiores) em motivos variados, três dos quais aparecem com maior freqüência: o Herati (buquê de flores), que é o mais comum de todos, o Boteh (decoração à base de palmas) e o Ferahan (peixe estilizado). Por vezes existem, ao lado desses tapetes de nós, tapetes tingidos, nos quais os fios que formam o motivo são tingidos segundo uma técnica mais ou menos idêntica à dos Gobelins. Na Europa, um dos primeiros países a fabricar tapetes foi a Espanha (séc. XV), localizando-se em Almeria, Cuenca, Alcara e Alpujarra os mais conhecidos centros de produção. Os primeiros tapetes ingleses, do séc. XVI imitam os Ouchak, mas no séc. XVII os motivos orientais foram substituídos pelos que aparecem no mobiliário inglês da época. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Em inícios do séc. XIX, os tapetes passaram a ser produzidos por processo mecânico. Na França, os mais antigos tapetes recuam ao séc. XVI e foram feitos em Aubusson. No séc. XVII, um artesão, Simon Lourdet, começa a elaborar tapetes florais que iriam conhecer grande sucesso na corte. Como o edifício em que se abrigava sua manufatura fora uma antiga manufatura de sabões, depois transformada em orfanato, os tapetes de Lourdet tornaramse conhecidos como de La Savonnerie, e assim iriam continuar mesmo depois que, em 1825, quando a manufatura instalou-se nas oficinas dos Gobelins durando ainda hoje. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Tapetes podem ser definidos como produtos têxteis feitos geralmente à mão e consistindo num certo número de fios verticais paralelos (cadeia), atravessados em ângulo reto por fios horizontais de várias cores (trama), dispostos em nós ou pontos de tipos e dimensões também variados, que formam um motivo ou desenho naturalista ou geométrico. Os tapetes destinam-se quase todos ao revestimento de pisos, embora os haja para outros fins (como os que forram selas de montaria, por exemplo); ou às tapeçarias, que funcionam como decorações murais, como uma pintura. A maioria dos tapetes orientais é confeccionado em Lã, tendo na sua base o algodão, porém muitos tapetes são bordados em seda ou lã de camelo. Seu tingimento muitas vezes desbotado em algumas partes deve-se ao fato de serem utilizados corantes animais, vegetais e minerais. O leite de ovelha e/ou urina é geralmente utilizado para fixar o pigmento. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Os tapetes tribais, como são conhecidos, são tecidos em teares horizontais, no chão, por serem confeccionados por tribos nômades ou em pequenas aldeias mais isoladas. Seus desenhos geométricos, a cor vermelha e suas laterais tortuosas são características comuns neste tipo de tapete. Já os tapetes de cidade, são tecidos em teares verticais, com desenhos muito elaborados, a quantidade de nós é muito maior, dando uma definição detalhada ao desenho. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE De acordo com o uso a que se destinam, pode-se distinguir uma grande variedade de tapetes: os de oração, talvez os mais apreciados, geralmente de boa qualidade e facilmente reconhecíveis, por ostentarem como motivo de sua decoração um desenho em forma de nicho pontiagudo (mihrab), sobre o qual o fiel se ajoelha, apontando-o em direção a Meca; os funerários, não raro exibindo um cipreste estilizado entre seus ornatos; os de tenda, de grandes dimensões, entre outros. Muito afamados são os chamados tapetes de Meca, ou Shiraz de Meca, que se destinavam a serem ofertados a mesquitas, e provinham quase sempre da cidade persa de Shiraz. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE A qualidade e o preço de um tapete são aquilatados segundo a beleza de sua decoração, a antigüidade (consideram-se antigos todos os tapetes executados antes de 1870, isto é, antes da introdução, na fabricação, de corantes à base de anilinas), dimensões, estado de conservação, perfeição e minúcia de execução. Existe uma relação direta entre o número de nós por cm2 (contados no dorso da peça em exame, com auxílio de uma lupa) e seu valor monetário, estimando-se que 100 nós por cm2 correspondam a uma fina execução, e oito nós, a uma elaboração grosseira. As texturas mais cerradas procedem da Pérsia, sobretudo de Kashan. Em exemplares comuns, os tapetes turcos entremostram cerca de 20 nós por 2,5 cm2; os chineses, 45; os do Beluchistão, 55; os caucasianos, 70; os Kirman e os Tabriz, 80; os Bokhara, 200, e os Kashan, 250. TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE Os tapetes orientais são obras de arte renascentistas, passadas de geração em geração por milênios, representando uma parte exótica do oriente. TAPEÇARIAS CAUCASIANOS AUBUSSON TAPEÇARIAS TAJ NAIN HABIB SAROUGH KASHIMIR SILK TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE - ÍNDIA JAIPUR SHAHIM SHALIMAR TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE - IRÃ SHIRAZ ESFAHAN TABRIZ TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE - IRÃ KASHAN YALAMEH BIDJAR TAPEÇARIAS HISTÓRIA DO TAPETE KELIM ZIEGLER SOUMAK TAPEÇARIAS - CARPETES HISTÓRIA DO CARPETE Nos anos 80 e 90, o carpete assumiu a dianteira nos diferentes mercados de revestimento de pisos (institucional e residencial). Sua variedade de estilos (cores, padrões e acabamentos), sua performance e adequação a diferentes ambientes, além de seus valores agregados (isolamento acústico e térmico, conforto, praticidade, sofisticação e segurança), tornam-no o produto que melhor atende as exigências do consumidor. TAPEÇARIAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS FIBRAS Característica LÃ PA PES PAC PP Resistência a abrasão A A A M A Resiliência M A M M B Resistência a microorganismo B A A A A Formação elétrica estática M A M A M Facilidade limpeza M A A A A TAPEÇARIAS RECOMENDAÇÕES DE USO •Produtos que contenham em sua composição de superfície percentual maior de polipropileno terão como tendência natural o amassamento, pois é uma característica da fibra, conforme demonstrado na tabela (Resiliência). Geralmente são produtos indicados para áreas de baixíssimo tráfego (Residencial/ Dormitórios). •Produtos com predominância ou 100 % na composição de superfície de poliamida (nylon) são indicados para áreas de moderado a intenso tráfego. •Produtos com composição mista de polipropileno e poliéster são indicados para áreas de tráfego moderado. •Produtos com composições mistas de poliéster e poliamida (nylon) são indicados para áreas de moderado a intenso tráfego. TAPEÇARIAS BENEFÍCIOS Proteção Addiguard O carpete possui proteção Addiguard, o que confere ao produto maior resistência à poeira, facilidade de manutenção e limpeza e redução de eletricidade estática, protegendo e mantendo a aparência por mais tempo. Conforto O carpete é o revestimento de piso que torna os ambientes mais confortáveis: conforto para caminhar, conforto visual, conforto térmico e conforto acústico. Isolamento Acústico O carpete é um excelente isolante acústico. Com capacidade até 16 vezes superior aos demais pisos, auxiliando na prevenção de stress causado por ruídos ambientais. TAPEÇARIAS CARACTERÍSTICAS Segurança A utilização de carpete no piso reduz a incidência de acidentes causados por escorregões e quedas, pois não é liso. Inflamabilidade Os carpetes fabricados pelas Indústrias idôneas não propagam chama, atendendo a norma norte-americana ASTM 2859 (Pill Test). Action Bac Base sintética protetora para carpetes e tapetes, resistente a mofo, bactérias e umidade. A aplicação dessa base secundária, também confere ao artigo excelente estabilidade dimensional. TAPEÇARIAS CARACTERÍSTICAS Proteção Antimicrobial Os carpetes produzidos com o tratamento Ultra-Fresh, um produto que protege contra a proliferação de ácaros, fungos e bactérias, ajudam na prevenção dos problemas alérgicos e respiratórios causados por esses agentes. TAPEÇARIAS ASPÉCTOS E TEXTURAS AVELUDADO – ASPÉCTO MAIS MACIO SAXONY – SUPERFÍCIE NOBRE, COM TUFOS DEFINIDOS E ASPÉCTO LUXUOSO BOUCLÊ OU LOOP – RECOMENDADO PARA USO COMERCIAL POR SUA CONSTRUÇÃO APRESENTAR MAIOR RESISTÊNCIA MECÂNICA QUE OS AVELUDADOS FRISÊ – CLASSE SAXONY, PORÉM COM FIOS SUPER RETORCIDOS, FORMANDO UM EFEITO “POODLE”, RECOMENDADO PARA USO RESIDENCIAL AVELUDADO E BOUCLÊ – MOTIVOS COM ASPÉCTO SAXONY OU AVELUDADO MISTURADOS COM BOUCLÊ. NORMALMENTE POSSUEM PEQUENOS DESENHOS RELEVO LOOP – BASE BOUCLÊ OU LOOP COM LIGEIRAS DIFERENÇAS DE ALTURA, CRIANDO ATRAENTES RELEVOS E EFEITOS. TAPEÇARIAS ASPÉCTOS E TEXTURAS AVELUDADO – FIOS S/ TORÇÃO SAXONY – FIOS RETORCIDOS TAPEÇARIAS ASPÉCTOS E TEXTURAS CUT LOOP – LAÇOS CORTADOS BOUCLÊ – LAÇOS TAPEÇARIAS ASPÉCTOS E TEXTURAS SHAG FRISÊ AVELUDADO e BOUCLÊ LOOP TAPEÇARIAS APLICAÇÕES ESCRITÓRIO HOTELEIRO AERONÁUTICO ENTRETENIMENTO TAPEÇARIAS APLICAÇÕES PERSONALIZADOS GRIPPER TAPEÇARIAS APLICAÇÕES PERSONALIZADOS WILTON TAPEÇARIAS APLICAÇÕES RESIDENCIAIS GRAMA SINTÉTICA PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE Papel de parede é um material usado para cobrir e decorar as paredes do interior de residências, escritórios, entre outros prédios PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – TIPOS – TEXTURAS PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – TIPOS – FIGURAS PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – TIPOS – COMPOSÊ PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – TIPOS – VINILICOS PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – TIPOS – BORDERS E STICKERS PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – APLICAÇÕES CONCEITOS BÁSICOS Papel de Parede é um revestimento construído com substrato de papel, que passa por tratamentos de Lavabilidade e Resistência à Luz. Recebe estampas em cores e desenhos diversos criando uma imensa gama de possibilidades para a decoração de ambientes. Portanto, além de ser um produto para proteger e revestir as paredes internas de ambientes, é decorativo, renovador, e cada vez mais atual, inclusive ecologicamente correto, onde sua matéria prima e de fonte renovável. A rápida, limpa, inodora e fácil aplicação lhe confere o título de um dos melhores produtos para revestimento interno de paredes, com uma excelente relação custo-benefício. PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE RECEPTORA DE PAPEL DE PAREDE Na maioria dos casos, as paredes são construídas em alvenaria de tijolos, capa de nivelamento e acabamento. O mais importante para a aplicação do papel é o acabamento, pois é sobre este que se aplica o Papel de Parede. A superfície deve apresentar as seguintes características: • FIRME – que não tenha destacamentos de sua base • LISA – que não tenha irregularidades • POROSA – que tenha pontos de ancoragem do adesivo • ABSORVENTE – que possibilite a absorção do adesivo • SECA – sem qualquer tipo de infiltração, umidade, mofo, etc... PAPÉIS DE PAREDE PAPÉIS DE PAREDE – CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE RECEPTORA DE PAPEL DE PAREDE Caso as paredes não apresentem as 05 condições básicas, é necessário que se faça a preparação da base até que atenda aos requisitos descritos. Recomenda-se aplicar o papel sobre superfície pintada com 01 demão de tinta a base d’água – PVA. Não deve ser aplicado papel de parede sobre tinta acrílica ou esmalte pois tais produtos impermeabilizam a parede, não absorvendo o adesivo eficazmente.