Boa leitura! - Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança"

Transcrição

Boa leitura! - Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança"
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 14 – nº 119
Distribuição Gratuita
Charles Robert Richet e o
Princípio da Nova Era
Destaques:
2a parte
Aborto
Dia dos Pais
Repúdio ao “Pau no Gato”
Características da Perfeição
Filhos crescidos: o que fazer?
Não Violência - Movimentos Sociais
Livros: Vozes do Grande Além; Encontro de Paz; Atenção; Dinheiro
PROIBIDA A VENDA
Editorial
editorial
Após Allan Kardec codificar a Doutrina Espírita, utilizou-se dos meios que
possuía para poder divulgá-la e torná-la compreensível para os interessados
que procuravam as reuniões da Sociedade Espírita Parisiense em busca de
informações e esclarecimentos sobre a “nova” doutrina que surgia. Estes meios
consistiam em palestras com exposição oral dos temas, correspondências que
eram trocadas com pessoas de várias partes do mundo e livros que eram enviados
(principalmente O Livro dos Espíritos) pelo correio. Após o início da divulgação,
Allan Kardec “enxergou” a necessidade de que esta divulgação fosse mais
dinâmica, que abordasse temas variados que eram suscitados, tendo em vista
os conceitos expostos nas obras lançadas (O Livro dos Espíritos, O Evangelho
Segundo o Espiritismo, A Genese e O Céu e o Inferno). Desta forma, lançou a
Revista Espírita.
Como vemos o Codificador deixou claro em vários momentos que temos que
estar sempre atentos para as necessidades de atingir as pessoas com diferentes
meios de comunicação, não achando que as “modernidades” que aparecem não
se coadunam com a Doutrina Espírita. Muito ao contrário, o Espiritismo é uma
doutrina que deve acompanhar a evolução da Humanidade, com tudo o que ela
traz de novo.
Abordamos este assunto, pois nas últimas décadas, surgiram tecnologias
que podem auxiliar na divulgação da Doutrina Espírita, tais como a Internet e as
redes sociais; como também temos muito instrumento novo que pode auxiliar nas
palestras e formas de expor os temas espíritas a serem discutidos nas reuniões
públicas.
A Doutrina Espírita não afasta as novidades, quando se trata de melhorar a
sua divulgação, a única ressalva é de que devemos estar sempre atentos às
novidades doutrinárias que estão em dissonância com o que se encontra nos livros
da Codificação acima citados.
Inclusive, devemos citar que, para as novas gerações de crianças e jovens, que
reencarnam com uma maior capacidade de questionamento, não podemos ficar
somente na exposição oral. É necessário usar da linguagem que eles entendem,
ou seja, usar dos variados recursos da informática, tornando o assunto mais atual,
sem nunca perder a essência.
Além de consoladora, a Doutrina Espírita deve ser atual, abordando os temas
que as pessoas querem ver sendo discutidos à luz do Cristianismo. Agindo assim,
estaremos aproximando as pessoas e, principalmente, os jovens de Deus e de
Jesus, fazendo-os ver que dá para ser atual, moderno, sem perder a essência do
“amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.
A equipe do Seareiro
Índice
Grandes Pioneiros: Charles Robert Richet e o Princípio da Nova Era 2ª parte - p. 3
Atualidade: Não Violência - Movimentos Sociais - p. 7
Pegadas de Paulo de Tarso: Pegadas de Paulo de Tarso - p. 8
Kardec em Estudo: Características da Perfeição - p. 9
Livro em Foco: Vozes do Grande Além - p. 10
Canal Aberto: Esperanto e Espiritismo - p. 10
Aborto: Aborto - p. 12
Família: Filhos crescidos: o que fazer? - p. 13
Clube do Livro: Encontro de Paz; Atenção; Dinheiro - p. 14
Ciência, Filosofia e Espiritismo: Ciência e Espiritismo - p. 14
Homenagem: Dia dos Pais - p. 15
Contos: A Galinha Afetuosa - p. 16
Cantinho do Verso em Prosa: Rogativa - p. 17
Aconteceu: Atividades: Junho, Julho e Agosto - p. 18
Tema Livre: Desculpemos - p. 19; Repúdio ao “Pau no Gato” - p. 19
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Publicação Trimestral
Doutrinária-espírita
Ano 14 – nº 119
Órgão divulgador do Núcleo de
Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
CNPJ: 03.880.975/0001-40
Inscrição Estadual: 146.209.029.115
Seareiro é uma publicação trimestral,
destinada a expandir a divulgação da
Doutrina Espírita e a manter o intercâmbio
entre os interessados em âmbito
mundial. Ninguém está autorizado a
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artigos assinados refletem a opinião de
seu respectivo autor. Todas as matérias
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Tiragem
9.000 exemplares
Distribuição Gratuita
Grandes Pioneiros
grandes
pioneiros
Charles Robert Richet e o
Princípio da Nova Era - 2a parte
A Espiritualidade Superior continuava a exercer a obediência às Leis Soberanas do Criador, para levar em frente o
progresso da Humanidade. Assim sendo, os ideais dos grandes filósofos e pensadores, sob o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, deram ênfase para que a codificação da
Doutrina Espírita, surgisse em meados do século XIX.
O Iluminismo e a Revolução Francesa conseguiram colocar um fim nos horríveis acontecimentos da Inquisição, durante a qual a intolerância religiosa causara tantas vítimas,
como a chacina de São Bartolomeu, na noite de 24 de agosto de 1572. Muitos foram os Espíritos convocados para o
despertar da Nova Era, e os fenômenos das mesas girantes
agitavam os meios sociais dos intelectuais, pela Europa e
nos Estados Unidos. E do Mundo Espiritual Superior, fora
esse o ponto de partida para o início da comunicação dos
Espíritos desencarnados com os encarnados no plano físico. Certo é que algumas pessoas, como no caso das mesas
girantes, não levavam a sério esses acontecimentos. Outros
interpretavam-no como uma manifestação maléfica, algo
que pudesse significar o fim do mundo. Outros julgavam ser
charlatanismo, para se ganhar prestígio e meios para viver
sem fazer esforço algum.
Levitação de uma mesa na residência de Camille Flammarion em
25/11/1898 – Médium Eusapia Paladino
Nesse período de muita confusão, descrença e materialismo, é que reencarna, no dia 26 de agosto de 1850, em
Paris, capital da França, Charles Robert Richet. Seus genitores foram o famoso cirurgião e professor catedrático da
Faculdade de Medicina de Paris, o doutor Louis Dominique
Alfred Richet e sua esposa, a senhora Eugénie Renouard.
Charles Richet reencarnava preparado para, no futuro,
dar sequência aos estudos sobre a imortalidade da alma.
Sua vida juvenil, portanto, foi claramente objetivada para
os estudos, em que sua inteligência se fazia notar no campo
das letras. A filosofia e a sociologia o atraíam profundamente. Mas a influência e o incentivo paternal sobre a medicina o
deixavam em dúvida na escolha do caminho a seguir.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
Com o intelecto bem desenvolvido e a assistência paternal, conseguiu rapidamente o diploma de médico, com brilhantismo para o orgulho dos pais, que tinham certeza de
que ele honraria o título de médico, consciente de seus atos
em salvar vidas.
Charles Richet obtivera, da Espiritualidade, um lar de segurança em todos os sentidos, de educação e firmeza de
caráter. O avô do lado materno fora um famoso jurista e Conselheiro do Tribunal de Cassação da França. Charles Renouard, de quem herdara o prenome, foi um homem contrário a
toda ideia de violência. Por seu ideal humanitário, todos os
problemas que surgiam em suas mãos eram solucionados
com a mais absoluta seriedade e paciência.
Com esse exemplo Charles Richet, neto, aprendeu a ver e
a sentir as dores dos semelhantes, como se fossem as suas
dores, e isto o fez tornar-se um grande pacifista e prudente
com a saúde daqueles que precisavam de seus préstimos.
Durante o período de seus estudos na Faculdade ou Lycie
Bonaparte, interessou-se também pela literatura e ciências.
Seu espírito ávido de saber o fez cursar com mais profundidade, as aulas sobre ciências, nas quais se diplomou como
doutor.
Isto lhe deu a oportunidade de investigar mais a formação
do corpo humano, seu funcionamento, como surgiam as moléstias, sua cura e profilaxia.
Richet, como grande pesquisador, mostrava através das
suas investigações, o porquê dos acontecimentos com pacientes internados por quadros patológicos indecifráveis,
nos quais ele procurava a verdadeira causa. Por exemplo, a
tuberculose. Essa doença era a condenação para o paciente
portador dessa moléstia. Fechado no laboratório junto com
outros cientistas, descobriu que o plasma sanguíneo retirado
por pressão e maceração da carne bovina crua, apresentava grandes melhoras no doente. Naturalmente depois de
muitas aplicações nas cobaias escolhidas por eles. A este
tratamento surgiu o nome de zomoterapia.
Outro estudo que chamou à atenção de Richet no campo
da fisiologia, foram as perturbações noturnas, como o sonambulismo, que muitas pessoas apresentavam. Esta seria
a primeira experiência no campo espiritual, que, para ele,
ainda estava muito distante de sua compreensão ligada, por
ora, só à matéria.
Richet já havia ouvido rumores sobre as mesas girantes
e os fenômenos mediúnicos relacionados às irmãs Fox, na
cidade de Hydesville. Por essa época, Richet estava muito
voltado à sociologia, queria ele entender todos os distúrbios
pessoais, pelo estudo da mente humana, não do que fosse
irreal. Esse novo conhecimento, descortinado pelas experiências científicas, era para ele um campo imenso de investigações, à luz da razão.
Através de uma tese doutoral, demonstrou que os nervos
sensoriais, por vezes, eram impedidos pela circulação sanguínea a chegar à periferia central do cérebro, causando,
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dessa forma, a morte dos neurôo saber de que as investigações
nios, prejudicando o raciocínio.
em torno da Anafilaxia teriam lugar de destaque na patologia dos
Muitas foram as descobertas
últimos tempos, para a formação
sobre moléstias infecciosas que
dos futuros médicos, que pretenRichet fez, e, junto a outros ciendessem atuar no campo de novas
tistas, elaborou as medicações
pesquisas.
preventivas e até curativas, em
alguns casos, não tão graves.
A descendência familiar de
Charles Richet vem de seu maDescobriu as propriedades diutrimônio com a senhorita Amélie
réticas da lactose e o tratamento
Aubry, que lhe deu a grande aleda epilepsia. Investigando cautegria de formar uma bela família.
losamente o processo da cor alteTiveram sete filhos: Georges,
rada da ureia, através do fígado,
Louise, Jacques, Charles, Adèchegou ao experimento da soroCasa da Família Fox – Hydesville – Estados Unidos – 1848
le, Albert e Alfred. E mesmo em
terapia, aplicando esse soro nos
meio a tantos afazeres, ele conseguia pardoentes em estado de convulsão. Richet
ticipar e colaborar com a esposa na edufoi o descobridor do soro, aplicado em cocação dos filhos. Não havia impedimentos
baias nos laboratórios, com recursos aquoem sua agenda de trabalho. Procurava
sos das próprias cobaias, elementos esses
estar sempre presente no lar, onde muitas
produzidos pelo próprio organismo. No
considerações ele fazia em torno de suas
caso da epilepsia, foram usados elementos
pesquisas e a grande atração pela medicido próprio organismo humano.
na e do desvendar dos mistérios do corpo
Naturalmente na medicina atual os prohumano. De todos os filhos, o mais checessos são outros, mas na época passada,
gado a Richet, era Charles. Com o temos esforços feitos para se obterem remépo e a afinidade pela profissão paterna,
dios para combater as moléstias eram muiCharles se formou em medicina e chegou
to complicados. Embora Richet não cona ser professor da Faculdade de Medicina
seguisse entender, ele recebia do Alto as
em Paris. Ele procurava acompanhar o pai
instruções para que o efeito medicamennas investigações patológicas, como tamtoso fosse acertado, em muitos pacientes.
bém o acompanhava nas muitas viagens
Sempre reunindo estudos junto a outros
que Richet fazia, atendendo os pedidos
sábios cientistas, intensificou conhecimenfeitos pelas Universidades de vários paítos sobre a fisiologia humana. Baseado
Irmãs Fox
ses.
nesses princípios, ele e outros cientistas
A Espiritualidade Superior aguardava o moelaboraram o primeiro Dicionário de Fisiologia.
mento certo em que Richet despertasse para
Richet editou também uma coleção intitulada
que, com as bases científicas que ele já havia
Psicologia: Travaux Du Laboratorie de La Faconquistado, pudesse provar a imortalidade
culté de Médicine. Essa coleção teve a colada alma e a comunicação dos Espíritos com
boração de professores e de alunos. Foram
os encarnados.
muitos os periódicos e revistas francesas que
editavam os estudos sobre psicologia e fisioloOs fenômenos espíritas por essa época, já
gia, da autoria de Richet. Sua vida foi totalmentomavam conta de todos os setores da humate dedicada ao bem da coletividade e tantos
nidade. Naturalmente em muitos lugares, a
benefícios científicos para as gerações futuras.
Doutrina Espírita era discutida como religião
ou bruxaria. Para Richet, ainda um enigma a
Outro fator importante, resultado das inser observado.
vestigações científicas feitas por Richet, foi a
descoberta da Anafilaxia. Junto do doutor Paul
Um dos fatos mais importantes até os dias
Portier, esse foi um marco importante na históatuais, notadamente observado pelos abneria da imunobiologia, porque se acreditava que
gados cientistas em torno do progresso tecos anticorpos realizavam uma função protetora
nológico da humanidade foi o aparecimento
no organismo humano, mas com os estudos
do avião. Charles Richet, como investigador,
Dicionário de Fisiologia
relacionados a esse fenômeno chamado popuintuído pela Espiritualidade Superior, passou
larmente de alergia, foi provado cientificamena se interessar pelo assunto. Entre seus estute que novos caminhos deveriam ser tomados
dos, ele pensava: havia algo misterioso, para
aos pacientes portadores dessa deficiência
vencer o problema da gravidade? Ele tivera coimunológica. A Anafilaxia é uma reação alérginhecimento que desde a antiguidade, o homem
ca grave, que vem a comprometer todo o orgasonhava em conquistar os céus. Em manuscrinismo, podendo dificultar a respiração, a perda
tos desse passado, ficou ciente que na antiga
da consciência e muitas vezes levar o doente a
Grécia, o místico Ícaro (pois havia muita lenda
óbito, quando não tratada acertadamente.
em torno dessa figura) juntamente com Thor,
personagem da mitologia dos povos nórdicos,
Essa descoberta em torno dessa doença,
queriam voar para conseguirem a liberdade e a
isto é, a reação alérgica grave, deu a Charles
centralização do poder.
Richet, o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina. Emocionado em seu discurso de agradeForam muitos os interessados em construir
cimento ao prêmio, Richet destacou que, para
um pássaro dirigível, nome que alguns dos inele, o ponto mais importante desse prêmio, era
ventores davam para o avião ou balão. Sim,
Paul Portier
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porque, Bartolomeu de Gusmão, brasileiro nascido na Vila
de Santos, chegou a mostrar
a D. João V, na época, rei de
Portugal, que um aparelho
mais leve do que o ar, que seria um balão, poderia se erguer
no ar. Dessa forma algum tempo depois, um pequeno balão
de papel, contendo o ar em
seu interior e sendo aquecido
por uma tocha acesa, elevou-se do chão, numa altura de
uns vinte palmos. E isto foi desenvolvido dentro do palácio,
sob os olhares do rei D. João
V. O rei, entusiasmado, mandou que essa experiência fosse repetida, só que ao ar livre.
E teve muito sucesso! Com
esse fato, o anseio de muitas
pessoas em voar, tornou-se
um desejo incontrolável. Mas
os voos controlados eram proibidos, por não serem seguras
essas chamadas “engenhocas”, ditas pelas autoridades
competentes. Portanto, só os
balões é que podiam voar.
Os projetos sobre uma aeronave mais pesada que o ar
começaram a surgir, porém no
Brasil, essas realizações tomavam grande vulto por um brasileiro chamado Alberto Santos
Dumont, que ficou conhecido
como o Pai da moderna aviação. Sem nenhuma ajuda externa, ele realizou o primeiro voo, sob as testemunhas
que nada mais eram, do que oficiais do
exército, que ficaram admirados pela ousadia e capacidade surpreendente desse
homem, que, com sua inteligência, trouxe
outra melhoria a Humanidade.
Charles
Richet
mostrava-se
entusiasmado pelos estudos em torno
da aviação. Com importantes conclusões
sobre o assunto, procurou aperfeiçoar-se
ao lado dos franceses Vitor Tatin e Louis
Breguet. Foram muitas as máquinas
voadoras realizadas por eles. Algumas
com sucesso e outras com fracassos. Mas
Richet não se dava por vencido e, após
um ano, em que Santos Dumont voou
com o seu 14 Bis, fez-se ir ao ar o primeiro
helicóptero da história, que foi batizado
com o nome Gyroplane
Breguet – Richet n. 1.
Charles Richet visitou o
Brasil, e permaneceu um
mês no Estado do Amazonas. Ele queria observar o
voo dos pássaros naquela
região, pois ouvira vários
comentários dos investigadores que já haviam
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
Bartolomeu de Gusmão e a Corte
A Passarola de Bartolomeu Gusmão
I – Forma atribuida pela fantasia da época;
II – Forma provável do aparelho.
Alberto Santos Dumont
Gyroplane Breguet – Richet n. 1
passado por esse estado, de
que essas aves eram os modelos naturais, pelos voos nivelados de suas asas. E isso
deu a Richet a solução para
o problema do nível das asas
da aeronave. Junto com Louis Breguet, de volta à França,
continuaram o aperfeiçoamento dos aviões, quando
um furacão destruiu todas as
instalações que abrigavam
os motores dos aviões! Eles
estudavam com afinco um
meio de encontrarem a potência compatível em relação ao
peso das aeronaves, quando
tudo ruiu... Richet, por algum
tempo, afastou-se desses projetos. Porém, após a Primeira
Guerra Mundial, com sua dedicação ao avanço das aeronaves serem mais potentes,
ele fundou a Compagnie des
Mensengers Aériennes, que,
tempos depois, ficou mundialmente conhecida por Air
France. Afastou-se dessas atividades, mas seu nome consta em uma ilustre galeria pelo
grande feito desse homem,
que muito contribuiu por esse
progresso humano, no campo
das aeronaves.
Embora seu modo como físico em querer observar tudo
sob o aspecto material, a Espiritualidade Superior, acompanhando toda a trajetória da vida física
de Richet, sabia que havia um grande
coração que por vezes superava a razão.
Isto porque ele se integrava aos que almejavam a paz, àqueles que faziam parte das equipes do Bem. Abnegadamente
Richet prestou serviços relevantes à pacificação, para que o mundo pudesse ter
seus problemas resolvidos, sem guerras,
sem violências. Como cientista, professor e escritor, aliava seus compromissos
para com seus familiares. Recolheu em
seu interior os momentos de sua infância, em elucidativas conversas com seu
avô materno, Charles Renouard, onde
este lhe confiava os horrores das guerras. Por isso, Richet ressaltava aos seus
filhos, a importância de uma educação rígida nos princípios morais.
Era claro em suas atitudes
quando demonstrava sua
preocupação com relação
ao futuro da Humanidade.
Convicto em suas opiniões
sobre a paz mundial, ele
lembrava constantemente,
em suas preleções, as palavras de Mahatma Gandhi:
“Não há um caminho para
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a paz, a paz é o próprio caminho”. Porém,
qual ele denominava de fenômenos inabituais.
Porém, como outras pesquisas se tornavam
todos os movimentos pacifistas, foram em
mais presentes materialmente, este assunto
vão.
ficou sendo resolvido, muito lentamente. VolA primeira guerra mundial eclodiu, frustando ao passado, quando Richet trabalhava
trando a todos.
nos hospitais, o fato mais importante e que,
Movido por uma força interior, Richet,
por pesquisas científicas nada se provou,
empreendeu uma grande viagem, em sua
foram os pacientes sonambúlicos. Por mais
marcha a favor de que esse conflito aterfossem as experiências e medicamentos usarador para a humanidade fosse o último.
dos, não conseguira encontrar a causa física.
Visitou a Itália, a Romênia e a Rússia,
E justamente esse problema é que o levou a
onde contava com seus parentes, para
estudar os fenômenos espirituais.
incentivar latinos e eslavos, pelo fim das
Para ajudá-lo nessas investigações, os Esforças armadas.
píritos Superiores intuíram a um outro cientisDe volta à França, foi aos quartéis e
ta russo, Aksakof, que era o editor do Psychisaos acampamentos dos exércitos, tenche Studien, muito respeitado por Richet, para
tando fazê-los a acreditar de que o Bem,
que fosse visitá-lo. A chegada de Aksakof fora
sendo demonstrado em diálogos úteis às
surpreendente para Richet, que, em reunião
Nações, teria mais proveito, do que ver-se
com este famoso filósofo e grande conheceMahatma Gandhi
vidas sendo ceifadas e o enlutamento de
dor da ciência, muito aproveitou de seus contodos os povos. Mas, ali ele pode constatar os efeitos dos
ceitos sobre a imortalidade da alma.
explosivos sobre os combatentes e os benefícios alcançaAksakof, entre as profundas considerações que fizera a
dos pela zomoterapia, tratamento usado nos soldados vitiRichet, deixou claro em sua exposição: “caro Richet, sei da
mados pela tuberculose (tratamento esse, descoberto pelas
sua preocupação em
investigações de Richet e Jules Héricourt).
desvendar o fenômeno
Richet transformava suas ideias em manifestos, escrevensonambúlico, mas há
do vários artigos e livros em benefício da paz. Foi totalmente
algo além, até mesmo
contra a ideia de uma guerra entre a França e a Itália, pois
dos mistérios sobre o
ele desconfiava que, por trás de tudo que divulgavam por
hipnotismo, são os feuma ação mencionada da Liga das Nações, havia pessoas
nômenos espíritas, isto
de negócios escusos com interesses nas minas de petróleo
é, o aparecimento de
que diziam ser o benefício para a Humanidade. Isto era apemovimentos e fatos,
nas, continuava Richet em seus comentários escritos, pura
que para a ciência, ainfantasia de filantropia em mencionarem o fato de libertar a
da é ignorado”. Richet,
Etiópia e matar a fome do povo. Na verdade o que a Someio sorrindo, responciedade das Nações pretendia era a França declarar guerra
deu: “Pois para aprencontra a Itália. Por quê? Puro orgulho e o desejo do homem
der e chegar a conheegocentrista, que não sabe respeitar o rumo seguro da nacer esses fenômenos,
tureza Humana, que bem direcionada poderia viver em paz.
irei até o fim do mundo,
se for necessário”.
Sob esses princípios, Richet escreveu os livros: A ideia
Alexandre Aksakof
Aksakof, apertandoda arbitragem Internacional é uma quimera?; As guerras e
-lhe a mão, falou: “Não precisa encontrar o fim do mundo,
a paz; um estudo sobre a arbitragem internacional; A paz e
pois daria muito trabalho e gastos desnecessários. Basta
o ensino pacifista; Fábulas e narrações pacifistas; A paz e
que você siga comigo para Milão. Tenho certeza que você
a guerra; O passado da guerra e o futuro da paz, Pela Paz;
verá coisas extraordinárias”.
sendo este livro dedicado ao seu avô Charles Renouard.
Eloísa
Os fenômenos espíritas não estavam esquecidos e nem
Final da segunda parte.
Richet havia abandonado suas investigações a respeito, ao
Bibliografia
• MAGALHÃES, Samuel Nunes. Charles Rcihet - O Apóstolo da
Ciência e o Espiritismo. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2006.
• MALGRAS, J. Os Pioneiros do Espiritismo. 1. ed. Ed. São Paulo:
DPL, 2002.
• SHUTEL, Cairbar. Psicografado por Abel Glaser. Fundamentos da
Reforma Íntima. 11. ed. São Paulo: Ed. O Clarin, 2011.
• VALENTE, Cineas Feijó . Doutrina Espírita. 1. ed. Ed. São Paulo:
GEEM, 2006.
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Casa%20da%20Fam%C3%ADlia%20Irm%C3%A3s%20Fox.jpg
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• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3f/Alexandr_
Aksakov.jpg
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Atualidade
Atualidade
Não Violência - Movimentos Sociais
Aplicar a justiça... Para nós, seres tão falíveis, isso se
torna muitas vezes contraditório. O considerado “justo” se
reveste de uma relatividade e se personifica no interesse individual.
Aplicar a máxima cristã: “Fazer ao próximo o que se deseja para si”, seria a fórmula ideal. Ainda não chegamos nesse
ápice fraternal – o que não significa impossibilidade de alcançarmos; estamos a caminho.
Se olharmos para o passado, veremos o quanto o ser humano já se aperfeiçoou moralmente. Sim, apesar de todas
as misérias sociais em que ainda nos encontramos!
Em todas as contendas, ainda que legítimas, sempre há
os que tentam fazem valer seus interesses pessoais e, ainda, os que se aproveitam para outros fins, causando tumulto
e prejuízos à própria causa. Estes últimos são os que não se
preocupam com o fato em si, apenas descarregam a violência e a agressividade que trazem consigo.
Somos Espíritos em evolução, mas em graduações diversas.
Atualmente, muito se fala, no meio espírita, sobre a chegada do “mundo de regeneração”, e neste porvir de um novo
ciclo, a Humanidade se agita. Pululam dramas e tragédias
ditas outrora não vistas.
Para nós, a transformação do planeta Terra, “mundo de
provas e expiações” para “mundo de regeneração” se evidencia em algo maravilhoso e sonhado.
Mas, o que vai definir essa mudança, senão a nossa própria mudança moral? São os pensamentos, conduta e atitudes elevadas. Nossas vibrações é que modificam o ambiente, portanto, cabe à Humanidade modificar a fluidificação
planetária.
Deus concede oportunidade a todas as criaturas para que
se redimam e se aperfeiçoem. Se persistirmos no mal, considerando o livre-arbítrio pessoal, iremos para mundos inferiores nos quais nos afinizemos, não como castigo, mas para
evoluirmos dentro de nossas condições morais, de acordo
com o estágio em que nos encontrarmos.
Passamos por um momento de mobilização social. Será?
Segundo Bernardo Toro, escritor, filósofo, educador e autor
do livro Mobilização Social:
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
“A mobilização social é muitas vezes confundida com manifestações públicas, com a presença das pessoas em uma
praça, passeata, concentração. Mas isso não caracteriza
uma mobilização. A mobilização ocorre quando um grupo de
pessoas, uma comunidade ou uma sociedade decide e age
com um objetivo comum, buscando, quotidianamente, resultados decididos e desejados por todos.
(...)
Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um
propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.”
Infelizmente, ainda estamos no estágio em que o cumprimento e o restabelecimento de direitos só se dão por meio
de lutas sociais.
O que leva as pessoas a saírem às ruas é o repúdio e a
indignação ante a arbitrariedade dos governantes e inaplicabilidade das leis para que se cumpra a justiça social. Porém,
a luta para ser legítima deve ter os requisitos que exigimos
dos pleiteados, ou seja, dos governantes, tem que ser honesta, equilibrada e justa, também!
Vimos criaturas barbarizando nas ruas, nos últimos meses. Estas, certamente não estavam lá visando obter resultados na busca de um propósito comum, desejado por todos.
É lícito ferir pessoas, quebrar patrimônio público (pago
por todos nós), prejudicar, invadir, cercear direito de outrem?
Não, é vandalismo e da mesma maneira o inverso; a violência é injustificável de ambos os lados. Assim como queremos
uma polícia que nos respeite, precisamos aprender a nos
respeitar como cidadãos.
À luz do espiritismo poderemos compreender algumas
questões tão delicadas como a “violência pela violência” e
ter a certeza de que todos seremos pessoas realmente melhores, um dia; e que este dia vai depender de nós.
Quando aprendermos a aplicar as leis Divinas na Terra,
com certeza estaremos alcançando o tão esperado mundo
de regeneração.
“Amar o próximo como a si mesmo; fazer para os outros o
que queremos que os outros façam por nós.”
Rosangela
Imagem: http://ivopaixao.files.wordpress.com/2011/01/pomba-da-paz.jpg
7
Pegadas de Paulo de Tarso
pegadas de paulo de tarso
Pegadas de Paulo de Tarso
Saindo de Atenas, Paulo de Tarso iniciava sua jornada até
Corinto, cumprindo a missão de levar a palavra de Jesus
para os pobres de espírito, que ansiavam pelo consolo que
ele sabia tão bem transmitir, após a visão e o encontro que
tivera com Jesus às portas de Damasco. Lembrava-se constantemente desse momento, à época em que ele caminhava
em perseguição aos cristãos. As palavras de Jesus ecoavam
em seus ouvidos: “Paulo, por que me persegues?” Diante
daquela potente visão, tudo mudou na vida de Paulo. Antes,
doutor da lei e representante de seu povo nas sinagogas,
depois a renúncia a tudo até tornar-se um convertido cristão,
valoroso em suas pregações.
Vindos pela mesma via, o casal Áquila e Priscila encontra-se com Paulo de Tarso, que, parando-os, pergunta alegremente:
— De onde estão vindo, meus amigos?
Áquila, responde ao prazeroso cumprimento:
— Estamos vindo da Itália. Não sei se o amigo sabe dos
últimos acontecimentos de Roma, nos quais o sumo sacerdote da sinagoga, Cláudio, que é a autoridade máxima, ordenou que todos os judeus convertidos ao Cristianismo fossem
açoitados até morrer. Tivemos a felicidade de sermos ajudados pelos familiares e conseguimos fugir.
Paulo, pensativo e querendo ser-lhes útil, falou:
— Louvado seja Deus, habito aqui perto, sou tecelão e
tenho uma tenda onde moro, se quiserem, venham habitar
comigo, dividiremos a mesma tenda.
Áquila e esposa sorriram felizes e Priscila adiantou-se:
— Também somos fabricantes de tendas e tapetes. Ergueremos nossa tenda, seremos vizinhos e dividiremos nossas despesas.
Após os apertos de mãos, Paulo convida o casal, dizendo:
— Sigam comigo para Corinto, somos irmãos em Jesus,
falamos a mesma língua, portanto, sirvamos ao nosso Mes-
8
tre, cumprindo nosso dever de cristãos em divulgar o Evangelho, contido em sua vinda a Terra, como filho de Deus.
Os três caminharam sem perceberem os fluidos vindos do
Alto, para que a missão tivesse êxito, apesar das dificuldades a serem vencidas.
Paulo não desistia, e, em Corinto, conseguiu converter e
evangelizar o chefe da sinagoga. Essa notícia abalou profundamente os doutos, que o expulsaram; Paulo, então, seguiu,
levando o convertido consigo.
Não se deixando abater, ele e o casal de judeus que o
acompanhava começaram a fazer as pregações numa casa
próxima a essa sinagoga. Os desafetos de Paulo, ao tomarem conhecimento do fato, cercaram a casa impedindo a
entrada dos seguidores das palavras de Paulo. Indefeso e
com receio de que as pessoas fossem atacadas pelos manifestantes, Paulo estava prestes a retornar a Atenas, quando, sentindo seu coração apertar, fez uma prece a Jesus.
E Paulo teve mais uma vez a visão, em que Jesus, em se
aproximando, olhou-o fixamente e falou:
— Paulo, nada temas e não se cale, porque ninguém lhe
erguerá a mão, para te fazer mal algum.
Refeito, levantou-se, pois havia caído de joelhos diante
de Jesus e, ainda com os olhos marejados do pranto que
absorvia seus pensamentos, chamou Áquila e Priscila para
continuarem a servir o Mestre, após contar ao casal as palavras do Senhor. E assim permaneceram por dezoito meses
em Corinto.
Paulo de Tarso crescia como evangelizador dos povos.
Viagens por todos os lugares, onde exaltava Jesus, como o
maior pacificador mandado por Deus, para que a Humanidade pudesse viver em paz, sem preconceitos e em igualdade.
Os judeus sentiam-se cada vez mais provocados pelo verbo
de Paulo. Resolveram prendê-lo e levá-lo à presença do procônsul de Acaia, acusando-o de traidor, pois ele procurava
convencer o povo a adorar a um senhor estranho, incitando-os contra a Lei de Deus.
O procônsul ouvia a tudo e, antes que Paulo
pudesse se defender, ele falou apressadamente:
— Essa é uma questão de palavras, portanto,
recuso-me a essa fútil condenação. Resolvam
os senhores mesmos esse assunto de suas leis,
que nada têm a ver com a Lei jurídica ou social.
O procônsul mandou que os judeus deixassem de imediato o tribunal.
Após esse acontecimento, Paulo, junto com
Áquila e Priscila, viajou para a Síria. Incumbiu o
casal para dar continuidade às conferências ali
realizadas, a respeito de Jesus e a sua passagem pela Terra, pois ele seguiria para Cesareia,
Jerusalém e Antioquia, atendendo ao chamado
de pessoas que tinham interesses de formar comunidades cristãs. Foi também solicitada sua
presença na Gália e na Frígia, regiões onde as
perseguições aos cristãos estavam sendo muito
dolorosas.
Enquanto isso, Áquila e Priscila, verdadeiros
amigos da fé cristã, pelos caminhos mostrados
por Paulo, seguiam esclarecendo esse aprendizado, por
meio dos escritos que Paulo deixara. Assim, seguiram para
Éfeso, atendendo a um pedido de Paulo, que não poderia
ali estar. Nesse ínterim, vieram a conhecer um judeu chamado Apolo, que versava fluentemente sobre as Escrituras
Sagradas. Em conversação sobre Jesus, Apolo afirmava que
de Jesus, ele apenas ouvira falar do batismo feito por João
Batista a Ele. Priscila mostrou a Apolo vários escritos de
Paulo sobre o assunto. Apolo interessou-se vivamente pelo
conteúdo dessas cartas. Estudou junto a Áquila que o levava
a ouvir as pregações. As correspondências entre Paulo de
Tarso e Apolo foram muitas, tanto que Apolo tornou-se outro
judeu convertido e passou a transmitir esses conhecimentos
sobre a vinda de Jesus à Terra, convencendo outros judeus
a admitirem que realmente Jesus era o Cristo, filho de Deus.
Voltando a Éfeso, Paulo de Tarso, sentindo a impossibilidade de continuar pregando na sinagoga, continuou seu tra-
Kardec em Estudo
kardec
balho cristão, falando durante dois anos na escola de Tirano.
Ali vinham pessoas de todos os lugares, que oravam ardentemente com esse apóstolo do Senhor. Muitos se curavam de suas enfermidades e outros conseguiam se libertar
dos espíritos infelizes, os quais ainda não sabiam orar e perdoar.
Outros, acompanhando as preces e rogativas a Jesus,
pelo coração desse apóstolo, traziam lenços, objetos, roupas
para serem beneficiados pela fé de seus corações. Paulo
sempre os advertia com a frase de Jesus: “A tua fé te curou,
vá e não peques mais!”. E assim, Paulo de Tarso seguia com
seu trabalho cristão.
Érika
Bibliografia: MÍNIMUS. Síntese de O Novo Testamento. 3. ed. Rio
de Janeiro: FEB 1960.
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/-4ZVVAQSPOFM/T1KfWkyzw0I/AAAAAAAAAdo/MAZWTN9Qa3M/s1600/PAULO+DE+TARSO.JPG
em
estudo
Características da Perfeição
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XVII - Sede Perfeitos, item 1.
“...Sede vós, pois, perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus. “ (Mateus, capítulo 5, versículos 44 a 48.)”
Na época em que Jesus nos falou para sermos perfeitos
como Deus, era necessário que assim o fizesse para que nos
esforçássemos ao máximo para sermos criaturas melhores.
Até hoje continua assim. Temos que almejar uma meta, um
ponto de chegada, exigindo o nosso máximo, a fim de que o
objetivo seja alcançado. Ainda que não consigamos chegar
naquele objetivo traçado, teremos progredido muito e as
perspectivas de sucesso futuro serão sempre maiores.
Deus, como o Criador, é o nosso modelo de perfeição
e, embora não consigamos alcançá-lo na Sua suprema
bondade e sabedoria, ao nEle mirarmos como o modelo
para a nossa evolução espiritual, estaremos mais próximos
de sua imagem.
E qual é a imagem de Deus, a qual devemos nos espelhar? Aquela que Jesus exemplificou ao encarnar entre os
homens: O exercício da mais pura CARIDADE. Deus é caridade e enviou seu filho amado para exercê-la e ensiná-la na
Terra, porque a caridade implica a prática de todas as outras
virtudes.
E o que é a verdadeira caridade? Amar a quem nos
odeia, fazer o bem a quem nos faz o mal, orar pelo que nos
persegue; pois Deus, nosso Criador, que é a perfeição infinita
em todas coisas, permite que o Sol se levante sobre bons e
maus e a chuva desça sobre justos e injustos, praticando o
amor todos os dias, nas nossas vidas, sem discriminação,
sem predileções. Não há esforço algum em fazer o bem
apenas a quem é nosso amigo.
Estamos longe de ter a perfeição total, atributo inerente a
quem nos criou, mas temos como meta o desenvolvimento
da centelha divina existente em cada ser, repetindo, tanto
bons e maus, quanto justos e injustos.
Para sermos caridosos, no verdadeiro significado da
palavra, temos que lutar contra o egoísmo e o orgulho,
que são os condutores de todos os outros erros cometidos.
Por exemplo, a abnegação significa um devotamento, uma
entrega de si mesmo em favor de uma causa, ou a alguém.
Isso vai se tornando possível quando, progressivamente,
diminuimos o nosso egoísmo. Ao nos dedicar ao auxílio
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
desinteressado de algo ou alguém, estaremos praticando a
caridade e, na mesma proporção, enfraqueceremos o nosso
lado egoístico.
Para que consigamos amar aos que ainda não são nossos
amigos, indo além, àqueles que denominamos de inimigos,
é preciso usar da caridade. Não iremos abraçá-los e beijálos, como Deus nos faz todos os dias, em cada detalhe da
natureza, mas o faremos nas pequenas escolhas de nosso
comportamento, até pelo não fazer ou não falar uma ofensa,
o que já seria o início da prática da benevolência.
Como saber se estamos no caminho dessa perfeição? De
acordo com a elevação de nossos sentimentos, de nossa
capacidade de amar ao próximo, poderemos medir o nosso
grau de evolução espiritual.
Não há como ser perfeito sem virtudes e não há como
adquiri-las, se não há caridade. Sigamos a conduta do Pai
Celestial.
Neves
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Tradução de Roque Jacintho. 8. ed. São Paulo: Luz no Lar, 2010.
Imagem: http://tribusblog.files.wordpress.com/2013/02/amor.jpg
9
Livro em Foco
livro
em
foco
Vozes do Grande Além
“Mestre redivivo, trazias aos seguidores mergulhados na sombra a
radiosa claridade que
fulge além dos portais de
cinza...”
Emmanuel com sua
eterna sabedoria e amor,
inicia o manancial de luz,
que compõe o livro Vozes
do Grande Além.
Compilando comunicaFrancisco Cândido Xavier
ções
de vários Espíritos,
Diversos Espíritos
que foram psicografadas
FEB
pelo nosso Francisco
Cândido Xavier, nos idos de 1955/1956, Arnaldo Rocha forma esse rio de orientações para todas as nossas dores e
aflições cotidianas.
Alberto Seabra lembra-nos, em um dos títulos, sobre a
reflexão mental, para que possamos desenvolver nossa inteligência, não só para a vida material, mas, incluí-la em nossa
vida eterna.
Emmanuel – ...Servir para merecer... Recorda o nosso desequilíbrio nos petitórios, deixando de lado os nossos compromissos do pretérito.
André Luiz – ...Afinal o que é isso?... Esclarece-nos sobre
as dúvidas além-túmulo, da bagagem que temos o dever de
cumprir, durante as nossas reencarnações.
Cerinto – numa prece de profundo sentimento, nos faz ver
que: ...ainda nos enfeitamos junto à rebeldia do mau ladrão...
Canal Aberto
canal
Indescritível nossa emoção para esses pequenos apontamentos do referido livro!
A leitura desse livro, a nosso ver, não se faz necessária,
pois julgamos obrigatória, para aqueles que buscam os caminhos da Verdade. Grandiosa gama de Espíritos, em suas
várias formas de expressão, ainda rogam ao Mestre Jesus,
para que as suas palavras sejam compreendidas por todos
nós!
Ao final, em prece, Emmanuel, junto a Jesus, roga: ...Dá-nos o privilégio de lutar e sofrer em Tua causa e ensina-nos
a conquistar, pelo suor de cada dia, o dom da fidelidade,
com o qual estejamos em comunhão Contigo em todos os
momentos de nossa vida...
Podemos, após a leitura do livro, sua reflexão e entendimento, garantir que foram as mais proveitosas horas de
nossa vida, que por ironia, muita vez, gastamo-las tão puerilmente.
Quase como linha de rodapé, ainda somos surpreendidos
por Casemiro da Cunha:
Ajuda hoje a alma em sombra
Que te procura a sofrer.
Amanhã será teu dia
De rogar e receber.
Aos tantos Amigos Espirituais que nos presenteiam com
o livro Vozes do Grande Além, os nossos mais profundos
agradecimentos, esperando merecê-lo.
Finalmente, Arnaldo Rocha, coloca uma rápida biografia
de todos os Espíritos que colaboraram com o livro.
Jesus, agradecemos suas bênçãos.
Vano
aberto
Este espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores.
Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modificações nos textos a serem publicados.
Esperanto e Espiritismo
O Esperanto é muito importante para a Divulgação da
Doutrina Espírita, porque uma das propostas da língua da
Fraternidade é facilitar a comunicação, o intercâmbio entre
os povos, tendo em vista que cada povo tem seu idioma,
suas crenças e costumes, enfim, sua cultura.
Sabemos que o Espiritismo foi codificado na França pelas
mãos abençoadas de Allan Kardec, seguindo as orientações
dos Espíritos Superiores.
É de nosso conhecimento também, que é no Brasil que
a Doutrina Espírita encontra força, ou seja, tem um número
considerável de adeptos.
Muitos fatores ocasionaram a não divulgação da
Mensagem Espírita, entre eles, a problemática da língua
falada ou escrita.
Seria proveitoso para todos nós se houvesse um
instrumento que possibilitasse o entendimento, onde cada
10
cidadão do mundo inteiro pudesse se comunicar falando a
mesma língua.
Eis que, graças ao labor do Sr. Zamenhof, nós temos o
Esperanto, uma língua neutra que contribui por demais
na divulgação do Espiritismo, proporcionando a união de
pensamentos em Cristo.
Tendo como finalidade
Facilitar a comunicação
A Língua da fraternidade
É uma boa solução!
Pois, ela é a Esperança,
É o traço de União...
Diminui as distâncias,
Faz vibrar o coração!
Carlo A. Sobrinho – Rio de Janeiro – RJ
Relançamento:
Fabiano de Cristo,
o Peregrino da Caridade
LUZ NO LAR
Estas são páginas do coração.
Menos que uma biografia, são apontamentos de uma vida inteiramente
entregue à vivência da caridade, por alguém que abriu um rasgo de luz
entre as trevas da Terra e as estâncias celestiais.
Aqui temos alguns traços de nosso Fabiano de Cristo, para servir-nos de
guia para a prática da virtude de todas as virtudes: a caridade.
Leia-as, como as anotamos: com toda a sua alma generosa!
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Aborto
aborto
Aborto
Comecemos com uma citação de Madre Teresa de Calcutá, sobre o aborto:
“(...) E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até
mesmo o seu próprio filho, como é que podemos dizer às
outras pessoas para não se matarem?”
Quando é que o homem vai se conscientizar que o nascituro é um ser vivo? Protegemos as abelhas, as borboletas e
os pássaros; preservamos a fauna e a flora que são parte do
Universo, da Natureza e da Criação Divina.
E a vida humana?
A legalização do aborto é defendida por alguns, sob o argumento de se tratar de interesse da saúde pública, devido
ao crescente número de abortos clandestinos.
Seguindo esse raciocínio, conclui-se que a solução para
tratar dos ilícitos é institucionalizá-los!
Se
descobrírmos
que o filho menor pegou dinheiro emprestado com alguém para
fumar, vamos passar
a comprar os cigarros
para que ele fume?
Claro que não.
É.preciso ir direto
no ponto e corrigir.
Essa é a verdadeira
ajuda
A vida em risco não
é apenas da gestante, precisamos entender que há uma outra
VIDA sendo gerada.
Basta querer enxergar, pois é muito mais
cômodo fingir que não
há prejuízo ao ser gerado e pensar de forma egoística na nossa própria vida e em
quanto estamos sofrendo.
Outra citação oportuna de Teresa de Calcutá:
“Jesus deu a Sua vida por amor a nós. Assim, a mãe que
pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que prejudique os seus planos, ou o seu tempo livre,
para respeitar a vida do seu filho. O pai desta criança, quem
quer que ele seja, deve também doar-se até que doa.”
Mediante isto, será que sabemos mesmo o que é amor?
O Estado acha que é mais fácil eliminar o “problema”; as
mães acham que o corpo é delas e que devem decidir, e
nossas consciências, o que acharão um dia?
Liberdade e responsabilidade deveriam andar juntas. Não
é isso que ensinamos aos filhos (ou não?).
Pois bem, homens e mulheres querem usufruir dos próprios corpos livremente, ficar e sair com quem e quantas
vezes considerar devido É hora de assumirmos também a
responsabilidade por estas nossas escolhas
Nada acontece por acaso em nossas vidas, e, ainda que
de uma maneira infeliz, numa gestação devemos lembrar
12
que há algo além da violência ou da condição econômica
precária – há uma vida, enviada por Deus por algum motivo
e que pode ser a oportunidade bendita do ajuste, do acerto
e do perdão.
Em nossa parca visão material não temos como avaliar
os desígnios do Criador. E entendamos, desígnios não são
castigos de Deus; são os elementos que necessitamos para
o aprendizado e restabelecimento espiritual, tal qual um pai
quando aplica todas as vacinas no frágil bebê que não entende a dor, mas está se imunizando de doenças futuras.
Recentemente, foi aprovado pela Comissão de Finanças
e Tributação o chamado Estatuto do Nascituro, pendente da
aprovação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para análise pelo Plenário.
O Projeto propõe que o nascituro concebido a partir de
estupro tenha direito à assistência pré-natal e encaminhamento para adoção, se for o caso. Prevê também que na impossibilidade econômica da mãe, caso fique com a criança,
receba uma pensão do Estado e responsabilidade do pai,
pela pensão, se identificado.
Há muita polêmica
em torno do assunto e
manifestantes contra
e a favor do Projeto.
Mas, à parte das discussões políticas, econômicas e partidárias,
temos que ressaltar o
ponto mais importante
e positivo: o reconhecimento do direito à
vida. O nascituro será
considerado um ser
humano
concebido,
mas ainda não nascido, de acordo com o
texto legal.
E Madre Teresa, espírito evoluído de sentimentos, àquela época já praticava o que ainda nos debatemos tanto para entender:
“Nós estamos lutando contra o aborto através da adoção
Mandamos a mensagem para as clínicas, para os hospitais
e estações policiais: ‘Por favor não destrua a criança, nós ficaremos com ela.’(...) E nós temos uma enorme procura por
parte de casais que não podem ter um filho(...).
(...)que cada criança não seja indesejada, mal amada, mal
cuidada, ou morta e jogada fora.(...)
(....)se nos lembrarmos de que Deus nos ama, e que nós
podemos amar os outros como Ele nos ama, então a América pode tornar-se um sinal de paz para o mundo. Daqui deve
sair para o mundo, um sinal de cuidado para o mais fraco
dos fracos – a futura criança.(...).
Rosa
Bibliografia: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/
DIREITOS-HUMANOS/444095-ESTATUTO-DO-NASCITURO-E-APROVADO-PELA-COMISSAO-DE-FINANCAS-E-TRIBUTACAO.
html - acesso em 21/10/2013
http://www.forumdafamilia.com/pensamentos/madreteresa.htm acesso em 21/10/2013
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/_SQ-5YfauLLI/TP4ScXaOUjI/
AAAAAAAAB30/JpuTNLiZ8jU/s1600/s500x500.jpg
Família
familia
Filhos crescidos: o que fazer?
Na maioria das orientações, sejam elas espíritas ou de
profissionais ligados a área de relacionamento familiar, todo
o foco é direcionado para a criança.
Prescrevem-se posicionamentos do que não podemos fazer ou do que devemos coibir em nossos filhos, para que
cresçam em direção ao Bem.
Mas, e quando já estamos com os filhos “crescidos”, na
adolescência ou já no início da fase adulta e “acordamos”
para as deficiências de comportamento que eles demonstram e que nos preocupa, pois, reconhecemos que fomos
omissos, ou que
deixamos de colocar limites, orientar
quando eram crianças etc.?
A Doutrina Espírita, por ser consoladora, nos orienta:
nunca é tarde para
iniciarmos uma tarefa.
Sempre é hora
de orientarmos, falarmos, abraçarmos
a estes filhos “crescidos”, mas, principalmente, sempre
é hora de darmos o
exemplo.
Se já estamos na fase da colheita amarga, não desanimemos! Vejamos o que Jesus nos orienta a fazer e arregacemos a manga para o trabalho de reeducação moral daqueles
a quem Deus nos confiou a guarda.
Primeiro, procuremos nos informar, através da leitura das
orientações de nossos amigos espirituais, dentre eles, temos
os livros de André Luiz, Emmanuel e, o mais importante, O
Evangelho Segundo o Espiritismo.
Através destas leituras que vão fazer despertar a nossa
consciência de quão importante é o compromisso entre nós
e aqueles que estão sob a nossa responsabilidade para reeducarmos moralmente.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu capítulo
XIV, item 9, vemos abordado sob o título “Ingratidão dos Filhos e os Laços de Família”, toda a problemática dos relacionamentos familiares, explicado sob a ótica espiritual.
Lendo este texto, e refletindo muito sobre o assunto, vemos que, mesmo se tivermos “perdido” tempo e acordado
Hospital do Fogo Selvagem
PEDE AJUDA!
fora da época, poderemos começar o trabalho de reeducação moral, pois, o trabalho se iniciará nesta reencarnação e,
se nos dedicarmos com amor, sabedoria e muita disciplina,
poderemos continuar este trabalho em próximas reencarnações.
Este será um prêmio concedido aos pais que tanto querem, e se dedicam arduamente para isso, na “recuperação”
de filhos com os mais diversos tipos de dificuldades.
Frisando sempre que a leitura é só mais uma ferramenta para adquirirmos o conhecimento e ampliarmos a nossa
visão dos acontecimentos.
É preciso que não
sejamos materialistas,
ou seja, não acreditarmos que haja somente
esta vida, acreditar nas
inúmeras oportunidades que poderemos ter
nas futuras reencarnações,
oportunidades
estas oferecidas por
Deus para a nossa evolução moral.
E a nossa evolução
moral só se efetivará se
fizermos o bem ao nosso semelhante, ajudando-o também a evoluir.
Novamente queremos transmitir aos pais e familiares responsáveis pela reeducação moral de jovens que oferecem
maior resistência a todo tipo de orientação mais sensata:
não desistam! Mesmo quando a tarefa parece estar perdida,
continuemos a persistir na recuperação destes que nós tanto
amamos.
Nas horas mais difíceis, Deus estará mais junto de nosso
coração a nos apoiar.
Um dia, em uma reencarnação futura, veremos que,
aquele que tanto nos “deu trabalho” conseguiu superar as
suas fraquezas morais e, ele próprio, iniciará o trabalho de
ajudar a outros. Este será o nosso prêmio.
Agradeçamos sempre a Deus por sempre estar nos incentivando a continuar.
Wilson
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução
de Roque Jacintho. 8. ed. São Paulo: Luz no Lar, 2010.
Imagem: http://1.bp.blogspot.com/-sTsP6OcgRUE/T-J2vtWPD9I/AAAAAAAACiY/vyeOcvJTpmc/s640/reencarnar.jpg
O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba – MG, que atende a portadores do Pênfigo (Fogo Selvagem) e
também a 150 crianças, precisa de doações para comprar: os remédios Calcort e Psorex pomada (podem
ser genéricos); materiais de limpeza (sabão em barra Ypê amarelo para os doentes e sabão em pó para
limpeza em geral); fraldas descartáveis tamanho G infantil; Mucilon; lenços umedecidos e álcool gel 70%.
Caso queira fazer doações em dinheiro, o depósito pode ser feito em nome do
LAR DA CARIDADE - CNPJ 25.440.835/0001-93, através dos seguintes bancos:
• Bradesco – agência 0264-0 – c/c 14572-6
• Banco do Brasil – agência 3278-6 – c/c 3724-9
Maiores informações: Telefone (34) 3318-2900 – E-mail: [email protected]
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
13
Clube do Livro
clube
do
livro
Encontro de Paz; Atenção; Dinheiro
Na máxima: “Não procureis
o Reino de Deus aqui ou além,
porque o Reino de Deus está
dentro de ti”, encontramos a essência da obra Encontro de Paz.
Composto por 40 mensagens
citadas pelos amigos espirituais,
este livro vem nos alertar sobre
os verdadeiros valores da Vida,
considerando-se esta, a Vida, no
seu sentido amplo, ou seja, além
desta existência presente.
Bastaria que aprendêssemos
o contido na introdução, pelo
Espírito Emmanuel, para aplicarmos a Paz.
Na obra Atenção, Emmanuel,
Francisco Cândido Xavier
Francisco Cândido Xavier
Francisco Cândido Xavier
atendendo a solicitações, envia
Espíritos
Diversos
Emmanuel
Emmanuel
páginas de fraternidade e entenIDE
IDE
IDE
dimento a fim de nos revestirmos
contra a violência e o suicídio, a
Encontro de Paz, Atenção e Dinheiro foram psicografados
agressividade e a delinquência,
pelo médium Chico Xavier e enviados aos associados do
temas tão atuais.
Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”.
Do mesmo modo, através da obra intitulada Dinheiro,
Se você, leitor, ainda não é associado e se interessar em
tema que causa surpresa, pois para alguns o dinheiro é conreceber mensalmente um livro da doutrina, estudo/romance,
siderado como instrumento de “perdição”, o autor espiritual
nos contate.
Emmanuel nos ensina que o bom ou mal uso depende de
Boa leitura!
quem o detém, do uso que nós fazemos.
Maria
Ciência, Filosofia e Espiritismo
ciencia, filosofia e, espiritismo
Ciência e Espiritismo
A Doutrina Espírita se apóia em um tripé: religião, ciência
e filosofia.
Muito se tem comentado sobre a parte religiosa e filosófica da Doutrina, mas poucos se dão ao esforço de entender
e propagar a parte científica, seja em razão de muitos acharem que estudar um fato científico relacionando-o com os
ensinamentos cristãos, não é função de uma religião, ou até,
que as pesquisas científicas afastam as pessoas da religião
e, por consequencia, de Deus.
Com este pensamento, deixamos de reparar que Allan
Kardec, ao organizar O Livro dos Espíritos, incluiu uma grande parte de perguntas de cunho essencialmente científico.
Basta mencionarmos que os quatro primeiros capítulos de
ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃO
Sua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e
pode ser feita em nome do
Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – CNPJ: 03.880.975/0001-40
Banco Caixa Econômica Federal – Agência 2960 – C/C 744-7 – Op 003
Banco Itaú SA Agência – 0257 – C/C 46852-0
14
O Livro dos Espíritos são dedicados à parte científica.
E Allan Kardec não parou por aí!
Ao continuar a estruturar a Codificação Espírita, traz a
público, em 1868, o importante livro A Gênese, no qual esclarece as ações dos elementos materiais e espirituais, que
regem o Universo.
Por ser um livro da Codificação Espírita, não deve deixar
de ser estudado nas reuniões públicas, com esclarecimentos feitos pelos palestrantes, pois o seu material de estudo
é riquíssimo e embasa o entendimento necessário para que
o Espírito possa alçar vôos mais altos na compreensão das
leis que regem o mundo material em consonância com as
leis que regem o Mundo Espiritual.
Talvez por tratar-se de temas ligados aos diversos ramos
da Ciência (Física, Química, Biologia, Genética etc.), muitos
preferem deixar o estudo de A Gênese para aqueles mais
acostumados a estes assuntos científicos. Mas, será que
Allan Kardec teria escrito um livro somente para os mais cultos e letrados, ou será que a intenção era de nos encaminhar
para a procura do entendimento?
Será que, se nos colocarmos na posição de “estudantes”
de um livro, não precisaríamos buscar esclarecimentos em
outras fontes para entender o que está sendo explicado?
Basta nos dedicarmos realmente ao estudo, que veremos
que A Gênese, que tantos falam ser um livro de difícil leitura,
poderá ser facilmente lido e entendido, nos proporcionando uma visão mais ampla de nosso planeta, das leis físicas,
às quais todos estamos sujeitos e das suas relações com o
mundo espiritual.
Kardec, ao iniciar esta rica obra, expõe em seus três primeiros capítulos, temas mais do que necessários:
• Capítulo I – Caracteres da Revelação Espírita
• Capítulo II – Deus – Existência de Deus
• Capítulo III – O Bem e o Mal – Fonte do bem e do mal
Aborda estes temas de uma forma científica, colocando
as ideias com muita lógica e fazendo com que o leitor interessado raciocine com tudo o que é exposto. Somente um
pesquisador ao nível de Allan Kardec saberia fortalecer a
nossa fé em Deus através de explicações científicas.
Homenagem
A Ciência é uma aliada do
homem, não só trazendo o progresso material, através dos
resultados práticos de suas
pesquisas. Ao avançar a Ciência, a Doutrina Espírita também
avança, pois mais poderemos
entender como Deus age através das leis físicas.
A religião deverá acompanhar a Ciência, pois Deus permite que novas descobertas
científicas venham auxiliar o
homem em sua jornada evolutiva.
Aprimoremos o nosso conhecimento, busquemos novas fontes de pesquisas, não
deixemos de expandir os nossos horizontes.
Se Deus assim permitiu, trilhemos por este caminho. Ele
nos dará o amparo necessário.
Adolpho
homenagem
Dia dos Pais
Em tempos passados, ao homem cabia a função de provedor do lar, ou seja, tinha tão somente a obrigação de providenciar para a sua família a moradia, a alimentação e o
vestuário.
Mas, como nos ensina a Doutrina Espírita, nós temos o
impulso natural para a evolução.
O homem, com o tempo, passou a participar cada vez
mais na vida familiar.
Hoje vemos que o homem também se preocupa com a
educação dos filhos, e busca ter um relacionamento mais
humano e carinhoso com os seus filhos.
Graças a esta grande evolução, cada ano que passa temos mais motivos para comemorar o Dia dos Pais, agradecendo ao homem que ajudou-nos a reencarnar, protegendo-nos, dando carinho, suprindo as nossas necessidades
físicas ou espirituais.
Recorremos sempre ao exemplo de Jesus.
José, pai de Jesus, com muita dificuldade, teve que levar Maria, ainda grávida, para o Egito, empreendendo uma
viagem cheia de incertezas; mas ele os protegia, com confiança no amparo de Deus. Buscou sempre, nas horas mais
difíceis da jornada, a prece e a resignação com os desígnios
Divinos.
Jesus, ao crescer, procurou aprender o ofício de carpinteiro com José, que, como costume da época, passou os seus
conhecimentos para o Filho Amado.
Como nossa obrigação, mas acima de tudo, pelo reconhecimento sincero, por tudo o que devemos de gratidão
aos nossos pais, rogamos a Deus que abençoe o coração
de cada um, encarnados ou desencarnados e que os pais
atuais saibam reeducar moralmente os seus filhos, através
do exemplo, pois este é o único caminho para melhorarmos
a Humanidade.
Vitório
Imagem:
http://luzecalor.blogspot.com.br/2012/12/o-evangelho-segundo-jesus-cristo-jose.html
http://lh3.ggpht.com/-8aSwJq_YH4w/TF4FlZfL_nI/AAAAAAAAAZs/z-gbczB3UjQ/s909/206%2520Infancia%2520de%2520Jesus%2520Cristo.jpg
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
15
Contos
contos
A Galinha Afetuosa
Gentil galinha, cheia de instintos maternais, encontrou um ovo de regular tamanho e espalmou as suas asas sobre
ele, aquecendo-o carinhosamente. De
quando em quando, beijava-o, enternecida. Se saía a buscar alimento, voltava
apressada, para que não lhe faltasse calor vitalizante. E pensava, garbosa:
— Será meu pintainho! Será meu filho!
Em formosa manhã de céu claro, notou que o filhotinho nascia, robusto.
Criou-o com todos os cuidados.
Um dia, porém, viu-o fugir pelas águas
de um lago, sobre as quais deslizava.
Chamou-o, como louca:
— Volte! Volte! — e não houve resposta. Ele era um pato arisco e fujão.
A galinha voltou muito triste ao velho
poleiro, e pensava: Choquei um ovo de
quem não me pertencia à família.
Encontrou outro ovo... e chocou-o. Outra ave nasceu.
Tratou-o com mil cuidados... e notou
que não era pintinho. Era um corvo.
Um dia, o corvinho voou, juntando-se
a outros.
A galinha sofreu muitíssimo.
Embora resolvida a viver só, foi surpreendida, certo dia, por outro ovo. Chocou-o.
Dentro em pouco, o filhote surgia. A
galinha afagou-o, feliz.
Quando o filho estava crescido, ela,
estranhando os hábitos dele, pensava:
— Ora, ele persegue ratos na sombra!
Durante o dia era desastrado, ele parecia cego, trombava nas outras galinhas.
À noite, seus olhos brilhavam. Era uma
corujinha, que acabou fugindo da mãe.
A mãe chorou amargamente.
Encontrando outro ovo, buscou-o ampará-lo. E findos trinta dias, veio à luz corpulento filhote.
A galinha ajudou-o como pôde. O filho,
porém, cresceu demais.
Ele passou a mirá-la, de alto a baixo.
Chegava a maltratá-la, dizendo:
— Não me aborreça!
Era um pavãozinho orgulhoso.
A carinhosa ave, dessa vez, desesperou
em definitivo. Saiu do galinheiro gritando e
dispunha-se a cair nas águas de rio próximo, em sinal de protesto contra o destino,
quando grande galinha mais velha a abordou, curiosa a indagar dos motivos de sua
dor. A pobre respondeu, historiando o próprio caso.
A irmã experiente estampou no olhar linda expressão de entendimento e considerou, cacarejando:
— Que é isto, amiga? Não se desespere.
A obra do mundo é de Deus, nosso Pai. Há
ovos de toda espécie, no mundo, inclusive
os nossos. Continue chocando e ajudando,
em nome do Poder Criador, Mas não se
prenda aos resultados do serviço que pertencem a Ele e não a nós.
A galinha sofredora aceitou o argumento,
resignou-se e voltou, mais calma, ao grande parque avícola a que se filiava.
A galinha mais velha continuou:
— Não podemos obrigar os outros a serem iguais a nós, mas é possível auxiliar a
todos, de acordo com nossas possibilidades. Entendeu?
***
O caminho humano estende-se, repleto
de dramas iguais a este. Temos filhos, irmãos e parentes diversos que de modo algum se afinam com as nossas tendências e
sentimentos.
Trazem consigo inibições e particularidades de outras vidas que não podemos
eliminar de pronto. Estimaríamos que nos
dessem compreensão e carinho, mas permanecem imantados a outras pessoas e
situações, com as quais assumiram inadiáveis compromissos. De outras vezes, respiram noutros climas evolutivos.
Não nos aflijamos, porém.
A cada criatura pertence a claridade ou
a sombra, a alegria ou a tristeza do degrau
em que se colocou.
Amemos sem o egoísmo da posse e sem
qualquer propósito de recompensa, convencidos de que Deus fará o resto.
Adaptação João
Bibliografia: NEIO LUCIO. Psicografia de
Francisco Cândido Xavier. A Vida Fala – I.
Adaptação de Roque Jacintho. 14. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2006.
Imagem:
http://peloscaminhosdaevangelizacao.
blogspot.com.br/2012/10/a-galinha-afetuosa.html
16
Cantinho do Verso em Prosa
cantinho
do
verso
em
prosa
Rogativa
Senhor, sobre este Lar, erguido às dores,
Traze a consolação de Tua graça...
Que esta casa de amor se abra a quem passa,
Por bendito refúgio aos sofredores!
Que a Tua luz aqui brilhe sem jaça
Na palavra dos gênios benfeitores,
Que neste ninho em paz, tecido em flores,
Toda sombra da Terra se desfaça.
Concede às nossas almas, neste abrigo,
O auxílio excelso de Teu braço amigo,
No caminho do bem, amplo e fecundo!
Que sirvamos contigo, lado a lado,
No Brasil do Evangelho restaurado,
Onde traçaste o Coração do Mundo.
Pedro D’Alcântara
Há piedade no coração do poeta, que transparece neste
poema, quando roga ao Senhor para que brilhe na palavra
dos Espíritos Benfeitores.
Desejando que a paz em flores faça dissolver toda a sombra da Terra – há uma grande demonstração da sua fé em
Deus, pois quando existe a paz, toda a sombra da Terra se
desfaz.
E nesta prece rimada, roga por todos nós, sabendo que o
braço amigo nos levará ao caminho do bem, para que possamos servi-lo lado a lado. Quando a amizade encontra os
corações, elos de amor se refazem.
E termina o poema, sabendo que o amor é a tônica de
Deus, e quando amamos o próximo, ficamos mais dispostos
a servi-los, é onde caminhamos lado a lado com Deus. E é
só servindo a alguém, que traçamos nossos corações, nos
caminhos deste mundo.
Laudicéia
Bibliografia: Cartas do Coração. Psicografia de Francisco Cândido
Xavier
Imagem: http://api.ning.com/files/-mJ0OmWy*0MJr3JsnghVbFOaDbG*5XwcA
MjDrkY51xU9CgiyjqT8ifAR9idanqZTXgIggRm6DjXt7rOnxUUURDyo0j8YDOVA/BRASILCORANGIF.jpg
Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”
Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas!
Fique sócio(a) do Clube do Livro e receba mensalmente um livro espírita. Seu valor varia de R$ 20,00 a R$ 22,00, preço
inferior ao de livrarias, centros e bancas. O livro é criteriosamente escolhido, sendo sempre uma obra fiel aos ensinamentos
espírita-cristãos, à codificação de Kardec e ao nosso Mestre Jesus.
Não há taxa de inscrição e você pode se desligar do Clube a qualquer momento e sem custo, mediante comunicado ao
Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, com 30 dias de antecedência. Não há despesa nenhuma de envio pelo correio,
e o boleto pode ser pago em qualquer banco ou casa lotérica até o vencimento. O livro é enviado em torno do dia 22 de
cada mês e o pagamento do boleto é no dia 20 do mês seguinte.
Caso se interesse em se associar e/ou queira presentear alguém todo mês com uma obra, são necessários o
preenchimento de todos os campos do formulário que poderá ser obtido no site www.espiritismoeluz.org.br e o envio para o
nosso e-mail ou endereço abaixo. Você pode ainda preenchê-lo diretamente em nosso site.
Informe-se através:
[email protected] ou [email protected] – www.espiritismoeluz.org.br
(11) 2758-6345 – Rua dos Marimbás, 220 – Vila Guacuri – São Paulo – SP – Brasil - CEP 04475-240
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
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Aconteceu
aconteceu
Atividades: Junho, Julho e Agosto
O Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”, nos meses de junho, julho e agosto, foi cenário de muitas atividades,
que trouxeram muita alegria e mobilização de vários voluntários. Dentre muitas atividades realizadas, destacamos:
Chá Fraterno em julho
Envolvidos em um clima de confraternização em que
todos os que compareceram puderam ter algumas horas de agradável conversa, saboreando chás de vários
sabores, chocolate quente e deliciosos quitutes, realizamos mais este encontro de amigos. Além de tudo, houve um animado sorteio de livros e objetos de artesanato
entre os presentes.
Visita ao Catavento
Em um sábado muito agradável, as crianças que frequentam as aulas de Reconstrução Educativa, foram
até ao Projeto Catavento, no Palácio das Indústrias, em
São Paulo – SP, onde puderam aprender muito sobre
os vários ramos da ciência, divertindo-se. Após o passeio, a excursão
foi até um shopping da cidade, aonde tomaram um lanche em meio a
muita alegria; para encerrar o dia, foram ao cinema assistir ao desenho
“Meu Malvado Favorito – 2”. Todo o passeio foi acompanhado de monitores, voluntários do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
e transcorreu com muita tranquilidade e alegria para todos.
Comemoração do Dia dos Pais
No dia 02 de agosto, o grupo de teatro formado pelos trabalhadores voluntários do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
realizaram uma apresentação em homenagem aos pais. O texto foi
composto de histórias sobre o relacionamento entre pais e filhos, seus
entendimentos e desentendimentos, intercalados por frases de Chico
Xavier.
Graças ao empenho dos trabalhadores voluntários que se desdobram para que todas as atividades possam ser realizadas, pretendemos continuar com todas estas atividades para unir a todos em um
clima de confraternização. Se você quer ser um voluntário em alguma
atividade, venha e participe!
“Vinde, abençoados de meu Pai, tomai posse do reino preparado
para vós desde a criação do mundo. Por que tive fome e me destes de
comer, tive sede e me destes de beber, fui
peregrino e me acolhestes, estive nu e me
vestistes, enfermo e me visitastes, estava
Era uma casa abençoada,
preso e viestes ver-me”. E responderão os
Não tinha teto, não tinha nada.
justos: “Senhor, quando foi que te vimos
com fome e te alimentamos, com sede e
Ninguém podia entrar nela não,
te demos de beber ? Quando foi que te
porque precisamos da sua colaboração! vimos peregrino e te acolhemos, nu e te
vestimos ? Quando foi que te vimos enPedimos sua ajuda para continuarmos construindo a sede do nosso Núcleo de Estudos.
fermo ou na cadeia e te fomos visitar ? “
Precisamos de qualquer tipo de colaboração, desde materiais de construção a apoio financeiro.
E o Rei dirá : “Em verdade vos digo, todas
O óbolo da viúva é sempre bem-vindo!
as vezes que fizestes a um destes meus
O terreno onde está sendo construída a nossa casa fica na rua dos Marimbás, 220 - Vila Guacuri - São Paulo - SP.
irmãos menores, a mim o fizeste” - Mateus
25,34-46
Sua doação pode ser feita em nome do Núcleo de Estudos Espiritas “Amor e Esperança”
CNPJ: 03.880.975/0001-40 - Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0
A equipe do Seareiro
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Tema Livre
tema
Desculpemos
Desculpemos, infinitamente.
Tudo na vida se reveste de importância fundamental
no aprimoramento comum.
Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa
extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas
para que o rio não se perca.
Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas
desconheceriam as estrelas.
Desditosa e feia é a lagarta, contudo, é a tecelã
dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza
terrestre.
Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais
seríamos advertidos pela verdade.
Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à
porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem
necessárias.
É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor
se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida
realmente grande e em condições de ser divinamente
vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa
plenitude.
Meimei
Núcleo de Estudos Espíritas
“Amor e Esperança”
Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas
2ª e 6ª, às 14h30
3ª, às 15 horas
Domingo, às 10 horas
O passe se inicia 30 min. antes das reuniões
Artesanato: Sábado, das 14 às 17 horas
Atendimento às Gestantes: nas reuniões de 2ª e 6ª
Evangelização Infantil: ocorre em conjunto com as reuniões
Terapia de apoio espiritual aos dependentes químicos e
doentes em geral: 6ª, às 19h30
Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 19h45
6ª, às 14h45
Treino Mediúnico: 5ª, às 20 horas
DIA
LIVROS ESTUDADOS
2ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; O Céu e o Inferno –
Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*
3ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador –
Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
4ª
O problema do ser, do destino e da dor – Léon Denis; O
Livro dos Espíritos - Allan Kardec; Religião dos Espíritos
– Emmanuel*
5ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Seara dos Médiuns – Emmanuel*; O Livro dos Médiuns
– Allan Kardec
6ª
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Livro da Esperança – Emmanuel*; Missionários da Luz –
André Luiz*; Vida Futura – Roque Jacintho
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec;
Domingo O
Livro de mensagens de Emmanuel*
*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier
Já estamos oferecendo os cursos de: Alfabetização de Adultos,
Artesanato, Culinária, Informática Básica, Reforço Escolar e Teatro.
Rua dos Marimbás, 220
Vila Guacuri – São Paulo – SP – Tel.: (11) 2758-6345
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas “Amor e Esperança”
livre
***
Desculpar..
Quantas vezes erramos e precisamos nos desculpar com as
pessoas? Quantas vezes o recebimento do perdão se fez necessário para nós?! Não, não contemos, perderemos as contas!
Mas saibamos que, da mesma forma que nos reconfortamos e
temos a paz de volta, mediante o perdão de nossas ofensas, nossos irmãos necessitam ser desculpados, perdoados. Falamos do
perdão do coração, aquele que não se importa com o orgulho e a
vaidade, que perdoa por amor a Deus, por amor ao próximo.
Assim, procuremos desculpar os que nos trazem amargor, ofensas... Somos assim, necessitamos uns dos outros para a árdua
jornada de nossa reforma íntima.
Jesus nos ensinou: Perdoar setenta vezes sete. Por isso, perdoemos e desculpemos sempre que necessário.
Como disse Meimei:
“Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias”.
Um coração verdadeiramente cristão sente-se feliz ao desculpar
e caminha para sentir-se sempre mais feliz por não ofender!
Que Jesus nos ilumine e que Deus nos abençoe!
Cristiane
Bibliografia: MEIMEI. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Cartas
do coração. Ed. Lake..
Repúdio ao “Pau
no Gato”
Muitos já se questionaram sobre o porquê mudar a letra da
canção de roda “atirei o pau no gato”. Antigamente as crianças
a cantavam sem malícia!
Achávamos que era inocente brincadeira de roda e não tínhamos intenção de machucar um animalzinho.
Se formos analisar, nos tempos idos da infância de nossos
pais, era comum as crianças, mais das vezes os meninos, se
divertirem praticando perversidades com os animais, e isso, de
certa maneira, era até considerado normal, levando-se à conta
de mera molecagem própria da idade.
Quantos já utilizaram do antigo brinquedinho infantil, o estilingue, para apedrejar pássaros indefesos, apenas pelo prazer
de vê-los sucumbir?
Pois é, estávamos nesse estágio evolutivo.
Certamente que hoje não admitiríamos entoar, como se fosse natural, algo do tipo “atirei o pau na Ana, mas a Ana não
morreu, a mamãe admirou-se do berro que ela deu”.
Soar-nos-ia perverso, mas, em outros tempos, será que isso
também não foi tão comum como o “atirar o pau no gato” da
nossa época de infância?
O duelo já vigorou de forma aceitável e impositiva na sociedade, mesmo custando a vida do duelista –“Você tem que lavar
a sua honra!”.
Hoje, sem perceber, ainda que com o andar suave da evolução humana, já não estamos nos permitindo ensinar aos pequenos, cantigas que considerávamos ingênuas e, com este
grau de consciência moral, vamos modificando os nossos hábitos, até o dia em que expurgaremos de forma completa o mal
que existe em nós.
Nesse dia, estaremos praticando o mandamento Divino
“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo”.
Araújo
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FECHAMENTO AUTORIZADO – Pode ser aberto pela ECT
Destinatário
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
Rua dos Marimbás, 220
São Paulo – SP
04475-240
... CORREIOS ...
SEAREIRO
9912284046 - DR/SPM
Impresso
Mala
Direta
Postal
Especial

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