Ser - Grupo Fraternidade e Amor

Transcrição

Ser - Grupo Fraternidade e Amor
INFORMATIVO DO GRUPO FRATERNIDADE E AMOR - JANEIRO 2014
Salários
“E contentai-vos com o vosso soldo.”
[Lucas, 3:14]
As comunicações mediúnicas:
Fato natural e recurso de
progresso espiritual
A
resposta
de João Batista aos soldados, que lhe rogavam
esclarecimentos, é modelo de concisão e bom senso.
Muita gente se perde através de inextricáveis
labirintos, em virtude da compreensão deficiente
acerca dos problemas de remuneração na vida
comum. Operários existem que reclamam salários
devidos a ministros, sem cogitarem das graves
responsabilidades que, não raro, convertem os
administradores do mundo em vítimas da inquietação
e da insônia, quando não seja em mártires de
representações e banquetes. Há homens cultos que
vendem a paz do lar em troca da dilatação de
vencimentos. Inúmeras pessoas seguem, da mocidade
à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e
aflitas, por não se conformarem com os ordenados
mensais que as circunstâncias do caminho humano
lhes assinalam, dentro dos Imperscrutáveis desígnios.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se
integrará nos quadros divinos. Se um homem
permanece consciente quanto aos deveres que lhe
competem, quanto mais altamente pago, estará mais
intranquilo. Desde muito, esclarece a filosofia popular
que para a grande nau surgirá a grande tormenta.
Contentar-se cada servidor com o próprio salário é
prova de elevada compreensão, ante a justiça do
Todo-Poderoso. Antes, pois, de analisar o pagamento
da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido [Pão nosso. ed. esp. Rio de
Janeiro: FEB, 2005. Cap. 5.]
A
comunicabilidade dos Espíritos com os
encarnados não é fato recente, mas antiquíssimo, nem
foi inventado pelo Espiritismo.
A possibilidade de os Espíritos se comunicarem não
representa uma dúvida filosófica ou metafísica. É
questão estabelecida, resultante de observações e de
experiência rigorosamente realizadas por eminentes
pesquisadores. Os espíritas não têm dúvida a respeito;
porém, algumas pessoas nomeiam o fenômeno
mediúnico como extra-sensorial, limitado ao cérebro
ou derivado dele. A Doutrina Espirita nos esclarece que
os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo
moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre a
matéria e sobre o pensamento e constituem uma das
potências da natureza, causa eficiente de uma
multidão de fenômenos até então inexplicados ou mal
explicados e que não encontram explicação racional
senão no Espiritismo. A influência exercida pelos
Espíritos em nossos pensamentos e atos, tanto para o
bem quanto para ao mal, é tão extensa que, de
ordinário, são eles que nos dirigem.
“Estudo e Educação da Doutrina Espírita - FEB.”
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INFORMATIVO DO GRUPO FRATERNIDADE E AMOR - JANEIRO 2014
Era Nova e a prática espírita
Mateus, 5:5
No
REUNIÃO MEDIÚNICA
Ser
membro de um grupo mediúnico é uma
oportunidade […] para a prática do amor e da caridade
para com nossos irmãos desencarnados. Mas esse
contato exige [...] muito preparo espiritual [...] dos
participantes, e [...] sintonia com as demais pessoas
que integram a equipe[...]. [...] As fragilidades [...]
presentes nas relações interpessoais entre encarnados
[...] podem por tudo a perder, abalando o padrão
vibratório [...] e comprometendo o socorro prestado
aos espíritos que tanto necessitam.
Jornal do Centro Amor e Caridade N.44 Ago.2013
Perdão é uma graça?
É comum ouvirmos dizer que Deus perdoa as
faltas. Certamente, nós mesmos, em algum momento
da vida, já pedimos perdão ao PAI, por algum erro que
cometemos. [...] Sempre quando nos desviamos do
dever, tendo compreensão da extensão do ato,
irrompe-se nos escaninhos da consciência o
sentimento de culpa, levando-nos ao remorso em suas
mais variadas reações [...] Mas, tão somente, chegar,
pelo remorso, ao arrependimento não basta [...]
Precisa recomeçar. [...] O arrependimento, a expiação e
a reparação constituem as três condições necessárias
para apagar os traços de uma falta e suas
consequências. A maioria dos seguidores das mais
diferentes crenças religiosas admite que a absolvição
dos erros cometidos se processe, do exterior para o
interior, pela simples prática de atos externos
convencionados pela doutrina que professa. São
apenas preliminares [...] para iniciar o trabalho de
iluminação.
final da Reunião
do
Conselho
Federativo
Nacional
da
FEB,
de
novembro de 2009, através
da psicofonia de Divaldo
Pereira Franco, Bezerra de
Menezes nos ofereceu uma
mensagem falando sobre a
“Era Nova de divulgação do
Reino de Deus”. Nessa
mensagem, o venerável orientador salienta que
“soam, na Espiritualidade Superior, os clarins que
anunciam a grande transição”, que “nem tudo, porém,
são trevas e sofrimentos” e que “a misericórdia do
Amor enseja-nos a madrugada de luz, caracterizada
por um festival de bênçãos”. A construção dessa Era
Nova, todavia, passa, fatalmente, pela mudança de
hábitos no comportamento de todos nós. Não mais o
egoísmo, a vaidade, o orgulho, a violência, a
humilhação. Mas, sim, o altruísmo, a humildade, a
solidariedade, a fraternidade, a bondade, a caridade,
enfim, no seu sentido mais abrangente e profundo.
Não é um salto, apenas, com a encarnação de Espíritos
superiores, mas a construção de uma ponte onde os
Espíritos, como nós, em processo de evolução,
empenham-se em realizar a sua transformação moral
e empregam esforços para domar suas inclinações
más, conquistando novas virtudes num processo
natural de aperfeiçoamento. Essa construção da Era
Nova passa, assim, pelo conhecimento das verdades
reveladas através da Doutrina Espírita, codificada por
Allan Kardec, e passa, principalmente, pela prática das
Leis Morais que emanam de Deus, constantes de O
Livro dos Espíritos, da qual o nosso maior exemplo, na
atualidade, é o devotado médium Francisco Cândido
Xavier, de quem a vida e a obra são referências para
todos nós, e cujo Centenário de Nascimento ocorre
neste ano de 2010, com início de sua comemoração no
corrente mês de janeiro. “Bem-aventurados os mansos
e pacíficos, porque possuirão a Terra”, assevera Jesus.
Fonte: Revista “O Reformador – janeiro 2010”
[Fonte: “O Código Penal dos Espíritos” – Ed. EME 2007]
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CAMELO
pressentimentos
“Pressentimento é uma vaga intuição das coisas
futuras. [Kardec]”
Conta-se que
[hebr.: ga.mál; bé.kher; gr.: Ká.me.los, macho novo do camelo (Is 60:6)]
Há
duas variedades de camelos, o bactriano
(camelus bactrianus) possuiu duas corcovas ou bossas
no dorso, é mais forte que o árabe, capaz de
transportar cargas pesadas o dromedário árabe,
(camelus dromedarius) possui apenas uma corcova ou
bossa. Jesus referiu-se ao camelo de um modo
ilustrativo, e em certa ocasião disse: “Pois é mais fácil
um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar
um rico no reino de Deus” [Mt 19:24; Mc 10:25; Lc 18:25].
Surgiu uma questão quanto se “camelo” não deveria
ser traduzidos como “corda” nesse caso. De fato, o
assírio George M. Lamsa [1892-1975] usa a palavra
“corda” para tradução inglesa da palavra aramaica
“gamla” que significa corda e camelo. As palavras
gregas “kámilos” para corda e “kámelos” para camelo
por serrem muito similares, sugerem que possa ter
havido alguma dificuldade de interpretação quanto a
afirmação de Jesus nos textos antigos bíblicos. Num
dos manuscritos mais importantes da Bíblia, o “Codex
Sinaiticus” considerado o mais antigo dos manuscritos
bíblicos existentes, consta a palavra “Kámelos”.
Mateus escreveu seu relato sobre a vida de Jesus
inicialmente em hebraico, atribuindo-lhe, ainda, a
tradução para o grego. Nas falas de Jesus aos fariseus
hipócritas exaltou o fato de coarem o mosquito, mas
engolirem o camelo. Mateus sabia exatamente o que
queria dizer Jesus quanto empregou o termo grego
“Kámelos”. [Mt 23:23-24]
Francisco de Assis,
notável missionário
cristão da Idade
Média,
estava
tratando de seu
jardim, quando um
amigo se aproximou,
perguntando-lhe: – Francisco, o que você faria se
soubesse que iria morrer hoje? Ao que ele teria
respondido, com a maior naturalidade: – Continuaria a
fazer o que estou fazendo: cuidando do meu jardim!
Será que nós, diante de um pressentimento sombrio
ou ditoso, cultivaríamos a mesma serenidade de um
Francisco de Assis? O pressentimento, a premonição, a
precognição, a presciência, o presságio, são diferentes
palavras utilizadas para designar um só fenômeno: o
conhecimento do futuro, que repousa sobre “um
mesmo princípio: a emancipação da alma, mais ou
menos desprendida da matéria”. Considerando a
margem de liberdade que o Criador nos confere,
dentro de suas leis imutáveis, para exercitarmos o
livre-arbítrio e as faculdades, não há incoerência
alguma em dizer que somos responsáveis pelo nosso
passado e os artífices de nosso futuro. Quanto mais
evoluído o Espírito – encarnado ou desencarnado –,
melhores condições tem de prever o futuro, baseado
na experiência acumulada dos fatos do passado e na
análise dos acontecimentos do presente, considerando
que, à luz do princípio de causa e efeito, tudo o que
fazemos acarreta resultados que se projetam no
tempo. Por isso, “o futuro não é surpresa atordoante.
É consequência dos atos presentes”.
Fonte: Revista “O Reformador – agosto 2009”
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O espírito
Em
nenhum momento de nossa história
humana o Espírito – esse ser essencial que anima o
corpo perecível e que antecede à formação desse
mesmo corpo, sobrevivendo-lhe à degradação celular –
foi tão racionalmente compreendido, consoante
ocorreu a partir dos trabalhos do mestre Allan Kardec.
E os Espíritos “as Inteligências extracorpóreas que
povoam o Universo fora o Mundo Material”, são
também, na condição de almas, os seres encarnados
que habitam a terra. São definições claras e simples
como todas as que revelam o que é superior, de
natureza divina e atemporal. Indiscutivelmente,
pensadores místicos, estudiosos e filósofos de todos os
tempos o pressentiram, dando-lhe o caráter que lhe
reconhecemos a partir da Ciência Espírita – o de
imortal criação inteligente de Deus, operando no
Cosmo segundo disposições de sua vontade. Todavia,
havemos de reconhecer um quê de imprecisão, que
por toda a história do Mundo pairou sobre a existência
e natureza do Espírito, fez dele um tema por demais
abstrato, sem objetividade e transparência. A partir da
Codificação da Terceira Revelação Divina, um tempo de
compreensão efetiva se instaura para os interessados
no real conhecimento de si mesmos. O Espírito é o ser
que pensa e sente, que arquiteta e realiza, alcançando,
a partir dessas operações inestancáveis e crescentes, o
seu galardão: a inteligência lúcida e moralizada. Com
os ensinos espíritas, qualquer criatura pode adentrar
com êxito e sublime proveito o universo do impalpável,
com a segurança e o discernimento dos que lidam há
muito tempo com a matéria e seus movimentos
cíclicos. O entendimento preciso do que somos, da
escala de desenvolvimento que nos é própria na Terra
e algures (Escala Espírita, questão nº 100 e seguintes,
em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec) nos prepara a
seguir com êxito e fecunda reverência no rumo da
perfeição. Na tarefa específica da mediunidade, a clara
definição do Espírito e suas diversas condições no Além
são de fundamental importância. Representa esse
estudo – e consequentemente a observação em
sessões práticas, se possível for – o passo de segurança
e real equilíbrio na lida do intercâmbio, evitando-se os
excessos da imaginação em ocorrências anímicas e de
mistificação, livrando-se da idolatria em torno de
entidades do Astral e mesmo de médiuns e
trabalhadores a serviço da Causa. A existência dos
Espíritos e sua evolução além da Terra se revela de
algum modo palpável e perfeitamente inteligível na
obra da Codificação e através da prática séria e
responsável no intercâmbio com eles, o qual nos
assegura a experiência de vulto no tempo.
Conhecimento e vivência, dessa forma, erigem-se em
bom-senso e psicologia profunda a nos projetar a
própria iluminação.
Fonte: “A Mediunidade Espírita” – Wagner Paixão pelo Espírito
Yvonne Pereira - Departamento Editorial da União Espírita
Mineira – 2011.
DATAS
HISTÓRICAS
DO
ESPIRITISMO – EM JANEIRO
1. 06-01-1868 – Surge nas livrarias a primeira edição de “A
Gênese”, de Allan Kardec.
2. 11-01-1971 – Desencarna o médium Zé Arigó, vítima
de acidente carro.
3. 15-01-1861 – Aparece a primeira edição de “O Livro
dos Médiuns”, de Allan Kardec.
4. 15-01-1875 – Exposto à venda no Rio de Janeiro a
primeira tradução de "O Livro dos Espíritos".
5. 21-01-1883 – Desencarna Amélie Gabrielle Boudet,
esposa de Allan Kardec, aos 87 anos de idade.
Fonte: www.omensageiro.com.br
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