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Terça-feira 16 de Outubro – INAUGURAÇAO - 21h30 L’Art d’Aimer (2010) Direção: Emmanuel Mouret Género: Comédia Origem: França Duração: 1h25 Com: Ariane Ascaride, Elodie Navarre, François Cluzet, Frédérique Bel, Pascale Arbillot, Gaspard Ulliel, Judith Godrèche, Julie Depardieu, Laurent Stocker Estreia em Portugal: A estrear Presença em festivais City of Lights, City of Angels (Col-Coa), Los Angeles (2012) Festival de Cinema de Cleveland (2012) Festival de Cinema de Gotemburgo (2012) Festival de Cinema de Locarno (2011) Festival BFI de Cinema de Londres (2011) Festival de Filmes do Mundo de Montreal (2011) Cinémed – Festival Mediterrânico de Montpellier (2012) O filme No momento em que nos apaixonamos, nesse instante preciso, produz-se em nós uma música muito especial. Ela é diferente para cada um e pode revelar acontecimentos inesperados… Nota de intenções do realizador “Em L’art d’aimer, cada situação interroga a problemática do desejo e propõe o exame de um caso de consciência. As minhas personagens pretendem ser livres e desejam saciar os seus desejos na maior transparência. Isso diverte-me e fascina-me. Permite-me sobretudo interrogar os nossos usos actuais e também, como se não fosse nada, colocar algumas questões morais.” Sobre o filme “Mouret desmonta ideias feitas sobre a sexualidade e o sentimento amoroso para aí redescobrir incansavelmente a sua natureza e intensidade, com uma espécie de sobressalto cómico.” Isabelle Zribi, Cahiers du Cinéma « Em L’art d’aimer, Emmanuel Mouret (…) confirma o seu lugar singular no cinema francês. O realizador examina os mil e um desvios da sedução e do ciúme e interroga os arranjinhos com a moral das suas personagens que trata com igual subtileza.».Olivier de Bruyn, Le Point Quarta-feira 17 de Outubro – 19h30 LE FILS DE L’AUTRE (2012) Direção: Lorraine Lévy Género: Drama Origem: França Duração: 1h45 Com: Emmanuelle Devos, Jules Sitruk, Mehdi Dehbi, Pascal Elbé, Areen Omari, Bruno Podalydès Presença em festivais Fondation Diane et Lucien Barrière – Prémio Cinéma 2012 O filme Ao entrar para o exército israelita, Joseph descobre que não é filho biológico dos pais e que foi trocado à nascença por Yacine, aquando de um bombardeamento que atingiu a maternidade onde nasceu. Joseph parte à procura desse outro rapaz, filho de uma família palestiniana, desencadeando um profundo revirar de identidades e convicções nos membros das duas famílias. Nota de intenções “Foi a primeira vez que recebi pelo correio um projecto que me apaixonou imediatamente. Disse para comigo: «É uma história para mim.» Isto porque está em relação directa com as minhas próprias obsessões: que lugar podemos ocupar na nossa própria vida e na dos outros, que ligação mantemos com a infância, com a filiação…” Sobre o filme “Um filme à flor da pele, à flor dos sentidos. E provavelmente, porque não, um filme que nos torna melhores.” Pierre Vavasseur, Le Parisien “Um filme humanista, verdadeira apologia da paz, desempenhado por excelentes actores.” Françoise Delbecq, Elle “Tantos temas sensíveis abordados com justeza pela realizadora Lorraine Lévy, que observa como uma entomologista o comportamento de duas famílias entre Telavive e Gaza.” Jean-Luc Wachthausen, Le Figaro Quarta-feira 17 de Outubro – 21h30 ELLES (2011) Direção: Malgoska Szumowska Género: Drama Origem: França, Alemanha, Polónia Duração: 1h36 Com: Juliette Binoche, Anaïs Demoustier, Joanna Kulig, Louis-Do de Lencquesaing, Krystyna Janda Presença em festivais Festival de Cinema de Berlim – Berlinale (2012) Festival de Cinema de Tribeca, Nova Iorque (2012) Festival de Cinema de Istambul (2012) Festival de Cinema de Toronto (2011) Prémio Etoiles D’or da imprensa cinematográfica francesa 2012 – Etoile d’or revelação feminina (Anaïs Demoustier) O filme Anne (Juliette Binoche), jornalista da revista Elle, prepara um artigo de fundo sobre prostituição de jovens universitárias em Paris. É dessa forma que conhece Charlotte e Alicja e que vai tentar perceber aspectos como as suas escolhas, as suas experiências, a relação com os clientes e com os namorados. Surpreendentemente, estes encontros vão ter consequências na sua própria vida familiar. Nota de intenções da realizadora “Pensei logo na Juliette. A sua interpretação em Caché de Michael Haneke tinha-me impressionado de tal forma que eu não podia imaginar nenhuma outra actriz para contracenar em Elles. Enviámos-lhe o argumento e, assim que nos encontrámos, soube que o projecto iria avante. O tema interessava-lhe e tínhamos a mesma visão das coisas.” Sobre o filme “A realizadora polaca Malgoska Szumowska atira-se ao tema já batido da prostituição com uma surpreendente desenvoltura. Pela sua forma de filmar, a realizadora encontra a intensidade do cinema «directo».” Frédéric Strauss, Télérama “Entre a fraqueza de uns e a cobardia de outros, o filme tem o condão de tornar as mulheres em heroínas. E ainda para mais fá-lo cultivando uma certa incorrecção política.” Jacques Mandelbaum, Le Monde Quinta-feira 18 de Outubro – 19h30 JE NE SUIS PAS MORT (2012) Direção: Mehdi Ben Attia Género: Drama Origem: França Duração: 1h30 Com: Mehdi Dehbi, Maria de Medeiros, Emmanuel Salinger, Driss Ramdi, Judith Davis, Laurent Bateau, Albert Delpy, Slimane Dazi, Nicolas Maury, Salim Kechiouche, Alain Azerot, Dimitri Storoge| O filme Um professor, Richard, e um aluno ambicioso, Yacine, que tem que correr entre as aulas de Ciência Política, os biscates, a namorada, as preocupações familiares e a militância política. Richard vai ser condecorado no palácio do Eliseu, convida Yacine a acompanhá-lo e tenta arranjar-lhe um estágio mas os acontecimentos sucedem-se… E afinal quem é que morre, Richard ou Yacine? Quinta-feira 18 de Outubro – 21h30 INDIGNADOS (2012) Direção: Tony Gatlif Género: Documentario Origem: França Duração: 1h30 Com: Betty, Fiona Monbet, Isabel Vendrell Cortès, Norig, Nawel Ben Kraiem, Eric Gonzalez Herrero, Karine Gonzales, Maud Verdier, Aurélien Le Guerinel, Adiatou Sakho, Lucie Laustriat Presença em festivais Berlinale – Festival de Cinema de Berlim (2012) CPH PIX, Copenhaga (2012) New Era International Festival, Wroclaw (2012) Festival de Cinema de Istambul (2012) O filme Partindo do manifesto “Indignai-vos”, enorme sucesso de vendas em 2010 do velho resistente anti-fascista Stéphane Hessel, Tony Gatlif revisita o movimento de ocupação de praças e lugares públicos desencadeado nas Portas do Sol, em Madrid. Relembrando os inumeros jovens em luta contra as políticas de austeridade e a cupidez do capitalismo financeiro, o realizador constroi uma narrativa que recolhe e expõe histórias e preocupações contemporâneas. Nota de intenções do realizador “Quando li «Indignai-vos!», senti exactamente o mesmo que Stéphane Hessel, a necessidade de uma verdadeira «insurreição pacífica», para retomar as suas palavras. Parecia-me importante colocar no centro do filme esta personagem de jovem rapariga africana. Para mim era necessário tomar o ponto de vista de uma imigrante clandestina que condensasse o conjunto dos indesejáveis na Europa.” Sobre o filme “Este filme poético, recheado de referências às obras empenhadas de Godard e de Chris Marker, tem o mérito de ir para lá da digressão oportunista ou da simples reportagem.” Alexis Campion, Le Journal du Dimanche “Tony Gatlif continua a ser um cineasta. E quando é bom, é diabolicamente bom. (…) Pensamos sobretudo que assina aqui um dos seus melhores filmes.” Christophe Carrière, L’Express Sexta-feira 19 de Outubro – 19h30 TOI, MOI ET LES AUTRES (2010) Direção: Audrey Estrougo Género: Musical, Comédia romântica Origem: França Duração: 1h30 Com: Leïla Bekhti, Benjamin Siksou, Cécile Cassel, Marie-sohna Conde, Abel Jafri, Chantal Lauby, Cheïna Correa Lafaure Presença em festivais Mostra – Festival international du film de São Paulo (2011) O filme Gabriel é um jovem pouco ambicioso de uma família rica parisiense. Por sua vez, Leila, uma estudante de Direito, de origem árabe, vive entre uma luta desenfreada na defesa de imigrantes ilegais e um irmão com tendência a envolver-se em confusões. É no dia em que Gabriel quase atropela o irmão de Leila, que se dá o choque entre dois mundos diferentes e o início de uma fogosa história de amor que vai colidir com a realidade. Nota de intenções da realizadora “Estávamos todos de acordo no facto de se tratar de uma comédia musical assumida. Já tínhamos uma história do tipo Romeu e Julieta mas eu queria dar-lhe mais profundidade, incluindo aspectos que me são caros, como o tema da imigração ilegal. Sobre o filme “Se o argumento é algo simples, não escondemos o nosso prazer em seguir – trauteando as canções do filme – a história de amor de Gabriel e Leila, uma piscadela de olhos a Romeo e Julieta. A banda sonora deste musical à francesa é formidável.” Alain Grasset, Le Parisien “Apesar da falta de sentido de alguns dos números musicais, a ausência de cinismo do filme acaba por ser tão tocante como uma canção de amor. E não era esse o objectivo?” Julien Welter, L’Express Sexta-feira 19 de Outubro – 21h30 PARLEZ-MOI DE VOUS (2011) Direção: Pierre Pinaud Género: Comédia dramática Origem: França Duração: 1h29 Com: Karin Viard, Nicolas Duvauchelle, Nadia Barentin, Patrick Fierry, Catherine Hosmalin, Jean-Noël Brouté, Dani, François Bureloup, Elise Otzenberger, Adèle Bonduelle, Ariane Pirie Estreia em Portugal: A estrear Presença em festivais Festival de Cinema de Durban (2012) O filme Enquanto animadora de um programa de rádio de grande sucesso, Mélina é uma das vozes mais conhecidas de França. No seu fórum nocturno, Mélina ajuda com bom humor e impertinência a resolver os problemas afectivos e sexuais dos seus ouvintes mas na vida real mantém o anonimato e a sua vida é muito mais solitária do que se poderia pensar. Até que aos 40 anos resolve, subtilmente, ir à procura da mãe que nunca conheceu. Nota de intenções do realizador “O meu objectivo era falar de uma personagem incapaz de amar e que se lança numa busca pelo amor perdido em toda a sua dimensão emocional, sem no entanto cair num pathos dramático ou na complacência. Fui naturalmente levado a fazer com que as coisas importantes deslizassem para a comédia.” Sobre o filme “Pierre Pinaud assina uma primeira longa-metragem que tem o charme de uma comédia romântica e a profundidade de uma reflexão sobre a resiliência, esse caminho pejado de escolhos.” M.J., TéléCinéObs “Neste seu primeiro filme, Pierre Pinaud faz prova de uma real singularidade na paisagem cinematográfica do hexágono. Nos antípodas da comédia pura e dura e do drama intimista, Parlez-moi de vous privilegia o humor subtil, o pudor e a delicadeza…” Olivier de Bruyn, Le Point Sabado 20 de Outubro – 19h30 UN HEUREUX ÉVÈNEMENT (2010) Direção: Rémi Bezançon Género: Comédia Origem: França, Bélgica Duração: 1h47 Com: Louise Bourgoin, Pio Marmaï, Josiane Balasko, Thierry Frémont, Anaïs, Daphné Burki, Firmine Richard Estreia em Portugal: A estrear Presença em festivais City of Lights, City of Angels, Los Angeles (2012) Festival de Cinema de Istambul (2012) Golden Horse – Festival de Cinema de Taipé (2011) CPH PIX, Copenhaga (2012) Festival de Cinema de Toronto (2011) O filme Adaptado de um romance de Eliette Abecassis, Un Heureux Événement é uma visão íntima de uma maternidade sem tabus. Nota de intenções do realizador “Há realmente duas partes bem distintas no meu filme: antes e depois do parto. O fantasma e a realidade de um feliz acontecimento. Com uma barreira no meio e uma passagem entre os dois, o parto. A primeira parte é muito onírica, entramos na subjectividade de Barbara, o que ela sente, o que imagina, esse sonho de um amor perfeito, esse idealismo da maternidade. (…) Com a chegada da bebé, a cortina fantasmática rasga-se de forma abrupta e o caos que é a vida real retoma o seu lugar.” Sobre o filme “Entre maternidade idealizada e a trivialidade do quotidiano, esta comédia saltita de forma elegante entre a descrição da vida de um pai e de uma mãe normais que se amam e que amam a sua filha sem conseguirem adaptar-se à mudança que altera a sua existência.” Caroline Vié, 20 Minutes “Rémi Bezançon agarra o assunto sem rodeios e dirige com mão de mestre os excelentes actores Pio Marmai e Louise Bourgoin. Uma bela lição de empenhamento, que vale mais que qualquer curso de preparação para o parto.” Nathalie Dupuis, Elle Sabado 20 de Outubro – 21h30 L’EXERCICE DE L’ÉTAT (2010) Direção: Pierre Schoeller Género: Comédia Dramática Origem: França, Bélgica Duração: 1h52 Com: Olivier Gourmet, Michel Blanc, Zabou Breitman, Laurent Stocker, Sylvain Deblé Presença em festivais Prémios César (2012) – Melhor Argumento, Melhor Actor Secundário (Michel Blanc), Melhor Som Festival de Cannes (2011) – Prémio FIPRESCI Festival de Cinema de Durban (2012) Festival de Cinema de Istambul (2012) Festival de Cinema de Hamburgo (2011) O filme Acordado a meio da noite para reagir face a um terrível acidente rodoviário, o ministro dos Transportes vêse envolvido em intrigas de gabinete e lutas de poder. De repente tudo se encadeia num mundo complexo e hostil. Nota de intenções do realizador “À partida pretendia deixar de lado a conquista do poder e as questões da política partidária, a dança dos egos, as lutas intestinas, os sound-bytes… para me concentrar na prática do poder, do Estado, através daqueles que o encarnam e que a ele se entregam.” Sobre o filme “É a primeira vez que um filme mostra o funcionamento do poder com uma tal preocupação de realismo.” Christophe Carrière, L’Express “Tudo é inventado e no entanto tudo soa verdadeiro no seio deste pequeno círculo de governantes em constante ebulição. (…) Quanto à interpretação, Gourmet, Blanc e Breitman são impressionantes e o filme emociona, mantendo-se violento e apaixonante, mesmo nos momentos mais complexos.” Isabelle Danel, Première “Entre golpes baixos e concessões, acompanhamos as vicissitudes da função ministerial. Um filme contundente e apaixonante. Votamos a favor!” Frédéric Strauss, Télérama Domingo 21 de Outubro – 19h30 JOURNAL DE FRANCE (2012) Direção: Raymond Depardon e Claudine Nougaret Género: Documentário Origem: França Duração: 1h40 Presença em festivais Festival de Cannes (2012) – Sessão especial O filme Um dos mais importantes fotógrafos e expoentes do cinema documental francês, Raymond Depardon, abriu os baús e recuperou imagens que foi acumulando desde os anos 50 do século passado. Entre história e memória surgem imagens de França e do resto do mundo numa inebriante viagem no tempo. Nota de intenções do realizador “Visitei locais muito diferentes onde, por vezes, a história não tem nada em comum de uma aldeia para a outra. Esta distância que me impus, técnica e formalmente, permitiu-me passar ao largo das especificidades regionalistas e tentar tecer uma unidade: a da nossa história quotidiana comum.” Sobre o filme “Journal de France traça um inventário dos actos de resistência e de empenhamento que caracterizam todos os seres humanos com que Depardon se cruzou.” Pierre Eisenreich, Positif “Para quem conheça mal o trabalho destes dois (…), Journal de France oferece uma magnífica introdução a uma obra única e plural que não tem equivalente.” Jean-Baptiste Morain, Les Inrockuptibles “Um retrato-colagem apaixonante do repórter-cineasta.” Cécile Mury, Télérama Domingo 21 de Outubro – 21h30 JE ME SUIS FAIT TOUT PETIT (2011) Direção: Cécilia Rouaud Género: Comédia Origem: França Duração: 1h36 Com: Denis Ménochet, Vanessa Paradis, Léa Drucker, Laurent Lucas, Laurent Capelluto Presença em festivais Festival de Filmes do Mundo de Montreal (2012) O filme De repente tudo muda para Yvan: a mulher deixa-o para ir viver para a Tailândia e as filhas preferem viver com a tia. Deprimido e decidido a mudar de vida, pondera deixar Paris pela Bretanha. Mas, inesperadamente, tropeça numa mulher bonita e num filho que não é seu e aventura-se num plano de vida que nunca tinha imaginado. Nota de intenções da realizadora “É muito corrente nas pessoas da minha geração e bem sintomático da evolução da sociedade: temos ao mesmo tempo a liberdade de poder mudar de parceiro, de escolher, e a responsabilidade das nossas escolhas, que nem sempre são fáceis. É um tema que eu tinha vontade de aprofundar.” Sobre o filme “A alquimia entre Denis Ménochet e Vanessa Paradis nos papéis principais dá, dessa forma, um charme incrível ao filme.” StudioCinélive “A encenação transforma os seus defeitos numa sucessão de pequenos achados de escrita, de ritmo e de interpretação. (…) Prodigioso de carisma e de virilidade frágil, Ménochet impõe a sua estatura num papel principal atípico.” Bernard Achour, Première “Não encontramos outra expressão a não ser «pequeno milagre» para descrever a graça que pouco a pouco abençoa a história deste anti-herói depressivo e grosseiro (Denis Ménochet, o que de melhor aconteceu ao cinema francês desde Tahar Rahim). Bernard Achour, TéléCinéObs