pequeno guia de gestão das coberturas para os sistemas de cultura
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pequeno guia de gestão das coberturas para os sistemas de cultura
PEQUENO GUIA DE GESTÃO DAS COBERTURAS PARA OS SISTEMAS DE CULTURA MECANIZADAS EM PLANTIO DIRETO NAS REGIÕES TROPICAIS QUENTES E ÚMIDAS DE BAIXA ALTITUDE DO CENTRO OESTE DO BRASIL - • Pequeno guia de gestão das coberturas para os sistemas de cultura mecanizados em plantio direto, nas regiões tropicais quentes · e úmidas de baixa altitude no Brasil L. Séguy S. Bouzinac 11 O plantio direto não é somente uma técnica diferente, mas uma questão de sobrevivência 11 Franke Dijkstra Produtor do Paraná e atual diretor da Cooperativa de Castro (PR) do Grupo Cooperativo ABC ; ~ lndice -Aviso ao leitor...... ......................................................................... ........... ..... ...... ......... ... .. ...... ... ... 1 -Porque usar coberturas permanentes nossolostropicais.... ......... .................. .................3 - Função das coberturas .............................................. ................ .................... ...... .............4 -Quais coberturas? ................................................ ...... ................................... ............................9 -Como instalaras plantas de cobertura? ....................................... ...... ........ .. ............ ........ 14 -As condições de realização técnica do plantio direto e as relações "plantadeirabiomassa de cobertura-solo-sementes" ... ................................ ................................. ..... 15 - Performances agronômicas e custos de instalação das bombas biológicas nas sucessões anuais praticadas em plantio direto .............................. ..... ... .. ......... ............27 • Regras gerais de funcionamento do perfilculturalsob plantio d ireto ...... ...... ........ ... ...31 • Produtividades e performances econômicas dos sistemas de cultura : O caso das ecologias de cerrados e florestas úmidas (Mato Grosso) .. ........ ... ...... 35 • Produtividades e performances econômicas dos sistemas de cultura : O caso da ecologia de floresta tropical do Sul de Goiás e Norte de São Paulo .... 44 - Recomendações para a escolha do material genético mais apropriado para as coberturas vegetais nos sistemas em plantio direto ......... ............................ ......... 51 - Anexos : dados básicos essenciais no uso dos sorgos e dos milhetos na alimentação humana .... ..... ..... ..,.. ..... ,....................... ............. ..... ., 1, ••••••• • •••• , ••••••• • •••• •• ••• • •• 56 - Aviso ao leitor - As técnicas de plantio direto sobre coberturas mortas ou vivas são as únicas capazes de assegurar a proteção total do capital solo, e a conversão do formidável potencial fotossintético tropical em prol da produção agrícola sustentável, a partir da biomassa renovável a menor custo (L. Séguy, S. Bouzinac, 1986-1996). Estes modos de gestão agrobiológica do recurso solo iniciaram nos Estados Unidos com o surgimento do herbicida total Paraquat no final dos anos 1950. Em seguida, tomaram um impulso considerável no Estado do Paraná (1), em regiões subtropicais do Sul do Brasil, com a vontade e a dedicação deagricultorese agrônomos (2) ,conscientes da degradação catastrófica dos solos com as técnicas de preparo mecanizadas oriundas dos países desenvolvidos do Norte, e particularmente com o uso contínuo e inadequado das grades leves e pesadas, associadas a prática contínua da monocultura. Conceitos e colocação em prática do plantio direto nos sistemas de cultura diversificados, permitiram colonizar entre 3 ,5 e 4 milhões de hectares em menos de 25 anos nas regiões subtropicais do Sul do Brasil (estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) e estão a caminho para dominar, a curto prazo, toda a agricultura do Sul do Brasil e dos países vizinhos: Argentina, Paraguai, Boíivia. Nas regiões tropicais quentes e úmidas de baixa altitude do Centro Oeste brasileiro, abertas para monocultura industrial desoja desde o final dosanos 1970 (frente de colonização vinda dos estados do SUi), as quais incluem as grandes ecologias dos cerrados e das florestas tropicais, vastos reservatórios de latossolos capazes de alimentar a humanidade do século XXI, o CIRAD-CA e seus parceiros da pesquisa e da extensão (3) construiram gradativamente, entre 1986 e 1996, uma largíssima gama de modos de gestão ecológica dos solos a partir do plantio direto nas coberturas mortas e vivas (L. Séguy, S. Bouzinac e ai., 1996). Os sistemas de gestão em plantio direto criados, são contruidos na reprodução do funcionamento do ecossistema florestal a partir de biomassas renováveis produzidas a menor custo ( em condições climáticas marginais), chamadas "bombas biológicas", que servem de cobertura permanente, protetora e alimentícia para as culturas comerciais organizadas em sistemas de cultura diversificados (soja, arroz de sequeiro de alta tecnologia, milho, algodão), que podem integrar a pecuária em rotação (L. Séguy, S. Bouzinac e ai. , 1996). Estas tecnologias de plantio direto, totalmente protetoras do recurso solo, tiveram um desenvolvimento fulgurante, pois estes cobriram, em menos de 5 anos, entre l 500 000 e 2 000 000 de hectares nos cerrados do Centro Oeste : estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, em particular (Monsanto e estimativas da APDC e Fundação ABC, 1996). A adoção extremamente rápida , porém em muitos casos especificada e dominada de modo insuficiente, das técnicasmecanizadas de plantio direto, nos levou a precisar neste ( l) Trabalhos fundamentais para a agronomia e a agricultura tropicais, realizados pela Fundação ABC, pelo IAPAR desde o início dos anos 1970. (2) Agricultores pioneiros : Frank Djikstra, Herbert Bartz, Manoel Henrique Pereira ; agrônomos : Hans Peeten, Josué Nelson Pavei. (3) Pesquisa : Embrapa/CNPAF, Empaer-MT ; Extensão : proprietários Munefumi Matsubara, Jorge Kamitani, Familie Taffarel, Cooperativas Cooperlucas, Comicel, Cooasol. 1 modesto guia de gestão das coberturas : - as funções das coberturas, - quais coberturas praticar, em quais sistemas, - como gerí-las, com a máxima eficiência técnica e econômica, a fim de maximizar as rendas/ha com insumos (adubos, herbicidas) e equipamentos mecanizados, mínimos. (*) As recomendações a serem seguidas, que visam os produtores, extensionistas e pesquisadores, estão traduzidas na forma mais simplificada e ilustrada possível. Elas foram extraídas dos trabalhos do CIRAD-CA e de seus parceiros nas frentes pioneiras do Centro Norte do Mato Grosso, no Centro Oeste e no Norte do Brasil, realizadas entre 7983 e 7996. Que sejam aqui calorosamente agradecidos, em nome do CIRAD e da RHODIA AGRO (nossa tutela), todos os nossos parceiros que contribuíram na construção e na difusão das técnicas de plantio direto para as regiões tropicais quentes e úmídas : - no Mato Grosso : - os proprietários Srs. Munefume Matsubara, Jorge Kamitani, Valdir e Jandir Taffarel, - as cooperativas : Cooperlucas, Cooasol e Comice/, - a Empaer-MT - nos estados de Goiás e de São Paulo: - o Grupo Moeda, John N. Landers - nos estados do Piauí e Maranhão : - os grupos Sulamérica e Varíg Agropecuária. - as firmas de adubos : Manah et Mitsui. - a revista Potafós. - a APDC (Associação de Plantio Direto no Cerrado). 2 ~ Porque usar coberturas permanentes nos solos tropicais ? e:> A herança técnica inadaptada dos poises do Norte : a transferência Norte-Sul do preparo mecânico dos solos é um fracasso para a agricultura sustentável nos países tropicais Exceto os sistemas de cultura itinerantes manuais após queimadas (1), os quais praticam o plantio direto sem preparo do solo, a agricultura mecanizada tropical usou sistematicamente as técnicas de preparo do solo provenientes dos poises desenvolvidos do Norte. Aliadas a prática, quase sistemática, de grandes monoculturas industriais (soja, algodão), estas técnicas de preparo mecânico do solo e particularmente as gradagens contínuas se mostraram logo catastróficas para a manutenção da fertilidade dos solos tropicais: erosões colossais, perda contínua e irreversível da matéria orgânica, lixiviação dos nutrientes (NO3 , Ca, K, Mg), pressão crescente das invasoras são os componentes sistemáticos de cenários generalizados que induzem, a curto prazo, apesar do uso cada vez maior de fertilizantes químicos, de pesticidas, de cultivares melhoradas, um acréscimo insuportável dos custos de produção e levam muito rapidamente à falência econômica e à desertificação do espaço rural. e:> Acabar com a transferência Norte-Sul de tecnologias de gestão dos solos : construir tecnologias adaptadas às condições pedoclimáficas tropicais. Para integrar a globalização da economia, a agricultura que representa uma atividade vital e um reservatório fundamental de produção de alimentos para a humanidade de amanhã, deve utilizar práticas agrícolas que sejam capazes de converter ao menor custo, o extraordinário potencial fotossintético tropical em proveito da melhoria da fertilidade dos solos e de seu potencial produtivo, portanto que sejam verdadeiramente adaptadas as condições de solos e climas dos trópicos : produzir mais, com insumos mínimos, e ao mesmo tempo proteger o meio ambiente, são as regras de ouro da agricultura sustentável. Essas regras estão colocadas em prática no Brasil, país que reune todas as ecologias tropicais e subtropicais do planeta, e que optou pelo desenvolvimento deu ma agricultura mecanizada moderna, potente e competitiva no cenário internacional (2). Para efetivar essas práticas a curto, médio e longo prazos, é preciso cultivar os solos tropicais de outro modo. Em primeiro lugar, se deve protegê-los contra as condições climáticas que são singularmente agressivas nos trópicos, através de coberturas permanentes, protetoras e alimentícias. (1) Sistemas de cultura itinerantes após queimada, em todos os continentes ; sistemas manuais milho-mucuna, "feijão abafado' (Frijol tapado) nos poises da América Latina (Central e do Sul). (2) Trabalhos de pesquisa-extensão da Fundação ABC e do IAPAR, no Paraná, do CIRAD-CA e parceiros nos estados do Centro Oeste (Mato Grosso, Goiás). 3 ~ Função dos coberturas D O conceito fundamental de bomba biológica • O primeiro princípio básico da gestão da matéria orgânica (M.0.), é de não enterrá-la, mas de deixá-la em cima do solo. •Todavia, os resíduos de colheita, até lignificados, da cultura anual, não bastam para manter uma cobertura permanente da superfície do solo em condições climáticas quentes eúmidas. • É preciso portanto, além da cultura comercial, e na mesma estação chuvosa, produzir fortes biomassas adicionais, chamadas "bombas biológicas· (a base de celulose e lignina (1)), ao menor custo e:> no máximo igual ou inferior ao do preparo mecanizado dos solos. • Essas biomassas adicionais renováveis, devem ser produzidas em períodos importantes do ciclo climático anual, quando tem as funções essenciais seguintes : - logo no início das chuvas, para preparar biologicamente o solo (substituição da fen-amenta mecanizada) antes da instalação da cultura comercial (por plantio direto em cima da biomassa), proteger totalmente a superfície do solo (contra a erosão), reciclar os nutrientes (não deixar perder nenhum dos produtos minerais procedentes do pique de mineralização da M.0. nas primeiras chuvas), controlar as invasoras ; debaixo da cultura comercial, em seguida,a biomassa tem uma função alimentar através de sua mineralização progressiva e:> alimentação organo-biológica da cultura (da matéria orgânica morta para a matéria orgânica viva). - no final do ciclo chuvoso, para reciclar os elementos minerais e orgânicos que escaparam, em profundidade, da cultura comercial (fechar o sistema anual solo-planta), reestruturar o perfil cultural em via de ressecamento de modo potente em profundidade (por sistemas radiculares fasciculados), deixar uma forte biomassa em cima do solo, num período em que não se pode decompor (estação seca) e proteger eficientemente a superfície do solo na estação seca (condições mais estáveis de umidade e temperatura e:> desenvolvimento de uma forte atividade biológica),produzir ou grãos (resteva deixada no solo) ou forragem ou silagem (parte deste deixado sobre o solo e:> cobertura). • Na prática, sea estação chuvosa tiver uma duração de 7 a 8 meses, estas biomassas podem ser cultivadas antes ou depois da cultura comercial ; se a estação chuvosa for mais curta: - l /2 da área e:> plantio precoce de biomassa + plantio direto tardio da cultura comercial, - l /2 da área e:> plantio direto precoce da cultura comercial + plantio direto tardio da biomassa, em sucessão. • As espécies que podem mobilizar fortíssimas biomassas, num curtíssimo período e em condições climáticasmarginaisaleatórlas e:> sorgos(raça guinea), milhetos africanos 1 ( ) Componentes da matéria seca, de decomposição mais lenta. 4 com desenvolvimento vegetativo rápido (1), os quais são adaptados a essas condições (como também variedades de milhetos de ciclo longo pouco sensíveis ao fotoperiodismo, utilizáveis para a produção de forragem e silagem na estação seca, deixando contudo uma quantia de matéria seca suficiente para assegurar a cobertura completa do solo). - As leguminosas dos gêneros Crotalária, Sesbania, Cajanus, podem também ser usadas como biomassa adicional, nas sucessões anuais com as cereais tais como milho ou arroz de sequeiro de alta tecnologia; até quando sua biomassa aérea (folhas principalmente, com C/N muito baixo), assegura somente uma cobertura muito fugaz,sua função alimentícia para a cultura comercial é importantíssima (fixação N, reciclagem P, Ca, Mg, e micro nutrientes), assim como seus efeitos radiculares muito benéficos (estrutura do solo, controle de nematóides do gênero Meloidogyne pelas espécies Crotalaria spectabillis, retusa, notadamente). (1) A Brachiaria ruzjziensis pode também, como safrinha ( q biomassa instalada em plantio direto, após a cultura comercial de soja), constituir uma opção muito interessante para integrar agricultura e pecuária. Pode ser implantada em plantio direto, em cultura pura ou consorciada com milho ou sorgo de boa qualidade de grãos (sem taninos, com teor elevado em proteína). 5 Q A FLORESTA EQUATORIAL ( UM MODELO DE FUNCIONAMENTO A REPRODUZIR PARA A AGRICULTURA ( Ci ~\ ?J J) ) j ~\ ~ 1 11 11 • No sistema SOLO-PLANTA , uma grande parte dos elementos fertilizantes, é reciclada entre a Matéria Orgânica viva e morta, sem mu itas trocas com o solo minera 1. • Grandes quantidades de elementos ferti lizant es ( nutrientes) são assim retidos no sistema. • O Ecosistema é produtivo e estável , mesmo sobre solo pobre o,. em Funcionamento cont ínuo UM ENRAIZAMENTO POTENTE, PROFUNDO, RECICLA DOR 1 Matéria seca. • Materiais da erosão pelas chuvas _ _ _ •Liteiras _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ __ 10528 • Madeira caída _ _ _ __ __ _ __ _ _ 11 200 • Recomposição das raízes _ _ _ _ __ __ 2576 •TOTAL _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _~ 1243041 4°/0 da Biomassa total _ _ _ _ _ _ _ __ © Kg /ha / ANO! ~ 12 199 _E_ .K. 3,7 7,3 36 2,9 1, 1 220 68 6 9 21 !268! @ Ca 29 206 82 15 [Jfil 1303! l332! M_g_ 18 45 8 4 115 1 ® @ @ ® li FONTE= NYE ( 1961) "SISTEMA NA MANTENEDOR DA FERTILIDADE" CULTURA DE SOJA (" )- L. SEGUY, S . BOUZINAC - MT / 1993. RECI CLADOR FINAL PROTETOR INICIAL ..... PLANTIO MILHETO .. •Escalonamento plantio direto da soJa sobre 50-60 dias •Fac ilidade •Produtividades estáveis •Capital-solo, totalmente protegido + Final estação seca ( Plantio direto, a lanço) BOMBA • :~~r~L'Y 1\ r. 1,6m \ ANIONS ; '--------"' a 2,4m ,\ ( / FORTE ATIVIDADE DA FAUNA . • ~ ANOÇAO DE !BOMBA BIOLOGICA FPROffiORA EREESTRUllJRADORA DO PERAL DE SOLO l!_NUTRÍTICA PARA AS CULTURAS, RECICLADORA DE ELEMENTOS MINERAIS ~ CULTURA COMEROAL ~ 00 ACIMA DA SOLO ABAIXO DA SUPERFICIE • Protecõo totol contra a erosão , •Alimentação dos ruhuros pelo minerat1Zaçõo • Controle dos invasoras •Conservação e melhoria constante da estruturo, da vida biológica. +I. Reciclagem profunda dos nutrientes, em particular, aquaes não assimiláveis pelas ruhuros comerciais. ) •Area máxima de interceptação dos nutrientes. SISTEMA SOLO-CULTIJRA . EM CIRCUrro FEOfADO -0, PERDA DE NUTRIENTES NULA OU MÍNIMA Fonte : L Séguy, S. Bouzinac e ai. 1989-9S I& Quais coberturas ? o LembreteCobertura e::> - Restevasda cultura comercial (sóosgrãossãoexportados), reforçadas por uma biomassa adicional, renovável, a menor custo a fim de garantir com eficácia as múltiplas funções da cobertura em cima do solo e no perfil cultural. - Esta biomassa adicional, chamada "bomba biológica", toma o lugar do preparo mecânico do solo e::> substituição do preparo mecânico pelo preparo biológico = efeitos radiculares + fauna + microflora associadas. - O custo da produção desta bomba biológica não deve exceder o custo do preparo mecânico. - A técnica de implantação em plantio direto da bomba biológica deve ser mais fácil e performante do que o preparo mecânico : capacidade das máquinas 11 Queda dos custos de produção, + e::> t rans1 - 'to menor nas parce1as _ [ :fl ex1'b'l'd 11 a d e d e execuçao D A escolha e o lugar das coberturas (bombas biológicas), na sucessão anual, é função dos sistemas de cultura praticados em plantio direto. 1!? Caso - Os sistemas de produção contínua de grãos • Soja só Culturas comerciais • Soja e arroz de sequeiro de alta tecnologia, em rotação básicas nos sistemas e::> • Algodão, milho e soja em rotação • Algodão só • Pastagens em rotação com produção de grãos, a cada 3-4 anos. + Coberturas adicionais (bombas biológicas) ~ + sorgos das raças Guinea, Kafir, Durra, Caudatum, e::> + Crotalárias (spectabilis, retusa), cajanus, sesbanias Pluviometria ;?. 1 800 mm distribuída em 7-8 meses cada ano e::> +Milhetosafricanose indianos de alta produtividade em biomassa ~oja + sorgo. milheto ou milheto + soja + milheto oja + (milho + Brachíaria ruz.) 1!! ano [Ioja ciclo curto+ arrozseq. ag. sem insumos (safrinha) etc ... soja+ sorgo. milheto soja + c rotalária -+ crotalária + arroz seq. ag.. -+ arroz sequeiro agulhinha+ sorgo. milheto ~ - -- - - - - - --__JI 1 a base de soja contínua sistemas a base de soja, arroz, alternados. ou 2 anos de um, um ano de outro, etc ... (*) (*) Em função dos objetivos agronômicos x econômicos do produtor (por exemplo cobertura do solo, controle das invasoras a menor custo, preços pagos dos produtos, etc...) 9 ~ Pluviometria entre 1 000 e 1 600 mm distribuída em 6-7 meses : os sistemas a base de algodão 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano soja+ sorgo, milheto (1) ~ _ . ~ _ . ~oja + sorgo. mihetol (l) milho+ sorgo, milheto ( *) 1/2 algodao_+ sorgo, milheto ~2) e:, 1/2 algodao _+ sorgo, mllheto ~2) e:, milho + sorgo, milheto (*) milho+ crotalária (1) 1/2 sorgo. m1lheto (2) + algodao e:, 1/2 sorgo, mllheto (2) + algodao e:, milho + crotalária (l) (*) Sucessão anual de 2 gramíneas para reforçar a cobertura do solo, se preciso ( l) Grãos colhidos q produtos de alto valor agregado (2) Grãos não colhidos q função principal q efeito agronômico da b iomassa Distribuição anual das culturas comerciais a nível da fazenda : - 2/3 algodão - 1/3 culturas de d iversificação : milho, soja + bombas biológicas 2000k da área cultivada a cada ano. 2º Caso - Os sistemas integrados de "produção de grãos-pastagens", em rotação, a cada 3-4 anos~ Pluviometria> 1 800 mm sobre 7-8 meses ano (D ano(ID ano@) soja + sorgo. milheto ,-,.,. soja + sorgo. milheto milheto + soja + milheto ....,., milheto + soja + milheto Q soja + (milho + Brachiaria ruz.) soja + (milho + Brac hiaria ruz.J { Brachiaría b . soja + Panic um m. Pasta gem ---+ 13ano s jQ [ Novo c~~ns~ a 1 J ano (D base soja 3 anos - pastagem 3 anos ano @ ano ® arroz + sorgo. milheto c rotalária + arroz Q soja + sorgo, milheto milheto + soja + milheto soja + (milho + Brachiaria ruz.) Pastagem Q soja + { Brac_hiÓria b . Pan,cum m. ---+ I j 3 a nos Q t Novo ciclo soja-arroz 3 anos base arroz, soja, 3 anos - pastagens 3 anos (*) Os sistemas integrados ' produç ão d e grãos-pastagens'~ podem também ser construidos sobre rotações de 4 até 5 anos q afolhamentos rotativos na fazenda, como na Fazenda Progresso do Sr. Munefume Matsubara - Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. •· • •• ········· ···· ··· ···-- · · ·- ··.· ·.-.--.··· · ···· · · ··· · •·· •·· •···· ···· · · · · · · · ·· ·.· · . .....·· · . . ··.··.· ·· · ···· · ·· · ·· · ···· ·· ··· · · ··· • ··,·· · ·.· ·.·••.·• ·,···• .··•• • •• · ••·.·e.·· ·.··· ·· ··· ······ ···· ·· • · -- -- .. ntY12iKni~gtg êêé9fi§qêe pós egQibc:ifü~BtoS méêdn.i#§9§se ~ygfl§xi§iJig§g@ sl§ ]ti~ ~i~f@t-h9t 9ª Pfpquçõ.o d e grãos~pecqã.riq ,.·ern·totdçê§ o.•sggg 969~.•••· ª--~ 10 º~º x QcoMO • FONTE : L. Seguy S. Bouzinoc A . Trent ini CIRAD- 1986/1994 FUNCIONA o PLANTIO DIRETO?(>As CULTURAS= UMA MINI FLORESTA ÃO SECA ~ - - - ~ ~ 1 J [~~ - - - - ---- 120112 t~-::; Plontios diretos escalonados ~ 1 em successõo 1 jc/N·/l estação sto _ , [ou (' , -- (.. / / + Proteção total do solo, p rodução de t>i omosso [ Poro cimo do solo Abai xo do supe rf ície no perf il Ciclos longos Pool CIRAD reciclável PRODUÇÃO DE GRÃOS PALHADA-P. DIRETO + • • • • • j ' ',\. \ '\t PA LHAOA PLUVIOMÉTRICAS ALEATÓRIAS L: ' Al imentação orgono- bi ol6gico do cultura comercial Rec ic l agem de nutrientes Supressão perdas nutrientes no si stema solo- cultura Contenção d os invasoras ( escuridão, olelopotios) Minimização dos ent ra ves , específicos ao tipo de solo . j .. • r SILAGEM ESTAÇÃO SECA CONDIÇÕES • Formação de DESSECAÇÃO t>ioestruturo e consolidação dentro dos sistemas + rodiculores fase icu I o dos AT IVIDADE DA FAUNA - Rolo t>osto - Cup_ins etc ... PLUVIOMÉTRICAS AL EATÓRIAS [> Produção de t>iomosso com oito valor agregado -t> Custos mínimos -(> 30 o 60 US$/ho SoJa plantio precoce + Safrinhas MAXIMIZAR A CAPACIDADE DOS EQUIPAMENTOS MECANIZADOS E SUA FLEXIBILIDADE DE USO- [Milheto+SoJa plantio+ Milheto{Silogem •FONTE: L. Seguy, S. Bouzinoc , A. Trentini - CIRAD-1986/1994 ~o DUPLO SISTEMA mais tardio ou • -- _ __ l · 1 +-+ l~mç~s~A~--- __ 4 S M 4 Colheita SOJa Plantio direto SOJa - 10/ 10 + --- -- Plantio d ireto 1 sorgo-20/02 a 10/03.-- - ------ ------ ' .-- - Polhodo ! J ! J f Colheita sorgo 20/05 a 10/06 ------ - - - l i\) Dessecante + Plantio direto SOJa - 10/ 11 Colheita SOJa + Plantio direto milheto 10/03 a 30/03 ------- --+ Plantio direto soJa 20/12 a 01/01 --- - - --- --- Colheita soJa + Plantio direto milheto Ciclo longo- 30/03 a 30/04 - ' [a;:es,rut,".'F* ii'~~. . rodrculor · \H~ Srstemo /, ~ . , ... .+ fauno " { Atrv1dod t cupins;etc...l (Rolo bos º'. ..- e •ias SISTEMAS "PRODUÇÃO • FONTE: L. Seguy , S. Bouzinoc, A. Trentin i CIRAD- 1986/1994 DE GRÃOS-PECUÁRIA" EM ROTAÇÃO A CADA 3-4 ANOS mente mois otivo, mois sodio --l>D im i nui çõo dos insumos químicos --l> Melhor volorizoçõo dos recursos notu ro is . , . Perfil de solo biolo. Lcriação de uma bioestrutura grumosa estável+ Nutrição das plantas por v ia preferencial Organo- Biológica (D-1 COMO PASSAR DA CULTURA PARA O PASTO, O MESMO ANO AGRléOLA?' ~ - ( ,.> ~~ -··· . . . Colheita e plantio direto posto em 1 ( K l seouêncio 20/02 o 10/_93 - - -, Ir ESTAÇÃO SECA 1 d . - . .,·_. ,. .~-::;-;-,~" " };,~s~~~~-<>~~~~I -· . -....- J 1 _ -- -ú'i/11":ttVH\ V'V// ~I/DJ/11 A 1 1 S I ....-f'..... PASTO POR 14- 6 cabeços lho o,45k~tdio .............. 3 ANos Cobeços/ho • 8 rizontõo [ • Tanzânia no estação chuvoso ,_ .. ·..... ~ J 1 :,- ( " l - A implantação do BRIZANTÃO é focil e ótimo em plantio direto - poro TANZÂNIA , é melhor Jogar o lanço e passar uma grade leve ( Sementes de forrogeiros trotados com Th iobendozole + Th irom l @ -1COMO PASSAR DO PASTO PARA A CULTURA ? 1 - - - -- - - - - - 1 s 1 - - - -- - - - - - ESTAÇÃO SECA M J~ s A J 1 PREPARO PROFUNDO + N(vel de correção oito / 5 culturas ( • l •1 -~~ ' ~, • . ·--·-- 5#(.~ .. ~ ~ ~ r ,, ...... , , , - .-' _.,._ Pl antio precoc ---t>ISAFRINHAS 1 SoJo ou Arroz SorgoM 10 - 20 / 10 ilhetos I ( , , ', ' I ~... A~ 1------<:> >,, • ~~ . . . .:::.;., - -> ..;,r,,_ • 'I - 1, - -, • Forte cargo • Herbicida godo total , li' de ',, j r J SOLO PROTEGIDO! OPÇÕES (D E @, os 2 ANOS SEGUINTES : ANO@ SOJA+ SAFRINHAS Ghfosoto '31/ho) ANO@ SOJA + NOVO CICLO PASTO PAR~ 3-4 ANOS ~ + ,. Nos '.'r.imeiros chuvas • Herb1c1do j ISOLO PROTEGIDO! NAS I ~ (• l - 2t/ho Termofosfoto yoorin moster+ 0,6t/h oGesso+l60kg/hoKcl - - · , 1 l + lont10 ~a' Con!JO~e herbicida pos-Fus~~i GI i fosoto 21/ho di:eto so ~-~--- • Herbicida total (Gromocil) ... + + Plantio Crot~o_!jo - - l ·- llF Como instalar as plantas de cobertura ? (l) Espécies : • Sorgos raças Guinea, Kafir, Caudatum, Durra (*) • Milhetos africanos, indianos (*) • Crotalárias : spectabilis, retusa q eficientes para o controlar nematóides (gênero Meloidogyne) • Cajanus, sesbanias ( *) Qualidade de grãos para alimentação humana (sem taninos, com altos teores em proteínas). (2) + = recomendado ; - =não recomendado (3) Fungicidas 9 Tecto + Vitavax -Thiram = 200 g p.c. + 400 g p .c./1 00 Kg sement es- ( Thiabendazole + Carboxin + Thiram) . (4) Peliculizaçào 9 Com termofosfato Yoorin ( 200 a 300 g/Kg sementes)+ adesivo (goma arábica)+ fungicida (Tecto + Vitavax- Thiram) . 14 (*) Cuidado : no caso do plantio direto tardio do algodão sobre biomassas de milheto ou sorgo, reforçar a proteção fungicida e plantar: - ou antes que a biomassa alcance quantias/ha de matéria verde importantes q 35 a !50 dias após plantio do sorgo ou do milheto, - ou , se a biomassa for muito importante (sorgos guinea, mílhetos de mais de 50-60 dias), dessecar com herbicida e plantar 7 a 7Odias depois, colocando as sementes a pouca profundidade: 2 a 4 cm. (*) Em todos os casos, aplicar, na hora do plantio, 700 Kg/ha de sulfato de amônia a lanço na cobertura, ou localizado na linha de plantio('). A palha dos sorgos guínea é mais rica em fibras e lígnina do que a palha de mílheto entre 30 e 70 dias após o plantio: sua fermentação e mineralização iniciais (logo após o plantio direto da cultura comercial) são menos rápidas do que as do milheto e o risco de acidentes de emergência por ataques de fungos patogênicos está nítidamente diminuído q a biomassa de sorgo guinea será portanto preferida a do mílheto, no caso de um plantio direto tardio das culturas sensíveis aos fungos patogênicos da emergência, tais como o algodão. As condições de realização técnico do plantio direto e os relações "plontodeiro-biomosso de coberturo-solo-sementes llF 11 (*) Uma regra de ouro aplicável em qualquer condição pedoclimática tropical: é sempre preferível cobrir o solo até com pouca matéria seca até o plantio, do que mantê-lo limpo através de gradagens, as quais constituem sempre a pior das opções. Q O plantio direto precoce das culturas comerciais - • O plantio direto nunca acarreta problemas técnicos particulares ( a não ser a escolha da plantadeíra que deve ser de plantio direto),quando for efetuado em plantio precoce atrás de safrinha do ano precedente. Exemplo: Plantio direto ~1a + sorgos, milhetos ilho+ sorgos, milhetos ilho+ crotalária Q Após sucessões do ano precedente que podem ser e::> precoce (*) Biomassa maior em cima do solo, recomendada principalmente no n 72 ano de plantio direto quando é necessário reforçar a cobertura do solo e refazer a estrutura do perfil cultural em profundidade (sistemas radículares fasciculados). Na hora do plantio direto precoce, nas primeiras chuvas úteis, as palhas em cima do solo, já sofreram uma primeira fermentação (que favorece o desenvolvimento dos fungos patogênicos) com as chuvas residuais da estação seca e as primeiras chuvas, e portanto o plantio acontece em condições climáticas pouco úmidas (fases de alternância de umidificação - dessicação do perfil culturaO, pouco favoráveis ao desenvolvimento do poder patogênico do solo (Fusaríum, Rhizoctonia, Pythium, etc ... ). (1) Podem acontecer chuvas irregulares no início do ciclo. Nessas condições, a mineralização da cobertura é muito lenta e sua função alimentar reduzida. Para contornar este problema, principalmente no caso de adubação a lanço, a base de termofosfato não solúvel, é recomendado aplicar uma leve adubação "de arranque" localizada na linha de plantio : - 100 a 150 Kg/ha de fórmulas de tipo 4-20-20 para cereais (arroz e milho) e o algodão. - 100 a 150 Kg/ha de fórmulas de tipo 0-20-20 no caso da soja. 15 (*) Esta regra se aplica ao plantio direto de todas as culturas comerciais : - soja, milho, algodão, arroz de sequeiro de alta tecnologia, na medida em que recebam um tratamento fungicida (base Tecto + Vitavax - Thiram ou outro). Além disso, a aplicação de 700 Kg/ha de sulfato de amônia na cobertura de palha é recomendado logo antes ou logo depois do plantio da cultura comercial para compensar a imobilização frequente de N no início do ciclo e para facilitar o crescimento inicialda cultura (estes 700 Kg/ha de sulfato de amônia também podem ser localizados na linha de plantio). q O plantio direto tardio das culturas comerciais - Este acontece sobre biomassa de sorgos guineas, milhetos, que foram plantados precocemente, ou na estação seca após chuvas consequentes próximas do início da estação chuvosa (setembro), ou nas primeiras chuvas úteis de outubro. Portanto o plantio direto da cultura comercial será tardio, em estação chuvosa bem instalada, com grandes possibilidades de se defrontar com condições de solos muito úmidas, até saturadas, as quais favorecem ao mesmo tempo : - a expressão do poder patogênico do solo sobre as sementes germinando e as plântulas, com a presença em cima do solo de biomassa importante, fresca, que vai fermentar logo (aumento dos fungos patogênicos) e que, por parte está incorporada no sulco pela plantadeira, em contato direto com as plântulas emergindo (acréscimo marcante do tombamento (damping off) no algodão devido aos fungos patogênicos nestas condições). - as argilas grudam nos discos que abrem o sulco, acarretando entupimentos frequentes (heterogeneidades de stand inicial, aumento do tempo gasto no plantio, portanto dos custos). (*) A biomassa de sorgo guinea deve ser preferida a do milheto neste caso de plantio direto tardio, porque como sua fermentação é menor, ela favorece menos os ataques de fungos patogênicos nas plãntulas emergindo. Para minimizar estes obstáculos, aplicar as seguintes regras : G Évitar: D Pouquissima palha em cima do solo - Cobertura do solo ruim, pouco duradoura G controle insuficiente da erosão, e das invasoras, com possibilidade de formação de crosta na hora da emergência, função alimentícia adicional pouco importante. Este caso corresponde a biomassas de milhetos esorgoscom duração de crescimento em tomo de 35 dias ---+ Matéria seca~ 4 t/ ha D Palha em demasia acima do solo - Dificuldade de plantio, - Heterogeneidade do stand inicial, - Fermentação das palhas com acréscimo marc ante do poder patogênico do solo (damping off no algodão, tombamento). 16 Este caso corresponde a biomassas de milhetosesorgos,com duração decrescimento ativo de mais de 50-60 dias. -. Matéria seca ~ l Ot /ha em função das variedades de sorgos e milhetos utilizadas. e> Respeitar : O Efetuar o plantio direto da cultura comercial numa biomassa em pé de 40 a 50 dias de crescimento (entre 4 e 8 t/ha de matéria seca), dessecado em pé (1) e> Glifosato + 2-4 D (2)-. 1,51/ha + 1,51/ha de produtos comerciais, em mistura. e> Aplicar, como no caso do plantio direto precoce das culturas comerciais, l 00 Kg/ha de sulfato de amônia a lanço em cima da palha dessecada, logo após o plantio, ou localizados na linha de plantio (para compensar a imobilização de N, facilitar o crescimento inicial). (1) Estudos de gestão da palha: em pé, trituradas verdes ou secas antes do plantio direto estão em curso e> Procura do ótimo técnico-econômico. (2) No caso do algodão, aplicação separada dos 2 princípios ativos : ,51/ha 2-4 D, 20 dias após plantio da biomassa (milheto, sorgo). l:_ l ,51/ha Glyphosate logo antes do plantio direto do algodão (dessecação) Fl 17 + MODOS DE GESTÃO DO SOLO E FLUXOS D'ÁGUA LOGO ABAIXO DA SUPERFÍCIE FONTE: ISéguy L. Bouzinac S., (CIRAD-CA) - 1995 I_Qrupo Maeda \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ '\ ' \ \ \ \ \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ \ \ \ ' \ ~-Hm \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \\\\\\\\\\\ \\\\\\ \ \ ,\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ ,., \ \ \ - \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \\\\\\\\\\\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ ~ e» Palhada Ra ízes IMilheto ~orgo • 1 PREPARO CONVENCIONAL OU PROFUNDO • Fluxo d'água chega rapidamente a nível da semente + • Forte risco de levar os herbicidas de preemergência e pesticidas • Forte risco de fitotoxidade 1 • 1 PLANTIO DIRETO NA PALHA 1 • Fluxo d'água amortecido [JMilhetos pela palha + raízes Sorgos • Água se infiltra lentamente + • Risco mínimo de forte fitotoxidade + PODER PATOGÊNICO DO SOLO X ITINERÁRIOS TÉCNICOS 1-1 PLANTIO PRECOCE + SOBRE !PREPARO PROFUNDO l_PALHADA (Plantio direto) _. "° • ALTERNÂNCIAS UMIDIFICAÇÃO-DESSECAÇÃO • PODER PATOGÊNICO DO SOLO POUCO AGRESSIVO ! i • PERFIL CULTURAL BEM OXIGENADO, BEM AREJADO ! • DECOMPOSIÇÃO, MINERALIZAÇÃO DAS PALHADAS F.Rá ida dentro do perfil [jflleífi:fâ em cima do solo + • TRATAMENTO QUÍMICO DAS SEMENTES + 1 ~- /, .,,., ..,•••,.. •, •.•., • 17 g i. a. Thiabendazole (1)/100 kg sementes © • 80 g i. a. Carboxin (2) + 100 i. a. Th iram (3)/1 00 kg sementes @) • 140 g i. a. Thiram (3) ~mobilização temporáriat@, [_P, K, bases, micronutrientes BR~~IL FONTE: CIRAD-CA= Séguy L., Bouzinac S. - 1995 Grupo Maeda D 1) - Tecto 100 (200 g P. C./100 kg) 2)+(3) - Vitavax - Thiram 200 se. (400 g P.C./100kg) 3) - Rhodiauram 700 (200g P.C./100kg) + PODER PATOGÊNICO DO SOLO X ITINERÁRIOS TÉCNICOS 2-I PLANTIO TARDlol+[!LANTIO DIRETO SOBRE~~~9e~~s • SOLO FREQUENTEMENTE ENCHARCADO I'\) o l • PERFIL CULTURAL LOCALMENTE E TEMPORARIAMENTE REDUTOR, ASFIXIANTE. l • PODER PATOGÊNICO DO SOLO MUITO AGRESSIVO + Aspergillus Fusarium • GÊNEROS IRhizoctonia Penici/lium Rhizopus • DECOMPOSIÇÃO, MINERALIZAÇÃO DAS PALHADAS RÁPIDA EM CIMA DO SOLO (arejado) POR FUNGOS DOMINANTES, BACTÉRIAS Colletotrichum 1 • TRATAMENTO QUÍMICO DAS SEMENTES + ~ _i'M"PRE'sçENDfVE~ • 20 g i. a. Thiabendazole (1)/ 100 kg sementes @ • 100 g i. a. Carboxin (2) + 100 i. a. Thiram (3)/1 00 kg sementes @) • 210 g i. a. Thiram (3)/100 kg sementes FONTE : CIRAD-CA= Séguy L., Bouzinac S. - 1995 Grupo Maeda BR~~IL D 1) - Tecto 100 (200 g P. C ./100 kg) (2)+(3) - Vitavax - Thiram 200 se. (500 g P.C./100kg) 3) - Rhodiauram 700 (300g P.C./100kg) e> MINERALIZAÇÃO DASBIOMASSAS PROTETORAS, RECICLADORASEAUMENTARESNOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO Natureza da biomassa - N Estágio de Taxa de mineralização desenvolvimento sob cuHura (1) (dias após plantio) .40-50 dias - [+60dias +90dias l. 2. 3. >6CJ% 40a6(J% <40% .40-50 dias - [±60dias +90dias 4. 5. 40a 50°/o 30a 50°/o < 3CJ>k 6. Consequência sobre a conduta da cuHura comercial (Algodão, soja) - Aplicação de N mineral ao plantio, ou a lanço ou sob a linha de plantio : • Quantidade, quanto mais importante que a biomassa é mais lignificada : - De 20 N/ha ( l , 2, 4) à 30-40 N/ha (3, 5, 6) • Reforçar N, nos primeiros dias de crescimento, sistematicamente. (1) Estimativas: medições de peso seco de biomassa entre o plantio e a colheita da cultura comercial, apenas sobre a biomassa acima da superfície do solo (não incluindo o sistema radicular --. 3 a 6 t /ha sobre l ,50 m). Fonte: L. Séguy, S. Bouzinac e ai.,- Cooperlucas- MT, 1994 e Grupo Maeda-GO, 1995/96. Mineralização das coberturas mortas : milhetos e sorgo guinea debaixo de cultura de algodão Sul de Goiás - Grupo Maeda 1997 Elementos minerais N ~ Milheto forrageiro (3) Quantidade Quantidade restante mineralizada (em Kg/ha) (1) (em Kg/ha) (2) Sorgo guinea (3) Quantidade Quantidade restante mineralizada (em Kg/ha) (2) (em Kg/ha) (1) N 69,0 30,0 47,0 31,0 p 3A OA 4, 1 0,5 K 97,0 2,9 41,0 28 Ca 5,6 11 A 7,7 15,3 Mg 8,2 1,8 5,9 3,3 s 3,0 0,9 3,0 1,9 Diferença entre elementos minerais contidos na biomassa na dessecação logo antes do plantio direto e elementos minerais restantes na biomassa, 1 mês antes da colheira do algodão. (2) Elementos minerais restantes na biomassa, 1 mês antes da colheita do algodão. (3) • Milhetoforrageiro = Biomassa seca na dessecação = 3 830 Kg/ha. Biomassa restante = 1360 Kg/ha (35%)Taxa de mineralização debaixo do algodão = 65°/o. • Sorgo guinea = Biomassa seca na dessecação = 4 600 Kg/ha. Biomassa restante = 2 780 (60%) - Taxa de mineralização debaixo do algodão = 400/o. (*) Fonte : L. Séguy, S. Bouzinac Grupo Moeda - ltumbiara - Go, 1997. ( 1) E/ou dependendo das condições pluviométricas Plantio da cultura comercial após dessecação em pé . Antes da cultura comercial Sorgos e Milhetos abafam a flora daninha Após a cultura comercial final da chuva invasoras abafadas Ciclos longos / ( / Silagem / / / / ~ ~ Herbicida Pré. residual na ,. linha , ,. , , ~ 11 / .: QbsctJriqade t alelop,atia ·• Herbicid~ Pós;se fôr preciso' ~·.:.: ' ' ·'!)jt;:•._,......... ~ · :t( .r,wianutenção'e reforçp inicial Htãa ·ei ~rutur:a ,. CONTROLE DAS INVASORAS POR SORGOS, MILHETOS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO • Reciclagem profunda de nutrientes • Reestruturação do perfil cultural e consolidação da estabilidade estrutural _ . !Regulador térmico • Proteçao superficial [.Eontrole invasoras • Forte Atividade biológica !Sistema radicular + Fauna L • Fonte: Séguy L. , Bouzinac S. e ai., 1986-1995 - - Grupo Maeda + COMO ELIMINAR A SOQUERIA DO ALGODOEIRO NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO 1 1-1 Algodão de plantio precoce + Milheto ou ·Sorgo Guinea, em sucessão Í L. Séguy, s. Bouzinac FONTE: LGrupo Maeda - 1995 Se o chão for desnivelado: Semeio Milheto, Sorgo à lanço [ + Gradinha em seguida ~~rrrr~ "r,r~rr,~ rr~ m rrrr / / / / / ~ j ,CA / 1\) (li / / / / / / / / ~ 1 1 1 e;> /~ 1 ,'' '' - - - J ' ' 1 1 '"',, 1 1, .. - 1- 1 -'- - - --' rr rr rr rr rr rr rr rr rr rr 1 ---------- - - - '1 se o nivelamento não for alterado: Plantio Direto (1) fÃplicaçãol em condições de crecimento ativo, [_final da tarde, de noite. U Reestrturação do perfilcultural f-----1 + reciclagem profunda nutrientes + proteção total do solo na estação seca (forte biomassa seca-) ... 1 COMO ELIMINAR A SOQUERIA DO ALGODOEIRO NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO 2 -1MilhetoGo~ 5orgo u,nea Plantio a lanço + Gradinha ~~rrrr~ J 1,5!Jha ,.- 2-40 Arnina Dessecação1,5t/ha Roundup Plcihtio E>iréto 1 Algodão ·"'~- · \ 2Ô-3Ó dias ""' apó~ plantio / ê ----- ---=--=--f } . - - e:> : , ~l~rrT rr rr rr rr rr rr Plantio direto 1f Setembro - início Outubro 1!! chuvas C 0.i.• . • rrffl~ffl~ ,r·1 · ' i f(l rr rr rr rr rr L. Séguy, s. Bouzinac FONTE: Grupo Maeda - 1995 De plantio precoce+ Algodão de plantio tardio (20-25/11 em Goiás) - - ~.~ ' ,..,, e GQSOj,ljf< . , ,JPa ' 1 ,_ - - - o-biológico da Digestao cobertura Orga;auna ( + Microflora) 1 ~---------- - 1 Reestruturação do perftl Recidagem nutrientes [ Controle invasoras l ~ - - - - - - - l Cobertura total do solo Controle invasoras [ Nutrição do Algodoeiro J 40 - 70 dias após plantio direto {\, . Mineralizaçao contínua Eliminação: + Soqueira Algodão + Folhas largas L N e;> Nutrição do Algodoeiro Performoncesogronômicose custos de instalação dos bombos biológicos nos sucessões anuais praticados em plantio direto uw • Facilidade de implantação, de multiplicação: sorgos,milhetos,crotalárias, Brachiarias, podem ser implantados em plantio direto com pequenasquantiasdesementes/ha (sementes miúdas) e:> seu poder de multiplicação é enorme e muito rápido. O material vegetal é selecionado em função de sua rusticidade. • Suas qualidades: asvariedadesselecionadasdesorgos e milhetos, estão reservadas, na África e na Índia, para a alimentação humana (ao todo, mais de 35 milhões de hectares de sorgos e mais de 33 milhões de hectares de mí/heto) e são de excelente qualidade alimentar. Trata-se de produtos "nobres", muitas vezes riquíssimos em proteínas (algumas variedades de sorgos possuem mais de 75% de proteínas, ricas em lísina e friptofano), sem taninos. Podem entrar na fabricação do pão (2D°i, de farinha), biscoitos, massas alimentares, álcoois finos (vodka, whisky), cerveja (Vide Anexos). Estes produtos podem beneficiar de um alto valor agregado após transformação. Podem também, para alguns cultivares, mais produtivos em biomassa instantânea, de ciclo longo, pouco ou não sensível ao fotoperiodismo, servir ao mesmo tempo para silagem na estação seca (ou pastoreio direto) e para a cobertura do solo. • Sua potência recicladora e:> As cultivares de milhetos mais potentes podem reciclar em 80 dias, na sua matéria seca acima do solo, em Kg/ ha : - sobretudo potássio :150 a 275 K, e também : 120 a 140 N, 15 a 60 P, 30 a 45 Ca, 15 a 80 Mg, 15 a 30 S/ha. e:> Seus sistemas radiculares descem para a profundidade, com uma velocidade de 3 a 5 cm/dia, proporcionando assim, um poder interceptador e reciclador excepcional, antes do plantio direto da cultura comercial, e/ ou depois delas no final do ciclo chuvoso (fechando o sistema solo-planta, a exemplo da floresta, sem perder nutrientes no sistema). • Sua potência alimentícia para as culturas comerciais implantadas na sua matéria seca em plantio direto. e:> A velocidade de mineralização, portanto a função alimentícia, depende da natureza da espécie, de sua relação carbono/nitrogênio na hora da dessecação antes do plantio direto da cultura comercial. e:> A respeito disso, quanto mais velha for planta, mais lenta será a mineralização; o sorgo mineraliza-se mais lentamente do que o milheto no mesmo estágio de desenvolvimento ; as leguminosas se mineralizam mais depressa (principalmente a massa foliar) e:> funções alimentar e de cobertura do solo, fugazes. • Seu custo de implantação é barato, em torno de 50 US$ / ha, tanto no início do ciclo chuvoso ( antes da cultura comerciab quanto no final ,em sucessão da cultura comercial. Este custo está no máximo igual (de preferência inferior) ao de qualquer modo de preparo mecanizado dos solos. • Sua produtividade e:> em grãos, para os sorgos e milhetos em safrinha, varia de 1200 a mais de 2 000 Kg/ ha, e até 3 000 Kg/ ha para alguns sorgos, (sem adubos). e:> Com uma bo a valorizaç ão c omercial, a altura de sua qualidade alimentar, as margens alcançadas(a/ém das funções agronômicas) podem ser muito importantes, um 27 pouco inferiores as da cultura comercial, com risco econômico quase nulo. e> Como silagem, algumas cultivares de sorgos e milhetos de ciclo maior e com alta produtividade instantânea, podem produzir mais de 50-60 t/ha de matéria verde na estação seca, na hora em que cai muito a produção dos pastos tradicionais. o As economias de combustível, a melhoria da capacidade dos equipamentos e de sua flexibilidade de uso (G A caminho da queda dos custos de produção) • Até o plantio incluído, em relação a qualquer modo de preparo mecanizado, o plantio direto permite economizar, aproximadamente a metade dos tempos gastos nas operações. • O plantio direto permite a aplicação dos adubos de manutenção e de correção, a lanço em cima da palha, durante a estação seca (período ocioso): em relação ao plantio convencional, no qual a adubação está localizada na linha de plantio, a economia de tempo em favor do plantio direto é de aproximadamente 20%,assim como a economia do custo/ha, da operação de plantio. • O plantio direto permite manter a umidade em superfície, após as primeiras chuvas, portanto plantar mais cedo, tornando o risco mínimo. • Quando o perfil cultural está saturado de água, o que ocorre frequentemente nessas ecologias, uma hora sem chuva permite retomar o plantio direto, sem incidência negativa sobre a produtividade final, enquanto em plantio sobre solo preparado, a capacidade de plantio se torna rapidemente nula (tráfego das máquinas de plantio, impossível), e um plantio forçado nessas condições leva a uma queda marcante da produtividade das culturas. o Performances agronômicas principais das sucessões anuais, de produção de grãos, em plantio direto • Manutenção da produtividade durante 40 a 60 dias de escalonamento de plantioEsta regra é válida para a soja, o arroz de sequeiro, tanto nas ecologias úmidas de cerrados quanto nas florestas tropicais sob forte pluviometria (2 000 a 3 000 mm anuais) e> papel protetor e mantenedor da fertilidade inicial (nas primeiras chuvas) ligado a bomba recicladora (sorgos guinea, milhetos) que precede o plantio direto da cultura principal, foi claramente evidenciado e reprodutível : produtividades de soja e de arroz se mantiveram estáveis durante quase 60 dias de escalonamento de plantio (com adubação corretiva de alto nível que confere toda sua potência a bomba biológica), enquanto as produtividades caem de 20 a 6Cflo entre a primeira data precoce possível de plantio e 60 dias depois, no preparo mecanizado do solo convencional, onde o solo foi exposto a ação das chuvas e mantido limpo através de gradagens repetidas até o plantio (3-4 passagens de grade em 60 dias, sobre solo úmido). • Para a cultura de arroz de sequeiro de qualidade (grão agulhinha longo fino, equivalente ou superior em qualidade ao arroz irrigado), na sucessão anual crotalária + arroz de sequeiro em plantio direto tardio, a bomba biológica Crotalaria spectabilis, permite alcançar rendimentos de 4 000 Kg/ha, até em plantio tardio (dezembro e:> 60-80 dias após as primeiras chuvas úteis) , na medida em que a crotalá ria seja dessecada em pé e o plantio direto efetuado na crotalária, também em pé. 28 • Nas ecologias menos úmidas Cecologia de florestas tropicais do Sul de Goiás, Norte do Estado de São Paulo : 1200 a 1600 mm anuais), nos sistemas a base de algodão, o papel protetor e mantenedor da fertilidade pelas biomassas recicladoras, protetoras e alimentícias (milhetos, sorgos guinea) se confirma também e permite de reduzir de modo muito marcante a queda de produtividade do algodão de plantio direto tardio. Além da proteção total do solo contra a erosão, estes sistemas de plantio direto contínuo, permitem após 2 ou 3 anos de prática contínua entre l 200 e 3 000 mm de chuvas anuais, aumentar de 20 a 50% as produtividades de soja, arroz e algodão obtidos nos sistemas convencionais(1), e gerir objetivos de produção interanuais mais estáveis,com equipamentos mínimos q queda dos custos de produção, melhoria da capacidade dos equipamentos e de sua flexibilidade de uso. (1) Produtividades reprodutíveis atualmente nos sistemas de plantio d ireto: -Soja= 3 600 a 4 300 Kg/ha, - Arroz de sequeiro de qualidade = 4 200 a 5 600 Kg/ ha , - A lgodão = 2 800 a 3 000 Kg/ha. 29 <: ~ J .eJa >nascpag1nas>segu1n esnosfesquemas<e gr· 1cos\que ..Pil~~tig~â°JJ:ítiºr~~nai,~fJ. ~om.bas ôiQIÓQ.ifP$·.f...l~ssu. <i~~~·sónuois•. ......... /...... P .... . . . ..... ... . ...... ....... . . ... ..0 .•••.. . ................... .. .... .... .. ••'•• • • •••• • • • • • •:·· ·• • • !• ; • •kêdtds·~~f&;s•·~e·•tunêionàmênto··do·perfiJ··ciJiH.kéÍ1••"<í.e:••6ª;xô••ª b•~1pntig•·'d;r~t<>·· >>.<·>>:··-:.:-.-. .. 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Séguy - S. Bouzinac - CIRAD-CA) 31 OI GESTÃO DA FERTILIDADE EM CONDIÇÕES ECONÔMICAS LIMITANTES, ATRAVÉS DO PLANTIO DIRETO ou COMO MELHOR MANTER, USAR, VALORISAR OS RECURSOS NATURAIS. 9 1 1.[ Não deixando perder nada dentre o sistema solo-planta Modelo de funcionamento= Ecossistema florestal Recuperando os nutrientes lixiviados em profundidade, fora do alcance das culturas no sistema convencional. e:> Funções asseguradas pelo plantio direto [ Proteção total contra a erosão e:> Coberturas mortas ou vivas. • Reciclagem profunda a cada ano e:> Antes e / ou após cada cultura. • Interceptação dos nutrientes e:> Plantas com estolões e rizomas, sistemas radicularels fasciculados 2.lRetirando do complexo absorvente nutrientes não assimiláveis pelas culturas comerciais, (.,.> N Regenerando a fertilidade através de plantas capazes de produzir biomassas, sem adubos, em condições de fertilidade altamente limitantes para as culturas comerciais(---. e xcreções radiculares). e:> milheto pela sua capacidade de extrair e reciclar K, 8 nos latossolos do Brasil (Fonte : CIRAD-CA Brasil) @~o Cassia rotondifolia Jpela sua capacidade em regenerar a fertilidade dos latossolos sobre rocha ácida do altiplano de Madagascar (Fonte : CIRAD-CA, FAFIALA, TAFA). 3.[ Criando condições de produção rentáveis e reprodutíveis, até em presença de pestes vegetais muito prejudiciais as culturas comerciais : stríga, Cyperus rotondus, esculentus. e:> Plantio direto nas coberturas fsombreament·tol @-+ Pueraría, Ca/opogonium m ., sobre Striga h. , na Costa do Marfim l91e1opa ias J (Fonte : H. Charpentier - CIRAD-CA). li FUNCIONAMENTO DO PERFIL CULTURAL, SOB SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO, NOS LATOSSOLOS DOS TRÓPICOS ÚMIDOS .. • FONTE: L. Séguy., S. Bouzinac., - Mato Grosso- Brasil . { morta Biomassa viva Adubos Digestão biológica Fauna + Microflora ~ Colocados em cima so solo Incorporação e mineralização • Sistemas construidos sobre sucessões anuais de 2 culturas, ou sobre coberturas vivas ~ Funcionam como o ecossistema florestal= !Reciclador letou interceptador l eficientes,! regeneradores! da fertilidade Soja, Arroz, Milho + Milhetos, Sorgos, Gramineas forrageiras , leguminosas ~ Soja sobre gramineas perenes (TIFTON) I • RISCO LIMITADO~ jlmob!li.~ação_ te~porária da ~ineralizaçào sob ' ----,,,, ~ ond1çoes chmat1cas excessivas, prolongadas ( O SOLO É APENAS UM SUPORTE) ~AI' t - d lt ~ÍDa M. O. morta á M. O. viva ----,,,, 1men açao as cu uras -,, ~om poucas trocas com o solo mineral • Sistema dependente de capacidade em produzir e reproduzir Biomassas Ia menor custo!, a cada ano. M. O. á Tum Over rápido , motor da sustentabilidade, humus a el secundário exceto ca ital inicial e=:. 33 e> PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO, NOS SISTEMAS DE - TROPICAS QUENTES EUMIDAS PlANTIO DIRETO EM REGIOES - 1 - - Compartimentos (Humus estáveD (Matéria orgânica, livre à tum overrápido Meia vida longa q Copital inicial • Guarda comida • Estrutura • Atividade biológica ~ As "bombas" biológicas + restevas Digestão-mineralização lenta ~ t Funções • Alimentar para as culturas, regulada o mais importante em plantio direto Sistema pelo C/ N das biomassas • Alelopatia + sombreamento • Amortização das variações H, t, do solo ~ ...... V solo-planta em circuito fechado Funções • Estruturação do solo A (1) Simplificados Fonte : L. Séguy, S. Bouzinac e ai., frentes pioneiras do Mato Grosso - 1990-96 I Sistema • Reciclagem profundq_Jradicular • Manutenç ão de um1 Fauna forte atividade biológica + eficaz microflora ~ Produtividades x performances econômicas dos sistemas de cultura : O caso das ecologias de ce«ados e florestas úmidas sob forte pluviometria do Norte do Mato Grosso (2 000 a 3 000 mm sobre 7 a 8 meses) * Parceiros do CIRAD-CA : RHODIAAGRO EMBRAPA/CNPAF Produtor MUNEFUME MATSUBARA COOPERLUCAS COMICEL EMPAER-MT 35 PRODUTIVIDADE DA SOJA, EM FUNÇÃO : PRODUTIVIDADE DA SOJA, EM FUNÇÃO: l Da época de plantio • Do nrvel de correção do solo • Do manejo do solo Da época de plantio • Do nivel de correção do solo [ • Do manejo d o solo kg lha PD 1 4000-1 1 PD 1 (100) 3000' l lc1ool X Bomba Milheto Grade kg/ha X Solo nu (88) 4000 ------- ......... _ ---- 3000 ....... ~ ----- ---/\ 2000 2000 -6... - ....... - - - ....... _ _ (,.) o,. --_ ........ ....... (5 1) ........ '?0. 1000 1000 (40) Q..1.........- Nrvel de correção alta de correção progressiva ( ) Produtividades relativas • Ecologias de florestas e cerrados úmidos C*) Média de 4 experimentos conduzidos em condições de exploração reais ~l70ha ! Sinop e Lucas do Rio Verde- MT - 1994 FONTE= L. Séguy, S. Bouzinac e A. Trentini ., 1994 - 1º Data última data 60 dias depois Dezembro D Nr'vel - 10 / 10 • • ~ , - - -- .--- -- -- -,------' 3 º Data 2º Data 10/01 10/ 12 _ J Plantio direto N1vel de correcao alta sobre Nível de correção progressiva Bomba milheto J Gradagens ._ _ _ -A Nível de correção alta 6-- ---6 Nível de correção progressiva ( Solox nu ) Produtividades re lativas • Ecologias de florestas ( * ) Experimentos de 20ha! conduzidos em condições de exploração reais. Sinop - MT - 1994 l FONTE : L. Séguy, S. Bouzinac e A. Trentini . , 1994 PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE SEQUEIRO EM FUNÇÃO: ·Da época de plantio • Do n i'vel de correcõo do solo [ • Do manejo do solo Aracão profundo kg/ha PD X X Sesbonio Rotação/soja 5000 Grade X Solo nu (100) 4000 (85) (100) 3000 2000 (37) 1000 o~ - ~ 19 DATA 2º DATA DEZEMBRO OUTUBRO D N(vel de correção alta N(vel de correção progressiva ( ) Produtividades relativas PD- Plantio direto • Ecologias de florestas e cerrados úmidos (w) Média de 4 experimentos conduzidos _ __ em condições de exploração reais --t>IIOOhol -Sinop e Lucas do Rio Verde MT- 1994 f FONTE : L. Séguy, S. Bouzinoc e oi., 1994 Lc1RAD- cA + c ooPERLUcAs 37 - ...>· I IARROZ+ Jm ~ fundo / 3 anos so RGO I o 76,7 o(.) co (/) 20 - G) (,.> e» co .e 1 ARROZ+ SORGO 1 "õ, 60 -. ------------::-::--------, .Y'. fü 8 40 -1 85 30 -1 o G) G)-----@ 0 o G) ]ARROZ i: 1 ., i' ,'/,;.'; ";t( " -<:a; ·~ 0 G) o ÍSORGO SOJA+ LMILHETO co 60 - SOJA co 60 .e .c ~ 501 o 50 43,3 co 40 (/) 8 co 30 (f) 20 1 º' G) füt:'t i'<'! Intervalo de produtividade passivei ~ 63,3 "i,"' 10 1 40 30 20 10 - co 40 ,~~, - t f r;r- (f) o 1•1 -:t t'l '~ (O g (/) ~oo1 56,7 ~ 50 - .Y'. ~O · "õ, 70 60 6 "õ, 50 50 ·· (/) • SOJA = 250 kg/ha 02-20-20 • ARROZ = 250 kg/ha 04-20-20 + 100 kg/ha ureia • SAFRI NHAS = O 60 o 0 SOJA co 80 . - - - - - - - - - - - ~ .e fü (/) o ÍSORGO SOJA+ LMILHETO ~ 80 ..._ ~70 60 (/) 50 o g 40 -· (f) 30 20 , 10 - +40 - • NPK anual + calcário dolomftico ( V ~.40%) I+ PRODUTIVIDADES DAS ROTAÇÕES ~ ~ SOJA l·""f fflYJ (':;\ ~ 8co 30 (f) 20 10 o-L ~ ,... ~~~ ) Hipótese baixaG) - Hipótese alta@ ~i\1,,1 SORGO OU MILHETO FONTE: L. séguy., S. Bouzinac., Cooperlucas - Fazenda Progresso - MT - 1990/95 ~ J • 2000 kg/ha termofosfato + 600 kg/ha gesso + 160 kg/ha KCI em fundo/ 3 anos PERFORMANCES ENONÔMICAS REAIS E SIMULADAS !ARROZ+SORGO! ..ê 14001 ~ 1200 1 Ef.l- 800 . Q .1; 11 '~,.,...~~•t.·,. .,: CD ,E 1000 ~ 800 Q 791 ::::> 1a.6é6 600 • 200 200 n , 11 r.r ,..._.,.,"·:;:~; ~. f o~ 1 @ !ARROZ+SORGOj ,----i==~=~ o ÜB15 ::::> • SOJA = 250 kg/ha 02-20-20 •ARROZ= 250 kg/ha 04-20-20 + 100 kg/ha ureia • SAFRINHAS = O US$/saco -- W Q866 400 ~ RECEITAS ro 1000 .e Q1075 600 600 ·· :.,...,_ ~uos•air.etm•m.• gwi:fà:, ;-- . ~-?d~ ·~ ::·. ,. -~ 11 r~~,111·~ - SOJA ro 1200 .e ::::> 800 ·I ..,.,.....,. 800 • NPK anual + calcário dolomitico ( V ~ 40%) 1SORGO SOJA + LMILHETO E f.l-1000 -,. (f) 0137 ::::> 1000 - m' -â.;-:,1,1,t:o~'~'·,~~'}+\14' . ~~1 ·~ Q·~ ;. '~"' ',~..!,.~ ·t t. ~-· .. Ü1350 1 (f) ~ • SOJA = 60 K 2 0/ha •ARROZ= 60 K 2 0+85N anual • SAFRINHAS = O 1 o ..ê ~ ~ Q I IT CD 800 1 600 l o 756 1 Ü 654 lirr~ , ,. •.,.- 556 -, j 1 1 , ........ ,. 700 ~ro 600 m:- ~.,. :. r ' · .1(1: 11 @ SOJA ,----r-=---Ü 625 (f) ::::> 500 · 11 ,.. 300 · 100 o-----......_....._____.... .. - 200 200 ·1 G) 1 ~ 400 · • -- ·ª" ..,. :,., '.' I 400 200 o 1SORGO -n CD @ SOJA+ LMILHETO . o @ - ··- ' . G) 0 o-~-3!-11.L~:].JI CD 0 • Preço mínimo - Arroz= 7,6 - Soja= 7,0 - Sorgo = 4,0 2 93 D Preço real - Arroz= 1O- Soja í[_Ano = • - Sorgo = 4 O Ano 3 = 5,85 ' à Preço médio - arroz= 10 - Soja= 9,0 - Sorgo = 5,0 O Preço alto -Arroz= 13 - Soja= 12,5 - Sorgo = 6,0 E] Custos de produção da cultura+ 20% G)---@ - [ juros 12%/a~ ~ Custos de produção da cultura+ 48% -[juros 52%/ano l Intervalo de produtividade passivei ) Hipótese baixaG) - Hipótese alta@ FONTE: L. séguy., S. Bouzinac. , Cooperlucas - Fazenda Progresso - MT - 1990/951 O Perfonnances dos sistemas de cultura no meio real nas fazendas de alguns agricultores pilotos - 1993/1996 Resultados de enquetes nas eco/agias de cerrados e florestas úmidas do Centro Norte do Mato Grosso • Fonte : COOPERLUCAS, EMATER, CIRAD-CA - 1993/96 Ecologia e ano Áreas em hectares Soja Arroz de sequeiro 90000 Arroz = ou milho 12000 1 800 1 800 Arroz = 300 30 • Proprietário (2) Taffarel 1993/94 1995/96 170 • 14 produtores 624 ( Cerrados) • Cooperativa Cooperlucas (*) 1993/94 • Fazenda Progresso ( 1) 1993/94 1994/95 ~ Produtividades em Kg/ha Soja Arroz de sequeiro ou milho 2820 Arroz = 2400 3420 3360 Arroz= 4680 - Arroz= 120 2520 Arroz = 3240 Milho e> Arroz = 170 60 3420 Milho e> 4 200 Arroz= 3700 Arroz= 496 2873 ~ • Proprietário Jorge Kamitani 1993/94 - - Arroz= 4 183 (1) Soja em plantio direto, com as sucessões e> soja+ sorgo, milheto e milheto +soja+ milheto - Pique de produtividade sobre 170 ha l 4 320 Kg/hal (2) Plantio direto contínuo, com a sucessão soja+ milho - Em 1996, arroz em plantio direto sobre crotalária - Pique de produtividade sobre 1O ha e> 5 400 Kg/ha = Plantio direto sobre Brachiaria ruziziensis. (*) - Parceira do CIRAD-CA entre 1992 e 1994 e> Unidade experimental central+ conjunto de fazendas de referências e> 500 hectares (cerrados + florestas) ÍNDICE ZOOTÉCNICOS COMPARADOS ENTRE PECUÁRIA TRADICIONAL E PECUÁRIA INTEGRADA EM ROTA_çÃO COM CULTURAS. Pecuária integrada Pecuária tradicional (Fazenda Progresso) Nascimento de bezerros ( 0/o) ~ 1 Mortalidade de bezerros ( 0/o) Idade ao abate (anos) Peso ao abate (arroba) Intervalos entre partos (meses) 55 10 4 17 22 85 5 2 a 2,5 16 a 16,5 14 FONTE: Nelson de Angelis Cortês (EMPAER- MT), Fazenda Progresso - Lucas do Rio Verde-MI, 1995. TEMPOS GASTOS/HA, DE DIVERSOS MODOS DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO - FAZENDA PROGRESSO -1989 GRADAGENS • • ~ 1\) ARAÇÃO COM AIVECAS PLANTIO DIRETO Operação H/ha Operação H/ha Operação H/ha Operação 2 grades pesadas 1,8 1 grade pesada 0,9 1 grade pesada 0,9 Aplicações herbicidas 2 grades niveladoras 1,2 1 • ESCARIFICAÇÃO Plantio 1 Total j 0,6 3,6 1 1 aração 1 grade niveladora 2,2 0,6 Plantio 0,6 Total! 4,3 *Fonte= CIRAD-CA (L. Seguy- S. Bouzinac) (1) - Uma só aplicação de pré-plantio. (2) - Duas aplicações de pré-plantio, a uma semana de intervalo. 1 escarificação 1 grade niveladora 1,0 0,6 Plantio 0,6 Plantio 3,1 1 Total 1 1 Total j H/ha (1) 0,6 ou (2) ....... 1,2 0,8 1,4 ou 2,0 CUSTOS DA INSTALAÇÃO DA BOMBA BIOLÓGICA MILHETO ANTES DO PLANTIO DIRETO DA SOJA COMPARADOS AOS DE l MODOS DE PREPARO DOS SOLOS INSTALAÇÃO DAS BOMBAS BIOLóGICAS MODOS DE PREPARO DOS SOLOS 1ªTECNICA Semeio à lanço do Milheto OPERAÇÕES + incorporação com grades + dessicação do Mílheto 47,55 CUSTOS DE PRODUÇÃO (em U.S.S/ha) lªTÊCNICA Plantio direto do Milheto + dessicação do Milheto 46,55 ARAÇÃO l Gradagem (aradora) + aração profunda + l speed tiller 51,40 GRADAGEM TRADICIONAL 2 Gradagens aradoras + 2 Gradagens niveladoras 48,90 FONTE: Séguy, L. ; Bouzinac, S., 1994 - Fazenda Progresso - Lucas do Rio Verde - Mf. e PERFORMANCES AGRO-ECONOMICAS DAS BOMBAS BIOLOGICAS PRATICADAS EM PLANTIO DIRETO. EM SUCESSÃO ANUAL APÓS SOJA OU ARROZ CUSTOS DE PRO2 HIPOTESES DE RECEITA OPERAÇÃO MARGEML•DUÇÁO PRODUTIVIDADE (U.S.$/ha) QUIDA .S.$/ha) ílwba .S.S/ha 80,00 14,65 j A) 1.200 29,75 Dessecação (Paraquat) 20,60 Plantio (1) 133,3 B) 2.000 15,00 83,00 Colheita TOTAL 50,25 ( 1) Sementes produzidas na Fazenda Progresso, tratadas com Fungicidas (Th.iabendazol + thiram) FONTE: Séguy, L.; Bouzinac, S., 1994 - COOPERLUCAS - Lucas do Rio Verde - MT. 1 s Produtividades x performances econômicas dos sistemas de cultura : O caso das ecologias das florestas tropicais do Sul de Goiás e do Norte do Estado de São Paulo {Pluviometria de 1 200 a 1 700 mm sobre 7 meses) * Parceiros do CIRAD-CA : GRUPOMAEDA RHODIAAGRO 44 PRODUTMDADE DO ALGODÃO (cv. DELTA PINE) EM PLANTIO PRECOCE (13/11) EM FUNÇÃO DE VARIOS MANEJOS DE SOLO - FAZ. CANADA -1995/96 X I ADUBAÇÃO j TOPO PADRÃO ARAÇAO x ALGODÃO ALTA - (TESTEMUNHA) ~ ESGOTANTE PADRÃO ALTA PLANTIO DIRETO x MILHO ESGOTANTE 516 PADRÃO ALTA ARAÇÀO x MILHO ESGOTANTE ..__ PADRÃO (TESTEMUNHA) PADRÃO 200 EMBAIXO 300 400 em arrobas/alqueire 500 ADUaAÇÃO (kg/IM) 1 PADllÃO • 330 (3-15-15) + 250 (18-00-20); ESGOTANTE• 130 (3-15-15) + 100 (18-00-20) ALTA • 2000 YOORJN + 600 GESSO+ 150 KCJ ,ARA 3 ANOS +600 (18-00-20) ( l'ESTEMIINHA • MONOClll.111/lA ~GODAO x l'llUARO DO SOi.O CONVENCIONAL x ADuaAÇ(O PADüO) PRODUTIVIDADE DO ALGODÃO (cv. lAC ZZ) EM PLANTIO PRECOCE (03/11) EM FUNÇÃO DE VARIOS MANEJOS DE SOLO - FAZ. RECANT0-1995/96 PREPARO x PRECEDENTE TOPO ( TESTEMUNHA CIMA) 387 ARAÇÃO x ALGODÃO ESCAR. x ALGODÃO 421 PD/AR. xSOJA ARAÇÃO x SOJA ESCAR. x SOJA ~ 1 PD/ESCAR. x SOJA ( TESTEMUNHA MEIO) PD/AR. x MILHO ARAÇÃO x MILHO ESCAR. x MILHO PD/ESCAR. x MILHO ( TESTEMUNHA BAIX~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ -----t- 150 ----+---1 250 350 em arrobas/alauelre EMBAIXO 450 li A/l • ARAÇÃO; ESCAll • ESCARIFICAÇÃO; l'D • PLANTIO 0/llETO; PD/AR • PLANTIO DIRETO (95) AJIÓ.S ARAÇÃO (94) PD/E,SCAJl • PLANTIO DIRETO (95) MÓS ESCARIFICAÇÃO (94) ( TESTEMUNHA • MONOCULTURA AlGODAO x PllUARO CONVENC/OJ+IAI.) PRODUTMDADE DO ALGODÃO (cv. DELTA PINE) EM PLANTIO TARDIO (23/12) EM JUNÇÃO DE VARIOS MANEJO§ DE SOLO - JAZ. RECANT0-1995/96 .a::. ..... ~PREPARO x PRECEDENTE j ,. TESTEMUNHA NO TOPO PD/PD x CRO. + AL<i. ESC./PD x CRO. + AL<i. PD/PD x MI. + AL<i. ESC./PD x MI. + AL<i. TESTEMUNHA NO MEIO AR./AR x SOJA PD/AR. x SOJA + CRO. PD/AR. x SOJA + MI . ESC./ESC. x SOJA PD/ESC. x SOJA + CRO. PD/ESC. x SOJA +MI. PD/AR. x MILHO + CRO. AR./AR. x MILHO ESC./ESC. x MILHO PD/PD x MILHO + CRO. ITT.§TEMUNHA EM BAIXO) 50 192 206 189 187 155 - -- - - - -- - + - - - - - - EMBAIXO li ALG. •ALGODÃO; CRO. • CROTALÁll.lA; MI. • MILHETO 150 em anobas/alquelre All • ARAÇÃO; ESCAll • ESCAJlJFICAÇÃO; PD • PLANTIO DlllETO; nJ/All • PLANTIO DI/lETO (95) APÓS ARAÇÃO (94) PD/ESCA/l • PLANTIO DlllETO (95) APÓS ESCAJlJFICAÇÃO (94) ;All./All. • ARAÇÃO (95) APÓS ARAÇÃO (94) ;ETC... ( TESTEMUNHA • MONOCl411JllA ALGODÃO x l'llEl'AllO CONWNCIONAL) PRODUTIVIDADES E INDICES DE. RAMULOSE E DE VERMELHAO SOBRE DIVERSAS CULTIVARES DE ALGODÃO EM PLANTIO DIRETO PRECOCE APÓS 2 PRECEDENTES -FAZ. RECANTO - 1995/96 100 ~ Q E 80 G> CI) < Q j ~ < CI) 60 40 ~ ;z ...e.< 20 o cs 50 IAC22 IAC20 SICALA V-2 SP 8334 S1CALA34 VARIEDADE. --- RAMULOSE APÓS MILHETO -e- VERMELHÃO APÓS MILHETO S1CA1A 32 IAC 22 IAC 20 CS8S DELTA IAC 21 , RAMULOSE APÓS CROTALÁRIA ..._ VERMELHÃO APÓS CROTALÁRIA CS 50 SP 8334 S1CA1A 34 S1CA1A V-2 CS 8S IAC 21 DELTA VARIEDADES • APÓS MILHETO APÓS CROTALÁRIA FONTE= l. SÉGUY, S. BOUZ/NAC E GRUPO MAEDA - ITUMBIARA - GO - 1996 48 PERFORMANCES ECONOMICAS DA CULTURA DE ALGODAO SOB DIVERSOS MODOS DE GESTÃO DO SOLO E DAS CULTURAS - l994/95 E t99_ 5 /96 - FAZ. RECANTO - GO 1200 ~ .,,. • "! ~ "° 1 800 = ! 400 o T. ESC. CUSTOS 94/95 • CUSTOS 95/96 RECEITA 94/95 ..... RECEITA 95/96 FONTE• L. siGUY~ $. IIOUZ/NAC E Glllll'O MAEDA (llllJIAJlA - GO - 1996 AR. PD T = TESTEMUNHA x MONOCULTURA ESC. = ESCARJRCAÇÃOJ AR. - ARAÇÃO APÓS SOJA NO ANO 95/96 PD == PLANTIO DIRETO x APÓS SOJA + MILHETO PERFORMANCES ECONÔMICAS DO ALGODÃO (cv. DELTA PINE) EM PLANTIO PRECOCE (13/11) SOBRE VARIOS MANEJOS DE SOLO - FAZ. CANADA - GO - 1995/96 1400 u.s. S/HA o, o • 1100 ll ~ STOS RECEITA 1800 ESGOTANTE 'PADRÃO ALTA PADRÃO ALTA ESGOTANTE APÓS MILHOx PLANTIO DIRETO APÓS MILHOx ARAÇAO ADU.BAÇÃO (kg/ba}: ,ADllÃo E lESTEMUNHA • 330 (3-15-15) + 250 (18-00-20); ESGOTANTE •130 (3-15-15) + 100 (18-00-20) ALTA • 2000 YOORIN +600 GESSO ,ARA 3 ANOS +ISO KO + 600 (18-00-20) FONTE • L. SÉGUY, S. 80UZ/NAC E GRUPO MAEDA - l11IMIJJAJlA 1996 ~ Recomendações para a escolha do material genético mais apropriado para as coberturas vegetais nos sistemas em plantio direto. (*) Procedentes dos trabalhos de pesquisa-desenvolvimento do CIRAD-CA e de seus parceiros brasileiros nos estados do Mato Grosso e Goiás, no Centro-Oeste do Brasil. 51 I& Melhor material genético para os estados do Mato Grosso e Goiás - Centro Oeste do Brasil • Fonte : L. Séguy, S. Bouzinac, 1996 - Grupo Maeda ·1·$2~§§!·1 1 (*) Exclusivamente as variedades, pertencentes as raças Guinea, Kafir, Caudatum, Durra, originárias da África do Oeste e da lndia, utilizadas para a base da alimentação humana Sementes em via de teste e de multiplicação: Grupo Moeda ( ffumbiara-Go, ffuverava-SP) - Emater-Go Variedades ou Pool variétaux (1) (71 Possibilidades de implantação (2) Início das Fim das chuvas chuvas lmpcrtância da biomassa (3) Acima No perfil dosolo Qualidade do grão Vocação Agronômico -biomassa Comercial iltervalo -reciclagem (4) produtividade Kg/ha (5) +++ 1 0:0-2000 Fonageira pastagem, %Taninos silagem (6) %Proteínas (4) +++ - Pool vermelho +++ +++ +++ +++ -Pool preto +++ +++ +++ +++ +++ 1 0:0-2000 +++ - CSR éi:fJ +++ +++ +++ +++ +++ 10:0-2 000 +++ -CSR644 +++ +++ +++ +++ +++ 10:0-2000 +++ IRAT 11 - +++ ++ ++ ++ l &0-4000 IRAT 174 - +++ ++ ++ ++ IRAT203 - +++ ++ ++ IRAT204 +++ ++ IRAT206 +++ IRAT207 <0,04 > 12,0 ++ 0,041 14A l Ea:>-3500 ++ o 15,0 ++ l Ea:>-3500 ++ 0,031 15,3 ++ ++ l 8Cú-4SOO + 0,032 11 ,8 ++ ++ ++ l E0:)-3 500 ++ 0,041 13A +++ ++ ++ ++ 20:0-5000 ++ o 12,l +++ ++ ++ ++ 1 80)..3000 + <0,04 ~ 12,0 1 N Variedades CIRAO IRAT 321 - (1) Mistura de variedades de biomassa, ciclos e qualidade de grãos, similares. = = (2) +++ Recomendada. excelente ; - Não recomendada (3) +++=Muito alta(> 7-10 t/ha m.s.); ++=média (4-7 t / ha m.s.) +=fraca(< 4 t/ ha m .s.) (4) +++ = muito boa ; ++ = média ; + = fraca. (5) Produtividade grãos de qualidade (sem insumos ou mínimos), função das dsponibilidades e m água no fim de ciclo c huvoso, portanto da data de plantio. (6) Norma comercial para alimentação humana ~ < 0.4 % m.s .. l;.f' Melhor material genético para os estados do Mato Grosso e Goiás - Centro Oeste Brasil •Fonte: L. Séguy, S. Bouzinac, 1996-Grupo Moeda 2.IMilt,~t~ 'êi(~çêfü~I (*) Exclusivamente as variedades mais rústicas, originárias da África do Oeste e da Índia, utilizadas para a base da alimentação humana - Sementes em via de teste e de multiplicação - Grupo Maec:la ( ltumbiara-Go, ltuverava-SP ) - Emater-Go Variedades ou Pool varietal (1) (li ~ Possibilidades de ia'&lantação Inicio Fim chuvas chuvas <&s Importância da biomassa~ Acima o do solo perfil - Pool CIRAD l +++ +++ +++ +++ - Pool CIRAD 2 +++ +++ +++ +++ Qualidade do grão Vocação ~onômica assa Comercial intervalo -reciclagem produtividade (4) K~(S) +++ l 2500 +++ l fro-2 500 Forrageira pastagem, silagem (4) +++ % Taninos +++ - % Proteínas (6) 1 - Boboni +++ +++ +++ +++ +++ l 8C0-3 CXX) +++ - Souna Sanio +++ +++ +++ +++ +++ l 2002fa) +++ - Sanko +++ +++ +++ +++ +++ l 5002fa) +++ Nagangolo +++ +++ +++ +++ +++ l 3002fa) +++ IRAT 30 - +++ + ++ + l fro-2 CXX) ++ IRAT 17 ++ +++ ++ ++ ++ l 8C0-3C(X) +++ IRAT27 ++ +++ ++ ++ ++ 2C00-3C(X) +++ IRAT93 - +++ + ++ + l fro-2 500 ++ ESRCII + +++ ++ ++ ++ 2C0}-3CXX) +++ ICM V221 + +++ ++ ++ ++ 2C0}-3C(X) +++ +++ + ++ ++ 2C0}-3C(X) ++ +++ + ++ + l fro-2 500 ++ entre 11 e 13% Variedades IRAT entre 1 11 e 13% Variedades ICRISAT HHVBC D2C - - 1 entre 11 e 13% (1) Mistura de variedades de biomassa, ciclos e qualidade de grãos, similares. (2) +++=Recomendada, excelente; - = Não recomendada (3) +++ = Muito alta(> 7- 10 t/ha m .s.); ++=média (4-7 t/ ha m .s.) +=fraca(< 4 t/ ha m.s.) (4) +++=muito boa;++= média;+= fraca. (5) Produtividade grãos de qualidade (sem insumos ou mínimos), função das d isponibilidades em água no fim de ciclo chuvoso, portanto da data de plantio. (6) Norma comercial para alimentação humana ~ < 0,4 % m.s .. ~ Melhor material genético para os estados do Mato Grosso e Goiás - Centro Oeste do Brasil • Fonte : L. Séguy, S. Bouzinac, 1996 - Grupo Maeda 3.l~rº'º'ª°ª~I Possibilidades de implantação (2) Variedades (1) g Início das chuvas Importância da biomassa (3) Fim das chuvas Início das chuvas Fim das chuvas Crotalaría spectabílís +++ +(+) ++ Crotalaría retusa +++ +(+) +++ (1) Só são conservadas além das variedades mais rústicas, as menos lignosas para facilitar a operação de plantio direto, e que permitem controlar os nematóides do gênero Meloidogyne (muito importante no algodão, soja). Planta de cobertura recomendada para o plantio direto de arroz de sequeiro de alta tecnologia, de milho , de algodão. (2) +++ = Recomendada ; - = Não recomendada, exceto antes plantio direto arroz de sequeiro (necessidade frequente de aplicação de um herbicida graminicida de pós-emergência). (3) - Biomassa a e/N baixo, facilmente mineralizada e:> função de cobertura efêmera, função alimentar inicial importante, mas de curta duração. • Escala biomassa : + (+) = média a fraca : ++ = média ; +++ = alta a Calendário cultural dos sistemas mecanizados em plantio direto, com cobertura permanente dos solos - Recomendações válidas para os estados do Mato Grosso, Goiás e Norte de São Paulo - Se~m~o I 11$79?1 o OWo~o I ~ Q lgQ7J:11 . . Plantio direto milhetos, sorgos guineas Novem~ ~ 1 Dezembro 1 ~~~ =] IJP/rgl o (li (li Plantio direto tardio cultura comercial [ (soja, algodão) 60-70% área 1 ~~~~ IJ:91§&:1 Colheita algodão Ç3 E;) Colheita arroz, milho ó e> ~ ~~l i . . Plantio direto : • milho (safrinha) Q ·K~~~~ã~ll~M1•:•~M~~t~' A~II Colheita soja ó e> ~ ~ Plantio direto precoce cultura comercial (soja, algodão, arroz, milho) I IPl:J:94!11Ríº4l lgq/P4I D Plantio direto crotalárias, ~ [ Plantio direto tardio arroz de cajanus, sesbánias sequeiro, milho l@§i:191 Mmço ~ Grãos + cobertura do solo ~ Grãos + cobertura do solo '-------t@Q/-Qg Plantio direto : • sorgos IRAT Kafir, Caudatum • crotalárias ~ 1 ljqzº~:: Plantio direto : • milhetos • crotalárias :2.ozõ31 1 ~ 1;,~ + cobertura dol Alimentação bovina Plantio direto : ~ 1 (pastagem, silagem) • sorgos guinea + • milhetos não cobertura do solo fotossensíveis Fonte : CIRAD-CA - L. Séguy, S. Bouzinac e ai., Grupo Moeda, Sr. Munefume Matsubara - 1987- 1996. ~ Alguns dados básicos essenciais no uso dos sorgos e na nutrição humana . 56 milhetos ~ Alguns dados básicos essenciais no uso dos sorgos e milhetos na nutrição humana (1) A produção mundial dos milhetos e sorgos • Superficíes, rendimentos e produção dos principais países produtores, • Fonte de proteínas e de energia, utilização Composição química e valor nutritivo dos milhetos e sorgos • Elementos nutritivos, características do amidos • Composição : em açucares solúveis, amino-ácídos, minerais Qualidade nutricional dos alimentos preparados a partir de sorgos e milhetos • • • • Conteúdos nutritivos Formas de utilização, alimentos tradicionais Composição e teores em taninos da farinha e do pão de sorgo e milheto Composições dos programas de alimentação (milhetos + leguminosas) Inibidores nutricionais e fatores tóxicos • Phytates, po!ifenois, inibidores de enzimas digestivas, elementos causadores de bócio, desequifíbrio dos amino-ácidosepelagra, fluorose, urolithiaseemicro-nutríentes, micotoxinas Alguns critérios de apreciação da qualidade do grão de sorgo (2) Teores em taninos e proteínas de algumas variedades de sorgo do CIRAD (2) (1) Dados extraídos do livro: le sorgho et les mils dons la nutrition humaine F.A.O. - Rome, 1995. (2) Dados provenientes do catálogo das variedades de sorgo do CIRAD- Montpellier, 1989. 57 Região Superfície, rendimento e produção de sorgo por regiões, 1990 Superfície Rendimento Produção (Kg/ha) (milhares de ha) (% do total) América do Norte e América Central (milhares de t) (% do total) 5 970 13,5 3 572 21 325 36,7 Ásia 18 451 41,6 l 023 18867 32,4 África 17 799 40, l 718 12 784 22,0 1 353 3,1 2614 3537 6, l 407 0,9 2298 934 1,6 América do Sul Oceania Mundo (1990) 44352 l 312 58 190 Mundo (1989) 44695 l 340 59991 Fonte: FAO, 1991. Países Principais produtores de sorgo, 1990 Superfície (milhares de ha) (% do total) Produção (milhares de t) (% do total) 3674 8,3 14 516 25,0 15300 34,5 12500 21,5 México l 830 4, l 6230 10,7 China l 900 4,3 5 310 9,1 Nigéria 6000 13,5 4000 6,9 688 1,6 2016 3,5 Sudão 2925 6,6 l 502 2,6 Etiópia 870 2,0 l 000 1,7 Austrália 406 0,9 933 1,6 l 250 2,8 917 1,6 Total 34843 78,6 48924 84,l Mundo 44352 100 58190 100 Estados Unidos Índia Argentina Burkina Faso Fonte: FAO, 199 1. 58 Região Superfície, rendimento e produção de milheto por regiões, 1990 Superfície Rendimento Produção (milhares de ha) (% do total) (Kg/ha) (milhares de t) ("/o do total) Ásia 20 853 55,5 804 16 767 56,2 África 13 548 36, l 669 9066 30,4 U,R.S.S. 2 903 7,7 l 256 3647 12,2 150 0,4 l 200 180 0,6 América do Sul 55 0,2 l 655 91 0,3 Oceania 34 O, 1 882 30 O, 1 37 565 100 794 29817 100 América do Norte e América Central Mundo Fonte: FAO, 1991. Pa1Ses Principais produtores de milheto, 1990 Superfície Produção (milhares de ha) (% do total) (milha res d e t) ("/o do total) 17 000 45,3 11 500 38,6 China 2 601 6,9 4401 14,8 Nigéria 4000 10,7 4000 13,4 U.R.S.S. 2903 7,7 3647 12,2 Niger 3100 8,3 l 133 3,8 Mali 900 2,4 695 2,3 Uganda 400 l, l 620 2, l 1 150 3, l 597 2,0 Senegal 865 2,3 514 1,7 Nepal 200 0,5 240 0,8 Total 33 119 88,2 27 347 91,7 Mundo (1990) 37 565 298 17 Mundo (1989) 37 409 29962 . Índia Burkina Faso Fonte: FAO, 1991. 59 Fontes de energia e de proteínas no sustento alimentar dos 9 maiores produtores mundiais de sorgo, 1987-1989 País Energia por habitante e por dia (kcal) Total g Produtos Petcenbgem vegetais do total Proteínas por habitante e por dia (g) Produtos animais Total Produtos Pe«::ent:gem Produtos do total animais vegetais Estados-Unidos 3676 2430 66,l l 246 109,6 36,4 33,2 73,2 Índia 2 196 2048 93,3 148 53,2 45,6 85,7 7,6 México 3048 2497 81,9 551 77,9 46,9 60,2 31,0 China 2634 2365 89,8 269 62,8 50,7 80,7 12, l Nigéria 2306 2248 97,5 58 49,5 43,6 88,l 5,9 Argentina 3 110 2 145 69,0 965 100,3 36,5 36,4 63,8 Sudão 2028 l 677 82,7 351 57,8 37,6 65,l 20,2 Austrália 3 186 2036 63,9 l 150 97,4 31,7 32,5 65,7 Burkina Faso 2286 2186 95,6 100 69,8 62,6 89,7 7,2 Fonte: FAO, 1991 Fontes de energia e de proteínas no sustento alimentar dos 1Omaiores produtores mundiais de milheto, 1987-1989 Energia por habitante e por dia (kcal) País Total - Produtos Pelcen1agem vegetais do total Proteínas por habitante e por dia (g) Produtos animais -Total Produtos Pelcen1agem Produtos vegetais animais do total Índia 2 196 2048 93,3 148 53,2 45,6 85,7 7,6 China 2634 2365 89,8 269 62,8 50,7 80,7 12, l Nigéria 2306 2248 97,5 58 49,5 43,6 88,l 5,9 URSS 3380 2444 72,3 936 106,2 50,l 47,2 56,l Nig er 2 297 2 152 93,7 145 64,0 53,2 83,l 10,8 Mali 2234 2090 93,6 144 62,5 50,l 80,2 12,4 Uganda 2 136 2 010 94,l 126 48,l 38,7 80,5 9,4 Burkina Faso 2286 2 186 95,6 100 69,8 62,6 89,7 7,2 Sene g a l 2374 2 160 91,0 214 68,2 49,9 73,0 18,3 Nepal 2074 l 937 93,4 137 52,5 44,8 85,3 7,7 o,. Fonte: FAO, 1991 Utilização do sorgo : média 1981-1985 e taxa de crescimento de 1961-1965 a 1981-1985 Região Crescimento anual de 1961-1965 à 1981-1985 Média 1981-1985 (milhões de toneladas) (%) -Alinentação humana Alinentação Outras animal utilizações Total -Armentação Alinentação Outras animal utilizações humana Total 8,0 0,4 2,3 10,7 1,5 3,5 -0,6 1,0 15, l 6,3 2, l 23,5 - 7,8 0,2 1,2 0,3 8,4 0,2 8,9 2,0 13,2 - 12, l América do Sul - 4,6 0,3 4,9 - 8,5 5,7 8,3 América do Norte - 12,6 0,1 12,7 - 0,5 - 0,5 Europa - 1,4 - 1,4 - -2,5 - -2,5 URSS - 2,3 0,3 2,6 - 17,0 - 17,0 Oceania - 0,4 - 0,4 - 3,5 - 3,5 23,4 36,4 5,3 65,l 0,5 3,8 0,4 2, l Países em desenvolvimento 23,2 15,6 4,8 43,6 0 ,5 10,3 0,1 1.7 0,2 20,8 0,5 21 ,5 3,5 1,7 4,7 2,2 África Ásia América central o. N Mundo Países desenvolvidos Fonte :FAO, 1991 Utilização estimada do milheto: média de 1981/82 a 1985/86 País ou região Outras Alimentação Alimentação utilizações a humana animal (1 000 t) ( 1 000 t) (1 000 t) . Africab Total Cl 000 t) Utilização alimentar por habitante (Kg/ano) l 92 l 9 137 13,5 38 1 60 44 1 50,8 l 020 196 l 216 24,9 Mali 516 88 605 67,7 Niger 977 21 2 15 l 213 168,9 2365 86 700 3 15 1 26,5 Senegal 397 2 80 479 64,4 Uganda 259 47 150 456 17,8 14 441 1665 l 305 17 41 l 5,3 China 4 857 l 120 480 6457 4,7 Índia 8 794 150 710 9664 11,9 91 5 96 América do Norte 104 6 11O Europa 104 6 110 1 107 400 2 307 13 2 15 Burkina Faso Etiópia Nigéria .. Asia 7094 122 América Central América do Sul U.R.S.S. 800 Oceania 2,9 Mundo 22335 3 144 3642 29 121 4,8 Países em desenvolvimento 21 535 l 878 3 231 26644 6,l 800 l 266 411 2 477 0,7 Países desenvolvidos ª Sementes, indústria e lixos b Incluindo o fonia e o teff Fonte: FAO, 1990 63 ( Composição em elementos nutritivos do sorgo, dos milhetos e outros cereais (para l 00 g de porção comestível ; 12% de umidade) Cereal Proteínasª Gordura Cinzas (g) Rbra bruta Hidratos de carbono Energia (Kcd.) (mg) Fe (mg) Ca liamina Riboflavina Niacina (mg) (mg) (mg) 7,9 2,7 1,3 1,0 76,0 362 33 1,8 0,41 0,04 4,3 Trigo 11 ,6 2,0 1,6 2,0 71,0 348 30 3,5 0,41 0,10 5,1 Milho 9,2 4,6 1,2 2,8 73,0 358 26 2,7 0,38 0,20 3,6 Sorgo 10,4 3, 1 1,6 2,0 70,7 329 25 5,4 0,38 0,15 4,3 Milheto vela (Pennísetum glaucum) Eleusine 11 ,8 4,8 2,2 2,3 67,0 363 42 11 ,0 0,38 0,21 2,8 7,7 1,5 2,6 3,6 72,6 336 350 3,9 0,42 0,19 1,1 Milheto dos pássaros (Setaria ffa/íca) Milheto comum (Panícum míliaceum) Milheto pequeno (Panícum sumatrense) Moha do Japão (Echínochoa crusgal/J) Milheto indígena (Paspalum scrobícu/atum 11,2 4,0 3,3 6,7 63,2 351 31 2,8 0,59 0,11 3,2 12,5 3,5 3, 1 5,2 63,8 364 8 2,9 0,41 0,28 4,5 9,7 5,2 5,4 7,6 60,9 329 17 9,3 0,30 0,09 3,2 11,0 3,9 4,5 13,6 55,0 300 22 18,6 0,33 0,10 4,2 9,8 3,6 3,3 5,2 66,6 353 35 1,7 0,15 0,09 2,0 Arroz integral t (g) N X 6,25 Fontes : Hulse, La ing e Pearson, 1980: United States National Research Council/National Academy of Sciences, 1982; USDA/HNIS, 1984 0 O~S'. Atemf.-o Worfi~:: ('JDS.~ f'}'IC ,ae t-~. PG- 5"3 s: 2. ori"f _j,1 3º~ ( V1cl.t ~ae-s<. r-~ F A~~hc) Conteúdo em elementos nutritivos do grão inteiro e de suas fraçõesª Fração do grão Petca1tagem Proteínasb (%) do peso do grão Cinzas Óleo ('°/o) Amido ('°/o) 3,6 73,8 ('°/o) Cálcio (mg/Kg) Fosforo (mg/Kg) Niacina Riboflavina Piridoxina (mg/ 700 g) (mg/ 700 g) (mg/7 00 g) Sorgo Grão inteiro 100 12,3 1,67 Endosperma 82,3 12,3 0,37 0,6 (80) (20) (73) 18,9 lOA 28,l (75) (69) (76) 4,9 Gérmen Farelo ~ 9,8 7,9 6,7 2,0 (4,3) e, 1) e11) 4,5 0,13 0,47 82,5 4,4 0,09 0,40 (94) (76) (50) (76) 13A 8, l 0,39 0,72 (2) (77) (28) (76) 34,6 4,4 0,40 0,44 (4) (7) (22) (8) Milheto vela (Pennisetum glaucum) Grão inteiro 100 13,3 1,7 6,3 Endosperma 75 10,9 0,32 0,53 17 240 (67) (74) (6) (25) (56) 24,5 7,2 322 (37) (71) (87) 17, l 3,2 5,0 168 442 ( 70) (75) (6) (36) (75) Gérmen Farelo 0 17 8 55 358 0s valores entre parênteses representam a percentagem do valor do grão inteiro. bN x 6,25. Fontes: Hubbard, Hall e Earle, 1950 (sorgo); Abdelrahman , Hoseney e Varriano-Marston, 1984 (milheto vela). Composição química de genótipos de sorgo e de milheto vela (Pennisetum glaucum) tirados da coleção mundial de germoplasma do ICRISATª Cereal Proteínas Gordura Cinzas (%) (%) (°/o) Fibra bruta Amido Amilose (°/o) (°/o) Açucar solúvel Açucar redutor (%) (%) ("'k) Cálcio (mg/ 700g) Fósforo Ferro (mg/ lCXJg) (mg/ lCXJg) Sorgo Número de genótipos 10479 160 160 100 160 80 160 80 99 99 99 4,4 2, 1 1,3 1,0 55,6 21,2 0,7 0,05 6 388 4,7 Valor alto 21,l 7,6 3,3 3,4 75,2 30,2 4,2 0,53 53 756 14,l Média aritmética 11,4 3,3 1,9 1,9 69,5 26,9 1,2 0,12 26 526 8,5 20704 36 36 36 44 44 36 16 27 27 27 5,8 4,1 l,l l ,1 62,8 21,9 1,4 0, 10 13 185 4,0 Valor alto 20,9 6,4 2,5 1,8 70,5 28,8 2,6 0,26 52 363 58,l Média aritmética 10,6 5, 1 1,9 1,3 66,7 25,9 2, 1 O, 17 38 260 16,9 Valor baixo ~ Milheto vela (Pennisetum glaucum) Número de genótipos Valor baixo ªTodos os valores, a exceção das proteínas, expressos na base da matéria seca. Fonte : Jambunathan e Subramanian, 1988. Características dos amidos isolados do sorgo e dos milhetos Grão Amilose (%) Sorgo Sorgo (ceroso) o. ...... Milhetovela (Pennisetum glaucum) Milheto comum (Panicum mi/iaceum) Milheto dos pássaros (a) (Setaria italica) Milheto dos pássaros (b) (Setaria italica) Milheto indígena (Paspalum scrobícu/atum) Eleusine Temperatura Capacidade lrcramento Solubilidade de deligaçào a90°C a90°C gelatinização na água (%) (%) (ºC) (%) Viscosidade (unidades amilogràficas Brabendur) a Após ser Resfriado Após ser 93°-95°C mantido mantido a35° a95°C ou 50 ºC a35° ou50 °C inicial final 24,0 68,5 75,0 105 22 22 600 400 580 520 1,0 67,5 74,0 - 49 19 380 290 390 350 21, l 61, l 68,7 87,5 13,l 9 ,16 460 396 568 536 28,2 56,1 61,2 108,0 12,0 6 ,89 688 520 826 1 203 - 53,5 59,5 128,5 112 4 ,65 840 620 l 100 1 220 17,5 55,0 62,0 - 9,8 4 ,80 l 780 l 540 2000 24,0 57,0 68,0 - 12,0 5 ,50 270 390 16,0 64,3 68,3 - llA 6 ,50 l 286 l 796 300° l 633 ªA viscosidade máxima foi obtida a 83 ,5 ºC. Fontes: RooneyeSerna-Saldivar, 1991; Leach, 1965; HoraneHeider, 1964;Subramanianeal., l982 ;Beleia,VarrianoeHoseney, 1980 ; Yabez e Walker, 1986 ; Lorenz e Hinze, 1976; Wankhede, Shehnaj e Raghavendra Rao, 1976b ; Paramans e Taranathan, 1980. ® Distribuição das frações proteicas nos grãos de sorgo e de milheto (em porcentagem das proteínas totais) Fração Albumina + globulina Prolamina g Prolamina com estrutura reticular Tipo glutelina Sorgo Milheto vela Eleusine Milheto dos pássaros Limites Média aritmética Limites Média aritmética Limites Média aritmética Limites Méd ia aritmética 17,1 -17,8 17 ,4 22,6-26,6 25,0 17 ,3-27 ,6 22,4 ll ,6-29 ,6 17,l 5,2-8,4 6,4 22,8-31,7 28,4 24,6-36,2 32 ,3 47 ,6-63-4 56 ,l 18,2-19,5 18,8 l ,8-3,4 2,7 2,5-3 ,3 2,78 6 ,4-17,6 8 ,9 3,4-4,4 4,0 4,7-7 ,2 5,5 - - 5,2-11,9 9 ,2 Glutelina 33,7-38,3 35,7 16,4- 19,2 18,4 12,4-28 ,2 21,2 - 6 ,7 Resíduo 10,4-10,7 10,6 3,3-5 ,l 3,9 16,1-25-3 21,3 - 2 ,0 Total 91,2-94,0 92,9 78,6-87,5 83,9 74,7-83,9 78,7 - 98,0 Fontes: Jambunathan, Singh e Subramanian, 1984 (sorgo e milheto vela); Virupaksha, Ramachandra e Nagaraju , 1975 (eleusine); Monteiro, Virupaksha e Rajagopol Roo, 1982 (milheto dos pássaros). Composição em açúcares solúveis do sorgo e dos milhetos (em grama por 100 g de matéria seca) Grão Número de cultivares Açucar total Sucrose Glucose+ fructose Rafinose Stachyose Sorgo normal (a) 10 2,25 (l ,3-5,2) l,68 (0,9-3,9) 0,25 {0,06-0,74) 0,23 {O, l 0-0 ,39) 0 ,10 (O ,04-0 ,21) Sorgo normal (b) - 1,34 0,61 0 ,52 0,15 0,06 Sorgo sacarose - 221 0 ,8 1 0,95 0,39 0,06 Sorgo com alto teor em lisina - 2,57 0,94 l, 13 0 ,39 O, 11 Milheto vela 9 2,56 (2, 16-2,78) 1,64 ( l ,32- 1,82) O, 11 (0,08-0, 16) 0,71 (0,65-0,84) 0,09 (O ,06-0,13) $ Eleusine 3 0 ,65 (O,59-0 ,69) 0,22 (0,20-0,24) 0,16 (O,14-0,19) 0,07 {0,06-0,08) Milheto dos pássaros ( Setaria ítalíca) Milheto comum (Panícum mílíaceum) l OA6 0,15 0,10 0 ,04 6 - 0,66 - 0 ,08 Fontes: Subramanian, Jambunathan e Suryaprakash, 1980; Murty e ai. , 1985; Subramanian, Jambunathan e Suryaprakash, 1981 ; Wankhede, Shehnaj e Raghavendra Rao, 1979; Becker e Lorenz, 1978 Composição em aminoácidos essenciais (mg/g) e índice químico das proteínas ...... o Grão lsoleucine Leucina Usina Metionina Cistina Fenilalanina Tirosina Treonina Triptofana Valina Índice químico Sorgo 245 832 126 87 94 306 167 189 63 313 37 Milheto vela (Pennisetum glaucum) 256 598 214 154 148 301 203 214 122 345 63 Eleusine 275 594 181 194 163 325 263 191 413 52 Milheto dos pássaros (Setaria italíca) 475 l 044 138 175 194 61 431 41 Milheto comum (Panícum mí/íaceum) 405 762 189 160 147 49 407 56 Milheto pequeno (Panícum sumatrense) 416 679 114 142 Moha do Japão (Echinochloa crusga/11) 288 725 106 133 188 Milheto indígena (Paspalum scrobicu/atum) 419 188 94 Fontes :FAO, 1970a; lndira e Naik, 1971. 419 - 175 - 307 297 - 212 35 379 33 362 150 231 63 388 31 375 213 194 38 238 55 Composição mineral do sorgo e dos milhetos (mg %)ª - ....... Grão Número de cultivares p Mg Ca Fe Zn Cu Mn Mo Cr Sorgo 6 352 171 15 4,2 2,5 0,44 l, 15 0,06 0,017 Milheto vela (Pennísetum glaucum) 9 379 137 46 8,0 3, l 1,06 l, 15 0 ,07 0,023 Eleusine 6 320 137 398 3,9 2,3 0,47 5,49 0,10 0,028 Milheto dos pássaros (Setaria ff"a/íca) Integral Descascado 5 422 360 81 68 38 21 5,3 2,8 2,9 2,4 l,60 1,40 0,85 0,60 - 0,070 0,030 Milheto comum (Panícum mílíaceum) Integral Descascado 5 281 156 117 78 23 8 4,0 0,8 2,4 1,4 5,80 1,60 l ,20 0,60 - 0 ,040 0,020 Milheto pequeno (Panícum sumatrense) Integral Descascado 5 251 220 133 139 12 13 13,9 9,3 3,5 3,7 l,60 l,00 1,03 0,68 - 0,240 0,180 Moha do Japão (Echínochloa crusgal/J) Integral Descascado 5 340 267 82 39 21 28 9,2 5,0 2,6 3,0 1,30 0 ,60 1,33 0,96 - 0 ,140 0 ,090 Milheto indígena (Paspalum sc robículatum) Integral Descascado 5 215 161 166 82 31 20 3,6 0,5 1,5 0,7 5,80 1,60 2,90 l, 10 - 0 ,080 0,020 - ª Na base da matéria seca. Fontes: Sankara Rao e Deosthale, 1980 (sorgo), 1983 (milheto vela e eleusine), dados não publicados (outros milhetos). Médias dos conteúdos nutritivos das farinhas de sorgoª Tipo de farinha ...... N Metionina (mg/g N) Usina (mg/ g N) Testemunha 9 ,la* 11,25a 3,66ab** Fermentada, 25 °C 33,2b 25,68b Fermentada, 35 ºC 34,5b 26,79b Tiamina (µg/ g) Riboflavina (µ/g ) Niacina (µg/g ) VNR (%) l ,34a** 68,39a** 45,57b ** 3,18a 127a 70,88a 55,lüa 3 ,87b l ,38a 70,91a 56,l?a ªN =5. As médias acompanhadas de diferentes letras são sensívelmente diferentes. * Sensível a P < O,Ol. ** Sensível a P < O,05. Fonte : Au e Fields, 1981. , Formas de utilização dos sorgos e dos milhetos na lndia Tipo de produto Alimentos Forma de grão utilizado Consumidores Numero ~ Sorgho Roti Biscoito sem fermento Farinha Sangati Mingau grosso Mistura de partículas grossas e de farinha Annam Tipo arroz Grão beneficiado Kudumulu No vapor Farinha Dosa Panqueca Farinha Ambali Mingau fluído Farinha Boorelu Frito Farinha Pelapindi Grão inteiro pipocado e farinha Mistura de partículas grossas e de farinha Karappoosa Frito Farinha Thapala c hak- Sauté kalu l 132 67 811 48 35 586 295 213 167 164 18 13 10 10 6 3 Farinha 94 42 24 706 88 38 33 29 Milheto vela Roti Pão sem fermento Farinha Sangati Mingau grosso Mistura de particuias grossas e de farinha Annam Thapa la chak- Sauté kalu Farinha 305 268 229 145 26 24 Ambali Mingau fluído Farinha 22 3 Sangati Mingau grosso Quirera de arroz e farinha 308 Roti Pão sem fermento Farinha Ambali Mingau fluído Farinha 151 149 63 31 31 Annam Tipo arroz Grão beneficiado Muruku Frito Farinha Karappoosa Frito Farinha Ariselu Frito Farinha Tipo arroz Grão beneficiado Kudumulu No vapor Farinha Boorelu Frito Farinha Dosa Panqueca Farinha 18 3 3 Eleusine Milheto comum Milheto aves 236 96 37 17 94 517 21 12 7 96 4 2 76 96 38 15 7 das Annam Tipo arroz Grão beneficiado Ariselu Frit o Farinha Sangatl Mingau grosso Farinha Roti Pão sem fermento Farinha Tipo a rroz Grão beneficiado M j I h e t o ind1gena Annam Para cada grão. porcentagem de consumidores inquiridos que consomem os pratos indicados : por exemplo. 67 por cento dos consumidores de sorgo decl araram que consumiam o sorgo sob a forma de roti. Fonte : Pushpamma e Chittemma Rao, 1981. 73 Alimentos tradicionais fabricados a partir do milheto vela Nomes comuns Tipo de alimento Países Pão não fermentado Roti, rotii Índia Pão fermentado Kisra, dosa, dosai, galletes, injera África, Índia Mingau grosso Ugali, tuwo, saino, dalaki, aceda, atap, bogobe, ting, tutu, kalo, karo, kwon, nshimba, nuchu, tô, tuo, zaafi, asidah, mato, sadza, sangati África, Índia Mingau líquido Uji, ambali, edi, eko , kamo, nasha , bwa kal, obushera África, Índia Ogi, oko, akamu, kafa, koko, akasa Nigéria , Gana Produtos no vapor Couscous, degue África do Oeste Papa, alimentos tipo arroz Annam, acha África, Índia ...... ,:.. África, Índia Snac ks Cervejas opac as doces/amargas Burukutu, dolo, pito, talla África do Oeste Cervejas opac as amargas Marisa, busaa,merissa, urwaga, mwenge, munkoyo, utshwala. utywala, ikigage Sudã o , África austral Bebidas não alcoó lic as Me hewu , amaheu , ma rewa , magou, leting, abrey, huswa Áfric a Fonte : Rooney e McDonough, 1987 Composição aproximada e teor em taninos da farinha e do pão de sorgo ª Produto Umidade (%) Proteína bruta (N X 6,25) Gordura (%) Fibra bruta (%) Cinzas (%) Hidratos de Taninosb carbono (%) (por diferença) (%) Farinha Sorgo branco 12,4 15.3 4.7 2.3 2,2 75,5 0.09 Sorgo bege avermelhado 12.l 15,9 5, l 2,5 2.3 74.2 0.27 Sorgo branco 27,2 15.7 4,0 2.5 2,5 75,3 o Sorgo bege a vermelhado 32,2 16,2 5.1 2,4 2,4 73,9 o Sorgo bege avermelhado fermentado 35,4 16,4 4,9 2,9 2.2 73.6 o Pão a) Médias aritméticas de determinação efetuados em duplo (desvio < 5%) expresso na base do pesso de maté ria sec a, exceto a umidade que foi determinada na amostra fresca. b) Expresso em equivalentes catechina (EC). Fonte : Kha lil e ai.. 1984. Composição em sais minerais da farinha e do pão de sorgo (mg %) ª p Mg Fe Zn Cu Mn 18 396 54 5,0 3.3 0,8 3.5 463 16 407 58 4,5 3,2 0.7 3,4 133 308 30 259 49 5,4 2,4 0.6 2,6 Sorgo bege avermelhado 160 308 23 256 54 5.0 2,3 0,6 2,3 Sorgo bege avermelhado fe rmentado 174 300 27 187 57 4.2 2.5 0.7 2,8 Produto Na K Ca Sorgo branco 21 458 Sorgo bege avermelhado 23 Sorgo branco Farinha Pão a) Médias a ritméticas de dete rminação efetuados em duplo (desvio < 5%) expresso na base do peso de matéria seca. Fonte : Khalil e ai.. 1984. 75 Composição aproximada° e teor de taninos da farinha e do pão de milheto vela Produto Umidade Proteína bruta (N X 625) Gordura bruta Fibra bruta ("lo) (%) Cinzas (°/o) Hidratos de carbono (por diferença) Energia (Kcal/lOOg) Taninos ("lo) (°/o) Farinha ln natura ...... o,. 9,7 ± 0,8 Matéria seca 15,7 ± 0,3 5,7 ± 02 2,5 ±0,7 2,0 ± 0 ,1 64,4 ± 2,1 372 ± 10,5 0, 17 ± 0,05 17,4 6,3 2,8 2,2 71,3 412 0,19 12,7 ± 0,4 4,1 ± 0,2 2,1 ±0,3 1,9 ± 0,2 52,6 ± 1,8 299 ± 9,2 o 17,3 5,6 2,8 2,6 71,9 407 o Pão ln natura Matéria seca 26,6 ± 1,5 ª Médias aritméticas ± desvio padrão (n > 3). Fonte : Sawaya, Khalil e Safi, 1984. - ---~ - Misturas testadas e elaboradas para adoção nos programas de alimentação (misturas de milheto e leguminosas) ...... ...... Ingredientes Proporção Rawa de sorgo (sêmola) : Farinha de soja : leite desnatado em pó 70:25:5 Rawa de sorgo : Farinha de soja : açucar 70:10:20 Farinha de sorgo : Farinha de ervilha 80:20 Farinha de milheto vela : Farinha de feijão "peludo" 70:30 Farinha de milheto vela : Farinha de feijão tipo mungo 70:30 Farinha de milheto vela : Farinha de grão de bico 70:30 Fonte: Vimale, Kaur e Hymavati, 1990. D Principais inibidores nutricionais e fatores tóxicos nos grãos de sorgo e miltieto ( 1) Natureza Ação negativa para o metabolismo Como minimizar o problema Fitatos Complexos fitato-metal, que deixam os minerais biológicamente inacessíveis (animais, humanos) Maltagem dos grãos, fermentação Polifenóis (taninos) Ligação com proteínas, enzimas, diminuem a digestibilidade das proteínas e hidratos de carbono Moagem, umidificação dos grãos com alcali; adição de bicarbonato de sódio na ração alimentar lnibidoresdeenzimasdigestivas Inibidores das amilases e das proteases (sorgos, milhetos, eleusines) Escolha de variedades Elementos causadores de bócio 'bociógeno• Formação de bócios, mais frequentes com o milheto Banho dos grãos a 26% de umidade, passagem no autoclave. Desequilíbrio dos aminoácidos e pelagra Forte taxa de leucina que impede o metabolismo do triptofane e niacina, no sorgo Escolha de variedades Micotoxinas Toxicidade das aflatoxinas (Beta) (hepatotóxico, carcinogênico, mutagênico) Conservação dos grãos a menos de 13% de umidade ..... o, (1) Extratos do livro "Le sorgho et les mils dons la nutrition humaine • -Capítulo 6, p 127 - p 143 - FAO - Roma, 1995. ALGUNS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO GRÃO DE SORGO (1) • Teor de taninos -+ expresso em% de ácido tônico em relação a matéria seca. Q Ele deve ser o mais baixo possível e não ultrapassar 0,4% da matéria seca, do ponto de vista comercial (teor elevado de taninos tem um efeito negativo sobre a digestibilidade das proteínas e hidratos de carbono e reduz o crescimento). • Teor de proteínas-+ expresso em% em relação a matéria seca. Q Mais alto, melhor do ponto de vista comercial. • Índice de dureza (Particle size index = PSI%) - Escala : a título indicativo, um PSI < 16% indica um grão duro (2) • Vidrosidade - escala de O à 4 O = totalmente farinhento 4 =- totalmente vidroso (2) (1) Para a alimentação humana. (2) Grãos vidrosos, duros, podem ser utilizados na fabricação de macarrão, pão, etc... (produtos nobres) Fonte: Catálogo do CIRAD (ex IRAT)- 1989. 79 CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE ALGUMAS CULTIVARES DE SORGOS CIRAD * Fonte : Catálogo do CIRAD - 1989 Variedades Teor de Taninos Teor de Proteínas % (*) % IRAT9 0,530 12,0 IRAT 10 0,009 12,8 IRAT 11 0,04 1 14,4 IRAT l 74 0,00 15,0 IRAT 203 0,03 1 15,3 IRAT204 0,032 l l,8 IRAT 205 0,023 12,7 IRAT 206 0,04 1 13,4 IRAT 207 0,009 12, 1 IRAT 13 IRAT 150 IRAT 151 IRAT 153 IRAT 154 IRAT 155 IRAT 322 IRAT 324 C) Limite para a a limentação humana < 0,4 % 80
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