Baixar Jornal - Parceiros em Missões

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Baixar Jornal - Parceiros em Missões
Rua Marechal Deodoro, 112
52030-170 - Encruzilhada - Recife/PE
Fone: (81)3427-7777 Fax: 3241-1707
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parceirosemmissoes.org
ANO 11 - N°53 jul/ago/set 15
VALOR: R$ 1,00
MISSIONÁRIOS NO MÉXICO
CHOQUE CULTURAL
CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA
IGREJA PERSEGUIDA
Leia a carta de oração de
Saulo e Ângela, missionários recém-chegados ao
México.
Nossos missionários
compartilharam as mais
diversas experiências
vividas nos primeiros anos
no campo.
Confira as fotos e o relatório
do maior evento realizado
pelo Parceiros em Missões
em 2015.
Informem-se e orem sobre
irmãos nossos, que pagam
um preço muito alto por
confessarem a Cristo como
seu Salvador.
Não há envolvimento com a
obra de reconciliação
sem entender o real valor do
ser humano.
Você já entendeu esse valor?
Bradesco Ag.3206-9 C.c 459448-7
Banco do Brasil Ag. 2805-3 C.c 31904-x
Cole aqui
Chegada
ao
C mpo
2
O projeto de preparar o missionário para
seu ministério não conclui quando ele
chega no campo. Deus tem grandes planos
para o novo missionário, mas, somente
com muita paciência, com a forte
determinação e muitos ajustes, o
missionário pode cumprir estes planos da
maneira que Deus quer e que o povo da
terra pode compreender. O missionário
deve lembrar que os três filhos de Israel
foram lançados na fornalha de
Nabucodonosor e tiveram o privilegio de ter
o Anjo do Senhor ao seu lado. Os novos
missionários devem agradecer ao Senhor pelas suas promessas
registradas na Palavra de Deus, e a forte presença do Espírito
Santo para guiar o missionário, nas diversas fornalhas de
dificuldades, da adaptação da nova cultura, da aprendizagem da
nova língua e a prática da nova maneira de evangelização. O
missionário deve ser atento para os novos desafios que vão
aparecer e que podem levar o missionário a questionar sua
presença no campo e criar o novo desejo de voltar para casa.
O novo missionário chega no campo cheio de disposição para
trabalhar na igreja, como ele tem trabalhado no Brasil, mas,
quando passa poucas semanas ou meses de contemplação das
belezas no campo, ele começa ver as coisas da cultura que ele
tem dificuldade de aceitar e não quer viver ao lado destas práticas
para o resto do seu ministério. Alguns dos missionários neste
jornal comentam de certas práticas locais da cultura que o
prejudicaram emocionalmente e que teve dificuldades para aceitálas. Estas diferenças da cultura local, em comparação com a
nossa, provoca em nós um desequilíbrio emocional de rejeição da
cultura local e o desejo de voltar para a região conhecida. Choque
Cultural bate na porta de todos os missionários, em graus
diferentes e sobre fatores diferentes da cultura. Para mim, no
Brasil, eu tive dificuldade com a língua Portuguesa e com a
corrupção de certas pessoas que estão ao nosso redor todos os
dias, e são dispostas a roubar de nós qualquer coisa, a qualquer
hora.
Acredito que o Senhor estava prevendo nosso Choque Cultural, e
providenciou certos cuidados que o missionário deve aproveitar
para minimizar a dor de adaptação e evitar o desastre de voltar
para casa. Em primeiro lugar, a forte chamada de Deus, cravada
em seu coração, leva o missionário ao campo com determinação e
a força necessária. Em segundo lugar, é necessário manter uma
vida diária de ações com Deus de oração e estudo da Palavra de
Deus. Nossa melhor fonte de força espiritual no meio dos
demônios das religiões falsos, vem é do Senhor e não devemos
minimizar o valor de orientações diárias do nosso Comandante.
Em terceiro lugar, devemos manter em nossa frente o alvo do
Senhor para o ministério no campo (Is 61:1-3) e todas as outras
tarefas devem ser consideradas secundárias. No quarto lugar, o
missionário deve iniciar a tarefa básica para aproveitar sua
simpatia Brasileira, e estabelecer novos relacionamentos
amigáveis com as pessoas nacionais dentro ou fora da igreja.
Enfim, o missionário deve aproveitar as agências missionárias que
trabalham ao lado da igreja Brasileira, com a especialização
necessária para preparar, apoiar e acompanhar o missionário na
sua adaptação. O aperfeiçoando do ministério no campo leva a
vida toda, mas com a preparação trazida nestes jornais, o
missionário teria menos períodos de dúvidas e o desejo de voltar
para casa será destruído pelo nome de Jesus.
Pr Thomas
Parceiros em Missões é uma agência missionária, evangélica
transcultural inter-denominacional, com berço em Recife, que
é fruto da visão missionária do Seminário Teológico
Pentecostal do Nordeste, e que constitue-se como o
braço de missões do STPN.
Estamos registrados junto ao governo como uma
Organização Não Governamental (ONG) que visa
“As últimas
ministrar, através de missões, a várias
palavras de
necessidades do Brasil e do mundo, levando
Jesus devem
sempre conosco as Boas-Novas de Jesus Cristo.
Atualmente estamos envolvidos em missões no
ser a prioridade
Brasil e em vários países das américas, África,
da igreja”.
Ásia e Europa, através de 60 missionários de
Parceiros em Missões.
A nossa visão inclui, também, ser um instrumento
para levantar a consciência missionária das nossas
igrejas locais.
Para este fim, nós utilizamos ferramentas como o Jornal
Parceiros em Missões, os nossos mobilizadores de missões
nas igrejas, o Expomissões para líderes, entre outras
iniciativas.
Tudo é possível devido à participação dos nossos parceiros,
que têm o compromisso de orar pelos missionários e de
apoiá-los financeiramente, através do Parceiros em Missões,
com uma contribuição mensal.
As últimas palavras de Jesus devem ser a prioridade da igreja.
Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a
toda criatura”. Você, também, pode se tornar um parceiro em
missões!!!
Atendimento Geral e Projetos:
Parceiros em Missões
Organização Social de Parceiros em
Jeanne Alves
Marketing Internet e Assessoria:
Ação Mundial
Paula Viana
Horário:
Revisão:
Seg a Sex - 9h às 21h
Rildo Almeida
Presidente:
Elaboração e Diagramação:
Pr. Thomas W. Fodor
Edcleide Monteiro e equipe
Analista Financeira:
Impressão:
Carla Mangueira
MXM Gráfica
Designer Gráfico:
Tiragem:
Edcleide Monteiro
10.000
Seja você um parceiro em missões!
Procure o nosso escritório, no 1° andar do STPN,
e fique inteirado com os nossos projetos. Participe dos
nossos cultos de oração todas as quartas-feiras às 14h.
Sua visita é importante!
Todas as sextas-feiras e sábados, o Parceiros está
divulgando o seu trabalho nas livrarias Luz e Vida e CPAD.
Convide o Parceiros p/ sua Igreja!
Semanalmente estamos nas igrejas apoiando conferências,
cultos missionários, seminários e palestras, com
pregações, testemunhos missionários e etc.
Fontes: Capacitando para Missões Transculturais Nº06 – 1998 - Editora Cultura Cristã / HIEBERT, Paul G. O evangelho e a diversidade das culturas - Editora Vida Nova.
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Desde ter ouvido o primeiro chamado de Deus para ir ao campo, o
vocacionado passou por várias etapas no seu preparo. Primeiro, a
convicção de ter seus passos e anseios direcionados pelo próprio
Deus em moldar e confirmar o seu Perfil Missionário; depois, tendo
investido o devido tempo no Preparo Missionário, o vocacionado
conclui a fase do pré-campo e aguarda ansiosamente pelo dia de
pôr os pés entre o povo ainda não conhecido, mas já amado.
Finalmente o missionário vivenciará a Chegada ao Campo.
Jesus Cristo é o nosso modelo de um missionário contextualizado.
Ele se identificou conosco para nos alcançar. Não veio parecendo
homem, mas tornou-se homem, vivendo entre nós, como um de
nós (Hb 2.14); Precisamos da sensibilidade humilde de Jesus para
ouvir conscientemente, para poder compreender melhor a cultura
do povo a quem fomos enviados. O primeiro Verbo fala de
sacrifício, daquilo a que renunciou de sua disposição ao serviço,
através da sua identificação conosco.
São muitos os desafios que o
missionário enfrenta quando
chega no campo; o aprendizado
da língua para mim, foi o principal
desafio, porque para levar a
mensagem do evangelho, você
precisa se comunicar.
Apesar de ter feito um treinamento
transcultural de seis meses,
estudando espanhol e ter ido a Bolívia, quando cheguei ao México, a
realidade foi outra, eu não entendia nada! Fiquei triste, mas não
desanimei, peguei um caderno e uma caneta e fui para o meio do povo
nas feiras livres, supermercados, comércio. Eu perguntava o nome das
frutas, verduras, etc, e quando eles me respondiam, eu escrevia como
se pronunciava; depois de alguns meses, já entendia e já podia me
comunicar. Neste processo de aprendizado, é muito importante escutar
e falar, mesmo que você se equivoque, é assim que se aprende.
Que o Senhor os abençoe,
Alda Araújo (missionária em México)
O missionário recém-chegado no campo enfrentará alguns
desafios para se estabelecer entre o povo. É salutar lembrar que
aquele que devidamente cumpriu os requisitos do pré-campo terá
sem dúvida uma melhor adaptação no campo, todavia, a realidade
muitas vezes está longe das suas expectativas. A chegada a um
lugar desconhecido implicará em algumas mudanças. Veremos a
seguir, situações e sentimentos que o missionário enfrenta na
Chegada ao Campo.
Choque Cultural - Em uma nova cultura, a maneira de
fazer as coisas parece ser imprevisível. Despidos da maneira
normal de lidar com a vida, experimenta-se um sentimento de
desorientação e confusão que pode provocar o choque cultural.
Como turistas não temos choques culturais, por que saímos
apenas para vermos pessoas, mas não estabelecemos
relacionamentos estáveis com elas. Todavia, esta reação é
perfeitamente normal. O tempo passa e o recém-chegado se
encaixa no novo ambiente cultural. Há culturas que são
extremamente exóticas e causa um impacto maior no emocional do
missionário, e este precisará de um mais tempo para se adaptar a
um ambiente tão incomum. Porém, mesmo que aparentemente o
povo-alvo não tenha costumes tão diferentes, a língua seja
compreensível, ainda sim, o missionário sofre o choque cultural,
pois estar convivendo em um novo ambiente e distante do que lhe
era familiar.
Aprendizado da língua – Embora essa fase tenha
começado no período do pré-campo, o aprendizado da língua vai
ser algo constante para o ministério do missionário. Mesmo que
tenha um certo domínio, há particularidades linguísticas próprias
de cada região; é o que os linguísticas chamam de dialeto. É
importante que o missionário dedique o seu primeiro ano ao
aprendizado da língua, visto que sem o devido domínio, a
mensagem do evangelho não poderá ser transmitida com
qualidade e dificulta a permanência do missionário no campo. É
viável que o missionário dedique parte do seu dia para visitar feiras
livres, mercados e outros lugares de aglomeração humana para
ouvir conversações e também conversar com os nativos; essa
atitude irar fazer fluir com mais rapidez a língua. A experiência tem
mostrado que saber falar a língua facilita muito os vínculos dos
missionários com as pessoas a quem eles estão ministrando.
Relacionamento com nacionais – Algumas
agências missionárias orientam o missionário recém-chegado a
residir junto a uma família nacional. Assim proporcionará uma mais
rápida e eficiente imersão na cultura. Contudo, o missionário não
deve adotar uma postura etnocêntrica (considerar a sua cultura
como centro) depreciando a cultura do povo ou aferindo juízo de
valor. É bem verdade, que dependendo da história de colonização
que alguns povos tiveram, podem desenvolver um sentimento de
rejeição para com qualquer pessoa estrangeira. Em outros casos,
há nacionais que vêem no estrangeiro uma oportunidade de tirar
Quando chegamos ao Níger, os representantes da nossa missão (que
não moravam no campo) nos disseram que o povo era inocente e
simples. Os nacionais facilmente aceitavam o Evangelho de Cristo.
Atitude que nos deixava em dúvida, tendo em vista que 98% da
população confessa o islamismo. Passando tempo com o povo,
observamos que a mentira e o engano faz parte da cultura, sendo uma
forma de sobreviver em um contexto de miséria. Nas mesquitas, eles
são instruídos pelos marabús (líderes muçulmanos) e apoiados pela
sociedade dominada pela mentira e a pobreza, que quando se mente,
rouba e tira proveito de cristãos, Alá (Deus) lhes recompensará. Só
depois de conhecermos esta realidade pudemos começar o que Deus
tinha nos chamado para fazer neste país.
Herbet e Lúcia Pontes (missionários no Níger com seus três filhos:
Ana Carolina, Yohana e Joel)
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proveito para si; ou ainda, lugares que o povo local se considera
superior, e desvaloriza o estrangeiro. Vale lembrar que Deus ama a
todos os povos e não faz acepção, sendo assim devemos vivenciar
esse mesmo amor.
Relacionamento com a equipe – O missionário
recém-chegado ao campo deve buscar ajuda e o cuidado mútuo
entre missionários já residentes no local. Adotar uma postura
humilde, mansa e observadora. Um mentor, nas primeiras
semanas, depois da chegada, pode ajudar os missionários a se
adaptarem na nova cultura e país. Isto envolve encontrar-se com
os recém-chegados para ensinar-lhes novos costumes, mostrarlhes como comprar alimentos no mercado, ouvi-los, e responder
suas incontáveis perguntas sobre coisas que podem parecer
óbvias aos missionários veteranos. A ajuda e orientação de
missionários mais antigos no campo devem ser de imensa valia,
sendo também um Porto Seguro para o missionário recémchegado. Os erros dos últimos podem servir de bússola
direcionada aos novos missionários.
Imersão na cultura - Todo povo é formado por uma
cultura ímpar. No primeiro ano o missionário deve ter uma postura
de observador, para entender a cosmovisão do povo, seus valores
culturais, emocionais, intelectuais e religiosos. Lembrando que
todo comportamento tem uma explicação cultural que precisa ser
respeitada. Compreender a cultura do povo e se inserir nela
demonstrarão amor e respeito, trará graça diante da comunidade e
abrirá portas para relacionamentos. Por outra parte, certos
costumes, mesmo sendo culturalmente presentes, devem ser
rejeitados, caso os mesmos estejam em clara oposição aos valores
do evangelho. Identificar-se com a cultura, não é ser igual, pois
mais que se esforcem não será como um nativo. O que devemos
fazer é nos identificarmos ao máximo, sem negar a nossa própria
identidade, e respeitar as pessoas e seus valores. Participar de
suas alegrias e tristezas, partilhar com eles como irmãos
Cheguei ao campo em Agosto de 2004,
recém-casado com Soraya, sendo nossa
primeira experiência missionária
transcultural. Toda a alegria da chegada,
conhecer pessoas novas, comer comidas
saborosas e outras não; tudo isso é muito
bom, mas passa rápido... Depois desse
tempo, os conflitos internos começam:
por não conseguir nos comunicar, as
pessoas se distanciam, afinal estão vivendo a vidas delas e, parece que
estamos sozinhos. Sendo assim, Deus trabalha na vida de cada um de
seus filhos de maneira especial; no nosso caso foi muito bom para o
casamento, porque nos tornamos muito amigos, compartilhávamos de
tudo, a dificuldade nos uniu; isso foi muito bom! Sou grato a Deus por ter
vivido tudo; cada dificuldade nos serviu de crescimento. Gratidão. Essa
é a palavra que permeia o meu coração após 10 anos de minha chegada
ao campo, escrevendo esse pequeno texto...
Elder e Soraya Nunes (missionário na Albânia, juntos com o filho
Victor).
Estabelecer o seu lar – Tanto missionários solteiros
como casados precisam de um espaço que possam se sentir em
casa, seguro, abrigado: o seu lar. Vai ser neste lugar que o
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A convite, fui trabalhar no país
com o líder da denominação. Logo
que cheguei, iniciamos um centro
para dar reforço escolar às
crianças e ensinar artesanato às
mulheres. É gratificante trabalhar
em uma equipe com nacionais. No
início, apenas ouvia e observava.
Mesmo sendo a mesma língua,
algumas vezes não consegui compreender a orientação dada a mim,
pois é próprio da cultura não falar detalhes e assim para mim não ficava
claro. Eles também, falam todos simultaneamente, o que dificultava
minha compreensão; outras vezes, introduziam a língua crioulo, quando
queriam dar mais ênfase a sua sugestão, e aí é que eu não entendia
nada. Não era comum os líderes opinarem. Hoje, graças a Deus, nossas
reuniões de equipe, tem sido mais frutíferas, os líderes participam mais
e juntos, na direção do mesmo Espírito; as decisões são um consenso
da equipe.
Ivanilzes Carnaúba (Missionária em Cabo Verde).
missionário terá seu encontro diário com Deus e propocionará um
lugar comum para os filhos, onde eles possam expressar suas
incertezas, alegrias e temores. É preciso alugar a casa, comprar
móveis e se estabelecer, mesmo com o mínimo possível para viver
de forma confortável. Há culturas que o padrão de família é
diferente do brasileiro, contudo, o que deve delinear atitudes do
missionário (ou da família missionária) são os padrões bíblicos,
pois esses são inegociáveis e interculturais.
Adaptação Ministerial – Conhecimento prévio do
lugar e da equipe de trabalho norteará as ações que o missionário
recém-chegado executará. Porém, é preciso ser flexível para
adaptar seus dons e talentos conforme a necessidade do local e/ou
a oportunidade concedida. Na chegada ao campo, o missionário
pode perceber que seus anos de estudos teológicos, seu vasto
vocabulário erudito, não será totalmente aplicado, se a maioria do
povo, sequer sabe ler. A forma de transmitir terá que ser ajustada ao
nível do povo. Outra situação corriqueira é o missionário ter que
atuar em uma área no campo, que nunca ministrou no seu país de
origem, por exemplo, trabalhar com crianças, ter que usar visual
para ensinar adultos, realizar ações sociais como: cuidar de
doentes etc. O importante é estar pronto para servir a Deus.
A adaptação ao novo local de moradia pode demorar alguns
meses, mas é certo que o missionário vai precisar sempre ter uma
postura de aprendiz. Ser missionário transcultural implica ouvir e
aprender, e isto num processo contínuo de serviço abnegado,
acertos e erros, correções e a humildade para perdoar e pedir
perdão. O missionário deve ter sempre em mente que ele veio para
servir e não para dominar e julgar.
Chegar ao campo é sem dúvida o anseio de todos os missionários
que se dispuseram a orar, se preparar para estar entre o povo
amado, mas é preciso saber que esse encanto não dura muito
tempo; as adversidades virão, a saudade do conhecido chegará.
Todavia, é preciso manter uma disciplina espiritual de total
dependência a Deus, a certeza que está no centro de Sua vontade,
e que todo bom resultado alcançado no campo missionário é com
objetivo de glorificar e exaltar o mais interessado nesta obra: Deus,
“o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I
Timóteo 2.4-5).
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choque cultural
experiências dos nossos missionários
Em 2002 chegamos, eu e meu marido, ao país que o Senhor tinha
nos direcionado, localizado no sudeste da Ásia. Lembro-me que
uma das minhas grandes dificuldades foi a de aceitar a forma como
era concebida como mulher, numa sociedade muçulmana. Tive que
lutar contra um sentimento de desprezo e raiva dos homens que,
em sua grande maioria, me viam como inferior, por um lado, e por
outro, como objeto de suas fantasias, uma vez que era estrangeira,
pele mais clara e por isso, de grande valor “comercial”. Lembro-me
muitas vezes de me sentir enojada quando olhava para qualquer
homem na rua. Comecei a orar e me arrepender diante de Deus,
pois precisava amar o povo, como o Senhor que me enviou, o
amava. Também precisava fazer valer no meu coração e mente a
minha identidade em Cristo e agir com humildade e perdão,
independentemente da opinião de terceiros. Como as dores do
parto, assim são os primeiros anos em uma cultura diferente da
sua. No entanto, quando o choque cultural é vencido, assim como
uma mãe se esquece da dor que sofreu até o momento de segurar
seu filho no colo, semelhantemente é o sentimento de vitória e
autoconfiança daquele que persevera e abraça positivamente (no
que for legítimo) a cultura do povo que o Senhor o colocou.
Verônica Silva (missionária na Ásia junto com seu esposo
Flávio Ulisses e filhos: Flavinho e Vitória)
Por mais que estivéssemos preparados para partir em Missões
Transculturais, nunca podemos comparar a teoria com a realidade
do terreno missionário, e tivemos sim, o choque cultural. O nosso
primeiro impacto foi a falta de sociabilidade do povo francês; existe
uma frieza natural e um desejo de isolamento no seu
comportamento; eles são individualistas e desconfiados, sobretudo
com relação aos estrangeiros e isso, mesmo no meio dos cristãos.
O outro choque foi a diferença climática, pois somos nordestinos,
acostumados às altas temperaturas e aqui tivemos 18 graus
negativos, quase congelamos vivos! Deus vos abençoem!
Renato Bastos (Ministra na França desde 2011, junto com sua
esposa, miss. Adramita e filhos, João Pedro e Samuel).
O meu primeiro contato com um país do Sudeste Asiático, foi algo
chocante e maravilhoso! Precisei ficar muito atenta ao que falar, e
como me comportar diante das pessoas, fossem elas cristãs ou
não. Tudo por uma questão de segurança. Haja vista 1,6% da
população do país ser informante do governo. Lembro-me de estar
no elevador eu e uma amiga (missionária), quando a vizinha dela
perguntou: "Quem é ela? O que ela está fazendo aqui? Por quanto
tempo vai ficar? Contudo, estou ansiosa para retornar. Lá, ficaram
amigos, equipe de trabalho, assim como meu coração.
Rosineide Santos (Preparando-se para ir ao sudeste asiático)
Penso que o maior desafio é o que temos conosco. Lidar com a
saudade, conflitos, trabalho em equipe, com a igreja local e crises
de identidade também são aspectos desafiadores ao chegarmos
ao campo. Quando passamos a viver as mudanças e o choque
conosco, nos assustamos, pois começamos a ser tratados e
trabalhados por Deus, para que através de nós alguma coisa possa
ser feita. Precisamos estar abertos a desaprender, a aprender e a
reaprender. Só assim conseguiremos passar os demais choques.
Rose Sales (missionária em Cabo Verde)
Nossa chegada ao campo foi marcante. Eles têm um costume de receber
seus convidados com o prato de ocasiões especiais, que é o munguzá
salgado; é um prato muito forte, a base de: feijão de corda, charque,
calabresa, tudo de porco, tudo de bode, milho e ervilha. E meu
organismo, um ano e meio depois, ainda tem receio de ingerir novamente
esse prato.
Fausto e Edilene (Missionários em uma Comunidade quilombola
em Salgueiro – PE)
Acredito que não tive em forma direta o choque cultural, mas confesso
que me sinto desconfortável em ver as pessoas menores que eu,
quando andam nas ruas. A estatura média do povo indígena equatoriano
é de 1,57m, e a minha altura é de 1,72m imaginem só! Me sinto como
uma gigante.
Sandra Marinho (recém-chegada ao Equador)
Acredito que os choques que tive foram bem minimizados, o fato de ter
vindo para passar um mês ajudou bastante. O calor foi o choque mais
forte, principalmente porque havia experimentado um frio abaixo de 0°C,
no período de estudo na França e quando cheguei aqui, fazia 40°, às
21h. O outro foi com a língua, por ter um temperamento mais falante, me
vi impotente por não saber falar a língua nativa "zarma", e queria de logo
aprender sem nem mesmo terminar as etapas com o francês.
Rita Lima (missionária no Níger desde 2013).
Bem, para mim, o choque foi com a pobreza. No mercado, quando um
estrangeiro chega para comprar, no mínimo umas 10 pessoas te cercam,
oferecendo suas mercadorias, colocando no seu rosto, na sua bolsa,
falando o preço todos ao mesmo tempo. É uma pressão muito grande,
pois vemos nas pessoas o desespero, a perspectiva de esperança que
você compre sua mercadoria, e o pior, a gente não tem dinheiro para
comprar o que está sendo oferecido. É doloroso, pois parece que somos
indiferentes às suas necessidades. Então, voltava do mercado com a
sensação de impotência. Outro choque é com o calor. A noite, para
dormir, molhava a roupa, o colchão e duas horas depois, acordava seca,
o ventilador jogando ar quente, que faz doer os olhos. Então decidia
dormir no quintal como os nativos, e quando estava começando a dormir,
vinha uma tempestade de areia; entrava correndo, empoeirada, fechava
portas e janelas e ficar no calor, esperando o dia amanhecer, ufa!
Rita Gomes (missionária no Níger desde 2009)
O meu choque cultural foi com a sujeira do país e a falta de
infraestrutura. O segundo foi o calor; jamais pensei que poderia suportar
tanto calor em minha vida. Com temperatura média de 50° (cinquenta
graus), não conseguia dormir, nem trabalhar, nada. Mas, o que mais me
chocou foi ver os militares e policiais, fortemente armados, em plena luz
do dia, pelas ruas da cidade.
Ladjane Falcão (missionária no Chade desde 2006)
Quando chegamos, pela primeira vez, ficamos três dias sem ver o sol;
era 19 de fevereiro e estava no final do inverno! As pessoas aqui falam
muito alto, é como se estivessem brigando. Quando saí, vi duas pessoas
discutindo em frente a um açougue, e pensei que a qualquer momento
um esfaquearia o outro. Quando voltei, elas estavam rindo uma da outra,
não sabia, mas eles têm o costume de debater como se fosse uma briga
e depois se ri disto; dizem que só estão “metendo-se uns com os outros”.
Breno Guimarães (Portugal, com sua esposa Jeane e filha Vitória)
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Testemunhos Missionários
Tesrtemunhos
Missionários
orque ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, que o meu futuro, está nas mãos do meu Jesus
que vivo está”. Ao som desta canção, todos os presentes louvaram a Deus em uníssimo, dando a abertura da XIX Conferência
Missionária. Missões, até onde vai o nosso compromisso? Foi o tema da XIX Conferência Missionária. A Cerimônia da Entrada das
Bandeiras foi novamente uma parte da programação que envolveu louvor, intercessão e presença de Deus; este ano a Banda Salmo 150 louvou
a Deus, fez um popurri com vários hinos, embalado ao som da percussão e dando a oportunidades de todos renderem a honra e glória devida ao
Rei dos reis. Pastor Thomas Fodor, o presidente do Parceiros em Missões, fez a oração inicial e deu prosseguimento à programação. Os
missionários presentes foram apresentados, a saber: Hermenegilda, Eline Gonçalves, Ester Cristina, Paula Viana, Rosineide Santos, Zuleide
Amara, Rita Gomes, Mísia e José Carlos, Severino e Cléa Silva, e, Gilson e Rosânia Silveira. O grupo Ranãm, mas uma vez, abrilhantou os
nossos cultos, ministrando o louvor. Pastor Thomas entrevistou a missionária Rita Gomes, que dentre outros assuntos, relatou o ataque terrorista
as igrejas no Níger, no mês de janeiro do corrente ano. Embora, o cenário relatado fosse destruidor, ela apresentou a fé e perseverança dos
irmãos nigerinos, bem como a ação de Deus em salvar pessoas depois deste triste episódio. Deus é Poderoso! O pastor convidado para ministrar
foi Eleazar Duarte; verdadeiramente um instrumento de Deus.
Finalizando o culto, houve um Painel Interativo que apresentava a realidade de uma igreja perseguida
que sofre represália por servir ao Senhor, e mesmo em meio à iminente morte não negam a Jesus.
Embora fosse uma peça teatral, a história é real e se repete em vários países fechados para o
Evangelho. Um local bem visitado também foi o Restaurante das Nações. Com gastronomias típicas e
regionais; além de saborear pratos deliciosos, os irmãos também contribuíam para o alvo financeiro.
Em paralelo a toda a programação, aconteceu a XVIII Conferência Missionária Infantil. Cultos
planejados para alcançar as crianças e implantar-lhes o amor e a dedicação à proclamação do
Evangelho de Deus.
Pela manhã, houve o Fórum, “Do Real ao Ideal: Quem cuida do missionário?” Missionária Verônica
Restaurante das Nações
Farias, Pastor Altair Germano, Professor Marcos Martins, pastor Eleazar Duarte, participaram do
Fórum sendo mediado pelo pastor Thomas. O culto no período da tarde reiniciou com o missionário
André Silva, conduzindo o público à adoração através do louvor. Os irmãos puderam participar de dois,
dos quatro seminários oferecidos, a saber: 1) Graduação sem perder a fé - Pr Gerson Arruda Jr; 2) Se a
Igreja não discipula a comunidade, a comunidade discipula a Igreja - Pr Nelson Monteiro; 3)
Dependentes químicos: Do reino das trevas à maravilhosa luz - Pr Eliú Rodrigues; 4) Cuidado
Missionário: O compromisso de quem ama - Prof. Marcos Martins.
O culto de encerramento foi igualmente abençoador. Após o louvor, a entrevistada da noite foi a
missionária Zuleide Amara, que trabalha entre o povo quilombola no estado do Maranhão. Relatou a
missionária: ''A oportunidade que tive de chegar ao povo foi com reforço escolar para crianças, e antes
Conferência Missionária Infantil
das aulas oro com elas e peço para elas repetirem: Senhor, liberte a minha mente! Senhor, entre no
meu coração! Senhor, liberte meu pai e minha mãe! E Deus tem feito milagres entre as famílias.'' O
pastor Eleazar ministrou a Palavra e convidou os vocacionados a se comprometerem com o avanço do
Evangelho, muitos foram à frente e os missionários de Parceiros em Missões oraram por eles.
Acreditamos que o Espírito Santo de Deus, que presente estava em todos os momentos, ministrou a
cada um, os passos que precisam tomar para se envolver ainda mais com o compromisso de cada
crente em evangelizar, contribuir, interceder e cuidar dos missionários. Agradecemos a todos que
colaboraram para realização desta Conferência Missionária. A todos os líderes de equipe, os amados
voluntários que atuaram nas mais diversas áreas e a Marcílio e Ceça Simões, pelo apoio na
organização deste evento.
Painel Interativo
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Cristãos do Afeganistão
No final do mês de julho, houve rumores de que o líder do Taliban, Mohammed Omar, havia morrido em 2013, de acordo com informações da
agência americana de notícias, Associated Press. Enquanto isso, as especulações sobre as causas e as consequências se espalharam, porém os
rebeldes não confirmaram oficialmente a morte de seu líder. Daniel, analista da Portas Abertas, comenta: "Enquanto as camadas operacionais do
Taliban fazem mistério sobre a notícia da morte do mulá, o resultado é bastante claro; houve um adiamento nas negociações de paz com o
governo afegão". Entre outros resultados mais desagradáveis, está a divisão dentro do sistema de fiéis do próprio Taliban. "A rádio Free Europe,
divulgou que nem todas as ramificações do grupo votarão no novo líder, Ahmed Mansour". "Isso pode levar a uma concorrência feroz entre as
facções e, consequentemente, fazer crescer a insegurança das minorias e dos trabalhadores expatriados. O rapto recente de um trabalhador
alemão se encaixa com essa linha de pensamento. Cristãos não se importam se eles pertencem à igreja local, se estão escondidos, ou se são
estrangeiros; todos eles deverão redobrar o cuidado, para não colocar em risco a própria segurança", conclui Daniel.
O Afeganistão é o 5º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2015. A Constituição afegã afirma que o islamismo é a religião oficial do país,
mas os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites
impostos pela lei islâmica (Sharia). O cristianismo ainda é considerado uma religião ocidental e visto como algo
hostil à cultura afegã, à sociedade e ao islã.
Não existem templos oficiais de igrejas; os cristãos não podem se reunir em público, nem mesmo os expatriados; os
cristãos convertidos mantêm sua fé em segredo, uma vez que quem compartilha sobre sua fé enfrenta violência e
ameaças de morte. Cidadãos do sexo masculino (com idade acima de 18 anos) e do sexo feminino (acima de 16 anos) –
de mente sã, que tenham se convertido a outra religião que não o islã – têm até três dias para se retratarem de sua
conversão, ou estarão sujeitos à morte por apedrejamento, à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu
casamento. O mesmo acontece quando o indivíduo é acusado do crime de blasfêmia. A conversão de um muçulmano a
outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte, em algumas interpretações da lei
islâmica no país. Mesmo assim, muitos cristãos permanecem firmes em meio à forte perseguição e, Tatiana Santos
(Correspondente Regional - Nordeste)
apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.
Fones: (81) 3076-5597 / 9609-3191 ou
‘‘Eu não posso negar o nome do meu Salvador. A minha vida está a serviço apenas de Jesus Cristo, e se 8760-6847
eu morrer irei para o céu, que é onde ele está. Estou 100% pronto para morrer”, diz um cristão afegão.Ore tatianasantos.wordpress.com
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pelos nossos irmãos de lá.
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Missionários Saulo e Ângela - México
Querido parceiro, intercessor e amigo, durante estes dois meses que estamos no campo, temos experimentado
como é maravilhoso estar no centro da vontade de Deus e como o campo do México é desafiador. Estamos
morando em uma colônia (bairro) que se chama Caracoles. É uma colônia com um considerável índice de
violência, composta de pessoas simples e de baixa renda, de fé predominantemente católica, e onde recentemente
inauguraram um altar a "santa morte". Estamos trabalhando na Igreja Conquistando Fronteiras, uma igreja que
está em fase de plantação, juntamente com a Missionária Alda Araújo e o pastor nacional Rafael Riveros.
Embora tenha muitas diferenças na cultura, o nosso choque cultural foi ver a violência doméstica, como as
mulheres são maltratadas por seus esposos. Presenciamos agressões na rua, vemos muitas mulheres com
hematomas no rosto por terem sido agredidas, e lamentavelmente, isso também acontece com mulheres cristãs
pelo fato das famílias serem desestruturadas. Por esta causa nos pusemos de joelho, e durante este mês de maio,
Estudo nos lares sobre família
iniciamos um trabalho de oração todas as manhãs; fizemos o "Mês da Família Mexicana", todas as reuniões das mulheres foram realizadas nos lares, e as
ministrações foram sobre "Família Edificada"; Pr. Saulo iniciou uma reunião de homens semanalmente; e durante este mês ministrou sobre família em todos
os cultos da igreja e grandes coisas tem feito o Senhor por nós. Iniciamos também um trabalho com os jovens, todos os sábados, com louvor, ministração da
palavra e teatro. Estamos organizando o departamento infantil e tivemos no dia 17 de maio o batismo de seis irmãos. Em junho iniciaremos um trabalho com
casais, onde nos reuniremos uma vez por mês.
Amados, estes são os frutos do trabalho durante estes dois meses, que só foi possível porque tivemos a vossa parceria. Sem a suas orações, contribuições e
apoio, não seria possível estarmos aqui servindo ao nosso Senhor.
No Amor daquele que nos transportou das trevas para sua maravilhosa luz, Pr. Saulo e Miss. Ângela.
Celiane
Aniv. 05/10
África
Alda Araújo
Aniv. 01/02
México
Noêmia
Aniv. 12/07
Guiné Bissau
Sandra Marinho
Aniv. 29/03
Equador
Francis e Izabela
Aniv. 01/09 e 15/08
Moçambique
Jacione
Aniv. 07/03
Guiné Bissau
Renato e Adramita
Aniv. 07/12 e 14/07
Filhos: Samuel 05/09
Pedro 05/12
França
William e Rivânia
Aniv. 18/09 e 24/10
Filhos: Samara 17/08
Gabriel 08/11
Cabo Verde
Carlos e Mísia
Aniv. 17/08 e 03/04
Filhos: Asaf 10/07
Andre 25/01
Emy 04/09
Bolívia
Ladjane Falcão
Aniv. 16/11
Norte de África
Rita Gomes
Aniv. 19/06
Norte de África
Ana Selma
Aniv. 17/04
Guiné Bissau
Severino e Cléa
Aniv. 28/05 e 19/10
Sertão
Herbet e Lúcia
Aniv. 19/11 e 24/11
Filhos: Ana Karolina 05/06
Yohana 07/10
Joel 16/07
Norte de África
Zuleide Amara
Aniv. 30/01
Brasil
Emanuela Paes
Aniv. 20/09
Bolívia
Ivanilzes Carnaúba
Aniv. 01/02
Cabo Verde
Paulo e Betânia
Aniv. 05/05 e 28/08
Filha: Chaya 09/05
Brasil
Rita de Cássia
Aniv 29/03.
Norte de África
Aniv. 15/10 e 02/07
21/01
Junior e Jacilene
Aniv. 12/08 e 19/11
Filha: Hadassa 10/03
Argentina
Alandelon e Tamila
Aniv. 23/10 e 01/10
Guiné Bissau
Josineide
Aniv. 13/06
Escócia
Magaly Mary
Aniv. 16/05
Espanha
Guilherme e Fabíola
Aniv. 22/04 e 18/08
Delta
Marcos e Rita
Aniv. 06/07 e 29/06
Filhos: Lucas 21/01
Ester 22/08
Itália
Rosineide Santos
Aniv. 08/06
Ásia
Saulo e Ângela Aciole
Aniv. 18/09 e 04/06
México
Fausto e Edilene
Aniv. 26/11 e 17/04
Quilombola
Aniv. 18/06 e 14/09
Robson e Helda Carvalho
Aniv. 12/02 e 30/01
Brasil
Elder e Soraya
Aniv. 06/01 e Aniv. 29/03
Filho: Victor - Aniv. 13/11
Albânia
Cole aqui
9912226723/2008-DR/PE
PARCEIROS EM MISSÕES
CARTA-RESPOSTA
NÃO É NECESSÁRIO SELAR
O SELO SERÁ PAGO POR
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ONG - Organização Social de Parceiros em Ação Mundial
I Co 3:9
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