RAIVA E TRANSTORNO INIBITÓRIO DO IMPULSO

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RAIVA E TRANSTORNO INIBITÓRIO DO IMPULSO
17/4/2012
A RAIVA e
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
PSICÓLOGA CLÍNICA – CRP AL 3038
 PÓS-GRADUANDA EM NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA ;
 PÓS GRADUANDA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA ;
FORMAÇÃO EM TERAPIA SEXUAL;
FORMAÇÃO EM PSICOTERAPIA INTEGRADA ;
CAPACITAÇÃO EM AVALIAÇÃO PSICÓLOGICA;
CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS;
 CAPACITAÇÃO EM PERÍCIA PSICÓLOGICA CRIMINAL;
 EXPERIÊNCIA COM A PICOLOGIA CLÍNICA E
ORGANIZACIONAL.
O que está por trás de tanta violência ?
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Violência
contra
idosos
Violência no
trânsito
Por trás dos atos de violência se escondem PESSOAS
que sentem de algum modo “seu ego” ameaçado. Uma
afronta a sua “auto-importância”. Portanto, sujeitas a
agressividade mal gerenciada.
Comportamento agressivo x motivos culturais
Comportamento humano x comportamento animal
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O QUE VOCÊ VAI VER NO MICROCURSO?
• A importância da autoavaliação para a
prática clínica;
• Os componentes da raiva;
• Como funciona o “Ciclo da raiva”
no modelo Cognitivo-Comportamental;
• O Percurso neurofisiológico da raiva ;
• As duas formas de expressão da raiva :
para dentro (anger in) e para fora (anger out);
• O que é o padrão tipo A de comportamento?;
• Os quatro perfis das pessoas raivosas;
• O que é e como funciona o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)
com base no DSM-IV e no CID-10;
• Consequências do percurso impulsivo da raiva ;
• O tratamento clínico em 10 sessões
(Um protocolo com técnicas da TCC);
• As técnicas mais utilizadas no tratamento
clínico da raiva;
A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO
PARA A PRÁTICA CLÍNICA
O que a revistinha trás para a gente?
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A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO
PARA A PRÁTICA CLÍNICA
Para
que o psicólogo faça um
trabalho clínico eficaz é necessária a
busca pelo autoconhecimento. Bem
como, o uso de instrumentos
padronizados que facilitem esse
processo.
A RAIVA e
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
O Transtorno de Controle do Impulso do DSM-IV
Conhecido como: O Transtorno Inibitório do Impulso
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
COMPREENDENDO A RAIVA
A Raiva é um sentimento de
intenso desconforto que
resulta da percepção de
alguma provocação, seja ela
uma ofensa, um desacordo,
mau tratamento, rejeição,
agressão, frustração ou
desmerecimento por parte
de alguém ou entidade.
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
COMPREENDENDO A RAIVA
O
desconforto
experimentado é tão
grande que leva a
pessoa a querer revidar
e
atacar
quem
supostamente
a
enraiveceu.
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
Sentir RAIVA é algo ruim?
Por ser um elemento catalisador de
atos de violência, o controle social da
raiva passou a existir para proteger o
ser humano da raiva incontida, surgiu
então a noção extremista da raiva
como algo ruim. Desse modo, muitas
pessoas tentam se impedir de sentir
raiva porque aprenderam que é
“pecado”, “feio”, “vergonhoso” e “não
civilizado”. Negar o sentimento rouba
da pessoa a possibilidade de saber
como agir.
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
A Raiva é uma emoção negativa?
Quando excessiva, constante ou mal gerenciada, sim!
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RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
Os 2 Componentes da RAIVA
1. Raiva Traço: É a tendência de
perceber diversas situações
como
desagradáveis
e
frustrantes, gerando elevações
no estado da raiva. Pessoas com
altos índices de raiva-traço
sentem-se
constantemente
injustiçadas e tendem a
vivenciar numerosas frustrações
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
Os 2 Componentes da RAIVA
1. Raiva-Estado: caracteriza-se por
sua curta temporalidade, é como a
pessoa se sente em determinado
momento, podendo variar desde uma
certa irritabilidade até o mais alto
nível de fúria . A intensidade do
estado da raiva depende da
percepção que a pessoa tem do
evento que ela esteja vivenciando,
seja uma provocação ou uma
injustiça.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
EXISTE UMA ALTA CORRELAÇÃO ENTRE A RAIVA E O
PADRÃO TIPO A DE COMPORTAMENTO:
São características do Padrão TIPO A
de comportamento: a ambição,
agressividade, a competição, a
impacienciência, a tensão muscular,
o estado de alerta, a fala rápida e
enfática, o ritmo de atividades
acelerado, a irritabilidade, a
hostilidade, a facilidade de sentir-se
irritado, etc.
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
OS 4 PERFIS DAS PESSOAS RAIVOSAS
O psicólogo Thomas Harbin define em QUATRO principais tipos de pessoas
raivosas, é importante conhece-los para aplicar o tratamento eficaz:
SUPORTA TUDO
RECLAMADOR
DEBATEDOR
AGRESSOR
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O QUE SUPORTA TUDO
É a pessoa que passa por humilhações e
injustiças enormes e não toma nenhuma
atitude, sempre encontra desculpa para o
comportamento de quem a agride. Engole
a raiva e sofre com dores de estomago,
tensão muscular, insônia… Em geral fica
lembrando o ocorrido várias vezes e sente
que “deveria” ter agido de outra maneira,
mas age sempre do mesmo jeito, pois não
aprendeu a lidar com a raiva.
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O RECLAMADOR
Reclama de tudo e de todos, nunca
assume a responsabilidade pelo que sai
errado em sua vida e nunca toma a
direção para resolver seus problemas.
Em geral sente-se desamparado e
choraminga o tempo inteiro a fim de que
alguém reforce sua auto-estima. Sua
constante reclamação é uma tentativa de
alimentar a idéia de que a vida é injusta.
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O DEBATEDOR:
Em geral é uma pessoa divertida, que é o
centro das atenções e que não permite
que descordem dela. É o dono da
verdade. Contesta as idéias dos outros
como uma maneira de evitar que as
pessoas descubram seus sentimenmtos.
No fundo não se sente tão inteligente
quanto quer parecer. Controla a conversa
ao ponto de não deixar que falem de
assuntos que ele sabe menos – a raiva
está por tras de seu comportamento
debatedor.
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O AGRESSOR:
É o pior de todos os casos de pessoas raivosas, pois é o
que utiliza a violência física quando perde o controle.
Xinga, humilha e geralmente agride com muito pouca
provocação. A tendencia desse tipo de comportamento
é quando se sentir frustrado, com dor ou ciume, brigar
e agredir com violência. Amedronta os outros e isso lhe
dá a sensação de superioridade. Por trás desse ato
existe uma tentativa absurda de esconder o medo e
uma necessidade muito profunda de ser cuidado, que
amedronta a pessoa, ao ponto de tentar mostrar a
imagem de forte com controle de tudo. A falta de
habilidade de lidar com a raiva gera mais raiva ainda.
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA
• RAIVA PARA DENTRO (anger-in)
É a supressão dos sentimentos. Nesse
caso o indivíduo faz uso do controle
para não expressar a RAIVA e tentar
preservar a imagem de tranquilidade
que deseja e com isso fica vulnerável a
vários tipos de doenças e distúrbios. É
muito comum, sinais como: pescoço
duro, dor nas costas, hipertensão,
problemas estomacais e intestinais.
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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA
• RAIVA PARA DENTRO (anger-in)
•
.
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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA
• RAIVA PARA FORA (anger-out)
• É a expressão da raiva contra pessoas ou
objetos, a expressão ocorre de forma
verbal
ou
física.
Geralmente
experimentada por indivíduos com
caracteristicas de personalidade hostil
(que avalia negativamente situaçoes e
pessoas), atitude que leva a má vontade,
critica e antagonismo. A tendência desse
individuo é agir agressivamente,
portanto é necessário gerenciar a raiva
para não agir com fúria.
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AS FORMAS DE EXPRESSÃO DA RAIVA
• RAIVA PARA FORA (anger-out)
Ver vídeo violência no transito
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O percurso neurofisiológico da RAIVA
A resposta de raiva é uma ação neuroendócrina
“luta-fuga”. É uma reação orgânica originada no
complexo dorsomedial-amidalar. Os impulsos
neurais passam pela região posterior ao
hipotálamo e continuam pela corda espinhal
enervando a glândula adrenal e a medula. Ativam
a amidala com uma mensagem de perigo e essa
glândula
libera no sangue o hormônio
adrenocorticotrópico que aumenta a atividade
adrenérgica do organismo.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O percurso neurofisiológico da RAIVA
... Por esse acumulo de energia
produzida em nosso organismo é
que o indivíduo corre o risco de
reagir de forma agressiva e até
“perder o controle” e obedecer
aos impulsos para decisões
impensadas e agressividade.
FALHAS NO MECANISMO DE
CONTROLE DO IMPULSO.
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NO DESENHO...
“ PATETA NO TRÂNSITO ”
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NA VIDA REAL ...
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
Sabe-se que indivíduos com Transtornos
mentais e de comportamentos são
especialmente propensos a explosões de
raiva
quando
sob
estresse. Dados
preliminares (DSM-IV) sugerem que os
Transtornos de uma forma geral, estão
associados
ao Transtorno Explosivo
Intermitente. Portanto, nas anamneses
podem incluir acessos de raiva grave, atenção
prejudicada,
hiperatividade
e
outras
dificuldades comportamentais como roubo e
incêndios .
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
Esse Transtorno é caracterizado
por episódios distintos de fracasso
em resistir a impulsos agressivos,
resultando em sérias agressões
(espancar, ferir ou ameaçar
verbalmente de uma agressão
física)
ou
destruição
de
patrimônio
(quebrar
propositalmente objetos de valor)
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
É importante salientar
que o grau de agressividade
expressada
durante
um
episódio
é
amplamente
desproporcional a qualquer
provocação ou estressor
psicossocial desencadeante.
O indivíduo pode descrever
os episódios como “crises” ou
“ataques”.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
O
comportamento
explosivo é precedido por um
sentimento
de
tensão
ou
excitação, sendo imediatamente
seguido por sensação de alívio.
Posteriormente, pode
desencadear
remorso,
arrependimento ou vergonha pelo
comportamento agressivo.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
O indivíduo com Transtorno Explosivo
Intermitente, no geral, experimenta
intensos impulsos agressivos antes de
cometerem esses atos. Os episódios
explosivos
muito frequentemente
estão associados a sintomas afetivos
(irritabilidade ou raiva, aumento de
energia, pensamentos acelerados,
surgimento rápido de humor deprimido
e fadiga depois do ato).
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
O transtorno pode ser resultado da
perda de um emprego, suspensão
da escola, divórcio, dificuldades
relacionais ou prejuízos na esfera
social ou ocupacional, acidentes,
hospitalizações,
problemas
financeiros, detenções e outros
problemas legais.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA
DSM-IV 312.34
1. Fracasso em resistir a impulsos
agressivos;
2. O grau de agressividade expressada é
nitidamente
desproporcional
a
qualquer estressor desencadeante;
3. Os episódios agressivos não são mais
bem explicados por outro transtorno.
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
AGRESSIVIDADE NÃO É SINAL DE TRANSTORNO MENTAL
O comportamento agressivo pode
ocorrer sem nenhum transtorno
mental está presente. O que
distingue o TEI do comportamento
agressivo proposital e da emoção
de raiva experimentada como
uma reação normal é que diante
do TEI não há a presença de
motivação para tirar vantagem do
ato agressivo – ocorre como
resultado de pouca ou nenhuma
provocação.
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A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
AGRESSIVIDADE NÃO É SINAL DE TRANSTORNO MENTAL
Ex: No âmbito jurídico/forense
indivíduos podem simular um
Transtorno
Explosivo
Intermitente para esquivar-se
da responsabilidade de seu
comportamento.
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
Consequências do percurso impulsivo da RAIVA
Menina Isabella Nardoni , 5 anos, é morta após ser jogada do 6º andar.
• Na mesma noite a polícia descarta a
possibilidade de ter sido um acidente;
• Dois dias depois a polícia encontra gotas de
sangue no apartamento;
• Laudo do Instituto Médico Legal (IML), afirma
que a menina foi estrangulada antes de ser
jogada pela janela e peritos concluíram que
Isabella, além de sufocada, também sofreu
agressões antes de ser lançada do apartamento;
• Peritos encontraram resíduos da tela na blusa de
Alexandre e sangue de Isabela em sua bermuda.
(Fernando Serpone, 2011).
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
Consequências do percurso impulsivo da RAIVA
Lindemberg mata a ex – namorada - ELOÁ
Segundo o depoimento de Nayara (amiga
de Eloá que foi refém)
“Eloá e Lindemberg discutiam sobre o nãoreatamento do namoro, enquanto Eloá
pedia para que ele soltasse os outros (Vitor,
Iago e Nayara) dizendo que o problema era
apenas com ela. Nesse momento, chegou
uma mensagem no celular de Eloá que
irritou Lindemberg, que teria dito que,
mesmo terminados, ela lhe devia respeito”.
Eloá foi morta com um tiro na cabeça e
outro na virilha
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
TRATAMENTO SEM EFICÁCIA COMPROVADA
• EEG (Analisa a lentificação);
• Testagem neuropsicológica (Avaliar déficits na inversão de letras);
• Exame neurológico (Apresentam os sinais de assimetria reflexas
e
movimentos espelhados e avalia o histórico de condições neurológicas como:
cefaléias, traumatismo craniano, episódios de inconsciencia ou convulsões febris na
infância );
• Avaliação psicólogica
(Analisar as dificuldades de desenvolvimento. Ex: fala
atrasada ou fraca coordenação)
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
TRATAMENTO EXPERIMENTALMENTE TESTADO!
UM PLANO DE TRATAMENTO EM
10 SESSÕES
(Fundamentado nos conceitos cognitivo-comportamentais)
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EXPLOSIVO INTERMITENTE
TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
1.
2.
3.
Avaliação psicológica;
Automonitoração;
Autorrelato (Questionários
7. Tomada de Decisão;
e
Escalas de Avaliação Global)
3. Conceitualização;
4. Avaliação dos níveis de cognição
(Pensamento
automático,
subjacente, crença central);
5.
Técnica de resolução
problemas;
6. Treinamento Assertivo;
crença
de
8.Experimentos Comportamentais;
9. Relaxamento e respiração;
10. RPD’s
11. Reestruturação cognitiva
12. Continuum
13. Plano de Tratamento, etc.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE AUTOMONITORAÇÃO
Estratégia que exige do paciente registro (em um formulário
próprio) das atividades que realizou durante a semana com
dia e hora, anotando também o grau de prazer
experimentado e a habilidade na realização da tarefa, usando
escalas de 0 a 10. O objetivo dessa técnica é levar o paciente
a perceber o grau de satisfação vinculado a cada ação
realizada. Além de trazer a conscientização de suas
habilidades, suas necessidades de interação social e trazer
recordações prazerosas.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE TREINAMENTO ASSERTIVO
É uma técnica de modelagem em que o terapeuta modela o
comportamento do paciente por intermédio de reforços
positivos e negativos. Pode ser muito útil para uma série de
transtornos, sobretudo, os de ansiedade. Aumenta o prazer e
a auto-estima do paciente.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE “TOMADA DE DECISÃO”
É um método clínico em que o psicólogo solicita ao paciente
que faça um check list das vantagens e desvantagens de cada
opção para que facilite a tomada de decisão. O objetivo dessa
técnica é apresentar ao paciente uma visão mais global da
situação e com isso facilitar a melhor decisão.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS
É um artifício da psicoterapia clínica que visa a testagem dos
pensamentos disfuncionais do paciente. Essa técnica mobiliza
o paciente à ação afim de que realize àquilo que teme para
que possa desmistificar suas interpretações. Pode ser
realizada no consultório com
o psicólogo fazendo
questionamentos que favoreçam a mudança ou fora do
ambiente terapêutico com grande efetividade comprovada
em ambos os casos.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
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TÉCNICA DE RESOLUÇAO DE PROBLEMAS
É uma ferramenta clínica que objetiva possibilitar ganhos concretos
para a vida do paciente. Precisa ser desenvolvida em seis passos:
Identificaçao do problema;
Levantamento de soluções possíveis;
Avaliação das conseqüências de cada uma das possíveis soluções;
Escolha e colocação em pratica da solução escolhida para ser
testada;
Avaliaçao dos resultados
Modificações, se necessário, e colocação em pratica novamente.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DA MOCHILA
Trata-se de uma técnica de imaginação (visualizar colocando
mágoas e raivas do passado numa mochila e depois
descartando numa lixeira). É necessária a participação diretiva
e criativa do psicólogo para descrever suave e vagarosamente
o percurso a ser visualizado pelo paciente. É importante criar
um clima ambiental no setting terapêutico para que favoreça
a vivência.
.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
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TÉCNICA REDUTORA DA ANSIEDADE
É uma técnica de mudança de pensamento combinada com as
técnicas de respiração profunda com o objetivo de minimizar a
ansiedade. Os passos são os seguintes:
Reconheça que está ansioso (declare “estou ansioso”e descreva
todos os sintomas que você está sentindo);
Diga para si mesmo “ninguém morre de ansiedade”, “vou me
controlar e vou conseguir”;
Respire profundamente... lentamente... conte até 10 inspirando e
até 5 expirando pela boca – Repita 5 vezes.
Faça uma mudança de pensamento;
Pense em algo bom e positivo que você já tenha programado para
pensar em momentos de ansiedade.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE RELAXAMENTO E RESPIRAÇÃO PROFUNDA
É um procedimento muito útil na desativação do sistema
nervoso, por isso, bastante eficaz na redução dos sintomas de
stress, e no tratamento de uma série de transtornos.
Atualmente existe uma variedade de possibilidades para
relaxamento e respiração. As técnicas de relaxamento, em
aspectos generalizados incluem exercícios corporais e/ou
visualização e imaginação (vivência) e as de respiração
englobam treino de inspiração e expiração. É importante que
o profissional aprofunde o conhecimento sobre essas técnicas
e deixe o paciente escolher a que mais de adapta ao seu
movimento de vida.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DOS REGISTROS DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS (RPD’S)
Estratégia fundamental na TCC constitui no preenchimento de um
formulário oferecido ao paciente referente aos seus pensamentos
automáticos e sentimentos diante de situações de seu dia-dia. Para
que essa técnica funcione é necessário que o paciente tenha
conhecimento e clareza sobre o que é sentimento e o que é
comportamento. Esses registros facilitarão ao paciente ter
consciência da importância de suas interpretações (pensamento –
sentimento - comportamento). É importante também clarificar ao
paciente a possibilidade de ter cometido alguma distorção cognitiva
durante sua interpretação da situação.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DO PINHEIRO
Técnica de imaginação em que o pinheiro é comparado ao
sentimento de raiva e de ansiedade com o objetivo de trabalhar os
níveis em que essas emoções são vivenciadas. É solicitado ao
paciente que visualize um pinheiro de 2m de altura de tente pisar em
cima dele, ele não vai conseguir, então solicita-se que ele visualize um
pinheiro de 10cm e pise bem em cima dele. Trazer a reflexão sobre as
emoções (a raiva ou a ansiedade) que são como os pinheiros. Quando
as domino no inicio, ainda pequenas, elas não crescem e eu consigo
controlá-las, antes que tomem uma proporção maior que o meu
controle.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
É o exame e testagem dos pensamentos automáticos do paciente.
A testagem é feita examinando as implicações dos pensamentos,
buscando evidencias e considerando interpretações alternativas.
O objetivo é encorajar uma analise mais acurada da realidade.
Busca-se respostas adaptativas diante dessa nova forma de
interpretar situações e emoções consequentes. As distorções
cognitivas podem ser corrigidas por meio de questionamentos do
psicólogo e com isso desenvolver formas mais apropriadas de
interpretar situaçoes.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
É uma das mais comumente utilizadas técnicas dentre as
estratégias cognitivas. É um método baseado em questões
elaboradas com muito cuidado e relacionadas a problemática
do paciente afim de obter uma visão geral do modo de vida e
funcionamento global do paciente. As questões devem ser
abertas permitindo que o paciente faça associações livres. No
entanto, deve conduzi-lo a possibilidades de esclarecimento
sobre suas interpretações.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
É uma das mais comumente utilizadas técnicas dentre as
estratégias cognitivas. É um método baseado em questões
elaboradas com muito cuidado e relacionadas a problemática
do paciente afim de obter uma visão geral do modo de vida e
funcionamento global do paciente. As questões devem ser
abertas permitindo que o paciente faça associações livres. No
entanto, deve conduzi-lo a possibilidades de esclarecimento
sobre suas interpretações.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DE TRANSFORMAÇÃO DA ADVERSIDADE EM
VANTAGEM
É uma estratégia clínica em que o terapeuta apresenta a
situação vivenciada pelo paciente e questiona as vantagens que
ele pode extrair de situações avaliadas, a principio como
adversas.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA PARADA DE PENSAMENTO
É uma técnica de bloqueio nas escalas de pensamentos e
sentimentos de raiva e ansiedade em situações de difícil
manejo. No geral essa técnica é associada a imagens de
relaxamento para que facilite o autocontrole e o planejamento
para ação responsável. Para ensiná-la ao paciente é necessário
primeiro explicar por que parar de pensar em determinado
assunto que está mantendo ou aumentando a raiva é
importante.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA TIME-OUT
É uma técnica de parada do pensamento para o controle da
raiva e da ansiedade. É solicitado ao paciente que se retire por
pelo menos 1hora do local em que experimenta a raiva, caso
não seja possível, é importante que o paciente se permita
ausentar-se ao menos em pensamento da situação que o
aborrece (imaginando-se longe dali e pensando em algo
diferente).
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
TÉCNICA DA FLEXA DESCENDENTE
É uma prática bastante explorada na psicoterapia. Busca
desvendar as camadas de cognições mediante o significado
dos pensamentos manifestos até que o terapeuta chegue às
crenças subjacentes ou nucleares do paciente. Por meio de
questionamentos busca-se a identificação da cadeia de
pensamentos automáticos de modo que se chegue a crença
nuclear ou central. Depois de identificada a crença central,
outras estratégias devem ser utilizadas para modificá-las.
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TÉCNICAS PARA CONTROLE DA RAIVA
PREVENÇÃO DA RECAÍDA
Todo trabalho terapêutico breve e focal que lide com a
modificação de pensamentos disfuncionais, hábitos de vida,
mudanças de comportamentos, deve incluir cuidados que
visem a prevenção da recaída. O psicólogo precisa lembrar
ao paciente que ele adquiriu um padrão comportamental
gradual e sistemático durante toda a sua vida e para que
consiga fazer uso de um estilo funcional em sua lida com a
raiva é necessário que exija de si mesmo um hábito continuo
de inúmeras repetições das técnicas que foram utilizadas no
consultório durante as 10 sessões de tratamento da raiva.
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17/4/2012
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
PREVENÇÃO DA RECAÍDA
Importante que o psicólogo apresente ao paciente o modo
como ele percebe o mundo, e que o faz agir de
determinada maneira diante de eventos desestabilizadores,
as crenças desenvolvidas e reforçadas pelo paciente durante
a vida e sobretudo, é importante que o profissional
identifique junto com o paciente os estímulos que podem
funcionar como gatilhos para o antigo comportamento
inadequado.
Importante que o psicólogo faça um ensaio comportamental
com o paciente criando modos alternativos de lidar com as
mesmas situações que afetavam profundamente o
comportamento do paciente antes que a perda do controle
ocorra de novo.
A RAIVA E TRANSTORNO
EXPLOSIVO INTERMITENTE
A raiva pode ser positiva ?
Bruce Wayne/Batman é um jovem milionário,
introspectivo e angustiado pelo seu trauma
de infância, por ter presenciado a morte de
seus pais, assassinados por um ladrão. Cheio
de fúria, resolve estudar a mente criminosa
para fazer justiça e punir o crime organizado.
Antes de virar o homem-morcego, vai a um
mosteiro oriental de uma seita de fanáticos
autoproclamados justiceiros, a Liga das
Sombras, e desse lugar sai perito em técnicas
de combate, em artes ninja etc.
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