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ANEXO II
DAS TÉCNICAS DE PRODUÇÃO ARTESANAL
As Técnicas de Produção Artesanal consistem num conjunto ordenado de
condutas, habilidades e procedimentos, combinado aos meios de produção (máquinas,
ferramentas, instalações físicas e fontes de energia e meio de transporte) e materiais, por
meio do qual é possível obter-se, voluntariamente, um determinado produto que
expresse criatividade e identidade cultural. A técnica artesanal alia criatividade,
identidade cultural, forma e função, requerendo destreza manual no emprego das
matérias-primas e no uso de ferramentas, conforme saberes variados e com uso limitado
de equipamentos automáticos.
1. AMARRADINHO/PUXADINHO
Consiste em preencher as tramas da talagarça (ou tear) com retalhos, sempre no mesmo
sentido. Os retalhos são inseridos na trama e presos com um nó simples, mas firme.
Preenche uma trama, pula a seguinte e preenche a outra, seguindo até o fim da carreira.
Na carreira seguinte, intercala o amarradinho com a trama da carreira anterior. O avesso
é liso, já a frente do trabalho é cheia e fofa.
SUGESTÃO SUTACO

AMARRADINHO é a técnica de trabalhar com “retalinhos” que são
amarrados nos “furinhos” das tramas do tecido semelhante ao ponto smirna.
O tecido pode ser juta ou talagarça. O trabalho pode apresentar motivos
geométricos, outros tipos de desenhos ou não apresentar desenho algum,
onde os retalhos são presos aleatoriamente. Criam-se tapetes, cobertura de
sela para cavalos, cobertura bancos de automóveis, cadeiras etc.
2. BOLEADO
Técnica de transformar material plano em forma boleada utilizando o boleador de metal
que é aquecido no fogo e, ainda quente, colocado sobre a matéria-prima a ser trabalhada
(fibras vegetais, papel, material sintético e tecido). Com o auxílio das mãos criam-se
pequenos sulcos, valetas ou nervuras na matéria-prima.
3.BORDADO
Técnica de ornamentar tecidos com desenhos ou motivos diversos, utilizando os fios e a
agulha para formar o bordado, podendo ser feito com as mãos ou em máquinas de pedal
ou de motor elétrico. Os bordados utilizam-se dos pontos para se desenvolver, por isso,
em muitos casos o nome do bordado é dado pelo nome do próprio ponto utilizado.
3.1 ABERTO
Bordado à mão e do tipo fios contados, em que primeiramente o pano é desfiado
na região a ser bordada. Depois se utiliza agulha e linha para unir os fios que
ficaram no tecido e construir o ornamento. Forma desenhos mais padronizados, já
que a sua característica marcante é a contagem igual de fios e a sua união através
de pontos diversos. Geralmente é executado em tecido e linha na cor branca.
Mesmo sendo incomum, também pode feito com máquina a pedal e utilizando o
bastidor.
3.2 APLICAÇÃO
Técnica com aplicação de tecidos recortados e dispostos formando uma imagem,
cujo contorno é bordado com ponto caseado se feito à mão e ponto cheio e
ziguezague se feito à máquina. Utiliza-se também pedrarias, miçangas, canutilhos
e contas para formar o bordado sempre feito à mão NO TECIDO.
3.2.1 ARPILHARIA
Técnica utilizada por um grupo de artesãs de Mato Grosso com a aplicação de
bordado usando sobras de tecido em linguagem de relevo, formando figuras da
fauna, da flora e paisagens, aplicadas em alto relevo, sobre outro tecido. Toda a
costura é feita à mão, utilizando agulhas e fios, inclusive fios de lã para realçar o
contorno das figuras.
3.3 BOA NOITE
A técnica desse bordado consiste em desfiar o tecido e recompô-lo em faixas com
motivos florais. Sempre rigorosamente geométrico e seguindo a trama dos tecidos,
o bordado apresenta-se em quatro diferentes composições: Boa Noite Simples,
Boa Noite de Flor, Boa Noite Cheio, além de uma variante do Boa Noite Cheio.
Para compor essa técnica de bordado, precisa-se de bastidor, tecido, linha – as
mais fortes para o acabamento e as mais finas para a feitura dos pontos – agulha e
tesoura. O bastidor vem a ser o suporte de madeira circular no qual o tecido é
esticado, permitindo que se tenha a base necessária para se começar a bordar.
3.4 CAMINHO SEM FIM – (NOVO)
Pode ser feito à mão ou à máquina. Nesta técnica faz-se um caminho sinuoso e
longo em todo o tecido, e por isso a técnica se chama caminho sem fim. É
encontrado também agregado a outras técnicas, como no acolchoamento de
costuras (quilting) e do patchwork.
3.5 CASA DE ABELHA
Bordado à mão, executado em tecido franzido anteriormente ou durante o
bordado. Utilizando-se a linha de bordado e a agulha, vai-se juntando as dobras do
tecido, formando desenhos que lembram uma colmeia ou “casa de abelha”.
3.6 CHEIO
Este ponto implica um matizado básico e compreende o enchimento de linha ou
algodão. Deve ser trabalhado no sentido contrário ao alinhavo, preenchendo todo
o interior do desenho. Como resultado final o bordado fica com um efeito de
maior
relevo. O número de fios sobre os quais os pontos são trabalhados depende do
efeito desejado.
BORDADO DA VOVÓ (TIAGO ENVIARÁ DESCRIÇÃO)
3.7 COM FITA (NOVO)
É uma técnica que utiliza a fita no lugar da linha e agulhas largas e de ponta
afiada, formando imagens como flores.
3.8 CORRENTE OU CADEIA
Ponto decorativo em forma de corrente, muito usado para contornar outros
bordados. Também se pode usar esse ponto para preencher todo o interior do
desenho.
3.9 CRUZ
Conhecido também como ponto de marca e bordado de fio contado. Bordado com
ponto imitando pequenas cruzes que permite a contagem de fios e que, quando
agrupadas, formam um desenho. Geralmente executado em tecido étamine e linho.
3.10 MATIZ
Tem a forma do Ponto Cheio, normalmente usado para dar um efeito matizado, ou
seja, tendo em um mesmo desenho a mistura de cores e nuances variadas. Usado
também para dar o efeito sombreado. Na primeira carreira os pontos são
alternadamente longos e curtos e bem unidos para seguir o contorno do desenho.
Os pontos das carreiras seguintes são arrumados visando instituir uma superfície
uniforme e macia.
3.11 OITINHO (NOVO)
É uma variação da técnica vagonite. Consiste em passar a agulha da direita para a
esquerda, voltando no mesmo lugar e deixando o fio da trama do primeiro grupo
de tecidos de fios. Já com o fio arrematado, pula-se uma das carreiras de tramas
do grupo de cima e começa a fazer o mesmo no segundo grupo. As carreiras
devem sempre começar contrárias às anteriores.
3.12 REDENDÊ, RENDEDEPE, RENDA DE DEDO OU HARDANGER
Técnica executada preferencialmente sobre o linho preso em bastidor. Após ser
bordado é recortado com tesoura para retirada do centro do bordado ou das partes
do tecido que não foram cobertas pela linha. São utilizados pontos cheios e
abertos formando desenhos geométricos.
3.13 RETO
Bordado à mão em pontos feitos na horizontal e na vertical. Para formar o
desenho segue-se esta mesma direção. É iniciado e finalizado com a mesma
direção do ponto. Algumas vezes esses pontos são de tamanhos variados, o que
possibilita uma sensação de que o desenho é diagonal. É o ponto base do bordado
rendendepe.
3.14 RICHELIEU
Bordado livre que pode ser executado à mão ou à máquina de pedal, com o auxílio
do bastidor. O desenho é feito em papel manteiga e depois passado para o tecido.
O tecido é costurado com ponto reto e reforçado com zigue-zague, contornando-se
todo o desenho. Com a tesourinha, corta-se a parte interna do desenho e são
bordadas as ligações internas (grades) e depois o contorno, utilizando um
cordão\linha chamada cordonê.
3.15 ROCOCÓ
Sequência de pontos sobre o tecido em torno de uma agulha. A agulha é
introduzida tantas vezes quantas desejadas e no mesmo lugar. Com o auxílio de
uma agulha de fundo pequeno que permita a passagem através da linha enrolada,
puxa-se a linha até obter o ponto rococó desejado. É um bordado que possui
volume, apresentando um aspecto semelhante a figuras tridimensionais.
3.16 RUSSO
O ponto russo é uma técnica de bordar em alto relevo, feita com uma agulha
especial, bastidor e tecido. Quando finalizado tem um efeito felpudo e atoalhado e
com relevo bastante destacado.
3.17 SOMBRA
Também conhecido por Ponto Atrás Duplo, o Ponto Sombra é bordado em tecido
fino e transparente. Pode ser feito tanto do lado direito quanto do lado avesso,
com pequenos pontos atrás, alternadamente. O efeito do bordado é bastante
delicado.
3.18 VAGONITE
Bordado em tecido com textura tipo tabuleiro em relevo ou em tecido étamine, no
qual a agulha desliza sob a trama mais proeminente, sem atravessar o seu avesso.
Os desenhos têm padrão geometrizado por causa do seguimento das tramas do
tecido.
3.19 XADREZ (NOVO)
É uma técnica feita à mão e é assim chamado por ser produzida em tecido xadrez,
aproveitando-se o quadriculado para fazer o bordado. É executado com pontos
diversos, sendo bastante comum o uso do ponto de cruz duplo.
SUGESTÃO SUTACO – TÉCNICAS DE TRABALHOS COM FIOS

BORDADO A MÃO é uma forma de criar à mão desenhos em um tecido
(pano) utilizando agulha, fios de algodão, seda, lã, linho e metal de maneira
que os fios lançados no tecido formem o desenho desejado.

BORDADO LIVRE é o bordado sobre riscos transferidos para o tecido.

BORDADO DE FIOS CONTADOS E FIOS AGRUPADOS: não
necessita de riscos, pois é trabalhado pela contagem de fios do próprio
tecido, sendo cada ponto trabalhado sobre um número exato de fios.

BORDADO HARDANGER: originou-se em uma região da Noruega, assim
denominada. Inicialmente era bordado em linho branco, usando-se linha
branca. O trabalho forma motivos simétricos com o ponto cheio amarrando
os fios, permitindo que a área interna seja recortada sem que o tecido desfie.
TIPOS DE PONTOS DE BORDADO

PONTOS DE CONTORNO: são usados para contornar um motivo, desenho
ou fazer linhas simples. Ex.:
Haste, alinhavo, alinhavo enlaçado, atrás, pequinês, repôlego, cordonê, haste
português, laçadas cruzadas, partido, espinha de peixe, apanhado.

PONTOS CHATOS: são os pontos de preenchimento do motivo ou
desenho. Ex.: reto, matiz, cheio, chato, folha, aberto, pétala, renascença, pé de
galinha, russo, sombra, ziguezage, ponto cruz, ilhoses, ponto de casear, ponto
de aresta, folhinhas, laçada, vandyke, escada, trançada e mosca.

PONTOS DE CADEIA: são os de correntinha: Ex.margarida, torcido,
aberto, sólido, xadrez, elos em ziguezague, roseta e espiga.

PONTOS DE NÓ: são pequenos pontos em alto relevo que dão outra
dimensão ao bordado. Ex.: nozinhos franceses, rococó, coral, biquinhos
Antuérpia, ponto nó duplo ou palestrina, elos em nó, aresta espanhol com nó.

PONTOS DE COBERTURA E FIOS ESTENDIDOS: são fios que se
estendem ao redor do desenho prendendo-o com pontinhos. Ex.: ponto
apanhado, ponto apanhado rumeno, ponto brocatelo ou apanhado Bokhara,
ponto apanhado jacobino ou ponto treliça, cobertura em ponto de feixes,
ponto de areia, cobertura em teia de aranha e richelieu.

PONTOS COMPOSTOS: são os utilizados para fazer barras. Ex. ponto
entrelaçado, barra entrelaçada, cruz maltesa, barra de ponto português, barra
suspensa de ponto cadeia e barra de listras tecidas.

PONTOS DE ENTREMEIO: servem para união de tecidos. Ex. entremeio
em ponto de casear, entremeio em ponto torcido, entremeio em ponto de nó.

BAINHA ABERTA: ponto “Anjour, ponto “ Ajour” escadinha, ponto
“ajour” em ziguezague, ponto ajour italiano, ponto ajour entrelaçado e meio
ponto turco.

PONTOS DE TELA: São os trabalhos executados sobre uma tela. Ex.:
ponto tramada partido, “Gros Point” tramado, “petit point” ou ponto oblíquo
e file.

PONTOS SOBRE FIOS CONTADOS EM GERAL: São bordados
executados mediante a contagem dos fios. Ex. ponto de Médici ou Holbein,
ponto cruz duplo, ponto trançado eslavo ou arraiolo, ponto cruz de duas
vistas, ponto atado, barra diagonal ascendente, cobertura em forma de
mosaico , florentino e ponto tijolo, labirinto ou crivo e rendendê.

PONTOS DE FIXAÇÃO: servem para fixar fitas, fitilhos e outros enfeites
sobre tecidos. Ex.: ponto paris.
4. CARPINTARIA
Utiliza ferramentas variadas, dependendo da peça a ser confeccionada, sendo as mais
comuns a serra, o serrote, o formão, a goiva, a trena, o martelo entre outros. Sua matéria
prima fundamental é a madeira natural, exigindo conhecimentos sobre a especificidade
desta matéria. São produzidos mobiliários e utilitários mais rústicos.
5. CARTONAGEM
A técnica de cartonagem permite modificar e criar diversos objetos decorativos e
utilitários com papelão, papel, cartão ou outros tipos de papéis grossos. São utilizados a
cola branca, tecidos estampados e papeis decorados para fazer a forração da estrutura
cartonada. Considera-se o processo completo desde a confecção do papel.
SUGESTÃO SUTACO
CARTONAGEM é a confecção de objetos utilitários e decorativos tendo
como base o papel cartão e papelão, com diversas gramaturas, sendo revestido
de tecido, de outro papel, pintado ou enfeitado de maneira criativa. Ex. caixas,
pastas, porta objetos, porta documentos etc.
6. CERÂMICA
Consiste no processo de queima do barro ou argila em diferentes tipos de forno com
temperatura aproximada de 800 a 900°C. A forma pode ser conseguida por modelagem
à mão com a técnica de rolinhos, placas ou bolas de argila, ou de forma escultórica.
Existem diversas argilas nas quais se podem adicionar outros elementos para obter
maior plasticidade e coesão e ainda um bom cozimento.
6.1 FAIANÇA
É uma cerâmica branca, composta por massas porosas, de coloração
esbranquiçada e que precisa passar por processo posterior de vitrificação. Seus
produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças
decorativas etc.
6.2 GRÊS
Massa cerâmica, cuja composição é semelhante a das rochas. A principal
diferença entre essa massa e as rochas é que, enquanto as rochas se formam na
natureza, o grés é preparado pelo homem com uma seleção de minerais e uma
parte de argila plástica. Em sua composição não entram argilas tão brancas ou
puras como na porcelana, o que estabelece uma coloração rósea, levemente
avermelhada nas baixas temperaturas e acinzentada nas mais altas. A temperatura
de queima pode ficar entre 1150 e 1300ºC, após a queima se tornam
impermeáveis, vitrificadas e opacas (refratária). Ela vitrifica na sua temperatura
de queima, o que permite a fabricação de vários tipos de produtos. Estes são em
caso particular feitos numa só queima. Também conhecida pelo termo inglês
stoneware “barro-pedra”. O grês é, em última análise, uma porcelana nãotranslúcida.
6.3 OLARIA
A cerâmica de olaria é utilizada para fabricar objetos de uso doméstico, sendo os
mais utilizados os potes (recipientes de transporte e depósito de água) e panelas
para cozimento de alimentos. O fabrico da olaria passa pela modelagem à mão ou
pela técnica do torno (roda de oleiro). A preparação da pasta (massa) é feita por
métodos tradicionais locais que são transmitidos através dos conhecimentos
empíricos
Obs. SUTACO: O termo Olaria como o sentido de fabricar objetos cerâmicos não
é adequado visto que a confecção de potes, panelas e utilitários domésticos, pelo
oleiro com a utilização da modelagem no torno, modelagem a mão ou com placas,
bem como a preparação da pasta (massa) feita por métodos tradicionais locais
transmitidos por meio de conhecimentos empíricos podem ser traduzidos na
técnica de cerâmica como: modelagem, queima e outros complementos se houver.
6.4 VIDRADO OU ESMALTE CERÂMICO
Este é um tipo de vidrado feito a partir de minerais e óxidos que uma vez levados
à queima, após a sua aplicação nas peças conferem uma aparência de vidro. É uma
cobertura vítrea com que as peças são revestidas. Os óxidos utilizados são
geralmente de baixa fusão, como, por exemplo, o chumbo (fundente muito ativo
usado em esmaltes de baixa temperatura, extremamente tóxico).
6.5 PORCELANAS
A porcelana é composta de caulim, uma terra aluminosa, e de petuntsê, um
silicato. Quando submetida a uma temperatura de 1200 a 1500°C obtém-se uma
matéria ainda mais dura, e mais lisa, que pouco a pouco se torna vítrea, até se
transformar em porcelana, que é sempre translúcida.
6.6 RAKU
Técnica cerâmica que envolve terra, ar, fogo e água. Começa-se por modelar uma
peça de barro poroso, cozendo-a a uma temperatura não muito elevada. Depois,
aplica-se o vidrado na peça, e leva-se de novo ao forno, a uma temperatura de 800
a 1000 graus. As peças são retiradas ainda incandescentes e colocadas num
ambiente com pouco oxigênio. Se surgir alguma chama é necessário tapar
rapidamente o recipiente da serradura e deixar a peça descansar por alguns
minutos. O fumo que escapa neste processo é um lençol espesso, quase viscoso,
amarelado e muito tóxico. Na terceira fase do processo, a peça é retirada da
serradura e rapidamente mergulhada em água. Todas estas ações permitem criar
efeitos singulares: craquelês, brilhos e texturas especiais. A porosidade do barro, a
quantidade de vidrado e a forma como este se aplica, a temperatura do forno, a
madeira de que é feita a serradura, a temperatura da peça, o contato maior ou
menor da superfície da peça com a serradura, o tempo de imersão em água tudo
isso pode alterar a cor e brilho. As zonas da peça onde não foi colocado vidrado
ficam totalmente pretas, o que permite criar contrastes com o vidrado branco,
sobretudo quando há craquelê.
6.7 TERRACOTA
A terracota é um material constituído por argila cozida no forno, sem ser vidrada,
e é utilizada em cerâmica e construção. O termo também se refere a objetos feitos
deste material e a sua cor natural, laranja acastanhada. A terracota caracteriza-se
pela queima em torno dos 900º C, apresentando baixa resistência mecânica e alta
porosidade, necessitando um acabamento com camada vítrea para torná-la
impermeável. É uma cerâmica fria similar à argila, mas muito mais limpa e fácil
de trabalhar.
SUGESTÃO SUTACO DE MATÉRIA PRIMA (BARRO ARGILA)
1. BARRO E ARGILA
a) Barro: é a terra molhada. Pode ser vermelha, amarela, branca, roxa, composta
principalmente de alumina e sílica utilizadas na fabricação de telhas, tijolos,
vasos, potes etc.
b) Caulim: é uma argila primária e, portanto, de pouca plasticidade.
c) Argila: é um material proveniente da decomposição, durante milhões de
anos, das rochas feldspáticas, muito abundantes na crosta terrestre. As argilas
se classificam em duas categorias: argilas primárias e argilas secundárias ou
sedimentares. As primárias são formadas no mesmo local da rocha mãe e têm
sido poucos atacadas pelos agentes atmosféricos. Possuem partículas mais
grossas e coloração mais clara, são pouco plásticas, porém de grande pureza e
possuem alto nível de fusão. Argilas secundárias ou sedimentares, são as que
têm sido transportadas para mais longe da rocha mãe pela água, pelo vento
incluindo ainda o desgelo. As secundárias são mais finas e plásticas que as
primárias, podendo, no entanto, conter impurezas ao se misturarem com outras
matérias orgânicas. O mineral básico das argilas é a caolinita.
TIPOS DE ARGILA

Argila natural: é a que foi extraída e limpa e pode ser utilizada em seu
estado natural sem a necessidade de adicionar outras substâncias;

Argila refratária: argila que adquire este nome em função de sua
qualidade de resistência ao calor. Suas características físicas variam.
Umas são muito plásticas, finas, outras não. Apresentam geralmente
alguma proporção de ferro e se encontram associadas com os depósitos
de carvão. São utilizadas nas massas cerâmicas, dando maior plasticidade
e resistência em altas temperaturas, bastante utilizadas na produção de
placas refratárias que atuam como isolantes e revestimentos para fornos.

Argilas de bola (ball clay): são argilas secundárias, muito plásticas, de
cor azulada ou negra e apresentam alto grau de contração tanto na
secagem quanto na queima. Sua grande plasticidade impede que seja
trabalhada sozinha, fica pegajosa com água. É adicionada à massa
cerâmica para proporcionar maior plasticidade e tenacidade. Ela vitrifica
aos 1300º C.

Argila para gres: argila de grão fino, plástica, sedimentária e refratária
– que suporta altas temperaturas. Vitrificam entre 1250º - 1300º
centigrados. Nelas o feldspato como material fundente ( é o que está em
fusão; substância que auxilia a fusão dos metais). Após a queima sua
coloração é variável, indo do vermelho escuro ao rosado e do
acinzentado, do claro ao escuro.
Obs. Grês= nome de origem francesa aplicado à cerâmica queimada a uma
temperatura superior à 1.220º C.

Argila vermelha ( terracota) – popularmente conhecida como “barro”.
Tem grande plasticidade e na sua composição entram uma ou mais
variedades de argilas. Produzidas sem tanta preocupação com o seu
estado de pureza e quando queimadas no máximo até 1100º C, adquirem
coloração que vão do creme aos tons avermelhados, o que mostra o
maior grau da porcentagem de óxido de ferro.

Argila da China ou Caulim: argila primária, utilizada na fabricação de
massas de porcelanas. É de coloração branca e funde a 1800º C. E uma
argila pouco plástica devendo ser moldada em formas pois não são
maleáveis.

Bentonite: argila vulcânica muito plástica contendo mais sílica do que
alumínio. Origina-se das cinzas vulcânicas. Apresenta uma aparência e
tato gorduroso. Ao entrar em contato com a água pode aumentar em 10
ou 15 vezes seu volume. Adiciona-se às argilas para aumentar sua
plasticidade. Funde por volta de 1200º C.
SUGESTÃO SUTACO
GRAUS DE QUEIMA DE ARGILA E BARRO
1.1 CERÂMICA é o resultado da primeira queima da argila, denominada
biscoito, tornado-a permanente e dura. Esta queima vai até 800ºC a 900ºC.
(baixa temperatura).
1.2 FAIANÇA é cerâmica de baixa temperatura com queima entre 900º ou 1280º
C. (média temperatura).
1.3 PORCELANA é confeccionada a partir do caulim e a queima acontece em
duas fases; a primeira entre 900º e 1000º C a segunda vai de 1250º C a
1460ºC.
1.4 RAKU – técnica japonesa de queima de cerâmica que alcança,
aproximamente, 1.000º C na segunda queima, após a aplicação de vidrado. A
peça incandescente é retirada do forno e colocada em um recipiente com
serragem e abafada para não permitir a formação de chama. A conclusão da
tarefa se dá com esguichos de água sobre a peça, propiciando um choque
térmico que produz vários efeitos como brilhos especiais e o craquelado.
16.8 TERRACOTA – caracteriza-se pela queima até 900º.
CALAGEM – (inserir)
7. CINZELAGEM OU REPUXO
Técnica utilizada para criar volumes, relevos e texturas numa chapa metal formando
desenhos, também chamada de técnica de repuxado ou repuxo. Utilizam-se ferramentas
de precisão que são os cinzéis (ferro).
8. COMPOSIÇÃO DE IMAGEM COM AREIA
Consiste em criar desenhos utilizando areia colorida, colocando uma cor por vez em um
recipiente transparente, com o auxílio de palhetas e canudinho de madeira, retratando
imagens.
9. COSTURA
Técnica que consiste em unir duas ou mais partes de materiais diversos como tecido,
couro ou outros, utilizando agulha ou máquina na produção de peças variadas. Para ser
artesanato a costura deverá estar aliada ao desenvolvimento de peças com imagens ou
figuras, devendo ser utilizada como técnica complementar. A costura como técnica
isolada não constitui artesanato.
9.1COSTURA-PATCHWORK (QUILTING OU ACOLCHOAMENTO
É a técnica que une retalhos de tecidos costurados à mão, formando desenhos
variados. Os trabalhos com patchwork sempre envolve uma sobreposição de três
camadas com retalhos unidos por costura e manta acrílica criando um efeito
acolchoado (matelassê). Para o arremate dos trabalhos de patchwork, utilizam-se
pespontos largos, mais conhecidos como quilt. O quilt é uma espécie de alinhavo,
usado para criar efeitos de relevo nos trabalhos de patchwork ou em acolchoados.
O quilt pode ser feito à mão ou com a máquina de costura.
9.2 COSTURA-FUXICO
Técnica de alinhavar retalhos dobrando uma pequena borda em torno do seu
círculo enquanto é feito o alinhavo, depois puxa a linha até que as bordas do
centro se unam. Prende o fio com um nó e corta a linha. Aperta o fuxico para que
ele assente. Para o preparo são necessários retalhos, linhas, um molde, agulha e
tesoura.
COSTURA EM RETALHO – (INSERIR)
SUGESTÃO SUTACO DE COSTURA
TECIDOS:
Tecido têxtil é o material à base de fios de fibra natural, sintética, artificial e
mineral. Ex. tecidos planos, felpudos, leno ou giro-inglês, jacquard, malhas,
mistos, tramados, TNT – (tecido não tecido), talagarça, panamá, juta, etamine,
seda, amianto etc. Utilizado principalmente nos trabalhos manuais e no
artesanato é utilizado no patchwork, batik etc

COSTURA EM TECIDO é o tipo muito ou mais comum de trabalho
manual, onde a costura é ponto principal, para confeccionar objetos
utilitários e decorativos, usando moldes ou não, servindo para fazer
artigos de cama, mesa e banho, além de enfeites, brinquedos, bolsa,
adornos de uso pessoal etc.

EMENDAS DE RETALHOS é a técnica que utiliza retalhos que são
costurados à mão ou máquina, aleatoriamente ou não, objetivando criar
colchas, mantas tapetes, capas de almofada etc. Difere do pachwork
porque este exige que os retalhos se componham com combinações de
cores, tons, desenhos.

FUXICO é técnica que utiliza principalmente retalhos cortados em
círculos que são franzidos nas extremidades e puxados formando uma
“cabeça de cogumelo”, que unidos um por um formam colchas, toalhas,
apliques para roupas, bolsas, xales etc. Deve ser feito exclusivamente a
mão. (Sem utilização de máquina de fazer fuxico).

PATCHWORK - também significa trabalho com retalho de tecido. Nesta
técnica unem-se os retalhos de tecido formando desenhos geométricos ou
representando motivos do cotidiano. O patchwork é a parte superior do
trabalho que será alcochoada com uma manta acrílica e o tecido de fundo
que será o avesso, sendo tudo preso por uma técnica chamada “quilting”.
(quilting provem do latim culcita, uma espécie de colchão preenchido
com algo macio e quente, significa acolchoamento).
10. CROCHÊ
Técnica desenvolvida com o auxílio de agulha especial terminada em gancho e que
produz um trançado semelhante ao de uma malha ou de uma renda. Sendo considerado
artesanato apenas quando mais de 50 por cento da peça é feita com essa técnica.
SUGESTÃO DA SUTACO

CROCHÊ – o termo tem origem no francês medieval significando “bordar
com o gancho”. É um trabalho manual utilizando fios que são trabalhados
com uma agulha dotada de um gancho em uma das extremidades,
produzindo um trançado similar a uma malha rendada.

CROCHÊ TUNISIANO é uma técnica semelhante a do tricô manual,
porém utiliza uma única e grande agulha com um gancho na extremidade.
11.CURTIMENTO OU CURTUME ARTESANAL
Técnica de curtir pele de animal transformando-as em couro. A técnica deve ser
empregada imediatamente após o abate do animal. Caso isso não seja possível, as peles
devem ser submetidas com rapidez a um tratamento de imersão em solução saturada de
cloreto de sódio (sal de cozinha).
12. CUTELARIA
Consiste em criar instrumentos de corte, em ações sequenciais para a confecção de
lâminas como espadas, adagas, facas, facões, machados, punhais, navalhas e todo tipo
de utensílios metálicos de corte. A matéria-prima (metal) derretida é moldada com o
auxílio de ferramentas para formar o produto desejado.
13. COLAGEM
Técnica que envolve o uso de diversos materiais como madeira, papel, lã, tecido, bem
como itens naturais como cascas, folhas, sementes, conchas e outros com a utilização ou
não de um plano de fundo que superpostas ou colocadas lado a lado formam uma
imagem ou motivo.
13.1 PAPIETAGEM
Técnica ou processo de composição que consiste na utilização de recortes ou
fragmentos de material impresso, papéis picados e superpostos. É necessário colar
várias camadas de papel, esperar a secagem, podendo desenformar ou não para obter o
produto final.
14. DOBRADURA OU ORIGAMI
Técnica de dobrar papéis, sem o auxílio de tesoura, cola ou de cortes, geralmente feita
em papel quadrado para criar em formas representativas de animais, objetos, flores, entre
outros.
SUGESTÃO DA SUTACO
PAPEL:
Papel é um termo que provem do latim “papyro” (papiro) constituído por elementos
fibrosos de origem vegetal. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores,
principalmente pinheiros e eucaliptos.
No artesanato é utilizado para dobraduras (origami); para o kirigami que é a arte de
cortar papel, criando formas, superficies e desenhos tridimensionais; para papietagem
que é o papel recortado e colado em várias camadas, formando objetos; para o quiling
que é a filigrana em papel. No trabalho manual serve para a cartonagem que é a
fabricação de objetos de cartão, criando bijuterias, figuras e esculturas, além de
cestaria, móveis etc.
PAPEL ARTESANAL
Matéria- prima resultante de diferentes processos para a sua
materiais fibrosos (vegetais) ou o próprio papel, formando-se
utilizadas na confecção de objetos utilitários e decorativos.
criação. Utiliza-se
lâminas que serão
DOBRADURA DE PAPEL (ORIGAMI): é a técnica de dobrar papéis com
criatividade. “Ori” significa dobrar e “kami” papel. Quando pronunciadas juntas o “k” é
substituído pela letra “g”. O origami é uma arte tradicional japonesa de dobrar papel
criando formas representativas de animais, flores e objetos.
15. ESCULPIR *
Técnica que expressa a criação de formas plásticas em volumes e relevos, seja pela
modelagem, seja pelo entalhe, seja pela reunião de materiais e/ou objetos diversos. Arte
de representar um objeto em relevo ou em 3 dimensões, moldando pedra, madeira ou
outro material.
OBS.: O termo esculpir/escultura está contido nas definições de entalhe e modelagem
conforme abaixo, portanto não há necessidade de colocar mais uma técnica.
ENTALHE é a técnica de cortar a madeira ou pedra, formando desenhos em alto relevo
ou criando figuras tridimensionais, utilizando cinzel, canivete, faca, goiva, ferra canto
etc.
MODELAGEM é a técnica de criar objetos, modelando-os com as mãos, utilizando
materiais macios e flexívies, como o barro, a argila e a cera. O processo de modelagem
pode ser feito por placas, torno, paleteado, rolete, escavação e bloquinhos.
15.ENTALHE
Processo minucioso realizado em material rígido e pesado (madeira, pedra, chifre, etc.),
consistindo em abrir sulcos na matéria prima, resultando, de acordo com o artesão, em
peças tipificadas como esculturas, talhas, objetos utilitários, tacos (matrizes de
xilogravura).
15.1 ENTALHE EM PEDRA
Consiste no desgaste de um bloco de pedra utilizando ferramentas como o cinzel,
martelo e furadeiras. No artesanato, para pequenas esculturas, se utiliza também a
serra diamantada, que vai dando o formato das peças.
15.2 ENTALHE EM MADEIRA
É a técnica de talhar a madeira com uso de formão, goiva e lixa para obter uma
escultura ou objetos decorativos ou utilitários.
16. LAPIDAÇÃO
Lapidação é uma técnica para modelar, geralmente gemas, mas também se aplica a
metais e outros materiais como vidros e cristais que servem para o fabrico de adornos,
joias e peças utilitárias. No caso de lapidação de gemas deverá estar associada a outras
técnicas de ourivesaria para considerar o produto final como artesanato.
17. ESMERILHAMENTO
Técnica de formar esculturas, adornos e outras peças decorativas usando como
ferramenta o esmeril.
18. ESQUELETIZAÇÃO
Conferir forma de esqueleto. A técnica de esqueletização da folha vegetal é a retirada da
clorofila da fibra vegetal, deixando somente as nervuras da folha, utilizando-se soda
cáustica. Caso haja a preferência pelo clareamento das folhas, elas são colocadas em
alvejante com cloro até atingir a cor desejada, podendo também ser tingidas.
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
PLANTAS ESQUELETIZADAS: são plantas encontradas espontaneamente na
natureza que pela ação das larvas e insetos tiveram extraídas a sua clorofila deixando
aparentes suas estruturas vasculares; também pode ser feito pela mão humana com
utilização de soda cáustica, água sanitária e fervura, transformando assim em matériaprima para a confecção de enfeites.
FLORES PRENSADAS – (OSHIBANA) é técnica que utiliza a vegetação desidratada
para criar desenhos que ornamentam caixas, quadros para decoração, marcador de livro,
etc.
DESIDRATAÇÃO: incluir e desenvolver texto
19. FIAÇÃO
A técnica de fiação manual consiste no processo produtivo de retirada de fibras (da roca
ou do cesto) para formar o fio, a torcedura das fibras (em poucas porções) e o
enrolamento dos fios num suporte próprio (fuso). Em um processo de beneficiamento
obtém-se o algodão batido ou chumaço de algodão desfiado, que é acondicionado em
cestos. Bater o algodão é o mesmo que “cardar”. Uma outra etapa é a da fiação
propriamente dita, que produz o fio, e para isso é empregado o fuso e a roca ou roda de
fiar e é uma técnica que exige grande habilidade manual. Para se obter tecidos de boa
qualidade, a fiandeira prefere fazer fios no fuso. A roda não é boa para torcer boa linha,
com fios finos e fortes.
20. FOLHEAÇÃO/DOURAÇÃO
Técnica de decoração de superfícies que utiliza uma camada finíssima de ouro ou
material com aparência deste metal. O metal transformado em lâminas muito finas
(conhecidas como folhas de ouro) é aplicado em objetos como madeira ou similares.
Deve ser obrigatoriamente associado às técnicas de criação do objeto que servirá como
suporte.
21. FUNDIÇÃO
Na fundição, o metal bruto é passado do estado sólido para o líquido, sendo trabalhado
em formas e moldes, e depois retorna ao estado sólido na forma desejada.
OBS.: A matriz deve ter sido confeccionada pelo artesão.
22. FUNILARIA/LATOARIA
Reaproveitamento de materiais para produção manual de funil, candeeiro, bacia e
brinquedos entre outros através do processo de rebatimento e dobragem e, quando
necessário, pontos de solda.
23. FUSÃO (FUSING)
Consiste na junção de pedaços de vidro em sobreposições que são levados ao forno
numa temperatura acima de 800º até o formar uma só peça. Na fusão, se aquece a
matéria prima até uma temperatura entre 1.600 °C e 1.800°C, para que se tornem fluidos
e possam ser moldados.
24. GRAVAÇÃO
É a arte ou técnica de gravar, ou seja, de fazer riscos e incisões. Pode ser feita
diretamente no suporte ou em uma matriz para posterior reprodução, classificando-se
assim como gravura. No caso de gravuras, há a impressão de uma imagem, estampa ou
qualquer ilustração desenvolvida no suporte escolhido.
24.1 GRAVAÇÃO EM METAL
Feita em uma matriz em forma de chapa metálica em que são criados desenhos e
texturas por meio de ferramentas. A gravura em buril ou talho-doce e a ponta seca
usa o metal fazendo incisões e depois se utilizam a tinta e a prensa para
finalização do processo de impressão. No caso da técnica água-forte se tem o uso
de agente químico e verniz. A maneira-negra ou meia-tinta é feita com a matriz
preparada sem ácidos, trabalhando-se a partir do negro por meio de raspagem. A
água-tinta utiliza ácidos, resina, breu e betume que aderem à placa por meio do
calor e traz como resultado a possibilidade das aguadas para se obter escalas de
cinza.
24.2 GRAVAÇÃO EM VIDRO (DEVOLVER)
e CHIFRE (INSERIR)
LITOGRAFIA
Técnica de fazer gravuras cujo processo de gravação é executado sobre pedra plana e
calcária chamada de pedra litográfica. A superfície é desenhada com materiais
gordurosos que são retidos pelo carbonato de cálcio da pedra, memorizando a imagem.
Depois é preciso uma combinação de ácidos que reagem fazendo com que a imagem
fique gravada na pedra. Posteriormente é passado um rolo com tinta de impressão sobre
a superfície e então é colocado o papel e levado para a prensa. A tinta adere ao desenho
deixando brancas as partes sem imagem. Para efeito colorido, utiliza-se uma pedra de
cada cor.
PIROGRAFIA
Técnica de gravar desenhos a fogo, sobre couro, madeira e outros tantos materiais com o emprego de um pirógrafo (aparelho elétrico para gravação através do calor) ou
ferro em brasa, formando paisagens variadas, feitas à mão livre em tonalidades que
variam do marrom claro ao preto.
XILOGRAFIA
É a técnica de fazer matrizes em relevo para a reprodução de gravuras, com
características únicas e produção limitada. Tradicionalmente feitas sobre casca de cajá e
imburana de cheiro, utilizando-se como principais instrumentos de trabalho um pequeno
buril feito com haste de sombrinha, canivete, pregos e agulhas para fazer os clichês.
Para reprodução, usa-se um rodo com tinta gráfica sobre a matriz para impressões em
papel, tecido, madeira, borracha, etc. que retratam temas característicos da região, feitos
populares e festividades locais.
24.5 SERIGRAFIA
Técnica de impressão na qual a tinta é vazada pela pressão de um rodo através de
uma tela preparada, normalmente de seda ou náilon. A tela é esticada em um
bastidor de madeira ou aço. Não se considera serigrafia quando a arte é feita com
o auxílio de equipamentos de informática. A criação do desenho e a tela
(matrizes) deverão ser desenvolvidas pelo artesão. O valor cultural agregado ao
processo produtivo é determinante para se constituir em artesanato.
25. CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS *
Técnicas de fazer instrumentos musicais variados, podendo ser de percussão, sopro ou
cordas. Há produção artesanal de instrumentos de origem indígena, africana,
portuguesas, dentre outras. Utilizam-se matérias-primas como couro, madeira, metal,
sementes, contas, cabaças, dentre outros.
25.1. LUTERIA
É a construção, restauração e manutenção de instrumentos musicais. São
confeccionados instrumentos de corda acústicos, como violino, viola, contrabaixo,
violoncelo, e também instrumentos eletrificados, como guitarra e violão elétrico.
OBS.: Trabalhos de restauração e manutenção entram na categoria de prestação de
serviço e não na categoria de confecção de objeto artesanal (instrumento artesanal de
corda).
26. LATONAGEM
Consiste na arte de se fazer texturas e relevos a partir de qualquer tipo de forma ou
figura em folha de metal maleável, utilizando a mão livre ou moldes para enfeitar os
objetos. A folha de metal pode ser trabalhada de diversas formas e aplicada sobre
madeira, vidro, porcelana entre outros. Pode ser utilizado alumínio, cobre, latão, além
de boleadores, ponta seca e carretilha.
27. MAMUCABA
A técnica consiste em transformar faixas de tecido plano ou fibras vegetais em fios,
trançando-os. Esse tecido atravessa e reforça o cabrestilho, sendo as extremidades
ornadas com as bonecas de mamucabas, que dão reforço e beleza aos punhos da rede de
dormir.
28. MARCENARIA
Técnica que surge da carpintaria como um dos ramos de trabalho artesanal na madeira,
porém de forma mais delicada, com trabalhos em entalhe e torneamentos. Somente são
consideradas como trabalho artesanal as peças caracterizadas dessa forma.
29. MARCHETARIA
Técnica de encaixar, incrustar, embutir ou aplicar peças recortadas de madeira e metais,
formando desenhos variados. As peças produzidas são chamadas de marchete, obra de
embutidos ou peças de madeira a que se aplicam diferentes pedaços de madeiras
preciosas, osso, chifre, madrepérola, entre outros.
SUGESTÃO SUTACO
MARCHETARIA - (marqueter - palavra de origem francesa que significa embutir) É a
tecnica de embutir, inscrustar pedaços de materiais diversos, como madeira, metais,
madrepérola, plásticos, numa superfície plana de móveis, painéis, pisos, tetos tendo
como principal suporte, a madeira.
30. MODELAGEM
A modelagem pode ser definida como o ato de modelar, ajustar a forma manualmente
de material como o barro, argila, balata, massa de guaraná e outros materiais maleáveis:
massa sintética, papel machê, resina e parafina; e transformá-los em objetos
tridimensionais. Mesmo com as tecnologias vigentes e o possível uso de torno, ainda é
uma prática bastante artesanal. Diferente do desenho e da pintura, a modelagem nos
proporciona a visão de todos os ângulos e lados da estrutura, e ainda podemos perceber
a sua textura. Também é a moldagem e forja em ferro. NO CASO DE MASSA FRIA
(BISCUIT), O ARTESÃO DEVERÁ FAZER A PRÓPRIA MASSA.
31. MOLDAGEM (novo)
A moldagem é o único método para tornar durável uma obra modelada, que será
fundida em bronze ou alguma outra substância não perecível. Pode ser moldada peças
em látex, massa, papel, ferro etc. A moldagem no artesanato pode ser considerada
quando presumir regularidade e padrão, excetuando-se peças idênticas ou cópias. O
ARTESÃO TEM QUE FAZER O MOLDE. (MATRIZ)
32. MONTAGEM
Técnica de unir matéria-prima, de um só tipo ou diversa, formando uma única peça com
apelo cultural. Em caso de montagem de adornos e acessórios deverá utilizar materiais
beneficiados a partir da natureza, tais como: sementes diversas, fibras naturais, casca do
coco, couro, frutos secos, conchas, chifre, madrepérola, capim, madeira, ossos, penas e
escamas, dentre outros. Miçangas e pedrarias somente serão aceitas para artesanato
quilombola, matriz africana e indígena. Complementar com a questão do
beneficiamento?
SAPATARIA – TÉCNICA¿(ESTUDAR)
33. MOSAICO
Consiste em colocar peças recortadas ou quebradas (cacos) próximas umas das outras
resultando num determinado desenho ou imagem. Depois da colagem e secagem das
peças o trabalho é rejuntado. Os materiais utilizados podem ser azulejo, pastilha de
vidro, pastilhas de porcelana, pedras, cerâmicas e espelhos em forma de pequenos
fragmentos, feitos em suportes variados.
34. OURIVESARIA
A ourivesaria na joalheria é a técnica de produção de joias e ornamentos utilizando
metais nobres: platina, ouro e prata. Com o derretimento do metal as peças são
condensadas em um bloco até que o mesmo fique na forma desejada através de técnicas
de martelagem, modelagem e refinamento.
34.1 FILIGRANA EM METAL
Técnica de ourivesaria que consiste na combinação de delicados e finíssimos fios de
ouro, prata e outros metais, aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando
motivos circulares ou espiralados.
35. PINTURA
Consiste na pintura à mão sobre suportes diversos, exceto sobre tela, formando imagens
criadas pelo artesão. Não sendo aceitas técnicas simplificadas, tais como: craquelê,
esponjado, mármore, metalizado, pátina, respingado e similares.Tecnicas de
acabamento
35.1 BATIQUE
Técnica de pintura em tecidos ou couros com características bem definidas; são
utilizados cera de abelha, parafina e tinta.
Assim que o tecido é pintado, ele é colocado em um banho de corante onde as
áreas sob a cera permanecerão destingidas. Podem ser produzidos desenhos
complexos ao sobrepor cores e ao usar rachaduras na cera pintada para produzir
linhas finas.
SUGESTÃO DA SUTACO
BATIK OU BATIQUE – (artesanato migratório) originário da Indonésia como forma
de expressão artística que consiste em desenhar com cera sobre o tecido e, em seguida
tingi-lo com cores variadas. O efeito final é produzido por sucessivos tingimentos no
tecido protegidos por uma máscara de cera onde somente as partes não vedadas são
tingidas. As máscaras são aplicadas sobre a seda com pincel ou “tjanting”.
35.2 ENGOBE (NOVO)
Caracteriza-se por ser um tipo de tinta utilizada para pinturas em cerâmica que é
composta de uma mistura de argila e água, com adição ou não de óxidos corantes
e/ou pigmentos para produzir tonalidades variadas, aplicada em forma líquida na
peça antes da queima.
35.3 ESMALTE
Os esmaltes cerâmicos não são tintas, são derivados do vidro, e também
conhecidos pelos nomes de “vidrado” ou “verniz”. No esmalte, a cor é produzida
por óxidos metálicos, e a sua formulação contém outros elementos que
determinam propriedades diversificadas. A peça é pintada e depois levada ao
forno para aderência, ativação da cor e do aspecto de vitrificação
35.4 ESTAMPARIA (rever)
Tomando-se por base o tecido, são criadas sobre o mesmo estampas variadas com
a utilização de pincéis, escovas, rolos, seringas, e o que a imaginação do artesão
desejar.
34.5 PÊSSANKAS
A técnica consiste na pintura de ovo cru ou esvaziado, ou ovo de madeira. São
utilizados pigmentos naturais como casca de cebola, cebolinha roxa, cera de
abelha, vela, etc. Utilizam-se como ferramentas pincel ou caneta.
34.6 PINTURA EM AZULEJO
Técnica de pintura em azulejo com ornamentos geométricos ou florais, tanto à
mão como serigrafados, levado ao forno para finalizar o objeto. Caso utilize
matriz, deverá ser elaborada pelo artesão.
34.7 TABATINGA
Técnica que utiliza a argila que após processada produz um pó de cor branca
transformando-se em pigmento natural que misturado à água resulta em uma tinta
líquida. A aplicação em cerâmica desse pigmento, geralmente pinturas florais, fará
distinção ao nome tabatinga.
34.8 TAUÁ
Técnica que utiliza um pigmento amarelo de origem mineral. O tauá é um corante
rico em hidróxido de ferro, que após a queima, resulta em tom avermelhado sendo
utilizado em forma líquida, como uma tinta, na decoração ou pintura da peça
cerâmica produzida.
34.9 BAUERNMALEREI – desenvolver o texto.
34.10 – TINTA DE TERRA – desenvolver p texto...modelo Andreia – ES
SUGESTÃO SUTACO
AEROGRAFIA é a técnica de pintura e ilustração semelhante ao grafite que se utiliza
de aerógrafo para sua execução.
CORDA SECA: e á técnica de pintura na cerâmica. Originária dos incas que
decoravam suas peças de cerâmica, separando as cores do desenho com capim
gorduroso ou tirinhas de argila, antes de leva-las para a queima. Hoje utiliza-se traços de
grafite.
35. FILIGRANA EM PAPEL OU QUILLING (novo)
Técnica minuciosa que utiliza tirinhas de papel, fita de cetim ou outros materiais para
criar desenhos. O material é enrolado, moldado e colado, criando composições
decorativas. Em algumas localidades é também conhecida como quilling.
SUGESTÃO SUTACO
QUILLING – técnica de filigrana em papel. É a técnica que utiliza tiras de papel
enrolado. Acredita-se que esta técnica teve inicio no sec. XV e era usada por freiras dos
conventos franceses e italianos para decorar objetos religiosos. Elas retiravam as
beiradas douradas das bíblias para fazer o trabalho. No seculo XVIII a técnica se tornou
popular na Inglaterra e recebeu o nome de “quilling” porque os rolinhos eram feitos de
penas de ganso. Pode ser usada fita de cetim ou outros materiais.
36. RECICLAGEM
É um conjunto de técnicas que tem por finalidade o reaproveitamento de materiais
diversos, transformados em matéria-prima, para a elaboração de novos produtos. O
valor cultural agregado ao processo produtivo é determinante para se constituir em
artesanato.
REAPROVEITAMENTO – Elaborar texto – Úrsula – RJ
SUGESTÃO SUTACO
RECICLAGEM E REAPROVEITAMENTO DE MATERIAIS
RECICLAGEM é o processo de transformação aplicado aos materiais que voltam ao
estado da matéria-prima original, podendo ou não ser transformado em produtos iguais
em todas as suas características. Ex. latinhas de refrigerantes que derretidas voltam a ser
alumínio.
REAPROVEITAMENTO: é a reutilização do material que não se submete a processo
de transformação. Não ocorre a destruição do material reutilizado. A matéria-prima
continua a mesma. Ex. utilização do lacre das latinhas para fazer bolsas e vassouras de
garrafas Pet.
36.1 PAPEL RECICLADO
Técnica que utiliza diversos materiais, tais como: fibra vegetal, casca, erva, flor
seca, papel industrializado e outros, a partir de processos artesanais tais como:
separação, imersão, branqueamento, tingimento, feltragem e prensagem entre
outros, resultam em um produto final constituindo-se, também, em matéria-prima
para novos produtos.
37. RENDA
Arte de produzir malha desenvolvendo um tecido de orifícios e desenhos feitos à mão.
A renda nasce e se desenvolve do fio que é conduzido por agulhas, trançado por bilros
ou formado por nós. A renda é um tecido construído e estruturado pela própria rendeira.
Nela, os motivos do desenho são feitos à medida que o artesão produz o fundo que
estrutura o tecido.
TURCA (MG – INCLUIR) NÃO ESTÁ DENTRO DE SINGELEZA?
37.1 BILRO
Técnica de produzir renda utilizando linhas de algodão e tendo como base um
padrão feito de papelão picado, também chamado “pique”, afixado numa
almofada cilíndrica por meio de alfinetes ou espinhos e que são trançadas pela
troca de posição dos bilros. Os bilros são pequenas peças de madeira (13 a 15
cm), que têm a função de tramar os fios da renda (podem ser todo de madeira ou
com a esfera de coco). Cada renda vai demandar uma quantidade diferente de
bilros, que são trabalhados simultaneamente.
SUGESTÃO SUTACO
RENDA DE BILROS - Originaria de Portugal. A renda de bilro é feita sobre uma
almofada dura, o rebolo (nome dado à almofada em Portugal). É cilíndrico, de pano
grosso, cheio com palha ou algodão, cujas dimensões dependem das medidas da peça a
se realizar, coberto exteriormente por um saco de tecido fino. A almofada fica sobre
um suporte de madeira, ajustável, de forma a ficar à altura conveniente para o trabalho
da rendeira. No rebolo, é colocado um cartão perfurado, ou pinicado onde se encontra
o desenho da renda feito com pequenos furos. Nos furos da zona do desenho que está a
ser realizada, a rendeira espeta alfinetes, que desloca à medida que o trabalho progride.
Os fios são manejados por meio de bilros que são pequenas peças de madeira torneada
ou com coquinhos.
Uma das extremidades do bilro tem a forma de pera ou de esfera, conforme a região.
O fio está enrolado na outra extremidade. Os bilros são manejados aos pares pela
rendeira que imprime um movimento rotativo e alternado a cada um, orientando-se
pelos alfinetes. O número de bilros utilizados varia conforme a complexidade do
desenho.
37.2 FILÉ
Técnica que consiste em preencher um desenho sobre uma rede, feita com linha
de algodão, também conhecida como grade. Essa grade é confeccionada com a
mesma técnica usada nas redes de pesca. A partir da rede de nó, presa a uma peça
de madeira com formatos e tamanhos diferentes, desenvolve-se a trama com
pontos numa agulha de mão. Também conhecida como uma técnica de bordado,
porém não utiliza o tecido como suporte, podendo se classificar como renda.
37.3 FRIVOLITÊ
Espécie de renda cuja técnica consiste em pequenos nós produzidos inicialmente
com o uso de navetes de madeira e linha de algodão. Hoje, o frivolité também é
feito com agulhas e o cordão utilizado como matéria-prima na produção de
colares, cintos, bolsas e outros adornos. Para as peças mais finas e vestuário, usase as linhas finas, conforme a tradição.
SUGESTÃO SUTACO
RENDA FRIVOLETÊ: – Também conhecida como espiguilha, pontilha ou rendilha. É
feita com os dedos, linha de crochê, agulhas específicas, que podem ser substituídas por
navetes (instrumento de forma elíptica, de plástico, metal ou madeira que possui no seu
interior um carretel onde se enrola a linha que será trabalhada). A renda tem sua trama
tecida por nós, picos e laços, que ao se unirem formam anéis ou arcos, que dão leveza à
renda.
37.4 GRAMPADA
Técnica de laçar fios e fitas ao redor de hastes de metal (grampos) com o auxílio
de uma agulha de crochê. Conforme a malha vai crescendo, são retiradas dos
grampos as primeiras laçadas.
37.5 IRLANDESA
Trata-se de uma renda de agulha que tem como suporte o lacê, cordão brilhoso
que, preso a um debuxo ou risco de desenho sinuoso, deixa espaços vazios a
serem preenchidos pelos pontos. Estes pontos são bordados compondo a trama da
renda com motivos tradicionais e ícones da cultura brasileira, criados e recriados
pelas rendeiras.
SUGESTÃO SUTACO
RENDA IRLANDESA: semelhante à renascença quanto ao modo de execução. A
diferença consiste no lacê, ou seja a fita que une as tramas. Aqui o lacê é um cordão ou
cadarço revestido de viscose que dá o efeito acetinado ao lacê.
37.6 RENASCENÇA OU RENDA INGLESA
Técnica em que a renda é construída a partir do alinhavo do lacê (espécie de fita)
sobre o suporte com o desenho. Com agulha e linha se preenche os espaços entre
os lacês. Depois de feito todo o preenchimento, o alinhavo é desfeito e a renda
retirada do suporte. A técnica, também conhecida como Renda Inglesa, está
incluída na categoria de renda de agulha por ser feita a partir de modelos riscados
em papel, sobre o qual é preso o lacê, cadarço fino vendido em peças, que com
agulha vai se ligando e formando os desenhos da renda.
Técnica que utiliza linha, agulha e o lacê (espécie de fita) que é costurado por
todo o desenho. A seguir são preenchidos os espaços entre os lacês, com pontos
diversificados. REVISAR TEXTO.
37.7 MACRAMÊ
Técnica de dar nós cruzando os fios e formando desenhos geométricos, franjas e
uma infinidade de formas decorativas. No caso do feitio de franjas, os fios podem
ser colocados no tecido para que sejam desenvolvidos ou pode se desfiar o
próprio tecido para fazer a franja.
RENDA ABROLHO – Desenvolver texto.
SUGESTÃO SUTACO
ABROLHO - técnica que consiste em desfiar a ponta de um tecido, separar os fios por
pequenos grupos e entrelaçá-los por nós, resultando em desenhos que formam um
rendado
37.8 SINGELEZA, RENDA TURCA OU JAGUAPITÃ
Técnica elaborada com linha e agulhas. Uma das agulhas usadas é a de tapeçaria e
as agulhas de apoio do trabalho são feitas com muita improvisação, usando talos
de coqueiro, palitos de churrasco e o que estiver à mão. Em alguns locais os
artesãos usam a mesma navete que pescadores utilizam em suas redes. Os pontos
são costurados com a agulha de tapeçaria enquanto ficam montadas na agulha de
apoio. A cada trecho vão sendo retirados desse apoio e trabalhados com novos
detalhes.
37.9 LABIRINTO OU CRIVO OU CONTADO
É uma técnica trabalhada com um emaranhado de pontos que se faz desfiando o
tecido, montado em armação de madeira (tela ou bastidor), unindo fios e
preenchendo espaços com cerzimentos. É uma renda de agulha onde se empregam
os pontos de corte, de fios tirados, cruz, milindro, relevo e cerzimentos. O ponto
crivo ou labirinto pode ser executado em qualquer tecido com fios contáveis, onde
se fazem pequenos “cortes” em fios determinados do tecido, formando desenhos.
O que o caracteriza é a formação de “buraquinhos” e a passagem da linha através
destes. SEPARAR CONTADO. Salmira irá enviar informações.
37.10 TENERIFE OU NHANDUTI OU RENDA DO SOL
Renda feita utilizando-se agulha grossa, linha e tábua de vários tamanhos e
formas. A tábua serve de modelagem onde são colocados pregos sem cabeça para
o entrelace da linha. Consiste no entrelaçamento da linha nos pregos repetidas
vezes.
SUGESTÃO SUTACO
RENDA NHANDUTI, TENERIFE OU RENDA DO SOL - significa teia de aranha
em guarani, devido a trama radial que é a sua principal característica. Surgiu nas ilhas
Canárias onde é conhecida como renda Tenerife. Usa-se um bastidor, que em sua
maioria é circular, alfinetes, linhas e agulhas. É produzida uma trama radial com linha
sobre o bastidor, utilizando alfinetes como apoio, seguido de mandalas que são tecidas
com agulhas e linha. Os desenhos são formados conforme a variação dos pontos que ali
serão executados.
OBSERVAÇÃO: Redendê, Labirinto e Filé em que pese serem denominados de
rendas, na verdade são bordados porque necessitam de suporte, como por exemplo uma
rede.
38. SELARIA
A técnica envolve o tratamento artesanal do couro, modelagem, costura, entalhes,
perfuração, lixamento, rebite e outras variações, e a feitura manual de selas e artigos de
montaria.
39. SERRALHERIA
A técnica consiste na transformação de metais em peças artesanais decorativas e
utilitárias. No artesanato pode ser expresso em ferro forjado ou batido, onde os objetos
são colocados na forja (fornalha para incandescer metais) até deixar o material elástico e
permitindo que seja trabalhado com batidas ou pancadas de martelo.
40. TAPEÇARIA
Técnica que consiste na confecção artesanal de um tecido, geralmente encorpado, sobre
o suporte de uma tela, formado pelo cruzamento de duas estruturas de fios obtidos de
fibras flexíveis, como lã ou algodão. O uso de fios coloridos e de técnicas diversas de
entrelaçamento permite que figuras sejam compostas durante o processo de execução.
Geralmente, utiliza-se o tear de alto liço vertical na produção de tapeçaria com fios e
fibras ou o tear de baixo liço horizontal. (TECELAGEM??????)
41. TAXIDERMIA
Técnica de dissecação para preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais
com objetivo de manter as características de expressão do animal e, por vezes, seu
habitat. Usada para coleção, material didático ou uso decorativo, essa técnica utiliza
facas, tesoura, linha e agulha, tinta e pincel, entre outros, além de produtos químicos.
(Observar normas do IBAMA)
42. TECELAGEM
Tecelagem é o trabalho de entrelaçar fios nos teares. Entrelaçar teia e trama – urdume e
tapume. Teia é a base, o fundo do tecido, feito nas urdideiras e levado depois para o tear
onde é tapado, e então tecido. Tanto para o urdume como para o tapume o tecelão vai
utilizar fios de algodão, de lã, de linho, de buriti, de pita, entre outros. São instrumentos
da tecelagem a urdidura, o cabo, a trama, o pente e outros, utilizados nos diversos tipos
de teares.
43. TINGIMENTO
Consiste na alteração da cor primitiva de tecidos ou outros suportes|materiais, dando-se
cor por imersão em tinta ou corante, sintético ou natural, e formando padrões, entre
dégradé colorido e com manchas ou figuras.
44. TORÇÃO EM ARAME (novo)
É uma técnica de torcer o fio de arame para dar suporte para criação de bijuterias,
acessórios, peças decorativas e utilitárias.
DOBRAGEM - desenvolver texto – Edson
SOLDAGEM - desenvolver texto - Edson
45. TRANÇADO
O trançado consiste no entrelaçamento de fibras ou outras matérias-primas em forma de
fios, lâminas ou tiras. A técnica do trançado é tão diversificada quanto o produto final.
Sempre se inicia a peça mediante o simples cruzamento de duas ou mais talas, que
correspondem à parte central, base ou fundo. Entrelaçando-se a seguir novas talas,
obtém-se a forma desejada.
45.1 TEÇUME
Revela o processo produtivo de moradores de comunidade ribeirinha da Amazônia,
conhecido como “Teçume D´Amazônia”. Consiste num processo artesanal desde a
extração de fibras vegetais (tala de cauaçu) com a utilização de corantes naturais,
resultando em matéria-prima para produção de artefatos trançados, domésticos e
decorativos.
46. TRICÔ
Técnica de entrelaçar o fio de lã ou outra fibra têxtil por meio de duas agulhas grandes,
de forma organizada, criando-se assim um pano que, por suas características de textura
e elasticidade, é chamado de malha de tricô ou simplesmente tricô.
SUGESTÃO DE EDUARDO RAFAEL F. RIBEIRO e OEY ENG GOAN
47. VIDRO:
47.1
FUSING:
Técnica que consiste em moldar vidros planos, geralmente utilizando
dois vidros formando um “sanduiche”, e entre eles utiliza-se esmalte de
vidro para dar coloração e efeito na peça. Em seguida é inserido em um
molde dentro forno para vidro e, com o aquecimento, a placa do vidro
assume a forma do molde.
47.2
GRAVAÇÕES NO VIDRO:
Antigamente era utilizado este processo na Europa para enfeitar as taças e
objetos decorativos como jarros, castiçais, dentre outros. Neste processo
de gravação em vidro utiliza-se um tipo de furadeira e, atualmente, uma
broca específica para gravar o vidro ou pode-se utilizar jato de areia.
47.3
VIDRADOS:
Entende-se por vidrados os esmaltes preparados especificamente para
dar cor nas peças de vidro. Existem vários tipos de vidrados:
translúcidos, fechados, com brilhos, opacos ou acetinados e efeitos com
bolhas. Normalmente é feita a queima à 790°C.
Existem outros
esmaltes ou vidrados de baixa temperatura que, geralmente, são
tóxicos porque tem PBO (chumbo), por sua função de baixar o ponto de
fusão do esmalte. Quando isto ocorre tem que ser apontado na etiqueta.
Após a queima do esmalte ocorre a VITRIFICAÇÃO devido à
esmaltação do vidro.
TÉCNICAS AVALIADAS
CLAUDIA GT1 E DEMAIS– ENVIAR TÉCNICAS EM BEBIDAS E COMIDA
PRODUÇÃO DE BEBIDAS ARTESANAIS
Consistem em misturar essências, frutos e ervas com ou sem álcool utilizando técnicas
isoladas ou conjuntas como clarificação, destilação, esterilização e fermentação para
produção de bebidas típicas, tais como: aguardente, aluá, cachaça, cauim, cajuína,
umbuzada, licores, vinhos, dentre outros.
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ARTESANAIS
Técnica de misturar, assar, cozer, fritar, moer e torrar alimentos com ingredientes
regionais para produção de culinária típica que revelam costumes das pessoas que
vivem na região e/ou influência cultural imigratória na localidade.
SAPONIFICAÇÃO E DEMAIS TÉCNICAS RELACIONADAS COM
COSMÉTICOS, AROMÁTICOS E PERFUMARIA
Técnica utilizada na confecção de sabonetes artesanais. Na massa produzida mistura-se
água, compostos graxos (gorduras, óleos ou ceras) e um álcali (hidróxido ou carbonato
de sódio) que através de uma reação química chamada “saponificação” produz o sabão
especial. É a partir dessa base que se fará todos os tipos de sabonetes sólidos, para uso
decorativo, terapêutico ou para higienização corporal. Nessa reação além do sabão é
formada a glicerina que fica preservada conferindo propriedades benéficas à pele
ocasionando um produto 100 por cento vegetal, natural e sem aditivos químicos.
CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS (BUSCAR TÉCNICAS
VARIADAS PARA:
INSTRUMENTOS DE SOPRO
INSTRUMENTOS DE CORDA
INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO
Técnicas de fazer instrumentos musicais variados, podendo ser de percussão, sopro ou
cordas. Há produção artesanal de instrumentos de origem indígena, africana,
portuguesas, dentre outras. Utilizam-se matérias-primas como couro,madeira, metal,
sementes, contas, cabaças, dentre outros.

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