abbot realiza 1º encontro de especialistas em saúde para

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abbot realiza 1º encontro de especialistas em saúde para
ABBOT REALIZA 1º ENCONTRO DE ESPECIALISTAS EM SAÚDE
PARA DISCUTIR O ROL ANS 2014 E A GESTÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS
NO SISTEMA DE SAÚDE SUPLEMENTAR
Abbott realiza 1º Encontro de Especialistas em Saúde com a participação de
Decisores e Gestores de Saúde no Brasil
Sediado no Hotel Madero, em Buenos Aires, o evento aconteceu durante a Conferência Latino
Americana da IspoR
Na noite do dia 13 de Setembro, a Abbott, com o apoio da IspoR Brasil (Internacional Society for
Pharmacoeconomics and Outcomes Research – Sociedade Internacional para Farmacoeconomia e
Pesquisa de Desfechos), promoveu o 1º Encontro de Especialistas em Saúde em Puerto Madero, na cidade
de Buenos Aires. Com o objetivo de discutir os rumos das novas tecnologias e o modelo do ROL ANS
2014, a empresa reuniu cerca de quinze Gestores e Decisores de Operadoras no Brasil que estavam
participando da 4ª Conferência Latino Americana da IspoR.
Durante a Conferência da IspoR, realizada no Hotel Hilton Buenos Aires, foram apresentados painéis de
questões, cursos de curta duração, seminários e simpósios patrocinados com temas como Evolução
Econômica na América Latina, Eficácia dos Custos de Ressonância Magnética na Descoberta Precoce do
Câncer de Mama e sua Cirurgia Preventiva, Panorama Econômico dos Biosimilares, Custo-Efetividade e
Custo-Utilidade dos Processos de Tomada de Decisão sobre o Preço e Cobertura de Novos
Medicamentos, Adaptação Global dos Modelos de Farmacoeconomia no Contexto Latinoamericano,
Oportunidades Locais para Mercados Emergenciais, entre outros. “A edição deste ano está sendo
particularmente especial porque estamos criando um ambiente confortável e um canal mais sólido e
aberto para discussões que envolvem fontes pagadoras, Governo, indústria, universidades e outras
instituições”, comenta a Presidente da IspoR Brasil, Gabriela Tannus. Além disso, duas sessões plenárias
foram organizadas para discutirem Designação de Prioridades Regionais e o Uso da HTA & Avaliações
Econômicas na América Latina e HTA como uma ferramenta para informar Políticas de Preço e
Cobertura no Contexto Nacional com Estudos de Caso da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e
Uruguai. “O Brasil é líder na área de Farmacoeconomia da América Latina e estamos vendo de forma
prática como nosso trabalho pode impactar e melhorar a saúde e qualidade de vida”, comemora Gabriela
que ainda completa dizendo que o setor público e privado estão seguindo lado a lado na pesquisa clínica.
1º Encontro de Especialistas em Saúde
Aproveitando que grandes especialistas em saúde da América Latina estavam reunidos para a Conferência
da IspoR, a Abbott organizou um encontro que visou discutir temas atuais e relevantes para a
Farmacoeconomia como Avaliação e Gestão de Novas Tecnologias no Sistema de Saúde Suplementar,
Modelos Preditivos de Artrite Reumatoide e Impacto na Gestão de Sistemas de Saúde e Avaliação e
Impactos do novo ROL ANS 2014 com Ênfase em Imunobiológicos. “Criamos um formato que mescla
dois modelos de apresentação para este evento: talk show e round table. O objetivo foi atingir o máximo
aproveitamento dos temas abordados e ouvir dos decisores e gestores de saúde suas opiniões, expectativas
e experiência sobre os temas selecionados”, conta o Gerente de Acesso ao Mercado Privado, Eduardo
Rydz.
Incluir o Encontro em meio a Conferência da IspoR foi algo que agradou tanto os participantes quanto
palestrantes. O médico oncologista, Dr. Stephen Stefani, diz que a IspoR tomou uma dimensão admirável
nos últimos anos e que isso é fundamental para a Farmacoeconomia global. “Poder extrair dentro do
evento (IspoR) um ambiente onde a gente possa trazer um público específico, no caso pessoas
relacionadas a saúde suplementar brasileira e conhecer um pouco da experiência é impar porque a gente
consegue concentrar especificamente um pequeno momento para discutir coisas do dia a dia”. Stefani
também comenta o formato adotado. “Estamos em um momento em que a interação é algo fundamental,
onde a velocidade da informação reflete muito o que é nosso dia a dia e vemos isso neste formato que
possibilita a troca de experiências de uma plateia tão sofisticada como a presente neste evento”.
Ao final do encontro os participantes participaram de um jantar tendo como cenário a noite argentina, na
cobertura do Hotel Madero.
Avaliação e Gestão de Novas Tecnologias no Sistema de Saúde Suplementar
O evento teve como cheirman o médico oncologista, Dr. Stephen Stefani, que além de abrir o encontro
falou um pouco sobre os pontos chaves para o sucesso da avaliação e gestão de novas tecnologias no
sistema de saúde suplementar.
O primeiro grande ponto colocado pelo oncologista foi com relação as estratégias de posicionamento do
setor para que o modelo de incorporação seja instalado de forma positiva, evitando assim um possível
colapso. “Existe hoje um impacto orçamentário significativo, além da ampliação de tecnologia, revelando
assim uma medicina mais complexa e cara. É necessária uma mudança tão ágil como tem sido feito em
outros setores para evitarmos transtornos e maiores dificuldades no futuro”. Para ilustrar essa afirmativa
Stefani levou ao evento alguns dados retirados do The Economist: os modelos americanos atingiram a
marca de 20% do PIB na área de saúde, diferentemente dos brasileiros com 9,6% com um pequeno reparo
de que metade disso é gasto com os 20% das pessoas que possuem planos de saúde e os outros 80% que
dependem do sistema público”.
Stefani atentou também ao fato de que é necessário um olhar que ultrapasse os limites da análise
científica, focando assim em uma medicina baseada em evidências com o objetivo de avaliar criticamente
incorporações para entender se aquele método é aconselhável. “Este tipo de estudo possui decisões e
desfechos focados nos desejos e necessidades do próprio paciente, alvo de todo nosso cuidado”. Para
finalizar sua participação no Encontro, o oncologista apresentou alguns casos clínicos e abriu espaço para
discussões que rondaram questões pautadas na Farmacoeconomia e avaliação da gestão de novas
tecnologias no sistema de saúde suplementar. “Felizmente a medicina está se apresentando de uma
maneira tão ágil que, às vezes, o estudo quando disponível, ou seja, quando nota-se que ele é pertinente
para ser incorporado, já possui boas alternativas técnicas publicada em um artigo que nos permite
conduzir uma medicina aperfeiçoada e sofisticada”.
Modelos Preditivos de Artrite Reumatoide e o Impacto na Gestão de Sistemas de Saúde
Dando continuidade à agenda, o Gerente de Proposição de Valor da Abbott Brasil, Marcelo Nita, abriu
sua participação no Encontro apresentando um modelo econômico desenvolvido por economistas de
saúde da Abbott - com colaboração da afiliada brasileira – que ajuda os gestores do sistema de saúde a
tomarem melhores decisões. “Esta é uma maneira de discutir o uso da modelagem enquanto ferramenta
de gestão de modo que a rotina dos participantes seja otimizada. Apresentar este modelo, com esta
finalidade em um evento com esta dinâmica é realmente muito interessante porque temos um feedback
quase que instantâneo e podemos sentir quais são os maiores desafios deste público”, comenta Nita.
Outra discussão aberta por Marcelo refere-se ao impacto de terapias medicamentosas na gestão de
crônicos. Para abordar este assunto Nita trouxe um projeto premiado em 2012 que utilizou o método do
Risco Atribuído para calcular as internações no SUS referentes a diabetes. O estudo revelou que
conforme a idade há um aumento significativo no gasto com o atendimento destes pacientes devido as
complicações crônicas da doença. “Um ponto interessante revelado nesse estudo é que quanto mais
preventivo for o tratamento menos gasto com internação existe e mais qualidade de vida é proporcionada
ao paciente”, explica Nita. Após a apresentação deste case a seguinte pergunta foi feita: “A terapia
medicamentosa pode influenciar na redução concreta de gastos médicos ao longo do tempo?”. Com uma
taxa de engajamento significativa os participantes apresentaram suas opiniões e compartilharam suas
experiências. Para finalizar sua apresentação Nita falou sobre o uso de imunobiológicos no tratamento de
pacientes com artrite reumatoide tendo como base tanto dados atuais quanto informações literárias.
Atualizações e Impacto do Novo ROL ANS 2014 com ênfase nos Imunobiológicos
O responsável pelo último round table da noite foi o Diretor de Previdência e Assistência da CAPESESP,
Dr. João Paulo Reis Neto, que discutiu junto aos participantes o impacto das novas coberturas no ROL de
procedimentos médicos focado nos imunobiológicos e medicamentos oncológicos.
Para introduzir essa discussão o médico relembrou que quando o ROL vigente foi anunciado muitas
operadoras ficaram temerosas com a incorporação dos imunobiológicos e do medicamento para
degeneração macular relacionada a idade, mas que esse impacto foi mínimo, comprovado por uma análise
apresentada. “Houve uma nova mudança no Novo ROL onde o imunobiológico, que era de uso venoso,
passa a ter cobertura também de sua versão subcutânea. Isso significa que diferentemente do que
aconteceu no anúncio passado não há necessidade de preocupações, muito pelo contrário”, comenta Neto.
Para tornar a discussão ainda mais verossímil João apresentou um pré análise econômica sob o ponto de
vista do Novo ROL ANS 2014, além de comentar a distinção necessária entre cenário real e cálculo
matemático na aplicação de um novo modelo. “Pode ser que as referências literárias falem que todo o
paciente com evolução x, y ou z se tem uma opção entre medicamentos oncológicos oral ou venoso e o
venoso é mais caro, recomenda-se o oral. O médico constitui o modelo dele baseado nas substituições do
mundo ideal que na prática não se concretiza”.
Além dos imunobiológicos, o novo ROL ANS 2014 inclui também a incorporação do medicamento
oncológico oral, novas coberturas para radioterapia (IMLT), cirurgias de vídeos para vários
procedimentos, terapia subcutânea e ampliação de coberturas que já existiam.
“Essa é uma ótima oportunidade para analisarmos o investimento a longo prazo tendo como prioridade a
diminuição nos gastos de infraestrutura médica para casos mais avançados e aumento na qualidade de
vida do paciente e excelência no trabalho clínico”, finaliza Nita.

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