boletim ambiental

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boletim ambiental
BOLETIM AMBIENTAL
LIONS CLUBE DE ILHA SOLTEIRA
ILHA SOLTEIRA, SP – DISTRITO LC 8, REGIÃO c, DIVISÃO C 2
EDIÇÃO SEMESTRAL – No 2 – 2014-2015
LIONS CLUBS INTERNATIONAL
300 W 22nd STREET
OAK BROOK, ILLINOIS
60523-8842 – USA
www.lionsclubs.org
Presidente Internacional
CL JOSEPH JOE PRESTON
Governador do Distrito LC 8
CL José Carlos Lourencetti
Rua Porto Alegre, 1818 – Vila Beatriz
17890-000, Junqueirópolis – SP
[email protected]
Presidente do Lions Clube de Ilha Solteira
CL Milton Bezerra da Silva
[email protected]
Comissão de Meio Ambiente
CCLL Alessandro B. Justimiano, Cláudio L.
Carvalho, Dilson César M. Jacobucci, Edna H. K.
Carvalho, Jean Richard D. Marinho, José William
da Costa; Kleber R. Barufi, Maria Druzian B. da
Silva, Marisa M. Rossini, Mauro H. L. Covre,
Ricardo Casagrande, Roselaine Ferrari, Sheila I.
M. Garcia, Silvete C. G. Covre, Silvia H. C.
Sâmara, Simone A. de Oliveira, Zagma F. Rocha
EXPEDIENTE DO BOLETIM AMBIENTAL
Editor: CL José Willliam da Costa
Avenida Itamar Gouveia 2032
CEP – 15385-000, Ilha Solteira – SP
e-mail: [email protected]
PALAVRA DO EDITOR
No final deste ano leonístico 2014/2015, lançamos o
segundo número do Boletim Ambiental Semestral do Lions
Clube de Ilha Solteira. Esse boletim é o resultado de uma
coletânea de boletins ambientais semestrais do clube com
informações recolhidas na internet e em artigos e
reportagens sobre o tema.
Os assuntos abordados neste número, assim como
no anterior, visam fornecer informações envolvendo técnicas
de reciclagem, aproveitamento de resíduos, economia de
recursos e novas tecnologias de produção de novos
materiais, assim como novos métodos de tratamento e
recuperação de áreas e mananciais degradados. Além
disso, contém informações sobre mudanças climáticas,
animais em extinção, desmatamento e muitos outros
assuntos relativos ao ambiente.
Isso tudo que lemos e estamos vendo ocorrer, nos
leva a pensar que o homem, ao que parece, com toda a sua
tecnologia e racionalidade afasta-se cada vez mais de uma
forma de viver mais harmonizada com a natureza, ou seja,
“nada contra a corrente” em um esforço de adaptar o
ambiente às suas necessidades. Dessa forma, faço minhas
as palavras do navegador Thor Heyerdahl – Ou o homem é
burro, pois criou a civilização e a chamou de progresso, ou
então Deus é burro, pois criou um mundo primitivo e afirmou
que aquilo é que era bom.
Ícaro voou perto demais do sol
A arrogância e a prepotência nos faz achar que podemos
controlar a natureza ou melhorá-la
O Alumínio é prejudicial?
O alumínio metálico (A0) possui uma camada
protetora natural de óxido de alumínio (A2O3) que impede
que o oxigênio do ar (O2) oxide o metal. Se riscarmos a
superfície do metal, a camada de óxido é destruída e o metal
fica exposto, porém, imediatamente, a camada de óxido se
regenera devido ao oxigênio presente no ar. Esse fenômeno
chama-se autopassivação.
No entanto, substâncias cloradas como o sal de
cozinha (NaC), destroem essa camada e expõem o metal ao
oxigênio do ar, fazendo com que o A0 se transforme em
A2O3, só que agora, esse óxido não fica mais aderido à
superfície do metal, protegendo-o, porque o cloro do sal não
deixa, o que tem como consequência a contaminação do
alimento. E na comida que fazemos nas panelas, onde é que
não entra um pouco de sal?
Em termos de diagrama, poderíamos esquematizar o
fenômeno como abaixo.
a) nos cosméticos: em pastas de dentes e desodorantes.
A pele é uma via de absorção importante;
b) nos medicamentos: em antiácidos, em cerca de 25
vacinas, em certos produtos de dessensibilização (no
caso de alergia);
c) nos utensílios de cozinha: panelas, frigideiras... que
passam alumínio para os alimentos cozidos. Existe
também o risco de ingestão de alumínio ao se raspar o
fundo desses recipientes;
d) nas embalagens de alimentos: latas de bebidas são
perigosas se o produto for ácido (suco de frutas,
refrigerantes...) ou salgado; papel de alumínio (não
devemos cozinhar peixe no forno, embrulhado nessas
folhas, com suco de limão);
e) nos aditivos alimentares: anticoagulantes,
endurecedores, fermentantes, emulsificantes, colorantes,
acidulantes... alguns são solúveis e podem atravessar a
parede intestinal: E 520, 521, 522, 523 e 541;
f) na água potável: produtos utilizados no tratamento da
água contêm alumínio e, às vezes, a água da torneira
contém o metal.
Consultado em:
http://biobioalzheimer.blogspot.com.br/2010/08/o-papeltoxico-do-aluminio.html
O Dia da Árvore
O excesso de Alumínio no organismo, bem como os
danos que isso provoca tem sido cada vez mais estudado.
Alguns dos prejuízos que o alumínio provoca no organismo
são: constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia,
náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio
(raquitismo), alterações neurológicas com graves danos ao
tecido cerebral. Durante a fase da infância pode causar
hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Estudos mais
recentes estão relacionando o acúmulo de alumínio no
organismo com o agravamento da doença de Alzheimer.
Estudos indicam que existem concentrações
elevadas de alumínio nas regiões cerebrais mais afetadas
pelo Alzheimer, particularmente nas regiões em que existem
os emaranhados neurofibrilares. Além disso, o acúmulo de
alumínio também está relacionado a outras neuropatias, como
o Parkinson e algumas variantes da doença de HallervordenSpatz.
A partir dos resultados obtidos em estudos, verificase que o alumínio intervém em diversos processos
neurofisiológicos
responsáveis
pela
degeneração
característica do Alzheimer. Apesar da polêmica existente, a
evidência científica demonstra, ao longo dos últimos anos,
que o alumínio se associa com o desenvolvimento do
Alzheimer.
Atualmente, encontramos o alumínio em:
Ipê Amarelo árvore símbolo do Brasil
Em 21 de setembro é comemorado, no Brasil, o dia
da árvore. A data foi escolhida, por ser próxima ao início da
primavera - a estação em que as flores aparecem em maior
quantidade.
Essenciais para a vida, as árvores não só embelezam
o planeta, como mantêm a umidade do ar. Além disso, ajudam
a diminuir a poluição, porque dissolvem o gás carbônico,
durante a queima de combustível. Produzem oxigênio, mudam
a direção dos ventos, firmam o solo das encostas e também
as margens dos rios. Através da madeira dos seus troncos
ainda é possível colher matéria-prima para a fabricação de
medicamentos.
No Brasil, a árvore mais antiga é um jequitibá de
3.020 anos, localizado em Santa Rita do Passa Quatro, em
São Paulo. Sua copa possui 39 metros de diâmetro, onde
vivem tucanos e macacos, entre outros animais.
Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é
o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipêamarelo, uma das cores que representam o nosso país. O
pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito
contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e
de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o
pinheiro também se encontram nas mesmas condições de
extinção.
Em face das necessidades da humanidade em
construir novas moradias e melhorar suas condições de vida,
as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes
áreas foram desmatadas para a construção das cidades.
O contrabando de madeiras também fez com que
grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta
amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e
próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas
novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que
levam para crescer é muito grande.
É precisa ter consciência de que as plantas também
são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem.
Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e
algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio
histórico, devendo ser preservadas.
Com a chegada da primavera podemos ver as
cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de
todas as cores. Em nossa cidade é assim vemos o
desabrochar das flores dos ipês amarelos, rosa, roxo e branco
e em seguida as carobinhas com suas flores de um roxo
intenso que muitos pensam serem ipês.
CaL Floripes Antiqueira da Silva – Lions Clube de Ilha Solteira
O que é lixo?
Vamos abordar um dos assuntos mais importantes
dentro do tema Ambiente, e você vai ver que o problema é
muito maior do que podemos imaginar.
Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve
mais e jogamos fora. Os dicionários de língua portuguesa
definem a palavra como sendo: coisas inúteis, imprestáveis,
velhas, sem valor; aquilo que se varre para tornar limpa uma
casa ou uma cidade; entulho; qualquer material produzido
pelo homem que perde a utilidade e é descartado. Sabendo
dessa definição do dicionário agora, responda: Tudo o que
você coloca na sua lixeira é realmente inútil?
Infelizmente a cultura do desperdício ainda é
bastante presente em nosso povo. A situação econômica do
Brasil melhorou de 10 anos para cá, resultando em aumento
da demanda/procura tanto de bens de consumo (alimentos,
bebidas, combustíveis etc.) quanto de bens duráveis
(eletrodomésticos, carros, móveis etc.). A produção teve que
acompanhar este crescimento e para isso foi preciso
aumentar a extração de matéria-prima e o consumo de
energia. Segundo relatórios publicados podemos verificar que
a quantidade diária de lixo urbano coletado no Brasil é de:
228.413 toneladas, o que representa 1,25 Kg diários por cada
um dos cerca de 182.420.808 habitantes.
O que fazer para reduzir esse volume?
Felizmente muita gente têm se conscientizado quanto
ao problema e projetos de reciclagem são implantados em
empresas e cidades do país. Até agora os 3 erres (Redução /
Reciclagem / Reutilização) são apresentados como a
estratégia mais completa para minimizar os problemas que o
lixo causa. A reciclagem é um conjunto de técnicas que tem
por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de
produção de que saíram. É o resultado de uma série de
atividades, pela quais materiais que se tornariam lixo, ou
estão no lixo, são desviados, coletados, separados e
processados para serem usados como matéria-prima na
manufatura de novos produtos. Temos que ter em mente que
o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade
de as gerações futuras atenderem as suas próprias
necessidades. Complicado? Sim. Mas a educação é a melhor
e mais confiável saída para esta encrenca. falando da
Proposta de lixo mínimo e veja que é possível e cabe dentro
da realidade de qualquer pessoa comum, bastando pra isso
apenas boa vontade.
LIXO Um Problema Mundial
Um dos maiores problemas do lixo é que grande
parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lata e o
problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O
problema começa exatamente aí! É como se você varresse a
sujeira da sala e colocasse o lixo embaixo do tapete! E o lado
trágico de toda essa história é que o lixo é um indicador
curioso de desenvolvimento de uma nação. Quanto mais
pujante for a economia, mais sujeira o país irá produzir. Ë o
sinal de que o país está crescendo, de que as pessoas estão
consumindo mais. O problema está ganhando uma dimensão
perigosa por causa da mudança no perfil do lixo. Na metade
do século, a composição do lixo era predominantemente de
matéria orgânica, de restos de comida. Com o avanço da
tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias
de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante
na coleta. Há cinquenta anos, os bebes utilizavam fraldas de
pano, que não eram jogadas fora. Tomavam sopa feita em
casa e bebiam leite mantido em garrafas reutilizáveis. Hoje, os
bebês usam fralda descartáveis, tomam sopa em potinhos que
são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak. Ao final
de uma semana de vida, o lixo que eles produzem equivale,
em volume, a quatro vezes o seu tamanho.
Você não pode mais fingir que o que acontece
com o mundo não é problema seu!
Tanto é que as soluções só dependem da sua
atitude, se cada um fizer sua parte o problema de todos será
resolvido. Reduza o seu desperdício e o mundo inteiro ganha
com isso.
Você sabia, por exemplo, que cerca de um milhão de
sacolinhas plásticas são utilizadas por minuto?
No Brasil são utilizadas 12 bilhões de sacolas por ano
cerca 800 sacolas para cada brasileiro. O plástico leva de 200
á 400 anos para se decompor e representa cerca de 18% do
total de lixo nos aterros sanitários ou nos lixões. Seu uso em
excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros,
nos rios e nos mares, matando animais e já está chegando até
locais distantes, considerados verdadeiros paraísos
ecológicos e turísticos, piora a qualidade de vida das pessoas
e requer injeções de recursos financeiros para solucionar as
complicações que elas causam á longo prazo. Por isso é tão
importante o consumo sustentável e a melhor alternativa para
as sacolas plástica são as sacolas retornáveis em todas as
suas compras. Logística reversa ou Logística Verde. Dentre
as tendências que tem se apresentado na gestão voltada para
a sustentabilidade, uma delas é a logística reversa ou logística
verde, que foi durante um bom tempo deixado de lado apesar
de ter seus processos a muito desenvolvidos.
Logística Reversa é o processo logístico de retirar
produtos novos ou usados de seu ponto inicial na cadeia de
suprimento, como devoluções de clientes, inventário
excedente ou mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando
regras de gerenciamento dos materiais que maximizem o
valor dos itens no final de sua vida útil original.
Exemplos antigos de logística reversa são, por
exemplo, os processos de coleta de garrafas de refrigerante
retornáveis. No entanto o que faz com que ela venha
progressivamente ganhando mais atenção é a necessidade
criada de que a empresas sejam capazes de dar destino ao
resíduo gerado por seus produtos. Como embalagens, pilhas,
baterias, restos de computadores e outros. A pressão neste
sentido gira principalmente em torno dos resíduos que geram
maior impacto no meio ambiente, como o lixo tecnológico. Por
sinal, desde 2008 a resolução 401 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama) obriga que todos os vendedores de
baterias tenham no ponto de venda um posto de coleta. O
prazo para o cumprimento desta resolução expira em 25 de
Novembro deste ano Um bom exemplo de logística reversa é
o do grupo Pão de Açúcar, que desde o ano passado, além de
ter implantado postos de coleta em sua rede, tem monitorado
todo o processo, agregando valor em toda a sua rede com a
geração de empregos em cooperativas com o
reaproveitamento das embalagens que mais tarde voltam para
a própria rede Na verdade, muitas empresas trabalham com o
conceito de logística reversa, porém nem todas encaram esse
processo como parte integrante e necessária para o bom
andamento ou para o aumento nos custos das empresas.
Uma empresa que recebe um produto como fruto de
devolução por qualquer motivo já está aplicando conceitos de
logística reversa, bem como aquela que compra materiais
recicláveis para transformá-los em matéria-prima novamente.
Esse processo pode ser encarado como benefícios diversos
para empresa, a começar pela redução de custos, ou pode ser
um grande problema, pois representa custos que precisam ser
controlados. O fato é que cada vez mais todas as empresas
deverão dar mais atenção para isso, para que não se
arrependa no futuro! Cuidar para que os resíduos que
geramos em casa e em nossas atividades não degradem a
qualidade do meio ambiente é o mínimo que podemos fazer. É
muito importante evitar o consumo desnecessário, separar e
destinar corretamente o lixo, reaproveitar ao máximo os
materiais e colaborar com o processo de reciclagem.
Adotando essas ações podemos minimizar o impacto de
nossas atividades sobre o meio ambiente. Se cada pessoa se
conscientizar e fizer a sua parte, a empresa, a comunidade, o
país e o mundo se tornarão um lugar melhor para viver e as
gerações futuras terão muito que nos agradecer.
Reciclagem
É um conjunto de técnicas que tem por finalidade
aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de
que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela
qual, materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são
desviados, coletados, separados e processados para serem
usados como matéria prima na manufatura de novos produtos
repetindo o ciclo. Reciclar significa “repetir o ciclo”. Ao reciclar,
economizamos energia, poupamos recursos naturais e
trazemos de volta ao ciclo produtivo o que seria jogado fora.
Para poder ser reciclado, cada tipo de material deve ser
encaminhado separadamente para a indústria de reciclagem.
O lixo, portanto, deve ser separado, processo conhecido como
coleta seletiva.
Quais são as vantagens da Reciclagem do Lixo?
As vantagens são muitas:
• A diminuição do consumo de matérias primas virgens
(muitas delas não são renováveis e podem apresentar ainda
exploração dispendiosa). • Contribui para diminuir a poluição
do solo, água e ar. • Melhora a limpeza da cidade e a
qualidade de vida da população. • Prolonga a vida útil de
aterros sanitários. • Melhora a produção de compostos
orgânicos • Gera empregos para a população não qualificada
e receita para os pequeno e micro empresários.
• Gera receita com a comercialização dos recicláveis
• Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a
partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles
gerados a partir de matérias-primas virgens.
• Contribui para a valorização da limpeza pública e para
formar uma consciência.
QUANTOS QUILOS DE RESÍDUOS VOCÊ PRODUZ
DIARIAMENTE? E SUA FAMÍLIA? QUAL A COMPOSIÇÃO
PRINCIPAL DESTE RESÍDUO? Pense nisto antes de jogar
qualquer coisa fora
A Coleta Seletiva de Lixo é parte fundamental no
processo de reciclagem de lixo. RECICLAR tornou-se muito
importante por dois grandes motivos:
1 - Preserva o meio ambiente, diminuindo a quantidade de
material enterrado ou jogado a céu aberto, evitando a poluição
do ar, terra e água, minimizando a retirada de recursos
naturais que, em vários casos, não são renováveis ou são de
difícil renovação.
2 - Torna menor o custo da produção de outros materiais, se
comparado com o da produção originada diretamente da
matéria-prima virgem.
ÁSTICOS
Economia feita a partir de material
Para cada 28 toneladas de papel reciclado, evita-se o
corte de um hectare de floresta plantada.
O vidro é 100%: reciclável, portanto não é lixo.
Reciclando o vidro, diminuímos a extração de areia, calcário,
dolomita e feldspato (que é um fundente muito raro). Se o
Brasil reciclasse todas as latas de aço que consome
atualmente, seria possível evitar a retirada de 950 mil
toneladas de minério de ferro por ano. Economiza 50% de
energia, se comparado ao gasto na produção a partir da
matéria prima virgem. Além destes principais motivos, existem
outros também importantes: Prolonga a vida útil dos aterros
sanitários; diminui o desperdício; diminui o depósito de lixo em
lugares clandestinos...
Quais são os materiais que podem ser reciclados?
Em geral, é possível reciclar papéis, vidros, plásticos e metais.
Conheça o que é Reciclável e o que ainda não é
Reciclável para separar os resíduos corretamente:
PLÁSTICO - cor padrão vermelho
Reciclável: • Copos• Garrafas• Sacos/Sacolas•
Frascos de produtos• Tampas• Potes• Canos e Tubos de
PVC• Embalagens Pet Refrigerantes, Suco, Óleo, Vinagre,
entre outras. Tampinhas de Garrafas• Latas• Enlatados•
Panelas sem cabo • Ferragens• Arames• Chapas• Canos•
Pregos• Cobre• Jornais e Revistas• Listas Telefônicas• Papel
Sulfite/Rascunho• Papel de Fax• Folhas de Caderno•
Formulários de Computador• Caixas em Geral (ondulado)•
Aparas de Papel• Fotocópias• Envelopes• Rascunhos
Cartazes Velhos
Não Reciclável: • Clipes• Grampos Esponja de Aço•
Aerossóis• Latas de Tinta• Latas de Verniz, Solventes
Químicos,, Inseticidas l• Etiquetas Adesivas • Papel Carbono •
Papel Celofane • Fita Crepe • Papéis Sanitários • Papéis
Metalizados • Papéis Parafinados • Papéis Plastificados •
Bitucas de Cigarros • Portas de Vidro • Espelhos• Boxes
Temperados • Louças • Cerâmicas • Óculos • Pirex •
Porcelanas• Vidros Especiais (tampa de forno e micro-ondas)•
Tubo de TV.
Óleo de cozinha e o meio ambiente
O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio
ambiente e quando jogado na pia (rede de esgoto) causa
entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos
químicos tóxicos para a solução do problema.
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda
têm jogado o óleo utilizado na cozinha na rede de esgoto,
desconhecendo os prejuízos que isso causa. Jogar o óleo na
pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins
desastrosos a esse óleo: • permanece retido no encanamento,
causando entupimento das tubulações se não for separado
por uma estação de tratamento e saneamento básico; se não
houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se
espalhando na superfície dos rios e das represas, causando
danos à fauna aquática; • fica no solo, impermeabilizando-o e
contribuindo com enchentes, ou entra em decomposição,
soltando gás metano durante esse processo, causando mau
cheiro, além de agravar o efeito estufa. Não jogar óleo em
fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão
de cidadania e por isso deve ser incentivada Veja na imagem
abaixo o processo para de reciclagem do óleo de cozinha que
será destinado principalmente para fazer sabão e biodiesel.
Lixo Eletrônico
Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico (termo que não
deve ser confundido com spam), é o nome dado aos resíduos
resultantes da rápida obsolescência de equipamentos
eletrônicos (o que inclui televisores, telemóveis,
computadores, geladeiras e outros dispositivos), também é um
estilo musical, gerado da união de dois estilos musicais: rock e
música eletrônica. Tais resíduos, descartados em lixões,
constituem se num sério risco para o meio ambiente, pois
possuem em sua composição metais pesados altamente
tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo Em
contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol
freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam
doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de
materiais coletados nos lixões.
O Brasil Recicla
3% aproximadamente, do lixo sólido orgânico urbano
gerado no Brasil é reciclado ("compostado"). Em Minas
Gerais, considerando somente a área urbana, 4% dos
resíduos orgânicos gerados são reciclados. 47% da resina
PET, o Brasil é um dos maiores recicladores de PET do
mundo – em 2005, reciclou 174 mil toneladas 23% das 46 mil
toneladas de embalagens longa vida pós-consumo 20% dos
plásticos 45% das embalagens de vidro, o Brasil se mantém
em um nível intermediário comparado com outros países 29%
das latas de aço, um fator chave para esse sucesso é a
inserção do aço (na forma de latas de alimentos, bebidas,
aerossóis etc.) nos sistemas de coleta doméstica porta a
porta. 96,2% da produção nacional de latas de alumínio 77,4%
do papel e papelão, o Brasil reaproveitou 2,24 milhões de
toneladas para o consumo aparente de 2,89 milhões de
toneladas, o que explica a taxa de 77,4%.
Coletores e cores especiais
O maior desafio da coleta seletiva e
consequentemente da reciclagem é a separação correta do
lixo. E os coletores específicos auxiliam nesse processo ⇒ E
depois de feita a Coleta Seletiva? O que eu faço com o Lixo
Reciclável?
Existem várias maneiras de dar destino ao Lixo
Reciclável: Caminhões de Serviço de Limpeza: A prefeitura já
disponibiliza caminhões que recolhem o lixo reciclável em dias
específicos. Consulte, junto ao serviço de limpeza pública, os
dias em que esses caminhões passam no seu bairro.
Entrega Voluntária: Existem vários postos de entrega
voluntária na cidade, que arrecadam o lixo reciclado. Esses
postos ficam em supermercados, escolas, parques, praças,
etc. Nesses postos você poderá entregar o lixo, depositando-o
no seu respectivo coletor. Empresas especializadas em
recolhimento de recicláveis: São empresas que coletam o lixo
e o encaminham para as usinas de reciclagem. Isso é feito
através de uma solicitação sua, e da realização de um
contrato. Em geral isso é feito quando a quantidade de lixo á
maior.
O Papel dos Catadores
Os 800 mil catadores de papel brasileiros são os
principais responsáveis pela reciclagem feita hoje no país. Por
iniciativa exclusiva dos municípios, apenas 3% dos resíduos
sólidos produzidos no Brasil são reciclados.
Os catadores ampliam esse índice para 12%.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
O que está previsto na nova lei: Fica proibida a
formação de lixões a céu aberto. Todas as prefeituras devem
construir aterros sanitários, onde só poderão ser depositados
resíduos sem qualquer possibilidade de compostagem ou
reaproveitamento. Fica proibida a importação de qualquer tipo
de lixo. Pelo método da logística reversa, fabricantes,
distribuidores e vendedores ficam obrigados a recolher as
embalagens usadas.
A regra vale para os seguintes produtos: Agrotóxicos,
pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, todos os tipos de
lâmpadas e eletroeletrônicos. A responsabilidade pelo lixo
passa a ser compartilhada, entre sociedade, empresas,
prefeituras e governos estaduais e federais. » 6. Indústrias de
reciclagem
terão
prioridade
em
financiamentos
governamentais.
Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais
- Distrito LC-8
Combata a fome em sua
comunidade
A fome afeta as áreas
rural, urbana e suburbana
de todos os países e em
todas as comunidades.
Você pode ajudar aqueles
que não têm o suficiente
para comer fazendo uma
campanha em qualquer
momento durante o ano. Os projetos incluem voluntariado
em um banco de alimentos local, entregando cestas de
alimentos para pessoas necessitadas ou patrocinando
doação de alimentos para um posto de alimentação
local. Comece agora! Encontre um banco de alimentos,
chame alguns amigos para participarem e prestem um
inestimável serviço à sua comunidade.
"Quando a última árvore for
cortada, quando o último rio for
poluído, quando o último peixe for
pescado, aí, sim, eles verão que
dinheiro não se come". Chefe Sioux
Deputado aponta associação
entre agrotóxicos e câncer
Em subcomissão na Câmara, Padre João diz que estudos
apontam forte correlação entre os produtos utilizados no
campo e o aumento da doença
No relatório final da subcomissão que analisa o
impacto dos agrotóxicos no país, foi apontado, como problema
principal, “forte correlação” entre o aumento da incidência de
câncer e o uso desses produtos.
De acordo com o trabalho, em Unaí (MG), por
exemplo, cidade com grande concentração do agronegócio,
há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para
cada 100 mil habitantes. A incidência mundial média encontrase em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.
Segundo afirma o relator, deputado Padre João (PTMG), que sugeriu a criação da subcomissão no âmbito da
Comissão de Seguridade Social e Saúde, “diversos estudos
científicos” indicam estreita associação entre a exposição a
agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores
malignos. “Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma
do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças,
inclusive o câncer”, sustenta.
CONTAMINAÇÃO - O texto aprovado menciona também
estudo realizado na cidade de Lucas do Rio Verde (MT) que
constatou a presença desses compostos no leite de 100% das
nutrizes (mulheres que estão amamentando) analisadas.
“Além das proteínas, vitaminas e anticorpos, a amamentação
dos recém-nascidos de Lucas do Rio Verde também fornece
agrotóxicos”, afirma Padre João.
Na pesquisa também foram observadas, segundo o
relatório, malformações em 33% dos anfíbios de um curso
d’água da região e de 26% em outro. No grupo de controle, o
índice teria ficado em 6% de casos.
ALIMENTOS - De acordo com dados do Programa de
Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos (Para) da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apresentados à
subcomissão, todos os 20 alimentos estudados nos 10 anos
de vigência do programa apresentaram contaminação por
agrotóxicos não indicados para sua cultura. Teriam sido
encontrados ainda resíduos de agrotóxicos acima dos limites
permitidos nos alimentos.
Segundo o relatório, o Brasil hoje é o maior
consumidor mundial de agrotóxicos. Apenas em 2010, foi
comercializado um milhão de toneladas das substâncias no
território nacional. “No mundo, o crescimento do consumo de
agrotóxicos foi de menos de 100% entre 2000 e 2009,
enquanto no Brasil atingiu 200%”, compara o relator.
PROPOSTAS - Como forma de reduzir o que chama de
“crescente envenenamento dos campos”, o relator apresentou
proposta para reduzir de forma gradativa os benefícios fiscais
e tributários concedidos aos agrotóxicos. Segundo o texto,
hoje o produto conta com redução de até 60% do ICMS e
isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
PIS/Pasep e Cofins.
Sugere-se ainda a adoção de incentivos – como
mecanismos tributários e linhas de crédito e financiamento
público – À PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA. “Há exemplos
de que no longo prazo esse tipo de agricultura é viável”,
sustenta o relator. (Fonte: Globo Rural)
O tema é motivo de estudo no meio científico. O
termo agrotóxico é usado para denominar uma ampla
variedade de produtos químicos utilizados para destruir ervas
daninhas (herbicidas), insetos (inseticidas) e fungos
(fungicidas). Esses produtos são amplamente usados na
agricultura, horticultura, reflorestamento e no processamento
secundário destes produtos nas indústrias (ref.).
As formulações dos agrotóxicos são misturas
complexas que incluem além do ingrediente(s) ativo(s), vários
outros componentes como solventes, agentes umidificantes,
emulsificantes e aditivos. Além disso, é comum na agricultura
que diferentes formulações sejam simultaneamente utilizadas
com combinações variadas dependendo da época e do tipo de
cultura. Isto torna a exposição complexa, e o
biomonitoramento de compostos específicos para a avaliação
da exposição se torna muito difícil. Os possíveis efeitos
tóxicos de tais exposições complexas ainda são
desconhecidos e as informações da toxicidade relacionada
apenas aos ingredientes ativos não são suficientes para
avaliar o risco dos efeitos adversos dos agrotóxicos à saúde
(ref.).
Alguns agrotóxicos como o DDT são considerados
carcinógenos humanos em potencial além de promotores
tumorais e são incluídos no grupo B1 (substâncias
provavelmente carcinogênicas) da Agência Internacional de
Pesquisa do Câncer (Iarc). O DDT assim como as bifenilas
policloradas (PCBs), as dioxinas, o hexaclorociclohexano
(HCH) e o hexaclorobenzeno constituem um grupo diverso de
substâncias químicas sintéticas denominadas agrotóxicos
organoclorados (ref.). Tanto o DDT como seu metabólito DDE
são lipossolúveis, persistindo no ambiente ao longo do tempo
e acumulando-se no tecido adiposo em níveis mais elevados
que aqueles encontrados no leite materno e no sangue,
graças ao processo de bioacumulação (ref.), tendo sido
associados ao desenvolvimento de câncer de fígado, no trato
respiratório e linfomas, apresentando efeitos na mama
correlatos àqueles decorrentes da exposição ao estrogênio.
O uso de agrotóxicos tem aumentado mundialmente
nas últimas décadas, o que pode representar um risco para
diversas doenças em seres humanos, incluindo o câncer.
Grande número de agrotóxicos apresenta atividade
potencialmente capaz de desregular o equilíbrio endócrino de
seres humanos e animais, como o DDT e os herbicidas fenóxi.
Por isso, os trabalhadores agrícolas podem também
apresentar riscos elevados de neoplasias hormôniodependentes, uma vez que os mesmos, se comparados à
população em geral, apresentam níveis mais elevados de
exposição a agrotóxicos, em intensidade e duração (ref.).
No que concerne à relação entre exposição a
agrotóxicos e localização tumoral, o câncer de mama tem se
evidenciado, chamando a atenção dos pesquisadores do
campo. Este fato decorre, sobretudo, da similitude entre a
estrutura química do DDT com a molécula de estrogênio,
tendo a exposição a este hormônio sido inicialmente
caracterizada como um dos prováveis fatores de risco
relevantes para o câncer de mama.
Um estudo de alterações mamográficas, realizado em
uma coorte de mulheres vivendo em região com uso intensivo
de agrotóxicos na Grécia, revelou riscos mais elevados,
estatisticamente significativos, de alterações mamográficas
precursoras de câncer em mulheres expostas
ocupacionalmente a agrotóxicos, observando-se uma maior
detecção de câncer de mama na pré-menopausa (ref.).
Além dos cânceres de mama, outros tumores
hematológicos, tumores do sistema nervoso, câncer na
infância, pâncreas, câncer renal, tumores associados a um
perfil hormonal (mama, endométrio, ovário, testículo, próstata
e tireoide), têm sido investigados quanto à potencial
associação de natureza causal decorrente do uso de
agrotóxicos. Os trabalhadores agrícolas constituem um dos
grupos ocupacionais mais expostos aos agrotóxicos. É a pele
o órgão que apresenta contato mais direto com estes agentes
químicos durante a atividade de sua dispersão no ambiente.
Os agricultores também entram em contato com os
agrotóxicos durante a sua formulação nos equipamentos
agrícolas, nas atividades de limpeza destes, no manuseio de
sementes impregnadas de agrotóxicos e na colheita de
plantações anteriormente tratadas. Assim, os tumores de pele,
como o tumor de Bowen (carcinoma in situ), carcinoma
basocelular múltiplo e carcinoma de células escamosas,
constituem riscos para estes trabalhadores, sobretudo para
aqueles expostos aos agrotóxicos arsenicais (ref.).
Entre os tumores com etiologia associada à
exposição a agrotóxicos, encontram-se as neoplasias de
pâncreas.
Em outro estudo realizado nos EUA, foi relatado um
excesso de risco de câncer de pâncreas de 50% em expostos
a níveis moderados de fungicidas e de 60% a herbicidas (ref.).
Os tumores hematológicos e, sobretudo, os linfomas
não-Hodgkin têm sido uma das principais neoplasias descritas
na literatura recente como associadas à exposição
ocupacional e não ocupacional prolongada a agrotóxicos em
diversos países como a Itália (ref.), Suécia (ref.), Canadá
(ref.), Alemanha (ref.), Estados Unidos (ref.), entre outros.
A exposição a agrotóxicos durante a infância tem
também revelado evidências de associação com diversos
tumores, como os hematológicos (leucemia, linfoma nãoHodgkin e doença de Hodgkin), câncer de cérebro e tecidos
moles, apresentando inclusive riscos mais elevados que
aqueles observados em adultos, o que sugere maior
suscetibilidade aos agrotóxicos na infância (ref.).
Os agrotóxicos representam um importante grupo de
poluentes ambientais aos quais o homem está diariamente
exposto devido ao seu amplo uso na agricultura e no lar. Uma
preocupação especial a este respeito se refere aos efeitos
prejudiciais à saúde do homem, incluindo os efeitos
genotóxicos que podem levar ao desenvolvimento do câncer e
de várias outras doenças. Por exemplo, um risco
significativamente maior de leucemias (ref.) e câncer de
bexiga (ref.) tem sido observado em fazendeiros quando
comparados com não fazendeiros.
Em estudo realizado com a população residente nos
arredores de uma antiga fábrica de agrotóxicos – contaminada
com resíduos de HCH, DDT e pentaclorofenol – região esta
conhecida como Cidade dos Meninos, no município de Duque
de Caxias, RJ, observou-se, ao longo das décadas de 80 e
90, um aumento da mortalidade por câncer de pâncreas,
fígado, laringe, bexiga e tumores hematológicos em homens,
e de câncer de pâncreas e tumores hematológicos em
mulheres. (ref.). Não foi observado padrão similar de elevação
na distribuição de câncer em grupos populacionais vivendo
nas áreas afastadas com mais de 12 km da área em foco.
Nesse sentido, a exposição a agentes químicos,
dentre eles os agrotóxicos, é também uma das condições
potencialmente associadas ao desenvolvimento do câncer,
por sua possível atuação como iniciadores (substâncias
capazes de alterar o DNA de uma célula, a qual poderá
futuramente originar o tumor) e/ou promotores tumorais
(substâncias que estimulam a célula alterada a se dividir).
Desta forma, pode-se dizer que o câncer é causado
por fatores externos e internos, estando ambos interrelacionados. Os fatores externos se referem às exposições
ambientais enquanto os internos são, na maioria das vezes,
geneticamente determinados e estão relacionados à
capacidade individual de se defender das agressões externas.
Esses fatores causais podem interagir de várias formas,
aumentando a probabilidade de transformações malignas nas
células normais.
Sergio Koifman Ana Hatagima em
http://books.scielo.org/id/sg3mt/pdf/peres9788575413173-06.pdf
Terremoto – Tragédia
Previsível?
Um terremoto é o resultado de uma súbita liberação
de energia na crosta do planeta, o que cria ondas sísmicas. A
sismicidade ou atividade sísmica de uma área refere-se à
frequência, tipo e tamanho dos terremotos registrados ao
longo de um período de tempo na região.
Os terremotos são medidos através de observações
de sismógrafos. A escala de magnitude de momento é a forma
mais comum para medir a intensidade de tremores de terra
mais fortes relatados por todo o globo. Os terremotos abaixo
da magnitude 5, menores e mais numerosos, que são
relatados por observatórios sismológicos nacionais são
medidos principalmente na escala de magnitude local,
também referida como a escala Richter.
Em um domingo de agosto de 2014, uma terrível
tragédia aconteceu na China. Um terremoto devastador
atacou a província de Yunnan. As autoridades estimaram
que mais de 500 pessoas perderam a vida desde o
terremoto de Zhaotong, sendo que mais de 2.800
pessoas ficaram feridas em vários municípios. Muitas
outras estão desaparecidas. Estima-se que 25.500 casas
foram completamente destruídas, e muitas outras foram
danificadas.
Fonte: Fundação Lions International
No dia 25 de abril de 2015 um sismo de magnitude
de 7,8 graus na escala Richter abalou a Ásia, o que resultou
em milhares de feridos e mortos no Nepal, Índia, Bangladesh,
Paquistão e China. O mais atingido foi o Nepal, sendo este o
mais violento terremoto a atingir o país em 81 anos. O
governo nepalês declarou estado de emergência e mais de
4,6 milhões de pessoas foram afetadas pela tragédia. A
duração do tremor variou entre 30 segundos e 2 minutos.
Um segundo grande terremoto ocorreu na mesma
região em 12 de maio, com uma magnitude de momento de
7,3 Mw. O epicentro foi perto da fronteira com a China, entre a
capital Katmandu e o monte Everest. Mais de 65 pessoas
foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas por conta desse
tremor.
O Nepal sofreu 274 réplicas (até dia 27 de Maio)
de mais de 4 graus na escala Richter desde o terremoto
de 25 de Abril (que foi de 7,8 graus), com uma média de
mais de oito tremores por dia.
Depois do terremoto, que causou mais de 5.000
vítimas fatais (embora o Governo estime esse número em
10.000 mortos), 11.000 feridos e mais de 450.000 deslocados,
a ajuda internacional chegou em abundância. Os países
vizinhos como Índia, China e Paquistão e outras nações
enviaram numerosas equipes de especialistas e material de
emergência. As organizações humanitárias também estão em
ação. Mas o mau tempo, a instabilidade do terreno em muitas
ocasiões ou a simples falta de infraestrutura dificultaram a
distribuição de ajuda. O pequeno aeroporto de Tribhuvan de
Katmandu operou com capacidade mínima e não dava conta
de receber o fluxo de voos que chegavam.
http://brasil.elpais.com/tag/terremoto_nepal_2015/a/
A ocorrência de terremotos é normal onde ocorrem
falhas geológicas e união de placas tectônicas. Como
exemplo, abaixo segue um relato das ocorrências de
terremotos no ano de 2014 entre janeiro e junho, com
intensidade igual ou acima de 7,0 graus na escala Richter.
Atlântico – no dia 14 de fevereiro um poderoso tremor
de 7,1 graus na escala Richter sacudiu a cordilheira
meso-atlântica a 13 km de profundidade, sob as
coordenadas 52,66N e 31,92W.
Bouvet (ilha – território norueguês) – um terremoto de
7,0 graus abalou a ilha em 15 de Abril.
Chile – No dia 16 de Março um abalo de 7,0 graus
atingiu Iquique. Nos dias 1, 2 e 5 de Abril em Iquique
houve terremotos de 8,2; 7,7 e 7,5 graus,
respectivamente.
China – no dia 12 de Fevereiro, um terremoto de
intensidade 7,3 atingiu a província de Hotan.
Estados Unidos – No dia 9 de Março, em Ferndale, os
sismógrafos registraram 7,2 graus na escala Richter, no
dia 29 de Maio um terremoto de magnitude 7,0 ocorreu
ao sudoeste do Alasca.
Japão – no dia 30 de Maio um terremoto de magnitude
7,8 atingiu uma zona do Pacífico próxima à costa leste
do Japão e no dia 31 de Maio mais de dez pessoas
ficaram feridas após terremoto de 8,1 graus Richter que
ocorreu em alto mar próximo ao Japão, o segundo maior
desde 1885 no país asiático.
México – em 18 de Abril, em Guerrero, houve um
terremoto de intensidade 7,2 graus.
Nova Zelândia – no dia 1 de fevereiro a intensidade do
tremor foi de 7,0 graus.
Papua-Nova Guiné – no dia 19 de Abril, em Panguna,
os sismógrafos registraram 7,0 graus. No dia 5 de Maio
dois terremotos de magnitude 7,4 e 5,9,
respectivamente, sacudiram a região de Nova Bretanha,
ao leste de Papua-Nova Guiné e no dia 7 um terremoto
de 7,1 graus de magnitude foi registrado entre as Ilhas
Salomão e Papua Nova Guiné, no Pacífico, e gerou uma
alerta de tsunami na região.
Salomão (ilhas) – em 12 de Abril um terremoto em
Kirakira com intensidade de 7,6 graus.
Tonga (arquipélago de) – no dia 26 de Abril, em
Nukualofa, a intensidade foi de 7,0 graus.
Vanatu (ilhas) – no dia 2 de Janeiro, um terremoto de
intensidade 7,0 abalou a ilha de Sola.
Se levarmos em conta os abalos com
intensidade superior a 5,0 graus na escala Richter, 119
abalos sísmicos foram sentidos ao redor do mundo entre
janeiro e junho de 2014. Com destaque em ocorrências
para o Japão e Chile, seguidos da Indonésia, PapuaNova Guiné e Ilhas Salomão.
Com pequenas exceções, os terremotos situamse em um semicírculo que começa na América do Sul,
seguindo a costa do pacífico, terminando na região da
Nova Zelândia, seguindo os Andes, as Montanhas
Rochosas, a falha de San Andreas, indo pelo Pacifico
norte e descendo pela costa da Rússia, China, Japão
onde só nele está o encontro de três placas tectônicas, a
eurasiana, a do pacífico e a das Filipinas, seguindo pela
Indonésia até a Nova Zelândia.
Essa região é a de maior ocorrência, tanto de
terremotos quanto de vulcões.
Para uma melhor compreensão dos desastres, a
escala Richter não é linear e sim logarítmica, ou seja, um
tremor de 7 graus e dez vezes maior do que um tremor
de 6 graus e assim por diante. O terremoto de Kobe, no
Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi
considerado “o pior dos últimos 70 anos”, apresentou
uma magnitude de 7,2 graus na Escala Richter.
https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Terremotos_de_2014
OS TERREMOTOS ESTÃO AUMENTANDO?
Ao que tudo indica, sim. Tanto em quantidade
quanto em intensidade. Em todo o século 19 ocorreram
41 grandes terremotos, acarretando pouco mais de 350
mil mortes. No século 20 até maio de 1997, já haviam
ocorrido 96 grandes terremotos, que provocaram a morte
de mais de dois milhões e 150 mil pessoas. Esse fato
pode ser observado no gráfico abaixo.
Federal Institute for Geosciences and Natural Resources.
http://www.gnosisonline.org/fim-dos-tempos/incrivelaumento-do-numero-de-terremotos/
É POSSÍVEL PREVER O DESASTRE?
No dia 31 de maio de 2014, cientistas
apresentaram um estudo que revelou que perigos
ocultos podem causar terremotos de magnitude 8 e
enormes tsunamis de 145 quilômetros na costa da
Califórnia e Sismólogos pediram ao Japão para que se
mantivesse alerta diante de um possível "Big One",
depois que um forte terremoto de magnitude 7,8 atingiu a
costa do país.
Diante disso e apesar do desenvolvimento
tecnológico, a ciência pode prever a proximidade, com
uma relativa certeza, mas não pode dizer o dia exato da
ocorrência.
E O BRASIL, COMO FICA NISSO?
Nosso país está em uma região de “calmaria”, longe
de falhas geológicas (ou encontro de placas tectônicas),
porém aqui também ocorrem abalos sísmicos de menor
intensidade, geralmente associados a acomodamento do
terreno. Confira os que ocorreram no primeiro semestre de
2014 a seguir.
Dia 27 de Janeiro o terceiro terremoto do mês no Brasil,
em Novo Horizonte do Norte-MT com magnitude 3,9
graus.
Dia 28 de Janeiro um tremor de 4,1 graus ocorreu em
Alterosa, Minas Gerais.
Dia 29 de Janeiro um tremor de magnitude 4,3 ocorreu
na cidade de São João da Ponte, MG.
Dia 1 de Fevereiro um tremor de 3,2 graus foi registrado
a 8 km de Itabira, MG.
Dia 5 de Fevereiro um sismo de 3,3 graus foi registrado
em Canaã dos Carajá - PA.
Dia 11 de Fevereiro Um terremoto de 4,1 graus de
magnitude foi registrado a 28 km da cidade de Confresa
(MT).
Em 24 de Fevereiro um sismo de 2,3 graus de magnitude
foi registrado a 8 km da cidade de Campos dos
Goytacazes (RJ).
Dia 26 de Fevereiro um terremoto de 4,0 pontos de
magnitude foi registrado a 60 km da cidade de São João
da Barra (RJ).
Dia 29 de Março um terremoto de 4,4 pontos é registrado
a 72 km de Jordão, AC, a 605 km de profundidade.
Dia 11 de Abril um abalo sísmico de 2,5 pontos de
magnitude foi registrado a 1 km da cidade de José
Bonifácio (SP).
Com exceção de um evento, todos os outros
foram superficiais (a menos de 1 km de profundidade), o
que pode caracterizar somente uma acomodação do
terreno.
Fonte: El País
O lado irônico da preocupação
ambiental
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma
senhora idosa: - A senhora deveria trazer suas próprias
sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico
não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia
essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o
nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não
se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora nossa geração não se preocupou adequadamente com o
ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas
de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja.
A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas
outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não
havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso
carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês
eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis.
Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos,
não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A ener
gia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que
tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas
sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o
ambiente naqueles dias. Naquela época tínhamos somen
te uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada
quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço,
não um telão do tamanho de um estádio; que depois
será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as
mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem
tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil
para o correio, usávamos jornal amassado para protegêlo, não plástica bolha ou pellets de plástico que duram
cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a
gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um
cortador de grama que exigia músculos. O exercício era
extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar
esteiras que também funciona a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época
preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da
fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas? Recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela
época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou
ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para
a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de
táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto,
e não um quadro de tomadas em cada parede para
alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisavamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas
de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria
mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale
tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de
nada e não pensa em viver um pouco como na minha
época?
Considerações A RESPEITO DE UMA OPINIÃO FAMOSA
Uma reflexão de Thor Heyerdahl
Comandante da Expedição Kon-Tiki
O Presente não é real: você tenta captura-lo, mas ele se foi. É uma curta, ainda que eterna, transformação daquilo
que foi naquilo que virá a ser. Estamos todos fazendo uma viagem de descobrimento rumo ao desconhecido e, ao
observarmos a esteira que deixamos atrás de nós, podemos ver que curso estamos tomando.
O mais importante que podemos aprender do passado é que nenhuma civilização anterior conseguiu sobreviver.
Quanto mais altos os templos e as pirâmides que construíram, maior foi seu declínio. A maior parte deles desapareceu tão
completamente que foi necessário o trabalho de arqueólogos para que fossem trazidos à luz novamente. Nem o deus-sol
nem a força criadora subjacente ao “Big Bang” veem com bons olhos os prédios enormes e os poderosos armamentos que
a humanidade possui. Eles têm simpatia, sim, pelas civilizações que respeitam a natureza da sua criação e demonstram
gratidão por ela.
Onde a humanidade construiu grandes prédios também travou as maiores guerras. Quando um arqueólogo
escava as ruinas de uma civilização extinta, frequentemente encontra ruinas ainda mais antigas sob elas. Devemos atentar
para o fato de que raramente a civilização mais avançada é a que está na camada de cima.
Enquanto as civilizações vêm e vão, povos primitivos vivem como antes na natureza selvagem.
E atiram uns nos outros com arcos e flechas. Eles já viveram neste planeta tanto quanto nós e na nossa essência
nos transformamos muito pouco. Nós, que costumamos pensar que fizemos enormes avanços, na melhor das hipóteses
os fizemos em pequenos intervalos entre guerras mundiais, modificando nosso ambiente, e não a nós mesmos. Nós que
estamos construindo a civilização de hoje, progredimos tanto que podemos enxergar através das paredes e telhados com
a ajuda de um tubo de metal e podemos alterar o curso de tudo – da camada de ozônio ao clima, aos ventos e à vida que
pulsava antes de nós nos oceanos e florestas. Também tentamos melhorar nosso condicionamento físico com exercícios e
uma dieta saudável, mas o melhor que fazemos é conseguir manter os músculos e a saúde que nossos primeiros
ancestrais adquiriram com base naquilo que chamamos “natureza selvagem”.
Há algo de misterioso com o ser humano que a ciência jamais pôde desvendar, pois é algo que não aparece nas
pesquisas que empreendemos. Uma espécie de transmissor e receptor que opera em frequências diferentes das da
televisão, mas que também atravessa paredes e telhados e controla coisas como instinto, intuição e consciência.
Herdamos alguns receptores do reino animal. Assim que a frequência vital é acionada, cada espécie aprende a
utilizar as próprias antenas, asas, pernas ou genitais. Chamamos a isso de instinto ou intuição. Os homens nascem
responsáveis por suas ações, e a isso chamamos consciência. Desde os tempos de Adão, nos é dada a oportunidade de
estabelecer uma comunicação de duas vias, e aqueles que ainda dominam essa arte podem transmitir desejos, conselhos
ou pedidos de socorro. As pessoas civilizadas acreditam que devem construir igrejas e templos para chegar mais perto e
ser ouvidas melhor pelo criador do céu e da terra. Mas quando me lembro do que aprendi daqueles que chamamos de
pagãos, costumo pensar que seus transmissores e receptores é que estavam em boas condições de funcionamento até a
hora em que chegamos e lhes ensinamos que o criador da natureza se sente melhor entre quatro paredes.
Fonte: Na Trilha de Adão – memórias de um filósofo da aventura – Thor Heyerdahl – Companhia das Letras
Dicas de como plantar uma
árvore
espalhem a uma profundidade conveniente para não
causar problemas (como na figura a seguir).
Siga estes passos:
1. LOCAL - Escolha um adequado para a planta
2. COVA - Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e
igual profundidade.
3. PREPARO DA TERRA – Misture a terra que retirou ao
composto orgânico (duas partes de terra, para uma de
composto). Reserve
4. PREPARO DA MUDA - Rasgue o saquinho onde está
a muda (caso contrário, a raiz não se desenvolverá),
retirando a muda com o torrão de terra, sem quebrar o
torrão.
Dica: em vez de fazer um único corte no saquinho, para
retirá-lo, faça vários, facilitando tirar o torrão sem
quebrar.
5. PREPARO DA COVA - Coloque metade da mistura de
terra e composto de volta na cova.
6. PLANTIO - agora, é só introduzir a muda com o torrão
na cova e preencher o resto do buraco com a mesma
mistura.
7. ACABAMENTO - Para finalizar, pressione um pouco o
chão do local plantado para deixar a muda firme. Dica
importante: no local da cova, o terreno deve ficar uns
dois centímetros abaixo do nível do solo. Isso facilita
regas. A primeira rega, já poderá ocorrer logo após o
plantio.
8. CUIDADOS FINAIS - Uma boa ideia é cobrir o solo
com folhas secas, o que ajudará a manter a umidade da
terra. Especialmente se o plantio for em área urbana –
numa calçada, praça ou jardim - também vale à pena
colocar uma grade de proteção em torno da árvore, para
que ninguém quebre a plantinha, desavisadamente.
9. TUTOR: Para que a muda cresça reta, vale à pena
amarrá-la a um tutor. Pode até ser um cabo de vassoura,
fixado verticalmente no chão, logo ao lado da muda. Mas
preste atenção à maneira de amarrar: O barbante deve
formar um 8 deitado, com um dos "círculos" do 8 em
torno do tronco da muda e outro, no tutor. Assim,
proporciona-se firmeza e ao mesmo tempo um pouco de
folga em torno do tronco da futura árvore.
Nunca deixe que o barbante "estrangule" o
tronco, quando a planta crescer.
DICA PARA REGAR - quando não chove, deve se regar
de uma a duas vezes ao dia, no início da manhã ou fim
de tarde. No inverno, rega-se só uma vez ao dia.
10. PLANTIO EM CALÇADAS – Ao plantar árvores em
calçadas, deve-se levar em consideração que, após
atingir certa altura, as raízes podem aflorar e levantar o
cimento, a sarjeta, fragilizar muros, asfalto, etc. Por isso,
deve-se fazer a cova com um diâmetro mínimo de 1
metro e com profundidade suficiente para encaixar uma
manilha de cimento, que fará com que as raízes se
Fonte: Boletim AmbientalAmbientais - Distrito LC-8
Assessoria
de
Projetos
MATA CILIAR E ASSOREAMENTO
MATA CILIAR é a designação dada à vegetação
que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo
refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma
espécie de "cílio", que protege os cursos de água do
assoreamento.
Para que preservar as Matas Ciliares?
- Serve para reter/filtrar resíduos de agroquímicos
evitando a poluição dos cursos d’água Proteger contra o
assoreamento dos rios e evitar enchentes, formar
corredores para a biodiversidade e recuperar a
biodiversidade nos rios e áreas ciliares.
- Conservar o solo, auxiliar no controle biológico das
pragas, equilibrar o clima.
- Melhorar a qualidade do ar, água e solo, manter a
harmonia da paisagem, melhorar a qualidade de vida.
LEGISLAÇÃO Considerada pelo Código Florestal
Federal como "área de preservação permanente" com
diversas funções ambientais, devendo respeitar uma
extensão específica de acordo com a largura do rio, lago,
represa ou nascente. Protegida pela lei 4771 de 15.09.65
A mata ciliar e a qualidade da água O principal papel
desempenhado pela mata ciliar na hidrologia de uma
bacia hidrográfica pode ser verificado na quantidade de
água do deflúvio. Em estudos realizados para verificar o
processo de filtragem superficial e sub-superficial dos
nutrientes, nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e cloro;
através da presença da mata ciliar, as conclusões foram
as seguintes:
• A manutenção da qualidade da água em micro bacias
agrícolas depende da presença da mata ciliar. A
remoção da mata ciliar resulta num aumento da
quantidade de nutrientes no curso d’água. Esse efeito
benéfico da mata ciliar é devido à absorção de nutrientes
do escoamento sub-superficial pelo ecossistema ripário.
O que acontece sem a mata ciliar?
A ausência da mata ciliar faz com que a água da
chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua
infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso,
reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os
riachos.
A mata ciliar é uma proteção natural contra o
assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra
para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a
entrada da luz solar O uso das áreas naturais e do solo
para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção
de hidrelétricas contribuíram para a redução da
vegetação original, chegando em muitos casos à
ausência da mata ciliar.
Essas áreas naturais possibilitam que as
espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se
deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da
região.
O que deve ser plantado na mata ciliar?
- Devem ser plantadas espécies que são encontradas
nas matas ciliares da região onde o plantio irá ocorrer. O
desmatamento não planejado também provoca o
desequilíbrio da natureza, diminuindo a oferta de água,
pois as matas que ficam no entorno dos rios, servem de
proteção, evitando o processo de erosão. Para impedir o
desaparecimento de nossos rios, riachos e açudes é
preciso o esforço de todos na preservação das fontes de
água. Existe uma maneira de preservar os rios e garantir
água de qualidade em quantidade para o consumo
humano… É através da recuperação da Mata Ciliar.
A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o
aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros
prejuízos econômicos às propriedades rurais. A mata
ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixa a água mais
limpa, facilitando a vida aquática.
Assoreamento: o que significa o assoreamento dos
rios e lagos?
O assoreamento é o acúmulo de areia, solo
desprendido de erosões e outros materiais levados até
rios e lagos pela chuva ou pelo vento. Quando isso
ocorre, cabe às matas ciliares servirem de filtro para que
este material não se deposite sob a água. Quando as
matas são indevidamente removidas, rios e lagos
perdem sua proteção natural e ficam sujeitos ao
assoreamento, e ao desbarrancamento de suas
margens, o que agrava ainda mais o problema.
O assoreamento reduz o volume de água, tornaa turva e impossibilita a entrada de luz dificultando a
fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para
algas e peixes, conduzindo rios e lagos ao desaparecimento. Evitar e controlar erosões no solo, além de
manter as matas ciliares intactas é a melhor receita para
evitar o assoreamento.
Problemas causados pela elevada taxa de
assoreamento a que está sendo submetida a Baía de
Guanabara:
a) Elevação do fundo prejudicando a navegação.
b) Alteração da circulação e dos fluxos das correntes
internas-meio-ambiente, comprometendo a vegetação da
orla (manguezais) e as zonas pesqueiras.
c) Assoreamento da área de manguezais que altera a
flutuação das marés pelo avanço da linha de orla,
podendo muito rapidamente comprometer este
importante ecossistema.
d) O material fino em suspensão na coluna d’água
(turbidez) é uma barreira à penetração dos raios solares,
prejudicando a biota que realiza fotossíntese e
consequentemente diminuindo a taxa de oxigênio
dissolvido na água.
Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais
- Distrito LC-8
ESTUFAS E VIVEIROS PARA MUDAS FLORESTAIS
A produção de mudas florestais e árvores nativas
(especial cedro rosa ipê acácia e palmeiras) é uma
atividade que envolve desde produtores rurais, que
fazem dele seu sustento econômico, até amantes da
natureza e jardinagem que dedicam suas horas de lazer
em colecionar e propagar plantas ornamentais, e plantas
para reflorestamento de áreas degradadas. A produção
de mudas florestais, em geral, passa por três fases
distintas:
1. Germinação (onde se utiliza estufas com filme
plástico);
2. Crescimento (onde se utiliza viveiro telado com
sombreamento de 50%);
3. Rustificação (onde as plantas se desenvolvem a pleno
sol) para ambientação ao destino final.
Quando as mudas destinam-se para plantio
florestal (no campo), podem ser transplantadas com
cerca de 40 cm. Já quando se destinam ao paisagismo
urbano, como arborização de praças, melhor que sejam
levadas com cerca de 1,80 m - porte que garante mais
resistência à planta.
Aos que se interessam pelo assunto, consultar:
http://www.mundodastribos.com/como-fazer-uma-estufapara-plantas.html
A PECUÁRIA E O MEIO AMBIENTE
A criação de animais é uma atividade que
remonta a tempos longínquos e se dá de três formas:
extensiva, semi-intensiva e intensiva, as quais têm
relação direta com o impacto sobre o meio ambiente.
Na extensiva, devido à utilização de grande área
para um número de animais, o impacto ocasionado pelo
pisoteio e resíduos se mostram menos expressivos,
tendo em vista a capacidade do meio em recebê-los.
Nesse sentido segue-se até as mais modernas formas
de confinamento, onde um número enorme de animais
são alojados em uma área bem pequena, evitando perda
de alimento, facilitando o manuseio, aumentando a taxa
de conversão (o quanto do que o animal come se
transforma em quilo de carne), uma vez que não há
gasto calórico para o deslocamento em busca de
comida. Assim, seja com bovinos ou aves, a produção de
resíduos orgânicos é elevada, e o solo onde ele é
depositado acaba por não ser mais capaz de comportar
tal volume. Ademais, a importância da pecuária pode ser
vislumbrada pela informação de que os animais
representam cerca de 28% do total mundial de produtos
agrícolas. Nos países desenvolvidos, representam a
maior proporção de alimentos.
A agropecuária, dada sua maneira atual de
manejo, se insere como ramo de atividade
potencialmente impactante, conforme Resolução do
CONAMA, em virtude dos resíduos orgânicos e químicos
produzidos. Não olvidando tal fato, não podem ser
desconsiderados os efeitos das diversas tarefas
relacionadas, como o material de limpeza utilizado em
galpões, as embalagens de agrotóxicos e fertilizantes e
sua destinação, as sementes tratadas, os resíduos de
medicação veterinária e o próprio manejo direto do
homem no trato com os animais.
Impactos ambientais originados pela atividade
pecuária
A criação de gado é hoje uma das principais
responsáveis pelo desbravamento da floresta
Amazônica. Um estudo do Banco Mundial, divulgado em
2003, aponta que, durante os anos 90, a pecuária de
corte foi a maior responsável pelos desmatamentos
registrados nas terras ainda baratas da região. O preço
que a floresta paga com o desmatamento é alto. E não
se perde só madeira. Em cada quilômetro quadrado de
floresta tropical há cerca de 45 mil toneladas de matéria
orgânica viva, na forma de animais, vegetais e microorganismos contra mil de um deserto.
Cálculos estimam que cada dois milhões de hectares
desmatados ou queimados - área média derrubada
anualmente na Amazônia - emitem o equivalente a 200
milhões de toneladas de carbono, mais do que todos os
carros brasileiros juntos. Isso faz com que as nascentes
desapareçam, já que não têm mais as árvores que
funcionavam como esponjas para infiltrar a água da
chuva até o lençol freático, para alimentar os lagos,
lagoas e nascentes. Sem árvores, quando vem a chuva,
muita terra, fezes e urina dos animais vão para os rios
assoreando-os e poluindo-os. Rios que há 20 anos
tinham 30 m de profundidade, se ainda existirem, hoje
têm 20 cm. Com a água poluída pelas fezes dos animais,
juntamente com hormônios, antibióticos e outros
químicos, há de se ter mais despesas para limpá-la, por
isso, pagamos mais caro por ela.
A criação do gado compacta o solo, tornando-o
impermeabilizado, ou seja, não há como a água penetrar
para chegar até o lençol freático. Infelizmente, quase
todos os três bilhões de habitantes que devem ser
adicionados à população mundial no próximo meio
século nascerão em países que já sofrem de escassez
de água. Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses
países carecem do líquido para beber, satisfazer suas
necessidades higiênicas e produzir alimentos. De acordo
com o professor de sistemas de irrigação e drenagem do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB Universidade de Brasília, Demetrios Christofidis, a
agropecuária no Brasil responde por 69% do volume de
água retirado dos mananciais. Os dados são de 2002.
Fonte: Boletim Ambiental- Assessoria de Projetos Ambientais
- Distrito LC-8
VAMOS LEMBRAR AS BRINCADEIRAS DE
DOBRADURA
O FIM DAS DESCULPAS PARA CONTINUARMOS
USANDO SACOLAS PLÁSTICAS E POLUINDO NOSSO
PLANETA É SIMPLES E ECOLOGICAMENTE
CORRETO.
Um dia desses, quando recusei a sacolinha
plástica numa loja, ouvi da moça do caixa: mas como
você faz com o seu lixo? Não foi a primeira vez que me
perguntaram isso. A grande justificativa das pessoas que
dizem que "precisam" das sacolinhas é a embalagem do
lixo. Tudo bem, não dá mesmo pra não colocar lixo em
saco plástico, mas será que não dá pra diminuir a
quantidade de plástico no lixo? Melhor do que encher
diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana é
usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande
na área de serviço, por exemplo, e ir enchendo-o por
alguns dias com os pequenos lixinhos da casa (da pia,
do banheiro, do escritório). Se o lixo é limpo, como de
escritório (papel de fax, pedaços de durex, etc.), pode ir
direto para a lixeira sem proteção. No caso dos lixinhos
da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes),
o melhor substituto da sacolinha é o saquinho de jornal.
Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o
lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos. A ideia veio
do origami, que ensina essa dobradura como um copo.
Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, o copo
cabe perfeitamente na maioria dos lixinhos de pia e
banheiro que existem por aí.
Veja, pode parecer complicado vendo as fotos e
lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo
a passo e vai ver que depois de fazer um ou dois você
pega o jeito e a coisa fica muito simples.
Você pode usar uma, duas ou até três folhas de
jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente.
Tudo no origami começa com um quadrado, então faça
uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da
página da direita e dobre a beirada dessa página para
dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba
equivalente a um quarto da página da direita, e assim
terá um quadrado. Para ver melhor os detalhes observe
as imagens.
Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta
superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha
sua base para baixo.
Novamente dobre a ponta da direita até a lateral
esquerda, e você terá a figura apresentada a seguir.
Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte
da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba
que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá
dentro.
Se tudo deu certo, a cara final da dobradura está
abaixo.
Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a
lateral esquerda.
Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
Vire a dobradura "de barriga para baixo",
escondendo a aba que você acabou de dobrar.
É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra
sempre de jogar mais plástico no lixo!
Que tal?
Eco’D em
http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/faca-vocemesmo-201csaco201d-de-lixo-de-jornal?tag=rrr
PALAVRA DA PRESIDÊNCIA
Nesse mês de junho, encerra-se o ano leonístico
de 2014/2015, e com ele as gestões de Governadores
Distritais e Presidentes de clube. O Presidente do Lions
Clube de Ilha Solteira, CL Milton Bezerra da Silva, deixa
registradas suas palavras e uma reflexão para todos nós.
Consciência ambiental
Cada vez mais, tem sido motivo de preocupação
no mundo todo, a necessidade de que o homem
aperfeiçoe a sua consciência a respeito dos cuidados
ambientais e o respeito à natureza.
Há tempos a ciência e os estudiosos do assunto
vêm alertando os governantes sobre as terríveis
consequências que podem advir do descuido, do
desrespeito e da irresponsabilidade com que eles vêm
tratando o meio ambiente em que vivemos através das
constantes agressões causadas aos nossos rios e
nossas matas. A constante poluição de nossas águas, a
derrubada de nossas matas e a consequente extinção de
aves e animais é a prova deste ato desumano provocado
pelo homem que na busca excessiva de ganhos
financeiros cada vez maiores, não percebe que a
humanidade está com isto, comprometendo cada vez
mais a sua existência neste planeta. O resultado desta
triste história é que aos poucos estamos todos perdendo
a qualidade de vida que nos proporciona uma existência
tranquila na terra em que vivemos.
Por esta razão se faz necessários que todos se
unam e façam a sua parte para que possamos juntos
tentar reverter este tenebroso futuro e garantir às
gerações futuras uma chance maior de sobrevivência.
Precisamos nos unir para cobrar de nossos
governantes, ações urgentes e eficazes para melhorar a
Política de Meio Ambiente em nossas cidades. O
acúmulo inadequado de resíduos sólidos, cuja
destinação é imprópria, provocando a contaminação do
nosso solo e nossa fonte de recursos hídricos, tornandose um dos piores exemplos desse descaso. É inaceitável
que nos dias de hoje possamos ainda conviver com o
fato de que em muitas cidades do nosso Brasil, a
população ainda é obrigada a conviver com a triste
realidade de lhes faltar água tratada e esgoto a céu
aberto, sem nenhum tratamento também.
São atitudes inadequadas de nossos administradores
públicos que aumentam os gastos com a saúde pública,
consumindo boa parte do dinheiro que deveria ser usado
nas políticas de saneamento básico e com isto melhorar
a qualidade de vida do seu povo, oferecendo-lhes uma
cidade limpa e condições ideais mínimas de
sobrevivência e saúde.
O planeta está emitindo o seu grito de socorro e
nós devemos ouvi-lo e tratá-lo com o devido respeito que
merece. O reflexo deste descuido há tempos vem sendo
sentido pela humanidade e a intensidade com que a
natureza responde a estas agressões também. Há de
chegar o triste momento em que o homem não será mais
capaz de resistir aos solavancos provocados pela
natureza para expressar o seu triste lamento.
É tempo ainda de mudarmos o futuro da raça humana.
Só depende de cada um de nós.
O Lions Clube se preocupa com a
preservação do Meio Ambiente
CL Milton Bezerra da Silva

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