Qual a moral da história?

Transcrição

Qual a moral da história?
Qual é a moral da história?
Elsie Gilbert
Sejamos honestos. Nós improvisamos, inventamos uma brincadeira na última hora, sem
planejamento, com mais freqüência do que gostaríamos de admitir. A capacidade de improvisar é
muito importante no trabalho social. Nem tudo acontece de acordo com o combinado, e se não
tivermos flexibilidade para adaptar, mudar na última hora o nosso plano de ação, seremos fatalmente
vencidos pelos muitos imprevistos do dia-a-dia das organizações sociais. No entanto, corremos o
risco de incentivar brincadeiras que ensinam exatamente o que estamos tentando combater. Antes
de propor uma brincadeira, é importante refletir sobre três fatores: segurança, características do
grupo e mensagem que se quer passar.
1. Segurança. O local é propício para a atividade? Às vezes propomos uma atividade em um lugar
fechado que acarretará várias reações indesejadas, obstáculos, até mesmo cara feia dos outros adultos
que não conseguem trabalhar com a gritaria ao seu redor. Então pedimos às crianças que façam
silêncio. Mas a empolgação delas não as deixam nos ouvir, e acabamos gritando também para impor
respeito. De quem foi o erro inicial? Será que as crianças realmente são as culpadas pelo ocorrido?
Outras vezes, propomos brincadeiras em lugares perigosos. É nossa responsabilidade prevenir que o
pior aconteça.
2. Características do grupo. Cada grupo tem suas características, seu jeito de ser. É importante
conhecer bem o grupo, respeitar sua faixa etária, sua cultura interna, seu contexto social. Se uma
brincadeira deu certo na sua igreja em um bairro de classe média, em um grande centro urbano, nada
garante que a mesma atividade dê certo com um grupo de crianças de uma vila rural, e cuja
experiência de vida torna-as mais (ou menos) maduras, apesar de pertencerem à mesma faixa etária.
3. Mensagem que se quer transmitir. Toda brincadeira ensina. Pode ensinar coisas boas ou ruins.
Devemos sempre nos perguntar: “Quais conceitos valores esta brincadeira vai reforçar nessas
crianças?”.
Por exemplo: suas crianças querem brincar de dança da cadeira, a brincadeira que começa com a
mesma quantidade de crianças e de cadeiras e, de tempos em tempos, retira-se uma cadeira da dança,
de forma que a cada rodada uma criança fique sem cadeira e deva deixar de brincar. O mais provável
é que pelo menos uma criança se sinta excluída. Temos então uma brincadeira sobre exclusão. Não
pode ser usada, se a idéia for ensinar às crianças sobre inclusão. Quando uma brincadeira, por mais
divertida que seja, ensina algo que você quer combater, você pode desistir de usá-la ou transformá-la
para que sirva aos seus propósitos. No caso da dança da cadeira, você pode passar a permitir que
mais de uma criança se sente na mesma cadeira. E como resultado as crianças se amontoarão, até
que todas tentem se sentar em apenas uma cadeira, o que pode ser muito divertido, além de
trabalhar a inclusão.
A seguir traduzimos um artigo que contém várias dicas de como usar as brincadeiras como auxiliares
do ensino. Esperamos que lhe seja útil.
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Jogos que ensinam
Vivendo Aulas Objetivas
Brian Brolin, The Saint Francis Academy Inc. USA
As pessoas aprendem melhor quando fazem algo. Observe um bebê brincando — ele imita o que vê
os outros fazendo. Uma criança escala móveis e alcança coisas, e cria vários problemas, por seguir
seus instintos naturais que a levam a fazer coisas, na busca por aprender. Crianças mais velhas e
adolescentes sempre querem experimentar coisas sem o acompanhamento de um aduto. Às vezes
isso não é uma boa coisa. Mas é assim que todos nós aprendemos. E é a forma como fomos criados.
E isto é uma coisa boa. MAS, em algum lugar no caminho, a sociedade “moderna” decidiu que
iríamos ensinar nossas crianças colocando-as em fileiras arrumadas, exigindo que fiquem quietas e
atentas, e dizendo aquilo que precisam saber. Esse método não tem se mostrado muito eficiente.
A Universidade Saint Francis usa a educação experimental, também chamada de aprendizado ativo,
em muitos de nossos sites do programa. Trabalho com o programa PREPARE em Picayune,
Mississippi, nos Estados Unidos. Nós servimos crianças que foram presas pela primeira vez por
infrações como roubo, briga, ou vandalismo. Elas correm o risco de serem enviadas para uma
entidade de detenção juvenil ou de continuarem na delinqüência. Muitas delas não tiveram
experiências positivas ou bons exemplos para guiá-las no caminho que deveriam seguir. As crianças
chegam ao programa esperando encontrar, mais uma vez, um grupo de adultos dizendo-lhes o que
fazer. Elas têm uma agradável surpresa quando descobrem que não é assim. Percebemos que, ao
usar jogos e atividades para ensinar, a juventude fica muito mais dedicada ao que estamos fazendo.
Os jovens participam ativamente da aula, e tiram suas próprias conclusões saudáveis sobre conceitos
importantes — como responsabilidade pessoal, cooperação e respeito. As atividades se tornam
exemplos, casos exemplares, que utilizam todos os sentidos, criando um impacto muito mais
duradouro. Facilitadores treinados lideram a experiência, e ajudam a guiar as discussões para manter
o foco em questões importantes e tópicos relevantes.
Processamento para ensinar
“Processamento” é a ação de rever, relatar e refletir sobre uma atividade a fim de trazer à luz os
aprendizados. O processamento toma uma experiência e liga-a ao futuro crescimento e mudança. É
uma habilidade que pode ser desenvolvida. Aqui estão algumas dicas básicas:
Desenvolva um relacionamento de confiança entre você, a juventude, e um com o outro. Faço isso
ao destacar, desde o início, algumas expectativas básicas, ou um contrato em grupo. O acordo diz
basicamente que o grupo irá funcionar sob uma aliança de:
SEGURANÇA – segurança física e emocional
COMPROMETIMENTO – todo mundo permanece atento e envolvido
RESPEITO – sem caçoar, rebaixar, ou formar panelinhas
RESPONSABILIDADE – todos responsáveis, sem culpar outros
ENCORAJAMENTO – inspirar uns aos outros com palavras e ações
Esse contrato em grupo torna-se o fundamento para o comportamento e interação. É
constantemente relembrado para avaliar como o grupo está indo.
Faça perguntas ao invés de dar “respostas-sermão”. Quanto mais chances tiverem de falar, mais
envolvidas as crianças estarão. Uma forma comum de processar perguntas é questionar: “O que...?”;
“Então o que...?”; e “E agora?”; “O quê aconteceu?”. Peça para alguns descreverem o que viram e
ouviram. A intenção é que contem os fatos como eles os entendem. “Quem deu a primeira idéia?”;
“Funcionou?”; “O que aconteceu depois?”.
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Então o que isso significa? Dê a chance de as pessoas expressarem pensamentos, sentimentos e
percepções sobre a experiência. “Isto foi fácil?”; “Poderia ter sido feito de outra maneira?”; “Quem
ajudou mais?”; “Como você se sentiu quando ninguém o ouviu?”.
E agora? O que você vai fazer com o que aprendeu? Relacione a experiência com outras situações
que as pessoas enfrentam no dia-a-dia. “Onde mais você tem de trabalhar junto com um grupo?”;
“Quando você tem que ouvir outras pessoas?”; “O que mais você precisa de ajuda para fazer?”;
“Como você apóia as pessoas com que você vive?”; “Como você sabe em quais conselhos confiar?”
Ao estabelecer confiança em grupo, e focar na contribuição das crianças, você desenvolve um
ambiente de aprendizagem e mudanças que é divertido e traz mudança de vidas!
Algumas atividades que ensinam
A seguir há algumas das minhas atividades favoritas que funcionaram muito bem com nossos
jovens. Costumo trabalhar com meninos e meninas de 12 a 17 anos, mas as atividades podem ser
adaptadas para crianças mais novas. As atividades foram retiradas, em sua maioria, de The Eager
Curriculum (O Currículo Ambicioso), de Chris Cavert (veja as referências, ao final).
1. Malabarismo em grupo
É uma iniciativa simples em grupo para 6 a 12 pessoas. O tema está ligado a responsabilidade ou
pode ser usado como uma introdução a este assunto. Precisa de: seis bolas ou objetos que possam
ser jogados de um para o outro. Procedimentos: Peça para o grupo formar um círculo, em pé com
os braços abertos para marcar a distância entre cada participante. Começando com uma bola, joguea para outra pessoa na roda. Cada pessoa recebe a bola apenas uma vez, e joga para uma pessoa que
ainda não recebeu a bola. Você deve ser o primeiro a jogar a bola, e o último a recebê-la. Assim, está
definida a ordem em que o jogo continuará. (NOTA: Uma forma de facilitar é pedir para todos
levantarem as mãos e mantê-las erguidas até receberem a bola. Ao recebê-la devem abaixar os braços
e jogar a bola para outra pessoa que ainda está com o braço levantado. É importante que cada
pessoa lembre para quem jogou a bola, e de quem a recebeu. Quando a bola voltar a você, recomece
o jogo. Explique que o grupo deve fazer as jogadas na ordem estabelecida na primeira volta
completa. Quando parecer que o grupo memorizou bem a seqüência, adicione uma segunda bola, e
depois uma terceira. Fica um pouco confuso até que o grupo saiba manter a concentração na pessoa
que está jogando a bola. Mas não dê essa dica, trabalhe as possibilidades surgidas no grupo e deixe-o
descobrir o caminho. O caos será reduzido se você disser ao grupo para recuperar as bolas caídas
pegando-a e jogando-a para as pessoas as quais geralmente jogam, ao invés de dar para a pessoa que
a deixou cair ou tentar descobrir para onde estava indo antes. Isto traz uma boa lição sobre
responsabilidade pessoal, sobre cumprir a sua parte independentemente de quem “deixou a bola
cair” à sua volta. Com um grupo de oito ou mais pessoas, desafie o grupo a jogar quatro ou mais
bolas ao mesmo tempo. Uma jogada de sucesso é quando o grupo consegue movimentar todas as
bolas, sem que nenhuma caie ou pare. Para preservar a diversão, não continue por muito tempo, ou
tente fazer o grupo jogar de novo e de novo. Se o grupo estiver tendo muitas dificuldades com três
bolas, não adicione mais. Tente terminar com sucesso.
1.1 Perguntas e Pontos de Discussão:
• Esta atividade foi fácil ou difícil? Por quê?
• Houve uma reviravolta durante a atividade?
• O que aconteceu quando mais bolas foram adicionadas?
• Quais paralelos existem entre o mundo real e esta atividade?
• Quais são as responsabilidades que este grupo deve carregar em conjunto?
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2. Campo minado
Graças a Karl Rohnke, em O Saco sem Fundo de Novo.
Precisa de: Muitos objetos pequenos para serem obstáculos, vendas para os olhos para metade do
grupo e uma área média ao ar livre para brincar. Uma corda velha como divisa irá ajudar, mas não é
necessário. A melhor situação seria uma quadra com divisões já disponíveis.
Procedimentos: Para criar um grande campo minado com vários objetos (quanto mais, melhor),
posicione todos os objetos para estarem espaçados ao acaso e igualmente dentro de um espaço
retangular de aproximadamente 40 x 100 centímetros. Marque a área com corda ou fita adesiva.
Coloque o grupo em pares na forma que você escolher. Dê para cada par uma venda para os olhos.
O objetivo é que um parceiro atravesse o campo minado com a venda sem tocar em nenhum dos
objetos ou minas (assim, quanto mais objetos, melhor). O parceiro sem a venda tem de ficar do lado
de fora do campo minado durante toda atividade, não pode tocar no seu parceiro enquanto ele
estiver no campo. Dê tempo para que cada pessoa experimente a atividade algumas vezes. Se
possível, trabalhe com grupos de três, nos quais um dos membros marca o tempo de passagem pelo
campo minado. A cada vez em que o jogador esbarrar em algum objeto, adicione trinta segundos ao
seu tempo. Se não for possível marcar o tempo, conte quantas vezes ele toca um objeto e tente
melhorar da próxima vez. Se você puder fazer um campo minado grande, todos os pares podem ir
ao mesmo tempo. Isso causa dificuldades de comunicação e melhora o processo.
2.1 Perguntas e pontos de discussão:
• Quais as dificuldades da atividade?
• O que você aprendeu sobre comunicação?
• Como cada um se sentiu quando o parceiro vendado tocou em uma mina?
• O nível de confiança foi afetado após o toque?
Esta atividade cria uma discussão excelente sobre confiar nos outros, e como aprendemos a confiar.
Também pode começar uma conversa sobre apoiar um ao outro.
3. Bola de fogo (Jogos Para Grupo)
Esta é uma adaptação do “jogo de honra” tradicional jogado por algumas tribos indígenas
americanas. Eles frequentemente jogavam jogos como Bola de Fogo e Vacilo (o próximo jogo) para
ensinar trabalho em equipe e honra. Precisa de: Um pequeno objeto que pode ser jogado. Uma
“bola de fogo” especial pode ser feita pegando uma bola comum e enfeitando-a com cordas e
miçangas para criar uma imagem legal. Procedimentos: Os jogadores formam um círculo grande e
jogam a bola um ao outro seguindo estas regras: 1) Os jogadores não podem falar. 2) Os jogadores
não podem se movimentar a não ser para pegar e jogar a bola. 3) Os jogadores não podem pegar ou
jogar a bola errado de propósito. Apenas diga as regras, não se atenha em defini-las, explicá-las
detalhadamente. Se eles perguntarem, fale “Você quem sabe”. Observe como as regras são
interpretadas. Se uma regra for quebrada, o jogador deve dar um passo para trás e ajoelhar em uma
perna só. O jogo continua até que restem duas ou três pessoas. Destaque que é a opção de cada um
ajoelhar ou não, sendo um teste de honestidade e honra consigo mesmo. Um amigo meu gosta de
apresentar o jogo desta forma: “Este é um jogo de honra. Honra não é fácil de alcançar. Permanece
na mente dos outros a seu respeito, ao observar o que você faz. Neste jogo um fato é fato; jogar mal
é jogar mal; pegar mal é pegar mal; um som é um som. Os outros verão seus atos e julgarão você
pelas suas escolhas. A forma de eles interpretarem pode ser mais importante que a sua. No final, no
entanto, você tem que decidir!” (Algo assim.)
3.1 Perguntas e pontos de discussão:
• Por que você se ajoelhou?
• Se você se ajoelhou, você perdeu?
• Alguém deveria ter-se ajoelhado, mas não ajoelhou? O que você fez?
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Quais foram as definições individuais para as regras?
O que você está arriscando se burlar ou quebrar as regras?
Qual tipo de reputação esta pessoa pode obter?
É fácil mudar uma reputação? O que é necessário?
O que é “honra” e como está relacionada a honestidade?
Por que a honra é importante?
Existe alguém que você conhece que possui honra?
Esta atividade funciona bem com crianças entre 8 e 12 anos. Leva a uma reflexão importante sobre
integridade, fazer a coisa certa mesmo que ninguém esteja vendo. E a outra excelente sobre julgar as
pessoas. É muito difícil neste jogo não dizer nada quando uma pessoa está quebrando as regras.
Resume-se à responsabilidade individual. Seria bom dar continuidade com o jogo Vacilo.
4. Vacilo (Jogos Para Grupo)
Precisa de: Um objeto pequeno que possa ser jogado. Procedimentos: Forme um grande círculo
com o líder no centro. Os jogadores ficam parados em pé com os braços cruzados de frente para o
líder. Dê estas regras: 1) Os jogadores não podem se mover a não ser para pegar ou jogar o objeto.
2) Os jogadores não podem fazer som algum durante o jogo. 3) Os jogadores devem se sentar se
quebrarem uma regra, ou se o líder apontar para eles. O líder joga a bola para os jogadores sem
seqüência específica. Os jogadores devem pegar o objeto, jogar de volta ao líder, e voltar a cruzar os
braços. O líder pode fingir que vai jogar para um dos jogadores e jogar para outro. Se o jogador se
mover quando o objeto não for jogado a ele ou fizer algum som, deve sair da roda e sentar-se no
chão. O jogo continua até que apenas dois ou três jogadores estejam em pé. Assim como em Bola de
fogo (jogo anterior) os jogadores são responsáveis por si mesmos. Vacilo é um jogo que pode criar
honra e confiança.
4.1Perguntas e pontos de discussão:
• Foi difícil brincar neste jogo? O que foi difícil?
• Por qual motivo você saiu do jogo?
• Alguém influenciou a sua decisão em se sentar?
• Quais as conversas que passaram pela sua cabeça durante o jogo? De onde vêm estas conversas?
• Qual a importância de seguir orientações?
• Qual tipo de pessoa segue orientações? Qual tipo de pessoa não segue?
• Qual tipo de pessoa você gostaria de ser? Por quê?
• A opinião das outras pessoas é importante para você? (Veja as perguntas de Bola de Fogo)
5. Variações:
Gosto de trabalhar com jogos que não eliminam as pessoas. Em vez de eliminar os jogadores que
quebrarem as regras, podemos atribuir-lhes tarefas. Se um jogador quebra uma regra da primeira vez,
coloca as mãos na cintura; da segunda vez, mãos na cabeça; da terceira vez, mãos nos joelhos. Se um
jogador alcança a terceira vez, geralmente começo um jogo novo com um dos jogadores como líder.
E tomo um lugar na roda.
Com um grupo pequeno, peça para os jogadores se alinharem em frente ao líder em um semicírculo.
Este jogo, como Bola de fogo, traz alguns conceitos subjetivos, como “reputação” e “integridade”,
para esclarecer a realidade para crianças menores. A seguir, temos uma história, em vez de uma
atividade. A natureza interativa da história faz com que seja a atividade favorita para todas as idades.
Ninguém sabe história, de Brian Brolin
Era uma vez, em uma terra distante, um velho homem. Ele morava em uma pequena cabana de
madeira escondida no meio de uma floresta escura. Ninguém sabia exatamente onde ficava a cabana,
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e o velho homem gostava disso. Muitos tentaram inutilmente encontrar o lugar, mas o velho homem
dizia a ninguém. O velho homem tinha um segredo especial — uma coleção de arco-íris da qual
gostava muito, e ele dividia com ninguém. Era uma coleção magnífica, mágica, dos arco-íris reais
mais belos que alguém já viu. Ele tinha muitos pequenininhos — do tipo que você vê ao regar o
jardim em um dia ensolarado. Tinha também alguns altos, magros, que ele encontrou depois de
chuvas rápidas nas tardes de primavera. E tinha um que era grande, largo, que surgiu do chão reto
como um pilar e desapareceu nas nuvens. Ninguém sabia o valor dos arco-íris do velho homem e a
grande influência que poderia ter no resto do mundo. Ninguém amava o velho homem, e o velho
homem amava ninguém, então quando veio o tempo de o velho homem morrer, ele passou sua
coleção de arco-íris para ninguém. Ninguém dividiu a mágica e maravilha dos arco-íris com todas as
pessoas sem esperança. Ninguém ensinou para outros o valor e a arte de colecionar arco-íris.
Esta é uma história feliz ou uma história triste? Ninguém sabe.
5.1 Discussão
• O que você acha? A história é feliz ou triste? Por quê?
• O que ou quem o velho homem simboliza?
• O que você acha que os arco-íris simbolizam? Se você fosse o velho homem, o que seriam seus
“arco-íris”?
• Qual é a moral da história? A moral muda de acordo com a forma que você lê a história? (A
mensagem secreta da história é que “Ninguém” é uma pessoa de verdade, com este nome. E isso a
torna uma história feliz!)
Atividade: Sugiro que releia a história colocando, “seu nome” no lugar de “Ninguém”. Gosto de dar
uma cópia da história para cada um, para que possa guardá-la. Peça para alguns do grupo lerem a
história em voz alta, cada um de uma vez, inserindo seu nome em vez de Ninguém, dando a volta
no círculo e lendo até que cada um tenha colocado o nome uma vez. Tenho observado mudanças
poderosas nos membros do grupo quando lêem e percebem que são responsáveis por passar para
frente algo positivo.
Jogos e recursos para processamento
<http://FUNdoing.com> Chris Cavert e o site FUNdoing apresentam recursos excelentes para
jogos, atividades em grupos, dicas e idéias de processamento. Chris também tem vários livros ótimos
que estão disponíveis para líderes sérios de grupos. As atividades neste trabalho são de The Eager
Curriculum (O Currículo Ambicioso) e Games for Group (Jogos para Grupos). Veja o site dele para
outros ótimos títulos. A página de links dele também o levará a muitos outros recursos úteis.
<http://reviewing.co.uk> O site de Roger Greenaway's tem mais detalhes sobre processamento (ele
chama de “revendo”). Seu artigos on-line dão mais profundidade e detalhes no assunto.
<http://www.youthpastor.com> Dedicado a programação cristã para jovens, e relata inúmeros
jogos de todos os tipos que podem ser usados.
<http://www.gameskidsplay.com> Este site traz uma lista abrangente de vários jogos comuns e
como são jogados. Existem alguns jogos escritos em várias línguas.
<http://www.st-francis.org> Site da Universidade de Saint Francis que fica em Salina, Kansas,
Estados Unidos. Você vai encontrar mais informação sobre a variedade de programas que a SFA
oferece nos Estados.
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<http://www.training-wheels.com> Kits para atividades e itens de jogos difíceis de encontrar. Os
favoritos são as atividades de relatar do Buzz Ring e Partes do Corpo (Body Parts). Rodas de
Treinamento (Training Wheels) fica em Boulder, Colorado, Estados Unidos.
<http://pa.org> O Projeto Aventura (Project Adventure) é reconhecido mundialmente como uma
organização líder na educação experimental (Experiential Education). Eles têm ótimos livros lidando
com o assunto de programas de aventura ao ar livre.
Gostaria muito de saber como essas atividades foram usadas pelo seu programa! Por favor, sinta-se à
vontade para entrar em contato comigo com suas histórias!!
Brian Brolin The Saint Francis Academy Inc. P.O. Box 640 Picayune, Mississippi, USA 39466.
Telefone do escritório: 601 798-4944 [email protected]
* Elsie Gilbert é editora da Revista Mãos Dadas <[email protected]>
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Mãos Dadas
Revista de Apoio aos que trabalham pela dignidade de nossas crianças e adolescentes.
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