A dimensão social associada a uma economia ecológica
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A dimensão social associada a uma economia ecológica
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Comité Económico e Social Europeu REX/344 A dimensão social associada a uma economia ecológica Bruxelas, 27 de Outubro de 2011 QUINTA MESA-REDONDA DA SOCIEDADE CIVIL UE-BRASIL Porto, 8 e 9 de Novembro de 2011 RELATÓRIO PRELIMINAR Contributo do CESE para a Mesa-Redonda UE-Brasil A dimensão social associada a uma economia ecológica RELATOR: Hans-Joachim Wilms Membro do Comité Económico e Social Europeu – Grupo dos Trabalhadores Presidente do Observatório do Desenvolvimento Sustentável F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... PT Original em www.cdes.gov.br -11. Introdução A resolução da Assembleia Geral da ONU relativa à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que se realizará no Rio de Janeiro, em Junho de 2012, estabeleceu «a economia ecológica no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza» como um dos dois temas específicos da conferência. Na sua quarta reunião, realizada na Primavera de 2011, a Mesa-Redonda UE-Brasil afirmou esperar que a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em 2012 dê um contributo essencial no sentido de uma economia mais sustentável e fixe objectivos claros para tornar a economia verde com inclusão social, recursos mais eficientes e respeito da diversidade étnica e racial. Em especial, a Mesa-Redonda UE-Brasil destacou os processos de transformação estrutural necessários para tornar a economia ecológica e apelou à tomada de medidas pró-activas para garantir a protecção social dos trabalhadores e o apoio às empresas implicadas nesse processo. Na sequência destas conclusões, a Mesa-Redonda UE-Brasil concordou em continuar a contribuir para a preparação da Cimeira Rio+20 e a prosseguir o debate sobre a dimensão social de uma economia ecológica. Com base no parecer adoptado para a cimeira e no seu trabalho há muito em curso sobre o desenvolvimento sustentável, os processos de transformação, a economia ecológica e questões conexas 1 , o CESE sublinha os seguintes aspectos incluídos na dimensão social de uma economia ecológica: emprego, protecção social, formação e reconversão profissional, participação dos parceiros sociais na transformação do ambiente de trabalho, acesso de todos os cidadãos à alimentação, energia e habitação a preços razoáveis. 2. A interpretação do CESE do conceito de economia ecológica: ecológica e justa Conseguir uma ecologização da economia mundial significa reorientar o seu funcionamento para produzir resultados mais sustentáveis. O Comité Económico e Social Europeu considera que a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a realizar no Rio de Janeiro em 2012,deverá transmitir um sinal claro à comunidade internacional, apresentando propostas concretas para a transição para uma ordem económica baseada num crescimento económico qualitativo, que contribua para combater a pobreza e a injustiça social e, simultaneamente, preserve os recursos naturais para as gerações vindouras. Actualmente, o funcionamento da economia mundial não gera desenvolvimento sustentável. Do ponto de vista ambiental, encoraja o consumo excessivo dos recursos naturais, permite a poluição do ambiente e não evita as alterações climáticas. Do ponto de vista social, permite o 1 CESE 1386/2011; CESE 1174/2010; CESE 985/2010; CESE 259/2010. F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -2aumento generalizado do desemprego, da pobreza, da saúde precária e dos défices educacionais. São muitas as esperanças depositadas no debate sobre a ecologização da economia. Espera-se que uma economia ecológica dê resposta às múltiplas crises que o mundo enfrenta há alguns anos (crise climática, alimentar e económica) mercê de um novo paradigma que prometa crescimento e proteja os ecossistemas da Terra, contribuindo assim para combater a pobreza. Não há uma definição única do conceito de economia ecológica. O termo salienta a dimensão económica da sustentabilidade e o papel fulcral que a economia tem de desempenhar para alcançar a sustentabilidade. Destaca também a possibilidade de o crescimento económico e a protecção ambiental poderem ser estratégias complementares. A definição de economia ecológica do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) associa o conceito ao termo mais amplo de desenvolvimento sustentável e, em particular, às três dimensões interligadas do desenvolvimento sustentável: económica, social e ambiental. O PNUA define economia ecológica como uma estratégia que melhora o bem-estar humano e promove a justiça social, ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Conseguir uma ecologização da economia mundial significa reorientar o seu funcionamento para produzir resultados mais sustentáveis. Outros objectivos económicos têm de ser reavaliados em termos do seu contributo para o desenvolvimento sustentável. Há que reajustar todos os instrumentos de gestão económica para reorientar a economia numa direcção mais sustentável. Na evolução económica vivida até aqui, o crescimento económico foi uma condição importante para a melhoria do nível de vida em geral. Isto deve continuar a ser um objectivo central, em particular para os países em desenvolvimento, onde ainda há que criar condições de vida dignas para todos. Uma economia verde deve estar vocacionada para dissociar o crescimento económico da degradação do ambiente. Para isso, tem de ser um elemento de uma estratégia para o desenvolvimento sustentável que permita um crescimento económico qualitativo, contribua para reduzir a pobreza e a injustiça social e, ao mesmo tempo, preserve os recursos naturais para as gerações futuras. 3. A transição para uma economia verde implica também uma mudança no emprego. A transição para uma economia ecológica gera novos empregos, os chamados empregos verdes. De acordo com a definição proposta pela OIT, os empregos ecológicos podem ser definidos como aqueles que reduzem a pegada ambiental: − − − − diminuindo o consumo de energia, da água e de matérias-primas, descarbonizando e desmaterializando a economia, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa, adoptando políticas de adaptação às alterações climáticas, F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -3− protegendo e restabelecendo o ecossistema. Nestes últimos anos surgiram vários dados, muito divergentes, sobre os possíveis benefícios dos empregos ecológicos, da eficiência energética e das iniciativas para contrariar as alterações climáticas. Os novos empregos rondam, segundo estimativas, as centenas de milhares, só que a sua concretização demora um certo tempo. Um problema sério é a avaliação do aumento líquido, ou seja, após deduzir os postos de trabalho suprimidos no sector. Actualmente, o número de empregos verdes é de 4,6 milhões, considerando as ecoactividades em sentido restrito. Este número deveria ascender a 8,76 milhões, ou seja, 6% dos trabalhadores da UE-27, contando com as actividades associadas à exploração dos recursos ambientais, como a silvicultura ou o ecoturismo2. O CESE assinala, no entanto, que, se é certo que a ecologização da economia implica transformar toda a economia, todos os empregos terão de se tornar mais ecológicos. Distinguir entre «empregos negros» e «empregos verdes» é também artificial se se tiver em conta o ciclo de vida completo dos produtos. A transição para uma economia mais ecológica implica, pois, a possível criação de emprego em alguns sectores e a supressão noutros, bem como uma grande transformação do ambiente de trabalho e a obrigação de garantir que os empregos verdes nas indústrias ecológicas são, de facto, empregos dignos (ver o exemplo problemático da indústria de reciclagem). Há que prestar especial atenção à necessidade de garantir o equilíbrio entre homens e mulheres nos novos empregos verdes. 4. Garantia de protecção social para os trabalhadores dos sectores afectados pela transição para uma economia ecológica Para avaliar o impacto da ecologização da economia, convém ter em mente o «saldo» entre os empregos novos e os antigos que foram suprimidos. Estes processos de mudança devem ser secundados por políticas que salvaguardem os rendimentos e promovam acções de formação e de reconversão profissional. A nova economia verde deverá ser percebida pelos trabalhadores e pelos cidadãos como uma grande oportunidade, pelo que terá de incluir os princípios do trabalho digno e ser um motor de desenvolvimento social, ambiental e economicamente sustentável. Há que proteger todos aqueles que sejam prejudicados pela transformação do ambiente de trabalho através de apoio ao rendimento, oportunidades de reconversão profissional e auxílios à relocalização. O Comité apoia as recomendações políticas da OIT em matéria de empregos verdes, salientando, em particular, que os parceiros sociais têm de participar activamente na mudança 2 Parecer CESE 985/2010, pt. 5.2. F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -4a operar no ambiente de trabalho. Além disso, apoia plenamente a iniciativa das Nações Unidas sobre a protecção social mínima, cujo objectivo consiste em assegurar direitos e transferências sociais básicos e proporcionar a todos o acesso a bens e serviços sociais fundamentais. Para o êxito desta estratégia é indispensável que as autoridades nacionais e locais, as empresas e os sindicatos mantenham um diálogo continuado e sigam de perto o seu impacto no emprego e no mercado laboral. O financiamento público precisa de ser adaptado para ter em conta a dimensão social da transição para uma economia ecológica. O CESE apoia plenamente a iniciativa das Nações Unidas sobre a protecção social mínima, que promove o acesso a serviços e transferências sociais básicos para que as pessoas desfavorecidas ou vulneráveis possam ter uma vida digna. Inclui uma série de direitos e transferências sociais básicos a fim de assegurar um rendimento mínimo e meios de subsistência para todos e facilitar a verdadeira procura de bens essenciais e serviços e o acesso a eles. Inclui também a prestação de um nível básico de bens e serviços sociais, nomeadamente em matéria de saúde, água e saneamento, educação, alimentação e habitação. Esta iniciativa destaca a necessidade de garantir serviços e transferências durante todo o ciclo de vida, desde a infância até à terceira idade, passando por todos aqueles que, embora economicamente activos, não têm rendimentos suficientes e prestando especial atenção aos grupos vulneráveis3. Investir num limite mínimo de protecção social é investir na justiça social e no desenvolvimento económico. Os regimes de protecção social são instrumentos importantes para reduzir a pobreza e as desigualdades. Não só ajudam a evitar que os cidadãos e as suas famílias caiam ou permaneçam na pobreza, mas também contribuem para o crescimento económico, aumentando a produtividade do trabalho e reforçando a estabilidade social. A crise financeira e económica mundial provou que a protecção social desempenha um papel-chave como estabilizador económico automático. 5. Programas de formação e de reforço de competências necessários para preparar a mão-de-obra para uma economia ecológica Tornar a economia ecológica exigirá novas competências no local de trabalho, não só tendo em vista os novos empregos, mas também para a desejada ecologização dos actuais. Os programas de formação e de reconversão profissional tê de ser concebidos e supervisionados nessa perspectiva. Foi proposta no âmbito da iniciativa emblemática da Estratégia Europa 2020 relativa a novas qualificações a criação de conselhos sectoriais europeus para o emprego e suas competências para gerir as transformações sectoriais. O CESE considera que estes conselhos sectoriais são uma óptima ideia a apoiar, incumbindolhes «dar um apoio fundamental ao processo de gestão da mudança sectorial e, em particular, 3 Iniciativa das Nações Unidas sobre a protecção social mínima, brochura de 2010, sítio Web da OIT http://www.ilo.org/gimi/gess/RessShowRessource.do?ressourceId=19362. F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -5antecipar a evolução da situação quanto às necessidades de emprego e competências, bem como adequar as competências à oferta e à procura». A criação de conselhos sectoriais bem organizados e geridos, em cuja actividade sejam envolvidas as várias partes interessadas, deverá dar um dar um apoio fundamental ao processo de gestão da mudança sectorial e, em particular, antecipar a evolução da situação quanto às necessidades de emprego e competências, bem como adequar as competências à oferta e à procura. Para para funcionarem de forma eficaz, os conselhos europeus sectoriais devem: − constituir uma plataforma abrangendo parceiros sociais, estabelecimentos e institutos de educação e de formação, organismos e órgãos de poder público, associações profissionais e organismos prestadores de educação e formação profissional contínua (EFPC) e de educação e formação profissional inicial (EFPI); − concentrar-se num dado sector, ou seja, centrarem-se em sectores em sentido lato e ocuparem-se de profissões específicas a um determinado sector; − ter em conta a mudança dinâmica no âmbito dos sectores e da criação de novos sectores; − assegurar a participação dos representantes de empregadores e de trabalhadores na gestão e, quando apropriado, dos organizadores das formações e do poder político. 6. Participação crucial dos parceiros na transformação do ambiente de trabalho O envolvimento dos parceiros sociais deve incluir a consulta sobre a transição para uma economia ecológica que abranja todos os níveis, desde o local de trabalho ao governo nacional. Esta consulta deve realizar-se também a nível de cada empresa, no intuito de congregar os conhecimentos de todos sobre o modo de tornar os padrões de trabalho e de produção ecológicos. Para além de recolher propostas de um leque mais amplo de pessoas (não só dos gestores, que podem não estar em contacto directo com os aspectos concretos do dia-a-dia, mas também dos trabalhadores, a quem cabe, de facto, aplicar as estratégias de transformação ecológica), esta consulta facilitaria a sensibilização das pessoas para a mudança. As estratégias de transformação ecológica devem também passar a fazer parte das tarefas dos representantes dos trabalhadores na empresa, que poderiam receber formação para liderar campanhas de sensibilização e acções de formação do resto do pessoal. Importa prestar atenção especial à situação das pequenas e médias empresas, que, frequentemente, são receptivas à mudança mas que necessitam de apoio específico. F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -6- 7. Uma economia mais ecológica e mais justa para melhorar o acesso de todos à alimentação, energia e habitação a preços acessíveis A dimensão social da ecologização da economia não se limita às questões do emprego, segurança social e formação ou reconversão profissional. É necessário prestar uma atenção particular ao risco da subida de preços devido aos investimentos na tecnologia necessária para tornar a economia verde. Este processo não deve dificultar, mas sim melhorar o acesso à alimentação, à energia e à habitação a preços razoáveis para todos. Agricultura: O Comité condena veementemente que haja, em todo o mundo, mas sobretudo nos países em desenvolvimento, mil milhões de pessoas a passar fome, o que é absolutamente contrário à realização do primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio. O Comité insta a comunidade internacional a reconhecer o direito à alimentação tanto a nível internacional como nacional, a melhorar o direito de possuir terra própria e o acesso à terra e à água, e a controlar a apropriação de terras («land grabbing»). Em muitas partes do mundo há que repensar a agricultura sob o prisma da economia verde, da garantia da segurança alimentar para todos, da preservação do capital natural da terra e da sua biodiversidade, e da promoção da eficiência de recursos neste domínio. Em particular, os recursos hídricos têm de ser mais bem administrados e protegidos, sendo necessário fixar novos objectivos para estes domínios. Há que tomar medidas eficientes para que os mercados agrícolas funcionem de modo correcto e transparente e para combater a volatilidade e a escalada dos preços dos produtos alimentares. A utilização de matérias-primas renováveis para a produção de energia não pode ser feita à custa da produção alimentar mundial. Para assegurar o abastecimento alimentar é necessário manter as existências de produtos alimentares ao nível regional. Há também que promover uma maior utilização da biomassa residual proveniente da agricultura e da indústria alimentar. Importa igualmente assegurar os direitos dos trabalhadores agrícolas através da aplicação das convenções da OIT. A participação activa da sociedade civil na realização dos projectos de sustentabilidade aos níveis local e nacional é indispensável. Neste contexto, há a destacar, principalmente, o papel das mulheres nos países em desenvolvimento. Energia: A ecologização do sector da energia é o maior desafio de todo o projecto de economia verde. A transição para uma economia mais ecológica requer uma mudança radical no sector da energia, ou seja, a passagem do uso de combustíveis fósseis para o uso de fontes de energia que emitem pouco ou nenhum CO2, como as fontes de energia renováveis. Simultaneamente, para uma transição mais económica e eficaz, todos os sectores devem envidar esforços significativos para utilizar mais eficazmente a energia e, assim, impedir ou limitar o aumento da procura de energia em todo o mundo. F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr .../... Original em www.cdes.gov.br -7O acesso a serviços energéticos ecológicos, acessíveis e modernos é imprescindível para a promoção de um desenvolvimento social e económico sustentável, bem como para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Muitas pessoas continuam a não ter acesso suficiente à energia (a chamada «pobreza energética»). A transição para formas de abastecimento energético mais respeitadoras do ambiente deve ter como objectivo prioritário proporcionar às populações mais carenciadas um abastecimento de energia, a preços acessíveis. Construção: tornar os edifícios ecológicos é um elemento muito importante da economia verde. No entanto, deve ser integrado no âmbito de uma política social geral para que os mais desfavorecidos não sejam forçados a abandonar as suas casas por causa do aumento das rendas. As casas mais ecológicas devem ter preços acessíveis. 8. O êxito da ecologização da economia depende da participação eficaz da sociedade civil organizada no processo de transformação. A dimensão social da transformação ecológica da economia comporta outros aspectos, mais vastos, para além dos aspectos relacionados com o emprego, o papel dos parceiros sociais, a importância de formação e reconversão adequadas, a necessidade de alimentação, energia e habitação a preços acessíveis. Trata-se de uma mudança de paradigma fundamental com vista a tornar a economia ecológica, socialmente inclusiva, mais eficiente em termos de recursos e respeitadora da diversidade étnica e racial. Estes aspectos mais amplos exigem que se reconsidere o modo como é concebida a economia e mesmo o modo como é medido o êxito económico. Isto está relacionado com o debate em curso sobre os indicadores para além do PIB. Uma vez que estes aspectos mais amplos dizem respeito aos valores que a sociedade quer promover, é necessário debatê-los democraticamente com todas as partes da sociedade civil organizada. Se pensarmos em todas as alterações fundamentais necessárias para tornar a economia ecológica, veremos que apenas terão êxito se a sociedade civil organizada participar efectivamente no processo de transformação. As organizações representativas das empresas, dos trabalhadores e dos consumidores, bem como as associações da sociedade civil activas neste domínio estão numa situação privilegiada para desempenhar um papel fundamental na divulgação dos conhecimentos e das oportunidades existentes e na sensibilização e na promoção da educação e da formação. 9. Conclusão O desenvolvimento sustentável tem de se debruçar sobre a escassez e a conservação dos recursos naturais, mas também sobre o desenvolvimento social e o emprego digno para todos. A economia ecológica tem o potencial de abarcar ambos os aspectos, desde que o impacto das medidas no mercado de trabalho e outros efeitos sociais sejam tidos em devida conta e que a ecologização da economia seja acompanhada por medidas políticas activas que garantam uma transição adequada. ____________________ F-9942/2011 ES-RD/EPr/mjr Original em www.cdes.gov.br
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