51ª Assembleia Geral encerrada com saldo excelente Diocese de
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51ª Assembleia Geral encerrada com saldo excelente Diocese de
Ano XIV – Nº 147 Maio de 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.diocesesantoandre.org.br 51ª Assembleia Geral encerrada com saldo excelente Convite para as Webs Paroquiais A Pastoral de Comunicação da Diocese de Santo André convida todos os agentes que atuam nas Webs Rádios, Webs TVs e Rádios Comunitárias Católicas para uma reunião, onde trataremos de assunto do interesse deste precioso serviço de evangelização, que acontecerá no dia 7 de junho de 2013, na sede da Web Rádio de Jesus, na Rua Gurupi, 48, no Bairro Nova Gerte, em São Caetano do Sul. Para mais informações ligue com o Assessor Eclesial da Pascom Diocesana, Diácono João Lázaro no celular 9-7155-8360. Conheça o que pensam os cinco seminaristas da Casa Propedêutica Leia na página seis Responda a pergunta e entregue na sua secretaria paroquial Seu Grupo já se reuniu alguma vez com os Estudos Bíblicos que publicamos nas páginas 4 e 5? SIM NÃO Você individualmente já leu alguma vez os Estudos Bíblicos publicados nas páginas 4 e 5? SIM NÃO O presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno, avaliou que a 51ª Assembleia Geral foi uma ocasião de profunda experiência eclesial. “Estivemos reunidos para rezar, refletir e promover o aprofundamento de nossa comunhão. O resultado desse nosso empenho foi o melhor possível. Encerramos o encontro com um saldo excelente”, ponderou. Sobre o tema central da Assembleia 2013 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, Dom Raymundo disse que “já era previsto que seria aprofundado na assembleia desse ano e continuaria sendo levado para as dioceses para novos estudos e somente na assembleia do próximo ano será apresentado para a aprovação final”. O cardeal explicou que o tema central se situa na busca por uma maior “conversão pastoral” e apontou algumas reflexões sobre o estudo como a cultura dos tempos atuais, o desafio e a necessidade de considerar a mudança de época, o reconhecimento que o lugar privilegiado para realizar uma experiência concreta com Jesus Cristo é a comunidade eclesial e por fim o reconhecimento de que a paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos valores e costumes cristãos. Além do tema central, dois outros assuntos foram destacados: o estudo sobre a Questão Agrária e o Diretório para a Comunicação no Brasil. Os dois temas foram amplamente discutidos pelos bispos que decidiram pela continuidade da reflexão antes de se tornarem documentos da CNBB. No final de suas palavras Dom Raymundo Damasceno apresentou outros dois frutos da Assembleia que são um subsídio que os bispos estão oferecendo a todos as comunidades para aprofundamento do tema das eleições e uma Nota que foi emitida em defesa dos direitos indígenas e quilombolas, e pela rejeição da PEC 215. Diocese de Santo André realiza 9ª Feira Vocacional Saiba mais lendo a página sete. 2 PALAVRA DA IGREJA Maio de 2013 - A Boa Notícia PALAVRA DO PAPA PALAVRA DO PASTOR A Igreja avança entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus Papa Francesco celebrou a festa litúrgica de São Jorge, seu onomástico, lembrando o fervor missionário dos primeiros mártires: "Obrigado, porque eu me sinto bem acolhido por vocês", disse Francisco aos cardeais ao começar a homilia. Logo em seguida, o Santo Padre abordou a natureza profunda da Igreja e o sentido do martírio. "A identidade cristã não é uma carteira de identidade", explicou; ela se situa no "pertencer à Igreja Mãe". Por isso, acrescentou o papa, "encontrar Jesus fora da igreja não é possível". Citando Paulo VI, Francisco prosseguiu: "É uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja". Comentando a primeira leitura (At 11,19-26), o Santo Padre disse que "justo no momento em que a perseguição se desencadeia, também se desencadeia a natureza missionária da Igreja", que avança "em meio às perseguições do mundo e às consolações de Deus", sempre a meio caminho “entre a cruz e a ressurreição”. Aqueles que seguem este caminho "não erram", declarou o pontífice. É uma estrada, no entanto, que não tem nada a ver com o "caminho do mundanismo", que se percorre "negociando com o mundo", do qual a única consolação alcançada é puramente "humana" e "superficial". A Igreja imprime em seus filhos "a identidade da fé", mas, se não formos "ovelhas de Jesus", a fé não criará raiz, ou, no máximo, permanecerá "sem substância". Um último aspecto destacado pelo papa diz respeito à evangelização. Na primeira leitura, São Barnabé expressa a "doce e confortadora alegria de evangelizar", que acompanhava a coragem de todos os primeiros cristãos, capazes de "anunciar Jesus para os gregos, o que na época era escandaloso". Da mesma forma, nós também devemos pedir ao Senhor um "zelo apostólico que nos impulsione a seguir em frente", levando o nome de Jesus "até o seio da Santa Mãe Igreja, como dizia Santo Inácio, ‘hierárquica e católica’", concluiu o Santo Padre. PALAVRA DA CNBB Doutrina Social da Igreja Católica em linguagem jovem Depois do sucesso do YOUCAT, está em fase final de tradução o “YOUCAT – Curso para o Crisma”. Mas já está em preparação também o DOCAT. O nome é uma combinação do verbo inglês “fazer” e “Catecismo” (fazer alguma coisa). O novo instrumento descreverá, em 12 capítulos e numa linguagem jovem, a Doutrina Social da Igreja Católica e seu impacto nas áreas de trabalho, negócios, política, meio ambiente e paz. O DOCAT terá o mesmo o design gráfico e formato do Catecismo Jovem. Segundo Bonacker Marco, colaborador do projeto, teólogo e doutor em Ciências Sociais, “essa nova ferramenta também será baseada em perguntas e respostas, para que o jovem compreenda e se aproxime do que a Igreja ensina em sua Doutrina Social”. Para isso, recentemente um grupo de jovens foram novamente convidados para durante um fim de semana fazerem um teste sobre o que está sendo elaborado. A obra também conta com colaboração e orientação do Cardeal Arcebispo de Munique, Reinhard Marx e do especialista em assuntos sociais e político, Norbert Blüm. Seguindo a proposta da Nova Evangelização, o DOCAT pretende recordar aos jovens que sua principal tarefa enquanto cristãos em todo o mundo é também encher de Fé, Esperança e Caridade, os espaços, que pouco foram sendo instrumentalizados, esvaziados de sentido e dignidade. Documentos como a Encíclica “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, “Pacem in Terris” do Papa João XXIII, e outros dos papas João Paulo II e Bento XVI inspiram o novo subsídio. A obra que será lançada pelo YOUCAT CENTER de Augsburg entre julho e outubro desse ano é originalmente alemã. E o processo de concessão para os direitos de tradução e publicação é naturalmente lento. Sendo aprovado durante o curso do segundo semestre pelos órgãos competentes, (tanto a editora que detém os direitos autorais para a língua portuguesa, quanto a Conferência Episcopal Local), provavelmente o DOCAT chegará ao Brasil em 2014. Fazer crescer a fé Uma das razões pelas quais Bento XVI proclamou o Ano da Fé é a necessidade de um forte reavivamento da fé num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8). Já o Papa Paulo VI pensava que a Igreja poderia com um ano da fé retomar “exata consciência da sua fé para a reavivar, purificar, confirmar, confessar” (cf. PF, 4). O Ano da Fé é essencialmente um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. A necessidade e utilidade pastoral do Ano da Fé é mais do que evidente, ou seja, é mais do que urgente para tirar o “cansaço da fé”e tornar Deus presente neste mundo, quer dizer, “é preciso saber preencher o vazio espiritual que se observa no tempo atual” (Bento XVI). A crise de fé é uma expressão dramática de uma crise antropológica, que abandonou o ser humano a si mesmo. Por isso, ele encontra-se hoje confuso, sozinho, à mercê de forças que ele não conhece e sem uma meta à qual dedicar a sua existência. Seria muito mais fácil crer, se a fé fosse baseada em vidências do saber. Vivemos, porém, uma fé exposta a todo tipo de crenças e convicções, e o próprio ato de crer não é evidente; pelo contrário, muitas vezes obscuro até mesmo para quem tem fé. Sempre houve no mundo certa incredulidade ou certo ateísmo existencial. Esta incredulidade obriga a que se cultive uma fé pessoal que já não vem nem se possui por herança nem por tradição familiar. Ronda por aí um verdadeiro ateísmo militante... Por isso mesmo, somos desafiados a combater a falta de fé ou o distanciamento da fé em condições de ambiente cada vez mais hostil e adverso. Não foi por acaso que nosso Papa emérito impeliu os cristãos para os “desertos do mundo contemporâneo”, isto é, para onde a terra da fé apresenta rachaduras da infertilidade, inclusive entre os batizados. Eis por que o ato de crer deve fazer parte de nossa vida cristã cotidiana. Assim sendo, é necessário um empenho eclesial mais convicto de uma nova evangelização”, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé (cf. PF, 7). Segundo Santo Agostinho, os crentes “fortificam-se acreditando”. Por conseguinte, “só acreditando é que a fé cresce e se revigora” (PF, 7). Nesse sentido, o Ano da Fé quer oferecer às pessoas que já creem um apoio para a fé cotidiana, e para quem ainda está procurando a Deus, um sinal concreto de que Deus está presente e vivo no meio de nós. Façamos da fé nossa companheira inseparável de vida, a fim de que sejamos os instrumentos credíveis e capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida eterna. Intensifiquemos igualmente o testemunho da caridade. A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. “Fé e caridade reclamam-se mutuamente... Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado” (PF, 14). Felizes somos nós porque acreditamos... Mas a fé precisa crescer, tornar-se adulta, madura. Ela cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e quando se comunica como experiência de graça e de alegria (cf. PF, 7). Vivamos o Ano da Fé com coragem, entusiasmo e alegria, levando a todos uma palavra de paz e de esperança. Cada ato autêntico de fé de nossa parte vale por dezenas de atos de incredulidade proferidos ao nosso redor. Dando testemunho da fé, ajudaremos o mundo secularizado a voltar atrás e a converter-se, pois, se não crermos, não poderemos subsistir (cf. Is 7, 9) nem agradar a Deus (cf. Hb 11, 6). Por isso, com os olhos fixos em Jesus, rezemos diariamente: “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé!”. “Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé!” Órgão Informativo Oficial da Diocese de Santo André. Uma publicação de responsabilidade da Pascom Diocesana. Bispo Diocesano: Dom Nelson Westrupp, scj Jornalista Responsável: Humberto Domingos Pastore – MTB: 13.382 Dom Nelson Westrupp, scj Bispo Diocesano de Santo André Conselho Editorial: Dom Nelsom Westrupp, scj, Diácono João Lázaro Silva e Humberto Pastore e Thiago Silva. Revisão: Edith Sabin Gonçalves, Elaine Cristina Porto - Mtb: 38.101, Bárbara Mendes Adamo. Projeto Gráfico e Editoração eletrônica: Rubens Justo Impressão: Jornal Última Hora do ABC (11) 4226.7272 www.ultimahoraabc.com.br Tiragem: 50.000 exemplares Sede: Mitra Diocesana de Santo André – Fone: 4438.2077 - Praça do Carmo, 36 – Centro – Santo André – São Paulo. CEP: 09.010-020 Emails: [email protected] [email protected] Site: www.diocesesantoandre.org.br NOTÍCIAS DA IGREJA A Boa Notícia - Maio de 2013 O catequista na Igreja pós Concílio Ecumênico Vaticano II No caminhar da história da Igreja a catequese sempre esteve presente como processo para a educação da fé. O decorrer dos tempos fez a catequese marcar mudanças significativas, principalmente após o Concílio Ecumênico Vaticano II. Na abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965), o então papa João XXIII, inaugura uma etapa desafiadora para toda a ação evangelizadora da Igreja. Com uma visão renovada da pessoa, Igreja e sociedade, o concílio dá um enfoque de responsabilidade coletiva a todos os agentes de pastoral, superando a dimensão individualista e dando a todo cristão o selo do dever catequético e missionário (cf. documento conciliar, 1965, Lúmen Gentium, n. 10). Num parágrafo verdadeiramente programático para a renovação da catequese, no decreto sobre o múnus pastoral dos bispos, os objetivos da catequese recebem um destaque especial: “velem para que a instrução catequética, que tem por fim tornar viva, explicita e operosa a fé ilustrada pela doutrina, seja administrada com diligente cuidado quer às crianças e adolescentes, quer aos jovens e mesmo adultos, esta instrução se baseia na Sagrada Escritura, na tradição, na liturgia, no magistério e na vida da igreja. Além disso zelem que os catequistas sejam perfeitamen- te preparados para sua missão, conheça cabalmente a doutrina da igreja e aprendam na teoria e na prática as leis da psicologia e as disciplinas pedagógicas. Providenciem também que se estabeleça a instituição dos catecúmenos adultos ou seja melhor adaptada” ( Cf. CD 14). O Concilio Ecumênico Vaticano II nos alerta para a necessidade de um novo modelo de catequista inserido em seu tempo: “Não é fácil delinear a figura do catequista de que a Igreja hoje precisa. Sua tarefa, embora seja fundamentalmente a mesma através da história da Igreja, recebe acentos peculiares segundo as diversas conjunturas históricas e culturais. A função do catequista e a maneira de realizar sua missão, com efeito, não são exatamente as mesmas num país de missão, com sua cultura própria e com destinatários cristãos, que em uma Igreja de cristandade, com cultura em rápida evolução e com destinatários já batizados, ainda que muitas vezes afastados da fé”. (Cf., Álvaro VIELVA, O catequista, Dicionário de Catequética, São Paulo, Paulus, 2004, p.193.). O aspecto educativo da catequese foi focalizado na declaração sobre a educação cristã, a formação catequética, que ilumina e fortifica a fé, nutre a vida segundo o espírito de Cristo. O concilio se não provocou um movimento sem dúvida deu um novo impulso a caminhada da catequese na Igreja e sobre a pessoa do catequista, o lugar da Bíblia, da Igreja e da pessoa humana na catequese. “Pode-se dizer que o Concílio, sem duvida, trouxe consigo um modo novo de compreender a catequese e sua orientação. De certo modo, ele marca o fim de um longo período da história da catequese, no curso da idade moderna, caracterizado pelo uso preponderante dos catecismos e pela importância dada à memorização das fórmulas catequéticas. O concílio convida a reconduzir à primeira fonte da palavra de Deus, redescoberta principalmente na Bíblia, a repensá-la tendo em vista a educação da fé como atitude existencial e global da pessoa, e a recolocá-la num projeto de Igreja mais comunial e diaconal. Mas o pós-concílio, sobretudo, é que irá desenvolver esta e outras orientações.” (Cf. Emilio ALBERICH. Catequese Evangelizadora, Manual de Catequética Fundamental, São Paulo, Salesiana, 2004, p. 36.). Por fim, continuaremos esta reflexão em outro momento recordando que a evangelização de modo particular a catequese é a missão principal da igreja. (Cf. DV 8). Pe. Jordélio Siles Ledo, CSS Coordenador Diocesano da Catequese Sacrosanctum Concilium No dia 04 de dezembro de 2013 a Sacrosanctum Concilium completará 50 anos. Fato inédito um concílio tratar exclusivamente sobre a liturgia.Tal fato deu-se com o objetivo de verificar, sem modificar nenhuma das verdades professadas pela fé e tradição da Igreja, como a liturgia pode responder aos anseios do ser humano nos dias de hoje. Muito poderíamos falar sobre esta constituição, porém, vamos nos deter no número 7 deste documento, pois, ali se encontra um dos pontos chaves deste documento. Presença de Cristo na liturgia 7. Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente em sua Igreja, e especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da Missa, tanto na pessoa do ministro, pois aquele que agora se oferece pelo ministério sacerdotal é o “mesmo que, outrora, se ofereceu na cruz”, como, sobretudo nas espécies eucarística. Ele está presente pela sua virtude nos sacramentos, de tal modo que, quando alguém batiza, é o próprio Cristo quem batiza. Está presente na sua palavra, pois é ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras. Está presente, por fim, quando a Igreja ora e salmodia, ele que prometeu: “Onde se acharem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18,20). Realmente, nesta grandiosa obra, pela qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados, Cristo sempre associa a si a Igreja, sua amadíssima esposa, que invoca seu Senhor, e por ele presta culto ao eterno Pai. Com razão, portanto, a liturgia é considerada como exercício da função sacerdotal de Cristo. Ela simboliza através de sinais sensíveis e realiza em modo próprio a cada um a santificação dos homens; nela o corpo místico de Jesus Cristo, cabeça e membros, prestam a Deus o culto público integral. Por isso, toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala, sob o mesmo título e grau. A Carta aos hebreus afirma que Jesus Cristo realizou uma vez por todas o sacrifício salvador da humanidade, oferecendo o seu corpo e o seu sangue (cf. Hb 9, 12). Assim, cada um de nós participamos, ao celebrar a eucaristia, do mesmo e único sacrifício, onde, é o próprio Cristo quem reúne a sua Igreja. A celebração eucarística tem dupla função: ao celebrar a memória de Jesus Cristo, glorificamos a pessoa de Deus Pai, e, ao mesmo tempo, nos glorifica, pois, colabora para o nosso processo de santificação. Celebramos por Cristo, com Cristo e em Cristo... Jesus Cristo se faz presente, todo inteiro, nas espécies do pão e do vinho, espécies eucarísticas, e também, na Palavra de Deus que nos é comunicada nas leituras bíblicas. Somos o corpo místico de Jesus Cristo, onde Ele é a cabeça e nós os membros que prestamos o culto público a Deus. Daí decorre três aspectos: ao participarmos da celebração eucarística somos convocados pelo próprio Jesus para par- ticiparmos da sua ação salvadora, por iniciativa própria de Jesus, ele nos reúne ao redor da mesa e nos instrui sobre o mistério do seu amor. Um segundo aspecto é o memorial que é realizado a partir e por instrução de Jesus: tomar o pão, partir e distribuir; tomar o vinho, e distribuir. Aqui encontramos um resumo, uma síntese de toda a proposta de Deus que é a inauguração do Reino de Deus que se realiza a partir de gestos concretos de Jesus Cristo do repartir: repartir o amor, a solidariedade, o perdão, a dignidade, a justiça, etc. Trata-se de um exercício necessário e por que não dizer, diário em vista de uma realidade onde o que prevalece em muitos casos, é o egoísmo, individualismo, etc. Por fim, um terceiro e último aspecto é a missão que decorre desta celebração: por vontade própria de Jesus, somos enviados como discípulos missionários a construir no dia-dia as bases do Reino de Deus no mundo, transformando-o e santificando-o. Na celebração eucarística, fazemos a grande experiência do encontro de cada um de nós, como comunidade, com o Cristo vivo e ressuscitado. Este sinal nos remete, de maneira antecipada, ao encontro definitivo com o Cristo na eternidade. A celebração eucarística, isto é, a missa, como vimos não se resume a uma repetição de ritos, mas, sim, a um exercício ordenado em vista da construção do Reino de Deus. Em cada participação na missa, somos formados, orientados e enviados para a missão (ide em paz e que o Senhor nos acompanhe), ao que respondemos: Graças a Deus. 3 Para compreender o Inter Mirifica O documento que norteia as ações da Pastoral da Comunicação e que nasceu das ações do Concílio Vaticano II, é denominado “Inter Mirifica”, termo em latim, que quer dizer “Entre as maravilhas”. Como em 2003, quando a Igreja Católica comemorou os 40 anos deste Decreto Conciliar para as Comunicações Sociais, também agora, neste 2013, uma série de atividades estão sendo preparadas para lembrar a jubilar data dos seus 50 anos de sua assinatura. Diz o documento que de fato, entre as maravilhas criadas no mundo, frutos da inteligência humana, dom de Deus, estão os meios de comunicação social. O Decreto Inter Mirifica, na sua motivação, afirma: “O engenho humano, usando as forças naturais, por disposição divina alcançou maravilhosas conquistas técnicas nos dias de hoje. Sendo mãe, a Igreja se preocupa, de maneira toda especial, com o que se relaciona mais diretamente com a mente humana: a comunicação das maneiras de ser e de pensar que foram imensamente facilitadas pelos caminhos jamais suspeitados que se abriram para transmitir toda espécie de mensagem. Dentre esses, merecem especial atenção os meios que atingem não apenas indivíduos isolados, mas a multidão no seu conjunto, toda a sociedade humana. Destacam-se, entre eles, a imprensa, o cinema, o rádio, a televisão e outros do mesmo gênero que se denominam meios de comunicação social”. Como podemos ver é a comunicação cada vez mais voltada para a “grande plateia”, e assim, deixando de atender individualmente. Escrito há 50 anos, a Inter Mirifica vê sua análise enriquecida pela tecnologia de ponta e por toda a forma de transmissão de conteúdos, seja por meio analógico ou digital, convencional ou na velocidade rápida oferecida pela fibra ótica. As redes sociais compõem a ferramenta do momento. Acima de tudo a serviço da vida Olhando para a comunicação, a Igreja busca acompanhar atentamente a transmissão de conteúdos que edifiquem a pessoa humana. Não se trata apenas de transmitir conteúdos, mas de colaborar para que o conhecimento humano cresça. Diante do direito à informação, a Igreja também se apresenta como formadora de opinião. O Decreto Inter Mirifica apresenta uma abordagem própria referindo-se aos “deveres dos autores”. “As principais exigências morais no que diz respeito aos meios de comunicação social recaem sobre os jornalistas, escritores, autores, diretores, editores, programadores, distribuidores, vendedores e críticos, todos, enfim, que participam da produção e da transmissão. [...] Compete-lhes satisfazer às exigências econômicas, políticas e artísticas de modo a favorecer e nunca prejudicar o bem comum. [...] Cuidem especialmente para que as comunicações relativas à religião sejam feitas com o devido respeito, por pessoas capazes e competentes”. No Decreto Inter Mirifica I, 3 vamos ler: “A Igreja Católica, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo para levar a salvação a todos os homens, e por isso mesmo obrigada a evangelizar, considera seu dever pregar a mensagem de salvação, servindo-se dos meios de comunicação social, e ensina aos homens a usar retamente estes meios”. 4 ACONTECE NA DIOCESE Maio de 2013 - A Boa Notícia Ato pela paz reúne mil caminhantes Jovens, não fiquem de fora! Convidem os amigos, irmãos, filhos, netos para que participem do Flash Mob: “No peito eu levo uma cruz”, com os jovens da Diocese de Santo André. O Flash Mob vai acontecer no dia 25/05 às 14h no Calçadão de Santo André (próximo da Paróquia Nossa Senhora do Carmo). Outros detalhes entre no e-mail: [email protected] ou https://www.facebook. com/FlashMobJmjDioceseDeSantoAndre?ref=hl Comunicado aos padres Conforme a última Reunião Geral do Clero, o Setor Contabil da Diocese de Santo André, está tirando as dúvidas sobre o Controle Paroquial Contabil, em plantão todas as sextas-feiras no período das 8h às 9h no terceiro andar do Edifício Sede da Mitra Diocesana. Solicitamos o agendamento por meio dos telefones 44382077 / 4438.2484 ou por email faustonatali@hotmail. com. Plantão da JMJ na Mitra Parentes, amigos e pessoas que lutam pela justiça, segurança e paz participaram da Caminhada pelas ruas do Jardim Wollyhood em São Bernardo do Campo. Ao todo, mais de mil caminhantes estiveram nesta manifestação que lembrou com tristeza a morte violenta da jovem moradora deste bairro, a dentista Cynthia Magaly, paroquiana da Cape- la Imaculada Conceição, onde Padre Augusto Cesar celebrou a missa de sétimo dia no dia 30 de abril. Nas fotos vemos o grupo em caminhada e o pai da vítima, Viriato Gomes de Souza que disse: “Entreguei para a sociedade uma profissional para colaborar com a vida do povo, e a sociedade me devolveu uma filha morta”. Já está funcionando o plantão de atendimento para a JMJ na Mitra Diocesana de Santo André. Você é bem vindo em nosso escritório para tirar suas dúvidas, conversar sobre propostas, expor a realidade do seu grupo e qualquer coisa mais que seja sua necessidade para a JMJ. Estamos te aguardando: terça - quarta - quinta, das 14h30 às 19h30. Se desejar também o atendimento pode ser feito por telefone (11) 9.7693-7570. Nós da Comissão Diocesana para JMJ esperamos por você. Novos temas para seus Estudos Bíblicos Encontro para 6º Domingo do Tempo Pascal - Ano C Encontro sobre a Solenidade da Ascensão do Senhor - Ano C 05 de maio de 2013 Tema: “O Espírito vos recordará tudo” 12 de maio de 2013 Tema: “Missão de Jesus - Missão da Igreja” Acolhida: (fazê-la espontaneamente). Ou: Sejamos todos bem-vindos para este encontro, onde Jesus Cristo nos chama a guardar sua Palavra. Acolhida: (Se quem anima o grupo preferir, a acolhida pode ser feita espontaneamente). Ou Sejamos todos bem-vindos a este encontro, aonde Jesus Cristo nos envia para sermos suas testemunhas até os confins da Terra. Oração: (os participantes podem colocar suas intenções) - Ó Pai, concedei-nos que, animados pelo Espírito Santo, possamos orar e agir como colaboradores do plano de vosso Filho, para vossa glória e nossa salvação, em Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém! Aleluia! Aleluia! Motivando o Encontro: O evangelista São Lucas narra a ascensão de Jesus em seus dois livros: Ele termina o evangelho, dizendo que Jesus levou os discípulos até perto de Betânia, abençoou-os e foi elevado ao céu e começa o livro dos Atos dos Apóstolos, dizendo como Jesus, depois de dar suas últimas recomendações, “foi elevado à vista deles, e uma nuvem o ocultou a seus olhos”. Vamos aclamar a Palavra de Deus, cantando: Bendita/ bendita/ bendita a Palavra do Senhor; bendito/ bendito/ bendito quem a vive com o amor! Ouçamos com atenção a leitura do santo Evangelho: Leitura do Evangelho: Lc 24, 46-53 Reflexão: Após a ascensão de Jesus, os discípulos “voltaram para Jerusalém com grande alegria. Estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus” (Lc 24, 52-53).A ascensão de Jesus não quer dizer que não podemos senti-lo. Ele foi exaltado à direita do Pai, mas permanece vivo no meio de nós. Com os olhos da fé nós vemo-lo acolhemo-lo em nosso coração com amor e gratidão. A alegria dos discípulos de Jesus deve ser a nossa alegria, pois Jesus Cristo e a Igreja formam um só corpo. “Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu (Lc 24, 49) e vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24, 48). Contemplação: Nesta semana estamos celebrando a semana de oração pela unidade dos cristãos. Em um momento de silêncio, vamos escutar, deixar calar fundo em nossos corações a oração de Jesus pela unidade: “Não rogo somente por eles, mas pelos que, por meio de Sua Palavra, crerão em mim: a fim de que todos sejam um”. (Jo 17, 20-21) Questionamento: Anunciar e testemunhar Jesus Cristo são compromissos de todo batizado. - Como testemunhar e anunciar Jesus Ressuscitado, no seio de minha família, no meu trabalho, em minhas relações sociais? - Como fazer da semana de oração pela unidade dos cristãos e o dia das mães (que celebramos dia 12 de maio) ocasião para anunciar e testemunhar Jesus Cristo? Preces: - Cristo, elevado ao céu, olhai com amor para a vossa igreja peregrina neste mundo. Senhor, escutai a nossa prece! - Cristo, elevado ao céu, tornai-nos instrumentos de diálogo com os nossos irmãos cristãos não católicos. Senhor, escutai a nossa prece! - Cristo, elevado ao céu, abençoai nossas queridas mães, comunicadoras de vida e de amor. Senhor, escutai a nossa prece! - Cristo, elevado ao céu, iluminai os comunicadores, para que sejam fiéis ao compromisso com a verdade e com a ética. Senhor, escutai a nossa prece! - Preces espontâneas... Pai-Nosso... Compromisso para semana: Organizar um grupo de oração pela unidade dos cristãos Encerramento: Encerrando nosso encontro, peçamos a Maria que nos ajude a criar a unidade na família, no trabalho, na comunidade e em todas as nossas relações sociais. Pela unidade rezemos uma dezena do rosário. Oração: (os participantes podem colocar suas intenções) Ó Deus, renovai nosso interior, nossos pensamentos e atitudes, pelo vosso Filho ressuscitado, que convosco vive e reina para sempre. Amém! Aleluia! Aleluia! Motivando o encontro: Jesus despede-se dos discípulos. Uma despedida marcada pela esperança e por recomendações sobre a continuidade da missão. Leitura do Evangelho: Jo 14,23-29 Reflexão: Continuar a missão significa viver e testemunhar as palavras de Jesus, “palavra que vem do Pai” (Jo 14,24). Essa vivência e testemunho se constituem numa relação de amor: amor a Deus e amor de Deus. Amar a Jesus e o Pai é tornar-se um sinal da morada de Deus para o mundo (Jo 14,23). Para essa missão Jesus faz a promessa de enviar o Espírito Santo que irá “ensinar todas essas coisas e fará lembrar tudo o que disse” (Jo 14,26). O Evangelho tem uma função educativa: demonstrar a unidade entre o Pai, o Filho e o Espírito. Chama-nos à vivência do amor e ao testemunho; encoraja-nos para a missão; é promessa de envio do Espírito e da volta de Jesus; deseja-nos a paz, mas a paz deixada por Jesus, paz que brota do cuidado à vida. Para o testemunho fiel e autêntico da mensagem de Jesus devemos manter unidos a Palavra e o Espírito: só o Espírito mantém viva a Palavra; só a Palavra anuncia o que é de Jesus. Contemplação: (colocar um CD de música bem suave, como fundo sonoro). - Deixemos, neste momento, Jesus Cristo nos falar, bem dentro do nosso coração. Questionamentos: No Evangelho, fica claro o apelo para vivenciarmos a Palavra. Neste sentido, podemos perguntar-nos: - O que significa viver a Palavra como comunidade? - Qual é a missão a nós confiada por Jesus e ajudada pelo Espírito de Deus? Preces: - Para que, testemunhando Jesus Cristo, sejamos mais solidários aos nossos amigos, familiares e com todos com quem convivemos, rezemos ao Senhor: Senhor, escutai a nossa prece! - Para que, renovados pela Palavra e fortalecidos pelo Espírito de Deus em nossa comunidade, levemos o Evangelho a toda humanidade, rezemos ao Senhor: Senhor, escutai a nossa prece! - Para que aprendamos a amar como Jesus amou e assim colaborar com Ele na transformação do mundo, rezemos ao Senhor: Senhor, escutai a nossa prece! - Preces espontâneas... Pai-Nosso... Compromisso para a semana: - Ir ao encontro de uma pessoa com quem tenhamos dificuldades no relacionamento ou - Ir ao encontro das pessoas que se preparam para serem Crismadas em nossa paróquia e perguntar o que elas pensam sobre o Espírito Santo de Deus. Encerramento: Encerrando nosso encontro, peçamos a Maria que nos ajude a criar a “civilização do amor”. Rezemos uma dezena do Rosário. ACONTECE NA DIOCESE 170 anos da Infância Missionária A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária vai completar 170 anos e a Diocese de Santo André celebra esta data reunindo todos os agentes no dia 19 de maio, na Paróquia Santa Maria Goretti, na Rua Nova York, 20, na Vila Metalúrgica, em Santo André. O evento contará com representantes de 10 paróquias e da Casa das Crianças, que homenagearam cada uma, os diversos países onde acontece esta ação da Igreja Católica. Na programação está a acolhida a partir das 8h30. Em seguida a celebração da missa a ser presidida pelo Padre Rogério, assessor eclesial da IAM. Às 13h30 acontece o Envio Missionário. A Boa Notícia - Maio de 2013 VI Semana Catequética Os 50 anos do Concílio Vaticano II e suas contribuições para a Catequese “Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo.” Rm 10,17 Data: 20 a 26 de Maio de 2013 Hora: 19h30 Local: Matriz Sagrada Família Praça Cardeal Arco Verde, s/nº - Centro de São Caetano do Sul Participação das Paróquias: Matriz Sagrada Família, Santo Antônio, N. S. Aparecida, São Bento, N. S. Candelária, São Caetano, N. S. das Graças, São Francisco de Assis, N. S. da Prosperidade, São João Batista e Sagrado Coração de Jesus. 5 O Canto das Írias O espetáculo teatral O Canto das Írias poderá ser visto dia 11 de maio, às 20h no Auditório Dr. Attílio Zóboli – Cenforpe, da Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 (Km 20,5 Via Anchieta), Bairro Planalto em São Bernardo. A entrada é franca, mas será necessário chegar com 1h de antecedência para retirada do ingresso. Informações com Maurício Matos (9.6834-5210 / 9.9857-9813) ou Fernanda Rocha (9.5177-1297). A realização do evento é da Associação Shalom Santo André - Projeto Artes Shalom. Jantar Italiano - Em prol do transporte para a JMJ Rio, a juventude da Região Santo André Centro vai realizar no dia 18 de maio, as 18h, a Macarronada com três molhos, no salão da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, com bingo de vários prêmios e uma TV 32”. Convite a R$ 15. É na Rua das Paineiras, 152, no Bairro Jardim, em Santo André. Apresentamos quatro temas para Estudos Bíblicos baseados nos evangelhos dominicais de maio, preparados pela Comissão Bíblico-Catequética da Diocese de Santo André. Reúna seu grupo e tenha bons estudos. Se preferir acesse o portal da Diocese: (www.diocesesantoandre.org.br), e entre no link: Refletindo a Palavra de Deus, no lado esquerdo de quem olha a página principal. Queremos saber a sua opinião. O que o seu grupo está pensando sobre este estudo. Mande sua análise para o email: [email protected] Encontro para o Domingo de Pentecostes - Ano C Encontro da Solenidade da Santíssima Trindade - Ano C 19 de maio de 2013 Tema: “A Semente Frutificou” 26 de maio de 2013 Tema: “Deus amor, Deus comunidade” Acolhida: Poderá ser feita de maneira espontânea ou: Sejam todos bem-vindos a este nosso encontro de fé, reflexão e amizade. Oração: Cada participante poderá fazer o seu pedido, agradecimento. A resposta para cada intenção será: T: A nós descei, divina luz. A nós descei, divina luz! Nossas almas ascendei o amor, o amor de Jesus. O amor, o amor de Jesus. Motivando o encontro: Animador (a) – A liturgia desta semana leva-nos a celebrarmos Pentecostes. Pentecostes, isto é o quinquagésimo dia. Em Lv 23, 15-21, a festa é calculada pela contagem de sete semanas, desde o começo da colheita do trigo. O quinquagésimo domingo é o dia solene das primícias. Como é descrito, Pentecostes é, evidentemente, uma festa agrícola. Mas, então, por que celebramos Pentecostes nesta semana? Jesus foi quem falou: ...”Em verdade, em verdade, digo vos: se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas se morrer, produzirá muitos frutos ...” (Cf. Jo 12, 24). Por sete semanas celebramos a morte e a ressurreição de Jesus, isto é Jesus que é o grão de trigo caiu na terra, deu fruto e nesta semana, estamos celebrando a colheita dos frutos que Jesus semeou com sua morte e ressurreição. Leitura do Evangelho: João 20, 19-23 Acolhida: “Se quem anima o grupo preferir, a acolhida poderá ser feita espontaneamente ou”. Queridos irmãos, sejam bem-vindos! Hoje somos convidados a refletir o mistério da Santíssima Trindade, frente ao mundo tão dividido e individualista. Oração: “Abrir espaço para que cada um coloque as suas intenções”. Ó Deus de amor e de bondade, que se manifesta dentro da nossa história, ensinai-nos a amar até a plenitude da nossa capacidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. Motivando o encontro: O encontro de hoje não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por de trás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para nos fazer comungar neste mistério de amor. O livro dos Provérbios, Pr 8, 22-31, sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. O evangelho provoca-nos para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar nossa caminhada histórica por meio do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com Deus amor, com Deus comunidade. Leitura do Evangelho: Jo 16, 12-15 Reflexão: Jesus convida-nos a testemunhar a verdade pelo Espírito que nos é concedido pelos sacramentos da Iniciação Cristã. Só pelas forças humanas não seríamos capazes de transmitir o mistério de amor e de salvação ao mundo. “Quando ele vier, o Espírito da verdade guiar-vos-á para a verdade plena” (Cf. V 13). Não é que o Espírito traga novas revelações, mas vai conduzindo-nos no interior da revelação de Jesus. Se Deus nos envia seu Espírito é para que, como Cristo o fez, testemunhemos o amor a todos os homens, a todas as criaturas, sem preconceitos, nem exclusões. As três pessoas divinas são manifestamente citadas do texto, entre elas a perfeita comunicação e perfeito entendimento. Essa realidade divina, em toda a sua beleza e profundidade, é comunicada por Jesus aos seus discípulos. O Pai deu tudo ao Filho; assim também o Filho dá a conhecer tudo o que recebeu do Pai aos seus irmãos. - Por que somos batizados e reconhecemos somente como válido, aqueles que são batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? - No que a Santíssima Trindade inspira a convivência comunitária? Contemplação: (Coloque uma música de fundo). É sempre difícil falar da Trindade, de explicá-la, de descrevê-la. Façamos alguns instantes de silêncio para que a Trindade ecoe em nós. Preces: 1 – Nossa fé católica consiste em adorar um só Deus em três pessoas, e três pessoas em um só Deus. Ensinai-nos a adorar-vos de todo o coração, para que o culto espiritual que oferecemos, vos seja agradável. Aclamemos o Senhor. Todos: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo! 2 – Em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. Vós, que, sendo Trino e Uno ensinais á Igreja a vida de comunidade, restitui entre os cristãos a unidade que perdemos. Aclamemos o Senhor. 3 – Os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna. Recompensai os nossos irmãos que adormeceram em Cristo. Aclamemos o Senhor. Compromisso para a semana: Durante a próxima semana poderemos dedicar um tempo à oração, à contemplação, para nos deixarmos mergulhar no coração deste mistério de amor da Trindade... E um tempo para centralizar de novo as nossas vidas de batizados: a vida, o amor, a paz e o serviço. Encerramento: Peçamos a intercessão materna de Maria, rezando uma dezena do Rosário pela unidade da Igreja. Reflexão: 1 – Quais os frutos apresentados neste evangelho? 2 – O que significa a paz de Jesus? O que significa o perdão? 3 – Na primeira leitura (Atos 2 1-11), São Lucas afirma: “Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas... Nós o ouvimos pregar em nossas próprias línguas as maravilhas de Deus”... Qual será a linguagem universal que em todas as partes do mundo pode ser compreendida? Contemplação: - O Papa Francisco insistiu: ...”É preciso confessar, isto é, declarar que cremos em Jesus ...”. Como podemos fazer isso em nosso dia a dia? - Sou promotor da paz? - Cultivo a cultura do perdão? - Promovo o amor? Preces da comunidade: - Hoje, celebramos a vinda do Espírito Santo. Que o Espírito de Deus continue pousando sobre nós para sermos verdadeiras testemunhas do ressuscitado, nós vos pedimos... T – Vem Espírito Santo, vem, vem iluminar. - Que o Espírito Santo de Deus possa continuar iluminando o Santo Papa, os Bispos, Presbíteros, Diáconos e Leigos. Que não fiquemos trancafiados, por medo do mundo, em nossas reuniões, mas, sim, possamos anunciar o Reino de Deus para o mundo, nós vos pedimos... - Que neste Ano da Fé, onde celebramos 25 anos do Catecismo da Igreja Católica e 50 anos do Concílio Vaticano II, possamos colher frutos de todo trabalho que a nova evangelização nos propõe, nós vos pedimos... Gesto concreto: - Renovarei o meu propósito de colocar a serviço dos irmãos os dons que Deus me concedeu. Encerramento: Assim como Nossa Senhora esteve reunida com os apóstolos no Cenáculo, quando receberam o Espírito Santo, ela possa continuar acompanhando os nossos encontros e trabalhos. Em agradecimento, rezemos uma dezena do Rosário. 6 GERAL Maio de 2013 - A Boa Notícia Os primeiros seminários: a casa e a paróquia Ocorreu na Catedral Diocesana de Nossa Senhora do Carmo, no último dia 20, a Hora Santa Vocacional. Foi um encontro muito bonito onde a Diocese de Santo André se reuniu para rezar pedindo operários para a messe. No ano em que se celebra o 50º Dia Mundial de Oração Pelas Vocações não é demais retomar outra festa jubilar, a do Concílio Vaticano II. Neste concílio surge um documento que entra diretamente nos seminários, pela porta da frente, que deve ser a da fé: Optatam Totius, sobre a formação dos sacerdotes. Para começo de conversa os bispos afirmaram: “as famílias (...) são o primeiro seminário, (...) também as paróquias” (OT, 2), e chamam a atenção para a importância do preparo que começa antes de se chegar à Casa de Formação. Uma boa caminha- da vocacional dentro dos muros do seminário é fruto daquilo que se viveu fora deles, no aconchego do lar e no trabalho feliz e fecundo das paróquias. A formação insiste bastante no contato e cuidado, dentro do possível, das famílias. Cada seminarista tem uma constituição familiar diferente, o que produz um contato diferente. O que se constata, porém, é que se o amor à família e à paróquia foi bem vivido, o amor ao seminário faz-se por extensão. No mês de maio, confiemos a Maria, Mãe das Divinas Vocações, nosso empenho de semear o convite de Jesus aos jovens para a vida santa nas casas e nas paróquias. Da árvore plantada e cuidada só se podem esperar os bons frutos. " Seminarista Hamilton Gomes do Nascimento Os cinco noviciados do Propedêutico A Escola Propedêutica da Diocese de Santo André é a porta para a entrada no Seminário. Após este primeiro ano, os seminaristas partem para o curso de três anos de Filosofia e mais quatro de Teologia. Este ano cinco noviciados fazem parte do Propedêutico. Aqui o Jornal A Boa Notícia faz a apresentação, citando a resposta que deram sobre o chamamento vocacional. DANILO DA SILVA FERNANDES Paróquia São Judas Tadeu Ribeirão Pires “Percebi que estava sendo chamado para uma vida sacerdotal, quando vi que desejava ardentemente, estar completamente a serviço da Igreja”. JORGE LUIS GOMES BONFIM Paróquia Nossa Senhora das Vitórias Mauá “Nossa vocação surge a partir do momento em que abraçamos o discernimento para melhor responder a este chamado. Comigo não é diferente. Sou um barro que precisa ser moldado para atender as necessidades desta própria resposta. Cristo não vale a pena, vale a vida”. CAUÊ RIBEIRO FOGAÇA Paróquia Nossa Senhora de Fátima Utinga – Santo André “A minha vocação ou chamado ao presbiterado surgiu querendo doar minha vida aos outros. Ia ao Santíssimo Sacramento e rezava pedindo para que se manifes- tasse o que Deus queria de mim. Outros dois pontos para essa descoberta foi o serviço do altar e o exemplo dos bons padres”. ALLAN FELIPE DA SILVA SANTOS Paróquia São Pedro Apóstolo - Mauá “Desde pequeno fui educado na fé católica pelos meus pais. Quando criança participava de atividades na Igreja como Catequese, Infância Missionária e posteriormente adentrei na Pastoral da Juventude e dos Acólitos. Nesta etapa da minha vida senti mais forte o desejo de participar desta grande família que é a Igreja Católica, como presbítero e me dediquei a conhecer como é o dia a dia de um padre. Fui convidado a fazer uma experiência na Congregação dos Religiosos de Sion, onde me identifiquei com os trabalhos pastorais, e resolvi pedir meu afastamento para refletir sobre o meu sim à Deus com mais clareza. Iniciei minha caminhada vocacional na Diocese de Santo André para aprofundar meu chamado e com a graça e bondade de Deus, aqui estou”. LEONARDO DE LIMA FERREIRA Paróquia São José São Bernardo do Campo “Em 2007 entrei para o Grupo de Coroinhas, e durante as missas fui sentindo um chamado que dizia: ‘Vem e segueme’. Em 2010 fui convidado a fazer uma experiência no Serviço de Animação Vocacional da Diocese, e acabei gostando. Foi uma experiência muito marcante e ótima. Permaneci por três anos, e agora estou muito feliz, vivendo aqui no seminário propedêutico. Como disse Jesus, no Evangelho: Vem e me segue, eu farei de vos, pescadores de homem. Nossa Senhora, Mãe da Igreja e das Divinas Vocações, rogai por nós!”. Pe. Geraldo festeja 50 anos de sacerdócio O dia 7 de abril foi de muita festa na Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em São Caetano, onde foi comemorado o Jubileu de Ouro de sacerdócio do Pe. Geraldo Vicente Voltolini, com Santa Missa celebrada pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp, scj. Como não poderia ser diferente, o povo compareceu em grande número e deixou a igreja lotada. “Estamos hoje (dia 7) para se alegrar com o Pe. Geraldo, dar graças a Deus por sua fidelidade, sua vida de oblação contínua e agradável ao Senhor”, disse Dom Nelson, que ressaltou a importância de sacerdotes. “A Eucaristia é a escola de contemplação que saiu os verdadeiros ministros do Senhor”, completou. Emocionado com a festa, Pe. Geraldo agradeceu à presença do bispo e do povo. “Ele deixou outros compromissos e veio aqui. Ele sempre me ajudou nas horas alegres e tristes. E agradeço a vocês que estão sempre comigo”, disse Pe. Geraldo. “Estou até fora de órbita após essa Santa Missa. Quero, inclusive, mandar minha bênção a todos”, completou. Ao fim da celebração, Pe. Geraldo ainda foi homenageado por diversas pastorais da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Mostramos a nova logomarca da Pastoral do Batismo da Diocese A Pastoral do Batismo já tem a sua identidade visual, revisada e aprovada por Dom Nelson Westrupp, scj. A logomarca foi criada pelo jovem Victor membro da PASCOM e que está se formando em Design Gráfico. Ele inclusive já desenvolveu alguns trabalhos para o Setor Juventude da Diocese, como a camiseta oficial para a Jornada Mundial da Juventude e atualmente é o responsável pelo Boletim Infanto Juvenil da Paróquia São José Operário. Partindo de um desenho criado pelos coordenadores Regionais e Diocesano da Pastoral, somado a um estudo sobre a história da Diocese de Santo André e sobre o Sacramento do Batismo, Victor criou a logomarca. Após alguns contatos com o casal diocesano chegaram a versão final, juntamente com os significados dos 8 elementos: A Cruz, morremos com Cristo e ressuscitamos com Ele, as Três Gotas de Água representando a Trindade Santa: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Água Benta que nos remete ao AT, que significava purificação e libertação dos pecados, a Fonte Batismal, a Estrela da Manhã, que está no brasão da Diocese e nos lembra Maria, Mãe de Cristo e nossa; Asas que se juntam acima da cruz, representando a presença do Espírito Santo envolvendo o batizado e impulsionando a Igreja comunidade, formando um arco de entrada do batizando na vida cristã. É Ele que nos dá o dom da fé. Todos estes elementos visuais simbolizam as 8 Regiões Pastorais da nossa Diocese. As cores escolhidas foram o azul que representa a água, a pureza divina, e o bege dourado simbolizando a realeza de Cristo e Sua Igreja. Parabéns Victor pelo maravilhoso trabalho! FIQUE POR DENTRO A Boa Notícia - Maio de 2013 7 Paróquia Sagrada Família: história de valentia e fé! A Paróquia Sagrada Família foi a primeira paróquia da Diocese a ser criada por Dom Décio Pereira, recém nomeado Bispo de Santo André, vindo da Arquidiocese da São Paulo, onde era bispo auxiliar. Aos 28 de junho de 1998, a partir de um acordo que dividiu as paróquias N. Sra. da Assunção e N. Sra. de Guadalupe. Com cerca de 40 mil habitantes, a área paroquial é muito extensa. Desde a antiga Firma "Café São Bernardo", todos os afluentes da Estrada dos Casa, até o Bairro Batistini, além de uma parte da Estrada dos Alvarengas. Atualmente além da Matriz, a paróquia possui cinco Capelas: Santa Rita de Cássia (Pq. Havaí), Menino Jesus (Jd. Detroit), São Vicente de Paulo (Jd. Claudia), Capela Bom Jesus (Sítio Bom Jesus) e Capela São Francisco de Assis (Jd. Nova Divineia). Os padres Beto e Pedro Raimundo, percebendo as necessidades e os desafios pastorais da época, foram os grandes incentivadores para que fosse erigida. A região do Jardim do Lago, vizinha do chamado Bairro dos Casa é a região que mais cresceu em São Bernardo do Campo nos últimos 25 anos. Por volta dos anos 80 a região era composta pelo Jardim Ipê, Jardim Detroit, Nova Divinéia, Jardim do Lago, Sítio Bom Jesus e Bairro Santa Mônica. Em meados dos anos 90 com a criação das associações de moradores, novos bairros foram se formando: Jardim Ipê Diocese de Santo André realiza 9ª Feira Vocacional Marque na sua agenda. A 9ª Feira Vocacional Diocesana será realizada no dia 26 de maio com o lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), inspirado na Campanha da Fraternidade deste ano cujo tema foi “Fraternidade e Juventude”, tendo presente, também, a Jornada Mundial da Juventude. O evento tem como local, as dependências da Paróquia Imaculada Conceição, a Matriz de Mauá, com sede na Praça. Mons. Alexandre V. Arminas, 01 no Bairro Matriz em Mauá. A Feira Vocacional será aberta a todo o público a partir das 8hs da manhã. Informamos ainda que a reunião preparatória acontece no dia 18 de maio às 15hs, na Paróquia Imaculada Conceição, local da realização da Feira, quando deverão ser confirmadas as inscrições. A Comissão Diocesana do SAV-PV se coloca a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos pelos endereços: Assessor Diocesano: 4474 1950/9369-5219 Pe. Rogério – duarirmã[email protected] e Coordenadores SAV-PV: 4224-2261: Márcio e Ivete Milani márcio.milani@ yahoo.com.br, além da Secretária do SAVPV: Ir. Eliene- 4422-4439 [email protected] ou irmaeliene @ig.com.br II, Jardim Ipê IV, Nova Divinéia, Vila Vitória, Jardim Central, Jardim Ipanema I, Jardim Ipanema II, Jardim das Oliveiras, Vila Nova, Parque Veneza e Parque das Flores. Os novos moradores vieram de associações dos bairros: Alves Dias, Vila Ferreira, Parque Seleta e demais localidades do Grande ABC e de organização dos operários, especialmente das grandes montadoras: Ford, Scania, Volkswagen, Mercedes e General Motors. Aproximadamente 3.500 novas residências surgiram nesta região. Nesta época pequenas comunidades já eram ativas nesta região e pertenciam a Paróquia Nossa Senhora da Assunção – (Padre Pedro Raimundo Dias). As capelas que existiam eram a Capela Menino Jesus, no Jardim Detroit, que atendia os moradores do Jardim Ipê, Divinéia, Jardim do Lago e Jardim Detroit, e a capela Santo Antônio situada no Bairro dos Casas, que atendia os moradores do Jardim Ipê e do Bairro dos Casas. O Bairro Santa Mônica e Bom Jesus pertenciam a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe – (Padre Roberto Alves Marangon, o Padre Beto). Formaram-se então pequenos núcleos comunitários. No Jardim do Lago celebrava-se na sede da Sociedade Amigos do Jardim do Lago, que hoje já não existe mais. Na época havia um movimento do povo católico desta região mobilizado-se para formar, a partir desses núcleos, uma única comunidade. Em 1995 os casais Aécio e Marina, João e Ireuda, Geraldo e Maristela, Sinval e Teresa e Antenor e Sônia, deram o pontapé inicial para a compra de uma parte do terreno onde hoje está construída a igreja. O terreno estava situado na Estrada dos Casas, nº 2700, no Jardim do Lago e media 940 m2. Através de muitas doações e eventos, construíram um grande "galpão" onde aconteciam as celebrações. Quando cheguei, em 1997, existia apenas um barracão de madeira 20 x 6 metros, uma sacristia minúscula, um banheiro, uma casinha antiga de alvenaria e um eucalipto gigante. O terreno era um barranco enorme, não tinha muro, ao lado havia um terreno particular de 500 metros quadrado que nós usávamos para estacionar. Não havia casa paroquial, nem secretaria, nem sala de atendimento. O atendimento acontecia na sacristia, onde também era a secretaria e a sala de confissão. Brincava com a situação cantarolando “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada...” e continuando o trocadilho... “mas era feita com muito esmero”. Isso pude testemunhar ao longo dos anos de tantos desafios. Um povo bom e valente encontrei. Isso era o que eu precisava. Ao longo de 6 anos compramos mais um terreno ao lado. Ampliamos a área e aumentamos o barracão onde celebrávamos. Toda a estrutura material era improvisada. Lembro-me de quantas reuniões fizemos tendo a lua sob as nossas cabeças. Com muita coragem, em 2004 iniciamos a construção do atual conjunto: igreja, salas e salão. Mesmo enfrentando problemas jurídicos, como a lei dos mananciais, processo de penhora do imóvel, regularização da área do terreno, impostos, embargos e etc., fomos construindo em etapas todo o conjunto: tirando terra, escavando, derrubando e levantando... Atualmente o gasto da obra já chega aos dois milhões de reais. Bem no começo da obra recebemos grande ajuda da Igreja Matriz Nossa Senhora da Boa Viagem e dos seus padres: Egídio e Giuseppe. Com ajuda de nosso Bispo Dom Nelson, fomos também amparados pela instituição "Adveniat" da Alemanha, a quem agradecemos muito. Neste momento estamos por terminar a Campanha dos vitrais e vamos iniciar a Campanha do piso, outro grande desafio, porém, no conjunto todo muito ainda falta. Construindo a igreja de pedra, nesses quase 15 anos, fomos construindo também uma grande comunidade com mais de 60 pastorais e movimentos, que possui um trabalho de evangelização de dar "inveja" a qualquer paróquia, e que foi escolhido como projeto modelo pelo regional da CNBB em 2011. Sinto orgulho de minha comunidade, que nesses anos com recursos bem modestos fez o que fez e continua fazendo! Sinto orgulho mais ainda quando vejo o empenho e a consciência pastoral dos nossos leigos. Que Deus abençoe a todos! Os desafios estão só por começar. Ainda há muito que fazer. Rezo, pedindo ao Senhor, que caminhe conosco e seja bondoso para com a nossa comunidade. " Pe. Paulo Afonso da Silva e comunidade 8 25 ANOS DA MILÍCIA DA IMACULADA Maio de 2013 - A Boa Notícia A evangelização, um sonho e uma emissora Neste mês de maio, a Rádio Imaculada Conceição 1490 AM festeja seus 18 anos, com uma programação que não envelhece, que cultiva ouvintes de longa data ao mesmo tempo em que acolhe novos. Esta emissora surgiu de um sonho, daquele tipo sonhado por e com muitas pessoas. Sonharam a partir de um desafio que a Igreja Católica enfrentava na década de 1990. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de suas Diretrizes Gerais, reconhecia que não era considerada mais como única instituição capaz de orientar para valores e formar a consciência moral. Isso porque a sociedade brasileira passava por profundas e rápidas transformações, engendradas, sobretudo, pela influência dos meios de comunicação. Como resposta a estes desafios, a Igreja propôs uma presença na mídia capaz de atender aos novos apelos religiosos da população, mostrando que, apesar de toda programação, preparam de 4 a 5 folhas de papel. Diocese de Santo André e o envolvimento dos leimudança, a Igreja ainda é capaz de mobilizar opiCertamente a maioria foi aproveitada no verso e gos que foi adquirida esta emissora com uma proniões e gerar sentido a partir do Evangelho. depois reciclada. Folhas impressas com linhas de gramação evangelizadora ininterrupta, desde semA Milícia da Imaculada procurava então dar uma esperança na dedicação de uma equipe que deve ter pre mantida sem propagandas comerciais. O diretor resposta às orientações dos bispos do Brasil e do consumido aproximadamente, ao longo destes Frei Sebastião reconhece como principal meio de Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) anos, quase 700 mil folhas. crescimento da obra “o auxílio econômico e espirique, em 1992, se reuniu na República Dominicana Material e horas trabalhadas são fáceis de calcutual, mensal e espontâneo, de muitos e muitos mílipara celebrar e questionar sobre os 500 anos de lar, mas não é possível, de modo nenhum, calcular tes que abraçaram e abraçam conosco os desafios evangelização no continente. Os bispos constatao bem que esta emissora faz. Do momento que a da evangelização com os meios de comunicação”. ram o desafio que era para a Igreja se posicionar palavra ou a canção é lançada aos receptores, não é diante das profundas transformações no campo da possível fazer as contas dos corações alentados, das comunicação. Neste sentido, a Milícia da Imaculavidas transformadas e da esperança espalhada. da intensificou a formação dos leigos para que puE como dizia São Maximiliano Kolbe: “quando Há 18 anos a programação da Rádio Imaculada dessem se posicionar, como Igreja, diante deste noo fogo do amor se acende não pode se fechar nos Conceição (RIC 1490 AM) mantém o “Evangelho vo ambiente. limites do coração”. Por isso, as transmissões que em primeiro lugar” nas ondas do rádio e figura, na Frei Sebastião Benito Quaglio, OFM Conv, o começaram na Grande São Paulo se estenderam Grande São Paulo, entre as emissoras mais ouvidas precursor da obra aqui na Diocese de Santo André, para dezenas de emissoras que retransmitem a pro(em sétimo lugar, segundo o IBOPE de abril de 2013). considera que a comunicação social é como uma gramação. Hoje a Rede Milícia Sat tem mais de 90 Estes 18 anos revelam os mais de 6.500 dias em floresta, que apresenta um desafio para ser atravesemissoras em 20 Estados brasileiros. Em quatro que o Evangelho está em primeiro lugar. Relevam sada. Segundo o franciscano: “é de fato um grande Estados, a Milícia da Imaculada tem nove rádios dias de empenho e dedicação, de profissionais e codesafio! Creio que neste contexto nos podem ajudar com programação 100% evangelizadora, cuja laboradores. Vamos pensar num locutor que em muito os leigos que na Igreja estão vivendo como emissora-mãe ou cabeça de rede é a RIC 1490 AM, média faz cinco programas por semana, no decorprotagonistas a sua vocação”. Frei Sebastião acressituada em São Bernardo do Campo. rer destes anos já somou mais de 4.300 programas. centa que a força propulsora da Milícia da ImaOs ouvintes, os colaboradores e a própria direPensemos nos produtores que, para cada hora de culada no Brasil está justamente nos leigos que desção não consideram a emissora somende o início entenderam claramente cote como uma empresa de comunicamo a consagração a Nossa Senhora, ção, mas como afirma Frei Sebastião: proposta por São Maximiliano Kolbe, “esta rádio é o instrumento que a Imadesperta no cristão a dimensão missioculada colocou em nossas mãos para nária do batismo. No último domingo deste mês, dia 26, a MI abre suas portas para visitantes realianunciar a boa notícia do Evangelho e Por isso, um passo grande foi dado zando mais uma edição do Milícia da Imaculada de Portas Abertas (MIPA), que terá para chamar todos para viver a comupor esse franciscano e um empenhado início às 10h com animação e momentos de louvor conduzidos por Paulo Escudeiro. nhão, a justiça, a paz, a verdade, o amor grupo, que ousaram sonhar. Já que soÀs 14h terá início show de lançamento do CD Santo Manto, de Altemar Dutra Jr. e a vida que vem de Jesus Cristo”. Diante nhar não custava nada, sonharam o Nesse dia, os mílites comemorarão também os 18 anos da Rádio Imaculada Conda grandiosidade da missão e do desaquanto puderam. Após passarem anos ceição 1490 AM, no ar desde 11 de maio de 1995, sem comerciais e com a particifio, Frei Sebastião diz que “não nos resalugando espaço na madrugada em alpação de dezenas de sacerdotes, bispos e leigos. O encerramento será às 16h com ta senão acrescentar o nosso pequeno, gumas emissoras, em 1995 adquiriram a celebração da Santa Missa, durante a qual Nossa Senhora será coroada na premas indispensável ‘tijolo’ a essa obra”. a então chamada Rádio Mauá que passença de dezenas de crianças vestidas de anjo, como é tradição em muitas comunisou a ter programação dedicada intedades católicas. Aqueles que desejarem vir em caravana, podem ligar e avisar a equi" Paulo Teixeira – Jornalista gralmente à evangelização. pe de acolhida pelo telefone (11) 4397-6517. @Paulus_Teixeira Certamente foi graças ao apoio da Sétimo lugar na Grande São Paulo Venha coroar Nossa Senhora na MI