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Tobacco Courier Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION Setembro 2000 Nº7 ÍNDICE Comentários do Presidente Pag. 2 Relatório do Chefe Executivo Pag. 3 Declaração da FAO ao ECOSOC Pag. 4 Relatório dos Países Brasil Burundi Canadá Malawi África do Sul Usa (Flue Cured) Usa (Burley) Zimbabwe Pags. 6 - 7 Pag. 8 Pags. 8 - 9 Pags. 9 - 10 Pags. 10 - 11 Pag. 11 Pag. 13 Pag. 14 Triste: O lobby do tabaco mata numerosas crianças Pags. 15 - 16 Assembleia Anual de ITGA Pag. 19 Ultimas Notícias Pag. 20 1 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION COMENTÁRIO DO PRESIDENTE A esta altura do ano, a maior parte do tabaco do hemisfério Sul estará vendido e os nossos colegas do hemisfério Norte estarão a fazer a suas colheitas. A característica da colheita deste ano é uma menor produção por parte dos exportadores tradicionais, como a Índia, Estados Unidos e o Zimbabwe e mais uma vez, uma grande colheita no Brasil. Devido aos níveis dos stocks ainda existentes e à evolução das tendências de consumo, o facto de esta produção ter sido inferior não gerou todavia um aumento significativo dos preços. O Director da Iniciativa para a Erradicação do Tabaco, o Dr. Derek Yach, uma vez disse que o objectivo da OMS deveria ser negar à Indústria do tabaco a sua rentabilidade e previsão. Embora não tenha conseguido o primeiro, pode acontecer que, com a ajuda das forças do mercado, a OMS esteja a conseguir o segundo. Isto é uma situação perigosa, visto que a previsão significa investimento e a falta de uma leva à falta da outra. Mais ainda, o investimento constitui a base de melhores colheitas e condições mais estáveis para todos os envolvidos, desde o trabalhador agrícola ou agricultor até ao consumidor. É um mau sinal quando alguém que ocupa um posto de liderança numa das principais agências das Nações Unidas deseje prejudicar o funcionamento normal de uma cultura que garante uma vida digna a milhõesde produtores em todo o mundo. Não surpreende por isso, que esta organização tenha publicado em Agosto, um relatório redigido por um “comité de peritos”, no qual investigadores da FAO são acusados de ter sido indevidamente influenciados pelas companhias de tabaco pelo facto de estes se terem cingido a con- 2 clusões que são óbvias para os produtores de tabaco do mundo: • comparativamente, o tabaco é uma das culturas que gera rendimentos significativos, embora não tanto como no passado; • o tabaco apresenta vantagens comparativas relativamente a outros produtos quando os solos são pobres e as condições climatéricas pouco favoráveis; • não é fácil encontrar alternativas ao tabaco, se é que existem; • que alternativas ao tabaco não é somente um problema agronómico, mas principalmente um problema de mercado; • as medidas adoptadas internacionalmente contra o tabaco devem ter em considerção as conclusões anteriores. A ITGA tem vindo a afirmar isto e muito mais, há mais de uma década, sem grande êxito junto da OMS, mas com resultados mais animadores por parte dos governos dos países produtores e de algumas agências da ONU, incluindo a FAO. É sobretudo por esta razão que a reunião do ECOSOC, realizada no passado mês de Julho, decidiu solicitar ao Secretário Geral das Nações Unidas que apresente um relatório perante a Assembleia do próximo ano relativamente ao trabalho realizado pelas Nações Unidas sobre o tabaco. A reunião de Julho foi também testemunha de importantes intervenções por parte dos delegados do Zimbabwe e do Malawi, que solicitaram ao sistema das Nações Unidas que suspenda toda a acção relativa ao tabaco até que suas agências competentes realizem estudos sérios sobre o impacto económico e social das medidas anti-tabaco. A ITGA tem levado esta batalha sob condições tremendamente desfavoráveis, visto que apesar de representar milhões de produtores em todo o mundo, não conta com o poder financeiro ne- cessário para defender-se de uma campanha multimilionária apoiada por governos de países desenvolvidos e por algumas multinacionais do sector farmacêutico. Esta campanha gerou fortes pressões sobre as finanças da ITGA, devido às frequentes viagens empreendidas pelo nosso Secretário Executivo afim de preparar e apresentar a resposta da nossa associação perante as posições adoptadas pelas Nações Unidas. É por esta razão que acredito que chegou a hora de considerarmos a criação de um tipo de associativismo especial, chamemolhe membros apoiantes, que nos permita equilibrar as condições do jogo e trabalhar de uma forma mais eficaz, sendo adequadamente apoiado. Nesta nova categoria poderiam ser incluídos outros intervenientes da indústria, fabricantes, dealers e fornecedores de tabaco em folha, que, tal como nós dependem da nossa cultura e da sua sobrevivência a longo prazo. É um passo importante que os delegados deverão considerar seriamente e debater aquando da Assembleia Anual, acredito que iremos conseguir adoptar uma decisão sensata a este respeito. Aquando da publicação desta edição do Tobacco Courier, estarei a assistir a uma conferência sobre a Erradicação do Trabalho Infantil na Produção de Tabaco, em Nairobi. É uma iniciativa conjunta da ITGA, da British American Tobacco e da Associação Internacional dos Trabalhados da Indústria Alimentar, Agrícola e do Tabaco (IUF). Mais uma vez, os produtores de tabaco irão mostrar o seu empenho com o desenvolvimento social das comunidades em que estão inseridos e o papel indispensável que detêm nestes assuntos sociais. Espero ver todos os membros da ITGA aquando da nossa próxima Assembleia Anual. Richard Tate Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION RELATÓRIO DO SECRETÁRIO EXECUTIVO Agora que o ano está a chegar ao fim, é possível avaliar-se o trabalho realizado pelo Secretariado da ITGA. Tem sido um ano bastante intenso e o nosso trabalho tem sido dominado pela agenda anti-tabaco. Isto já sucedia antes, mas normalmente significava seguir o desenvolvimento da legislação anti-tabaco, que muito raramente se debruçava sobre a produção. Desta vez, a situação é outra: Os produtores de tabaco enfrentam a maior ameaça da sua história, já que a Organização Mundial da Saúde tenta implementar um tratado internacional que irá obrigar todos os países que o subscreverem a adoptar as suas disposições como lei nacional. Entre as diversas disposições previstas neste tratado, existem várias que afectam a produção do tabaco, juntamente com outras que visam o controlo do consumo do tabaco, o que terá sempre um impacto sobre a produção. Assim, é fácil perceber que as pressões das iniciativas e decisões da OMS me obrigaram a prestar uma atenção menor ao trabalho corrente da ITGA, particularmente no aspecto administrativo, a não ser só pelas minhas frequentes ausências do escritório. Naturalmente, muitas das deslocações tiveram como motivo a minha presença nas Reuniões Regionais, das quais este ano houve cinco. Esta intensa actividade teve uma forte incidência sobre as finanças da ITGA, pelo que se torna necessário rever o nosso sistema de financiamento ou a extensão das nossas actividades. O problema reside no facto de que os últimos 15 meses demonstraram que os produtores não podem contar com ninguém a não ser com eles próprios, na defesa dos seus interesses presentes e futuros contra a iniciativa da OMS, organização que, até ao dia de hoje, insiste em impor uma posição completamente errada de que a sua iniciativa não terá praticamente qualquer efeito sobre os produtores e as suas economias, com a possível excepção de um ou dois países. Sabemos que isto não é verdade, mas tivemos que lutar arduamente para convencer agências internacionais e governos nacionais de que falamos com conhecimento de causa. Lamentavelmente, isto não é o que se passa com os representantes da Saúde quando falam de agricultura e de desenvolvimento sustentável. Esta agora manifestamente claro que a nossa mensagem começou a dar frutos, mas ainda temos um longo caminho pela frente antes de podermos ter a certeza que a OMS nos irá escutar e aceitar mesmo as consequências dos nossos argumentos. De facto, aquando da publicação deste boletim, estarei assistindo às Audiências Públicas que a OMS decidiu levar a cabo relativamente à Convenção para o Controlo do Tabaco. É óbvio que esta não é a forma adequada para a realização de consultas, que a OMS continua a negar-nos. A OMS nem sequer aliviou a pressão exercida sobre outras agências das Nações Unidas no seu intuito de obter apoio incondicional por parte destas; pelo contrário. A OMS chegou inclusive a ameaçar funcionários de outras agências da ONU com um vergonhoso relatório, onde os acusa nem mais nem menos de corrupção por terem mantido e reafirmado as suas opiniões e relatórios como profissionais que são. Imediatamente após as audiências, a OMS irá proceder à eleição do Corpo Intergovernamental de Negociação, composto por um Presidente, três Vice-presidentes e dois relatores, que iniciarão a primeira ronda de negociações antes do final do ano, tendo já previsto duas rondas adicionais para o ano de 2001. O texto da Convenção que será submetido a negociações, é desconhecido já que o que foi divulgado pela OMS é o texto apresentado perante o Grupo de Trabalho, no passado mês de Março, que supostamente seria revisto por este Grupo para ser submetido à aprovação da Assembleia Mundial da Saúde, realizada no passado mês de Maio. Como se sabe, o Grupo de Trabalho não chegou a consenso relativamente ao texto e o que será apresentado perante o Corpo Intergovernamental de Negociação será o texto original acompanhado pelas diversas críticas feitas à OMS durante a reunião do Grupo de Trabalho. Esta insólita situação deixa as portas abertas para todo o tipo de anomalias, pelo que a eleição do Corpo Intergovernamental de Negociação e o seu trabalho futuro exigem uma especial atenção. Consequentemente, o nosso trabalho relativamente à CCT não acabou; pelo contrário, ainda agora começou e toda a nossa atenção deve centrar-se nas posições que serão adoptadas pelos nossos governos durante o tempo de negociações. Isto significa que os membros da ITGA devem avaliar o trabalho e prioridades deste Secretariado para podermos ter um debate produtivo no próximo Encontro Anual da ITGA sobre as nossas opções futuras, incluindo o assunto sobre o financiamento. Nesta edição incluímos o programa do próximo Encontro Anual, que os nossos colegas brasileiros estão a preparar com o seu reconhecido profissionalismo e simpatia. Espero vê-los a todos no Brasil no final do mês. António Abrunhosa 3 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION DECLARAÇÃO DA *FAO NO **ECOSOC CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL SESSÃO SUBSTANTIVA DE 2000-08-29 Sr. Vice-presidente, A Organização das Nações Unidos para a Agricultura e a Alimentação (FAO) partilha a preocupação face às evidências dos efeitos daninhos do tabaco e da crescente incidência de doenças relacionadas com o hábito de fumar, não só nos países desenvolvidos, mas também no mundo em desenvolvimento. Nos últimos anos, a FAO tem vindo a fortalecer a sua colabo- ração com a OMS e outras agências internacionais nos esforços para o controle global, particularmente através da plena participação no trabalho do Grupo de Trabalho Ad-hoc Interagência das Nações Unidas para o Controle de Tabaco, sem por isso deixar de considerar as preocupações dos países e comunidades produtores, especialmente as dos países em desenvolvimento, que mostram uma forte dependência deste cultivo como fonte de rendimento, e, às vezes, como forma de assegurar a sobrevivência de suas famílias. Actualmente, a FAO e a Agência Sueca para o Desenvolvi- mento Internacional (ASDI) financiam em conjunto um estudo dirigido pela FAO sobre os factores económicos e sociais subjacentes que afectam a produção e o consumo do tabaco, e o impacto de várias medidas e políticas orientadas para a redução do consumo e produção de tabaco sobre o crescimento económico, emprego nos sectores de transformação e agrícola, rendimento familiar, receitas fiscais, alternativas ao cultivo do tabaco, assim como os correspondentes procedimentos de ajuste baseados nas condições particulares de cada país. A Organização Mundial da Saúde, o Banco Mundial, a Organização Internacional do Tabaco assim como diversas agências nacionais irão cooperar na realização deste estudo. O Comité Directivo para este projecto inclui a FAO, OMS, ASDI, OIT, Banco Mundial, Departamento para a Agricultura dos Estados Unidos e o Centro de Investigação para o Desenvolvimento Internacional do Canadá (IDRC). Esta iniciativa irá proporcionar aos responsáveis políticos, especialmente nos países em desenvolvimento, informação sobre os projectos a longo prazo e as implicações para o desenvolvimento económico das opções culturais alternativas ao tabaco.. Espera-se que a informação sobre o possível impacto económico das políticas para o controle do tabaco constitua um contributo de peso ao desenvol- vimento da Convenção para o Controle do Tabaco. Neste sentido, devemos destacar que existem países em desenvolvimento ou regiões que dependem fortemente da produção do tabaco. As possibilidades de diversificação para outras culturas, mesmo quando possíveis ponto de vista técnico, são muitas vezes limitadas devido a factores económicos, incluindo os relacionados com a disponibilidade de capital para investimentos, oportunidades de mercado, tecnologia e informação. Não podemos esquecer que em vários países em desenvolvimento as realidades dos agricultores são muito diferentes das dos agricultores dos países desenvolvidos que embora também afectados adversamente pelas contradições dos mercados, têm certamente mais oportunidades de passar para actividades alternativas. Em consequência, para que as medidas relativa ao controle ao tabaco tenham êxito e possam contar com o amplo apoio internacional, é importante levar em consideração as preocupações especiais já que afectarão os países que dependem do tabaco e o sustento de famílias rurais, e promover medidas de ajuste apropriadas no âmbito nacional e internacional. Muito obrigado Segmento Geral Item 7 (d) da Agenda: Tabaco ou Saúde Nova York, 24 de Julho de 2000 4 *Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação ** Conselho Económico e Social Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION Few relationships last as long as those we share with our customers. For more than 80 years, we’ve been building strategic partnerships to help our customers develop a plan for the future. Because we’re committed to taking care of their needs, every relationship-whether decades old or brand new-feels like family. And as the world’s largest supplier of leaf tobacco, Universal Leaf Tobacco Company has the knowledge and experience it takes to consistently deliver quality. In today’s uncertain market, doesn’t it make sense to have a reliable partner by your side? SOUTH AMERICA UNIVERSAL LEAF TABACOS LTDA – CATSCO – TABACOS ARGENTINOS S.A. – NORTH & CENTRAL AMERICA IMPERIAL PROCESSING CORP. – J.P. TAYLOR CO., INC – K.R. EDWARDS LEAF TOBACCO CO.,. INC – LANCASTER LEAF TOBACCO CO. – SOUTHERN PROCESSORS, INC – SOUTHWESTERN PROCESSORS, INC – TOBACCO PROCESSORS, INC – SIMCOE LEAF TOBACCO CO., INC – CASA EXPORT LTD. – TABACOS DEL PACIFICO NORTE – AFRICA LIMBE LEAF TOBACCO CO., LTD – ZIMBABWE LEAF TOBACCO CO. (PVT), LTD – CASALEE TRANSTOBAC (PVT), LTD – TANZANIA LEAF TOBACCO CO., LTD – ZAMBIA LEAF TOBACCO CO., LTD – MOZAMBIQUE LEAF TOBACCO IMPORT-EXPORT LTDA – ULTOCO (PTY) LIMITED – UGANDA LEAF TOBACCO COMPANY LTD – UNIVERSAL LEAF AFRICA (PVT) LTD – EUROPE DELTAFINA, S.P.A.- GEBRUDER KULENKAMPFF AG – UNIVERSAL LEAF SERVICES INTERNATIONAL, LTD – CENTRAL & EASTERN EUROPE REGION – ASIA UNIVERSAL LEAF (ASIA) PTE LTD. 5 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION Relatório dos Países BRASIL SAFRA 1999/2000 Com o encerramento da safra, a produção de fumo nos três Estados do Sul do Brasil ficou conforme abaixo: A área total atingiu 257.660 hectares; o preço médio auferido pelos produtores ficou em U$ 1,15/kg e a produtividade média alcançou 2.092 kg/ hectare. de agosto, em Florianópolis/SC. A área plantada deverá ser igual à safra passada, mas com produção inferior. Segundo o Sindifumo, a estimativa é de 505 mil toneladas. A Afubra estima 500,57 mil toneladas. A indústria garantiu, como preço mínimo, a tabela que vigorou na safra recém encerrada. Durante o encontro, uma proposta apresentada pelos industriais provocou muita discussão e terminou sem acordo. Sob o argumento de que o mercado está exigindo fumos com baixos teores de nicotina, o Sindifumo propôs uma alteração nas atuais portarias ministeriais que regulamentam a comercialização do produto. A principal mudança seria o aumento de 48 para 90 classes de fumo. Até o momento, a situação permanece indefinida. ASSEMBLÉIA DA AFUBRA SAFRA 2000/2001 A primeira reunião para discussão da nova safra, envolvendo a Afubra e Federações com o Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo), aconteceu no dia 15 6 O mutualismo da Afubra vai proporcionar mais um benefício aos produtores de fumo vinculados à entidade. Durante a assembléia anual, ocorrida no dia 29 de julho, os associados aprovaram a inclusão de auxílio para recons- trução de estufa em caso de danos, parcial ou total, provocados por tufão, raio ou granizo. Os demais benefícios permanecem inalterados. PROIBIÇÃODA PUBLICIDADEDECIGARROS Apesar de todo o trabalho desenvolvido pela Afubra e demais entidades em Brasília, visando alertar os parlamentares brasileiros sobre futuros prejuízos aos fumicultores, a Câmara dos Deputados acabou aprovando o projeto de lei que proíbe a veiculação de anúncios de cigarros nos meios de comunicação. O acordo firmado pelas lideranças partidárias, que optaram pela votação simbólica do projeto, ignorou as manifestações dos deputados ligados às áreas fumageiras, que queriam mudanças no teor do projeto. O projeto agora está sob o crivo do Senado Federal. Os esforços dos representantes dos produtores para amenizar seu conteúdo seguiram o mesmo caminho. Mário André Poll Assessoria de Comunicação Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION COMITÊ DO MEIO AMBIENTE, SOCIAL E EDUCACIONAL Em recente visita de uma comitiva da Afubra à Cooperativa Tabacaleira de Misiones, na Argentina, tomamos conhecimento de importantes ações de caráter social e ambiental desenvolvidas por esta entidade. A cooperativa produz anualmente 1 milhão de mudas de citrus, de diferentes espécies, em sua propriedade agrícola. As mudas são vendidas aos produtores integrados, cujo pagamento é feito quando da venda da produção. As frutas são exportadas para vários países da Europa. Além disso, cooperativa possui uma usina de beneficiamento para suco. Conforme explanações feitas pelos seus dirigentes, o projeto tem como objetivo incrementar a renda do produtor de fumo da província argentina. A Cooperativa Tabacaleira também desenvolve experiências com outras espécies nativas e exóticas para fins de reflorestamento, com destaque para o pinus. O governo argentino incentiva a prática do reflorestamento. O produtor argentino recebe U$ 500,00 para cada hectare de mata plantada. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA AFUBRA Programa “O Futuro é Agora” Projeto piloto foi encerrado Depois de quase dois anos, a primeira fase do programa O Futuro é Agora se encerrou no mês de julho de 2000, com a realização de cursos de capacitação para jovens rurais e com a certificação dos primeiros 5.000 produtores de fumo que cumpriram com os compromissos do projeto Protetor da Criança e da Terra. O plano-piloto, de grande repercussão e muito sucesso, foi desenvolvido em Santa Cruz do Sul/RS, Araranguá/SC e Rio Azul/PR, municípios com acentuado destaque na produção de fumos no Brasil. Para a segunda fase, já em andamento, algumas mudanças foram efetuadas. A principal delas permite às empresas fumageiras desenvolver o programa diretamente com os seus produtores integrados, sem depender uma da outra. Com isso, o programa pode ser acelerado em relação aos interesses de cada uma delas. Embora com maior flexibilidade, o programa continua sendo gerenciado por uma coordenação geral, composta por membros das empresas e da Afubra, e como um compromisso de todo o setor fumageiro. Da mesma forma, os objetivos permanecem inalterados, que são: • promover a retirada de menores de 16 anos do trabalho contínuo na produção de fumo, conforme estipula as leis brasileiras; • promover, apoiar e acompanhar a freqüência escolar das crianças até completarem, no mínimo, o ensino fundamental; • incentivar e apoiar a capacitação técnica dos filhos dos produtores de fumo. PROJETO VERDE É VIDA PRÊMIO ECO 2000 O Projeto Verde é Vida recebeu o diploma como um dos dez finalistas da18o edição do Prêmio ECO 2000, evento promovido pela Câmara Americana de Comércio de São Paulo (AMCHAM/SP). Inscrito na categoria Educação/Preservação Ambiental, o Verde é Vida concorreu com outros 144 projetos oriundos de todo o Brasil. O Prêmio ECO é o principal evento de cidadania do país e tem como objetivo estimular e reconhecer publicamente ações de efetivo caráter social. Criado em 1982, ele é concedido anualmente a empresas e instituições que se destacam em ações de cidadania empresarial nas áreas de educação, conservação e preservação ambiental, cultura, saúde e participação comunitária. A solenidade de entrega do certificado de finalista à Afubra ocorreu no dia 25 de agosto de 2000 no Centro de Convenções da AMCHAM, em São Paulo. A cerimônia contou com a presença de mais de 600 personalidades dos setores público e privado, líderes de opinião, comunitários e da mídia Entre elas a primeira dama do país, Dona Ruth Cardoso, presidente do Conselho do Programa Comunidade Solidária e do corpo de jurados do Prêmio ECO edição 2000, e do presidente da Câmara de Comércio de Washington, EUA, Thomas J. Donohue. FEIRA DE CIDADANIA Paralelamente ao evento do Prêmio ECO, a AMCHAM promove a Feira de Cidadania, com o intuito de fomentar e difundir práticas de excelência em cidadania empresarial, bem como estimular a atuação da iniciativa privada na área social e a realização de parcerias entre empresas privadas, organizações da sociedade civil e poder público. A segunda edição, realizada de 23 a 25 de agosto de 2000, teve a presença da Afubra. A entidade, classificada como finalista da edição 2000, foi convidada a expor o projeto Verde é Vida. Mais de 1.000 pessoas, entre executivos de várias empresas, organizações não governamentais e associados da AMCHAM, viram as atividades desenvolvidas pelo Verde é Vida. Os visitantes destacaram, em especial, os livros da Série Ecologia pela sua qualidade, tanto didática como visual, e a produção de mudas de árvores nativas. A Afubra disponibilizou mudas para distribuição gratuita no local, fato que reverteu num grande sucesso devido à intensa procura e serviu para divulgar suas atividades. Hainsi Gralow, Presidente. 7 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION BURUNDI A colheita de 1999/2000 finalizou no mês de Maio do corrente ano com uma produção de 762 toneladas, de uma quantidade prevista de 1.150 toneladas. A produção real corresponde a 550 toneladas de tabaco flue-cured e 212 toneladas de burley. O facto de não se ter cumprido a quantidade projectada deve-se às condições climatéricas de seca devidas ao fenómeno de La Niña que se fez sentir durante toda a época de 1998/1999. A presente época 2000/2001 iniciou-se há três meses e as estimativas são de 1.070 toneladas, sendo 770 de flue-cured, com uma área de plantação de 770 hectares, e 300 toneladas para o burley, com 250 hectares, envolvendo uns 2.000 pequenos produtores. Actualmente as operações principais resumem-se à preparação dos viveiros, contratação de mão de obra e construção de estufas de secagem. Mathias Bitihari Director Geral CANADA SERVIÇO FRONTEIRIÇO CANADIENSES ACUSADO DE ESCONDER REGISTROS DE TABACO O Comissário de Informação, John Reid, acusou o Serviço de Fronteiras e Impostos do Canadá de “abdicação de responsabilidades” por recusar-se a divulgar documentos relacionados com o contrabando de cigarros. O Sr. Reid criticou este serviço federal de impostos de reter documentos sobre possíveis novas marcas de segurança anti-contrabando nos pacotes de cigarros. O governo prometeu introduzir mudanças nos requisitos necessários para a colocação de marcas de segurança nos produtos de tabaco com o objectivo de combater o contrabando, mas até á data não foi adoptada qualquer medida a este respeito. O Sr. Reid também insinuou que a indústria tabaqueira teria tido alguma influência na decisão de manter a informação secreta. Os activistas anti-tabaco explicaram que a introdução de melhores medidas de segurança nos pacotes de cigarros poderia impedir o contrabando, possibilitando assim uma melhoria das receitas fiscais sobre o tabaco. Assim, foram empreendidas campanhas no sentido de providenciar marcas de segurança específicas e de difícil falsificação pelos contrabandistas. COMPANHIASTABAQUEIRASAPRESENTARAMQUEIXAJUDICIALCONTRANOVOSRÓTULOS Três tabaqueiras, lideradas pela Imperial Tobacco, apresentaram recentemente uma queixa judicial com o propósito de impugnar a nova legislação federal que requer a inclusão de avisos para a saúde mais evidentes nos pacotes de cigarros. O requerimento exige a revogação imediata dos novos requisitos legais, que estabelecem que as advertências devem cobrir pelo menos metade dos pacotes. JTI-Macdonald Corp. e a Benson e Hedges Inc. de Rothman uniram-se à Imperial nesta acção legal. A Imperial argumenta que tal exigência é inconstitucional visto atentar contra a liberdade de expressão por parte da companhia. “Acreditamos que o governo não pode chegar e apropriar-se de 50 por cento do pacote para seu próprio benefício, sendo isto um acto de expropriação da nossa marca comercial e embalagem”, declarou Michael Descoteaux, porta-voz da Imperial. A Imperial Tobacco declarou que os novos requisitos de rotulagem são um objecto de troça perante a decisão de 1995 pela Corte Suprema do Canadá, que eliminou diversos artigos da Lei para o Controle dos Produtos de Tabaco por achá-los ilegais. TRIBUNAL NORTE-AMERICANO DESPREZA ACÇÃO DO GOVERNO CANADIENSE Em Dezembro passado, o governo do Canadá lançou com uma acção judicial de $1,000 milhões de dólares contra a filial da RJR-Macdonald (actual JTI-Macdonald) nos Estados Unidos, onde alegava que as companhias tabaqueiras fujiram aos impostos com a exportação de cigarros de marcas canadienses 8 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION para os Estados Unidos para serem de seguida importados ilegalmente para o Canadá. O Tribunal de Primeira Instância norte-americano não aceitou a acção alegando que os tribunais norte-americanos não têm competência para arrecadarem impostos em nome de outrém. O governo do Canadá apelou da decisão. “O governo do Canadá está determinado em levar este caso ao êxito” anunciou recentemente o Departamento da Justiça. ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE A COLHEITA E MERCADO A época 2000 está na sua fase da colheita, que deverá terminar em finais do mês de Setembro. Apesar das condições climatéricas pouco usuais, as folhas curadas parecem ser de grande qualidade. A abertura do mercado está programado para 10 de Outubro de 2000. MALAWI VENDAS DE TABACO NO MALAWI A 14 DE SETEMBRO DE 2000 Até á data venderam-se 117.068.824 kilos de tabaco burley, a um preço médio de US$ 102,95 centavos por kilo e 10.068.522 kilos de tabaco flue-cured, a um preço médio de US$ 134,05 centavos por kilo. A seguinte tabela especifica as 25 classificações superiores de ambos tipos de tabaco. BURLEY 9 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION FLUE-CURED Kavinya Ackim Chefe de Estatística AFRICA DO SUL A. RELATÓRIO DA COLHEITA I COLHEITA 1999 10 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION II - PREVISÃO COLHEITA 2000 B. ACTIVIDADES ANTI-TABACO ACTUALIZAÇÃO SOBRE A LEGISLAÇÃO PARA O CONTROLE DO TABACO DA ÁFRICA DO SUL A Reforma da Lei para o Controle dos Produtos de Tabaco foi promulgada e assinada pelo Presidente a 14 de Abril de 1999 e publicada a 23 de Abril do mesmo ano, embora ainda não tenha entrado em vigor. Os correspondentes regulamentos foram publicados a 3 de Dezembro de 1999, apresentando diversos problemas de ordem prática e legal. O Ministério da Saúde indicou que os regulamentos finais iriam ser publicados no mês de Outubro de 2000. USA FLUE CURED A época de comercialização do flue-cured para o ano 2000 iniciouse a 1 de Agosto na Georgia e Flórida. Os mercados da Carolina do Sul e Carolina do Norte abriram a 8 e 9 de Agosto, respectivamente, e a 14 de Agosto na Virgínia. Apesar de alguns problemas climatéricos isolados, espera-se que a colheita norte-americana de flue-cured para o ano 2000 seja de grande qualidade e bom rendimento. Espera-se que os rendimentos ultrapassem a quota e considera-se que a qualidade dos tabacos maduros é muito boa. Até ao dia 20 de Setembro, as vendas de tabaco rondavam um preço médio de $1,75 por libra. Os preços médios são similares ou ligeiramente superiores aos dos ano passado, embora não reflitam os acrescidos custos de produção para o ano 2000. Aproximadamente 340 milhões de libras foram vendidas nos postos de venda, correspondendo a 60% da quota de comercialização para o ano 2000. Cerca de 19 milhões de libras foram vendidas directamen- te ou fora dos postos de venda.. A Cooperativa de Estabilização de Tabaco Flue-Cured recebeu cerca de 14,6 milhões de libras, ou seja cerca de 4,3% da totalidade do tabaco. A quota real do ano 2000 é de 560,6 milhões de libras, enquanto as estimativas para a colheita total é de 597 milhões de libras. O stock de tabaco não vendido na Cooperativa atingiu um total de 177 milhões de libras, incluindo tabacos das colheitas de 1997,1998 e 1999. 11 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION Visit us online at www.pmintl.com 12 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION USA BURLEY 1 de Fevereiro de 2000 - O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos anunciou que o nível de crédito para a colheita de tabaco burley 2000 seria de $1.805 por libra - um aumento de 1.6 centavos por libra relativamente a 1999. Anunciou também, que a quota nacional de comercialização corresponde a 247.4 milhões de libras. Este montante representa uma redução na ordem dos 45,4% relativamente à quota de base de 1999, que se elevou a 452,9 milhões de libras. A quantidade total comercializada em 1999/2000 atingiu os 555.0 milhões de libras, menos 7% do que em 1998/1999. Contradizendo a comercialização abaixo da quota e acima da quota na época passada, esperase que a quota real para o ano 2000 seja de 367.4 milhões de libras, 46,8% inferior à quota real de 1999, que atingiu os 690,1 milhões de libras. Aquando de uma reunião na presença de trinta e nove membros do Comité Consultivo do Tabaco Burley, foi recomendado usar 31 equipas de classificação para a presente época enquanto tinham sido usadas 41 equipas na época passada e 51 em 1998. O Comité também recomendou as seguintes datas: A Corporação de Crédito para Produtos Básicos (CCC), dependente do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, divulgou os juros dos créditos máximos de classificação para a colheita de tabaco burley 2000, baseado no nível do preço de suporte de $1.805 por libra. As duas associações de burley deduziram 1 centavo por libra dos juros do crédito de classificação para cobrir custos fixos administrativos. Os juros dos créditos de classificação para a colheita de 2000 situam-se entre os $1,14 e $2,07 por libra. Para a colheita de 1999, o preço de suporte foi de $1,789 por libra e os juros dos créditos de classificação rondaram os $1,09 e os $1,98 por libra. A CCC não irá conceder créditos a tabaco burley classificado como N2L, N2R, N0-G (sem classificação), “W” (ordem de Inventário duvidoso) e “U” (impróprio) ou rejeitado. PREVISÕES DE OFERTA E PRODUÇÃO NACIONAIS A 1 de Outubro, a oferta nacional de tabaco burley para a época de 1999/2000 atingiu os 1.447.000 milhões de libras, 2% superior ao ano anterior. A oferta equivale a 2,5 vezes a procura estimada, proporção ligeiramente superior ao nível de referência tradicional, embora em acordo com os níveis normais de anos recentes. A 1 de Outubro de 1999, o stock total de burley tinha registado um aumento de uns 8%. Por volta do dia 1 de Março, os produtores de burley exprimiram a sua intenção de plantar 207.700 acres, uns 30% menos relativamente à superfície da colheita do ano anterior. A informação preliminar indica que a época 1999/ 2000 os produtores comercializaram cerca de 84% da sua quota, em comparação com 74% na época anterior. Em 1997/98, os produtores comercializaram 71% de sua quota. Nos dois principais estados produtores do país, a comercialização abaixo da quota foi levemente superior no Tennessee quando comparado com o Kentucky. Com produção normais, estima-se poder chegar aos 400 milhões de libras durante a época de 2000, cerca de 6% abaixo do volume comercializado em 1999. A quota deveria ser suficiente para comercializar o tabaco produzido em 1999. É possível que a quota não seja suficiente para comercializar todo o tabaco que se produza em 2000. Na concretização das intenções actuais relativamente à colheita, as produções normais da colheita deveria gerar 22 milhões de libras a mais relativamente à quota real, incluídos os 3% autorizados da oferta suplementar. As estimativas da colheita no dia 1 de Agosto são as seguintes: 13 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION ZIMBABWE VENDAS DE FLUE-CURED PARA 2000 Numa tentativa de apressar as vendas já em atraso por uma taxa de conversão desfavorável, greves e insegurança política, os registros diários aumentaram a partir do início do mês de Julho. A oferta diária ascendeu a cerca de 2 milhões de kilos, embora os preços se tivessem mantido a níveis relativamente baixos. Durante o mês de Setembro, os preços recuperaram, especialmente os das categorias mais maduras e puras, devido a um acréscimo da procura. O melhor preço oferecido pelas melhores categorias é de US$2,99 por kilo. A média da época foi de US$1,63 por kilo, onze centavos a menos relativamente ao ano passado. Até à data, vendeu-se 80% da colheita, prevendo-se que as últimas vendas se realizem durante a primeira e segunda semanas de Novembro. As previsões para esta colheita são de 230 milhões de kilos. Preço Mensal Médio do Flue-Cured (US$/kg) *Nota: Este ano as vendas estão atrasadas num mês relativamente ao ano passado. No início do mês de Agosto, decidiu-se desvalorizar oficialmente a moeda, pelo que os problemas de viabilidade por parte dos produtores ficaram um pouco mais leves. Houve pequenos ajustes na taxa de conversão, pelo que até à data, o dólar do Zimbabwe sofreu uma desvalorização de 28,3%. O dólar do Zimbabwe transacciona-se no presente momento a Z$53,00 por US$1,00, mas antecipam-se desvalorizações adicionais para o resto do ano. Um aumento de 24% na produção por hectare, juntamente com 17% de aumento previsto no preço nacional, deveria ajudar os produtores a enfrentar os 70% de aumento nos custos de produção. COLHEITA DE FLUE-CURED 2001 Até aos finais do mês de Setembro, venderam-se 332 kg de sementes para a próxima época. Isto equivale a cerca de 66.000 hectares. Normalmente, os pequenos produtores adquirem sementes até ao mês de Outubro, precisamente antes do início das chuvas. De acordo com as vendas actuais e considerando uma produção média de 2.500 kg/ha, a colheita poderá atingir os 170 milhões de kilos, em 2001. AQUISIÇÕES DE TERRAS O programa de restabelecimento das terras agrícolas pela “maneira rápida” implementado pelo governo, significou que 511 propriedades produtoras de tabaco, foram notificadas de venda obrigatória, sendo concedido aos proprietários um prazo de 30 dias para apresentar recurso. No ano de 1999, foram plantados 22.304 hectares de tabaco nestas propriedades . De acordo com as últimas informações, 40 explorações tabaqueiras (juntamente com outras 171 propriedades) foram trespassadas ao governo (ou melhor, os seus proprietários não apresentaram recurso/queixa aquando da venda obrigatória) e outras 41 quintas receberam ordens de despejo. Os produtores que não foram atingidos continuam com a plantação de tabaco com os recursos de que dispõem. VENDAS DE BURLEY DE ANO DE 2000 As vendas terminaram a 6 de Outubro com um volume de 8,1 milhões de kilos, a um preço médio de US$0,916 por kilo, enquanto que em 1999 as vendas atingiram os 6,8 milhões de kilos. O preço médio baixou 31% relativamente ao ano passado que foi de US$1,33 por kilo. As variedades mais aromáticas, cultivadas principalmente por grandes produtores comerciais, registaram um preço médio de US$1,20 por kilo, enquanto as variedades de enchimento cultivadas por pequenos produtores se venderam US$0,80 por kilo. EXPORTAÇÕES NACIONAIS Até finais do mês de Setembro, o Zimbabwe exportou 95.950 toneladas de tabaco. À mesma data em 1998, as exportações totais correspondiam a 104.450 toneladas. Todos os mercados de exportação regionais reduziram os embarques este ano relativamente a 1999, no qual em nove meses, o montante total exportado atingiu as 152.916 toneladas 14 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION TRISTE: O LOBBY DO TABACO MATA NUMEROSAS CRIANÇAS Khaiko Mulauzi, de treze anos pode saborear a sua felicidade por ter sido aceite como interno na escola secundária. É o cadete da família e o único que poderá ter direito a uma educação. Os seus irmãos e irmãs não tiveram tanta sorte por falta de recursos económicos. O pai de Khaiko, que se dedicou à agricultura durante mais de doze anos em Chagunda, distrito de Salima, tentou conseguir o dinheiro para o colégio para vários dos seus filhos que tinham terminado o ensino primário, mas sem êxito. Apesar dos dias esgotantes nos seus campos de milho e de noz moscada, este agricultor nunca teve as Kwachas suficientes para poder proporcionar uma dieta equilibrada à sua família quanto mais para enviar os seus filhos para o ensino secundário. No entanto, tudo mudou no ano passado quando se decidiu cultivar tabaco, mudando assim a sua precária situação económica instantaneamente. Mulauzi obteve um rendimento de US$1.440 (MK64.400) com os 1.200 kg de tabaco burley que produziu - permitindo-lhe pela primeira vez em doze anos, vestir e oferecer uma boa alimentação à sua família, comprar fertilizantes e, o mais importante, mandar seu filho Khaiko para a escola. “Pelo menos, tenho a esperança que o meu filho poderá vir a ser advogado. Irei investir uma boa parte do dinheiro que conseguir com o meu tabaco para cumprir este desejo”, afirmou Mulauzi, radiante de felicidade e esperança com as possibilidades que se lhe deparam no futuro. No entanto, a esperança de Mulauzi poderá vir a morrer a curto prazo. Por amabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), os agricultores como Mulauzi não devem ter ilusões num grande e brilhante futuro para os seus filhos e famílias. Se a intenção da OMS de proibir o tabaco chegar a concretizar-se a nível mundial, milhares de crianças no Malawi poderão apenas terminar a sua educação primária e isto porque só é gratuita. Partindo do ponto de vista que o tabaco gera 34% do PIB e 68,26% da totalidade de divisas recebidas pelo país, a aquisição de medicamentos e os serviços médicos para as crianças com idades inferior aos 5 anos nos meios rurais, serão drasticamente cortados. Consequentemente, a já elevada taxa de mortalidade infantil irá aumentar a níveis alarmantes. “Se o objectivo das Nações Unidas é matar as massas inocentes de África, então está na iminência de conseguir o seu objectivo - através da acção de um de seus organismos, a Organização Mundial da Saúde, para proibir o tabaco”, declarou George Nkhanamba Banda, um agricultor local que tem a sua actividade em Kasungu e Salima. Parece que alguns sectores em países desenvolvidos estão a exercer pressão para a proibição do tabaco e comenta que muitos agricultores do Malawi se sentem desencorajados já que não existem alternativas viáveis à cultura do tabaco no país. Banda não se engana. O lobby anti-tabaco da OMS continua a 15 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION ganhar terreno e a dar que falar nos meios de comunicação, deixando países como o Malawi em pânico. Para além disto, em alguns países em desenvolvimento, como o Malawi, estão desesperados sem saber qual o futuro de milhões de pobres que dependem da agricultura para o seu sustento. É um facto indiscutível que no Malawi o tabaco é a cultura predominante, tanto em área plantada como também nas receitas fiscais que gera. Os indicadores económicos mostram que o sustento de sete em cada dez habitantes do Malawi depende directamente ou indirectamente da cultura do tabaco. Entre estes, as mulheres e as crianças com idades inferiores a 17 anos são as que exibem mais dependência com 51% e 50%, respectivamente. Numa tentativa de evitar que o país caia na ruína económica, o governo e todos os intervenientes do sector do tabaco têm travado uma batalha contra os activistas anti-tabaco, em benefício do povo. Tanto o governo como o sector tabaqueiro concordam que não foram consultados todos os interessados no processo de formulação da Convenção para o Controle do Tabaco (CCT). A 14 de Julho, o Embaixador e Representante Permanente do Malawi nas Nações Unidas, Professor Yusuf Juwayeyi, referiu perante uma sessão substantiva do Conselho Económico e Social 2000 em Nova York (USA), que a dita Convenção iria pôr o Malawi numa situação crítica.. “Mesmo que seja nosso desejo concordar com o relatório na sua integridade, sentimo-nos na obrigação de assinalar certas falhas e incorrecções que deverão ser anotadas e corrigidas”, indicou. Juwayeyi assinalou que em relação às declarações do relatório da OMS no que respeita a doenças relacionadas com o hábito de fumar serem a causa de milhões de 16 mortes, este facto não deve ser sobre-estimado em relação a outras epidemias ainda mais devastadoras tais como a SIDA e a malária. Acrescentou que o Malawi também não concordou com a avaliação do relatório relativamente ao emprego gerado pelas actividades relacionadas com o tabaco. “O Malawi não concorda com a afirmação demasiadamente generalizada de que “a cultura do tabaco representa somente uma pequena percentagem na maioria das economias” - parece-nos que estamos a ser precipitados para a aprovação de uma convenção sobre o controle do tabaco antes de conhecer os resultados dos estudos propostos”, argumentou Juwayeyi. Já no ano de 1970, foi solicitado à Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) que investigasse em especial as alternativas à cultura do tabaco - em vão. O próprio Malawi realizou um grande número de estudos sobre diversificação agrícola, sem que nenhum tenha identificado uma cultura viável que pudesse substituir o tabaco. Tudo isto, e o constante lobby anti-tabaco, impõem um futuro desastroso para o nosso país em que mais de 60% da sua população vive em extrema pobreza. O Malawi é um dos países com piores indicadores de saúde do mundo, estando classificado como o antepenúltimo país em termos de incapacidade-esperança de vida ponderada. Como se isto não bastasse, o país tem um dos mais baixos Produto Nacional Bruto/Renda per cápita do mundo, com somente US$299 anuais. Mais ainda, devido à falta de recursos monetários, a desnutrição atinge níveis alarmantes, especialmente entre as crianças, das quais 48% são atingidas por esta realidade. Sem a produção do tabaco, que constitui o recurso vital do país, estas tristes estatísticas iriam piorar ainda mais e nos levariam a uma altíssima taxa de mortalidade. “Sem tabaco, o Malawi não terá recursos financeiros para comprar medicamentos essenciais e proporcionar serviços médicos”, declarou à imprensa o Dr. Winston Sangala, Ministro da Saúde do Malawi. O Malawi insiste no facto de que o processo de consultas dirigido pela OMS relativamente ao tema do controle do tabaco foi mínimo e se concentrou à volta dos seus apoiantes. O Malawi deseja deixar registado de que não foi consultado sobre o impacto da CCT. A posição firme do governo é a de que independentemente de concordar com os objectivos de saúde pública perseguidos pela Convenção para o Controle do Tabaco (CCT), o impacto deste instrumento sobre as economias deve ser levado em conta e debatido através de consultas alargadas, especialmente em benefício de milhões de pessoas cujo sustento depende directa ou indirectamente da cultura do tabaco. Tendo em consideração que 60 em cada 100 crianças não dispõem de recursos necessários para obterem uma refeição, o que irá conduzir muitos à morte, uma proibição relativamente à produção de tabaco somente evidenciaria a catástrofe. Pais como Mulauzi ver-se-iam eventualmente limitados a obrigar suas crianças menores a trabalhar visto não poderem pagar as matrículas escolares. Assim se destruiria o futuro de Khaiko Mulauzi. A sua ambição de poder vir a ser advogado não serviria de nada, e iria terminar num iletrado mais, tal como seus irmãos. “Sem tabaco, o Malawi não tem futuro”, seria a inscrição na lápide de muitos. Francis Tayanjah-Phiri Jornalista-TAMA Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION At Standard International Tobacco, we promise to go to the far corners of the earth for our clients. Then we do it. Standard is a presence on virtually every continent of the globe, and our philosophy is equally far-reaching: Teamwork, plus adapting to change, plus superior customer service. So talk to us about our premium products and our leadership in CRES production. Because when you’re a Standard customer, the world actually does revolve around you. For more information, call Standard Commercial Tobacco USA (252) 291-5507 Fax (252) 237-1109 www.sccgroup.com Standard Commercial Tobacco UK 483-860171 Fax 483-860176 17 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION 18 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA ENCONTRO ANUAL DA ITGA OUTUBRO / NOVEMBRO DE 2000 SANTA CRUZ DO SUL – BRASIL para ESPOSAS e acompanhantes ENCONTRO ANUAL DA ITGA OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2000 SANTA CRUZ DO SUL – BRASIL para DELEGADOS PROGRAMA (provisório) Domingo, 29 de Outubro: 16h00: Encontros Regionais (opcional) 19h30: Recepção das delegações com Autoridades Brasileiras e imprensa Local: Hotel Águas Claras Segunda-Feira, 30 de Outubro: REUNIÃO DA ITGA 9h00: Início dos trabalhos (Ordem do dia a definir) Local: Sala de Reuniões do Hotel ÁGUAS CLARAS 12h30: Almoço - no local da reunião 13h30: Reinício dos Trabalhos 17h30: Visita à Profigen 20h00: Jantar na Sede da Profigen (patrocionado pela Profigen ) Terça-feira, 31 de Outubro: PROGRAMA (provisório) Domingo, 29 de Outubro: 19h30: Recepção das delegações com Autoridades Brasileiras e imprensa Local: Hotel Águas Claras Segunda-Feira, 30 de Outubro: 8h00: Passeio a Porto Alegre Visita ao Museu de Artes e ao Memorial do Rio Grande do Sul 13h00: Almoço - Churrascaria 14h30: Roteiro da Moda, contemplando lojas de estilistas de Porto Alegre 16h00: Shopping Center Iguatemi/ Moinhos Shopping 18h30: Passeio com o Cisne Branco pelo Rio Guaíba – Coquetel no Barco 20h00: Retorno a Santa Cruz do Sul n n Terça-feira, 31 de Outubro: 8h00: Visita à cidade de Soledade: Fábrica e loja de Pedras Preciosas e Semi-preciosas 13h00: Almoço em Restaurante Local Passeio Ecológico 15h00: Retorno ao hotel 19h30: Jantar de Encerramento: Show cultural – Anfiteatro da UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul : Apresentação do Coral da Afubra Danças e músicas gauchescas e germânicas Jantar na sede social da AFUBRA n n REUNIÃO DA ITGA Local: Sala de Reuniões do Hotel ÁGUAS CLARAS 09h00: Início dos trabalhos 12h30: Almoço (no local da reunião) 13h30: Reinício dos Trabalhos 17h00: COLETIVA DE IMPRENSA 19h30: Jantar de Encerramento: Show cultural – Anfiteatro da UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul : Apresentação do Coral da Afubra Danças e músicas gauchescas e germânicas Jantar na sede social da AFUBRA (patrocinado pela Afubra) n n n n n n n n Quarta-feira - 1º de Novembro: n n n n n n 9h00: Visita a lavouras de tabaco (opcional) Visita ao viveiro de mudas da Granja da Afubra Visita ao viveiro de flores (opcional) Visita aos principais pontos turísticos de Santa Cruz do Sul 12h00: Almoço - Restaurante da Gruta 14h00: Livre para compras nas lojas de Santa Cruz do Sul 16h00: Casa de Chá Prisch Jantar: para os delegados que ainda permanecerem no Brasil – local a definir. n n n n n n Quarta-feira - 1º de Novembro: 9h00: Visita a lavouras de tabaco Jantar para os delegados que ainda permanecerem no Brasil – local a definir. Quinta-feira, 2 de Novembro: Retorno das delegações N.B.: Sugere-se às senhoras que tragam traje esportivo para os passeios. 19 Tobacco Courier PUBLICAÇÃO INFORMATIVA TRIMESTRAL - INTERNACIONAL TOBACCO GROWERS’ ASSOCIATION ÚLTIMAS NOTÍCIAS ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA CULTIVAR TABACO TRANSGÉNICO DE ALTO VALOR PROTEICO NO ESTADO DA VIRGINIA Publicado pela Associação Internacional de Produtores de Tabaco. Para mais informações contactar: António Abrunhosa Director Executivo, ITGA Av. Humberto Delgado - 30 A, 1ºDtº Apartado 5 6000 - 081 Castelo Branco - Portugal Tel.:00 351 272 - 32 59 01/2 Fax:00 351 272 - 32 59 06 email: [email protected] website www.tobaccoleaf.org 20 No dia 7 de Janeiro de 2000, Tobio LLC, uma produtora tabaqueira pertencente a produtores do estado da Virgínia, representada pela Federação Agrícola da Virgínia, subscreveu um acordo histórico de cooperação com a Crop Tech Corporation. Resumindo, o acordo estabelece uma associação exclusiva entre os produtores da Virgínia e a Crop Tech para cultivar e fornecer tabaco transgénico de alto teor proteico destinado aos mercados biofarmacêutico e de enzimas industriais. O Acordo de Cooperação entre a Tobio e a Crop Tech oferece aos produtores de tabaco da Virgínia a oportunidade de ingressar para uma geração totalmente nova de mercados. Actualmente, os produtores de tabaco, assim como as comunidades tabaqueiras, estão expostas perante uma forte pressão política e financeira. À medida que se reduz os uso tradicional do tabaco, as quotas de produção sofrem constantes cortes. Com a reacção do público contra os fabricantes de cigarros e o hábito de fumar no geral, os legisladores deparam-se cada vez com mais dificuldades em proteger de igual modo os interesses dos produtores de tabaco e os dos votantes não fumadores. Numa indústria tabaqueira fragilizada emocional- mente, o produtor de tabaco tradicional tem cada vez mais dificuldade em encontrar o apoio e assistência de que necessita para sobreviver financeiramente. A iniciativa comercial da Tobio e Crop Tech representa uma grande oportunidade para unir todas as partes numa causa comum. Aos produtores de tabaco Virgínia é-lhes oferecida uma cultura socialmente aceite, que reforçará as comunidades tabaqueiras no estado e irá gerar novas oportunidades financeiras e de comercialização para o sector rural da Virgínia a partir num empreendimento que irá beneficiar e terá o apoio de todos. O tabaco transgénico também criará novos empregos nas áreas rurais da Virgínia. A extracção da proteína crua será realizada nos arredores das áreas de cultivo de tabaco. Em consequência, haverá múltiplas fábricas de processamento nas regiões de tabaco. Cada fábrica de processamento irá significar uma fonte de emprego nas áreas que históricamente carecem de oportunidades de desenvolvimento. Em virtude do acordo entre a Tobio e Crop Tech, os produtores de tabaco da Virgínia não só têm o direito de abastecer toda a biomassa requerida pela Crop Tech, mas também a oportunidade de investir nas fábricas de processamento instaladas na região. Para os produtores, isto representa uma oportunidade única de investir no desenvolvimento económico de suas próprias comunidades, ao mesmo tempo oferecendo um futuro às suas famílias e à indústria tabaqueira no geral. Contrariamente, ao que sucede a companhias nacionais que abrem negócios em locais diferentes e os lucros saiem fora do estado, esta nova iniciativa criará e irá reter verbas na localidade de origem beneficiando comunidades inteiras. Em 1999 a indústria biofarmacêutica gerou $20,000 milhões a nível mundial, $13,000 milhões dos quais correspondem ao mercado norte-americano. Todos os bio-fármacos são extraídos de material genético, isto é, de tecidos vivos, contrariamente aos sintetizados quimicamente. Tobio, como parte desta associação única com a Crop Tech, irá desenhar a metodologia e protocolos para produzir a bio-massa de tabaco transgénico requerida para um mercado bio-farmacêutico em expansão permanente. Com o actual desenvolvimento de mais de 800 novos produtos a nível mundial, estima-se que os biofármacos produzidos do tabaco poderiam requerer a plantação de centenas de mil acres para satisfazer a procura.
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