Baixar - Jornal Loucos por Marketing

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Baixar - Jornal Loucos por Marketing
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Jornal InformaƟvo e de Treinamento sobre MarkeƟng MulƟnível – Ano VII – Nº 56 - Fevereiro/Março de 2015 - Preço: 5,90
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Acesse o site: www.jornalloucospormarkeƟng.com.br
Tudo sobre a regulamentação
do multinível no Brasil
om a assinatura do empresário Gil
Matos (foto), criador da Web Rádio
Multinível, você vai ler o mais
completo levantamento sobre o tema da
regulamentação do marketing multinível
no Brasil.
Um trabalho de fôlego para ajudar o
leitor a compreender as diversas etapas do
polêmico processo.
Página 9
NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II
Os incríveis anos 90
C
ontinuando a saga do mkt. multinível no Brasil,
o Diamante Wanderley Lourenço assina matéria
retrospectiva sobre a gênese da atividade nos anos
90, com descrição detalhada dos acontecimentos que
influenciam até hoje os rumos do MLM no país.
Página 4
Com depoimentos de
Denilson Braga
COSMÉTICOS COM MAIS IPI
O
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy
anunciou mudanças na tributação
dos cosméticos, item presente em 90%
d
do Multinível brasileiro. Página 12
d
José Costa
Ricardo Cunha
PIRÂMIDES
VOIP DA TELEXFREE ERA CLANDESTINO
Considerada como o maior golpe da história
recente, a TelexFree operava sistema de VOIP
sem licença da Anatel e foi denunciada por isso
pelo Ministério Público.
Página 14
LANÇAMENTO
CLÁUDIO ESCHECOLLA
O
Diretor Geral da Belcorp Cláudio
Eschecolla anunciou em nota seu
desligamento da empresa onde atuou
nos últimos 3 anos. Página 15
E
streia da nova vitrine para os loucos por marketing que desejam
tomar conhecimento das novas “players” que vieram para somar
na indústria do multinível brasileiro. Nesta edição de lançamento,
as presenças da Ares, da Virtual Marketing Pro e da Bortoletto.
Paginas 3 e 5
Direto da Redação
2
N
A polêmica regulamentação
esta edição publicamos a matéria mais longa na história de sete anos do jornal, mas o assunto é pertinente.
Foram necessárias cinco páginas para dissecar o tema do momento, a regulamentação do marketing multinível no Brasil,
incluindo tudo o que aconteceu até dezembro passado, quando o processo foi arquivado.
A matéria da capa da edição passada, No Tempo dos
Pioneiros, fez tanto sucesso que criamos a parte 2, com a assinatura do Diamante Wanderley Lourenço, testemunha ocular, com detalhes dos anos 90, quando surgiram as empresas
pioneiras, tanto estrangeiras como nacionais. Apesar de ter
passado tanto tempo, alguns pioneiros ainda se encontram
fragilizados, como o fundador da primeira empresa brasileira
, em 1994, que recusou-se a dar um depoimento, para não
envolver pessoas daquela época. Cada cabeça, uma sentença.
E, last but not least, temos a estreia de nova sessão publicitária, Novas Empresas, Grandes Negócios, que inicia com
todos os espaços ocupados.
Boa leitura!
O Editor
Expediente
Publicação bimestral produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33
Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626
Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected]
Editor: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected]
* Colunistas: Arnaldo Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Pinheiro - Robson Costa – Roberto Shinyashiki - Sar Israel – Wanderley Lourenço *
Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira.
* Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena
Endereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected]
As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal.
3
PATROCINADO
MARKETING MULTINÍVEL
ARES tem multinível de
perfumaria fina com altos ganhos
F
undada em 04 de março de
2010 por Ivan de Martins e
seus filhos, Guilherme e Mariana Sanchez de Martins, a Ares
Perfumes & Cosméticos é uma
empresa brasileira especializada em Perfumaria Fina de Alta
Fixação e Cosméticos de Qualidade.
A empresa tem em sua essência a excelência nos procedimentos, produtos e inovação
através de um modelo multicanal de negócios, o sistema MRP
Ares – Marketing de Relacionamento Pessoal – que representa
uma oportunidade de negócio
através de Vendas Diretas e
Franquias por todo o Brasil.
Há mais de doze anos atuando no mercado de cosméticos, Ivan sempre possuiu uma
veia empreendedora, buscando
novos caminhos e indo atrás de
boas oportunidades. Tinha em
mãos as principais ferramentas
para o sucesso de um negócio:
experiência, paixão e determinação.
Sempre buscando ir além
dos negócios, Ivan transmite sua
motivação e entusiasmo a toda
sua equipe. E tem dado certo.
Com apenas cinco anos de vida,
a empresa mostrou que sabe
exatamente aonde quer chegar.
A partir de uma simples ideia,
Ivan, Guilherme e Mariana deram os primeiros passos para
construir uma grande empresa nacional de perfumaria fina
e cosméticos de alta qualidade
que atua com franquias e marketing de rede.
Já experiente no segmento de
franquias, a Ares investiu seriamente no modelo multicanal de
negócios, dominando as estratégias e conquistando o mercado.
Em apenas três meses já entregou sete carros em sua campanha “Diamantes Fundadores”,
além de prêmios como viagens,
tablets e celulares.
E como era de se esperar, a
Ares Perfumes e Cosméticos
encontra-se na hora certa e no
lugar certo. Sua ampla linha de
produtos voltados para o bemestar certamente traduzem a essência da empresa com perfeição e propagam sua qualidade
para todo o Brasil.
De Portugal, a Virtual Marketing Pro
4
Capa
NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II
‘‘
Os incríveis anos 90
Wanderley Lourenço – [email protected]
O Diamante Wanderley Lourenço (foto) foi testemunha ocular da gênese do mkt. multinível no Brasil nos
anos 90, quando chegaram as primeiras empresas americanas e nasceram as primeiras brasileiras, como Odorizzi,
NetClb, Victoria MR, etc. Ele foi um dos primeiros graO INICIO
S
into-me muito honrado pelo
convite feito pelo Paulo de
Tarso para escrever no nosso Jornal Loucos Por Marketing
um pouco sobre o pioneirismo
do negócio de marketing de
rede no Brasil a partir da década de 90. Fiz parte desse grupo
e me orgulho muito disso, tanto
pelos ensinamentos como pelos
grandes amigos que mantenho
desde aquela época, independentemente das diferentes empresas que desenvolvemos hoje.
O marketing de rede é um grande multiplicador de amizades
sadias, bem intencionadas.
Iniciei meu negócio em 1993
com a pioneira Amway, que
trouxe o marketing de rede para
o Brasil e foi uma grande escola para todos. Meio ano mais
tarde troquei-a pela Nature´s
Sunshine produtos naturais,
por ser apaixonado por esse
tipo de produto.Fui Diamante
dessa empresa por mais de 10
anos. Com a saída da Sunshine do país em 2010 , devido às
restrições da regulamentação
da Anvisa sobre produtos naturais para a saúde, voltei para a
Amway há 4 anos. A Amway
teve seus anos de glória depois passou por um período de
total reestruturação e adaptação
ao mercado brasileiro e voltou a
crescer forte a partir de 2007.
O que posso afirmar com
orgulho é que desde 1993, há
21 anos, deixei meu negócio
próprio de consultoria econômica e iniciei meu negócio de
marketing de rede. Vivo 100%
de MMN desde aquela época,
diariamente e ininterruptamente, nunca mais voltei para o
mercado tradicional. Viajei pelo
mundo todo e ganhei alguns
milhões graças à escolha que
fiz acreditando e sendo um dos
pioneiros no marketing de rede
na década de 1990.
Mas naquela época era muito mais trabalhoso desenvolver
o negócio, tinha que ser olho no
olho, viajar muito para mostrar
o plano, não tinha computador,
não tinha celular, não tinha internet, não tinha email, etc..
Tínhamos que carregar aquele
famoso quadro branco no carro,
de ônibus ou a pé em grandes
distâncias para mostrar o plano,
desenhar as bolinhas de casa
em casa, de reunião em reunião.
Todos ouvíamos as fitas cassete
da Pronet e muita gente até hoje
ainda guarda essas fitas com carinho. É claro que hoje aquelas
palestras já viraram CDs , mp3 e
sites com centenas de palestras.
AS EMPRESAS
PIONEIRAS
Naquele início da década de
1990 com a entrada da Amway
e seu sistema de treinamento PRONET, eram realizados
grandes eventos altamente motivadores com excepcionais palestrantes internacionais americanos, mexicanos, espanhóis,
canadenses, etc.
que contavam suas histórias de sucesso.
Multidões com mais de 40.000
pessoas pulavam, gritavam,
choravam nos seminários e
convenções da Amway que lotavam os estádios, chegando a
lotar o Maracanã. As pessoas
viajavam o país todo em caravanas de ônibus para participarem das grandes convenções
da Amway. Hoje já não se consegue reunir tanta gente num
mesmo evento.
Alguns anos mais tarde,
em 1994, chegou ao mercado a
Nature´s Sunshine com suplementos nutricionais, produtos
naturais trazida pelo lendário
João Magioli que me chamava
carinhosamente de meu Diamantão. A Sunshine fez muito sucesso e chegou a 600.000
distribuidores formando 14
Diamantes e alguns continuam
firmes no marketing de rede
como o meu amigo Diamante
José Costa, meu patrocinador
naquela empresa, com seu
depoimento no final da matérial.
Em seguida chegou a Herbalife com seu botton PERCA
PESO AGORA. PERGUNTE-
duados ao nível máximo de Diamante, na época na exNature´s Sunshine.
Com sua visão aguçada de economista, administrador e líder TOP de redes, Wanderley Lourenço apresenta
um “flashback” daqueles anos pioneiros.
-ME COMO, uma novidade
que fez muito sucesso e que entre subidas e descidas se consolidou e está firme no mercado
até hoje .
Logo em seguida chegou ao
mercado a Forever Living que
depois de alguns anos de estagnação cresceu muito com a entrada de alguns líderes e está
no mercado até hoje.
Em 1995 o também pioneiro Sergio Buaiz, grande amigo,
criou o jornal Estágio 10 que muito contribuiu para a divulgação
de novas empresas, publicação
de ótimos artigos e divulgação
de novas empresas. Esse ótimo
jornal durou apenas 3 anos, com
18 edições, sendo substituido
pelo VENDAS DIRETAS, mas
fez história promovendo cursos
de marketing de rede e seminários de treinamentos muito
eficiente dos quais participei,
através da criação do Instituto
MLM Brasil e da Escola Nacional de Marketing de Rede.
Guardo com carinho a reportagem que este jornal fez comigo
quando cheguei a Diamante na
Nature´s Sunshine em 1996, publicando um gráfico dos meus
ganhos.
AS EMPRESAS
PIONEIRAS
BRASILEIRAS
Naquele início da década de
90 e depois de conhecerem o
caminho percorrido pelas empresas internacionais pioneiras,
já com mais experiência, alguns
empresários brasileiros mais
arrojados criaram algumas empresas que também cresceram
muito. A primeira empresa brasileira foi a Odorizzi que atraiu
muita gente com uma linha variada de produtos, mas em poucos anos encerrou as atividades.
Lembro-me da Netfood com a
inovação do marketing de rede
de alimentos, que era uma ótima ideia e que teve também um
grande crescimento, mas depois
de alguns anos e da associação com a Bionutri fechou as
CONTINUA NA PÁG. 6
5
PATROCINADO
MARKETING MULTINÍVEL
Bortoletto MLM faz
um ano faturando milhões
A
Bortoletto está comemorando 1 ano de atuação
no marketing multinível,
mas a empresa foi fundada em
2006 com sistema de franquias.
No final de 2014 o faturamen-
to bateu todos os recordes da
empresa. A Bortoletto é uma
empresa 100% brasileira, com
sede em S.Caetano do Sul,SP,
que trabalha com franquias, microfranquias, lojas e agora com
vendas diretas pelo sistema de
redes em multinível.
A empresa é associada à ABF-Associação Brasileira de Franchising, os produtos são certificados pela Anvisa e os perfumes
contêm 33% de essência. Trabalha com sistema de vendas multimarcas, além dos perfumes
próprios com grife Bortoletto.
Existem mais de 10.000 franqueados em todo o Brasil.
Fala o Presidente José Ricardo Bortoletto
Ricardo Bortoletto era filho de doméstica. Durante sua trajetória sempre teve um sonho e através
deste sonho criou esta empresa e desde 2006 vem trabalhando duro pra torná-la o sucesso que é hoje.
“Estamos num momento importante da empresa, em cada
etapa estamos crescendo, aprimorando todo o processo gerencial e melhorando as fer-
ramentas. Para nós, não é só
ganhar dinheiro, é nos tornarmos pessoas melhores com caráter, honestidade e princípios.
Quero convidar você a partici-
par deste sistema Bortoletto a
ajudar a construir uma história
de sucesso para o Brasil e para
nossa vida pessoal”. (José Ricardo Bortoletto)
Líderes nacionais aderem à proposta da Bortoletto
George Miranda, Betânia Silva e Josué Medeiros
George Miranda
M
inha história começou no
subúrbio de Salvador onde
vendia balas em coletivos. Um
dia um desconhecido me abordou
perguntando se tinha sonhos, eu
logo respondi que sim. Então ele
me fez um convite. Foi quando
Betânia Silva
D
tive contato pela primeira vez
com uma empresa de MMN.
Conheci o Marketing Multinível em 2006 onde iniciei minha
carreira. Com uma das empresas
que para mim foi uma escola,
onde aprendi sobre ética, respeito, compromisso, disciplina e
como desenvolver um trabalho
profissional. Chegando ao nível
de Gerente Ouro internacional
cheguei a ter uma renda significativa a qual nunca pensei que seria
capaz de alcançar. Depois, pelo
fato de ter ficado em evidência
no mercado, recebi o convite pra
iniciar um trabalho na Tiens, uma
empresa de renome internacional, onde chegamos a galgar uma
posição privilegiada. Porém, de-
– Rio de Janeiro/Salvador – E-mail: [email protected]
vido a algumas leis que entraram
em vigor na Anvisa, foi impedida
de continuar no nosso país.
Hoje estamos fazendo um
trabalho sério na Bortoletto, onde
em apenas 3 meses já temos 14
centros de distribuição na nossa
organização e com grandes perspectivas de crescimento.
Te convido a conhecer a empresa que está mudando a forma
da venda direta ser vista com ganhos agressivos pra quem vende, compensação extraordinária
pra quem é líder de rede e lucro
líquido fantástico para empresários franqueados:
• 50% para donos de CD
abastecer as redes
• 20% do valor das micros
franquias no binário para
profissionais de rede
• E mas 160% para quem gosta de vender
A hora é agora. Estamos crescendo. Vamos realizar os sonhos
de muitos que acreditaram em
nós. Se quiser uma empresa séria
com pessoas sérias, comprometidas com o seu sucesso, estamos
aqui pra te levar ao topo.
Venha. Estamos te esperando. Vamos fazer parte da grande revolução que vai haver no
Marketing Multinível e nas vendas diretas.
Consultor de MKT Multinível
Cel: 71 9246 9856 watshapp
Skype: george-miranda
Tel (71) 3482 6723
– Franqueada de Recife – E-mail: [email protected]
epois de ter atuado em muitas empresas de marketing,
escolhi a Bortoletto como minha
empresa definitiva.
Pela segurança, qualidade e
diversidade dos produtos, diretoria ética que não mexe nas redes e
fantásticas formas de ganho.
Vi que na Bortoletto até uma
pessoa que nunca trabalhou com
marketing pode iniciar seu negócio próprio, seja como distribuidor independente ou com sua
franquia e se tornar um Diamante
Josué Medeiros –
S
ou grato a Deus, por conhecer esta grande oportunidade
de uma empresa que tem na sua
raiz a essência de ajudar as pessoas a mudar de vida, oferecendo
ao mercado produtos de qualidade que fazem o consumidor ficar
encantado e adquirir estes pro-
verdadeiro.
Atualmente sou proprietária
da Casa Bortoletto Recife.
Fones:(081)9706-2322 TIM
WhatSapp/(081)8886-4844(OI),
(081)3088-8954; skype: betasucesso.
Manaus, AM – Email: [email protected]
dutos maravilhosos e repeti-los.
Sou empresário e profissional de
marketing multinível, moro no
Amazonas e tenho uma Casa Bortoletto em Recife.
Convido você a fazer parte
como franquiado desta grande
empresa com 8 anos de mercado.
Somos pioneiros neste negócio e
realizarei muitos sonhos e convito você a realizar os seus. Obrigado Aldo Gai, George e Betânia
por esta oportunidade.
Telefone 92 991422090 / 98249509
Whatsap 092 98812495
Skype josuemedeiros
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portas. Nessa mesma época surgiu a Victoria Marketing de rede
que teve uma grande explosão
e criou muitos líderes que até
hoje fazem sucesso no mercado.
Infelizmente por problemas administrativos depois de alguns
anos também fechou as portas.
Nesse mesmo período surgiu a
Auguri com o produto roupas e
calçados. Teve um crescimento
razoável, mas também fechou
as portas depois de alguns anos.
Surgiu também a Net Club fundada por Amauri Maverick, que
retornou ao mercado em 2014
com a Griiid, depois de ter fundado a Dinastia com Dilso Santos.
Os empresários brasileiros
daquela época não tinham a experiência para administrar uma
empresa com grande crescimento e alguns ainda não estavam
acostumados ao sucesso e muitas vezes usavam indevidamente os recursos ou eram vítimas
do seu crescimento e a logística
não atendia à demanda de produtos.
OUTRAS EMPRESAS
INTERNACIONAIS
Outras empresas internacionais como a canadense Essentially Yours com seu plano
binário e produtos de saúde entraram no mercado, mas depois
de alguns anos saiu por problemas da legislação que regulamenta produtos da saúde.
Lembramos também da poderosa Nu Skin com seus cosméticos, que teve um grande
crescimento no mercado. Chegou a trazer uma linha de suplementos nutricionais, mas
também com restrições impostas pela legislação e somados a
problemas administrativos saiu
do mercado.
Não podemos esquecer também a internacional Oriflame
de cosméticos que depois de
alguns anos também fechou.
A Cosway, que veio da Malasia, com uma linha variada
de produtos, também teve um
crescimento no mercado e logo
depois deixou o país. Mencionamos também a Infinity que saiu
do mercado.
Poderíamos mencionar outras empresas pioneiras no Brasil e muitos líderes que foram
pioneiros e estão no mercado
até hoje brilhando em várias
empresas como os irmãos Daniel e Felipe Hoory, Pedro Cardoso, Renato Beirão, Lino Barbosa, os grandes pioneiros da
Amway e do marketing de rede
no Brasil, Sergio Vieira, Henrique Almeida e Fabio de Souza
Neto que estão na empresa há
mais de 20 anos.
O que se nota na história
é que tantas empresas pioneiras fecharam e tantos líderes
pioneiros deixaram de fazer o
marketing de rede. Mas, como
no mercado tradicional muitas
empresas fecham pelos mesmos
motivos: falta de experiência,
falta de capital, legislação brasileira de produtos nutricionais
altamente restritiva. No caso
de líderes pioneiros, aproveitaram essa nova experiência e
podemos encontrar vários tendo muito sucesso no mercado
tradicional. Isso prova que o
marketing de rede é uma escola
de negócios e um negócio normal no mercado como qualquer
outro; apenas é um sistema financeiro diferente de ganhos
em rede.
Hoje em dia tudo funciona
em rede: franquias, farmácias,
supermercados e você precisa
fazer parte de uma rede, mesmo
que seja apenas social como o
Facebook.
PIONEIROS DA
TECNOLOGIA
Hoje temos uma evolução intensa dos recursos tecnológicos,
mais facilidades com a internet,
Facebook, skype, whatsApp,
Youtube, etc.. Mas a essência do
marketing continua; são as pessoas. Os pioneiros tiveram essa
formação e continuam pagando
o preço para construir negócios grandes e duráveis a longo
prazo. Mas com certeza, tanto
as empresas pioneiras como os
pioneiros estão acompanhando
essa tecnologia. Estamos aproveitando todas essas facilidades
oferecidas pela internet para
continuar desenvolvendo nos-
custos, a grande via de prospecção de candidatos e treinamentos sobre o negócio.
O que não se pode aceitar é
que alguns líderes do presente
desprezem o marketing de produtos afirmando que atualmente é o momento do marketing de
serviços e tecnologia, como que
se não houvesse a obsolescência
tecnológica.
Concordo com as facilidades
de patrocínio, treinamento e
crescimento das redes pela
internet, mas por outro lado
os relacionamentos são muito
mais superficiais e as redes se
dissolvem com muita facilidade
e rapidamente por qualquer
motivo e as migrações são muito
grandes. É mais difícil fidelizar
uma rede; as atrações novas e
a velocidade contribuem para
isso.
Nos últimos anos surgiu
uma nova geração de profissionais, os pioneiros do internet
marketing ávida por ganhar
mais dinheiro e mais rápido nos
negócios de marketing de rede.
Por outro lado, o número atual
de empresas e aquelas que chegam diariamente ao mercado
através da internet é realmente
incrível.
Todos os dias recebemos
convites de empresas com os
mais variados tipos de produtos
e estratégias. São pioneiras da
tecnologia? É muito duvidável
afirmar isso, muitas são na verdade oportunistas. Assim como
chegam acabam em pouco tempo. Porém, temos que saber separar o joio do trigo. Algumas
são ótimas empresas que estão
iniciando sua história de sucesso e nesse momento é muito
importante saber escolher a empresa para se investir. Afinal,
vamos convidar nossos amigos
para serem nossos sócios em
um negócio que pode mudar
As salas de conferências têm
sido uma forma de concentração de
centenas e milhares de pessoas num
mesmo local, quase que comparado
aos grandes eventos em hotéis, mas
nas suas devidas proporções.
sos negócios cada dia de forma
mais eficiente. As salas de conferências têm sido uma forma
de concentração de centenas e
milhares de pessoas num mesmo local, quase que comparado
aos grandes eventos em hotéis,
mas nas suas devidas proporções. A internet se transformou
no boca a boca mais ágil e sem
suas vidas.
Também podemos destacar o grande interesse por um
grande número de profissionais pelos planos binários. Não
sou contra o marketing binário,
muito pelo contrário, mas muitas vezes o grande objetivo do
líder é ser um dos primeiros, se
posicionar, receber os cobiçados
derramamentos e apenas construir a perna mais fraca.
O RETORNO
Felizmente os pressupostos
iniciais do marketing de rede e
os princípios dos pioneiros continuam e mostraram que está
havendo um retorno grande de
pessoas que se aventuraram em
negócios de ganhos fáceis, para
negócios com produtos e pessoas, com seriedade, dedicação,
crescimento sustentável, conciliando o presencial com o virtual. Essa é a fórmula certa.
Existe espaço para todos;
nosso país é o 4º maior potencial em marketing de rede do
mundo e o que precisamos é
trazer mais gente do mercado
tradicional para o marketing de
rede e todos ganharem com a
empresa que escolheu e o sucesso de todos vai atrair mais gente
e em breve nossa profissão será
procurada por novas pessoas empreendedoras como uma
profissão segura, regulamentada e esse é o sonho do nosso
mercado.
Nesse momento precisamos
urgentemente regulamentar as
leis que regem o marketing de
rede para que todos possam ter
garantias de que as empresas
do mercado são realmente negócios sérios que vale a pena
investir para construir seu patrimônio. Infelizmente o projeto
sobre a regulamentação que tramitava no Congresso foi arquivado em dezembro. Mas com
um novo congresso temos o dever de dar andamento na aprovação dessa regulamentação o
mais rápido possível para evitar
a enxurrada de negócios ilegais
que queima o nome do marketing de rede.
Mas o que fica de bom
em tudo isso é que os líderes
pioneiros bem formados e as
principais empresas pioneiras
com produtos reais permanecem e sua longevidade no país
e no mundo confirma que estão no caminho certo. Pessoas,
produtos e sistemas equilibrados é a fórmula perfeita e ainda
agora impulsionados pela ferramenta da tecnologia da comunicação.
Wanderley Lourenço. Economista
mestrado pela USP. Ex-empresário de
consultoria econômica e financeira.
Ex-Diamante da Nature´s Sunshine.
Atualmente Platina Fundador Rubi
na Amway
[email protected]
www.wanderleylourenco.com.br
21 9 99992141 Vivo
21 9 82638034 Tim
7
s
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men
NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II
Os incríveis anos 90
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D
[email protected]
A
pesar das controvérsias sobre a data exata, essa fantástica oportunidade denominada
Marketing Multinível, Marketing
de Rede ou Marketing de Relacionamento Responsável já existe
desde 1941 quando se aplicou o
primeiro plano de compensação
“multinível” como forma de comissionamento em uma empresa
de vendas diretas chamada Nutrilite Food Supplements.
Isso aconteceu nos EUA e desde então o Marketing de Rede
tem se desenvolvido não só como
uma forma de comissionamento
diferenciada, mas também como
um modelo de negócios que possui uma filosofia própria.
Aqui em nosso país essa oportunidade de negócios chegou
no início da década de 90 com a
Amway que “abriu” o mercado
para várias outras empresas internacionais e depois para as brasileiras.
Década de 90... já se vão mais
de 20 anos... caramba... Naquela
época ouvíamos treinamentos
em fitas k7 (não tínhamos mp3) e
quando possível assistíamos em
fitas VHS que depois precisavam
ser rebobinadas (nada de Youtu-
be...). A internet era discada (pela
linha telefônica) com velocidade
de tartaruga e enquanto você estava conectado a sua linha ficava
ocupada o que te impedia de fazer ou receber ligações.
Sim. Não tínhamos smartphones e poucos tinham celulares.
Não tínhamos facebook e nem
mesmo o finado Orkut que foi
criado somente em 2004.
Boa parte das atuais lideranças no Multinível estava assistindo ao programa da Xuxa e ao
Castelo Ra-Tim-Bum e adoravam
o desenho do Pokémon!
A década de 90 foi uma época em que se mostrava o plano
em um quadro branco com tripé
retrátil e caneta pilot. Comparativamente à velocidade que pode
se imprimir hoje ao negócio, o desenvolvimento era lento. Mas isso
não nos impediu de desenvolver
redes com milhares de pessoas.
Nada disso era problema! Não
importava se precisávamos apresentar o plano em quadros brancos. Não importava se não havia
internet. Não sentíamos falta das
tecnologias que viriam da mesma forma que não sentimos falta hoje das tecnologias que virão
nas próximas décadas, pois não
sentimos falta daquilo que não
conhecemos. Simples assim.
O que era problema naquela
época era a falta de ética de alguns distribuidores e de alguns
empresários. Era o trabalho que
tínhamos que fazer com a baixa
estima das pessoas. Era a falta de
empreendedorismo. Será que era
tão diferente de hoje?
Hoje é possível automatizar
ferramentas de recrutamento on
line. Contudo, devemos entender essas novas tecnologias como
algo que traz mais dinamismo
ao negócio. Sim, nós temos possibilidade de crescer com maior
velocidade. Mas entenda que o
negócio foi, é e sempre será um
negócio de pessoas. O multinível
é a “rede social” original.
A tecnologia é o meio e não
o fim. A tecnologia não é o motivo de ser do negócio. As pessoas
fazem o negócio para realizar os
seus sonhos. Isso era uma realidade na década de 90 e continua até
hoje (e continuará). Pessoas são
pessoas. Todos nós temos desejos
e medos. Somos humanos e, felizmente, a tecnologia não muda
isso. Por isso as pessoas que en-
tendem sobre PESSOAS continuam ganhando mais dinheiro do
que aquelas que são experts em
tecnologia.
As tecnologias são diferentes.
A velocidade é diferente. A forma de contato é diferente. Mas as
pessoas continuam sendo essencialmente as mesmas tanto para o
bem quanto para o mal.
Não sou um saudosista. Não
acho que era melhor ou pior. Somente era. No futuro creio que
também não terei saudades dessa
década atual, pois eu tenho certeza que o melhor sempre ainda
estará por vir.
Denilson Braga é escritor e autor do
livro Guia de Ação. Ex-diretor na UP
Essência, voltou às redes em 2015, na
mesma empresa. Tel.: (21) 98184-2552
(TIM)
[email protected]
C
onheci a indústria do Marketing Multinível em julho de 95,
no olho do furacão dos incríveis
anos 90, de lá pra cá, muita coisa
mudou!
Na época, logo percebi que precisaria quebrar diversos paradigmas em relação ao relacionamento
com pessoas, ao dinheiro, à liderança. Mudei também todo o meu
conceito sobre negócio próprio,
empreendedorismo e ao que poderia ser a forma de alcançar minha
liberdade econômica financeira.
Tive que “desconstruir”, desaprender!
Acabava de conhecer uma atividade acessível a qualquer pessoa, independente de sexo, idade,
classe social, e o melhor: de baixo
investimento inicial, sem risco, sem
a necessidade de atuação em tempo integral, e que num prazo de 2
a 5 anos, poderia me proporcionar
um estilo de vida fantástico, mas
que haveria um preço a ser pago
antes de chegar lá: dependeria do
meu esforço e comprometimento.
Eu precisaria estar disposto a vencer os limites do esforço e da auto
estima, abandonar minha zona de
conforto, deixar a minha vergonha de lado, arregaçar as mangas e
cumprir tarefas muito simples, todos os dias.
Apesar de parecer perfeito, já
naquele tempo, surgiram os preconceitos, a discriminação e os
olhares de desconfiança da sociedade.
Ao ser patrocinado, fui instruído a fazer os primeiros convites,
seguir os passos dos meus Ascendentes, a me conectar, imediatamente, ao Sistema de Treinamento
- padrão comprovado de sucesso e como estratégia de crescimento:
escutar “fitas de áudio”, estar nos
treinamentos semanais e mensais,
ler livros de pensamento positivo,
ter uma melhor apresentação pessoal. O Sistema de Treinamento
que para muitos era “lavagem cerebral”, “Nova Era”, tinha na verdade como objetivo fazer com que
todos assimilassem essa nova cultura o mais rápido possível, com
a mesma velocidade e fidelidade.
Era fácil perceber que as pessoas
que frequentavam os eventos estavam sempre atualizadas e motivadas e, por isso, sempre patrocinavam. Enquanto as ausentes
se mostravam negativas e logo
desistiam. Não foi difícil concluir
que o Sistema de Treinamento não
era opcional, ele era fundamental.
100% Sistema de Treinamento era
igual a 100% de chance de sucesso!
Como ele é até hoje!
Patrocínio, acompanhamento,
conduta ética, treinamento, linha
de patrocínio, o consumo pessoal mensal e o compartilhamento
de produtos/serviços de primeira
necessidade e de uso habitual fundamentos que perderam força
nos últimos anos, eram práticas essenciais. É claro que com o passar
dos anos muitas coisas mudaram:
mudanças sociais, tecnológicas - o
multinível não poderia ficar estático, mudanças que deveriam ter
acontecido em sua forma de contato, explosivo na expansão, mas
não em sua essência deveriam ser
atemporal ou incondicional. Apesar da internet, o relacionamento
pessoa/pessoa continua sendo fator primordial. Que saudades da
lista de nomes, do boca a boca, do
contato frio na fila do banco ou na
sala de espera do consultório médico!
Mas o mais interessante de
tudo é que percebi o Marketing
Multinível não apenas como um
negócio, mas como uma atividade
profissional capaz de transformar
um chefe numa liderança servido-
ra. De levar qualquer cidadão comum a ter resultados incomuns,
não só financeiro, mas pela evolução constante de sua mentalidade, de sua qualidade de vida e do
trabalho em equipe. Conheci uma
atividade que não ensina apenas a
ganhar dinheiro, mas que nos ensina a ganhar mais tempo, para que
possamos investir este tempo ajudando as pessoas do nosso grupo
e realizando as coisas mais importantes na vida. Aprendi o que é o
ganha ganha, como obter sucesso
ajudando nossos parentes, amigos
e vizinhos a serem bem sucedidos.
Aprendi a fazer e manter amigos!
Para obter sucesso nesta atividade tive que me recusar a desistir,
a acreditar que eu podia realizar
meus sonhos, e que o meu sucesso
só seria consolidado e comprovado se alicerçado sobre sucesso de
outras pessoas. Para ser um verdadeiro líder eu precisaria formar
descendentes bem sucedidos.
Aprendi que a estrada é longa,
que sempre haverá uma distância
a caminhar, que sempre existirá a
necessidade de mais um passo e
que desistir é decretar o fracasso.
Ricardo Cunha atualmente atua
como palestrante técnico-motivacional e presta consultoria técnica para
empresas do setor.
(21) 98073-7120 T
8
s
o
t
n
e
m
i
epo
D
P
rimeiro parabenizo ao Paulo
de Tarso pela ideia e segundo agradeço ao convite e o espaço neste pioneiro canal do setor.
Realmente os anos 90 foram simplesmente incríveis, também,
em se tratando de MMN. Foi o
ano que me permitiu tornar-me
um ser diferente no mercado de
trabalho. Até então eu era apenas mais um na multidão cumprindo tempo para envelhecer
e me aposentar no mercado tradicional. Até que, em março de
93, um amigo me faz um convite que me permitiu conhecer
uma oportunidade de negócio
inovadora e desde então nunca
mais me livrei dessa contaminação maravilhosa que é a crença
no MMN.
Considero os anos 90 como os
anos dourados do MMN, especialmente no Brasil com a abertura de mercados e de empresas
inesquecíveis. Como a maioria
que trilha e abrilhanta este mercado, também comecei com a
Amway onde fui despertado a
aprender sobre esta ferramenta.
Ainda lembro dos quadros de
apresentação e, até bem pouco
tempo, ainda guardava um daqueles da base dobrável de madeira. Conservo a capa. Possuo
muitas fitas K7 e livros da época. Os livros continuam atualizados para o momento em seus
ensinamentos teóricos e sempre
servem para uma reabastecida
de vez em quando. Já as fitas só
mesmo nos áudios através de
links criados por alguns lideres
e que são uma verdadeira chacoalhada na alma.
Fiquei 1 ano na Amway e, em
função da economia da época e
sendo os produtos importados e
a nossa economia da época, não
foi possível crescer. Em meados
dos anos 90, houve a necessária
mudança na Amway em função
dos exageros da Pronet o que
acabaria por não ter sido possível
manter um nível de crescimento
à época . Em 1994 ingressei na
saudosa Nature´s Sunshine e,
com a economia se estabilizando
e sem aquela inflação louca, foi
possível por as teorias em prática e qualificar a Diamante em
exatos cinco anos como previa
as estatísticas da época que, ao
NO TEMPO DOS PIONEIROS – PARTE II
Os incríveis anos 90
[email protected]
meu ver, ainda continuam sendo um tempo razoável (de 2 a 5
anos) para se consolidar numa
categoria TOP em MMN. Tive o
privilégio de patrocinar pessoas incríveis como o meu amigo
Wanderley Loureço e fomos os
Diamantes mais bem pagos no
Brasil na Sunshine. Ficamos 16
anos Na Sunshine! Os anos mais
incríveis e inesquecíveis. E vejam
que interessante! Com a suspensão das atividades da Sunshine
no Brasil em setembro de 2009,
voltamos para a Amway, apenas
invertemos os patrocínios, hoje
sou direto dele com muito orgulho.
Nos anos 90, não tínhamos
as facilidades e ferramentas de
hoje, fizemos “na unha” mesmo, no corpo-a-corpo, um-a-um,
com “giz e cuspe” como se diz
no popular e tínhamos algo imprescindível: Uma empresa séria, sólida, gestores competentes
e comprometidos com a empresa e produtos que atendiam a
duas coisas fundamentais em
vendas: Resolviam problemas e
despertavam desejos. No Brasil
tínhamos mais que isso, tínhamos o Joao Magiolli com todo
seu carisma e competência na
área de vendas diretas. Isso
nos levou a aprender na prática
como se constrói pessoas, redes
e resultados. Quem tinha um fax
era diferenciado! Celular então,
nem existia no início dos anos
90, pelo menos com a mesma popularidade de hoje. Obviamente
entendemos que precisávamos
aprender mais sobre esta maravilhosa ferramenta e fomos atrás
de ler livros, ouvir fitas, participar de treinamentos, seminários
etc. E haja estrada, pneus e coragem! Até hoje buscamos sempre
por em prática tudo aquilo que
aprendemos nos anos 90 e buscamos estar atualizados com as
ferramentas avançadas. Dessa
forma estamos preparados para
não nos deixar levar pelos “lados
mais fáceis” onde se oferece ganhos altos e rápidos e, pior ainda, sem fazer nada. Infelizmente
existem muitos que alimentam
essa banda negra que só mancha
a imagem do MMN.
Trazemos embutidos nesse
nosso aprendizado, que conti-
nua, os melhores ensinamentos
de pessoas éticas, profissionais
e visionárias que muito nos envaidece ter aprendido os primeiros passos com elas. Este
ano, em particular, estou tendo
a alegria de ver o ano se encerrando com a retomada do velho
e bom MMN de produtos, com
empresas conhecidas do mercado, e até mesmo novas, mas com
foco nas vendas e não apenas no
glamour das categorias, ou seja,
o glamour virá, até porque é
responsável pelo coroamento
e reconhecimento do trabalho,
mas como consequência da movimentação dos produtos/serviços e da satisfação, tanto do que
vende, como do que compra.
Apenas vejo algumas práticas
que não me agradam muito que
são: 1) -A excessiva prática de ascensão rápida, por exemplo, na
categoria Diamante ou similar.
Ora, um Diamante não se faz da
noite para o dia! Por isso dizem
“são eternos”. 2) – Acesso elitista e não duplicável com KIT´s de
entrada caros. Não adianta em
nada justificar os preços de adesão se a maioria não tem como
pagar! Muitas pessoas até entram dada a persuasão do prospector, mas já entram sem fôlego
e não conseguem duplicar. Ou
porque o seu ciclo de amizade é
do mesmo poder aquisitivo delas, ou porque não tem a mesma
força de persuadir como foram.
3)- A rapidez com que trocam de
empresa como se troca de roupa.
Não se dão tempo de entender
o negócio e criar afinidade com
a empresa. Resultado: Desistem
na mesma rapidez que entraram
e ainda propagam o MMN de
forma errada.
Eu e alguns amigos da velha escola preferimos a solidez e
a viabilidade de duplicação de
uma empresa do que a rapidez
e as “facilidades” de tudo em
outras. Prezamos, também, que
os benefícios dos produtos/serviços sejam responsáveis pelos
resultados de todos.
O mais incrível dos anos 90
foi nos dar tempo para aprender
o básico em MMN para podermos ensinar aos outros a ensinarem. Para termos resultados
em MMN primeiro teríamos que
ajudar os outros a terem resultados. Hoje em dia, com essa enxurrada de “coisas” as pessoas
não têm tempo de perceberem
que estão no caminho errado e
gastando o que elas tem de mais
precisos em suas vidas: Tempo e
Credibilidade.
Até brinco diante de tantos
convites dizendo que não tenho
mais idade para aquela ou outra
oportunidade de tanto que vejo
gente emprestando o seu tempo
e credibilidade para testar isso
ou aquilo. Não que o novo não
seja importante mas, gato escaldado deve ter medo de água fria.
Estou muito feliz e seguro de ter
utilizado o aprendizado do passado para escolher a Amway
como minha empresa de MMN
e poder construir no presente,
um futuro brilhante para minha
herdeira que hoje tem apenas
13 aninhos. Desejo a todos que
estão nessa indústria, independente da empresa, que tenham
muito sucesso e que o seu trabalho no presente lhes permitam,
no futuro, ter orgulho do passado, assim com nós que vivemos
intensamente o MMN desde os
incríveis anos 90. Foram alguns
milhares de reais e viagens inesquecíveis mas, nada disso, supera as verdadeiras amizades que
só o MMN pode propiciar pois,
independente das turbulências
do mercado, elas continuam vivas e intensas!
Sucesso para todos!
José Costa é Empresário e foi
Diamante Top na ex Nature’s
Sunshine. Atualmente é líder
nacional da Amway.
Cel: 83 9653-6267 (TIM)
9
Avon sofre com
multinível de cosméticos
A
concorrência das empresas
de multinível de cosméticos , como Belcorp, Hinode,
Novety, UP Essência, etc.está
causando um rombo nas finanças da ex-nº1 Avon no Brasil.
O primeiro sinal é a contínua
queda nas vendas, que continua
em 2015. Outro ponto é o problema das revendedoras que
pagam com boleto bancário. O
índice de inadimplência nos boletos saltou para 3,5% em 2014,
contra 2,7% em 2013 e 2,1% em
2012.
Acqualive partirá para
franquias em 2015
A
fabricante de filtros de água
AcquaLive entrou e saiu
rapidinho do sistema multinível
em 2014, através da subsidiária
Alka Brasil, que não emplacou
por divergências nas lideranças.
Em março a empresa realizará Encontro Nacional onde
anunciará oficialmente sua opção pelo sistema de franquias.
Já foi dada entrada na documentação junto à ABF-Associação Brasileira de FRanchisingórgão máximo das franquias no
Brasil.
UP Essência faz
campanha milionária
A
UP ESSÊNCIA, uma das
maiores empresas brasileiras no ramo de perfumes e
marketing de Relacionamento
Responsável, estreou no mês
de dezembro uma milionária
campanha publicitária de mídia
chamada #vempraup. A empresa anunciou que seu objetivo é
beneficiar seus distribuidores
independentes com a exposição
da marca Up! nos comercias de
TV que estão sendo veiculados
na Rede Globo, Record e Rede
TV e na divulgação na Revista
Caras.
Nessa campanha os distribuidores ativos poderão receber
contatos e ligações das pessoas
interessadas em saber mais sobre o negócio Up através de um
número de contato 0800 que
é redirecionado para o celular
dos distribuidores sem nenhum
custo para os mesmos.
Para estrear essa grande
campanha a empresa contratou
como garoto propaganda o famoso ator global Luigi Baricelli
e fez suas gravações diretamente em um grande estúdio no Rio
de Janeiro.
BUSCAAÍ LANÇA A MARCA ORIGINAL PERFUMES
O
Site de buscas BuscaAí
completará em abril 1
ano de atuação no mundo digital da internet. Como
parte das comemorações está
lançando sua subsidiária Original Perfumes. Produtos com
30% de essência e investimento de menos de R$10.000 para
abertura de CD-Centro de Distribuição (a abertura dos CDs já
está ocorrendo em todo Brasil).
Sistema de bonificação
muito generoso, com 60% do
binário e até 1.000% na venda
de produtos, além de 44,50%
na venda por e-commerce.
BuscaAí
"Estamos revolucionando
P
o mundo da publicidade digital, com produtos de qualidade e de baixo custo.Vendemos
soluções em mídia digital. Este
é um momento em que se consolida o mercado da internet
como uma grande plataforma
mundial, mudando vidas e
criando novas carreiras e novos profissionais. A internet
veio para ficar. Você tem dúvida disso?" - Luciano Rio, Diretor Administrativo-Financeiro.
Original Perfumes
A BuscaAí agora oferece
também um mix de produtos
físicos, iniciando com a marca
Original Perfumes. É uma li-
Presidente Josimar Menezes e Diretor AdministraƟvo Financeiro Luciano Rio
nha com as 40 fragrâncias mais
desejadas do mundo, com 30%
de essência e uma linha com-
plementar com oito hidratantes corporais com a mesma
qualidade dos perfumes.
LÍDER NORTE-NORDESTE CHRYSTIAN MELO
rofissional de nome nacional, o empresário Chrystian Melo, de Manaus,
AM, é o líder-maior nas regiões Norte e Nordeste, com bases em Recife, PE, Na-
tal, RN, e Manaus, AM.
Contatos: e-mail: [email protected].
br; fones: (081) 3093-4823 (escritório), (081)
9887-0922 (TIM) e (081) 8468-4084 (OI).
A PALAVRA DO PRESIDENTE JOSIMAR MENEZES
"Em breve o site de buscas BuscaAí ganhará sua expansão mundial.
Todos os que se posicionarem primeiro no BuscaAí te-
rão uma oportunidade única de construir uma rede gigante
durante os próximos anos, o que afetará incrivelmente as
suas vidas." (Josimar Menezes)
o
g
i
t
r
A
10
Regulamentação do Multinível
Tudo o que você sempre quis saber
mas não tinha a quem perguntar
Por Gil
O
Matos – [email protected]
assunto mais comentado de 2014 no mundo
do mkt.multinível foi a regulamentação da
atividade. Com o arquivamento do projeto
O CONCEITO
Vamos relembrar o conceito do Marketing MultiNível MMN, também conhecido como
marketing de relacionamento,
propaganda boca-a-boca, que é
a forma de remuneração adotada por uma empresa, junto às
pessoas que atraem outras pessoas, que criam uma rede de
ativos gerando ganhos a todos
pelo “consumo de produto e/
ou serviço”.
SEM LEI
No oportunismo do Brasil juridicamente não existir leis
para inibir empresas ilicitas que
usam o MMN para atrair investidores com a proposta de ganhos rápidos e fácéis, quase em
todo instante surgem o que dizem ser “empresas” apresentando propostas faraônicas que na
verdade tem como ínico objetivo o faturamento de seus fundadores. Muitas até com produtos,
mas que não passam de disfarce
para aliciar novos integrantes
ao esquema corrupto.
Desde outubro de 2013,
após o bloqueio em junho da
BBom e julho do mesmo ano da
Telexfree, ambas acusadas de
crime financeiro, encontra-se
propostas de regulamentação
do Multinível tramitando na
Câmara dos Deputados conjuntamente a normas que visam a
combater o crime de “pirâmide financeira” e outras práticas
ilícitas equivalentes (tipo “bola
de neve”), hoje catalogadas na
lei de crimes contra a economia
popular.
Vamos entender...
Diversas propostas foram
apresentadas por parlamentares
como Projetos de Lei. Devido à
sua anterioridade na protocolização, o Projeto de Lei nº 6.170,
em dezembro último, todos agora se perguntam:
Como fica em 2015 a regulamentação do
Marketing Multinível?
de 2013 do Deputado Silas Câmara, que “Regulamenta as atividades de operador de Marketing Multinível no Brasil”, em
que pese sua especificidade na
área de competência da Comissão de Trabalho, Administração
e Serviço Público, foi considerada a proposição principal.
ABSURDOS 10%
Por seu texto, o exercício das atividades do operador
será feita de forma autônoma
ou subordinada às empresas
representadas. Neste caso, presente a relação empregatícia
formalmente caracterizada por
contrato, junto a Consolidação
das Leis Trabalhistas – CLT,
onde a empresa operadora terá
que contratar 10%(dez por cento) de sua rede. Um dos pontos
que gerou polêmica chamando
a atenção da Associação Brasileiras de Empresas de Vendas
Diretas - ABEVD e as entidades
como a Confederação Nacional
da Indústria – CNI e a Confederação Nacional do Comércio
– CNC que dizem ser inviável
ao setor.
Já para os legisladores a
proposta apresentada se solidariza à responsabilidade das
partes contratantes, em caso de
ressarcimento de danos, ressalvados os casos onde o produto
contenha vícios ocultos, quando apenas o fornecedor será o
responsável pelo ressarcimento
ao cliente exigindo a empresa
operadora disponha, direta ou
indiretamente, dos produtos
oferecidos e tenha plena capacidade de entrega dos mesmos
em tempo previamente acordado por contrato.
OUTROS PROJETOS
Apensados a essa iniciativa parlamentar, encontram-se
No oportunismo do Brasil
juridicamente não existir leis para
inibir empresas ilicitas que
usam o MMN para atrair
investidores com a proposta
de ganhos rápidos e fácéis,
quase em todo instante surgem
o que dizem ser “empresas”
apresentando propostas
faraonicas que na verdade tem
como ínico objetivo o faturamento
de seus fundadores.
diversos projetos de lei, sendo
dois deles mais detalhados –
os de nº 6.667 e 6.775, de 2013,
ambos de autoria de diversos
Deputados Federais que integraram uma Subcomissão Especial que funcionou no âmbito da
Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio – CDEIC na casa Legislativa Federal, (respectivamente,
os Deputados Acelino Popó,
Ângelo Agnolin, Marcelo Matos, Perpétua Almeida, Renato
11
Molling e Sebastião Bala Rocha,
e os Deputados Acelino Popó,
Ângelo Agnolin, Afonso Florence, Fabio Trad, Fernando Francischini, João Campos, Marcelo
Matos, Perpétua Almeida, Renato Molling, Ricardo Berzoini
e Rosinha da Adefal,).
Estes projetos abrangem
diversos aspectos da atividade
econômica, incluindo a fixação
de requisitos para as empresas
operadoras, os empreendedores
de marketing multinível e, no
PL 6.775/2013, a tipificação das
práticas ilícitas, com agravamento das penas, nas leis de crimes contra o sistema financeiro
nacional (Lei nº 7.492, de 1986)
e contra a ordem tributária, econômica e as relações de consumo (Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990), e a adoção de
normas de investigação, processamento e julgamento previstas
na lei que combate a lavagem de
dinheiro (Lei nº 9.613, de 1998).
Outro projeto, o de nº
7.288, de 2014, do Deputado
Vilson Covatti, procura fazer a
distinção da atividade lícita de
vendas em rede daquela que
incidir em crimes contra a economia popular (Lei nº 1.521, de
1951) ou cuja equação econômico-financeira, a cada período de
6 (seis) meses, renovado a cada
mês, demonstrar-se insustentável, diante da evidência de impossibilidade de, o fabricante
ou prestador do serviço, atender aos pedidos de fornecimento contratados e ter assegurados
os recursos para pagamento dos
créditos a que fizerem jus todos
os integrantes da rede de comercialização.
Prevê esta iniciativa a possibilidade de “desconsideração”
da atividade de marketing multinível, por órgão federal competente para proteção e defesa
do consumidor, além de elencar
formas de remuneração possíveis para o membro da rede de
comercialização.
Quase simultaneamente,
foram apresentados, Comissão
de Constituição e Justiça e de
Cidadania, os Projetos de Lei nº
6.206, de 2013, e 6.731, de 2014,
com preocupações voltadas a
distinguir a atividade lícita de
marketing multinível – que não
incorreria no tipo penal previsto na Lei dos Crimes contra a
Economia Popular – e a tipificar
a “pirâmide financeira” e figuras equivalentes hoje elencadas
nessa lei, como integrante do rol
de ilícitos contra a ordem tribu-
tária, econômica e as relações de
consumo, com o efeito adicional
de agravamento das penas base
e máxima.
Inicialmente, o projeto de lei principal, em regime
de “Tramitação Ordinária” e
“Apreciação Conclusiva pelas
Comissões”, foi distribuído às
Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público
(CTASP) e de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJC)
– nesta última, apenas para o
parecer terminativo de constitucionalidade previsto no art. 54
do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).
SEGUNDO MOMENTO
Num segundo momento,
com o progressivo apensamento de proposições tratando de
matérias conexas ao tema central (regulamentação da atividade de marketing multinível), o
parecer de mérito foi estendido
também às Comissões de Defesa do Consumidor (CDC), de
Desenvolvimento Econômico,
Indústria e Comércio (CDEIC)
e de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJC).
Tendo em vista a vasta
abrangência de temas envolvidos e a competência para apreciação do mérito das propostas
por mais de três Colegiados Permanentes, foi constituída, em
fevereiro de 2014, uma Comissão Especial para estudar melhor o assunto. Presidida pelo
Deputado Federal, Roberto de
Lucena do PV paulista, foram
realizadas diversas audiências
públicas em Brasília e seminários nos Estados, com participação de empresas, entidades
associativas e empreendedores,
além de estudos técnicos, inclusive nos Estados Unidos e Canadá, para onde foram enviados
deputados desta comissão e um
consultor Juridico – Legilativo
da Câmara Federal.
Substitutivo do Relator
Após as recentes eleições
gerais, chegou a ser apresentado parecer e voto, pelo Relator,
Deputado Lourival Mendes do
PT do B do Maranhão, acompanhado de um texto global em
substituição ao projeto de lei
principal e seus apensados citados acima.
Esse Substitutivo foi assim
explicado pelo Relator:
a) regulamenta
a
atividade
econômica
denominada
“marketing multinível”;
b) fixa requisitos para sua operação e de atividades de
vendas diretas em sistema
mononível, por empresas
brasileiras e estrangeiras,
no território nacional e pela
rede mundial de computadores – internet, com repercussão sobre as relações de
consumo no Brasil;
c) estabelece normas de proteção à pessoa natural que
atue como representante de
vendas mono ou multinível e à pessoa jurídica que
atue como empreendedor de
marketing multinível;
d) acrescenta o art. 2º-A à Lei nº
7.492, de 1986, e o art. 5º-A à
Lei nº 8.137, de 1990, para tipificar a “pirâmide financeira” e condutas equivalentes
nas leis de crimes contra o
sistema financeiro nacional
e contra a ordem tributária,
a ordem econômica e as relações de consumo, em substituição à disposição constante do inciso IX do art. 2º
da Lei nº 1.521, de 1951, que
revoga, e com o consequente
agravamento das penas nesta previstas, na forma que
especifica.
No Capítulo I, encontram-se definições importantes para
a boa e correta compreensão
do contexto e estabelece que as
pessoas que queiram atuar nos
segmentos de marketing mono
e multinível devem se conduzir “com estrita observância das
disposições de lei ou regulamento atinente à respectiva atividade, e, no que for aplicável, das
normas especiais da legislação
financeira, econômica, tributária, consumerista, trabalhista e
de defesa da concorrência, e dos
códigos de ética do segmento
econômico” que guardem consonância com o projeto de lei
sob exame.
O Capítulo II se divide
em duas Seções, sendo que a
primeira especifica os tipos de
“produtos” (ou seja, os bens e
serviços) que podem ou não ser
comercializados no sistema de
vendas multinível, e introduz a
figura da “declaração de descaracterização da atividade lícita
de marketing mono ou multinível”, particularmente quando
ausente o produto ou aparato
capaz de sua produção ou prestação, ou na impossibilidade de
seu fornecimento nos termos
Você
sabia?
A
(Associação
Brasileira das
Empresas de Vendas
Diretas) denunciou no
seu noticiário para a
imprensa a venda de
posições na
a partir de matéria
publicada no portal
G1. A associação
subiu o tom contra
empresas acusadas
de prática de pirâmide
financeira, após ser
acusada de omissão
por setores no
mundo do marketing
multinível.
oferecidos ao consumidor final,
sem prejuízo de outras hipóteses decorrentes da nova lei.
EXIGÊNCIAS
POLÊMICAS
A segunda Seção desse
capítulo foi o mais polêmico
por estabelecer requisitos para
operação do marketing mono e
multinível, despertando a atenção de entidades com a ABVED,
CNI e CNC, com destaque para:
a) o plano de viabilidade econômico-financeira, com as
especificações mínimas que
especifica;
b) a constituição de fundo garantidor das operações;
c) a declaração de reconhecimento de viabilidade do
plano, por seguradora, banco comercial ou auditoria
independente, assim como
compromisso de centralização da cobrança, arrecadação e pagamentos em
banco comercial, tudo para
garantir o exame prévio do
formato do negócio e o bom
andamento de suas operações;
d) a observância de mecanismos de ajustes constantes
no montante do fundo ga-
12
e)
f)
g)
h)
rantidor e de informação
e atendimento a todos os
interessados no sistema de
marketing mono ou multinível, de modo a assegurar
a saúde da operação e os
direitos dos consumidores,
dos trabalhadores, dos empreendedores e da Fazenda
Pública, sem prejuízo do
que couber à operadora da
rede de comercialização;
o atendimento a um elenco de obrigações relativas a
práticas comerciais idôneas,
treinamento de afiliados à
rede de vendas, transparência na sua contratação, direitos de retirada, duração
dos contratos, limitação de
estoques individuais, identificação de vendedores perante o consumido final;
a exigência de que, em cada
rede operada, a quantidade
de representantes de vendas
contratados sob o regime da
Consolidação das Leis do
Trabalho não seja inferior a
10% (dez por cento) do total
de afiliados;
o atendimento de determinações adicionais para empresas estrangeiras que pretendam operar no Brasil;
um rol de vedações, para
coibir o engano quanto a ganhos fáceis e rápidos, a utilização de taxas de entrada
na rede para fins de remuneração dos afiliados e outras práticas que venham a
ensejar o crime de “pirâmide financeira” e outras distorções do modelo saudável
de marketing mono ou multinível.
dedicam à venda direta, com a
elevação injustificada de custos
e ingerências descabidas, o que
poderia causar prejuízos imediatos e diretos a cerca de 4,5
milhões de brasileiros”. Relata a
entidade.
ABVED ressalta, ainda,
que empresas, vendedores e
consumidores já estão amparados legalmente.
“Trata-se, em síntese, de
uma operação de compra e venda de produtos e/ou serviços
e sua revenda, pelo consultor/
revendedor, pelo consultor/
revendedor ao cliente final. A
figura do consultor/revendedor também já está prevista no
ordenamento, já que atua na
condição de autônomo. Servem
de exemplo, a Lei nº 8.212, de
24.07.1991 e o decreto nº 2.173.
de 05.03.1997 - a nível federal;
e, a nível estadual, o Convênio
ICMS nº 45, de 23.07.199, do
CONFAZ - Conselho Fazendário, que regulamenta a substituição tributária na venda direta”. Descreve a entidade.
A associação ligada à
WFDSA – Federação Internacional de Vendas Diretas, salientou que estas atividades não
estão sob o poder originário do
estado.
“Cumpre esclarecer que a
atividade de venda direta não
é serviço público delegado, não
sendo, portanto, objeto de controle pelo estado. A atividade de
venda direta também não tem
qualquer relação com o sistema
financeiro, não envolve captação de poupança e a realização
de aplicações”. complementa a
minuta que diz apoiar qualquer
Cumpre esclarecer que a
atividade de venda direta não
é serviços público delegado,
não sendo, portanto, objeto de
controle pelo estado.
PROTESTO DA ABEVD
Para a ABEVD, que enviou
uma minuta à Secretária da Comissão Especial, este substitutivo fere o segmento, que possui
mais de 70 anos de atividades
no Brasil.
“A ABVED entende que, a
aprovação do Substitutivo fatalmente levaria à criação de uma
ambiente inviável para a continuidade das operações de diversas empresas do setor que se
iniciativa para coibir as práticas
ilegais de pirâmide financeira,
mas que o projeto de lei em questão “viola” os princípios constitucionais da livre iniciativa, da
isonomia da livre-concorrência.
Embora não tenha sido
possível contato para formalização do posicionamento da CNI
e CNC, no complemento até o
fechamento desta reportagem,
ambas entidades enviaram seus
assessores nas reuniões de convocação para discussão e vota-
ção do proferimento do Relator
e que não estavam autorizados
a falar sobre a questão mas que
assentiram apoio à minuta apresentada pela ABVED.
Ainda sobre o Substitutivo
do Relator, os Capítulos III e IV
disciplinam, respectivamente,
as figuras dos “representantes
de vendas mono ou multinível” e do “empreendedor de
marketing multinível” quanto
as respectivas personalidades
jurídicas; as formas de sua contratação e remuneração pelo trabalho; requisitos para atuação
no segmento, com exigência de
credenciamento e treinamento;
a solidariedade ou não com a
operadora da rede no caso de
responsabilização perante terceiros.
Já o crime de “pirâmide financeira” é tratado no Capítulo
V, que desconsidera como atividade de marketing multinível
aquela que:
a) incidir em crimes contra a
economia popular, o sistema
financeiro, a ordem tributária ou econômica, ou as relações de consumo; ou
b) cuja equação econômico-financeira,
mensalmente
avaliada em relação aos resultados dos 6 (seis) meses
imediatamente anteriores,
demonstrar-se insustentável,
diante da evidência de impossibilidade de a operadora
atender a todos os pedidos
de fornecimento – nas quantidades, padrão de qualidade, prazos, locais de entrega
e pelos meios especificados
nos contratos de aquisição de
bens ou serviços – ou ter assegurados os recursos financeiros para pagamento de todos os créditos a que fizerem
jus os integrantes da rede de
comercialização.
A desconfiguração da atividade lícita poderá ser declarada pelo órgão ou entidade
competente do Poder Executivo
Federal, no exercício do poder
de polícia, com prolação de ato
de sustação ou encerramento da
atividade por parte da autoridade capaz para tal, seguido das
medidas cabíveis, na forma da
lei.
O contexto elenca as pessoas legitimadas a representar
perante a autoridade judiciária
ou administrativa ou perante o
Ministério Público, sem prejuízo do direito de ação, a saber:
a) órgão ou entidade integrante
do sistema nacional de pro-
Você
sabia?
O Ministro da Fazenda
Joaquim Levy anunciou
mudanças no
IPI
para cosméticos
nacionais. A partir de
agora será cobrado o
Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI)
também dos atacadistas
de cosméticos e não
somente dos fabricantes,
como era antes.
O presidente da
Associação Brasileira
da Indústria de Higiene
Pessoal, Perfumaria
e Cosméticos, João
Carlos Basílio, alertou
o Governo Federal que
este aumento no IPI
para atacadistas causará
aumento nos preços dos
cosméticos em 12%.
Para os importados,
Levy restabeleceu
a alíquota de
11,75%
de PIS-Cofins.
teção e defesa do consumidor;
b) qualquer pessoa que comprove integrar a rede de comercialização, ou tenha sido
por esta prejudicada;
c) defensor público da União,
dos Estados ou do Distrito
Federal.
Independentemente de regulamento ou de representação,
o Ministério Público Federal,
estadual ou do Distrito Federal,
será competente para pleitear
medida cautelar suspensiva da
atividade e bloqueio de bens e
outros direitos, perante o juízo
competente.
CONTRA PIRÂMIDES
As leis que combatem os
crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem
tributária, econômica e contra
as relações de consumo, recebem, respectivamente, tipificação penal específica, prevendo,
além da “pirâmide financeira”,
as hipóteses de “bola de neve”,
“cadeias”, “pichardismo”, e
quaisquer outros equivalentes.
Além da pena de reclusão
– significativamente agravada
12
13
em relação ao atualmente em
vigor, no contexto da lei dos crimes contra a economia popular,
que restará revogado –, a multa
deverá ser estabelecida em “valor unitário por infração multiplicado pela quantidade de pessoas
lesadas, de modo a abranger o montante necessário ao ressarcimento
Estados Unidos da América e
Canadá, de modo a coibir e penalizar, com muito maior força,
as referidas práticas criminais.
Procedimentos de investigação, processo e julgamento
mais modernos, já previstos na
legislação brasileira, são adotados para fins de aplicação eficaz
(...) processo e julgamento mais
modernos, já previstos na legislação
brasileira, são adotados para fins de
aplicação eficaz da lei penal incidente
em face de “pirâmide financeira”
e seus equivalentes.
de danos a terceiros, ao custeio do
processo administrativo e judicial,
no que couber, e à penalização pela
atividade ilícita”, aproveitando o
que é praticado por países como
da lei penal incidente em face
de “pirâmide financeira” e seus
equivalentes.
Por fim, no Capítulo VI, é
previsto o acompanhamento e
fiscalização das atividades de
marketing mono e multinível
pelo órgão ou entidade competente do Poder Executivo Federal, sendo que tais atribuições
serão orientadas por um conselho gestor integrado por ao menos um representante de cada
um dos órgãos ou entidades responsáveis pela fiscalização do
sistema financeiro nacional, da
ordem tributária, da ordem econômica e das relações de consumo, além de representantes de
entidades representativas dos
representantes de vendas mono
ou multinível, dos empreendedores de marketing multinível
e das operadoras de sistemas de
vendas mono ou multinível.
Enquanto não se regulamenta esse ponto e outros que a
lei merecer, é assegurada plena
vigência e eficácia da nova lei,
sendo transitoriamente designados como competentes para
fazê-la observar, o Banco Central do Brasil; a Receita Federal
do Brasil; o Conselho Administrativo de Defesa Econômica; a
Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça,
segundo suas respectivas atribuições legais.
O início de vigência é estabelecido como sendo a data da
publicação oficial da nova lei,
restando revogado o o inciso IX
do art. 2º da Lei nº 1.521, de 26
de dezembro de 1951, que “Altera dispositivos da legislação
vigente sobre crimes contra a
economia popular”, para que se
possa coadunar o ordenamento
com os tipos penais mais gravosos mencionados anteriormente.
a
t
s
i
ev
tr
n
E
MILSON ANDRADE E A SITUAÇÃO
ATUAL DO PROJETO DE REGULAMENTAÇÃO
A
pesar de várias convocações, por mais de
um mês, não foi obtido quórum suficiente
para votação, acatando ou não o Substitutivo.
Como se encerrou a legislatura 2011-2014, todos
os interessados estão se perguntando: e agora,
Gil Matos: O que aconteceria, caso tivesse sido aprovado
o Substitutivo do Relator?
Milso Andrade: Caso aprovado, ele “subiria” para o Plenário da Câmara dos Deputados,
onde poderia ser novamente
discutido e receber emendas.
Depois, o texto final seguiria
para o Senado Federal, onde,
aprovado, seria submetido à
sanção pela Presidente da República; mas poderia também
ser emendado, hipótese em que
voltaria para a Câmara dos Deputados, para votação final e
encaminhamento à sanção e publicação.
Gil Matos: Como se encerrou a legislatura, o que acontece agora?
Milso Andrade: A Comissão
Especial, como tem natureza
“temporária”, se extinguiu automaticamente e os projetos de
lei que estavam sendo examinados, são considerados “arquivados”, nos termos do art. 105 do
Regimento Interno da Câmara
dos Deputados.
Gil Matos: Então, a partir de
1º de janeiro último, o que fora
apresentado no Substitutivo,
exceto o que já estava previsto nos PL’s anteriores, não tem
mais validade, por não ter sido
aprovado na Comissão Especial?
Milso Andrade: Só permanece em tramitação o projeto de
lei que houver sido aprovado
em todas as Comissões para as
quais sua apreciação foi designada, salvo algumas exceções
que não se aplicam a este caso.
Portanto, todos os PL’s encontram-se arquivados, por não
terem sido apreciados pela Comissão Especial. O Substitutivo
do Relator, por seu turno, fica
como se não tivesse sido escrito,
embora registrado nos anais da
Casa Legislativa, podendo ser
futuramente resgatado e aproveitado, total ou parcialmente.
Gil Matos: Sobre o desarquivamento, qualquer deputado pode solicitar, nesta nova
legislatura?
Milso Andrade: Estabelece o regimento que “A proposição poderá ser desarquivada mediante requerimento do
como fica? Para responder a essas questões,
Gil Matos convidou o Consultor Legislativo Milso
Andrade, que assessorou a Comissão Especial
do Marketing Multinível, para esclarecer essa e
outras dúvidas pertinentes ao caso.
Autor, ou Autores, dentro dos
primeiros cento e oitenta dias
da primeira sessão legislativa
ordinária da legislatura subsequente, retomando a tramitação desde o estágio em que
se encontrava”. Isso vale para
cada um dos PL’s individualmente, como para um conjunto, ou seja, o principal mais os
apensados.
Gil Matos: Após a solicitação do desarquivamento, principalmente se estiver envolvendo mais de três comissões
de mérito de diversas matérias,
será criada uma nova comissão
Especial, podendo ser com os
mesmos os Deputados da anterior, que foram reeleitos, obviamente?
tados na Câmara, podendo ou
não recair sobre os Parlamentares que integraram a Comissão
anterior.
Milso Andrade: Os projetos individuais retornam, em
princípio, para as Comissões
Permanentes a que haviam
sido inicialmente designados.
No caso de desapensação do
conjunto dessas proposições,
deverá ser constituída nova
Comissão Especial, mas deverá
haver nova indicação de membros, pelos partidos represen-
Milso Andrade: Em geral, é
o que acontece nesse tipo de atividade legislativa. Porém, isso
não é obrigatório. Poderá ser
aprovado um dos projetos de lei
sob apreciação, na íntegra, rejeitando-se os demais.
Gil Matos: A nova Comissão Especial, precisa, necessariamente apresentar um Substitutivo?
Gil Matos: Se já existir o parecer em uma comissão perma-
14
nente, referente a um dos PL’s
desarquivados, esse parecer
poderá ser aproveitado para a
tramitação?
Milso Andrade: Poderá,
sim, mas o novo parecer será
subscrito pelo Relator que vier
a ser designado para a nova
Comissão
Especial,
sendo
natural que faça remissão à
origem e autoria do texto que
vier a transcrever.
Gil Matos: Janeiro, recesso. Os primeiros 15 dias de fevereiro iniciam o processo de
eleição da mesa da nova legislatura, certo?
Milso Andrade: Sim, conforme o art. 5º do regimento
interno, “Na segunda sessão
preparatória da primeira sessão
legislativa de cada legislatura,
no dia 1º de fevereiro, sempre
que possível sob a direção da
Mesa da sessão anterior, realizar-se-á a eleição do Presidente,
dos demais membros da Mesa
e dos Suplentes dos Secretários, para mandato de dois
anos, vedada a recondução
para o mesmo cargo na eleição
imediatamente
subsequente.
Não se considera recondução a
eleição para o mesmo cargo
em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas”. Note que a
Câmara dos Deputados reunir-se-á durante as sessões legislativas ordinárias, de 15 de
fevereiro a 30 de junho e de 1º
de agosto a 15 de dezembro de
cada ano.
Gil Matos: Somente após
ser feita a nomeação das Comissões Permanentes previstas
no art. 32 do regime interno da
Casa, é que se poderá iniciar o
processo de tramitação, após
o requerimento do desarquivamento de um ou de todos
os PL’s apresentados anteriormente, pelo próximo Presidente da Câmara’?
Milso Andrade: Bem, o desarquivamento pode ser feito,
com designação das Comissões
Permanentes que irão apreciar
os PL’s, sem necessariamente
ter ocorrido a nomeação de seus
membros. Mesmo uma nova
Comissão Especial poderá ser
constituída, aguardando-se, em
ambos os casos, as respectivas
indicações pelos partidos e a
instalação de cada Colegiado,
com a eleição de seu Presidente
e dos Vice-Presidentes.
Gil Matos: De acordo com
a sua vivência, nos últimos 24
anos, se não me engano, como
Consultor Legislativo da Câmara Federal, o que você viu
nessa tramitação de 2014, quanto tempo acha que o Projeto de
Lei do Marketing Multinível
poderá ser levado para votação
em plenário de votação na câmara dos Deputados?
Milso Andrade: Essa é uma
questão de difícil resposta. Supondo que sejam reconduzidos
os membros da Comissão Es-
pecial que foram reeleitos e que
eles estejam em acordo com o
texto do Substitutivo anteriormente apresentado, ou concordem em adotar um dos projetos
de lei que se encontravam sob
apreciação, a votação poderá
ocorrer rapidamente, ainda nos
primeiros meses da nova legislatura. No entanto, a Comissão
Especial poderá entender por
aprofundar os estudos e debates, realizar novas audiências
públicas e seminários, e até julgar necessário renovar o prazo
inicial de noventa dias, como
aconteceu em 2014.
Gil Matos: Quais foram
as experiências obtidas nas
viagens ao exterior, em busca
de subsídios para elaboração
do Substitutivo? Com quem
estiveram reunidos nos EUA e
Canadá?
Milso Andrade: A viagem
de estudos permitiu colher muitos subsídios, de grande utilidade para que se possa produzir a
melhor legislação regulamentadora do Marketing Multinível,
no Brasil.
Foram contatados órgãos
públicos de defesa da concorrência e dos direitos dos consumidores, além daqueles que
combatem o crime de “pirâmide financeira”. Também tivemos oportunidade de contatar
as associações de empresas de
venda direta dos Estados Unidos e do Canadá, além da Fede-
ração Mundial dessa entidades,
bem como escritórios de advocacia que lidam com as questões
próprias do segmento, identificando os principais problemas
que são objeto de lides judiciais
e quer elas perante a Administração Pública. Tudo foi feito
com amplo apoio por parte do
Ministério das Relações Exteriores e das Embaixadas Brasileiras
em Washington e em Ottawa.
Em parte, tivemos a confirmação da importância do plano de
viabilidade econômico-financeira – ou plano de marketing –,
que é objeto de análise pelas associações de empresas do setor,
como também pela “Security
Exchange Commission - SEC”
e a “Federal Trade Commission
- FTC”, dos EUA, para análise
da licitude das práticas mercadológicas, e pelo “Competition
Bureau”, do Canadá, como requisito prévio para atuação do
multinível em quatro das províncias, inclusive Ontario, uma
das principais.
Milso Nunes de Andrade é Consultor Jurídico, advogado-senior
(OAB –DF nº 17.532) Consultor
Legislativo da Câmara do Deputados, nas áreas de Direito Administrativo- Constitucional, Licitações e Contratos Administrativos
(1991-2001) e de Direito Empresariol, Bancário, do Consumidor,
Econômico, Propriedade Intelectual, Seguso e Finanças em Geral
(2001-2013).
Para mais informações sobre o
processo de regulamentação do
Marketing Multinível no Brasil
fique ligado, acesse: www.webradiomultinivel.com
ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS
AMWAY COMPRA FÁBRICA
DE ENERGÉTICOS DOS EUA
N
os Estados Unidos a AMWAY comprou
a fábrica de energéticos XS , da qual já era
cliente e distribuía o produto em alguns países,
como a Espanha. A ideia agora é levar o energético
a todos os mercados aonde a Amway atua, o que inclui o Brasil.
MARY KAY ANUNCIA QUEBRA
DE RECORDES MUNDIAIS
E
m janeiro a Mary Kay realizou nos EUA,
na cidade de Nashville, a Conferência
Anual de Liderança, que a cada ano ocorre
numa cidade diferente. Desta vez mais de
8.500 líderes participaram, o que gerou em
gastos quase US$3 milhões para a economia
da cidade.
O CEO David Holl (foto) anunciou no
Encontro que a Mary Kay em 2013 teve novo crescimento de dois
dígitos, quebrando mais um recorde de vendas globais, com mais
de US$4 bilhões.
ÚLTIMAS
VOIP DA TELEXFREE ERA ILEGAL,
DIZ MINISTÉRIO PÚBLICO
(Gazeta On-Line)
s donos da
TelexFree
no Brasil, Carlos
Costa
e
Carlos Natanael
Wanzeler, foram
denunciados à
Justiça
federal
no Espírito Santo pelo desenvolvimento de atividades clandestinas no setor de telefonia.
Segundo o Ministério
Público
Federal
(MPF),
a
companhia
Ympactus
Comercial ao afirmar atuar
com VOIP, explorava o
O
serviço
de
comunicação
multimídia (SCM) e de
telefone
fixo
comutado
(STFC)
sem
autorização
da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
15
HOJE EM DIA
Paulo de Tarso Aragão
E-mail: [email protected]
ENCONTROS COM CELEBRIDADES DO MUNDO MULTINÍVEL
ntre o fim de ano e o início de 2015 tive o
prazer de estar, em momentos diversos,
com algumas celebridades do mundo multinível. Em São Paulo, tomei cafezinho para
por o papo em dia com o Escritor e líder de
redes Denilson Braga,”estrela” na UP Essência; ainda em Sampa fiz visita de cortesia na
Ares Perfumes, onde fui recebido pelo fun-
E
dador Ivan de Martins e pelo diretor Guilherme Sanchez; em Sorocaba,SP, fui hóspede do Consultor israelense Levi Zrachia
e sua esposa Adriana; em Recife reencontrei
depois de longa data com o “Advogado do
Multinível”, Dr.Alyson Santos, que também
é empresário, dono da Zero Água; na loja
da Amway em Recife estive com uma figura
lendária: um dos primeiros Diamantes do
Brasil na década de 90, José Costa, que se
prepara para retornar ao pin de Diamante,
agora na Amway.
Em janeiro estive no evento All Viamon,
a convite do Diretor-Executivo da Viamon,
Erivan Melo.
Confira nas fotos.
Com José Costa
Com Alysson Santos
Com Erivan Melo
Com Denilson Braga
Da esq./dir. Levi e Adriana com Anderson Salgadinho
Com Ivan de Martins
AS MELHORES DO MEU FACEBOOK
Paulo de Tarso Aragão II
Adicione-me e seja o primeiro a saber das últimas. Curta também a fanpage do
jornal Loucos por Marketing, www.facebook.com/jornalloucospormarketing.
OS NOVOS “COACH”, SAR ISRAEL E PATRÍCIA
Em fevereiro, os empresários Sar Israel e Patrícia terminam seu curso de formação de Coach, com duração de dois anos em São Paulo.
Por isso, fomos comemorar com almoço em
churrascaria VIP (foto). Israel e Patrícia são
qualificados a Diamante na UP Essência e a
partir de agora também vão atuar no trabalho
de “Coach”, atendendo a clientes de todo o Brasil.
CLAUDIO ESCHECOLLA DEIXA BELCORP
Em 2 de fevereiro o Diretor-Geral da
Belcorp no Brasil, Claudio Eschecolla (foto)
divulgou nota oficial comunicando seu desligamento da empresa. O texto completo poderá ser lido em sua página no facebook.
Ele dirigiu a Belcorp no Brasil durante
os últimos desafios, tendo superado diversos
desafios, como o ataque das pirâmides e os problemas de logística
num país continental.
O grande trabalho de Claudio Eschecolla é reconhecido por 10
em cada 10 líderes da Belcorp no Brasil. Assumiu a direção-geral da
empresa o sr. Nivaldo Frutuoso Júnior.
MULTINÍVEL EM ALTA
NOS ESTADOS UNIDOS
Conforme relatos da DSA-Associação das Vendas
Diretas nos EUA- em 2013 nada menos de 16,8 mi-
lhões de americanos trabalharam em algum momento com vendas
diretas. O setor acumulou vendas de quase US$33 bilhões em 2013,
com aumento de 3,3% em relação a 2012.
Vale lembrar que nos Estados Unidos, cerca de 95,5% das empresas de vendas diretas utilizam o sistema multinível, enquanto no
Brasil o índice não passa de 11%.
CAFEZINHO COM O ADVOGADO DO MKT.
MULTINÍVEL
Meu amigo Dr. Alysson Santos é advogado
dos bons, professor de Direito com Mestrado
e Doutorado, e um dos poucos no Brasil com
expertise sobre os direitos no mundo do mkt.
multinível.
Tomamos um cafezinho (foto) para por o
papo em dia quando o convidei a retornar com sua coluna "Momento Jurídico" no jornal Loucos por Marketing.
LUIZ FERNANDES RETORNA COM NOVA
EMPRESA, ALL NEXT
O ex-CEO da Akmos Luiz Fernandes
V
Venâncio retorna ao mercado em fevereiro, com
ssua nova empresa, a All Next, sediada em Belo
H
Horizonte,MG. Já nasce binacional, com operações no Brasil e no Peru, e breve no Equador.
A All Next terá produtos de nutrição e cosméticos exclusivos e
a linha Life Extreme, com roupas tecnológicas.
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