Restaurante Eleven

Transcrição

Restaurante Eleven
O conceito do “Eleven”
Onze amigos uniram-se por amor à gastronomia e criaram o Eleven. Um dos sócios é o Chefe
Joachim Koerper, um alemão de nascimento e mediterrânico de adopção que é proprietário do
Restaurante Girasol, situado em Moraira (Alicante) e que ostenta a classificação de duas estrelas
Michelin. O Eleven conseguiu obter a sua primeira estrela Michelin em Novembro de 2005, apenas
um ano depois da abertura, o que é um caso extremamente raro.
O conceito gastronómico do Eleven está profundamente alicerçado nos conhecimentos de Joachim
Koerper. Este chefe tem como principal característica a capacidade e empenho em adaptar a sua
capacidade criativa aos locais onde se situam os restaurantes onde trabalha, recriando pratos
tradicionais e descobrindo novas formas de utilizar os ingredientes disponíveis nas nossas praças e
mercados.
O Eleven tem as seguintes características:
- Excelente localização no cimo do Parque Eduardo VII
- Excelentes acessos
- Estacionamento no restaurante
- Vistas magníficas sobre a cidade
- Chefe com duas estrelas Michelin
- Espaço com design moderno e sofisticado
- Obras de arte por artistas portugueses contemporâneos
- Equipamentos de cozinha de grande qualidade
Em termos gastronómicos, o restaurante aposta numa cozinha de autor de inspiração mediterrânica,
com grande ênfase dada à qualidade e frescura dos produtos utilizados. Para além das opções da
carta e dos menus degustação, o Eleven propõe diariamente um “Menu Business” servido à hora de
almoço e destinado a pessoas que queiram ter uma boa refeição ao almoço mas não disponham de
muito tempo.
O Chefe Joachim Koerper
Joachim Koerper é considerado um dos dez melhores cozinheiros da Península Ibérica, tendo
trabalhado em restaurantes que totalizam 14 estrelas Michelin. Em 2002 o seu restaurante foi
considerado o melhor de espanha pelo conceituado guia Gourmetour. Em virtude da qualidade do
chefe, e da sua importância para este projecto, a marca tem uma sub-assinatura (Eleven por
Koerper).
Joachim pratica uma cozinha de mercado e de estação, pois aproveita os ingredientes frescos
disponíveis em cada dia, em cada época do ano. É uma cozinha de sentidos, pois não se limita a
explorar o paladar, pondo também à prova a vista e o olfacto. É uma cozinha de carinho, pois tudo é
feito com paciência e dedicação, desde os molhos às massas. É uma cozinha elaborada, estética,
que não pretende apenas alimentar, mas antes visa proporcionar experiências gastronómicas
memoráveis.
Fruto de estar ligado como Chefe Consultor à Quinta das Lágrimas, Joachim Koerper é um profundo
conhecedor da cozinha Portuguesa e dos produtos disponíveis no nosso país.
Dados biográficos de Joachim Koerper
Joachim Koerper nasceu no dia 25 de Dezembro de 1952, na cidade alemã de Saarbrücken.
Começou a estudar administração de empresas, mas muito cedo, levado pelo amor à cozinha, vai
trabalhar como aprendiz nos hotéis Falken (Konstanz) e Kempiski (Berlin). Desde 1971 até 1990
trabalha em grandes hotéis de luxo de toda Europa, cozinhando para figuras célebres do mundo da
política, da arte e do espectáculo, como Carolina do Mónaco, Gunter Sachs, Maximilian Schell,
Cristina Onassis e Niarchos von Opel.
Nos anos 70, Joachim Koerper começa a viajar frequentemente a terras mais quentes como a
Grécia, a Sardenha ou a Costa Francesa. Enamora-se decisivamente pelo sul da Europa, aprende o
espanhol e deixa-se seduzir pelos produtos mediterrânicos, com os seus sabores, cores e aromas,
graças aos quais se converte num mestre da alta «cozinha mediterrânica».
É também na década de 70 que Joachim Koerper participa em concursos e exibições gastronómicas
que gozam de grande renome entre os profissionais de cozinha alemã. Como resultado das suas
participações, Joachim Koerper orgulha-se de possuir: 9 medalhas de ouro, 1 de prata e 2 de bronze.
Joachim Koerper trabalhou em restaurantes tão prestigiosos como:
L´Ambroisie, dirigido por Bernard Pacaud (três estrelas Michelin) de París.
Moulin de Mougins, dirigido pelo Chefe Roger Verge na costa Francesa (três estrelas
Michelin nessa altura).
Guy Savoy Paris (duas estrelas Michelin).
Hosteleria du Cerf, em Marlenheim, dirigido por Robert Husser (duas estrelas Michelin).
altura).
Au Chapon Fin, em Thoissey, dirigido por M. Gilbert Broyer (duas estrelas Michelin nessa
Assiette Champanoise, em Reims, dirigido por M. Jean Pierre Lallement (uma estrela
Michelin nessa altura).
Joachim Koerper trabalha sempre com produtos «naturais e frescos», como ele mesmo costuma
dizer, «por isso, utilizo sempre os productos próprios da zona onde trabalho». Joachim é um
profissional tão disciplinado como imaginativo, capaz de integrar na sua cozinha ingredientes
autóctones.
O principal passo dado por Joachim Koerper no sentido da sua afirmação enquanto grande chefe de
cozinha, deu-se quando decidiu criar o restaurante Girasol, en Moraira (Alicante). Nove
meses depois o guia Michelin concedeu-lhe a primeira estrela Michelin, e três anos mais tarde a
segunda estrela.
TRADITIONS & QUALITÉ
Associação internacional de alta cozinha que reúne os mais prestigiados chefes do mundo.
Euro Toques
Cuina y Tertulia
Elementos físicos do projecto
O restaurante situa-se na Rua Marquês de Fronteira, exactamente em frente do Palácio de Justiça.
Mais que localizar-se nesta artéria da cidade, o espaço situa-se no cimo do jardim do Parque
Eduardo VII, numa área até ao momento totalmente virgem de edificações. Está relativamente
afastado da rua (a cerca de 20 metros) e completamente rodeado de áreas verdes.
Este restaurante possui um conjunto de elementos tangíveis que o diferenciam e que assumem uma
importância determinante do próprio conceito de experiência proposto aos clientes. Assim, podemos
destacar desde logo a arquitectura do edifício, que se assume como modernista e minimalista nas
formas e elementos decorativos exteriores. É um edifício que utiliza materiais orgânicos (pedra,
madeira) e que está voltado para o exterior, mercê das enormes janelas viradas para o Tejo. Existem
ainda elementos de betão à vista que lhe conferem vanguardismo e modernidade.
Um dos elementos centrais é a cozinha, assumida como uma peça de decoração em si mesma, visto
que não só existe uma transparência da zona de clientes, como estes podem mesmo entrar na
cozinha uma vez que lá irá existir uma mesa para refeições. O bloco central da cozinha (fogão) é
absolutamente excepcional, provavelmente o melhor existente em Portugal.
Uma arquitectura de elementos
O restaurante Eleven foi concebido com o objectivo de ser também uma referência arquitectónica e
artística em Lisboa, para além da óbvia componente gastronómica. O projecto arquitectónico, da
autoria do Arq. João Correia, procurou acima de tudo integrar o edifício na sua envolvente exterior,
por forma a preservar a relação com os dois elementos mais marcantes da sua localização: o verde
do jardim e as vistas sobre a cidade de Lisboa.
O edifício encontra-se em pleno jardim Amália Rodrigues, uma jardim criado pelo Arq. Gonçalo
Ribeiro Telles no cimo do Parque Eduardo VII. O jardim é cruzado por uma linha de água que serve
de bissetriz, de eixo, de coluna vertebral, a todo o edifício. Tendo como referência essa linha exterior,
o edifício desdobra-se em dois módulos para os lados. Um dos módulos é revestido a madeira e o
outro, mais brutalista, foi deixado em betão.
No interior comandam as vistas sobre Lisboa e sobre o jardim exterior. Enormes painéis de vidro
abertos sobre a cidade e o verde exterior tornam o edifício transparente e oferecem Lisboa como
aperitivo da refeição. Até a cozinha, verdadeiro laboratório onde diariamente se criam novos sabores,
está aberta aos olhos de todos, graças a um vidro que descobre os seus mistérios. É uma cozinha
que se espreita, que se visita, na qual se podem até ter experiências gastronómicas envolvidas pela
acção dos executantes, graças à mesa do Chefe.
O projecto de arquitectura de interiores, da autoria de Cristina Santos e Silva e Ana Menezes
Cardoso, é cosmopolita, elegante e fiel à riquíssima tradição arquitectónica e de elementos artísticos
do Parque Eduardo VII. Optou-se por utilizar materiais orgânicos que remetem para os elementos da
Natureza: as madeiras, a pedra, um xisto tornado multicolor pela oxidação da água que se infiltra nos
seus veios, a cortiça, o ferro natural e a ferrugem induzida nas chapas que revestem paredes e
outros elementos. A iluminação, os têxteis, as cadeiras, a mise en place da mesa, as velas.... tudo se
conjuga para criar um ambiente sofisticado, de um luxo discreto e confortável, um ambiente
simultaneamente intimista e grandioso. O restaurante sobre metamorfoses durante o dia na sua
relação com o exterior, a luz, as vistas sobre a cidade, os clientes. Panos, velas, luzes, música... tudo
se transforma e adapta para criar ambientes confortáveis e que transmitam sensações a quem nos
visita.
A arte sempre presente
O Eleven é um espaço no qual a arte desempenha um papel em par com a cozinha, a arquitectura, o
acolhimento. As duas principais intervenções no restaurante foram criadas por Joana Vasconcelos e
Jorge Cruz.
Joana Vasconcelos criou para o Eleven uma peça “site specific” denominada “Coração
Independente”. A escultura é uma evocação de um dos mais tradicionais símbolos da nossa cultura,
o coração de Viana, uma peça de joalharia que utiliza a técnica da filigrana no ouro. Por o Eleven ser
um restaurante, Joana Vasconcelos contextualizou a sua peça ao usar talheres de pic-nic amarelos
transparentes em vez de ouro. A artista demonstrou uma enorme ousadia e irreverência ao usar
plástico num ambiente onde a opção por materiais nobres vetaria à partida a entrada deste material.
A escolha de um símbolo tradicional do nosso país está em linha com o conceito gastronómico do
restaurante. Na realidade, o Eleven, apesar de ser um restaurante de cozinha Mediterrânica e não
apenas de cozinha Portuguesa, utiliza profundamente e profusamente produtos portugueses, ou
seja, o “coração” do que é preparado pelos Chefes é nacional. Finalmente, a escolha do nome da
peça foi uma homenagem a Amália Rodrigues, que cantava o fado do mesmo nome. O restaurante,
que se situa no coração do jardim que leva o nome de Amália, presta assim um sentido tributo a essa
Mãe de Portugal.
Para as fotografias que criou para o Eleven, Jorge Cruz inspirou-se nas várias estruturas e
pormenores de arquitectura que envolvem o restaurante, nomeadamente no Parque Eduardo VII,
Palácio da Justiça e Marquês de Pombal. Com esses locais e elementos como matéria prima, partiu
para a criação de painéis fotográficos em que os elementos se misturam e repetem por vezes
aleatoriamente ou em forma caleidoscópica, criando imagens ora figurativas e distorcidas, ora
simétricas mas abstractas. A paleta de cor que utilizou está em sintonia com o projecto de
decoração, assim harmonizando a inserção das obras no ambiente e no espaço.
Estacionamento - O restaurante tem um estacionamento privativo com capacidade para cerca de 20
automóveis. Para além deste estacionamento, existe ainda na envolvente o parque do Palácio de
Justiça (a 50 metros) e um grande estacionamento subterrâneo numa área contígua ao restaurante.
Contactos
Rua Marquês de Fronteira, Jardim Amália Rodrigues
T. 21 3862211
[email protected]
www.restauranteleven.com