características das convulsões nos
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Alessandra Mendes Diosdado Daniela Desgualdo Pires Osório CARACTERÍSTICAS DAS CONVULSÕES NOS MEDICAMENTOS ANTIPSÓRICOS Monografia apresentada ao curso de especialização em homeopatia para médicos veterinários do ICEH – Instituto de Cultura Homeopática – Escola de Homeopatia como quesito de avaliação da conclusão do curso. Orientadora: Profª. Luciana De Nardo São Paulo 2007 RESUMO DIOSDADO, A.M.; OSÓRIO, D.D.P. Características das convulsões nos medicamentos antipsóricos. 2007. 43f. Monografia – Instituto de Cultura Homeopática, Escola de Homeopatia, São Paulo, 2007. O presente trabalho visa revisar as características das convulsões nos medicamentos antipsóricos. O tratamento das convulsões é considerado um protocolo medicamentoso crônico, pois requer uso constante de drogas alopáticas durante toda a vida do animal. É possível evitar este procedimento com o tratamento homeopático, através do uso dos antipsóricos. Existem muitas vezes diferenças sutis entre os sintomas de convulsão dos medicamentos antipsóricos e além destes, os sintomas gerais e mentais deverão ser considerados. Juntamente com a observação do paciente e dos sintomas relatados por seu proprietário, o homeopata poderá iniciar uma terapia com os antipsóricos para controlar a freqüência e gravidade das crises. Neste estudo ainda foi incluído um caso clínico de um animal cuja queixa principal é a convulsão e que está sendo tratado com medicamentos antipsóricos. Visto que muitos medicamentos antipsóricos ainda não têm suas características convulsivas bem determinadas, ou porque foram pouco experimentados, ou porque pouca importância foi dada ao sintoma convulsão no medicamento, novos estudos e experimentações ainda devem ser realizados visando auxiliar o médico veterinário na caracterização da convulsão e sua prescrição homeopática. Palavras-chave: antipsóricos, homeopatia, convulsão. ABSTRACT DIOSDADO, A.M.; OSÓRIO, D.D.P. Characteristics of the convulsions in antipsorics medicines. 2007. 43f. Monografia – Instituto de Cultura Homeopática, Escola de Homeopatia, São Paulo, 2007. The aim of the current study was to review the characteristics of the convulsions in antipsoric medicines. The treatment for convulsions is considered chronic, because it often demands a constant use of allopathic drugs for the animal's hole life. It’s possible to avoid this treatment using homeopathic antipsoric medicines. There are many tenuous differences among the symptoms of convulsion of the antipsoric medicines and, besides these symptoms, the general and mind symptoms should be considered. The homeopathic veterinarian, after observing the patient and the symptoms reported by the owner, will be able to initiate a homeopathic therapy with the antipsorics to reduce the frequency and the severity of seizures. In this study there is also a case of an animal with convulsions as the main claim and has been treated with antipsoric medicines. As many antipsorics do not have their convulsive characteristics well defined, because they were less experimented or less importance was given to the symptom convulsion, new studies and experimentations should be done to aid the veterinarian on the characterization of the convulsion and on his homeopathic prescription. Key-words: antipsorics, homeopathy, convulsion. SUMÁRIO 1. Introdução ..................................................................................................... 6 2. Desenvolvimento ........................................................................................... 7 2.1 Material e Métodos ................................................................................. 7 2.2 Medicamentos ........................................................................................ 7 2.2.1 Agaricus muscarius ........................................................................ 8 2.2.2 Alumina .......................................................................................... 9 2.2.3 Antimonium crudum ........................................................................ 9 2.2.4 Arsenicum album ............................................................................ 9 2.2.5 Aurum metallicum ......................................................................... 11 2.2.6 Belladona ..................................................................................... 11 2.2.7 Borax ............................................................................................ 13 2.2.8 Calcarea carbonica ....................................................................... 14 2.2.9 Carbo vegetabilis .......................................................................... 14 2.2.10 Causticum .................................................................................. 15 2.2.11 Conium maculatum ..................................................................... 16 2.2.12 Cuprum metallicum ..................................................................... 17 2.2.13 Digitalis purpurea ........................................................................ 22 2.2.14 Dulcamara .................................................................................. 22 2.2.15 Iodium purum ............................................................................. 22 2.2.16 Kali carbonicum ........................................................................... 23 2.2.17 Lycopodim clavatum ................................................................... 23 2.2.18 Magnesia carbonica ................................................................... 24 2.2.19 Natrum muriaticum ..................................................................... 24 2.2.20 Nitric acid .................................................................................... 24 2.2.21 Petroleum ................................................................................... 25 2.2.22 Phosphoricum acidum ................................................................ 25 2.2.23 Phosphorus ................................................................................ 25 2.2.24 Platina ........................................................................................ 26 2.2.25 Sepia .......................................................................................... 26 2.2.26 Silicea ......................................................................................... 26 2.2.27 Stannum ..................................................................................... 28 2.2.28 Sulphur ....................................................................................... 28 2.2.29 Sulphuricum acidum ................................................................... 29 2.2.30 Zincum metallicum ...................................................................... 29 2.2.31 Medicamentos antipsóricos sem características convulsivas ..... 30 3. Caso clínico ............................................................................................ 31 4. Conclusão .............................................................................................. 41 5. Referências Bibliográficas ...................................................................... 42 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Relação dos remédios antipsóricos cujas matérias médicas puras estão descritas na segunda parte do livro Doenças Crônicas de Hahnemann ........ pág. 07 Quadro 2 – Relação de remédios antipsóricos acrescentados por Bönninghausen ... ........................................................................................................................ pág. 08 Quadro 3 – Relação de medicamentos antipsóricos presentes na rubrica Convulsão, do Capítulo Generalidades do Repertório de Homeopatia .............................. pág. 08 6 1. Introdução Os antipsóricos são medicamentos cuja ação pura sobre o corpo humano saudável na experimentação manifesta a maioria dos sintomas que são mais frequentemente percebidos na Psora tanto latente quanto desenvolvida. Sendo assim, o médico homeopata, na cura de uma doença crônica não venérea e dos sintomas decorrentes desta doença, independentemente do nome que possam ter na patologia, utilizará um medicamento antipsórico escolhido homeopaticamente para atingir seu objetivo seguramente, a cura (HAHNEMANN, 1835). É possível curar por meio dos antipsóricos reconhecidos atualmente, praticamente todas as doenças crônicas não venéreas, isto se o paciente não tiver sido sobrecarregado por tratamentos alopáticos ou quando circunstâncias externas muito desfavoráveis tornarem a cura impossível (HAHNEMANN, 1835). A convulsão é uma patologia frequentemente presente na clínica de pequenos animais. É uma descarga elétrica transitória, súbita e descontrolada dos neurônios cerebrais, que provoca perda ou desequilíbrio da consciência, tônus muscular alterado e, usualmente, micção e defecação involuntárias (KORNEGAY; LANE, 1992). Visto que as convulsões freqüentemente não são eliminadas completamente, a finalidade do tratamento é o controle dos ataques convulsivos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo auxiliar o médico veterinário frente a animais apresentando convulsões e epilepsia, já que caracterizará a convulsão nos medicamentos antipsóricos. 7 2. Desenvolvimento 2.1 Material e métodos Para a realização do trabalho foi feito um levantamento bibliográfico baseado nos medicamentos antipsóricos encontrados na rubrica “Convulsão” do capítulo “Generalidades” do Repertório de Homeopatia do Ariovaldo Ribeiro Filho. De cada medicamento foram extraídos os sintomas relacionados às convulsões presentes na “Matéria Médica Pura” de Hahnemann (com o auxílio do Programa “Lince for Windows”) e “Matéria Médica Clínica” de Boericke, Lathoud e Vijnovisky, além do “Keynotes” de Allen e material registrado durante as aulas do Curso de Especialização em Homeopatia do Instituto de Cultura Homeopática – Escola de Homeopatia. características Alguns destes convulsivas na medicamentos bibliografia antipsóricos pesquisada não e apresentam foram listados posteriormente. Por fim, foi incluso um caso clínico de um animal cuja queixa principal é a convulsão e que está sendo tratado com medicamentos antipsóricos. 2.2 Medicamentos Quadro 1 Relação dos medicamentos antipsóricos cujas matérias médicas puras estão descritas na segunda parte do livro “Doenças Crônicas” de Hahnemann. Agaricus muscarius Conium maculatum Alumina Cuprum Ammonium carbonicum Digitalis purpurea Ammonium muriaticum Dulcamara Anacardium orientale Euphorbium Antimonium crudum Graphites Arsenicum album Guajacum Aurum metallicum Hepar sulphur Baryta carbonica Iodium Borax veneta Kali carbonicum Calcarea carbonica Lycopodium Carbo animalis Magnesia carbonica Carbo vegetabilis Magnesia muriatica Causticum Manganum Clematis erecta Mezereum Colocynthis Muriaticum acidum Fonte: Aula ministrada pelo Prof. Dr. Nilson Benites Natrum carbonicum Natrum muriaticum Nitric acidum Nitrum Petroleum Phosphoricum acidum Phosphorus Platina Sarsaparilla Sepia succus Silicea terra Stannum Sulphur Sulphuricum acidum Zincum 8 Quadro 2 Relação de medicamentos antipsóricos acrescentados por Bönninghausen. Belladonna Bovista Boracicum acidum Rhododendron Fonte: Aula ministrada pelo Prof. Dr. Nilson Benites Senega Strontium Quadro 3 Relação de medicamentos antipsóricos presentes na rubrica “Convulsão”, do Capítulo “Generalidades” do Repertório de Homeopatia. Generalidades, convulsões: Agaricus, Alumima, Ammonium carbonicum, Ammonium muriaticum, Antimonium crudum, Arsenicum album, Aurum, Baryta carbonica, Belladona, Borax veneta, Bovista, Calcarea carbonica, Carbo animalis, Carbo vegetabilis, Causticum, Clematis erecta, Colocynthis, Conium maculatum, Cuprum, Digitalis purpurea, Dulcamara, Graphites, Guajacum, Hepar sulphur, Iodium, Kali carbonicum, Lycopodium, Magnesia carbonica, Magnesia muriatica, Manganum, Mezereum, Muriaticum acidum, Natrum carbonicum, Natrum muriaticum, Nitric acidum, Petroleum, Phosphoricum acidum, Phosphorus, Platina, Rhododendron, Sarsaparilla, Senega, Sepia succus, Silicea terra, Stannum, Sulphur, Sulphuricum acidum, Zincum. Fonte: Repertório de Homeopatia de Ariovaldo Ribeiro Filho 2.2.1 Agaricus muscarius Allen´s Keynotes: o “Epilepsia por erupções suprimidas”. 1 Hahnemann: o o o o “Whistling curou com isso convulsões e tremores, e J. C. Bernhard curou diversas variedades de epilepsia”. 5 “622 - Convulsões [VOIGTEL, A. M. L. vol. Ii, part 2, p. 352]”. 5 “625 - Convulsões [MURRAY, Apparat. Medic., v, 557]”. 5 “626 – Epilepsia [MURRAY, ibid]”. 5 Vannier: o “Clínica: Crianças atrasadas. Convulsões, coréia e epilepsia”. 11 Vijnovsky: o o o o “6 - Convulsões epilépticas por causa de erupções ou leite suprimido, ou por excitação ou susto, com queda, cada sete dias, pioram pós-coito, melhora pelo vômito. Tem convulsões, está como que eletrizado. Catalepsia”. 12 “9 - Piora depois do coito: desmaios, convulsões, dores sacras, suores profusos, piora depois de excessos sexuais”. 12 “18 - Nistagmos, de lado a lado, pendular, rápido, involuntário, convulsivo”. 12 “33 - Movimentos convulsivos e sacudidas espasmódicas nas extremidades”.12 9 2.2.2 Alumina Hahnemann: o “20 – De manhã, ansiedade como se fosse ter um ataque de epilepsia em poucas horas”. 5 Vijnovsky: o o “14 - Tendência à paralisia ou paresias de músculos em relação com uma afecção crônica profunda, e afecções do sistema nervoso central exteriorizadas em dificuldades na deambulação e tremores (agrava se tem fome) ou movimentos convulsivos”. 12 “29 - Movimentos convulsivos da mandíbula”. 12 2.2.3 Antimonium crudum Hahnemann: o o “150 - Vômito terrível, com convulsões. [WEPFER, ibid.]”. 5 “413 – Movimentos convulsivos, especialmente da cabeça. [WEPFER, ibid. (In a puppy Hughes)]”. 5 2.2.4 Arsenicum album Brunini: o “Delírio violento com convulsões tetânicas”. 3 Hahnemann: o o o o o “582 - Sufocação e coriza. (esses dois sintomas descrevem o mesmo ataque de bronquite sufocante, trazendo ao pingar uma solução de arsênico nas narinas para coriza, e terminando em convulsões e morte.) [Misc. Nat. Cur., Dec. iii, ann. 9, 10, p. 390.]”. 5 “584 - Catarro repentino noturno, ameaçando sufocação. (esses dois sintomas descrevem o mesmo ataque de bronquite sufocante, ocorrendo ao pingar uma solução de arsênico nas narinas para coriza, e terminando em convulsões e morte.) [MYRRHEN, I. c,]”. 5 “647 - Convulsões dos joelhos e coxas (brevemente antes da morte) [ALBERTI, I. c. tom. I.]”. 5 “721 - Dores violentas nas solas, que algumas vezes levavam a convulsões. [PFANN, I. c.]”. 5 “722 e 1004 – Ataque convulsivo: primeiro ela agitou seus braços, então ela perdeu toda a consciência, deitou como uma pessoa morta, pálida, mas aquecida, dobrou os dedões para dentro, torceu as mãos, que estavam 10 o o o o o o o o o o o o fechadas, estendeu os braços vagarosamente para cima e puxou-os vagarosamente para baixo; após dez minutos ela esticou sua para cá e para lá, como se ela tremesse sua mandíbula; ao mesmo tempo nenhuma respiração podia ser detectada; após isto ter durado um quarto de hora o ataque terminou com um movimento abrupto no corpo todo como um simples empurrão para frente com os braços e pernas, e então imediatamente a consciência total retornou, somente uma grande exaustão permaneceu.”. 5 “726 - Convulsões. [FORESTUS, lib. 17, obs 13 – CRUGER, I. c. – WEDEL, I. C.]”. 5 “727 - As mais violentas convulsões. [VAN EGGERIN, I. c.]”. 5 “728 - (Antes da morte) convulsões. [ALBERTI. I. c. – (após 4 dias) BONETUS, Sepulcr. Anat., sect. x, obs. xiii, part 1, I. c.]”. 5 “729 - Convulsões e distorções miseráveis dos membros. (Brevemente antes da morte – como as mais consideráveis convulsões de arsênico não são nada mas ações secundárias e transições para a morte) [MORGAGNI, I. c.]”. 5 “730 - Epilepsia. (Somente ação secundária e transição para a morte. Provavelmente não epilepsia realmente, mas convulsões similares àquelas observadas pelos autores) [CRUGER, I. c. – BUTTNER, I. c.]”. 5 “846 - Morte - mais rápida por perder a força do que pela violência das dores, ou convulsões (após 12h) [MORGAGNI, I. c. 3]”. 5 “999 - Convulsões. [CRUEGER, I. c.; WEDEL e outros]”. 5 “1000 - Convulsões antes da morte (após – efeito ?). [ALBERTI, I. c.; BONETUS, I. c.]”. 5 “1001 - Convulsões de um tipo extremamente violento. [VAN EGGERN, I.c.]”.5 “1002 - Convulsões e contorções patéticas dos membros. [MORGAGNI, I.c.]”.5 “1003 - Convulsões, que são causadas de tempos em tempos por dores violentas nas solas dos pés. [PFANN, I. c.]”. 5 “1005 - Convulsões epiléticas. [CRUEGER, I. c.; BUETTNER, I. c.]”. 5 Lathoud: o o o “Movimentos convulsivos das mãos e dos dedos durante o sono”. 9 “Os lábios têm contrações convulsivas, sobretudo durante o sono; são azulados, ou com bordas de um violeta escuro”. 9 “Paralisia e contração dos membros. A paralisia afeta principalmente os membros inferiores, precedida de tremores, dores, contraturas e convulsões”.9 Vijnovsky: o o o “26 - Convulsões pelo ar frio; precedidas de calor que sobe pela coluna; durante as supurações; com a queda; tetânicas. Coréias antigas; tremores, sacudidas espasmódicas de grupos musculares”. 12 “33 - Ruídos nos ouvidos depois de convulsões”. 12 “51 - Sensação de ar quente subindo pela coluna até a cabeça; sensação de frio gelado baixando pelas costas antes de um ataque epiléptico”. 12 11 2.2.5 Aurum metallicum Hahnemann: o “340 - Perder a força, síncope, suor frio nos membros, vômito violento, convulsões. [FR. HOFFMANN, ...]”. 5 2.2.6 Belladona Allen´s Keynotes: o o “Mulheres e crianças com cabelos claros e olhos azuis, tez clara, pele delicada; sensíveis, nervosas, com ameaça de convulsão”. 1 “Convulsões durante a dentição, com febre; vêm repentinamente, cabeça quente, pés frios”. 1 Boericke: o o o “Está sempre associada a calor, pele vermelha, face congestionada, olhos brilhantes, carótida latejante, excitação mental, hiperestesia de todos os sentidos, delírio, sono inquieto, movimentos convulsivos, secura na boca e na garganta com aversão à água”. 2 “Espasmos epiléticos seguidos de náusea e vômitos”. 2 “Movimentos convulsivos nos músculos da face. Nevralgias na face com repuxo nos músculos e face congestionada”. 2 Cairo: o o o o “Sono agitado das crianças, olhos meio abertos, cabeça quente, ranger de dentes, sobressaltos, convulsões súbitas da dentição, com febre”. 4 “Convulsões, espasmos e tremores”. 4 “Ataca profundamente o sistema nervoso, onde produz uma congestão ativa, uma perversão da sensibilidade, uma excitação furiosa, dores, espasmos e convulsões”. 4 “Movimentos convulsivos dos músculos faciais”. 4 Hahnemann: o o o o “46 – Perda da consciência e convulsão no braço, à noite. [GREEDING, I. c., p. 672]”. 5 “49 – Inconsciência com convulsão dos membros [BUCHAVE, I. c.]”. 5 “175 – Frequentemente extrema palidez da face, instantaneamente mudando para vermelhidão, com bochechas frias e testa quente (ocorrendo durante uma sucessão de ataques epiléticos). [GREDING, I. c., p. 662.]”. 5 “273 – Escurecimento da visão, alternando com convulsão nas mãos e pés, embotamento da cabeça e fadiga dos membros. [GREEDING, I. c., p. 683 (18)]”. 5 12 o o o o o o o o o o o o o o o o o “346 – Dificuldade de audição. (Imediatamente após um severo ataque epilético) [GREDING, I. c., p. 694 (23).]”. 5 “614 – Após soluços, convulsão da cabeça e membros, então náusea e fadiga [GREEDING, I. c., p. 672 (14)]”. 5 “920 – Choque convulsivo dos braços como de um tremor violento. Choques espasmódicos dos braços. [GREEDING, I. c., p. 644.]”. 5 “1066 – Movimentos convulsivos leves dos membros. [DUMOULIN, I. c.]”. 5 “1067 – Movimentos convulsivos dos membros. [RAU, I. c. – GREEDING, I. c., p 671]”. 5 “1071 – Convulsões dos membros com soluço [GREEDING, I.c., p.671 (14)]”.5 “1073 – Convulsões [EB. GMELIN. Pflanzengifte, I. c.]”. 5 “1074 – Estiramento convulsivo momentâneo dos membros ao acordar.”. 5 “1075 – Repetidas convulsões e espasmos cruéis, especialmente nos músculos flexores [GRIMM, I. c.]”. 5 “1077 – Convulsões epiléticas [WAGNER, I. c., (1)]”. 5 “1078 – Convulsões horríveis assemelhando-se a epilepsia [GRIMM, I. c.]”. 5 “1079 – Convulsões, distorções de todos os músculos [DE ST. MARTIN, I.c.]”.5 “1080 – Convulsões de todos os membros [MUNCH, I. c.]”. 5 “1081 – Nos intervalos, quando livre de convulsões, ele expressa o mais alto choro, como se tivesse sofrido grandes dores [GRIMM, I. c.]”. 5 “1094 – Tremores com choque convulsivo.”. 5 “1117 – Estado apoplético (após convulsões epiléticas) [WAGNER, I.c. (11)]”.5 “1415 – Fúria, rangendo os dentes e convulsões. [MAY, I. c.]”. 5 Lathoud: o o o “Age profundamente no sistema nervoso onde produz uma congestão ativa, excitação furiosa, perversão da sensibilidade, dores, espasmos e convulsões”. 9 “Movimentos convulsivos dos músculos da face. Os músculos, sobretudo os do lado direito, podem ter convulsões mais ou menos marcadas e que modificam os traços, dão lugar a caretas, estrabismo, trismo e mastigação, criando no rosto um aspecto que chamamos de ‘riso sardônico’”. 9 “Dores puxantes ao longo dos membros. Marcha vacilante, safanões nos membros, espasmos, convulsões”. 9 Macleod: o “Este é um dos remédios mais freqüentemente indicados para ataques epiléticos que estão associados a pupilas dilatadas e pulso palpitante. O animal normalmente sentirá um calor anormal”. 10 Vannier: o “Movimentos convulsivos nos membros: sacudidas tendinosas, contrações musculares e convulsões. Rigidez da nuca. Convulsões durante a dentição que se agravam pela luz e pelo movimento”. 11 13 Vijnovsky: o o o o o o o o o o “1 - Delírio violento, raivoso, selvagem e maníaco, geralmente acompanhado de alucinações e outros sintomas mentais, com rosto vermelho, cabeça quente, midríase, olhos injetados, olhar selvagem, intensos batimentos nas carótidas e congestão geral; piora à noite, durante o calafrio e febre, durante as convulsões, com sonolência ou insônia, dormindo ou ao dormir. Raiva ou fúria violenta, convulsiva, que se renova ao ser tocado ou ver água, com terrível e incrementada força”. 12 “7 - Chora facilmente, especialmente durante os calafrios, a febre, os suores e antes e durante a tosse, ou nas convulsões ou dores”. 12 “16 - Os sintomas tais como febre, convulsões, suores, espasmos, etc e, especialmente, as dores, aparecem e desaparecem bruscamente”. 12 “17 - Convulsões, principalmente em crianças, com febre alta, durante a dentição; durante a menstruação e o puerpério; causadas por excitação, por objetos brilhantes, por vexame ou ao ver água; piora com a luz ou quando o tocam; predomina o lado direito ou um só lado; precedidas por uma aura estranha: como se um rato corresse por sua pele; começando no braço; com queda, às vezes para trás; com paralisia”. 12 “22 - Congestão cefálica durante as convulsões”. 12 “23 - Movimentos convulsivos dos olhos”. 12 “26 - Movimentos convulsivos no rosto, piores na boca, que está puxada para cima”. 12 “36 - Constrição convulsiva no tórax, pulsações e calor”. 12 “39 - Movimentos convulsivos nas extremidades; movimentos para cima e logo violentamente para baixo. Sensação de um rato correndo nos membros superiores; antes de um ataque epilético”. 12 “41 - Febre queimante, seca, intensa, com delírio, calor externo e convulsões”.12 2.2.7 Borax Cairo: o “Excessivamente nervoso ao menor ruído. Temor do movimento de descida; quando se desce uma escada ou do cavalo, ou se tenta deitar a criança, ou se embala, ela grita e manifesta grande medo e agitação. De muito valor na epilepsia”. 4 Vijnovsky: o o “26 - Convulsões quando tem vontade de urinar”. 12 “34 - Terrores noturnos em crianças, pelo movimento convulsivo nas mãos”. 12 14 2.2.8 Calcarea carbonica Cairo: o o “Valioso remédio no começo da tuberculose intestinal; e no tratamento da epilepsia (casos antigos e inveterados)”. 4 “Epilepsia precedida da seguinte aura: ela começa no plexo solar e sobe, ou então do epigástrio ao útero e aos membros inferiores. As causas da epilepsia soa o medo ou a supressão brusca de alguma erupção”. 4 Hahnemann: o “730 - Contorção tipo cãibra e convulsão sobre o umbigo (após 4 dias)”. 5 Lathoud: o o “Epilepsia. O remédio é útil em algumas formas de epilepsias precedidas de uma aura especial, ela começa no plexo solar e sobe ou desce do epigástrio para o útero e membros inferiores. Em outros casos sente durante a aura como se um rato corresse no seu braço”. 9 “As causas de epilepsia de Calcarea carbonica são: medo, supressão brusca de uma erupção crônica ou excessos venéreos”. 9 Vijnovsky: o o “19 - Forte tendência a convulsões, que aparecem principalmente na primeira metade da noite, ou das 16 às 4 horas, ou de manhã; em crianças, durante a dentição, com inconsciência, com queda, depois de um esforço, por causa de susto, por causa de mortificações ou vexames e por causa de erupções suprimidas. Geralmente são precedidas por uma aura muito curiosa que sente sair do plexo solar; como se um rato corresse pela sua pele, e também para cima nos membros. Epilepsia. Coréia: de um lado só ou abrangendo todo o corpo; causada por sustos ou parasitas intestinais”. 12 “39 - Cardiopatias. Palpitações tumultuosas, violentas e audíveis, à noite, por causa de ansiedade, subindo escadas ou por qualquer outro esforço, durante o coito e a tosse, depois de comer, durante a febre, antes da epilepsia, pelo movimento, dormindo e ao acordar”. 12 2.2.9 Carbo vegetabilis Hahnemann: o “Desde o início dos tempos os médicos tem considerado o carvão vegetal como sendo não medicinal e sem poderes. Empiricismo somente colocou entre os ingredientes dos compostos em pó para epilepsia, o carvão da lima, sem ser capaz de aduzir qualquer evidência de eficácia da substância sozinha”. 5 15 Lathoud: o “Temos fraqueza paralítica, insensibilidade, convulsões, hálito frio, olhos fundos nas órbitas, pele escurecida, pulso ausente, fácies hipocrática, hemorragias passivas e perda de secreções involuntárias são o último grau da ação do carvão”. 9 2.2.10 Causticum Hahnemann: o “1019 - Movimentos convulsivos no braço (esquerdo, fraco), acima e abaixo, após algum leve esforço, então grande pesadez do braço, então um tipo de trepidação nos músculos, mesmo na perna, como a corrida de um camundongo, com o que as contrações desapareceram”. 5 Allen´s Keynotes: o “Crianças com cabelos e olhos escuros, delicadas, sensíveis; pele propensa ao intertrigo durante a dentição, ou convulsões durante a erupção dentária”. 1 Brunini: o o o o “Imbecilidade antes de um ataque epiléptico”. 3 “A criança grita movendo-se de um lado para outro à noite. Tosse convulsiva”.3 “O sintoma ‘idiota antes do ataque epiléptico’ é maior chantagem emocional que encontramos em toda Matéria Médica, ao mesmo tempo em que consegue ser autoritário (déspota, ditador, dogmático, dominador)”. 3 “Convulsões epilépticas com advertência ou aura, começando pelo plexo solar, como os demais antipsóricos, agravando antes ou durante as fases menstruais”. 3 Cairo: o “Para os casos recentes de epilepsia menstrual, que ocorrem na puberdade”.4 Lathoud: o o “Insônia de noite com impossibilidade de encontrar uma posição cômoda ou ficar tranqüilo um momento; movimentos convulsivos nas pernas durante o sono”. 9 “Pode ser empregado nas doenças espasmódicas, até mesmo nas convulsões. Pode ser útil nos quadros de epilepsia, particularmente na forma chamada ‘pequeno mal’. Passeando ao ar livre o doente cai, mas não demora em se recuperar; durante o estado de inconsciência há perda involuntária de urina”. 9 16 o o “Pode ser útil nos quadros convulsivos especialmente nos que sobrevêm na lua nova, nas epilepsias da puberdade e nas que aparecem nas mulheres com irregularidade menstrual”. 9 “É um dos melhores medicamentos para coréia, espasmos e tremores musculares; cãibras, movimentos musculares repentinos nas jovens nervosas, movimentos convulsivos após um susto, coréia à direita”. 9 Vannier: o “Epilepsia no momento das menstruações”. 11 Vijnovsky: o o o o o “8 - Intelectualmente tem problemas: concentra-se com dificuldade, fica em um estado ausente; os esforços mentais provocam confusão; fica atordoado e esquecidiço antes de um ataque epilético”. 12 “13 - Convulsões epilépticas, com aura que sai do plexo solar, com paralisia ou seguida de paralisia; aparecem ou se intensificam especialmente dormindo e antes da menstruação (ou durante), na puberdade, durante a lua cheia ou nova, por amolecimento cerebral, ao tomar friagem, com ou sem consciência, em crianças e no puerpério. Geralmente apresentam quedas, ou correm em círculos para a direita”. 12 “23 - Vertigem antes da epilepsia, com tendência a cair para frente, atrás ou de lado”. 12 “29 - Os dentes ficam frouxos e doloridos; rangem convulsivamente dormindo”. 12 “41 - Sono profundo, depois das convulsões”. 12 2.2.11 Conium maculatum Hahnemann: o o o “325 - Convulsões [ANDRY, - WATSON, - CULLEN. I. c.]”. 5 “326 e 777 - Convulsões das partes afetadas e de todo o corpo, com perigo de sufocação. [LANGE, I. c., p. 14]”. 5 “776 - Convulsões [ANDRY, WATSON, CULLEN. (para Watson adicionou “Phil. Trans.” N 473, 1744. Nota “como conseqüência de envenenamento”. Para Cullen adicionou “Mat. Med.” e nota “de trinta grãos de folhas em pó em um adulto” – Hughes.)]”. 5 Lathoud: o “O doente mantém a inteligência até o final. A face está pálida, o pulso deprimido e lento. As convulsões das extremidades, a paralisia da língua, faringe e maxilar, a dilatação das pupilas e o olhar fixo são os últimos fenômenos que acontecem”. 9 17 o “Fraqueza mental e física importante, paralisia progressiva ascendente, precedida de convulsões e vertigens”. 9 Vannier: o “Paralisia progressiva ascendente, precedida de convulsões e vertigens”. 11 Vijnovsky: o o “12 - Fraqueza paralítica progressivamente crescente e ascendente, começando nos membros inferiores, às vezes precedida de convulsões”. 12 “37 - Sacudidas convulsivas nos membros”. 12 2.2.12 Cuprum metallicum Allen´s Keynotes: o o o o “Efeitos nocivos de erupções que desaparecem, resultando em afecções cerebrais, espasmos, convulsões, vômitos; da supressão de suores nos pés”.1 “Convulsões com o rosto azulado e polegares dobrados”. 1 “Espasmos clônicos, que começam nos dedos das mãos e dos pés e se espalham por todo o corpo; durante a gravidez; convulsões puerperais; depois de susto ou cólera; por metástase de outros órgãos para o cérebro”. 1 “Epilepsia: a aura começa nos joelhos e sobe; piora durante a madrugada, durante o sono; perto da lua nova, a intervalos regulares (menstruações); devido a uma queda ou golpe na cabeça; por se molhar”. 1 Boericke: o o “Perturbações espasmódicas, câimbras, convulsões, iniciando nos dedos das mãos e dos pés, violentas, com contrações e dores intermitentes; sua faixa curativa inclui portanto espasmos tônicos e clônicos, convulsões e ataques de epilepsia”. 2 “Na epilepsia a aura tem início nos joelhos, sobe para o hipogástrico, então vem a inconsciência, espuma e queda”. 2 Brunini: o o “Os músculos voluntários, que se encontram em estado de excitabilidade perpétua, apresentam estremecimentos, cãibras principalmente nas panturrilhas, convulsões que começam nas extremidades e afetam principalmente os extensores”. 3 “Para Kent, Cuprum é proeminentemente um medicamento convulsivo. A tendência convulsiva associa-se com quase todas as queixas que Cuprum cria e cura”. 3 18 o o o o o o o “Apresenta convulsões com graus variáveis de violência (desde crises focais, com repuxões, até as crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas tipo grande mal)”. 3 “Causas provocadoras ou desencadeantes da convulsão: humilhação, susto ou qualquer excitação; supressão ou desaparecimento de erupções, descargas ou exantemas, menstruações ou dores; golpes na cabeça; ao molhar-se; bebidas frias; ao pressionar o estômago; depois de tossir; durante a dentição (crianças); antes e durante a menstruação; na gravidez e puerpério (com cegueira); à noite, dormindo; lua nova; periodicamente (a cada 7 dias)”. 3 “Precedendo ao ataque convulsivo: pequenas sacudidas musculares; palpitações; vômitos; pouca ou violenta constrição na parte inferior do tórax”. 3 “Imediatamente antes da crise: aparecem puxões ou movimentos irregulares, principalmente nos dedos das mãos e pés, estendendo-se a todo o corpo; o polegar flexiona-se brusca e espasmodicamente dentro dos outros dedos fortemente fechados sobre ele; gosto metálico intenso com sialorréia; grito agudo e perda da consciência”. 3 “Durante a crise: Convulsões tônico-clônicas, movimentos desordenados de flexão e extensão dos membros, a cabeça se dirige para trás (até ao opistótono). Marcante cianose facial, choro, olhos virados para cima e avermelhados, espuma na boca, respiração rápida e ruidosa, incontinência dos esfíncteres e suor na cabeça e tórax”. 3 “Depois da crise: o paciente apresenta-se com a aparência de morto, existe um sono profundo e ao acordar encontra-se prostrado, não recorda de nada, tem frio, vômitos, cefaléia, choro, tremores e sudorese”. 3 “Teremos ainda: as convulsões na meningite, cólera, coqueluche e escarlatina; convulsões urêmicas com vômitos contínuos, delírio loquaz e cólicas, seguindo-se apatia, mau hálito, língua fria e colapso; epilepsia com aura no joelho ou no plexo solar e subindo; convulsões puerperais, a urina é escassa e albuminosa, as luzes do quarto tendem a desaparecer, assim como as dores do parto, mas então surgem as convulsões”. 3 Cairo: o o “Espasmos começando por sobressaltos nos dedos das mãos ou dos pés; epilepsia, coréia, tetania, convulsões, meningite aguda ou cérebro-espinhal. Coqueluche muito sufocante, com convulsões”. 4 “Epilepsia: a aura começa nos joelhos. ‘Cuprum deterá a freqüência dos ataques epilépticos mais satisfatoriamente do que qualquer outro remédio, é a minha âncora de salvação para os casos antigos e obstinados’. (Dr. Halbert)”.4 Hahnemann: o o “F.G. Voigtel na sua matéria médica, cita os seguintes efeitos do cobre: ... às vezes convulsões...”. 5 “...dor da cabeça após ataques epiléticos;...alguns tipos de epilepsia; ...calafrios após ataques epiléticos”. 5 19 o o o o o o o o o o o o o o o “140 – Náusea, repetidamente. [KINGLAKE in Londong Med. And Phys. Journ. V., 438. (Nota de C. sulph dado para epilepsia ...]”. 5 “237 – Agitação no peito, com fluxo de muco sanguinolento do nariz e da boca (que foi aliviado durante epilepsia)”. 5 “324 – Dores nos ossos e dor de cabeça, nos intervalos nos quais está livre de frenesi e convulsões [RAMSAY]”. 5 “334 – Movimentos convulsivos dos membros. [ORFILA.]”. 5 “335 – Movimentos convulsivos e contorções dos membros. [FABAS.]”. 5 “336 – Convulsões gerais [RAMSAY; Fondi Instit. d. chim. Napoli., 1778 (não accessível Hughes)]”. 5 “337 – Convulsões tão severas que dois homens mal podiam segurar o menino [RAMSAY]”. 5 “338 – Convulsões, de maneira que seis homens tiveram que segurá-lo. [RAMSAY]”. 5 “339 – Convulsões, com o vômito constante e dores violentas no abdômen, que gradualmente passam a paralisia [Pyl.]”. 5 “340 –Ataque convulsivo durante o sono, contraindo os dedos, os braços e mãos, para trás e em direção ao corpo, os pés também esticados para trás; agora ela abre seus olhos e os vira, então de novo, fecha os olhos, e distorce sua boca.”. 5 “341 – Com convulsão repentina, eles poderiam cair inconscientes [RAMSAY.]”. 5 “342 – Convulsão epilética, tremeu, cambaleou e caiu inconsciente, sem chorar”. 5 “343 – Ataques de epilepsia, recorrendo em intervalos curtos. [LAZORME, de morb. Capit. P. 253. (não acessível – Hughes)]”. 5 “344 – Ataques epiléticos, com espuma na boca, o tronco inclinou para frente, e os membros abriram-se para os lados, com boca aberta”. 5 “376 – Calafrio e batendo os dentes. [GREDING. (Em associação com manifestações epiléticas leves. – Hughes.)]”. 5 Lathoud: o o o o o “Determina nos músculos inicialmente cãibras, depois convulsões desordenadas e fenômenos paralíticos, que são seus principais efeitos mórbidos”. 9 “As convulsões começam nas extremidades e afetam principalmente os músculos extensores”. 9 “Espasmos musculares que podem chegar às convulsões, afecções espasmódicas. Cãibras e convulsões muito violentas aparecem e desaparecem muito bruscamente e se acompanham de alterações digestivas e nervosas”. 9 “O espasmo muscular está sempre presente no medicamento, desde um simples tremor dos dedos até as convulsões generalizadas”. 9 “Contratilidade espasmódica dos músculos voluntários. Convulsões, espasmos tônicos e clônicos que começam nos dedos e artelhos, principalmente do lado esquerdo e se propagam para todo o corpo. Epilepsia”. 9 20 o o o o o o o o “A melhora das cãibras, espasmos musculares e convulsões é a principal função de Cuprum metallicum”. 9 “Cefaléia após um ataque epilético”. 9 “Espasmos e contrações espasmódicas das pálpebras. Movimentos convulsivos dos olhos com rotação rápida dos globos oculares em todos os sentidos”. 9 “Durante as convulsões e acessos de tosse da coqueluche a face está cianótica e os lábios azulados”. 9 “Movimentos espasmódicos das pálpebras, espasmos clônicos dos músculos extrínsecos dos olhos que os fazem rodar de forma convulsiva tanto para um lado como para o outro”. 9 “Convulsões e cãibras antes e durante menstruações. Convulsões após suspensão intempestiva das menstruações”. 9 “Contratilidade espasmódica dos músculos voluntários, sacudidas e espasmos musculares. Tremores. Movimentos convulsivos que começam nos dedos das mãos ou dos pés e se estendem progressivamente para todo o corpo”. 9 “Espasmos tônicos e clônicos que começam nos dedos das mãos ou dos pés, principalmente do lado esquerdo e se estendem para todo o corpo; flexão convulsiva do polegar em direção à palma da mão. Convulsões com o polegar fletido espasmodicamente dentro da mão, que está fechada. Epilepsia cuja crise começa com violenta constrição na parte inferior do peito, contrações e espasmos nos dedos para atingir todos os músculos do corpo”. 9 Macleod: o “Um remédio útil quando as convulsões estão associadas mais com a meningite que a encefalite. A cabeça normalmente assume uma postura abaixada e pode haver tentativas de pressioná-la contra qualquer objeto conveniente”. 10 Vannier: o o o “Câimbras e convulsões extremamente violentas, que aparecem e desaparecem bruscamente acompanham transtornos digestivos e nervosos”.11 “Convulsões tônicas e clônicas começando pela flexão do polegar ao punho espasmodicamente fechado. Acesso de epilepsia que agrava à noite, durante o sono, na lua nova, durante as menstruações, em intervalos regulares”. 11 “Convulsões que começam pelos dedos das mãos e dos pés”. 11 Vijnovsky: o o “1 - Choro involuntário, piora ao conversar; pela menor emoção; durante epilepsia; quando transpira”. 12 “7 - Convulsões por vexação, por susto ou qualquer excitação; por supressão ou desaparecimento de erupções, secreções ou exantemas, da menstruação ou de dores, sucedendo a estas supressões uma verdadeira metástase do 21 o o o o o o o o o processo no cérebro; por golpes na cabeça; por se molhar; depois da cólera ou de um ataque apoplético; por ingerir bebidas frias; por pressionar o estômago; depois de tossir; durante a dentição; em crianças; antes e durante a menstruação; durante a gravidez e o puerpério (com cegueira); à noite; dormindo; na lua nova; periodicamente; a cada sete dias. Precedente ao ataque convulsivo tem (ou pode ter) pequenas sacudidas musculares, palpitações, vômitos, soluço ou violenta constrição na parte inferior do tórax. Imediatamente antes: aparecem puxões ou movimentos irregulares, especialmente nos dedos das mãos e pés, estendendo-se a todo o corpo; o polegar flexiona-se brusca e espasmodicamente dentro dos outros dedos fortemente fechados; sente um intenso gosto metálico com sialorréia, solta um grito agudo e perde a consciência. Durante o ataque aparecem as convulsões clônicas e tônicas, movimentos desordenados ou de flexão e extensão dos membros, a cabeça vira para trás e pode chegar ao opistótono, tem marcada cianose facial (ou vermelhidão), cianose no epigástrio e tórax, inconsciência total, prantos, gritos agudos, às vezes morde, mão fechada com o polegar dentro, olhos virados para cima e avermelhados, espuma bucal, respiração rápida e ruidosa, incontinência de esfíncteres e suores no tórax e cabeça. Depois do ataque: tem aparência de morte, tem um sono profundo e, ao sair dele, apresenta grande prostração, não lembra de nada do que aconteceu, têm calafrios, vômitos, cefaléias, pranto, tremores e suores. Convulsões na meningite, cólera, coqueluche, escarlatina, etc. Convulsões urêmicas com vômitos contínuos, delírio loquaz, e cólicas, seguidas de apatia, língua e hálito frios e colapso. Sobressaltos dormindo. Epilepsia com aura começando nos joelhos e plexo solar e subindo”. 12 “9 - A violência se manifesta em todos os seus sintomas: diarréia, espasmos, vômitos, convulsões, mania e delírio”. 12 “19 - Cefaléias crônicas à tarde e à noite no parietal esquerdo, irradiadas ao pescoço, braços e peito, que quase chegam a terminar em convulsões. Cefaléia pós-epilética. Congestão cerebral com convulsões”. 12 “27 - Vômitos antes e depois das convulsões; convulsivos”. 12 “28 - Cólicas espasmódicas com convulsões e gritos agudos”. 12 “29 - Cólera asiática, quando predominam os espasmos violentos,cãibras terríveis e convulsões, com contrações nos dedos das mãos e pés. Cãibras musculares e movimentos convulsivos generalizados”. 12 “32 - Convulsões puerperais e durante o parto, com oligúria, albuminúria, vômitos, cegueira repentina, cessando as dores do parto a aparecendo convulsões que começam nos dedos dos pés e mãos; na gravidez, com violentas cãibras uterinas e nos dedos, e espasmos generalizados”. 12 “33 - Tosse paroxística, espasmódica, violenta, em acessos prolongados ou interrompidos, persistente, sufocante; com constrição laríngea; convulsões; dispnéia e violentas palpitações; com epistaxe”. 12 “36 - Braço esquerdo sacudido convulsivamente como se fosse por um choque elétrico”. 12 “38 - Calafrios depois de um ataque epilético e antes da tosse de coqueluche. Suores frios; de odor ácido; depois das convulsões; suores noturnos”. 12 22 2.2.13 Digitalis purpurea Hahnemann: o “39 e 144 - Convulsões do lado esquerdo da face. [G. MOSSMANN, em Phys. e Med. Journ., 1801, Jul. (Efeitos do digitalis dado na pneumonia)]”. 5 o “373 e 593 - Convulsões [WHITERING, I. c.]”. 5 o “374 - Convulsões epiléticas, então cegueira e amaurose, por três dias. [REMER, I. c.]”. 5 o “592 - Convulsões de um tipo violento. [Journ. de. Chim.]”. 5 o “594 – Ataques epiléticos. [REMER]”. 5 Lathoud: o “Estase sanguínea dos capilares, atonia dos vasos linfáticos, torpor dos órgãos da vida vegetativa, convulsões, desfalecimentos com suor generalizado, vertigens com tremores, sensação de ondulação do cérebro como se contivesse água, congestão cefálica, palidez da face, náuseas...”. 9 Vijnovsky: o o “10 - Colapso, às vezes com convulsões. Síncope que pode ocorrer ao se erguer de repente da cama”. 12 “22 - Convulsões do lado esquerdo do rosto”. 12 2.2.14 Dulcamara Hahnemann: o “324 e 342 - Convulsões primeiro nos músculos faciais, então no corpo todo. [FRITZE (Afirmação por observação), Annal. d. Klin. Inst. in Berlin, iii, p. 45]”. 5 Vijnovsky: o “14 - Convulsões que começam no rosto. Espasmos de um só lado, com anartria. Tremores. Prostração, languidez”. 12 2.2.15 Iodium purum Lathoud: o o “No sistema nervoso tem uma ação convulsiva que se estende aos músculos das extremidades”. 9 “Espasmos convulsivos dos membros. Tremores convulsivos e sobressaltos nos tendões. Fraqueza muscular extrema com tremores dos membros”. 9 23 Vijnovsky: o “26 - Movimentos convulsivos e tremores nos braços, mãos e dedos”. 12 2.2.16 Kali carbonicum Hahnemann: o o “... contração convulsiva dos dedos ao costurar...” 5 “1566 - Duas noites seguidas, enquanto dormia, seu corpo inteiro moveu como se a epilepsia estivesse vindo, com contração dos braços e chutes com a pernas, mas sem qualquer agitação; após acordar, não sabia nada sobre isso”. 5 2.2.17 Lycopodim clavatum Hahnemann: o o o 1421 – Ataque epilético: com grito e espuma na boca, ele se debateu inconsciente com braços e pernas, então ele pensou que ele tinha que morrer e reclamou da grande ansiedade do coração (após 39 dias). 5 1422 – Ataque epilético: Seu braço esquerdo estava pendendo para frente e os dedos travaram no pulso, por alguns minutos, então ele perdeu os sentidos, agitou-se e chutou com braços e pernas, gritou alto, e espumou na boca por um quarto de hora, então ele deitou sem movimentos como se morto; então começou a murmurar. 5 1423 - Ataque epilético: os músculos de todo o membro inferior direito contraíram visivelmente, o scrobiculus cordis foi afetado, ele começou a gritar sem consciência, espuma na boca, ele debateu-se com braços e pernas, por um quarto de hora, então ele deitou sem movimentos por um hora e meia por uma meia hora, e quando água fria foi dada a ele na sua boca, ele assoprou, e seus sentidos retornaram. 5 Vijnovsky: o o o “6 - Tem vontade de chorar o tempo todo, piora das 16 às 20 horas; durante os calafrios, na febre, pela transpiração; durante as convulsões, antes da menstruação, antes de urinar ou por ingratidões”. 12 “12 - Gritão. Grita: por ansiedade; antes das convulsões; na hidrocefalia; antes de urinar”. 12 “20 - Convulsões do lado direito do corpo com gritos, espuma bucal e grande angústia precordial (acha que vai morrer). Desmaios, principalmente ao anoitecer”. 12 24 2.2.18 Magnesia carbonica Cairo: o “Vertigens com quedas súbitas e epileptiformes”. 4 Hahnemann: o “... ataques epiléticos...” 5 Lathoud: o “Aumento da sensibilidade de todo o corpo, dores tirantes, desgarrantes, sacudidas musculares, espasmos e cãibras, fraqueza paralítica, vertigens com quedas súbitas e epileptiformes, mas sem perda da consciência”. 9 Vijnovsky: o “11 - Quedas freqüentes quando caminha ou fica em pé, sem perda de consciência. Ataques epilépticos”. 12 2.2.19 Natrum muriaticum Hahnemann: o “1188 – Sensação por algum tempo, como de um ataque epilético”. 5 Vijnovsky: o “19 - Convulsões ou desmaios histéricos. Convulsões durante a menstruação. Paralisias pós-diftéricas”. 12 2.2.20 Nitric acid Hahnemann: o o “1255 – Ataque epilético, primeiro uma pressão no lado esquerdo do peito, então um puxão convulsivo dos braços para frente e para trás, por um minuto enquanto sentado, com quase total consciência (após 12 dias)”. 5 “1256 – Ataque epilético, após meia-noite, sensação no lado esquerdo como se um camundongo movendo para cima e para baixo, então ele perdeu sua consciência, seus braços contraíram, sua cabeça e boca puxadas para frente e para trás, de maneira que mordeu sua língua, então se tornou bem rígido e roncou”. 5 25 Vijnovsky: o “17 - Epilepsia: ataques que sobrevêm depois da meia-noite, precedidos de uma aura, como se um rato subisse e descesse pelo lado esquerdo do corpo”. 12 2.2.21 Petroleum Vijnovsky: o “9 - Catalepsia. Epilepsia. Desmaios. Intensa fraqueza pelo menor esforço. Com tremores, zumbidos e náuseas, pela manhã na cama, pelo menor movimento de um veículo. Mal-estar geral, com tremores”. 12 2.2.22 Phosphoricum acidum Hahnemann: o o o “582 – (Um tipo de epilepsia [imediatamente após tomar medicamento]) [Fr. H – n.]”. 5 “741 – Um tipo de epilepsia (de uma vez). [Fr. H.]”. 5 “679 – (Uma mulher afetada por epilepsia dançou de uma maneira sem sentido, violenta, e selvagem por alguns dias, sem deitar, exceto a noite. Essa alegria desordenada parece ser uma (rara) ação alternante). [Fr. H – n.]”. 5 Vijnovsky: o o “30 - Convulsões puerperais, com albuminúria”. 12 “35 - Durante o sono com movimentos das mãos, sacudidas, gemidos; fala, canta, chora, tem os olhos semi-abertos e convulsos”. 12 2.2.23 Phosphorus Cairo: o “Hematúria, sobretudo no Mal de Bright. Convulsões urêmicas”. 4 Vijnovsky: o “27 - Desmaios repentinos, pioram em um aposento cheio de gente, por odores fortes e por fome. Epilepsia. Pequeno mal. Coréia. Movimentos fibrilares”. 12 26 2.2.24 Platina Brunini: o “Principalmente nos momentos do fim do dia, começo da noite, surgem vertigens, cefaléias acentuadas, tremor de pálpebras, vê chispas, crises epilépticas”. 3 Lathoud: o “Convulsões tônicas com perda da consciência. Cãibras. Após qualquer esforço mental tem tremores, sensação de torpor, calafrio e inquietude nos membros”. 9 Vijnovsky: o o “15 - Catalepsia durante a menstruação. Epilepsia. Ataques de rigidez espasmódica nos membros, sem perda de consciência, com trismo, olhos convulsionados, sacudidas nas comissuras de lábios e pálpebras, e perda da fala, especialmente ao amanhecer; por masturbação; puerperais, por susto, por ira, durante a menstruação, por excitação sexual. Opistótonos. Tremores generalizados em todo o corpo”. 12 “36 - Bocejos convulsivos e espasmódicos, sem sono, piora depois do meiodia”. 12 2.2.25 Sepia Hahnemann: o “1457 - Ataque de uma sensação como se uma mão congelada entre as escápulas, então frio ao longo de todo o corpo, então cãibra no peito como se ele fosse sufocar, por vários minutos; então convulsão clônica do membro inferior direito e contração muscular nele, e contração muscular do braço direito, quando a perna foi segurada rápido; finalmente tremor nos membros inferiores o dia todo (após 10 dias)”. 5 2.2.26 Silicea Allen´s Keynotes: o “Transtornos: causados pela supressão do suor nos pés; exposição da cabeça ou costas a uma ligeira corrente de ar; efeitos nocivos de vacinação, especialmente abscessos e convulsões; doenças no peito dos cortadores de pedras, com perda total da força”. 1 27 Boericke: o “Estados periódicos, abcessos, amigdalite aguda supurada, dores de cabeça, espasmos, epilepsia, sensação de frio antes do ataque”. 2 Cairo: o “Membros magros, cabeça e ventre volumosos. Não se nutre. Tem constantemente falta de calor vital. Prisão de ventre. Epilepsia”. 4 Hahnemann: o o o o o “... epilepsia... “ 5 “1012 – Um ataque; após uma sensação de frio severo em todo lado esquerdo do corpo, e após freqüente soneca e começando como se ela estivesse para ir embora, sem saber condição, ela começou a perder seus sentidos, falou ininteligivelmente, não reconheceu mais ninguém, e se tornou tão fraca, que ela não podia se virar sozinha; então convulsão violenta, com olhar fixo, distorção dos olhos, contração muscular dos lábios, pesadez da língua, estiramento e torção da cabeça, bem como dos membros, por um quarto de hora, então um terrível rugido; derramando lágrimas dos olhos, espuma antes dos lábios; então uma transpiração quente em todo o corpo, a respiração se tornou mais livre, ficou inativa e após várias horas seus sentidos e discurso voltaram, e ela estava novamente apta a falar (após 46h)”. 5 “1016 – Ataque epilético, à noite, próximo da lua nova, primeiro o corpo é esticado, então é jogado, mas sem choro ou mordendo a língua (após 16 dias)”. 5 “1081 – Ao anoitecer, após deitar (e cair numa soneca) ele começou a se debater inconscientemente com mãos e pés, e a contrair, com olhos fechados (sem gritar) e com ronco alto; a espuma saiu de sua boca; então ele deitou sem movimento, como se morto, e estava bem rígido, quando eles tentaram levantá-lo, então ele abriu seus olhos imóveis e começou a murmurar; (ataque epilético ?) (após 6 dias)”. 5 “1147 – No seu sonho, ele imagina que tem um ataque epilético, que estica sua cabeça para um lado (após 13 dias)”. 5 Lathoud: o “Epilepsia com crises principalmente noturnas cuja aura parte do plexo solar para atingir o estômago e o peito, Silicea terra está apta para curar algumas afecções histéricas e epileptiformes e paralíticas, relacionadas a excessos eróticos, a esforços para evacuar, nevralgias crônicas e cefaléias. As convulsões são como cãibras e afetam os músculos de relação, a paralisia é incompleta e a sensibilidades está mais profundamente afetada e pode vir com atrofia”. 9 28 Vijnovsky: o o o “18 - Transtornos que aparecem ou pioram durante a lua nova e a lua cheia, principalmente a epilepsia e o sonambulismo”. 12 "22 - Convulsões epilépticas, com aura como frio do lado esquerdo do corpo, ou como se corresse um rato ou saindo do plexo solar, especialmente à noite ou dormindo; em crianças, depois de uma vacinação ou da supressão dos suores dos pés”. 12 “46 - Calafrios violentos, constantes, ao anoitecer, na cama, ou que duram todo o dia, com estremecimento e sacudidelas. Podem se manifestar em um só lado; no esquerdo antes de um ataque epiléptico”. 12 2.2.27 Stannum Hahnemann: o o “585 – (Epilepsia verdadeira. Em um menino, 7 anos, sujeito a ataques de convulsões de manhã, antes de comer (combinado com pó de jalapa). Se este efeito é apropriadamente atribuído ao estanho, {1} então nós podemos entender Don. Monro (Arzneimittell, i, p 226) e Fothergill (Med. Oberv. e Inquir., Londres, 1784, vi) por curar afecções similares com estanho, e como Quincy (Nov. Dispensat.) diria “Existe um anti-epilético mais poderoso do que estanho”) [MEYER ABRAHAM, Diss. Cautel. de Anthelminth, Gtting, 1782]”. 5 “598 – (Epilepsia real) (Observação – em um menino que sofria frequentemente ataques convulsivos, especialmente de manhã, em jejum. Estanho foi dado para destruir os vermes que supostamente estavam presentes, após isso os ataques aumentaram e multiplicaram até perfeita epilepsia. – Hughes) [MEYER ABRAHAM, Diss. Cautel. de Anthelmint. Goett. 1782]”. 5 Vijnovsky: o “8 - Convulsões, especialmente em crianças, durante a dentição, por se masturbar ou por parasitas intestinais; clônicas e tônicas, com opistótonos e com o polegar dentro da mão flexionada, movimentos convulsivos das mãos e dos olhos e perda de consciência, com queda e paralisia”. 12 2.2.28 Sulphur Hahnemann: o o “687 – (Epilepsia após um susto ou após correr violentamente.)”. 5 “1068 – Durante a menstruação, dores severas no hipogástrio, com grande calor, calafrio e um tipo de epilepsia; ela se tornou muito rígida, torceu sua boca, e moveu para frente e pra trás, sem falar, estando sua testa e mãos frias”. 5 29 “1694 – Ataque de epilepsia, após um susto, ou após uma corrida rápida”. 5 o “1695 – Ataque de epilepsia, movendo rapidamente das costas ou do braço, como um rato, moveu a boca da esquerda para a direita, foi dolorosamente para o abdômen, então virou o braço, com o dedão dobrado; então tremor no braço direito; então arremessou o corpo todo, sacudindo para cima e para baixo com respiração bem curta, que, após o ataque, se tornou ainda mais curta; ela gritou no seu ataque, mas não poderia falar (após 12d)”. 5 o “1877 – A noite, acordando com grande ansiedade e calor em tudo, e com sensação de estado convulsivo no corpo”. 5 o Vijnovsky: o “33 - Convulsões predominantemente à esquerda, por erupções ou exantemas suprimidos ou que não apareceram, durante a menstruação, com uma aura nos braços ou do plexo solar ou epigástrio ou como se corresse uma ratazana. Desmaios freqüentes, piora de manhã, às 11 horas; por fome; ao ficar em pé. Epilepsia”. 12 2.2.29 Sulphuricum acidum Vijnovsky: o “32 - Movimentos convulsivos nos braços e nas pernas”. 12 2.2.30 Zincum metallicum Allen´s Keynotes: o “Convulsões: durante a dentição, com rosto pálido, sem calor, exceto talvez no occipício, sem aumento de temperatura; revira os olhos; range os dentes”.1 Boericke: o o “Convulsões com a face pálida e sem calor”. 2 “Em doenças crônicas com sintomas cerebrais e na coluna, os tremores, espasmos convulsivos e inquietude dos pés são sintomas orientadores”. 2 Cairo: o “Dentição difícil; convulsões com face pálida e fria”. 4 Vannier: o “Movimentos convulsivos da boca, da cabeça, das mãos e sobretudo dos pés; espasmos clônicos”. 11 30 Vijnovsky: o o o “5 - Grita, especialmente quando dorme (tem sobressaltos dormindo) e ao acordar, antes das convulsões e nas afecções cerebrais ou meníngeas”. 12 “13 - Melhora durante a menstruação: todos os sofrimentos, transtornos e sintomas melhoram quando a menstruação começa a fluir (exceto convulsões e coréia)”. 12 “14 - Convulsões, principalmente nas crianças; na dentição, com face pálida e sem febre, nistagmo e ranger de dentes; por causa de erupções suprimidas ou exantemas que não se exteriorizam; durante a menstruação; por um susto; no puerpério; tônicas ou clônicas; com queda ou com paralisia. Coréia com movimentos involuntários da boca, da cabeça, das mãos e dos pés ou extremidades inferiores, ou mexe uma mão e a cabeça, ou gira esta de um lado para o outro; pode ser desencadeada ou piorada por um susto, por erupções suprimidas, durante a menstruação, em repouso, depois de comer, pelo vinho e ao anoitecer. Contrações, sacudidelas em músculos isolados. Tremores violentos no corpo todo, principalmente depois de emoções”. 12 2.2.31 Medicamentos antipsóricos sem características convulsivas Não foi encontrada nenhuma característica convulsiva no material pesquisado dos seguintes medicamentos antipsóricos também presentes na rubrica “Convulsão” do Repertório de Homeopatia: Ammonium carbonicum, Ammonium muriaticum, Baryta carbonica, Bovista, Carbo animalis, Clematis erecta, Colocynthis, Graphites, Guajacum officinale, Magnesia muriatica, Manganum, Mezereum, Muriaticum acidum, Natrum carbonicum, Rhododendron, Sarsaparilla e Senega. 31 3. Caso Clínico Nome: BETO Espécie: canina Nascimento: 04/08/06 Raça: SRD Sexo: Macho Data: 15/02/07 – 6 meses de idade Queixa Principal: convulsões - Uma vez por semana, late, late, uiva, grita (antes de gritar dá umas rodopiadas e pára próximo), começa a “mordiscar” e babar, cai no chão e treme o corpo, faz xixi e cocô, quando pára ele quer sair correndo (se seguro, mexe as patas); - aura duas vezes por dia – quando trato de manhã e quando chego a tarde. Todo dia. Quando grita eu seguro no colo e às vezes ele não tem. Às vezes no chão, contido. Se não faço isso é mais propenso a ter convulsão. - consciente? Ele olha como se tivesse; - muito agitado – se liga a mangueira (que ele adora) ou vai passear ele tem a crise de grito. - horário? Entre 17 e 18 horas, ontem foi 22:30, tava brincando com o outro. - toma Gardenal® desde dezembro de 2006, quando começou com 7 gotas – toma às 6 horas e às18 horas – 50mg - tinha ficado 14 dias sem convulsão, aí foi passear e teve, voltou a ter uma vez por semana. Antes do remédio era 2 vezes por dia; - sempre ele está muito agitado pra ter, brincando, fazendo arte; - fica com membros espásticos o tempo todo, quando recolhe sei que está passando; - quando passa, sai correndo que nem louco, batendo em tudo, meio que rodando. - antes ficava agitado 1 a 2 horas depois, agora, na última ficou mais largado, não quis fazer nada, nem levantou no banho. Já fazia umas 3 semanas que não ficava tão agitado; - há 1 mês e pouco está extremamente agitado, não pára, é brincalhão, carinhoso; - bebe bastante água, toda hora bebe um pouquinho; - muito xixi – várias vezes e bastante; - comida também, dou de manhã e come o dia inteiro, quando o outro deixa; - o outro é mais velho e manda nele, ele é submisso, se rosna ele deita e fica quieto, se faz carinho no outro, vem atrás e fica chorando; - mimado chora até conseguir; - com bronca? Fica quieto, deita, mas 2 minutos depois vem de novo. Se for com chinelo, se não, nem liga. - sono? Dorme bastante de manhã e à tarde; - dorme dentro do canil (de piso) de manhã; - sempre calorento, no frio dorme com roupa, nos paninhos (que é onde dorme a noite); - medo? Do outro – só; - come Pedigree® filhote raças grandes – come tudo: cenoura, pão, frutas, o que der; - estranhos? Cheira, quer lamber, todo mundo; 32 - outros cães na rua? quer brincar, cheira, chega perto, num tem medo; - bravo? Acho que não; - fezes? Durinhas, escuras. Diarréia só quando doente; - teve cinomose (novembro de 2006), Erlichiose, Giárdia, anemia profunda; - vacina? 1 dose filhote, última dose V8 faz 20 dias – de clínica; de Raiva também e Giárdia também; - começo de janeiro: otite fúngica – esquerdo mais que direito – tratou com Natalene® – secreção bem preta, cheiro de queijo ralado (chulé); - pele? Seborréia – e coceira demais embaixo das axilas, ficava vermelho, com ferida, não sangrava, não caia pêlo – pêlo bem opaco; - animal muito agitado durante a consulta – bebeu muita água e urinou bastante. Repertorização da Consulta de 15/02/07 do animal Beto: Fonte: Repertório Digital Homeopático “Lince For Windows” Prescrito: Cuprum 30 CH, dose única (3 gotas em meio copo de água, dar 1ml) 26/02/07 por telefone Tomou medicamento naquele dia. - durante a convulsão, vira a cabeça para o lado direito, pra onde cai também; - espástico só nos membros anteriores, membros posteriores mais relaxados; - convulsão sábado dia 17/02 (dando comida) e 19/02 (quando foi passear – 18hs) - duram +/- 1 minuto, menos intensidade na segunda-feira (19/02); - depois ficou andando, mas bem mole, ficou 1 a 2 horas mole, vai voltando aos poucos, mas come; - aumentou o Gardenal® para 75 mg (1 comprimido e meio) – duas vezes por dia depois de segunda-feira; - está espaçando as crises de grito; 22/03/07 - Segunda-feira, 19/03 teve muita crise de grito – crise de grito com as crianças; - dorme no quintal com outro, quando teve gritos de manhã estavam brincando; - é guloso; 33 - teve “sobressaltos” durante uns 2 minutos após a última; não ficou com os membros espásticos; - está bem mais calmo; - água? É só trocar a água que ele bebe, e bebe um monte, e o outro vai, ele pára e depois continua; - Tique? Membro posterior direito só, puxa a pata (dobra o joelho), depois de exercício menos; - quando dobra a cabeça para direita, arreganha tudo e depois ele fica olhando, quer sair correndo, segura, fica mole e não quer mais; - quando está convulsionando a gengiva fica inteirinha branca e depois volta ao normal; - defecou antes de tremer – primeira vez, nunca tinha acontecido; - começa mesmo pela boca, quando começa a lamber já sei que vem... - depois do medicamento? crises de grito melhoraram; - se ele não consegue morder o osso ele fica bravo com o osso, se está brincando com ele e ele não te pega, também fica rosnando, latindo, bravo. Só morde para brincar e bastante; - dorme que nem uma pedra, com a pata na cara; - com outros cães? Cheira; - late porque ele quer e o outro não deixa, o outro vai, morde ele e ele chora. Às vezes, crise por isso; - aprende bem, é esperto; Prescrito: Cuprum 45 CH, DU (3 gotas em meio copo de água). Comentário: Repetir o mesmo medicamento, porém com potência mais alta, por ter apresentado relativa melhora, espaçando os quadros de aura, ou chamados de “crises de grito”, pela proprietária. 28/03/07 por telefone 8h44m - não dormiu a noite toda; - crises de grito 3 vezes a tarde; - está super agitado – tenta dormir, não consegue – uiva, chora, mesmo dentro do quarto; - agitado, fica andando, sobe e desce; - come biscoito, erva cidreira, ração não; - quando acordei deu um escândalo; - dormindo troca de posição toda hora; - comeu pouco hoje de manhã, não estava com vontade; Prescrito: Cuprum 45 CH – plus do plus – esperar 2 horas, se não tiver melhorando, dar de novo, sempre a cada 2 horas e me ligar. Comentário: No quadro agudo, o medicamento pode ser “testado”, pois se for este o medicamento do animal, fará melhorar. 34 28/03/07 por telefone 11hs – Tomou plus 2 vezes (CH45) - ta molenga, se espreguiça, lambe a gente, não quis comer, anda, lambeu, mas está cansado. Repertorização do animal Beto após informações fornecidas por telefone: Fonte: Repertório Digital Homeopático “Lince For Windows” Prescrito: Belladona 30 CH, DU (3 gotas em meio copo de água) e ligar no fim da tarde. Comentário: Por não ter demonstrado mais melhora com o Cuprum, indicado trocar o medicamento. 28/03/07 por telefone 18hs – crises de grito direto, de qualquer forma – 3 vezes, depois 2 vezes, mais 2 vezes agora, a última durou uns 3 minutos que até fez xixi - o outro foi passear e ele ficou; - tomou Bell CH30 às 14 horas; - ração não quis, só biscoito; - língua pra fora, não toma tanta água como antes; - não teve mais convulsão. 16/04/07 por telefone - crises de grito estão voltando de novo; Prescrito: Belladona 45 CH, dose única (3 gotas em meio copo de água). Comentário: Animal ficou mais de 15 dias sem apresentar as “crises de grito”, sugerindo um medicamento bem indicado. Repetir o medicamento, aumentando a potência. 35 03/05/07 por telefone - crises de grito voltando de novo e agitação; Prescrito: Belladona 45 CH, dose única (3 gotas em meio copo de água) – plus do plus. Comentário: Animal ficou mais de 15 dias sem apresentar as “crises de grito”, sugerindo um medicamento bem indicado. Repetir o medicamento com a mesma potência, pelo retorno do sintoma. 07/05/07 - no dia 03 corria, corria, corria e gritava sem parar, não queria comer, nem beber água, 17 horas, quando foi levar pra correr um pouco (mostrou a coleira e começou); normalmente corre, mas quieto; tentei acalmar, ofereci coisas, comida, água, brinquedo, continuava agitado – liguei a TV, parou um pouco, te liguei, dei o Bell 45CH plus do plus, deu uns 10 minutos ele acalmou e ficou vendo TV; - depois, ficou sem crise de grito até domingo, mas foi fraquinha; - quando não faz o que ele quer, ele tem a crise, dá pra ver a diferença quando é manha quando é verdade... estas são raras, só quando assustou teve uma (na casa da minha avó com gritos dela)... quando liguei a mangueira e ele assustou também... - e convulsão? Faz muito tempo; - está sempre assim agora, alegre, feliz e saltitante e comilão; - está passeando mais, mas ainda não até onde ia antes e convulsionava; - quando estava na crise não queria comer, nem beber água, e ele é todo amoroso, mas nessas horas fica mais agressivo, não quer colo, não quer que mexa muito nele; - umas 2 ou 3 semanas atrás ele começou a ter crises de grito às 5 horas da manhã - depois que minha mãe falou pra ele que não podia, ele parou... num sei se é manha; - eu pinguei Natalene®, dia 20/04, nos 2, estava com mais secreção do que o normal, mais leve... Prescrito: Belladona 45 CH, dose única (3 gotas em meio copo de água) – plus do plus – só quando tiver as crises fortes Belladona 60 CH – deixar guardado Diminuir o Gardenal® para 75 mg de manhã e 50 mg a noite. 18/06/07 - está ótimo, bonzinho, calminho, come um monte; - última vez que tomou foi dia 10 de junho o CH 60, e tinha tomado dia 3 de junho, antes tinha sido 15 dias antes o CH 60 pela primeira vez... 3 gotas em meio copo de água. - tomou porque fica latindo, agitado, num sossega, uivando – com as mesmas características, porém menor intensidade... no dia seguinte que toma fica bom, calmo... vai diminuindo logo que toma e no dia seguinte está bom; 36 - perto do passeio, normalmente depois... ele voltou a passear? Voltou, andar na rua... na quadra ele corre muito e tem mais crises de grito, corre muito e pára grita e corre e grita... 17:45h que é quando eu chego... num posso ir ao banheiro que ele faz um escândalo: chora, pula na porta, se não dá atenção tem crise de mentira, eu falo “larga de ser fingido” e ele pára... - de manhã? Raro... teve com a mangueira aberta, de susto; - está tomando 50 mg de manhã e 75 mg à noite (Gardenal®); - fezes, urina, apetite? Apetite ótimo, faz bastante xixi mas não demora muito, fezes normais (2 vezes, ou 3 por dia); - alguma coisa? Acho que as orelhas, a direita, está com otite, porque a outra está limpinha, faz uns 20 dias já; e ele está chacoalhando a cabeça de vez em quando... está igual nestes 20 dias, quando teve a outra vez foi muito pior; - humor? Mesma coisa, carinhoso, beijoqueiro; - com outros cães? Ele quer fazer amizade, se latem pra ele, ele late, se latem bravo ele late bravo... vai pra cima? Não, ele recua, com o outro também, ele abaixa... - ao exame: orelha direita com secreção amarronzada em pouca quantidade. Prescrito: Diminuir o Gardenal® para 50mg de manhã e a noite. Comentário: Animal começou a apresentar uma piora do mental, demonstrada pela agressividade. Isto indica trocar o medicamento. 24/06/07 estudo feito no ICEH – sugestão: Prescrever Causticum 60 CH ou 200 CH dose única. Repertorização do animal Beto após estudo feito no ICEH com os sintomas apresentados até agora: Fonte: Repertório Digital Homeopático “Lince For Windows” 14/08/07 - está assim ó, impossível o dia inteiro... hoje ele acordou gritando; - dei o remédio domingo, não era para estar assim; - o outro tinha sido 15 dias antes; 37 - está comendo cocô, dele; ele passeia todo dia e faz durante o passeio, de noite fez e de manhã não estava mais, só a mancha, faz nem um mês; sempre catava de manhã; - orelha? Tive que limpar duas vezes porque estava com bastante secreção; coça? Não; - com os outros cães? Está nervosinho agora, ele late, não é mais tão bobão, dependendo do cachorro já enfrenta, mas na maioria é bonzinho; - no começo foi difícil, ele ficava muito agitado e as crises eram mais constantes, vários dias teve quando acordou, entre 5 e 6 horas da manhã; - um dia esqueci o Gardenal® à noite e 5 horas da manhã teve um chilique!! - apetite? Está comendo um pouco menos, e mudei a ração para Royal Canin® adulto, e continuou comendo menos; - fezes, urina? Normal, mesmo quando come porcaria, fica ótimo; - crises de grito? quando vai passear, de vez em quando, quando mostra a coleira, menos ainda no passeio; - às vezes quando estava tendo a crise de grito estava ficando um pouco agressivo com o outro, mas não com a gente; - encontrei carrapato, e apliquei Frontline® e não vi mais; - geralmente a crise é uma só, só que esses dias aumentou a duração; Prescrito Causticum 60 CH dose única, e continuar o Gardenal® assim. 05/11/07 - quando tem crise de grito? Levou um tapa na bunda por puxar roupa no varal e teve, às vezes com a mangueira, aqui quando chegou e as crianças foram brincar com ele; quando chego e demoro pra levar ele passear; - grita, uivando, e depois passa, não do mais bola pra isso não; - teve otite, faz 20 dias, coçava, chacoalhava a cabeça, secreção marrom; - comendo cocô ainda, de todo mundo; - quando estava muito calor, deu uma diminuída, mas come bastante; - sede? Continua bebendo bastante água; - com outros cães, vai cheirar, latir, mas não quer brigar; - medo? Quando o dálmata vai dar uma de líder pra cima dele, ele se encolhe todo, abaixa, porque sabe que o outro vem lamber ele, cheirar; - é sempre animado, mas é chantagista, fica chorando, pedindo, tem que ser tudo quando ele quer; - tive que dar o medicamento porque ele estava tendo muitas crises, uivando, gritando, agitado, anda sem parar, num pára quieto, daí dou o remédio, daí só uns 2 dias depois ele acalma mesmo, volta ao normal, com o medicamento Belladona em algumas horas já fazia o efeito; - continua com o Gardenal® 1 comprimido de manhã e 1 à noite; - feridas no saquinho, médico veterinário falou de alergia; coçava? Não via, tem mania muito de lamber, mas nada mais do que o normal; como era? Redondinha, vermelha, não era bolinha pra cima, no meio era afundado e outra cor, como se fosse casquinha, sem líquido, passou uma loção que mandou fazer, daí melhorou mas ainda está marcadinho, a ferida saiu mas o saquinho está mais preto e tem umas pontinhas brancas; faz um mês e meio mais ou menos, bem antes da otite; 38 - medicamento? tomou umas vezes mais, nesse tempo, tinha vezes que dava menos, 1 semana, das últimas vezes ficou umas 3 semanas, bastante tempo, no começo foi difícil ele adaptar, porque era menos tempo, e não fazia efeito, estava acostumada com o outro, né? - está bem mais calmo; pinga remédio, abre as pernas, vem no carro parado no banco com a cabeça pra fora... era mais agitado; Prescrito Causticum 100 CH dose única, e diminuir o Gardenal® para meio comprimido de manhã e 1 à noite. Comentário: Animal apresentou grande melhora, com retorno de sintoma antigo, sugerindo um medicamento bem indicado. Repetir o medicamento, aumentando a potência. 10/12/07 - dei o medicamento só dia 01, porque não precisei dar antes; - não está mais agitado, bem mais calmo, nem com a mangueira, é mais essa hora mesmo; - ficou mais agitado ontem e hoje; - está tomando o Gardenal® 1 comprimido à noite e 13 gotas de manhã, porque estava difícil cortar no meio certinho; - a orelha limpei uma vez, não precisei pingar nada, está um pouquinho só sujinha; - sede? Mesmo jeito; - apetite? De lua, dia que come muito, dia que come menos; - com outros cães, na rua? Anda enfrentando, latindo; um dia com a bolinha na quadra, rosnou até pro outro (dálmata), que é super submisso; - antes era assim, andando o tempo todo, agora é tranqüilo; - crise? Igual a que teve agora, fica uivando; no carro também, todo semáforo, não pode parar o carro; - crises quando vai passear, coleira; - das 15 às 18 horas que tem mais em seguida que eu volto a dar o remédio; - a das 5 horas da manhã? Num teve mais, você não escuta nada; - cocô? Comendo de vez em quando; às vezes minha mãe o vê fazer e quando vai pegar não está lá; na nossa frente ele não faz; e é de manhã; freqüência? Diminuiu, às vezes não come tudo, fica só uma parte; - ele faz xixi e lambe; começou junto com o cocô; às vezes até o outro faz e ele vai lá e dá umas lambidas, daí vou com o esguicho e limpo; Conduta: Esperar uns 5 dias e diminuir o Gardenal® da noite também; segurar um pouco para dar de novo o CH 100... só se precisar muito, estiver muito agitado. 11/02/08 - estava bem melhor, esta semana que começou de novo; - orelha? Nada; - dia 25 de janeiro dei o medicamento porque fui viajar, porque minha tia ia olhar, e antes disso tinha dado na última semana de dezembro; 39 - ficou super tranqüilo, agora que está começando a ficar mais agitadinho de novo; - apetite? Muito apetite; - bebendo bastante água; - fax xixi o tempo todo? Faz; - com outros cães, está se impondo mais, rosnando pro outro quando ele quer pegar alguma coisa dele; latindo quando é macho, quando é fêmea ele chora quando quer ir lá; - ainda sofre muito nas mãos do outro, quando percebe já deita assim; - comer cocô? Não vi mais ele fazendo cocô, mas ele ainda come, às vezes; - Gardenal®? Está tomando meio comprimido de manhã e meio à noite, não to dando no horário tão certinho mais; - melhorou bastante, parou um pouco de chorar de manhã; - aquele negócio no saquinho? Num teve mais; - teve uns carrapatos também estes tempos, mas só ele, o outro não, ele mostrava; você fez o que? só tirei, não fiz nada; - menos chorão, de manhã, não chora mais, muito difícil, antes era sagrado, agora só quando passa muito tempo que acordamos e não fomos lá ainda; - essa hora que é mais agitado, o resto do dia é zen, ele dorme, passeia, chega e dorme; Conduta: Diminuir o Gardenal®, retirando o da manhã. Prescrito: Causticum 200 CH dose única. Comentário: Animal apresentou grande melhora do quadro geral, sugerindo um medicamento bem indicado. Como começou de novo a aparecer os sintomas que haviam melhorado, repetir o medicamento, aumentando a potência. 24/03/08 - depois de diminuir o Gardenal® e dar o medicamento, ele demorou 1 semana pra se acostumar, ficou muito agitado, daí, depois ficou meio instável, um dia super chato, inquieto e no outro já estava bom; - só fui dar o medicamento sexta-feira (21) de novo; já tinha tomado um dia depois da consulta; - está comilão, chega 7 horas, se não der comida pra ele começa a chorar, faz escândalo, daí põe a comida e ele devora na hora; - de manhã não come muito na hora que eu dou, mas de noite faz escândalo; - vai comigo no sítio em Salto e corre tanto com as outras cachorras que eu tenho que carregar ele na volta de tão cansado; - orelha? Apareceu uns 15 dias atrás, estava bem sujinha, dei uma limpada; está com um pouquinho de secreção, mas não coça; só na esquerda; - sede? Do mesmo jeito; só não foi beber água porque não quer sair lá fora; - xixi? Está fazendo até mais do que antes, antes fazia xixi bem comprido na hora de ir passear e depois só pingando, agora vai levantando as pernas e vai saindo um montinho; 40 - humor? É extremamente sociável, com todo mundo e com os cachorros, mas agora ele está se impondo mais, faz muito tempo que não vejo o outro brigando com ele e ele chorando; - bravo? Não fica, ele late, revida; outro dia estava passeando com ele e o cachorro chegou no portão ele deu uma corrida de susto; é bravo quando está longe, se os cachorros estão perto já foge; - comer cocô? Não tenho visto mais; o normal dele é fazer cocô uma vez por dia; - cachorras do meu pai no cio, virando a bunda pra ele, ele nem tentou cruzar; ele lambe mas, nada; - cachorra no cio só agora? Umas vezes já ficou com elas, mas nunca fez nada; - o outro, quando sente cheiro da cachorra da vizinha no cio, tenta cruzar com ele, mas ele não deixa, senta e fica bravo; - chorando? Está bem mimado ultimamente, chora porque quer comer, porque quer passear, chora, mas num é um chorinho, é um escândalo; - de carro? Adora, presta bastante atenção quando vê cachorro, late quando eles latem, de resto fica sentadinho; - sexta, estava como, que precisou do medicamento? Estava extremamente agitado, toda hora os “uuuuu” dele, já estava uns 2 dias assim, num estava dando pra agüentar, num pára, vai pra lá, pra cá, chora, late, tem crise de grito, não acha posição pra dormir; - depois que deu o medicamento? Dei logo cedo, de manhãzinha, fomos no meu pai (sitio) no fim da tarde ele estava melhorzinho, no final da tarde já estava deitado junto com a outra cachorrinha do meu pai; - você acha que ele está melhor? Sim, está mais tranqüilo, mais calmo; é preguiçoso, fica deitadão dormindo, nem levanta; - ta mais manhoso, mas não tem mais muita crise de grito, só quando fica muito agitado lá no meu pai; - o que me chamou mais atenção é a comida, porque antes chegava a comer só as 10 horas da noite, e agora, passou das 7 horas já faz escândalo; - quando come, tudo de uma vez? Antes comia e parava, agora ele come tudo, teve um dia que até coloquei mais um pouquinho e ele comeu; e continua magrelo; - minha mãe acha também que ele se deu melhor com este medicamento. Conduta: Fazer mais 15 dias de Gardenal® a noite e depois tirar. Esperar para dar de novo qualquer medicamento. Comentário: Animal continuou apresentando grande melhora do quadro geral, sugerindo um medicamento bem indicado. A retirada do Gardenal® pode causar algumas alterações do comportamento até o organismo se adaptar. 41 4. Conclusão O tratamento das convulsões é considerado como um protocolo medicamentoso crônico, pois requer uso constante de drogas alopáticas geralmente durante toda a vida do animal. Porém, é possível evitar este procedimento com o tratamento homeopático, através do uso dos antipsóricos. Cada medicamento tem suas características de convulsão e é baseando-se nestas características que o médico veterinário poderá atuar frente ao seu paciente no controle dos distúrbios convulsivos. Existem diferenças sutis muitas vezes entre os sintomas de convulsão dos medicamentos e além destes, os sintomas gerais e mentais deverão ser considerados. Juntamente com a observação do paciente e dos sintomas relatados por seu proprietário, o homeopata poderá iniciar uma terapia com os antipsóricos para controlar a freqüência e gravidade das crises. Visto que características muitos convulsivas medicamentos bem antipsóricos determinadas, ou ainda porque não têm foram suas pouco experimentados, ou porque pouca importância foi dada ao sintoma convulsão no medicamento, novos estudos e experimentações ainda devem ser realizados visando auxiliar o médico veterinário na caracterização da convulsão e sua prescrição homeopática. 42 5. Referências Bibliográficas 1. ALLEN, H.C. Sintomas-chave da Matéria Médica Homeopática. 2.ed. São Paulo: Dynamis Editorial, 2000. 379p. 2. BOERICKE, W. Manual de Matéria Médica homeopática. São Paulo: Robe Editorial, 1997. 430p. 3. BRUNINI, C.; COUTINHO C.; SAMPAIO, C. Matéria Médica Homeopática IBEHE. São Paulo: Mythos Engenharia de Mercado: 1993. 8v. 4. CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21.ed. São Paulo: Livraria Teixeira, 1992. 1058p. 5. FILHO, A.R. Repertório Digital Homeopático II. LinceRep.exe. Lince Expert Systems 5.12. São Paulo, Jul/2002. 1 CD-ROM. Windows XP. 6. FILHO, A.R. Repertório de Homeopatia. São Paulo: Editora Organon, 2005. p.1626-1627. 7. HAHNEMANN, S. Doenças Crônicas. 5.ed. brasileira, tradução 2.ed. alemã (1835). São Paulo: GEHSP “Benoit Mure”, 1999. 202p. 8. KORNEGAY, J.N.; LANE, S.B. Convulsões. In: ETTINGER, S.J. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 3.ed. São Paulo: Editora Manole, 1992. v.1, p.70-73. 9. LATHOUD, J.A. Estudos de Matéria Médica Homeopática. 2.ed. São Paulo: Editora Organon, 2004. 1186p. 10. MACLEOD, G. Homeopatia Veterinária – Cães: Remédios Homeopáticos. São Paulo: Livraria Santos Editora, 1993. p.44-45. 11. VANNIER, L. Compendio de Materia Medica Homeopatica. 6.ed. 563p. 43 12. VIJNOVSKY, B. Tratado de Matéria Médica Homeopática. São Paulo: Editora Organon, 2003. 3v.