Anjo Azul O Volare que vai cuidar de seu Volare Perfil Saiba mais
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VOLARECLUB Revista Trimestral - Ano IX - Nº 27 - Junho 2012 Anjo Azul O Volare que vai cuidar de seu Volare JUNHO 2012 Perfil Saiba mais sobre Regina Casé Viagem É Minas, Uai!!! Expediente Editorial A revista VolareClub é uma publicação trimestral da Volare. Proibida a reprodução sem autorização prévia e expressa. Todos os direitos reservados. 04 • Coordenação Geral: Marketing Volare • Edição de Textos: Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596 • Colaboradores: José Carlos Secco • Criação e Projeto Gráfico: Planet House Propaganda & Marketing • Fotos: Fotos de Minas Gerais: Clóvis Campos, Elmer Almeida e Ignácio Campos Fotos Regina Casé: João Januário Fotos Hang Drum: Luciano Balen, Simon Hammond Fotos: Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba, Banco de Imagens Planet House Propaganda e Arquivos do Marketing Volare • Ilustrações: Manoel Vargas Neto • Tiragem: 10.500 exemplares • Impressão: Editora São Miguel Para falar com VolareClub, remeta sua carta para: VolareClub Cx. Postal 321 - 95086-200 Caxias do Sul - RS ou envie e-mail: [email protected] Não esqueça: VolareClub vai para onde você estiver! Informe-nos sobre alterações em seu endereço. Todas as fotos de veículos desta edição são para efeito ilustrativo, e as informações referentes podem ser alteradas sem aviso prévio. Junho 2012 Aniversário Volare Volare comemora aniversário com sorteio nas redes sociais. 07 Dicas Saiba como prolongar a vida útil do seu Volare 4x4, usando seus recursos de maneira adequada. 14 Socorro nota 1000 Chegou o Anjo Azul, um Volare-oficina que vai salvar seu Volare onde ele estiver. 24 Minas Gerais 38 Gastronomia 42 Regina Casé 46 Hang Drum Volte ao tempo do Brasil Colônia com esta matéria sobre cidades que se constituíram em torno do ciclo do ouro. Aprenda a fazer pão de queijo do jeitinho que os mineiros fazem. Conheça as várias facetas desta atriz-comunicadora que adora circular no meio do povo. A Volare faz aniversário com boas razões para comemorar Em 14 anos de atividades, a Volare atingiu uma marca inédita no Brasil e a posição de principal fabricante de miniônibus do País, com mais de 50% de participação no segmento de até 9.000 kg de PBT (Peso Bruto Total), onde se enquadra a categoria dos ônibus de menor porte. A conquista desta posição se deve à qualidade do produto, mas também a um contínuo esforço de inovação. O lançamento de novos modelos e versões levaram a Volare a ser referência no segmento de transporte, desde a aplicação urbana até o uso no turismo ou como veículo para o transporte de estudantes. O mesmo esforço se repete no tocante aos serviços prestados ao cliente. A reestruturação do atendimento através da Rede Exclusiva, que até o final deste ano deverá alcançar 110 lojas, tem um papel muito importante na condução dos projetos desenvolvidos pela marca. A padronização do atendimento, assim como a ampliação dos pontos de venda nos aproxima ainda mais de nossos clientes, o que nos permite conhecer melhor suas necessidades com vistas a inovações. O Anjo Azul, novo serviço da Rede Exclusiva Volare, é um exemplo. Trata-se de uma oficina móvel que pode atender seu Volare onde ele estiver com a mesma qualidade dos serviços prestados nas oficinas das revendas autorizadas, resolvendo problemas emergenciais com soluções definitivas para o veículo, agilidade e conforto para o cliente. Neste mês de aniversário, queremos compartilhar com você, cliente Volare, todas estas conquistas, e dizer que o nosso foco de atenção não é só o produto, é principalmente você! Mateus Ritzel Gerente Comercial Descubra este instrumento criado no ano 2000 com inspiração na música étnica. 49 Oportunidades e desafios O colunista José Carlos Secco escreve sobre a situação do mercado automotivo. 50 Notícias Volare 54 Trânsito seguro Encontros da Festa da Uva, promoção em Manaus e renovação de contrato com programa de TV. Confira! Cursos de direção defensiva e econômica acompanham a preparação dos alunos da Autoescola Record. 55 Participe! Se você tem alguma sugestão de pauta para a revista VolareClub, envie para [email protected] www.volare.com.br SAC 0800 7070078 Pioneirismo Colégio Vip sai na frente e dá exemplo de responsabilidade ambiental ao incorporar o Volare P7 à sua frota. 56 Segurança pública Veja como o Volare se tornou um aliado da Secretaria de Defesa Pública de Pernambuco no combate ao crime. 03 aniversário Volare comemora com sorteio nas redes sociais Os 14 anos da marca foram festejados com o sorteio de até 14 miniaturas entre todas as pessoas que curtiram a página da Volare no Facebook ou seguiram suas notícias no Twitter. A promoção na internet acontece em junho, mês de aniversário da Volare, e foi uma forma inovadora de festejar a data querida com clientes e amigos. Além de participar do sorteio, as pessoas que curtem Volare também puderam conhecer um pouco mais sobre a trajetória da marca que levou ao mercado um novo conceito em transporte, o miniônibus, e que hoje lidera este segmento de mercado. Quem não viu ainda pode acessar a timeline com a cronologia na Fan Page da Volare – facebook.com/OnibusVolare. 04 05 Dicas Volare 4x4 Saiba como cuidar deste off-road que transporta passageiros Ele foi feito para transportar pessoas que vivem em regiões com vias de acesso muito adversas, mas cujos deslocamentos podem incluir também trechos amenos. Em razão disso, este Volare off-road, desenvolvido como uma opção para o Escolarbus do programa Caminho da Escola, adotou o sistema 4x4 do tipo inserível, ou seja, aquele que tem, inicialmente, tração nas rodas traseiras, mas que mediante condições do terreno ou de clima difíceis, permite que se engate a tração também no eixo dianteiro, distribuindo a força da aceleração nas quatro rodas, para melhorar a aderência do veículo ao solo e facilitar seu deslocamento em pisos escorregadios, lamas, grandes inclinações e alguns obstáculos. A vantagem desse sistema em relação aos veículos 4x4, que operam o tempo todo com tração nas 4 rodas, está na economia, já que o consumo de combustível é proporcional ao esforço do veículo. O sistema 4x4 do Volare oferece ainda a opção reduzida, que diminui a velocidade final do veículo, aumentando ainda mais seu potencial de aderência, quando o trecho for muito difícil. 06 07 Dicas Em estradas normais, porém, ele pode, e deve, rodar como um veículo normal, 4x2, com tração limitada às rodas traseiras. Nesta versão, existem ainda 2 possibilidades: andar com a roda-livre liberada, opção mais econômica e ideal para longos percursos de estrada em boas condições, ou com a roda-livre acionada, para aquelas situações em que você já sabe que o trecho fácil é curto e em seguida terá de enfrentar um deslocamento mais complicado. Para viabilizar todas essas opções, o Volare 4x4 conta com elementos mecânicos específicos, como a caixa de transferência, que, como o próprio nome diz, é a responsável por levar a força oriunda do motor às quatro rodas. Veja a seguir como funciona este sistema e quais são os cuidados que você deve ter no uso e manutenção do seu Volare 4x4, para estender ao máximo a sua vida útil. Como funciona o sistema 4x4 Além da caixa de transferência, o sistema 4x4 do Volare envolve dois cardãs e dois eixos diferenciais, um para a dianteira, outro para a traseira; dispositivo para bloquear os diferenciais; rodas-livres na dianteira e opção de marcha reduzida na transmissão. Na opção 4x2, a força do motor é transmitida diretamente para o eixo traseiro. Já, a tração dianteira da opção 4x4 entra em ação mediante o acionamento da roda-livre, que conecta as rodas dianteiras à transmissão. A transferência da tração da transmissão para as rodas é feita através da caixa de transferência. Pelos eixos cardãs frontais e traseiros, esta força de tração chega aos eixos das rodas, onde os diferenciais a transferem para as rodas, de modo que cada roda gire na velocidade adequada à situação do deslocamento - é 08 a ação do diferencial que faz com que as rodas girem em velocidades diferentes, condição necessária para as curvas, por exemplo. Mas o diferencial também pode ter um efeito indesejado quando uma das rodas motoras perde aderência devido a piso escorregadio ou muito irregular. Nessas circunstâncias, ele faz com que a roda com menor aderência gire rapidamente, desperdiçando toda potência mecânica produzida pelo motor. Para combater tal efeito, o Volare 4x4 é dotado de um dispositivo chamado bloqueio de diferencial, que faz com que as duas rodas do eixo fiquem ligadas e movimentemse exatamente da mesma maneira, dotando de tração a roda inicialmente sem apoio. Trata-se de um recurso eficaz em terrenos íngremes e escorregadios, mas que deve ser evitado no asfalto seco, sob o risco de provocar sérios danos ao veículo. DIANTEIRA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA TRASEIRA A transferência da tração da transmissão para as rodas é feita através da caixa de transferência. 09 Dicas Veja como operar as opções do sistema 4x4 O acionamento das opções 4x4, 4x4 reduzido, 4x2 ou neutro é feito em função das condições do terreno e a partir da alavanca da caixa de transferência, localizada no lado esquerdo do condutor. Antes de acionar as opções de tração dianteira (opções 4x4 e 4x4 reduzida), é necessário engrenar o mecanismo da rodalivre nas duas rodas dianteiras, operação realizada manualmente, com o veículo parado e freio estacionário ativado. Para engrenar, basta girar a tampa do cubo do mecanismo no sentido horário, passando da posição AUTO (4x2) para a posição LOCK (4x4). O retorno à opção 4x2 pode ser feito com a roda-livre engrenada, mas desativando-a, o deslocamento se torna mais econômico. Para desengrenar a roda-livre, gire sua tampa com o movimento inverso. Veja, a seguir, quando usar cada opção do sistema. Posição 4H Posição 2H (4x4 - Tração nos eixos dianteiro e traseiro) Projetada para o uso temporário da tração nas 4 rodas, em caso de chuva, neve, lama, areia ou ao dirigir fora da estrada. Não use a posição 4H em estradas secas e pavimentadas. (4x2 - Tração somente no eixo traseiro) É a posição indicada para conduzir o veículo em estradas pavimentadas ou superfícies firmes, sob condições normais. Posição 4L (4x4 Reduzida) É a opção de máxima tração, projetada para utilização temporária, quando as condições de utilização do veículo exigirem uma força de propulsão adicional em velocidade reduzida, caso de superfícies escorregadias, terrenos desnivelados ou em subidas e descidas íngremes. Nesta posição, o sistema atua com maior tração nos eixos dianteiro e traseiro, maior torque e menor velocidade, e não deve ser usado em estradas pavimentadas e secas. Posição N (Neutro) Esta posição desengata os eixos do conjunto de força. Utilize para rebocar o veículo. Alerta aos condutores • Nunca acione a tração 4x4 com o sistema de roda-livre desengatado. Ele simplesmente não vai funcionar, pois é a roda-livre que conecta as rodas dianteiras à transmissão. • Não use a tração 4x4 em terreno firme e plano. Isso provocaria desgaste desnecessário dos componentes do eixo e da transmissão, além do aumento do consumo de combustível. • Além de anti-econômico, o uso da tração 4x4 no asfalto seco pode ser perigoso. As rodas dianteiras e traseiras não rodam exatamente à mesma velocidade. Em terrenos escorregadios, esta diferença acaba sendo compensada, o que não acontece no asfalto, onde a tração 4x4 acentua essa condição e o risco de acidente. 10 • A opção 4x4 reduzida deixa o veículo muito mais forte, porém, com velocidade muito baixa e maior consumo de combustível. Use-a, portanto, naquelas situações especiais, em que o veículo realmente precisa de força ou de baixa e constante velocidade, como para subir um barranco ou estacionar o carro subindo o meio-fio. • Em condições adversas, é possível que uma ou outra roda-livre se desligue sozinha. Se perceber que o veículo perdeu a tração dianteira, pare e inspecione as duas rodas-livres. 11 Turismo Dicas Como rodar em terrenos difíceis ÁGUA LAMA AREIA ROCHA Use uma marcha baixa, aumentando um pouco a velocidade, e evite acelerações exageradas que possam fazer o veículo patinar. Se isso acontecer, mova o volante de um lado para o outro, para que os pneus tenham uma maior tração. Em situações com muita lama, use a reduzida (4L). Após a condução em terrenos barrentos, limpe os resíduos depositados nos eixos de acionamento dos pneus. O excesso de barro nos pneus e nos eixos causa desequilíbrio, que pode danificar os componentes da transmissão. Em situações com areia solta, procure manter uma velocidade constante, usando a tração 4x4. A areia solta reduz muito a tração, prejudicando a performance do veículo. Caso o veículo atole, engate a reduzida e tente dar ré, acelerando com cuidado para não atolar ainda mais o veículo. Redobre o cuidado com a parte de baixo do veículo, evitando assim danos no diferencial ou na transmissão. Em terrenos rochosos, a força de tração é muito importante. Manter-se em primeira ou segunda marcha, com uma relação baixa, é o ideal para vencer os obstáculos. Antes de atravessar este tipo de terreno é importante inspecionar o percurso: procure o melhor lugar e cuidado com correntes fortes. Evite que a água penetre no escapamento e no motor. Geralmente, rios sem correnteza costumam ser lamacentos. Verifique a profundidade da água e certifique-se de que não existem buracos ou obstáculos que possam atrapalhar a travessia. Ao sair da água, teste os freios. Freios molhados não são tão eficientes quanto freios secos. Para melhorar a secagem, sugere-se movimentar o veículo vagarosamente, aplicando uma leve pressão nos freios. ACLIVES E DECLIVES Em aclives íngremes com terreno desnivelado, use a reduzida (4L). Em descidas íngremes, o uso da reduzida também é importante, principalmente se o terreno estiver enlameado, pois o uso do freio poderá travar as rodas fazendo com que o veículo escorregue. Ao iniciar o declive, desça em primeira marcha reduzida, utilizando o freio com cuidado. É a maneira mais segura para esta condição. Tanto em aclives quanto declives, procure dirigir em linha reta, e evite frenagens bruscas. Cuidados especiais O Volare 4x4 requer cuidados de manutenção periódicos, assim como qualquer outro veículo, mas alguns componentes, pela especificidade da sua configuração merecem maior atenção. Confira! • Troque o óleo da caixa de transferência (Atlas 2S) conforme o recomendado no manual do proprietário: a primeira troca com 10.000km, a segunda com 30.000km e, após isso, a cada 30.000km. Use o óleo lubrificante especificado: Ipiranga Sintético 75W90 GL4 ou GL5. • A troca de óleo do eixo de tração diferencial (Dana 60) segue a mesma periodicidade: a primeira troca com 10.000km, a segunda com 30.000km e, após isso, a cada 30.000km. O óleo lubrificante especificado, porém, é o Ipiranga 85W140 GL5 EP. 12 13 Chegou o Anjo Azul, um Volare-oficina para cuidar do seu Volare onde ele estiver As primeiras 27 unidades chegaram nos representantes e concessionárias da marca em maio, e já estão prestando socorro mecânico in-loco a frotistas e clientes de todo o Brasil, com o mesmo padrão de qualidade das oficinas autorizadas com endereço fixo da marca. 14 O Anjo Azul é uma oficina móvel, montada sobre veículos da marca, que opera com técnicos credenciados, treinados e qualificados pela Volare para atender in-loco, mesmo em lugares de difícil acesso. Trata-se de uma inovação no relacionamento e atendimento ao cliente, com a qual a Volare, através de seus representantes, passa a cobrir a maior parte das solicitações/necessidades dos usuários de seus veículos. A agilidade, independência e versatilidade destas oficinas móveis permitem que elas sejam utilizadas tanto para atender solicitações de socorro mecânico como para a manutenção de veículos nas garagens dos clientes. Com este pronto atendimento, o frotista/cliente economiza tempo e resolve grande parte de ocorrências sem a necessidade de se deslocar a uma oficina. O Anjo Azul está equipado com ferramental moderno e próprio para lidar com a tecnologia empregada nos veículos Volare. A parte da frente acomoda os anjos azuis, os técnicos Volare. Na parte de trás, está uma oficina completa, com redes elétrica e pneumática autônomas, bem como ferramental apropriado para operar serviços de mecânica fina, eletrônica e elétrica, entre os quais o Sistema Diagnóstico Volare, que “lê” os dados memorizados na unidade de controle eletrônico do motor Volare em atendimento. O espaço abriga duas bancadas, compartimentos especiais para compressor de ar, gerador de energia, lavadora de peças, além de uma área para as ferramentas da revenda, e já vem equipado com morsa, prensa para extração de rolamentos, esmeril, furadeira de bancada, muito utilizada na troca de lonas de freio, e guincho. O gerador de energia atende a demanda da oficina e alimenta também uma tomada externa, de grande utilidade quando o veículo em atendimento se encontra em lugares remotos, onde não há acesso a fontes de energia local ou falta iluminação à noite. Novos lotes de Anjo Azul devem sair até o final deste ano, a fim de atender a demanda e suprir cada um dos 110 integrantes da Rede Volare com a oficina móvel para serviços de socorro mecânico e manutenção in-loco. 15 Anjo Azul chega ao mercado com evento especial As primeiras 27 unidades do Anjo Azul, a oficina móvel Volare, foram entregues aos representantes e concessionários da marca em evento especial, realizado no dia 9 de maio, em Caxias do Sul, em duas etapas. No início da tarde, a Volare reuniu os proprietários destes primeiros Anjos Azuis no Intercity Hotel, para apresentar o conceito e modelo de negócio incorporados ao novo serviço. Dali, o grupo seguiu para a sede recreativa da Marcopolo, onde foi realizada a entrega oficial dos veículos especiais. 16 17 2 1 O novo serviço, além de atender em casos de emergência, estará disponível também na Rede Exclusiva, para operar serviços de manutenção no endereço do cliente. Uniforme identifica técnicos do novo serviço Durante o evento de entrega dos veículos, os representantes também tiveram a oportunidade de conhecer os uniformes dos técnicos do Anjo Azul. A grife conta com peças exclusivas e personalizadas, tanto para as regiões mais frias como para aquelas com temperaturas mais quentes, e os looks foram apresentados em um desfile especialmente montado para o evento. Serviço de Assistência Técnica adota o Anjo Azul 4 3 O Serviço de Assistência Técnica 24 horas da Volare também já está operando com o Anjo Azul. Com a novidade, este serviço, que, via de regra, é o primeiro a ser acionado em casos de emergência, deverá resolver in-loco mais de 80% das chamadas, limitando o envio de guincho aos acidentes mais graves, que constituem cerca de 16% das ocorrências. 6 18 1. Gerador Elétrico 2. Oficina Eletrônica com assentos para técnicos 3. Bancada com furadeira, esmeril e compressor 4. Oficina mecânica 5. Posto do motorista 6. Dianteira do veículo 5 20 O Anjo Azul é uma oficina móvel, montada sobre veículos da marca, que opera com técnicos credenciados, treinados e qualificados pela Volare para atender in-loco, mesmo em lugares de difícil acesso. 23 Elmer Almeida Turismo São Pedro dos Clérigos, em Mariana Mariana, Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, São João Del Rei, Serro, Diamantina. Em cidades como estas, que se desenvolveram em decorrência da exploração do ouro, ao longo do século XVIII, é possível voltar aos tempos do Brasil Colônia. A viagem inclui visitas a museus – e existem muitos por ali, mas também, e principalmente, o contato direto com as reminiscências das minas de ouro, com o traçado curvo das ladeiras dessas cidades, com seus casarios e igrejas barrocas ricamente ornamentadas, onde o passado ainda pulsa. Colinas e vales bucólicos, cachoeiras e trilhas complementam o roteiro por estas antigas vilas do ouro, onde a história anda lado a lado com a oferta de programas ecológicos, festivais de música, gastronomia e artes em geral. Na capital, Belo Horizonte, o Mercado Central, o bairro boêmio de Santa Tereza e o Circuito Cultural da Praça da Liberdade são visitas obrigatórias. Confira! Minas Gerais: uma viagem no trem da história 24 25 Turismo Elmer Almeida Cultura ganha espaço no coração de BH Palácio da Liberdade 26 Os palacetes da Praça da Liberdade, que até 2010 sediavam a sede do Governo e das Secretarias do Estado, estão dando um novo alento ao centro da cidade, sendo restaurados e transformados em centros culturais interativos. Dos 13 espaços previstos, sete já estão de portas abertas, entre os quais o Museu das Minas e do Metal, o Memorial da Vale e o Museu Mineiro, onde a identidade mineira é mostrada de forma divertida em várias mídias, com ênfase para as digitais. O local é, sem dúvida, um excelente ponto de partida para quem quer conhecer Belo Horizonte e um pouco da história regional. Mas para mergulhar na cultura mineira, de fato, nada melhor que uma visita ao Mercado Central, para interagir com o povo, sentir a profusão de aromas, cores e sabores da terra. A Praça da Estação, onde o antigo ramal ferroviário deu lugar a atual estação de metrô, é outro ponto imperdível da área central. Por ali, a vida se repete, “tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais”, como bem diz a música Encontros e Despedidas, de Milton Nascimento, maior ícone da música mineira. Vale sentir o clima e explorar o circuito cultural do seu entorno, formado pelo Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, pela Serraria Souza Pinto, uma edificação de 1912 transformada em casa de shows e exposições, o Viaduto de Santa Tereza, sob o qual se encontram o Teatro de Arena, a Casa do Artesão e outros espaços de cultura. Para quem procura boemia, no entanto, a melhor pedida é o bairro Santa Tereza, na zona leste da cidade, onde estão as casas de seresta e os bares mais badalados de Beagá. O local tem tradição: foi berço de movimentos musicais e bandas famosas, como o Clube da Esquina, o Skank e o Sepultura. Mas a capital mineira oferece ainda muitas outras atrações, entre elas a própria paisagem urbana, pontuada por obras do Oscar Niemeyer, o arquiteto predileto de Juscelino Kubitschek, que antes de assumir a Presidência da República, foi prefeito de Belo Horizonte e governador do estado de Minas Gerais. O Roteiro Niemeyer é um passeio turístico que percorre suas obras, desde o complexo da Lagoa da Pampulha, gerado na década de 40, até a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, a nova sede do governo de Minas Gerais, inaugurada em 2010. 27 Ouro Preto, 28 Clóvis Campos Templo da tradição e da cultura mineira, Ouro Preto é alvo de atenções desde sua origem. Primeiro pelo ouro, que motivou a formação da vila na primeira década de 1700. Atualmente, pelo turismo, já que a cidade, intitulada patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1980, reúne uma série de atrativos históricos, naturais e culturais. Entre uma ladeira e outra, uma quitanda (espécie de lanche, na linguagem mineira) e uma queimadinha (leite afogado no melado de açúcar ou mel), dá para assimilar boa parte do Brasil Colônia. O Palácio dos Governadores domina a praça principal, e lembra o poderio colonial até mesmo em seu aspecto, semelhante ao de uma fortaleza. Do outro lado da mesma praça, fica o Museu da Inconfidência e do mártir Tiradentes, enforcado em 21 de abril de 1792. A Casa do Conto mostra como o ouro era pesado e fundido. A caminhada pelos 1500 metros de túneis da famosa Mina do Chico Rei, onde escravos trabalharam até 1888, é outra experiência que a antiga Vila Rica - o nome Ouro Preto foi adotado somente em 20 de maio de 1823, quando a vila ganhou o status de cidade - oferece aos seus visitantes. A cidade que foi capital de Minas por 176 anos, de 1721 a 1897, quando Belo Horizonte foi inaugurada, abriga ainda igrejas importantes do barroco brasileiro. Entre elas, estão a de Nossa Senhora do Pilar, que detém o título de segunda mais rica do país graças aos 434 quilos de ouro que adornam sua nave e altar, a Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que era frequentada pelos escravos, e a de São Francisco de Assis, obra-prima de Aleijadinho, o artista autodidata que nasceu e morreu em Vila Rica, mas deixou obras espalhadas em santuários de várias cidades mineiras. Apesar disso tudo, nem só de história vive essa cidade que ganhou o título de monumento nacional ainda em 1933. Bares, restaurantes e lojinhas de artesanato estão à disposição dos turistas, que contam com programação cultural em qualquer época do ano. Festivais de música, gastronomia, teatro e cinema dividem o calendário com festas populares, e animam não só visitantes como também os milhares de estudantes que frequentam a Universidade Federal de Ouro Preto e moram nas repúblicas instaladas na cidade. Não bastasse isso, Ouro Preto oferece ainda inúmeras opções de ecoturismo, com as cachoeiras e as trilhas do Parque de Itacolomi, Lavras Novas, Cachoeira do Campo. Clóvis Campos a estrela das vilas do ouro Pirapora Tiradentes, destaque para a gastronomia regional Na pequena Tiradentes, que está a 210 km de Belo Horizonte, quase tudo se concentra nas irregulares ruas do centro histórico. A cidade tornou-se um dos pontos turísticos mais visitados do Estado nos últimos anos, em função da Mostra de Cinema e também do Festival de Gastronomia, que explora a culinária regional. Pratos típicos como o frango com ora-pro-nóbis (rogai por nós), uma hortaliça muito comum na região, e o frango ao molho pardo movimentam os renomados restaurantes locais. Outra atração da cidade é a Maria Fumaça, ativa desde 1881 e com qual se chega até São João Del Rei. Entre os prédios que compõem a história da cidade, a Matriz de Santo Antônio é considerada um dos mais importantes, com direito a espetáculo de luz e som nos fins de semana. O Chafariz de São José também merece uma visita. Tiradentes 29 Elmer Almeida Turismo Mariana, a primeira capital Distante apenas 12 km de Ouro Preto, está Mariana, a primeira vila e a primeira capital da antiga capitania de Minas Gerais. Fundada em 1696, fez sua riqueza barroca com o ouro tirado de suas minas. Uma delas, a Mina da Passagem, desativada em 1985, está aberta à visitação. Além das águas cristalinas de um rio subterrâneo, o passeio possibilita conhecer as estreitas galerias onde os mineiros exploravam o ouro, a 120 metros de profundidade. Na Praça Minas Gerais estão alguns dos principais monumentos de Mariana: a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o Pelourinho e a Antiga Casa de Câmara e Cadeia (Casa de Fundição). Vale conferir também a Estação Ferroviária. Com a reforma, em 2006, o trem voltou a funcionar, só para turistas. O percurso até Ouro Preto é uma verdadeira viagem no tempo, com túneis e paisagens deslumbrantes. Igreja São Francisco de Assis, em Mariana 30 31 Turismo Congonhas Clóvis Campos e os profetas de Aleijadinho 32 A grande atração de Congonhas é o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, que abriga 12 estátuas esculpidas em pedra-sabão por Aleijadinho, na virada para o século XIX. Elas dão vida aos profetas, que estão em posições diferentes e executam gestos que se coordenam, criando uma forte impressão de movimento. Além destas estátuas, que estão no alto de uma colina e parecem vigiar moradores e visitantes, o Santuário contempla uma basílica e seis capelas com cenas da Paixão de Cristo. No total, o complexo arquitetônico e paisagístico abriga 78 esculturas em tamanho natural. 33 Turismo Diamantina 34 São João Del Rei, Clóvis Campos A formação da cidade de Diamantina está diretamente relacionada à exploração do diamante, apesar de o surto de mineração do ouro ter sido responsável por sua ocupação inicial. A cidade, localizada ao norte do Estado, no vale do Jaquitinhonha, guarda ainda uma outra particularidade em relação às demais vilas do ouro: o lucro extraordinário obtido com a extração dos diamantes possibilitou a importação de materiais de acabamento diretamente de Lisboa, dotando seu casario de um luxo e requinte que outras cidades da época não conheceram. Visitas obrigatórias na cidade são o Passadiço da Glória, o Beco do Mota, a Rua da Quitanda, onde são realizados espetáculos musicais ao ar livre, com os músicos nas sacadas dos antigos casarões, as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Amparo, o Mercado Velho, a casa de Chica da Silva e, também, o povoado de Biribiri. Clóvis Campos explorou ouro e diamante bem preservada Ao contrário de outras cidades do Ciclo do Ouro, São João Del Rei, a cidade de Tancredo Neves, situada a 185 km de Belo Horizonte, não sucumbiu com o fim da atividade de garimpo. Transformou-se num importante polo comercial da sua região. Seu núcleo histórico e arquitetônico está bem preservado, e oferece ao visitante uma característica mistura de casas e igrejas do século XVIII com construções mais modernas, do final do século XIX. Aqui, como em todas as demais cidades mineiras, as igrejas ganham destaque. Vale visitar a de São Francisco de Assis, que tem missas com música barroca aos domingos, a Catedral de Nossa Senhora do Pilar, a de Nossa Senhora do Carmo e a igreja de Nossa Senhora das Mercês, construída sobre uma mina de ouro. 35 Clóvis Campos Serro, delícia de queijo 36 Cidade do Serro, hoje, se destaca pela produção de queijo Elmer Almeida A história do Serro, assim como Diamantina e outras cidades coloniais mineiras, está ligada às atividades de exploração de ouro e pedras preciosas. Mas a pecuária, particularmente de gado leiteiro, também tem lugar de destaque na economia local. A produção, antes destinada à alimentação dos exploradores do minério, passou a ser utilizada, quase que exclusivamente, na fabricação do queijo, hoje conhecido como Queijo do Serro. O sabor deste queijo era conhecido somente entre os habitantes deste município e os das cidades vizinhas, principalmente Diamantina, para onde era exportado em lombo de burro. Mas com a abertura da estrada de rodagem Serro-Belo Horizonte, em 1930, o queijo começa a ser exportado e sua fama difundida. A cidade também é famosa por suas festas populares do Rosário e do Divino, que acontecem em maio e junho, respectivamente. 37 Gastronomia Pão de queijo Aprenda a receita desta “quitanda” mineira que conquistou o Brasil Júlio Soares A origem do quitute, ou quitanda, como preferem os mineiros, tem muitas versões, mas que ela acompanha o desenvolvimento da culinária mineira, isso ninguém questiona. As influências indígenas, negras e europeias que a caracterizam estão presentes também no pão de queijo, que tem como base o polvilho, o pão do indígena brasileiro, o queijo, farto nas fazendas mineiras, o leite e os ovos, tão usados pelos portugueses. Já a mistura, indicam alguns estudos, se deve às escravas negras, que encontraram um modo de aproveitar as sobras de queijo que endureciam nas dispensas dos senhores. Das fazendas às cidades mineiras, a difusão da quitanda não demorou a acontecer, mas a explosão da iguaria no resto do país aconteceu a partir dos anos 60. Hoje, o pão de queijo está presente em todo o Brasil, do forno da dona de casa às lojas especializadas, das prateleiras de congelados às padarias. A seguir, uma receita tipicamente mineira, fornecida pela fazenda Leiteira Nevada, da zona rural de Carmópolis de Minas. 38 39 Gastronomia Ingredientes • • • • • • 1 Kg de polvilho azedo 300 ml de óleo 800 ml de leite 3 ovos 1 colher de sal 250 g de queijo meia cura Modo de fazer • • • • • • • • Coloque o polvilho em uma tigela grande. Misture uma parte do leite (300 ml) e o óleo em uma panela, e aqueça até começar a abrir fervura. Derrame lentamente a mistura sobre o polvilho, mexendo sempre. Este procedimento se chama escaldo do polvilho. Deixe esfriar um pouco (cerca de 30 minutos), e adicione os ovos, sovando a massa. Acrescente aos poucos o restante do leite, até a massa ficar homogênea e soltar das mãos. Acrescente o queijo previamente ralado. Unte as mãos com óleo, e enrole bolinhos de 2 cm de diâmetro. Coloque os bolinhos em uma assadeira previamente untada e leve ao forno pré-aquecido a 180º. Asse-os por cerca de 30 minutos, até dourar. Custo da Receita Valor: R$ 15,00 Rendimento: 20 pães de queijo médios 40 O que são as quitandas mineiras Para muitos de nós, brasileiros, quitanda é um lugar onde se vende alimentos diversos. Para os mineiros, a palavra remete a todas as delícias que se come nos tradicionais cafés servidos nas fazendas do interior do estado. Biscoito de nata, sequilho de fubá, casadinho, pamonha, sonho, bolo de rapadura, pão de mel, compotas, doce de leite, goiabada com queijo, pudim de leite... O conceito inclui várias categorias e muitos itens, entre os quais o pão de queijo, uma das quitandas mais tradicionais. Mas porque quitanda? Rosely Senra, autora do livro Quitandas de Minas, receitas de família e histórias, explica em seu blog que a palavra tem origem africana, do dialeto quimbundo, onde kitanda significa o tabuleiro em que se expõem as mercadorias diversas de vendedores ambulantes ou de feiras livres. Isso explica o uso da palavra no sentido de venda. Mas, segundo ela, o termo também passou a ser aplicado às comedorias ligeiras, em sua maioria de origem africana, desenvolvidas pelo gênio culinário das pretas velhas em colaboração com as sinhás-dona. Para preservar a vida • Mais torque e potência • Motor com durabilidade 20% maior • Diagnóstico e manutenção facilitados • Avanço tecnológico • Economia de combustível • Agilidade e precisão • Preservação do meio ambiente • Baixa emissão de poluentes EURO 0 A quantidade de poluentes emitida por 55 veículos Euro V é a mesma que a de 1 veículo Euro 0 www.volare.com.br • SAC 0800 7070078 twitter.com/OnibusVolare facebook.com/OnibusVolare Cinto de segurança salva vidas! Youtube.com/OnibusMarcopolo João Januário Perfil Regina Casé, a voz bem humorada das periferias 42 Ela percorreu as periferias do Norte ao Sul do país, e mostrou ao Brasil os Brasis que sobrevivem na dificuldade e escondem um talento para a superação que vai além da violência e da degradação social. É amiga do povo, se identifica com ele, torce e apoia o desenvolvimento das comunidades carentes e, não por acaso, sua biografia foi enredo da escola de samba paulistana Leandro de Itaquera, em 2009. Conheceu também os subúrbios de Paris, da cidade do México e de Luanda, em Angola, e desde então, o povo nunca mais saiu da pauta de seus programas, que mudam de formato, de horário, emissora e tema, mas nunca deixam de levar para a telinha as realidades dos heróis anônimos das periferias urbanas e do interior do Brasil. Trata-se de Regina Casé, uma artista multifacetada que já fez teatro, novelas, filmes, gravou CD, editou livro, dirigiu filme, entre outras mil atividades. Em meados dos anos 90, porém, ela levou seu talento humorístico para o campo do jornalismo, retomando aí um interesse da sua fase acadêmica, quando cursou comunicação, filosofia e história na PUC do Rio. Essa reaproximação começou em 1994, com o Brasil Legal. Para fazer o programa, Regina viaja pelo país em busca de ilustres desconhecidos que possam revelar, por meio de suas histórias, um Brasil diferente para os brasileiros. Mas seu jeito inovador e divertido de apresentar a realidade ganhou corpo em 2006, com Central da Periferia, uma série de oito programas de auditório ao ar livre, gravados em vilas, favelas e aglomerados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador e Belém do Pará. A experiência que teve dois anos antes, dividindo com Fernando Meirelles a direção do episódio “Uólace e João Vitor”, origem do seriado Cidade dos Homens, lhe serviu de inspiração. No seriado que depois virou filme, os personagens Acerola e Laranjinha vivem os dilemas de quem passa a adolescência nas favelas. E esse convívio despertou na artista o desejo de conhecer as periferias do mundo, nascendo daí uma nova série de 16 reportagens, exibidas em quadros do Fantástico, sobre os subúrbios de Paris, Cidade do México e Luanda, em Angola. Atualmente, a artista e comunicadora Regina Casé comanda o Esquenta, na Globo, e Um Pé de Quê, no Canal Futura, desde 2001. O primeiro tem foco na música, o segundo, nas árvores brasileiras, e ambos têm em comum as pessoas do povo e suas histórias, assim como a espontaneidade e o humor de Regina Casé, que aproxima entrevistados e telespectadores em torno dos temas abordados. A seguir, Regina Casé fala um pouco sobre seus talentos e planos futuros. Confira! 43 João Januário Teus planos para o futuro tendem mais para a comunicadora, a atriz de teatro, novela ou cinema? Regina Casé: A felicidade não está nem no passado, nem no futuro. O único lugar que você pode encontrar com ela é no presente. Idealizadamente, eu poderia ser uma atriz de cinema, de teatro, adoro fazer ambos. Fui super bem sucedida e recebi prêmios nos dois segmentos, então era uma coisa pra eu construir uma carreira nesse sentido, mas já bem cedo eu percebi que estava falando com um público muito específico, com um nicho muito pequeno da sociedade. Então o motivo que me fez trabalhar nas periferias, ou antes, quando eu buscava os cantos mais remotos, com o ‘Brasil Legal’, era mostrar o Brasil para o Brasil e isso só é possível com a televisão. Sempre recebo convites pra atuar e fico louca pra aceitar, mas aí penso que se parar esse trabalho que faço hoje, não tem ninguém pra fazer no meu lugar. 44 João Januário João Januário De onde vem essa tua empatia com o povo das periferias? Regina Casé: Meus pais me deram uma educação humanitária. Passei milhares de fins de semana na casa da empregada. Era uma favela onde hoje fica o Parque da Catacumba, na Lagoa. Quase tudo que tenho de bom em mim veio de um nordestino pobre ou de um preto favelado. Eu não tenho gratidão, tenho dívida. E o talento para a comunicação, é dom, vem do avô que era radialista em Pernambuco, do pai ator ou nenhuma das alternativas está correta? Regina Casé: Foi através da observação da minha vida e do meu cotidiano que descobri essa influência. Eu achava assim: “Meu pai (Geraldo Casé, criador do ‘Sítio do Picapau Amarelo’) faz televisão, jamais farei televisão, vou fazer teatro. Meu avô (Ademar Casé, pioneiro do rádio no Brasil), quando viu que eu queria fazer teatro, perguntou: “Dá dinheiro isso?” Eu o achava um mercenário. E o cara teve 99% de chance de virar um paraíba de obra, não era mercenário, não era um burguês rico que estava falando aquilo. Mas eu achava que não tinha nada a ver. Quando você amadurece, percebe que é totalmente formada por eles, e fica agradecida. Mais sobre a atriz Regina Casé nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Começou sua carreira artística nos anos 70, com o grupo de teatro Asdrúbal trouxe o trombone, que influenciou toda uma geração da dramaturgia brasileira pelo modo despojado como fazia comédia. Do teatro, foi para o cinema, onde brilhou em filmes como Eu te Amo, de Arnaldo Jabor, A Marvada Carne, de André Klotzel, O Cinema falado, de Caetano Veloso. Estreou em novelas em 1986, com Tina Pepper, em Cambalacho, e, em 1988, consagrou-se como humorista, com TV Pirata, ao mesmo tempo em que voltava ao teatro em carreira solo, com o monólogo Nardja Zulpério, que ficou cinco anos em cartaz. A partir dos anos 90, seus programas de TV ganham ênfase, mas a atriz também se destaca com Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington, seu primeiro trabalho no cinema como protagonista. 45 Música Luciano Balen Simon Hammond O instrumento que lembra um disco voador foi inventado no ano 2000, na Suíça, e hoje encontra adeptos no mundo todo Hang Drum: um instrumento do século XXI inspirado em sons ancestrais 46 Ele nasceu no ano 2000, em Berna, na Suíça, fruto de vários anos de estudos feitos com um prato de bateria de metal e instrumentos de percussão tocados por povos de diferentes pontos do globo. Em pouco tempo, o instrumento com “cara” de disco voador e som melódico, inventado por Félix Rohner e Sabina Schärer, da Companhia PANArt, ganhou adeptos no mundo todo, sobretudo entre os músicos alternativos e os festivais de música eletrônica. O nome Hang Drum, que pode ser traduzido como bateria de mão (hang é mão em dialeto Berna), já dá a dica de como ele é tocado para produzir o som maravilhoso e mágico, que “fala” diretamente com a alma das pessoas. Seu poder de sedução está na força de suas raízes étnicas, na sonoridade rica e complexa inspirada em um mix de sons que incluem desde os tambores de aço usado nos ritmos caribenhos da América Central, ao som milenar do gamelão das ilhas indonésias de Java e Bali, do ghatam indiano aos gongos chineses, metalofones, xilofones, tambores, pratos, cordas, harpas, tambores e sinos. O instrumento consiste em dois hemisférios metálicos ligados em forma de concha. No hemisfério superior, chamado “Ding”, existem 7 a 8 pequenos hemisférios tonais dispostos em redor do Ding (nota central) que produzem a sua respectiva nota quando “martelados” com os dedos ou com outras técnicas de toque. No hemisfério inferior, chamado “Gu”, tem um orifício do tamanho de uma mão, cuja função tem relação com os efeitos de ressonância. Mas existem variações. De 2000 até hoje, a própria PANArt produziu quatro gerações de Hang, com pequenas diferenças entre elas. De lá para cá, o instrumento também começou a ser reproduzido por outros ateliês de instrumentos musicais, o que não resolveu a dificuldade de encontrá-lo para compra. O Hang Drum continua sendo um instrumento raro e caro, visto que sua produção é sempre artesanal. Quem sonha com um autêntico PANArt, pode se preparar para desembolsar até 15 mil dólares por um exemplar de gerações anteriores, caso encontre um à venda, ou enfrentar uma lista de espera de mais de três anos. 47 Luciano Balen Um ano de oportunidades e desafios para serem bem aproveitados O ano de 2012 já está no segundo trimestre, mas ninguém arrisca prognósticos para o desempenho do setor automotivo. Projeto CCOMA incorporou o Hang Drum em 2007 e já gravou dois CDs com o som deste instrumento Percussão com melodia “Este instrumento mudou a forma com que atuo musicalmente. No Projeto CCOMA, unimos elementos de World Music ao Jazz, e o Hang Drum me proporcionou explorar um campo da música que até então, como percussionista e baterista, era um lugar bem distante: a melodia”. Quem afirma é o percussionista Swami Sagara, que assina o duo de jazz instrumental contemporâneo denominado Projeto CCOMA com o trompetista Fernando Scopel. “Unimos tambores à música produzida eletronicamente e o raro Hang Drum ao trompete, para criar o que poderíamos chamar de Future Jazz”, diz Sagara. Ele conheceu o instrumento em 2007, por acaso, quando comprava um par de tablas (tambor indiano) pela internet. Alguns meses e muita pesquisa depois, um Hang Drum confeccionado na cidade alemã de Dortmund, chegava em Caxias do Sul, RS, para agregar um toque diferenciado ao trabalho do projeto CCOMA. “Diferentemente do piano que possui as notas brancas e pretas (naturais e sustenidos), o Hang Drum possui somente algumas notas de uma determinada escala. O meu possui somente as notas da escala de dó menor, e mais um si bemol, que não é da escala, mais foi inserido propositalmente para dar a sonoridade oriental”, explica Sagara, que só teve contato com um outro tocador de Hang Drum dois anos mais tarde, na Inglaterra, durante um tour da dupla ao redor do mundo. Além de mostrar a música do CCOMA, a viagem teve o intuito de registrar a música e a visão de músicos alternativos de vários pontos do planeta, para o documentário Profissão Músico, veiculado nacionalmente pelo Canal Futura, em 2011. Quer conhecer o som do Hang Drum? Acesse: http://youtu.be/54vJV44zs_I Já estamos no segundo trimestre e ainda não se tem uma clara definição de como 2012 será para o setor automotivo brasileiro. As vendas de automóveis mantêm o ritmo de 2011, mas em veículos comerciais os efeitos da introdução na norma Proconve P7 (Euro V) causaram queda significativa, o que se havia sido sentido na produção desde o início do ano. As vendas só devem retomar os níveis de 2011 no segundo semestre. Outra preocupação é a restrição ao crédito e o risco de “calote”. Em razão disso, várias montadoras concederam férias e paralisaram suas linhas para adequar o ritmo de produção às vendas e não aumentar os volumes de unidades em estoque – normalmente de cerca de 30 dias. A nova legislação de emissões resultou no aumento médio de preço da ordem de 15%, e na falta de confiança do consumidor na ampla disponibilidade do diesel S50 e do aditivo ARLA 32 em todo o território nacional. Neste aspecto, todo o mercado está em compasso de espera para ver como e quando o usuário vai voltar a adquirir os novos modelos. Do lado dos automóveis e utilitários leves, apesar de a legislação ambiental não ser o fator, o setor segue conturbado, sobretudo pelos polêmicos assuntos referentes à balança comercial, acordo bilaterais com a Argentina e o México, e a “briga” das marcas importadoras com o Governo pelo IPI mais alto e medidas protecionistas. Que o mercado deve crescer em 2012 ninguém duvida, mas quanto e de que forma é o que preocupa as montadoras com fábricas no país e também os importadores que chegaram a abocanhar ¼ do total comercializado no ano passado. Nos veículos comerciais, o momento para o consumidor é de cautela e de aproveitar as oportunidades que estão e deverão surgir com relação às promoções. Se por um lado a incerteza do diesel S50 e do custo do ARLA 32 afastam o cliente de uma compra imediata, por outro lado, os fabricantes estão apostando nos benefícios de economia de combustível e na redução do custo operacional como principais benefícios para os clientes. Além disso, muito, como a Volare estão garantindo o fornecimento do ARLA 32 como forma de estimular a aquisição de novos veículos e dar garantias aos clientes. As perspectivas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) de crescimento quase nulo é como um “banho de água fria” para um setor que anuncia R$ 60 bilhões de investimentos. Aumentar a capacidade produtiva? Pra quê, se o mercado doméstico cresce, mas pouco? Exportar? Para onde, se a falta de competitividade é cada dia mais latente e se o mercado global não demonstra recuperação consistente? É verdade que o mercado norte-americano tem dado sinais de retomada, assim como o alemão. Mas nos demais países europeus e em parte dos asiáticos as perspectivas são menos animadoras. Por isso tudo, o melhor mesmo é aproveitar este primeiro semestre para sermos mais competitivos e também para aproveitar as promoções que os fabricantes deverão ainda fazer para desovar os estoques ou para manter a sua participação de mercado. José Carlos Secco Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo 48 49 Notícias Volare na Festa Nacional da Uva Escolarbus 4x4 é destaque no estande da marca O veículo, que já está em uso no transporte escolar rural de todo o Brasil, fez sua estreia oficial na Festa Nacional da Uva, realizada de 6 de fevereiro a 4 de março, em Caxias do Sul, dividindo o estande da marca com o W Fly Limousine 2012. Os miniônibus expostos foram alvo da atenção de milhares de visitantes e de várias autoridades que estiveram prestigiando o evento, entre os quais a presidente Dilma Roussef, que conheceu o Escolarbus 4x4 em primeira mão ainda em setembro do ano passado, em Brasília, durante o seminário Gestão e Compras Governamentais. No estande da empresa aconteceram também dois encontros com clientes. No dia 23 de fevereiro, foi a vez do grupo de fretamento e turismo, e no dia 3 de março, do segmento escolar. A Festa da Uva é o maior evento comunitário do Sul do Brasil. A edição deste ano distribuiu 250 toneladas da fruta, degustada pelos visitantes, gratuitamente, no Palácio das Uvas, no Parque de Eventos e durante os seis Desfiles Cênicos Musicais realizados no centro da cidade, uma das atrações de maior destaque da festa. Divididos em quatro blocos - acolher, plantar, colher e celebrar, cerca de 1,5 mil figurantes se valeram do tema da festa para remeter o público às origens da imigração, em 1875, valendo-se de coreografias, alegorias, do canto e da música ao vivo da Orquestra Municipal de Caxias do Sul. A rainha Roberta Veber Toscan e as princesas Aline Casagrande e Kelin Zanette atuaram em tempo integral em prol do evento que representaram. A sede da Volare foi prestigiada com uma visita do trio no dia 14 de março. Elas chegaram acompanhadas por autoridades locais, percorreram a fábrica, onde conheceram a nova motorização P7/Euro V, para redução de emissão de poluentes, e depois almoçaram no restaurante da empresa, em companhia da diretoria da Volare e da Marcopolo. Totem da foto registra visitantes Se você visitou nosso estande na Festa Nacional da Uva e posou para o totem da foto, acesse nossa Fan Page no Facebook e veja como ficou seu retrato. Soberanas da Festa da Uva visitaram a fábrica e conheceram a linha de produção da Volare um dia antes do início da festa facebook.com/OnibusVolare 50 51 Via Exclusiva Autoescola Record forma condutores para um trânsito mais seguro Estrutura moderna, materiais didáticos atualizados e frota veicular sempre renovada são fatores que diferenciam a formação dos condutores nesta autoescola, onde cursos de direção defensiva e econômica acompanham a preparação daqueles que almejam a carreira de motoristas profissionais. “Quem procura pela categoria D quer se profissionalizar, quer emprego, e a nossa formação procura atender estas expectativas da melhor forma possível, dando ao aluno noções de direção defensiva e econômica, para que ele saiba como promover a segurança no trânsito e estender a vida útil dos veículos ao máximo”, diz a diretora da Record, Diocélia Kuntz de Oliveira. As lições acontecem através de cursos realizados nas salas de aula da escola ou nas dependências das empresas que desejam capacitar seus motoristas. Mas a Via Exclusiva proposta da Record começa a ser aplicada durante as aulas práticas, através do instrutor, que se vale de experiências ocorridas no treinamento para passar algumas dicas e conscientizar os alunos sobre a importância dos temas. A qualidade dos veículos de treinamento não fica atrás. No ano passado, um Volare W9 passou a integrar a frota da Record, composta por 27 veículos. “Já tínhamos experiência com a marca. Tínhamos um Volare V6 que atendia perfeitamente nossas necessidades, mas em razão das novas normas, que exigem veículos mais longos para o treinamento da categoria D, partimos para o W9”, conta Diocélia. “Além da vantagem do Volare ser um veículo econômico, este W9 oferece maior conforto ao aluno e ao instrutor, com ar-condicionado e banco de motorista diferenciado”, diz. A autoescola Record é uma referência na formação de condutores na cidade de Tubarão, Santa Catarina, onde atua há 23 anos. A qualidade do ensino, da frota, do material didático e da estrutura física - a sede, instalada num prédio de quatro andares, está equipada com 7 salas de aula, auditório e biblioteca, faz da Record uma verdadeira Escola de Trânsito. Autoescola Record, cliente da Vepasa, representante Volare em Tubarão, Santa Catarina. Colégio Vip dá lição de ecologia e sai à frente com Volare P7 A escola foi um dos primeiros clientes a adquirir o modelo 2012, motivada pela possibilidade de contribuir com o meio ambiente e oferecer veículos com acessibilidade aos seus alunos. Para a Univias Escolas Associadas, a aquisição de veículos com motorização P7 vai além da obrigatoriedade legal. Em novembro de 2011, quando adquiriram os quatro Volare com motorização P7 ainda havia estoque de Volare P5. “Optamos pelo P7 pela questão ambiental e pela acessibilidade”, afirma Alexsandro do Amaral, ou Alex, como é mais conhecido o coordenador de transporte da Univip Escolas Associadas. A escolha é coerente com os métodos inovadores desta escola, que tem salas de aula multimídia com lousas interativas, e que se compromete não só com a qualidade do ensino, como também com a segurança dos alunos e o suporte aos pais. “O Colégio Vip é uma escola inovadora, que procura atender o aluno de forma integral. O material didático, assim como o transporte escolar são oferecidos aos alunos como parte do serviço prestado pela escola, sem custo adicional. É um diferencial em relação a outras escolas, e a aquisição de veículos acessíveis e menos poluentes vem ao encontro dessa filosofia”, diz Alex. A instituição oferece desde o berçário até o terceiro ano colegial, conta com cerca de 2.000 alunos, distribuídos entre três unidades instaladas na capital paulista – Imirim, Tremembé e Serra da Cantareira. Segundo Alex, o transporte escolar é realizado com uma frota de 35 veículos, dos quais seis são miniônibus da marca Volare, quatro deles dotados da novíssima tecnologia P7. Univias Escolas Associadas, cliente da Via São Paulo, representante Volare em São Paulo Ao renovar a frota com miniônibus Volare P7, a escola coloca em prática o que ensina aos alunos na sala de aula: responsabilidade sobre o meio ambiente Aquisição do Volare W9 foi feita para atender as novas normas, que exigem veículos mais longos para o treinamento da categoria D 54 55 Via Exclusiva Segurança pública: Volare entra em ação com as tropas da SDS/PE Com o suporte dos 39 veículos adquiridos pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, as ações de rotina e especiais das Polícias Civil e Militar do Estado ganharam em eficiência, economia e agilidade. Parte do lote adquirido ao longo do segundo semestre de 2011, foi destinada ao transporte convencional das tropas, outra parte adaptada para uso tático de transporte de efetivo especializado. O investimento em logística, através de uma frota moderna e feita sob medida para atender as necessidades de cada órgão operativo da SDS tem um só objetivo e muitos beneficiados: incrementar a segurança pública da região, agregando bem-estar e qualidade de vida à população. Do lote Volare adquirido pela SDS, sete foram adaptados, dois deles para a Polícia Civil e cinco para Polícia Militar. As duas unidades da Polícia Civil foram destinadas à CORE, Coordenação de Operações e Recursos Especiais, que responde pelas intervenções estratégicas da Polícia Civil, como operações com explosivos, transporte de detidos, custódias, escoltas, entre outras. Já, as cinco unidades táticas da Polícia Militar estão sendo utilizadas pela Companhia Independente de Policiamento com Motocicletas, também conhecida como ROCAM, pelo serviço da Companhia Independente de Policiamento com Cães, a CIPCães, pela Companhia Independente de Operações Especiais e pelo Batalhão de Choque, que recebeu duas unidades. “Estes veículos foram pensados como uma plataforma de transporte especializado. Eles não usam bancos convencionais, possuem sistema de iluminação especial, inclusive de sinalização de emergência, bem como sirenes e compartimentos especiais para armamentos e diversos outros materiais necessários em uma ação policial”, explica o delegado José Oliveira Silvestre Júnior, que é titular da CORE e coordenador de Armamento da SDS, a equipe responsável pelos projetos e aquisições de equipamentos operacionais das Polícias Civil e Militar. Um dos membros desta equipe, o capitão Charlton Araújo, foi o idealizador desta etapa da modernização da frota. “Ele coordenou todo o trabalho em conjunto com as unidades, de modo que as soluções atendessem as necessidades diárias específicas de cada unidade”, conta Silvestre. Além destes veículos especiais, o investimento da SDS beneficiou a ação de seus órgãos operativos com mais 32 veículos Volare em versão convencional, para o transporte de suas tropas. A Polícia Civil recebeu três unidades, enquanto a Polícia Militar ganhou 29 veículos deste tipo, a maior parte para distribuir o pessoal nos pontos de policiamento. Novo projeto Com este sucesso, a equipe de armamento da SDS já está trabalhando em um novo projeto: a criação de delegacias móveis baseadas em miniônibus e ônibus. “Tudo isso tem se dado em razão das ideias modernizadoras do secretário de Defesa Social, delegado Wilson Damázio e do secretário executivo de Gestão Integrada, delegado Alciomar Goerscht”, enfatiza o coordenador de Armamento da SDS. A segurança pública do Estado de Pernambuco agradece. Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, cliente da Antônio Soluções (Antobus), representante Volare em Recife, PE A frota recentemente adquirida inclui veículos com diferentes características, para atender as necessidades de cada órgão operativo da SDS 57 Palavras-chave para você andar na frente no mundo dos negócios O Banco Moneo, focado no Volare, divulga uma campanha para alavancar venda dos produtos atrelado a linha de financiamento. A modalidade tem um atrativo de agilidade e taxa de juros reduzida. • Modalidade: CDC (Crédito Direto ao Consumidor)* • Entrada mínima: 20% • Prazo: até 48 meses • Carência: até 60 dias • Taxa: 1,60% a.m. + IOF • TAC: R$ 1.000,00 (primeiro carro e R$ 200,00 a partir do segundo podendo ser financiado) Documentação exigida: pedido de financiamento, ficha cadastral, última alteração contratual, relação de faturamento, relação de despesas e relação de frota, com informações sobre alienações. * Aprovação sujeita a análise de crédito. www.bancomoneo.com.br
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