Anjo Azul O Volare que vai cuidar de seu Volare Perfil Saiba mais

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Anjo Azul O Volare que vai cuidar de seu Volare Perfil Saiba mais
VOLARECLUB
Revista Trimestral - Ano IX - Nº 27 - Junho 2012
Anjo Azul
O Volare que
vai cuidar de
seu Volare
JUNHO 2012
Perfil
Saiba mais sobre
Regina Casé
Viagem
É Minas, Uai!!!
Expediente
Editorial
A revista VolareClub é uma
publicação trimestral da Volare.
Proibida a reprodução sem
autorização prévia e expressa.
Todos os direitos reservados.
04
• Coordenação Geral:
Marketing Volare
• Edição de Textos:
Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596
• Colaboradores:
José Carlos Secco
• Criação e Projeto Gráfico:
Planet House Propaganda
& Marketing
• Fotos:
Fotos de Minas Gerais:
Clóvis Campos, Elmer Almeida e
Ignácio Campos
Fotos Regina Casé: João Januário
Fotos Hang Drum: Luciano Balen,
Simon Hammond
Fotos: Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba,
Banco de Imagens
Planet House Propaganda e
Arquivos do Marketing Volare
• Ilustrações:
Manoel Vargas Neto
• Tiragem:
10.500 exemplares
• Impressão:
Editora São Miguel
Para falar com VolareClub,
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Cx. Postal 321 - 95086-200
Caxias do Sul - RS ou envie
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Informe-nos sobre alterações
em seu endereço.
Todas as fotos de veículos desta
edição são para efeito ilustrativo, e
as informações referentes podem ser
alteradas sem aviso prévio.
Junho 2012
Aniversário Volare
Volare comemora aniversário
com sorteio nas redes sociais.
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Dicas
Saiba como prolongar a vida útil do seu Volare 4x4,
usando seus recursos de maneira adequada.
14 Socorro nota 1000
Chegou o Anjo Azul, um Volare-oficina
que vai salvar seu Volare onde ele estiver.
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Minas Gerais
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Gastronomia
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Regina Casé
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Hang Drum
Volte ao tempo do Brasil Colônia com esta matéria
sobre cidades que se constituíram em torno do ciclo
do ouro.
Aprenda a fazer pão de queijo do jeitinho que os
mineiros fazem.
Conheça as várias facetas desta atriz-comunicadora
que adora circular no meio do povo.
A Volare faz aniversário com boas razões para comemorar
Em 14 anos de atividades, a Volare atingiu uma marca inédita no Brasil e a posição de principal
fabricante de miniônibus do País, com mais de 50% de participação no segmento de até 9.000
kg de PBT (Peso Bruto Total), onde se enquadra a categoria dos ônibus de menor porte. A
conquista desta posição se deve à qualidade do produto, mas também a um contínuo esforço
de inovação. O lançamento de novos modelos e versões levaram a Volare a ser referência no
segmento de transporte, desde a aplicação urbana até o uso no turismo ou como veículo para o
transporte de estudantes. O mesmo esforço se repete no tocante aos serviços prestados ao cliente.
A reestruturação do atendimento através da Rede Exclusiva, que até o final deste ano deverá
alcançar 110 lojas, tem um papel muito importante na condução dos projetos desenvolvidos
pela marca. A padronização do atendimento, assim como a ampliação dos pontos de venda nos
aproxima ainda mais de nossos clientes, o que nos permite conhecer melhor suas necessidades
com vistas a inovações. O Anjo Azul, novo serviço da Rede Exclusiva Volare, é um exemplo.
Trata-se de uma oficina móvel que pode atender seu Volare onde ele estiver com a mesma
qualidade dos serviços prestados nas oficinas das revendas autorizadas, resolvendo problemas
emergenciais com soluções definitivas para o veículo, agilidade e conforto para o cliente.
Neste mês de aniversário, queremos compartilhar com você, cliente Volare, todas estas conquistas,
e dizer que o nosso foco de atenção não é só o produto, é principalmente você!
Mateus Ritzel
Gerente Comercial
Descubra este instrumento criado no ano 2000 com
inspiração na música étnica.
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Oportunidades e desafios
O colunista José Carlos Secco escreve sobre a situação
do mercado automotivo.
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Notícias Volare
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Trânsito seguro
Encontros da Festa da Uva, promoção em Manaus e
renovação de contrato com programa de TV. Confira!
Cursos de direção defensiva e econômica acompanham
a preparação dos alunos da Autoescola Record.
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Participe!
Se você tem alguma sugestão de pauta
para a revista VolareClub, envie para
[email protected]
www.volare.com.br
SAC 0800 7070078
Pioneirismo
Colégio Vip sai na frente e dá exemplo
de responsabilidade ambiental ao incorporar
o Volare P7 à sua frota.
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Segurança pública
Veja como o Volare se tornou um aliado da
Secretaria de Defesa Pública de Pernambuco
no combate ao crime.
03
aniversário
Volare comemora
com sorteio nas redes sociais
Os 14 anos da marca foram festejados com o sorteio de até 14 miniaturas entre todas as
pessoas que curtiram a página da Volare no Facebook ou seguiram suas notícias no Twitter.
A promoção na internet acontece em junho, mês de aniversário da Volare, e foi uma forma
inovadora de festejar a data querida com clientes e amigos. Além de participar do sorteio,
as pessoas que curtem Volare também puderam conhecer um pouco mais sobre a trajetória da
marca que levou ao mercado um novo conceito em transporte, o miniônibus, e que hoje lidera
este segmento de mercado. Quem não viu ainda pode acessar a timeline com a cronologia na
Fan Page da Volare – facebook.com/OnibusVolare.
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Dicas
Volare 4x4
Saiba como cuidar
deste off-road que
transporta passageiros
Ele foi feito para transportar pessoas que vivem em regiões com vias de acesso muito
adversas, mas cujos deslocamentos podem incluir também trechos amenos. Em razão disso,
este Volare off-road, desenvolvido como uma opção para o Escolarbus do programa Caminho da
Escola, adotou o sistema 4x4 do tipo inserível, ou seja, aquele que tem, inicialmente, tração
nas rodas traseiras, mas que mediante condições do terreno ou de clima difíceis, permite que
se engate a tração também no eixo dianteiro, distribuindo a força da aceleração nas quatro
rodas, para melhorar a aderência do veículo ao solo e facilitar seu deslocamento em pisos
escorregadios, lamas, grandes inclinações e alguns obstáculos. A vantagem desse sistema em
relação aos veículos 4x4, que operam o tempo todo com tração nas 4 rodas, está na economia,
já que o consumo de combustível é proporcional ao esforço do veículo.
O sistema 4x4 do Volare oferece ainda a opção reduzida, que diminui a velocidade final do
veículo, aumentando ainda mais seu potencial de aderência, quando o trecho for muito difícil.
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Dicas
Em estradas normais, porém, ele pode, e deve, rodar como um veículo
normal, 4x2, com tração limitada às rodas traseiras. Nesta versão,
existem ainda 2 possibilidades: andar com a roda-livre liberada,
opção mais econômica e ideal para longos percursos de estrada em
boas condições, ou com a roda-livre acionada, para aquelas situações
em que você já sabe que o trecho fácil é curto e em seguida terá de
enfrentar um deslocamento mais complicado.
Para viabilizar todas essas opções, o Volare 4x4 conta com elementos
mecânicos específicos, como a caixa de transferência, que, como o
próprio nome diz, é a responsável por levar a força oriunda do motor
às quatro rodas. Veja a seguir como funciona este sistema e quais são
os cuidados que você deve ter no uso e manutenção do seu Volare 4x4,
para estender ao máximo a sua vida útil.
Como funciona o sistema 4x4
Além da caixa de transferência, o sistema 4x4 do Volare
envolve dois cardãs e dois eixos diferenciais, um para a
dianteira, outro para a traseira; dispositivo para bloquear
os diferenciais; rodas-livres na dianteira e opção de
marcha reduzida na transmissão. Na opção 4x2, a força
do motor é transmitida diretamente para o eixo traseiro.
Já, a tração dianteira da opção 4x4 entra em ação
mediante o acionamento da roda-livre, que conecta as
rodas dianteiras à transmissão.
A transferência da tração da transmissão para as
rodas é feita através da caixa de transferência. Pelos
eixos cardãs frontais e traseiros, esta força de tração
chega aos eixos das rodas, onde os diferenciais a
transferem para as rodas, de modo que cada roda gire
na velocidade adequada à situação do deslocamento - é
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a ação do diferencial que faz com que as rodas girem
em velocidades diferentes, condição necessária para as
curvas, por exemplo. Mas o diferencial também pode
ter um efeito indesejado quando uma das rodas motoras
perde aderência devido a piso escorregadio ou muito
irregular. Nessas circunstâncias, ele faz com que a roda
com menor aderência gire rapidamente, desperdiçando
toda potência mecânica produzida pelo motor. Para
combater tal efeito, o Volare 4x4 é dotado de um
dispositivo chamado bloqueio de diferencial, que faz com
que as duas rodas do eixo fiquem ligadas e movimentemse exatamente da mesma maneira, dotando de tração
a roda inicialmente sem apoio. Trata-se de um recurso
eficaz em terrenos íngremes e escorregadios, mas que
deve ser evitado no asfalto seco, sob o risco de provocar
sérios danos ao veículo.
DIANTEIRA
CAIXA DE
TRANSFERÊNCIA
TRASEIRA
A transferência
da tração da
transmissão para
as rodas é feita
através da caixa
de transferência.
09
Dicas
Veja como operar as
opções do sistema 4x4
O acionamento das opções 4x4, 4x4 reduzido, 4x2 ou neutro é feito em função das condições do terreno e
a partir da alavanca da caixa de transferência, localizada no lado esquerdo do condutor. Antes de acionar
as opções de tração dianteira (opções 4x4 e 4x4 reduzida), é necessário engrenar o mecanismo da rodalivre nas duas rodas dianteiras, operação realizada manualmente, com o veículo parado e freio estacionário
ativado. Para engrenar, basta girar a tampa do cubo do mecanismo no sentido horário, passando da posição
AUTO (4x2) para a posição LOCK (4x4). O retorno à opção 4x2 pode ser feito com a roda-livre engrenada,
mas desativando-a, o deslocamento se torna mais econômico. Para desengrenar a roda-livre, gire sua tampa
com o movimento inverso. Veja, a seguir, quando usar cada opção do sistema.
Posição 4H
Posição 2H
(4x4 - Tração nos eixos dianteiro e traseiro)
Projetada para o uso temporário da tração nas 4 rodas,
em caso de chuva, neve, lama, areia ou ao dirigir fora
da estrada. Não use a posição 4H em estradas secas e
pavimentadas.
(4x2 - Tração somente
no eixo traseiro)
É a posição indicada para
conduzir o veículo em estradas
pavimentadas ou superfícies
firmes, sob condições normais.
Posição 4L
(4x4 Reduzida)
É a opção de máxima tração, projetada para utilização
temporária, quando as condições de utilização do veículo
exigirem uma força de propulsão adicional em velocidade
reduzida, caso de superfícies escorregadias, terrenos
desnivelados ou em subidas e descidas íngremes. Nesta
posição, o sistema atua com maior tração nos eixos
dianteiro e traseiro, maior torque e menor velocidade, e
não deve ser usado em estradas pavimentadas e secas.
Posição N
(Neutro)
Esta posição desengata os
eixos do conjunto de força.
Utilize para rebocar o veículo.
Alerta aos condutores
• Nunca acione a tração 4x4 com o sistema de
roda-livre desengatado. Ele simplesmente não vai
funcionar, pois é a roda-livre que conecta as rodas
dianteiras à transmissão.
• Não use a tração 4x4 em terreno firme e plano.
Isso provocaria desgaste desnecessário dos
componentes do eixo e da transmissão, além do
aumento do consumo de combustível.
• Além de anti-econômico, o uso da tração 4x4
no asfalto seco pode ser perigoso. As rodas
dianteiras e traseiras não rodam exatamente à
mesma velocidade. Em terrenos escorregadios,
esta diferença acaba sendo compensada, o que
não acontece no asfalto, onde a tração 4x4
acentua essa condição e o risco de acidente.
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• A opção 4x4 reduzida deixa o veículo muito
mais forte, porém, com velocidade muito
baixa e maior consumo de combustível. Use-a,
portanto, naquelas situações especiais, em que
o veículo realmente precisa de força ou de baixa
e constante velocidade, como para subir um
barranco ou estacionar o carro subindo o meio-fio.
• Em condições adversas, é possível que uma ou
outra roda-livre se desligue sozinha. Se perceber
que o veículo perdeu a tração dianteira, pare e
inspecione as duas rodas-livres.
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Turismo
Dicas
Como rodar em terrenos difíceis
ÁGUA
LAMA
AREIA
ROCHA
Use uma marcha baixa, aumentando um pouco a velocidade, e evite
acelerações exageradas que possam fazer o veículo patinar. Se isso
acontecer, mova o volante de um lado para o outro, para que os
pneus tenham uma maior tração. Em situações com muita lama,
use a reduzida (4L). Após a condução em terrenos barrentos, limpe
os resíduos depositados nos eixos de acionamento dos pneus. O
excesso de barro nos pneus e nos eixos causa desequilíbrio, que
pode danificar os componentes da transmissão.
Em situações com areia solta, procure manter
uma velocidade constante, usando a tração 4x4.
A areia solta reduz muito a tração, prejudicando
a performance do veículo. Caso o veículo atole,
engate a reduzida e tente dar ré, acelerando com
cuidado para não atolar ainda mais o veículo.
Redobre o cuidado com a parte de baixo do
veículo, evitando assim danos no diferencial ou
na transmissão. Em terrenos rochosos, a força de
tração é muito importante. Manter-se em primeira
ou segunda marcha, com uma relação baixa, é o
ideal para vencer os obstáculos.
Antes de atravessar este tipo de terreno é importante
inspecionar o percurso: procure o melhor lugar e cuidado
com correntes fortes. Evite que a água penetre no
escapamento e no motor. Geralmente, rios sem correnteza
costumam ser lamacentos. Verifique a profundidade
da água e certifique-se de que não existem buracos
ou obstáculos que possam atrapalhar a travessia. Ao
sair da água, teste os freios. Freios molhados não são
tão eficientes quanto freios secos. Para melhorar a
secagem, sugere-se movimentar o veículo vagarosamente,
aplicando uma leve pressão nos freios.
ACLIVES E DECLIVES
Em aclives íngremes com terreno desnivelado, use a
reduzida (4L). Em descidas íngremes, o uso da reduzida
também é importante, principalmente se o terreno
estiver enlameado, pois o uso do freio poderá travar as
rodas fazendo com que o veículo escorregue. Ao iniciar
o declive, desça em primeira marcha reduzida, utilizando
o freio com cuidado. É a maneira mais segura para esta
condição. Tanto em aclives quanto declives, procure
dirigir em linha reta, e evite frenagens bruscas.
Cuidados especiais
O Volare 4x4 requer cuidados de manutenção periódicos,
assim como qualquer outro veículo, mas alguns
componentes, pela especificidade da sua configuração
merecem maior atenção. Confira!
• Troque o óleo da caixa de transferência (Atlas 2S)
conforme o recomendado no manual do proprietário: a
primeira troca com 10.000km, a segunda com 30.000km
e, após isso, a cada 30.000km. Use o óleo lubrificante
especificado: Ipiranga Sintético 75W90 GL4 ou GL5.
• A troca de óleo do eixo de tração diferencial
(Dana 60) segue a mesma periodicidade: a primeira troca
com 10.000km, a segunda com 30.000km e, após isso,
a cada 30.000km. O óleo lubrificante especificado,
porém, é o Ipiranga 85W140 GL5 EP.
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Chegou o Anjo Azul,
um Volare-oficina para
cuidar do seu Volare
onde ele estiver
As primeiras 27 unidades chegaram nos representantes
e concessionárias da marca em maio, e já estão prestando
socorro mecânico in-loco a frotistas e clientes de todo o Brasil,
com o mesmo padrão de qualidade das oficinas autorizadas
com endereço fixo da marca.
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O Anjo Azul é uma oficina móvel, montada sobre
veículos da marca, que opera com técnicos credenciados,
treinados e qualificados pela Volare para atender
in-loco, mesmo em lugares de difícil acesso. Trata-se
de uma inovação no relacionamento e atendimento
ao cliente, com a qual a Volare, através de seus
representantes, passa a cobrir a maior parte das
solicitações/necessidades dos usuários de seus veículos.
A agilidade, independência e versatilidade destas oficinas
móveis permitem que elas sejam utilizadas tanto para
atender solicitações de socorro mecânico como para a
manutenção de veículos nas garagens dos clientes.
Com este pronto atendimento, o frotista/cliente
economiza tempo e resolve grande parte de ocorrências
sem a necessidade de se deslocar a uma oficina.
O Anjo Azul está equipado com ferramental moderno
e próprio para lidar com a tecnologia empregada nos
veículos Volare. A parte da frente acomoda os anjos
azuis, os técnicos Volare. Na parte de trás, está uma
oficina completa, com redes elétrica e pneumática
autônomas, bem como ferramental apropriado para operar
serviços de mecânica fina, eletrônica e elétrica, entre os
quais o Sistema Diagnóstico Volare, que “lê” os dados
memorizados na unidade de controle eletrônico do motor
Volare em atendimento. O espaço abriga duas bancadas,
compartimentos especiais para compressor de ar, gerador
de energia, lavadora de peças, além de uma área para as
ferramentas da revenda, e já vem equipado com morsa,
prensa para extração de rolamentos, esmeril, furadeira
de bancada, muito utilizada na troca de lonas de freio,
e guincho. O gerador de energia atende a demanda da
oficina e alimenta também uma tomada externa, de
grande utilidade quando o veículo em atendimento se
encontra em lugares remotos, onde não há acesso a
fontes de energia local ou falta iluminação à noite.
Novos lotes de Anjo Azul devem sair até o final deste
ano, a fim de atender a demanda e suprir cada um dos
110 integrantes da Rede Volare com a oficina móvel para
serviços de socorro mecânico e manutenção in-loco.
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Anjo Azul chega ao mercado
com evento especial
As primeiras 27 unidades do Anjo Azul,
a oficina móvel Volare, foram entregues aos
representantes e concessionários da marca em
evento especial, realizado no dia 9 de maio,
em Caxias do Sul, em duas etapas. No início da
tarde, a Volare reuniu os proprietários destes
primeiros Anjos Azuis no Intercity Hotel, para
apresentar o conceito e modelo de negócio
incorporados ao novo serviço. Dali, o grupo
seguiu para a sede recreativa da Marcopolo,
onde foi realizada a entrega oficial dos
veículos especiais.
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17
2
1
O novo serviço, além de atender em casos
de emergência, estará disponível também
na Rede Exclusiva, para operar serviços de
manutenção no endereço do cliente.
Uniforme identifica técnicos
do novo serviço
Durante o evento de entrega dos veículos, os
representantes também tiveram a oportunidade
de conhecer os uniformes dos técnicos do
Anjo Azul. A grife conta com peças exclusivas
e personalizadas, tanto para as regiões mais
frias como para aquelas com temperaturas mais
quentes, e os looks foram apresentados em um
desfile especialmente montado para o evento.
Serviço de Assistência Técnica
adota o Anjo Azul
4
3
O Serviço de Assistência Técnica 24 horas da
Volare também já está operando com o Anjo
Azul. Com a novidade, este serviço, que, via de
regra, é o primeiro a ser acionado em casos de
emergência, deverá resolver in-loco mais de 80%
das chamadas, limitando o envio de guincho aos
acidentes mais graves, que constituem cerca de
16% das ocorrências.
6
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1. Gerador Elétrico
2. Oficina Eletrônica com assentos para técnicos
3. Bancada com furadeira, esmeril e compressor
4. Oficina mecânica
5. Posto do motorista
6. Dianteira do veículo
5
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O Anjo Azul é uma oficina
móvel, montada sobre veículos
da marca, que opera com
técnicos credenciados, treinados
e qualificados pela Volare para
atender in-loco, mesmo em
lugares de difícil acesso.
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Elmer Almeida
Turismo
São Pedro dos Clérigos,
em Mariana
Mariana, Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, São João Del
Rei, Serro, Diamantina. Em cidades como estas, que se
desenvolveram em decorrência da exploração do ouro, ao
longo do século XVIII, é possível voltar aos tempos do Brasil
Colônia. A viagem inclui visitas a museus – e existem muitos
por ali, mas também, e principalmente, o contato direto com
as reminiscências das minas de ouro, com o traçado curvo das
ladeiras dessas cidades, com seus casarios e igrejas barrocas
ricamente ornamentadas, onde o passado ainda pulsa. Colinas
e vales bucólicos, cachoeiras e trilhas complementam o roteiro
por estas antigas vilas do ouro, onde a história anda lado a
lado com a oferta de programas ecológicos, festivais de música,
gastronomia e artes em geral. Na capital, Belo Horizonte, o
Mercado Central, o bairro boêmio de Santa Tereza e o Circuito
Cultural da Praça da Liberdade são visitas obrigatórias. Confira!
Minas Gerais:
uma viagem no trem da história
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25
Turismo
Elmer Almeida
Cultura ganha espaço
no coração de BH
Palácio da Liberdade
26
Os palacetes da Praça da Liberdade, que até 2010
sediavam a sede do Governo e das Secretarias do
Estado, estão dando um novo alento ao centro da
cidade, sendo restaurados e transformados em centros
culturais interativos. Dos 13 espaços previstos, sete
já estão de portas abertas, entre os quais o Museu
das Minas e do Metal, o Memorial da Vale e o Museu
Mineiro, onde a identidade mineira é mostrada de
forma divertida em várias mídias, com ênfase para as
digitais. O local é, sem dúvida, um excelente ponto
de partida para quem quer conhecer Belo Horizonte e
um pouco da história regional. Mas para mergulhar na
cultura mineira, de fato, nada melhor que uma visita
ao Mercado Central, para interagir com o povo, sentir a
profusão de aromas, cores e sabores da terra.
A Praça da Estação, onde o antigo ramal ferroviário deu
lugar a atual estação de metrô, é outro ponto imperdível
da área central. Por ali, a vida se repete, “tem gente que
chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais”, como
bem diz a música Encontros e Despedidas, de Milton
Nascimento, maior ícone da música mineira. Vale sentir
o clima e explorar o circuito cultural do seu entorno,
formado pelo Centro Cultural da Universidade Federal de
Minas Gerais, pela Serraria Souza Pinto, uma edificação
de 1912 transformada em casa de shows e exposições, o
Viaduto de Santa Tereza, sob o qual se encontram o Teatro
de Arena, a Casa do Artesão e outros espaços de cultura.
Para quem procura boemia, no entanto, a melhor pedida
é o bairro Santa Tereza, na zona leste da cidade, onde
estão as casas de seresta e os bares mais badalados de
Beagá. O local tem tradição: foi berço de movimentos
musicais e bandas famosas, como o Clube da Esquina, o
Skank e o Sepultura. Mas a capital mineira oferece ainda
muitas outras atrações, entre elas a própria paisagem
urbana, pontuada por obras do Oscar Niemeyer, o
arquiteto predileto de Juscelino Kubitschek, que antes
de assumir a Presidência da República, foi prefeito de
Belo Horizonte e governador do estado de Minas Gerais.
O Roteiro Niemeyer é um passeio turístico que percorre
suas obras, desde o complexo da Lagoa da Pampulha,
gerado na década de 40, até a Cidade Administrativa
Presidente Tancredo Neves, a nova sede do governo de
Minas Gerais, inaugurada em 2010.
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Ouro Preto,
28
Clóvis Campos
Templo da tradição e da cultura mineira, Ouro Preto é alvo de
atenções desde sua origem. Primeiro pelo ouro, que motivou
a formação da vila na primeira década de 1700. Atualmente,
pelo turismo, já que a cidade, intitulada patrimônio da
humanidade pela UNESCO desde 1980, reúne uma série de
atrativos históricos, naturais e culturais. Entre uma ladeira e
outra, uma quitanda (espécie de lanche, na linguagem mineira)
e uma queimadinha (leite afogado no melado de açúcar ou
mel), dá para assimilar boa parte do Brasil Colônia. O Palácio
dos Governadores domina a praça principal, e lembra o poderio
colonial até mesmo em seu aspecto, semelhante ao de uma
fortaleza. Do outro lado da mesma praça, fica o Museu da
Inconfidência e do mártir Tiradentes, enforcado em 21 de abril
de 1792. A Casa do Conto mostra como o ouro era pesado e
fundido. A caminhada pelos 1500 metros de túneis da famosa
Mina do Chico Rei, onde escravos trabalharam até 1888, é
outra experiência que a antiga Vila Rica - o nome Ouro Preto
foi adotado somente em 20 de maio de 1823, quando a vila
ganhou o status de cidade - oferece aos seus visitantes.
A cidade que foi capital de Minas por 176 anos, de 1721 a
1897, quando Belo Horizonte foi inaugurada, abriga ainda
igrejas importantes do barroco brasileiro. Entre elas, estão a
de Nossa Senhora do Pilar, que detém o título de segunda mais
rica do país graças aos 434 quilos de ouro que adornam sua
nave e altar, a Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que era
frequentada pelos escravos, e a de São Francisco de Assis,
obra-prima de Aleijadinho, o artista autodidata que nasceu
e morreu em Vila Rica, mas deixou obras espalhadas em
santuários de várias cidades mineiras.
Apesar disso tudo, nem só de história vive essa cidade que
ganhou o título de monumento nacional ainda em 1933. Bares,
restaurantes e lojinhas de artesanato estão à disposição dos
turistas, que contam com programação cultural em qualquer
época do ano. Festivais de música, gastronomia, teatro e
cinema dividem o calendário com festas populares, e animam
não só visitantes como também os milhares de estudantes
que frequentam a Universidade Federal de Ouro Preto e moram
nas repúblicas instaladas na cidade. Não bastasse isso, Ouro
Preto oferece ainda inúmeras opções de ecoturismo, com as
cachoeiras e as trilhas do Parque de Itacolomi, Lavras Novas,
Cachoeira do Campo.
Clóvis Campos
a estrela das vilas do ouro
Pirapora
Tiradentes,
destaque para a
gastronomia regional
Na pequena Tiradentes, que está a
210 km de Belo Horizonte, quase tudo
se concentra nas irregulares ruas do
centro histórico. A cidade tornou-se um
dos pontos turísticos mais visitados do
Estado nos últimos anos, em função da
Mostra de Cinema e também do Festival
de Gastronomia, que explora a culinária
regional. Pratos típicos como o frango
com ora-pro-nóbis (rogai por nós), uma
hortaliça muito comum na região, e o
frango ao molho pardo movimentam os
renomados restaurantes locais. Outra
atração da cidade é a Maria Fumaça,
ativa desde 1881 e com qual se chega
até São João Del Rei. Entre os prédios
que compõem a história da cidade, a
Matriz de Santo Antônio é considerada
um dos mais importantes, com direito
a espetáculo de luz e som nos fins de
semana. O Chafariz de São José também
merece uma visita.
Tiradentes
29
Elmer Almeida
Turismo
Mariana, a primeira capital
Distante apenas 12 km de Ouro Preto, está
Mariana, a primeira vila e a primeira capital da
antiga capitania de Minas Gerais. Fundada em
1696, fez sua riqueza barroca com o ouro tirado
de suas minas. Uma delas, a Mina da Passagem,
desativada em 1985, está aberta à visitação.
Além das águas cristalinas de um rio subterrâneo,
o passeio possibilita conhecer as estreitas
galerias onde os mineiros exploravam o ouro,
a 120 metros de profundidade.
Na Praça Minas Gerais estão alguns dos principais
monumentos de Mariana: a Igreja de São
Francisco de Assis, a Igreja de Nossa Senhora do
Carmo, o Pelourinho e a Antiga Casa de Câmara e
Cadeia (Casa de Fundição). Vale conferir também
a Estação Ferroviária. Com a reforma, em 2006,
o trem voltou a funcionar, só para turistas. O
percurso até Ouro Preto é uma verdadeira viagem
no tempo, com túneis e paisagens deslumbrantes.
Igreja São Francisco de Assis, em Mariana
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31
Turismo
Congonhas
Clóvis Campos
e os profetas de Aleijadinho
32
A grande atração de Congonhas é o Santuário de Bom
Jesus de Matosinhos, que abriga 12 estátuas esculpidas
em pedra-sabão por Aleijadinho, na virada para o século
XIX. Elas dão vida aos profetas, que estão em posições
diferentes e executam gestos que se coordenam, criando
uma forte impressão de movimento. Além destas
estátuas, que estão no alto de uma colina e parecem
vigiar moradores e visitantes, o Santuário contempla
uma basílica e seis capelas com cenas da Paixão de
Cristo. No total, o complexo arquitetônico e paisagístico
abriga 78 esculturas em tamanho natural.
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Turismo
Diamantina
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São João Del Rei,
Clóvis Campos
A formação da cidade de
Diamantina está diretamente
relacionada à exploração do
diamante, apesar de o surto
de mineração do ouro ter sido
responsável por sua ocupação
inicial. A cidade, localizada ao
norte do Estado, no vale do
Jaquitinhonha, guarda ainda
uma outra particularidade em
relação às demais vilas do ouro:
o lucro extraordinário obtido
com a extração dos diamantes
possibilitou a importação
de materiais de acabamento
diretamente de Lisboa, dotando
seu casario de um luxo e requinte
que outras cidades da época não
conheceram. Visitas obrigatórias
na cidade são o Passadiço da
Glória, o Beco do Mota, a Rua da
Quitanda, onde são realizados
espetáculos musicais ao ar livre,
com os músicos nas sacadas dos
antigos casarões, as igrejas de
São Francisco de Assis e de Nossa
Senhora do Amparo, o Mercado
Velho, a casa de Chica da Silva e,
também, o povoado de Biribiri.
Clóvis Campos
explorou ouro
e diamante
bem preservada
Ao contrário de outras cidades do Ciclo
do Ouro, São João Del Rei, a cidade de
Tancredo Neves, situada a 185 km de Belo
Horizonte, não sucumbiu com o fim da
atividade de garimpo. Transformou-se num
importante polo comercial da sua região.
Seu núcleo histórico e arquitetônico está
bem preservado, e oferece ao visitante
uma característica mistura de casas e
igrejas do século XVIII com construções
mais modernas, do final do século XIX.
Aqui, como em todas as demais cidades
mineiras, as igrejas ganham destaque.
Vale visitar a de São Francisco de Assis,
que tem missas com música barroca aos
domingos, a Catedral de Nossa Senhora
do Pilar, a de Nossa Senhora do Carmo
e a igreja de Nossa Senhora das Mercês,
construída sobre uma mina de ouro.
35
Clóvis Campos
Serro,
delícia de queijo
36
Cidade do Serro, hoje, se destaca pela produção de queijo
Elmer Almeida
A história do Serro, assim como
Diamantina e outras cidades
coloniais mineiras, está ligada
às atividades de exploração de
ouro e pedras preciosas. Mas a
pecuária, particularmente de
gado leiteiro, também tem lugar
de destaque na economia local.
A produção, antes destinada à
alimentação dos exploradores do
minério, passou a ser utilizada,
quase que exclusivamente,
na fabricação do queijo, hoje
conhecido como Queijo do Serro.
O sabor deste queijo era
conhecido somente entre os
habitantes deste município
e os das cidades vizinhas,
principalmente Diamantina,
para onde era exportado em
lombo de burro. Mas com a
abertura da estrada de rodagem
Serro-Belo Horizonte, em 1930,
o queijo começa a ser exportado
e sua fama difundida. A cidade
também é famosa por suas festas
populares do Rosário e do Divino,
que acontecem em maio e junho,
respectivamente.
37
Gastronomia
Pão de queijo
Aprenda a receita desta “quitanda”
mineira que conquistou o Brasil
Júlio Soares
A origem do quitute, ou quitanda,
como preferem os mineiros, tem
muitas versões, mas que ela
acompanha o desenvolvimento da
culinária mineira, isso ninguém
questiona. As influências indígenas,
negras e europeias que a caracterizam
estão presentes também no pão de
queijo, que tem como base o polvilho,
o pão do indígena brasileiro, o
queijo, farto nas fazendas mineiras,
o leite e os ovos, tão usados pelos
portugueses. Já a mistura, indicam
alguns estudos, se deve às escravas
negras, que encontraram um modo
de aproveitar as sobras de queijo
que endureciam nas dispensas dos
senhores. Das fazendas às cidades
mineiras, a difusão da quitanda não
demorou a acontecer, mas a explosão
da iguaria no resto do país aconteceu
a partir dos anos 60. Hoje, o pão
de queijo está presente em todo o
Brasil, do forno da dona de casa às
lojas especializadas, das prateleiras de
congelados às padarias. A seguir, uma
receita tipicamente mineira, fornecida
pela fazenda Leiteira Nevada, da zona
rural de Carmópolis de Minas.
38
39
Gastronomia
Ingredientes
•
•
•
•
•
•
1 Kg de polvilho azedo
300 ml de óleo
800 ml de leite
3 ovos
1 colher de sal
250 g de queijo meia cura
Modo de fazer
•
•
•
•
•
•
•
•
Coloque o polvilho em uma tigela grande.
Misture uma parte do leite (300 ml) e o óleo
em uma panela, e aqueça até começar a
abrir fervura.
Derrame lentamente a mistura sobre o polvilho, mexendo sempre. Este procedimento se chama escaldo do polvilho.
Deixe esfriar um pouco (cerca de 30 minutos), e adicione os ovos, sovando a massa.
Acrescente aos poucos o restante do leite,
até a massa ficar homogênea e soltar das mãos.
Acrescente o queijo previamente ralado.
Unte as mãos com óleo, e enrole bolinhos
de 2 cm de diâmetro.
Coloque os bolinhos em uma assadeira
previamente untada e leve ao forno
pré-aquecido a 180º.
Asse-os por cerca de 30 minutos, até dourar.
Custo da Receita
Valor: R$ 15,00
Rendimento: 20 pães de queijo médios
40
O que são as
quitandas mineiras
Para muitos de nós, brasileiros, quitanda é
um lugar onde se vende alimentos diversos.
Para os mineiros, a palavra remete a todas
as delícias que se come nos tradicionais
cafés servidos nas fazendas do interior
do estado. Biscoito de nata, sequilho de
fubá, casadinho, pamonha, sonho, bolo de
rapadura, pão de mel, compotas, doce de
leite, goiabada com queijo, pudim de leite...
O conceito inclui várias categorias e muitos
itens, entre os quais o pão de queijo, uma
das quitandas mais tradicionais.
Mas porque quitanda? Rosely Senra, autora
do livro Quitandas de Minas, receitas de
família e histórias, explica em seu blog
que a palavra tem origem africana, do
dialeto quimbundo, onde kitanda significa o
tabuleiro em que se expõem as mercadorias
diversas de vendedores ambulantes ou de
feiras livres. Isso explica o uso da palavra no
sentido de venda. Mas, segundo ela, o termo
também passou a ser aplicado às comedorias
ligeiras, em sua maioria de origem africana,
desenvolvidas pelo gênio culinário das pretas
velhas em colaboração com as sinhás-dona.
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João Januário
Perfil
Regina Casé,
a voz bem humorada
das periferias
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Ela percorreu as periferias do Norte ao Sul do país, e mostrou
ao Brasil os Brasis que sobrevivem na dificuldade e escondem
um talento para a superação que vai além da violência e da
degradação social. É amiga do povo, se identifica com ele, torce
e apoia o desenvolvimento das comunidades carentes e, não por
acaso, sua biografia foi enredo da escola de samba paulistana
Leandro de Itaquera, em 2009. Conheceu também os subúrbios
de Paris, da cidade do México e de Luanda, em Angola, e desde
então, o povo nunca mais saiu da pauta de seus programas,
que mudam de formato, de horário, emissora e tema, mas
nunca deixam de levar para a telinha as realidades dos heróis
anônimos das periferias urbanas e do interior do Brasil.
Trata-se de Regina Casé, uma artista multifacetada que já fez
teatro, novelas, filmes, gravou CD, editou livro, dirigiu filme,
entre outras mil atividades. Em meados dos anos 90, porém,
ela levou seu talento humorístico para o campo do jornalismo,
retomando aí um interesse da sua fase acadêmica, quando
cursou comunicação, filosofia e história na PUC do Rio. Essa
reaproximação começou em 1994, com o Brasil Legal. Para
fazer o programa, Regina viaja pelo país em busca de ilustres
desconhecidos que possam revelar, por meio de suas histórias,
um Brasil diferente para os brasileiros. Mas seu jeito inovador
e divertido de apresentar a realidade ganhou corpo em 2006,
com Central da Periferia, uma série de oito programas de
auditório ao ar livre, gravados em vilas, favelas e aglomerados
de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife,
Salvador e Belém do Pará.
A experiência que teve dois anos antes, dividindo com Fernando
Meirelles a direção do episódio “Uólace e João Vitor”, origem
do seriado Cidade dos Homens, lhe serviu de inspiração. No
seriado que depois virou filme, os personagens Acerola e
Laranjinha vivem os dilemas de quem passa a adolescência
nas favelas. E esse convívio despertou na artista o desejo de
conhecer as periferias do mundo, nascendo daí uma nova série
de 16 reportagens, exibidas em quadros do Fantástico, sobre os
subúrbios de Paris, Cidade do México e Luanda, em Angola.
Atualmente, a artista e comunicadora Regina Casé comanda o
Esquenta, na Globo, e Um Pé de Quê, no Canal Futura, desde
2001. O primeiro tem foco na música, o segundo, nas árvores
brasileiras, e ambos têm em comum as pessoas do povo e suas
histórias, assim como a espontaneidade e o humor de Regina
Casé, que aproxima entrevistados e telespectadores em torno
dos temas abordados. A seguir, Regina Casé fala um pouco sobre
seus talentos e planos futuros. Confira!
43
João Januário
Teus planos para o futuro tendem mais para
a comunicadora, a atriz de teatro, novela ou
cinema?
Regina Casé: A felicidade não está nem no
passado, nem no futuro. O único lugar que
você pode encontrar com ela é no presente.
Idealizadamente, eu poderia ser uma atriz
de cinema, de teatro, adoro fazer ambos. Fui
super bem sucedida e recebi prêmios nos dois
segmentos, então era uma coisa pra eu construir
uma carreira nesse sentido, mas já bem cedo eu
percebi que estava falando com um público muito
específico, com um nicho muito pequeno da
sociedade. Então o motivo que me fez trabalhar
nas periferias, ou antes, quando eu buscava os
cantos mais remotos, com o ‘Brasil Legal’, era
mostrar o Brasil para o Brasil e isso só é possível
com a televisão. Sempre recebo convites pra atuar
e fico louca pra aceitar, mas aí penso que se parar
esse trabalho que faço hoje, não tem ninguém pra
fazer no meu lugar.
44
João Januário
João Januário
De onde vem essa tua empatia com o povo das
periferias?
Regina Casé: Meus pais me deram uma educação
humanitária. Passei milhares de fins de semana
na casa da empregada. Era uma favela onde hoje
fica o Parque da Catacumba, na Lagoa. Quase tudo
que tenho de bom em mim veio de um nordestino
pobre ou de um preto favelado. Eu não tenho
gratidão, tenho dívida.
E o talento para a comunicação, é dom, vem do
avô que era radialista em Pernambuco, do pai
ator ou nenhuma das alternativas está correta?
Regina Casé: Foi através da observação da
minha vida e do meu cotidiano que descobri essa
influência. Eu achava assim: “Meu pai (Geraldo
Casé, criador do ‘Sítio do Picapau Amarelo’) faz
televisão, jamais farei televisão, vou fazer teatro.
Meu avô (Ademar Casé, pioneiro do rádio no
Brasil), quando viu que eu queria fazer teatro,
perguntou: “Dá dinheiro isso?” Eu o achava um
mercenário. E o cara teve 99% de chance de virar
um paraíba de obra, não era mercenário, não era
um burguês rico que estava falando aquilo. Mas
eu achava que não tinha nada a ver. Quando você
amadurece, percebe que é totalmente formada por
eles, e fica agradecida.
Mais sobre a atriz
Regina Casé nasceu no Rio de Janeiro, em
1954. Começou sua carreira artística nos anos
70, com o grupo de teatro Asdrúbal trouxe o
trombone, que influenciou toda uma geração
da dramaturgia brasileira pelo modo despojado
como fazia comédia. Do teatro, foi para o
cinema, onde brilhou em filmes como Eu te
Amo, de Arnaldo Jabor, A Marvada Carne, de
André Klotzel, O Cinema falado, de Caetano
Veloso. Estreou em novelas em 1986, com
Tina Pepper, em Cambalacho, e, em 1988,
consagrou-se como humorista, com TV Pirata,
ao mesmo tempo em que voltava ao teatro em
carreira solo, com o monólogo Nardja Zulpério,
que ficou cinco anos em cartaz. A partir dos
anos 90, seus programas de TV ganham ênfase,
mas a atriz também se destaca com Eu, Tu,
Eles, de Andrucha Waddington, seu primeiro
trabalho no cinema como protagonista.
45
Música
Luciano Balen
Simon Hammond
O instrumento que lembra um
disco voador foi inventado no ano
2000, na Suíça, e hoje encontra
adeptos no mundo todo
Hang Drum:
um instrumento do
século XXI inspirado
em sons ancestrais
46
Ele nasceu no ano 2000, em Berna, na Suíça, fruto de vários anos
de estudos feitos com um prato de bateria de metal e instrumentos
de percussão tocados por povos de diferentes pontos do globo.
Em pouco tempo, o instrumento com “cara” de disco voador e som
melódico, inventado por Félix Rohner e Sabina Schärer, da Companhia
PANArt, ganhou adeptos no mundo todo, sobretudo entre os músicos
alternativos e os festivais de música eletrônica. O nome Hang Drum,
que pode ser traduzido como bateria de mão (hang é mão em dialeto
Berna), já dá a dica de como ele é tocado para produzir o som
maravilhoso e mágico, que “fala” diretamente com a alma das pessoas.
Seu poder de sedução está na força de suas raízes étnicas, na
sonoridade rica e complexa inspirada em um mix de sons que incluem
desde os tambores de aço usado nos ritmos caribenhos da América
Central, ao som milenar do gamelão das ilhas indonésias de Java e
Bali, do ghatam indiano aos gongos chineses, metalofones, xilofones,
tambores, pratos, cordas, harpas, tambores e sinos.
O instrumento consiste em dois hemisférios metálicos ligados em
forma de concha. No hemisfério superior, chamado “Ding”, existem
7 a 8 pequenos hemisférios tonais dispostos em redor do Ding (nota
central) que produzem a sua respectiva nota quando “martelados”
com os dedos ou com outras técnicas de toque. No hemisfério inferior,
chamado “Gu”, tem um orifício do tamanho de uma mão, cuja função
tem relação com os efeitos de ressonância. Mas existem variações. De
2000 até hoje, a própria PANArt produziu quatro gerações de Hang,
com pequenas diferenças entre elas. De lá para cá, o instrumento
também começou a ser reproduzido por outros ateliês de instrumentos
musicais, o que não resolveu a dificuldade de encontrá-lo para
compra. O Hang Drum continua sendo um instrumento raro e caro,
visto que sua produção é sempre artesanal. Quem sonha com um
autêntico PANArt, pode se preparar para desembolsar até 15 mil
dólares por um exemplar de gerações anteriores, caso encontre um à
venda, ou enfrentar uma lista de espera de mais de três anos.
47
Luciano Balen
Um ano de oportunidades e
desafios para serem bem aproveitados
O ano de 2012 já está no segundo trimestre, mas ninguém arrisca
prognósticos para o desempenho do setor automotivo.
Projeto CCOMA incorporou o Hang
Drum em 2007 e já gravou dois
CDs com o som deste instrumento
Percussão com melodia
“Este instrumento mudou a forma com que atuo musicalmente. No Projeto CCOMA, unimos elementos
de World Music ao Jazz, e o Hang Drum me proporcionou explorar um campo da música que até então,
como percussionista e baterista, era um lugar bem distante: a melodia”. Quem afirma é o percussionista
Swami Sagara, que assina o duo de jazz instrumental contemporâneo denominado Projeto CCOMA com o
trompetista Fernando Scopel. “Unimos tambores à música produzida eletronicamente e o raro Hang Drum
ao trompete, para criar o que poderíamos chamar de Future Jazz”, diz Sagara.
Ele conheceu o instrumento em 2007, por acaso, quando comprava um par de tablas (tambor indiano)
pela internet. Alguns meses e muita pesquisa depois, um Hang Drum confeccionado na cidade alemã de
Dortmund, chegava em Caxias do Sul, RS, para agregar um toque diferenciado ao trabalho do projeto
CCOMA. “Diferentemente do piano que possui as notas brancas e pretas (naturais e sustenidos), o Hang
Drum possui somente algumas notas de uma determinada escala. O meu possui somente as notas da
escala de dó menor, e mais um si bemol, que não é da escala, mais foi inserido propositalmente para dar
a sonoridade oriental”, explica Sagara, que só teve contato com um outro tocador de Hang Drum dois
anos mais tarde, na Inglaterra, durante um tour da dupla ao redor do mundo. Além de mostrar a música do
CCOMA, a viagem teve o intuito de registrar a música e a visão de músicos alternativos de vários pontos do
planeta, para o documentário Profissão Músico, veiculado nacionalmente pelo Canal Futura, em 2011.
Quer conhecer o som do Hang Drum? Acesse:
http://youtu.be/54vJV44zs_I
Já estamos no segundo trimestre e ainda não se tem uma clara definição de como 2012
será para o setor automotivo brasileiro. As vendas de automóveis mantêm o ritmo de
2011, mas em veículos comerciais os efeitos da introdução na norma Proconve P7
(Euro V) causaram queda significativa, o que se havia sido sentido na produção desde
o início do ano. As vendas só devem retomar os níveis de 2011 no segundo semestre.
Outra preocupação é a restrição ao crédito e o risco de “calote”.
Em razão disso, várias montadoras concederam férias e paralisaram suas linhas para
adequar o ritmo de produção às vendas e não aumentar os volumes de unidades em
estoque – normalmente de cerca de 30 dias. A nova legislação de emissões resultou
no aumento médio de preço da ordem de 15%, e na falta de confiança do consumidor
na ampla disponibilidade do diesel S50 e do aditivo ARLA 32 em todo o território
nacional. Neste aspecto, todo o mercado está em compasso de espera para ver como e
quando o usuário vai voltar a adquirir os novos modelos.
Do lado dos automóveis e utilitários leves, apesar de a legislação ambiental não ser
o fator, o setor segue conturbado, sobretudo pelos polêmicos assuntos referentes
à balança comercial, acordo bilaterais com a Argentina e o México, e a “briga” das
marcas importadoras com o Governo pelo IPI mais alto e medidas protecionistas. Que
o mercado deve crescer em 2012 ninguém duvida, mas quanto e de que forma é o que
preocupa as montadoras com fábricas no país e também os importadores que chegaram
a abocanhar ¼ do total comercializado no ano passado.
Nos veículos comerciais, o momento para o consumidor é de cautela e de aproveitar as
oportunidades que estão e deverão surgir com relação às promoções. Se por um lado
a incerteza do diesel S50 e do custo do ARLA 32 afastam o cliente de uma compra
imediata, por outro lado, os fabricantes estão apostando nos benefícios de economia
de combustível e na redução do custo operacional como principais benefícios para os
clientes. Além disso, muito, como a Volare estão garantindo o fornecimento do ARLA 32
como forma de estimular a aquisição de novos veículos e dar garantias aos clientes.
As perspectivas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores) de crescimento quase nulo é como um “banho de água fria” para um
setor que anuncia R$ 60 bilhões de investimentos. Aumentar a capacidade produtiva?
Pra quê, se o mercado doméstico cresce, mas pouco? Exportar? Para onde, se a falta
de competitividade é cada dia mais latente e se o mercado global não demonstra
recuperação consistente?
É verdade que o mercado norte-americano tem dado sinais de retomada, assim como
o alemão. Mas nos demais países europeus e em parte dos asiáticos as perspectivas
são menos animadoras. Por isso tudo, o melhor mesmo é aproveitar este primeiro
semestre para sermos mais competitivos e também para aproveitar as promoções que
os fabricantes deverão ainda fazer para desovar os estoques ou para manter a sua
participação de mercado.
José Carlos Secco
Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo
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Notícias
Volare na Festa
Nacional da Uva
Escolarbus 4x4 é destaque
no estande da marca
O veículo, que já está em uso no transporte escolar rural de todo
o Brasil, fez sua estreia oficial na Festa Nacional da Uva, realizada
de 6 de fevereiro a 4 de março, em Caxias do Sul, dividindo o
estande da marca com o W Fly Limousine 2012. Os miniônibus
expostos foram alvo da atenção de milhares de visitantes e de
várias autoridades que estiveram prestigiando o evento, entre os
quais a presidente Dilma Roussef, que conheceu o Escolarbus 4x4
em primeira mão ainda em setembro do ano passado, em Brasília,
durante o seminário Gestão e Compras Governamentais. No estande
da empresa aconteceram também dois encontros com clientes.
No dia 23 de fevereiro, foi a vez do grupo de fretamento e turismo,
e no dia 3 de março, do segmento escolar.
A Festa da Uva é o maior evento comunitário do Sul do Brasil.
A edição deste ano distribuiu 250 toneladas da fruta, degustada
pelos visitantes, gratuitamente, no Palácio das Uvas, no Parque
de Eventos e durante os seis Desfiles Cênicos Musicais realizados
no centro da cidade, uma das atrações de maior destaque da festa.
Divididos em quatro blocos - acolher, plantar, colher e celebrar,
cerca de 1,5 mil figurantes se valeram do tema da festa para
remeter o público às origens da imigração, em 1875, valendo-se de
coreografias, alegorias, do canto e da música ao vivo da Orquestra
Municipal de Caxias do Sul.
A rainha Roberta Veber Toscan e as princesas Aline Casagrande e
Kelin Zanette atuaram em tempo integral em prol do evento que
representaram. A sede da Volare foi prestigiada com uma visita
do trio no dia 14 de março. Elas chegaram acompanhadas por
autoridades locais, percorreram a fábrica, onde conheceram a nova
motorização P7/Euro V, para redução de emissão de poluentes, e
depois almoçaram no restaurante da empresa, em companhia da
diretoria da Volare e da Marcopolo.
Totem da foto registra visitantes
Se você visitou nosso estande na Festa Nacional da Uva
e posou para o totem da foto, acesse nossa Fan Page
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Soberanas da Festa da Uva visitaram a fábrica e conheceram a linha de produção da Volare um dia antes do início da festa
facebook.com/OnibusVolare
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Via Exclusiva
Autoescola Record
forma condutores
para um trânsito
mais seguro
Estrutura moderna, materiais didáticos atualizados e frota
veicular sempre renovada são fatores que diferenciam a
formação dos condutores nesta autoescola, onde cursos de
direção defensiva e econômica acompanham a preparação
daqueles que almejam a carreira de motoristas profissionais.
“Quem procura pela categoria D quer se profissionalizar,
quer emprego, e a nossa formação procura atender estas
expectativas da melhor forma possível, dando ao aluno
noções de direção defensiva e econômica, para que ele saiba
como promover a segurança no trânsito e estender a vida útil
dos veículos ao máximo”, diz a diretora da Record, Diocélia
Kuntz de Oliveira. As lições acontecem através de cursos
realizados nas salas de aula da escola ou nas dependências
das empresas que desejam capacitar seus motoristas. Mas a
Via Exclusiva
proposta da Record começa a ser aplicada durante as aulas
práticas, através do instrutor, que se vale de experiências
ocorridas no treinamento para passar algumas dicas e
conscientizar os alunos sobre a importância dos temas.
A qualidade dos veículos de treinamento não fica atrás. No ano
passado, um Volare W9 passou a integrar a frota da Record,
composta por 27 veículos. “Já tínhamos experiência com a
marca. Tínhamos um Volare V6 que atendia perfeitamente
nossas necessidades, mas em razão das novas normas, que
exigem veículos mais longos para o treinamento da categoria
D, partimos para o W9”, conta Diocélia. “Além da vantagem
do Volare ser um veículo econômico, este W9 oferece maior
conforto ao aluno e ao instrutor, com ar-condicionado e banco
de motorista diferenciado”, diz.
A autoescola Record é uma referência na formação de
condutores na cidade de Tubarão, Santa Catarina, onde atua
há 23 anos. A qualidade do ensino, da frota, do material
didático e da estrutura física - a sede, instalada num prédio de
quatro andares, está equipada com 7 salas de aula, auditório e
biblioteca, faz da Record uma verdadeira Escola de Trânsito.
Autoescola Record, cliente da Vepasa, representante
Volare em Tubarão, Santa Catarina.
Colégio Vip
dá lição de ecologia e sai à frente com Volare P7
A escola foi um dos primeiros clientes a adquirir o modelo 2012, motivada pela possibilidade de contribuir com o meio
ambiente e oferecer veículos com acessibilidade aos seus alunos.
Para a Univias Escolas Associadas, a aquisição de
veículos com motorização P7 vai além da obrigatoriedade
legal. Em novembro de 2011, quando adquiriram os
quatro Volare com motorização P7 ainda havia estoque
de Volare P5. “Optamos pelo P7 pela questão ambiental
e pela acessibilidade”, afirma Alexsandro do Amaral,
ou Alex, como é mais conhecido o coordenador de
transporte da Univip Escolas Associadas.
A escolha é coerente com os métodos inovadores desta
escola, que tem salas de aula multimídia com lousas
interativas, e que se compromete não só com a qualidade
do ensino, como também com a segurança dos alunos e o
suporte aos pais. “O Colégio Vip é uma escola inovadora,
que procura atender o aluno de forma integral. O material
didático, assim como o transporte escolar são oferecidos
aos alunos como parte do serviço prestado pela escola,
sem custo adicional. É um diferencial em relação a outras
escolas, e a aquisição de veículos acessíveis e menos
poluentes vem ao encontro dessa filosofia”, diz Alex.
A instituição oferece desde o berçário até o terceiro ano
colegial, conta com cerca de 2.000 alunos, distribuídos
entre três unidades instaladas na capital paulista –
Imirim, Tremembé e Serra da Cantareira. Segundo Alex,
o transporte escolar é realizado com uma frota de 35
veículos, dos quais seis são miniônibus da marca Volare,
quatro deles dotados da novíssima tecnologia P7.
Univias Escolas Associadas, cliente da Via São Paulo,
representante Volare em São Paulo
Ao renovar a frota com miniônibus Volare P7, a escola
coloca em prática o que ensina aos alunos na sala de
aula: responsabilidade sobre o meio ambiente
Aquisição do Volare W9
foi feita para atender as
novas normas, que exigem
veículos mais longos
para o treinamento da
categoria D
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Via Exclusiva
Segurança pública: Volare entra
em ação com as tropas da SDS/PE
Com o suporte dos 39 veículos adquiridos pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, as ações de
rotina e especiais das Polícias Civil e Militar do Estado ganharam em eficiência, economia e agilidade.
Parte do lote adquirido ao longo do segundo semestre de 2011, foi destinada ao transporte
convencional das tropas, outra parte adaptada para uso tático de transporte de efetivo especializado.
O investimento em logística, através de uma frota moderna e feita sob medida para atender as
necessidades de cada órgão operativo da SDS tem um só objetivo e muitos beneficiados: incrementar a
segurança pública da região, agregando bem-estar e qualidade de vida à população.
Do lote Volare adquirido pela SDS, sete foram adaptados, dois deles para a Polícia Civil e cinco para
Polícia Militar. As duas unidades da Polícia Civil foram destinadas à CORE, Coordenação de Operações
e Recursos Especiais, que responde pelas intervenções estratégicas da Polícia Civil, como operações
com explosivos, transporte de detidos, custódias, escoltas, entre outras. Já, as cinco unidades
táticas da Polícia Militar estão sendo utilizadas pela Companhia Independente de Policiamento
com Motocicletas, também conhecida como ROCAM, pelo serviço da Companhia Independente de
Policiamento com Cães, a CIPCães, pela Companhia Independente de Operações Especiais e pelo
Batalhão de Choque, que recebeu duas unidades.
“Estes veículos foram pensados como uma plataforma de transporte especializado. Eles não usam
bancos convencionais, possuem sistema de iluminação especial, inclusive de sinalização de
emergência, bem como sirenes e compartimentos especiais para armamentos e diversos outros
materiais necessários em uma ação policial”, explica o delegado José Oliveira Silvestre Júnior,
que é titular da CORE e coordenador de Armamento da SDS, a equipe responsável pelos projetos e
aquisições de equipamentos operacionais das Polícias Civil e Militar. Um dos membros desta equipe,
o capitão Charlton Araújo, foi o idealizador desta etapa da modernização da frota. “Ele coordenou
todo o trabalho em conjunto com as unidades, de modo que as soluções atendessem as necessidades
diárias específicas de cada unidade”, conta Silvestre.
Além destes veículos especiais, o investimento da SDS beneficiou a ação de seus órgãos operativos
com mais 32 veículos Volare em versão convencional, para o transporte de suas tropas.
A Polícia Civil recebeu três unidades, enquanto a Polícia Militar ganhou 29 veículos deste tipo, a
maior parte para distribuir o pessoal nos pontos de policiamento.
Novo projeto
Com este sucesso, a equipe de armamento da SDS já está trabalhando em um novo projeto: a criação
de delegacias móveis baseadas em miniônibus e ônibus. “Tudo isso tem se dado em razão das ideias
modernizadoras do secretário de Defesa Social, delegado Wilson Damázio e do secretário executivo
de Gestão Integrada, delegado Alciomar Goerscht”, enfatiza o coordenador de Armamento da SDS. A
segurança pública do Estado de Pernambuco agradece.
Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, cliente da Antônio Soluções (Antobus),
representante Volare em Recife, PE
A frota recentemente adquirida
inclui veículos com diferentes
características, para atender
as necessidades de cada órgão
operativo da SDS
57
Palavras-chave para você andar
na frente no mundo dos negócios
O Banco Moneo, focado no Volare, divulga uma
campanha para alavancar venda dos produtos atrelado
a linha de financiamento. A modalidade tem um
atrativo de agilidade e taxa de juros reduzida.
• Modalidade: CDC (Crédito Direto ao Consumidor)*
• Entrada mínima: 20%
• Prazo: até 48 meses
• Carência: até 60 dias
• Taxa: 1,60% a.m. + IOF
• TAC: R$ 1.000,00 (primeiro carro e R$ 200,00 a
partir do segundo podendo ser financiado)
Documentação exigida: pedido de financiamento,
ficha cadastral, última alteração contratual, relação de
faturamento, relação de despesas e relação de frota,
com informações sobre alienações.
* Aprovação sujeita a análise de crédito.
www.bancomoneo.com.br

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