empresa perogie

Transcrição

empresa perogie
Revista Trimestral - Ano VIII - Nº 24 - Setembro/Outubro/Novembro 2011
Volare Okei
Programa ajuda a transformar sonho
do negócio próprio em realidade.
Curitiba
Confira seus atrativos turísticos.
Aniversário
Volare completa 13 anos com mais de
40 mil veículos produzidos.
Expediente
A revista VolareClub é uma publicação
trimestral da Volare.
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• Coordenação Geral:
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Fotos de Curitiba: Lucio Lima e
Secretaria de Comunicação Social
da Prefeitura de Curitiba, Júlio Soares,
Sérgio Dal’Alba, Banco de Imagens
Planet House Propaganda e Arquivos
do Marketing Volare.
• Ilustrações:
Zambi
• Tiragem:
10.500 exemplares
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em seu endereço.
Todas as fotos de veículos desta
edição são para efeito ilustrativo, e
as informações referentes podem ser
alteradas sem aviso prévio.
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Negócio próprio
Colegas de trabalho montam sua primeira empresa com usados
do Volare Okei.
Proconve 7
Novos veículos chegarão ao mercado com um novo sistema
agregado para tratar emissões, antes de jogá-las à atmosfera.
Mobilidade urbana
Transporte coletivo é a saída para o caos no trânsito.
Viagem
Conheça pontos turísticos e traços culturais de Curitiba, a capital
que traz consigo a marca da qualidade de vida.
Gastronomia
Você conhece Pierogi? Descubra o que é e como preparar essa
delícia polonesa.
Transporte urbano
Miniônibus que operam neste segmento sofrem maior desgaste
e requerem cuidados especiais.
Educação no trânsito
O colunista José Carlos Secco aborda a importância de
motoristas conscientes e educados para a melhoria do trânsito.
Volare 40 mil
Miniônibus de número 40.000 foi entregue na comemoração
dos 13 anos da marca.
Via Exclusiva
Saiba como o Volare contribuiu para o sucesso da Renovar,
de Curitiba, e da Crisbell, de São Luis do Maranhão.
Setembro/Outubro/Novembro/2011
Ajudar o meio ambiente
pode ser até confortável!
Participe!
Se você tem alguma sugestão de
pauta para a revista VolareClub,
envie para [email protected]
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www.volare.com.br
SAC 0800 7070078
Ande de Volare e ajude a
diminuir a quantidade de carros
nas ruas. Adote esta ideia!
Editorial
13 anos
multiplicando parcerias de sucesso
Este ano, comemoramos nosso 13º ano de existência com mais de 40 mil miniônibus produzidos.
Miniônibus que proporcionam deslocamentos ágeis, seguros, confortáveis e cada vez mais ecológicos.
Já estamos prontos para levar ao mercado os modelos com motorização Euro V, no início do próximo
ano. A nova tecnologia usa um diesel mais limpo e cria um sistema de tratamento das emissões, que
reduz o teor poluente dos gases lançados ao meio ambiente. Buscamos soluções também para aqueles
que contam com recursos limitados, mas querem iniciar um novo negócio. O caso da Planeta Transportes,
que destacamos nessa edição, ilustra bem como o Volare Okei, um programa criado para absorver e
reformar os miniônibus Volare entregues na negociação de veículos Zero Quilômetro, pode ser uma
excelente opção nessa situação. Os sócios começaram um negócio de fretamento com dois miniônibus
Volare usados, mas totalmente revisados, reformados e com garantia da própria marca.
É a Volare fazendo a sua parte, incentivando negócios que, além de gerar emprego e renda,
contribuem para a solução do caos no trânsito, em prol da qualidade de vida nas cidades e do futuro
do planeta. Isso porque cada miniônibus que entra em circulação tira muitos carros das ruas, aliviando
os congestionamentos urbanos. O tema é alvo de outra reportagem desta edição, e também de uma
campanha da marca em defesa do transporte coletivo, que circula na mídia há mais de um ano e, agora,
se renova com novas peças publicitárias.
A educação no trânsito é outro aspecto importante para a melhoria do transporte urbano, sobretudo o
coletivo, que opera com grande fluxo de pessoas. O assunto é abordado na coluna do nosso assessor de
imprensa, com destaque aos motoristas. Na seção Dicas de Manutenção, a temática urbana é exposta
do ponto de vista do veículo. A matéria mostra como proteger o seu Volare do desgaste acelerado,
provocado pelas constantes paradas e intensa movimentação de passageiros.
Nas páginas a seguir, você também vai encontrar uma reportagem sobre Curitiba, a capital brasileira
que ganhou destaque nacional e internacional por seu sistema de trânsito e suas soluções urbanas que
valorizam o verde e o patrimônio cultural. A seção de gastronomia traz uma receita muito conhecida na
capital paranaense, mas pouco difundida no resto do Brasil: o pierogi. É de Curitiba também um dos
cases da Via Exclusiva, o da Renovar Locadora de Veículos, que assim como a Crisbell, de São Luis do
Maranhão, conquistou o mercado com diferenciais de qualidade.
Um brinde a nossas parcerias de sucesso e boa leitura a todos!
Milton Susin
Diretor da Volare
03
Volare Okei
viabiliza sonho
do
negócio próprio
Primeiros veículos comercializados com selo Okei saíram de
Manaus para Caxias do Sul, onde constituíram a frota inicial
da Planeta Transportes, dos ex-colegas de trabalho, agora
sócios, Rodrigo Missiak e Inácio Lunardi.
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Eles tinham o sonho de crescer, o estímulo do potencial
de mercado, a confiança na própria capacidade
empreendedora e a disposição para correr riscos calculados.
Mas os recursos para o investimento inicial eram limitados.
Quando, em abril deste ano, Rodrigo e Inácio souberam do
Volare Okei, o programa que dá garantia aos veículos Volare
usados entregues na compra de um Zero Quilômetro, não
tiveram dúvidas: era chegada a hora de transformar o sonho
do negócio próprio em realidade.
A certeza de que receberiam veículos totalmente revisados
e reformados, com garantia da própria Volare, foi decisivo
para levar o novo projeto de vida adiante. “A ideia de
montar um negócio surgiu no início deste ano. Estávamos
fazendo contatos, buscando parcerias, estudando o mercado
e procurando veículos usados, quando ficamos sabendo
do Okei. O preço dos veículos e a garantia oferecida nos
entusiasmou”, conta Rodrigo. “Além das vantagens, vimos
que era um negócio sério, tocado por empresas fortes, o
próprio fabricante e sua rede de representantes autorizados”,
complementa Inácio. Certos de que poderiam dar seu
primeiro passo rumo ao futuro em segurança, os sócios
deixaram seus empregos na indústria, e usaram o Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço para dar entrada nos veículos
que passariam a conduzir no sentido literal e estratégico. A
partida foi dada com dois Volare Okei A8 2003/2004, mas
a perspectiva é crescer. “Já estamos pensando na compra do
terceiro veículo e, na medida em que forem surgindo novas
oportunidades de trabalho, vamos ampliar a frota”, diz Rodrigo.
Depois de sondar o mercado e conversar com quem já
atuava no ramo, eles definiram que começariam a trabalhar
em parceria com outras operadoras de transporte, prestando
serviço de fretamento para elas. A experiência como
usuários, ajudou no atendimento aos clientes. “Sempre
tem alguma coisa que pode ser melhorada”, acreditam
os ex-líderes de produção, revelando traços da cultura
da qualidade absorvida ao longo de suas trajetórias
profissionais. “A gente sabe que o trabalhador quer é chegar
em casa cedo e em segurança, por isso, nos ocupamos
de estudar bem os roteiros e de dirigir de modo seguro,
respeitando os cuidados com o veículo e as regras do
trânsito, mas sem desperdício de tempo”.
05
Revisão para selo Okei
passa por 163 itens
Os veículos adquiridos pelos sócios da Planeta Transportes
vieram do Norte para o Sul do país, mas no programa
Okei a distância não é um problema. Venha de onde vier,
o veículo chega na mão do cliente em perfeitas condições
de uso, porque existe um padrão para os procedimentos de
revisão e reforma, que é seguido por todos os representantes
da rede e monitorado pela própria Volare, que dá a
garantia. Antes de disponibilizar um Volare usado com
selo Okei no site do programa, o representante cumpre um
rigoroso processo de revisão, que envolve um total de 163
itens, entre revisões mecânicas (motor, caixa de câmbio,
diferencial, sistema de freios e itens de desgaste natural) e
carroceria (estofamentos, piso, pintura e parte elétrica).
Os sócios da Planeta Transportes, Rodrigo Missiak e Inácio Lunardi, receberam
seus miniônibus Volare usados junto com a garantia do selo Okei
Selo Okei dá garantia de até 1 ano
O programa Volare Okei classifica os miniônibus Volare em
duas categorias: Premium e Classic. Na categoria Premium, a
garantia vai além do período legal de 3 meses, praticado no
mercado: é de 1 ano para itens como trem de força (motor,
caixa de câmbio e diferencial). Nesta categoria, estão os
miniônibus Volare com até cinco anos de uso, dos segmentos
escolar, CFC, fretamento e turismo.
Na categoria Classic, a garantia é de 3 meses, inclui motor,
caixa de câmbio e diferencial, sendo certificados todos os
miniônibus Volare, independentemente do modelo e segmento,
com até oito anos de uso.
Existe ainda uma terceira categoria, Standart, que aceita
veículos de outras marcas, com garantia de 3 meses para trem
de força, mas neste caso, a garantia é dada pelo representante.
06
Na revenda, Okei potencializa
venda de novos e usados
Ao proporcionar maior visibilidade e garantia aos usados,
o programa Okei cumpre também sua função principal,
que é facilitar a venda de veículos novos, já que, na grande
maioria dos casos, a venda de novos objetiva a renovação
da frota. “Tínhamos uma certa dificuldade para absorver
os usados entregues na compra dos novos”, conta Flavio
Azambuja, coordenador de vendas da Agritech Lavrale,
representante Volare em Caxias do Sul, onde a Planeta
Transportes vai fazer as manutenções preventivas dos seus
Volare Okei. A dificuldade, segundo ele, ia da definição de
preço ao giro do estoque. “Antes, tínhamos um mercado
restrito à região. Agora, com o site e as garantias do
Okei, temos compradores em todo o Brasil, o que nos dá
condições de escolher a melhor proposta e vender mais
rápido”, diz.
Quer saber quais são os veículos ofertados no Okei?
Consulte
www.volareokei.com.br
O preço dos veículos e a garantia oferecida entusiasmou
os sócios da Planeta Transportes, que já estão pensando na
compra de um terceiro Volare Okei
07
Negócio Certo:
programa do SEBRAE orienta
quem está começando
Vem aí o
Volare P7!
Se você tem intenção de começar um negócio ou já
tem a sua empresa, mas quer melhorar seus resultados,
o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) pode ser seu aliado. A entidade oferece
várias possibilidades de orientação e apoio, que vão de
consultorias individuais a programas setoriais, passando
por cursos presenciais e à distância, via internet, alguns
A partir de janeiro de 2012, os miniônibus
Volare sairão da fábrica mais verdes,
em acordo com as exigências da nova
etapa das normas que limitam as emissões
veiculares. O Proconve 7 (Euro V) entra em
vigor no início do próximo ano.
pagos, outros gratuitos. Para quem está começando, o
programa Negócio Certo é bastante apropriado. Tratase de um programa de autoatendimento, gratuito, que
atende tanto pessoas que buscam orientações práticas
para a abertura de novos negócios, como aqueles que
já começaram.
O programa dá dicas de como verificar a viabilidade
mercadológica e econômico-financeira do negócio,
como formalizar a empresa, apresenta ferramentas
importantes para a gestão de negócios e noções de
marketing, entre outros itens. Tudo através de manuais
impressos, disponibilizados nos pontos de atendimento
do SEBRAE ou via internet. Além do programa Negócio
Certo, o SEBRAE oferece ainda vários outros cursos
gratuitos pela internet. Já as consultorias individuais são
presenciais, devem ser agendadas com antecedência e,
via de regra, são pagas, mas o valor é quase simbólico,
variando de um Estado a outro e conforme a demanda
do atendimento. Elas envolvem estudos de viabilidade,
planos de negócio, gestão financeira, marketing,
inovação e tecnologia, além de diagnósticos para
situações específicas.
Mais informações em:
www.negociocerto.sebrae.com.br
www.ead.sebrae.com.br
(cursos gratuitos via internet)
0800 570 0800
08
Além de rodar com um novo combustível,
mais limpo, os novos miniônibus Volare, e
todos veículos que funcionam a diesel, vão
incorporar um sistema para tratar as emissões
antes de jogá-las à atmosfera. A nova
tecnologia, em conformidade com a resolução
403/2008 do Conama, reduzirá o teor
poluente das emissões, em relação à Euro III,
que vigora até 31 de dezembro deste ano.
A tecnologia chega ao mercado com três novidades: um novo dispositivo nos veículos, que contempla
catalisador e reservatório para um novo combustível, o Arla 32, que viabiliza a reação química no
catalisador, e ainda um novo diesel, com menos enxofre, fundamental para o funcionamento do
sistema. O Arla 32 e o diesel com menor teor de enxofre deverão estar disponíveis nos postos de
combustíveis a partir de 2012, junto com os veículos de tecnologia P7 (Euro V).
“O sistema só funciona em conjunto. Se operar com o diesel de alto teor de enxofre, tanto o
catalisador quanto o sistema de injeção eletrônica destes veículos serão danificados. Por isso, é
fundamental que os novos veículos cheguem ao mercado junto com o novo diesel”, alerta Heiko
Flother, da Engenharia do Pós-Venda Volare. Por outro lado, a motorização promete uma redução
de consumo de combustível, devido aos motores com mais torque, além do impacto positivo ao meio
ambiente, que vem ao encontro da responsabilidade social e ecológica.
Como funciona a tecnologia Proconve7 (Euro V)
O novo sistema, denominado SCR, Selective Catalytic Reduction ou Redução Catalítica
Seletiva, implica em um dispositivo especial, um catalisador, instalado embaixo do chassi,
onde os gases provenientes da queima do diesel são transformados em vapor d’água e
nitrogênio. Essa transformação se dá por influência do Arla 32.
Veja, a seguir, como funciona!
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1
2
1
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Reservatório do fluido Arla 32: situado ao lado do
tanque de combustível normal. O consumo deste redutor
ocorre na proporção de 1 tanque completo de Arla 32
(30l) para 3 - 5 tanques completos de diesel (150l).
2
2 Módulo da bomba: aspira o Arla 32 do reservatório,
levando-o para a unidade dosadora.
3
3 Unidade dosadora: montada no silenciador, injeta o
Arla 32 nos gases de exaustão.
4
4 Conversor catalítico: aquece o Arla 32 e converte o
Óxido de Nitrogênio em vapor d’água e nitrogênio.
A produção de miniônibus com motorização Euro III está com os dias contados,
já que a partir de janeiro de 2012 a Volare, assim como os demais fabricantes de
veículos a diesel, só poderá colocar no mercado veículos com motorização P7 (Euro V).
Os modelos atuais, porém, poderão rodar sem problemas legais, já que a legislação
que entra em vigor no início do próximo ano é direcionada aos fabricantes.
09
Nos anos 50, quando a indústria automobilística
para facilitar o acesso de mais automóveis no
se instalava no país, o automóvel era objeto
sistema. “É um modelo suicida, onde todos –
de consumo de poucos. De lá para cá, a
usuários de automóvel, do transporte coletivo
população mais que dobrou, e os automóveis
e pedestres, saem prejudicados”, afirma
tomaram conta das ruas e avenidas, provocando
o mestre em engenharia de transportes pela
congestionamentos que já comprometem a
Universidade de São Paulo e consultor, Horácio
mobilidade urbana. Com o aumento do poder
Augusto Figueira. “A média de ocupação dos
aquisitivo das classes de menor renda, a
automóveis é de 1,4 pessoas por unidade,
tendência é de que um contingente ainda maior
enquanto um ônibus acomoda muito bem 35
de pessoas passem a utilizar o carro como
pessoas sentadas. Ou seja, para transportar
meio de transporte, agravando ainda mais os
a mesma quantidade de pessoas em carros,
problemas de circulação e a qualidade de vida
são necessários cerca de 25 automóveis, que
nas cidades. Para escapar desse caos, só há
ocupam cerca de 150 metros da pista, formando
uma saída: privilegiar o transporte coletivo no
uma fila de uma quadra e meia”, compara
espaço viário.
Figueira, que fez o cálculo considerando a
Sem essa inversão de foco, a ampliação da
ocupação de 6 metros na pista por automóvel.
malha viária de nada adianta, servindo apenas
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Cuide do futuro do nosso planeta.
Ande mais de Volare.
Faça andar esta ideia!
Transporte individual
X
Transporte coletivo
Modelo que privilegia o automóvel está comprometendo a mobilidade urbana
Em 2009, ele realizou uma pesquisa para
das pistas. Os ônibus e miniônibus fretados,
a Transfretur – Sindicato das Empresas de
alvo de seu estudo, ocuparam 2,6% do tráfego,
Transporte de Passageiros por Fretamento e para
transportando 17,5% das pessoas nas seções e
Turismo de São Paulo e Região, comprovando
horários pesquisados.
em números o que já observava de modo
“Num sistema de transporte, onde metade
informal. A pesquisa, realizada nas avenidas
das pessoas se desloca através de um espaço
Paulista, Engenheiro Luiz Carlos Berrini e
que ocupa apenas 10% do leito viário, em
Brigadeiro Faria Lima, dividiu os veículos em dois
veículos coletivos, enquanto a outra metade
grandes grupos: automóveis, utilitários e motos
ocupa quase 90% desse espaço, fica claro
de um lado, ônibus e miniônibus, do sistema
onde está o problema”, avalia Figueira. “O
público e fretados, de outro, medindo sua
congestionamento não é causado pelo transporte
ocupação no leito viário e o número de pessoas
coletivo, mas sim pelo transporte individual,
que transportavam. O grupo dos automóveis
que ocupa cerca de dez vezes mais espaço no
ocupou 87,6% do espaço viário para transportar
sistema viário”, conclui. Mas a identificação
48,6% das pessoas, enquanto os veículos do
do problema traz consigo o caminho para sua
transporte público e fretados transportavam
solução: qualificar os sistemas de transporte
50,9% das pessoas, ocupando apenas 11,8%
coletivo, transformando-os em meio de acesso
mais atraente que o carro.
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De acordo com estudos recentes, cada miniônibus retira
aproximadamente 29 carros das vias públicas, ajudando
a reduzir os níveis de congestionamentos, transformando
o cenário caótico e estressante do trânsito atual. Além
disso, segundo estudo conduzido por pesquisadores
da Universidade de Berkeley na Califórnia - EUA, essa
atitude auxilia na redução de gases poluentes nocivos
à saúde, sobretudo em horários de pico.
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Volare faz campanha de incentivo
ao transporte coletivo
O transporte coletivo tira automóveis das ruas, contribuindo para o
descongestionamento urbano e para a redução da emissão de gases
poluentes, o que traz a melhoria da qualidade do ar nas cidades.
Ou seja, andar de miniônibus faz bem para a saúde, é seguro e
importante para o futuro do nosso planeta. A Volare defende essa ideia
através de uma campanha institucional que incentiva o uso do transporte
coletivo. A campanha está em circulação na mídia há mais um ano.
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Curitiba
:
a cidade do planejamento
urbano e da diversidade cultural
Qualidade de vida é a marca da capital paranaense, pioneira em soluções
inovadoras para o transporte público e outros desafios urbanos. Além de calçadas
largas e arborizadas, ruas e avenidas bem sinalizadas, a cidade oferece dezenas
de parques, memoriais e espaços culturais, que colocam em evidência suas áreas
verdes, o patrimônio histórico preservado e as diferentes etnias que influenciaram a
formação de seu povo, tradições e costumes.
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Portal do Bosque do Alemão
Orlando Kissner/SMCS
Ivan Bueno/SMCS
Fonte da Memória, no Largo da Ordem
Setor Histórico, estão as edificações mais antigas da
cidade. O conjunto reúne obras do século XVIII, como
a casa Romário Martins e a Igreja da Ordem Terceira
de São Francisco de Chagas, de 1737, exemplares
arquitetônicos de inspiração alemã, da segunda
metade do século XIX e outras, do início do século XX.
Tombada desde 1965, a Igreja da Ordem sofreu nova
restauração de 1978 a 1980 e, em 1981, passou a
abrigar o Museu de Arte Sacra.
Ela dá nome ao Largo que é o coração do Setor
Histórico. A Fonte da Memória, uma obra do escultor
Ricardo Tod instalada em meio ao Largo, em 1995,
homenageia os antigos colonos imigrantes, que levavam
seus cavalos para beber água na região, quando
vinham vender seus produtos hortifrutigranjeiros no
centro. Não há melhor ocasião para conhecer o Largo
do que as manhãs de domingo, quando acontece
Ricardo Almeida/SMCS
Memorial da cidade
Rua 24 Horas
Cesar Brustolin/SMCS
Os pontos turísticos estão em toda a cidade, muitos
deles distantes entre si. Mas em Curitiba isso não é
um problema. A cidade dispõe de uma linha circular
exclusiva, que percorre os 25 pontos principais,
situados num percurso de 45 quilômetros, rodados em
cerca de duas horas e meia. O bilhete da “jardineira”,
que parte da Praça Tiradentes, no centro, custa
R$ 20,00, e dá direito a um embarque e 4
reembarques. É a forma mais prática e econômica
de conhecer a cidade, mas os passeios a pé também
funcionam, sobretudo na área central, que concentra
boa parte das referências históricas.
A Praça Tiradentes, onde hoje funciona um importante
terminal do transporte coletivo, é também o lugar
onde a cidade começou, e onde está plantada a
Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz,
de 1883. Nas suas proximidades, no chamado
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Lucio Lima
Parque Tangua
a Feira de Artesanato, que atrai curitibanos e turistas.
Além de artesanato, a feira reúne barracas com
comidinhas deliciosas e música ao vivo. O local
também abriga vários barzinhos, que costumam ser
movimentados à noite.
No mesmo Largo da Ordem está o Memorial da
Cidade, espaço dedicado à história, às artes e à cultura
de Curitiba, inaugurado em 1996. Estruturado em aço
e concreto, e com cobertura de vidros laminados, o
prédio assinado por Fernando Popp contrasta com as
antigas construções do Setor Histórico. O espaço conta
com salas de exposição, teatro e praça para eventos,
e oferece exposição permanente de obras dos artistas
João Turim, Poty Lazarotto, Antonio Maria, Sérgio Ferro,
Zaco Paraná e Elvo Benito Damo.
Depois de explorar o Largo da Ordem, dê um passeio
pela Rua das Flores, primeira grande via pública
exclusiva para pedestres do Brasil, inaugurada em
1972, e tombada na categoria Paisagem, por lei
estadual do Paraná, em 1974. No Calçadão da Rua
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das Flores, como ficou conhecido este trecho da Rua
XV de Novembro, endereços comerciais, bares, artistas
populares e prédios centenários compõem um cenário
urbano acolhedor. O prédio histórico da Universidade
Federal do Paraná, o Palácio Avenida, famoso pela
apresentação do coral das crianças no Natal, e o
Teatro Guaíra, palco de grandes espetáculos nacionais
e internacionais, merecem atenção especial.
Mas o centro de Curitiba reserva ainda outros espaços
interessantes, como a Rua 24 horas, que acaba de
passar por uma reforma, o Paço da Liberdade, espaço
cultural criado a partir do restauro do prédio histórico
do Paço Municipal, em 2009. A reciclagem de uso das
edificações significativas para a memória coletiva, no
entanto, começou no bairro Prado Velho, em 1971,
quando um antigo depósito de pólvora e munições do
Exército Brasileiro foi transformado no Teatro Paiol.
Atualmente, a revitalização arquitetônica se evidencia
nos quatro cantos da cidade, envolvendo shoppings,
espaços culturais e vários memoriais étnicos.
Maurilio Cheli/SMCS
Portal do Bairro Santa Felicidade
Ricardo Almeida/SMCS
Capela do Bosque do Alemão
Bosque do Papa
Cesar Brustolin/SMCS
Orlando Kissner/SMCS
Teatro Paiol
Lucio Lima
Museu Oscar Niemeyer
Jardim Botânico
Maurilio Cheli/SMCS
Valdecir Galor/SMCS
Jardim Botânico
Ópera de Arame
Orlando Kissner/SMCS
Orlando Kissner/SMCS
Ópera de Arame
Os cartões-postais
da capital
Curitiba tem muitos lugares interessantes, mas
ir à capital paranaense e não visitar a Ópera
de Arame e a Estufa do Jardim Botânico é
como ir a Roma e não ver o Papa. A primeira,
construída em estruturas tubulares, na cratera
de uma pedreira desativada e cercada pela
mata, já foi palco de espetáculos importantes,
como o concerto do tenor José Carreras
com a Orquestra Sinfônica Brasileira, em
comemoração ao aniversário de 300 anos da
cidade. Hoje, é um dos símbolos de Curitiba. O
Parque das Pedreiras, que acolhe este teatro e o
Espaço Cultural Paulo Leminski, também enche
os olhos com a beleza do lago, da cascata e da
mata de araucárias.
A estufa do Jardim Botânico, com seu estilo
art-noveau, é um show de arquitetura. No
seu interior, estão espécies botânicas que são
referência nacional. No entorno, 245 mil metros
quadrados de mata nativa, com trilhas, quadras
esportivas, lago e velódromo. O espaço abriga
ainda o Botânico Municipal, com um herbáreo
de 310 mil plantas, e o espaço cultural Frans
Krajcberg, onde estão expostas 114 esculturas
do artista/ambientalista.
O Parque Tanguá chegou em 1996, resultado de
mais uma etapa do projeto de preservação do
curso do rio Barigui. Como a Ópera de Arame,
ocupa área de antigas pedreiras desativadas.
A estrutura de lazer contempla dois lagos e um
túnel de 45 metros de extensão, que pode ser
atravessado a pé, por uma passarela sobre a
água. Há também um mirante de 65 metros de
altura, de onde é possível admirar toda a beleza
natural do bairro Pilarzinho.
Na cidade, mais especificamente na região
do Centro Cívico, se encontra mais um cartão
postal de Curitiba. Trata-se do Museu Oscar
Niemeyer, também conhecido como Museu do
Olho, em função da sua forma. A arquitetura,
por si só, já vale a visita. Mas o complexo
cultural, inaugurado em 2003, oferece ainda
exposições permanentes, como o Espaço
Niemeyer, que exibe a obra do arquiteto que
lhe dá nome, e o Pátio das Esculturas, com
obras de Amélia Toledo, Bruno Giorgi, Erbo
Stenzel, Emanoel Araújo, Francisco Brennand,
Sérvulo Esmeraldo e Tomie Ohtake.
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Lucio Lima
Fretamento de funcionários, transfer de executivos e turismo são os principais campos de atuação do Volare em Curitiba
A memória dos imigrantes
Os memoriais étnicos são ótima opção para quem quer
conhecer melhor a cidade e suas matrizes culturais. Eles
estão instalados em diversos bairros, em áreas verdes
ou edificações ocupadas pelos antigos representantes
de cada imigração, cada qual com estrutura e
propostas particulares. As imigrações europeias do final
do século XIX estão retratadas no Bosque do Alemão,
na Casa Culpi do bairro italiano Santa Felicidade,
no Bosque do Papa, dedicado aos poloneses, e no
Memorial Ucraniano. Já, à imigração oriental, que
chegou a Curitiba na década de 20, são dedicados
o Memorial Árabe e a Praça do Japão. Selando a
linha das etnias, há ainda o Bosque de Portugal, que
homenageia os laços luso-brasileiros.
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Curitiba: Linha Verde mantém cidade
como modelo em transporte coletivo
Pioneira na aplicação de conceitos inovadores para o deslocamento urbano, como
o uso de corredores exclusivos para ônibus e das estações-tubo, que colocam os
passageiros no mesmo nível do ônibus, eliminando o sobe e desce de escadas no
momento de embarque e desembarque, Curitiba tornou-se referência nacional e
internacional em transporte público coletivo. O modelo, implantado em 1974, ficou
conhecido como metrô de superfície, pelo seu foco no deslocamento rápido, e acabou
sendo adotado em mais de 80 cidades. Desde então, não parou mais de evoluir,
acompanhando o crescimento da população e da cidade. Em 2009, com a implantação
da primeira etapa da Linha Verde, onde o tempo médio de viagem foi reduzido em até
50%, o sistema de transporte curitibano inaugurou um novo marco inovador.
A implementação da Linha Verde, criada para agilizar o deslocamento e minimizar
a emissão de poluentes no ar, envolveu um conjunto de ações, desde obras de
ampliação de vias, criação de novas linhas alimentadoras e formas de integração,
até novas tecnologias aplicadas aos veículos e aos próprios corredores exclusivos.
Os ônibus da Linha Verde são biarticulados, com capacidade para 250 pessoas
e movidos a biocombustível. O piso do corredor exclusivo utilizado por estes
ônibus, ou caneleta como dizem os curitibanos, está equipado com sensores que
“avisam” o semáforo quando o veículo está se aproximando, a tempo do sinal verde
ser acionado, liberando a passagem do ônibus. Estes sensores estão instalados
a 150 metros de cada semáforo. Além disso, as estações-tubo para embarque
e desembarque foram desalinhadas, criando uma terceira via entre elas, o que
viabilizou a ultrapassagem entre ônibus, uma operação importante para evitar a
formação de comboios nos horários de pico.
A Linha Verde foi implantada num trecho de 22 Km da BR 116, agora transformado
em avenida e corredor de transporte, com dez faixas de tráfego, que incluem
canaletas de uso exclusivo de ônibus, vias rápidas e vias locais. Começou com duas
linhas no eixo Sul, mas a previsão é de que até 2013, essa nova logística, batizada
Linha Verde, entre em operação em todos os eixos da cidade. A ampliação vai
começar pelo próprio eixo Sul: será feita com recursos do PAC da Copa, contemplará
uma extensão de 1,8 Km e transformará o eixo da BR-476 em via urbana.
Perfil do sistema
O Sistema Integrado de Transporte Público de Curitiba, hoje, atende cerca de
2 milhões de passageiros por dia, com quase 2 mil ônibus que percorrem 487 mil
quilômetros a cada 24 horas, em 351 linhas. Desta frota, fazem parte os ônibus
expressos, também conhecidos como ligeirinhos, que trafegam em vias normais
com poucas paradas, e 160 biarticulados, com capacidade para transportar 250
passageiros por viagem, que trafegam por 72 km de canaletas exclusivas, em
5 grandes corredores. O sistema inclui ainda linhas circulares interbairros, interhospitais e de turismo.
21
Curitiba:
cidade de muitos sabores
Toda riqueza cultural dessa cidade, tecida por imigrantes europeus e orientais, se reflete à mesa. Curitiba tem
cerca de 7 mil bares e restaurantes, onde são ofertadas as gastronomias italiana, japonesa, tailandesa, indiana,
cubana, brasileira, entre tantas outras. A cidade também é palco de importantes eventos gastronômicos, como
o Brasil Sabor, Bar em Bar, Gastronomix, que acontece em paralelo ao festival de teatro, e o Restaurant Week.
Mas a sua diversidade de sabores aparece também nas feirinhas de rua, como a do Batel, da Praça da Ucrânia,
Alto da Glória e da Praça Osório. Ou seja, o que não falta em Curitiba, são opções para diferentes experiências
gastronômicas. Elas estão espalhadas por toda cidade, mas dois bairros concentram o maior número de
restaurantes: Santa Felicidade e Batel.
A gastronomia farta de Santa Felicidade ainda guarda resquícios dos séculos XVIII e XIX, quando o bairro, então
chamado Colônia Santa Felicidade, produzia hortigranjeiros, queijos e vinhos, e era ponto de parada das tropas
que transitavam entre o Sul e o centro do país, para repouso e alimentação. Alguns de seus restaurantes foram
fundados por descendentes de seus primeiros imigrantes italianos, têm capacidade para milhares de pessoas – o
Madalosso, maior restaurante das Américas, tem capacidade para 4.645 pessoas, e são famosos pelos seus
rodízios de massas, frango e polenta. O bairro também oferece vinícolas, rotisseries, cantinas e pizzarias, lojas de
artesanato e festivais típicos da cultura italiana, como o festival da polenta, frango e vinho.
No Batel, a fartura diz respeito à diversidade. Em seus mais de 50 restaurantes, é possível encontrar as últimas
tendências gastronômicas. O bairro, famoso por movimentar a noite curitibana, também tem conquistado público
para o Empório Soho, uma festa anual que apresenta as novidades dos restaurantes locais ao som de boa música.
Tadeu Kawalec, o Rei do Pierogi,
comanda uma das barracas
mais procuradas das feirinhas
gastronômicas de Curitiba
22
Pierogi
do Tadeu:
aprenda a fazer
o pastel polonês
que faz sucesso
em Curitiba
A delicatessen é uma das variadas referências gastronômicas
da capital paranaense, e ganhou popularidade através de
Tadeu Kawalec, que há mais de 20 anos monta barraca nas
principais feiras de rua que acontecem na cidade.
O pierogi não é frito como o pastel tradicional, mas cozido
na água e servido na manteiga, como acompanhamento ou
aperitivo. A massa é leve, à base de farinha de trigo,
e o recheio mais tradicional e conhecido é feito com ricota
e batata. Na barraca do Tadeu, dá para degustar esta e
outras versões, aproveitando a presença do dono para
conversar um pouco sobre a vida na Polônia. Antes de vir
para o Brasil, onde se tornou o Rei do Pierogi, o polaco
Tadeu viveu momentos históricos em seu país de origem: foi
jornalista do Solidariedade, o sindicato de Lech Walessa,
ícone do movimento pela democratização do país, e
também aluno de teologia de Karol Wojtyla, que anos mais
tarde se tornaria o Papa João Paulo II. Se você não mora
em Curitiba, vai ter de deixar as histórias de Tadeu para as
próximas férias, mas pode experimentar o sabor do Pierogi
desde já. A receita a seguir é do próprio Tadeu. Confira!
24
Ingredientes
Massa
1kg de farinha de trigo
1 ovo
2 colheres de sopa de óleo ou manteiga
500ml de água morna
Recheio
1 ovo
800g de ricota
600g de batata
Sal para temperar
Molho
100g de manteiga
100g de linguiça tipo calabresa ou toucinho
1 cebola média
Temperos a gosto
Modo de fazer
Massa
. Misture a farinha de trigo, o ovo e o óleo
em uma vasilha.
. Acrescente a água morna aos poucos,
e vá sovando a massa até que fique
homogênea e desgrude com facilidade de
sua mão.
. Abra a massa até adquirir uma espessura
fina, e, em seguida, corte a massa em
discos com um cortador redondo de 9 cm
de diâmetro. Na falta de um cortador,
pode usar um copo.
Recheio
Custo da Receita
Pierogi: R$12,90
Molho calabresa: R$7,50
Molho champignon: R$12,95
Total: R$33,35
Rendimento: aproximadamente
70 unidades
26
. Moa a ricota e reserve.
. Cozinhe as batatas e amasse-as num
espremedor apropriado ainda quentes.
Deixe esfriar.
. Misture a batata amassada e já fria, a
ricota moída, o ovo e o sal até que forme
uma mistura homogênea.
Molho
. Pique a cebola em pequenos
cubos e refogue-a na manteiga.
. Corte a linguiça em pequenos
cubos e junte à cebola refogada
na manteiga.
. Tempere a gosto.
Finalização
. Coloque uma porção de recheio
no centro de cada disco de massa
que você recortou, formando uma
meia lua.
. Para fechar bem a meia lua,
aperte a lateral arredondada do
pastel com um garfo ou com os
dedos.
. Coloque água com sal para
ferver e, quando estiver fervendo,
coloque os pastéis para cozinhar
até que fiquem al dente.
. Escorra-os e sirva-os com molho
ou manteiga.
Dicas
Enquanto um veículo
rodoviário estaciona para
embarque e desembarque
a cada 2 horas de viagem,
em média, os veículos que
atuam no sistema público de
transporte de passageiros
das cidades fazem uma
parada a cada quilômetro
rodado, enfrentam semáforos
e trânsito pesado, sofrendo
com isso um desgaste só
comparável àquele dos veículos
que operam no meio rural, em
estradas de chão.
O confronto com as severas
condições de uso sobrecarrega
o veículo, em especial os
sistemas de freio e embreagem,
seguidos da suspensão e pneus. A
intensa circulação de passageiros
exige maiores cuidados também
com o revestimento do assoalho,
com as poltronas e o sistema de
portas, além do sistema elétrico, que
tem de alimentar acessórios eletrônicos
específicos, como catraca e validador,
itinerário e câmeras de segurança.
Veja, a seguir, como cuidar do veículo e dirigir
de forma a prevenir incidentes que podem
acelerar o desgaste do seu Volare urbano.
27
Forma de condução
A maneira de conduzir o veículo pode levar tanto à economia como ao
desperdício de combustível, maior ou menor desgaste de peças, redução
ou aumento nos níveis de emissões no ambiente. Conduzir o veículo de modo
a obter o melhor desempenho com o menor custo econômico e ambiental,
sincronizando o uso dos recursos mecânicos e elétricos do veículo com as
diferentes situações do trânsito, é um ideal perfeitamente atingível. Basta
que o motorista fique atento para não absorver a tensão característica do
trânsito urbano, canalizando-a para o pedal do acelerador. Acelerar o veículo
além do necessário, seja por ansiedade, por vício de direção ou falta de
informação, só causa prejuízo, ruído e poluição, além do risco de acidente.
• O motor tem mais força, consome menos combustível e sofre menos
desgaste quando trabalha em rotações médias. É a chamada faixa de torque
do motor que, no caso de veículos equipados com tacômetro (conta-giros),
é indicada pela faixa verde.
• Escolha as marchas sempre observando o tacômetro. O equipamento disposto
no painel do seu Volare mostra, com precisão, qual é a situação do regime de
rotações do motor, enquanto você trafega com o veículo.
• Saia das rotações médias (faixa verde do tacômetro) somente quando
for necessário avançar na aceleração para ultrapassar um veículo, vencer
um obstáculo ou trocar de marcha em subidas. Nestes casos, avance
moderadamente na aceleração, retornando à faixa verde logo após
vencer a situação.
• Em condições de trabalho leve, troque a marcha no instante em que a
rotação chegar ao final da faixa verde. Avance para a faixa amarela ou
vermelha tracejada somente em situações mais severas, tais como uma
subida acentuada, lembrando sempre de retornar ao meio da faixa
verde depois.
• A presença da curva de rotação, torque e potência na faixa branca
do tacômetro também indica que o motor está apanhando ou que a
marcha está no limite. Essa situação também eleva o consumo de
combustível, além de gerar vibração e solavancos. Se acontecer,
troque a marcha, voltando para a faixa verde.
• Se encontrar um veículo mais lento numa subida longa, não
tente ultrapassá-lo a qualquer custo, ficando próximo demais e
com a rotação do motor nos extremos. Mantendo-se afastado
e com a rotação no meio da faixa verde, você reduz o
consumo de combustível em 25%, e evita acidentes.
Dicas
• Em veículos pesados, tanto a aceleração quanto a desaceleração
acontece de forma mais lenta do que em um carro de passeio, mais
leve. O aumento de velocidade no seu Volare, portanto, deve ser feito
de forma lenta e gradual. A tentativa de alcançar velocidades maiores
em pouco tempo implica em um aumento considerável de consumo de
combustível, sem o proporcional aumento na velocidade média.
• Acompanhe a velocidade média do trânsito. Agindo com cautela
e prevendo manobras, é possível reduzir consideravelmente o
consumo e o desgaste dos componentes, além de aumentar a
segurança no trânsito.
• Conduza o veículo observando o trânsito e prevendo as ações que
você fará mais tarde. De nada adianta acelerar o veículo, se você
vai ter de parar logo mais adiante, no semáforo. Parar o veículo e
recuperar a velocidade de 0 a 85 Km/h significa consumir 1,5 a 2
litros a mais de combustível. A previsão, portanto, poupa combustível,
freios, embreagem, além de tornar a operação muito mais segura.
• A condução baseada na visão antecipada requer atenção a
situações que exigem a desaceleração do veículo, tais como um sinal
vermelho ou amarelo, trânsito lento ou parado adiante, cruzamento
ou entrada em vias preferenciais. Os procedimentos corretos para
desacelerar o veículo incluem atos como: tirar o pé do acelerador,
aplicar freio-motor, reduzir marchas e só utilizar o freio de serviço na
finalização do procedimento de desaceleração.
• Em aclives, há uma tendência natural à desaceleração que deve
ser aproveitada o máximo possível. Restrinja o uso do freio de
serviço a finalizações e situações de emergência.
• Antes de uma via preferencial, observe o fluxo de veículos na via
que vai entrar ou cruzar, e prepare-se para fazê-lo com a menor
desaceleração possível, sem comprometer a segurança ou infringir
regras de trânsito. Procedendo desta forma, você evita frenagens
e arrancadas desnecessárias, e entra nestas vias com velocidades
compatíveis ao fluxo do tráfego.
• Ao se aproximar de um declive, retire antecipadamente o pé
do acelerador, e deixe o veículo rolar até o início da descida,
aproveitando assim a inércia do veículo e a pequena desaceleração
que pode ocorrer. Assim, você estará poupando combustível até
começar a descida, e freios durante a mesma, uma vez que o veículo
demorará um pouco mais para ganhar velocidade.
29
Excesso
de peso
A sobrecarga também
aumenta o consumo de combustível,
podendo representar um acréscimo de
até 6%. O aumento de carga sobre as
rodas aumenta ainda a resistência ao
rolamento, uma vez que a superfície de
apoio dos pneus (achatamento) é maior
em consequência da energia de flexão.
Instalação
de acessórios
Ao instalar catraca, validador, itinerários, câmeras de segurança
ou outros acessórios, busque sempre os serviços de um
representante ou posto de serviço Volare homologado. O técnico
deve observar a correta instalação dos equipamentos e, em
nenhuma hipótese, efetuar ligações que possam provocar curtocircuito ou danos em outros componentes, principalmente no
sistema eletrônico do motor. Fique atento também para que os
equipamentos que serão instalados estejam em acordo com a
capacidade máxima de disponibilidade de carga do alternador e
das baterias. Além disso, procure usar sempre acessórios originais,
pois é a garantia de durabilidade e funcionamento eficaz.
30
28
Dicas
Sistema de freio
Utilizar adequadamente o freio-motor e evitar
freadas bruscas reduz consideravelmente
o desgaste do sistema de freio (lonas,
tambores ou discos e pastilhas). Ou seja,
vai economizar na manutenção corretiva,
ficar menos tempo com o carro parado
para manutenção e reduzir a poluição do
ambiente, porque a poluição do ar não
ocorre somente pela fumaça expelida através
do escapamento, mas também pelo material
de fricção do sistema de freio (lonas ou
pastilhas), dos pneus e da embreagem, bem
como dos lubrificantes em geral.
• O freio-motor é útil e deve ser utilizado
para ajudar a reduzir a velocidade do veículo
em conjunto com a transmissão. A correta
utilização do freio-motor não prejudica o
motor e ainda poupa o freio de serviço,
assegurando a eficiência deste em situações
de necessidade.
• Para obter a máxima eficiência do freiomotor, utilize uma marcha suficientemente
reduzida para segurar o veículo. Isso elevará
um pouco a rotação, mas como você não
estará acelerando, o consumo será mínimo.
• A aplicação prolongada do freio de serviço
provoca superaquecimento das lonas e
pastilhas de freio. Uma vez superaquecido,
o freio de serviço perde sua eficiência,
podendo o veículo ficar totalmente sem freios.
O superaquecimento altera e danifica as
lonas, pastilhas e tambores de freio.
Sistema de
embreagem
Verifique todo o conjunto da
embreagem assim que notar qualquer
indício de problema. Essa revisão é
necessária pelo alto estresse ao qual
a transmissão é submetida no meio
urbano. As severas condições de uso
podem provocar ainda microtrincas
e espelhamento no volante do motor,
causados pela alta temperatura de
trabalho. Podem provocar também
problemas no rolamento central,
no retentor do virabrequim, que, se
estiver avariado, pode ocasionar
contaminação do revestimento do disco
de embreagem, além de problemas
graves no motor.
• Trafegue somente com o veículo
engrenado, principalmente nos trechos
em declive. Primeiro, por razões
óbvias de segurança e de ordem
legal. Segundo, porque em situação
de declive o motor é impulsionado
pela transmissão e o acelerador não
é acionado, o que significa que o
consumo de combustível é nulo.
• Fique atento ao estado da
embreagem, observando o ponto de
saída do pedal. Quanto mais alto
for o ponto de saída, maior estará o
desgaste do revestimento do disco.
Outro indicativo de mau estado é a
patinação da embreagem: é sinal de
que há algum problema no conjunto ou
no sistema de acionamento.
31
Sistemas de
segurança
Em algumas regiões, por norma, os
veículos de transporte de passageiros
só podem se deslocar com as portas
completamente fechadas. Em outras
localidades, as normas exigem o controle da
velocidade. Em ambos os casos, o Volare é
dotado de sistemas de segurança específicos,
que jamais devem ser burlados. Mantê-los
inalterados e em perfeitas condições de uso
evita multas e favorece em muito a segurança
de todos os passageiros e pedestres.
• O sistema de segurança de portas do
Volare é composto por válvulas pneumáticas
e eletroválvulas, um módulo ou controlador
eletrônico e microchaves. Quando a porta é
aberta, por qualquer meio, o veículo “corta”
a aceleração.
• Quando o foco é velocidade, o sistema
de segurança do Volare desacelera o
motor automaticamente assim que o veículo
ultrapassa a velocidade pré-estabelecida.
Dicas
Filtros de ar
Pneus
O motor trabalha consumindo uma
quantidade muito maior de ar do que de
combustível injetado. Qualquer restrição na
entrada de ar altera, portanto, a proporção
correta de ar e combustível, afetando a
queima de combustível, com consequente
redução na potência e maior emissão de
gases tóxicos. Daí a importância de observar
o estado dos filtros de ar, mantendo-os
sempre em dia. Vale lembrar que a falta
de chuva agrava a poluição dos grandes
centros urbanos, piorando a qualidade
do ar e exigindo maior esforço dos filtros,
responsáveis por reter as impurezas.
O elevado número de manobras e alta
frequência de arrancadas e freadas do
trânsito urbano impõem aos pneus um
desgaste muito mais acentuado. Manter
a calibragem, balanceamento e geometria
dentro dos padrões estabelecidos
contribui para um considerável aumento
de sua vida útil.
• Pneu que roda com a pressão correta
pode reduzir o consumo de combustível,
de 5 até 7%.
• Os acessórios homologados de
controle automático de pressão são uma
ótima alternativa para manter os pneus
sempre em dia.
• Se for necessário, antecipe a troca do filtro
de ar. O custo da peça torna-se relativamente
baixo diante da perda de desempenho
provocada por impurezas ou de eventuais
danos ao motor causados pela passagem
destas mesmas impurezas pelo filtro.
• Os pneus devem ser calibrados quando
frios. Após algum tempo com o veículo
em movimento, é normal que os pneus
se aqueçam e, consequentemente, que
a pressão dos mesmos se eleve. Este
fenômeno já é considerado quando
o fabricante estipula a pressão de
calibragem dos pneus. Portanto não faça
a recalibragem com os pneus aquecidos.
• Se o filtro de ar saturar, aumenta o
consumo de combustível, o veículo perde
potência, aumenta os níveis de emissão de
poluentes e haverá forte odor emitido pelo
escapamento.
• A pressão recomendada para os
miniônibus Volare é de 100 lbs. Para o
modelo DW9, a pressão recomendada é
proporcional à carga. Veja tabela abaixo:
Manutenção
Preventiva
Modelo DW9
Pneus
215/75R 17,5
Aro
6.00 x 17,5
Rodado
Pressão dos pneus
(lbs/pol2)
Simples
Duplo
Sem carga
80
70
Meia carga
85
80
Carregados
100
90
Os intervalos do Plano de Manutenção
Preventiva do seu Volare, especificado
em tabela no Manual do Proprietário,
devem ser reduzidos pela metade para
os carros que rodam constantemente em
trânsito urbano.
33
A nossa responsabilidade no
futuro do trânsito brasileiro
José Carlos Secco
Assessor de imprensa
da Volare
e Marcopolo
Não bastam
mudanças na
infraestrutura.
É preciso a
conscientização
e educação de
cada motorista.
trânsito, mas porque este profissional normalmente
conduz um veículo maior, cheio de outros cidadãos,
e que pode, no caso de um acidente, causar grandes
danos. A responsabilidade é de cada um e de
todos. E aí está a grande diferença que o motorista
profissional pode fazer e representar, e também
uma grande oportunidade para os que atuam no
transporte de passageiros: o exemplo!
Quem não quer ser conduzido por um profissional
O trânsito nas principais cidades brasileiras atingiu
educado, atencioso, suave na condução do veículo,
um estágio insustentável. Não é só mais nas grandes
atento e que se antecipe aos acontecimentos, evitando
metrópoles, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
e não causando acidentes? Quem não se surpreende
Horizonte, entre outras, que se tornou inviável trafegar,
com um miniônibus que, em vez de avançar
às vezes, até mesmo fora dos horários de pico. Basta
agressivamente em um cruzamento ou acelerar e
um acidente, um veículo quebrado ou um caminhão
parar bruscamente, cede a vez, como se estivesse
manobrando para criar congestionamentos e estressar
acima dos demais? E, verdadeiramente, está!
um grande número de motoristas.
O miniônibus é mais alto, mais pesado, mais potente.
Também não vai adiantar só investimento em
Ao mesmo tempo, é a solução. É uma das saídas
infraestrutura, por maior que for, porque é impossível
possíveis para o trânsito caótico das metrópoles
aumentar a malha viária na mesma proporção
brasileiras. É o veículo que pode mudar a “cara” das
na qual cresce o número de veículos. Precisamos
cidades, é o símbolo do exercício da cidadania, da
de conscientização e educação dos motoristas,
consciência coletiva, da integração.
motociclistas, ciclistas e pedestres. Se todos não
Quanto mais “dóceis”, mansos e amigos forem, mais
colaborarem, ninguém vai andar literalmente e
facilmente a população, de maneira geral, entenderá
sobrarão acidentes, confusões, infrações e prejuízos.
que o transporte de hoje e do futuro é o transporte
Todos, do pedestre ao motorista de um ônibus
coletivo. Mais rapidamente se convencerão das
biarticulado, passando pelo motociclista e até o
suas várias vantagens e dos benefícios que pode
passageiro, querem levar vantagem, ser os primeiros
proporcionar à comunidade, ao trânsito e ao meio
e ter preferência. Não há mais civilidade ou
ambiente, e não terão “resistência” em ser adotado
cordialidade. Não há mais a preocupação com a
como o melhor meio de transporte, deixando o carro,
coletividade. E todos perdemos e perderemos ainda
a motocicleta e até mesmo a bicicleta em casa e
mais com esta situação.
preferindo ser conduzidos pelo motorista amigo.
As ruas e avenidas são verdadeiras “terra de
Neste mês da consciência ambiental, do Dia
ninguém”. Leis desrespeitadas, abusos e absurdos
Mundial Sem Carro, vamos fazer valer a nossa
cometidos continuamente por todos, até mesmo por
“força” e mostrar o que todos já sabem, mas
quem deveria – por profissão – dar o exemplo. Não
preferem não enxergar: o miniônibus é o veículo do
estou querendo dizer que os motoristas profissionais
bem, da cidadania, do respeito ao meio ambiente
são os culpados ou mesmo são mais culpados que um
e ao próximo, da integração e um legado para as
ciclista, motociclista ou pedestre pelo caos do nosso
futuras gerações.
34
Kits Volare
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Aproveite as promoções!
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Sinaleiras
Delimitadoras laterais
Notícias Volare
1ª Convenção de Pós-Vendas reúne
150 pessoas em Nova Petrópolis
Gerentes de manutenção, assistência técnica e venda de peças,
oriundos de todo o Brasil, do Chile e do Uruguai, estiveram reunidos
de 31 de julho a 3 de agosto, em Nova Petrópolis, RS, para a
1ª Convenção de Pós-Vendas Volare. O evento colocou em pauta
novidades técnicas como o Euro V, que entra em vigor a partir de
janeiro de 2012, mas teve como principal propósito, o alinhamento
das informações entre os técnicos da Rede Exclusiva Volare, com vistas
à Excelência no atendimento prestado ao cliente.
37
Volare prestigia Fórum
Nacional de Secretários
e Dirigentes de
Transporte Urbano
Mobilidade urbana, segurança, frota e alternativas
de combustíveis para 2014 foram alguns dos
temas abordados durante o Fórum Nacional de
Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e
Trânsito, em sua 75ª reunião, realizada em Porto
Alegre, de 30 de junho a 1º de julho de 2011.
A Volare também esteve lá, com um estande
institucional, mostrando aos participantes do
evento que seus miniônibus podem ser parte da
solução para o trânsito. Participaram do evento,
secretários e dirigentes de transportes e trânsito
de capitais e metrópoles regionais de todo o país.
Acima: Prefeito de Porto
Alegre, José Fortunatti exibe
material da Volare
38
Ao lado: Representantes
Volare emolduram João
Pancinha e Hélio Dilberto
Glores Mendes, da Carris, e
Vanderlei Capellari, da EPTC.
Notícias Volare
Volare
no Chile
Um W8 para
transporte de mineiros
e dois W Fly Executivo
completos foram
os destaques da
Volare na Feria Del
Transporte, realizada
no Mercado Mayorista
(Mersan) de Santiago,
capital do Chile,
em março. A mostra
reuniu as principais
empresas do setor
de transportes, entre
fabricantes de veículos
e componentes,
combustíveis e
lubrificantes,
desenvolvedores de
softwares e sistemas de
informática, além de
entidades financeiras.
39
37
Notícias Volare
Volare 40 mil é um W Fly Executivo e vai transportar
funcionários da Imetame Metal Mecânica
As equipes técnicas da Imetame, fabricante de equipamentos para as indústrias petrolífera, siderúrgica e de celulose,
ganharam uma nova opção de transporte para se deslocarem da sede, em Aracruz, no Espírito Santo, até seus clientes,
que estão espalhados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. “Adquirimos o W Fly modelo
W9, porque precisávamos de um miniônibus que tivesse mais de 30 lugares”, diz o gerente de produção e transporte
da Imetame, Nilson Domingos Farias Marin. É ele quem administra toda a logística de transporte destas equipes, que
precisam sair da cidade e até do estado para atender o cliente, muitas vezes, passando temporadas de mais de uma
semana fora de casa, voltando para visitar a família nos finais de semana. Os 4 veículos Volare se incorporaram à
frota composta por 50 ônibus e 8 veículos de menor porte. “O miniônibus gasta bem menos combustível que o ônibus,
e torna-se bem mais econômico quando o grupo é menor”, diz Marin. Economia para a empresa, elegância e conforto
para os funcionários. O modelo adquirido pela Imetame está equipado com ar-condiconado e incorpora todas as
novidades da linha W Fly, da elegância do design ao conforto termo-acústico.
40
A comemoração do aniversário da Volare parou
a fábrica no dia 13 de julho, quando a linha de
montagem foi palco para a entrega oficial do Volare 40
mil à Imetame. O brinde reuniu cerca de 1500 pessoas
entre funcionários, diretoria e convidados especiais.
Volare completa 13 anos
com mais de 40 mil veículos
A marca segue à frente do mercado, com mais de 50% de participação no segmento de miniônibus de até 9 toneladas, e aposta na
customização para continuar crescendo.
“Em apenas 13 anos de atividades, atingimos uma marca inédita no Brasil e a posição de principal fabricante de miniônibus
do País”, destacou o diretor da Volare, Milton Susin, durante a comemoração de aniversário, realizada no dia 13 de julho. A
particularidade de ser um veículo completo e a disponibilidade para a pronta entrega são fatores de sucesso dos miniônibus Volare,
assim como seus diferenciais de qualidade no produto e no atendimento. Mas a capacidade de desenvolver produtos específicos
para diferentes segmentos do mercado é, sem dúvida, um dos maiores atributos da marca. “Temos um trabalho de segmentação
diferenciado. Nós criamos demandas”, afirma Susin. Foi assim com o Escolarbus, primeiro miniônibus Volare a chegar no mercado,
em 1998, com características próprias para o transporte de crianças e adolescentes. Foi assim também com os miniônibus Volare
dos segmentos turismo e municipal, e mais recentemente, com o Volare Life, para transporte de pacientes crônicos, com o Volare
para estradas de difícil acesso, no interior de minas e canteiros de obras, com o Volare delegacia móvel, para transporte de
presidiários, com o Volare Canavial, para o agronegócio, o Volare Blindado, entre outros. “Nossa perspectiva é crescer pela
segmentação, cada vez mais acentuada”, disse Susin, que projeta um crescimento de 10% nas vendas deste ano.
Durante a festa de aniversário, a Volare também homenageou sua parceira Agrale, com uma placa comemorativa ao Volare 40 mil.
41
47
Via Exclusiva
A Crisbell adquiriu o
W9 FLY ainda durante
a festa de lançamento
da Linha W Fly em
São Luis do Maranhão
Volare é marco na história da Crisbell
“O Volare deu um novo impulso à empresa. Com um modelo A6, adquirido em 1999, fechei contrato
com o Estado, para transportar a equipe do Viva Cidadão da capital às cidades do interior. Foi o
começo de uma nova fase”, lembra Severino Martins de Lima, proprietário da empresa sediada em São
Luis, no Maranhão, que tem o seu nome como razão social e Locadora Crisbell, como nome fantasia. O
Viva Cidadão é um programa do Governo do Maranhão que, através de unidades móveis, leva serviços
de emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF, registro de nascimento e alistamento
militar às comunidades do interior e muitos outros serviços ao cidadão.
Quando foi fundada, em 1993, a Crisbell operava com a locação de veículos de pequeno porte,
um ramo que, segundo Severino, era pouco explorado em seu Estado. “Naquela época, só existiam
multinacionais na locação de veículos e, por sinal, operavam com preços bastante elevados”, conta,
recordando a primeira fase da Crisbell. Depois do primeiro Volare e do fretamento das equipes do
Viva Cidadão, começou uma etapa ainda mais próspera: a empresa incorporou miniônibus e ônibus
à sua frota, e passou a oferecer, além da locação, serviços de fretamento e turismo. Hoje, a Crisbell
atua em sede própria e com uma frota de 120 veículos, 80 deles de grande porte. “Fazemos locação e
fretamento para o transporte de funcionários e grupos em viagens turísticas, realizando roteiros locais,
intermunicipais, interestaduais e internacionais”, diz o empresário. O Volare entra em ação nos trajetos
de até 300 km. “É um veículo muito versátil, que serve a diferentes situações e locais de difícil acesso”,
avalia o proprietário da Crisbell, que atualmente também ocupa o cargo de presidente do Sindicato das
Empresas de Transporte de Fretamento do Maranhão.
Severino Martins de Lima (Locadora Crisbell) cliente da Pavel, representante de São Luis, Maranhão
42
Via Exclusiva
Renovar:
12 anos transportando a força
trabalhadora do Paraná
Pontualidade, segurança, preços diferenciados e compatíveis com a necessidade de cada cliente. Estes
são os diferenciais que acompanham os serviços de transporte prestados pela Renovar Locadora de
Veículos, uma empresa com know how construído ao longo de 12 anos de atuação no mercado, a
partir da implementação e melhoramento contínuo de ações estratégicas direcionadas à qualidade da
frota e da equipe de colaboradores. A operadora, cadastrada e reconhecida pelas empresas da região
metropolitana e da grande Curitiba, trabalha com o fretamento de trabalhadores dos mais variados
segmentos da indústria, comércio e serviços, turismo receptivo e translados, entrega de malotes e
correspondências, além da locação de veículos.
“A visão da empresa é a de proporcionar um serviço diferenciado da concorrência, e um dos pontos
fundamentais para garantir essa diferenciação está na qualidade, na constante renovação e na manutenção
preventiva da frota”, afirma o diretor da empresa, Sergio Advence Severino Andrade. “A idade média
dos nossos veículos é de quatro anos. Estamos sempre renovando a frota, porque o veículo novo e com a
manutenção em dia não para, não quebra e, com isso, acaba sendo mais econômico e seguro”.
Os miniônibus Volare estão presentes na frota da Renovar, composta por 120 veículos, desde 2000.
“É um veículo que tem pronta entrega, preço de compra e manutenção convenientes”, avalia Andrade.
A manutenção dos miniônibus da Renovar é realizada diariamente, por profissionais especializados,
vinculados ao representante autorizado, e segue um planejamento específico, visando proporcionar
segurança aos clientes e dirigibilidade segura aos motoristas. Os cuidados diários incluem ainda a
higienização dos veículos, que são equipados com computador de bordo, onde fica o registro de todas as
ocorrências em trânsito. O equipamento ajuda a monitorar o desempenho dos motoristas, complementando
um programa de capacitação que inclui curso de direção defensiva e vasto conhecimento da cidade e da
região metropolitana, além de orientação para percursos rodoviários longos.
Renovar Locadora de Veículos, cliente da Rodo Service, representante Volare em Curitiba, PR
51
Volare,
Só quem pensa
exclusivamente em
miniônibus e leva tão
a sério a satisfação
dos clientes é capaz
de oferecer tantas
garantias de um bom
negócio. Passe em
uma concessionária
Volare e confira!
Diferenciais
Lanternas traseiras
com iluminação Full
Led: luz, segurança e
durabilidade. Sistema de
saia modular: manutenção
rápida e fácil. Vidros
laterais colados e curvos:
elegância, conforto
térmico e acústico.
Painel ergonômico e
direção com regulagem
de posição: comodidade
e mais espaço. Parede
URBANO
de separação com porta
deslizante: conforto para
passageiros e motoristas.
Imagens meramente ilustrativas. As informações deste anúncio podem ser alteradas sem aviso prévio. Normas das classes MINI e MICRO: ABNT BR 15570.
VOLARECLUB
Chegou a Linha W Fly Volare.
Pensamos em tudo.
Principalmente em você.
Poltronas: revestidas com
visco elástico, aliados ao
Espelhos retrovisores:
maior visibilidade.
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ergonômico, funcional e
melhor espaço interno.
LIMOUSINE
www.volare.com.br
EXECUTIVO
Faça revisões em seu veículo regularmente.
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2011
conforto e ergonomia.

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