Palestras Parte 1 - XIX Simpósio de Mirmecologia

Transcrição

Palestras Parte 1 - XIX Simpósio de Mirmecologia
ISSN 2177-0808
ANAIS
XIX
ouro preto | mg
Patrimônio Cultural da Humanidade
17-21 | Novembro | 2009
ANAIS
Organização
Apoio e Patrocínio
Comissão
Comissão Organizadora:
Presidente - Sérvio Pontes Ribeiro (UFOP)
Jacques Hubert Charles Delabie (CEPLAC)
Juliane Floriano Lopes Santos (UFJF)
Nádia Barbosa do Espírito Santo (UFOP)
Reuber Lana Antoniazzi Júnior (UFOP)
Comissão de Científica:
Alexandre Bahia Gontijo (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Ana Eugênia de Carvalho Campos (Instituto biológico - IB)
Ana Yoshi Harada (Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG)
Cínthia Borges da Costa (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Cléa dos Santos Ferreira Mariano, Universidade Estadual de Santa Cruz UESC)
Flávio Siqueira de Castro (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Frederico Siqueira Neves, Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES)
Jacques Huberth Charles Delabie (Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira - CEPLAC)
Juliane Floriano Lopes Santos (Universidade Federal de Juiz de Fora)
Nádia Barbosa do Espírito Santo (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Ricardo Ildefonso de Campos (Universidade Federal de Viçosa - UFV)
Ronara de Souza Ferreira (Universite de Paris XIII Paris-Nord - U.P.XIII)
Sébastien Lacau (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB)
Sérvio Pontes Ribeiro (Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP)
Comissão de Apoio:
Alexandre Bahia Gontijo (UFOP)
Ana Carolina Maia (UFOP)
Flávio Siqueira de Castro (UFOP)
Glênia Lourenço Silva (UFOP)
Luciana Figueiredo Silva (UFOP)
Marcela Cezar Tagliati (UFOP)
Márcia Regina Souza Maia (UFOP)
Mariana Brugger (UFJF)
Michelle Pedrosa (UFOP)
Niara Cristina M. Castro (UFOP)
Núbia Ribeiro Carvalho (UFOP)
Roberth Fagundes Souza (UFOP)
Apresentação
Simpósio de Mirmecologia, anteriormente denominado Encontro de
Mirmecologia, nasceu da intenção de reunir os especialistas em formigas do
Estado de São Paulo para discutir seus trabalhos. Ao longo dos anos, esses
encontros tornaram-se mais abrangentes e, a partir da reunião ocorrida em
Londrina-PR, em 2001, o evento passou a ser denominado como Simpósio de
Mirmecologia, optando-se por manter a seqüência de numeração dos
Encontros.
O XIX Simpósio de Mirmecologia será realizado no Centro de Artes e
Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto, MG.
Estão programadas diversas atividades ao longo da semana de 17 a 21 de
novembro de 2009. Ao longo de sessões plenárias, mesas redondas, minicursos, apresentações de trabalhos, o Simpósio abordará diversos temas:
bioindicação através da mirmecofauna; teoria ecológico-evolutiva; etologia;
manejo e controle de formigas urbanas; a situação atual do controle de
formigas cortadeiras no Brasil; taxonomia de formigas Neotropicais; biologia
molecular.
Além disso, em todos os dias do evento, será realizada uma conferência do I
Simpósio Franco - Brasileiro de Mirmecologia. Cada conferência será
ministrada por dois pesquisadores franceses ou um francês e um brasileiro, na
qual serão abordados temas de pesquisa comuns aos dois países: biologia da
conservação; taxonomia; ecologia; comportamento de formigas e modelagem
matemática aplicada. O objetivo deste Encontro é consagrar as colaborações já
em andamento com a França e estimular novas interações em diversas áreas.
O ano de 2009 é o ano da França no Brasil, e este evento soma à agenda
oficial.
Objetivo
O XIX Simpósio de Mirmecologia e o I Simpósio Franco-Brasileiro de
Mirmecologia tem por objetivo reunir pesquisadores da área de mirmecologia
do Brasil, consagrar as colaborações já em andamento com a França e
estimular novas interações em diversas áreas, aproveitando as comemorações
do ano da França no Brasil. Especificamente, o encontro visa:
•
Integrar as várias áreas do conhecimento científico;
•
Fomentar o avanço dos estudos e do conhecimento sobre estes insetos,
por meio do intercâmbio de idéias e iniciativas;
•
Discutir a geração de novos conhecimentos e tecnologias para o
controle de formigas pragas dos plantios agrícolas;
•
Discutir e divulgar a geração de novos conhecimentos e tecnologias
para o controle de formigas pragas dos ambientes urbanos,
notadamente residências, hospitais e edificações, bem como objetos de
interesse histórico;
ÍNDICE GERAL
PALESTRAS
BIODIVERSIDADE: LEVANTAMENTO E MONITORAMENTO DE LONGO PRAZO.
BIODIVERSITY: LONG – TERM MONITORING.
ANA YOSHI HARADA
BIOINDICADORES COMO FERRAMENTA NA CONDUÇÃO DO PROCESSO DE UMA
REABILITAÇÃO AMBIENTAL SUSTENTAVEL
MARKUS WEBER1
AS PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA COM FORMIGAS CORTADEIRAS
DELLA LUCIA, T. M. C.1
UNDERSTANDING THE EXPRESSION OF REPRODUCTIVE CONFLICTS IN SOCIAL
INSECTS: FROM INDIVIDUALS TO POPULATIONS
CHÂLINE, N. ; ZINCK, L.; DENIS, D.; YAGOUND, B.
CLAVES TAXONÓMICAS Y LA DIVULGACIÓN DEL CONOCIMIENTO TAXONÓMICO EN
MIRMECOLOGÍA
FERNANDO FERNÁNDEZ
QUESTÕES ATUAIS DA BIOLOGIA DAS FORMIGAS VISTAS SOB UM ÂNGULO
CITOGENÉTICO.
MARIANO1,2, C.S.F;
INTERAÇÕES ENTRE INSETOS E PLANTAS NA SAVANA TROPICAL: UMA SUGESTÃO
DE DOIS NOVOS CAMINHOS A SEGUIR.
KLEBER DEL-CLARO¹, HELENA MAURA TOREZAN-SILINGARDI¹ & ANDREA ANDRADE VILELA²
MANEJO DE FORMIGAS CARPINTEIRA NA ARBORIZAÇÃO URBANA
FRANCISCO JOSÉ ZORZENON1 & ANA EUGÊNIA DE CARVALHO CAMPOS1
LAS HORMIGAS DEL GRUPO CAREBARA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
FERNANDO FERNÁNDEZ1
HISTORIA NATURAL DAS FORMIGAS DO GÊNERO NEOTROPICAL
THAUMATOMYRMEX MAYR 1887 (PONERINAE, THAUMATOMYRMECINI)
BENOIT JAHYNY1,2, SÉBASTIEN LACAU2,3, DOMINIQUE FRESNEAU1 & JACQUES H.C. DELABIE 2
CLONAL ANT SOCIETIES OF CERAPACHYS BIROI EXHIBIT ADAPTIVE SHIFTS IN
CASTE RATIOS
LECOUTEY, E. ; JAISSON, P. ; CHÂLINE, N.
A CONTRIBUIÇÃO DO AGROSSISTEMA CACAUEIRO AOS ESTUDOS
MIRMECOLÓGICOS
JACQUES H.C. DELABIE1
DIVERSITY AND MORPHOLOGY OF EXOCRINE GLANDS IN ANTS
JOHAN BILLEN
EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE FERRÃO EM FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
Sébastien Lacau1, 2, 4, Jacques H.C. Delabie2, Benoit Jahyny2, 3, Lucimeire de S. Ramos Lacau1, 2 & Claire Villemant4
FORMIGAS CORTADEIRAS COMO ENGENHEIRAS DO ECOSSISTEMA NA FLORESTA
ATLÂNTICA NORDESTINA
LEAL, I.R.1*, SILVA, P.S.D.2#, BIEBER, A.G.D.2,3, MEYER, S.T.4, CORRÊA, M.M.2,5, TABARELLI, M.1 & WIRTH, R.4
ON ANTS AND OTHER CREATURES AS CONTRIBUTING BIOINDICATORS DURING THE
ENVIRONMENTAL APPRAISAL PROCESS: AN AUSTRALIAN PERSPECTIVE
MAJER, J. D.
Current questions of ant biology seen under a cytogenetic angle.
MARIANO1,2, C.S.F;
ANT-PLANT INTERACTIONS: CASE STUDY FROM FRENCH GUIANA
J. ORIVEL1, B. CORBARA2, C. LEROY3, M.X. RUIZ-GONZALEZ1, J. GRANGIER1, P.J. MALÉ1 & A. DEJEAN3
IDENTIFICAÇÃO DE PHEIDOLE E DEFINIÇÃO DO ESPAÇO MORFOLÓGICO DA FAUNA
NEOTROPICAL
ROGÉRIO ROSA DA SILVA
PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA SOBRE AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM FLORESTAS CULTIVADAS
ZANETTI, R.
VIABILIDADE DA MIRMECOFAUNA PARA BIOINDICAÇÃO DE IMPACTOS E
RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
SÉRVIO PONTES RIBEIRO1, CINTHIA BORGES DA COSTA1, NÁDIA BARBOSA ESPÍRITO SANTO1, ALEXANDRE
CORTEZ DO AMARAL1, WESLEY DUARTE DA ROCHA1, FLÁVIO SIQUEIRA DE CASTRO1, GLÊNIA LOURENÇO
DA SILVA1, ROBERTH FAGUNDES DE SOUZA1.
HISTÓRIA DE VIDA DAS FORMIGAS CORTADEIRAS
SOUZA, D.J.1 & DELLA LUCIA, T.M.C.1
LIFE HISTORY OF LEAF-CUTTING ANTS
SOUZA, D.J.1 & DELLA LUCIA, T.M.C.
THE MAIN RESEARCH LINES ON LEAF-CUTTING ANTS AT THE FEDERAL UNIVERSITY
OF VIÇOSA
DELLA LUCIA, T.M.C.1
CHEMICALS ON THE ANT'S CUTICLE: NESTMATE RECOGNITION, TERRITORIAL
MARKING AND POLLUTION INDICATORS
ALAIN LENOIR1
UNDERSTANDING THE EXPRESSION OF REPRODUCTIVE CONFLICTS IN SOCIAL
INSECTS: FROM INDIVIDUALS TO POPULATIONS
CHÂLINE, N1. ; ZINCK, L1.; DENIS, D.1; YAGOUND, B.1
ALTERAÇÕES NA CLASSIFICAÇÃO DE FORMICIDAE E O IMPACTO NA COMUNICAÇÃO
ENTRE MIRMECÓLOGOS
RODRIGO MACHADO FEITOSA1
SOCIAL ORGANISATION OF PONEROMORPH ANT COLONIES: NEW INSIGHTS FROM
RFID AND DATA MINING.
FRESNEAU, D.1; CABANES, G.2; WITWINOWSKI, J. 1; DEVIENNE, P. 1
COMUNIDADES DE FORMIGAS E A ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO NO CERRADO.
VASCONCELOS, H.L. 1, CAMPOS, R.I. 1, LOPES, C.T. 1, MUNDIM, F.M. 1, PACHECO, R. 1 & POWELL, S. 2
MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES DE FORMIGAS
JOSE LINO-NETO1 e KARINA MANCINI2
ANT COMMUNITY STRUCTURE IN WOODLAND SAVANNAS: A GENERALITY TEST
CONTRASTING BRAZIL AND AUSTRALIA.
CAMPOS, R.I.1, VASCONCELOS, H.L.1, ANDERSEN, A.N. 2, FRIZZO, T.L.M.1 & SPENA, K.C.3
BIOINDICAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS ATRAVÉS DO USO DE FORMIGAS
RIBAS, C.R.1; SCHMIDT, F.A.2; SOLAR, R.R.C. 2 & CAMPOS, R.B.F.3
THE ROLE OF SYMBIOTIC MICROORGANISMS IN THE LEAF-CUTTING ANT SOCIETIES
ANDRÉ RODRIGUES1
MONTANDO O QUEBRA-CABEÇA: O PAPEL DOS MICRORGANISMOS SIMBIONTES NA
SOCIEDADE DAS FORMIGAS CORTADEIRAS
ANDRÉ RODRIGUES1
SINAIS ACÚSTICOS E COMPORTAMENTO DE FORMIGAS
RONARA DE SOUZA FERREIRA & DOMINIQUE FRESNEAU
THE GLANDULAR EPITHELIUM AS A POTENTIAL SOURCE OF A QUEEN SIGNAL IN
THE ANT ECTATOMMA TUBERCULATUM
RIVIANE R. HORA1,2, JACQUES H.C. DELABIE2, JOSÉ E. SERRÃO1
SUPPORT FOR FORMATION IN TAXONOMY IN BRAZIL AND WORLDWIDE
CARLOS ROBERTO F BRANDÃO1
MODELAGEM COMPUTACIONAL: CONSTRUÇÃO DE UM MODELO PARA DINAMICAS
DAS ASSEMBLEIAS DE FORMIGAS TROPICAIS
Carneiro, T.G.S. 1 & Gontijo, A.B
RESUMOS EXPANDIDOS
PRESENÇA DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius
(FORMICIDAE: FORMICINAE), DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA
MENTONE, T. O.; OLIVEIRA, A.F.; SILVA, A.F.; MORINI, M.S.C.
ATIVIDADE ANTIFÚNGICA E ANTIBACTERIANA DA GLÂNDULA METAPLEURAL DE
Acromyrmex subterraneus subterraneus.
MALAQUIAS K.S.; SANTOS, S.S., MATHIAS, L.S. , MIRANDA, P.C.M.L., VIANA-BAILEZ, A.M. , BAILEZ, O. ,VIEIRADA-MOTTA, O. , GIACOMINI, R.A.
RECURSOS ALIMENTARES E UMIDADE DO SOLO PODEM REGULAR A DOMINÂNCIA
EM ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE UMA FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL
BACCARO, F.B. , KETELHUT, S.M. , de MORAIS, J.W.
OS EFEITOS DE HABITAT NA ESTRUTURAÇÃO DE ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE
SERAPILHEIRA EM MATA SEMIDECIDUAL
CASTRO, F.S.; CASTRO, P.T.A.& RIBEIRO, S.P.
COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) DE ÁREAS URBANAS
DO ALTO TIETÊ (SP)
MUNHAE, C.B.; KAMURA, C.M..; BUENO, Z.F.N.; MORINI, M.S.C
COLÔNIAS DE Pheidole QUE VIVEM DENTRO DOS NINHOS DAS GIGANTES
Dinoponera: CO-EVOLUÇÃO?
SILVA, P.R.,NASCIMENTO, F.S & DANTAS, J.O.
ESTUDO QUALITATIVO E QUANTITIVO DO USO DAS SUBSTÂNCIAS DEFENSIVAS
ABDOMINAIS EM FORMIGAS DO GÊNERO CREMATOGASTER
QUINET, Y.P., CORDEIRO, H.T.L.
EFEITO DA INTERAÇÃO ENTRE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) E
Calloconophora spp. Dietrich (HEMIPTERA: MEMBRACIDAE) NA SOBREVIVÊNCIA DO
HEMÍPTERO.
FAGUNDES, R.; RIBEIRO, S.P.; DEL-CLARO, K.;
ANÁLISE FILOGENÉTICA DE HETEROPONERINAE (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
COM BASE EM CARACTERES MORFOLÓGICOS.
SANDOVAL-GÓMEZ, V. E.
IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM FRAGMENTOS CILIARES
SILVA, I.C., ANDRADE, D.M.; CAMPOS, R.B.F
INVENTARIAMENTO DE FORMIGAS (INSECTA: HYMENOPTERA) EM UMA ÁREA DE
FLORESTA E LAVRADO (SAVANA) NO ESTADO DE RORAIMA
FRANÇA, F.M. ; SILVA, T.G. ; OLIVEIRA, M.P.A.; LOUZADA, J.N. C
PRATICABILIDADE NO CONTROLE POPULACIONAL DE TAPINOMA
MELANOCEPHALUM E MONOMORIUM FLORICOLA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
®
COM USO DO ANTFORCE GEL (SULFLURAMIDA 0,2%)
BERNARDINI, J.F., LOPES, M.A.C., PICANÇO, R.L., BENDECK, O.R.P., POPPIN L.S. SAQUI, G.L., BELLUCO, F.
NINHOS DE SAÚVA COMO AGENTE DE PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO EM FLORESTA
DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA-CERRADO.
CARVALHO, K.S., MOUTINHO, P., ALENCAR, A., BALCH, J.K. & NEPSTAD, D.C.
ANÁLISE CARIOTÍPICA DO COMPLEXO DE ESPÉCIES PACHYCONDYLA VILLOSA
(FORMICIDAE; PONERINAE).
MARIANO, C.S.F; SANTOS, I.S.; GUIMARÃES, I; DELABIE, J.H.C;
PROPOSTA PARA A REVISÃO TAXONOMICA DO GÊNERO BRACHYMYRMEX MAYR
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
ORTIZ C.M. & FERNÁNDEZ F.
ESTRUCTURA Y RELACIONES COMPETITIVAS EN LA COMUNIDAD DE HORMIGAS DEL
BOSQUE SECO TROPICAL (COLOMBIA).
ACHURY, R. , ULLOA-CHACÓN P. & ARCILA A.M.
NOVOS REGISTROS, VARIAÇÃO MORFOLÓGICA E LIMITES ESPECÍFICOS EM
FORMIGAS RARAMENTE COLETADAS (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
FEITOSA, R.M., SILVA, R.R., BRANDÃO, C.R.F.
PERIODICIDADE DIURNA DE VÔO EM UMA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) NA FLORESTA ATLÂNTICA
FEITOSA, R.M., SILVA, R.R., AGUIAR, A.P.
CLONAL ANT SOCIETIES OF CERAPACHYS BIROI EXHIBIT ADAPTIVE SHIFTS IN
CASTE RATIOS
LECOUTEY, E. ; JAISSON, P.; CHÂLINE, N.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS EM FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA, LOCALIZADOS
NA REGIÃO DE JEQUIÉ, BAHIA, BRASIL.
KOCH, E. B. A., NOGUEIRA, M. A. M., RODRIGUES, A. S., SANTOS, E. O., SOUSA, G. P., SOUZA, A. L. B.,
BOCCARDO, L. & CARVALHO, K. S
POLIETISMO ETÁRIO, RISCO DE DOENÇA E TEMPO DE VIDA EM FORMIGAS
CORTADEIRAS
FELLET, M.R., LORETO, R.G. DELLA LUCIA, T.M.C. & ELLIOT, S.L.
OCORRÊNCIA DO FENÔMENO DO “INIMIGO PRÓXIMO” EM Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ARAUJO, G. D. F. T.; MALAQUIAS, K. S.; BAILEZ, O. E.; VIANA-BAILEZ, A. M. M.
USO DA GEOESTATISTICA NA DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E DA
INFESTAÇÃO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO*
LASMAR, O., ZANETTI, R., SANTOS, A.& FERNANDES, B.V.
ESTRUTURA E RIQUEZA DA VEGETAÇÃO: EFEITOS NA MIRMECOFAUNA DA
AMAZÔNIA - ACRE – BRASIL.
OLIVEIRA, M.A; DELLA LUCIA, T.M.C.; MORATO, E.F.; AMARO, M.A. & MARINHO, C.G.
EFEITO DA PRESENÇA DE FORMIGAS NA DECOMPOSIÇÃO E NO PADRÃO DE
SUCESSÃO DE INSETOS EM CARCAÇAS ANIMAIS
RIBEIRO, L.F.; VARGAS, T. & LOPES, J.F.S.
VARIAÇÃO NO TEOR DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius EM
RELAÇÃO À CÁPSULA CEFÁLICA*
OLIVEIRA. A. S; SANTOS, T. L.; OLIVEIRA, A.F.; SILVA, A.F.; MORINI, M.S.C.
COMPOSIÇÃO E DIVERSIDADE DE “PONEROMORFAS” (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREAS DE MATA DE GALERIA E CERRADO SENSU STRICTO NA
FAZENDA ÁGUA LIMPA, DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA, DF.
SCHMIDT, K; MORAIS, H. C.
DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DA COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS AO
DOSSEL DE UMA REGIÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE O CERRADO E A CAATINGA
LEAL, C.R.O. NOVAIS, S.M.A. , QUEIROZ-DANTAS, K.S., QUEIROZ, A.C.M. & NEVES, F.S.
INFLUÊNCIA DO USO DE INSETICIDAS PULVERIZADOS EM CULTIVO DE CANA-DEAÇÚCAR (CYPERALES: POACEAE), SOBRE AS COMUNIDADES DE FORMIGAS*
KAMURA,C.M.; GONÇALVES,T.R.; STINGEL, E.; BUENO, O.C. ; MORINI, M.S.C.
INFLUÊNCIA DA SULFLURAMIDA SOBRE A DINÂMICA POPULACIONAL DA FORMIGA
NÃO-ALVO Ectatomma opaciventre (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM LABORATÓRIO
TOFOLO, V.C. & GIANNOTTI, E.
ECTOSSIMBIONTES E IMUNOCOMPETÊNCIA EM ACROMYRMEX SUBTERRANEUS
SUBTERRANEUS FOREL, 1893
RIBEIRO, M.M.R., DELLA LUCIA, T.M.C., KASUYA M.C. & SOUZA, D.J.
FUNGOS FILAMENTOSOS ENCONTRADOS EM RAINHAS DO GÊNERO Atta
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
CARDOSO, S.R.S. , FORTI, L.C. , RODRIGUES, A. SOUZA, N.M. , MOREIRA, S.M NAGAMOTO, N.S.
INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE CARONEIRAS NA EFICIÊNCIA DO FORRAGEAMENTO
EM Acromyrmex subterraneus subterraneus
HASTENREITER, I.N.; SALES, T.A.; CILIÃO, T.B.; RIBEIRO, L.F.; FOURCASSIÉ, V. & LOPES, J.F.S.
COMPETIÇÃO DE RAINHAS EM ESTÁGIO DE FUNDAÇÃO DE COLÔNIAS NA
MIRMECÓFITA TOCOCA BULLIFERA (MELASTOMATACEAE) NA AMAZÔNIA CENTRAL
ALBUQUERQUE, E.Z., IZZO, T.J., BRUNA, E.M., VASCONCELOS, H.L. & INOUYE, B.
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DIETAS NA TROFALAXIA EXERCIDA POR OPERÁRIAS
DE ACROMYRMEX SUBTERRANEUS SUBTERRANEUS E ATTA SEXDENS
RUBROPILOSA E SUA DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO EFEITO CASCATA
DÁTTILO, W.F.C. , BIFANO, G.P.C. , MOREIRA, D.D.O & SAMUELS, R.I
COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS ARBORICOLAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM FRAGMENTOS CILIARES URBANOS.
ANDRADE, D.M.; SILVA, I.C., CAMPOS, R.B.F,
INVESTIMENTO SEXUAL EM COLÔNIAS DE TRACHYMYRMEX HOLMGRENI WHEELER
1925 (MYRMICINAE, ATTINI
ALBUQUERQUE, E.Z., DIEHL-FLEIG, Ed.& DIEHL, E.
THE IMPORTANCE OF INTERSPECIFIC COMPETITION ON ANT COMMUNITY
STRUCTURE IN WOODLAND SAVANNAS: A HYPOTHESIS TEST CONTRASTING
AUSTRALIA AND BRAZIL
CAMPOS, R.I., VASCONCELOS, H.L., ANDERSEN, A.N. , FRIZZO, T.L.M.1 & SPENA, K.C.
FORMIGAS COMO BIOINDICADOR DA ESTRUTURA DE POMARES DE LARANJAS SOB
DIFERENTES MANEJOS NA AMAZÔNIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A.; VIANA, M. T. R.; BARBOSA, T. F.; VILELA, E. F.; KATO, O. R.; LEMOS, W. P.; BRIENZAJUNIOR, S.
ESTUDO QUALITATIVO E QUANTITIVO DO USO DAS SUBSTÂNCIAS DEFENSIVAS
ABDOMINAIS EM FORMIGAS DO GÊNERO CREMATOGASTER
QUINET, Y.P., CORDEIRO, H.T.L.
ECOLOGIA DOS MICROFUNGOS ASSOCIADOS AOS JARDINS DAS FORMIGAS DA
TRIBO ATTINI (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ANDRÉ RODRIGUES , ULRICH G. MUELLER , MAURÍCIO BACCI JR. , FERNANDO C. PAGNOCCA
PRESENÇA DO ENDOSSIMBIONTE Wolbachia EM FORMIGAS DO GÊNERO Solenopsis
spp.: ANÁLISES MOLECULARES EM POPULAÇÕES DO BRASIL E ARGENTINA
MARTINS, CINTIA; SOUZA, RODRIGO FERNANDO DE; BUENO, ODAIR CORREA
VARIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS PONERINES
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE, PONERINAE) NA SERAPILHEIRA DE FLORESTA
TROPICAL NA ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA, CAXIUANÃ, PARÁ, BRASIL*
BASTOS, A. H. S.; HARADA, A. Y.
RESGATE, REALOCAÇÃO E MONITORAMENTO DE DINOPONERA LÚCIDA, A FORMIGA
GIGANTE ENDEMICA DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA
VARGAS, F.P IMBERT, J.; SIMON, S. TEIXEIRA, M.C
INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO E INFRA-ESTRUTURA DA CIDADE DE ITUMBIARA-GO
NA DIVERSIDADE DE FORMIGAS URBANAS
SILVA, T.A. L., SILVA, A.M., SOARES, N. S.& GONÇALVES, C. A.
COMPACTOS
COMPORTAMENTO
AGE POLYETHISM, LIFE EXPECTANCY AND ENTROPY OF WORKERS OF Ectatomma
vizottoi ALMEIDA, 1987 (FORMICIDAE: ECTATOMMINAE)
VIEIRA, A. S., FERNANDES, W. D. AND ANTONIALLI-JUNIOR, W. F.
NINHO MISTO DE DUAS ESPÉCIES NEOTROPICAIS DO GÊNERO STRUMIGENYS FR.
SMITH (HYMENOPTERA, FORMICIDAE): PARASITISMO OU MUTUALISMO?
ALVES, A.M. , JAHYNY, B. & DELABIE, J.H.C.
COMPORTAMENTO DA FORMIGA CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa FRENTE A
DIFERENTES SUBSTRATOS CÍTRICOS
CARLOS, A.A., FORTI, L.C.
COMPORTAMENTOS DE CUIDADO COM A CRIA EM ESPÉCIES BASAIS DE FORMIGAS
CULTIVADORAS DE FUNGO
DINIZ, E.A., BUENO, O.C.
ECOLOGIA DO FORRAGEAMENTO DA FORMIGA CORTADEIRA Acromyrmex
crassispinus (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
BASTOS LIMA, M. G., NICKELE, M. A. & PIE, M. R.
FIRST RECORD OF Acromyrmex octospinosus (REICH) FORAGING ON Tectona grandis
L.
CEDEÑO, P.E.; ANJOS, A.; SOUZA, R.M. ; MAGISTRALI, I. C.
COMPORTAMENTO DE DEFESA E CAÇA EM PACHYCONDYLA STRIATA (FORMICIDAE:
PONERINAE)
RODRIGUES, M.S. , HORA, R.R. , SILVA, E.A. & VILELA, E.F.
A FIDELIDADE A UMA ÁREA ESPECÍFICA FAVORECE A EFICIÊNCIA NO FORRAGEIO
DE DINOPONERA QUADRICEPS?
AZEVEDO, D.L.O.; MEDEIROS, J.C. ; ARAÚJO, A.
EFEITO DO TAMANHO DA TRILHA EM RELAÇÃO AO PESO DE FOLHAS CORTADAS E
CARREGADAS POR OPERÁRIAS DE Acromyrmex subterraneus subterraneus (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE)
BIFANO, G.P.C, DÁTTILO, W.F.C, ,MOREIRA, D.D.O., SAMUELS, R.I.
OCORRÊNCIA DE UM NOVO GÊNERO DE ZYGENTOMA EM ASSOCIAÇÃO COM NINHOS
DE FORMIGAS LAVA-PÉS.
FOX, E.G.P. , MENDES, L.M. , SOLIS, D.R. , BUENO, O.C.
OBSERVAÇÕES SOBRE A ARQUITETURA DO NINHO DE DINOPONERA MUTICA
EMERY, 1901 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE, PONERINAE)
GOMES-SANTOS, G , DINIZ, J. L. M. , SILVA, P. R. , DANTAS, J. O.
OCORRÊNCIA DE Atta laevigata (F. SMITH) EM PLANTIO COMERCIAL DE Acacia
mangium WILLD, LOCALIZADO NO ESTADO DE MINAS GERAIS*
SOUZA, R.M., ANJOS, N. & MAGISTRALI, I.C.
ORAL TROPHALLAXIS BETWEEN WORKERS IN THE CARPENTER ANT Camponotus
mus: TRANSFER BEHAVIOUR AS A FUNTION OF SOLUTION CONCENTRATION.
KNISH, S. & JOSENS, R.
ORAL TROPHALLAXIS BETWEEN WORKERS IN THE CARPENTER ANT Camponotus
mus: TRANSFER RATE OF SOLUTION DEPENDS ON COLONY STARVATION.
CHIFFLET, L. & JOSENS, R.
COMPORTAMENTO DE CUIDADO COM A PROLE DE OPERÁRIAS ADULTAS DE
Trachymyrmex tucumanus FOREL, 1914 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
WERCHAJZER, J. , BUENO, O.C. , DINIZ, E.A.
INTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS ENTRE FORMIGAS URBANAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) QUE FORRAGEIAM ISCAS ATRATIVAS EM UM HOSPITAL DE IVINHEMA,
MS, BRASIL.
SANTOS, V. S., SOARES, S.A. SANTOS JR, L.C. & ANTONIALLI JR, W. F.
COMPORTAMENTO PREDATÓRIO DE OPERÁRIAS DE Ectatomma opaciventre
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) SOBRE A MOSCA VAREJEIRA Chrysomya albiceps
(DIPTERA: CALLIPHORIDAE)
TOFOLO, V.C. & GIANNOTTI, E.
SAÚVAS EM ÁRVORES URBANAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
MAGISTRALI, I. C., ANJOS, N. & SOUZA, R. M.
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A BIOLOGIA DE ESPÉCIES DO GÊNERO
NEOTROPICAL Myrmelachista ROGER, 1863 (FORMICIDAE: FORMICINAE) EM MATA
ATLÂNTICA
NAKANO, M. A. ; MIRANDA, V. F. O. FEITOSA, R.M. & MORINI, M. S. C.
ATIVIDADE DE FORRAGEAMENTO DE Atta cephalotes (MYRMICINAE, ATTINI) EM UMA
FLORESTA TROPICAL DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO CONDURU, URUÇUCA,
BAHIA, BRASIL.
SOUZA, A. L. B., PIRES, E.T.S., BRITO, A.B., SANTOS, F.F, BRANDÃO, G.S. , OLIVEIRA, M.N. , RIBEIRO, T.A. &
GUERRAZZI, M. C.
CONFLITO ENTRE OPERÁRIAS DE DINOPONERA QUADRICEPS (HYMENOPTERA,
FORMICIDADE)
MORENO, I. C., MEDEIROS, I. M., ARAÚJO, A.
TRANSIÇÃO ENTRE COOPERAÇÃO E COMPETIÇÃO EM OPERÁRIAS DE Dinoponera
quadriceps (FORMICIDAE: PONERINAE).
MEDEIROS, J.C.; FRANÇA, A.S.C. & SILVA, B.C.
A DIVERSIDADE DE LEVEDURAS É MAIOR EM NINHOS DE FORMIGAS QUE UTILIZAM
HONEYDEW PRODUZIDO POR HOMÓPTEROS?
COELHO, I. R, SANTOS, R.O., ROSA, C.A. & MARTINS, R.P
OCORRÊNCIA DE POLIGINIA EM FORMIGAS LAVA-PÉS DO GRUPO DE ESPÉCIES
Solenopsis saevissima NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
GUSMÃO, F.A., HARAKAVA, R. & CAMPOS, A.E.C.
ARQUITETURA INTERNA DE NINHOS DE Odontomachus sp. (HYMENOPTERA,
FORMICIDAE)
CILIÃO, T.B.; RIBEIRO, L.F.; MENEZES, R.B.; SALES, T.A. & LOPES, J.F.S.
EFEITO DA MIRMECOCORIA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SEIS ESPÉCIES DE
Miconia (MELASTOMATACEAE) EM SOLOS DE CERRADO DO SUDESTE DO BRASIL
LIMA, M.H.C.; OLIVEIRA, E.G.; SILVEIRA, F.A.O.
ECOLOGIA DA COMUNIDADE DE FORMIGAS INTERAGINDO COM DIÁSPOROS DE
Miconia (MELASTOMATACEAE) EM DUAS ÁREAS DE CERRADO DO SUDESTE
BRASILEIRO
LIMA, M.H.C.; OLIVEIRA, E.G.; SILVEIRA, F.A.O.
INVESTIGAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE SEMENTES POR FORMIGAS CORTADEIRAS
DO GÊNERO Acromyrmex sp.
HASTENREITER, I. N.; CILIÃO, T. B. , CAMARGO, R.S. & LOPES, J.F.S.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR E FORRAGEAMENTO ANUAL DE Odontomachus bauri
(FORMICIDAE: PONERINAE) EM AMBIENTE URBANO
NASCIMENTO, W. C. & SOARES, N. S.
COMO Monomorium floricola SE COMPORTA EM INTERAÇÕES COM OUTRAS
FORMIGAS URBANAS?
SOLIS, D.R., FOX, E.G.P., CECCATO, M., NASCIMENTO, J.P.R. & BUENO, O.C.
CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS
EFEITO DE ETIPROLE E FIPRONIL APLICADOS EM ÁREA TOTAL NO CONTROLE DA
FORMIGA DE RODEIO Acromyrmex striatus (Hymenoptera: Formicidae)
LINK, D.; LINK, F.M. & PASINI, M.P.B.
DESENVOLVIMENTO DE FORMIGUERIROS INICIAIS POR Acromyrmex heyeri FOREL,
.
1899 EM SANTA MARIA, RS
LINK, F.M. & LINK, D.
ATIVIDADE INSETICIDA DE PRODUTOS NATURAIS ISOLADOS DE Myracrodruon
urundeuva FRENTE À Atta sexdens rubropilosa.
SARRIA, A.L.F.; NEBO, L.; FREITAS, T.G.; CECCATO, M.; FERNANDES, J.B.; BUENO, O.C. , DA SILVA, M.F.G.F. &
VIEIRA, P.C.
CONTROLE SISTEMÁTICO MECANIZADO DE FORMIGAS CORTADEIRAS COM ISCA
GRANULADA EM EUCALIPTAIS EM FASE DE MANUTENÇÃO
REIS, M.A., ZANETTI, R.& FERNANDES, B.V.
EFEITO DA APLICAÇÃO TÓPICA DE AGERATUM CONYZOIDES EM OPERÁRIAS DAS
CORTADEIRAS DE GRAMÍNEAS ACROMYRMEX BALZANI E ATTA BISPHAERICA
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
GANDRA, L. C.; RIBEIRO, M. M. R.; DELLA LUCIA, T. M. C.
ÁRVORES DE Zanthoxylum rhoifolium LAM. DESFOLHADAS POR Atta laevigata (F.
SMITH), EM MINAS GERAIS
SOUZA, R.M., ANJOS, N. & MAGISTRALI, I.C.
FORMIGAS CORTADEIRAS OCORRENTES NUM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO
PEREIRA, R. C., SOARES, B.
BIBLIOTECA VIRTUAL PARA FORMIGAS ATTINI
FERRO, M. , LEITE, P. D. , FISCHER, C. N. & BACCI, M.
COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA E CARACTERIZAÇÃO DE NINHOS DE FORMIGAS
CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANEJAMENTOS AGRÍCOLAS
SOB A MODALIDADE DE PLANTIO DIRETO NA PROVÍNCIA DE ENTRE RIOS
(ARGENTINA)
Saluso, A., Anglada, M., Ermácora, O., Xavier, L., Decuyper, C., Ayala, F., Borgetto, I., Maier, W. & Móver, L.
COMPARAÇÃO DO CARREGAMENTO DE ISCAS DE ACALIFA E CITROS COMO MATRIZ
PARA ISCA TÓXICA DE FORMIGAS CORTADEIRAS
CARDOSO, S.R.S., NAGAMOTO, N.S., FORTI, L.C., LOPES, J.F.S., BARBIERI, R.F., MOREIRA, S.M..
ATAQUE DE Acromyrmex crassispinus (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANTIOS
DE Pinus taeda
NICKELE, M. A., REIS FILHO, W., OLIVEIRA, E. B., IEDE, E. T., CALDATO, N.
INFLUÊNCIA DO INSETICIDA SISTÊMICO IMIDACLOPRID SOBRE O FORRAGEAMENTO
DE Atta sexdens rubropilosa EM LABORATÓRIO.
UKAN, D.; SOUSA, N. J. ; SOUZA, K. K. F. de ; BELINOVSKI, C.
SELETIVIDADE DE CORTE EM LABORATÓRIO DE FORMIGUEIROS DE Atta sexdens
rubropilosa, SUBMETIDOS A TESTE DE MÚLTIPLA ESCOLHA COM QUATRO ESPÉCIES
DO GÊNERO Eucalyptus.
UKAN, D.; SOUSA, N. J. ; SOUZA, K. K. F. de ; BELINOVSKI, C.
DENSIDADE DE FORMIGUEIROS E ATAQUE DE Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDADE) EM Eucalyptus urograndis RECÉM-PLANTADO
REIS FILHO, W., CALDATO, N. SANTOS, F., NICKELE, M. A.
DANO SIMULADO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS INICIAIS DE Eucalyptus
urograndis
REIS FILHO, W., IEDE, E.T., SANTOS, F. & STRAPASSON, P.
MORFOLOGIA E ONTOGENIA DOS NINHOS DE Atta laevigata (F. SMITH, 1858)
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
MOREIRA, S. M., FORTI, L. C., NAGAMOTO, N. S., HIROSE, G. L., CARDOSO, S. R. S., CARLOS, A. A. CALDATO,
N.
ATIVIDADE INSETICIDA DOS EXTRATOS ORGÂNICOS DE PLANTAS DA FAMÍLIA
ANACARDIACEAE CONTRA A FORMIGA CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa
NEBO, L. , SARRIA, A.L.F. , FREITAS, T. , MARTINS, L.G. , CECCATO, M. , BUENO, O.C. , VIEIRA, P.C. , SILVA,
M.F.G.F. & FERNANDES, J.B.
DIFERENCIAÇÃO NA SELEÇÃO DE PLANTAS DICOTILEDÔNEAS E GRAMÍNEAS ENTRE
AS FORMIGAS CORTADEIRAS Atta capiguara, Atta laevigata e Atta sexdens rubropilosa
MOREIRA, S. M. 1,2, NAGAMOTO, N. S. 1 CARLOS, A. A.1, VERZA, S. S. 3, HIROSE, G. L. 2 & FORTI, L. C. 1,2
TERMONEBULIZAÇÃO NO CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS: EFICIÊNCIA E
CONTAMINAÇÃO DO SOLO
BOLLAZZI, M., MOREIRA S.M. & FORTI, L.C.
PREDAÇÃO DE FÊMEAS DE ATTA SPP. (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) POR
CANTHON VIRENS (COLEOPTERA: SCARABAEIDAE) EM RESPOSTA A COBERTURA
VEGETAL DO SOLO.
RODRIGUES, P.S. , ARAÚJO, M.S. , ZUCCHI, M.R. , OLIVEIRA, M.A.
PRIMEIRO REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE ATTA LAEVIGATA (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
ZANUNCIO, A.J.V., MAYHÉ-NUNES, A.J., ZANUNCIO,J.C.
NUPTIAL FLIGHT AND MATING BEHAVIOR OF THE PARASITE ANT ACROMYRMEX
AMELIAE IN LABORATORY
SOUZA, D.J., RIBEIRO, M.M.R., MELLO,A., LINO-NETO, J. & DELLA LUCIA, T.M.C.
FIRST RECORD OF Acromyrmex niger (F. SMITH) FORAGING ON NEEM TREE,
Azadirachta indica (A. JUSS)
SAMPAIO, J.R., SOUZA, R.M., ANJOS, N. & FONTES.V.L
VIABILIDADE DOS ESPOROS DE FUNGOS FILAMENTOSOS PRESENTES NO LIXO DE
NINHOS DE FORMIGAS CORTADEIRAS
VERZA, S.S., LEGASPE, M.F.C., RODRIGUES, A., DINIZ, E.A. , CECCATO, M., & BUENO, O.C.
OCORRÊNCIA DE FORMIGAS CORTADEIRAS DO GÊNERO Acromyrmex
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM PLANTIOS DE VIDEIRA NA REGIÃO DA
CAMPANHA-RS
DONATTI, M.G. , LOECK, A.E. , RICALDE, M.P.
FATORES QUE INFLUENCIAM O CARREGAMENTO E A DEVOLUÇÃO DE ISCA
FORMICIDA PELAS FORMIGAS CORTADEIRAS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA DO
BRASIL
REIS, M.A., ZANETTI, R., MEDEIROS, A.G. & KORASAKI, V.
VARIAÇÃO NA SUSCEPTIBILIDADE DE ACROMYRMEX SUBTERRANEUS
SUBTERRANEUS AO FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO, METARHIZIUM ANISOPLIAE, EM
RELAÇÃO A DIFERENTES PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO DA BACTÉRIA
SIMBIONTE PSEUDONOCARDIA
MOREIRA, D.D.O. SILVA, A.F.N. & SAMUELS, R.I.
PRECISÃO E CUSTO DO MONITORAMENTO E CONTROLE DE FORMIGAS
CORTADEIRAS EM EUCALIPTAIS DO CERRADO E DA MATA ATLÂNTICA, MINAS
GERAIS, BRASIL
REIS, M.A., ZANETTI, R., SANTOS, A. , FERNANDES, B.V.& MEDEIROS, A.G.
PARASITISMO EM FORRAGEADORAS DE Atta bisphaerica POR FUNGOS
ENTOMOPATOGÊNICOS
PRADO, F.V., ROCHA, S.L., ELLIOT, S.L., DELLA LUCIA, T.M.C.
FORMIGAS CORTADEIRAS Atta sexdens rubropilosa CARREGAM FRAGMENTOS
VEGETAIS INFECTADOS COM MICOPARASITA PARA DENTRO DE SEUS NINHOS
ROCHA, S.L. , ELLIOT, S.L. , MENDES, T.P. & DELLA LUCIA, T.M.C.
COLONIZAÇÃO DE RAINHAS DE FORMIGAS CORTADEIRAS (ATTA SPP.) EM
REFLORESTAMENTO DE EUCALIPTO.
PESQUERO, M.F., NEVES, K.C.F. & PESQUERO, M.A.
YEASTS ASSOCIATED WITH GARDEN WORKERS AND NURSES IN ARTIFICIAL
COLONIES OF Atta cephalotes (ATTINI)
GIRALDO-ECHEVERRI, C., RODRÍGUEZ, J., MONTOYA-LERMA, J., ARMBRECHT, I., CALLE, Z., & BETANCUR, J.
ATIVIDADE INSETICIDA DO EXTRATO E FRAÇÕES DO CAULE DE Trichilia sp.
(MELIACEAE) SOBRE Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
CAZAL, C.M; CECCATO, M; DOMINGUES, V.C; FERNANDES, J.B; BUENO; O.C; SILVA, M.F.G.F; VIEIRA, P.C.
THE MEXICAN SUNFLOWER, Tithonia diversifolia, AS A BIOLOGICAL CONTROL OF
THE LEAF-CUTTING ANTS, Atta cephalotes IN COLOMBIA
CASTAÑO, K., RODRIGUEZ, J., GIRALDO-ECHEVERRI, C., ORDOÑEZ, L., MONTOYA-LERMA, J., ARMBRECHT, I.
CALLE, Z
ÁCIDO BÓRICO E TETRABORATO DE SÓDIO NO CONTROLE DE COLÔNIAS DE
Monomorium floricola (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
REISS, I.C., CECCATO, M., BUENO, F.C., CARLOS, A.A.; BUENO, O.C.
TOXICIDADE DE EXTRATOS BRUTOS DE SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS
(ANACARDIACEAE) PARA FORMIGAS CORTADEIRAS ATTA SEXDENS RUBROPILOSA
FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NONDILLO, A. , CECCATO, M., NEBO, L. , BUENO, O.C., FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C..
FREQUÊNCIA SAZONAL DO PARASITISMO DE Atta laevigata (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) POR Neodohrniphora erthali (DIPTERA: PHORIDAE) E INFLUÊNCIA DO
TAMANHO DO HOSPEDEIRO SOBRE A RAZÃO SEXUAL E TAMANHO DO PARASITÓIDE
BRAGANÇA, M.A.L., TORRES, M.T. & OLIVEIRA, R.J.
TOXICIDADE DE EXTRATOS BRUTOS Astronium graveolens PARA OPERÁRIAS DE Atta
sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
VASSÃO, G. A. S., VILLARI, M. F. M., CECCATO, M., FERNANDES, J. B., BUENO, O. C.
TOXICIDADE COM EXTRATOS DE CAULE SUBTERRÂNEO DE Hortia oreádica
(RUTACEAE) EM OPERÁRIAS DE Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA :
FORMICIDAE)
MARTINS, L.G., PASQUALOTTO, V. G., FERNANDES, J.B., NEBO, L., CECCATO, M.; BUENO, O.C.
TOXICIDADE DE EXTRATOS DE Myracrodruon urundeuva (ANACARDIACEAE) PARA
OPERÁRIAS DE ATTA SEXDENS RUBROPILOSA FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE
CECCATO, M.; NONDILLO, A.; SARRIA, A.; BUENO, O.C.; FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C.
ALTERAÇÕES ULTRAESTRUTURAIS EM ÓRGÃOS DE Atta sexdens rubropilosa
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) TRATADAS COM HIDRAMETILNONA
DECIO, P., BUENO, O.C., SILVA-ZACARIN, E. C. M., BUENO, F. C.
TOXICIDADE DE Rauia sp. (RUTACEAE) PARA OPERÁRIAS DE Atta sexdens
rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
FREITAS, T.G.; BUENO, O.C.; BONDANCIA, T.M.; FERNANDES, J.B.; DA SILVA, M.F.G.F.; VIEIRA, P.C.
ESPÉCIES FLORESTAIS E FORMIGAS CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
EM VIÇOSA, MINAS GERAIS
MAGISTRALI, I. C., ANJOS, N., ARNHOLD, A.
ATIVIDADE HERBICIDA DO FEROMÔNIO DE ALARME E DE TRILHA DA FORMIGA
CORTADEIRA Atta sexdens rubropilosa
MALAQUIAS K.S.; MIRANDA, P.C.M.L.; VIANA-BAILEZ, A.M.. ; BAILEZ, O. . MOREIRA, D.D.O.
FACILITAÇÃO SOCIAL E SOBREVIVÊNCIA EM FORMIGAS CORTADEIRAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
LORETO,R.G., ELLIOT,S.L., SOUZA, O., DELLA LUCIA,M.T.C.
TOXICIDADE DE COMPOSTOS QUÍMICOS COM BORO E SÓDIO PARA OPERÁRIAS DE
Atta sexdens rubropilosa FOREL (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
PICELLI, A.M, BUENO, O.C , CECCATO, M & REISS, I.C
“SISTEMA ARRASTÃO” PARA COMBATE A FORMIGAS CORTADEIRAS
ANJOS, N.
ECOLOGIA E BIOINDICAÇÃO
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS EM ÁREAS DE FLORESTAS PRIMÁRIAS E
EM REABILITAÇÕES APÓS MINARAÇÃO DE BAUXITA
ESPÍRITO SANTO, N.B.; AMARAL, A.C.; FAGUNDES, R.S.; SILVA, G.L.; CASTRO, F.S.1 & RIBEIRO, S.P.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS DA REGIÃO AMAZÔNICA ENTRE O SUL DO AMAPÁ E O
NORTE DO PARÁ
ESPÍRITO SANTO, N.B.; CAMPOS, N.R.; GONTIJO, A.B.; AMARAL, A.C.; BRUGGER, M.; LOPES, J.F.S.; SÃO
PEDRO, V.A.; CASTRO, F.S. & RIBEIRO, S.P.
ANTS MEDIATE FOLIAR STRUCTURE AND PHYTOTELM INVERTEBRATE DIVERSITY IN
AN ANT-GARDEN BROMELIAD
LEROY,C., CORBARA,B., DEJEAN,A. CÉRÉGHINO,R.
A PROPOSAL OF GUILDS CLASSIFICATION FOR ANT ASSEMBLAGES IN VENEZUELAN
SEMIARD LOCALITIES: LAGUNILLAS (ANDES) AND MACANAO PENISULE (COAST)
CASES.
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J.
ANT FAUNA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN A TROPICAL SEMIARID PENISULE:
DIVERSITY VARIATIONS IN TWO ALTITUDINAL HABITATS
PEREZ-SÁNCHEZ, A.J. , LATTKE, J.E. & RIERA-VALERA, M.A.
COMMUNITY STRUCTURE AND COMPETITION IN SOIL AND LEAF LITTER TROPICAL
DRY FOREST ANTS.
ACHURY, R. , CHACÓN P. & ARCILA A.M.
ANTS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN THE CANOPY OF SEMI-ARID ENVIRONMENT:
HOW ARE THEIR COMMUNITIES STRUCTURED?
FUSTER, A; CUEZZO, F; DIODATO, L
ANTS IN PREMONTANE FOREST OF ARGENTINA. A PRELIMINARY PROPOSAL TO
ORGANIZE IT IN TROPHIC GUILDS
CUEZZO, F.
DIVERSITY OF GROUND-DWELLING ANTS IN RESPONSE TO CONVENTIONAL AND
ORGANIC CITRUS CULTIVATION PROCESSES
BARBIERI, R.F. ; FORTI, L.C. ; FUJIHARA, R.T. & LOPES, J.F.S.
COMO A FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL AFETA AS INTERAÇÕES ENTRE ESPÉCIES?
UM ESTUDO DE CASO UTILIZANDO REDES DE INTERAÇÃO FORMIGA-FRUTO.
Bieber, A.G.D., Silva, P.S.D., Sendoya, S. & Oliveira, P.S.
BIOLOGIA DE CREMATOGASTER PYGMAEA, UMA ESPÉCIE ALTAMENTE POLIGÍNICA
DA REGIÃO NORDESTE
QUINET, Y.P., HAMIDI, R., RUIZ-GONZALES M.X., BISEAU, J.C., LONGINO, J.T.
COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA
- MG
REIS-HALLACK, N.M.1; BRUGGER, M.S.2; MENEZES, R.B.1; HASTENREITER, I.N.1; CILIÃO, T.B.1; & LOPES,
J.F.S.1
COMPOSIÇÃO DA SERRAPILHEIRA E RIQUEZA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA,
FORMICIDAE) ASSOCIADA, EM DOIS FRAGMENTOS DE MATA NO PARQUE ESTADUAL
SERRA DO CONDURU, URUÇUCA, BAHIA, BRASIL
KOCH, E. B. A.¹, DOURADO, E. A. S.¹, NOGUEIRA, M. A. M.¹, RODRIGUES, A. S.¹, SANTOS, E. O.¹, SOUZA, A. L.
B.¹, BOCCARDO, L.¹, CARVALHO, K. S.¹ & GUERRAZZI, M. C.¹
COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) ASSOCIADAS AO
PARICÁ (Schizolobium parahyba VAR. amazonicum (HUBER EX DUCKE) BARNEBY) EM
REFLORESTAMENTO NA AMAZÔNIA
ROSÁRIO, V.S.V. 1, BATISTA, T.F.C. 2, LUNZ, A.M. 3, PROVENZANO, R.S.4 & LEMOS, L.J.U.4
NÚMERO E ÁREA DE TERRA SOLTA DE NINHOS DA FORMIGA CORTADEIRA Atta
sexdens sexdens (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) E EFEITO DA DISTÂNCIA DA BORDA
NA SUA DISTRIBUIÇÃO EM POVOAMENTOS DE EUCALIPTO NA REGIÃO AMAZÔNICA
DO BRASIL
SOSSAI, M.F.1, ZANUNCIO, A.J.V.2, SERRÃO, J.E.3, ZANUNCIO, J.C4
DISTRIBUIÇÃO ALTITUDINAL DA BIODIVERSIDADE DE FORMIGAS
SOLAR, R.R.C. 1, SCHOEREDER, J.H. 2 & PAOLUCCI, L.N. 2
DIVERSIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS DIFERENTES CONDIÇÕES DE
SERRAPILHEIRA
MALHEIROS, E. M.1; FERNANDES, E. N. 2; SOUZA, G. P. ³; OLIVEIRA, M.B. 2; DELABIE, J. H. C.4; CARDOSO, J.
S3
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM
ÁREAS DE PASTAGEM DO CAMPUS JUVINO OLIVEIRA DA UESB (ITAPETINGA-BA).
LUZ, H.P.1,2,4, OLIVEIRA, G.P.1,2, GODINHO, L.B. 1,2, OLIVEIRA, M.L.1,2, RAMOS-LACAU L.2,3 & LACAU,S2,3.
DIVERSIDADE E COMPOSIÇÃO DA MIRMECOFAUNA COMO BIOINDICADORES DE
RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR NO LAGO DA CANDONGA.
BARBOSA, E. F.¹, BARBOSA, E. M. E. F.² e PREZOTO, F.³
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NUM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA SITUADO NA SERRA DAS PIABAS (IBICUÍBA)
GODINHO, L.B.1, 2, *, OLIVEIRA, M.L.1, 2, OLIVEIRA, G.P.1, 2, SILVA JUNIOR, M.R.1, 2, PRATES, H.L.1,2 PRADO, J.V.1, 2,
RAMOS LACAU, L.S.2, 4, LACAU, S.1, 2.
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE WESTWOOD (FORMICIDAE: MYRMICINAE) NUM
FRAGMENTO REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA DA REGIÃO DE ITAPETINGA-BA.
OLIVEIRA, M. L.1,3,4,*, GODINHO, L. B. 3,4, RODRIGUES SILVA JUNIOR, M. 3,4, PEREIRA DE OLIVEIRA, G. 3,4,VIANA
DO PRADO, J. 3,4, RAMOS LACAU, L. S. 4,5, LACAU, S. 2,4,5
DIVERSIDADE DE FORMICIDEOS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NO CAMPUS
JARDIM BOTÂNICO DA UFPR
1
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4 LIMA, P. P. S. ; 5BELINOVSKI, C.; 6VETTORI, T.; 7MAIA, N.B.
DO ANTS PREVENT COFFEE BERRY BORER ATTACKS?
ARMBRECHT, I.1
EFEITO DA COMPLEXIDADE DA VEGETAÇÃO SOBRE A MIRMECOFAUNA EM UMA
ÁREA DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO LITORAL NORTE DO PARANÁ
DÁTTILO, W.F.C. 1*, RONQUE, M.U.V.2,FALCÃO, J.C.F 1. & SIBINEL, N.3
EFEITO DA FRAGMENTAÇÃO URBANA SOBRE A MIRMECOFAUNA DE UMA
FLORESTA ATLÂNTICA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
FALCÃO, J.C.F.1 , DÁTTILO, W.F.C.1* & SIBINEL, N. 2
EFEITO DA ESTRUTURA DO HABITAT NAS COMUNIDADES DE FORMIGAS NO BIOMA
CERRADO
PACHECO, R.¹,² ; CAMACHO, G.P¹ ; VASCONCELOS, H.L
EFEITO DO USO DO SOLO SOBRE A FAUNA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREAS DE CERRADO.
ASSIS, R.L.1, *, CAMPOS, R.B.F1,
ESTUDO COMPARATIVO DE COMUNIDADES DE FORMIGAS EDÁFICAS EM MATA
SEMICADUCIFÓLIA E PASTAGEM DO CAMPUS SAMAMBAIA, GOIÂNIA, GOIÁS.
OLIVEIRA, A.S. 1, GUALBERTO, M.P.1, SANTOS, B.B.1 & LOZI, L.R.P.1
FATORES AMBIENTAIS E OCORRÊNCIA DE ATTINI EM REFLORESTAMENTO DE
EUCALYPTUS GRANDIS.
PEREIRA, R. C. 1, DELLA LUCIA,T. M. C. 2, LEITE, H. G.2
OCORRÊNCIA DE CREMATOGASTER LUND, 1831 (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM
SEIS ÁREAS DE FLORESTA PRIMÁRIA DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA
(ECFPn), CAXIUANÃ, MELGAÇO-PARÁ, NO PERÍODO CHUVOSO DE 2004 E 2005
FELIZARDO, S. P. S.1**; HARADA, A. Y.2
USO DE FORMIGAS COMO FERRAMENTA PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE
MINERAÇÃO REABILITADAS NO MUNICÍPIO DE POÇO DE CALDAS (MG).
PEREIRA, F.S.1, MELO, A.1, SOLIS, D.R.2, BARROS, D.A.3, CECCATO, M.2 & BUENO, O.C.2
FORMICIDEOS DE SOLO EM DUAS ÁREAS DO CAMPUS III DA UFPR
1
SOUZA, K.K. F.; 2SOUSA, N.J.; 3UKAN, D.; 4PACHECO, P.; 5BELINOVSKI, C.; 6CUARANHUA, C. J.
FORMIGAS COMO INDICADORES BIOLÓGICOS EM UMA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA
NO SUDESTE DO BRASIL
ALVES, T.G.1, SILVA, R. R.2, UEHARA-PRADO, M.1 & FREITAS, A.V. L.1
FORMIGAS EM COMUNIDADE DE DUNA FRONTAL, PRAIA DO PÂNTANO DO SUL, ILHA
DE SANTA CATARINA: RIQUEZA, SAZONALIDADE E RELAÇÃO COM A VEGETAÇÃO
CERETO, C. E. 1,2, ROSUMEK, F. B. 2, LOPES, B. C. 2,3, SCHMIDT, G. O. 2, VOLTOLINI, C. H. 4, BEDUSCHI, T. 1,
CASTELLANI, T. T. 3, HERNÁNDEZ, M. I. M. 3 & SCHERER, K. Z. 3.
FORMIGAS EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NO MUNICÍPIO DE PIRATUBA,
SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL, COM NOVOS REGISTROS PARA A REGIÃO
OESTE
ROSUMEK, F.B. 1, CERETO, C.E. 1,2, & LOPES, B.C.1,3
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PAISAGENS DE BORDA SOBRE A MIRMECOFAUNA
ASSOCIADA A UMA PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORTE DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO
FALCÃO, J.C.F. 1 & DÁTTILO, W.F.C. 1
BIOGEOGRAFIA DAS FORMIGAS DO GÊNERO NEOTROPICAL THAUMATOMYRMEX
MAYR 1887 (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
JAHYNY, B.1,2, ALVES, H.S.R.2, SOUZA, L.N.2, FRESNEAU, D. 1 & DELABIE, J.H.C.2
COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM RESPOSTA AO GRADIENTE DE INTENSIDADE DE
USO DO SOLO NA REGIÃO AMAZÔNICA
KORASAKI, V. 1, SILVA, T.G. 1, ZANETTI, R. 1, LOUZADA, J.N.C. 2, LACAU, S. 3 & MORAES, J.W
4
FORMIGAS COMO BIOINDICADORES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
POR MINERAÇÃO DE BAUXITA NA FLORESTA AMAZÔNICA.
LANA, T.C.¹; SOLAR, R.R.C.²; SCHOEREDER, J.H.³; FERNANDES, G.W.4 & VILELA, E.F.5
LEVANTAMENTO DE FORMIGAS EM ÁREAS DA CODEMIN, NIQUELÂNDIA, GOIÁS
GUALBERTO, M. P.1, OLIVEIRA, A. S.1, RIBEIRO, B. A.1, SANTOS, B. B.1, & ARAÚJO, W. S.1
MIRMECOFAUNA (HYMENPTERA: FORMICIDAE) PRESENTE EM AMBIENTE
CAMPESTRE E DE MATA DE RESTINGA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO, RIO
GRANDE DO SUL, BRASIL
ROSADO, J.L.O.1, 2, LOECK, A. E.1,2, SILVA, E.J.E. 1,2, GONÇALVES, M.G.1,2, FERREIRA, C.D. 2, DRÖSE, W2
ESTRUTURA E RIQUEZA DA VEGETAÇÃO : EFEITOS NA MIRMECOFAUNA DA
AMAZÔNIA - ACRE – BRASIL
OLIVEIRA, M.A¹; DELLA LUCIA, T.M.C.²; MORATO, E.F¹; AMARO, M.A,¹. & MARINHO, C. G.S.³¹
NIDIFICAÇÃO DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM ACTINOCEPHALUS
POLYANTHUS (EURIOCAULACEAE) MORTOS , UMA HERBÁCEA EM AMBIENTE DE
RESTINGA, FLORIANÓPOLIS , SUL DO BRASIL.
SCHMIDT, G.O.1; CERETO, C.E.1,2;; MARTINS, A.G.3 ;; CASTELLANI, T.T.3 & LOPES, B.C.1
OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM
CAVIDADES ARTIFICIAIS DE MINAS GERAIS.
OLIVEIRA, M. P. A.1; SILVA T.G.1; FRANÇA, F.M.1; BERNARDI, L.F.O.1; TEIXEIRA, A.L.M.1; MESCOLOTTI, M.B. 1 &
FERREIRA, R.L. 1
VARIAÇÃO NO TEOR DE METAIS EM OPERÁRIAS DE Camponotus rufipes Fabricius EM
RELAÇÃO À CÁPSULA CEFÁLICA
OLIVEIRA. A. S1; SANTOS, T. L.2; OLIVEIRA, A.F.2; SILVA, A.F.2; MORINI, M.S.C.1
ONTOGENIA FOLIAR E SEUS EFEITOS SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS
ASSOCIADAS À Copaiferalangsdorffii
QUEIROZ, A.C.M.1, COSTA, F.V.1, MAIA, M.L.B.1, OLIVEIRA, L.Q.1, NEVES, F.S.1, FAGUNDES, M1.
FORMIGAS DO PARATUDAL DO PANTANAL DO PASSO DA LONTRA, MATO GROSSO
DO SUL.
MOTTA, C. M; AUKO, T. H; CARBONARI, V; CREPALDI, R; CARDIM, V; VARUSSA, F; TRAD, B. M; DEMETRIO, M.
F; SILVESTRE, R.
ESTRATÉGIA DE RECRUTAMENTO DE PHEIDOLE MINUTULA (HYMENOPTERA,
FORMICIDADE) FRENTE AO TAMANHO DE PRESAS, NÚMERO DE SOLDADOS E STATUS
ALIMENTAR DA COLÔNIA
ESTEVES, F.A.¹; ALBUQUERQUE, E.Z.² e BRANDÃO, C.R.F.¹
FATORES DETERMINANTES DA COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADA A ÁREAS
DE TRANSIÇÃO ENTRE OS BIOMAS CERRADO E CAATINGA.
QUEIROZ-DANTAS, K.S.1, QUEIROZ, A.C.M.1 , NEVES, F.S.1 , FAGUNDES, M.1
REGENERAÇÃO NATURAL DE ÁREAS IMPACTADAS POR SILVICULTURA: FORMIGAS
COMO BIOINDICADORES.
SANCHES, A.L.P.1; SCHMIDT, F.A.2; SOLAR, R.R.C. 2; RIBAS, C.R.3
EFEITOS DA SAZONALIDADE PLUVIOMÉTRICA SOBRE A DIVERSIDADE E A
COMPOSIÇÃO DE UMA COMUNIDADE DE FORMIGAS EM UMA ÁREA DE CAATINGA, CE
NUNES, F.A. 1, 2,3,MARTINS SEGUNDO, G.B. 2, VASCONCELOS, Y.B.2 AZEVEDO, R.2 & QUINET, Y.P. 2
OCCURRENCE OF WASMANNIA AUROPUNCTATA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN
FORESTS OF NORTHERN ARGENTINA
CALCATERRA, L.A.1, BRIANO, J.A.1, CUEZZO, F. 2, RAMÍREZ, L.1 & FOLLETT, P.A3.
EFFECT OF LIVESTOCK GRAZING ON TERRESTRIAL ANT DIVERSITY IN
SUBTROPICAL HABITATS OF ARGENTINA, WITH A SPECIAL INTEREST IN THE RED
FIRE ANT SOLENOPSIS INVICTA
CALCATERRA, L.A.1, CABRERA, S.M.1, CUEZZO, F.2, PÉREZ-JIMÉNEZ, I.3 & BRIANO, J.A. 1
EFEITOS DA DISTÂNCIA DO OCEANO, FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS SOBRE A
COMUNIDADE DE FORMIGAS DE RESTINGA
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE FORMIGAS E SUA RELAÇÃO COM DIFERENTES
FITOFISIONOMIAS EM UMA PLANÍCIE COSTEIRA DE RESTINGA.
CARDOSO, D.C. 1, SOBRINHO, T.G. 1 & SCHOEREDER, J.H.2
RELAÇÃO ENTRE DAP E COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE FORMIGAS
ARBORÍCOLAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NA RESERVA FLORESTAL ADOLPHO
DUCKE, MANAUS – AM.
FERNANDES, I. O 1, ², BACCARO, F. B. 1, ³ SOUZA, J. L. P. 1, ²
MIRMECOFAUNA DE AFLORAMENTOS FERRÍFEROS: INFLUENCIA DA SAZONALIDADE
E DE IMPACTOS ANTRÓPICOS
VIANA, F.E.C. & JACOBI, C. M.
ARQUITETURA DO NINHO E FUNGICULTURA DE Mycetagroicus cerradensis
SOLOMON,S.E.1, LOPES,C.T.2, MUELLER,U.G.3, RODRIGUES,A.4, SOSA-CALVO,J.1,5, SCHULTZ,T.R.1 , e
VASCONCELOS,H.L.2
A RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FORMIGAS AFETA A TAXA DE DECOMPOSIÇÃO E
LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES?
SILVA, E. A. 1, SOBRINHO, T. G. ¹& SCHOEREDER, J.H. ¹
O EFEITO DO FOGO SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS ASSOCIADAS A
Stachytarpheta glabra CHAM. (VERBENACEAE) EM AREA DE CANGA, OURO PRETO,
MG
SILVA, L.F.1; CASTRO, F.S. 1; CASTRO, N. C. M.2; MAIA, M. R. S. 1; MOREIRA, F. W. A.3 & ANTONINI, Y.4
DIVERSIDADE DE MICRO-HIMENÓPTEROS DIAPRIIDAE (INSECTA: HYMENOPTERA)
PARASITAS DO GÊNERO CYPHOMYRMEX MAYR (FORMICIDAE: MYRMICINAE: ATTINI)
NA BAHIA.
RAMOS LACAU, L.S.1, OLIVEIRA, G.P.2, LUZ, H.P.2, SILVA JUNIOR, M.R2, LACAU, S.1,2,3, VILLEMANT, C.3, BUENO,
O.C.4 & DELABIE, J.H.C.1
RELAÇÃO ENTRE OCORRÊNCIA DE FORMIGAS E DANOS DAS PRAGAS DO
CACAUEIRO NO SUDESTE DA BAHIA, BRASIL.
CONCEIÇÃO, E.S1,2,3, DELLA LUCIA. T.M.C.1, DELABIE, J.H.C.3,4, COSTA-NETO, A.O5.
DIVERSIDADE DE FORMIGAS EM TRÊS ELEMENTOS DA PAISAGEM
GALLEGO ROPERO, M.C.1; SALGUERO RIVERA, B.2
ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) DE UM
REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA EM MORRINHOS, GO
PESQUERO¹, M.A.; NEVES², K.C.F.; PESQUERO², M.F.
FORMIGAS COMO BIOINDICADOR DA ESTRUTURA DE POMARES DE LARANJAS SOB
DIFERENTES MANEJOS NA AMAZÔNIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A¹; VIANA, M. T. R.²; BARBOSA, T. F.³; VILELA, E. F.2; KATO, O. R.4; LEMOS, W. P.4; BRIENZA
JUNIOR, S
INTERAÇÃO ENTRE A FORMIGA CAMPONOTUS PUNCTULATUS MAYR 1868
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) E O PULGÃO-PRETO-DOS-CITROS, TOXOPTERA
CITRICIDUS (KIRKALDY 1907) (HEMIPTERA: APHIDIDAE)
DIEHL-FLEIG, Ed.1* & REDAELLI, L.R.2
FORMIGAS DE SOLO COMO INDICADORES DE EFEITO DE BORDA NO CERRADO: O
TAMANHO EFETIVO DE UMA RESERVA LEGAL
BRANDÃO, C.R.F.1, SILVA, R.R.1, FEITOSA, R.M.1
RESPOSTA DE COMUNIDADES DE FORMIGAS À REGENERAÇÃO FLORESTAL
NATURAL: IMPLICAÇÕES PARA A BIOINDICAÇÃO
SCHMIDT, F. A.1; RIBAS, C. R.2 & SCHOEREDER, J. H.3
FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) COMO INDICADORAS DA RECUPERAÇÃO
DE ÁREAS DEGRADADAS
MARTINS, L.1; MAYHÉ-NUNES, A. J. 2; VARGAS, A. B. 3; QUEIROZ, J. M. 4
DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA, FORMICIDAE) EPIGÉICAS NA
RESERVA FLORESTAL DO MORRO GRANDE, COTIA / SP, BRASIL.
SILVA, M.G.M.1*, 2, CARVALHO, F.P.2*, SOARES, R. S.2& MARTINS, F.C.2
RESPOSTA DA RIQUEZA DE FORMIGAS À SUCESSÃO DA FLORESTA ESTACIONAL
DECÍDUA
MARQUES, T.¹; BONIOLO-SOUZA, A. A.2; SCHOEREDER, J. H.3; ESPÍRITO-SANTO, M. M.4; SCHAEFER, C. E. G.
R.5 & NEVES, F. S.4
COMUNIDADES DE FORMIGAS ARBORÍCOLAS EM CERRADO: NECTÁRIOS
EXTRAFLORAIS SÃO IMPORTANTES?
SCHOEREDER, J.H.1, RIBAS, C.R.2, SOBRINHO, T.G.1, MADUREIRA, M.S.3
INFLUÊNCIA DO HABITAT SOBRE A ABUNDÂNCIA, RIQUEZA DE ESPÉCIES E
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
GOMES, D.S.1, ALMEIDA, F.S.2, VARGAS, A.B.2 & QUEIROZ, J.M.3
INFLUÊNCIA DO AMBIENTE SOBRE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NO
CAMPUS DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ EM MANGUINHOS-RJ
COELHO, R. C. 1,2 NEIVA, V. L 1ALMEIDA, F. S. 2 COSTA, J, M.1
EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL SOBRE A FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL DE NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ALMEIDA, F.S. 1, QUEIROZ, J.M. 2, MAYHÉ-NUNES, A.J. 3 & OLIVEIRA, M.J.P.2
VARIAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) AO
LONGO DO DESENVOLVIMENTO DE Eucalyptus cloeziana (MYRTACEAE)
LEAL, C.R.O.1, COSTA, F.V.1, NOVAIS, S.M.A.1 & FAGUNDES, M.1
MONITORAMENTO DE PASTOREIO AGROECOLÓGICO ATRAVÉS DE FORMIGAS
BELLO, M.S.1, GUIMARÃES, A.F.1, TANURE, F.T.1, MORAES, C.G.S.1, QUERIDO, L.C.A.1, GODINHO, B.T.V.1,
RIBAS, C.R.1
FENOLOGIA DOS VÔOS DE ACASALAMENTO EM ECITONINAE (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA DO SUL DA BAHIA.
NASCIMENTO, I.C. 1, DELABIE, J.H.C. 2 & DELLA LUCIA, T.M.C.3
REMOÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM FLECHINHA (ECHINOLAENA INFLEXA (POIR)
CHASE) POR FORMIGAS EM AMBIENTES NATURAIS E ALTERADOS, EM ÁREA DE
CERRADO DO DISTRITO FEDERAL
MARAVALHAS, J.1; ARRUDA, F.V.2; MORAIS, H. C.3
O USO DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) COMO INSTRUMENTO DE
ESTUDO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA NO ENSINO MÉDIO
CORDEIRO, R.S. 1, , WUO, M.²; MORINI, M.S.C. 1
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS GENERALISTAS DOMINANTES, COM
ATIVIDADE HIPOGÉICA, DAS MATAS CILIARES DE DUAS MICRO-BACIAS NA SERRA
DA BODOQUENA.
MOTTA, C. M¹ & SILVESTRE, R²
COMPARAÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS DE SERAPILHEIRA ENTRE DIFERENTES
VEGETAÇÕES DE FLORESTA ATLÂNTICA
SANTOS, R.G. 1, SUGUITURU, S.S.1, SOUZA, D.R.1, MUNHAE, C.B.1, MORINI, M.S.C.1
DIVERSIDADE DO GÊNERO HYPOPONERA SANTSCHI (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
NUM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA SITUADO NA SERRA DAS PIABAS (IBICUÍBA)
RODRIGUES SILVA JUNIOR, M. 1,2, RAMOS LACAU, L. S. 3, GODINHO, L. B.1,2, VIANA DO PRADO, J. 1, 2,
OLIVEIRA, M. L.1, 2, OLIVEIRA, G. P.1, 2 & LACAU, S. 2,
COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE FORMIGAS NA SERAPILHEIRA E NA VEGETAÇÃO DE UM
REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA
SUGUITURU, S.S.1, MUNHAE, C.B. & MORINI, M.S.C.1
DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EPIGÉICAS EM ÁREAS
URBANAS LOCALIZADAS PRÓXIMAS À SERRA DO ITAPETI .
SOUZA, D.R.1; SANTOS, S.G. 1; MUNHAE, C.B.1;MORINI, M.S.C.1;
COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E DIVERSIDADE DE FORMIGAS (INSECTA: HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) NA SERRAPILHEIRA DE ÁREAS DISTINTAS NO JARDIM BOTÂNICO DO
RIO DE JANEIRO
CASTRO, E.S.V1; VARGAS, A.B.2; SANTOS, M.N.3; TEIXEIRA, M.L.F. 4
RESPOSTA DE COMUNIDADES DE FORMIGAS À TOPOGRAFIA E À COMUNIDADE DE
PLANTAS
DORNELAS, L.G¹; MARQUES, T.¹; SCHOEREDER, J.H.² & ZANETTI, R.³
FORMIGAS DE SOLO COLETADAS COM SONDA METÁLICA EM DIFERENTES
SISTEMAS DE USO DA TERRA NO ALTO SOLIMÕES, AM, BRASIL.
SILVA, T.G.1; KORASAKI, V.1; ZANETTI, R.1; MORAIS. J.W.3; LOUZADA, J.N.C2; LACAU, S4.
INFLUÊNCIA DO USO DE INSETICIDAS PULVERIZADOS EM CULTIVO DE CANA-DEAÇÚCAR (CYPERALES: POACEA), SOBRE AS COMUNIDADES DE FORMIGAS
KAMURA,C.M.1; GONÇALVES,T.R.1; STINGEL, E.2; BUENO, O.C.3 ; MORINI, M.S.C.1
HABILIDADE DE DISPERSÃO DE FORMIGAS ATRAVÉS DE UMA MATRIZ
PAOLUCCI, L.N.1; SOLAR, R.R.C.2 & SCHOEREDER, J.H1.
EFEITO DO TAMANHO DA CARGA SOBRE A DISTÂNCIA DE DISPERSÃO DE
SEMENTES POR ATTA ROBUSTA (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
TEIXEIRA, M.C.1, SCHOEREDER, J.H.2
IMPACTO DE PLANTIOS DE LARANJA SOBRE A RIQUEZA DE ESPÉCIES DE
FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE), NA AMAZONIA ORIENTAL.
DOS-SANTOS, I. A¹; BARBOSA, T.F.², VIANA, M. T. R. ³, VILELA, E. F.2, KATO, O. R.4, LEMOS, W.4, BRIENZAJUNIOR, S.4
PADRÕES DE RIQUEZA DE FORMIGAS DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM
ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
VARGAS, A. B.1; QUEIROZ, J. M. 2, MAYHÉ-NUNES, A. J. 3; FRANCELINO, M. R. 4.
UMA ESPÉCIE GIGANTE DO GÊNERO ANOCHETUS (FORMICIDAE: PONERINAE:
PONERINI), PROVÁVEL MUTUALISTA DE EPÍFITAS DO GÊNERO HOHENBERGIA
(BROMELIACEAE).
DaROCHA, W.D1,2, DELABIE, J.H.C.2, FEITOSA, R.M.3, LACAU, S.4
FORMIGAS EPIGÉICAS EM ÁREAS DE CULTURA AGRÍCOLA E EM FRAGMENTOS NA
REGIÃO DE JATAÍ, GO (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
GOMES-SANTOS, G. 1, FERNANDES, W. D. 1, DINIZ, J. L. M. 2, RAIZER, J. 1
FORMIGAS VISITAM NECTÁRIOS EXTRAFLORAIS DE PAU-JACARÉ: PROTETORAS OU
SOMENTE CONSUMIDORAS?
MADUREIRA, M.S, SILVA, N.R, FERREIRA T.C, OLIVEIRA, C.A.S, PEREIRA, V.L.
COMPARAÇÃO DA MIRMECOFAUNA DE TRÊS FRAGMENTOS EM DIFERENTES
ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE MATA ATLÂNTICA MONTANA
FAGUNDES, R.1,3; ESPÍRITO-SANTO, N. B.3; SILVA, G. L3; MAIA, A.C. 3; SANTOS, J. F. L.2; RIBEIRO, S. P.
RIQUEZA DE FORMICIDAE (INSECTA: HYMENOPTERA) EM ÁREA EXPERIMENTAL DE
CAMUCAMU EM TERRA FIRME DA AMAZÔNIA CENTRAL.
SOUSA, A.L.B. de 1*; BOMFIM, E.G. 2**; OLIVEIRA, E.P. 2; YUYAMA, K. 1; VILHENA, J.M.S.2
SOIL ANTS DIVERSITY IN COLOMBIAN AMAZON FOOTHILLS
SANABRIA-BLANDÓN, M.C.1 & CHACÓN, P. 1
AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE ISCAS ATRATIVAS NA AMOSTRAGEM DE FORMIGAS
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE) NUMA PARCELA DE FLORESTA PLANTADA DE Pinus
elliottii, EM SANTA MARIA, RS, BRASIL.
BOSCARDIN, J. 1, COSTA, E.C. 1, GUMA, R.L. 1, DELABIE, J.H.C.2
EPIGEAIC ANTS ASSEMBLIES (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) IN THE PANTANAL AT
MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL, BRAZIL
SOARES, S.A.1; FERNANDES, W.D.1; SUAREZ, Y.R.2; DELABIE, J.H.C.3 & ANTONIALLI-JUNIOR, W.F.2.
TÁXONS DE FORMICIDAE QUE FORRAGEIAM EM ÁREA URBANA COM DIFERENTES
TEORES DE METAIS
TACHIRA, M. M., SUGUITURU, S. S.; RODRIGUES, D. S.; MUNHAE, C.B.; OLIVEIRA, A. F.; SILVA, A. S.; MORINI,
M. S. C.
GRADIENTE ALTITUDINAL DE FORMIGAS NO PARQUE ECOLÓGICO QUEDAS DO RIO
BONITO – LAVRAS/ MG
TEIXEIRA, E.1, REIS, K.C.1, SARAIVA, S.O.1, TANURE, F.T.1 & RIBAS, C.R.1
RIQUEZA E DISTRIBUIÇÃO DE FORMIGAS AO LONGO DE GRADIENTES ALTITUDINAIS
NA FLORESTA ATLÂNTICA BRASILEIRA: INFLUÊNCIAS DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
E FATORES ASSOCIADOS
ESTEVES, F.A. & BRANDÃO, C.R.F
EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL SOBRE O BANCO DE PLÂNTULAS
ASSOCIADO AOS NINHOS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
ALMEIDA, F.S. 1, QUEIROZ, J.M. 2 & MAYHÉ-NUNES, A.J. 3
FORMIGAS URBANAS
RESULTADOS PRELIMINARES DA ASSEMBLÉIA DE FORMIGAS EM HOSPITAIS NA
REGIÃO DA SERRA GERAL (BAHIA)
LUCAS, C. I. S. , OLIVEIRA, J. S., SILVA, A. C. R., DELABIE, J.H.C., CARDOSO, J.dos S.C.
DISTRIBUIÇÃO DA MIRMECOFAUNA EM UM HOSPITAL DA ZONA DA MATA MINEIRA
MACHADO, V.S. , SANTOS, J.F.L. & PREZOTO, F.
COMPETIÇÃO POR ALIMENTO ENTRE AS ESPÉCIES MONOMORIUM FLORICOLA E
TAPINOMA MELANOCEPHALUM EM CONDIÇÕES LABORATORIAIS.
CAMPOS, M.C.G. , BUENO, O.C.
ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS POTENCIALMENTE PATOGÊNICAS EM LARVAS DA
FORMIGA URBANA MONOMORIUM PHARAONIS.
MARTINS, K..F. , CINTRA-SOCOLOWSKI, P., FORTI, L.C. , CAMARGO, C.H. & SADATSUNE, T.
COMPARAÇÃO DO HÁBITO NECRÓFAGO DE OPERÁRIAS DE Solenopsis E Pheidole
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE) EM CARCAÇAS DE RATTUS NORVEGICUS
BERKENHOUT, 1769 ÍNTEGRAS E MUTILADAS
SALES, T.A. & LOPES, J. F. S.
DIVERSIDADE DO GÊNERO PHEIDOLE (FORMICIDAE: MYRMICINAE) EM ÁREAS DE
VEGETAÇÃO ANTRÓPICA NO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA-BA
GLEDNA PEREIRA DE OLIVEIRA, LEANDRO BRAGA GODINHO , MURIEL LIMA DE OLIVEIRA, HÉVILA PRATES
LUZ, MILTON R. DA SILVA JR., LUCIMEIRE DE S. RAMOS LACAU, SÉBASTIEN LACAU;
SIMILARIDADE E SAZONALIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
COLETADAS EM CINCO HOSPITAIS DA CIDADE DE PELOTAS, RS, BRASIL
GONÇALVES, M.G., LOECK, A. E., SILVA, E.J.E. , ROSADO, J.L.O.
ATRATIVIDADE DE FORMIGAS URBANAS PELA ISCA-ARMADILHA DE EXTRATO DE
CAMOMILA E SORBATO DE POTÁSSIO
SOARES, N. S., MOURA, D. A. de, GONÇALVES, C. A. & BREFERE, F. A. T.
COMPARAÇÃO DA MIMERCOFAUNA EXISTENTE NO INTERIOR E EXTERIOR DAS
RESIDÊNCIAS DE ITUMBIARA-GO.
SILVA, A.M. , SILVA, T.A. L. , SOARES, N.S & GONÇALVES, C. A
INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO E INFRA-ESTRUTURA DA CIDADE DE ITUMBIARA-GO
NA DIVERSIDADE DE FORMIGAS URBANAS
SILVA, T.A. L., SILVA, A.M., SOARES, N. S.& GONÇALVES, C. A
IMPACTO DE ISCAS FORMICIDAS EM GEL NO CONTROLE DE FORMIGAS URBANAS
EM HOSPITAIS
MOURA, D. A. de & SOARES, N. S
FORMIGAS INVASORAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM ÁREAS EM EQUILÍBRIO E
INFESTADAS
ZARZUELA, M.F.M. , CAMPOS, A.E.C.
GENÉTICA E EVOLUÇÃO
AN IMPROVED TECHNIQUE FOR NOR BANDING IN ANTS
SANTOS, I.S.; MARIANO, C.S.F.; COSTA, M. A.; DELABIE, J.H.C; SILVA, J.G.
OCORRÊNCIA DE TRÊS HAPLÓTIPOS DE Linepithema micans (FORMICIDAE:
DOLICHODERINAE) NO RIO GRANDE DO SUL E SEU PROVÁVEL STATUS DE PRAGA.
MARTINS, C.; BUENO, O. C.
CYTOGENETIC AND MOLECULAR STUDIES OF SPECIES IN THE GENERA
ODONTOMACHUS AND ANOCHETUS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)
SANTOS, I.S.; COSTA, M. A.; MARIANO, C.S.F.; DELABIE, J.H.C; SILVA, J.G.
ESTUDOS MORFOLÓGICOS E GENÉTICOS EM Atta sexdens sexdens e Atta sexdens
rubropilosa (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM SITUAÇÃO DE PARAPATRIA
BEZERRA, C. M. S., MARTINS JUNIOR, J , SILVA-MILLER, J. G, BACCI JUNIOR, M., COSTA, M. A, LIMA, K. M &
DELABIE, J. H.C
NOVOS ESTUDOS CITOGENÉTICOS
MYRMICINAE, ATTINI)
NO
GÊNERO
Acromyrmex
(FORMICIDAE,
BARROS , L.A.C.; AGUIAR , H.J.A.C.; MARIANO , C.S.F; DELABIE , J.H.C.; POMPOLO , S.G.;
SEQUENCIAMENTO DE UM FRAGMENTO DO DNA MITOCONDRIAL DE
PACHYCONDYLA VILLOSA (FABRICIUS, 1804) (HYMENOPTERA, FORMICIDAE)
RAMALHO, M.O.; RODOVALHO, C.M.; BACCI, M.; BUENO, O. C.
CITOGENÉTICA DE COLÔNIAS DE Wasmannia auropunctata (Myrmicinae:
Blepharidattini) DO SUDOESTE DA BAHIA, BRASIL.
RODRIGUES, A. S., SANTOS, E. O., KOCH, E. B. A., NOGUEIRA, M. A. M., SOUZA, P. A., RODRIGUES, T. A. S.,
SOUZA, A. L. B., SOUZA, L. B., BOCCARDO, L. & CARVALHO, K. S.¹
ESTUDO CITOGENÉTICO DE Mycocepurus goeldii FOREL (FORMICIDAE: MYRMICINAE)
BARROS , L.A.C.; AGUIAR , H.J.A.C.; MARIANO , C.S.F; DELABIE , J.H.C.; POMPOLO , S.G.;
CARACTERIZAÇÃO DE GENES EXPRESSOS DE Atta laevigata (FORMICIDAE: ATTINI)
RODOVALHO, C.M., FERRO, M. , COCCHI, F. K. , BACCI, M.
MORFOFISIOLOGIA
FLUXO DE LIPÍDEOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO DE OPERÁRIAS DE Atta laevigata (F.
SMITH, 1858) (HYMENOPTERA: FORMICIDAE).
JESUS, C.M. & BUENO, O.C.
PERFIL PROTÉICO DA PEÇONHA DE Dinoponera quadríceps (HYMENOPTERA:
FORMICIDAE) DE ALGUMAS LOCALIDADES DA BAHIA
CARDOSO, J. S. ; PIROVANI, C. P. ; CAMILLO, L.R ;UETANABARO, A. P. T. ;COSTA NETO, E. M.
MORFOLOGIA FUNCIONAL DA GLÂNDULA METAPLEURAL DA FORMIGA
CORTADEIRA ATTA LAEVIGATA (FORMICIDAE: ATTINI)
VIEIRA, A. S. , BUENO, O. C. & CAMARGO-MATHIAS, M. I.
GLÂNDULAS INTRAMANDIBULARES EM ESPÉCIES REPRESENTANTES DE ATTINI E
PONERINI (HYMENOPTERA, FORMICIDAE).
MARTINS, L. C. B., SERRÃO, J. E.
VARIAÇÃO DA GLÂNDULA METAPLEURAL EM FÊMEAS REPRODUTIVAS DE
ACROMYRMEX SPP.
MELLO, A., DELLA LUCIA, T. M. C., GANDRA, L. C. & SOUZA, D.J.
TAXONOMIA
DESCRIÇÃO DA LARVA DE ÚLTIMO INSTAR DE SOLENOPSIS SAEVISSIMA*
FOX, E.G.P., SOLIS, D.R., ROSSI, M.N., BUENO, O.C.
NEW SPECIES OF POGONOMYRMEX (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) FROM
ARGENTINA*
CUEZZO, F.1 ; S. CLAVER2
PHYLOGENETIC REVISION OF LASIOPHANES AND ITS POSITION IN LASIINI TRIBE
(HYMENOPTERA: FORMICIDAE)*
AYUP, M.M.; CUEZZO, F.
ATTINI (HYMENOPTERA, FORMICIDAE): LIMITES GENÉRICOS E CHAVE DE
IDENTIFICAÇÃO*
Sanhudo, C.E.D.1, Mayhé-Nunes, A.J.2, Feitosa, R.M.3, & Brandão, C.R.F.3
PADRONIZAÇÃO DE TERMOS DE MORFOLOGIA EXTERNA DE FORMIGAS E DE
MICROESCULTURAS A PARTIR DO ESTUDO DE OXYEPOECUS e HYLOMYRMA.
ALBUQUERQUE, N.L.A.. 1, 2
PRIMEIRO REGISTRO DE CYPHOMYRMEX SALVINI FOREL (MYRMICINAE, ATTINI)
PARA O BRASIL*
Sanhudo, C.E.D.1, Feitosa, R.M.2, & PAOLUCCI, l.N.3
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MORFOMÉTRICA DE ESPÉCIES DE
MYRMELACHISTA ROGER, 1863 (FORMICIDAE: FORMICINAE)*
NAKANO, M. A. 1, MIRANDA, V. F. O. 2, FEITOSA, R. M.3 & MORINI, M. S. C. 1
DIGITALIZAÇÃO DE DADOS BIOLÓGICOS DA COLEÇÃO DE FORMIGAS DO INSTITUTO
NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA.
PEREIRA, J. A 1; GUARIENTO, H. F. 1; BACCARO, F. B. 2; OLIVEIRA M. L. 3; MAGALHÃES, C.4.
ESTUDOS SOBRE A MORFOLOGIA DO APARELHO DE FERRÃO EM FORMICIDAE
(HYMENOPTERA)
DINIZ, J. L. M.¹,2, NOLL, F. B²., BRANDÃO, C.R.F.3
DESCRIÇÃO DOS IMATUROS DE OPERÁRIAS DE CAMPONOTUS VITTATUS FOREL
(HYMENOPTERA, FORMICIDAE).*
SOLIS, D.R. 1, FOX, E.G.P. 1, ROSSI, M.L. 2, MORETTI, T.C. 3 & BUENO, O.C.1
PALESTRAS3$57(
BIODIVERSIDADE: LEVANTAMENTO E
MONITORAMENTO DE LONGO PRAZO.
BIODIVERSITY: LONG – TERM MONITORING.
ANA YOSHI HARADA
Coordenação de Zoologia, Setor de Invertebrados, Museu Paraense Emíilo Goeldi,
Caixa Postal 399, 66.040-170, Belém, Pará, e-mail: [email protected]
INTRODUCTION
It is know that the tropical forests contain a variety of biological systems,
peculiar to its region, and are the large world biodiversity. However, because of its high
territorial dimension, even the researchers effort since nineteenth century to know at
least which have, the today’s knowledge does not permit to understand the natural
patterns and processes to given the base to the Conservation and Management
programs.
Nevertheless, the natural processes are destroyed and disturbed by the human
activities, losing a large portion of the biota, including unknown species.
Then, many researchers are fighting to known, at least, part of biota before the
lost of the earth. Thus, biodiversity survey and long term monitoring to know the
communities ecological interactions as way to preserve the biological diversity are in
development from the last decades (Silvestre, 2006).
At tropical American, these Programs are developed in limited geographic areas
such us Biologic Dinamic Forest Fragments Program (PDBFF) – Central Amazonia;
Arthropods of La Selva Project (AlAS) - Costa Rica; Characterization, Conservation
and Sustainable use of the São Paulo stat Biodiversity Program (BIOTA/FAPESP) –
Atlantic Forest and “Cerrado”; Biodiversity Researcher Program (PPBio) – Amazonia
and “Cerrado” and others. In large scale, per example, there are Long Term Ecological
Research (PELD) – Brazilian biomes, including 12 sites; Tropical Ecology Assessment
and Monitoring (TEAM), Initiative in development since 2003, including tropical areas
(Brazilian Amazonia, Atlantic Forest, Suriname and Costa Rica), even its was projected
for 50 tropical world sites (Africa and Asia, in implementation). Those Programs are
researching various organisms as tools to know and understand the patterns and
processes of ecological dynamic systems. As example, there are the large and splendid
animals such as birds and mammals.
Ants are one of the megadiverse groups, abundants, occurring at all florest strata,
are easily sampled and answering to environmental changes (Majer, 1983). There are
the most important insects related to the biomass and relative humidity in tropical
forests (Fittkau & Kinge, 1973), acting in the energetic flux of the ecosystems
(Folgarait, 1998; Giller, 1996) and the regulation of the others terrestrial communities
groups (Hölldobler & Wilson, 1990). Ants are dominats and diverse from soil to
canopies of tropical forests, and acting in the elementars ecological processes (Majer,
1983; André et. al., 2002; Brandão & Silva, 2006), and the knowledge of then
ecological relations are basic to sustain Management and Conservation Programs at
natural and disturbed areas. In the last decade, ants have been used as good
environmental bio-indicators, once they have high species richness and abundance local
and global, and easily answering to environmental changes (Majer, 1983). Thus, they
have been used to help the aim of the Long term Programs (Alonso & Agosti, 2000;
Andersen, et. al., 2002; Arcila & Lozano-Zambrano, 2003).
In Brazil, there ants long term studies in development, mainly at Atlantic Forest,
Cerrado and Amazonia. At the Brazilin Amazonia, the ants has been monitoring since
the beginning of 2000 decade, by some long term programs such TEAM, Initiative,
PPBio, and others. Our study was developed at Caxiuana National Forest, Melgaço,
Para, in six primary forests areas limited by rio Caxiuana tributaries.
To the myrmecofauna monitoring we used the litter ant quantitative protocol to
evaluate the biodiversity study (Agosti & Alonso, 2000; 2001; Batra, 2006), during five
years. We collected in six areas of 1km², four transect lines, 40 samples per area, soma
240 samples per collection period (four/year), during five years, totalizing 4800
samples. The quantitative and qualitative litter ants seasonal sampling will give us the
best knowledge about the species richness, diversity, and the processes that involve the
biodiversity patterns in tropical forests (Brandão & Silva, 2006).
Considering the high abundance found, all samplings were identified at genera level,
and some at species level for all collection periods. At this moment, we found 12
subfamilies, 32 tribes, 77 genera, 503 species in 212.378 specimens of 40499 registers,
and the estimated fauna was 673±78 (Jackniff 1) e 793±60 (Chao1) species. Only two
of 14 Neotropical ants subfamilies were not found; been Paraponeinae (Paraponera
clavata) because of the used technique, and Martialinae (Martialis heureka) known only
from type material, even from Amazon area (Rabeling et al., 2008). Form the 77 genra
found, 45 of then are the new occurrence for Caxiuana, been Tatuitris and
Asphinctanilloides rarely collected. The major species richness (C1=257; S1=363) of
the ant communities occured during the intermediary periods between rainy and dry
seasons, and the major genera richness (C1=58; C1=65) during raining season;
temporal scale (years one to five), occurred decreasing in the abundance (from 13405 to
6211 registers) and genera richness (from 64 to 57 genera). Also, we found in teh
community composition at genera and species level during temporal and seasonal
scales.
Our results shown that, even in preserved Brazilian Amazonian tropical forests
(Caxiuana), occurred small changes at the ant community richness, abundance, and
composition during temporal and seasonal scale, during five years. Then, we need
others studies to clarify these changes and that could give the possibilities to model the
patterns and processes of this community, and then, give basic to sustain Management
and Conservation Programs in Amazonian.
REFERENCES
Alonso, L. E.; Agosti, D. Biodiversity studies, Monitoring, and ants: an overview. In:
AGOSTI, D.; MAJER, J. D.; ALONSO, L. E.; SCHULTZ, T. R. (Eds.) Ants:
Standard Methods for measuring and Monitoring Biodiversity. Washington:
Smithsonian Institution Press, 2000. p.: 1-8.
Andersen, A. N.; Hoffman, B. B.; Müller, W. J.; Griffths, A. D. Using ants us
bioindicators in land management: simplifying assessment of ant community
responses. Journal of Applied Ecology, p. 39:8-17, 2002.
André, H. M.; Ducarme, X.; Lebrum, P. Soil biodiversity: mith, reality ou conning?
Oikos, 96, p. 3-24, 2002.
Arcila, A M.; Lozano-Zambrano, F. H. Hormigas como herramienta para la
bioindicación y el monitoreo. In: FERNANDEZ, F. (Ed.) Introducción a las
hormigas de la región Neotropical. Bogotá: Instituto de Investigación de Recursos
Biológicos Alexander von Humboldt, 2003. p.: 159-166.
Brandão, C. R. F.; Silva, R. R. Formigas da Mata Atlântica. . In: XVII Simpósio de
Mirmecologia, 2005. Campo Grande. SIMPÓSIO DE MIRMECOLOGIA, 17.,
2005, Campo Grande, MS. ANAIS. p:34-37, v.17.
Fittkau, E. J.; Klinge, H. On biomass and trophic structure of the Central Amazonian
rain forest ecossystem. Biotropica, 5, p. 2-14, 1973.
Folgarait,P. J. Ant biodiversity and its relashionship to ecossystem functioning: a
review. Biodiversity and Conservation, 7, p. 1221-1244, 1998;
Giller, P. S. The diversity of soil communities, the 'poor man's tropical rainforest.
Biodiversity and Conservation, 5, p.135-168, 1996.
Majer, J. D. Ants: Bio-indicator of Minesite Rehabilitaiton, land use, and land
conservation. Environment Managment, 7, p. 375-383, 1983.
Majer, J. D. & J. H. C. Delabie. 1994. Comparison of the ant communities of annually
inundated and terra firme forests at Trombetas in the Brazilian Amazon. Insectes
Sociaux,41, p. 343-359.
Rabeling, C.; Brown, J. M.; Verhaag, M. Newly discovered sister lineage sheds light on
early ant evolution. PNAS, p.1-5, 2008.
Silvestre, R. Modificações na estrutura da comunidade revelada pelo modelo de guildas.
In: In: XVII Simpósio de Mirmecologia, 2005. Campo Grande. SIMPÓSIO DE
MIRMECOLOGIA, 17., 2005, Campo Grande, MS. ANAIS. p:75-78, v.17.
VOLTAR
BIOINDICADORES COMO FERRAMENTA NA
CONDUÇÃO DO PROCESSO DE UMA REABILITAÇÃO
AMBIENTAL SUSTENTÁVEL
MARKUS WEBER1
1
Brandt Meio Ambiente,
Alameda do Ingá, 89 - Nova Lima -MG
[email protected]
A Reabilitação de Áreas Degradadas é um tema discutido há algumas décadas
no Brasil. Foi objeto de um artigo específico na Constituição Brasileira de 1988 (Art.
225), já bem conhecido entrementes. Infelizmente volta-se apenas para o setor da
mineração, enquanto existem tantos outros igualmente geradores de áreas degradadas no
país. É um tema tratado ainda por demais sob uma ótica legalista e normativa, voltada
para desonerar passivos, melhorar imagem ou, tão somente, para obter licenciamento. A
norma NBR 13030, gerada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas em
junho de 1999, procurou ordenar o seqüenciamento de atuação, já inúmeras vezes
complementada por outras leis, normas e termos de referência. O resultado da
reabilitação de áreas degradadas, considerando o longo prazo (como mais de dez anos,
por exemplo) ainda encontra-se muito efêmero e insatisfatório em boa parte das áreas
outrora perturbadas. A versão evoluída da reabilitação ambiental, denominada de
restauração de ecossistemas, é uma ciência nova no Brasil e no mundo, e por isso carece
de inovações metodológicas e um bom lastreamento técnico, coerente com a integração
dos fatores naturais e antrópicos localmente inerentes.
O baixo padrão dos resultados remete a vários motivos. Pouca ou nenhuma
preocupação, por exemplo, foi dada a planos regionais em nível estadual ou municipal,
que muitas vezes inexistem ou encontram-se em escala incompatível com o
planejamento local, inviabilizando, a longo prazo, o processo de sucessão natural na
área em reabilitação. Por falta de liderança e planos de ordem pública, as áreas
reabilitadas, muito sensíveis, são invadidas pelo gado, fogo, ou depredadas por
atividades clandestinas; enquanto o responsável pela recuperação, conforme o artigo
constitucional 225, fica sujeito a sansões graves ou à repetição dos trabalhos. Por
conseqüência, todo sistema de reabilitação e restauração de ecossistemas fica
desacreditado, chegando a fragilizar os conceitos de sustentabilidade de determinadas
atividades humanas, em especial a de mineração, considerada hoje (indevidamente por
se tratar de um setor sujeito, obrigatoriamente, à recuperação de suas áreas degradadas,
além de compensações ambientais pesadas) como um dos grandes vilões da degradação
ambiental no Brasil.
Na Austrália, segundo Worrall et al. (2008), há mais de 30 mil sítios de
mineração que apresentam passivo ambiental, o que representa um fator de
desconstrução da imagem do setor de mineração, uma importante fonte de riquezas do
país, confundindo observadores e comunidades circunvizinhas quanto à sustentabilidade
de seus propósitos. No Brasil existem inúmeros sítios de mineração, reabilitados
erradamente, insuficientemente ou simplesmente abandonados. O foco da preocupação
não deve estar voltado para uma imagem de sustentabilidade, sem que as metodologias
de reabilitação ou restauração ecológica sejam incrementadas de alguma forma. Não há
quem esteja agindo sistematicamente em favor dessa questão no Brasil. Enquanto isso,
os licenciamentos tornam se cada vez mais difíceis perante a opinião pública.
Entre as formas de incrementar os métodos de reabilitação Worrall, et al., op cit.
apontam 14 critérios, subdivididos em 72 indicadores, com base nos três meios
ambientais: Recursos Naturais, Meio Sociopolítico e meio Econômico, que, a despeito
do excesso de normas e da deficiência na contextualização científica dos projetos,
devem ser previstos nas práticas de reabilitação. Não é possível aqui entrar no mérito de
todos os critérios citados por Worral, pois o tema neste artigo foca na bioindicação.
Cabe, porém, ressaltar que os meios sociopolítico e econômico são de fundamental
importância para garantir a longevidade de uma reabilitação, sem o que a invasão ou o
insucesso são certos. Frente a isso, a reabilitação ambiental exige uma abordagem
voltada para o bom planejamento territorial, com zoneamentos em escala detalhada,
adequação com os propósitos das Prefeituras locais, inclusão da percepção comunitária,
demandas dos proprietários e dos empresários, além das técnicas exclusivamente
voltadas para a revegetação.
Somente após a consideração dos critérios de reabilitação de uma forma mais
ampla o foco passa a ser a restauração dos ecossistemas afetados e o processo de
revegetação em si, em suas várias etapas de implantação, acompanhamento,
monitoramento e manejo. Também neste aspecto é necessário ser realista para obter-se
bons resultados. Segundo Kageyama et al. (2003), a restauração integral dos
ecossistemas naturais está muito além de nossa capacidade, e retorná-los ao seu estado
original é impossível em alguns casos, devido a algumas alterações irreversíveis no
substrato (alteração estratigráfica, por exemplo), além de diferenciações no processo de
sucessão natural, muitas vezes imprevisíveis.
Em termos ecológicos, quando estamos falando de áreas degradadas, estamos
falando de matrizes pouco permeáveis, áreas sem conectividade e de fluxo gênico
escasso. Mas, pouco permeáveis para quem? A escala da macrofauna e da vegetação
contínua está sempre presente no raciocínio antrópico, uma vez que ele a pode
visualizar com facilidade. Porém, existem os representantes construídos para vários
tipos de ambiente, por mais inóspitos que sejam. Há indicação ecológica em todos os
níveis e escalas, desde os primeiros instantes da degradação. São indicadores que vão
muito além dos resultados verdejantes de uma hidrossemeadura - que agrada ao
visitante após os primeiros meses de aplicação, mas em geral frustra o fiscal e o ecólogo
após dois ou três anos.
Entre as ferramentas ainda pouco exploradas na condução e manejo dos projetos
de restauração de ecossistemas encontra-se inquestionavelmente a bioindicação. Por
meio dela podem ser direcionadas as verdadeiras vocações ou exigências peculiares de
cada terreno, que deixam de ser conduzidos então por conceitos genéricos de
reabilitação e passam a adotar especificidade. A bioindicação, segundo experimentada
por nós ao longo de áreas de reabilitação, torna-se um critério balizador das técnicas de
revegetação, manejo e fomento da sucessão natural, nos vários estágios do processo de
restauração ecológica. Diversas técnicas, neste sentido, foram adotadas no Brasil. Entre
elas, a de Ribeiro, S.P. (in Brandt, 2004), consistindo de dados de composição e
densidade relativa de espécies de formigas, por meio de uma análise de agrupamento
simples, para determinar quais as áreas e locais que apresentavam maior similaridade
faunística e conseqüente vocação ecológica. Os padrões observados foram reforçados
por uma técnica de ordenação conhecida como médias recíprocas (RA, de “recirpocal
average”), a qual converte medidas de vetores multivariados (“eingenvalues”), gerados
a partir das localidades, com ordenação de espécies de formigas em categorias. Os
resultados foram surpreendentes.
Sob a ótica do reabilitador, pode-se gerar reforços ou replantios, dependendo das
respostas dadas pelos invertebrados. São eles que preconizam a localização ideal para
núcleos de diversidade florística, descritos por vários autores (Reis, A.; Kageyama, P.Y.
2003.) e já experimentados em Minas Gerais (Brandt, op. cit.).
Figura 1: A – Sucessão inicial definitiva ou estágio efêmero de revegetação? Os bioindicadores, em
especial formigas, podem auxiliar a elucidar essa questão. B – Em meio ao nada surgem núcleos de
biodiversidade, que nem sempre podem ser identificadas por meio de aspectos edafológicos (fertilidade /
qualidade do solo). Alguns bioindicadores, no entanto, fornecem boas respostas.
Não somente na fase de acompanhamento, etapa posterior à reabilitação, é que os
bioindicadores podem ser úteis. Também antes, como diagnóstico dos níveis de
resiliência1 de uma área completamente degradada, há indícios proveitosos. Ainda
anteriormente à presença de indicadores vegetais, os invertebrados têm apresentado
respostas nas áreas mais inóspitas. Percebeu-se, por meio dos levantamentos de
bioindicação, em determinada mina de ferro, por exemplo, que a ausência de conexões
físicas ou vegetais não significa falta de conectividade em uma área em reabilitação, e
que a bioindicação permeia critérios como fertilidade ou estágios de recuperação
1
Resiliência: capacidade de regeneração natural de um determinado sistema degradado.
edafológica. A partir de levantamentos desse tipo pode ser aplicada a técnica das
espécies bagueiras e das nucleadoras, citada por Reis (2006), para alcançar-se uma
sucessão gradativa, harmonizada com as vocações ecológicas (e usos futuros se for o
caso) de uma área. Mediante o apoio da bioindicação o sucesso da restauração de um
ecossistema dependerá da verba disponível, dos parâmetros citados por Worral et al,.já
referenciado, do conhecimento técnico e criatividade do reabilitador. (Figura 3).
Para os interessados nesta área de estudos queremos estimular o
desenvolvimento da Bioindicação Aplicada, não somente na condução do
acompanhamento e monitoramento de uma restauração já em andamento, mas também
como diagnóstico para antes dos projetos de reabilitação. (Figura 2). Trata-se de um
novo foco que busca o potencial de resiliência de uma determinada área perturbada, o
que significa preconizar a real viabilidade da restauração ambiental, e em quantos anos
esta potencialmente se dará.
Figura 2: A - Exemplo de passivo ambiental em mina de ferro. A situação é extrema, com exposição solar
ortogonal, com temperaturas superficiais de até 70ºC, ventos fortes, material roliço e ausência de
substrato terroso. B - Primeiros sinais de atividade biológica nesta mesma área inóspita. Os furos são de
uma vespa e o propágulo vegetal proveniente de um pássaro, predador da vespa (observação visual).
Idade estimada dessa formação: 1 mês. C – Habitante (vespa) e indicador do início de uma sucessão
natural. D – Formação secundária, com início de nucleação espontânea. A leitura destes núcleos gera
informações importantes para o reabilitador. Idade estimada para formação: 4 meses.
As respostas sobre as reais condições de recuperação de uma área e possíveis
previsões dos períodos de tempo que este processo demanda é o sonho de todo
reabilitador no Brasil. Outros países hoje já são capazes de afirmar datas de recuperação
natural para vários tipos de ecossistemas, variando entre poucas dezenas, a milhares de
anos até a recuperação total de suas funções sistêmicas. Pode parecer exagerado para
nossas condições brasileiras, onde culturalmente estamos muito distantes da idéia de
garantir a sustentabilidade de nosso futuro, em função do excesso de burocracia e
desvios relativos ao que realmente interessa na restauração do meio ambiente após sua
utilização. Essa “leitura”, por meio dos bioindicadores, sobre os rumos sucessionais e
indícios de “cura” de uma área perturbada, pode levar, além de clarezas sobre o sucesso
de um projeto implantado, ao grau de evolução do estágio seral instalado, com
redefinição de medidas de manejo adequadas em médio e longo prazo. Critérios como
diversidade de espécies, especificidade ambiental de cada espécie ou das espécies,
padrões de abundância, padrões fitossociológicos e comparações com ecossistemas
circunvizinhos intactos (áreas testemunhas) podem ser muito úteis, a partir de uma
determinada idade pós-reabilitação. Mas certamente os indicadores, invertebrados ou
vegetais, serão (quando conhecidas as suas características e foco de indicação)
fundamentais como linha mestra na condução de um processo de reabilitação ambiental
em qualquer bioma deste diverso país.
Figura 3: Exemplo da construção de atrativos artificiais, a partir de um diagnóstico prévio, dirigido para
invertebrados polinizadores, fomento do início de uma cadeia sucessional.
REFERÊNCIAS
Brandt Meio Ambiente. Relatório de Acompanhamento – Reabilitação e
Monitoramento Ambiental do Projeto Domingas. Mineração Rio Novo Ltda., Nova
Lima. Pg. 14-20, 2004.
Kageyama, P.Y. (org); Oliveira, R.E.; Moraes, L.F.D.; Engel, V.L.; Gandara, F.B., Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. - Fundação de Estudos e
Pesquisas Agrícolas e Florestais - FEPAF. Botucatu - SP. p 340, 2003.
Reis, A.; Kageyama, P.Y. 2003. Restauração de áreas degradadas utilizando
interações interespecíficas. In: KAGEYAMA, P.Y; OLIVEIRA, R.E; MORAES,
L.F.D; ENGEL, V.L; GANDARA, F.B. Restauração ecológica de ecossistemas
naturais. São Paulo, Editora Grafilar. p.93-110.
Reis, A.; Três, D. R.; Siminski, A. Curso: Restauração de Áreas Degradas Imitando a Natureza. Florianópolis, 2006..
Worral, R.C.; Neil, D.T.; Brereton, D.; Mulligan, D.R. A Sustainability Criteria and
Indicators Framework for Legacy Mine Land. In: MINE CLOSURE –
PROCEEDINGS OF THE THIRD INTERNATIONAL SEMINAR ON MINE
CLOSURE 14-17 OCTOBER 2008. Johannesburg. South Africa. p 183 – 194,
2008.
VOLTAR
AS PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA COM
FORMIGAS CORTADEIRAS
The main research lines on leaf-cutting ants at the Federal University of Viçosa
DELLA LUCIA, T. M. C.1
1
Laboratório de Formigas Cortadeiras/Departamento de Biologia Animal/Universidade
Federal de Viçosa, Avenida P.H.Rolfs, s/nº, CEP 35.370-000, Viçosa, MG, Brasil, Email: [email protected]
INTRODUÇÃO
É inegável a importância das formigas cortadeiras, as quais vêm sendo estudadas
não só pelos prejuízos causados ao homem, no sentido abrangente, como também
recentemente pelo seu lado benéfico (dispersão de sementes, ciclagem de nutrientes
etc.). Além disso, o sistema de simbiose das formigas cultivadoras de fungo tem sido
um modelo para o estudo da simbiose em insetos. Anteriormente, esse era um modelo
de duas partes de mutualismo, culminando com uma simbiose de múltiplas partes
(Caldera et al., 2009). Estes autores ressaltam que, apesar do fascínio exercido por essas
formigas cultivadoras de fungo desde há muito, os estágios iniciais da pesquisa
focalizaram principalmente o comportamento de forrageamento das cortadeiras.
Em nosso país, os primórdios da pesquisa com cortadeiras enfatizaram a
biologia, a exemplo das valiosas contribuições de Autuori ( 1937; 1941; 1942a; 1942b;
1950), aliadas aos estudos taxonômicos de Borgmeier (1950; 1959), Gonçalves ( 1945;
1951; 1957; 1960; 1961), para citar alguns. A seguir, acompanhando a tendência da
pesquisa com forrageamento desses insetos ao nível mundial, pesquisadores brasileiros
envidaram esforços nessa área.
O interessante, entretanto, foi que simultaneamente sempre se procurou métodos
ou produtos eficientes para o controle dessas pragas. Estes trabalhos fazem parte da
história das cortadeiras no Brasil e envolvem desde as receitas caseiras passando pelas
tentativas de uso das primeiras iscas tóxicas em 1926 (Souza, 1962) e diversos métodos
e produtos, conforme relatado por Mariconi (1970), até os recursos com a alta
tecnologia dos bioensaios com feromônios (Della Lucia & Araújo, 2000). Na realidade,
trabalhos que visam o controle constituem parte da agrossilvicultura brasileira. Tais
investigações tiveram seu ritmo diminuído com a utilização do dodecacloro em iscas
granuladas até 1993. A partir da proibição desse composto, a procura por alternativas
para o combate mais racional voltou a se intensificar. Na verdade, acredito que este é
um dos maiores desafios dos pesquisadores brasileiros, uma vez que as formigas
cortadeiras são uma das principais pragas das plantas cultivadas no Brasil.
Em nossas universidades, que é onde se conduz a maior parte da pesquisa com
formigas cortadeiras, ela é executada por alguns professores e suas equipes constituídas
sobretudo por pós-graduandos, estudantes de graduação-iniciação científica e poucos
recém-doutores.
Na Universidade Federal de Viçosa, atualmente, nossas principais linhas de
pesquisa com formigas cortadeiras podem ser agrupadas numa grande área denominada
“Bioecologia, comportamento e controle de formigas cortadeiras”. Isso quer dizer que o
gênero Acromyrmex também recebe atenção em nossos trabalhos. Aliás, creio que isso
acontece com a maioria dos estudiosos do sistema Atta. Portanto, passarei a abordar o
que estamos investigando sobre as cortadeiras no momento.
Os estudos morfológicos têm incluído a glândula metapleural, a morfometria dos
espermatozóides e a neurobiologia de algumas espécies. Também a citogenética de
cortadeiras, estendendo-se para outras Attini tem sido estudada. Esses trabalhos vêm
contando com a atuação dos professores Drs. José Eduardo Serrão, José Lino Neto e
Sílvia das Graças Pompolo, do Departamento de Biologia Geral da UFV.
Estudos sobre a ecologia de espécies cortadeiras de gramíneas e de Atta robusta
também estão sendo desenvolvidos por nós e pelo professor Dr. José Henrique
Schoereder.
Na área de comportamento, as investigações tem se concentrado no manuseio do
lixo pelas operárias em colônias de Atta, cujos resultados iniciais abriram perspectivas
interessantes e que estão sendo mais exploradas. Por exemplo, verificou-se que cerca de
80% das operárias de Atta sexdens rubropilosa que manipulam o lixo não permanecem
nas câmaras do refugo, podendo transitar livremente na colônia. Ademais, essas
operárias também são capazes de reverter suas tarefas e forragearem ou mesmo
cuidarem da prole.
O comportamento e a defesa imune das cortadeiras é outro aspecto instigante
que tem sido tratado, com a atuação do Dr. Danival José de Souza, no momento,
integrando nossa equipe no Departamento de Biologia Animal (DBA). Esses trabalhos
de ecologia do sistema imune apontam para o fato de que o ambiente social influencia
sobremaneira na resposta imune em termos de defesa individual e em grupo. Deve-se
levar em consideração, ainda, a importância dos simbiontes nessa interação.
O parasitismo social é uma faceta das cortadeiras com que nos deparamos
fortuitamente e que nos tem permitido diversas investigações no sistema parasitahospedeira de Acromyrmex spp.
Vários trabalhos considerando fungos endofíticos no sistema Atta spp.
encontram-se em desenvolvimento sob a coordenação do Prof. Dr. Simon Elliot do
DBA em conjunto conosco. O objetivo geral dessa área é determinar o quanto esses
fungos afetam o forrageamento e o comportamento geral das formigas nas colônias.
Em parceria com o Prof. Dr. Marcelo Picanço (DBA) que tem projetos buscando
inseticidas botânicos contra insetos praga, esporadicamente temos testado extratos de
plantas da Amazônia nas formigas cortadeiras.
A velocidade das descobertas está aquém da desejada, pois a maioria de todos
esses trabalhos com cortadeiras não é a principal linha de investigação de quase todos os
pesquisadores citados.
PERSPECTIVAS
Durante todo o tempo em que tenho pesquisado as formigas cortadeiras, tenho
observado muitos avanços na área básica com esses organismos. Grande número de
estudos tem sido conduzido visando, sobretudo, ao entendimento da relação simbiótica
cortadeiras-fungo. A maioria deles tem sido desenvolvida por pesquisadores
estrangeiros que almejam a compreensão dos fenômenos básicos e práticos advindos
dessa pesquisa. Recentemente, verificou-se que o sistema simbiose cortadeiras-fungo é
constituído por três simbiontes microbianos adicionais: os parasitas microfúngicos do
jardim de fungo das formigas cortadeiras (Currie et al., 1999a), as actinobactérias
produtoras de antibióticos que auxiliam na proteção do jardim de fungo contra o fungo
parasita especialista Escovopsis (Cafaro & Currie, 2005; Currie et al., 1999b) e uma
levedura preta que parasita o mutualismo actinobactéria-formiga, a Phialophora:
Ascomycota (Little & Currie, 2007; Little & Currie, 2008). Esses estudos podem
auxiliar na descoberta de novas moléculas oriundas desses simbiontes, as quais poderão
ter uso médico ou industrial. Nós, pesquisadores brasileiros temos procurado o melhor
entendimento das interações desses microrganismos e suas relações com o ambiente,
não só visando a compreensão dos processos per se, mas tendo em mente o
desenvolvimento de técnicas e produtos para amenizar a competição entre as formigas e
o homem.
Talvez pudéssemos ter resultados mais rápidos e satisfatórios se houvesse uma
união de esforços entre as equipes que trabalham com as cortadeiras. No entanto, vários
são os entraves com essa pesquisa conjunta, a começar pela localização geográfica dos
grupos. Aliada a isso, está a falta de pessoal técnico-científico em diversas áreas como a
química, microbiologia, biologia molecular, físico-química que integrasse uma equipe
permanente de trabalho com cortadeiras. A falta de continuidade nas pesquisas é grande
obstáculo, a meu ver. Por exemplo, as equipes são constituídas por pessoal transitório
na Instituição; bolsistas que permanecem, no máximo, quatro anos (no caso de
Doutorado), dois anos (no caso de pós doutores) o que nem sempre permite continuar
um projeto de pesquisa mais ousado. Ademais, as verbas disponíveis são escassas e
constituídas de financiamento público, em consequência da solicitação constante dos
pesquisadores.
Mesmo assim, o que temos feito, tem sido realizado da melhor maneira possível,
ainda que em pequenas peças de todo esse fantástico “quebra-cabeça”.
REFERÊNCIAS
Autuori, M. Contribuição para a biologia da formiga ''saúva'' (Atta spp.). O Biol., São
Paulo, v. 3, s/n, p. 286-288, 1937.
Autuori, M. Contribuição para o conhecimento da saúva (Atta spp. - HymenopteraFormicidae) I. Evolução do sauveiro (Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908). Arq.
Inst. Biol., São Paulo, v.12, s/n, p. 197-228, 1941.
Autuori, M. Contribuição para o conhecimento da saúva (Atta spp. - HymenopteraFormicidae) II - O sauveiro inicial (Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908). Arq.
Inst. Biol., São Paulo, v. 13, s/n, p. 67-86, 1942a.
Autuori, M. Contribuição para o conhecimento da saúva (Atta spp. Hymenoptera Formicidae). III. Escavação de um sauveiro (Atta sexdens rubropilosa Forel,
1908). Arq. Inst. Biol., São Paulo,v. 13, s/n, p. 137-148, 1942b.
Autuori, M. Contribuição para o conhecimento da biologia da formiga quem-quem
(Acromyrmex muticinodis depressicoles) (Hym., Formicidae). Cienc. Cult., São
Paulo, v. 2, s/n, p. 35, 1950.
Borgmeier, T. Estudos sobre Atta (Hym. Formicidae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio
de Janeiro, v. 48, s/n, p. 239-263, 1950.
Borgmeier, T. A classificação da saúva (gênero Atta Fabricius). An. Acad. Brasil.
Cienc.,Rio de Janeiro, v. 31, s/n, p. 7, 1959.
Cafaro, M.J., Currie, C.R. Phylogenetic analysis of mutualistic filamentous bacteria
associated with fungus-growing ants. Can. J. Microbiol., Saskatoon, v. 51, n. 6 p.
441-446, 2005.
Caldera, E.J., Poulsen, M., Suen, G., Currie, C.R. Insect Symbioses: A Case Study of
Past, Present, and Future Fungus-Growing Ant Research. Environ. Entomol.,
Madison, v. 38, n. 1, p. 78-92, 2009.
Currie, C.R., Mueller, U.G., Malloch, D. The agricultural pathology of ant fungus
gardens. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A., Washington, v. 96, n. 14, p. 7998-8002,
1999a.
Currie, C.R., Scott, J.A., Summerbell, R.C., Malloch, D. Fungus-growing ants use
antibiotic-producing bacteria to control garden parasites. Nature, London, v. 398,
n.6729, p.701-704, 1999b.
Della Lucia, T. M. C. & Araújo, M. S. Formigas cortadeiras: Atualidades no combate.
In: ZAMBOLIM, L. (Ed.). Manejo integrado – doenças, pragas e plantas
daninhas. Viçosa: UFV, Dep. de Fitopatologia, 2000, p. 245-273.
Gonçalves, C.R. Saúvas do sul e centro do Brasil. Bol. Fitossanit., Rio de Janeiro, v. 2,
n.2, p. 183-218, 1945.
Gonçalves, C.R. Saúvas do nordeste do Brasil (Atta spp., Formicidae). Bol. Fitossanit.,
Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p.1-42, 1951.
Gonçalves, C.R. Observações sobre as saúvas da Amazônia. Rev. Soc. Brasil. Agron.,
Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 41-52, 1957.
Gonçalves, C.R. Distribuição, biologia e ecologia das saúvas. Divulg. Agron. Shell, Rio
de Janeiro, v. 1, n. 1-4, p. 2-10, 1960.
Gonçalves, C.R. O gênero Acromyrmex no Brasil (Hym. Formicidae). Stud. Entomol.,
Rio de Janeiro, v. 4, n. 1-4, p. 113-180, 1961.
Little, A.E.F., Currie, C.R. Symbiotic complexity: discovery of a fifth symbiont in the
attine ant-microbe symbiosis. Biology Letters, London, v. 3, n. 5, p. 501-504,
2007.
Little, A.E.F., Currie, C.R. Black yeast symbionts compromise the efficiency of
antibiotic defenses in fungus-growing ants. Ecology, Washington, v. 89, n. 5, p.
1216-1222, 2008.
Mariconi, F.A.M. As saúvas. Agronômica Ceres, São Paulo, 1970.
Souza, L.F.d. As formigas cortadeiras e seu combate por meio de "iscas granuladas".
Boletim do Campo, v. 18, s/n, p.5-6, 1962.
VOLTAR
UNDERSTANDING THE EXPRESSION OF
REPRODUCTIVE CONFLICTS IN SOCIAL INSECTS:
FROM INDIVIDUALS TO POPULATIONS
CHÂLINE, N. ; ZINCK, L.; DENIS, D.; YAGOUND, B.
Laboratoire d’Ethologie Expérimentale et Comparée (LEEC), EA 4443, Université
Paris 13, 99 Avenue JB Clément, 93430 Villetaneuse, France, E-mail :
[email protected]
One of the hallmarks of hymenopteran societies is the reproductive division of
labour whereby the vast majority of individuals does not reproduce and undertake
colony maintenance tasks for the benefit of a few others (usually queens) that
monopolize reproduction. In this respect, insect societies may appear as models of
cooperation and harmony. However, because colonies are rarely clonal, relatedness
asymmetries exist which can create potential conflict of interest between colony
members. Kin selection theory provides a theoretical framework to understand how
these conflicts are expressed. However, to fully grasp the complexity of social
interactions, there is great need for comprehensive studies of the diversity of conflict
exhibited by various species and especially to combine studies both at the individual
and population levels. Conflicts for reproduction are well known and they include
conflict over sex-ratios, male production, dominance, caste fate and nepotism. In this
talk, I will try to illustrate, mainly from studies on tropical ants, how life history traits of
species and individual characteristics will shape social interactions between colony
members and colonies.
The well-known social dilemma of worker sterility was solved by William
Hamilton in 1964 with his inclusive fitness theory. He predicted the selection of a gene
for altruism if the inequality now known as the Hamilton’s rule was verified, that is that
the benefit of the altruistic act to the receiver multiplied by relatedness exceeded the
cost for the altruist. Hence, altruism is supposed to evolve in social groups composed of
highly related individuals but also when the costs associated are low. This latter
parameter of the equation is often forgotten even though it becomes extremely
important when looking at conflicts in particular species. Indeed, in insect societies,
workers are often faced with a choice between different reproductive strategies. The
decision mainly depends on a combination of proximal and ultimate factors.
Mating systems and social organisation allow predicting potential conflict on
relatedness bases. For example, Sex ratio conflict between workers and queens is
predicted to be the most intense when colonies are headed by a single mated queens
(Trivers & Hare, 1976). Another classic example is conflict for the production of males
which is predicted to be expressed mostly with monogynous monoandrous colonies as
in this case workers are both more related to their son’s and to other workers’ sons than
to the queen sons (Ratnieks ,1988). In cases where the queen mates more than twice on
average, control mechanisms such as worker policing are expected to evolve since
workers are on average more related to the queen’s sons than to other workers’ sons.
In addition, the information available for the deciding individuals plays an
important role in the expression of conflicts (Beekman et al., 2003). Indeed, it is often
the case that worker-laid eggs are chemically different from the mated reproductive
(Monnin, 2006). However only the main reproductive will know the sex of the eggs she
lays as male eggs are indistinguishable from female eggs. This creates an asymmetry of
power in decision making. An additional asymmetry is the differences in experience
between colony members. For example, learning or any experience-related factors could
influence conflict resolution.
Conflict expression cannot be separated from the general biology of species, in
particular their living conditions. P. goeldii is an original model to study conflict
expression as colonies are monogynous but they can be distributed over several nests
(or calies). Polydomy creates a particular spatial structure whereby queen-right and
queenless interconnected nests exist. Related to this organisation, a conditional
expression of worker reproduction and conflict for male production allows colonies to
optimize brood production according to colony size (Denis et al., 2008)
In Ectatomma tuberculatum, a very different situation is observed. Indeed,
genetic analyses have shown that colonies are structured in patches and that genetic
viscosity is high (Zinck et al., 2007). This stems from a high proportion of queen
adoption. Such pattern influences in turn conflict expression. Colonies are highly
tolerant of each other and also polydomous. Moreover workers do not discriminate
between queens on the basis of relatedness. This high degree of intra / inter colony
cooperation allows E. tuberculatum to be one of the dominant species in the mosaic of
arboreal ants of tropical forests (Zinck et al., 2008; Zinck et al., 2009).
REFERENCES
Beekman, M; Komdeur, J; Ratnieks, F.L.W. Reproductive conflicts in social animals:
who has power? TREE, v.18, p.277-282, 2003.
Denis, D. ; Chameron, S. ; Costille, L. ; Pocheville A.; Châline, N. ; Fresneau, D.
Workers agonistic interactions in queenright and queenless nests of a polydomous
ant society. Anim. Behav., v.75, p.791-800, 2008.
Hamilton,W.D. The genetical evolution of social behaviour. J. Theoret. Biol., v.7, p.152, 1964.
Monnin, T. Chemical recognition of reproductive status in social insects. Ann.
Zoologici Fennici, v.43, p.515-530, 2006.
Ratnieks; F.L.W. Reproductive harmony via mutual policing by workers in eusocial
Hymenoptera. Am. Nat., v.132, p.217–236, 1988.
Trivers, R.L.; Hare, H. Haplodiploidy and the evolution of the social insects. Science,
v.191, p.249-263, 1976.
Zinck, L.; Chaline, N; Jaisson, P. Absence of nepotism in worker-queen care in
polygynous colonies of the ant Ectatomma tuberculatum. J. Insect Behav., v.22,
p.196-204, 2009.
Zinck, L.; Hora, R.R.; Chaline, N; Jaisson, P. Low intraspecific aggression level in the
polydomous and facultative polygynous ant Ectatomma tuberculatum. Entomol.
Experiment. Appl., v.126, p. 211-216, 2008.
Zinck, L.; Jaisson, P.; Hora, R.R.; Denis, D.; Poteaux, C.; Doums, C. The role of
breeding system dominance: genetic analysis of Ectatomma tuberculatum. Behav.
Ecol., v.18, p.701-708, 2007.
VOLTAR
CLAVES TAXONÓMICAS Y LA DIVULGACIÓN DEL
CONOCIMIENTO TAXONÓMICO EN MIRMECOLOGÍA
(Chaves taxonômicas e disseminação do conhecimento taxonômico na Mirmecologia)
FERNANDO FERNÁNDEZ
Profesor Asociado, Instituto de Ciencias Naturales, Universidad Nacional de Colombia,
Apartado Aéreo 7495, Bogotá D.C., Colombia.
[email protected]
INTRODUCÍON
Las hormigas son uno de los grupos de insectos más comunes e importantes en
los ecosistemas terrestres (Hölldobler & Wilson, 1990; Keller & Gordon, 2009). Por
esta razón, es extraordinaria la cantidad de publicaciones en todo el Mundo en
sistemática, filogenia, ecología, biodiversidad, comportamiento, genética y demás áreas
de la biología teórica y aplicada. Por consiguiente, una de las preocupaciones más
apremiantes para los mirmecólogos y demás biólogos y naturalistas, es la de poseer o
tener acceso a literatura e información fiable que permita la identificación de las
hormigas de una región determinada. En este resumen se ofrece una visión general de
las posibilidades de acceso a información para identificación de hormigas, catálogos,
guías de identificación, así como perspectivas hacia el futuro en la diseminación del
conocimiento taxonómico en estos himenópteros.
HORMIGAS EN NÚMEROS
La actividad en taxonomía y filogenia de las hormigas se ha intensificado
bastante, especialmente en los últimos 20 años. Un buen reflejo está en la sinopsis y
reclasificación de las hormigas propuesta por Bolton en 2003, que se toma como la
clasificación de base en la mirmecología actual. La taxonomía de hormigas está viva y
dinámica; un ejemplo de ello es que tan solo en los años 2008 y 2009 se han descrito (o
revivido) 11 géneros, uno de ellos representante de una nueva subfamilia: Aptinoma
(Fisher, 2009), Austromorium (Shattuck, 2009), Diaphoromyrma (Fernández et al.,
2009), Feroponera (Bolton y Fisher, 2009), Kalathomyrmex (Klingenberg & Brandão,
2009), Martialis (Rabeling et al., 2008), Opamyrma (Yamane et al., 2008),
Paramycetophylax (Klingenberg & Brandão, 2009), Promyopias (Bolton & Fisher,
2008), Tropidomyrmex (Silva et al., 2009), y Ravavy (Fisher, 2009). De estos, dos
(Paramycetophylax y Promyopias) son ascendidos a nivel de género y 9 descritos como
nuevos, uno en Amblyoponinae (Opamyrma), dos en Dolichoderinae (Aptinoma y
Ravavy), uno en Ponerinae (Feroponera), uno en su propia subfamilia (Martialis:
Martialinae) y el resto en Myrmicinae. A estas novedades debemos agregar el traslado
de Amyrmex de la subfamilia Dolichoderinae a Leptanilloidinae (Ward & Brady, 2009).
Con este flujo activo de taxonomía, es inevitable que cualquier figura en número
de géneros y especies esté en continuo cambio. En la página de CASC (AntWeb),
consultada en agosto de 2009 se registran 21 subfamilias, 294 géneros y 14062 especies,
mientras el AntBase ofrece la figura de 12572 especies (consultada el 9 de agosto de
2009).
Para la Región Neotropical, AntBase lista 15 subfamilias (incluyendo Martialinae), 131
géneros y 3611 especies, más de las 3100 listadas en Fernández y Sendoya (2004).
Según AntWeb, la Región Neotropical es segunda en riqueza de géneros y especies
después de Asia, y es seguida de cerca por África.
El número de géneros en la Región Neotropical como se presenta aquí es de 122
(incluyendo los descritos en el 2009), por debajo de los 131 de AntWeb. Una posible
razón para la disparidad puede deberse al criterio en delimitación de las regiones
Neártica y Neotropical, lo cual puede hacer variar significativamente el número de
géneros, especialmente en Formicinae. México abarca las dos regiones y no es fácil
establecer límites de géneros neárticos que invaden el sur. En esta presentación se
siguen los criterios de Bolton et al. (2006), junto con análisis de distribución de la fauna
mexicana, por lo cual se excluyen géneros como Polyergus o Myrmecocystus, pero se
incluyen géneros como Formica que se han encontrado tan al sur como Guatemala.
LAS CLAVES
Desde hace mucho tiempo las claves son uno de los artefactos más útiles para la
identificación de animales o plantas. Existen claves dicotómicas, en escala, pictóricas,
etc., a veces acompañadas de ilustraciones o fotos, otras veces en solo letra. Las claves
en muchos casos son la única vía de comunicación entre el taxónomo y el usuario no
taxónomo.
Las claves son herramientas enormemente útiles y vitales para múltiples estudios
en biología. Sin embargo, las claves en muchos casos gozan de poco aprecio para los
usuarios no taxónomos (y algunos taxónomos!) por varias razones:
Aridez. Las claves taxonómicas en general usan lenguajes muy especializados y no
siempre se acompañan de glosarios o dibujos explicativos.
Pobreza de ilustraciones. Son raras las claves ricas en ilustraciones que ayuden a
entender un paso. Algunas veces incluso las ilustraciones nada o poco tienen que ver
con el concepto del texto, o confunden más.
Ambigüedad. Son muchos los casos en donde es casi imposible seguir las opciones de
una clave, ante la información pobre, poco informativa o ambigua. Ejemplo son
palabras como “usualmente”, “casi siempre”, “a veces” o las indeseables excepciones.
Complejidad. Algunos grupos de insectos son tan complejos, que aún para el más bien
intencionado taxónomo es casi imposible separar claramente especies vecinas. En estos
casos el autor tiene que acudir a detalles sutiles (número de pelos en la tibia), medidas
(HW, WL, índices) o estructuras muy difíciles de ver (una pequeña glándula en la
metatibia). A esto debemos añadir la dificultad en separar variación intraespecífica de la
interespecífica.
Interpretación. Como toda empresa humana, la taxonomía está sujeta a los sesgos o
errores de interpretación de cada investigador. Un biólogo puede observar de una forma
diferente a otro colega una estructura, forma o color. Este sesgo puede trasladarse,
inevitablemente a la redacción de las claves. Si a esto sumamos las observaciones de
arriba, puede existir un abismo entre la interpretación inicial del autor de la clave y el
usuario y el producto final: un nombre o identificación.
Las posibilidades de cometer errores en el uso de claves no son pequeñas, y esto
redunda negativamente en cualquier estudio taxonómico, ecológico o económico. Por
esta razón deben existir estrategias y herramientas que maximicen la información
proveniente de la literatura primaria con destino a los usuarios.
CLAVES PARA IDENTIFICACIÓN DE SUBFAMILIAS Y GÉNEROS DE
HORMIGAS NEOTROPICALES
De la Región Neotropical se conocen 15 subfamilias, 122 géneros y más de 3500
especies. Las hormigas como familia pueden identificarse fácilmente, especialmente
obreras y muchas hembras (Bolton, 2003). Algunas hembras y varios géneros pueden
ofrecer dificultad para identificación pero, de momento, el uso de machos en taxonomía
de hormigas es escaso. La posibilidad de separar subfamilias en hormigas es alta
siguiendo las claves de Hölldobler y Wilson (1990), Bolton (1994) o Palacio y
Fernández (2003). En Fernández (2006) y Hanson y Longino (2006) hay claves con
ilustraciones para las 14 subfamilias neotropicales, siguiendo la sinopsis de Bolton
(2003).
Claves para géneros pueden encontrarse en Hölldobler y Wilson (1990), aunque
están desactualizadas y no se acompañan de dibujos. Las claves de Bolton (1994) son
algo difíciles de usar en algunas partes, y en algunos casos las fotos SEM no aclaran el
concepto citado en el texto de la clave. Las claves en Palacio y Fernández procuran
utilizar dibujos adecuados en la mayoría de dilemas o pasos de las claves. Hanson y
Longino (2006) ofrecen claves sinópticas. Todas estas claves están en inglés o español,
por lo cual cubren apropiadamente los intereses de todos los usuarios en el continente
americano.
Aunque el panorama de claves publicadas es aceptable, permanecen algunos problemas
que ameritan soluciones. Uno de ellos es que algunos grupos son difíciles de separar,
como en algunos Formicinae o Attini, y se requiere de más ayudas para el usuario no
conocedor. Por otra parte, las novedades taxonómicas reseñadas arriba obligan a pensar
en tener nuevas y modernas claves para los 122 géneros (además de otros dos en
proceso de descripción).
CLAVES PARA IDENTIFICACIÓN DE ESPECIES DE HORMIGAS
NEOTROPICALES
Con más de 3500 especies, el examen de literatura disponible para identificar
especies es aún más complejo. Con base en las tablas de Fernández y Sendoya (2004) e
información y ajustes hasta la fecha, se ha realizado una estimación sobre la capacidad
de identificación razonable de especies en todos y cada uno de los géneros de hormigas
en la Región Neotropical.
En cada caso se ha tomado la monografía o revisión más reciente; si es de hace
muchos años se toma en cuenta si es una revisión excelente, o de grupos pequeños o
bien conocidos, o que poseen pocos problemas de identificación. Todos los géneros
monotípicos se incluyen en la categoría más alta de facilidad de identificación por
razones obvias.
El Cuadro 1 relaciona los tres tipos de claves que se encuentran en la literatura.
De los 122 géneros reconocidos aquí, pueden identificarse razonablemente 81 (66%), 27
(22%) con cautela, y en 14 (12%) es imposible o requieren de especialista.
Cuadro 1. Identificación de especies de hormigas en la Región Neotropical. Tipos de
claves y ejemplos
Categoría
Descripción
Ejemplos
A:
Claves modernas (si no, bien redactadas, Dacetini (Bolton 2000)
Razonable
con dibujos, grupos no muy grandes) con Pachycondyla (MacKay &
ayudas
visuales
y
glosarios
o MacKay
2010)
Gnamptogenys
(Lattke
ilustraciones explicatorias
1995) Ectatomma (Kugler
y Brown 1982)
B:
Con Claves modernas pero de difícil Pheidole (Wilson 2003)
cautela
interpretación o antiguas con términos Camponotus
(Mackay
oscuros, o grupos muy variables o con 2011) Nesomyrmex (Baroni
escasos atributos de morfología
Urbani 1978)
C: Imposible Claves obsoletas, nombres caducos, Brachymyrmex (Santschi
grupos complejos
1923)
Sericomyrmex
(Wheeler
1916)
LOS GÉNEROS COMPLEJOS
Caso especial lo comprenden los géneros de hormigas megadiversos o con
complejos de especies que hacen de su identificación un gran reto. El caso más claro es
Pheidole, donde Wilson describe en 2003 más de 300 nuevas especies para América y
reconoce unas 400 para el Neotrópico. Las claves propuestas en 2003 (basadas en
soldados) son difíciles de usar debido a la gran cantidad de especies y, sobretodo, por la
gran cantidad de especies sin describir, especialmente en Sudamérica. Si a esto
añadimos la variabilidad intraespecífica y los diversos puntos de vista de los taxónomos
sobre delimitación de especies vecinas, la identificación de especies en Pheidole es muy
difícil. Un ejemplo de la poca estabilidad es que Longino, recientemente (2009)
describe 23 nuevas especies y coloca 28 especies en sinónima menor. Caso similar
puede darse en Camponotus con unas 450 especies (Mackay, 2011). En Solenopsis los
resultados son mixtos, con la posibilidad de identificación en algunos grupos (geminata,
pygmaea, fugax …) y la casi imposibilidad de identificar otras (grupo molesta)
(Pacheco & MacKay 2010). Géneros como Azteca, Crematogaster o Hypoponera
poseen tal complejidad biológica, variabilidad o monotonía, que cualquier futura
revisión descansará más en hembras y/o machos que en obreras, la casta que más se
colecciona.
CAPACIDAD DE IDENTIFICACIÓN EN HORMIGAS
La información disponible para identificar subfamilias y géneros en hormigas en
la Región Neotropical es aceptable, con variadas claves y fuentes de verificación (como
las fotos de habitus en AntWeb). Esto coloca a la familia entre las mejor conocidas en
comparación con otros insectos ricos e importantes como Chrysomelidae, Tachinidae,
Scarabaeidae, Curculionidae, Reduviidae o Geometridae.
La capacidad de identificación de especies es razonable, con 88% de géneros
con claves o monografías aceptables, colocando nuevamente a la familia Formicidae en
un lugar alto entre los grupos de insectos más diversos.
DISEMINACIÓN DE LA INFORMACIÓN TAXONÓMICA EN HORMIGAS
Puede considerarse que las hormigas son uno de los pocos grupos de insectos
altamente beneficiados por la literatura taxonómica disponible y, sobretodo, por las
herramientas de la red. AntWeb ofrece fotografías de alta resolución de obreras,
hembras y machos de diversas especies de casi todos los géneros del Mundo, lo cual
ayuda a verificar identificaciones. AntBase ofrece más de 4000 publicaciones primarias
en taxonomía (muchas incluyen claves) que pueden bajarse libremente. Un paso más es
el sistema PLAZi para marcaje de descripciones de especies.
RETOS
La futura taxonomía de hormigas va a requerir de usos combinados de diversas
herramientas: además de las descripciones y claves “clásicas” son bienvenidas las fotos
de alta calidad (AutoMontage en la Web), claves interactivas (como la que se están
construyendo para en el Pheidole Working Group), el acceso abierto a las publicaciones
(o la diseminación entre colegas de la literatura cerrada o paga) y, lo más importante, un
espíritu de preparación y redacción de claves amigables y generosamente ilustradas.
REFERÉNCIAS
Baroni Urbani, C. Materiali per una revisione dei Leptothorax neotropicali appartenenti
al sottogenere Macromischa Roger, n. comb. (Hymenoptera: Formicidae).
Entomologica Basiliensia v. 3, p. 95-618, 1978.
Bolton, B. Identification guide to the ant genera of the world. Harvard University Press,
Cambridge, Massachusetts, E.E.U.U., 222 pp., 1994.
Bolton, B. The ant tribe Dacetini. Memoirs of the American Entomological Institute. v.
65, n.1/2, p. 1-1065, 2000.
Bolton, B. Synopsis and classification of Formicidae. Memoirs of the American
Entomological Institute v. 71, p. 1-370, 2003.
Bolton, B.; Alpert, G.; Ward, P.S.; Naskrecki, P. Bolton’s Catalogue of the Ants of the
world: 1758-2005. CD-ROM. Cambridge: Harvard University Press, 2006.
Bolton, B.; Fisher, B.L. Afrotropical ants of the ponerine genera Centromyrmex Mayr,
Promyopias Santschi gen. rev. and Feroponera gen. n., with a revised key to genera
of African Ponerinae (Hymenoptera: Formicidae). Zootaxa v. 1929, p. 1-37, 2008.
Fernández, F. Familia Formicidae, p. 521-538 en: FERNÁNDEZ, F. & SHARKEY,
M.J., eds., Introducción a los Hymenoptera de la Región Neotropical, Bogotá:
Instituto Humboldt, 893 pp., 2006.
Fernández, F.; Delabie, J.C.H.; Cardoso, I. Diaphoromyrma, a new myrmicine ant
genus (Hymenoptera: Formicidae) from North Eastern Brazil. Zootaxa v. 2204, p.
55-62, 2009.
Fernández, F.; Sendoya, S. List of Neotropical Ants. Biota Colombiana v. 5, n. 1, p. 188, 2004.
Fisher, B.L. Two new Dolichoderinae ant genera from Madagascar: Aptinoma gen. n.
and Ravayi gen. n. Zootaxa v. 2118, p. 37-52, 2009.
Hölldobler, B.; Wilson, E.O. The Ants. Cambridge: Harvard University Press, 2000.
Klingenberg, C.; Brandão, C.R.F. Revision of the fungus-growing ant genera
Mycetophylax Emery and Paramycetophylax Kusnezov rev. sta., and description of
Kalathomyrmex n. gen. (Formicidae: Myrmicinae: Attini). Zootaxa v. 2052, p. 131, 2009.
Kugler, C.; Brown, W.L. Revisionary and other studies on the ant genus Ectatomma,
including the descriptions of two new species. Search Agriculture (Ithaca, New
York) v. 24, p. 1-8, 1982.
Lattke, J. Revisión del género Apterostigma (Hymenoptera: Formicidae). Arquivos de
Zoologia v. 34, n. 5, p. 121-221, 1995.
Longino, J.T. Additions to the taxonomy of the New World Pheidole (Hymenoptera:
Formicidae). Zootaxa v. 2181, p. 1-90, 2009.
Hanson, P.E.; Longino, J.T. Capítulo 16. Hormigas (Formicidae), p. 644-694 en:
HANSON, P.E. & GAULD, I.A., eds., Hymenoptera de la Región Neotropical,
Memoirs of the American Entomological Institute v. 77, 2006.
Mackay, W.P. The systematic and biology of the New World carpenter ants of the
hyperdiverse genus Camponotus (Hymenoptera: Formicidae), 1826 pp. Texas:
Mellon Press, 2011.
Mackay, W.P.; Mackay, E. The systematic and biology of the New World ants of the
genus Pachycondyla (Hymenoptera: Formicidae), 652 pp. Texas: Mellon Press,
2010.
Pacheco, J.A.; Mackay, W.P. The New World thief ants of the genus Solenopsis
(Hymenoptera: Formicidae), 621 pp. Texas: Mellon Press, 2010.
Palacio, E.E.; Fernández, F. Capítulo 15. Claves para las subfamilias y géneros, p. 233260 en: FERNÁNDEZ, F., ed., Introducción a las Hormigas de la Región
Neotropical. Bogotá: Instituto Humboldt, 424 pp., 2003.
Rabeling, C.; Brown, J.M.; Verhaag, M. Newly discovered sister lineage sheds light on
early ant evolution Proceedings of the National Academy of Science v. 105, n. 39,
p. 14913-14917, 2008.
Santschi, F. Revue des fourmis du genre “Brachymyrmex” Mayr. Anales del Museo
Nacional de Historia Natural de Buenos Aires v. 31, p. 650-678, 1923.
Shattuck, S.O. Austromorium, a new myrmicine ant genus from Australia
(Hymenoptera: Formicidae). Zootaxa v. 2193, p. 62-68, 2009.
Silva, R.R.; Feitosa, R.M.; Brandão, C.R.F.; Diniz, J.L.M. Tropidomyrmex elianae, a
new myrmicine ant genus and species from Brazil, tentatively assigned to
Solenopsidini (Hymenoptera: Formicidae). Zootaxa v. 2052, p. 32-48, 2009.
Ward, P.S.; Brady, S.G. Rediscovery of the ant genus Amyrmex Kusnezov
(Hymenoptera: Formicidae) and its transfer from Dolichoderinae to
Leptanilloidinae, Zootaxa v. 2063, p. 46-54, 2009.
Wheeler, W.M. Ants collected in British Guiana by the expedition of the American
Museum of Natural History during 1911. Bulletin of the American Museum of
Natural History v. 35, p. 1-14, 1916.
Wilson, E.O. Pheidole in the New World: A dominant, hyperdiverse ant genus.
Cambridge: Harvard University Press, 794 pp., 2003.
Yamane, S.; Bui T.V.; Eguchi, E. Opamyrma hungvuong, a new genus and species of
ant related to Apomyrma (Hymenoptera: Formicidae: Amblyoponinae). Zootaxa v.
1767, p. 55-63, 2008.
QUESTÕES ATUAIS DA BIOLOGIA DAS FORMIGAS
VISTAS SOB UM ÂNGULO CITOGENÉTICO.
MARIANO1,2, C.S.F;
1
Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Santa Cruz UESC, Rodovia Ilhéus/Itabuna, km 16, CEP 45662-900, Ilhéus- BA, Brasil, 2
Laboratório de Mirmecologia. Centro de Pesquisa do Cacau (CEPEC). - Convênio
UESC-CEPEC. CEPLAC, Ilhéus - Brasil. E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
Conhecida como parte da biologia responsável pelo estudo dos cromossomos, a
citogenética deve seu impulso às ciências da saúde, onde foi desenvolvida para o
diagnóstico preventivo de tumores e na análise cariotípica de fetos. Na zoologia, é
classicamente utilizada no estudo da especiação (isolamento reprodutivo por meio de
rearranjos cromossômicos decorrente de isolamento geográfico, poliploidia), da
biogeografia e da taxonomia, além de ser considerada importante subsídio aos estudos
evolutivos em primatas, roedores, anfíbios, répteis e insetos.
Em insetos, a citotaxonomia, a aplicação de informações citogenéticas no auxílio
à taxonomia, é utilizada com sucesso nas ordens Coleoptera, Diptera, Heteroptera e
Hymenoptera, quando o cariótipo, a constituição cromossômica e a ocorrência de
rearranjos cromossômicos, são caracteres taxonômicos adicionais aos caracteres
morfológicos. Na família Formicidae, os mais antigos estudos citogenéticos datam do
final dos anos 1950 e tiveram seu apogeu na década de 1980. Muitos resultados são
simples listas de táxons com os respectivos números cromossômicos, às vezes o
cariótipo. Dados citogenéticos relativos a pouco mais de 550 espécies de formigas
foram publicados, um pequeno ponto em relação a mais de 12.000 espécies descritas
(cerca de 5%) de um universo estimado em 21.000 espécies. Na Região Neotropical, os
registros citogenéticos são ainda mais discretos: somente 67 espécies têm seus
cariótipos conhecidos!
Dentre as questões atuais da biologia, algumas estão relacionadas à conceituação
de espécie e aos mecanismos de especiação: “Quais são os critérios para a
caracterização de uma boa espécie?” “Até que ponto, variações fenotípicas resultam de
processos de especiação sem inflacionar a taxonomia?” “Como explicar o mimetismo
Mülleriano em grupos de insetos?” Essas questões serão a seguir abordadas sob uma
ótica citogenética aplicada aos Formicidae.
O SIGNIFICADO BIOLÓGICO DA VARIAÇÃO FENOTÍPICA VERSUS
VARIAÇÃO CROMOSSÔMICA
De acordo com o conceito biológico de espécies, estas são apresentadas como
populações naturais que são reprodutivamente isoladas de outras populações e que
produzem descendentes férteis, devendo possuir caracteres suficientemente distintos,
tais como o conjunto cromossômico. Um dos problemas atuais da biologia evolutiva é a
descrição de espécies morfologicamente próximas, que diferem em aspectos
comportamentais, ecológicos, ou muito comumente, cromossômicos. Esses casos
acontecem muito comumente em espécies do gênero Pachycondyla, o mais diverso e
também dos mais antigos na subfamília Ponerinae, com registros fósseis do início do
Terciário (Rust & Andersen, 1999). As espécies neotropicais são Ponerinae “clássicas”,
com mandíbulas triangulares, de tamanho médio a grande (4-28 mm), encontradas
principalmente em regiões de florestas úmidas, mas também em outros tipos de
vegetação da Região Neotropical (Lattke, 2003). Nidificam em madeiras ocas ou
podres, no solo ou em árvores, ou ainda são obrigatoriamente associadas a epífitas
(Pachycondyla goeldii Forel).
Diversos grupos de espécies similarmente estruturados existem entre as
Pachycondyla neotropicais que ocorrem na Bahia. Esses grupos incluem táxons
simpátricos como P. crenata-P. mesonotalis e as espécies do grupo ‘villosa’, alopátricos
como as espécies relacionadas a P. venusta, de grande amplitude geográfica ou de
distribuição restrita. Estudos recentes apontaram alguns exemplos nesses grupos quando
a variação morfológica acompanha, às vezes, a variação cromossômica (Lucas et al,
2002; Mariano, 2004; Delabie et al., 2008). São observados cariótipos distintos em
indivíduos de populações distintas, identificados a priori como sendo de uma única
espécie. Os caracteres morfológicos que diferenciam estes grupos nem sempre estão
definidos, e nesses casos, a citogenética fornece pistas adicionais apontando coocorrência de espécies similares.
Um estudo exaustivo dos grupos de espécies P. apicalis e P. verenae (Mariano,
2004; Ferreira et al., 2007; Delabie et al., 2008; Mariano et al., em preparação) ilustra
essa situação: populações da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Guiana Francesa
apresentam cariótipos distintos, acompanhados ou não de caractere(s) morfológico(s)
que identifica(m) a população. Essas espécies fazem parte do complexo estudado por
Wild (2005) que se distribuem do México ao Paraguai. A análise citogenética mostra
um mosaico de espécies simpátricas, com diversos cariótipos encontrados tanto em P.
apicalis quanto em P. verenae, com números cromossômicos variáveis de 2n=36, 38,
40, 68 para P. apicalis, e 2n=42, 60, 68 para P. verenae. A hipótese que mais
provavelmente explica essas observações é a ocorrência de um processo de
fragmentação recente das duas populações ancestrais (“P. apicalis”, “P. verenae”) em
populações bem pequenas (talvez decorrente de mudanças climáticas e da fragmentação
florestal resultante), seguido de evolução cariotípica rápida em cada fragmento. A volta
das condições climáticas originais leva à recolonização dos biomas por populações
isoladas do ponto de vista reprodutivo, mas ainda ocupando nichos próximos e
ocorrendo em simpatria aparente. Para elaborar essa hipótese foi considerado o fato de
que rearranjos cromossômicos aparecem depois da especiação, como uma maneira de
“fixação” da nova identidade, pois alteram o cariótipo (Coyne & Orr, 2004). Estes
eventos se acumulam, muitas vezes surgindo depois que algum isolamento tenha
ocorrido. Pode também ser esse o evento que promove a especiação. Em conclusão,
somente uma alteração cromossômica não é definitiva para a especiação, mas pode ser
(e geralmente é) uma evidência de que há um processo de especiação em curso (Coyne
& Orr, 2004).
O fato do tamanho do genoma ser aproximadamente constante em formigas, a
princípio, parece justificar esse tipo de interpretação. Porém a quantidade de cariótipos
atribuídos a uma mesma morfoespécie mostra que esses eventos são muito mais
complexos do que se imaginava. Foi observada aqui uma situação semelhante ao que foi
encontrado nos estudos do gênero Myrmecia na Austrália (Imai et al., 1994). O que
inicialmente poderia ser tratado como polimorfismo cromossômico de ocorrência
natural é tão freqüente que é improvável que se trata de variações cariotípicas numa
mesma espécie. Esta variação entre cariótipos pode ser considerada elemento
importante do processo de especiação, funcionando como um mecanismo de isolamento
reprodutivo pré-zigótico.
Apesar de P. apicalis e P. verenae serem consideradas espécies biologicamente
próximas, a evolução cariotípica sugere que a especiação nestes grupos segue direções
independentes, porém paralelas. Sua direção mais provável é certamente o aumento do
número e de braços cromossômicos, como em outros formicídeos (Imai et al., 1988;
Mariano, 2004).
SIBLING-SPECIES/ ANÉIS DE MIMETISMO
Grupos de táxons morfologicamente semelhantes, de difícil distinção, mas
reconhecidos sob aspectos como ecologia, comportamento reprodutivo, cromossomos e
outros caracteres são comumente relatados em diversos grupos de animais e descritos
como “sibling-species” ou espécies crípticas (Ridley, 1996; Brown & Lomolino, 1998;
Futuyma, 2005), sendo também de distribuição simpátrica (Mayr, 1982). Estudos sobre
essas espécies trazem questões essenciais para a especiação, como fluxo gênico,
diversificação ecológica e funcionamento de barreiras biogeográficas (Futuyma, 2005).
É freqüente que “sibling-species” ocorram em densidade reduzida e as populações são
formadas por grupos fechados influenciados fortemente por fluxo gênico e gradientes
ambientais (Futuyma, 2005).
As espécies de Pachycondyla do grupo villosa são bastante homogêneas do
ponto de vista morfológico, cobertas por pubescência sedosa, e são arborícolas como as
espécies do antigo gênero Neoponera. Amplamente distribuídas do ponto de vista
geográfico [do sudeste do Texas até o nordeste da Argentina (Kempf, 1972)], essas
espécies são, com freqüência, simpátricas (Lucas et al., 2002; Wild, 2002). No entanto,
discrepâncias sobre aspectos da biologia, comportamento ou ecologia, apareceram com
freqüência e foram apontados por Lucas et al. (2002) em populações de Ilhéus. Sob o
nome único de Pachycondyla villosa Fabricius, diversos estudos foram realizados,
incluindo morfologia (Camargo-Mathias & Caetano, 1992), comportamento (Dejean &
Corbara, 1998) e ecologia (Dejean, 1990), sem se poder confirmar a exata identificação
da espécie. As três espécies simpátricas deste grupo em Ilhéus foram objetos de um
estudo comparativo morfológico, químico (hidrocarbonetos cuticulares) e enzimático
(Lucas et al., 2002), assim como de um estudo preliminar sobre o cariótipo (Mariano,
2004).
Mimetismo, condição na qual padrões de uma espécie evoluíram
especificamente para serem copiados em outras espécies, oferece exemplos
interessantes de evolução convergente (Futuyma, 2005). No mimetismo Mülleriano,
duas ou mais espécies temidas compartilham caracteres similares. Um predador que
associa as características morfológicas de uma espécie não palatável ou agressiva à
outra espécie que apresenta as mesmas características, evita atacar ambas, que, juntas,
formam um “anel de mimetismo”. Essa é a provável situação dos três táxons do grupo
P. villosa em simpatria em Ilhéus, assim como talvez Pachycondyla unidentata (Mayr),
considerada superficialmente “miniatura” de P. villosa. Além dessas formigas, todas
com forma geral do corpo bastante similar, há duas espécies de aranhas miméticas que
dividem o habitat das formigas, e que pertencem às famílias Clubionidae e Salticidae,
onde até a pubescência metálica, típica do grupo villosa, é copiada (Delabie, 1999;
Lucas et al., 2002). No gênero Pachycondyla, a forma villosa é obviamente um modelo
para aranhas (Oliveira, 1988; Delabie, 1999), sendo que a maior parte das aranhas que
mimetizam as formigas recorre ao mimetismo batesiano [mimetismo para evitar a
predação (Oliveira, 1988; Delabie, 1999)]. Há então certamente uma grande vantagem
ecológica para a manutenção do padrão “villosa”, uma vez que é um conjunto de seis
espécies (quatro formigas e duas aranhas) em simpatria que mantém características
morfológicas superficialmente similares. Pode-se hipotetizar que essas formigas
onipresentes nas árvores, aliadas a uma pequena população de aranhas, são
numericamente abundantes (somando suas respectivas populações) e desencorajam
grandes predadores através da estratégia do anel de mimetismo (Lucas et al., 2002). A
manutenção do padrão “villosa” por diferentes espécies é então um importante
mecanismo de defesa contra a predação.
PROBLEMAS LIGADOS À ESPECIAÇÃO: PACHYCONDYLA CRENATA X P.
MESONOTALIS
A ocorrência de espécies irmãs é contestada por diversos autores, e a distinção
entre estas espécies é feita geralmente baseada em diversos caracteres. Nesses casos, a
citogenética é uma das ferramentas utilizadas na caracterização destas espécies aliada à
morfometria, comportamento, padrões de hidrocarbonetos cuticulares, etc.
Consideradas boas espécies por Kempf (1972), Pachycondyla crenata (Roger,
1861) e P. mesonotalis (Santschi, 1923) são espécies arborícolas, nidificando em
cavidades pré-existentes em árvores nas quais forrageiam ativamente. A espécie maior,
P. crenata, é distribuída do sudeste mexicano ao nordeste argentino (Kempf, 1972). A
segunda espécie, P. mesonotalis, descrita de Santa Catarina (Kempf, 1972), é raramente
nomeada na literatura, embora seja encontrada em simpatria com P. crenata em diversas
regiões do Brasil (Mariano et al., 2006).
William Brown Jr. (manuscrito não publicado) considerava P. crenata como
“excepcionalmente variável em tamanho”, colocando P. mesonatalis em sinonímia com
P. crenata. Isso foi antes do conhecimento da existência de populações simpátricas dos
dois táxons aqui no Brasil. Nesse caso, os resultados obtidos a partir de análises
citogenéticas, aliados aos dados morfométricos, permitiram reforçar a validade das duas
espécies (Mariano et al., 2006).
A análise cariotípica revelou também uma característica interessante: a
ocorrência de cariótipos muito semelhantes, diferindo apenas na morfologia de um par
de cromossomos, o que permitiu concluir que a diferença cariotípica observada entre as
espécies se devia a um rearranjo do tipo inversão pericêntrica, quando um cromossomo
do tipo metacêntrico (M) sofre uma quebra na região do centrômero e se torna um
cromossomo do tipo acrocêntrico (A): M→A, ou inversamente, passando de A→M.
A diferença cariotípica entre P. crenata e P. mesonotalis como principal causa
da especiação é especulativa, pois polimorfismos de inversões já foram descritos em
algumas formigas (Imai et al., 1977). Porém, rearranjos cromossômicos têm um papel
importante no isolamento reprodutivo, sendo um fator de especiação.
A pequena diferença cariotípica encontrada entre táxons pode ser considerada
normal, dada à provável relação filogenética entre estes, e é explicada pelo modelo de
alteração morfológica e cariológica na especiação proposto por Imai (1983): uma
espécie com determinado cariótipo pode, depois de certo tempo de evolução, apresentar
um dos três estados cariotípicos: a) homomórfico para o cariótipo original (A); b)
polimórfico, com o cariótipo original (A) e um novo cariótipo (B) induzido por
rearranjos cromossômicos, ou c) homomórfico para um novo cariótipo (B), substituindo
o original (A). Apesar da alteração cariotípica, a morfologia do táxon é conservada.
Assim como certas espécies de formigas são capazes de se diferenciar
morfologicamente sem alteração cariotípica (Pompolo & Mariano, 2003), outras são
capazes de apresentar alterações cariotípicas ligadas a pouca ou nenhuma alteração
morfológica, o que é provável ter acontecido em P. crenata-P. mesonotalis, a não ser o
tamanho (Mariano et al., 2006). Esse mesmo modelo de especiação cariotítipica se
aplica à ocorrência dos grupos de espécies P. apicalis e P. verenae.
O QUE SIGNIFICA A HOMOGENEIDADE CARIOTÍPICA DE ATTINI,
CAMPONOTUS, PHEIDOLE?
A partir dos dados citogenéticos é possível observar a ocorrência de gêneros ou
de agrupamentos de espécies de formigas que apresentam cariótipo estável, ao menos
para aquelas espécies já estudadas. Esse é o caso de alguns Attini superiores como Atta
e Acromyrmex (Pompolo & Mariano, 2003), espécies de determinados subgêneros de
Camponotus (Mariano et al., 2003) e numerosas espécies de Pheidole (Wilson, 2003).
Em Acromyrmex espécies do Uruguai e do Brasil apresentam sempre cariótipos
diplóides 2n=38 (Goñi et al., 1981b; 1983; Fadini & Pompolo, 1996; Barros et al., em
preparação). A única exceção é uma parasita do gênero Acromyrmex, A. ameliae Souza
e colaboradores, 2007 (Barros et al., 2008), com 2n=36, possivelmente resultado de
uma fusão.
Curiosamente, todos esses gêneros compartilham o fato de serem considerados
gêneros de irradiação recente (Atta e Acromyrmex), ou que são biogeograficamente bem
sucedidos, como os gêneros hiperdiversos Camponotus e Pheidole (Wilson, 2003), o
que implica na estabilidade cariotípica como uma das estratégias para adaptação a
diferentes habitats. A distribuição moderna de Camponotus pode ser resultado de um
longo processo de dispersões e recolonizações sucessivas numa escala continental,
observada na atual estrutura subgenérica. Este padrão de dispersão sugere que a
dispersão geográfica, o tempo de isolamento entre as populações, a ocupação de novos
nichos e a evolução adaptativa conseqüente resultaram numa diversificação
proporcional nos cariótipos do gênero.
Numa análise biogeográfica sobre a evolução do cariótipo em Formicidae
(Mariano, não publicado), os dados relativos ao número de cromossomos mostram que
há duas tendências fundamentais: aumento e diversificação no número e morfologia de
cromossomos em grupos basais como as poneromorfas e a subfamília Myrmeciinae,
enquanto há pouca variação e relativa estabilidade em alguns gêneros das subfamílias
derivadas Dolichoderinae, Formicinae e Myrmicinae. Se os grupos mais antigos tendem
a aumentar o número de cromossomos por fissão, é sinal de que esse processo depende,
entre outros fatores, do tempo de evolução do grupo (Pompolo & Mariano, 2003).
Observa-se também que as maiores variações no número de cromossomos nos
cariótipos ocorrem em gêneros com especiação presumidamente antiga como
Pachycondyla. Já os gêneros diferenciados recentemente apresentam pouca variação no
número de cromossomos: a variação apresentada é gradual. As barreiras geográficas ou
o suposto tempo recente de diferenciação não atuam drasticamente sobre a estrutura
cariotípica que possui uma aparente maior estabilidade numérica. Exemplos desses
gêneros são Atta, Acromyrmex (Pompolo & Mariano, 2003; Barros et al., em
preparação), Pheidole (Wilson, 2003), gêneros nos quais se presume que as espécies
diferenciam-se sobretudo através de processos genéticos de tipo inversão/translocação
ou mutação. A diferenciação de um novo gênero, extremamente casual e improvável, só
pode ocorrer como conseqüência de genes subseqüentes de drásticas mutações e/ou
variações abruptas do número cromossômico que se fixam numa população.
E A HETEROGENEIDADE CARIOTÍPICA EM PACHYCONDYLA?
Ao contrário da situação vista no parágrafo anterior, estamos voltando agora à
situação de Pachycondyla, um dos gêneros mais bem estudados citogeneticamente: há
números cromossômicos conhecidos para pelo menos 39 espécies (revisão em Mariano,
2004). Esse gênero compartilha com Myrmecia a maior variação cariotípica na ordem
Hymenoptera. Os cariótipos diplóides variam de 2n=12-104, em espécies da Ásia,
Oceania, Índia e das Américas. Com diversidade de habitats e comportamentais, o
gênero Pachycondyla congrega espécies que são modelos para estudos citogenéticos,
como mostrados acima. A origem dessa diversificação cariotípica parece estar no
parafiletismo do gênero, corroborando Schmidt (2005).
As espécies que vivem na superfície do solo as Pachycondyla ‘sensu’ Kempf
(1972), morfologicamente próximas das Bothroponera, compartilham com essas os
mais elevados números de cromossomos, 2n=62, 96, 104 (Mariano et al., 2006). Esse é
somente um dos exemplos de agrupamento no gênero Pachycondyla, mas observando a
diversidade dos cariótipos no gênero, geralmente com número cromossômicos bem
inferiores, é possível traçar um paralelo desta diversificação cariotípica com a história
evolutiva do grupo, e colocar em cheque a sinonimização dos diversos gêneros sob
Pachycondyla Fr. Smith. O mesmo modelo de elevados números cromossômicos ocorre
em Dinoponera spp, também habitantes das camadas superficiais do solo. Das seis
espécies descritas, são conhecidos os cariótipos de quatro destas (Mariano et al., em
preparação) e todas possuem cariótipos haplóides n>40. Comparados, os cariótipos de
Pachycondyla sensu stricto e Dinoponera spp. têm uma estrutura muito semelhante,
composta por pequenos cromossomos acrocêntricos, com um grande par marcador, um
cromossomo do tipo AMT (Mariano et al., 2004).
Essas são algumas questões tratadas pela citogenética. Estudos clássicos
utilizam técnicas de bandamentos cromossômicos que permitem estudar a estrutura fina
dos cromossomos inclusive a nível molecular (técnica de hibridização in situ, FISH)
para reconstrução de filogenias, localização de determinados genes nos cromossomos,
etc.
REFERÊNCIAS
Barros, L.A.C.; Mariano, C.S.F.; Hora, R.R.; Della-Lucia, T.M.C.; Pompolo, S.G.
Abordagem citoogenética do processo de especiação da parasita social Acromyrmex
ameliae e das suas hospedeiras A. subterraneus subterraneus e A. subterraneus
brunneus (Formicidae: Attini). In: Congresso Brasileiro de Genética, Salvador, BA.
Resumos. p. 351, 2008.
Brown, J.H.; Lomolino, MV. Biogeography. Sinauer Associates. USA. 1998.
Camargo-Mathias, M.I.; Caetano, F.H.. Ovarian morphology of the ants Neoponera
villosa (Hymenoptera: Ponerinae). Rev. Bras. Biol. 52, p. 251-257. 1992.
Coyne, J.A.; Orr, H.A. Speciation. SinauerAssociates Inc.Massachusetts, USA. 2004.
Dejean, A & Corbara, B. Study of different foraging paths of the predatory neotropical
ponerine ant Pachycondyla (=Neoponera) villosa (Hymenoptera, Formicidae).
Sociobiology. 32, p. 409-426. 1998.
Dejean, A. Influence of the preimaginal and precocious environmental on the choice of
the nest in the ant Pachycondyla villosa (Fabr.). Behav. Proces. 21: 107-125. 1990.
Delabie, J.H.C. Aspectos da mirmecofagia na Região neotropical. Naturalia 24 (n.esp.) ,
p. 225-231. 1999.
Delabie, J.H.C.; Mariano, C.S.F.; Mendes, L.F.; Pompolo, S.G.; Fresneau, D. Problemas
apontados por estudos morfológicos, ecológicos e citogenéticos no gênero
Pachycondyla na Região Neotropical: o caso do complexo apicalis. In: E.F. Vilela;
I.A. Santos; J.H. Schoereder; J.E. Serrão; L.A.O. Campos & J. Lino Neto (Org.).
Insetos Sociais: da Biologia à Aplicação. Viçosa, Minas Gerais, Brasil: Editora da
Universidade Federal de Viçosa, 196-222. 2008.
Fadini, M.A.M.; Pompolo, S.G. Cytogenetics of some species of the tribe Attini
(Hymenoptera, Formicidae) from the region of Viçosa, MG. Brazil. J. Genet. 19, 1,
p. 53-55. 1996.
Ferreira, R.S.; Mariano, C.S.F.; Malherbe, M-C.; Devienne, P.; Delabie, J.H.C.;
Fresneau, D. How to bring out the hidden diversity in Pachycondyla species
complexes (Hymenoptera: Formicidae)? O Biológico, São Paulo, v. 69, suplemento
2, 2007.
Futuyma, D.J. Evolution. Sinauer Associates Inc. Massachusetts. USA. 2005.
Goñi, B.; Zolessi, L.C. ; Imai, H.T. Chromosome observations of some Uruguayan ants.
Ann. Rep. Natl. Inst. Genet. Jpn. 32, p. 69-70. 1981.
Goñi, B.; De Zolessi, L.C. & Imai, H.T. Karyotypes of thirteen ant species from
Uruguay (Hymenoptera, Formicidae). Caryologia. 36 (4) , p. 363-371. 1983.
Imai, H.T; Crozier R.H.; Taylor, R.W. Karyotype evolution in Australian ants.
Chromosoma. 59: 341-393. 1977.
Imai, H.T.; Taylor, R.W.; Crosland, M.W.J.; Crozier, R.H. Modes of spontaneous
chromosomal mutation and karyotype evolution in ants with reference to the
minimum interaction hypothesis. Jpn. J. Genet. v.63, p.159-185, 1988.
Imai, H.T.; Taylor, R.W.; Crozier R.H. Experimental bases for the minimum interaction
theory. I. Chromosome evolution in ants of the Myrmecia pilosula species complex
(Hymenoptera: Formicidae: Myrmeciinae). Jpn. J. Genet. v.69, p.137-182, 1994.
Kempf, W.W. Catálogo abreviado das formigas da Região Neotropical. Stud. Entomol.
v.15, p.3- 344, 1972.
Lattke, J.E. Subfamilia Ponerinae. In: F. Fernández (ed.) Introducción a las hormigas de
la región Neotropical. Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander
von Humboldt, Bogotá, Colombia. p. 261-276, 2003.
Lucas, C.; Fresneau, D.; Kolmer, K.; Heinze, J.; Delabie, J.H.C. & Pho, D.B.. A
multidisciplinary approach to discriminating different taxa in the complex species
Pachycondyla villosa (Formicidae). Biol. J. Linnean Soc. 75, p. 249-259. 2002.
Mariano, C.S.F. Evolução cariotípica em diferentes grupos de Formicidae. Minas
Gerais, 205 p. [Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Viçosa/MG], 2004.
Mariano, C.S.F.; Delabie, J.H.C.; Campos, L.A.O. & Pompolo, S.G. Trends in
karyotype evolution in the ant genus Camponotus Mayr (Insecta: Hymenoptera:
Formicidae). Sociobiology. 42, p. 831-839, 2003.
Mariano, C.S.F.; Delabie, J.H.C.; Ramos, L.S.; Lacau, S.; Pompolo, S.G. Dinoponera
lucida Emery (Formicidae: Ponerinae): largest number of chromosomes known in
Hymenoptera. Naturwissenschaften 91 (4) , p. 182-185. 2004.
Mariano, C.S.F.; Pompolo, S.G.; Borges, D.S.; Delabie, J.H.C. Are the Neotropical ants
Pachycondyla crenata (Roger) and Pachycondyla mesonotalis (Santschi)
(Formicidae, Ponerinae) good species? A cytogenetic approach. Myrmecological
News v.8, p.277-280, 2006a.
Mariano, C. S. F., Pompolo, S.G., Lacau, S., Delabie, J.H.C. Questions sur la
monophylie du taxon Pachycondyla Smith, 1858: approche cytogénétique sur le
sous-genre Pachycondyla sensu Emery, 1901 (Hymenoptera : Formicidae :
Ponerinae). Bull. Soc. Entomol. France, v.111, p.299-304, 2006b.
Mayr, E. Systematics and the origin of species. Columbia Uuniversity Press. New York.
1982.
Oliveira, P.S. Ant-mimicry in some Brazilian salticid and clubionid spiders (Araneae:
Salticidae, Clubionidae). Biol. J. Lin. Soc. V .33, p. 1-15. 1988;
Pompolo, S.G.; Mariano, C.S.F. Considerações citogenéticas sobre a condição derivada
da tribo Attini. In: XVI Simpósio de Mirmecologia, 2003. UFSC, Florianópolis –
SC. 536p.
Ridley, M. Evolution. Blackwell Science. Cambridge, Massachusetts USA. 1996.
Rust, J.; Andersen, N.M. Giant ants from the Paleogene of Denmark with a discussion
of the fossil history and early evolution of ants (Hymenoptera: Formicidae). Zool. J.
Linn. Soc. v.125, p.331-348, 1999.
Schmidt, C.A. (consultado em 01.XI.2005). Phylogenetics and biogeography of
ponerine ants. http://gidp.arizona.edu/recipients/SCHMIDT.pdf
Wild, A.L. The genus Pachycondyla (Hymenoptera: Formicidae) in Paraguay. Bol.
Mus. Nac. Hist. Nat. Paraguay 14: 1–18. 2002.
Wild, A.L. Taxonomic revision of the Pachycondyla apicalis species complex
(Hymenoptera: Formicidae). Zootaxa 834: 1-25. 2005.
Wilson, E.O. Pheidole in the New World: a dominant, hyperdiverse ant genus. Harvard
University Press. USA. 2003.
INTERAÇÕES ENTRE INSETOS E PLANTAS NA
SAVANA TROPICAL: UMA SUGESTÃO DE DOIS
NOVOS CAMINHOS A SEGUIR.
KLEBER DEL-CLARO¹, HELENA MAURA TOREZAN-SILINGARDI¹ & ANDREA
ANDRADE VILELA²
¹Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Cx. P. 593, Cep 38400-902,
Uberlândia, MG, Brasil. [email protected] & [email protected]
²Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, PG Ecologia e Conservação
de Recursos Naturais, Cx. P. 593, Cep 38400-902, Uberlândia, MG, Brasil.
[email protected]
Nas últimas duas décadas, as publicações ecológicas tendo o cerrado como
pano-de-fundo, aumentaram significativamente (e.g. Oliveira & Marquis 2002, Oliveira
& Freitas 2004). Porém, considerando as interações entre insetos e plantas e suas
implicações para as cadeias tróficas e relações multitróficas, o número de estudos é
ainda quase insignificante quando comparamos com o que já foi feito para ambientes
temperados (e.g. Del-Claro & Oliveira 2000, Fernandes et al. 2005, Leal & Oliveira
1998, Oliveira 1997, Freymann et al. 2008, Rosa et al. 2008, Del-Claro & TorezanSilingardi, 2009). De fato, um único estudo (Oliveira & Del-Claro 2005) examinou em
profundidade toda a história natural e ecologia de uma interação artrópodes-planta
(formigas-membracídeos-planta-herbívoros) nos cerrados, com suas implicações para
todos os membros relacionados.
Entretanto, muitos outros sistemas podem ser explorados da mesma maneira,
revelando características básicas e fundamentais para a conservação de áreas de cerrado
ainda preservadas e podendo servir de modelo para que estudos da mesma natureza
sejam desenvolvidos em outros sistemas. Aqui apontaremos duas claras
“oportunidades” de estudo, que estão melhor detalhas em Del-Claro & TorezanSilingardi (2009). Sugerimos que jovens entomólogos e em especial mirmecólogos
olhem para elas com atenção. A primeira vai de encontro aos já conhecidos sistemas
entre insetos trofobiontes-formigas-plantas (Koptur, 1992) com nectários extraflorais e a
outra, aos pouco conhecidos herbívoros florais e sua relação com os polinizadores e a
reprodução vegetal.
As possibilidades do uso das ferramentas da ecologia comportamental em
estudos de ecologia de populações e comunidades (interações) têm se ampliado a cada
dia e inclusive botânicos e entomólogos têm tomado consciência disto. Embora sejam
as partes mais atraentes dos vegetais aos olhos humanos, as flores (e os botões florais)
foram praticamente inexploradas até hoje do ponto de vista das interações ecológicas
desarmônicas, como a herbivoria, onde a ecologia comportamental também pode
fornecer uma enorme contribuição. Por exemplo, a família Malpighiaceae é muito
diversa nos trópicos, apresentando espécies de arbustos, árvores e trepadeiras com
grande diversidade morfológica. Torezan-Silingardi (2007; ver também TorezanSilingardi & Del-Claro, 1998) estudou os herbívoros das estruturas reprodutivas dessa
família na vegetação de cerrado. Os resultados principais indicam que a diversidade de
herbívoros é alta (mais de 320 espécies de insetos, principalmente Coleoptera e
Lepidoptera) embora a abundância da maior parte das espécies seja baixa, como
observado por Price et al. (1995) para os herbívoros foliares do cerrado. A diversidade
de comportamentos observados nos herbívoros para subjugar as defesas físicas (como
tricomas e fibras), químicas (como compostos vegetais) ou bióticas (como a presença de
formigas em plantas detentoras de nectários extraflorais) de algumas malpighiáceas foi
surpreendente.
Como compreender os resultados reais das interações animais e plantas, ou seja,
quais são as forças que controlam esses sistemas? Como a variação no tempo e no
espaço afeta essas forças ecológicas que atuam em relações mutualísticas (denominadas
“mutualismo condicional”, ver Del-Claro 2004, Thompson, 2005)? Como esses
processos variam em escala local e regional? Essas são hoje questões centrais na
ecologia de interações animais e plantas, cujas respostas têm impacto direto sobre a
conservação da biodiversidade em comunidades naturais. Assim sendo, fica claro que as
relações envolvendo animais e plantas são importantes modelos para o estudo de
mutualismos condicionais (Ohgushi, 2008) e que o uso de todas as ferramentas
modernas da ecologia comportamental, genética molecular, ferramentas estatísticas e
computacionais, podem e devem ser usados.
AGRADECIMENTOS: Aos organizadores do XIX Simpósio de Mirmecologia e I
Simpósio Franco-Brasileiro de Mirmecologia pelo convite. Ao CNPq, Fapemig e Capes
pelo apoio financeiro aos nossos projetos.
REFERÊNCIAS
Del-Claro, K. Mulitrophic Relationships, Conditional Mutualisms, and the Study of
Interaction Biodiversity in Tropical Savannas. Neotrop. Entomol. 33(6): 665-672,
2004.
Del-Claro, K. & P.S. Oliveira. Conditional outcomes in a neotropical treehopper-ant
association: temporal and species-specific effects. Oecologia 124: 156-165,2000.
Del-Claro, K., V. Berto & W. Réu. Herbivore deterrence by visiting ants cerrado
vegetation. J. Trop. Ecol. 12: 887-892, 1996.
Del-Claro, K. & Torezan-Silingardi, H.M. Insect-Plant Interactions: New Pathways to a
Better Comprehension of Ecological Communities in Neotropical Savannas.
Neotropical Entomology, 38(2):159-164, 2009.
Freymann, B.P., R. Buitenwerf, DeSouza, O. & H. Olff. The importance of termites
(Isoptera) for the recycling of herbivore dung in tropical ecosystems: a review.
Europ. J. Entomol. 105:165-173,2008.
Koptur, S. Extrafloral nectar-mediated interactions between insects and plants, pp.81129. In E. Bernays (ed), Insect-Plant Interactions, CRC Press, p. 487, 1992.
Leal, I.R. & P.S. Oliveira. Interactions between fungus-growing ants (Attini), fruits and
seeds in cerrado vegetation in Southeast Brazil. Biotropica 30, p. 170–1781998.
Ohgushi, T.. Herbivore-induced indirect interaction webs on terrestrial plants: the
importance of non-trophic, indirect, and facilitative interactions. Entomol. Exp.
Appl. 128, p. 217-229, 2008.
Oliveira, P.S. The ecological function of extrafloral nectarines: herbivore deterrence by
visiting ants and reproductive output in Caryocar brasiliense (Caryocaraceae).
Funt. Ecol. 11, p. 323-330, 1997.
Oliveira, P.S. & R.J. Marquis. The Cerrados of Brazil: Ecology and natural history of a
Neotropical savanna. Columbia University Press, New York, p. 398, 2002.
Oliveira, P. S. & K. Del-Claro. Multitrophic interactions in a Neotropical savanna: Anthemiptera systems, associated insect herbivores, and a host plant, pp. 414-438. In
D. F. R. P. Burslem, M. A. Pinard & S. E. Hartley (eds.). Biotic interactions in the
tropics, Cambridge University Press, Cambridge,p. 564, 2005.
Oliveira, P.S. & A.V.L. Freitas. Ant-plant-herbivore interactions in the neotropical
cerrdao savanna. Naturwisenschaten, 91, p.557-570, 2004.
Price, P.W., I.R. Diniz, H.C. Morais & E.S.A. Marques. 1995. The abundance of insect
herbivore species in the tropics: High local richness of rare species. Biotropica, 27,
p. 468-478.
Price, P.W. Species interactions and the evolution of biodiversity. Pp 3-25. In: C.M.
Herrera & O. Pellmyr (eds.), Plant Animal Interactions, Blackwell Science Ltd,
Oxford, p. 313, 2002a.
Price, P.W. Macroevolutionary Theory on Macroecological Patterns. Cambridge
University Press, Cambridge, p. 291, 2002b.
Rico-Gray, V. & P.S. Oliveira. The ecology and evolution of ant-plant interactions. The
University of Chicago Press, Chicago, 2007.
Thompson, J. N. The Geographic Mosaic of Coevolution. University of Chicago Press,
Chicago, IL, USA. P. 443, 2005.
Torezan-Silingardi, H.M. & Del-Claro. Behavior of visitors and reproductive biology of Campomanesia
pubescens (Myrtacea) in cerrado vegetation. Rev. Cien. Cult., 50, p. 280-283, 1998.
Torezan-Silingardi, H.M. A influência dos herbívoros florais, dos polinizadores e das
características fenológicas sobre a frutificação de espécies da família
Malpighiaceae em um cerrado de Minas Gerais. Tese de doutorado, Entomologia –
USP- FFCLRP, Ribeirão Preto, Brasil, p. 172, 2007.
VOLTAR
MANEJO DE FORMIGAS CARPINTEIRA NA
ARBORIZAÇÃO URBANA
FRANCISCO JOSÉ ZORZENON1 & ANA EUGÊNIA DE CARVALHO CAMPOS1
1
Instituto Biológico. Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 - São Paulo, SP. e-mail:
[email protected] & [email protected]
INTRODUÇÃO
A maneira de perceber o meio ambiente pelo homem, mesmo o urbano, foi
intensamente modificada pelo pensamento ecológico. Durante longo tempo, a árvore foi
utilizada isoladamente, como um objeto de adorno meramente estético em detrimento de
suas reais necessidades, sendo percebida individualmente e não coletivamente (Paiva &
Gonçalves, 2002).
De acordo com Miller (1997) e Nowak et al. (2001) as florestas urbanas são
ecossistemas compostos pela integração entre sistemas naturais e sistemas
antropogênicos, definindo-as como a soma de toda a vegetação lenhosa que circunda e
envolve os aglomerados urbanos, desde pequenas comunidades a grandes metrópoles. A
vegetação urbana é representada por conjuntos arbóreos de diferentes origens e que
desempenham diferentes papéis (Mello Filho, 1985). Rodrigues et al. (2002) apontaram
que os problemas na arborização urbana são muito comuns de serem visualizados
causados, na maioria das vezes, por um manejo inadequado, prejudicial às plantas.
Árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença
de cupins, brocas e fitopatógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e
podres, galhos lascados, são alguns dos muitos problemas encontrados em árvores
viárias. A correta escolha das espécies para utilização na arborização urbana é de
fundamental importância no sentido de se evitar problemas futuros da árvore com o
ambiente construído ou vice-versa. Para isso é extremamente importante que seja
visualizado o espaço disponível, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e
de outros equipamentos urbanos, largura da calçada e recuo predial (Rodrigues et al.,
2002).
O uso de espécies adequadas evita podas periódicas de correção que prejudicam
o vegetal pela inibição de seu processo de desenvolvimento natural e descaracterização
de sua forma (Cesp, 1988). Trabalhos de Milano & Dalcin (2000); Paiva & Gonçalves
(2002) e Crestana et al. (2007), relataram a importância do planejamento de florestas
urbanas e os descasos com a arborização em geral. Os planos de arborização devem ser
o resultado da apreciação de vários elementos físicos e ambientais.
São parcos os estudos e informações sobre taxas de crescimento, resistência ou
sensibilidade a doenças ou insetos praga, custos de manutenção e longevidade de
árvores urbanas (Amaral, 2002; Zorzenon, 2004; Zorzenon, 2009). O comprometimento
estético é observado assim como a desestruturação de raízes e troncos. Não mais
havendo a sustentação adequada das plantas atacadas, o perigo do tombamento precoce
é iminente, sendo este alarmante em áreas adjacentes as habitações. Inúmeros casos são
observados nas cidades, principalmente em épocas chuvosas, onde a quebra de estipes
de palmeiras, galhos, troncos ou a queda de árvores inteiras (inclusive com a exposição
das raízes muitas vezes inexistentes devido ao consumo efetuado pelos cupins) podem
levar a acidentes e a prejuízos de grande monta (Zorzenon, 2004; Zorzenon & Potenza,
2006; Potenza & Zorzenon, 2008; Zorzenon, 2009). As árvores infestadas por cupins
subterrâneos são focos de dispersão a outras árvores sadias e construções adjacentes. A
reinfestação de edificações tratadas pode ser oriunda de árvores infestadas, sendo que a
ocorrência inversa edificação-árvore também é verdadeira.
A falta de critérios no diagnóstico quando na suspeita de infestação de árvores,
leva a dificuldades na tomada de decisões tanto para o controle, quanto para a supressão
ou não de árvores (Amaral, 2002).
FORMIGAS CARPINTEIRAS (CAMPONOTUS SPP.):
Atualmente, estima-se que existam cerca de 18.000 espécies de formigas no
mundo, sendo que o Brasil apresenta 2000 espécies identificadas, destas, somente 1%
são consideradas pragas e cerca de 50 espécies são adaptadas ao ambiente urbano
(Bueno & Campos-Farinha, 1998; Campos-Farinha & Zorzenon, 2008). As espécies do
gênero Camponotus, de hábito normalmente noturno, geralmente fazem ninhos em
cavidades no solo, madeiramentos, árvores vivas ou mortas, atrás de batentes de janelas
ou portas, vigamentos de telhado, rodapés, assoalhos, fendas em paredes, dentro de
gavetas e forros de madeira, possuindo ninhos satélites ou secundários, ligados ao ninho
principal. As espécies descritas por estes autores como as mais comuns em território
nacional são, Camponotus atriceps (Fr. Smith, 1858) (= C. abdominalis), Camponotus
crassus (Mayr, 1862), Camponotus rufipes, Camponotus arboreus e Camponotus
fuscocinctus. (Robinson 1996; Campos-Farinha et al. 1997 e Bueno & Campos-Farinha,
1998, 1999).
Segundo Zorzenon (2004), Campos-Farinha & Zorzenon (2008), Zorzenon
(2009), as espécies de Camponotus mais encontradas na arborização urbana em São
Paulo são C. atriceps, C. crassus, C. rufipes, C. sericeiventris e C. rengeri, sendo C.
atriceps a mais encontrada em árvores e C. rufipes a mais encontrada em palmeiras
ornamentais.
Segundo Mariano et al. (1998), as formigas carpinteiras de um modo geral
nidificam nos mais variados ambientes, colonizando galhos e troncos de árvores vivas
ou mortas, solo, cupinzeiros abandonados, madeiramentos em decomposição e de
construção de casas, praticamente em todos os materiais fabricados em madeira.
Apesar da escavação de madeiramentos ou aproveitamento de aberturas
existentes nas mesmas para o feitio dos ninhos, estas formigas não se alimentam de
celulose, procurando preferencialmente por substâncias adocicadas, gorduras, dentre
outras (Robinson, 1996; Campos-Farinha et al., 1997; Bueno & Campos-Farinha, 1998;
Bueno & Campos-Farinha, 1999).
MANEJO DE CAMPONOTUS EM ÁRVORES URBANAS
As práticas silviculturais em plantações em larga escala são muito importantes e
devem ser consideradas antes mesmo de intervenções químicas preventivas ou
curativas. Estas estratégias também são aplicáveis para a silvicultura urbana, onde as
árvores são plantadas em agrupamentos impróprios ou adensadas inadequadamente,
sofrendo um stress muitas vezes desnecessário.
A escolha da espécie mais adequada ao local (jardim, calçamento, parque, etc), o
preparo do solo, espaçamento entre plantas e para enraizamento, entre outros fatores,
são cruciais para o desenvolvimento da planta. O uso de espécies tolerantes, a redução
de injúrias mecânicas, podas drásticas e o levantamento e monitoramento de espécies de
cupins e formigas endêmicos e nas adjacências antes do plantio, são práticas que podem
atenuar futuras infestações no local. Apenas a preocupação com aspectos paisagísticos e
estéticos em detrimento as reais necessidades da espécie botânica escolhida, deve ser
abolida.
A localização de ninhos de Camponotus em árvores, muitas vezes pode ser
facilitada pela presença de resíduos de madeira raspada em forma de serragem (raspas),
depositados junto a base do tronco da árvore infestada, indicando a atividade
característica do gênero. Encontrar os ninhos primários e secundários é um dos maiores
problemas para o controle (Zorzenon, 2004).
A eliminação dos ninhos de Camponotus em árvores, por meio de pulverizações
e infiltrações em troncos dos inseticidas domissanitários é de suma importância para o
êxito no controle. Os principais ativos recomendados são: organofosforados diclorvós e
diazinon, os piretróides permetrina, cipermetrina, lambda cialotrina, alfa cipermetrina,
deltametrina e ciflutrina, o carbamato propoxur, o fenil pirazol fipronil e os
neonicotinóides imidaclopride e thiametoxan (Campos-Farinha & Zorzenon, 2008;
Zorzenon, 2009). O uso de iscas tóxicas a base de ácido bórico a 1% em líquido
adocicado serve como complementação no controle de formas jovens e reprodutores
localizados nos ninhos e depende das mesmas não possuírem efeitos repelentes e terem
longo espectro de ação (Marer, 1991; Klotz & Rust, 2000).
Os inseticidas devem ser sempre diluídos em água e aplicados em ninhos de
Camponotus localizados em aberturas naturais de árvores, assim como em tratamentos
perimetrais. A quantidade de litros de calda inseticida pode ser variável, dependendo do
tamanho da árvore e do ninho encontrado. A quantidade de calda aplicada pode variar
para mais ou para menos, de acordo com o diâmetro da árvore tratada. A concentração
utilizada para a elaboração da calda inseticida é de 0,5% do ingrediente ativo por litro
de água, devendo ser respeitadas as orientações descritas no rótulo do produto utilizado
(Zorzenon, 2004, 2009; Campos-Farinha & Zorzenon, 2008).
REFERÊNCIAS
Bueno, O.C.; Campos-Farinha, A.E. de C. As formigas domésticas In.: Insetos e outros
invasores de residências. MARICONI, F.A.M. (Coord.), Piracicaba: FEALQ, p.
135-180, 1999.
Bueno, O.C.; Campos-Farinha, A.E. de C. Formigas Urbanas: Comportamento das
espécies que invadem as cidades brasileiras. Rev. Vetores e Pragas. 1 (12) p. 13-16,
1998.
Campos-Farinha, A. E. de C.; Justi Junior, J.; Bergmann, E.C.; Zorzenon, F.J.; Netto,
S.M.R. Formigas Urbanas, Instituto Biológico, Boletim Téc. n.8, 1997.
Campos-Farinha, A.E. de C.; Zorzenon, F.J. Formigas In: Alexandre, M.A.V; Duarte,
L.M.L.; Campos-Farinha, A.E. de C. Plantas ornamentais: doenças e pragas, Cap.
12, p. 277-301, 2008.
Crestana, M de S.M.; Filho, D.F. da S.; Bertoni, J.E.de A.; Guardia, J.F.C.; Araújo, R.T.
de. Árvores & Cia. Campinas: CATI, 132 p. 2007.
Klotz, J.H.; Rust, M. Carpenter ants. Pest Notes Univ. California, publication 7416,
2000.
Marer, P. Residential, Industrial and Institutional Pest Control. Oakland, Univ. Calif.
Agric. Nat. Res. Publ. 3334. 1991.
Mariano, C.S.F.; Delabie, J.H.C.; Nascimento, I.C. do. Preferências de Habitat dos
Subgêneros de Camponotus (Hymenoptera, Formicidae, Formicinae) na Região Sul
da Bahia. XVII Congresso Brasileiro de Entomologia, Rio de Janeiro, RJ, 1998.
Mello Filho, L.E. de. Arborização urbana. In. Encontro nacional sobre arborização
urbana, 1985, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio
Ambiente, p. 51-56. 1985.
Milano, M.S.; Dalcin, E. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro: Light. 226p.
2000.
Miller, R.W. Urban Forestry: Planning and Managing Urban. 2º ed. New Jersey:
Greenspaces. 502p. 1997.
Nowak, D.J.; Rowntree, R.A.; Mcpherson, E.G.; Sisinni, S.M.; Kerkmann, E.R.;
Stevens, J.C. Measuring and analyzing urban tree cover. Landscape and Urban
Planning. v.36, p.49-57, 1996.
Paiva, H.N. de.; Gonçalves, W. Florestas Urbanas: Planejamento para Melhoria da
Qualidade de Vida. Viçosa (MG): Aprenda Fácil, 177 p. 2002.
Robinson, W.H. Urban Entomology, insect and mite pests in humam environment
London, Chapman e Hall. 430 p. 1996.
Rodrigues, C.A.G.; Bezerra, B. de C.; Ishii, I.H.; Cardoso, E.L.; Soriano, B.M.A.;
Oliveira, H. de. Arborização Urbana e Produção de Mudas de Essências Florestais
Nativas em Corumbá, MS. Corumbá (MS): EMBRAPA, 2002.
Zorzenon, F.J. Levantamento Pré e Pós-Tratamento de Cupins Subterrâneos e Formigas
do Gênero Camponotus em Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides), Jacarandá
Mimoso (Jacaranda mimosifolia), Ipê (Tabebuia spp.) e Quaresmeira (Tibouchina
granulosa) em Área determinada no Bairro do Morumbi (Cidade Jardim),
Município de São Paulo. UNESP Campus de Rio Claro, São Paulo, (monografia de
especialização em Entomologia Urbana), 88p., 2004.
Zorzenon, F.J.; Justi Junior, J. Manual Ilustrado de Pragas Urbanas e Outros Animais
Sinatrópicos. Instituto Biológico: São Paulo, 151p., 2006.
Zorzenon, F.J. Levantamento, dimensionamento de danos e manejo de cupins
subterrâneos e formigas carpinteiras em arborização urbana. São Paulo. 133p.
[Dissertação (Mestrado) - Instituto Biológico]. , 2009
VOLTAR

Documentos relacionados

RELATÓRIO DO AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO

RELATÓRIO DO AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO PRODUCTION IN TWO NEOTROPICAL PRIMITIVE ANTS FRESNEAU, D. (FORMICIDAE: PONERINAE) TEOR DE LIPÍDEOS DA RAINHA E CRESCIMENTO DO CAMARGO, R.S.; FORTI, L.C. NINHO DA FORMIGA CORTADEIRA ATTA SEXDENS RUB...

Leia mais

Palestras Parte 6 - XIX Simpósio de Mirmecologia

Palestras Parte 6  - XIX Simpósio de Mirmecologia INFESTAÇÃO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO* LASMAR, O., ZANETTI, R., SANTOS, A.& FERNANDES, B.V.

Leia mais

Palestras Parte 2 - XIX Simpósio de Mirmecologia

Palestras Parte 2  - XIX Simpósio de Mirmecologia INFESTAÇÃO DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO* LASMAR, O., ZANETTI, R., SANTOS, A.& FERNANDES, B.V.

Leia mais