projeto pedagógico do curso de história 2013
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projeto pedagógico do curso de história 2013
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE HISTÓRIA 2013 Sumário Apresentação 03 1. Histórico da Instituição 05 2. Contexto Educacional 14 3. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso 29 4. Autoavaliação 35 5. Justificativa 37 6. Objetivos 40 7. Perfil do Egresso 41 8. Organização Curricular 42 8.1. Estrutura Curricular 51 8.2. Ementário e Bibliografia das Unidades Curriculares 53 9. Forma de integração entre Teoria e Prática: Metodologias Ativas de Aprendizagem 95 10. Formas de Realização da Interdisciplinaridade 98 11. Metodologia 99 11.1. Acompanhamento e Avaliação 99 12.2. Atendimento ao Discente 100 12. Núcleo Docente Estruturante (NDE) 101 13. Infra-Estrutura 102 13.1. Espaço Físico Existente 102 13.2. Recursos Áudio-visuais 103 13.2.1. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICS – no 104 Processo Ensino-aprendizagem 13.3. Laboratórios de Informática 106 13.4. Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos 107 14. Políticas de Acessibilidade 108 15. Biblioteca 114 15.1. Periódicos do Curso de História 114 15.2. Política de Atualização da Biblioteca 117 2 Apresentação O rápido processo de transformação pelo qual a sociedade brasileira vem passando nos últimos anos trouxe consigo também a necessidade de alterações no modelo educacional até então existente no país. O fim do regime militar e a conseqüente redemocratização, abrindo espaço para uma maior participação política da população, trouxeram a esperança de que se pudesse construir uma sociedade mais justa e menos desigual. Assim, uma palavra passaria a moldar o conceito de Educação desta nova sociedade: cidadania. O cidadão desejado, porém, ainda estaria por ser construído – e ainda está em processo de construção. A idéia de cidadania enquadrava-se nos valores democráticos dessa nova sociedade que nascia e que queria deixar para trás todos os resquícios do longo período de autoritarismo vivido pelo Brasil durante a ditadura militar. Portanto, o modelo de Educação visava construir um cidadão ativo de fato. Um indivíduo consciente da sociedade na qual vivia participante das decisões políticas, livre para pensar e posicionarse diante de aspectos como política ou religião, mas tolerante e respeitador àqueles que pensassem ou se posicionassem diferente dele. Mais, o cidadão não poderia acomodarse diante das injustiças e deveria ter a capacidade de lutar por aquilo que acreditava ser seu direito. Dessa forma, o Estado ia moldando-se às exigências feitas por diversos setores da sociedade diante do processo de redemocratização do país. Na década de 1990 essa discussão se ampliaria, principalmente após ser sancionada a Lei no 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional. A nova LDB definia já em seu artigo 2º que a educação, “inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Também o artigo 21, que trata da educação básica, afirma ser a sua finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. 3 Entretanto, faziam-se necessárias reformas profundas na Educação brasileira, começando pela própria formação daqueles que atuavam no magistério. A nova LDB estabelecia que todos os docentes, mesmo aqueles que atuariam na educação infantil, deveriam ter a formação superior em cursos de licenciatura plena. Dentro desse contexto, duas coisas se mostravam necessárias: a abertura de novas instituições de ensino superior para a formação de profissionais na área da Educação e a reformulação dos cursos dentro das novas perspectivas educacionais para uma sociedade democrática. A proposta aqui apresentada da abertura do curso de Licenciatura em História pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG) vem de encontro com tais exigências discutidas até aqui. Assim, visa-se suprir a demanda de profissionais para atuarem na Educação em todos os seus níveis. Ao mesmo tempo, a FACIG tem consciência das próprias transformações ocorridas não só na sociedade brasileira e no modelo educacional, mas está atenta também às transformações na disciplina de História e no fazer do historiador. Assim, busca-se formar um profissional que esteja adequado às necessidades da sociedade e ciente do seu compromisso com ela, além de estar capacitado a trabalhar com novos métodos e novas tecnologias. Tem-se a consciência, também, de que o curso de Licenciatura em História deve garantir ao profissional formado o acesso a outras atividades que não somente a docente. Assim, o curso visa garantir ao egresso a oportunidade de atuar em outras áreas como na organização de arquivos, na pesquisa, em assessorias prestadas a instituições públicas e privadas, entre outros campos de trabalho abertos ao ofício do historiador. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História elaborado pela FACIG enquadra-se ao novo modelo de Educação que se pretende no país. Molda-se também às exigências de formação que se pretende do historiador, além de estar em consonância com toda a legislação pertinente não só a Educação de forma geral, mas também aos parâmetros para o curso de História. 4 1. Histórico da Instituição: A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é mantida pelo Centro Superior de Estudos de Manhuaçu Ltda, entidade privada, com fins lucrativos, inscrita no CNPJ / MF sob o número 03.752.343/0001-09. A instituição possui dois campi: Campus Ilha de Excelência Avenida Getúlio Vargas, 733 Bairro Coqueiro Manhuaçu / MG CEP 36900-000 Campus Alfa Sul Rua Darcy César de Oliveira Leite, 600 Bairro Alfa Sul Manhuaçu / MG CEP 36900-000 Sediada em Manhuaçu, município mineiro estrategicamente localizado na interseção de duas importantes rodovias federais, BR 262 e BR 116, além de ser cortada também pela rodovia estadual MG 111, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu com a qualidade do seu ensino atrai estudantes de diversas cidades dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Manhuaçu é uma cidade pólo para comércio, comercialização e produção de café, saúde e, tornou-se nos últimos anos, também referência em educação para toda a região de influência de Manhuaçu, sendo inclusive referenciada pelo Ministério da Saúde como tal. 5 Fundada no ano de 2000, quando teve início o processo de instalação da sua sede e quando foi elaborado o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional, com a especificação dos primeiros cursos superiores a serem implantados. Sua fundação foi motivada pelo fato do município ser, na ocasião, o único município de tal porte em todo o Estado de Minas Gerais a não contar com instituição de ensino superior. A constatação veio de uma pesquisa realizada pelo Centro Universitário UNA de Belo Horizonte, cujos mantenedores foram convidados a se instalar no município em parceria com um empresário local. O convite ao Centro Universitário UNA é um indicativo da estratégia da instituição: ser referência de qualidade no ensino superior no país. Esta instituição foi a primeira instituição de ensino superior da América Latina a obter o certificado de qualidade ISO 9000. 6 O credenciamento da instituição ocorreu no ano de 2001, sendo oficializado pela Portaria Ministerial de número 262 de 30 de janeiro de 2002. Juntamente com este credenciamento, foi autorizado pelo Ministério da Educação o funcionamento do primeiro curso superior, Administração, cujas aulas foram iniciadas em 2002. O recredenciamento da IES foi oficializado pela Portaria Ministerial de número 592 de 16 de maio de 2012. Cursos oferecidos pela instituição: CURSO ATO LEGAL Administração Reconhecido pela portaria 3.831 de 8 de novembro de 2005 Administração com linha de formação Reconhecido pela portaria 3.831 de 8 de em Gestão do Agronegócio Análise e Desenvolvimento novembro de 2005 de Renovação de Reconhecimento pela Sistemas portaria 286 de 21 de dezembro de 2012 Gestão de Turismo Renovação de Reconhecimento pela portaria 215 de 17 de maio de 2013 Marketing Reconhecido pela portaria 471 de 22 de novembro de 2011 Construção de Edifícios Reconhecido pela portaria 470 de 22 de novembro de 2011 Gestão Ambiental Reconhecido pela portaria 491 de 20 de dezembro de 2011 Ciências Contábeis Reconhecido pela portaria 467 de 27 de junho de 2008 Serviço Social Autorizado pela portaria 1.119 de 18 de dezembro de 2008 Matemática Reconhecido pela portaria 68 de 15 de fevereiro de 2013 História Autorizado pela portaria 786 de 30 de junho de 2010 Engenharia Civil Autorizado pela portaria 1.791 de 27 de outubro de 2010 Arquitetura e Urbanismo Autorizado pela portaria 2.354 de 22 de dezembro de 2010 7 Direito Autorizado pela portaria 54 de 01 de junho de 2011 Evolução da quantidade de cursos em oferta: Novos cursos estão com os projetos pedagógicos prontos ou em desenvolvimento para serem implantados nos próximos anos, conforme o PDI da instituição. Além destes cursos de graduação, a instituição oferece pós-graduação lato sensu em Gestão Empresarial. A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu possui como missão “ensinar com excelência, formando profissionais comprometidos com a ética, competentes e conscientes do seu papel social, visando contribuir para o desenvolvimento do país”. Seus valores são: • Administrar com transparência e respeito à diversidade • Compromisso com a excelência 8 • Inovação e criatividade na construção do conhecimento • Integridade e seriedade • Responsabilidade Social Desde sua fundação, a instituição tem contribuído para o crescimento de Manhuaçu e sua região de entorno, sendo confirmado pelo Censo 2010 que o município foi um dos que mais cresceu em todo o Estado de Minas Gerais no período de 2000 a 2010. Novos negócios foram implantados no município para atender aos jovens que cessaram de migrar, aos professores contratados de outras regiões do país que se estabeleceram no município e aos estudantes de outras cidades da região de influência de Manhuaçu – há turmas em que apenas 10% dos alunos são residentes de Manhuaçu. Diversos dos seus ex-alunos foram aprovados em concursos públicos, conseguiram promoções e expandiram seus negócios próprios ou de familiares, motivo de orgulho e comprovação da contribuição da instituição ao país. A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu – FACIG – tem como lema “exigente, como a vida!”. Objetiva, com isso, cultivar nos jovens a superação aos obstáculos impostos pela vida, bem como transmitir a seriedade de suas atividades acadêmicas. Por seu posicionamento de mercado, pela qualidade das suas práticas educacionais e pelo amplo emprego de novas tecnologias, em um curto período de tempo, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu se consolidou como a mais conceituada instituição de ensino da região. A confirmação é atestada pelo IGC 2009 – Índice Geral de Cursos, calculado pelo Ministério da Educação, onde a FACIG não é apenas a melhor instituição de ensino superior da região, mas superior a 88% das instituições de ensino superior de todo o país. No ENADE de Administração de 2006, a FACIG obteve o mesmo conceito que a Universidade Federal de Viçosa – UFV. No IGC 2009, a instituição obteve a classificação de terceira melhor instituição privada de todo o Estado de Minas Gerais entre aquelas com mais de um curso, atrás somente da 9 PUC de Belo Horizonte e do IBMEC. A FACIG foi classificada como superior a todas as instituições privadas dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Em 2010, mais um indicador do Ministério da Educação que comprova a excelência do ensino da instituição: o curso superior de tecnologia em Marketing da instituição é o melhor de todo o Estado de Minas Gerais. Instituição FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE FACULDADE POLITÉCNICA DE UBERLÂNDIA FACULDADE UNA DE CONTAGEM UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CENTRO UNIVERSITÁRIO UMA INSTITUTO BELO HORIZONTE DE ENSINO SUPERIOR Sigla CPC FACIG 3,126977 IMIH UNI-BH FPU FUNAC 2,991703 2,944301 2,589387 2,554674 UNIPAC 2,352281 FESBH 2,211803 FACISA 2,189171 UNA 2,176189 IBHES 1,724699 Desde 2009 cursos da instituição constam entre os cursos “estrelados” do Guia do Estudante. Em 2010, a instituição obteve duas grandes conquistas, que lhe conferiram projeção nacional. A FACIG foi a vencedora do Prêmio Nacional de Gestão Educacional na categoria Gestão Administrativa Financeira, prêmio concedido pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN - em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES - e com a Associação Nacional dos Centros Universitários – ANACEU. O prêmio visa estimular a divulgação e a disseminação de boas práticas relacionadas à gestão educacional. A relevância do prêmio pode ser constatada pelas instituições vencedoras. Na categoria Responsabilidade Social, a agraciada foi a Fundação Torino, colégio da FIAT Automóveis localizado em Belo Horizonte / MG. 10 Outra relevante conquista da instituição foi ser finalista do concurso Choque de Gestão promovido pela Revista Exame PME da Editora Abril, onde após concorrer com cerca de 200 empresas de todo o país, dos mais diversos setores, a FACIG se classificou entre as quatro finalistas, tendo sido apresentada na edição da revista do mês de setembro de 2010. Merece destaque, ainda, de que a instituição é uma das três únicas instituições de ensino superior de todo o Estado de Minas Gerais a possuir parceria com a Microsoft, maior empresa de software do mundo, estando seus produtos instalados em mais de 90% dos computadores utilizados em todo o planeta, o que lhe proporciona o título de instituição Microsoft IT Academy e o acesso por toda a sua comunidade acadêmica ao currículo oficial dos cursos da Microsoft. A visão direcionada à vanguarda do conhecimento foi retratada com a inauguração do Campus “Ilha de Excelência”, quando a instituição passou a oferecer uma estrutura ímpar, com sete laboratórios, salas de aula com excelente iluminação e ventilação, auditório, salas de estudos, sala de áudio-visual, biblioteca, sala de reunião, sala de professores, sala dos coordenadores de cursos, sala do NDE, secretaria, tesouraria, cantina, central de cópias e quadra poli-esportiva. Todas as instalações estão preparadas para atender aos portadores de necessidades especiais, inclusive banheiros. 11 Em 2011, novo marco para a instituição, com a inauguração do novo campus, Campus Alfa Sul, sede própria, cujo projeto foi desenvolvido a partir de técnicas que aliam modernidade, conforto e funcionalidade, fruto da experiência trazida pelos mantenedores da instituição após a visita a instituições de ensino superior da Europa, evento organizado pelo SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo. Contando com número de professores em tempo integral e com titulação que lhe permitem ascender ao patamar de Centro Universitário, a FACIG reafirma seu propósito de contribuir para a consolidação de uma educação que prepare efetivamente para os desafios dos tempos atuais, ensinando a aprender, preparando para a vida, para a carreira e para o exercício da cidadania e da democracia. Responsabilidade Social Que país queremos ser? O que desejamos para nosso próprio futuro e para o futuro das próximas gerações? Onde queremos estar em dez, vinte ou trinta anos? Apesar do Brasil ser um candidato natural a protagonista da economia de baixo carbono devido à abundância de fontes renováveis de energia, água, sol, florestas nativas e uma das mais exuberantes biodiversidades do planeta, estas características naturais não garantem esta posição. Apenas com ações concretas das instituições e dos indivíduos conseguiremos passar do discurso à prática e preservar e preparar o nosso planeta para o futuro. Nossas ações são orientadas por nossa missão e por nossos valores que ressaltam nossa responsabilidade social. Na prática, isso também se traduz em produzir mais com menos recursos e atentar para o desenvolvimento sustentável do país. Temos compromisso com a qualidade, segurança, ética e com o meio ambiente onde estamos inseridos. 12 A população economicamente ativa brasileira vem crescendo significativamente nos últimos anos – de 89 milhões em 2003 para 101 milhões em 2009. Durante esse mesmo período, o número de estabelecimentos comerciais cresceu 50,0% e foram criados mais de 12,5 milhões de novos postos com carteira de trabalho assinada (empregos formais). Apesar desses avanços, o país ainda enfrenta sérios problemas na área trabalhista. Dos seus 92 milhões de trabalhadores inseridos no mercado de trabalho em 2009, cerca de 50% são informais e não usufruem de muitos de seus direitos trabalhistas constitucionais, tornando o trabalho uma atividade arriscada e incerta. Alguns dos empregadores informais, que deveriam pagar impostos, não o fazem, diminuindo a base de arrecadação do Estado de maneira importante. Finalmente, a despeito dos avanços constatados em termos do combate ao trabalho análogo ao de escravo e ao trabalho infantil, estes ainda persistem no país (Organização Internacional do Trabalho – OIT, 2010). Todos os nossos funcionários são contratados seguindo rigorosamente a legislação brasileira. Além disso, oferecemos aos mesmos estacionamento, seguro de vida, auxílio funeral, plano de saúde, descontos para estudar extensivo aos dependentes e lanche pela manhã, à tarde e à noite. Procuramos contratar serviços e produtos de empresas com valores próximos aos nossos. Uma ação de destaque foi realizada pela empresa em 2010 com a troca do software ERP, onde, devido à nossa exigência, uma funcionalidade no novo sistema permitiu a redução de 67% da emissão de papel com os boletos bancários das mensalidades. Instalamos torneiras de fechamento automático em nossos banheiros e implantamos lixeiras para a coleta seletiva de lixo por todo o campus. A aceitação da diversidade, deixada de lado por grande número de organizações, é marco da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. A maioria das coordenações de cursos da instituição está a cargo de mulheres. Aplicamos há alguns anos a Olimpíada do Conhecimento, que tem por objetivo enriquecer o acervo bibliográfico das escolas públicas, bem como oferecer bolsas de estudos aos 13 melhores alunos destas escolas, que sem este benefício, dificilmente encontrariam condições de ingressar no ensino superior. Nosso maior compromisso com o desenvolvimento sustentável é a oferta do Curso Superior em Gestão Ambiental, formando profissionais que irão estudar o funcionamento do meio ambiente e das diferentes formas de organismos vivos e sua relação com o ser humano, visando planejar, desenvolver e executar projetos objetivando a preservação do meio ambiente. Estas são algumas de nossas ações para contribuir visando transformar o mundo em um lugar melhor para se viver! 2. Contexto Educacional O município de Manhuaçu situa-se na porção leste do Estado de Minas Gerais, próximo à divisa do Estado do Espírito Santo. No contexto da divisão macro-região mineira, Manhuaçu insere-se na Região 11, correspondente à Zona da Mata, na micro-região que recebe seu nome e sob sua respectiva influência, sendo constituída por 20 municípios vizinhos. Acredita-se que os primeiros habitantes do atual município de Manhuaçu tenham sido os índios tupis, posteriormente cognominados puris, pioneiros da região. O topônimo originou-se de mayguaçu palavra indígena que significa Rio Grande, usada pelos índios para designar o rio local. Mais tarde, a região ficou conhecida por Sertão do Manhuaçu. Os primeiros desbravadores procedentes do litoral, à procura de ouro e poáia - erva da família das rubiáceas que fornece a ementina - penetram o vale do Manhuaçu através dos rios Doce e Manhuaçu. Na primeira década do século XXI, Domingos Fernandes de Lana, juntamente com índios, estabeleceu comércio de ipecacuanha e abriu caminhos para diversos pontos, recebendo o título de Desbravador de Manhuaçu. Ficando às margens do rio São Luiz, afluente do Rio Manhuaçu, o Guarda-Mor Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e de Abre 14 Campo, implantaram os primeiros estabelecimentos agrícolas. Em Manhuaçu, contrataram os índios para a abertura das primeiras estradas da região, beneficiando a criação de suínos e o cultivo de café. De 1860 a 1874, a localidade se desenvolveu com a chegada dos imigrantes vindos da colônia de Nova Friburgo e do Vale de Cannã – ES. Como centro de convergência para os posseiros dispersos, havia três povoados: o Arraial de Santa Margarida e as povoações de São Simão e São Lourenço. Em 1872, surgiram os primeiros movimentos de emancipação político-administrativa em São Lourenço, tendo sido criado o distrito de Manhuaçu, com sede no povoado de São Simão. Em 1877, foi estabelecido o município, desmembrando-se de Ponte Nova, ao qual pertencia. Três anos depois, sua sede foi transferida para a Vila de São Lourenço, recebendo foros da cidade em 1871. Os habitantes do município foram envolvidos em questões políticas com o Coronel Serafim Tibúrcio, provocando uma revolta, na qual se fez necessário a interferência dos governadores estadual e federal. O Distrito foi criado em 1º de fevereiro de 1873, pela lei nº 2042, e o Município em 05 de novembro de 1877, pela lei Provincial nº 2662. Gentílico: manhuaçuense Formação Administrativa : Distrito criado com a denominação de São Lourenço do Manhuassu, pela lei estadual nº 2165, de 20-11-1875, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891. Elevado à categoria de vila com a denominação de São Simão, pela lei provincial nº 2407, de 05-11-1877, desmembrado de Ponte Nova. Sede na povoação de São Simão. Constituído de 4 distritos: São Simão, São Lourenço, Santa Helena e Santa Margarida. Pela lei provincial nº 2463, de 21-10-1878, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Sebastião do Sacramento e anexado a vila de São Simão. Pela lei provincial nº 2557, de 03-01-1880, transfere a sede da povoação de São Simão para a de São Lourenço. Instalado em 30-10-1880. 15 Elevado à condição de cidade com a denominação de Manhuassu, pela lei provincial de nº 2766, de 30-09-1881. Pelo decreto estadual nº 78, de 22-05-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, são criados os distritos de Santana do Manhuassu e São João do Manhuassu e anexados ao município de Manhuassu. Pela lei municipal nº 26, de 24 ou 25-10-1901, é criado o distrito de São Luís e anexado ao município de Manhuassu. Pela lei estadual nº 391, de 18-02-1891, o distrito de São Sebastião do Alto Carangola deixa de pertenecer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Carangola. Pelo decreto estadual nº 418, de 11-03-1891, o município de Manhuassu adquiriu do município de Caratinga o distrito de Santo Antônio do Rio José Pedro. Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santo Antônio do Rio José Pedro. Elevado à categoria de município. Pela lei supracitada são criados os distritos de Alegria e Passagem do Manhuassu e Santana do Rio José Pedro e anexados ao município de Manhuassu. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 13 distritos: São Lourenço do Manhuassu (sede), Alegria, Dores do Rio José Pedro, Passagem do Manhuassu, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Rio José Pedro, São João do Manhuassu, São Luís, São Sebastião do Sacramento e São Simão. Pela lei estadual nº 590, de 03-09-1912, o distrito de Passagem (ex-Passagem do Munhuassu) deixa de pertencer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Rio José Pedro (ex-Santo Antônio do Rio José Pedro). 16 Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 10 distritos: Manhuassu, Alegria, Dores do Rio José Pedro, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São Luís, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento, São Simão. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de São Lourenço passou a denominarse Manhuassu. Pela lei supracitada desmembra do município de Manhuassu os distritos de Pirapetinga e Dores do Rio José Pedro, para formar o novo município com a denominação de Manhumirim (ex-Pirapetinga). E, ainda o distrito de São Luís passou a chamar-se Luisburgo e o distrito de Santa Helena tomou a denominação de Amazonita. Pela lei estadual nº 948, de 29-08-1927, o distrito de Amazonita volta a denominar-se Santa Helena. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo (ex-São Luís), Santa Helena (ex-Amazonita), Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santa Helena e Santa Margarida, para formar o novo município de Matipó. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 7 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de Manhuassu, os distritos de São Simão, Alegria e Santana do Manhuassu, para formar o novo município com a denominação de Simonésia (ex-São Simão). 17 No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Manhuassu, Luisburgo, São João do Manhuassu e São Sebastião do Sacramento. Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Manhuassu passa a ser grafado Manhuaçu. Sob a mesma lei acima citado são criados os distritos de Reduto e São Pedro do Avaí e anexados ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu ex-Manhuassu, Luisburgo, Reduto, São João do Manhuaçu, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município Manhuaçu o distrito de São João do Manhuaçu. Elevado a categoria de município. Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 5 distritos: Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. Pela lei municipal nº 1923, de 26-04-1995, é criado o distrito de Realeza e anexado ao município de Manhuaçu. Pela lei municipal nº 1928, de 23-05-1995, é criado o distrito de Palmeiras do Manhuaçu (ex-povoado de Palmeira) e anexado ao município de Manhuaçu. Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município Manhuaçu os distritos de Luisburgo e Reduto, ambos elevados á categoria de município. Pela lei municipal nº 1982, de 25-03-1996, é criado o distrito de Dom Corrêa e anexado ao município de Manhuaçu. 18 Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento. É criado o distrito de Vilanova e anexado ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 7 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí, São Sebastião do Sacramento e Vilanova. É criado o distrito de Ponte do Silva e anexado ao município de Manhuaçu. Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 8 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Ponte do Silva, Realeza, São Pedro do Avaí, ao Sebastião do Sacramento e Vilanova. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Transferências de sede: Pela lei provincial nº 2557, de 03-10-1880, transfere a sede da vila de São Simão para a de São Lourenço. Pela lei provincial nº 2766, de 30-09-1881, transfere novamente a sede da vila de São Lourenço para o município de Manhuassu. Ratificação de grafia: Manhuassu para manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27-12-1948. Manhuaçu localiza-se na micro-região da Vertente Ocidental do Caparaó, no Leste de Minas Gerais. A extensão territorial do município é de 628,43 quilômetros quadrados, 19 sendo a cidade pólo de uma região que abriga vinte e sete municípios do Estado de Minas Gerais, com influência em outros quatro municípios do Estado do Espírito Santo. Esta polarização sócio-econômica da região da Vertente Ocidental do Caparaó deve-se à localização privilegiada, estando na interseção de duas importantes rodovias federais (BR-262 e BR-116), além de uma rodovia estadual (MG-111) e intensa comercialização de café, serviços prestados no setor de saúde, comércio, educação e serviços públicos. No município, encontram-se atualmente as seguintes repartições públicas: Superintendência Regional de Ensino; Agência Regional do INSS; 11º Batalhão da Polícia Militar MG; Agência Regional da Receita Federal; Agência Fazendária Regional Estadual; Agência Regional do IPSEMG; Agência Regional do Instituto Estadual de Florestas – IEF; Agência Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA; Junta de Conciliação e Julgamento – Justiça do Trabalho; Fórum da Justiça de 1ª Instância; Ministério Público do Estado de Minas Gerais; EMATER; Delegacia de Alistamento Militar e Batalhão do Corpo de Bombeiro. O perfil industrial de Manhuaçu volta-se para indústrias do segmento de café visando ao aproveitamento da matéria prima abundante. Ainda neste segmento, existe um grande mercado para máquinas e implementos agrícolas. O Município de Manhuaçu produz aproximadamente 4,1 milhões de sacas de café por ano, através de 5.893 propriedades agrícolas, conforme registro do Sindicato Rural Patronal. A infra-estrutura de saúde no município é constituída por uma Policlínica, dois Prontosocorros, um Hemocentro, doze Postos de Saúde, dois Centros de Saúde (vinculados ao Serviço Único de Saúde – SUS), o Hospital César Leite com 220 leitos e os serviços especializados de Hemodiálise, realizados pela Renalclin Ltda. No município de Manhuaçu/MG, a população concentrada é de 79.635 habitantes (IBGE, 2010). Há um baixo índice de escolaridade, em razão da dificuldade de acesso e permanência das crianças em idade regular na escola, além da verificação de uma cultura que se reproduz por gerações e que se refere à freqüência na escola somente até a 4ª série do Ensino Fundamental, haja vista que a maior alternativa de trabalho nesta região é no âmbito rural, que não exige escolarização. Entretanto, a questão da qualificação para o 20 trabalho e a necessidade de estudo sempre aparecem para esses sujeitos como projetos para o futuro de seus filhos, o que se apresenta como requisito para melhores condições de vida, ascensão social e a abertura de novas possibilidades. Outro ponto a ser considerado é que a cidade de Manhuaçu, no estado de Minas Gerais, classifica-se, na análise de Batella e Diniz (2006), como uma cidade de porte médio, considerada centro emergente o que exige uma infra-estrutura melhor e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. A tudo isto soma-se o fato de que, segundo os autores, em Minas está havendo um fluxo migratório que “antes eram mais intensos em direção aos grandes centros” e atualmente “se caracterizam pela movimentação intra-regional e de curta distância, principalmente em direção às cidades médias”. Não há indicador que reflete com mais precisão a situação de uma localidade em relação à renda, expectativa de vida e educação em uma análise sistêmica e global do que o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. O IDH do município em 2013 é de 0,689 , que corresponde a Médio Desenvolvimento Humano. Observa-se que Manhuaçu obteve 0,839 em Longevidade, que indica Muito Alto Desenvolvimento Humano. O que puxou o IDH de Manhuaçu para baixo é a Educação, onde o indicar do município é de 0,563, correspondente a baixo desenvolvimento humano. Fica claro, então, a necessidade de investimentos visando melhoria da educação no município, o que a FACIG espera contribuir com a oferta de novos cursos. A instituição assume, então, o papel de produzir e difundir conhecimentos, pronta a atender uma parcela da população afastada dos cursos de nível superior devido à elitização do ensino universitário que ocorreu no país no século XX. Na região onde está situada, cresceu a demanda de vagas para egressos do ensino médio, crescimento que não foi acompanhado pela falta de oferta de vagas em universidades públicas. Essa lacuna deverá ser preenchida por instituições compromissadas em oferecer uma formação de qualidade, como é o caso da FACIG, primeira instituição de ensino superior do município de Manhuaçu. Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. 21 Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central revestindo-se de um caráter provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a instituição de ensino superior como simples local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para si mesmo e para a sociedade na qual estão inseridos, levando-os a selecionar as informações necessárias com as quais terão de construir e reconstruir seu conhecimento. As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão, todos os cursos de graduação. Nessa abordagem não há lugar para a padronização e para estruturas rígidas, devem ser consideradas as características regionais, preparando o aluno para buscar as informações de que necessita, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que desejam chegar a compartilhar com seus alunos, conhecimento que lhes possibilita planejar o ensino; os primeiros vão acomodando progressivamente os significados que constroem no decorrer das práticas pedagógicas, como selecionar, relacionar, interpretar, deduzir etc. Nessa perspectiva, os sujeitos envolvidos no processo encontram-se sempre “em construção”, comprometidos tanto com sua educação permanente como com a constante avaliação de sua atuação. A distribuição da população segundo a faixa etária está contida no quadro abaixo e demonstra que a maioria da população concentra-se na faxia etária de 20 a 39 anos o que caracteriza um número expressivo de jovens na respectiva micro-região. 22 População residente por sexo segundo faixa etária Micro-região, Manhuaçu, Minas Gerais 2006. Masculino Feminino Faixa Etária Total nº % nº % 0 a 4 anos 16365 9,8 15912 9,5 32277 5 a 9 anos 16312 9,7 15756 9,4 32068 10 a 14 anos 17666 10,5 17135 10,2 34801 15 a 19 anos 18428 11,0 17263 10,3 35691 20 a 29 anos 28333 16,9 27041 16,1 55374 30 a 39 anos 23205 13,8 22784 13,6 45989 40 a 49 anos 18003 10,7 17489 10,4 35492 50 a 59 anos 11299 6,7 11572 6,9 22871 60 a 69 anos 8550 5,1 8885 5,3 17435 70 a 79 anos 4724 2,8 5119 3,1 9843 80 anos e mais 1775 1,1 2237 1,3 4012 Total 164660 98,1 161193 96,1 325853 Fonte: IBGE - MS/ DATASUS/ CMDE/SE/SESMG/SUS 23 Pirâmide populacional (IBGE / 2010): A rede de educação é composta por 39 Escolas Públicas Municipais; 15 Escolas Públicas Estaduais e 22 Escolas Particulares. O total de alunos matriculados é de 22.347, sendo que, na rede pública municipal, estão 5.395 no ensino fundamental; na rede pública estadual, estão 10.350 alunos no ensino fundamental; na rede pública municipal, estão 2.308 alunos no ensino médio; 3.116 alunos na rede pública estadual de ensino médio e 1.178 alunos na rede particular. No campo da educação superior, segundo os dados do IBGE/2007, temos 843 matrículas na rede, todas em instituições particulares, o que denota um gap considerável entre o número de pessoas aptas a cursarem esse nível de estudo e as matrículas efetivas no mesmo. Outro fato que precisa ser lembrado é em relação ao Plano Nacional da Educação (PDE) que possui como meta ter, até 2011, 30% dos jovens, faixa etária de 18 a 24 anos, matriculados no ensino superior. Este fato torna-se desafiador para as instituições que atuam na área do ensino superior. Seja pela quantidade expressiva de egressos do ensino médio ou pela meta do PDE o momento é de expansão do ensino superior. Expansão esta que deverá ser feita com qualidade e com responsabilidade. 24 De uma forma geral, as metas do Plano Nacional de Educação voltam-se para a implantação de um novo modelo educacional no País. Modelo este que propicie a formação de um profissional capaz de gerar um crescimento econômico ao país que o leve a um patamar competitivo dentro da economia mundial. Para tanto, precisa-se oferecer uma educação moderna e atualizada capaz de formar profissionais críticos e sabedores de sua responsabilidade em uma sociedade cada vez mais desafiadora. O novo Plano Nacional de Educação para o novo decênio (PNE 2011-2020) reduz o número de metas para 20. Mais realista que o anterior que tinha mais de 200. Há ênfase na valorização e capacitação dos professores. Entre as metas está também a elaboração de plano de carreira em dois anos e a formação superior para a totalidade dos professores de ensino básico. Está prevista licença para qualificação. O aumento do investimento na Educação para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) já é visto por alguns como irreal, mas não há outro caminho: é necessário aumentar muito o investimento. Caso contrário, as metas se tornam irreais. O PNE vigente de 2000 a 2010 não conseguiu atingir todas as suas metas. No ensino superior, a meta para a década passada era ter 30% dos jovens entre 18 anos e 24 anos matriculados. Esse percentual é inferior a 15%. O PNE agora prevê 33% até 2020. Existe a possibilidade de legislação permitindo ao Ministério Público acionar prefeitos e governadores que não cumpram as metas educacionais. O fato é que, reduzindo-se as metas, mas não seus objetivos mais amplos, o País pode aplicar o PNE em toda a sua totalidade. Perder mais uma década traria grandes prejuízos ao país. As vinte metas para o PNE 2011-2020 são: • Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até três anos; • Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental; 25 • Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária; • Meta 4: Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino; • Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade; • Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica; • Meta 7: Atingir as médias nacionais para o IDEB já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE); • Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional; • Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional; • Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio; • Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta; 26 • Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta; • Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. • Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores; • Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam; • Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pósgraduação lato e stricto sensu, e garantir a todos formação continuada em sua área de atuação; • Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente; • Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino; • Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar; • Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 27 Sabedores desta realidade é que a proposta curricular dos nossos cursos é formar profissionais aptos a atuarem, de maneira ética e justa, neste mercado de trabalho cada vez mais acirrado. Com sede no município de Manhuaçu, tendo como cidades vizinhas os municípios de Caputira, Matipó, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Manhumirim, Reduto, Santana do Manhuaçu e Simonésia. Entretanto, a área de atuação da FACIG já se expandiu para outros municípios, conseguindo alcançar toda a região da Vertente Ocidental do Caparaó, no leste do Estado de Minas Gerais e também cidades do Estado do Espírito Santo. Como Manhuaçu é uma cidade pólo, para ela convergem cerca de 460.000 habitantes das cidades vizinhas, entre elas Manhumirim, Martins Soares, Mutum, Carangola, Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá, Simonésia, Conceição de Ipanema, Ipanema, Taparuba, São João do Manhuaçu, Lajinha, Divino, Durandé, Espera Feliz, Brejetuba /ES, Irupi / ES, Iúna / ES e Ibatiba / ES. IBGE 2010 Minas Gerais Alto Jequitibá Alto Caparaó Caparaó Caputira Chalé Conceição de Ipanema Divino Durandé Espera Feliz Ipanema Lajinha Luisburgo Manhuaçu Manhumirim Martins Soares Matipó Mutum Orizânia Pocrane Raul Soares População Homens Mulheres Urbano % 8.323 5.297 5.209 9.033 5.647 4.467 19.131 7.402 22.859 18.169 19.616 6.236 79.635 21.366 7.173 17.639 26.672 7.284 8.998 23.818 4.252 2.726 2.743 4.641 2.868 2.248 9.684 3.761 11.506 8.806 9.830 3.223 39.214 10.509 3.655 8.727 13.477 3.697 4.520 11.732 4.071 2.571 2.466 4.392 2.779 2.219 9.447 3.641 11.353 9.363 9.786 3.013 40.421 10.857 3.518 8.912 13.195 3.587 4.478 12.086 51,69 74,99 38,51 41,87 49,28 34,34 56,43 47,69 62,02 78,18 62,47 29,47 81,45 79,70 40,76 78,42 51,73 30,49 60,10 65,01 28 Reduto Santa Margarida Santana do Manhuaçu São João do Manhuaçu Simonésia Taparuba Vermelho Novo Sub-total 6.561 15.011 8.603 3.359 7.583 4.403 3.202 7.428 4.200 55,48 50,80 48,29 10.245 18.302 3.137 4.689 5.214 9.460 1.616 2.428 5.031 8.842 1.521 2.261 46,91 38,87 44,79 39,50 6.217 11.293 6.032 13.649 5.704 11.053 5.697 13.691 28,66 59,78 37,85 57,21 390.522 Espírito Santo Brejetuba Ibatiba Irupi Iúna 11.921 22.346 11.729 27.340 Sub-total 73.336 População sob influência 463.858 Devido a essa abrangência, a FACIG conseguiu se consolidar na região, apresentando um ensino modelar em sua prática pedagógica e promovendo o bem-estar da população do município de Manhuaçu e de seu entorno. Tudo isso se faz presente por meio do oferecimento de oportunidades para o desenvolvimento de um processo de ensinoaprendizagem inovador e do estímulo às práticas de extensão acadêmicas, realizadas, conjuntamente, por professores, discentes e empresas conveniadas. 3. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso A Educação na Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu pauta-se na busca da excelência e na formação integral do ser humano, inspirada em uma visão global e sistêmica do mundo, marcada pelo senso de responsabilidade e de serviço ao bem comum. A FACIG destaca seu compromisso de contribuir eficazmente para a transformação da sociedade brasileira, visando construir uma nação mais justa e livre, com redução da miséria e da desigualdade social. Mas, a instituição possui consciência 29 de que sua responsabilidade social deve exercer-se primordialmente através das suas atividades de ensino e extensão, colocando seu potencial acadêmico a serviço da comunidade. Ao contrário de permanecer isolada, alheia ao contexto que a cerca, a FACIG se vê como parte dessa sociedade, de seus anseios e necessidades, estando pronta para contribuir, como fonte de ideias e reflexões, para que haja a plena realização de todos como seres humanos e cidadãos conscientes da missão de aprimorar a sociedade, difundindo e lutando pelos direitos de todos, em particular pelo direito de acesso ao conhecimento em todos seus níveis. As políticas institucionais para os cursos de graduação estão definidas nos projetos pedagógicos dos respectivos cursos, orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação. O ensino de graduação é supervisionado pela Diretoria Acadêmica, que atua em conjunto à coordenação do curso, ao Núcleo Docente Estruturante e ao Colegiado do curso visando definir as diretrizes, identificar possíveis não conformidades, acompanhar o desempenho dos atuais alunos e dos egressos e manter o curso em atendimento às necessidades da sociedade e do mercado de trabalho atual, seguindo o disposto na legislação do ensino superior brasileiro. Destacam-se as seguintes políticas institucionais: - Monitoria: a monitoria é entendida como instrumento para a melhoria do ensino da graduação, por meio do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer a articulação entre teoria e prática. Assim, foi criado o programa de Bolsa de Monitoria, remunerado, que insere alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação da FACIG em atividades relacionadas do curso. A seleção para monitores acontece semestralmente, através de edital previamente divulgado, contendo todas as atribuições referentes às atividades a serem desenvolvidas, valores e vigência da bolsa. De maneira geral, podemos enumerar as seguintes atribuições dos monitores: colaborar com o docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como: preparação de aulas práticas, aplicação de exercícios, trabalhos escolares, e outros de natureza similar; auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos ou experimentais, sempre que compatível com seu grau de conhecimento e experiência; cooperar no atendimento e orientação aos alunos, visando sua adaptação e maior integração na faculdade; identificar 30 eventuais falhas na execução do processo de ensino - aprendizagem, propondo ao professor medidas alternativas; apresentar relato de sua experiência, ao final das atividades programadas, em forma de relatório. É vedado ao monitor o exercício da docência, a realização de atividades de responsabilidade exclusiva do professor, tal como assentamento de freqüência e dos conteúdos no diário de classe, e as demais tarefas de caráter administrativo. Além disso, as atividades programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao seu horário de aula em que esteja matriculado. Ao professor, orientador de monitoria cabe as seguintes atribuições: orientar o monitor no desempenho das atividades programadas; capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à sua atuação nas atividades propostas; promover o aprofundamento dos conhecimentos do monitor quanto aos conteúdos da disciplina; avaliar, de forma contínua, o desempenho do monitor através de critérios previamente estabelecidos, e que sejam do conhecimento do monitor; identificar falhas eventuais no Programa de Monitoria, propor mudanças e encaminhá-las para a Coordenação de Curso. - PIPEV: Programa de Incentivo à Participação em Eventos, que possui como objetivo contribuir para a formação dos discentes e docentes da FACIG, oferecendo condições para apoio visando à participação em atividades de extensão, palestras, conferências e/ou reuniões científicas e técnicas, congressos, encontros, simpósios, seminários, participação em debates, mesas-redondas, programas de rádio ou TV. - Conselho Discente: órgão cuja criação na instituição foi motivada após a visita da direção da FACIG à Universidade Americana de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. É composto pelo Diretor Executivo, Diretora Acadêmica e um representante de cada curso da instituição. Reúnem-se periodicamente visando tratar do andamento de cada um dos cursos, analisando desempenho, propondo melhorias e sugestões. - Programa de Nivelamento: em apoio ao discente em sua trajetória acadêmica, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu tem como política institucional a prática de mecanismo de nivelamento com vistas a favorecer o desempenho de forma integral e continuada. Esse mecanismo é compreendido pelo Programa Intensivo de Nivelamento – PIN e pelo Programa de Correção de Deficiências - PCD. O PIN é uma atividade programada com vistas ao atendimento aos acadêmicos entrantes e tem como estratégia de ação uma programação diferenciada onde são desenvolvidas atividades de apoio a 31 demanda de desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de ingresso no ensino superior. São ministradas aulas gratuitas em horário distinto ao horário das aulas. Já o PCD é um programa que acontece por demanda, objetivando auxiliar àqueles acadêmicos com deficiências identificadas em conteúdos específicos. Em um primeiro momento, os alunos são direcionados para os monitores do respectivo curso. Não sendo sanadas as deficiências, são ofertadas pela coordenação de curso aulas de revisão e / ou de reforço visando evitar dificuldades no desempenho do discente ao longo do curso. A identificação destas dificuldades acontece por manifestação espontânea do próprio aluno, pela análise das notas de trabalhos e de provas realizados e também por indicação específica do professor de determinada disciplina. Este programa possui o mérito de ser flexível de acordo com a demanda detectada, podendo ser implementado a qualquer tempo. - Simpósio de Boas Vindas: onde são apresentadas aos alunos as instalações da instituição, o coordenador de cada um dos cursos superiores oferecidos, bem como seus horários de atendimento aos discentes, o regimento da instituição, o funcionamento dos órgãos colegiados, o regimento da biblioteca, o serviço de orientação pedagógica e são ministradas palestras motivacionais para os ingressantes em um curso superior. - Assessoria Pedagógica: visa à formação pedagógica continuada do corpo docente da Instituição, além de assessorar a comunidade acadêmica no desenvolvimento e qualificação das práticas pedagógicas de cada curso de graduação. É o órgão que visa acompanhar e auxiliar os discentes com dificuldades diversas em seu cotidiano acadêmico. Mediante iniciativa dos próprios discentes ou por análise do rendimento escolar ou comportamento com posterior sugestão do coordenador de cada curso, são realizados atendimentos individuais, previamente agendados. Esse programa também é extensivo aos docentes no desenvolvimento do seu trabalho. - Mobilidade Acadêmica: a instituição é parceria da Fundação Getúlio Vargas, participando do Programa de Certificação de Qualidade para o curso de Administração. São mais de trinta instituições em todo o país participantes do programa. Assim, a FACIG oferece possibilidade de mobilidade total para qualquer uma das instituições parceiras da Fundação Getúlio Vargas em todo o país, com ganhos para os discentes, uma vez que a matriz curricular bem como a bibliografia adotada são padronizadas. Outro convênio a ser 32 ressaltado é a Adesão ao Programa Ciência sem Fronteira, instituído pelo Governo Federal, que objetiva “promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional1”. A adesão ao programa foi realizada pensando em propiciar ao nosso discente a possibilidade de realizar intercâmbio e a oportunidade de vivenciar novas experiências acadêmicas associado ao desenvolvimento de um perfil empreendedor e inovador frente aos requisitos da área de conhecimento escolhida pelo aluno ao ingressar no Ensino Superior. - Programa de licenciatura: criado em 2012 e mantido com recursos próprios da FACIG, tem como objetivos contribuir na melhoria dos cursos de licenciatura das escolas públicas regionais e constituir um espaço de aprendizagem da docência por meio da interação entre as escolas da rede pública de educação básica e a FACIG, por meio da inserção de licenciandos no cotidiano escolar, de modo a oportunizar-lhes a criação e a participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Os acadêmicos dos cursos de licenciatura são inseridos na rede escolar, de modo a obter subsídios para os cursos, integrando-os à prática pedagógica dos profissionais em serviço e ações de professores de diferentes centros da instituição que beneficiem cursos de licenciatura. - Assegurar acessibilidade em todos os níveis: acesso e locomoção, transporte, assistência financeira, psico-pedagógica e digital. Além destes programas institucionalizados, a instituição possui como políticas institucionais de ensino e extensão: - coordenadores de cursos deverão possuir no mínimo a titulação de mestre. - sessenta por cento das disciplinas de todos os cursos de graduação deverão ser ministradas por professores com mestrado ou doutorado. 1 Disponível em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf. Acesso em 29/07/2013. 33 - os livros e periódicos (sejam impressos ou eletrônicos) serão disponibilizados nas quantidades máximas especificadas nos Instrumentos de Avaliação do INEP / MEC. - A assessoria pedagógica deverá garantir o treinamento constante e o acompanhamento da utilização das metodologias de ensino ativas. - Todos os cursos oferecerão bolsas integrais do PROUNI – Programa Universidade para Todos. - Será disponibilizado a todos os acadêmicos financiamento estudantil gerido pelo Governo Federal, FIES, dentro dos limites determinados pelos órgãos governamentais. As principais políticas de extensão buscam uma integração maior e qualificada com a realidade social, seja através da cultura ou de ações específicas, realizadas por meio de projetos e programas caracterizados pela indissociabilidade com o ensino. As frentes que materializam essas políticas são a preservação e a difusão do conhecimento produzido na instituição para a sociedade, bem como a realização de diversas ações sociais, dentre elas destacamos: acervo bibliográfico em braile e áudiolivros na biblioteca; inscrições dos eventos com alimentos e brinquedos com a respectiva doação a entidades beneficentes de Manhuaçu; monitoria nas escolas públicas municipais; programa “Olimpíada do Conhecimento” que propicia o acesso ao ensino superior pelos alunos carentes de escolas públicas e enriquece o acervo bibliográfico destas escolas; parceria com a Prefeitura Municipal de Manhuaçu com a oferta de bolsas aos alunos carentes residentes no município; entre outros. Além das atividades ligadas ao ensino, foco principal de sua atuação, a FACIG oferecer aos discentes interação direta com entidades sociais, organizações não governamentais e com matérias de interesse público, além de garantir o necessário aprofundamento dos estudos. A FACIG oportuniza situações concretas vinculadas à prática profissional dos discentes, visando os desempenhos técnico, humano e político. 34 4. Autoavaliação A avaliação institucional na FACIG tem como objetivo central a melhoria contínua do processo de aprendizagem, destacando padrões de excelência que possam direcionar as decisões estratégicas e operacionais da Faculdade, condicionando sempre atitudes eminentemente pró-ativas e consistentes para com o sistema organizacional FACIG. Outros objetivos são: garantir um processo de autoavaliação com transparência, participação sobre o que faz a FACIG, estabelecer um contraponto entre a missão, os objetivos e as ações que efetivamente são desenvolvidas na busca de uma qualidade acadêmica; fornecer estudos e orientações que subsidiem o processo de planejamento e a implementação de medidas que conduzam à execução de um projeto acadêmico socialmente legitimado e relevante quanto à sua repercussão junto à comunidade interna e a sociedade em geral; identificar fragilidades e acertos com vista ao Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, projeto pedagógico dos cursos e Regimento Interno. Torna significativo assinalar que, do ponto de vista da administração da FACIG, a melhoria da qualidade de suas ações tem como uma de suas prioridades, a implementação das avaliações como processo sistemático, formativo e democrático que favoreça o exercício da cidadania e o aperfeiçoamento do desempenho institucional e dentre as estratégias, a avaliação institucional é uma delas. Para compor a CPA (Comissão Própria de Avaliação) são eleitos dois membros efetivos do corpo docente, dois representantes do corpo discente, dois representantes do corpo técnico-administrativo e dois representantes da comunidade. No início de cada semestre, realiza-se uma reunião para discutir os trabalhos que serão desenvolvidos pela Comissão Própria de Avaliação da FACIG, na qual, também, é aprovado o cronograma de atividades que serão desenvolvidas ao longo do semestre. Os membros da CPA sugerem os pontos a serem analisados no questionário que será aplicado junto ao corpo discente, corpo docente, corpo técnico-administrativo, egressos e comunidade. Toda a comunidade acadêmica é convidada a responder o questionário no sistema acadêmico da FACIG on line. Os resultados da avaliação são apresentados em seminários realizados a cada semestre e, também, são discutidos, em reuniões, com 35 coordenadores e direção da FACIG onde são apontados caminhos para as possíveis soluções dos itens apontados com grau regular ou ruim. Em seguida, é gerado um relatório parcial contendo todas as informações do processo avaliativo. No final de cada ano gera-se, então, um relatório final com as informações dos dois semestres. É importante ressaltar que alguns pontos que são apresentados como críticos necessitam de um tempo maior para ter modificado seu estado. Vale lembrar que a avaliação na FACIG não tem um caráter punitivo, ao contrário. As informações são utilizadas para buscar estabelecer uma melhoria contínua do processo de aprendizagem. A FACIG acredita que a sistemática de avaliação interna deve ser entendida como um mecanismo que propicie e disponibilize informações para melhorar o seu desempenho acadêmico, garanta a eficiência administrativa e, por esse caminho, ajude na manutenção da Faculdade como espaço público. Com esse entendimento, a FACIG chama a atenção para o significado público da educação desenvolvida pelas instituições superiores de ensino que é de extrema importância para o desenvolvimento do país. Nesse contexto, a avaliação insere-se num campo mais amplo do que o de um trabalho isolado junto aos segmentos que sustentam a Faculdade – docente, discente, técnicos, bem como junto ao seu entorno. Além da autoavaliação realizada pela CPA, a instituição conta ainda com os relatórios e os conceitos gerados pelas Avaliações Externas e pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, aplicado pelo Ministério da Educação buscando, cada vez mais, implementar um processo de melhoria constante em seus processos acadêmicos e de gestão. 5. Resumo do Curso Nome: Curso Superior de Licenciatura em História. Integralização Mínima do Curso: Três anos e meio (3,5) Integralização Máxima do Curso: Seis anos Regime do Curso: Seriado Período: Noturno Carga horária teórica total: 3.370 horas aula Carga horária teórica em disciplinas (horas/ aula): 2320 36 Carga horária de prática como componente curricular: 400 horas Carga horária de Atividades Complementares: 200 horas Carga horária de Estágio Supervisionado: 450 horas Número de Vagas Anuais do Curso: 50 vagas. 5. Justificativa Como já discutido anteriormente, a sociedade brasileira vem passando por profundas transformações que vieram a impactar o modelo educacional, tendo este de ser adequado à nova realidade e às novas necessidades vividas pelo país. Porém, muito antes do processo de abertura política e das mudanças na Educação que percebeu-se no Brasil, a História já era repensada. Na Europa, desde as primeiras décadas do século passado, historiadores já discutiam os métodos, conceitos, objetos e fontes utilizados na pesquisa historiográfica e buscavam um novo caminho para a disciplina. Antes vista como uma verdade inquestionável, a História dos historiadores agora passava a ser vista como uma versão produzida por este e que, dessa forma, era construída a partir de valores compartilhados em seu tempo. Vista como uma interpretação podia agora ser questionada e reinterpretada. Mas o historiador não se deteve apenas a um novo olhar sobre a sua disciplina. Ampliou também o seu campo de atuação, passando a lidar com objetos até então pertencentes a outros campos. Se antes via a História como essencialmente política e embasada somente em fontes documentais oficiais, agora se debruçava sobre a vida cotidiana, sobre os comportamentos, sobre as lutas das camadas subalternas, sobre as mentalidades e imaginários, enfim, passava a se ocupar de objetos e a utilizar fontes até então rejeitadas pelas pesquisas historiográficas. Aproximava-se cada vez mais da Antropologia, Sociologia, Lingüística, Economia, Geografia, entre tantas outras ciências. Entretanto, mesmo nessa busca de contatos interdisciplinares e transdisciplinares, a História manteve a sua especificidade como área de conhecimento, uma vez ser possuidora de uma forma particular de lidar com as temporalidades. O historiador passou a contar com um leque amplo de objetos, fontes e olhares no qual podia se debruçar. 37 Como exposto nas Diretrizes Curriculares dos cursos de História, “Se houve querelas epistemológicas e teóricas às vezes acirradas, o que mais interessa a nosso assunto é a formidável ampliação ocorrida nos objetos e enfoques disponíveis para os historiadores”. Assim, para os cursos de História do país, antes mesmo das discussões referentes a um novo modelo de Educação, fazia-se necessário uma nova estrutura que os tornassem mais maleáveis e respeitassem os avanços ocorridos na disciplina. O antigo currículo mínimo exigido atuava como uma “camisa de força”. O seu fim permitiu o surgimento de uma fértil diversidade de programas de História espalhados por instituições de ensino superior de todo o país. Passava-se a ter a noção da impossibilidade de se esgotar todo o campo da História na Graduação, daí a opção por seguir determinadas linhas em cada programa. Simultaneamente, o processo de reformulação do modelo educacional do país passava pela discussão do novo papel do educador dentro de uma sociedade democrática. Assim, construção de uma Educação mais humana, voltada para a formação do cidadão, também contribuiu na elaboração dos novos programas de Licenciatura em História. Ao mesmo tempo em que se amplia a preocupação com o modelo educacional do país, as Diretrizes Curriculares dos cursos de História também buscam diminuir as barreiras que separam as modalidades de Bacharelado e Licenciatura. Dessa forma, os cursos de Licenciatura foram incrementados, sendo impulsionada a pesquisa também nesta modalidade. Além disso, o curso não visa formar exclusivamente docentes em História, mas preparar o profissional para atuar nas mais vastas áreas que o curso pode lhe oferecer. Dentro desse contexto, o curso de Licenciatura em História da FACIG busca atender a interesses diversos. Sua grade curricular contempla disciplinas tradicionais, como História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea e as disciplinas de História do Brasil, mas que destacam não só uma visão política das disputas pelo poder, mas que inserem aspectos ligados à vida cotidiana e ao desenvolvimento das idéias dentro de determinados contextos historicamente constituídos. 38 O curso contempla também a questão da formação do profissional voltado para o magistério, através das disciplinas de Ensino de História, presente nos três últimos períodos do curso. Além destas, outras disciplinas como História e Cidadania e Psicologia Educacional e da Aprendizagem visam contribuir, trazendo ao curso temas importantes destacados pela legislação vigente que visa moldar o novo projeto educacional do país. Disciplinas vizinhas à História também foram contempladas. Assim, estão presentes na grade do curso Antropologia, Geografia do Brasil, Sociologia e Ciência Política. A Lei 10.639/ 03, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira na educação básica, complementada pela Lei 11.645/ 08 que incluiu a questão indígena, também foram contempladas aqui e a Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004 contempladas na disciplina Relações Étnicas e Raciais: diálogos com a cultura afrobrasileira e indígena. As disciplinas de História do Brasil I e História da América I tratam da questão indígena, trabalhando aspectos sócio-culturais destes povos antes do contato com os europeus. A disciplina História e Cultura da África vem de encontro com a necessidade de se conhecer a realidade da população africana, a sua forma de organização, a sua cultura, o processo de interferência de outros povos. Assim, o profissional do curso de História da FACIG sairá capacitado a trabalhar tais temáticas tão importantes e obrigatórias no ensino básico e que pouco se avançou neste sentido em nossas instituições de ensino. Diante da perspectiva de ampliação do campo de trabalho do licenciado em História, foi inserida a disciplina de Patrimônio Histórico, no sentido de discutir com os discentes aspectos ligados aos conceitos de patrimônio material e imaterial e levá-lo a conhecer a legislação, os programas e órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, assim como a atuação do profissional do campo da História nestes projetos. A disciplina é acompanhada de horas práticas a serem desenvolvidas através de visitações e estágios em museus, casas de cultura e outros espaços de preservação. Por fim, vale destacar a preocupação com a pesquisa, uma vez que o discente, além das disciplinas específicas (Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso I e II), terá horas de prática de pesquisa em outras disciplinas como Memória e História Oral. 39 Portanto, o projeto do curso de Licenciatura em História aqui apresentado visa moldar-se tanto às novas propostas educacionais vigentes no país, como também ao processo de transformação dos cursos de História e do papel destinado ao profissional no mercado atual. 6. Objetivos O curso de Licenciatura em História da FACIG, pautando-se nas Diretrizes Curriculares dos cursos de História e nas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em nível superior, tem como objetivo central: a formação de um profissional com capacidade crítica, interado das concepções teórico-metodológicas que servem de referência na construção de categorias de investigação e análise das relações sócio-históricas, permitindo a ele conhecer as informações necessárias referentes às sociedades de diferentes épocas históricas e sua interrelação e a transitar pelas outras áreas de conhecimento “vizinhas” à História. Esse profissional deverá estar apto a atuar na pesquisa, no ensino e na difusão do conhecimento histórico. Como se trata de um curso de Licenciatura objetiva-se permitir ao historiador o domínio dos conteúdos básicos e dos métodos e técnicas pedagógicas facilitadores da transmissão do conhecimento em diferentes níveis de ensino. Como um educador, esse profissional deve ter consciência do papel social da escola e utilizar seus conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social do país para compreender o contexto e as relações onde se insere a prática educativa. Deve estar atento às exigências da sociedade democrática e participativo na elaboração de projetos de gestão, desenvolvimento e avaliação da escola, contribuindo para a construção de um modelo de educação que leve em conta a realidade da comunidade e que seja parceiro desta. O curso de História, por fim, visa formar um profissional comprometido com os valores éticos da sociedade democrática, guiando-se por princípios como dignidade humana, justiça, respeito mútuo, diálogo, solidariedade, participação e responsabilidade. O historiador deve reconhecer, como todo educador, as diversidades expressas nos 40 aspectos sociais, culturais e físicos e trabalhar no sentido de se aceitar e respeitar o diferente. A cidadania, tão sonhada nos tempos atuais, não deve ser apenas ensinada pelo educador, mas vivenciada no contato com os educandos. 7. Perfil do Egresso Amparando-se nas Diretrizes Curriculares dos cursos de História e no Parecer No 492 de 2001 do Conselho Nacional de Educação/ Câmara Superior de Educação (CNE/ CES 492/ 2001), o egresso do curso de Licenciatura em História pela FACIG deverá, após a sua conclusão, estar capacitado a exercer a função de historiador, podendo atuar não somente no magistério em todos os níveis, mas também em institutos de pesquisa ou ligados à preservação do patrimônio artístico e cultural, como museus, casas de cultura, entre outros; na assessoria a entidades públicas ou privadas nos setores culturais, artísticos, turísticos, etc.; trabalhando na constituição, organização e preservação de bancos de dados e arquivos, entre outras atividades. Ao formar-se, o historiador deve ter a consciência de que a História é uma ciência em movimento e que, dessa forma, é constantemente reelaborada e reescrita. Portanto, o profissional necessita ter as ferramentas que possibilitem um olhar crítico sobre a produção de cada época, entendo-a como algo moldado a partir dos valores existentes no momento de sua construção. Mais ainda, o profissional de História, principalmente aquele que atuará no magistério, tem como meta levar o indivíduo a reconhecer-se como agente histórico e que tenha consciência de seu tempo e de todas as relações nele presente. Ao trabalhar neste sentido, o historiador caminha de encontro com as exigências do modelo de Educação que se quer construir nos dias atuais: uma Educação que privilegie a formação do cidadão ativo, questionador, que saiba lidar com as adversidades presentes na sociedade na qual ele está inserido e que lute por seus direitos. Portanto, entende-se o historiador como um profissional comprometido com a sociedade em que vive, preocupado com a sua transformação e que atua neste sentido. Assim, o curso de Licenciatura em História da FACIG visa não só capacitar o egresso para o 41 mercado de trabalho, mas também conscientizá-lo e prepará-lo para a função de agente transformador da realidade na busca por uma sociedade mais digna e justa. 8. Organização Curricular A organização curricular do curso assenta-se nas Diretrizes Curriculares dos cursos de História e no Parecer No 492 de 2001 do Conselho Nacional de Educação/ Câmara Superior de Educação (CNE/ CES 492/ 2001), na Resolução CNE/CP nº 02 de 19/02/2002, e na legislação específica referente aos cursos superiores, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O Curso Superior de Licenciatura em História possui 50 vagas anuais. A grade curricular do curso está descrita a seguir, sendo composta por sete semestres estando o discente apto à obtenção do grau de Licenciado quando tiver freqüência mínima de 75% em todas as disciplinas e ter cumprido todos os conteúdos curriculares do curso, dentro dos prazos estabelecidos. A grade curricular contém o nome e a carga horária de cada disciplina. As disciplinas que compõem esta grade foram fundamentadas nos objetivos delimitados e à luz das diretrizes curriculares, estando estruturadas de forma a permitir que os egressos adquiram e/ou desenvolvam as competências e as habilidades previstas no perfil dos mesmos. No entanto, seguindo as diretrizes nacionais para a formação de professores para a educação básica e aquelas direcionadas especificamente para os cursos de História, o Projeto Pedagógico aqui apresentado é acrescido de horas práticas, tanto no estágio voltado para a docência, quanto em atividades de pesquisa e no desenvolvimento de projetos que auxiliem na ampliação do campo de trabalho do futuro licenciado. Tais aspectos vão de encontro também ao parecer no 776/97 do Conselho Nacional de Educação (CNE) que orienta a construção dos currículos para os cursos de graduação. Neste parecer, destacam-se a necessidade de se reconhecer “os conhecimentos, habilidades e competências adquiridos fora do ambiente escolar” e também o de 42 “fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão”. Dessa forma, o discente do curso de História da FACIG cumprirá uma carga horária de 450 horas de estágio supervisionado voltado para a docência. Esta modalidade de estágio está integrada às disciplinas de Ensino de História, distribuídas nos três últimos semestres do curso e que têm por objetivo, além de coordenar e supervisionar o estágio, introduzir o aluno no universo da prática pedagógica voltada para o ensino de História. O estágio será realizado em escolas próximas ao local de residência do aluno e através da elaboração de um projeto construído conjuntamente entre a instituição formadora do profissional em História e a escola a ser definida como campo de estágio, como definem as Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. Estas mesmas diretrizes trazem uma discussão importante sobre a flexibilidade do currículo e da necessidade deste contemplar atividades diversificadas, sendo “preciso instituir tempos e espaços curriculares diferenciados, como oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionado, grupos de estudo, tutorias e eventos, entre outros capazes de promover e, ao mesmo tempo, exigir dos futuros professores atuações diferenciadas, percursos de aprendizagens variados, diferentes modos de organização do trabalho, possibilitando o exercício das diferentes competências a serem desenvolvidas”. Dentro dessa perspectiva, o curso de Licenciatura em História aqui proposto insere 400 horas de Prática como Componente Curricular, distribuídas nos cinco primeiros semestres e a serem realizadas através de projetos desenvolvidos pela turma e sob a coordenação de professor da disciplina oferecida em cada período do curso. Vale ainda destacar a questão do incentivo à pesquisa. Esta esteve ausente dos antigos currículos dos cursos de História, mas mostra-se essencial para a formação do profissional. Assim, o projeto aqui apresentado entende a importância das pesquisas históricas para a construção do futuro licenciado em história e tem por objetivo iniciá-lo nesta prática. Para tanto, os discentes do curso também realizarão atividades de pesquisa atreladas a diversas disciplinas presentes no currículo do curso, além da realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) onde o aluno deverá realizar uma pesquisa referente a algum objeto histórico ou tema ligado ao seu ensino, sendo este componente obrigatório para a obtenção do grau de licenciado em História. 43 Também constam das horas práticas atividades voltadas para a formação do profissional, como visitações a museus, arquivos e casas de culturas, e viagens a cidades que tenham importância por sua historicidade. Além destas, os discentes também atuarão na organização e participação em eventos, no desenvolvimento de projetos diversos e outras Atividades Acadêmicas Complementares, como definem as Diretrizes Curriculares dos Cursos de História, tendo o aluno que completar um mínimo de 200 horas práticas nesta modalidade. Para que as Atividades Complementares sejam consideradas cumpridas, os alunos deverão apresentar documento comprobatório da mesma ao coordenador do curso, e as mesmas deverão contribuir para a formação do perfil do egresso especificado. Os documentos comprobatórios devem ser entregues durante o semestre a que estão relacionados ou até o penúltimo dia letivo de cada período. Caso o estágio não obrigatório seja realizado, o relatório do mesmo deverá conter: Introdução, Objetivos, Descrição da Organização onde o estágio foi realizado, identificação e qualificação do supervisor do estágio, Descrição das atividades desenvolvidas e Conclusão. COMPUTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES a) O total da carga horária das atividades complementares varia de curso para curso, usualmente dividida em vários semestres específicos; b) O discente deve realizar diferentes atividades dentre as oferecidas no quadro de atividades, sendo no máximo 3 atividades iguais (ex: 3 leituras, 3 participações em congresso etc ) por semestre; c) Não há limite para as atividades desenvolvidas pela FACIG. O discente pode participar de todos os eventos da Instituição sem limites para contagem de horas; d) A aceitação ou não da atividade realizada pelo discente ocorre após a análise dos relatórios / resumos juntamente com os comprovantes das atividades; e) A forma de comprovação das atividades dos discentes, como relatórios, certificados, declarações, impressos, ticket etc. encontra-se no quadro de atividades; 44 f) Ao término do semestre, no prazo estipulado no calendário acadêmico, o discente deve entregar seu portfólio de atividades complementares na secretaria da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu; g) Após data definida em calendário, os portfólios das atividades complementares não serão aceitos; h) O portfólio completo do discente deve vir encadernado com espiral ou em pasta canaleta; i) Não serão aceitas folhas soltas fora do portfólio; j) Após 30 (trinta) dias, o discente poderá visualizar no ambiente online o lançamento das respectivas horas e, em caso de alguma divergência, procurar o coordenador do seu curso. h) Para obter informações sobre o total de horas de atividades complementares a serem cumpridas no respectivo semestre, o aluno deverá consultar no quadro de aviso anexo à cantina a grade do seu respectivo curso. QUADRO DAS ATIVIDADES COM AS HORAS CORRESPONDENTES ATIVIDADE Visitas Técnicas: incluindo patrimônios culturais, patrimônios tombados, cidades históricas, monumentos, museus, museus de arte, memoriais, sítios de reservas naturais, empresas, entre outros. CH COMPROVAÇÃO 10 h Comprovante de visita e relatório Participação em congressos, seminários e palestras 10 h Atividades culturais: filmes, teatros, shows, feiras, exposições. 05 h Atividades assistenciais voluntariado Cursos de extensão a distância Atividades esportivas: torneios, jogos, cursos de dança etc. 08 h/dia completo Número de horas especificadas no certificado (máximo de 30 h) 05 h Comprovante de participação (certificado ou declaração) e resumo Comprovante (ingresso, declaração, comprovante de locação) e sinopse, resenha ou relatório Declaração da instituição e relatório de atividades Certificado ou declaração da instituição e relatório Comprovante de participação (inscrição, 45 declaração) e relatório Artigos publicados em jornais ou revistas; anais; capítulo de livros, livros. Participação em cursos extracurriculares línguas, extensão, treinamento Estágio Extracurricular 20 h Número de horas especificadas no certificado (máximo de 30 h) Número de horas especificadas no certificado (máximo de 80 h) Cópia do artigo, resenha, texto, capa do livro Certificado ou declaração da empresa com carga horária e relatório Declaração da empresa ou termo de compromisso de estágio e relatório de atividades Leitura de matérias publicadas em jornais, revistas, livros ou periódicos referentes ao tema do curso/disciplina. 10 h Cópia do material (artigo, resumo do artigo ou capa) e resenha Monitoria 30 h Declaração da instituição e relatório das atividades FORMA DE DETALHAMENTO PARA CONFECÇÃO DOS RELATÓRIOS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: a) Visitas Técnicas: Comprovante de visita expedido pela empresa visitada ou declaração do organizador do evento. Relatório da visita; b) Participação em Congressos, seminários e palestras: Comprovante autenticado de participação nestes eventos (certificados ou declaração do organizador). Relatório do evento; c) Atividades culturais (filme, teatro, show, feiras, exposições): Comprovante de autenticado de participação no evento, ou ingresso, comprovante da locadora de filme. Em caso de material próprio (vídeos), apresentar xerox da capa do filme. Sinopse do filme, resumo, resenha ou relatório do evento. d) Atividades Assistenciais: Apresentação de comprovante de participação e relatório, assinado pela direção do órgão em questão com os dados da instituição em papel timbrado ou carimbo da mesma. Relatório das atividades desenvolvidas; e) Cursos a Distância (DTCOM, FGV, Sebrae ou outros): Certificado de participação, inscrição, ou declaração da instituição com dados da mesma. Relatório do curso; f) Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança, coral etc): Comprovante de participação, inscrição, declaração da instituição organizadora. Relatório da atividade desenvolvida; 46 g) Artigos publicados em jornais ou revistas, anais; capítulo de livros, livros: Cópia do artigo e resenha; h) Participação em cursos Extracurriculares (línguas, extensão, treinamento): Comprovante de matrícula, ou boleto bancário com documento expedido pela escola comprovando a carga horária mensal do curso ou declaração da escola. Relatório ou resumo; i) Estágio Extracurricular: Termo de compromisso do CIEE, da Facig ou da própria empresa. A carga horária a ser lançada não deve passar de 80 horas no semestre. Relatório com as atividades desenvolvidas na empresa; j) Leitura de matérias publicadas em jornal, revistas, livros ou periódicos referentes ao tema do curso/disciplina: Cópia do artigo ou resumo, capa do livro ou periódico. Resenha ou resumo. Observação Importante: TODOS OS RELATÓRIOS E RESUMOS DEVEM SER DE AUTORIA DO DISCENTE. Todas as atividades deverão ser compatíveis com o semestre de sua entrega. Não serão aceitos comprovantes que apresentem apenas assinatura, sem carimbo, sem data ou sem especificação da atividade realizada pelo discente. Nas atividades esportivas não será aceito declaração dizendo que o discente não pode realizar atividades físicas. Não serão aceitas atividades de semestres anteriores. T rabalhos com relatórios iguais ao de outros discentes ou cópias de internet serão anulados. Caso o discente utilize filmes ou livros, de acervo próprio, deverá enviar comprovante. Atividades que forem enviadas e que não estejam na planilha do curso realizado pelo discente serão anuladas. 47 1º - CAPA FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU FACIG NOME COMPLETO DO ALUNO MATRÍCULA: CURSO: ANO / SEMESTRE PORTFÓLIO ATIVIDADES COMPLEMENTARES 48 2º - FOLHA DE ROSTO NOME DO ALUNO COMPLETO CÓDIGO DA MATRÍCULA PORTFÓLIO ATIVIDADES COMPLEMENTARES Relatório apresentado ao curso de (nome do curso em que está matriculado) na Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu para a obtenção da carga horária prevista pelas atividades complementares. Manhuaçu, ANO / SEMESTRE 49 3º - FICHA DE CONTROLE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES NOME COMPLETO: CURSO: SEMESTRE: MATRÍCULA: nº de ordem DATA DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE HORAS 1 ____/____/____ 2 ____/____/____ 3 ____/____/____ 4 ____/____/____ 5 ____/____/____ 6 ____/____/____ 7 ____/____/____ 8 ____/____/____ 9 ____/____/____ 10 ____/____/____ 11 ____/____/____ 12 ____/____/____ 13 ____/____/____ 14 ____/____/____ 15 ____/____/____ 16 ____/____/____ 17 ____/____/____ 18 ____/____/____ 19 ____/____/____ 20 ____/____/____ TOTAL DE HORAS: PARECER: ( ) APROVADO REPROVADO ( ) OBS: O PORTFÓLIO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DEVE SER ENTREGUE NA SECRETARIA NO PRAZO ESTIPULADO PELO CALENDÁRIO ACADÊMICO. 50 8.1. Estrutura Curricular: Disciplinas Carga horária 1º período Introdução aos Estudos Históricos 60 História Antiga 80 Comunicação e Expressão 80 Antropologia 60 Atividades Complementares I 40 horas Prática como Componente Curricular I 80 horas Carga horária teórica total do período: 400 2º período Geografia do Brasil 60 Brasil Colônia I 60 História Medieval 60 História da América I 60 Psicologia Educacional e da Aprendizagem 80 Atividades Complementares II 40 horas Prática como Componente Curricular II 80 horas Carga horária teórica total do período: 440 3º período Brasil Colônia II 60 Historiografia 60 Memória e História Oral 80 Filosofia e Ética 80 História da Arte 40 Atividades Complementares III 40 horas Prática como Componente Curricular III 80 horas Carga horária teórica total do período: 440 4º período História da América II 60 51 História Moderna 60 Teoria da História 60 Metodologia da Pesquisa 80 Brasil Império 60 Atividades Complementares IV 40 horas Prática como Componente Curricular IV 80 horas Carga horária teórica total do período: 440 5º período Brasil República I 60 História Contemporânea 80 Ciência Política 60 Ensino de História I 60 História e Cultura da África 60 Atividades Complementares V 40 horas Prática como Componente Curricular V 80 horas Estágio Curricular Supervisionado I 150 horas Carga horária teórica total do período: 590 6º período Patrimônio Histórico 60 Brasil República II 60 Ensino de História II 40 Educação e Cidadania 60 Sociologia 60 Trabalho de Conclusão de Curso I 80 Estágio Curricular Supervisionado II 150 horas Carga horária teórica total do período: 510 7º período História de Minas Gerais 60 Formação Econômica, Social, Política e Cultural da Vertente 60 Ocidental do Caparaó Libras 80 Ensino de História III 40 Relações Étnicas e Raciais: diálogos com a cultura afro- 40 52 brasileira e indígena. Práticas em Gestão e Educação Ambiental 40 Trabalho de Conclusão de Curso II 80 Estágio Curricular Supervisionado III 150 horas 550 Carga horária teórica total do período: Carga horária teórica total do curso: 2320 horas/aula Carga horária de práticas como componente curricular: 400 horas Carga horária de estágio supervisionado: 450 horas Carga horária de atividades complementares: 200 horas Carga horária total do curso: 3370 horas 8.2 Ementário e Bibliografia das Unidades Curriculares: 01. Primeiro Período Introdução aos Estudos Históricos – 60 horas Objetivos: Permitir ao aluno do curso de História um conhecimento mais aprofundado sobre a disciplina e do papel do historiador na construção do conhecimento histórico; Compreender o surgimento da disciplina e sua evolução do século XIX aos dias atuais; Reconhecer as correntes teóricas e os métodos de pesquisa em História; Reconhecer e discutir os objetos de pesquisa e as fontes utilizadas pelo historiador. Ementa: Estudo do desenvolvimento da disciplina de História e do ofício do historiador, bem como dos objetos, fontes e métodos utilizados por este e a forma de produção do conhecimento histórico. Bibliografia básica: BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. 53 REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Ática, 1996. (série Fundamentos). Bibliografia complementar: BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual de Planejamento e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Projeto de Pesquisa, Monografia e Artigo. São Paulo: Atlas, 2007. BORGES, Vavy Pacheco. O que é História? São Paulo: Brasiliense, 2003. Coleção Primeiros Passos. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano Vol. 1. [Trad.]. Petrópolis: Vozes, 1994. __________________. A invenção do cotidiano Vol. 2. [Trad.]. Petrópolis: Vozes, 1994. História Antiga – 80 horas Objetivos: Discutir o processo de formação das primeiras civilizações enfatizando os processos político-econômicos, sociais e culturais, bem como a sua influência destas sobre as sociedades atuais. Ementa: Estudo da evolução do homem em sociedade e do desenvolvimento das primeiras civilizações no Oriente Próximo até à Antigüidade Clássica. Bibliografia básica: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1994. GIBBON Edward. Declínio e queda do Império Romano. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. 23ª ed. São Paulo: Contexto: 2006. (Repensando a História) Bibliografia complementar: FINLEY, M. A política no Mundo Antigo. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. _________. Escravidão antiga e ideologia moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1991 54 FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002. (Repensando a História) RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na Idade Média. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1993. VERNANT, J. P. As Origens do Pensamento Grego. São Paulo: Difel, 1982. Comunicação e Expressão – 80 horas Objetivos: Contribuir para o desenvolvimento da habilidade de comunicação crítica e criativa do aluno, para a ampliação de sua competência comunicativa através do reconhecimento das modalidades oral e escrita da língua, suas características, as diversas situações de uso, suas variações e compreensão das concepções de linguagem, língua, fala e distinções entre si. Ementa: Semiótica geral. As funções da linguagem na expressão e na comunicação. Linguagem e comunicação: problemas gerais. Gramática. Prática de leitura e produção de textos, a partir dos processos de estruturação dos vários tipos de textos que veiculam na sociedade, ressaltando os fatores de coesão e coerência, numa perspectiva da lingüística textual. Bibliografia básica: CAMARA JUNIOR, J. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2001. _________________. Manual de expressão oral e escrita. Petrópolis: Vozes, 2003. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2000. Bibliografia Complementar: BERNARDO, G. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2005. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa: com a nova ortografia da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 2008. FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2001. ZILBERMAN, R. Leitura: perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 2000. 55 Antropologia – 60 horas Objetivos: Fomentar no aluno a identificação da Antropologia como o estudo do homem em todas as suas dimensões e em todas as sociedades; buscar a percepção da humanidade sob uma noção plural, em detrimento de uma visão etnocêntrica do mundo; instigar o aluno a transformar o “natural”, o “dado”, o “evidente”, o “familiar” em sua cultura, em “exótico”, por meio do conceito de “relativismo cultural” e do “estranhamento antropológico”. Ementa: A constituição da Antropologia como campo científico e a emergência de algumas de suas principais variantes: a antropologia urbana e antropologia cultural. A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais. Bibliografia básica: DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco 2000. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 2003. Bibliografia complementar: LARAIA, Roque de Barros. Cultura - um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. MARCONI, Mariana de Andrade. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2005. MELLO, Luiz Gonzaga. Antropologia Cultural. São Paulo: Vozes, 2000. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes. 2000. TINHORÃO, J. R. Cultura popular: temas e questões. São Paulo: Editora 34, 2001. Atividades Complementares I – 40 horas Objetivos: Enriquecer e atualizar a formação do futuro educador incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos. 56 Ementa: Estudos, práticas ou atividades curriculares de natureza científica, cultural, social, assistencial, técnica ou profissional realizadas pelo acadêmico no decorrer do semestre. OBS: Não tem bibliografia específica. Prática como Componente Curricular I – 80 horas Objetivos: Conhecimento das Instituições e Políticas educacionais. Conscientização do professor para aspectos políticos, sociais e legais de sua profissão. Ementa: A constituição histórica do trabalho docente. A natureza do trabalho docente. Trabalho docente e relações de gênero. A autonomia do trabalho docente. A proletarização do trabalho docente. Papel do Estado e a profissão docente. A formação e a ação política do docente no Brasil. A escola como lócus de trabalho docente. Profissão docente e legislação. Bibliografia Básica: BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2004. CHARLOT, Bernard. Relação Com o Saber, Formação dos Professores e Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2005. CONSOLARO, A. O “Ser” Professor, Arte e Ciência no Ensinar e Aprender. Maringá: Dental Press, 2002. Bibliografia Complementar: BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2011. GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2005. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. SILVA, Marcos A. da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 1995. 57 02. Segundo Período Geografia do Brasil – 60 horas Objetivos: Conhecer os aspectos físicos naturais característicos de cada região brasileira; compreender e analisar o processo de ocupação do território brasileiro e as atividades econômicas desenvolvidas ao longo do tempo; analisar as características e condições sociais vividas pela população brasileira; e discutir os impactos gerados por cada modelo econômico de desenvolvimento sobre o meio-ambiente. Ementa: A disciplina visa permitir ao aluno conhecer os aspectos físicos do Brasil, bem como relacioná-los ao processo de ocupação e de desenvolvimento do país, compreendendo-os como algo historicamente construído. Visa também discutir os impactos dos modelos econômicos de desenvolvimento sobre as formas de organização do trabalho, sobre as condições sociais da população e sobre o meio-ambiente. Bibliografia Básica: AB´SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2003. BOMFIM, P. R. A. Geografia e pensamento geográfico no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010. ROSS, Jurandyr. L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. Bibliografia Complementar: CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. 6ª ed. São Paulo: 1998. GUERRA, Antônio José Teixeira (org.). Geomorfologia. São Paulo: Bertrand Brasil, 2012. MOREIRA, J. C. Geografia. Volume único: ensino médio – livro do professor. São Paulo: Scipione, 2008. PIFFER, Osvaldo. A ciência geográfica em ação no contexto mineiro. São Paulo: IBEP, 1999. ROSS, J. L. S. Geomorfologia, ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 2005. 58 Brasil Colônia I – 60 horas Objetivos: Compreender os fatores que ocasionaram o pioneirismo português nas navegações e a conseqüente “descoberta” e colonização de seu território no continente americano; entender o encontro entre culturas diferentes e avaliar o processo de dominação exercido pelos europeus; analisar o funcionamento do sistema colonial português; discutir as relações de poder no interior da colônia; debater aspectos relacionados à vida cotidiana na América portuguesa. Ementa: Estudo do período inicial da colonização portuguesa na América em suas bases político-econômicas e das relações sociais no interior da colônia. Bibliografia Básica: HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LINHARES, Maria Yeda L. (coord.). História Geral do Brasil: da colonização portuguesa à modernização autoritária. Rio de Janeiro: Campus, 1990. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 23ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. Bibliografia Complementar: FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1978. FURTADO, Júnia Ferreira. Cultura e sociedade no Brasil colônia. São Paulo: Atual, 2000. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos. Sociedade colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz. Feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Cia das Letras, 1986. VAINFAS, Ronaldo; SOUZA, Juliana Beatriz de. Brasil de todos os Santos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002. História Medieval – 60 horas 59 Objetivos: Entender a dinâmica de surgimento do sistema feudal; entender a transição do sistema político feudal para o da época moderna; entender o processo de surgimento das cidades medievais; entender o processo de criação artística no período medieval; identificar as principais correntes de pensamento do período medieval. Ementa: Conceitos mais profundos em História Medieval, bem como no entendimento dos processos que envolveram a transição do sistema feudal para o sistema capitalista de produção. Buscar-se-á trabalhar com o aluno também o entendimento da dinâmica interna do mundo medieval em seus aspectos econômicos, culturais e sociais vinculando os mesmos a já mencionada mudança do sistema de produção e da hierarquia social. Bibliografia Básica: BERNARD, Joseph. Inquisição: história, mito e verdade. São Paulo: Factash, 2008. FRANCO JR, Hilário. A Idade Média: o nascimento do ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986. LE GOFF, Jacques. Para uma outra Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Petrópolis: Vozes, 2013. Bibliografia Complementar: BASCHET, Jerome. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. Rio de Janeiro: Globo, 2006. BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1979. DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente. São Paulo: Cia de Bolso, 2009. DUBY, Georges. Ano 1000 ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: Editora UNESP/ Imprensa Oficial, 1999. LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. São Paulo: EDUSC, 2005. História da América I – 60 horas Objetivos: Identificar os diversos povos que ocuparam inicialmente as Américas; identificar as interações entre os povos pré-colombianos; estudar os primeiros contatos entre os povos americanos e os povos europeus; identificar alguns aspectos da dinâmica de estabelecimento dos organismos de controle colonial nas Américas; e identificar os 60 mecanismos de desagregação do sistema colonial e a implantação das nações independentes. Ementa: A disciplina de História da América I visa traçar o panorama da América pré colombiana, seus povos e as primeiras interações com os povos europeus. Tem como função também uma breve introdução à pré história dos povos americanos, seu surgimento e seus primeiros vestígios. Bibliografia Básica: BETHELL, Leslie (org.) História da América Latina: América Latina Colonial. Volume 1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. MEGGERS, Betty J. América Pré-história. São Paulo: Paz e Terra, 1979. STEIN, Stanley J. A herança colonial da América Latina. 4 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1977. Bibliografia Complementar: BORON, Atílio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1994. DONGHI, Túlio Halperin. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1975. PINSKY, Jaime. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007. PEREGALLI, Enrique. A América que os europeus encontraram. São Paulo: Atual, 1994. TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Psicologia Educacional e da Aprendizagem – 80 horas Objetivos: Conhecimento dos processos gerais do desenvolvimento humano sob uma abordagem do processo: ensino-aprendizagem, e das diferentes teorias psicológicas e suas influências na educação. Ementa: Processos psicológicos do desenvolvimento humano na adolescência e na fase adulta. Aprendizagem: psicologia e aspectos cognitivos, biológicos e sociais. As diferentes teorias do desenvolvimento e suas influências no processo ensino-aprendizagem. 61 Bibliografia Básica: BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 1996. BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2003. CONSOLARO, A. O “Ser” Professor, Arte e Ciência no Ensinar e Aprender. Maringá: Dental Press, 2002. Bibliografia Complementar: BOCK, A. M. B., FURTADO, O, TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001. CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2011. FADMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da Personalidade, São Paulo: Harbra, 1986. GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2005. SCHULTZ, D. P., SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna, São Paulo: Congage Learning, 2009. Atividades Complementares II – 40 horas Objetivos: Enriquecer e atualizar a formação do futuro educador incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos. Ementa: Estudos, práticas ou atividades curriculares de natureza científica, cultural, social, assistencial, técnica ou profissional realizadas pelo acadêmico no decorrer do semestre. OBS: Não tem bibliografia específica. Prática como Componente Curricular II – 80 Horas. Objetivos: Aprender sobre a evolução e diretrizes do ensino da História. Capacitá-lo no desenvolvimento de metodologias para esse fim. 62 Ementa: Análise didática e Prática como Componente Curricular de conteúdos de História, relativo ao Ensino Fundamental e Médio. Material concreto para o ensino da história no ensino fundamental. Instrumentos possíveis no ensino da história. Bibliografia Básica: CONSOLARO, A. O “Ser” Professor, Arte e Ciência no Ensinar e Aprender. Maringá: Dental Press, 2002. GASPARELLO, Arlette. M. Construtores de identidades: a pedagogia da nação nos livros didáticos da escola secundária brasileira. São Paulo: Iglu, 2004. LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e Prática. Porto Alegre: Alternativa, 2004. Bibliografia Complementar: BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2004 CHARLOT, B. Relação Com o Saber, Formação dos Professores e Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2005 FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2005. SILVA, Marcos A. da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 1995 03. Terceiro Período Brasil Colônia II – 60 horas Objetivos: Compreender e discutir o processo de interiorização da colonização da América portuguesa, bem como de suas conseqüências para toda a colônia; identificar os aspectos que levaram à crise do Antigo Sistema Colonial e dos movimentos contestadores ao domínio português; avaliar as transformações ocorridas no Brasil após a transferência da sede do Império português para a cidade do Rio de Janeiro; e discutir o processo de emancipação do Brasil em relação a Portugal. 63 Ementa: Estudo da evolução da ocupação da América portuguesa, do desenvolvimento da colônia e da crise do Antigo Sistema Colonial, dando ênfase aos movimentos anticoloniais, à transformação do Rio de Janeiro na sede do Império português e do processo que levou à independência do Brasil. Bibliografia Básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 9ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. SOUZA, Laura de Mello e. Inferno Atlântico. São Paulo: Cia das letras, 1993. Bibliografia Complementar: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso. São Paulo: Brasiliense, 1992. MAXWELL, K. A devassa da devassa: a inconfidência mineira: Brasil e Portugal 17501808. São Paulo: Paz e Terra, 1985. MELLO, Evaldo Cabral de. Um imenso Portugal: história e historiografia. São Paulo: Editora 34, 2002. SOUZA, Ricardo Luiz de. Nativismos: conflitos e pactos na América Portuguesa. São Paulo: LCTE, 2009. VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: o império luso-brasileiro e os brasis. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. (Virando séculos) Historiografia – 60 horas Objetivos: Analisar as correntes historiográficas contemporâneas e discutir aspectos referentes às técnicas, fontes e as formas de escrita utilizadas por cada uma; avaliar o processo de transformação da História, bem como de sua aproximação de outras disciplinas no decorrer do século XX; e compreender o processo de construção da historiografia brasileira, de sua relação com o contexto político de cada época, bem como da influência exercida pelo pensamento europeu. 64 Ementa: Estudo das correntes historiográficas contemporâneas, bem como de suas técnicas e métodos de pesquisa e de sua atuação na escrita da História. Discussão do processo de evolução da historiografia brasileira. Bibliografia básica: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. LE GOFF, Jacques; CHARTIER, Roger; REVEL, Jacques (orgs.). A história nova. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988. (O Homem e a História) REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. Bibliografia complementar: FREITAS, Marcos César de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Editora Contexto/Universidade São Francisco, 1998. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWM, Eric J. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira. Volume 2. São Paulo: Bertrand Brasil, 2011. MALERBA, Jurandir (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. Memória e História Oral – 80 horas Objetivos: Compreender o funcionamento da memória e o seu embate com a história oficial; discutir o contexto de surgimento da História Oral e os debates no campo acadêmico; analisar os conceitos em torno da memória coletiva e da memória individual; identificar o depoimento oral enquanto documento histórico e da necessidade de análise crítica do mesmo; compreender a memória como uma construção realizada no presente; e iniciar o aluno na prática de entrevistas, na análise de depoimentos e na organização de programas de arquivos orais. 65 Ementa: Promover discussões referentes ao confronto entre memória e História, ao uso de depoimentos orais como fontes para as pesquisas historiográficas, aos debates envolvendo a memória coletiva e a individual, às buscas por lacunas de nossa História que só podem ser detectadas através do trabalho com os depoimentos orais. Bibliografia básica: ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta Moraes (coord.). Usos & abusos da história oral. 4a ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001. MONTENEGRO, Antônio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. 5a ed. São Paulo: Contexto, 2003. Bibliografia complementar: GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras: Ed. Schwarcz, 1989. IZQUIERDO, Iván. A arte de esquecer: Cérebro, memória e esquecimento. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004. LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 2003. NEVES, Lucília de Almeida. História oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2006. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. Martins Fontes: São Paulo, 2003. Filosofia e Ética – 80 horas Objetivos: Contribuir para o conhecimento dos problemas da ética e da filosofia moral e para a formação intelectual dos estudantes. Aprofundar o âmbito tradicional de reflexão da filosofia das ciências até as dimensões éticas, sociais e culturais da investigação técnico - científica. Ementa: As ciências na sociedade e na cultura. A progressiva constituição de uma autonomia científica e os desafios da transdisciplinaridade. Objetividade científica, valores sociais e morais. Novas formas de relação das ciências com os cidadãos. Problemática Fundamental da Ética: autonomia da vontade e a consciência moral. Possibilidades e 66 limites da Ética. Ética docente. O desafio atual dos professores: a construção de um código de ética docente que oriente a prática profissional vinculada à educação. A ética à partir da nova compreensão do ser humano na modernidade e pós modernidade. Os direitos humanos e a relação com o pluriculturalismo. A ética do cuidado. Bibliografia Básica: BACHELARD, Gaston. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Átila, 2003. VEIGA, I. P. A.; ARAUJO, José C. S.; KAPUZINIAK, Célia. Docência: uma construção ético-profissional. São Paulo: Papirus, 2005. Bibliografia Complementar: ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1999. CARVALHO, Olavo de. História das histórias da filosofia. Editora E Realizações, 2002. CHAUI Marilena. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. HUME. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Hedra, 2009. SÁNCHEZ VÁZQUEZ Adolfo. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2003. História da Arte – 40 horas Objetivos: Desenvolver no aluno a capacidade de definir a arte enquanto conceito e enquanto fonte histórica; proporcionar ao aluno a possibilidade de debate com relação ao tema da arte na história; e fazer com que o aluno adquira o conhecimento relativo às características da arte nos diversos momentos da história humana, bem como compreender parte do processo de criação do artista. Ementa: Discutir com os discentes as diversas representações que o homem fez de si mesmo e do mundo em que vivia durante sua história e tratá-las enquanto fonte válida para análise tanto do historiador, quanto do professor de história. Neste sentido se buscará fazer com que a compreensão de tal processo aconteça de forma a embarcar todos os agentes envolvidos nos mais diversos períodos da história humana englobando- 67 se tanto as tecnologias envolvidas, o emissor, o receptor e a mensagem que se quis transmitir. Bibliografia básica: ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995. COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. GOMBRICH, Ernst. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978. Bibliografia complementar: ARNHEIM, Rudolf. Arte & percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Edusp, Pioneira, 1989. ARNOLD, Dana. Introdução à história da arte. São Paulo: Ática, 2008. GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1995. JANSON, H. W. História Geral da Arte – Vol.1, 2 e 3. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SCHILLER, F. Cultura estética e liberdade. São Paulo: Hedra, 2009. Atividades Complementares III – 40 horas Objetivos: Enriquecer e atualizar a formação do futuro educador incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos. Ementa: Estudos, práticas ou atividades curriculares de natureza científica, cultural, social, assistencial, técnica ou profissional realizadas pelo acadêmico no decorrer do semestre. OBS: Não tem bibliografia específica. Prática como Componente Curricular III – 80 Horas. Objetivos: Análise do fenômeno educativo nas suas múltiplas relações com fatores históricos, sociais, econômicos e políticos. Compreensão do funcionamento e estrutura do ensino sob a perspectiva legal e sua efetivação no cotidiano escolar. Análise da atual política educacional estabelecida pelo MEC. 68 Ementa: A Educação escolar brasileira no contexto das transformações sociais contemporâneas. Análise das políticas educacionais, da reforma de ensino, e das diretrizes para a educação escolar brasileira. Estudo da estrutura e da organização do sistema de ensino brasileiro em seus aspectos legais, organizacionais pedagógicos, curriculares, administrativos e financeiros. Bibliografia Básica: LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola – teoria e prática. Porto Alegre: Alternativa, 2004. NÓVOA, Antônio. (Org.). Profissão professor. Vol. 3. Porto: Imprensa, 1999. VEIGA, Ilma P. Alencastro (org.). Didática: ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2007. Bibliografia Complementar: CANDAU, Vera Maria. (Org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2011. CHARLOT, B. Relação Com o Saber, Formação dos Professores e Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2005 FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. LOWMAN, Joseph. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas, 2004. 04. Quarto Período História da América II – 60 horas Objetivos: Identificar as problemáticas da constituição dos estados nacionais na América; compreender a dinâmica existente entre os países que surgiram na América e as relações de poder dos mesmos; e compreender a vinculação dos mesmos aspectos anteriores e a constituição atual. 69 Ementa: Esta disciplina busca trabalhar alguns conceitos considerados importantes no que diz respeito à história e sociedade da América. Neste sentido buscar-se-á trabalhar tanto aspectos estritamente históricos, quanto de ordem sociológica e antropológica. Bibliografia Básica: GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 38 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luis Estevam; MORAIS, Marcus V. de. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007. POMER, Leon. As independências na América latina. 13ed. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense. 2007. Bibliografia Complementar: BÁEZ, Fernando. A história da destruição cultural da América Latina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. BETHELL, Leslie (org.) História da América Latina: América Latina Colonial. Volume 1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. CANO, Wilson. Soberania e política econômica na América Latina. São Paulo: UNESP, 2000. PRADO, Maria Ligia Coelho. A formação das nações latino-americanas. 3 ed. São Paulo: Atual, 1987. PINSKY, Jaime. História da América: através de textos. São Paulo: Contexto, 2004. História Moderna – 60 horas Objetivos: Entender a dinâmica da produção capitalista; entender as diversas fases da expansão imperialista do período; e entender a transição do período moderno para o contemporâneo. Ementa: Esta disciplina buscará demonstrar ao aluno as principais questões relativas a dinâmica que envolve a história moderna, que vai desde seus principais acontecimentos até processos sociais maiores que englobem uma gama de fatores variada, que vão desde os estritamente econômicos até os de ordem cultural. 70 Bibliografia básica: BURKE, Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. LE GOFF, Jacques. Uma breve história da Europa. Petrópolis: Vozes, 2012. RODRIGUES, Edmilson. A formação do mundo moderno. Rio de Janeiro: Campus, 2006. Bibliografia complementar: DEJEAN, Joan. Antigos contra modernos: as guerras culturais e a construção de um fin de siécle. São Paulo: Civilização Brasileira, 2005. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Editora Abril, 1979. MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. São Paulo: Atual, 1993. POLANYI, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2011. Teoria da História – 60 horas Objetivos: Entender a dinâmica do contexto e Teorias da História; fazer com que o aluno diferencie questões ligadas às teorias da História e filosofias da História; buscar compreender a constituição atual do universo teórico da História; e fazer com que o aluno reflita sobre a relação entre o trabalho do professor de história e teoria da História. Ementa: A disciplina tem como função a introdução do aluno em questões teóricas relativas à História. Tratará primeiramente de um panorama histórico relativos a períodos importantes do pensamento histórico e posteriormente versará sobre as teorias de história que vem sendo adotadas durante o século XX e início do XXI. Bibliografia básica: DOSSE, Fançois. A História em Migalhas. São Paulo: Edusc, 2003. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras: Ed. Schwarcz, 1989. MALERBA, Jurandir (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. 71 Bibliografia complementar: CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia: ensaios. São Paulo: Edusc, 2005. D' ASSUNÇÃO BARROS, José. Teoria da História: Princípios e Conceitos Fundamentais. Petrópolis: Vozes, 2011. TODOS OS VOLUMES (vol. 1, 2, 3, 4, 5). HOBSBAWM, Eric J. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. VELOSO, Mariza & MADEIRA, Angélica (orgs.). Descobertas do Brasil. Brasília: Ed. UnB, 2001. Metodologia da Pesquisa – 80 horas Objetivos: Promover o debate teórico-metodológico sobre a natureza, método e processo de construção do conhecimento; desenvolver e aprimorar o espírito investigativo e científico, voltando-o para reflexões críticas de natureza humana, social, ambiental, e organizacional; elaborar trabalhos utilizando-se de instrumentos facilitadores e das normas de padronização; reconhecer a pesquisa como um método imprescindível para a produção do conhecimento sobre os processos sociais e como base fundamental do processo de formação profissional. Ementa: Introdução. A evolução da ciência. Pesquisa científica e os seus diversos tipos. Etapas da pesquisa. A definição do problema de pesquisa. A definição de hipóteses e de variáveis. A construção do referencial teórico. Os diferentes instrumentos de coleta de dados, bem como sua aplicação, análise e interpretação dos dados. A apresentação do relatório de pesquisa. Bibliografia Básica: DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3 ed. São Paulo: Atlas 1995. LAKATOS, E. M., MARCONI, M. Metodologia científica. 3 ed., São Paulo: Atlas, 2000. SEVERINO Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. 72 Bibliografia Complementar: ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 8 ed., Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1999. BARROS, José D´Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. FLORES, M. Dicionário de História do Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. MACIEL, M. I. A pesquisa-ação e Habermas: um novo paradigma. Belo Horizonte: UNA, 1999. OLIVEIRA, MARIA DA GLÓRIA DE. Escrever vidas, narrar à história – a biografia como problema historiográfico no Brasil Oitocentista. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012. Brasil Império – 60 horas Objetivos: Compreender o processo de formação do Estado brasileiro e da construção do sentimento de nação; analisar a evolução da economia brasileira no decorrer do século XIX; discutir o processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre; e identificar os setores da sociedade envolvidos no projeto republicano. Ementa: A disciplina pretende discutir o período monárquico brasileiro, destacando a formação do Estado e a consolidação da nação, a produção do café e as transformações ocorridas no período, a transição do trabalho escravo para as formas de trabalho livre, o envolvimento do Brasil nas questões platinas e a Guerra do Paraguai, a crise da Monarquia e a proclamação da República. A disciplina também busca discutir e compreender aspectos ligados à vida cotidiana, bem como as suas transformações durante o século XIX no Brasil. Bibliografia básica: CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Cia das Letras, 1996. COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 9ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. 73 Bibliografia complementar: ALENCASTRO, Luiz Felipe de (orgs). A história da vida privada no Brasil: Império: A Corte e a modernidade nacional. Vol.2. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. CAMPOS, Adriana Pereira; CARVALHO, José Murilo de. Perspectivas da cidadania no Brasil Império. São Paulo: Civilização Brasileira, 2011. MOREL, Marco. O período das regências, (1831-1840). 2003. SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil (1870 – 1930). São Paulo: Companhia da Letras, 1993. ______________________. As barbas do Imperador. São Paulo, Cia. das Letras, 1998. Atividades Complementares IV – 40 horas Objetivos: Enriquecer e atualizar a formação do futuro educador incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos. Ementa: Estudos, práticas ou atividades curriculares de natureza científica, cultural, social, assistencial, técnica ou profissional realizadas pelo acadêmico no decorrer do semestre. OBS: Não tem bibliografia específica. Prática como Componente Curricular IV – 80 Horas. Objetivos: Elaboração de plano de curso, plano de aula, currículo. Conscientização do papel da avaliação no processo de aprendizagem. Ementa: Estudo dos princípios, fundamentos e procedimentos do planejamento, do currículo e da avaliação, segundo os paradigmas e normas legais vigentes norteando a construção do currículo e do processo avaliativo no Projeto Político Pedagógico da escola. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006. 74 COSTA, M. V. O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola – teoria e prática. Porto Alegre: Alternativa, 2004. Bibliografia Complementar: CARLI, R. Educação e cultura na História do Brasil. São Paulo: IBPEX, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. GONDRA, J. G. (org.). Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora DP&A / Lamparina/FAPERJ, 2005. LIMA, Maria Nazaré Mota de. Escola plural: a diversidade está na sala. 3ed. 2012. RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. Autores Associados, 2010. 05. Quinto Período Brasil República I – 60 horas Objetivos: Compreender a Primeira República como um regime que privilegiava os interesses dos grandes proprietários de terras; discutir a inserção do Brasil no mercado capitalista mundial e o sonho de transformar o país numa nação moderna dentro dos moldes europeus; analisar a questão do trabalho e da exclusão social no campo e nas cidades, bem como a eclosão de movimentos revoltosos no período; analisar a crise do sistema liberal e seu impacto sobre a República Oligárquica; e discutir a natureza do movimento de 1930. Ementa: Estudo do período da Primeira República (1889-1930), destacando a formatação do poder político, a ascensão e a queda do modelo liberal, os movimentos contestatórios e a vida cotidiana nas zonas urbanas do país. Bibliografia básica: CASTRO, Celso. A proclamação da república. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo excludente. Vol.1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 75 LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. Bibliografia complementar: CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. _______________________. A Formação das Almas - O Imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 1990. CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da “Belle Èpoque”. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. COSTA, Ângela Marques da; SCHWARCZ, Lilia Moritz. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. (Virando séculos) SEVSCENKO, Nicolau (org). História da vida no Brasil: da Belle Èpoque à era do rádio. Vol.3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. História Contemporânea – 80 horas Objetivos: Compreender as questões políticas e econômicas envolvidas no processo de neo-colonialismo; demonstrar os interesses envolvidos nas duas grandes guerras mundiais e suas implicações para o resultado do conflito; compreensão da revolução científica como fator importante para a evolução de desdobramentos posteriores; e desenvolver no aluno a capacidade de trabalhar com questões do tempo presente. Ementa: Esta disciplina visa o estudo do período contemporâneo desde a instalação das revoluções burguesas até os dias atuais. Pretende-se estudar os processos envolvidos na constituição das guerras, das crises econômicas e desdobramentos e raízes das mesmas no organismo social. Visa-se também trabalhar com a dinâmica do imperialismo e suas recorrências do ponto de vista das divisões político-econômicas planetárias. Bibliografia básica: HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. _______________. Era da Revoluções (Europa 1789 – 1848). São Paulo: Paz e Terra. 1977. THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 76 Bibliografia complementar: FONTANA, Josep. História: análise do passado e projeto social. Bauru: EDUSC, 1998. MARQUES, Ademar et alli. História do Tempo Presente. São Paulo: Editora Contexto, 2003. MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2012. POLANYI, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2011. PROST, Antoine; VINCENT, Gerard. História da vida privada. Vol.5: da Primeira Guerra aos nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. Ciência Política – 60 horas Objetivos: Identificar a relevância da Ciência Política para o curso de Licenciatura em História; apresentar elementos reflexivos para a compreensão crítica das relações entre Estado e Sociedade Civil no capitalismo contemporâneo. Ementa: A Constituição da Ciência Política como campo científico. Formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. As principais contribuições teóricas no campo da ciência política. O pensamento político de Hobbes, Rousseau, Locke e Marx. As teorias do Estado: Liberal, marxista e neoliberal. O debate contemporâneo e as questões da democracia, cidadania, soberania, autocracia e socialismo. A relação entre público e privado no contexto brasileiro. Projeto neoliberal e processo de globalização. Bibliografia básica: ANDERSON, Perry. O Balanço do neoliberalismo. In: GENTILI, Pablo (org.) Pósneoliberalismo. São Paulo, UNESP: 1996. COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e Política. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1996. WEFFORT, Francisco. (org.). Os Clássicos da Política. 14. ed. São Paulo, Ática: 2007. (vol. 1 e 2) Bibliografia complementar: BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. 6 ed. São Paulo, Brasiliense: 2005. HOBSBAWM, Eric. HANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 77 MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001. WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cortez, 2002. ___________. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2002. Ensino de História I – 60 horas Objetivos: Proporcionar ao aluno a introdução aos conhecimentos relativos à prática pedagógica em história; proporcionar ao aluno um primeiro contato com a prática pedagógica; tornar o aluno capaz de entender a relação entre conhecimento acadêmico e escolar; orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio curricular obrigatórias para a conclusão do curso. Ementa: Esta disciplina visa à introdução do aluno no universo do ensino de história por meio da discussão e aplicação tanto das formas tradicionais de ensino de história, como de métodos alternativos. A disciplina visa também à introdução do aluno na reflexão relativa à relação entre saber acadêmico e saber desenvolvido em sala de aula. Bibliografia básica: BITTENCOURT, Circe. (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998. CERRI, Luis Fernando (Org.). Ensino de história e educação: olhares em convergência. 1 ed. Ponta Grossa: UEPG, 2007. LEMOS, Carlos A. C. O que é patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 1999. Bibliografia complementar: BITENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. CHALHOUB, S.; PEREIRA, Leonardo Affonso de M. A história contada. São Paulo: Nova Fronteira, 1998. FONSECA, Thais Nívia de Lima e. História & ensino de história. São Paulo: Autêntica, 2006. HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972. 78 SCMIDT, Maria Auxiliadora; CAIRELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. História e Cultura da África – 60 horas Objetivos: Proporcionar ao aluno o conhecimento relativo aos principais conceitos relativos à história e cultura da África; desenvolver no aluno a capacidade de compreender a dinâmica diversificada da cultura africana; e proporcionar ao aluno o conhecimento da influência africana principalmente nos aspectos econômicos e sociais relacionados com o Brasil. Ementa: Por meio desta disciplina buscar-se-á proporcionar ao aluno o entendimento da dinâmica histórica interna e a arte que se desenvolveram no continente africano, bem como sua vinculação com a história mundial. Da mesma forma, se buscará realizar uma reflexão da cultura africana nela mesma e da influência que exerceu no resto do mundo, principalmente no Brasil. Bibliografia básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O tratado dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PRIORE, Mary Del; VENANCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África atlântica. Rio de Janeiro: Campus, 2004. THORTON, John. A África e os africanos na formação do mundo Atlântico, 14001800. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Bibliografia complementar: APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. FERREIRA, Ricardo Francklin. Afro-descendente: identidade em construção. Rio de Janeiro - RJ: Pallas, 2000. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 1ª. ed. São Paulo: Grupo Summus - Selo Negro Editora, 2005. v. 1. KI-ZERBO, J. História da África Negra. Viseu: Publicações Europa-América, s/d. 79 SILVA, Alberto da Costa e. A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700. 2ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011. Atividades Complementares V – 40 horas Objetivos: Enriquecer e atualizar a formação do futuro educador incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos. Ementa: Estudos, práticas ou atividades curriculares de natureza científica, cultural, social, assistencial, técnica ou profissional realizadas pelo acadêmico no decorrer do semestre. OBS: Não tem bibliografia específica. Prática como Componente Curricular V – 80 Horas Objetivos: Estabelecer relações entre características relevantes da Pedagogia no decorrer dos diferentes tempos históricos e as práticas atuais. Proporcionar aos acadêmicos um estudo teórico, que possibilite a compreensão da História da Educação, relacionando-a com o modo de organização da sociedade onde vivemos. Discutir as diferentes teorias e práticas pedagógicas no decorrer da história, estimulando um pensamento pós-crítico em relação à educação. Ementa: Concepções e objetivos da História da Educação. Inter-relações da História da Educação e sua importância para compreensão da realidade educacional contemporânea. A história das ideias pedagógicas nos diferentes tempos históricos e suas implicações para a pedagogia hoje. As práticas educativas nas sociedades antigas, medievais, modernas e contemporâneas. Bibliografia Básica: COSTA, M. V. O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola – teoria e prática. Porto Alegre: Alternativa, 2004. 80 ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2012. Bibliografia Complementar: ARIES, Philippe. História social da criança e da família. 2ed. São Paulo: LTC, 2012. CARLI, R. Educação e cultura na História do Brasil. São Paulo: IBPEX, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Editora Autores Associados, 2010. SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. 3ed. São Paulo: Autores Associados, 2011. Estágio Supervisionado I – 150 Horas. Objetivos: Conhecimento da situação do ensino de História na realidade escolar através de observações participantes nas escolas do ensino básico. Análise das relações e interações existentes no cotidiano escolar, referentes ao processo ensino/aprendizagem da História. Fundamentação da prática realizada. Ementa: Elaboração de relatórios. Análise dos desafios das práticas pedagógicas. Discussões relativas às habilidades de ensino, em forma de aulas simuladas, com a elaboração e implementação dessas aulas. Bibliografia Básica: CONSOLARO, A. O “Ser” Professor, Arte e Ciência no Ensinar e Aprender. Maringá: Dental Press, 2002. GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2005. VEIGA, Ilma P. Alencastro (org.). Didática: ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2007. Bibliografia Complementar: 81 DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995. GONDRA, J. G. (org.) Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora DP&A / Lamparina/ FAPERJ, 2005. HANNAS, Maria Lúcia.; PEREIRA, LÊDA, Lúcia Lima. Pedagogia na prática. São Paulo: Gente, 2001. VEIGA, I. P. A.; ARAUJO, José C. S.; KAPUZINIAK, Célia. Docência: uma Construção Ético-Profissional. Campinas: Papirus, 2005. 06. Sexto Período Patrimônio Histórico – 60 horas Objetivos: Compreensão do conceito de patrimônio histórico; entendimento da dinâmica do patrimônio nos seus diversos momentos na História do Brasil; aplicabilidade do patrimônio histórico enquanto fonte histórica; e desenvolvimento das atribuições do profissional da história relativas ao patrimônio histórico. Ementa: Discutir com o aluno a concepção de patrimônio histórico, identificando o patrimônio como um campo de estudo. Abordar o monumento como expressão patrimonial. Identificar os caminhos do patrimônio histórico ao patrimônio cultural. A trajetória histórica das ações de preservação de bens culturais. Os mecanismos de valorização e proteção de bens culturais, a importância e o lugar da memória para as sociedades. Aprofundar os estudos no universo dos arquivos e coleções: bibliotecas, museus, arquivos institucionais e centros de documentação. O profissional de história frente ao patrimônio cultural em situações de ensino. Bibliografia básica: BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005. LEMOS, Carlos A. C. O que é patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 1999. MONTENEGRO Antonio Torres. História oral e memória. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia complementar: 82 ABRÃO, Janete Silveira. Pesquisa & Historia. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. CAMARGO, Aroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2004. TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Viagem na memória. SENAC - SP, 2002. Brasil República II – 60 horas Objetivos: Compreender o processo de evolução política do Estado brasileiro; analisar o discurso anticomunista construído pelos grupos dominantes e compreendê-lo como chave na justificativa para golpes de Estado e nas disputas eleitorais, principalmente em tempos de Guerra Fria; discutir a modernização da economia e as conseqüentes transformações na sociedade brasileira; e avaliar o processo de luta por direitos e de participação política da população, bem como discutir aspectos ligados ao conceito de cidadania nos diversos períodos da República brasileira. Ementa: A disciplina visa discutir a evolução política do Estado brasileiro, dos grupos que o comandam e de sua relação com o conjunto da sociedade, avaliando os diversos mecanismos de controle utilizados no período compreendido entre 1930 até os dias atuais. Busca, também, discutir as transformações no mercado de trabalho e no comportamento da população em decorrência da modernização econômica, bem como debater o processo de organização e de luta por direitos desta mesma população. Visa, ainda, analisar o Brasil dentro da conjuntura internacional do período marcada pela radicalização ideológica, pelo surgimento de governos totalitários, pela Segunda Guerra Mundial, pela Guerra Fria e, por fim, pela globalização e pela adoção de políticas neoliberais. Bibliografia básica: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do nacional-estatismo. Vol.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. REIS, Daniel Aarão; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá (orgs.). O golpe e a ditadura militar: quarenta anos depois (1964-2004). Bauru: Edusc, 2004. 83 SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getulio a Castelo (14a. ed.) São Paulo: Paz e Terra, 2007. Bibliografia complementar: CURY, Carlos Roberto Jamil. Cidadania republicana e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o “perigo vermelho”: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2002. (Estudos) SCHWARCZ, Lilia Moritz (Org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Vol.4. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. VILLA, Marco Antônio. 1932: imagens de uma revolução. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. Ensino de História II – 40 horas Objetivos: Proporcionar ao aluno o aprofundamento no conhecimento relativo à prática pedagógica em história; tornar o aluno capaz de trabalhar com a metodologia do cinema em sala de aula; tornar o aluno capaz de trabalhar com a metodologia do uso da imagem em sala de aula; orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio curricular obrigatórias para a conclusão do curso. Ementa: Esta disciplina visa o contato do aluno com a metodologia específica do cinema e do uso de imagens enquanto método de ensino, aliado às estratégias tradicionais de ensino de história. Bibliografia Básica: BASTOS, M. H. C.; STEPHANOU, M. Histórias e Memórias da Educação no Brasil VOL. II - SÉCULO XIX. Petrópolis: Editora Vozes, 2011. BITTENCOURT, Circe. (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998. FONCECA, Selva G. Caminhos da história ensinada. São Paulo: Papirus, 1993. Bibliografia Complementar: 84 CARLI, R. Educação e cultura na História do Brasil. São Paulo: IBPEX, 2009. CAVALLI- SFORZA, Luca e CAVALLI-SFORZA, Francesco. Quem somos? História da diversidade humana. São Paulo: editora UNESP, 2002. 384 p. DALLABRIDA, Norberto; TEIVE, Gladys Mary Ghizoni. A escola da república. Campinas: Mercado de Letras, 2011. GONDRA, J. G. (org.) Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora DP&A / Lamparina/ FAPERJ, 2005. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 1ª. ed. São Paulo: Grupo Summus - Selo Negro Editora, 2005. v. 1. Educação e Cidadania – 60 horas Objetivos: Discutir o conceito de cidadania nos dias atuais e compreender a educação como formadora do cidadão ativo, participativo nas questões políticas, capaz de lutar por seus direitos e que vive em harmonia com o conjunto da sociedade; analisar a evolução do conceito de cidadania em diversas sociedades e em diferentes épocas; e identificar interesses e ideologias que moldaram o projeto educacional brasileiro dentro do seu processo de constituição histórico. Ementa: A disciplina visa discutir o papel da Educação contemporânea na formação do cidadão de fato. Para tanto, torna-se necessário identificar as transformações pelo qual o próprio conceito de cidadania passou através dos tempos. É necessário, também, compreender o processo de transformação da Educação, principalmente no Brasil, destacando os modelos educacionais passados e as discussões atuais referentes ao seu papel na formação do cidadão ativo. Por fim, busca-se ressaltar o papel da História e dos demais campos das Ciências Humanas na produção do modelo de cidadania que se pretende alcançar nos dias atuais. Bibliografia básica: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 1997. PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bessanezi. História da Cidadania. 2a ed. São Paulo: Contexto, 2003. 85 ROMANELLI, Otaíza Oliveira de. História da Educação no Brasil: 1930-1973. Petrópolis: Vozes, 1999. Bibliografia complementar: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2001. (Repensando o Ensino) COSTA, M. V. O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. PRIORE, Mary Del. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. SCHWARTZMAN, Simon; BOMENY, Helena Maria Bousquet; COSTA; Vanda Maria Ribeiro. Tempos de Capanema. São Paulo: Paz e Terra: Fundação Getúlio Vargas, 2000. SILVA, Martiniano José da. Racismo à brasileira: um novo nível de reflexão sobe a história social no Brasil. São Paulo: Anita Garibaldi, 2009. Sociologia – 60 horas Objetivos: Compreender o processo de formação da sociologia enquanto campo de conhecimento; analisar as diferentes linhas de pensamento sociológico dentro de seu contexto histórico; discutir as influências dos processos externos de evolução da sociologia dentro do contexto brasileiro; e estudar o exemplo brasileiro de compreensão sociológica de nossa sociedade. Ementa: O curso pretende discutir primeiramente a história da sociologia por meio de suas principais correntes no âmbito mundial, e posteriormente se enveredar por meio da sociologia brasileira atual percebendo suas influências sofridas das correntes de pensamento externo, bem como dos fatores internos que influenciaram a sua constituição atual. Bibliografia Básica: BASTOS, Elide Rugai et alli. Conversas Com Sociólogos Brasileiros. São Paulo: Editora 34, 2006. QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. de; OLIVEIRA, G. M. de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 86 SCOTT, John. 50 sociólogos fundamentais. São Paulo: Editora Contexto, 2007. Bibliografia Complementar: ARON, Raymond; Max Weber. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MARTINS Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994. SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cortez, 2002. ___________. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2002. Trabalho de Conclusão de Curso I – 80 horas Objetivos: Preparação para inserção do aluno na carreira profissional. Ementa: Desenvolvimento de um trabalho acadêmico, cujo assunto deverá ser da escolha do aluno, desde que seja em uma área da história, de modo a mostrar que tem capacidade de desenvolver um tema em nível de graduação, com um desenvolvimento claro e preciso de idéias. OBS: A Bibliografia depende da pesquisa/trabalho de cada aluno. Estágio Supervisionado II – 150 Horas. Objetivos: Realização de estágio supervisionado a partir de planejamento de aulas, tendo como referencial o conteúdo de história e a didática da história. Análise da documentação escolar que orienta a prática pedagógica dos professores e os materiais por eles utilizados em aulas. Ementa: Inserção supervisionada na rede de ensino (pública ou particular) para desenvolvimento de estágio: planejamento e implementação. Documentação escolar que orienta a prática pedagógica dos professores, bem como os materiais por eles utilizados para desenvolverem suas aulas. Aula expositiva, trabalho em grupo e individualizado, organização de pesquisas, atividades extracurricular, projetos temáticos, etc. Elaboração, 87 implementação e avaliação de planos de aula, em situações reais ou simuladas. Bibliografia Básica: GASPARELLO, Arlette M. Construtores de identidades: a pedagogia da nação nos livros didáticos da escola secundária brasileira. São Paulo: Iglu, 2004. GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores saberes, identidade e profissão. São Paulo: Papirus, 2005. VEIGA, Ilma P. Alencastro (Org.). Didática: ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 2007. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, M. R. C. de. Os Índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. BARROS, José D´Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. FERRO, M. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 2010. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. SKIDMORE, Thomas E. Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1870-1930). São Paulo: Cia das Letras, 2012. 7º Período História de Minas Gerais – 60 horas Objetivos: Entender a gênese da sociedade mineira durante o século XVII; compreender a ascensão da capitania devido à extração de metais e pedras preciosas; proporcionar ao aluno a compreensão do surgimento do mercado interno em frente ao declínio da mineração; entender a diversificação produtiva mineira e a posterior ascensão do café enquanto cultura dominante; compreender a dinâmica cultural do século XX e sua vinculação com o passado histórico. Ementa: Introdução do aluno na temática por meio da discussão dos conceitos mais trabalhados em História de Minas. Trabalhará todo o processo histórico mineiro, desde sua colonização com elementos da cultura paulista, passando pelo declínio da atividade 88 mineradora, adoção de uma economia voltada para o mercado interno, até os processos desenvolvidos durante o século XX. Bibliografia básica: FURTADO, Júnia Ferreira. O livro da capa verde: o regimento diamantino de 1771 e a vida no distrito diamantino no período da real extração. São Paulo: Annablume. 2008. SOUZA, Laura de Mello. Desclassificados do Ouro. 4ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. VILLALTA, Luiz Carlos; RESENDE, Maria Efigênia Lage. História de Minas Gerais. São Paulo: Autêntica, 2007. Bibliografia complementar: ANASTASIA, Carla Maria Junho. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. São Paulo: Ed. Com Arte, 1998. FURTADO, Júnia Ferreira. Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito. 2003. KOK, Glória Porto. A escravidão no Brasil colonial. São Paulo: Saraiva, 1997. PAIVA, Eduardo França. O ouro e as transformações na sociedade colonial. São Paulo: Atual, 1998. SOUZA, Laura de Mello e. Opulência e Miséria das Minas Gerais - Col. Tudo É História São Paulo: Brasiliense, 1981. Formação Econômica, Social, Política e Cultural da Vertente Ocidental do Caparaó – 60 horas Objetivos: Capacitar o aluno para uma leitura crítica dos desdobramentos das transformações ocorridas no capitalismo brasileiro sobre a particularidade do contexto regional da Vertente Ocidental do Caparaó, em Minas Gerais; proporcionar ao aluno a capacidade de identificar, interpretar, analisar, sintetizar e julgar dados e fatos situados no interior deste movimento histórico, no que se refere aos aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais da vida social. Ementa: O processo de constituição sócio-econômico de Minas Gerais. As particularidades do desenvolvimento mineiro frente à constituição do capitalismo no 89 século XX. O Leste de Minas e sua importância frente ao projeto desenvolvimentista brasileiro. A constituição da Região Da Vertente Ocidental do Caparaó e da cidade de Manhuaçu. O seu povoamento e especificidades históricas e culturais. Bibliografia básica: CAMPOS, Helena Guimarães; FARIA, Ricardo Moura. História de Minas Gerais. Belo Horizonte: Lê. 2005. COSTA, José Carlos da. Caparaó: a primeira guerrilha contra a ditadura. São Paulo: Boitempo, 2007. SANTOS, Flávio Mateus. A República do Silêncio: manifestações do poder local no leste de Minas Gerais (1877-1896). Caratinga: Ed. Caratinga, 2009. Bibliografia complementar: DULCI, Otávio Soares. Política e recuperação econômica em Minas Gerais. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 1999. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 9ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FERREIRA, Jorge. A democracia no Brasil (1945-1964). São Paulo: Atual, 2006. HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo, Companhia das Letras: 2005. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo, Brasiliense: 2000. Libras – 80 horas Objetivos: Abordar as mais freqüentes questões que envolvem a prática docente nos diversos níveis da educação básica e a inclusão pedagógica de pessoas com deficiência. Analisar os desafios postos à formação docente, no que diz respeito à construção de um espaço educacional inclusivo e propõe o uso de estratégias diferenciadas para o ensino. Ementa: A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na perspectiva da educação inclusiva e da educação bilíngüe, priorizando o desenvolvimento dos alunos e o processo de aprendizagem. A LIBRAS a partir dos estudos semióticos e lingüísticos, destacando-a como a primeira língua da pessoa surda. Distinção dos aspectos estruturais e 90 pragmáticos da Língua Portuguesa e de LIBRAS. Bibliografia Básica: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de & GÓES, Maria Cecília Rafael de. (org.) Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Ed. Lovise, 2000. SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem no mundo dos surdos. São Paulo. Companhia das Letras, 1998. SKLIAR, Carlos (org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1998. Bibliografia Complementar: CANDAU, V. M. F. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1993. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. NOVAES, Edmárcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania. São Paulo: Wak, 2010. QUADROS, R. M. de Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artmed, 1997. VEIGA, I. P. A.; ARAUJO, José C. S.; KAPUZINIAK, Célia. Docência: uma Construção Ético-Profissional. Campinas: Papirus, 2005. Trabalho de Conclusão de Curso II – 80 horas Objetivos: Preparação para inserção do aluno na carreira profissional. Ementa: Desenvolvimento de um trabalho acadêmico, cujo assunto deverá ser da escolha do aluno, desde que seja em uma área da história, de modo a mostrar que tem capacidade de desenvolver um tema em nível de graduação, com um desenvolvimento claro e preciso de idéias. OBS: Bibliografia a ser definida de acordo com o TCC do aluno. Ensino de História III – 40 91 Objetivos: Proporcionar ao aluno o aprofundamento no conhecimento relativo à prática pedagógica em história; tornar o aluno capaz de trabalhar com a metodologia do uso de documentos escritos em sala de aula; orientar o aluno no uso da música como recurso a ser utilizado na sala de aula; orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio curricular obrigatórias para a conclusão do curso. Ementa: Esta disciplina visa o contato do aluno com o uso de documentos escritos e da música, aliado às estratégias tradicionais de ensino, como recurso didático para o desenvolvimento das aulas de História. Bibliografia básica: FONCECA, Selva G. Caminhos da história ensinada. São Paulo: Papirus, 1993. NÓVOA, Antônio. (Org.). Profissão professor. Vol. 3. Porto:Imprenta, 1999. VEIGA, I. P. A.; ARAUJO, José C. S.; KAPUZINIAK, Célia. Docência: uma Construção Ético-Profissional. Campinas: Papirus, 2005. Bibliografia complementar: BARROS, José d’Assunção. O projeto de pesquisa em história. Petrópolis: Vozes, 2005. CAMPOS, Adriana Pereira; CARVALHO, José Murilo de. Perspectivas da Cidadania no Brasil Império. São Paulo: Civilização Brasileira, 2011. MALERBA, J. Lições de História. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. QUEIROZ, Suely Robles Reis. Política e Cultura no Império do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2010. RIZZINI, I. A arte de governar crianças. São Paulo: Cortez, 2009. Relações Étnicas e Raciais: diálogos com a cultura afro-brasileira e indígena – 40 horas Objetivos: Fornecer aos discentes instrumentos para análise das relações étnicas e raciais a partir de um histórico de como os afrodescendentes foram e são tratados em nosso meio, seja pelo viés da discriminação, seja pela ausência de políticas públicas que 92 correspondam às sua reais necessidades. Desenvolver atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira. Ementa: A construção histórica da idéia de raça. Identidade africana. Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças recentes. Cultura afrobrasileira e africana. Cultura indígena. Bibliografia Básica: FREYRE Gilberto. Casa grande e senzala. São Paulo: Global, 2005. _______________. Sobrados e Mucambos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1990. THORNTON, J. A África e os africanos na formação do Mundo Atlântico: 1400-1800. Rio de Janeiro: Campus, 2004. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. _______________________________.Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1999. 11ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1999. BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003. FERREIRA, Ricardo Francklin. Afro-descendente: Identidade em construção. Rio de Janeiro - RJ: Pallas, 2000. Estágio Supervisionado III – 150 Horas. Objetivos: Integração de diversos saberes disciplinares - da História, da Pedagogia, das Ciências da Educação, procurando torná-los relevantes para a prática profissional. Conhecimento de diferentes recursos didáticos para o ensino e aprendizagem da História 93 na Educação Básica. Uso do livro didático e da avaliação como componentes da prática pedagógica. Ementa: Inserção supervisionada na rede de ensino (pública ou particular) para desenvolvimento de estágio. Diferentes recursos didáticos para o ensino e aprendizagem da história na educação básica. O livro didático na prática pedagógica: análise, seleção e utilização. A avaliação como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem da História. A aprendizagem da docência: a articulação da teoria e da prática. O ensino de História na Educação de Jovens e Adultos. Elaboração, implementação e avaliação de planos de ensino, em situações reais ou simuladas. Bibliografia Básica: BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2004. CHARLOT, Bernard. Relação Com o Saber, Formação dos Professores e Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2005. LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e Prática. Porto Alegre: Alternativa, 2004. Bibliografia Complementar: FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2006. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. KI-ZERBO, J. História Geral da África. V. 6. São Paulo: Cortez, 2011. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. TINHORÃO, J. R. Cultura popular: temas e questões. São Paulo: Editora 34, 2001. Práticas em Gestão e Educação Ambiental – 40 horas Objetivos: Fornecer aos discentes bases teóricas que os levem a pensar a problemática ambiental e a relação necessária entre sociedade e ambiente. 94 Ementa: Diretrizes da gestão e educação ambiental. A função da educação ambiental nos currículos de graduação. Imposições do desenvolvimento ecologicamente sustentado à educação ambiental. A relação com o ensino e a pesquisa. Tópicos em legislação ambiental. Metodologias e práticas de projetos ambientais. Estudos dos problemas ambientais urbanos. A questão ambiental sob o enfoque econômico. O crescimento econômico e as políticas de recursos ambientais. O desenvolvimento de programas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental e suas alternativas. Reciclagem dos materiais. Redução do impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais. Bibliografia Básica: ABREU C. A. C.; HENRIQUES FILHO, T. H. P.; ROCHA, J. C. de C. (coords.). Política nacional do meio ambiente. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. DIAS, G. F. Educação Ambiental – Princípios e Práticas. 8ª e 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2003 e 2004. PHILIPPI JR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005. Bibliografia Complementar: CAMARGO, A. L. Desenvolvimento Sustentável. Campinas: Papirus, 2003. DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. 2a ed. São Paulo: Gaia, 2006. GUIMARAES, M. Caminhos da Educação Ambiental. São Paulo: Papirus, 2006. KAIRALLA, C. A. A; MESTRINER, M. N.; FERREIRA, N. M. Meio Ambiente. 1a ed. São Paulo: Ícone, 2003. LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO R. S. Sociedade e Meio Ambiente: a Educação Ambiental em Debate. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2002. 9. Forma de integração entre Teoria e Prática: Metodologias Ativas de Aprendizagem Juntamente com o conteúdo programático ministrado, o professor deverá apresentar e explorar problemas reais, e ao desenvolver a solução agregar os conteúdos relacionados. Esse método tende a estimular os alunos, pois passam a entender porque estão 95 aprendendo determinado conhecimento. Também a memória tende a melhor armazenar resoluções de problemas, em detrimento a meros conteúdos programáticos. Definir Metodologias de Ensino Ativas não é uma tarefa fácil. O termo pode ter significados diferentes para diferentes pessoas. Para alguns, chega a ser redundante, uma vez que é impossível aprender alguma coisa passivamente. É um termo amplo, que se refere a qualquer metodologia que exija dos estudantes algo a mais do que simplesmente sentar e ouvir um professor. Para compreender melhor esta metodologia, o mais apropriado é entender como utilizar e se beneficiar da sua utilização em sala de aula. A principal diferença em relação ao ensino tradicional, onde o aluno simplesmente senta, lê, escuta e toma notas, é o engajamento dos estudantes em discussões, solução de problemas, debates, questionamentos, experimentação e análise de casos. Os professores passam a atuar como guias para auxiliar na compreensão do conhecimento e aplicar a informação. O estudo e a utilização destas metodologias não é recente. Estudo realizado por Edgard Dale em 1946, cujos resultados são apresentados no gráfico abaixo, já confirmavam a maior retenção do conhecimento em relação à forma tradicional de ensino. 96 São inúmeras as vantagens pela adoção destas metodologias de ensino, como o desenvolvimento do pensamento crítico, aumento da retenção e transmissão do conhecimento, maior motivação e melhora das relações interpessoais. Além disso, pesquisas indicam que há uma maior responsabilidade dos estudantes com seu próprio aprendizado e uma motivação maior para estar presente e participar das aulas ministradas com metodologias de ensino ativas. As metodologias podem ser diferentes em cursos diferentes e em disciplinas diferentes. A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu estuda a metodologia e prepara-se para sua utilização desde o início do ano de 2012. Grandes nomes brasileiros do assunto foram contratados para ministrar cursos e workshops para o corpo docente da instituição, como o professor Dr. Álvaro Neves da Universidade Federal de Viçosa e o professor Dr. Paulo Zucollotto da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foram implementados grupos de estudo, participação em seminários sobre o tema e visita a instituições de ensino que se destacam na metodologia, como a Universidade de 97 MacMaster no Canadá, onde foi criada a metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning - PBL). Os grupos de estudos da FACIG analisaram inúmeras das práticas disponíveis para decidir quais implantar, dentre àquelas mais adequadas à realidade brasileira e regional. Nos Estados Unidos, por exemplo, está em evidência a metodologia Flipped Classroom, onde o método de ensino é invertido, com os alunos estudando fora da sala de aula, geralmente online, realizando os "trabalhos de casa" em sala de aula. Como esta é uma metodologia que demanda muito tempo de dedicação fora da sala de aula para assistir às aulas, não foi adotada respeitando a realidade regional, onde a maioria dos estudantes trabalham durante todo o dia, assistindo as aulas no período noturno, não possuindo tempo para assistir a todas as aulas fora do horário noturno. Assim, foram selecionadas para implantação na Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu as metodologias Aprendizagem Baseada em Problemas, Método Audiovisual, Projetos, Método de Caso, Classroom Response Systems e Júri Simulado / Debate. A partir do segundo semestre de 2013, 20% de todas as aulas na FACIG passaram a ser ministradas por metodologias de ensino ativas, tendo os professores a liberdade em elaborar os programas de ensino das disciplinas mesclando estas seis metodologias selecionadas. Cada uma destas seis metodologias selecionadas possui um grupo de professores multiplicadores, que ficam disponíveis para solução de dúvidas e direcionamento dos demais, como também ministram todo início de semestre workshops para os novos professores. Em breve, a instituição terá 50% das suas aulas ministradas com metodologias de ensino ativas. Essa metodologia visa garantir a ideal integração entre teoria e prática tão necessária em nosso ensino superior. 10. Formas de Realização da Interdisciplinaridade 98 As unidades curriculares: Prática como Componente Curricular e Estágio Supervisionado fazem do ensino uma prática, sendo estas formas de interdisciplinaridade capazes de levarem o conteúdo e a ciência visto em sala de aula para a realidade do educando. No decorrer do curso também serão realizadas diversas atividades que levam o aluno a capacidade de dialogar com as diversas áreas do conhecimento, fazendo entender o saber como um e não partes, ou fragmentações, voltadas para a sua formação individual e profissional. 11. Metodologia 11.1. Acompanhamento e Avaliação O rendimento escolar do aluno, em cada disciplina, é verificado pela sua assiduidade e eficiência nos estudos em cada semestre. A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas. Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina. A verificação e o registro da freqüência cabe ao professor, e seu controle, à Secretaria Geral. Segundo as normas regimentais, fica impedido de prestar exame final, quando houver, o aluno que tenha faltado a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades programadas na disciplina, ficando, então, automaticamente reprovado na mesma. O aproveitamento escolar será avaliado por meio do acompanhamento contínuo do aluno, competindo ao professor elaborar os exercícios escolares sob a forma de provas, seminários, testes e determinar trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados. Os pontos cabíveis em cada atividade serão graduados de 0 (zero) a 100 (cem), considerando-se como resultado final da disciplina a soma resultante dos pontos obtidos. Será considerado aprovado o aluno que, na respectiva disciplina, obtiver a soma de pontos igual ou superior a 60 (sessenta) e o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às aulas e demais atividades programadas. Uma outra avaliação da disciplina (exame final) será facultada ao aluno que obtiver no conjunto das avaliações de uma mesma disciplina, ao 99 longo do período letivo, resultado igual ou superior a 50 pontos e inferior a 60 pontos, considerando-se, como resultado final, se aprovado, 60 pontos. 11.2. Atendimento ao Discente Em auxilio ao discente em sua trajetória acadêmica, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu – FACIG - tem como política institucional a prática de mecanismo de nivelamento com vistas a favorecer o desempenho de forma integral e continuada. Esse mecanismo é compreendido pelo Programa Intensivo de Nivelamento – PIN e pelo Programa de Correção de Deficiências - PCD. O PIN é uma atividade programada com vistas ao atendimento aos acadêmicos entrantes e tem como estratégia de ação uma programação diferenciada onde são desenvolvidas atividades de apoio a demanda de desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de ingresso no ensino superior. Para dar atenção às demandas usualmente encontradas, foram desenvolvidas atividades direcionadas: - Simpósio de Boas Vindas, onde são apresentadas aos alunos as instalações da instituição; o coordenador de cada um dos cursos superiores oferecidos, bem como seus horários de atendimento aos discentes; o regimento da instituição; o funcionamento dos órgãos colegiados; o regimento da biblioteca; o serviço de orientação pedagógica e são ministradas palestras motivacionais para os ingressantes em um curso superior. - Reunião com a responsável pelo serviço de orientação pedagógica da instituição, onde é apresentado seu funcionamento, formas de agendamento e resultados esperados. - Aulas específicas de português, matemática e de introdução à informática, que são ministradas gratuitamente em horário distinto ao horário das aulas, visando permitir a participação de todos os necessitados ou interessados. Estas aulas objetivam oferecer suporte às disciplinas oferecidas nos cursos superiores ofertados pela instituição, cobrindo lacunas provenientes do ensino médio e também deficiências encontradas em ingressantes afastados a muito tempo das salas de aula. As atividades do PIN seguem calendário específico, disponibilizado na internet e nos quadros de aviso da instituição. 100 O PCD é um programa que acontece por demanda, objetivando auxiliar aqueles acadêmicos com deficiências identificadas em conteúdos específicos. Em um primeiro momento, os alunos são direcionados para os monitores do respectivo curso. Não sendo sanadas as deficiências, são ofertadas pela coordenação de curso aulas de revisão e / ou de reforço visando evitar dificuldades no desempenho do discente ao longo do curso. A identificação destas dificuldades acontece por manifestação espontânea do próprio aluno, pela análise das notas de trabalhos e de provas realizados e também por indicação específica do professor de determinada disciplina. Este programa possui o mérito de ser flexível de acordo com a demanda detectada, podendo ser implementado a qualquer tempo. Os dois mecanismos de Nivelamento - PIN e PCD - implantados pela instituição se desenvolvem de modo inter-setorial, contando com a participação efetiva de vários segmentos da Instituição, principalmente do serviço de orientação pedagógica, das coordenações e colegiados de curso. Os programas desenvolvidos são arquivados em relatórios substanciados, sendo analisados periodicamente tendo como base a análise dos pontos positivos e pontos negativos, visando estar sempre servindo como mecanismos de nivelamento efetivo e eficiente. 12. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de Licenciatura em História foi criado buscando envidar esforços de alta qualidade na implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE foi constituído visando atender ao disposto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). É um componente de curso composto pelo coordenador do curso e por um grupo de docentes, com participação ativa na elaboração e na implantação do Projeto Pedagógico do Curso. Nesse sentido, possui função eminentemente pedagógica, destacando as seguintes atribuições: (1) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; (2) atuar visando a obtenção dos objetivos do curso por parte dos discentes; (3) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; (4) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, 101 oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; e (5) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso. O NDE reuni-se, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu presidente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado ou pela maioria de seus membros. 13. Infra-Estrutura Neste item, apresenta-se toda a infra-estrutura física e acadêmica, além, da infraestrutura para portadores de necessidades especiais da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. 13.1. Espaço Físico Existente A construção da nova sede da FACIG teve início no ano de 2005, com a mudança das instalações ocorrendo em dezembro de 2006. O prédio sede do novo campus recebeu o nome de “Ilha de Excelência”, constituindo-se em um dos mais belos e modernos campi do Estado de Minas Gerais. Foi construído especificamente planejado para instituição de ensino, tendo como direcionamento as mais altas perspectivas de qualidade e funcionalidade, além é claro, de estar em perfeita consonância com a demanda dos cursos de graduação e pós-graduação que as utiliza. Contendo sete andares, o prédio possui 30 salas de aulas amplas e confortavelmente instaladas em um ambiente próprio para a atividade acadêmica, uma área destinada à biblioteca, salas de estudos, sala de áudio-visual, laboratórios de informática, laboratório de ciências, laboratório de turismo, laboratório de construções, laboratório de geoprocessamento, sala para empresa júnior, central de cópias, cantina, amplas instalações para o corpo docente, coordenadores de curso e para o pessoal técnico administrativo. O campus possui, ainda, um auditório com capacidade para 250 pessoas. Todo o prédio foi projetado tendo como foco o atendimento aos deficientes físicos e respeitando todas as instruções reguladas por lei. O prédio possui uma área total de 3.870,00 m2 de construção. No quadro abaixo está especificado o tamanho de cada local: 102 Dependências 2 Quantidade Área (m ) Sala de Direção 1 44,55 Salas de Coordenação 3 40,70 Orientação pedagógica 1 11,10 Sala de Professores 1 21,20 Sala de Reunião 1 28,40 Salas de Aulas 30 1.240,50 Sanitários 28 201,60 Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência / Cantina 1 50,00 Setor de Atendimento / Tesouraria 2 50,00 Praça de Alimentação 1 50,00 Central de Cópias 1 17,60 Laboratório de Informática 3 127,30 Laboratório de Geoprocessamento 1 48,70 Laboratório de Ciências 1 48,70 Laboratório de Construções 1 48,70 Laboratório de Turismo 1 48,70 Empresa júnior 1 17,30 Biblioteca 1 181,10 Auditório 1 200,00 Sala de áudio-visual 1 13,00 Sala de Leitura / Estudos 2 25,60 Coordenadoria de Educação à distância 1 20,35 Secretaria da IES 1 26,50 Quadra poliesportiva 1 300,00 13.2. Recursos Áudio-visuais Item Observações Quantidade 33” e 34” 17 Televisores 29” 13 Vídeos cassete Hifi stereo 6 DVD / VHS Combinado DVD e Vídeo no mesmo aparelho 2 DVD Semp e outros 28 Retroprojetores 3M e outros 6 Canhões Multimídia Conector Pc – TV que o substituiu: Grand Tec 4 Televisores Data Show 18 Projetores de Slides 1 Câmeras Contrato de convênio com Arca de Noé Video para locação sempre 2 103 que necessário. Quadro Branco 36 Flip-charts 3 13.2.1. Tecnologias de informação e comunicação – TICs - no processo ensinoaprendizagem. Os recursos didáticos disponíveis para o processo de aprendizagem são: lousa eletrônica, DVD, laboratório específicos do curso, laboratórios de informática, internet wi-fi 24 horas, aparelhos de Data show em todas as salas, e leitores digitais Kindle´s para empréstimo aos alunos. Além disso, a FACIG dispõe de aparelhos Classroom Response Systems, mais conhecidos como Clickers, que permitem aos professores exercer atividades de métodos ativos. Classroom Response Systems são utilizados para coletar rapidamente feedback dos alunos a respeito de determinado assunto. Permite o aumento da participação dos estudantes nas aulas por permitir que todos respondam às questões, mesmo àqueles mais tímidos. Em uma aula tradicional, há o limite do tempo, que impede que todos os alunos respondam verbalmente a uma pergunta. Outra vantagem é que a barreira entre professor e aluno é quebrada pelo anonimato permitido por esta metodologia. Ainda há a questão da vergonha por errar na frente dos colegas ou do medo de desagradar algum amigo por discordar da sua opinião que são eliminados com a utilização do Clicker. A instituição possui, ainda, o software ASC Time Tables que é utilizado pela Secretaria Geral e pela Diretoria Acadêmica para a elaboração dos horários de aulas, com a emissão de relatórios por professores e por alunos. Este software otimiza a elaboração dos horários de aula, além de possibilitar a emissão individualizada dos horários principalmente para alunos que cursam disciplinas em diversas turmas. Nos laboratórios de informática a FACIG possui instalado o software Lanschool que possibilitada o controle total dos equipamentos por parte dos alunos, incluindo travando dos computadores dos alunos, replicação da tela do professor para todos os alunos, visualização individual das atividades dos alunos por parte do professor além de possibilitar comunicação individual aluno – professor. A instituição possui um software de Gestão Acadêmico denominado WebGiz, onde os alunos e professores tem acesso a notas, faltas, atividades e download de material de qualquer local de mundo com acesso à internet. Outra software que a IEs possui é o Dosvox que é uma ferramenta de auxílio aos portadores de necessidades especiais, desenvolvido pela UFRJ, que permite o controle dos aplicativos por comandos de voz. O programa realiza a comunicação através de 104 síntese de voz em português, sendo que a mesma pode ser configurada para outros idiomas. O Dosvox é composto por um sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário, sistema de síntese de fala, editor, leitor e impressor/formatador de textos, impressor/formatador para Braille, jogos de caráter didático e lúdico, ampliador de telas para pessoas com visão reduzida, programas para ajuda à educação de crianças, programas sonoros para acesso à Interne e um leitor simplificado de telas para Windows. Ressalta-se a preocupação que a IES possui em propiciar a inclusão de todas as pessoas no processo educacional. Os criadores do software Dosvox argumentam que os objetivos do mesmo são: (1) associar a tecnologia, a educação e a cidadania social pra todos os indivíduos; (2) e a educação para a cidadania plena colocando pessoas em condições de trabalhar em qualquer ambiente, tomar decisões, buscar o êxito pessoal, integrando-se socialmente como parte de um coletivo. 105 13.3. Laboratórios de Informática Laboratório (nº e/ou nome) Área (m²) 01 - Linux 48 m² por estação m² por aluno Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados) Sistema Operacional Ubuntu 10.04; Pacote de Escritório Open Office 3.2; Browser Mozilla 3.6.12; Borland Kylix; Free Pascal; Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações 20 AMD Duron 1600 MHz, HD 40 GB, 512 MB RAM, placa de rede, teclado, mouse, monitor CRT 15 polegadas, acesso à Internet. Laboratório (nº e/ou nome) Área (m²) 02 - Dell I 48 m² por estação m² por aluno Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados) Sistema Operacional Microsoft Windows XP Professional 2002, Service Pack 3; Pacote de Escritório Open Office 3.2; Browser Mozilla 3.6.12 e Internet Explorer 8; Free Pascal; Dev C++; PHP Editor; VisualG; MySQL. Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. 21 Especificações Intel (R) Celeron (R) CPU 3.06 GHz, HD 80 GB, 512 MB RAM, placa de rede, teclado, mouse, kit multimídia 56x, monitor LCD 15 polegadas, acesso à Internet. 106 Laboratório (nº e/ou nome) Área (m²) 03 - Dell II 48 m² por estação m² por aluno Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados) Sistema Operacional Microsoft Windows XP Professional 2002, Service Pack 3; Pacote de Escritório Microsoft Office 2003; Browser Mozilla 3.6.12 e Internet Explorer 8; Free Pascal; Dev C++; PHP Editor; VisualG; Mastermaq NG; MySQL. Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações Pentium (R) Dual-Core CPU E5200 2,50 GHz, HD 160 GB, 3 GB RAM, placa de rede, teclado, mouse, kit multimídia 56x, monitor LCD 17 polegadas, acesso à Internet. 24 Laboratório (nº e/ou nome) Área (m²) 04 - Geoprocessamento 48 m² por estação m² por aluno Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados) Sistema Operacional Microsoft Windows XP Professional 2002, Service Pack 3; Pacote de Escritório Microsoft Office 2003; Browser Mozilla 3.6.12 e Internet Explorer 8; Free Pascal; Dev C++; PHP Editor; VisualG; GPS TrackMaker; Google Earth; Google SketchUp; A9CAD; MySQL. Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. 21 Especificações Intel (R) Celeron (R) CPU 3.06 GHz, HD 80 GB, 512 MB RAM, placa de rede, teclado, mouse, kit multimídia 56x, monitor LCD 15 polegadas (02 monitores de 19 polegadas), acesso à Internet. (10 máquinas). Pentium (R) Dual-Core CPU E5200 2,50 GHz, HD 160 GB, 3 GB RAM, placa de rede, teclado, mouse, kit multimídia 56x, monitor LCD 17 polegadas, acesso à Internet. (10 máquinas). 13.4. Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos A instituição está em constante processo de atualização tecnológica, tanto dos softwares quanto dos hardwares instalados nos seus laboratórios e demais unidades. A FACIG tem, por objetivo, oferecer aos docentes e discentes o que há de mais moderno em termos de tecnologia na sua área de atuação. Os softwares disponíveis (sistema operacional, 107 browser, pacote de automação de escritório, linguagens de programação, entre outros) são atualizados imediatamente após o teste por um técnico da instituição de uma nova versão lançada. Os equipamentos novos adquiridos são sempre o “estado da arte” do setor, sendo que os equipamentos existentes são atualizados na medida em que são verificadas as necessidades, visando obter um bom desempenho nas atividades acadêmicas. A instituição é assinante do Microsoft Action Pack e é Centro Autorizado Conectiva / Mandriva, recebendo periodicamente novas versões de softwares “mundo Windows” e “mundo Linux”. 14. Políticas de Acessibilidade Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, acessível é “o espaço, a edificação, o mobiliário ou elemento que possa ser alcançado, visitado e utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência”. O termo acessível implica tanto em acessibilidade física como de comunicação. Hoje em dia, aumenta no mundo todo, o interesse em se conceber os ambientes de forma mais abrangente e menos restritiva, ou seja, com atenção à diversidade das pessoas, suas necessidades e possibilidades físicas e sensoriais. É o reconhecimento das diferenças de habilidade entre os indivíduos e as modificações pelas quais passa o nosso próprio corpo durante a vida. A aceitação dessa realidade modifica conceitualmente os espaços edificados, apontando para um projeto mais responsável e compromissado. Ao reconhecermos a diversidade das pessoas, cabe-nos trabalhar os ambientes de forma a atender uma gama cada vez maior de usuários. As vantagens dos ambientes livres de barreiras beneficiam 100% dos usuários e não apenas determinado segmento, e a acessibilidade é considerada como um item dentre os demais, tal como iluminação ou ventilação adequadas. No ambiente escolar em especial, um meio físico acessível pode ser inclusivo e pode transformar a possibilidade de integração entre as crianças, jovens, adultos e idosos e o seu desempenho. Os ambientes inacessíveis são fator preponderante na dificuldade de inclusão na escola para as pessoas com deficiência ou algum tipo de limitação física, 108 psíquica, motora, intelectual, podendo determinar que alguns sejam excluídos também do mercado de trabalho. O meio pode reforçar uma deficiência valorizando um impedimento ou torná-la sem importância naquele contexto. Ao se receber os alunos com barreiras, que impedem alguns ao simples acesso à sala de aula, ao computador ou a ida ao banheiro com autonomia, está instaurado um poderoso fator de exclusão social e não haverá inclusão de fato, baseada unicamente na dedicação e boa vontade dos professores e funcionários, é preciso que a infraestrutura da escola seja coerente com os princípios de inclusão, e espelhe o respeito a estes alunos, através do cuidado com instalações aptas a recebê-los sem restrições, em um meio-ambiente atento às suas diferenças. Diversos aspectos contribuem na instalação de um entorno mais adequado. A situação sócio-política de cada região e a consciência de que todos têm “direito à cidade” interferem na facilitação de qualquer ação pró-acessibilidade. É fundamental o suporte em termos de legislação e normatização, o desenvolvimento e a busca de consenso nessas áreas, de forma a fortalecer o cumprimento dos avanços e diretrizes instituídos. Apesar de muitos avanços pontuais, o espaço físico de nossas cidades segue sendo um determinante fator de exclusão social, uma vez que a escola está incluída na cidade e seus serviços e de nada adianta a escola ser acessível se não há como o aluno com deficiência chegar até a escola. É devido à inadequação das vias urbanas, calçadas e transportes coletivos, que o aluno com mobilidade reduzida, fica muitas vezes impedido do acesso à educação. O entorno urbanístico costuma apresentar barreiras e não há transporte público acessível adequado. Esta é uma realidade enfrentada pelas pessoas com algum tipo de deficiência, muitas vezes o acesso aos diversos espaços é um transtorno, com obstáculos e barreiras arquitetônicas dentre outras, impondo limites no acesso para sua formação profissional e na concorrência para o mercado de trabalho. O direito ao acesso sem restrições está garantido pela legislação brasileira atual e do ponto de vista econômico e social, é de interesse do Estado e de toda a sociedade visando permitir o desenvolvimento e a produção de todo indivíduo. O espaço acessível não só agrega qualidade de vida e melhora a produtividade, a satisfação e o desempenho 109 das funções em geral, mas traduz algo mais sobre os valores culturais de quem oferece aquele espaço e a efetivação de direito sociais através das políticas de inclusão. É importante dizer que não basta pensar em educação inclusiva sem pensar no desenho universal da cidade e seu serviço de transporte acessível, que propiciem ao aluno chegar à escola. É preciso avançar neste sentido. A comunidade escolar já percebe e aprova as adaptações curriculares para atender as necessidades educacionais especiais dos alunos. É importante enfatizar que não há um único processo de adaptação curricular válido para qualquer situação ou realidade educativa, cabendo a cada contexto escolar buscar soluções que melhor atenda à sua comunidade. Entretanto, deve-se apontar para a possibilidade de se buscar novos conhecimentos e recursos, que venham contribuir na inserção dos alunos com necessidades educacionais especiais no espaço escolar. As diversas formas de acessibilidades: atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica, nos transportes, etc, pressupõem medidas que extrapolam a dimensão arquitetônica e abrangem o campo legal, curricular, das práticas avaliativas, metodológicas, entre outras. Dotar as instituições de educação superior (IES) de condições de acessibilidade é materializar os princípios da inclusão educacional que implicam em assegurar não só o acesso, mas condições plenas de participação e aprendizagem a todos os estudantes. Na educação superior o debate sobre a inclusão se inscreve na discussão mais ampla do direito de todos à educação e na igualdade de oportunidades de acesso e permanência, com sucesso, nessa etapa de ensino. Paradoxalmente, apesar de um crescente ingresso do alunado que demanda atendimento especial, que confronta as práticas discriminatórias e a cultura seletiva e elitista da educação superior, dados do Censo da Educação Superior do ano de 2011 demonstram que, em um universo de 6.739.689 estudantes com matrícula, apenas 23.250 apresentam algum tipo de deficiência, o que equivale a um percentual de 0,35%. (INEP, 2012). Assim, para fazer avançar a política de inclusão, é fundamental que a evolução das matrículas se dê acompanhada de políticas públicas que garantam não só a 110 acessibilidade aos estudantes já matriculados, mas a disseminação da informação e sensibilização da comunidade acadêmica para o desenvolvimento da educação inclusiva, dando sequência aos dispositivos legais, às orientações dos organismos internacionais e à política de democratização do ensino instituída pelo governo federal. De acordo com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) Decreto nº 7.611/11 uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela que: identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade local e global a fim de promover a inclusão plena; estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades constatadas; pratica a intersetorialidade e a transversalidade da educação especial; reconhece a necessidade de mudança cultural e investe no desenvolvimento de ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica e promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, mas aos professores, funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus serviços. Quando garante a todos o direito à educação, a Constituição Federal/1988, segundo Mantoan (2003) não usa adjetivos, o que implica no entendimento de que toda instituição educacional deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência ou qualquer outro condicionante que a coloque em condição de vulnerabilidade social. A favor do acolhimento das diferenças e da diversidade humana no ambiente educacional, temos hoje novos desenvolvimentos conceituais e teóricos que superam concepções reducionistas de aprendizagem e apontam para a relação dialética entre a hereditariedade e o meio, como fator imprescindível para o desenvolvimento humano. As concepções interacionistas apóiam-se na ideia da interação entre organismo e meio e veem o conhecimento como um processo construído pelo indivíduo ao longo da vida. Dessa forma, as IES devem estabelecer uma política de acessibilidade voltada à inclusão plena dos estudantes público-alvo da Política de Educação Especial (2008) e demais estudantes com necessidades educacionais especiais e/ou mobilidade reduzida, contemplando a acessibilidade, desde os processos de seleção, no PDI; no planejamento 111 e execução orçamentária; na composição do quadro de profissionais; nos projetos pedagógicos dos cursos; nas condições de infraestrutura arquitetônica; nos serviços de atendimento ao público; no sítio eletrônico e demais publicações; no acervo pedagógico e cultural; e na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis. Quanto ao atendimento educacional especializado, um dos pilares da educação inclusiva, o entendimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é que ele constitui uma ação do sistema de ensino no sentido de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se em um serviço disponibilizado pela escola/IES para oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. A IES - Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu/MG – FACIG - busca constantemente se adequar as exigências de acessibilidade dos alunos que procuram a instituição para ampliar o seu conhecimento, garantindo o livre acesso sem discriminação de raça, gênero, etnia, religião ou classe social. Desde o ingresso, através do vestibular, garante nas salas de aplicação das provas professores de libras e interpretes para os vestibulandos que necessitarem. Preocupandose com os mais vulneráveis financeiramente, a instituição oferece em todos os seus cursos o Programa Universidade para Todos (PROUNI), possibilitando a obtenção de bolsas integrais, e ao Financiamento Estudantil (FIES), sem limite de alunos, que são programas federais vinculados ao Ministério da Educação (MEC). Além destes, a instituição em convênio com a Prefeitura Municipal de Manhuaçu oferece aos mais carentes bolsa de estudos parcial. A FACIG possui, ainda, um projeto denominado “Olimpíada do Conhecimento” onde são aplicadas provas nas escolas da rede pública de toda a região objetivando o acesso dos alunos carentes destas escolas nos cursos da instituição. O melhor aluno de cada escola tem garantido até o final do curso 50% de desconto nas mensalidades. Visando proporcionar acessibilidade digital e nas comunicações, a instituição conta com um avançado sistema de gestão acadêmica e de biblioteca em “Cloud computing” acessível para funcionários, alunos e professores 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer lugar do mundo. Os laboratórios de informática possuem software especial DOS 112 VOX que facilita o uso dos equipamentos por portadores de deficiência visual. Estão disponíveis, também, calculadoras “falantes”. Seus dois campi possuem internet wi-fi a disposição de toda a comunidade acadêmica. Há, ainda, leitores digitais Kindle, com capacidade para mais de 1.000 títulos cada um. O acervo bibliográfico é dotado de diversas obras em braile e também audiobooks. Estão disponíveis aos portadores de deficiência visual máquina de escrevem em braile, globo com relevo, reglete, sorobã e guia para assinatura. A instituição recebe alunos de inúmeras cidades vizinhas e de outros estados, principalmente do Espírito Santo. Estes alunos utilizam de transportes coletivos especiais para chegar à faculdade que oferece lanche aos motoristas que aguardam por quatro horas os alunos até o retorno para suas cidades. Também transporta gratuitamente através de veículo próprio os alunos do centro de Manhuaçu até o Campus Alfa Sul. Há vagas de estacionamento demarcadas para portadores de necessidades especiais. De forma permanente, a instituição possui cadeiras de rodas disponíveis para eventual necessidade. Àqueles com desvios de comportamento e com deficiência pedagógica são encaminhados e atendidos pelo atuante serviço psicopedagógico da instituição. A instituição encontra-se atenta às necessidades dos alunos, numa busca sistemática pela adaptação e ampliação da qualidade do acesso ao conhecimento em suas mais diversas formas, com o objetivo de garantir um ensino de qualidade sem nenhum tipo de limitação a este conhecimento ou qualquer discriminação de acesso. A partir da exigência de condições de acesso aos portadores de deficiências, o prédio da Instituição foi construído adequadamente com elevadores, rampas, banheiros, enfim, com todos os requisitos necessários para atendimento dos mesmos. Em relação à infra-estrutura dos dois Campi, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu projetou para assegurar aos estudantes portadores de necessidades especiais, condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização 113 de equipamentos e de instalações em seus ambientes, tendo como referência aos decretos 5.296/2004; 5.626/2005 e 5.773/2006 que tratam da Acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais. 15. Biblioteca Área física disponível: 181,10 m2 Formas de acesso e utilização: A biblioteca “Dr. Jorge Hannas” pode ser acessada das 8:00 às 22:40 hs de segunda a sexta-feira, e das 8:00 às 12:00 hs aos sábados. Todos os serviços da Biblioteca podem ser acessados on line pelo sistema AIX. Cada pessoa pode contrair empréstimo de três livros de uma só vez. A devolução fora do prazo acarreta em multa diária, por cada exemplar em atraso. Os periódicos não são emprestados. Acervo da Biblioteca Dr. Jorge Hannas. Tipos Livros Periódicos Outros Materiais Bibliográficos Total Títulos Exemplares 8521 5718 1841 16.080 21503 5719 2667 29.889 15.1. Periódicos do curso de História Lista de Periódicos História Título: Impressas 1 História & lutas de classes 2 Leituras da história 3 Revista de História da Biblioteca Nacional 4 Sociologia: ciência e vida 5 Versus 6 National Geografic 7 Nova Escola 114 8 Ambiente e Sociedade Online 9 Em Tempo de História (PPGHIS/UnB): http: //www.seer.bce.unb.br/index.php/emtempos/índex 10 ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte: http://www.artcultura.inhis.ufu.br/ 11 Boletim Eletrônico do Tempo Presente: http://www.tempopresente.org/index.php 12 Cadernos de História: Publicação do corpo docente do departamento de História UFOP: http://www.ichs.ufop.br/cadernosdehistoria/chamada.php 13 Chonos Scriotum: Revista Eletrônica de História: http://cdsmj.br.tripod.com/home.htm 14 EMBORNAL: Revista Eletrônica da ANPUH-CE: http://www.ce.anpuh.org 15 Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos 16 Fênix - Revista de História e Estudos Culturais: http://www.revistafenix.pro.br 17 História Agora - Revista de História do Tempo Presente: http://www.historiagora.com/ 18 História da Historiografia: http://www.ichs.ufop.br:80/rhh/index.php/revista/issue/current 19 História e- História: http://www.historiaehistoria.com.br/ 20 História Revista: http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/index 21 Histórica: Revista Eletrônica do Arquivo do Estado: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/ 22 Intellèctus: http://www.uerj.br 23 MORPHEUS: Revista Eletrônica em Ciências Humanas: http://www.unirio.br/morpheusonline/Pedro%20Hussak.htm 24 Oralidades: Revista de História Oral da USP: http://www.oralidades.com.br/ 25 Ponta de Lança: História, Memória & Cultura: http://www.posgrap.ufs.br/periodicos/ponta_de_lanca 26 Práxis: Revista Eletrônica de História e Educação: http://www.fja.edu.br/praxis/ 27 Revista Antíteses do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses 28 Revista Brasileira de História das Religiões: http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/index.html 29 Revista Crítica Histórica: http://sites.google.com/site/revistacriticahistorica 30 Revista de história da USP: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=00348309&nrm=iso&rep=&lng=pt 31 Revista Métis: História e Cultura: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/index 32 Revista Literis: http://www.revistaliteris.com.br/ 33 História: imagens e narrativas: http://www.historiaimagem.com.br/index.php 34 Mirabilia – Revista Eletrônica de Antiguidade e Idade Média: http://www.revistamirabilia.com/nova/index.php 35 Revista Montagem (Centro Universitário Moura Lacerda): http://www.portalmouralacerda.com.br/publicacoes 36 Revista Plures – Gumanidades (Educação): http://www.portalmouralacerda.com.br/publicacoes 115 37 Revista Primeiros Passos (Iniciação Científica): http://www.portalmouralacerda.com.br/publicacoes 38 Revista de História Social da UNICAMP: http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs 39 Revista História Hoje (Anpuh): http://www.anpuh.org/revistahistoria/public/ 40 Revista Brasileira de História (Anpuh): http://www.anpuh.org/revistabrasileira/public/ 41 Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC): http://www.anpuh.org/revistabrasileira/public/ 42 Revista Patrimônio e Memória (UNESP): http://www.cedap.assis.unesp.br/patrimonio_e_memoria/patrimonio_e_memoria.html 43 Revista Museologia e Patrimônio: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/issue/archive 44 Patrimônio – Revista eletrônica do IPHAN: http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=186 45 Revista Afro-Ásia (UFBA): http://www.afroasia.ufba.br/ 46 Revista Estudos Históricos (FGV): http://cpdoc.fgv.br/revista/ 47 Revista Tempo (UFF): http://www.historia.uff.br/tempo/site/ 48 Revista de História Comparada (UFRJ): http://www.hcomparada.ifcs.ufrj.br/revistahc/revistahc.htm 49 Revista Varia História (UFMG): http://www.fafich.ufmg.br/varia/revista/?pagina=revista 50 História, Ciências, Saúde – Manguinhos: http://www.coc.fiocruz.br/hscience/ 51 Revista do IHGB: http://www.ihgb.org.br/publi12.php 52 Caderno CRH (UFBA): http://www.cadernocrh.ufba.br/ 53 Revista de Ciências Humanas (UFSC): http://www.cfh.ufsc.br/~revista/ 54 Revista Esboços (UFSC): http://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/issue/current/showToc 55 Cadernos de História (UFU): http://www.seer.ufu.br/index.php/cadernoshistoria 56 Revista Episteme (UFRGS): www.ufrgs.br/episteme/portal/index.php 57 Revista de História da Arte e Arqueologia: http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/ 58 Revista Navigator: http://www.revistanavigator.com.br/ 59 Revista Esboços (UFSC): http://www.revistanavigator.com.br/ 60 Revista de Estudos Feministas: http://www.revistanavigator.com.br/ 61 Revista Brasileira do Caribe: http://www.revistabrasileiradocaribe.org/ 62 Revista Opsis (UFG): http://www.catalao.ufg.br/historia/revistaopsis/index.htm 63 Revista de História Regional: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rhr 64 Revista Lua Nova: http://www.cedec.org.br/luanova.asp?rln=current&page=rln&subpage=rln 65 Cadernos Pagu (UNICAMP): http://www.pagu.unicamp.br/node/7 66 Revista Espaço Plural (UNIOESTE): http://e-revista.unioeste.br/index.php/espacoplural 67 Topoi – Revista de História (UFRJ): http://www.revistatopoi.org/ 68 Revista de Ciências Humanas (UFV): http://www.cch.ufv.br/revista/index.php 69 Revista Educação em Perspectiva (UFV): http://www.seer.ufv.br/seer/educacaoemperspectiva/index.php/ppgeufv 70 Revista História Oral (ABHO): http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho 71 Revista Dimensões (UFES): http://www.periodicos.ufes.br/dimensoes/ 72 Sankofa – Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana (USP): https://sites.google.com/site/revistasankofa/ 116 73 Revista de Economia Política e História Econômica: https://sites.google.com/site/rephe01/ 74 Revista Trajetos (UFCE): http://www.historia.ufc.br/revista-trajetos.php 75 Revista Textos de História (UnB): http://www.red.unb.br/index.php/textos 76 Revista Brasileira de História da Educação (SBHE): http://www.sbhe.org.br/novo/index.php?arq=arq_publicacao&titulo=Linhas+de+Publica% C3%A7%C3%A3o¶m=list=0&ext=php 77 ArtCultura (UFU): http://www.artcultura.inhis.ufu.br/ 78 Revista Brasileira de História Militar: http://www.historiamilitar.com.br/ 79 Tempo Presente (UFRJ): http://www.tempopresente.org/index.php 80 Revista Chronos Scriptum: http://cdsmj.br.tripod.com/home.htm 81 Embornal (Apuh CE): http://ce.anpuh.org/index.php?option=com_content&view=article&id=45&Itemid=30 82 História e Diversidade (UFMT): http://www.unemat.br/revistas/historiaediversidade/ 83 História e História (INICAMP): http://www.historiaehistoria.com.br/ 84 História Revista (UFG): http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/index 85 Revista Intellèctus: http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/index 86 Revista Morpheus: http://www.unirio.br/morpheusonline/Pedro%20Hussak.htm 87 Revista Antíteses (UEL): http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses 88 Revista Estudos Amazônicos: http://www.ufpa.br/pphist/estudosamazonicos/ 89 Revista Eletrônica de História do Brasil (UFJF): http://www.ufjf.br/rehb/ 90 Revista Eletrônica História em Reflexão (UFGD): http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao 91 Revista Virtual Outros Tempos: http://www.outrostempos.uema.br/site/ 92 Revista Espacialidades (UFRN): http://www.cchla.ufrn.br/ppgh/espacialidades/ 93 Revista O Olho da História (UFBA): http://www.oolhodahistoria.ufba.br/revista8.php/ 94 Tempo e Argumento (UDESC): http://www.periodicos.udesc.br/index.php/tempo/index 95 Revista Labirinto (UFRO): http://www.cei.unir.br/artigo73.html 96 Revista Eletrônica Documento Monumento: http://200.17.60.4/ndihr/revista/ 97 Revista de História (UFBA): http://www.revistahistoria.ufba.br/ 98 Revista Temporalidades (UFMG): http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista/ 99 Revista ARS História (UFRJ): http://arshistorica.ifcs.ufrj.br/ 100 Revista Historiae (FURG): http://www.seer.furg.br/index.php/hist 101 Revista História: Questões e Debates (UFPR): http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia 102 Revista Recôncavo (UNIABEU): http://www.uniabeu.edu.br/publica/index.php/reconcavo/ 103 Revista Ampulhetta (UCDB): http://www.ampulhetta.org/ 104 Literatura, História e Memória (UNIOESTE): http://erevista.unioeste.br/index.php/rlhm 15.2. Política de atualização da Biblioteca As aquisições para a biblioteca se fazem semestralmente, consoante indicação do corpo docente, diretoria, coordenação dos cursos, bibliotecário e alunos. Ao final de cada 117 semestre, os professores indicam os livros básicos e complementares que serão adotados em sala de aula no semestre seguinte. Para a administração da biblioteca, essas indicações são consideradas como pré-seleção, ou seja, os professores selecionam previamente os livros que indicam para aquisição. No decorrer do semestre, são também adquiridas obras relevantes para os cursos ou aquelas de caráter de interesse geral cuja existência, no acervo, é considerada importante. A fim de se revelar criteriosa, a seleção do material bibliográfico obedece aos seguintes parâmetros: a) adequação às capacidades, necessidades e interesses dos usuários; b) existência de novas edições, a cada ano, superando edições anteriores; c) preferência por novos títulos, obras de autores consagrados e data atual de publicação; d) caracterização do valor histórico das obras seja ele legal, fiscal ou cultural; e) número de exemplares existentes de cada obra, com verificação estatística da freqüência de uso pelos usuários; f) prioridade para os conceitos especificidade e relevância do tema e para o caráter utilitário profissionalizante. Vale ressaltar que todos os serviços prestados pela biblioteca são informatizados e estão disponíveis ao corpo docente e discente on line. 118
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