Lucro da Heineken cresce 25% e receita chega a € 20,5 bilhões

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Lucro da Heineken cresce 25% e receita chega a € 20,5 bilhões
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11/02/2016 ­ 05:00
Lucro da Heineken cresce 25% e receita chega a €
20,5 bilhões
Por Cibelle Bouças
Polônia
Van Boxmeer, da Heineken, ganha mercado no Brasil, nos EUA e na
A Heineken, terceira maior cervejaria no mundo e no Brasil, encerrou 2015 com crescimento de 24,8% no lucro
líquido, totalizando € 1,89 bilhão, na comparação com o ano anterior. Em receita, a rival da Anheuser­Busch
InBev (AB InBev) e da SABMiller atingiu € 20,511 bilhões, com crescimento de 6,5% em relação a 2014. O lucro
operacional no ano aumentou 8,1%, para € 3,381 bilhões.
Em relatório, o presidente da Heineken, Jean­François van Boxmeer, afirmou que os resultados devem­se a
ganhos de eficiência na operação, ao crescimento de vendas em todas as áreas de atuação e a ganhos de
participação em mercados chaves, incluindo Brasil, Estados Unidos, Vietnã e Polônia.
A companhia não divulga resultados específicos por país. Ao todo, as vendas globais de cervejas da Heineken
cresceram 2,3% em volume, chegando a 188,3 milhões de hectolitros.
Na região Américas, que inclui o Brasil, houve avanço de 5,1%, para 56 milhões de hectolitros. A região teve o
segundo maior índice de crescimento, atrás da Ásia­Pacífico, com alta de 6,3%. Em receita, as vendas na região
Américas cresceram 11,4%, para € 5,159 bilhões. O lucro operacional na região cresceu 15,9%, para € 904 milhões.
No Brasil, a companhia informou ter registrado um crescimento próximo a 9% no volume de vendas, apesar de o
mercado de cerveja no país como um todo ter encolhido 2% no ano passado. A Heineken opera no país com
capacidade para fabricar 19 milhões de hectolitros por ano.
O desempenho fora da média do mercado, segundo a Heineken, deveu­se à demanda ainda aquecida no país por
cervejas especiais e a investimentos em marketing.
A marca Heineken teve aumento de dois dígitos nas vendas realizadas no Brasil. No mundo, as vendas da marca
Heineken cresceram 3,5%. A companhia também relatou expansão nas vendas das marcas Sol Premium e
Desperados no Brasil. O mercado de cervejas premium, que há três anos representava de 3% a 4% do mercado
nacional de cerveja, passou a responder por 7% a 9% das vendas totais em 2015, segundo a companhia.
Para o ano de 2016, a Heineken informou que espera crescer em receita e em lucro. E acrescentou que planeja fazer
investimentos no mundo superiores a € 2 bilhões, ante € 1,6 bilhão aplicados no ano passado.
No Brasil, a companhia holandesa tem um plano de investimentos de R$ 1 bilhão, com o objetivo de aumentar a
sua capacidade produtiva em 32% até 2018, para 25 milhões de hectolitros. O projeto inclui a instalação de uma
cervejaria em Itumbiara (GO), a sétima da empresa no país. A unidade terá capacidade para produzir 3,6 milhões
de hectolitros por ano. A Heineken também investe para dobrar a capacidade da fábrica que possui em Ponta
Grossa (PR), para 5,2 milhões de hectolitros.
A Heineken detinha no ano passado 9,4% do mercado brasileiro de cervejas, atrás da Ambev, com 68,4% do
mercado, e do Grupo Petrópolis, com 13,2% de participação, segundo a Nielsen. A companhia também trouxe
para o Brasil a marca Amstel para reforçar as vendas de cervejas populares. A Amstel vai substituir a Kaiser em
praças do Sudeste.

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