a introdução experimental de espécies arbóreas pouco conhecidas

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a introdução experimental de espécies arbóreas pouco conhecidas
A INTRODUÇÃO EXPERIMENTAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS POUCO CONHECIDAS
EM ÁREAS DE AGRICULTORES (MANACAPURU, AM, BRASIL)
1
2
3
Johannes van Leeuwen , João Batista Moreira Gomes , Solenn Baron & Ordilena Miranda
3
Saraiva
1
2
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Brasil. Ecole d'Ingénieur d’Agro3
développement International ISTOM, Cergy-Pontoise, França. [email protected];
RESUMO
Espécies arbóreas “novas” foram testadas em áreas de agricultores familiares da terra firme, para
conhecer seu interesse e para ganhar experiência com esta forma de pesquisa participativa. Foram
experimentadas espécies de três grupos: (1) espécies locais, começando a ter interesse para o
plantio devido ao desmatamento (andiroba, Carapa guianensis e/ou C. procera; cumaru, Dipteryx
odorata; piquiá, Caryocar villosum); (2) espécies cultivadas em outras regiões da Amazônia, mas não
na região de Manaus (abricó-do-pará, Mammea americana; sapotilha, Manilkara zapota; mapati,
Pourouma cecropiaefolia; sapota-do-solimões, Quararibea cordata; uma variedade com frutos
grandes de abiu, Pouteria caimito); (3) espécies ainda não encontradas na Amazônia (mamey-sapote,
Pouteria sapota; canistel, P. campechiana). Participaram quatorze famílias; o número de espécies
plantadas dependia do produtor. Os plantios foram avaliados seis anos depois de sua instalação.
Andiroba, piquiá, abiu e abricó-do-pará mostraram boa sobrevivência e bom crescimento. Pareceu
haver pouco interesse em mapati e cumaru. Canistel, mamey-sapote, sapotilha e sapota-do-solimões
tiveram resultados péssimos, com poucas ou nenhuma muda sobrevivente, devido à falta de
adubação e ao manejo pouco intensivo. O abiu de fruto grande despertou o interesse dos produtores.
O manejo das plantas dado pelos agricultores foi pouco intensivo e variou bastante. O método de
pesquisa funcionou e foram obtidas ensinamentos para seu aperfeiçoamento.
Palavras-chave: agrossilvicultura, pesquisa participativa, introdução de espécies, Amazônia.
1. INTRODUÇÃO
Os agricultores familiares da Amazônia cultivam um grande número de espécies arbóreas. Apenas
em seu pomar caseiro, uma família costuma ter entre uma e quatro dezenas de espécies arbóreas
(van Leeuwen & Gomes, 1995). Da maioria dessas espécies, há apenas um pequeno número de
indivíduos por propriedade. Grosso modo, pode-se dizer que esses agricultores cultivam duas
categorias de espécies arbóreas: (a) as que também podem ser usadas em plantios maiores, como o
cupuaçu (Theobroma grandiflorum); (b) as que apenas ocorrem com um limitado número de plantas
por propriedade, como, por exemplo, jambo (Syzygium malaccensis) e araticum (Annona montana).
Para as espécies da categoria (a), costuma haver programas de pesquisa sobre aspetos como
melhoramento genético, espaçamento, adubação e fitossanidade. Para as espécies da categoria (b),
a pesquisa geralmente se limita aos estudos da diversidade e às coleções de campo. Para a
categoria (a), os métodos de transferência dos resultados da pesquisa para a produção são
conhecidos e semelhantes no mundo inteiro. Mas, qual deveria ser a forma para interagir com os
agricultores no caso das espécies de cultivo limitado? O crescente interesse para a agrodiversidade
arbórea (e.g.: Shanley & Medina, 2005; Clay et al., 2000) mostra a relevância da pergunta.
Para ganhar experiência com essa questão foi estudado o desenvolvimento de “novas” espécies, de
cultivo limitado, por meio de plantios em áreas de voluntários. Apresentam-se aqui os resultados dos
primeiros seis anos deste estudo que tem como objetivo: (1) melhor conhecer o interesse dessas
espécies para o agricultor da terra firme da região de Manaus e (2) conhecer as possibilidades e
dificuldades desta forma de testar “novas” espécies. O trabalho faz parte de um programa de
pesquisa agroflorestal participativa, iniciado em 1992, em municípios próximos de Manaus, do Núcleo
Agroflorestal da Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas do INPA (Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia) (http://www.inpa.gov.br/cpca/johannes.html).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Espécies Testadas
As espécies experimentadas formam três grupos. O primeiro grupo contém espécies da floresta
nativa local que, devido ao desmatamento, começam ter interesse para o plantio. Trata-se de
andiroba (Carapa guianensis e/ou C. procera, Meliaceae), cumaru (Dipteryx odorata, Papilionoideae)
e piquiá (Caryocar villosum, Caryocaraceae). Todas mostram bom crescimento em plantios
experimentais. O piquiá inicia a frutificação com 10-15 anos (FAO, 1986) e o cumaru com quatro
(Shanley & Medina, 2005) (todas as idades referentes ao início da frutificação são para plantas
obtidas de sementes). O segundo grupo contém cinco espécies, cultivadas noutras regiões da
Amazônia, mas praticamente desconhecidas na região de Manaus. Três delas são nativas da
Amazônia e cultivadas no Alto Solimões: mapati (Pourouma cecropiaefolia, Moraceae), sapota-dosolimões (Quararibea cordata, Bombacaceae) e uma variedade de abiu (Pouteria caimito,
Sapotaceae) com frutos grandes (pesando meio quilo por fruto) de muito maior interesse comercial
que os frutos locais de 60-150 gramas. O mapati é dióico e inicia a frutificação cedo, sapota-dosolimões com 6-8 anos (FAO, 1986) e abiu com 2-8 (FAO, 1986). As outras duas, abricó-do-pará
(Mammea americana, Clusiaceae) e sapotilha (Manilkara zapota, Sapotaceae), são espécies exóticas
que foram introduzidas com êxito em outras regiões da Amazônia, mas não são encontradas na
região de Manaus. O abricó-do-pará inicia a frutificação com 8-13 anos (Francis, 1989) e a sapotilha
com 6-10 (Verheij & Coronel, 1992). Para evitar mal-entendidos observa-se que há, nos arredores de
Manaus, ocorrências de todas essas cinco espécies. Mas, são casos raros dos quais os agricultores,
geralmente, não têm conhecimento. O terceiro grupo contém duas espécies, completamente
desconhecidas na região de Manaus: mamey-sapote (Pouteria sapota, Sapotaceae) com um fruto
muito atrativo e canistel (P. campechiana). De cada uma deve haver na região de Manaus apenas um
único pé. Estas duas árvores encontram-se no campus do V-8 do INPA - a instituição responsável
para esta pesquisa - mostram bom desenvolvimento e frutificam. Mamey-sapote inicia a frutificação
com 6-8 anos (Verheij & Coronel, 1992) e canistel com 3-4 (Verheij & Coronel, 1992).
O principal atrativo dessas espécies, para os agricultores, é seu fruto ou semente. Oito produzem
frutos para o consumo humano. As exceções são: andiroba, de cujas sementes se extrai –
geralmente com métodos caseiros - um óleo, com mercado internacional, usado na medicina
tradicional; e o cumaru, cujas sementes são exportadas para a extração de cumarina, usada na
indústria de perfumes e tabacos (Shanley & Medina, 2005). Três espécies, andiroba, piquiá e cumaru,
também podem produzir madeira de lei (Loureiro et al., 1979). Com exceção de mamey-sapote e
canistel, é possível encontrar, nas feiras de Manaus, pequenas quantidades dos frutos das espécies
para consumo humano. Nos casos de piquiá, sapota-do-solimões, abricó-do-pará e sapotilha foi
observado que esses frutos são vendidos por preços muito altos (van Leeuwen, não publicado).
Pode-se dizer que nove das dez espécies são claramente de interesse para os agricultores da região
de Manaus. Da décima espécie, canistel, não se dispunha de informação conclusiva. Todas as
espécies foram “novas” para os agricultores, no sentido que, até o momento, essas espécies não
estavam sendo plantadas no local. Para testá-las foi necessário obter sementes delas. Para facilitar
as conversas com os agricultores, foi preparada uma síntese dos dados dessas espécies.
2.2. Local e Plantios
A pesquisa ocorre em dois assentamentos de terra firme do município de Manacapuru, AM. Entre
abril e maio de 2001, agricultores familiares foram convidados a participar. As características das
diferentes espécies foram explicadas e o eventual interesse do agricultor anotado. Logo a seguir
houve a distribuição de mudas. Entre junho e julho do mesmo ano, os plantios foram mapeados. Em
outubro de 2002, os agricultores foram visitados para registrar sobrevivência e altura das plantas.
Depois, por falta de recursos, o acompanhamento ficou interrompido durante quatro anos e meio. Em
2007 as introduções foram visitadas para, entre outros, registrar a sobrevivência, a altura e o
diâmetro à altura do peito (1,3m acima do solo). Das espécies de potencial valor madeireiro, mediu-se
a altura do fuste até o primeiro defeito e avaliou-se a retidão desta parte. Também foram obtidas
informações sobre a frutificação, o manejo e o interesse do(a) agricultor(a) para com essas espécies.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram contatadas 28 famílias, principalmente, as que ainda não tinham plantios do programa de
pesquisa participativa, em curso no local. Quatorze famílias dispuseram-se a cultivar as espécies
apresentadas. Em muitos casos foi a mulher que mostrou maior interesse em ter frutíferas para a
alimentação. Os dados de 2007, apresentados aqui, se referem a 10 produtores dos 14 que
receberam mudas. Quatro produtores tiveram que ser excluídos: um agricultor tinha falecido, uma
propriedade não podia mais ser localizada, um plantio foi destruído por fogo oriundo de uma área
vizinha (algo que ocorre freqüentemente na região) e outro por adubação inadequada.
A andiroba teve boa sobrevivência e cresceu bem. Um terço das árvores já começou a frutificar.
Plantadas em terrenos de uso agrícola essas árvores não receberem (muito) sombreamento lateral.
Mesmo assim, formaram um tronco reto. Mas, ocorreu forte tendência de bifurcação (provavelmente
causada pela broca-do-ponteiro, Hypsipyla grandella), fazendo com que o comprimento da parte reta
do fuste até o primeiro defeito tenha variado entre 1,0 e 9,0 metros. Também o piquiá teve boa
sobrevivência e cresceu bem. Agricultores que pedem mudas desta espécie costumam insistir que
querem o tipo com polpa de fruto de sabor “doce” (não amargo), aspecto não mencionado na
bibliografia (e.g.: FAO, 1986; Clay et al., 2000). As mudas usadas vêm deste tipo de árvore. Dado que
a frutificação ainda não começou, não se sabe se as árvores têm, neste aspecto, a desejada
característica da planta-mãe. Com a falta de sombreamento lateral, o piquiá desenvolveu um fuste
reto de apenas 2-4 metros de comprimento. Conseqüentemente, árvores plantadas em áreas de
produtores, terão pouco ou nenhum interesse para a produção de madeira. Os agricultores disseram
que não se interessam pela produção madeireira das árvores plantadas de piquiá e andiroba.
Tabela 1: Sobrevivência e altura, em 2007, de espécies arbóreas, introduzidas em 2001 em áreas de agricultores de
terra firme (Manacapuru, AM).
Número de
produtores
total
com árvores
vivas
Número total de
árvores
plantadas
Vivas
Sobrevi-vência das
árvores
Altura das árvores
Média
(m)
Intervalo
(m)
Espécies da floresta local
Andiroba
7
4
50
24
48%
7,51
4,8 - 9,4
Piquiá
7
6
30
18
60%
6,35
2,1 - 9,4
Cumaru
2
1
7
2
29%
8,00
8,0 - 8,0
25
61%
6,24
2,6 – 9,5
4,1 - 7,5
Espécies cultivadas noutras regiões da Amazônia
Abiu (fruto
9
7
41
grande)
Mapati
7
4
42
9
21%
6,04
Sapotilha
7
1
35
1
3%
1,90
Sapota-dosolimões
6
0
21
0
0%
Abricó-do-pará
5
4
23
15
65%
2,94
1,0 - 5,3
3,15
2,9 - 3,4
Espécies desconhecidas na Amazônia
Mamey-sapote
4
1
14?
2
14%
Canistel
1
0
?
0
0%
TOTAL
10
10
264
96
36%
Não houve muito interesse no cumaru: poucas mudas foram plantadas e havia apenas sobreviventes
na propriedade de uma agricultora interessada em reunir muitas espécies. As duas árvores que
sobreviveram cresceram bem, mas ainda não começaram a frutificar. O abiu teve boa sobrevivência e
cresceu bem. A altura variou muito e houve uma freqüência relativamente alta de árvores baixas. Isso
deve ter sido causado pela eliminação do topo da árvore feita por certos agricultores para ter árvores
menos altas. Das 11 árvores que já frutificaram, 9 produziram frutos grandes. A produção desses
frutos aumentou o interesse dos agricultores: um começou a produzir mudas e já plantou árvores da
segunda geração. O mapati cresceu bem, mas teve baixa sobrevivência. Das 9 árvores, 6 estão
frutificando, das quais 3 já desde 2004. Foram observadas mudas espontâneas. O pouco sucesso
desta espécie (Tabela 1) parece mostrar que os agricultores não estão muito interessados nela. O
abricó-do-pará teve boa sobrevivência. Cresceu bem menos em altura que as cinco espécies tratadas
acima, mas isso deve ser normal, dado que seu crescimento corresponde com o relatado por Francis
(1989). Ainda não houve frutificação.
As três sapotáceas não-amazônicas não mostraram bons resultados. As plantas de canistel morreram
e apenas poucas plantas de mamey-sapote e sapotilha sobreviveram. Além disso, essas
sobreviventes não mostraram bom desenvolvimento. De sapota-do-solimões nenhuma planta
sobreviveu. Os resultados negativos desses quatro espécies não se devem ao clima da região, uma
vez que ocorrem (raros) casos de árvores bem desenvolvidas de todas elas. Por exemplo, há, no
mesmo local, um pé de sapota-do-solimões - resultado de uma tentativa anterior de introdução – bem
desenvolvido e frutificando, mas este se encontra na fértil terra-preta-do-índio. Parece que essas
quatro espécies, todas domesticadas, precisam de tratamento de “luxo” como se costuma dar a
árvores de citros: boa fertilidade (adubação) e proteção contra a competição.
3.1. Método Participativo
O manejo dado pelos agricultores variou muito. Uma parte das árvores foi plantada nos pomares
caseiros, onde costuma haver melhor fertilidade do solo, outra parte nas roças de mandioca (Manihot
esculenta). Essas roças são usadas durante um a três anos, para depois encapoeirar.
Conseqüentemente, essas árvores acabaram em capoeira onde geralmente sofreram forte
concorrência da vegetação espontânea. Nos pomares caseiros também ocorreu concorrência, neste
caso de outras árvores úteis (praticou-se bem pouco o desbaste). O manejo pouco intensivo explica,
ao menos em parte, a alta mortalidade e a grande variação em altura dentro de uma espécie (Tabela
1). Espécies da flora local, não-domesticadas e de crescimento rápido, como andiroba e piquiá, não
tiveram tantos problemas com este manejo. Mas, as espécies domesticadas (sapotilha, sapota-dosolimões, mamey-sapote e canistel) precisavam de manejo muito mais cuidadoso e de adubação. O
método de pesquisa participativa funcionou bem, mas seu uso pode ser melhorado. As seguintes
observações podem contribuir para isso: (1) o método não fez distinção entre as espécies locais
(primeiro grupo), adaptadas ao meio, cuja forma de promoção entre agricultores ia ser testada, e as
espécies de outras regiões (segundo e terceiro grupo) que precisavam ser experimentadas nas
condições locais para conhecer seu desenvolvimento; (2) não se deve tratar de forma igual espécies
com mudas de fácil obtenção como andiroba e as cujas mudas são difíceis de obter (abiu de fruto
grande, sapota-do-solimões, mamey-sapote, canistel); (3) entregando a uma família um alto número
de mudas (neste caso, muitas vezes, mais de 25) de espécies “novas” leva, quase automaticamente,
a um cuidado menor para com elas; (4) visitas a produtores com árvores de espécies desconhecidas
que ainda não produzem ajudam a manter o interesse dos agricultores nestas plantas em
experimentação.
4. CONCLUSÕES
• Os agricultores familiares da Amazônia têm interesse em experimentar novas espécies para
aumentar a agrodiversidade arbórea de suas propriedades.
• É recomendável promover o plantio da variedade de abiu com fruto grande, de abricó-do-pará e de
piquiá com fruto de polpa “doce” para fornecer ao mercado de Manaus.
• Agricultores sem acesso às árvores de andiroba da floresta podem estar interessados no plantio
desta espécie.
• O teste de espécies localmente desconhecidas deve ocorrer, em primeira instância, em condições
excelentes de fertilidade e manutenção.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Clay, J.W.; Sampaio, P.d.T.B.; Clement, C.R. (Eds.). Biodiversidade amazônica, exemplos e estratégias
de utilização. Manaus: INPA, SEBRAE, 2000. 409p.
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1986. 308p.
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Verheij, E.W.M.; Coronel R.E. (Eds.) Plant resources of South-East Asia 2, edible fruits and nuts. Bogor:
Prosea foundation, 1992. 446p.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho foi possível graças à colaboração dos agricultores, à ajuda de diferentes pessoas com a
obtenção das sementes e à produção das mudas pela equipe do viveiro do Núcleo Agroflorestal.
Rosalee Coelho prestou ajuda preciosa com o conteúdo e com o Português.