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IMPRESSO
Informação, Cultura e Livre Expressão
www.jperegrino.com.br
Ribeirão Preto - SP - Ano IV - Nº 37 - Maio/2003 - R$ 1,00
Red Chestnut - A Flor do ”Corte do Cordão Umbilical”
Seu filho está demorando para chegar daquela festa pela qual ansiara tanto e você
logo pensa que algo deve ter acontecido?
Você imagina que não foi...
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
Practitioner pela Dr. Edward Bach
Foundation
Página 12
Foto Kirlian
...A foto Kirlian normalmente é retirada
do segundo dedo da mão direita ou de
ambas as mãos e irá apresentar as colorações azul , rosa e branco, raramente
apresentará o marrom e o verde...
Dr Lauro Pereira Pagani e Dra Ana
Maria B. Pagani
Página 04
Como tratar as distorções da sexualidade
É preocupante o número de jovens que decidem optar pelo
mesmo sexo em termos de preferência sexual. “Eu tenho visto
um índice de adolescentes e pré-adolescentes fazendo uma
escolha sexual pelo mesmo sexo muito assustadora”...
Claubete Nóbrega
Página 06
Educadora Aryamani de Auroville - Índia
(Rolf Gelewsky - Srí Aurobindo )
Ribeirão Preto recebe neste mês de maio a
educadora Conceição Muniz Correa que,
radicada na Índia desde 1979, vem partilhar
conosco seus conhecimentos e vivências sobre Educação Integral desenvolvidos em Auroville...
Página 05
Como funcionam os florais
Neste plano evolutivo, as flores foram e são a própria essência
e a maior concentração de força vital contida numa planta. Elas
são a experiência que remata o crescimento da planta. As flores
são uma combinação de propriedades etéricas (da planta) e
possuem o máximo de força vital, de modo que freqüentemente
são usadas nas porções férteis do vegetal.
Página 04
Concurso de Poemas
A ARL - Academia Ribeirãopretana de
Letras lança o 1o. Concurso de Poemas,
direcionado às escolas públicas de Ribeirão Preto. O tema é livre.
Página 07
A nobreza do envelhecer
“Eu não escrevo para matar o tempo, nem para revivê-lo.
Escrevo para que eu me viva e me reviva”. (Otávio Paz)
Nem todos têm o privilégio de viver o bastante para amadurecer seus ideais; ou mesmo seus conhecimentos. O que chamamos maturidade vem muito tarde; quando provamos que
superar é um verbo sinônimo de sublimar...
J Yanni
Página 09
Cursos, Palestras, Seminários e Workshops
Consulte nossa Agenda
2
Ribeirão Preto - SP - Maio/2003
Editorial
Li há anos um livro de ficção que pintava um mundo extremamente sem emoções, onde pessoas poderiam ser programadas de acordo
com as necessidades do Estado e descartadas da mesma forma.
Lembro-me que me chocou o fato de que bebês fossem produzidos
em provetas e que pais e mães tivessem sido absolutamente abolidos;
aliás pronunciar a palavra pai e mãe era considerado obsceno! Tudo
aquilo pareceu muito distante da realidade. No decorrer dos anos
muito do que se afigurava impossível tem acontecido. Uma frieza
enorme dos filhos no que tange aos pais, uma ausência de emoção ao
depararmos com a violência, um avanço da ciência ao mesmo tempo
objetivando curas e terríveis experimentos de sabe-se lá Deus o quê
estarão propiciando um governo assim totalitário? Em nome do poder
e da desculpa de que o mundo se tornou caótico carecendo de novos
modelos não estaríamos prontos para aquele mundo de ficção que
povoou minha imaginação? Confesso que me senti tentada a pensar
que sim. Ocorre que otimista que sou parei para observar que há
inúmeras barrigas prenhes, levadas por mulheres com alegria no olhar!
Mulheres corajosas que em tempos tão terríveis predispõem-se a ser
mães. Mulheres que acreditam no amanhã! Parei também para observar as inúmeras vezes em que a palavra mãe é pronunciada por
filhos e filhas de todas as idades. Pais e mães ainda não se tornaram
obsoletos, nem obscenos. A vida não imitou o que foi imaginado pelo
escritor. E mesmo que imitasse cabe dizer que houve um personagem que se permitiu mudar aquela realidade. Restam-nos inúmeras
esperanças através das sementes germinadas e das que estão por
germinar. Que possamos desejar felizes dias das mães ad infinitum...
Mariza Helena
Capa - Freud - Desenho de Roberto Bérgamo
Veja, ao longo das páginas, as bancas de jornais onde você
encontra o seu exemplar do Peregrino em
Ribeirão Preto e Sertãozinho.
Locais de Circulação
Bibliotecas, Casa da Cultura, Livrarias, Bancas de Jornais, Lojas
de Produtos Naturais, de Vestuário, Clínicas de Estética, Academias Despostivas, de Artes Marciais e de Danças, Farmácias Homeopáticas, Fitoterápicas e de Manipulação, Profissionais Liberais (Médicos, Psicólogos, Engenheiros, Arquitetos, Advogados,
etc...), Terapeutas, Escolas e Oficinas de Arte, Escolas de Línguas.
JPeregrino Comunicação Visual Ltda.
Direção
José Roberto Ruiz - MTb 36.952
Arte
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Revisora
Mariza Helena R. Facci Ruiz
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As idéias emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são de responsabilidade de seus autores e, não são expressão oficial do informativo, salvo
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Tarô - O Sol
Décima nona carta, trigésimo caminho – o caminho de Resh
O Sol, centro brilhante.
Aqui está ele, iluminando o arcano
de número dezenove. Aparece de
frente com seu rosto benfazejo e humano. Dele saem vários raios coloridos. Em algumas cartas são setenta
e cinco raios o que potencializa sua
ação de calor e de
iluminação. Não é
aleatoriamente que
o caminho aqui estudado é o de Resh
que significa cabeça. Trata-se da mescla da inteligência
com a sabedoria espontânea, algo que
permite à inteligência dotada de confiança infantil unir-se
à sabedoria do coração.
Vejamos as
crianças nuas, inocentes que se tocam
sem medo, uma com
a mão direita no
pescoço da outra, a
segunda com a mão
direita sobre o coração da primeira. Elas recebem as gotas coloridas que emanam do Sol.
Estão cercadas por um muro, um
“temenos” onde podem receber as
emanações do Sol que conferem nutrição e iluminação. Parecem ser gêmeas e pode-se dizer que são uma
menina e um menino já que os órgãos genitais estão cobertos por uma
faixa azul, não por sentirem vergonha, mas por discernimento, pela
Se você perdeu alguns dos textos anteriores sobre o Tarô, você
pode acessá-los através de nosso site: www.jperegrino.com.br.
Visite-o e confira.
consciência do diverso.
Tal é uma das qualidades do Sol que
traz a capacidade de distinção. O limite representado pelo muro pode
estar se referindo também à necessidade de não nos deixarmos levar pelo
infantilismo. O que esta lâmina quer
nos mostrar é o
quanto é importante a nossa ligação
com o nosso Eu natural, com a nossa
criança interior, com
os opostos dentro
de nós mesmos.
Estamos a caminho
de algo indestrutível como as pepitas aos pés das
crianças, que são de
ouro – obra maior.
Porém para viver
uma experiência tão
profunda é preciso
que
tenhamos
construído um lugar
protegido, que tenhamos feito uma
longa jornada munidos da simplicidade
da criança. De forma alguma entraremos nos céus se não nos tornarmos
como crianças.
Retire seu exemplar nas
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Ribeirão Preto
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R Franco da Rocha, 575
Banca Catedral
R Florêncio de Abreu x R
Tibiriçá
Introdução ao Tarô
O Caminho para o Autoconhecimento
Atividades Vivenciais e Estudos
Próxima Turma - Maio
Os interessados em participarem entrar em
contato pelo telefone: (16) 621 8407
(16) 621 9225 /
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3
Não
Existem pessoas que são
assertivas, diretas e conseguem se
impor de uma forma muito natural.
Colocam seus limites e dizem não ao
que não querem ou não lhes agrada
com uma facilidade incrível.
Existem outros tipos de pessoas
que sempre se perguntam: Porque é
tão difícil dizer Não? Porque eu nunca consigo dizer o que eu realmente
quero? Se você é esta pessoa, então
este artigo é para você.
Imaginem uma moça que trabalha em um escritório e sempre faz
tudo o que mandam, sem nunca dizer não para ninguém. Chegou uma
sexta-feira ás 17h30, seu chefe lhe
pede que ela lhe faça o favor de
digitar cinco cartas para ele. Ela olha
para o relógio e sabe que se fizer, só
sairá de lá muito mais tarde do que
seu horário normal, mas faz assim
mesmo, afinal ela pensa que não deve
negar nada ao seu chefe, pois chefe
é chefe. Chegando cansada em casa,
ela se arruma para ir deitar e descansar a cabeça, quando uma amiga liga,
convidando-a para ir ao cinema.
Mesmo cansada, já deitada, ela não
pode negar um pedido da amiga e
vai. Depois de algum tempo se sente
mal-humorada, o filme parece não ter
a menor graça e não tem o menor pique para bater papo com a amiga.
Volta para casa, mal por não ter sido
uma boa companhia, chateada com a
amiga que não percebeu o seu cansaço e muito brava consigo mesma
por não ter se respeitado e ficado em
casa como ela queria. Quantas vezes
no dia-a-dia, esta mesma coisa lhe
acontece? Dizer não, nunca é fácil. É
preciso entender o porquê desta dificuldade. Um certo grau de insegurança e baixa auto-estima são fatores que podem impedir a pessoa de
conseguir dizer o que realmente quer.
Fica difícil para alguém que não acredita em si mesmo, nas próprias idéias, na própria capacidade dizer um
não para alguém, pois o outro sem-
pre parece ser mais importante ou
pensar de maneira mais correta que
você.
Mas, o maior impedimento parece ser o seguinte: “se eu disser um
não para esta pessoa ela pode parar
de gostar de mim”. O medo da rejeição, do deixar de ser amado faz com
que você não consiga negar nada a
ninguém. Assim acaba fazendo coisas que não estava disposto,
extrapola seus limites e depois se
sente culpado por ter sido tão bobo.
Se você consegue impor seus limites, e fazer para os outros somente
aquilo que você realmente está disposto, ou que pode fazer sem se prejudicar, dizendo “não posso”, “não
quero”, para as coisas que extrapolam seus limites você estará ajudando também a outra pessoa (além
de se ajudar), pois ela saberá até onde
pode ir com você. E ela não vai deixar de gostar de você por isso, pelo
contrário irá respeitá-lo mais. Você
passará a ser mais coerente com o
seu coração.
Colaboração: Maria de Fátima
Hiss Olivares
Psicóloga
Bancas abaixo
Ribeirão Preto
Banca do Lisboa
Av da Saudade, 1311
Banca Niteroi
R Niterói, 1163
Os jogos de estratégia e o desenvolvimento da inteligência
inteligência pode ser concebida como instrumento para
a resolução de problemas e
ou obtenção de conhecimento através da capacidade de compreensão,
de invenção, de direção, de observação; pode ser definida como instrumento de abstração ou de adaptação a novas situações, ou ainda
como instrumento de combinação, de
síntese, etc...
Para tanto, ela utiliza um determinado raciocínio na resolução de um
problema matemático e outro raciocínio, completamente diverso, na
análise de um texto literário.
O desenvolvimento da inteligência caracteriza-se por uma evolução
progressiva em função das estruturas mentais provindas da relação do
sujeito com o meio através dos fatores internos, próprios do indivíduo e
dos fatores externos que o meio propicia.
Estas estruturas mentais são re-
sultado de uma construção dada pela
ação do sujeito sobre o objeto e suas
reconstruções, assim o sujeito vai
aprendendo a coordenar suas ações.
Os jogos de estratégia estimulam
a criança a pensar e criar situações
para resolução do problema que cada
Ilustração do Livro dos Jogos de Afonso X
jogada propõe, criando estruturas
mentais, e recriando-as através dos
esquemas mentais já existentes em
sua estrutura cognitiva.
São uma forma de exercício mental para desenvolver a inteligência
assim como exercícios físicos desenvolvem a musculatura corporal.
Estes jogos, necessitam de duas
ou mais pessoas para sua execução,
desenvolvendo o respeito ao próximo; a capacidade de aceitar limites, a
perda e estimulando a interação.
Desenvolvem a atenção, a observação, a memória, a escolha de estratégias apropriadas ao momento. É
um movimento contínuo em que diversas habilidades são utilizadas: o
questionamento, a verificação, o esclarecimento, a antecipação, a escolha de informações e a utilização de
conhecimentos anteriores.
Colaboração: Débora Mourão
Montovanini
Psicopedagoga, Professora de
Psicologia da educação e
metodologia do ensino
Tel.: (16) 3916 2277
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Ribeirão Preto
Banca 2 Mil
R Martinico Prado, 598
Banca Dinâmica
R São José, 1220
4
Como funcionam os Florais?
Medicina Vibracional
este plano evolutivo, as flores
foram e são a própria essência
e a maior concentração de força vital
contida numa planta. Elas são a experiência que remata o crescimento
da planta. As flores são uma combinação de propriedades etéricas (da
planta) e possuem o máximo de força
vital, de modo que freqüentemente
são usadas nas porções férteis do
vegetal.
A verdadeira essência, naturalmente, é o padrão eletromagnético
da forma da planta. Assim como há
em várias plantas elementos que fazem parte do corpo físico, também
existem numerosos parâmetros de
energias biomagnéticas descarregadas pelas flores e por diversas
outras partes das plantas. E a intensidade da força vital aumenta nas
proximidades do local de florescimento...
[As essências preparadas a partir de flores são] meramente uma impressão etérica; nenhuma molécula
da matéria física é transferida. Nesse
trabalho, você lida exclusivamente
com a vibração etérica da planta, com
a sua inteligência. Ao iluminar a água,
o sol mistura a ela a força vital da
flor, a qual é transferida às pessoas
quando elas assimilam essas essências vibracionais.
As essências florais, quando
ingeridas ou usadas como ungüento, percorrem um caminho específico através dos corpos físico e sutil.
Inicialmente, elas passam pelo sistema circulatório (a corrente sangüínea). Em seguida, o remédio deposita-se a meio caminho entre os
sistemas nervoso e circulatório. Nesse ponto, a polaridade entre os dois
sistemas gera uma corrente eletromagnética. Existe na verdade uma
estreita ligação entre esses dois sistemas e a força vital e a consciência,
ligação essa que a ciência moderna
ainda não compreende. A força vital
atua mais através do sangue, enRetire seu exemplar nas
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Ribeirão Preto
Banca do Jorge
Av Jerônimo Gonçalves
Banca Camões
R Visconde de Inhaúma, 1140
quanto a consciência atua através
do cérebro e do sistema nervoso.
Esses dois sistemas apresentam propriedades quartziformes e uma corrente eletromagnética. As células do
sangue, especialmente os glóbulos
brancos e vermelhos, apresentam
propriedades quartziformes mais
destacadas, enquanto o sistema nervoso apresenta uma corrente magnética mais intensa. A força vital e a
consciência utilizam estas propriedades para penetrar no corpo físico e
estimulá-lo.
A partir da metade do caminho
entre os sistemas nervoso e circulatório, o remédio em geral desloca-se
diretamente para os meridianos. Saindo dos meridianos, a força vital
penetra nos diversos corpos sutis e
chakras ou retorna diretamente para
o corpo físico, no nível celular, através de vários portais situados a meio
caminho entre os sistemas nervoso
e circulatório. Seu percurso é determinado pelo tipo do remédio e pelo
temperamento da pessoa.
As três principais vias através
das quais a força vital do remédio
pode reentrar no corpo físico são o
corpo e o fluido etéricos, os chakras
e a pele. O fluido etérico é a parte do
corpo etérico que leva a força vital
para as células do indivíduo. O cabelo, com suas propriedades cristalinas, transporta a força da vida; ele
não é um portal. Determinadas partes do corpo fisico atuam como portais para as forças vitais de um remédio vibracional apenas porque estão
associadas a diferentes chakras ou
meridianos. A força vital de um remédio vibracional geralmente tende
a dirigir-se para um portal, embora
possa reentrar no corpo físico através de diversos portais.
Depois de atravessar um dos
portais que acabamos de descrever,
a força vital passa a meio caminho
entre os sistemas nervoso e circulatório, antes de atingir o nível celular
e as áreas desequilibradas do corpo
físico. Embora esse processo todo
aconteça de forma instantânea, geralmente leva algum tempo para que
se possa sentir os resultados.
(Transcrição e adaptação do
livro - Medicina Vibracional – Uma
Medicina para o Futuro de Richard
Gerber, M.D. – Editora Cultrix).
Foto Kirlian
Tudo começou quando Semyon
Davidovitch Kirlian, pelos anos de
1939, levou um choque elétrico em
seu dedo e teve a intuição de notar
uma luminosidade diferente em volta dele. Em seu túmulo, a seu pedido
está a inscrição: TORNOU-SE VISÍVEL O INVISÍVEL.
O que a foto Kirlian realmente
fotografa?
Desde o início da humanidade,
os místicos, esoteristas e alguns religiosos, sempre afirmaram que algumas pessoas têm a capacidade de
visualizar nos seres vivos uma espécie de energia ou halo energético, e
que essa energia reflete a sua saúde,
sua vitalidade e se modifica conforme mudam seus sentimentos, alegria,
tristeza, raiva, ódio,
amor, etc.
Todos os seres,
animais, vegetais e
minerais possuem
esse halo energético,
porém o halo energético dos minerais é
imutável e estático.
Pesquisas feitas em
cadáveres apresentaram um halo estático semelhante ao
dos minerais, e no
momento da morte o
halo vai se apagando até ficar como o
halo mineral.
Como sabemos em pinturas antigas percebemos um halo de luz em
volta das cabeças de pessoas consideradas santas o que seria a aura
visualizada por aqueles chamados de
clarividentes, mais evidente e harmônica nas pessoas boas, ou simbolizando a bondade. A esse halo
energético foi dado o nome de
AURA, ou, corpo sutil ou corpo
energético. Essa aura varia em formato, tamanho, coloração conforme
as variações emocionais. Tanto as
doenças como também as emoções
e traços de personalidade da pessoa
se expressam na aura. Esse conhecimento da visualização da aura é tão
antigo quanto o homem, mas durante muitos séculos ficou esquecido.
No século XIX, o interesse pela
aura reapareceu em Nova York com
o surgimento da Sociedade Teosófica e, Leadbeater escreve o livro
“O homem visível e invisível”, onde
esgota o assunto do ponto de vista
teosófico.
Em 1960 a União Soviética divulgou ao mundo científico os trabalhos sérios do pesquisador Senyon
Davidowitch Kirlian e sua esposa
Valentina Kirlian que estavam sendo
realizados na cidade russa de Alma
Ata. Tudo isso abriu uma nova visão do assunto para o mundo. Vários jornalistas americanos para lá se
dirigiram e ficaram espantados com
o que viram. Ficou comprovado que
o casal Kirlian havia inventado uma
máquina capaz de retratar a aura humana e as fotos estavam sendo usadas nos principais hospitais russos
para diagnósticos precoces de doenças físicas e mentais, a título experimental.
A foto Kirlian normalmente é retirada do segundo dedo da mão direita ou de ambas as mãos e irá apresentar as colorações
azul, rosa e branco;
raramente apresentará o marrom e o verde.
Na aura podemos verificar se está
em equilíbrio o yin –
yang , se há intoxicação por alimentos
ou medicamentos, se
há angústia, preocupações, inveja, estresse. Se há paranormalidade e qual o
seu grau. Se há sentimentos de culpa,
decepções, traições,
ansiedades melancolia, depressão, carência emocional,
medo, desespero, ciúme, tendências
à autodestruição ou a presença de
energia intrusa. Até fraturas da aura
podem ser detectadas quando surgem doenças degenerativas, que ainda não se manifestaram no corpo físico.
O que podemos perceber é que a
foto Kirlian é um excelente instrumento em diagnóstico e acompanhamento em qualquer tratamento, principalmente nos casos intricados de presença de energia intrusa inserida no
campo áurico. É também de grande
ajuda para verificarmos se nossa saúde está equilibrada.
Colaboração: Dr Lauro Pereira
Pagani e Dra Ana Maria B. Pagani
Fisioterapeutas, Acupunturistas e
Kirliangrafistas
Tel.: (16) 636 5960
5
A beleza universal da arte cerâmica
s enormes distâncias que separam as idades da cerâmica,
dificultam a racionalidade do
trabalho. Enquanto os egípcios já
usavam torno, os homens nas cavernas gravavam murais representando
mamutes, rinocerontes, cavalos selvagens, e isso remonta mais de 20.000
anos. Até o impressionismo moderno não encontramos nada semelhante em técnica e perfeição. Nunca se
elucidou a questão sobre essa arte
primitiva. Teria uma finalidade prática, mágica, religiosa ou arte por arte?
Admite-se que essa pintura mural
pode ter sido obra de clãs feiticeiras
pois necessitavam de larga especialização para desenvolver aquelas técnicas e efeitos. Trabalhavam em cavernas sob a luz de tochas, possi-
velmente. Como pode ter surgido a
criação artística? Obedeceu a uma
organização psíquica do homem?
Parece mais precisamente um trabalho manual unido a elemento e emoções de tipo estético. A beleza da
cerâmica é universal!
Observando-a em seu conjunto,
é fácil verificar a curva de progresso
ascendente que vai dos mais primitivos vasos sem pintura até culminar
na perfeição da cerâmica chinesa: a
porcelana. Porcelana é a cerâmica de
argila branca, coberta com uma camada vítrea de areia moída, queimada a uma temperatura elevada. Os
chineses conseguiram a melhor pasta de argila branca, bem como foram
pioneiros nos esmaltes, cores, texturas chegando a uma perfeição que
nos parece inigualável. Quanto mais
observamos a porcelana chinesa,
mais nos assombra a sua perfeição,
qualidade e técnica. Isto não equivale dizer que a cerâmica começou
tosca e culminou com a perfeição
chinesa. Absolutamente. A universalidade da arte cerâmica reside no
conjunto necessário de variantes,
para que ela nasça e amadureça apesar de submetida a muitas vicissitudes. Cada povo teve sua cultura,
suas causas sociais, econômicas que
possibilitaram seu desempenho. “Os
engobes” dos povos latino-americanos, por exemplo, chegaram a um nível de resultados, considerado incomparável; percorrendo outros caminhos, outras culturas, outras linguagens.
Colaboração: J.Yanni
Pesquisadora e professora de cerâmica artística
Educadora Aryamani de Auroville - Índia
Com imensa satisfação Ribeirão
Preto recebe no mês de maio a educadora Conceição Muniz Correa que,
radicada na Índia desde 1979, vem
partilhar conosco seus conhecimentos e vivências sobre Educação Integral desenvolvidos em Auroville uma cidade no sul da Índia, totalmente construída e voltada para o desenvolvimento espiritual e a unidade humana.
Conceição - que hoje adota o
nome de Aryamani (em homenagem
ao deus védico Aryaman, que significa o Poder da Aspiração) é uma das
brasileiras que, juntamente com outros residentes de outras nações, vem
construindo a cidade, embasados em
princípios amplos, universais.
A Carta de Auroville foi escrita
por sua fundadora, Mira Alfassa ou
“A Mãe” - discípula e continuadora
da obra de Sri Aurobindo. Ela diz:
- Auroville não pertence a ninguém em particular. Auroville pertence à humanidade como um todo. Mas
para viver em Auroville é preciso ser
um pronto servidor da Consciência
Divina.
- Auroville será o lugar de uma
educação sem fim, de constante progresso e de uma juventude que não
envelhece.
Aryamani nasceu na Bahia. Formou-se como professora de Dança
na Escola de Música e Artes Cênicas da UFBa, onde foi aluna dos pro-
fessores KLAUS VIANA, CIYDE
MORGAN e ROLF GELEWSKY
entre outros. Como dançarina foi
membro do Grupo de Dança Contemporânea da UFBa e participou de grupos experimentais ao lado de músicos, atores e outros dançarinos, em
busca de novas formas de expressão, que combinasse Dança Contemporânea e Creativa e elementos sonoros e teatrais. Foi professora de
Expressão Corporal do grupo de teatro do Instituto Cultural Brasil-Alemanha, e colaborou na preparação
de atores no Teatro Vila Velha. Na
medida em que aprofundava sua
busca interior, foi também descobrindo as raízes espirituais da Arte. O
trabalho no corpo através do movimento tornou-se um elemento chave
no seu desenvolvimento espiritual,
focalizando mais no aspecto interior
do movimento, nas suas raízes profundas, que no aspecto meramente
técnico da dança.
Através de ROLF GELEWSKY
entrou em contacto com a
espiritualidade Indiana e com os
mestres Srí Aurobindo e a Mãe. Foi
membro residente e professora de
Dança Creativa da Casa Sri
Aurobindo (CASA). Deu cursos nas
principais cidades brasileiras e foi
assistente de ROLF GELEWSKY em
vários cursos através do país. Em
1978 deixou o Brasil e viajou pela
Europa. Viveu um período na
Espanha, onde deu aulas regulares
no Centro Sri Aurobindo de Barcelona. Foi para a Índia em 1979, permanecendo por alguns meses no Srí
Aurobindo Ashram, em Pondichery,
e finalmente estabeleceu-se em
Auroville no final deste mesmo ano.
Trabalhou no estabelecimento de
uma nova comunidade em Auroville,
que foi chamada “Transformation”,
e que deu início ao desenvolvimento da Zona Cultural da cidade.
Aryamani orienta seu trabalho na
direção da unidade Corpo-MenteAlma, unidade fundamental para o
desenvolvimento integral do ser. Ela
acredita que da mesma forma que o
século XX descobriu e desenvolveu
a psicologia, dando ao ser humano
algumas aberturas para o conhecimento e análise do seu subconsciente, o século XXI está descobrindo
a verdadeira idade espiritual, aquela
que abrirá ao homem as portas da
sua alma. O nosso corpo é parte integrante e essencial desta trajetória,
e como tal deve tornar-se cada vez
mais consciente e desperto. Porque
de fato, o corpo é a alma.
Em Ribeirão Preto, Aryamani estará oferecendo a Palestra: “Como
Viver numa Comunidade Multicultural”, no dia 21 de maio – quartafeira, às 20h.
Maiores informações podem ser
obtidas através do telefone – (16)
621 8569.
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Ribeirão Preto
Banca 9 de Julho
Av Nove de Julho, 378
Banca Shopping Ribeirão
Rua Couto Magalhães, s/n
6
Como tratar as distorções da sexualidade
É preocupante o número de jovens que decidem optar pelo mesmo
sexo em termos de preferência sexual. “Eu tenho visto um índice de adolescentes e pré-adolescentes fazendo uma escolha sexual pelo mesmo
sexo muito assustadora”, constata a
terapeuta corporal e transpessoal
Claubete Nóbrega. A terapeuta toma
como base para chegar a essa conclusão o trabalho que realiza há dois
anos especificamente com pré-adolescentes e adolescentes em seu espaço holístico.
“Eu tenho ficado muito surpresa
de ver como as crianças não conseguem trazer a energia de vida delas
para fora de forma mais saudável”,
revela, apreensiva. Na linha dessa
preocupação, Claubete Nóbrega sinaliza para a forma como os pais lidam com a própria sexualidade deles, os pais, que “interferem na forma como as crianças começam a trazer a sexualidade deles para fora”.
Carências
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Banca 13 de Maio
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Banca Mosteiro
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Ribeirão Preto
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Banca do Fórum
R Alice Alem Saadi, 1010
Segundo a terapeuta, por estar
naturalmente confuso com a intensa
modificação corporal que está vivendo e porque o meio familiar não está
sendo nutrido nem sustentado de
forma pelo menos um pouco mais
madura, “o adolescente (não são todos obviamente) procura através da
carência emocional quase sempre se
ligar a outro adolescente que tenha
carências semelhantes. Então, as
pessoas estão se relacionando pelas carências e não pela necessidade
de ser feliz.”
De acordo com Claubete, essa
carência se dá através da vivência
doméstica, da rotina, do dia-a-dia.
Não que os pais tenham que deixar
de trabalhar. “Mas acontece que
quando os pais estão em casa, eles
não estão presentes, eles não ficam
com os filhos. Ficar com o filho não é
ficar grudado, não, mas estar dentro
de casa realmente”, observa.
Solidão
“Normalmente, os pais levam os
locais de trabalho para dentro de
casa e aí, porque estão cansados de
um dia de trabalho, nem se conectam
com eles mesmos na posição de pais,
de marido, de mulher, de dono, de
dona de casa, nem com a posição de
filhos”, constata. O resultado é que
as crianças ficam muito sós, ficam
entregues às babás, assistindo à televisão e expostas a qualquer outro
movimento que venha do lado de
fora da casa.
“O tempo que a criança tem em
casa para ficar com os pais, eles não
estão presentes. Porque a presença
física não significa presença, às vezes o corpo está ali, mas a gente está
em outro lugar, e as crianças sentem
muito essa falta e reclamam bastante
da falta da presença real dos pais.
Os pais vão se distanciando dos fi-
lhos e só param para olhar que eles
são filhos e existem quando apresentam uma distorção qualquer. Ou caem
na droga, na prostituição, na homossexualidade, ou caem no roubo, ou
começam a tirar notas péssimas na
escola, aí sim, o adolescente encontrou uma forma de chamar a atenção
dos pais”.
Sim, não deixa de ser uma forma
de protesto, de contestação, rebeldia. Mas para Claubete Nóbrega a
questão é mais profunda. “É uma forma que a criança encontra no adolescente - a criança interna se expressando no adolescente - para dizer:
eu existo e eu preciso de vocês. A
criança obriga os pais a responderem, pela distorção, infelizmente”,
lamenta.
Buraco
Infelizmente, ela acentua, quando essa presença se concretiza, a criança já está num buraco muito grande. “É muito difícil a criança sair desse buraco, ela vai sempre precisar de
alguém do lado de fora para tirar,
ajudá-la a sair desse buraco. Mas a
grande maioria das distorções das
crianças é em função da falta, não
falo da falta física, do conforto físico, é a presença interna dos pais na
relação, a afetividade, a troca, a cumplicidade.”
Os pais evitam entrar no mundo
dos filhos, já que não conseguem
entender o filho. “Você não vai poder trazer o filho para o seu mundo
de adulto, porque o seu mundo já
está obsoleto para aquela geração.
Você precisa ir ao mundo do filho
porque estando lá você vai aprender
a modalidade nova que está chegando e vai aprender junto com seu filho, como parceiro de seu filho”.
É claro que os pais, por serem
mais maduros, não vão fazer algumas das inconseqüências dos adolescentes. “Mas eles precisam estar
participando daquele mundo, nem se
excluindo e nem tentando trazer o
adolescente para o mundo deles. Ele
tem que aprender a levar o valor dele
para o mundo do adolescente. Aí o
mundo do adolescente vai ficar rico,
porque não vai ter uma guerra: aquilo é ultrapassado, aquilo é careta,
aquilo não serve mais. Não, aquilo
serve, mas numa linguagem nova do
adolescente”, sugere.
Diálogo
Esse choque de linguagem a
terapeuta diz que tem observado
muito no trabalho que desenvolve
em João Pessoa, na Paraíba. “A gente vai travar um diálogo com o adolescente e ele não tem linguagem, não
sabe falar. Ele não sabe falar porque
a gente não ensina. A gente chega
em casa e não tem uma linguagem
com eles. E claro, se entre eles se
comunicam daquele jeito, a gente vai
ter que aprender.”
Lentamente, na medida em que
os pais vão aprendendo, introduzem
o seu linguajar, eliminando o choque
entre as duas gerações. “E esse é o
processo da evolução, cada geração
que vem vai trazer algo novo que
precisa ser visto, que precisa ser tomado em nível de posse interna, de
consciência, é uma coisa depois da
outra. É assim que a evolução vem
fazendo esses anos todos há milênios e milênios”, conclui Claubete.
Fusão
A propósito do tema é mostrar
que sexualidade e espiritualidade são
uma coisa só. “Na nossa abordagem,
não existe diferença, não tem uma
separação entre uma coisa e outra.
A nossa energia sexual é a manifestação no concreto aqui e agora, é a
forma como a gente cria.”
Para a terapeuta, tudo que é criado é sexual, porque é a fusão de dois
princípios: o princípio masculino do
universo e o princípio feminino do
universo que se fundem e dão num
terceiro, que é maior do que o primeiro e do que o segundo.
Conforme diz, as pessoas acham
que sexualidade está na genitália. “A
sexualidade pode estar também na
genitália, por isso é que o nosso tema
é do profano ao sagrado. A gente
utiliza encontrar as distorções básicas do ser na genitália e trabalhar
essas distorções para que venha
isso e surja de forma saudável na
sexualidade”.
Claubete Nóbrega
Terapeuta Corporal/Transpessoal
e-mail:
[email protected]
Texto do Jornal Corpo Mente
Feira de Santana – BA
7
Ese “llanto” se impone al viento, y
cuando llega hasta nosotros, ningún outro
sonido es capaz de acallarle.
“Casida del Llanto”
He cerrado mi balcón
Porque no quiero oír el llanto,
Pero por detrás de los grises muros
No se oye outra cosa que el llanto.
Hay muy pocos ángeles que
canten,
Hay muy pocos perros que ladren,
Mil violines caben en la palma de
mi mano.
Pero el llanto es un perro inmenso,
El llanto es un ángel inmenso,
El llanto es un violín inmenso,
Las lágrimas amordazan al viento,
Y no se oye outra cosa que el
llanto.
Federico Garcia Lorca nació en
Granada y murió asesinado durante
los comienzos de la guerra civil
española cuando sólo contaba
treinta y ocho años. Pese a lo breve
de su vida, difícilmente cabrá
encontrar, después de Cervantes, a
un autor español de renombre tan
universal.
Sus obras poéticas – Poema del
Cante Jondo, Romancero Gitano,
Poeta en Nueva York, Diván del
Tamarit – y teatrales – Yerma, Bodas
de Sangre, La Casa de Bernarda Alba
– han pasado ya a formar parte del
tesoro literário que trasciende las
fronteras y los idiomas.
Muchas de sus obras poéticas
son , desde hace tiempo, repertório
de los cantaores flamencos, pues sus
grandes temas de fondo: la muerte,
el dolor, el sentimiento de un amor
desesperado y complejo que se
expresa en una gran variedad de
metros y de rimas, ampliados a
pequeños detalles, constituyen no
sólo en tema de interés, sino también
y en realidad en la manera de expresar
los sentimientos de cada uno tiene
adentro.
Eligi este poema, que a mi me toca
muchísimo, pues ese “llanto” se
impone al viento, y cuando llega
hasta nosotros, ningún outro sonido
es capaz de acallarle.
Los grises muros y las maderas
de su balcón no consiguen que deje
llegar a sus oídos el llanto lastimero
de poderoso sonido que el destino
fatal genera en los inocentes. Pocas
cosas pueden ya alegrarle la vida
(“hay pocos ángeles que canten”),
molestarle (“hay pocos perros que
ladren”) o animarle (“mil violines
caben en la palma de mi mano”). Sin
embargo, el llanto que arranca la
inmensa pena de quien es
injustamente tratado difumina esos
pequeños placeres y dolores.
Colaboração: Marina Díaz
Profesora – Coreógrafa –
Intérprete y Pesquisadora de
Flamenco
Tel.: (16) 3931 4001 / 9715 9475
e-mail:
[email protected]
Concurso de Poemas
A ARL - Academia Ribeirãopretana de Letras lança o 1o. Concurso de Poemas, direcionado às
escolas públicas de Ribeirão Preto. O tema é livre.
O concurso, é destinado aos alunos da 5a. à 8a. séries do Ensino
Fundamental e aos alunos do Ensino Médio e tem como objetivo
estimular a leitura e a produção
de textos, conscientizando os
alunos da sua capacidade criadora.
Os trabalhos serão inicialmente
selecionados nas próprias escolas e os poemas dos sete finalistas (um
de cada série) serão enviados a ARL e julgados por uma comissão acadêmica que escolherá os 3 vencedores para a premiação final.
Os poemas devem ser datilografados / digitados em espaço 2, fonte
Arial 12.
Cada participante poderá concorrer com apenas um trabalho.
As inscrições estarão abertas a partir de 15 de abril, até 30 de junho de
2003.
O endereço para remessa dos poemas dos finalistas nas escolas é o
seguinte:
ARL - Rua Tereza Tossani Livrini, 328 / 14091-340 / Ribeirão Preto – SP
Maiores informações pelo telefone 636-0924 com Rita Mourão.
Leia as edições anterios em nosso site
www.jperegrino.com.br
A importância da educação musical
na primeira infância
A música é o primeiro meio de comunicação do indivíduo com a
vida. No útero materno, o feto já ouve os primeiros sons, tem contato
com o coração da mãe, que bate acelerado ou se acalma de acordo com
as emoções vividas no seu dia a dia. Após o nascimento, o bebê é
embalado com cantigas de ninar, aprende cantigas de roda e com isso,
a criança sempre tem a música ao seu redor.
Devemos aproveitar os primeiros anos de vida para o ensino musical, pois o desenvolvimento cerebral está pronto para receber informações e é este o momento certo para oferecer estímulos às crianças,
ajudando-as para que se desenvolvam de uma forma saudável.
O contato com a música é muito importante para o desenvolvimento geral, pois alegra, acalma, desenvolve a autoconfiança, a autoestima, a socialização, a criatividade, o raciocínio lógico, a concentração e a memória.
Através do incentivo à musicalidade infantil vamos desenvolvendo essas habilidades de uma forma lúdica. A música, de uma
certa forma, contribuirá para que as crianças cresçam seguras, felizes e
saudáveis.
Com isso, alcançamos os objetivos que atendam às necessidades mentais, emocionais, sociais e cognitivas da criança.
Colaboração: Márcia Bignelli
Professora de Piano, Teclado e Musicalização Infantil
MC- Arte Musical
Receba em casa seu exemplar do Peregrino
Assinatura 12 meses - R$24,00 / 06 meses - R$12,00
Entre em contato através dos telefones (0**16) 621 9225 / 9992 3408 ou
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juntamente com seus dados para Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350
A6 - Ribeirão Preto - SP - CEP: 14021-520.
8
Canela - Cinnamomum cassia / Cinnamomum zeylanicum
á está chegando o inverno, e
com as temperaturas mais baixas precisamos nos proteger
dos ventos frios e de aquecer o interior de nosso organismo. Hoje vamos apresentar uma planta já utilizada há milhares de anos pelos chineses para aquecer o nosso organismo, servindo para o tratamento curativo e preventivo de gripes e resfriados. Estamos nos referindo à canela. Então vamos conhecer um pouco mais sobre esta maravilhosa árvore.
Existem praticamente duas espécies de canela de extração comercial,
a C. cassia chamada de canela-dachina e a C. zeylanicum, conhecida
como canela-de-java ou simplesmente canela. A canela-da-china é mais
aromática, de sabor e aroma mais intenso, e pode ser utilizada em quantidades menores. Na China já era citada há mais de 2.700 anos A.C., e já
era utilizada como planta medicinal e
condimentar. Os Egípcios antigos já
utilizavam a canela-de-java, e para
facilitar o transporte do oriente eles
construíram várias cidades para dar
apoio logístico e proteção ao transporte. Na Idade Média a canela provocou verdadeiras revoluções, pois
os europeus fascinados pela canela
pagavam verdadeiras fortunas aos
árabes de pedágio para poder obter
esta preciosa matéria-prima. Para fugir deste pedágio, os europeus tentaram descobrir novas rotas comerciais, e nestas aventuras “descobriram” as Américas. Também destas
aventuras surgiu a primeira multinacional da história, a Companhia da
Índias Orientais, empresa holandesa
que dominou o comércio entre oriente e ocidente durante muitos anos.
A caneleira se caracteriza por porte
arbóreo, de crescimento lento, com
folhas verde escuro brilhante e muito coreácea. As flores são brancas,
diminutas e os frutos medem cerca
de 1 a 1,5 cm de comprimento e são
utilizados para a propagação da espécie.
A origem das caneleiras são distintas. A canela-da-china é originária da China, e a de java é originária
de Sri-Lanka, antigo Ceilão. Mas atualmente já estão bastante difundidas
por vários países, como Brasil, Índia, e outros países das Américas e
Indochina.
A caneleira precisa de clima quente e chuvoso; pode até suportar algum período de seca, o que também
irá interromper o desenvolvimento da
planta. A colheita inicia-se após o
quarto ano do plantio. Cortam-se ramos já amadurecidos, de pelo menos
2 anos de idade, medindo de 1,5 a 2
cm de diâmetro. Em seguida cortamse estes ramos em cerca de 50cm de
comprimento, para facilitar a retirada
da casca. Retiram-se as folhas e pequenos brotos. Para facilitar a retirada da casca costuma-se partir o ramo
ao meio, e com uma espátula vai-se
retirando a casca do lenho. Depois é
só secar a casca, que normalmente
se faz ao sol durante uns 3 dias, e o
material já está pronto para ser
comercializado. No oriente, principalmente em Sri-Lanka, a preferência é
por ramos mais grossos, e antes de
retirar a casca eles passam uma ferramenta na casca para retirar aquele
tecido morto e sem aroma. É como se
estivessem raspando o ramo com uma
faca, da mesma forma que se raspa
uma cenoura antes de prepará-la.
NOVO ENDEREÇO E TELEFONE
Desta forma o material colhido é de
um aspecto visual e aromático excepcional.
Praticamente se utiliza a parte
aérea do vegetal como um todo. As
folhas são utilizadas para a extração
de óleos essenciais, mas a parte mais
valorizada é realmente a casca dos
ramos. No comércio encontra-se a
canela em pó, rasurada e em cascas
enroladas em si mesmas e medindo
cerca de 20 a 25 cm de comprimento.
A preferência na hora de comprar
deve ser pela casca inteira ou
rasurada, pois a canela em pó perde
rapidamente os seus óleos, e para
atingir um aroma desejado a pessoa
acaba colocando uma grande quantidade do pó, o que irá amargar o alimento, devido a presença de taninos.
A canela é indicada na Europa
para anemia, debilidade, problemas
estomacais, e no oriente é usada principalmente para gripes e resfriados.
Por ser uma planta “quente”,
“amornante” é usada para esquentar o corpo. Na medicina ayurveda a
canela é usada para provocar
transpiração e cortar a febre. Para
anemia prepara-se um elixir colocando-se para macerar em vinho tinto
doce, tipo Marsala ou do Porto, 10 g
de canela, 30 g de quina e 50 g de
centaurea. Também é indicada para
debilidade, problemas estomacais e
como reconstituinte.
No Brasil a canela é usada principalmente para pratos doces. Emprega-se a canela em pau (quando ela é
picada) em doces de frutas como
mamão, laranja, abóbora, coco; e
doces como o curau, arroz-doce,
pamonha entre outros. A canela em
pó é usada para pulverizar por cima
do curau e arroz-doce ou no preparo
de bolos. Durante as festas juninas
coloca-se a canela no quentão, no
vinho quente ou na gemada. No oriente a canela é usada também em pratos salgados, para temperar carnes,
ou fazendo parte na composição de
alguns temperos como o próprio
curry. Os árabes preparam um arroz
com canela que é um sonho das mil e
uma noites. Experimente colocar alguns pedaços de canela em um pernil de porco ao assar. O sabor será
inesquecível. Pode-se também preparar chá com a canela, tanto da casca quanto das folhas, e tomar nas
noites de inverno.
Colaboração: Ademar Menezes Jr
Eng. Agrônomo – Especializado em
Plantas Medicinais
[email protected]
Pintor
Salvador Dali – (1904 – 1989), pintor
espanhol. Em 1929, juntou-se aos
surrealistas em Paris, onde seu talento para a autopublicidade transformou-o rapidamente na figura mais
representativa do movimento. Durante a década de 30, pintou algumas
das obras clássicas do surrealismo,
empregando desenho refinado e técnica meticulosa para criar imagens
provocativas e alucinadas que chamava de “sonhos fotográficos pintados à mão”. Algumas destas imagens, como os relógios curvados e
derramados, como se estivessem
sendo derretidos pelo sol, tornaramse quase marcas registradas.
Levantando o mar - 1950
Natureza morta em movimento
1956
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Ribeirão Preto
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9
A nobreza do envelhecer
“Eu não escrevo para matar o tempo, nem para revivê-lo. Escrevo para que
eu me viva e me reviva”. (Otávio Paz)
Nem todos têm o privilégio de viver o bastante para amadurecer seus
ideais; ou mesmo seus conhecimentos. O que chamamos maturidade vem
muito tarde; quando provamos que superar é um verbo sinônimo de sublimar, já cometemos muitos desatinos. Já sofremos por nossos erros, já nos
encontramos com vergões no lombo: “A forja e o ferreiro, o homem e a vida.”
Paralelos proverbiais! O povo é sábio! As máximas estão em todas as bocas;
metáforas repassadas de maneira simples, ao alcance de todos. Chavões que
às vezes nos incomodam; milagrosos em sua origem. Cartilha da vida. Precisamos nos machucar? Tombar de frente, sofrer, para forçosamente entrar em acordo com a razão? Tive em criança muita raiva destes versos que
líamos no final de um texto do nosso livro de leitura. Era atribuído a Boccage
se não me engano:
“O sino - o burro - a noz e o preguiçoso
Sem pancada nenhum faz seu ofício.
Mas se o duro lhe sacode o vício,
O sino toca
O burro pés amiúda
A noz se quebra
E. o preguiçoso estuda”
Não é o treino, já que o homem é um animal amestrado? Nessa escola do
tempo, a vida oferece seus percalços; nossa liberdade sem dúvida, é limitada. Para o próprio controle, não podemos sair dos parâmetros sem nos esbarrarmos em dissabores. Há quem se aproveita de um limão e faz com ele
uma limonada... Sábia resolução a de quem fabrica o seu licor, destilando-se
a si mesmo contudo, a maioria faz careta. É o homem; entre seus frutos e suas
obras, no seu calvário, cotidiano. É a vida ... é a vida... Respeitemos os
chavões! No final da nossa estrada, no limiar da nossa existência, percebemos que o homem, a vida e todos os seus ensinamentos, se reciclam juntos.
No poder de avaliar, está a nobreza do envelhecer.
J Yanni
O dia abre suas portas
0 dia abre suas portas
despeja homens na rua
Somos tantos
que esquecemos
na manhã
que a noite existe
Somos tantos
Somos fortes
confundidos pela luz
tão iguais, indiferentes.
A penumbra sorrateira
sem convite
dá o bote
Bancas abaixo
Sertãozinho
Banca do Prado
Av N S Aparecida, 711
Super Banca Avenida
Av A Paschoal x R Vol O G
Martins
nem notamos
Somos tantos
Somos fortes
na claridade que esconde
A noite recolhe os homens
fecha portas
Somos poucos
Somos frágeis
Singulares
somos sós
Aider Cruz
A sedutora Lua
Enamorei-me da lua...
Seus cabelos prateados
Escorreram pelos meus olhos
Molharam de sonhos meus pensamentos...
Fugi para um universo distante
Perdido portal deste espaço
Enamorei-me da lua...
Entrei em outro mundo
Vivi esperanças de outros
Beijei bocas que não eram minhas
Abracei amores que não eram meus
Eu me julguei feliz...
Arrependida
Desapareci no quarto minguante
Voltei ao mundo real
De tudo que era antes.
Yole Pagano
Ouvir estrelas
Andar a esmo pela campina, buscar no azul profundo janelas distantes.
Ouvir soros e mistérios. Apenas o coração poeta pode ouvi-los? E os enamorados? Fugindo à poluição das cidades, em seus arrabaldes ou no interior
de uma chácara, o céu é mais puro, transparente! Momento privilegiado para
ver estrelas. Nem só estrelas, mas as estrelas cadentes.
Os meteoritos, que intrigam e encantam, resultam da entrada de fragmentos cósmicos na atmosfera. Em contato com o ar tomam-se incandescentes.
Como são fugazes, apagam-se em poucos segundos, e parecem contemplar
apenas o observador solitário. Seu companheiro poderá ver outro, mas aquele
foi perdido, era apenas do primeiro.
Devido à raridade do fenômeno, atribuem-se poderes de realização de
desejos aos que o vêem.
Menos encantador foi o aparecimento de outro tipo de meteoro. Menos
improvável, era esperado, mas sob outra forma, íntegro e brilhante. Seria o
coroamento de mais uma aventura humana, hoje nem sempre noticiada. O
êxito deixou de ser interesse da mídia. Do Brasil, cientistas seguiam os resultados de experiências. Era tudo rotina!
Não era noite ainda! Apenas o final da manhã!
O objeto de prata aproximava-se da Terra, as mensagens eram de esperança! Enquanto isso, responsáveis pela paz preparavam documentos que
tomassem uma nova guerra menos odiosa, e até mesmo justificável. Em algum ponto do espaço um objeto carregava vidas humanas. Cada cientista,
missão cumprida, obtivera resultados para novo avanço da ciência.
Na torre de observação nota-se: algo não está bem! Aumento de calor! E
logo! Um novo fenômeno, um meteoro se inflama e se expande em mil pedaços. O espetáculo toma-se visível em toda a Terra, multiplicado pela tecnologia
da comunicação. O alcance, mundial. A chuva de meteoritos espalhava-se
por imensa região dos Estados Unidos. O mundo assiste perplexo à impotência do saber humano diante do imponderável.
Famílias em vários continentes, diretamente atingidas! O sonho de voar,
não apenas em tomo da Terra, mas longe da ação da gravidade, anos de
estudo e preparo, voltavam-se para atestar ao ser humano sua fragilidade. O
luto, a dor o desamparo de esposas, filhos, pais e companheiros!
Seria uma mensagem? Mas não foi mensagem eficaz! Não fez refletir.
Promete-se, ao contrário, multiplicar a dor e a morte por milhares numa guerra
inconseqüente.
Mensagem clara, em novo código, comunicou a muitos seu sentido real.
Mas onipotência e cegueira daqueles a quem se dirigiu, foram empecilhos.
Nem se cogitou de rever projetos. Insistir no diálogo em busca da paz.
Apenas aos poetas é dado o privilégio de OUVIR E COMPREENDER
ESTRELAS?
Belmira Melchor
10
A Demanda dos três tesouros – Última Parte
Quando seu reino estava próspero e em paz, um dia chega um pombo-correio com uma mensagem aterradora: o rei do reino vizinho pedialhe socorro, pois sua única filha havia sido raptada por um monstro de
muitas cabeças. Ele exigia que jovens,
rapazes e moças, fossem mandados
para sua caverna, onde seriam devorados. Havia um prazo para isso e o
prazo estava se esgotando. Entre sua
filha e os jovens do país, o rei se
desesperava e pedia-lhe socorro.
O príncipe decidiu-se. Chamou os
ministros e pediu-lhes que convocassem um exército de voluntários
dispostos a tudo e como não sabia
se iria voltar vivo de tal empreitada,
nomeou como seu sucessor o ministro mais sábio, um jovem que havia
vivido por muitos anos numa cidade
chamada Psicho´s City, fundada por
uma maga de grande prestígio e sa-
Bancas abaixo
Ribeirão Preto
Banca Peixinho I
Av Luzitana, 721
Banca Jardim Interlagos
R Zequinha de Abreu, 1021
bedoria. Nesta cidade, ele havia
aprendido a respeitar o ser humano
em sua totalidade e havia desenvolvido qualidades transpessoais. O
reino estaria em boas mãos. Mas o
que mais tocava o coração do príncipe era o filhinho deste jovem, esperta e linda criança de três anos, e sua
linda e doce esposa. O reino teria
continuadores sensíveis e harmoniosos. Ele poderia partir sossegado.
Então, juntando seu exército, o
príncipe partiu montanha acima.
Após uma caminhada de três dias,
chegaram ao alto. O príncipe ouviu
os rugidos da fera, antes mesmo de
avistá-la. Foi se aproximando e percebeu uma caverna. Lá dentro estavam a princesa e a fera que a guardava.
O príncipe olhou, olhou e não
vendo outra alternativa, mandou que
o exército atacasse, com ele na frente, empunhando uma reluzente espada. Um rugido da fera, um jato de
fogo de suas narinas foram o suficiente para que o exército corresse em
debandada, uns atropelando os outros. Vexame geral!... O príncipe correu atrás do seu exército, tentando
pará-los, mas o que viu desanimouo. Havia barbas chamuscadas, pés
torcidos, braços quebrados... Nada
muito sério, mas o suficiente para
desmoralizar qualquer exército que
se preze.
Mas, o que mais preocupava o
príncipe era o ar de espanto e horror
de seus homens. Eles lhe diziam, correndo a mais não poder:
- Voltai, senhor! Nós vimos o bicho! É um monstro horrível de nove
cabeças, todas lançando fogo.
Deixai pra lá essa princesa e voltai
conosco!
O príncipe gelou: a Hidra de
Lerna!
- Outra vez? – perguntou-se.
Ele se lembrou das horas de estudo no convento. Havia lido os contos dos trabalhos de Hércules e no
oitavo trabalho ele vence a Hidra,
monstro de nove cabeças que renascem ao serem cortadas.. Lembrou-se
de que três dessas cabeças simbolizavam os apetites associados ao
sexo, conforto e dinheiro. A trinca
seguinte dizia respeito às paixões do
medo, ódio e desejo de poder. As
últimas três cabeças representavam
os vícios da mente não iluminada:
orgulho, separatividade e crueldade.
Ele temeu pelos jovens que seriam
enviados a ela!
Tentando buscar uma orientação,
trouxe à sua memória a história do
herói grego. Lembrou-se então que
Hércules venceu a Hidra tirando-a
da caverna, trazendo-a para a luz do
sol e erguendo-a nos braços. Sem o
alimento da energia da terra, a Hidra
tornou-se fraca e ele pode finalmente cortar-lhe as cabeças, cauterizando as feridas para que outras cabeças não nascessem e enterrar a última, que era imortal.
Tudo bem para o herói grego!
Hércules era um semideus, tinha uma
força descomunal e contava com a
proteção dos deuses. E ele,
Cristiano? Era humano, não podia
levantar aquele peso todo e o pior:
até seu anel o havia abandonado!
Então, ele se lembrou do velho
chinês: sente-se e observe. E ele observou, observou. Primeiro, viu que
o monstro era curioso e de vez em
quando punha a cabeça para fora da
caverna, dava uns rugidos, olhando
para ele. Em seguida, notou que o
monstro reagia à sua presença. Se o
príncipe lhe desse atenção, ou se
mostrasse medo, o monstro aumentava de tamanho, enchendo a caverna. Se ele pensava em outras coisas,
o monstro dormia. Com um olho aberto, mas dormia. Se ele serenava, o
monstro diminuía. Diversas vezes o
príncipe fez esta experiência e acabou percebendo que se mostrasse
sentimentos de medo, aflição, frustração, expectativas, desejos, raiva e
impotência, o monstro acordava e
rugia bravo. Mas se substituísse
tudo isso por sentimentos mais positivos de amor e aceitação, o monstro diminuía.
- Eureca – disse o príncipe. Sou
eu quem o alimenta, não mais a terra.
Como Hércules, vou cortar-lhe a energia! Para monstro antigo, métodos
modernos!
E sentou-se embaixo de uma árvore, sem medo nenhum. De uma
certa forma havia compreendido que
ele e o monstro eram um só. Fechou
os olhos e esperou. O monstro cresceu, diminuiu, rugiu, lançou fogo,
latiu, atacou e ele não se moveu. Encostou a ponta dos dedos na terra e
esperou por um longo tempo. De repente, tudo se acalmou. Fez-se um
silêncio, só quebrado pelo
barulhinho das folhas secas sendo
pisadas de leve, talvez por um pequeno animal. Ele abriu os olhos e
viu uma lagartixa subindo pela árvore. É verdade que ela tinha nove ca-
beças, mas devia ser uma nova espécie ainda não catalogada pelos
naturalistas.
Percebendo que tudo se acalmara, o príncipe, cauteloso, entra na caverna. A luz do archote que carregava ilumina um canto e ele vê a mais
linda princesa que já vira em toda
sua vida. Ela está sentada na tampa
de um baú. Seu coração se alegra e
ele encaminha-se em sua direção.
Dá-lhe a mão para que desça e lhe
pergunta:
- Princesa, qual o seu nome?
- Hani Ma – diz-lhe a jovem.
Não há mais o que falar. O príncipe se pergunta o que estaria fazendo
ali um baú e, curioso, abre-o. Seu
coração dispara no peito: os três tesouros que viera procurar. Havia
cumprido totalmente sua missão.
Agora, de posse dos tesouros e na
companhia da princesa, poderia voltar para seu reino. Sai da caverna,
tira o anel do dedo e o entrega a seu
fiel escudeiro que o seguira sem ser
notado. Não precisa mais do anel,
agora sabe!
Então, o príncipe Cristiano volta
as costas para o pico ensolarado e
inicia a jornada de volta à Casa do
Pai.
***
Você que acompanhou esta peregrinação do príncipe Cristiano em
busca dos três tesouros, também
pode tomar posse deles. Pegue um
baú imaginário que está à sua frente,
abra-o, leia os pergaminhos que se
encontram dentro e aproveite toda
esta riqueza que agora lhe é oferecida!
O primeiro pergaminho diz: Meu
filho, quando conquistaste o princípio de Saturno, aprendeste a Moderação. Usa-a para o benefício teu e
de teu povo!
O segundo diz: Meu filho, quando conquistaste o princípio da Lua,
aprendeste a Compaixão! Usa-a para
benefício teu e de teu povo!
O terceiro diz: Meu filho, quando
conquistaste o princípio do Sol,
aprendeste a Humildade. Usa-a para
benefício teu e de teu povo
Estes são os três tesouros!
Colaboração: Regina Martins
Tels.: (0**16) 636 3896
[email protected]
AGENDA DO
11
Leitura & Música
Mude o Mundo – Um novo conceito de liderança –
Robert E. Quinn – Este
livro não questiona por
quer mudar o mundo.
(Precisaria?) É um
trabalho sobre a fé no
potencial humano para
liderar processos de
mudança. Fala diretamente a cada um de nós.
Por sua experiência
humana, o autor consegue, através de estórias,
ensinar filosofia e técnicas de maneira prática e simples, dando o
caminho das pedras para uma mudança profunda.
Editora Mercuryo
Tel/Fax: (0**11) 5531 8222 / 5093 3265
www.mercuryo.com.br
Rubaiyat – Omar Khayyam – (explicado por
P a r a m a h a n s a
Yogananda) – o famoso
poema
de
Omar
Khayyam, Rubaiyat, é
apreciado pelos ocidentais como um hino de louvor aos prazeres sensoriais. No Oriente, suas quadras têm uma reputação
muito diferente; são reconhecidas como uma profunda alegoria do romance da alma com Deus. Este
livro contém a essência
dessa grande revelação. Indisponível em formato
de livro desde sua primeira edição.
Grupo Editorial Madras
Tel.: (0**11) 6959 1127 - Fax.: (0**11) 6959 3090
www.madras.com.br
O Segredo do Relacionamento com os Filhos –
Jennie
Hernandez
Hanks – Criar adolescentes é uma tarefa difícil.
Conflitos de poder... Noites de preocupação...
Discussões acaloradas...
Diálogos chorosos...
Tudo isso lhe é familiar?
A autora passou anos angustiando-se com seus
filhos, até descobrir um
segredo que transformou
seu relacionamento de
confronto em comunicação e respeito mútuo. É
hora de experimentar esse novo método, baseado
em trocas, que mudará completamente o relacionamento entre vocês.
Butterfly Editora
Tel.: (0**11) 6684 9392
www.editorabutterfly.com.br
Para vocês com Saudade – Alceu Costa Filho –
Muitas das mensagens
contidas neste livro ainda
não encontraram seus
r e s p e c t i v o s
destinatários. Independente disso encerram, em
si mesmas, mananciais de
ensinamentos preciosos,
úteis a todos aqueles que
desejam conhecer melhor
o outro lado da vida.
Petit Editora
Tel.: (0**11) 6684 6000
www.petit.com.br
Chroma – Aurio Corrá - Música criada a partir da
interação de sons com as
cores, no processo de alteração de estados de
consciência, em busca da
harmonização, do bem
estar e do equilíbrio do
corpo. Sua utilização poderá ser associada à
cromoterapia ou aplicada
para uso pessoal do ser
em crescimento.
Alquimia New Music
Tel/Fax: (0**11) 3272 8982 / 278 7768 / 278 4320 /
3341 4758
www.alquimusic.com
Datas comemorativas
01 - Dia Mundial do Trabalho, Nascimento de José de
Alencar, Dia da Literatura Brasileira
02 - Nasce Ataulfo Alves de Souza.
05 - Dia do Pintor, Dia Nacional das Comunicações
06 - Nascimento de Sigmund Freud
07 - Dia do Silêncio
08 - Dia do Artista Plástico e do pintor
11 - Dia das Mães
13 - Dia da Abolição da Escravatura, Criação da
Biblioteca Nacional
17 - Dia Internacional de Telecomunicações
18 - Dia Internacional dos Museus
21 - Dia da Língua Nacional, Nascimento de Dante
Alighieri.
31 - Nascimento de René Descartes.
Oficina Cultural Regional Cândido Portinari – 1º Semestre
Oficinas de formação cultural nas áreas de Artes
Plásticas, Vídeo, Rádio, Música, Arte-Educação e
Teatro – Casa da Cultura – Ribeirão Preto – SP –
Informações: (16) 625 6161 / 625 6430 / 625 6970.
A arte da radionovela – de 02 a 30 de junho – Inscrições até 22 de maio.
Teatro a voz do corpo – de 02 a 25 de junho –
Inscrições até 23 de maio.
Teatro de revista – de 14 a 24 de julho – Inscrições
até 08 de julho.
Iniciação à pantomima – dia 25 de julho – Inscrições até 16 de julho.
Cursos, Palestras, Seminários e Workshops
03 – das 14h às 18h – Vivência: Alegria de viver
genuína (Dr Edward Bach / Rolf Gelewski) – Inf.:
(16) 621 8407 / 9105 0529.
10 e 11 – Curso: Reequilíbrio global pelas técnicas de
cadeias musculares – Módulo 1 - Inf.: IPES / CERME
(16) 610 206 / 623 2869.
10 e 11 - Manipulação vertebral-osteopatia técnicas
estruturais e funcionais- Inf.: IPES / CERME (16) 610
206 / 623 2869.
13 e 24 – Curso de Cristais - Inf.: Raios de Sol – Centro
de Terapias Alternativas (16) 636 3531.
17 – Curso de Reiki Nível I – Inf.: Raios de Sol –
Centro de Terapias Alternativas (16) 636 3531.
17 – 17h – Palestra: Organizando a missão de alma –
Inf.: (16) 3919 3434.
17 e 18 – Curso de Reiki Nível 1 – ABR – Associação
Brasileira de Reiki – Dra. Claudete França – Inf.: (16)
632 0856 / 9993 2054.
19 – Curso de Reiki Nível 2 – ABR – Associação
632 0856 / 9993 2054.
20 – Curso de Reiki Nível 3A – ABR – Associação
632 0856 / 9993 2054.
19 a 22 – Curso: Uroginecologia clínico-funcional Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
21 - 20h - Palestra: “Como Viver numa Comunidade
Multicultural” - Inf.: (16) 621 8569.
24 - Reabilitação em Neurologia Infantil – Módulo 2 Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
24 e 25 – Bandagem funcional: abordagem fisiológica e
prática - Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
26 a 29 – Curso: Uroginecologia clínico-funcional Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
30 e 31 – Terapia manual aplicada a coluna vertebral Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
Sales de Oliveira / Orlândia e Região
17 e 18 - Shiatsu Facial - A Arte do Rejuvenescimento Prof. Marco Aurélio - Inf.: (16) 3852 2577 / 9979
4263.
Junho
01 – Terapia manual aplicada a coluna vertebral - Inf.:
IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
07 - das 14h às 18h - Vivência: Capacidade de
compartilhar sabedoria com os outros (Dr Edward
Bach / Rolf Gelewski) – Inf.: (16) 621 8407 / 9105
0529.
07 e 08 – Curso: Reequilíbrio global pelas técnicas de
cadeias musculares – Módulo 2 - Inf.: IPES / CERME
(16) 610 206 / 623 2869.
07 e 08 – Curso: Bola terapêutica abordagem para
correção postural - Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 /
623 2869.
09 a 27 – Curso: Básico de Hemiplegia do Adulto –
Conceito Bobath - Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 /
623 2869.
28 - Reabilitação em Neurologia Infantil – Módulo 3 Inf.: IPES / CERME (16) 610 206 / 623 2869.
A programação dos eventos é fornecida pelos organizadores; o Peregrino
não se responsabiliza por qualquer mudança ou alteração nela efetuada.
12
Red Chestnut - A Flor do ”Corte do Cordão Umbilical”
eu filho está demorando para
chegar daquela festa pela qual
ansiara tanto e você logo pensa que algo deve ter acontecido?
Você imagina que não foi simplesmente um pneu que furou, mas talvez um acidente terrível! Basta que
lhe apareça uma mancha na pele para
que você faça prognósticos de uma
doença maligna? Você tem fama de
prever desgraças para seus seres
amados e pior que isso, elas realmente acontecem? Você fica excessivamente preocupada quando alguém
fica doente em sua casa a ponto de
influenciá-lo com sua aflição? Estas
situações podem parecer exageradas, mas se não cuidarmos elas podem realmente apresentar-se dessa
maneira. Alguns dias antes de encontrar o floral adequado para estados como estes, Edward Bach havia
Bancas abaixo
Ribeirão Preto
Banca Doçura
Av Plínio de Castro Prado, 380
Banca Silva
Av Portugal x Tr Nadir L. Mansini
se ferido com um machado e percebera a preocupação excessiva dos
amigos que o cercavam. Percebera
também que a aflição deles piorava
a dor proveniente do corte. Logo
a seguir ele descobriu, na primavera de 1935, a
castanha vermelha da qual foi retirada a essência
Red Chestnut, a
e s s ê n c i a
neutralizante do
medo pelos outros. Este floral é para pessoas que
sofrem de ansiedade pelos outros, e
de medo excessivo. Para pais e mães
muito ligados aos filhos; para aqueles que não conseguiram cortar sua
ligação umbilical com suas mães; para
os que não conseguem libertar-se de
laços emocionais, mesmo depois da
morte da pessoa querida; para os que
importunam todo mundo com seu excesso de ansiedade.
O zelo pelos
seres amados é
muito bem vindo, mas a preocupação excessiva por eles, o
medo de que
lhes ocorram coisas terríveis, tolhe-lhes a liberdade, corta-lhes
as asas, não permite que caminhem em direção
à missão de vida que lhes pertence e
a mais ninguém. Todos temos algo a
realizar neste plano terrestre e somos
responsáveis por isso. Assim é muito importante que estejamos atentos
para que nosso excesso de preocupação, não interfira na liberdade de
nossos familiares, especialmente de
nossos filhos. Devemos levar em conta
também que estaremos assim interferindo em nossa própria caminhada!
Além disso, tudo o que tememos
pode vir até nós. Pensamentos são
correntes de energia poderosas. Este
floral nos ajudará a termos bons pensamentos e capacidade de influir
positivamente em nossos relacionamentos; a irradiar calma e bem-estar
aos que nos cercam; a desfazermos
nossas projeções sobre os outros.
Em situações de emergência nos
manterá tranqüilos. Enfim, poderemos deixar de ser polvos a envolver
todos com nossos tentáculos emissores de medo e de ansiedade para
sermos protetores guiados pelo Eu
Superior.
Practitioner pela Dr. Edward Bach
Foundation
AOS PODEROSOS, AOS INSEGUROS, AOS SOLITÁRIOS, AOS HIPERTENSOS,
AOS DESESPERADOS, AOS MEDROSOS, AOS DESATENTOS
AO LER AS PALAVRAS ACIMA, CADA UM DE NÓS PODERÁ IDENTIFICAR-SE COM ELAS DE ALGUMA
FORMA. É QUE NA VERDADE ESTAMOS INSERIDOS NESTES GRUPOS DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, SEJA PORQUE ISTO FAZ PARTE DE NOSSA PERSONALIDADE, SEJA PORQUE ESTAMOS PASSANDO POR SITUAÇÕES QUE FAZEM AFLORAR TAIS PARTICULARIDADES OU SEJA PORQUE CONVIVEMOS COM PESSOAS QUE DEMONSTRAM ESTES ATRIBUTOS.
Facilitadoras: Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz / Practitioner pela Dr. Edward Bach Foundation
Vera Lúcia Liberato Arantes / Terapeuta Corporal – Rolf Gelewski
Vivências / Datas
AUTOCONFIANÇA NAS PRÓPRIAS OPINIÕES - 05 DE ABRIL
ALEGRIA DE VIVER GENUÍNA - 03 DE MAIO
CAPACIDADE DE COMPARTILHAR SABEDORIA COM OS OUTROS - 07 DE JUNHO
CRIATIVIDADE - 02 DE AGOSTO
ACEITAÇÃO DE SI MESMO E DAS IMPERFEIÇÕES DOS OUTROS - 06 DE SETEMBRO
SABEDORIA DE SER UM BOM LÍDER - 04 DE OUTUBRO
PAZ INTERIOR, SEGURANÇA E CORAGEM - 01 DE NOVEMBRO
DURAÇÃO - As vivências serão oferecidas em um encontro mensal
DIA E HORÁRIO - Sábados das 14h às 18h
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES - Telefones: (16) 621-8407 / 624 6609 / 9105 0529
REALIZAMOS O TRABALHO COM GRUPOS FECHADOS, EMPRESAS E ESCOLAS

e-mail: [email protected]

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