Pós-Venda Pesados

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Pós-Venda Pesados
OFICINA HYDRAPLAN
Em todas as frentes de serviço
A Hydraplan, distribuidor MAN para o Centro e Sul de Portugal, possui cinco oficinas,
uma delas em Espanha e outras duas em regime de contrato com a Carris.
Em 2016, a aposta passa pela manutenção dos reboques.
{ TEXTO PAULO HOMEM }
Q
uem passa na autoestrada Lisboa /
Porto junto às portagens de Alverca
por certo que não ficará indiferente às
instalações da Hydraplan. Não é ape‑
nas aqui que este distribuidor desenvolve a sua
atividade como distribuidor da MAN Truck &
Bus para o Centro e Sul do país (o que já acon‑
tece desde Novembro de 2005). A empresa está
presente no Algarve, com instalações próprias,
e, em 2014, foi constituída a Hydraplan Mérida
S.L. para, em Janeiro de 2015, passar a integrar
a rede MAN em Espanha e assegurar a cober‑
tura da marca na região da Extremadura.
Pelo meio, em 2010, a empresa tornou­‑se con‑
cessionária da Volkswagen Veículos Comer‑
ciais e passou também a integrar a rede de
assistência da CaetanoBus, sendo que em
2013 iniciou a atividade como concessionário
Mazda.
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FEVEREIRO / MARÇO 2016
No ano de 2010 um marco histórico e muito
importante para a empresa foi a certificação de
q u a l id ade de acordo com a nor m a I SO
9001:2008.
OFICINA DE MARCA
Revelando que atualmente ser oficina de mar‑
ca é como um “franchising”, Meira Afonso,
responsável de pós­‑venda da Hydraplan, ga‑
rante que atualmente o conjunto de regras e
procedimentos é cada vez mais exigente ao
nível do pós­‑venda, mas que isso acaba por ser
também um fator de diferenciação muito
grande entre as marcas.
“A MAN é uma marca que tem os procedimen‑
tos oficinais muito bem definidos. Compete­
‑nos a nós termos uma política de pós­‑venda
em consonância com a marca”, revela o mes‑
mo responsável, que garante “que o nível de
serviço e a diferenciação de uma oficina de
marca para outra acaba por estar dependente
depois da experiência dos técnicos e do nível
de formação que é ministrada aos mesmos”.
Em termos de serviços técnicos, nas oficinas
da Hydraplan aposta­‑se muito na mecânica e
noutras áreas, deixando a pintura para alguns
parceiros subcontratados. “Não existe volume
que justifique investir nessa área, tanto mais
que existem bons parceiros na pintura, que
são especializados em pesados”, revela Meira
Afonso. Rectificações de motores e reparação
de radiadores são também feitos com parcei‑
ros externos, mas “é uma situação que tem
vindo a decrescer, pois o valor desses compo‑
nentes em novos torna inviável economica‑
mente a reparação dos mesmos”.
Sendo uma oficina MAN, a Hydraplan está
preparada também para assistir veículos de
outras marcas. “Alguns clientes têm pesados
de outras marcas e gostam do nosso serviço,.
Mas foi também uma questão de necessidade,
pois retomamos veículos de outras marcas e
temos que os recondicionar, uma vez que esta‑
mos envolvidos em alguns concursos de ma‑
nutenção de frotas com diferentes marcas”,
explica Luís Teixeira, responsável de oficina,
dizendo que para tal dispõem de equipamentos
de diagnóstico multimarca e plataformas de
informações técnica para poder fazer o serviço
para camiões de outras marcas.
Tentando contrariar a tendência de os clientes
saírem da oficina da marca após o fim da garan‑
tia, na Hydraplan tem­‑se apostado muito na
retenção do cliente, com campanhas especifi‑
cas. “Estas campanhas têm permitido manter
um nível de atividade constante, mas a melho‑
ria das condições económicas também leva a
que os clientes se mantenham mais tempo na
oficina da marca”, revela Meira Afonso.
Igualmente importante é o serviço de assis‑
tência 24 horas. A Hydraplan dispõe de três
equipas móveis (Alverca, Algarve e Espanha)
que estão integradas na rede europeia da MAN
para serviços de emergência. Para além disso,
dinamiza determinados serviços junto de
clientes em que a frota tem mobilidade redu‑
zida ou que não têm matrícula (o caso do aero‑
porto). “Tentamos sempre primeiro fazer uma
avaliação de custos e da natureza da interven‑
ção, para depois se decidir se reparamos a
viatura no local ou se a rebocamos para as
nossas instalações”, revela Luís Teixeira.
Refira­‑se, como curiosidade, que em 2012 foi
obtida a autorização para o “comércio e indús‑
tria de bens e tecnologias militares” (Despacho
n.º 15085/2012) com a qual a Hydraplan alargou
as suas competências técnicas a um tipo de
veículo muito especifico (reparação, manuten‑
ção e reconstrução de veículos militares).
PEÇAS NOVAS E RECONDICIONADAS
Para além da extensa gama de peças originais
MAN, a Hydraplan segue também a tendência
CONTRATO COM A CARRIS
A
Hydraplan tem um contrato com a Carris, que já vai em 10 anos, para a manutenção de todos
os autocarros MAN desta empresa. As oficinas estão dentro das instalações da Carris,
assegurando a Hydraplan toda a responsabilidade de reparação e manutenção da frota MAN
da Carris ao nível da mecânica, carroçaria, entre outros, exceptuando a bilhética e os pneus.
A Hydraplan tem 25 técnicos a trabalhar internamente na estação de Miraflores e da Pontinha da
Carris, que assistem uma frota de 148 autocarros urbanos da empresa de autocarros de Lisboa.
Trata­‑se de uma equipa técnica que funciona por turnos, 24 horas, que garantem que esta frota
esteja permanente operacional.
Todo o “back­‑up” é feito em Alverca, mas estas oficinas na Carris têm um responsável próprio com
stocks mínimos de peças, até porque se trata de uma frota que foi comercializada com contrato
de manutenção (com uma renda por quilómetro, que inclui tudo).
“Do ponto de vista do serviço técnico e operacional tem sido um projeto que tem corrido muito
bem”, revela Meira Afonso, responsável de pós­‑venda da Hydraplan.
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do setor (e da marca que representa) propondo
uma extensa linha de peças recondicionadas
(de nome Ecoline).
“Atualmente, só não existe em recondicionado
o material novo que acaba de chegar ao mer‑
cado. Nas peças de maior valor, onde é neces‑
sário entregar o core, existe uma segunda li‑
nha de peças que são recondicionadas”, afirma
Luís Teixeira, chefe de oficina na Hydraplan de
Alverca, dizendo que “a vantagem é que são
peças mais económicas, mas com a mesma
garantia das peças novas. Todos os anos a fá‑
brica vai disponibilizando cada vez mais refe‑
rências de peças recondicionadas”.
Significativo para a Hydraplan é o negócio de
peças para os clientes finais, nomeadamente
algumas oficinas independentes e empresas
de transportes com manutenção própria da
sua frota.
Segundo os responsáveis da Hydraplan, as
empresas de dimensão média/grande estão a
deixar a manutenção para as marcas, enquan‑
to nos extremos (nas frotas muito grandes e
nas pequenas frotas) assiste­‑ se a alguma
aposta na manutenção própria das suas frotas.
“A complexidade técnica, cada vez maior dos
camiões, também tem vindo a desencorajar a
manutenção nas empresas de frotas”, revela
Meira Afonso, que mesmo assim diz que “na
oficina de Alverca, cerca de 50% dos negócio
das peças é feito para os clientes finais, sendo
o restante consumido aqui na oficina”.
A Hydraplan, para além das vendas em balcão,
possui um vendedor no terreno a trabalhar
peças para os clientes finais, tendo também
para aqueles clientes de maior volume uma
plataforma de identificação de peças (parts
link24) que permite que “o cliente identifique
o chassis da viatura e possa mais facilmente
solicitar as peças diminuindo o erro”, informa
Meira Afonso, dizendo que “este é um projeto
recente, em que a MAN está envolvida, sendo
a primeira marca de pesados a aderir a esta
plataforma”.
Para 2016, a novidade é a reparação e manu‑
tenção de reboques. “Iniciamos a formação
com um operador especializado (BPW) e já
temos peças para a manutenção de alguns
reboques dessa marca”, revela Luís Teixeira,
dizendo que “esta será a aposta para 2016, para
já com um parceiro, mas queremos vir a abran‑
ger todas as marcas nos reboques”.
CONTACTOS
HYDRAPLAN
Diretor Pós­‑Venda: Meira Afonso
Chefe de Oficina: Luís Teixeira
219 579 310
[email protected]
[email protected]
www.hydraplan.com
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