cenário automobilistico brasileiro

Transcrição

cenário automobilistico brasileiro
THIAGO DIAS BARBOSA
CENÁRIO AUTOMOBILISTICO BRASILEIRO
2012
Sumário
Introdução..............................................................................................................
História do mercado automobilístico no Brasil.......................................................
Mercado brasileiro automobilístico atual...............................................................
Tendências do mercado automobilístico................................................................
Analise SWOT do mercado automobilístico brasileiro............................................
Introdução:
Segundo Kotler diz: “... marketing é uma atividade humana dirigida a satisfazer
necessidades e desejos por meio de processos de troca.” Com essa informação podemos ter
ampla visão do cenário automotivo globalizado através da história, necessidades, desejos e
quem não diria as tendências do cliente/mercado e mercado/cliente.
Logo a história do automóvel nasceu de uma necessidade que o homem em: “se
locomover com rapidez/velocidade e segurança”. Em busca desta necessidade em 1769
Nicolas Cugnot, na França utilizava o motor a vapor para a movimentação de veiculo, mais a
diante em 1885 na Alemanha Karl Benz usava veículos auto-propulsionados onde tinha um
melhor desemprenho do que o vapor. O ousado Gottlieb Daimbler foi o primeiro a
desenvolver o motor de 2 tempos em 1884 sendo um inicio para um melhor desempenho do
automóvel.
Mas na história automobilística consideramos como “o pai do automobilismo”
Henry Ford criador o “Ford T”, fabricado de 1908 a 1927, onde as vendas chegaram as 16
milhões de unidades considerado recorde para a época.
Mas a história do automóvel é mais antiga devido a relatos que um padre de Flandres
demonstrava para o Imperador da China um pequeno carro movido a vapor em 1678, onde foi
uma sensação e um progresso em busca a modernidade. A história do automóvel causa
emoções, desejos, expectativas, mas o realmente ocorre muito mais do que uma necessidade,
mas um sonho por essa invenção que mudou a história da humanidade.
História do mercado automobilístico no Brasil.
De acordo com esse cenário podemos entender que a evolução ultrapassa fronteiras e
continentes, onde em Novembro de 1891 o primeiro automóvel motorizado chega ao Brasil no
porto de Santos, no “Navio Portugal” um único exemplar de um Peugeot avaliado em 1,200
francos a um jovem de 18 anos chamado “Alberto Santos Dumont” que futuramente seria o
“Pai da Aviação.”
Com essa avalanche desta inovação, em 1904 já existiam catalogados 84 registrados
onde pertenciam as maiores famílias da sociedade como: Antônio Prado Junior, Ermelindo
Matarazzo, Ramos de Azevedo, José Martinelli e entre outros. Com essa economia crescente
Henry Ford diz: “O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação,” parecendo
que uma profecia para os dias atuais. A Ford abre sua fabrica em 1919 onde seu escritório
ficava localizado na Rua Florêncio de Abreu, no centro de São Paulo.
Logo a concorrência em busca do mercado brasileiro já começava a acontecer e em
1925 a GM abre a sua fabrica no bairro do Ipiranga em São Paulo e, meses depois a GM monta
a sua fabrica em São Caetano do Sul. (SP)
No governo do Presidente de Juscelino Kubitschek (*JK) no final do ano 1960, Brasil
chega com o total de 321.150 deste a criação do parque industrial automotivo no ABC paulista,
considerado como o maior da América Latina. Atualmente segundo informações do governo
paulista, foram feitos mais de um milhão de veículos por ano. (www.investimentos.sp.gov.br)
Em 1961, o Brasil começa com o mercado de exportação iniciando com a venda de 380
ônibus da Mercedez-Benz para Argentina e Venezuela no Governo de Jânio Quadros, ano
seguinte após a renuncia de Jânio Quadros assume João Goulart e neste ano foram lançados os
veículos Aero-Willys 2600 e Karmann-Ghia, mais conhecido como “fusca de fraque.” Em 1972,
a Wolkswagen e Ford anunciam o interesse de investimento no Brasil e a Fiat em 1976 lança
uma inovação para a época o “Fiat 147” por ser um carro pequeno, econômico e com um
motor transversal.
Outra inovação surpreendente que em 1980 a Wolkswagen lança o Gol com
“refrigeração a ar”, com uma aposta de ser o sucessor do Fusca em que se torna um sucesso
no Brasil. Em clima de “guerra de concorrência” a Fiat em 1984 lança o Fiat Uno um carro
econômico e com um design diferenciado. Com um clima de competividade e tecnologia a
Wolkswagen e a Ford anuncia uma fusão no Brasil e Argentina com uma participação de 51%
da empresa alemã e 49% da empresa americana é criada uma nova empresa à Autolatina.
(*dados extraídos do site http://www.carbwel.com.br/historia.html)
Com o mandato de Fernando Collor em 1989, diz uma frase que muda todo um
cenário no setor automobilístico: “os carros nacionais são verdadeiras carroças”, assim
importando veículos como da montadora russa “Lada” e com isso a Autolatina desfaz a
sociedade entre a Wolkswagen e Ford.
Entre os anos 1999 e 2003 surge à invasão no mercado brasileiro das montadoras
francesas, japonesas e coreanas (*Renaut, Peugeot, Citroen, Honda, e Hyundai) onde interfere
no monopólio das montadoras Fiat, GM, Ford e Wolkswagen, em 2007 surge no mercado
brasileiro à invasão das montadoras chinesas como JAC Motors, Effa, Chery e Geely com um
conceito de carros completos de fábrica, inovadores e com um custo mais barato do que as
montadoras tradicionais no país. Este breve relato de mais 100 anos do mercado do
automobilismo brasileiro podemos compreender melhor o cenário que houve e que ocorrerá
no Brasil.
Mercado brasileiro automobilístico atual.
Segundo a empresa Jato Dynamics no mês de 05/2012, o Brasil recuperou 5° lugar dos
maiores mercados do mundo, isso significa que até o momento já foram comercializados 1,3
milhão de veículos.
O mercado brasileiro procura expectativas de otimismo, segundo uma pesquisa da
empresa de consultoria KPMG conseguiu visualizar que: “o Brasil irá assumir a terceira posição
como o maior mercado global em 2016”. Considerando que no ano dos Jogos Olímpicos no Rio
de Janeiro o Brasil será o 3° maior mercado do mundo, perdendo somente para China e
Estados Unidos. Ainda mais, segundo a consultoria KPMG diz que “o Brasil deve vender em
2016 uma média de quatro milhões de veículos no ano. Kotler (*2000) disse: “As empresas
ruins ignoram seus concorrentes, as medianas os copiam e as vencedoras os lideram.”
Tendências do mercado automobilístico.
Definição sobre tendência segundo Kotler: (*1998) “... é uma direção ou sequência de
eventos que ocorre em algum momento e promete durabilidade.” Em uma matéria no site Uol
poder de decisão na compra dos automóveis”, devido por alguns fatores como o mercado de
emprego competitivo entre homens e mulheres. Também na mesma matéria cita que com a
vinda das montadoras japonesas e chinesas as tradicionais montadoras do país vem perdendo
percentuais de venda. Como exemplo a Fiat em 2010 chegou a ter 70% do share, segundo o
presidente da Fiat Cledorvino Belini em um Fórum de Marketing empresarial. O mesmo disse:
“Seremos realmente impactados se os chineses entrarem no mercado nacional, com algum tipo
de vantagem ou incentivo fiscal. Caso contrário, eles não terão condições de competição.”
Em outra matéria do portal IG no dia 22/02/2012 a constatação da previsão da matéria
anterior, cujo tema da reportagem é: “Emergentes vão liderar produção de veículos a partir de
2012.” Nesta matéria diz que o Brasil, China e Índia produzirão 38 milhões de unidades contra
37,4 milhões de empresas tradicionais de automóveis, segundo pesquisa da Prince
waterhouseCoopers. (PWC) Esta matéria revela que os países que fazem parte dos BRICS
(*Brasil, Índia, China, Russia e Tailândia) estão com poder de compra no mercado interno.
No mesmo ano a Quatro Rodas publica uma matéria no dia 18/08/2011 que o setor
automotivo tem intenção de investimento de R$26 bi no Brasil até 2017, que segundo estudos
aponta um cenário favorável de vendas com alta de 12% em 2012 e o mercado aquecido e
poder de compra da população, mas também está prospecção depende de um cenário que o
Banco Central consiga reverter uma inflação nos próximos meses em que tenha uma baixa nas
taxas de juros para o ano de 2012.
Outra informação importante sobre as tendências do cenário automobilístico, em uma
matéria da Folha.com no dia 11/01/2012 revela que o as montadoras tem a intensão de fazer
automóveis “subeconômicos” a partir de 2014. Nesse segmento dos veículos “subeconômicos”
consiste em: carros populares com motor 1.0, mas com um acabamento refinado, maior
tecnologia, menos poluentes e maiores itens de segurança como freios ABS e airbag. Segundo
o CEO do Grupo Fiat-Chrysler Sergio Marchione prevê um crescimento deste segmento de
automóveis em 4 millhões de unidades.
Analise SWOT do mercado automobilístico brasileiro.
Segundo informações da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
traz algumas informações importantes no cenário nacional com uma percepção da matriz
SWOT, Nesta análise a ABDI traça uma definição para avaliar as empresas, equipes, mercado,
tecnologia, talentos, investimentos, infraestrutura física, infraestrutura politico-institucional no
país a partir deste cenário com o ponto de partida do ano 2009 e prospecção para futuro no
ano 2034.
Nestas avaliações conta-se:
 Pontos Fortes e Fraquezas – Elementos presentes na Indústria brasileira automotiva;
(Ex. O que o pais têm de melhor? Ou o que pode ser aproveitado ou melhorado?)
 Oportunidades e Ameaças – Elementos de identificação fora do Brasil ou da indústria
brasileira. (Ex. Quais as oportunidades externas que o pais pode encontrar? O que os
países concorrentes estão fazendo? Leis? Regulamentos? Etc...)
Neste estudo foram diagnosticados dados importantes do mercado globalizado tem como
vantagens corporativas soluções tecnológicas nos automóveis como, motor flex usando
gasolina/etanol e transportes de carga e pessoal como ônibus para os países emergentes. Foi
categoricamente diagnosticado que os países diretamente concorrentes do Brasil são: China,
Índia, Russia e outros no mesmo cenário. Outro fator da globalização é forçar os mercados
incluindo o brasileiro à competividade e adotar de politicas de incentivo ao desenvolvimento
tecnológico.
Uma ambição em uma visão macro e futura é desenvolver uma capacidade em
oportunidades tecnológicas, (Ex. veículos híbridos, elétricos...) e a curto prazo é sempre
aumentar a capacidade na qualidade e ofertas de procura e unificar grupos de estudos como
universidades e institutos de pesquisas em uma melhor performance com relação aos outros
concorrentes. A partir disso podemos entender quais são as metas que objetivos que o
mercado brasileiro deseja identificar e propor no cenário nacional de competitividade
organizacional, institucional, politica, tecnológicas, mercadológicas e entre outros.
Bibliografia:
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Revista Abrare News (Associação Brasileira dos Concessionários Renaut) Fevereiro/Março 2011
Estudo Prospectivo Setorial Automotivo – Relatório Final ABDI (Brasilia Dezembro 2009)
Segmentação de Mercado – Francis Haime Giacomelli Ferreira (Sebrae)
Impacto da Crise Econômica Mundial no setor automotivo: Estudo de caso na General Motors (EACH – USP)
Tendência e Oportunidades do Mercado Automotivo Brasil – (ABRADIF-FORD 25/2010)

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