Gestão da Inovação
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Gestão da Inovação
Introducão à Gestão da Inovação Conceitos e Ferramentas Básicas Prof. Luciel Henrique de Oliveira [email protected] Objetivos • Apresentar os principais conceitos para o entendimento da Inovação nas Organizações. • Fornecer elementos para o entendimento da importância da Inovação para o sucesso de qualquer tipo de Organização. • Habilitar a utilizar os conceitos básicos para o diagnóstico e a ação e alavancar os Processos de Inovação nas Organizações. 2 Metodologia de Ensino e Aprendizagem Discussão de Conceitos e Modelos; Discussão utilizando uma abordagem construtivista; Aplicação do aprendizado para a realidade da Empresa; Estudo de casos. 3 INOVAÇÃO • O vocábulo inovação como motor do desenvolvimento e fator explicativo dos ciclos econômicos surgiu na literatura acadêmica a partir dos escritos de Joseph Schumpeter, um dos grandes economistas do século XX. Conceitos • A ideia de inovação significa um rompimento total ou parcial com o passado, através de uma exploração exitosa de novas ideias. • Grandes inovações dão origem aos ciclos econômicos que determinam novos padrões dos processos produtivos, como foi o caso da máquina a vapor no século XVIII ou do chip da microeletrônica, que deu origem, em meados do Século XX, a processos baseados na tecnologia da informação. ORDEM Diferentes fases da história humana FASE 3 3.a Onda 2.a Onda FASE 2 Regulamentação do padrão Ampliação e aperfeiçoamento Integração das Diferenças Inovação e Combinação 1.a Onda Formação do padrão Exploração e invenção FASE 1 Revolução Industrial Revolução Agrícola 15.000 8.000 Fonte: Adaptado de Toffler (1992) e Land e Jarman (1990) 0 a. d. 5.000 6 Revolução do Conhecimento 1.750 2.000 TEMPO Conceitos • A par das “grandes inovações”, há constantemente, como resultado do engenho da mente humana, inovações de menor alcance que poderiam ser chamadas de inovações incrementais. • exemplo desse tipo de inovação: • carro flex, cujo motor a explosão (Ciclo Otto) foi adaptado para queimar, em combinações variáveis, gasolina e álcool. Conceitos • Entre os vários tipos de inovação, os mais evidentes são os que modificam o produto ou alteram o processo. • A transmissão automática nos automóveis foi uma inovação introduzida no produto; • o lingotamento contínuo na siderurgia foi uma inovação no processo. • Mas há também inovações menos perceptíveis, como as introduzidas no modelo organizacional das empresas ou nas práticas mercadológicas. Era Industrial x Pós Industrial • Produção de SERVIÇOS • PIB de serviços no Brasil ~60% • Foco nas informações, estética e entretenimento • Valorização dos negócios criativos: • Produção de bens materiais • Foco no trabalho • Ênfase na hierarquia, poder, autoridade e cargos • Valorização dos executivos • Menos de 19% PIB – cinema, música, esporte e moda • Acima de 65% PIB 9 Modelos Mentais da Administração Nas décadas passadas, prevaleceu nas empresas a dimensão racional do conhecimento. Contudo, incorporar o processo criativo e as dimensões do conhecimento nas operações empresariais é uma demanda do atual contexto de negócios. A mudança nos paradigmas gerenciais dos gestores é necessária, frente aos novos desafios que as organizações se deparam. 10 Modelos Mentais: da Produção Artesanal à Inovação em Massa Inovação em massa Customização em massa Produção enxuta Produção em massa para um mercado de compradores Produção em massa para um mercado de vendedores Fabricação artesanal 1920 1930 1940 1950 1960 11 1970 1980 1990 2000 2010 Time-to-market: Alguns Produtos Time-to-market PRODUTO 1 Fotografía 2 Lâmpada fluorescente 79 anos 3 Telefone 56 anos 4 Motores de reação 14 anos 5 Radar 13 anos 6 Radio 8 anos 7 Bomba atômica 6 anos 8 Transistores 3 anos 9 Batería solar 2 anos Software dias 10 112 anos 12 Oceano Vermelho x Oceano Azul Estratégia do Oceano Vermelho Estratégia do Oceano Azul Competir nos espaços de mercado existentes Criar espaços de mercado inexplorados Vencer os concorrentes Tornar a concorrência irrelevante Aproveitar a demanda existente Criar e capturar a nova demanda Exercer o “trade-off” valor-custo Romper o “trade-off” valor-custo Alinhar todo o sistema de atividades da empresa com sua escolha estratégica de diferenciação ou baixo custo Alinhar todo o sistema de atividades da empresa em busca da diferenciação e baixo custo Kim, C. Mauborgne, R. A estratégia do Oceano Azul 2005 Competitividade World Economic Forum (WEF): define competitividade como "o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade de um país". O nível de produtividade, por sua vez, define o nível de prosperidade sustentável que pode ser conquistada por uma economia. As economias mais competitivas tendem a serem capazes de produzir níveis mais altos de renda para seus cidadãos. Os níveis de produtividade também determinam as taxas de retorno obtido por investimentos em uma economia. 14 Competitividade As taxas de retorno são os drivers fundamentais das taxas de crescimento em uma economia, uma economia mais competitiva, é aquela que provavelmente cresce mais rapidamente, a médio e longo prazo. 15 Fatores de Competitividade • REQUISITOS BÁSICOS 1. Instituições 2. Infraestrutura 3. Estabilidade Macroeconômica 4. Saúde e Educação Básica • INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO 11. Sofisticação do negócio 12. Inovação • MELHORIAS DE EFICIÊNCIA 5. Ensino Superior e Formação 6. Eficiência do Mercado 7. Eficiência dos mercados de trabalho 8. Sofisticação do Mercado Financeiro 9. Preparo Tecnológico 10 Tamanho do mercado 16 Índice Global de Competitividade (dentre 142 países) País Score (0-7) 2011/2013 2010 /2011 2009 /2010 2008/2009 Suíça 5,74 1 1 1 4 Singapura 5,63 2 3 3 5 Suécia 5,61 3 2 4 2 Finlândia 5,47 4 7 6 6 USA 5,43 5 4 2 1 Alemanha 5,41 6 5 7 7 Holanda 5,41 7 8 10 8 Dinamarca 5,40 8 9 5 3 Japão 5,40 9 6 8 9 Reino Unido 5,39 10 12 13 12 Brasil 4,32 53 58 56 64 O Canadá que assumia a 10ª colocação em 2010 caiu para 12ª em 2011/2012. 17 Fonte: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2011/2012 Posição do Brasil em alguns indicadores + POSITIVOS - NEGATIVOS 9º Regulação no mercado de títulos 142º Extensão e impacto da tributação 8º Tamanho do mercado doméstico 142º Impacto da regulação do governo 10º Quantidade de fornecedores locais 138º No. De dias pra começar um negócio 9º Disponibilidade de assentos em serviço aéreo 134º Burocracia pra começar um negócio 130º Qualidade da infraestrutura portuária 127º Qualidade do ensino em matemática e ciências 16º Solidez dos bancos 23º Custos do terrorismo para negócios 23º Matrículas no ensino secundário 24º Tamanho do mercado externo 124º Qualidade do ensino primário 25º Disponibilidade de serviços financeiros 122º Qualidade da infraestrutura do transporte aéreo. 18 Fonte: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2011/2012 Posição do Brasil em alguns indicadores + POSITIVOS 47º Sofisticação dos compradores 32º Qualidade dos fornecedores locais 39º Confiança na capacidade administrativa dos profissionais 49º Fortaleza dos padrões de auditoria e reportes. 38º Colaboração Universidade – ind´sutria em P&D 33º Financiamento pelo mercado de ações 29º Sofisticação do processo produtivo 30º Gastos das empresas com P&D 31º Capacidade de Inovação - NEGATIVOS 136º Desperdício nos gastos governamentais 142º Impacto da regulação do governo 105º Confiança pública nos políticos 133º Spread de juros 115º Qualidade do sistema educacional 127º Qualidade do ensino em matemática e ciências 128º Práticas RH – Contratação / Demissão 118º Qualidade das estradas 19 Fonte: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2011/2012 Exemplo 1 – Caso Swatch 1.Qual a estratégia do negócio ? 2.Qual a dificuldade de lidar com a inovação do relógio digital? 3.Como poderia a empresa lidar com esta inovação e conviver com as competências já existentes. 4.Quais eram as competências existentes e as novas a serem adquiridas para lançar o Swatch? 5.Como os Suíços conseguiram viabilizar a realização dos aspectos:preço,custo reduzido,qualidade e moda? 20 Identificar a origem dos GAPS 21 Estratégia de Operações: Fatores Críticos de Sucesso Inovação Flexibilidade Sistêmica Ou Quântica Tempo Autônoma ou Qualidade Melhoria Contínua: Custo PDCA 22 Diagnóstico, planejamento e implementação da competitividade Diagnóstico Estratégia gap 1, gap 2, gap 3, gap 4 GESTÃO TECNOLOGIA PESSOAS 23 Planejamento Implementação Alto Existem gaps que podem ser eliminados para a obtenção de vantagem competitiva Excelência empresarial (requer melhoria contínua) Oferta de produtos pouco diferenciados Estrutura de mercado não favorece a competição (requer inovação disruptiva) (p. ex. monopólios naturais) Baixo Gestão, Tecnologia e Pessoas (GTP) GTP: Gestão, tecnologia e pessoas Baixa Alta 24 Performance Gaps e estratégia empresarial • Os gaps aparecem devido a um número de razões: – mudanças nos gostos ou preferências dos consumidores; – mudanças na tecnologia; – mudanças na legislação e nas políticas governamentais, e assim por diante. • Os gaps podem ser criados por (ou devido às) mudanças externas (como tendências, alterações das leis e regulamentações, etc) ou mesmo pela companhia, de forma proativa. 25 Alinhamento estratégico • A noção de alinhamento pressupõe a existência de gaps, entre o que a empresa oferece, e o que o mercado demanda. • Estes gaps podem ser entendidos como: – novos segmentos de consumidores, ou segmentos consumidores que outros competidores têm negligenciado; existentes de – novas necessidades de consumidores, ou necessidades de consumidores existentes que não são plenamente atendidas pelos outros competidores; e – novos modos de produzir ou distribuir produtos e serviços novos ou já existentes para segmentos de consumidores novos ou já existentes. 26 GTP: Gestão, tecnologia e pessoas • Esta proposta sugere que a melhoria contínua e a inovação terão seu sucesso ou fracasso definidos pela alocação e uso dos recursos da firma, traduzidos de forma sistêmica em GTP: Gestão, Tecnologia e Pessoas. Gestão Pessoas Tecnologia 27 GTP: Gestão, tecnologia e pessoas Fatores Conjunto Estratégia do negócio Gestão Estratégia de operações Foco gerencial Produto Tecnologia Processo Informação Práticas de RH Pessoas Liderança Conhecimento e aprendizado Cultura 28 Exemplo 2 - EDS 1.Qual a estratégia do negócio ? 2.Quais os sinais detectados pelo presidente de perda de competitividade? 3.Como foi o processo para alinhar o gap de perda de competitividade com os demais níveis da empresa? 4.Quais eram as competências existentes e as novas a serem adquiridas para viabilizar a nova estratégia? 5.Qual o modelo de negócio anterior e o proposto? 5.1 Quais os principais pilares deste novo modelo de negócio? 5.2 Quais as dificuldades de se mudar um modelo de negócio quando a empresa está bem financeiramente? 29 O que pode ser considerado uma inovação? Deve ser resultado de um processo criativo busca de uma nova solução para um problema na esperança que ela leve a um ganho em eficiência e valor Deve ser algo novo grau de diferenciação que ela estabelece. Uma inovação altamente distinta reescreve as regras do jogo Deve ser possível medir seu impacto O impacto é o elemento que diferencia uma inovação de uma mera invenção. 30 Inovação É a introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto / serviço / processo / método / sistema inovador deva ser novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relação aos seus competidores. FINEP. Políticas Operacionais, 06/2002 31 Tipologias de Inovação (quanto ao objeto) 1. Inovação de produtos e serviços: desenvolvimento e comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados em novas tecnologias e vinculados à satisfação de necessidades dos clientes 2. Inovação de processos: desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos ou de novas formas de relacionamento para a prestação de serviços. 3. Inovação de negócios: desenvolvimento de novos negócios que forneçam uma vantagem competitiva sustentável 4. Inovação em gestão: desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança Fonte: Fórum de Inovação 32 Inovações: Cenário Atual • Melhoria Contínua ou Incremental/Sustentadora: Motor diesel versão Euro 5(diesel.......500,150,..50) Bateria elétrica Carro híbrido:Prius,Volt. Carro Elétrico: www.Tesla.com Modelos de aluguel de carro 33 Inovações: Cenário Atual • Disruptiva: Moller(www.moller.com); Nasa-Folded wing technology: www.skyblazer.com Comercial com Folded wing technology: ww.terrafugia.com Social Product Development: Quirky - 9.000 socios 34 Exemplo: Michelin 35 Classificação de acordo com o Escopo da Inovação Organizacional Gestão Modelo de Negócio Tecnológica Processo Produto Voltada para dentro 36 Voltada para o Mercado Tipologias de Inovação (quanto ao objeto) As inovações também podem ser classificadas de acordo com o campo de ação: Produto Processo Tecnologia Gestão Modelo de Negócio A Inovação Tecnológica é subjacente a esse modelo e pode estar presente em todos os campos Fonte: Fórum de Inovação 37 Exemplos Gestão Modelo de Negócio Processo Produto Organizacional Tecnológica Voltada para dentro 39 Voltada para o Mercado Tipologias de Inovação (quanto à intensidade) Exemplos: Radical Incremental Componente Fonte: Hamel, 2001 40 Sistêmico Inovação Disruptiva: Clayton Christensen Performance Clientes mais exigentes Clientes menos exigentes 41 Tempo Inovação Disruptiva: Clayton Christensen Performance measure Clientes mais exigentes Too good Clientes menos exigentes Not good enough 42 Tempo Inovação Disruptiva: Clayton Christensen Performance measure Clientes mais exigentes Too good Clientes menos exigentes Not good enough 43 Tempo O conceito de Inovação de Valor A Busca simultânea de Alto Valor e Baixo Custo Atributos Quais atributos geralmente aceitos pelo setor devemos ELIMINAR? Quais atributos devemos REDUZIR bem abaixo do padrão do setor? Custos Value Innovation Quais atributos devemos LEVANTAR bem acima do padrão do setor? Quais atributos que o setor nunca ofereceu devemos CRIAR? Valor para o Cliente 44 Redução de custos ao eliminar e reduzir atributos Vantagens de custos em função de altos volumes Alto Valor ao levantar e criar atributos copyright Kim & Mauborgne Organizações Inovadoras 45 Inovação Sistemática Os empreendedores precisam aprender a praticar a inovação sistemática, e não esperar a “idéia brilhante”. A Inovação Sistemática consiste na busca deliberada e organizada de mudanças, e na análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação econômica e social. Drucker: Inovação e Espírito Empreendedor Organização Inovadora É a que pratica a Inovação Sistemática. A Organização Inovadora é, portanto, permeada por um processo contínuo e permanente de produção de inovações, inovações essas de qualquer natureza – de produto, processo, gestão ou de negócios – e de qualquer magnitude. 47 Organização Inovadora Cultura Liderança e Intenção Estratégica Modelo de Gestão Cada um dos seus subsistemas contribui para a Capacidade de Inovar Cultura 48 “Roda” da Inovação* Meio Inovador Interno Pessoas Liderança e Estratégia Resultados da Organização (*) Fórum de Inovação 49 Processo de Inovação Dimensões da Organização Inovadora Liderança e Estratégia Pessoas Direção Motivação Intercâmbio com o Meio Qualificação Meio Inovador Interno Liderança Mobilizadora Processo de Inovação Relações Formais Redes Sócios - Culturais Recursos Conhecimento, Capital, Alianças Resultados Etapas Aferidos em função dos Idéias, Desenvolvimento, Objetivos da Organização Implantação 50 Como acontece a inovação Formato • • • • • Como ocorre? Como estimular? O papel da criatividade? E a motivação? Como conciliar melhorias incrementais nos produtos e serviços existentente e inovações disruptivas? 52 Inovação no Processo de manufatura e Gestão Financeira • 1913 Ford:Linha de montagem • 1924 Western Eletric:Controle estatístico de processo; • Sloan: GM Estrutura muitidivisional • 1945 Toyota: Sistema Toyota de produção; • 1987 ISO sistema de qualidade e Motorola Seis Sigma; • 1494 Luca Pacioli:Contabilidade com dupla entrada; • 1856 Empresa com garantias limitadas 53 Gestão do processo inovação versus Inovação tecnológica • FGV - Pesquisa em 12.774 artigos sobre Inovação tecnológica; • 114 apenas focam em Gestão do processo de Inovação; • Hipótese: A Gestão da inovação ocorre de forma similar ao processo de inovação tecnológica. 54 Gestão do processo inovação versus Inovação tecnológica • Principais diferenças encontradas: – Maior influencia de fatores externos:papel de consultores,acadêmicos,ex-funcionários; – Processo mais difuso e gradual – Porque: – Inovaçaõ em gestão e tácito; – Inovação em gestão e mais difícil de justificar e avaliar do que a tecnológica; – GPI tem 4 estágios (1)insatisfação com o status quo,(2)inspiração de outras fontes,(3)invenção e (4) validação externa . 55 Gestão do processo da inovação Insatisfação com o status quo Validação interna e externa Invenção Inspiração (usualmente de fora da empresa) Birkinshaw,MIT 2006.How Innovation Happens 56 56 Difusão para outras organizações Gestão do processo da inovação • Estágio 1> insatisfação com o status quo: – Ameaça estratégica,um problema atual ou um meio de escapar de uma crise. • Estágio 2> inspiração de outras fontes – Consultores,profissionais com competência reconhecida,benchmarking, eoutros. 57 Gestão do processo da inovação • Estágio 3> Invenção – Eureka moments são raros; – Normal são eventos com as idéias se precipitando e acumulando. • Estágio 4> Validação externa e interna – Interna é crítica devido a resistência-ter um lider do projeto – Externa: acadêmicos,organização consultora do projeto,midia e associações de empresa. 58 Inovação : Produtos, Processos e Serviços • Modelo linear de inovação Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada Desenvolvimento Experimental Engenharia do Produto e do Processo Produção e Lançamento Comercial Engenharia do Produto e do Processo Produção e Lançamento Comercial • Modelo linear reverso Necessidades Operacionais e de Operacionais Geração de Idéias Desenvolvimento da Idéia 59 Inovação e Estratégia Empresarial As capacidades necessárias... Tipo de inovação Autônoma Sistêmica ...existem fora da firma Decida -se Decida-se por por virtual virtual Promova Promova alianças alianças cuidadosas cuidadosas ...devem ser criadas Promova Promova alianças aliançasou ou produza produza em emcasa casa Produza Produza em emcasa casa 60 Incentivos e controle Alto Baixo Em presa Virtual Alianças Alto Baixo Descentralizada Corporaçã o Div isões Aut ônomas Tipo de organização 61 Corporaçã o Inte grada Centralizada Capacidade de Inovação Conhece de fato a necessidade de mudança Firmas do tipo 4 Tecnologicamente capazes de gerar e absorver tecnologia Firmas do tipo 3 Sabem que necessitam mudar e tem alguma habilidade para gerar e absorver tecnologia Firmas do tipo 2 Sabem que necessitam mudar mas não sabem como ou como obter os recursos Firmas do tipo 3 Não sabem como nem o quê mudar Conhece de fato como mudar 62 Inovação Aberta (Open Innovation) Ocorrre quando uma organização busca externamente soluções para seus desafios internos ou de seus clientes. Soluções são potencializadas quando são combinadas as contribuições externas com as internas. Faz diminuir o ciclo de desenvolvimento do produto/serviço e agregar mais valor as soluções. 63 Liderança e Estratégia Direção Intercâmbio com o Meio 64 Meio Inovador Interno Liderança Mobilizadora Moysés Simantob 2007 Relações Formais Redes Informais 65 Pessoas Motivação Capacitação 66 Pessoas As Pessoas não são recursos. São, sim, os efetivos agentes de mudança e inovação. Processo de Inovação Recursos Idéias Capital Implementação Conheci mento Priorização Alianças Etapas 68 Conhecimento para Inovação 4 modos de Conversão PARA Conhecimento Tácito Conhecimento Tácito Conhecimento Explícito Conhecimento Compartilhado Conhecimento Conceitual (Socialização) (Externalização) Conhecimento Operacional Conhecimento Sistêmico (Internalização) (Combinação) DE Conheciment o Explícito Nonaka & Takeushi: The Knowledge-Creating Company 69 Alianças para Inovação 70 Avaliação da Inovação Medidas de Input Medidas de Processo Medidas de Output EX.: % Receita p/ P&D EX.: time-to-market EX.: % de vendas de novos produtos Inputs Processo de Inovação Tempo Recursos Investimentos Efetividade Eficiência Outputs Produtos Serviços Processos Giffin & Mitchell: Innovation Management 71 Resultados* • Crescimento Resultados Econômicofinanceiros • Rentabilidade • Criação de Valor por empregado Resultados do Processo de Produção de Inovações Cumprimento dos Objetivos de Inovação Inovações Gestão Negócio Implementadas nas 4 categorias Processo Produto Cumprimento dos Objetivos Estratégicos de Inovação (*) Fórum de Inovação 72 Exemplo 3. Burti 1.Qual a estratégia do negócio ? 2.Quais os sinais detectados pelo presidente de perda de competitividade? 3.Como foi o processo para recompor o gap de perda de competitividade com a busca da inovação? 4.Avaliar a competitividade da empresa antes e depois das Transburti. 4.1 Utilizar os indicadores :custo,qualidade,prazo,ciclo e flexibilidade. 73 Conceitos e Abordagem de Modelo do Negócio Modelo de Negócio Quem é o cliente? Qual é o valor a ser entregue ao cliente? Qual a lógica econômica que explica a entrega de valor ao cliente por um custo apropriado? Como se ganha dinheiro nesse negócio? (Peter Drucker) 75 Quando rever o Modelo de negócio? 1. Não consumo – novo segmento excluídos do acesso a determinados produtos ou serviços. Ex: Nano da Tata. 2. Oportunidade de capitalizar em uma marca existente uma nova tecnologia, criando um novo modelo de negócio, como foi o caso do iPod da Apple. 3. Tarefa não realizada. Ex.: FedEX, que conseguiu uma vantagem competitiva significativa sobre o UPS oferecendo um serviço de entrega ainda mais rápido e confiável. 4. Necessidade de se defender de low-end disrupters. 5. Necessidade de responder a mudanças da concorrência ou a novos entrantes. Johson, Christensen e Kagermann (2008) 76 Consumidores: Interação Necessidades ou tarefas não atendidas processos entre empresa e consumidor: Relacionamento e canais Proposta de valor Receitas Criação processos e recursos entregar a proposta de valor : principais recursos e atividades, parcerias e alianças Custo Buscar sinergias e avaliar a posição competitiva na cadeia de valor O nosso modelo de negócio é a maneira como uma empresa se organiza para criar valor para os consumidores e para a companhia. Esse valor é capturado através de um framework que é composto pelos principais elementos do Negócio: a proposta de valor, a equação financeira (receitas e custos), os principais recursos e os principais processos. Através de uma combinação única dos elementos que compõe esse framework – cliente, oferta, recursos, processos e a cadeia de valor, é possível criar e entregar valor para um segmento de mercado 77 Gerenciando a Inovação do Negócio 78 Patologias na Inovação: miopia de escopo R&D Produtos “O que” Plataformas Networking (Contatos) Soluções Clientes “Quem” Canais “Onde” Logística/ Supply Chain Rede de Valores Experiência dos Clientes Modelo de Receita Processos “Como” 79 Patologias na Inovação: miopia direcional R&D R&D Produtos “O que” Produtos “O que” Plataformas Plataformas Networking (Contatos) Networking (Contatos) Soluções Soluções Canais “Onde” Canais “Onde” Clientes Clientes “Quem” “Quem” Logística/ Logística/ Supply Chain Supply Chain RedeRede de de Valores Valores Experiência dos Clientes Processos Processos “Como” “Como” Modelo Modelode de Receita Receita 80 Patologias na Inovação: Horizonte desconectado R&D R&D Produtos “O que” Produtos “O que” Plataformas Plataformas Plataformas Networking (Contatos) Networking Soluções Soluções Soluções (Contatos) Canais “Onde” Canais Clientes “Quem” Clientes “Quem” “Onde” Logística/ Logística/ Supply Chain Supply Chain Rede dede Rede Valores Valores Experiência dos Clientes Processos Processos “Como” “Como” Modelo Modelo dede Receita Receita 81 B. Perspectiva acadêmica sobre a Inovação do negócio: Encaixa com o processo da organização Lidando com a Inovação disruptiva: Um modelo contingente Pobre Usa equipe pesada dentro da organização existente, ou adquire e assimila com a organização atual Usa equipe leve ou funcional dentro da organização existente Usa equipe pesada em uma organização de spin-out separada, ou adquirire e mantem separados da atual organização Desenvolve internamente através de equipe pesada, mas comercializa através de spin-out Bom Bom (Inovação sustentavel) Pobre (inovação disruptiva) Encaixa com os valores da organização 82 C. Como as empresas se organizam para a Inovação do Negócio: Desvendamos cinco dimensões: 1 - Onde as firmas foco sua procura por inovação? - Dentro ou fora da empresa 2 – Como idéias inovativas aparecem na empresa? - De cima para baixo (geradas pela Diretoria) x de baixo para cima (shop floor) 3 – Como são idéias inovativas desenvolvidas? - Desenvolvidas internamente (spin-outs and spin-ins) ou compradas (M&A, venturing) 4 – Onde é a inovação da organização localizada? - Separada do centro x integrada ao centro - Centralizada (nível de corporação) x descentralizada (nível SBU) 5 – Como é o processo de inovação gerenciado? - Processo formal x processo informal 83 C. Como as empresas se organizam para a Inovação do Negócio: Reduzimos estas dimensões em dois fundamentos: 1 – Orientação em direção a inovação do negócio • Outward-in versus Inward-Out - Foco (interno X externo) - Fluxos (baixo para cima x cima para baixo) - Desenvolvimento (construir x comprar) 2 – Governança da inovação do negócio • Orgânico versus Estruturado - Localização (centralizado x descentralizado) - Processo de gerência (formal x informal) 84 Caso 4. MAN 1.Qual a estratégia do negócio ? 2.Quais os sinais detectados de perda de competitividade? 3.Qual o modelo de negócio anterior e o proposto? 3.1 Quais os principais pilares deste novo modelo de negócio? 3.2 Quais as dificuldades de se mudar um modelo de negócio quando a empresa está bem financeiramente? 85 Análise do Modelo de Negócio Monte o seu! Algum serviço que funciona mal Alguma nova oportunidade Algum problema mal resolvido Alguma mudança radical de tecnologia Necessidade não atendida do mercado Business Model Generation” – Alexander Osterwalder & Yves Pigneur, 20 86 Análise do Modelo de Negócio Parceiros Chave: 8 Atividades Chave: Recursos Chave: Estrutura de Custos: 7 Proposta de Valor: 2 Relacionamento com Clientes: 4 Canais: 6 9 Fluxos de Receitas: 87 Fonte: “Business Model Generation” – Alexander Osterwalder & Yves Pigneur, 2009 Segmentos de Clientes: 1 3 5 Análise do Modelo de Negócio Parceiros Chave: 1. Quais são os parceiros chave? 2. Quais os fornecedores chave? 3. Quais os recursos chave que se obtém de parceiros? 4. Quais atividades chave são realizadas pelos parceiros? 8 Atividades Chave: Quais atividades chave: 1. Que a proposta de valor requer que sejam feitas? 2. De nossos canais de distribuição. 3. De nossas relações com clientes? 4. Que garantem o fluxo de receitas? Recursos Chave: 1. Quais recursos a nossa proposta de valor requer? 2. E os nossos canais de distribuição? 3. E nossas relações com clientes? 4. E nosso fluxo de receitas? 7 6 Proposta de Valor: 1. Qual o valor entregue ao cliente? 2. Qual o problema do cliente que ajudamos a resolver? 3. Qual o pacote de produtos/serviços oferecemos a cada segmento de clientes? 4. Quais as necessidades de clientes estamos satisfazendo? Estrutura de Custos: 1. Custos mais importantes referentes ao tipo de negócio 2. Quais os recursos-chave mais caros? 3. Quais atividades-chave são mais caras? 2 Relacionamento com Clientes: 1. Qual tipo de relação cada segmento de clientes espera que seja estabelecido e mantido? 2. Quais já estabelecemos? 3. Como se integram ao nosso modelo? 4 Canais: 1. Por quais canais nossos segmentos de clientes querem ser atendidos? 2. Como estamos atendendo hoje? Como os canais se integram? 3. Qual funciona melhor? Qual o de menor custo? 3 5 9 Segmentos de Clientes: 1. Para quem (segmento de clientes) criamos valor? 2. Quem são nossos principais clientes? 1 Fluxos de Receitas: 1. Por quais benefícios os clientes aceitam pagar atualmente? 2. Como eles pagam hoje? Como eles prefeririam pagar? 3. Quanto cada fluxo de Receita contribui para a Receita total? 88 Fonte: “Business Model Generation” – Alexander Osterwalder & Yves Pigneur, 2009 Análise do Modelo de Negócio – Apple iPod Parceiros Chave: 8 Atividades Chave: 7 Proposta de Valor: Projeto de hardware Marketing 2 Relacionamento com Clientes: 4 1 Amor à marca Custos de troca Experiência integrada (completa) de música Gravadoras OEMs Recursos Chave: Pessoas Marca Apple Conteúdos e acordos Hardware do iPod Software do iTunes Segmentos de Clientes: Mercado de massa Canais: 6 3 Varejo especializado Loja Apple Site apple.com Loja iTunes Estrutura de Custos: Pessoas Manufatura Marketing e Vendas 9 Fluxos de Receitas: Venda maciça de hardware Receita de vendas de algumas músicas 89 Fonte: “Business Model Generation” – Alexander Osterwalder & Yves Pigneur, 2009 5 Análise do Modelo de Negócio – Monte o seu! Parceiros Chave: 8 Atividades Chave: Recursos Chave: Estrutura de Custos: 7 Proposta de Valor: 2 Relacionamento com Clientes: 4 Canais: 6 9 Fluxos de Receitas: 90 Fonte: “Business Model Generation” – Alexander Osterwalder & Yves Pigneur, 2009 Segmentos de Clientes: 1 3 5 The World’s Top Innovators 2011/2013 País 2011-2013 (WEF) Suíça 1 Suécia 2 Singapura 3 Hong Kong 4 Finlândia 5 Dinamarca 6 Holanda 7 EUA 8 Canadá 9 Holanda 10 Brasil 47 91 Fonte: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2011/2012 Brasil – Ranking dos Pilares PILARES 2012 2011 1 – Instituições 87º 109º 2 - Capacidade Humana 76º 73º 3 - TIC e infraestrutura 45º 61º 4 - Sofisticação do Mercado 80º 58º 5 - Sofisticação dos Negócios 46º 48º 6 - Resultados Científicos 58º 47º 7 - Resultados Criativos e Bem-estar 12º 115º 92 Fonte: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2011/2012 SUSTENTABILIDADE: O novo driver da INOVAÇÃO 93 Motivadores Globais da Sustentabilidade 1. Crescente industrialização; 2. Proliferação e interligação dos stakeholders da sociedade civil; 3. Destruição criativa: novas tecnologias que ultrapassam as rotinas e o conhecimento comum; 4. Aumento da população, da pobreza e das desigualdades sociais – necessidade de criação de riqueza em escala. HART, Stuart; MILSTEIN, Mark (2004). Criando Valor Sustentável Inovação disruptiva HART, Stuart; MILSTEIN, Mark (2004). Mudança incremental/Melhoria contínua Criando Valor Sustentável Inovação disruptiva BP DU PONT SUN BRASKEN GRAMEEN BANK UNILEVER TOYOTA CHEVRON: SMART INTERFACE DOW: WRAP 3M: 3P SHELL NIKE HART, Stuart; MILSTEIN, Mark (2004). Mudança incremental/Melhoria contínua Criando Valor Sustentável Biomimética Closed-loops Tecnologias restauradoras Pensamento sistêmico Amanhã Inovação & Reposicionamento Interno Sistemas de Gestão Ambiental Prevenção da Poluição Eco-eficiência Redução de resíduos e poluição Greening ISO 14000 Caminho p/ crescimento & Trajetória Valor ao Acionista Redução de Custo & Risco Produtos e serviços para a Base da Pirâmide Microfinanças Externo Reputação & Gestão Legitimidade (Licença para operar)Gestão Hoje de stakeholders do ciclo de vida do produto Design for environment Indução de boas práticas Cidadania empresarial Transparência Reporting Governança corporativa Criando Valor Sustentável Os grandes desafios globais, vistos a partir da ótica dos negócios, podem ajudar a identificar estratégias e práticas que promovam desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que geram valor ao acionista. Sustentabilidade como driver para inovação • Prahalad defende que: – A sustentabilidade é o principal fator gerador da inovação empresarial atualmente. – No futuro, somente empresas que considerarem sustentabilidade como um dos objetivos de seu negócio conseguirão se manter competitivas. PRAHALAD, C.K.; NIDUMOLU, R.; RANGASWAMI, M. R. Why sustainability is now the key driver of innovation. Harvard Business Review, p. 56-64, September, 2009. Sustentabilidade como driver para inovação Prahalad propõe um processo de 5 estágios para que uma empresa se torne sustentável e incorpore a análise de aspectos socioambientais às decisões relacionadas a maneira como a organização faz negócios. Cada etapa possui um desafio central para a empresa que requer certas habilidades para ser abordado. Cada uma dessas etapas oferece uma oportunidade para que a empresa inove e evolua, passando então ao próximo estágio do modelo proposto. Estágio Desafio Central Habilidades necessárias 1 Perceber o compliance como oportunidade 2 Tornar sustentáveis as cadeias de valor 3 Criar produtos e serviços sustentáveis 4 Desenvolver novos modelos de negócio 5 Criar as plataformas do futuro Garantir que exigências regulatórias se tornem uma oportunidade para inovar. Aumentar eficiências ao longo da cadeia de valor. Desenvolver produtos e serviços sustentáveis ou redesenhar aqueles já existentes para que se tornem mais ecologicamente corretos. Encontrar novas formas de gerar e capturar valor, que alterem a base de competição. Questionar, sob a ótica da sustentabilidade, a lógica de negócios vigente. Capacidade de antecipar e influenciar regulamentações. Domínio de técnicas como gerenciamento de emissões de gases estufa e avaliação de ciclode-vida. Capacidade de discernir quais produtos ou serviços são mais ambientalmente inadequados. Capacidade de compreender o que os consumidores querem e os caminhos para tornar possível que tais demandas sejam satisfeitas. Conhecer como recursos renováveis e não-renováveis afetam os ecossistemas de negócios e indústrias. Habilidade de trabalhar com outras empresas, incluindo rivais, para implementar soluções criativas. Habilidade de redesenhar operações para reduzir o uso de energia, produzir menos emissões, e gerar menos resíduos. Habilidade para gerar apoio da sociedade a ofertas de produtos e serviços sustentáveis, não associados a greenwashing. Capacidade de assegurar que fornecedores e varejistas operem de forma ambientalmente correta. Conhecimento em gestão para aumentar tanto a escala de suprimentos verdes quanto a produção. Habilidade de compreender como parceiros podem intensificar o valor dos produtos e serviços ofertados. Habilidade de sintetizar modelos de negócio, tecnologias e regulamentações referentes a diferentes indústrias. PRAHALAD et al (2009). Estágio Desafio Central Oportunidade de inovação 1 Perceber o compliance como oportunidade 2 Tornar sustentáveis as cadeias de valor 3 Criar produtos e serviços sustentáveis 4 Desenvolver novos modelos de negócio 5 Criar as plataformas do futuro Garantir que exigências regulatórias se tornem uma oportunidade para inovar. Aumentar eficiências ao longo da cadeia de valor. Desenvolver produtos e serviços sustentáveis ou redesenhar aqueles já existentes para que se tornem mais ecologicamente corretos. Encontrar novas formas de gerar e capturar valor, que alterem a base de competição. Questionar, sob a ótica da sustentabilidade, a lógica de negócios vigente. Desenvolver fontes sustentáveis de matérias primas e componentes. Aplicar técnicas como biomimética em no desenvolvimento de produtos. Aumentar a utilização de fontes de energias renováveis como vento ou solar. Desenvolver embalagens compactas e ambientalmente adequadas. Desenvolver novas tecnologias de entrega que alterem significativamente as relações na cadeia de valor. Construir plataformas de negócio que possibilitem a consumidores e fornecedores o gerenciamento do consumo de energia de formas radicalmente novas. Utilizar o compliance como meio para induzir a empresa e seus parceiros a experimentar tecnologias, materiais e processos mais sustentáveis. Pensar destinos inovadores para produtos retornados. Pensar modelos de negócio baseados em serviços ao invés de produtos. Idealizar modelos de negócios que combinem infraestruturas físicas e digitais. Desenvolver produtos que não utilizem água em segmentos tradicionalmente associados com ela (como produtos de limpeza). Desenvolver tecnologias que vão permitir a indústrias o uso da energia gerada como subproduto. PRAHALAD et al (2009). Por que sustentabilidade? BERNS ET AL. (2009). 12 dimensões da inovação do negócio 104 A.Definindo “Inovação do Negócio”: • Inovação do negócio é a criação de um valor substancial, ou radical, para clientes e a empresa através de uma mudança dramática de uma ou mais dimensões do sistema de negócio existente, ou ainda criando um novo sistema de negócios. 105 A.Definindo “Inovação do Negócio”: • Pontos-Chave: • Inovação radical em valores adicionados, não em tecnologia; • Freqüentemente perturbador ao negócio principal, mas não necessariamente; • Mais substancial do que inovação de produto; • Mais dimensões do que inovação de tecnologia; • Requer pensamento holistico sobre o sistema de negócios. 106 Visão 360° da Inovação do Negócio R&D Produtos “O que” Plataformas Networking (Contatos) Soluções Clientes “Quem” Canais “Onde” Logística/ Supply Chain Rede de Valores Experiência dos Clientes Modelo de Receita Processos “Como” 107 As 12 dimensões da inovação do negócio: Dimensão 1.Ofertas 2.Plataforma 3.Soluções 4.Consumidores Definição Exemplo Desenvolvimento de novos produtos e serviços inovadores Uso de componentes comuns ou elementos intercambiáveis para criar novas ofertas derivadas da original Apple iPod music player Filmes animados da Disney Criar ofertas integradas e customizadas que resolvem problemas dos consumidores finais Soluções de Supply Chain da UPS serviços logísticos Descobrir necessidades não-atendidas dos consumidores ou identificar novos segmentos de consumidores não-anteriormente atendidos Green Montain Energy foca na “energia verde” 5.Experiência com os consumidores Redesenho das interações com os consumidores em Conceito de banco de varejo do todos os pontos de contato em todos os momentos Washington Mutual Occasio que ocorre o contato 6.Captura de valor Redefinir como a companhia obtêm ou cria formas inovadoras de fluxos de renda Fonte: Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) 108 Serviço de busca paga do Google Continuação das 12 dimensões da inovação do negócio: Dimensão Definição Exemplo 7.Processos Redesenho dos processos operacionais core para melhorar eficiência e efetividade Sistema de produção da Toyota 8.Organização Mudar forma, função ou escopo de atividades da firma Organização em rede virtual da Cisco e seus parceiros Pensar diferente sobre compras e terceirização Uso de fornecimento integrado e vendas online para o Celta da GM 10.Presença Criar novos canais de distribuição ou pontos inovadores de presença, incluindo os lugares onde a oferta pode ser comprada ou utilizada pelos consumidores Venda de CDs musicais nas lojas da Starbucks 11.Networking Criar redes inteligentes, onde a companhia assume o papel central, e disponibiliza ofertas integradas Serviço de monitoramento remota da Otis Elevadores Alavancar a marca em novos setores Yahoo! Como uma marca associada a um estilo de vida 9.Supply Chain 12.Marca Fonte: Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) 109 Inovação do Negócio: Exemplo: Computadores Dell R&D R&D Produtos “O que” Produtos “O que” Plataformas Plataformas Soluções Networking (Contatos) Soluções Clientes “Quem” Clientes “Quem” Canais “Onde” Logística/ Supply Chain Experiência Experiênciados dos Clientes Clientes Rede de Valores Modelo de Receita Processos “Como” 110 Inovação do Negócio: Exemplo: Starbucks Produtos “O que” R&D Plataformas Networking (Contatos) Soluções Canais “Onde” Clientes “Quem” Logística/ Supply Chain Rede de Valores Experiência dos Clientes Processos “Como” Modelo de Receita 111 The New Frontier of Experience Innovation C. K. Prahalad & Venkatram Ramaswamy MIT Summer 2003 112 O espaço da experiência • O espaço da experiência é conceitualmente distinto do espaço do produto, que é o foco convencional da inovação • Os eventos te um contexto no espaço e tempo, e o envolvimento do individuo influencia a experiência. • O significado pessoal deriva da experiência de co-criação e é o que determina o valor para o indivíduo. 113 Ambiente de Experiência e Redes • A rede de experiência é diferente das empresas centradas no supply chain. • As redes de experiência incluem interações não-linear e não-sequencial entre empresas, instituições e comunidades de clientes. • A rede cria um ambiente de experiência com o qual cada cliente tem uma interação única. • O cliente co-cria sua experiência personalizada ativamente, o qual forma a base de valor do cliente 114 Novo espaço competitivo para Inovação • O novo espaço competitivo para inovação propicia novas oportunidades para o aumento da receita e criação de valor; • O acesso a competências não é restrito à empresa, mas se espalha ao longo de uma rede extendida de empresas (fornecedores e parceiros) e comunidades de clientes; • As empresas podem se diferenciar não apenas pela qualidade e custo dos seus produtos e serviços, mas também através da capacidade delas de co-criar um ambiente único de experiência com seus clientes. 115 Novo espaço competitivo para Inovação Inovação Tradicional Inovação baseada em Experiência Foco na inovação Produto e Processo Ambiente propício à experiência Base de valor Produto e Serviços Experiências de co-criação Visão de Criação de Valor 1- A empresa cria valor 2- Centrado no Supply Chain para atender produtos e serviços 3- Empurrar fornecimento e puxar a dmeanda pelas ofertas 1- O valor é co-criado 2- Ambientes favoráveis para os indivíduos construirem experiências numa demanda contextual 3- Co-criação de valor centrada no individuo Visão de Tecnologia 1- Facilitador de funções e caracteristicas 2- Integração de tecnologias e sistemas 1- Facilitador de experiências 2- Integração de experiências Foco de Supply Chain Apoio para atender produtos e serviços Redes de experiencia apoiam a co-construção de experiências personalixzadas 116 Bibliografia Recomendada 117 • Bibliografia recomendada: • • • • • • • DI SERIO,L.C.; VASCONCELLOS, M. A. ;Estratégia e Competitividade Empresarial: Inovação e criação de valor. São Paulo: Editora Saraiva 2009(capítulo 4). JOHNSON,M;W.; CHRISRENSEN, C.M.; KAGERMANN, H.; Reinventing your Business Model. HBR, Dec 2008, pp.59-67. IMMELT,J.R.;GOVINDARAJAN,V. AND TRIMBLE,C.;How GE is disrupting Itself.HBR,October 2009. O’REILLY, C.; TUSHMAN, M. L.;The Ambidextrous organizations. HBR,April 2004, pp. 74-81. SAWHNEY, M.; WOLCOTT, R.C.; ARRONIZ, I.; The 12 different ways for Companies to innovate. MIT Sloan Management Review, vol.47, nº 3, 2006, pp. 75-81. NIDUMOLU, R.; PRAHALAD, C.K and RANGASWANI,M.R.. Why Sustentability is Now the Key Driver of Innovation. HBR, September 2009. DI SERIO,L.C.,LEITE,J. E FACÓ,J..Caso Burti, Revisão Agosto 2012. 118 Bibliografia • • • • • • • • • • • BARBIERI, J.C. (Org.); Organizações Inovadoras: Estudos e Casos Brasileiros. RJ: FGV Editora, 2003 BARBIERI, José; CAJAZEIRA, Jorge. Responsabilidade Empresarial e Empresa Sustentável. Da teoria à prática. São Paulo. Ed. Saraiva. 2009 BARTLETT, C. A.; GHOSHAL, S. Building competitive advantage through people. MIT Sloan Management Review, p. 34-41, win. 2002 BERNS, Maurice ET AL. Sustainability and competitive advantage.. MIT Sloan Management Review, p. 19-26, v. 51, n. 1, fall 2009. CHARITOU, C.D.; MARKIDES, C.C.; Responses to Disruptive Strategic Innovation. Sloan Management Review, Vol. 44, nº 4, Summer 2003, pp. 55-63 CHESBROUGH, H.W.; The Era of Open Innovation. Sloan Management Review, Vol 44, nº 3, Spring 2003, pp. 35-41 __________; Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Boston: HBS Press, 2003 __________; Open Business Models: How to Thrive in the New Innovation Landscape. Boston: HBS Press, 2006 CHESBROUGH, H.W.; Why Companies Shoud Have Open Business Models. Sloan Management Review, Vol 48, nº 2, winter 2007, pp. 22-28 CHESBROUGH, H.W.; TEECE, D.J.; When is Virtual Virtuous? Organizing for Innovation. HBR, janfeb, pp. 65-73 CHESBROUGH, H.W.; VANHAVERBEKE, W.; WEST, J.; Open Innovation: Researching a New Paradigm. NY: Oxford University Press, 2006 119 Bibliografia • • • • • • • • • • • • • • CHRISTENSEN, C.M.; O Dilema da Inovação. São Paulo: Makron Books, 2001 __________; Innovation and the General Manager. Boston: Irwin McGraw-Hill, 1999 __________; The Past and Future of Competitive Advantage. MIT, SMR, Winter 2001 CHRISTENSEN, C.M.; ANTHONY, S.D.; ROTH, E.A.; O Futuro da Inovação. RJ: Campus, 2007 CHRISTENSEN, C.M.; OVERDORF, M.; Meeting the Challenge of Disruptive Change. HBR, Vol.78, nº 2, mar-apr 2000, pp. 66-76 CHRISTENSEN, C.M.; RAYNOR, M.E.; The Innovator’s Solution. Boston, MA: HBS Press, 2003 CHRISTENSEN, C.M.; RAYNOR, M.E.; VERLINDEN, M.; Skate to where the money will be. HBR, nov 2001, pp. 72-81 [P2] CHRISTENSEN, C.M.; O Crescimento pela Inovação. RJ: Campus, 2003 DE GEUS, A.; The Living Company. HBR, Vol. 75, nº 2, mar-apr 1997, pp. 51-59. __________; A Empresa Viva. 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SAWHNEY, M.; WOLCOTT, R.C.; ARRONIZ, I.; The 12 different ways for Companies to innovate. MIT Sloan Management Review, vol.47, nº 3, 2006, pp. 75-81. THOMKE, S.; Enlightened Experimentation: The New Imperative for Innovation. HBR, Vol 79, nº 2, feb 2001, pp. 66-75 ULWICK, A.W.; Turn Customer Inpuy into Innovation. HBR, Vol 80, nº 1, jan 2002, pp. 91-97 121 Bibliografia Capítulos de Livros: Di SERIO, Luiz Carlos . O Consórcio Modular: Caso Volkswagen Resende. Administração de Produção e Operações. 8 ed. : Pearson Education do Brasil Ltda., 2008, v. , p. Di SERIO, Luiz Carlos . A dinâmica da transformação de cadeias de fornecimento: uma proposta de abordagem analítica. In: José Paulo Alves Fusco. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia da produção. : , 2006, v. 03, p. 163-178. Di SERIO, Luiz Carlos ; SANTOS, Rubens da Costa . Acelerando a estrada da conectividade. In: Nelson Barrizzelli; Rubens da Costa Santos. (Org.). Lucratividade pela Inovação. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2005, v. 1, p. 138-172. Di SERIO, Luiz Carlos; SANTOS, Rubens da Costa . Ponte para a competitividade. In: Nelson Barrizzelli; Rubens da Costa Santos. (Org.). Lucratividade pela Inovação. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 2005, v. 1, p. 240-270. 122 Bibliografia – Di SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e Competitividade Empresarial - Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p. – DiSERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters Empresariais no Brasil - Casos Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1. 194 p. 123
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