manual de administração de medicamentos injetáveis
Transcrição
manual de administração de medicamentos injetáveis
MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS 2012 O COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE O Complexo Pequeno Príncipe atua desde 1919. É formado pelos hospitais César Pernetta e Pequeno Príncipe, pela Faculdades Pequeno Príncipe e pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Sua mantenedora, a Associação de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, é uma instituição filantrópica fundada em 1956. Desde o início de suas atividades, o Complexo pauta sua atuação na busca da eficiência técnico-científica e da humanização do atendimento. Com o objetivo de atender cada vez melhor as crianças, adolescentes e suas famílias, o serviço de Psicologia formalizou, em 1991, o Programa Família Participante, que viabiliza a presença de um familiar ou responsável ao lado da criança ou do adolescente durante todo o período de hospitalização. Esse programa também foi essencial para humanizar o atendimento oferecido nos dois hospitais do Complexo, pois o Pequeno Príncipe sabe que, além de medicamentos, as crianças e adolescentes precisam de amor e carinho para se recuperarem. No Hospital Pequeno Príncipe são atendidos crianças e adolescentes de todo o Brasil. O hospital oferece atendimento em mais de 30 especialidades de saúde, abrangendo de serviços ambulatoriais a procedimentos de alta complexidade, como cirurgias cardíacas, oncologia e transplante de órgãos, entre outros. Hospital Pequeno Príncipe 3 AUTORES Elizeu Machado Enfermeiro formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). No Hospital Pequeno Príncipe (HPP) atuou como enfermeiro-chefe dos setores convênios e particulares por 8 anos, membro da Comissão de Ética em Enfermagem do HPP e colaborador na elaboração do Manual de Rotinas de Enfermagem do HPP. Hoje é enfermeiro supervisor noturno dos setores convênios, particulares e SUS. Tem formação em Auditoria Interna Hospitalar, Saúde Baseada em Evidências e Pesquisa Clínica. Atua também na Comissão de Passagem de Cateter PICC. Marinei Campos Ricieri Farmacêutica formada pela UFPR com especialização em Saúde Coletiva e mestranda em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente – com ênfase em Farmácia Clínica. Atua como farmacêutica clínica do Hospital Pequeno Príncipe desde 2008 e Gerente de Risco do HPP. Professora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em Farmácia das Faculdades Pequeno Príncipe e Membro da Comissão de Farmácia Hospitalar do Conselho Regional de Farmácia do Paraná. Marli Madelena Perozin Médica formada pela Universidade Estadual de Londrina com especialização em Filosofia Política pela UFPR e mestrado em Farmacologia Clínica, na Unicamp. Médica do Serviço de Emergência do Hospital Pequeno Príncipe, atuando na Comissão de Farmácia e Terapêutica. Atua como técnica da Unidade de Farmacovigilância e gerente de risco da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Hospital Pequeno Príncipe 5 COLABORADORES Alexandra de Oliveira Fernandes Lilian Pinheiro Patricia Françoise Andrade Boze AGRADECIMENTOS 6 Donizetti Dimer Giamberardino Filho Edna Santos de Medeiros Evelise Tissori Vargas Fábio de Araujo Motta Flora Mitie Watanabe Heloisa Ihle Garcia Giamberardino Ir. Aguilda Gomes de Abreu Julian Arango Gutierrez Junia Selma de Freitas Lucimary de Castro Sylvestre Marcia Bandeira Maria Cristina da Silveira Marli Gonçalves Lobatscheff Matilde Guedes Melissa Webler Nilton Kiesel Sabrina D’Ambrosio Sandra Lucia Schuler Silmara Possas Serviço de Anestesiologia Serviço de Enfermagem Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis APRESENTAÇÃO A criação deste manual surgiu a partir da necessidade das equipes de saúde do Hospital Pequeno Príncipe em obter informações seguras e precisas sobre administração de medicamentos injetáveis na assistência clínica. Constituiu-se, para tal, um grupo de estudo de caráter multiprofissional, envolvendo enfermeiros, farmacêuticos e médicos, representando os serviços de Farmácia, Enfermagem e Médico, Comissão de Farmácia e Terapêutica, Controle de Infecção Hospitalar e Transplante Hepático, entre outros. Na revisão foram envolvidas as diversas especialidades clínicas para os ajustes necessários. Os objetivos deste manual são: a) Contribuir para a prática multiprofissional quanto ao uso racional dos medicamentos, com informações acessíveis a todos os envolvidos no processo de prescrição, preparo e administração de fármacos injetáveis na pediatria hospitalar; b) Disponibilizar informações técnicas sobre os medicamentos injetáveis padronizados no Hospital Pequeno Príncipe para que se possa manter um nível elevado de segurança em todas as etapas do uso racional do medicamento. c) Auxiliar as equipes de enfermagem, médica, farmácia e demais profissionais na conduta de melhores práticas e na tomada de decisão quanto à administração dos medicamentos; d) Ser um meio de acesso rápido, seguro e confiável à informação, uma vez que foi estruturado com base em ampla consulta à literatura e também na experiência clínica dos profissionais envolvidos. Este trabalho está em constante processo de construção, portanto, é passível de contribuições, ajustes, sugestões e críticas para que, em edições posteriores, possamos ter exemplares permanentemente atualizados e aplicáveis à nossa realidade. Hospital Pequeno Príncipe 7 EXPLICAÇÕES DE USO DO MANUAL Este manual está disposto em formato de tabelas, para melhor visualização e entendimento das informações. Os medicamentos estão relacionados em ordem alfabética pelo nome do princípio ativo. O manual apresenta dois índices. O leitor pode fazer a busca do medicamento utilizando o índice pelo nome do princípio ativo ou pelo nome comercial do medicamento. As informações sobre cada medicamento estão divididas em categorias: 8 a) Nome genérico / Nome comercial / Classe farmacológica: traz os nomes de identificação do medicamento. O nome genérico é a identificação do medicamento de acordo com Denominação Comum Brasileira (DCB). A classe farmacológica representa a principal indicação terapêutica do fármaco. b)Apresentação: corresponde ao recipiente e à quantidade/ concentração contida nele. Ex.: frasco-ampola com 1g ou ampola com 4 mg/ml. c) Forma farmacêutica: (FF) é como o medicamento é disponibilizado pela indústria farmacêutica. Ex.: pó liófilo, solução injetável. Está citada neste manual a FF padronizada no HPP. d) pH: a informação de pH pode auxiliar na escolha da solução mais compatível para diluição. Fármacos ácidos recomendase diluir em soro glicosado e fármacos básicos em solução fisiológica, devido ao pH destas soluções. e) Reconstituição: diluição do pó liófilo do frasco-ampola em água destilada ou diluente próprio, para obtenção da concentração do medicamento recomendada pelo fabricante. Neste item é informado se o medicamento precisa ou não ser reconstituído Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis antes de diluí-lo no soro. A maior parte dos medicamentos já é reconstituído na farmácia interna, em função de que nosso sistema de distribuição é por Dose Unitária. f) Vias de administração: correspondem as vias de acesso em que o medicamento pode ser administrado no paciente. As vias permitidas estão sinalizadas com a palavra SIM (um medicamento pode ter mais de uma via de aplicação permitida). As vias não permitidas estão sinalizadas com a palavra NÃO. - IM: intramuscular. - EV ou IV direta: deve ser administrado com a seringa e agulha diretamente no acesso após reconstituição/preparo do medicamento. Geralmente deve ser aplicado em até 5 minutos. - EV ou IV infusão: corresponde à diluição em bureta de infusão graduada (microfix®). Para isso é necessário o uso de uma solução compatível e um cálculo para obter o volume adequado do diluente a ser utilizado. Para alguns medicamentos é necessário o uso de bomba infusora. g) Solução compatível: corresponde às soluções para diluição em que as substâncias combinadas não se modificam, podendo coexistir no mesmo recipiente, não oferecendo riscos de turvação, precipitação, perda da estabilidade etc. As soluções diluentes são: soro fisiológico, soro glicosado, soro glicofisiológico, ringer lactato, ringer e água destilada. Esta informação se aplica aos medicamentos que são administrados por via EV, infusão contínua ou intermitente e, que necessitam obrigatoriamente de uma solução diluente compatível. h) Concentração para diluição no soro: se aplica aos medicamentos que são administrados por via EV infusão contínua ou Hospital Pequeno Príncipe 9 intermitente. O uso desta informação é para definir o volume de soro em que o medicamento será diluído. A partir do valor da concentração, dada em mg/ml, o prescritor e/ou enfemeiro deve fazer o cálculo de diluição de acordo com a dose prescrita. Traz informações de até quanto tempo o medicamento pode ser utilizado após sua reconstituição e/ou diluição em solução compatível, além de informações sobre armazenamento. i) Reações adversas: qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica. Cita principalmente as reações adversas de caráter agudo que podem ocorrer com o uso do medicamento durante o período de internação. 10 j) Interações medicamentosas: quando dois ou mais medicamentos são utilizados concomitantemente e a ação de um deles é alterada pela presença do outro. A alteração pode acarretar diminuição da eficácia do fármaco ou aumento de efeitos farmacodinâmicos que produzem eventos medicamentosos adversos. l) Incompatibilidade: refere-se à reação físico-química que ocorre quando dois ou mais medicamentos ou soluções são combinados e o produto é capaz de afetar a segurança da terapia. É a condição em que substâncias combinadas se modificam, não podendo coexistir no mesmo recipiente. m) Observações: são informações adicionais sobre o medicamento que auxiliam na segurança da terapia. Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ACTH: Hormônio adrenocorticotrófico AD: água destilada ADH: hormônio antidiurético AINES: antiinflamatório não esteroidal AST: aspartato aminotransferase ALT: alanina aminotransferase BAV: bloqueio átrio-ventricular BCG: bacilo de Calmette-Guérin BGN: bacilo gram-negativo BI: bomba de infusão contínua Bolus: administração rápida do medicamento, em menos de 1 minuto. Ca2+: cálcio CEC: circulação extracorpórea COMT: catecol-o-metiltransferase (enzima) CPK: creatinofosfoquinase DP: diálise peritoneal ECG: eletrocardiograma EV: endovenoso FA: fosfatase alcalina g: grama (corresponde a 1000 miligramas) GluCa: gluconato de cálcio G6PD: glucose-6-fosfato desidrogenase HD: hemodiálise ICC: insuficiência cardíaca congestiva IRA: insuficiência renal aguda IV: intravenoso K+: potássio KCl: cloreto de potássio LDH: lactato desidrogenase m2: metro quadrado Hospital Pequeno Príncipe 11 12 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • MAO: monoamina oxidase mcg: micrograma mg: miligrama mg/ml: 1 miligrama em 1 mililitro Mg2+: magnésio Min: minuto Na: sódio NaCl: cloreto de sódio NaBic: bicarbonato de sódio NR: não recomendado PA: pressão arterial PAM: pressão arterial média PLT: plaquetas R: ringer RL: ringer lactato RN: recém-nascido RNI: relação normalizada internacional SARA: síndrome da angústia respiratória aguda Seg: segundo (tempo) SG: soro glicosado SGF: soro glicofisiológico SF: soro fisiológico (cloreto de sódio 0,9%) SNC: sistema nervoso central SSJ: Síndrome de Stevens-Johnson Tamb: temperatura ambiente UTI: Unidade Terapia Intensiva Vit. K: vitamina K ↓ : diminuição, redução ↑ : aumento, elevação < : menor que > : maior que Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis MEDIDAS GERAIS PARA CONTROLE DE INFECÇÃO – PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A contaminação microbiológica dos medicamentos pode acontecer durante o preparo e/ou manipulação do mesmo, quando realizado na farmácia ou nos postos de enfermagem. Esta contaminação é resultado de técnicas incorretas, falta de desinfecção dos frascos e ampolas com álcool 70% e a não ou inadequada higienização das mãos com álcool 70% glicerinado antes do preparo e administração do medicamento. PRINCIPAL MEDIDA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO DURANTE O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Toda manipulação deve ser precedida de higienização das mãos com água e sabão quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. Se as mãos não estiverem visivelmente sujas, utilizar álcool 70% glicerinado. O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. CUIDADOS NO PREPARO DA MEDICAÇÃO Como deve ser feita a desinfecção dos frascos/ampolas? • Ampola: antes da abertura fazer desinfecção da ampola utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%. A solução Hospital Pequeno Príncipe 13 injetável/medicamento deve ser passada imediatamente para a seringa. • Frasco de produto liofilizado (frasco-ampola): a tampa ou o diafragma deve sofrer desinfecção utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%. • Frasco-ampola (múltipla-dose): fazer a desinfecção da tampa ou diafragma utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%. Inspecionar turvação ou alteração do conteúdo e inutilizar em caso de alteração (ex.: cristalização, alteração e cor) • Soluções intravenosas (frascos de soro, bolsa de PVC): antes de introduzir a agulha fazer a desinfecção do local de inserção da agulha e do equipo utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%. 14 CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO Como deve ser feita a desinfecção das conexões (protetor de escalpe - “tampa para cateter”, protetor de escalpe sistema fechado – “bionector”, injetor lateral de equipo, adaptador com luer lock – “inject”, bureta graduada – “microfix”)? • Realizar desinfecção das conexões com gaze estéril umedecida com álcool 70%, por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, sempre antes de acessar as conexões. • Fazer a desinfecção do protetor de escalpe (tampa do cateter) e todas as outras conexões citadas acima, antes da sua retirada/ abertura. • Após a administração da solução intravenosa, substituir o protetor de escalpe (tampa de cateter), se o mesmo for sistema aberto. Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Veja as imagens: 15 Como deve ser feita a desinfecção das conexões dânulas (torneirinhas)? • As entradas das torneirinhas devem ser protegidas com tampas estéreis. • Realizar desinfecção das conexões com gaze estéril umedecida com álcool 70% por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, sempre antes de acessar as conexões. • Após a administração da solução intravenosa, substituir o protetor de escalpe (tampa de cateter), se o mesmo for sistema aberto. Hospital Pequeno Príncipe (Antiviral) Zovirax ACICLOVIR 01 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 1 (1) pH: 11 Pó liófilo 250 mg/10 ml frasco-ampola pH Forma Farmacêutica Apresentação 01 – ACICLOVIR (Zovirax) Em 10 ml de AD Reconstituição Não EV direta NÃO REFRIGERAR (pode formar precipitado) - 24h Concentração para diluição no soro: De 2,5 a 7 mg/ml Diluído no soro: - 12h Tamb Reconstituído: Estabilidade SF/SG/RL 1h Tempo de Infusão Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não IM 16 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Neurotoxicidade (revertida com a suspensão do fármaco), neutropenia, síndrome trombocitopênica (> risco em pacientes imunossuprimidos), flebite, rash cutâneo, Síndrome de Stevens-Johnson, hipotensão, fotossensibilidade, hepatite, hematúria, anafilaxia. Reações Adversas Tabela 1 (2) Metotrexato e outros fármacos eliminados por via renal: ↓ da depuração renal. Zidovudina: neurotoxicidade. Ciclosporina: potencializa o risco de nefrotoxicidade. Interações Medicamentosas 17 Hospital Pequeno Príncipe Aztreonam, cefepima, dopamina, ondansetrona, piperacilina+tazobactam, dobutamina, idarrubicina morfina, água bacteriostática, hemoderivados. Incompatibilidade b) crianças > 30 kg: 4-6 g/ dia. a) crianças > 1 ano: 1800 mg/dia Dose máxima se função hepática e renal normais: É dialisável. Fazer a dose sempre após hemodiálise. Infusão EV rápida: pode causar IRA. Extravasamento pode causar necrose tecidual. Se > 7 mg/ml: risco de flebite + nefrotoxicidade. Observações pH Classe Farmacológica (Antifibrinolítico – anti-hemorrágico) Ipsilon ÁCIDO AMINOCAPRÓICO Reconstituição pH: 6,8 Solução injetável Não é necessário de 4g em 20 ml - (solução pronta frasco-ampola para uso) Forma Farmacêutica Nome Comercial 02 - Apresentação Nome Genérico Tabela 2 (1) 02 – ÁCIDO AMINOCAPRÓICO (Ipsilon) Não IM (200 mg/ml) Observar a concentração do fármaco reconstituído Sem diluição (1 mg/min) Sim EV direta De 1 a 20 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 18 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1h Tempo de Infusão 4ºC a 25ºC. Estável por 7 dias na temperatura entre Estabilidade Miopatia, necrose tecidual, náuseas, dispepsia, vômitos, fadiga, tontura, hipotensão, arritmia, bradicardia, cólicas abdominais (diarreia), insuficiência renal (rara), hipercalemia, leucopenia, trombose, alucinações. Reações Adversas Tabela 2 (2) Estrogênio: potencial formação de trombos. Fator VIII e IX: risco de complicações trombóticas. Interações Medicamentosas 19 Hospital Pequeno Príncipe Não descrito nas literaturas consultadas. Incompatibilidade Infusão: 15-30 mg/kg/h até parar o sangramento ou 3g/ m2/h, depois 1g/m2/h (dose máxima: 18 g/m2/dia). Observações (Vitamina C) ÁCIDO ASCÓRBICO 03 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 3 (1) pH: 5,5 a 7 Solução injetável de 100 mg/ml – ampola com 5 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação IM (solução pronta para uso) Não é necessário Sim Reconstituição 03 – ÁCIDO ASCÓRBICO (Vitamina C) (lentamente na concentração 100 mg/min ou 1 ml/min) Sim EV direta Tempo de Infusão Sim 60 min Solução compatível: SG/SF (proteger da luz) Concentração para diluição no soro: 20 mg/ml (recomendável 1 g em 50 ml, mas o volume final varia em função da prescrição médica) EV infusão Vias de Administração 20 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Quando exposto a luz, o ácido ascórbico tem perdas de 50 a 65% em 24h. O ácido ascórbico diluído em soro sob condições de proteção da luz e temperatura de 23ºC: exibe menos de 10% de perda em 24h. Desprezar o restante da ampola. Uso imediato (é rapidamente oxidado – fotossensível). Estabilidade Náusea, vômito, tontura e síncope (se aplicação rápida), cefaleia, fadiga, diarreia, rubor facial, disúria, litíase renal, hemólise (em deficiência de G6PD), acidificação da urina, trombose venosa profunda (raro). Reações Adversas Tabela 3 (2) Antidepressivos tricíclicos: possível ↑ da excreção e ↓ dos efeitos dessas drogas (nos casos de acidificação da urina). Deferoxamina: ↑ da toxicidade do ferro. Heparina e varfarina: possível ↓ dessas drogas. Barbitúricos: requer ajuste da dose de vitamina C. Salicilatos: ↑ excreção urinária de vitamina C. Interações Medicamentosas 21 Hospital Pequeno Príncipe Bicarbonato de sódio, cefazolina, bleomicina, varfarina, epinefrina, aminofilina, furosemida, hidrocortisona, vitamina K, penicilina potássica, cloranfenicol. Incompatibilidade Soluções de ácido ascórbico são rapidamente oxidadas quando em contato com o ar e meio alcalino (deve ser protegido do ar e da luz). Não administrar em tempo inferior a 60 min. (devido ao risco de insuficiência renal). Risco de anemias (principalmente nos pacientes hematológicos). - oxalose metastática c/ arritmias cardíacas. - dano renal grave. - escorbuto de rebote. Se doses altas e tempo prolongado pode ocorrer: Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Solução injetável Não é necessá- Não Sim de 3 mg/ml rio (solução (rápido) ampola com 2 ml pronta para uso) (em pH: 4,5 a 7 bolus 1-2 segundos, lavando em seguida c/ 3 a 5 ml de SF). Não se aplica Concentração para diluição no soro: Não se aplica Solução compatível: Não IM EV direta EV infusão Vias de Administração *Kethar VA, Kolling WM, Nardviriyakul N, Kamp KV, Wurster DE. Stability of Undiluted and Diluted Adenosine at Three Temperatures in Syringes and Bags. Am J Helath-Syst Pharm. 1998; 55:466-70. Citado por Souza, GB. Manual de Drogas Injetáveis, Medfarma, 2011. (Antiarrítmico) Adenocard ADENOSINA 04 - pH Forma Farmacêutica Reconstituição Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 4 (1) 04 – ADENOSINA (Adenocard) 22 ------- Tempo de Infusão Soluções deverm estar claras antes do uso. Conservar em Tamb: 15ºC 30ºC. Não refrigerar, pode haver cristalização. Solução não diluída (na concentração 3mg/ml) é estável por 7 dias em temperatura ambiente* em seringa plástica estéril descartável de polipropileno. Porém, recomenda-se no máximo 24h. Uso imediato Estabilidade Xantina (cafeína, teofilina, aminofilina): antagonizam seus efeitos. Efeitos de curta duração: dispneia, rubor facial, pressão/dor torácica, tontura, cefaleia, tosse, hiperventilação, vertigem, torpor, formigamento nos braços, gosto metálico na boca, sudorese, hipotensão, visão turva, desmaio, náusea, broncoespasmo, apneia, bradicardia. Carbamazepina: pode ↑ o bloqueio coronariano. Dipiridamol: potencializa seus efeitos. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 4 (2) 23 Hospital Pequeno Príncipe Não há relatos de incompatibilidade. Incompatibilidade - Flutter atrial (relativa) - bloqueio AV de 2° e 3° grau sem marcapasso, fibrilação atrial, doença do nó-sinusal. - pacientes asmáticos (relativa) Contraindicação: Tempo ½ vida: 9 segundos Dose máxima: 0,3 mg por kg de peso (até 6 mg). Observações (Expansor do volume plasmático) Plasbumin ALBUMINA HUMANA 05 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 5 (1) pH: 6,4 a 7,4 Solução injetável a 20% (= 10 g) frasco com 50 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 05 – ALBUMINA HUMANA (Plasbumin) Não IM Não EV direta Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (Ex. 15 ml de albumina em 45 ml de volume). Diluir a albumina 20% a 1:3 em SF ou SG, para obter solução a 5%. Concentração para diluição no soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 24 30 min à 4h Tempo de Infusão Determinadas marcas de albumina permitem armazenar em até 25ºC. Armazenar o produto, antes de aberto, entre 2°C a 8°C. Antes da infusão, manter a albumina em Tamb por aproximadamente 15 min. 4h após aberto. Estabilidade Rubor, urticária, hipertensão, hipotensão, taquicardia, bradicardia, febre, náuseas, vômitos, calafrios, hipernatremia aguda, choque anafilático (raro), em caso de insuficiência cardíaca risco de congestão aguda e edema agudo de pulmão. Reações Adversas Tabela 5 (2) Não citada nas literaturas consultadas. Interações Medicamentosas 25 Hospital Pequeno Príncipe Midazolan, verapamil, vancomicina, drotrecogina alfa, água destilada (risco de hemólise). Incompatibilidade Contraindicação: anemia severa, insuficiência cardíaca. Tempo de ½ vida: 8h Observações (Analgésico narcótico, anestésico geral) Cloridrato de Rapifen ALFENTANILA, 06 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 6 (1) pH: 4 a 6 Equivalente: 0,5 mg/ml de alfentanila Solução injetável de 0,544 mg/ ml – ampola com 5 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 06 – ALFENTANILA (Rapifen) Não IM (3-5 min) 10-50 mcg/kg (bolus) Sim EV direta 80 mcg/ml (máxima) Concentração para diluição no soro: SG/SF/R Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 26 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis De acordo com o tempo cirúrgico Tempo de Infusão Desprezar o restante da ampola. Uso imediato. Estabilidade Isoenzimas CYP3A3/4, depressores SNC, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos: pode potencializar as reações adversas dos agonistas opiáceos. Bradicardia, hipotensão, sonolência, tontura, vertigem, sedação, depressão SNC, elevação da pressão intracraniana, prurido, liberação do hormônio antidiurético, náusea, vômito, constipação, miose, depressão respiratória, apneia, liberação de histamina, alergia brônquica (estreitamento dos brônquios). Hospital Pequeno Príncipe Bloqueadores neuromusculares: pode aumentar a ação destes medicamentos. Propofol: pode aumentar a concentração sérica de alfentanila. Beta-bloqueador: pode potencializar a bradicardia. Diazepan: risco de vasodilatação e hipotensão. Eritromicina: possível inibição significativa da depuração da alfentanila. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 6 (2) 27 Uso indicado somente sob assistência de médico anestesiologista e intensivista. Anfotericina B (desoxicolato, complexo lipídico, lipossomal, colesteril sulfato), diazepan, fenitoína, lansoprazol, pantoprazol, sulfametoxazol+trimetoprima, tiopental. É antagonizado pela naloxona. A biotransformação é hepática. Ação de efeito curto: <1520 min. Início de ação imediato: até 5 min. Observações Incompatibilidade Antiemético) (Procinético/ Superan ALIZAPRIDA 07 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 7 (1) Solução injetável de 50 mg - ampola com 2 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação 07 – ALIZAPRIDA (Superan) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM (profilaxia vômitos) 0,5 mg/kg Sim EV direta Não Concentração para diluição no soro: Não Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração 28 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis -------- Tempo de Infusão 4 dias (Tamb) fracionado na seringa em dose unitarizada. Estabilidade Neurolépticos, álcool (atenção p/ as soluções que contêm álcool), antihipertensivos, anticolinérgicos: potencialização do efeito central. Sonolência, manifestações extrapiramidais, hipotensão ortostática, tremor, cefaleia, insônia, vertigens, dispneia, diarreia, discinesias tardias, amenorreia. Digoxina: possível redução dos níveis sanguíneos da digoxina. Atropínicos: uso simultâneo pode ↓ a atividade da alizaprida. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 7 (2) 29 Hospital Pequeno Príncipe Não relatado na literatura consultada. Incompatibilidade Sinais clínicos de superdosagem: crises distônicas, espasmódica, protrusão da língua e trismo. b) antiparkinsoniano anticolinérgico (biperideno). a) miorrelaxante (benzodiazepínico) e/ou Superdosagem: usar como antídoto em: Contraindicação: feocromocitoma e usar com cautela em doenças renais graves. Não usar alizaprida por mais de uma semana. Observações (Prostaglandina E1, vasodilatadora) Prostavasin ALPROSTADIL 08 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 8 (1) pH: 4,6 a 6. Pó liófilo de 20 mcg – ampola pH Forma Farmacêutica Apresentação Em 1 ml de SG ou SF Reconstituição 08 – ALPROSTADIL (Prostavasin) Não IM Sim EV direta Tempo de Infusão Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis De 2 a 20 mcg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF Solução compatível: À critério (veia calibrosa e médico cateter arterial umbilical) Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração 30 Uso único. Desprezar o que restar na ampola Conservar sob refrigeração. Estabilidade Hipotensão, apneia, bradicardia, vasoditalação e rubor, taquicardia, edema pré-tibial e de extremidades, febre, rash cutâneo, hipertermia, hiperpirexia, hipocalemia, hipoglicemia, hipercalemia, diarreia, necrose tecidual (se extravasamento), parada cardíaca, convulsões, obstrução pilórica funcional, indução de estenose hipertrófica do piloro, piora da função plaquetária, sangramentos. Efeitos Adversos Tabela 8 (2) Interações Medicamentosas 31 Hospital Pequeno Príncipe Levofloxacino Incompatibilidade Pode ser usado em RN até 10 dias, porque após o 10º dia de vida não há efeito no canal arterial. Não exige correção para insuficiência renal. Observações aminoglicosídeo) (Antimicrobiano Novamin AMICACINA 09 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 9 (1) pH: 4,5 Solução injetável Não é necessário de 250 mg/ml (solução pronta – ampola com para uso) 2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição 09 – AMICACINA (Novamin) EV direta Sim Não IM De 2,5 a 5,0 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 32 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1 hora Tempo de Infusão A solução pode tornar-se amarelopálida, o que não interfere na estabilidade. -24h em Tamb após diluição -48h sob refrigeração Estabilidade Nefrotoxicidade (menos frequente em dose única diária), hipotensão, ototoxicidade, febre, cefaleia, anemia, leucopenia, bloqueio neuromuscular, anafilaxia e exantema, eosinofilia, angioedema, hipomagnesemia, dermatite esfoliativa e estomatite, zumbido, vertigem, letargia, necrose hepática, hepato e/ ou esplenomegalia, perda de peso, fibrose pulmonar. Reações Adversas Tabela 9 (2) Hospital Pequeno Príncipe Cisplatina: ↑ nefro e ototoxicidade. Anestésicos e bloqueadores neuromusculares: risco de apneia e paralisia respiratória. Penicilinas: provocam inativação da amicacina. Indometacina: pode ↑ a concentração sérica de amicacina. Anfotericina B, cefalosporinas, vancomicina, aciclovir, AIES, ciclosporina, enflurano, metoxiflurano: ↑ a nefrotoxicidade. Furosemida: potencializa a ototoxicidade. Interações Medicamentosas 33 Anfotericina B (colesteril sulfato, complexo lipídico, lipossomal, desoxicolato), ampicilina, cefalotina, cefoperazona, ceftazidima, cefuroxima, dantroleno, diazepam, folinato de cálcio, ganciclovir, indometacina, nitrofurantoína, propofol, penicilinas, cefalosporinas, alopurinol, cloreto de potássio, sulfametoxazol+trimetoprima, dexametasona, heparina, fenitoína, vitaminas do complexo B e C, tiopental, aminofilina. Incompatibilidade É dialisável (HD/DP). Necessário fazer ajuste de acordo com o clearance de creatinina. A concentração final não deve exceder 10 mg/ml. Observações (Broncodilatador) Minoton AMINOFILINA 10 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 10 (1) pH: 8,8 a 10 Solução injetável de 24 mg/ml – ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição (solução pronta para uso) Não é necessário 10 – AMINOFILINA (Minoton) Sim IM (lento 3-5 min) Sim EV direta 1 ampola em 90 ml = 240 mg/100 ml Concentração para diluição no soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 34 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade Se apresentar mudança de coloração não administrar. Não refrigerar (risco de cristalização). 30 – 60 min Uso imediato Tempo de Infusão Aumento do nível sérico da aminofilina: alopurinol, β-bloqueadores, bloqueador canal de cálcio, cimetidina, ciprofloxacino, claritromicina, corticóides, efedrina, eritromicina, furosemida, interferon, metotrexato, tiabendazol. Palpitações, taquicardia sinusal, extra-sístole, hipotensão, urticária, náusea, vômito, dispepsia, piora do refluxo gastroesofágico, peso no estômago, diarreia, aumento da frequência respiratória, anorexia, inquietação, nervosismo, tontura, cefaleia, insônia, convulsão, hemorragia digestiva, efeito diurético, redução do fluxo sanguíneo cerebral. Hospital Pequeno Príncipe Halotano: risco de taquicardia sinusal. Propranolol: pode causar broncoespasmo em pacientes sensíveis. Adenosina: diminuição do efeito antiarrítmico. Diminuição do nível sérico da aminofilina: carbamazepina, isoniazida, isoproterenol, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, barbitúricos. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 10 (2) 35 Besilato de atracúrio e cisatracúrio, norepinefrina, ceftriaxona, ciprofloxacino, amiodarona, cefepima, clorpromazina, dobutamina, doxorrubicina, epinefrina, hidralazina, hidroxizina, isoproterenol, meperidina, ondansetrona, prometazina, clindamicina, insulina regular, bleomicina, varfarina sódica. Incompatibilidade Antídoto para intoxicação Dipiridamol: 50-100 mg (máximo 250 mg) EV em 30-60 segundos. Doses terapêuticas próximas às doses tóxicas. Usar com cautela em portadores de doenças cardíacas graves, renais e hepáticas, hipertireoidismo, diabetes e em neonatos. Pacientes com úlcera péptica ativa: pode ↑ o volume de acidez das secreções gástricas. Contraindicações: Observações (Antiarrítmico) Ancoron AMIODARONA 11 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 11 (1) pH: 3 a 4 Solução injetável de 50 mg/ml – ampola com 3ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 11 – AMIODARONA (Ancoron) Não IM (preferencialmente acesso central) Em Infusões superiores a 1h, a concentração não deve exceder 2 mg/ml, salvo se De 1 a 6 mg/ml acesso central. (máxima) 30-60 min Solução compatível: Tempo de Infusão Sim (em BI) EV infusão SG/SF 5 mg/ kg (máx Concentração 300 mg) para diluição no soro: 5 min) (bolus Sim EV direta Vias de Administração 36 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Proteger a ampola da luz. Uso único. Desprezar o que restar na ampola Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Toxicidade a curto prazo: bradicardia (atropina resistente) e hipotensão por vasodilatação (possivelmente associado com infusão rápida e pode ser fatal). Hipertireoidismo e hipotireoidismo, depressão miocárdica, torsade de pointes, taquicardia ventricular paroxística, choque cardiogênico, fraqueza muscular, tontura, parestesia, incoordenação, constipação, ↑ QT, bloqueio atrioventricular, toxicidade hepática (pode ser fatal), pele de cor azulada, fotossensibilidade, rash, prurido, angioedema, fadiga, cefaleia, insônia, ataxia, mal-estar, marcha anormal, pesadelo, mudança nos hábitos, febre, hiperglicemia, ↑ TG, coagulação anormal, pancitopenia, necrose hepatocelular, flebite, distúrbios oculares (inclusive cegueira - uso crônico), disfunção renal, pneumonia intersticial, anafilaxia. Reações Adversas Tabela 11 (2) Diminuição do efeito de amiodarona: rifampicina. Aumenta o risco de cardiotoxicidade por: inibidores de protease, antiarrítimicos de classe 1ª, betabloqueadores adrenérgicos, amitriptilina, azitromicina, cloroquina, diltiazem, foscarnete, fluconazol, fluoroquinolonas, haloperidol, lidocaína, loratadina, metronidazol, ondansetrona. Interações Medicamentosas 37 Em contato com o plástico libera substância potencialmente tóxica. Aminofilina, heparina, bicarbonato de sódio, ampicilina/sulbactam, ceftadizima, cefazolina, digoxina, furosemida, imipenem, sulfato de magnésio, piperacilina, fosfato de potássio e fosfato de sódio, nitroprussiato de sódio. Contraindicação: bloqueio AV (átrio ventricular) 2º e 3º grau, bradicardia, disfunção do nó sinusal. Irritante para os vasos periféricos (concentração > 2mg/ml). Observações Incompatibilidade pH: 8 a 10 Pó liofilo com 1g/5ml - frasco ampola pH Forma Farmacêutica Apresentação IM Em 4,2 ml de AD Sim para um volume final de 5 ml. Reconstituição NR* EV direta De 1 a 30 mg/ml Concentração para diluição no soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração *NR: Não se recomenda esta via de administração por se tratar de pacientes pediátricos. (Antimicrobiano) Amplacilina AMPICILINA 12 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 12 (1) 12 - AMPICILINA (Amplacilina) 38 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 - 60min Tempo de Infusão - SG: 2h (Tamb) - SF: 8h (Tamb) Diluído: - 6h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Alopurinol: pode ↑ a possibilidade de rash cutâneo. Náuseas, vômitos, diarreia, prurido, irritação gastrointestinal, febre, eritema cutâneo, SSJ, reações anafiláticas, convulsão (se aplicação EV e rápida), colite pseudomembranosa por Clostridium difficile, bolhas ou descamação da pele, edema de face, garganta e lábios, sibilos ou dificuldade respiratória, prurido vaginal, leucorreia, doença do soro. Aminoglicosídeos: administrar 1h antes ou depois. Contraceptivos orais: pode ↓ a efetividade do contraceptivo Dissulfiram e probenecida: podem ↑ os níveis séricos da ampicilina. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 12 (2) 39 Hospital Pequeno Príncipe Administrar 1h antes ou depois de outros antibióticos. Bicarbonato de sódio, clorpromazina, dopamina, epinefrina, hidralazina, lincomicina, metoclopramida, midazolan, ondansetrona, fluconazol, gentamicina. A estabilidade é reduzida na presença de glicose, bicarbonato e lactato. Observações Incompatibilidade pH Classe Farmacológica Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis pH: 8 a 10 IM EV direta: 3,2 ml de AD para um volume final de 4 ml. NR* EV direta De 1 a 45 mg/ml Concentração para diluição no soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM: 3,2 ml AD para Sim um volume final de 4 ml. Reconstituição *NR: Não se recomenda esta via de administração por se tratar de pacientes pediátricos. (Antimicrobiano) Unasyn AMPICILINA 1g + SULBACTAM 0,5g Pó liofilo com 1,5 g – frasco-ampola Forma Farmacêutica Nome Comercial 13 - Apresentação Nome Genérico Tabela 13 (1) 13 – AMPICILINA + SULBACTAM (Unasyn) 40 30 a 60 min. Tempo de Infusão - SF: 8h (Tamb) Diluído: - 6h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Alopurinol: pode ↑ o risco de rash cutâneo. Dor no peito, reações alérgicas, SSJ, diarréia, colite pseudomembranosa, náuseas e vômitos são os mais comuns, febre, candidíase, choque anafilático, ↑ das transaminases, anemia, trombocitopenia, eosinofilia, leucopenia, flebite, disúria, hematúria, dispneia, sibilos, vertigem, edema de face. Hospital Pequeno Príncipe Probenecida: prolonga o tempo de ação da ampicilina + sulbactam e ↑ risco de toxicidade. Metotrexato: ↑ a toxicidade do metotrexato. Medicamentos bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas, tetraciclina: interferem no efeito bactericida das penicilinas. Anticoagulantes: pode produzir alteração na agregação plaquetária e nos testes de coagulação. Contraceptivos orais: eficácia pode ser diminuída. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 13 (2) 41 Dextrano, anfotericina B, glicose, amiodarona, idarrubicina, ondansetrona, aminoglicosídeo, clindamicina. Incompatibilidade Necessário fazer ajuste de acordo com o clearance de creatinina. É dialisável (HD/DP) Terapia combinada com aminoglicosídeos deve ser administrada em horários diferentes. Observações (Antifúngico) Anforicin B Fungizon ANFOTERICINA B, (desoxicolato) 14 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 14 (1) pH: 5,7 Pó liofilo com 50 mg/10ml – frascoampola pH Forma Farmacêutica Apresentação Em 10 ml de AD Reconstituição Não IM Não EV direta Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis ( via central e/ ou em paciente com restrição hídrica) - 0,2 mg/ml (via periférica) - 0,1 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 14 – ANFOTERICINA B DESOXICOLATO (Fungizon) 42 2 - 6h Tempo de infusão Exposição até 24h durante a administração não é necessário proteger da luz - 24h (Tamb) Diluição: - 7dias (refrigerado. Pó e solução reconstituídos devem ser protegidos da luz) - 24h (Tamb) Reconstituição: Estabilidade - ↑ atividade/toxicidade de anfotericina B: caspofungina, aminoglicosídeos, ciclosporina, vancomicina, estreptomicina, antineoplásicos, piperacilina, ticarcilina, corticosteróides, diuréticos espoliadores de K+ (↑ perdas K+); Reação de hipersensibilidade com febre (80%), calafrios, broncoespasmo e anafilaxia, toxicidade renal, espoliação de K e Mg, hepatotoxicidade, anemia hipocrômica e normocítica, ↓ plaquetas, leucopenia, hematúria, eosinofilia, prostração, cefaleia, náuseas, vômitos, gosto metálico na boca, hipotensão, hipertensão, perda auditiva, flebite, edema face, lábios e língua, dificuldade respiratória, edema em tornozelos e pés, ↓ diurese, fraqueza severa, câimbra muscular, diarreia, dor epigástrica. - Anfotericina B ↑ o risco de toxicidade de digoxina e bloqueadores neuromusculares periféricos devido à hipocalemia reduzida. - ↓ atividade/toxicidade de anfotericina B: antifúngicos triazólicos (fluconazol, voriconazol, piperacilina e ticarcilina (↓ nefrotoxicidade); Interações medicamentosas Reações adversas Tabela 14 (2) 43 Hospital Pequeno Príncipe SF 0,9%, água bacteriostática, NaCl, alopurinol sódico, aztreonam, benzilpenicilina potássica e sódica, ciprofloxacino, KCl, cefepime, cimetidina, clorpromazina, difenidramina, dopamina, verapamil, linezolida, propofol, sais de Ca2+, gentamicina, sulfato Mg2++, polimixina B. Incompatibilidade Uma sobrecarga hídrica com NaCl antes da infusão diminui a toxicidade renal. Infundir preferencialmente pela manhã para evitar que os efeitos colaterais ocorram à noite. Monitorar função renal e hepática, eletrólitos séricos e contagens hematológicas durante o tratamento. Necessário fazer ajuste de acordo com o clearance de creatinina. Se ↑ da creatinina por anfotericina B, reduzir a dose em 50% ou administrar dose total em dias alternados. É dialisável (HD). Infusão IV rápida pode provocar hipotensão, hipocalemia, arritmia e choque. Observações (Antifúngico) Ambisome ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL 15 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 15 (1) pH: 5 a 6 Pó liófilo com 50 mg – frascoampola pH Forma Farmacêutica Em 12 ml de AD Apresentação Reconstituição EV direta Não Não IM Sim Solução compatível: SG 5% Se houver cateter, deverá ser permeabilizado com SG 5% antes da infusão de anfotericina. Concentração para diluição no soro: De 0,2 a 2 mg/ml (ideal 0,5 mg/ml) EV infusão Vias de Administração 15 – ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL (Ambisome) 44 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Iniciar a infusão em até 6h após a preparação 2h Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: 14 dias fracionado na seringa. 24h no frasco sob refrigeração. Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Corticosteróides: podem ↑ a depleção potássica causada pela anfotericina. Hipotensão, arritmias cardíacas, dor no peito, vasodilatação, hipertensão, taquicardia, anemia, trombocitopenia, leucopenia, cefaleia, hipocalemia, náusea, vômito, febre, calafrios transitórios ou rigorosos, ansiedade, insônia, alucinações, astenia, tontura, prurido, rash, diaforese, bilirrubinemia, hipomagnesemia, hiperglicemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia, diarreia, dor abdominal, elevação das transaminases hepáticas, fosfatase alcalina e creatinina sérica, oligúria, hematúria, dispneia, falência respiratória, epistaxe, tosse, flebite e tromboflebite, reação anafilactóide e outras reações alérgicas, dores em região lombar, acidose tubular renal. Agentes antineoplásicos: potencializa a toxicidade renal, broncoespasmo e hipotensão. Cetoconazol, fluconazol: podem induzir a resistência fúngica para anfotericina B. Glicosídeos cardíacos ou relaxantes musculares esqueléticos: podem apresentar toxicidade secundária para hipocalemia. Drogas nefrotóxicas: podem apresentar nefrotoxicidade aditiva. Interações medicamentosas Reações adversas Tabela 15 (2) 45 Controlar função renal, eletrólitos (hipocalemia, hipomagnesemia), função hepática e hemograma. Água bacteriostática, cloreto de sódio. Não misturar com outros medicamentos ou eletrólitos. Das anfotericinas B a lipossomal é a preparação mais bem tolerada pelo organismo. Em caso de febre ou calafrios durante a infusão, considerar pré-medicação antitérmica e/ou antihistamínica. Observações Incompatibilidade (Bloqueador neuromuscular não-desporalizante competitivo) Tracrium BESILATO ATRACÚRIO, pH: 3,0 a 3,8 Solução injetável 10 mg/ml – ampola com 2,5 ml pH Classe Farmacológica 16 – Forma Farmacêutica Nome Comercial Nome Genérico Apresentação Tabela 16 (1) 16 – ATRACÚRIO (Tracrium) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição EV direta (a critério médico) Solução compatível: SG/SF 0,3-0,6 mg/kg 0,5 mg/ml Concentração para diluição no soro: Em até 24h Sim EV infusão Tempo de infusão (bolus s/ diluir) Não Sim IM Vias de Administração 46 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Pode refrigerar 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Liberação de histamina: hipotensão, vasodilatação, eritema difuso transitório, prurido, urticária, anafilaxia. Outros: taquicardia, bradicardia, dispneia, broncoespasmo, laringoespasmo, ↑ secreção brônquica, sibilos, mínimos efeitos cardiovasculares transitórios, hipotensão ou hipertensão Reações Adversas Tabela 16 (2) Hospital Pequeno Príncipe Isoflurano: depressão respiratória ↓ efeito do atracúrio: carbamazepina, corticosteróides, suxametônio (succinilcolina) – antagonismo do bloqueio neuromuscular. ↑ efeito do atracúrio: aminoglicosídeos, vancomicina, anestésicos inalatórios, beta-bloqueadores, antiarrítmicos, furosemida, clindamicina, magnésio, outros bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, procainamida, quinidina, enflurano, sevoflurano, cetamina. Interações Medicamentosas 47 Incompatibilidade Bloqueio neuromuscular pode ser revertido com neostigmine. Atropina pode ser avaliada para efeitos colinérgicos excessivos da neostigmine. Não é estável em soluções alcalinas. Observações pH Forma Farmacêutica Apresentação Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM 0,01 mg/ kg (mín. 0,1) (bolus) Sim EV direta --------- Concentração para diluição no soro: ----- Solução compatível: NR* EV infusão Vias de Administração *NR: não recomendado infusão lenta devido ao risco de bradicardia paradoxal. Solução injetável ATROPINA, sulfato com 0,25 mg/ml ampola com 1 ml. Atropion pH: 3 a 6,5 (Antiespasmódico/ antiarrítmico) 17 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 17 (1) 17 – ATROPINA (Atropion) 48 --------- Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar na ampola As ampolas são estáveis em temperatura ambiente e livre de congelamento. Estabilidade Boca seca, náusea, vômito, disfagia, azia, constipação, ciclopegia (paralisia dos músculos ciliares), midríase (↑ da pupila), sede exagerada, dificuldade em urinar, rubor facial, retenção urinária, palpitação, bradicardia paroxística com baixas doses de atropina e taquicardia com altas doses, cefaleia, sonolência, insônia, nervosismo, reações alérgicas, incluindo anafilaxia e urticária, diminuição da sudorese, leucopenia, arritmias, hiperpirexia (febre > 41oC com delírio), risco de hipertermia em crianças com paralisia cerebral, alucinação, ataxia, delírio, taquipneia, edema pulmonar, respiração superficial. Reações Adversas Tabela 17 (2) Aminas simpatomiméticas: aumentam o risco de taquiarritmias. Fenotiazinas e haloperidol: atropina diminui o efeito terapêutico destes medicamentos. Metoclopramida: ↓ o efeito da atropina. Anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas: ↑ o efeito da atropina e vice-versa. Interações Medicamentosas 49 Hospital Pequeno Príncipe Ampicilina, bicarbonato de sódio, cloranfenicol, cimetidina, epinefrina, isoproterenol, norepinefrina, tiopental, varfarina. Incompatibilidade Antídoto: Neostigmine Usar com cautela em pacientes com Síndrome de Down: são pacientes mais sensíveis à droga. Tempo de meia-vida: 6h30min em crianças. Metabolização hepática e eliminação renal. Contraindicação: asma, taquicardia, doenças obstrutivas gastrintestinais e geniturinárias, íleo paralítico, miastenia grave. A via de administração subcutânea e endotraqueal também é permitida. Observações (Antimicrobiano) Azactam AZTREONAM 18 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 18 (1) Pó liófilo para solução injetável 1 g – frascoampola pH Forma Farmacêutica Apresentação EV = 1 g em 9,2 ml de AD (volume total reconstituído = 10 ml) IM = 1 g em 3 ml de AD Reconstituição 18 – AZTREONAN (Azactam) Sim EV infusão De 1 a 20 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL (66 mg/ml) Solução compatível: 3-5 min Sim Sim IM EV direta Vias de Administração 50 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 60 min Tempo de Infusão - 7 dias sob refrigeração. - 4h (Tamb) Diluído: - 7 dias refrigerado (2ºC 8ºC). - 48h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Cefoxitina, imipenem: induz a produção de β-lactamase. Reações de hipersensibilidade (anafilaxia, angioedema e broncoespasmo), reações dermatológicas (exantema, prurido, petéquias, rash, púrpura, eritema multiforme, necrose epidérmica tóxica) e hematológicas (eosinofilia, ↑ tempo de protrombina e do tempo parcial de tromboplastina, leucopenia, neutropenia, ↓ PLT), tromboflebite, dor no local da injeção, ↑ de transaminases e fosfatase alcalina, colestase, diarreia, náusea, vômito. Há registros de elevação da creatinina, cólica abdominal e estomacal, alteração do paladar, colite pseudomembranosa, superinfecção por gram positivos, hipotensão, convulsões, cefaleia, insônia, oligúria, edema de face, sibilos ou dispnéia. Aminoglicosídeos: agem sinergicamente. Probenecida e furosemida: ↑ os níveis séricos de aztreonam. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 18 (2) 51 Hospital Pequeno Príncipe Aciclovir, anfotericina B, clorpromazina, droperidol, ganciclovir, lansoprazol, metronidazol. Incompatibilidade É dialisável. Necessário ajuste para função renal. Atravessa a barreira hematoencefálica. Observações pH Classe Farmacológica (Imunossupressor) Simulect BASILIXIMABE Pó liófilo para solução injetável 20 mg - frasco com 5 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 19 – Apresentação Nome Genérico Tabela 19 (1) Em 5 ml de água para injeção Reconstituição 19 – BASILIXIMABE (SIMULECT) Não IM (bolus) Sim EV Diluir em ≥ 50 ml Concentração para diluição no soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 52 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 20 a 30 min. Tempo de Infusão - 4h (15 a 30°C). - 24h (refrigerado) Após aberto: Sob refrigeração (2-8°C). Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Não misturar com outros medicamentos em vias concomitantes. Interações Medicamentosas Como Basiliximabe é uma imunoglobulina, não se prevê a ocorrência de interações metabólicas fármaco-fármaco. Reações Adversas Reações agudas graves de hipersensibilidade (menos de 24h), rash, urticária, prurido, anafilaxia, hipotensão, taquicardia, dispneia, espirro, respiração ofegante, broncoespasmo, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, síndrome de vazamento capilar. Desordens linfoproliferativas, infecções oportunistas, astenia, tontura, tremores, dor abdominal, vômito, diarreia, hemorragia digestiva, dor nas costas, plaquetopenia, tosse, hipertensão, edema, disúria, aumento ureia e creatinina, distúrbio do Ca2+, K+, diminuição Mg2+, P, distúrbios glicêmicos. Muito raro: liberação de citocinas. Tabela 19 (2) 53 Observações * Dobrar ou até triplicar o volume final. (Antimicrobiano) Po liófilo para BENZILPENICILINA solução injetável 5.000.000 UI – POTÁSSICA frasco-ampola Penicilina G Cristalina pH: 6 a 8,5 Cristacilina 20 - pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 20 (1) Em 8 ml AD (volume total: 10 ml) Reconstituição Não IM Não EV direta 50.000 UI/ml* Concentração para diluição no soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 20 – BENZILPENICILINA POTÁSSICA (Penicilina G Cristalina) 54 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade - 12h (Tamb) Diluído: - 24h 30 a 60 min Reconstituído: Tempo de Infusão Interações Medicamentosas Metotrexato: Penicilina pode aumentar os efeitos/ níveis deste medicamento. Reações Adversas Hipotensão, palpitação, síncope, taquicardia, coma, confusão, convulsão, febre, letargia, prurido, rash, urticária, náusea, colite pseudomembranosa, vômito, diarréia, miocardite, distúrbio de coagulação, hematúria, proteinúria, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, aumento de AST, abscesso, equimose, gangrena, inflamação, edema angioneurótico, laringoespasmo, broncoespasmo, dor no local da injeção, neuropatia, tremor, visão borrada, aumento da creatinina, nefrite intersticial, apneia, dispneia, hipoxia, anafilaxia (hipotensão, colapso vascular e morte), reação de hipersensibilidade, reação Jarisch-Herxheimer, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, reação semelhante a doença do soro (febre, calafrios, edema, artralgia e mialgia). Tabela 20 (2) 55 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Dialisável Neonatos, lactentes e insuficientes renais: escreção lenta. Observações (Antimicrobiano) Benzetacil BENZILPENICILINA BENZATINA 21 - Solução injetável 1.200.000 UI – frasco-ampola com 4 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 21 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM Não EV direta Não Concentração para diluiçao no soro: Não Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração 21 – BENZILPENICILINA BENZATINA (Benzetacil) 56 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não se aplica Uso único. Desprezar o que restar na ampola Tempo de Estabilidade Infusão Interações Medicamentosas Metotrexato: Penicilina pode aumentar os efeitos/níveis deste medicamento. Reações Adversas Hipotensão, palpitação, síncope, taquicardia, coma, confusão, convulsão, febre, letargia, prurido, rash, urticária, náusea, colite pseudomembranosa, vômito, diarréia, miocardite, distúrbio de coagulação, hematúria, proteinúria, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, aumento de AST, abscesso, equimose, gangrena, inflamação, edema angioneurótico, laringoespasmo, broncoespasmo, dor no local da injeção, neuropatia, tremor, visão borrada, aumento da creatinina, nefrite intersticial, apnéia, dispnéia, hipoxia, anafilaxia (hipotensão, colapso vascular e morte), reação de hipersensibilidade, reação Jarisch-Herxheimer, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, reação semelhante a doença do soro (febre, calafrios, edema, artralgia e mialgia). Tabela 21 (2) 57 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Dialisável Neonatos, lactentes e insuficientes renais: escreção lenta. Observações (Antimicrobiano) Despacilina BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA PROCAÍNA 22 - Pó liófilo para solução injetável 400.000 UI – frasco-ampola pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 22 (1) Em 2 ml de AD Reconstituição Sim IM Não EV direta Não Concentração para diluição no soro: Não Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração Não se aplica Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar na ampola Estabilidade BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA PROCAÍNA (Despacilina) 58 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Interações Medicamentosas Metotrexato: a Penicilina pode aumentar os efeitos/níveis deste medicamento. Reações Adversas Depressão miocárdica, arritmias, vasodilatação, hipotensão, palpitação, síncope, taquicardia, coma, confusão, convulsão, febre, letargia, prurido, rash, urticária, náusea, colite pseudomembranosa, vômito, diarreia, miocardite, distúrbio de coagulação, hematúria, proteinúria, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, aumento de AST, abscesso, equimose, gangrena, inflamação, edema angioneurótico, laringoespasmo, broncoespasmo, dor no local da injeção, neuropatia, tremor, visão borrada, aumento da creatinina, nefrite intersticial, apnéia, dispneia, hipoxia, anafilaxia (hipotensão, colapso vascular e morte), reação de hipersensibilidade, reação Jarisch-Herxheimer, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, reação semelhante a doença do soro (febre, calafrios, edema, artralgia e mialgia), positivação prova de Coombs. Tabela 22 (2) 59 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Observações pH Forma Farmacêutica Apresentação alcalinizante) Solução injetável BICARBONATO – ampola com DE SÓDIO 8,4% 10 ml. pH: 7 – 8,5 (Eletrólito/ 23 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 23 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição BICARBONATO DE SÓDIO 8,4% Não IM 60 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1-3 mEq/kg Diluido 1:1 em AD No mínimo em 2 min (ressuscitação) Sim EV 0.5 mEq/ml de SG 5% (máximo). A critério médico Concentração para diluição no soro: SF/SG/RL/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Em plano de soro em até 24h. Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar na ampola Em plano de soro: até 24h. Estabilidade Necrose tecidual local e ulceração (se extravasamento), hipocalemia, hipernatremia, alcalose sistêmica, expressa por irritabilidade, excitabilidade neuromuscular e tetania, edema, hemorragia cerebral, acidose intracranial, alcalose metabólica, hipernatremia, hipocalcemia, hiperosmolaridade, distensão gástrica, edema pulmonar. Reações Adversas Tabela 23 (2) Interações Medicamentosas 61 Hospital Pequeno Príncipe Não misturar com sais de cálcio, catecolaminas e atropina. Alopurinol, anfotericina B, benzilpenicilina potássica, norepinefrina, carboplatina, cefotaxima, cisplatina, amiodarona, dobutamina, dopamina, epinefrinaidarrubicina, isoproterenol, labetalol,metoclopramida, midazolan, nalbufina, ondansetrona, procaína, dimenidrato, imipinem + cilastatina sódica, injeção de ácido ascórbico, leucovorin calcico, meropenem, pantoprazol, estreptomicina, sulfato de magnésio, vincristina, ticarcilina sódica + clavulanato de potássio. Injeção rápida produz hipernatremia, diminuição da pressão do liquor e possível hemorragia intracraniana, especialmente em RN e lactentes. Observações Incompatibilidade (Cinetol/antídoto para síndromes extrapiramidais induzidas por medicamentos) Akineton BIPERIDENO 24 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 24 (1) Reconstituição Solução injetável Não é necessário de 5 mg/ml – (solução pronta ampola com para uso) 1 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação BIPERIDENO (Akineton) Sim IM (lento) Sim EV direta __________ Concentração para diluição no soro: _________ Solução compatível: _________ Não EV infusão Vias de administração 62 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis _________ Tempo de infusão Uso único. Desprezar o que restar na ampola Estabilidade Constipação, náusea, xerostomia, visão borrada, retenção urinária, confusão mental, excitação, delírio, tontura, déficit de memória, alucinações, agitação, sonolência, taquicardia, arritmias, hipotensão postural. Embora raras, reações do tipo atropínico: secura na boca, visão turva, euforia, desorientação, distúrbios do humor. Reações Adversas Tabela 24 (2) Antidepressivos e antihistamínicos: pode haver ↑ dos efeitos anticolinérgicos. Cloreto de potássio: risco de lesões gastrintestinais Interações Medicamentosas 63 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Se necessário, pode repetir em 30 min, com máximo de 4 doses em 24h. Antídoto (dose): 0,15 mg/kg ou 0,01 ml/kg (1ml = 5mg). Meia-vida de eliminação: 18-24h. Observações pH Classe Farmacológica (Antiemético) Digesan BROMOPRIDA Reconstituição Solução injetável Não é necessário de 10 mg – ampola (solução pronta com 2 ml. para uso) Forma Farmacêutica Nome Comercial 25 – Apresentação Nome Genérico Tabela 25 (1) 25 – BROMOPRIDA (Digesan) Sim IM 64 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Aplicar 2 ml em 1-3 min. (lento) Sim EV direta Uso único. Desprezar o que restar na ampola 10 mg (1 ampola) em 40 ml de solução compatível 0,25 mg/ml Concentração para diluição no soro: SF/SG Diluído em soro: 24h (Tamb) Proteger a ampola da luz. 30 min Tempo de Estabilidade infusão Solução compatível: Sim (intermitente) EV infusão Vias de administração Drogas atropínicas: podem anular o efeito da bromoprida sobre a motricidade gastrintestinal. Espasmos musculares localizados ou generalizados, espontâneos e completamente reversíveis com a interrupção do tratamento. Sonolência, cefaleia, calafrios, astenia, distúrbios de acomodação visual, hipotensão, diarreia, cólicas intestinais e sintomas extrapiramidais (dose alta). Neurolépticos: aumenta os efeitos adversos da bromoprida. Digoxina: o uso de fármacos incrementadores da motilidade gastrintestinal pode originar uma ↓ dos níveis séricos de digoxina, principalmente se esta for administrada em forma de liberação lenta. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 25 (2) 65 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Contraindicado em recémnascido. Não deve ser administrada simultaneamente com outras substâncias que agem no SNC. Contraindicação: epilepsia Observações (Anestésico) Neocaína BUPIVACAÍNA 26 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 26 (1) Reconstituição sem vasoconstritor Solução injetável Não é necessário de 0,25% (solução pronta (2,5 mg/ml) e para uso) 0,5% (5 mg/ml) pH Forma Farmacêutica Apresentação 26 – BUPIVACAÍNA (Neocaína) (dose máx = 3 mg/kg) Sim (dose máx = 3 mg/kg) Sim __________ Concentração para diluição no soro: _________ Solução compatível: Sim Raquidiana Vias de Administração Bloqueio Epidural nervo periférico 66 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis ________ Tempo de Estabilidade infusão Interações Medicamentosas Verapamil: pode ocasionar risco aumentado de bloqueio cardíaco. Reações Adversas Parada cardíaca, hipotensão, bradicardia, palpitação, cefaleia, cansaço, fraqueza, ansiedade, zumbido, crise convulsiva, paralisia respiratória (apnéia) ou hipoventilação, bloqueio cardíaco, espirro, visão borrada, tremores, náusea e vômito, edema angioneurótico, constrição das pupilas (miose), depressão ou excitação do SNC, retenção urinária, incontinência fecal, perda de sensação perineal, lombalgia, reação alérgica. Tabela 26 (2) 67 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Risco de parada cardíaca e convulsão se aplicado intravenoso. Usar com cautela em doenças hepáticas. Administraçao epidural Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1 g/10 ml– frascoampola. Pó liófilo para solução injetável *Não recomendada por ser muito dolorida (Antimicrobiano - cefalosporina 1ª geração) Keflin CEFALOTINA 27 - pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 27 (1) 27 – CEFALOTINA (Keflin) Em 9,8 ml de AD (volume total = 10 ml) Reconstituição 68 EV direta NR Sim* Sim IM De 1 a 20 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30- 60 min. Tempo de Infusão Um ligeiro escurecimento não afeta a potência da droga. - 24h (refrigerado) - 12h (Tamb) Diluído: - 4 dias (refrigerado) - 12h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Hipersensibilidade (exantema maculopapular, urticária, febre, eosinofilia, broncoespasmo, anafilaxia). Tromboflebites, teste de Coombs positivo, náusea, vômito, dispepsia, inflamação na boca ou língua, dor epigástrica, prurido vaginal, colite pseudomembranosa, cefaleia, diarreia, necrose tubular renal e nefrite intersticial (raros), aumento das transaminases, risco de superinfecção (candida, pseudomonas, enterococos). Reações Adversas Tabela 27 (2) Incompatibilidade Anticoagulantes: ↑ risco de sangramento. Aminoglicosídeos: ↑ da incidência Amicacina, amiodarona, de nefrotoxicidade. atracúrio, bicarbonato de sódio, cefalosporinas, cimetidina, Probenecida: ↑ das cloranfenicol, fluconazol, concentrações séricas de cefalotina, podendo aumentar o gentamicina, gluconato de cálcio, prometazina. risco de toxicidade. Interações Medicamentosas 69 Hospital Pequeno Príncipe Não atravessa a barreira hematoencefálica. Pacientes com restrição de fluidos podem receber concentração máxima de 100 mg/ml. Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis pH: 4 a 6 Pó liófilo para solução injetável 1 g/10 ml – frascoampola. pH Forma Farmacêutica Apresentação IM: usar 3 ml de AD (total = 3 ml) IV = usar 9,5 ml de AD (total = 10 ml) Reconstituição *Não recomendada por ser muito dolorosa (Antimicrobiano - cefalosporina 1ª geração) Kefazol CEFAZOLINA 28 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 28 (1) 28 – CEFAZOLINA (Kefazol) NR Sim* IM Sim (lento) EV direta De 10 a 20 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL/R Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 70 30 - 60 min Tempo de Infusão - 24h (Tamb) Diluído (no soro) - 10 dias (refrigerado) - 24h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e drogas nefrotóxicas: função renal deve ser monitorada; Hipersensibilidade (SSJ, exantema maculopapular, urticária, febre, eosinofilia, broncoespamo, anafilaxia), tromboflebite, nefrotoxicidade, ↑ transitório das transaminases, icterícia, hepatite, candidíase, diarreia severa, crise convulsiva, vômito, perda de apetite e dor epigástrica, cefaleia, alterações hematológicas, dor abdominal, colite pseudomembranosa, dispepsia. Anticoagulantes: maior risco de sangramento (recomendase diminuir a dose). Usar com cautela. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 28 (2) 71 Hospital Pequeno Príncipe Idarrubicina, ácido ascórbico, amicacina, bleomicina, barbitúricos, eritromicina, gluconato de cálcio, amiodarona, atracúrio, NaBic, cloranfenicol, estreptomicina, fluconazol, gentamicina, prometazina. Incompatibilidade HD moderada: dialisável Ajuste para função renal Dose máxima: 6g Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis pH: 4 a 6 Pó liófilo para solução injetável 1 g/10 ml– frascoampola. pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição (volume total: 2 ml) IM: em 2 ml de AD IV: em 9 ml de AD (volume total: 10 ml) *Não recomendada por ser muito dolorida (Antimicrobiano cefalosporina 4ª geração) Maxcef CEFEPIME 29 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 29 (1) 29 – CEFEPIME (Maxcef) EV direta NR Sim* Sim IM (3h em pacientes com sepse ou choque séptico, em UTIs e com BI) De 1 a 40 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL 30 - 60min. Solução compatível: Tempo de Infusão Sim EV infusão Vias de Administração 72 - 24 h (Tamb) Diluído: - 7 dias (refrigerado.) - 24h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e drogas nefrotóxicas: monitorar função renal. Reações alérgicas (urticária, edema de face ou mão, prurido, febre), cefaleia, tosse, dispneia, alterações gastrintestinais, modificações no paladar, confusão mental, candidíase oral, vaginite, visão turva, ↑ transitório das transaminases, uso prolongado pode levar a colite pseudomembranosa e à superinfecção, encefalopatia, taquicardia. Paciente com história de anafilaxia à penicilina não deve utilizar cefepime. Pode ocorrer encefalopatia em pacientes com insuficiência renal, alteração da frequência ou volume urinário. Anticoagulantes: maior risco de sangramento (recomendase diminuir a dose). Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 29 (2) 73 Hospital Pequeno Príncipe Dose máxima: 6 g/dia. Aminoglicosídeos, metronidazol, netilmecina. Dialisável: HD Necessário ajuste para função renal. Observações Incompatibilidade Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Reconstituição pH: 5 a 7,5 IM = em 3 ml de AD (volume total: 3 ml). Pó liófilo para IV = em 4,8 ml de solução injetável 1 g AD (volume total: – frasco-ampola. 10 ml) pH Forma Farmacêutica Apresentação *Não recomendada por ser muito dolorida (Antimicrobiano cefalosporina 3ª geração) Claforan CEFOTAXIMA 30 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 30 (1) CEFOTAXIMA (Claforan) NR Sim EV direta De 1 a 10 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Sim* IM 74 30 - 60 min Tempo de Infusão - 5 dias (refrigerado) - 24h (Tamb) Diluído: - 24h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e drogas nefrotóxicas: monitorar a função renal. Irritante, pode provocar flebite. Infiltração provoca necrose tecidual; icterícia, alterações hematológicas, cefaleia, sinais de alergia (rash, prurido, febre), colite pseudomembranosa, alterações gastrintestinais, aumento transitório de ureia e creatinina, transaminases, candidíase. Drogas bacteriostáticas: possível interferência com a ação bacteriostática da cefotaxima. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 30 (2) 75 Hospital Pequeno Príncipe Aminofilina, aztreonam, cefalosporinas, GluCa, hidrocortisona, aminoglicosídeos, bicarbonato de sódio, metronidazol, penicilinas, barbitúricos, eritromicina, filgrastima, fluconazol, norepinefina, alopurinol, azitromicina. Incompatibilidade Administração em bolus pode causar arritmia cardíaca. Dose máxima: 12 g Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Reconstituição pH: 5 a 7,5 IM: em 3 ml de AD (volume total: 3 ml) Pó liófilo para solução IV = em 9,4 ml injetável 1 g/10 ml – de AD (volume frasco-ampola. total: 10 ml) pH Forma Farmacêutica Apresentação *Não recomendada por ser muito dolorida (Antimicrobiano - cefalosporina 3ª geração) Fortaz CEFTAZIDIMA 31 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 31 (1) 31 - CEFTAZIDIMA (Fortaz) NR Sim* Sim EV direta De 1 a 40 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL/R Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 76 30 - 60 min. Tempo de infusão - 24h (Tamb) Diluído: - 24h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e drogas nefrotóxicas: monitorar a função renal. Irritante, infiltração pode provocar necrose tecidual; flebite, infiltração, icterícia, dispneia, alterações hematológicas, cefaleia, sinais de alergia (rash, prurido, febre), colite pseudomembranosa, alterações gastrintestinais, aumento de ureia e creatinina, ↑ transaminases, colestase, candidíase, creatinina, coma, teste de Coombs positivo, mioclonia. Soluções que contêm bicarbonato: recomenda-se evitar o uso concomitante. Probenecida: aumento dos níveis da ceftazidima. Drogas bacteriostáticas: possível interferência com a ação bacteriostática da cefotaxima. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 31 (2) 77 Hospital Pequeno Príncipe Bicarbonato de sódio, aminoglicosídeos, vancomicina, ranitidina, filgrastima. Incompatibilidade Dialisável Ajuste para função renal. Dose máxima: 6 g. Observações pH Classe Farmacológica (Antimicrobiano - cefalosporina 3ª geração) Rocefin Ceftriax CEFTRIAXONA pH: 6 - 8 Pó liófilo para solução injetável 1 g/10 ml – frascoampola Forma Farmacêutica Nome Comercial 32 - Apresentação Nome Genérico Tabela 32 (1) Reconstituição IM = em 3,4 ml de AD (volume total: 4 ml) IV = em 9,6 ml de AD (volume total: 10 ml). 32 – CEFTRIAXONA (Rocefin) Sim IM 78 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Sim EV direta De 10 a 40 mg/ml Concentração para diluição no soro: SG/SF/RL/R/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30 - 60 min. Tempo de Infusão - 24h (Tamb) Diluído: - 24h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, diuréticos de alça e drogas nefrotóxicas: monitorar a função renal. Náusea, vômito, formação de “lama” biliar com colestase (reversível), colelitíase, colecistite, irritante, pode provocar flebite, infiltração provoca icterícia, necrose tecidual, alterações hematológicas, eosinofilia, distúrbios de coagulação, cefaleia, sinais de alergia (rash, prurido, febre), choque anafilático, colite pseudomembranosa, alterações gastrintestinais, ↑ das transaminases e bilirrubina, dispneia, necrose tubular aguda, nefrite intersticial (rara), vertigem, calafrios, vaginites, ↑ dos níveis séricos de creatinina. Probenecida: ↑ dos níveis séricos de ceftriaxona. Drogas bacteriostáticas: possível interferência com a ação bacteriostática da cefotaxima. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 32 (2) 79 Hospital Pequeno Príncipe Soluções de cálcio, aminofilina, anfotericina B, fluconazol, azitromicina, filgrastima, clindamicina, hidantoína, dobutamina, vancomicina, metronidazol (fisicamente e quimicamente incompatível) Incompatibilidade Via IM muito dolorosa sem anestésico. Contraindicado em icterícia neonatal. Cada grama contém 3,6 mEq de Na. Uso prolongado resulta em super infecção. A infusão EV intermitente é a via preferencial. Dose máxima: 4 g Observações pH: 3,5 – 5,5 (Anestésico geral não barbitúrico) Ketamin Solução injetável de 50 mg/ml, frasco-ampola com 10 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação CETAMINA 33 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 33 (1) 33 – CETAMINA (Ketamin) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM 0,5-1 mg/kg 1 minuto) (lentamente Sim EV direta 2mg/ml (máximo) Concentração para diluição no soro SG/SF Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração 80 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade 10-70 mcg/ kg/min (sedação) ou Proteger da luz Não exceder Uso único. 0.5 mg/kg/ Desprezar o que min restar na ampola Tempo de Infusão Bloqueadores neuromusculares da tubocurarina: potencializa estes efeitos. Hipertensão, taquicardia, hipotensão, bradicardia, arritmias, depressão miocárdica paradoxal, movimento tônico-clônico, tremor, alucinação, elevação da pressão intracraniana, alucinações visuais e auditivas, disforia, eritema transiente, rash, nistagmo, diplopia, pesadelos, elevação de pressão intraocular, náusea, vômito, hipersalivação, depressão respiratória, laringoespasmo (raro), supressão do reflexo da tosse (possível), apneia, tolerância. Pode aumentar o risco de hipertensão e taquicardia quando administrados com hormônio tireóide. Pode aumentar o risco de hipertensão e/ou de depressão respiratória dos anti-hipertensivos ou depressores do SNC. Halotanos: pode ↓ a pressão arterial. Pode prolongar o período de recuperação da anestesia dos hidrocarbonetos halogenados Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 33 (2) 81 Hospital Pequeno Príncipe Barbitúricos, diazepínicos. Incompatibilidade Contraindicado em pacientes com hipertensão craniana, psicose e ICC, angina, aneurisma. Evitar o uso de depressores de SNC no período de 24h. Observações (Analgésico não narcótico/antiinflamatório) Profenid CETOPROFENO 34 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 34 (1) Reconstituição pH: não descrito Pó liófilo para IM = em 2 ml solução injetável 100 de AD mg – frasco-ampola pH Forma Farmacêutica Apresentação 34 – CETOPROFENO (Profenid) Sim IM 82 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não EV direta Diluir 100 mg (1 ampola) em 50-100 ml Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 20 -30 minutos (lento) Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar no frasco Estabilidade AAS (ácido acetilssalicílico): alteração do metabolismo e da excreção do cetoprofeno (efeito gastrointestinal). Constipação, diarreia, dispepsia, hemorragia gastrintestinal, náusea, vômito, desconforto abdominal, flatulência, cistite, hematúria, insuficiência renal, discrasias sanguíneas, aumento do tempo de sangramento, hepatite medicamentosa, mialgia, anorexia, cefaleia, tontura, reações de hipersensibilidade (anafilaxia, broncoespasmo, febre, fotossensibilidade, rash), úlcera péptica, perfuração intestinal, toxicidade em SNC e renal, distúrbios visuais e auditivas (zumbidos), vertigem, convulsão, alterações do humor, nefrite intersticial e síndrome nefrótica, aplasia medular. Hospital Pequeno Príncipe Paracetamol: possível risco de nefrotoxicidade (uso crônico). Insulina e sulfoniluréias (glibenclamida): ↑ dos efeitos dessas drogas. Ciclosporina: risco de nefrotoxicidade Antihipertensivo e diurético: possível ↓ do efeito destas drogas. AINES: efeitos gastrointestinais Ácido valpróico, clopidrogel e trombolíticos: risco de hemorragia. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 34 (2) 83 Incompatibilidade Pode apresentar toxicidade em SNC e renal. Evitar exposição ao sol. Contraindicado em: úlcera, gastrite, porfiria, insuficiência hepática ou renal grave, depressão medular ou gestação. Observações (Anti-inflamatório não esteroidal) Toragesic Toradol TROMETAMOL CETOROLACO 35 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 35 (1) pH: 6,9 - 7,9 Solução injetável com 30 mg/ml – ampola com 1 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) IM SF/SG/RL 0,5-1 mg/ kg 30 mg em 250 ml de SF 0,9% 0,6 mg/ml Concentração para diluição em soro: Solução compatível: Sim EV infusão (1 a 5 min) Sim EV direta Vias de Administração (lento e profundo) Não é necessário Sim Reconstituição 35 - CETOROLACO TROMETAMOL (Toradol) 84 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 3,75 mg/ hora Tempo de Infusão 24h em Tamb Diluído em soro: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Úlcera e hemorragia gástrica, melena, dispepsia, náusea, vômito, constipação, tontura, sonolência, cefaleia, euforia, alucinação, reduz a atividade plaquetária, edema, sudorese, hipertensão, risco de eventos cardiovasculares trombóticos, boca seca, dermatite exfoliativa, púrpura, rash, Síndrome de StevensJohnson, necrólise epidérmica tóxica, dor abdominal, diarreia, perfuração gastrintestinal, azia, estomatite, ↑ do tempo de sangramento, hepatite, falência hepática e ↑ de enzimas hepáticas, hematemese, gastrite, esofagite, eruptação, flatulência, saciedade, melena, sangramento gastrintestinal, ansiedade, nervosismo, pensamento anormal, depressão, convulsões, sede excessiva, dificuldade de concentração, insônia, fadiga, paladar e visão anormal, mialgia, pancreatite, disfunção renal, prurido, urticária, fotossensibilidade, febre, icterícia. Reações Adversas Tabela 35 (2) Cetorolaco ↓ os efeitos de: inibidores ECA, anconvulsivantes, betabloqueadores, hidralazina, diuréticos em geral. Níveis de Cetorolaco podem ser ↑ por: corticóide, antidepressivos. Cetorolaco potencializa os efeitos de: aminoglicosídeos, anticoagulantes, agentes antiplaquetários, aspirina, ciclosporina, digoxina, haloperidol, MTX, AINES, quinolonas, vancomicina. Antidiabéticos orais e insulina: ↑ o efeito hipoglicemiante. Adrenocorticóide, glicocorticóide: pode ↑ o risco de efeitos adversos gastrintestinais. Quinolona: ↑ o risco de convulsão. Interações Medicamentosas 85 Aciclovir, amrinona, anfotericina B, aztreonam, azitromicina, cloreto de calcio, dobutamina, esmolol, fenitoína, ganciclovir, haloperidol, midazolan, morfina, papaverina, prometazina, protamina, rocurônio, sulfametoxazol + trimetoprima, vancomicina, vecurônio. Incompatibilidade Observações (Antimicrobiano Quinolonas) Cipro CIPROFLOXACINO 36 - pH 3,3 – 4,6 Solução injetável 200 mg – bolsa com 100 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 36 (1) 36 – CIPROFLOXACINO (Cipro) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 86 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não IM Sim EV direta De 1 a 2 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/R/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 60 min Tempo de Infusão - 24h (Tamb) Diluído: - 14 dias (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Leite, iogurte e suplementos minerais: diminuem a concentração do cipro (evitar uso concomitante). Fenitoína: o cipro pode diminuir os níveis séricos da fenitoína. Metotrexato(MTX): ↑ os níveis plasmáticos do MTX, por inibição do transporte tubular renal. Varfarina: monitorar o tempo de protrombina. Teofilina, ciclosporina, cafeína: maior concentração plasmática destes medicamentos (recomenda-se monitorizar o nível sanguíneo dessas drogas). Dose máxima: 1500 mg. Aminofilina, ampicilina sódica+sulbactam, azitromicina, cefepime, metronidazol, fenitoína, clindamicina, dexametasona, fosfato de potássio, furosemida, heparina sódica, hidrocortisona, metilprednisolona, varfarina sódica. Antiácidos (hidróxido de magnésio, alumínio ou cálcio): menor absorção do ciprofloxacino. Aplicar este medicamento 2h ou 6h após os antiácidos. Irritação, flebite, reação alérgica e de hipersensibilidade (prurido, urticária, edema de mãos e face, dispnéia, anafilaxia), Síndrome de Stevens-Johnson, angioedema, eritema multiforme, dispepsia, náuseas, vômito, elevação das transaminases, dor abdominal e diarreia, síncope, hipertensão, hipotensão, arritmia cardíaca, angina, taquicardia, cefaleia, vertigem confusão, agitação, insônia, sonolência, febre, depressão. Pode ocorrer neurotoxicidade, com alterações do estado mental e alucinações, especialmente em idosos, fazendo doses máximas, triglicerídeos e lípase, hiperglicemia. Podem ocorrer artralgia e artrite reversíveis, tendinite, mialgia, parestesia, neuropatia periférica, pancreatite, anorexia, cristalúria, alterações hematológicas (eosinofilia, leucopenia, neutropenia, anemia), desaparece c/ a suspensão da droga, ↑ transaminases, hepatite, dor no olho, fotofobia, secura ocular, conjuntivite, visão turva, ↑ creatinina, nefrite intersticial, hematúria, IRA, broncoespasmo, edema pulmonar, diaforese. Reposição na diálise: é minimamente removida por hemodiálise. Necessidade de ajuste para função renal. Infusão abaixo de 30 min pode causar dor, flebite, queimação, eritema e edema local. Observações Incompatibilidade Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 36 (2) 87 pH Forma Farmacêutica Apresentação Solução injetável CISATRACÚRIO 2 mg/ml – ampola com 5 ml. Nimbium pH: 3,25 – 3,65 (Bloqueador neuromuscular não desporalizante) 37 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 37 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 37 – CISATRACÚRIO (Nimbium) Não IM 88 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 0,15 mg/kg (5-10 segundos) Rápido Sim EV direta De 0,1 a 0,4 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração A critério médico Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Efeitos cardiovasculares mínimos e transitórios, prurido, broncoespasmo e laringoespasmo (raro), liberação branda de histamina: rubor, exantema, anafilaxia, rash, hipotensão e bradicardia. Reações Adversas Tabela 37 (2) Hospital Pequeno Príncipe Cálcio, carbamazepina, fenitoína, esteróides, teofilina, neostigmina, cafeína, azatioprina, epinefrina. Cisatracúrio antagoniza: Isoflurano, halotano, óxido nitroso, aminoglicosídeos, polimixina, clindamicina, vancomicina, magnésio, antiarrítmicos (lidocaína), diuréticos (furosemida, manitol, tiazidas), anfotericina B, anestésicos locais, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, cetamina, lítio, succinilcolina, ciclosporina. Cisatracúrio potencializa: Interações Medicamentosas 89 Ringer lactato, propofol e cetorolaco. Incompatibilidade Não diluir em Ringer Lactato. Instável em soluções alcalinas (devido ao pH ácido). Proteger da luz. Observações lincosamina) (Antimicrobiano - Dalacin CLINDAMICINA 38 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 38 (1) pH: 5,5 - 7 Solução injetável 150 mg/ml – ampola com 4 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 38 – CLINDAMICINA (Dalacin) Sim IM 90 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não EV direta 10 - 60 min Tempo de Infusão (é necessário reduzir a concentração em insuficiência renal e hepática) De 6 a 18 mg/ml Concentração para diluição em soro: Solução compatível: (máximo: 30 mg/min) SG/SF/SGF/RL Sim EV infusão Vias de Administração - 24h (Tamb) Diluído: - 7 dias (Tamb, refrigerado) Reconstituído: Estabilidade Eritromicina e cloranfenicol: pode ocorrer o antagonismo. Urticária, edema de face ou mãos, edema ou formigamento na boca ou garganta, aperto no peito, dificuldade respiratória, rash cutâneo, retenção urinária, acolia fecal (fezes pálidas), febre, dor de garganta, icterícia, dor epigástrica severa, diarreia, prurido vaginal ou leucorréia, anorexia, hipotensão, disfunção hepática e renal (raro), leucopenia, trombocitopenia, ↑ enzimas hepáticas, gosto metálico, discrasias sanguíneas, eritema, SSJ, tontura, cefaleia, vertigem, pele seca, náusea, vômito, dor abdominal, tromboflebite, poliartrite (raro). Gentamicina e metronidazol: aumentam o efeito da clindamicina. Bloqueadores neuromusculares: potencializam o efeito deste medicamento, favorecendo o efeito de apnéia ou paralisia respiratória. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 38 (2) 91 Hospital Pequeno Príncipe É necessário reduzir a concentração p/ infusão após diluição; Ampicilina, aminofilina, barbitúricos, GluCa, ceftriaxona, fenitoína, filgrastima, ranitidina, fluconazol, alopurinol, idarrubicina, ácido ascórbico, eritromicina, sulfato de magnésio, ciprofloxacino, tobramicina, midazolan, vitaminas do complexo B, anfotericina. Pelo potencial de colite fatal, suspender o tratamento se ocorrer diarréia, cólica abdominal e perda de sangue/ muco nas fezes. Pode ocorrer hipotensão e parada cardiopulmonar se administrado EV rápido. Observações Incompatibilidade (Antihipertensivo) Clonidin CLONIDINA, cloridrato 39 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 39 (1) pH: 4 a 6 Solução injetável de 150 mcg/ml ampola com 1 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 39 – CLONIDINA (Clonidin) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM (lenta 7 a 10 minutos) Sim EV Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 100 mcg/ml. Concentração para diluição em soro: Epidural: diluir 500 mcg/ml em SF para uma concentração final de Solução compatível: SF Sim EV infusão Vias de Administração 92 Gotejamento gota a gota Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar no frasco Estabilidade Antidepressivos tricíclicos: ↓ efeito anti-hipertensivo. Hipotensão, hipotensão postural, bradicardia, taquicardia, palpitações, alteração no ECG, hipertensão rebote, boca seca, náusea, constipação, confusão mental, vertigem, tontura sonolência, fadiga, febre, prurido, dermatite, urticária, rash, crise hipertensiva grave com a suspensão abrupta. Anestésicos locais peridurais: a clonidina peridural prolonga a duração dos efeitos farmacológicos destes agentes, incluindo o bloqueio sensitivo e motor. Depressores do SNC: ↑ efeito depressivo no SNC. Betabloqueadores: resposta hipertensiva paradoxal. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 39 (2) 93 Hospital Pequeno Príncipe Não relatado na literatura. Incompatibilidade Outras vias de administração: peridural, intratecal. Observações pH Classe Farmacológica (Antimicrobiano) Arifenicol CLORANFENICOL pH: 6,4 - 7 Pó liófilo para solução injetável 1g/10 ml – frascoampola Forma Farmacêutica Nome Comercial 40 - Apresentação Nome Genérico Tabela 40 (1) Em 9,8 ml de AD Reconstituição 40 – CLORANFENICOL (Arifenicol) Não IM 94 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Sim EV direta De 1 a 20 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de administração 30 - 60 min. Tempo de infusão Obs.: não utilizar se houver escurecimento das soluções - 24h (Tamb) Diluído: - 2 dias (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Anafilaxia, rash, prurido, erupção, febre, aplasia de medula pode ocorrer durante ou após o tratamento e independe da via de administração; depressão medular reversível (leucopenia e/ou anemia e/ou trombocitopenia) relacionada a níveis séricos elevados. Síndrome cinzenta (distensão abdominal, cianose e colapso vasomotor) ocorre em prematuros e em recém-nascidos e está relacionada a níveis séricos altos. Náusea, vômitos, diarreia, glossite, estomatite, irritação peritoneal. Neurite óptica, cefaleia, neurite periférica, depressão, oftalmoplegia, visão turva, confusão mental e diátese hemorrágica pode ocorrer após uso prolongado (↓ da produção de fatores de coagulação dependentes de vit. K), superinfecção, gosto amargo na boca, cardiotoxicidade, enterocolite. Reações Adversas Tabela 40 (2) Clorpropamida, ciclosporina, tacrolimo: metabolismo inibido pelo cloranfenicol (↑ toxicidade: disfunção renal, colestase, parestesia). Cimetidina: tem efeito sinérgico na indução de aplasia. Acetaminofeno (paracetamol): ↑ do efeito do cloranfenicol e ↑ da toxicidade. Causa retardo na recuperação de anemias causadas por deficiência de ferro, folato e B12. Fenitoína tem sua meia-vida ↑ e ↓ a concentração plasmática do cloranfenicol. Rifampicina e fenobarbital: ↓ a concentração plasmática de cloranfenicol. Antineoplásicos (depressores da medula óssea): potencializa a depressão medular. Hipoglicemiantes orais, ciclofosfamida, cumarínicos: têm suas meias-vidas prolongadas. Interações Medicamentosas 95 Não é necessário ajuste para função renal Ácido ascórbico, eritromicina, vitaminas do complexo B, aminoglicosídeos, ampicilina, clorpromazina, epinefrina, fenitoína, fluconazol, hidrocortisona, metoclopramida, oxacilina, pentobarbital, polimixina B, prometazina, vancomicina, varfarina. Superdosagem pode levar à depressão da medula óssea irreversível. Dose máxima: 4,8 g. É prudente realizar hemograma de controle duas vezes por semana. Observações Incompatibilidade pH Classe Farmacológica (Eletrólito para distúrbio do equilíbrio ácidobase) CLORETO DE POTÁSSIO 19,1% pH: 4 - 8 Solução injetável de 19,1% - ampola com 10 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 41 – Apresentação Nome Genérico Tabela 41 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 41 – CLORETO DE POTÁSSIO 19,1% Não (letal) Não EV direta A critério médico Concentração para diluição em soro: SF/SG/RL/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 96 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Em plano de soro em até 24h. Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar no frasco Estabilidade Corticóides e ACTH: podem ↓ efeito dos suplementos de potássio. Dor no local da injeção, necrose se extravazar, hipercalemia, alcalose, fraqueza, confusão, dormência nas mãos, pés e lábios, dificuldade respiratória, dispneia, ansiedade, cansaço, bradicardia, arritmia, hipotensão, confusão mental, hipercalemia, flatulência, lesões gastrintestinais, flebite, paralisia flácida, parestesia. Pode ser letal se aplicado sem diluição. Sais de cálcio: induzem ao risco aumentado de arritmia cardíaca. Diuréticos poupadores de K, inibidores da ECA, AINE, bloqueadores betaadrenérgicos, ciclosporina, heparina: podem ↑ a concentração sérica de potássio com risco de causar hipercalemia. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 41 (2) 97 Hospital Pequeno Príncipe Anfotericina B, amicacina, metilprednisolona, manitol 20 e 25%, azitromicina, diazepam, fenitoína, lansoprazol, ergotamina. Incompatibilidade 1 g de cloreto de potássio equivale a 13,41 mEq de potássio. Pode ser letal se aplicado sem diluição. Usar com cautela em pacientes com doença cardíaca, insuficiência renal, diarréia grave ou prolongada, compressão esofágica, obstrução intestinal, úlcera péptica, acidose metabólica aguda, diabete melito descontrolada. Dose máxima criança: 3 mEq/ kg/dia Observações (solução hipertônica p/ reposição eletrolítica em planos de soro) CLORETO DE SÓDIO 20% CLORETO DE SÓDIO 0,9% (veículo ou diluente p/ administração de fármacos) 42 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 42 (1) Solução 0,9% possui várias apresentações pH: 4,5 - 7 Solução injetável 0,9% e 20% ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 42 – CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20% IM Sim EV A critério médico Concentração para diluição em soro: SF/SG/RL/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não, mas o 0,9% pode ser utilizado como veículo de reconstituição de fármacos 98 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade Em até 24h Plano de (infusão soro: contínua) 24h em temperatura ambiente. Tempo de Infusão Nauseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução da lacrimação e salivação, taquicardia, hipertensão, falência renal, edema pulmonar, trombose venosa, hipervolemia, hipernatremia, diluição dos eletrólitos séricos, febre, flebite, acidose hiperclorêmica (doses elevadas), necrose tecidual (se extravasamento), desidratação cerebral que causa sonolência e confusão e evolui para convulsões, coma, dispneia e morte. Sede, hipotensão, transpiração, cansaço e irritabilidade, fraqueza, contração e rigidez muscular. Reações Adversas Tabela 42 (2) Não descrito Interações Medicamentosas 99 Hospital Pequeno Príncipe Anfotericina B Incompatibilidade Observações (Antipsicótico, antiemético) Amplictil CLORPROMAZINA 43 - pH: 3 a 5 Solução injetável 5 mg/ml - ampola com 5 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 43 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 43 – CLORPROMAZINA (Amplictil) Sim (0,5 mg/ min) 1mg/ml (bem lento) Sim EV direta 1 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 100 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis < 0,5 mg/ minuto Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar no frasco 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Aminofilina, alopurinol, ampicilina, anfotericina B, aztreonam, benzilpenicilina potássica e sódica, cefepima, cimetidina, fenobarbital, etoposídeo, furosemida, metotrexato, tiopental, piperacilina + tazobactam. Relatos de interações moderadas: Sedação, convulsão em epiléptico, perturbação da regulação da temperatura corporal com febre ou hipotermia, delírio, síndrome neuroléptica maligna, estado catatônico, retenção urinária. Discinesia tardia (uso prolongado), sonolência, tonteira, vertigem, ansiedade, inquietação, sintomas extrapiramidais, fraqueza, convulsão, hipotensão, taquicardia, arritmias, palpitação, constipação, colestase, boca seca, leucocitose, leucopenia, eosinofilia, agranulocitose, plaquetopenia, icterícia (no início do tratamento), constipação, íleoadinâmico, fotossensibilidade, rash cutâneo, hiperglicemia, dor no local da administração intramuscular, distúrbios visuais, rubor facial, obstrução nasal. Anticoagulante oral: pode ter seu efeito ↓. Haloperidol, fenitoína, ácido valpróico: pode ↑ a concentração sérica destes medicamentos. Atropina, antiparkinsoniano, anticolinérgicos, antidepressivos, tricíclicos: ↑ dos efeitos anticolinérgicos. Opióides, ansiolíticos, anestésicos gerais, hipno-sedativo: ↑ da depressão do SNC. Anti-hipertensivos, epinefrina, diuréticos tiazídicos: ↑ do risco de hipotensão (inclusive ortostática). Fenitoína, fenobarbital e carbamazina: ↓ da eficácia antipsicótica. Biperideno, triexifenidil: ↓ dos níveis séricos. Incompatibilidade Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 43 (2) 101 Antídoto intoxicação fenotiazínicos (com sinais de extrapiramidalismo): biperideno. Contraindicação: depressão medular, psíquica e hepatopatias, coma, glaucoma de ângulo agudo. Crianças 5-12 anos (de 22,5 a 45, 5 kg): 75 mg/dia Crianças até 5 anos (<22,7 kg): 40 mg/dia Dose máxima recomendada: Se infiltrar no subcutâneo pode provocar necrose tecidual. Observações (Fator de coagulação II, VII, IX, X) Feiba COMPLEXO PROTROMBÍNICO PARCIALMENTE ATIVADO 44 – Pó liófilo 500 UI e 1000 UI – frascoampola pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 44 (1) Frasco 1000 UI: em 20 ml água para injeção. Frasco 500 UI: em 20 ml água para injeção. Reconstituição Não IM Sim EV direta Volume do diluente próprio. Concentração para diluição em soro: Diluente próprio Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração A critério médico Tempo de Infusão 44 – COMPLEXO PROTROMBÍNICO PARCIALMENTE ATIVADO (Feiba) 102 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Descartar toda solução remanescente. O produto reconstituído não pode ser refrigerado. Usar em até 3h após reconstituição. Não congelar. Armazenar o pó sob refrigeração entre 2ºC – 8ºC, protegido da luz. Estabilidade Reações de hipersensibilidade, queda de pressão arterial, aumento pulsação, vômito, suor frio, calafrios, sensação de calor, urticária, prurido, desconforto respiratório, choque anafilático, erupção cutânea pruriginosa. Efeitos Adversos Tabela 44 (2) Não deve ser administrado com ácido épsilonaminocapróico (Ipsilon). Se for necessário o uso de ambos, administrar com intervalo de 6 horas. Interações Medicamentosas 103 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Dissolver o pó liófilo, agitando suavemente o frasco, sem sacudilo para evitar formação de bolhas. Deve ser aspirado com agulha com filtro (presente no kit). Uso da agulha de dupla extremidade: conectar primeiramente a extremidade mais curta da agulha no frasco-diluente, em seguida conectar a outra extremidade (maior) no frrasco com pó liófilo. O frasco deve estar na posição vertical. Reconstituir sob temperatura ambiente. Usar seringas plásticas, porque a solução tende a aderir à seringa de vidro. Se administração for rápida pode causar sensação de dormência na face e membros, bem como queda de pressão arterial. Observações (Quelante/antídoto do ferro) Desferal DEFEROXAMINA 45 - Reconstituição Pó liófilo 500 mg/ Em 5 ml de água 5 ml - frasco-ampola para injeção (diluente próprio) pH; 4 a 6 pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 45 (1) 45 – DEFEROXAMINA (Desferal) Sim Sim EV direta 24h (Tamb) Proteger da luz. Não refrigerar 15 mg/kg/h (máximo) Diluído em soro: 7 dias (Tamb e protegido da luz) Reconstituído: Estabilidade 10-250 mg/ml A critério médico Tempo de infusão Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 104 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Ruborização, eritema generalizado, urticária, hipotensão (injeção bolus) e choque anafilático, disúria, insuficiência renal, câimbras, taquicardia. Catarata, disfunção visual ou auditiva, SARA, desconforto abdominal, dispepsia, diarreia, disúria, febre, diminuição da PA, aumento da frequência cardíaca, eritrodermia, plaquetopenia e leucopenia (raro), neurotoxicidade, choque, edema, convulsão, cefaleia, tontura, artralgia, mialgia, parestesia, asma. Reações Adversas Tabela 45 (2) Proclorperazina: pode causar inconsciência. Vitamina C: associa-se a parada cardíaca. Interações Medicamentosas 105 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade A urina pode ficar com a cor vinho rosada. Ocorreu cegueira em pacientes que receberam altas doses por tempo prolongado. Contraindicado em: anemia, anúria, insuficiência renal grave. Observações (Digitálico de ação curta) Deslanol Cedilanide DESLANÓSIDO 46 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 46 (1) Reconstituição Solução injetável Não é necessário de 0,2 mg/ml (solução pronta ampola com 2 ml. para uso) pH: 5 - 7 pH Forma Farmacêutica Apresentação 46 – DESLANÓSIDO (Cedilanide) Sim IM 106 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Lentamente (diluir em solução salina) Sim EV direta Para todas as doses, diluir em 50 ml de solução compatível (p/ evitar vasoconstrição arterial pulmonar e sistêmica) Concentração para diluição em soro: SG/SF/ água para injeção Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30 min 24h (Tamb) Diluído em soro: Tempo Estabilidade de Infusão distúrbios da frequência cardíaca, condução e ritmo (bradicardia acentuada e parada cardíaca); no ECG rebaixamento do segmento ST com inversão pré-terminal da onda T. Reações cutâneas alérgicas (prurido, urticária, erupções maculares) e ginecomastia. Os efeitos colaterais mais frequentes, especialmente após os primeiros sintomas da dosagem excessiva são do SNC e gastrointestinais (anorexia, náusea, vômito); em raras ocasiões confusão, desorientação, afasia e distúrbios visuais incluindo cromatopsia, sudorese fria, convulsões, síncope, morte; Reações Adversas Tabela 46 (2) Diuréticos portadores de K, anfotericina B, corticosteróides: podem contribuir para intoxicação digitálica (hipopotassemia) Cálcio em doses elevadas e psicotrópicos (litio) em pacientes digitalizados: ↑ o risco de arritmia cardíaca. Interações Medicamentosas 107 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Complicações: bradicardia sinusal, taquicardia supraventricular, bloqueio atrioventricular, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular. Observações pH Classe Farmacológica (Glicocorticóide) Decadron DEXAMETASONA pH: 7 – 8,5 Solução injetável 4 mg/ml – ampola com 2,5 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 47 - Apresentação Nome Genérico Tabela 47 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 47 – DEXAMETASONA (Decadron) Sim IM 108 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Profilaxia de vômitos: 0,1 mg/kg (1 a 5 min) Sim EV direta ___________ Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim (doses > 10 mg) EV infusão Vias de Administração 30 min Tempo de Infusão - 24h Diluído em soro: - 7 dias Reconstituído: Estabilidade Antifúngico azólico, ciclosporina, AINEs, bloqueador de cálcio: ↑ efeito da dexametasona. Cefaleia, vertigem, agitação, insônia, convulsão, distúrbios gastrintestinais, anemia, distúrbios hematológicos, edema e hipertensão, desequilíbrio eletrolítico, euforia, glicosúria, hiperglicemia, reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia, hipertensão, variações de humor, úlcera péptica, sudorese, fraqueza. Hospital Pequeno Príncipe Bloqueadores neuromusculares: dexametasona ↓ os efeitos. Dexametasona ↑ o efeito de: saquinavir, caspofungina, fluoroquinolona. Fenobarbital, fenitoína, rifampicina, colestiramina, antiácidos: ↓ os efeitos da dexametasona. Talidomida, ritonavir: risco de necrose epidérmica tóxica. Diuréticos: ↓ de ambas as drogas. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 47 (2) 109 Em tratamento prolongado é necessário suplementar potássio, vitaminas A, B6, C e D, folato cálcio, zinco e fósforo e restringir sódio. Amicacina, anfotericina, cálcio, ciprofloxacino, diazepam, difenidramina, dobutamina, gentamicina, hidantoína, midazolam, sulfametoxazol+trimetoprima, tobramicina, vancomicina. Pacientes em uso crônico de dexametasona podem desenvolver outros reações adversas (a consultar). Observações Incompatibilidade Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Reconstituição Solução injetável Não é necessário 10 mg - ampola (solução pronta com 2 ml. para uso) pH: 6,2 – 6,9 pH Forma Farmacêutica Apresentação * ver campo observações. (Ansiolítico) Valium DIAZEPAN 48 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 48 (1) 48 – DIAZEPAM (Valium) Sim IM 2 mg/min (lento) Sim* EV direta 0,1 mg/kg/hora (dose inicial) Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim (não recomendado) EV infusão Vias de Administração 110 À critério médico Tempo de Infusão Uso único. Desprezar o que restar no frasco. Estabilidade Arritmia cardíaca, síndrome compartimental, hipotensão, bradicardia, tromboflebite, vasculite, vasodilatação, rash, anafilaxia, acidose, hipertermia, constipação, diarreia, salivação excessiva, xerostomia, neutropenia, trombocitopenia, hepatotoxicidade, amnésia, ataxia, confusão, sonolência, vertigem, cefaleia, tremor, inquietação paradoxal, taquipneia, apneia, laringo-espasmo, diplopia, ototoxicidade, pode ocorrer necrose tecidual se houver extravasamento, dependência física e psicologia com uso prolongado. Reações Adversas Tabela 48 (2) Hospital Pequeno Príncipe Paracetamol: maior risco de hapatotoxicidade. Ritonavir: não recomendado o uso concomitante. Ácido valpróico: ↓ dos efeitos sedativos do DZP (diazepam). Eritromicina, cimetidina: ↓ do metabolismo do diazepam. Depressores SNC (álcool, barbitúricos, opióides), anestésicos, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, inibidores enzimáticos (antifúngicos azólicos, omeprazol): ↑ sedação e depressão respiratória. Interações Medicamentosas 111 *Injeção EV rápida pode causar depressão e parada respiratória, hipotensão, bradicardia, colapso vascular e parada cardíaca. Não infundir junto com adrenalina, bicarbonato, dexametasona, dobutamina, fentanil, furosemida, heparina, hidrocortisona, isoproterenol, lidocaína, vitaminas, anfotericina B, atracúrio, pancurônio, vecurônio, cloreto de potássio, cefepima, diltiazen, doxorrubicina, remifentanila, fluconazol, fluoruracila, linezolida, meropenem, propofol, bleomicina. Contraindicação: depressão maior, coma, choque, insuficiência pulmonar, depressão respiratória, miastenia grave, apneia do sono, hepatopatia grave, glaucoma de ângulo estreito, crianças menores de 6 meses de idade. Antídoto: flumazenil Perda significativa do efeito (25-55%) por absorção em equipos, tubos, bolsas de PVC, nos primeiros 30-120 minutos, em infusão contínua. Observações Incompatibilidade (Antitérmico) Novalgina DIPIRONA 49 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 49 (1) pH: neutro Solução injetável 500 mg/ml ampola com 2 ml. pH Forma farmacêutica Apresentação 49 – DIPIRONA (Novalgina) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM 1ml/min (lento) Sim EV direta 20 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG/RL Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração 112 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 min Tempo de Infusão Uso imediato, descartar o que restar na ampola. Estabilidade Efeitos gastrintestinais, erupções cutâneas, alterações hematológicas, choque anafilático, reações alérgicas, edema angioneurótico, SSJ, distúrbios renais transitórios, depressão medular, crise transitória de hipotensão, tremores. Reações Adversas Tabela 49 (2) Anticoagulantes: potencializa o efeito destes. Aumenta a nefrotoxicidade de outras drogas; Ciclosporina: reduz o nível sérico desta; Barbitúricos: ↓ o efeito da dipirona; Álcool: ↑ o efeito do álcool; Clorpromazina: hipotermia grave; Interações Medicamentosas 113 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Observações (Agente inotrópico) Dobutrex DOBUTAMINA 50 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 50 (1) pH: 2,5 – 5,5 (equivalente a 250 mg de dobutamina em 20 ml) Solução injetável 12,5 mg/ml – ampola com 20 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 5 mg/ml (máximo) Concentração para diluição em soro: SG/SF Sim (em BI) EV infusão Necessário diluir em soro Não EV direta Solução compatível: Não IM Vias de Administração (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 50 – DOBUTAMINA (Dobutrex) 114 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Não congelar. - 24h (Tamb ou refrigerado) Diluído em soro: Estabilidade Interações Medicamentosas Aumenta o efeito dobutamina: inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos, antiadrenérgicos. Reações Adversas Cefaleia, náusea, vômito, flebite, angina, hipocalemia, febre, dispneia, câimbras nas pernas. Pode aumentar resposta ventricular (taquicardia) na fibrilação ou flutter atrial. Pode causar hipotensão em paciente hipovolêmico. Em doses altas pode ocasionar taquicardia, arritmias, extra-sistolia. Tabela 50 (2) 115 Hospital Pequeno Príncipe Risco de necrose tecidual (se houver extravasamento). Aciclovir, aminofilina, bicarbonato de sódio, cálcio, cefazolina, diazepam, heparina, digoxina, hidantoína, furosemida, cefepima, fenitoína, piperacilina + tazobactam, tiopental, hidrocortisona, insulina regular, penicilina G, sulfato de magnésio, verapamil, anfotericina B, varfarina. Administrar em veias calibrosas. Pode ser misturada com dopamina, adrenalina, nitroprussiato, noradrenalina, lidocaína, vecurônio, atracurônio, isoproterenol, tobramicina. Alguns casos de choque não melhoram com dobutamina. Observações Incompatibilidade (Vasopressor) Dopacris Revivan DOPAMINA 51 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 51 (1) pH: 2,5 - 5 Solução injetável de 5 mg/ml – ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 51 – DOPAMINA (Revivan) Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. 3,2 mg/ml (máximo) Não congelar. - 24h (Tamb ou refrigerado) Diluído em soro: Concentração para diluição em soro: À critério medico SG/SF Sim (em BI) EV infusão Estabilidade Necessário diluir em soro Não EV direta Tempo de Infusão Solução compatível: Não IM Vias de Administração (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 116 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Taquiarritmias, cefaleia, ansiedade, extra-sistolia, alargamento de QRS, palpitação, hipertensão, angina, midríase, náusea, vômito, hipoxia, aumento de shunt intrapulmonar, pode piorar isquemia de extremidade e função renal, necrose tecidual (se infiltrar), dispneia, hipocalemia, parestesia, câimbra nas pernas, vasoconstrição, bradicardia. Reações Adversas Tabela 51 (2) Pode haver ↓ de efeito da dopamina por: clorpromazina, haloperidol, fenitoína. Aumento do efeito da dopamina: bloqueadores adrenérgicos alfa e adrenérgicos, antidepressivos tricíclicos, anestésicos gerais. Fenitoína: pode levar a convulsões, hipotensão e bradicardia; Interações Medicamentosas 117 Hospital Pequeno Príncipe Aciclovir, anfotericina B, cefepima, furosemida, indometacina, insulina, bicarbonato de sódio, ampicilina, benzilpenicilina, tiopental, sais de ferro, gentamicina. Incompatibilidade Extravasamento de dopamina: fentolamina. Risco de isquemia renal (choque, pós-CEC)/ síndrome de baixo débito/ hipotensão com RVS diminuída. Soluções escuras e amareladas não devem ser utilizadas. Compatível com dobutamina, epinefrina, isopreterenol, lidocaína, atracúrio, vecurônio. Evitar infusão em cateter umbilical (não usar em artéria umbilical). Observações (Anticoagulante – heparina de baixo peso molecular) Clexane ENOXAPARINA SÓDICA 52 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 52 (1) pH: 5,5 – 7,5 Solução injetável 20mg/0,2 ml seringa com 0,2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 52 – ENOXAPARINA SÓDICA (Clexane) (depende da indicação (prefencialmente – consultar no tecido literatura) abdominal) Sim EV direta ____________ Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim (indicação restrita) EV infusão Vias de administração SUBCUTÂNEA SIM (via mais indicada) Não IM 118 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não se aplica Manter em temperatura ambiente. Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Tempo Estabilidade de Infusão Edema, febre, hiperlipidemia, náusea, hemorragia, trombocitopenia, elevação de enzimas hepáticas (assintomático), equimose, dor, eritema e irritação local; rash, urticária, constipação, vômito, retenção urinária, anemia, hematoma, tontura, cefaleia, insônia, confusão, vasculite cutânea, necrose de pele no local ou em local distante da injeção, hematúria, Reações Adversas Tabela 52 (2) Cetorolaco: afeta a hemostasia. Níveis de enoxaparina podem ↑ por: 5-ASA-derivados, agentes plaquetários, AINES, pentoxifilina, prostaciclina, agentes trombolíticos, salicilatos. Enoxaprina pode ↑ os níveis de: anticoagulantes, colagenases. Interações medicamentosas 119 Hospital Pequeno Príncipe Não descrito. Incompatibilidade Antídoto: protamina (cada 1 mg neutraliza 1 mg de enoxaparina) - neutraliza em grande parte, se enoxaparina administrada nas primeras 8h. Diminuir a dose em pacientes com disfunção renal severa, baixo peso. Usar com cautela em pacientes com história de ulceração gastrointestinal e hemorragia. Observações (broncodilatador, vasopressor, estimulante cardíaco) Epifrin Adrenalina EPINEFRINA 53 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 53 (1) pH: 2,2 - 5 Solução injetável 1 mg/ml (1:1000) – ampola com 1 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição (solução pronta para uso) Não é necessário 53 – EPINEFRINA (Adrenalina) Sim IM Sim EV direta De 1 a 64 mcg/ ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração 120 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. A solução é sensível à luz. - 24h (Tamb ou refrigerado) Diluído em soro: Estabilidade Taquicardia, hipertensão, arritmias, fibrilação ventricular fatal, isquemia vascular renal, hipertensão severa com hemorragia intracraniana, ansiedade, cefaleia, angina, obstrução da artéria central da retina, náusea, vômito, retenção urinária, disúria, espasmo vesical, queimação transitória, visão turva, glaucoma, fraqueza, debilidade, tremor, falta de memória, insônia. Após reanimação pode ocorrer taquicardia e hipertensão severa quando for usar dose alta, palidez, sudorese, hiperglicemia, edema pulmonar. Reações Adversas Tabela 53 (2) Hospital Pequeno Príncipe Anestésicos inalatórios: ↑ da irritabilidade cardíaca. Inibidores da MAO: possível crise hipertensiva; Pode ↑ as concentrações plasmáticas de: morfina. Bloqueadores e adrenérgicos: possível neutralização do efeito terapêutico; Diminuição do efeito da epinefrina: beta adrenérgicos, metildopa, clorpromazina; Adrenérgicos: efeito sinérgico. Interações Medicamentosas 121 Aminofilina, bicarbonato de sódio e soluções alcalinas, ampicilina, penicilina, ciclosporina, cloranfenicol, NaCl, furosemida, GluCa, norepinefrina, propranolol, vitamina C, varfarina. Incompatibilidade Complicações: isquemia renal, taquiarritmias ventriculares, hipertensão severa, necrose miocárdica, miocardite, hiperglicemia e hipercalemia, especialmente na presença de anestésicos inalados (halotano), hiperglicemia por supressão da insulina, hipocalemia pela entrada de potássio na célula apos estímulo ds receptores beta-2adrenérgicos. Pode coadministrar com dopamina, dobutamina, atracúrio, pancurio e vecurônio. Cautela em paciente com diabetes, distúrbios cardiovasculares, da tireóide e arteriosclerose cerebral. Deve ser infundida preferencialmente em via central em linha exclusiva. Se infiltrar provoca lesão necrótica grave de pele. Observações (Antianêmico renal) Eritromax Tinax EPOETINA 54 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 54 (1) pH: 5,8 – 7,2 Solução injetável de 4.000 UI/ml frasco-ampola com 1 mL pH Forma Farmacêutica Apresentação 54 – EPOETINA (Tinax) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim SUB Não EV infusão ______ diluir em Concentração SF 1:1* para diluição em soro: (lento 1 a Solução 3 min) compatível: _____ Pode Sim EV direta Vias de Administração 122 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis ____ Tempo de Infusão - 24h (2oC – 8oC). Após diluição (em soro): - 21 dias (2oC – 8oC); Após fracionamento (multidoses): Manter o frasco refrigerado. Estabilidade Anti-hipertensivos: a epoetina ↑ a pressão sanguínea (hipertensão); Dor torácica, edema, bradicardia, cefaleia, ↑ da pressão arterial, isquemia cerebral, encefalopatia, policetemia, convulsões, exantema, urticária, artralgias, astenia, diarreia, náusea, vômito, fadiga, dor nos ossos, febre, transpiração, tremor, dor, irritação ou trombose no local de acesso ao vaso, edema palpebral, conjuntivite, dores abdominais que regridem espontaneamente 10-12h após a injeção, neutropenia, ↑ do apetite, hipercalemia, sintomas “flulike” (similares aos da gripe). Suplementos de ferro: alguns pacientes necessitam de suplementação de ferro, por via oral ou endovenosa. Heparina: pode ser necessário um aumento na dose de heparina, porque a epoetina ↑ o volume celular sanguíneo, que pode levar a coagulação no dialisador e/ou acesso vascular. Desmopressina: efeito cumulativo na redução do tempo de sangramento. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 54 (2) 123 Hospital Pequeno Príncipe Tempo para atingir concentração máxima: Não relatada na literatura consultadas. - Não agitar o frasco para não perder o efeito da medicação. *1:1 significa, por exemplo, 1 ml de epoetina para 1 ml de soro fisiológico). - dose subcutânea única = 5 a 24 horas - dose intravenosa única = 15 min. Observações Incompatibilidade (Antiespasmolítico) Buscopan ESCOPOLAMINA 55 - pH: 3,5 – 6,5 Solução injetável 20 mg/ml - ampola de com 1 ml. pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 55 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 55 – ESCOPOLAMINA (Buscopan) IM Sim 124 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis SG/SF Pode diluir em 10 a 20 ml de AD ou SF ______ Concentração para diluição em soro: Solução compatível: Sim EV infusão (lento em 5 min) Sim EV direta Vias de Administração _____ Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Analgésicos, opióides, antihistamínicos, antidepressivos ou sedativo-hipnóticos: depressão aditiva do SNC. Boca seca, alterações na produção de suor (disidrose), alterações de visão, taquicardia, retenção urinária, tontura, hipotensão, rash cutâneo, constipação, perda de paladar, náusea, midríase, dispnéia, cefaleia, insônia, confusão mental, reações anafilactóide, choque, reações psicóticas agudas (crianças e idosos), bradicardia, fadiga, ciclopegia, fotofobia, euforia, inquietação, agitação, tremores, fraqueza, febre, diarreia, vômito, disfagia, nariz e garganta seca, hemorragia intracraniana e depressão do SNC no recémnato antes do trabalho de parto. Anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores MAO, haloperidol, fenotiziana, disopiramida ou quinidina: efeitos anticolinérgicos aditivos. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 55 (2) 125 Incompatibilidade Contraindicação: glaucoma de ângulo fechado, Síndrome de Down, obstrução urinária ou intestinal, íleo paralítico, miastenia, tireotoxicose, ICC, arritmia cardíaca. Observações (Antiarrítmico) Brevibloc ESMOLOL 56 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 56 (1) pH: 4,5 – 5,5 Solução injetável 10 mg/ml frasco-ampola com 10 ml Solução injetável 250 mg/ ml - ampola com 10ml (Nesta apresentação não pode administrar EV direto) pH Forma Farmacêutica Apresentação 56 – ESMOLOL (Brevibloc) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 126 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não IM (exceto ampola de 250 mg/ml) Sim EV direta Iniciar c/ 300 mcg/kg/min 1 a 10 mg/ml (máximo) Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração A critério médico Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Bradicardia acentuada, hipotensão (especialmente se doses acima de 200 mg/ Kg/min), ICC, pode piorar distúrbio de condução, BAV, diaforese, broncoespasmo, disfunção sexual, sonolência, tontura, depressão, confusão, letargia, cefaleia, náusea, letargia, piora da perfusão periférica (isquemia periférica), extremidades frias, flebite, lesão tecidual se extravasar, dor no local da injeção, fenômeno de Raynaud. Reações Adversas Tabela 56 (2) Varfarina: pode ↑ a concentração de esmolol, mas não é clinicamente significativa. Morfina: ↑ em 50% a concentração sérica do esmolol. Xantinas: ↓ efeito do esmolol Digoxina: ↑ em 10-20% a concentração sérica deste fármaco. Interações Medicamentosas 127 Hospital Pequeno Príncipe Diazepam, furosemida, bicarbonato de sódio, tiopental Incompatibilidade Contraindicação: ICC descompensada que exige aminas EV, choque cardiogênico, bradicardia, asma, doença pulmonar crônica, hipotensão severa. Interromper a infusão se ocorrer hipotensão grave. Observações (Vasopressor) Efortil ETILEFRINA 57 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 57 (1) pH: 4,5 – 6,5 Solução injetável 10 mg – ampola com 1 ml pH Forma farmacêutica Apresentação 57 – ETILEFRINA (Efortil) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM Sim EV direta Diluir 1 ml em 40 ml de solução compatível Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 128 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Crianças < 2 anos: 0,1 mg/min (0,05 – 0,2 mg/min) Crianças 2-6 anos: 0,2 mg/min (0,1 a 0,4 mg/min) Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Palpitações, taquicardia, ansiedade, sudorese, insônia, náuseas, tremores e sensação de pressão craniana. Reações Adversas Tabela 57 (2) Suprime os efeitos da etilefrina: agentes bloqueadores adrenérgicos. ↑ o efeito da etilefrina sobre o coração: hidrocarbonetos alifáticos halogenados, causando arritmias cardíacas. Potencializa o efeito da etilefrina: guanetidina, mineralocorticóides, simpaticomiméticos, antidepressivos triciclicos e inibidores da MAO. Interações Medicamentosas 129 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Observações (Fator de coagulação VIII e Von Willebrand - antihemolítico) OctaviSDOptimum FATOR VIII 58 – 1000 UI: em 10 ml Pó liófilo 250 UI/ 250 UI: em 500 UI/ 1000 UI 5 ml AD - frasco-ampola 500 UI: em 10 ml AD pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 58 (1) 58 – FATOR VII (OctaviSDOptimum) EV direta Não Sim IM _____________ Concentração para diluição em soro: _____________ Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 130 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A velocidade de infusão dever ser de 2 a 3 ml/minuto Tempo de Infusão Descartar toda solução remanescente. O produto reconstituído não pode ser refrigerado. Usar em até 3h após reconstituição da solução. Não congelar. Armazenar o pó sob refrigeração entre 2ºC – 8ºC, protegido da luz. Estabilidade Interações medicamentosas Não são conhecidas, entretanto Fator VIII não deve ser administrados com outros medicamentos. Efeitos Adversos Febre, calafrios, náuseas, vômito, respiração curta e choque, hipotensão, tremores, urticária e anafilaxia, alteração na percepção do sabor (ageusia), rubor, palpitação, dispneia, tosse, cefaleia, tontura, parestesia, sonolência, visão turva, anafilaxia, eritema, hemólise, risco de transmissão do HIV, hepatite viral, dor nas costas, broncoespasmo, calafrios. Tabela 58 (2) 131 Hospital Pequeno Príncipe Não deve ser administrado com outros medicamentos. Incompatibilidade Dissolver o pó liófilo, agitando suavemente o frasco, sem sacudi-lo (evita formação de bolhas). Deve ser aspirado com agulha com filtro (presente no kit). Uso de agulha dupla extremidade: conectar primeiramente a extremidade mais curta da agulha no frasco-diluente, em seguida conectar a outra extremidade (maior) no frasco com pó liofilo. O frasco deve estar na posição vertical. Reconstituir sob temperatura ambiente. Usar seringas plásticas, porque a solução tende a aderir a seringa de vidro. Observações (Vasopressor) Fenilefrin FENILEFRINA 59 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 59 (1) Reconstituição Solução injetável Não é necessário 10 mg/ml – (solução pronta ampola com 1 ml. para uso) pH: 3 – 6,5 pH Forma Farmacêutica Apresentação 59 – FENILEFRINA (Fenilefrin) Sim IM Sim EV infusão 5 mg em 250 ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/AD 5-20 mcg/kg Solução compatível: Sim EV direta Vias de Administração 132 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de infusão Descartar se houver turvação ou mudança de coloração. Diluído em soro: até 24h (preferir SG 5%). Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Bloqueadores alfa-adrenérgicos: podem antagonizar o efeito vasoconstritor da fenilefrina. Hipertensão, angina, bradicardia severa, vasoconstrição periférica, dor precordial, excitabilidade, cefaleia, ansiedade, infarto do miocardio, taquiarritmia, arritmia ventricular, edema pulmonar, nervosismo, vertigem, necrose se extravasamento (vesicante), tremor, visão borrada, fotofobia, lacrimação, angústia respiratória, congestão nasal. Hospital Pequeno Príncipe Derivados hidantoínicos: podem produzir bradicardia e hipotensão. Hormônio tireoidiano: pode precipitar insuficiência coronariana. Fármacos antienxaqueca: podem exacerbar a vasoconstrição. Antidepressivos tricíclicos ou inibidores da MAO: pode fazer efeito arritmico em potencial e ação hipertensiva. Halotano: pode desencadear arritmitas cardíacas graves. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 59 (2) Incompatibilidade Não consta na literatura consultada. 133 Administrar em veias calibrosas. Off label para crianças abaixo de 2 anos. Duração de ação: 5-20 min. Como vasopressor, é útil no choque e na hipotensão grave, em anestesia e na ressuscitação cardiopulmonar. Observações pH Classe Farmacológica (Anticonvulsivante) Hidantal FENITOÍNA pH: 12 Solução injetável de 50 mg/ml ampola com 5 ml. Forma Farmacêutica Nome Comercial 60 – Apresentação Nome Genérico Tabela 60 (1) 60 – FENITOÍNA (Hidantal) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Sim IM Sim EV direta De 1 a 10 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 134 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (máximo: 50 mg/min) Criança > 1 mês: não exceder 1-3 mg/kg/min Neonato: não exceder 0.5 mg/kg/ min Tempo de Infusão Após diluição: 1h Após o preparo coloração levemente amarelada pode surgir, sem alterar a potência da fenitoína. Não deve ser refrigerado, pode formar precipitado. Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Não usar em veia umbilical e não infundir em cateter epicutâneo (risco de obstrução). Glicose, amicacina, aminofilina, bicarbonato, cimetidina, clindamicina, cloranfenicol, ceftazidima, dobutamina, cálcio, cloreto de potássio, cefepima, heparina, hidrocortisona, fenilefrina, insulina, lidocaína, meperidina, morfina, penicilina G, vancomicina, prometazina, procaína, verapamil, vitamina B e C, ringer lactato, glicose 5%, anfotericina, teofilina, fitomenadiona, fenobarbital, linezolida, nitroglicerina, ciprofloxacino, fentanila, propofol. Ciclosporina, doxiciclina, glicocorticóide, metadona, varfarina, depressores do SNC, anti-histaminícos, antidepressivos, opióides e sedativos-hipnóticos: fazem depressão aditiva do SNC. Hipotensão e choque (se injeção rápida), arritmia, taquicardia, vasodilatação, hipertricose, rash, dermatite esfoliativa, prurido, perda de peso, hiperplasia gengival, náusea, constipação, alteração cor urina (rosa, vermelho ou marrom), vômito, agranulocitose, anemia aplástica, leucopenia, anemia megaloblástica, polineuropatia, trombocitopenia, hepatite medicamentosa, hipocalcemia, dor nas costas, osteomalácia, dor pélvica, diplopia, nistagmo, zumbido, anorexia, ataxia, agitação, edema cerebral, coma, tontura, sonolência, disartria, discenesia, cefaleia, nervosismo, fraqueza, reações extra-piramidais, hipersensibilidade (Síndrome de Stevens-Johnson, febre, linfadenopatia), hiperglicemia, alterações metabolismo da vitamina D e K, hirsutismo, acne, flebite. ↑ a concentração sérica de fenitóina: amiodarona, benzodiazepínico, barbituratos, carbamazepina, cetoconazol, cimetidina, cloranfenicol, fenotiazina, fluconazol, fluoxetina, halotano, isoniazida, metronidazol, omeprazol, salicilatos, sulfonamidas (trimetoprima), vacinas (influenza), varfarina. Lidocaína: depressão cardíaca aditiva. Teofilina: ↓ do efeito da teofilina. Dopamina: possível hipotensão aditiva. Observações Incompatibilidade Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 60 (2) 135 Solução injetável 100 mg/ml ampola com 2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (Anticonvulsivante) pH: 9,2 - 10 Fenocris FENOBARBITAL 61 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 61 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 61 –FENOBARBITAL (Fenocris) EV direta Sim EV infusão De acordo com a prescrição Concentração para diluição em soro: SF/SG 3-5 min Solução compatível: Sim Sim IM Vias de administração 136 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 10-15 min Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Evite diluir em soluções ácidas (SG). Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Hipotensão, fotossensibilidade, rash, urticária, constipação, diarreia, náusea, vômito, flebite, artralgia, mialgia, neuralgia, depressão respiratória, laringo e broncoespasmo, depressão, sonolência, vertigem, hipotensão, osteoporose, síncope, incoordenação motora, alucinação, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, eczema esfoliativa, SSJ, necrose epidérmica tóxica, agrunolocitose, anemia megaloblástica, trombocitopenia, tromboflebite, dano hepático, osteopenia e raquitismo, colapso circulatório, excitamento paradoxal, deficiência na memória, redução da atenção, ataxia, erupções na pele, hepatite medicamentosa, dependência física e psicológica, osteomalácia, hipocalcemia, hiperatividade. Efeitos Adversos Tabela 61 (2) Depressão de SNC aditiva: anti-histamínico, opióide e outro sedativo. Paracetamol: ↑ o risco de hepatotoxicidade. Ciclosfofamida: ↑ o risco de hemotoxicidade. Fenobarbital ↓ a concentração sérica: lamaotrigina, ritonavir, saquinavir, varfarina, contraceptivos orais, cloranfenicol, griseofulvina, doxiciclina, beta-bloqueadores, teofilina, corticóide, etoposídeo, doxorrubicina, vincristina, metotrexato, antidepressivos ticiclicos, aloperidol, fenotiazinas. ↓ do metabolismo do fenobarbital (risco de intoxicação) e da sedação: ácido valpróico, inibidores da MAO, cloranfenicol, Podem ↓ a concentração de: vitaminas D, K, C, B12, folato e cálcio. Interações Medicamentosas 137 Ampicilina, amicacina, bicarbonato, cefalosporina, ciclosporina, cimetidina, complexo B, dexametasona, difenidramina, dobutamina, hidralazina, hidrocortisona, insulina, isoproterenol, meperidina, morfina, midazolam, ondansetrona, sulfametoxazol+ trimetroprima, tobramicina, vancomicina, vitamina C. Incompatibilidade Pode piorar crise mioclônias, atônicas e ausência. Pode causar depressão respiratória, vasodilatação, queda da pressão arterial, apnéia e laringoespasmo se administrado rapidamente. Cautela na disfunção hepática ou renal. Antes da administração, salinizar o acesso quando em infusão anterior com SG. As crianças submetidas a tratamento por tempo prolongado devem receber um tratamento profilático do raquitismo. Observações pH: 4 – 7,5 (Analgésico narcótico) Fentanil Solução injetável de 0,05 mg/ml ampolas com 2 e 10 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação FENTANILA 62 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 62 (1) 62 – FENTANILA (Fentanil) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição NR IM 138 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (½/½ h) 0,5-1 mcg/kg/dose >12 anos: 1-2 mcg/kg/dose (1/1h) Crianças 1-12 anos: (de 2-4h) 0,5-3 mcg/kg/ dose RN: (bolus) Sim EV direta De acordo com a prescrição Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de administração Estabilidade A critério Uso imediato. médico Descartar o que restar na ampola. Tempo de infusão Hospital Pequeno Príncipe ↑ dos efeitos de fentanila: inibidores de protease, bloqueadores de cálcio de cálcio, β-bloqueadores adrenérgicos, macrolídeos, benzodiazepínicos, barbitúricos, fenotiazinas. Edema periférico, bradicardia, diaforese, rigidez torácica e músculo-esquelético, convulsão, taquicardia, bradicardia, hipertensão, desidratação, perda de peso, dor abdominal, constipação, distensão abdominal, miose, diarreia, perda de apetite, náusea, vômito, reação no local da aplicação, dores nas costas, rigidez muscular, astenia, confusão, vertigem, enxaqueca, sedação, fadiga, insônia, retenção urinária, broncoespasmo e hipersecreção brônquica, apneia, depressão respiratória, dispneia, neutropenia, risco de abstinência e dependência, aumento da pressão intracraniana. Ritonavir: potencialização dos efeitos da fentanila e ↓ do metabolismo hepático. Sibutramina: aumenta o risco de síndrome serotoninérgica. Inibidores de IMAO: pode causar excitação ou depressão do SNC. Antagonistas dos opiódes: podem precipitar crise de abstinência ao opióide; Relaxantes musculares: podem aumentar a depressão respiratória; Benzodiazepínicos e óxido nitroso: > risco de depressão cardiovascular. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 62 (2) 139 Azitromicina, pantoprazol, sulfametoxazol+trimetoprima, fenobarbital. Incompatibilidade Deve ser suspenso 24h antes da extubação, pois induz apnéia. Antídoto: naloxona (avaliar necessidade de infusão contínua de naloxona). Injeção muito rápida pode causar rigidez torácica e muscular c/ insuficiência respiratória grave de difícil tratamento (curarizar com pancurônio e utilizar naloxona). Evitar contato com a pele e inalação de partículas de citrato de fentanila. Fentanila pode sofrer perda por adsorção pelo PVC quando em solução alcalinas. Observações (Estimulante de colônias de granulócitos) Granulokine FILGRASTIMA 63 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 63 (1) Reconstituição Solução injetável Não é necessário 300 mcg/ml - frasco (solução pronta ampola com 0,5 ml. para uso) pH: 4 pH Forma Farmacêutica Apresentação 63 – FILGRASTIMA (Granulokine) EV direta De 5 a 15 mcg/ml Concentração para diluição em soro: (lentamente Solução entre 10-15 compatível: min) SG 5% Sim EV infusão Vias de Administração Não Sim IM 140 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade Plástico e vidro podem adsorver filgrastima. Para minimizar deve-se adicionar albumina humana em soluções do fármaco com concentração entre 5 e 15 mcg/ ml. Na seringa: - 72h (refrigerado) 15 - 60 min Diluído em soro: 24h (refrigerado) Tempo de Infusão Vincristina: pode resultar em neutropenia periférica grave. Restringir a dose de vincristina no primeiro ciclo e monitorar paciente. Febre, alopecia, náusea, vômito, constipação, anorexia, mucosite, esplenomegalia, dor óssea, retenção de fluído, vasculite cutânea, anemia falciforme, sindrome respiratória aguda grave, dor no local da injeção, leucocitose, hipotensão, cefaleia, desordens na pele, rash, prurido, elevação do ácido úrico (reversível), esplenomegalia, diarreia, trombocitopenia, leucocitose, elevação fosfatase alcalina e desidrogenase lactato, hematúria, proteinúria, reação anafilactóide. Lítio: contribui para aumento de leucócitos, monitorar contagem de células. Topotecano: pode resultar em neutropenia prolongada. Iniciar tratamento com filgrastima 24h após o término do curso de topotecano. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 63 (2) 141 Hospital Pequeno Príncipe Cloreto de sódio, anfotericina B, cefotaxima, cefoxitina, ceftriaxona, etoposídeo, fluoruracila, furosemida, clindamicina, heparina, manitol, metronidazol, mitomicina, piperacilina, metilprednisolona, Incompatibilidade Pode-se administrar via subcutâneo. Observações (Vitamina – Protrombinogênica) Kanakion (Roche) uso IV pH: 5 a 7 Emulsão injetável de 10 mg/ml (uso intravenoso). 10 mg/ml – ampola com 1 ml (uso IM) FITOMENADIONA Kavit (Cristália) – uso IM Solução injetável 64 - pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 64 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 64 – FITOMENADIONA (Kavit, Kanakion) Sim observar se uso IM ou IV (ver o nome comercial) Atenção: Sim Não EV direta EV infusão Vias de Administração IM 142 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. As ampolas devem permanecer na caixa até o momento da administração. Não se aplica A fitomenadiona é altamente sensível. A exposição à luz causa degradação da substância e perda de efeito. Tempo de Infusão Anticoagulantes cumarínicos: fitomenadiona pode diminuir efeito anticoagulante de derivados cumarínicos. Dor e edema no local, vasodilatação, cianose, hipotensão, náusea, ↑ bilirrubina, hemólise, anafilaxia, dispneia, anemia hemolítica, flebite, hematoma muscular, hemoglobinúria, broncoespasmo, colapso respiratório ou circulatório, tontura, suor profuso, eritema. Anticoagulantes orais: possível redução efeito dessas drogas. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 64 (2) 143 Hospital Pequeno Príncipe Fenitoína Incompatibilidade Observações (Antifúngico) Zoltec FLUCONAZOL 65 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 65 (1) pH: 3,5 a 8 Solução injetável 2 mg/ml – bolsa com 100 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição (solução pronta para uso) Não é necessário 65 – FLUCONAZOL (Zoltec) Não IM Não EV direta Não se aplica Concentração para diluição em soro: Solução pronta para uso Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 144 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 60 - 120 min Tempo de Infusão Durante o armazenamento, proteger da luz, do calor excessivo e de congelamento. - 24h (Tamb ou refrigerado) Diluído em soro: 7 dias Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Ampicilina, anfotericina B, cefotaxima, ceftazidima, ceftriaxona, cefuroxima, clindamicina, furosemida, gluconato de cálcio, imipenem, piperacilina, ticarcilina, diazepam, digoxina, haloperidol, pantoprazol, cloranfenicol, sulfametoxazol+trimetoprima. Agentes antiadiabéticos orais: fluconazol reduz o metabolismo e ↑ a concentração do tolbutamida, glipizida. Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, cefaleia, convulsões, dermatite, rash, SSJ, hepatotoxicidade, ↑ das transaminases, hepatite, colestase, ↑ fosfatase alcalina, trombocitopenia, leucopenia, anafilaxia, angioedema, QT prolongado (eletrocardiograma), vertigem, hipocalemia, hipercolesterolemia, ↑ triglicerídeos, dispepsia, eosinofilia, leucopenia, neutropenia, agranulocitose, alopecia, prurido, distúrbio de paladar, flatulência. Hidroclorotiazida, ritonavir e ciclosporina: ↑ os efeitos do fluconazol. Antagonismo pode ocorrer se o fluconazol e anfotericina B forem usados concomitantemente. Rifampicina: ↑ o metabolismo do fluconazol (considerar o ajuste da dose de fluconazol). Em pacientes em uso concomitante de fluconazol e cisaprida: pode ocorrer arritmia fatal que inclui taquicardia ventricular, fibrilação ventricular, prolongamento do QT (eletrocardiograma). Fluconazol: ↑ a concentração plasmática de ciclosporina, tacrolimas, midazolam, teofilina, zidovudina, cisaprida. Varfarina: ↑ o tempo de protrombina. Incompatibilidade Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 65 (2) 145 Hemodiálise: diminuem em 50% a concentração plasmática. Ajustar para função renal. Não usar soluções precipitadas ou turvas. Em pacientes pediátricos recebendo dose > ou = 6 mgkg/dia, administrar em 2h. Administrar por infusão EV a uma velocidade não superior a 200 mg/ hora. Observações (Antídoto benzodiazepínico) Lanexat FLUMAZENIL 66 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 66 (1) pH: 4 Solução injetável 0,1 mg/ml ampola com 5ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 66 – FLUMAZENIL (Lanexat) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não IM 146 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (administrar bem lentamente) Sim EV direta 0,1 – 0,4 mg/hora Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Em até 24h Tempo de Infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Diluído no soro: 24h Estabilidade Arritmias cardíacas, taquicardia, dor no peito, convulsões generalizadas (especialmente em pacientes epiléticos, usuários crônicos de benzodiazepínicos e com sinais de intoxicação por antidepressivos cíclicos), náusea, vômito, sensação de frio, cefaleia, agitação, euforia, ansiedade, visão borrada, arritmias, bradicardia, hipertensão, fadiga, hipotensão, tontura, sedação, dor no local da injeção, visão borrada, ondas de calor, boca seca. Efeitos Adversos Tabela 66 (2) Flumazenil reverte o efeito hipno-sedativo não-benzodiazepínicos (zolpidem). Interações Medicamentosas 147 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Como a meia-vida do flumazenil é menor que a dos benzodiazepínicos, pode ocorrer retorno da sedação após 1-2 h. Administrar em veia calibrosa. Dose cumulativa máxima: 1 mg. Se a sedação continuar repetir com 20 min. Pode repetir com 1-3 min até máx. 50 mcg/kg Crianças: 0,01 a 0,1 mg/kg ou 10 – 100 mcg/kg EV (dose máxima por administração 0,2 mg por minuto), esperar 1-3 minutos. Observações (diurético) Lasix FUROSEMIDA 67 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 67 (1) Reconstituição Solução injetável 10 Não é necessário mg/ml – ampola com (solução pronta 2 ml para uso) pH: 8 a 9,3 pH Forma Farmacêutica Apresentação 67 – FUROSEMIDA (Lasix) Sim Sem diluir ou 1 mg/ ml (1-2 min) Sim EV direta 1 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 148 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 15 min a 24h (quando infusão contínua) Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: A refrigeração pode causar precipitação 48h (Tamb): 7 dias Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Azitromicina, vecurônio, anrinona, ciprofloxacino, cálcio, cefalosporinas, clorpromazina, diltiazem, dopamina, dobutamina, fluconazol, gentamicina doxapram, esmolol, hidrocortisona, Mg2+, hidralazina, meperidina, metoclopramida, idarrubicina, midazolan, morfina, ondansetrona, ticarcilina, vancomicina, tiopental, prometazina, isoproterenol, droperidol, filgrastima, milrinona, vinblastina, vincristina. AINES: bloqueia parcialmente o efeito diurético. Hipotensão ortostática, cefaleia, vertigem, tontura, hipovolemia excessiva, urticária, fotosensibilidade. Distúrbios eletrolíticos: hipopotassemia, hiponatremia, hipomagnesemia, hipocalcemia, hipofosfatemia, hipocloremia, alcalose metabólica, desidratração, hiperuricemia, ototoxicidade, nefrotoxicidade (potencializada pelos aminoglicosídeos), pancreatite aguda, câimbra, agranulocitose, anemia, trombocitopenia, isquemia hepática, icterícia. Em prematuros uso prolongado (pela hipercalciúria): pode causar nefrocalcinose, osteopenia e hiperparatireoidismo secundário. Salicilatos: ↑ toxicidade do salicilato e ↓ a excreção. Varfarina: ↑ o efeito anticoagulante. Digitálicos: ↑ da toxicidade Aminoglicosideos: ↑ da ototoxicidade Agentes hipotensivos: podem ↑ o efeito hipotensor. Antidiabéticos: ↓ a tolerância a glicose (hipoglicemia). Lítio: ↓ a excreção de lítio e o risco de toxicidade. Indometacina: ↓ o efeito da furosemida, Incompatibilidade Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 67 (2) 149 Dose máxima: 10 mg/ kg/dia. Não usar se apresentar coloração amarelada. Na diluição: usar preferencialmente o SF devido a pouca diferença de pH. Observações pH Classe Farmacológica (Antiviral) Cymevene GANCICLOVIR pH: 9 a 11 Pó liófilo 500 mg/ 10 ml – frasco ampola Forma Farmacêutica Nome Comercial 68 - Apresentação Nome Genérico Tabela 68 (1) (volume total 10 ml) Em 9,8 ml de AD Reconstituição 68 – GANCICLOVIR (Cymevene) Não IM 150 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não EV direta De 5 a 10 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG/R/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 1 - 2h Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído: 12h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Neutropenia, trombocitopenia, carcinogenese, infertilidade feminina, anemia, alteração mental, flebite, descolamento de retina, hemorragia subconjuntival, fibrose de esclerótica, distúrbios gastrointestinais, cefaleia, dor abdominal, constipação, anorexia, boca seca, náusea, vômito, pancreatite, diarreia, astenia, mal-estar, euforia, sonolência, coma, convulsão, encefalopatia, celulite, febre, rash, acne, alopecia, perda de visão, arritmia, hipertensão, edema, vertigem, confusão, prurido, urticária, alucinações, elevação das enzimas hepáticas, hematúria, elevação da creatinina, dispneia. Reações Adversas Tabela 68 (2) Hospital Pequeno Príncipe Potencializa a toxicidade medular de drogas como sulfas, zidovudina e agentes quimioterápicos. Didanosida: pode aumentar a toxicidade deste medicamento (e diminui a área abaixo da curva do ganciclovir). Agentes imunossupressores: aumenta a supressão da medula óssea. Probenecida: pode diminuir a depuração do ganciclovir. Ciclosporina, anfotericina, tacrolimus: pode precipitar insuficiência renal. Imipinem/cilastatina: convulsão Zidovudina: pancitopenia Interações Medicamentosas 151 Medicamento carcinogênico. Aztreonam, cefepima, piperacilina/tazobactam, água bacteriostática, doxorrubicina, fludarabina, ondansetrona. Dialisável: HD em 4h remove 40 a 50%. Ajuste para função renal. Durante o preparo e a administração, tomar os mesmos cuidados dispensadores aos antineoplásicos. Observações Incompatibilidade Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis pH: 3 a 5,5 mg/ml Solução injetável 40 mg/ml - ampola com 2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação *NR: não recomendado (Antimicrobiano Aminoglicosideo) Garamicina GENTAMICINA 69 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 69 (1) Porém, necessário diluir em soro (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 69 – GENTAMICINA (Garamicina) Sim IM 152 EV infusão Diluir em 5-10 ml AD/SF 1 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/R/RL Solução compatível: Sim (NR*) Sim EV direta Vias de Administração 60 min Tempo de infusão 24h Diluído: 2 dias (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Nefrotoxicidade, ototoxicidade, ↑ da creatinina (reversível), oligúria, proteinúria, febre, hipotensão, taquicardia, cefaleia, hipocalcemia, miastenia grave, vertigem, zumbido, tontura, dificuldade urinaria, rash, prurido, eritema, náusea, vômitos, anorexia, granulocitopenia, trombocitopenia, eosinofilia, tromboflebite, bloqueio neuromuscular, tremor, neurite óptica, lacrimejamento, hiperemia ocular, hipomagnesemia, paralisia muscular, superinfecção (febre, infecção respiratória superior, prurido ou descarga vaginal, mal-estar, diarreia), Reações Adversas Tabela 69 (2) Drogas nefrotóxicas: aumento da nefrotoxicidade. Anestésicos: paralisia respiratória. Diuréticos: ototoxicidade. vancomicina, cisplatina, indometacina, Anfotericina B, magnésio, cefalosporinas e penicilinas: neutralização do efeito. Interações Medicamentosas 153 Hospital Pequeno Príncipe Penicilinas, heparina, cefalosporinas, alopurinol sódico, ampicilina, azitromicina, cefepima, indometacina, pantoprazol, propofol, aminofilina, bicarbonato de sódio, cefalotina, cefazolina, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidima, ceftriaxona, cimetidina, clindamicina, dopamina, furosemida, lidocaína. Incompatibilidade Dialisável: HD Ajuste para função renal. Cautela em pacientes com disfunção renal. Não recomendado a recémnascidos. Intervalo de uma hora na administração com outros medicamentos, principalmente penicilinas. Observações (Repositor eletrolítico) GLICOSE 25% e 50% 70 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 70 (1) pH: 3,5 – 6,5 Solução injetável - ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 70 – GLICOSE 25% E 50% (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não IM diluir em igual quantidade de água destilada e aplicar EV lentamente. bolus Sim EV De acordo c/ a idade do paciente e a critério médico; em bolus Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 154 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Em bolus e em plano de soro até 24h Tempo de Infusão - 24h Tamb. Em plano de soro: Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Febre, confusão, náusea, hiperglicemia, hiperosmolaridade, acidose, taquipneia, edema pulmonar, polidipsia, esclerose, trombose de veias quando se usa soluções acima de 25% em bolus ou acima de 12,5% em infusão contínua por tempo prolongado; administração rápida de glicose hipertônica do prematuro extremo pode causar mudança súbita da osmolaridade e hemorragia intracraniana, dor local, irritação da veia, flebite, hipovolemia, hipervolemia, desidratação, edema, necrose do tecido, inconsciência, confusão mental, hipocalemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia, poliúria, glicosúria, cetonúria. Reações Adversas Tabela 70 (2) Corticosteróides Interações Medicamentosas 155 Hospital Pequeno Príncipe Hidantal, ampicilina Incompatibilidade Contraindicação: cetoacidose diabética. Não usar solução hipertônica em pacientes com hemorragia do SNC, delirium tremens com desidratação e no coma hepático, anúria, desidratação, síndrome da má absorção glicose-galactose. Glicose 50% contém 50 g de glicose em 100 ml ou 5g em 10 ml. Glicose 25% contém 25 g de glicose em 100 ml ou 2,5 g em 10 ml. Observações (Repositor eletrolítico) GLUCONATO DE CALCIO 10% 71 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 71 (1) pH: 6 a 8,2 Solução injetável – ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 71 – GLUCONATO DE CALCIO 10% EV Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 mg/kg diluído em igual volume de SG, administrar lentamente 3 a 5 min (max 50 a 100 mg/min), lavar a linha antes e depois com SF (evita precipitações). ou à critério médico Em planos de soro: 50 mg/ml e infundir a 120-240 mg/ kg (0,6 a 1,2 mEq cálcio/kg) em uma hora Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não Em emergência: IM 156 Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. - 24h Tamb. A critério Em plano de médico soro: Tempo Estabilidade de Infusão Digoxina: pode potencializar a toxicidade digitálica. Bradicardia até assistolia em caso de administração rápida, vasodilatação, hipotensão, bradicardia, arritmias, síncope, hipofosfatemia, hipercalciúria, hipomagnesemia, aumento de amilase, náusea, vômito, obstipação, secura na boca (xerostomia), fraqueza muscular, esclerose de veia, necrose tecidual em caso de infiltração, zumbido, letargia, coma, eritema, hipercalcemia, Pode antagonizar os efeitos bloqueadores do canal de cálcio. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 71 (2) 157 Hospital Pequeno Príncipe Bicarbonatos, fosfatos e sulfatos, a mistura resultará em precipitação. Incompatilidade Contraindicado em casos de cálculo renal e fibrilação ventricular Observações (Antipsicótico) Haldol HALOPERIDOL 72 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 72 (1) pH: 3 a 3,8 Solução injetável 5 mg/ml - ampola com 1 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 72 – HALOPERIDOL (Haldol) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não IM 158 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Sim EV direta 1 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30 min Tempo de infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Sintomas extrapiramidais (parkinsonismo, distonia aguda, acatisia, discenesia tardia), sedação, hipotensão, efeitos anticolinérgicos, interferência na liberação do hormônio de crescimento, aumento prolactina, secreção inapropriada do ADH, síndrome neuroléptica maligna, agranulocitose, tontura, cefaleia, visão borrada, ↑ o risco de convulsões, boca seca, constipação, náusea, vômito, diarreia, sialorreia, dispepsia, colestase, hepatotoxicidade, hipotensão, taquicardia, prolongamento do QT, torsade alergia, broncoespasmo, laringoespasmo, retenção urinária, priapismo, galactorreia, ginecomastia, disfunção sexual, anemia, leucopenia ou leucocitose, linfomocoitose, hiponatremia, hipomagnesemia. Reações Adversas Tabela 72 (2) Lítio: pode causar encefalopatia, porém sem evidências científicas. Epinefrina: pode causar hipotensão Depressores do SNC: haloperidol pode causar sedação excessiva com opiáceos ou analgésicos, barbitúricos, anestésicos e álcool. Drogas com efeito anticolinérgico: aumento da pressão intraocular em pacientes recebendo drogas anticolinérgicas, incluindo agentes antiparkinsonianos. ↑ dos efeitos do haloperidol: fluoxetina, bupropiona, clorpromazina. ↓ dos efeitos do haloperidol: carbamazepina, rifampicina, fenobarbital. Interações medicamentosas 159 Nitroprusseto de sódio Heparina sódica Soro fisiológico 0,9% precipita quando a concentração final do haloperidol for ≥ 1 mg/ml. Incompatibilidade Não dialisável Observações (anticoagulante) Heptar SÓDICA HEPARINA 73 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 73 (1) pH: 5 a 7,5 Existe a apresentação subcutânea/IM*** Solução injetável 5.000 UI/ml frasco contendo 5 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 73 – HEPARINA SÓDICA (Heptar) EV direta Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis - Diluir 0,025 ml em 100 ml SF - Diluir 0,05 ml em 250 ml SF - Diluir 0,1 ml em 500 ml SF Infusão contínua (usar BI): Concentração para diluição em soro: Para PAM (pressão arterial média) usar SF 0,9% SG/SF/RG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não Sim IM 160 24h (Tamb) soro: A critério Reconstituído: médico 24h (sob Em até refrigeração) 24h. Diluído em Tempo Estabilidade de Infusão Hospital Pequeno Príncipe ↑ o risco de hemorragia: ácido acetilsalicílico, AINES, dextrano, antagonista de vitamina K, penicilinas, corticóides, outros anticoagulantes orais. Trombocitopenia, hemorragia, exantema, hipersensibilidade, ↑ da concentração sérica de ALT/ AST, sem ↑ a bilirrubina e fosfatase alcalina. Síndrome de Gasping, hipercalemia, febre, cefaleia, urticária, náusea, vômito, alergia, tremores, anafilaxia, formigamento, vasoespasmo, distúrbio respiratório. Uso subcutâneo: pode causar necrose cutânea ou subcutânea, eritema, hematoma, anemia ↓ do efeito da heparina: antihistamínicos, nitroglicerina (altas doses), digitálicos, nicotina, tetraciclina, digoxina. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 73 (2) *** A heparina via SUBCUTÂNEA apresenta-se na concentração 5.000 UI/0,25 ml (Liquemine). Anfotericina B, ciprofloxacino, amiodarona, daunorrubicina, idarrubicina, diazepan, fenitoína, filgrastima, hialuronidase, haloperidol, eritromicina, levofloxacino, amicacina, gentamicina, polimixina B, metadona, vancomicina, morfina. Contém álcool benzílico: precaução em neonato (toxicidade). Antídoto: protamina (1 ml inativa 1000 UI de heparina). - 0,5 ml de heparina (2.500UI) em 250 ml de SF. Desta solução utilizar apenas o volume necessário (3 vezes o volume de preenchimento do cateter). Solução padrão para heparinização de cateter: 0,5 (preferir esta dose em neonatos) a 1,0 UI/ml de fluido. Dose para manter permeabilidade de acesso central e periférico: Observações Incompatibilidade 161 Pó liófilo para Em 5 ml de AD HIDROCORTISONA succinato solução injetável 500 mg – frascoSolucortef ampola (Corticóide) pH: 7 a 8 74 – pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 74 (1) 74 – HIDROCORTISONA (Solucortef) 162 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis EV Solução compatível: Sim EV infusão ml (diluir 50mg/ SF/SG/RL ml) Concentração fazer para diluição 3-5 em soro: min. De 1 a 5 mg/ Bolus Sim Sim IM Vias de Administração 20-30 min. - 24h (Tamb) - 72h (refrig.) Solução reconstituída: Tempo de Estabilidade Infusão Interações Medicamentosas Barbitúricos, fenitoína, rifampicina, salicilatos, AINEs, diuréticos espoliadores de potassio, varfarina. Reações Adversas Hiperglicemia, hipertensão, edema (retenção de água e sal), euforia, insônia, cefaleia, vertigem, convulsão, psicose, hipocalemia, síndrome de Cushing, úlcera péptica, gastrite, náusea, vômitos, reação anafilactóide, queda na densidade mineral óssea, estrias, imunodepressão, supressão do eixo hipófiseadrenal. Tabela 74 (2) 163 Hospital Pequeno Príncipe Observações Contraindicação: infecções não controladas, sobretudo herpes, varicela, tuberculose, fungos. Incompatibilidade Midazolam, ciprofloxacino, dobutamina, fenobarbital, hidantoína, fenitoína, sulfametoxazol+trimetropima pH Classe Farmacológica Carbapenêmico) (Antimicrobiano) Tienam + CILASTATINA IMIPENEM pH: 6,5 – 8,5 Pó liófilo para solução injetável 500 mg – frasco com 100 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 75 - Apresentação Nome Genérico Tabela 75 (1) Em 100 ml de SF Reconstituição 75 – IMIPENEM + CILASTATINA (Tienam) Sim IM 164 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis NR EV direta 60 min Tempo de Infusão Infundir em 3h em pacientes SF/SG/RL com sepse Concentração ou choque para diluição séptico, em soro: em UTIs e com BI De 1 a 7,0 mg/ml Solução compatível: Sim EV infusão Vias de administração 4h (Tamb) Diluído: 12h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Vômito, náusea, diarreia, febre, hipotensão, choque anafilático (raro), eosinofilia, leucopenia, anemia, eritema e dor no local da injeção, flebite, taquicardia, rash, SSJ, anafilaxia, prurido, alucinações, confusão mental, convulsões (sobretudo em crianças com meningite), sonolência, tontura, candidíase oral, colite pseudomembranosa, manchas nos dentes, sudorese, aumento das transaminases, disfunção renal, urina de coloração amarelada (sem importância clínica). Reações Adversas Tabela 75 (2) Probenecida: reduz a excreção renal. Aminoglicosídeos: possível inativação do efeito. Ganciclovir ou ciclosporinas: pode causar convulsão; Interações Medicamentosas 165 Hospital Pequeno Príncipe Bicarbonato de sódio, alopurinol, azitromicina, amiodarona, ringer lactato, meperidina, midazolan, fluconazol, lansoprazol, lorazepan, Incompatibilidade Se náusea e/ou vômito ocorrer durante a administração, aumentar o tempo de infusão. Observações (Insulina humana) Novolin NPH NPH INSULINA 76 - *Cada UI corresponde a 0,035 mg Solução injetável 1000 UI* - frasco com 10 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 76 (1) 76 – INSULINA NPH (Novolin) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não Não EV direta Não se aplica Concentração para diluição em soro: Não se aplica Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração IM 166 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não se aplica Tempo de Infusão No hospital: os frascos em multidose devem ser mantidos sob refrigeração. Armazenar sob refrigeração. Estabilidade Podem aumentar os níveis de: antidiabéticos, hipoglicemiante, quinolonas. Hipoglicemia (manifestada por sudorese, fome, calor, cefaleia, pele fria e úmida, fraqueza, alterações da visão, náusea, vômito, taquicardia, vertigem, perda do auto-controle, sensação de risco iminente, tremores, tontura, desmaio, bradicardia e coma), aumento de peso, edema, palpitação, prurido, lipodistrofias, resposta inflamatória, hipocalemia, perda da consciência, confusão mental, visão borrada, hipocalemia, reação no local da aplicação ou hipersensibilidade sistêmica (rash, angioedema, dispnéia, colapso vascular, hipotensão). Adrenalina, baclofeno, corticosteróides, diuréticos, tiazídicos, estrogênios, fenitoína, glucagon, hormônios tireoidianos: possível hiperglicemia. Bloqueadores betaadrenérgicos: podem mascarar os sinais de hipoglicemia. Inibidores da MAO, AINES, antidiabéticos orais, captopril: podem provocar hipoglicemia. Os níveis de insulina podem ser ↑ por: beta-bloqueadores. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 76 (2) 167 Hospital Pequeno Príncipe Não se aplica. Incompatibilidade Não administrar intravenosa ou intramuscular. Observações (Insulina humana) Novolin R REGULAR INSULINA 77 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 77 (1) pH: 7 a 7,8 Solução injetável 100 UI/ml - frasco com 10 ml pH Forma farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 77 – INSULINA REGULAR (Novolin R) Sim IM 168 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1:1 Sim EV direta 1 UI para 2 ml de soro Concentração para diluição em soro: SF/SG/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração A critério médico Tempo de Infusão Os frascos em multidose devem ser mantidos sob refrigeração. Armazenar sob refrigeração. Não congelar. Estabilidade Podem aumentar os níveis de: antidiabéticos, hipoglicemiante, quinolonas. Hipoglicemia (manifestada por sudorese, fome, calor, cefaleia, pele fria e úmida, fraqueza, alterações da visão, náusea, vômito, taquicardia, vertigem, perda do auto-controle, sensação de risco iminente, tremores, tontura, desmaio, bradicardia e coma), aumento de peso, edema, palpitação, prurido, lipodistrofias, resposta inflamatória, hipocalemia, perda da consciência, confusão mental, visão borrada, hipocalemia, reação no local da aplicação ou hipersensibilidade sistêmica (rash, angioedema, dispneia, colapso vascular, hipotensão). Adrenalina, baclofeno, corticosteróides, diuréticos, tiazídicos, estrogênios, fenitoína, glucagon, hormônios tireoidianos: possível hiperglicemia. Bloqueadores betaadrenérgicos podem mascarar os sinais de hipoglicemia. Inibidores da MAO, AINES, antidiabéticos orais, captopril: podem provocar hipoglicemia. Os níveis de insulina podem ser ↑ por: beta-bloqueadores. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 77 (2) 169 Hospital Pequeno Príncipe Aminofilina, norepinefrina, citarabina, dopamina, verapamil, fenitoína, fenobarbital, metilprednisolona, tiopental, pantoprazol. Incompatibilidade Outras vias: subcutânea e intraperitoneal. Observações (Anestésico geral) Forane ISOFLURANO 78 - Liquido volátil pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 78 (1) 78 – ISOFLURANO (Forane) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 170 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não IM Apenas inalatório com oxigenio Não EV direta Não EV infusão Vias de Administração Não se aplica Tempo de Infusão ___________ Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Tremor, febre, hipertermia maligna, delírio pósanestesia, cefaleia, depressão respiratória, náusea, vômito, diminuição da função hepática, hipotensão, arritmias. Reações Adversas Tabela 78 (2) Vecurônio, atracúrio, pancurônio, tubocurarina, doxacúrio ou cisatracúrio: depressão respiratória. Suxametônio: pode aumentar o risco de hipertermia maligna. Xantinas: podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. Depressores do SNC e sulfato de magnésio:↑ depressão do SNC com outros. Antimiastênicos: podem diminuir sua atividade bloqueadora neuromuscular. Agentes anti-hipertensivos, clorpromazina, diuréticos e outros fármacos hipotensores: aumenta o efeito hipotensor. Efeito aditivo sobre o bloqueio neuromuscular com aminoglicosídeos sistêmicos ou polimixinas sistêmicas. Pode causar sensibilização do miocárdio aos efeitos dos simpaticomiméticos. Potencializa os efeitos dos agentes bloqueadores neuromusculares. Interações Medicamentosas 171 Incompatibilidade Excretado principalmente (95%) pelos pulmões. Observações (Broncodilatador – agonista b1 e b2 adrenérgico) Isuprel ISOPRENALINA 79 - Solução injetável 0,2 mg/ml – ampola com 5 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 79 (1) 79 – ISOPRENALINA (Isuprel) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não Sim EV direta De 1 a 20 mcg Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 172 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério medico Tempo de infusão Uso imediato. Descartar o que restar na ampola. Estabilidade Arritmias cardíacas, taquicardia severa, ↓ retorno venoso do coração, hipotensão, palpitação, hipertensão, dor torácica, vasodilatação sistêmica, hipoglicemia, ansiedade, agitação, sonolência, tontura, cefaleia, insônia, vertigem, fraqueza muscular, tremores, sudorede, pirose, boca seca, hiperemia de face ou pele, ↑ das glândulas parótidas, náusea, vômito, xerostomia (boca seca), garganta seca. Reações Adversas Tabela 79 (2) ↑ efeito da isoprenalina: inibidores COMT. Interações Medicamentosas Furosemida e bicarbonato de sódio Incompatibilidade 173 Hospital Pequeno Príncipe Suspender isoprenalina se FC > 200 bpm. Reduz a pressão diastólica e pode comprometer a perfusão coronariana. Observações Solução injetável LEVOBUPIVACAÍNA 2,5 mg/ml (0,25%) e 5 mg/ NovaBupi ml (0,5%) (Anestésico local) pH: 3,3, a 5,5 (com vasoconstritor) e 4 a 6,5 (sem vasoconstritor) 80 - pH (solução pronta para uso) Não é necessário Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 80 (1) 80 – LEVOBUPIVACAÍNA (Novabupi) Não IM Não EV direta Tempo de Infusão Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis ____________ Concentração para diluição em soro: SF Solução compatível: Dose: 3 mg/kg (máxima) A critério Uso peridural ou medico bloqueio plexo braquial Não EV infusão Vias de Administração 174 Diluído no soro: 24h (Tamb) Desprezar o restante da ampola, caso haja sobras. Estabilidade Interações medicamentosas Efeitos aditivos com outros anestésicos locais: derivados de amidas. Reações adversas Febre, tontura, cefaleia, náusea, vômito, dores no dorso, hipoventilação, apneia, broncoespasmo, edema pulmonar, hipotensão, síncope, arritmias cardíacas, espasmo muscular generalizado, reações alérgicas. Tabela 80 (2) 175 Hospital Pequeno Príncipe Bicarbonato de sódio, soluções alcalinas. Incompatibilidade Uso EV contraindicado. Observações (Antimicrobiano) Zyvox LINEZOLIDA 81 - pH: 4,8 Solução injetável 2 mg/ml - bolsa de 300 ml. pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 81 (1) 81 – LINEZOLIDA (Zyvox) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não Não EV direta 2 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 176 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 -120 min Tempo de infusão Pode apresentar coloração amarela sem afetar a potência do produto. Sob refrigeração (bolsa): 24h Estabilidade Pseudoefrina/ fenilpropanolamina, adrenalina, dopamina, noradrenalina: ↑ leve e reversível da resposta pressórica. Cefaleia, sabor metálico, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, colite, convulsão, constipação, candidíase vaginal, monilíase, calafrios, febre, flebite, tontura, zumbido, insônia, hipotensão, hipertensão arterial, parestesia, rash, urticária, sudorese, aumento transaminases, bilirrubinas, amilase, lipase, glicemia, acidose lática, anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia, neuropatia, neurite ótica, boca seca, dispepsia, gastrite, glossite e estomatite. O uso prolongado pode causar neuropatia periférica e supressão medular, acidose lática. Evitar ingestão alimentos contendo tiramina (queijos, extrato de levedura, bebidas alcoólicas não destiladas, produtos de soja fermentado): ↑ pressão arterial. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 81 (2) 177 Hospital Pequeno Príncipe Observações Meia-vida sérica em criança: ~ 3 horas. Incompatibilidade Anfotericina B, clorpromazina, diazepam, pentamidina, fenitoina, sulfametoxazol + trimetroprima, ceftriaxona, lactobionato de eritromicina. carbapenêmico) (Antimicrobiano Meronem MEROPENEM 82 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 82 (1) Reconstituição pH: 7,3 – 8,3 Pó liófilo para Em 9,8 ml de AD solução injetável 500 mg/ml – frasco ampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 82 – MEROPENEM (Meronem) Sim IM (3-5 min) Sim EV direta De 2,5 a 20 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG/R/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de administração 178 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Infundir em 3h em pacientes com sepse ou choque séptico, em UTIs e com BI. 30 - 60 min. Tempo de Infusão SG: 3h (Tamb) SF: 10h (Tamb) Diluído: 8h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Anfotericina B, metronidazol, diazepam, multivitaminas. Probenecida: diminui a excreção renal e aumenta os níveis séricos (recomenda-se evitar a co-administração). Hipotensão, dor torácica, dispneia, apneia, bradicardia, síncope, cefaleia, insônia, vertigem, agitação, febre, alucinação, sonolência, parestesia, calafrios, náusea, principalmente em infusão rápida. Diarreia, vômito, melena, constipação, monilíase oral, candidíase oral ou perineal, hemorragia gastrintestinal, febre e superinfecção (por bactérias e por fungos), reação cutânea, necrólise tóxica epidermal (NET), Sindrome de Stevens-Johnson. Pode haver reação de sensibilidade cruzada à penicilina. Neutropenia, trombocitopenia, anemia, eosinofilia, leucopenia, aumento AST e ALT, FA, LDH, bilirrubinas, creatinina sérica. Confusão mental. O risco de convulsão é menor quando comparado ao imipirom. Ácido valpróico: pode diminuir os níveis sanguíneos deste medicamento. Incompatibilidade Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 82 (2) 179 Necessário ajuste de dose para função renal. Observações (Corticóide) Solu-medrol PREDNISOLONA METIL 83 – pH: 7 a 8 Pó liófilo para solução injetável 500 mg/8 ml – frasco- ampola (acompanha diluente próprio) pH Em 8 ml de diluente próprio Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 83 (1) 83 – METILPREDNISOLONA (Solu-medrol) Sim EV direta (diluir Lento c/ 2 (>5min), ml) se doses até 125 mg. Sim IM Diluir em 50 ml de solução compatível Concentração para diluição em soro: SF/SG (se doses entre 125 mg – 3 g) Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 180 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 min (no mínimo) Tempo de Infusão - 24 h Diluído: - 24h (se diluído com água destilada) - 48h (se reconstituído c/ diluente próprio) Reconstituído: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Ácido acetil salicílico (AAS): possível ↑ da depuração dessa droga e ↑ da toxicidade salicílica. Efeitos de uso agudo: hipertensão, vertigem, convulsão, psicose, cefaleia, insônia, náusea, gastrite, hipopotassemia, alcalose, hiperglicemia, inibição da cicatrização, urticária, reação anafilática. Metilprednisolona diminui os efeitos de: bloqueadores neuromusculares, anticoagulantes orais. Metilprednisolona aumenta os efeitos de: saquinavir, caspofungina, fluoroquinolonas, anticoagulantes orais. Diminuição do efeito da metil: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, primidona, isoniazida. Aumento do efeito da metilprednisolona: antifúngicos azólicos, bloqueadores de canais de cálcio, ciclosporina, estrógenos, antiácidos, AINE, AAS, talidomida, ritonavir. Vacina de vírus vivos: ↑ risco de infecção viral. Fenitoína, efedrina, fenobarbital, rifampicina: podem ↑ o clearance da metilprednisolona. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 83 (2) 181 Alopurinol, benzilpenicilina sódica, ciprofloxacino, ondansetrona, filgrastina, etoposido, gluconato de cálcio, insulina regular, lansoprazol, pantoprazol, propofol. Incompatibilidade Uso em transplante renal; síndrome nefrótica, rim cadáver e receptor hipersensibilizado. Não deve ser usada em crianças abaixo de 1 mês, por causar a Síndrome de Gasping, pois contém álcool benzílico. Contraindicação: infecções não controladas, sobretudo herpes, varicela, tuberculose e fungos. Observações pH Classe Farmacológica (Antiprotozoário) Flagyl METRONIDAZOL pH: 4,5 a 7 Solução injetável 500 mg/100 ml (bolsa) Forma Farmacêutica Nome Comercial 84 - Apresentação Nome Genérico Tabela 84 (1) 84 – METRONIDAZOL (Flagyl) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não Sim EV direta < 8 mg/ml (velocidade máxima 5 ml/ min). Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 182 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30-60 min Tempo de infusão Durante a administração não é necessário proteger da luz. A exposição à luz causa escurecimento. Não refrigerar: formação de cristais. Reconstituído: 96 h (Tamb) Estabilidade Náusea, vômito, anorexia, estomatite, xerostomia, diarréia, dor epigástrica, náuseas, neutropenia reversível, boca seca, glossite, gosto metálico na boca, urina de coloração escura, urticária, dor nas articulações, exantema, queimação uretral e vaginal, ginecomastia e, raramente, neuropatia periférica (associada a dose alta e prolongada), colite pseudomembranosa. Superinfecção, pancreatite, convulsões, encefalopatia, disfunção cerebelar e ataxia, cefaleia, tontura, confusão mental, insônia, alucinação, parestesia, flebite, tromboflebite, alergia, leucopenia, neutropenia, rash. Efeitos Adversos Tabela 84 (2) Hospital Pequeno Príncipe Azatioprina ou Fluorouracil: ↑ risco de leucopenia. Barbitúricos: diminui o nível sérico do metronidazol Cimetidina: ↑ toxicidade e diminui o efeito do metronidazol. Fenitoína, lítio, varfarina: ↑ níveis de toxicidade destes Rifampicina e fenobarbital: ↑ metabolismo do metronidazol. Dissulfiram: episódios psicóticos, efeito dissulfiram (vômitos intensos, congestão generalizada, cefaleia, confusão mental e estado psicótico) se associado a bebidas alcoólicas. Anticoagulante oral: ↑ do efeito Interações Medicamentosas 183 Anfotericina B, aztreonam, filgrastina, lansoprazol, pantoprazol sódico, Incompatibilidade Dialisável: HD Observações (Antifúngico) Mycamine MICAFUNGINA 85 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 85 (1) pH: 5 a 7 Pó liófilo para solução injetável 50 mg ou 100 mg – frasco ampola. pH Forma Farmacêutica Apresentação 100 mg: em 5 ml de SF 0,9% 50 mg: em 5 ml de SF 0,9% Reconstituição 85 – MICAFUNGINA (Mycamine) Não IM Sim EV direta De 0,5 a 1,5 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 184 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 2h Tempo de Infusão Após aberto: 24h até 25oC. Frasco fechado: até 25oC. Estabilidade Fibrilação atrial, bradicardia, hiper e hipotensão, choque, taquicardia, vasodilatação, delírio, tontura, febre, cefaleia, insônia, sonolência, leucopenia, neutropenia, anemia, anemia hemolítica, linfopenia, trombocitopenia, eritema multiforme, rash cutâneo, urticária, hipernatremia, hipoglicemia, hipocalemia, hipomagnesemia; dor abdominal, flebite, tromboflebite, exantema, ↑ fosfatase alcalina, ↑ ALT/ AST e LDH bilirrubinemia, náusea, vômito, diarreia, calafrios, pirexia, ↑ Cr, reação anafilática e anafilactóide, hepatomegalia, falência renal aguda. Efeitos Adversos Tabela 85 (2) Nifedipina, sirolimo, itraconazol: concentrações aumentadas. Micafungina: pode diminuir os níveis Saccharomyces boularddi Interações Medicamentosas 185 Hospital Pequeno Príncipe Não descrito. Incompatibilidade Infusões mais rápidas podem resultar em reações histamino-mediadas. Observações (Sedativo, hipnótico, anticonvulsivante) pH: 2,9 a 3,7 Solução injetável 5 mg/ml – ampola com 3 ml. 1 mg/ml – ampola com 5 ml. Dormonid Solução injetável MIDAZOLAN pH Forma Farmacêutica Apresentação 86 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 86 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 86 – MIDAZOLAN (Domonid) Sim (2-3 min) (profunda) Lento Sim EV direta Desprezar o restante da ampola, caso haja sobra. 0,5 mg/ml - 4h (RL) - 24h (SF/SG) Estabilidade após diluição: Estabilidade Concentração para diluição em soro: A critério médico Tempo de Infusão SG/SF/RL Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração IM 186 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Hospital Pequeno Príncipe Hipotensão, parada cardíaca, trombose, ↑ do apetite, icterícia, mudanças na salivação, anafilaxia, reações de pele (rash), laringoespasmo, broncoespasmo, depressão e parada respiratória, sonolência, confusão, ataxia, amnésia, cafaleia/enxaqueca, euforia, nistagmo, náusea, vômito, visão borrada, convulsão, vertigem, tontura, movimentos involuntários, excitação e agressão paradoxal (crianças e idosos), apneia, tosse, obstrução de vias aéreas, flutuações da pressão arterial e frequência cardíaca, sedação exagerada, tremores, hipertonia e clônus, mioclonias rítmicas e abalos, agitação e inquietação, diplopia, retenção urinária, dependência, síndrome de Gasping em neonato (toxicidade fatal). Efeitos Adversos Tabela 86 (2) Indutores ou inibidores do Cit P450 3A4: possível alteração dos efeitos. Cetoconazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, itraconazol, ranitidina, verapamil: ↓ do metabolismo do midazolan e ↑ do seu efeito. Carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, teofilina: ↓ dos níveis de midazolan. Anti-hipertensivos ou nitratos: maior risco de hipotensão. Álcool, antihistamínicos, opióides e sedativos, hipnóticos (outros): depressão do SNC aditiva (recomenda-se reduzir a dose de midazolam em 30-50%. Fentanila: ↑ depressão respiratória. Interações Medicamentosas 187 Albumina, ampicilina, Anfotericina B (complexo de sulfato de colesterila), bicarbonato de sódio, ceftazidima, cefepime, clonidina, clindamicina, Imipenem+cilastatina, metotrexato, hidrocortisona, sulfametoxazol+trimetoprima, dexametasona, fenobarbital, furosemida, hidantoína, metronidazol, ranitidina. Incompatibilidade Após administração monitorar a freqüência respiratória e cardíaca (aproximadamente 30 min). Infusão por mais de 4 dias: pode levar a perda do contato com o ambiente. Antídoto: flumazenil Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis pH: 3,2 a 4 Solução injetável de 1 mg – ampola com 10 ou 20 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não IM *Alguns centros pediátricos usam até 500 mcg/ml em acesso central. (Cardiotônico) Primacor MILRINONA 87 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 87 (1) 87 – MILRINONA (Primacor) 188 (15 min) Sim EV Também pode ser usado 250 mcg/ ml.* Menor ou igual a 200 mcg/ml. Concentração para diluição em soro: SG/SF/RL Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração 0,75 mg/ kg/min Em até 24h Tempo de Infusão Desprezar o restante da ampola, em caso de sobra. 24h em Tamb. No soro: Estabilidade Cefaleia, arrtmias ventriculares e supraventricular, taquicardia ventricular, sustentada ou não sustentada, trombocitopenia, fibrilação ventricular, hipotensão, principalmente em pacientes hipovolêmicos (uso prévio de diurético), angina, rash, hipocalemia, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, anorexia, febre, tremores, hepatotoxicidade, broncoespasmo, tremor, choque anafilático, hepatotoxicidade, anormalidades nas funções vitais, torsades de pointes. Reações Adversas Tabela 87 (2) Medicamentos hipotensores: podem provocar efeitos hipotensivos. Interações Medicamentosas 189 Hospital Pequeno Príncipe Observações Exige ajuste na função renal. Incompatibilidade Furosemida, bicarbonato de cálcio, Imipenem+cilastatina, procainamida. (Analgésico narcótico) Dimorf MORFINA 88 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 88 (1) Reconstituição IM pH: 2,5 a 6,5 Solução injetável de Não é necessário Sim 1 mg/ml – ampola (solução pronta com 2 ml ou 0,2 para uso) mg/ml – ampola com 1 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação 88 – MORFINA (Dimorf) Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão De 0,1 a 1mg/ ml (pode diluir SG/AD/RL/SF em AD) Concentração para diluição em soro: (4-5 min) Lento Sim EV direta Vias de Administração 190 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Estabilidade Depressores SNC: potencializa o efeito dos depressores SNC. Edema periférico, prurido, urticária, sudorese, náusea, vômito, boca seca, constipação, diarreia, espasmo no trato biliar, depressão circulatória, hiperemia conjuntival, vasodilatação (efeito histamínico), miose, parada cardíaca, rubor facial, colapso da circulação periférica, síncope, bradicardia, hipotensão ortostática, taquicardia, ambliopatia (distúrbios visuais), retenção urinária, efeito antidiurético, apneia, laringoespasmo, broncoespasmo, anorexia, tontura, sedação, euforia, delírio, insônia, agitação, ansiedade, medo, alucinação, depressão, sonolência, letargia, desorientação, coma, mudança de humor, fraqueza, cefaleia, convulsão (RN), dependência física e psicológica, aumento da pressão intracraniana. Rifampicina: possível perda da eficácia da morfina. Ciclosporina: possível ↑ do risco de anormalidades e mal funcionamento do sistema neurológico. Neurolépticos: maior risco de depressão respiratória. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 88 (2) Incompatibilidade Aminofilina, heparina sódica, bicarbonato de sódio, tiopental. Anfotericina B (complexo de sulfato de colesterila), azitromicina, meperidina, fenitoína, fenobarbital, doxorrubicina. 191 Hospital Pequeno Príncipe Antídoto: naloxona (0,01 mg/kg). Evitar Injeção rápida: pode causar depressão respiratória, apneia, hipotensão, reação anafilactóide, colapso circulatório periférico. - lactentes/crianças: iniciar com 20 mg. Na infusão contínua: Pode via subcutâneo. Observações (Antídoto dos opióides) Narcan NALOXONA 89 pH: 3,1 a 4,5 Solução injetável 0,4 mg/ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 89 (1) 89 – NALOXONA (Narcan) IM EV direta (solução pronta para uso) (Sem diluir, em 30 segundos) 4 mcg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não é necessário Não Sim Reconstituição 192 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Armazenar em temperatura ambiente e proteger da luz. Diluído no soro: 24h Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Estabilidade Náusea, vômito, sudorese, nervosismo, inquietação, irritabilidade, crise aguda de abstinência em pacientes com uso crônico de opiáceos (náusea, vômito, taquicardia, hipertensão, hipotensão, taquipneia, aumento dos ruídos intestinais, piloereção, midríase) hepatoxicidade, hipertensão, hipotensão, arritmia ventricular, parada cardíaca, fibrilação atrial, edema pulmonar. Efeitos Adversos Tabela 89 (2) Clonidina: pode resultar em hipertensão Interações Medicamentosas 193 Hospital Pequeno Príncipe Não misturar com soluções alcalinas, heparina, linezolida, propofol. Incompatibilidade IM: não recomendada, absorção errática. Observações (Anticolinesterásico - reverter curarização) Prostigmine NEOSTIGMINA pH: 5-6,5 Solução injetável 0,5 mg/ml – ampola com 1 ml. pH Classe Farmacológica 90 - Forma Farmacêutica Nome Comercial Nome Genérico Apresentação Tabela 90 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 90 – NEOSTIGMINA (Prostigmine) Sim IM (lentamente) Sim EV direta Não se aplica Concentração para diluição em soro: Não se aplica Solução compatível: Não EV infusão Vias de Administração 194 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Lentamente IV direta Tempo de Infusão Após aberto: na concentração de 0,5 mg/ml é estável para 28 dias (Tamb) em seringa plástica descartável estéril de polipropileno. Estabilidade Crise colinérgica (broncoespasmo, hipersecreção brônquica, salivação, bradicardia, hipotensão, assistolia, bloqueio atrioventricular), anorexia, náusea, vômito, diarreia, disfagia, miose, sudorese, diplopia, lacrimejamento, fasciculação muscular, incontinência urinária e fecal, agitação, fadiga, fraqueza, confusão, alergia, rash, urticária, anafilaxia. Efeitos Adversos Tabela 90 (2) Interações Medicamentosas 195 Hospital Pequeno Príncipe Fluoresceína Incompatibilidade Observações Solução injetável Não é necessário NITROGLICERINA 5 mg/ml (solução pronta ampola com 5 ml para uso) Tridil ou 10 ml (Agente vasodilator) pH: 3 a 6,5 pH Classe Farmacológica 91 - Forma Farmacêutica Nome Comercial Nome Genérico Apresentação Reconstituição Tabela 91 (1) 91 – NITROGLICERINA (Tridil) Não IM Não EV direta Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis De 50 a 100 mcg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim (em BI) – necessário equipo fotossensível EV infusão Vias de Administração 196 Em até 24 horas A critério medico Tempo de Infusão Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Não armazenar doses fracionadas em seringa plástica. A nitroglicerina sofre imediata e extensiva sorção a plástico do tipo PVC (policloreto de vinila), inlcuindo bolsas e tubos EV. A perda a tubos de PVC pode ser de 40% a 80%. Usar somente frascos de vidro e equipos de polietileno especial (Trissel, 2008). Estabilidade Outros vasodilatadores: efeito aditivo. Hipotensão, taquicardia reflexa, colapso cardiovascular, hipotensão severa, bradicardia, insuficiência vascular coronária aguda com a retirada aguda, rubor, palidez, cefaleia (pode ser reincidente a cada dose diária), tontura, inquietação, transpiração, náusea, vômito, síncope, hipertensão de retorno (raro), choque (mesmo em pequenas doses). Sildenafil: aumenta o efeito vasodilator e resulta em severa hipotensão (associação contra-indicada). Beta-bloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, álcool: pode elevar o efeito hipotensor da nitroglicerina. Heparina: nitroglicerina antagoniza o efeito anticoagulante (controlar o tempo de tromboplastina parcial ativada). Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 91 (2) 197 Hospital Pequeno Príncipe Citrato de cafeína, fenitoína, tiopental. Incompatibilidade Observações pH Classe Farmacológica (Vasodilatador arterial e venoso) Nipride NITROPRUSSIATO DE SÓDIO pH: 3 a 6 Soluçao injetável 50 mg – ampola com 2 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 92 - Apresentação Nome Genérico Tabela 92 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 92 – NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Nipride) EV direta (risco de hipotensão irreversível e choque) Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Proteger da luz 200 mcg/ml (=0,2 mg/ml) - 24h Concentração para diluição em soro: Descartar soluções com alteração de cor. (proteger com material radiopaco equipo e conector) Diluído em soro: - desprezar o restante da ampola, caso haja sobras. Após abertura da ampola: Estabilidade SG A critério médico Tempo de infusão Solução compatível: necessário equipo fotossensível Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração Não Não IM 198 Hipotensão exagerada, desconforto torácico, náusea, vômito, tremores, inquietação, fraqueza, sudorese, alucinações, cefaleia, desorientação, excessiva resposta hipotensora, contratura muscular, comportamento psicótico, acidose lática. Efeitos Adversos Tabela 92 (2) Hospital Pequeno Príncipe Dobutamina: pode propiciar o ↑ do débito cardíaco e ↓ da pressão pulmonar. Sildenafil: potencialização dos efeitos hipotensores. Níveis/efeitos de nitroprussiato podem ser ↑ por: bloqueadores canais de cálcio, inibidores MAO, diazoxida, inibidores 5-fosfodiesterase (sildenafila). Níveis de nitroprussianto pode ser ↓ por: iombina, metilfenidato. Nitroprussiato pode ↑ níveis de: anti-hipertensivos, agentes hipotensores, rituximabe. Interações Medicamentosas 199 Amiodarona, cisatracúrio, haloperidol, levofloxacino, pantoprazol, propofol. Incompatibilidade Por cianeto: acidose metabólica, hiperoxemia venosa (sangue venoso brilhante), falta de ar, confusão mental, parada cardiorespiratória e morte. Monitorar sintomas de intoxicação por tiocianeto: psicose, visão borrada, confusão, cansaço, nistagmo, convulsão, metahemoglobinemia. Monitoramento contínuo da pressão arterial. Observações pH Classe Farmacológica (Vasoconstritor) Novanor Noradrenalina NOREPINEFRINA pH: 3 a 4,5 (corresponde a 1 mg/ml de norepinefrina base) Solução injetável de 8 mg/4 ml de hemitartarato de norepinefrina – ampola de 4 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 93 - Apresentação Nome Genérico Tabela 93 (1) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 93 – NOREPINEFRINA (Noradrenalina) Não Não EV direta 0,004 mg/ ml ou 2 mg em 500 ml (4 mcg/ml) Concentração para diluição em soro (Não diluir em SF) SG Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração IM 200 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão 24 horas Diluído em soro: Desprezar (oxida facilmente) o restante da ampola Após abertura da ampola: Estabilidade Arritmia cardíaca, palpitação, bradicardia, taquicardia, dor no peito, palidez, ansiedade, cafaleia, vômitos, contração uterina, bradicardia reflexa (bloqueável com atropina), necrose intersticial (se extravasamento), isquemia das artérias renal e mesentérica, fotofobia, diaforese. Efeitos Adversos Tabela 93 (2) Hospital Pequeno Príncipe Anestésicos inalatórios, beta-adrenérgicos, digitálicos: podem aumentar o risco de hipertensão, hiperpirexia e arritmias ventriculares graves. Noradrenalina pode ↑ níveis/efeitos de: simpaticomiméticos. ↓ efeito da noradrenalina: espirolactona. ↑ efeito da noradrenalina: antiácidos, betabloqueadores, canabinóides, inibidores da anidrase carbônica, anestésicos inalatórios, inibidores da MAO, inibidores da recaptação serotonia/ epinefrina, antidepressivos tricíclicos. Imipramina, metildopa, furazolidona: ↑ efeito hipertensivo. Interações Medicamentosas 201 Administrar em veia calibrosa (preferencialmente em acesso central). Aminofilina, ampicilina, atropina, bicarbonato de sódio, cefalotina, diazepam, estreptomicina, fenitoína, fenobarbital, insulina regular, oxacilina, oxitocina, pentobarbital, ringer lactato, soro fisiológico, tiopental. Se extravasar tratar imediatamente com fentolamina. Observações Incompatibilidade (Supressor do hormônio do crescimento, antidiarréico) Sandostatin OCTREOTIDA 94 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 94 (1) pH: 3,9 a 4,5 Solução injetável de 0,1 mg/ml – ampola pH Forma farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 94 – OCTREOTIDA (Sandostatin) Não IM (em situação de emergência lentamente em 3 min.). Sim EV direta Diluir em 50 a 200 ml Concentração para diluição em soro SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 202 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 15-30 min ou infusão contínua Tempo de Infusão Após aberto: 24h de estabilidade diluído ou solução pura. Armazenar em temperatura ambiente (15oC a 30oC) por até 2 semanas: ampola fechada. Armazenar sob refrigeração (tempo prolongado): ampola fechada. Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Aguardar que esteja em temperatura ambiente para administração. Diazepam, fenitoína, lipídios de soja, micafungina, solução de nutrição parenteral total. Aumentam os efeitos de octreotida: cloroquina, ciprofloxacino. Cefaleia, fraqueza, câimbras, tontura, fadiga, ansiedade, febre, convulsão, ↓ motilidade gastrointestinal, náusea, flatulência, constipação, colelitíase, dor abdominal. Reduz o fluxo sanguíneo renal, hepático, esplênico e da mucosa gástrica. Oligúria com urina hiperosmolar. Supressão do hormônio de crescimento, angina, arritmia, dor no peito, bradicardia, edema, palpitação, edema periférico, hipotireoidismo, disfunção da tireóide, dispepsia, vômito, distensão abdominal, esteatorreia, fezes amolecidas, descoloração das fezes reduz a secreção intestinal, pancreática, biliar e salivar, hipotesão, vasodilatação, hepatite e das transaminases. Pode reduzir a produção pancreática de insulina e glucagon (transitório), mas não leva ao diabetes. Amnésia, disfonia, alucinações, neuralgia, neuropatia, sonolência, vertigem, alopécia, celulite, prurido, anorexia, hipocalemia, desidratação, má absorção de gorduras, flatulência, xerostomia, incontinência urinária, anemia, epistaxe, hipertensão pulmonar, reação alérgica, entre outros. A octreotida reduz a absorção intestinal de ciclosporina e retarda a de cimetidina. A octreotida pode ↑ os efeitos de: codeína, agentes hipoglicemiantes, quinino. Observações Incompatibilidade Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 94 (2) 203 (Antiúlcera) Losec OMEPRAZOL 95 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 95 (1) pH: 9 Pó liófilo para solução injetável 40 mg – frasco ampola + solução diluente com 10 ml. pH Forma Farmacêutica Apresentação 95 – OMEPRAZOL (Losec) Em 10 ml de diluente próprio Reconstituição Não IM 204 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (máximo) Não se aplica Concentração para diluição em soro Não se aplica 2,5 ml/min (mínimo) 4 ml/min Solução compatível: Não EV infusão Vel. aplicação: Sim EV direta Vias de Administração Não se aplica Tempo de Infusão Não se aplica Diluído em soro: 4h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Aumenta o efeito: metotrexato, benzodiazepínicos, fluoxetina, propranolol, fenitoína, cilostazol, amiodarona, carbamazepina, digoxina, varfarina, dissulfiram, Náusea, vômito, diarreia, cólica abdominal, parestesia, constipação, tontura, cefaleia, fraqueza, apatia, boca seca, sonolência, insônia, ansiedade, exantema, rash, leucopenia, hiponatremia, neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucocitose, taquicardia, palpitação, bradicardia, palpitação, nefrite instersticial, pele seca, hipoglicemia, atrofia da língua, ↑ transaminases, dispneia, tosse e epistaxe, hematúria, piúria, proteinúria, tremores musculares, artralgia, parestesia, dor nas costas e dor torácica. Voriconazol: pode ↑ as concentrações plasmáticas do omeprazol. Diminuição do efeito: itraconazol, cetoconazol, ampicilina e ferro. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 95 (2) 205 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Usar com cautela em pacientes com insuficiência hepática e renal. A segurança e eficácia não está estabelecida em crianças menores de 2 anos. Cautela em pacientes com hipocalemia, dietas restritas em sódio e alcalose respiratória. Observações pH Classe Farmacológica Reconstituição Solução injetável Não é necessário ONDANSETRONA de 2 mg/ml – (solução pronta ampola com 4 ml para uso) Zofran pH: 3,3 a 4 (Antiemético) Forma Farmacêutica Nome Comercial 96 - Apresentação Nome Genérico Tabela 96 (1) 96 – ONDANSETRONA (Zofran) Não IM 206 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Dose: 0,1 mg/kg Solução compatível: 1 mg/ml Concentração para diluição em soro SG/SF/R Sim Pode administrar sem diluir em 2-5 min. EV infusão Sim EV direta Vias de Administração Acima de 15 minutos Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: 7 dias (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Diminuição do efeito da ondansetrona: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifamicina, erva-de-são-joão. Constipação, diarreia, cefaleia, dor abdominal, mal-estar, fadiga, tontura, ansiedade, sonolência, hipotensão, taquicardia, bradicardia, angina, disritmia, síncope, hipotensão, palpitação, mialgia, retenção urinária, parestesia, ↑ transitória das transaminases, broncoespasmo, laringoespasmo, anafilaxia, dificuldade respiratória, rash, reação no local da injeção, urticária, febre, obnubilação, convulsão, calafrio, tremor, xerostomia, perda de peso, hipocalemia (rara), visão borrada, soluço, dor musculoesquelética, ataxia, reações de hipersensibilidade. Tramadol: pode ↓ o efeito analgésico do tramadol. Ciclofosfamida: uso concomitante pode resultar decréscimo da exposição sistêmica a ciclofosfamida. Diminuição dos efeitos de: pimozida. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 96 (2) 207 Hospital Pequeno Príncipe Aciclovir, ampicilina, aminofilina, furosemida, ganciclovir, metilprednisolona e piperacilina. Incompatibilidade Pacientes recebendo ondansetrona concomitante com teofilina, fenitoína ou varfarina devem ser acompanhados. A ondansetrona contém o mesmo núcleo imidazol da cimetidina e omeprazol. Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis *Não recomendado (Antimicrobiano) Staficilin OXACILINA 97 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 97 (1) pH: 6 a 8,5 Pó liófilo para solução injetável de 500 mg – ampola com 5 ml pH Forma farmacêutica Apresentação 97 – OXACILINA (Staficilin) IM (NR) Em 4,8 ml de AD. Sim* Reconstituição EV infusão (lento) De 1 a 10 mg/ml Concentração para diluição em soro SF/SG Solução compatível: Sim *(NR) Sim EV direta Vias de Administração 208 60 min. Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: 3 dias (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Probenecida: ↑ e prolonga os níveis séricos de penicilina e reduz o grau de excreção renal. Reação alérgica: eritema, anafilaxia, prurido ou urticária, edema de face ou mãos, formigamento na boca ou garganta, aperto no peito, dificuldade respiratória. Febre, colite pseudomembranosa escurecimento da língua, convulsão, ↓ da hemoglobina, neutropenia, hematúria transitória e nefropatia (raro), nefrite intersticial com hematúria, albuminúria. Vacina conta febre tifóide: uso concomitante pode reduzir a resposta imune à vacina. Aguardar 24h ou mais após a última dose do antibiótico para administrar a vacina. Tetraciclina: ↓ do efeito da oxacilina. Aminoglicosídeos: inativação mútua. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 97 (2) 209 Hospital Pequeno Príncipe Aciclovir, cloranfenicol, dopamina, fluconazol, heparina, hidrocortisona, morfina, bicarbonato de sódio, cloreto de potássio, aminoglicosídeos. Incompatibilidade Administração rápida pode causar crise convulsiva. Observações (Supressor da reabsorção óssea) Aredia Pamidrom PAMIDRONATO DISSÓDICO 98 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 98 (1) pH: 6 a 7,4 Pó liófilo para solução injetável 90 mg – frascoampola com 10 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação Em 10 ml de AD Reconstituição IM Não EV direta (não devendo ultrapassar a velocidade de 60 mg/h) Pode variar entre 50-1000 ml em SG 5% ou SF 0,9%, dependendo da dose prescrita Concentração para diluição em soro SF/SG 2 a 24 h Solução compatível: Tempo de Infusão Sim (em BI) EV infusão Vias de Administração Não 98 – PAMIDRONATO DISSÓDICO (Aredia) 210 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Por 24 horas (Tamb) e sob refrigeração Estabilidade Aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina): podem ↓ os níveis de cálcio sérico com administração prolongada. O uso concomitante pode resultar em efeito hipocalcêmico aditivo. Taquicardia, hipertensão, síncope, febre, fadiga, sonolência, insônia, sintomas semelhantes aos da gripe, acompanhados de mal estar, calafrios e rubor, reações locais (tromboflebite, vermelhidão), dor óssea transitória, mialgia, artralgia, náusea, vômito, cefaleia, linfocitopenia, leucopenia, anemia, hipocalcemia, hipofosfatemia, hipocalemia, hipomagnesemia, hipotireoidismo, rash cutâneo, anorexia, constipação, hemorragia gástrica, dor abdominal, osteonecrose de mandíbula, uveíte, conjuntivite, esclerite, uremia, rinite, monilíase. Hospital Pequeno Príncipe Antiácidos (alumínio, cálcio, magnésio), sais de cálcio oral, sais de ferro oral, sais de magnésio oral: podem ↓ a absorção de bifosfonatos orais. AINES (aspirina, fenilbutazona, indometacina, piroxicam, ibuprofeno, diclofenaco, ácido mefenâmico): podem ↑ os efeitos adversos gastrointestinais (↑ da incidência de úlceras gastrointestinais) dos derivados bifosfanatos. Interações Medicamentosas Efeitos Adversos Tabela 98 (2) 211 Não deve ser adicionada a soluções contendo cálcio. Incompatibilidade Bifosfonatos e aminoglicosídeos induzem hipocalcemia por diferentes mecanismos e os efeitos de ambas as drogas podem persistir por várias semanas. Monitorizar o fosfato, potássio, magnésio, hemoglobina, hematócrito e principalmente, o cálcio e a creatinina (a cada dose). Não administrar junto com antiácidos (recomenda-se 2h antes ou depois). Observações pH Classe Farmacológica (Bloqueador neuromuscular) Pancuron Pavulon PANCURÔNIO pH: 4 Solução injetável 2 mg/ml – ampola com 2 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 99 – Apresentação Nome Genérico Tabela 99 (1) 99 – PANCURÔNIO (Pavulon) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição Não IM 212 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Dose: 0,1 mg/kg (bolus lento s/ diluir) Sim EV direta De 0,01 a 0,8 mg/ml Concentração para diluição em soro SF/SG/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30 a 60 min Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Potencialização (↑ efeito do atracúrio): aminoglicosídeos, vancomicina, beta-bloqueadores, clindamicina, polimixina, magnésio, acidose, hipotermia, doença neuromuscular, doença hepática e cardiovascular, insuficiência renal, baixa idade, hipermagnesemia e hipocalemia. Liberação de histamina: hipotensão, taquicardia, arritmia, hipertensão, extra-sistolia ventricular, colapso cardiovascular, edema periférico e pulmonar, salivação, rash, paralisia respiratória prolongada, sibilos, dispneia, broncoespasmo, fraqueza muscular, sensação de queimação no trajeto venoso. Halotano, antidepressivos tricíclicos: ↑ das arritmias cardíacas graves. Digoxina: ↑ arritmias cardíacas Antogonismo (↓ efeito atracúrio): cálcio, carbamazepina, fenitoína, alcalose, epinefrina, hipercalemia, teofilina, neostigmina, cafeína, neuropatia periférica, diabetes melittus, lesões desmielinizante. Antagonismo: alcalose, anestésicos inalatórios, antiarrítmicos, furosemida, manitol, tiazidas, anfotericina B, bloqueadores canal de cálcio, cetamina, lítio, succinilcolina, ciclosporina, verapamil, lidocaína, nitroglicerina. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 99 (2) 213 Diazepam Incompatibilidade ClCr<10: ao utilizar. Necessário ajuste na insuficiência. renal: Antídoto: neostigmina + atropina. Observações (Vasodilatador periférico e cerebral) Hypoverin PAPAVERINA 100 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 100 (1) pH: 3 a 4,5 Solução injetável de 50 mg/ml ampola com 2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 100 – PAPAVERINA (Hypoverin) Sim IM 214 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Solução compatível: Nao EV infusão __________ (IV rápido Concentração pode resultar para diluição em em arritmia soro e apneia fatal) __________ Lentamente em 1 a 2 min Sim EV direta Vias de administração A critério médico Tempo de Infusão Soluções apresentam-se com coloração clara a amarelo pálido. Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Estabilidade Interações medicamentosas Papaverina pode ↑ os efeitos de agentes hipotensivos. Efeitos Adversos Hiperemia em face, taquicardia, hipotensão, arritmia e apneia (se administração rápida), vertigem, letargia, sedação, cefaleia, prurido, xerostomia, náusea, constipação, hipersensibilidade hepática, trombose (se administração local), diaforese. Tabela 100 (2) 215 Hospital Pequeno Príncipe RL Incompatibilidade Observações (Antimicrobiano) Tazocin PIPERACILINA + TAZOBACTAM 101 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 101 (1) pH: 4,5 a 7 (piperacilina sódica 4 g + tazobactam sódico 0,5 g) Solução injetável de 4,5 g – frascoampola pH Forma Farmacêutica Apresentação Em 18 ml de AD Reconstituição Não IM Não EV direta Infundir em 3h em pacientes com sepse ou choque séptico, em UTIs e com BI) De 1 a 20 mg/ml Concentração para diluição em soro SG/SF/AD 30-60 min Solução compatível: Tempo de infusão Sim EV infusão Vias de Administração 101 – PIPERACILINA + TAZOBACTAM (Tazocin) 216 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 24 (Tamb) Diluído em soro: 24 (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Náusea, vômito, hipotensão, hipertensão, flebite e dor local, eczema, edema, insônia, cefaleia, agitação, febre, tontura, confusão, vertigem, convulsão, rash, reação anafilática, prurido, eritema multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, broncoespasmo, hipocalemia, eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia, ↑ creatinina, ↑ das transaminases e bilirrubina, ↓ da hemoglobina e hematócrito, arritmia, anemia hemolítica, mialgia, artralgia, preteinúria, hematúria, piúria, nefrite instersticial, hepatite colestática, hipocalemia, hipernatremia, alcalose metabólica, letargia, ICC, superinfecção. Efeitos Adversos Tabela 101 (2) Tetraciclinas: podem diminuir os efeitos do Tazocin. Vecurônio: prolonga o bloqueio neuromuscular. Probenecida: prolonga a meia-vida do Tazocin e ↓ a depuração renal. Interações Medicamentosas 217 Hospital Pequeno Príncipe Se também houver aminoglicosídeo prescrito, recomenda-se um intervalo de 30-60 min. entre as duas administrações. Ringer lactato, aciclovir, anfotericina B, azitromicina, clorpromazina, dobutamina, ganciclovir, haloperidol, amiodarona, hemoderivados, hidrolisados protéicos. Dialisável: HD moderada Ajuste para função renal. As soluções reconstituídas variam de incolores a amarelo-palha. Observações Incompatibilidade (Antibiótico) Bedfordpoly-B POLIMIXINA B 102 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 102 (1) Pó liófilo para solução injetável 500.000 UI pH Forma Farmacêutica Apresentação Em 10 ml de AD Reconstituição 102 – POLIMIXINA B (Bedfordpoly-B) Não IM 218 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não EV direta 1000 - 1667 UI/ml Concentração para diluição em soro SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 60 a 90 min Tempo de infusão Proteger da luz 24h (sob refrigeração) Diluído em soro: 72 h (refrigerado) Reconstituído: Estabilidade Aminoglicosídeos, anfotericina B, nefrotóxicos: ↑ da nefrotoxicidade. Vermelhidão facial, sonolência, ataxia, irritabilidade, nefrotoxidade (albuminúria, hematúria, azotemia, proteinúria), hipocalcemia, hipopotassemia, hipocloremia, apneia (parada respiratória) erupções cutâneas (rash, urticária), febre, cefaleia, tontura, flebite, tromboflebite, bloqueio neuromuscular, parestesia, diplopia, visão turva, formigamento de extremidades, fraqueza, prurido vaginal e leucorreia, manchas brancas na boca e garganta. O uso concominante com drogas neurotóxicas pode precipitar depressão respiratória. Bloqueadores neuromusculares, anestésicos, aminoglosídeos e colistina: ↑ risco de bloqueio neuromuscular. Interações medicamentosas Efeitos adversos Tabela 102 (1) 219 Hospital Pequeno Príncipe Cálcio, magnésio, cefalotina, cloranfenicol, heparina, penicilina, inativada por soluções ácidas e alcalinas. Incompatibilidade Necessário ajuste para função renal. Antídoto: cloridrato de cálcio (reverte bloqueio neuromuscular). Avaliar clearance antes do início do tratamento. Observações (Antihistamínico/ Antiemético/ sedativo hipnótico) Fenergan PROMETAZINA 103 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela103 (1) Reconstituição Solução injetável Não é necessário de 25 mg/ml – (solução pronta ampola com 2 ml. para uso) pH: 4 a 5,5 pH Forma Farmacêutica Apresentação 103 – PROMETAZINA (Fenergan) Sim IM (sem diluir em 3 min) Sim EV direta Diluir 25 mg em 10 a 20 ml Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 220 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 10 a 15 min Tempo de Infusão Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Estabilidade Taquicardia, bradicardia, arritmia, hipotensão ortostática, hipertensão, palpitação, agitação paradoxal, sonolência, alucinações, reação extrapiramidal, incoordenação motora, convulsão, tremores, distonia, cansaço, náusea, vômito, diarreia, obstipação, xerostomia, hepatite, icterícia colestática, artralgia, mialgia, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, visão borrada, diplopia, agranulocitose, retenção urinária, depressão respiratória e apneia (severa em crianças), fotossensibilidade, rash, eritema, eczema, angioedema, anafilaxia. Reações Adversas Tabela 103 (2) Tramadol: ↑ risco de convulsão. Alterações eletrocardiográficas: fluoroquinolonas, octreotida. Potencializa efeitos sedativos: opióides, fenotiazinas, barbitúricos, álcool, antidepressivos, anticonvulsivantes, outros depressores do SNC. Interações Medicamentosas 221 Hospital Pequeno Príncipe Fármacos com pH alcalino. Gluconato de cálcio, cetorolaco, aminofilina, barbitúricos, benzilpenicilina, furosemida, cloranfenicol, heparina, hidrocortisona, morfina. Incompatibilidade Crianças desidratadas têm risco maior de desenvolver reações distônicas. Contraindicada em pacientes < 2 anos, glaucoma, depressão do SNC, obstrução gastrointestinal ou urinária. Não fazer via subcutânea. Administrar em veia calibrosa, nunca em mão e pulso. Se extravasar pode provocar necrose. Uso EV é arriscado (hipotensão). Preferir a via IM e passar para VO assim que possível. Proteger da luz. Observações (Anestésico de curta duração) Fresofol PROPOFOL 104 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 104 (1) pH: 7 a 8,5 Solução injetável 10 mg/ml (1%) pH Forma farmacêutica Apresentação 104 – PROPOFOL (Fresofol) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição EV direta Acima de 2 mg/ml Concentração para diluição em soro SG/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não Sim IM 222 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Na seringa: iniciar a administração imediatamente e concluir em até 6h No frasco: 12h Estabilidade Álcool e outros fármacos que produzem depressão do SNC podem aumentar os efeitos depressores do SNC, depressores respiratórios ou hipotensivos. Apneia, bradicardia, hipotensão, hipertensão, mioclonia perioperatória, movimentos musculares involuntários temporários, náusea, vômito, cólicas abdominais, tosse, tontura, febre, rubor, soluços, tosse, trombose, flebite, dor, ardência ou ferroada no local da injeção, depressão cardiovascular, depressão respiratória (com dose excessiva), rabdomiólise, acidose metabólica, hipercalemia, rash, prurido. Os efeitos do propofol podem ser por: alfentanil, inibidores da CYP2B6, midazolam. Propofol pode ↑ os efeitos de: midazolam, ropivacaína. Interações medicamentosas Reações Adversas Tabela 104 (2) 223 Hospital Pequeno Príncipe Anfotericina B, atracúrio, cisatracúrio, atropina, ciprofloxacino, cloreto de cálcio, doxorrubicina, metoclopramida, mitoxantrona, verapamil, diazepam, digoxina, fenitoína, levofloxacino, metotrexato de sódio, metilprednisolona, amicacina, gentamicina, tobramicina. Incompatibilidade Administrar em veias calibrosas. Observações (Hemostático – neutralizar ação anticoagulante da heparina em casos de hemorragias). Protamina PROTAMINA 105 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 105 (1) pH = 6 a 7 Solução injetável equivalente a 1000 UI = 10 mg/ml de protamina ampola com 5 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 105 – PROTAMINA (Protamina) Não IM Pode diluir cada 10 mg em 1 ml de água p/ injeção (1 ml em 3 min) Lento Sim EV direta Diluir uma ampola de 50 mg (5 ml) em 25 a 50 ml de soro compatível. Concentração para diluição em soro SF/SG Solução compatível: Sim (intermitente) EV infusão Vias de Administração 224 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade Solução diluída em soro: uso imediato. 10 a 20 min. Se diluído em água destilada Ideal não bacteriostática é exceder 1 estável por 3 dias ml/min. em seringa plástica descartável estéril. Tempo de Infusão Interações Medicamentosas Insulina NPH: tem um risco aumentado de desenvolvimento de reações adversas a protamina, incluindo hipotensão e anafilaxia. Reações Adversas Hipotensão, bradicardia, ruborização transitória e sensação de calor, dispneia, náusea, vômito, cansaço, anafilaxia, colapso circulatório, derrame capilar, hipertensão pulmonar aguda, dor nas costas, reação de hipersensibilidade (urticária, angioedema, anafilaxia), edema pulmonar não cardiogênico, sangramento por efeito rebote de heparina ou superdosagem de protamina. Tabela 105 (2) 225 Hospital Pequeno Príncipe Ampicilina, cefazolina, cefoxitina, cefotaxima, cefalotina, cefuroxima, meticilina, naficilina, oxacilina, penicilina G, piperacilina. Incompatibilidade Em pacientes alérgicos a peixes e em uso de insulina NPH pode ocorrer reação de hipersensibilidade (incluindo anafilaxia fatal). Cada 10 mg (1 ml) de protamina neutraliza 1000 unidades de heparina. Observações Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis *Não recomendado (agente antiúlcera, inibidor ácido gástrico) Antak RANITIDINA 106 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 106 (1) pH: 6,8 a 7,1 Solução injetável 50 mg – ampola com 2 ml pH Forma Farmacêutica Apresentação 106 – RANITIDINA (Antak) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição NR Sim* Sim EV direta De 0,5 a 2,5 mg/ml Concentração para diluição em soro SF/SG/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 226 Estabilidade 24h (Tamb) Diluído em soro: 48h (Tamb) 15 a 30 min Reconstituído: Tempo de Infusão Diminui a toxicidade de atropina. Hematológica: pancitopenia, leucopenia, anemia aplástica, trombocitopenia. Renal: ↑ creatinina; rash, eritema multiforme, prurido, urticária, bradicardia (associado com dispnéia), taquicardia, vasculite. Hepático: hepatite, ↑ enzimas hepáticas. Ranitidina pode ↓ o efeito: cetoconazol, itraconazol, procainamida, sulfato ferroso. Ranitidina pode ↑ o efeito de: ciclosporina, varfarina, gentamicina, sulfoniluréia, midazolam, metoprolol, fenitoína. Interações medicamentosas Sistema GI: constipação, diarreia, náusea, vômito, dor abdominal, pancreatite. Sistema Nervoso Central: cefaleia, sedação, sonolência, insônia, tontura, vertigem, fala arrastada, ansiedade, confusão mental, alucinação. Efeitos Adversos Tabela 106 (2) 227 Hospital Pequeno Príncipe Anfotericina B, hidroxizina, fenobarbital, fitomenadiona. Incompatibilidade Necessário ajuste para função renal. Risco de bradicardia. Observações (Analgésico narcótico, anestésico geral) Ultiva REMIFENTANILA 107 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 107 (2) pH: 2,5 a 3,5 Pó liófilo para solução injetável 2 mg - frasco-ampola pH Forma Farmacêutica Apresentação 1 mg em 1 ml de AD Reconstituição 107 – REMIFENTANILA (Ultiva) Não IM 228 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis ≥1 mcg/kg: acima de 60 seg. 30-60 segundos ≤1 mcg/kg: Dose: (bolus) Sim EV direta De 20 a 25 mcg/ml Concentração para diluição em soro SG/SF/AD Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Estabilidade De acordo Diluído: com o 24h (Tamb) tempo cirúrgico. Tempo de Infusão Hospital Pequeno Príncipe Náusea, vômito, rigidez músculo-esquelético, depressão respiratória, apneia, hipóxia, brocoespasmos, edema pulmonar, calafrios pósoperatório, hipotensão, bradicardia, constipação, taquicardia, hipertensão, assistolia, arritmia, síncope, febre, alucinação, amnésia, prurido, rash cutâneo, pode causar hiperglicemia, desconforto abdominal, trombocitopenia, anemia, leucocitose, linfopenia, reação anafilática, sedação. Reações Adversas Tabela 107 (2) b) opiáceos: reduzem a quantidade ou doses de anestésicos voláteis. a) β-bloqueador ou bloqueador de canal de cálcio: exacerbação dos efeitos cardiovasculares (bradicardia ou hipotensão) Anestésicos voláteis ou intravenosos: IMAO: possível produção de reações imprevisíveis e potencialmente fatais (evitar o uso em pacientes que usaram estas drogas nas duas semanas anteriores); Depressores do SNC (antidepressivos, anti-histamínicos, opióides, sedativo e hipnótico): efeito aditivo da depressão respiratória e do SNC. Buprenofina, dezocina, nalbufina, pentazocina: possível ↓ da analgesia. Benzodiazepínicos: maior risco de hipotensão; Interações Medicamentosas 229 Sem referência na literatura consultada. Incompatibilidade Dose máxima habitual: 2 mcg/kg/min (adulto). Indicado uso somente sob assistência de médico anestesiologista e intensivista. Observações pH Classe Farmacológica (Bloqueador neuromuscular nãodespolarizante) Esmeron ROCURÔNIO, pH: 3,8 a 4,2 Solução injetável 10 mg/ml – ampola com 5 ml Forma Farmacêutica Nome Comercial 108 – Apresentação Nome Genérico Tabela 108 (1) 108 – ROCURÔNIO (Esmeron) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição IM (bolus rápido sem diluir) Sim EV direta De 0,5 a 1 mg/ml Concentração para diluição em soro SG/SF/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração Não 230 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Hipertensão, hipotensão, frequência cardíaca em 15%, arritmias, náusea, vômito, rash, broncoespasmo, prurido, soluço, fraqueza muscular, anafilaxia. Reações Adversas Tabela 108 (2) Antagoniza: Cálcio, carbamazepina, fenitoína, esteróides, teofilina, neostigmina, cafeína, azatioprina. Isoflurano, halotano, óxido nitroso, aminoglicosídeos, polimixina, clindamicina, vancomicina, magnésio, antiarrítmicos (lidocaína), diuréticos (furosemida, manitol, tiazidas), anfotericina B, anestésicos locais, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, cetamina, lítio, succinilcolina, ciclosporina. Potencializa: Interações Medicamentosas 231 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Duração: 30 a 90 minutos. Início de ação rápida: 30 a 45 segundos. As condições clínicas podem afetar a efetividade do medicamento (consultar literatura especializada). Uso prolongado aumenta o potencial de reações adversas. Antídoto: edrofônio/ neostigmina Não misturar com soluções alcalinas. Observações pH: 10 Solução injetável SULFAMETOXAZOL (400 mg Sulfametoxazol + TRIMETOPRIMA + 80 mg Bactrim Trimetoprima) – ampola com BAC-SULFITRIN 5 ml (Antimicrobiano) 109 - pH EV direta Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis (restrição hídrica: cada ml em 15 ml de solução compatível) Diluir cada 1 ml da sol. concentrada em 25 ml de veículo compatível. Concentração para diluição em soro: SG/SF/R Porém, é necessário diluir em soro Sim EV infusão Solução compatível: Não Não IM Vias de Administração (solução pronta para uso). Não é necessário Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 109 (1) 109 – SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA (Bactrin) 232 60 a 90 min Tempo de Infusão Não refrigerar; proteger da luz. *Quando diluído em SF 0,9%, dependendo da concentração, pode ocorrer precipitação entre 1 e 2h. - diluição 1:10 pode precipitar em 1 ou 2h. - 2h: diluição 1:15 - 4h: diluição 1:20 - 6h: diluição 1:25 É variável dependendo da concentração e em SG5% e Tamb: Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Metotrexato e pirimetamina: ↑ a possibilidade de citopenias graves. Náusea, vômito, anorexia, glossite, estomatite, diarreia, colite pseudomembranosa, pancreatite, esplenomegalia, rash, urticária, prurido dermatite, eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, anafilaxia, reação do tipo doença do soro, fotossensibilização, agranulocitose, aplasia de medula, eosinofilia, anemia hemolítica, trombocitopenia, neutropenia, agrava deficiência de folato com anemia megaloblástica, confusão, depressão, convulsão, alucinações, ataxia, calafrios, febre, meningite asséptica, síndrome lúpica, vasculite, hepatite, colestase, nefrite intersticial, IRA, miocardite alérgica, dor no local da injeção venosa. Hiperpotassemia (dose alta), hiperglicemia, elevação das transaminases, artralgia, mialgia. Precipita kernicterus em RN. Maior incidência de efeitos colaterais em pacientes com AIDS. Evitar o uso em menores de 2 meses. Ciclosporina: diminuição da concentração sérica desse fármaco. Sulfoniluréia, digoxina: ↑ dos efeitos desses medicamentos; Polimixina B e aminoglicosídeo: sinergismo contra BGN; Varfarina, fenitoína, tolbutamida, clorpropamida: efeitos potencializados desses medicamentos; Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 109 (2) 233 Midazolam, verapamil, fluconazol, linezolida, pantoprazol, cisatracúrio. Incompatibilidade Dialisável: HD-DP Ajuste para função renal. Não administrar sem diluição. Observações (Eletrólito) SULFATO DE MAGNÉSIO 50% 110 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 110 (1) Reconstituição pH: 3,5 a 5,5 *1 ml = 4 mEq = 49,5 mg Solução injetável Não é necessário concentração (solução pronta 50% (50 mg/ para uso) ml) - Ampola com 10 ml* Forma Farmacêutica Apresentação/ 110 – SULFATO DE MAGNÉSIO 50% (não recomendado) Sim IM Sim EV direta (15-20 minutos em emergências médicas.) Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 1,6 mEq/ ml (200 mg/ml) = concentração máxima. 60 mg/ml ou 0,5 mEq/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF 2 a 4h Solução compatível: Tempo de Infusão Sim EV infusão Vias de administração 234 Diluído no soro: 24h Pelo protocolo do HPP armazenar no máximo em 24h. Fracionado na seringa: 14 dias (temp. ambiente). Estabilidade Fraqueza muscular, depressão SNC, depressão respiratória, sonolência, urticária, fala arrastada, coma, anormalidades do eletrocardiograma (bloqueio cardíaco, parada cardíaca, hipotensão, vasodilatação) hiporreflexia, sinais de magnesemia (náusea, vômito, sede, cólica intestinal, diarreia se administrado por via oral, irritaçao gástrica, vermelhidão da pele, distúrbio da coagulação com aumento do tempo de sangramento, aumento do peristaltismo, palpitações. Intoxicação por magnésio (rubor, sudorese, hipotensão, diminuição dos reflexos, paralisia facial, hipotermia, depressão cardíaca e do SNC), hipocalcemia com tetania. Reações Adversas Tabela 110 (2) Bloqueadores de canais de cálcio: podem levar a aumento da hipotensão. Tetraciclinas, quinolonas bifosfanatos: podem ter a absorção reduzida. Interações Medicamentosas 235 Hospital Pequeno Príncipe Não exceder 1 mEq por/kg/ hora ou 125 mg/kg/hora. Anfotericina B, bicarbonato de sódio, gluconato de cálcio (variável), cloreto de cálcio, clorpromazina, ciprofloxacino, fitomenadiona, haloperidol, vitaminas do complexo B. Alertar para suspender o uso quando ocorrer o escurecimento das fezes. Observações Incompatibilidade pH Forma Farmacêutica Apresentação Reconstituição (Bloqueador neuromuscular despolarizante) Quelicin Succinil Collin Pó liófilo para Em 9 ml de SF 0,9% SUXAMETÔNIO- solução injetável – ampola com 100 cloreto ou 500 mg SUCCINILCOpH: 3 a 4,5 LINA 111 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 111 (1) 111 – SUXAMETÔNIO (Quelicin) Sim EV direta Sim EV infusão Vias de Administração De 1 a 2 mg/ml Concentração para diluição em soro: (não (10 a 30 Solução recosegundos) compatível: mendado) SG/SF/RL Sim IM 236 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Reconstituído no frasco: 24h. A critério Manter em médico temperatura ambiente. Tempo Estabilidade de Infusão Potencializam os efeitos do suxametônio: certos inibidores da acetilcolinesterase, aminoglicosídeos, bloqueadores betaadrenérgicos, lidocaína, ciclofosfamida, lítio, sais de magnésio, isoflurano, terbutalina, lincosamidas, polimixina B, tetracicilinas, vancomicina. Bradicardia, assistolia (rara), arritmias ventriculares malignas (rara), parada cardíaca secundária à rabdomiólise aguda com hiperpotassemia, risco de hipertermia maligna, hipertensão, taquicardia, eritrodermia, broncoespasmo, salivação, aumento da pressão intracraniana e intraocular, risco de reação grave em miopatia não diagnosticada, rubor, rash, hipercalemia, mioglobinemia, salivação, mialgia, mioglobinúria, apneia, depressão respiratória. Podem ↑ os efeitos de: analgésicos opióides, glicosídeos cardíacos. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 111 (2) 237 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Pode produzir rigidez ao invés de relaxamento como os não-despolarizantes. Início da ação (IM): 3 minutos. Duração da ação: 5 a 20 minutos. Início de ação (IV): 30 a 60 segundos. Duração da ação: 3 a 10 minutos. Contra-indicado: miopatias com CPK ↑, K ↑ , lesão ocular aberta, história de hipertermia maligna. Observações (Antimicrobiano) Targocid TEICOPLANINA 112 - Reconstituição Pó liófilo para solução Em 3 ml de AD injetável com 400 mg Observação: agitar pH: 7,2 – 7,8 lentamente Forma farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 112 (1) 112 – TEICOPLANINA (Targocid) 238 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Sim IM Sim EV direta De 1 a 16 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG/RL Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 30 a 60 min. Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Até 21 dias (refrigerado) 48h (Tamb) Reconstituído: Estabilidade Ototoxicidade (raro), hipersensibilidade (dermatite espoliativa, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme, incluindo a síndrome de StevensJohnson, dor local, tromboflebite, prurido, febre, broncoespasmo, anafilaxia), náuseas, vômitos, diarreia, eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e trombocitose e raros casos de agranulocitose reversível, ↑ de transaminases e/ ou fosfatase alcalina, ↑ de creatinina sérica, tonturas e cefaleia. Efeitos Adversos Tabela 112 (2) Interações Medicamentosas 239 Hospital Pequeno Príncipe Aminoglicosídeo Incompatibilidade Ajuste para função renal. Diálise: não é removível por hemodiálise ou diálise peritoneal. Observações (Antiasmático/ broncodilatador) Bricanyl TERBUTALINA 113 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 113 (1) pH: 3 a 5 Solução injetável de 0,5 mg/ml ampola com 1 ml pH Forma Farmacêutica IM (solução pronta para uso) Não é necessário Não Apresentação Reconstituição 113 – TERBUTALINA (Bricanyl) SG/SF Pode administrar por via subcutânea Até 1 mg/ml Concentração para diluição em soro: Solução compatível: Sim (em BI) EV infusão (Em 5 a 10 min) Sim EV direta Vias de Administração 240 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis A critério médico Tempo de Infusão Após diluição: 12h Estabilidade Agentes beta-bloqueadores (os não seletivos): inibe parcial ou totalmente os efeitos dos agonistas beta (terbutalina). Angina, arritmias, hipertensão sistólica e redução da diastólica, taquicardia, hiperglicemia, vômito, náusea, irritabilidade, inquietação, tremor, cefaleia, insônia, tontura, vertigem, sonolência, ansiedade, palpitações, câimbras musculares, prolongamento de QT, aumento de CPK, dispneia, broncoespamos paradoxal, faringite, opressão torácica, garganta seca, sudorese, hipopotassemia, hiperinsulinemia, hiperlipidemia. Terbutalina podem ↑ níveis de: simpatomiméticos. Inibidores da MAO e antidepressivos tricíclicos: potencializam a terbutalina. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 113 (2) Início da ação: 15 a 30 minutos. Duração: 2 a 4h. Na indicação de hipercalemia: terbutalina distribui o potássio para dentro da célula. Solução alcalina. Observações Não deve ser diluída em solução alcalina. Incompatibilidade Soro fisiológico pode ↑ o risco de edema pulmonar. 241 Hospital Pequeno Príncipe (Anestésico barbitúrico) Thiopentax Thionembutal TIOPENTAL 114 – pH: 10 a 11 Pó liófilo 500 mg – frasco- ampola. pH Forma farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 114 (1) Em 1 a 25 ml de SF Reconstituição 114 – TIOPENTAL (Thionembutal) IM Não 242 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 2 a 10 minutos) (lento: Sim EV direta De 20 mg a 50 mg/ml Concentração para diluição em soro: SF/SG Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 10 a 60 min Tempo de Infusão 24h (Tamb) Diluído em soro: Estabilidade Bradicardia, hipotensão (grave), anafilaxia, necrose no local do extravasamento (se houver), depressão respiratória e cardíaca, redução do débito cardíaco, laringoespasmo, broncoespasmo, apneia, síncope, ansiedade, sonolência, confusão, alucinações, ataxia, tosse, soluço, rubor, rash, urticária, edema de face, reação alérgica, tromboflebite, hipotermia, diminuição do débito urinário. Reações Adversas Tabela 114 (2) ↑ efeito: benzodiazepínicos, analgésicos opióides, amilorida, atenolol, clorpromazina, enalapril, furosemida e hidroclorotiazida. Interações Medicamentosas 243 Hospital Pequeno Príncipe Ringer lactato, benzilpenicilina potássica, atracúrio, norepinefrina, pancurônio, vecurônio, succinilcolina, alfentanila, clorpromazina, difenidramina, diltiazem, dobutamina, dopamina, epinefrina, fenilefrina, isoproterenol, lidocaína, midazolam, prometazina, tiamina, clindamicina, furosemina, ácido ascórbico, insulina regular, amicacina, atropina. Incompatibilidade Contraindicação: porfiria Injeção rápida pode causar distúrbios cardíacos. Observações (Analgésico opióide) pH: 6,8 50 mg/ml - ampola (solução pronta com 1 ml para uso) Tramal Solução injetável Não é necessário Reconstituição TRAMADOL pH Forma farmacêutica Apresentação 115 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 115 (1) 115 – TRAMADOL (Tramal) (> 16 anos) Sim IM Sim EV direta De 0,5 a 4 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração 244 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 30 min. Tempo de Infusão Diluído em soro: 24h (Tamb) Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Náusea, vômito, boca seca, sonolência, hipotensão, sudorese, mínima depressão respiratória central com doses habituais, vasodilatação, bradicardia, palpitação, tontura, cefaleia, ansiedade, agitação, convulsão, labilidade emocional, desordens do sono, febre, rash, SSJ, necrólise epidérmica tóxica, obstipação, dor abdominal, sangramento gastrointestinal, prurido, trombocitopenia, falência hepática, colelítiase, vasodilatação, espasticidade, distúrbios de coordenação, miose, distúrbio visual, aumento da creatinina sérica, broncoespasmo, tosse, dispneia, anafilaxia, reação anafilactóide, depressão respiratória, retenção/ frequência urinária, tolerância. Reações Adversas Tabela 115 (2) Tramadol ↑ os efeitos de: depressores SNC, álcool, inibidores da MAO, inibidores da recaptação da serotonina. Varfarina: pode aumentar o RNI (referente ao coagulograma). Interações Medicamentosas 245 A literatura não faz referência ao uso em pacientes menores de 16 anos. Aciclovir, clindamicina, diazepam, indometacina, rifampicina. Pouco potencial de depedência. Antídoto: naloxona Observações Incompatibilidade (Anti-inflamatório) Triancil TRIANCINOLONA, Hexacetonida 116 – Suspensão Não é necessário estéril 20 mg/ (solução pronta ml - ampola com para uso) 5 ml pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Reconstituição Nome Genérico Tabela 116 (1) 116 – TRIANCINOLONA (Triancil) Sim IM Não EV infusão e Intralesional articular __________ Concentração para diluição em soro: __________ Outras vias: Solução compatível: Intra- Não EV direta Vias de Administração 246 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis _______ Tempo de Infusão Conservar em temperatura ambiente. Proteger da luz. Desprezar o restante da ampola em caso de sobra. Estabilidade Hospital Pequeno Príncipe Evitar o uso concomitante de: tacrolimos tópico, vacinas de vírus vivos e vacina BCG. Cefaleia, fadiga, edema, hipertensão, Cushing (obesidade típica, fácies de lua, estrias, acne, hisurtismo), sangramento gastrointestinal, atrofia no local de injeção, abcesso estéril, garganta seca, vômito, xerostomia (boca seca), predisposição a infecções, pode-se mascarar os sintomas da infecção, reações alérgicas locais, lesões a tecidos articulares, formação de escaras, endurecimento osteonecrose e ruptura de tendões, retenção de sódio e líquidos, ICC, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão, fraqueza muscular, perda de massa muscular, úlcera péptica, pancreatite, distensão abdominal, esofagite, úlcera ativa, petéquias e equimoses, aumento da sudorese, convulsões, aumento da pressão intracraniana e intraocular, vertigem, reação anafilactóide. Os efeitos da triancinolona podem ↑ os níveis de: antifúngicos, aprepitanto, bloqueadores de canais de calcio, fluconazol, macrolídeos, bloqueadores neuromusculares não desporalizantes, quinolonas (cipro), salicilatos, tacrolimos tópico. Hipoglicemiantes orais ou insulina: podem ↑ os níveis de glicose no sangue. Digoxina: possibilidade de arritmias. Anfotericina B: pode provocar hipocalcemia severa. Aumenta os níveis de: inibidores da acetil-colinesterase, anfotericina B, diuréticos de alça, AINES, diuréticos tiazídicos, varfarina, vacinas vivas. Interações Medicamentosas Reações Adversas Tabela 116 (2) 247 Incompatibilidade Maior necessidade de insulina em pacientes diabéticos (monitorar). Observações (Antimicrobiano glicopeptídeo) Vancocina VANCOMICINA 117 - Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico pH: 2,5 a 4,5 Pó liófilo para solução injetável de 500 mg/10 ml. Forma farmacêutica Apresentação Em 10 ml de AD. Reconstituição 117 – VANCOMICINA (Vancocina) Não Não EV direta De 2,5 a 5,0 mg/ml Concentração para diluição em soro: SG/SF/R Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração IM 248 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Estabilidade 24h (Tamb) Diluído em soro: 60 minutos Reconstituído: (mínimo) 14 dias (Tamb) Tempo de Infusão Alergia cutânea, eritema multiforme, febre, zumbido, tontura, perda da audição, infusão rápida pode causar síndrome do homem vermelho (hiperemia, rubor, angioedema, prurido e calor difuso ou só no pescoço), dor nas costas e no pescoço, superinfecção (língua saburrosa, prurido, leucorreia, diarreia fétida), colite pseudomembranosa (sangue nas fezes), calafrios durante a infusão, náusea, vômito, nefrotoxicidade, bloqueio neuromuscular, flebite e dor no local da injeção, hipotensão, parada cardíaca, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia. Reações Adversas Tabela 117 (2) Ácido acetilsalicílico, aminoglicosídeos, ciclosporinas, cisplatina e diuréticos de alça: ototoxicidade e nefrotoxicidade. Anestésicos: risco de rubor. Interações Medicamentosas 249 Hospital Pequeno Príncipe Albumina, aminofilina, amobarbital, aztreonam, benzilpenicilina potássica, bicarbonato de sódio, cefalotina, cefazolina, cefotaxima, ceftazidima, ceftriaxona, cloranfenicol, dexametasona, fenitoína, fenobarbital, heparina, hidrocortisona, idarrubicina, oxacilina, pentobarbital, piperacilina+tazobactam, sulfametoxazol+trimetoprima, varfarina, vitaminas do complexo B, vitamina C. Incompatibilidade Dialisável: HD Ajuste da dose para função renal. Associação com aminoglicosídeo aumenta nefrotoxicidade de ambas. Dose máxima: 4 g Observações (Bloqueador neuromuscular nãodespolarizante) Vecuron VECURÔNIO 118 – Classe Farmacológica Nome Comercial Nome Genérico Tabela 118 (1) pH: 4 Pó liófilo 4 mg ou 10 mg – frascoampola pH Forma farmacêutica Apresentação Reconstituição Em 4 a 10 ml de AD ou SF. 118 – VECURÔNIO (Vecuron) Não IM 250 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Sim EV infusão 2 mg/ml Concentração para diluição em soro: (bolus Soro rápido sem compatível: diluir) SG/SF/RL Sim EV direta Vias de Administração Diluído em soro: 24h (Tamb) 1 a 10 mcg/ kg/min com monitorização Estabilidade A critério médico Tempo de Infusão Hipertensão, hipotensão, taquicardia, arritmias (extrasistólica ventricular), rash, broncoespamo, urticária, apneia, fraqueza muscular, paralisia respiratória prolongada ou insuficiência respiratória, salivação. Hipoxemia pode ocorrer devido a ventilação mecânica inadequada. Reações Adversas Tabela 118 (2) Hospital Pequeno Príncipe Cálcio, carbamazepina, fenitoína, esteróides, teofilina, neostigmina, cafeína, azatioprina, epinefrina. Antagoniza: Isoflurano, halotano, óxido nitroso, aminoglicosídeos, polimixina B, clindamicina, vancomicina, magnésio, antiarrítmicos (lidocaína), diuréticos (furosemida, manitol, tiazidas), anfotericina B, anestésicos locais, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, cetamina, lítio, succinilcolina, ciclosporina. Potencializa: Interações Medicamentosas 251 Incompatibilidade Início da ação: 45 segundos a 2 minutos. Duração da ação: 30 a 90 minutos, reversível 30 a 45 minutos. Monitorar pressão sanguínea e função cardíaca. As condições clínicas podem afetar a efetividade do medicamento (consultar literatura especializada). Antídoto: neostigmina + atropina. Observações Vit B2: riboflavina Vit B6: piridoxina (Polivitamínico) D-pantenol Nicotinamida Vit B1: tiamina Hyplex Solução injetável ampola com 2 ml. VITAMINAS COMPLEXO B 119 – pH Forma Farmacêutica Nome Comercial Classe Farmacológica Apresentação Nome Genérico Tabela 119 (2) (solução pronta para uso) Não é necessário Reconstituição 119 – VITAMINA COMPLEXO B (Hyplex) Sim IM 252 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Não EV direta ____________ Concentração para diluição em soro: SG/SF Solução compatível: Sim EV infusão Vias de Administração A critério médico Tempo de Infusão Estabilidade Em pacientes com reconhecida hipersensibilidade à tiamina podem ocorrer: fenômenos alérgicos caracterizados por eritema, prurido, náusea, vômito e reação anafilática (raro). Dor no local de aplicação. Reações Adversas Tabela 119 (2) Barbitúricos: diminuem o efeito da vitamina B1. Interações medicamentosas 253 Hospital Pequeno Príncipe Incompatibilidade Observações REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHFS – American Society of Health-System Pharmacists. Drug Information. Bethesda, USA, 2009. BARROS, E. et al. Antimicrobianos: consulta rápida. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL, MS. Formulário Terapêutico Nacional 2008: RENAME 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. BRUTON, LL; LAZO, JS; PARKER, KL. GOODMAN & GILMAN: As bases farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill. 11 ed. 2006. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem (AME): 2007/2008. 5 ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2006. GAHART, BL; NAZARENO, AR. Medicamentos Intravenosos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. MARQUES, LFG. Manual de preparo e administração de antimicrobianos injetáveis. Maringá: Clichetec, 2008. 254 OLIVEIRA, RG. Blackbook Pediatria. Belo Horinzonte: Black Book Editora, 2005. SOUZA, GB. Manual de Drogas Injetáveis. São Paulo: Livraria e Editora Medfarma, 2011. TAKETOMO, CK; HODDING, JH; KRAUS, DM. Pediatric Dosage Handbook. 17th ed. Ohio: Lexi-Comp, 2010-2011. TAVARES, W. Antibióticos e Quimioterápicos para o Clínico. São Paulo: Atheneu, 2006. THOMSON HEALTHCARE SERIES. MICROMEDEX HEALTHCARE SERIES. Drugdex Evaluation. Internet database. Disponível em: www. micromedex.com.br. TRISSEL, LA. Guia de Bolso para Fármacos Injetáveis. 14ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. YOUNG, TE. NEOFAX - A Manual of Drugs Used in Neonatal Care. Cengage Learning USA, 2002. Literatura Complementar Bulas dos medicamentos estudados Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis Índice por nome genérico 01. ACICLOVIR (Zovirax) 16 02. ÁCIDO AMINOCAPRÓICO (Ipsilon) 18 03. ÁCIDO ASCÓRBICO (Vitamina C) 20 04. ADENOSINA (Adenocard) 22 05. ALBUMINA HUMANA (Plasbumin) 24 06. ALFENTANILA (Rapifen) 26 07. ALIZAPRIDA (Superan) 28 08. ALPROSTADIL (Prostavasin) 30 09. AMICACINA (Novamin) 32 10. AMINOFILINA (Minoton) 34 11. AMIODARONA (Ancoron) 36 12. AMPICILINA (Amplacilina) 38 13. AMPICILINA + SULBACTAM (Unasyn) 40 14. ANFOTERICINA B DESOXICOLATO (Fugizon/Anforicin) 42 15. ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL (Ambisome) 44 16. ATRACÚRIO (Tracrium) 46 17. ATROPINA (Atropion) 48 18. AZTREONAM (Azactam) 50 19. BASILIXIMABE (Simulect) 52 20. BENZILPENICILINA POTASSICA (Penicilina G Cristalina) 54 21. BENZILPENICILINA BENZATINA (Benzetacil) 56 22. BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA PROCAÍNA (Despacilina) 58 23. BICARBONATO DE SÓDIO 8,4% 60 24. BIPERIDENO (Akineton) 62 25. BROMOPRIDA (Digesan) 64 26. BUPIVACAÍNA (Neocaína) 66 27. CEFALOTINA (Keflin) 68 28. CEFAZOLINA (Kefazol) 70 29. CEFEPIME (Maxcef) 72 30. CEFOTAXIMA (Claforan) 74 31. CEFTADIZIMA (Fortaz) 76 Hospital Pequeno Príncipe 255 256 32. CEFTRIAXONA (Rocefin) 78 33. CETAMINA (Ketamin) 80 34. CETOPROFENO (Profenid) 82 35. CETOROLACO TROMETAMOL (Toradol) 84 36. CIPROFLOXACINO (Cipro) 86 37. CISATRACURIO (Nimbium) 88 38. CLINDAMICINA (Dalacin) 90 39. CLONIDINA (Clonidin) 92 40. CLORANFENICOL (Arifenicol) 94 41. CLORETO DE POTÁSSIO 19,1% 96 42. CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20% 98 43. CLORPROMAZINA (Amplictil) 100 44. COMPLEXO PROTROMBINICO PARCIALMENTE ATIVADO (Feiba) 102 45. DEFEROXAMINA (Desferal) 104 46. DESLANÓSIDO (Cedilanide) 106 47. DEXAMETASONA (Decadron) 108 48. DIAZEPAN (Valium) 110 49. DIPIRONA (Novalgina) 112 50. DOBUTAMINA (Dobutrex) 114 51. DOPAMINA (Revivan) 116 52. ENOXAPARINA SÓDICA (Clexane) 118 53. EPINEFRINA (Adrenalina) 120 54. EPOETINA (Eritromax, Tinase) 122 55. ESCOPOLAMINA (Buscopan) 124 56. ESMOLOL (Brevibloc) 126 57. ETILEFRINA (Efortil) 128 58. FATOR VIII (OctaviSDOptimum) 130 59. FENILEFRINA (Fenilefrin) 132 60. FENITOÍNA (Hidantal) 134 61. FENOBARBITAL (Fenocris) 136 62. FENTANILA (Fentanil) 138 63. FIIGRASTIMA (Granulokine) 140 64. FITOMENADIONA (Kanakion) 142 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 65. FLUCONAZOL (Zoltec) 144 66. FLUMAZENIL (Lanexat) 146 67. FUROSEMIDA (Lasix) 148 68. GANCICLOVIR (Cymevene) 150 69. GENTAMICINA (Garamicina) 152 70. GLICOSE 25% E 50% 154 71. GLUCONATO DE CÁLCIO 10% 156 72. HALOPERIDOL (Haldol) 158 73. HEPARINA SÓDICA (Heptar) 160 74. HIDROCORTISONA (Solucortef) 162 75. IMIPENEM + CILASTATINA (Tienam) 164 76. INSULINA NPH (Novolin N) 166 77. INSULINA REGULAR (Novolin R) 168 78. ISOFLURANO (Forane) 170 79. ISOPRENALINA (Isuprel) 172 80. LEVOBUPIVACAINA (NovaBupi) 174 81. LINEZOLIDA (Zyvox) 176 82. MEROPENEM (Meronem) 178 83. METILPREDNISOLONA (Solu-medrol) 180 84. METRONIDAZOL (Flagyl) 182 85. MICAFUNGINA (Mycamine) 184 86. MIDAZOLAN (Dormonid) 186 87. MILRINONA (Primacor) 188 88. MORFINA (Dimorf) 190 89. NALOXONA (Narcan) 192 90. NEOSTIGMINA (Prostigmine) 194 91. NITROGLICERINA (Tridil) 196 92. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Nipride) 198 93. NOREPINEFRINA (Noradrenalina) 200 94. OCTREOTIDA (Sandostatin) 202 95. OMEPRAZOL (Losec) 204 96. ONDANSETRONA (Zofran) 206 97. OXACILINA (Staficilin) 208 Hospital Pequeno Príncipe 257 258 98. PAMIDRONATO DISSÓDICO (Aredia) 210 99. PANCURÔNIO (Pavulon) 212 100. PAPAVERINA (Hypoverin) 214 101. PIPERACILINA + TAZOBACTAM (Tazocin) 216 102. POLIMIXINA B (Bedfordpoly-B) 218 103. PROMETAZINA (Fenergan) 220 104. PROPOFOL (Fresofol) 222 105. PROTAMINA (Protamina) 224 106. RANITIDINA (Antak) 226 107. REMIFENTANILA (Ultiva) 228 108. ROCURONIO (Esmeron) 230 109. SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPIMA (Bactrim) 232 110. SULFATO DE MAGNÉSIO 50% 234 111. SUXAMETÔNIO (Quelicin) 236 112. TEICOPLANINA (Targocid) 238 113. TERBUTALINA (Bricanyl) 240 114. TIOPENTAL (Thionembutal) 242 115. TRAMADOL (Tramal) 244 116. TRIANCINOLONA (Triancil) 246 117. VANCOMICINA (Vancocina) 248 118. VECURÔNIO (Vecuron) 250 119. VITAMINA COMPLEXO B (Hyplex) 252 Índice por nome comercial 01. Adenocard (ADENOSINA) 22 02. Adrenalina (EPINEFRINA) 120 03. Ambisome (ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL) 42 04. Amplacilina (AMPICILINA) 38 05. Amplictil (CLORPROMAZINA) 100 06. Ancoron (AMIODARONA) 36 07. Anforicin (anfotricina B) 08. Antak (RANITIDINA) Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 42 226 09. Aredia (PAMIDRONATO DISSÓDICO) 210 10. Arifenicol (CLORANFENICOL) 94 11. Atropion (ATROPINA) 48 12. Azactam (AZTREONAM) 13. Bac-sulfitrin / Bactrim (SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPIMA) 232 14. Bedfordpoly-B (POLIMIXINA B) 218 15. Benzetacil (BENZILPENICILINA BENZATINA) 56 16. BICARBONATO DE SÓDIO 8,4% 60 17. Brevibloc (ESMOLOL) 126 18. Bricanyl (TERBUTALINA) 240 19. Buscopan (ESCOPOLAMINA) 124 20. Cedilanide (DESLANÓSIDO) 106 21. Cinetol (BIPERIDENO) 22. Cipro (CIPROFLOXACINO) 23. Claforan (CEFOTAXIMA) 74 24. Clexane (ENOXAPARINA SÓDICA) 118 25. Clonidin (CLONIDINA) 92 26. CLORETO DE POTÁSSIO 19,1% 96 27. CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20% 98 29. Cymevene (GANCICLOVIR) 150 30. Dalacin (CLINDAMICINA) 90 31. Decadron (DEXAMETASONA) 108 32. Desferal (DEFEROXAMINA) 104 34. Despacilina (BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA PROCAÍNA) 58 35. Digesan (BROMOPRIDA) 64 36. Dimorf (MORFINA) 190 37. Dobutrex (DOBUTAMINA) 114 38. Dopamina (Revivan) 116 39. Dormonid (MIDAZOLAN) 186 40. Efortil (ETILEFRINA) 128 41. Epifrin, Adrenalina (EPINEFRINA) 120 42. Eritromax, Tinax (EPOETINA) 122 43. Esmeron (ROCURONIO) 230 Hospital Pequeno Príncipe 50 86 259 260 44. Feiba (COMPLEXO PROTROMBINICO PARCIALMENTE ATIVADO) 102 45. Fenergan (PROMETAZINA) 220 46. Fenilefrin (FENILEFRINA) 132 47. Fenocris (FENOBARBITAL) 136 48. Fentanil (FENTANILA) 138 49. Flagyl (METRONIDAZOL) 182 50. Forane (ISOFLURANO) 170 51. Fortaz (CEFTADIZIMA) 76 52. Fresofol (PROPOFOL) 222 53. Fugizon/Anforicin (ANFOTERICINA B DESOXICOLATO) 42 54. Garamicina (GENTAMICINA) 152 55. GLICOSE 25% E 50% 154 56. GLUCONATO DE CALCIO 10% 156 57. Granulokine (FIIGRASTIMA) 140 58. Haldol (HALOPERIDOL) 158 59. Heptar (HEPARINA SÓDICA) 160 60. Hidantal (FENITOÍNA) 134 61. Hyplex (VITAMINA COMPLEXO B) 252 62. Hypoverin (PAPAVERINA) 214 63. Ipsilon (ÁCIDO AMINOCAPRÓICO) 64. Isuprel (ISOPRENALINA) 172 65. Kanakion, Kavit (FITOMENADIONA) 142 66. Kefazol (CEFAZOLINA) 70 67. Keflin (CEFALOTINA) 68 68. Ketamin (CETAMINA) 80 69. Lanexat (FLUMAZENIL) 146 70. Lasix (FUROSEMIDA) 148 71. Losec (OMEPRAZOL) 204 72. Maxcef (CEFEPIM) 72 73. Meronem (MEROPENEM) 178 74. Mycamine (MICAFUNGINA) 184 75. Minoton (AMINOFILINA) 34 76. Narcan (NALOXONA) 192 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 18 77. Neocaína (BUPIVACAÍNA) 78. Nimbium (CISATRACURIO) 88 79. Nipride (NITROPRUSSIATO DE SÓDIO) 198 80. Noradrenalina (NOREPINEFRINA) 200 81. NovaBupi (LEVOBUPIVACAINA) 174 82. Novalgina (DIPIRONA) 112 83. Novamin (AMICACINA) 32 85. Novolin N (INSULINA NPH) 166 86. Novolin R (INSULINA REGULAR) 168 87. OctaviSDOptimum (FATOR VIII) 130 88. Pancuron/Pavulon (PANCURÔNIO) 212 89. Penicilina G Cristalina (BENZILPENICILINA POTASSICA) 54 90. Plasbumin (ALBUMINA HUMANA) 24 91. Primacor (MILRINONA) 188 92. Profenid (CETOPROFENO) 82 93. Prostavasin (ALPROSTADIL) 30 94. Prostigmine (NEOSTIGMINA) 194 95. Protamina (PROTAMINA) 224 96. Quelicin (SUXAMETÔNIO) 236 97. Rapifen (ALFENTANILA) 26 98. Revivan (DOPAMINA) 116 99. Rocefin (CEFTRIAXONA) 100. Sandostatin (OCTREOTIDA) 101. Simulect (BASILIXIMABE) 52 102. Solucortef (HIDROCORTISONA) 162 103. Solu-medrol (METILPREDNISOLONA) 180 104. Staficilin (OXACILINA) 208 105. Succinil Collin, Quelecin (SUXAMETÔNIO) 236 106. SULFATO DE MAGNÉSIO 50% 234 107. Superan (ALIZAPRIDA) 108. Targocid (TEICOPLANINA) 109. Tazocin (PIPERACILINA + TAZOBACTAM) 216 110. Thiopentax/Thionembutal (TIOPENTAL) 242 Hospital Pequeno Príncipe 66 78 202 28 238 261 111. Tienam (IMIPENEM + CILASTATINA) 164 112. Toradol/Toragesic(CETOROLACO TROMETAMOL) 84 113. Tracrium (ATRACÚRIO) 114. Tramal (TRAMADOL) 244 115. Triancil (TRIANCINOLONA) 246 116. Tridil (NITROGLICERINA) 196 117. Ultiva (REMIFENTANILA) 228 118. Unasyn (AMPICILINA + SULBACTAM) 40 119. Valium (DIAZEPAN) 110 120. Vancocina (VANCOMICINA) 248 121. Vecuron (VECURÔNIO) 250 122. Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO) 123. Zofran (ONDANSETRONA) 206 124. Zoltec (FLUCONAZOL) 144 125. Zovirax (ACICLOVIR) 16 126. Zyvox (LINEZOLIDA) 176 262 Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis 46 20