manual de administração de medicamentos injetáveis

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manual de administração de medicamentos injetáveis
MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS
2012
O COMPLEXO PEQUENO PRÍNCIPE
O Complexo Pequeno Príncipe atua desde 1919. É formado pelos
hospitais César Pernetta e Pequeno Príncipe, pela Faculdades Pequeno Príncipe e pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Sua
mantenedora, a Associação de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro,
é uma instituição filantrópica fundada em 1956.
Desde o início de suas atividades, o Complexo pauta sua atuação
na busca da eficiência técnico-científica e da humanização do
atendimento. Com o objetivo de atender cada vez melhor as
crianças, adolescentes e suas famílias, o serviço de Psicologia
formalizou, em 1991, o Programa Família Participante, que viabiliza
a presença de um familiar ou responsável ao lado da criança ou do
adolescente durante todo o período de hospitalização.
Esse programa também foi essencial para humanizar o atendimento
oferecido nos dois hospitais do Complexo, pois o Pequeno Príncipe
sabe que, além de medicamentos, as crianças e adolescentes
precisam de amor e carinho para se recuperarem.
No Hospital Pequeno Príncipe são atendidos crianças e adolescentes
de todo o Brasil. O hospital oferece atendimento em mais de 30
especialidades de saúde, abrangendo de serviços ambulatoriais
a procedimentos de alta complexidade, como cirurgias cardíacas,
oncologia e transplante de órgãos, entre outros.
Hospital Pequeno Príncipe
3
AUTORES
Elizeu Machado
Enfermeiro formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). No
Hospital Pequeno Príncipe (HPP) atuou como enfermeiro-chefe dos
setores convênios e particulares por 8 anos, membro da Comissão de
Ética em Enfermagem do HPP e colaborador na elaboração do Manual de Rotinas de Enfermagem do HPP. Hoje é enfermeiro supervisor
noturno dos setores convênios, particulares e SUS. Tem formação em
Auditoria Interna Hospitalar, Saúde Baseada em Evidências e Pesquisa
Clínica. Atua também na Comissão de Passagem de Cateter PICC.
Marinei Campos Ricieri
Farmacêutica formada pela UFPR com especialização em Saúde Coletiva e mestranda em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do
Adolescente – com ênfase em Farmácia Clínica. Atua como farmacêutica
clínica do Hospital Pequeno Príncipe desde 2008 e Gerente de Risco do
HPP. Professora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em
Farmácia das Faculdades Pequeno Príncipe e Membro da Comissão de
Farmácia Hospitalar do Conselho Regional de Farmácia do Paraná.
Marli Madelena Perozin
Médica formada pela Universidade Estadual de Londrina com
especialização em Filosofia Política pela UFPR e mestrado em
Farmacologia Clínica, na Unicamp. Médica do Serviço de Emergência
do Hospital Pequeno Príncipe, atuando na Comissão de Farmácia e
Terapêutica. Atua como técnica da Unidade de Farmacovigilância e
gerente de risco da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
Hospital Pequeno Príncipe
5
COLABORADORES
Alexandra de Oliveira Fernandes
Lilian Pinheiro
Patricia Françoise Andrade Boze
AGRADECIMENTOS
6
Donizetti Dimer Giamberardino Filho
Edna Santos de Medeiros
Evelise Tissori Vargas
Fábio de Araujo Motta
Flora Mitie Watanabe
Heloisa Ihle Garcia Giamberardino
Ir. Aguilda Gomes de Abreu
Julian Arango Gutierrez
Junia Selma de Freitas
Lucimary de Castro Sylvestre
Marcia Bandeira
Maria Cristina da Silveira
Marli Gonçalves Lobatscheff
Matilde Guedes
Melissa Webler
Nilton Kiesel
Sabrina D’Ambrosio
Sandra Lucia Schuler
Silmara Possas
Serviço de Anestesiologia
Serviço de Enfermagem
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
APRESENTAÇÃO
A criação deste manual surgiu a partir da necessidade das equipes
de saúde do Hospital Pequeno Príncipe em obter informações
seguras e precisas sobre administração de medicamentos injetáveis
na assistência clínica.
Constituiu-se, para tal, um grupo de estudo de caráter
multiprofissional, envolvendo enfermeiros, farmacêuticos e
médicos, representando os serviços de Farmácia, Enfermagem e
Médico, Comissão de Farmácia e Terapêutica, Controle de Infecção
Hospitalar e Transplante Hepático, entre outros. Na revisão
foram envolvidas as diversas especialidades clínicas para os ajustes
necessários. Os objetivos deste manual são:
a) Contribuir para a prática multiprofissional quanto ao uso racional
dos medicamentos, com informações acessíveis a todos os
envolvidos no processo de prescrição, preparo e administração
de fármacos injetáveis na pediatria hospitalar;
b) Disponibilizar informações técnicas sobre os medicamentos
injetáveis padronizados no Hospital Pequeno Príncipe para que
se possa manter um nível elevado de segurança em todas as
etapas do uso racional do medicamento.
c) Auxiliar as equipes de enfermagem, médica, farmácia e demais
profissionais na conduta de melhores práticas e na tomada de
decisão quanto à administração dos medicamentos;
d) Ser um meio de acesso rápido, seguro e confiável à informação,
uma vez que foi estruturado com base em ampla consulta à literatura e também na experiência clínica dos profissionais envolvidos.
Este trabalho está em constante processo de construção, portanto,
é passível de contribuições, ajustes, sugestões e críticas para que, em
edições posteriores, possamos ter exemplares permanentemente
atualizados e aplicáveis à nossa realidade.
Hospital Pequeno Príncipe
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EXPLICAÇÕES DE USO DO MANUAL
Este manual está disposto em formato de tabelas, para melhor
visualização e entendimento das informações. Os medicamentos
estão relacionados em ordem alfabética pelo nome do princípio
ativo. O manual apresenta dois índices. O leitor pode fazer a busca
do medicamento utilizando o índice pelo nome do princípio ativo
ou pelo nome comercial do medicamento.
As informações sobre cada medicamento estão divididas em
categorias:
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a) Nome genérico / Nome comercial / Classe farmacológica: traz
os nomes de identificação do medicamento. O nome genérico
é a identificação do medicamento de acordo com Denominação
Comum Brasileira (DCB). A classe farmacológica representa a
principal indicação terapêutica do fármaco.
b)Apresentação: corresponde ao recipiente e à quantidade/
concentração contida nele. Ex.: frasco-ampola com 1g ou
ampola com 4 mg/ml.
c) Forma farmacêutica: (FF) é como o medicamento é disponibilizado pela indústria farmacêutica. Ex.: pó liófilo, solução
injetável. Está citada neste manual a FF padronizada no HPP.
d) pH: a informação de pH pode auxiliar na escolha da solução
mais compatível para diluição. Fármacos ácidos recomendase diluir em soro glicosado e fármacos básicos em solução
fisiológica, devido ao pH destas soluções.
e) Reconstituição: diluição do pó liófilo do frasco-ampola em água
destilada ou diluente próprio, para obtenção da concentração
do medicamento recomendada pelo fabricante. Neste item é
informado se o medicamento precisa ou não ser reconstituído
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
antes de diluí-lo no soro. A maior parte dos medicamentos já é
reconstituído na farmácia interna, em função de que nosso sistema
de distribuição é por Dose Unitária.
f) Vias de administração: correspondem as vias de acesso em
que o medicamento pode ser administrado no paciente.
As vias permitidas estão sinalizadas com a palavra SIM (um
medicamento pode ter mais de uma via de aplicação permitida).
As vias não permitidas estão sinalizadas com a palavra NÃO.
- IM: intramuscular.
- EV ou IV direta: deve ser administrado com a seringa e
agulha diretamente no acesso após reconstituição/preparo
do medicamento. Geralmente deve ser aplicado em até 5
minutos.
- EV ou IV infusão: corresponde à diluição em bureta de
infusão graduada (microfix®). Para isso é necessário o
uso de uma solução compatível e um cálculo para obter
o volume adequado do diluente a ser utilizado. Para alguns
medicamentos é necessário o uso de bomba infusora.
g) Solução compatível: corresponde às soluções para diluição
em que as substâncias combinadas não se modificam,
podendo coexistir no mesmo recipiente, não oferecendo
riscos de turvação, precipitação, perda da estabilidade etc. As
soluções diluentes são: soro fisiológico, soro glicosado, soro
glicofisiológico, ringer lactato, ringer e água destilada. Esta
informação se aplica aos medicamentos que são administrados
por via EV, infusão contínua ou intermitente e, que necessitam
obrigatoriamente de uma solução diluente compatível.
h) Concentração para diluição no soro: se aplica aos medicamentos
que são administrados por via EV infusão contínua ou
Hospital Pequeno Príncipe
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intermitente. O uso desta informação é para definir o volume
de soro em que o medicamento será diluído. A partir do valor
da concentração, dada em mg/ml, o prescritor e/ou enfemeiro
deve fazer o cálculo de diluição de acordo com a dose prescrita.
Traz informações de até quanto tempo o medicamento pode
ser utilizado após sua reconstituição e/ou diluição em solução
compatível, além de informações sobre armazenamento.
i) Reações adversas: qualquer resposta a um medicamento
que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses
normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia,
diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação
de uma função fisiológica. Cita principalmente as reações
adversas de caráter agudo que podem ocorrer com o uso do
medicamento durante o período de internação.
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j) Interações medicamentosas: quando dois ou mais medicamentos
são utilizados concomitantemente e a ação de um deles é alterada
pela presença do outro. A alteração pode acarretar diminuição
da eficácia do fármaco ou aumento de efeitos farmacodinâmicos
que produzem eventos medicamentosos adversos.
l) Incompatibilidade: refere-se à reação físico-química que
ocorre quando dois ou mais medicamentos ou soluções são
combinados e o produto é capaz de afetar a segurança da terapia.
É a condição em que substâncias combinadas se modificam, não
podendo coexistir no mesmo recipiente.
m) Observações: são informações adicionais sobre o medicamento
que auxiliam na segurança da terapia.
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
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ACTH: Hormônio adrenocorticotrófico
AD: água destilada
ADH: hormônio antidiurético
AINES: antiinflamatório não esteroidal
AST: aspartato aminotransferase
ALT: alanina aminotransferase
BAV: bloqueio átrio-ventricular
BCG: bacilo de Calmette-Guérin
BGN: bacilo gram-negativo
BI: bomba de infusão contínua
Bolus: administração rápida do medicamento, em menos de 1 minuto.
Ca2+: cálcio
CEC: circulação extracorpórea
COMT: catecol-o-metiltransferase (enzima)
CPK: creatinofosfoquinase
DP: diálise peritoneal
ECG: eletrocardiograma
EV: endovenoso
FA: fosfatase alcalina
g: grama (corresponde a 1000 miligramas)
GluCa: gluconato de cálcio
G6PD: glucose-6-fosfato desidrogenase
HD: hemodiálise
ICC: insuficiência cardíaca congestiva
IRA: insuficiência renal aguda
IV: intravenoso
K+: potássio
KCl: cloreto de potássio
LDH: lactato desidrogenase
m2: metro quadrado
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MAO: monoamina oxidase
mcg: micrograma
mg: miligrama
mg/ml: 1 miligrama em 1 mililitro
Mg2+: magnésio
Min: minuto
Na: sódio
NaCl: cloreto de sódio
NaBic: bicarbonato de sódio
NR: não recomendado
PA: pressão arterial
PAM: pressão arterial média
PLT: plaquetas
R: ringer
RL: ringer lactato
RN: recém-nascido
RNI: relação normalizada internacional
SARA: síndrome da angústia respiratória aguda
Seg: segundo (tempo)
SG: soro glicosado
SGF: soro glicofisiológico
SF: soro fisiológico (cloreto de sódio 0,9%)
SNC: sistema nervoso central
SSJ: Síndrome de Stevens-Johnson
Tamb: temperatura ambiente
UTI: Unidade Terapia Intensiva
Vit. K: vitamina K
↓ : diminuição, redução
↑ : aumento, elevação
< : menor que
> : maior que
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
MEDIDAS GERAIS PARA CONTROLE
DE INFECÇÃO – PREPARO E ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
A contaminação microbiológica dos medicamentos pode acontecer
durante o preparo e/ou manipulação do mesmo, quando realizado
na farmácia ou nos postos de enfermagem. Esta contaminação é
resultado de técnicas incorretas, falta de desinfecção dos frascos e
ampolas com álcool 70% e a não ou inadequada higienização das
mãos com álcool 70% glicerinado antes do preparo e administração
do medicamento.
PRINCIPAL MEDIDA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO
DURANTE O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
Toda manipulação deve ser precedida de
higienização das mãos com água e sabão quando
estiverem visivelmente sujas ou contaminadas
com sangue e outros fluidos corporais. Se as
mãos não estiverem visivelmente sujas, utilizar
álcool 70% glicerinado. O uso de luvas não
substitui a higienização das mãos.
CUIDADOS NO PREPARO DA MEDICAÇÃO
Como deve ser feita a desinfecção dos frascos/ampolas?
• Ampola: antes da abertura fazer desinfecção da ampola
utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%. A solução
Hospital Pequeno Príncipe
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injetável/medicamento deve ser passada imediatamente para a
seringa.
• Frasco de produto liofilizado (frasco-ampola): a tampa ou o
diafragma deve sofrer desinfecção utilizando gaze estéril umedecida
com álcool 70%.
• Frasco-ampola (múltipla-dose): fazer a desinfecção da tampa
ou diafragma utilizando gaze estéril umedecida com álcool 70%.
Inspecionar turvação ou alteração do conteúdo e inutilizar em
caso de alteração (ex.: cristalização, alteração e cor)
• Soluções intravenosas (frascos de soro, bolsa de PVC): antes
de introduzir a agulha fazer a desinfecção do local de inserção da
agulha e do equipo utilizando gaze estéril umedecida com álcool
70%.
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CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Como deve ser feita a desinfecção das conexões (protetor de
escalpe - “tampa para cateter”, protetor de escalpe sistema
fechado – “bionector”, injetor lateral de equipo, adaptador com
luer lock – “inject”, bureta graduada – “microfix”)?
• Realizar desinfecção das conexões com gaze estéril umedecida
com álcool 70%, por meio de fricção vigorosa com, no mínimo,
três movimentos rotatórios, sempre antes de acessar as conexões.
• Fazer a desinfecção do protetor de escalpe (tampa do cateter)
e todas as outras conexões citadas acima, antes da sua retirada/
abertura.
• Após a administração da solução intravenosa, substituir o
protetor de escalpe (tampa de cateter), se o mesmo for sistema
aberto.
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Veja as imagens:
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Como deve ser feita a desinfecção das conexões dânulas (torneirinhas)?
• As entradas das torneirinhas devem ser protegidas com tampas
estéreis.
• Realizar desinfecção das conexões com gaze estéril umedecida
com álcool 70% por meio de fricção vigorosa com, no mínimo,
três movimentos rotatórios, sempre antes de acessar as
conexões.
• Após a administração da solução intravenosa, substituir o
protetor de escalpe (tampa de cateter), se o mesmo for sistema
aberto.
Hospital Pequeno Príncipe
(Antiviral)
Zovirax
ACICLOVIR
01 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 1 (1)
pH: 11
Pó liófilo
250 mg/10 ml frasco-ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
01 – ACICLOVIR (Zovirax)
Em 10 ml de AD
Reconstituição
Não
EV
direta
NÃO
REFRIGERAR
(pode formar
precipitado)
- 24h
Concentração
para diluição
no soro:
De 2,5 a 7
mg/ml
Diluído no soro:
- 12h Tamb
Reconstituído:
Estabilidade
SF/SG/RL
1h
Tempo
de
Infusão
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não
IM
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Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Neurotoxicidade (revertida
com a suspensão do
fármaco), neutropenia,
síndrome trombocitopênica
(> risco em pacientes
imunossuprimidos), flebite,
rash cutâneo, Síndrome de
Stevens-Johnson, hipotensão,
fotossensibilidade, hepatite,
hematúria, anafilaxia.
Reações Adversas
Tabela 1 (2)
Metotrexato e outros
fármacos eliminados por via
renal: ↓ da depuração renal.
Zidovudina: neurotoxicidade.
Ciclosporina: potencializa o
risco de nefrotoxicidade.
Interações
Medicamentosas
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Hospital Pequeno Príncipe
Aztreonam, cefepima,
dopamina, ondansetrona,
piperacilina+tazobactam,
dobutamina, idarrubicina
morfina, água bacteriostática,
hemoderivados.
Incompatibilidade
b) crianças > 30 kg: 4-6 g/
dia.
a) crianças > 1 ano: 1800
mg/dia
Dose máxima se função
hepática e renal normais:
É dialisável. Fazer a dose
sempre após hemodiálise.
Infusão EV rápida: pode
causar IRA.
Extravasamento pode causar
necrose tecidual.
Se > 7 mg/ml: risco de flebite
+ nefrotoxicidade.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antifibrinolítico –
anti-hemorrágico)
Ipsilon
ÁCIDO
AMINOCAPRÓICO
Reconstituição
pH: 6,8
Solução injetável Não é necessário
de 4g em 20 ml - (solução pronta
frasco-ampola
para uso)
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
02 -
Apresentação
Nome
Genérico
Tabela 2 (1)
02 – ÁCIDO AMINOCAPRÓICO (Ipsilon)
Não
IM
(200 mg/ml)
Observar a
concentração
do fármaco
reconstituído
Sem diluição
(1 mg/min)
Sim
EV direta
De 1 a 20
mg/ml
Concentração para
diluição no
soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
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Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1h
Tempo
de
Infusão
4ºC a 25ºC.
Estável por
7 dias na
temperatura
entre
Estabilidade
Miopatia, necrose tecidual,
náuseas, dispepsia, vômitos,
fadiga, tontura, hipotensão,
arritmia, bradicardia, cólicas
abdominais (diarreia),
insuficiência renal (rara),
hipercalemia, leucopenia,
trombose, alucinações.
Reações Adversas
Tabela 2 (2)
Estrogênio: potencial formação
de trombos.
Fator VIII e IX: risco de
complicações trombóticas.
Interações
Medicamentosas
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Hospital Pequeno Príncipe
Não descrito nas literaturas
consultadas.
Incompatibilidade
Infusão: 15-30 mg/kg/h até
parar o sangramento ou 3g/
m2/h, depois 1g/m2/h (dose
máxima: 18 g/m2/dia).
Observações
(Vitamina C)
ÁCIDO
ASCÓRBICO
03 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 3 (1)
pH: 5,5 a 7
Solução injetável
de 100 mg/ml
– ampola com
5 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
IM
(solução pronta
para uso)
Não é necessário Sim
Reconstituição
03 – ÁCIDO ASCÓRBICO (Vitamina C)
(lentamente na
concentração 100
mg/min ou
1 ml/min)
Sim
EV direta
Tempo
de
Infusão
Sim
60 min
Solução
compatível:
SG/SF
(proteger da luz)
Concentração
para diluição
no soro:
20 mg/ml
(recomendável
1 g em 50 ml, mas
o volume final
varia em função
da prescrição
médica)
EV infusão
Vias de Administração
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Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Quando exposto a luz,
o ácido ascórbico tem
perdas de 50 a 65%
em 24h.
O ácido ascórbico
diluído em soro sob
condições de proteção
da luz e temperatura de
23ºC: exibe menos de
10% de perda em 24h.
Desprezar o restante
da ampola.
Uso imediato (é
rapidamente oxidado –
fotossensível).
Estabilidade
Náusea, vômito, tontura e
síncope (se aplicação rápida),
cefaleia, fadiga, diarreia, rubor
facial, disúria, litíase renal,
hemólise (em deficiência de
G6PD), acidificação da urina,
trombose venosa profunda
(raro).
Reações Adversas
Tabela 3 (2)
Antidepressivos tricíclicos:
possível ↑ da excreção e ↓
dos efeitos dessas drogas (nos
casos de acidificação da urina).
Deferoxamina: ↑ da toxicidade
do ferro.
Heparina e varfarina: possível
↓ dessas drogas.
Barbitúricos: requer ajuste da
dose de vitamina C.
Salicilatos: ↑ excreção urinária
de vitamina C.
Interações
Medicamentosas
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Hospital Pequeno Príncipe
Bicarbonato de sódio,
cefazolina, bleomicina,
varfarina, epinefrina,
aminofilina, furosemida,
hidrocortisona, vitamina
K, penicilina potássica,
cloranfenicol.
Incompatibilidade
Soluções de ácido ascórbico
são rapidamente oxidadas
quando em contato com o
ar e meio alcalino (deve ser
protegido do ar e da luz).
Não administrar em tempo
inferior a 60 min. (devido ao
risco de insuficiência renal).
Risco de anemias
(principalmente nos pacientes
hematológicos).
- oxalose metastática c/
arritmias cardíacas.
- dano renal grave.
- escorbuto de rebote.
Se doses altas e tempo
prolongado pode ocorrer:
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Solução injetável Não é necessá- Não Sim
de 3 mg/ml rio (solução
(rápido)
ampola com 2 ml pronta para uso)
(em
pH: 4,5 a 7
bolus 1-2
segundos,
lavando em
seguida c/
3 a 5 ml de
SF).
Não se aplica
Concentração
para diluição
no soro:
Não se aplica
Solução
compatível:
Não
IM EV direta EV infusão
Vias de Administração
*Kethar VA, Kolling WM, Nardviriyakul N, Kamp KV, Wurster DE. Stability of Undiluted and Diluted
Adenosine at Three Temperatures in Syringes and Bags. Am J Helath-Syst Pharm. 1998; 55:466-70.
Citado por Souza, GB. Manual de Drogas Injetáveis, Medfarma, 2011.
(Antiarrítmico)
Adenocard
ADENOSINA
04 -
pH
Forma
Farmacêutica Reconstituição
Nome
Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome
Genérico
Tabela 4 (1)
04 – ADENOSINA (Adenocard)
22
-------
Tempo
de
Infusão
Soluções deverm estar claras
antes do uso.
Conservar em Tamb: 15ºC 30ºC.
Não refrigerar, pode haver
cristalização.
Solução não diluída (na
concentração 3mg/ml) é estável
por 7 dias em temperatura
ambiente* em seringa
plástica estéril descartável
de polipropileno. Porém,
recomenda-se no máximo 24h.
Uso imediato
Estabilidade
Xantina (cafeína, teofilina,
aminofilina): antagonizam seus
efeitos.
Efeitos de curta duração:
dispneia, rubor facial,
pressão/dor torácica,
tontura, cefaleia, tosse,
hiperventilação, vertigem,
torpor, formigamento nos
braços, gosto metálico na
boca, sudorese, hipotensão,
visão turva, desmaio, náusea,
broncoespasmo, apneia,
bradicardia.
Carbamazepina: pode ↑ o
bloqueio coronariano.
Dipiridamol: potencializa seus
efeitos.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 4 (2)
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Hospital Pequeno Príncipe
Não há relatos de
incompatibilidade.
Incompatibilidade
- Flutter atrial (relativa)
- bloqueio AV de 2° e 3° grau
sem marcapasso, fibrilação
atrial, doença do nó-sinusal.
- pacientes asmáticos (relativa)
Contraindicação:
Tempo ½ vida: 9 segundos
Dose máxima: 0,3 mg por kg
de peso (até 6 mg).
Observações
(Expansor
do volume
plasmático)
Plasbumin
ALBUMINA
HUMANA
05 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 5 (1)
pH: 6,4 a 7,4
Solução injetável
a 20% (= 10 g) frasco com 50 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
05 – ALBUMINA HUMANA (Plasbumin)
Não
IM
Não
EV
direta
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(Ex. 15 ml de
albumina em
45 ml de volume).
Diluir a albumina
20% a 1:3 em SF
ou SG, para obter
solução a 5%.
Concentração
para diluição no
soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
24
30 min
à 4h
Tempo
de
Infusão
Determinadas
marcas de albumina
permitem armazenar
em até 25ºC.
Armazenar o
produto, antes de
aberto, entre 2°C
a 8°C.
Antes da infusão,
manter a albumina
em Tamb por
aproximadamente
15 min.
4h após aberto.
Estabilidade
Rubor, urticária, hipertensão,
hipotensão, taquicardia,
bradicardia, febre,
náuseas, vômitos, calafrios,
hipernatremia aguda, choque
anafilático (raro), em caso de
insuficiência cardíaca risco de
congestão aguda e edema
agudo de pulmão.
Reações Adversas
Tabela 5 (2)
Não citada nas literaturas
consultadas.
Interações
Medicamentosas
25
Hospital Pequeno Príncipe
Midazolan, verapamil,
vancomicina, drotrecogina
alfa, água destilada (risco de
hemólise).
Incompatibilidade
Contraindicação: anemia
severa, insuficiência cardíaca.
Tempo de ½ vida: 8h
Observações
(Analgésico
narcótico,
anestésico geral)
Cloridrato de
Rapifen
ALFENTANILA,
06 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 6 (1)
pH: 4 a 6
Equivalente:
0,5 mg/ml de
alfentanila
Solução injetável
de 0,544 mg/
ml – ampola
com 5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
06 – ALFENTANILA (Rapifen)
Não
IM
(3-5 min)
10-50
mcg/kg
(bolus)
Sim
EV
direta
80 mcg/ml
(máxima)
Concentração
para diluição
no soro:
SG/SF/R
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
26
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
De acordo
com o tempo
cirúrgico
Tempo de
Infusão
Desprezar o
restante da
ampola.
Uso imediato.
Estabilidade
Isoenzimas CYP3A3/4,
depressores SNC, fenotiazinas,
antidepressivos tricíclicos:
pode potencializar as reações
adversas dos agonistas
opiáceos.
Bradicardia, hipotensão,
sonolência, tontura, vertigem,
sedação, depressão SNC,
elevação da pressão
intracraniana, prurido,
liberação do hormônio
antidiurético, náusea,
vômito, constipação, miose,
depressão respiratória,
apneia, liberação de
histamina, alergia brônquica
(estreitamento dos
brônquios).
Hospital Pequeno Príncipe
Bloqueadores
neuromusculares: pode
aumentar a ação destes
medicamentos.
Propofol: pode aumentar
a concentração sérica de
alfentanila.
Beta-bloqueador: pode
potencializar a bradicardia.
Diazepan: risco de
vasodilatação e hipotensão.
Eritromicina: possível inibição
significativa da depuração da
alfentanila.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 6 (2)
27
Uso indicado somente
sob assistência de médico
anestesiologista e intensivista.
Anfotericina B (desoxicolato,
complexo lipídico,
lipossomal, colesteril
sulfato), diazepan, fenitoína,
lansoprazol, pantoprazol,
sulfametoxazol+trimetoprima,
tiopental.
É antagonizado pela
naloxona.
A biotransformação é
hepática.
Ação de efeito curto: <1520 min.
Início de ação imediato: até
5 min.
Observações
Incompatibilidade
Antiemético)
(Procinético/
Superan
ALIZAPRIDA
07 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 7 (1)
Solução injetável
de 50 mg - ampola
com 2 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
07 – ALIZAPRIDA (Superan)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
(profilaxia
vômitos)
0,5 mg/kg
Sim
EV direta
Não
Concentração
para diluição no
soro:
Não
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
28
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
--------
Tempo de
Infusão
4 dias (Tamb)
fracionado na
seringa em dose
unitarizada.
Estabilidade
Neurolépticos, álcool
(atenção p/ as soluções
que contêm álcool), antihipertensivos, anticolinérgicos:
potencialização do efeito
central.
Sonolência, manifestações
extrapiramidais, hipotensão
ortostática, tremor, cefaleia,
insônia, vertigens, dispneia,
diarreia, discinesias tardias,
amenorreia.
Digoxina: possível redução
dos níveis sanguíneos da
digoxina.
Atropínicos: uso simultâneo
pode ↓ a atividade da
alizaprida.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 7 (2)
29
Hospital Pequeno Príncipe
Não relatado na literatura
consultada.
Incompatibilidade
Sinais clínicos de
superdosagem: crises
distônicas, espasmódica,
protrusão da língua e trismo.
b) antiparkinsoniano
anticolinérgico (biperideno).
a) miorrelaxante
(benzodiazepínico) e/ou
Superdosagem: usar como
antídoto em:
Contraindicação:
feocromocitoma e usar com
cautela em doenças renais
graves.
Não usar alizaprida por mais
de uma semana.
Observações
(Prostaglandina E1,
vasodilatadora)
Prostavasin
ALPROSTADIL
08 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 8 (1)
pH: 4,6 a 6.
Pó liófilo de 20
mcg – ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Em 1 ml de SG
ou SF
Reconstituição
08 – ALPROSTADIL (Prostavasin)
Não
IM
Sim
EV
direta
Tempo
de
Infusão
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
De 2 a 20
mcg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SG/SF
Solução
compatível:
À critério
(veia calibrosa e médico
cateter arterial
umbilical)
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
30
Uso único. Desprezar
o que restar na ampola
Conservar sob
refrigeração.
Estabilidade
Hipotensão, apneia,
bradicardia, vasoditalação
e rubor, taquicardia,
edema pré-tibial e de
extremidades, febre, rash
cutâneo, hipertermia,
hiperpirexia, hipocalemia,
hipoglicemia, hipercalemia,
diarreia, necrose tecidual
(se extravasamento), parada
cardíaca, convulsões,
obstrução pilórica funcional,
indução de estenose
hipertrófica do piloro, piora
da função plaquetária,
sangramentos.
Efeitos Adversos
Tabela 8 (2)
Interações
Medicamentosas
31
Hospital Pequeno Príncipe
Levofloxacino
Incompatibilidade
Pode ser usado em RN até
10 dias, porque após o 10º dia
de vida não há efeito no canal
arterial.
Não exige correção para
insuficiência renal.
Observações
aminoglicosídeo)
(Antimicrobiano
Novamin
AMICACINA
09 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 9 (1)
pH: 4,5
Solução injetável Não é necessário
de 250 mg/ml
(solução pronta
– ampola com
para uso)
2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação Reconstituição
09 – AMICACINA (Novamin)
EV
direta
Sim Não
IM
De 2,5 a 5,0 mg/ml
Concentração para
diluição no soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
32
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1 hora
Tempo de
Infusão
A solução pode
tornar-se amarelopálida, o que
não interfere na
estabilidade.
-24h em Tamb após
diluição
-48h sob
refrigeração
Estabilidade
Nefrotoxicidade (menos
frequente em dose
única diária), hipotensão,
ototoxicidade, febre,
cefaleia, anemia, leucopenia,
bloqueio neuromuscular,
anafilaxia e exantema,
eosinofilia, angioedema,
hipomagnesemia, dermatite
esfoliativa e estomatite,
zumbido, vertigem, letargia,
necrose hepática, hepato e/
ou esplenomegalia, perda de
peso, fibrose pulmonar.
Reações Adversas
Tabela 9 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Cisplatina: ↑ nefro e
ototoxicidade.
Anestésicos e bloqueadores
neuromusculares: risco de
apneia e paralisia respiratória.
Penicilinas: provocam
inativação da amicacina.
Indometacina: pode ↑ a
concentração sérica de
amicacina.
Anfotericina B, cefalosporinas,
vancomicina, aciclovir, AIES,
ciclosporina, enflurano,
metoxiflurano: ↑ a
nefrotoxicidade.
Furosemida: potencializa a
ototoxicidade.
Interações
Medicamentosas
33
Anfotericina B (colesteril
sulfato, complexo lipídico,
lipossomal, desoxicolato),
ampicilina, cefalotina,
cefoperazona, ceftazidima,
cefuroxima, dantroleno,
diazepam, folinato de cálcio,
ganciclovir, indometacina,
nitrofurantoína, propofol,
penicilinas, cefalosporinas,
alopurinol, cloreto de potássio,
sulfametoxazol+trimetoprima,
dexametasona, heparina,
fenitoína, vitaminas do
complexo B e C, tiopental,
aminofilina.
Incompatibilidade
É dialisável (HD/DP).
Necessário fazer ajuste de
acordo com o clearance de
creatinina.
A concentração final não
deve exceder 10 mg/ml.
Observações
(Broncodilatador)
Minoton
AMINOFILINA
10 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 10 (1)
pH: 8,8 a 10
Solução injetável
de 24 mg/ml –
ampola com 10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
10 – AMINOFILINA (Minoton)
Sim
IM
(lento 3-5
min)
Sim
EV
direta
1 ampola em
90 ml = 240
mg/100 ml
Concentração
para diluição no
soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
34
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
Se apresentar
mudança de
coloração não
administrar.
Não refrigerar
(risco de
cristalização).
30 – 60 min Uso imediato
Tempo de
Infusão
Aumento do nível sérico
da aminofilina: alopurinol,
β-bloqueadores, bloqueador
canal de cálcio, cimetidina,
ciprofloxacino, claritromicina,
corticóides, efedrina,
eritromicina, furosemida,
interferon, metotrexato,
tiabendazol.
Palpitações, taquicardia
sinusal, extra-sístole,
hipotensão, urticária, náusea,
vômito, dispepsia, piora
do refluxo gastroesofágico,
peso no estômago, diarreia,
aumento da frequência
respiratória, anorexia,
inquietação, nervosismo,
tontura, cefaleia, insônia,
convulsão, hemorragia
digestiva, efeito diurético,
redução do fluxo sanguíneo
cerebral.
Hospital Pequeno Príncipe
Halotano: risco de taquicardia
sinusal.
Propranolol: pode causar
broncoespasmo em pacientes
sensíveis.
Adenosina: diminuição do
efeito antiarrítmico.
Diminuição do nível sérico da
aminofilina: carbamazepina,
isoniazida, isoproterenol,
fenobarbital, fenitoína,
rifampicina, barbitúricos.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 10 (2)
35
Besilato de atracúrio e
cisatracúrio, norepinefrina,
ceftriaxona, ciprofloxacino,
amiodarona, cefepima,
clorpromazina, dobutamina,
doxorrubicina, epinefrina,
hidralazina, hidroxizina,
isoproterenol, meperidina,
ondansetrona, prometazina,
clindamicina, insulina regular,
bleomicina, varfarina sódica.
Incompatibilidade
Antídoto para intoxicação
Dipiridamol: 50-100 mg
(máximo 250 mg) EV em
30-60 segundos.
Doses terapêuticas próximas
às doses tóxicas.
Usar com cautela em
portadores de doenças
cardíacas graves, renais e
hepáticas, hipertireoidismo,
diabetes e em neonatos.
Pacientes com úlcera péptica
ativa: pode ↑ o volume
de acidez das secreções
gástricas.
Contraindicações:
Observações
(Antiarrítmico)
Ancoron
AMIODARONA
11 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 11 (1)
pH: 3 a 4
Solução injetável
de 50 mg/ml –
ampola com
3ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
11 – AMIODARONA (Ancoron)
Não
IM
(preferencialmente
acesso central)
Em Infusões
superiores a 1h, a
concentração não
deve exceder 2
mg/ml, salvo se
De 1 a 6 mg/ml acesso central.
(máxima)
30-60 min
Solução
compatível:
Tempo de
Infusão
Sim (em BI)
EV infusão
SG/SF
5 mg/
kg (máx Concentração
300 mg) para diluição
no soro:
5 min)
(bolus
Sim
EV
direta
Vias de Administração
36
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Proteger a
ampola da luz.
Uso único.
Desprezar o
que restar na
ampola
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Toxicidade a curto prazo: bradicardia
(atropina resistente) e hipotensão
por vasodilatação (possivelmente
associado com infusão rápida e
pode ser fatal). Hipertireoidismo
e hipotireoidismo, depressão
miocárdica, torsade de pointes,
taquicardia ventricular paroxística,
choque cardiogênico, fraqueza
muscular, tontura, parestesia,
incoordenação, constipação, ↑ QT,
bloqueio atrioventricular, toxicidade
hepática (pode ser fatal), pele de
cor azulada, fotossensibilidade, rash,
prurido, angioedema, fadiga, cefaleia,
insônia, ataxia, mal-estar, marcha
anormal, pesadelo, mudança nos
hábitos, febre, hiperglicemia, ↑ TG,
coagulação anormal, pancitopenia,
necrose hepatocelular, flebite,
distúrbios oculares (inclusive cegueira
- uso crônico), disfunção renal,
pneumonia intersticial, anafilaxia.
Reações Adversas
Tabela 11 (2)
Diminuição do efeito de
amiodarona: rifampicina.
Aumenta o risco de
cardiotoxicidade por:
inibidores de protease,
antiarrítimicos de classe
1ª, betabloqueadores
adrenérgicos,
amitriptilina, azitromicina,
cloroquina, diltiazem,
foscarnete, fluconazol,
fluoroquinolonas,
haloperidol, lidocaína,
loratadina, metronidazol,
ondansetrona.
Interações
Medicamentosas
37
Em contato com o
plástico libera substância
potencialmente tóxica.
Aminofilina, heparina,
bicarbonato de sódio,
ampicilina/sulbactam,
ceftadizima, cefazolina,
digoxina, furosemida,
imipenem, sulfato de
magnésio, piperacilina,
fosfato de potássio e fosfato
de sódio, nitroprussiato de
sódio.
Contraindicação:
bloqueio AV (átrio
ventricular) 2º e 3º grau,
bradicardia, disfunção do
nó sinusal.
Irritante para os vasos
periféricos (concentração
> 2mg/ml).
Observações
Incompatibilidade
pH: 8 a 10
Pó liofilo com
1g/5ml - frasco
ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
IM
Em 4,2 ml de AD
Sim
para um volume final
de 5 ml.
Reconstituição
NR*
EV
direta
De 1 a 30 mg/ml
Concentração para
diluição no soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
*NR: Não se recomenda esta via de administração por se tratar de pacientes pediátricos.
(Antimicrobiano)
Amplacilina
AMPICILINA
12 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 12 (1)
12 - AMPICILINA (Amplacilina)
38
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 - 60min
Tempo de
Infusão
- SG: 2h (Tamb)
- SF: 8h (Tamb)
Diluído:
- 6h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Alopurinol: pode ↑ a
possibilidade de rash cutâneo.
Náuseas, vômitos,
diarreia, prurido, irritação
gastrointestinal, febre,
eritema cutâneo, SSJ, reações
anafiláticas, convulsão (se
aplicação EV e rápida), colite
pseudomembranosa por
Clostridium difficile, bolhas
ou descamação da pele,
edema de face, garganta e
lábios, sibilos ou dificuldade
respiratória, prurido vaginal,
leucorreia, doença do soro.
Aminoglicosídeos: administrar
1h antes ou depois.
Contraceptivos orais: pode ↓
a efetividade do contraceptivo
Dissulfiram e probenecida:
podem ↑ os níveis séricos da
ampicilina.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 12 (2)
39
Hospital Pequeno Príncipe
Administrar 1h antes ou
depois de outros antibióticos.
Bicarbonato de sódio,
clorpromazina, dopamina,
epinefrina, hidralazina,
lincomicina, metoclopramida,
midazolan, ondansetrona,
fluconazol, gentamicina.
A estabilidade é reduzida
na presença de glicose,
bicarbonato e lactato.
Observações
Incompatibilidade
pH
Classe
Farmacológica
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
pH: 8 a 10
IM
EV direta: 3,2 ml
de AD para um
volume final de
4 ml.
NR*
EV
direta
De 1 a 45
mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM: 3,2 ml AD para Sim
um volume final
de 4 ml.
Reconstituição
*NR: Não se recomenda esta via de administração por se tratar de pacientes pediátricos.
(Antimicrobiano)
Unasyn
AMPICILINA 1g +
SULBACTAM 0,5g
Pó liofilo com 1,5 g –
frasco-ampola
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
13 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 13 (1)
13 – AMPICILINA + SULBACTAM (Unasyn)
40
30 a 60
min.
Tempo
de
Infusão
- SF: 8h (Tamb)
Diluído:
- 6h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Alopurinol: pode ↑ o risco de
rash cutâneo.
Dor no peito, reações
alérgicas, SSJ, diarréia,
colite pseudomembranosa,
náuseas e vômitos são
os mais comuns, febre,
candidíase, choque anafilático,
↑ das transaminases, anemia,
trombocitopenia, eosinofilia,
leucopenia, flebite, disúria,
hematúria, dispneia, sibilos,
vertigem, edema de face.
Hospital Pequeno Príncipe
Probenecida: prolonga o
tempo de ação da ampicilina
+ sulbactam e ↑ risco de
toxicidade.
Metotrexato: ↑ a toxicidade
do metotrexato.
Medicamentos bacteriostáticos
(cloranfenicol, eritromicina,
sulfonamidas, tetraciclina:
interferem no efeito
bactericida das penicilinas.
Anticoagulantes: pode
produzir alteração na
agregação plaquetária e nos
testes de coagulação.
Contraceptivos orais: eficácia
pode ser diminuída.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 13 (2)
41
Dextrano, anfotericina
B, glicose, amiodarona,
idarrubicina, ondansetrona,
aminoglicosídeo, clindamicina.
Incompatibilidade
Necessário fazer ajuste de
acordo com o clearance de
creatinina.
É dialisável (HD/DP)
Terapia combinada com
aminoglicosídeos deve ser
administrada em horários
diferentes.
Observações
(Antifúngico)
Anforicin B
Fungizon
ANFOTERICINA
B, (desoxicolato)
14 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 14 (1)
pH: 5,7
Pó liofilo com 50
mg/10ml – frascoampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Em 10 ml de AD
Reconstituição
Não
IM
Não
EV
direta
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
( via central e/
ou em paciente
com restrição
hídrica)
- 0,2 mg/ml
(via periférica)
- 0,1 mg/ml
Concentração
para diluição no
soro:
SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
14 – ANFOTERICINA B DESOXICOLATO (Fungizon)
42
2 - 6h
Tempo
de
infusão
Exposição até
24h durante a
administração não é
necessário proteger
da luz
- 24h (Tamb)
Diluição:
- 7dias (refrigerado.
Pó e solução
reconstituídos
devem ser
protegidos da luz)
- 24h (Tamb)
Reconstituição:
Estabilidade
- ↑ atividade/toxicidade de
anfotericina B: caspofungina,
aminoglicosídeos,
ciclosporina, vancomicina,
estreptomicina,
antineoplásicos, piperacilina,
ticarcilina, corticosteróides,
diuréticos espoliadores de K+
(↑ perdas K+);
Reação de hipersensibilidade
com febre (80%), calafrios,
broncoespasmo e anafilaxia,
toxicidade renal, espoliação
de K e Mg, hepatotoxicidade,
anemia hipocrômica e
normocítica, ↓ plaquetas,
leucopenia, hematúria,
eosinofilia, prostração,
cefaleia, náuseas, vômitos,
gosto metálico na boca,
hipotensão, hipertensão,
perda auditiva, flebite,
edema face, lábios e língua,
dificuldade respiratória,
edema em tornozelos e pés,
↓ diurese, fraqueza severa,
câimbra muscular, diarreia,
dor epigástrica.
- Anfotericina B ↑ o
risco de toxicidade de
digoxina e bloqueadores
neuromusculares periféricos
devido à hipocalemia
reduzida.
- ↓ atividade/toxicidade de
anfotericina B: antifúngicos
triazólicos (fluconazol,
voriconazol, piperacilina e
ticarcilina (↓ nefrotoxicidade);
Interações
medicamentosas
Reações adversas
Tabela 14 (2)
43
Hospital Pequeno Príncipe
SF 0,9%, água bacteriostática,
NaCl, alopurinol sódico,
aztreonam, benzilpenicilina
potássica e sódica,
ciprofloxacino, KCl, cefepime,
cimetidina, clorpromazina,
difenidramina, dopamina,
verapamil, linezolida,
propofol, sais de Ca2+,
gentamicina, sulfato Mg2++,
polimixina B.
Incompatibilidade
Uma sobrecarga hídrica com
NaCl antes da infusão diminui
a toxicidade renal.
Infundir preferencialmente
pela manhã para evitar que
os efeitos colaterais ocorram
à noite.
Monitorar função renal e
hepática, eletrólitos séricos
e contagens hematológicas
durante o tratamento.
Necessário fazer ajuste de
acordo com o clearance de
creatinina. Se ↑ da creatinina
por anfotericina B, reduzir a
dose em 50% ou administrar
dose total em dias alternados.
É dialisável (HD).
Infusão IV rápida pode
provocar hipotensão,
hipocalemia, arritmia e
choque.
Observações
(Antifúngico)
Ambisome
ANFOTERICINA
B LIPOSSOMAL
15 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 15 (1)
pH: 5 a 6
Pó liófilo com
50 mg – frascoampola
pH
Forma
Farmacêutica
Em 12 ml de AD
Apresentação Reconstituição
EV
direta
Não Não
IM
Sim
Solução
compatível:
SG 5%
Se houver cateter,
deverá ser
permeabilizado
com SG 5% antes
da infusão de
anfotericina.
Concentração
para diluição no
soro:
De 0,2 a 2 mg/ml
(ideal 0,5 mg/ml)
EV infusão
Vias de Administração
15 – ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL (Ambisome)
44
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Iniciar a infusão
em até 6h após
a preparação
2h
Tempo de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em soro:
14 dias fracionado
na seringa.
24h no frasco sob
refrigeração.
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Corticosteróides: podem ↑ a
depleção potássica causada
pela anfotericina.
Hipotensão, arritmias cardíacas,
dor no peito, vasodilatação,
hipertensão, taquicardia,
anemia, trombocitopenia,
leucopenia, cefaleia, hipocalemia,
náusea, vômito, febre, calafrios
transitórios ou rigorosos,
ansiedade, insônia, alucinações,
astenia, tontura, prurido,
rash, diaforese, bilirrubinemia,
hipomagnesemia, hiperglicemia,
hipocalcemia, hiperfosfatemia,
diarreia, dor abdominal,
elevação das transaminases
hepáticas, fosfatase alcalina
e creatinina sérica, oligúria,
hematúria, dispneia, falência
respiratória, epistaxe, tosse,
flebite e tromboflebite, reação
anafilactóide e outras reações
alérgicas, dores em região
lombar, acidose tubular renal.
Agentes antineoplásicos:
potencializa a toxicidade
renal, broncoespasmo e
hipotensão.
Cetoconazol, fluconazol:
podem induzir a resistência
fúngica para anfotericina B.
Glicosídeos cardíacos ou
relaxantes musculares
esqueléticos: podem
apresentar toxicidade
secundária para hipocalemia.
Drogas nefrotóxicas: podem
apresentar nefrotoxicidade
aditiva.
Interações
medicamentosas
Reações adversas
Tabela 15 (2)
45
Controlar função renal,
eletrólitos (hipocalemia,
hipomagnesemia), função
hepática e hemograma.
Água bacteriostática, cloreto
de sódio. Não misturar com
outros medicamentos ou
eletrólitos.
Das anfotericinas B a
lipossomal é a preparação
mais bem tolerada pelo
organismo.
Em caso de febre ou
calafrios durante a infusão,
considerar pré-medicação
antitérmica e/ou antihistamínica.
Observações
Incompatibilidade
(Bloqueador
neuromuscular
não-desporalizante competitivo)
Tracrium
BESILATO
ATRACÚRIO,
pH: 3,0 a 3,8
Solução injetável
10 mg/ml –
ampola com
2,5 ml
pH
Classe
Farmacológica
16 –
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
Nome Genérico Apresentação
Tabela 16 (1)
16 – ATRACÚRIO (Tracrium)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
EV
direta
(a critério
médico)
Solução
compatível:
SG/SF
0,3-0,6
mg/kg
0,5 mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
Em até 24h
Sim
EV infusão
Tempo de
infusão
(bolus s/
diluir)
Não Sim
IM
Vias de Administração
46
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Pode refrigerar
24h (Tamb)
Diluído em soro:
Estabilidade
Liberação de histamina:
hipotensão, vasodilatação,
eritema difuso transitório,
prurido, urticária,
anafilaxia. Outros:
taquicardia, bradicardia,
dispneia, broncoespasmo,
laringoespasmo, ↑ secreção
brônquica, sibilos, mínimos
efeitos cardiovasculares
transitórios, hipotensão ou
hipertensão
Reações Adversas
Tabela 16 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Isoflurano: depressão
respiratória
↓ efeito do atracúrio:
carbamazepina,
corticosteróides, suxametônio
(succinilcolina) – antagonismo
do bloqueio neuromuscular.
↑ efeito do atracúrio:
aminoglicosídeos,
vancomicina,
anestésicos inalatórios,
beta-bloqueadores,
antiarrítmicos, furosemida,
clindamicina, magnésio,
outros bloqueadores
neuromusculares
não despolarizantes,
procainamida, quinidina,
enflurano, sevoflurano,
cetamina.
Interações
Medicamentosas
47
Incompatibilidade
Bloqueio neuromuscular
pode ser revertido com
neostigmine. Atropina pode
ser avaliada para efeitos
colinérgicos excessivos da
neostigmine.
Não é estável em soluções
alcalinas.
Observações
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
0,01 mg/
kg (mín.
0,1)
(bolus)
Sim
EV
direta
---------
Concentração
para diluição no
soro:
-----
Solução
compatível:
NR*
EV infusão
Vias de Administração
*NR: não recomendado infusão lenta devido ao risco de bradicardia paradoxal.
Solução injetável
ATROPINA, sulfato com 0,25 mg/ml ampola com 1 ml.
Atropion
pH: 3 a 6,5
(Antiespasmódico/
antiarrítmico)
17 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 17 (1)
17 – ATROPINA (Atropion)
48
---------
Tempo de
Infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar na ampola
As ampolas são
estáveis em
temperatura
ambiente
e livre de
congelamento.
Estabilidade
Boca seca, náusea, vômito,
disfagia, azia, constipação,
ciclopegia (paralisia dos
músculos ciliares), midríase (↑
da pupila), sede exagerada,
dificuldade em urinar, rubor
facial, retenção urinária,
palpitação, bradicardia
paroxística com baixas doses
de atropina e taquicardia
com altas doses, cefaleia,
sonolência, insônia,
nervosismo, reações
alérgicas, incluindo anafilaxia
e urticária, diminuição da
sudorese, leucopenia,
arritmias, hiperpirexia (febre
> 41oC com delírio), risco de
hipertermia em crianças com
paralisia cerebral, alucinação,
ataxia, delírio, taquipneia,
edema pulmonar, respiração
superficial.
Reações Adversas
Tabela 17 (2)
Aminas simpatomiméticas:
aumentam o risco de
taquiarritmias.
Fenotiazinas e haloperidol:
atropina diminui o efeito
terapêutico destes
medicamentos.
Metoclopramida: ↓ o efeito da
atropina.
Anti-histamínicos,
antidepressivos tricíclicos,
fenotiazinas: ↑ o efeito da
atropina e vice-versa.
Interações
Medicamentosas
49
Hospital Pequeno Príncipe
Ampicilina, bicarbonato
de sódio, cloranfenicol,
cimetidina, epinefrina,
isoproterenol, norepinefrina,
tiopental, varfarina.
Incompatibilidade
Antídoto: Neostigmine
Usar com cautela em
pacientes com Síndrome de
Down: são pacientes mais
sensíveis à droga.
Tempo de meia-vida:
6h30min em crianças.
Metabolização hepática e
eliminação renal.
Contraindicação: asma,
taquicardia, doenças
obstrutivas gastrintestinais e
geniturinárias, íleo paralítico,
miastenia grave.
A via de administração
subcutânea e endotraqueal
também é permitida.
Observações
(Antimicrobiano)
Azactam
AZTREONAM
18 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 18 (1)
Pó liófilo para
solução injetável
1 g – frascoampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
EV = 1 g em 9,2
ml de AD (volume
total reconstituído
= 10 ml)
IM = 1 g em 3 ml
de AD
Reconstituição
18 – AZTREONAN (Azactam)
Sim
EV infusão
De 1 a 20 mg/ml
Concentração
para diluição no
soro:
SG/SF/RL
(66 mg/ml) Solução
compatível:
3-5 min
Sim Sim
IM EV direta
Vias de Administração
50
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
60 min
Tempo de
Infusão
- 7 dias sob
refrigeração.
- 4h (Tamb)
Diluído:
- 7 dias
refrigerado (2ºC 8ºC).
- 48h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Cefoxitina, imipenem: induz a
produção de β-lactamase.
Reações de hipersensibilidade
(anafilaxia, angioedema e
broncoespasmo), reações
dermatológicas (exantema, prurido,
petéquias, rash, púrpura, eritema
multiforme, necrose epidérmica
tóxica) e hematológicas (eosinofilia,
↑ tempo de protrombina e do
tempo parcial de tromboplastina,
leucopenia, neutropenia, ↓ PLT),
tromboflebite, dor no local da
injeção, ↑ de transaminases
e fosfatase alcalina, colestase,
diarreia, náusea, vômito. Há
registros de elevação da creatinina,
cólica abdominal e estomacal,
alteração do paladar, colite
pseudomembranosa, superinfecção
por gram positivos, hipotensão,
convulsões, cefaleia, insônia,
oligúria, edema de face, sibilos ou
dispnéia.
Aminoglicosídeos: agem
sinergicamente.
Probenecida e furosemida:
↑ os níveis séricos de
aztreonam.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 18 (2)
51
Hospital Pequeno Príncipe
Aciclovir, anfotericina B,
clorpromazina, droperidol,
ganciclovir, lansoprazol,
metronidazol.
Incompatibilidade
É dialisável. Necessário
ajuste para função renal.
Atravessa a barreira
hematoencefálica.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Imunossupressor)
Simulect
BASILIXIMABE
Pó liófilo para
solução injetável
20 mg - frasco
com 5 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
19 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 19 (1)
Em 5 ml de água
para injeção
Reconstituição
19 – BASILIXIMABE (SIMULECT)
Não
IM
(bolus)
Sim
EV
Diluir em ≥ 50 ml
Concentração para
diluição no soro:
SF/SG
Solução compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
52
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
20 a 30
min.
Tempo
de
Infusão
- 4h (15 a 30°C).
- 24h (refrigerado)
Após aberto:
Sob refrigeração
(2-8°C).
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Não misturar com outros
medicamentos em vias
concomitantes.
Interações
Medicamentosas
Como Basiliximabe é uma
imunoglobulina, não se
prevê a ocorrência de
interações metabólicas
fármaco-fármaco.
Reações Adversas
Reações agudas graves de
hipersensibilidade (menos de 24h),
rash, urticária, prurido, anafilaxia,
hipotensão, taquicardia, dispneia, espirro,
respiração ofegante, broncoespasmo,
edema pulmonar, insuficiência cardíaca,
insuficiência respiratória, síndrome
de vazamento capilar. Desordens
linfoproliferativas, infecções oportunistas,
astenia, tontura, tremores, dor
abdominal, vômito, diarreia, hemorragia
digestiva, dor nas costas, plaquetopenia,
tosse, hipertensão, edema, disúria,
aumento ureia e creatinina, distúrbio do
Ca2+, K+, diminuição Mg2+, P, distúrbios
glicêmicos. Muito raro: liberação de
citocinas.
Tabela 19 (2)
53
Observações
* Dobrar ou até triplicar o volume final.
(Antimicrobiano)
Po liófilo para
BENZILPENICILINA solução injetável
5.000.000 UI –
POTÁSSICA
frasco-ampola
Penicilina G Cristalina
pH: 6 a 8,5
Cristacilina
20 -
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 20 (1)
Em 8 ml AD
(volume total:
10 ml)
Reconstituição
Não
IM
Não
EV
direta
50.000 UI/ml*
Concentração
para diluição no
soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
20 – BENZILPENICILINA POTÁSSICA (Penicilina G Cristalina)
54
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
- 12h (Tamb)
Diluído:
- 24h
30 a 60 min Reconstituído:
Tempo de
Infusão
Interações
Medicamentosas
Metotrexato: Penicilina
pode aumentar os efeitos/
níveis deste medicamento.
Reações Adversas
Hipotensão, palpitação, síncope,
taquicardia, coma, confusão,
convulsão, febre, letargia, prurido,
rash, urticária, náusea, colite
pseudomembranosa, vômito, diarréia,
miocardite, distúrbio de coagulação,
hematúria, proteinúria, eosinofilia,
anemia hemolítica, leucopenia,
trombocitopenia, aumento de AST,
abscesso, equimose, gangrena,
inflamação, edema angioneurótico,
laringoespasmo, broncoespasmo,
dor no local da injeção, neuropatia,
tremor, visão borrada, aumento
da creatinina, nefrite intersticial,
apneia, dispneia, hipoxia, anafilaxia
(hipotensão, colapso vascular e
morte), reação de hipersensibilidade,
reação Jarisch-Herxheimer, dermatite
esfoliativa, eritema multiforme, reação
semelhante a doença do soro (febre,
calafrios, edema, artralgia e mialgia).
Tabela 20 (2)
55
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Dialisável
Neonatos, lactentes e
insuficientes renais: escreção
lenta.
Observações
(Antimicrobiano)
Benzetacil
BENZILPENICILINA
BENZATINA
21 -
Solução injetável
1.200.000 UI –
frasco-ampola com
4 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 21 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
Não
EV
direta
Não
Concentração
para diluiçao
no soro:
Não
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
21 – BENZILPENICILINA BENZATINA (Benzetacil)
56
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não se
aplica
Uso único.
Desprezar o
que restar na
ampola
Tempo de Estabilidade
Infusão
Interações
Medicamentosas
Metotrexato: Penicilina
pode aumentar os
efeitos/níveis deste
medicamento.
Reações Adversas
Hipotensão, palpitação, síncope,
taquicardia, coma, confusão,
convulsão, febre, letargia, prurido,
rash, urticária, náusea, colite
pseudomembranosa, vômito, diarréia,
miocardite, distúrbio de coagulação,
hematúria, proteinúria, eosinofilia,
anemia hemolítica, leucopenia,
trombocitopenia, aumento de AST,
abscesso, equimose, gangrena,
inflamação, edema angioneurótico,
laringoespasmo, broncoespasmo,
dor no local da injeção, neuropatia,
tremor, visão borrada, aumento
da creatinina, nefrite intersticial,
apnéia, dispnéia, hipoxia, anafilaxia
(hipotensão, colapso vascular e
morte), reação de hipersensibilidade,
reação Jarisch-Herxheimer, dermatite
esfoliativa, eritema multiforme, reação
semelhante a doença do soro (febre,
calafrios, edema, artralgia e mialgia).
Tabela 21 (2)
57
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Dialisável
Neonatos, lactentes
e insuficientes renais:
escreção lenta.
Observações
(Antimicrobiano)
Despacilina
BENZILPENICILINA
POTÁSSICA +
BENZILPENICILINA
PROCAÍNA
22 -
Pó liófilo para
solução injetável
400.000 UI –
frasco-ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 22 (1)
Em 2 ml de AD
Reconstituição
Sim
IM
Não
EV
direta
Não
Concentração
para diluição
no soro:
Não
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
Não se
aplica
Tempo de
Infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar na ampola
Estabilidade
BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA PROCAÍNA (Despacilina)
58
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Interações
Medicamentosas
Metotrexato: a Penicilina pode
aumentar os efeitos/níveis
deste medicamento.
Reações Adversas
Depressão miocárdica, arritmias,
vasodilatação, hipotensão, palpitação,
síncope, taquicardia, coma, confusão,
convulsão, febre, letargia, prurido,
rash, urticária, náusea, colite
pseudomembranosa, vômito, diarreia,
miocardite, distúrbio de coagulação,
hematúria, proteinúria, eosinofilia, anemia
hemolítica, leucopenia, trombocitopenia,
aumento de AST, abscesso, equimose,
gangrena, inflamação, edema
angioneurótico, laringoespasmo,
broncoespasmo, dor no local da injeção,
neuropatia, tremor, visão borrada,
aumento da creatinina, nefrite intersticial,
apnéia, dispneia, hipoxia, anafilaxia
(hipotensão, colapso vascular e morte),
reação de hipersensibilidade, reação
Jarisch-Herxheimer, dermatite esfoliativa,
eritema multiforme, reação semelhante a
doença do soro (febre, calafrios, edema,
artralgia e mialgia), positivação prova de
Coombs.
Tabela 22 (2)
59
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Observações
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
alcalinizante)
Solução injetável
BICARBONATO – ampola com
DE SÓDIO 8,4% 10 ml.
pH: 7 – 8,5
(Eletrólito/
23 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 23 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
BICARBONATO DE SÓDIO 8,4%
Não
IM
60
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1-3 mEq/kg
Diluido 1:1 em
AD
No mínimo
em 2 min
(ressuscitação)
Sim
EV
0.5 mEq/ml
de SG 5%
(máximo).
A critério
médico
Concentração
para diluição
no soro:
SF/SG/RL/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Em plano
de soro
em até
24h.
Tempo
de
Infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar na ampola
Em plano de
soro: até 24h.
Estabilidade
Necrose tecidual local e
ulceração (se extravasamento),
hipocalemia, hipernatremia,
alcalose sistêmica, expressa
por irritabilidade, excitabilidade
neuromuscular e tetania, edema,
hemorragia cerebral, acidose
intracranial, alcalose metabólica,
hipernatremia, hipocalcemia,
hiperosmolaridade, distensão
gástrica, edema pulmonar.
Reações Adversas
Tabela 23 (2)
Interações
Medicamentosas
61
Hospital Pequeno Príncipe
Não misturar com sais
de cálcio, catecolaminas
e atropina.
Alopurinol, anfotericina
B, benzilpenicilina
potássica, norepinefrina,
carboplatina, cefotaxima,
cisplatina, amiodarona,
dobutamina, dopamina,
epinefrinaidarrubicina,
isoproterenol,
labetalol,metoclopramida,
midazolan, nalbufina,
ondansetrona, procaína,
dimenidrato, imipinem +
cilastatina sódica, injeção de
ácido ascórbico, leucovorin
calcico, meropenem,
pantoprazol, estreptomicina,
sulfato de magnésio, vincristina,
ticarcilina sódica + clavulanato
de potássio.
Injeção rápida produz
hipernatremia,
diminuição da pressão
do liquor e possível
hemorragia intracraniana,
especialmente em RN e
lactentes.
Observações
Incompatibilidade
(Cinetol/antídoto
para síndromes
extrapiramidais
induzidas por
medicamentos)
Akineton
BIPERIDENO
24 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 24 (1)
Reconstituição
Solução injetável Não é necessário
de 5 mg/ml –
(solução pronta
ampola com
para uso)
1 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
BIPERIDENO (Akineton)
Sim
IM
(lento)
Sim
EV
direta
__________
Concentração para
diluição no soro:
_________
Solução
compatível:
_________
Não
EV infusão
Vias de administração
62
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
_________
Tempo de
infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar na ampola
Estabilidade
Constipação, náusea,
xerostomia, visão borrada,
retenção urinária, confusão
mental, excitação, delírio,
tontura, déficit de memória,
alucinações, agitação,
sonolência, taquicardia,
arritmias, hipotensão postural.
Embora raras, reações do
tipo atropínico: secura na
boca, visão turva, euforia,
desorientação, distúrbios do
humor.
Reações Adversas
Tabela 24 (2)
Antidepressivos e antihistamínicos: pode haver ↑
dos efeitos anticolinérgicos.
Cloreto de potássio: risco de
lesões gastrintestinais
Interações
Medicamentosas
63
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Se necessário, pode repetir
em 30 min, com máximo de
4 doses em 24h.
Antídoto (dose): 0,15 mg/kg
ou 0,01 ml/kg (1ml = 5mg).
Meia-vida de eliminação:
18-24h.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antiemético)
Digesan
BROMOPRIDA
Reconstituição
Solução injetável
Não é necessário
de 10 mg – ampola (solução pronta
com 2 ml.
para uso)
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
25 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 25 (1)
25 – BROMOPRIDA (Digesan)
Sim
IM
64
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Aplicar 2
ml em 1-3
min.
(lento)
Sim
EV direta
Uso único.
Desprezar o
que restar na
ampola
10 mg (1
ampola)
em 40 ml
de solução
compatível
0,25 mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SF/SG
Diluído em
soro: 24h (Tamb)
Proteger a
ampola da luz.
30 min
Tempo de Estabilidade
infusão
Solução
compatível:
Sim
(intermitente)
EV infusão
Vias de administração
Drogas atropínicas: podem
anular o efeito da bromoprida
sobre a motricidade
gastrintestinal.
Espasmos musculares
localizados ou generalizados,
espontâneos e
completamente reversíveis
com a interrupção do
tratamento. Sonolência,
cefaleia, calafrios, astenia,
distúrbios de acomodação
visual, hipotensão, diarreia,
cólicas intestinais e sintomas
extrapiramidais (dose alta).
Neurolépticos: aumenta
os efeitos adversos da
bromoprida.
Digoxina: o uso de fármacos
incrementadores da
motilidade gastrintestinal
pode originar uma ↓ dos
níveis séricos de digoxina,
principalmente se esta for
administrada em forma de
liberação lenta.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 25 (2)
65
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Contraindicado em recémnascido.
Não deve ser administrada
simultaneamente com outras
substâncias que agem no
SNC.
Contraindicação: epilepsia
Observações
(Anestésico)
Neocaína
BUPIVACAÍNA
26 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 26 (1)
Reconstituição
sem vasoconstritor
Solução injetável Não é necessário
de 0,25%
(solução pronta
(2,5 mg/ml) e
para uso)
0,5% (5 mg/ml)
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
26 – BUPIVACAÍNA (Neocaína)
(dose máx
= 3 mg/kg)
Sim
(dose
máx = 3
mg/kg)
Sim
__________
Concentração
para diluição
no soro:
_________
Solução
compatível:
Sim
Raquidiana
Vias de Administração
Bloqueio Epidural
nervo
periférico
66
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
________
Tempo de Estabilidade
infusão
Interações
Medicamentosas
Verapamil: pode ocasionar
risco aumentado de bloqueio
cardíaco.
Reações Adversas
Parada cardíaca, hipotensão,
bradicardia, palpitação,
cefaleia, cansaço, fraqueza,
ansiedade, zumbido,
crise convulsiva, paralisia
respiratória (apnéia) ou
hipoventilação, bloqueio
cardíaco, espirro, visão
borrada, tremores,
náusea e vômito, edema
angioneurótico, constrição
das pupilas (miose),
depressão ou excitação do
SNC, retenção urinária,
incontinência fecal, perda de
sensação perineal, lombalgia,
reação alérgica.
Tabela 26 (2)
67
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Risco de parada cardíaca
e convulsão se aplicado
intravenoso.
Usar com cautela em
doenças hepáticas.
Administraçao epidural
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1 g/10 ml– frascoampola.
Pó liófilo para solução
injetável
*Não recomendada por ser muito dolorida
(Antimicrobiano
- cefalosporina 1ª
geração)
Keflin
CEFALOTINA
27 -
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 27 (1)
27 – CEFALOTINA (Keflin)
Em 9,8 ml de AD
(volume total =
10 ml)
Reconstituição
68
EV
direta
NR
Sim* Sim
IM
De 1 a 20 mg/ml
Concentração
para diluição no
soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30- 60
min.
Tempo
de
Infusão
Um ligeiro
escurecimento
não afeta a
potência da
droga.
- 24h
(refrigerado)
- 12h (Tamb)
Diluído:
- 4 dias
(refrigerado)
- 12h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Hipersensibilidade (exantema
maculopapular, urticária, febre,
eosinofilia, broncoespasmo,
anafilaxia). Tromboflebites, teste
de Coombs positivo, náusea,
vômito, dispepsia, inflamação na
boca ou língua, dor epigástrica,
prurido vaginal, colite
pseudomembranosa, cefaleia,
diarreia, necrose tubular renal
e nefrite intersticial (raros),
aumento das transaminases,
risco de superinfecção (candida,
pseudomonas, enterococos).
Reações Adversas
Tabela 27 (2)
Incompatibilidade
Anticoagulantes: ↑ risco de
sangramento.
Aminoglicosídeos: ↑ da incidência Amicacina, amiodarona,
de nefrotoxicidade.
atracúrio, bicarbonato de sódio,
cefalosporinas, cimetidina,
Probenecida: ↑ das
cloranfenicol, fluconazol,
concentrações séricas de
cefalotina, podendo aumentar o gentamicina, gluconato de
cálcio, prometazina.
risco de toxicidade.
Interações
Medicamentosas
69
Hospital Pequeno Príncipe
Não atravessa a barreira
hematoencefálica.
Pacientes com restrição
de fluidos podem receber
concentração máxima de 100
mg/ml.
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
pH: 4 a 6
Pó liófilo para
solução injetável
1 g/10 ml – frascoampola.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
IM: usar 3 ml de AD
(total = 3 ml)
IV = usar 9,5 ml de
AD (total = 10 ml)
Reconstituição
*Não recomendada por ser muito dolorosa
(Antimicrobiano
- cefalosporina 1ª
geração)
Kefazol
CEFAZOLINA
28 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 28 (1)
28 – CEFAZOLINA (Kefazol)
NR
Sim*
IM
Sim
(lento)
EV
direta
De 10 a 20
mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SG/SF/RL/R
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
70
30 - 60
min
Tempo
de
Infusão
- 24h (Tamb)
Diluído (no soro)
- 10 dias (refrigerado)
- 24h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, diuréticos
de alça e drogas nefrotóxicas:
função renal deve ser
monitorada;
Hipersensibilidade (SSJ,
exantema maculopapular,
urticária, febre, eosinofilia,
broncoespamo,
anafilaxia), tromboflebite,
nefrotoxicidade, ↑ transitório
das transaminases, icterícia,
hepatite, candidíase, diarreia
severa, crise convulsiva,
vômito, perda de apetite
e dor epigástrica, cefaleia,
alterações hematológicas,
dor abdominal, colite
pseudomembranosa,
dispepsia.
Anticoagulantes: maior risco
de sangramento (recomendase diminuir a dose). Usar com
cautela.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 28 (2)
71
Hospital Pequeno Príncipe
Idarrubicina, ácido ascórbico,
amicacina, bleomicina,
barbitúricos, eritromicina,
gluconato de cálcio,
amiodarona, atracúrio, NaBic,
cloranfenicol, estreptomicina,
fluconazol, gentamicina,
prometazina.
Incompatibilidade
HD moderada: dialisável
Ajuste para função renal
Dose máxima: 6g
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
pH: 4 a 6
Pó liófilo para
solução injetável
1 g/10 ml– frascoampola.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
(volume total: 2 ml)
IM: em 2 ml de AD
IV: em 9 ml de
AD (volume total:
10 ml)
*Não recomendada por ser muito dolorida
(Antimicrobiano cefalosporina 4ª
geração)
Maxcef
CEFEPIME
29 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 29 (1)
29 – CEFEPIME (Maxcef)
EV
direta
NR
Sim* Sim
IM
(3h em
pacientes
com sepse
ou choque
séptico, em
UTIs e com
BI)
De 1 a 40
mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SG/SF/RL
30 - 60min.
Solução
compatível:
Tempo de
Infusão
Sim
EV infusão
Vias de Administração
72
- 24 h (Tamb)
Diluído:
- 7 dias (refrigerado.)
- 24h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, diuréticos
de alça e drogas nefrotóxicas:
monitorar função renal.
Reações alérgicas (urticária,
edema de face ou mão,
prurido, febre), cefaleia,
tosse, dispneia, alterações
gastrintestinais, modificações
no paladar, confusão mental,
candidíase oral, vaginite,
visão turva, ↑ transitório
das transaminases, uso
prolongado pode levar a
colite pseudomembranosa
e à superinfecção,
encefalopatia, taquicardia.
Paciente com história de
anafilaxia à penicilina não
deve utilizar cefepime. Pode
ocorrer encefalopatia em
pacientes com insuficiência
renal, alteração da frequência
ou volume urinário.
Anticoagulantes: maior risco
de sangramento (recomendase diminuir a dose).
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 29 (2)
73
Hospital Pequeno Príncipe
Dose máxima: 6 g/dia.
Aminoglicosídeos,
metronidazol, netilmecina.
Dialisável: HD
Necessário ajuste para função
renal.
Observações
Incompatibilidade
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Reconstituição
pH: 5 a 7,5
IM = em 3 ml de
AD (volume total:
3 ml).
Pó liófilo para
IV = em 4,8 ml de
solução injetável 1 g AD (volume total:
– frasco-ampola.
10 ml)
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
*Não recomendada por ser muito dolorida
(Antimicrobiano cefalosporina 3ª
geração)
Claforan
CEFOTAXIMA
30 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 30 (1)
CEFOTAXIMA (Claforan)
NR
Sim
EV
direta
De 1 a 10 mg/ml
Concentração
para diluição no
soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Sim*
IM
74
30 - 60
min
Tempo
de
Infusão
- 5 dias
(refrigerado)
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 24h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, diuréticos
de alça e drogas nefrotóxicas:
monitorar a função renal.
Irritante, pode provocar
flebite. Infiltração provoca
necrose tecidual; icterícia,
alterações hematológicas,
cefaleia, sinais de alergia
(rash, prurido, febre),
colite pseudomembranosa,
alterações gastrintestinais,
aumento transitório de ureia
e creatinina, transaminases,
candidíase.
Drogas bacteriostáticas:
possível interferência com
a ação bacteriostática da
cefotaxima.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 30 (2)
75
Hospital Pequeno Príncipe
Aminofilina, aztreonam,
cefalosporinas, GluCa,
hidrocortisona,
aminoglicosídeos, bicarbonato
de sódio, metronidazol,
penicilinas, barbitúricos,
eritromicina, filgrastima,
fluconazol, norepinefina,
alopurinol, azitromicina.
Incompatibilidade
Administração em bolus pode
causar arritmia cardíaca.
Dose máxima: 12 g
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Reconstituição
pH: 5 a 7,5
IM: em 3 ml de
AD (volume total:
3 ml)
Pó liófilo para solução IV = em 9,4 ml
injetável 1 g/10 ml –
de AD (volume
frasco-ampola.
total: 10 ml)
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
*Não recomendada por ser muito dolorida
(Antimicrobiano
- cefalosporina 3ª
geração)
Fortaz
CEFTAZIDIMA
31 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 31 (1)
31 - CEFTAZIDIMA (Fortaz)
NR
Sim*
Sim
EV
direta
De 1 a 40
mg/ml
Concentração
para diluição
no soro:
SG/SF/RL/R
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
76
30 - 60
min.
Tempo
de
infusão
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 24h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, diuréticos
de alça e drogas nefrotóxicas:
monitorar a função renal.
Irritante, infiltração pode
provocar necrose tecidual;
flebite, infiltração, icterícia,
dispneia, alterações
hematológicas, cefaleia,
sinais de alergia (rash,
prurido, febre), colite
pseudomembranosa,
alterações gastrintestinais,
aumento de ureia e
creatinina, ↑ transaminases,
colestase, candidíase,
creatinina, coma, teste de
Coombs positivo, mioclonia.
Soluções que contêm
bicarbonato: recomenda-se
evitar o uso concomitante.
Probenecida: aumento dos
níveis da ceftazidima.
Drogas bacteriostáticas:
possível interferência com
a ação bacteriostática da
cefotaxima.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 31 (2)
77
Hospital Pequeno Príncipe
Bicarbonato de sódio,
aminoglicosídeos,
vancomicina, ranitidina,
filgrastima.
Incompatibilidade
Dialisável
Ajuste para função renal.
Dose máxima: 6 g.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antimicrobiano
- cefalosporina 3ª
geração)
Rocefin
Ceftriax
CEFTRIAXONA
pH: 6 - 8
Pó liófilo para
solução injetável
1 g/10 ml – frascoampola
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
32 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 32 (1)
Reconstituição
IM = em 3,4 ml de
AD (volume total:
4 ml)
IV = em 9,6 ml de
AD (volume total:
10 ml).
32 – CEFTRIAXONA (Rocefin)
Sim
IM
78
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Sim
EV
direta
De 10 a 40
mg/ml
Concentração
para diluição no
soro:
SG/SF/RL/R/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30 - 60
min.
Tempo
de
Infusão
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 24h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, diuréticos
de alça e drogas nefrotóxicas:
monitorar a função renal.
Náusea, vômito, formação
de “lama” biliar com
colestase (reversível),
colelitíase, colecistite,
irritante, pode provocar
flebite, infiltração provoca
icterícia, necrose tecidual,
alterações hematológicas,
eosinofilia, distúrbios de
coagulação, cefaleia, sinais
de alergia (rash, prurido,
febre), choque anafilático,
colite pseudomembranosa,
alterações gastrintestinais,
↑ das transaminases e
bilirrubina, dispneia, necrose
tubular aguda, nefrite
intersticial (rara), vertigem,
calafrios, vaginites, ↑ dos
níveis séricos de creatinina.
Probenecida: ↑ dos níveis
séricos de ceftriaxona.
Drogas bacteriostáticas:
possível interferência com
a ação bacteriostática da
cefotaxima.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 32 (2)
79
Hospital Pequeno Príncipe
Soluções de cálcio,
aminofilina, anfotericina B,
fluconazol, azitromicina,
filgrastima, clindamicina,
hidantoína, dobutamina,
vancomicina, metronidazol
(fisicamente e quimicamente
incompatível)
Incompatibilidade
Via IM muito dolorosa sem
anestésico.
Contraindicado em icterícia
neonatal.
Cada grama contém 3,6 mEq
de Na.
Uso prolongado resulta em
super infecção.
A infusão EV intermitente é a
via preferencial.
Dose máxima: 4 g
Observações
pH: 3,5 – 5,5
(Anestésico geral
não barbitúrico)
Ketamin
Solução injetável
de 50 mg/ml,
frasco-ampola
com 10 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
CETAMINA
33 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 33 (1)
33 – CETAMINA (Ketamin)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
0,5-1 mg/kg
1 minuto)
(lentamente
Sim
EV direta
2mg/ml (máximo)
Concentração
para diluição no
soro
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
80
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
10-70 mcg/
kg/min
(sedação)
ou
Proteger da luz
Não exceder Uso único.
0.5 mg/kg/
Desprezar o que
min
restar na ampola
Tempo de
Infusão
Bloqueadores neuromusculares
da tubocurarina: potencializa
estes efeitos.
Hipertensão, taquicardia,
hipotensão, bradicardia,
arritmias, depressão
miocárdica paradoxal,
movimento tônico-clônico,
tremor, alucinação, elevação
da pressão intracraniana,
alucinações visuais e auditivas,
disforia, eritema transiente,
rash, nistagmo, diplopia,
pesadelos, elevação de
pressão intraocular, náusea,
vômito, hipersalivação,
depressão respiratória,
laringoespasmo (raro),
supressão do reflexo da tosse
(possível), apneia, tolerância.
Pode aumentar o risco de
hipertensão e taquicardia
quando administrados com
hormônio tireóide.
Pode aumentar o risco
de hipertensão e/ou de
depressão respiratória
dos anti-hipertensivos ou
depressores do SNC.
Halotanos: pode ↓ a pressão
arterial.
Pode prolongar o período de
recuperação da anestesia dos
hidrocarbonetos halogenados
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 33 (2)
81
Hospital Pequeno Príncipe
Barbitúricos, diazepínicos.
Incompatibilidade
Contraindicado em pacientes
com hipertensão craniana,
psicose e ICC, angina,
aneurisma.
Evitar o uso de depressores
de SNC no período de 24h.
Observações
(Analgésico não
narcótico/antiinflamatório)
Profenid
CETOPROFENO
34 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 34 (1)
Reconstituição
pH: não descrito
Pó liófilo para
IM = em 2 ml
solução injetável 100 de AD
mg – frasco-ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
34 – CETOPROFENO (Profenid)
Sim
IM
82
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
EV direta
Diluir 100 mg
(1 ampola) em
50-100 ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
20 -30
minutos
(lento)
Tempo de
Infusão
Uso único.
Desprezar o
que restar no
frasco
Estabilidade
AAS (ácido acetilssalicílico):
alteração do metabolismo e
da excreção do cetoprofeno
(efeito gastrointestinal).
Constipação, diarreia,
dispepsia, hemorragia
gastrintestinal, náusea,
vômito, desconforto
abdominal, flatulência, cistite,
hematúria, insuficiência
renal, discrasias sanguíneas,
aumento do tempo de
sangramento, hepatite
medicamentosa, mialgia,
anorexia, cefaleia, tontura,
reações de hipersensibilidade
(anafilaxia, broncoespasmo,
febre, fotossensibilidade,
rash), úlcera péptica,
perfuração intestinal,
toxicidade em SNC e renal,
distúrbios visuais e auditivas
(zumbidos), vertigem,
convulsão, alterações do
humor, nefrite intersticial e
síndrome nefrótica, aplasia
medular.
Hospital Pequeno Príncipe
Paracetamol: possível risco de
nefrotoxicidade (uso crônico).
Insulina e sulfoniluréias
(glibenclamida): ↑ dos efeitos
dessas drogas.
Ciclosporina: risco de
nefrotoxicidade
Antihipertensivo e diurético:
possível ↓ do efeito destas
drogas.
AINES: efeitos gastrointestinais
Ácido valpróico, clopidrogel
e trombolíticos: risco de
hemorragia.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 34 (2)
83
Incompatibilidade
Pode apresentar toxicidade
em SNC e renal.
Evitar exposição ao sol.
Contraindicado em: úlcera,
gastrite, porfiria, insuficiência
hepática ou renal grave,
depressão medular ou
gestação.
Observações
(Anti-inflamatório
não esteroidal)
Toragesic
Toradol
TROMETAMOL
CETOROLACO
35 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 35 (1)
pH: 6,9 - 7,9
Solução injetável
com 30 mg/ml –
ampola com 1 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
IM
SF/SG/RL
0,5-1 mg/
kg
30 mg em 250
ml de SF 0,9%
0,6 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
(1 a 5
min)
Sim
EV
direta
Vias de Administração
(lento e
profundo)
Não é necessário Sim
Reconstituição
35 - CETOROLACO TROMETAMOL (Toradol)
84
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
3,75 mg/
hora
Tempo
de
Infusão
24h em Tamb
Diluído em soro:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Úlcera e hemorragia gástrica, melena,
dispepsia, náusea, vômito, constipação,
tontura, sonolência, cefaleia, euforia,
alucinação, reduz a atividade plaquetária,
edema, sudorese, hipertensão, risco de
eventos cardiovasculares trombóticos,
boca seca, dermatite exfoliativa,
púrpura, rash, Síndrome de StevensJohnson, necrólise epidérmica tóxica,
dor abdominal, diarreia, perfuração
gastrintestinal, azia, estomatite, ↑ do
tempo de sangramento, hepatite, falência
hepática e ↑ de enzimas hepáticas,
hematemese, gastrite, esofagite,
eruptação, flatulência, saciedade, melena,
sangramento gastrintestinal, ansiedade,
nervosismo, pensamento anormal,
depressão, convulsões, sede excessiva,
dificuldade de concentração, insônia,
fadiga, paladar e visão anormal, mialgia,
pancreatite, disfunção renal, prurido,
urticária, fotossensibilidade, febre,
icterícia.
Reações Adversas
Tabela 35 (2)
Cetorolaco ↓ os efeitos
de: inibidores ECA,
anconvulsivantes, betabloqueadores, hidralazina,
diuréticos em geral.
Níveis de Cetorolaco podem
ser ↑ por: corticóide,
antidepressivos.
Cetorolaco potencializa os
efeitos de: aminoglicosídeos,
anticoagulantes, agentes
antiplaquetários, aspirina,
ciclosporina, digoxina,
haloperidol, MTX, AINES,
quinolonas, vancomicina.
Antidiabéticos orais e insulina: ↑
o efeito hipoglicemiante.
Adrenocorticóide, glicocorticóide:
pode ↑ o risco de efeitos
adversos gastrintestinais.
Quinolona: ↑ o risco de
convulsão.
Interações
Medicamentosas
85
Aciclovir, amrinona,
anfotericina B, aztreonam,
azitromicina, cloreto
de calcio, dobutamina,
esmolol, fenitoína,
ganciclovir, haloperidol,
midazolan, morfina,
papaverina, prometazina,
protamina, rocurônio,
sulfametoxazol +
trimetoprima, vancomicina,
vecurônio.
Incompatibilidade
Observações
(Antimicrobiano Quinolonas)
Cipro
CIPROFLOXACINO
36 -
pH 3,3 – 4,6
Solução injetável
200 mg – bolsa com
100 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 36 (1)
36 – CIPROFLOXACINO (Cipro)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
86
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
IM
Sim
EV
direta
De 1 a 2 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/R/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
60 min
Tempo
de
Infusão
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 14 dias (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Leite, iogurte e suplementos
minerais: diminuem a concentração
do cipro (evitar uso concomitante).
Fenitoína: o cipro pode diminuir os
níveis séricos da fenitoína.
Metotrexato(MTX): ↑ os níveis
plasmáticos do MTX, por inibição
do transporte tubular renal.
Varfarina: monitorar o tempo de
protrombina.
Teofilina, ciclosporina, cafeína: maior
concentração plasmática destes
medicamentos (recomenda-se
monitorizar o nível sanguíneo
dessas drogas).
Dose máxima:
1500 mg.
Aminofilina, ampicilina
sódica+sulbactam,
azitromicina,
cefepime,
metronidazol,
fenitoína,
clindamicina,
dexametasona,
fosfato de potássio,
furosemida,
heparina sódica,
hidrocortisona,
metilprednisolona,
varfarina sódica.
Antiácidos (hidróxido de magnésio,
alumínio ou cálcio): menor
absorção do ciprofloxacino. Aplicar
este medicamento 2h ou 6h após
os antiácidos.
Irritação, flebite, reação alérgica e de
hipersensibilidade (prurido, urticária, edema
de mãos e face, dispnéia, anafilaxia), Síndrome
de Stevens-Johnson, angioedema, eritema
multiforme, dispepsia, náuseas, vômito,
elevação das transaminases, dor abdominal
e diarreia, síncope, hipertensão, hipotensão,
arritmia cardíaca, angina, taquicardia, cefaleia,
vertigem confusão, agitação, insônia,
sonolência, febre, depressão. Pode ocorrer
neurotoxicidade, com alterações do estado
mental e alucinações, especialmente em
idosos, fazendo doses máximas, triglicerídeos
e lípase, hiperglicemia. Podem ocorrer
artralgia e artrite reversíveis, tendinite, mialgia,
parestesia, neuropatia periférica, pancreatite,
anorexia, cristalúria, alterações hematológicas
(eosinofilia, leucopenia, neutropenia,
anemia), desaparece c/ a suspensão da
droga, ↑ transaminases, hepatite, dor no
olho, fotofobia, secura ocular, conjuntivite,
visão turva, ↑ creatinina, nefrite intersticial,
hematúria, IRA, broncoespasmo, edema
pulmonar, diaforese.
Reposição
na diálise: é
minimamente
removida por
hemodiálise.
Necessidade
de ajuste para
função renal.
Infusão abaixo
de 30 min
pode causar
dor, flebite,
queimação,
eritema e edema
local.
Observações
Incompatibilidade
Interações Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 36 (2)
87
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Solução injetável
CISATRACÚRIO 2 mg/ml – ampola
com 5 ml.
Nimbium
pH: 3,25 – 3,65
(Bloqueador
neuromuscular
não
desporalizante)
37 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 37 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
37 – CISATRACÚRIO (Nimbium)
Não
IM
88
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
0,15 mg/kg
(5-10
segundos)
Rápido
Sim
EV direta
De 0,1 a 0,4
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em soro:
Estabilidade
Efeitos cardiovasculares
mínimos e transitórios,
prurido, broncoespasmo
e laringoespasmo (raro),
liberação branda de
histamina: rubor, exantema,
anafilaxia, rash, hipotensão e
bradicardia.
Reações Adversas
Tabela 37 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Cálcio, carbamazepina,
fenitoína, esteróides,
teofilina, neostigmina, cafeína,
azatioprina, epinefrina.
Cisatracúrio antagoniza:
Isoflurano, halotano, óxido
nitroso, aminoglicosídeos,
polimixina, clindamicina,
vancomicina, magnésio,
antiarrítmicos (lidocaína),
diuréticos (furosemida,
manitol, tiazidas),
anfotericina B, anestésicos
locais, betabloqueadores,
bloqueadores de canal
de cálcio, cetamina, lítio,
succinilcolina, ciclosporina.
Cisatracúrio potencializa:
Interações
Medicamentosas
89
Ringer lactato, propofol e
cetorolaco.
Incompatibilidade
Não diluir em Ringer Lactato.
Instável em soluções alcalinas
(devido ao pH ácido).
Proteger da luz.
Observações
lincosamina)
(Antimicrobiano -
Dalacin
CLINDAMICINA
38 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 38 (1)
pH: 5,5 - 7
Solução injetável
150 mg/ml –
ampola com 4 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
38 – CLINDAMICINA (Dalacin)
Sim
IM
90
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
EV
direta
10 - 60 min
Tempo de
Infusão
(é necessário reduzir
a concentração em
insuficiência renal e
hepática)
De 6 a 18 mg/ml
Concentração para
diluição em soro:
Solução compatível: (máximo:
30 mg/min)
SG/SF/SGF/RL
Sim
EV infusão
Vias de Administração
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 7 dias (Tamb,
refrigerado)
Reconstituído:
Estabilidade
Eritromicina e cloranfenicol:
pode ocorrer o antagonismo.
Urticária, edema de face
ou mãos, edema ou
formigamento na boca ou
garganta, aperto no peito,
dificuldade respiratória, rash
cutâneo, retenção urinária,
acolia fecal (fezes pálidas),
febre, dor de garganta,
icterícia, dor epigástrica
severa, diarreia, prurido
vaginal ou leucorréia,
anorexia, hipotensão,
disfunção hepática e
renal (raro), leucopenia,
trombocitopenia, ↑ enzimas
hepáticas, gosto metálico,
discrasias sanguíneas,
eritema, SSJ, tontura, cefaleia,
vertigem, pele seca, náusea,
vômito, dor abdominal,
tromboflebite, poliartrite
(raro).
Gentamicina e metronidazol:
aumentam o efeito da
clindamicina.
Bloqueadores neuromusculares:
potencializam o efeito deste
medicamento, favorecendo
o efeito de apnéia ou paralisia
respiratória.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 38 (2)
91
Hospital Pequeno Príncipe
É necessário reduzir a
concentração p/ infusão após
diluição;
Ampicilina, aminofilina,
barbitúricos, GluCa,
ceftriaxona, fenitoína,
filgrastima, ranitidina,
fluconazol, alopurinol,
idarrubicina, ácido ascórbico,
eritromicina, sulfato de
magnésio, ciprofloxacino,
tobramicina, midazolan,
vitaminas do complexo B,
anfotericina.
Pelo potencial de colite fatal,
suspender o tratamento
se ocorrer diarréia, cólica
abdominal e perda de sangue/
muco nas fezes.
Pode ocorrer hipotensão e
parada cardiopulmonar se
administrado EV rápido.
Observações
Incompatibilidade
(Antihipertensivo)
Clonidin
CLONIDINA,
cloridrato
39 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 39 (1)
pH: 4 a 6
Solução injetável
de 150 mcg/ml ampola com 1 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
39 – CLONIDINA (Clonidin)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
(lenta
7 a 10
minutos)
Sim
EV
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
100 mcg/ml.
Concentração
para diluição em
soro: Epidural:
diluir 500 mcg/ml
em SF para uma
concentração
final de
Solução
compatível: SF
Sim
EV infusão
Vias de Administração
92
Gotejamento
gota a gota
Tempo de
Infusão
Uso único.
Desprezar o
que restar no
frasco
Estabilidade
Antidepressivos tricíclicos: ↓
efeito anti-hipertensivo.
Hipotensão, hipotensão
postural, bradicardia,
taquicardia, palpitações,
alteração no ECG,
hipertensão rebote, boca
seca, náusea, constipação,
confusão mental, vertigem,
tontura sonolência, fadiga,
febre, prurido, dermatite,
urticária, rash, crise
hipertensiva grave com a
suspensão abrupta.
Anestésicos locais peridurais:
a clonidina peridural
prolonga a duração dos
efeitos farmacológicos destes
agentes, incluindo o bloqueio
sensitivo e motor.
Depressores do SNC: ↑ efeito
depressivo no SNC.
Betabloqueadores: resposta
hipertensiva paradoxal.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 39 (2)
93
Hospital Pequeno Príncipe
Não relatado na literatura.
Incompatibilidade
Outras vias de administração:
peridural, intratecal.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antimicrobiano)
Arifenicol
CLORANFENICOL
pH: 6,4 - 7
Pó liófilo para
solução injetável
1g/10 ml – frascoampola
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
40 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 40 (1)
Em 9,8 ml de AD
Reconstituição
40 – CLORANFENICOL (Arifenicol)
Não
IM
94
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Sim
EV
direta
De 1 a 20 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de administração
30 - 60
min.
Tempo
de
infusão
Obs.: não
utilizar se houver
escurecimento
das soluções
- 24h (Tamb)
Diluído:
- 2 dias (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Anafilaxia, rash, prurido, erupção,
febre, aplasia de medula pode ocorrer
durante ou após o tratamento e
independe da via de administração;
depressão medular reversível
(leucopenia e/ou anemia e/ou
trombocitopenia) relacionada a níveis
séricos elevados. Síndrome cinzenta
(distensão abdominal, cianose e
colapso vasomotor) ocorre em
prematuros e em recém-nascidos e
está relacionada a níveis séricos altos.
Náusea, vômitos, diarreia, glossite,
estomatite, irritação peritoneal.
Neurite óptica, cefaleia, neurite
periférica, depressão, oftalmoplegia,
visão turva, confusão mental e diátese
hemorrágica pode ocorrer após uso
prolongado (↓ da produção de fatores
de coagulação dependentes de vit. K),
superinfecção, gosto amargo na boca,
cardiotoxicidade, enterocolite.
Reações Adversas
Tabela 40 (2)
Clorpropamida, ciclosporina, tacrolimo:
metabolismo inibido pelo cloranfenicol
(↑ toxicidade: disfunção renal, colestase,
parestesia).
Cimetidina: tem efeito sinérgico na
indução de aplasia.
Acetaminofeno (paracetamol): ↑ do efeito
do cloranfenicol e ↑ da toxicidade.
Causa retardo na recuperação de
anemias causadas por deficiência de
ferro, folato e B12.
Fenitoína tem sua meia-vida ↑ e
↓ a concentração plasmática do
cloranfenicol.
Rifampicina e fenobarbital: ↓
a concentração plasmática de
cloranfenicol.
Antineoplásicos (depressores da medula
óssea): potencializa a depressão medular.
Hipoglicemiantes orais, ciclofosfamida,
cumarínicos: têm suas meias-vidas
prolongadas.
Interações Medicamentosas
95
Não é necessário
ajuste para função
renal
Ácido ascórbico,
eritromicina,
vitaminas do
complexo B,
aminoglicosídeos,
ampicilina,
clorpromazina,
epinefrina, fenitoína,
fluconazol,
hidrocortisona,
metoclopramida,
oxacilina,
pentobarbital,
polimixina B,
prometazina,
vancomicina,
varfarina.
Superdosagem
pode levar à
depressão da
medula óssea
irreversível.
Dose máxima:
4,8 g.
É prudente
realizar
hemograma
de controle
duas vezes por
semana.
Observações
Incompatibilidade
pH
Classe
Farmacológica
(Eletrólito para
distúrbio do
equilíbrio ácidobase)
CLORETO DE
POTÁSSIO 19,1%
pH: 4 - 8
Solução injetável
de 19,1% - ampola
com 10 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
41 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 41 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
41 – CLORETO DE POTÁSSIO 19,1%
Não
(letal)
Não
EV
direta
A critério
médico
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG/RL/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
96
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Em plano
de soro em
até 24h.
Tempo de
Infusão
Uso único.
Desprezar o
que restar no
frasco
Estabilidade
Corticóides e ACTH: podem
↓ efeito dos suplementos de
potássio.
Dor no local da injeção,
necrose se extravazar,
hipercalemia, alcalose,
fraqueza, confusão,
dormência nas mãos, pés e
lábios, dificuldade respiratória,
dispneia, ansiedade, cansaço,
bradicardia, arritmia,
hipotensão, confusão mental,
hipercalemia, flatulência,
lesões gastrintestinais, flebite,
paralisia flácida, parestesia.
Pode ser letal se aplicado sem
diluição.
Sais de cálcio: induzem ao
risco aumentado de arritmia
cardíaca.
Diuréticos poupadores
de K, inibidores da ECA,
AINE, bloqueadores betaadrenérgicos, ciclosporina,
heparina: podem ↑ a
concentração sérica de
potássio com risco de causar
hipercalemia.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 41 (2)
97
Hospital Pequeno Príncipe
Anfotericina B, amicacina,
metilprednisolona, manitol
20 e 25%, azitromicina,
diazepam, fenitoína,
lansoprazol, ergotamina.
Incompatibilidade
1 g de cloreto de potássio
equivale a 13,41 mEq de
potássio.
Pode ser letal se aplicado sem
diluição.
Usar com cautela em
pacientes com doença
cardíaca, insuficiência renal,
diarréia grave ou prolongada,
compressão esofágica,
obstrução intestinal, úlcera
péptica, acidose metabólica
aguda, diabete melito
descontrolada.
Dose máxima criança: 3 mEq/
kg/dia
Observações
(solução
hipertônica
p/ reposição
eletrolítica em
planos de soro)
CLORETO DE
SÓDIO 20%
CLORETO
DE SÓDIO
0,9% (veículo
ou diluente p/
administração de
fármacos)
42 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 42 (1)
Solução 0,9%
possui várias
apresentações
pH: 4,5 - 7
Solução injetável
0,9% e 20% ampola com 10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
42 – CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20%
IM
Sim
EV
A critério
médico
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG/RL/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não, mas o
0,9% pode
ser utilizado
como
veículo de
reconstituição
de fármacos
98
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
Em até 24h Plano de
(infusão
soro:
contínua)
24h em
temperatura
ambiente.
Tempo
de
Infusão
Nauseas, vômito, diarreia,
cólicas abdominais, redução
da lacrimação e salivação,
taquicardia, hipertensão,
falência renal, edema
pulmonar, trombose venosa,
hipervolemia, hipernatremia,
diluição dos eletrólitos
séricos, febre, flebite,
acidose hiperclorêmica
(doses elevadas), necrose
tecidual (se extravasamento),
desidratação cerebral que
causa sonolência e confusão e
evolui para convulsões, coma,
dispneia e morte. Sede,
hipotensão, transpiração,
cansaço e irritabilidade,
fraqueza, contração e rigidez
muscular.
Reações Adversas
Tabela 42 (2)
Não descrito
Interações
Medicamentosas
99
Hospital Pequeno Príncipe
Anfotericina B
Incompatibilidade
Observações
(Antipsicótico,
antiemético)
Amplictil
CLORPROMAZINA
43 -
pH: 3 a 5
Solução injetável
5 mg/ml - ampola
com 5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 43 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
43 – CLORPROMAZINA (Amplictil)
Sim
(0,5 mg/
min)
1mg/ml
(bem
lento)
Sim
EV
direta
1 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
100
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
< 0,5
mg/
minuto
Tempo
de
Infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar no frasco
24h (Tamb)
Diluído em soro:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Aminofilina, alopurinol,
ampicilina, anfotericina
B, aztreonam,
benzilpenicilina
potássica e sódica,
cefepima, cimetidina,
fenobarbital, etoposídeo,
furosemida, metotrexato,
tiopental, piperacilina +
tazobactam.
Relatos de interações moderadas:
Sedação, convulsão em
epiléptico, perturbação da
regulação da temperatura
corporal com febre ou
hipotermia, delírio, síndrome
neuroléptica maligna,
estado catatônico, retenção
urinária. Discinesia tardia (uso
prolongado), sonolência,
tonteira, vertigem, ansiedade,
inquietação, sintomas
extrapiramidais, fraqueza,
convulsão, hipotensão,
taquicardia, arritmias, palpitação,
constipação, colestase, boca
seca, leucocitose, leucopenia,
eosinofilia, agranulocitose,
plaquetopenia, icterícia
(no início do tratamento),
constipação, íleoadinâmico,
fotossensibilidade, rash cutâneo,
hiperglicemia, dor no local da
administração intramuscular,
distúrbios visuais, rubor facial,
obstrução nasal.
Anticoagulante oral: pode ter seu
efeito ↓.
Haloperidol, fenitoína, ácido
valpróico: pode ↑ a concentração
sérica destes medicamentos.
Atropina, antiparkinsoniano,
anticolinérgicos, antidepressivos,
tricíclicos: ↑ dos efeitos
anticolinérgicos.
Opióides, ansiolíticos, anestésicos
gerais, hipno-sedativo: ↑ da
depressão do SNC.
Anti-hipertensivos, epinefrina,
diuréticos tiazídicos: ↑ do risco de
hipotensão (inclusive ortostática).
Fenitoína, fenobarbital e
carbamazina: ↓ da eficácia
antipsicótica.
Biperideno, triexifenidil: ↓ dos
níveis séricos.
Incompatibilidade
Interações Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 43 (2)
101
Antídoto intoxicação
fenotiazínicos (com sinais
de extrapiramidalismo):
biperideno.
Contraindicação: depressão
medular, psíquica e
hepatopatias, coma,
glaucoma de ângulo agudo.
Crianças 5-12 anos (de 22,5
a 45, 5 kg): 75 mg/dia
Crianças até 5 anos (<22,7
kg): 40 mg/dia
Dose máxima
recomendada:
Se infiltrar no subcutâneo
pode provocar necrose
tecidual.
Observações
(Fator de coagulação
II, VII, IX, X)
Feiba
COMPLEXO
PROTROMBÍNICO
PARCIALMENTE
ATIVADO
44 –
Pó liófilo 500 UI e
1000 UI – frascoampola
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 44 (1)
Frasco 1000 UI: em
20 ml água para
injeção.
Frasco 500 UI: em
20 ml água para
injeção.
Reconstituição
Não
IM
Sim
EV
direta
Volume do
diluente
próprio.
Concentração
para diluição
em soro:
Diluente
próprio
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
44 – COMPLEXO PROTROMBÍNICO PARCIALMENTE ATIVADO (Feiba)
102
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Descartar
toda solução
remanescente.
O produto
reconstituído
não pode ser
refrigerado.
Usar em
até 3h após
reconstituição.
Não congelar.
Armazenar o pó
sob refrigeração
entre 2ºC – 8ºC,
protegido da luz.
Estabilidade
Reações de
hipersensibilidade, queda de
pressão arterial, aumento
pulsação, vômito, suor frio,
calafrios, sensação de calor,
urticária, prurido, desconforto
respiratório, choque
anafilático, erupção cutânea
pruriginosa.
Efeitos Adversos
Tabela 44 (2)
Não deve ser administrado
com ácido épsilonaminocapróico (Ipsilon).
Se for necessário o uso de
ambos, administrar com
intervalo de 6 horas.
Interações
Medicamentosas
103
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Dissolver o pó liófilo, agitando
suavemente o frasco, sem sacudilo para evitar formação de bolhas.
Deve ser aspirado com agulha
com filtro (presente no kit).
Uso da agulha de dupla
extremidade: conectar
primeiramente a extremidade mais
curta da agulha no frasco-diluente,
em seguida conectar a outra
extremidade (maior) no frrasco
com pó liófilo. O frasco deve estar
na posição vertical.
Reconstituir sob temperatura
ambiente.
Usar seringas plásticas, porque a
solução tende a aderir à seringa
de vidro.
Se administração for rápida pode
causar sensação de dormência
na face e membros, bem como
queda de pressão arterial.
Observações
(Quelante/antídoto
do ferro)
Desferal
DEFEROXAMINA
45 -
Reconstituição
Pó liófilo 500 mg/
Em 5 ml de água
5 ml - frasco-ampola para injeção
(diluente próprio)
pH; 4 a 6
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 45 (1)
45 – DEFEROXAMINA (Desferal)
Sim
Sim
EV
direta
24h (Tamb)
Proteger da luz.
Não refrigerar
15 mg/kg/h
(máximo)
Diluído em
soro:
7 dias (Tamb e
protegido da
luz)
Reconstituído:
Estabilidade
10-250 mg/ml
A critério
médico
Tempo
de
infusão
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
104
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Ruborização, eritema
generalizado, urticária,
hipotensão (injeção bolus)
e choque anafilático,
disúria, insuficiência renal,
câimbras, taquicardia.
Catarata, disfunção visual ou
auditiva, SARA, desconforto
abdominal, dispepsia, diarreia,
disúria, febre, diminuição da
PA, aumento da frequência
cardíaca, eritrodermia,
plaquetopenia e leucopenia
(raro), neurotoxicidade,
choque, edema, convulsão,
cefaleia, tontura, artralgia,
mialgia, parestesia, asma.
Reações Adversas
Tabela 45 (2)
Proclorperazina: pode causar
inconsciência.
Vitamina C: associa-se a
parada cardíaca.
Interações
Medicamentosas
105
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
A urina pode ficar com a cor
vinho rosada.
Ocorreu cegueira em
pacientes que receberam
altas doses por tempo
prolongado.
Contraindicado em: anemia,
anúria, insuficiência renal
grave.
Observações
(Digitálico de ação
curta)
Deslanol
Cedilanide
DESLANÓSIDO
46 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 46 (1)
Reconstituição
Solução injetável
Não é necessário
de 0,2 mg/ml (solução pronta
ampola com 2 ml. para uso)
pH: 5 - 7
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
46 – DESLANÓSIDO (Cedilanide)
Sim
IM
106
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Lentamente
(diluir em
solução
salina)
Sim
EV direta
Para todas as
doses, diluir em
50 ml de solução
compatível (p/ evitar
vasoconstrição
arterial pulmonar e
sistêmica)
Concentração para
diluição em soro:
SG/SF/ água para
injeção
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30 min
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Tempo Estabilidade
de
Infusão
distúrbios da frequência cardíaca,
condução e ritmo (bradicardia
acentuada e parada cardíaca); no
ECG rebaixamento do segmento
ST com inversão pré-terminal da
onda T. Reações cutâneas alérgicas
(prurido, urticária, erupções
maculares) e ginecomastia.
Os efeitos colaterais mais
frequentes, especialmente
após os primeiros sintomas da
dosagem excessiva são do SNC
e gastrointestinais (anorexia,
náusea, vômito); em raras ocasiões
confusão, desorientação, afasia
e distúrbios visuais incluindo
cromatopsia, sudorese fria,
convulsões, síncope, morte;
Reações Adversas
Tabela 46 (2)
Diuréticos portadores
de K, anfotericina B,
corticosteróides: podem
contribuir para intoxicação
digitálica (hipopotassemia)
Cálcio em doses elevadas
e psicotrópicos (litio) em
pacientes digitalizados: ↑ o
risco de arritmia cardíaca.
Interações
Medicamentosas
107
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Complicações: bradicardia
sinusal, taquicardia
supraventricular, bloqueio
atrioventricular, taquicardia
ventricular, fibrilação ventricular.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Glicocorticóide)
Decadron
DEXAMETASONA
pH: 7 – 8,5
Solução injetável 4
mg/ml – ampola com
2,5 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
47 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 47 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
47 – DEXAMETASONA (Decadron)
Sim
IM
108
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Profilaxia
de
vômitos:
0,1 mg/kg
(1 a 5
min)
Sim
EV
direta
___________
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim (doses >
10 mg)
EV infusão
Vias de Administração
30 min
Tempo
de
Infusão
- 24h
Diluído em
soro:
- 7 dias
Reconstituído:
Estabilidade
Antifúngico azólico,
ciclosporina, AINEs,
bloqueador de cálcio: ↑ efeito
da dexametasona.
Cefaleia, vertigem, agitação,
insônia, convulsão, distúrbios
gastrintestinais, anemia,
distúrbios hematológicos,
edema e hipertensão,
desequilíbrio eletrolítico,
euforia, glicosúria,
hiperglicemia, reações de
hipersensibilidade incluindo
anafilaxia, hipertensão,
variações de humor, úlcera
péptica, sudorese, fraqueza.
Hospital Pequeno Príncipe
Bloqueadores
neuromusculares:
dexametasona ↓ os efeitos.
Dexametasona ↑ o efeito
de: saquinavir, caspofungina,
fluoroquinolona.
Fenobarbital, fenitoína,
rifampicina, colestiramina,
antiácidos: ↓ os efeitos da
dexametasona.
Talidomida, ritonavir: risco de
necrose epidérmica tóxica.
Diuréticos: ↓ de ambas as
drogas.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 47 (2)
109
Em tratamento prolongado
é necessário suplementar
potássio, vitaminas A, B6,
C e D, folato cálcio, zinco e
fósforo e restringir sódio.
Amicacina, anfotericina,
cálcio, ciprofloxacino,
diazepam, difenidramina,
dobutamina, gentamicina,
hidantoína, midazolam,
sulfametoxazol+trimetoprima,
tobramicina, vancomicina.
Pacientes em uso crônico
de dexametasona podem
desenvolver outros reações
adversas (a consultar).
Observações
Incompatibilidade
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Reconstituição
Solução injetável Não é necessário
10 mg - ampola (solução pronta
com 2 ml.
para uso)
pH: 6,2 – 6,9
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
* ver campo observações.
(Ansiolítico)
Valium
DIAZEPAN
48 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 48 (1)
48 – DIAZEPAM (Valium)
Sim
IM
2 mg/min
(lento)
Sim*
EV
direta
0,1 mg/kg/hora
(dose inicial)
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim (não
recomendado)
EV infusão
Vias de Administração
110
À critério
médico
Tempo
de
Infusão
Uso único.
Desprezar o que
restar no frasco.
Estabilidade
Arritmia cardíaca, síndrome
compartimental, hipotensão,
bradicardia, tromboflebite,
vasculite, vasodilatação,
rash, anafilaxia, acidose,
hipertermia, constipação,
diarreia, salivação excessiva,
xerostomia, neutropenia,
trombocitopenia,
hepatotoxicidade, amnésia,
ataxia, confusão, sonolência,
vertigem, cefaleia, tremor,
inquietação paradoxal,
taquipneia, apneia,
laringo-espasmo, diplopia,
ototoxicidade, pode ocorrer
necrose tecidual se houver
extravasamento, dependência
física e psicologia com uso
prolongado.
Reações Adversas
Tabela 48 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Paracetamol: maior risco de
hapatotoxicidade.
Ritonavir: não recomendado
o uso concomitante.
Ácido valpróico: ↓ dos
efeitos sedativos do DZP
(diazepam).
Eritromicina, cimetidina: ↓ do
metabolismo do diazepam.
Depressores SNC (álcool,
barbitúricos, opióides),
anestésicos, antidepressivos
tricíclicos, anti-histamínicos,
inibidores enzimáticos
(antifúngicos azólicos,
omeprazol): ↑ sedação e
depressão respiratória.
Interações
Medicamentosas
111
*Injeção EV rápida pode
causar depressão e parada
respiratória, hipotensão,
bradicardia, colapso vascular e
parada cardíaca.
Não infundir junto com
adrenalina, bicarbonato,
dexametasona, dobutamina,
fentanil, furosemida, heparina,
hidrocortisona, isoproterenol,
lidocaína, vitaminas,
anfotericina B, atracúrio,
pancurônio, vecurônio,
cloreto de potássio, cefepima,
diltiazen, doxorrubicina,
remifentanila, fluconazol,
fluoruracila, linezolida,
meropenem, propofol,
bleomicina.
Contraindicação: depressão
maior, coma, choque,
insuficiência pulmonar,
depressão respiratória,
miastenia grave, apneia do
sono, hepatopatia grave,
glaucoma de ângulo estreito,
crianças menores de 6 meses
de idade.
Antídoto: flumazenil
Perda significativa do efeito
(25-55%) por absorção em
equipos, tubos, bolsas de
PVC, nos primeiros 30-120
minutos, em infusão contínua.
Observações
Incompatibilidade
(Antitérmico)
Novalgina
DIPIRONA
49 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 49 (1)
pH: neutro
Solução injetável
500 mg/ml ampola com 2 ml.
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
49 – DIPIRONA (Novalgina)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
1ml/min
(lento)
Sim
EV
direta
20 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG/RL
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
112
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 min
Tempo
de
Infusão
Uso imediato,
descartar o que
restar na ampola.
Estabilidade
Efeitos gastrintestinais,
erupções cutâneas, alterações
hematológicas, choque
anafilático, reações alérgicas,
edema angioneurótico, SSJ,
distúrbios renais transitórios,
depressão medular, crise
transitória de hipotensão,
tremores.
Reações Adversas
Tabela 49 (2)
Anticoagulantes: potencializa o
efeito destes.
Aumenta a nefrotoxicidade de
outras drogas;
Ciclosporina: reduz o nível
sérico desta;
Barbitúricos: ↓ o efeito da
dipirona;
Álcool: ↑ o efeito do álcool;
Clorpromazina: hipotermia
grave;
Interações
Medicamentosas
113
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Observações
(Agente
inotrópico)
Dobutrex
DOBUTAMINA
50 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 50 (1)
pH: 2,5 – 5,5
(equivalente
a 250 mg de
dobutamina em
20 ml)
Solução injetável
12,5 mg/ml –
ampola com
20 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
5 mg/ml
(máximo)
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Sim (em BI)
EV infusão
Necessário diluir
em soro
Não
EV
direta
Solução
compatível:
Não
IM
Vias de Administração
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
50 – DOBUTAMINA (Dobutrex)
114
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A
critério
médico
Tempo
de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
Não congelar.
- 24h (Tamb ou
refrigerado)
Diluído em
soro:
Estabilidade
Interações
Medicamentosas
Aumenta o efeito dobutamina:
inibidores da MAO,
antidepressivos tricíclicos,
antiadrenérgicos.
Reações Adversas
Cefaleia, náusea, vômito,
flebite, angina, hipocalemia,
febre, dispneia, câimbras
nas pernas. Pode aumentar
resposta ventricular
(taquicardia) na fibrilação
ou flutter atrial. Pode causar
hipotensão em paciente
hipovolêmico. Em doses altas
pode ocasionar taquicardia,
arritmias, extra-sistolia.
Tabela 50 (2)
115
Hospital Pequeno Príncipe
Risco de necrose tecidual (se
houver extravasamento).
Aciclovir, aminofilina,
bicarbonato de sódio,
cálcio, cefazolina, diazepam,
heparina, digoxina, hidantoína,
furosemida, cefepima,
fenitoína, piperacilina +
tazobactam, tiopental,
hidrocortisona, insulina
regular, penicilina G, sulfato
de magnésio, verapamil,
anfotericina B, varfarina.
Administrar em veias
calibrosas.
Pode ser misturada com
dopamina, adrenalina,
nitroprussiato, noradrenalina,
lidocaína, vecurônio,
atracurônio, isoproterenol,
tobramicina.
Alguns casos de choque não
melhoram com dobutamina.
Observações
Incompatibilidade
(Vasopressor)
Dopacris
Revivan
DOPAMINA
51 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 51 (1)
pH: 2,5 - 5
Solução injetável
de 5 mg/ml –
ampola com
10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
51 – DOPAMINA (Revivan)
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
3,2 mg/ml
(máximo)
Não congelar.
- 24h (Tamb ou
refrigerado)
Diluído em soro:
Concentração para
diluição em soro:
À critério
medico
SG/SF
Sim (em BI)
EV infusão
Estabilidade
Necessário diluir
em soro
Não
EV
direta
Tempo de
Infusão
Solução
compatível:
Não
IM
Vias de Administração
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
116
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Taquiarritmias, cefaleia,
ansiedade, extra-sistolia,
alargamento de QRS,
palpitação, hipertensão,
angina, midríase, náusea,
vômito, hipoxia, aumento
de shunt intrapulmonar,
pode piorar isquemia de
extremidade e função renal,
necrose tecidual (se infiltrar),
dispneia, hipocalemia,
parestesia, câimbra nas
pernas, vasoconstrição,
bradicardia.
Reações Adversas
Tabela 51 (2)
Pode haver ↓ de efeito da
dopamina por: clorpromazina,
haloperidol, fenitoína.
Aumento do efeito da
dopamina: bloqueadores
adrenérgicos alfa e
adrenérgicos, antidepressivos
tricíclicos, anestésicos gerais.
Fenitoína: pode levar a
convulsões, hipotensão e
bradicardia;
Interações
Medicamentosas
117
Hospital Pequeno Príncipe
Aciclovir, anfotericina B,
cefepima, furosemida,
indometacina, insulina,
bicarbonato de sódio,
ampicilina, benzilpenicilina,
tiopental, sais de ferro,
gentamicina.
Incompatibilidade
Extravasamento de dopamina:
fentolamina.
Risco de isquemia renal
(choque, pós-CEC)/
síndrome de baixo débito/
hipotensão com RVS
diminuída.
Soluções escuras e
amareladas não devem ser
utilizadas.
Compatível com dobutamina,
epinefrina, isopreterenol,
lidocaína, atracúrio,
vecurônio.
Evitar infusão em cateter
umbilical (não usar em artéria
umbilical).
Observações
(Anticoagulante –
heparina de baixo
peso molecular)
Clexane
ENOXAPARINA
SÓDICA
52 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 52 (1)
pH: 5,5 – 7,5
Solução injetável
20mg/0,2 ml
seringa com
0,2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
52 – ENOXAPARINA SÓDICA (Clexane)
(depende
da
indicação
(prefencialmente –
consultar
no tecido
literatura)
abdominal)
Sim
EV
direta
____________
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (indicação
restrita)
EV infusão
Vias de administração
SUBCUTÂNEA
SIM (via mais
indicada)
Não
IM
118
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não se
aplica
Manter em
temperatura
ambiente.
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
Tempo Estabilidade
de
Infusão
Edema, febre, hiperlipidemia,
náusea, hemorragia,
trombocitopenia, elevação
de enzimas hepáticas
(assintomático), equimose,
dor, eritema e irritação local;
rash, urticária, constipação,
vômito, retenção urinária,
anemia, hematoma, tontura,
cefaleia, insônia, confusão,
vasculite cutânea, necrose
de pele no local ou em
local distante da injeção,
hematúria,
Reações Adversas
Tabela 52 (2)
Cetorolaco: afeta a
hemostasia.
Níveis de enoxaparina podem
↑ por: 5-ASA-derivados,
agentes plaquetários, AINES,
pentoxifilina, prostaciclina,
agentes trombolíticos,
salicilatos.
Enoxaprina pode ↑ os
níveis de: anticoagulantes,
colagenases.
Interações
medicamentosas
119
Hospital Pequeno Príncipe
Não descrito.
Incompatibilidade
Antídoto: protamina (cada
1 mg neutraliza 1 mg de
enoxaparina) - neutraliza em
grande parte, se enoxaparina
administrada nas primeras 8h.
Diminuir a dose em pacientes
com disfunção renal severa,
baixo peso.
Usar com cautela em
pacientes com história de
ulceração gastrointestinal e
hemorragia.
Observações
(broncodilatador,
vasopressor,
estimulante
cardíaco)
Epifrin
Adrenalina
EPINEFRINA
53 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 53 (1)
pH: 2,2 - 5
Solução injetável
1 mg/ml (1:1000) –
ampola com 1 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
53 – EPINEFRINA (Adrenalina)
Sim
IM
Sim
EV
direta
De 1 a 64 mcg/
ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
120
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
A solução é
sensível à luz.
- 24h (Tamb ou
refrigerado)
Diluído em soro:
Estabilidade
Taquicardia, hipertensão, arritmias,
fibrilação ventricular fatal, isquemia
vascular renal, hipertensão severa
com hemorragia intracraniana,
ansiedade, cefaleia, angina,
obstrução da artéria central da
retina, náusea, vômito, retenção
urinária, disúria, espasmo vesical,
queimação transitória, visão turva,
glaucoma, fraqueza, debilidade,
tremor, falta de memória, insônia.
Após reanimação pode ocorrer
taquicardia e hipertensão severa
quando for usar dose alta, palidez,
sudorese, hiperglicemia, edema
pulmonar.
Reações Adversas
Tabela 53 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Anestésicos inalatórios:
↑ da irritabilidade
cardíaca.
Inibidores da MAO:
possível crise
hipertensiva;
Pode ↑ as concentrações
plasmáticas de: morfina.
Bloqueadores e
adrenérgicos: possível
neutralização do efeito
terapêutico;
Diminuição do
efeito da epinefrina:
beta adrenérgicos,
metildopa,
clorpromazina;
Adrenérgicos: efeito
sinérgico.
Interações
Medicamentosas
121
Aminofilina,
bicarbonato de sódio
e soluções alcalinas,
ampicilina, penicilina,
ciclosporina,
cloranfenicol, NaCl,
furosemida, GluCa,
norepinefrina,
propranolol, vitamina
C, varfarina.
Incompatibilidade
Complicações: isquemia renal,
taquiarritmias ventriculares,
hipertensão severa, necrose
miocárdica, miocardite, hiperglicemia
e hipercalemia, especialmente na
presença de anestésicos inalados
(halotano), hiperglicemia por
supressão da insulina, hipocalemia
pela entrada de potássio na célula
apos estímulo ds receptores beta-2adrenérgicos.
Pode coadministrar com dopamina,
dobutamina, atracúrio, pancurio e
vecurônio.
Cautela em paciente com diabetes,
distúrbios cardiovasculares, da
tireóide e arteriosclerose cerebral.
Deve ser infundida preferencialmente
em via central em linha exclusiva.
Se infiltrar provoca lesão necrótica
grave de pele.
Observações
(Antianêmico
renal)
Eritromax
Tinax
EPOETINA
54 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 54 (1)
pH: 5,8 – 7,2
Solução injetável
de 4.000 UI/ml frasco-ampola com
1 mL
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
54 – EPOETINA (Tinax)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
SUB
Não
EV infusão
______
diluir em Concentração
SF 1:1*
para diluição
em soro:
(lento 1 a Solução
3 min)
compatível:
_____
Pode
Sim
EV
direta
Vias de Administração
122
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
____
Tempo
de
Infusão
- 24h (2oC – 8oC).
Após diluição (em
soro):
- 21 dias (2oC – 8oC);
Após fracionamento
(multidoses):
Manter o frasco
refrigerado.
Estabilidade
Anti-hipertensivos: a epoetina
↑ a pressão sanguínea
(hipertensão);
Dor torácica, edema,
bradicardia, cefaleia, ↑ da
pressão arterial, isquemia
cerebral, encefalopatia,
policetemia, convulsões,
exantema, urticária, artralgias,
astenia, diarreia, náusea,
vômito, fadiga, dor nos ossos,
febre, transpiração, tremor,
dor, irritação ou trombose
no local de acesso ao vaso,
edema palpebral, conjuntivite,
dores abdominais que
regridem espontaneamente
10-12h após a injeção,
neutropenia, ↑ do apetite,
hipercalemia, sintomas “flulike” (similares aos da gripe).
Suplementos de ferro: alguns
pacientes necessitam de
suplementação de ferro, por
via oral ou endovenosa.
Heparina: pode ser
necessário um aumento na
dose de heparina, porque a
epoetina ↑ o volume celular
sanguíneo, que pode levar a
coagulação no dialisador e/ou
acesso vascular.
Desmopressina: efeito
cumulativo na redução do
tempo de sangramento.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 54 (2)
123
Hospital Pequeno Príncipe
Tempo para atingir
concentração máxima:
Não relatada na literatura
consultadas.
- Não agitar o frasco para não
perder o efeito da medicação.
*1:1 significa, por exemplo, 1
ml de epoetina para 1 ml de
soro fisiológico).
- dose subcutânea única = 5
a 24 horas
- dose intravenosa única =
15 min.
Observações
Incompatibilidade
(Antiespasmolítico)
Buscopan
ESCOPOLAMINA
55 -
pH: 3,5 – 6,5
Solução injetável
20 mg/ml - ampola
de com 1 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 55 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
55 – ESCOPOLAMINA (Buscopan)
IM
Sim
124
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
SG/SF
Pode diluir
em 10 a
20 ml de
AD ou SF
______
Concentração
para diluição
em soro:
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
(lento em
5 min)
Sim
EV
direta
Vias de Administração
_____
Tempo
de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Analgésicos, opióides, antihistamínicos, antidepressivos ou
sedativo-hipnóticos: depressão
aditiva do SNC.
Boca seca, alterações na
produção de suor (disidrose),
alterações de visão, taquicardia,
retenção urinária, tontura,
hipotensão, rash cutâneo,
constipação, perda de paladar,
náusea, midríase, dispnéia,
cefaleia, insônia, confusão
mental, reações anafilactóide,
choque, reações psicóticas
agudas (crianças e idosos),
bradicardia, fadiga, ciclopegia,
fotofobia, euforia, inquietação,
agitação, tremores, fraqueza,
febre, diarreia, vômito,
disfagia, nariz e garganta seca,
hemorragia intracraniana e
depressão do SNC no recémnato antes do trabalho de parto.
Anti-histamínicos, antidepressivos
tricíclicos, inibidores MAO,
haloperidol, fenotiziana,
disopiramida ou quinidina: efeitos
anticolinérgicos aditivos.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 55 (2)
125
Incompatibilidade
Contraindicação: glaucoma
de ângulo fechado, Síndrome
de Down, obstrução urinária
ou intestinal, íleo paralítico,
miastenia, tireotoxicose, ICC,
arritmia cardíaca.
Observações
(Antiarrítmico)
Brevibloc
ESMOLOL
56 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 56 (1)
pH: 4,5 – 5,5
Solução injetável 10 mg/ml frasco-ampola com 10 ml
Solução injetável 250 mg/
ml - ampola com 10ml
(Nesta apresentação
não pode administrar EV
direto)
pH
Forma Farmacêutica
Apresentação
56 – ESMOLOL (Brevibloc)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
126
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
IM
(exceto
ampola
de 250
mg/ml)
Sim
EV
direta
Iniciar c/ 300
mcg/kg/min
1 a 10 mg/ml
(máximo)
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Estabilidade
Bradicardia acentuada,
hipotensão (especialmente
se doses acima de 200 mg/
Kg/min), ICC, pode piorar
distúrbio de condução, BAV,
diaforese, broncoespasmo,
disfunção sexual, sonolência,
tontura, depressão,
confusão, letargia, cefaleia,
náusea, letargia, piora da
perfusão periférica (isquemia
periférica), extremidades
frias, flebite, lesão tecidual
se extravasar, dor no local
da injeção, fenômeno de
Raynaud.
Reações Adversas
Tabela 56 (2)
Varfarina: pode ↑ a
concentração de esmolol,
mas não é clinicamente
significativa.
Morfina: ↑ em 50% a
concentração sérica do
esmolol.
Xantinas: ↓ efeito do esmolol
Digoxina: ↑ em 10-20% a
concentração sérica deste
fármaco.
Interações
Medicamentosas
127
Hospital Pequeno Príncipe
Diazepam, furosemida,
bicarbonato de sódio,
tiopental
Incompatibilidade
Contraindicação: ICC
descompensada que
exige aminas EV, choque
cardiogênico, bradicardia,
asma, doença pulmonar
crônica, hipotensão severa.
Interromper a infusão se
ocorrer hipotensão grave.
Observações
(Vasopressor)
Efortil
ETILEFRINA
57 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 57 (1)
pH: 4,5 – 6,5
Solução injetável
10 mg – ampola
com 1 ml
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
57 – ETILEFRINA (Efortil)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
Sim
EV
direta
Diluir 1 ml
em 40 ml
de solução
compatível
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
128
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Crianças
< 2 anos:
0,1 mg/min
(0,05 – 0,2
mg/min)
Crianças
2-6 anos:
0,2 mg/min
(0,1 a 0,4
mg/min)
Tempo de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
Estabilidade
Palpitações, taquicardia,
ansiedade, sudorese, insônia,
náuseas, tremores e sensação
de pressão craniana.
Reações Adversas
Tabela 57 (2)
Suprime os efeitos da etilefrina:
agentes bloqueadores
adrenérgicos.
↑ o efeito da etilefrina sobre
o coração: hidrocarbonetos
alifáticos halogenados,
causando arritmias cardíacas.
Potencializa o efeito da
etilefrina: guanetidina,
mineralocorticóides,
simpaticomiméticos,
antidepressivos triciclicos e
inibidores da MAO.
Interações
Medicamentosas
129
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Observações
(Fator de coagulação
VIII e Von Willebrand
- antihemolítico)
OctaviSDOptimum
FATOR VIII
58 –
1000 UI: em
10 ml
Pó liófilo 250 UI/ 250 UI: em
500 UI/ 1000 UI 5 ml AD
- frasco-ampola 500 UI: em
10 ml AD
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 58 (1)
58 – FATOR VII (OctaviSDOptimum)
EV
direta
Não Sim
IM
_____________
Concentração
para diluição em
soro:
_____________
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
130
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A
velocidade
de infusão
dever ser
de 2 a 3
ml/minuto
Tempo
de
Infusão
Descartar
toda solução
remanescente.
O produto
reconstituído
não pode ser
refrigerado.
Usar em até 3h
após reconstituição
da solução.
Não congelar.
Armazenar o pó
sob refrigeração
entre 2ºC – 8ºC,
protegido da luz.
Estabilidade
Interações
medicamentosas
Não são conhecidas,
entretanto Fator VIII não deve
ser administrados com outros
medicamentos.
Efeitos Adversos
Febre, calafrios, náuseas,
vômito, respiração curta
e choque, hipotensão,
tremores, urticária e anafilaxia,
alteração na percepção
do sabor (ageusia), rubor,
palpitação, dispneia, tosse,
cefaleia, tontura, parestesia,
sonolência, visão turva,
anafilaxia, eritema, hemólise,
risco de transmissão do HIV,
hepatite viral, dor nas costas,
broncoespasmo, calafrios.
Tabela 58 (2)
131
Hospital Pequeno Príncipe
Não deve ser administrado
com outros medicamentos.
Incompatibilidade
Dissolver o pó liófilo, agitando
suavemente o frasco, sem
sacudi-lo (evita formação de
bolhas). Deve ser aspirado
com agulha com filtro
(presente no kit).
Uso de agulha dupla
extremidade: conectar
primeiramente a extremidade
mais curta da agulha no
frasco-diluente, em seguida
conectar a outra extremidade
(maior) no frasco com pó
liofilo. O frasco deve estar na
posição vertical.
Reconstituir sob temperatura
ambiente.
Usar seringas plásticas,
porque a solução tende a
aderir a seringa de vidro.
Observações
(Vasopressor)
Fenilefrin
FENILEFRINA
59 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 59 (1)
Reconstituição
Solução injetável Não é necessário
10 mg/ml –
(solução pronta
ampola com 1 ml. para uso)
pH: 3 – 6,5
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
59 – FENILEFRINA (Fenilefrin)
Sim
IM
Sim
EV infusão
5 mg em 250 ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/AD
5-20 mcg/kg Solução
compatível:
Sim
EV direta
Vias de Administração
132
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo de
infusão
Descartar
se houver
turvação ou
mudança de
coloração.
Diluído em
soro: até 24h
(preferir SG
5%).
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
Estabilidade
Bloqueadores alfa-adrenérgicos:
podem antagonizar o efeito
vasoconstritor da fenilefrina.
Hipertensão, angina, bradicardia
severa, vasoconstrição
periférica, dor precordial,
excitabilidade, cefaleia,
ansiedade, infarto do miocardio,
taquiarritmia, arritmia
ventricular, edema pulmonar,
nervosismo, vertigem, necrose
se extravasamento (vesicante),
tremor, visão borrada, fotofobia,
lacrimação, angústia respiratória,
congestão nasal.
Hospital Pequeno Príncipe
Derivados hidantoínicos:
podem produzir bradicardia e
hipotensão.
Hormônio tireoidiano: pode
precipitar insuficiência
coronariana.
Fármacos antienxaqueca:
podem exacerbar a
vasoconstrição.
Antidepressivos tricíclicos ou
inibidores da MAO: pode fazer
efeito arritmico em potencial e
ação hipertensiva.
Halotano: pode desencadear
arritmitas cardíacas graves.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 59 (2)
Incompatibilidade
Não consta na literatura
consultada.
133
Administrar em veias calibrosas.
Off label para crianças abaixo
de 2 anos.
Duração de ação: 5-20 min.
Como vasopressor, é útil no
choque e na hipotensão grave,
em anestesia e na ressuscitação
cardiopulmonar.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Anticonvulsivante)
Hidantal
FENITOÍNA
pH: 12
Solução injetável
de 50 mg/ml ampola com 5 ml.
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
60 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 60 (1)
60 – FENITOÍNA (Hidantal)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Sim
IM
Sim
EV
direta
De 1 a 10
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
134
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(máximo: 50
mg/min)
Criança >
1 mês: não
exceder 1-3
mg/kg/min
Neonato:
não exceder
0.5 mg/kg/
min
Tempo de
Infusão
Após diluição: 1h
Após o preparo
coloração
levemente
amarelada pode
surgir, sem alterar
a potência da
fenitoína.
Não deve ser
refrigerado, pode
formar precipitado.
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Não usar em veia
umbilical e não infundir
em cateter epicutâneo
(risco de obstrução).
Glicose, amicacina,
aminofilina, bicarbonato,
cimetidina, clindamicina,
cloranfenicol, ceftazidima,
dobutamina, cálcio,
cloreto de potássio,
cefepima, heparina,
hidrocortisona, fenilefrina,
insulina, lidocaína,
meperidina, morfina,
penicilina G, vancomicina,
prometazina, procaína,
verapamil, vitamina
B e C, ringer lactato,
glicose 5%, anfotericina,
teofilina, fitomenadiona,
fenobarbital, linezolida,
nitroglicerina,
ciprofloxacino, fentanila,
propofol.
Ciclosporina, doxiciclina,
glicocorticóide, metadona,
varfarina, depressores do SNC,
anti-histaminícos, antidepressivos,
opióides e sedativos-hipnóticos:
fazem depressão aditiva do SNC.
Hipotensão e choque (se injeção
rápida), arritmia, taquicardia,
vasodilatação, hipertricose, rash,
dermatite esfoliativa, prurido,
perda de peso, hiperplasia gengival,
náusea, constipação, alteração cor
urina (rosa, vermelho ou marrom),
vômito, agranulocitose, anemia
aplástica, leucopenia, anemia
megaloblástica, polineuropatia,
trombocitopenia, hepatite
medicamentosa, hipocalcemia,
dor nas costas, osteomalácia,
dor pélvica, diplopia, nistagmo,
zumbido, anorexia, ataxia,
agitação, edema cerebral, coma,
tontura, sonolência, disartria,
discenesia, cefaleia, nervosismo,
fraqueza, reações extra-piramidais,
hipersensibilidade (Síndrome
de Stevens-Johnson, febre,
linfadenopatia), hiperglicemia,
alterações metabolismo da vitamina
D e K, hirsutismo, acne, flebite.
↑ a concentração sérica
de fenitóina: amiodarona,
benzodiazepínico, barbituratos,
carbamazepina, cetoconazol,
cimetidina, cloranfenicol,
fenotiazina, fluconazol,
fluoxetina, halotano, isoniazida,
metronidazol, omeprazol,
salicilatos, sulfonamidas
(trimetoprima), vacinas (influenza),
varfarina.
Lidocaína: depressão cardíaca
aditiva.
Teofilina: ↓ do efeito da teofilina.
Dopamina: possível hipotensão
aditiva.
Observações
Incompatibilidade
Interações Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 60 (2)
135
Solução injetável
100 mg/ml ampola com
2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(Anticonvulsivante) pH: 9,2 - 10
Fenocris
FENOBARBITAL
61 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 61 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
61 –FENOBARBITAL (Fenocris)
EV
direta
Sim
EV infusão
De acordo com a
prescrição
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG
3-5 min Solução
compatível:
Sim Sim
IM
Vias de administração
136
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
10-15 min
Tempo de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
Evite diluir em
soluções ácidas
(SG).
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Hipotensão, fotossensibilidade,
rash, urticária, constipação,
diarreia, náusea, vômito, flebite,
artralgia, mialgia, neuralgia,
depressão respiratória, laringo
e broncoespasmo, depressão,
sonolência, vertigem,
hipotensão, osteoporose,
síncope, incoordenação motora,
alucinação, ansiedade, nervosismo,
irritabilidade, eczema esfoliativa,
SSJ, necrose epidérmica
tóxica, agrunolocitose, anemia
megaloblástica, trombocitopenia,
tromboflebite, dano hepático,
osteopenia e raquitismo, colapso
circulatório, excitamento paradoxal,
deficiência na memória, redução
da atenção, ataxia, erupções na
pele, hepatite medicamentosa,
dependência física e psicológica,
osteomalácia, hipocalcemia,
hiperatividade.
Efeitos Adversos
Tabela 61 (2)
Depressão de SNC aditiva:
anti-histamínico, opióide e outro
sedativo.
Paracetamol: ↑ o risco de
hepatotoxicidade.
Ciclosfofamida: ↑ o risco de
hemotoxicidade.
Fenobarbital ↓ a concentração
sérica: lamaotrigina, ritonavir,
saquinavir, varfarina, contraceptivos
orais, cloranfenicol, griseofulvina,
doxiciclina, beta-bloqueadores,
teofilina, corticóide, etoposídeo,
doxorrubicina, vincristina,
metotrexato, antidepressivos
ticiclicos, aloperidol, fenotiazinas.
↓ do metabolismo do fenobarbital
(risco de intoxicação) e da sedação:
ácido valpróico, inibidores da
MAO, cloranfenicol,
Podem ↓ a concentração de:
vitaminas D, K, C, B12, folato e
cálcio.
Interações Medicamentosas
137
Ampicilina, amicacina,
bicarbonato,
cefalosporina, ciclosporina,
cimetidina, complexo
B, dexametasona,
difenidramina, dobutamina,
hidralazina, hidrocortisona,
insulina, isoproterenol,
meperidina, morfina,
midazolam, ondansetrona,
sulfametoxazol+
trimetroprima,
tobramicina, vancomicina,
vitamina C.
Incompatibilidade
Pode piorar crise
mioclônias, atônicas e
ausência.
Pode causar
depressão respiratória,
vasodilatação, queda da
pressão arterial, apnéia
e laringoespasmo
se administrado
rapidamente.
Cautela na disfunção
hepática ou renal.
Antes da administração,
salinizar o acesso
quando em infusão
anterior com SG.
As crianças submetidas
a tratamento por
tempo prolongado
devem receber um
tratamento profilático
do raquitismo.
Observações
pH: 4 – 7,5
(Analgésico
narcótico)
Fentanil
Solução injetável
de 0,05 mg/ml ampolas com 2 e
10 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
FENTANILA
62 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 62 (1)
62 – FENTANILA (Fentanil)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
NR
IM
138
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(½/½ h)
0,5-1 mcg/kg/dose
>12 anos:
1-2 mcg/kg/dose
(1/1h)
Crianças 1-12
anos:
(de 2-4h)
0,5-3 mcg/kg/
dose
RN:
(bolus)
Sim
EV direta
De acordo
com a
prescrição
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de administração
Estabilidade
A critério Uso imediato.
médico
Descartar o
que restar na
ampola.
Tempo
de
infusão
Hospital Pequeno Príncipe
↑ dos efeitos de fentanila:
inibidores de protease,
bloqueadores de cálcio de cálcio,
β-bloqueadores adrenérgicos,
macrolídeos, benzodiazepínicos,
barbitúricos, fenotiazinas.
Edema periférico, bradicardia,
diaforese, rigidez torácica
e músculo-esquelético,
convulsão, taquicardia,
bradicardia, hipertensão,
desidratação, perda de peso,
dor abdominal, constipação,
distensão abdominal, miose,
diarreia, perda de apetite,
náusea, vômito, reação no
local da aplicação, dores
nas costas, rigidez muscular,
astenia, confusão, vertigem,
enxaqueca, sedação,
fadiga, insônia, retenção
urinária, broncoespasmo e
hipersecreção brônquica,
apneia, depressão
respiratória, dispneia,
neutropenia, risco de
abstinência e dependência,
aumento da pressão
intracraniana.
Ritonavir: potencialização dos
efeitos da fentanila e ↓ do
metabolismo hepático.
Sibutramina: aumenta o risco de
síndrome serotoninérgica.
Inibidores de IMAO: pode causar
excitação ou depressão do SNC.
Antagonistas dos opiódes: podem
precipitar crise de abstinência ao
opióide;
Relaxantes musculares:
podem aumentar a depressão
respiratória;
Benzodiazepínicos e óxido
nitroso: > risco de depressão
cardiovascular.
Interações Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 62 (2)
139
Azitromicina, pantoprazol,
sulfametoxazol+trimetoprima,
fenobarbital.
Incompatibilidade
Deve ser suspenso 24h
antes da extubação, pois
induz apnéia.
Antídoto: naloxona
(avaliar necessidade
de infusão contínua de
naloxona).
Injeção muito rápida
pode causar rigidez
torácica e muscular c/
insuficiência respiratória
grave de difícil
tratamento (curarizar
com pancurônio e
utilizar naloxona).
Evitar contato com
a pele e inalação de
partículas de citrato de
fentanila.
Fentanila pode sofrer
perda por adsorção
pelo PVC quando em
solução alcalinas.
Observações
(Estimulante
de colônias de
granulócitos)
Granulokine
FILGRASTIMA
63 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 63 (1)
Reconstituição
Solução injetável
Não é necessário
300 mcg/ml - frasco (solução pronta
ampola com 0,5 ml. para uso)
pH: 4
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
63 – FILGRASTIMA (Granulokine)
EV direta
De 5 a 15
mcg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
(lentamente Solução
entre 10-15 compatível:
min)
SG 5%
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não Sim
IM
140
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
Plástico e vidro
podem adsorver
filgrastima.
Para minimizar
deve-se adicionar
albumina humana
em soluções do
fármaco com
concentração
entre 5 e 15 mcg/
ml.
Na seringa:
- 72h (refrigerado)
15 - 60 min Diluído em soro:
24h (refrigerado)
Tempo
de
Infusão
Vincristina: pode resultar em
neutropenia periférica grave.
Restringir a dose de vincristina
no primeiro ciclo e monitorar
paciente.
Febre, alopecia, náusea,
vômito, constipação,
anorexia, mucosite,
esplenomegalia, dor óssea,
retenção de fluído, vasculite
cutânea, anemia falciforme,
sindrome respiratória aguda
grave, dor no local da injeção,
leucocitose, hipotensão,
cefaleia, desordens na pele,
rash, prurido, elevação do
ácido úrico (reversível),
esplenomegalia, diarreia,
trombocitopenia, leucocitose,
elevação fosfatase alcalina
e desidrogenase lactato,
hematúria, proteinúria,
reação anafilactóide.
Lítio: contribui para aumento
de leucócitos, monitorar
contagem de células.
Topotecano: pode resultar
em neutropenia prolongada.
Iniciar tratamento com
filgrastima 24h após o término
do curso de topotecano.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 63 (2)
141
Hospital Pequeno Príncipe
Cloreto de sódio, anfotericina
B, cefotaxima, cefoxitina,
ceftriaxona, etoposídeo,
fluoruracila, furosemida,
clindamicina, heparina,
manitol, metronidazol,
mitomicina, piperacilina,
metilprednisolona,
Incompatibilidade
Pode-se administrar via
subcutâneo.
Observações
(Vitamina –
Protrombinogênica)
Kanakion (Roche) uso IV
pH: 5 a 7
Emulsão injetável
de 10 mg/ml (uso
intravenoso).
10 mg/ml – ampola
com 1 ml (uso IM)
FITOMENADIONA
Kavit (Cristália) –
uso IM
Solução injetável
64 -
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 64 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
64 – FITOMENADIONA (Kavit, Kanakion)
Sim
observar
se uso IM
ou IV (ver
o nome
comercial)
Atenção:
Sim
Não
EV direta EV infusão
Vias de Administração
IM
142
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
As ampolas
devem
permanecer
na caixa até o
momento da
administração.
Não se aplica A fitomenadiona
é altamente
sensível. A
exposição à luz
causa degradação
da substância e
perda de efeito.
Tempo de
Infusão
Anticoagulantes cumarínicos:
fitomenadiona pode diminuir
efeito anticoagulante de
derivados cumarínicos.
Dor e edema no local,
vasodilatação, cianose,
hipotensão, náusea, ↑
bilirrubina, hemólise,
anafilaxia, dispneia, anemia
hemolítica, flebite, hematoma
muscular, hemoglobinúria,
broncoespasmo, colapso
respiratório ou circulatório,
tontura, suor profuso,
eritema.
Anticoagulantes orais: possível
redução efeito dessas drogas.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 64 (2)
143
Hospital Pequeno Príncipe
Fenitoína
Incompatibilidade
Observações
(Antifúngico)
Zoltec
FLUCONAZOL
65 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 65 (1)
pH: 3,5 a 8
Solução injetável
2 mg/ml – bolsa
com 100 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
65 – FLUCONAZOL (Zoltec)
Não
IM
Não
EV
direta
Não se aplica
Concentração
para diluição
em soro:
Solução pronta
para uso
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
144
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
60 - 120
min
Tempo
de
Infusão
Durante o
armazenamento,
proteger da
luz, do calor
excessivo e de
congelamento.
- 24h (Tamb ou
refrigerado)
Diluído em soro:
7 dias
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Ampicilina, anfotericina B,
cefotaxima, ceftazidima,
ceftriaxona, cefuroxima,
clindamicina, furosemida,
gluconato de cálcio,
imipenem, piperacilina,
ticarcilina, diazepam,
digoxina, haloperidol,
pantoprazol, cloranfenicol,
sulfametoxazol+trimetoprima.
Agentes antiadiabéticos orais: fluconazol
reduz o metabolismo e ↑ a concentração
do tolbutamida, glipizida.
Náusea, vômito, dor
abdominal, diarreia,
cefaleia, convulsões,
dermatite, rash, SSJ,
hepatotoxicidade, ↑ das
transaminases, hepatite,
colestase, ↑ fosfatase
alcalina, trombocitopenia,
leucopenia, anafilaxia,
angioedema,
QT prolongado
(eletrocardiograma),
vertigem, hipocalemia,
hipercolesterolemia,
↑ triglicerídeos,
dispepsia, eosinofilia,
leucopenia, neutropenia,
agranulocitose, alopecia,
prurido, distúrbio de
paladar, flatulência.
Hidroclorotiazida, ritonavir e ciclosporina: ↑
os efeitos do fluconazol.
Antagonismo pode ocorrer se o
fluconazol e anfotericina B forem usados
concomitantemente.
Rifampicina: ↑ o metabolismo do
fluconazol (considerar o ajuste da dose
de fluconazol).
Em pacientes em uso concomitante
de fluconazol e cisaprida: pode
ocorrer arritmia fatal que inclui
taquicardia ventricular, fibrilação
ventricular, prolongamento do QT
(eletrocardiograma).
Fluconazol: ↑ a concentração plasmática
de ciclosporina, tacrolimas, midazolam,
teofilina, zidovudina, cisaprida.
Varfarina: ↑ o tempo de protrombina.
Incompatibilidade
Interações Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 65 (2)
145
Hemodiálise:
diminuem em 50%
a concentração
plasmática.
Ajustar para função
renal.
Não usar soluções
precipitadas ou
turvas.
Em pacientes
pediátricos
recebendo dose >
ou = 6 mgkg/dia,
administrar em 2h.
Administrar por
infusão EV a uma
velocidade não
superior a 200 mg/
hora.
Observações
(Antídoto
benzodiazepínico)
Lanexat
FLUMAZENIL
66 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 66 (1)
pH: 4
Solução injetável
0,1 mg/ml ampola com 5ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
66 – FLUMAZENIL (Lanexat)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
IM
146
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(administrar
bem
lentamente)
Sim
EV direta
0,1 – 0,4 mg/hora
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Em até
24h
Tempo
de
Infusão
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
Diluído no soro:
24h
Estabilidade
Arritmias cardíacas,
taquicardia, dor no peito,
convulsões generalizadas
(especialmente em pacientes
epiléticos, usuários crônicos
de benzodiazepínicos e
com sinais de intoxicação
por antidepressivos cíclicos),
náusea, vômito, sensação de
frio, cefaleia, agitação, euforia,
ansiedade, visão borrada,
arritmias, bradicardia,
hipertensão, fadiga,
hipotensão, tontura, sedação,
dor no local da injeção, visão
borrada, ondas de calor,
boca seca.
Efeitos Adversos
Tabela 66 (2)
Flumazenil reverte o
efeito hipno-sedativo
não-benzodiazepínicos
(zolpidem).
Interações
Medicamentosas
147
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Como a meia-vida do
flumazenil é menor que a
dos benzodiazepínicos, pode
ocorrer retorno da sedação
após 1-2 h.
Administrar em veia calibrosa.
Dose cumulativa máxima:
1 mg.
Se a sedação continuar
repetir com 20 min.
Pode repetir com 1-3 min até
máx. 50 mcg/kg
Crianças: 0,01 a 0,1 mg/kg
ou 10 – 100 mcg/kg EV (dose
máxima por administração
0,2 mg por minuto), esperar
1-3 minutos.
Observações
(diurético)
Lasix
FUROSEMIDA
67 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 67 (1)
Reconstituição
Solução injetável 10
Não é necessário
mg/ml – ampola com (solução pronta
2 ml
para uso)
pH: 8 a 9,3
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
67 – FUROSEMIDA (Lasix)
Sim
Sem
diluir ou
1 mg/
ml (1-2
min)
Sim
EV
direta
1 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
148
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
15 min
a 24h
(quando
infusão
contínua)
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em soro:
A refrigeração pode
causar precipitação
48h (Tamb): 7 dias
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Azitromicina, vecurônio,
anrinona, ciprofloxacino,
cálcio, cefalosporinas,
clorpromazina, diltiazem,
dopamina, dobutamina,
fluconazol, gentamicina
doxapram, esmolol,
hidrocortisona, Mg2+,
hidralazina, meperidina,
metoclopramida, idarrubicina,
midazolan, morfina,
ondansetrona, ticarcilina,
vancomicina, tiopental,
prometazina, isoproterenol,
droperidol, filgrastima,
milrinona, vinblastina,
vincristina.
AINES: bloqueia parcialmente
o efeito diurético.
Hipotensão ortostática,
cefaleia, vertigem, tontura,
hipovolemia excessiva, urticária,
fotosensibilidade. Distúrbios
eletrolíticos: hipopotassemia,
hiponatremia, hipomagnesemia,
hipocalcemia, hipofosfatemia,
hipocloremia, alcalose metabólica,
desidratração, hiperuricemia,
ototoxicidade, nefrotoxicidade
(potencializada pelos
aminoglicosídeos), pancreatite
aguda, câimbra, agranulocitose,
anemia, trombocitopenia,
isquemia hepática, icterícia. Em
prematuros uso prolongado
(pela hipercalciúria): pode causar
nefrocalcinose, osteopenia e
hiperparatireoidismo secundário.
Salicilatos: ↑ toxicidade do
salicilato e ↓ a excreção.
Varfarina: ↑ o efeito
anticoagulante.
Digitálicos: ↑ da toxicidade
Aminoglicosideos: ↑ da
ototoxicidade
Agentes hipotensivos: podem
↑ o efeito hipotensor.
Antidiabéticos: ↓ a tolerância a
glicose (hipoglicemia).
Lítio: ↓ a excreção de lítio e o
risco de toxicidade.
Indometacina: ↓ o efeito da
furosemida,
Incompatibilidade
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 67 (2)
149
Dose máxima: 10 mg/
kg/dia.
Não usar se apresentar
coloração amarelada.
Na diluição: usar
preferencialmente o SF
devido a pouca diferença
de pH.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antiviral)
Cymevene
GANCICLOVIR
pH: 9 a 11
Pó liófilo 500 mg/
10 ml – frasco
ampola
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
68 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 68 (1)
(volume total
10 ml)
Em 9,8 ml de AD
Reconstituição
68 – GANCICLOVIR (Cymevene)
Não
IM
150
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
EV
direta
De 5 a 10 mg/ml
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG/R/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
1 - 2h
Tempo de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído:
12h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Neutropenia,
trombocitopenia,
carcinogenese, infertilidade
feminina, anemia, alteração
mental, flebite, descolamento
de retina, hemorragia
subconjuntival, fibrose
de esclerótica, distúrbios
gastrointestinais, cefaleia,
dor abdominal, constipação,
anorexia, boca seca, náusea,
vômito, pancreatite, diarreia,
astenia, mal-estar, euforia,
sonolência, coma, convulsão,
encefalopatia, celulite, febre,
rash, acne, alopecia, perda de
visão, arritmia, hipertensão,
edema, vertigem, confusão,
prurido, urticária, alucinações,
elevação das enzimas
hepáticas, hematúria,
elevação da creatinina,
dispneia.
Reações Adversas
Tabela 68 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Potencializa a toxicidade
medular de drogas como
sulfas, zidovudina e agentes
quimioterápicos.
Didanosida: pode aumentar
a toxicidade deste
medicamento (e diminui
a área abaixo da curva do
ganciclovir).
Agentes imunossupressores:
aumenta a supressão da
medula óssea.
Probenecida: pode diminuir a
depuração do ganciclovir.
Ciclosporina, anfotericina,
tacrolimus: pode precipitar
insuficiência renal.
Imipinem/cilastatina:
convulsão
Zidovudina: pancitopenia
Interações
Medicamentosas
151
Medicamento carcinogênico.
Aztreonam, cefepima,
piperacilina/tazobactam, água
bacteriostática, doxorrubicina,
fludarabina, ondansetrona.
Dialisável: HD em 4h remove
40 a 50%.
Ajuste para função renal.
Durante o preparo e a
administração, tomar
os mesmos cuidados
dispensadores aos
antineoplásicos.
Observações
Incompatibilidade
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
pH: 3 a 5,5 mg/ml
Solução injetável
40 mg/ml - ampola
com 2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
*NR: não recomendado
(Antimicrobiano Aminoglicosideo)
Garamicina
GENTAMICINA
69 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 69 (1)
Porém, necessário
diluir em soro
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
69 – GENTAMICINA (Garamicina)
Sim
IM
152
EV infusão
Diluir em
5-10 ml
AD/SF
1 mg/ml
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF/R/RL
Solução
compatível:
Sim (NR*) Sim
EV
direta
Vias de Administração
60 min
Tempo
de
infusão
24h
Diluído:
2 dias (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Nefrotoxicidade,
ototoxicidade, ↑ da
creatinina (reversível),
oligúria, proteinúria, febre,
hipotensão, taquicardia,
cefaleia, hipocalcemia,
miastenia grave, vertigem,
zumbido, tontura, dificuldade
urinaria, rash, prurido,
eritema, náusea, vômitos,
anorexia, granulocitopenia,
trombocitopenia,
eosinofilia, tromboflebite,
bloqueio neuromuscular,
tremor, neurite óptica,
lacrimejamento, hiperemia
ocular, hipomagnesemia,
paralisia muscular,
superinfecção (febre, infecção
respiratória superior, prurido
ou descarga vaginal, mal-estar,
diarreia),
Reações Adversas
Tabela 69 (2)
Drogas nefrotóxicas: aumento
da nefrotoxicidade.
Anestésicos: paralisia
respiratória.
Diuréticos: ototoxicidade.
vancomicina, cisplatina,
indometacina,
Anfotericina B, magnésio,
cefalosporinas e penicilinas:
neutralização do efeito.
Interações
Medicamentosas
153
Hospital Pequeno Príncipe
Penicilinas, heparina,
cefalosporinas, alopurinol
sódico, ampicilina,
azitromicina, cefepima,
indometacina, pantoprazol,
propofol, aminofilina,
bicarbonato de sódio,
cefalotina, cefazolina,
cefotaxima, cefoxitina,
ceftazidima, ceftriaxona,
cimetidina, clindamicina,
dopamina, furosemida,
lidocaína.
Incompatibilidade
Dialisável: HD
Ajuste para função renal.
Cautela em pacientes com
disfunção renal.
Não recomendado a recémnascidos.
Intervalo de uma hora
na administração com
outros medicamentos,
principalmente penicilinas.
Observações
(Repositor
eletrolítico)
GLICOSE 25%
e 50%
70 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 70 (1)
pH: 3,5 – 6,5
Solução injetável
- ampola com
10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
70 – GLICOSE 25% E 50%
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
IM
diluir
em igual
quantidade
de água
destilada e
aplicar EV
lentamente.
bolus
Sim
EV
De acordo c/ a
idade do paciente
e a critério
médico; em bolus
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF/RL/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
154
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Em bolus e
em plano
de soro até
24h
Tempo de
Infusão
- 24h Tamb.
Em plano de
soro:
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
Estabilidade
Febre, confusão,
náusea, hiperglicemia,
hiperosmolaridade, acidose,
taquipneia, edema pulmonar,
polidipsia, esclerose,
trombose de veias quando
se usa soluções acima de
25% em bolus ou acima de
12,5% em infusão contínua
por tempo prolongado;
administração rápida de
glicose hipertônica do
prematuro extremo pode
causar mudança súbita da
osmolaridade e hemorragia
intracraniana, dor local,
irritação da veia, flebite,
hipovolemia, hipervolemia,
desidratação, edema, necrose
do tecido, inconsciência,
confusão mental,
hipocalemia, hipofosfatemia,
hipomagnesemia, poliúria,
glicosúria, cetonúria.
Reações Adversas
Tabela 70 (2)
Corticosteróides
Interações
Medicamentosas
155
Hospital Pequeno Príncipe
Hidantal, ampicilina
Incompatibilidade
Contraindicação: cetoacidose
diabética. Não usar solução
hipertônica em pacientes com
hemorragia do SNC, delirium
tremens com desidratação
e no coma hepático, anúria,
desidratação, síndrome da má
absorção glicose-galactose.
Glicose 50% contém 50 g
de glicose em 100 ml ou 5g
em 10 ml.
Glicose 25% contém 25 g de
glicose em 100 ml ou 2,5 g
em 10 ml.
Observações
(Repositor
eletrolítico)
GLUCONATO
DE CALCIO 10%
71 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 71 (1)
pH: 6 a 8,2
Solução injetável
– ampola com
10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
71 – GLUCONATO DE CALCIO 10%
EV
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 mg/kg
diluído em
igual volume
de SG,
administrar
lentamente 3 a
5 min (max 50
a 100 mg/min),
lavar a linha
antes e depois
com SF (evita
precipitações).
ou à critério
médico
Em planos de soro:
50 mg/ml e infundir
a 120-240 mg/
kg (0,6 a 1,2 mEq
cálcio/kg) em uma
hora
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não Em
emergência:
IM
156
Uso imediato.
Descartar o
que restar na
ampola.
- 24h Tamb.
A critério Em plano de
médico soro:
Tempo Estabilidade
de
Infusão
Digoxina: pode potencializar a
toxicidade digitálica.
Bradicardia até assistolia em
caso de administração rápida,
vasodilatação, hipotensão,
bradicardia, arritmias, síncope,
hipofosfatemia, hipercalciúria,
hipomagnesemia, aumento
de amilase, náusea, vômito,
obstipação, secura na boca
(xerostomia), fraqueza
muscular, esclerose de veia,
necrose tecidual em caso de
infiltração, zumbido, letargia,
coma, eritema, hipercalcemia,
Pode antagonizar os efeitos
bloqueadores do canal de
cálcio.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 71 (2)
157
Hospital Pequeno Príncipe
Bicarbonatos, fosfatos e
sulfatos, a mistura resultará
em precipitação.
Incompatilidade
Contraindicado em casos
de cálculo renal e fibrilação
ventricular
Observações
(Antipsicótico)
Haldol
HALOPERIDOL
72 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 72 (1)
pH: 3 a 3,8
Solução injetável
5 mg/ml - ampola
com 1 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
72 – HALOPERIDOL (Haldol)
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
IM
158
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Sim
EV
direta
1 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30 min
Tempo
de
infusão
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Sintomas extrapiramidais
(parkinsonismo, distonia aguda,
acatisia, discenesia tardia),
sedação, hipotensão, efeitos
anticolinérgicos, interferência
na liberação do hormônio
de crescimento, aumento
prolactina, secreção inapropriada
do ADH, síndrome neuroléptica
maligna, agranulocitose, tontura,
cefaleia, visão borrada, ↑ o
risco de convulsões, boca seca,
constipação, náusea, vômito,
diarreia, sialorreia, dispepsia,
colestase, hepatotoxicidade,
hipotensão, taquicardia,
prolongamento do QT, torsade
alergia, broncoespasmo,
laringoespasmo, retenção
urinária, priapismo, galactorreia,
ginecomastia, disfunção
sexual, anemia, leucopenia ou
leucocitose, linfomocoitose,
hiponatremia, hipomagnesemia.
Reações Adversas
Tabela 72 (2)
Lítio: pode causar encefalopatia,
porém sem evidências científicas.
Epinefrina: pode causar hipotensão
Depressores do SNC: haloperidol
pode causar sedação excessiva
com opiáceos ou analgésicos,
barbitúricos, anestésicos e álcool.
Drogas com efeito anticolinérgico:
aumento da pressão intraocular
em pacientes recebendo drogas
anticolinérgicas, incluindo agentes
antiparkinsonianos.
↑ dos efeitos do haloperidol:
fluoxetina, bupropiona,
clorpromazina.
↓ dos efeitos do haloperidol:
carbamazepina, rifampicina,
fenobarbital.
Interações medicamentosas
159
Nitroprusseto de sódio
Heparina sódica
Soro fisiológico 0,9%
precipita quando a
concentração final do
haloperidol for ≥ 1 mg/ml.
Incompatibilidade
Não dialisável
Observações
(anticoagulante)
Heptar
SÓDICA
HEPARINA
73 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 73 (1)
pH: 5 a 7,5
Existe a
apresentação
subcutânea/IM***
Solução injetável
5.000 UI/ml frasco contendo
5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
73 – HEPARINA SÓDICA (Heptar)
EV
direta
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
- Diluir 0,025 ml em 100
ml SF
- Diluir 0,05 ml em 250
ml SF
- Diluir 0,1 ml em 500 ml SF
Infusão contínua (usar BI):
Concentração para
diluição em soro:
Para PAM (pressão arterial
média) usar SF 0,9%
SG/SF/RG
Solução compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não Sim
IM
160
24h (Tamb)
soro:
A critério Reconstituído:
médico
24h (sob
Em até
refrigeração)
24h.
Diluído em
Tempo Estabilidade
de
Infusão
Hospital Pequeno Príncipe
↑ o risco de hemorragia:
ácido acetilsalicílico, AINES,
dextrano, antagonista de
vitamina K, penicilinas,
corticóides, outros
anticoagulantes orais.
Trombocitopenia,
hemorragia, exantema,
hipersensibilidade, ↑ da
concentração sérica de ALT/
AST, sem ↑ a bilirrubina e
fosfatase alcalina. Síndrome de
Gasping, hipercalemia, febre,
cefaleia, urticária, náusea,
vômito, alergia, tremores,
anafilaxia, formigamento,
vasoespasmo, distúrbio
respiratório. Uso subcutâneo:
pode causar necrose cutânea
ou subcutânea, eritema,
hematoma, anemia
↓ do efeito da heparina:
antihistamínicos,
nitroglicerina (altas doses),
digitálicos, nicotina,
tetraciclina, digoxina.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 73 (2)
*** A heparina via
SUBCUTÂNEA apresenta-se na
concentração 5.000 UI/0,25 ml
(Liquemine).
Anfotericina B,
ciprofloxacino, amiodarona,
daunorrubicina, idarrubicina,
diazepan, fenitoína,
filgrastima, hialuronidase,
haloperidol, eritromicina,
levofloxacino, amicacina,
gentamicina, polimixina B,
metadona, vancomicina,
morfina.
Contém álcool benzílico:
precaução em neonato
(toxicidade).
Antídoto: protamina (1 ml inativa
1000 UI de heparina).
- 0,5 ml de heparina (2.500UI)
em 250 ml de SF. Desta solução
utilizar apenas o volume
necessário (3 vezes o volume de
preenchimento do cateter).
Solução padrão para
heparinização de cateter:
0,5 (preferir esta dose em
neonatos) a 1,0 UI/ml de fluido.
Dose para manter
permeabilidade de acesso
central e periférico:
Observações
Incompatibilidade
161
Pó liófilo para
Em 5 ml de AD
HIDROCORTISONA succinato solução injetável
500 mg – frascoSolucortef
ampola
(Corticóide)
pH: 7 a 8
74 –
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 74 (1)
74 – HIDROCORTISONA (Solucortef)
162
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
EV
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
ml
(diluir
50mg/ SF/SG/RL
ml)
Concentração
fazer
para diluição
3-5
em soro:
min.
De 1 a 5 mg/
Bolus
Sim Sim
IM
Vias de Administração
20-30 min.
- 24h (Tamb)
- 72h (refrig.)
Solução
reconstituída:
Tempo de Estabilidade
Infusão
Interações
Medicamentosas
Barbitúricos, fenitoína,
rifampicina, salicilatos, AINEs,
diuréticos espoliadores de
potassio, varfarina.
Reações Adversas
Hiperglicemia, hipertensão,
edema (retenção de água e
sal), euforia, insônia, cefaleia,
vertigem, convulsão, psicose,
hipocalemia, síndrome de
Cushing, úlcera péptica,
gastrite, náusea, vômitos,
reação anafilactóide, queda
na densidade mineral óssea,
estrias, imunodepressão,
supressão do eixo hipófiseadrenal.
Tabela 74 (2)
163
Hospital Pequeno Príncipe
Observações
Contraindicação: infecções
não controladas, sobretudo
herpes, varicela, tuberculose,
fungos.
Incompatibilidade
Midazolam, ciprofloxacino,
dobutamina, fenobarbital,
hidantoína, fenitoína,
sulfametoxazol+trimetropima
pH
Classe
Farmacológica
Carbapenêmico)
(Antimicrobiano)
Tienam
+ CILASTATINA
IMIPENEM
pH: 6,5 – 8,5
Pó liófilo para
solução injetável
500 mg – frasco
com 100 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
75 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 75 (1)
Em 100 ml de SF
Reconstituição
75 – IMIPENEM + CILASTATINA (Tienam)
Sim
IM
164
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
NR
EV
direta
60 min
Tempo de
Infusão
Infundir
em 3h em
pacientes
SF/SG/RL
com sepse
Concentração ou choque
para diluição séptico,
em soro:
em UTIs e
com BI
De 1 a 7,0
mg/ml
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de administração
4h (Tamb)
Diluído:
12h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Vômito, náusea, diarreia,
febre, hipotensão, choque
anafilático (raro), eosinofilia,
leucopenia, anemia, eritema
e dor no local da injeção,
flebite, taquicardia, rash,
SSJ, anafilaxia, prurido,
alucinações, confusão
mental, convulsões
(sobretudo em crianças
com meningite), sonolência,
tontura, candidíase oral,
colite pseudomembranosa,
manchas nos dentes,
sudorese, aumento das
transaminases, disfunção
renal, urina de coloração
amarelada (sem importância
clínica).
Reações Adversas
Tabela 75 (2)
Probenecida: reduz a
excreção renal.
Aminoglicosídeos: possível
inativação do efeito.
Ganciclovir ou ciclosporinas:
pode causar convulsão;
Interações
Medicamentosas
165
Hospital Pequeno Príncipe
Bicarbonato de sódio,
alopurinol, azitromicina,
amiodarona, ringer lactato,
meperidina, midazolan,
fluconazol, lansoprazol,
lorazepan,
Incompatibilidade
Se náusea e/ou vômito
ocorrer durante a
administração, aumentar o
tempo de infusão.
Observações
(Insulina humana)
Novolin NPH
NPH
INSULINA
76 -
*Cada UI
corresponde a
0,035 mg
Solução injetável
1000 UI* - frasco
com 10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 76 (1)
76 – INSULINA NPH (Novolin)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
Não
EV
direta
Não se aplica
Concentração
para diluição
em soro:
Não se aplica
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
IM
166
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não se
aplica
Tempo
de
Infusão
No hospital:
os frascos em
multidose devem
ser mantidos sob
refrigeração.
Armazenar sob
refrigeração.
Estabilidade
Podem aumentar os
níveis de: antidiabéticos,
hipoglicemiante, quinolonas.
Hipoglicemia (manifestada
por sudorese, fome, calor,
cefaleia, pele fria e úmida,
fraqueza, alterações da
visão, náusea, vômito,
taquicardia, vertigem, perda
do auto-controle, sensação
de risco iminente, tremores,
tontura, desmaio, bradicardia
e coma), aumento de peso,
edema, palpitação, prurido,
lipodistrofias, resposta
inflamatória, hipocalemia,
perda da consciência,
confusão mental, visão
borrada, hipocalemia, reação
no local da aplicação ou
hipersensibilidade sistêmica
(rash, angioedema, dispnéia,
colapso vascular, hipotensão).
Adrenalina, baclofeno,
corticosteróides, diuréticos,
tiazídicos, estrogênios,
fenitoína, glucagon, hormônios
tireoidianos: possível
hiperglicemia.
Bloqueadores betaadrenérgicos: podem mascarar
os sinais de hipoglicemia.
Inibidores da MAO, AINES,
antidiabéticos orais,
captopril: podem provocar
hipoglicemia.
Os níveis de insulina podem ser
↑ por: beta-bloqueadores.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 76 (2)
167
Hospital Pequeno Príncipe
Não se aplica.
Incompatibilidade
Não administrar intravenosa
ou intramuscular.
Observações
(Insulina humana)
Novolin R
REGULAR
INSULINA
77 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 77 (1)
pH: 7 a 7,8
Solução injetável
100 UI/ml - frasco
com 10 ml
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
77 – INSULINA REGULAR (Novolin R)
Sim
IM
168
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1:1
Sim
EV
direta
1 UI para 2 ml de
soro
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Os frascos em
multidose devem
ser mantidos sob
refrigeração.
Armazenar sob
refrigeração. Não
congelar.
Estabilidade
Podem aumentar os
níveis de: antidiabéticos,
hipoglicemiante, quinolonas.
Hipoglicemia (manifestada
por sudorese, fome, calor,
cefaleia, pele fria e úmida,
fraqueza, alterações da
visão, náusea, vômito,
taquicardia, vertigem, perda
do auto-controle, sensação
de risco iminente, tremores,
tontura, desmaio, bradicardia
e coma), aumento de peso,
edema, palpitação, prurido,
lipodistrofias, resposta
inflamatória, hipocalemia,
perda da consciência,
confusão mental, visão
borrada, hipocalemia, reação
no local da aplicação ou
hipersensibilidade sistêmica
(rash, angioedema, dispneia,
colapso vascular, hipotensão).
Adrenalina, baclofeno,
corticosteróides, diuréticos,
tiazídicos, estrogênios,
fenitoína, glucagon, hormônios
tireoidianos: possível
hiperglicemia.
Bloqueadores betaadrenérgicos podem mascarar
os sinais de hipoglicemia.
Inibidores da MAO, AINES,
antidiabéticos orais,
captopril: podem provocar
hipoglicemia.
Os níveis de insulina podem ser
↑ por: beta-bloqueadores.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 77 (2)
169
Hospital Pequeno Príncipe
Aminofilina, norepinefrina,
citarabina, dopamina,
verapamil, fenitoína,
fenobarbital,
metilprednisolona, tiopental,
pantoprazol.
Incompatibilidade
Outras vias: subcutânea e
intraperitoneal.
Observações
(Anestésico geral)
Forane
ISOFLURANO
78 -
Liquido volátil
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 78 (1)
78 – ISOFLURANO (Forane)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
170
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
IM
Apenas
inalatório
com
oxigenio
Não
EV
direta
Não
EV
infusão
Vias de Administração
Não se
aplica
Tempo de
Infusão
___________
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Tremor, febre, hipertermia
maligna, delírio pósanestesia, cefaleia, depressão
respiratória, náusea, vômito,
diminuição da função
hepática, hipotensão,
arritmias.
Reações Adversas
Tabela 78 (2)
Vecurônio, atracúrio, pancurônio,
tubocurarina, doxacúrio ou cisatracúrio:
depressão respiratória.
Suxametônio: pode aumentar o risco de
hipertermia maligna.
Xantinas: podem aumentar o risco de
arritmias cardíacas.
Depressores do SNC e sulfato de magnésio:↑
depressão do SNC com outros.
Antimiastênicos: podem diminuir sua
atividade bloqueadora neuromuscular.
Agentes anti-hipertensivos, clorpromazina,
diuréticos e outros fármacos hipotensores:
aumenta o efeito hipotensor.
Efeito aditivo sobre o bloqueio
neuromuscular com aminoglicosídeos
sistêmicos ou polimixinas sistêmicas.
Pode causar sensibilização do miocárdio aos
efeitos dos simpaticomiméticos.
Potencializa os efeitos dos agentes
bloqueadores neuromusculares.
Interações Medicamentosas
171
Incompatibilidade
Excretado
principalmente (95%)
pelos pulmões.
Observações
(Broncodilatador
– agonista b1 e b2
adrenérgico)
Isuprel
ISOPRENALINA
79 -
Solução injetável
0,2 mg/ml –
ampola com 5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 79 (1)
79 – ISOPRENALINA (Isuprel)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
Sim
EV
direta
De 1 a 20 mcg
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
172
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
medico
Tempo
de
infusão
Uso imediato.
Descartar o que
restar na ampola.
Estabilidade
Arritmias cardíacas, taquicardia
severa, ↓ retorno venoso
do coração, hipotensão,
palpitação, hipertensão,
dor torácica, vasodilatação
sistêmica, hipoglicemia,
ansiedade, agitação,
sonolência, tontura, cefaleia,
insônia, vertigem, fraqueza
muscular, tremores, sudorede,
pirose, boca seca, hiperemia
de face ou pele, ↑ das
glândulas parótidas, náusea,
vômito, xerostomia (boca
seca), garganta seca.
Reações Adversas
Tabela 79 (2)
↑ efeito da isoprenalina:
inibidores COMT.
Interações
Medicamentosas
Furosemida e
bicarbonato de sódio
Incompatibilidade
173
Hospital Pequeno Príncipe
Suspender isoprenalina se FC >
200 bpm.
Reduz a pressão diastólica e
pode comprometer a perfusão
coronariana.
Observações
Solução injetável
LEVOBUPIVACAÍNA 2,5 mg/ml
(0,25%) e 5 mg/
NovaBupi
ml (0,5%)
(Anestésico local)
pH: 3,3, a
5,5 (com
vasoconstritor)
e 4 a 6,5 (sem
vasoconstritor)
80 -
pH
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 80 (1)
80 – LEVOBUPIVACAÍNA (Novabupi)
Não
IM
Não
EV
direta
Tempo de
Infusão
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
____________
Concentração
para diluição
em soro:
SF
Solução
compatível:
Dose: 3 mg/kg
(máxima)
A critério
Uso peridural ou medico
bloqueio plexo
braquial
Não
EV infusão
Vias de Administração
174
Diluído no soro:
24h (Tamb)
Desprezar o
restante da
ampola, caso haja
sobras.
Estabilidade
Interações
medicamentosas
Efeitos aditivos com outros
anestésicos locais: derivados
de amidas.
Reações adversas
Febre, tontura, cefaleia,
náusea, vômito, dores no
dorso, hipoventilação, apneia,
broncoespasmo, edema
pulmonar, hipotensão,
síncope, arritmias cardíacas,
espasmo muscular
generalizado, reações
alérgicas.
Tabela 80 (2)
175
Hospital Pequeno Príncipe
Bicarbonato de sódio,
soluções alcalinas.
Incompatibilidade
Uso EV contraindicado.
Observações
(Antimicrobiano)
Zyvox
LINEZOLIDA
81 -
pH: 4,8
Solução injetável 2
mg/ml - bolsa de
300 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 81 (1)
81 – LINEZOLIDA (Zyvox)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
Não
EV
direta
2 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
176
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 -120
min
Tempo
de
infusão
Pode apresentar
coloração amarela
sem afetar a
potência do
produto.
Sob refrigeração
(bolsa): 24h
Estabilidade
Pseudoefrina/
fenilpropanolamina, adrenalina,
dopamina, noradrenalina: ↑
leve e reversível da resposta
pressórica.
Cefaleia, sabor metálico,
náusea, vômito, diarreia,
dor abdominal, colite,
convulsão, constipação,
candidíase vaginal, monilíase,
calafrios, febre, flebite,
tontura, zumbido, insônia,
hipotensão, hipertensão
arterial, parestesia, rash,
urticária, sudorese, aumento
transaminases, bilirrubinas,
amilase, lipase, glicemia,
acidose lática, anemia,
leucopenia, trombocitopenia,
eosinofilia, neuropatia, neurite
ótica, boca seca, dispepsia,
gastrite, glossite e estomatite.
O uso prolongado pode
causar neuropatia periférica
e supressão medular, acidose
lática.
Evitar ingestão alimentos
contendo tiramina (queijos,
extrato de levedura,
bebidas alcoólicas não
destiladas, produtos de soja
fermentado): ↑ pressão
arterial.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 81 (2)
177
Hospital Pequeno Príncipe
Observações
Meia-vida sérica em criança:
~ 3 horas.
Incompatibilidade
Anfotericina B, clorpromazina,
diazepam, pentamidina,
fenitoina, sulfametoxazol +
trimetroprima, ceftriaxona,
lactobionato de eritromicina.
carbapenêmico)
(Antimicrobiano
Meronem
MEROPENEM
82 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 82 (1)
Reconstituição
pH: 7,3 – 8,3
Pó liófilo para
Em 9,8 ml de AD
solução injetável
500 mg/ml – frasco
ampola com 10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
82 – MEROPENEM (Meronem)
Sim
IM
(3-5
min)
Sim
EV
direta
De 2,5 a 20
mg/ml
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG/R/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de administração
178
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Infundir
em 3h em
pacientes
com sepse
ou choque
séptico,
em UTIs e
com BI.
30 - 60
min.
Tempo de
Infusão
SG: 3h (Tamb)
SF: 10h (Tamb)
Diluído:
8h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Anfotericina B, metronidazol,
diazepam, multivitaminas.
Probenecida: diminui a
excreção renal e aumenta os
níveis séricos (recomenda-se
evitar a co-administração).
Hipotensão, dor torácica, dispneia,
apneia, bradicardia, síncope, cefaleia,
insônia, vertigem, agitação, febre,
alucinação, sonolência, parestesia,
calafrios, náusea, principalmente
em infusão rápida. Diarreia, vômito,
melena, constipação, monilíase
oral, candidíase oral ou perineal,
hemorragia gastrintestinal, febre
e superinfecção (por bactérias
e por fungos), reação cutânea,
necrólise tóxica epidermal (NET),
Sindrome de Stevens-Johnson.
Pode haver reação de sensibilidade
cruzada à penicilina. Neutropenia,
trombocitopenia, anemia,
eosinofilia, leucopenia, aumento
AST e ALT, FA, LDH, bilirrubinas,
creatinina sérica. Confusão mental.
O risco de convulsão é menor
quando comparado ao imipirom.
Ácido valpróico: pode diminuir
os níveis sanguíneos deste
medicamento.
Incompatibilidade
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 82 (2)
179
Necessário ajuste de
dose para função renal.
Observações
(Corticóide)
Solu-medrol
PREDNISOLONA
METIL
83 –
pH: 7 a 8
Pó liófilo para
solução injetável
500 mg/8 ml –
frasco- ampola
(acompanha
diluente próprio)
pH
Em 8 ml de
diluente próprio
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 83 (1)
83 – METILPREDNISOLONA (Solu-medrol)
Sim
EV
direta
(diluir Lento
c/ 2
(>5min),
ml)
se doses
até 125
mg.
Sim
IM
Diluir em 50
ml de solução
compatível
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG (se
doses entre
125 mg – 3 g)
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
180
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 min (no
mínimo)
Tempo de
Infusão
- 24 h
Diluído:
- 24h (se diluído
com água
destilada)
- 48h (se
reconstituído c/
diluente próprio)
Reconstituído:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Ácido acetil salicílico (AAS): possível ↑ da
depuração dessa droga e ↑ da toxicidade
salicílica.
Efeitos de uso agudo:
hipertensão, vertigem,
convulsão, psicose,
cefaleia, insônia,
náusea, gastrite,
hipopotassemia,
alcalose, hiperglicemia,
inibição da
cicatrização, urticária,
reação anafilática.
Metilprednisolona diminui os efeitos
de: bloqueadores neuromusculares,
anticoagulantes orais.
Metilprednisolona aumenta os
efeitos de: saquinavir, caspofungina,
fluoroquinolonas, anticoagulantes orais.
Diminuição do efeito da metil:
fenobarbital, fenitoína, rifampicina,
primidona, isoniazida.
Aumento do efeito da metilprednisolona:
antifúngicos azólicos, bloqueadores de
canais de cálcio, ciclosporina, estrógenos,
antiácidos, AINE, AAS, talidomida,
ritonavir.
Vacina de vírus vivos: ↑ risco de infecção
viral.
Fenitoína, efedrina, fenobarbital,
rifampicina: podem ↑ o clearance da
metilprednisolona.
Interações Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 83 (2)
181
Alopurinol, benzilpenicilina
sódica, ciprofloxacino,
ondansetrona, filgrastina,
etoposido, gluconato de
cálcio, insulina regular,
lansoprazol, pantoprazol,
propofol.
Incompatibilidade
Uso em transplante
renal; síndrome nefrótica,
rim cadáver e receptor
hipersensibilizado.
Não deve ser usada em
crianças abaixo de 1 mês,
por causar a Síndrome
de Gasping, pois contém
álcool benzílico.
Contraindicação:
infecções não controladas,
sobretudo herpes,
varicela, tuberculose e
fungos.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Antiprotozoário)
Flagyl
METRONIDAZOL
pH: 4,5 a 7
Solução injetável
500 mg/100 ml
(bolsa)
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
84 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 84 (1)
84 – METRONIDAZOL (Flagyl)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
Sim
EV
direta
< 8 mg/ml
(velocidade
máxima 5 ml/
min).
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
182
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30-60
min
Tempo
de
infusão
Durante a
administração não é
necessário proteger
da luz.
A exposição à luz
causa escurecimento.
Não refrigerar:
formação de cristais.
Reconstituído:
96 h (Tamb)
Estabilidade
Náusea, vômito, anorexia,
estomatite, xerostomia,
diarréia, dor epigástrica,
náuseas, neutropenia
reversível, boca seca, glossite,
gosto metálico na boca,
urina de coloração escura,
urticária, dor nas articulações,
exantema, queimação uretral
e vaginal, ginecomastia
e, raramente, neuropatia
periférica (associada a
dose alta e prolongada),
colite pseudomembranosa.
Superinfecção, pancreatite,
convulsões, encefalopatia,
disfunção cerebelar e
ataxia, cefaleia, tontura,
confusão mental, insônia,
alucinação, parestesia,
flebite, tromboflebite, alergia,
leucopenia, neutropenia, rash.
Efeitos Adversos
Tabela 84 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Azatioprina ou Fluorouracil: ↑
risco de leucopenia.
Barbitúricos: diminui o nível
sérico do metronidazol
Cimetidina: ↑ toxicidade
e diminui o efeito do
metronidazol.
Fenitoína, lítio, varfarina: ↑
níveis de toxicidade destes
Rifampicina e fenobarbital:
↑ metabolismo do
metronidazol.
Dissulfiram: episódios
psicóticos, efeito dissulfiram
(vômitos intensos, congestão
generalizada, cefaleia,
confusão mental e estado
psicótico) se associado a
bebidas alcoólicas.
Anticoagulante oral: ↑ do
efeito
Interações
Medicamentosas
183
Anfotericina B, aztreonam,
filgrastina, lansoprazol,
pantoprazol sódico,
Incompatibilidade
Dialisável: HD
Observações
(Antifúngico)
Mycamine
MICAFUNGINA
85 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 85 (1)
pH: 5 a 7
Pó liófilo para
solução injetável
50 mg ou 100 mg
– frasco ampola.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
100 mg: em 5 ml
de SF 0,9%
50 mg: em 5 ml
de SF 0,9%
Reconstituição
85 – MICAFUNGINA (Mycamine)
Não
IM
Sim
EV
direta
De 0,5 a 1,5
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
184
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
2h
Tempo de
Infusão
Após aberto: 24h
até 25oC.
Frasco fechado:
até 25oC.
Estabilidade
Fibrilação atrial, bradicardia,
hiper e hipotensão,
choque, taquicardia,
vasodilatação, delírio, tontura,
febre, cefaleia, insônia,
sonolência, leucopenia,
neutropenia, anemia, anemia
hemolítica, linfopenia,
trombocitopenia, eritema
multiforme, rash cutâneo,
urticária, hipernatremia,
hipoglicemia, hipocalemia,
hipomagnesemia; dor
abdominal, flebite,
tromboflebite, exantema,
↑ fosfatase alcalina, ↑ ALT/
AST e LDH bilirrubinemia,
náusea, vômito, diarreia,
calafrios, pirexia, ↑ Cr, reação
anafilática e anafilactóide,
hepatomegalia, falência renal
aguda.
Efeitos Adversos
Tabela 85 (2)
Nifedipina, sirolimo,
itraconazol: concentrações
aumentadas.
Micafungina: pode diminuir
os níveis Saccharomyces
boularddi
Interações
Medicamentosas
185
Hospital Pequeno Príncipe
Não descrito.
Incompatibilidade
Infusões mais rápidas
podem resultar em reações
histamino-mediadas.
Observações
(Sedativo,
hipnótico,
anticonvulsivante)
pH: 2,9 a 3,7
Solução injetável
5 mg/ml – ampola
com 3 ml.
1 mg/ml – ampola
com 5 ml.
Dormonid
Solução injetável
MIDAZOLAN
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
86 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 86 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
86 – MIDAZOLAN (Domonid)
Sim
(2-3 min)
(profunda) Lento
Sim
EV
direta
Desprezar o
restante da
ampola, caso
haja sobra.
0,5 mg/ml
- 4h (RL)
- 24h (SF/SG)
Estabilidade
após diluição:
Estabilidade
Concentração
para diluição
em soro:
A critério
médico
Tempo de
Infusão
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
IM
186
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Hospital Pequeno Príncipe
Hipotensão, parada cardíaca,
trombose, ↑ do apetite,
icterícia, mudanças na salivação,
anafilaxia, reações de pele
(rash), laringoespasmo,
broncoespasmo, depressão e
parada respiratória, sonolência,
confusão, ataxia, amnésia,
cafaleia/enxaqueca, euforia,
nistagmo, náusea, vômito,
visão borrada, convulsão,
vertigem, tontura, movimentos
involuntários, excitação e
agressão paradoxal (crianças e
idosos), apneia, tosse, obstrução
de vias aéreas, flutuações da
pressão arterial e frequência
cardíaca, sedação exagerada,
tremores, hipertonia e clônus,
mioclonias rítmicas e abalos,
agitação e inquietação, diplopia,
retenção urinária, dependência,
síndrome de Gasping em
neonato (toxicidade fatal).
Efeitos Adversos
Tabela 86 (2)
Indutores ou inibidores do Cit
P450 3A4: possível alteração
dos efeitos.
Cetoconazol, diltiazem,
eritromicina, fluconazol,
itraconazol, ranitidina, verapamil:
↓ do metabolismo do midazolan
e ↑ do seu efeito.
Carbamazepina, fenitoína,
fenobarbital, rifampicina,
teofilina: ↓ dos níveis de
midazolan.
Anti-hipertensivos ou nitratos:
maior risco de hipotensão.
Álcool, antihistamínicos, opióides
e sedativos, hipnóticos (outros):
depressão do SNC aditiva
(recomenda-se reduzir a dose
de midazolam em 30-50%.
Fentanila: ↑ depressão
respiratória.
Interações
Medicamentosas
187
Albumina, ampicilina,
Anfotericina B (complexo
de sulfato de colesterila),
bicarbonato de sódio,
ceftazidima, cefepime,
clonidina, clindamicina,
Imipenem+cilastatina,
metotrexato, hidrocortisona,
sulfametoxazol+trimetoprima,
dexametasona, fenobarbital,
furosemida, hidantoína,
metronidazol, ranitidina.
Incompatibilidade
Após administração
monitorar a freqüência
respiratória e cardíaca
(aproximadamente
30 min).
Infusão por mais de
4 dias: pode levar a
perda do contato com
o ambiente.
Antídoto: flumazenil
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
pH: 3,2 a 4
Solução injetável
de 1 mg – ampola
com 10 ou 20 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
IM
*Alguns centros pediátricos usam até 500 mcg/ml em acesso central.
(Cardiotônico)
Primacor
MILRINONA
87 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 87 (1)
87 – MILRINONA (Primacor)
188
(15 min)
Sim
EV
Também pode ser
usado 250 mcg/
ml.*
Menor ou igual a
200 mcg/ml.
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
0,75 mg/
kg/min
Em até
24h
Tempo
de
Infusão
Desprezar o
restante da
ampola, em
caso de sobra.
24h em Tamb.
No soro:
Estabilidade
Cefaleia, arrtmias
ventriculares e
supraventricular, taquicardia
ventricular, sustentada ou não
sustentada, trombocitopenia,
fibrilação ventricular,
hipotensão, principalmente
em pacientes hipovolêmicos
(uso prévio de diurético),
angina, rash, hipocalemia,
náusea, vômito, diarreia, dor
abdominal, anorexia, febre,
tremores, hepatotoxicidade,
broncoespasmo, tremor,
choque anafilático,
hepatotoxicidade,
anormalidades nas funções
vitais, torsades de pointes.
Reações Adversas
Tabela 87 (2)
Medicamentos hipotensores:
podem provocar efeitos
hipotensivos.
Interações
Medicamentosas
189
Hospital Pequeno Príncipe
Observações
Exige ajuste na função renal.
Incompatibilidade
Furosemida, bicarbonato de
cálcio, Imipenem+cilastatina,
procainamida.
(Analgésico
narcótico)
Dimorf
MORFINA
88 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 88 (1)
Reconstituição
IM
pH: 2,5 a 6,5
Solução injetável de Não é necessário Sim
1 mg/ml – ampola
(solução pronta
com 2 ml ou 0,2
para uso)
mg/ml – ampola
com 1 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
88 – MORFINA (Dimorf)
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
De 0,1 a 1mg/
ml
(pode diluir SG/AD/RL/SF
em AD)
Concentração
para diluição
em soro:
(4-5 min)
Lento
Sim
EV direta
Vias de Administração
190
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo de
Infusão
Desprezar o
restante da
ampola em caso
de sobra.
Estabilidade
Depressores SNC:
potencializa o efeito
dos depressores SNC.
Edema periférico, prurido,
urticária, sudorese, náusea,
vômito, boca seca, constipação,
diarreia, espasmo no trato biliar,
depressão circulatória, hiperemia
conjuntival, vasodilatação (efeito
histamínico), miose, parada
cardíaca, rubor facial, colapso
da circulação periférica, síncope,
bradicardia, hipotensão ortostática,
taquicardia, ambliopatia (distúrbios
visuais), retenção urinária,
efeito antidiurético, apneia,
laringoespasmo, broncoespasmo,
anorexia, tontura, sedação, euforia,
delírio, insônia, agitação, ansiedade,
medo, alucinação, depressão,
sonolência, letargia, desorientação,
coma, mudança de humor,
fraqueza, cefaleia, convulsão (RN),
dependência física e psicológica,
aumento da pressão intracraniana.
Rifampicina: possível
perda da eficácia da
morfina.
Ciclosporina: possível
↑ do risco de
anormalidades e mal
funcionamento do
sistema neurológico.
Neurolépticos: maior
risco de depressão
respiratória.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 88 (2)
Incompatibilidade
Aminofilina, heparina sódica,
bicarbonato de sódio,
tiopental. Anfotericina B
(complexo de sulfato de
colesterila), azitromicina,
meperidina, fenitoína,
fenobarbital, doxorrubicina.
191
Hospital Pequeno Príncipe
Antídoto: naloxona (0,01
mg/kg).
Evitar Injeção rápida: pode
causar depressão respiratória,
apneia, hipotensão, reação
anafilactóide, colapso
circulatório periférico.
- lactentes/crianças: iniciar com
20 mg.
Na infusão contínua:
Pode via subcutâneo.
Observações
(Antídoto dos opióides)
Narcan
NALOXONA
89 pH: 3,1 a 4,5
Solução injetável
0,4 mg/ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 89 (1)
89 – NALOXONA (Narcan)
IM
EV
direta
(solução pronta
para uso)
(Sem
diluir,
em 30
segundos)
4 mcg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não é necessário Não Sim
Reconstituição
192
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Armazenar em
temperatura
ambiente e
proteger da luz.
Diluído no soro:
24h
Desprezar o
restante da ampola
em caso de sobra.
Estabilidade
Náusea, vômito, sudorese,
nervosismo, inquietação,
irritabilidade, crise aguda de
abstinência em pacientes
com uso crônico de opiáceos
(náusea, vômito, taquicardia,
hipertensão, hipotensão,
taquipneia, aumento dos
ruídos intestinais, piloereção,
midríase) hepatoxicidade,
hipertensão, hipotensão,
arritmia ventricular, parada
cardíaca, fibrilação atrial,
edema pulmonar.
Efeitos Adversos
Tabela 89 (2)
Clonidina: pode resultar em
hipertensão
Interações
Medicamentosas
193
Hospital Pequeno Príncipe
Não misturar com soluções
alcalinas, heparina, linezolida,
propofol.
Incompatibilidade
IM: não recomendada,
absorção errática.
Observações
(Anticolinesterásico
- reverter
curarização)
Prostigmine
NEOSTIGMINA
pH: 5-6,5
Solução injetável
0,5 mg/ml –
ampola com
1 ml.
pH
Classe
Farmacológica
90 -
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
Nome Genérico Apresentação
Tabela 90 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
90 – NEOSTIGMINA (Prostigmine)
Sim
IM
(lentamente)
Sim
EV direta
Não se aplica
Concentração
para diluição
em soro:
Não se aplica
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vias de Administração
194
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Lentamente
IV direta
Tempo de
Infusão
Após aberto:
na concentração
de 0,5 mg/ml é
estável para 28
dias (Tamb) em
seringa plástica
descartável estéril
de polipropileno.
Estabilidade
Crise colinérgica
(broncoespasmo,
hipersecreção brônquica,
salivação, bradicardia,
hipotensão, assistolia,
bloqueio atrioventricular),
anorexia, náusea, vômito,
diarreia, disfagia, miose,
sudorese, diplopia,
lacrimejamento, fasciculação
muscular, incontinência
urinária e fecal, agitação,
fadiga, fraqueza, confusão,
alergia, rash, urticária,
anafilaxia.
Efeitos Adversos
Tabela 90 (2)
Interações
Medicamentosas
195
Hospital Pequeno Príncipe
Fluoresceína
Incompatibilidade
Observações
Solução injetável Não é necessário
NITROGLICERINA 5 mg/ml (solução pronta
ampola com 5 ml para uso)
Tridil
ou 10 ml
(Agente vasodilator) pH: 3 a 6,5
pH
Classe
Farmacológica
91 -
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
Nome Genérico Apresentação Reconstituição
Tabela 91 (1)
91 – NITROGLICERINA (Tridil)
Não
IM
Não
EV
direta
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
De 50 a 100
mcg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim (em BI)
– necessário
equipo
fotossensível
EV infusão
Vias de Administração
196
Em até
24 horas
A critério
medico
Tempo
de
Infusão
Desprezar o restante da
ampola em caso de sobra.
Não armazenar doses
fracionadas em seringa
plástica.
A nitroglicerina sofre
imediata e extensiva
sorção a plástico do tipo
PVC (policloreto de
vinila), inlcuindo bolsas e
tubos EV. A perda a tubos
de PVC pode ser de 40%
a 80%. Usar somente
frascos de vidro e equipos
de polietileno especial
(Trissel, 2008).
Estabilidade
Outros vasodilatadores: efeito
aditivo.
Hipotensão, taquicardia
reflexa, colapso
cardiovascular, hipotensão
severa, bradicardia,
insuficiência vascular coronária
aguda com a retirada aguda,
rubor, palidez, cefaleia (pode
ser reincidente a cada dose
diária), tontura, inquietação,
transpiração, náusea, vômito,
síncope, hipertensão de
retorno (raro), choque
(mesmo em pequenas
doses).
Sildenafil: aumenta o efeito
vasodilator e resulta em
severa hipotensão (associação
contra-indicada).
Beta-bloqueadores,
bloqueadores de canais de
cálcio, álcool: pode elevar
o efeito hipotensor da
nitroglicerina.
Heparina: nitroglicerina
antagoniza o efeito
anticoagulante (controlar o
tempo de tromboplastina
parcial ativada).
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 91 (2)
197
Hospital Pequeno Príncipe
Citrato de cafeína, fenitoína,
tiopental.
Incompatibilidade
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Vasodilatador
arterial e venoso)
Nipride
NITROPRUSSIATO
DE SÓDIO
pH: 3 a 6
Soluçao injetável 50
mg – ampola com
2 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
92 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 92 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
92 – NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Nipride)
EV direta
(risco de
hipotensão
irreversível
e choque)
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Proteger da luz
200 mcg/ml
(=0,2 mg/ml)
- 24h
Concentração
para diluição
em soro:
Descartar soluções
com alteração
de cor.
(proteger com
material radiopaco
equipo e conector)
Diluído em soro:
- desprezar o
restante da ampola,
caso haja sobras.
Após abertura da
ampola:
Estabilidade
SG
A critério
médico
Tempo
de
infusão
Solução
compatível:
necessário
equipo
fotossensível
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
Não Não
IM
198
Hipotensão exagerada,
desconforto torácico,
náusea, vômito, tremores,
inquietação, fraqueza,
sudorese, alucinações,
cefaleia, desorientação,
excessiva resposta
hipotensora, contratura
muscular, comportamento
psicótico, acidose lática.
Efeitos Adversos
Tabela 92 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Dobutamina: pode propiciar
o ↑ do débito cardíaco e ↓ da
pressão pulmonar.
Sildenafil: potencialização dos
efeitos hipotensores.
Níveis/efeitos de nitroprussiato
podem ser ↑ por:
bloqueadores canais de
cálcio, inibidores MAO,
diazoxida, inibidores
5-fosfodiesterase (sildenafila).
Níveis de nitroprussianto
pode ser ↓ por: iombina,
metilfenidato.
Nitroprussiato pode ↑ níveis
de: anti-hipertensivos, agentes
hipotensores, rituximabe.
Interações
Medicamentosas
199
Amiodarona, cisatracúrio,
haloperidol, levofloxacino,
pantoprazol, propofol.
Incompatibilidade
Por cianeto: acidose
metabólica, hiperoxemia
venosa (sangue venoso
brilhante), falta de ar,
confusão mental, parada
cardiorespiratória e morte.
Monitorar sintomas de
intoxicação por tiocianeto:
psicose, visão borrada,
confusão, cansaço,
nistagmo, convulsão,
metahemoglobinemia.
Monitoramento contínuo da
pressão arterial.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Vasoconstritor)
Novanor
Noradrenalina
NOREPINEFRINA
pH: 3 a 4,5
(corresponde
a 1 mg/ml de
norepinefrina base)
Solução injetável
de 8 mg/4 ml de
hemitartarato de
norepinefrina –
ampola de 4 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
93 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 93 (1)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
93 – NOREPINEFRINA (Noradrenalina)
Não Não
EV
direta
0,004 mg/
ml ou 2 mg
em 500 ml (4
mcg/ml)
Concentração
para diluição
em soro
(Não diluir
em SF)
SG
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
IM
200
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
24 horas
Diluído em soro:
Desprezar (oxida
facilmente) o
restante da ampola
Após abertura da
ampola:
Estabilidade
Arritmia cardíaca, palpitação,
bradicardia, taquicardia,
dor no peito, palidez,
ansiedade, cafaleia, vômitos,
contração uterina, bradicardia
reflexa (bloqueável com
atropina), necrose intersticial
(se extravasamento),
isquemia das artérias renal
e mesentérica, fotofobia,
diaforese.
Efeitos Adversos
Tabela 93 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Anestésicos inalatórios,
beta-adrenérgicos, digitálicos:
podem aumentar o risco de
hipertensão, hiperpirexia e
arritmias ventriculares graves.
Noradrenalina pode
↑ níveis/efeitos de:
simpaticomiméticos.
↓ efeito da noradrenalina:
espirolactona.
↑ efeito da noradrenalina:
antiácidos, betabloqueadores, canabinóides,
inibidores da anidrase
carbônica, anestésicos
inalatórios, inibidores
da MAO, inibidores da
recaptação serotonia/
epinefrina, antidepressivos
tricíclicos.
Imipramina, metildopa,
furazolidona: ↑ efeito
hipertensivo.
Interações
Medicamentosas
201
Administrar em veia calibrosa
(preferencialmente em acesso
central).
Aminofilina, ampicilina,
atropina, bicarbonato de
sódio, cefalotina, diazepam,
estreptomicina, fenitoína,
fenobarbital, insulina
regular, oxacilina, oxitocina,
pentobarbital, ringer lactato,
soro fisiológico, tiopental.
Se extravasar tratar
imediatamente com
fentolamina.
Observações
Incompatibilidade
(Supressor do
hormônio do
crescimento,
antidiarréico)
Sandostatin
OCTREOTIDA
94 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 94 (1)
pH: 3,9 a 4,5
Solução injetável
de 0,1 mg/ml –
ampola
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
94 – OCTREOTIDA (Sandostatin)
Não
IM
(em
situação de
emergência
lentamente
em 3 min.).
Sim
EV direta
Diluir em 50 a
200 ml
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
202
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
15-30 min
ou infusão
contínua
Tempo de
Infusão
Após aberto: 24h
de estabilidade
diluído ou solução
pura.
Armazenar em
temperatura
ambiente (15oC a
30oC) por até 2
semanas: ampola
fechada.
Armazenar sob
refrigeração (tempo
prolongado):
ampola fechada.
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Aguardar que esteja
em temperatura
ambiente para
administração.
Diazepam, fenitoína,
lipídios de soja,
micafungina, solução de
nutrição parenteral total.
Aumentam os efeitos de
octreotida: cloroquina,
ciprofloxacino.
Cefaleia, fraqueza, câimbras, tontura, fadiga,
ansiedade, febre, convulsão, ↓ motilidade
gastrointestinal, náusea, flatulência, constipação,
colelitíase, dor abdominal. Reduz o fluxo
sanguíneo renal, hepático, esplênico e
da mucosa gástrica. Oligúria com urina
hiperosmolar. Supressão do hormônio de
crescimento, angina, arritmia, dor no peito,
bradicardia, edema, palpitação, edema
periférico, hipotireoidismo, disfunção da
tireóide, dispepsia, vômito, distensão abdominal,
esteatorreia, fezes amolecidas, descoloração das
fezes reduz a secreção intestinal, pancreática,
biliar e salivar, hipotesão, vasodilatação, hepatite
e das transaminases. Pode reduzir a produção
pancreática de insulina e glucagon (transitório),
mas não leva ao diabetes. Amnésia, disfonia,
alucinações, neuralgia, neuropatia, sonolência,
vertigem, alopécia, celulite, prurido, anorexia,
hipocalemia, desidratação, má absorção de
gorduras, flatulência, xerostomia, incontinência
urinária, anemia, epistaxe, hipertensão pulmonar,
reação alérgica, entre outros.
A octreotida reduz a
absorção intestinal de
ciclosporina e retarda a
de cimetidina.
A octreotida pode
↑ os efeitos de:
codeína, agentes
hipoglicemiantes,
quinino.
Observações
Incompatibilidade
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 94 (2)
203
(Antiúlcera)
Losec
OMEPRAZOL
95 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 95 (1)
pH: 9
Pó liófilo para solução
injetável 40 mg –
frasco ampola +
solução diluente com
10 ml.
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
95 – OMEPRAZOL (Losec)
Em 10 ml de
diluente próprio
Reconstituição
Não
IM
204
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(máximo)
Não se aplica
Concentração
para diluição
em soro
Não se aplica
2,5 ml/min
(mínimo)
4 ml/min
Solução
compatível:
Não
EV infusão
Vel.
aplicação:
Sim
EV direta
Vias de Administração
Não se
aplica
Tempo
de
Infusão
Não se aplica
Diluído em
soro:
4h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Aumenta o efeito:
metotrexato,
benzodiazepínicos, fluoxetina,
propranolol, fenitoína,
cilostazol, amiodarona,
carbamazepina, digoxina,
varfarina, dissulfiram,
Náusea, vômito, diarreia,
cólica abdominal, parestesia,
constipação, tontura,
cefaleia, fraqueza, apatia,
boca seca, sonolência,
insônia, ansiedade,
exantema, rash, leucopenia,
hiponatremia, neutropenia,
trombocitopenia, anemia,
leucocitose, taquicardia,
palpitação, bradicardia,
palpitação, nefrite instersticial,
pele seca, hipoglicemia,
atrofia da língua, ↑
transaminases, dispneia,
tosse e epistaxe, hematúria,
piúria, proteinúria, tremores
musculares, artralgia,
parestesia, dor nas costas e
dor torácica.
Voriconazol: pode ↑ as
concentrações plasmáticas do
omeprazol.
Diminuição do efeito:
itraconazol, cetoconazol,
ampicilina e ferro.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 95 (2)
205
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Usar com cautela em
pacientes com insuficiência
hepática e renal.
A segurança e eficácia não
está estabelecida em crianças
menores de 2 anos.
Cautela em pacientes
com hipocalemia, dietas
restritas em sódio e alcalose
respiratória.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
Reconstituição
Solução injetável Não é necessário
ONDANSETRONA de 2 mg/ml –
(solução pronta
ampola com 4 ml para uso)
Zofran
pH: 3,3 a 4
(Antiemético)
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
96 -
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 96 (1)
96 – ONDANSETRONA (Zofran)
Não
IM
206
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Dose: 0,1
mg/kg
Solução
compatível:
1 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SG/SF/R
Sim
Pode
administrar
sem diluir
em 2-5
min.
EV infusão
Sim
EV direta
Vias de Administração
Acima
de 15
minutos
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em soro:
7 dias (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Diminuição do efeito da
ondansetrona: carbamazepina,
fenobarbital, fenitoína,
rifamicina, erva-de-são-joão.
Constipação, diarreia,
cefaleia, dor abdominal,
mal-estar, fadiga, tontura,
ansiedade, sonolência,
hipotensão, taquicardia,
bradicardia, angina, disritmia,
síncope, hipotensão,
palpitação, mialgia, retenção
urinária, parestesia, ↑
transitória das transaminases,
broncoespasmo,
laringoespasmo, anafilaxia,
dificuldade respiratória, rash,
reação no local da injeção,
urticária, febre, obnubilação,
convulsão, calafrio, tremor,
xerostomia, perda de
peso, hipocalemia (rara),
visão borrada, soluço, dor
musculoesquelética, ataxia,
reações de hipersensibilidade.
Tramadol: pode ↓ o efeito
analgésico do tramadol.
Ciclofosfamida: uso
concomitante pode resultar
decréscimo da exposição
sistêmica a ciclofosfamida.
Diminuição dos efeitos de:
pimozida.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 96 (2)
207
Hospital Pequeno Príncipe
Aciclovir, ampicilina,
aminofilina, furosemida,
ganciclovir, metilprednisolona
e piperacilina.
Incompatibilidade
Pacientes recebendo
ondansetrona concomitante
com teofilina, fenitoína
ou varfarina devem ser
acompanhados.
A ondansetrona contém o
mesmo núcleo imidazol da
cimetidina e omeprazol.
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
*Não recomendado
(Antimicrobiano)
Staficilin
OXACILINA
97 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 97 (1)
pH: 6 a 8,5
Pó liófilo para
solução injetável de
500 mg – ampola
com 5 ml
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
97 – OXACILINA (Staficilin)
IM
(NR)
Em 4,8 ml de AD. Sim*
Reconstituição
EV infusão
(lento)
De 1 a 10 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG
Solução
compatível:
Sim *(NR) Sim
EV
direta
Vias de Administração
208
60 min.
Tempo de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
3 dias (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Probenecida: ↑ e prolonga os
níveis séricos de penicilina
e reduz o grau de excreção
renal.
Reação alérgica: eritema,
anafilaxia, prurido ou urticária,
edema de face ou mãos,
formigamento na boca ou
garganta, aperto no peito,
dificuldade respiratória. Febre,
colite pseudomembranosa
escurecimento da língua,
convulsão, ↓ da hemoglobina,
neutropenia, hematúria
transitória e nefropatia
(raro), nefrite intersticial com
hematúria, albuminúria.
Vacina conta febre tifóide: uso
concomitante pode reduzir
a resposta imune à vacina.
Aguardar 24h ou mais após
a última dose do antibiótico
para administrar a vacina.
Tetraciclina: ↓ do efeito da
oxacilina.
Aminoglicosídeos: inativação
mútua.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 97 (2)
209
Hospital Pequeno Príncipe
Aciclovir, cloranfenicol,
dopamina, fluconazol,
heparina, hidrocortisona,
morfina, bicarbonato de
sódio, cloreto de potássio,
aminoglicosídeos.
Incompatibilidade
Administração rápida pode
causar crise convulsiva.
Observações
(Supressor da
reabsorção óssea)
Aredia
Pamidrom
PAMIDRONATO
DISSÓDICO
98 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 98 (1)
pH: 6 a 7,4
Pó liófilo para
solução injetável
90 mg – frascoampola com
10 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Em 10 ml de AD
Reconstituição
IM
Não
EV
direta
(não devendo
ultrapassar a
velocidade de
60 mg/h)
Pode variar
entre 50-1000
ml em SG 5%
ou SF 0,9%,
dependendo
da dose
prescrita
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG
2 a 24 h
Solução
compatível:
Tempo de
Infusão
Sim (em BI)
EV infusão
Vias de Administração
Não
98 – PAMIDRONATO DISSÓDICO (Aredia)
210
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Por 24 horas (Tamb)
e sob refrigeração
Estabilidade
Aminoglicosídeos (gentamicina,
amicacina): podem ↓ os
níveis de cálcio sérico com
administração prolongada.
O uso concomitante
pode resultar em efeito
hipocalcêmico aditivo.
Taquicardia, hipertensão,
síncope, febre, fadiga,
sonolência, insônia, sintomas
semelhantes aos da gripe,
acompanhados de mal estar,
calafrios e rubor, reações
locais (tromboflebite,
vermelhidão), dor óssea
transitória, mialgia, artralgia,
náusea, vômito, cefaleia,
linfocitopenia, leucopenia,
anemia, hipocalcemia,
hipofosfatemia, hipocalemia,
hipomagnesemia,
hipotireoidismo, rash
cutâneo, anorexia,
constipação, hemorragia
gástrica, dor abdominal,
osteonecrose de mandíbula,
uveíte, conjuntivite, esclerite,
uremia, rinite, monilíase.
Hospital Pequeno Príncipe
Antiácidos (alumínio, cálcio,
magnésio), sais de cálcio
oral, sais de ferro oral, sais
de magnésio oral: podem ↓
a absorção de bifosfonatos
orais.
AINES (aspirina, fenilbutazona,
indometacina, piroxicam,
ibuprofeno, diclofenaco,
ácido mefenâmico): podem
↑ os efeitos adversos
gastrointestinais (↑ da
incidência de úlceras
gastrointestinais) dos
derivados bifosfanatos.
Interações
Medicamentosas
Efeitos Adversos
Tabela 98 (2)
211
Não deve ser adicionada a
soluções contendo cálcio.
Incompatibilidade
Bifosfonatos e
aminoglicosídeos induzem
hipocalcemia por diferentes
mecanismos e os efeitos
de ambas as drogas podem
persistir por várias semanas.
Monitorizar o fosfato,
potássio, magnésio,
hemoglobina, hematócrito e
principalmente, o cálcio e a
creatinina (a cada dose).
Não administrar junto com
antiácidos (recomenda-se 2h
antes ou depois).
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Bloqueador
neuromuscular)
Pancuron
Pavulon
PANCURÔNIO
pH: 4
Solução injetável
2 mg/ml – ampola
com 2 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
99 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 99 (1)
99 – PANCURÔNIO (Pavulon)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
Não
IM
212
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Dose: 0,1
mg/kg
(bolus
lento s/
diluir)
Sim
EV
direta
De 0,01 a 0,8
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30 a 60
min
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em soro:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Potencialização (↑ efeito do atracúrio):
aminoglicosídeos, vancomicina,
beta-bloqueadores, clindamicina,
polimixina, magnésio, acidose,
hipotermia, doença neuromuscular,
doença hepática e cardiovascular,
insuficiência renal, baixa idade,
hipermagnesemia e hipocalemia.
Liberação de histamina:
hipotensão, taquicardia,
arritmia, hipertensão,
extra-sistolia ventricular,
colapso cardiovascular,
edema periférico e
pulmonar, salivação,
rash, paralisia respiratória
prolongada, sibilos, dispneia,
broncoespasmo, fraqueza
muscular, sensação de
queimação no trajeto venoso.
Halotano, antidepressivos tricíclicos: ↑
das arritmias cardíacas graves.
Digoxina: ↑ arritmias cardíacas
Antogonismo (↓ efeito atracúrio):
cálcio, carbamazepina, fenitoína,
alcalose, epinefrina, hipercalemia,
teofilina, neostigmina, cafeína,
neuropatia periférica, diabetes
melittus, lesões desmielinizante.
Antagonismo: alcalose, anestésicos
inalatórios, antiarrítmicos, furosemida,
manitol, tiazidas, anfotericina B,
bloqueadores canal de cálcio,
cetamina, lítio, succinilcolina,
ciclosporina, verapamil, lidocaína,
nitroglicerina.
Interações Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 99 (2)
213
Diazepam
Incompatibilidade
ClCr<10: ao utilizar.
Necessário ajuste na
insuficiência. renal:
Antídoto: neostigmina
+ atropina.
Observações
(Vasodilatador
periférico e
cerebral)
Hypoverin
PAPAVERINA
100 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 100 (1)
pH: 3 a 4,5
Solução injetável
de 50 mg/ml ampola com 2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
100 – PAPAVERINA (Hypoverin)
Sim
IM
214
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Solução
compatível:
Nao
EV infusão
__________
(IV rápido
Concentração
pode resultar para diluição em
em arritmia
soro
e apneia fatal)
__________
Lentamente
em 1 a 2
min
Sim
EV direta
Vias de administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Soluções
apresentam-se
com coloração
clara a amarelo
pálido.
Desprezar o
restante da
ampola em
caso de sobra.
Estabilidade
Interações
medicamentosas
Papaverina pode ↑ os efeitos
de agentes hipotensivos.
Efeitos Adversos
Hiperemia em face,
taquicardia, hipotensão,
arritmia e apneia (se
administração rápida),
vertigem, letargia, sedação,
cefaleia, prurido, xerostomia,
náusea, constipação,
hipersensibilidade hepática,
trombose (se administração
local), diaforese.
Tabela 100 (2)
215
Hospital Pequeno Príncipe
RL
Incompatibilidade
Observações
(Antimicrobiano)
Tazocin
PIPERACILINA +
TAZOBACTAM
101 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 101 (1)
pH: 4,5 a 7
(piperacilina sódica
4 g + tazobactam
sódico 0,5 g)
Solução injetável
de 4,5 g – frascoampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Em 18 ml de AD
Reconstituição
Não
IM
Não
EV
direta
Infundir
em 3h em
pacientes
com sepse
ou choque
séptico, em
UTIs e com
BI)
De 1 a 20 mg/ml
Concentração
para diluição em
soro
SG/SF/AD
30-60 min
Solução
compatível:
Tempo de
infusão
Sim
EV infusão
Vias de Administração
101 – PIPERACILINA + TAZOBACTAM (Tazocin)
216
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
24 (Tamb)
Diluído em
soro:
24 (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Náusea, vômito, hipotensão,
hipertensão, flebite e dor
local, eczema, edema,
insônia, cefaleia, agitação,
febre, tontura, confusão,
vertigem, convulsão, rash,
reação anafilática, prurido,
eritema multiforme,
Síndrome Stevens-Johnson,
broncoespasmo, hipocalemia,
eosinofilia, neutropenia,
trombocitopenia, ↑ creatinina,
↑ das transaminases e
bilirrubina, ↓ da hemoglobina
e hematócrito, arritmia,
anemia hemolítica, mialgia,
artralgia, preteinúria,
hematúria, piúria, nefrite
instersticial, hepatite
colestática, hipocalemia,
hipernatremia, alcalose
metabólica, letargia, ICC,
superinfecção.
Efeitos Adversos
Tabela 101 (2)
Tetraciclinas: podem diminuir
os efeitos do Tazocin.
Vecurônio: prolonga o
bloqueio neuromuscular.
Probenecida: prolonga a
meia-vida do Tazocin e ↓ a
depuração renal.
Interações
Medicamentosas
217
Hospital Pequeno Príncipe
Se também houver
aminoglicosídeo prescrito,
recomenda-se um intervalo
de 30-60 min. entre as duas
administrações.
Ringer lactato, aciclovir,
anfotericina B, azitromicina,
clorpromazina, dobutamina,
ganciclovir, haloperidol,
amiodarona, hemoderivados,
hidrolisados protéicos.
Dialisável: HD moderada
Ajuste para função renal.
As soluções reconstituídas
variam de incolores a
amarelo-palha.
Observações
Incompatibilidade
(Antibiótico)
Bedfordpoly-B
POLIMIXINA B
102 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 102 (1)
Pó liófilo para
solução injetável
500.000 UI
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Em 10 ml de AD
Reconstituição
102 – POLIMIXINA B (Bedfordpoly-B)
Não
IM
218
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
EV
direta
1000 - 1667
UI/ml
Concentração
para diluição
em soro
SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
60 a 90
min
Tempo
de
infusão
Proteger da luz
24h (sob
refrigeração)
Diluído em
soro:
72 h
(refrigerado)
Reconstituído:
Estabilidade
Aminoglicosídeos, anfotericina
B, nefrotóxicos: ↑ da
nefrotoxicidade.
Vermelhidão facial,
sonolência, ataxia,
irritabilidade, nefrotoxidade
(albuminúria, hematúria,
azotemia, proteinúria),
hipocalcemia, hipopotassemia,
hipocloremia, apneia (parada
respiratória) erupções
cutâneas (rash, urticária),
febre, cefaleia, tontura,
flebite, tromboflebite,
bloqueio neuromuscular,
parestesia, diplopia, visão
turva, formigamento de
extremidades, fraqueza,
prurido vaginal e leucorreia,
manchas brancas na boca e
garganta.
O uso concominante
com drogas neurotóxicas
pode precipitar depressão
respiratória.
Bloqueadores neuromusculares,
anestésicos, aminoglosídeos e
colistina: ↑ risco de bloqueio
neuromuscular.
Interações
medicamentosas
Efeitos adversos
Tabela 102 (1)
219
Hospital Pequeno Príncipe
Cálcio, magnésio, cefalotina,
cloranfenicol, heparina,
penicilina, inativada por
soluções ácidas e alcalinas.
Incompatibilidade
Necessário ajuste para função
renal.
Antídoto: cloridrato de
cálcio (reverte bloqueio
neuromuscular).
Avaliar clearance antes do
início do tratamento.
Observações
(Antihistamínico/
Antiemético/
sedativo
hipnótico)
Fenergan
PROMETAZINA
103 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela103 (1)
Reconstituição
Solução injetável
Não é necessário
de 25 mg/ml –
(solução pronta
ampola com 2 ml. para uso)
pH: 4 a 5,5
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
103 – PROMETAZINA (Fenergan)
Sim
IM
(sem
diluir
em 3
min)
Sim
EV
direta
Diluir 25 mg
em 10 a 20 ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
220
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
10 a 15 min
Tempo de
Infusão
Desprezar o
restante da
ampola em caso
de sobra.
Estabilidade
Taquicardia, bradicardia,
arritmia, hipotensão
ortostática, hipertensão,
palpitação, agitação paradoxal,
sonolência, alucinações,
reação extrapiramidal,
incoordenação motora,
convulsão, tremores,
distonia, cansaço, náusea,
vômito, diarreia, obstipação,
xerostomia, hepatite,
icterícia colestática, artralgia,
mialgia, trombocitopenia,
leucopenia, anemia
hemolítica, visão borrada,
diplopia, agranulocitose,
retenção urinária,
depressão respiratória
e apneia (severa em
crianças), fotossensibilidade,
rash, eritema, eczema,
angioedema, anafilaxia.
Reações Adversas
Tabela 103 (2)
Tramadol: ↑ risco de
convulsão.
Alterações eletrocardiográficas:
fluoroquinolonas, octreotida.
Potencializa efeitos
sedativos: opióides,
fenotiazinas, barbitúricos,
álcool, antidepressivos,
anticonvulsivantes, outros
depressores do SNC.
Interações
Medicamentosas
221
Hospital Pequeno Príncipe
Fármacos com pH alcalino.
Gluconato de cálcio,
cetorolaco, aminofilina,
barbitúricos, benzilpenicilina,
furosemida, cloranfenicol,
heparina, hidrocortisona,
morfina.
Incompatibilidade
Crianças desidratadas têm
risco maior de desenvolver
reações distônicas.
Contraindicada em pacientes
< 2 anos, glaucoma,
depressão do SNC,
obstrução gastrointestinal ou
urinária.
Não fazer via subcutânea.
Administrar em veia calibrosa,
nunca em mão e pulso.
Se extravasar pode provocar
necrose.
Uso EV é arriscado
(hipotensão). Preferir a via IM
e passar para VO assim que
possível.
Proteger da luz.
Observações
(Anestésico de
curta duração)
Fresofol
PROPOFOL
104 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 104 (1)
pH: 7 a 8,5
Solução injetável 10
mg/ml (1%)
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
104 – PROPOFOL (Fresofol)
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
EV
direta
Acima de 2
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SG/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não Sim
IM
222
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Na seringa: iniciar
a administração
imediatamente e
concluir em até 6h
No frasco: 12h
Estabilidade
Álcool e outros fármacos
que produzem depressão do
SNC podem aumentar os
efeitos depressores do SNC,
depressores respiratórios ou
hipotensivos.
Apneia, bradicardia,
hipotensão, hipertensão,
mioclonia perioperatória,
movimentos musculares
involuntários temporários,
náusea, vômito, cólicas
abdominais, tosse, tontura,
febre, rubor, soluços, tosse,
trombose, flebite, dor,
ardência ou ferroada no
local da injeção, depressão
cardiovascular, depressão
respiratória (com dose
excessiva), rabdomiólise,
acidose metabólica,
hipercalemia, rash, prurido.
Os efeitos do propofol podem
ser por: alfentanil, inibidores
da CYP2B6, midazolam.
Propofol pode ↑ os efeitos de:
midazolam, ropivacaína.
Interações
medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 104 (2)
223
Hospital Pequeno Príncipe
Anfotericina B, atracúrio,
cisatracúrio, atropina,
ciprofloxacino, cloreto
de cálcio, doxorrubicina,
metoclopramida,
mitoxantrona, verapamil,
diazepam, digoxina, fenitoína,
levofloxacino, metotrexato
de sódio, metilprednisolona,
amicacina, gentamicina,
tobramicina.
Incompatibilidade
Administrar em veias
calibrosas.
Observações
(Hemostático –
neutralizar ação
anticoagulante
da heparina
em casos de
hemorragias).
Protamina
PROTAMINA
105 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 105 (1)
pH = 6 a 7
Solução injetável
equivalente a 1000
UI = 10 mg/ml
de protamina ampola com 5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
105 – PROTAMINA (Protamina)
Não
IM
Pode
diluir cada
10 mg em
1 ml de
água p/
injeção
(1 ml em
3 min)
Lento
Sim
EV
direta
Diluir uma
ampola de
50 mg (5 ml)
em 25 a 50
ml de soro
compatível.
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
(intermitente)
EV infusão
Vias de Administração
224
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
Solução diluída
em soro: uso
imediato.
10 a 20 min. Se diluído em
água destilada
Ideal não
bacteriostática é
exceder 1
estável por 3 dias
ml/min.
em seringa plástica
descartável estéril.
Tempo de
Infusão
Interações
Medicamentosas
Insulina NPH: tem um
risco aumentado de
desenvolvimento de reações
adversas a protamina,
incluindo hipotensão e
anafilaxia.
Reações Adversas
Hipotensão, bradicardia,
ruborização transitória
e sensação de calor,
dispneia, náusea, vômito,
cansaço, anafilaxia, colapso
circulatório, derrame capilar,
hipertensão pulmonar aguda,
dor nas costas, reação de
hipersensibilidade (urticária,
angioedema, anafilaxia),
edema pulmonar não
cardiogênico, sangramento
por efeito rebote de heparina
ou superdosagem de
protamina.
Tabela 105 (2)
225
Hospital Pequeno Príncipe
Ampicilina, cefazolina,
cefoxitina, cefotaxima,
cefalotina, cefuroxima,
meticilina, naficilina, oxacilina,
penicilina G, piperacilina.
Incompatibilidade
Em pacientes alérgicos a
peixes e em uso de insulina
NPH pode ocorrer reação de
hipersensibilidade (incluindo
anafilaxia fatal).
Cada 10 mg (1 ml) de
protamina neutraliza 1000
unidades de heparina.
Observações
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
*Não recomendado
(agente antiúlcera,
inibidor ácido
gástrico)
Antak
RANITIDINA
106 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 106 (1)
pH: 6,8 a 7,1
Solução injetável
50 mg – ampola
com 2 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
106 – RANITIDINA (Antak)
(solução pronta para
uso)
Não é necessário
Reconstituição
NR
Sim*
Sim
EV
direta
De 0,5 a 2,5
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SF/SG/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
226
Estabilidade
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
48h (Tamb)
15 a 30 min Reconstituído:
Tempo
de
Infusão
Diminui a toxicidade de
atropina.
Hematológica: pancitopenia,
leucopenia, anemia aplástica,
trombocitopenia.
Renal: ↑ creatinina; rash,
eritema multiforme, prurido,
urticária, bradicardia
(associado com dispnéia),
taquicardia, vasculite.
Hepático: hepatite, ↑ enzimas
hepáticas.
Ranitidina pode ↓ o efeito:
cetoconazol, itraconazol,
procainamida, sulfato ferroso.
Ranitidina pode ↑ o efeito
de: ciclosporina, varfarina,
gentamicina, sulfoniluréia,
midazolam, metoprolol,
fenitoína.
Interações
medicamentosas
Sistema GI: constipação,
diarreia, náusea, vômito, dor
abdominal, pancreatite.
Sistema Nervoso Central:
cefaleia, sedação, sonolência,
insônia, tontura, vertigem,
fala arrastada, ansiedade,
confusão mental, alucinação.
Efeitos Adversos
Tabela 106 (2)
227
Hospital Pequeno Príncipe
Anfotericina B, hidroxizina,
fenobarbital, fitomenadiona.
Incompatibilidade
Necessário ajuste para função
renal.
Risco de bradicardia.
Observações
(Analgésico
narcótico,
anestésico geral)
Ultiva
REMIFENTANILA
107 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 107 (2)
pH: 2,5 a 3,5
Pó liófilo para
solução injetável 2
mg - frasco-ampola
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
1 mg em 1 ml
de AD
Reconstituição
107 – REMIFENTANILA (Ultiva)
Não
IM
228
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
≥1 mcg/kg:
acima de 60
seg.
30-60
segundos
≤1 mcg/kg:
Dose:
(bolus)
Sim
EV direta
De 20 a 25
mcg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SG/SF/AD
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Estabilidade
De acordo Diluído:
com o
24h (Tamb)
tempo
cirúrgico.
Tempo
de
Infusão
Hospital Pequeno Príncipe
Náusea, vômito, rigidez
músculo-esquelético,
depressão respiratória,
apneia, hipóxia,
brocoespasmos, edema
pulmonar, calafrios pósoperatório, hipotensão,
bradicardia, constipação,
taquicardia, hipertensão,
assistolia, arritmia, síncope,
febre, alucinação, amnésia,
prurido, rash cutâneo,
pode causar hiperglicemia,
desconforto abdominal,
trombocitopenia, anemia,
leucocitose, linfopenia, reação
anafilática, sedação.
Reações Adversas
Tabela 107 (2)
b) opiáceos: reduzem a quantidade
ou doses de anestésicos voláteis.
a) β-bloqueador ou bloqueador de
canal de cálcio: exacerbação dos
efeitos cardiovasculares (bradicardia
ou hipotensão)
Anestésicos voláteis ou intravenosos:
IMAO: possível produção de reações
imprevisíveis e potencialmente
fatais (evitar o uso em pacientes
que usaram estas drogas nas duas
semanas anteriores);
Depressores do SNC (antidepressivos,
anti-histamínicos, opióides, sedativo e
hipnótico): efeito aditivo da depressão
respiratória e do SNC.
Buprenofina, dezocina, nalbufina,
pentazocina: possível ↓ da analgesia.
Benzodiazepínicos: maior risco de
hipotensão;
Interações Medicamentosas
229
Sem referência na
literatura consultada.
Incompatibilidade
Dose máxima habitual: 2
mcg/kg/min (adulto).
Indicado uso somente
sob assistência de
médico anestesiologista e
intensivista.
Observações
pH
Classe
Farmacológica
(Bloqueador
neuromuscular nãodespolarizante)
Esmeron
ROCURÔNIO,
pH: 3,8 a 4,2
Solução injetável 10
mg/ml – ampola com
5 ml
Forma
Farmacêutica
Nome
Comercial
108 –
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 108 (1)
108 – ROCURÔNIO (Esmeron)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
IM
(bolus
rápido
sem
diluir)
Sim
EV
direta
De 0,5 a 1
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro
SG/SF/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
Não
230
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Estabilidade
Hipertensão, hipotensão,
frequência cardíaca em 15%,
arritmias, náusea, vômito,
rash, broncoespasmo,
prurido, soluço, fraqueza
muscular, anafilaxia.
Reações Adversas
Tabela 108 (2)
Antagoniza: Cálcio,
carbamazepina, fenitoína,
esteróides, teofilina,
neostigmina, cafeína,
azatioprina.
Isoflurano, halotano, óxido
nitroso, aminoglicosídeos,
polimixina, clindamicina,
vancomicina, magnésio,
antiarrítmicos (lidocaína),
diuréticos (furosemida,
manitol, tiazidas),
anfotericina B, anestésicos
locais, betabloqueadores,
bloqueadores de canal
de cálcio, cetamina, lítio,
succinilcolina, ciclosporina.
Potencializa:
Interações
Medicamentosas
231
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Duração: 30 a 90 minutos.
Início de ação rápida: 30 a 45
segundos.
As condições clínicas podem
afetar a efetividade do
medicamento (consultar
literatura especializada).
Uso prolongado aumenta
o potencial de reações
adversas.
Antídoto: edrofônio/
neostigmina
Não misturar com soluções
alcalinas.
Observações
pH: 10
Solução injetável
SULFAMETOXAZOL (400 mg
Sulfametoxazol
+ TRIMETOPRIMA
+ 80 mg
Bactrim
Trimetoprima)
– ampola com
BAC-SULFITRIN
5 ml
(Antimicrobiano)
109 -
pH
EV
direta
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
(restrição hídrica:
cada ml em 15
ml de solução
compatível)
Diluir cada
1 ml da sol.
concentrada em
25 ml de veículo
compatível.
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF/R
Porém, é
necessário diluir
em soro
Sim
EV infusão
Solução
compatível:
Não Não
IM
Vias de Administração
(solução pronta
para uso).
Não é necessário
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 109 (1)
109 – SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA (Bactrin)
232
60 a 90
min
Tempo
de
Infusão
Não refrigerar;
proteger da luz.
*Quando diluído em
SF 0,9%, dependendo
da concentração,
pode ocorrer
precipitação entre
1 e 2h.
- diluição 1:10 pode
precipitar em 1 ou 2h.
- 2h: diluição 1:15
- 4h: diluição 1:20
- 6h: diluição 1:25
É variável dependendo
da concentração e em
SG5% e Tamb:
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Metotrexato e
pirimetamina: ↑ a
possibilidade de citopenias
graves.
Náusea, vômito, anorexia,
glossite, estomatite, diarreia, colite
pseudomembranosa, pancreatite,
esplenomegalia, rash, urticária, prurido
dermatite, eritema multiforme,
Síndrome de Stevens-Johnson,
anafilaxia, reação do tipo doença do
soro, fotossensibilização, agranulocitose,
aplasia de medula, eosinofilia, anemia
hemolítica, trombocitopenia, neutropenia,
agrava deficiência de folato com anemia
megaloblástica, confusão, depressão,
convulsão, alucinações, ataxia, calafrios,
febre, meningite asséptica, síndrome
lúpica, vasculite, hepatite, colestase, nefrite
intersticial, IRA, miocardite alérgica, dor no
local da injeção venosa. Hiperpotassemia
(dose alta), hiperglicemia, elevação das
transaminases, artralgia, mialgia. Precipita
kernicterus em RN. Maior incidência de
efeitos colaterais em pacientes com AIDS.
Evitar o uso em menores de 2 meses.
Ciclosporina: diminuição da
concentração sérica desse
fármaco.
Sulfoniluréia, digoxina:
↑ dos efeitos desses
medicamentos;
Polimixina B e
aminoglicosídeo:
sinergismo contra BGN;
Varfarina, fenitoína,
tolbutamida,
clorpropamida: efeitos
potencializados desses
medicamentos;
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 109 (2)
233
Midazolam, verapamil,
fluconazol, linezolida,
pantoprazol, cisatracúrio.
Incompatibilidade
Dialisável: HD-DP
Ajuste para função
renal.
Não administrar
sem diluição.
Observações
(Eletrólito)
SULFATO DE
MAGNÉSIO
50%
110 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 110 (1)
Reconstituição
pH: 3,5 a 5,5
*1 ml = 4 mEq =
49,5 mg
Solução injetável
Não é necessário
concentração
(solução pronta
50% (50 mg/
para uso)
ml) - Ampola com
10 ml*
Forma
Farmacêutica
Apresentação/
110 – SULFATO DE MAGNÉSIO 50%
(não
recomendado)
Sim
IM
Sim
EV
direta
(15-20
minutos em
emergências
médicas.)
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
1,6 mEq/
ml (200
mg/ml) =
concentração
máxima.
60 mg/ml ou
0,5 mEq/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
2 a 4h
Solução
compatível:
Tempo de
Infusão
Sim
EV infusão
Vias de administração
234
Diluído no
soro: 24h
Pelo protocolo
do HPP
armazenar no
máximo em
24h.
Fracionado
na seringa: 14
dias (temp.
ambiente).
Estabilidade
Fraqueza muscular,
depressão SNC, depressão
respiratória, sonolência,
urticária, fala arrastada,
coma, anormalidades do
eletrocardiograma (bloqueio
cardíaco, parada cardíaca,
hipotensão, vasodilatação)
hiporreflexia, sinais de
magnesemia (náusea, vômito,
sede, cólica intestinal, diarreia
se administrado por via oral,
irritaçao gástrica, vermelhidão
da pele, distúrbio da
coagulação com aumento
do tempo de sangramento,
aumento do peristaltismo,
palpitações. Intoxicação por
magnésio (rubor, sudorese,
hipotensão, diminuição
dos reflexos, paralisia facial,
hipotermia, depressão
cardíaca e do SNC),
hipocalcemia com tetania.
Reações Adversas
Tabela 110 (2)
Bloqueadores de canais
de cálcio: podem levar a
aumento da hipotensão.
Tetraciclinas, quinolonas
bifosfanatos: podem ter a
absorção reduzida.
Interações
Medicamentosas
235
Hospital Pequeno Príncipe
Não exceder 1 mEq por/kg/
hora ou 125 mg/kg/hora.
Anfotericina B, bicarbonato
de sódio, gluconato de cálcio
(variável), cloreto de cálcio,
clorpromazina, ciprofloxacino,
fitomenadiona, haloperidol,
vitaminas do complexo B.
Alertar para suspender
o uso quando ocorrer o
escurecimento das fezes.
Observações
Incompatibilidade
pH
Forma
Farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
(Bloqueador
neuromuscular
despolarizante)
Quelicin
Succinil Collin
Pó liófilo para
Em 9 ml de SF
0,9%
SUXAMETÔNIO- solução injetável
– ampola com 100
cloreto
ou 500 mg
SUCCINILCOpH: 3 a 4,5
LINA
111 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 111 (1)
111 – SUXAMETÔNIO (Quelicin)
Sim
EV
direta
Sim
EV infusão
Vias de Administração
De 1 a 2 mg/ml
Concentração
para diluição em
soro:
(não
(10 a 30
Solução
recosegundos) compatível:
mendado)
SG/SF/RL
Sim
IM
236
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Reconstituído
no frasco:
24h.
A critério Manter em
médico temperatura
ambiente.
Tempo Estabilidade
de
Infusão
Potencializam os efeitos do
suxametônio: certos inibidores
da acetilcolinesterase,
aminoglicosídeos,
bloqueadores betaadrenérgicos, lidocaína,
ciclofosfamida, lítio, sais
de magnésio, isoflurano,
terbutalina, lincosamidas,
polimixina B, tetracicilinas,
vancomicina.
Bradicardia, assistolia (rara),
arritmias ventriculares
malignas (rara), parada
cardíaca secundária à
rabdomiólise aguda
com hiperpotassemia,
risco de hipertermia
maligna, hipertensão,
taquicardia, eritrodermia,
broncoespasmo, salivação,
aumento da pressão
intracraniana e intraocular,
risco de reação grave em
miopatia não diagnosticada,
rubor, rash, hipercalemia,
mioglobinemia, salivação,
mialgia, mioglobinúria, apneia,
depressão respiratória.
Podem ↑ os efeitos de:
analgésicos opióides,
glicosídeos cardíacos.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 111 (2)
237
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Pode produzir rigidez ao
invés de relaxamento como
os não-despolarizantes.
Início da ação (IM): 3
minutos. Duração da ação: 5
a 20 minutos.
Início de ação (IV): 30 a 60
segundos. Duração da ação:
3 a 10 minutos.
Contra-indicado: miopatias
com CPK ↑, K ↑­ , lesão
ocular aberta, história de
hipertermia maligna.
Observações
(Antimicrobiano)
Targocid
TEICOPLANINA
112 -
Reconstituição
Pó liófilo para solução Em 3 ml de AD
injetável com 400 mg Observação: agitar
pH: 7,2 – 7,8
lentamente
Forma
farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 112 (1)
112 – TEICOPLANINA (Targocid)
238
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Sim
IM
Sim
EV
direta
De 1 a 16 mg/ml
Concentração
para diluição em
soro:
SF/SG/RL
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
30 a 60
min.
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Até 21 dias
(refrigerado)
48h (Tamb)
Reconstituído:
Estabilidade
Ototoxicidade (raro),
hipersensibilidade (dermatite
espoliativa, necrólise
epidérmica tóxica, eritema
multiforme, incluindo a
síndrome de StevensJohnson, dor local,
tromboflebite, prurido, febre,
broncoespasmo, anafilaxia),
náuseas, vômitos, diarreia,
eosinofilia, neutropenia,
trombocitopenia e
trombocitose e raros casos
de agranulocitose reversível,
↑ de transaminases e/
ou fosfatase alcalina, ↑ de
creatinina sérica, tonturas e
cefaleia.
Efeitos Adversos
Tabela 112 (2)
Interações
Medicamentosas
239
Hospital Pequeno Príncipe
Aminoglicosídeo
Incompatibilidade
Ajuste para função renal.
Diálise: não é removível
por hemodiálise ou diálise
peritoneal.
Observações
(Antiasmático/
broncodilatador)
Bricanyl
TERBUTALINA
113 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 113 (1)
pH: 3 a 5
Solução injetável
de 0,5 mg/ml ampola com 1 ml
pH
Forma
Farmacêutica
IM
(solução pronta
para uso)
Não é necessário Não
Apresentação Reconstituição
113 – TERBUTALINA (Bricanyl)
SG/SF
Pode
administrar
por via
subcutânea
Até 1 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
Solução
compatível:
Sim (em BI)
EV infusão
(Em 5 a 10
min)
Sim
EV direta
Vias de Administração
240
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Após diluição:
12h
Estabilidade
Agentes beta-bloqueadores
(os não seletivos): inibe
parcial ou totalmente os
efeitos dos agonistas beta
(terbutalina).
Angina, arritmias,
hipertensão sistólica
e redução da
diastólica, taquicardia,
hiperglicemia, vômito,
náusea, irritabilidade,
inquietação, tremor,
cefaleia, insônia, tontura,
vertigem, sonolência,
ansiedade, palpitações,
câimbras musculares,
prolongamento de QT,
aumento de CPK, dispneia,
broncoespamos paradoxal,
faringite, opressão
torácica, garganta seca,
sudorese, hipopotassemia,
hiperinsulinemia,
hiperlipidemia.
Terbutalina podem ↑ níveis
de: simpatomiméticos.
Inibidores da MAO e
antidepressivos tricíclicos:
potencializam a terbutalina.
Interações
Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 113 (2)
Início da ação: 15 a 30
minutos. Duração: 2 a 4h.
Na indicação de
hipercalemia: terbutalina
distribui o potássio para
dentro da célula.
Solução alcalina.
Observações
Não deve ser diluída em
solução alcalina.
Incompatibilidade
Soro fisiológico pode ↑ o
risco de edema pulmonar.
241
Hospital Pequeno Príncipe
(Anestésico
barbitúrico)
Thiopentax
Thionembutal
TIOPENTAL
114 –
pH: 10 a 11
Pó liófilo 500 mg –
frasco- ampola.
pH
Forma
farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 114 (1)
Em 1 a 25 ml de SF
Reconstituição
114 – TIOPENTAL (Thionembutal)
IM
Não
242
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
2 a 10
minutos)
(lento:
Sim
EV direta
De 20 mg a 50
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SF/SG
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
10 a 60
min
Tempo
de
Infusão
24h (Tamb)
Diluído em
soro:
Estabilidade
Bradicardia, hipotensão
(grave), anafilaxia, necrose
no local do extravasamento
(se houver), depressão
respiratória e cardíaca,
redução do débito
cardíaco, laringoespasmo,
broncoespasmo, apneia,
síncope, ansiedade,
sonolência, confusão,
alucinações, ataxia, tosse,
soluço, rubor, rash, urticária,
edema de face, reação
alérgica, tromboflebite,
hipotermia, diminuição do
débito urinário.
Reações Adversas
Tabela 114 (2)
↑ efeito: benzodiazepínicos,
analgésicos opióides,
amilorida, atenolol,
clorpromazina,
enalapril, furosemida e
hidroclorotiazida.
Interações
Medicamentosas
243
Hospital Pequeno Príncipe
Ringer lactato, benzilpenicilina
potássica, atracúrio,
norepinefrina, pancurônio,
vecurônio, succinilcolina,
alfentanila, clorpromazina,
difenidramina, diltiazem,
dobutamina, dopamina,
epinefrina, fenilefrina,
isoproterenol, lidocaína,
midazolam, prometazina,
tiamina, clindamicina,
furosemina, ácido ascórbico,
insulina regular, amicacina,
atropina.
Incompatibilidade
Contraindicação: porfiria
Injeção rápida pode causar
distúrbios cardíacos.
Observações
(Analgésico
opióide)
pH: 6,8
50 mg/ml - ampola (solução pronta
com 1 ml
para uso)
Tramal
Solução injetável
Não é necessário
Reconstituição
TRAMADOL
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
115 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 115 (1)
115 – TRAMADOL (Tramal)
(> 16
anos)
Sim
IM
Sim
EV
direta
De 0,5 a 4
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
244
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
30 min.
Tempo de
Infusão
Diluído em soro:
24h (Tamb)
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Náusea, vômito, boca seca,
sonolência, hipotensão,
sudorese, mínima depressão
respiratória central com
doses habituais, vasodilatação,
bradicardia, palpitação, tontura,
cefaleia, ansiedade, agitação,
convulsão, labilidade emocional,
desordens do sono, febre, rash,
SSJ, necrólise epidérmica tóxica,
obstipação, dor abdominal,
sangramento gastrointestinal,
prurido, trombocitopenia,
falência hepática, colelítiase,
vasodilatação, espasticidade,
distúrbios de coordenação,
miose, distúrbio visual,
aumento da creatinina sérica,
broncoespasmo, tosse,
dispneia, anafilaxia, reação
anafilactóide, depressão
respiratória, retenção/
frequência urinária, tolerância.
Reações Adversas
Tabela 115 (2)
Tramadol ↑ os efeitos de:
depressores SNC, álcool,
inibidores da MAO, inibidores
da recaptação da serotonina.
Varfarina: pode aumentar
o RNI (referente ao
coagulograma).
Interações
Medicamentosas
245
A literatura não faz referência
ao uso em pacientes menores
de 16 anos.
Aciclovir, clindamicina,
diazepam, indometacina,
rifampicina.
Pouco potencial de
depedência.
Antídoto: naloxona
Observações
Incompatibilidade
(Anti-inflamatório)
Triancil
TRIANCINOLONA,
Hexacetonida
116 –
Suspensão
Não é necessário
estéril 20 mg/
(solução pronta
ml - ampola com para uso)
5 ml
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação Reconstituição
Nome Genérico
Tabela 116 (1)
116 – TRIANCINOLONA (Triancil)
Sim
IM
Não
EV infusão
e Intralesional
articular
__________
Concentração
para diluição
em soro:
__________
Outras vias: Solução
compatível:
Intra-
Não
EV direta
Vias de Administração
246
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
_______
Tempo
de
Infusão
Conservar em
temperatura
ambiente.
Proteger da luz.
Desprezar o
restante da ampola
em caso de sobra.
Estabilidade
Hospital Pequeno Príncipe
Evitar o uso concomitante de:
tacrolimos tópico, vacinas de vírus
vivos e vacina BCG.
Cefaleia, fadiga, edema, hipertensão,
Cushing (obesidade típica, fácies
de lua, estrias, acne, hisurtismo),
sangramento gastrointestinal, atrofia
no local de injeção, abcesso estéril,
garganta seca, vômito, xerostomia
(boca seca), predisposição a
infecções, pode-se mascarar os
sintomas da infecção, reações
alérgicas locais, lesões a tecidos
articulares, formação de escaras,
endurecimento osteonecrose e
ruptura de tendões, retenção de
sódio e líquidos, ICC, perda de
potássio, alcalose hipocalêmica,
hipertensão, fraqueza muscular,
perda de massa muscular, úlcera
péptica, pancreatite, distensão
abdominal, esofagite, úlcera ativa,
petéquias e equimoses, aumento da
sudorese, convulsões, aumento da
pressão intracraniana e intraocular,
vertigem, reação anafilactóide.
Os efeitos da triancinolona podem
↑ os níveis de: antifúngicos,
aprepitanto, bloqueadores de canais
de calcio, fluconazol, macrolídeos,
bloqueadores neuromusculares não
desporalizantes, quinolonas (cipro),
salicilatos, tacrolimos tópico.
Hipoglicemiantes orais ou insulina:
podem ↑ os níveis de glicose no
sangue.
Digoxina: possibilidade de arritmias.
Anfotericina B: pode provocar
hipocalcemia severa.
Aumenta os níveis de: inibidores da
acetil-colinesterase, anfotericina B,
diuréticos de alça, AINES, diuréticos
tiazídicos, varfarina, vacinas vivas.
Interações Medicamentosas
Reações Adversas
Tabela 116 (2)
247
Incompatibilidade
Maior necessidade de
insulina em pacientes
diabéticos (monitorar).
Observações
(Antimicrobiano glicopeptídeo)
Vancocina
VANCOMICINA
117 -
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
pH: 2,5 a 4,5
Pó liófilo para
solução injetável de
500 mg/10 ml.
Forma
farmacêutica
Apresentação
Em 10 ml de AD.
Reconstituição
117 – VANCOMICINA (Vancocina)
Não
Não
EV
direta
De 2,5 a 5,0
mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
SG/SF/R
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
IM
248
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Estabilidade
24h (Tamb)
Diluído em soro:
60 minutos Reconstituído:
(mínimo)
14 dias (Tamb)
Tempo
de
Infusão
Alergia cutânea, eritema
multiforme, febre, zumbido,
tontura, perda da audição,
infusão rápida pode causar
síndrome do homem
vermelho (hiperemia,
rubor, angioedema, prurido
e calor difuso ou só no
pescoço), dor nas costas e
no pescoço, superinfecção
(língua saburrosa, prurido,
leucorreia, diarreia fétida),
colite pseudomembranosa
(sangue nas fezes), calafrios
durante a infusão, náusea,
vômito, nefrotoxicidade,
bloqueio neuromuscular,
flebite e dor no local da
injeção, hipotensão, parada
cardíaca, leucopenia,
trombocitopenia, eosinofilia.
Reações Adversas
Tabela 117 (2)
Ácido acetilsalicílico,
aminoglicosídeos, ciclosporinas,
cisplatina e diuréticos de
alça: ototoxicidade e
nefrotoxicidade.
Anestésicos: risco de rubor.
Interações
Medicamentosas
249
Hospital Pequeno Príncipe
Albumina, aminofilina,
amobarbital, aztreonam,
benzilpenicilina potássica,
bicarbonato de sódio,
cefalotina, cefazolina,
cefotaxima, ceftazidima,
ceftriaxona, cloranfenicol,
dexametasona, fenitoína,
fenobarbital, heparina,
hidrocortisona, idarrubicina,
oxacilina, pentobarbital,
piperacilina+tazobactam,
sulfametoxazol+trimetoprima,
varfarina, vitaminas do
complexo B, vitamina C.
Incompatibilidade
Dialisável: HD
Ajuste da dose para função
renal.
Associação com
aminoglicosídeo aumenta
nefrotoxicidade de ambas.
Dose máxima: 4 g
Observações
(Bloqueador
neuromuscular
nãodespolarizante)
Vecuron
VECURÔNIO
118 –
Classe
Farmacológica
Nome
Comercial
Nome
Genérico
Tabela 118 (1)
pH: 4
Pó liófilo 4 mg ou
10 mg – frascoampola
pH
Forma
farmacêutica
Apresentação
Reconstituição
Em 4 a 10 ml de AD
ou SF.
118 – VECURÔNIO (Vecuron)
Não
IM
250
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Sim
EV infusão
2 mg/ml
Concentração
para diluição
em soro:
(bolus
Soro
rápido sem compatível:
diluir)
SG/SF/RL
Sim
EV direta
Vias de Administração
Diluído em
soro:
24h (Tamb)
1 a 10 mcg/
kg/min com
monitorização
Estabilidade
A critério
médico
Tempo de
Infusão
Hipertensão, hipotensão,
taquicardia, arritmias (extrasistólica ventricular), rash,
broncoespamo, urticária,
apneia, fraqueza muscular,
paralisia respiratória
prolongada ou insuficiência
respiratória, salivação.
Hipoxemia pode ocorrer
devido a ventilação mecânica
inadequada.
Reações Adversas
Tabela 118 (2)
Hospital Pequeno Príncipe
Cálcio, carbamazepina,
fenitoína, esteróides,
teofilina, neostigmina, cafeína,
azatioprina, epinefrina.
Antagoniza:
Isoflurano, halotano, óxido
nitroso, aminoglicosídeos,
polimixina B, clindamicina,
vancomicina, magnésio,
antiarrítmicos (lidocaína),
diuréticos (furosemida,
manitol, tiazidas),
anfotericina B, anestésicos
locais, betabloqueadores,
bloqueadores de canal
de cálcio, cetamina, lítio,
succinilcolina, ciclosporina.
Potencializa:
Interações
Medicamentosas
251
Incompatibilidade
Início da ação: 45 segundos a
2 minutos. Duração da ação:
30 a 90 minutos, reversível
30 a 45 minutos.
Monitorar pressão sanguínea
e função cardíaca.
As condições clínicas podem
afetar a efetividade do
medicamento (consultar
literatura especializada).
Antídoto: neostigmina +
atropina.
Observações
Vit B2: riboflavina
Vit B6: piridoxina
(Polivitamínico)
D-pantenol
Nicotinamida
Vit B1: tiamina
Hyplex
Solução injetável ampola com 2 ml.
VITAMINAS
COMPLEXO B
119 –
pH
Forma
Farmacêutica
Nome Comercial
Classe
Farmacológica
Apresentação
Nome Genérico
Tabela 119 (2)
(solução pronta
para uso)
Não é necessário
Reconstituição
119 – VITAMINA COMPLEXO B (Hyplex)
Sim
IM
252
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Não
EV
direta
____________
Concentração
para diluição em
soro:
SG/SF
Solução
compatível:
Sim
EV infusão
Vias de Administração
A critério
médico
Tempo
de
Infusão
Estabilidade
Em pacientes
com reconhecida
hipersensibilidade à tiamina
podem ocorrer: fenômenos
alérgicos caracterizados por
eritema, prurido, náusea,
vômito e reação anafilática
(raro). Dor no local de
aplicação.
Reações Adversas
Tabela 119 (2)
Barbitúricos: diminuem o
efeito da vitamina B1.
Interações
medicamentosas
253
Hospital Pequeno Príncipe
Incompatibilidade
Observações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AHFS – American Society of Health-System Pharmacists. Drug Information. Bethesda,
USA, 2009.
BARROS, E. et al. Antimicrobianos: consulta rápida. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BRASIL, MS. Formulário Terapêutico Nacional 2008: RENAME 2006. Brasília:
Ministério da Saúde, 2008.
BRUTON, LL; LAZO, JS; PARKER, KL. GOODMAN & GILMAN: As bases
farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill. 11 ed. 2006.
Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem (AME):
2007/2008. 5 ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2006.
GAHART, BL; NAZARENO, AR. Medicamentos Intravenosos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
MARQUES, LFG. Manual de preparo e administração de antimicrobianos
injetáveis. Maringá: Clichetec, 2008.
254
OLIVEIRA, RG. Blackbook Pediatria. Belo Horinzonte: Black Book Editora, 2005.
SOUZA, GB. Manual de Drogas Injetáveis. São Paulo: Livraria e Editora Medfarma,
2011.
TAKETOMO, CK; HODDING, JH; KRAUS, DM. Pediatric Dosage Handbook. 17th ed.
Ohio: Lexi-Comp, 2010-2011.
TAVARES, W. Antibióticos e Quimioterápicos para o Clínico. São Paulo: Atheneu,
2006.
THOMSON HEALTHCARE SERIES. MICROMEDEX HEALTHCARE SERIES. Drugdex
Evaluation. Internet database. Disponível em: www. micromedex.com.br.
TRISSEL, LA. Guia de Bolso para Fármacos Injetáveis. 14ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.
YOUNG, TE. NEOFAX - A Manual of Drugs Used in Neonatal Care. Cengage
Learning USA, 2002.
Literatura Complementar
Bulas dos medicamentos estudados
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
Índice por nome genérico
01.
ACICLOVIR (Zovirax)
16
02.
ÁCIDO AMINOCAPRÓICO (Ipsilon)
18
03.
ÁCIDO ASCÓRBICO (Vitamina C)
20
04.
ADENOSINA (Adenocard)
22
05.
ALBUMINA HUMANA (Plasbumin)
24
06.
ALFENTANILA (Rapifen)
26
07.
ALIZAPRIDA (Superan)
28
08.
ALPROSTADIL (Prostavasin)
30
09.
AMICACINA (Novamin)
32
10.
AMINOFILINA (Minoton)
34
11.
AMIODARONA (Ancoron)
36
12.
AMPICILINA (Amplacilina)
38
13.
AMPICILINA + SULBACTAM (Unasyn)
40
14.
ANFOTERICINA B DESOXICOLATO (Fugizon/Anforicin)
42
15.
ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL (Ambisome)
44
16.
ATRACÚRIO (Tracrium)
46
17.
ATROPINA (Atropion)
48
18.
AZTREONAM (Azactam)
50
19.
BASILIXIMABE (Simulect)
52
20.
BENZILPENICILINA POTASSICA (Penicilina G Cristalina)
54
21.
BENZILPENICILINA BENZATINA (Benzetacil)
56
22.
BENZILPENICILINA POTÁSSICA + BENZILPENICILINA
PROCAÍNA (Despacilina)
58
23.
BICARBONATO DE SÓDIO 8,4%
60
24.
BIPERIDENO (Akineton)
62
25.
BROMOPRIDA (Digesan)
64
26.
BUPIVACAÍNA (Neocaína)
66
27.
CEFALOTINA (Keflin)
68
28.
CEFAZOLINA (Kefazol)
70
29.
CEFEPIME (Maxcef)
72
30.
CEFOTAXIMA (Claforan)
74
31.
CEFTADIZIMA (Fortaz)
76
Hospital Pequeno Príncipe
255
256
32.
CEFTRIAXONA (Rocefin)
78
33.
CETAMINA (Ketamin)
80
34.
CETOPROFENO (Profenid)
82
35.
CETOROLACO TROMETAMOL (Toradol)
84
36.
CIPROFLOXACINO (Cipro)
86
37.
CISATRACURIO (Nimbium)
88
38.
CLINDAMICINA (Dalacin)
90
39.
CLONIDINA (Clonidin)
92
40.
CLORANFENICOL (Arifenicol)
94
41.
CLORETO DE POTÁSSIO 19,1%
96
42.
CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20%
98
43.
CLORPROMAZINA (Amplictil)
100
44.
COMPLEXO PROTROMBINICO PARCIALMENTE ATIVADO
(Feiba)
102
45.
DEFEROXAMINA (Desferal)
104
46.
DESLANÓSIDO (Cedilanide)
106
47.
DEXAMETASONA (Decadron)
108
48.
DIAZEPAN (Valium)
110
49.
DIPIRONA (Novalgina)
112
50.
DOBUTAMINA (Dobutrex)
114
51.
DOPAMINA (Revivan)
116
52.
ENOXAPARINA SÓDICA (Clexane)
118
53.
EPINEFRINA (Adrenalina)
120
54.
EPOETINA (Eritromax, Tinase)
122
55.
ESCOPOLAMINA (Buscopan)
124
56.
ESMOLOL (Brevibloc)
126
57.
ETILEFRINA (Efortil)
128
58.
FATOR VIII (OctaviSDOptimum)
130
59.
FENILEFRINA (Fenilefrin)
132
60.
FENITOÍNA (Hidantal)
134
61.
FENOBARBITAL (Fenocris)
136
62.
FENTANILA (Fentanil)
138
63.
FIIGRASTIMA (Granulokine)
140
64.
FITOMENADIONA (Kanakion)
142
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
65.
FLUCONAZOL (Zoltec)
144
66.
FLUMAZENIL (Lanexat)
146
67.
FUROSEMIDA (Lasix)
148
68.
GANCICLOVIR (Cymevene)
150
69.
GENTAMICINA (Garamicina)
152
70.
GLICOSE 25% E 50%
154
71.
GLUCONATO DE CÁLCIO 10%
156
72.
HALOPERIDOL (Haldol)
158
73.
HEPARINA SÓDICA (Heptar)
160
74.
HIDROCORTISONA (Solucortef)
162
75.
IMIPENEM + CILASTATINA (Tienam)
164
76.
INSULINA NPH (Novolin N)
166
77.
INSULINA REGULAR (Novolin R)
168
78.
ISOFLURANO (Forane)
170
79.
ISOPRENALINA (Isuprel)
172
80.
LEVOBUPIVACAINA (NovaBupi)
174
81.
LINEZOLIDA (Zyvox)
176
82.
MEROPENEM (Meronem)
178
83.
METILPREDNISOLONA (Solu-medrol)
180
84.
METRONIDAZOL (Flagyl)
182
85.
MICAFUNGINA (Mycamine)
184
86.
MIDAZOLAN (Dormonid)
186
87.
MILRINONA (Primacor)
188
88.
MORFINA (Dimorf)
190
89.
NALOXONA (Narcan)
192
90.
NEOSTIGMINA (Prostigmine)
194
91.
NITROGLICERINA (Tridil)
196
92.
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Nipride)
198
93.
NOREPINEFRINA (Noradrenalina)
200
94.
OCTREOTIDA (Sandostatin)
202
95.
OMEPRAZOL (Losec)
204
96.
ONDANSETRONA (Zofran)
206
97.
OXACILINA (Staficilin)
208
Hospital Pequeno Príncipe
257
258
98.
PAMIDRONATO DISSÓDICO (Aredia)
210
99.
PANCURÔNIO (Pavulon)
212
100.
PAPAVERINA (Hypoverin)
214
101.
PIPERACILINA + TAZOBACTAM (Tazocin)
216
102.
POLIMIXINA B (Bedfordpoly-B)
218
103.
PROMETAZINA (Fenergan)
220
104.
PROPOFOL (Fresofol)
222
105.
PROTAMINA (Protamina)
224
106.
RANITIDINA (Antak)
226
107.
REMIFENTANILA (Ultiva)
228
108.
ROCURONIO (Esmeron)
230
109.
SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPIMA (Bactrim)
232
110.
SULFATO DE MAGNÉSIO 50%
234
111.
SUXAMETÔNIO (Quelicin)
236
112.
TEICOPLANINA (Targocid)
238
113.
TERBUTALINA (Bricanyl)
240
114.
TIOPENTAL (Thionembutal)
242
115.
TRAMADOL (Tramal)
244
116.
TRIANCINOLONA (Triancil)
246
117.
VANCOMICINA (Vancocina)
248
118.
VECURÔNIO (Vecuron)
250
119.
VITAMINA COMPLEXO B (Hyplex)
252
Índice por nome comercial
01.
Adenocard (ADENOSINA)
22
02.
Adrenalina (EPINEFRINA)
120
03.
Ambisome (ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL)
42
04.
Amplacilina (AMPICILINA)
38
05.
Amplictil (CLORPROMAZINA)
100
06.
Ancoron (AMIODARONA)
36
07.
Anforicin (anfotricina B)
08.
Antak (RANITIDINA)
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
42
226
09.
Aredia (PAMIDRONATO DISSÓDICO)
210
10.
Arifenicol (CLORANFENICOL)
94
11.
Atropion (ATROPINA)
48
12.
Azactam (AZTREONAM)
13.
Bac-sulfitrin / Bactrim (SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPIMA)
232
14.
Bedfordpoly-B (POLIMIXINA B)
218
15.
Benzetacil (BENZILPENICILINA BENZATINA)
56
16.
BICARBONATO DE SÓDIO 8,4%
60
17.
Brevibloc (ESMOLOL)
126
18.
Bricanyl (TERBUTALINA)
240
19.
Buscopan (ESCOPOLAMINA)
124
20.
Cedilanide (DESLANÓSIDO)
106
21.
Cinetol (BIPERIDENO)
22.
Cipro (CIPROFLOXACINO)
23.
Claforan (CEFOTAXIMA)
74
24.
Clexane (ENOXAPARINA SÓDICA)
118
25.
Clonidin (CLONIDINA)
92
26.
CLORETO DE POTÁSSIO 19,1%
96
27.
CLORETO DE SÓDIO 0,9% E 20%
98
29.
Cymevene (GANCICLOVIR)
150
30.
Dalacin (CLINDAMICINA)
90
31.
Decadron (DEXAMETASONA)
108
32.
Desferal (DEFEROXAMINA)
104
34.
Despacilina (BENZILPENICILINA POTÁSSICA +
BENZILPENICILINA PROCAÍNA)
58
35.
Digesan (BROMOPRIDA)
64
36.
Dimorf (MORFINA)
190
37.
Dobutrex (DOBUTAMINA)
114
38.
Dopamina (Revivan)
116
39.
Dormonid (MIDAZOLAN)
186
40.
Efortil (ETILEFRINA)
128
41.
Epifrin, Adrenalina (EPINEFRINA)
120
42.
Eritromax, Tinax (EPOETINA)
122
43.
Esmeron (ROCURONIO)
230
Hospital Pequeno Príncipe
50
86
259
260
44.
Feiba (COMPLEXO PROTROMBINICO PARCIALMENTE
ATIVADO)
102
45.
Fenergan (PROMETAZINA)
220
46.
Fenilefrin (FENILEFRINA)
132
47.
Fenocris (FENOBARBITAL)
136
48.
Fentanil (FENTANILA)
138
49.
Flagyl (METRONIDAZOL)
182
50.
Forane (ISOFLURANO)
170
51.
Fortaz (CEFTADIZIMA)
76
52.
Fresofol (PROPOFOL)
222
53.
Fugizon/Anforicin (ANFOTERICINA B DESOXICOLATO)
42
54.
Garamicina (GENTAMICINA)
152
55.
GLICOSE 25% E 50%
154
56.
GLUCONATO DE CALCIO 10%
156
57.
Granulokine (FIIGRASTIMA)
140
58.
Haldol (HALOPERIDOL)
158
59.
Heptar (HEPARINA SÓDICA)
160
60.
Hidantal (FENITOÍNA)
134
61.
Hyplex (VITAMINA COMPLEXO B)
252
62.
Hypoverin (PAPAVERINA)
214
63.
Ipsilon (ÁCIDO AMINOCAPRÓICO)
64.
Isuprel (ISOPRENALINA)
172
65.
Kanakion, Kavit (FITOMENADIONA)
142
66.
Kefazol (CEFAZOLINA)
70
67.
Keflin (CEFALOTINA)
68
68.
Ketamin (CETAMINA)
80
69.
Lanexat (FLUMAZENIL)
146
70.
Lasix (FUROSEMIDA)
148
71.
Losec (OMEPRAZOL)
204
72.
Maxcef (CEFEPIM)
72
73.
Meronem (MEROPENEM)
178
74.
Mycamine (MICAFUNGINA)
184
75.
Minoton (AMINOFILINA)
34
76.
Narcan (NALOXONA)
192
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
18
77.
Neocaína (BUPIVACAÍNA)
78.
Nimbium (CISATRACURIO)
88
79.
Nipride (NITROPRUSSIATO DE SÓDIO)
198
80.
Noradrenalina (NOREPINEFRINA)
200
81.
NovaBupi (LEVOBUPIVACAINA)
174
82.
Novalgina (DIPIRONA)
112
83.
Novamin (AMICACINA)
32
85.
Novolin N (INSULINA NPH)
166
86.
Novolin R (INSULINA REGULAR)
168
87.
OctaviSDOptimum (FATOR VIII)
130
88.
Pancuron/Pavulon (PANCURÔNIO)
212
89.
Penicilina G Cristalina (BENZILPENICILINA POTASSICA)
54
90.
Plasbumin (ALBUMINA HUMANA)
24
91.
Primacor (MILRINONA)
188
92.
Profenid (CETOPROFENO)
82
93.
Prostavasin (ALPROSTADIL)
30
94.
Prostigmine (NEOSTIGMINA)
194
95.
Protamina (PROTAMINA)
224
96.
Quelicin (SUXAMETÔNIO)
236
97.
Rapifen (ALFENTANILA)
26
98.
Revivan (DOPAMINA)
116
99.
Rocefin (CEFTRIAXONA)
100.
Sandostatin (OCTREOTIDA)
101.
Simulect (BASILIXIMABE)
52
102.
Solucortef (HIDROCORTISONA)
162
103.
Solu-medrol (METILPREDNISOLONA)
180
104.
Staficilin (OXACILINA)
208
105.
Succinil Collin, Quelecin (SUXAMETÔNIO)
236
106.
SULFATO DE MAGNÉSIO 50%
234
107.
Superan (ALIZAPRIDA)
108.
Targocid (TEICOPLANINA)
109.
Tazocin (PIPERACILINA + TAZOBACTAM)
216
110.
Thiopentax/Thionembutal (TIOPENTAL)
242
Hospital Pequeno Príncipe
66
78
202
28
238
261
111.
Tienam (IMIPENEM + CILASTATINA)
164
112.
Toradol/Toragesic(CETOROLACO TROMETAMOL)
84
113.
Tracrium (ATRACÚRIO)
114.
Tramal (TRAMADOL)
244
115.
Triancil (TRIANCINOLONA)
246
116.
Tridil (NITROGLICERINA)
196
117.
Ultiva (REMIFENTANILA)
228
118.
Unasyn (AMPICILINA + SULBACTAM)
40
119.
Valium (DIAZEPAN)
110
120.
Vancocina (VANCOMICINA)
248
121.
Vecuron (VECURÔNIO)
250
122.
Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO)
123.
Zofran (ONDANSETRONA)
206
124.
Zoltec (FLUCONAZOL)
144
125.
Zovirax (ACICLOVIR)
16
126.
Zyvox (LINEZOLIDA)
176
262
Manual de Administração de Medicamentos Injetáveis
46
20

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