gamelote

Transcrição

gamelote
Ediciirn: Sage Soria V.
Colabomcibn: Edith Fernindez G.
Abril
-
Junio 1970 Vol. XV No. 2
CONTENIDO
Efeito da remogo de sombra e da aplicaSio de fertilizantes sobre a produgo do cacaueiro
~ B a h i................................................................
a
P. Cabala Rosand, E. Ruy de Miranda e E. Pires de P r a d ~
Las malezas en el cacaotero y su control
H. Reyes E,
1
....................................... 10
"CACAO" es publicado trimestralmente por el Departamento de Fitotecnia del Centro de Enseiianza e Investiga~i6~
del :nstitutt,
Interamericano de Ciencias Agricolas de la OEA, Turrialba. Costa Rica. Se publican artkulos en Espdol (con un resunlcn en
Ing16s), en Ingl& (con un resumen en Fspaiiol) Y en Portuaks (con un rewmen en InglQ).
'/
EFEITO DA R W I O ~ ~DE
O SOMBRA E DA A P L I C A ~ ~DE
O FERTILIZANTES
SOBRE A PRODUCAO DO CACAUEIRO NA BAHTA
Percy Cabala Rosand, Emo Ruy de Miranda
e Edison Pires do Pmdo*
Apesar de ainda se encontrarem opini6es divergentes
na literatura dbre o papel da sombra no desenvolvimento e productividade do cacaueiro, os conhecimentos
atuais dbre o comportamento desta planta frente a
radiaGi.. solar demostram que se tem processado uma
evolugao muito acentuada no decomr dos irltimos anos,
e v o i u ~ besta capaz de influir grandemente no aumento
dos exiguos rendirnentos de cacau obtidos na maioria
dos paises produtores.
0 s trabalhos iniciais sBbre a fertilizagio do cacaueiro
originarams,e em Trinidad, onde (9, 25) verificaram que
em condkoes de sombra, Bsse cultivo respondia B
incorporapa de fertilizantes, porkm, os aumentos de
produpiio eram pequenos e, naquela ocasso tidos como
antieconbmicos.
Embora sabendo-se das relaqiks existentes entre a
luz e aplicagzo de fertilizantes, as investigaqoes s6 foram
iniciadas depois de 1,950,principalmente em Trinidad e
em Ghana, quando se tornou efetivo o combate aos
insetos e doengas (1 2).
Em Trinidad, Hardy (15), Havord, Maliphant e Cope
(16), Murray (19, 20) e Evans e Murray (13) realizararn
efisaios experimentais, objetivando estimar as proviveis
interag6es existentes entre o sombreamento e a fertiliza@o.
Posteriormente em Ghana, Cunningham (9), Burridge,
Lockard e Acquaye (6), Cunningham e Arnold (11);
Aquaye (1) e Smith (24) conseguiram experimentalmente, grandes aumentos de produqio corn o cultivo
sem sombreamento associado adubagzo.
No Estado da Bahia, Bwsil, onde se concentra a maior
parte das planta@es de cacau do pais, Miranda (18)
condenou a remoflo do sombreamento, em virtu& do
maior ataque & insetos, esgotamento do solo e i n d o
de e m s daninhas, segundo suas obsenraq6es em algumas
plantapijes desprovidas de sombra. Mais recentemente,
apbs levantamento realizado corn a finalidade de conhecer o nhnero e as diferentes esdncias utilizadas como
sombra do cacaueiro, Alvirn e Peixoto (3), Alvim (4),
chegaram a conclusiio que a intensidade de sombreamento comumente utilizada pelos lavradores na Bahia
era em geral excessive.
da remogio de sombra, da adubagio da interagIo destes
dois fatbres e o efeito residual dos nutrientes aplicados.
Resultados preliminares .deste trabalho foram apresentados anteriormente por Cabala et al(7).
Materiais e Mhtodos
Em meados & 1964 foram escolhidas 21 p h t a ties
de cacau corn aproximadarnente 30 .nos de idale e
localizadas em diferentes unidades de solos da regiao
cacaueira da Bahia. 0 s solos usados estzo enquadrados
nas unidades Cepec, Rio Branco, Itabuna, Vargito,
ColBnia, Nazard e Bidrombrfico, cujas caracteristicas
gerais foram primeiramente descritas or Olmos e
colaboradores (21). Mais recentemente, ~ & ae colaboradores (23), baseados na nova classificagiio americana
reuniram essas unidades em quatro ordens: Alfisof
(Cepec, Itabuna, Vargito e Nazari), Inceptisol (Rio
Branco), Oxisol (ColBni_a) e alguns hidrambrficos. Ao
todo existiam 8 repetiqoes da unidade Cepec, 4 repetig6es da unidade Rio Branco, 3 repetigiies da unidade
Hidromhfico, 2 repetigces da unidade Itabuna, 2
repetiqoes da unidade Nazar6 e 1 repetigo, das unidades
CoiBnia e Vargito.
Utilizou-se o desenho de tratapentos fatorial 2 x 2
em arranjo de bbcos ao acaso corn 21 repetiws e
constando dos tratamentos: a) sem remogHo & sombra e
sem adubo; b) sem remopio de sombra e com adubo; c)
corn remopio & sombra e sem adubo e d) com remogo
de sombra e corn adubo. Cada unidade experimental, ou
parcela, era constituida por 50 cacaueiros.
Nos tratamentos corn adubago iniciados em meados
de 1964, foi incorporado, por planta, 1 kg da mistura
bisica com a seguiente composi@o: ,4,5% & N; 20,3%
de f205;10,7% de KzO; 3,1% de MgO; 7,795 de CaO e
34% de S. Quatro e oito m6ses apbs a aplicqfo da dose
bisica, foram incorporadas 250 gramas de sulfato de
am6nio por planta. 0 s nutrientes foram usados nas
fonnas de sulfato de atnanio, superfosfato triplo e
sulfato duplo de potissio e magnisio. Para eliminar as
h o r e s de sombra foi utilizado o metodo do envenenamento com m n i t o de sodio, conforme ecnica desenvolvida pel0 Centro de Pesquisas do Cacau (22).
Decorridos t d s anos do inicio do ensaio foram
parahadas as aplicaqijes de fertilizantes em 8 repeti@es,
para a determinaqb do efeito residual. Das 13 repetiq6es
restantes, cinco foram eliminadas,tendo-se prosseguidoo
experimento de adubago e sombra com apenas oito
blocos ou h a s . Nesta sepnda fase d6ste experimento a
aplicagio de fertilizantes e a coleta dos dados de
prod@io deveri prolongar-se por mais cinco ~ O S .
,
0 presente trabalho sumariza os resultados de urn
experimento de ambito regional, conduzido no sul do
Fxtado da Bahia, em que foram determinados os efeitos
Para efeito de interpretaqzo estatistica, foram computados, nas parcelas experimentais, o n h e r o total de
frutos, o niimero de frutos atacados pela podridao par&
(Phytophthom plmivom, Butl.) e o niimero de frutos
danificados por roedores e insectos. Registrou-se tambim, o pbo de cacau iimido, considerando-se 40% o
fator de conversio para @so seco de cacau. Para o
cdculo da produq'ao em kg/ha estirnou-se em 724 o
niimero de plantas existentes nessa unidade de irea (3).
Primeiramente s50 discutidos os resultados alcanqados
nas 21 repetiqiies de que constava inicialmente o
experimento, seguindo-se uma andise das respostas i
remogo de sombra e B adubago nas diferentes unidades
de solos, sendo finalmente apresentado urn estudo do
efeito residual dos fertilizantes.
1. Respostas obtidas corn as 21 repetiqb iniciais do
experhento
Na Figura 1 estio contidas as produqiies alcanpdas
no period0 de 1964 a 1966, em kg/ha de amendoas dcas
de cacau nas 21 repetiqks iniciais do experimento. A
eliminaqiio da sombra foi responsive1 por aumentos
mkdios de produqio da ordem de-20 e 4096, respectivamente, em 1965 e 1966. A adubaqao sob sombreamento,
por outro lado, contribuiu para obtenqio & pequenas
respostas, da ordem de 5,9 e 13,8% para o lo e 20 anos,
respectivamente. Quando se processou a adubago na
ausencia total do sombream_ento, obtiveram-se acrescirnos de produqao em relaqao 5 testem-unha da ordem
de 39 e
para os mesmos periodos. Esses resultados
estio de acijrdo corn as conclusik a que chegaram
Burridge, Lockhard e Acquaye (6),Acquaye (I), Ahenkorah e Akrofi (2).
FICURA 1. RoduGcs em amendoas &as de cacau obtidas nas 21 r e p e ~ q kdo expenmento
nos anos 1%4,1%5 e 1966.
As produqbes dcan~adasno tratamento- testernunha
giraram em t6mo de 1000 kdha, ou seja 122%acima da
media de p r o d g a ~que se obtim no Estado da Bahia.
Tal fato indica que os tratos cultmais bem conduzidos
(podas, rogagens combate a pragas e doengas) contribuiram acentuadamente para o increment0 da produqZo-
assinalar que em 1965 observou-se um ataque de
podridiio parda superior a 25% em algurnas repetiq6es,
apesar de terem sido feitas puIverizqi5es corn cobre
sandoz. Em m6dia, porkm, a incidencia do Phytophfhom
foi relativamente baixa, variando de 3 a 6%,sendo que, a
maior percentagem de ataque foi verificada nos tratamentos sombreados.
Na Figura 2 encontram-se tabulados os dados relativos is percentagens de frutos atacados pelo Phytophthorn palmivora, ButL Estatisticamente, a diferenga
entre locais foi significativa, indicando que o ataque de
podridzo parda foi rnais intenso em determinadas repetiqks e, priticamente, inexistente em outras. Deve-se
As anailises estatisticas evidenciaram que, a remo io
da sornbra contribuiu para reduzir o ataque do
tophthora, o que concbrda corn as recor&ndaq6es de
Medeiros (17) para reduzir o ataque de podriao parda
na Bahia.
n
;".
DMS
","
TUKEY
X
X
X
X
5%
REMOCZODE R E M O ~ X ODE
SOMBUA
SOMBRA
+
+
ADUBO
FIGURAL Pkcenbgzm & fmtm ?treadBud) nc*l anos 1965 e 1966.
SEM R E M O G ~ O SEM REMOC~O
DE SOMBRA
DE SOMBRA
ADUBO
p&
podtido pvdn l f l h ~ t o p h t h
~~ a
'
~
~
~
~
,
2. Respates 1 adu-D
e remo@o de sombra em
diferentesunidades de solos
Na Figura 3 encontram-se os resultados referentes L
respostas-de a d u b a ~ bem ca~ueiroscorn e sern remogZo
de sombra em diferentes unidades de solos aue ocorrem
na re&o cacaueira baiana. ~bservando-seAtssesresul,tados verifica-se q;e, na maioria das unidades ensaiadas,
as, maiores_produqoes foram dcan~adasno tratamento
corn remogao de sombra + adubo. No entanto, esse fato
nio foi observado nos solos pertencentes is unidades
Hidrombrfico e Nazak. No primeiro, o tratamento antes
citado d conseguiu ultrapassar as produgoes.d_osdemais
tratamentos em 1966. No segundo, as produqoes alcanqadas no memo tratamento foram inferiores i s que
foram obtidas no tratamento ao sol sern adubo. Esse fato
6 explicivel em fungo,. possivelmente, da variabilidade
de produqio existente entre as parcelas. Esse modo,
constata-se que, nas unidades Nazark e Hidrombrfico, a
produgiio inicial do tratamento remogb de sombra sern
a d u b a ~ bfoi superior aquela alcanqada no tratamento
com remoqio de sornbra e corn adubo.
As respostas obtidas nas diferentes unidades de solos
foram muito varihveis entre si e em hn$o dos diferentes
anos. De un mod0 geral observa-se que as produgBes
alcanqidas nos diferentes tratamentos .obedeceram i
seguinte ordem crescente: Sem remoq5o de sombra e
sern adubo (testernunha), sern remogzo de sombra e corn
adubo, remogHo de sombra sern adubo e remoqzo de
sombra corn adubo.
As respqstas 1 aPlica@io de fertilizantes em cacaueiros
sombreados foram peqqnas, nHo alcangando significkcia estatistica, o que concorda corn 4s resultados
obtidos por Hardy (14, 15), Burridge, Lockhard e
Acquaye (6), Acquaye (1) e Ahenkorah e Akrofi (2).
Especial atenggo deve ser dispensada aos resultados
alcanqados na unidade de solo Col6nia. Por se tratar de
un Oxisol (latossol), ou seja um solo muito pobre, as
respostas forarn muito elevadas, tendo sido registradas
em 1967 produ~iks da ordem de 2000 kg/ha no
tratamento remo@o de sombra com adubo, contra 500
kg/ha para a testemunha, demonstrando que a rnaior
amplitude de respostas foi obtida nessa unidade. Devese salientar que, sbmente nessa unidade, a produg%odo
tratamento remoq5o de sornbra isolada foi inferior i
atingida no tratamento sem remoqZo de sombra corn
fertiljzaqIo. Tal fato pode ser explicado em funqgo da
baixa fertilidade quimica desse sSlo.
No Quadro 1 acham-se tabulados os resultados
analiticos midios das diferentes unidades de solos.
Levandwse em considera60 os niveis pd-establecidos
por Cate (8), conclui-se que, excetuando-se os dados
da unidade Collinia, as demais possuem acidez fraca. 0 s
tebres de fbsforo situam-se, na quase totalidade dos
casos, na faixa baixa, excetuandwse os solos HidromBrhcos e Cepec que apresentaram respectivamente Gores
mkdios e altos. Os valhres de cilcio + magndsio d se
apresentam baixos na unidade Colhia. Corn relqzo ao
p o t k i o podem-se classifiw as unidades ensaiadas em
t 6 s grupos: te6res altos (HidromBrlico); te6res mkdios
(Cepec, Rio Branco e Vargito); te8res baixos ( N d e
Itabuna).
0 s valores relativos i saturaGo de bases foram
satisfatbrios para a rnaioria das unidades incluidas no
presente ensaio, excego feita i unidade Colijnia, que
evidenciou possuir val6res muito baixos.
Na Figura 4 encontran-se representados os dados
referentes ao cailcio, magnisio, potkio, sbdio e hidre
ghio + aluminio, expresses em tCmos de percentagem
da cayacidade de troca de bases. Verifica-se pue B
excegao,. principalrnente; dos solos Cofhnia e Hidrom$rfico os demais apresentam-se com percentagens de H +
~ l * inferiores a 30%. Constata-se, tambin, que os
Gores de cdcio + magnksia ocupam mais de 60% da
capacidade de troca do solo, com excego dos solos
antes citados.
Na Figura 5, acham-se contidos os resultados obtidos
nas 8 ireas experimentais corn fertilizaeo ininterrupta e
nas 8 heas onde se avaliou o efeito residual da adubagzo
processada nos anos 1964,1965 e 1966.
Para o prirneiro caso, observa-se que as melhores
respostas foram obtidas quando se removeu o sombream n t o e se E z a aplicago de fertilizantes, obtendo-se o
m h o de produgo no an0 1967, corn 2000 kglha de
amEndoas dcas de cacau. 0 tratamento testemunha
alcanqou sua produ~Zomixima em 1965, caindo nos
anos subseqiientes para produqks em tarno de 750
kglha.
0 s aurnentos de produgo conseguidos no tratamento
sem remogh de sombra corn adubapo foram insignificantes, demonstrando assim que nao. se deve aplicar
fertilizantes em plantag5es excessivamente sombreadas.
A remog5o do sombreamento processada isoladarnente elevou a produqb durante os quatro primeiros
anos do experimento corn aumentos substanciais em
1965 e 1966, e s t a b h @ o em 1967 e queda acentuada
em 1968. De mineira geral, neste tratamento os cacaueiros se apresentaram emponteirados,.demonstrandoque a
disponibilidade de nutrientes do solo foi faior limitante
para o normal desenvolvimento das Elhas. Estes resultados estIo de acBrdo com os dados apresentados por
Ahenkorah e Akrofi (3), em experimento similar realizado em Ghana.
Em 1968, observou-se urn decc6scimo geral das
colheitas nos cacauais da regigo sul do Estado da Bahia;
segundo Alvini (5) os fathres responsaveis por essa
dirninui~bf o r m o excess0 de precipitag5es e as baixas
temperaturas observadas em setembro & 1967 e maqo
de 1968. No caso particular do experimento, as maiores
quidas de produq'ao foram constatadas nos tratamentos
oude se removeu o seombreamento, ponim, mesmo
nestas condiqzes., o tratamento remogo de sombra com
fertilizaqio condicionou produgiies de mais de 1400
kglha de amendoas dcas, considerada alta em rela@o i
mkdia da regGo. Deve-se acrescentar ainda que o
dedscimo nos tratamentos corn adubaqio foi inferior
ao constatado na regio e que foi estimado em 35%.
8000
r
UNIDADE
HiDROMO.RFIC0
C
0
f
rooa
b
s
Y
0
*d
aooa
P
0
E
1
UNIDADE YARGITO
(AL FISOLl
NIDADE
R 1 0 BRANC
1 IWCIPTLSOL)
3
\ eooo
0
s
Y
UNIDADE CEPEC
t
* LFlSOLI
FIGURA 3. D a b de produe0 em am&doas sixas de cacau, em diferentes unidrdes &do&
CUADRO 1.
Unidades
dos solos
Resultados maliticm medias das unidades de sdos ensaiados.
pH
@a
P205301
md100 g
C%
"
c'N
COMPLEX0 S O R T I V O e.rng/lOO g T F S A A 105~C
---_--_---_-----___----------------------caf* b* K+
~ a *
S
H*AI*
T V%
Rio Branco
(inceptisol) 6-1
[
.....
X
X
I
r
CEPEC
FIG-4.
WIDROY.
Tihes em pozcentagem de &&,potkio, mgn*
crlcio e hidrog&io +
aluminio em fun* i crpaddade & trow., considenda como 100% nas diferentes
unidades de d
o
g
A andis da varihcia realizada corn as dados de
prodq10 das 8 b a s onde se processou a adubago de
forma ininterrupta, acusou diferenps estatisticamente
significativas para a remogo da sombra, adubago, anos,
locais e para as interaqss entre essas varigveis.
0 s dados & prodqio relatives h 8 h a s utilizadas
para a avaliaqio do efeito residual dos fertilizantes
aplicados em 1964,1965 e 1966 (Figura 5), demonstram
que em 1967 houve urn acdscimo de produqb nos
tratamentos que haviam recebido adubagio corn ou sem
rernoq'io da sombra. Esses aumentos, poGm, nio diferiam em forma signscativa das p r o d u r n alcanpdas em
1966, indicando desta maneira que os femzantes
aplicados durante os t s s primeiros anos tiveram uma
influ8ncia marcante nits produfms registradas no quarto
ano.
Em 1968, B semelhanqa do que ocorreu nas heas corn
adubago ininterrupta, obse~vou-se uma qudda em
todos os tratamentos, podm, mesmo ass@ o tratamento remogiio de sombra corn adubaqzo apresentou as
maiores produ@es, da ordem de apmximadamente 1400
kglha & cacau s6c0, ou seja p&ticamente iguais is
produq6es oQidas no mesmo ano nas 8 ireas que
continuaram recebendo fertiliza@o.
Pelos resultados apresentados conclui-se que as
m a i o ~ sproduqiies de cacau foram obtidas quando se
associou a eliminac50 da sombra corn a atllicaczo de
fertilizantes. A remo@o de sombra sem Glicaho de
fertilizantes tambim contribuiu para a obtenpiio de
prodq8es bem elevadas.
A aduba@o sob sombreamento &asionou pequenos
acrt%cimos nas colheitas. Acredita-se que nestas condig k s a priitica da aduba@o ngo deve ser procesada, pois
as .respostas que se obtkm sao norrnalmente antiecon&
micas. 0 tratamento testernunha, por outro lado, apresentou produq6es bem superiores 5 mkdia da regGo,
estimada em 450 kdha, indicando que os tratos culturais
bem conduzidos (podas, ropgens, contr6le de insetoce
de doensas) concorreram para o increment0 da produ~ao
do cacaueiro.
por quanto tempo essas produyhs se6o mantidas antes
que nova adubago se tome necessikia; assim sendo,
rnaior n b r o de dados deveriio ser coletados a fim de
permitir conclus6es mais seguras s6bre o assunto.
Corn refesncia a podridio parda, enfermidade que
causa grandes prejuizos 5 produqb de cacau na Bahia,
comprovou-se que a reduq.20 do sombreamento contribuiu para a diminuiqio de sua incidencia, sendo esta,
ahis uma das recomenda@es para o contrcle profditico
dessa doenga na Bahia (17).
No presente trabalho, apezar de se ter feito de
maneira puase que geral a ehinatijio total das k o r e s de
sombra em 50% das parcelas experimentais, os autores
reconhecem que tal tratamento n b reproduz exatamente as condis'bes microclimdticas de um cultivo
extensivo de cacau a plena exposigo, devido ao "efeito
& bordadura" das irvores de sombra de 5reas vizinhas as
quais sem diivida contribuem para reduzir a turbulEncia
atmosfkrica sbbre a copa dos cwaueiros. Por este motivo
e com base nos resultados do presente estudo, niio se
pode fazer genemka@es, s6bre o efeito da r e m e o
total do sombreamento na produqGo de plantaqiies
extensivas de cacau da Bahia.
Entretando os resultados diiste estudo permitem
concluir que a intensiclade de sombra comumente
encontrada nos cacauais da Bahia limita gran&mente a
produtividade; por o s o - lado, a aplicaeo de adubos
procedida em condiqoes & plena exposipo, ocasionou
aumentos substanciais de p r o d e o . Portanto 6 altamente recomendivel proceder conjuntamente ii redusgo
do niimero de b o r e s de sombra e i aplicaq5o de
fertiiizantes.
Esta associa$o de priiticas constitui a maneira mais
aconselhivel de alcanqar urn aumento da produtividade
do cultivo do cacau no Brasil em prazo relativamente
curto.
Reconhece-se no entanto, que em plantagks decadentes, corn cacaueiros muito espaqados e com clareiras,
ou em ;ireas sujeitas a aqZo de ventos fortes, a remqio
total do sombreamento poderi trazer consequ6ncias
desastrosas, devido 5 maior invas'io de ervas daninhas e i
desidrata+o das plantas.
t-
Nas divessas unidades de solos estudadas, 5 exce ao
das unidades de solos N a z d e Hidrombrfico, a adu a@o mostrou-se mais eficiente nas plantagties de cacau a
pleno sol.
A grande variagiio de respostas que se verificou para a
adubaqo e remoq5o da sombra nos diferentes locais,
deve-se, possivelmente, ao fator sombra - algumas
irvores resistiram ao arboricida utilizado elou 5 imica
f 6 d a de adubaio utilizada, que talvez n%otenha sido
a mais adequada para todos os casos.
As prodq6es registradas durante os dois anos coma
cutivos a p b a suspens'io da adubaqiio em 8 das ireas sob
estudo, demonstraram a existencia de um acentuado
efeito residual dos fertilizantes, sugerindo que a aplicaq b de fertilizantes poded ser sustada apbs o 30 ano do
processamento dessa pdtica. Resta saber, no entanto,
Em urn experiment0 instatado em 1964 e repetido em
21 fazendas da re@o cacaueira da Bahia, empregou-se
o desenho de tratamentos fatorial 2 x 2 corn os seguintes
tratarnentos: a) sem remo$io de sombra e sern adubo
(testemunha); b) sem remoqb de sombra e mm adubo;
c) com rernoqiio de sombra e sern adubo e d) com
remoFo de sombra e com adubo. A unidade experirnental cornpunha-se de 50 plantas corn aproximadamente
30-40 *os de idade.
A remoqso de sombra ,combinada corn aplia@o de
fertilizantes deu urn aumento m6dio de produqao da
ordem de 39% em 1965,80%em 1966 e 146%em 1967.
A aplica@o de fertilizantes nas parcelas % sombra causou
pequenos aumentos na produg0 da ordern de 5,9,13,8
e 12,0%, tendo sido obtidas nas parcelas corn remo@o
de sombra e sem fertihantes aumentos de produgo da
ordem de 20,40 e 30%durante os mesmos anos.
A produ@o da parcela testemunha durmte Bste
periodo foi de 1224 Wha, 1049 kdha e 822 Wha,
respectivamente em 1965, 1966 e 1967. Esses niimeros
szo considerados muito altos em rela@o ii midia regional
(&rca de 450kg/ha),sendo tal fato atribuido ao empr6go
de priticas culturais (principalmente contr6le a pragas e
doenqas).
Em 1968, observou-se uma queda geral na produ$io
devido ao excess0 de chuvas, e baixas temperaturas que
contribuiu para mascarar os resultado_s obtidos durante
bste periodo. Mesmo assim, a produpo do tratamento
rernogo de sombra corn adubo atingiu mais de 1400
kglha, ou seja urn aurnento superior a 100%em relago i
testemunha (620 kg/ha).
A incidEncia da podrid'io par& foi sensivelmente
maior nas parcelas sombreadas, ao passo que o niimero
de frutos atacados foi maior nas parcelas corn fertilizantes.
Agradecimentos
0 s autores agrade~emao Dr. Paulo Alvim e aos Eng.
Agr. Raymundo Fonseca, F. Ilton de 0 Moraes, Ant6nio
C. C. Pinto Dias e Charles I. L. de Santana, pela
colaboragiio dispensada na execuqiio do presente trabalho.
1.
ACQUAYE, D. K,et nl Soil fertility, higation and
Cocoa Research Institute,
Bade, field ex
April 1962 - eptember 1963.
2-
AHENKORAH, Y. e AKROm G. S The status of an
3.
ALVIM, P. T. e PEMOTO, C. P.'Sombra e espqamento
amelondo shade manurial expehent (K1) at
Tafa In Confer6nciaInternacid & Pesquisas em
Cawo, h,Salvadax e Itabuna, B h , Novembm
19-26, 1967. MemM6 Paulo, Brasil, 1969.
pp. 325-330.
nas pknta@es. de c a m da B a l k Centro de
kqukas do Cacau, Relatono Anual, 1965.
ALVIM, P. T. e PWOTO, C. P. 0. problem do
sombreamento do cacaueiro. Cacau Atualidades
3:2-5.1966.
SIo feitas considerag6e.s Gbre o efeito das respostas
de aduba@o em cada unidade do solo, bem como s6bre
o efeito residual da adubqiio.
ALVIM, P.T. e PEIXOTO, C. P. Fat6res resp?nphis pela
queda de produpo de cacau na Balua em 1968.
Cacau Atoalidades 5:9-14.
summary
In an experiment started in 1964 and replicated in
twenty one farms of the cacao region of Bahia, the
following treatments were used in a 2 x 2 factorial
&sign: control (shade, no fertilizer), deshading with
fertilizer, &shading ivithout fertilizer and fertilizer
under shade. The experimental units comprised 50
plants about 30 years old.
Shade removal combined with fertilizer application
increased yield by an average of 39% in 1965,8046 in
1966 and 146% in 1967. Fertilizer application without
&shading caused only a slight increase in yield, 5.9,
13.8 and 12.096, whereas deshading without fertilizer
application showed an average increase of 20, 40 and
30% during the same years.
The actual yield of the control plots during this
period was 1224 kglha in 1965,1049 kglha in 1966 and
822 kglha in 1967. This is considered very high in
relation to the regional average practices (pest and
disease control, mainly).
In 1968, there was an overall decline in yield due to
excessive rainfall which tended to mask the, results
obtained during this period. Even so, the cacao production of the no-shade with fertilizers treatment reached
1400 kglha, or an increase more 100% over the control
(620 kg/ha).
The incidence of black pod rot, Phytophtho~palmivom, Butl., was sensibly greater in the shaded lot than
in the unshaded ones, whereas the number o diseased
pods was greater in the fertilized areas.
6.
BURRIDGE, J. C, LOCKARD, R G e ACQUAYE, D-KShade and ferWizer experiments, f o h analysis
West African Cocoa Research Inshtute. Annual
Report 1961.113 p.
7.
CABALA, E P. et aL Deficiencjas m i n d a efeitos da
adubago I Y ~regiao ciicaueirs & Bahia In Conf&cia
Lnknaciional de Pesquisas em Cacao, 2a,
Sakador e Itabu
Bahia, Nwembro 19-26,
1967. Wembks.
P d o , Brasil, 1969. pp436-442
3
8.
CATE, R &ge&ks para aduna base de d s e do
soloa Primeira aproximqao; m
e
,
Bras& international Soil Testing Project. 1%5.
9.
(XNMNGHAM, R K. EFFect of mayor nutrient on
cacao. West A f d c m Cocoa Research Institute.
Annual report 1960.87 p.
10.
CUNNINGHAM, R. K. e BURRIDGE, J. C. The growth
of cacao ( Z k o b m CVQIO) with and without
shade. Annuals of Botany (ma)2*96):458462.
1960.
11.
CUNNINGHAM, R K. e ARNOLD,P. W. The shade and
fertilizer requiremen& of cacao ( T h d r n m a mmo)
in Ghana. Journal of the Science of Food and
Agriculture 13(4):213-221.1962
12.
CUNNINGHAM, 'R K. -Fertilizer e x e m e n t s
the
humid tmgics. Sod and Crop ScKRoe Souety of
Florida. Proceedings, 26: 1966.
13.
EVANS, H. e MURRAY, D. B. A shade fertilizer
ex-ent
on young cacao. Imperial College of
Tropical AgridReport on Cacao Research,
1945-1951. pp. 55-16-1953.
14.
HARDY, F. Manmial experiments on cacao in Tdnidad.
Summary of results for 1939. Im
Tropic
Report on
9th. Tnmdad, 1939. pp. 26-33.
P
Considerations about responses to fertilization in
each soil unit and residual effecb from fertilizer application are also made.
-
r2%fzl
15.
HARDY, F. Cocoa manurial and cultural experiments a t
River State, Trinidad In Cocaa, Chocolate and
Confectionery Alliance, Ltd. Report of the Cocoa
Conference, 1951, London, 1951. pp. 68-73.
OLMOS, J. L L., er al. Considerat'oes p r e h k r e s Gbre a
utiliza@o agricola dos solos da re@o cacaueira da
Bahia Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau.
Circular No. 2. 1964.40 p.
16.
HAVORD, G., MALIPHAW, G. K. e COPE, F. W.
Manurial and cultural experiments on cacao. 111.
Imperial College of Troprcal Agriculture. Report
on Cacao Research. 1953. pp. 80-87.
PLNTO, C. M. D. Raleamento de b o r e s de sombra em
17.
MEDEIROS, A G. Recomendaq6es para o combate i
podri&o par&. BrasiL CEPLAC. Comunicado
Tkcnico No. 1. 1965. 3 p.
18-
MIRANDA, S. Sombreamento d o s cacauais. Institute de
C ~ a u
da Bahia, Bras& Boletim Ticnico. No. 4.
1938. ( S b Qltura de Cacau).
19.
MURRAY, D. 8. A shade and fertilizer experiment with
-cacao. 111. Imperial College of Tropical Agriculture.
Report on Cacao Research. 1953. pp. 30-37.
20.
MURRAY, D. B. A shade and f e d k e r experiment with
cacao. 1V. Imperial College of Tropical Agriculture.
Report on Cacao Research. 1954.
cacauais. Cacau Atualidades Brasil2(5):60-62.
SILVA, L. F-,et aL Solos das bacias inferiores dos rios
Almada e Cachoeira da Bahia. Comunicaqao
Ticnica No. 23. Bra* CEPLAC. 1969. 55 p.
SMITH, R W. e ACQUAYE, D. K Fertilizm responses on
peasant cocoa farms in Ghana: a factorial ex ri
ment. Empire Journal of Experimental ~
g
d
31(122):115-123.1963.
WORTLEY, R. L Agriculture, a+inisttation. Trinidad
and Tobago. Report of the Duector of Agriculture
for the year 1938.1939. (Council No. 71).
LAS MALEZAS EN ELXACAOTERO Y SU CONTROL
El control de malezas en plantaciones de cacao es una
pdctica que resulta muy costosa a 10s agricultores, dadas
las especificas condiciones de clima del cultivo.
En Costa Rica (6) para 1451-52 la limpia de 10s
cacaotales constituye alrededor del 6 par ciento de 10s
costos totales de produccibn.
EstP establecido que el cacaoten, logra su mejor
desarrollo en las zonas de vida (4) del Bosque Hiimedo
Tropical y Bosque muy Hiimedo Tropical, cuyas temperatoras promedio son mayores de 240C y la precipitaci6n varia des& un minimo de 1800 nim. Estos dos
factores crean las condiciones para el desarrollo de una
vegetation abundante, reflejada en la gran altum alcanzada por 10s airboles tipicos de esta zona, 10s cuales al ser
cortados clan paso a una forrna vegetal de regeneracib
vigorosa, compuesta en principio por asociaciones &
gramineas que luego son desalojadas por plantas herbiceas que crean un set0 vivo muy vigoroso y el cual se
encuentra en constante crecimiento ya que estas zonas
de vida poseen muy poca o ninguna ipoca seca durante
el aiio.
En Venezuela (1) algunas cifras del Ministerio de
Agricultura y Cria, la calculan en un 36 por ciento de las
jornadas en las labores de cultivo del cacao. Otras cifras
(2) calculan un total de 6 desyerbas por d o , con un
costo por desyerba de Bs. 50.00 para un total de Bs.
300.00 por hctdrea.
A continuation se mencionarin algunas informaciones' referents a 10s costos ocasionados por la labor de
limpieza.
En Bahia (6) un costo promedio de la desyerba a
machete es mayor que 10s costos juntos de la recolecci6n
de 10s frutos, el transporte y la cura del cacao.
*
Director' de la Estaci6n ExperLnental de Cacao, Caucagua,
Venezuela
Hernin&z (7) cita un total de 2 - 7 limpias por aiio,
las cuales dependen del tipo de malezas, del sombrio y la
humedad de las plantaciones. En la zona cacaotera de
Barlovento (16) se ha establecido que en cacaotales
viejos, un obrero tarda entre 6 y 7 dias para limpiar
1000 plantas de cacao a un costo de Bs. 60.00.
Tipos de malezas
El concepto de malezas es alga distinto al que podria
usarse para cultivos anuales o aiin para cultivos perennes
que difieren grandemente en su habitat con respecto a1
cacao.
El hecho de que en las zonas de vida del cacao haya a
su vez un desarrollo exuberante de la vegetacibn asociada
itl cultivo, llega a estructurar un problerna global de
malezas no s6lo asociadas a la planta de cacao, sino
tambikn a las plantas uthadas como sombiio temporal
o perrnanente.
~
e
De acuerdo con el sitio sobre el cual se desarrollan se
dividen en: .
A. Malezas del suelo
B. Malezas de la planta
Epifitas
\ Trepadoras
asociada al cultivo, produce m a accibn antag6nica de tal
naturaleza, que puede Uegar a hacer desaparecerel cacao
en un radio bastante grande alrededor de ellas. Similar
acci6n se ha encontrado en cacaotales viejos en donde se
han desarrolhdo espontheamente plantas de higuerb
(Ficus)o aquellos sembrados con Castilloa elastica como
sombra permanente, las cuales ejercen un aspecto depresivo sobre el crecimiento de la planta.
B.
Constituyen el problema mis grave, dado el gran
antagonismo que ofrecen al desarrollo del cultivo, no
&lo desde el punto de vista de la competencia en agua,
luz o nutrientes, sin0 que muchas de ellas segregan
sustandas t6xicas mediante exudados de la raiz, las
cuales interfieren en el desarrollo de las plantas bajo
cultivo.
Cornpetencia por nutrientes y humedad por las
malezas del suelo
Es conocido que ~nientrasuna hectiea de cacao (8)
extrae 12 kg de N, 6 de P205y 10 de Kz0 ,una hectirea
de gramineas extrae 114 kg de N, 43 de P205Y 125 de
KzO. Los requerimientos de. agua para producir un
kilogramo de materia seca varian de acuerdo con el tip0
de planta pero se estima que fluctiia entre 250-1000 kg
de agua co.murnida por kilogramo de materia seca
producida. Habria que pensar que la competencia en
agua entre las malezas y el cacao debe ser de una gran
significau611, puesto que las gamineas, que dominan en
10s primer&
de vida de un cacaotal, ofrecen una
mayor supeficie de transpiraci6n alirnentada por un
sistema radicular muy bien distribuido y profuso, que
permite un mayor radio y velocidad de absorcibn. En
cambio el sistema radicular del cacaotero es mis reducido y menos expandido, lo que lo coloca en desventaja
frente a sus oponentes. Esa competencia debe agudizarse
durante la 6poca de sequia en la cual las disponibilidades
de agua del suelo serin utilizadas casi en su totalidad por
las malezas. Los trabajos de Jones y Maliphant (9) han
determinado la existencia de una correlaci6a altamente
simcativa entre 10s rendirnientos del cacao en el sexto,
dptimo y octavo aiios y la citcunferencia de 10s irboles
de cacao a 10s 3-112 ailos de edad, indicando que la
capacidad de rendimiento estaba asociada con la rapidez
de d e n t o en 10s prirneros aflos de las plantas, que
son pcecisamente aqueUos en que el cultivo se ve
sometido a una mayor competencia por las malas
hierbas.
Muchas gramineas segregan sustancias quimicas tales
como 10s derivados de la cumarina que poseen propiedades de inhibicibn del crecimiento. El hecho de que ellas
se encuentren en gran abundancia en cacaotales en su
primera fase de establecimiento, podria s e e para
explicar este otro aspecto del antagonismo de las
malezas.
Con especial referencia el cacao (3) se ha encontrado
que algunas plantas arbustivas, entre ellas Corynanthe
pcrchiceras que a c e espontheamente en el bosque
Malezas de la planta
a) Epifitas
En las plantaciones se encuentran generalmente
muchas plantas de cacao cuyos troncos y ramas son
invadidas durante gran parte de su vida por una flora
epifita, compuesta especialmente por mus os y liquenes
que afectan la producci6n regular de el , a1 inhiiir
esencialmente el crecimiento y desarrollo n o d de
10s haces florales.
%,
Los cultivadores y productores de cacao, conociendo
el dafio que causan tales epifitas, usan mktodos m e h i cos para erradicarlas, tales como machetes, navajas o
restregando el tronco y ramas con sacos de sisal h b d o
o impregnados con sales.
Esa flora de epifitas esti compuesta por bromelikas
y musgos cuya mayoria (15) pertenecen a la clase Musci,
del orden Bryales y dentro de istos predominan .las
familias Bryceae, Portiaeese, Sphachnacene y Nematthia
ceue y liquenes, que en su mayor parte (15) pertenecen
a1 grupo de Ascoliquenes y dentro de ellos las familias
Stictaceue, Cladiomceae. Pameliaceae, Pany
Usneaceae.
b) Trepadoras
Constituyen un problema menos severo que las
epifitas, puesto que no abundan tanto como est&
iiltimas.
De acuerdo con el tip0 de plantacibn, se ha encontm
do que en plantaciones recientes y jbvenes abundan
mucho las trepadoras de 10s gineros: Ipomea spp. y
Passiflorn spp., rnientras que en plantaciones de baja
luminosidad como son las viejas plantaciones, las malezas
trepadoras estiin representadas mayormente por plantas
del.ginero Anthurium Estas malezas son caracteristicas
en plantaciones de cacao ma1 trabajadas y ellas indican
un estado de abandon0 & las mismas.
La acci6n de estas rnalezas al igual que en las epifitas,
es una acci6n mechica, que afecta a1 crechniento y
desarrollo de 10s haces florales.
Es muy corriente este caso en fmcas de cacao en
estado de arrendamiento, en las cuales, por lo general,
existe un descuido exagerado por parte del arrendatario,
quien preocupado por obtener una mayor ganancia de la
explotaci6n, descuida,el estado fitosanitado del cultivo,
limitindose d l o a limpiar el cacao para la cosecha sin
preocupane de la limpia de las plantas; lo cud se traduce
en m a destrucciirn progresiva de la fmca en mend*
miento.
Variacihn de las malezas con la phitacibn
La poblacibn de malezas en cacaotales es un ente
completamente dinimico, que varia conforme se van
cumpliendo las diferentes etapas de una plantacibn,
desde su siembra hasta el estado adulto.
2. Sin sombra temporal: malezas de hoja delgada y
de hoja ancha, predominando "tk hacendero",
"coralito~'y pocas gramineas.
CUADRO 3. Control.
'
Este dinamismo de las malezas estd estrechamente
ligado a la lum@osidad que se mcibe dentro de la
plantacibn, llegando dicho factor a caracterizar las
diferentes poblaciones que van a irse sucediendo dentro
del cultivo. Estas variaciones se efectiian desde plantas
que crecen bajo condiciones bptimas a altas intensidades
de luz, hasta en' aquellas plantas cuyo crecirniento se
realiza primordialmente bajo dkbil luntinosidad.
Producto comercial
Cantidad
Gesaprim 80
2 kg
2,4-D amina
3 It
+
Period0 de
control
(semanas)
Costo de 10s
productos
utilizados(BL)
70
16 - 24
84
14
Foblaciones indicadom & estas etapas son:
a. Alta luminosidad - Predominio de gramineas
b. Media luminosidad - Etapa de transicibn de gramineas a hoja ancha
c. Baja luminosidad - Predominio de hoja ancha.
De acuerdo con 10s trabajos de Montilla (16), Rincbn
(15) y Reyes (12, 13,14), se dan algunas normas para el
uso de herbicidas en cacaotales de diferentes edades
(Cuadros 1, a1 5).
c. Plantaciones viejas: (&boles de cacao mayores de
10 afios). Sombra permanente de gran desarrollo;
poca luminosidad dentro del cacaotal.
1. Malezas de hoja ancha sernileiiosas, predorni-
nando "guaiasna", "guaritoto", "jdapa'trl".
CUADRO 4. Control.
Producto comercia1
Cantidad
En base a ello podrian clasificarse las plantaciones de
cacao de la siguiente forma:
Periado de
control
(semanas)
Costo de 10s
productos
utiliiados (Bs.)
a. Hantaciones recientes: Sombra de musiceas, malezas constituidas en un 95 por ciento por g d n e a s
anuales y perennes como "barbacoa", "gamelote"
y "paja pad"'
CUADRO 1. Controi.
Producto comercial
Gramoxone
Cantidad
3 It
Periodo de
control '
(semanas)
Costo de 10s
productos
utilizados (Bs.)
8 - 12
75 .
2. Malezas de hoja ancha, predominando aquellas
de constituci6n leiiosa con cepas muy arraigadas: "cordoncillo", "coralito".
CUADRO 5. ControL
Producto comercial
Cantidad
Period0 de
control
(semanas)
Costo de 10s
productos
utilizados (Bs.)
b. Plantacionesjb~enes(de 3 a 9 aiib de edad)
1. Sombra temporal de musiceas: malezas de hoja
delgada y hoja a n ~ h acomo "ti hacendero",
.
"lamento", "barbacoa".
CUADRO 2 Control.
Producto comercial
Control de las malezas del suelo
Cantidad
Gramoxone
2 1t
Gesaprim 80
2 kg
+
period0 de
control
(semanas)
18 - 2 4
Costo de 10s
producios
utilizados (Bs)
50
73
120
La manera mL econbmica de control radica en el
buen uso que se haga del sombrio y del distanciamiento.
En la medida en que se disminuya la lumihosidad a nivel
del suelo, habri una gran disminuci6n de Las malezas,
con la excepcibn de aquellas de tipo umbrbfilo, que
persistiin dentro del cacaotal, per0 a las cuales es fgcil
erradicar.
Como puede apreciarse en 10s cuadros de control ya
mencionados, no hay un criterio fijo sobre el comportamiento de determinado herbicida en cuanto a1 tiempo de
control, pues todo ello esta en funci6n de variables tales
como tipo y frecuencia de malezas, precipitacibn,
luminosidad, suelo del drea tratada y muchas otras qus
hacen imposible m a respuesta p a t h para todas las
plantaciones.
Ademls, hay que tomar en cuenta que el efecto por el
uso continuo de determinado producto, va disminuyendo en la medida que la flora susceptible de paso a otra
flora con caracten'sticas de resistencia a dicho producto.
La expenencia ha sefialado que en plantaciones viejas
de cacao ma1 sombreadas, la desaparicibn de las malas
hierbas & porte alfo crea condiciones de luminosidad
suficientes para desarrollarse algunas gramineas como
"lamento" (Panicurn udpersum)lo que nos dice que en
ese caso habd que apelar a otros herbicidas que
controlen esas malezas.
Costos de las aplicaciones
En cuanto a 10s costos del control de malezas
(Cuadros 6 y 7) istos -an igualmente con la poblacibn
de malezas establecidas.
Lo importante es que existe una tendencia a la
disminucib de 10s cosios, de acuerdo al niimero de
aplicadones de herbicidas y que en rnuchos casos,
parcelas de cacao con una sombra bien distribuida sobre
el suelo, necesitan una primera apEcaci6n del producto
en forma p e r a l , que luego se continib en cantidades
que muchas veces represqtan un 5 a un 10 por ciento de
la aplicacih; rnotivado a la desaparicibn de las malezas
que obligatoriamente se multiplican en f o r m vegetativa
-pedazos de tallo, rn-ces, etc.- y &lo quedan pequeiias
manchas aisladas, las cuales se controlan f&cilmentecon
muy poca cantidad por he&&
CUADRO 7. '~ompuaei6n
e k e 10s cost06 de contrcd de malezas r machete y con herbiddm en plantachmjbenes
Jornales
Mitodo
Mano de obra
Bs/Jod
Br
No.
Costo del
product0
9%-
Aplicaciones
por a50
No.
Costo total
por ail0
%
Diferencia
46
PRIMER m0
Desyerba a machete
Herbicida
SEGUNDO a 0
Desyerba a machete
Herbicida
+
10
2
TERCER ARO
Desyerba a machete
Herbicida
NOTA:
Bs
el prim- aiio se u W a n 3 kg del productojha a razz& de Bs. 35,001kp rep-tan
J05,00/ha y por aplicaci6n. En el segundo aiio la dosisdel ptoducto se rebaja en un 30 por ciento y en el t e r n a i ~ o
en nhmero
de aplicaciones se reduce de 3 a 2 por d o .
Se usa Atrazin o Simazin en agua. En
CUADRO 6.
CompP*icibn en& l&i COB~OSde control de malMano de obra
Jornales
Mgtodo
No.
BslJornal
Bs
a ma&*
y con herbi*
Chsto del
product0
Bs.
en plurtaciones viejas
Aplicaciones
por aiio
No.
Costo total
por iiio
Bs
Diferencia
%
PRIMER AAO
Desyerba a machete
Herbicida
SEGUNDO A60
Desyerba a machete
Herbicida
NOTA: En el control de malezas con herbiiida se ha utilizado uns mezcla de 6 ltlhs de 2,4-D Amina a Be. 5,00 pot litro m& 2 0 0 litrm
de gasoil a Bs. O,lO/Lt/ha,es decir a un coat0 de Bs. 50,OO de la mezda pm hect6rea y por a p l i e 6 .
Sin embargo, el kxito en el control radica en que las
aplicaciones se hagan oportunamente, evitando que pase
un lapso de-tiempo muy largo entre el rebrote de las
malezas y las aplicaciones, sobre todo en el caso de
malezas gramineas, en las cuales se usan herbicidas que
se traslocan en el suelo -triazinas- y que tienen una
accibn muy limitada sobre malezas de gran tamailo.
En lo que se refiere a 10s costos, nuestros datos son el
resultado del uso de herbicidas en el campo de la
Estacion Experimental de Caucagua, en la crial, durante
varios afios, se han venido usando herbicib como una
prictica rutinaria en el control & malezas.
En el caso de plantaciones viejas utilizamos una
mezcla de 2,4-D (2,4 dicloro fenoxiac6tico - amina) 6
lt/ha + gasoil 200 lt/ha; en nuevas plantaciones utilizamos Atrazin - 2 cloro 4-etilamino-6 isopropilamino
2,3,5-triazina- en dosis que varian desde 3 kglha en el
primer afio, a 2,kg/ha a partir del segundo Go.
El sombrio esti formado por algunas especies de
10s gineros Musa, Colocasia o Manihot, las cuales se
cortan ficilmente a machete. Para evitar su rebrote, se
recomienda el uso de 2,4-ST a1 3 por ciento sobre el
sitio del corte.
En el caso de plantas de sombra permanente de
mayor porte como son las Erytrinas, se recomienda el
uso de las siguientes mezclas:
a) 150 cm3 de 2,4-D
litros de gasoil.
+ 150 cm3 de 2,4-5T en 20
b) Tordon a1 2 por ciento en agua.
Toxicidad de herbicidas a1 cacao
En general, el Bxito de cualquier aplicacibn esti sujeto
a las prevenciones que se tomen para evitar el rociado
direct0 sobre el follaje y puntos de crecimiento & la
planta de cacao.
Kasasian (10) encontrb que en plantaciones de nueve
meses de edad Atrazin, Prometone, Diurbn y Dalap6n
dieron muy buen control de las malezas sin causar daiios
a l cultivo, mientras que Amitro, 2, 3, 6 T B A y Fenac,
causaban un dafio considerable a las plantas bajo ensayo.
Reyes (14) en ensayos sobre plantaciones jbvenes
encontrb que mientras Kamex DW caus6 severos daiios
al cacao, el Atrazin y el Simazin no llegaron a daiiar en
ningiin aspecto el cultivo en las diferentes edades
probadas.
En ensayos de toxicidad sobre 'plantaciones viejas'
(12) el Weedazol a dosis por encima de 8 kglha producia
sintomas perceptibles de clorosis y albinism0 en el
follaie, 10s cuales aumentaban con las dosis utilizadas
hasti -que las plantas eran destruidas por complete,
mientras que con herbicidas horrnonales s610 la mezcla
de 40 It de 2,4D49% + 40 It de 2,4-ST de 45%, Ileg6 a
causar pequefios daiios sobre el follaje de cacao que se
encontiaba mis cerca del suelo.
LISTA DE MALEZAS ENCONTRADAS EN
CACAOTALES DE LA REGION
DE BARLOVENTO
Nombre vulgar
BatatiUo
T6 Hacendero
Cariaquiro Morado
Pe Pega
vgom
Ad01midera
Parcha de Culebra
Barbacoa
Garnilete
Nigua Nigua
Escoba
C01ocillo
Pica Pica
Espadillo
Mota
Hierba pa15
Hierba de gallina
Aji putica
Cortadora
Hierba meona
Fxegosa
Nube
Paja de zorro o
hierba de zorm
a v o de pozo
Culantro
Santa Maria
Nombre cientifiw
:POSPPAlternonthem sppk n t o m &'folio (L.)
Desmodium sp 2
z m m t o bmslKslsir
Mmom spp.
Passipwa spp.
Axonopus mmpessus
Pnnicum maxlmaxlmum
Zpomea abler (L.)
SY& SPP.
CYpaus SPPUraa spp.
&*t
spp.
H Y P SPP.
~
Panicurn pwpumSCeUS
Comrnelha spp.
Ch icum sp
~ e E sti&ris
o
Acolypha alopecwoideu
Chppmia biflora
Spilanthes ocymifolia
Convdvulaceae
Amamnthaeeae
Vmbemceae
Legurmrmnasae
Cmmilrear
Legurninwe
Passiflomceae
Gmnrineae
Gsnmineue
Convdwlac~~e
Molvaceae
Qpsllceae
Eup/uubiaceae
L%TdF
Gmmiiteae
Comrneli~cea
Sohnucae
aperaceoe
Euphorbioceoe
Scrophuloriuceae
Composrposrtae
Gmmineae
Setaria genicdoto
Cenotheraceae
Jussieucl spp.
Umbellifeme
Eryngium spp.
Pothomorphe peltata
Zheophmstaceoe
Joequinia revoluta
Chirca
Loganiaceae
Spigdia onghelma
Lomhicera
Euphorbfncecle
Adormidera macho Phyllanthus
Euphorbiaceae
Euphorbia spp.
Golondrino
Tithonia diversi#oro
Arnica
N~c~U@*MCH~
Jazmin hacendero Mimbilisjizlapa
Sokcme
Physalis spp.
Sap0 Sarapo
Eupharbioceae
Euphorbia spp.
Barbaco player0
Euphorbmcme
Euphorbia spp.
Boquera
Legundnosze
Indipofem spp.
Aiiil
Solnnaceae
Hiaba mom
Solanum mmgnim(L.1
Amamnthoceae
Amorontus spp.
Pira morada
Amaranthoceue
Amamnms virids
Pira blanca
Amorantus spinoms (L.) Ammnnthaceue
P h brava
Melnnthera deltoiden
Cbrnpositae
Sara Sara
Momordieo chomntio
ihwbitaceae
Cundeamor
- -.
.-.
-.
Jotropha wens
Guaritoto
Infi spp.
Esponja
Momnthacaae
Chlathm spp.
casup0
Cornpositae
Mkunia rnieanta
Guaco blanco
Gmmineae
anchms spp.
Cadiuo dienth
Heliotm ium indcum (L.)Bwagimceae
Borraj6n
~ ~ m a n t uIq@us
As
Arnor
Ziqibemcerre
Caiia de la India
costus spp.
Sterculiaceae
Blttrrerm scabm
Zarza hueca
Verbmceue
Aim IappLJocea
Cadillo bombita
Scrophulmirrcene
EscobiUa
Seopria dulcis
Amceae
Anthurium scnndens
b a w
Rubiaccoe
Guacharaco macho Anisomerir pohontha
Leguminoseae
Pega pega rastrera Desmodiurn spp. (L.)
Tiliaceae
TTiumfattaspp.
Cadillo mulem
Legumimeoe
G w m emmgirurfa
Brusquillo
--
1.
Anbnimo. Insumo de mano de obra por Ha en las labores
&l cultivo del cacao. M.A.C., Caracas, Venezuela
2.
Anbnimo. Costos m h o s y minimos para la siembra de
una he&
de cacao. Reglamento.para obtencibn
& criditos. M.A.C., Caracas, Venezuela.
3.
An6nimo. Le calendrier agricole du planteur ivoirien de
Cab et & Cacao. I.F.C.C., Cote d'Ivoire. 1964.
10.
KASASIAN, L. Chemical weed control in cocoa Cocoa
Growers' Bulletin NO.5: 10-15.1965.
4.
EWELL, J. y MADRIZ, A. Zonas de vida & Venezuela
Caracas, Ministerio de Agricultu~ay Cria, Direo
ci6n de Investigaciones, 1968.
11.
NEWHALL, A. G.et a1- Copper and organic fungicides for
erradication of mosses on cacao trees Cacao (Costa
Rim) 12(4): 15-16. 1967.
5.
GOODWIN, R H. y TAVES,C. The effect of coumarin
dezivatives on the growth of avena rook Amer. J.
Bot 37:224-31.1950.
6.
HARDY, FREDERICK. Manual del Caeao. Turrialba,
Costa Rica, IICA, 1961.439 p.
7.
HERNANDEZ, ALBERTO. Labores de cultivo en el
cacao. Siembra. Aiio U. No. 4.
8.
JACOBS, A, y U W U L L , K Fertiliza use nutrition and
9.
JONES, T: A. y MALIPHANT, E G. K. Yield miation in
tree cro experiments with especific reference to
cacao. d
t
u
r
e 182:1613-1614.1958.
RMES, K Estaci6n Experimental de Caumgua. M w m e
AnuaL Venezuela, Ministerio de Agricultura y Cria,
1960.
REYES, H. Control de malezas en cacaotales. American
Society for Horticultural Science. Caribbean R e
gion Proceedings 7:84-90.1963RINCON, 1. ~ontrol-quimicode malezas; c a m Cagua,
Venezuela, Servicio Shell para el Agricultor. Serie
A. No. 15.1961. pp. 21-22.
manuring of Tropical Crops Hannover. V m h p
geslleschft ~ Ackerben, 1960.
16.
INFORME PERSONAL C a u ~ g ~ aV, m w l % Servicio
de ExtemGn

Documentos relacionados