Unidade de Senologia do Centro Hospitalar de Setúbal | PDF

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Unidade de Senologia do Centro Hospitalar de Setúbal | PDF
WOME S
PR
TI
LUP
ano de 1991 foi de i ivo para
ão Bemardo.
Por e ta altura
mente em Dezembro
nologia.
Dr,"
ervi o de
mília
boa parte de ta conqui
a
umiu
enquanto
para
o, enquanto
profi
de
do
auge do de
nvolvirnento
i uma
aparecimento
de método
liámo
pelo
profi
referenciada
ionai
de
,e
edicina
gia (lP
) a
em lista
çámo
de d ente
começou
de e pera e, mediante
para uma con ulta ne
curaram
«munir-
agre
a
i a como
im, a po
uma patologia
cancro da mama.
ibilidade
de juntar
li ta , numa abordagem
momento,
tão
pretendeu
«A integração na SenoNetwork
e
diz a
ne e á-
deve-se não só à qualidade do
trabalho assegurado, como também
à experiência adquirida - fazemos,
intervenções cirúrgicas nesta área.»
Dr.a Emília Vaz Pereira, fundadora
tudou- e,
da Unidade de Senologia
ciplinar.
r do foro irnu-
e tudo imuno-hi
toquí-
o In tituto de Patologia e lmunologia
e pe ia-
que, de de o primeiro
er multidi
O
de r -
en í el e
ário
endo
De
ntre
aúde pro-
e de t da a arma»
hormonai.
com
todos os anos, mais de 150
ria para combater
receptore
para um
para deter-
1996 e 2002, foi e tabele ido um protocolo
e pecialista.
d
do
era remetid
ncolo-
e te facto, a an-
partir de então, o profi sionai
,que
e pecificamente
privado,
anta Maria.
a reflectir-
e âmbito»,
enolo-
ão Bernardo já fazia a recolha
mico realizado no [lo pital de
ferência para a paIOL gia neoplá ica ou maligna.
avalancha
nidade de
laboratório
nomorfológico,
eral e Familiar.
um ia- e como a in tituição
com a
1994 a 1996, e te exame pas ou a
com pa-
de
de actuação.
à criação da condi-
de material biológi
minação analítica
encialmcnte,
Por outro lado, o ln tituto Portuguê
de novas técnicas e do
inovadore
e e conhecimento
gia e, em 1992, o
e fazia lá fora.
de te ho pital de mulhere
tologia mamária,
ídua. Por outro lado, e távarno
çõe para avançarmo
ional e
« on tatárnos que havia uma afluência cre cente
à con ulta
e reuno
mulher, de erguer uma unidade à erne-
Ihança daquilo que
o
forma mai a
ta. E não é para meno :
compromi
congre
e-
az Pereira, directora
eral, reclama
por frequentar
niõe , tanto em P rtugal como no e trangeiro,
-, na cia a Unidade de
irurgia
« omeçámo
Ho pital de
mais especifica-
da Universidade
do Porto (IP TI'v1
2002 ficou marcado pela autonomia
olecular
).
ano de
em termo
da
av aliação imun -hi toquímica da amo tra ,pelo
nos o próprio
nidade de
de de diagnó
meios»,
enologia di põe. a
tico onde
me , que \ ão de de amam
mamária,
microbiop
ou e tereotaxia,
vácuo,
ao
imun -hi toquímico
( I H).
grafia
ia guiada
macrobiop
diagné
tico
im, de unida-
ão feito diver o exa-
ia
e ecografia
por ecografia
a sistida
hi tológico
e de hibridiza
por
, exame
ã
in
itu
WOMEN'S
PRACTICE*
LUPA
Outra particularidade
é a integração
da Unidade
na de ignada Seno etwork. egundo Emília Vaz
Pereira, «trata- e de uma rede internacional que
reúne
árias unidade
dedicada
ao diagnóstico
e ao tratamento do cancro da mama. Tal de e- e
não ó à qualidade do trabalho as egurado, como
também à experiência adquirida - fazemos, todo os ano , mai de 150 intervenções cirúrgica
ne ta área. Outro do critério
é a exi tência da
tal equipa multidisciplinar».
A ABORDAGEM
MULTIDISCIPLlNAR
ctualmente, a
nidade é composta por quatro
cirurgiõe , um ginecologi ta (a tempo parcial) e
uma interna. IJá ainda o e peciali tas da Anatomia Patológica,
da Imagiologia
profi
ionai
dedicado
outra
áreas médica,
em exclu ivo
a
ncologia.
importante é a colaboração
psiquiatra,
com três
e, entre
ão menos
de p icólogo
e de
que garantem, deste modo, um apoio
primordial à doente
in erida
na Unidade de
enologia.
actuaçõe
como a reali-
dagem da doente com patologia mamária. 1 o
zação da cirurgia con ervadora
requerem uma
reflecte- e, por exemplo, na consulta de deci ão
análi e detalhada, caso a ca o» elucida a funda-
terapêutica,
dora da
de juntarmo
diferente
e pecialidade
em que há a participação
« inergia é a palavra certa para designar a no -
meno , um profi
a maneira de funcionar. Ilouve a preocupação
reavaliaçõe
na abor-
de, pelo
ver que determinada
nidade de
enologia.
ional de cada uma da área.
ão feita con tantemente,
uma
Igumas da
médico
ão referenciada
doente
do centro
de saúde.
pelos
o entanto, Emi-
lia Vaz Pereira ad erte que, hoje, a mulheres
CIRURGIA ONCOPLÃSTICA:
MUITO PARA ALÉM DO CANCRO
acedem mai
facilmente às consulta
da e pe-
cialidade.
orno tal, não é de e tranhar que as
A cirurgia plástica é uma das áreas primordiais que integra a Unidade de Senologia.
in tituições
ho pitalare
Por um motivo simples: «A reconstrução bem-feita de um seio faz toda a diferença.
patologia mamária, o primeiro contacto com o
Porque envolve a intimidade da mulher e é capaz de lhe devolver a esperança e a
paciente.
sua auto-estima».
ejam já, no ca
O
da
assegura a Dr.a Emília Vaz Pereira.
Neste sentido. as intervenções no Hospital de São 8ernardo vão desde a colocação
«Ao notar um nódulo ou uma alteração no eu
de próteses externas até à reconstrução através de retalhos miocutâneos.
exame de ra treio, a doente é enviada pelo
abdominais ou do grande dorsal. Há alguns anos - e fruto do desconhecimento
da evolução da patologia e também do tratamento -. seria difícil prever o sucesso
da reconstrução. De acordo com a especialista. «o retalho ou mesmo a prótese.
quando sujeitas a radioterapia. não ficam com bom aspecto. pois há uma
fibrose da pele e. desta forma. os tecidos não se expandem. Poderá até haver
comprometimento
da parte vascular».
A retracção dos retalhos ou o encapsulamento
onsulta de
enologia. Por
veze , há me mo a tentati a da paciente
con-
tactarem directamente o e peciali ta . Porque é
algo a u tador»,
ublinha a e pecialista.
QUANDO A DOENTE
E TRATADA PELO NOME
da prótese são. hoje. problemas
menos comuns. «Há casos em que a reconstrução só deve ser feita após o
tratamento completo com radioterapia ou quimioterapia.
percurso de todos estes tratamentos
médico a i tente à
eu
Quando se finaliza o
adjuvantes - e após sucessivas avaliações -.
é que as doentes são indicadas para a cirurgia reconstrutiva. Temos a consciência
Anatomia Patológica é, de acordo com a Dr,"
Matilde Gonçalve , directora do Serviço de Anatomia Patológica, por assim dizer, o «rnae tro»
na patologia
mamária.
Cabe ao anatornopato-
de que uma boa intervenção não retira o trauma. No entanto. e quando falamos
logista proceder
de uma reconstrução bem-feita. a mulher não tem vergonha de se observar a si
dando informação primordial para de i ão tera-
própria». admite Emília Vaz Pereira.
pêutica cirúrgica e médica. Determina o statu
A designada cirurgia oncoplástica é. assim. realizada tantas vezes quanto possível.
juntando a componente técnica à vertente estética.
do receptore
hormonai
e do oncogene HER2,
fornecendo informação de valor preditivo de re po ta à chamada
da mama.
44
ao diagnó tico morfológico,
terapêutica
ai o no cancro
WOME S
PR
TI E
L P
orno mai -valia
da
a e peciali ta refere,
multidi
ciplinar:
de
enologia,
« a prática,
e tamo
a somar
ão vário "olhare"
que
decidir qual a melhor terapêutica
para
competência
permitem
nidade
de de logo, a abordagem
diver a.
cada uma da doente
.»
número
do
procedimento
realizado
em
2009, por e ernplo, ate tam bem a capacidade
de re p
ta do
«Foram feito
erviço de
422 exame
do o e tudo protocolado
relacionado
natomia
Patológica.
hi tológico
(incluin-
do gânglio
com a patologia
entinela),
mamária.
que é um excelente
indicador,
reflecte todo o no
o e forço e empenho»,
Matilde Gonçalve
.
enfermeira
e tor da
lolanda
reio
na medida em que
ndré, que pr
refere
ta apoio ao
irurgia de Mulh re , e tá habituada
a lidar com ca o delicado.
tacto permanente
que a equipa
Mantendo
com a doentes,
de Enfermagem
um con-
é no terreno
e apercebem
do
impacto da doença oncológica.
«Fazemos questão de tratar
as doentes pelo seu nome próprio.
As enfermeiras são, muitas vezes,
a âncora de quem sofre. Rimos
e choramos com as pecientes»
lolanda André,
enfermeira
mama int rf re com a auto-e Lima das mulheres
e i o é algo que pode
fa e do acolhimento
er apurado logo durante a
da paciente. quando recolhe-
mo uma érie de dado . Raramente no con eguimo abstrair, poi e tamo
vida, de
eruirneruo
bru camente. Fazemo
a falar d proje to de
e de afecto
interrompido
que tão de tratar as doent
pelo eu nome próprio.
veze , a âncora de quem
enfermeira
fre. Rimo
com as doente », realça lolanda
ndré.
são, muitas
e choram
•