Nutricao_Hipertrofia_e_Performance_Ago-2011_web

Transcrição

Nutricao_Hipertrofia_e_Performance_Ago-2011_web
Como potencializar a performance
atlética e ganhos de massa
muscular com dieta, exercícios e
suplementos
Gabriel Alvarenga
Nutricionista Esportivo
Conduta Nutricional
(atletas e desportistas)
1) A conduta nutricional deve ser individualizada.
2) Até mesmo um único indivíduo pode requerer
condutas nutricionais diferenciadas em
momentos diferentes.
3) A conduta nutricional é influenciada por
vários fatores
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Objetivo e a
modalidade em si
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Objetivo e a modalidade em si
Conduta nutricional
• Posição individual dentro de uma única modalidade:
– Distância percorrida por cada Jogador do Milan na final da
Liga dos Campeões de 2007* MILAN 2 X 1 LIVERPOOL
– NO ESTÁDIO OLÍMPICO DE ATENAS
– FONTE: UEFA (UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES EUROPÉIAS
DE FUTEBOL)
DIDA
Posição: Goleiro
Tempo em campo: 90 min
Distância percorrida: 4109 m
PAOLO MALDINI
Posição: Zagueiro
Tempo em campo: 90 min
Distância percorrida: 9244 m
MAREK JANKULOVSKI
Posição: Lateral-esquerdo
Distância percorrida: 8782 m
GENNARO GATTUSO
Posição: Meia
Distância percorrida: 11.276 m
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Periodização e fase do treinamento:
• • • • Fase 1: hipertrofia;
Fase 2: redução de gordura;
Fase 3: pré-competição.
Fase 4: Descanso pós temporada, férias.
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos na conduta nutricional:
– Precontest strategies of a male bodybuilder.
– Int J Sport Nutr. 1991 Mar;1(1):69-78.
Estratégias nutricionais de um fisiculturista masculino (25 anos)
– Fase de “off season”:”ganho de peso.
• 4,193 kcal (49 kcal/kg). Aprox 85,7kg.
• 8.7 g/kg carboidrato.
• 2.8 g/kg proteína.
– Fase de redução de gordura
• 3,020 kcal (37 kcal/kg).
• Carboidrato ingerido (6.1 g/kg) e proteina (2.7 g/kg)
– Fase de competição (1 semana).
• • • • Há 3 semanas do dia da competição a ingestão calórica foi reduzida
Proteina 4 g/kg.
Carregamento de Carbos: na semana da competição.
Carne branca ou claras, batata doce, lentilhas, ingeridos a cada 2 horas.
Conduta nutricional
• Dia da competição X Treinos
– Adrenalina
– Alimentação na véspera
– Manter rotina alimentar regular
Simão Romão – foto Surfpoint
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Nível de amadorismo e/ou
profissionalismo
• Abuso de produtos esportivos
desnecessariamente
• Onde o “atleta” quer chegar?
– Papel orientador.
Conduta nutricional
Fatores envolvidos: Duração do exercício
Participação dos sistemas energéticos durante durações (Adaptado de McArdle et alli, 1992).
Conduta nutricional
Fatores envolvidos: Duração do exercício
Conduta nutricional
Fatores envolvidos: Intensidade do exercício
• “Os Carboidratos são os únicos
macronutrientes cuja energia armazenada
pode ser usada anaerobicamente”
– Mc Ardle
Adaptações ao treinamento de endurance
Aumento da habilidade para executar mais aerobicamente um mesmo exercício:
- Mitocôndrias maiores e mais numerosas.
- O nível das enzimas no sistema aeróbico aumenta cerca de duas vezes (TCA: succinato
desidrogenase, isocitrato desidrogenase, alfa-k-glutarato desidrogenase, malato desidrogenase)
- Capilaridade muscular aumentada em todos os tipos de fibras musculares (afeta especialmente
fibras rápidas glicolíticas)
- Economia de glicogênio (depleção está associada à fadiga)
- Diminuição da contribuição de Aminoácidos livres e BCAAs
- Maior capacidade de estoque de glicogênio
- Maior capacidade de defesa ao estresse oxidativo.
- Melhor captação de glicose pelas células (GLUT4).
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Diferenças:
• Sociais
• Culturais
– Hábitos alimentares:
• Aversões
• Vegetarianismo
Foto Globo Esporte
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos: IDADE
– Redução da TMB.
– Redução da eficiência motora.
– Densidade óssea: reduz 0,5% por ano ou mais.
Valores de 2 a 3% de perda por ano em mulheres
após menopausa. Necessidades vitamínicas (Vit
D, Cálcio)
– Mastigação e Paladar alterados (Zinco)
– Menor função imune. Frequente deficiência de
Zinco: anorexia, piora na cicatrização.
– Menor tolerância à glicose
Taxas de secreção de testosterona
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Intolerâncias
– Alergias
Fatores envolvidos
• Patologias
Conduta nutricional
• Fatores envolvidos:
– Patologias dos sistemas Hormonais
– DM.
– HA
– Hipo/Hiper tireoidismo
– Doenças intestinais
– Depressão e ansiedade.
HIV
• Efeitos colaterais das medicações (Inibidores da
protease e Anti Retrovirais):
– Sobrecarga renal.
– Pancreatite
– Hepatite
– Náuseas, vômitos, diarréia, redução do apetite.
– Anemia, leucopenia e plaquetopenia.
– Sindrome do cólon irritável: medicamentos, fibras,
probióticos, omega 3.
• Antibióticos:
Desequilibrio da flora diminui a capacidade
fermentativa e facilita a adesão de patógenos.
Conduta nutricional
• Função renal
– Creatinina: Níveis séricos: aumentados a partir de
50% de perda de função renal.
– Presença de proteínas e hemácias na urina (EAS).
– Histórico de litíase
» Acompanhar urina (EAS).
- Atenção nutricional:
» Vit C. Embutida em suplementos, 100% RDA
» Dietas hiperprotéicas
» Excesso de sal na alimentação
» Hidratação
Conduta nutricional
• Fibromialgia:
– Fator psicológico: ajuda de outros
profissionais. (como ocorre com Colite,
Sindrome do Colon irritável)
– Cafeína.
– Alimentação: evitar acidose.
– Aplicação da nutrição funcional
» Omega 3
Carnes
Porco
Ovelha
Bovina
Frango
Peru
Crustáceos
Peixes e frutos do mar
(exceção são peixes
gordurosos)
Leite e derivados
Leite
Ovos
Queijos
Creme de leite
Iogurte
Sorvete
Alimentos Processados
Doces e balas
Chocolate
Comida de microondas
Enlatados
Sopas instantâneas
Fast Food
Bebidas
Refrigerantes
Café
Chá preto
Cerveja
Suco de fruta
industrializado
Leite
Cereais, sementes e
oleaginosas
Amendoim
Castanha de caju
Pistache Óleos e Gorduras
Gorduras saturadas
Óleos hidrogenados
Margarina
Óleo de milho
Óleo de girassol
Outros
Vinagre
Massa comum
Pão branco
Pão integral
Biscoito
Molho de soja
Maionese
Molho de tomate
Mel
Adoçantes artificiais
Frutas
Todas com exceção das
citadas
Vegetais
Asparagos
Alcachofra
Repolho
Alface
Cebola
Couveflor
Rabanete
Ervilhas
Alho-poró
Agrião
Espinafre
Couve
Agrião
Espinafre
Nabo
Cebolinha
Cenoura
Vagem
Beterraba
Alho
Aipo
Pepino
Brocolis
Frutas
Limão
Lima
Abacate
Tomate
Melancia
Bebidas
Sucos de hortaliças frescos
Água mineral
Água com limão
Chá de ervas
Caldo de vegetais caseiro
Extrato de soja não
adoçado
Cereais, sementes e
oleaginosas
Amêndoas
Sem. abóbora
Sem. Girassol
Sem. Gergelim
Sem. Linhaça
Trigo partido
Lentilha Óleos e Gorduras
Linhaça
Abacate
Azeite de oliva
Óleo de prímula
Outros
Brotos (soja,
alfafa, feijão,
bambu) Hommus
Tahine
Orientações Gerais:
Prefira saldas, frutas e
hortaliças frescas e
oleaginosas, procurando
ingeri-las cruas. Consuma
pelo menos 2 litros de água!
Conduta nutricional
Patologias: Ovário policístico.
• 1) Irregularidade menstrual e Infertilidade ou dificuldade p/
engravidar, devido à anovulação.
• 3) Acne, especialmente ao redor do queixo, no tórax e no dorso
• 4) Excesso de pêlos no rosto (principalmente queixo, buço, braços,
pernas, virilha)
• 5) Perda de cabelo, na cabeça
• 6) Pele e cabelos muito oleosos
– Atinge de 4-10% das mulheres em idade reprodutiva.
– Tratamento com exercícios e dieta com baixo Índice Glicêmico.
– Piora a sensibilidade à insulina.
– Eleva os riscos de CA de endométrio, mama, ovário.
– Evitar certos suplementos protéicos e pré-hormonais
(testosterona).
Conduta nutricional
Fatores que influenciam a síntese protéica
- Drogas
Conduta nutricional
– Drogas
• Alterações hepáticas (Estatinas, diazepínicos, Valium,
Antidepressivos como Sertralina, Venlafaxina,
Fluoxetina, anti-epiléticos (Depakote), omeprazol,
anorexígenos, isotretinoína (Roacutan).
• Alterações renais (Estatinas, diazepínicos, antiretrovirais, anorexígenos, Metformina)
• Alterações gástricas (Antiinflamatórios)
• Alterações intestinais: inibidores de protease e anti
retrovirais. Antibióticos. Roacutan.
• Alterações hormonais, resistência insulínica:
Betabloqueadores, diuréticos, anti-alérgicos,
anticoncepcionais, IMAO, GH.
Conduta nutricional
DROGAS, Clorticóides
(exemplos)
- Prednisona,
- Prednisolona,
- Deflazacort,
- Hidrocortizona,
- Triancinolona,
- Beclometasona,
- Budesonida,
- Fluticasona
Nutrição,
Hipertrofia e
Performance
Hidratação
Consequências da má hidratação:
– Redução da eficácia motora, reduzindo tempo para fadiga.
– Maior desgaste muscular
– Afeta as reações dependentes de hidrólise e então diminui o
rendimento.
– Redução da potencia aeróbica máxima.
– Aumento do risco de choque térmico.
– Complicações da função renal.
– Aumento da produção de cortisol pelas supra-renais: efeitos
na imunidade.
– Câimbras e HIPERTERMIA.
Hidratação
• Consequências da má hidratação:
• 2% P.C. = sede
• 4% P.C. = diminuição da capacidade de hidrólise
e consequente redução do desempenho
• 7% P.C. = comprometimento plasmático
• 9% P.C = Risco de colapso
• 11% P.C. = morte
Hidratação
• Sinais e marcadores clínicos e físicos de
desidratação:
– Urina: cor, volume diário, osmolaridade
– Sangue: uréia, creatinina, hematócrito, proteínas
plasmáticas.
Hidratação
Estudo com esquiadores de alta performance, Utah:
Muscle damage, Fluid Ingestion, and Energy Suplementation During Recreational Alpine Skiing
(Seifert et al)
Grupo PL: só ingestão de água, desgaste intermediário.
Grupo NF: “no fluid”. Maior aumento dos marcadores de estresse muscular (CK e
Mioglobina)
Grupo CP = Cho + Ptn + Água: menor desgaste.
Concentration measured at 2 h post-skiing; Cortisol: ng/mL, post-skiing concentration
Hidratação
• Taxa de esvaziamento gástrico:
– 800ml de liquido por hora (max)
– CHO = 1g CHO/kg/min (máx) = 60g por hora (em
800ml de água = 7,5%)
• [CHO] = 7% nas primeiras 2 horas.
• [CHO] = 15 a 20% a partir de 2 horas. Espera-se
desconforto.
• Na (400 a 800mg/l)
• K (100 a 200mg/l)
• Temperatura ideal
• Sabor ideal
• Pre treino: última refeição
– Ingestão de carboidrato reduz a taxa de
glicogenólise e gliconeogênese
– Anticatabolismo
Fatores que influenciam o balanço nitrogenado
Queima obrigatória de aminoácidos
– Aumentada em situações de maior requerimento de energia se não
houver adequação no VET ingerido.
» Sepse, Queimados, Inflamações, Infecções.
» Jejum, Restrição alimentar, déficit calórico.
– Lemon e Mullin (1980):
» 6 indivíduos (27-30anos): bicicleta ergométrica, 60’ a 61%
VO2max.
» Com CHO ou
sem CHO.
4,4%
→ 10,4% 13.7 g Ptn/h
» “N” urinário: aumento no grupo sem-CARBOIDRATO.
» “N” suor: aumento 154% (sCHO) e 65% (cCHO)
– Músculos: fonte predominante de aminoácidos livres durante
períodos de catabolismo aumentado.
Catabolismo protéico no exercício: as reservas
de carboidratos
Change in serum urea concentration during and following recovery from exercise (for 60 min at 61%
VO2 max on a bicycle ergometer) in adult male subjects who had received previously a high
carbohydrate diet (CHO-loaded) for 3 days or who were carbohydrate depleted. Drawn from Lemon and
Mullin (1980).
Fatores que influenciam a síntese protéica
Refeições pré-treino
Falta de substrato energético no
exercício:
• Acentua produção de sinalizadores de
lesão muscular:
– CK, PCR, LDH → aumento da
frequência de danos musculares
(Seifert et al, 2005)
• Redução do desempenho
• Redução da relação testosterona:cortisol
França et al (2006)
Estado nutricional prévio
Muscle damage, Fluid Ingestion, and Energy Suplementation During Recreational
Alpine Skiing (Seifert et al). Saint Cloud University, Utah.
- 18 Esquiadores avançados e intermediários em 3 grupos:
- PL. Apenas água, 1,6 litros.
- CHO+PTN, 1,6 litros de água com 98g carboidrato, 24g de proteínas e vitaminas A e C (100%
RDA)
- NF. Não recebia nem alimentos nem água.
Concentration measured at 2 h post-skiing; Cortisol: ng/mL, post-skiing concentration
Fatores que influenciam a síntese protéica
– Energia total ingerida vs Gasto energético:
• Aminoácidos → produção de energia.
– Disponibilidade de carboidratos
• Inversamente proporcional ao catabolismo protéico.
• Ingestão de carboidrato atenua o disparo do eixo HPA
(hipotalamico-pituitário) → Menor produção de
corticotropina.
• Todo o eixo HPA (Hipotálamo-Hipófise-Adrenal) é ativado
por hipoglicemia
Feixes hormonais
Conduta nutricional
• Substrate Utilization During Exercise Performed With and Without Glucose
Ingestion in Female and Male Endurance-Trained Athletes (Ridell et al, 2003)
– 7 homens saudáveis e 7 mulheres saudáveis
– Todos completaram o teste 2 vezes, uma vez com ingestão de CHO e outra sem.
A = homens sem cho
B = homens com cho
C = mulheres sem cho
D = mulheres com cho
• Pre treino:
– Diferença dos tipos de
carboidratos
• Digestibilidade: frutose,
alimentos muito fibrosos,
gordura.
• Individualidade: velocidade de
digestão.
• Temperatura.
• Performance versus Índice
Glicêmico
Pré- treino
– Febbraio et al (2000)
– Melbourne
– 8 ciclistas treinados, M.
– 120’ 70% VO2max
– + 30’ exerc. Máximo.
• Ingestão de Musli diet (LGI)
• ou Purê de batatas (HGI)
• ou gelatina Diet (CON)
Pré- treino
• Ingestão de ALTO-IG: hiperinsulinemia, que reduziu o uso de AGLs
como fonte de energia.
• Ingestão de BAIXO-IG: resposta glicêmica e insulnêmica mais
estável.
• Não houve diferença na performance com BAIXO-IG.
• Porém, a ingestão de BAIXO-IG poupou glicogênio durante o
exercício
– Vantagem em durações maiores de exercício
– Vantagem para exercícios no dia seguinte
• Devido à individualidade, alguns indivíduos podem experimentar
hipoglicemia de rebote.
Pré- treino
– Febbraio et al (2000)
Pré- treino
• Estudo inglês Loughborough
University
– 8 corredores recreacionais
– HGI: corn flakes, leite
desnatado, pão branco,
geléia, e isotônico.
– LGI: All Bran, leite desnatado,
pêssegos, maçãs, suco
natural de maçã.
Pré- treino
Pré- treino
Radicais Livres
Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on Muscle Soreness,
Damage Function, and Oxidative Stress to Eccentric Exercise (Brier e
Goldfarb, 2006)
• 18 homens e 2 grupos: placebo (P) e 3g vitamina C por dia (VC), antes da
atividade física
– 2 semanas, realizando diariamente 70 extensões de cotovelo com o braço não dominante.
• Avaliou o uso de vitamina C antes e depois da atividade física
– Parâmetros: dor muscular, estresse oxidativo e função muscular.
• Marcadores de estresse:
– CK e Glutationa oxidada maiores no grupo placebo que no grupo “Vit C”.
– Menor sensação de dor muscular tardia no grupo Vit C.
• O grupo que usou vit C teve menos danos musculares.
• Atenuação da dor relacionada ao menor estresse oxidativo e prostanóides.
Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on
Muscle Soreness, Damage Function, and Oxidative
Stress to Eccentric Exercise, (Brier e Goldfarb, 2006)
Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on Muscle
Soreness, Damage Function, and Oxidative Stress to
Eccentric Exercise, (Brier e Goldfarb, 2006)
Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on Muscle
Soreness, Damage Function, and Oxidative Stress to
Eccentric Exercise, (Brier e Goldfarb, 2006)
Relação entre Antioxidantes
1
α-tocoferol
Vitamina E
Radical ascorbil
GSH
Vitamina C
Glutationa
redutase
Inativado
Radical
α-tocoferil
β-caroteno
Ác. ascórbico
Radical β-caroteno
RL
Ácido ascórbico
GSSG
Treinamento
• ↑ Atividade de enz. Antioxidante (nos
eritrócitos e músculos treinados)
• ↑ [GSH] (eritrócitos e músculos
treinados)
• ↑ [vit E] no eritrócitos e vit C nos
linfócitos
• ↓ ocorrência de danos musculares
• ↓ duração da resposta inflamatória
Proteína pré-treino
Proteína pré-treino
– Favorece a síntese proteica e atenua o catabolismo
de aminoácicos
• Seifert et al, 2005. (Endurance, esquiadores)
• Saunders et al e Ready et al (Endurance)
– redução de CK em 83% (CHO+PTN pré treino)
– Redução de CK em 36% (CHO pré treino)
• Candow et al, 2006. (Exercícios de resistência)
• Tipton et al, 2001. (Exercícios de resistência)
Fatores que influenciam a síntese protéica
Proteína pré-treino
- - THE EFFECT OF A LOW CARBOHYDRATE BEVERAGE WITH ADDED PROTEIN
ON CYCLING ENDURANCE PERFORMANCE IN TRAINED ATHLETES.
Ferguson-Stegall et al, 2010
University of Austin, Texas
Fatores que influenciam a síntese protéica
Proteína pré-treino
THE EFFECT OF A LOW CARBOHYDRATE BEVERAGE WITH ADDED PROTEIN ON
CYCLING ENDURANCE PERFORMANCE IN TRAINED ATHLETES.
- Ferguson-Stegall et al, 2010. University of Austin, Texas
Fatores que influenciam a síntese protéica
Timing of amino acid-carbohydrate ingestion alters anabolic response of
muscle to resistance exercise (TIPTON et al 2001)
• 6 indivíduos saudáveis
• Ingestão de Amino ácidos ANTES do exercício (PRE)
OU
• Ingestão de Amino ácidos APÓS o exercício (POST)
– 10 séries de 8 repetições de leg-press.
– 8 séries de 8 repetições de extensão de perna.
– 6g de Aminoácidos + 35g CHO
ou
– Placebo (água destilada com sabor doce)
• Ambos os grupos aumentam a síntese proteica e
atenuam o catabolismo proteico.
Durante o treino
• Aulas seguidas ou treinos de longa duração
– Carboidrato é vantajoso para performance quando o
esforço tem duração maior que 60 min.
– Uma regra?
Estoques corporais:
• Glicogênio Hepático, aprox. 100g (400kcal)
• Glicogênio Muscular: aprox 300g (1200kcal)
• Glicose sanguinea: aprox 15 a 20g (60kcal)
• Glicogênio total + Glicose sanguinea = 1700kcal.
• Triacilglicerol Muscular (450kcal) Hepático (450kcal) e Tec.
Adiposo (135mil kcal).
• Proteínas: Músculos (24 mil Kcal) e Fígado (400kcal)
Durante o treino
• Effect of Carbohydrate Intake on Half Marathon of Well Trained
Runners.
• International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2005, 15, 573-589
– 18 corredores com tempo menor que 75min para 21km.
– 2 meia-maratonas com 3 semanas de intervalo, usando placebo ou gel
– Dia anterior 8g CHO/Kg peso e pré corrida 1g CHO/kg peso.
– 3p com desconforto gástrico ao usar gel.
– Sem diferenças na performance (tempo de corrida)
Durante o treino
• Ingestão de carboidratos mesmo em exercícios com duração
de 1 hora ou menos pode ser vantajosa:
– Sensores cerebrais, gastrointestinais sensíveis à glicose poderiam
melhorar a função cognitiva e motivação.
The effect of carbohydrate mouth-rinse on 1 h cycle time-trial
performance. Carter, e cols. Med. Sci. Sports Exerc. 2004.
– “Bochecho” com água e carboidrato detectou melhoria de performance em
relação a um placebo.
• Pós treino
– Carboidratos
• Estímulo desejado => insulina
Pós treino e carboidaratos
– Glicogênio Hepático
• Frutose
– Glicogênio muscular
• ALTO-IG: melhor recuperação
• BAIXO-IG: maior queima de gordura
Pós treino e carboidaratos
• The Metabolic Responses to High Carbohydrate
Meals with Different Glycemic Indices Consumed
During Recovery from Prolonged Strenuous Exercise
• 8 homens
• 90 minutos de corrida 70%VO2max
• Toda a amostra fez o teste 2 vezes
– LGI: baixo IG
– HGI: alto IG.
Postexercise Carbohydrate-Protein-Antioxidant Ingestion
Decreases Plasma Creatine Kinase and Muscle Soreness
– International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2007, 17,
109-123 © 2007 Human Kinetics, Inc
• pós exercícios: CARBOIDRATO + PTN ou só CARBOIDRATO.
• 6 dias de treinamento
• Aprox 15km de corrida por dia.
• Todos os atletas realizaram o teste
duas vezes, com carboidrato
ou
carboidrato + proteína.
Refeição pós treino
Postexercise Carbohydrate-Protein-Antioxidant Ingestion Decreases Plasma Creatine Kinase and Muscle
Soreness
International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2007, 17, 109-123 © 2007 Human
Kinetics, Inc
• Pós treino
– Proteínas
• Tipos e velocidade de absorção
• Patologias, alergias, etc.
Fatores que influenciam a síntese protéica
• Refeições pós treino
– Fase anabólica depende de:
• Relação positiva insulina/glucagon
– Promove captação tecidual de glicose, aminoacidos, lipídios
• IGF (fator de crescimento semelhante a insulina)
• MGF (fator de crescimento induzido por estresse mecânico)
• A síntese protéica pós treino de força:
– aumento significativo em 100% ou mais, por 24h após o fim dos
exercícios (desde que bem alimentado) (MacDougall, J.D., 1995)
Fatores que influenciam a síntese protéica
- mTOR: (mammalian Target of Rapamycin) ativada
indiretamente por cascata, a partir destes hormônios.
– Está associada à regulação da síntese proteica pelos
ribossomos (RNAm)
Fatores que influenciam a síntese protéica
• Refeições pós-treino
• Otimizando a liberação de insulina:
– relação 3:1, cho x ptn.
– melhor taxa de ressíntese de glicogênio e captação de
aminoácidos (Betts et al, 2005)
• Pequenas divergências
Relação com insulina (Betts)
– Postexercise nutrient intake timing in humans is critical
to recovery of leg glucose and protein homeostasis
(Levenhagen, 2001)
• Amostra: (n = 10. 5F, 5M) em duas situações:
– 10g proteina + 8g CHO + 3g Lip
– Caseína, sacarose, e gordura do leite.
– Administrados:
» Imediatamente pós treino (EARLY).
» ou 3 horas após o treino (LATE).
• Treino: 60min em bicicleta a 60% do VO2max
• Síntese proteica aprox. 300% maior no grupo (EARLY)
• Taxa de repouso estimada pela equação de Harris
Benedict
Fatores que influenciam a síntese protéica
Tempo de ingestão PÓS treino:
• A síntese protéica é estimulada quanto antes
houver oferta de aminoácidos.
• Levenhagen, 2001. Postexercise nutrient intake timing in humans is critical to
recovery of leg glucose and protein homeostasis.
Fatores que influenciam a síntese protéica
• FRACIONAMENTO
– Proteínas não possuem reservatório
– Depleção do glicogênio hepático → dificuldade da
manutenção da glicose sanguínea → produção de
cortisol e glucagon
– Jejum prolongado
• Gliconeogênese é estimuada: catabolismo proteíco
Fracionamento
Fracionamento
• Recuperação muscular não é restrita ao período
imediatamente pós treino
– – Enhanced Amino Acid Sensivity Persists for up to 24h after Resistance Exercise.
Burd, etc al 2011.
• Necessidade de provisão periódica
• Proteínas (ainda mais importante)
• Carboidratos (bom senso). Amadores usam parâmetros
profissionais
• Lipídios
• Água
Fatores que influenciam a síntese protéica
Tipo de proteína
– O uso de proteína de absorção rápida fracionadamente
apresenta melhores resultados em termos recuperação
imediata
Velocidade de absorção de proteínas
Proteínas: velocidade de absorção
• Balanço da Leucina
– Bom preditor do balanço
total
– Absorção rápida não
significou melhor balanço
– RPT-WP: whey em doses
fracionadas
Proteínas: níveis de segurança
A review of Issues of Dietary Protein Intake in Humans
RMIT University, Melbourne, 2006
– Excesso de proteína (5g/kgPeso) pode gerar:
• • • • • • Risco aumentado de câncer renal e tireóide (Chow et al. 1994)
Hipertrofia renal (Metges, 2000)
Hiperamonemia
Hiperinsulinemia
Náuseas
Acidose metabólica (Frassetto et al. 1998)
– Maior eliminação de Cálcio e formação de cristais
– Coma.
– Redução da síntese proteica e aumento do catabolismo de aminoácidos que
pode gerar balanço N negativo (Ballmer et al. 1995).
– Redução da função tireoideana na acidose metabólica crônica (Brungger et al.
1997).
– Excreção aumentada de Glutamina.
– Hipertrofia e a recuperação muscular:
• Necessidade de balanço nitrogenado positivo (Síntese
versus degradação)
– Situações de maior requerimento energético e
proteico:
• Sepse, Queimadurass, Inflamação, Estresse, Câncer.
• Esteróides Anabólicos
• Exercício físico
Balanço nitrogenado
– Mean nitrogen balance for 12 healthy young men before and during a 3-week period of increased
physical activity (9.9 Kcal/min for 6 of each 20 min periods per day). Subjects received 1 g protein/kg/
day (35% from animal origen). Drawn from Gontzea et al. (1975).
Balanço nitrogenado
Proteínas: quanto ingerir?
– Grande número de estudos defendem aumento da ingestão de proteínas
• Lemon, Tarnopolsky e cols. Influence of protein intake and training
status on nitrogen balance and lean body mass.J Appl Physiol 73: 767-775,
1992
– Quantidade de proteína necessária para BN zero: 1.4-1.5 g.kgP/dia
• Do athletes need more dietary protein and amino acids? Lemon et al. Int J
Sport Nutr. 1995 Jun;5 Suppl:S39-61
– 1,4 a 1,8g ptn/kg peso: atletas de força
– 1,2 a 1,4 ptn/kg peso: atletas de endurance
• A Review of Issues of Dietary Protein Intake in Humans. International
Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 129-152
– 2,0g/kgPeso em refeições fracionadas aumenta a síntese protéica
em 63% em comparação com dietas dentro das RDAs
• 1o lugar: individualidade, intensidade dos treinos, duração
do treino.
Fatores que influenciam a síntese protéica
• Importância do
Estímulo
• Periodização
programada
• Personal Trainer
Fatores que influenciam a síntese protéica
– Sono
• Ehrenstein (1972): estudos mostram que após 48 a 72
horas sem sono:
– Sonolência incontrolável.
– Perda do tônus muscular
– Dificuldade de concentração e irritabilidade
– Tabagismo: mais de 10 cigarros por dia → andropausa
precoce (início antes dos 50 anos).
– Álcool: abuso pode acentuar o decréscimo de
testosterona próprio da idade (mesmo na ausência de
dano hepático).
– Estresse: estresses físicos e psíquicos são potentes
redutores androgênicos.
• Indícios de que estresse psicogênico e depressão
sejam fatores que contribuam p/ocorrência precoce
de hipogonadismo androgênico.
Fatores que influenciam a síntese protéica
• Genética individual
• Receptores androgênicos?
– Produção de Hormônios
(idade e individualidade)
– Suplementação x reposição
Fatores que influenciam a síntese protéica
Individualidade genética:
Suplementação
Suplementação
• BCAAs ou ACRs: Aminoácidos (essenciais) de cadeira ramificada:
• Ile (Isoleucina)
• Leu (Leucina)
• Val (Valina)
• São 3 dos 9 aminoácidos essenciais.
– Valina
– Isoleucina
– Leucina
– – – – – – Histidina
Lisina
Metionina
Fenilalanina
Treonina
Triptofano
Envolvidos:
• no balanço protéico muscular;
• na modulação da imuno-competência;
• Na diminuição do grau de lesão muscular e catabolismo protéico;
• no favorecimento do processo de cicatrização;
• na secreção de insulina;
• no mecanismo de fadiga central; (?)
• no aumento da performance de indivíduos que se exercitam especialmente
em ambientes quentes; (?)
• Metabolismo dos BCAAs mais ativo no músculo esquelético, coração e rins
(outros aminoácidos são oxidados primariamente no tecido hepático);
– Reflexo: Maior oxidação de BCAAS durante a atividade física como substrato
energético do que de outros aminoácidos.
• Concentração 20-30% maior em fibras de contração lenta.
• Porem, adaptações induzidas pelo treinamento de endurance diminuiriam a
contribuição de BCAA. (ROGERO E Tirapegui, 2008)
Rogero e Tirapegui, Aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 44, n. 4, out./dez., 2008.
• Aumento da degradação de
BCAAs:
– Situações de Depleção de glicogênio:
• jejum ou/e exercício físico.
– Sepse,
– Uremia,
– Câncer,
– Alta ingestão de proteínas,
– Infecções e inflamações,
– Uso de corticóides.
• Redução da degradação dos BCAAs
– Dietas hipoproteicas
– Uso de Hormônios tireoidianos:
Mecanismo de estimulação da sintese
proteica:
• Aumento da concentração intracelular
de Leucina:
– Ativa a proteína quinase m-TOR (mammalian
Target of Rapamycin - mTOR) - alvo da
rapamicina em mamíferos .
– M-TOR estimula a síntese protéica pelo
ribossomos por meio de três proteínas
regulatórias chaves.
• p70S6k = proteína quinase ribossomal S6
de 70 kDA;
• eIF4G= fator de iniciação eucariótico 4G;
• 4E-BP1= inibidor do fator de iniciação da
tradução protéica denominada eIF4E
• Karlsson et al. (2004) investigaram o efeito do exercício de força
com ou sem a ingestão oral de BCAAs.
– 7 indivíduos
– exercício de força (músculo quadríceps; 4 x 10 repetições; 80% de 1RM)
– em duas condições
• com a ingestão de solução contendo BCAAs (45% leucina, 30% valina e
25% isoleucina)
• ou placebo (água flavorizada)
• durante e após o exercício
• Exercício de força com placebo: aumento discreto da fosforilação da p70S6k, que
persistiu 1 e 2 horas pós-exercício;
• Exercício de força + BCAA: aumento de 3,5 vezes maior da fosforilação da p70S6k
durante a recuperação
Shimomura et al. (2006a)
• 12 mulheres saudáveis
• Avaliação: dor muscular de início tardio (DMIT) e a
fadiga muscular induzida pelo exercício.
• 1 - solução BCAA 5,5 g de BCAA.
• 2 - solução placebo (200 ml) 5,5 g dextrina.
• Ingestão 15 min. antes de 7 séries x 20 reps.
agachamento.
• DMIT nos 2 grupos.
• DMIT maior do 2o - 5o dias no grupo placebo.
– CK e LDH
• Coombes e Mcnaughton (2000): suplementação com BCAA reduziu lesão muscular
associada ao exercício de endurance.
- Vários dias de treinamento.
– Suplementação com BCAA após a realização de 120 min. de ciclismo a
70%VO2max.
– 16 homens foram distribuídos em dois grupos,
• Um grupo com 12g de BCAA/dia, por 14 dias e dieta normal
• Um grupo controle (dieta normal apenas)
– Grupo com BCAA menor alteração na concentração:
• • de LDH entre 2 h e 5 dias pós-exercício
e de CK entre 4 h e 5 dias pós-exercício
Treino em Jejum
Seleção da amostra:
• 21 indivíduos masculinos;
• 20 – 35 anos;
• fisicamente ativos;
• não tabagistas;
• Todos os participantes realizaram o teste em bicicleta
ergométrica Monark (Ergomedic 828 E – Varberg –
Sweden).
• 20 minutos
MARANGON, A. F. C., MAYOLINO, R. Infuência do Consumo de ACR na Metabolização e
Oxidação Liídica Pós-Exercício de Alta Intensidade. Coleção Pesquisa em Educação
Física. , v.04, p.42 - 43, 2006.
Metodologia
Antes do início dos testes
Cada indivíduo recebeu por via
oral 17 cápsulas, que poderiam
ser:
• - ACR (BCAA)
- Cápsulas Placebo
• Estudo duplo cego
MARANGON, A. F. C., MAYOLINO, R. Infuência do Consumo de ACR na Metabolização e
Oxidação Liídica Pós-Exercício de Alta Intensidade. Coleção Pesquisa em Educação
Física. , v.04, p.42 - 43, 2006.
BCAA x Lesão Muscular
Resultados
Valores de creatinina sérica com a ingestão de
ACR
Sujeito
• Pré-Exercício (mg/
dL)
CA
1,40
ER
1,22
GE
1,11
EP
1,01
GP
1,12
BL
1,37
Média
1,20
Desvio Padrão ±
0,15
Pós Exercício
(mg/dL)
1,20
1,12
0,75
0,64
0,39
1,07
0,86
0,32
MARANGON, A. F. C., SOARES, R. C. feito da suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada no
catabolismo muscular em corredores, 2008
• TABELA 4.0 Valores de creatinina sérica com ingestão de Placebo.
BCAA x Lesão Muscular
Resultados
Valores de creatinina sérica com a ingestão de
PLACEBO
Sujeito
• CA
ER
GE
EP
GP
BL
Média
Desvio Padrão ±
Pré-Exercício
(mg/dL)
0,92
0,39
0,99
1,04
0,81
1,26
0,90
0,29
Pós Exercício
(mg/dL)
0,98
0,67
0,95
1,04
1,06
1,20
0,98
0,18
MARANGON, A. F. C., SOARES, R. C. feito da suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada no
catabolismo muscular em corredores, 2008
Aminoácidos de cadeira ramificada
– Estudos com administração endovenosa de glicose e de várias
misturas de aminoácidos em situação de jejum (e catabolismo
proteíco):
• Leucina aparentemente é o BCAA de maior importância para a
recuperação muscular (Crowe et Al, 2006)
• aumento da síntese protéica com LEUCINA no músculo ocorre
tão eficientemente quanto uma mistura contendo todos os
aminoácidos. (Garlick, Grant, 1998).
• Fornecimento de LEUCINA isoladamente estimula a síntese
protéica muscular tão efetivamente como a mistura dos três
BCAAs (Li, Jefferson, 1978).
Falta de resultados para performance
• Davis et al. (1999): exercício (corrida) de alta intensidade
e intermitente.
– Indivíduos ingeriram, 1 hora antes do exercício,
• bebidas contendo carboidrato (5 ml/kg; concentração de 20% de
carboidrato) (grupo CHO)
• ou a mesma bebida adicionada com 7 g de ACR (grupo CHO+ACR),
• ou água flavorizada (grupo P).
• Tempo de tolerância ao esforço maior nos grupos CHO e CHO
+BCAA em relação ao grupo P
• Não houve vantagem do grupo CHO+BCAA em relação ao grupo
CHO.
• “Não existem evidências comprovando o efeito dos
BCAAs no aumento da performance em indivíduos
engajados em exercícios de endurance, todavia, essa
intervenção nutricional pode atenuar a lesão muscular
induzida pelo exercício”.
HMB
• Metabólito do aminoácido leucina. É produzido endogenamente tanto
por humanos como animais.
– Em homens, aprox. 0.2 a 0.4g HMB/dia.
– Produção endógena é aumentada com atividade física, mas não
aumenta com ingestão de BCAA.
90%
10%
HMB
HMB
• Estudos apontam benefícios para performance e para a saúde,
como melhoria da função imune e melhoria contra agentes
infecciosos.
– (Nissen et al. 1990a , 1994b and 1994c , Ostaszewski et al. 1998 , Peterson
et al. 1999a and 1999b , Siwicki et al. 1998a and 1998b).
• HIV: utilizado com sucesso na redução dos efeitos da síndrome de
“Wasting”
– (Clark et al. 2000 , Nissen et al. 1996a , 1996b and 1997 , Nissen and Abumrad
1997)
• Reduz o catabolismo de aminoácidos durante situações de
catabolismo muscular, como exercícios, CA, sepse.
Suplementação
HMB
• SUPPLEMENTS THAT INCREASE THE EFFECTS OF
RESISTANCE EXERCISE IDENTIFIED. Source: February 2003
edition of the Journal of Applied Physiology.
• The American Physiological Society (APS)
• “Only supplements found to be effective in increasing lean tissue
gain with resistance training: creatine and HMB”
Effect of leucine metabolite HMB on muscle metabolism
during resistance-exercise training (Nissen et al 2005)
• Estudo com homens
adultos e exercícios de
resistência
• Grupos:
– Sem HMB
– 1,5g/dia HMB
– 3,0g/dia HMB
• • • Menores valores nos grupos
suplementados:
↓ Excreção de 3MH
↓ CK e LDH
• ß-Hydroxy-ß-Methylbutyrate (HMB) Supplementation in Humans Is Safe and May
Decrease Cardiovascular Risk Factors
(Sharp et al, 2000. Iowa University).
American Society for Nutritional Sciences.
Uso de 3g-HMB/dia:
– Apetite: tendência a não alterar ou pequena redução (< 1.5%)
– Função hepática: sem alterações em Bilirrubina, fosfatase alcalina, TGO, TGP, GGT.
– Pressão arterial:
• Redução de ~3% na pressão sistólica, atribuída ao cálcio (Ca-HMB).
– Aumentou a expressão de receptores insulínicos => redução de 6% na glicose de
jejum
– Colesterol: redução de 3.7% total colesterol e 5.7% LDL
• American Society for Nutritional Sciences: considerou o uso de
HMB (3g/d) como ergogênico confirmado e sem riscos à saúde
humana
• Estudos em modelos animais não demonstraram efeito tóxico com
doses maiores que 100g/dia (NISSEN; ABUMRAD, 1997)
HMB
• Mecanismo de ação
– b-Hydroxy-b-methylbutyrate (HMb) supplementation stimulates skeletal
musclehypertrophy in rats via the mTOR pathway.
• Department of Physiology of Nutrition, Federal University of São Paulo
(UNIFESP), São Paulo, SP – Brazil
• Pimentel et al. Nutrition & Metabolism 2011, 8:11.
Creatina
– É um peptídeo constituído pelos
aminoácidos arginina, metionina e glicina e
é produzida pelo corpo humano.
– Mecanismo de ação: ressíntese de ATP.
– Efeitos:
• Na força (ressíntese de ATP)
• Na estética (poder osmótico)
• No peso (poder osmótico)
• Em exercícios aeróbicos (recuperação)
• Em exercícios de contra-resistência
(força e recuperação)
Suplementação
• Creatina
Creatina
• Considerações:
• Responsivos x não responsivos.
• Acute Creatine Monohydrate Supplementation: A
Descriptive Physiological Profile of Responders Versus
Non-Responders
• Syrotuik, G.J. Bell, 2002.
• 3 níveis:
– Responders (R),
– ‘Quasi-responders’’ (QR)
– E non-responders (NR)
• Concentração da creatina fosfato respectivamente:
– 29.5 mmol/kg
– 14.9 mmol/kg
– 5.1 mmol/kg
• Vegetarianos e creatina
• Vegetarianos e creatina
Skeletal Muscle Total Creatine Content and Creatine Transporter Gene
Expression in Vegetarians Prior to and Following Creatine Supplementation
International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2004, 14,
517-531
Conteúdo de Creatina muscular antes e após 5 dias de placebo ou creatina
(0.4g/kg peso)
Creatina
• Considerações:
– HA: retenção hídrica no compartimento intracelular.
– Homocisteína (redução): (Wyss, Schulze, Health implications of
oral creatine, Neuroscience vol 112, 2002):
• “By decreasing homocysteine production, oral creatine supplementation
may, thus, also lower risk for developing coronary heart desease or
cerebrovascular disease”
– Neuropatologias: Pakinson e Esclerose amiotrófica.
• Estudos positivos
Creatina
• Considerações::
– (Newman, Hargreaves, Garnham, Snow, 2002):
– “Suplementação com 20g de creatina/dia por 5 dias seguida de
28 dias com 3g nãp alterou tolerância à glicose e sensibilidade
insulínica”
– Gualano et al, USP, 2010. Creatine in Type 2 Diabetes. 12 semanas com 5g de
creatina por dia em diabéticos tipo 2
Creatina
• Considerações:
– Cafeina: estudos conflitantes
• Creatina pura (5 mg para cada 1 quilo do peso corporal, uma vez por dia) versus a
Creatina associada à cafeína (5 mg para cada 1 quilo de peso corporal por dia, por
seis dias).
• A quantidade de cafeína ingerida foi equivalente a 454 mg para um indivíduo de 90
quilos(equivalentes a um pouco mais que dois copos de café)
• Os níveis PCr dos músculos aumentaram em ambos os casos.
Creatina
• Considerações:
• Níveis de creatina podem ser
potencializados com uso de:
– Carboidratos / insulina. (Green et al
1996)
– Ácido alfa-lipoico.
» Effect of alfa-Lipoic Acid Combined
With Creatine Monohydrate on Human
Skeletal Muscle Creatine and
Phosphagen Concentration
» IJSN, 2003, 13, 294-302n
Leituras recomendadas:
• • Nutrição no Exercício e no Esporte (Ira
Wolinsky)
• • Nutrição e metabolismo aplicados à atividade
motora (Lancha Jr, Ed. Atheneu)
Bioquímica no exercício (Maughan, Greenhaff)
www.humankinetics.com
– International journal of sports nutrition and
exercise metabolism.
• • www.gssi.com.br
http://www.bioq.unb.br
Obrigado!
Nut. Esp. Gabriel Alvarenga
[email protected]