Apresentação Água Fria

Transcrição

Apresentação Água Fria
Conceituação Geral
Tipos de Sistemas
Elementos do sistema
Dimensionamento dos Sistemas de Água Fria
Modelo Sistêmico
•
Qualidade centrada no cliente;
•
Comprometimento com o desempenho e valorização dos
sistemas;
•
Busca da qualidade e melhoramento contínuo;
•
Integração com os demais sub-sistemas do ambiente construído;
•
Acessibilidade e manutenibilidade;
•
Visão futura e a longo prazo;
•
Responsabilidade social e ambiental (segurança e conservação
dos recursos naturais);
•
Desenvolvimento tecnologias para sistemas sustentáveis;
Sistema de Suprimento e Disposição de Água
Requisitos de desempenho do sistema de suprimento de água
9 Qualidade da água
9 Quantidade de água (controle)
9 Disponibilidade de água
9 Adequabilidade do uso da água
9 Temperatura da água
O sistema predial de suprimento de água (instalação predial de
água) deve
prover, quando necessária ao uso,
qualidade, em
quantidade e temperatura
água de
controláveis
boa
pelo
usuário, para a sua adequada utilização.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ Esquema do Sistema de Suprimento de Água
SIMPLIFICADO
SISTEMA DE
ABASTECIMENTO
SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO
ƒ SISTEMA DE ABASTECIMENTO
Î Rede pública
9 Fontes de Captação Î Fontes privadas
Î Fontes alternativas
9 Tubulações de alimentação
ƒ SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Conjunto de tubulações que conduzem a água até os pontos de
consumo terminais.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ Esquema do Sistema de Suprimento de Água
TRANSFORMADO
SISTEMA DE
ABASTECIMENTO
SISTEMAS DE:
• Reservação
• Tratamento
• Medição
• Pressurização
SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA DE RESERVAÇÃO
9Garantia de fornecimento contínuo de água
9Compensação de Picos de vazão
9 Deficiência no sistema de distribuição (pressão e vazão)
SISTEMA DE TRATAMENTO – Filtração / Aeração / Desinfecção / ...
9 Depende da qualidade da água disponível e do uso desejado
SISTEMA DE MEDIÇÃO - HIDRÔMETROS
9 Medição de consumo para efeitos tarifários
SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO - “BOOSTER”
9 Deficiência no sistema de abastecimento (pressão)
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
1. Sistema Direto
Aquele em que todas as peças de utilização do edifício são ligadas
diretamente à rede pública, através de uma rede de distribuição.
B
RPA
RPA
Sistema Direto sem bombeamento
Sistema Direto com bombeamento
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
1. Sistema Direto
VANTAGENS:
Î Não necessita reservatório;
Î Maior economia de espaço;
Î Economia de energia elétrica;
Î Menor carregamento estrutural
DESVANTAGENS:
ÎConfiabilidade no fornecimento contínuo e com pressão
adequada pela concessionária de água;
Î Interrupção de fornecimento devido à necessidade de
manutenção.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.1 Sistema Indireto por Gravidade
No sistema indireto por gravidade a rede de distribuição do
edifício é alimentada a partir de um reservatório elevado.
RS
RS
RS
H
Sistema Indireto RS
B
RI
Sistema Indireto RI - RS
B
Sistema Indireto com bombeamento
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
1. Sistema Indireto por Gravidade (com RS)
VANTAGENS:
Î Armazenamento de água para suprimento contínuo;
Î Minimiza o risco de refluxo de água na de abastecimento.
DESVANTAGENS:
Î Maior carregamento estrutural;
Î Manutenção periódica do reservatório (6 em 6 meses).
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático
No sistema indireto hidropneumático, a rede de distribuição é
pressurizada através de um tanque de pressão que contém água e ar.
TP
TP
RPA
B
TP
RPA
B
RPA
RI
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático
Tanque de pressão
Conjuntos Hidropneumáticos
Chave Pressostática
Manômetro
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático
• Água no N máx
• Var mínimo
consumo
• N água Baixo
• Colchão de ar expandido
Pressão máxima
compressor
Booster
Pressão diminui
• Pressostato ativa
o bombeamento
Nível d’água subindo
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ
REDUÇÃO DE PRESSÃO
A necessidade da limitação das pressões e velocidades de
escoamento máximas nas redes de distribuição é feita com vistas
aos problemas de emissão de ruído e do golpe de aríete.
RS
RS
RS
Pressão
Estática ≥ 400KPa
≈
≈
≈
≈
Caixa de
quebrapressão
≈
VRP
≈
≈
≈
VRP – Val. redutora de pressão
VRP
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ
REDUÇÃO DE PRESSÃO
VRP – Instalação Incorreta
VRP – Instalação Correta
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ Escolha do sistema
QSA ≥ QPSD
SISTEMA DIRETO
Caso 1:
PSA ≥ PPC
SISTEMA INDIRETO (RS)
QSA ≥ QPSD
SISTEMA DIRETO (C/BOMBA)
SISTEMA INDIRETO C/BOMBA (RI + RS)
Caso 2:
SISTEMA INDIRETO C/ BOMBA (RI + TP)
PSA < PPC
Caso 3:
QSA < QPSD
SISTEMA INDIRETO (RS)
PSA ≥ PPC
QSA < QPSD
SISTEMA INDIRETO (RI + RS)
PSA < PPC
SISTEMA INDIRETO (RI + TP)
Caso 4:
RS
Barrilete
Ramal
Sub-ramal
Coluna de
distribuição
Coluna de recalque
Alimentador predial
Cavalete
Ramal
H
RI
Sistema Público de abastecimento de água
ƒ Medição Individualizada
ƒ Limitações
Até o momento, com
os medidores
convencionais, não é
tecnicamente possível
instalar válvulas
de
descarga em unidades
habitacionais com
sistema de medição
individualizada de água.
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição Individualizada
Despesas Mensais em Edifícios Multi-Familiares
Elevadores
6%
Taxa
Administrativa
15%
Água/Esgoto
50%
Materiais de
Limpeza
3%
Luz
13%
Outras
despesas
2%
Consertos e
Manutenção
2%
Honorários
Contábeis
9%
Fonte: Goiástech Administração de Condomínios, maio/2003
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição Individualizada
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição Individualizada
Bateria de Medidores no Barrilete
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição Individualizada c/ água quente
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
ƒ Medição Individualizada
Instalação Incorreta
Instalação Correta
Medição Individualizada
Detalhe Hidrômetros
Medição Individualizada
Perda de Carga em Hidrômetros
Hidrômetro 3 m3/h
Qn = 1,5 m3/h
A SANEAGO recomenda
pressões mínimas de
2,5 m.c.a. nos pontos de
utilização e não 0,5 ou 1,0
m.c.a. como nos sistemas
convencionais
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição individualizada pré-pago
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição individualizada pré-pago
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Medição individualizada e remota de consumo de água
Leitura direta com Sistema Touch Read
terminal portátil
Sistema transmissão via IP
Sistema de leitura via rádio freqüência
Barrilete
AF1
Colunas de água fria
(Prumadas)
AF2
AF3
AF4
Barrilete
AF1
AF2
AF4
AF3
AF5
AF6
DETALHE 1 – Esc.:1:20
VISTA 1 – Esc.:1:20
1 Adaptador PVC solável com bolsa e rosca 20mm x ½”
2 Registro de Gaveta c/ canopla ½”
3 Joelho PVC soldável 90º x 20mm
4 Tê PVC soldável 90º x 20mm
5 Joelho PVC soldável com bucha de latão 90º x 20mm x ½”
6 Conector 604 15mm x ½”
7 Cotovelo de cobre 607 15mm
8 Tê de cobre 611 15mm
9 Joelho PVC soldável com bucha de latão 90º x 20mm x ½”
10 Registro de pressão ½”
11 Curva de transposição 736 15mm
12 Conector 603 15mm x ½”
13 Tê de cobre 764 ½” x 15mm x ½”
12 + 13 + 6 = pode ser substituido por conector 603 + Tê 611 sem pedaço de tubo
Sistemas Prediais de Água Fria
ƒ Coluna Piezométrica
Exigida
em
algumas
cidades brasileiras.
A coluna piezométrica é
instalada logo após o
Hidrômetro e antes do o
Reservatório Inferior.
Sua finalidade é de
equalizar a distribuição de
água
para
os
consumidores
que
possuem
reservatório
inferior
(edificações
verticais)
e
apenas
reservatório
superior
(casas)
1.
Estimativa do Consumo
Diário de Água
Estimativa de consumo de água em edificios.
EDIFÍCIO
CONSUMO (l/dia)
alojamento provisório
80 “per capita”
apartamento
200 “per capita”
asilo, orfanato
150 “per capita”
cinema e teatro
2 por lugar
edifício público, comercial ou com escritórios
50 “per capita”
escola – externato
50 “per capita”
escola – internato
150 “per capita”
escola – semi-internato
100 “per capita”
garagem
50 por automóvel
hospital
250 por leito
onde:
hotel (s/cozinha e s/lavanderia)
120 por hóspede
jardim
1,5 por m2 de área
CD = consumo diário total (l/dia);
lavanderia
30 por kg roupa seca
C = consumo diário “per capita” (l/dia); mercado
5 por m2 de área
quartel
150 “per capita”
P = população do edifício (pessoas).
residência popular ou rural
120 “per capita”
residência
150 “per capita”
restaurante e similares
25 por refeição
CD = C x P
Estimativa de população em edifícios.
EDIFÍCIO
POPULAÇÃO (P)
escritório
1 pessoa/9m2
loja
1 pessoa/3m2
hotel
1 pessoa/15m2
hospital
1 pessoa/15m2
apartamento/residência
P = 2 x NDS + NDE (**) ou 5 pes/unidade
(**) NDS = número de dormitórios sociais
NDE = número de dormitórios de serviço
2. Alimentador Predial
A vazão a ser considerada no dimensionamento do alimentador
predial é obtida a partir do consumo diário:
Q
onde:
QAP - vazão mínima a ser considerada no
alimentador predial (m3/s);
CD - consumo diário (m3/dia).
CD
≥
86400
AP
O diâmetro do alimentador predial é dado, por sua vez, por:
D
≥
AP
Q
4 .Q
AP
≥
π .V
onde:
DAP = diâmetro do alimentador predial, m;
VAP = velocidade no alimentador predial
(0,6m/s < VAP ≤ 1,0m/s).
AP
AP
CD
86400
Q AP = V ⋅ S
2
π ⋅ D AP
Q AP = V
D
4
AP
≥
4 .Q
π .V
AP
AP
Para V= 0,6 m/s, tem-se:
D
AP
≥
4 .C D
π × 86400
C
D
C
×0,6
≤ 0,04071 ⋅ D
D
2
86400 × π × 0 , 6 D AP
≤
4 × 1000000
onde:
VAP = m3/dia;
DAP = mm
2
AP
Tabela 1 – Dimensionamento de alimentador predial.
Diâmetro Nominal (mm)
Velocidade
(m/s)
20
0,6
1,0
16,3
27,1
25
32
Consumo
25,4
42,4
41,7
69,5
40
Diário
50
60
75
100
3
(m )
65,1 101,8 146,6 229,0
108,6 169,6 244,3 381,7
407,2
678,5
2.1 Escolha do medidor (hidrômetro)
O dimensionamento do medidor é realizado segundo o consumo
mensal da edificação.
Dimensionamento de Hidrômetros
PADRÃO SANEAGO
Especificação
Limite de Consumo (m3/mês)
3 m3/h
0 a 180
5 m3/h
181 a 270
7 m3/h
271 a 360
10 m3/h
361 a 540
20 m3/h
541 a 1.200
30 m3/h
1.200 a 2.500
300 m3/h
acima de 2.500
3. Reservatórios inferior e superior
VRI = 0,6.CD + ND.CD + (VCIS + VAC)
VRS = 0,4.CD + VCIH + (VAC)
onde:
VRI - volume do reservatório inferior;
VRS - volume do reservatório superior;
ND - número de dias onde ocorra falta de água;
VCIS - volume para combate a incêndio com sprinklers;
VCIH - volume para combate a incêndio com hidrantes;
VAC - volume necessário para o sistema de ar condicionado.
e d d c b
3. Reservatórios inferior e superior
f
Consumo
g
Reserva de ar condicionado
Reserva para combate a incêndio
RESERVATÓRIO INFERIOR
Dimensões do corte esquemático (mm)
Consumo Diâmetro
diário
extravasor
até
e limpeza
(m 3/dia)
(mm)
9,2
20
16,3
25
25,4
32
41,7
40
65,1
50
101,8
60
146,6
75
229,0
100
407,2
125
PVC
AP
b
20
25
32
40
50
60
75
85
110
Galvanizado
extravasor
c
60
75
96
120
150
180
225
255
330
d
25
32
40
50
60
75
85
110
140
AP
b
21
27
34
42
48
60
76
88
114
extravasor
c
63
81
102
126
144
180
228
264
342
d
27
34
42
48
60
76
88
114
140
3.1 Sistema de recalque
O diâmetro de recalque pode ser calculado a partir da Fórmula de
Forchheimmer:
Drec = 1,3 Qrec ⋅ 4 X
onde:
Drec - diâmetro da tubulação de recalque (m);
Qrec - vazão de recalque (m3/s).
A vazão de recalque é dada por:
Q
rec
=
C
N
D
F
sendo:
NF - número de horas de funcionamento da bomba no período de 24 horas;
X - relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e o número
de horas do dia ou, seja:
X =
N
24
F
1/ 2
Drec = 1,3 ⋅ Qrec 4 X
CD =
Drec
D 2 rec ⋅ NF ⋅ 3600
1,69 ⋅ NF / 24
1/ 4
⎛ C ⎞ ⎛ NF ⎞
= 1,3 ⋅ ⎜ D ⎟ ⎜
⎟
⎝ NF ⎠ ⎝ 24 ⎠
CD =
D 2 rec ⋅ NF ⋅ 3600
1,69 ⋅ 1/ 24
CD = 0,0104356 D 2 rec NF
1/ 2
D 2 rec = 1,69
CD =
CD
⎛ NF ⎞
⎟
⎜
NF × 3600 ⎝ 24 ⎠
10435,69D 2 rec ⋅ NF
1000000
, Drec em mm
Tabela 3 - Diâmetro da tubulação de recalque.
No de horas de
funcionamento
da bomba
2,5
3
4
5
6*
20
6,6
7,2
8,3
9,3
10,2
Diâmetro nominal (mm)
25
32
40
50
Consumo diário (m3/dia)
10,3
16,9
26,4
41,2
11,3
18,5
28,9
45,1
13,0
21,3
33,3
52,1
14,5
23,8
37,3
58,3
15,9
26,1
40,9
63,9
Adota-se para a tubulação de sucção um diâmetro igual
ou imediatamente superior ao da tubulação de recalque.
60
59,4
65,0
75,1
84,0
92,0
Dsuc ≥ Drec
3.2 Conjunto motor-bomba
A escolha do conjunto motor-bomba é feita em função
da vazão de recalque, QREC, e da altura manométrica
total, HMAN, da instalação.
LREC
HREC
LSUC
HSUC
3.2. Conjunto motor-bomba
ˆ Determinação da altura manométrica total da
instalação
REC
SUC
H MAN = H MAN
+ H MAN
onde:
REC
H MAN
= altura manométrica de recalque (mca);
SUC
H MAN
= altura manométrcia da sucção (mca).
3.2. Conjunto motor-bomba
ˆ Determinação da altura manométrica total da
instalação
Para a determinação da altura manométrica do recalque,
tem-se:
REC
H MAN
= H REC + ΔH REC
onde:
HREC = diferença de cotas entre o nível médio da bomba e o ponto
mais alto a ser atingido;
ΔHREC = perda de carga no recalque.
3.2. Conjunto motor-bomba
ˆ Determinação da altura manométrica total da
instalação
Para a altura manométrica de sucção, caso o nível do reservatório
inferior esteja acima do eixo da bomba, diz-se que a bomba está
“afogada” e a expressão é:
SUC
H MAN
= HSUC − ΔHSUC
onde:
HSUC = diferença de cotas entre o nível médio da bomba e tomada de sucção;
ΔHSUC = perda de carga na sucção.
Caso a bomba não esteja “afogada”, a altura manométrica de
sucção é dada por:
SUC
H MAN
= HSUC + ΔHSUC
9 Princípio básico – conservação de energia
9 Escoamento permanente em conduto forçado
Balanceamento entre:
9 diâmetro da tubulação
9 vazão de projeto esperada
9 pressões necessárias para o
funcionamentodos aparelhos sanitários
Parâmetros necessários
• vazão
• velocidade
• pressão
• perda de carga
‰ Vazão
‰ supor o funcionamento simultâneo de
todos os pontos que compõem o
sistema (vazão máxima de projeto),
o que se constitui, na maioria dos
casos, numa abordagem
inadequada, uma vez que a
probabilidade de que isto ocorra
é bastante reduzida, conduzindo
a sistemas anti-econômicos;
AF
AF
‰ incorporar à vazão máxima de projeto
fatores
que
representem
a
probabilidade de ocorrência de uso
simultâneo de diferentes pontos do
sistema (vazão máxima provável).
‰ Vazão
‰ métodos empíricos
‰ métodos probabilísticos
Q
PT
= qr ⋅
∑ nipi
onde:
qr - vazão de referência (l/s);
ni - número de aparelhos sanitários do tipo i,
sendo:
2
onde:
⎛ qi ⎞
⎟⎟
pi = ⎜⎜
qi - vazão unitária do tipo “i”.
qr
⎝
⎠
Pela NBR 5626/98, a vazão de referência qi, é igual a 0,3 l/s.
= 0,3 ⋅
PT
Q
∑nipi
e
⎛ Qi ⎞
pi = ⎜
⎟
⎝ 0,3 ⎠
2
Tabela 4 - Vazões unitárias e pesos atribuídos aos pontos de utilização (NBR 5626/98).
A p a r e lh o s a n it á r io
B a c ia s a n it á r ia
B a n h e ir a
B e b e d o u ro
B id ê
C h u v e ir o o u d u c h a
C h u v e ir o e lé tr ic o
L a v a d o ra d e p r a to s
d e ro u p a s
L a v a tó r io
o u
c o m s ifã o
in te g r a d o
M ic tó r io
c e r â m ic o
s e m s ifã o
in te g r a d o
M ic tó r io tip o c a lh a
P ia
T a n q u e
T o rn e ira
la v a g e m
d e
e m
ja r d im
g e ra l
o u
P e ç a d e u tiliz a ç ã o
C
V
M
R
M
M
R
R
a ix a d e d e s c a r g a
á lv u la d e d e s c a r g a
is tu r a d o r ( á g u a f r ia )
e g is t r o d e p r e s s ã o
is tu r a d o r ( á g u a f r ia )
is tu r a d o r ( á g u a f r ia )
e g is t r o d e p r e s s ã o
e g is t r o d e p r e s s ã o
T o r n e ir a o u m is t u r a d o r
( á g u a fr ia )
V á lv u la d e d e s c a r g a
C a ix a
d e
d e s c a rg a ,
r e g is tr o d e p r e s s ã o o u
v á lv u la
d e
d e s c a rg a
p a r a m ic tó r io
C a ix a d e d e s c a r g a o u
r e g is tr o d e p r e s s ã o
T o r n e ir a o u m is t u r a d o r
( á g u a fr ia )
T o r n e ir a e lé t r ic a
T o rn e ira
T o rn e ira
ƒ Probabilidade de uso simultâneo
V a zã o d e
p ro je to
(l /s )
0 ,1 5
1 ,7 0
0 ,3 0
0 ,1 0
0 ,1 0
0 ,2 0
0 ,1 0
0 ,3 0
P e s o
r e la tiv o
0 ,1 5
0 ,3
0 ,5 0
2 ,8
0 ,1 5
0 ,3
0 ,1 5 /m d e
c a lh a
0 ,2 5
0 ,3
0 ,7
0 ,1 0
0 ,2 5
0 ,2 0
0 ,1
0 ,7
0 ,4
0 ,3
3 2
1 ,0
0 ,1
0 ,1
0 ,4
0 ,1
1 ,0
Vazão em ramais, colunas e barriletes
A determinação das vazões de projeto dos ramais, colunas
e barriletes pode ser feita de duas maneiras:
9 soma das vazões de todos os aparelhos ligados ao ramal
(vazão máxima possível);
9 incorporação de fatores de simultaneidade à vazão
máxima possível, obtendo-se a vazão máxima provável
ou então, simplesmente, soma das vazões dos aparelhos
ligados ao ramal e que se julga estarem em
funcionamento simultâneo.
‰ Velocidade
A velocidade de escoamento é limitada em função do
ruído, da possibilidade de corrosão e também para
controlar o golpe de aríete.
A NBR 5626/98 recomenda que a velocidade da água,
em qualquer trecho da tubulação, não atinja valores
superiores a 3,0 m/s.
VMAX =3,0 m / s
‰ Pressão
A NBR 5626/98 recomenda os seguintes valores máximos e mínimos
para a pressão em qualquer ponto da rede:
Pressão estática máxima: 400 kPa (40 mca)
Pressão dinâmica mínima: 5,0 kPa (0,5 mca)
9 A Pressão Dinâmica nos pontos de utilização, em qualquer caso, não
deve ser inferior a 10 KPa, exceto para o ponto da caixa de descarga que
poderá atingir até um mínimo de 5 KPa e do ponto de válvula de descarga
para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 KPa.
9 As sobrepressões devidas a transientes hidráulicos como, por exemplo,
o provocado pelo fechamento da válvula de descarga, são admitidas,
desde que não superem o valor de 200 KPa.
‰ Pré-dimensionamento
Qp = Amín . Vmáx
isto é:
Amín =
Qp
V
ou
Dmín =
máx .
onde:
Qp - vazão de projeto (m3/s);
Amín - área mínima da seção transversal do tubo (m2);
Vmáx - limite superior admitido para a velocidade média;
Dmín - diâmetro interno mínimo (m).
T a b e l a 5 – V e lo c id a d e s e v a z õ e s m á x im a s .
D iâ m e tr o
N o m in a l (m m )
15
20
25
32
40
50
60
75
100
V M ÁX
(m /s )
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
3 ,0 0
∑ P MÁX
3
8
24
64
158
385
799
1951
6167
Q M ÁX
(l /s )
0 ,5 3
0 ,8 5
1 ,4 7
2 ,4 1
3 ,7 7
5 ,8 9
8 ,4 8
1 3 ,2 5
2 3 ,5 6
Qp
Vmáx
‰ Pré-dimensionamento
As vazões e os diâmetros mínimos dos sub-ramais
são obtidos a partir das tabelas 4 e 5.
T a b e l a 5 – D iâ m e tr o s m ín im o s p a r a s u b - r a m a is d e á g u a fr ia .
P o n to d e u tiliz a ç ã o p a r a
D iâ m e tr o d e
r e fe r ê n c ia ( p o l)
A q u e c e d o r:
a lt a p r e s s ã o
b a ix a p r e s s ã o
B a n h e ir a
B e b e d o u ro
B id ê
C a ix a d e d e s c a r g a
C h u v e ir o
F iltr o d e p r e s s ã o
L a v a tó r io
M á q u in a d e la v r a r o u p a s o u p r a to s
P ia d e c o z in h a
T a n q u e d e la v a r r o u p a s
V á lv u la d e d e s c a r g a
1 /2
3 /4
1 /2
1 /2
1 /2
1 /2
1 /2
1 /2
1 /2
3 /4
1 /2
3 /4
1 1 /4 *
( * ) Q u a n d o a p r e s s ã o e s tá tic a d e a lim e n t a ç ã o fo r in fe r io r
( 3 m c a ) , r e c o m e n d a - s e in s ta la r a v á lv u la d e d e s c a r g a e m
c o m d iâ m e t r o d e r e fe r ê n c ia 1 1 / 2 ” .
a 3 0 K P a
s u b -ra m a l
‰ Perda de carga
As fórmulas de Fair Whipple-Hsiao, recomendadas para
tubulações de pequeno diâmetro, variando entre 15mm e 50mm,
são dadas por:
‰ Para tubo de de aço galvanizado (F0G0), água a 20º C
Q = 27,113 ⋅ J
0 , 532
⋅D
2 , 595
J = 0,002021
Q 1,88
D 4 ,88
‰ Para tubo de plástico (PVC), cobre, água a 20o C
Q = 55,934⋅ J
0,571
⋅D
2,714
onde:
Q - vazão, m3/s;
J - perda de carga unitária, m/m;
D - diâmetro do tubo, m.
J = 0 ,00085
Q 1, 75
D 4 , 75
9 5 KPa (0,5 mca)
mca) - em qualquer ponto do sistema do sistema de distribuiç
distribuição;
9 PDMi - pressão dinâmica mí
mínima do aparelho i.
A
R
(1)
B
(3)
(2)
≈
(4)
(5)
15mm
≈
ˆ PDA = HR-A - (ΔH(1) + ΔH(2)) ≥ 5 KPa (0,5 mca)
onde:
HR-A - desnível entre o reservatório e o ponto A;
ΔH(1), ΔH(2) - perdas de carga nos trechos (1) e (2);
ΔH(i) - depende de Qi, Di, Lti.
ˆ PDB = HR-B - (ΔH(1) +... +ΔH(5)) ≥ 10 KPa (1mca)
No caso em que as desigualdades não se verificarem, tem-se:
‰ aumentar o diâmetro dos trechos mais solicitados;
‰ alterar o nível do reservatório;
e reiniciar a verificação das pressões mínimas.
BS
Lv
Ch