EXPEDIENTE Linha Biovet contra doença de Gumboro
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EXPEDIENTE Linha Biovet contra doença de Gumboro
Gumboro Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) causa altos prejuízos econômicos aos produtores. A doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) é uma infecção viral aguda, altamente contagiosa, que afeta aves jovens e tem o tecido linfóide como alvo primário. A infecção é caracterizada por depressão, anorexia, diarréia mucóide, alta morbidade e mortalidade que pode variar de 0 a 80%. A importância econômica desta doença se traduz pelas perdas, que no caso de algumas cepas virais chegam a provocar até 20-40% de mortalidade nos casos clássicos, e também pelo decréscimo nos resultados zootécnicos de lotes atingidos pela imunossupressão. Deve-se lembrar que a imunossupressão é mais severa quanto mais precoce é a infecção na vida da ave. A doença de Gumboro continua sendo um grande desafio para técnicos e criadores e os avanços tecnológicos para prevenção e diagnósticos têm auxiliado bastante a avicultura industrial. Sugestões para o controle do problema Um programa imunoprofilático eficiente da cadeia avícola, associado a um bom programa nutricional, um bom manejo, uma boa genética e boas normas de biosseguridade, torna mais eficiente toda a cadeia produtiva e favorece o controle das perdas com imunossupressão. As principais medidas preventivas são: criações all-in / all-out; isolamento; controle rigoroso de tráfego de animais, pessoas e veículos; lavagens e desinfecção de instala- ções e equipamentos; cuidados com matérias-primas e com a ração; desinfecção da água; monitorias sorológicas dos lotes e avaliação das performances zootécnicas. Medidas específicas A vacinação é uma das medidas para prevenção da doença de Gumboro. O Laboratório Biovet possui esquemas de vacinação específicos para frangos de corte, poedeiras comerciais e matrizes. Consulte a equipe técnica da empresa para saber mais detalhes sobre vacinação. Mas vale observar que todos os esquemas de vacinação devem ser avaliados por um Médico Veteriná- rio e alterados conforme o status sanitário dos plantéis e da região; idade das aves no período de infecção; cepas de campo mais comuns na região etc. Depoimento sobre diagnóstico molecular Acadêmicos e profissionais da ULBRA e da Simbios Biotecnologia, respectivamente, falam sobre a importância do PCR no tratamento da doença de Gumboro. Nova fachada da sede da Simbios 02 A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi desenvolvida por Kary Mullis em 1986 e consiste na multiplicação específica de DNA. Assim, a partir da pequena quantidade de um patógeno, por exemplo, pode-se obter milhões de cópias do seu DNA. O processo laboratorial consiste basicamente da purificação, amplificação de DNA (PCR) e uma etapa de análise dos resultados. Comercialmente, na avicultura, ela é utilizada desde o início da década de 90. A empresa Simbios Biotecnologia é pioneira nessa área. Para atualizar seus leitores com as informações mais recentes sobre este assunto, o Informativo Técni- co conversou com Nilo Ikuta, Vagner Ricardo Lunge, André Salvador Kazantzi Fonseca, profissionais da Simbios Biotecnologia (localizada em Cachoeirinha, RS) e, também, com atuação acadêmica na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA – Canoas, RS). Confira o depoimento a seguir: “É inquestionável a evolução do diagnóstico molecular no nosso cotidiano. De tal forma que este assunto está presente nas notícias de jornais e revistas (“testes de DNA” para desvendar crimes, confirmação de paternidade, identificação de corpos em acidente, descrição de novos genomas etc.). Na Medicina Veterinária, principalmente na avicultura, técnicas de biologia molecular, como a PCR (Polymerase Chain Reaction – reação em cadeia da polimerase), tornaram-se comuns como outros testes laboratoriais (ELISA, isolamento de microrganismos etc.). Nos últimos anos houve maior disponibilidade de prestadores de serviços e os veterinários da área já estão adaptados a terminologias específicas da área (genótipos, grupos moleculares, filogenias). Além disto, as agroindústrias têm implementado estas modalidades de diagnóstico na rotina de seus próprios labora- tórios, principalmente para testes confirmatórios, monitoria de aves de elite, análise de alimentos, controle de qualidade de processo e produto em empresas produtoras de vacinas. Muitas agroindústrias do nosso país têm incorporado o que existe de mais atual no diagnóstico molecular, como PCR em tempo real e análises de sequenciamento de ácidos nucleicos.” Avanços em relação à doença de Gumboro “A detecção por si só nunca foi uma necessidade, afinal as vacinas ou cepas de campo vão colonizar as bursas das aves. A diferença é que o diagnóstico molecular possibilita determinar o tipo viral (grupo molecular) presente nos lotes analisados no caso da doença de Gumboro. Desde que iniciamos nosso trabalho com esta doença, temos sistematica- mente caracterizado cepas que aparecem no campo e novas vacinas pela técnica de sequenciamento de DNA, permitindo estabelecer a identidade genética viral. Todas as vacinas disponíveis há 10 anos eram cepas intermediárias e foram classificadas nos grupos 4 e 5, enquanto as cepas de campo pertenciam aos grupos 11 e 15. As novas cepas va- cinais introduzidas a partir do ano 2002 em nosso país (fortes ou intermediárias fortes) foram classificadas no grupo 3 (G3). Mais recentemente as cepas vacinais recombinantes (HVT com antígenos de IBDV) foram classificadas nos grupos 9 (G9) e 2 (G2). Além destas, também já está disponível uma cepa vacinal classificada no grupo 11 (G11).” Correlação entre diagnóstico molecular e patogenicidade da amostra “Quanto às cepas de campo, existem aquelas sabidamente patogênicas (conhecidas como very virulent IBDV) que são classificadas no grupo molecular 11. Algumas cepas estão relacionadas às doenças subclínicas, como as variantes brasileiras (classificadas principalmente no grupo molecular 15) e as cepas variantes norte-americanas (tipo Delaware – grupos moleculares 1 e 2), mas estas últimas ainda não foram detectadas pelo nosso grupo no Brasil.” Prevalência dos diferentes grupos no campo “Desde o início, a maior prevalência no campo é da cepa variante G15. Em 1997, houve a primeira detecção de cepa G11 (patotipo vvIBDV) no Brasil que se dissemi- nou mais amplamente no país a partir de 2002. Com a introdução de novas cepas vacinais em nosso país, estas também passaram a ser encontradas nas amostras de cam- po. Dentre estas, as mais frequentes são cepas do grupo 3 e grupo molecular 9.” 03 Sobre surgimento de variantes “O procedimento da Simbios, utilizado há mais de dez anos, é baseado na amplificação do gene VP2 e tipificação utilizando enzimas de restrição. Com este procedimento descrevemos grupos moleculares não relacionadas às cepas clássicas e variantes encontradas no mundo, levando a criação dos grupos moleculares 15, 16, 17 e 18. Adicionalmente verificamos que estes gru- pos eram muito semelhantes entre si pela análise de sequenciamento (principalmente nas sequências de aminoácidos), porém distintas das cepas disseminadas em outros países, e que a G15 é a mais disseminada nos lotes de produção. Não verificamos o surgimento de uma nova variante diferente destas até o momento. No caso das cepas de G11 encontradas no nosso país, a análise de sequenciamento indicou que este grupo é exótico. Estas apresentaram alta identidade com cepas que disseminaram na Europa, África e Ásia. Ou seja, este grupo não está relacionado ao surgimento de uma nova variante, e sim da introdução de uma cepa existente em outros países.” Agradecimento: O Informativo Técnico agradece aos autores deste depoimento: Nilo Ikuta (1,2); Vagner Ricardo Lunge (1,2); André Salvador Kazantzi Fonseca (1,2). 1 - Universidade Luterana do Brasil (ULBRA – Canoas, RS) 2 - Simbios Biotecnologia (Cachoeirinha, RS) Notícias Congresso APA Mais importante evento da avicultura de postura no Brasil, o IX Congresso APA de Produção, Comercialização e Consumo de Ovos recebeu novamente, em 2011, o patrocínio do Laboratório Biovet. O evento ocorreu entre 22 e 24 de março no Hotel JP, em Ribeirão Preto (SP), e teve como principal objetivo valorizar o potencial do produto ovo quanto ao seu desenvolvimento, tanto no mercado interno como externo. Patrocinador dos coffee-breaks do Congresso APA, o Biovet e sua equipe de avicultura aproveitaram o congresso para trocar experiências e abordar as mais recentes inovações com os clientes da área de postura, tais como: Bio-Coccivet-R, única vacina contra a coccidiose aviária desenvolvida e produzida no Brasil; e Inter-Multi 7, única vacina inativada do mercado que contém antígenos contra Metapneumovírus aviário (PVA), Newcastle, Síndrome de Queda de Postura EDS-76, Bronquite Infecciosa das Aves e Coriza Infecciosa das Aves Sorotipos A (221), B (222) e C (modesto). Sudoeste de SP Desde fevereiro, a Suiaves é a nova distribuidora dos produtos biológicos da Linha Avicultura do Laboratório Biovet em São Paulo, atendendo principalmente integrações de frango de corte da região sudoeste do Estado (Tietê, por exemplo). Ampliar o atendimento dos clientes da região, com ênfase em novos conceitos de biosseguridade associada à sanidade, tendo em vista a redução dos custos de produção e aumento da eficiência zootécnica, faz parte da proposta de trabalho da Suiaves, empresa criada há 15 anos pelos Médicos Veterinários Estephano G. Meulmann e Luiz Eduardo Conte, e pelo Zootecnista Victor Miguel Marujo. “Atuando em parceria com o Biovet, nossas metas incluem a introdução do programa de vacina como ferramenta complementar às matrizes pesadas, melhorando o desempenho zootécnico com menor custo de produção”, explica Luiz Eduardo. 04 Show Rural Coopavel 2011 O Biovet expôs mais uma vez suas soluções em Cascavel (PR). Para a Linha Avicultura, a participação no Show Rural Coopavel 2011 foi uma excelente oportunidade. Como o evento ocorre no maior Estado produtor de aves do Brasil, o Biovet promoveu os seus produtos e serviços aos avicultores da região e, de forma ainda mais dedicada, ao cliente Coopavel, uma das mais importantes cooperativas nacionais. Durante o evento, profissionais das áreas comercial e de marketing, e assistentes técnicos do Biovet que atuam no Paraná e em Santa Cata- Postura Comercial Na região Leste do Estado de São Paulo, a representação do amplo leque de soluções do Laboratório Biovet voltadas à área de postura comercial, incluindo produtos e serviços, passa a ser executada em 2011 pela Médica Veterinária Elizangela Sobral. Ela vai realizar seu trabalho de forma personalizada aos clientes da região (pequenos, médios e grandes produtores no segmento de postura comercial), com ênfase especial na sinergia do suporte técnico/comercial. Nesse sentido, entre os diferenciais do Laboratório Biovet, a nova representante destaca o “fornecimento de forma ética de tudo aquilo que realmente nossos clientes necessitam, em termos biológicos, com qualidade, preço justo e tecnologia, sem deixar de lado o treinamento das suas equipes, que fazem a diferença no campo”. Marketing A Médica Veterinária Priscila Brabec, analista de Marketing da Linha Avicultura do Laboratório Biovet, é a responsável pelas atividades de planejamento, concepção e concretização do portfólio de produtos e serviços avícolas da marca Biovet. Além da formação em Medicina Veterinária, atualmente Priscila finaliza especialização na área de Engenharia de Marketing na Fundação Instituto de Administração - FIA/USP. Priscila já atua profissionalmente no setor 05 há alguns anos, ocupando posições similares em outras empresas do agronegócio. Entre os diferenciais do Laboratório Biovet, destaque para sua infraestrutura, que conta com planta de produção de vacinas e fármacos de uso veterinário, Aviários SPF, Centro de Pesquisa próprio, entre outras unidades. rina, ficaram à disposição dos visitantes, com o objetivo de auxiliar na promoção de tecnologias voltadas ao aumento da produtividade das pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Linha Biovet contra doença de Gumboro MARK-GUMBOR Vacina contra a doença de Marek e Gumboro, amostra HVT FC126 de Marek; e GBV-8 amostra intermediária da doença de Gumboro. GUMBOR-VET Vacina viva contra a doença de Gumboro, amostra intermediária GBV-8. NEW-BRONK-GUMBOR OLEOSA Vacina contra as doenças de Newcastle (La Sota), Bronquite Infecciosa das Aves (H-120) e Gumboro (GBV-8 e 1084-E) cultivadas em ovos embrionados de galinhas SPF, inativada e microemulsionada. NEW-BRONK-GUMBOR-REO Vacina inativada e microemulsionada contra as doenças de Newcastle, Bronquite Infecciosa das Aves, Gumboro e Artrite Viral. GUMBOR-VET W2512 Vacina constituída de vírus vivo atenuado de origem de embrião de galinha cepa Winterfield 2512, preparada em ovos livres de agentes patogênicos específicos. NEW-BRONK-GUMBOR-SHS Vacina tetravalente contra as doenças de Newcastle, Bronquite Infecciosa das Aves, Gumboro, Síndrome da Cabeça Inchada. Inativada e microemulsionada. GUMBOR-VET G603 Vacina constituída de vírus vivo atenuado de origem de embrião de galinha, preparada em ovos livres de agentes patogênicos específicos. NEW-BRONK-GUMBOR-REO-SHS Vacina contra as Doenças de Newcastle, Bronquite Infecciosa das Aves, Gumboro, Artrite Viral e Síndrome da Cabeça Inchada. Inativada e microemulsionada. EXPEDIENTE O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação dirigida aos clientes, fornecedores, colaboradores e prospects do Laboratório Bio-Vet S/A. Endereço: Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730-000 - Vargem Grande Paulista - SP Telefone: 11.4158.8200 - Internet: www.biovet.com.br Supervisão: Médica Veterinária Priscila Brabec Conteúdo desenvolvido em parceria com: EiraCom - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440) Diagramação: Desafio Comunicação Integrada 06
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