Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL HOMERO B

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Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL HOMERO B
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CURITIBA
ÁREA 11
COLÉGIO EST. HOMERO BAPTISTA DE BARROS
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL
RUA FERNANDES VIEIRA,17
CAPÃO RASO – CURITIBA – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURITIBA,
2010
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“Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo;
exige reflexão crítica sobre a prática; exige a convicção de
que a mudança é possível, exige comprometimento...
ensinar exige compreender que a educação é uma forma de
intervenção no mundo.”
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Taís Vengue Goy
Diretor Geral
Denise Comin
Diretora-Auxiliar
Helena Pedra de Almeida Cruz
Secretária
Elenita Fátima de Oliveira Hala
Pedagoga
Joselia Rodrigues
Pedagoga
Janete Marodin
Pedagoga
Coordenadores
Corpo Docente Ensino Fundamental e Médio
Administrativo
Funcionários
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SUMÁRIO
I – MARCO SITUACIONAL
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1.1 – Identificação
5
1.2 – Entidade Mantenedor
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1.3 – Histórico do Estabelecimento
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1.4 - Patrono: Homero Baptista de Barros
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1.5 – Caracterização da Comunidade Escolar
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1.6 - Caracterização da Estrutura Física
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1.7 - Funcionamento
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1.8 - Distribuição de Séries e Turmas
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II – MARCO CONCEITUAL
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III – MARCO OPERACIONAL
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IV – PLANO DE AÇÃO 2010
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MARCO SITUACIONAL
1-1.Identificação:
Colégio Estadual Homero Baptista de Barros
Rua: Fernandes Vieira n 17
Fone/Fax: 3246-1152 CEP 81.020-650
Capão Raso - Curitiba – Paraná
1-2.Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação
1-3.Histórico do Estabelecimento:
O Colégio começou a funcionar em 1967, com a criação da Casa Escola Jardim Paraná.
Em 1970 foi elevado à categoria de Grupo Escolar. Em 1972 recebeu a denominação de
Grupo Escolar Homero Baptista de Barros. Em 1977 através da reorganização, teve a denominação
alterada para Escola Estadual Homero Baptista de Barros Ensino de 1º Grau.
Em 1978 foi elevado à categoria de Colégio Estadual Homero Baptista de Barros – Ensino
Fundamental e Médio. O Ensino Médio começou a funcionar com as habilitações: Crédito e
finanças - Edificações.
A partir de 1994 teve início a extinção gradativa da Habilitação Crédito e Finanças –
Edificações no Ensino Médio. Em 1995 foi implantado o Curso de Auxiliar de contabilidade, estando
este em extinção gradativa. Atualmente o Colégio oferta as seguintes modalidades de ensino:
Ensino Fundamental 1 a 8 séries, Ensino Médio e Profissional, em Técnico de Meio Ambiente
Integrado e Subsequente.
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1-4:Patrono: Homero Baptista de Barros
Natural de Curitiba , Paraná, Homero Baptista de Barros é filho de Dr. Antonio de Barros,
advogado e crítico de arte e de Conceição Baptista de Barros. Pelo lado paterno foi seu avô, o
desembargador João Antonio de Barros Júnior, abolicionista, propagandista da república, poeta,
jornalista e magistrado. Pelo lado materno, foram os tios-avôs o Barão de Guaraúna e o Barão de
Monte Carmelo, tendo sido seu avô o Col. Vivida, como era conhecido Fermino Teixeira Batista, em
homenagem de quem veio a denominar-se o Município de Coronel Vivida, no sudoeste do Paraná.
Foi batizado por Monsenhor Celso.
Com 5 anos de idade ingressou no Jardim de Infância, dirigido pela saudosa professora
Maria Assunção, assessorada pela professora Gelvira Pacheco, na antiga rua do Aquibaú, hoje
Emiliano Perneta.
Iniciou o curso primário na Escola Americana, onde aprendeu a escrever com a professora
Maria Augusta Jouve. Decorridos dois anos transferiu-se para o colégio Teodorico Guimarães, onde
concluiu o curso primário.
Fez a instrução secundária no Ginásio Paranaense (hoje Colégio Estadual do Paraná),
então dirigido pelo professor Lisímaco Ferreira da Costa, de quem foi aluno. Além de diversos
cursos particulares de humanidades, fez estudos especializados da Língua Portuguesa com o
filósofo Prof. José de Sá Nunes.
Pertenceu à Escola de Instrução Militar n 146, da 5 Região Militar e 5 Divisão de
Infantaria, obtendo caderneta de reservista de 2 categoria.
Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Paraná. Na
mesma faculdade, defendeu tese a 19 de dezembro de 1946, conquistando o título de Doutor.
Dois anos antes de concluir o curso jurídico, já era nomeado Adjunto do Promotor Público
da Comarca de Colombo, cargo que exerceu durante dois anos ao mesmo tempo em que praticava
a advocacia no escritório de seu progenitor.
Começou a exercer o magistério no Colégio Novo Ateneu, sob a direção do Prof. Elísio de
Oliveira Viana.
Foi nomeado Inspetor Federal do Ensino Comercial nos quatro Estabelecimentos
Superiores de Ensino Comercial no Paraná, por designação do Ministério da Educação.
Em 6 de julho de 1950, foi eleito vice-reitor da Universidade Federal do Paraná.
Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Paraná, tendo
sido o seu primeiro professor de Direito do Trabalho.
Nas atividades jurídicas, foi presidente das juntas de Conciliação o Julgamento de Curitiba,
designado pela Inspetora do 15 Distrito do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, funções
que exerceu por dois mandatos consecutivos.
Publicou várias monografias, dentre as quais se destacam Grafia Científica de Curitiba,
Ação Executiva Cambiária- Comarca de Ponta Grossa.
Pertenceu as instituições culturais como ao círculo da Estudos Bandeirantes, Instituto
Histórico e Geográfico do Paraná, Centro de Letras do Paraná, Instituto de Advogados do Paraná e
outros.
Nasceu em 17 de outubro de 1923.
Morreu em 22 de novembro de 1970.
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1.5-Caracterização da Comunidade Escolar
A sociedade brasileira convive com inúmeras situações de injustiça e má distribuição de
renda.
Com o avanço dos ideais neoliberais na década de 90, acentuou-se ainda mais o
distanciamento de condições financeiras entre ricos e pobres, a valorização do ter, do consumismo,
do individualismo e da competitividade, sendo ainda mais visível essa má distribuição de renda.
O Brasil teve a intervenção de mecanismos intervencionistas como o FMI e o Banco
Mundial em diversos setores, entre eles no setor da educação, essa subserviência do governo
brasileiro a economia mundial repercutiu de forma decisiva nas políticas por ele adotadas para os
setores em questão.
Na educação foram implementados projetos visando o direcionamento da linha de atuação
das escolas, um exemplo é a elaboração dos PCNs, que por um lado abordaram questões sociais
com os temas transversais e por outro lado abordaram questões sociais com os temas transversais
e por outro lado há o caráter de unidade priorizando a questão da qualidade total. Apesar das
várias tentativas das políticas educacionais implementadas no país, a atuação coerente e
socialmente comprometida na educação parece cada vez mais difícil de se executar como política
educacional efetiva, visando a mudança social.
Consideramos neste contexto, que a escola é um dos grupos responsáveis pela promoção
do desenvolvimento pleno do cidadão, tem incumbência de contribuir para essa formação.
Dentro da atual realidade, nossa escola trabalha com condições precárias tanto nos
aspectos de recursos humanos como materiais didáticos.
Os nossos profissionais desempenham diversas funções de acordo com a necessidade
diária da escola. Essa falta de definições nos papéis desses profissionais atrapalha o andamento
harmonioso da escola.
A comunidade escolar atendida é proveniente de 15,4% famílias com até um salário mínimo
, 30,9% entre 1 a 2 salários mínimos, 33,3% de famílias de 2 a 4 salários mínimos , 20% com mais
de 4 salários e 0,4% com renda variável conforme fluxo de trabalho.
Entre a ocupação atual dos pais 25,2% são autônomos , 7,4% possuem trabalho fixo, 5,3%
têm trabalho temporário, 3,7% estão desempregados e 7,07% possuem outras ocupações.
As profissões mais citadas são:9,5% diaristas, 8% zeladoras, 8% domésticas, 6% vendedores,6%
auxiliar administrativos, 6% motoristas, 5% autônomos, 4,5% são aposentados, 3,5%
desempregados, 3% de professores, 2,5% cozinheiras, entre outras.
Com relação a moradia das famílias 50,8% residem em imóveis alugados, 36,1% em casa
própria, 12,05% na casa de avós e 0,8% em invasão.
A maioria dos pais declarou serem casados, o índice desta alternativa foi de 61%,
declararam-se solteiros 12,9%, separados 60,9%, outros 19%.
As residências que são equipadas com computador estão em 71,8%, que não possuem computador
36,4%.Utilizam esse recurso tecnológico 56,2%, não utilizam 43,35%, em branco 0,4%.
Questionados se praticam algum tipo de lazer 74,1% respondeu às vezes, 17,9%nunca e
15,6% sempre.
O meio de transporte mais utilizado pelas famílias para trabalhar é o transporte coletivo com
54,8%, o carro com 25,8%, a pé 10,5%, bicicleta 4,1%, moto 2,3%, em branco 1,3% e caminhão
0,9%. Com relação aos alunos 77% vêm para a escola a pé, 13,5% vêm de carro, 4,5% de ônibus,
2% de condução,1,5% de bicicleta e 1,5% não respondeu.
O meio mais utilizado pelas famílias para se manter informado é a televisão com 56,72%,
seguida do rádio com 15,3%, jornal 12,9%, Internet 6,9%, revistas 5,3%, por meio de diálogo
1,07%, celular 0,8%, livros 0,2%, telefone 0,2% e não utiliza-se de nenhum meio 0,2%. Referente a
ler jornal 53% respondeu que sim, 46,5% respondeu não e 0,4% não respondeu.
Assistem televisão 98,4%, sendo novelas, seriados e jornais os programas mais citados,
1,2% respondeu que não assiste tv e 0,4% não respondeu.
A comunidade atendida é na sua maioria de religião Católica 66,2%, seguida da Evangélica
27,7%, sem religião 2,5%, Mormom 1,2%, Adventista 0,4% Batista 0,4% e testemunha de Jeová
0,4%.
Com relação ao trabalho voluntário 73,3% respondeu que alguém da família não participou,
25,8% que alguém da família já participou e 0,8% não respondeu.
Quanto a pergunta sobre a importância do colégio para a família as respostas mais comuns
foram educação visando o futuro, convívio e respeito ao próximo, preparação profissional, educação
com limites, oportunidades, formação de caráter, cidadania, bons professores, responsabilidade
para entrar na faculdade, lugar seguro, preparar para o futuro, tornar os alunos indivíduos críticos,
cultura, entre outras.
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Matricularam os filhos neste colégio ressaltando pela qualidade de ensino, pelo bom
conceito da escola, porque não podem pagar escola particular, por não haver vaga em outro
colégio, pela referência, pela indicação de alunos que já estudaram na escola.
Gostariam que o colégio ofertasse aos seus filhos cursos profissionalizantes, informática,
línguas(inglês e espanhol), artes marciais, técnicas agrícolas e comerciais, balé e música,
artesanato, ética e valores, além de aulas de reforço em contra turno, aulas de laboratório de
ciências, campeonatos e conteúdos que caem no vestibular.
Quando perguntados se o colégio está correspondendo as expectativas dos pais 26,6%
responderam sempre, 6,3% muito freqüentemente, 29,6% freqüentemente, 20,7% pouco
freqüentemente, 13,5% alguma freqüência, 2,9% nenhuma freqüência.
Sugerem mais passeios, atividades educativas, biblioteca funcionando em todos os turnos,
palestras sobre vários assuntos, menos falta de professores, segurança, crachás e carteirinhas,
aulas dinâmicas, comunidade mais participativa, separação por idade (1*a 4* de 5*a 8*), uniforme
obrigatório, entre outras.
As famílias afirmam que seus filhos têm hábitos de estudo em casa, sendo que 68,4% o
fazem com horário definido e 31,5% não fazem.
A maioria deles já ouviu falar de grupos de pais que atuam em colégios( 53,2%) e os
demais desconhecem (46,7%); os que gostariam de participar de um grupo desses somam 36% e
75,6% não tem interesse.
Consideram que a educação, ou seja, os princípios de respeito, valores, cidadania, etc,
deve ser dada por eles em 62,3% das opiniões, 2% acham que deve ser somente dada pela escola
e 35,5% dizem que deve ser apenas complementada pela escola. Os que acompanham o
desempenho dos seus filhos no colégio somam 80,1% e aqueles que o fazem somente através de
solicitação estão na faixa de 19,8%.
O levantamento da expectativa dos alunos se por turma através de questionário respondido
por representantes das mesmas.
Os alunos desejam que a metodologia seja com materiais diferentes, aulas com mais
recursos, mais dinâmicas, mais práticas, melhores condições para as aulas de educação física, sala
de informática, alunos participativos nas aulas, professores mais humanos.
Para os alunos a avaliação desejada deve acontecer utilizando diversos instrumentos como
provas, trabalhos, comportamento, caderno, enfim, avaliar o dia a dia de cada aluno, oportunizando
a revisão de conteúdos, não padronizando as avaliações.
Os alunos afirmam estar acontecendo a recuperação paralela, que esta deve ser realizada
por todos os professores logo após cada avaliação contemplando os mesmos conteúdos
trabalhados no bimestre, devendo ser oportunizada a todos os alunos e não somente aos que
tiraram notas baixas.
Com relação aos problemas de evasão e repetência os alunos responderam que estes
podem ser minimizados com a comunicação aos pais ou responsáveis quando ocorrerem muitas
faltas, que seja oportunizado aos alunos reforço escolar, maior conscientização dos alunos da
importância dos estudos, melhorar a qualidade das aulas, oportunizar atividades recreativas aos
alunos, envolver os alunos em projetos sociais e incentivar grupos de estudo.
A disciplina na sala de aula e na escola, segundo os alunos, pode ser melhorada da
seguinte forma: maior respeito entre os alunos e para com os professores, advertir na hora certa,
maior diálogo entre pais, professores e alunos, maior participação dos alunos nas aulas e
conscientização da importância da boa convivência.
Para os alunos os problemas de faltas e atrasos podem ser minimizados com: maior
interação e comunicação da família com a escola, justificativas coerentes, maior rigor com a
tolerância de atrasos, menos aulas germinadas, maior conscientização entre os alunos, bater dois
sinais de entrada não tolerando a entrada após o segundo sinal, dar trabalhos para os alunos que
chegarem atrasados de preferência da aula que perderam.
Para os alunos a participação da comunidade na escola deve se dar através de projetos
especiais adequando as necessidades e interesse da comunidade escolar tais como: Fera, Com
ciências, Clube de mães entre outros, conscientizando o cuidado com o patrimônio da escola,
promoção de eventos, reuniões com pais para repasse do rendimento dos alunos, oportunizar o uso
do colégio pela comunidade nos finais de semana para jogos, torneios, etc, promover feiras e
projetos para que haja valorização da cultura com a participação de todos.
Os alunos desejam as atividades esportivas e culturais através de semana de jogos com
premiação, campeonatos (vôlei, futebol, handebol), feira de ciências, recreação, colônia de férias,
melhoria da cancha e materiais.
Desejam que a escola se organize de forma que cada um cumpra a sua função, que tenha
organização qualificada, com limites, segurança e higiene.
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Quanto ao trabalho da direção desejam que seja mais enérgica, presente, participativa,
acompanhando as atividades da escola, dedicada, que ajude a atender os alunos.
Com relação ao trabalho da equipe pedagógica desejam que o atendimento seja feito
através de dialogo, compreensão, colocando limites, além de contar com o auxílio de profissionais
especializados tais como psicólogos, psicopedagogos.
O atendimento na secretaria segundo os alunos devem ser com educação e simpatia; na
biblioteca, maior diversidade de livros, maior espaço físico, maior número de atendentes e horário
de funcionamento nos três turnos todos os dias.
A merenda escolar é considerada ótima, quanto a cantina sugerem alimentação mais
natural, que seja aberta em todos os turnos e melhor estrutura física com bancos para sentar.
Os alunos dizem que podem contribuir com a limpeza escolar jogando lixo no lixo, puxando
a descarga dos banheiros depois de usar, não riscando as paredes, devolvendo o material de
merenda na cozinha, cuidando das carteiras, colocando mais lixeiras no colégio e realizando um
trabalho de conscientização com os colegas.
Na parte física indicam melhorias na pintura, calçadas, piso, vidros, parte interna, enfim, a
escola está mais bonita. Consideram que ainda pode melhorar com retoques de pintura, com
carteiras pintadas e numeradas, melhores mesas para os professores, melhor iluminação,
instalação de ventiladores, realização de hortas, revitalização dos pisos, limpeza, jogos, colocação
de quadros brancos, televisores nas salas, espelhos nos banheiros, pintura do muro externo.
As determinações e normas que consideram relevantes a serem adotadas para propiciar o
avanço da aprendizagem, são a unificação da metodologia, cumprimento dos horários e
cumprimento dos deveres por parte dos alunos.
Os professores além de participarem da comissão de elaboração do Projeto Político
Pedagógico foram consultados através de questionários.
Neste questionário sugerem que o processo de planejamento seja através de reuniões
periódicas, que abranja a realidade da escola, integrando os três períodos, por bimestre,
participativo e interdisciplinar.
Com relação à metodologia desejam que seja executada com recursos tecnológicos e
materiais adequados, buscando a construção da cidadania, proporcionando informações
atualizadas, tornando os alunos críticos e reflexivos, para isso os professores precisam estar
atualizados.
A avaliação deverá ser contínua e qualitativa, diversificando as formas de executá-la
( pesquisa, trabalhos em sala, exercícios, trabalhos em grupo e individuais, projetos e atividades
extra-classe). Utilizar critérios como: participação, assiduidade e interesse, que colabore com a
aprendizagem do aluno.
Os livros registros deverão ser preenchidos corretamente conforme a instituição do NRE,
sendo o corpo docente orientado pela equipe pedagógica de cada turno.
Os professores querem realizar pré-conselho com a equipe pedagógica e o conselho de
classe deve ter critérios previamente discutidos em reunião pedagógica e definidos pelos três turnos
de funcionamento do colégio.
Os boletins deverão ser entregues aos pais em horários compatíveis com cada período.
Acham que a recuperação paralela não esta ocorrendo de forma eficiente e que seria mais
adequada se fosse bimestral e poderá ser feita através de trabalhos, pesquisas, reavaliação e
cada professor deve direcionar os trabalhos paralelos sem interferir no andamento normal das
aulas.
Para minimizar os problemas de evasão e repetência e necessário motivar e estimular os
alunos mostrando a importância e necessidade do estudo, trabalhando a auto-estima e a
valorização de cada um e da escola como espaço comunitário.
Para que a disciplina seja satisfatória na sala de aula e na escola o Regimento Escolar
devera ser o norteador e cumprido por todos, alunos professores, funcionários equipe pedagógica e
direção. Os professores serão exemplos mantendo atitudes corretas e seu trabalho com a
importância da disciplina é essencial. Em relação aos problemas de faltas e atrasos de professores,
estes sugerem que cada um deve deixar uma lista de atividades prevendo aquelas situações,
devem receber orientações e em última instância deverá ser lavrada em ata uma ocorrência interna
quando as faltas forem demasiadas.
Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico, na falta do professor, será aceito pela
Equipe Pedagógica um projeto de reposição de aulas que será feita à reposição nos dias da hora
atividade do professor com falta, para compensar o número de aulas garantido por Lei para os
alunos.
Entendo a importância do trabalho docente, fica inviável substituir o professor repassando
conteúdo referente às aulas não dadas, pois no caso do Ensino Fundamental especificamente de 5ª
à 8ª série não professores substitutos, o mesmo acontece no Ensino Médio. Caso haja muitos
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professores faltando no mesmo dia, a Equipe Pedagógica será responsável para cobrir o horário
com atividades extra-classe, tais como: jogos, filmes, palestras, leitura entre outras atividades. Não
será em hipótese nenhuma permitida a dispensa de alunos.
A falta do funcionário sem justificativa, poderá ser reposta em horário contrario sempre que
a escola precisar.
Os professores gostariam que as atividades esportivas e culturais possuíssem um
calendário específico, com a participação de todos, distribuídas no semestre.
Quanto a estrutura e organização da escola querem que as mesmas ocorram de forma
descentralizada onde a função de cada um seja clara e específica, distribuindo as tarefas e
buscando os mesmos objetivos.
Desejam uma Direção democrática, e ao mesmo tempo presente na escola, onde a direção
e a direção auxiliar tenham horários flexíveis aos períodos de funcionamento da escola tendo
sempre um desses representantes na escola. Atribuem como obrigações da direção os repasses do
setor, as prestações de contas e o comprometimento com a escola.
A equipe pedagógica deve procurar estar em sintonia com os outros turnos falando a
mesma linguagem e articulando ações entre professores, alunos e direção.
O atendimento da secretaria deve acontecer com uma boa postura profissional e a
biblioteca necessita de melhor acervo com um número maior de funcionários. Com relação à
cantina comercial sugerem funcionamento em todos os turnos com diversidade de alimentos
saudáveis e com uma mini papelaria, ambas com prestação de contas; quanto à merenda pode ser
com cardápios planejados conforme as condições de temperatura.
A limpeza da escola precisa continuar permanente, mais lixeiras distribuídas pela escola,
promover um projeto ambiental comunitário, melhor aproveitamento dos espaços e conscientização
dos alunos para manter o colégio sempre em ordem. A estrutura física melhorou devido a reformas,
mas ainda precisa que os ambientes ociosos sejam equipados e planejados para atividades extraclasse, colocação de toldos de acesso aos blocos, jardinagem, horta, alambrados, recuperação das
canchas e das carteiras.
Os recursos financeiros devem ser geridos com o seguimento da prestação de contas,
reunião para distribuição dos recursos recebidos do governo, priorizando as necessidades da
escola. A APM e Conselho Escolar deverão manter a sua participação e responsabilidade com a
comunidade escolar, gerindo e prestando contas. Estes órgãos deverão ser constituídos através de
eleições democráticas conforme o Regimento
da Escola.
Os professores pedem como material de apoio uma máquina de xerox, ramais telefônicos
distribuídos na escola, informatização da biblioteca e sistema de som. Também foi solicitado pelos
professores a implantação de cursos profissionalizantes, uma vez que a comunidade escolar
necessita, pois entendemos que a educação profissional deixou de ser um mero nível de ensino
para ser um processo permanente de aprendizagem, cabendo assim, a todas as esferas sociais o
compromisso de alargar os muros escolares e promover uma educação voltada para a vida e ao
mundo do trabalho. Acreditamos assim ser necessário ter-se professores comprometidos como
verdadeiros agentes de mobilização, conhecedores do processo de aprendizagem, e, por tanto
organizadores deste processo. Enfim, a educação profissional precisa ser sempre complementar a
educação básica. Atendendo as reivindicações da comunidade escolar, a partir do ano letivo de
2006 ofertamos o curso Técnico em Meio Ambiente.
Os professores colocam que no momento as ações concretas a serem realizadas para o
bom andamento do trabalho escolar estão deixando a desejar, porém se for realizado em equipe
com o mesmo direcionamento e objetivo comum poderemos efetivá-las. Para isso é necessário
propiciar a atualização com palestras, livros, jornais, troca de idéias, unindo teoria e prática
avançando a transformação desta prática.
Foram registrados como fatos negativos: críticas da comunidade, falta de professores,
evasão escolar, baixo rendimento escolar e indisciplina. Para o combate as discriminações étnicoraciais e ao racismo sugerem atividades culturais contemplando as diversas culturas com debates,
palestras e filmes que tratem do assunto.
Em relação à inclusão pontuam que não se sentem capacitados nem possuem materiais
didáticos para trabalhar com alunos deficientes ou que necessitem de atendimento especial.
Outro segmento da comunidade escolar consultado foram os funcionários através de
reunião e questionário. Entre os dados obtidos estão a forma com que podem contribuir para
melhorar a disciplina da escola promovendo o respeito mútuo, a solidariedade, trabalho em
conjunto, maiores repasses de informações e boa comunicação. O problema de faltas e atrasos
podem ser minimizado enfocando a responsabilidade individual de cada um com o seu trabalho e
num âmbito maior colocando mais funcionários ou substituindo-os. Desejam a participação da
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comunidade na escola com boas idéias, mutirões, realização de cursos, promovendo um espaço de
vendas dos seus produtos além de fazer atividades variadas.
Quanto à organização da estrutura escolar indicam que seja igualitária e todos os turnos
funcionem iguais e implantando mais murais. Acreditam que o trabalho da direção deve ser
participativa, atuante, humana e que a vice-direção trabalhe em conjunto.
Querem a Equipe Pedagógica mais organizada e comunicativa e na Secretaria que o
atendimento seja mais feliz; na biblioteca computadores com acesso a Internet.
A merenda continuará sendo de acordo com o disponibilizado pela Mantenedora. A limpeza
da escola por enquanto se mantém com os funcionários disponíveis. Avaliam que na parte física
melhorou a pintura e o piso e pode melhorar ainda a rede elétrica, instalação de portão eletrônico,
colocação de toldos, cancha coberta e refeitório. Os recursos materiais não são suficientes para o
seu trabalho.
Desejam a atuação da APM e do Conselho Escolar mais presente e consideram que os
projetos que estão sendo desenvolvidos na escola são ações concretas que sinalizam um bom
andamento do trabalho escolar.
Acreditam que a atualização do regimento escolar como determinação e norma é
fundamental para o funcionamento da escola. Consideram os seus deveres cumpridos e não o
reconhecimento do trabalho realizado como elementos que mostram se estamos bem ou mal.
Sugerem elevar a auto-estima e trabalhar os preconceitos com os alunos através de informações e
palestras como forma de combater o racismo e as discriminações. Pretendem serem capacitados
para lidar com as diversas deficiências a fim de garantir a inclusão.
1.6 – Caracterização da estrutura física:
No ano de 1998 iniciou a construção do laboratório de informática e da biblioteca pelo
PROEM sendo concluída em 2003. No ano de 2004 a escola passou por uma reforma completa,
pintura, reforma dos banheiros, troca de piso das salas, construção da casa do zelador, conserto do
alambrado, do telhado e cobertura do refeitório.
Atualmente nossa escola utiliza diversos meios para atingir seus
objetivos educacionais. Nosso espaço físico conta com:
•
16 Salas de Aula
•
01 Auditório
•
01 Laboratório Física/Química/Biologia
•
01 Laboratório de informática
•
01 Biblioteca
•
02 Salas de Educação Física
•
Secretaria
•
Sala de Direção
•
Sala de Vice-Direção
•
Sala da Equipe Pedagógica
•
01 Cantina Comercial
•
01 Cozinha
•
01 Sala de Professores
•
06 Banheiros para alunos
•
02 Banheiros para professores
•
01 Sala de Coordenação
•
02 Almoxarifados
•
01 Mecanografia
•
01 Casa de Caseiro
•
01 Quadra Poliesportiva
•
01 Quadra de vôlei de areia
•
01 Quadra Coberta
•
01 Pátio Coberto
•
01 Área Coberta
1.7– Funcionamento
O Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, apresenta funcionamento distribuído em
três turnos:
1º turno – 7:30 às 11:50h
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•
•
•
•
•
•
1ª aula: 7:30h às 8:20h
2ª aula: 8:20h às 9:10h
3ª aula: 9:10h às 10:00h
Intervalo: 10:00h às 10:10h
4ª aula: 10:10m às 11:00h
5ª aula: 11:00h às 11:50h
2º turno – 13:15h às 17:40h
•
1ª aula: 13:15h às 14:05h
•
2ª aula: 14:05h ás 14:50h
•
3ªaula: 14:50 às 15:40h
•
Intervalo: 15:40h às 16:00h
•
4ª aula: 16:00h às 16:50h
•
5ª aula: 16:50h às 17:40h
Obs: As turmas do Ciclo Básico cumprem o horário das 13:10h às 17:10h.
•
•
•
•
•
•
3º turno – 18:50h às 23:10h
1ª aula: 18:50h às 19:40h
2ª aula: 19:40h às 20:30h
3ª aula: 20:30h às 21:20h
Intervalo: 21:20h às 21:30h
4ª aula: 21:30h às 22:20h
5ª aula: 22:20 às 23:10h
1.8- Distribuição de séries e turmas:
MANHÃ
7ª A
8ª A
8ª B
1ª A
1ª B
1ª C
2ª A
2ª B
2ª C
3ª A
3ª C
4ª A
TARDE
NOITE
C.B. 4ª A
1ª D
5ª A
2ª D
5ª B
3ª B
6ª A
3ª D
6ª B
4ª B
7ª B
Subsequente A
Subsequente B
Subsequente C
PLANO DE AÇAO DO ESTABALECIMENTO
METAS
1) Buscar a unidade de ação
Integrando os diversos setores
AÇÕES
•
Otimizar a comunicação e garantir a transparência de
ações no interior da escola.
•
Estabelecer um contato mais amplo com todos os
professores, funcionários, alunos e comunidade.
•
Incentivar a melhoria das relações interpessoais no
interior da escola.
•
Disponibilizar a comunidade serviços ágeis e
atualizados de documentações e informações.
13
•
Atualização dos equipamentos e materiais
pedagógicos.
2) Concretizar uma gestão
•
Definir coletivamente e democraticamente as ações
democrática e compartilhada.
realizadas na escola.
•
Viabilizar aos segmentos que compõem o conselho
da escola uma efetiva representação.
•
Trocas de informações entre os segmentos da
comunidade escolar.
•
Trabalhar sempre de forma coletiva.
•
Planejar ações em conjunto com Corpo Docente,
Coordenadores, Equipe Administrativa e Equipe Pedagógica.
3) Buscar a melhoria da qualidade •
Atualização dos profissionais e capacitação de todos
de ensino.
os que atuam no segmento escolar.
•
Atender às necessidades básicas, dando apoio aos
professores (materiais didáticos, salas especiais, laboratórios,
etc.) assim como o bem estar dos alunos.
•
Tornar o ambiente escolar agradável e com recursos
suficientes para garantir a qualidade do ensino em todas as
áreas.
4) Proporcionar integração entre a •
Incentivar os pais a participarem do processo
comunidade e a escola.
educativo.
•
Viabilizar parcerias com entidades educacionais do
ensino superior..
•
Promover a divulgação de cursos oferecidos na
escola tanto para alunos quanto para comunidade.
•
Visando o crescimento dos profissionais, dos alunos e
comunidade.
•
Reestruturação do espaço físico da escola com
benfeitorias viáveis que melhor qualifiquem o processo
educacional.
6) Colocar em prática a Proposta •
Após o processo democrático feito para estabelecer
Político Pedagógica da escola.
as propostas, buscar os encaminhamentos necessários para
colocar as teorias em prática.
7) Otimizar os Conselhos de
•
Favorecer a realização dos conselhos de classe com
Classe
a participação de todo o Corpo Docente, Coordenadores,
Equipe Administrativa, Equipe Pedagógica e um
representante por turma dos alunos, Conselho Participativo.
8) Administrar as verbas recebidas •
Definir junto á comunidade escolar as prioridades
pela escola, segundo a legislação. para o uso de verbas, à partir de sugestões dos diversos
segmentos.
•
Administrar com transparência as verbas recebidas,
prestando contas periódicas a toda a comunidade escolar.
5) Redimensionar e otimizar os
espaços físicos da escola.
MARCO CONCEITUAL
O homem como ser social não vive isoladamente; precisa dos outros para sobreviver. Atua
sobre a natureza interagindo e retirando dela a satisfação de suas necessidades, num processo
social de produção.
O trabalho, neste contexto aparece como base de todas as relações humanas determinando e
condicionando a vida, como atividade humana intencional evolvendo formas de organização,
objetivando a produção dos bens necessários.
A Educação Profissional dá oportunidade de vivência a jovens e adultos que buscam por
um lugar ao sol. É muito importante a parceria entre a escola e o mundo do trabalho, tendo em
vista, que ambos, unidos, são subsídios de satisfação de uma necessidade da concretização da
concepção profissional. A LDB se constitui num marco importantíssimo para a educação
profissional, nota-se através da LDB 9.394/96, que a educação profissional tem como objetivos não
14
só a formação de técnicos de nível médio, mas a qualificação para trabalhadores com qualquer
escolaridade. A educação profissional deve levar ao “permanente desenvolvimento de aptidões para
a vida produtiva”. A educação escolar, e conseqüentemente o ensino médio e profissional.
deve vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social (parágrafo 2º do art. 1º da LDB 9.394/96)
A sociedade possui um conjunto de conhecimentos adquiridos no decorrer da história, e que
hoje se expande com extremo dinamismo. As novas descobertas científicas e as conquistas
tecnológicas vem transformando quase diariamente o mundo. Dessa gama de conhecimentos que
possui a sociedade, o sistema escolar retira o conteúdo de seus currículos e programas. E por outro
lado a atuação do sistema escolar através de pesquisa realizada por professores e alunos, contribui
para o desenvolvimento de mais conhecimentos.
A educação é uma atividade própria dos seres humanos. Garantida através da Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei nº 9394 de 20 dezembro de 1996. O artigo 2º diz que
“a educação é dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A educação deve proporcionar ao homem aprendizado para conviver harmoniosamente na
sociedade, primando pela condição humana. Este homem precisa ter condições de transformar a
natureza e a si mesmo, participando assim da construção da linguagem, cultura e sociedade,
intervindo, melhorando e transformando esta sociedade.
A escola tem como função primordial a difusão de conteúdos. Não aqueles conteúdos
abstratos, mas vivos, concretos conseqüentemente indissociáveis das realidades sociais. Como
parte do todo social, essa função consiste numa atividade mediadora no seio da prática social e
global. Portanto, valorizar a escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço
que se presta aos interesses populares, pois desta forma contribuímos para diminuir a seletividade
social, tornando-a democrática. É através da intervenção mediadora do professor que a escola
poderá preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, proporcionando-lhe
instrumentos, através da aquisição de conteúdos e da socialização para que possa participar de
forma organizada e ativa na democratização da sociedade.
A aprendizagem, se dará frente a proposição de ensino voltado para a interação “conteúdos
X realidade social”.
A aprendizagem entendida como construção de significados tem como elemento que
alicerça o currículo e incorpora dimensões amplas e dinâmicas do processo educativo. Busca-se
ampliar a avaliação e utilizar instrumentos sociais. O “o que, como e para que avalia” é fundamental
para despertar a consciência dos indivíduos e sobre seu papel e da instituição( escola) buscando a
construção coletiva.
A escola, norteadora pelos valores do domínio público e perseguindo ideais democráticos,
avaliar não pode ser instrumento de controle e de pessoal e coletivo com vistas a uma natureza
emancipatória.
Hoje, a ausência das condições mínimas para o trabalho docente, a carência de recursos
materiais, turmas com grande número de alunos, pouco tempo de preparo para o professor realizar
e planejar atividades contribuem para inclusão ou exclusão num processo que mantém a
desigualdade.
Percebe-se o esforço quanto as mudanças nas formas de avaliação, no sentido de torná-la
formativa e diagnóstica do ensino-aprendizagem. Hoje, o modelo de avaliação em vigor ainda
permite o aluno ser avaliado somente para ser promovido. O aluno então não se interessa em
aprender, interessa-se somente com a nota que tira para passar de ano.
A avaliação sendo contínua e mediadora do processo educativo, não pode ser reduzida
apenas a uma ação pedagógica finalizadora do processo ou divisora de etapas.
A função diagnóstica busca as causas que interferem no processo de forma positiva ou
negativa e a partir do diagnóstico, deve-se reorientar as ações que compõem o trabalho
pedagógico.
A avaliação deve passar também pelo aluno, ou seja, não se pode pensar processo de
avaliação sem a interação deste aluno.
O processo de avaliação diagnóstica, contínua e mediadora (Gandin, Vasconcelos, Luckesi,
Hoffmann, et alii), deve ser desenvolvida em processo de aprendizagens significativas.
Pressupostos que devem nortear a avaliação, considerados por Tyler:
O processo de avaliação começa pelos objetivos educacionais;
Avaliação deve apreciar o comportamento dos estudantes, visto ser uma mudança desse
comportamento o que se busca em educação;
A avaliação deve envolver mais do que uma simples apreciação em qualquer momento dado,
uma vez que, a fim de verificar se ocorreu mudança é necessário fazer uma apreciação na fase
inicial e outras mais tarde, para identificar as mudanças que talvez estejam se processando;
15
É necessário, dispor de procedimentos de avaliação que forneçam dados sobre cada um dos
tipos de comportamento implicados por cada um dos grandes objetivos educacionais;
Qualquer meio de obter dados sobre as espécies de comportamento apresentados pelos
objetivos educacionais é um procedimento apropriado de avaliação;
São critérios importantes dos instrumentos de avaliação e objetividade, a fidedignidade e a
validade;
A avaliação exerce poderosa influência sobre a aprendizagem influência a alunos no seu
estudo, e professores, no ensino.
Tyler menciona a necessidade de atentar para a forma de comunicação dos resultados obtidos
pelos procedimentos de avaliação. Ressalta que esses resultados da avaliação devem ser
traduzidos em termos que sejam compreensíveis para os pais e para o público em geral.
Luckesi salienta a necessidade de utilizar o critério como exigência de qualidade e não como
forma de autoritarismo do professor para com o aluno. Os critérios são importantes e deverão ser
mais adequados quanto maior integração houver entre professores e alunos, e podem:
a)
Oferecer julgamentos um pouco mais objetivos, mais justos para com os alunos;
b)
Esclarecer o que é desejado, tanto para o aluno como para o professor;
c)
Homogeneizar procedimentos de avaliação;
d)
Permitir a analise dos desempenhos desenvolvidos;
e) Oferecer uma orientação mais precisa em caso de problemas e sucessos.
Alguns cuidados para o estabelecimento de critérios deverão ser indicados, como:
a)
Os critérios devem ser razoavelmente estáveis, pelo menos durante uma unidade de
ensino, a fim de que seja garantido ao aluno um mínimo de condições que favoreça a sua
segurança emocional;
b)
Os critérios de avaliação devem ser atualizados de acordo com as descobertas cientificas e
outros valores culturais contemporâneos;
c) Os critérios de avaliação devem corresponder ao estágio evolutivo do estudante.
Luckesi salienta também, outro cuidado, que é o da formulação prévia dos critérios, pois em geral
são formulados pelo professor no decorrer da própria avaliação. Nesse contexto a decisão do nível
de aprendizagem obtido pelo aluno dependerá muito da subjetividade do professor.
A recuperação é outro aspecto que deve ser refletido quando se trata de avaliação, pois esta não
deverá servir apenas para recuperar anota, mais sim que atue no processo de aprender.
A aprendizagem deve ser o eixo organizador da prática docente, sendo o aluno capaz de construir
seu conhecimento.
MARCO OPERACIONAL
PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO
PLANEJAMENTO
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO ESCOLAR
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
QUEREMOS
•
Trimestral
com
cronograma
organizado pela equipe pedagógica
•
Por bimestre
•
Cronograma
abrangendo
atendimento aos professores, alunos e
pais.
•
Alguns profissionais que•
Atualização através da formação
adotam
uma
posturacontinuada dos professores.
tradicionalista;
•
Promoção de aulas com recursos
•
Pouca participação nasdiversificados e mais dinâmicas adaptadas
aulas;
a grade curricular e contextualizadas
•
Profissionais
•
Utilização de aulas práticas,
comprometidos com o processo•
Motivação
para
uma
maior
ensino- aprendizagem.
participação dos alunos.
•
Está se dá através de•
Diagnóstica para detectar a
diversos instrumentos avaliativos. situação real do aluno intervindo com
recursos e metodologia adequados para o
sucesso.
•
Formativa para acompanhar a
evolução da aprendizagem.
•
TEMOS
Bimestral por disciplina
16
•
Somativa para verificar e efetivar
a promoção do aluno quando este atingir
os objetivos propostos.
•
O professor utilizará
diversos
recursos
diversificando
a
prática.
avaliativa.
CONSELHOS DE CLASSE •
Bimestral,
com
a•
Realização de pré-conselho entre
E ENTRGA DE
participação dos professores,o professor da disciplina e a equipe
RESULTADOS AOS PAIS equipe pedagógica e direção.
pedagógica;
•
Entrega de boletins por•
Trimestral com a participação dos
bimestre.
professores, equipe pedagógica e direção;
•
Discussão e definição de critérios
para serem seguidos por todos os turnos
da escola.
•
Entrega de boletins por trimestre
com horários adequados aos turnos.
•
Conselho participativo.
RECUPERAÇÃO
•
De
conteúdos
e•
Concomitante ao processo de
conhecimentos.
ensino, realizada no decorrer das aulas e
•
Simultânea, realizada nono final
•
do ano letivo.
decorrer das aulas.
•
E nos finais de cada•
Paralela, através da organização
bimestre.
de grupos de estudos;
•
•
•
Profissionais
atuando•
*Espaço adequado para o
fora da função;
atendimento;
•
Acumulo de tarefas;
•
Integrando o trabalho dos
•
Comprometimento com apedagogos dos três períodos;
EQUIPE PEDAGÓGICA organização escolar, articulando
•
Desenvolver processo contínuo
as relações que acontecem napessoal e profissional de fundamentação
escola.
teórica.
•
Pesquisar e fornecer subsídios
teórico-metodológicos para o estudo e
atender necessidades do trabalho
pedagógico.
•
*Planejar em conjunto com o
coletivo da escola a intervenção aos
problemas levantados em conselho de
classe.
•
*Levantar e informar ao coletivo
de profissionais da escola e comunidade
os dados do aproveitamento escolar.
•
*Coordenar a escolha e aquisição
de materiais e equipamentos de uso
didático–pedagógicos.
•
• Incentivar e assessorar o
professor na seleção de recursos didáticos
para o ensino e aprendizagem dos
conteúdos escolares.
•
Maior número de pedagogos.
•
Auxiliar no setor Pedagógico .
DIREÇÃO
•
Acumulo de trabalho•
Democrática; garantia de atuação
burocrático;
em todos os turnos.
•
Pouca disponibilidade.
•
Comprometimento.
•
Manter o repasse de informações
17
sempre que necessário.
•
Bem como prestação de contas.
•
Curso Técnico em Meio•
Solicitação para o setor de
EDUCAÇÃO
Ambiente,
Integrado
eeducação profissional do NRE para a
PROFISSIONALIZANTE Subsequente.
liberação de novos cursos. Curso Técnico
em Saneamento subseqüente. Curso
Técnico de Segurança do Trabalho
subseqüente.
SECRETARIA/ BIBLIOTECA•
Pouca capacitação.
•
Melhor atendimento
•
Horários indisponíveis; •
Projeto
elaborado
pelo
responsável da biblioteca para atender os
•
Acervo bom.
alunos.
•
Melhor distribuição de horários;
•
Maior número de funcionários;
•
Melhor acervo.
CANTINA
•
Funciona
•
Funcionamento
efetivo
com
esporadicamente, com poucas diversidade de opções.
opções.
MERENDA ESCOLAR
•
Muito boa;
•
Cardápios planejados conforme
•
Poucos funcionários paracondições climáticas, e para todos os
alunos.
distribuir a merenda.
APMF
CONSELHO ESCOLAR
•
APMF
e
Conselho•
Mais participativos;
Escolar regulamentados e ativos. •
Maior responsabilidade com a
comunidade escolar, fazendo sempre
prestação de contas;
•
Eleições democráticas.
PROBLEMAS DE EVASÃO •
Desvalorização
do•
Motivação e estimulo aos alunos;
E REPETÊNCIA
ensino;
•
Valorização do estudo e da escola
•
Baixa auto-estima
como espaço aprendizagem;
•
Descomprometimento
•
Resgatar a auto-estima dos
com a escola/estudo.
alunos.
•
Baseada nas normas do•
Comprometimento por parte dos
Regimento Escolar.
professores,
alunos,
funcionários,
coordenadores equipe pedagógica e
direção no sentido de trabalhar a
conscientização
da
importância
da
disciplina para o sucesso escolar.
•
Incentivar o diálogo para resolução
dos conflitos escolares.
•
Trabalhar com os alunos no início
das aulas as normas da escola.
FALTAS E ATRASOS DE •
Grande número de faltas•
Organização do trabalho prevendo
PROFESSORES E
de
alguns
funcionários
epossíveis faltas;
FUNCIONÁRIOS
professores.
•
agendar possíveis reposições
com a equipe pedagógica.
•
Registro em ata do abuso de
faltas e atrasos sem justificativa.
•
Elaboração de cronograma de
reposição.
PARTICIPAÇÃO DA
•
Pouca participação e•
Participativa, atuante, envolvida
COMUNIDADE
envolvimento.
em projetos comunitários como clube de
mães, promovendo reuniões e eventos
que beneficiem a escola.
DISCIPLINA
18
ATIVIDADES ESPORTIVAS •
Nas aulas de educação•
Previstas em calendário escolar no
E CULTURAIS
física e eventuais.
final de cada semestre, com a participação
e envolvimento de toda a comunidade
escolar.
•
Um evento de dois dias para jogos
e outro de dois dias para feira de Ciências
de trabalhos escolares com mostra aberta
para a comunidade.
LIMPEZA DA ESCOLA
•
Poucos funcionários;
•
Projeto ambiental comunitário;
•
Trabalho de conscientização com
•
Falta conscientização
os
alunos;
por parte dos alunos para a
•
Valorização e conservação do
manutenção da limpeza dos
espaço físico;
espaços.
RECURSOS FINANCEIROS •
RECURSOS MATERIAIS
INCLUSÃO
COMBATE A
DISCRIMINAÇÃO
ESPAÇO FÍSICO
Verbas insuficientes.
•
Poucas
opções
materiais
didáticos
tecnológicos.
•
Prestação de contas mensal;
•
Reunião para distribuição
recursos(APMF e Conselho Escolar);
•
Priorizar necessidades.
de•
Informatização da biblioteca;
e
de
•
Profissionais
não•
Profissionais mais capacitados nas
capacitados para o atendimento; diversas áreas de formação;
•
Espaços inadequados. •
recursos didáticos e físicos
adequados.
•
Diferenciação de acordo•
Atividades
que
visem
a
com o nível socioeconômico.
diversidade cultural;
•
Palestras
debates,
filmes
conscientização.
•
Várias
melhorias
no•
Melhor utilização dos espaços
prédio.
ociosos;
•
Espaços amplas.
•
Quadra poliesportiva coberta;
•
Materiais de 1º Socorros.
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23
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
24
“Os olhos que olham as crianças na escola e na
sala de aula não são nunca isentos, sequer
desinteressados, muito menos descritivos. Seus
olhares
–
sejam
curriculares,
didáticos,
pedagógicos, psicológicos, sociológicos, filosóficos,
antropológicos
–
estão
historicamente
comprometidos em determinadas relações de
poder saber e implicados na constituição de certas
políticas de identidade e de representações
culturais, e não de outras”.SANDRA CORAZZA
(2001)
25
ENSINO FUNDAMENTAL
LÍNGUA PORTUGUESA:
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO
A formação da nação brasileira deve muito à língua. Nesse aspecto, tencionando o emergem: no
nível popular, coloquial, práticas de língua que definem muitos aspectos da tradição.
A prática didática é eminentemente sistematização do processo ensino-aprendizagem, e isso é
imprescindível para o sucesso do estudante. Se em um dado momento foi entendido que bastava a criança
ter contato com a escrita para que viesse a aprender a ler e escrever, hoje tem-se clareza de que essa
aprendizagem só ocorre se estiver inserida em práticas sociais relevantes a um contexto espacial e
temporal; se for dinamizada por interações verbais e escritas significativas; e se contemplar tanto o
significado textual quanto as unidades menores da linguagem escrita que o compõem, quer dizer que tanto
padrões enunciativos quanto padrões silábicos precisam ser sistematicamente abordados.
Estar ou não alfabetizado traz implicações para o processo de aprendizagem escolar e social; disso
depende, em primeira instância, a condição de letramento de um cidadão, cujo processo não tem um fim
definido, pois acontecerá durante toda a vida e está relacionado a diferentes áreas do conhecimento.
OBJETO DE ESTUDO
O ensino de Língua Portuguesa direciona a necessidade de dar ao aluno condições de expandir o
domínio da língua e da linguagem, tendo como instrumento de estudo da língua: a prática da oralidade,
leitura, escrita e análise lingüística.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A prática de leitura deve levar os estudantes a reconhecerem e a buscarem nela a informação, o
divertimento, o estudo e o aprendizado.
A elaborarem classificações, inferências, antecipações e, dependendo da intencionalidade de cada
texto, tomarem decisões, mudarem comportamentos, alterarem rotinas e procedimentos. A compreenderem
que, durante a leitura, o leitor interage com quem escreve, segundo seus próprios referenciais prévios,
advindos de outras leituras.
Determinados procedimentos que se restringem a levar os estudantes a “materializarem os conteúdos
textuais” em maquetes, dramatizações, ilustrações não são suficientes para a formação de leitores ativos e
permanentes.
É preciso:
- Disponibilizar coletâneas de textos com assuntos variados e retirados de várias fontes (textoteca).
- Oportunizar situações em que os estudantes selecionem e compartilhem leituras entre si.
- Promover a discussão sobre diferentes textos presentes em diferentes obras lidas e também
sobre seus autores.
- Disponibilizar um acervo de livros, jornais e revistas para que os estudantes possam escolher
entre vários os que desejam ler.
- Orientar registros sistemáticos sobre as obras lidas, tais como: nome do autor, título da obra,
editora, data, comentários pessoais.
- Instigar a análise de diferentes linguagens interligadas em textos e hipertextos.
- Incentivar visitas a bibliotecas e explicitar suas formas de organização.
- Ler muito para e com os estudantes, diariamente.
Tais práticas colaboram para a formação de leitores reflexivos e proficientes, capazes de ler
funcionalmente, ou seja, leitores que não apenas decodifiquem as letras e os sinais gráficos, mas que leiam
com compreensão e atenção voluntária.
Cada situação de leitura tem seus motivos e objetivos, relacionados diretamente às práticas culturais, ao
interesse pessoal do leitor e à diversidade de textos aos quais ele tem acesso. Em situações escolares,
segundo MORAES, BRANCO e MARINHO (2004), observa-se que se lê para:
- obter uma informação precisa ( ex.: consulta ao dicionário);
- seguir instruções ( ex.: regras para um jogo);
- obter uma informação de caráter geral (ex.: leitura somente de manchetes, lides ou chamadas em
um jornal);
- aprender (ex.: pesquisa ou estudo elaborando resumos);
- revisar um escrito próprio (ex.: autocorreção das produções escritas);
26
- comunicar um texto a um auditório (ex.: leitura de poesia em uma
apresentação);
- praticar a leitura em voz alta (com a finalidade de incentivar os estudantes a lerem com clareza,
rapidez, fluência);
- verificar o que se compreende (verificar a compreensão do texto, respondendo a perguntas de
entendimento).
Tais práticas tornam-se mais eficientes se tiverem base em diferentes gêneros textuais, o que
auxilia na formação de leitores capazes de escolher o suporte mais adequado para suas intenções
sociocomunicativas, orais ou escritas. E realizam-se em articulação com as práticas de oralidade e de
escrita.
Para as práticas orais, os gêneros seguintes, entre outros, são indispensáveis à construção de
estruturas cognitivas necessárias à compreensão e composição textual:
- contos (de fadas, de assombração, etc.), mitos e lendas
populares;
- poemas, canções, quadrinhas, parlendas, adivinhas, travalínguas,
piadas;
- saudações, instruções, relatos;
- entrevistas, notícias, anúncios (via rádio, televisão e internet);
- seminários, palestras.
Para as práticas de leitura e de escrita, especificamente, acrescentam-se:
- receitas, instruções de uso, listas;
- textos impressos em embalagens, rótulos, calendários;
- cartas, bilhetes, postais, cartões (de aniversário, de Natal, etc.),
convites, diários (pessoais, de classe, de viagem, entre outros);
- quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis:
títulos, lides, notícias, classificados, entre outros.
- anúncios, slogans, cartazes, folhetos;
- parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, travalínguas,
piadas.
- contos (de fadas, de assombração, entre outros) mitos e lendas
populares, folhetos de cordel, fábulas.
- textos teatrais.
- relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário, textos expositivos de diferentes
fontes (fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos, entre outros).
As práticas pedagógicas decorrentes do trabalho com esses gêneros forem sistematicamente
exercidas unanimemente por todos os docentes no espaço escolar, podem formar leitores competentes
para realizar críticas e reflexões, que atribuam sentido ao que lêem e articulam as informações dos textos
com as que já possuem. Na escola, não se pode restringir apenas à leitura acadêmica, pois a leitura literária
é imprescindível para a formação do leitor. Ela auxilia no reconhecimento e no desenvolvimento de
diferentes percepções sobre o mundo real e na projeção e/ou imaginação sobre o viver humano em
diferentes tempos e espaços culturais.
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Leitura
- Escrita
- Oralidade
5ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, -Tema do texto;
oralidade e análise lingüística, serão adotados como -Interlocutor;
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Finalidade;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Aceitabilidade do texto;
27
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Informatividade;
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Discurso direto e indireto;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Elementos composicionais do gênero;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Léxico;
características da escola e com o nível de-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
complexidade adequado a cada uma das séries.
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Argumentatividade;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Divisão do texto em parágrafos;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Processo de formação de palavras;
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
6ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidadeLEITURA
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas-Tema do texto;
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção -Interlocutor;
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o -Finalidade do texto;
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica -Aceitabilidade;
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em -Informatividade;
conformidade com as características da escola e com o-Situcionalidade;
nível de complexidade adequado a cada uma das séries. -Intertextualidade;
-Informações explícitas e implícitas;
-Discurso direto e indireto;
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
-Elementos composicionais do gênero;
-Repetição proposital de palavras;
-Léxico;
-Ambigüidade;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
28
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Processo de formação de palavras;
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos, pausas,
gestos, etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
7ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, LEITURA
oralidade e análise lingüística, serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Conteúdo temático;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Interlocutor;
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Finalidade, do texto;
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Aceitabilidade do texto;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Informatividade;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Situacionalidade;
características da escola e com o nível de-Intertextualidade;
complexidade adequado a cada uma das séries.
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento. do texto;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito);
-Semântica:
operadores argumentativos;
ambigüidade;
sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
-Conteúdo temático;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Situcionalidade;
29
-Intertextualidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos
do texto;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito).
-Concordância verbal e nominal;
-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e seqüenciação do texto;
-Semântica:
operadores argumentativos;
ambigüidade;
significado das palavras;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
- Conteúdo temático;;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
- Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras );
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, LEITURA
oralidade e análise lingüística, serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Conteúdo temático;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Interlocutor;
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Finalidade, do texto;
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Aceitabilidade do texto;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Informatividade;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Situacionalidade;
características da escola e com o nível de-Intertextualidade;
complexidade adequado a cada uma das séries.
-Temporalidade;
-Discurso ideológico presente no texto;
-Vozes sociais presentes no texto;
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento. -Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos
do texto;
-Partículas conectivas do texto;
-Progressão referencial no texto;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito);
-Semântica:
operadores argumentativos;
polissemia;
30
ambigüidade;
sentido conotativo e denotativo ;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
-Conteúdo temático;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Situcionalidade;
-Intertextualidade;
-Temporalidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos
do texto;
-Partículas conectivas do texto;
-Progressão referencial no texto;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito, etc);
-Sintaxe de concordância;
-Sintaxe de regência;
-Processo de fromação de palavras;
-Vícios de linguagem;
-Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
polissemia;
ORALIDADE
- Conteúdo temático;;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras );
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
conectivos;
- Semântica;
-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc );
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE
CIRCULAÇÃO
COTIDIANA
EXEMPLOS DE GÊNEROS
Adivinhas
Álbum de Família
Anedotas
Bilhetes
Cantiga de Roda
Carta Pessoal
Diário
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
31
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
CIENTÍFICA
ESCOLAR
IMPRENSA
PUBLICITÁRIA
POLÍTICA
JURÍDICA
Cartão
Provérbios
Cartão Postal
Quadrinhas
Causos
Receitas
Comunicado
Relatos de Experiências Vividas
Convites
Trava-Línguas
Curriculum Vitae
Autobiografia
Letras de Músicas
Biografias
Narrativas de Aventura
Contos
Narrativas de Enigma
Contos de Fadas
Narrativas de Ficção Científica
Contos de Fada Contemporâneos Narrativas de Humor
Crônicas de Ficção
Narrativas de Terror
Escultura
Narrativas Fantásticas
Fábulas
Narrativas Míticas
Fábulas Contemporâneas
Paródias
Haicai
Pinturas
Histórias em Quadrinhos
Poemas
Lendas
Romances
Literatura de Cordel
Tankas
Memórias
Textos Dramáticos
Artigos
Conferência
Debate
Palestra
Pesquisas
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argumentativa
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
E-mail
Folder
Fotos
Slogan
Abaixo-Assinado
Assembélia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Boletim de Ocorrência
Constituição Brasileira
Relato Histórico
Relatório
Resumo
Verbetes
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Exp. Científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
Músicas
Outdoor
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
Debate Regrado
Discurso Político "de palanque"
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
Panfleto
Estatutos
Leis
32
Contrato
Ofício
Declaração de Direitos
Procuração
Depoimentos
Regimentos
Discurso de Acusação
Regulamentos
Discurso de Defesa
Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas
Regras de Jogo
Manual Técnico
Rótulos/Embalagens
Placas
Blog
Reality Show
Chat
Talk Show
Desenho Animado
Telejornal
MIDIÁTICA
E-mail
Telenovelas
Entrevista
Torpedos
Filmes
Vídeo Clip
Fotoblog
Vídeo Conferência
Home Page
( Fonte: adapatado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)
REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Irandé . Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
______ . Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo:
Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enuciativa
para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Lingüística) Aplicada ao Ensino de Línguas,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
BAKHTIN, Michail ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara
Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
______ . Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
AVALIAÇÃO
O estudo da Língua Portuguesa tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação
formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais;
tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto
for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA:
AZEVEDO, Maria A. Para a construção de uma teoria crítica em alfabetização
escolar. In: AZEVEDO, Maria A.; MARQUES, Maria L. (orgs.). Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez,
1994.
BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e
Yara Vieira. 6.ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Alfabetização, leitura e escrita.
Boletim TV Escola/Salto para o Futuro, Brasília, mar/2004.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,
1992.
FARACO, Carlos A.; TESSA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com
Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução.
São Paulo: Cortez, 1988.
33
GARCIA, Regina L. No cotidiano da escola: pistas para o novo. Cadernos
CEDES, Campinas, v.28, p. 49-62.
GERALDI, C.; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalho
docente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2000.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____,
João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7.ed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
_____ ; MORAES, S.E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos
projetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
KLEIN, Lígia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental:
governo popular de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: SED/Núcleo de
Ensino Fundamental, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3.ed. São Paulo:
Contexto, 1990.
34
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
HISTÓRIA
CONCEPÇÃO
A história estuda os processos históricos resultantes da ação humana no seu tempo e espaço,
percebendo os homens como sujeito ativo e responsável. Focando os conteúdos direcionado para o
político, econômico-social e cultural, em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações.
A História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da
consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos
mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento. A investigação histórica pode
detectar causalidades externas voltadas para descobertas de relações humanas, e causalidades internas
que buscam compreender/interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. A produção do
conhecimento histórico, ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico
de sua produção abre perspectivas para validar, refutar ou complementar a produção historiográfica
existente.
Em consonância com as Diretrizes curriculares a Nova História Cultural a Nova Esquerda Inglesa
que busca superar a visão mecânica e reducionista de uma corrente tradicional marxista que prescrevia
uma História linear em direção a uma revolução, e ainda uma História tradicional calcada em fatos
históricos determinados e aliados à figuras de heróis. Esta proposta pedagógica, se utiliza das categorias
de representação e apropriação para a produção do conhecimento histórico. Representação, vista como a
pedra angular da Nova História Cultural, conceito superior ao de mentalidade, é compreendida como as
diferentes formas através das quais as comunidades, partindo de suas diferenças sociais e culturais,
apreendem e compreendem sua sociedade e sua própria História.
OBJETO DE ESTUDO
A História estuda os processos históricos resultantes da ação humana no seu tempo e espaço,
percebendo os homens como sujeito ativo e responsável. Focando os conteúdos direcionado para o
político, econômico-social e cultural, em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes no Ensino Fundamental estão pautados em três dimensões: política,
econômica-social e cultural.
METODOLOGIA
A História tem como objeto de estudo as metodologias históricas relativas às ações e às relações
humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não
consciência dessas ações.
Para Schmid e Garcia (2005) para o ensino de História existem quatro tipos de consciência
histórica, sendo elas a consciência histórica: tradicional, exemplar, crítica e genérica, no sentido do
desenvolvimento do processo histórico em que os sujeitos se orientam no tempo através da relação
passado, presente e futuro. Estas vivenciam o mundo contemporâneo, na vida prática dos sujeitos e em
todos os segmentos da sociedade.
Portanto, esta proposta pedagógica entende a escola como formadora de mentes humanas,
buscando-se analisar as implicações das opções teórico-metodológicas para o ensino da História na
formação dos sujeitos. Entendendo no tempo e no espaço que tipo de consciência histórica deve-se formar.
35
Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas identificadas como História Cultural e
Nova Esquerda Inglesa como referenciais teóricos das diretrizes curriculares de História, a meta é propiciar
para os alunos desta escola, ao longo da educação Básica, a formação da consciência histórica. Para que
essa meta seja alcançada, a abordagem dos conteúdos, nessa perspectiva, possibilitará-se-á que o
docente explore os novos métodos de produção do conhecimento histórico e amplie as possibilidades: de
recorte temporais, do conceito de documento, de sujeitos e de suas experiências, de problematização em
relação ao passado. Permitindo ao aluno a elaboração dos conceitos que permitem pensar historicamente,
superando também a idéia de história como algo dado, como veracidade única.
Neste sentido o ensino de História neste processo, possibilitará a construção junto ao aluno uma
consciência histórica que permitirá a compreensão da realidade contemporânea e as implicações do
passado em sua constituição.
Os conteúdos específicos para o Ensino Fundamental dá-se-á da seguinte forma:
Método Didático:
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO:
O Ensino da História tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa
observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a
aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for
necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação acumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
BIBIOGRAFIA
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987. v.I.
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de história: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro.
(org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003.
BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de história do Brasil. In:
KARNAL, Leandro. (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto,
2003.
BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Publicações Europa-América, 1997. BRASIL. Lei n.º 9394,
de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
União, 23 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei nº 3551, de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais
de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o programa nacional do patrimônio
imaterial e dá outras providências.
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n.º 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares
nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da
União, 15 de abril de 1998. Sec.1, p. 31.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básica
nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional. 2002.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Presença, 1986.
BRUIT, Héctor H. A invenção da América Latina. Disponível em:
<http://anphlac. cjb. net/> Acesso em 19/09/04.
CERRI, Luis Fernando. A história e a elaboração de diretrizes curriculares para o ensino fundamental
no Paraná – reflexões iniciais. Palestra proferida no I Seminário para o processo de elaboração das
Diretrizes Curriculares de História. Faxinal do Céu - PR, 11 de maio de 2004.
COUTINHO, José Maria. Por uma educação multicultural: uma alternativa de
cidadania para o século XXI. In: Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em
Educação, Rio de Janeiro, v. 4, n. 13, p. 381-392, out./dez. 1996.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação & Sociedade: Revista de Ciência da
Educação, Campinas, vol. 23, n.80, p.169-201, set./2002.
DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória e
identidades. In: História Oral: Revista da Assossiação Brasileira de História Oral,
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FEBVRE, Lucien. The problem of unbelief in the sixteenth century: the religion of Rabelais.
Cambridg/Londres: Harvard University Press, 1982.
FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína (orgs.). Usos & abusos da
história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1996.
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37
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CIÊNCIAS
CONCEPÇÃO
O estudo das Ciências está pautada na compreensão da realidade do homem, da natureza e suas
relações sociais de produção. Para tanto, evidencia-se a preocupação de se pensar a construção do
conhecimento científico, a partir de sua historicidade, isto se faz necessário para se refutar o atual ensino
de ciências, que se forma geral, apresenta-se como matéria descritiva, com ênfase em definições
“resumidas” que explicitam os fenômenos de forma pronta e acabada, sem nenhuma contextualização.
Levando o aluno a pensar que o conhecimento produzido pela ciência da natureza é construído fora da sua
realidade.
Conforme Capra (2005, p. 52) a cognição não é a representação de um mundo que existe
independente e por si, mas antes a contínua produção de um mundo através do processo do viver. As
interações do sistema vivo com seu ambiente são interações cognitivas, e o próprio processo do viver é um
processo de cognição.
Neste sentido a experiência de vida do homem interagindo com a natureza vai adquirindo
conhecimentos, o que seria nas palavras de Maturana e Varela “viver é conhecer”. A medida que o
organismo vivo segue o seu próprio caminho de modificação estrutural, cada uma das mudanças que
compõem esse caminho corresponde a um ato cognitivo, o que significa que aprendizado e
desenvolvimento não passam de dois lados da moeda.
Neste sentido o objeto de estudo da Ciência é levar o aluno a compreender o processo histórico
onde se dá a evolução e a elaboração dos conceitos científicos, uma vez que estes são elaborados pelo o
homem, a partir de suas necessidades concretas de existência. Como também oportunizar uma leitura mais
clara do dinamismo dos vários elementos dos sistemas: físicos, químicos e biológico, focando a ação
transformadora do homem que interfere na natureza.
OBJETIVOS
Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos alunos;
Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos
educandos;
Respeitar os saberes prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também como ponto de
partida para o desenvolvimento de outros
conhecimentos;
· ·
Possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam
abordados numa perspectiva de totalidade;
Incentivar uma postura crítica e participativa face às novas tecnologias.
OBJETO DE ESTUDO
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da
investigação da Natureza. Esta é caracterizada como o conjunto de elementos que constitui o Universo em
38
toda sua complexidade. Ao Homem cabe a interpretação dos fenômenos que ocorrem na Natureza para
melhor entendê-la.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza proporciona a
constante produção de valores que são transmitidos culturalmente inclusive pelo processo educacional que
possibilita a melhor compreensão da Natureza em toda sua totalidade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de Ciências baseia-se numa prática-pedagógica que leve à integração dos conceitos
científicos e valorize o pluralismo metodológico.
Para tal, é de extrema importância que os conteúdos conceituais, não dissociados em áreas de
conhecimento físico, químico e biológico. É também necessário que os conteúdos estabeleçam relações
interdisciplinares e sejam abordados a partir de contextos tecnológico, social, cultural, ético e político que os
envolvem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esta proposta está pautada nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências 2008.
Na disciplina de Ciências os Conteúdos Estruturantes são distribuídos a partir da historicidade dos
conceitos científicos visando uma integração conceitual que estabeleça relações entre os conceitos
científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes da disciplina. Esta integração também possibilita
a relação de interdisciplinariedade de conteúdos estruturantes além do processo de produção do
conhecimento científico (relações contextuais). São eles:
λ
Astronomia - visa o estudo da dinâmica dos corpos celestes.
λ
Matéria - aborda a construção e propriedades da matéria.
λ
Sistemas biológicos - aborda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, bem
como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares até os
sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
λ
Energia - engloba as formas de energia, bem como a conversão e transmissão da mesma.
λ
Biodiversidade - enfoca a compreensão do conceito de biodiversidade, diversidade das
espécies atuais e extintas, relações ecológicas entre tais espécies com o ambiente e os processos
evolutivos das mesmas.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Universo
Sistema Solar
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Astros
MATÉRIA
Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Níveis de Organização Celular
ENERGIA
Formas de Energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Educação sexual, drogas
Dengue
39
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Educação ambiental
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Astros
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
MATÉRIA
Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Educação sexual e prevenção à AIDS, drogas
Dengue, Gripe H1N1
ENERGIA
Formas de Energia
Transmissão de energia
Educação Sexual
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
Educação ambiental
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Origem e Evolução do Universo
MATÉRIA
Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Educação sexual e prevenção à AIDS/Drogas
Dengue, Gripe H1N1
ENERGIA
Formas de Energia
6ª SÉRIE
7ª SÉRIE
BIODIVERSIDADE
Evolução dos seres vivos
Educação ambiental
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros
Gravitação Universal
MATÉRIA
Propriedade da Matéria
40
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Educação Sexual e prevenção à AIDS/Drogas
Etnias que vivem no Paraná (características genéticas)
Africanos, afro-brasileiros e índios: diferenças e
semelhanças genéticas e de adaptação ao ambiente
Dengue, Gripe H1N1
ENERGIA
Formas de Energia
Conservação de energia
Educação Sexual
BIODIVERSIDADE
Interações ecológicas
Educação ambiental
AVALIAÇÃO
A avaliação é essencial no processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 CEE esta deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do aluno, prevalecendo a qualidade e não a
quantidade.
A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do aluno, construídos no
cotidiano, nas atividades experimentais ou a partir de diferentes estratégias que envolvem
recursos pedagógicos ou instrucionais.
BIBLIOGRAFIA
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LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana?
LEI 11645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena?
LEI 9795/99 Política Nacional de Educação Ambiental?
41
LEI 13381/01 História do Paraná?
LEI 11343/06 Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas?
LEI 11733/97 e 11734/97 sobre Educação Sexual e prevenção `AIDS
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
GEOGRAFIA
CONCEPÇÃO
O estudo da geografia visa privilegiar o conhecimento e a integração entre o ambiente mais restrito
do aluno e o mundo do qual faz parte, fornecendo uma visão completa do complexo social – o espaço
construído pelo trabalho do homem, ao longo de um processo histórico.
Esta proposta está pautada nas teorias críticas de geografia, que para tal, exige uma construção do
raciocínio geográfico e o desenvolvimento da consciência crítica sugerem algumas preocupações, com as
quais esta proposta se identifica com João Rua (et.al. 2005, p. 4), tais como:
1.
A construção de conceitos como pré-requisitos para compreensão dos elementos que
caracterizam a organização espacial e que sejam fundamentais para formação de um raciocínio
articulado, cumulativo e crítico.
2.
A valorização do espaço vivido pelo aluno,seja para a identificação de elementos
necessários à construção de conceitos, seja como base de compreensão crítica da organização
espacial.
3.
O processo de formação espacial, isto é, o caráter histórico da organização espacial, no
sentido de perceber as transformações sociais ocorridas e sua importância para a caracterização
atual do espaço geográfico.
4.
A compreensão da natureza em sua dinâmica própria, no sentido de perceber as
articulações desses elementos dentro de uma perspectiva ecológica.
5.
A relação NATUREZA-HOMEM, encarando os elementos que compõem o meio natural
como necessários ao trabalho humano.
6.
A relação HOMEM-NATUREZA, através da identificação e compreensão dos resultados
das diferentes ações humanas sobre o meio natural.
7.
O desenvolvimento do raciocino crítico, através da seleção e apresentação de conteúdos e
atividades que possibilitem a percepção das desigualdades sociais existentes na organização
espacial.
De acordo com as matrizes curriculares o papel do processo produtivo na construção do espaço é
conteúdo estruturante na educação Básica, e deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das
relações de produção capitalista, para que o aluno reflita sobre as questões sócio ambientais, políticas,
econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Nessa perspectiva considera-se que os
alunos são agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da geografia subsidiá-los para
interferir conscientemente na realidade.
42
Estabelecer relações e inter-relações não só entre os conteúdos, mas também entre as diversas
áreas do conhecimento, proporcionando um ambiente favorável a uma abordagem mais ampla com
vistas a totalidade;
Aplicar as noções e conceitos científicos, pelos educandos, em seu
cotidiano,considerando a relevância dos conteúdos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem;
Propicia ao aluno refletir e propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações
temporárias para determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência.
OBJETO DE ESTUDO
Neste sentido o objeto de estudo da geografia é o espaço, estabelecendo os quatro eixos que fazem
parte dos conteúdos estruturante desta disciplina: A dimensão econômica da produção do/no espaço, a
dimensão socioambiental, a dinâmica cultural demográfica, a questão geopolítica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Dimensão econômica do espaço geográfico
2. Dimensão política do espaço geográfico
3. Dimensão cultural
4. Dimensão Socio-ambiental
5ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
1)Formação e transformação das paisagens naturais
e culturais.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do espaço
geográfico
2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
3)A formação, localização dos recursos naturais.
4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
Dimensão
cultural
demográfica do espaço
geográfico
5)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
Dimensão
socioambiental
do espaço geográfico
7)A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
6)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.
8)As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
1)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do espaço
2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
3)As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
4)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
43
geográfico
Dimensão
cultural
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço geográfico
5)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e
indicadores estatísticos.
6)Movimentos migratórios e suas motivações.
7)O espaço rural e a modernização da agricultura
8)A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização.
9)A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
10)A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
1)As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do espaço
geográfico
Dimensão
cultural
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço geográfico
2)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
3)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
4)O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
5)A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
6)A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
7)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
8)O espaço rural e a modernização da agricultura.
9)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
10)Os movimentos migratórios e suas motivações.
11)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
12)Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
1)As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
3)A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
4)O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
Dimensão
cultural e demográfica do 5)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
espaço geográfico
6)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
Dimensão
indicadores estatísticos.
política do
44
espaço geográfico
7)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Dimensão
socioambiental
do espaço geográfico
8)Os movimentos migratórios mundiais e sua motivações.
9)A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
10)A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
11)O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Essa proposta de geografia está pautada nas Diretrizes o que possibilita ao docente um trabalho de
forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, permitindo uma coerência dos fundamentos
teóricos, tendo como ferramenta essencial a cartografia, possibilitando assim transitar em diferentes
escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.
Espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série do ensino fundamental, amplie as suas
noções espaciais, por isso o professor abordará os conhecimentos necessários para a compreensão dos
alunos sobre as inter-relaçãoes entre as paisagens naturais e artificiais. Entendendo o espaço geográfico
como resultado da integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica humano/social, junto disso, os
diferentes níveis de escaladas de análise podem transitar entre o local, regional, nacional e global ou o
oposto. Assim como, promover uma abordagem da linguagem cartográfica, usando-a para mostrar como os
fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.
Na 6.ª série analisar os fenômenos citados na escala nacional(Brasil), relacionando-os quando
possível, com a realidade mundial. Fazendo as reflexões podem ser promovidas pelo professor em torno da
aplicação dos conceitos construídos desde as séries iniciais e, descobrindo as especifidades
naturais/sociais, as relações de poder político e econômico no processo de globalização, das regiões de
poder político e econômico no processo de globalização, das regiões e do território.
Confrontar saberes trazidos pelos alunos com os saberes elaborados, na eminência da apropriação
de uma concepção científica-filosófica da realidade social, mediada pelo docente. Tendo a educação como
suporte para a transformação das relações de produção.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Geografia tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
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Geográfica, Bauru, VI, v. III, n. 17, p. 32-37, 2000.
STRAFORINI, Rafael. A totalidade mundo nas primeiras séries do ensino
fundamental: um desafio a ser enfrentado. Terra Livre, São Paulo, AGB, v. 1, n. 18, p. 95-114, 2002.
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
MATEMÁTICA
CONCEPÇÃO
O ensino da matemática desta proposta está pautado nas Diretrizes Curriculares, que estabelece
seu direcionamento para a tendência Histórico-crítica que concebe a matemática como um saber vivo,
dinâmico, construído historicamente para atender as necessidades sociais e teóricas.
Toda a humanidade conhece as necessidades da vida corrente exigem que, a cada instante, se
façam contagens – no supermercado, na panificadora, quando recebemos nossos salários e muitas ações
humanas exige impõe constantemente, nas mais variadas circunstâncias, a realização de contagens.
Se os homens vivessem isolados, sem vida de relação com os outros homens, a necessidade da
contagem diminuiria, mas não desapareceria de todo; a sucessão dos dias, a determinação aproximada das
quantidades de alimentos com que se sustentar e aos seus, por-lhe-iam problema que exigiriam contagens
mais ou menos rudimentares.
47
Porém a medida que a vida social vai se desenvolvendo, ou seja que se tornam mais ampla as
relações dos homens uns com os outros, a contagem impõe-se como uma necessidade cada vez mais
relevante e mais urgente.
Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de
investigação e de produção de conhecimento – natureza científica – e a melhoria da qualidade do ensino e
da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Para Miguel e Miorim (2004, p.70) “ a finalidade da
Educação matemática é fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida
como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.
A realidade social, cada vez mais dinâmica e complexa, exige o desenvolvimento da autonomia
intelectual de todos os cidadãos.
Buscando desenvolver essa autonomia na compreensão e interpretação do mundo, a Educação
Matemática tem por objeto de estudo “a compreensão, interpretação e descrição de fenômenos referentes
ao ensino e à aprendizagem da matemática...” (PAIS, 2002, p. 10).
Esse ensino e essa aprendizagem da Matemática se evidenciam por seus aspectos intrínsecos
(relativos à obtenção de pré-requisitos, como técnicas e conhecimentos necessários à continuidade do
estudo dentro da própria Matemática); utilitários (na vida cotidiana e profissional); e formativos
(representações feitas pelo indivíduo, relacionadas com o seu desenvolvimento intelectual) (RODRIGUES,
1993), aspectos que se complementam na formação de cidadãos letrados.
Letrar-se matematicamente significa aprender a utilizar com compreensão as diferentes linguagens
matemáticas, estabelecendo relações significativas entre elas e mobilizando conhecimentos na solução de
problemas relacionados ao mundo do trabalho, da ciência, da vida cotidiana e escolar.
São linguagens matemáticas a:
¬
- Aritmética (estuda os números e as operações numéricas);
¬
-Algébrica (generaliza a aritmética, introduzindo variáveis que representam os números);
¬
- Geométrica (estuda o espaço e as figuras geométricas);
¬
- Probabilística (estuda as hipóteses de ocorrência de acontecimentos – o previsível, o
determinado e o que é impossível, possibilitando a descrição, a previsão, a contagem e a
representação);
¬
- Gráfica (é a representação de dados numéricos, por meio de gráficos,diagramas e
tabelas);
- Lógica (é a ciência do raciocínio e da demonstração, que “...trata das formas de argumentação,
das maneiras de encadear nosso raciocínio para justificar, a partir de fatos básicos, nossas conclusões”
(MACHADO, 1994, p. 29)).
Essas linguagens matemáticas possibilitam fazer análises qualitativas e/ou quantitativas. E é
nessas análises que a Matemática possui um papel relevante de investigação, interpretação e compreensão
dos aspectos histórico, filosófico, social e cultural, articulando-se com todas as áreas do conhecimento,
incluindo as questões socioambientais. Nesse sentido, a aprendizagem em Matemática está relacionada à
compreensão, ao estabelecimento de relações, ao aprender e produzir significados.
OBJETIVOS
Construir o significado dos números naturais (classe das unidades simples: unidade, dezena e
centena) em situações de contagem, medidas e códigos numéricos, em diferentes contextos,
compreendendo os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal. Procurando utilizar-se da
linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas, na resolução de
situações-problema de diferentes contextos. Tendo em mente a construção do significado dos sistemas de
medidas e representando as grandezas, utilizando medidas arbitrárias e convencionais, estimando e
probabilizando resultados.
Proporcionando aos alunos orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando, comunicando e
representando a localização e a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência.
Procurando identificar formas tridimensionais e bidimensionais em diferentes contextos, percebendo
semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano fazendo descrições orais, construções e
representações.
Compreendendo os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal (classe dos
milhões) e valer se deste para registrar, elaborar e resolver situações-problema em diferentes contextos.
48
Identificando características das figuras geométricas por meio de descrições orais, construções e
representações, percebendo semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo da matemática está direcionado as linguagens matemáticas a: - Aritmética,
Algébrica, Geométrica, Probabilística, Gráfica;
METODOLOGIA
Concebendo o ensino da Matemática como construção do conhecimento matemático, por meio de
uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, como um ato de construir e reconstruir o ato
de aprender e ao mesmo tempo influenciar na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologias.
A Educação Matemática envolve falar na busca de transformações que intencionam minimizar
problemas de ordem social, visto que esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida
numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja, a pensar nos aspectos
pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais
envolvidos.
Torna-se necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua para que
o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do
conhecimento. Portando, a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar questões
sociais, políticas, econômicas e históricas. E o mais relevante é que o aluno esteja motivado para aprender.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
Para o Ensino Fundamental está proposta pedagógica está de acordo com as Diretrizes
Curriculares que divide os conteúdos estruturantes da seguinte forma:
•
•
•
•
•
Números
Operações e álgebra
Medidas
Geometria
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS;
•
Sistema de numeração Decimal e não decimal.
•
Números naturais e suas representações.
•
Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais)
•
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação).
•
Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números
decimais.
•
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.
•
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos(razão, proporção,
frações e decimais). As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da
substituição de letras por valores numéricos.
•
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença.
•
Grandezas diretamente proporcionais.
•
Equações, inequações e sistemas de equações de 1.º de 2.º graus.
•
Polinômios e os casos notáveis.
•
Produtos notáveis.
49
•
•
•
•
•
•
Ângulos.
Fatoração
Cálculo do número de diagonais de um polígono.
Expressões numéricas.
Funções.
Trigonometria no triângulo retângulo.
MÉTODO DE ESTUDO
Confrontar saberes trazidos pelos alunos com os saberes elaborados, na eminência da apropriação
de uma concepção científica-filosofica da realidade social, mediada pelo docente. Tendo a educação como
suporte para a transformação das relações de produção.
AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação, na especificidade da educação matemática, pontuamos como
relevantes os seguintes aspectos a serem observados pelos professores:
¬
· na presença de “erros” dos educandos é importante fazer uma análise cuidadosa para
compreender a origem dessas elaborações próprias desses educandos. Nesse sentido, o professor
busca compreender os caminhos trilhados pelos educandos (heurística) para explorar as
possibilidades advindas desses erros, dado que, muitas vezes, resultam de uma visão parcial que o
educando possui do conteúdo;
¬
· a avaliação não pode ser fundamentada apenas em provas bimestrais, mas ocorrer ao
longo do processo do ensino e da aprendizagem, de modo a propiciar ao educando múltiplas
possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado, conforme afirma a
LDB 9394/96 no seu artigo n.º 32;
¬
a avaliação como processo de (re)elaboração do encaminhamento das aulas
pelo professor, resignificando-as de modo que diante do diagnóstico possa ser
(re)encaminhado o conteúdo a ser apreendido.
O professor precisa levar em conta no processo avaliativo a necessidade de diagnosticar e planejar
as intervenções quanto ao ensino e a aprendizagem, no sentido que todos os conteúdos da educação
matemática necessitam estar revestidos de uma perspectiva crítica, considerando que:
¬
a educação matemática, no Ensino Fundamental, pode e deve estar ao
alcance de todos os educandos;
¬
o conhecimento matemático é uma criação humana, um bem cultural
¬
¬
construído nas relações do homem com o mundo e no interior das relações
sociais, no sentido de significar a própria inserção desse homem na compreensão da sociedade;
¬
a educação matemática priorizará a análise e a reflexão, de modo a contribuir para que os
alunos se posicionem criticamente em relação às informações e aos acontecimentos;
¬
o professor ao elaborar/selecionar os conteúdos/atividades priorizará aquelas que permitam
estabelecer inter-relações entre os conhecimentos matemáticos;
¬
a educação matemática será abordada por meio de conceitos matemáticos que contribuam
para a compreensão crítica do cotidiano, e a partir destes tratará conceitos mais complexos;
¬
a educação matemática propiciará a articulação entre os conteúdos matemáticos e as suas
relações intrínsecas às outras disciplinas.
Estes indicativos permeiam os encaminhamentos metodológicos do professor tanto quanto os seus
instrumentos avaliativos, que necessitam ser elaborados em consonância com os conteúdos/conceitos,
considerando os avanços, desconstruções e reconstruções, limites e desafios do educando. Tais
procedimentos apresentam para o professor o que necessita ser retomado, entendendo que ambos –
professor e educando – são participantes e sujeitos do próprio processo.
O Ensino da Matemática tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos
contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação acumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para
a série seguinte.
50
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
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FAINGUELERNT, E. K. Educação matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre:
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LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus,
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51
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STRUIK,D. J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva Publicações Ltda, 1989.
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
INGLÊS
CONCEPÇÃO
Permitir aos alunos que utilizem uma Língua Estrangeira (LE) em situações de comunicação
(produção e compreensão de textos orais e escritos, cultura e estrangeirismo) estabelecer relações
entre ações individuais e coletivas e ??seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e
escrita, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis
de transformação na prática social. Favorecendo reconhecimento e entendendo a diversidade lingüística e
cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. Tendo como objeto de estudo
as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade,
52
O trabalho desta disciplina está ancorado nos pressupostos da pedagogia crítica, que entende que
a escolarização tem compromisso de prever aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem
o saber enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção.
Neste contexto é necessário valorizar o ato de aprender dos alunos e que este saiba aplicar em
várias situações de sua vivência. Procurando superar uma visão de ensino de LE apenas como meio para
se atingir fins comunicativos, que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de
identificação social e cultural, ao postular os significados como extremos aos sujeitos.
Nesse sentido torna-se evidente que se saiba o que está se produzindo e quem produz. É preciso
entender que a linguagem é produto das interações verbais humanas. Portanto a aceitabilidade da interação
verbal como fundante do processo pedagógico é deslocar-se continuamente de planejamentos rígidos para
abertura de novas maneira de ensinar e aprender.
É o conhecimento socialmente construído o verdadeiro objeto do processo de ensino
aprendizagem. Propondo uma análise do presente como fornecedora de horizontes como fruto da utopia e
da contingência, segundo Boaventura (1994).
Em sintonia com as Diretrizes Curriculares de LE, entende-se que fazer da aula de língua
estrangeira é estabelecer um espaço para que o aluno identifique e entenda a diversidade lingüística e
cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática
social.
Tendo a língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Portanto como
principio social e dinâmico não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é
heterogênea, ideológica e opaca.
Nesse sentido a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas, nossas
sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos
possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e do
outro. É no espaço do eu discursivo criado na relação entre o eu e o tu que os sujeitos se constituem
socialmente.
Nesse sentido a língua Inglesa nesta proposta apresenta-se como espaço para ampliar o
contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno deverá ser capaz de perceber a língua como algo
que constrói e é construído por uma determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis,
perceber a diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria, afirmando assim a
sua identidade cultural e, até mesmo modificando-a a partir do contato com a(s) outra(s).
Partindo dessa perspectiva, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que
seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados na língua meta. O professor de LEM precisa
estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas ensinar estruturas consideradas fundamentais e
em sua prática de ensino mas, ir além das questões lingüísticas incluindo questões culturais e
extralingüísticas.
Buscar um processo racional de aprendizagem da língua estrangeira, sempre dentro das limitações
impostas pelo educando, processo este que deve ser diferenciado de educando para educando.
As atividades serão diversas tais como :o trabalho com rótulos, coletânea de textos, pesquisas de
palavras estrangeiras, atividades da vida prática, observação do meio ambiente, entre outros.
Tais atividades tem como proposta fazer com que o educando faça uma reflexão acerca dos
discursos que circulam em língua estrangeira. Estas atividades serão significativas para o educando e
explorará diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
λ
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo é a língua estrangeira, concebida como discurso, repleta de sentidos a ela conferidos
por nossas culturas e nossas sociedades. É uma construção histórica e cultural em constante
transformação, portanto, apresenta-se como um espaço de construções discursivas indissociável dos
contextos em que adquire materialidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
53
λ
λ
λ
1-Leitura
2-Escrita
3-Oralidade
5ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade-Tema do texto;
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos -Interlocutor;
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas-Finalidade;
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção -Aceitabilidade do texto;
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o -Informatividade;
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica -Elementos composicionais do gênero;
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em -Léxico;
conformidade com as características da escola e com o-Repetição proposital de palavras;
nível de complexidade adequado a cada uma das séries. -Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Elementos composicionais do gênero;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
6ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade-Tema do texto;
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos -Interlocutor;
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas-Finalidade do texto;
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção -Informatividade;
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o -Situcionalidade;
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica -Informações explícitas ;
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em -Discurso direto e indireto;
conformidade com as características da escola e com o-Elementos composicionais do gênero;
nível de complexidade adequado a cada uma das séries. -Repetição proposital de palavras;
54
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
-Léxico;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos, pausas,
gestos, etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
7ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, -Conteúdo temático;
oralidade e análise lingüística, serão adotados como -Interlocutor;
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Finalidade, do texto;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Aceitabilidade do texto;
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Informatividade;
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Situacionalidade;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Intertextualidade;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Vozes sociais presentes no texto;
características da escola e com o nível de-Elementos composicionais do gênero;
complexidade adequado a cada uma das séries.
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito);
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento. -Semântica:
operadores argumentativos;
ambigüidade;
sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
-Léxico
ESCRITA
-Conteúdo temático;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
-Situcionalidade;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
55
-Elementos composicionais do gênero;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito).
-Concordância verbal e nominal;
-Semântica:
operadores argumentativos;
ambigüidade;
significado das palavras;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
- Adequação do curso ao gênero;
- Turnos da fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, -Tema do texto;
oralidade e análise lingüística, serão adotados como -Interlocutor;
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Finalidade, do texto;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Aceitabilidade do texto;
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Informatividade;
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Situacionalidade;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Intertextualidade;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Temporalidade;
características da escola e com o nível de-Discurso direto e indireto;
complexidade adequado a cada uma das séries.
-Elementos composicionais do gênero;
-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
-Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento. texto;
-Polissemia;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
-Léxico.
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Aceitabilidade;
-Informatividade;
-Situcionalidade;
56
-Intertextualidade;
-Temporalidade;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos
do texto;
-Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no
texto;
-Polissemia;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito, etc);
-Processo de formação de palavras;
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Conteúdo temático;;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
conectivos;
- Semântica;
-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc );
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE
CIRCULAÇÃO
COTIDIANA
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
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AVALIAÇÃO
O Ensino da Língua Inglesa tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seu aspecto cognitivo,
afetivos e relacionais; aplicando-os em diversos contextos e atualizando-os, o quando for necessário para a
continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.
BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do
método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de
conceitos. In: LEFFA, V. O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a
Profissão.Pelotas:EDUCAT,2001.
CANALE, M. De la competencia comunicativa a la pedagogia comunicativa del lenguaje. In:
Competencia Comunicativa – documentos básicos para la enseñanza de lenguas extranjeras.
Madrid: EDELSA, 2000.
LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
LEI 11645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.
LEI 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.
LEI 13381/08 - História do Paraná.
LEI 11343/06 - Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.
LEI 11733/97 e 11734/97 - Sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS.
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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
ARTE
CONCEPÇÃO
A concepção que se tem de ensino é a que orienta a definição de conteúdos e objetivos, a
forma do trabalho pedagógico e o tipo de educação que se pretende desenvolver. A reflexão sobre o ensino
deve ser uma constante no trabalho dos educadores, pois, de acordo com BOURDIEU (1998), a escola é o
local privilegiado e instituído para a aprendizagem sistemática e organizada. O domínio dos códigos e a
relação que se estabelece com obras de outras culturas e de outros tempos dependem da comunicação
pedagógica que acontece na escola. A escola é responsável por estabelecer as comunicações entre a
diversidade cultural de nosso tempo e a de outros tempos, possibilitando ao estudante a construção de sua
individualidade. Esta só pode ser concretizada na medida em que existam os meios que propiciem a
realização de sua subjetividade. O homem só pode vir a ser numa relação mútua com as condições
cotidianas de sua própria
vida, ao mesmo tempo que realiza a cultura humana.
Cultura como realização humana é concomitante ao processo de hominização. O homem, na sua
atividade construtiva da realidade, cria cultura, cria idéias que representarão a realidade. A cultura é, pois, a
concretização humana, o acúmulo de experiências indissociáveis do processo de construção da existência.
“A cultura é um produto do existir do homem, resulta de vida concreta no mundo que habita e das
condições, principalmente sociais, em que é obrigado a passar a existência” (PINTO, 1985, p.135).
Nesse amplo universo social, o viés ideológico que perpassa a Arte, tem como fio condutor a
Linguagem e a Cultura como um sistema complexo e traz, em seu movimento, os rastros de uma história
que se revela no pensamento através dos tempos, definindo as diferentes manifestações/produções
artísticas.
Como parte de um sistema social, a Arte carrega consigo não só reflexos ideológicos, mas uma
carga ideológica, muitas vezes a ela atribuída. Nesse sentido, reforça a desigualdade social quando limita o
acesso e o domínio dos saberes, pela distância entre este conhecimento e as classes menos favorecidas.
Parafraseando Santaella (1995, p.20), compreende-se que as classes dominantes, ao se
apropriarem de valores estéticos para perpetuar a sua superioridade, conservam esse afastamento em
relação às classes oprimidas e estas, não compreendendo tais códigos, se entendem e se mantêm como
“classe inculta”.
Quando determina-se alguma manifestação artística como “popular” ou “erudita”, está-se
delimitando e perpetuando diferenças entre “arte do povo” e “arte da elite”.
Diante desta dualidade, cabe ao professor uma tarefa complexa, ou seja, a valoração, o pensar em
arte e em seu ensino de forma democrática e includente, sem ser desconstruído o sentido de tais
nomenclaturas. Olhando a Arte por uma perspectiva antropológica, é possível considerar que toda
produção artística e cultural é um modo pelo qual o ser humano entende e marca a sua existência no
mundo. Dessa forma, pode-se conceber as várias instâncias de produção de conhecimento, ou seja, os
conteúdos pessoais de cada sujeito, interligados à produção cultural, (local/regional/global), como fonte
geradora de significados em arte, tanto para o artista, quanto para o professor e para o aluno em sala de
aula.
O fato de que a Arte ainda é tratada ideologicamente como um elemento separador de classes,
somado a outros aspectos da atualidade, marcados pelo processo de mundialização da cultura e da
globalização em suas implicações econômicas e políticas, configura-se como empecilho para que o acesso
aos saberes, que são direitos do cidadão, sejam alcançados.
Quando uma sociedade requer uma escolarização pública, gratuita e universal com bases
democráticas como um direito assegurado, cabe à escola pública revisar suas bases curriculares, no
sentido de cumprir a sua função educativa mediante a realidade, de forma a possibilitar efetivamente a
formação de cidadãos autônomos e pertences à sociedade na qual estão inseridos. de cidadãos autônomos
e pertences à sociedade na qual estão inseridos.
OBJETIVOS
Reconhecer a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.
Reconhecer e analisar a variedade de significados expressivos e de valor simbólico nas formas
visuais e suas conexões temporais, geográficas e culturais.
Perceber as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais (regionais, nacionais e
internacionais). Perceber a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.
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Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais (regional,
nacional e internacional).
Reconhecer a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.
OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE ARTE
Conhecimento estético: O conhecimento teorizado sobre a arte, produzido pelas ciências humanas, como
a filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e literatura.
Conhecimento artístico: O conhecimento do fazer artístico e do processo criativo. São as formas de
organização e estruturação do trabalho artístico.
Conhecimento contextualizado: O contexto é o conhecimento estético e artístico do aluno e da
comunidade em que está inserido e sua relação com o conhecimento sistematizado em arte. Outra
dimensão do contexto é o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte. Este
contexto deve ser compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos históricos produtores
do conhecimento.
METODOLOGIA
A cultura como realização humana é concomitante ao processo de humanização. O homem, na sua
atividade construtiva da realidade, cria cultura, cria idéias que representarão a realidade. A cultura é, pois, a
concretização humana, o acúmulo de experiências indissociáveis do processo de construção da existência.
“A cultura é um produto do existir do homem, resulta de vida concreta no mundo que habita e das
condições, principalmente sociais, em que é obrigado a passar a existência” (PINTO, 1985, p.135).
Nesse sentido, a arte, as formas de expressão artística e sua dimensão estética, como criações
humanas, são cultura, resultante das condições objetivas de vida. Princípio esse válido tanto para a arte
erudita quanto para as tendências e impactos da cultura popular e da arte do cotidiano.
À escola cabe propiciar uma educação estética que amplie o universo das experiências do
estudante em direção à construção da sua identidade e da reflexão. É graças à riqueza da sensibilidade
cultivada que o ouvido se torna musical, que o olho percebe a beleza da forma, que os sentidos se
humanizam (MARX, 1978).
Neste sentido, educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, interpretar a realidade,
afim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão artística.
Para um encaminhamento metodológico torna-se necessário para essa educação estética,
desenvolver ações pedagógicas sob três eixos: humanização dos objetos e dos sentidos, que ao tratar das
linguagens artísticas é fundamental o apelo à invenção, à imaginação e aos sentidos humanos. Estes,
aliados ao domínio dos elementos formais, possibilitam ao aluno, na atividade artística, expressar a
realidade humano-social. A familiarização cultural e saber estético
No primeiro segmento do Ensino Fundamental é que se inicia o processo de aproximação do aluno
com o universo artístico, sob forma de aprendizagem sistematizada. É papel da escola como espaço
socializador do conhecimento, possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.
Portanto, cabe ao professor orientar essa exploração, instigar a memória, a percepção e possíveis
associações com a realidade/cotidiano do aluno.
O trabalho do professor com o primeiro segmento se torna mais significativo se houver a articulação
do lúdico com as atividades artísticas em sua prática pedagógica. Considerar o ato de brincar como um dos
princípios para a elaboração do processo de ensino e de aprendizagem, é entender a criança e seus
valores, entre eles, a capacidade de materialização do mundo da fantasia através das brincadeiras. As
associações surgidas entre as Linguagens Artísticas e a realidade da criança podem revelar de maneira
autêntica a expressão do prazer dos sentidos. A associação entre o ato de brincar e o ato de aprender é
uma possibilidade de diálogo estabelecido entre o sujeito e a leitura de sua realidade, em seu tempo (a
infância). Isso significa entender a criança como sujeito criado na e pela cultura.
Esse
processo
dialógico se inicia por meio da experimentação e da exploração de materiais e técnicas vinculadas à
produção artística que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas Linguagens Artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
Os conteúdos estruturantes elementos Básicos das Linguagens Artísticas, Produções/
Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.
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CONTEÚDOS ESTRUTURADOS
5ª Série
Conteúdos
Música
Artes Visuais
Teatro
Dança
6ª Série
Conteúdos
Elementos Formais
Rítimo , Melodia,
Arte Greco-Romana, Arte
Harmonia, Tonal, Modal, Medieval,
Gêneros:Folclorice erudita Arte Popular, MPB,
Arte Paranaense,
Arte Indígena,
Word Music,
Arte Latino-Americana
Ponto
Figurativa
Arte Pré-histórica,
Linha
Abstrata
Arte no Antigo Egito, Arte,
Superfície
Figura-fundo
Greco Romano, Arte Pré
Textura
Bidimensional
Colombiana, Arte Oriental,
Volume
Gêneros
Arte Africana,
Luz
Técnicas
Arte Bizantina,
Cor
Arte Paranaense,
Arte Brasileira,
Arte Latino Americana
Personagem (expressões,
Representação texto
Arte Greco-Romana,
corporais, vocais, gestuais e dramático
Arte Oriental,
faciais) ,
Espaço Cênico
Arte Africana,
Ação
Roteiro Dramaturgia
Arte Medieval,
Espaço
Gêneros Comédia
Arte Brasileira,
Técnicas: jogos teatrais,
Arte Paranaense,
Teatro indireto
Industria Cultural
Movimento corporal, tempo Todos
Arte Pré Histórica,
espaço
Arte Greco Romana,
Arte Oriental, Medieval
Dança Moderna.
Elementos Formais
Todos
Artes Visuais
Todos
Teatro
Todos
Dança
Todos
Música
Movimentos e Períodos
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Música
7ª Série
Conteúdos
Composição
Composição
Ritmo, melodia,
Arte Medieval,
harmonia, tonal, modal
Renascimento Técnico, Rap,
Gênero: folclorica erudita MPB, Word Music, Arte Latino
Americana, Arte Brasileira
Todos
Arte Medieval, Bizantina,
Românica Gótica, Renascimento,
Arte Brasileira, Arte Paranaense,
Industria Cultural.
Todos
Arte Medieval, Renascimento,
Arte Paranaense, Indústria
Cultural.
Todos
Arte Medieval, Renascimento,
Dança Circular, Dança Moderna
Elementos Formais
Todos
Movimentos e Períodos
Composição
Todos
Movimentos e Períodos
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Vanguardas Arte
Popular, Arte Brasileira, Arte
62
Artes Visuais
Todos
Todos
Teatro
Todos
Todos
Dança
Todos
Todos
8ª Série
Conteúdos
Elementos Formais
Paranaense, Word Music.
Indústria Cultural.
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo,
Impressionismo, Arte Brasileira,
Arte Paranaense, Indústria
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo, Teatro
Essencial, Teatro do Absurdo,
Indústria Cultural
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Dança Moderna,
Dança Circular
Composição
Música
Todos
Todos
Artes Visuais
Todos
Todos
Teatro
Todos
Todos
Dança
Todos
Todos
Movimentos e Períodos
Vanguardas Artísticas,
Arte Engajada, Música
Serial,Música Eletrônica,
Minimalista, MPB, Paranaense,
Word Music,
Arte Latino-Americana
Expressionismo, Fauvismo,
Cubismo, Abstracionismo,
Dedaísmo, Construtivismo,
Surrealismo,
Op Art, Pop Art ,
Arte Naif, Vanguardas
Artísticas,
Arte Brasileira,
Arte Paranaense,
Muralismo
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas,
Teatro Dialético, Teatro do
Oprimido, Teatro Pobre,
Teatro do Absurdo
Arte popular
Expressionismo,
Vanguardas Artísticas,
Dança Moderna
Contemporânea.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
Artes Visuais: Imagem (forma, luz).
Dança: Movimento (espaço, ações, dinâmica/ritmo, inter-relacionamentos).
Música: Som (sucessivos, simultâneos, qualidades, estruturas musicais).
Teatro: Personagem (expressão corporal/gestual/vocal/facial); Espaço Cênico (cenografia, iluminação,
sonoplastia); Ação Cênica (enredo, roteiro, texto dramático).
PRODUÇÕES/ MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
Artes Visuais: Imagens bidimensionais/ tridimensionais/ virtuais.
Dança: Composições coreográficas; Improvisações coreográficas.
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Música: Composições musicais; Improvisações musicais; Interpretações musicais.
Teatro: Representação teatral direta e indireta; Improvisação cênica; Dramatização.
ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES
Artes Visuais: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas;
Relações identidárias locais/ regionais/ globais.
Dança: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas;
Relações identidárias locais/regionais/globais.
Música: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas;
Relações identidárias locais/regionais/globais.
Teatro: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas;
Relações identidárias locais/regionais/globais.
AVALIAÇÃO
Elabora crítica pessoal sobre os diferentes modos de produção em diferentes contextos
socioculturais. Elaborando crítica pessoal sobre aspectos estéticos das diferentes manifestações da
linguagem artística. Compara as produções artísticas da humanidade, na busca da compreensão das
interpenetrações que se dão entre elas.
O Ensino da Educação Artística tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
MÉTODO DE ESTUDO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BOURDIEU, P. A. Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, M.
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BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
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BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
FORQUIN, J. C. A. Educação artística: para quê? In: PORCHER. L. (Org.). Educação artística: luxo ou
necessidade? São Paulo: Summus, 1982.
FABIANO. L. H. Indústria cultural e educação estética. In: ZUIN. A. A. S.; PUCCI, B.; OLIVEIRA, N. R. de
(Org.). A educação danificada: contribuições à teoria crítica da educação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
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64
HELLER, A. O cotidiano e a história. Tradução: Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder. 4. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1992.
KOSÍK, K. Dialética do concreto. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
MARQUES, I. A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
_____. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MARTINS, M. C. F. D. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São
Paulo: FTD, 1998.
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
EDUCAÇÃO FÍSICA
CONCEPÇÃO
Ao longo da história, a Educação Física escolar, passou por significativas Mudanças, das quais
refletem características de relações sociais em momentos e espaços diferentes.
Segundo a concepção militarista-higienista, inicialmente a Educação Física sofreu uma grande
influência da visão dos militares e dos médicos ...
As instituições militares tinham por norma a prática de exercícios sistematizados que, ao serem
ressignificados pelo conhecimento médico, compunham uma perspectiva terapêutica e pedagógica
(BRACHT, 1999). Nesse período, as aulas de Educação Física objetivavam principalmente a preparação
militar, a disciplina cívica, o endurecimento do corpo e a energia física, visando educar o corpo para
promover a saúde, gerando homens fortes para a defesa da pátria, adestrados para o combate.
Na década de 30 também foi influenciada pelo movimento decorrente do Manifesto dos Pioneiros da
Escola Nova, que buscava integrá-la como disciplina educativa por excelência, substituindo o exercício
executado por obrigação pelo executado por prazer.
Com a tendência tecnicista, a Educação Física escolar passa a privilegiar o desporto de alto nível e
o treinamento desportivo. De acordo com essa visão, o esporte era conteúdo a ser trabalhado nas escolas,
os estudantes eram vistos como atletas e o professor, como treinador.
Em contraposição à tendência tecnicista, surgem os Movimentos Renovadores da Educação,
trazendo discussões para a elaboração de novas propostas e pressupostos na busca de alternativas que
aproximassem a Educação Física da realidade dos estudantes e da escola.
Atualmente, as Teorias Progressistas da Educação Física escolar sugerem procedimentos didáticopedagógicos que propiciam o posicionamento crítico a respeito dos temas da cultura corporal, isto é, da
ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte.
Partindo dessa perspectiva, concebe-se a Educação Física escolar como uma área do
conhecimento que, por meio da prática pedagógica, aborda elementos da cultura corporal, tendo uma
concepção pautada na corporalidade procurando contemplar a totalidade das manifestações corporais
humanas e sua potencialidade formativa.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho escolar com as diversidades culturais exige muitas vezes transformações nos ambientes
físicos, na forma de utilização de materiais e, principalmente, na mentalidade das pessoas, pois o processo
de inclusão pressupõe a participação de todos em todas as atividades escolares. A Educação Física escolar
para estudantes com necessidades educacionais especiais não se diferencia em conteúdos, mas na forma
de organização das atividades, nas técnicas e nos métodos adequados ao desenvolvimento daqueles com
comprometimento motor, neurológico ou intelectual.
Os processos de ensino-aprendizagem devem considerar as características dos estudantes em
todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção
social). Os estudantes devem obter conhecimentos anatômicos, A reflexão é o momento da ampliação do
conhecimento que o estudante já possui, ou seja, nessa fase da aula, busca-se por meio de
problematizações, questionamentos, pesquisas bibliográficas, entrevistas, vídeos e novas tecnologias, a
compreensão do estudante para a dinâmica histórica dessas práticas corporais e sua significação social
atual.
O momento em que ocorre a reelaboração da prática corporal trabalhada, após ter sido refletida,
configura a nova ação consciente. Dessa forma, após o estudante ter vivenciado a prática corporal, ter
compreendido sua dimensão histórica e ter discutido sobre questões pertinentes à atualidade, ele irá
reelaborar a prática corporal, na qual usará suas experiências anteriores acrescidas de novos
65
conhecimentos. Dessa forma, haverá uma combinação entre conceitos sobre o corpo e a motricidade e
uma reflexão sobre a realidade baseada em conhecimentos científicos.
Sendo a educação para um estilo de vida saudável uma das tarefas educacionais fundamentais que
a Educação Física escolar tem a realizar, é importante fazer com que os estudantes incluam hábitos de
atividades físicas em seu cotidiano, sentindo prazer na sua realização, compreendam os conceitos básicos
relacionados com a saúde e a aptidão física e desenvolvam um certo grau de habilidade motora, o que lhes
dará motivação para as práticas corporais (NAHAS, 2001).
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, propõe-se o trabalho com as práticas corporais que
promovam o desenvolvimento de habilidades motoras e, principalmente, o gosto pela prática de atividade
física. Nos anos seguintes, deverá ser introduzido o conhecimento sobre os componentes da aptidão física
relacionado à saúde. Um efetivo trabalho teórico-prático possibilita a discussão dos conceitos e a realização
de atividades e experiências necessárias para promover mudanças comportamentais mais permanentes
(GUEDES e GUEDES,1993).
OBJETO DE ESTUDO
A Educação Física escolar, portanto é o elemento essencial da cultura corporal. Na prática
pedagógica, oportunizará o desenvolvimento da consciência corporal, dando significado às ações e
efetivando o movimento consciente, por meio dos conteúdos dos eixos norteadores das manifestações
esportivas, manifestações ginásticas, jogos, brincadeiras e brinquedos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1- Esportes
2- Jogos e brincadeiras
3- Ginástica
4- Lutas
5- Dança
A expressividade corporal – Do conteúdo estruturante derivam-se os conteúdos específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.
As práticas corporais devem estar voltadas para a busca da autonomia, a partir do reconhecimento
dos limites e possibilidades de expressão que cada sujeito vai construindo no decorrer da vivência individual
e coletiva. As diversas manifestações advindas das práticas corporais podem ser um indicativo para a
formação humana do aluno do Ensino Fundamental e se tornam essenciais quando a educação do corpo se
constitui como alicerce do projeto educativo. Tem-se como eixo norteador do processo manifestações
esportivas, manifestações ginásticas, lutas, dança, jogos, brincadeiras e brinquedos.
- Manifestações esportivas, garantindo aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as
práticas esportivas;
- Manifestações ginásticas, dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo.
- Lutas, abrange variadas formas de conhecimento e valores da cultura humana.
- Jogos e brincadeiras, ampliação da percepção e interpretação da realidade, desenvolvimento
humano em si.
- Dança, ampliar e vivenciar aspectos culturais e regionais, possibilitando a expressão livre dos
movimentos.
5ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos
Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Danças folclóricas
Dança criativas
Dança criativas
Ginástica rítmica
Ginástica circenses
Ginástica geral
Lutas de aproximação
Capoeira
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6ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
7ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
8ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Conteúdos Básicos
Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica rítmica
Ginásticas circenses
Ginástica geral
Lutas de aproximação
Capoeira
Conteúdos Básicos
Coletivos
Radicais
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica rítmica
Ginásticas circenses
Ginástica geral
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Conteúdos Básicos
Coletivos
Radicais
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica rítmica
Ginástica geral
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
AVALIAÇÃO
O Ensino da Educação Física vivencia os elementos da cultura corporal, aprimorando as
habilidades técnico-táticas da prática corporal trabalhada. Reelaborando coletivamente, com autonomia, as
práticas corporais vivenciadas, favorecendo a inclusão de todos. Construindo um estilo pessoal de
movimentar-se, reconhecendo e valorizando as diferenças individuais. Interagindo corporalmente com os
colegas na prática vivenciada, com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminações.
Proporcionando aos alunos a resolver situações de conflito com os colegas, com autonomia. Aplicando os
conhecimentos adquiridos para a resolução de desafios corporais, com discernimento e autonomia.
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Como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
AMARAL, J. D. Jogos cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: Educação Física. Brasília, 1997.
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2000. V.1 (Coleção Educação Física
Escolar: No princípio de totalidade e na concepção histórico-crítica-social).
______. Cultura corporal do esporte. São Paulo: Ícone, 2003. V.3 (Coleção Educação Física Escolar: No
princípio de totalidade e na concepção histórico-crítica-social).
BROTTO, F. O. O jogo e o esporte como um exercício de convivência. São Paulo: Cooperação, 1996.
_____. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Re-Novada
– Projeto Cooperação, 1997.
_____. Manual de jogos cooperativos. São Paulo: Projeto Cooperação, 2003.
FILHO, C.K. Educação Física: por uma prática fundamentada. In: IV
SEMANA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Anais. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu, 1996.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São Paulo:
Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no Magistério).
RODRIGUES, M. Manual teórico prático de Educação Física Infantil. São Paulo: Ícone, 1997.
68
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
ENSINO RELIGIOSO
CONCEPÇÃO
A concepção do Ensino Fundamental nesta proposta visa a formação do aluno crítico, aberto ao
debate e ao confronto de idéias.
Conforme as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessita reflexão em torno dos
modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que
exigem a compreensão ampla da diversidade cultural, postas também no âmbito religioso entre os países e,
de forma mais restrita, no interior de diferentes comunidades.
OBJETO DE ESTUDO
Estudo dos fenômenos religiosas, e os caminhos percorridos para a criação das tradições de cada
religião.
Conteúdos estruturantes
1- Paisagem religiosa.
2- Universo Simbólico Religioso.
3- Textos sagrados.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organizações religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
Encaminhamento Metodológico
69
Através de aprofundamentos reflexivos sobre as manifestações religiosas e sua simbologia,
verificando previamente o conhecimento do aluno.
Avaliação:
Por observação do interesse individual através de leitura e debates.
BIBLIOGRAFIA
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CISALPIANO, M. Religiões . São Paulo: Scipione, 1994.
COSGROVE, D. A geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In:
CORRÊA, R.; ROSENDAHI, Z. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. p. 921-123.
COSTELLA, D.O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUQUEIRA, S.:
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
LÍNGUA PORTUGUESA
CONCEPÇÃO
O ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio, tem fundamentos teóricos que
auxiliam na orientação para a elaboração curricular dos postulados construídos a partir das contribuições do
teórico russo Mikhail Bakhtin e do chamado Círculo de Bakhtin. Segundo tais postulados, a língua configura
um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua,
também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto significa compreender a
língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas
por sujeitos historicamente situados. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo, é perceber que ela não
existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente”. (Faraco, 2003)
A linguagem - e a Língua Materna – será vista, assim, como atividade que se realiza
historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes
que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamento para o trabalho pedagógico com a linguagem
verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restrínge, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além
dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (as artes visuais,
a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os
quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro
criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas discursivas sociointeracionais) e
suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de
geração de significados.)”(Faraco, 2000)
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No domínio do ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio, um dos fundamentos
teóricos que subjazem como orientação para a elaboração curricular são os postulados construídos a partir
das contribuições do teórico russo Mikhail Bakhtin e do chamado Círculo de Bakhtin. Segundo tais
postulados, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa
interação. Ela mesma, a língua, também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que
interagem. Isto significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas
sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Pensar a
linguagem (e a língua) desse modo, é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no
contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui
continuamente”. (Faraco, 2003)
A linguagem - e a Língua Materna – será vista, assim, como atividade que se realiza
historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes
que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamento para o trabalho pedagógico com a linguagem
70
verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além
dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (as artes visuais,
a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os
quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro
criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas praticas discursivas sociointeracionais) e
suas especificidades (seu diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de
geração de significados.)”(Faraco, 2000) .
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautadas no
desenvolvimento da natureza da sociedade e do pensamento, que levam em consideração o processo
permanente de mudanças de todas as coisas.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo da língua portuguesa é a própria língua.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1- Leitura
2- Escrita
3- Oralidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade - Conteúdo temático;
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos - Interlocutor;
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas - Aceitabilidade do texto;
sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a - Informatividade;
seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com - Situacionalidade;
o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta - Intertextualidade;
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, - Temporalidade;
ou seja, em conformidade com as características da - Discurso ideológico presente no texto;
escola e com o nível de complexidade adequado a cada - Elementos composicionais do gênero;
uma das séries.
- Contexto de produção da obra literária,
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Partículas conectivas do texto;
- Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos
do texto;
- Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem;
sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacionalidade;
- Intertextualidade;
71
- Temporalidade;
- Ideologia presente no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Partículas conectivas;
- Relação de causa e conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
- Semântica:
operadores argumentativos,
modalizadores,
sentido conotativo e denotativo,
figuras de linguagem.
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito, etc.)
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras );
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
2ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade - Conteúdo temático;
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos - Interlocutor;
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas - Aceitabilidade do texto;
sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a - Informatividade;
seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com - Situacionalidade;
o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta - Intertextualidade;
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, - Temporalidade;
ou seja, em conformidade com as características da - Elementos composicionais do gênero;
escola e com o nível de complexidade adequado a cada - Contexto de produção da obra literária,
uma das séries.
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
aspas, travessão, negrito);
- Progressão referencial;
- Partículas conectivas do texto;
- Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos
do texto;
- Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem;
sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
72
- Situacionalidade;
- Intertextualidade;
- Temporalidade;
- Elementos composicionais do gênero;
- Progressão referêncial;
- Partículas conectivas;
- Relação de causa e conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
- Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
sentido conotativo e denotativo,
figuras de linguagem.
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito, etc.)
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras );
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
3ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade - Conteúdo temático;
e análise lingüística, serão adotados como conteúdos - Interlocutor;
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas - Aceitabilidade do texto;
sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a - Informatividade;
seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com - Situacionalidade;
o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta - Intertextualidade;
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, - Temporalidade;
ou seja, em conformidade com as características da - Elementos composicionais do gênero;
escola e com o nível de complexidade adequado a cada - Contexto de produção da obra literária,
uma das séries.
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
aspas, travessão, negrito);
- Progressão referencial;
- Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem;
sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
- Conteúdo temático;
- Interlocutor;
73
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacionalidade;
- Intertextualidade;
- Temporalidade;
- Elementos composicionais do gênero;
- Progressão referencial;
- Relação de causa e conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
- Semântica:
operadores argumentativos;
modalizadores;
sentido conotativo e denotativo,
figuras de linguagem.
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas, travessão, negrito, etc.)
- Vícios de linguagem;
- Sintaxe de concordância;
- Sintaxe de regência.
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras );
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE
CIRCULAÇÃO
COTIDIANA
EXEMPLOS DE GÊNEROS
Adivinhas
Diário
Álbum de Família
Exposição Oral
Anedotas
Fotos
Bilhetes
Músicas
Cantiga de Roda
Parlendas
Carta Pessoal
Piadas
Cartão
Provérbios
Cartão Postal
Quadrinhas
Causos
Receitas
Comunicado
Relatos de Experiências Vividas
Convites
Trava-Línguas
Curriculum Vitae
Autobiografia
Letras de Músicas
Biografias
Narrativas de Aventura
Contos
Narrativas de Enigma
Contos de Fadas
Narrativas de Ficção Científica
Contos de Fada Contemporâneos Narrativas de Humor
74
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Crônicas de Ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Artigos
Conferência
CIENTÍFICA
Debate
Palestra
Pesquisas
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argumentativa
ESCOLAR
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
IMPRENSA
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
PUBLICITÁRIA
E-mail
Folder
Fotos
Slogan
Abaixo-Assinado
Assembélia
POLÍTICA
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de Direitos
Depoimentos
Discurso de Acusação
Discurso de Defesa
PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas
Manual Técnico
Placas
Blog
Chat
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Tankas
Textos Dramáticos
Relato Histórico
Relatório
Resumo
Verbetes
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Exp. Científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
Músicas
Outdoor
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
Debate Regrado
Discurso Político "de palanque"
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
Panfleto
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
Requerimentos
Regras de Jogo
Rótulos/Embalagens
Reality Show
Talk Show
75
Desenho Animado
Telejornal
E-mail
Telenovelas
Entrevista
Torpedos
Filmes
Vídeo Clip
Fotoblog
Vídeo Conferência
Home Page
( Fonte: adapatado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)
MIDIÁTICA
REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Irandé . Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
______ . Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo:
Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enuciativa
para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Lingüística) Aplicada ao Ensino de Línguas,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
BAKHTIN, Michail ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara
Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
______ . Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Língua Portuguesa tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino
de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) In: UFPR,
Educar em Revista, vol 15.
CIAVATTA, M.; Frigotto, G. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs ¾ Capitalismo e Esquizofrenia. Trad. GUERRA NETO,
Aurélio; COSTA, Célia Pinto. Rio de Janeiro: editora 34, 1995
_____________. O que é Filosofia. Rio de Janeiro: editora 34, 1995 FARACO, Carlos
Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia.
(org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez,
2000.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
LEMINSKI, Paulo. La Vie em Close. São Paulo: Brasiliense, 2000.
NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. São Paulo: Rideel, 2005.
OSAKABE, Haquira; FREDERICO, Enid Yatsuda. PCNEM – Literatura.
76
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
LÍNGUA ESTRANGEIRA INGLÊS
CONCEPÇÃO
A prática de base discursiva que garante uma experiência no uso da LEM proporcionando ao aluno
a construção de significados e pode ser ampliada para outras práticas posteriormente. Possibilita um
conhecimento que pode ser útil tanto nas práticas sociais quanto em estudos posteriores.
OBJETO DE ESTUDO
Para a interação em sala de aula a língua inglesa, parte de uma linha de pensamento que
considera a linguagem como atividade social e que vê o discurso um empreendimento de natureza
lingüística, social e cognitiva que constitui e é constituído pelos seus atores.
Privilegiando aprendizagem do aluno com objetivo principal sabe-se que a participação e a
interação de professores e alunos torna-se fundamental.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno deverá ser capaz de perceber a língua como algo
que constrói e é construído por uma determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis,
perceber a diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria, afirmando assim a
sua identidade cultural e, até mesmo modificando-a a partir do contato com a(s) outra(s).
77
Partindo dessa perspectiva, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que
seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados na língua meta. O professor de LEM precisa
estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas ensinar estruturas consideradas fundamentais e
em sua prática de ensino mas, ir além das questões lingüísticas incluindo questões culturais e
extralingüísticas.
Como a LEM no ensino médio é orientada no sentido da formação integral do aluno será,
necessariamente, articulada com as demais disciplinas do currículo, objetivando desenvolver formas de
pensamento relacionando os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente desenvolver
projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas
distintas podem muitas vezes estar relacionados, por exemplo: variação lingüística existe tanto na LEM
como na língua materna, a literatura inevitavelmente estará relacionada à história ou, os costumes
alimentares ou de vestuário de uma comunidade são influenciados pela sua localização geográfica.
Os outros objetivos apontados pelos professores como sendo importantes para o aluno de Ensino
Médio – preparação para o trabalho e para a continuidade nos estudos - certamente serão atingidos na
medida em que o objetivo maior for alcançado. Pois, se conseguirmos que o nosso aluno conclua o Ensino
Médio como um sujeito capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta, ele estará também apto
tanto para dar continuidade aos seus estudos como para enfrentar o mundo do trabalho.
Para Almeida Filho (2002) os métodos comunicativos que podem ser muito esclarecedoras para
compreendermos esse enfoque. E que o que caracteriza um método como comunicativo é uma ênfase
maior na produção de significados do que na forma do sistema gramatical, nessa abordagem o professor
deve trabalhar de maneira a incentivar.
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1-Leitura
2-Escrita
3-Oralidade
Leitura: ler em LEM pressupõe a familiarização do aluno com os diferentes tipos textuais,
provenientes das várias práticas sociais de uma determinada comunidade que utiliza a língua que se está
aprendendo – literatura, publicidade, jornalismo, etc. Cabe ao professor criar condições para que o aluno
não seja um leitor ingênuo, mas que seja um leitor crítico e que reaja aos diferentes textos com que se
depare. Para isso, o aluno deverá perceber que por traz de cada texto há um sujeito, com uma história, com
valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido e sempre carrega uma intenção. Além
disso, não se pode esquecer que a leitura se refere também aos textos não-verbais – estejam eles
combinados ou não com o texto verbal.
Escrita: com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser significativa, o aluno deve
perceber que, entre outras coisas, há a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação
das partes, seleção da variedade lingüística adequada (formal/informal), etc. Ao realizar escolhas, que
dependem da sua intenção e do interlocutor a que se dirige o texto, o aluno estará desenvolvendo a sua
identidade e se constituindo como sujeito crítico.
Oralidade: é preciso levar o aluno a desenvolver a sua capacidade de expressar-se oralmente e
compreender enunciados orais. Para se atingir esse objetivo é necessário que se crie condições de prática
significativa, que o aluno pratique a sua oralidade para compreender e produzir enunciados que sejam
realmente plenos de significado.
Ensino Médio
GÊNEROS DISCURSIVOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, -Tema do texto;
oralidade e análise lingüística, serão adotados como -Interlocutor;
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme-Finalidade do texto;
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor-Aceitabilidade do texto;
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de -Informatividade;
78
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a-Situcionalidade;
Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano -Intertextualidade;
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as -Temporalidade;
características da escola e com o nível de-Referência textual;
complexidade adequado a cada uma das séries.
-Partículas conectivas do texto;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento. -Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
-Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no
texto;
-Polissemia;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Léxico;
ESCRITA
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Aceitabilidade do texto;
-Informatividade;
-Situacionalidade;
-Intertextualidade;
-Temporalidade;
-Referência textual;
-Partículas conectivas do texto;
-Discurso direto e indireto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
-Palavras e/ou expressões que detonam e ironia e humor no
texto;
-Polissemia;
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como
aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
- Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE
EXEMPLOS DE GÊNEROS
79
CIRCULAÇÃO
COTIDIANA
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
CIENTÍFICA
ESCOLAR
IMPRENSA
PUBLICITÁRIA
Adivinhas
Diário
Álbum de Família
Exposição Oral
Anedotas
Fotos
Bilhetes
Músicas
Cantiga de Roda
Parlendas
Carta Pessoal
Piadas
Cartão
Provérbios
Cartão Postal
Quadrinhas
Causos
Receitas
Comunicado
Relatos de Experiências Vividas
Convites
Trava-Línguas
Curriculum Vitae
Autobiografia
Letras de Músicas
Biografias
Narrativas de Aventura
Contos
Narrativas de Enigma
Contos de Fadas
Narrativas de Ficção Científica
Contos de Fada Contemporâneos Narrativas de Humor
Crônicas de Ficção
Narrativas de Terror
Escultura
Narrativas Fantásticas
Fábulas
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Vídeo Conferência
AVALIAÇÃO
O Ensino da Língua Estrangeira Moderna tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.
BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do
método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de
conceitos. In: LEFFA, V. O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a
Profissão.Pelotas:EDUCAT,2001.
CANALE, M. De la competencia comunicativa a la pedagogia comunicativa del lenguaje. In:
Competencia Comunicativa – documentos básicos para la enseñanza de lenguas extranjeras.
Madrid: EDELSA, 2000.
LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
LEI 11645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.
LEI 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.
81
LEI 13381/08 - História do Paraná.
LEI 11343/06 - Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.
LEI 11733/97 e 11734/97 - Sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS.
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE ARTE
O homem se apodera da natureza transformando –a . O trabalho é a transformação da natureza.
O homem também sonha com o trabalho mágico que transforme a natureza, sonha com a capacidade de
mudar os objetos e dar-lhes nova forma por meios mágicos. Trata-se de um equivalente na imaginação
aquilo que o trabalho significa na realidade. O homem é por principio, um mágico.
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade
fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o
próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas,
“um sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo, vem a ser
estabelecido pelo uso das ferramentas” (FISCHER, 1979, p. 23).
Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-los e
humanizá-los. O desenvolvimento do trabalho exigia um sistema de novos meios de expressão e
comunicação ultrapassando os poucos sinais conhecidos pelo mundo animal. A linguagem surgiu
juntamente com o trabalho, “somente o trabalho e através do trabalho é que seres vivos passam a ter muito
que dizer uns aos outros” (FISCHER, 1979, p.30).
82
O ser humano transformando o mundo pelo trabalho é ele próprio transformado. Ele passa
de animal em homem, tornando-se um ser capaz de simbolizar. O ser humano que pela primeira vez se
disfarçou com pele de animal a fim de lograr sua presa, ou aquele que criou uma marca, um signo para
identificar uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.
METODOLOGIA
A disciplina de arte (Ensino Médio) e artes (Ensino Fundamental) deve manter este diálogo,
estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, com
os gestos, com os movimentos e, nessa perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os
a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruição e
expressão artística.
Assim uma proposta do ensino desta disciplina tem como função levar o aluno à
apropriação do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um
processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.
Na metodologia do ensino de arte (Ensino Médio) e artes (Ensino Fundamental), estas três
dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e
perceber, que são as formas de leitura e de conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um
sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo do ensino de arte, estabelece como eixo o trabalho artístico, que é o
fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e o conhecimento, que fundamenta e possibilita
ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do
conhecimento empírico.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Neste sentido foram definidos como conteúdos estruturantes, os elementos formais, a
composição, e ainda os movimentos e períodos, que faremos uma breve explicitação a seguir:
Elementos formais: são os elementos que existem na natureza e na cultura e é a matéria
prima para a construção do conhecimento estético. Estes elementos, como por exemplo, o timbre em
música, a cor em artes visuais, o enredo em artes cênicas ou a direção em dança, são diferentes em cada
área, mas todas as áreas são organizadas mediante elementos formais. O professor deverá aprofundar o
conhecimento dos elementos formais da sua área de formação. A articulação com as outras áreas serão
por intermédio dos conteúdos estruturantes. Os elementos formais são articuladores porque o aluno
percebe como a área que está estudando se organiza e poderá compreender que as outras áreas têm suas
próprias formas de organização.
Composição: é um elemento que constitui cada área desta disciplina . Composição é a
produção artística, ela se dá através da organização e dos desdobramentos dos elementos formais, por
exemplo, os elementos visuais - linha, superfície, volume, luz e cor - de acordo com Ostrower (1983, p. 65)
“não tem significados pré-estabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são
símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto. formal”. Ao participar de
uma composição, cada elemento visual configura o espaço de um modo diferente e ao caracterizá-lo, os
elementos também se caracterizam.
Todo som tem sua duração, dependendo do tempo de repercussão da fonte sonora que o
originou. E através da manipulação das durações, mediada pelo conhecimento estético, que este som
passa a constituir-se em ritmo, uma composição.
Com a organização dos elementos formais de cada área de arte, formulam-se todas as
obras (sejam elas, plásticas, teatrais, musicais ou da dança), na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos ou períodos: é um elemento presente em cada área desta disciplina , e se
constitui na divisão da História da arte e nos movimentos que a identificam. Esses conteúdos têm por
objetivo revelar os fatos históricos e sociais, cada um com suas características próprias, gêneros, estilos e
correntes artísticas específicas. Segundo Paraná (1992, p. 152) “a criação de um mundo humano e de
objetos humanos é resultado de um longo processo histórico que resultou em um conjunto de
conhecimentos elaborados e sistematizados pelo homem”. Para facilitar a aprendizagem do aluno com
relação a estes conhecimentos e para ele ter uma melhor compreensão da totalidade, este conteúdo
estruturante deve permear o ensino desta disciplina e quando possível, o professor deve mostrar as
relações de cada movimento ou período dentro das áreas de arte e de como apresentam pontos em comum
em determinados momentos.
83
Por exemplo, optando por esse conteúdo estruturante em música, escolhendo o período
contemporâneo e o movimento HIP-HOP, pode-se tratar da sua origem, que teve raízes no rap, no
grafitismo e na dança, articulando, assim, as artes plásticas, a música e a dança.
É importante também termos em vista que os movimentos correspondem ao imaginário
social, às formas de representar comuns a uma determinada consciência ou representação social. Nas
quatro áreas de Arte/Artes, às vezes um determinado movimento artístico não corresponde ao mesmo
período histórico na música, teatro, dança ou artes visuais.
CONTEÚDOS ESTRUTURADOS
1º Ano
Conteúdos
Música
Elementos Formais
Composição
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ponto
Linha
Superfície
Textura, volume, luz e cor
Ritmo, melodia, harmonia
tonal, modal,
contemporânea , escalas,
sonoplastia estrutura,
gêneros e técnicas
Figurativa, abstrata, figura
fundo, bidimensional,
tridimensional, ritmo,
gêneros, técnicas
Teatro
Personagem
Ação
Espaço
Como nas diretrizes
Dança
Movimento corporal
Tempo, espaço
Como nas diretrizes
Artes Visuais
2º Ano
Conteúdos
Música
Artes Visuais
Teatro
Dança
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ponto
Linha
Superfície
Textura, volume, luz e cor
Personagem
Ação
Espaço
Movimento corporal
Tempo, espaço
Composição
Movimentos e Períodos
Arte Pré-histórica até
expressionismo,
Arte Brasileira, MPB Arte
Paranaense, Indústria Cultural.
Arte Pré-histórica até
Expressionismo,
Arte Brasileira,
Arte Paranaense, Indústria
Cultural,
Fotografia, Cinema.
Arte Greco Romana, até
Expressionismo,
Teatro do Absurdo,
Arte Brasileira, Arte Paranaense.
Arte pré-histórica até
Expressionismo,
Arte Latino-Americana,
Dança Contemporânea
Movimentos e Períodos
Ritmo, melodia, harmonia
tonal, modal,
contemporânea , escalas,
sonoplastia estrutura,
gêneros e técnicas
Figurativa, abstrata, figura
fundo, bidimensional,
tridimensional, ritmo,
gêneros, técnicas
Como nas diretrizes
Vanguardas artísticas,
até Latino Americano
Como nas diretrizes
Expressionismo até o final
Arte Expressionista até o final.
Expressionismo até o final
MÉTODO DE ESTUDO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças,
de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
1.
84
O Ensino de Arte/Artes tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos,
instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série
seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento
em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar
as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília,
1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília,
1996.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1986
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases epistemológicas do conhecimento escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1989.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
85
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE BIOLOGIA
A LDB 9394 foi promulgada em dezembro de 1996. Com ela, o sistema de ensino passou
a ser organizado em Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e
o Ensino Superior. O Ensino Médio passou a ter finalidades específicas, sendo etapa final da
Educação Básica e etapa de consolidação e aprofundamento de conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, bem como, de conhecimentos tecnológicos e de formação profissional.
Algum tempo depois foi promulgada as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB 03/98), para normatização da LDB e publicou-se os
Parâmetros Curriculares Nacionais. O ensino passou a ser organizado por áreas de
conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias. Enfatizou-se, naquele documento, o desenvolvimento de competências e
habilidades, em detrimento de uma abordagem profunda dos conteúdos/saberes historicamente
acumulados pelos diferentes campos do conhecimento.
Uma das formas de conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e
determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico visando implantar no
educando a necessidade de modificar atitudes para contribuir com o ecossistema preservando a
natureza e a saúde.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Krasilchik apresenta diferentes “modalidades didáticas” que poderão ser
estabelecidas para o desenvolvimento das atividades do professor. Esta escolha irá depender do
“conteúdo e dos objetivos selecionados, da classe a que se destina, do tempo e dos recursos
disponíveis, assim como dos valores e convicções do professor” (KRASILCHIK, 2004).
A autora apresenta diferentes maneiras de se estabelecer uma modalidade
didática para o ensino da Biologia. Dentre elas:
¬
para transmissão de informações = aula
expositiva, demonstração;
¬
para realizar investigações = aulas
práticas, projetos;
¬
para analisar as causas e implicações do
desenvolvimento da Biologia = simulações e trabalhos dirigidos.
(KRASILCHIK, 2004).
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautadas no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o
processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
OBJETO DE ESTUDO
FENÔMENO VIDA. Este fenômeno deve ser estudado à luz da construção do
pensamento biológico ao longo da história da ciência.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1- Organização dos seres vivos.
2- Mecanismos Biológicos.
3- Biodiversidade.
4- Manipulação Genética.
86
Os conteúdos estruturantes são entendidos como os saberes mais amplos da
disciplina que podem ser desdobrados nos conteúdos pontuais que fazem parte de um corpo
estruturado de saberes construídos e acumulados historicamente e que identificam a disciplina
como um campo do conhecimento.
Dentro da perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo "conteúdo"
não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos alunos para que estes
conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem, etc. Hoje, o critério que decide se
certos conhecimentos concretos devem ser incluídos no currículo não se restringe ao seu valor
epistemológico e aceitação como conhecimento válido: a relevância cultural, o valor que lhes é
atribuído no âmbito de uma cultura particular em um determinado momento histórico, entra em
cena.
Estabelecer os conteúdos estruturantes para o ensino de Biologia requer uma
análise desse momento histórico, social, político e econômico que vivemos; da relevância e
abrangência dos conhecimentos que se pretendem serem desenvolvidos nessa modalidade de
ensino; da atuação do professor em sala de aula; dos materiais didáticos disponíveis no mercado;
das condições de vida dos alunos e dos seus objetivos.
CONTEÚDOS BÁSICOS - BIOLOGIA
CONTEÚDO
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos bem
como interação entre os micro e macroorganismos e seus benefícios e
malefícios aos seres humanos.
2-Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia, fisiologia, câncer, engenharia genética, aditivos
Organização dos Seres Vivos químicos, radicais livres, células tronco, aborto, amamentação.
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
3-Mecanismos de desenvolvimento embriológico. Hormônios e alimentos,
anabolizantes, reprodução assistida, prevenção de drogas, controle de
natalidade, Educação sexual e prevenção DST LEIS 1733/97 e 11734/97
4-Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Depressão, distúrbios
alimentares, hipertensão, diabetes.
5- Teorias evolutivas. Biodiversidade animal vegetal e etnobotânica, as
plantas e propriedades terapêuticas, conservação da flora, drogas seus
benefpicios e malefícios. LEI 11343/06 Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre drogas.
6-Transmissão das características hereditárias
7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente, agricultura, agrotóxicos, reflorestamentos,
mata ciliar, descarte de embalagens de agrotóxicos, extração de areia, lixo
urbano, mananciais, queimadas, áreas de preservação ambiental, segundo a
LEI 9795/99 Política Nacional de Educação Ambiental.
8-Organismos Geneticamente Modificados.
(Transgênicos) , DNA, Radioatividade, clonagem doenças hereditárias e
etnias de acordo com a LEI 11645/08.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Biologia tem como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam
em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
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A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento
ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19
BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In: NARDI,R. Questões Atuais
no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,1998.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília, 2004.
BERNARDES,J.A .& FERREIRA, F. P. de M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S.B. da &
GUERRA,A.J.T. A Questão Ambiental.Diferentes Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2003.
CARRETRO, Mario. Construir y enseñar las ciencias experimentales. Aique Grupo Editor.
Argentina.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Secretaria
de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e ampliado. – São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 1987.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São
Paulo: Cortez, 2002.
MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.
MORIN,E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In: GUIMARÃES,M. A formação de
Educadores a Ambientais Campinas, São Paulo: Papirus, 2004.
88
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
EDUCAÇÃO FÍSICA
CONCEPÇÃO
Vários autores vêm discutindo a importância da Educação Física enquanto disciplina
curricular. Busca-se uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir com
autonomia, de dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, de refletir sobre sua condição
humana e de lutar por condições melhores de vida digna.
Estes fatores históricos nos fazem perceber a importância da Educação Física no
currículo escolar em todos os níveis de ensino e indiscutivelmente no Ensino Médio. Essa
discussão pode contribuir para o desenvolvimento de contra hegemonias nas relações de classes,
pois a escola é um local onde os filhos das classes trabalhadoras poderão ter acesso ao
conhecimento e seus benefícios socioculturais. (Moraes, 2004).
OBJETO DE ESTUDO
Cultura escolar e Corporalidade – partindo de uma tradição materialista de homem e de
sociedade, e, como decorrência de suas repercussões sobre a construção da nossa dimensão
corporal.
A Educação Física escolar, portanto é o elemento principal da cultura corporal. Na prática
pedagógica, oportunizará o desenvolvimento da consciência corporal, dando significado às ações
e efetivando o movimento consciente, por meio dos conteúdos dos eixos norteadores da ginástica,
da dança, do jogo, da luta e do esporte, que serão especificados abaixo:
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Numa proposta crítico-superadora, a metodologia encerra um processo que associa a
dinâmica da sala de aula à intenção prática do aluno para uma maior compreensão da realidade
da qual faz parte. Assim, entende-se que a organização e planejamento das ações que serão
trabalhadas pedagogicamente nas aulas devam possibilitar ao aluno o entendimento do que é
tratado de maneira especifica na Educação Física e dos diversos aspectos das suas práticas na
realidade social.
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o
processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1- Esporte
2- Jogos e brincadeiras
3- Ginástica
4- Lutas e dança
1ª SÉRIE
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças de rua
89
Ginástica
Danças criativas
Ginástica de academia
Ginástica geral
2ª SÉRIE
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Coletivos
Radicais
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica de academia
Ginástica circense
3ª SÉRIE
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Coletivos
Radicais
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças de salão
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica de academia
AVALIAÇÃO
O Ensino da Educação Física vivencia os elementos da cultura corporal, aprimorando as
habilidades técnico-táticas da prática corporal trabalhada. Reelaborando coletivamente, com
autonomia, as práticas corporais vivenciadas, favorecendo a inclusão de todos. Construindo um
estilo pessoal de movimentar-se, reconhecendo e valorizando as diferenças individuais.
Interagindo corporalmente com os colegas na prática vivenciada, com atitudes de respeito,
superando preconceitos e discriminações. Proporcionando aos alunos a resolver situações de
conflito com os colegas, com autonomia. Aplicando os conhecimentos adquiridos para a
resolução de desafios corporais, com discernimento e autonomia.
Como caráter avaliativo três procedimentos:
A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam
em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento
ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, M. e CASTRO, M. G.. Ensino médio: múltiplas vozes. Brasília: MEC, UNESCO,
2003,
BARRETO, D.. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas/SP. Autores
Associados, 2004.
90
DAOLIO, J. . Educação física e o conceito de cultura. Campinas/SP. Autores Associados,
2004.
DUARTE, N. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar, Campinas. SP.
Caderno CEDES, v. 19, n.44, 1998.
DUCKUR, L. C. B. . Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas de
educação física. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.
FILHO, L. C. . Política educacional e educação física. Campinas/SP. Autores Associados,
2002.
KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 1. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.
KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 2. Ijuí/RS. Editora Unijuí
_______. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.
_______. Educação física: ensino & mudanças. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2004.
MORAES, A. C. . Orientações curriculares do ensino médio, Brasília: MEC, SEB, 2004.
NANNI, D. . Dança da pré-escola à universidade. NETO, A. F., GOELLNER, S e
BRACHT, V. . As ciências do esporte no Brasil. Campinas/SP. Autores Associados, 1995.
SOARES, C. L. . Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas/SP. Autores
Associados, 2ª ed., 2001.
91
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO QUÍMICA
O ensino de Química subentende uma postura onde esse processo faz-se centrado no
professor (que ensina) e, em situações extremas, pode resumir-se a ações em sala de aula. Já
por Educação Química entendemos uma postura onde valoriza-se a construção de conhecimentos
pelo aluno (que elabora conceitos) e a extensão do processo ensino-aprendizagem ao cotidiano, a
práticas de pesquisa experimental, ao exercício da cidadania e ao resgate da História da Ciência
como veículo contextualizador, humanizador e recurso instrucional importante. A busca pela
prática de uma Educação Química inicia com uma postura que é essencialmente humanista e
filosófica: trata-se de formar o cidadão-aluno para sobreviver e atuar nesta sociedade científicatecnológica onde a Química aparece como relevante instrumento para investigação, produção de
bens, desenvolvimento sócio-econômico e interfere diretamente no cotidiano de todas as pessoas.
Não é o caso de buscar-se a formação de cientistas porque nem todos os alunos que estudam
Química serão pesquisadores ou seguirão alguma carreira acadêmica. É, principalmente, a
chance de oferecer-se ao aluno a oportunidade de conhecer o método científico e utilizá-lo para
resolver problemas do cotidiano, na busca de, parafraseando Jules Ferry, não apenas formarmos
cientistas, mas formarmos cidadãos felizes.
Essa postura filosófica sedimenta-se e alicerça todas as ações de Educação
Química que dela decorrem. A partir da opção pela Educação Química, segue-se a realização de
atividades experimentais em laboratórios, a prática de pesquisas orientadas sobre tópicos em
Química, excursões e visitas a indústrias, produção de textos e debates em sala de aula, tudo
partindo desta nossa opção ideológica que visa educar cientificamente o cidadão.
A pedagogia sócio-histórica que vem sendo um referencial teórico da prática dos
professores da rede, evidenciado pelos seus depoimentos escritos nos eventos que participaram.
A essa visão de aprendizagem corresponde uma proposta de ensino, voltado ao trabalho na
perspectiva de formação de conceitos, porém diretamente relacionados a sua finalidade. Muitas
vezes, os alunos trazem concepções do senso comum, estruturas conceituais alternativas que
não podem ser ignoradas pelo professor, mas que devem ser superadas no sentido da construção
de conceitos cientificamente estabelecidos.
Nesta perspectiva, as novas idéias adquiridas no processo ensino-aprendizagem
passam a conviver com as idéias anteriores num processo de construção de concepções e não
numa substituição de idéias alternativas por idéias científicas.
OBJETIVOS
O ensino de Química tem por objetivo desenvolver a capacidade de participar, de
tomar decisão criticamente, entendendo os processos químicos relacionados com a vida cotidiana,
observado a natureza no processo de construção do conhecimento científico. Compreendendo a
realidade social em que estão inseridos para que possam ser estimulados a transformá-la.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo de química é a matéria propriedade, composição e
transformação. Matéria e sua natureza elétrica, biogeoquímica, química Descritiva Relacional,
química Sintética.
METODOLOGIA
O processo ensino-aprendizagem em Química inicia, qualquer que seja o caso, com
algumas reflexões que fundamentam a tomada de importantes decisões: o que ensinar, como
ensinar e por que ensinar.
92
Ao decidir sobre o que ensinar, uma diretriz principal deve ser sempre considerada: os
temas ensinados devem sempre estar vinculados à realidade dos alunos e devem ter a prioridade
de preparar os alunos para a vida (inclusive para a vida acadêmica, mas não somente esta), e não
apenas para passarem de ano ou no vestibular.
Os conteúdos aprendidos devem ser instrumento de cidadania e de competência social,
para que os alunos possam viver e sobreviver circulando com desenvoltura nesta nossa
sociedade científico-tecnológica cada vez mais exigente em conhecimento. Por exemplo, ao falarse de ácidos e bases, pode-se começar abordando a acidez ou basicidade de materiais próximos
aos alunos, como o vinagre, o leite, a urina, etc. e, a seguir, discutir a chuva ácida como um
fenômeno químico onde está implícito o conceito ácido-base, pH, reações químicas, etc. A chuva
ácida é um assunto que lembra poluição ambiental, industrialização, políticas de meio ambiente e
outros assuntos semelhantes. Com certeza, essa abordagem nos parece mais frutífera do que
decorar classificações e nomenclatura de ácidos e bases, que por sua vez virão com
consequência natural do estudo que se faça. É uma opção contextualizada, histórica e
politizadora. É óbvio que nem sempre essa abordagem será encontrada nos livros didáticos
comerciais, já que é mais comum em propostas acadêmicas, como a da UFMg aqui apresentada.
Será o momento, então, em que o professor será tomado de arrojo e pesquisará para, ele mesmo,
produzir o material didático adequado às suas necessidades. Além disso, deve-se considerar a
quem se vai ensinar e não procurar padronizar currículos de modo a ensinar da mesma forma a
um estudante paulistano e a um morador da Amazônia. São universos, culturas e repertórios
pessoais diferentes, que devem ser sempre considerados. O professor deve sempre perguntar-se
sobre quem é o aluno que ele deseja educar.
Ao decidir por que ensinar algo em Química, o educador já estará refletindo sobre o que
ensinar. Ensina-se Química porque esta ciência é uma linguagem e deve ser instrumento para
leitura e interação com o mundo, via domínio do método científico. Deve ser um instrumento para
a cidadania, a democracia e o livre pensar. Além disso, deve oportunizar ao cidadão a melhoria na
qualidade de vida, na medida em que qualifique trabalhadores, prepare mão-de-obra competente
e especializada e, além disso, oportunize acesso democrático ao mercado de trabalho. Deve ser,
também, instrumento para felicidade; alegria na escola e na vida.
Finalmente, não existe uma receita infalível para COMO ensinar. Há, sim, recomendações
que devem ser consideradas neste momento: primeiro, há necessidade de fugirmos da assepsia
no ensino, mostrando os conteúdos vinculados à realidade e não apresentando-os limpos,
prontos, estanques ao universo e confinados à sala de aula e ao quadro negro (figura de retórica,
já que o quadro hoje é verde).
Deve-se buscar, também, romper com o ensino dogmático, sabendo que a ciência não o é
(trabalha principalmente com modelos, que são aproximações teóricas da realidade, sempre
sujeitas a revisão) e obviamente o seu ensino não deve sê-lo. Deve-se educar para a incerteza,
ficar-se com um olho crítico na história dos acontecimentos e ter em mente que a incerteza gera
busca pelo conhecimento enquanto a certeza (o dogma) conduz à estagnação do pensamento.
Deve-se ensinar sempre do CONCRETO para o ABSTRATO, partindo daquilo que o aluno
já sabe e oportunizando-lhe a construção de conceitos (que não são o mesmo que definições!) a
partir daí. Esse é o caminho natural para a aprendizagem, que respeita a gênese psicológica, o
que foi demonstrado por Piaget e colaboradores. O ensino do concreto para o abstrato pode ser
conseguido aproximando-se a ciência da realidade do aluno e procurando-se falar com ele a
mesma linguagem, impedindo que o conhecimento seja algo esotérico, somente acessível a uma
"casta" de iniciados.
93
Para terminar, deve-se ensinar sempre com a História da Ciência apoiando os conteúdos
abordados e utilizando a avaliação mais como um veículo para análise do trabalho docente do que
como um instrumento de terror, opressão, punição ou disciplina, valorizando mais o processo
avaliativo do que a nota atribuída ao aluno no final.
A ciência é uma linguagem e que compreendê-la é compreender o livro da natureza. Foi
Galileu (1564-1642) quem afirmou certa vez estar o livro da natureza escrito em caracteres
matemáticos, que é um tipo de linguagem. O preparo para a comunicação através da linguagem
científica é imprescindível e contribui para a desmistificação da ciência. No caso da Química, a
desmistificação de sua linguagem ajuda a aproximar do universo imediato do aluno o seu saber
especialidado.
Afirma-se, ainda, que a linguagem química, por ser universal, seria compreensível por
qualquer cidadão no mundo, independente de sua língua natal. Ora, isso não é um atestado de
compreensibilidade, uma vez que a linguagem química continua sendo de compreensão exclusiva
dos "iniciados" na sua leitura. E essa "iniciação" não parece seguir um critério didático, mas
consolida-se ao longo do tempo na "experiência" do aluno: as equações químicas são lidas e
quanto mais delas ele observar, mais saberá ler no decorrer de sua vida. No entanto, no início do
ensino médio, soma-se à inexperiência do aluno a ausência de esclarecimentos do tipo"a equação
química AgNO3 + HCl----> AgCl + HNO3 é a representação gráfica de uma reação química entre
o sal nitrato de prata (AgNO3) e o ácido clorídrico (HCl), que resulta no Cloreto de Prata (AgCl),
sal insolúvel, base do processo fotográfico, e no ácido nítrico, HNO3, que é volátil e muito
importante na indústria de fertilizantes e de explosivos. Essa reação química acontece (isto é, é
espontânea) porque, dentre os produtos formados, há substâncias voláteis e/ou insolúveis."
Deve-se começar apresentando as substâncias em sua forma natural e realizando a
reação química com os alunos, estudando propriedades de reagentes e de produtos. Deve-se
também mencionar os processos de obtenção e a utilização de todas as substâncias
apresentadas de modo que o fenomenológico (o concreto) venha antes do teórico (o abstrato;
átomos, íons, moléculas...) ou do representacional (fórmulas e equações) para que a passagem
do familiar e concreto para o novo e abstrato seja natural.
A Química é uma ciência natural que fundamenta-se, metodologicamente, na utilização da
Matemática e na exaustiva aplicação de modelos à realidade concreta. A utilização de cálculos é
típica das ciências naturais uma vez que a Matemática é a forma consagrada de interpretação e
compreensão dos fenômenos naturais. As leis naturais, quando codificadas em equações
matemáticas, representam uma forma útil e frutífera de abordagem dos fenômenos físicos. Dizer,
por exemplo, que a aceleração desenvolvida por um corpo é diretamente proporcional à força
aplicada sobre ele e inversamente proporcional à sua massa (F = m.a) nada mais é do que
codificar um fato geral observado na natureza em um código útil e frutífero que pode ser utilizado
com a mesma eficiência para a análise do movimento de um besouro voador ou de uma nave
espacial.
Na Química muitas dessas equações existem e são aplicadas a situações ideais, que
nem sempre correspondem à realidade. Essas situações ideais são os modelos, representações
da realidade que tomamos para estudo e que priorizam uma certa abordagem dos fenômenos
estudados. Os modelos mais conhecidos em química são os modelos atômicos. Assim, temos o
modelo de Dalton (1803), essencialmente ponderal, que pode ser um abordagem válida em
situações envolvendo massas em reações químicas. O modelo de Thomson (1898) foi
consequência da descoberta da origem da eletricidade. A famosa experiência de Rutherford
praticamente obrigou à utilização do modelo nuclear para sua explicação. Já o modelo de Bohr
(1913) foi consequência da aplicação da mecânica quântica ao átomo nuclear, numa tentativa de
94
resolver alguns de seus "paradoxos" e sua evolução para o modelo ondulatório resultou em inédita
explicação para, por exemplo, os mecanismos de ligação e de reações químicas.
Outra reflexão importante diz respeito à presença de atividades experimentais nas aulas
de química. Acredita-se que a presença de experiências e "pesquisas" nas aulas contribui para
uma melhor aprendizagem. Isso só é verdadeiro até certo ponto.
Inicialmente, deve-se considerar que uma atividade experimental deve oportunizar
situações de investigação e o confronto dos alunos com o desconhecido, o inusitado o u o
inesperado. Sem isso, atividades experimentais acabam por resumirem-se a receitas para serem
executadas e reforçam o caráter dogmático da aula expositiva, neste caso servindo apenas para
confirmar a "verdade" proclamada pelos livros didáticos.
Atividades experimentais bem planejadas desmistificam o trabalho científico e o
aproximam do universo de experiência dos alunos, que percebem-se como construtores e
conhecimento e redescobridores de leis e princípios científicos. Nessas atividades, no
aparecimento de um problema, na delimitação deste, na formulação e testagem de hipóteses, na
coleta e no registro de dados, na apresentação dos resultados, etc. Se possível, deve-se trabalhar
com projetos de pesquisa que envolvam "mente e mãos", isto é, oportunizem aos alunos o
trabalho prático e o exercício do raciocínio científico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
Os conteúdos estruturante de química é a matéria propriedade, composição e
transformação. Matéria e sua natureza elétrica, biogeoquímica, química Descritiva Relacional,
química Sintética.
CONTEÚDOS

BIOGEOQUÍMICA: Soluções, Termoquímica, Cinética Química, Equilíbrio
Químico.

QUÍMICA SINTÉTICA: Química do carbono, Funções Oxigenadas, Polímeros,
Funções Nitrogenadas, Isomeria.

MATÉRIA E SUA NATUREZA: estrutura da matéria, substância, misturas, métodos de
separação, fenômenos físicos e químicos, estrutura atômica, distribuição eletrônica, tabela
periódica, ligações químicas, funções químicas, radioatividade.
MÉTODO DE ESTUDO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o
processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Química tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação
formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e
relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos
e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
95
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento
ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
QUAGLIANO, J.V.e VALLARINO, L.M .Química. 3 ed. GUANABARA DOIS, 1979.
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Paulo: Nova Geração, 2004.
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análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade)
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MODERNA, 2002.
Castro, R.S. Dois exemplos do uso da história da ciência no curso de física do segundo
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Chassot, Attico I. Catalisando transformações na educação. Ijuí, UNIJUÍ, 1993.Chrispino,
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KOSIK, K. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1969.
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Machado, Andréa H; Mortimer, Eduardo F; Romanelli, Lilavate I. Pressupostos gerais e
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Belém, UFPa, 1995. Monografia de especialização.
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96
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO FÍSICA
O estudo da física está relacionado à várias situações da nossa vida. Desde a Grécia
Antiga o homem procura entender o funcionamento das coisas e buscou na ciência estas
explicações. Hoje em dia, a física moderna atua em vários ramos da indústria, de tecnologia, de
geração de energia entre outros.
Está importante ciência está dividida em várias áreas : mecânica, termologia, óptica,
ondas, eletricidade, eletrodinâmica, cinemática e física nuclear.
A física atua em parceria com outras áreas da ciência como, por exemplo, a matemática e a
química. Muitos fenômenos físicos só podem ser explicados através de fórmulas matemáticas ou
de reações químicas.
A Física (do grego physis, ‘natureza’) é a ciência que se propões a descrever e a
compreender os fenômenos que se desenvolvem na natureza. Ela não é um conjunto de
conhecimentos completos e para sempre imutáveis; ao contrário, ela é algo que cresce e também se
modifica. Constantemente surgem novos campos de estudo, e fenômenos que aparentavam ser
independentes, sem qualquer relação entre si, passam a revelar-se como aspectos diferentes de um
único fenômeno mais geral.
Originalmente, chamavam-se "físico" todos aqueles que se dedicavam ao estudo da
natureza. Mais tarde, com o desenvolvimento do conhecimento, o campo de atuação subdividiu-se em
várias partes, que se tornaram capítulos separados da Ciência. Assim, a Astronomia estudo os corpos
celestes, a Biologia tem por objeto o estudo dos seres vivos, a Química estuda as transformações das
substâncias, e assim por diante.
Seguindo a linha do tempo da evolução histórica da Física podemos destacar:
480 a.C. - O grego Leucipo chega a conclusão de que a matéria de todos os corpos é composta
por partículas microscópicas chamadas de átomos.
260 a.C. - O grego Arquimedes descobre que os corpos flutuam, pois deslocam um pouco de
líquido para os lados.
1269 - O francês Pèlerin de Maricourt descobre o funcionamento dos dois pólos magnéticos de
um imã.
1589 - O Galileu Galilei, cientista italiano, chega a conclusão de que todos os corpos caem
numa mesma velocidade independente de seu peso. É o princípio da física moderna e da lei de
queda livre dos corpos.
1648 - Blaise Pascal faz importantes pesquisas sobre a pressão gerada pelo peso dos gases e
da água.
1666 - O pesquisador inglês Isaac Newton chega a conclusão que a luz é formada pela junção
de várias cores.
1678 - O físico holandês Christiaan Huygens é o primeiro a defender a idéia de que a luz se
97
propaga como se fosse uma onda.
1687 - O físico Isaac Newton publica Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. Neste livro,
Newton define as principais leis da mecânica e demonstra que os corpos se atraem pela força
de gravidade.
1752 - O pesquisador norte-americano Benjamim Franklin divulga suas pesquisas sobre raios,
demonstrando que existem dois tipos de cargas elétricas, a negativa e a positiva.
1800 - O astrônomo inglês William Herschel faz uma importante descoberta sobre o Sol. O astro
emite raios infravermelhos.
1822 - O matemático francês Jean-Baptiste Fourier desenvolve várias fórmulas sobre o fluxo de
calor.
1847 - O físico Joule desenvolve a Primeira Lei da Termodinâmica, comprovando que a energia
não pode ser criada, nem destruída.
1859 - O físico inglês James Clerk Maxwell desenvolve a Teoria Cinética dos Gases,
demonstra como calcular a velocidade dos átomos de um gás.
1865 - O pesquisador inglês James Clerk Maxwell descobre a força eletromagnética, estudando
a ação da energia elétrica e da magnética.
1888 - O cientista alemão Heinrich Hertz produz em laboratório as primeiras ondas de rádio.
1895 - Pesquisas do cientista alemão Wilheim Konrad Röntgen mostra a existência dos raios X.
1900 - O cientista alemão Max Planck faz pesquisas importantes na campo da Física Quântica.
Estes estudos serviram de base para o desenvolvimento da Teoria da Relatividade.
1905 - O cientista alemão Albert Einstein cria a Teoria da Relatividade, onde conclui que o
tempo não é absoluto.
1911 - O físico australiano Ernest Rutherford observa que quase toda a massa de um átomo
se concentra em seu núcleo que é muito duro.
1932 - O físico inglês James Chadwick descobre a existência o nêutron, uma das partículas
que forma o núcleo do átomo junto com o próton.
1939 - Os físico-químicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner realizam experiência onde
conseguem fazer a fissão do núcleo do urânio, partindo seu núcleo.
1975 - O inglês Stephen Hawking conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo uma
pequena quantidade de massa.
1999 - A física dinamarquesa Lene Vestergaard, consegue reduzir a velocidade da luz, fazendo
com que esta ultrapasse uma matéria conhecida como condensado de Bose-Einsten. A
velocidade da luz é reduzida em 18 milhões de vezes.
2000 - Cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares comprovam que é possível tirar
partículas subatômicas, os quarks, dos prótons e nêutrons.
O novo ensino médio, desde a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, dez. 96), é uma definição legal, mas não é ainda uma realidade efetiva. Segundo essa
lei, o novo ensino médio deve ser etapa conclusiva da Educação Básica, cuja base nacional comum
desenvolveria competências e habilidades para a cidadania, para a continuidade do aprendizado e
para o trabalho, sem pretender se profissionalizante ou simplesmente preparatória para o ensino
superior.
A LDB já estabelece, relativamente à formação a ser desenvolvida, que esta deve promover
“a compreensão dos fundamentos científicotecnológicos dos processos produtivos, relacionando a
teoria com a prática no ensino de cada disciplina”, lado a lado com “a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”, enquanto as diretrizes
acrescentam que o aprendizado das ciências deveria levar a comprendê-las “como construções
humanas...relacionando o conhecimento científico com a transformação da sociedade”. Vê-se assim
que, de diversas formas, estes documentos já esboçam atributos da educação para o ensino médio,
que certamente já sinalizam rumos do ensino das ciências.
OBJETIVOS
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A Física no Ensino Médio tem por objetivo desenvolver a capacidade de participar, de
tomar decisão criticamente, entendendo os processos químicos relacionados com a vida cotidiana,
observado a natureza no processo de construção do conhecimento científico. Compreendendo a
realidade social em que estão inseridos para que possam ser estimulados a transformá-la.
OBJETO DE ESTUDO
A física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como
disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005),
como realidade material sensível. Ressalte-se que os conhecimentos de física apresentados aos
estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos
elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.
METODOLOGIA
Para a elaboração, desenvolvimento e avaliação dessa proposta educacional estão envolvidos
conhecimentos estruturais: conceitos físicos, relações, fenômenos e princípios; conhecimentos
procedimentais: construção e aplicação da proposta a partir de uma "espiral" de planejamento - ação observação e reflexão.
O estudante será apresentado a princípios, concepções, linguagem, entre outros elementos
utilizados pela Física, em que o discurso do professor deverá permitir que ele perceba as diferenças
entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse
processo contribuirá para que o estudante reformule as suas idéias tendo em vista a concepção
científica. Assim, espera-se que esteja reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que
abandone suas idéias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e
linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos
elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou interesse deste sujeito
em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade científica.
Entendemos então que a Física deve educar para cidadania contribuindo para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da ciência no
desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu
tempo" (CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233).
Cabe colocar aqui que a cidadania da qual estamos falando não é a cidadania para o
consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações da burguesia e do
Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática social e política de classes.
Estamos entendendo que a "... nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres
históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o
nosso conhecimento do mundo tem historicidade. (...) Daí que seja tão fundamental conhecer o
conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento
ainda não existente" (FREIRE, 1996, p.31). Por isso entendemos que a contribuição da Física no
Ensino Médio é a contribuição para a formação dos sujeitos através das "... lutas pela escola e pelo
saber, tão legítimos e urgentes (...). Por este caminho nos aproximamos de uma possível redefinição
da relação entre cidadania e educação (...) a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o
espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de formação e constituição do cidadão. A
educação não é uma precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do
processo de sua constituição" (ARROYO, 1995, p.79).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
Conteúdos estruturantes: Momentum e Impulso, Conservação do momentum, Energia e Leis
de Newton; Mecânica dos fluídos; Termodinâmica: Lei zero, 1ª Lei e 2ª Lei; Ondulatória; Óptica;
Eletromagnetismo. Os desdobramentos estão indicados na tabela colocada na seqüência.
1- Movimento
2- Termodinâmica
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3- Eletromagnetismo
1ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio Ambiente
Conteúdo Estruturante
Movimento
Entidades Fundamentais
Espaço, tempo e massa
Conceitos Fundamentais
Inércia, Momentum de um corpo, a variação do momentum e suas
conseqüências.
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da
massa;
A conservação do momentum;
Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a Lei de
Newton – a idéia de força;
Conceito de Equilíbrio e 3a Lei de Newton.Potencia;
Movimentos retilíneos e curvilíneos;
Conteúdos Específicos
Gravitação universal;
A energia e o princípio da conservação da energia
Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num
sistema massa mola, ondulatória, acústica;
Movimentos dos Fluídos: propriedades físicas da matéria,
estados de agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento
de superfícies e interfaces, estrutura dos materiais;
As interações mecânicas. Introdução a sistemas caóticos
2ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio Ambiente
Conteúdo Estruturante
Termodinâmica
Entidades Fundamentais
Calor e entropia
Temperatura e calor,
Conceitos Fundamentais
Reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos, a
conservação da energia.
Temperatura e sua medida;
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio
térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;
1a Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas
termodinâmicos que realizam trabalho, a conservação da
energia;
Conteúdos Específicos
2a Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia,
processos irreversíveis/reversíveis;
3a Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação,
Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto.
A idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da
Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da
energia no contexto da Termodinâmica.
100
3ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio Ambiente
Conteúdo Estruturante
Eletromagnetismo
Entidades Fundamentais
Carga, pólos magnéticos e campos
As quatro Leis de Maxwell, a luz como uma onda
Conceitos Fundamentais
eletromagnética.
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de
Faraday, Lei de Ampere e Lei de Lenz. Campos elétrico e
magnético, as linhas de campo; Força elétrica e Magnética,
Força de Lorentz.
Conteúdos Específicos
Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de
energia num circuito;
As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda
eletromagnética;
Propriedades da luz como uma onda e como partícula: a
dualidade onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A
dualidade da matéria;
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo
permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista
instrumental. Do ponto de vista quantitativo deve-se orientar pelos conteúdos estruturantes. Quanto
aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem
planejada;
A compreensão do conteúdo físico expressados em textos científicos;
A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencia os conceitos, as leis e as teorias
físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da
Física.
Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir
ao estudante um relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas idéias.
Isso o levara a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma pratica
demonstrativa, isto é, realiza, pelo professor, pode-se pedir um relatório explicativo, por escrito, da
experiência. O relatório individual e o relatório explicativo são, nesse caso, os instrumentos de
avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos estarão os critérios de avaliação.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
101
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SEED – “Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física” - 2008;
Sampaio e Calçada,“Física”, 2º Edição, São Paulo, 2005.
102
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA
A História da Ciência e, em particular, a História da Matemática, constitui um dos
capítulos mais interessantes do conhecimento. Permite compreender a origem das idéias que deram
forma à nossa cultura e observar também os aspectos humanos do seu desenvolvimento: enxergar os
homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram.
Assim, esta história é um valioso instrumento para o ensino/aprendizado da própria
matemática. Podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e porque, no
fundo, ele sempre era algo natural no seu momento. Permite também estabelecer conexões com a
história, a filosofia, a geografia e várias outras manifestações da cultura.
Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem
acabadas e elegantes resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram, que foram
desenvolvidas com grande esforço e, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são
apresentadas após todo o processo de descoberta. Ensinar Matemática, em qualquer etapa da vida
escolar, ensino fundamental ou ensino médio, é um desafio para os educadores, ora pela dificuldade
da escolha metodológica, ora pelo desinteresse dos alunos.
Para acabar com esses entraves no ensino e na aprendizagem da Matemática,
considera-se que os educadores deveriam conhecer que, conforme assegura Santos (2002, p. 14):
“coloca o aluno na situação de alguém que precisa resolver um certo problema, mas que não possui
ferramenta para fazê-lo; nessa situação não existe outra solução, para o sujeito, que construir essa
ferramenta”.
São inúmeros os benefícios da utilização de tal proposta pedagógica, e dentre eles podemos citar que
a aprendizagem, ao tornar-se significativa, permite que o aluno aprenda para a vida, e não para
determinado momento.
Nesse sentido o professor de matemática tem a importante tarefa de orientar a
aprendizagem, ou seja, “indicar caminhos seguros, auxiliar o aluno a encontrar estratégias cognitivas”
(VIEIRA, 2000, p. 48).
O aluno é sujeito ativo de sua aprendizagem, cria hipóteses, experimenta, questiona
e, dessa forma, vai construindo seu conhecimento. Para essa construção, é considerada a bagagem
de conhecimento que o aluno possui, pois é a partir dela que ele estabelecerão relações para
aprendizagem e só por meio do que ele já sabe é que começa a compreender e dar significado a um
conteúdo, tendo em vista que “uma aprendizagem é tanto mais significativa quanto mais relações com
sentido o aluno for capaz de estabelecer entre o que já conhece, seus conhecimentos prévios e o
novo conteúdo que lhe é apresentado como objeto de aprendizagem” (COLL, 1997, p. 61).
Adotada uma proposta sociointeracionista, a relação professor/aluno torna-se mais
próxima, pois há um maior diálogo, trocas de experiências, e ambos ocupam o mesmo espaço no
processo ensino-aprendizagem, já que há uma aprendizagem mútua na qual todos os envolvidos no
processo aprendem.
O sociointeracionismo favorece, portanto, a relação afetivo-emocional entre
professores e alunos, e a afetividade é um fator que jamais deve ser esquecido no trabalho do
professor, pois, por meio dela, o professor conhece melhor seu aluno, seus interesses, e pode criar
nas aulas um clima mais favorável à aprendizagem.
103
O trabalho docente para o ensino da Matemática deve levar em conta a realidade do aluno, seu
contexto sociocultural, procurando aliar ao conteúdo a ser desenvolvido problemas reais e cotidianos,
pois as experiências vividas influenciam os esquemas de conhecimento do estudante.
Conforme Coll (1997, p. 12), "quando um aluno enfrenta um novo conteúdo a ser
aprendido, sempre o faz armado com uma série de conceitos, concepções e representações
adquiridos no decorrer de suas experiências anteriores”.
As aulas de Matemática devem conter, ainda, momentos destinados à pesquisa, ao
conhecimento da história do conteúdo, à utilização do concreto e do lúdico.
OBJETIVOS
A Educação Matemática nesta proposta de trabalho visa levar os alunos a pensar nos
aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos
aspectos sociais envolvidos.
OBJETO DE ESTUDO
As formas espaciais e as quantidades. No documento das diretrizes curriculares os
objetos de estudo da Matemática encontram desdobrados em campos do conhecimento matemático,
denominado conteúdos estruturantes. Números e Álgebra, Funções, Geometrias e Tratamento da
Informação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
•
NÚMEROS E ÁLGEBRA
•
FUNÇÕES
•
GEOMETRIA
•
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Conjunto dos
números reais e
noções de números
complexos
Matrizes
Determinantes
FUNÇÕES
GEOMETRIA
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Função afim
Geometria plana
Função quadrástica
Função Logarítima
Geometria Espacial Binômio de Newton
Geometria Analítica Probabilidades
Noções Básicas de
Geometria não
Estatística
Euclidiana
Matemática
Financeira
Sistemas Lineares
Função Modular
Polinômios
Progressão aritmética
e Progressão
Geométrica
Análise combinatória
METODOLOGIAS
A escolha metodológica é uma tarefa que envolve muita responsabilidade, já que o professor,
ao escolher uma proposta, deve conhecê-la, analisar suas vantagens e benefícios, assim como
observar sua adequação ao ensino dos conteúdos que necessitam ser trabalhados.
O desinteresse por parte dos educandos é resultado, muitas vezes, da utilização de práticas
que não atendem aos interesses dos alunos em função, dentre outras coisas, do abismo existente
entre o modo como professores e alunos percebem a Matemática. O professor imagina que seus
104
alunos terão o mesmo prazer que ele tem ao lidar com a Matemática. No entanto, o aluno não
consegue vê-la do mesmo modo, e por isso não a compreende. Essa idéia é explicitada por Vianna
(2001, p. 155) quando afirma:
O professor tem imenso prazer com a matemática, delicia-se imaginando seus alunos a
brincar com a matemática que ele adora. Entretanto, postos lado a lado com a matemática, qual é a
atitude dos alunos? Nada! Não entendem, não perguntam.
Nessa perspectiva os alunos desenvolvem uma a visão errônea da Matemática, vendo-a
como um bicho-papão, posto que lhes é fundamentada na memorização, na repetição de resultados e
fórmulas sem relação alguma com a realidade. Percebida desse modo, a Matemática gera o medo e o
desamparo. A conseqüência do desinteresse, da recusa e do desamparo é o alto índice de repetência
e de evasão escolar, agravado no ensino médio.
Está longe dos propósitos deste trabalho realizar uma revisão compreensiva da literatura sobre
resolução de problemas enquanto uma área de investigação. Todavia, com a finalidade de
estabelecer um pano de fundo para a argumentação que será feita nas seções seguintes, é
importante indicar as tendências mais influentes e importantes.
Echeverría y Pozo Munício (1994) identificam duas grandes tendências com relação ao enfoque
dado à resolução de problemas e ao seu ensino: estratégias gerais de resolução e estratégias ligadas
a conteúdos específicos. A estas, acrescentarei a proposição de Gil Perez que preconiza a adoção de
novos pressupostos, em uma abordagem que denomina resolução de problemas.
Estratégias Gerais
O estudo clássico nesta linha é o conhecido manual de G.Polya, “How to solve it?”, publicado
pela primeira vez em 1945 (Polya 1975). Ainda que dirigido de forma especial a professores e alunos
de matemática o livro se propõe a ensinar uma heurística para facilitar a resolução de problemas em
geral, que pode ser resumida em quatro fases: compreensão do problema, concepção de um plano,
execução do plano, visão retrospectiva.
Estratégias Ligadas a Conteúdos Específicos
Outra tendência, no sentido de se entender a resolução de problemas e sua instrução,
encontra-se identificada com a perspectiva segundo a questão só pode ser abordada no âmbito das
áreas e conteúdos específicos aos estão referidos os problemas, não tendo sentido ensinar a resolver
problemas de forma geral, mas apenas em cada uma das áreas específicas. (Echeverría y Pozo
Munício 1994).
MÉTODO DE ESTUDO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo
permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Matemática tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação
formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e
relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e
atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
105
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
CARAÇA, B. J. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
DA MATEMÁTICA : LISBOA ,
GRADIVA , 2002.MACHADO
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA
"O importante não é tanto relatar fatos passados ou
enumerar acontecimentos que podem ser
localizados geograficamente e datados
cronologicamente, mas sim, mostrar que em cada
momento os homens estão produzindo uma
realidade cultural." (Neidson Rodrigues)
Captar as diferentes formas como os homens concebem a vida e transformam-na em diversos
momentos históricos, como se relacionam entre si e com a natureza são objetivos do ensino de
História, que permite ao aluno ter uma maior compreensão da sua realidade, pelo confronto com as
demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se como sujeito histórico, ativo no
processo de aprendizagem.
Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais, participantes de
acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela transformação ou
continuidade de suas realidades, valoriza-se o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto
protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos feitos heróicos dos grandes
personagens.
Por isso, a disciplina de História não pode e não irá reduzir-se unicamente a informações sobre o
passado, mas:
•
passar aos alunos a concepção de mundo, a visão de realidade que imperava nas
diversas épocas;
•
fazer os alunos entenderem que as relações sociais de produção, as relações de
trabalho e as relações com o mundo, são responsáveis por impulsionar uma determinada
época na busca de alternativas;
•
fazer com que percebam que foram as condições da época que permitiram
determinadas ações;
106
•
captar as conseqüências dos fatos históricos em termos do desdobramento do
conhecimento científico e técnico que o mundo conheceu a partir destas ações.
Para a compreensão de que, por trás de um fato relatado, existem as relações sociais,
econômicas, políticas e culturais que o produzem, recorre-se a uma multiplicidade documental que
abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as
imagens, os relatos orais, os objetos e os registros sonoros.
O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno perceber as diferentes temporalidades
existentes simultaneamente e/ou ao longo da história, reconhecendo também sua realidade como
múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento histórico não como uma sucessão de
fatos no tempo, mas sim como ações humanas organizadas transformadoras de um dado momento.
Tendo em vista tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras
disciplinas torna-se imprescindível para que o aluno, em confronto com novos procedimentos de
reflexão e análise, desenvolva a capacidade de interpretar características da sua realidade e
relacione-as com às informações históricas. Desta forma, o aluno passa a ter uma dimensão mais
ampla e significativa dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu conhecimento e
passando a ter subsídios para construir o seu próprio saber.
A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do presente
quanto os do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos de abordagem
favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão.
OBJETIVOS
Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais, com base numa
visão de evolução econômica, política, social e cultural da humanidade;
•
identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;
•
aplicar os conhecimentos adquiridos à realidade brasileira, a fim de melhor
interpretá-la, e nela atuando;
•
expor idéias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações propostas.
OBJETO DE ESTUDO
•
As ações e relações humanas no tempo e no espaço.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Poder
Temas que possibilitem ao aluno aprofundar a compreensão sobre as
relações de poder encontram-se em todos os espaços sociais e também
que permitam identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos
que a constituíram.
Temas que permitam o aluno reconhecer a si e aos outros como
construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de
107
Relações Culturais
cada sociedade e as relações entre elas. E também entender como se
constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e
detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes
sociais.
Especificidade de abordagem
Conteúdos
estruturantes
Relações de Trabalho
Temas que permitam aprofundar a compreensão das relações no mundo
contemporâneo, como estas se configuraram e como o mundo do trabalho
se constitui em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos de
classe e intra-classes.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
TRABALHO
Mundo do trabalho;
1
-Experiências culturais;
-Relações de Trabalhos e
Produção em diferentes
sociedades e épocas;
CULTURA
Experiência
cultural;
1
-Formação da
Identidade e da
Alteridade;
-Gênero;
-Formação das Castas e das
Classes Sociais” -Etnia;
Formações sociais e
culturais;
-Religiosidade;
PODER
TEMPO
Cultura política” –
Simultaneidade;
invenção das tradições;
1
1
-Cronologia;
-Espaço público;
-Contexto temporal;
-Relações de poder” –
redes de poder;
-Relação
permanência/mudança;
-“Cidadania ao longo
da História;
-Relação passado/presente;
-Regimes políticos;
-Relação
ruptura/continuidade
-“Migrações, organizações e -Indústria Cultural -Estado, Governo,
Lutas trabalhistas;
Nação e Nacionalismo. -Memória
-Arte, Ciência,
-Economia, Ciência e
Tecnologia e idéias. -Movimentos políticos
Tecnologia;
e sociais - movimentos
-Ideologia.
contestatórios;.
-Ideologia do Trabalho;
Mentalidade e
-Guerras e revoluções;
-Trabalho e gênero;
cotidiano;
-Formas de dominação
-Trabalho e natureza;
-Movimentos
- colonialismo e
contestatórios;
neocolonialismo;
-Globalização
ou
internacionalismo.”
-Invenção das
-Partidos e
tradições;
organizações sociais representação política;
-Memória coletiva.
Imaginário político;
-Poder e ideologia;
ESPAÇO
-“Localização
geográfica;
1
Territorialidade;
-Contexto espacial;
-Escalas;
-Paisagem.
108
-Religião e poder;
-“Propriedade: pública,
estatal ou privada;
-Conflitos urbanos e
rurais;
-Violência e poder;
-Inclusão/exclusão
social
METODOLOGIA
A prática pedagógica em sala de aula toma como ponto de partida Ivo Mattozzi, para
tematizar, o professor (a) historiador (a) deve estabelecer um recorte ou seleção a partir de um
aspecto, um fenômeno, um processo, um acontecimento ou um sujeito, por exemplo, e estruturá-lo
como um fato histórico a ser focalizado, pois não é possível representar o passado em toda a sua
complexidade. Este fato deve ser denominado e estruturado em três dimensões:
1)Focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar (por exemplo, a formação
do Estado brasileiro do ponto de vista da historiografia política, ou cultural ou sócio-econômica...)
(MATTOZZI, 2004, p. 41).
2)Delimitar o fato histórico em um período bem definido, demarcando referências temporais fixas e
estabelecer uma separação entre o seu início e seu final. O historiador (a) deve reconstruir o fato e
sua interpretação determinando o seu final. O que determinará esta demarcação será a escolha de
uma historiografia específica relacionada a este fato. Esta operação historiográfica relativa à datação
demarca os contextos ligados aos “vínculos de sucessão”, as simulteneidades, o sentido das
durações e da classificação das “séries de fatos em períodos, ciclos ou conjunturas” (MATTOZZI,
2004, p. 44).
3)O historiador (a) define um espaço ou território de observação do fato tematizado (no exemplo da
formação do Estado brasileiro a historiografia escolhida definirá a escala espacial e sua amplitude)
(MATTOZZI, 2004, p. 41). A “organização espacial” relaciona-se com a “escala de observação e de
representação dos fatos”, delimitada pela localização e pelo significado relativos a sua distância, a sua
extensão territorial, a sua distribuição e a sua formação (MATTOZZI, 2004, 44).
Respectivamente, é imprescindível ao professor (a) estabelecer um significado ou
sentido à seleção, à reconstrução e à articulação temática estruturada no fato histórico escolhido. É
neste significado que o professor (a) constrói sua originalidade, pois é através do sentido elaborado
por este sujeito que se definirá a historiografia a ser aproveitada na abordagem do tema indicado.
MÉTODO DE ESTUDO
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo
permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
109
O Ensino da História tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa
observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais;
tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o
quanto for necessário para a continuidade do aprender.
As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da
aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em
painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Marta; SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologias.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François
Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 2002.
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São
Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história. Campinas: Campus,
1997.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro
Ventos, 2003.
CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na frança do Antigo Regime. São Paulo: UNESP, 2004.
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995. DARNTON,
Robert. O grande massacre de gatos. São Paulo: Graal, 1986.
110
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA
“O fato de me perceber no mundo, com o
mundo e com os outros me põe numa
posição em face do mundo que não é a
de quem tem nada a ver com ele”. (Paulo
Freire, Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa, p.60).
É chegado o tempo em que a nova Geografia pode ser criada, porque o homem começa,
um pouco em toda parte, a reconhecer no espaço trabalhado por ele uma causa de tantos dos males
que o afligem no mundo atual. Por isso... somente restam ao geógrafo duas alternativas: `justificar a
ordem existente através do ocultamento das reais relações sociais no espaço ou analisar essas
relações, as contradições que elas encobrem, e as possibilidades de destruí-las´”. (Milton Santos,
Por uma Geografia nova, p. 213 e 214).
Conflitos étnicos, crimes, miséria, riqueza, fome, consumo, catástrofes naturais,
genocídios, desastres ecológicos, crises econômicas e políticas, desemprego em massa, novas
tecnologias – nestes tempos de neoliberalismo e globalização, tudo isso nos atinge cotidianamente.
É tanta e tamanha a rapidez das informações que muitas vezes sentimos uma sensação de
impotência diante da impossibilidade de compreender tudo o que está acontecendo ao nosso redor e
no mundo.
Nesse contexto, a maior parte das produções da mídia oferece uma visão descritiva,
fragmentada e simplista dos fatos sociais, o que torna necessária e imprescindível uma leitura mais
111
detida e articuladora desses fatos, e isso é possível através das ciências humanas e sociais, entre
elas a Geografia.
Assim, “ensinar Geografia passa a ser problematizar o mundo mais do que ’explicá-lo’ de
forma unilateral”. Através da Geografia o estudante deverá compreender o desenvolvimento da
sociedade como um processo de ocupação dos espaços naturais baseado nas relações do homem
com o ambiente, em seus desdobramentos políticos, sociais, culturais, econômicos. O ensino da
Geografia deve, portanto, contribuir para que o aluno possa compreender melhor o frenético e
fascinante mundo em que vive e sentir-se estimulado a intervir solidariamente na realidade em
construção, com a disposição de se constituir num agente da transformação social.
É esta concepção que a Geografia busca desenvolver no Ensino Médio. Ela procura
estimular o pensamento crítico e a capacidade de analisar a realidade do mundo contemporâneo na
associação entre o meio ambiente, a sociedade e as estruturas políticas e econômicas atuais.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo da geografia está direcionado a geopolítica, a relação sociedade –
natureza, problemas sócio-ambientais e dinâmica do espaço sócio-ambientais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Dimensão econômica do espaço geográfico
2. Dimensão política do espaço geográfico
3. Dimensão cultural
4. Dimensão Socio-ambiental
Conteúdos Básicos - Geografia
Ensino Médio
Conteúdos
Estruturados
Conteúdos Básicos
1)A formação e transformação das
paisagens.
Dimensão econômica
do espaço geográfico 2)A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
Dimensão política do
Abordagem Teórico
Metodológica
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem
dos conteúdos básicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia- paisagem, lugar,
região, território, natureza e sociedade-serão apresentados de
uma perspectiva crítica.
112
espaço geográfica 3)A distribuição espacial das atividades
A compreensão do objeto da Geografia - espaço
produtivas e a (re)organização do espaço geográfico - é a finalidade do ensino dessa disciplina.
geográfico.
Dimensão cultural
As categorias de análise da Geografia, as relações
demográfica do 4)A formação, localização, exploração e sociedade-natureza e as relações espaço-temporais, são
espaço geográfico utilização dos recursos naturais.
fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
5)A revolução técnico-científicaDimensão
informacional e os novos arranjos no
socioambiental do espaço da produção.
espaço geográfico
6)O espaço rural e a modernização da
agricultura.
7)O espaço em rede:produção,
transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
8)A circulação de mão-de-obra, do
capital, das mercadorias e das
informações.
9)Formação, mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração dos territórios.
10)As relações entre o campo e a cidade
na sociedade capitalista.
11)A formação, o crescimento das
cidades, a dinâmica dos espaços urbanos
e a urbanização recente.
12)A evolução demográfica, a
distribuição espacial da população e os
indicadores estatístico.
13)Os movimentos migratórios e suas
motivações.
14)As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
15)O comércio e as implicações
socioespaciais.
16)As diversas regionalizações do
espaço geográfico.
17)As implicações socioespaciais do
processo de mundialização.
18)A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.
Encaminhamento Metodológico
A realidade local e paranaense deverão ser consideradas,
sempre que possível.
Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em
diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem
cartográfica-signos, escala, orientação.
As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser
consideradas no desenvolvimento dos conteúdos.
113
Aluno como sujeito da aprendizagem torna-se imprescindível que os conteúdos sejam
significativos para o aluno e o mobilizem para o desenvolvimento. Oportunizando que o aluno leia o
espaço geográfico por meio da formação de conceitos.
De maneira geral, as teorias da aprendizagem que influenciaram e influenciam as discussões
curriculares e a prática dos professores podem ser assim definidas: behavorista, cognitivista,
interacionista e sócio-histórica.
No Brasil, diferentes pesquisadores acabaram classificando estas teorias com termos
diversos, como por exemplo interacionismo, sócio-interacionismo e sócio-histórico. Estas
terminologias foram algumas vezes interpretadas como similares, mas possuem diferenças
significativas.
Quanto ao ensino e aprendizagem da Geografia, a teoria sócio- sócio-histórica influenciou a
prática do professor na perspectiva de criticar a supervalorização da memória, defendendo o ensino
de conteúdos relacionados com o cotidiano do aluno, a observação e análise das contradições sociais
e econômicas materializadas nas paisagens, reveladoras das injustiças sociais. Esta postura
contribuiu para fortalecer um discurso contrário ao ensino da geografia associado à enumeração e à
descrição interminável de acidentes geográficos, onde o homem era entendido como apenas mais um
elemento da paisagem.
Pensar as teorias da aprendizagem e o ensino da geografia, portanto, é um dos desafios de
nossa formação continuada na medida em que pode apontar caminhos e indagações sobre teoria do
conhecimento, sobre como e quando meu aluno apreende um determinado conceito geográfico.
A ciência racionalista confere uma primazia fundamental ao método lógico racional. Através
dele se acredita atingir a objetividade na relação com a realidade e, ao mesmo tempo, se acredita
assim garantir as condições mais justas e mais corretas do julgamento científico, Construindo assim
um sistema explicativo.
O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no
desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo
permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Geografia tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação
formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e
relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e
atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da
aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em
painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações.
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
114
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
OLIVA, J. Ensino de Geografia: Um retrato desnecessário. In CARLOS, A. F. A.(org.) A Geografia na
Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
OLIVEIRA, A. U. de Geografia e Ensino: Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Discussão. In
CARLOS, A. F. A. E OLIVEIRA, A. U. de (orgs.) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros
Curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis:
Ed. UFSC, 1989.
POPKEWITZ, T. S. História do Currículo, Regulação Social e Poder. In SILVA, T. T. da O Sujeito da
Educação Estudos Foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.
RAFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
______ Técnica, Espaço, Tempo - Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional. São
Paulo: Hucitec, 1996a.
______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996b.
______ Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
115
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DA SOCIOLOGIA
“Ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo
conteúdo não deve significar, de modo algum, que
o ensinante se aventure a ensinar sem
competência para fazê-lo. Não o autoriza a
ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética,
política e profissional do ensinante lhe coloca o
dever de se preparar, de se capacitar, de se
formar antes mesmo de iniciar sua atividade
docente. Esta atividade exige que sua preparação,
sua capacitação, sua formação se tornem
processos permanentes. Sua experiência docente,
se bem percebida e bem vivida, vai deixando
claro que ela requer uma formação permanente
do ensinante. Formação que se funda na análise
crítica de sua prática.”
PAULO FREIRE (1993)
Para compreendermos o sentido da sociologia como disciplina na grade curricular do Ensino
Médio deveremos, antes de tudo, compreender os objetivos que por meio dela se pretende atingir.
Esses objetivos podem ser divididos em duas classes: os que são específicos para a disciplina e os
que não se restringem a ela, indo ao encontro dos que foram traçados para o Ensino Médio a partir da
Lei n.º. 9.394, de 1996.
Entretanto, antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina,
deveremos dimensionar a importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o
que significa perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não
encontramos nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual sua
especificidade em relação às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta não é de fácil
resposta e todo pesquisador da área de ciências humanas sabe que as fronteiras entre as suas
diversas áreas são bastante tênues.
E acrescenta-se a isso o fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares
implica em um grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas.
A história e a geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem
estabelecidas, possuem um discurso construído sobre a realidade já aceito e amplamente disponível
para todos os professores.
A sociologia conta com este agravante, qual seja, construir um saber organizado de modo a
ser viável sua introdução no nível médio de ensino, no Ensino Profissional, Técnico de meio Ambiente
visa formar profissionais conscientes de sua função em uma sociedade ávida por cidadãos
conscientes. É importante ressaltar que as ciências possuem fronteiras dadas, antes de tudo, por
divisões políticas internas e, em se tratando de ensino médio, é preciso criar essas diferenças e
afirmar uma identidade para a sociologia se desejamos sua re-introdução neste segmento de ensino.
116
OBJETIVOS
Levar os alunos a compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de
qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
Estabelecer coletivamente com os alunos orientações para a compreensão da
construção da
identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado
de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o
poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
OBJETO DE ESTUDO/ENSINO
As relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de
produção capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições
sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua
especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua
dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas
formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
1ª ANO
Conteúdo
Estruturante
1- O Surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
2-Processo de Socialização e as
Instituições Sociais
3-Cultura e Indústria Cultural
4- Trabalho, Produção e Classes
Sociais
5-Poder, Política e Ideologia
6-Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais
Conteúdos Básicos
λ
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e
Marx, Weber;
λ
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
λ
Processo de Socialização;
λ
Instituições sociais:familiares; Escolares; Religiosas;
λ
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição na análise das diferentes sociedades;
λ
Diversidade cultural;
λ
Identidade;
λ
Indústria cultural;
λ
Meios de comunicação de massa;
λ
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
λ
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
λ
Trabalho no Brasil;
λ
Estado no Brasil;
λ
Conceitos de Poder;
λ
Conceitos de Ideologia;
λ
Direitos: civis, políticos e sociais;
λ
Movimentos Sociais;
λ
Movimentos Sociais no Brasil.
2º ANO
Conteúdo
Estruturante
1- O Surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
Conteúdos Básicos
λ
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
117
2-Processo de Socialização e as
Instituições Sociais
3-Cultura e Indústria Cultural
4- Trabalho, Produção e Classes
Sociais
5-Poder, Política e Ideologia
6-Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais
λ
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios,
educandários, asilos, etc);
λ
Sociedade de consumo;
λ
Indústria cultural no Brasil;
λ
Questões de gênero;
λ
Cultura afro-brasileira e africana;
λ
Culturas indígenas;
λ
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
λ
Globalização e Neoliberalismo;
λ
Relações de trabalho;
λ
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
λ
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
λ
Conceitos de dominação e legitimidade;
λ
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
λ
Direitos Humanos;
λ
Conceito de cidadania.
PROFISSIONAL
Conteúdo
Estruturante
1- O Surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
Conteúdos Básicos
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONG'S
2-Processo de Socialização e as
Instituições Sociais
3-Cultura e Indústria Cultural
4- Trabalho, Produção e Classes
Sociais
5-Poder, Política e Ideologia
6-Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para compreendermos o sentido da sociologia como disciplina na grade curricular do
Ensino Médio deveremos, antes de tudo, compreender os objetivos que por meio dela se pretende
atingir. Esses objetivos podem ser divididos em duas classes: os que são específicos para a disciplina
e os que não se restringem a ela, indo ao encontro dos que foram traçados para o Ensino Médio a
partir da Lei n.º. 9.394, de 1996.
Entretanto, antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina, deveremos
dimensionar a importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o que significa
perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não encontramos
nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual sua especificidade em relação
às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta não é de fácil resposta e todo pesquisador da
área de ciências humanas sabe que as fronteiras entre as suas diversas áreas são bastante tênues. E
acrescenta-se a isso o fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares implica
118
em um grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas. A história e a
geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem estabelecidas, possuem
um discurso construído sobre a realidade já aceito e amplamente disponível para todos os
professores. A sociologia conta com este agravante, qual seja, construir um saber organizado de
modo a ser viável sua introdução no nível médio de ensino. É importante ressaltar que as ciências
possuem fronteiras dadas, antes de tudo, por divisões políticas internas e, em se tratando de ensino
médio, é preciso criar essas diferenças e afirmar uma identidade para a sociologia se desejamos sua
re-introdução neste segmento de ensino.
Diante do desafio de nosso tempo ela questiona a nossa capacidade de desenvolvermos
o gerenciamento da informação para que possamos ter competitividade no mercado global. Mas
lembra que a maioria dos países do Leste Asiático superou suas condições e tornaram-se
competitivos. Entre os vários fatores que permitiram esse avanço, Marta Zorzal afirma que se destaca
a educação: “todos construíram sólidos alicerces fundados na boa educação pública estendida a
maioria da população”. Mas a educação deve conter esse aspecto de permitir o confronto de
diferentes perspectivas e que é por excelência o que faz a sociologia.
O conhecimento sociológico certamente beneficiará nosso educando na medida em que
lhe permitirá uma análise mais acurada da realidade que o cerca e na qual está inserido. Mais que
isto, a sociologia constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega o
individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, à sociedade na
qual estamos inseridos. Segundo a socióloga Cristina Costa “o conhecimento sociológico é mais
profundo e amplo do que a simples formação técnica – representa uma tomada de consciência de
aspectos importantes da ação humana e da realidade na qual se manifesta. Adquirir uma visão
sociológica do mundo ultrapassa a simples profissionalização, pois, nos mais diversos campos do
comportamento humano, o conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e
responsabilidade para com a sociedade em que se vive” (Sociologia – introdução à ciência da
sociedade, Cristina Costa, Editora Moderna, 1997).
A metodologia usada em sala de aula é procurar através das diversas linguagens
oportunizar os alunos a discussão, reflexão dos fatos para colaborar na sua formação para a
cidadania plena.
Giddens (2002) defende ser impossível estudar a constituição das sociedades modernas, em
sua complexidade atual, sem levar em conta as conseqüências que a globalização ou os riscos
sociais imprimem tanto ao indivíduo quanto à coletividade, contribuindo de forma decisiva para afetar
“os aspectos mais pessoais de nossa existência” (GIDDENS: 2002, p. 9). Sua reflexão não está
centrada no “eu”, fruto de uma abordagem essencialmente psicológica, mas sim na importância do
entendimento dos mecanismos de auto-identidade que são constituídos pelas instituições da
modernidade, influindo também em sua constituição. Ao forjarem suas auto-identidades,
independentemente de quão locais os contextos específicos da ação, os indivíduos - entidades
ativas não determinadas por influências puramente externas - contribuem para as influências sociais
que são globais em suas conseqüências.
Assim, Giddens nos auxilia a refletir sobre a
sociedade contemporânea de forma intensa, abrindo espaço para considerar o “eu” e a busca de
“novas identidades” como pontos fundamentais.Todas as sociedades têm propriedades estruturais,
ao menos em potência. O que diferencia as sociedades entre si é a maneira pela qual estas
propriedades vão se expressar historicamente. Remete-se, aqui, à distinção aristotélica de potência
e ato.
Não por menos, se a influência da estrutura nas sociedades tradicionais era maior, nas
sociedades modernas há o predomínio da ação.
119
Diante do exposto, cumpre estudar a relação entre ação individual e ação coletiva, que
Giddens não nos deixou conclusões explícitas. Portanto, deve ser feito um esforço interpretativo de
sua obra no sentido de extrair tal relação, que se segue: Giddens considera a democracia como um
instrumento de transformação coletiva. Ao realizar um paralelo com a democracia, Giddens procura
mostrar que os indivíduos, através de uma mediação, agem coletivamente no sentido de modificar os
padrões existentes. Este gancho que Giddens nos deixa abre precedentes para a categoria que
chamo de força ontológica.
A noção de força ontológica diz respeito ao fato do indivíduo, enquanto membro de uma
coletividade, ter capacidade de transformar através de sua ação as coisas, atuando reflexivamente
em uma estrutura. Em outras palavras, esta noção procura dar conta do grau de interferência do
indivíduo nas transformações sociais, ficando mais clara nos parágrafos seguintes.
Sociologicamente,
podemos
destacar
duas
esferas
de
atuação
dos
indivíduos:institucionalmente ou particularmente. A primeira é aquela que acontece, em geral, em
contextos de ausência, na qual os indivíduos agem em consonância com os sistemas abstratos. A
segunda é aquela que acontece, em geral, no dia-a-dia e em contextos de co-presença, na qual os
indivíduos agem diretamente no meio social.
O que se procura evidenciar é que, na dimensão institucional, o sujeito carece de força
ontológica, ao passo que na dimensão particular isto não acontece. Ou seja, ao interagir em sistemas
abstratos, o sujeito singular não tem a capacidade de transformação suficiente para influenciar estes
sistemas por si só, de modo que seria somente por intermédio de uma ação coletiva igualmente
motivada que ele realizaria as transformações desejadas. A ação coletiva, desta forma, seria a
maneira pela qual o individuo se faz presente nos sistemas abstratos, reforçando a sua capacidade
transformadora desde que consiga agir em coletividade. Na dimensão particular, por sua vez, o
indivíduo em sua singularidade tem a possibilidade de transformar o meio em sua volta sem o
intermédio de uma esfera coletiva.
Considerando esses conceitos, o método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das
relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em
consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.
AVALIAÇÃO
O Ensino da Sociologia tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação
formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e
relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e
atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.
As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da
aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em
painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações
A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos
propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos
alunos para a série seguinte.
A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou
desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.
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120
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Col. Filosofia; 37.
BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
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BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.
COHEN, Ira J. “Teoria da estruturação e práxis social”. In: Anthony Giddens & Jonathan Turner
(orgs.). Teoria social hoje. 1ª reimp. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 393-446
GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003
________________. As conseqüências da modernidade. 1ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 1991
________________. Em defesa da sociologia. São Paulo: Editora UNESP, 2001
________________. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2002
________________. A transformação da intimidade. 2ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 1993
121
APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES
CONCEPÇÃO DE FILOSOFIA
Uma definição precisa do termo "filosofia" é impraticável. Tentar formulá-la poderia, ao
menos de início, gerar equívocos. Melhor dizendo, a filosofia difere das ciências especiais na
medida em que procura oferecer uma imagem do pensamento humano - ou mesmo da realidade,
até onde se admite que isso possa ser feito. Acreditamos que esse desvanecimento seja
enganoso. Mas devemos admitir que até aqui a filosofia não tem conseguido realizar suas grandes
pretensões. Tampouco tem logrado êxito em produzir um corpo de conhecimentos consensual
comparável ao elaborado pelas diversas ciências. Isso se deve em parte, embora não
integralmente, ao fato de que, quando obtemos conhecimento verdadeiro a respeito de
determinada questão situamos essa questão como pertencente à ciência e não à filosofia. 0 termo
"filósofo" significava originariamente "amante da sabedoria", tendo surgido com a famosa réplica
de Pitágoras aos que o chamavam de "sábio". Insistia Pitágoras em que sua sabedoria consistia
unicamente em reconhecer sua ignorância, não devendo portanto ser chamado de "sábio", mas
apenas de "amante da sabedoria". Nessa acepção, "sabedoria" não se restringia a qualquer dos
domínios particulares do pensamento e, de modo similar, "filosofia" era usualmente entendida
como incluindo o que hoje denominamos "ciência". Esse uso sobrevive ainda hoje em expressões
como "filosofia natural". Na medida em que uma grande produção de conhecimento especializado
em um dado campo ia sendo conquistada, o estudo desse campo se desprendia da filosofia,
passando a constituir uma disciplina independente. As últimas ciências que assim evoluíram foram
a psicologia e a sociologia. Dessa forma, poderíamos falar de uma tendência à contração da
esfera da filosofia na própria medida em que o conhecimento se expande. Recusamo-nos a
considerar filosóficas as questões cujas respostas podem ser dadas empiricamente. Não
desejamos com isso sugerir que a filosofia poderá acabar sendo reduzida ao nada. Os conceitos
fundamentais das ciências, da figuração geral da experiência humana e da realidade (na medida
em que formamos crenças justificadas a seu respeito) permanecem no âmbito da filosofia, visto
que, por sua própria natureza, não podem ser determinados pelos métodos das ciências
especiais. É sem dúvida desencorajador que os filósofos não tenham logrado maior concordância
com respeito a esses assuntos, mas não devemos concluir que a inexistência de um resultado por
todos reconhecido signifique que esforços foram realizados em vão. Dois filósofos que discordem
entre si podem estar contribuindo com algo de inestimável valor, embora ambos não estejam em
condição de escapar totalmente ao erro: suas abordagens rivais podem ser consideradas
mutuamente complementares. O fato de filósofos distintos necessitarem dessa mútua
complementação torna evidente que o ato de filosofar não é unicamente um processo individual,
mas também um processo que possui uma contrapartida social. Um dos casos em que a divisão
do trabalho filosófico se torna bastante proveitosa consiste na circunstância de que pessoas
distintas usualmente enfatizam aspectos diferentes de uma mesma questão. Contudo, boa parte
da filosofia volta-se mais para o modo pelo qual conhecemos as coisas do que propriamente para
as coisas que conhecemos, sendo essa uma segunda razão pela qual a filosofia parece carecer
de conteúdo. No entanto, discussões a respeito de um critério definitivo de verdade podem
determinar, na medida em que recomendam a aplicação de um dado critério, quais as proposições
que na prática deliberamos serem verdadeiras. As discussões filosóficas da teoria do
conhecimento têm exercido importante efeito sobre as ciências.
Objeto de Estudo
O conhecimento é uma relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto. Essa afirmação,
aparentemente clara e objetiva, implica inúmeras perguntas:
•
O que é o objeto: algo exterior ao sujeito, ou é parcial ou totalmente sua criação?
122
•
Quem é o sujeito: um ser meramente passivo sobre o qual o mundo externo atua
ou um ser eminentemente ativo que produz idéias e é capaz de modelar, de maneira
particular e intransferível, os dados que provem do exterior?
•
Em que consiste a verdade?
•
Quais são as fontes do conhecimento e qual o grau de confiabilidade das
mesmas?
O conjunto de questões anteriormente formuladas é objeto de estudo da teoria do
conhecimento, gnoseologia, crítica do conhecimento ou epistemologia. Segundo Abbagnano
( 1982, p.169), todos esses nomes têm o mesmo significado. Ao contrário do que se crê, não
indicam uma disciplina filosófica como a ética, a estética ou a lógica, mas sim, o tratamento de um
problema específico, que é o da realidade das coisas.
O conhecimento pressupõe a existência de um sujeito conhecedor e de um objeto a ser conhecido
mediados pelo ato de conhecer: “é a relação estabelecida entre sujeito e objeto, na qual o sujeito
apreende informações a respeito do objeto. É a atividade do psiquismo humano que torna
presente à sensibilidade ou à inteligência um determinado conteúdo, seja ele do campo empírico
ou do próprio campo ideal” ( Severino, 1992, p. 38).
O sujeito apreende um objeto e torna-o presente aos sentidos ou à inteligência. Dessa
forma, o ser humano, paulatinamente, vai conhecendo, compreendendo cada vez mais e melhor a
realidade que o circunda.
O conhecimento, pois, consiste na apropriação intelectual de um conjunto de dados
empíricos ou ideais, com a finalidade de dominá-los e utilizá-los para entendimento e elucidação
da realidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
1-MITO
E
FILOSOFIA
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
2-TEORIA
DO
CONHECIMENTO
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Saber mítico;
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
λ Saber filosófico
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os
problemas do cotidiano, com o universo do estudante λ Relação Mito e
as ciências, arte, história, cultura - a fim de
Filosofia;
problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito
e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva
λ Atualidade do mito; da pluralidade filosófica, tomando como referência os
λ O que é Filosofia? textos filosóficos e seus comentadores.
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Possibilidade do
conhecimento;
λ
As formas de
conhecimento;
λ
O problema da
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas
do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências,
arte, história, cultura - a fim de problematizar e
investigar o conteúdo estruturante Teoria do
123
verdade;
λ
A questão do
método;
Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos e seus comentadores.
 Conhecimento e
lógica.
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Ética e moral;
λ
Pluralidade ética;
λ
Ética e violência;
λ Razão, desejo e
vontade;
3-ÉTICA
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
4-FILOSOFIA
POLÍTICA
λ
Liberdade:
autonomia do
sujeito e a
necessidade das
normas.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os
problemas do cotidiano, com o universo do estudante as ciências, arte, história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética
e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica, tomando como referência os
textos filosóficos e seus comentadores.
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Relações entre
comunidade e poder;
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os
λ Liberdade e
problemas do cotidiano, com o universo do estudante igualdade política;
as ciências, arte, história, cultura - a fim de
λ Política e Ideologia; problematizar e investigar o conteúdo estruturante
Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como
λ Esfera pública e
referência os textos filosóficos e seus comentadores.
privada;
λ Cidadania formal
e/ou participativa;
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
5- FILOSOFIA
DA
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Concepções de
ciências;
λ A questão do
método científico;
λ
Contribuições e
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os
problemas do cotidiano, com o universo do estudante as ciências, arte, história, cultura - a fim de
problematizar e investigar o conteúdo estruturante
124
CIÊNCIA
limites da ciência;
λ Ciência e
ideologia;
λ
ética.
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
6-ESTÉTICA
Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como
referência os textos filosóficos e seus comentadores.
Ciência e
CONTEÚDOS
BÁSICOS
λ Natureza da arte;
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
λ Filosofia e arte;
O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os
λ Categorias estéticas problemas do cotidiano, com o universo do estudante as ciências, arte, história, cultura - a fim de
- feio, belo, sublime,
problematizar e investigar o conteúdo estruturante
trágico, cômico,
Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da
grotesco, gosto, etc.
pluralidade filosófica, tomando como referência os
textos filosóficos e seus comentadores.
λ
Estética e
sociedade.
Encaminhamento Metodológico
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos darse-á em quatro momentos:a sensibilização, a problematização, a investigação, a criação dos
conceitos.
Nesta proposta o objeto de estudo da Filosofia é o Ser (a totalidade) e o
método é a reflexão.
Avaliação
A avaliação de Filosofia se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava
antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como um
processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Moderna, 1986.
DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
GALLO, S.; KOHAN, W. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
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ciências. Tradução de Lélia de Almeida Gonzalez. 5. Ed. Rio de janeiro: Freitas Bastos, 1974.
125
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MORAIS, João Francisco Regis de. filosofia da ciência e da tecnologia: introdução metodológica e
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NIETZSCHE F. Schopenhauer como educador (Considerações extemporâneas
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OBIOLS G. Uma introdução ao ensino da filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ,
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KANT, I. Crítica da razão pura. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
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RANCIÈRE J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual.
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SEVERINO, Antonio J. A expressão histórico-cultural da filosofia. São Paulo: Feusp, 1989, mimeo.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar:filosofia. São Paulo: FTD, 1995
SIMON, M. Célia. O positivismo de Comte. In Rezende, Antonio (org.) Curso de Filosofia. Rio de
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PLATÃO. Fedro. In Diálogos I ( Mênon – Banquete – Fedro) Tradução de Jorge Paleikat. Rio de
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Kant, Immanuel. Prefácio à segunda edição da Crítica da razão pura. In: Os Pensadores. São
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VARGAS, Milton. Dupla transferência: o caso da mecânica dos solos. Revista USP. São Paulo,
n.7, p.3-12, set./out./nov./1990.
126
CURSOS ESPECIAIS
127
AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E
CREDENCIAMENTO PARA CURSO TÉCNICO EM MEIO
AMBIENTE DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO
ÁREA PROFISSIONAL : MEIO AMBIENTE
PROFISSIONAL : MEIO AMBIENTE
Requerimento
128
Excelentíssimo Senhor
Maurício Requião de Mello e Silva
D.D. Secretário de Estado da Educação
Curitiba - Paraná
A Diretora do Colégio Estadual Homero Baptista de Barros - Ensino Fundamental, Médio, Tais
Vengue Goy, portadora do Cédula de Identidade RG.: nº 4.678.944-0 SSP/PR. Resolução nº
58/06- D.O.E. de 12/01/2006, vem mui respeitosamente, requerer a Vossa Excelência, a
autorização e o credenciamento do Curso Técnico Meio Ambiente Integrado, com funcionamento
previsto para o ano de 2006, que para tanto se faz ajuntado da documentação necessária.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Curitiba, 14 de Fevereiro de 2005.
Diretora - Tais Vengue Goy
RG. nº 4.678.944-0 SSP/PR Resolução nº 58/06 – DOE de 12/01/2006
129
1 .Justificativa da necessidade de oferta do Curso pretendido.
Este estabelecimento de ensino está inserido em uma comunidade formada, na sua
maioria , por famílias de classe média e baixa, trabalhadores dos mais variados setores,
principalmente autônomos .
As condições nas quais vivem as famílias de média e, principalmente, as de baixa
renda, impedem que os jovens da comunidade local possam prosseguir seus estudos assim que
terminem o ensino médio, bem sabemos que o mercado de trabalho está cada dia mais
competitivo e carente de mão de obra especializada, embora existam outros cursos
profissionalizantes em outros estabelecimentos particulares e públicos, havendo dificuldade
desses jovens freqüentarem, por motivos financeiros ou falta de tempo para locomoção, com
isso dificultando a realização de seus sonhos e meios de sobrevivência.
Assim sendo, com a implantação do ensino médio integrado, estaremos possibilitando
a esses jovens ao concluírem o Ensino Médio, que tenham uma formação profissional e que isso
possibilite a sua inserção no mercado de trabalho. Por outro lado, a escola estará, não só
exercendo as suas funções educativas, como também atendendo as necessidades e expectativas
familiares da comunidade.
130
1
Dados da Instituição
IDENTIFICAÇÃO:
Colégio Estadual.Homero Baptista de Barros- Ensino Fundamental e Médio.
Endereço:
Rua Fernandes Vieira, 17
Bairro/Distrito:
Capão Raso
Município:
Curitiba
CEP
81020650
Caixa Postal
Fax
32461152
E-mail
[email protected]
DDD
41
NRE:
Curitiba
Telefone
32461152
Site
Entidade mantenedora
Secretária de Estado da Educação
Local e data:
CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
Assinatura:
Curitiba, 14 de fevereiro de 2006
Assinatura do Representante Legal
131
4. MODELO DE GESTÃO COM ORGANOGRAMA FUNCIONAL
A gestão dentro do Estabelecimento é compartilhada e democrática , onde todos tem
responsabilidade sobre as decisões tomadas , os objetivos a serem atingidos e também tem
responsabilidades nos resultados atingidos.
5- Recursos físicos
a) Número de ambientes pedagógicos:
20 Ambientes Pedagógicos, sendo 16 salas, 1 laboratório de informática,
1 Laboratório de Química, Física e Biologia, 1 sala de coordenação e 1
sala de professores.
b) Área destinada a ambientes pedagógicos (m²).
Salas de aula 48m² cada uma , 1 sala de professores 96m², 1 laboratório de
Química, Física e Biologia 88 m², 1 laboratório de informática 76 m² e sala de
coordenação de 78 m².
c) Número de ambientes administrativos (direção e secretaria).
03 ambientes – 01 sala de Direção, 01 sala de direção auxiliar e 01 secretaria.
d) Área destinada a ambientes administrativos(m²)
Sala de direção e direção auxiliar 16 m² cada uma , secretaria 80 m²
e) Área destinada a Biblioteca (m²).
01 biblioteca com 76 m²
f) Complexo Higiênico Sanitário (n.º de banheiros masculinos e femininos
para corpo discente, n.º de banheiros para funcionários).
04 banheiros masculino e 04 banheiros femininos para alunos e 02
banheiros para funcionários.
g) Número de bebedouros.
01 bebedouro
h) Linhas de acesso à rede internacional de informações.
01 linha de telefone com acesso à Internet.
i) Infra-estrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades
especiais.Portão principal e 01 banheiro masculino e 01 feminino, com
acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.
132
j) Equipamentos de informática.
10 computadores Pentium 64 MB, 02 impressoras HP 692-C Jato de
tinta.
6. Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino
7. Plano de Curso
1..Apresentação:
a)
Denominação do Curso:
Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio.
a)
Área Profissional: Meio Ambiente
b)
Carga Horária Total: 4.360
c)
Modalidade de Oferta: Presencial
d)
Regime de Funcionamento:
e)
Manhã de segunda-feira à sexta-feira das 7:30 às 11:50 h.
f)
Noite de segunda-feira à sexta-feira das 19:00 às 22:30 h.
g)
Forma integrada.
1.1. JUSTIFICATIVA
É importante destacar que esta proposta encontra apoio nas Políticas da
Secretaria de Estado da Educação para a Educação Profissional e também da
Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico (SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná
constitui um dos Estados escolhidos, ao lado de Santa Catarina e Espírito Santo para
implantar o currículo de forma integrada ao Ensino Médio.
A concepção que orienta esta organização incorpora a perspectiva de romper
com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado o Ensino Médio, oferecendo ao
aluno uma formação unilateral, portanto diversa da prevista pela Lei 5692/71, ou seja:
ultrapassando a formação unidimensional do técnico (FRIGOTTO, 2003)
O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado vem atender a
necessidade da formação do técnico de Nível Médio numa perspectiva de totalidade, o
que significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos
científico-tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional Comum (Ensino
Médio) de forma integrada às disciplinas da Formação Específica, e não de forma
fragmentada, como anteriormente.
A intenção desta proposta é concretizar uma formação técnica que incorpore
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que deve transversalizar todo o
desenvolvimento curricular do curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio
Integrado.
As questões ambientais atualmente estão definitivamente inseridas no contexto
sócio cultural da humanidade. O meio ambiente é visto e entendido como essencial para
a sustentabilidade planetária. A crise sócio ambiental que desequilibra os ecossistemas
e exaurem os recursos naturais não renováveis, fomentam o consumo desenfreado da
sociedade, degradando o meio físico e a qualidade de vida do ser humano.
Diante de tais crises, é imperativo a busca de soluções, cuja base encontra-se
na busca de uma nova sociedade. Pensar em uma nova sociedade é pensar
necessariamente em uma nova educação, pautada na valorização humana e na
sustentabilidade ambiental.
Essa mudança de paradigma exigirá profissionais competentes,
empreendedores, éticos e comprometidos com a delicada teia de vida que subsiste em
nossa mútua relação com o meio ambiente.
O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado busca dentro
desta perspectiva, formar, aperfeiçoar e atualizar profissionais, aptos a compreender os
133
mecanismos culturais, econômicos, políticos e sócio-ambientais nos contextos de sua
área de atuação, visando a implantação de programas, projetos, ações, estudos e
pesquisas na área sócio-ambiental, buscando reduzir, minimizar ou mitigar os
problemas ambientais que são produtos de nossa sociedade e das suas ações
desenvolvimentistas.
Todos os segmentos da sociedade sejam urbanos ou rurais, públicos ou
privados, terão no Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio um profissional e um
aliado apto a contribuir para a conservação e preservação ambiental e
conseqüentemente para a manutenção da sustentabilidade.
Os esforços da escola e dos professores conjugam objetivos comuns, pois a
atuação do Técnico em qualquer área ambiental trará contribuições positivas ao
ambiente, em função do seu perfil profissional.
Hoje o tema ambiental fez surgir, em poucas décadas, um vocabulário
especializado para melhor definir as questões ambientais, que melhor define as
questões ambientais.
Desta forma, são termos como ecologia, ecossistema, conservação e
preservação ambiental, EIA – RIMA, educação ambiental, gestão de resíduos, gestão
ambiental, gestão da qualidade, aspectos, impactos e riscos ambientais,
desenvolvimento humano sustentável, responsabilidade social e ambiental, normas
série ISO 9000, 14000, 18000, Agenda ambiental, Agenda 21 e muitas outras
expressões, encontram-se presentes em documentos oficiais e técnicos.
A década de 60 viu surgirem os primeiros movimentos ambientalistas motivados
pela contaminação das águas e do ar nos países industrializados. Portanto, nesta
década já se inicia um processo de conscientização ambiental.
Os anos 70 foram a década da regulamentação e do controle ambiental.
Surgem, também, os órgãos de Meio Ambiente e o estabelecimento de legislações
visando o controle da poluição ambiental. Poluir passa então a ser crime em diversos
países.
Na mesma época, a crise energética causada pelo aumento de preço do
petróleo, traz a discussão dois novos temas: discute-se a racionalização do uso da
energia e buscam-se combustíveis mais puros, de fontes renováveis.
A década de 80 é marcada pela entrada em vigor de legislações específicas que
controlam a instalação de novas indústrias e estabelecem exigências para as emissões
das indústrias existentes.
A proteção ambiental que era vista por um ângulo defensivo, estimulando
apenas soluções corretivas baseada no cumprimento da legislação, começa a ser
considerada pelos empresários com uma necessidade, pois reduz o desperdício de
matérias-primas e assegura uma boa imagem para a empresa que adere às propostas
ambientalistas.
Na década de 90, já mais consciente da importância de manter o equilíbrio
ambiental e entendendo que o efeito nocivo de um resíduo ultrapassa os limites da área
onde foi gerado, a sociedade passou a cobrar uma postura ambiental responsável das
empresas.
Em 1992 entram em vigor normas britânicas BS 7750 – para Sistemas de
Gestão Ambiental, que hoje estão servindo para a elaboração de um sistema de normas
ambientais a nível mundial.
Com a entrada em vigor da ISO 14000 (abril/1995) e sua já anunciada utilização
futura com as normas de gestão da qualidade ISO 9000, constituem o coroamento de
uma longa caminhada em prol da conservação do meio ambiente e do desenvolvimento
em bases sustentáveis.
Para as empresas a questão ambiental deixa de ser, assim, um tema-problema,
para se tornar parte de uma solução maior – a credibilidade dos profissionais das
empresas e da sociedade civil, através da qualidade e da competitividade de seus
produtos e serviços.
A adoção de procedimentos de gestão ambiental e da qualidade aliado aos
demais princípios ambientais pelas instituições públicas e privadas, podem atuar em
todos processos, evitando impactos sobre o meio ambiente por meio de um conjunto de
ações, que incluem o controle de emissões, redução do consumo de recursos naturais,
reciclagem de resíduos, reutilização de materiais, conscientização ambiental,
monitoramento permanente de processos, atendimento da legislação ambiental e outras
ações ambientais.
134
A legislação ambiental, as pressões sociais, as exigências do mercado e do
consumidor vem contribuindo para difundir uma cultura ambiental no cenário das
empresas e da sociedade de uma forma mais ampla.
Os ganhos para o meio ambiente com a utilização de procedimentos do Sistema
de Gestão Ambiental e da Qualidade, do Monitoramento Ambiental, da consciência
ambiental advindas de processos de Educação Ambiental permanentes nas empresas,
na escola e na sociedade de um modo geral, certamente são muito maior,
principalmente os que não são contabilizados.
Seja qual for a meta ou os resultados esperados que se planeja, para ter
sucesso, a implementação de procedimentos voltados a preservação e conservação
ambiental dependem de um trabalho integrado de profissionais com formação técnica,
tecnológica e sócio - cultural habilitados a desenvolver programas e projetos ambientais
que atendam aos anseios e necessidades da sociedade.
Acreditamos que, o desafio do técnico em meio ambiente de nível médio a ser
formado na proposta ora apresentada, é de integrar os cuidados com o meio ambiente
na cultura das instituições e da sociedade civil em geral.
No entanto, considerando os vários determinantes presentes na realidade da
Educação Profissional de oferta pública, cabe destacar a imprescindível necessidade da
implantação da proposta vir colada a um consistente e contínuo programa de
capacitação docente, sem o qual, julgamos estar comprometendo todo o esforço
político/pedagógico empreendido até o momento.
1.2. Objetivo:
Capacitar o aluno para a construção do conhecimento no âmbito da educação ambiental a
partir dos conteúdos relativos à temática ambiental contemporânea, dentro de uma abordagem
crítica dos temas, teorias e metodologias apresentadas.
2. Requisitos de Acesso:
a) Critérios: para o ingresso no Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível
Médio Integrado o aluno deverá:
-
Ter concluído o Ensino Fundamental
-Atender os critérios de processo de seleção dispostos pela S.E.E.D., participando
de processo classificatório, conforme critérios da Instrução Normativa pela
SEED/SUED/DEP.
b) Regime de Matrícula: anual
c)Período de Integralização do Curso: De acordo com a legislação vigente.
3- PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DE NÍVEL MÉDIO
O perfil característico do Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio deverá ser o de um
profissional qualificado para diagnosticar, analisar, compreender, tomar decisões, propor soluções
e elaborar laudos sobre os problemas ambientais em toda sua amplitude e diversidade.
Compreendem-se aí desde os problemas de desequilíbrios motivados pela excessiva
exploração dos recursos naturais, até aos problemas específicos derivados do emprego das
tecnologias produtivas e do uso de insumos nos processos industriais que culminam com a
poluição do ar, da água e do solo.
Desempenhará atividades visando a gestão e controle da qualidade ambiental, o
monitoramento dos recursos hídricos e a proteção de áreas de mananciais, propondo estudos
para a solução técnica de problemas relacionados com a emissão de poluentes, tratamento da
135
água e efluentes, tratamento e destino final de resíduos sólidos bem como elaborar trabalhos
referentes ao estudo dos aspectos, impactos e riscos ambientais.
Coordenará equipes de trabalho tendo como referencial a legislação vigente. Estando
capacitado técnica e metodologicamente para desenvolver e dialogar com a sociedade civil a
implantação, implementação e avaliação de projetos, programas, campanhas de esclarecimento
de interesse público, sobre educação sócio-ambiental e redução do consumo de recursos
naturais. Incentivar à reciclagem e reutilização de resíduos por meio de práticas de gestão
ambientalmente responsáveis e sustentáveis.
4.ESTRUTURA DO CURSO
O curso será ofertado anualmente, com organização curricular integrada ao Ensino Médio, de
forma seriada, com quatro anos de duração na perspectiva integrada e ofertado em turnos diurno ou
noturno, não possuindo terminalidade intermediária.
A carga horária mínima prevista é de 4.360 horas/aula, sendo 1.000 horas/aula para cada ano e
360 horas/aula de Estágio Profissional Supervisionado obrigatório distribuídos nos dois últimos anos.
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio, na sua forma de oferta integrado ao
Ensino Médio, privilegia a organização curricular seriada, disciplinar e por conteúdos.
O estágio profissional supervisionado será de 360 horas/aula o que corresponde a 300
horas.
O curso é composto por 10 disciplinas da Base Nacional, 14 disciplinas de Formação
Específica a serem trabalhadas de forma integrada, mais o Estágio Profissional Supervisionado
obrigatório.
A carga horária prevista para cada disciplina e respectiva série do Ensino Profissional está
discriminada na matriz curricular integrada, acompanhada pelas ementas das disciplinas.
As disciplinas do Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado que estão
discriminadas na matriz curricular desta proposta, não poderão ser alteradas sem a aprovação da SEED e
do Conselho Estadual de Educação.
6. MATRIZ CURRICULAR
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Homero Baptista de Barros

Município: Curitiba


Ano de Implantação: 2006
-
Módulo: 40 semanas por ano
Itens 
NRE: Curitiba
Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio – Integrado
- Turno: manhã e noite
DISCIPLINAS
Carga Horária Total: h/a: 4.360 e h: 3.635
1ª 2ª 3ª 4ª
Nº total
horas/aula
Nº total
horas/relógio
136
BASE 01 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
NACIONAL 02 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
03 ARTE
04 EDUCAÇÃO FÍSICA
05 MATEMÁTICA
06 FÍSICA
07 QUÍMICA
08 BIOLOGIA
09 HISTÓRIA
10 GEOGRAFIA
PD
11 FILOSOFIA
12 SOCIOLOGIA
λ
λ
SUB TOTAL 1
FORMAÇÃO 13 METODOLOGIA CIENTÍFICA
ESPECÍFICA 14 INFORMATICA APLICADA
15 AGROECOLOGIA
16 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
17 PAISAGISMO, ÁREAS PROTEGIDAS E PRAÇAS
18 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
19 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
20 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
21 MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL
22 ASPECTOS, IMPACTOS E RISCOS AMBIENTAIS
3 3 3
2
2
2 2 2
3 2 2
3 2 2
3 2 2
3 3 2
3 2
3 3
480
160
160
320
280
280
280
320
200
240
80
80
2.880
80
80
80
80
80
80
160
80
80
400,0
133.3
133,3
266,7
233,3
233,3
233,3
266,7
166,7
200,0
66,7
66,7
2.400
66,7
66,7
66,7
66,7
66,7
66,7
133
66,7
66,7
80
66,7
2
80
66,7
2
80
80
66,7
66,7
2
80
66,7
2 6 8 12
1.120
933,8
25 25 25 25
4 5
29 30
4.000
360
4.360
3.333,8
300
3.633,8
2
2
23 19 17 13
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
23 ANALISE E TRATAMENTO DE AGUAS E EFLUENTES
24 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
25
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
26 QUÍMICA AMBIENTAL
λ
λ
SUB TOTAL 2
λ
TOTAIS
ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
λ
TOTAL GERAL
3
2
2
2
2
137
6.a) EMENTAS DAS DISCIPLINAS
BASE NACIONAL COMUM
1.LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA:
Tipologia textual: oralidade, interpretação e análise (coesão e coerência); Produção textual: narração,
descrição, dissertação (coesão e coerência);
Análise lingüística: classes gramaticais, figuras de estilo, estrutura e formação das palavras e demais
aspectos lingüísticos aplicados aos textos;
Literatura ambiental: textos históricos, técnicos, informativos, literários, sociológicos, filosóficos,
instrucionais e estatísticos diante do panorama nacional e internacional;
Literaturas: portuguesa e brasileira (conteúdo clássico e contextualizado).
2.LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS:
Apresentação pessoal, aplicação da língua em situações cotidianas.
Compreensão instrumental de textos: variantes lingüísticas, coerência e coesão, cognatos e falsos cognatos,
estratégias verbais para comunicação, escrita dirigida e gêneros textuais.
Vocabulário técnico relacionado com o meio ambiente: leitura de folders, manuais, guias, roteiros,
formulários informativos e questionários. Textos sobre: natureza (solo, ar, água, contaminação,
conservação e preservação ambiental), doenças, produtos químicos, computação, drogas...
Dentro da leitura, compreensão e interpretação deve-se explicitar a gramática de forma contextualizada.
3.ARTE:
A arte na nossa vida; manifestações artísticas; As Linguagens estéticas, seus elementos formadores
e conceitos para a compreensão do fenômeno artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos
históricos. O processo educacional e reflexões filosóficas para a compreensão da Arte e da realidade
humano-social. O relacionamento do ser humano com o meio ambiente através da arte, A arte na historia
como expressão primeira nas questões ambientais e de liberdade. Utilização da temática e dos recursos
ambientais para oficinas de arte para artesanato de marchetaria, maquetes, plásticos, vidros, papeis e outros
elementos para transformação e reciclagem. Geração de renda, a economia de recursos através da arte da
reciclagem.
A construção de objetos e brinquedos através de materiais recicláveis ( papel, plástico e
outros resíduos); Realização de Feiras e Gincanas ambientais comunitárias. Exposições com a
temática ambiental; As diversas manifestações nas artes visuais voltadas ao meio ambiente
( desenho, pintura, gravura, fotografia, cinema, televisão e imagens em multimídia ou mídia
eletrônica); Conceitos de Eco-museu. Conceitos e classificação de patrimônio cultural e natural da
humanidade, o patrimônio ambiental. O teatro, a música, a dança, a arte popular, a pintura, a
cerâmica, o desenho e outras expressões artísticas como recurso de educativo ao meio ambiente
e ao desenvolvimento intelectual.
4.EDUCAÇÃO FÍSICA:
Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos
do Movimento; Conhecimento sobre as diferentes manifestações da cultura corporal: esporte (.
Atletismo, Handebol, Voleibol, Basquetebol; Futebol, Xadrez, Tênis de Mesa e outros); Jogos
recreativos; A saúde e o meio ambiente como meio incentivador do esporte; A utilização de trilhas
138
interpretativas caminhadas e do ecoturismo como recurso ao esporte e a mudança de atitudes e
comportamentos do ser humano em relação a natureza; Higiene pessoal e ambiental; recreação,
gincanas ecológicas; primeiros socorros; auto-estima/motivação; jogos lúdicos; . Relações
intra/interpessoais. A ginástica: natural, aeróbica, localizada, laboral; Atividades rítmicas: danças
populares, folclóricas, brinquedos cantados; Conhecimento sobre o corpo: benefícios da atividade
física, funcionamento anatomofisiológico; Aspectos nutricionais e gasto energético: Índice de
Massa Corpórea; classificação dos alimentos, necessidades qualitativas e quantitativas, hábitos e
conseqüências; Obesidade e suas relações; outras doenças relacionadas a alimentação; Análise
crítica da abordagem e influencia da mídia em relação a: corpolatria – anabolizantes, anorexia,
bulimia; Utilização do esporte espetáculo: aspectos positivos e negativos;Sistema metabólico e
energético:sistema aeróbio / anaeróbio, lático / alático; Redução dos riscos de doenças crônicas
degenerativas:L.E.R, DORT, osteoporose e medidas preventivas; Lesões relacionadas à atividade
física: entorse, fraturas, luxações; Práticas corporais na prevenção do Stress ( depressão,
angústia, tensão); Drogas: causas e efeitos
5..MATEMÁTICA:
Conjuntos, Intervalos, Função, Função do 1º Grau, Função do 2º Grau, Inequações 1º e 2º Grau,
Domínio de funções, Logaritmos, Função Logarítmica, Equação Exponencial, Função Exponencial,
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo, Arcos Trigonométricos, Funções Circulares, Relações
Fundamentais, Redução no 1º Quadrante, Operações com Arcos, Transformações em Produto, Equações
Trigonométricas, Resolução de Triângulo Qualquer, Matrizes, Determinantes, Sistema de Equações
Lineares Fatorial, Análise Combinatória, Binômio de Newton, Progressão Aritmética, Progressão
Geométrica, Polígonos, Poliedros, Prismas, Pirâmides, Cilindros, Cones , Esfera, Estudo de Ponto, Estudo
de Reta.
Estudo da Circunferência, Posições Relativas: plano/reta/circunferência, Funções Composta,
Modular, Definida por várias sentenças, Equações Algébricas, Limites, Derivada, Estatística Básica :
gráficos e tabelas; Continuidade, Diferenciais, Integral Indefinida, Integral Definida. Razão, Proporção e
porcentagem A utilização do meio ambiente com recurso fundamental nos exemplos matemáticos nos que
se refere aos pesos, medidas, formas, grandezas e sua relação com a natureza.
6. FÍSICA:
Grandeza e Unidades de Medidas, Movimentos: M.R.U., M.R.U.V. e Queda Livre, Princípios
Fundamentais da Dinâmica, Força de Atrito Trabalho e Potência, Energia Mecânica, Impulso e Quantidade
de Movimento, Gravitação Universal, Leis de Kepler e de Newton, Hidrostática, Conceitos Básicos,
Teoremas de Stevin, Princípios de Pascal, Princípio de Arquimedes, Ondulatória e Óptica Física, Conceitos
Gerais, Propagação de Ondas, Natureza da Luz, Propriedade das Ondas Luminosas, Acústica, Propriedade
das Ondas Sonoras, Propagação do Som, Fontes Sonoras, Qualidade Fisiológicas do Som, Óptica
Geométrica, Reflexão da Luz, Refração da Luz, Instrumentos Ópticos, Óptica da Visão, Fotometria,
Propriedades Termométricas, Dilatometria, Comportamento Térmico dos Gases, Calorimetria, Mudança de
Estados Físicos, Propagação do Calor, Termodinâmica, Eletrostática, Conceitos Básicos, Grandezas da
Eletrostática, Lei de Colomb, Eletrodinâmica, Lei Ohm, Associação de Receptores e Geradores,
Fenômenos Magnéticos, Magnetismo, Magnetismo das Corrente, Força de Lorentz, Geradores, Mecanismo
da Radiação Eletromagnética, Espectro Eletromagnético, Fontes, Estrutura do Átomo, Fótons e Ondas
Associadas a Matéria, Sistema Quântico e a Energia do Átomo, Espectroscopia; Utilização dos elementos
da natureza em experimentos e exemplos na área;física aplicada ao ambiente, física dos solos, os
fenômenos e movimentos da natureza e sua relação com a física enquanto modelo de explicação
7. QUÍMICA:
Propriedades da matéria; Estrutura atômica; Tabela periódica; Ligações químicas e polaridade das
ligações químicas; Normas de segurança de laboratório: reconhecimento de materiais de laboratório e
manuseio; Funções inorgânicas; Reações químicas; Leis ponderais das reações químicas; Cálculos
estequiométricos; Concentração de soluções Radioatividade: reações nucleares; Termoquímica; Cinética
química; Equilíbrio químico Eletroquímica; Química orgânica; a relação da química com os fenômenos da
natureza
8.
BIOLOGIA:
139
Introdução a Biologia (divisões da Biologia, conceitos básicos, histórico); Citoquímica
(componentes inorgânicos e orgânicos); Origem da vida; Ecologia (dar maior enfoque e relacionar
conteúdos – trabalhar pelo menos nos 3 primeiros bimestres); Conceitos básicos; Relações ecológicas;
Ciclos biogeoquímicos; Sucessões Ecológicas; Biomas do Mundo (aquático e terrestre); Dinâmica de
populações; Equilíbrio/desequilíbrios ecológicos; Biologia Celular (noções básicas); Unidades de medida,
célula procarionte e eucarionte, transporte passivo/ativo, organelas citoplasmáticas.; Histologia (conceitos
básicos dos diferentes tipos de tecidos, características morfológicas); Embriologia (conceitos básicos);
Evolução (conceitos, teorias, evidências e mutações); Seres Vivos: Taxonomia e nomenclatura, Vírus,
Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae; Fisiologia Vegetal (Fotossíntese e relacionar os
ciclos biogeoquímicos); Reino Animália ;Fisiologia Humana (Sistemas); Genética: Os conteúdos
relacionados poderão ser subdivididos em três anos dando um direcionamento para à Ecologia; As
comunidades naturais e as comunidades humanas e a estreita relação destas com a vida no planeta.
9.HISTÓRIA:
A história do homem e a historia do meio ciclos de desenvolvimento industrial e as conseqüências
ambientais, A sustentabilidade do planeta do ponto de vista histórico. A exploração das riquezas naturais
do Brasil e ambiente e suas inter-relações, os grandes conseqüências para nossa sociedade ;A pobreza e a
desigualdade social como produto de décadas de exploração dos recursos naturais do país; Os avanços
tecnológicos e os avanços sociais da sociedade brasileira atual; Introdução à História: O Homem como
agente transformador da realidade social e ambiental, O ofício do historiador e a produção do
conhecimento histórico, Concepção e conceitos históricos;Transição do Feudalismo para o Capitalismo:
Revolução Comercial, Expansão Marítima no Período Colonial Brasileiro,Revolução Industrial; Relação de
Trabalho e Avanço Tecnológico, Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre no Brasil; Século
XX: Primeira e Segunda Guerra Mundial, Crises Econômicas no Brasil e no Mundo, Mudanças na
produção e produtividade; Industrialização no Brasil: Urbanização, Desigualdade Social, Evolução do
Pensamento Ambientalista,Desenvolvimento tecnológico, Capitalismo Global e Sociedade Informática,
Atualidades:Brasil e Paraná; Políticas Ambientais e o Terceiro Setor;
A história do homem e a historia do meio ambiente e suas inter-relações, os grandes ciclos de
desenvolvimento industrial e as conseqüências ambientais, A sustentabilidade do planeta do ponto de vista
histórico. A exploração das riquezas naturais do Brasil e conseqüências para nossa sociedade; A pobreza e
a desigualdade social como produto de décadas de exploração dos recursos naturais do país;
10.GEOGRAFIA:
Os recursos naturais do Brasil em especial do Paraná; As Bacias hidrográficas como fator de
proteção ambiental. A questão da água no planeta, sua origem e formação, Tipos de água, Distribuição
planetária, disponibilidade da água superficial e subterrânea no mundo, no Brasil e no Paraná, A água e a
história do homem, Os usos múltiplos da água nos diversos setores da sociedade;sistemas de
aproveitamento de água; A água e o futuro do planeta;Elementos e conceitos de Geologia, Demografia,
Geomorfologia, Climatologia, Pedologia; Biogeografia dentro de uma perspectiva ambiental; Geografia:
Conceitos e Princípios; Determinismo e Possibilismo Geográfico; Estrutura da Terra: Evolução e formação
do Relevo Terrestre e Brasileiro; Hidrografia; Ciclo Hidrológico; distribuição e disponibilidade de água no
planeta; Águas doces e salgadas,Bacias hidrográficas; Poluições hídricas; Clima; Ecossistemas; Zonas de
Iluminação; Alterações Climáticas (Efeito estufa, chuvas ácidas, camada de ozônio, inversões térmicas;
poluições atmosféricas e sonoras); Vegetação: Caracterização das coberturas vegetais terrestres e
brasileiras; Desmatamentos, queimadas, reflorestamentos, composição da mata ciliar, desertificações e
processos erosivos; Modos de Produção, Organização espacial e Impactos Ambientais: Extrativismos;
Agropecuária; Fontes de Energia (Fontes alternativas: eólica, solar, marés, hidrogênio, biomassa e
geotérmica); Industrialização e Agroindústria; Comércio (Poluição Visual); Circulação e Meios de
Transportes; Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade: Blocos Econômicos no Mundo e no Brasil ;
Geopolítica no Mundo, Brasil e Paraná.
11.SOCIOLOGIA:
Sociologia e sociedade: Contexto histórico do aparecimento da Sociologia enquanto Ciência;
Princípios teóricos; Organização social capitalista: Controle social: cultura erudita, de massa e
intermediária, hierarquia, alienação e monopólio do saber; ideologia; cultura popular. As desigualdades
entre os homens: minorias raciais, étnicas, religiosas, sexuais, políticas, culturais. As desigualdades sociais
140
no Brasil. A tradição autoritária da sociedade brasileira. Movimentos sociais, Ética como princípio na
construção de estruturas econômicas e organizações políticas e sociais, Ações responsáveis e solidárias valores, autonomia e cooperativismo. Papel e atribuições do Técnico em Meio Ambiente na sociedade e
sua inserção no mercado de trabalho. Áreas de atuação: empreendedorismo na profissão, A ética
ambiental / profissional no trabalho, Instrumentos comportamentais importantes ao desempenho da função
entre outros: Liderança, motivação, relacionamento interpessoal, relações humanas como fatores de
mudança na sociedade; .A cidadania planetária, a cidadania ambiental, os modelos mentais vigentes na
área ambiental; Diferenças entre uma sociedade mecanicista e uma sociedade holística e harmônica com o
ambiente.
12.FILOSOFIA:
Conceito e significado de Filosofia: origem, períodos, métodos, etc, O conhecimento
humano e suas formas de manifestação: senso comum, mítico, filosófico, artístico, religioso e
científico, A filosofia e o homem como ser histórico: cultura, trabalho e sociedade. Ética e valores
na ciência e na sociedade. Globalização e a era da informação (mídia); Conhecimento crítico e a
alienação e ideologia; As idéias e o pensamento no decorrer do dos tempos e sua viés ambiental;
Problemas da sociedade moderna: racismo, pluralidade cultural, violência urbana, drogas (aids
doenças sexualmente transmissíveis), Preconceitos; Cidadania e qualidade de vida. A legislação
nas relações sociais e de trabalho; A evolução do pensamento ambientalista, as correntes
ambientais, pensadores e expoentes, a historia das civilizações seu legado ético e moral em
relação o meio ambiente,
EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
13.METODOLOGIA CIENTÍFICA
Origem e seleção dos métodos científicos e técnicos. Partes integrantes de um trabalho
científico envolvendo as etapas de: Escolha do tema; formulação do problema; construção das
hipóteses; revisão bibliográfica; amostragem; construção dos instrumentos de pesquisa e coleta
de dados; tabulação; análise dos instrumentos de pesquisa e coleta de dados, tabulação, análise
dos instrumentos e procedimentos metodológicos; A elaboração de projetos, etapas, metodologia
de projetos.
Planejamento e desenvolvimento de projetos, Normas/ABNT, Pesquisa Científica, Orientação a
Pesquisa; Elaboração de trabalhos científicos, compreendendo: leitura e interpretação, resumo,
resenhas, monografias, dissertação, e outras modalidades;
14. INFORMÁTICA APLICADA
Noções básicas de hardware; software; sistemas operacionais; editores de textos,
planilhas eletrônicas; software de apresentações; internet; navegadores para internet; Metodologia
do planejamento de pesquisa: fases da elaboração de um projeto; utilização de softwares para
elaboração elementar de trabalhos científicos, projetos ambientais e o uso de normas da ABNT
utilizadas em meio eletrônico;
15.AGROECOLOGIA
Planejamento do uso do solo e da água; Extensão rural; Sistemas de planejamento
agroecológicos; Topografia básica aplicada à agricultura; Agricultura biodinâmica, orgânica,
biológica e natural; Sistema Silvoagropastoril; Permacultura; Manejo integrado de pragas e
doenças; Organismos geneticamente modificados; Administração e comercialização de produtos
orgânicos; Agroindústria de transformação de orgânicos; A produção orgânica; A geração de
renda e emprego no campo.
16. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Marcos históricos da Educação Ambiental; Sustentabilidade e desenvolvimento humano;
Indicadores de sócio ambientais,Temáticas ambientais básicas; Agenda 21 Global, Nacional,
141
Estadual e Local; Agenda ambiental empresarial; Política Nacional de Educação Ambiental e
Programa Nacional de Educação Ambiental; Programas e projetos de Educação Ambiental em
empresas, escolas e comunidades; em Unidades de Conservação, áreas de preservação
permanente; Participação comunitária e a Educação Ambiental; Atividades pedagógicas de
Educação e conscientização ambiental, envolvendo técnicas e recursos de ensino para ações de
educação ambiental individuais e coletiva; Dinâmicas em grupo, técnicas de integração, condução
de reuniões, relações interpessoais, organização de eventos, voltadas para atividade de
sensibilização em educação ambiental; Sistemas racionais/responsáveis de aproveitamento dos
recursos naturais; Saúde e Meio Ambiente; Doenças de veiculação hídrica os sistemas de
prevenção e a relação com a educação sanitária e ambiental; Preservação e conservação
ambiental; Experiências de Educação Ambiental no Brasil e em especial no Paraná; Turismo
ecológico e ecoturismo sustentado; Novas posturas consumistas,
17. PAISAGISMO, AREAS PROTEGIDAS E PRAÇAS.
Introdução ao manejo de áreas silvestres: conceituação e definição de áreas silvestres, categorias
de unidades de conservação, objetivos, origem e desenvolvimento de parques nacionais; Planejamento de
unidades de conservação: roteiro básico para planejamento, uso de espaço dentro das unidades, inventário
sobre áreas planejadas, zoneamento, programas de manejo e análises, prioridades e limitações; Método
para planejamento de unidades de conservação: compilação de informações, inventário da área, análise de
limitações e objetivos, divisão da área em zonas de direção, programas de manejo, executar, publicar e
distribuir planos, executar e monitorar sua execução. Administração de unidades de conservação: usos e
atividades, interpretação da natureza, manejo de recursos naturais, turismo e divulgação, avaliação da
administração; Recreação e lazer; Praças e arborização urbana: escolha das espécies, características, fatores
físicos inerentes ao local, planejamento da arborização urbana, especificações técnicas de plantio,
planejamento de praças. Conceitos de dendrologia, silvicultura, etologia; Manejo para produção espécies
nativas e exóticas ;Definição de paisagismo e jardinagem, noções de projetos de paisagismo e jardins,
planejamento e projeto paisagístico, leitura de um projeto, noções de locação de um projeto, composição
de jardins, mobiliário urbano e residencial, projeto de um jardim, detalhamento de um projeto,
levantamento de custo de um projeto, realização de visitas a jardins e áreas que receberam tratamento
paisagístico.
18. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Gestão de Resíduos Sólidos e Políticas Públicas, Legislação vigente; Sistema de coleta e
triagem de resíduos, Processo de tratamento/Usinas de incineração, Disposição final dos
resíduos: aterros, lixões, valas sépticas, Reciclagem e Reutilização, Coleta seletiva de resíduos,
Resíduos perigosos/tóxicos, o destino das embalagens de agrotóxicos, hospitalares e outros;
Contaminação Ambiental/Classes, Higiene e segurança no trabalho ambiental. A gestão de
resíduos como fator de sustentabilidade; O licenciamento de resíduos sólidos urbanos e
industriais; As novas tecnologias; Os aterros de Resíduos Industriais, o tratamento de efluentes, o
aproveitamento de gases; A qualidade ambiental e os Aterros; Indicadores de saúde e
saneamento ambiental; Visitas técnicas em aterros, lixões controlados: experiências exitosas de
Gestão de resíduos; Desenvolvimento e monitoramento de projetos para Gestão de resíduos;
19
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
Gestão por Bacias Hidrográficas/Águas superficiais e subterrâneas; Comitês de Bacias;
Participação comunitária nos Comitês de Bacia e Agencias; Agência Nacional de Águas – ANA;
Políticas nacional e estadual de recursos hídricos ; legislação de recursos hídricos vigente;
Programas de proteção de mananciais;
Desequilíbrio dos sistemas hídricos: a exploração desordenada, a quebra do ciclo
hidrológico, o efeito estufa, chuvas ácidas, diminuição da camada de ozônio, processos de
desertificação/erosão, assoreamentos, desmatamentos, ocupação urbana, extinção das espécies
Poluição e degradação hídrica - causas e conseqüências ambientais; A degradação da água por
produtos químicos, partículas em suspensão, radioatividade, lavagem/despejo de agroquímicos e
resíduos sólidos; A conservação dos recursos hídricos: Tecnologias de reaproveitamento da
água,destino adequado de afluentes e líquidos e sólidos,processos para conservação/preservação
recuperação de águas superficiais e subterrâneas, o gerenciamento dos recursos hídricos;A água
e o futuro do planeta;O desenvolvimento humano em bases sustentáveis.
142
20.LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Introdução ao Direito ambiental, evolução histórica do Direito ambiental e a importância da
legislação aplicada para o meio ambiente; Legislação federal, estadual e municipal, Licenças e
outorgas, Leis, decretos, resoluções, medidas provisórias e outros instrumentos; Políticas públicas
para o saneamento ambiental; Unidades de conservação, características, classificação e
legislação; ICMS ecológico, Lei de crimes ambientais; Responsabilidades Civis e Públicas; Os
Termos de Ajuste de Conduta – TAC;Sistema Nacional de Meio Ambiente, Sistema Estadual de
Meio Ambiente, Lei de Recursos Hídricos, Agência Nacional de Águas.
21. MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL
Monitoramento dos padrões ambientais, Emissões Atmosféricas, Águas, Resíduos, Águas
Residuárias, Solo, Vibrações e ruídos; Saneamento ambiental e saúde pública, Bioindicadores
ambientais, Noções básicas de climatologia e meteorologia; Noções de geoprocessamento e
sensoriamento remoto., Sistemas de Informação Geográfica - SIG, uso de GPS, mapeamento de
áreas; O monitoramento em recursos hídricos, em Unidades de Conservação, em áreas Urbanas
em resíduos sólidos. Desenvolvimento e monitoramento de projetos.
22. ASPECTOS, IMPACTOS E RISCOS AMBIENTAIS
Diagnósticos ambientais: Aspectos, impactos e riscos ambientais em áreas urbanas e
agrícolas; Acompanhamento de AIA / EIA / RIMA / PBA/PCA; Auditoria ambiental; Impactos
ambientais decorrentes de agroquímicos, lixo, esgoto, projetos de irrigação, drenagem e outros;
Análise de aspectos ambientais; Recuperação de áreas degradadas; Leis de biossegurança;
Combate aos desmatamentos, queimadas e incêndios florestais; Poluição ambiental ( água, ar e
solo ), Impactos e riscos ambientais à saúde humana;.Estudos de casos reais analisando EIARIMA e PCA; Análise de impactos ambientais em Unidades e Conservação; Atividades que
necessitam de licenciamento ambiental; A recuperação de áreas degradadas; Desenvolvimento e
monitoramento de projetos.
23.ANALISE E TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES
Laboratórios e equipamentos para análise e determinações de água e efluentes, em nível
físico químico, bacteriológico e cromatográfico; Análise de Águas Residuárias e afluentes em
Laboratório; Sistemas de abastecimento de água Captação, Processo de tratamento (précloração, coagulação, decantação, filtração, pós-cloração, fluoretação, correção de pH ) ,
reservação e distribuição de água tratada, Sistemas de Esgotamento Sanitário doméstico e
industrial compreendendo as etapas de: captação (sistemas por gravidade ou elevatórias)
processo de tratamento ( gradeamento, desarenador, digestão, sedimentação, pós-tratamento)
secagem de lodo e disposição final; Tratamento de efluentes industriais; Controle de qualidade da
água tratada e de efluentes domésticos e industriais tratados; Parâmetros de qualidade utilizados;
Sistemas de segurança no trabalho em laboratórios. Novas tecnologias de Tratamento de água,
esgotos e efluentes industriais; Visitas técnicas monitoradas a Laboratórios, Estações de
Tratamento e Água e Esgotos, e Plantas industriais de tratamento de efluentes; Análise e
tratamento de efluentes de aterros sanitários ;identificação de fitoplancton;.
24. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
O sistema de Gestão da Qualidade e a família da serie ISO 9000; A qualidade Total sua
evolução através dos tempos, os princípios da qualidade, Os conceitos de cliente interno e
externo; A cadeia fornecedor - cliente; Ferramentas e instrumentos metodológicos para o
desenvolvimento e implantação de Programas de Qualidade Total em qualquer segmento da
sociedade; A qualidade total como requisito da gestão ambiental; As equipes e melhoria da
qualidade; O estudo de caso de empresas certificadas com a ISO 9000; Etapas de Certificação
143
ISO 9000; Auditoria da Qualidade; Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, Sistema de Gestão
Integrado – SGI, o Ciclo PDCA;
25 . SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Questões ambientais relevantes, retrospectivas de fatos marcantes e a implantação de
sistemas de gestão; Implantação de Sistema de Gestão Ambiental -SGA; Benefícios sociais,
econômicos e ambientais do sistema de gestão ambiental; Ferramentas de trabalho,
metodologias; o Ciclo PDCA; Princípios e políticas ambientais; Certificação ambiental; Normas
séries, ISO 14000; Modelo aplicado à responsabilidade social – SA 8000, Auditoria ambiental;
Sistema brasileiro de avaliação ambiental e instituições certificadoras; Gestão de tecnologias
limpas; Estudos de casos de empresas com Certificação ISO 14000. O uso da metodologia ISO
14000 sem objetivos de certificação ambiental; Sistema Gestão Integrado - SGI;
26.QUÍMICA AMBIENTAL
Aplicação de Métodos e Técnicas de análises químicas; Polímeros e meio ambiente;
Tecnologia ambiental; Poluição atmosférica; Poluição das águas do solo e do ar; Química do solo;
Processos com membrana aplicada ao tratamento de efluentes;; Características da molécula,
propriedades físico-químicas do composto, transformação e distribuição no meio ambiente.
Vidrarias e segurança em laboratórios, cuidados e legislação;
6.b) BIBLIOGRAFIA
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Porque preocupar-se com o meio ambiente
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7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que possibilita retratar todas as
fases de desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem.
A avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e somativa, realizada de forma diversificada,
utilizando diversos mecanismos de aferição de acordo com que preconiza a legislação vigente.
159
Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem instrumentos tais como fichas de
observação, questionários, projetos e seminários. Outra modalidade de avaliação a ser adotada
refere-se ao desenvolvimento de projetos ambientais no decorrer do curso em que serão adotados
os mesmos princípios e metodologias utilizados na elaboração de trabalhos científicos.
A verificação da aprendizagem escolar abrange as formas de avaliação, recuperação,
promoção, aproveitamento de estudos e adaptação.
Resumidamente apresentamos a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:
-O rendimento mínimo exigido para aprovação no Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível
Médio Integrado será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina e desde que tenha a freqüência mínima
estabelecida pela legislação vigente.
-O resultado da avaliação será expresso através de notas numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero).
-Os resultados bimestrais serão comunicados aos pais ou responsáveis se for o caso, através de
boletins e/ou editais.
-A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados no Estabelecimento.
-Será ofertada a Recuperação Paralela a todos os alunos com defasagem de aprendizagem.
-O aluno que não atingir a nota mínima 6,0 (seis vírgula zero), e freqüência inferior a 75%
ao final do ano, será reprovado.
-Ao final de cada ano o aluno que for aprovado em todas as disciplinas terá direito à
promoção nos estudos.
8 – INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS DO CURSO
8.1 – Instalações
Salas de aula
Salas de aula
10
6
Banheiros Femininos
4
Banheiros Masculinos
4
Área (m²)
48
49
18
18
160
Laboratórios e Biblioteca
Laboratórios
Área (m²)
Química(1)
92
Informática(1)
76
Biblioteca(1)
76
8.2.a – Materiais e equipamentos
Materiais e equipamentos
Laboratórios
Computadores Pentium 64 MB
Impressoras HP 692 – C – Jato de tinta
Scaners de mesa
Internet
Quantidade
1
10
2
1
8.2.b – ACERVO BIBLIOGRÁFICO
8- PESSOAL TÉCNICO E DOCENTE
8.1.- Pessoal Técnico/Pedagógico
NOME
RG
Tais Vengue Goy
4.678.944-0
FORMAÇÃO
Licenciatura em História
Diretora
Helena P. de Almeida Cruz
10.808.083-3
Ensino Médio
Secretária
Janete Marodin
2.202.320-9
Lic. em Pedagogia
Vera Lucia da Fonseca
6.922.962-0
Lic. Estudos Sociais
Coordenadora
do Curso
Coordenadora do Estágio
FUNÇÃO
161
8.2
Pessoal Docente
DISCIPLINA
L.Portuguesa/
Literatura
Arte
Ed. Física
NOME
Orley Caron Ferreira
RG
4.304.829-5
FORMAÇÃO
Licenciatura em Letras
6.400.637-1
5.885.210-4
Licenciatura em Ed. Artística
Licenciatura em Ed. Física
Matemática
Física
Ana Márcia T. Santos
Evanize da S.Silvério dos
Santos
Márcio Caron
Manoel Lopes de S. Neto
4.887.833-4
3.387.133-9
Química
Manoel Lopes de S. Neto
3.387.133-9
Biologia
Anne Elise P. Dotaf
6.400.637-1
Alfeu Luiz Capelari
Lindaci Ferreira Pinto
Lindaci Ferreira Pinto
3.878.043-3
3.895.009-6
3.895.009-6
Geografia
Inglês
Metodologia Científica
Informática Aplicada
Agroecologia
Educação Ambiental
Márcia R. Carlon Gasperi
Silvia Nunes Pires
Ana Carla Wolski Borille
Ana Carla Wolski Borille
Márcia R. Carlon Gasperi
Anne Elise P. Dotaf
3.152.958-0
4.638.420-2
8.661.623-3
8.661.623-3
3.152.958-0
6.400.637-1
Paisagismo, Áreas
Protegidas e Praças
Gestão de Resíduos
Sólidos
Gestão de Resíduos
Hídricos
Legislação Ambiental
Márcia R. Carlon Gasperi
3.152.958-0
Licenciatura em Matemática
Licenciatura em Física/
Química
Licenciatura em
Física/Química
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em História
Licenciatura em Filosofia
Licenciatura em Ciências
Sociais
Licenciatura em Estudos Sociais
Licenciatura em Letras
Licenciatura em Informática
Licenciatura em Informática
Licenciatura em Estudos Sociais
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em Estudos Sociais
Moara Pereira da Silva
8.092.436-4
Moara Pereira da Silva
8.092.436-4
Lindaci Ferreira Pinto
3.895.009-6
História
Filosofia
Sociologia
Monitoramento e Controle Márcia R. Carlon Gasperi
Ambiental
Aspectos, Impactos e
Léa Aparecida Marinho de
Riscos Ambientais
Oliveira
Análise e Tratamento de
Léa Aparecida Marinho de
Águas e Efluentes
Oliveira
Sistema de Gestão da
Moara Pereira da Silva
Qualidade
Sistema de Gestão
Carlos Estevan
Ambiental
Química Ambiental
Manoel Lopes de S. Neto
3.152.958-0
Licenciatura e Bacharelado em
Ciências Biológicas
Licenciatura e Bacharelado em
Ciências Biológicas
Licenciatura em Ciências
Sociais
Licenciatura em Estudos Sociais
7.394.389-2
Licenciatura em Biologia
7.394.389-2
Licenciatura em Biologia
8.092.436-4
Licenciatura e Bacharelado em
Ciências Biológicas
Licenciatura em Ciências
Biológicas
Licenciatura em Física e
Química
814.607-1
3.387.133-9
162
9. CERTIFICAÇÃO: (Diplomas, de acordo com a Legislação Vigente)
Art. 14 - o Estabelecimento expedirá e registrará, sob sua responsabilidade o diploma do
Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio.
O aluno que concluir todas as séries do Ensino Médio Integrado e o Estágio Profissional
Supervisionado receberá o diploma de Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio
10. PLANO DE ESTÁGIO
A identificação da Instituição de Ensino
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Homero Baptista de Barros
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná;
Endereço ( rua, nr. Bairro);
Município; Rua Fernandes Vieira , 17 – Capão Raso
CURITIBA/PR;
NRE.
Identificação do Curso
Habilitação, Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio;
Área profissional : Meio Ambiente;
Carga horária total : 4.360 horas
- do curso – 4.000
- do estágio
360
Coordenação de Estágio
Nome (s) do(s) professor(es);
Manoel Lopes de Souza Neto
Cynthia Benner Ferreira
RG: 387.133-9
RG: 5.300.015-0
Ano letivo : 2010
Justificativa
O curso técnico do meio ambiente de nível médio, visa formar, aperfeiçoar profissionais
qualificados e aptos a diagnosticar, analisar, compreender, tomar decisões, propor soluções e
elaborar laudos sobre os problemas ambientais, portanto, há necessidade do conhecimento in loco
dos conteúdos apresentado em sala de aula e principalmente que o aluno possa através de seu
estágio se capacitar e desenvolver-se tecnicamente e profissionalmente na área específica.
Objetivos do Estagio;
- capacitar e desenvolver-se tecnicamente e profissionalmente na área
específica.
Local(ais) de realização do estagio;
- CIEE
Distribuição da carga horária;
163
3º Ano – 180 horas
4º Ano - 180 horas
Atividade de estagio;
- desempenhará atividades supervisionadas, visando a gestão e controle da qualidade
ambiental, o monitoramento dos recursos hídricos e proteção de áreas de mananciais,
propondo estudos para solução técnica de problemas relacionados com a emissão de
poluentes, tratamento de água e efluentes.
Atribuições do estabelecimento de ensino;
- O estabelecimento de ensino atuará como agente facilitador , sugerindo ou informando
possíveis solicitações de estágio aos alunos, bem como firmando parcerias e convênios com
empresas do ramo, a fim de que haja um elo entre o conteúdo pedagógico e a prática
desenvolvida em ambiente de estágio.
Atribuições do coordenador de estagio;
- Orientar e coordenar as atividades do programa de estágio, estabelecer procedimentos que
assegurem ao aluno efetiva orientação técnica.
Atribuições do órgão/instituição que concede o estagio;
- Proporcionar aos estagiários a oportunidade da vivencia profissional
compatível com as suas atividades desenvolvidas em sala de aula,
proporcionando sua capacitação para o mercado de trabalho.
Atribuições do estagiário;
- O estágio é condição para a certificação, ou seja , como o estágio consta
da matriz curricular, o aluno que não realizá-lo , fica impossibilitado de
receber o diploma de conclusão do curso;
Forma de acompanhamento do estagio
- Através de reuniões individuais ou em grupos para apresentação de
relatórios do Estagio Supervisionado, todo metodologia utilizada será
detalhada no Plano de Orientação e Prática para o trabalho de estágio que
será desenvolvida pela escola devendo integrar o Regimento Escolar por
suas peculiaridades seguindo as orientações do Oficio 047/2004- SEED
constante da coletânea II SEED/DEP de 2004 e outras legislações vigentes.
Avaliação do estagio
- As avaliações dos alunos serão realizadas pela escola, através de relatórios
escritos, que deverão ser apresentados ao Coordenador de estagio ,
mostrando os resultados alcançados e as dificuldades encontradas e a
pertinência do conteúdo com a proposta curricular do curso e do plano de
estágio elaborado.
164
12. PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES
O estabelecimento participa ativamente do programa de capacitação continuada da Secretaria
de Estado da Educação, bem como de todas as capacitações ofertadas pelo Núcleo Regional,
Faculdades etc.
A participação em projetos de capacitação é necessário e é condição para o sucesso nas práticas
pedagógicas que incorporem tecnologia, e os professores estão dispostos a aprender sempre, sem medo de
criar, experimentar, inovar e errar. Enquanto aprende será um problematizador de conteúdos e atividades e
não apenas um mero transmissor de conhecimento, desenvolvendo sua capacidade reflexiva, autônoma,
crítica e cooperativa para realizar mudanças educacionais significativas e que condiz com as necessidades
atuais.
13 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O plano de avaliação do curso técnico em Meio Ambiente de Nível Médio terá avaliação da
comunidade.
Será feito através de pesquisas, questionários e visitas aos alunos durante o curso, sempre no
intuito de eliminar as deficiências do mesmo.
Será realizado também, pelo Conselho Escolar, Associações de Pais e Mestres, Diretores,
Equipe Técnico Pedagógica, Coordenador, Professores e Alunos, ao findar do curso, analisando
os pontos positivos e negativos, observando se os objetivos e metas foram atingidas, podendo
assim, sugerir propostas de melhor direcionamento do mesmo. Desta forma, Direção,
Coordenação e Professores poderão criar condições para realimentar a Proposta Pedagógica do
Curso, sempre que assim for necessário.
SALA DE RECURSO
A sala de recurso na escola é um ambiente de natureza pedagógica, orientado por
professor especializado, que suplementa para os alunos com dificuldades de aprendizagem, o
atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço é
realizado na escola, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às
necessidades educacionais especiais dos alunos.
Inclusão educacional é um processo essencial à vida humana ou a vida em sociedade.
Todavia, para a conquista de uma educação escolar que não exclua qualquer educando,
particularmente os sujeitos com necessidades educacionais especiais com deficiência mental, é
preciso entender que a inclusão não se concretiza pela simples extinção ou retirada de serviços
ou auxílios especiais de educação.
Objetivo:
Desenvolver o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais
com Deficiência Mental no ensino fundamental na escola; enfocando o cotidiano escolar, a relação
professor aluno e a formação docente contínua para dar conta de uma escola inclusiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Incluir no ambiente regular escolar alunos auto-confiantes do seu processo de desenvolvimento
pessoal e cognitivo;
2- Introduzir o aluno em ambientes colaborativos como recurso para o desenvolvimento da
aprendizagem.
METODOLOGIA
165
a) A SALA DE RECURSO E OS JOGOS INTERATIVOS
Este processo é desenvolvido por meio de uma abordagem sócio-histórica, onde a
atenção está centrada em situações de sala de aula, buscando na teoria subsídios para
fundamentar a visão sobre processo de inclusão dos déficit de aprendizagem no cotidiano escolar.
Vygotsky(1994) estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem,
atribuindo-lhe uma grande importância. Para que possamos melhor compreender essa importância
é necessário que recordemos algumas idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A
principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com
quem mantém contato regular.
Convém lembrar também que o principal conceito da teoria de Vygotsky é o de Zona de
Desenvolvimento Proximal, que ele define como a diferença entre o desenvolvimento atual da
criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, o que leva à conseqüência de
que as crianças podem fazer mais do que conseguiriam fazer por si só.
"No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância.
Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a
atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz
de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue
em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções
maduras, mas as funções em vias de maturação" (Vygotsky, 1979:138).
Não é o caráter de espontaneidade do jogo que o torna uma atividade importante para o
desenvolvimento da criança, mas sim, o exercício no plano da imaginação da capacidade de
planejar, imaginar situações diversas, representar papéis e situações do cotidiano, bem como, o
caráter social das situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma Zona de
Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o consegue; porém, no jogo
simbólico, normalmente, as condições para que ela se estabeleça estão presentes, haja vista que
nesse jogo estão presentes uma situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As
regras são partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de antecipação e
sistematização como nos jogos habitualmente "regrados".
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos e papéis, projeta-se
em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para os quais não está
preparada na vida real, atribuindo-lhes significados que estão muito distantes das suas
possibilidades efetivas. A atuação nesse mundo imaginário cria uma Zona de Desenvolvimento
Proximal formada por conceitos ou processos em desenvolvimento.
b) HagáQuê - Editor de Histórias em Quadrinhos
Todos conhecem o caráter lúdico das histórias em quadrinhos (HQs) e muitos a
consideram uma forma de arte. Além de entreter, as HQs podem auxiliar no processo de ensinoaprendizagem dos mais diversos conteúdos, como geografia, matemática, história, português e
idiomas estrangeiros.
166
Baseado nestas características positivas das HQs, surgiu a proposta de desenvolvimento
do software 1HagáQuê, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos.
O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em
quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos
suficientes para não limitar sua imaginação.
c) A SALA DE RECURSO E A LINGUAGEM LOGO
Os princípios filosóficos metodológicos do Ambiente Logo de Aprendizagem apontam
justamente para este modelo de educação com as novas tecnologias através do qual o aluno tem
a iniciativa é o sujeito de seus próprios processos.
Logo é uma Linguagem de Programação desenvolvida por volta de 1968, no
Massachusetts Intitute of Tecnology (MIT), em Boston, nos E.U.A., por uma equipe de
pesquisadores liderados por Seymour Papert.
Papert, que estudou durante os anos 60 no Centro de Epistemologia Genética, com Jean
Piaget, de quem incorporou muitas de suas idéias, teve sempre como preocupação o estudo dos
processos de aprendizagem.
A partir desta preocupação, surgiu a Linguagem Logo como uma linguagem com
possibilidade de processar listas e de criar novos procedimentos, sendo adequada à aplicação em
educação.
Mas o Ambiente Logo de Aprendizagem não se resume somente à Linguagem Logo de
Programação. O Ambiente Logo possui duas raízes: uma computacional e outra filosófica. Ambas
com características que as tornam próprias para sua utilização em educação.
Uma de suas principais características do ponto de vista computacional, ou seja, da
Linguagem Logo propriamente dita, é a facilidade de assimilação por sua simplicidade de
manuseio. Com comandos de terminologia fácil, o Logo permite uma rápida assimilação tanto
pelos professores como pelos alunos. A parte gráfica é considerada sua porta de entrada.
Consiste numa tartaruga no centro da tela, que pode ser movimentada a partir de comandos, cujo
vocabulário se assemelha à linguagem utilizada cotidianamente para o deslocamento de uma
pessoa no espaço. Os comando mais básicos do "vocabulário da tartaruga" são: PF (para frente)
e PT (para trás), usados para deslocar a tartaruga; PE (para esquerda) e PD (para direita), para
fazê-la girar. Estes comandos devem vir acompanhados de um número que determina quantos
"passos" a tartaruga irá deslocar-se ou quantos graus devem girar. Os deslocamentos podem ou
não deixar traços na tela, através dos comandos UL (use lápis) ou UN (use nada), possibilitando
que o aluno venha a desenhar através da movimentação da tartaruga.
Esta atividade envolve conceitos espaciais que foram desenvolvidos a nível intuitivo pela
criança desde a primeira infância, por exemplo, quando se deslocava de sua casa ao colégio. Mas
1
http://www.emack.com.br/info/apostilas/hagaque/apostila_hagaque.doc
167
aqui, estes conceitos devem ser explicitados em termos de passos e giros da tartaruga,
exercitando e depurando diferentes conteúdos, tais como conceitos geométricos, numéricos,
noções de distância, lateralidade, exercício de descentração, etc., introduzindo, através da
atividade concreta de desenhar com a tartaruga, conceitos abstratos de diferentes domínios, como
matemática, física, resolução de problemas, planejamento e outros. O aluno "começa a
desenvolver as noções de formalismo e a necessidade de ser preciso e não ambíguo nas
descrições das soluções dos problemas" (Valente, 1991, p. 40). A idéia é trabalhar e desenvolver
diversos conteúdos através de atividades criativas e concretas que sejam do interesse do aluno,
sem passar pelas formalizações do tipo escolar, que quase sempre são desvinculadas da
experiência concreta do aluno e impostas de fora.
Outra característica do Logo do ponto de vista computacional é a possibilidade de definir
novos procedimentos, ou seja, a possibilidade do aluno criar um vocabulário próprio de
comunicação com o computador, a partir da definição de novos comandos. Aqui é usada a
metáfora do aluno "ensinar" a tartaruga. Através do comando AP (aprenda), um determinado
conjunto de comandos pode ser definido por um novo nome. Por exemplo, "Tri" para o conjunto de
comandos que constróem um triângulo. Esse novo nome que o aluno ensinou à tartaruga, passa a
ser um novo comando que pode ser usado como parte (sub-procedimento) de um novo projeto.
Assim, o aluno pode construir um conjunto de novos comandos, a partir de um vocabulário
definido por ele mesmo, que são "ensinados" à tartaruga e que possibilitam que seus projetos
cresçam em complexidade, facilitando abarcar um universo maior de conteúdos a serem
trabalhados.
A raiz filosófica do Logo incorpora muitos aspectos das idéias de Piaget, com quem
Papert estudou, e teve origem no interesse particular de Papert pelos mecanismos de
aprendizagem do ser humano. Sua idéia era criar um ambiente de aprendizagem onde o
conhecimento não é passado para a pessoa, mas onde o aluno, interagindo com os objetos desse
ambiente, pudesse manipular e desenvolver outros conceitos (Valente, 1991, p. 40).
Piaget demonstrou que a criança já possui, desde os primeiros anos, mecanismos de
aprendizagem que ela desenvolve mesmo sem ter ido a escola, mas a partir da interação com os
objetos do ambiente onde vive (Valente, 1991, p. 39). Baseado nisso, Papert propõe o
Construcionismo, que estuda e explica a construção do conhecimento em função da ação física
ou mental do aprendiz, na construção de objetos de seu interesse, em interação com os objetos
de seu meio através do computador. Para o Construcionismo é importante também o tipo de
ambiente onde o aprendiz está inserido. Por isso, com o Logo se busca criar um ambiente de
aprendizagem rico e aberto, onde o controle do processo de construção do conhecimento está nas
mãos do aluno e não do professor. A atividade é proposta pelo aprendiz, e seus projetos são algo
que ele deseja realizar. O professor deixa de ser o "controlador"e passa a ser o "facilitador" do
processo de aprendizagem (Valente, 1991, p. 41), o que exige normalmente uma mudança de
mentalidade do professor.
O fato de que o controle do processo esteja nas mãos do aprendiz, já favorece este
envolvimento, cabendo ao facilitador propor novos desafios que o estimulem e estejam ao seu
alcance, propor alterações nas atividades, perguntar, ajudando a explicitar os conceitos que estão
sendo trabalhados a cada passo dos projetos. É fundamental para isto, o conceito de "zona de
desenvolvimento proximal", definida por Vygotsky como:
"... a distância entre o nível de desenvolvimento real que se costuma determinar através da
solução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através
da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros
mais capazes." (Vygotsky in Menezes, 1993, p. 166)
168
Segundo Menezes, "esta concepção vem permitindo mudanças no ambiente de
aprendizagem, principalmente quanto à adoção de metodologias voltadas para o reconhecimento
da identidade cultural do aluno" (Menezes, 1993, p. 166). Portanto, é imprescindível, para o
facilitador, o conhecimento sobre o aluno, sua história, seu meio, sua forma e estilo de interagir e
construir o conhecimento. A partir disso, é possível atuar na sua "zona de desenvolvimento
proximal", levando-o a dar passos de seu "nível de desenvolvimento real", para o "nível de
desenvolvimento potencial".
Sobre a valorização da identidade cultural do aluno e a importância de seu contexto social,
a Filosofia Logo é enriquecida também por toda a contribuição da reflexão de Paulo Freire relativa
a este tema.
No Ambiente Logo a ênfase não é colocada no produto que a pessoa realiza, mas no
processo pelo qual ela atinge seus objetivos. Por isso, o erro deixa de ser algo passível de
punição, e passa a ser um momento de reavaliação, de depuração pelo aluno de suas próprias
hipóteses. Esta reavaliação e depuração é um momento privilegiado para o aprendizado, pois no
momento em que revê suas hipóteses, que foram testadas por ele mesmo em seu projeto, fica
desafiado, a partir da identificação e análise do seu erro, a elaborar novas hipóteses e novas
estratégias para a solução dos problemas. Ele tem o interesse em encontrar a solução para as
dificuldades que encontra, pois os objetivos a que deve chegar são definidos por ele mesmo e não
impostos por outros. O aluno começa a pensar sobre sua forma de pensar. O programa que
desenvolveu em seu projeto, torna-se um espelho dos passos de seu raciocínio, do seu estilo de
pensamento na resolução de problemas, o que é positivo tanto para o aprendiz, para um autoconhecimento, quanto para o facilitador, que deve estar interessado em conhecer o estilo, as
estratégias e o nível de desenvolvimento do aluno, a cada passo, para melhor intervir.
d) Aprendizagem baseada em projetos
Trabalhar com projetos educativos é fundamental, no Ambiente Logo, a motivação, o
interesse e o envolvimento do aluno nas atividades. Porque somente assim esse aluno liberará
toda a sua criatividade e iniciativa, que lhe permitirão as interações necessárias para a construção
do seu conhecimento. Mas, para estar trabalhando dentro da filosofia Logo de ensinoaprendizagem, dentro do Ambiente Logo, não é imprescindível que se esteja utilizando sempre e
exclusivamente a Linguagem Logo de Programação. Se estivermos manipulando outros softwares
e sistemas abertos, ou seja, aqueles que permitam ao aluno o desenvolvimento de projetos em
diferentes áreas do conhecimento, utilizando para isso sua criatividade e mecanismos internos de
construção desse conhecimento e resolução de problemas, também se pode estar trabalhando, de
forma interdisciplinar, segundo a Filosofia Logo, segundo o Construcionismo. Neste caso, é
importante que se busque, durante o processo de trabalho, percorrer as etapas normalmente
presentes no trabalho com o Logo: descrever a solução do problema, executar no computador,
refletir sobre o resultado obtido e depurar se for necessário, para novamente continuar a descrição
(Valente, 1993, p. 34).
Para exemplificar, se pensarmos em atividades que objetivem o desenvolvimento da lectoescrita, os alunos poderiam trabalhar com projetos de criação, redação e leitura de histórias
utilizando, entre várias opções:
a) editores de texto e softwares específicos de edição de histórias;
b) programação livre com a Linguagem Logo, combinando projetos gráficos com frases e textos,
descritivos ou narrativos;
169
c) o intercâmbio, através de correio eletrônico, de suas produções, projetos e idéias, entre os
próprios alunos participantes das atividades ou também com outros alunos de diferentes
localidades;
Em resumo a informática hoje e o uso de novas tecnologias de apoio são fundamentais
como auxílio ao desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais. Já que a base da
economia se desloca hoje da indústria para o conhecimento.
Acredita-se que a difusão de redes de computadores exercerá um papel fundamental de
transformação das oportunidades de formação educacional e profissional a todos aqueles que
hoje não tem acesso à ela.
Os alunos com necessidades especiais só poderão adquirir defesas contra os problemas
que enfrentarão quando adultos, se desde cedo estiverem incluídos na escola. Pois assim
poderão desenvolver a amizade, o convívio social e todos os valores que o fortaleçam como ser
humano.
O uso de novas tecnologias serão recursos muito utilizados neste processo de inclusão,
mas essas tecnologias deverão ser utilizadas de uma forma eficaz e com uma nova postura do
especialista da Sala de Recurso na sua interação com seus alunos.
170
BIBLIOGRAFIA
AJURIAGUERRA, J. D. Manual de psiquiatria infantil. 2 ed. s/l: Ed. Masson do Brasil, s/d, cap 8, 11 e
22., 1983.
CHICOM, José F. Uma prática psicopedagógica integrada com um grupo de crianças portadoras de
necessidades educativas especiais: uma abordagem psicomotora. 1995. Dissertação (Mestrado em
Educação) - Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo.
COES, Maria do Carmo Rabelo, Déficit de atenção. Aula proferida no Programa de Pós-Graduação em
Educação/UFES no período de abril a junho de 1996.
GARFINKEL, B. D., CARLSON, G. A., WELLER, E. B. Pschiatric disorders in childrens and
adolescent. Tradução de Maria do Carmo. Filadélfia: Ed. Harvnort, Brace, Jovanonch. ING, 1990.
GOLFETO, José Hércules. A criança com déficit de atenção aspectos clínicos, terapêuticos e
evolutivos. Campinas, 1993. Documentação não publicada elaborado na Unicamp (Universidade de
Campinas).
BRASIL, Lei 9.394/96. Estabelece Diretrizes e Bases para a educação nacional. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.