AIMinho Jornal - 113 (Nov. 2010)

Transcrição

AIMinho Jornal - 113 (Nov. 2010)
No interior o boletim
aiminhoinformação
agora com novo formato
Reformulação dos planos de pagamento em prestações ao fisco
Administração Fiscal limita reformulação dos planos de pagamento
aiminhojornal www.aiminho.pt
113
preço de capa 1€ (oferta para empresas associadas e entidades)
iniciativas
Cávado e Ave muito abaixo de outras
regiões na captação de fundos
comunitários
Projecto vai disponibilizar formação
e aconselhamento individual a 425
empresários
prémio é atribuído pela associação
portuguesa de avaliação de impactes
Informação
desagregada
sobre
o QREN na Região
deve ser pública
AIMinho gere
Rede com
14 Associações
Empresariais do
Norte do País
MinhoPark
Monção recebe
prémio de melhor
estudo de impacte
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Salão consolidou o seu lugar de destaque no panorama das feiras do sector
1º plano
Cerca de 50 mil visitantes
em mais uma edição de sucesso
Mais de 30 marcas automóvel marcaram presença no certame
O sucesso da Expomotor 2010 consolidou o
lugar de destaque do salão no panorama das
feiras do sector.
Cerca de 50 mil pessoas visitaram a 12ª edição da Expomotor,
o certame promovido pela AIMinho e o PEB. O espaço onde
decorreu a exposição, e as actividades paralelas de lazer, com
cerca de 18 mil m2, em vários momentos se tornou pequeno
para acolher aqueles que se deslocaram ao recinto.
Com cerca de 200 viaturas em exposição, entre um vasto conjunto de mostras paralelas, que incluiu Motos, Moto-quatro,
Viaturas Clássicas e de competição, bem como viaturas comerciais, usados e viaturas de serviço no exterior, onde decorreram
vários espectáculos de free-style e provas de perícia.
Também o espaço onde esteve patente a exposição das principais novidades do sector automóvel se tornou pequeno para
acolher as mais de 30 marcas expostas, com viaturas de sonho
e para todos os gostos.
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A Expomotor encerra assim mais uma edição com sucesso, tendo ido ao encontro das expectativas dos expositores e da organização, consolidando uma vez mais a sua posição de maior
certame do sector do Norte do País.
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Durante a sessão de encerramento, decorrida no último dia do
certame, foram entregues os prémios de melhor stand. A Carclasse - Comércio de Automóveis, S.A. e a Mobilub, Lda. foram
os vencedores, nas categorias de stand automóvel e stand de
acessórios e componentes, respectivamente.
Esta edição contou com várias surpresas, como foi o caso da
presença do artista de stand up comedy, Fernando Rocha. O
piloto de Rallys e Campeão Mundial de P-WRC, Armindo Araújo,
marcou também presença na Expomotor para uma sessão de
autógrafos e para conversar com os visitantes.
1.º PLANO
As inúmeras actividades realizadas de demonstrações de perícia e free-style, bem como
um conjunto de actividades promovidas pelos expositores entre as quais simuladores,
fizeram as delícias dos visitantes presentes.
Entre as várias viaturas expostas nas mostras paralelas, estiveram alguns clássicos que
fizeram as maravilhas de outros tempos, alguns monolugares que de igual forma deram
vida a várias competições em Campeonatos da Europa de Montanha. Destacou-se ainda
a viatura oficial de competição do piloto Armindo Araújo que, na presença deste, foi objecto de grande atractividade no último dia do salão, dando lugar a uma longa sessão de
autógrafos e também fotográfica.
Durante o fim de semana, tiveram ainda lugar na Expomotor duas provas oficiais em pistas de Slot Car. Foi o 1º Rally Slot Car da Expomotor, tendo decorrido duas provas, com
quatro grupos - WRC, P-WRC, B e S1600. Além destas pistas só para profissionais, o público pode contar ainda com uma terceira pista para testar as suas aptidões nesta modalidade.
A Expomotor acolheu ainda a segunda edição das Jornadas Técnicas do Sector Automóvel, desenvolvidas em parceria com a Comissão de Honra, composta pela ACAP - Associação Automóvel de Portugal, ACP - Automóvel Clube de Portugal, ANECRA - Associação
Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel e CAM - Clube Automóvel do Minho.
Este ano, os profissionais do sector participaram em dois workshops, promovidos pela
ANECRA e a ARAN, sobre os temas «Licenciamento de oficinas» e «Obrigações legais do
sector automóvel», respectivamente.
O Salão contou ainda com a parceria do Clube Slot de Braga, do Sporting Clube de Braga,
dos Transportes Urbanos de Braga e do CLAC – Clube Limiano de Automóveis Clássicos.
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Armindo Araújo, Bi-Campeão do Mundo de rali de viaturas de produção esteve na Expomotor a convite da Coboleo e da Galp (imagem superior à direita).
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Cávado e Ave muito abaixo de outras regiões na captação de fundos comunitários
Iniciativas
Informação desagregada sobre
o QREN na Região deve ser pública
Números do QREN devem ser públicos
É absolutamente fundamental que os números da aplicação
das verbas do QREN sejam públicos e possam ser analisados
desagregados por NUTS3 (sub-regiões) e até mesmo por concelhos. A exigência, que já vem a ser feita há algum tempo pela
AIMinho, foi reforçada recentemente pelo seu presidente António Marques num seminário desenvolvido no âmbito da Enterprise Europe Network.
Os dados de execução e aplicação das verbas do QREN são
extremamente importantes para que se conheça de uma forma
clara onde é que os investimentos estão a ser realizados, permitindo assim não só uma análise real da situação, como principalmente se possam fazer correcções e levar a cabo iniciativas que contrariem desequilíbrios. Estes dados existem, como
foi constatado por Rui Monteiro, em representação da CCDR-N,
pelo que “é inadmissível esta opacidade referente à informação
sobre as NUTS3”, realçou o presidente da AIMinho.
As sub-regiões do Cávado e do Ave estão, segundo Rui Monteiro, muito abaixo de outras regiões na captação de fundos comunitários. Segundo ele, “a região precisa de ser tratada de
forma especial, e tal não se tem verificado na distribuição de
fundos”.
António Marques referiu ainda ser imperioso inverter “o desvio
de fundos neste plano inclinado para Lisboa e Vale do Tejo,
quando estas áreas estão muito acima de outras regiões do
país em indicadores cruciais”.
Os oradores demonstraram-se também preocupados com a fraca taxa de execução registada pelo QREN. Para Paulo Areosa
Feio, do Observatório do QREN, Portugal não pode dar aos países europeus argumentos para contestar as verbas alocadas ao
território nacional, pelo que “é essencial que não seja devolvido
dinheiro”.
Para contornar a fraca execução financeira que se tem vindo a
registar no QREN, que ronda neste momento os 15,3 por cento,
o governo - segundo o Euro-deputado José Manuel Fernandes deve negociar com as autarquias locais, instituições particulares de solidariedade social e universidades, um plano de investimentos de proximidade urgente, que não contribua para o
aumento do défice ou da dívida pública.
Para a melhoria urgente da execução financeira propõe “o aumento dos adiantamentos pagos aos promotores de projectos,
a simplificação dos mecanismos de entrega de resultados, o
aumento das taxas de co-financiamento dos projectos e, se necessário, a modificação dos Programas Operacionais”.
No âmbito da Enterprise Europe Network
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Contratação Pública foi tema de
formação da AIMinho
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A AIMinho e a Enterprise Europe Network realizaram uma sessão de formação prática sobre a contratação pública. A formação esteve a cargo de Maria Luísa Moreira, advogada, formadora, com prática casuística e conhecimentos sobre as Plataformas
de Contratação Pública certificadas pelo CEGER.
Esta sessão teve como principal objectivo dar a conhecer aos
participantes as alterações legislativas no âmbito da contratação pública, quer nos seus aspectos jurídicos quer processuais.
Procurou também alicerçar conhecimentos em todas as áreas
da contratação pública, na aplicação normativa do CCP, abordando aspectos que se consideram ser mais controversos ou
que suscitem maior número de dúvidas na aplicação legal e
prática.
A sessão abordou questões como os novos modelos de qualificação de concorrentes, os efeitos da supressão da fase do Acto
Público, as novidades tecnológicas e legais e o regime especial
de concurso público online.
Novas alterações legislativas nos Contratos Públicos
INICIATIVAS
Sessão contou com a presença da CGD, INOVcapital e invicta angels
Falta de financiamento não pode ser desculpa
para não criar novas empresas
Empreendedorismo e Financiamento em análise na AIMinho
“O empreendedorismo é essencial à regeneração do tecido empresarial da região e Portugal tem investido muito a este nível”, afirmou o director-geral da AIMinho, Nuno Martins, no seminário «Empreendedorismo e Financiamento de
Projecto Inovadores», decorrido recentemente na AIMinho.
Apesar de haver ainda muito trabalho a fazer, hoje, existem todas as condições
para avançar com boas ideias de negócio inovadoras. Segundo os dados avançados, existem cerca de 120 milhões de euros disponíveis no âmbito do QREN
para apoiar o empreendedorismo.
A falta de apoio financeiro e de gestão é um dos principais entraves à criação do
próprio negócio, avançados pelos empreendedores. É neste contexto que projectos como o Ousar Criar, Competir e Inovar e a sua rede Ousar Apoiar o Empreendedor assumem um papel vital.
“O empreendedorismo depende de três vértices de sucesso: um bom empreendedor, uma boa ideia e um ambiente favorável”, avançou Filipe Vale, gestor do
projecto. As boas ideias já existem, como foi apurado pelo Desafio Ousar, e o
projecto cria, através da rede, o ambiente favorável ao desenvolvimento das
mesmas. Resta agora, na sua opinião, que os empreendedores se mostrem à
altura e concretizem os seus projectos.
Foi neste sentido que estiveram presentes no seminário José Alberto Pereira, da
CGD - Caixa Geral de Depósitos, Agostinho Matos, da INOVCAPITAL – Sociedade
de Capital de Risco, e Ricardo Luz, da Invicta Angels – Associação de Business
Angels. Os oradores deram assim a conhecer os financiamentos que existem no
apoio ao empreededorismo. Estas entidades são parte integrante da rede criada
pelo projecto Ousar.
A Rede OUSAR Apoiar o Empreendedor tem como objectivo estabelecer um conjunto de parcerias que possam disponibilizar aos empreendedores não só o
conforto institucional, mas sobretudo orientações práticas e apoio efectivo no
desenvolvimento do seu negócio. Aqui se incluem, entre outras, as áreas da
gestão e da co-gestão, do acesso ao financiamento e co-financiamento, da incubação e do apoio informativo.
A AIMinho procura, ainda, facilitar o acesso a uma rede de contactos útil e profícua ao desenvolvimento destes novos projectos empresariais, nomeadamente
no que diz respeito ao financiamento.
Projecto da AIMinho apoia empreendedorismo feminino
Dona Menina criada através do
projecto Mulheres Empreendedoras
Dona Menina é o nome da empresa de comercialização de acessórios de moda criada no
âmbito do projecto Mulheres Empreendedoras da AIMinho. A ideia de criação surgiu pela
necessidade de criação do próprio emprego, por parte da empreendedora Juliana Moreira
e pelo seu conhecimento desta área de actividade.
São diversos modelos de bijutarias finas (braceletes, brincos, alfinetes de peito, colares,
conjuntos, pingentes, pulseiras e tornozeleiras) e acessórios (bolsas, chaveiros, chinelos,
cintos, lenços, necessaires, pingentes de telemóveis, porta-jóias, prendedores de cabelo
e bandoletes) para o público geral ou lojista, com óptima relação qualidade/preço.
O modelo de negócio da Dona Menina assenta na venda dos diversos artigos em feiras e
bazares, através da exposição em stands ou bancas, mas também da venda online e por
encomenda para revendedores.
O projecto Mulheres Empreendedoras integra-se no Programa Operacional Potencial Humano - Tipologia de Intervenção 7.6 – Apoio ao Empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de actividades económicas geridas por mulheres.
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As bijutarias finas e acessórios da Dona Menina são peças artesanais, exclusivas e diferenciadas. A empresa aposta num público-alvo alargado, bem como num diversificado
leque de ocasiões. Os artigos criados seguem as tendências e cores da moda, não esquecendo contudo as peças clássicas e tradicionais.
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INICIATIVAS
Projecto vai disponibilizar formação e aconselhamento individual a 425 empresários
AIMinho gere Rede com
14 Associações Empresariais do Norte do País
São 425 os empresários do Norte do país que vão poder beneficiar
de 75 horas de formação teórico-prática e 50 horas de aconselhamento de natureza individual, directo e personalizado, através da
iniciativa Formação para Empresários do QI-PME Norte.
Desenvolvido pela AIMinho - que assume, através da delegação de
competências do POPH Programa Operacional Potencial Humano, o
papel de Entidade Gestora -, este projecto é implementado por uma
Rede de 14 Associações Empresariais do Norte do País (ver caixa
com informação sobre as Entidades).
Recentemente, decorreu em Braga uma sessão de trabalho da Rede
onde se articularam estratégias e metodologias para apoiar o tecido
empresarial da Região Norte.
Cada associação pertencente à Rede QI PME Empresários irá desenvolver a sua acção junto de 25 a 35 empresários nas suas áreas de
influência geográfica, estando a decorrer actualmente o período de
adesão dos destinatários. Podem participar nesta acção empresários que, independentemente da sua qualificação académica, pretendam obter competências na área da Gestão.
Projecto vai apoiar 425 empresas do Norte
O QI-PME Norte – Formação para Empresários visa o aumento do
nível de competências, com base na promoção e valorização de
conhecimentos em gestão ao nível base e avançado. A sua metodologia de intervenção divide-se em formação teórico-prática e aconselhamento de natureza individual, directo e personalizado.
O objectivo é reforçar e desenvolver as competências dos empresários de micro e empresas e PME, mediante a implementação de um
Plano de Formação para Empresários, constituído por acções de
formação teórico-prática e de aconselhamento individualizado que
respondam às suas necessidades, visando a melhoria da sua capacidade de gestão e o aumento da competitividade e capacidade de
modernização das respectivas empresas.
Entidades da Rede QI PME Formação para Empresários:
ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave
Associação Comercial e Industrial de Arcos Valdevez e Ponte Barca
Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde
Associação Comercial e Industrial de Vila Real
Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço
Associação Comercial e Industrial Vila Nova de Famalicão
Associação Empresarial da Póvoa de Varzim
Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto
Associação Empresarial de Felgueiras
Associação Empresarial de Ponte de Lima
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Associação Empresarial de Viana do Castelo
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Associação Industrial de Lousada
UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte
União Empresarial do Vale do Minho
INICIATIVAS
Prémio é atribuído pela Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes
MinhoPark Monção recebe prémio de melhor
estudo de impacte ambiental
O MinhoPark Monção recebeu o prémio nacional de Melhor Resumo Não Técnico (RNT) de Estudo de Impacte Ambiental, na edição
de 2010 da distinção atribuída anualmente pela Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes (APAI). O presidente da AIMinho, António Marques, e o Presidente da Câmara Municipal de
Monção, José Emílio Moreira, estiveram presentes na sessão para
receber o prémio.
Os RNT são uma parte integrante dos Estudo de Impacte Ambiental
(EIA), que resumem e traduzem numa linguagem não técnica os
aspectos mais relevantes contidos no EIA que foi elaborado em
fase de projecto de execução.
O projecto de arquitectura é da autoria da ACanto - António Sá
Machado Arquitectos e Engenheiros, e o estudo de impacte ambiental foi realizado pela Protermia - Projectos Térmicos Industriais
e de Ambiente.
Os critérios de atribuição do prémio, tendo em conta a natureza e
os objectivos do RNT, são a estrutura do relatório, a linguagem e
redacção do texto, a apresentação gráfica, a cartografia e aspectos inovadores.
Além do MinhoPark Monção, estavam ainda a concurso o Empreendimento Turístico da Mata de Sesimbra Sul (GREENWOODS –
Ecoresorts Empreendimentos Imobiliários), a Unidade de Tratamentos Especiais da Embraer Portugal - Estruturas Metálicas, S. A.
(Embraer Portugal Estruturas Metálicas, S.A.), os Lagos da Cidade
Lacustre da 2ª Fase do Plano de Urbanizaçãp de Vilamoura (Lusotur); oProjecto de Ampliação da Pedreira “Pinhal da Pardaleira” –
Leiria (LitoAreias, Exploração de Areias de Monte Redondo, S.A.), o
Empreendimento Turístico “Pólo do Cabo – Lezírias Parque Temático Resort” (Pólo do Cabo – Lezírias Resort Hotel, S.A.) e o Parque
Empresarial de S. Félix da Marinha (AMIgaia - Agência Municipal de
Investimento de Vila Nova de Gaia, EM.).
MinhoPark Monção recebe prémio nacional de Melhor Resumo Não Técnico
A APAI é uma associação sem fins lucrativos de cariz profissional, técnico e científico que procura assumir-se como plataforma de debate no que respeita à avaliação de impactes.
O MinhoPark Monção é um projecto da Associação MinhoPark Monção – Parque
Empresarial, constituída pela AIMinho e pela Câmara Municipal de Monção. Consiste num parque empresarial que tem como objectivo receber empresas inovadoras e/ou de base tecnológica, servindo como estrutura de acolhimento empresarial capaz de promover desenvolvimento local e regional através da captação
de empresas e recursos humanos para a região.
No âmbito do curso EFA NS – Segurança e Higiene no Trabalho (nível 3)
Formandos EFA realizam
seminário sobre SHST
Os formandos do curso EFA NS – Segurança e Higiene no Trabalho
(nível 3), promovido pela AIMinho, realizaram um seminário intitulado
«Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: Uma aposta em crescimento contínuo», no passado mês de Outubro.
Os cursos de Educação e Formação de Adultos têm como objectivo
elevar os níveis de habilitação escolar e qualificação profissional da
população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de
educação e formação que potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as competências adquiridas ao longo da vida.
Seminário sobre Segurança e Higiene no Trabalho
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O seminário teve como objectivo sensibilizar os participantes para as
especificidades do sistema SHST (génese, evolução, crescimento, impacto das TIC) e dar a conhecer os direitos e deveres dos trabalhadores no âmbito deste. Contou com a participação da Direcção Regional
Norte da Alta Autoridade para as Condições do Trabalho e do Grupo
Casais.
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INICIATIVAS
AIMinho sensibiliza empresários sobre importância de proteger investimentos que fazem
Especialistas debatem
direitos de propriedade industrial
rede que engloba entidades de origens diferentes que ajudam as empresas em
vários níveis no que diz respeito à propriedade industrial. O Gabinete Ousar visa
assim informar e prestar apoio técnico sobre a propriedade industrial, bem como
dar a conhecer quais os benefícios que se podem obter.
AIMinho reúne empresários para debater propriedade industrial
“Defender as empresas no mercado global relativamente aos investimentos que
fazem e sensibilizá-las para a temática da propriedade industrial é um dos nossos objectivos”, refere Nuno Martins, director-geral da AIMinho, no seminário que
a associação promoveu em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI), no âmbito do projecto europeu IPEuropAware.
É crucial que os empreendedores, empresários e as empresas saibam como se
proteger e fazer valer os seus direitos de propriedade industrial e conhecer as
ferramentas e serviços de apoio nesta área. Neste âmbito, a AIMinho desenvolveu o projecto Ousar que tem vindo a dinamizar o tema e no qual foi criada uma
Ao proteger a propriedade industrial, as empresas estão a aumentar o potencial
do seu negócio, bem como os factores de competitividade. “O conhecimento é
claramente a vantagem competitiva que permitirá às empresas ultrapassar a situação económica que se vive hoje”, refere Marta Catarino, directora do Departamento de Transferência de Tecnologia da TecMinho. A aposta na inovação e no
marketing tecnológico é assim uma das ferramentas ao dispor das PME. Lançamento de novos produtos, melhoria da qualidade ou do design de produtos já
existente, utilização de novos processos de fabrico e recurso a novos sistemas
de comercialização são acções que contribuem para a inovação tecnológica.
Tudo deve ser protegido, desde marcas, logótipos, indicações geográficas, denominações de origem, patentes de invenção, modelos de utilidade e design (desenhos e modelos). A propriedade industrial deve, por isso, ser entendida como
um activo empresarial, como um bem que pode ser transaccionado.
As PME podem beneficiar de várias ferramentas de apoio ao nível da propriedade industrial. Marisa Luís, do INPI, destacou alguns dos projectos nesta área,
como é o caso do IPEuropAware e Enterprise Europe Network.
Durante a sessão foi ainda abordado o apoio das alfândegas às PME no combate à contrafacção, bem como analisado o caso da China em matéria de propriedade industrial, tendo em conta que se trata de um país com forte potencial para
parcerias industriais.
Seminário reuniu AIMinho, APCER e Cotec
Inovação deve ser gerida para ser rentabilizada
“É possível ganhar dinheiro através da inovação criando mais negócio e, consequentemente, criando mais emprego”, afirmou António Marques, presidente da
AIMinho, no seminário realizado recentemente, com a parceria da APCER e da
COTEC, sobre gestão da inovação.
A economia globalizada assenta no conhecimento, como realçou a directora de
projectos da COTEC, Isabel Caetano, e a aposta na inovação, especialmente
sendo certificada, permite às empresas “um desenvolvimento sistemático sustentado e um reforço competitivo”. José Leitão, CEO da APCER, reforçou esta
ideia. “É possível gerir a inovação e as empresas que apostam na certificação
têm registado melhorias certificáveis”.
No entanto, a certificação tem que ser levada a cabo com cuidado. Segundo
Júlio Faceira Guedes, auditor coordenador IDI da APCER, a aplicação da norma
4457:2007 deve ser feita de forma minimalista para obter os melhores resultados, pois o uso abusivo pode ser mais prejudicial que positivo.
Este evento teve como principais objectivos apresentar o Guia de Boas Práticas
de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e das ferramentas desenvolvidas na Iniciativa DSIE da COTEC, bem como partilhar o conhecimento e knowhow de empresas de referência na área da Gestão da Inovação, influenciando
outras a adoptarem boas práticas de gestão da inovação. Este guia reúne exem-
AIMinho, APCER e COTEC reunidas para falar sobre Boas Práticas de Gestão
plos de boas práticas distintivas de cada uma das 24 empresas pioneiras na
certificação segundo a Norma Portuguesa 4457:2007.
Na sessão, estiveram presentes as empresas CGC Genetics, Imperial e Ponto C,
consideradas casos de boas práticas na certificação da gestão da inovação.
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O orador deixou ainda um alerta relativamente à importância da concretização.
“Inovar implica lançar no mercado, caso contrário não saímos do âmbito da investigação e desenvolvimento”, realçou.
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Pessoas....
Seminário
“Empreendedorismo e Fontes
de Financiamento de Projectos
Inovadores”
Seminário
“Boas Práticas
de Gestão de
Inovaçaõ”
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Seminário
“A Protecção e
o Enforcement
dos Direitos da
Propriedade
Industrial ”
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É a única empresa na região da área da Gestão de Patrimónios
Casa de Investimentos abre em Braga
Associados
“Somos de Braga e entendemos que pela proximidade de acompanhar e estar perto das pessoas será mais fácil criar relações de
confiança”, afirma Emília Vieira, presidente da Casa de Investimentos.
Com quase 70 clientes e com sete pessoas dedicadas ao projecto, a Casa de Investimentos vai dedicar-se à gestão de fortunas e
ao aconselhamento financeiro, trabalhando com particulares, empresas e institucionais. O objectivo principal é proteger o capital
investido. A este propósito, Emília Vieira refere que “é através da
rentabilização do dinheiro que nos entregam que queremos crescer”.
Emília Vieira, Casa de Investimentos, António Marques, AIMinho, e Macedo Barbosa, Associação Comercial de Braga
Nasceu a primeira empresa na área da Gestão de Patrimónios em
Braga. A Casa de Investimentos foi, recentemente, inaugurada e
contou com a presença de António Marques, presidente da AIMinho, Macedo Barbosa, presidente da Associação Comercial de
Braga, e Hugo Pires, vereador da Câmara de Braga, além de vários
clientes e empresários da região. A bênção do espaço coube ao
cónego Fernando Monteiro, que esteve em representação de D.
Jorge Ortiga.
Emília Vieira explica ainda que “a gestão de patrimónios é uma
actividade de rigor, cuidado e disciplina diária, pelo que os nossos
clientes podem esperar de nós atenção personalizada, privacidade e aconselhamento bem fundamentado, com a garantia de rentabilidade nos investimentos, desde que sejam feitos numa perspectiva de médio e longo prazo”.
Fazer da Casa de Investimentos uma “referência no panorama financeiro nacional” é uma aposta da gestora de patrimónios, que
pretende ainda contribuir para diminuir a iliteracia financeira dos
pequenos e médios investidores.
A Casa de Investimentos - Gestão de Patrimónios, S.A. é uma sociedade gestora de patrimónios que se dedica à Gestão de Activos, Consultoria Financeira e Gestão de Carteiras. Acções, Obrigações de Governos, Fundos de Tesouraria, Depósitos a Prazo e
Fundos de Investimento de Acções, Obrigações e Imobiliários são
alguns dos produtos financeiros disponíveis.
Internacionalização para países quentes é a estratégia da empresa
NGWear lança no mercado
vestuário inovador
Um vestuário inovador, que tem como função a repelência de insectos, está a ser
lançado no mercado nacional pela NGWear, empresa que nasceu no seio do grupo
têxtil Tinamar. A nova solução chama-se “No Mosquito” e resulta da Investigação e
Desenvolvimento levada a cabo em parceria com o CITEVE e o Instituto de Higiene e
Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT).
A colecção “No Mosquito” oferece aos utilizadores a possibilidade de manterem os
mosquitos à distância, sem recurso aos tradicionais repelentes. Basta, para isso,
vestir uma das T-shirts da colecção ou um dos pijamas e entregar-se às actividades
ao ar livre ou a uma noite de sono descansado.
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A estratégia de expansão da NGWear assenta sobretudo na internacionalização para
países quentes, onde as picadas de mosquito constituem um risco grave para a saúde. Para além do incómodo causado pelas picadas, os mosquitos podem transmitir
doenças graves que todos os anos são a causa de morte de milhões de pessoas em
todo o mundo. Este problema tende a agravar-se devido ao aquecimento global e alterações climáticas, já que hoje em dia aparecem mosquitos transmissores de doenças em zonas antes impensáveis.
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As peças da colecção “No Mosquito” adequam-se a peles sensíveis e são seguras
para as crianças, fornecendo uma zona de protecção de cerca de 50 cm livre de insectos picadores. O utilizador pode optar por três níveis de protecção, Soft, Médium
e Strong, conforme o risco de exposição.
A NGWear nasceu com o objectivo de conceber e comercializar vestuário com especificidades técnicas, que apresentem soluções de ruptura, ou seja, que habitualmente
chegam ao mercado noutras formas que não o vestuário. Apesar de jovem, a NGwear
conta com uma grande bagagem de experiência acumulada, já que nasceu no seio
de um grupo têxtil com mais de 20 anos de presença nos mercados da moda.
Colecção “No Mosquito”
ASSOCIADOS
Recentemente a empresa foi distinguida com o estatuto de PME Líder
Codevision desenvolve jogo em parceria com
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Jogos Digitais (DIGARC) do IPCA. O Study & Conquer, assim se designa o jogo,
envolve alunos e docentes numa acção de estratégia e conquista de objectivos,
onde os alunos têm de utilizar conhecimentos adquiridos na escola para ultrapassarem os desafios impostos pelos docentes. Com o objectivo de estimular o
interesse pelas matérias e testar os conhecimentos dos alunos, o jogo visa mudar o conceito de trabalhos de casa. Já implementado numa escola, espera-se
que, até ao final do ano lectivo, seja adoptado por mais de 50 escolas.
Todo o ambiente é configurado pelos professores (através do software de gestão
de ensino, E-Schooling Server, desenvolvido pela Codevision, e do portal Internet
da escola para alunos e encarregados de educação).
“O Study & Conquer introduz um novo paradigma na interacção entre alunos e
professores e cria uma nova dinâmica no estudo em casa. As escolas que utilizam a ferramenta de gestão de ensino, E-Schooling Server, podem agora utilizar
este jogo como uma experiência interactiva de grande valor pedagógico”, afirma
Marco Coelho, CEO da Codevision Software Engineering. O Study & Conquer desenrola-se num ambiente medieval, onde os estudantes começam por desempenhar o papel de cavaleiros que têm como principal objectivo a conquista de
castelos, detidos pelos seus guardiões, os docentes.
A Codevision desenvolveu um jogo pedagógico online, em parceria com Instituto
Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), dirigido a alunos do ensino básico e secundário. O projecto contou com a participação do Centro de Investigação de
Recentemente, a tecnológica foi distinguida com o estatuto de PME Líder, passando a integrar o restrito grupo de empresas consideradas como o motor da
economia nacional. A distinção vem no seguimento da aposta da empresa na
inovação dos seus produtos e na consolidação de mercado. De realçar que a
Codevision é o único fornecedor de software para o sector da educação que detém o estatuto de PME Líder.
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Codevision desenvolve projecto em parceria com o IPCA
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Associação na área da Agricultura Biológica
estudantes, consumidores e entidades do sector. De registar que a agricultura que a associação apoia é baseada na sustentabilidade ambiental, através do Modo de
Produção Biológica (modo de produção ecológico e amigo do ambiente). Promover os produtos dos associados,
tendo em conta cadernos de especificações de produção
elaborados pela associação, apoiar a comercialização
dos produtos no mercado interno e externo, bem como
candidaturas a fundos comunitários e representar os associados e a região, perante entidades públicas e privadas nas áreas de actuação, são alguns dos serviços da
associação.
Criada em Maio de 2010, a Minhorigem conta, actualmente, com 14 associados, desde agricultores, produtores, industriais, comerciantes e consumidores. A aposta
ao nível da formação na área biológica é um dos próximos passos. Para o efeito, prevêem contratar, no próximo
ano, novos recursos humanos.
Alexandre Rebelo, presidente da Minhorigem
Tornar a agricultura numa actividade económica de grande importância para a região do Minho e incentivar a produção local são os
grandes objectivos da Minhorigem - Associação Agro-ecológica do
Minho. A Minhorigem surge na continuidade do trabalho desenvolvido pela Associação de Produtores Biológicos de Vila Verde e pretende agora alargar a abrangência geográfica a toda a região do Minho.
Promover o potencial agro-ecológico do Minho, através da agricultura biológica e tradicional, devidamente controladas e certificadas é
um dos principais trabalhos da associação, que serve de elo de ligação entre produtores, transformadores, comerciantes, técnicos,
Estar incubados no IEMinho “traz múltiplas vantagens”,
como explica Alexandre Rebelo, presidente da associação, “além das condições excelentes que a incubadora
tem, os custos são mais reduzidos”. O empreendedor
destaca ainda o facto do IEMinho ser “um parceiro estratégico em termos de desenvolvimento, que nos proporciona o contacto com as restantes empresas incubadas”.
“Pretendemos ser uma entidade de referência para os
produtores agrícolas e contribuir para a valorização dos
produtos da região, enquanto incremento da economia,
dado o potencial económico desta área”, finaliza Alexandre Rebelo.
Empresa da área da cosmética e bem-estar
Beauty4us assegura resposta a 360º graus
na área da cosmética
A Beauty4us Skin Care disponibiliza aos seus clientes uma
oferta integrada, que não se limita aos produtos comercializados. Formação, marketing, Web, assessoria e até mesmo arquitectura são algumas das áreas em que a empresa
apoia os clientes, bem como no lançamento de novos negócios. Para tal, recorre quer a um leque de competências
internas quer a uma rede de parcerias estabelecidas.
A empresa, há sete meses no mercado, é a representante
nacional exclusiva da marca italiana Veribel Skin Care, distribuída em centros de estética e spas. “Não viemos cá
para ser mais uma marca, viemos para fazer a diferença e
chegar ao topo do mercado”, afirmam os empreendedores.
A principal aposta passa assim, neste momento, pela conquista e consolidação do mercado nacional, sendo que os
empreendedores pensam já numa segunda fase na expansão internacional para áreas como o Brasil e alguns países
de África.
Bruno Almeida e Rui Barros, directores-gerais da Beauty4us
A filosofia da empresa passa por um acompanhamento
contínuo, com credibilidade e profissionalismo, apoiado
por uma equipa qualificada de sete pessoas. “Os produtos
e serviços diferenciam-se pela qualidade e dispomos de
soluções diferentes para adaptar às realidades dos vários
tipos de clientes”, explicam.
mental pois permite à empresa “usufruir de condições que não é
possível a uma empresa que está a crescer encontrar no mercado
normal”. A Beauty4us tem uma forte componente de formação e o
IEMinho permite-lhes ter um espaço ideal para a sua realização sem
encargos adicionais. O apoio logístico é também outra das grandes
mais-valias.
A incubação no IEMinho é, para os directores-gerais, funda-
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Empreendedorismo
Minhorigem apoia produção biológica
da região
15
INICIATIVAS
Medidas visam impulsionar o crescimento e aumentar a protecção dos direitos dos cidadãos
Comissão Europeia anuncia planos
para reforçar Mercado Único
A Comissão Europeia definiu várias soluções para impulsionar
o Mercado Único. No relatório “Cidadania da UE”, a Comissão
propõe medidas para facilitar a vida das pessoas que pretendem exercer o direito a casar, comprar uma casa ou registar o
seu automóvel noutro país da União Europeia (UE). Com o objectivo de impulsionar o crescimento, competitividade e o progresso social na UE, o Pacto para o Mercado Único Europeu
apela a que sejam desenvolvidas acções que facilitem a vida a
todos os participantes do mercado – empresas, consumidores
e trabalhadores.
Actualmente, as empresas beneficiam de um mercado com
500 milhões de consumidores. Os consumidores que viajam
para o estrangeiro assistiram a cortes significativos no preço
das chamadas por telemóvel. A moeda única veio facilitar as
viagens e as compras no estrangeiro. As pessoas podem trabalhar, estudar e viver em qualquer dos 27 Estados‑Membros da
UE.
“As empresas e os cidadãos têm vindo a obter enormes vantagens à medida que a UE foi eliminando paulatinamente as barreiras à circulação de bens, serviços e pessoas. A minha intenção é partir dessa base para garantir que todos possam
beneficiar verdadeiramente de um espaço europeu de liberdade, segurança e justiça”, declarou a Viviane Reding, Comissária
da UE responsável pela Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania.
Facilitar a vida aos cidadãos
O primeiro relatório “Cidadania da UE” analisa assim os problemas enfrentados no quotidiano pelos cidadãos quando exercem os seus direitos na UE e alargam determinados aspectos
das suas vidas para além‑fronteiras, como viajar, estudar, trabalhar, casar, comprar casa ou carro noutro país da UE. O relatório inclui 25 medidas que a Comissão tem a intenção de
adoptar nos próximos três anos para facilitar a vida aos cidadãos europeus:
- Trabalhadores: a Comissão está a desenvolver um novo sistema de intercâmbio electrónico de informação entre administrações nacionais para permitir que as pessoas que trabalhem
noutro país da UE possam transferir mais fácil e rapidamente os
direitos à segurança social adquiridos.
- Proprietários de automóveis: a Comissão vai propor legislação
para simplificar a documentação e as formalidades necessárias para o registo de carros adquiridos noutro país da UE e
analisará os casos em que os cidadãos se vêem obrigados a
pagar duas vezes o imposto de matrícula.
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Prioridades essenciais:
- Para as empresas: capital para as PME - as PME têm dificuldades em aceder a financiamento. A Comissão vai apresentar
propostas para alterar essa situação. Reduzir os custos para as
PME, simplificando as regras contabilísticas e melhorando as
condições de acesso dessas empresas aos contratos públicos
é outra das medidas. Será ainda analisada a possibilidade de
introdução de uma base fiscal comum para as empresas com
actividades transfronteiras, o que permitirá poupanças adicionais.
- Para as empresas: iniciativa empresarial social e investimento
a longo prazo - a fim de incentivar uma acção além‑fronteiras, a
Comissão irá propor um estatuto europeu para que essas organizações possam servir e promover a economia social. A Comissão encorajará também o investimento a mais longo prazo, incluindo o investimento ético, e estudar a possibilidade de um
regime de rotulagem específico.
- Trabalhadores: qualificações profissionais - 4600 profissões
são hoje objecto de regulamentações diferentes nos EstadosMembros. É necessária uma revisão aprofundada da Directiva
Qualificações Profissionais. A Comissão acredita que a introdução de um cartão de identidade profissional permitirá reduzir a
burocracia ainda existente.
Pôr o Mercado Único a funcionar
Para além das medidas de aplicação normais, a Comissão vai
também encetar um diálogo regular com os Estados-Membros,
nomeadamente no que respeita à avaliação da legislação da
UE e aos mecanismos alternativos de resolução de conflitos.
Para que essa discussão possa avançar, a Comissão vai lançar
um debate a nível da UE sobre o Pacto para o Mercado Único,
com participação de todos os interessados. Futuramente, a Comissão irá continuar a reforçar o processo de consulta e diálogo
com a sociedade civil. Em particular, a Comissão irá abrir os
seus grupos de peritos, de modo a melhorar a representação
das organizações de consumidores, sindicatos, empresas e autoridades locais.
O relatório apresentado sobre a cidadania da UE está disponível na sala de imprensa da Direcção-Geral da Justiça:
http://ec.europa.eu/justice/news/intro/news_intro_en.htm
Renovar o Programa “Europa para os cidadãos”
Para mais informações sobre o Pacto para o Mercado Único:
O programa “Europa para os cidadãos”, que apoia a geminação
de cidades e projectos dos cidadãos, está actualmente a ser
revisto. A Comissão lançou uma consulta pública que permite
às pessoas tecer comentários sobre a próxima fase de actividades do programa. Está aberto o acesso à consulta nas 23 línguas da UE através do portal Web de consultas públicas:
http://ec.europa.eu/internal_market/smact/index_en.htm
http://ec.europa.eu/yourvoice/consultations/index_pt.htm
16
competitiva economia social de mercado da Europa e colocará
no coração do Mercado Único os consumidores, contribuintes,
trabalhadores, investidores, empresários, pacientes ou pensionistas.
Um Mercado Único para o crescimento
Com 20 milhões de empresas e 175 milhões de postos de trabalho, o tecido empresarial desempenha um papel fundamental na retoma do crescimento. O Pacto para o Mercado Único irá
simplificar a vida das PME, que representam mais de 99 por
cento das empresas europeias. O Pacto reforçará ainda mais a
OPINIÃO
Uma estranha e infeliz coincidência em
2010 (!) - As NIC/SNC e o falecimento dos
Professores António Lopes de Sá e Rogério
Fernandes Ferreira
Revista Electrónica INFOCONTAB n.º 55, de Julho de 2010
Praticamente no espaço de um mês, faleceram, em 7 de
Junho e 12 de Julho do corrente ano, respectivamente, os
nossos Mestres Professores Doutores António Lopes de Sá e
Rogério Fernandes Ferreira.
Joaquim Fernando da
Cunha Guimarães
Revisor Oficial de
Contas e Docente do
Ensino Superior
[email protected]
Este artigo, cujo título é intencionalmente extenso para
despertar a sua leitura, visa, essencialmente, realçar o
determinante papel que aqueles Professores vinham a
desenvolver na crítica à adopção na União Europeia (UE), e
no mundo, das Normas Internacionais de Contabilidade
(NIC), emitidas pelo International Accounting Standards Board
(IASB), e a sua consequente adaptação pelo novo modelo de
normalização contabilística nacional designado por “Sistema
de Normalização Contabilística” (SNC), aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, em vigor desde 1
de Janeiro de 2010.
Na verdade, os dois “irmãos” (tratavam-se desta forma)
foram, indubitavelmente, os principais investigadores
nacionais que mais e melhor criticaram aquelas normas,
nomeadamente no que respeita aos seus aspectos
conceptuais e terminológicos, estes últimos relacionados
especificamente com a tradução das NIC para português.
Essa “cruzada a dois”, teve praticamente o seu início aquando
da realização do 2.º Congresso dos Técnicos Oficiais de
Contas, nos dias 3 e 4 de Novembro de 2006, organizado
pela Ordem dos Técnicos Oficiais OTOC, no qual foi
apresentado e distribuído aos congressistas o livro, em coautoria e editado pela OTOC, sob o título “Separados pelo
Atlântico - Unidos pela Contabilidade” (Fig. 1), compilando
um conjunto significativo de reflexões de ambos sobre aquela
temática.
Posteriormente, o auge dessas críticas ocorreu através da
realização de um ciclo de conferências, promovido pela
Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), no ano de
2008, em diversas localidades do país, em que os Mestres
apresentaram e debateram os seus argumentos.
homenagem ao Professor Rogério Ferreira (já estava em
preparação antes do seu falecimento). Além disso, encontrase no prelo o último livro do Professor, cujo título será, em
princípio, “Ultimo Livro”, a editar brevemente pela OTOC, que
compila os seus últimos artigos, alguns dos quais também
sobre as referidas críticas às NIC e ao SNC.
Registe-se, desta forma, a curiosidade de as últimas obras
dos dois Professores, terem incidido, precisamente, sobre
essa mesma temática, como que em “jeito de despedida”.
Infelizmente, os dois Mestres não poderão analisar e criticar
a aplicação prática do SNC, pois as primeiras demonstrações
financeiras de acordo com este novo referencial contabilístico
apenas serão apresentadas no próximo ano. Porém,
antecipadamente, deixaram as suas ideias e as suas críticas
que continuarão a contribuir, certamente, para uma melhor
elaboração e interpretação das contas das empresas.
De notar que uma das principais críticas a aspectos
conceptuais das NIC, mencionada em sintonia pelos dois
Professores, referia-se ao critério de mensuração assente no
conceito do “justo valor”, defendendo a sua não aplicação,
ou aplicação restrita, tendo em conta eventuais abusos que a
sua utilização poderá originar com repercussões negativas na
imagem verdadeira e apropriada das demonstrações
financeiras das empresas.
Assim, constatamos a triste realidade de que se calaram as
duas principais vozes nacionais críticas às NIC e ao SNC.
Porém, as suas obras permanecerão e abrirão certamente
espaços de reflexão que deverão suscitar a investigação por
parte do vasto número dos profissionais seus admiradores e
seguidores.
É, neste contexto, que constatamos que no ano em que
entrou em vigor o SNC (2010), “calaram-se as vozes” dos
seus dois principais críticos. Sem dúvida, uma estranha e
infeliz coincidência...
Já no corrente ano, o Professor Lopes de Sá publicou o que
pensamos ser o seu último livro, intitulado “Normas
Internacionais e Fraudes em Contabilidade - Análise Crítica
Introdutiva Geral e Especifica” (Fig. 2), que é, também, uma
compilação de diversos artigos de reflexão sobre as NIC,
grande parte dos quais disponível para download no seu sítio
em www.lopesdesa.com.br e no menu “Mestres-Professores/
António Lopes de Sá (1927-2010)/Artigos” dos nossos
Portais INFOCONTAB e INFOCONTAB-HISTÓRIA.
fig. 1
fig. 2
FICHA TÉCNICA
Director: Nuno Martins | Coordenação Editorial: Filipe Fadigas do Vale | Redacção e Produção: LK Comunicação, Avª Dr. Francisco Pires Gonçalves,
45, 4711-954 Braga | Propriedade: AIMinho - Associação Empresarial, Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45, 4711-954 Braga | Impressão: LK
Comunicação | Tiragem: 2500 exemplares | NIF: 500947945 | Registo ICS: 120 280 | Periodicidade: Mensal.
| aiminhojornal
De acordo com mensagem do Bastonário da OTOC, António
Domingues de Azevedo enviada aos TOC por e-mail de 13 de
Julho de 2010, esta Instituição está a organizar uma
19
Visita do
Cônsul do
Chile
Seminário
“7º Programa Quadro Investigação em
benefício das PME”
Seminario
“ Os Números
do QREN”

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