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Transcrição

n RE Melho na Proví LATÓR oramen de cr ncia de RIO DO ( SCIP
RELATÓR
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ÉRITO DE BASE
(Fase
(
I)
20 de
d Maio 20011
SCIP - Ogumaaniha:
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n Província de Zambézzia, Rep
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Liderança técnica do projeto. 2Amostrag
gem e relatórios de análise esttatística.
Coordenação de campo e de
d aspectos logísticos
3
Sisteema electrónico para a recolhaa de dados.
Índice
Agradecimentos .................................................................................................................................. iii Lista de Tabelas .................................................................................................................................. iv Lista de Figuras ................................................................................................................................... iv Sumário Executivo ............................................................................................................................... v Introdução ............................................................................................................................................ 1 Antecedentes de Ogumaniha............................................................................................................ 1 O Contexto de Ogumaniha........................................................................................................... 1 Antecedentes do Inquérito de Ogumaniha ................................................................................... 2 Desenho do Questionário ................................................................................................................. 3 Medidas Antropométricas ................................................................................................................ 5 Implementação do Plano de Pesquisa .............................................................................................. 5 Recolha e Manejo de Dados ............................................................................................................ 6 Base de Amostragem ....................................................................................................................... 7 Metodologia de Amostragem ........................................................................................................... 7 Passo 1: Estratos Urbanos/Rurais/3 Distritos .............................................................................. 7 Passo 2: Amostragem PPT das Áreas de Enumeração ................................................................ 8 Passo 3: Amostragem dos Agregados Familiares ........................................................................ 8 Passo 4: Amostragem Aleatória Simples de Crianças ................................................................. 8 Tamanho da Amostra ................................................................................................................... 8 Alto Molocué, Morrumbala, e Namacurra ................................................................................... 9 Amostra Geral da Província ....................................................................................................... 10 Antropometria Infantil ............................................................................................................... 10 Fontes Potenciais de Erro............................................................................................................... 11 Resultados .......................................................................................................................................... 13 1 Recolha de Dados e Respostas ao Questionário ........................................................................ 13 2 Demografia ................................................................................................................................ 15 3 Objectivo 1: Aumentar o acesso, qualidade e uso de serviços na comunidade e nos postos de
atendimento .................................................................................................................................... 19 3.1 Consulta pré-natal, gravidez e parto ................................................................................... 19 3.2 Intento de reprodução ......................................................................................................... 22 3.3 Anticonceptivos .................................................................................................................. 23 3.4 Cobertura de vacinação ....................................................................................................... 25 3.5 Saúde infantil ...................................................................................................................... 29 3.6 Malária ................................................................................................................................ 34 3.7 Conhecimento dos serviços de HIV .................................................................................... 35 Ogumaniha Inquérito de Base i 3.8 Conhecimento de prevenção e transmissão de HIV ........................................................... 37 3.9 Acesso a e satisfação com assistência médica .................................................................... 38 4 Objectivo 2: Aumento em práticas de higiene e do uso de água potável e de instalações
sanitárias ........................................................................................................................................ 41 4.1 Água e saneamento ............................................................................................................. 41 5 Objectivo 3: Recursos de subsistência protegidos e reforçados ................................................ 43 5.1 Alimentação e nutrição ....................................................................................................... 43 5.2 Meios de subsistência e práticas agrícolas .......................................................................... 45 6 Antropometria infantil ............................................................................................................... 49 7 Limitações .................................................................................................................................. 58 8 Próximos Passos......................................................................................................................... 59 Referências ......................................................................................................................................... 61 Apêndice A ........................................................................................................................................ 63 Apêndice B......................................................................................................................................... 67 Ogumaniha Inquérito de Base ii Agradecimentos
Este relatório foi possível devido a dedicação e trabalho árduo de muitas pessoas, incluindo as seguintes:
Directora Nacional da Friends in Global Health: Chiqui Arregui
Oficial de projecto: Ann Green
Directora de Monitoria e Avaliação da Friends in Global Health: Lara M. E. Vaz
Coordenador do Inquérito: Lázaro Gonzalez Calvo
Supervisores : Duartina Francisco, Iranett Manteiga, Carla Tivane
Desenho do inquérito: Janeen Burlison, Carol Etherington, Carolyn Audet, Ann Green, Abraham
Mukolo, Edward Fischer, Bart Victor, Jason Dinger, Jennifer DeBoer, Paul Speer, Graham Reside,
John Koethe, Phil Ciampa, William Wester, Doug Heimburger, Bryan Shepherd,
Omo Olupona Olorun, Mulugeta W. Balecha, Brian Hilton, Mohsin Sidat, Elísio Jossias,Alfredo
Vergara
Desenho do questionário: Mitch Seligson, Matt Layton, Lucio Reno (Latin American Public Opinion
Project)
Apoio no SIG: Peter Adrian Lauf, Jacob Thornton, David Kirschke
Traduções para o Português, Nyanja, Elomwe, Emakhwa, Chisena, Echuabo: Matt Layton,
Cinira Layton, Lucio Reno, Suzana Evali, Cassimo Jamal, Carlos de Brito, Fulgêncio Manhique,
Leonel Jone, Amy Richardson, Olivia Manders
Desenho da tecnologia de telecomunicação: Sarah Searle, Dimagi, Adrian Peter Lauf, Eric Manders.
Logística da implementação do inquérito: Marcia Souza, Teresa Mendoza, Aguinaldo Machirica
Entrevistadoras: Isabel Félix José Maria Aibo, Ihonimio de Ndozanae Souza Piwalo, Belita Aurélio
Luanda, Eva Jurema Manuel, Atija Alberto Jamassim, Itelvina Benjamim Mussane, Ivone Gabriel
Matos, Maria Raquel Godinho Baife, Brigida Mendes Paizano, Anita Rene Assane, Iranett Almeida
Manteiga, Sílvia Martins Aljofre, Sónia Lopes Matinada, Fatima Anlaue Paulo, Elsa Francisco
Hotela Candrinho, Bina Prabundas Narandas, Alice Artur Gusmão, Alzira Augusto Matias Vitorino,
Judite Mafalda Militão Laímo, Linda Mário Jóse, Amélia Jaime Januário, Esperança Jaime
Fernando, Safina Amur António, Júlia Pedro Bernardo, Anastância da Costa Lourenço, Cláudia
Tomás A. Nhampa, Daley Francisco Mauela, Matilde Carlos Uaricalai, Henriqueta B.R. Mendes da
Costa, Antónia António Plantão, Iassimine Zeca Chico Rençol, Aquinélia Estefania Feliciano, Rieza
Silvestre Sábado, Leocádia Estevão Soares, Gilda Domingos, Marilda Paresina Pires Chuze, Farida
Ricardo Morais, Fátima Cassamo Bai, Ricardina Assane Mundulai, Gracinda Caixote Mapassa,
Maria Emília da Conceição Davane, Ricardina Jose Tepa, Gina Constantino Zeca Gumanha,
Angélica Luizinho Mundai, Carmita Arlindo Alfredo Colher, Filomena José Sampaio, Fátima
Ricardo Domingos, Meggy Manuel Cândido, Filomena Álvaro Odala, Argentina Zeca Canção, Dina
Martins Borges, Zaida Ilidio Carlos, Estefânia José Manuel Alferes, Filomena Rui, Constância
Casimiro Rodrigues, Iraneth de Campus Portugal, Amélia Samuel Domingos, Ana Alberto Dinis,
Rosa Sambique Jose, Memuna Anunça Setemane, Domingas Evaristo Lino, Esmelia Antonio
Mangachaia, Maria Juvenalia Sidónio, Ana Pastanha Chicote, Sofia Luís João, Constância Francisco
Narciso, Rabeca Samuel B. Domingos Muria, Cecília Sumaira Faria Foguete, Herminia Ernesto
Comando, Efigénia Ezequiel Artur
Agradecimento especial: Dr. Arão Balate, Director de Censos e Inquéritos do Instituto Nacional de
Estatística, Dr. Carlos Creva Singano, Vice-Chefe de Amostragem no Departamento de
Metodologia e Amostragem e todos os Funcionários locais e do Governo Distrital e os Líderes
Comunitários
Ogumaniha Inquérito de Base iii ListadeTabelas
Tabela 1 Recolha de Inquéritos.......................................................................................................... 13 Tabela 2: Resposta ao Inquérito ......................................................................................................... 14 Tabela 3: Participação no Inquérito por Distrito................................................................................ 15 Tabela 4: Demografia Básica: Mulher Chefe do Agregado Familiar ................................................ 16 Tabela 5: Demografia Básica: Agregado Familiar ............................................................................ 16 Tabela 6: Assistência Prévia ao Agregado Familiar .......................................................................... 18 Tabela 7: Consulta Pré-Natal ............................................................................................................. 19 Tabela 8: Serviços Recebidos na Consulta Pré-Natal ........................................................................ 20 Tabela 9: Gravidez e Amamentação .................................................................................................. 22 Tabela 10: Intento de Reprodução ..................................................................................................... 23 Tabela 11: Prevalência de Métodos Anticonceptivos ........................................................................ 24 Tabela 12: Uso de Anticonceptivos ................................................................................................... 24 Tabela 13: Calendário de vacinação em Moçambique ...................................................................... 25 Tabela 14: Vacinação em crianças de 1 mês de idade ....................................................................... 26 Tabela 15: Vacinação em crianças de 4 a 9 meses ............................................................................ 26 Tabela 16: Vacinação de crianças de 12 a 23 meses ......................................................................... 27 Tabela 17 Vacinação em crianças de 13 a 59 meses ......................................................................... 28 Tabela 18: Indicadores de saúde de crianças de 0-59 meses ............................................................. 29 Tabela 19: Indicadores de saúde de crianças de 0-12 meses ............................................................. 31 Tabela 20: Indicadores de saúde de crianças de 13-59 meses ........................................................... 32 Tabela 21: Práticas/Conhecimentos de Saúde Infantil em Agregados Familiares com Crianças de 059 Meses ............................................................................................................................................ 33 Tabela 22: Ocorrência e Prevenção de Malária ................................................................................. 34 Tabela 23: Serviços de HIV ............................................................................................................... 35 Tabela 24: Conhecimentos sobre HIV ............................................................................................... 37 Tabela 25: Acesso a e satisfação com assistência médica ................................................................. 39 Tabela 26: Água e Saneamento.......................................................................................................... 41 Tabela 27: Alimentação e Nutrição ................................................................................................... 44 Tabela 28: Capacidade de Meios de Subsistência e Agricultura ....................................................... 45 Tabela 29: Actividade Agrícola ......................................................................................................... 48 Tabela 30: Resultado Antropométrico Infantil de Vários Inquéritos na Zambézia ........................... 50 Tabela 31: Antropometria Infantil ..................................................................................................... 51 Tabela 32: Antropometria Infantil de Rapazes .................................................................................. 52 Tabela 33: Antropometria Infantil de Meninas.................................................................................. 53 ListadeFiguras
Figura 1: Áreas de Enumeração Seleccionadas ................................................................................. 14 Figura 2: Distribuição do valor-Z de Peso-por-idade em comparação com a curva de referência – 060 meses de idade .............................................................................................................................. 54 Figura 3: Distribuição do valor-Z de Comprimento/altura-por-idade em comparação com a curva de
referência – 0-60 meses de idade ....................................................................................................... 55 Figura 4: Distribuição do valor-Z de Peso por-Comprimento/Altura em comparação com a curva de
referência – 0-60 meses de idade ....................................................................................................... 56 Figura 5: Distribuição do valor-Z de ICM-por-altura em comparação com a curva de referência – 060 meses de idade .............................................................................................................................. 57 Figura A1 – Exemplo de mapa por imagem satélite .......................................................................... 63 Figura A2 – Residências alvo seleccionadas em uma subimagem .................................................... 66 Ogumaniha Inquérito de Base iv SumárioExecutivo
O Projecto Ogumaniha1 começou a ser implementado na Província da Zambézia, Moçambique no
final de 2009. O projecto é financiado pelo Governo dos Estados Unidos através da subvenção de
Fortalecimento de Comunidades através de Programas Integrados (SCIP) da Agencia de
Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID), e implementado por meio de um
consórcio de parceiros liderados pela Visão Mundial (World Vision). O objectivo global deste
projecto de 5 anos é reduzir a pobreza na Zambézia, promovendo a consolidação de um programa
baseado na comunidade que é integrado, inovador, e sustentável, apoiando a integração
intersectorial das acções de desenvolvimento da USAID na província.
O objectivo geral de Ogumaniha é “melhorar as condições de saúde e os meios de subsistência de
crianças, mulheres e famílias na Província da Zambézia”. Para atingir este objectivo, os objectivos
específicos do Ogumaniha são:
1. Fortalecer e aumentar o acesso aos sistemas de cuidados de saúde, nutrição e HIV/SIDA
para os diversos grupos-alvo, incluindo: mulheres e homens em idade reprodutiva, mulheres
grávidas e pós-parto, recém-nascidos, crianças menores de 5 anos de idade, crianças órfãs e
vulneráveis (COV) e pessoas a viver com HIV/SIDA (PVHS);
2. Promover e financiar investimentos requeridos pela comunidade para produção agrícola,
acréscimos da cadeia de valores, geração de rendas, melhoramento da saúde, água potável, e
saneamento; e
3. Aumentar e reforçar a capacidade institucional existente nos departamentos governamentais
a nível de província e distrito, e associações comunitárias, conselhos, e grupos, para
capacitá-los na tomada de decisões que estejam directamente relacionadas com o
melhoramento das condições de vida da população rural.
Este projecto segue as prioridades dos Ministérios da Saúde (MISAU), Agricultura (MDA), e Obras
Públicas e Habitação (MOPH), e está em estreita coordenação com a liderança da Direcção
Provincial de Saúde da Zambézia (DPS), da Direcção Provincial de Agricultura (DPA) e da
Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação (DPOPH).
Essencial no desenho de Ogumaniha é um sistema sólido de monitoria e avaliação do projecto,
baseado em indicadores de desempenho estabelecidos em concordância com USAID e o governo
provincial. Devido a que o projecto utiliza intervenções multissectoriais e uma abordagem
interdisciplinar para a sua implementação, além de seu foco concentrado na redução da pobreza, o
consórcio optou por um desenho de avaliação que reflecte estes critérios. Foi desenhado um
instrumento de pesquisa a ser utilizado no início e no final do projecto, baseado na teoria de
desenvolvimento humano elaborada por Amartya Sen [1999] desenvolvida posteriormente por
pesquisadores do Instituto de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford (IPDHO). Este
instrumento utiliza várias dimensões para medir a pobreza incluindo saúde, educação, renda, acesso
a bens e serviços, e capacitação pessoal. O IPDHO é um dos principais contribuintes ao Índice de
Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (IDH), e propõe revisões baseadas na sua
metodologia para melhorar o índice [Alkire and Santos, 2010].
A visão desta avaliação é que a informação recolhida pode prover uma imagem melhor para medir o
impacto desta intervenção de grande escala na saúde e bem-estar das famílias na Província da
Zambézia, de maneira que o desenho desta avaliação possa servir como modelo para avaliar
1
Na lingua Echuabo, Ogumaniha significa “unidos/integrados para o propósito comum”
Ogumaniha Inquérito de Base v intervenções em saúde e desenvolvimento em Moçambique. A avaliação examina: 1) Mudanças em
indicadores seleccionados directamente ligados às intervenções do projecto em toda a Zambézia, e
2) Mudanças relacionadas à intensidade da intervenção do projecto nos três distritos focais de
Namacurra, Morrumbala, e Alto Molocué.
A ferramenta do inquérito foi desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de pesquisadores
incluindo funcionários, professores, e estudantes de pós-graduação da Universidade Vanderbilt e da
Universidade Eduardo Mondlane. Os professores e estudantes envolvidos no projecto pertencem
aos Departamentos de Medicina Comunitária, Medicina Preventiva, Doenças Infecciosas, Pediatria,
Epidemiologia, Nutrição, Antropologia, Ciências Políticas e as escolas de Enfermagem, Educação,
Gestão de Negócios, Engenharia, e Religião. Os autores do inquérito utilizaram muitas perguntas e
medidas consideradas como apropriadas de outros inquéritos nacionais previamente realizados em
Moçambique (incluindo muitos inquéritos do INE com foco na pobreza e status económico) e
outros inquéritos internacionais (DHS e MICS). O inquérito foi colocado à disposição do pessoal
técnico e de liderança da Visão Mundial e de cada um dos parceiros do consórcio, que forneceram
comentários sobre as perguntas e o desenho.
A recolha de dados para o inquérito inicial foi realizada entre 8 de Agosto e 25 de Setembro de
2010. Catorze equipas com 5 pessoas cada uma – uma líder da equipa e quatro entrevistadores –
realizaram a recolha de dados em duas fases: recolhendo primeiro dados da amostra de toda a
Zambézia para fornecer estimativas provinciais; e numa segunda fase recolhendo dados da amostra
nos três distritos focais de Namacurra, Morrumbala, e Alto Molocué.
Foram realizadas entrevistas com as chefes das casas abordando diversos tópicos, incluindo
demografia social, conhecimento, atitudes, práticas e acesso a serviços e produtos de saúde e HIV,
acesso a água e saneamento melhorados, ingestão nutricional e produção agrícola, entre outros. As
entrevistas foram realizadas em Português ou em uma das outras cinco línguas predominantes na
província, e os dados foram recolhidos por meio de telefones celulares. Foram utilizados mapas de
satélite e topográficos fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para localizar áreas de
enumeração a serem abrangidas. Também foram incluídas as medidas antropométricas de uma
selecção aleatória de crianças menores de 5 anos pertencentes aos agregados familiares
participantes.
Este relatório abrange a análise das estimativas gerais dos indicadores do projecto Ogumaniha. É
baseado nos dados recolhidos durante a Fase I de uma amostra representativa de todas as famílias
da Zambézia.
Uma série de análises adicionais focalizando em questões específicas relevantes para o projecto e
incorporando dados da Fase I e da Fase II será realizada e publicada em Junho de 2011. Estas
análises serão completadas por meio de consultas com parceiros do governo e do consórcio que
serão realizadas durante as reuniões de divulgação de dados nos meses de Outubro e Novembro de
2010.
As principais conclusões desta pesquisa são as seguintes:
1. Saúde reprodutiva, gravidez e acompanhamento pré-natal:


Embora 31.6% das mulheres entrevistadas expressaram o desejo de limitar ou espaçar a
gravidez, somente 12.8% usavam métodos anticonceptivos modernos.
A taxa declarada de uso de preservativos entre as chefes das casas que participaram no
inquérito foi de 1.8%. Parece não haver mudança no uso declarado de preservativos entre as
mulheres com relacionamentos estáveis entre o inquérito do DHS de 2003 [DHS, 2003] e os
resultados deste inquérito.
Ogumaniha Inquérito de Base vi 



O acesso aos serviços de acompanhamento pré-natal (APN) é ainda limitado (58.2% das
mulheres fizeram algum APN durante a gravidez).
A recepção dum pacote completo de serviços pré-natais é limitada. Por exemplo, das
mulheres que receberam cuidados pré-natais durante a sua última gravidez, unicamente
66.1% receberam fansidar, 45.4% rede mosquiteira, 37.9% aconselhamento e testagem de
HIV, e 65.6% suplemento de vitamina A após-parto. No total, 19.5% das mulheres que
receberam todo os serviços incluindo fansidar, toxóide tetânico, suplementos de ferro, uma
rede mosquiteira, aconselhamento e testagem de HIV, e suplementos de vitamina A apósparto.
Somente 26.1% de todas as mulheres entrevistadas relataram que lhes tinham sido oferecido
aconselhamento e testagem de HIV durante a sua última gravidez.
Perto de 43.2% das entrevistadas dormiram sob uma rede mosquiteira na noite anterior à
entrevista, e 31.0% relataram que haviam dormido sob uma rede mosquiteira durante sua
última gravidez.
2. Saúde infantil:






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

Dados sobre a cobertura de vacinação foram limitados em parte porque à medida que as
crianças crescem, os cartões de vacinação são perdidos e se esquece as vacinas que foram
recebidas. Uma estimativa de 64.7% das crianças menores de cinco anos tinham cartão de
vacinação.
Perto de 61.5% das crianças menores de um mês de idade tinham recebido BCG e VOP ao
nascer.
Entre as crianças de 13 a 59 meses, 64.0% foram completamente vacinadas dados baseados
unicamente nos registos dos cartões de vacinação. Entre crianças de 13 a 59 meses, 46.2%
não tinham cartão de vacinação e as mães relataram que elas receberam todas as vacinas.
Com base nessas duas estimativas, a proporção total de todas as crianças de 13 a 59 meses
de idade que foram completamente vacinadas é de 56.8% das crianças.
Este inquérito provavelmente superestima a proporção de crianças completamente vacinadas
ao superestimar aquelas que declararam ter recebido todas as vacinas sem apresentar os
cartões de vacinação.
O MICS 2008 reporta que 47% das crianças da Zambézia de 12 a 23 meses de idade foram
completamente vacinadas [MICS, 2008]. Em comparação, entre os 100 agregados
familiares com crianças de 12-23 meses de idade, 55.3% daquelas entrevistadas neste
inquérito foram completamente vacinadas.
A prevalência de diarréia e/ou doenças respiratórias nas duas semanas antes do inquérito era
alta. Mais da metade (56.2%) das chefes de casa reportaram crianças de 0-59 meses de
idade com febre nas quatro semanas anteriores ao inquérito. Quando esses problemas de
saúde se manifestaram, a maioria das mães (65% a 90% dependendo dos sintomas) procurou
conselho nos postos de medicina.
Somente uma proporção mínima das mães
(aproximadamente 2%) declararam procurar conselho de curandeiros para tais sintomas nas
crianças.
Todas as mães de crianças de 0-59 meses de idade reportaram procurar algum tipo de ajuda
se suas crianças tivessem diarréia, e 78.6% reportaram usar reidratação oral.
Perto de 67.3% das mães de crianças de 0-59 meses de idade tinham ouvido sobre o produto
de sais de reidratação oral conhecido como“Mistura”, e aproximadamente 20% não foram
capazes de nomear um único exemplo no que elas sabiam que deveriam levar a criança
doente para o posto médico.
Ogumaniha Inquérito de Base vii 3. Acesso e conhecimento de serviços de saúde:



Somente 39.9% das entrevistadas sabiam da existência de serviços de aconselhamento e
testagem de HIV na Província, e somente 38.7% sabiam que a infecção por HIV pode ser
tratada.
O nível do conhecimento da prevenção e transmissão de HIV é baixo, com somente 20% das
entrevistadas incapazes de nomear pelo menos um dos meios de transmissão, ou métodos de
prevenção (entre adultos ou mãe-para-filho).
O uso aos serviços de saúde do governo foi ligeiramente baixo, com apenas 71.6% das
entrevistadas que declararam ter visitado alguma vez um posto de saúde, e 45.1% relatando
ter visitado um curandeiro.
4. Meios de subsistência, água e saneamento, e nutrição:







Estima-se que 83.0% das entrevistadas de forma alguma tratam a água que bebem -, e mais
do que 65.1% não usa latrina. Das que usam a latrina, 73.0% usam a latrina tradicional nãomelhorada.
31.5% das entrevistadas declararam não ter tido nenhum tipo de comida na casa durante o
período de quatro semanas antes da entrevista devido à falta de recursos, e 18.2% delas
reportaram que isso ocorre com frequência.
Mais do que um quarto (29.2%) das entrevistadas reportaram que suas famílias não recebem
renda de nenhum tipo, e cerca da metade reportou receber algum tipo de renda mensal, de
até 1,000 Meticais (o equivalente a cerca de 30 USD por mês – em Setembro 2010).
Portanto a proporção estimada das famílias com renda menor que 1 USD por dia é em torno
de 75%.
Estima-se que 88.3% das entrevistadas relatam que a família cultiva uma pequena
Cultivação, e destas, 84.3% não relataram usar nenhuma técnica agrícola de conservação.
Das famílias que cultivam cultivações, o produtos mais comummente cultivados são o milho
(66.4%), mandioca (50.9%), arroz (32.7%), feijão nhemba (22.0%), amendoim (17.0%), e
batata doce (14.3%).
Entre as famílias que cultivam cultivações, somente cerca de 28.7% produzem o suficiente
para vender, e vendem principalmente milho (49.5%) e mandioca (14.5%).
Uma elevada proporção de crianças menores de cinco anos de idade sofrem desnutrição
crónica grave (16.5%) e moderada (36.4%) (tem crescimento retardado). Estes dados são
comparáveis a valores prévios reportados pela Zambézia embora eles ter diminuído
aparentemente desde 2003 [DHS, 2003].
PróximosPassos
A informação sobre o inquérito será divulgada para os parceiros do Ogumaniha e oficiais do
governo nas semanas seguintes a conclusão da pesquisa por meio de uma série de fóruns. Uma
avaliação será preparada para ser realizada no segundo ano de implementação do Ogumaniha,
baseada nas discussões dos fóruns de parceiros. As lições aprendidas durante o período de recolha
de dados serão resumidas em um documento separado e servirão como guia para a implementação
da avaliação final de impacto a médio prazo que será realizada no final do período do projecto
Ogumaniha.
Os resultados da Fase II serão posteriormente analisados e divulgados, para fornecer informações
concretas nos três distritos focais do projecto Ogumaniha. Os resultados da Fase II fornecerão
outras orientações sobre as áreas programáticas que requerem atenção particular durante a
Ogumaniha Inquérito de Base viii implementação do projecto. Os dados da Fase I e Fase II serão utilizados em conjunto para rever as
metas do projecto definidas no Plano de Monitoramento do Projecto Ogumaniha, que serão
modificadas em caso de necessidade.
Serão realizadas análises secundárias separadas sobre os dados tanto da Fase I quanto da Fase II.
Uma das análises determinará os níveis de pobreza da comunidade com base na definição
multidimensional de pobreza da Universidade de Oxford. Análises adicionais emergirão das
discussões em fóruns assim como duma reunião de todos aqueles envolvidos na elaboração do
instrumento do inquérito durante uma reunião de 2 dias a ser realizada na Universidade Vanderbilt
na metade do mês de Novembro.
Ogumaniha Inquérito de Base ix Introdução
AntecedentesdeOgumaniha
O Projecto Ogumaniha1 começou a ser implementado na Província da Zambézia, Moçambique no
final de 2009. O projecto é financiado pelo Governo dos Estados Unidos através duma subvenção
de Fortalecimento de Comunidades através de Programas Integrados (SCIP) da Agencia de
Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID), e implementado por meio de um
consórcio de parceiros liderados pela Visão Mundial (World Vision). O objectivo global deste
projecto de 5 anos é reduzir a pobreza na Zambézia promovendo a consolidação de um programa
baseado na comunidade, que é integrado, inovador, e sustentável, apoiando a integração
intersectorial das acções de desenvolvimento da USAID na província.
O objectivo geral de Ogumaniha é “melhorar as condições de saúde e os meios de subsistência de
crianças, mulheres e famílias na Província da Zambézia”. Para atingir este objectivo, os objectivos
specíficos do Ogumaniha são (a) fortalecer e aumentar o acesso aos sistemas de cuidados de saúde,
nutrição e HIV/SIDA para os diversos grupos-alvo, incluindo: mulheres e homens em idade
reprodutiva, mulheres grávidas e pós-parto, recém-nascidos, crianças menores de 5 anos de idade,
crianças órfãs e vulneráveis (COV) e pessoas a viver com HIV/SIDA (PVCS); (b) promover e
financiar investimentos requeridos pela comunidade para produção agrícola, acréscimos da cadeia
de valores, geração de rendas, melhoramento da saúde, água potável, e saneamento; e (c) aumentar
e reforçar a capacidade institucional existente nos departamentos governamentais a nível de
província e distrito, e associações comunitárias, concelhos, e grupos, para capacitá-los na tomada de
decisões que estejam directamente relacionadas com o melhoramento das condições de vida da
população rural.
Este projecto segue as prioridades dos Ministérios da Saúde (MISAU), Agricultura (MDA), e Obras
Públicas e Habitação (MOPH), e está em estreita coordenação com a liderança da Direcção
Provincial de Saúde da Zambézia (DPS), da Direcção Provincial de Agricultura (DPA) e da
Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação (DPOPH). Ogumaniha capitaliza nas estruturas,
experiências e relacionamentos estabelecidos por numerosos projectos prévios e em curso dos
membros do consórcio, incluindo os programas COACH, RITA, MozArk, TAM, e MYAP,
financiados por USAID, e programas financiados pelo CDC como PEPFAR. Ogumaniha é
implementado sob a liderança da Visão Mundial como o receptor principal dos fundos, e com
papéis-chave e responsabilidades assumidas por seis parceiros experientes e com qualificações
específicas: Agência Adventista de Desenvolvimento e Ajuda (ADRA), ACDI/VOCA, International
Relief and Development (Ajuda e Desenvolvimento Internacional–IRD), Universidade Vanderbilt–
Friends in Global Health (FGH), Centro para Programas de Comunicação da Universidade John
Hopkins (JHU/CCP), e Cruz Vermelha de Moçambique (CVM). Ogumaniha também está
experimentando uma abordagem inovadora às Parcerias Públicas-Privadas, aproveitando o impacto
com o apoio do General Mills International, MCel, World Bicycle Relief, e Opportunity
International.
OContextodeOgumaniha
A percentagem da população que vive em pobreza extrema em Moçambique é de 54% [PARPA II,
2006], o que significa dez milhões de Moçambicanos que tentam satisfazer as suas necessidades
humanas básicas com uma renda menor do que um dólar americano por dia [PARPA II, 2006]. Os
principais elementos que contribuem para a vulnerabilidade das pessoas são a falta de infraestrutura social, saúde e saneamento precários, insegurança alimentar (níveis baixos de produção de
alimentos, escassez frequente de alimentos, falta de fontes alternativas de renda, e acesso precário
Ogumaniha Inquérito de Base 1 aos mercados), e a propagação de doenças, especialmente HIV/SIDA. Devido a que muitas áreas
rurais possuem mercados subdesenvolvidos e déficit de infra-estrutura, os meios de subsistência da
população naquelas áreas giram em torno da agricultura de subsistência e produção e trocas
informais. É, portanto, difícil comparar desenvolvimento social, económico e humano e o seu
impacto na saúde num contexto onde há uma diversidade enorme nos meios de produção e
comércio. A prevalência de adultos com HIV em Moçambique tem aumentado rapidamente, de
13% em 2002 para 16% em 2006 [MISAU, 2008]. A prevalência nacional de HIV foi estimada em
13% no último inquérito nacional sobre HIV (2009), utilizando métodos mais precisos de
amostragem, baseados na população [MISAU, 2009]; porém, ela varia significativamente segundo a
localização, com áreas rurais e áreas com um movimento limitado da população demonstrando uma
menor prevalência.
Localizada no centro de Moçambique, Zambézia é uma província remota, subdesenvolvida, com um
grande potencial agrícola, mas cronicamente vulnerável a insegurança dos meios de subsistência. O
acesso aos serviços de saúde é baixo: existe somente um Hospital Provincial, cinco hospitais rurais,
179 centros de saúde (dos quais somente 127 têm serviços de maternidade) e 153 postos de
vacinação fixos para servir a quase 3.8 milhões de pessoas que moram na província. Embora a
prevalência geral do HIV na Zambézia esteja estimada em 13% [MISAU, 2009], a seropositividade
entre mulheres grávidas que acudem aos serviços pré-natais em áreas urbanas específicas varia de
14 a 35% [MISAU, 2008]. A taxa de mortalidade materna é elevada, com 410 mortes maternas por
100,000 nados vivos, em parte devido à distância das comunidades e à falta de acesso a cuidados de
emergência; a mortalidade infantil é de 90 de cada 1,000 nados vivos e a mortalidade neonatal é de
35 de cada 1,000 nados vivos [UNICEF, 2010a].
AntecedentesdoInquéritodeOgumaniha
Essencial no desenho de Ogumaniha é um sistema sólido de monitoria e avaliação do projecto,
baseado em indicadores de desempenho estabelecidos em concordância com USAID e o governo
provincial. Devido a que o projecto utiliza intervenções multissectoriais e uma abordagem
interdisciplinar para a sua implementação, além do seu foco concentrado na redução da pobreza, o
consórcio optou por um desenho de avaliação que reflecte estes critérios. Foi desenhado um
instrumento de pesquisa a ser utilizado no início e no final do projecto, baseado na teoria de
desenvolvimento humano elaborada por Amartya Sen (1999) e desenvolvida posteriormente por
pesquisadores do Instituto de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford (IPDHO). Este
instrumento utiliza várias dimensões para medir a pobreza incluindo saúde, educação, renda, acesso
a bens e serviços, e capacitação pessoal. O IPDHO é um dos principais contribuintes ao Índice de
Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (IDH), e propõe revisões baseadas na sua
metodologia para melhorar o índice [Alkire and Santos, 2010]. A visão desta avaliação é que a
informação recolhida pode prover uma imagem melhor para medir o impacto desta intervenção de
grande escala na saúde e bem-estar das famílias na Província da Zambézia, de maneira que este
desenho de avaliação possa servir como modelo para avaliar intervenções em saúde e
desenvolvimento em Moçambique.
A avaliação examinará os pontos seguintes: 1) Mudanças em indicadores seleccionados
directamente ligados às intervenções do projecto em toda a Zambézia, e 2) Mudanças relacionadas à
intensidade de intervenção do projecto nos três distritos focais de Namacurra, Morrumbala, e Alto
Molocué. Este relatório estará centrado nas estimativas de indicadores do inquérito inicial em toda
a Zambézia. Durante o ano 2 serão completados trabalhos adicionais de análise nos três distritosalvo, que serão utilizados para análise comparativa com as informações obtidas no inquérito final do
projecto no ano 5.
Ogumaniha Inquérito de Base 2 DesenhodoQuestionário
O instrumento da pesquisa foi criado para alcançar três objectivos:
 Fornecer estimativas iniciais de indicadores selecionados representativos das famílias de toda
Província da Zambézia,
 Fornecer estimativas para o maior número possível de indicadores do projecto, sempre que a
informação procurada possa ser recolhida apropriadamente num inquérito populacional, e
 Recolher um número suficiente de indicadores multidimensionais com o fim de aplicar a
metodologia Oxford sobre Pobreza e Desenvolvimento Humano para avaliar o impacto do
projecto a médio prazo.
Este relatório apresenta unicamente informações sobre os indicadores iniciais do projecto para a
amostra de toda a Zambézia. Estas estimativas de indicadores são representativas de toda a
população da Zambézia. Durante o segundo ano do projecto será desenvolvido e apresentado um
trabalho adicional sobre as medidas de pobreza.
A ferramenta do inquérito foi desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de pesquisadores
incluindo funcionários, professores, e estudantes de pós-graduação da Universidade Vanderbilt e da
Universidade Eduardo Mondlane. Os professores e estudantes envolvidos no projecto pertencem
aos Departamentos de Medicina Comunitária, Medicina Preventiva, Doenças Infecciosas, Pediatria,
Epidemiologia, Nutrição, Antropologia, Ciências Políticas e as escolas de Enfermagem, Educação,
Gestão de Negócios, Engenharia, e Religião. Os autores do inquérito utilizaram muitas perguntas e
escalas consideradas como apropriadas de outras pesquisas nacionais previamente realizadas em
Moçambique (incluindo muitos inquéritos do INE com foco na pobreza e status económico) e
outros inquéritos internacionais (DHS e MICS). O inquérito foi colocado à disposição do pessoal
técnico e de liderança da Visão Mundial e de cada um dos parceiros do consórcio, que forneceram
comentários sobre as perguntas e o desenho.
A primeira parte do questionário recolhe informação demográfica sobre todos os membros do
agregado familiar e inclui língua e etnia da família. A segunda parte recolhe informação sobre a
saúde infantil, incluindo perguntas sobre vacinação, malária, doença diarreica, doença respiratória, e
medidas de peso e altura para estimar a desnutrição. Este grupo de perguntas foi primeiramente
seleccionado e adaptado do Demographic and Health Survey 5 (DHS5) (Inquérito Demográfico de
Saúde)–Módulo de Mulheres [DHS, 2006]. A ferramenta do inquérito inclui dois instrumentos
adaptados do Wide Range Achievement Test (WRAT-1) (Teste de Vasta Gama de Realização) para
medir alfabetização e numeracia das pessoas entrevistadas [Wilkinson, 1993]. As perguntas sobre
grau e aspirações de educação foram criadas com base em instrumentos anteriores utilizados em
Malawi [Grant, 2008; Lockheed et al., 1989]. A secção seguinte do instrumento focaliza em
segurança alimentar, diversidade na dieta e estratégias para enfrentar a falta de alimentos. Estas
perguntas foram adaptadas da Household Food Insecurity and Access Scale - HFIAS (Escala de
Componente de Acesso a Alimentos e Insegurança Alimentar da Família) do Food and Nutrition
Technical Assistance Project (Projecto de Assistência Técnica Alimentar e Nutrição) [Coates et al.,
2007], bem como da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e
outros recursos [FAO Nutrition and Consumer Protection Division, 2008; Tirivayi et al., 2009]. A
secção sobre barreiras sociais e participação social abrange vários factores que conformam o bemestar, desde acesso a redes de apoio social, a tomadas de decisão dentro da família e desigualdades
de género. As perguntas nesta secção foram seleccionadas da Iniciativa sobre Pobreza e
Desenvolvimento Humano de Oxford, UNICEF e outros [Oxford Poverty and Human Development
Initiative, 2010; Buiya et al., 2007; Pulerwitz and Barker, 2007; ChildInfo, 2010]. As perguntas
sobre bens materiais e bens de consumo foram adaptadas de diversas fontes baseadas
principalmente na abordagem de necessidades básicas não satisfeitas, cujo objectivo é estimar uso
Ogumaniha Inquérito de Base 3 ou aquisição de bens considerados críticos para o bem-estar. Foram incluídas perguntas dos
inquéritos Demographic and Health Survey (DHS) (Inquérito Demografico de Saúde), Multiple
Indicator Cluster Survey (MICS) da UNICEF (Inquérito de Grupos de Indicadores Multiplos) assim
como de outras fontes [DHS, 2010; Government of South Africa, 2007; Pradhan and Ravallion,
2000; World Bank, 2007; UNICEF, 2010a]. A secção em saúde reprodutiva dependeu
principalmente nas perguntas do DHS, assim como as seções sobre o conhecimento, atitudes e
práticas sobre malária e HIV. As perguntas relacionadas com estigma em HIV/SIDA foram
adaptadas principalmente de um estudo de estigma em camionistas brasileiros [Population Council,
2003]. A secção relacionada com qualidade de vida baseou-se em várias escalas de qualidade de
vida da OMS [WHO, 1997, 1998, 2002]. As perguntas relacionadas com a liberdade de escolha e
autodeterminação foram adaptadas parcialmente da Social Support Appraisal Scale (Escala de
Avaliação de Apoio Social) [Vaux et al., 1986]. As perguntas sobre renda e geração de renda foram
adaptadas do inquérito Core Welfare Indicators Questionnaire (QUIBB/CWIS) (Questionário de
Indicadores Essenciais de Assistência Social) [Wold, 2004], assim como do DHS. As perguntas
sobre práticas e produção agrícola se basearam em questionários previamente utilizados pela Visão
Mundial e outros parceiros na Zambézia.
O questionário foi preparado para recolher informações sobre o agregado familiar através da chefe
de família, definida como a esposa principal da família nuclear (mais próxima). A chefe da família
foi a pessoa seleccionada para ser entrevistada, porque ela é a pessoa com mais probabilidade de
estar familiarizada com a saúde e os cuidados de todos os membros do agregado familiar, incluindo
nutrição, aquisição e preparação de alimentos, água e saneamento, problemas de saúde e acesso a
cuidados de saúde, e práticas agrícolas. No caso de famílias polígamas, a esposa principal ou a
mais velha foi seleccionada, o que pode causar algum viés se as esposas mais jovens e seus filhos
são menos abastadas.
Se realizaram revisões iniciais antes do teste de campo a fim de adaptar a versão Portuguesa do
documento para reflectir o contexto linguístico e social de Moçambique. Os testes de campo foram
realizados nos distritos de Namacurra e Quelimane para verificar o questionário em comunidades
rurais e urbanas. O esboço do questionário foi revisado e testado novamente em seminários
distritais de treinamento em Alto Molocué, Namacurra, Morrumbala, e Quelimane. Estes testes de
campo asseguraram que a formulação das perguntas e a lógica do instrumento funcionavam na
prática; dedicou-se uma atenção especial a verificar se as respostas eram recolhidas melhor
utilizando categorias, intervalos, ou escalas, dependendo da resposta solicitada. O teste de campo
foi realizado com o apoio de membros experientes do Projecto de Opinião Pública en Latino
América (Latin American Public Opinion Project) da Universidade Vanderbilt (LAPOP).
Uma vez que o questionário em Português foi considerado como acabado, foi traduzido para cinco
das principais línguas da Zambézia [INE,2007]: Nyanja, Elomwe, Emakhwa, Chisena, e Echuabo,
por professores da Universidade Pedagógica de Quelimane. Novas revisões foram feitas sobre as
versões em línguas locais a fim de assegurar que as versões concordavam em todas as línguas, e o
pessoal de campo foi treinado pela equipa de tradução para assegurar que os instrumentos
reflectiam as línguas faladas e não as línguas formais. As versões em línguas locais foram
traduzidas de novo para o Português por pessoal fluente naquelas línguas para verificar a exatidão
da tradução. A versão em Português foi então codificada em uma plataforma de software para
permitir os entrevistadores a usar telefones celulares para recolher os dados do questionário. Se
disponibilizaram questionários impressos nas cinco línguas locais. Os entrevistadores foram
treinados para realizar as entrevistas nas línguas locais lendo o questionário impresso para assegurar
a coerência da pergunta, e registando as respostas no formulário em português nos telefones
celulares.
Ogumaniha Inquérito de Base 4 MedidasAntropométricas
Foi avaliado o estado nutricional de crianças da Zambézia abaixo de cinco anos utilizando
indicadores antropométricos – medidas físicas do corpo incluindo altura e peso, juntamente com
atributos de idade e sexo [O'Donnell et al., 2008]. O peso-por-altura (P/A) mede o peso do corpo
em relação a altura. Peso-por-altura é normalmente utilizado como um indicador do estado
nutricional actual, e pode ser usado para triagem de crianças em risco. Casos extremos de baixo
P/A são geralmente referidos como “marasmo”. A altura-por-idade (A/I) reflecte o crescimento
linear cumulativo. Défice de A/I indicam nutrição inadequada prévia ou crónica e/ou doenças
crónicas ou frequentes. Casos extremos de A/I, em que baixa estatura é interpretada como
patológica, são referidos como “retardo de crescimento”. O peso-por idade (P/I) reflecte a massa
corporal relativa a idade; o termo “baixo peso” é normalmente utilizado para casos severos ou
patológicos de défice de P/I. P/I é normalmente utilizado para o monitoramento do crescimento e
para avaliar mudanças na magnitude de desnutrição ao longo do tempo. Os índices antropométricos
são construídos comparando medidas relevantes com aquelas de indivíduos comparáveis (em
termos de idade e sexo) nos dados de referência (gráficos de crescimento infantil da OMS). Esta
comparação é normalmente expressada como valor-Z (valor do desvio-padrão): diferença entre o
valor de um indivíduo e a média do valor da população referente para a mesma idade ou altura,
dividida pelo desvio-padrão da população referente.
Para esta pesquisa, foi seleccionada aleatoriamente uma criança abaixo de 12 meses de idade e uma
criança de 13 a 59 meses de idade em áreas de enumeração seleccionadas para conduzir as medidas
antropométricas. As medidas das crianças foram realizadas seguindo a recomendação da OMS para
antropometria nutricional para crianças [WHO expert committee, 1995]. Todas as medidas foram
realizadas pelas líderes das equipas de pesquisa, que receberam um treinamento extensivo sobre a
medição de altura e peso em crianças. O peso nas crianças foi medido utilizando uma balança
Salter. As balanças foram calibradas utilizando um saco de areia de 5 Kg ao chegar em cada casa
onde a criança deveria ser medida. As crianças de 12 meses ou menores foram colocadas em um
cabresto/colete e pesadas, enquanto as crianças acima de 12 meses foram colocadas e medidas numa
balança desenhada especificamente para este estudo. O comprimento/altura das crianças foi medido
utilizando altímetros concebidos para o estudo. As crianças de 12 meses ou menores foram
medidas deitadas, enquanto as crianças acima de 12 meses foram medidas de pé. Este ponto de
corte para medir altura/comprimento foi preferido sobre o mais comum de 2 anos para fazê-lo
consistente com outras perguntas específicas para a idade existentes no questionário e para evitar
confusão entre os enumeradores do inquérito.
ImplementaçãodoPlanodePesquisa
Os entrevistadores e líderes das equipas foram recrutados de um grupo de mulheres com
experiência prévia em trabalhos de inquérito, priorizando as áreas geográficas onde são faladas as 5
línguas locais mais comuns na Zambézia. Foram formadas 14 equipas de 5 mulheres, compostas
por uma líder da equipa e quatro entrevistadoras. As equipas foram distribuídas em regiões
específicas de acordo com as capacidades linguísticas, para trabalhar sob a supervisão de um
supervisor regional. As líderes das equipas eram responsáveis pela parte operacional da pesquisa,
incluindo as seguintes tarefas: acompanhamento das entrevistadoras às áreas de enumeração (AE),
verificação da localização por GPS ao chegar a uma nova AE, supervisão da selecção dos agregados
familiares em todas as AE, distribuição dos agregados familiares seleccionados entre as
entrevistadoras, realização da amostragem aleatória e medição antropométrica das crianças de 0-59
meses de idade nas AE seleccionadas, registo e arquivo dos dados, manutenção do registo da
Ogumaniha Inquérito de Base 5 recolha de dados para cada membro da equipa, manter as supervisoras bem informadas sobre as
actividades, e carga dos telefones celulares.
Os dados foram recolhidos em duas fases. Durante a Fase 1, foram recolhidos dados em 66 AE
representativas dos Distritos da Zambézia onde as actividades do projecto Ogumaniha estão sendo
realizadas. A Fase 2, uma amostra mais intensiva de 3 grandes distritos, foi implementada para
poder melhor detectar mudanças entre os dados iniciais até o final do período do projecto.
Planeamento, logística, e resolução de problemas foram organizados pelo coordenador do inquérito,
com a ajuda de três supervisores regionais.
As entrevistadoras foram treinadas nos aspectos gerais da realização de inquéritos, incluindo:
comportamento ético e confidencialidade, obtenção de consentimento, procedimentos para
localização das áreas de enumeração pré-seleccionadas, selecção aleatória duma criança nas faixas
etárias apropriadas para antropometria e perguntas sobre saúde infantil, situações que requeriam o
encerramento da entrevista, procedimentos a ser tomados quando nenhuma chefe de família esteja
presente, procedimentos para estabelecer contacto com as autoridades políticas e tradicionais locais
para obter autorização para realizar as entrevistas em uma determinada localidade, e mais. O
treinamento foi realizado em vários locais, durante um período de 4 semanas, e incluiu treinamento
para esclarecer o significado específico e a conformidade de determinadas traduções utilizadas no
questionário de língua local.
Se tomou um cuidado especial para assegurar que as autoridades locais dos vários níveis tivessem
conhecimento das actividades do inquérito, fornecendo sua autorização a fim de facilitar a aceitação
dentro das comunidades e a conclusão do questionário. Ao chegar em cada distrito, cada uma das
equipas do inquérito apresentava-se ao Administrador do Distrito, para mostrar o questionário,
apresentar todas as autorizações necessárias do governo e do Comité de Ética, explicar a
metodologia, e identificar as áreas de enumeração onde elas estariam trabalhando. Ao chegar em
cada uma das localidades onde se encontravam as AE, as equipas se apresentaram também aos
líderes locais, para explicar novamente o propósito do inquérito. Pediu-se aos líderes locais que
ajudassem a encaminhar as equipas para as áreas de enumeração, que frequentemente estavão
ligadas a comunidades específicas. Após a chegada na comunidade incluída na AE, as equipas
reuniam-se com o régulo local, ou com o representante da comunidade, que confirmava a chegada
da equipa na AE apropriada, orientando-as, junto com os mapas disponíveis, sobre os limites da AE.
RecolhaeManejodeDados
A entrevista foi realizada face-a-face utilizando telefones celulares na maioria dos casos. Nos casos
em que isso não foi possível, a entrevista foi realizada face-a-face utilizando um questionário
impresso e as respostas foram transferidas para o telefone celular. Visto que o desafio-chave para a
realização das entrevistas em forma digital é proteger os dados no caso de uma falha no
equipamento, o questionário foi configurado para ser enviado de maneira segura via rede sem fio
GSM. As entrevistadoras e as líderes de equipa foram equipadas com um telefone celular (HTC
Tattoo), e cada telefone possuía uma bateria extra. As líderes de equipa eram responsáveis por
verificar a carga das baterias dos telefones celulares e por recarregá-las ao final de cada dia. Cada
equipa tinha acesso a carregadores convencionais de parede assim como a carregadores de carro.
Open Data Kit, um conjunto de ferramentas de código aberto que permite a recolha de dados em
telefones celulares e a submissão dos dados a um servidor central, foi implantado com o apoio de
desenvolvimento do Dimagi para o inquérito [Dimagi, Inc., 2010]. Já que a cobertura de
comunicação móvel em áreas rurais da Zambézia não é completa, os telefones celulares foram
configurados com memória suficiente para armazenar dezenas de questionários completados, e para
enviar os dados logo que o telefone detectasse um sinal. Não obstante, como Moçambique passou
Ogumaniha Inquérito de Base 6 por uma escassez severa de serviços de cobertura para telefones celulares devido à rupturas de
cabos ópticos nos meses anteriores à implementação do questionário, um sistema auxiliar foi
estabelecido para transferir os dados de telefones celulares para uma central localizada em Maputo.
Em Maputo, os dados foram carregados ao servidor central e verificados para detectar erros.
BasedeAmostragem
De acordo com o censo de 2007 [INE, 2007], a população da Zambézia é estimada em 3,794,489
pessoas vivendo em 918,025 agregados familiares divididos em 9,073 áreas de enumeração (AE).
A Província da Zambézia é dividida em 17 distritos: Cidade de Quelimane (população: 193,343),
Alto Molocué (271,650), Chinde (119,898), Gilé (169,285), Gurué (297,935), Ile (289,542),
Inhassunge (91,196), Lugela (135,485), Maganja da Costa (276,881), Milange (498,635), Mocuba
(300,628), Mopeia (115,291), Morrumbala (358,915), Namacurra (186,410), Namarroi (125,999),
Nicoadala (231,850), e Pebane (185,333). Há 155,202 agregados familiares em áreas urbanas
(1,458 AE) e 762,823 agregados familiares em áreas rurais (7,615 AE) na província. Foram
recolhidas duas amostras representativas. Uma amostra da província da Zambézia proverá
estimativas gerais. Uma segunda amostra concentrada em Alto Molocué, Morrumbala, e
Namacurra proverá estimativas precisas e uma melhor precisão da diferença entre os dados iniciais
e os cinco anos seguintes ao início do projecto SCIP-Ogumaniha. Estes três distritos acolhem
aproximadamente 20% da população da província.
MetodologiadeAmostragem
A amostragem foi conduzida pelo Chefe de Amostragem Estatística do Instituto Nacional de
Estatística (INE) utilizando o quadro de amostragem que o Governo de Moçambique criou para uso
em todos os inquéritos nacionais, baseado no resultado do censo de 2007. A amostragem aleatória
foi realizada em quatro etapas. Primeiro, o quadro de amostragem foi estratificado em áreas
urbanas e rurais. A continuação, as áreas de enumeração (AE) foram amostradas para cada estrato
utilizando probabilidade proporcional ao tamanho (PPT). Os agregados familiares dentro das AE
foram seleccionados utilizando uma amostragem aleatória simples ou amostragem por conveniência
(quando nenhuma imagem de satélite aérea estava disponível). Nas áreas de enumeração onde
realizaram-se as medidas antropométricas, em agregados familiares com uma ou mais crianças de 012 meses de idade, uma criança foi aleatoriamente seleccionada para as medidas de peso e altura.
De maneira similar, nos agregados familiares com uma ou mais crianças de 13-59 meses de idade,
uma criança foi aleatoriamente seleccionada para as medidas de peso e altura.
Passo1:EstratosUrbanos/Rurais/3Distritos
De acordo com as especificações da FGH, a amostragem das AE foram feitas pelo Chefe de
Amostragem Estatística do Instituto Nacional de Estatística (INE) utilizando o quadro de
amostragem do censo de 2007.
As AE do quadro de amostragem principal foram divididas em quatro grupos: urbano, rural, e uma
amostra concentrada em 3 distritos dividida segundo intervenções foram planejadas ou não. Para
avaliar correctamente as actividades dos parceiros do SCIP-Ogumaniha sem aumentar o tamanho da
amostra e o custo do inquérito, FGH aumentou a amostragem dentro de 3 distritos segundo as
intervenções planejadas a nível das aldeias; Alto Molocué, Morrumbala, e Namacurra foram
seleccionados porque representam 3 regiões geográficas distintas e as intervenções do SCIPOgumaniha ocorrerá em cada uma delas. Uma ponderação estatística foi aplicada para compensar o
aumento da amostragem nos 3 distritos para gerar números representativos da província.
Ogumaniha Inquérito de Base 7 Passo2:AmostragemPPTdasÁreasdeEnumeração
As AE foram amostradas com substituição dos estratos utilizando a probabilidade proporcional ao
tamanho. As AE com um maior número de agregados familiares tiveram uma maior probabilidade
proporcional de selecção que àquelas AE com menos agregados familiares.
Passo3:AmostragemdosAgregadosFamiliares
Em vez de usar listas de agregados familiares no campo para actualizar o quadro de amostragem e
mapear as famílias, foi aplicada uma técnica inovadora para este ambiente rural. Adquiriram-se
imagens aéreas de satélite do eMap [eMap International, 2010]. Um algoritmo desenvolvido por
um engenheiro de projecto detecta os telhados das casas utilizando diferenças de cor nas fotos
(Apêndice 1). As casas são marcadas e aleatoriamente amostradas com probabilidades iguais. As
equipas receberam mapas das AE incluindo estradas principais e correntes aquáticas. Caso a
construção identificada não for habitada, não for residencial ou que não exista, as entrevistadoras
foram instruídas a prosseguir para o ponto de habitação mais próximo.
Nos casos em que não estavam disponíveis fotografias aéreas ou estas não eram adequadas, foram
utilizados mapas topográficos do Instituto Nacional de Estatística (INE) criados para a enumeração
no censo nacional, adoptando-se o método de “girar a garrafa”. Para aprimorar a qualidade da
amostragem, foi utilizada uma abordagem de quatro quadrantes. O método funciona da seguinte
forma:




Dividir a AE em quadrantes.
Escolher um ponto central dentro de cada quadrante da AE;
Girar uma garrafa (ou caneta de tinta) para seleccionar a direcção a seguir;
Escolher a primeira casa nesta direcção como ponto de partida e depois seleccionar os
quatro agregados familiares mais próximos.
Pesquisas prévias simulando cobertura de vacinação [Lemeshow et. Al., 1985] indicam que o
método de “girar a garrafa” não é ideal caso os indivíduos vacinados estejam agrupados em áreas
pequenas; ao introduzir o método dos quatro quadrantes, espera-se capturar uma certa diversidade e
conseguir uma amostra aceitavelmente representativa de todos os agregados familiares da AE.
Passo4:AmostragemAleatóriaSimplesdeCrianças
Nas AE onde iam-se realizar medidas antropométricas, foram seleccionadas crianças de 0-59 meses
de idade entre os agregados familiares participantes. Devido às limitações de tempo, não foi
possível implementar um programa para seleccionar aleatoriamente duas crianças entre todas as
crianças de 0-59 meses de idade. Como alternativa o estatístico do projecto preparou uma tabela
listando números gerados aleatoriamente para agregados familiares com entre duas e onze crianças
de 0-12 ou 13-59 meses de idade; o líder da equipa amostrou e mediu uma criança de 0-12 meses e
uma criança de 13-59 meses, seleccionadas com base num número aleatório e na ordem de
nascimento correspondente.
TamanhodaAmostra
Para medir a eficácia das actividades do SCIP-Ogumaniha tendo em consideração o custo de
realização do inquérito, foi implementado um desenho de amostragem por conglomerados em duas
secções. Determinou-se o número de AE a serem seleccionadas e o número de indivíduos a serem
entrevistados em cada AE a fim de alcançar a precisão desejada nos limites do orçamento da
Ogumaniha Inquérito de Base 8 pesquisa [Aliago and Ruilin, 20066]. O nível desejado
d
de exactidão ppara a pesquiisa foi definnido para
um interv
valo de confiança de 95
5%. Para um
m intervalo de confiançça de 5% é necessário que s =
0.025. A proporção
o da populaação foi estaabelecida dee maneira coonservativa em p = 0.55, o que
maximiza o desvio padrão [Levy
L
and Leemeshow, 20008]. O n
número das chefes de família
E foi definid
do em n = 15;
1 esta deciisão foi mottivada pelo número de áreas de
entrevistaadas por AE
enumeraçção e o limitte de um diaa de trabalho por AE. O número de cconglomeraddos amostrados ( m )
foi determ
minado pela seguinte equ
uação [Bennet et al., 1991]:
m
p (1  p ) D
s 2n
(1)
onde D é o efeito do
o desenho, qu
ue quantifica o crescimeento no desvvio padrão dda estimativaa devido
ao proceedimento dee amostragem
m utilizado [Cochran, 1977; Bennnet et al., 1991]. O efeito do
desenho aumenta com o número
o de entrevisstas amostraadas dentro de um congglomerado e diminui
quando se produzem
m pequenas correlações intra-congglomerado ((intra-clusterr correlationn, ICC),
mpíricos de inquéritos
i
D
DHS prévioss sugerem qque se prodduz uma
D  1  ICC
I ( n  1) . Dados em
elevada ICC
I
ao med
dir o acesso
o à cuidadoss de saúde, portanto deefiniu-se ICC
C=0.15; o eefeito do
desenho foi um poucco maior quee 3.
O tamanh
ho total da amostra
a
requ
uerido foi de 3960 famíli as.
AltoMolocué,Morrrumbala,e
eNamacurrra
As áreas de enumeraação de trêss distritos daa Zambézia
foram primeirament
p
te divididass em dois níveis de
intervençção (0, 1 ou mais). Cad
da nível de intervenção
i
tinha 103
3 AE amostrradas com 15
5 entrevistass cada uma.
O taman
nho da amo
ostra foi callculado paraa atingir a
precisão de 4.5% em
m cada um do
os dois estrattos.
o probabilístiica foram utiilizados em
Critérios de selecção
a
dos 3 distritos, excepto ao
a nível de
todas amostra
agregado
o familiar, no que uttilizou-se amostragem
a
aleatória.. Para garan
ntir a represeentatividade da amostra
dos agreegados fam
miliares com
m acesso a cuidados
médicos, utilizou-se estratificaçção implícitaa durante a
selecção de cada AE
E. Os distrritos da Pro
ovíncia têm
uma méd
dia de 7 cen
ntros e posto
os de saúde e outros 7
postos co
omunitários [Lindelow et al., 2004
4]. Há, no
entanto, diferenças entre
e
distrito
os no número
o de postos
comunitáários, com alguns
a
distrittos que têm vários postoos e muitos distritos quue não têm nnenhum.
No míniimo, existem
m centros de
d saúde do
o Ministérioo da Saúdee localizadoos no centroo (Sede,
localidad
de principal) de cada Possto Adminisstrativo. Estta estratificaçção de Sede é utilizada no lugar
da estrattificação urrbana/rural mais
m
utilizaada tradicionnalmente. Devido a grande maiioria da
populaçãão na Zambéézia morar em
m áreas ruraais, e devidoo ao facto dee o acesso a cuidados m
médicos e
outros seerviços sereem um facttor-chave no projecto SCIP-Ogum
maniha, nossa amostra contém
aproximaadamente 30
0% dessas áreas
á
que possuem
p
cenntros de saúúde. A seleecção implíícita e a
probabiliidade proporrcional ao taamanho da am
mostra envoolvem cinco etapas: 1) arrrumar a listta de AE
(quadro de amostrag
gem) por esstrato (aqui: distrito e ddepois localiidade), 2) ggerar uma coontagem
va de famílias para o qu
uadro de amo
ostragem, 3) determinar o intervalo aamostral divvidindo o
cumulativ
número total
t
de fam
mílias no quadro pelo núm
mero de AE
E que desejaa-se amostrarr, 4) seleccionar um
número aleatório
a
enttre 1 e o inteervalo amosttral como um
m início aleaatório e seleeccionar a AE
E com a
Ogumaniha Inquérito d
de Base 9 contagem cumulativa correspondente de agregado familiar, 5) proceder então a seleccionar as AE
com reposição adicionando o intervalo da amostra ao início e seleccionando a AE contendo a
contagem cumulativa de agregado familiar até que tenha sido identificado o número desejado de
AE.
AmostraGeraldaProvíncia
Para manter um grau de generalização para toda a província, uma amostra de agregados familiares
foi seleccionada para entrevista nos 14 distritos restantes. Devido a que o 20% da população estava
representada na amostra concentrada de 3 distritos (acima), foram precisos menos agregados
familiares para o 80% restante da Zambézia. Nos 14 distritos restantes, foram amostradas 58 AE
com 15 entrevistas cada uma, com um total de 870 famílias.
O tamanho da amostra está baseado em 15 entrevistas realizadas por AE e tem uma precisão
ligeiramente superior a 5%. O critério de selecção probabilística foi utilizado na amostra geral de
toda a Zambézia, excepto a nível de agregado familiar, no que utilizou-se amostragem aleatória.
Para obter em primeiro lugar um resumo das estimativas para toda a Zambézia com uma precisão
inicial razoável (=6.5%), uma selecção aleatória de 10 AE (com 15 entrevistas cada) dos 3 distritos
foi recolhida por além das 58 AE da amostra de toda a Zambézia.
AntropometriaInfantil
Para determinar o número de crianças de 0-59 meses necessárias para o estudo antropométrico, é
preciso seleccionar a diferença mínima detectável. Um estudo da USAID em 2008 indica que a
mediana dos valores-Z estava entre -1 e -1.99 para A/I e P/I e acima de -1 para P/A em oito distritos
da Zambézia no programa MYAP. Este mesmo estudo estabeleceu que 77% das famílias da
Zambézia tinham uma ou mais crianças de 0-59 meses de idade. Devido ao fato de um número
muito baixo de crianças estarem fora da escala normal para P/A na Zambézia, nós íamos nos
concentrar apenas nas melhoras em A/I e P/I. Foi assumida uma variância igual ao longo do
projecto, desde a amostra inicial até a amostra aos cinco anos. O objectivo era poder rejeitar a
hipótese nula de que as medidas antropométricas não mudam desde o estudo inicial até os 5 anos
com uma probabilidade de 0.90 e ter a probabilidade de 0.05 para erro Tipo I associado com o teste
desta hipótese nula[Levy and Lemeshow, 2008].
(1  ICC (n  1))(Z  Z  ) 2 (2 2 )
N
( X 2  X1 )2
(2)
Observe-se que, o efeito do desenho do estudo antropométrico é menor que o efeito geral do
desenho do inquérito, já que pesquisas prévias do DHS indicam uma baixa correlação intraconglomerado para as medidas antropométricas infantis, ICC=0.07 [Aliago and Ruilin, 2006]. Para
detectar uma melhora no valor-Z médio para A/I de -1.8 para -1.4, é preciso medir um mínimo de
482 crianças de 0-59 meses estudando 10 famílias por AE. Para detectar uma melhora no valor-Z
médio para P/I de -1.25 para -1, é preciso medir um mínimo de 941 crianças de 0-59 meses
estudando 10 famílias por AE.
Considerando o estudo prévio da USAID e esperando que 70% das famílias da Zambézia tenham
pelo menos uma criança de 0-59 meses, pretendia-se medir as crianças da seguinte forma:
[1] 3 distritos: em 37 AE poderíam se encontrar aproximadamente 10 famílias com crianças de
0-12 ou 13-59 meses.
Ogumaniha Inquérito de Base 10 [2] Toda a Zambézia: em 58 AE poderíam se encontrar aproximadamente 10 famílias com
crianças de 0-12 ou 13-59 meses.
No total, um mínimo de 950 famílias com crianças menores de cinco anos deveriam ser
consideradas para o estudo antropométrico.
FontesPotenciaisdeErro
A qualidade dos resultados de inquéritos de agregados familiares com recursos limitados é limitada
pela clareza do instrumento da pesquisa, a realização de uma boa selecção da amostra, um mínimo
de questionários e perguntas não respondidas, e entrevistas efectivas. Todo esforço foi feito para
reduzir as fontes de erro e viés no tempo estabelecido para implementação. No entanto, é
importante reconhecer erros potenciais na interpretação dos resultados do inquérito.
O inquérito foi desenvolvido em inglês e depois traduzida para o Português por uma pessoa de
língua nativa nascida no Brasil. Em Moçambique, o Português brasileiro teve que ser modificado
para acomodar a gramática e o vocabulário comummente usado neste país. Realizaram-se revisões
do questionário revisado em Português, para melhorar a clareza e a adaptação; a tradução para as
cinco línguas locais fez-se a partir desta última versão. Ainda é possível que persistam algumas
perguntas que: 1) não encaixaram bem no contexto local, 2) não foram de fácil compreensão ou não
estavam completamente adaptadas ao contexto local, e/ou 3) foram traduzidas incorrectamente. O
questionário foi programado para captura electrónica dos dados para minimizar os erros de registo
de dados durante a transferência de dados do papel para o formato electrónico. No entanto, o baixo
nível de conhecimento da tecnologia de telefones celulares pode ter provocado novas fontes de erro,
especialmente se eram introduzidos valores incorrectos. A falta de cópias impressas dos
questionários preenchidos limitou a capacidade para depurar os dados no caso de discrepâncias.
Embora INE forneceu os pesos de amostragem e ArcGIS adaptou os arquivos para cada AE, não
providenciaram listas de agregados familiares do censo de 2007. Para assegurar uma amostra
representativa, é importante que os agregados familiares sejam seleccionados aleatoriamente e com
probabilidade igual dentro das AE. Para algumas AE, não foi possível obter imagens aéreas de
satélite, e foi utilizado o método de “girar a garrafa”. Este método pode levar a viés quando
somente é seleccionado o centro da vila; tentou-se diminuir este viés através da selecção em quatro
quadrantes, já que as residências vizinhas compartilham características semelhantes (maior
correlação intra-conglomerado). Este método pode também produzir um efeito de desenho maior
que o cálculo de tamanho original da amostra. Além disso, a precisão da detecção de agregados
familiares baseada num algoritmo foi somente testada em dados de treinamento e não no meio rural
da Zambézia. Para áreas sem mapas, a localização das AE ficou limitada pela capacidade para
localizar apropriadamente as suas coordenadas geográficas.
Quando uma chefe de família recusou participar no inquérito, considerou-se como um caso sem
resposta. Os dados perdidos não podem ser considerados aleatoriamente; todo esforço foi feito para
minimizar e depois resumir os casos sem resposta. As entrevistadoras foram preparadas para
situações sem resposta e deram-se instruções sobre como procurar com insistência uma entrevista
na família seleccionada, mas sem exercer coerção. Outra forma de caso sem resposta é a recusa em
responder perguntas específicas do questionário que poderiam ser de natureza sensível. Para
diferenciar entre a falta de dados versus a recusa de responder, estabeleceram-se duas categorias
para os casos sem resposta: NS (não sabe) e NR (não responde). Adicionalmente, o teste de campo
para avaliar adequação das perguntas ao contexto local ajudou a retirar perguntas que poderiam ser
de natureza muito sensível.
Ogumaniha Inquérito de Base 11 Foi realizado em 3 distritos um amplo treinamento sobre administração do questionário e uso de
registo electrónico de dados. As líderes das equipas do inquérito foram responsáveis por monitorar
a localização e administração das entrevistas. O uso das traduções para a língua local foi muito
dependente da capacidade de leitura das entrevistadoras, e na adequação do nível de educação das
versões traduzidas.
Ogumaniha Inquérito de Base 12 Resultados
1RecolhadeDadoseRespostasaoQuestionário
A recolha de dados foi realizada entre 8 de Agosto e 25 de Setembro de 2010. Para a Fase I da
recolha de dados, 930 questionários foram completados em 66 das 68 AE, em 14 distritos da
Zambézia. Para a Fase II, um total de 2869 entrevistas foram completadas em 193 áreas de
enumeração. Esperava-se recolher primeiro todos os dados da Fase I, e depois prosseguir para as
AEs da Fase II, mas as limitações logísticas, incluindo as condições das estradas, forçaram uma
ligeira modificação do cronograma da recolha de dados. Completaram-se as áreas da Fase I quando
possível, recolhendo os dados das áreas da Fase II somente naqueles casos em que as áreas da Fase I
não estavam acessíveis, a fim de maximizar a eficiência da recolha de dados no campo e não deixar
as entrevistadoras inactivas. A tabela abaixo apresenta o número total das AEs completadas, chefes
de família entrevistadas, e crianças medidas em cada uma das fases do inquérito. En todo o
inquérito, somente duas áreas de enumeração não foram completadas. Uma área de enumeração
ficava a 35 quilómetros da estrada mais próxima, com a ponte principal fora de serviço, e o único
meio de transporte alternativo disponível, depois de atravessar as pontes temporárias improvisadas,
era a bicicleta. A segunda AE não podia ser identificada com base na informação providenciada
pelo INE, e não existiam mapas disponíveis.
Tabela 1 Recolha de Inquéritos
Fase
Fase I
Fase II
Total de AE
Total de agregados familiares
Antropometria infantil
Planejado Completado Analisado Planejado Completado Analisado Planejado Completado Analisado
68
196
66
196
66
193
1020
2940
989
2927
930
2869
680
270
1012
385
834
462
Os mapas de satélite das áreas de enumeração só foram úteis em três AEs estudadas na cidade do
Quelimane, onde os marcos foram facilmente identificáveis e as casas não estavam muito separadas.
Das 65 AE restantes na Fase I, 58 tinham mapas topográficos disponíveis no Instituto Nacional de
Estatística, os quais foram utilizados e demostraram ser úteis para ajudar a delinear as AEs, com a
ajuda dos líderes locais da comunidade. Para as 7 AEs na Fase I em que não existiam mapas
disponíveis, as equipas implementaram vários passos adicionais para localizá-las e aleatoriamente
seleccionar famílias para participação no inquérito.




Durante a presentação do inquérito ao Administrador do Distrito, as equipas do inquérito
pediram cópias de quaisquer mapas ou representações geográficas de áreas que puderam
ajudar na identificação da área seleccionada para a recolha de dados.
Foram utilizados detalhes dos nomes descritivos das AEs para ajudar na busca da localidade:
distrito, posto administrativo, localidade, povoado, e aldeia.
Ao chegar na localidade da AE seleccionada, perguntava-se aos líderes locais se existia
qualquer informação gráfica para as áreas de interesse, incluindo mapas da comunidade.
Quando a equipa chegava no povoado e/ou aldeia, pedia ao régulo para acompanhá-las à
área, a fim de identificar a área e seus limites. Foram utilizados pontos de referência, tais
como estradas, rios, escolas e outros, para ajudar na identificação da área a ser coberta.
Após a identificação dos limites da AE, a equipa dividia a área em quatro quadrantes. Começando
em um quadrante, a equipa se separava, seguindo depois os protocolos para a selecção das famílias
onde só existiam mapas topográficos.
930 questionários foram completados em 66 AE e 14 distritos de toda a Zambézia, com uma média
de duração da entrevista de 92 minutos. As entrevistas do inquérito de toda a Zambézia foram
Ogumaniha Inquérito de Base 13 realizadaas durante 29
9 dias, com aproximadam
a
mente 32 enttrevistas porr dia. A taxaa de particippação foi
de 99.0%
%; um númeero muito baaixo de inqu
uéritos não ffoi completaado, e someente uma fam
mília foi
descartad
da porque nãão havia ning
guém em caasa depois dee duas visitaas da entrevisstadora. Ver Tabela
2.
Figura 1: Áreas dee Enumeraçção Seleccioonadas
(a) Cobert
tura da Amostr
ra Provincial da Zambézia (Fase I)
Focais (Fa
ase II)
(b) Cobeertura da Amosstra dos 3 Disstritos
Tabela 2: Resposta
R
aoo Inquérito
Toda a Zambbézia
Fase I T
Agregado Familiiar encontrad
do, n(%)
ocalização daa residência confirmada
930 (1000.0%)
Lo
Estad
do de Realização do Queestionário, n((%)
1 (0.1%
Parrticipante deesiste
%)
Ou
utro, question
nário incomp
pleto
8 (0.9%
%)
Qu
uestionário completo
c
921 (99.0%)
a
Duraação da entreevista (minuttos)
91.7 (688, 132.8)
a) As
A variáveis contínu
uas são indicadas como
c
medianas (inntervalo inter-quarrtil).
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 14 Tabela 3: Participação no Inquérito por Distrito
Número de AEs
Número de Entrevistas
Duração da Entrevista a
(minutos)
Alto Molocué
3
45
67.5 (55.4, 666.3)
Chinde
3
45
124.6 (67.6, 1421)
Gilé
4
58
94.6 (70.7, 110.3)
Gurué
7
106
78.7 (61, 102.4)
Ile
6
68
92.4 (74.2, 118.2)
Inhassunge
2
30
121.7 (96.8, 310.8)
Lugela
4
55
83.5 (74.6, 107)
Maganja da Costa
7
113
80.6 (57.7, 129.5)
Milange
12
179
92.9 (69.6, 121.4)
Mocuba
7
92
117.8 (80.8, 146.5)
Mopeia
2
26
70.8 (48.6, 1458)
Morrumbala
2
17
130.4 (112.5, 386.3)
Namacurra
4
51
92.5 (69.8, 153.5)
Quelimane
3
45
118.1 (93.9, 224.8)
Toda a Zambézia
66
930
91.7 (68, 132.8)
Distrito
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas (intervalo inter-quartil)
Este relatório cobre a análise das estimativas gerais dos indicadores do projecto Ogumaniha. É
baseado nos dados recolhidos durante a Fase I sobre uma amostra representativa de todos os
agregados familiares da Zambézia. Uma série de análises focalizadas em questões específicas
relevantes para o projecto será realizada e publicada até Junho de 2011. Estas análises serão
completadas por meio de consultas com parceiros do governo e do consórcio que serão realizadas
durante as reuniões de divulgação de dados.
2Demografia
As Tabelas 4 e 5 resumem a informação demográfica das mulheres entrevistadas e dos agregados
familiares. A mediana da idade (intervalo inter-quartil, IIQ) das entrevistadas na pesquisa foi de 30
anos (23,37), variando entre 16 e 80 anos de idade. A maioria (53.7%) eram oficialmente casadas
ou em união de facto (20.7%). O nível de educação formal era baixo, com uma mediana (intervalo
inter-quartíl) de 2 (0, 4) anos de educação completados, em um intervalo de 0 a 12 anos. A maioria
(59.7%) não considerava-se fluente em português.
Ogumaniha Inquérito de Base 15 Tabela 4: Demografia Básica: Mulher Chefe do Agregado Familiar
Zambézia
30 (23, 37)
a
Idade (n=838)
Estado Maritalb (n=930)
União de facto
Divorciada/Separada
Casada
Solteira
Viúva
Sem reposta
Educação (anos)a (n=930)
Fluência em portuguêsb (n=930)
Não
Sim
Sem reposta
20.7%
3.1%
53.7%
17.5%
4.9%
0.1%
2 (0, 4)
59.7%
38.3%
2.0%
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil),
com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar.
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar.
A mediana (IIQ) do tamanho da família foi de 5 (3, 6) membros, variando em tamanho de 1 a 15.
Foram realizadas entrevistas em elomwe, echuabo, português, cinyanja, e cisena, em ordem de
volume. Houve uma pequena proporção de chefes de agregado familiar makhuwas (1.6%) que
foram entrevistadas em outras línguas que elas falavam, e uma proporção bastante grande de
‘outras’ etnicidades reportadas (17.9%). Três quartas partes das chefes de família tinham pelo
menos uma criança menor de cinco anos de idade, entanto que algumas tinham até 5. Em
comparação, os resultados do Inquérito de Grupos de Indicadores Multiplos) (Multiple Indicators
Cluster Survey) indicavam que 54% das chefes de agregado familiar na Zambézia tinham pelo
menos uma criança menor de 5 anos de idade [MICS,2008]. A maioria das chefes de agregado
familiar identificaram a sua religião como Católica (44.3%), embora registaram-se também outras
religiões. A mediana (IIQ) do tempo de residência no local actual foi de 5 (3, 14) anos. Ver tabela
5.
Tabela 5: Demografia Básica: Agregado Familiar
a
Tamanho da agregado familiar (n=930)
Língua do questionáriob (n=930)
Português
Cinyanja
Cisena
Echuabo
Elomwe
Sem resposta
Idioma do agregado familiarb (n=930)
Português
Cinyanja
Cisena
Cisenga
Echuabo
Elomwe
Zambézia
5 (3, 6)
15.1%
11.9%
8.0%
24.1%
40.8%
0.1%
8.4%
11.5%
8.7%
0.4%
26.3%
43.4%
Ogumaniha Inquérito de Base 16 Emakhuwa
Xitswa
Sem resposta
Identidade do grupo étnico (n=930)c:
Elomwe
Echuabo
Cisena
Cinyanja
Emakhuwa
Outro
Crianças menores de 5 anosa (n=930)
Qualquer criança menor de 5 anos
Religiãob (n=930)
Agnóstico ou ateu
Católica
Muçulmana Islâmica
Testemunhas de Jeová
SUD Mórmon
Protestante
Evangélica e Pentecostal
Religiões Tradicionais
Não-Cristão do Leste
Espiritual (sem denominação específica)
Sem resposta
Não sabe
Tempo de residência (anos)a (n=929)
Cobertura da casa (moradia principal)b (n=930)
Alumínio
Cimento
Cana/Folha/Palha/Capim
Luxalite
Zinco
Sem resposta
Zambézia
0.8%
0.1%
0.4%
36.7%
34.2%
9.3%
10.1%
1.6%
17.9%
1 (0, 2)
74.7%
0.9%
44.3%
9.2%
2.6%
2.2%
10.9%
14.7%
1.0%
1.6%
6.0%
5.4%
1.1%
5 (3, 14)
0.3%
0.2%
82.7%
0.3%
14.2%
2.3%
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com
cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar .
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar .
c) As percentagens podem somar mais de 100%.
A Tabela 6 resume a assistência prévia recebida por qualquer agregado familiar. A grande maioria
das chefes de família entrevistadas relataram receber nenhuma assistência de parceiros do
Ogumaniha ou de qualquer outro projecto prévio financiado por USAID. Enquanto 18.8% das
entrevistadas declararam ter órfãos, muito poucas mencionaram jamais receber assistência de
programas para os COV; das entrevistadas que declararam especificamente ter pelo menos um órfão
morando com elas, somente 2.2% alguma vez receberam assistência através de actividades para os
COV; porém, 4.0% do total das entrevistadas mencionaram ter recebido assistência para os COV. É
possível que a assistência para os COV foi fornecida a agregados familiares sem órfãos, ou que
algumas famílias tinham órfãos morando com eles mas não na altura do inquérito.
Ogumaniha Inquérito de Base 17 Tabela 6: Assistência Prévia ao Agregado Familiar
Zambézia
Recebeu QUALQUER assistência de:
COVb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
ADRAb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
COACHb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
RITAb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
MozARKb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
OCLUVELAb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
OGUMANIHAb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
O agregado familiar tem órfãos b (n=930)
Não
Sim
Sem resposta
Agregado familiar com órfãos que recebem assistênciab (n=163)
Não
Sim
Sem resposta
93.6%
4.0%
2.2%
0.1%
93.6%
2.5%
3.4%
0.4%
95.0%
1.0%
3.7%
0.3%
93.5%
2.8%
3.1%
0.6%
94.6%
1.0%
4.1%
0.3%
94.4%
1.1%
3.8%
0.7%
94.0%
1.7%
3.7%
0.7%
80.7%
18.8%
0.5%
97.4%
2.2%
0.4%
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil),
com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar.
Ogumaniha Inquérito de Base 18 b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar
3Objectivo1:Aumentaroacesso,qualidadeeusodeserviçosnacomunidadee
nospostosdeatendimento
As tabelas 7-9 fornecem informação sobre consulta pré-natal, gravidez e parto. As tabelas 10-12
fornecem dados relacionados à anticonceptivos. As tabelas 14-21 fornecem dados sobre saúde
infantil em agregados familiares com crianças de 0-59 meses de idade. As tabelas 14-17 mostram
informação sobre imunização de crianças de acordo com o calendário de vacinação para crianças
com 1 mês, menos de 4 meses, 12-23 meses, e 13-59 meses de idade. As tabelas 18-20 mostram
medidas de saúde em crianças de 0-59 meses, crianças de 0-12 meses e crianças de 13-59 meses. A
tabela 21 demonstra as práticas de procura e conhecimento de tratamento de saúde em agregados
familiares com crianças menores de 5 anos. A tabela 22 fornece um resumo da informação sobre
incidência e prevenção de malária. As tabelas 23 e 24 resumem as informações sobre serviços de
saúde relacionados com HIV e conhecimento sobre HIV. A tabela 25 examina a utilização e a
satisfação com os cuidados médicos.
3.1Consultapré‐natal,gravidezeparto
Daquelas entrevistadas que tiveram uma criança, a maioria (58.2%) tinha visitado um centro de
saúde para consulta pré-natal em algum momento durante a sua última gravidez. Entre elas, 11.1%
tinham visitado um centro de saúde uma vez, 11.3% duas vezes, 21.3% três vezes, 15.0% quatro
vezes, e 41.1% cinco ou mais vezes. Daquelas que tinham visitado o centro de saúde, 87.0%
relataram ter recebido um bom tratamento pela equipa clínica. Mais de noventa por cento (92.8%)
das mulheres que tinham visitado o centro de saúde para consulta pré-natal durante sua última
gravidez deram parto no centro de saúde, com 82.7% delas reportando ter recebido bom
atendimento no parto. Daquelas que tiveram o parto no centro de saúde, 85.2% indicaram que
retornariam para consultas e parto durante sua próxima gravidez. Entre todas as mulheres com
partos com nado vivo nos últimos 5 anos, 57.9% (na Zambézia) e 84% (nacionalmente) tiveram
pelo menos uma visita à consulta pré-natal [DHS,2003], o que indica que não houve crescimento
neste indicador desde 2003. Ver tabela 7.
Das entrevistadas que tiveram crianças, 12.2% receberam o pacote completo de serviços da consulta
pré-natal, incluindo fansidar, toxóide tetânico (pós-parto), vitamina A, sal ferroso, uma rede
mosquiteira e aconselhamento e testagem. Entre aquelas que visitaram o centro de saúde, a
proporção de mulheres que receberam o pacote completo de serviços de acompanhamento pré-natal
aumenta para 19.5%.
Tabela 7: Consulta Pré-Natal
Zambézia
IC 95%
b
Visitaram uma unidade sanitária para consulta pré-natal durante a última gravidez
(n=857)
Não
37.9%
Sim
58.2%
Não sabe
2.1%
Sem resposta
1.8%
Entre as mulheres que visitaram uma unidade sanitária durante a última gravidez (n=508):
Número de visitas à unidade sanitária para consulta pré-natalb (n=493)
(32.1, 43.7)
(52.2, 64.2)
(0.9, 3.3)
(0.8, 2.7)
Ogumaniha Inquérito de Base 19 Zambézia
11.1%
11.3%
21.3%
15.0%
41.1%
0.4%
IC 95%
(5.9, 16.2)
(8.5, 14.1)
(16.4, 26.2)
(11.3, 18.6)
(34.7, 47.4)
(0.0, 0.9)
1
2
3
4
5 ou mais
Sem resposta
Recebeu um bom tratamento na consulta pré-natal da unidade sanitáriab (n=508)
Não
8.5%
(5.1, 11.9)
Sim
87.0%
(83.3, 90.7)
Não sabe
0.8%
(0.0, 1.6)
Sem resposta
3.7%
(1.5, 5.8)
b
Parto realizado na unidade sanitária (n=508)
Não
7.2%
(4.4, 10.0)
Sim
92.8%
(90.0, 95.6)
b
Recebeu bom tratamento no último parto realizado numa unidade sanitária (n=508)
Não
10.2%
(6.7, 13.6)
Sim
82.7%
(78.5, 86.8)
Não sabe
0.9%
(0.2, 1.7)
Sem resposta
6.2%
(3.8, 8.7)
b
Deseja retornar à unidade sanitária para o próximo parto (n=508)
Não
7.8%
(4.9, 10.7)
Sim
85.2%
(81.6, 88.7)
Não sabe
4.2%
(2.3, 6.1)
Sem resposta
2.8%
(1.3, 4.4)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso
da probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que
incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
Tabela 8: Serviços Recebidos na Consulta Pré-Natal
Recebeu sal ferroso durante a última gravidezb (n=857)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Recebeu vitamina A nos 2 meses posteriores ao partob (n=857)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Vacinada com toxóide tetânico durante a última gravidezb (n=857)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Número de vezes injectadas com toxóide tetânico durante a última gravidezb (n=540)
Uma
Duas
Zambézia
IC 95%
38.3%
55.9%
2.4%
3.5%
(32.6, 43.9)
(49.6, 62.1)
(1.2, 3.5)
(1.9, 5.0)
45.7%
49.0%
2.6%
2.6%
(40.1, 51.4)
(43.2, 54.8)
(1.2, 4.1)
(1.4, 3.8)
32.8%
61.4%
2.6%
3.3%
(27.4, 38.2)
(55.4, 67.4)
(1.1, 4.0)
(1.8, 4.7)
33.3%
35.8%
(29.1, 37.5)
(31.8, 39.8)
Ogumaniha Inquérito de Base 20 Zambézia
Mais de duas
27.2%
Não sabe
3.0%
Sem resposta
0.8%
Recebeu fansidar durante a última gravidezb (n=857)
Não
49.1%
Sim
46.1%
Não sabe
2.6%
Sem resposta
2.2%
Recebeu uma rede mosquiteira durante a última gravidezb (n=857)
Não
64.7%
Sim
31.0%
Não sabe
1.0%
Sem resposta
3.3%
Foi oferecido aconselhamento e testagem durante a última gravidezb (n=857)
Não
69.8%
Sim
26.1%
Não sabe
2.8%
Sem resposta
1.3%
Recebeu o pacote completo de acompanhamento pré-natal (n=857)
12.2%
Entre as mulheres que visitaram uma unidade sanitária durante a última gravidez (n=508):
Recebeu fansidar durante a última gravidez
66.1%
Vacinada com toxóide tetânico durante a última gravidez
81.6%
Recebeu sal ferroso durante a última gravidez
76.5%
Recebeu vitamina A nos 2 meses posteriores ao parto
65.6%
Recebeu uma rede mosquiteira durante a última gravidez
45.4%
Foi oferecido aconselhamento e testagem durante a última gravidez
37.9%
Recebeu o pacote completo de acompanhamento pré-natal
19.5%
IC 95%
(22.5, 31.9)
(1.3, 4.7)
(0.0, 1.6)
(43.3, 54.9)
(39.9, 52.3)
(1.2, 4.0)
(1.2, 3.3)
(60.3, 69.1)
(26.3, 35.7)
(0.1, 1.8)
(1.7, 5.0)
(64.9, 74.6)
(21.1, 31.1)
(1.6, 4.1)
(0.6, 2.1)
(8.5, 15.9)
(59.7, 72.4)
(76.9, 86.3)
(71.7, 81.3)
(59.1, 72.1)
(39.6, 51.2)
(31.8, 44.1)
(13.9, 25.1)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
Com respeito à serviços de consulta pré-natal e maternidade, 61.4% de todas as mulheres elegíveis
foram vacinadas contra tétano durante sua última gravidez, o que é muito próximo a percentagem
em mulheres que relataram ter visitado uma unidade sanitária. Das vacinadas, 35.8% foram
vacinadas duas vezes, e 27.2% foram vacinadas mais de duas vezes, indicando boa cobertura para a
vacina anti-tetânica. Durante sua última gravidez, 55.9% de todas as mulheres receberam sal
ferroso, 46.1% receberam fansidar, 31.0% receberam uma rede mosquiteira, e 49.0% receberam
suplementos de vitamina A pós-parto. Segundo o DHS [DHS,2003], de todas as mulheres com
partos com nado vivo nos últimos 5 anos, 75.7% (nacionalmente) e 54.1% (na Zambézia) receberam
pelo menos uma dose da vacina contra o tétano. Isso indica que estamos a ver um aumento modesto
nas taxas de vacinação contra o tétano na Zambézia desde 2003. Aconselhamento e testagem de
HIV foi oferecido a um quarto (26.1%) das entrevistadas durante a sua última gravidez. Quase oito
por cento (8.2%) das respondentes estavam grávidas no momento do inquérito, e 60.5% destas
tinham visitado um centro de saúde para consulta pré-natal. Ver tabela 8.
Entre aquelas que alguma vez amamentaram sua criança mais nova, quase todas as mulheres
amamentaram a criança no dia do nascimento, com 74.2% iniciando imediatamente após o parto, e
89.4% que deram ao bebé o primeiro leite materno. Em comparação, no relatório MICS de 2008,
85.2% das mães da Zambézia amamentaram seus bebés no primeiro dia e 62.3% na primeira hora
[MICS, 2008].De interesse é que a mediana de tempo que a criança foi amamentada é de 4 (3, 6)
meses, e as mães relataram introduzir comidas sólidas na dieta do bebé a uma mediana (IIQ) de 5
(4, 6) meses.
Ogumaniha Inquérito de Base 21 Tabela 9: Gravidez e Amamentação
Zambézia
IC 95%
83.1%
8.2%
1.2%
7.6%
(80.1, 86.1)
(6.4, 10.0)
(0.4, 1.9)
(5.0, 10.1)
36.4%
60.5%
3.1%
(23.0, 49.7)
(45.8, 75.2)
(0.0, 7.3)
45.2%
51.6%
1.0%
2.2%
(31.7, 58.7)
(38.1, 65.2)
(0.0, 3.0)
(0.0, 6.4)
7.3%
42.9%
45.6%
0.8%
3.4%
(5.0, 9.5)
(38.2, 47.6)
(41.0, 50.3)
(0.0, 1.7)
(1.9, 4.9)
74.2%
23.1%
2.3%
0.2%
0.2%
(69.7, 78.6)
(18.9, 27.4)
(0.8, 3.9)
(0.0, 0.6)
(0.0, 0.5)
10.1%
89.4%
0.2%
0.3%
4 (3, 6)
(6.8, 13.4)
(86.1, 92.6)
(0.0, 0.6)
(0.0, 0.6)
b
Actualmente grávida (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Durante esta grávidez, visitou uma unidade sanitária para acompanhamento prénatalb (n=80)
Não
Sim
Não sabe
Durante esta gravidez, dorme sob uma rede mosquiteirab (n=80)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Alguma vez amamentou criança mais jovemb (n=857)
Não
Sim, já
Sim, continua
Não sabe
Sem resposta
Entre mulheres que amamentaram:
Alguma vez amamentou criança mais jovemb (n=766)
Imediatamente
Mais tarde no mesmo dia do nascimento
Na primeira semana
Não sabe
Sem resposta
Primeiro leite da mãe dado ao bebéb (n=766)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Duração da amamentação (meses)a (n=761)
Idade da criança quando começou a incluir outros alimentos na dieta (meses)a
(n=743)
5 (4, 6)
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada observação ponderada pelo
inverso da probabilidade amostral do agregado familiar .
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade de
amostra do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
3.2Intentodereprodução
A maioria das mulheres entrevistadas (51.8%) relataram não ter desejo de limitar ou espaçar as
gravidezes; aproximadamente 30 por cento das mulheres entrevistadas expressaram desejo de
limitar ou espaçar as gravidezes. Entre as mulheres não gestantes, 44.9% indicaram que ficariam
infelizes se descobrissem que estavam grávidas num futuro próximo. Perto de três quartos das
Ogumaniha Inquérito de Base 22 mulheres nunca tinham usado qualquer forma de método anticonceptivo. A proporção total de
mulheres que relataram ter alguma vez usado algum método anticonceptivo moderno foi 22.6%.
Tabela 10: Intento de Reprodução
Zambézia
IC 95%
51.8%
31.6%
8.9%
7.8%
(47.6, 55.9)
(26.6, 36.6)
(6.5, 11.3)
(5.2, 10.4)
44.9%
8.6%
33.0%
4.8%
8.7%
(40.5, 49.2)
(6.1, 11.0)
(29.8, 36.3)
(3.0, 6.5)
(5.9, 11.5)
73.5%
22.6%
2.5%
1.4%
12.8%
(69.1, 78.0)
(18.3, 26.9)
(0.8, 4.2)
(0.2, 2.5)
(9.6, 16.0)
b
Desejo de limitar ou espaçar as gravidezes (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Se não está grávida, sentimentos sobre uma gravidez imediatab (n=850)
Infeliz
Não importaria muito
Feliz
Não sabe
Sem resposta
Alguma vez usou um método para retardar ou evitar a gravidezb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Actualmente utilizando ALGUM método anticonceptivo moderno (n=930)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da
probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que
incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
3.3Anticonceptivos
De todas as mulheres entrevistadas, 12.8% relataram estar actualmente usando algum método
anticonceptivo moderno. Das mulheres que alguma vez já utilizaram algum método qualquer,
42.1% reportaram estar usando actualmente um tipo de método anticonceptivo moderno. Os tipos
de anticonceptivos modernos mais comummente utilizados, entre as mulheres que reportaram o uso
actual são: injecções anticonceptivos (34.5%), método natural (tradicional) (16.7%) e pílulas
anticonceptivos (18.7%). O uso actual de preservativo (7.8%), calendário menstrual (6.5%), e
preservativo feminino (2.9%) foi baixo. As prevalências do uso actual de outros métodos tais como
DIU (2.4%), esterilização (0.9%), e coitus interruptus (4.8%) foram muito baixas.
A prevalência de anticonceptivos entre as mulheres entrevistadas nesta população é muito baixa.
Parece haver pouco, se algum, aumento na utilização de anticonceptivos nas mulheres da Zambézia
entre 2003 e 2010. O Inquérito Demográfico e de Saúde de Moçambique de 2003 indica que a taxa
nacional do uso de qualquer método anticonceptivo moderno era de 18.2%, enquanto a da Zambézia
era de 11%; isto está de acordo com a proporção no presente inquérito [DHS, 2010]. No DHS de
2003, as taxas actuais de uso de anticonceptivos na Zambézia entre mulheres casadas ou amigadas
eram: 4.8% injecções anticonceptivos, 3.5% pílulas anticonceptivos, 0.9% esterilização, 0% DIU,
0% preservativo [DHS, 2003]. Ver tabelas 11-12.
Ogumaniha Inquérito de Base 23 Tabela 11: Prevalência de Métodos Anticonceptivos
ACTUAL
Zambézia
Entre todas as entrevistadasb (n=930):
Actualmente utilizando ALGUM método anticonceptivo
moderno
Usa método natural (tradicional)
Usa preservativo
Usa pílula anticonceptivo
Usa DIU
Usa coitus interruptus
Usa injecção anticonceptivo
Usa calendário menstrual
Usa preservativo feminino
Esterilização
IC 95%
12.8%
(9.6, 16.0)
3.8%
1.8%
4.3%
0.5%
1.2%
8.0%
1.6%
0.7%
0.2%
(2.2, 5.3)
(0.7, 2.8)
(2.8, 5.9)
(0.0, 1.1)
(0.4, 2.0)
(5.8, 10.2)
(0.6, 2.7)
(0.2, 1.2)
(0.0, 0.5)
PASSADA
Zambézia
4.9%
3.4%
9.0%
0.5%
1.5%
10.4%
3.5%
0.8%
IC 95%
(3.0, 6.7)
(1.5, 5.3)
(6.4, 11.6)
(0.0, 1.0)
(0.7, 2.4)
(7.6, 13.2)
(2.1, 4.9)
(0.2, 1.3)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
Tabela 12: Uso de Anticonceptivos
ACTUAL
Zambézia IC 95%
Entre mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez (n=214):
Actualmente utiliza QUALQUER anticonceptivo modernab
Não
42.1%
Sim
55.2%
Sem resposta
2.7%
b
Usa método natural (tradicional)
Não
80.6%
Sim
16.7%
Sem resposta
2.7%
Usa preservativob
Não
85.9%
Sim
7.8%
Não sabe
3.6%
Sem resposta
2.7%
b
Usa pílula anticonceptivo
Não
78.1%
Sim
18.7%
Não sabe
0.5%
Sem resposta
2.7%
b
Usa DIU
Não
86.0%
Sim
2.4%
Não sabe
8.9%
Sem resposta
2.7%
b
Usa coitus interruptus
Não
86.8%
Sim
4.8%
Não sabe
5.3%
PASSADO
Zambézia
IC 95%
(34.7, 49.6)
(46.8, 63.5)
(0.4, 5.0)
(74.7, 86.4)
(10.6, 22.9)
(0.4, 5.0)
75.7%
21.6%
2.7%
(68.3, 83.1)
(14.4, 28.8)
(0.4, 5.0)
(80.8, 91.0)
(3.5, 12.2)
(0.1, 7.0)
(0.4, 5.0)
79.5%
14.5%
3.3%
2.7%
(72.5, 86.4)
(7.6, 21.4)
(0.5, 6.2)
(0.4, 5.0)
(72.7, 83.6)
(13.4, 24.0)
(0.0, 1.4)
(0.4, 5.0)
57.5%
38.9%
0.8%
2.7%
(49.7, 65.4)
(31.1, 46.7)
(0.0, 2.0)
(0.4, 5.0)
(79.6, 92.3)
(0.0, 4.8)
(3.4, 14.4)
(0.4, 5.0)
85.4%
2.1%
9.8%
2.7%
(78.9, 92.0)
(0.0, 4.4)
(4.0, 15.6)
(0.4, 5.0)
(81.7, 91.9) 83.5%
(78.1, 88.9)
(1.5, 8.1)
6.8%
(3.2, 10.4)
(1.2, 9.5)
7.0%
(2.5, 11.5)
Ogumaniha Inquérito de Base 24 Sem resposta
Usa injeção anticonceptivob
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Usa calendário menstrualb
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Usa preservativo femininob
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Esterilizaçãob
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
ACTUAL
Zambézia IC 95%
3.0%
(0.7, 5.4)
PASSADO
Zambézia
IC 95%
2.7%
(0.4, 5.0)
61.3%
34.5%
1.4%
2.7%
(54.8, 67.8)
(27.2, 41.9)
(0.0, 3.2)
(0.4, 5.0)
51.1%
44.3%
1.8%
2.7%
(43.4, 58.9)
(36.3, 52.4)
(0.0, 3.7)
(0.4, 5.0)
86.8%
6.5%
3.3%
3.4%
(81.5, 92.2)
(2.4, 10.6)
(0.6, 6.0)
(0.9, 5.9)
79.9%
14.7%
2.0%
3.4%
(74.2, 85.6)
(9.3, 20.2)
(0.0, 4.3)
(0.9, 5.9)
87.7%
2.9%
6.0%
3.4%
(81.7, 93.7)
(0.8, 4.9)
(1.2, 10.9)
(0.9, 5.9)
87.9%
3.2%
5.6%
3.4%
(82.5, 93.3)
(0.9, 5.4)
(1.4, 9.7)
(0.9, 5.9)
87.4%
0.9%
7.4%
4.4%
(81.4, 93.3)
(0.0, 2.1)
(3.5, 11.3)
(0.0, 9.4)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
3.4Coberturadevacinação
A Tabela 13 descreve o calendário de vacinação de crianças e mães em Moçambique. Ao nascer, as
crianças devem receber TB (BCG) e a primeira dose da vacina oral contra a pólio (VOP). Aos 4
meses elas devem receber as doses das três vacinas para Difteria, Tosse convulsa, e Tétano (DTP),
Hepatite B, e Pólio (DTP+HepB+VOP). Aos 9 meses devem receber a vacina contra sarampo.
Tabelas 14-17 apresentam as taxas de vacinação para crianças na Zambézia em quatro grupos
etários, para avaliar o grau de seguimento do calendário vacinal das crianças.
Tabela 13: Calendário de vacinação em Moçambique
Idade
Nascimento
6 semanas
10 semanas
14 semanas
9 meses
6-59 meses
Vacinação Infantil
Visita
Antígeno
1
BCG, VOP0
2
DTP-HepB1, VOP1
3
DTP-HepB2,V OP2
4
DTP-HepB3, VOP3
5
Sarampo
Suplemento de Vitamina A
Mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos)§
Visita Intervalo
Antígeno
1
0 (o mais cedo possível)
TT1
2
4 semanas
TT2
3
6 semanas
TT3
4
1 ano ou gravidez subsequente TT4
5
1 ano ou gravidez subsequente TT5
Todas as mães pós-parto
Suplemento de Vitamina A
[§] Fonte: MOH, unidade EPI (Ministério de Saúde do Governo de Moçambique: Programa Alargado de Vacinação) Plano Trienal Alargado (2007-2009).
No total, 64.7% das crianças de 0-59 meses apresentaram o cartão de vacinação. Para aquelas sem
o cartão de vacinação, nós utilizamos a informação relatada pelas mães sobre a cobertura de
vacinação. Os valores na Tabela 14 mostram que 62.1% das crianças com um mês ou menos de
idade tinham cartão de vacinação. Destas, 80.1% estavam em dia com as vacinas, tendo recebido
Ogumaniha Inquérito de Base 25 BCG e VOP. Das crianças sem o cartão, as mães informaram que 31.1% tinham recebido BCG e
VOP. Assim, estima-se que 61.5% de crianças de até um mês de idade estavam em dia com as
vacinações.
Tabela 14: Vacinação em crianças de 1 mês de idade
A chefe de família apresentou o cartão de vacinação (n=126)
Registro de vacina BCG (n=76)
Dose 1
Registro de vacina da Pólio (n=76)
Dose 1
Vacinas em dia (no cartão) (n=76)
Não apresentou o cartão de vacinação (n=126)
Reportou vacinação (sem cartão) (n=50)
BCG
Pólio
Vacinas em dia (sem cartão) (n=50)
Estimativa total das vacinas em dia (n=126)
Zambézia
62.1%
IC 95%
(51.5, 72.8)
94.3%
(89.1, 99.5)
84.0%
80.1%
37.9%
(74.7, 93.2)
(70.4, 89.7)
(27.2, 48.5)
31.1%
34.1%
31.1%
61.5%
(15.0, 47.2)
(19.4, 48.8)
(15.0, 47.2)
(51.3, 71.8)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso
da probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que
incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
A tabela 15 resume a cobertura de vacinação para crianças de 4 a 12 meses de idade; 79.9%
apresentaram o cartão de vacinação. Destas, somente 36.2% estavam em dia com as vacinas. Entre
aquelas que não apresentaram o cartão de vacinação, 20.9% informaram ter recebido BCG+Pólio
+DTP+HepB. A proporção estimada de crianças de 4-9 meses de idade que estavam em dia com as
vacinas então é de 33.1%. Devido ao facto de não ter-se recolhido dados específicos sobre o
momento das vacinações e o número de doses entre as crianças que não apresentaram o cartão de
vacinação, pode-se ter produzido uma superestimação do total da cobertura de vacinação.
Tabela 15: Vacinação em crianças de 4 a 9 meses
Zambézia
A chefa de família apresentou o cartão de vacinação (n=107) 79.9%
Registro de vacina BCG (n=85)
Dose 1
92.0%
Registro de vacina da Pólio (n=85)
Dose 1
84.6%
Dose 2
70.2%
Dose 3
62.3%
Dose 4
44.9%
Registro de vacina DTP+HepB (n=85)
Dose 1
72.4%
Dose 2
52.7%
Dose 3
42.9%
Vacinas em dia (no cartão) (n=85)
36.2%
Não apresentou o cartão de vacinação (n=107)
20.1%
Reportou vacinação (sem cartão) (n=22)
BCG
33.8%
Pólio
27.6%
IC 95%
(69.1, 90.7)
(82.6, 100.0)
(73.8, 95.3)
(55.4, 84.9)
(48.7, 76.0)
(32.9, 56.9)
(59.6, 85.1)
(38.7, 66.6)
(30.6, 55.2)
(24.2, 48.2)
(9.3, 30.9)
(15.0, 52.6)
(8.8, 46.3)
Ogumaniha Inquérito de Base 26 DTP
HepB
Vacinas em dia (sem cartão) (n=22)
Estimativa total das vacinas em dia (n=107)
23.8%
20.9%
20.9%
33.1%
(7.3, 40.4)
(4.3, 37.5)
(4.3, 37.5)
(22.6, 43.7)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui
estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
A tabela 16 apresenta a cobertura de vacinação para crianças de 12-23 meses, o que permite a
comparação com os resultados de inquéritos prévios tais como DHS e MICS. Na faixa etária entre
12-23 meses, 77.6% das entrevistadas apresentaram o cartão de vacinação. Daquelas que
apresentaram o cartão, 58.5% documentaram ter recebido todas as imunizações (série completa de
antígenos documentada), e 28.7% recebeu pelo menos uma dose de vitamina A. Das crianças sem
cartão de vacinação, 43.9% indicaram ter recebido todas as vacinas (BCG+Pólio+DTP
+HepB+Sarampo). A estimativa total de crianças de 12-23 meses de idade que estão totalmente
imunizadas é de 55.3%.
Tabela 16: Vacinação de crianças de 12 a 23 meses
Zambézia IC 95%
77.6%
(67.7, 87.5)
A chefe de família apresentou o cartão de vacinação (n=100)
Registro de vacina BCG (n=76)
Dose 1
92.8%
Registro de vacina da Pólio (n=76)
Dose 1
87.8%
Dose 2
83.1%
Dose 3
77.2%
Dose 4
73.5%
Registro de vacina DTP+HepB (n=76)
Dose 1
81.3%
Dose 2
77.3%
Dose 3
67.0%
Registro da vacina contra Sarampo (n=76)
Dose 1
77.2%
Recebeu todas as vacinas (no cartão) (n=76)
58.5%
Dose de Vitamina A (no cartão) (n=76)
Não
28.7%
Sim
71.3%
A chefe de família não apresentou o cartão de vacinação (n=100) 22.4%
Reportou vacinação (sem cartão) (n=24)
BCG
60.2%
Pólio
57.5%
DTP
57.5%
HepB
49.1%
Sarampo
49.4%
Estimativa de todas as vacinas (sem cartão)
(BCG+Pólio+DTP+HepB+Sarampo) (n=24)
43.9%
Estimativa total de todas as vacinas (n=100)
55.3%
(86.5, 99.1)
(80.1, 95.5)
(73.1, 93.0)
(66.4, 88.1)
(62.1, 84.9)
(71.7, 90.9)
(65.4, 89.2)
(53.3, 80.8)
(65.6, 88.8)
(43.5, 73.5)
(17.4, 39.9)
(60.1, 82.6)
(12.5, 32.3)
(33.6, 86.9)
(31.1, 83.9)
(31.1, 83.9)
(26.7, 71.5)
(22.2, 76.6)
(21.6, 66.3)
(42.2, 68.3)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação
ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de
95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
Ogumaniha Inquérito de Base 27 A Tabela 17 apresenta a estimativa da cobertura de vacinação para crianças de 13 a 59 meses de
idade; até este ponto, todas as vacinas do calendário devem estar completas. Nesta faixa etária,
59.5% das entrevistadas apresentaram o cartão de vacinação para as crianças deste grupo. Daquelas
que apresentaram o cartão, 64.0% documentaram ter recebido todas as imunizações (série completa
de antígenos documentada), e 28.8% receberam pelo menos uma dose de vitamina A. Das crianças
sem cartão de vacinação, 46.2% indicaram ter recebido todas as vacinas
(BCG+Pólio+DTP+HepB+Sarampo). A estimativa total de crianças de 13-59 meses de idade que
estão totalmente imunizadas é de 56.8%.
Aos 24 meses, todas as crianças devem ter recebido todas as vacinas do calendário. Realizando o
agrupamento na faixa etária de 13-59 meses, em oposição à faixa etária de 13-23 meses, o primeiro
grupo produz uma amostra maior (n=424 vs. n=100), mas pode diminuir potencialmente os dados
do relatório de vacinação (para aqueles sem o cartão) devido ao viés introduzido pela memória.
Devido ao facto de não ter-se recolhido dados específicos sobre o momento das vacinações e o
número de doses entre as crianças que não apresentaram o cartão de vacinação, pode-se produzir
uma superestimação do total da cobertura de vacinação.
Em comparação, o DHS indica que ao nível nacional 63.3% (60.0% com cartão, e 3.2% segundo
informado pela mãe) das crianças de 13-23 meses de idade receberam todas as vacinas, que este
inquérito define como BCG, sarampo, e três doses da vacina tríplice bacteriana (DTP) e pólio. A
taxa correspondente à Zambézia era de 44.7%. Segundo o inquérito MICS de 2008, entre as
crianças de 13-23 meses de idade da Zambézia, 75.4% possuíam o cartão de vacinação, e com base
no cartão de vacinação e no informe da mãe, 46.8% das crianças tinham recebido todas as vacinas
(BCG + todas as doses de pólio + todas as doses de DTP + sarampo) [MICS, 2008]. O presente
inquérito revela que a proporção de crianças com cartão que receberam todas as vacinas é um pouco
menor e talvez superestima a proporção para as crianças sem cartão que receberam todas as vacinas.
Porém, este inquérito indica que na Zambézia, a proporção de crianças que receberam todas as
vacinas segundo documentado nos cartões de vacinação está numa faixa baixa de 40-45%.
Tabela 17 Vacinação em crianças de 13 a 59 meses
A chefe de família apresentou o cartão de vacinação (n=424)
Registro de vacina BCG (n=235)
Dose 1
Registro de vacina da Pólio (n=235)
Dose 1
Dose 2
Dose 3
Dose 4
Registro de vacina DTP+HepB (n=235)
Dose 1
Dose 2
Dose 3
Registro da vacina do Sarampo (n=235)
Dose 1
Recebeu todas as vacinas (no cartão) (n=235)
Dose de Vitamina A (no cartão) (n=235)
Não
Sim
Zambézia
59.5%
IC 95%
(52.3, 66.7)
91.1%
(86.2, 95.9)
86.9%
84.0%
78.4%
73.5%
(81.2, 92.6)
(77.3, 90.6)
(70.9, 85.9)
(65.5, 81.4)
86.7%
80.8%
77.1%
(81.1, 92.2)
(73.4, 88.2)
(68.9, 85.2)
80.8%
64.0%
(73.4, 88.2)
(54.6, 73.5)
28.8%
70.9%
(20.0, 37.6)
(62.1, 79.8)
Ogumaniha Inquérito de Base 28 Não sabe
A chefe de família não apresentou o cartão de vacinação (n=424)
Reportou vacinação (sem cartão) (n=189)
BCG
Pólio
DTP
HepB
Sarampo
Estimativa de todas as vacinas (sem cartão)
(BCG+Pólio+DTP+HepB+Sarampo) (n=189)
Estimativa total de todas as vacinas (n=424)
Zambézia
0.3%
40.5%
IC 95%
(0.0, 0.8)
(33.3, 47.7)
60.7%
58.5%
51.8%
51.8%
49.7%
(50.1, 71.3)
(47.6, 69.4)
(40.0, 63.6)
(40.3, 63.3)
(37.9, 61.5)
46.2%
56.8%
(35.1, 57.4)
(48.7, 64.9)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da
probabilidade amostral do agregado familiar. O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam
os efeitos de estratificação e conglomeração.
3.5Saúdeinfantil
Utilizaram-se várias perguntas para explorar as condições de saúde mais comuns entre crianças
menores de que 5 anos de idade, incluindo febre, diarréia, e problemas respiratórios (ver tabelas 1820). De todas as crianças menores de 5 anos de idade nos agregados familiares entrevistados,
56.2% tiveram febre 30 dias antes do inquérito, Não houve nenhuma diferença aparente na
prevalência destes sintomas nas crianças menores de 12 meses, em comparação com as crianças de
13 a 59 meses. As mães que informaram sobre estes sintomas também relataram ter procurado
conselho ou tratamento, principalmente com unidades sanitárias. Percentagens pequenas indicaram
a procura de conselho ou tratamento de curandeiros. Notavelmente, 100% das mães que reportaram
diarréia em suas crianças nos 30 dias antes da sua entrevista procuraram conselho ou tratamento
para a criança, sendo a grande maioria das unidades sanitárias. Igualmente, percentagens muito
altas (acima de 80%) indicaram ter usado terapia de reidratação oral para tratar diarréia nas crianças.
Menos da metade (43.4% de crianças menores de 5 anos, 41.6% de crianças menores de 12 meses)
haviam dormido em baixo de uma rede mosquiteira tratada com insecticida durante a noite anterior
da entrevista.
Tabela 18: Indicadores de saúde de crianças de 0-59 meses
A chefe de família apresentou o cartão de vacinação (n=834)
Criança doente com febre no último mês (n=834)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Procurou conselho ou tratamento para febre (n=465)
Fonte de conselho ou tratamento para febre (n=465)
Membro da família
Outro
Farmácia
Curandeiro
Sem resposta
Unidade sanitária
Zambézia
64.7%
IC 95%
(58.3, 71.1)
42.7%
56.2%
0.6%
0.4%
72.9%
(38.7, 46.7)
(52.2, 60.3)
(0.0, 1.2)
(0.0, 0.9)
(67.4, 78.3)
0.6%
2.9%
0.8%
1.8%
27.7%
66.2%
(0.0, 1.3)
(1.3, 4.5)
(0.0, 1.7)
(0.4, 3.1)
(22.2, 33.2)
(59.4, 73.1)
Ogumaniha Inquérito de Base 29 Zambézia
IC 95%
Criança doente com diarréia no último mês (n=834)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
63.4%
35.9%
0.6%
0.1%
Procurou conselho ou tratamento para diarréia (n=197)
100.0%
(59.0, 67.7)
(31.6, 40.2)
(0.0, 1.2)
(0.0, 0.3)
(100.0,
100.0)
Fonte de conselho ou tratamento para diarréia (n=197)
Unidade sanitária
Farmácia
Sem resposta
Curandeiro
Outro
Membro da família
Tratamento recebido para diarréia (n=197)
Comida
Terapia de reidratação oral
Remédio tradicional
Outro
Não sabe
Sem resposta
Criança teve tosse ou dificuldade para respirar no último mês (n=826)
Criança teve respiração rápida ou superficial no último mês (n=817)
Procurou conselho para o problema respiratório (n=134)
Criança levada à unidade sanitária para o problema respiratório (n=135)
Dormiu sob uma rede mosquiteira tratada na noite passada (n=834)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
86.1%
4.4%
1.0%
4.0%
2.9%
1.6%
(80.7, 91.6)
(0.7, 8.0)
(0.0, 2.4)
(0.1, 7.9)
(0.8, 5.1)
(0.0, 3.7)
2.9%
78.6%
5.5%
10.6%
1.4%
1.1%
34.0%
20.9%
82.2%
68.6%
(0.0, 5.8)
(71.4, 85.7)
(1.2, 9.7)
(5.6, 15.5)
(0.0, 3.5)
(0.0, 2.6)
(29.4, 38.5)
(17.1, 24.7)
(73.4, 91.0)
(58.4, 78.9)
55.2%
43.4%
1.1%
0.3%
(48.7, 61.8)
(36.6, 50.2)
(0.2, 1.9)
(0.0, 0.7)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada
observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar . O
intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos
de estratificação e conglomeração.
Ogumaniha Inquérito de Base 30 Tabela 19: Indicadores de saúde de crianças de 0-12 meses
Zambézia IC 95%
Criança doente com febre no último mês (n=410)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Procurou conselho ou tratamento para febre (n=215)
Fonte de conselho ou tratamento para febreb (n=215)
Outro
Farmácia
Curandeiro
Sem resposta
Unidade sanitária
Criança doente com diarréia no último mêsb (n=410)
Não
Sim
Não sabe
Procurou conselho ou tratamento para diarréia (n=114)
Fonte de conselho ou tratamento para diarréiab (n=114)
Unidade sanitária
Farmácia
Curandeiro
Outro
Membro da família
Tratamento recebido para diarréiab (n=114)
Terapia de reidratação oral
Curandeiro
Outro
Não sabe
Sem resposta
Criança teve tosse ou dificuldade para respirar no último mês (n=407)
Criança teve respiração rápida ou superficial no último mês (n=401)
Procurou conselho para o problema respiratório (n=51)
Criança levada à unidade sanitária para o problema respiratório (n=52)
Dormiu sob uma rede mosquiteira tratada na noite passadab (n=410)
Não
Sim
45.7%
53.0%
0.7%
0.6%
79.1%
(39.8, 51.7)
(46.9, 59.0)
(0.0, 1.5)
(0.0, 1.4)
(72.3, 85.8)
2.5%
0.6%
2.7%
20.9%
73.4%
(0.3, 4.7)
(0.0, 1.3)
(0.3, 5.0)
(14.2, 27.7)
(65.7, 81.0)
59.7%
40.0%
0.3%
100.0%
(54.3, 65.1)
(34.5, 45.4)
(0.0, 1.0)
(100.0, 100.0)
83.3%
5.3%
5.8%
2.9%
2.7%
(75.1, 91.4)
(0.0, 11.1)
(0.0, 12.4)
(0.1, 5.6)
(0.0, 6.4)
81.0%
7.3%
8.0%
2.5%
1.2%
30.1%
14.8%
81.7%
72.5%
(71.4, 90.6)
(0.2, 14.3)
(3.3, 12.8)
(0.0, 6.0)
(0.0, 3.6)
(24.3, 35.9)
(11.7, 18.0)
(69.8, 93.5)
(56.9, 88.2)
56.7%
41.6%
(48.7, 64.7)
(33.3, 49.9)
Não sabe
1.3%
(0.0, 2.7)
Sem resposta
0.4%
(0.0, 0.8)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade de amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui
estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
Ogumaniha Inquérito de Base 31 Tabela 20: Indicadores de saúde de crianças de 13-59 meses
Zambézia
Criança doente com febre nas últimas 2 semanas (n=424)
Não
39.9%
Sim
59.4%
Não sabe
0.5%
Sem resposta
0.3%
Procurou conselho ou tratamento para febre (n=250)
67.6%
Local de tratamento para febre (n=250)
Membro da família
1.0%
Outro
3.3%
Farmácia
1.1%
Curandeiro
1.1%
Sem resposta
33.5%
Unidade sanitária
60.1%
Criança doente com diarréia no último mês (n=424)
Não
66.9%
Sim
32.0%
Não sabe
0.8%
Sem resposta
0.3%
Procurou conselho ou tratamento para diarréia (n=83)
100.0%
Local de tratamento para diarréia (n=83)
Unidade sanitária
90.0%
Farmácia
3.1%
Sem resposta
2.4%
Curandeiro
1.5%
Outro
3.1%
Tratamento recebido para diarréia (n=83)
Comida
6.8%
Terapia de reidratação oral
75.3%
Remédio tradicional
3.0%
Outro
14.0%
Sem resposta
0.9%
Criança teve tosse ou dificuldade para respirar no último mês (n=419) 37.7%
Criança teve respiração rápida ou superficial no último mês (n=416) 26.6%
Procurou conselho para o problema respiratório (n=83)
82.5%
Criança levada à unidade sanitária pelo problema respiratório (n=83) 66.5%
Dormiu sob uma rede mosquiteira tratada na noite passada (n=424)
Não
53.8%
Sim
45.1%
Não sabe
0.8%
Sem resposta
0.3%
IC 95%
(34.7, 45.0)
(54.1, 64.7)
(0.0, 1.4)
(0.0, 0.7)
(59.9, 75.3)
(0.0, 2.4)
(1.3, 5.2)
(0.0, 2.3)
(0.0, 2.3)
(25.8, 41.2)
(51.1, 69.1)
(60.8, 73.0)
(25.9, 38.1)
(0.0, 2.0)
(0.0, 0.7)
(100.0, 100.0)
(83.2, 96.8)
(0.0, 7.0)
(0.0, 5.5)
(0.0, 3.6)
(0.1, 6.1)
(0.1, 13.5)
(66.9, 83.7)
(0.0, 6.4)
(6.8, 21.2)
(0.0, 2.6)
(32.0, 43.3)
(20.4, 32.8)
(72.2, 92.9)
(54.4, 78.6)
(46.5, 61.1)
(37.6, 52.6)
(0.0, 1.7)
(0.0, 0.7)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo
inverso da probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de
precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
A tabela 21 resume as respostas correspondentes ao conhecimento das chefes de família sobre
questões de saúde da criança. A maioria das mulheres relataram ter conhecimento dos lugares mais
Ogumaniha Inquérito de Base 32 comuns para vacinar suas crianças, nomeando centros de saúde, e algumas vezes escolas e brigadas
de saúde. Uma grande parte das mulheres estão cientes que a vacinação ajuda suas crianças a
crescerem saudáveis (20.4%) ou as protegem de doenças (61.9%), mas uma proporção considerável
não sabe o propósito da vacinação (12.8%). Mesmo que a maioria das mulheres tinha ouvido a
respeito de um produto disponível localmente para tratar diarréia, uma proporção significantiva
(18.6%) não tinha; também, um terço das mulheres pensavam que crianças com diarréia devem
receber menos líquidos. Foi pedido às mulheres para indicar todos os exemplos que elas
lembrassem de situações em que sua criança requeresse atenção médica imediata. As seguintes
respostas foram contadas como correctas: febre, não consegue beber água, mamar ou comer, tosse e
dificuldade em respirar ou respiração rápida, sangue nas fezes, ou convulsões. Somente uma
pequena proporção das mulheres entrevistadas foram capazes de dar mais de duas respostas
correctas (9.2%); uma maior percentagem delas conseguiram indicar uma situação correcta (31.9%)
do que duas situações correctas (30.5%).
Tabela 21: Práticas/Conhecimentos de Saúde Infantil
em Agregados Familiares com Crianças de 0-59 Meses
Zambézia
Identificação de locais identificados para receber vacinação, se for necessário (n=924)c
Hospital
85.1%
Unidade sanitária
26.7%
Escola
18.3%
Brigada de saúde
9.6%
Igreja
1.1%
Curandeiro
0.6%
Sítios satélites
1.0%
Outro
1.2%
Não sabe
4.6%
b
Motivo para a vacinação de crianças (n=924)
É curativa
3.1%
Ajuda as crianças a crescer com saúde
20.4%
Protege as crianças contra doenças
61.9%
Outro
0.3%
Não sabe
12.8%
Sem resposta
1.4%
b
A criança com diarréia deve receber mais ou menos líquidos? (n=924)
Mais
32.3%
Mesmo
13.5%
Menos
38.5%
Sem resposta
15.6%
Ouviu sobre um produto disponível localmente para tratar diarréiab (n=924)
Não
18.6%
Sim
67.3%
Não sabe
3.1%
Sem resposta
11.0%
Conhecimento de quando a criança precisa de atendimento médico imediatob (n=924)
Nenhuma correcta
14.1%
Uma correcta
31.9%
Duas correctas
30.5%
IC 95%
(81.8, 88.4)
(21.6, 31.7)
(14.8, 21.9)
(6.9, 12.3)
(0.3, 1.9)
(0.2, 1.1)
(0.1, 1.8)
(0.4, 2.0)
(2.8, 6.3)
(1.9, 4.4)
(17.3, 23.4)
(58.1, 65.8)
(0.0, 0.7)
(10.0, 15.6)
(0.7, 2.2)
(27.7, 37.0)
(10.8, 16.3)
(34.2, 42.8)
(12.5, 18.8)
(13.7, 23.5)
(61.6, 73.0)
(1.8, 4.4)
(8.7, 13.3)
(11.3, 16.9)
(28.3, 35.5)
(27.2, 33.8)
Ogumaniha Inquérito de Base 33 Mais que duas correctas
Não sabe
Sem resposta
Zambézia
9.2%
4.2%
10.1%
IC 95%
(6.7, 11.8)
(2.1, 6.3)
(7.9, 12.3)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
c) As percentagens podem somar mais que 100%.
3.6Malária
A tabela 22 fornece informações sobre malária no agregado familiar. A maioria das respondentes
declararam ter contraído malária quer actualmente (9.7%), recentemente (34.4%) ou há algum
tempo (28.7%). Entre aquelas que reportaram ter contraído malária, a mediana de tempo (IIQ)
desde a última vez que tiveram malária foi de 3 meses (95% IC 1, 24), variando de 0 a 288 meses.
Mais que um terço das chefes de família entrevistadas (35.7%) indicaram ter uma rede mosquiteira
para cada esteira ou cama, enquanto que 23.5% mencionaram que elas não têm redes suficientes
para todas as esteiras ou camas. A mediana (IIQ) do número de redes mosquiteiras compradas por
cada família foi de 1 (0, 2), e a mediana (IQR) do número de redes doadas foi de 1 (0, 2). 43.2%
das entrevistadas reportaram ter dormido em baixo de uma rede mosquiteira na noite anterior à
administração do questionário. Daquelas mulheres que tinham estado grávidas, 47.5% relataram ter
dormido em baixo de uma rede mosquiteira durante sua última gravidez enquanto quase metade
(48.9%) não usou a rede mosquiteira.
Tabela 22: Ocorrência e Prevenção de Malária
Zambézia
IC 95%
23.8%
9.7%
34.4%
28.7%
1.8%
1.5%
3 (1, 24)
(20.3, 27.4)
(7.7, 11.6)
(30.7, 38.2)
(25.3, 32.1)
(0.6, 3.1)
(0.6, 2.5)
33.5%
23.5%
35.7%
4.2%
1.2%
2.0%
1 (0, 2)
1 (0, 2)
(28.2, 38.7)
(18.6, 28.3)
(31.8, 39.6)
(2.6, 5.7)
(0.1, 2.3)
(0.9, 3.2)
54.6%
43.2%
0.6%
1.6%
(48.8, 60.4)
(37.4, 49.0)
(0.0, 1.2)
(0.5, 2.8)
b
Ficou doente com malária (n=930)
Não
Sim, agora
Sim, recentemente
Sim, no passado
Não sabe
Sem resposta
Se alguma vez teve malária, tempo desde a última infecçãoa (meses) (n=679)
Inventário de redes mosquiteiras na casab (n=930)
Nenhuma
Menos que o número de camas/esteiras
Uma para cada cama/esteira
Mais que o número de camas/esteiras
Não sabe
Sem resposta
Número de redes mosquiteiras compradasa (n=600)
Número de redes mosquiteiras doadasa (n=608)
Entrevistada dormiu sob uma rede mosquiteira na noite anteriorb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Ogumaniha Inquérito de Base 34 Zambézia
IC 95%
48.9%
47.5%
0.6%
2.9%
(43.7, 54.2)
(42.1, 52.9)
(0.1, 1.2)
(1.4, 4.3)
b
Durante a última gravidez, entrevistada dormiu sob uma rede mosquiteira
(n=857)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada observação ponderada
pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar .
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação
e conglomeração.
3.7ConhecimentodosserviçosdeHIV
De todas as que responderam a pergunta, 39.9% tinham conhecimento a respeito de serviços de
aconselhamento e testagem (AT), e somente 38.7% sabiam que a infecção pelo HIV pode ser
tratada utilizando medicamentos anti-retrovirais (ARV) (ver Tabela 23). Entre àquelas que tinham
conhecimento sobre os serviços de AT e ARV, a grande maioria sabia que os serviços podem ser
obtidos em hospitais e em alguns casos em outras unidades sanitárias. Escolas (6.6%) e igrejas
(4.6%) foram em alguns casos mencionados como lugares que oferecem serviços de AT, e em
menor percentagem como lugares que proporcionam serviços de ARV. Daquelas pessoas que
tinham conhecimento sobre os serviços de AT, 35.0% tinham recebido AT nos últimos seis meses e
30.7% tinham recebido serviços de AT mais de seis meses antes. A maioria das pessoas que
receberam AT haviam obtido seus resultados (71.4% daquelas recebendo o serviço nos últimos seis
meses e 79.4% recebendo os serviços mais de seis meses antes).
A maioria das entrevistadas informadas sobre ARV acreditam que o TARV pode ajudar
pessoas HIV+ a ser mais saudáveis (71.3%), mas uma proporção considerável não acredita neste
facto (14.3%), e muitas disseram que não sabiam (14.4%). Uma percentagem muito pequena das
entrevistadas que tinham conhecimento sobre os serviços de ARV (1.1%) indicaram que
curandeiros também providenciavam serviços de ARV, enquanto 23.0% relataram que curandeiros
podem ajudar pessoas com HIV.
Tabela 23: Serviços de HIV
Zambézia
IC 95%
54.3%
39.9%
4.6%
1.2%
(48.0, 60.5)
(33.6, 46.2)
(3.1, 6.1)
(0.5, 1.9)
80.8%
24.9%
6.6%
4.6%
0.8%
0.7%
(75.0, 86.6)
(19.5, 30.3)
(3.5, 9.6)
(1.3, 8.0)
(0.0, 1.6)
(0.0, 1.7)
b
Tem conhecimento sobre serviços de aconselhamento e testagem (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Entre as entrevistadas que têm conhecimento sobre AT:
Locais identificados onde se recebe AT (n=378)c
Hospital
Unidade sanitária
Escola
Igreja
Curandeiro
Não sabe
Recebeu AT nos últimos 6 mesesb (n=378)
Ogumaniha Inquérito de Base 35 Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Recebeu resultado AT (n=123)
Recebeu AT mais de 6 meses antesb (n=378)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Recebeu resultado AT (n=112)
Acredita que vale a pena testar e conhecer o estado HIVb (n=378)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Sabe que HIV pode ser tratadob (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Dentre entrevistadas que têm conhecimento sobre TARV:
Locais identificados onde se recebe TARV (n=358)c
Hospital
Unidade sanitária
Escola
Igreja
Curandeiro
Outro
Não sabe
TARV ajuda pessoas com HIV a ser mais saudáveisb (n=358)
Não
Sim
Não sabe
Curandeiros podem ajudar a pessoas com HIVb (n=358)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Zambézia
63.9%
35.0%
0.2%
0.9%
71.4%
IC 95%
(57.6, 70.2)
(28.6, 41.3)
(0.0, 0.6)
(0.0, 1.8)
(63.5, 79.2)
67.5%
30.7%
0.4%
1.4%
79.4%
(61.5, 73.5)
(24.6, 36.8)
(0.0, 1.0)
(0.2, 2.5)
(69.0, 89.8)
21.2%
68.1%
8.3%
2.4%
(15.3, 27.1)
(61.7, 74.5)
(5.3, 11.3)
(0.6, 4.3)
48.6%
38.7%
11.5%
1.3%
(43.5, 53.6)
(33.0, 44.4)
(8.7, 14.2)
(0.3, 2.3)
83.1%
27.7%
2.4%
0.8%
1.1%
0.3%
1.1%
(77.3, 89.0)
(21.0, 34.5)
(0.8, 3.9)
(0.0, 1.7)
(0.2, 2.1)
(0.0, 0.9)
(0.1, 2.0)
14.3%
71.3%
14.4%
(9.2, 19.3)
(64.2, 78.4)
(9.9, 18.9)
62.4%
23.0%
12.8%
1.7%
(56.3, 68.6)
(17.6, 28.4)
(8.4, 17.2)
(0.1, 3.3)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo
inverso da probabilidade amostral do agregado familiar. O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de
precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
c) As percentagens podem somar mais que 100%.
Ogumaniha Inquérito de Base 36 3.8ConhecimentodeprevençãoetransmissãodeHIV
A tabela 24 apresenta os resultados sobre vários aspectos do conhecimento da prevenção e
transmissão de HIV. As entrevistadas responderam à perguntas sobre o conhecimento da
transmissão e os modos de prevenção entre adultos e de mãe para filho. As respostas seguintes
foram marcadas como correctas quando as entrevistadas mencionaram o assunto, já que as
entrevistadoras foram instruídas para não ler as respostas.
Transmissão entre adultos:
 sexo anal, vaginal ou oral sem protecção,
 contacto directo com sangue ou outros
fluídos corporais,
 partilha de agulhas,
 transfusões de sangue inseguras,
 acidentes no hospital ou outro local de
tratamento médico.
Prevenção entre adultos:
 uso de preservativos, profiláticos, ou outra
protecção de látex,
 abstinência sexual ou retrasar a primeira
relação sexual,
 ter somente um parceiro sexual, depois de
verificar que ambos parceiros são saudáveis
Transmissão de mãe-para-filho:
 antes do nascimento ou durante o parto,
 através do leite materno se a mãe é infectada
e não recebe ARV.
Prevenção de transmissão de mãe para filho:
 prevenção de infecção nos futuros pais,
 evitar gravidez quando a mãe é HIV+,
 usar ARV durante a gravidez,
 usar ARV para o recém-nascido,
 usar métodos seguros para alimentação
infantil em vez de amamentação.
As entrevistadas deram apenas uma resposta correcta em 33.5% (transmissão entre adultos), 35.0%
(prevenção entre adultos), 35.3% (transmissão de mãe-para-filho), e 24.3% (prevenção de
transmissão de mãe-para-filho) dos casos. As percentagens caíram abaixo de 20% para duas
respostas correctas em cada área de conhecimento¸ e por cada área, cerca da metade não sabiam ou
não responderam a pergunta.
As entrevistadas foram inquiridas sobre a percepção das suas probabilidades de ficarem infectadas
com HIV. De todas as entrevistadas, 20.5% acreditam que elas não tinham nenhuma probabilidade
de ficarem infectadas, 17.9% responderam que tinham uma probabilidade pequena de ficarem
infectadas, enquanto 5.4% acreditam que elas tinham uma probabilidade alta de ficarem infectadas e
1.5% indicaram que já estavam infectadas. Foi notável que 48.1% e 6.8% não sabiam e não
queriam responder a esta pergunta, respectivamente. Finalmente, 61.7% das entrevistadas sabiam
que não há cura para AIDS, contrastando com 8.1% que acreditam que há cura; mais de um quarto
(26.7%) das participantes responderam que elas não sabiam se havia ou não.
Tabela 24: Conhecimentos sobre HIV
Zambézia
IC 95%
b
Quando perguntada sobre como um homem ou mulher adulta pode transmitir HIV (n=930)
Sem resposta
3.6%
Uma resposta correcta
33.5%
Duas respostas correctas
20.4%
Nenhuma resposta correcta
23.0%
Não sabe
19.5%
(2.0, 5.3)
(30.3, 36.8)
(16.0, 24.7)
(19.6, 26.3)
(15.4, 23.6)
Ogumaniha Inquérito de Base 37 Zambézia
IC 95%
5.7%
35.0%
13.6%
25.3%
20.4%
(3.6, 7.7)
(31.0, 38.9)
(10.7, 16.5)
(21.5, 29.1)
(16.5, 24.4)
4.1%
35.3%
12.0%
25.9%
22.7%
(2.3, 5.9)
(30.8, 39.7)
(9.2, 14.8)
(22.2, 29.5)
(19.1, 26.4)
6.2%
24.3%
14.7%
27.0%
27.7%
(4.2, 8.2)
(21.3, 27.4)
(11.4, 18.0)
(23.8, 30.2)
(23.7, 31.7)
20.5%
17.9%
5.4%
1.5%
48.1%
6.8%
(16.4, 24.5)
(13.9, 21.9)
(3.8, 6.9)
(0.6, 2.4)
(43.0, 53.1)
(4.6, 8.9)
61.7%
8.1%
26.7%
3.4%
(57.6, 65.9)
(5.9, 10.3)
(22.9, 30.5)
(2.2, 4.7)
b
Quando perguntada sobre como prevenir transmissão de HIV (n=930)
Sem resposta
Uma resposta correcta
Duas respostas correctas
Nenhuma resposta correcta
Não sabe
Quando perguntada sobre como uma mãe pode transmitir HIVb (n=930)
Sem resposta
Uma resposta correcta
Duas respostas correctas
Nenhuma resposta correcta
Não sabe
Quando perguntada sobre como prevenir transmissão de HIV de mãe-para-filhob (n=930)
Sem resposta
Uma resposta correcta
Duas respostas correctas
Nenhuma resposta correcta
Não sabe
Probabilidade da entrevistada ficar infectada com HIVb (n=930)
Nenhuma probabilidade
Probabilidade pequena
Probabilidade alta
Já está infectada
Não sabe
Sem resposta
Acredita que HIV/AIDS tem curab (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da
probabilidade amostral do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os
efeitos de estratificação e conglomeração.
3.9Acessoaesatisfaçãocomassistênciamédica
A tabela 25 descreve a utilização e satisfação com os cuidados médicos. As participantes foram
inquiridas se ALGUMA VEZ elas tinham visitado diferentes locais por causa dum problema
médico. De todas as que responderam a pergunta, 71.6% indicaram ter visitado alguma vez uma
unidade sanitária do governo para um problema de saúde, 20.4% indicaram ter usado uma farmácia
privada ou local para lidar com um problema de saúde e 45.1% declararam ter visitado um
curandeiro para resolver um problema de saúde.
Entre aquelas que tinham visitado uma unidade sanitária, a mediana (IIQ) de tempo desde a última
visita foi de 2 (1, 3) meses (intervalo: 0-60 meses), 85.3% declararam estarem satisfeitas com os
cuidados recebidos, 84.5% indicaram que o seu problema de saúde tinha melhorado, 87.6%
relataram que a unidade sanitária estava limpa, e 93.2% retornariam para a unidade sanitária para
receber cuidados médicos. Entre aquelas que visitaram uma farmácia privada, 91.1% indicaram que
foram bem tratadas pelo farmacêutico, 88.5% declararam estarem satisfeitas com os cuidados,
Ogumaniha Inquérito de Base 38 81.9% relataram que seu problema de saúde havia melhorado, e a mediana (IIQ) de tempo desde a
última visita foi de 2 (1, 3) meses (intervalo: 0-15 meses). Para aquelas que visitaram um
curandeiro, 82.2% declararam ter sido bem tratadas pelo curandeiro, 75.9% declararam estarem
satisfeitas com os cuidados recebidos, 71.6% declararam que seu problema de saúde tinha
melhorado, e a mediana (IIQ) de tempo desde a última visita foi de 2 (1, 4) meses (intervalo: 0-34
meses).
Tabela 25: Acesso a e satisfação com assistência médica
Zambézia
IC 95%
27.0%
71.6%
0.2%
1.3%
(22.1, 31.8)
(66.5, 76.7)
(0.0, 0.4)
(0.5, 2.0)
b
Alguma vez visitou uma unidade sanitária do governo por causa dum problema de saúde
(n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Entre aquelas que visitaram uma unidade sanitária do governo:
Tempo transcorrido desde a última visita (meses)a (n=678)
Bem-tratada pelos funcionáriosb (n=680)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Satisfeita com os cuidados prestadosb (n=680)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Saúde melhoroub (n=680)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Unidade sanitária estava limpab (n=680)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Retornaria à unidade sanitáriab (n=680)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Número de visitas a unidade sanitária em 3 meses de qualquer membro da famíliaa (n=819)
Alguma vez visitou uma farmácia local/privada por um problema de saúdeb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
2 (1, 3)
11.2%
88.3%
0.2%
0.2%
(7.9, 14.5)
(85.0, 91.6)
(0.0, 0.5)
(0.0, 0.7)
13.9%
85.3%
0.2%
0.6%
(10.0, 17.8)
(81.4, 89.3)
(0.0, 0.5)
(0.0, 1.2)
14.8%
84.5%
0.6%
0.1%
(11.7, 17.8)
(81.4, 87.6)
(0.1, 1.1)
(0.0, 0.3)
8.2%
87.6%
3.9%
0.3%
(5.8, 10.5)
(84.0, 91.1)
(1.9, 5.9)
(0.0, 0.7)
4.0%
93.2%
2.1%
0.7%
1 (0, 2)
(2.3, 5.8)
(90.8, 95.6)
(0.9, 3.3)
(0.0, 1.3)
76.1%
20.4%
2.0%
(70.8, 81.3)
(15.0, 25.7)
(0.9, 3.1)
Ogumaniha Inquérito de Base 39 Sem resposta
Entre aquelas que visitaram um farmacêutico:
Tem transcorrido desde a última visita (meses)a (n=181)
Bem-tratada pelo farmacêuticob (n=181)
Não
Sim
Não sabe
Satisfeita com os cuidados prestadosb (n=181)
Não
Sim
Não sabe
Saúde melhoroub (n=181)
Não
Sim
Não sabe
Número de visitas ao farmacêutico em 3 meses de qualquer membro da família (n=796)
Alguma vez visitou um curandeiro para problema de saúdeb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Entre aquelas que visitaram um curandeiro:
Duração desde a última visita (meses)a (n=416)
Bem-tratada pelo curandeirob (n=417)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Satisfeita com os cuidados prestadosb (n=417)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Saúde melhoroub (n=417)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Número de visitas a um curandeiro em 3 meses de qualquer membro da famíliaa (n=795)
Zambézia
1.6%
IC 95%
(0.7, 2.5)
2 (1, 3)
8.5%
91.1%
0.4%
(3.6, 13.5)
(86.1, 96.0)
(0.0, 1.1)
11.1%
88.5%
0.4%
(5.1, 17.2)
(82.4, 94.6)
(0.0, 1.1)
16.8%
81.9%
1.4%
0 (0, 1)
(7.9, 25.7)
(73.2, 90.6)
(0.0, 2.8)
52.3%
45.1%
0.7%
1.9%
(47.8, 56.8)
(40.5, 49.6)
(0.1, 1.3)
(1.0, 2.8)
2 (1, 4)
16.3%
82.2%
1.1%
0.3%
(11.4, 21.3)
(77.1, 87.3)
(0.1, 2.2)
(0.0, 0.9)
23.0%
75.9%
0.7%
0.4%
(17.7, 28.3)
(70.6, 81.2)
(0.0, 1.6)
(0.0, 0.9)
27.2%
71.6%
0.6%
0.7%
0 (0, 1)
(21.3, 33.1)
(65.5, 77.7)
(0.0, 1.4)
(0.0, 1.5)
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada observação ponderada pelo
inverso da probabilidade amostral do agregado familiar
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral agregado familiar. O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
Ogumaniha Inquérito de Base 40 4Objectivo2:Aumentoempráticasdehigieneedousodeáguapotávelede
instalaçõessanitárias
4.1Águaesaneamento
A tabela 26 resume informações sobre água e saneamento. As fontes de água potável mais
frequentemente indicadas incluem poços (58.8%), rios (21.9%), e torneiras públicas (17.3%).
Somente (4.6%) das famílias relataram usar suas próprias torneiras para obter água potável. As
fontes de água para cozinhar geralmente seguem a mesma distribuição que as de água potável. A
água usada para lavar roupas ou as mãos tem uma proveniência semelhante, com excepção do
número das entrevistadas que usam água do rio para este propósito que é maior (41.7%). A grande
maioria das participantes indicaram que não tratam a água potável (83.0%). Além, das
entrevistadas que disseram tratar a água para torná-la mais segura para beber (15.5%), 18.6% delas
indicaram depois que não usam nada para tratar a água. As entrevistadas disseram usar
principalmente lixívia (44.0%) e fervura (29.6%) para tratar água para beber. A maioria das
entrevistadas (92.6%) relataram ter lavado suas mãos no dia anterior à entrevista, especificamente
depois de usar a latrina (70.2%), depois de limpar as fezes (50.7%), e antes de preparar a comida
(42.5%).
A maioria dos agregados familiares não utilizam latrina (65.1%). Dos 32.7% que sim utilizam, a
maioria são latrinas tradicionais não melhoradas (73.0%), 16.4% são latrinas tradicionais
melhoradas, 5.0% latrinas melhoradas com laje de betão, 2.7% latrinas sem autoclismo ligadas à
fossa séptica, e 0.3% latrinas com autoclismo ligadas à fossa séptica. Em 19.9% dos casos onde
existem latrinas, estas são compartilhadas com uma ou mais famílias. Por comparar, no MICS a
percentagem de agregados familiares utilizando latrinas seguras (segundo definições pelo MICS
latrinas com autoclismo, latrinas sem autoclismo, latrinas tradicionais melhoradas ou comuns
melhoradas) foi de 7.5% na Zambézia [MICS, 2008], comparada com 8.0% de todas os agregados
familiares neste inquérito.
Tabela 26: Água e Saneamento
Fonte(s) principal (ais) de água potável (n=930):
Torneira própria
Torneira pública
Chuva
Rio
Recipiente de casa
Engarrafada
Poço
Outro
Não sabe
Fonte(s) principal (ais) de água para cozinhar (n=930):
Torneira própria
Torneira pública
Chuva
Rio
Recipiente de casa
Engarrafada
Poço
Zambézia
IC 95%
4.6%
17.3%
1.8%
21.9%
0.5%
0.3%
58.8%
3.8%
0.5%
(1.7, 7.6)
(11.1, 23.5)
(0.7, 2.9)
(16.5, 27.3)
(0.0, 1.1)
(0.0, 0.7)
(50.7, 67.0)
(1.6, 6.1)
(0.1, 1.0)
3.4%
13.6%
1.5%
24.3%
2.6%
0.1%
58.8%
(0.9, 5.9)
(8.1, 19.1)
(0.5, 2.6)
(18.5, 30.1)
(1.0, 4.1)
(0.0, 0.2)
(51.3, 66.3)
Ogumaniha Inquérito de Base 41 Outro
Não sabe
Fonte(s) principal (ais) de água para lavagem (n=930):
Torneira própria
Torneira pública
Chuva
Rio
Recipiente de casa
Engarrafada
Poço
Outro
Não sabe
Localização da fonte de águab (n=930)
Não há fonte de água
Na comunidade
Na vizinhança
Na casa
Não sabe
Sem resposta
Agregado familiar trata água potávelb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Métodos usados para tornar a água mais limpa para beberb
(n=158)
Lixívia
Fervura
Filtro de água
Outro
Nada
Não sabe
Sem resposta
Tempo gasto para chegar à fonte de água para cozinhar (minutos)a
(n=874)
Modo de transporte à fonte de águab (n=930)
Bicicleta
Autocarro
Sem resposta
A pé
Agregado familiar tem filtro de águab (n=930)
Não sabe
Não
Sem resposta
Sim
Lavou as mãos ontemb (n=930)
Não
Zambézia
4.3%
0.3%
IC 95%
(2.0, 6.6)
(0.0, 0.7)
5.1%
12.4%
2.8%
41.7%
0.9%
0.1%
47.3%
4.2%
0.2%
(2.3, 7.9)
(7.1, 17.7)
(1.7, 3.9)
(33.7, 49.8)
(0.3, 1.5)
(0.0, 0.4)
(39.9, 54.7)
(1.8, 6.6)
(0.0, 0.4)
16.9%
50.4%
23.6%
7.6%
0.5%
1.0%
(12.8, 21.0)
(43.2, 57.5)
(17.7, 29.5)
(4.2, 11.0)
(0.0, 1.0)
(0.3, 1.7)
83.0%
15.5%
0.3%
1.2%
(79.3, 86.7)
(11.8, 19.1)
(0.0, 0.6)
(0.5, 1.9)
44.0%
29.6%
3.0%
3.5%
18.6%
0.9%
0.4%
(33.0, 55.0)
(20.0, 39.1)
(0.0, 6.5)
(0.1, 6.9)
(9.0, 28.2)
(0.0, 2.7)
(0.0, 1.2)
7 (2, 30)
2.4%
0.4%
5.7%
91.5%
(1.1, 3.6)
(0.0, 1.3)
(3.8, 7.6)
(88.9, 94.0)
95.1%
1.0%
3.0%
0.9%
(93.3, 96.8)
(0.4, 1.7)
(1.4, 4.6)
(0.1, 1.6)
6.3%
(4.0, 8.6)
Ogumaniha Inquérito de Base 42 Sim
Não sabe
Sem resposta
Situações para lavagem das mãos (n=871):
Depois de usar latrina
Depois de limpar fezes
Antes de preparar comida
Antes de alimentar crianças
Antes de comer
Outro
Lavou as mãos com sabão, detergente, ou cinzasb (n=871)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Agregado familiar usa latrinab (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Entre os agregados familiares que usam latrina (n=318):
Tipo de latrinab (n=318)
Latrina tradicional não-melhorada
Latrina tradicional melhorada
Latrina melhorada com laje de betão
Latrina sem autoclismo ligada à fosse séptica
Latrina com autoclismo ligada à fosse séptica
Outro
Sem resposta
Família compartilha latrinab (n=318)
Não
Sim
Sem resposta
Número de famílias que compartilham a latrinaa (n=63)
Zambézia
92.6%
0.1%
1.0%
IC 95%
(90.2, 95.1)
(0.0, 0.3)
(0.4, 1.6)
70.2%
50.7%
62.3%
48.8%
42.5%
1.1%
(65.4, 75.0)
(44.5, 56.9)
(56.2, 68.5)
(42.8, 54.9)
(36.8, 48.2)
(0.2, 2.1)
36.8%
62.8%
0.2%
0.2%
(31.1, 42.5)
(57.0, 68.5)
(0.0, 0.4)
(0.0, 0.6)
65.1%
32.7%
0.3%
2.0%
(57.9, 72.2)
(25.7, 39.7)
(0.0, 0.7)
(1.1, 2.8)
73.0%
16.4%
5.0%
2.7%
0.3%
0.6%
2.0%
(61.7, 84.4)
(8.8, 24.0)
(0.6, 9.3)
(0.0, 5.6)
(0.0, 1.0)
(0.0, 1.4)
(0.0, 4.2)
79.6%
19.9%
0.5%
2 (2, 3)
(73.8, 85.5)
(13.9, 25.8)
(0.0, 1.2)
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada
observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar.
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo
inverso da probabilidade do agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão
que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
c) As percentagens podem somar mais que 100%.
5Objectivo3:Recursosdesubsistênciaprotegidosereforçados
5.1Alimentaçãoenutrição
O inquérito estava destinado a recolher informação para determinar a classificação na Escala de
Insegurança Alimentar e Acesso a Alimentos dos Agregados Familiares (HFIAS), que fornece
informações sobre insegurança alimentar (acesso) a nível do agregado familiar [Coates et al., 2007].
Ogumaniha Inquérito de Base 43 Podem ser calculados quatro tipos de indicadores para ajudar a entender as características e as
mudanças na insegurança alimentar (acesso) dos agregados familiares na população estudada. Estes
indicadores fornecem informação resumida sobre a insegurança alimentar e o acesso a alimentos
dos agregados familiares, incluindo condições, domínios, escala, e prevalência. Infelizmente houve
um erro na lógica de saltos durante a programação dos telefones para a recolha de dados que
inutilizou a escala; o único indicador válido da lista que foi recolhido foi as respostas relacionadas
com a disponibilidade de alimentos na casa nas últimas quatro semanas.
Quando inquiridas se em algum momento nas últimas quatro semanas não tiveram nenhum tipo de
comida devido a falta de recursos, 31.5% das entrevistadas responderam afirmativamente. Das que
responderam afirmativamente, 18.2% indicaram que isso ocorre frequentemente, 44.4% disseram
que isso ocorre algumas vezes, e 33.7% disseram que isso ocorre raramente. Ver Tabela 27.
Os índices de diversidade alimentar do agregado familiar (HDDS) são calculados somando o
número de grupos alimentares consumidos pela família durante os últimos 7 dias, segundo a
memória das entrevistadas [FAO Nutrition and Consumer Protection Division, 2008]. Para o índice
de diversidade alimentar, 12 grupos alimentares foram considerados no cálculo:
1. Milho ou Cereais [itens 1 e 2 do na escala]
2. Raízes e Tubérculos [3]
3. Vegetais [4 e 8]
4. Açúcar ou Produtos derivados de açucar [5]
5. Feijões [6]
6. Nozes [7]
7. Frutas [9]
8. Carne [10]
9. Aves e Ovos [11]
10. Peixe [12]
11. Óleos e Gorduras [13]
12. Leite e Produtos derivados de leite [14]
A diversidade alimentar do agregado familiar foi alta. A mediana (IIQ) do HDDS foi de 7 (5, 9); o
intervalo de 0 to 12. Ver Tabela 27.
Tabela 27: Alimentação e Nutrição
Zambézia
IC 95%
7
(5, 9)
HDDS > 1
98.8%
(97.8, 99.8)
HDDS > 3
86.7%
(82.6, 90.9)
HDDS > 5
66.6%
(60.4, 72.9)
HDDS > 7
46.7%
(40.2, 53.2)
HDDS > 9
24.8%
(19.1, 30.5)
HDDS > 11
6.8%
(4.2, 9.5)
a
Índice de Diversidade Alimentar do Agregado Familiar (HDDS) (n=930)
Nas últimas quatro semanas, em algum momento não teve nenhum tipo de alimento em casa pela falta de
recursos em adquirir comida?b (n=930)
Não
66.0%
(61.4, 70.6)
Sim
31.5%
(27.0, 36.0)
Não sabe
1.4%
(0.3, 2.5)
Sem resposta
1.1%
(0.1, 2.1)
Ogumaniha Inquérito de Base 44 Com que frequência isso aconteceu?b (n=300)
Raramente
33.7%
(26.8, 40.5)
Às vezes
44.4%
(37.6, 51.2)
Regularmente
18.2%
(11.9, 24.6)
Não sabe
2.8%
(0.0, 6.0)
Sem resposta
0.9%
(0.0, 2.2)
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada observação ponderada pelo inverso
da probabilidade amostral do agregado familiar.
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do
agregado familiar . O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
5.2Meiosdesubsistênciaepráticasagrícolas
A maioria das mulheres entrevistadas declararam que o agregado familiar tinha recebido renda por
meio da venda de produtos agrícolas (60.9%) ou outros recursos naturais locais (lenha, capim,
carvão, materiais de construção, etc.) (14.7%). Proporções menores receberam renda por meio da
venda de animais (8.7%) e trabalho assalariado (9.8%). Acima de um quarto das entrevistadas
relataram que o agregado não recebe nenhum tipo de renda (29.2%), e quase metade relataram
receber até 1000 Mts por mês (28 USD, taxa de câmbio no 25 de Setembro de 2010), ou
aproximadamente 1 USD por dia. Isto significa que aproximadamente 75% das famílias na
Zambézia relataram ter uma renda de 1 USD ou menos por dia. Ver Tabela 28.
A maioria das entrevistadas relataram agricultura (62.3%) e trabalho doméstico (23.5%) como sua
primeira ocupação. Uma percentagem muito pequena das chefes de família indicaram um negócio
ou trabalho assalariado como sua primeira ocupação. Na maioria das casas (88.3%) há uma horta
ou pequena cultivação e os membros do agregado familiar vendem os produtos daquela cultivação
(55.7%), embora estes produtos agrícolas não sejam vendidos em 30.7% das famílias. Das famílias
com cultivações pequenas, 39.4% relataram que a terra não é bom para a produção de alimentos.
Indicou-se que a produtividade da cultivação era limitada devido a diversas condições incluindo
qualidade do solo, água, tamanho da cultivação, tempo e dinheiro. As condições mais
frequentemente citadas como afectando a produtividade da cultivação foram água e seca (28.4% e
11.9%, respectivamente). Em referência às práticas agrícolas, 54.7% das entrevistadas reportaram
que praticam queimadas na cultivação regularmente, mas muito poucas utilizam produtos químicos
tais como fertilizantes (3.1%) e pesticidas (1.5%). A grande maioria dos agregados familiares não
irrigam sua cultivação (95.8%), não usam práticas de conservação de solo na cultivação (84.3%), e
não recebem nenhum conselho ou treinamento sobre as práticas de conservação do solo na
cultivação (91.5%). A proporção de agregados familiares que criam animais é aproximadamente
igual a dos agregados que não os criam. Ver Tabela 29.
Tabela 28: Capacidade de Meios de Subsistência e Agricultura
Zambézia
IC 95%
14.7%
60.9%
8.7%
9.8%
2.8%
0.4%
15.6%
(11.4, 18.0)
(54.1, 67.7)
(5.8, 11.6)
(6.0, 13.7)
(1.5, 4.1)
(0.0, 0.9)
(12.1, 19.0)
c
Fonte(s) de renda (n=930):
Recursos naturais locais
Venda de produtos agrícolas
Venda de animais
Trabalho assalariado
Remessas
Outro
Não sabe
Ogumaniha Inquérito de Base 45 Zambézia
IC 95%
29.2%
19.2%
10.3%
8.7%
4.1%
5.3%
5.6%
3.5%
2.6%
0.6%
1.4%
9.4%
(23.6, 34.7)
(15.9, 22.6)
(7.9, 12.7)
(6.8, 10.7)
(2.6, 5.7)
(3.7, 7.0)
(3.7, 7.4)
(2.0, 5.0)
(1.3, 3.9)
(0.0, 1.2)
(0.0, 3.2)
(6.6, 12.3)
44.5%
23.2%
12.7%
5.2%
14.4%
(39.7, 49.4)
(18.9, 27.5)
(10.0, 15.3)
(3.3, 7.1)
(11.0, 17.8)
62.3%
6.1%
2.0%
3.6%
1.8%
0.7%
23.5%
0.1%
2 (1, 3)
(56.6, 68.0)
(3.6, 8.5)
(0.7, 3.3)
(2.1, 5.1)
(0.9, 2.7)
(0.0, 1.4)
(18.4, 28.6)
(0.0, 0.2)
10.0%
88.3%
1.7%
(6.9, 13.1)
(85.0, 91.6)
(0.8, 2.6)
30.7%
55.7%
1.2%
12.4%
(25.9, 35.6)
(50.5, 60.9)
(0.5, 1.8)
(9.5, 15.4)
47.9%
50.3%
1.8%
(41.7, 54.0)
(44.1, 56.5)
(0.9, 2.7)
39.4%
(33.6, 45.2)
b
Renda da família (soma de rendimentos de todos os membros da família por mês)
(n=930)
Sem renda
Até Mts 200
Mts 200-400
Mts 400-600
Mts 600-800
Mts 800-1000
Mts 1000-1500
Mts 1500-2000
Mts 2000-4000
Mts 4000-7000
Mais de Mts 7000
Sem resposta
Como mudaram os recursos naturais nos últimos 10 anos?b (n=930)
Diminuíram
Permaneceram o mesmo
Aumentaram
Não sabe
Sem resposta
Ocupação principalb (n=930)
Cultivação
Nenhuma
Trabalho assalariado
Negócios
Sem resposta
Outro
Trabalho doméstico
Não sabe
Área total cultivada (hectares)a (n=746)
Um membro da família tem uma área cultivadab (n=930)
Não
Sim
Sem resposta
Vende produtos agrícolasb (n=930)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Possui animaisb (n=930)
Não
Sim
Sem resposta
Entre as famílias com área de cultivação pequena (n=746):
O solo é adequado para o cultivo alimentarb (n=746)
Não
Ogumaniha Inquérito de Base 46 Sim
Não sabe
Sem resposta
A produtividade da área cultivada é limitada por (n=746):c
Água
Qualidade do solo
Área de cultivação
Tempo
Dinheiro
Seca
Outro
Não limitado
Não sabe
Pratica queimadas regularmenteb (n=746)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Usa fertilizantes químicosb (n=746)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Usa pesticidasb (n=746)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Irrigab (n=746)
Sem resposta
Não
Sim
Entre aqueles que irrigam (n=34):
Gotejamento
Balde ou regador
Bomba de gasolina (motorizada)
Bomba manual / pedestre
Gravidade ou canal
Utiliza práticas de conservação do solob (n=746)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Tipo de conservação do solo usado (n=69):
Buraco permanente
Plantio em linha
Zambézia
56.1%
1.9%
2.6%
IC 95%
(50.4, 61.7)
(0.9, 2.9)
(0.7, 4.6)
28.4%
34.0%
24.7%
14.0%
24.3%
11.9%
2.7%
8.5%
2.0%
(22.3, 34.6)
(27.9, 40.1)
(19.4, 29.9)
(10.1, 17.9)
(20.1, 28.4)
(7.9, 15.9)
(1.4, 4.0)
(5.5, 11.4)
(0.9, 3.1)
41.5%
54.7%
1.7%
2.2%
(37.3, 45.6)
(49.6, 59.8)
(0.6, 2.8)
(0.5, 3.8)
90.6%
3.1%
4.0%
2.4%
(87.6, 93.6)
(1.9, 4.2)
(1.7, 6.3)
(0.9, 3.9)
89.2%
1.5%
7.3%
2.0%
(85.5, 92.9)
(0.7, 2.4)
(4.0, 10.5)
(0.7, 3.4)
0.3%
95.8%
3.8%
(0.0, 0.8)
(94.3, 97.4)
(2.4, 5.3)
27.1%
70.4%
27.1%
3.2%
3.4%
(12.0, 42.2)
(52.3, 88.4)
(12.0, 42.2)
(0.0, 9.1)
(0.0, 9.9)
84.3%
8.5%
5.1%
2.0%
(80.3, 88.4)
(5.7, 11.4)
(3.4, 6.8)
(0.8, 3.2)
50.8%
50.3%
(33.2, 68.3)
(36.2, 64.4)
Ogumaniha Inquérito de Base 47 Rotação de culturas
Fertilizante/estrume/adubo
Cobertura com mistura de palha húmida (compostagem)
Outro
Recebeu treinamento sobre conservação do solo nos últimos 12 mesesb (n=746)
Não
Sim
Não sabe
Sem resposta
Zambézia
23.0%
8.5%
7.3%
3.5%
IC 95%
(10.4, 35.5)
(1.6, 15.5)
(1.1, 13.4)
(0.0, 8.2)
91.5%
5.1%
2.7%
0.7%
(88.7, 94.3)
(2.6, 7.6)
(1.3, 4.2)
(0.1, 1.3)
a) As variáveis contínuas são indicadas como medianas estimadas ponderadas (intervalo inter-quartil), com cada
observação ponderada pelo inverso da probabilidade amostral do agregado familiar.
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso
da probabilidade amostral do agregado familiar. O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que
incorporam os efeitos de estratificação e conglomeração.
c) As percentagens podem somar mais que 100%.
Somente 10.2% das entrevistadas indicaram não cultivar nenhum tipo de produto, embora algumas
não responderam (2.9%). Entre aquelas que cultivam produtos, quase 66.4% relataram que
cultivam milho, 50.9% mandioca, 32.7% arroz, 22.0% feijão nhemba, 17.0% amendoim, 14.3%
batata doce, 5.9% feijão manteiga, e outros produtos menos cultivados. Somente 28.7% das
entrevistadas acham que produzem o suficiente para venda. Entre aquelas que disseram vender, os
dois produtos principais foram milho (49.5%) e mandioca (14.5%). A maior parte do milho foi
vendido nos meses de Junho, Julho e Agosto. A maioria dos produtos de cultivação é vendido pela
própria entrevistada num mercado específico (52.6%) ou num mercado não-específico (43.1%).
Tabela 29: Actividade Agrícola
Zambézia
Cultiva algum produtob (n=859)
Não
10.2%
Sim
86.9%
Sem resposta
2.9%
Entre os que cultivam, o agregado familiar cultiva (n=763):
Milho
66.4%
Arroz
32.7%
Feijão nhemba
22.0%
Amendoim
17.0%
Mandioca
50.9%
Feijão manteiga
5.9%
Batata Doce
14.3%
Gergelim
0.5%
Outro
24.7%
Entre os que cultivam, produzem quantidade suficiente de algum produto para vender?b (n=763)
Não
65.3%
Sim
28.7%
Não sabe
0.9%
Sem resposta
5.0%
Entre os que cultivam e vendem os produtos, o agregado familiar vende
(n=234):
Milho
49.5%
IC 95%
(6.9, 13.4)
(83.3, 90.5)
(1.3, 4.5)
(58.7, 74.2)
(24.5, 41.0)
(16.9, 27.0)
(12.2, 21.8)
(43.5, 58.4)
(2.4, 9.4)
(9.6, 19.0)
(0.0, 1.0)
(19.2, 30.2)
(60.2, 70.4)
(23.7, 33.8)
(0.1, 1.8)
(3.3, 6.8)
(40.0, 59.0)
Ogumaniha Inquérito de Base 48 Arroz
Feijão nhemba
Amendoim
Mandioca
Feijão manteiga
Batata Doce
Gergelim
Outro
Estratégias de comercialização para os agregados familiares que cultivam e vendem
MILHO durante a estação 2009/2010 (n=119):
Mês(es) nos que é vendida a maior parte do MILHO:
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Principais estratégias de comercialização usadas para vender MILHO:
Vende pessoalmente num mercado específico
Vende pessoalmente num mercado não-específico
Vende por meio de uma associação/cooperativo ou fórum
Produção especificamente para um único comprador
Outro
Zambézia
6.9%
5.1%
8.4%
14.5%
4.5%
2.7%
0.3%
18.2%
IC 95%
(3.2, 10.5)
(2.3, 7.8)
(2.8, 14.0)
(8.7, 20.4)
(0.7, 8.4)
(0.5, 4.9)
(0.0, 1.0)
(10.6, 25.8)
7.5%
9.4%
8.2%
10.5%
11.7%
30.7%
39.7%
30.9%
9.3%
6.0%
5.6%
10.8%
(1.3, 13.6)
(4.4, 14.4)
(3.3, 13.1)
(5.8, 15.2)
(3.9, 19.6)
(19.8, 41.5)
(28.0, 51.4)
(21.6, 40.2)
(3.2, 15.4)
(0.7, 11.4)
(0.6, 10.5)
(3.1, 18.5)
52.6%
43.1%
2.2%
12.8%
3.7%
(44.0, 61.2)
(33.4, 52.9)
(0.0, 5.2)
(7.9, 17.7)
(0.0, 8.3)
b) As variáveis categóricas são indicadas como percentagens ponderadas, com cada observação ponderada pelo inverso da probabilidade
amostral do agregado familiar. O intervalo de confiança de 95% inclui estimativas de precisão que incorporam os efeitos de estratificação e
conglomeração.
c) As percentagens podem somar mais que 100%.
6Antropometriainfantil
Foram recolhidas as medidas de peso e altura/comprimento de 876 crianças (412 meninos e 464
meninas) com menos de 5 anos de idade. As tabelas 31-33 resumem a antropometria das crianças
da Zambézia em geral e por sexo em referência as medidas padronizadas desenvolvidas pela
Organização Mundial de Saúde em 2006. A OMS fornece macros para pacotes de software
estatísticos que calculam os indicadores dos padrões de crescimento atingidos (comprimento/alturapor-idade, peso-por-idade, peso-por-comprimento, peso-por-altura, e índice de massa corporal-poridade). Consultar www.who.int/childgrowth para mais informação.
Baixo peso-por-idade moderado ou grave (abaixo do peso) é definido pela UNICEF como dois
desvios padrão abaixo da mediana peso-por-idade dos Padrões de Crescimento Infantil da OMS.
No inquérito, a proporção de crianças de 0-60 meses de idade que apresentavam baixo peso
moderado ou grave foi de 13.8% (Tabela 31, Figura 2). No resumo dos dados do relatório da
Situação Mundial da Infância (SMI) a proporção de crianças de baixo peso (moderado a grave) para
Ogumaniha Inquérito de Base 49 África Subsaariana foi de 23%; no SMI 2010 os dados para a proporção de crianças de baixo peso
(moderado a grave) não estavam disponíveis para Moçambique [UNICEF, 2010b]. No nosso
inquérito, a proporção de rapazes que apresentavam baixo peso moderado ou grave foi maior que a
proporção de meninas (15.2% versus 12.2%)(Tabelas 32 e 33).
A proporção de crianças de 0-60 meses de idade no inquérito com malnutrição crónica moderado ou
grave (definido pela UNICEF como dois desvios padrão abaixo da mediana comprimento/alturapor-idade dos Padrões de Crescimento Infantil da OMS) foi de 36.4% (Tabela 31, Figura 3). No
resumo dos dados do relatório SMI 2010, a proporção com malnutrição crónica moderado e grave
foi de 42% para África Subsaariana e 44% para Moçambique [UNICEF, 2010b]. No nosso
inquérito, a proporção de rapazes com malnutrição crónica moderado ou grave foi maior que a
proporção de meninas (37.7% versus 35.1%)(Tabelas 32 e 33).
A proporção de crianças de 0-60 meses de idade no inquérito com desnutrição aguda moderada ou
grave (definido pela UNICEF como dois desvios padrão abaixo da mediana de peso-porcomprimento/altura dos Padrões de Crescimento Infantil [2006] da OMS) foi de 8.9% (Tabela 31,
Figura 4). No resumo dos dados do relatório SMI 2010, a proporção desnutrição aguda moderada
ou grave foi de 10% para África Subsaariana e 4% para Moçambique [UNICEF, 2010b]. A
proporção de rapazes com desnutrição aguda moderado ou grave foi maior que a proporção de
meninas (9.5% versus 8.3%)(Tabelas 32 e 33).
A tabela 30 resume a antropometria infantil de vários inquéritos prévios na Zambézia; os resultados
são semelhantes entre eles.
Tabela 30: Resultado Antropométrico Infantil de Vários Inquéritos na Zambézia
Peso-por-Idade (baixo peso)
DHS 2003
MICS 2008
OCLUVELA 2008
Ogumaniha 2010
< -3 DP %
8.9
5.1
4.6
6.7
< -2 DP %
26.9
20.6
23.7
13.8
Crianças menores de 5 anos
Altura/Comprimento-por-idade
(malnutrição crónica)
< -3 DP %
< -2 DP %
24.6
47.3
18.0
45.7
17.3
36.3
16.5
36.4
Peso-por-Comprimento/Altura
(malnutrição aguda)
< -3 DP %
< -2 DP %
0.8
5.2
1.4
4.9
2.0
8.7
4.6
8.9
Ogumaniha Inquérito de Base 50 Tabela 31: Antropometria Infantil
Peso-por-idade
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Comprimento/altura-por-idade
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Peso-por-comprimento/altura
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
IMC-por-idade
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
N
% < -3 DP
(IC 95%)
% < -2 DP
(IC 95%)
Média DP
876
163
113
121
130
216
133
6.7
2.3
11.2
5.9
7.9
7.8
6.3
(6.6, 6.8)
(2.2, 2.4)
(10.9, 11.4)
(5.7, 6.1)
(7.7, 8.1)
(7.7, 8)
(6.1, 6.5)
13.8
15.5
14.9
9.7
14.3
15.6
11.7
(13.7, 13.9)
(15.2, 15.7)
(14.6, 15.1)
(9.5, 9.9)
(14, 14.5)
(15.4, 15.8)
(11.5, 11.9)
-0.27
-0.08
-0.29
-0.36
-0.2
-0.2
-0.61
1.58
1.73
1.57
1.48
1.86
1.44
1.27
876
163
113
121
130
216
133
16.5
9
6.8
12.9
25.4
19.9
24.7
(16.4, 16.6)
(8.8, 9.1)
(6.6, 7)
(12.6, 13.1)
(25, 25.7)
(19.7, 20.1)
(24.4, 25)
36.4
18.8
31.2
37.1
44.2
44.5
43.2
(36.3, 36.5)
(18.6, 19)
(30.8, 31.5)
(36.8, 37.4)
(43.9, 44.6)
(44.2, 44.8)
(42.8, 43.6)
-1.37
-0.34
-1.21
-1.52
-1.57
-1.78
-1.88
1.96
2.23
1.47
1.66
2.14
1.85
1.66
876
163
113
121
130
216
133
4.6
10.9
6.3
3.1
3.9
2.3
0.8
(4.6, 4.7)
(10.7, 11.1)
(6.1, 6.5)
(3, 3.3)
(3.8, 4)
(2.2, 2.4)
(0.7, 0.9)
8.9
14.6
13.8
6.1
8.7
6.4
4.1
(8.8, 9)
(14.3, 14.8)
(13.6, 14.1)
(5.9, 6.3)
(8.5, 8.9)
(6.2, 6.5)
(4, 4.3)
0.74
0.43
0.63
0.5
0.8
1.15
0.81
1.88
2.2
2.06
1.69
1.9
1.71
1.54
876
163
113
121
130
216
133
4.3
8.4
7.1
3.1
4.8
1.8
0.8
(4.2, 4.4)
(8.3, 8.6)
(6.9, 7.3)
(3, 3.3)
(4.6, 4.9)
(1.7, 1.9)
(0.7, 0.9)
7.9
13.6
13.8
6.1
6.4
5.3
2.5
(7.9, 8)
(13.4, 13.8)
(13.6, 14.1)
(5.9, 6.3)
(6.3, 6.6)
(5.2, 5.5)
(2.4, 2.6)
0.85
0.19
0.55
0.74
1.11
1.44
0.95
1.91
1.93
2.11
1.75
1.95
1.83
1.56
a) Os padrões de referência e os programas de analise foram desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde em 2006. Estes
programas realizam estimativas ponderadas, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral
Ogumaniha Inquérito de Base 51 Tabela 32: Antropometria Infantil de Rapazes
Peso-por-idade em rapazes
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Comprimento/altura-por-idade em
rapazes
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Peso-por-comprimento/altura em
rapazes
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
IMC-por-idade em rapazes
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
a)
N
% < -3 DP
(IC 95%)
% < -2 DP
(IC 95%)
Média DP
412
76
44
67
75
100
50
8
4.6
8.6
5.8
7.6
14.3
4
(7.9, 8.1)
(4.4, 4.8)
(8.2, 8.9)
(5.6, 6)
(7.4, 7.9)
(14.1, 14.6)
(3.8, 4.2)
15.2
22.9
17.4
8.1
11.8
20.1
7.7
(15.1, 15.4)
(22.6, 23.3)
(17, 17.8)
(7.9, 8.4)
(11.5, 12.1)
(19.8, 20.5)
(7.4, 8)
-0.29
0.08
-0.45
-0.34
-0.16
-0.48
-0.45
1.65
2.13
1.46
1.42
1.81
1.44
1.25
412
76
44
67
75
100
50
18.5
11.7
6.6
15.3
28.4
22.4
21.8
(18.3, 18.6)
(11.5, 12)
(6.3, 6.9)
(15, 15.6)
(28, 28.8)
(22.1, 22.7)
(21.4, 22.3)
37.7
18.8
33.8
29.9
47.5
47.4
49.2
(37.5, 37.9)
(18.5, 19.2)
(33.3, 34.4)
(29.5, 30.3)
(47, 47.9)
(47, 47.7)
(48.7, 49.8)
-1.41
-0.02
-1.35
-1.54
-1.64
-1.98
-2
2.14
2.49
1.48
1.63
2.29
2.02
1.8
412
76
44
67
75
100
50
4
9
6.3
2.4
1.2
4.2
0
(3.9, 4)
(8.8, 9.3)
(6.1, 6.6)
(2.2, 2.5)
(1.1, 1.3)
(4.1, 4.4)
-
9.5
15.1
17.3
5.9
7.6
9.7
2
(9.4, 9.6)
(14.8, 15.4)
(16.8, 17.7)
(5.7, 6.2)
(7.4, 7.8)
(9.4, 9.9)
(1.8, 2.1)
0.71
0.3
0.49
0.56
0.91
0.92
1.13
1.86
2.16
2.11
1.67
1.77
1.82
1.38
412
76
44
67
75
100
50
3.8
9
6.3
2.4
1.2
3.3
0
(3.7, 3.8)
(8.8, 9.3)
(6.1, 6.6)
(2.2, 2.5)
(1.1, 1.3)
(3.1, 3.4)
-
8.3
15.5
17.3
5.9
3.9
7.7
0
(8.2, 8.4)
(15.2, 15.8)
(16.8, 17.7)
(5.7, 6.2)
(3.7, 4)
(7.5, 8)
-
0.9
0.15
0.44
0.79
1.24
1.28
1.37
1.94
2.04
2.15
1.75
1.84
1.99
1.39
Os padrões de referência para rapazes e os programas de analise foram desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde em 2006. Estes
programas realizam estimativas ponderadas, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral
Ogumaniha Inquérito de Base 52 Tabela 33: Antropometria Infantil de Meninas
Peso-por-idade em meninas
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Comprimento/altura-por-idade em
meninas
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
Peso-por-comprimento/altura em
meninas
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
IMC-por-idade em meninas
0-60
0-5
6-11
12-23
24-35
36-47
48-60
a)
N
% < -3 DP
(IC 95%)
% < -2 DP
(IC 95%)
Média DP
464
87
69
54
55
116
83
5.3
0
12.9
6.1
8.4
0
7.9
(5.2, 5.4)
(12.6, 13.3)
(5.8, 6.3)
(8.1, 8.7)
(7.7, 8.2)
12.2
8
13.2
12
18
10.2
14.5
(12.1, 12.3)
(7.8, 8.3)
(12.8, 13.5)
(11.7, 12.4)
(17.6, 18.4)
(9.9, 10.4)
(14.2, 14.9)
-0.26
-0.24
-0.18
-0.4
-0.26
0.13
-0.71
1.5
1.2
1.63
1.57
1.93
1.36
1.28
464
87
69
54
55
116
83
14.3
6.2
6.9
9.1
20.7
16.9
26.7
(14.2, 14.4)
(6, 6.4)
(6.7, 7.2)
(8.8, 9.4)
(20.2, 21.1)
(16.6, 17.2)
(26.2, 27.1)
35.1
18.8
29.4
48.1
39.3
41
39
(34.9, 35.2)
(18.5, 19.1)
(28.9, 29.8)
(47.5, 48.6)
(38.8, 39.8)
(40.6, 41.4)
(38.5, 39.4)
-1.32
-0.65
-1.11
-1.49
-1.47
-1.53
-1.8
1.73
1.89
1.46
1.69
1.9
1.6
1.56
464
87
69
54
55
116
83
5.4
12.8
6.2
4.4
8
0
1.4
(5.3, 5.4)
(12.5, 13.1)
(6, 6.5)
(4.1, 4.6)
(7.7, 8.3)
(1.3, 1.5)
8.3
14
11.5
6.3
10.4
2.4
5.6
(8.2, 8.4)
(13.7, 14.3)
(11.2, 11.8)
(6.1, 6.6)
(10, 10.7)
(2.3, 2.6)
(5.4, 5.9)
0.76
0.55
0.73
0.43
0.65
1.43
0.58
1.91
2.24
2.02
1.71
2.07
1.53
1.61
464
87
69
54
55
116
83
4.9
7.9
7.6
4.4
10.2
0
1.4
(4.8, 5)
(7.6, 8.1)
(7.4, 7.9)
(4.1, 4.6)
(9.8, 10.5)
(1.3, 1.5)
7.6
11.7
11.5
6.3
10.4
2.4
4.2
(7.5, 7.7)
(11.5, 12)
(11.2, 11.8)
(6.1, 6.6)
(10, 10.7)
(2.3, 2.6)
(4, 4.4)
0.8
0.23
0.63
0.67
0.9
1.63
0.66
1.87
1.82
2.08
1.75
2.1
1.6
1.6
Os padrões de referência para meninas e os programas de analise foram desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde em 2006. Estes
programas realizam estimativas ponderadas, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral
Ogumaniha Inquérito de Base 53 Figura 2: Distribuição do valor-Z de Peso-por-idade em comparação com a curva de
referência – 0-60 meses de idade
Ogumaniha Inquérito de Base 54 uição do valo
or-Z de Com
mprimento//altura-por--idade em coomparação com a
Figura 3: Distribu
curv
va de referên
ncia – 0-60 meses de id
dade
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 55 Figura
a 4: Distribu
uição do valor-Z de Pesso por-Com
mprimento/A
Altura em coomparação com a
curv
va de referên
ncia – 0-60 meses de id
dade
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 56 ura 5: Distrribuição do valor-Z
v
de ICM-por-al
I
ltura em com
mparação ccom a curvaa de
Figu
referência – 0-60 mesees de idade
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 57 7Limitações
Nos dados do inquérito existem várias limitações. Em primeiro lugar, a selecção aleatória das áreas
de enumeração produziu uma amostra de toda a província que não inclui todos os distritos; os
distritos de Pebane, Namarroi e Inhassunge não foram incluídos na amostra. As áreas de
enumeração foram escolhidas com uma probabilidade de selecção proporcional ao tamanho da
população, e simplesmente aconteceu que não foram seleccionadas áreas de enumeração para estes
três distritos. Como a amostra estava desenhada para fornecer estimativas a nível provincial, e não
a nível do distrito, esperava-se que acontecesse um facto deste tipo. Para a amostra da Fase II, os
distritos escolhidos foram Namacurra, Alto Molocué e Morrumbala. Estes distritos foram
escolhidos deliberadamente com participação dos parceiros, devido ao facto de que há neles muitas
comunidades receptoras de actividades do programa Ogumaniha, e também devido a que seu
tamanho permitia uma boa representação da quantidade de actividades do programa. O consórcio
considerou também que os três distritos estão localizados em áreas representativas da costa, do vale
do Rio Zambeze, e da zona montanhosa, oferecendo uma boa variação em termos de clima e
geografia. Uma limitação não planejada é que os três distritos escolhidos para a Fase II são distritos
onde Visão Mundial trabalha como parceiro principal de coordenação, entanto que não foi
escolhido nenhum distrito onde ADRA actua como coordenador.
A pesar de todos os esforços realizados para adaptar as perguntas ao contexto local durante a fase
piloto do estudo, para algumas perguntas a obtenção de informação fiável e relevante continuou
sendo complicada. O viés de desejabilidade social –ou o interesse das participantes no estudo em
fornecer respostas que elas achavam que as inqueridoras desejavam ouvir, em vez de aquelas
respostas que melhor reflectem os seus próprios conhecimentos, atitudes, crenças e acesso a
serviços– possivelmente conduziu a uma superestimação da satisfacção com os serviços e a uma
subestimação dos problemas nas unidades sanitárias. Por exemplo, as equipas do inquérito
indicaram que participantes foram hesitantes a fornecer informação negativa sobre a provisão de
serviços de saúde por medo a potenciais repercussões a próxima vez que visitarem uma unidade
sanitária. Também, as equipas informaram que as participantes eram reticentes a fornecer
informação sobre a disponibilidade de rendimentos, pensando que isto poderia afectar
negativamente o seu acesso a suporte externo.
As entrevistadoras indicaram que em muitos casos as mulheres não sabiam a idade exacta dos seus
filhos. Onde era possível, a idade das crianças menores de 5 anos foi determinada utilizando os
cartões de vacinação. Em outros casos, as idades foram estimadas em base a informação
proporcionada pela mulher entrevistada, como “a criança nasceu na altura da colheita do feijão”.
As estimativas da idade das crianças afectará à sensibilidade das medidas antropométricas,
particularmente para as crianças mais novas. De maneira adicional, as duras condições no terreno
afectaram a precisão dos instrumentos, ainda que estes foram calibrados constantemente antes do
seu uso.
É possível que alguma assistência a órfãos e crianças vulneráveis (COVs) tenha sido provida a
agregados familiares sem órfãos, ou que alguns agregados familiares tiveram órfãos em algum
momento, mas não na altura do inquérito; isto pode explicar a baixa proporção de agregados
familiares que indicaram receber apoio para órfãos. É também possível que perguntas poderiam ter
sidos formuladas de maneira diferente para conhecer se crianças que perderam pelo menos um dos
seus progenitores biológicos viviam no agregado familiar, e se as famílias recebiam apoio para uma
ou mais crianças dentro do agregado familiar. A conceptualização da orfandade no contexto da
Zambézia não foi investigada.
As perguntas sobre as fontes de aviso procuradas para uma criança com sintomas de febre, diarréia
ou respiratórios demonstraram uma proporção muito alta de procura de aconselhamento em
Ogumaniha Inquérito de Base 58 hospitais e centros de saúde. Após investigação, as equipas do inquérito nos informaram que
membros da comunidade com ligações as unidades sanitárias, como activistas, APEs (agentes
polivalentes elementares) e voluntários eram citados frequentemente como fontes de informação
mas não eram uma opção de resposta, pelo que estes casos foram codificados como hospital ou
unidade sanitária. Por tanto, a informação sobre as fontes de ajuda sobrestimam a proporção
daqueles que procuram ajuda em unidades sanitárias.
As categorias de resposta para algumas perguntas relacionadas com os agregados familiares não
cobriam completamente as possibilidades de resposta. Por exemplo, as perguntas sobre a origem da
água incluíam “poço”, mas não especificavam se o poço era aberto ou fechado; as fontes de luz
incluíam lanternas mas não candeeiros de óleo ou querosene (petróleo). Estas limitações reduzem
a qualidade da informação disponível sobre os agregados familiares.
A versão modificada da Escala de Insegurança Alimentar e Acesso a Alimentos (HFIAS) tinha um
erro na lógica de salto no dispositivo móvel de recolha de dados que inutilizou a escala; o único
indicador válido da lista que conseguiu-se analisar foi as respostas relacionadas com a
disponibilidade de alimentos na casa nas últimas quatro semanas
8PróximosPassos
Vários passos serão tomadas após a conclusão do inquérito inicial. Primeiro, os resultados da Fase I
serão compartilhados com todos os membros e parceiros do Ogumaniha em um fórum que será
realizado em Quelimane no final de Outubro de 2010. O propósito deste fórum será divulgar os
resultados, determinar como as actividades do projecto poderão ser realinhadas ou reconceituadas
com base nos resultados, e identificar áreas para ser examinadas mais aprofundadamente a fim de
ajustar as actividades do projecto para atender às necessidades identificadas. O resumo das
informações da Fase I também deve ser divulgado através dos Coordenadores Distritais de
Ogumaniha e líderes locais, para ajudar com planeamento local. Os dados de saúde serão
compartilhados com a Direcção Provincial da Saúde, conforme solicitado, a fim de ajudar na
priorização das actividades do governo. Uma avaliação com foco no acompanhamento de um ou
mais problemas descobertos através do inquérito e outras actividades de M&A será preparada e
realizada no Ano 2 de implementação do Ogumaniha, com base nas discussões do fórum de
parceiros.
Os resultados da Fase II serão posteriormente analisados e divulgados, para fornecer informações
concretas nos três distritos focais do projecto Ogumaniha. Os resultados da Fase II fornecerão
outras informações em áreas programáticas que requererão atenção particular durante a
implementação do projecto. Os dados da Fase I e Fase II serão utilizados em conjunto para revisar
as metas do projecto definidas no Plano de Monitoramento do Projecto Ogumaniha, revisando-as
em caso de necessidade.
As lições aprendidas durante o período de recolha de dados serão recolhidas durante um dia de
reunião com todas as equipas de pesquisa. As lições serão resumidas em um documento separado e
servirão de guia para a implementação da avaliação final de impacto a médio prazo que será
realizada no final do período do projecto Ogumaniha. Poderão ser introduzidas melhorias no
instrumento da pesquisa para garantir que capte informações de interesse, mantendo em mente que
revisões substanciais limitarão a possibilidade de comparação dos dados entre a recolha inicial e a
avaliação final do projecto.
Análises secundárias separadas serão conduzidas nos dados tanto da Fase I quanto da Fase II. Uma
das análises estimará os níveis de pobreza da comunidade com base na definição multidimensional
de pobreza do Instituto de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford (OPHI). Análises
Ogumaniha Inquérito de Base 59 adicionais emergirão das discussões em fóruns assim como duma reunião de 2 dias a ser realizada
na Universidade Vanderbilt na metade do mês de Novembro com todos envolvidos na elaboração
do instrumento de pesquisa.
File translated from TEX by TTH, version 3.85.
On 5 Nov 2010, 17:07.
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Ogumaniha Inquérito de Base 62 ApêndiiceA
Propósitto:
Este apêêndice forneece uma visão geral das técnicaas de demaarcação geoográfica quee foram
implemen
ntadas no SC
CIP para aux
xiliar técnicaas de pesquissa do campoo na selecçãoo e identificaação dos
agregado
os familiaress alvo. Com
m o uso de imagens
i
de satélite, geração de supperconjunto aassistida
por comp
putador, motores de apo
oio vectoriall e manipulaação automaatizada de im
magens, foi possível
gerar mapas
m
de geeoreferenciaamento preccisos que ccontêm ressidências alvo estatisticamente
seleccion
nadas.
Mapas
A princip
pal fonte dee informação
o que propo
orciona a loocalização e identificaçãão de caractterísticas
para estaa parte do SC
CIP é uma co
olecção de imagens de ssatélite, obtiidas dos arquuivos 50 e 660 cm do
Digital Globe.
G
Estass imagens forrnecem umaa resolução dde imagem dde 50 e 60 ceentímetros por pixel,
respectiv
vamente. Neesta resoluçãão, os objecttos criados ppelo homem tais como ppequenas habbitações,
bem com
mo tipos gran
ndes de vegeetação, como
o árvores, toornam-se apaarentes e fácceis de distinnguir. A
Figura A1
A exibe um exemplo deeste tipo de mapa.
m
Os m
mapas foram adquiridos ppor meio dee um dos
parceiross de revend
da do Digitaal Globe, eM
Map Internaational, que proporcionnou preços ccom um
desconto educacionaal e institucio
onal significaativo.
Figura A1
A – Exempllo de mapa p
por imagem
m satélite
m preço fixo de 11.2 USD
D por quilóm
metro quadraado, com um
m pedido míínimo de
Cada maapa tinha um
2
10Km de
d espaço contíguo. As imagens neccessárias forram pedidas através da ccriação de poolígonos
que satissfizeram a árrea mínima e as condições de tamaanho requeriidas por Diggital Globe ((vértices
maiores ou iguais a 2Km, e meenores que 1000
1
vérticees por polígono) com bbase em arquuivos de
Áreas de Enumeraçãão (AE) georreferenciada enviadas a V
VIGH pelo Instituto Naacional de Esstatística
de Moçaambique (INE
E). eMaps forneceu co
obertura de ssatélite para aproximadaamente 58 por cento
da área requerida,
r
o que significca que não foi possívell a coberturaa desejada dde todas as áreas de
enumeraçção individu
uais.
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 63 Identificação
A fim de fornecer às entrevistadoras no campo uma selecção razoável para os seus alvos de
entrevista, o uso de mapas de satélite teve duas funções. A primeira era fornecer à equipa de
pesquisa um mapa geográfico de referência com características e demarcações familiares, baseado
directamente nas imagens contidas nos mapas satélite. O segundo objectivo era fornecer um
subconjunto de 15 agregados familiares alvo de maneira estatisticamente aleatória, que permitaria
às entrevistadoras realizar o inquérito com o mínimo possível de viés amostral. O segundo ponto
representa o desafio técnico chave, e será discutido em mais detalhe.
A fim de processar eficientemente um grande número de possíveis agregados familiares sobre uma
ampla área amostral especificada nas áreas de enumeração, existem dois métodos de análise que
permitem a produção de mapas contendo as residências do subgrupo: 1.) Parcialmente assistido por
computador, no que o usuário selecciona as casas por meio de um processo de inspecção visual, e
2.) Totalmente assistido por computador. Precisão é o objectivo chave na selecção do conjunto
completo de casas em cada imagem; para reduzir a possibilidade de viés na subamostra, devem ser
satisfeitos dois objectivos. O primeiro objetivo é que todas as localizações no mapa que de facto
são residências sejam apropriadamente identificadas de maneira que a maior parte destas
residências estejam na lista de residências identificadas do computador. Segundo, o subconjunto
gerado do conjunto total deve ser, pelo menos, quase-aleatório. Em cada método de análise, a
selecção aleatória do subconjunto das residências para avaliação foi realizada pela introdução duma
lista de residências identificadas e gerando uma lista quase-aleatória de permutações através do uso
dum Gerador de Números Pseudo-Aleatórios (GNPA). Ao utilizar os identificadores de entrada em
uma ordem aleatória não repetitiva, as primeiras 15 casas na lista são seleccionadas como um
subconjunto quase-aleatório da lista completa de casas.
Método parcialmente assistido
A identificação parcialmente assistida envolve o uso de um programa de computador que foi
especialmente escrito em MATLAB, uma linguagem interpretada de programação funcional, com
este propósito. O usuário deve primeiramente gerar um mapa em ArcGIS importando o mapa
satélite georeferencial correcto no mapa regional correspondente, com uma área de enumeração
sobreposta. O mapa é exportado em formato Tagged Information File Format (TIFF) e importado
no programa MATLAB. Na janela aparece uma janela móvel na qual o/a usuário/a deve clicar nas
casas que ele/a identifica. Após a conclusão da identificação nesta janela, o usuário introduz um
comando para que o computador apresente a porção seguinte, com uma sobreposição horizontal de
50%, até que o fim da largura horizontal da imagem seja alcançado. Uma mudança de 50% no eixo
vertical é então efetuada e o panorama horizontal inicia novamente. Tais técnicas de exposição
reduzem as possibilidades de erro do usuário, e que uma casa possa ser passada desapercebidamente
na primeira inspecção.
Cada clique do mouse adiciona um ponto de coordenadas normalizado ao conjunto de “residências
identificadas” do programa. Isso forma a localização das residências conhecidas, que é o
superconjunto do qual os subconjuntos serão formados. Ao atingir o final da imagem, o que é
logicamente o canto direito inferior (LRHC) da imagem, o computador executa a selecção aleatória
como mencionado anteriormente. As localizações são então circunscritas por um sombreado de 20
x 20 pixeles para marcar a residência alvo. A imagem resultante é então guardada e enviada para
pós-processamento.
Método totalmente assistido
O método totalmente assistido não requer que o usuário seleccione manualmente as localizações
identificadas. Em vez disso, a imagem é analisada por um algoritmo e as residências candidatas são
Ogumaniha Inquérito de Base 64 identificadas e as suas localizações armazenadas em um conjunto, assim como no método
parcialmente assistido. Particularmente, foi implementado o uso de um classificador de tipo Motor
de Apoio Vectorial (SVM). O motor de apoio vectorial é um algoritmo de aprendizagem
supervisado que classifica as entradas em categorias binárias (isto é, duas categorias). A SVM
forma hiperplanos de dimensões múltiplas ou infinitas que classificam os dados introduzidos. As
entradas ao SVM são dados de treinamento e uma matriz de categorização, que informa ao
classificador a qual das duas categorias corresponde cada dado de treinamento.
Esta entrada de dados é utilizada para treinar o classificador SVM de maneira que o conjunto real de
dados do teste possa ser analisado e informado. Estritamente falando, o classificador SVM opera
em números escalares que podem ser usados para criar vectores de suporte que definem as entradas.
Os vectores de suporte definem os hiperplanos. A operação de um motor de apoio vectorial é
dependente portanto da qualidade dos dados de treinamento, assim como do núcleo utilizado para
criar os vectores de suporte e os respectivos hiperplanos. Recomendamos ao leitor a ler Hsu et al2
para uma descrição mais completa e matematicamente sólida das SVMs.
Em nosso caso, o conjunto de dados de treinamento é gerado pela identificação manual da
localização dos agregados familiares num mapa satélite alvo. De facto, isto é feito automaticamente
durante o método parcialmente assistido; as localizações de residência seleccionadas são marcadas,
e regiões de 10 x 10 pixeles são guardadas em imagens de dados de treinamento. Essas imagens são
então analisadas para extrair suas informações de cor. Para cada banda no espaço de cor RGB,
foram analisadas as cores médias e medianas para a grelha de 100 pixeles. Isso forma a base para
os dados de entrada no SVM. Isto nos dá 6 conjuntos de características nos quais o SVM pode ser
treinado. Como resultado, a técnica do SVM descrita aqui geralmente focaliza na informação de
cor apresentada pelo mapa satélite.
Como existem diferentes tipos de residência com diferentes variações de cor, o classificador deve
ser executado com iterações diferentes dos dados de treinamento para identificar as diferentes
residências. Observe-se que o tipo de dado “não residência” é o mesmo através de todas as
categorias de classificação. Assim, um passe do SVM focaliza nas casas de telhado de capim,
enquanto um segundo passe pode focalizar em casas de telhado de metal, e assim sucessivamente.
Cada passe do SVM agrega dados no conjunto de residências identificadas. Como resultado, os
mapas agregados podem ter uma precisão de identificação próxima a 98%. No entanto, isto
depende da uniformidade das condições de iluminação e exposição das imagens de satélite. Como
algumas áreas são grandes, este não é sempre o caso, e as residências podem passar desapercebidas.
Por esta razão, a maioria de mapas são gerados com o método parcialmente assistido. Os resultados
de qualquer dos dois métodos parecem semelhantes a partir de uma perspectiva visual.
Pós-processamento
Uma vez que as imagens têm subamostras seleccionadas, são divididas em nonas partes (matriz de
imagem 3x3), e são sobrepostos legendas e títulos. Ao utilizar uma estratégia uniforme de
nomeação, o processo de colocação de legendas consulta um arquivo que contem os nomes das
áreas de enumeração, precedido por um código de 10 dígitos contendo informação sobre o código
do distrito e o número da área de enumeração. Isso permite ao programa colocar automaticamente
legendas nas imagens introduzidas sem requerer intervenção manual. Em adição aos nomes das
EA, apresentam-se uma bússola e um mapa dividido em seções, para permitir à entrevistadora
identificar claramente a que parte da imagem principal corresponde a subimagem. Um exemplo é
observado na Figura A2. Os mapas resultantes são compactados em um arquivo estendido e
2
Hsu, Chih-Wei, Chang, C., “A Practical Guide to Support Vector Classification”, National Taiwan University, Taipei,
Taiwan, 2003, Revised 2010
Ogumaniha Inquérito de Base 65 carregado
os em um armazém de
d arquivos de onde poode ser desscarregado e subsequenntemente
impresso
o para uso no
o campo.
Figu
ura A2 – Residências allvo seleccion
nadas em um
ma subimaggem
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 66 ApêndiceB
Pesquisa de Saúde de Moçambique , 2010 Versão PORT #6.4 IRB Aprovação: # xxx
© Vanderbilt University 2010. All rights reserved. Direitos Reservados
Código do País: Moçambique = 001,
|__0|__0|_1_|
IDNUM. Número do Questionário [designado no escritório]
ESTRATOPRI: Insira os nomes dos estratos aqui
|__|__|__|__|
|__|__|
PROV. Província _______________________________________
|__|__|
DISTRITO. Distrito: _______________________________________
|__|__|
POA Posto Administrativo
Posto____________________________________________________
LOC Localidade_______________________
VIL Comunidade (área rural) ou
BAR Bairro (em área urbana) _________________________________________
ENU Área de Enumeração [CLUSTER, Unidade Final da Amostra, ou ponto amostral]:
______________________________________________
[O grupo não pode ser maior que 8 entrevistas em zonas urbanas, e 12 em areas
rurais]
UR (1) Cerca de 10 km de um posto médico (2) Além de 10km
TAMANHO. Tamanho do Lugar: (1) Cidade Grande
(2) Cidade Média
(3)
Cidade Pequena
(4) Área Rural
LINGUAQ. Língua do Questionário:
1. Português
2. Elomwe
3. Echuabo
4. Cisena
5. Cinyanja
6. Emakhuwa
7. Outro___________________________
|__|__|__|
|__|__|__|
|__|__|__|
Hora de Início: _____:_____
|__|__|__|__|
DATA. Data da Entrevista: Dia: ____ Mês:_______ Ano: 2010
NOTA: É OBRIGATÓRIO LER A CARTA DE CONSENTIMENTO INFORMADO
E A ASSINATURA DA INQUERIDA ANTES DO INÍCIO DA ENTREVISTA.
|__|__|__|__|
Ogumaniha Inquérito de Base 67 Obrigada por concordar a responder este questionário. Primeiro gostaría de colectar algumas informações sobre as pessoas de sua família que
normalmente vivem nesta casa. Eu lhe perguntaré algumas informações básicas sobre a idade e o nível de educação deles. Vamos começar com a
senhora, e então proseguiremos com todos os outros membros de sua família.
FAMSIZE. Quantas pessoas da sua família, incluíndo a todos que vivem aquí sempre, moram na sua casa?
Número de pessoas:_________________
Númer
o da
Pessoa
P. Qual é
o
PRIMEIRO
nome
da sra.
[para a
entrevista
da]?
do membro
de sua
família que
more nesta
casa [para
todos os
outros
membros
da família]
?
Pa.
(NOME)
mora em
sua
casa?
Pb. Qual
é a relação
de
(NOME)
com a sra.:
1.
Esposo/pa
rceiro
2. Filho
(a)
3.
Irmão/Irmã
4.
Pai/Mãe
5. Outro
parente
6. Sem
parentesco
Pc.
Qual é
o sexo
de
(NOME)
[para
todos
os
outros
membr
os da
família]
]?
Pd.
Qual é a
idade
da sra.
para a
entrevis
tada]
de
(NOME)
?
[Para
menore
s de 2
anos,
pede
quantos
meses a
criança
tem]
PdH.
A sra.
[para a
entrevis
tada]
(NOME)
nasceu
no
hospital?
Pe.
[Somente
para
pessoas
com mais
de 12 anos]
Qual é o
estado civil
da sra.[para
entrevistad
a]
de
(NOME)?:
1. Solteiro
(a)
2. Casado
(a)
3.Amigado
(a)
4.Divorciado
(a)
/separado
(a).
5.
Viuvo/viuvá
88. NS
98.NR
99. NSA
Pf.
[Somente
para
aqueles
com 5
anos ou
mais]
Até que
classe
estudou?
a sra.
[para a
entrevista
da]
(NOME
DA
PESSOA
NA
FAMÍLIA)
[para os
outros
membros
da
família]
[Marque 1
a 12 para
cada
curso:
marque
13 para
formação
profission
al: 14
Formação
Superior
não
universitá
ria: 15
Formação
universitá
ria]
Pg.
Ainda
vai para
escola?
[Depois
de
marcar
a
respost
a vá
para Pk
se a
pessoa
tem
mais
de 17
anos]
Ph.
[Soment
e para
crianças
de 5-17
anos],
Qual é a
razão
mais
important
e por
(NOME)
não estar
frequenta
ndo?
1)
Doença
(2)
Dinheiro
(3) Não
importa
(4)
Trabalho
(88) NS
(98) NR
(99) NSA
Pk.
A
sra.[para a
entrevista
da]
O/A
(NOME)
tem
calçados
(sapatos,
sandalias,
shinelos,
botinhas,
para os
bebês)?
Pl. Qual é
a lingua
materna
da sra.
[para a
entrevista
da]
de(a)
(NOME)?
[Se é
português
, vá para
Po; se
não
continue.
Para os
membros
da família
menores
que 1 ano,
vá para
Po.]
Pm.
[Para
aqueles(
as) que
não
falam
portuguê
s como
lingua
materna]
Po.
Há
algum
outro
membro
de sua
família
que mora
nesta
casa?
Entende
bem o
Português
?
88=NS
[Vá para
LÍNGUA
Q1]
98=NR
[Vá para
LÍNGUA
Q1]
[PDA deve
mostrar
uma lista
de
línguass]
Ogumaniha Inquérito de Base 68 1
P1b.
P1.
P1a.
[Vá para
P1d]
99.
NS
A
99.
NSA
P1c.
2
P1d.
PdH1
1. Sim
2. Não
P1e.
P1f.
P1g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P1h.
P1k. 1.
Sim 2.
Não
P1l.
P1m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
(F)
2
P2.
P2a. 1.
Sim 2.
Não.
P2b.
P2c. 1.
M 2. F
P2d.
PdH2
1. Sim
2. Não
P2e.
P2f.
P2g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P2h.
P2k. 1.
Sim 2.
Não
P2l.
P2m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
3
P3.
P3a. 1.
Sim 2.
Não.
P3b.
P3c. 1.
M 2. F
P3d.
PdH3
1. Sim
2. Não
P3e.
P3f.
P3g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P3h.
P3k. 1.
Sim 2.
Não
P3l.
P3m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
4
P4.
P4a. 1.
Sim 2.
Não.
P4b
P4c. 1.
M 2. F
P4d.
PdH4
1. Sim
2. Não
P4e.
P4f.
P4g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P4h.
P4k. 1.
Sim 2.
Não
P4l.
P4m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
5
P5
P5a. 1.
Sim 2.
Não.
P5b.
P5c. 1.
M 2. F
P5d.
PdH5
1. Sim
2. Não
P5e.
P5f.
P5g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P5h.
P5k. 1.
Sim 2.
Não
P5l.
P5m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
6
P6.
P6a. 1.
Sim 2.
Não.
P6b.
P6c. 1.
M 2. F
P6d.
PdH6
1. Sim
2. Não
P6e.
P6f.
P6g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P6h.
P6k. 1.
Sim 2.
Não
P6l.
P6m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
7
P7.
P7a. 1.
Sim 2.
Não.
P7b.
P7c. 1.
M 2. F
P7d.
PdH7
1. Sim
2. Não
P7e.
P7f.
P7g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P7h.
P7k. 1.
Sim 2.
Não
P7l.
P7m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
P1o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P2o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P3o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P4o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P5o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P6o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P7o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Ogumaniha Inquérito de Base 69 8
P8.
P8a. 1.
Sim 2.
Não.
P8b.
P8c. 1.
M 2. F
P8d.
PdH8
1. Sim
2. Não
P8e.
P8f.
P8g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P8h.
P8k. 1.
Sim 2.
Não
P8l.
P8m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
9
P9.
P9a. 1.
Sim 2.
Não.
P9b.
P9c. 1.
M 2. F
P9d.
PdH9
1. Sim
2. Não
P9e.
P9f.
P9g. 1.
Sim [Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P9h.
P9k. 1.
Sim 2.
Não
P9l.
P9m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
10
P10.
P10a. 1.
Sim 2.
Não.
P10b.
P10c.
1. M 2.
F
P10d.
PdH10
1. Sim
2. Não
P10e.
P10f.
P10g.
1. Sim
[Vá
para
Pk] 2.
Não
[Contin
ue]
P10h.
P10k. 1.
Sim 2.
Não
P10l.
P10m. 1.
Sim . 2.
Não. 99.
NSA
Q1]
P8o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P9o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
P10o. 1.
Sim
[Continu
e] 2.
Não [Vá
para
LÍNGUA
Q1]
Ogumaniha Inquérito de Base 70 LÍNGUAQ1. Qual é a língua que é mais utilizada em sua casa?
(1) Português
(2) Elomwe
(3) Echuabo
(4) Cisena
(5) Cinyanja
(6) Emakhuwa
(7) Outro___________________________
(88) NS [Vá para ETID1] (98) NR [Vá para ETID1]
LÍNGUAQ2a. Há outra língua falada em sua casa?
(1) Sim (2) Não [Vá para ETID1] (88) NS [Vá para ETID1] (98) NR [Vá para ETID1]
LÍNGUAQ2b. Qual outra língua fala em sua casa? [Marque todas que forem
mencionadas]
(1) Português
(2) Elomwe
(3) Echuabo
(4) Cisena
(5) Cinyanja
(6) Emakhuwa
(7) Outro___________________________
(88) NS (98) NR (99) NSA
ETID1. Com que grupo étnico os membros de sua casa se identificam? [Leia a lista.
Marque todas que forem mencionadas]]
(1) Elomwe
(2) Echuabo
(3) Cisena
(4) Cinyanja
(5) Emakhuwa
(6) Outro (especifique) ___________________________________
(88) NS
(98) NR
Q3C. Qual é sua religião, se tiver? [Não leia as alternativas; se responde “Cristã”
pergunte “Qual denominação?”] [Se a entrevistada diz que não tem religião,
explore para escolher se a entrevistada pretence à alternativa 4 ou 10: “A sra.
acredita em Deus ou alguma entidade suprema?” Se sim, marque 4, se não
marque 10]
(1) Islâmica (Muçulmana)
(2) Protestante, Protestante Tradicional ou Não-Evangélico (Cristão; Calvinista;
Luterano; Metodista; Presbiteriano; Discípulo de Cristo; Anglicano; Episcopal;
Moraviano).
(3) Não-Cristão Religiões do Ocidente (Budista; Indoísta; Taoísta; Confuciano;Baha’i).
(4) Nenhuma (Acredita em uma entidade suprema mas não pertence a nenhuma
religião)
(5) Evangélica e Pentecostal (Evangélica; Pentecostal; Igreja de Deus; Assembléia de
Deus; Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Internacional do Evangelho
Quadrangular; Igreja Cristo Pentecostal; Congregação Cristã; Menonita; Irmandade;
Igreja Cristã Reformada; Carismática não-Católica; Luz do Mundo; Batista; Nazareno;
Exército da Salvação; Adventista; Adventista do Sétimo Dia; Sara Nossa Terra).
(6) Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou SUD (Mórmon).
(7) Religiões Tradicionais ou Religiões Locais
(8) Católica
(10) Agnóstico, ateu (Não acredita em Deus) [Vá para Q30]
(11) Testemunhas de Jeová.
(88) NS [Vá para Q30] (98) NR [Vá para Q30]
Q5A. Com que frequência a sra. vai à missa, mesquita, ou culto religioso? [Leia as
Ogumaniha Inquérito de Base 71 Alternativas]
(1) Mais de uma vez por semana
(2) Uma vez por semana
(3) Uma vez por mês
(4) Uma ou duas vezes por ano
(5) Nunca ou quase nunca
(88) NS
(98) NR
(99) NSA
Q30. Há quantos anos os membros de sua família (nesta casa) moram neste lugar :
__________anos (88) NS (98) NR
Q30A. [Pergunte somente àquelas entrevistadas cujas famílias moram aqui
menos que 25 anos] Porque vocês se mudaram a última vez? [Leia as alternativas]
(1) Enchente (2) Seca (3) Falta de Recursos (4) Oportunidades (5) Conflito (6) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
ORF1. Tem algum orfão que faz parte de sua familia nesta casa?
(1) Sim (2) Não [Vá para OVC] (88) NS [Vá para OVC] (98) NR [Vá para OVC]
ORF2. Recebe algum tipo de ajuda da familia, do governo, das empresas, das igrejas
ou mesquitas, ou qualquer outra organização por causa dessas crianças orfãs?
(1) Sim (2) Não [Vá para OVC] (88) NS [Vá para OVC] (98) NR [Vá para OVC]
ORF3. Que tipo de ajuda recebe? [Leia as alternativas. Marque todas que forem
mencionadas]
(1) Alimentação (2) Roupas (3) Cadernos (4) Medicamentos (5) Outros
(88) NS (98) NR
Agora vou pedir para me dizer se a sra. ou alguem de sua família nesta casa participa ou participou em
algum dos seguintes programas nos últimos 12 meses.
OVC. A família nesta casa fez parte do grupo Crianças Orfãs e Vulneráveis (COV) nos
últimos 12 meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
ADRA. A família nesta casa participou em algum programa de ADRA nos últimos 12
meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
COACH. A família nesta casa participou em algum programa de COACH nos últimos 12
meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
RITA. A família nesta casa participou em algum programa de RITA nos últimos 12
meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
MozARK. A família nesta casa participou em algum programa de MozARK nos últimos 12
meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
OCLUVELA (MYAP). A família nesta casa participou em algum programa de OCLUVELA
nos últimos 12 meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
OGUMANIHA (SCIP). A família nesta casa participou em algum programa de
OGUMANIHA nos últimos 12 meses?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
MODULO DE SAÚDE DA CRIANÇA
Agora vamos precisar fazer algumas medidas de peso e de altura de duas de suas crianças. A sra.
pode trazer a/o (nome da primeira criança sorteada) e a/o (nome da segunda criança sorteada). Por
favor, pode trazer também o cartão de vacinação dessas crianças? Muito obrigado.
[Se não tem crianças de menos de 5 anos, vá para EFFV1. Se tiver criança(s) de menos de 5 anos,
faça as sequintes perguntas para UMA criança com 12 meses ou menos de 12 meses de idade e
UMA criança de entre 13 e 59 meses de idade. Essas crianças serão selecionadas por sorteio.
Ogumaniha Inquérito de Base 72 Insere o nome de cada criança onde devidamente marcada nas perguntas. Peça para a entrevistada
trazer também o cartão de vacinação dessas crianças (Mostre o cartão exemplar).]
[A entrevistadora deve medir comprimento e peso para até duas crianças sorteada das faixas etárias
indentificadas]
Cri
Cri
[Coloque em cada coluna o nome da criança sobre a qual serão medidas peso e
anç anç
comprimento.]
a1 a2
CALTURA. [A entrevistadora deve medir o comprimento da criança em centímetros]
__________Comprimento (cm)
CPESO. [A entrevistadora deve medir o peso da criança em kilogramas]
__________Peso (kg)
[PARA AS PERGUNTAS DE VACINAÇÃO DE UMA SEGUNDA CRIANÇA VOLTE AQUÍ]
[Faça todas essas perguntas para uma criança e depois retorne e faça todas para a segunda criança,
se tiver.] Agora vou perguntar para a sra. sobre a saúde das crianças que ainda não tem 5 anos e moram
nesta casa. Vou fazer as perguntas sobre até duas de suas crianças (se tiver) que foram selecionadas por
sorteio.
Cri
Cri
anç anç
[Coloque em cada coluna o nome da criança sobre a qual serão feitas as perguntas.]
a1 a2
IMM1. A sra. alguma vez teve um cartão de vacinação (como este) para (NOME) [Mostre o
cartão exemplar]? (1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para IMM2B]
(88) NS [Vá para IMM2B] (98) NR [Vá para IMM2B] (99) NSA
IMM2. Por favor, a senhora pode me passar o cartão? Já devolvo. [A entrevistadora pode
marcar a resposta dessa pergunta sem fazê-la. Marque resposta 1 se a entrevistada
entrega o cartão de vacinação, resposta 2 se não entrega o cartão mas indica que tem, e
resposta 3 se não tem o cartão.] [A sra. ainda tem este cartão onde as vacinas de
(NOME) estão escritas?] [Não leia as alternativas][Se sim, peça para ver.]
(1)Sim e entrega o cartão [Continue se entrega o cartão]
(2) Sim mas não entrega o cartão [Vá para IMM2B]
(3) Não [Vá para IMM2B] (88) NS [Vá para IMM2B] (98) NR [Vá para IMM2B] (99) NSA
IMM2A. [A entrevistadora deve verificar se as sequintes vacinas foram recebidas por
(NOME) de acordo com a idade da criança]
IMM2A1. BCG
Dose: 1(0 meses)
IMM2A2. Polio
Dose: 0(0 meses) 1(2 meses) 2(3 meses) 3(4 meses)
IMM2A3. DTP+HEPB Dose: 1(2 meses) 2(3 meses) 3(4 meses)
IMM2A4. Sarampo
Dose: 1(9 meses)
[Vá para IMM3]
IMM2B. O/A (NOME) já recebeu as vacinas dele(a)?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para VAS3] (88) NS [Vá para VAS3] (98) NR [Vá para VAS3]
IMM2C. Quais? [Leia as alternativas. Marque todas que forem mencionadas]
(1) BCG, (2) POLIO (3) DTP (4) Hepatite B (5) SARAMPO (6) Outras [Vá para VAS3]
IMM3. O/A (NOME) recebeu alguma vacina que não está registada neste cartão? [Marque
“SIM” somente se a entrevistada mencionar a/as vacina(s) BCG, POLIO 0 1 2 3, DTP 1 2 3,
Hep B e/ou SARAMPO]
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para VAS1] (88) NS [Vá para VAS1] (98) NR [Vá para VAS1]
(99) NSA
IMM3a. Quais? [Leia as alternativas. Marque todas que forem mencionadas]
(1) BCG, (2) POLIO (3) DTP (4) Hepatite B (5) SARAMPO (6) Outras
IMM3A.Que idade a criança tinha quando essa vacina foi dada?
_________anos__________meses (88) NS (98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 73 [Continuação]
VAS1. [Somente para quem tiver o cartão de vacinas (a entrevistada respondeu “Sim”
para IMM2 e entregou o cartão)] [Se o cartão registra que foi dada vitimina A, marque o
mês e ano que foi dada e continue. Se não tem registro de vitimina A no cartão vá para
VAS3]
___________Mês _________________ Ano
(99) NSA
VAS2. O/A (NOME) recebeu outra dose de vitamina A desde então (mês e ano de VAS1)?
(1) Sim [Vá para VAS4] (2) Não [Vá para FIBER1](88) NS [Vá para FIBER1] (98) NR [Vá
para FIBER1] (99) NSA
VAS3. O/A (NOME) alguma vez recebeu uma dose de vitamina A (como estas/qualquer
destas)? [Mostre os tipos comuns de ampolas/capsulas/xaropes]
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
VAS4. O/A (NOME) recebeu a dose de vitamina A nos últimos 6 meses? [pergunte mesmo se
não estiver no cartão]
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
[Continuação]
FIBER1. O/A (NOME) teve febre em algum momento nos últimos 30 dias?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para ORT1] (88) NS [Vá para ORT1] (98) NR [Vá para ORT1]
(99) NSA
FIBER2. A sra. procurou conselho ou tratamento para a febre?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para ORT1] (88) NS [Vá para ORT1] (98) NR [Vá para ORT1]
(99) NSA
FIBER3. Onde a sra. procurou conselho ou tratamento? [Não leia as alternativas]
(1) Centro de saúde ou posto médico (2) Curandeiro (3) Membro da família (4) Farmácia (5)
Outro (88) NS (98) NR (99) NSA
[Continuação]
ORT1. O/A (NOME) teve diarréia nos últimos 30 dias?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para RI1] (88) NS [Vá para RI1] (98) NR [Vá para RI1] (99)
NSA
ORT3. A sra. procurou tratamento para a diarréia?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para RI1] (88) NS [Vá para RI1] (98) NR [Vá para RI1] (99)
NSA
ORT4. Onde a sra. procurou tratamento? [Não leia as alternativas]
(1) Posto de assistência médica (2) Curandeiro (3) Membro da família (4) Farmácia (5) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
ORT5. Qual foi o tratamento usado para essa diarréia? [Leia as alternativas]
(1) Comida (2) Terapia de rehidratação oral (TRO)/ Mistura (3) Remédio tradicional (4) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
[Continuação]
RI1. O/A (NOME) teve tosse ou dificuldade de respirar nos últimos 30 dias?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
RI2. O/A (NOME) teve tosse ou dificuldade de respirar nos últimos 12 meses?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
RI3. O/A (NOME) teve uma respiração rápida e curta nos últimos 30 dias?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
RI4. O/A (NOME) teve uma respiração rápida e curta nos últimos 12 meses?
(1)Sim (2) Não [Se a entrevistada responde “Não” para RI1, RI2, RI3, e RI4, vá para INS1]
(88) NS (98) NR (99) NSA
RI7. A sra. procurou conselho ou tratamento para o problema respiratório ou tosse?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 74 RI8. O/A (NOME) foi levado(a) para um centro de saúde/Hospital/clínica/Unidade Sanitária?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
[Continuação]
INS1. O/A (NOME) dormiu debaixo de uma rede mosquiteira ontem a noite?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
FIM DO MODULO REPETETIVO DE SAÚDE DA CRIANÇA [Repete se tiver outra criança com a idade
indicada acima. Se não tiver ou se já fez com duas crianças, continue]
[Essas perguntas devem ser feitas somente para mulheres com crianças de menos de 5 anos de
idade]
CCARE1. A sra. pode me dizer que sinais indicam que uma criança precisa de cuidados
médicos imediatos? (por favor, indique todos que a sra. consegue) [Não leia as alternativas,
Marque o número de respostas corretas]
(1) Nenhuma resposta correta (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas (4) Mais
que duas respostas corretas (88) NS (98) NR
[Aceite as seguintes respostas como corretas: febre; não consegue tomar água,
amamentar, ou comer; tosse com respiração rápida e/ou dificultada; fezes com sangue;
convulsões]
FLUID1. Quando seu(s) filho(s) tem diarréia a sra. os alimenta com mais ou com menos
comida ou dá a mesma quantidade?
(1) Mais (2) Menos (3) A mesma (88) NS (98) NR (99) NSA
FLUID2. Quando seu(s) filho(s) tem diarréia a sra. lhes dá mais ou menos líquidos ou dá a
mesma quantidade?
(1) Mais (2) Menos (3) A mesma (88) NS (98) NR (99) NSA
FLUID3. A sra. alguma vez ouviu sobre um medicamento chamado Mistura que pode adquirir
para o tratamento da diarréia?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
[Perguntar a todos] Gostaria de também saber…
EFFV1. Na sua opinião, qual é a razão para vacinação de crianças? [Não leia as alternativas]
(1) Proteje as crianças contra doenças (2) Ajuda as crianças a crescer com saúde (3) As cura
(4) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
VACC1. Na sua opinião, onde o seu(s) filho(a)(s) poderia(m) obter vacina se necessário? [Não
leia as alternativas, marque todas as respostas]
(1) Hospital ou centro de saúde (2) Posto médico (3) Escola (4) Unidade móvel (5) Igreja (6)
Curandeiro (7) Sitios Satélites (8) Outro (88) NS (98) NR (99)NSA
[Entregar o cartão de leitura]
Teste de Leitura de Palavras em Português
Parte I: Leitura de Palavras
Ver
Gato
Então
Animal
Entre
Área
Enorme
Enredo
Esclarecer
Residência
Conspiração
Negar
Rudimentar
Mosaico
Mitose
Protuberância
Regime
Beatificar
Pueril
Factício
leite
carta
caule
azedo
instar
quarentena
rescindido
longevidade
oligarquia
lucubração
era
cidade
divisão
humidade
rançoso
deteriorar
audacioso
predilecção
regicidal
Ogumaniha Inquérito de Base 75 Epitalâmio
Ineficaz
sinédoque
Parte II: Leitura de Letras
A B O S E
R T H UP
I V Z J Q
Instruções para a Entrevistadora: Comece pedindo à entrevistada para olhar para o auxílio visual. A
entrevistadora lerá a questão, e permitirá que a entrevistada responda.
[Comece pedindo para a entrevistada olhar para a lista de leitura de palavras. Diga o seguinte:]
Vamos agora passar para um pequeno exercício de uso da língua portuguesa. Olhe para cada uma destas
palavras com atenção [a entrevistadora deve apontar para as palavras]. Leia as palavras da esquerda para
a direita na página para que eu possa ouvi-las. Quando você terminar a primeira linha, passe para a próxima e
assim por diante.
[Conceda à entrevistada 10 segundos para responder cada palavra. Se a entrevistada estiver no meio
de uma resposta, deixe-a continuar antes de prosseguir. Se os 10 segundos terminarem sem que haja
uma resposta, diga o seguinte:]
Tente a próxima, por favor.
[A resposta da entrevistada deve ser considerada como correta se esta for capaz de pronunciar a
palavra corretamente, contando com a variação do dialeto regional ou a dificuldade de articulação. Se a
entrevistada errar na primeira tentativa, deve-se pedir a ela que repita a palavra. Se ela pronunciar a
palavra corretamente na segunda tentativa, deve-se contá-la como correta. Nenhuma outra ajuda deve
ser oferecida. Deve-se pedir à entrevistada para repetir a palavra quando errar na primeira tentativa e
somente quando a entrevistadora não ouvir a resposta. Se isso acontecer, diga:]
Eu não consegui ouvi-la claramente. Por favor diga a palavra novamente assim como você o fez na primeira
vez.
[Pare/interrompa o teste se a entrevistada falhar na pronúncia correta de 10 palavras consecutivas. Se
a entrevistada FOR CAPAZ de ler mais que 5 palavras na lista de palavras, NÃO é necessário pedir a
leitura de letras. A pessoa automaticamente ganha crédito para todas as letras da lista.]
INSIRA AQUÍ A CONTAGEM DE PALAVRAS QUE FORAM LIDAS CORRETAMENTE:
NÚMERO DE PALAVRAS (SE LEU TODAS, O NÚMERO É 42):
NPALAVRAS:_______________________________________
[Caso a entrevistada NÃO CONSIGA ler todas as primeiras 5 palavras na lista, pare a lista de palavras e
pede para ela ler a lista de letras. Diga o seguinte:] Eu quero que você olhe para as letras nesta linha [a
entrevistadora deve apontar para as letras na linha]. Leia para mim as letras nesta linha uma por uma.
INSIRA AQUÍ A CONTAGEM DE LETRAS QUE FORAM LIDAS CORRETAMENTE:
NÚMERO DE LETRAS (LEMBRE-SE: SE A ENTREVISTADA LER MAIS QUE CINCO PALAVRAS,
COLOQUE O TOTAL DE LETRAS, QUE É 15):
NLETRAS:__________________________________________
[SOME O NÚMERO MARCADO EM NPALAVRAS E NLETRAS E MARQUE ABAIXO. LEMBRE: Um
ponto para cada palavra lida corretamente. A pontuação total possível é de 42 pontos. Um ponto
para cada letra lida corretamente. A pontuaçao total possível é de 15 pontos. Nota: se a
entrevistada ler mais que 5 palavras corretamente, ela ganha automaticamente 15 pontos nesta
seção.
A Pontuação MÁXIMA É 57]
LITSCORE:_____________ [Pontos no teste de palavras]
[Recolher cartão de leitura]
[Entregar cartão de números]
Ogumaniha Inquérito de Base 76 Teste de
d Númerros
3, 5,
5 6, 17, 4
41
3 dedos 8 de
edos
?
9 ou 6?
3 meticais, gasta
a 1?
42 ou 28?
mangas?
3+4m
9 láp
pis, perde
e 3?
Instruções
s para a Entre
evistadora:
Re
esposta Corre
eta?
(1) S (0) N (88)) NS
(98) NR
Comece por pedir à entrevistada
e
para olhar para
p
o auxílio
o visual. A e
entrevistadorra lerá a ques
stão,
e permitir que a entre
evistada resp
ponda. Depo
ois de cada q
questão, a en
ntrevistadora
a deve marcar a
resposta da entrevisttada.
Primeiro,, diga o segu
uinte:
Olhe aquii [A entrevisttadora deve apontar
a
para
a os crocodillos]. Aponte com o
seu dedo e conte os crrocodilos um por um. Con
nte todos os ccrocodilos em
m voz
alta e me diga quantos
s crocodilos te
em na figura. [Se respond
deu certo (3
crocodilo
os) marque 1; marque 0 se
s não acerto
ou.]
Quando a entrevistad
da terminar, então
e
diga:
Agora apo
onte para ess
sas caixas e conte-as
c
em voz
v alta. Diga
a-me quantass
caixas estão na figura. [Se respondeu certo (5 caixas) marrque 1; marq
que 0
se não ac
certou.]
Contiinue com o seguinte:
s
Agora eu quero que vo
ocê me diga quantos
q
círcullos estão na ffigura [A
entrevista
u dedo e con
adora aponta
a para os círrculos]. Apon
nte com o seu
nte
estes círc
culos um por um
u começand
do aqui.Conte
e-os em voz a
alta para que eu
possa ouv
vi-la. [Se res
spondeu certto (15 círculo
os) marque 1
1; marque 0 s
se não
acertou.]
Olhe para a 4а linh
ha do cartão
o. Continue com
c
o segui nte:
Leia estes
s números em
m voz alta. Qual
Q
é este? E este? [A enttrevistadora
aponta pa
ara os núme
eros na linha 4. Marque quantos
q
núm
meros a
entrevista
ada indentifiica corretamente: total é 5. Colque a quantidade
e de
números a entrevista
ada identifica
a corretamen
nte].
[Abaixo, marque 1 pa
ara cada resp
posta correta
a]
Depo
ois diga:
Mostre-me três dedos, [Marque 1 se
s a resposta
a for correta]]
Então
o diga:
Ogumanih
ha Inquérito dee Base 77 Mostre-me oito dedos. [Marque 1 se a resposta for correta]
Diga:
Qual é maior, 9 ou 6? [Marque 1 se a resposta for correta]
Então diga:
Qual é maior, 42 ou 28? [Marque 1 se a resposta for correta]
Depois diga:
Se você tem 3 meticais,e gasta 1 deles, quantos restam? [Marque 1 se a
resposta for correta]
Então diga:
Quanto são 3 mangas mais 4 mangas? [Marque 1 se a resposta for correta]
Diga:
Julião tinha 9 lápis. Ele perdeu 3 deles. Quantos ele tem restante? [Marque 1
se a resposta for correta]
Pontuação:
Pontuação Aritmética Total: Cada item é contado como 1 ponto, exceto a etapa 5 que tem a
possibilidade de 5 pontos. A pontuação total possível é de 15 pontos.
Numeração:
NUMSCORE: ________[Pontos no teste de números]
[Recolher cartão de números]
Agora vamos falar das comidas que a sra. e sua família comsumiu durante os últimos sete dias.
HDDA11. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu massaroca ou milho (farinha, papa, ou bolinhos de milho)? [Número de dias
(0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA12. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu outro cereal (arroz, sorgo, mexoeira, pão, macarrão etc)? [Número de dias (0
1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA13. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu batatas, batata doce , batata reno? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7)
88=NS ou 98=NR]
HDDA14. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu mandioca ou farinha de mandioca? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7)
88=NS ou 98=NR]
HDDA15. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu açúcar ou produtos com base no açucar? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6
7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA16. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu feijões ou ervilhas? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA17. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu amendoim ou castanha de cajú? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS
ou 98=NR]
HDDA18. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu legumes ou verduras (incluindo folhas e vegetais)? [Número de dias (0 1 2 3
4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA19. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu frutas? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA110. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu carne de vaca, cabrito, ou outra carne vermelha ou porco? [Número de dias (0
1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA111. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu aves(pássaros) ou ovos? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou
98=NR]
HDDA112. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
Ogumaniha Inquérito de Base 78 comeu peixe ou mariscos (camarão, lagosta, carangueijo)? [Número de dias (0 1 2
3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA113. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu oleos/gorduras/manteiga/coco? [Número de dias (0 1 2 3 4 5 6 7) 88=NS
ou 98=NR]
HDDA114. Nos últimos sete dias, quantos dias alguém da sua família nesta casa
comeu leite/iogurte/queijo ou outros produtos derivados do leite? [Número de dias (0
1 2 3 4 5 6 7) 88=NS ou 98=NR]
HDDA115. A senhora ou alguém em sua casa comeu algo (uma refeição ou um
lanche) em um restaurante, lanchonete, bar ONTEM?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
Agora, por favor pensa nas últimas QUATRO semanas…
HFIAS7. Nas últimas quatro semanas, não teve nenhum tipo de alimento em sua
casa pela falta de recursos em adquirir comida? Sim ou não?
(1) Sim (2) Não [Vá para HFIAS1] (88) NS [Vá para HFIAS1] (98) NR [Vá para
HFIAS1]
HFIAS7a. Com que frequência isso aconteceu? [Leia as alternativas]
(1) Raramente (uma ou duas vezes nas últimas quatro semanas) [Vá para EDA] (2)
Às vezes (de três a dez vezes nas últimas quatro semanas) [Vá para EDA] (3)
Regularmente (mais que dez vezes nas últimas quatro semanas) [Vá para EDA] (88)
NS [Vá para EDA]
(98) NR [Vá para EDA] (99) NSA [Vá para EDA]
HFIAS1. Nas últimas quatro semanas a senhora se preocupou que a sua família que
mora nesta casa não tivesse comida suficiente?
(1) Sim (2) Não [Vá para HFIAS4] (88) NS [Vá para HFIAS4] (98) NR [Vá para
HFIAS4]
HFIAS1a. Com que frequência isso aconteceu? [Leia as alternativas]
(1) Raramente (uma ou duas vezes nas últimas quatro semanas) (2) Às vezes (de três
a dez vezes nas últimas quatro semanas) (3) Regularmente (mais que dez vezes nas
últimas quatro semanas) (88) NS (98) NR (99) NSA
HFIAS4. Nas últimas quatro semanas a senhora ou algum membro de sua família
nesta casa teve que comer algum tipo de alimento que realmente não queria comer
porque não tinha recursos suficientes de comprar outras comidas?
(1) Sim (2) Não [Vá para HFIAS5] (88) NS [Vá para HFIAS5] (98) NR [Vá para
HFIAS5]
HFIAS4a. Com que frequência isso aconteceu? [Leia as alternativas]
(1) Raramente (uma ou duas vezes nas últimas quatro semanas) (2) Às vezes (de três
a dez vezes nas últimas quatro semanas) (3) Regularmente (mais que dez vezes nas
últimas quatro semanas) (88) NS (98) NR (99) NSA
HFIAS5. Nas últimas quatro semanas a senhora ou algum membro de sua família
nesta casa teve que comer UMA refeição a menos que o necessário porque não havia
comida suficiente?
(1) Sim (2) Não [Vá para EDA] (88) NS [Vá para EDA] (98) NR [Vá para EDA]
HFIAS5a. Com que frequência isso aconteceu? [Leia as alternativas]
(1) Raramente (uma ou duas vezes nas últimas quatro semanas) (2) Às vezes (de três
a dez vezes nas últimas quatro semanas) (3) Regularmente (mais que dez vezes nas
últimas quatro semanas) (88) NS (98) NR (99) NSA
Agora, vou perguntar sobre a importância dos estudos.
EDA. Qual é o nível de educação que a senhora sonha para seus filhos?
[Leia as alternativas]
(1) Primário (2) Secundário (3) Universitário (4) Superior, não-universitário
(88) NS (98) NR
EED. Qual é o nível de educação que a senhora acha mais realista para seus filhos
alcançarem? [Leia as alternativas]
(1) Primário (2) Secundário (3) Universitário (4) Superior, não-universitário
(88) NS (98) NR
Ogumaniha Inquérito de Base 79 RH. Quantos livros (includindo bíblia, alcorão, jornal, revista, banda desenhada) a senhora t
[Explore: Aproximadamente (mais ou menos) quantos? Insista para obter um número]
__________ Itens
LER. A senhora acha que tem condições adequados NA ESCOLA de sua comunidade?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
FIED. Qual é a importância da realização educacional para o futuro de
seu(s) filho(a)(s)? [Leia as alternativas]
(1) Muito importante (2) Um tanto importante
(3) Não muito importante
(4) Nada importante (88) NS
(98) NR
PLEQ. Como a senhora avalia a qualidade de educação na escola de sua comunidade?
[Leia as alternativas]
(1) Muito boa qualidade (2) Boa qualidade (3) Nem boa nem má (razoável) qualidade
(4) Má qualidade (5) Péssima qualidade (88) NS (98) NR
Agora, para mudar de assunto, vamos falar dos seus relacionamentos pessoais, inclusive aqueles que a
sra. tem com seus familiares, a sua comunidade, e o seu governo.
Peço para a sra. me dizer quem toma as decisões NA SUA FAMÍLIA sobre o seguinte:
GE11. Sobre a idade certa para casar [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE14. Sobre o uso de preservativos (camisinhas) [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE16. Sobre as responsabilidades da casa[Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE15. Sobre planejamento familiar (no. de filhos) [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE17. Sobre tarefas agrícolas[Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE18. Sobre a administração das finanças (dinheiro) dentro do lar[Leia as
alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE19. Sobre decisões de como criar os filhos[Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE20. Sobre bater/espancar filhos [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE21. Sobre procurar assistência médica na gravidez [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
GE22. Sobre procurar assistência médica para o(s) filho(a)(s) [Leia as alternativas]
(1) Os homens (2) As mulheres ou (3) OS DOIS (homens e mulheres) (88) NS (98)
NR
Para falar da sua comunidade…
LR1. A sua família nesta casa tem acesso ao regulo local caso vocês precisem?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para LR3] (88) NS [Vá para LR3] (98) NR [Vá para
LR3]
LR2. A sra. espera ser tratada de forma justa pelo regulo local?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
LR3. A sua família nesta casa tem acesso ao sistema moderno “legal” do estado
(esquadra ou tribunal) caso vocês precisem?
Ogumaniha Inquérito de Base 80 (1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para S1] (88) NS [Vá para S1] (98) NR [Vá para S1]
LR4. A sra. espera ser tratada de forma justa pelo sistema moderno “legal” do
estado?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
S1. A senhora tem medo de sua segurança física; acha que corre o risco de ser alvo
de crime?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
Agora gostaria de saber sobre o trabalho de igrejas, mesquitas, ou organizações religiosas na sua
comunidade.
RR1. Alguma vez uma igreja, mesquita ou organização religiosa ajudou a senhora e
sua família atender às suas necessidades e de sua família?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
RR2. Alguma vez uma igreja, mesquita ou organização religiosa causou dificuldades
para a senhora de alguma forma?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
RR3. Há igrejas ou mesquitas em sua comunidade? (1) Sim [Continue] (2) Não [Vá
para GI1] (88) NS [Vá para GI1] (98) NR [Vá para GI1]
RR4. As igrejas ou mesquitas providenciam alguma ajuda na melhoria da
comunidade?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para GI1] (88) NS [Vá para GI1] (98) NR [Vá para
GI1]
RR6. Como as igrejas ou mesquitas ajudam na melhoria da sua comunidade? [Leia
as alternativas. Marque todas que forem ditas.]
(1)Educa pessoas (2) Providencia assistência médica (3) Traz outros para ajudá-la (4)
Leva a senhora a lugares onde pode conseguir ajuda (5) Diz o que Deus quer que
faça (6) Dá coisas que precisa (7) Dá dinheiro (88) NS (98) NR
Agora vou perguntar sobre o tempo em minutos que leva para visitar alguns lugares comuns na
comunidade.
GI1. Quanto tempo de viagem (em minutos) a senhora leva para ir de sua casa para o
centro de saúde? 888= NS 998=NR 999=NSA, não usa o serviço
GI1.A E que meio de transporte geralmente usa para ir de sua casa para o centro de
saúde?
GI2. Quanto tempo de viagem (em minutos) a senhora leva para ir de sua casa para os
mercados locais? 888= NS 998=NR 999=NSA, não usa o serviço
GI2.A E que meio de transporte geralmente usa para ir de sua casa para os mercados
locais?
GI3. Quanto tempo de viagem (em minutos) a senhora leva para ir de sua casa para a
escola primária? 888= NS 998=NR 999=NSA, não usa o serviço
GI3.A E que meio de transporte geralmente usa para ir de sua casa para a escola
primária?
Tempo em
Minutos:
_________
Meio de
transporte:
1. A pé
2. Bicicleta
3. Moto
4. Carro
Tempo em
Minutos:
_________
Meio de
transporte:
1. A pé
2. Bicicleta
3. Moto
4. Carro
Tempo em
Minutos:
_________
Meio de
transporte:
1. A pé
2. Bicicleta
Ogumaniha Inquérito de Base 81 3. Moto
4. Carro
Tempo em
Minutos:
_________
Meio de
transporte:
1. A pé
2. Bicicleta
3. Moto
4. Carro
Tempo em
Minutos:
_________
Meio de
transporte:
1. A pé
2. Bicicleta
3. Moto
4. Carro
GI4. Quanto tempo de viagem (em minutos) a senhora leva para ir de sua casa para a
escola secundária? 888= NS 998=NR 999=NSA, não usa o serviço
GI4.A E que meio de transporte geralmente usa para ir de sua casa para a escola
secundária?
WT4. Quanto tempo de viagem (em minutos) a senhora leva para ir de sua casa para a
fonte de água que usa para cozinhar? Por favor diz o tempo (em minutos) que leva para ir,
tirar a agua, e retornar. 888= NS 998=NR 999=NSA, não usa o serviço
WT4.A E que meio de transporte geralmente usa para ir de sua casa para a fonte de água
que usa para cozinhar?
Uma
vez
por
sema
na
Uma ou
duas
vezes
ao mês
Uma
ou
duas
vezes
ao ano
Nunca
NS
NR
1
2
3
4
88
98
CP5. Mudando de assunto,
nos últimos 12 meses a
sra. contribuiu para a
solução de algum problema
na sua comunidade ou na
sua vizinhança? Por
favor, me diga se fez
isso pelo menos uma vez
por semana, uma ou duas
vezes ao mês, uma ou duas
vezes ao ano,
ou nunca nos últimos 12
meses.
Vou ler uma lista de grupos e organizações. Por favor, diga se a sra.
assiste às reuniões dessas organizações pelo menos uma vez por semana, uma
ou duas vezes ao mês, uma ou duas vezes ao ano, ou nunca [Repetir “uma vez
por semana,” “uma ou duas vezes ao mês”, “uma ou duas vezes ao ano”, ou
“nunca” para ajudar o entrevistado]
Uma
vez
por
Sema
na
Uma
ou
duas
vezes
ao mês
Uma
ou
duas
vezes
ao
ano
Nunca
NS
NR
Ogumaniha Inquérito de Base 82 CP21. Reuniões do comité
de desenvolvimento da
comunidade? Assiste...
CP22. Reuniões do
conselho de saúde da
comunidade? Assiste….
CP23. Reuniões de apoio a
crianças órfãs e
vulneráveis? Assiste...
CP24. Reuniões para a
melhoria de cuidados
domiciliários? Assiste…
CP25. Reuniões do comité
de água e saneamento da
zona? Assiste…
CP26. Reuniões de
camponeses para melhorar a
produção e comercialização
agrícola? Assiste...
1
2
3
4
88
98
1
2
3
4
88
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1
2
3
4
88
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1
2
3
4
88
98
1
2
3
4
88
98
1
2
3
4
88
NS
98
NR
Agora vou perguntar sobre os bens materiais da sua família...
CCA1. Todos os membros da família nesta casa têm roupas extras para trocar em
caso de necessidade? (1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CCA2. No último ano, algum dos membros da família nesta casa recebeu roupas de
uma instituição de caridade ou do governo?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
ACCA3. A senhora tem esteiras suficientes para todas as crianças da família nesta
casa dormirem?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
ACCA4. A senhora tem camas suficientes para todas as crianças da família nesta
casa dormirem?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
A sua casa tem:
CDCG1. Eletricidade?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG2. Rádio?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG3. Televisor?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG4. Aparelho de DVD, tocadora de CD ou cassete?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG5. [Somente para aquelas que são casadas/amigadas] O seu
esposo/parceiro tem um telefone celular?
(1) Sim (2) Não [Vá para CDCG7] (88) NS [Vá para CDCG7] (98) NR [Vá para
CDCG7]
CDCG6. A sua família tem meios suficientes para pagar os minutos do telefone
celular?
(1) Sempre (2) Quase sempre (3) Às vezes (4) Nunca (88) NS (98) NR
Ogumaniha Inquérito de Base 83 CDCG7. Telefone fixo (não-celular)?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG8. Geleira?
(1) Sim [Vá para CDCG9] (2) Não [Continue] (88) NS (98) NR
CDCG8a. A senhora tem outros meios confiáveis que não seja geleira para manter a
comida fresca?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG9. A casa tem filtro de água?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG10. Algum membro da família nesta casa tem relógio de pulso que funciona?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG11. Algum membro da família nesta casa tem uma bicicleta que anda?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG12. [Somente para aquelas que são casadas/amigadas/Em relação
estável] O seu esposo/parceiro tem uma motorizada?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG13. A sra. tem alguma máquina para fazer óleo?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CDCG14. As mulheres ou meninas da família nesta casa têm motocicleta ou
motorizada?
(1) Motocicleta (2) Motorizada (3) Ambos (4) Nenhum (88) NS (98) NR
CDCG15. Como a senhora normalmente viaja para a cidade mais próxima? [Leia as
alternativas]
(1) A pé (2) bicicleta (3) ônibus ou machimbombo (4) Veículo motorizado própio (moto,
carro, etc.) (4) Camião/Chapa (5) Não viaja (5) Outro (especifique) (88)NS (98)NR
CFS1. Algum membro da família nesta casa tem conta bancária?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para CFEGS1] (88) NS [Vá para CFEGS1]
(98) NR [Vá para CFEGS1]
CFS3. A pessoa com conta bancária fez algum empréstimo do banco nos últimos
cinco anos? (1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
Também gostaria de perguntar a sra. sobre o uso de energia na sua casa…
CFEGS1. Que tipo de combustível/energia os membros da família nesta casa mais
utilizam para cozinhar? [Leia as alternativas]
(1) Eletricidade (2) Gás (3) Parafina/petróleo (4) Lenha (5) Carvão mineral/vegetal (6)
Energia solar (7) outro (88) NS [Vá para CFEGS4](98) NR [Vá para CFEGS4]
CFEGS2. Porque utiliza este combustível? [Não leia as alternativas]
(1) Custo (2) Segurança (3) Queima limpa (4) Facilmente disponível (5) Outro
(88) NS (98) NR
CFEGS4. A comida é normalmete preparada [Leia as alternativas]
(1) Dentro de casa? (2) Em uma outra casa ou cabana? ou (3) Fora de casa? (88) NS
(98) NR
CFEGS5. A sra. tem uma área separada que é utilizada como cozinha?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
CFEGS6. Que tipo de combustível/energia utilizam mais nesta casa para iluminação?
[Leia as alternativas]
(1) Eletricidade (2) Gás (3) Parafina/petróleo (4) Velas (5) Energia solar (6) Lanterna
(7) Outro (especifique) ____________________________ (88) NS (98) NR
[Somente mulheres com idade reprodutiva (com 16-49 anos de idade). Se não tem idade reprodutiva
vá para PMTCT1] Agora, mudando de assunto, vou fazer algumas perguntas para a sra. sobre a SUA
saúde pessoal.
WH1. Alguma vez a senhora usou ou tentou usar um meio de adiar ou evitar a gravidez?
1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para WHA1] (88) NS [Vá para WHA1] (98) NR [Vá para WHA1]
Ogumaniha Inquérito de Base 84 Qual dos seguintes métodos a senhora usou ou usa agora:
Método
Já Usou?
WH13. Métodos
WH13B. (1) Sim (2) Não
Naturais
(88) NS (98) NR (99) NSA
(Tradicionais)
WH2. Preservativo WH2B. (1) Sim (2) Não
(camisinha)
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH3. Pílula
WH3B. (1) Sim (2) Não
anticoncepcional
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH4. DIU
WH4B. (1) Sim (2) Não
(Dispositivo
(88) NS (98) NR (99) NSA
Intrauterino)
WH5. Coito
WH5B. (1) Sim (2) Não
interrompido
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH6. Injeção
WH6B. (1) Sim (2) Não
Anticoncepcional
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH7. Calendário
WH7B. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH10.
WH10B. (1) Sim (2) Não
Preservativo
(88) NS (98) NR (99) NSA
(camisinha)
feminino
WH12B. (1) Sim (2) Não
WH12.
Laquição/Operação (88) NS (98) NR (99) NSA
Usa Agora?
WH13A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH2A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH3A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH4A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH5A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH6A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH7A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH10A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
WH12A. (1) Sim (2) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
[Somente mulheres com idade reprodutiva (com 16-49 anos de idade)]
WHA1. A senhora poderá usar ou tentar usar algum meio de adiar ou evitar a gravidez no
futuro?
1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
[Somente mulheres com idade reprodutiva (com 16-49 anos de idade)]
WH49. A sra. está gravida agora?
(1) Sim [Vá para PREG1] (2) Não [Continue] (88) NS [Continue] (98) NR [Continue] (99)
NSA
WH50. Se a senhora engravidar nas próximas semanas, a senhora ficaria feliz, infeliz ou não
importaria muito?
(1) feliz [Vá para PMTCT1] (2) infeliz ou [Vá para PMTCT1] (3) não importaria muito [Vá para
PMTCT1] (88) NS [Vá para PMTCT1] (98) NR [Vá para PMTCT1] (99) NSA
[Somente mulheres gravidas (responde “Sim” para WH49) com idade reprodutiva (com 16-49 anos de
idade). Se não está gravida mas tem outros filhos, vá para PMTCT1. Se não está gravida e não tem
filhos vá para VCTART1]
PREG1. A sra. pode me dizer quais sinais indicam perigo na gravidez? (por favor, indique
todos que a sra. consegue) [Não leia as alternativas, Marque o número de respostas
corretas. Depois de terminar de responder, insista para ver se não há mais nenhuma.]
(1) Nenhuma resposta correta (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas (4) Mais
que duas respostas corretas (88) NS (98) NR (99) NSA
[Aceite as seguintes respostas como corretas: sangramento; convulsões; febre; parto
cesariana anterior, estatura baixa]
PREG2. O que a sra. vai fazer quando comerçaram as dores do parto? [Leia as alternativas]
(1) Ir ao hospital mais próximo (2) Chamar algum parente/familiar/vizinho próximo (3) Ficar
sozinha com o marido (4) Ficar sozinha (5) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
PREG2A. A sra. preparou alguma coisa para o seu filho usar quando nascer?
(1) Sim (2) Não [Vá para PREG3] (88) NS [Vá para PREG3] (98) NR [Vá para PREG3] (99)
NSA
PREG2B. O que a sra. preparou para o seu filho usar? [Leia as alternativas]
(1) Fraldas (2) Capulana/Manta (3) Vestido para o bebê (chambrinho/vestes) (4) Outro
(88) NS (98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 85 PREG3. A sra. pode me dizer que sinais indicam perigo de saúde para uma criança recémnacida? (por favor, indique todos que a sra. consegue) [Não leia as alternativas, Marque o
número de respostas corretas. Depois de terminar de responder, insista para ver se não
há mais nenhuma.]
(1) Nenhuma resposta correta (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas (4) Mais
que duas respostas corretas (88) NS (98) NR (99) NSA
[Aceite as seguintes respostas como corretas: dificuldade na respiração, icterícia (visão
amarelada/pele amarelada), alimentando-se mal, febre, convulsões, vómitos, sem fezes]
[Somente para entrevistadas com filhos ou gravidas. Se não tiver filhos e não está gravida, vá para
VCTART1]
Pensando agora sobre sua última gravidez…
PMTCT1. Durante a gravidez com o seu último filho ou na gravidez atual, a sra. foi oferecida
aconselhamento e testagem voluntário (ATV)?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para INS2] (88) NS [Vá para INS2] (98) NR [Vá para INS2]
(99)NSA
PMTCT2. A sra. recebeu os resultados?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para INS2] (88) NS [Vá para INS2] (98) NR [Vá para INS2]
(99)NSA
PMTCT3. A sra. é HIV positiva?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para INS2] (88) NS [Vá para INS2] (98) NR [Vá para INS2]
(99)NSA
PMTCT4. A sra. foi oferecida medicação para diminuir a chance de seu filho contrair HIV?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
INS2. Durante a gravidez com o seu último filho(a) ou na gravidez atual a sra. recebeu uma
rede mosquiteira?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
INS3. Durante a gravidez com o seu último filho(a) ou na gravidez atual a sra. dormiu/dorme
debaixo da rede mosquiteira?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
SPC1. A sra. visitou um centro de saúde antes do nascimento de seu último bebé para
tratamento pré-natal OU para dar parto ao seu último bebê?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para THER1] (88) NS [Vá para THER1] (98) NR [Vá para
THER1] (99)NSA
SPC2. Quantas visitas de tratamento pré-natal a sra. fez durante a sua última gravidez ou
gravidez atual?____________ Visitas (88) NS (98) NR (99) NSA
SPC2A. A sra. foi bem tratada pelos funcionários do centro de saúde?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SPC3. A sra. foi bem tratada pelos funcionários do centro de saúde quando deu à luz ao seu
último filho?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SPC3A. Durante o parto a sra. foi ajudada por um agente de medicina?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SPC4. A sra. voltaria ao centro de saúde para dar à luz ao seu próximo filho?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SPC5. Havia dificuldades ou problemas para chegar no centro de saúde? Qual? [Não leia as
alternativas]
(1) Custo (2) Distância (3) Estigma (Vergonha) (4) Estradas Ruins (5) Outro
(6) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
THER1. Depois do nascimento do seu último filho(a), ele/ela recebeu proteção contra o frio
(como limpar e secar depois do parto, contato direto com a pele da mãe, cobrir o corpo e a
cabeça da criança)?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
[Somente para entrevistadas com filhos]
Ogumaniha Inquérito de Base 86 FANSIDAR1. Durante a sua última gravidez a sra. recebeu SP/Fansidar, como este, [Mostre
comprimidos] para tratar sua malária durante o tratamento pré-natal?
(1)Sim (2) Não [Vá para VA1] (88) NS [Vá para VA1] (98) NR [Vá para VA1] (99) NSA
FANSIDAR2. Quantas vezes a sra. tomou SP/Fansidar durante a sua última gravidez?
(1) Nenhuma (2) Uma (3) Duas (4) Mais que duas (88) NS (98) NR (99) NSA
VA1. Nos primeiros dois meses depois do parto do seu último filho(a) a sra. recebeu
comprimidos de vitamina A como este/ou qualquer destes? [Mostre tipos de capsula,
comprimidos comuns de vitamina A]
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
FOL1. Durante a sua última gravidez a sra. recebeu comprimidos de sal ferroso para tomar?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
TT1. Durante a sua última gravidez, a sra. recebeu alguma injeção no braço para evitar que o
bebê pegasse tétano, isto é, convulções depois do nascimento?
(1)Sim (2) Não [Vá para EB1] (88) NS [Vá para EB1] (98) NR [Vá para EB1] (99) NSA
TT2. Durante a sua última gravidez, quantas vezes a sra. tomou esta injeção de tétano?
(1) Uma (2) Duas (3) Mais que duas (88) NS (98) NR (99) NSA
[Somente para entrevistadas com filhos]
EB1. A sra. alguma vez amamentou seu bebê mais novo ou continua a amamentar? [Leia as
alternativas]
(1) Sim, já amamentou [Continue] (2) Sim, continua a amamentar [Continue] (3) Não [Vá para
VCTART1] (88) NS [Vá para VCTART1] (98) NR [Vá para VCTART1] (99) NSA
EB2. Quanto tempo DEPOIS do nascimento a sra. deu peito para seu bebê mais novo? [Leia
as alternativas]
(1) Logo que ele/ela me foi trazido(a) (2) Mais tarde no mesmo dia do nascimento (3) Na
primeira semana (88) NS (98) NR (99) NSA
EB2A. O primeiro leite da mãe foi dado ao bebê? (colostro)
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
EB3. Por quantos meses a sra. amamentou/amamenta ao seu bebê (sem dar quaisquer
outros alimentos ou líquidos)? _____anos ____ meses
(88) NS (98) NR (99) NSA
EB4. Com quantos meses de idade a sra. começou a incluir outros alimentos para além da
amamentação na alimentação do seu bebê? _____anos______meses
(88) NS (98) NR (99) NSA
SUPP1. [Somente para mulheres gravidas ou amamentando que têm estado positivo
para HIV (responde “Sim” para PMTCT3 E responde “Sim” para WH49 OU “Sim continua
a amamentar” para EB1)] A sra. recebe algum tipo de ajuda com alimentação?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
[Perguntar a todas] Agora, para mudar de assunto,
VCTART1. A sra. já ouviu falar de serviços de aconselhamento e testagem voluntários (ATV)?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para VCTART3] (88) NS [Vá para VCTART3] (98) NR [Vá
para VCTART3] (99) NSA
VCT1. A sra. sabe onde os serviços de aconselhamento e testagem voluntários (ATV) são
dados? Onde? [Não leia as alternativas]
(1) Hospital ou centro de saúde (2) Posto médico (3) Escola (4) Igreja (5) Curandeiro (6) Sítio
de Trabalho (7) Outro (88) NS (98) NR (99) NSA
HIVW1. A sra. recebeu aconselhamento e testagem voluntário (ATV) nos últimos 6 meses?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para HIVW3] (88) NS [Vá para HIVW3] (98) NR [Vá para
HIVW3] (99)NSA
HIVW2. A sra. foi informada do resultado?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
HIVW3. A sra. alguma vez recebeu aconselhamento e testagem voluntário (ATV) em algum
momento da sua vida, antes dos últimos 6 meses?
(1)Sim [Continue] (2) Não [Vá para HIVS1] (88) NS [Vá para HIVS1] (98) NR [Vá para HIVS1]
(99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 87 HIVW4. A sra. Foi informada do resultado?
(1)Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
HIVS1. A sra. acha que vale a pena receber o teste de aconselhamento e testagem voluntário
(ATV) e conhecer seu estado HIV?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
VCTART3. Existe um tratamento para HIV/SIDA que prolonga a vida. É chamado Tratamento
Antiretroviral (ARV). A sra. já ouviu a respeito?
(1) Sim (2) Não [Vá para HIV1] (88) NS [Vá para HIV1] (98) NR [Vá para HIV1]
VCT2. A sra. sabe onde as pessoas podem conseguir esse tratamento? Onde? [Não leia as
alternativas]
(1) Hospital ou centro de saúde (2) Posto médico (3) Escola (4) Igreja (5) Curandeiro (6) Sítio
de Trabalho (7) Outro (88) NS (98) NR (99) NSA
ART2. A sra. acha que o tratamento antiretroviral (ARV) ajuda pessoas com HIV a ser mais
saudáveis?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
ART3. A sra. acha que os tratamentos alternativos disponíveis na comunidade ou com
curandeiros podem ajudar pessoas com HIV?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
ART4. A sra. acha que tratamento antiretroviral (ARV) ajudou alguém com HIV que a sra.
conhece?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
HIV1. No seu entendimento, há alguma “cura” para HIV que elimina o risco de infectar outra
pessoa?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
FFHIV1. A sra. tem algum parente (familiar) com HIV?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
FFHIV2. A sra. tem algum amigo(a) com HIV?
(1) Sim (2) Não [Se a entrevistada responde “não” para FFHIV1 E FFHIV2, vá para
HHBN1] (88) NS (98) NR (99) NSA
FFHIV3. O seu parente/amigo(a) com HIV está a receber tratamento antiretroviral (ARV)?
(1) Sim , todos eles (2) Sim , alguns deles (3) Sim , só um (4) Não, nenhum deles (5) Não
sabe o que ARV significa (88) NS (98) NR (99) NSA
Para mudar de assunto, quero fazer umas perguntas sobre a proteção da sua familia contra mosquitos…
HHBN1. Quantas redes mosquiteiras a família da sra. tem nesta casa? [Leia as alternativas]
(1) Nenhuma [Vá para MALARIA1] (2) Tem menos que o número de camas / esteiras (3) Um
para cada cama / esteira (4) Mais que o número de camas / esteiras
(88) NS (98) NR
HHBN2. Quantos meses atrás a sra. adquiriu a última rede mosquiteira?
________Anos _______ Meses (88) NS (98) NR (99) NSA [Se disser que foi a menos de
um mês, 2 semanas, por exemplo, marque 1 em meses]
HHBN3. Quantas das redes nesta casa foram oferecidas?
__________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
HHBN4. Quantas das redes nesta casa foram compradas?
__________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
HHBN5. Precisa mergulhar no insecticida alguma das redes mosquiteiras desta casa?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para HHBN7] (88) NS [Vá para HHBN7] (98) NR [Vá para
HHBN7] (99) NSA
HHBN6. Qual precisa? [Leia as alternativas]
(1) Uma rede que foi oferecida (2) Uma rede que foi comprada (3) Os dois (88) NS (98) NR
(99) NSA
HHBN7. A sra. dormiu debaixo de uma rede mosquiteira ONTEM a noite?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
HHBN8. Tem alguma estação do ano em que NÃO precisa das redes mosquiteiras? Qual?
Ogumaniha Inquérito de Base 88 (1) Sim, verão (2) Sim, inverno (3) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
HHBN9. Quem normalmente dorme debaixo da(s) rede(s) nesta casa?
(1) O homen da casa (2) A sra. (3) As crianças (4) Todos (5) Outros (88) NS (98) NR (99)
NSA
MALARIA1. Alguma vez a sra. teve malaria?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para WT1] (88) NS [Vá para WT1] (98) NR [Vá para WT1]
MALARIA2. Há quanto tempo que a sra. teve malaria?
___________anos ___________meses [Se disser que foi a menos de um mês, 2 semanas,
por exemplo, marque 1 em meses] (88) NS (98) NR (99) NSA
Agora vou fazer umas perguntas sobre o uso da água aqui na sua casa…
WT1. Geralmente de onde tira água potável (ou agua para beber) para os membros da família
na sua casa? [Não leia as alternativas. Marque todas que forem ditas.]
(1) Torneira própria (2) Torneira pública (3) Chuva (4) Rio (5) Recipiente de casa
(6) Engarrafada (7) Poço (8) Outro
(88) NS (98) NR
WT2A. Geralmente de onde tira a água usada pela família nesta casa para cozinhar? [Não leia
as alternativas]
(1) Torneira própria (2) Torneira pública (3) Chuva (4) Rio (5) Recipiente de casa
(6) Engarrafada (7) Poço (8) Outro
(88) NS (98) NR
WT2B. Geralmente de onde tira a água usada pela família nesta casa para fazer outras coisas,
tais como lavar a roupa ou lavar as mãos? [Não leia as alternativas. Marque todas que
forem ditas.]
(1) Torneira própria (2) Torneira pública (3) Chuva (4) Rio (5) Recipiente de casa
(6) Engarrafada (7) Poço (8) Outro
(88) NS (98) NR
WT3. Onde está localizada a fonte de água que a sra. usa para cozinhar? [Não leia as
alternativas]
(1) Na casa [Vá para WT6] (2) Na vizinhança (3) Na comunidade (4) Não há fonte de água (88)
NS (98) NR
WT5. Quem normalmente vai a esta fonte para tirar a água para sua família? [Não leia as
alternativas]
(1) Dona da casa (2) Somente crianças (3) Somente homens e mulheres adultos (4) Somente
meninas e mulheres adultas (5) Somente rapazes e homens adultos (6) Qualquer criança ou
adulto (7) Outro (88) NS (98) NR
WT6. A sra. faz algo com a água para torna-la mais limpa para beber?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para RENVW6] (88) NS [Vá para RENVW6] (98) NR [Vá para
RENVW6]
WT7. O que normalmente faz para tornar a água mais limpa para beber? [Não leia as
alternativas]
(1) Nada (2) Certeza/Javel/Cloro (3) Água sanitaria (3) Usa filtro de água (4) Usa comprimidos
(5) Ferve (6) Outro (88) NS (98) NR (99) NSA
RENVW6. Qual seria seu local preferido de tirar água? [Não leia as alternativas]
(1) Poço público (2) Poço privado (3) Riacho local (4) Rio (5) Lagoa (6) Torneira/Canalização (7)
Outro (88) NS (98) NR
CAHA1. A sra. lavou as mãos ONTEM?
(1) Sim (2) Não [Vá para SHS1A] (88) NS [Vá para SHS1A] (98) NR [Vá para SHS1A]
CAHA2. Em que situação / momento lavou as mãos ontem? [Leia as alternativas] [Marque
todas que se aplicam]
(1) Depois de usar a latrina/defecação (2) Depois de limpar fezes das crianças (3) Antes de
preparar a comida (4) Antes de dar comida às crianças (5) Antes de comer
(6) Outro (especifique) _______________________
(88) NS (98) NR
CHEGS3A. A sra. lavou as mãos com sabão, detergente ou cinzas ontem?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 89 Agora vou perguntar sobre o tratamento da saúde da sra…
SHS1A. A sra. alguma vez já visitou um centro de saúde ou hospital do governo para resolver
um problema de saúde?
(1) Sim (2) Não [Vá para PHC1A] (88) NS [Vá para PHC1A] (98) NR [Vá para PHC1A]
SHS1. Quantos meses atrás foi a sua última visita à um centro de saúde ou hospital do
governo?
_________ meses [Se faz menos de um mês que foram, coloque “1”]
(88) NS (98) NR
(99) NSA
SHS2. A sra. foi bem tratada pelos funcionários do centro de saúde ou hospital?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS3. A sra. ficou satisfeita com o cuidado médico que recebeu?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS4. O seu problema de saúde melhorou?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS5. A sra. ficou satisfeita com a condição do centro de saúde ou hospital?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS6. Estava limpo?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS8. A sra. irá retornar para aquele centro de saúde ou hospital novamente se a sra.
precisar de cuidados médicos?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99)NSA
SHS9. Havia algum problema ou dificuldade para chegar ao centro de saúde ou hospital?
Qual? [Não leia as alternativas]
(1) Custo (2) Distância (3) Estigma (Vergonha) (4) Estradas Ruins (5) Transporte Ruim (6)
Outro
(6) Não
(88) NS (98) NR (99) NSA
PHC1A. A sra. alguma vez já visitou uma farmacia local/privada para resolver um problema de
saúde?
(1) Sim (2) Não [Vá para LH1A] (88) NS [Vá para LH1A] (98) NR [Vá para LH1A]
PHC1. Quantos meses atrás foi a sua última visita à farmácia local/privada?
________ meses [Se faz menos de um mês que foram, coloque “1”]
(88) NS (98) NR
(99) NSA
PHC2. A sra. foi bem tratada pelo farmacêutico?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
PHC3. A sra. ficou satisfeita com o tratamento recebido?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
PHC4. Seu problema de saúde melhorou?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
PHC6. A sra. irá retornar àquele farmacêutico novamente se a sra. precisar de cuidados
medicos?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
LH1A. A sra. alguma vez já visitou um curandeiro para resolver um problema de saúde?
(1) Sim (2) Não [Vá para SHS10] (88) NS [Vá para SHS10] (98) NR [Vá para SHS10]
LH1. Quantos meses atrás foi a sua última visita ao curandeiro local?
__________ meses [Se faz menos de um mês que foram, coloque “1”]
(88) NS (98) NR
(99) NSA
LH2. A sra. foi bem tratada pelo curandeiro local?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
LH3. A sra. ficou satisfeita com o tratamento recebido?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
LH4. Seu problema de saúde melhorou?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
LH5. A sra. visitou o curandeiro local DEPOIS de uma visita ao centro de saúde porque a sra.
não se sentiu melhor após a visita ao centro?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 90 LH6. A sra. irá retornar àquele curandeiro novamente se a sra. precisar de cuidados
médicos?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR (99) NSA
SHS10. Nos últimos 3 meses quantas vezes alguém em sua casa visitou um centro de saúde
para tratamento de saúde?
(88) NS (98) NR Número de vezes:
PHC10. Nos últimos 3 meses quantas vezes alguém em sua casa visitou uma farmácia para
tratamento de saúde?
(88) NS (98) NR Número de vezes:
LH10. Nos últimos 3 meses quantas vezes alguém em sua casa visitou um curandeiro para
tratamento de saúde?
(88) NS (98) NR Número de vezes:
Agora vou fazer algumas perguntas para a sra. sobre a doença HIV/SIDA…
HIVT1. De que meios um homem ou mulher adulta pode transmitir HIV a outro homem ou
mulher? [Não leia as alternativas, marque o número de respostas corretas]
(1) Nenhuma (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas
[Aceite as seguintes respostas como corretas: Sexo vaginal, anal, ou oral inseguro,
Contato direto com sangue, através do compartilhamento de agulhas, transfusões,
acidentes no local de tratamento médico, ou certos produtos derivados do sangue]
(88) NS (98) NR
HIVT2. De que meios uma mulher com HIV pode transmitir o vírus para o seu bebê? [Não leia
as alternativas, marque o número de respostas corretas]
(1) Nenhuma (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas
[Aceite as seguintes respostas como corretas: Antes do nascimento, Durante o parto,
Através do leite materno, Não se faz os tratamentos necessários]
(88) NS (98) NR
PHIVT1. Como se pode prevenir a transmissão do HIV de um homem ou mulher adulta para
outro(a)? (por favor, identifique 2 meios) [Não leia as alternativas, marque o número de
respostas corretas]
(1) Nenhuma (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas
[Aceite as seguintes respostas como corretas: Usando preservativos, Usando outros
protetores de látex, Com abstinência/retarda, Tendo somente um parceiro sexual
saudável (para ambos os parceiros)]
(88) NS (98) NR
PHIVT2. Como se pode prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho(a)? (por favor,
identifique 2 meios) [Não leia as alternativas,marque o número de respostas corretas]
(1) Nenhuma (2) Uma resposta correta (3) Duas respostas corretas
[Aceite as sequintes respostas como corretas: Prevenindo infecção de HIV entre os
futuros pais, Evitando gravidez não-desejada entre mulheres com tipo positivo de HIV,
Usando remédios antiretrovirais durante a gravidez, Usando remédios antiretrovirais
para o bebê recém-nascido, Usando práticas mais seguras de alimentação infantil]
(88) NS (98) NR
PHIVT10. A sra. acha que HIV/SIDA tem cura?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
PHIVT11. Quais são as chances de a sra. ser infectada com HIV?
(1) Nenhuma (2) Pequena (3) Boa (4) Já foi infectada (88) NS
(98) NR
Eu vou ler para a sra. algumas afirmações. Por favor me diga se a senhora
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR [Leia as
Alternativas depois de cada afirmação]
PHIVT12. Uma pessoa que tem SIDA não deveria ser permitida trabalhar com outras pessoas
para proteger as pessoas que não tem SIDA [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT13. Uma pessoa que tem SIDA não deveria ser permitida fazer comida para vender
(para ser consumida por outras pessoas) [Leia as alternativas]
Ogumaniha Inquérito de Base 91 (1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT15. É melhor assumir que se tem SIDA, para que possa ganhar o apoio de amigos ou
familiares [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT16. SIDA é um castigo por mal comportamento [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT17. A sra. iria sentir-se confortável morando próximo a alguém que tem HIV/SIDA [Leia
as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT18. A sra. estaria disposta a cuidar de um parente com SIDA na sua casa/lar [Leia as
alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT19. Se a sra. dissesse ao seu parceiro regular que a sra. tem HIV/SIDA ele/ela iria
deixá-la [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT20. Se a sra. tivesse SIDA, as pessoas evitariam-na [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT21. SIDA é um castigo de Deus [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT24. Pessoas com HIV/SIDA deveriam ser marcadas para que todos pudessem
reconhecê-los [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT25. Se a sra. visse alguém com HIV/SIDA sendo maltratada, a sra. tentaria ajudá-la
[Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT26. Quase todas as pessoas com HIV/SIDA são prostitutas ou sexualmente imorais
[Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT27. Se a sra. soubesse que um amigo da sra. tem SIDA iria deixar de ser amiga
dele/dela [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT28. É seguro deixar seu filho(a) brincar com crianças que tem HIV/SIDA [Leia as
alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
PHIVT30. A sra. se preocuparia em tocar alguém que tem HIV/SIDA [Leia as alternativas]
(1) concorda muito (2) concorda (3) discorda (4) discorda muito (88) NS (98) NR
Agora, esta parte da pesquisa inquire como a sra. se sente em relação ao seu modo de vida, saúde, e
outras áreas de sua vida. Eu peço que a senhora pense a respeito de sua vida nas últimas quatro
semanas. Nas últimas QUATRO semanas…
QoL1. Como a sra. mediria seu modo de vida? [Leia as alternativas]
(1) Muito má (2) Má (3) Nem má nem bom (4) Bom (5) Muito bom (88) NS
(98) NR
QoL2. Até que ponto a sra. está satisfeita com a sua saúde? [Leia as alternativas]
(1) Muito insatisfeita, (2) Insatisfeita, (3) Nem satisfeita nem insatisfeita, (4) Satisfeita, (5) Muito
satisfeita (88) NS (98) NR
QoL3. Até que ponto a sra. sente que dor física(no corpo) a impede de fazer aquilo que a sra.
precisa fazer? [Leia as alternativas]
(1) Nada, (2) Um pouco, (3) Moderadamente, (4) Muito, (5) Extremamente (88) NS (98) NR
QoL4. Até que ponto a sra. precisa de tratamento médico para actuar na vida diária? [Leia as
alternativas]
(1) Nada, (2) Um pouco, (3) Moderadamente, (4) Muito, (5) Extremamente (88) NS (98) NR
QoL5. Até que ponto a sra. tem energia e vitalidade suficientes para sua vida diária? [Leia as
alternativas]
(1) Nada, (2) Um pouco, (3) Moderadamente, (4) Muito, (5) Extremamente (88) NS (98) NR
QoL6. Até que ponto a sra. está satisfeita com a sua abilidade de realizar suas actividades
diárias? [Leia as alternativas]
(1) Muito insatisfeita, (2) Insatisfeita, (3) Nem satisfeita nem insatisfeita, (4) Satisfeita, (5) Muito
Ogumaniha Inquérito de Base 92 satisfeita (88) NS (98) NR
QoL7. Até que ponto a sra. está satisfeita com a sua capacidade para trabalhar? [Leia as
alternativas]
(1) Muito insatisfeita, (2) Insatisfeita, (3) Nem satisfeita nem insatisfeita, (4) Satisfeita, (5) Muito
satisfeita (88) NS (98) NR
QoL8. Até que ponto a sra. está satisfeita com o seu acesso ao tratamento de saúde? [Leia
as alternativas]
(1) Muito insatisfeita, (2) Insatisfeita, (3) Nem satisfeita nem insatisfeita, (4) Satisfeita, (5) Muito
satisfeita (88) NS (98) NR
QoL9. Até que ponto é fácil ir aonde a sra. quer chegar? [Leia as alternativas]
(1) Nada, (2) Um pouco, (3) Moderadamente, (4) Muito, (5) Extremamente (88) NS (98) NR
QoL10. Com que frequência a sra. tem sentimentos negativos tais como desespero,
ansiedade, ou depressão? [Leia as alternativas]
(1) Nunca, (2) Quase nunca, (3) Frequentemente, (4) Muito frequentemente, (5) Sempre (88)
NS (98) NR
Agora vou fazer algumas perguntas sobre os rendimentos da casa…
IG1. Qual é a fonte principal de rendimento da família nesta casa? [Não leia as alternativas]
(1) Venda de lenha, carvão, estacas, caniço, ervas (2) Venda de produtos da
machamba/agricultura (3) Venda de animais (4) Trabalho asalariado (5) Remessas (6) Governo
(7) Outro (88) NS (98) NR
IG2. A sra. considera que o rendimento da família nesta casa é… [Leia as alternativas]
(1) Mais que o necessário (2) Suficiente ou (3) Menos que o necessário
(88) NS (98) NR
IG4. A sra. considera que os recursos e capacidades produtivas da família nesta casa são…
[Leia as alternativas]
(1) Mais que o necessário (2) Suficiente ou (3) Menos que o necessário
(88) NS (98) NR
IG5. A senhora gasta mais ou menos do que seus rendimentos ou gasta o mesmo que ganha?
[Leia as alternativas]
(1) Mais (2) Menos (3) O mesmo (88) NS (98) NR
IG6. Qual é o valor dos bens nesta casa? [Leia as alternativas]
(1) Muito bom (2) Bom (3) Nem bom nem mau (4) Má (5) Muito mau
(88) NS (98) NR
IGS1. A sra. considere que os rendimentos da sua família no último mês foi… [Leia as alternativas]
(1) Mais que o necessário (2) Suficiente ou (3) Menos que o necessário
(88) NS (98) NR
Q10. [Mostre cartão Q] Somando o rendimento de todas as pessoas que moram na sua casa,
incluindo envios de dinheiro de pessoas que estão fora do país ou outro lugar e o salário de todos os
adultos e crianças que trabalham, qual das seguintes categorias mais se aproxima do rendimento
mensal da família nesta casa? [Leia as alternativas]
(Se não entendeu, pergunte: quanto dinheiro ao todo entra na sua casa por mês?)
(0) Sem Rendimento
(1) Até Mts 200,00
(2) De Mts 201,00 até Mts 400,00
(3) De Mts 401,00 até Mts 600,00
(4) De Mts 601,00 até Mts 800,00
(5) De Mts 801,00 até Mts 1.000,00
(6) De Mts 1.001,00 até Mts 1.500,00
(7) De Mts 1.501,00 até Mts 2.000,00
(8) De Mts 2.001,00 até Mts 4.000,00
(9) De Mts 4.001,00 até Mts 7.000,00
(10) Mais de Mts 7.001,00
(88) NS
(98) NR
[Recolhe cartão Q]
Ogumaniha Inquérito de Base 93 IGS3. Que membros da família nesta casa trabalham fora de casa? [Leia as alternativas]
(1) Todos eles
(2) Quase todos eles
(3) Metade deles
(4) Menos que a metade deles
(5) Nenhum
(88) NS (98) NR
IGS4. Qual é sua ocupação principal? [Leia as alternativas]
(1) Dona casa (2) Sua machamba (3) Trabalho asalariado (4) Negócio (5) Nenhum (6) Outro (88) NS
(98) NR
IGS8. A sra. ou algum membro da família nesta casa possui uma machamba?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
IGS9. A sra. ou algum membro da família nesta casa aluga uma machamba?
(1) Sim (2) Não [Se não para IGS8 E IGS9, vá para IGS16] (88) NS (98) NR
RENVL1A. Qual é a área total da sua machamba em hectares? _____hectares [Se a pessoa
demonstra dúvida, pergunte “Quantos campos de futebol caberiam na sua machamba”; um
campo de futebol equivale mais ou menos um hectare. Se for menos que um campo de futebol,
pergunte: “É metade de um campo, menos da metade de um campo, como um quarto do campo?
Metade do campo equivale a 0.5 Hectare. Um quarto equivale a 0.25.]
(88) NS (98) NR
IGS10. O tamanho da machamba que os membros da família nesta casa usem é… [Leia as
alternativas]
(1) Mais que o necessário (2) Exatamente o necessário (3) Menos que o necessário
(88) NS (98) NR) (99)NSA
IGS13. Que tamanho da sua machamba a sra. reserva para produtos agrícolas que vai vender? [Leia
as alternativas]
(1) Mais que a metade da terra (2) Cerca de metade da terra (3) Menos que a metade da terra
(88) NS (98) NR (99) NSA
IGS14. A sra. as vezes vende seus produtos agrícolas por dinheiro para atender às outras
necessidades da família nesta casa?
(1) Sim (2) Não [Vá para IGS16] (88) NS [Vá para IGS16] (98) NR [Vá para IGS16]
IGS15. A sra. ganha um preço justo pelos produtos que a sra. vende?
(1) Nunca (2) Às vezes (3) A maioria das vezes (4) Todas as vezes (88) NS
(98) NR
IGS16. A família nesta casa cria animais ou aves?
(1) Sim (2) Não [Vá para RENVF4 se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se não] (88) NS
[Vá para RENVF4 se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se não] (98) NR [Vá para RENVF4
se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se não]
IGS17. Quantos dos seguintes animais a família nesta casa possui?
IGS17A. Gado? Quantos? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17B. Vacas ou bois? Quantos? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17C. Burros ou mulas? Quantos?__________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17D. Cabras? Quantas? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17E. Ovelhas? Quantas? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17F. Galinhas? Quantas? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17G. Patos? Quantos? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17H. Porcos? Quantos? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS17I. Outros? Quantos? __________Número (88) NS (98) NR (99) NSA
IGS21. A sra. alguma vez vendeu algum destes animais?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para RENVF4 se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se
não] (88) NS [Vá para RENVF4 se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se não] (98) NR [Vá
para RENVF4 se tem ou aluga machamba OU vá para SDH1 se não] (99) NSA
IGS19. A sra. ganha um preço justo pelos animais que a sra. vende? [Leia as alternativas]
(1) Nunca (2) Às vezes (3) A maioria das vezes (4) Sempre (88) NS
(98) NR (99) NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 94 [Somente para aqueles que tem ou alugam machamba] Agora vamos falar da sua machamba…
RENVF4. A produção da sua machamba é limitada pelo/por [Leia as alternativas] [Marque
todas que se aplicam]
(1) Água (2) Qualidade do solo (3) Tamanho da machamba (4) Tempo (5) Dinheiro (6) Seca (7)
Outro ou (8) Não é limitada
(88) NS (98) NR
RENVF5. Seu solo é adequado para colher bons produtos?
(1) Sim [Vá para RENVF7] (2) Não [Continue] (88) NS [Vá para RENVF7] (98) NR [Vá para
RENVF7]
RENVF6. Porque seu solo não é adequado para colher bons produtos? [Não leia as
alternativas. Marque todos que se aplicam]
(1) Muito arenoso (2) Pobre em nutrientes/terra fraca (3) Pobre em drenagem/ alaga (4) Erosão
(5) Seca (6) Outro
(88) NS (98) NR
RENVF7. A sra. pratica queimadas na sua machamba regularmente?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para RENVF9] (88) NS [Vá para RENVF9] (98) NR [Vá para
RENVF9]
RENVF8. Porque a sra. pratica queimadas na sua machamba? [Não leia as alternativas]
(1) Para melhorar a produtividade da próxima safra (2) Para limpar o terreno (3) Outro
(88) NS (98) NR (99)NSA
RENVF9. A sra. utiliza produtos químicos (fertilizante) para melhorar seus produtos?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para RENVF12]
(88) NS [Vá para RENVF12] (98) NR [Vá para RENVF12]
RENV10. Há quantos anos a sra. começou a fertilizar a terra?__________anos
(88) NS (98) NR (99)NSA
RENVF11. Em quanto aumentou a sua colheita por causa da fertilização?
(1) Muito
(2) Algo
(3) Pouco
(4) Nada
(88) NS (98) NR (99)NSA
RENVF12. A sra. aplica pesticidas ou herbicidas nos seus produtos?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E1. A sra. utiliza irrigação no seu terreno?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para CFP1]
(88) NS [Vá para CFP1] (98) NR [Vá para CFP1]
RENVW8. Qual é a fonte da agua para irrigação? [Não leia as alternativas]
(1) Poço (2) Lagoa (3) Riacho (4) Canal (5) Outro (88) NS (98) NR
E2A. Gotejamento
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E2B. Balde ou regador
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E2. A sra. utiliza
os seguintes tipos
de irrigação?
E2C. Bomba de gasolina (motorizada)
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E2D.Bomba manual / pedestral
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E2E.Gravidade ou canal
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E3A. Legumes (Vegetais ou folhas)
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E3. Que produtos
a sra. irriga
E3B.Milho
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
Ogumaniha Inquérito de Base 95 E3C. Feijão manteiga
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
E3D. Outro
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
RENVW9A. A sra. tem algum problema de irrigação?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para CFP1] (88) NS [Vá para CFP1] (98) NR [Vá para
CFP1]
RENVW9. Qual é o maior problema de irrigação? [Não leia as alternativas]
(1) Acesso à água (2) Custo (3) Seca (4) Outro (88) NS (98) NR
CFP1. A sra. utiliza práticas de conservação do solo?(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá
para CFP3] (88) NS [Vá para CFP3] (98) NR [Vá para CFP3]
CFP2. Que tipo de cultivo de conservação a sra. utiliza? [Leia as alternativas][Marque
todas que se aplicam]
(1) Buraco permanente (2) plantio em linha (3) fertilizante, estrume, adubo (4) rotação de
culturas (5) plantas de cobertura (6) outro (88) NS (98) NR
CFP3. A sra. alguma vez assitiu uma demonstação ou classe sobre conservação do solo?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para Ca1] (88) NS [Vá para Ca1] (98) NR [Vá para
Ca1]
CFP4. Qual foi o tópico da demonstração ou classe que a sra. assistiu? [Leia as
alternativas] [Marque todas que se aplicam]
(1) Buraco permanente (2) plantio em linha (3) fertilizante, estrume, adubo (4) rotação de
culturas (5) plantas de cobertura (6) outro (88) NS (98) NR
Ogumaniha Inquérito de Base 96 CULTIVA. Agora nós vamos falar a respeito de atividades de machamba. A Sra. cultiva algum produto agrícola na sua machamba? [Se não,
inquira novamente, pergunte, “nada mesmo,” e se a resposta ainda for “não” então pule os módulos de produção e venda e vá para
AI1.]
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para AI1] (88) NS [Vá para AI1] (98) NR [Vá para AI1]
[Se sim]: Agora vamos falar a respeito dos produtos que a sra. cultiva. Qual é o produto principal que a sra. cultiva na sua machamba?
[Entrevistador: localize a linha na tabela abaixo e pergunte todas as questões naquela linha. Depois de cada linha pergunte: “Algum
outro produto?” Continue até que a entrevistada garanta que não há mais nenhum.]
Ca. A sua
família que
mora nesta
casa cultiva
este produto?
1 Sim
C.
PRODUTOS
AGRÍCOLAS
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
Se foi 2 latas de 1 litro, marque 2 na
coluna Cc e 25 na coluna Cd.)
2 Não  [VÁ
PARA O
PRÓXIMO
PRODUTO]
Cc.Quantidade de Cd. Tamanho
unidades
1. kg
11. 100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
Cf. A sra.
semeou
sementes na
segunda
estação?
1 Sim
2 Não 
[VÁ PARA
O
PRÓXIMO
PRODUTO
]
Já colheu?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para o
próximo produto]
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
[ Depois de anotar a quantidade, pergunte:
“Algum outro produto?”. Caso afirmativo,
marque na coluna C correspondente.
Continue até que a entrevistada garanta que
não há mais nenhum.]
Cg.Quantidade Ch. Unidade
1. kg
11.
100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
Ogumaniha Inquérito de Base 97 Ca. A sua
família que
mora nesta
casa cultiva
este produto?
1 Sim
C.
PRODUTOS
AGRÍCOLAS
C1. Milho
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
Se foi 2 latas de 1 litro, marque 2 na
coluna Cc e 25 na coluna Cd.)
2 Não  [VÁ
PARA O
PRÓXIMO
PRODUTO]
Cc.Quantidade de Cd. Tamanho
unidades
1. kg
11. 100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
Cf. A sra.
semeou
sementes na
segunda
estação?
1 Sim
Já colheu?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para o
próximo produto]
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
2 Não 
[VÁ PARA
O
PRÓXIMO
PRODUTO
]
[ Depois de anotar a quantidade, pergunte:
“Algum outro produto?”. Caso afirmativo,
marque na coluna C correspondente.
Continue até que a entrevistada garanta que
não há mais nenhum.]
Cg.Quantidade Ch. Unidade
1. kg
11.
100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
C1a.
C2a.
C1c.
C2c.
C1d.
C2d.
C1f.
C2f.
C1g.
C2g.
C1h.
C2h.
C3. Feijão
Ervilha
C4. Feijão
nhemba
C5. Amendoim
C3a.
C3c.
C3d.
C3f.
C3g.
C3h.
C4a.
C4c.
C4d.
C4f.
C4g.
C4h.
C5a.
C5c.
C5d.
C5f.
C5g.
C5h.
C6. Mandioca
C6a.
C6c.
C6d.
C6f.
C6g.
C6h.
C2. Arroz
Ogumaniha Inquérito de Base 98 Ca. A sua
família que
mora nesta
casa cultiva
este produto?
1 Sim
C.
PRODUTOS
AGRÍCOLAS
C7.
Batata Doce de
Polpa alaranjada
C8.
Feijão Manteiga
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
Se foi 2 latas de 1 litro, marque 2 na
coluna Cc e 25 na coluna Cd.)
2 Não  [VÁ
PARA O
PRÓXIMO
PRODUTO]
Cc.Quantidade de Cd. Tamanho
unidades
1. kg
11. 100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
C7a.
C8a.
C9.Batata Doce C9a.
C10. Algodão
C10a
C11. Gergelim
C11a.
C12. Tabaco
C12a.
C13. Soja
C13a.
Cf. A sra.
semeou
sementes na
segunda
estação?
1 Sim
Já colheu?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para o
próximo produto]
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
2 Não 
[VÁ PARA
O
PRÓXIMO
PRODUTO
]
[ Depois de anotar a quantidade, pergunte:
“Algum outro produto?”. Caso afirmativo,
marque na coluna C correspondente.
Continue até que a entrevistada garanta que
não há mais nenhum.]
Cg.Quantidade Ch. Unidade
1. kg
11.
100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
C7c.
C7d.
C7f.
C7g.
C7h
C8c.
C9c.
C10c.
C11c.
C12c.
C13c.
C8d.
C9d.
C10d.
C11d.
C12d.
C13d.
C8f.
C9f.
C10f.
C11f.
C12f.
C13f.
C8g.
C9g.
C10g.
C11g.
C12g.
C13g.
C8h.
C9h.
C10h
C11h
C12h
C13h
Ogumaniha Inquérito de Base 99 Ca. A sua
família que
mora nesta
casa cultiva
este produto?
1 Sim
C.
PRODUTOS
AGRÍCOLAS
C14. Outro
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
Se foi 2 latas de 1 litro, marque 2 na
coluna Cc e 25 na coluna Cd.)
2 Não  [VÁ
PARA O
PRÓXIMO
PRODUTO]
Cc.Quantidade de Cd. Tamanho
unidades
1. kg
11. 100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
C14a.
C14c.
C14d.
Cf. A sra.
semeou
sementes na
segunda
estação?
1 Sim
Já colheu?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para o
próximo produto]
Qual foi a quantidade colhida? (Na
primeira coluna abaixo “Quantidade de
unidades” anote o número de unidades
produzidas. Na coluna “Tamanho”
anote o tamanho da unidade produzida.
2 Não 
[VÁ PARA
O
PRÓXIMO
PRODUTO
]
[ Depois de anotar a quantidade, pergunte:
“Algum outro produto?”. Caso afirmativo,
marque na coluna C correspondente.
Continue até que a entrevistada garanta que
não há mais nenhum.]
Cg.Quantidade Ch. Unidade
1. kg
11.
100kg/saco
12. 90kg/saco
13. 70kg/saco
14. 60 kg/saco
15. 50 kg/saco
16. 25 kg/saco
17. 12,5kgsaco
21. 25L/lata
22. 20L/lata
23. 10L/lata
24. 5L/lata
25. 1L/lata
C14f.
C14g.
C14h
Ogumaniha Inquérito de Base 100 CV1. A sua familia colheu produto suficiente para vender? (1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para AI1] (88) NS [Vá para AI1] (98) NR [Vá para
AI1] (99) NSA
[Entrevistadora: Use a seguinte tabela somente para cada produto mencionado na tabela anterior. Outros recebem código de 99=NSA]
ESTRATÉGIAS DE VENDA POR PRODUTOS PRINCIPAIS DURANTE A ESTAÇÃO 2009/10
C. PRODUTOS
AGRÍCOLAS
Ck. A sua
família que
mora nesta
casa vendeu
(Diga aquí o
produto
mencionado
na tabela
anterior) desde
a colheita?
1 Sim
2 Não  [VÁ
PARA O
PRÓXIMO
PRODUTO JÁ
MENCIONADO]
C1. Milho
Cl. Que meses a sra. vendeu
a maioria de (Diga aquí o
produto mencionado na
tabela anterior)?
1-Jan, 2=Fev, 3-Mar, 4=Abr,
5=Maio, 6=Jun, 7-Jul, 8=Ago,
9=Set, 10=Out, 11=Nov,
12=Dez 13=Todos os Meses
(Respostas múltiplas são
permitidas. Especifique
todos os meses de venda.
Insista para que diga todos
os meses em que vende o
produto.)
Cm. Quais são as principais
formas de venda que a sra.
utilizou para a venda destes
produtos? [Leia as
alternativas]
1. Venda pessoal em mercado
específico
2. Venda pessoal em mercado
não-específico
3. Venda por meio de uma
associação/cooperativo ou
fórum. [Vá para Cq]
4. Produção especificamente
para um único comprador [Vá
para Cq]
5. Outras
[Respostas múltiplas
permitidas]
Cq. Qual é a
maior
dificuldade
para vender o
seu produto?
1. Em mercado [Leia as
de casa
alternativas]
2. Feira da
1. Transporte
comunidade
2. Estrada
3. Mercado
3. Distância
local
4. Mercado do 4.
Comerciante
distrito
5. Mercado da 5. Outro
província
6. Fora do país
99. NSA
Cn. Em que
mercado a sra.
vendeu? [Leia
as alternativas]
Cp.A sra. recebeu:
[Leia as
alternativas]
1. Treinamento de
controle de
qualidade
2. Treinamento de
armazenamento ou
depósito
3. Crédito
4. Fertilizante
5. Informação sobre
preço
6. Nenhum destes
[Respostas
múltiplas
permitidas]
C1k
C1l.
C1m.
C1n.
C1q.
C1p.
C2. Arroz
C2k.
C2l.
C2m.
C2n.
C2q.
C2p.
C3. Feijão Ervilha
C3k.
C3l.
C3m.
C3n.
C3q.
C3p.
C4. Feijão nhemba
C4k.
C4l.
C4m.
C4n.
C4q.
C4p.
C5. Amendoim
C5k.
C5l.
C5m.
C5n.
C5q.
C5p.
C6. Mandioca
C6k.
C6l.
C6m.
C6n.
C6q.
C6p.
C7. Batata Doce de C7k.
Polpa Alaranjada
C8. Feijão Manteiga C8k.
C9.Batata Doce
C9k.
C7l.
C7m.
C7n.
C7q.
C7p.
C8l.
C8m.
C8n.
C8q.
C8p.
C9l.
C9m.
C9n.
C9q.
C9p.
Ogumaniha Inquérito de Base 101 C10. Algodão
C10k.
C10l.
C10m.
C10n.
C10q.
C10p.
C11. Gergelim
C11k.
C11l.
C11m.
C11n.
C11q.
C11p.
C12. Tabaco
C12k.
C12l.
C12m.
C12n.
C12q.
C12p.
C13. Soja
C13k.
C13l.
C13m.
C13n.
C13q.
C13p.
C14k.
C14l.
C14m.
C14n.
C14q.
C14p.
C14. Outro
Ogumaniha Inquérito de Base 102 AI1. Nos últimos 12 meses, a sra. teve alguma visita de alguém que lhe deu conselhos
ou produtos tais como fertilizantes, insecticidas, fungicidas, ou novas sementes que lhe
ajudaria a produzir melhor?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
RENVL1. Quanto de seu rendimento vem dos recursos naturais locais?
(1) Muito
(2) Algo
(3) Pouco
(4) Nada
(88) NS (98) NR
RENVL3. Tais fontes têm aumentado, diminuido, ou permanecido o mesmo nos últimos 10
ANOS?
(1) Aumentou [Continue] (2) Diminuiu [Continue] (3) Permaneceu o mesmo [Vá para
RENVL5] (88) NS (98) NR
RENVL4. Porque aumentaram ou diminuiram? [Não leia as alternativas]
(1) Perda de terra (2) Aumento de terra (3) Perda de trabalho (4) Aumento de trabalho
(5) Clima (6) Outro (88) NS (98) NR (99)NSA
RENVL5. Quanto dos produtos necessários para satisfazer as necessidades de sua família
vem de dentro da localidade comparado com os que vem de outros locais? [Leia as
alternativas]
(1) Muito
(2) Algo
(3) Pouco
(4) Nada
(88) NS (98) NR
RENVL6. A sra. gostaria de aumentar, diminuir, ou permanecer o mesmo na produção para
cuidar das suas próprias necessidades?
(1) Aumentar [Continue] (2) Diminuir [Vá para SDH1] (3) Permanecer o mesmo [Vá para
SDH1] (88) NS [Vá para SDH1] (98) NR [Vá para SDH1]
RENVL7. O que principalmente limita a sra. de aumentar a produção? [Leia as alternativas]
(1) Dinheiro (2) Clima (3) Saúde (4) Outro (88) NS (98) NR (99)NSA
Vamos falar um pouco sobre a sua casa/abrigo…
SDH1. De que material é feito a cobertura da casa principal? [Não leia as alternativas]
(1) Cana/Folha/Palha/Capim (2) Zinco (3) Luzalite (4) Alumínio
(5) Madeira (6) Cimento (7) Plástico (8) Calamina (9) Outro (88) NS (98) NR
SDH2. Quantas estruturas/divisões a casa tem?
________ Estruturas/Divisões (88) NS (98) NR
SDH3. Quantos estruturas/divisões na casa são usados para dormir?
________Estruturas/Divisões (88) NS (98) NR
SDH4. A sra. tem acesso adequado a materiais de construção locais?
(1) Sim [Vá para LUSD1] (2) Não [Continue] (88) NS [Vá para LUSD1] (98) NR [Vá para
LUSD1]
SDH5. Porque a sra. não tem acesso adequado a materiais de construção locais? [Não
leia as alternativas]
(1) Custo (2) Degredação ambiental (3) Uso demasiado (4) Outro (88) NS (98) NR
LUSD1. A família nesta casa usa latrina?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para SSAM1] (88) NS [Vá para SSAM1] (98) NR [Vá para
SSAM1]
LUSD2. Vocês compartilham essa latrina com outras famílias?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para LUSD4] (88) NS [Vá para LUSD4] (98) NR [Vá para
LUSD4] (99)NSA
LUSD3. Quantas famílias usam esta latrina? _______ Famílias (88) NS (98) NR (99)NSA
LUSD4. Que tipo de latrina a família nesta casa possui? [Leia as alternativas]
(1) Latrina tradicional não-melhorada (2) Latrina tradicional melhorada (3) Latrina
melhorada (lage de betão) (4) Latrina sem autoclismo ligada à fossa séptica (5) Latrina com
fossa séptica (com autoclismo) (6) Latrina ligada a rede de esgoto
(12) Outro (88) NS (98) NR (99)NSA
Ogumaniha Inquérito de Base 103 Para mudar de assunto, quero saber como a sra. sente sobre seus relacionamentos sociais…
SSAM1. Seus amigos(as) lhe respeitam?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
SSAM13. A sra. sente uma ligação forte com seus amigos?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
SSAM2. Sua família gosta e se ocupa de se?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
SSAM16. Sua familia realmente lhe respeita tanto como voce
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
gostaria?
SSAM19. A sra. se sente próxima dos membros da sua família?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
V46. Algumas pessoas sentem que elas têm livre escolha e controle sobre a vida delas enquanto outras
pessoas sentem que o que elas fazem não tem efeito no que acontece com elas no dia a dia. Por favor, quanta
liberdade de escolha e controle a sra. sente que tem sobre o que acontece com a sua vida? Nenhuma escolha e
controle, um pouco de escolha e controle, alguma escolha e controle ou muita escolha e controle?
1) Nenhuma escolha 2) Pouca escolha 3) Alguma escolha 4) Muita escolha (88) NS (98) NR
V122. Algumas pessoas acreditam que podem decidir seu próprio destino enquanto outras pensam que é não
tem controle sobre seu destino. Por favor, até que ponto a sra. acha que pode decidir seu próprio destino?
Nada, um pouco, bastante ou muito?
1) Nada 2) Um pouco 3) Bastante 4) Muito (88) NS (98) NR
V122. Em geral, a senhora acha que pode tomar decisões sozinha, livremente, sem consultar seu marido? Por
favor, até que pode fazer isso nunca, às vezes, quase sempre ou sempre?
1) Nunca 2) Ás vezes 3) Quase Sempre (4) Sempre (88) NS (98) NR
Nas próximas questões eu irei lhe perguntar sobre a tomada de decisões na sua família. A sra. pode, por favor,
pensar numa decisão importante que a sra. e a sua família tiveram que tomar nos últimos 6 meses? [A seguir a
entrevistadora deve marcar “Sim” ou “Não” se a pessoa consegue descrever a decisão e escolha que ela
e a familia fizeram ou não. Não é necessário anotar ou registrar qual foi a decisão ou escolha.][Não leia
as alternativas]
MD1. A sra. pode nomear uma decisão?
(1) Sim [Continue] (2) Não [Vá para
MD6] (88) NS [Vá para MD6] (98) NR
[Vá para MD6]
MD4. A sra. sentiu que podia fazer a escolha que mais queria?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
MD5. A escolha que a sra. fez foi a melhor para a sua família?
(1) Sim (2) Não (88) NS (98) NR
MD2. A sra. pode contar como surgiu a decisão?
(1) Sim, pode descrever [Continue]
(2) Não, não pode descrever [Vá para
[Entrevistadora: insistir para que a entrevistada dê detalhes,
MD6] (88) NS [Vá para MD6] (98) NR
apenas marque sim, se a entrevistada der detalhes]
[Vá para MD6]
MD3. A sra. pode me dizer que escolha foi feita?
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
pode descrever (88) NS (98) NR
[Entrevistadora: insistir para que a entrevistada dê detalhes,
apenas marque sim, se a entrevistada der detalhes]
MD6. A sra. pode, por favor, contar-me qual foi uma decisão
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
importante que a sra. e a sua família tiveram que tomar no último pode descrever (88) NS (98) NR
ano em relação à educação de seus filhos? [Entrevistadora:
insistir para que a entrevistada dê detalhes, apenas marque
sim, se a entrevistada der detalhes]
MD7. A sra. pode, por favor, contar-me qual foi uma decisão
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
importante que tiveram que tomar no último ano em relação à sua pode descrever (88) NS (98) NR
saúde ou a de sua família ? [Entrevistadora: insistir para que a
entrevistada dê detalhes, apenas marque sim, se a
entrevistada der detalhes]
MD8. A sra. pode, por favor, contar-me qual foi uma decisão
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
importante que a sra. e sua família tiveram que tomar no último
pode descrever (88) NS (98) NR
ano em relação ao rendimento ou gasto da família?
[Entrevistadora: insistir para que a entrevistada dê detalhes,
Ogumaniha Inquérito de Base 104 apenas marque sim, se a entrevistada der detalhes]
MD9. A sra. pode, por favor, contar-me qual foi uma decisão
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
importante que a sra. e sua família tiveram que tomar no último
pode descrever (88) NS (98) NR
ano em relação ao seu lar ou machamba? [Entrevistadora:
insistir para que a entrevistada dê detalhes, apenas marque
sim, se a entrevistada der detalhes]
MD10. A sra. pode, por favor, contar-me qual foi uma decisão
(1) Sim, pode descrever (2) Não, não
importante que tiveram que tomar no último ano em relação à sua pode descrever (88) NS (98) NR
nutrição ou à de sua família? [Entrevistadora: insistir para que a
entrevistada dê detalhes, apenas marque sim, se a
entrevistada der detalhes]
Estas são todas as perguntas que tenho para a sra. Muito obrigada pelo seu tempo.
Hora de Fim: _____:_____
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Ogumaniha Inquérito de Base 105 

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