programa - Companhia Nacional de Bailado
Transcrição
programa - Companhia Nacional de Bailado
DIRECÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA ROMEU E JULIETA Coreografia John Cranko Música Serguei Prokofiev Argumento John Cranko segundo William Shakespeare Cenografia João Mendes Ribeiro Figurinos, Adereços, Decoração de Carros, Panejamento e Quarto de Julieta António Lagarto Imagens Daniel Blaufuks Desenho de luz Cristina Piedade Ensaiadores Cristina Maciel, Adeline Charpentier, Rui Alexandre, Fernando Duarte ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Direcção musical Joana Carneiro (Dezembro 2011, Teatro Nacional de São Carlos) Estreia absoluta (versão John Cranko) Itália, Veneza, Ballet do Teatro alla Scala, 25 de Julho 1958 Estreia CNB Lisboa, Centro Cultural de Belém, 21 de Dezembro 2001 I ACTO II ACTO III ACTO JOHN CRANKO Cena 1 – Mercado Cena 1 – Mercado Cena 1 – Quarto de Julieta É madrugada em Verona. Romeu (filho de Lord Na praça do mercado assiste-se a uma grande festa de No quarto de Julieta, os amantes acordam com o John Cranko nasceu em Rustenburg, África do Sul, Montéquio) declara o seu amor a Rosalinda. Com o Carnaval. Romeu mostra pouca vontade de se juntar nascer do sol. Romeu deixa Julieta e abandona Verona no dia 15 de Agosto de 1927. Descendendo de uma nascer do dia, a praça do mercado enche-se de gente aos festejos. A ama de Julieta encontra-o e dá-lhe uma sob sentença de exílio. Lord e Lady Capuleto entram família com passado teatral, iniciou a sua forma- e inicia-se uma rixa entre membros das famílias rivais, carta, onde Julieta lhe pede que vá ao seu encontro no com Páris, mas Julieta rejeita-o. ção em dança na Universidade da Cidade do Cabo Capuletos e Montéquios. Entra o Duque de Verona e jardim de Frei Lourenço. COREOGRAFIA e foi aí que apresentou o seu primeiro trabalho, The Cena 2 – Jardim de Frei Lourenço Soldier’s Tale, uma coreografia a partir de uma suite No seu desespero Julieta procura Frei Lourenço e este de Stravinski. Apesar de ter nascido na África do Sul, dá-lhe uma poção que a deixará num estado de morte a carreira de Cranko conheceu os seus melhores aparente. Frei Lourenço diz-lhe que Romeu irá ao seu anos na Europa, especialmente no Reino Unido e encontro no túmulo de família e então poderão fugir na Alemanha, onde os seus talentos coreográficos juntos. foram merecidamente elogiados e reconhecidos. adverte-os para o facto de que, se o conflito continuar, ele deverá puni-los, em último caso mesmo com a morte. Romeu e os seus amigos Benvólio e Mercúcio, Cena 2 – Jardim de Frei Lourenço Em segredo, Frei Lourenço casa Romeu e Julieta. relutantes, fazem as pazes com Tibaldo (da família dos Cena 3 – Mercado Capuletos). No auge dos festejos Romeu regressa à praça do Cena 2 – Jardim de Julieta mercado. Tibaldo desafia-o mas Romeu recusa-se a Julieta recebe de sua mãe o primeiro vestido de baile. lutar. Mercúcio, irado, inicia um duelo com Tibaldo mas Cena 3 – Quarto de Julieta nuou os seus estudos na escola do Sadler’s Wells Irá conhecer o Duque Páris, de quem ficará noiva no dia ferido por este, morre. Em desespero, Romeu vinga a Julieta aceita casar com Páris. Assim que se encontra de Theatre Ballet. Fez também parte do elenco desta seguinte. Terminará assim a sua infância. morte do seu amigo matando Tibaldo. novo a sós, toma a poção e é mais tarde encontrada, companhia, mas a partir de 1949 decidiu dedicar-se supostamente morta, pela sua família e amigos. exclusivamente à coreografia. Para o Sadler’s Wells Cranko chegou a Londres ainda adolescente e conti- Cena 3 – Entrada da casa dos Capuletos Theatre Ballet e para o Royal Ballet, companhia Os Capuletos organizam um grande baile. Chegam os Cena 4 – Jazigo da família Capuleto residente em Covent Garden, John Cranko criou convidados, entre os quais Rosalinda. Romeu, Benvólio Romeu, que nunca chegou a receber a mensagem de vários bailados, nomeadamente um pas-de-deux e Mercúcio, mascarados, seguem-na. Frei Lourenço a explicar o plano, acredita que Julieta está de A Bela e o Monstro (1949), com música de Maurice morta. Dirige-se ao jazigo dos Capuletos, encontra Ravel, Harlequin in April (1951), com música de Richard Cena 4 – Baile Páris amargurado, e mata-o. Após um último abraço à Arnell, Bonne Bouche (1953) uma comédia para a qual Julieta dança com Páris mas assim que o seu olhar sua amada, Romeu crava o seu punhal no seu próprio utilizou música de Arthur Oldham e ainda Pineaple encontra o de Romeu, o amor nasce à primeira vista. coração. Julieta acorda e vê o seu amado morto. Poll (1951), utilizando música de várias óperas de Tibaldo, suspeitando da verdadeira identidade de Incapaz de suportar a vida sem ele, suicida-se. Arthur Sullivan, seleccionadas e arranjadas por Romeu tenta separá-los, mas o pai de Julieta impede-o, Charles Mackerras e The Lady and the Fool (1954), obedecendo às leis da hospitalidade. sendo a música também um arranjo de Mackerras mas desta vez a partir de Verdi. Estes dois últimos Cena 5 – Varanda do Quarto de Julieta bailados sobreviveram e continuaram no repertório Na varanda do seu quarto Julieta sonha com Romeu. da companhia. Em 1957, coreografou a sua primeira Ele aparece no jardim, encoberto pela noite, e juntos grande produção, o bailado The Prince of Pagodas, declaram amor eterno. para o qual Benjamin Britten escreveu a partitura. Cranko aceitou também encomendas de outras companhias, criando duas obras para o Ballet Rambert (agora denominado Rambert Dance Company), La Belle Hélène para a Ópera de Paris e Romeu e Julieta para companhias estrangeiras, dirigiu a primeira de Prokofiev para o Ballet do Teatro alla Scala, de produção da ópera de Benjamin Britten, Sonho de Milão. Nesta produção Cranko escolheu para Julieta uma Noite de Verão, em Aldeburgh (1960) e coreogra- a bailarina Carla Fracci, então com 21 anos. Em 1961, fou e dirigiu duas revistas londrinas, Cranks (1955) e John Cranko aceitou a oferta para o cargo de director do New Cranks (1960). Foi no entanto com os bailados de Ballet de Estugarda sucedendo-se a Nicolas Beriozoff, enredo, de carácter narrativo e dramático que John pai de Svetlana Beriosova, (para quem ele tinha Cranko se consagrou como coreógrafo memorável. criado The Prince of Pagodas) e conseguiu transformar Ele possuía a invulgar capacidade de conseguir lidar aquela companhia alemã numa das mais prestigia- com várias formas fossem elas tragédia, comédia, das mundialmente, prestigio esse que permanece. drama ou romance. Obras como Onegin, The Taming No início deste processo Cranko decidiu convi- of the Shrew, Romeu e Julieta, Carmen, Poème de l’Extase dar alguns solistas de reconhecido talento como e Traces tornaram-se verdadeiros símbolos do baila- Richard Cragun, Birgit Keil, Egson Madsen e Márcia do, a nível internacional. Haydée (que viria a ser a sua musa de inspiração) Contrariamente a muitos outros coreógrafos, John para dançarem na sua companhia. Foi para estes Cranko não achava essencial que um bailarino mesmos bailarinos que Cranko criou um bailado, tivesse “um corpo ideal” ou uma técnica brilhante Initials RBME, utilizando o Concerto nº 2 para Piano, de pois para ele era mais importante a personalidade Brahms, como tributo pelo seu excelente trabalho e singularidade de cada um, facto que alimentaria na companhia. Grande parte do sucesso das remo- a sua imaginação e criatividade enquanto coreogra- delações feitas por Cranko após a sua chegada ao fava. John Cranko faleceu no auge do seu poder cria- Ballet de Estugarda deveu-se à prioridade e impor- tivo, aos 45 anos, vitima de ataque cardíaco, durante tância que ele deu à formação de equipas eficientes, um voo de regresso de uma digressão aos Estados a quem distribuiu responsabilidades. Unidos da América. / Cranko teve também o cuidado de dar uma importância especial ao método de ensino utilizado na companhia e para isso convidou Anne Wooliams, uma professora britânica com quem viria a fundar a Cranko Ballet School, em 1964, ainda hoje em actividade. John Cranko criou uma série de obras para o Ballet de Estugarda ao longo dos 12 anos da sua direcção artística: Daphnis et Chlóe (1962, Maurice Ravel), Romeu e Julieta (1962, Serguei Prokofiev), Jeu de Cartes (1965, Igor Stravinski), Opus 1 (1965, Anton Webern), Mozart Concerto (1966), The Interrogation (1967, B.A. Zimmermann), Brouillards (1970, Claude Debussy). envolveu-se também na remontagem de bailados © Ricardo Brito Durante a sua permanência em Londres, Cranko SERGUEI PROKOFIEV DIRECÇÃO MUSICAL MÚSICA Joana Carneiro é Directora Musical da Sinfónica de Ber- Serguei Prokofiev nasceu em 1891, na cidade ucraniana keley e Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian. de Sontsovka. A sua mãe, uma pianista de talento, foi a Nascida em Lisboa, estudou viola de arco antes de se sua primeira tutora. Aos 13 anos entrou para o Conser- diplomar em Direcção de Orquestra na Academia Nacio- vatório de São Petersburgo. Viajou para a Europa Oci- nal Superior de Orquestra, em Lisboa. Possui o Mestrado dental, em 1914, onde encontraria os compatriotas Igor em Direcção de Orquestra da Northwestern University e o Stravinski e Serguei Diaghilev. Ala e Lolli é o resultado da Doutoramento pela Universidade de Michigan. Em 2002 primeira encomenda do empresário que, porém, aca- foi “American Symphony Orchestra League Conducting bou por rejeitá-la pelas parecenças com A Sagração da Fellow” na Filarmónica de Los Angeles. Trabalhou com Primavera, de Stravinski. Em 1918, viaja para os Estados maestros como Esa-Pekka Salonen, Kurt Masur e Chris- Unidos da América, onde enfrentou críticas aos seus toph von Dohnányi. Dirigiu a Filarmónica de Londres trabalhos, considerados irreverentes, e foi apelidado de como uma das três maestrinas escolhidas para a Allianz “pianista bolchevista”. A ópera O Amor das Três Laranjas, Cultural Foundation International Conductors Academy. encomenda da Ópera de Chicago, é uma das suas com- Como assistente de Esa-Pekka Salonen, trabalhou com posições de renome, desse período. De regresso a Paris, a Ópera de Paris na estreia mundial de Adriana Mater de em 1921, num segundo convite de Les Ballets Russes, es- Kaija Saariaho. Desenvolvendo crescente actividade no treou Chout. Ao longo de vários anos manteve-se ausen- domínio da ópera, dirigiu A Flowering Tree, de John Adams, te da Rússia. Após a morte da sua mãe e o nascimento na Ópera de Chicago, na Cite de la Musique, em Paris, e do seu primeiro filho, escreveu a Sinfonia nº2, por enco- na Ópera de Cincinnati, bem como Julie, de Philippe Boes- menda de Koussevitski. A estreia da mesma, em 1925, mans, em Bolzano. Foi também da sua responsabilidade motivou Diaghilev a sugerir a Prokofiev a criação de a direcção musical das encenações de Peter Sellars para as um bailado a partir de um tema soviético. O resultado obras Oedipus Rex e Sinfonia dos Salmos, de Stravinski, apre- seria Le Pas d’Acier, coreografado por Leonide Massine. sentadas no Festival de Sidney 2010 e distinguidas com o No início dos anos 30 regressou ao seu país e foi então Prémio Helpmann. Entre os prestigiados agrupamentos que compôs Romeu e Julieta. Em resposta à encomenda que já dirigiu destacam-se o Ensemble Orchestral de Paris, original pelo Ballet Kirov, em 1934, Prokofiev sugeriu as Sinfónicas de Norkkoping, de Praga, de São Paulo, de utilizar, como tema, a história de Shakespeare. Mas o Porto Rico, de Indianápolis, do Teatro la Fenice na Bienal Kirov e posteriormente o Ballet Bolshoi rejeitariam a de Veneza, as Orquestra de Câmara de Los Angeles e de sua proposta. Só em 1938 a obra viria a ser estreada na Macau ou a Orquestra de Pequim. Para breve anunciam- Ópera de Brno, em Praga, com coreografia de Ivo Vana -se as estreias com as Sinfónicas de Detroit e da Carolina Psota. O sucesso alcançado alteraria a decisão inicial do do Norte bem como a direcção da Royal Phillarmonic Ballet Kirov que solicitou a Prokofiev a apresentação do Orchestra, com Renée Fleming como solista, na Nova bailado. A estreia, com coreografia de Levrovski, ocor- Ópera Real de Oman. Em Março de 2004, Joana Carneiro reu em 1940. Ainda durante os anos da guerra Proko- foi agraciada pelo Presidente da República Portuguesa fiev escreveu a famosa ópera Guerra e Paz, o bailado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. / Cinderela e a Sinfonia nº5. Morreu em 1953, em Moscovo. / © Ricardo Brito JOANA CARNEIRO JOÃO MENDES RIBEIRO ANTÓNIO LAGARTO DANIEL BLAUFUKS CRISTINA PIEDADE CENOGRAFIA FIGURINOS IMAGENS DESENHO DE LUZ Arquitecto, em 1986, pela Faculdade de Arquitectura Figurinista, cenógrafo e artista plástico. Formou-se, em Daniel Blaufuks tem trabalhado na relação entre Nasceu em Lisboa, em 1967. Estudou iluminação em da Universidade do Porto, onde leccionou entre 1989 Londres, no Royal College of Art e na St. Martin’s School fotografia e literatura, através de obras como My Portugal, Espanha e Estados Unidos. Leccionou em e 1991. Doutorado em Arquitectura, especialidade of Art, após ter frequentado a Faculdade de Arquitectu- Tangier com o escritor Paul Bowles. Mais recen- Portugal, Estados Unidos, Inglaterra e Finlândia. Teoria e História, pela Universidade de Coimbra, ra de Lisboa. Foi director do Teatro Nacional D. Maria II, temente, Collected Short Stories apresentou vários Trabalhou em inúmeros espectáculos e festivais, 2009. Professor Auxiliar no Departamento de Arqui- em 2004 e 2005 e subdirector entre 1989 e 1993. Dirigiu dípticos fotográficos numa espécie de “prosa de ins- de teatro, dança e música, apresentados em toda tectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da o Festival Internacional de Teatro – FIT, Lisboa, de 1990 a tantâneos”, um discurso baseado em fragmentos a Europa, Brasil, Estados Unidos, África e Austrália. Universidade de Coimbra, na cadeira de Projecto. 1995. Ao longo de uma carreira de 33 anos, o seu traba- visuais, que insinuam histórias privadas a caminho Das criações de luz para dança e teatro relevo Reconhecido com diversas distinções e prémios: lho de cenografia e figurinos para teatro, dança, ballet e de se tornarem públicas. A relação entre o público e o para O Cansaço dos Santos de Clara Andermatt, O Prémio Architécti, Lisboa, 1997 e 2000; Highly ópera, têm sido apresentados em Portugal, nos Teatros privado tem sido, aliás, uma das constantes interro- Sorriso da Gioconda, Leonardo, Puro Sangue/Mulheres Commended, AR awards for emerging architecture, Nacionais de São Carlos, D.Maria II e S. João, pela Com- gações no seu trabalho. Utiliza principalmente a fo- e Realidade Real de Lúcia Sigalho, Encaramelado de Londres, 2000; Prémio Diogo de Castilho, Coimbra, panhia Nacional de Bailado – cenários e figurinos de A tografia e o video, apresentando o resultado através Aldara Bizarro, Um golpe de sorte numa mera crise não 2003 e 2007; Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme, Bela Adormecida, Giselle e O Lago dos Cisnes, e figurinos de livros, instalações e filmes. O seu documentário é suficiente, Babilónia de Teresa Prima/João Galante, Barcelona, 2004; Gold Medal for Best Stage Design, de Romeu e Juleta – e no Ballet Gulbenkian, no CCB, e Sob Céus Estranhos foi recentemente apresentado no Espiões Agentes Duplos e outros caracteres suspeitos 11th ainda em salas no Reino Unido, Paris, Turim, Madrid e Lincoln Center em Nova Iorque. Algumas das suas de João Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco, and Theatre Architecture – Prague Quadrennial São Paulo. Entre os mais recentes trabalhos destacam- últimas exposições foram no Centro de Arte Moder- Ever Wanting de Paula Castro, Terra Plana e Minimally 2007, Praga, 2007; Prémio AICA 2007, Associação -se Don Giovanni, de Mozart, com encenação de Maria na, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Palazzo Invasive de Paulo Henrique, Primeiro nome: Le (baseado Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Emília Correia, e Máquina de Somar, de Joshua Schmidt e delle Papesse, Siena, LisboaPhoto, Centro Cultural no desenho original de Miran Sustersic), Dom São Cultura, 2008; IV Prémio Enor, na categoria Portugal, Jason Loewith, encenado por Fernanda Lapa. Criou para de Belém, Lisboa, Elga Wimmer Gallery, New York, Sebastião, Gust, More; e À Força de Francisco Camacho, Vigo, 2009. Nomeado para o European Union Prize encenações de Alain Ollivier, Nuno Carinhas, Cornélia Photoespaña, Madrid. / e em co-criação, Apetite, Pop Corn de António Feio, for Contemporary Architecture – Mies Van Der Rohe Géiser, João Grosso, Carlos Pimenta, Fernando Gomes Award, Barcelona, 2001, 2005 e 2011; finalista da II e IV e Cândida Vieira e coreografias de Robert Cohan, Vasco Gomes, Ao Vivo e Comédia Off de Paulo Ribeiro, Jump- Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Engenharia Wellenkamp, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Ted Brandson, up-and-Kiss-me, Confidencial, O Amor ao canto do bar Civil, Cidade do México e Lima, 2000 e 2004; fina- John Cranko, Georges Garcia e Mehmet Balkan. Foi au- vestido de negro, Pedro e Inês, Nortada e PETS de Olga lista dos Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme, tor dos cenários de A Viúva Alegre, de Franz Léhar, ence- Roriz. Para além dos já citados destacam-se ainda Barcelona, 1999, 2001, 2002, 2004 e 2006. Em 2006 nado por Jorge Lavelli para a Ópera de Paris. Entre 1975 colaborações com coreógrafos e encenadores como foi distinguido pela Presidência da República com a e 1981, colaborou com o arquitecto inglês Nigel Coates. Vera Mantero, José Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. / Foi distinguido, entre outros, com os Prémios Se7e de Sofia Neuparth, Rui Nunes, Madalena Victorino, Ouro, Garrett e da Associação Portuguesa de Críticos de Fiona Wright, Howard Sonenklar, Jessica Levy, Joana Teatro. Expôs no Museu de Serralves, no Festival de Al- Providência, Margarida Bettencourt, Nigel Chemock, mada, na Galeria da Triennale em Milão, nas Experimen- Miguel Pereira e Rui Lopes Graça. É desde 2004 ta Design de 1999 e 2005, no PoNTI de 1999, no CCB, na Directora Técnica da Companhia Nacional de Bailado, Galeria Luís Serpa, em Lisboa, na Alternativa Zero e em para cujo reportório desenhou luzes dos bailados galerias em Londres, Nova Iorque e Florença. É docente, Giselle, Requiem, Romeu e Julieta, 7 Silêncios de Salomé, na Escola Superior de Teatro e Cinema, da Licenciatura e Lento para Quarteto de Cordas, O Quebra-Nozes e Noite do Mestrado em Design de Cena. / de Ronda. / International Exhibition of Scenography Conversas da treta de António Feio e José Pedro ROMEU E JULIETA RUI ESTEVES complexa trama alia o erro humano à mais desmesu- filme insípido com Di Caprio apenas como chamariz de rada luta entre o amor e a impossibilidade que conduz bilheteira; por fim, Martin Madden realiza Shakespeare a uma inevitável fatalidade. Ingredientes ideais e mais in Love (1998) que se torna num curioso e brilhante exer- que suficientes para que o teatro de ópera lhe dedi- cício de cinema (7 Óscares) enquanto nos vai contando casse, pelo menos, quatro óperas dignas de menção: quão apaixonado estava o próprio dramaturgo durante Giulietta e Romeo (Vaccai, 1825), I Capuleti ed i Montecchi a escrita do seu “Romeu e Julieta”. (Bellini, 1830), Roméo et Juliette (Gounod, 1867) e Romeo und Julia (Sutermeister, 1940). Nenhuma destas obras Recuando, propositadamente, uns anos, impõe-se – apenas o último acto da ópera de Vaccai conheceu recordar a noite de 26 de Setembro de 1957, no Winter nos seus dias alguma notoriedade graças à cantora Garden Theatre de Nova Iorque, quando, em plena Maria Malibran – parece ter assegurado uma presença Broadway, se estreia o músical West Side Story. Seguindo algures entre 1591 e 1596, ao escrever a última frase mais ou menos regular nos palcos de ópera. Ainda no de muito perto o modelo de Romeu e Julieta, o poema de pródiga em incontáveis narrativas – reais ou imaginá- da sua tragédia Romeu e Julieta, ela viria a ser, a par de século XIX, Berlioz e Tchaikovski, dois compositores Stephen Sondheim, a coreografia de Jerome Robbins rias – que relatavam discórdias entre facções rivais ou Hamlet e de Rei Lear, a sua obra mais popular. Porém, entre tantíssimos, inspirados pela história, compu- e a música de Leonard Bernstein popularizaram para entre famílias ilustres; a causa de todas as dissidên- antes dele já Ovídio (Metamorfoses) narrara os desa- seram uma sinfonia dramatique e uma fantasia, sempre a história trágica dos dois jovens apaixonados cias assentava, invariavelmente, na luta pelo poder mores de Tisbe e Píramo, em 1476 Salernitano dava- respectivamente. de Verona. O drama de Shakespeare transita então das ou pelo amor, arrastando consigo ódios políticos, -nos conta do infortúnio entre Gianozza e Mariotto pactos sangrentos ou paixões impossíveis. Comum e Dante mencionara, na Divina Comédia a rivalida- No século XX, o tema inspirou dois nomes maiores do entre grupos inimigos – para o quarteirão degradado ao desfecho brutal de todas estas disputas seria a de entre Capuletos e Montéquios. Assim sendo, jazz: Duke Ellinton (The star-crossed lovers) e Peggy Lee do Upper West Side, em Nova Iorque. Capuletos e resolução inevitavelmente dramática a que os inter- Shakespeare não foi original ao contar-nos a paixão (sublime em Fever) e ainda autores populares tais como Montéquios são agora os gangues rivais dos Jets e dos venientes principais estariam destinados: ao exílio, ao desafortunada dos dois jovens enamorados verone- The Supremes, Bruce Springsteen, Tom Waits, Dire Sharks, e Romeu e Julieta chamam-se simplesmente veneno, ao claustro ou ao punhal. ses; afinal não fez mais do que dramatizar a tradução Straits e Lou Reed! A Antiguidade Clássica, e Itália em especial, foi ruelas e praças de Verona – onde se ajustam contas de Arthur Brooke da novela de Matteo Bandello (1554) Tony e Maria. West Side Story, para além de ter constituído um ponto de viragem na história do músical As ruas da Roma pré-imperial conheceram os tumul- intitulada Giulietta e Romeo, acrescentando, porém, Com o advento do cinema no início do século XX, norte-americano, sequencia toda uma narrativa músi- tos entre os Horácios e os Curiácios, e as da Florença pormenores muito relevantes a personagens e em Méliès, o “alquimista da luz”, realizou para os estúdios co-teatral com o pulsar inovador de uma linguagem medieval as escaramuças nocturnas entre os Monaldis particular à Ama e a Mercúcio. E, ao completar a Edison/Vitagraph o primeiro “Romeu” do celulóide, universal, agora acrescida de ingredientes que apelam e os Filippeschi ou ainda os massacres entre as facções sua obra, o mais ilustre dramaturgo da era isabelina registo infelizmente desaparecido. Em 1936, Cukor reali- e se enquadram na perfeição nos problemas de uma políticas dos Gibelinos e dos Guelfi; todavia seria mais fixou para a posteridade uma obra que viria a tornar- za para a MGM um hollywoodesco “Romeu” (a preto e nova geração: emigração, racismo, disputa do territó- a norte, em Verona, que as rivalidades entre as casas -se sinónimo do amor impossível, da redenção pela branco, claro), com dois protagonistas cuja idade tota- rio urbano. O amor que Tony/Romeu sente por Maria/ rivais dos Capuletos e dos Montéquios (“Two households, morte voluntária e violenta, em suma, um verdadeiro lizava os 75 anos, donde pouco credíveis nos ímpetos Julieta fá-los desafiar as suas respectivas famílias, os both alike in dignity” – como as descreveria mais tarde maná de inspiração para a literatura vindoura. Por e fulgores juvenis exigidos para os respectivos papéis. seus amigos e o seu mundo social. Em 1961 a peça é Shakespeare) protagonizariam o epítome da rivalidade cá, apenas Camilo rondou de muito perto o drama Renato Castellani, em 1954, assina outra versão para o fielmente transportada para o ecrã, e será o próprio entre bandos e as consequências trágicas de um amor de Shakespeare; Amor de Perdição narra o ódio visce- cinema (Grand Prix de Veneza), na qual brilha essencial- Jerome Robbins a supervisionar, ao lado de Robert Wise juvenil entre Romeu, um Montéquio, e Julieta, uma ral entre Botelhos e Albuquerques, de onde emerge, mente o Frei Lourenço de John Gielgud. Franco Zeffirelli, – o realizador –, todas as filmagens dos números músi- adolescente da casa dos Capuletos. pungente e trágico, o amor de Simão e Teresa. em 1968, retoma o tema da peça de Shakespeare e cais. Mera curiosidade: todos os exteriores que envol- filma um “Romeu e Julieta” vibrante, colorido, sexuado viam cenas com coreografia de Robbins tiveram de ser O jovem William Shakespeare – então nos alvores da Até aos nossos dias, o filão dramático da peça de e juvenil. A “Julieta” de Olivia Hussey ainda hoje comove. filmados em tempo recorde; o quarteirão do West Side sua carreira literária – decerto não adivinhou quando, Shakespeare parece não querer esgotar-se; a sua Em 1996, Luhmann actualiza o tema e decide rodar um tinha de ser demolido para ali se construir o Lincoln Center que iria albergar, entre outras instituições, a Metropolitan Opera e o New York City Ballet. de Fonteyn na sublime “cena do balcão”? Como ficar- DIRECÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira mos indiferentes à sinceridade e à devoção com que BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy ambas dançam? Konik; Alen Bottaini; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco*; Tomislav Petranovic** BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Solange Melo; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; A música de Bernstein e a coreografia de Robbins Maxim Clefos; Rui Lopes Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria foram dois dos mais importantes e indesmentíveis Aos dois coreógrafos já mencionados, juntam-se, entre contributos para o sucesso desta revisitação “popular” muitos, John Cranko e Maurice Béjart. Cranko estreia a do drama de Shakespeare. Contudo, outras músi- sua versão do Romeu e Julieta com o Alla Scala Ballet, em cas e sobretudo outros coreógrafos vieram trazer a Veneza (1958), remonta-a mais tarde para o Stuttgart Romeu e Julieta leituras de grande elegância e lirismo Ballet, em 1962, e a ZDF capta-a exemplarmente em no domínio do bailado clássico. Teríamos de esperar vídeo com Márcia Haydée. Maurice Béjart cria a sua pelo século XX – e sobretudo por Serguei Prokofiev versão para os Ballet du XXème Siècle, com música de – para podermos ouvir a mais genial e bela partitu- Berlioz, e que Lisboa viu no Coliseu na famosa noite MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIRECÇÃO ra para bailado clássico alguma vez composta – a de 6 de Junho de 1968. Em 1981 a CNB dança a versão ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola da Sagração da Primavera é toda uma outra história. de George Skibine que a RTP regista em vídeo com INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS João Paulo Soares***; Terminada a obra em Setembro de 1935, o Bolchoi Maria José Branco e Miguel Lyzarro, juvenis e vibran- Jorge Silva***; Viviena Tupikova*** PROFESSOR CONVIDADO Vladimir Petrunin*** rejeita-a por considerá-la impossível de ser dançada. tes. Porém, são as coreografias de MacMillan e Cranko Em 1940, o Kirov, bem mais avant garde decide estrear que, por méritos distintos, permanecem no reportório João Pinto; Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Mónica Garcia; Sílvia Santos; Susana Matos; Victoria Monge; Yurina Miura; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Samuel Retortillo BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Maria Betoret; Diego Borelli de Sousa; Dominic Whitbrook; Gyorgy Baán OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIRECÇÃO DE ESPECTÁCULOS Directora Margarida o bailado não obstante as discussões entre o compo- regular das grande companhias de dança. MacMillan sitor e Leonid Lavroski, o coreógrafo. Galina Ulanova pela sua visão negra e marginal do drama, pela plastici- foi a primeira Julieta; em 1956, a produção é filmada e dade nos pas-de-deux e nas cenas de conjunto, por uma percorre o mundo dando a conhecer não só a arte de sensualidade sempre presente; Cranko – que revisita Ulanova e de Iuri Zhandiv (Romeo) como a partitura Shakespeare em 1969 para coreografar A Fera Amansada sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria** DIRECÇÃO DE de Prokofiev. Em 1966, também para o cinema e diri- – sobretudo pelo lirismo gestual que dispensa qualquer CENA Director Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contra regra) Conservação do Guarda-Roupa Carla Cruz (coordenadora) gida por Paul Czinner, é imortalizada a coreografia de tipo de pantomima, assim como por um entendimento DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Coordenadora Cristina de Jesus; Laura Pinto (assistente) Canais Internet João Duarte Kenneth MacMillan com o par de eleição do momen- perfeito da partitura em função do desenvolvimento Mendonça Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos*** Relações Institucionais Venâncio Gomes Bilheteira to: Margot Fonteyn e Rudolf Nureiev. Dois registos do drama. Ana Lacerda e Fernando Duarte repetem os Luísa Lourenço; Rita Martins; Susana Clímaco; Ana Rita Ferreira CENTRO HISTÓRICO Nuno Pólvora; Fernando Carvalho; Maria Luísa há muito disponíveis em DVD e que merecem uma papéis titulares na produção estreada em 2001 e, por Carles; Anabela Pires DIRECÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Directora Sónia Teixeira; Albano Pais (tesoureiro); António brevíssima reflexão: para os espectadores de dança todas estas as razões, Romeu e Julieta de John Cranko Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana Santos; Carlos Pires; Miguel Vilhena; de hoje, a arte de Ulanova e Fonteyn provoca alguma é um feliz regresso à Companhia Nacional de Bailado. Artur Raposo (motorista) LIMPEZA E ECONOMATO Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do incredulidade dada uma aparente precariedade técni- E a todos nós. / ca de ambas. Melhor explicando, para as exigências técnicas actuais que atingiram, dir-se-ia, padrões quase olímpicos, torna-se incómodo aceitar hesitações, imprecisões e arabesques que não excedam os Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida (assistente administrativa) ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Glória Bento; Cristina Fernandes; Conceição Santos DIRECÇÃO TÉCNICA Directora Cristina Piedade; João Carlos Andrade (coordenador técnico) Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Directora Sofia Dias; Sofia Março 2011 Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso***; Sandra Correia Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS Egídio Heitor***; Raquel Maló CONSULTORES EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Ricardo Telles de Freitas; Nuno Jorge da Silva Moura OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva*** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Helena Carvalho / Fisiogaspar*** noventa graus. Mas quem não deixará de comover-se com toda a gestualidade de Ulanova (o seu modo de correr pelo palco lembra “uma corça acossada”, como definiu Rosenthal) ou com a sensualidade latente * Bailarido cedido temporariamente ao Teatro Nacional de São João ** Licença sem vencimento *** Prestadores de serviço TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS 10 - 22 DEZEMBRO 2011 dias 10, 16, 17, 20, 21 e 22 às 21h; dias 11 e 18 às 16h (Tardes Família) ESCOLAS dias 14 e 15 às 15h TEATRO MUNICIPAL DE ALMADA 29 E 30 DEZEMBRO 2011, 21H TEATRO CAMÕES 09 - 19 FEVEREIRO 2012 dias 09, 10, 11, 17 e 18 às 21h; dias 12 e 19 às 16h (Tarde Família) ESCOLAS dia 16 às 15h BILHETEIRAS E RESERVAS TEATRO CAMÕES Quarta a domingo 13h às 18h (01 NOV - 30 ABR); 14h às 19h (01 MAI - 31 OUT) Dias de espectáculo até meia-hora após o início do espectáculo // Telef. 218 923 4 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Segunda a sexta 13h às 19h // Telef. 213 253 045 TICKETLINE www.ticketline.pt // Telef. 707 234 234; LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C. DOLCE VITA CONTACTOS TEATRO CAMÕES Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa // Telef. 218 923 470 INFORMAÇÕES AO PÚBLICO É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espectáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espectáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espectáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espectáculo M/6 Apoios à divulgação: xiiistudios.com Capa © António Júlio Duarte Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espectáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); www.cnb.pt // www.facebook.com/cnbportugal Patrocínio:
Documentos relacionados
programa - Companhia Nacional de Bailado
e Vasco Wellenkamp desenham uma façanha conjunta, unificada pela composição musical e interpretação de Bernardo Sassetti e dançada pelo elenco da companhia. Logo depois, em Julho, e ao cabo de mais...
Leia mais