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Osteopatia
Através de uma avaliação especifica levando em consideração o principio osteopático da unidade do
corpo, visto que o corpo não pode ser dividido em partes, tudo está interligado, observamos a
biomecânica articular, as tensões geradas pelos músculos, miofáscias, ligamentos e tendões,
envolvimento visceral e histórico da doença, por conseguinte é diagnosticado a raiz da disfunção. É
eleito o protocolo de tratamento, que pode utilizar desde sutis mobilizações miofascias, articulares e
viscerais a manipulações firmes, rápidas e no máximo da amplitude articular. Essa técnica tem o
objetivo de desobstruir os condutos nervosos, linfáticos e vasculares, para facilitar a autocura do
organismo, reequilibrando as estruturas do corpo e estabelecendo a eficiência da função.
O tratamento baseia-se em mobilizações e manipulações específicas para cada alteração encontrada. O
sistema muscular está intimamente ligado a todos os outros sistemas do nosso corpo (vértebras,
vísceras e crânio), através do sistema nervoso. Uma anormalidade em qualquer estrutura do nosso
corpo pode levar a uma disfunção, que pode se manifestar tanto no próprio local lesado como em
estruturas distantes, ou seja, uma disfunção na cervical pode acarretar inflamações e dores na mão.
Com a correção da desordem biomecânica, há melhora dos movimentos e conseqüentemente melhora
dos sintomas.
As patologias mais frequentes que chegam ao profissional Osteopata são referentes à coluna vertebral
(hérnia, protusão discal e todos os tipos de dores na coluna), mas a atuação é muito mais ampla como:
tratamento de cefaléias, DTMs, dores nos membros inferiores e superiores, tendinites, entorses de
repetição, alterações posturais, pubalgia, zumbidos, vertigens, refluxo gastroesofágico, hérnia de
hiato, ptose, constipação (prisão de ventre), cólicas menstruais, prostatites, cistites, rinites, entre
outros...
As manipulações vertebrais causam estimulos nos ógãos e víceras de acordo com o
seguimento vertebral, como mostra os mapas abaixo:
A origem das manipulações das articulações se perde no tempo. Graças à escrita, são reveladas as
primeiras provas da experiência das manipulações. Os primeiros documentos nos chegam do Egito.
Os papiros descobertos dor Edwin Smith (5000, 4.700 a.C.) e o papiro número 5 do Ramesseum
(4.150, 3.560 a.C.) são provas. Mais tarde, na tumba de Ramsés II (-1.298, -1.235), vemos as
primeiras pinturas representando uma manipulação da cabeça do rádio. No século XV, o doutor
Miguel Léon Portilla fez o relato das manipulações astecas.
Na Polinésia, o navegante Cook foi tratado em 1.768 de dores torácicas pelos indígenas. No século XIX,
na Inglaterra, Dr. Harrison aprendeu as manipulações dos “Bone Setters”. Em 1.850, Lucas
Championnière escreveu a famosa frase “O movimento é a vida”. Nos EUA, mais ou menos na
mesma época, duas grandes correntes apareceram: a Osteopatia e a Quiroprática. Ambas
revolucionaram o mundo da medicina com suas teorias que causam polêmica até hoje. Andrew Taylor
Still, pai da osteopatia e David Palmer, pai da quiropraxia.
Andrew Taylor Still nasceu em 16 de agosto de 1.829 em Jonesborough na Virginia. Filho de um médico
e pastor metodista. Still se iniciou muito jovem na medicina, empreende os estudos de medicina em
Kansas City, no Colégio de Médicos e Cirurgiões (Missouri). Participou da guerra da Secessão como
médico cirurgião. É nesse período que Still se decide voltar a estudar anatomia e fisiologia apara
tentar compreender melhor o corpo humano. Adquiriu a convicção de que a absorção de
medicamentos apresentava inconvenientes para os seus pacientes. Sobreveio um drama, que
modificou para sempre os seus conceitos. Em 1.864, uma epidemia de meningite cerebroespinhal
causou estragos. Still perdeu vários de seus pacientes e três de seus filhos. Observou que todos eles
apresentavam importantes dores torácicas. Em 22 de junho de 1.874, curou uma criança que sofria de
disenteria hemorrágica. Observou que o abdome estava frio, e, no entanto a parte inferior do tórax
estava muito quente. Compreendeu então que as contraturas torácicas estavam elacionadas com o mau
funcionamento do intestino. Mobilizou a criança, e no dia seguinte a mãe maravilhada lhe anunciou
que seu filho estava curado.
Era a primeira vez que Andrew colocava em prática através de manipulações os seus estudos e
observações. Desse episódio em diante decidiu estudar anatomia sobre os vivos e não sobre os livros.
Sua reputação cresceu rapidamente. Em 1.892, funda The American School Osteopaty em Kirksville,
escola que ainda existe. Criou um doutorado de medicina osteopática, para diferenciá-lo do doutorado
de medicina alopática.
Em 1.917 Andrew Taylor Still morre com 90 anos. A corrente osteopática continua e os colégios de
osteopatia se multiplicam.
“A osteopatia utiliza-se de meios de diagnósticos aceitos e também meios de diagnósticos específicos
desenvolvidos para facilitar uma avaliação estrutural precisa. “Dá ênfase especial à importância da
mecânica do corpo e utiliza técnicas manuais para detectar e corrigir as estruturas imperfeitas” (Leon
Chaitow)
“A osteopatia é uma concepção diagnóstica e terapêutica manual das disfunções de mobilidade articular e
teciduais em geral, no quadro de sua participação no aparecimento das doenças”.( Irvin Korr).
São quatro os princípios da osteopatia:
A estrutura governa a função, A estrutura representa as diversas partes do corpo como ossos,
músculos, as fáscias, vísceras, órgãos, glândulas, a pele, nervos, tendões e ligamentos. Se essas
estruturas estão em harmonia então a função está preservada, porém se a estrutura está em distúrbio,
como fixações, espasmos, seguimento nervoso facilitado, é desencadeado as patologias.
II. A Unidade do Corpo, O corpo humano tem a habilidade de reestruturar seu equilíbrio, seja ele físico,
bioquímico, mental, etc. Essa habilidade é o que chamamos de homeostasia. Dr. Still determina essa
unidade ao nível do sistema mio-fáscio-esquelético, pois esse sistema é capaz de guardar na memória
os traumas sofridos. O corpo humano não pode ser dividido em segmentos distintos. Apesar de
didaticamente seu estudo ser segmento em várias partes é impossível não considerar o indivíduo como
um todo em sua reabilitação. Este componente total envolve o corpo, cérebro e psique.
III. A Autocura, O corpo é provido de todos os “meios” necessários para impedir o desenvolvimento ou
agregação da patologia. Isto é, desde que todos esses “meios” estejam livres para funcionar
corretamente, ou seja, que não haja obstáculos nos condutos nervosos, linfáticos, vasculares e que a
nutrição celular e a eliminação dos objetos se cumpram corretamente.
IV.
A Lei da Artéria, O sangue é o meio de transporte de todos os elementos, assegurando sua imunidade
natural. O papel da artéria é primordial, sua perturbação levará a uma circulação arterial debilitada,
por conseguinte, menor será o aporte de oxigênio aos tecidos e mais lento será o retorno venoso,
acumulando toxinas nas estruturas do corpo.
I.

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