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REVISÃO PARA A 1ª AE. ESTUDE BEM, TREINE AS QUESTÕES DISSERTATIVAS E BOA SORTE! ZUM ZARAVALHO! 1. (UFRN-1997) O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Qual das idéias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento? a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista. b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus. c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações. d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural. e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e a propriedades dos cidadãos. 2. (Vunesp-2003) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. (Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640) O autor do texto está se referindo a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período. 3. (Vunesp-1999) A Declaração de Direitos (Bill of Rights) da Inglaterra de 1689, a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América de 1776 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França são documentos que expressam um processo revolucionário abrangente que pode ser caracterizado como: a) declínio da aristocracia feudal, fim do poder monárquico e redemocratização dos Estados. b) ascensão política da burguesia, queda do poder absolutista e fortalecimento do liberalismo. c) igualdade de direitos para todos, fim das monarquias e difusão das idéias iluministas. d) fim dos privilégios da nobreza, organização de repúblicas e difusão do positivismo. e) ampliação dos direitos da burguesia, estabelecimento de democracias e declínio do liberalismo. 4. (UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de l’Europe. 1774) Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar. B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido. C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões. D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista. E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento. 5. (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis 4 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”. (Lawrence Stone, 1972.) Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as européias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia. B) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais. C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente. D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bemestar e o aumento da população. E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo. 6. (FGV-2004) A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é correto afirmar: a)O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do reino francês. b)O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo. c)O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século XVI. d)O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o papado, desencadearam a chamada Contra-Reforma Católica. e)O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver Cromwell. 7. (VUNESP-2006) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de Janeiro de 1689) reunidos (...) constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução (...) é ilegal; 2. Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar das leis ou a sua execução (...) é ilegal; (...) 4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...) sem consentimento do Parlamento (...) é ilegal; (...) 6. Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento, é ilegal; (...) (A Declaração dos Direitos. Apud F. R. Dareste e P. Dareste, As constituições modernas.) a. Identifique o contexto em que esse documento foi escrito. Resposta: A Inglaterra do século XVII foi marcada por um período turbulento, em função das revoluções em seu território. O processo culminou com a derrubada do rei Jaime II (Stuart) em meio à Revolução Gloriosa (1689). b. A Declaração dos Direitos estabelece qual relação de poder entre o rei e o Parlamento inglês? Resposta: A Declaração de Direitos (Bill of Rights) estabeleceu uma relação de subordinação do rei ao Parlamento inglês. (UFRJ-2005) 8.“Dois acontecimentos que fizeram época marcam o inicio e o fim do absolutismo clássico. Seu ponto de partida foi a guerra civil religiosa. . O Estado moderno ergue-se desses conflitos religiosos mediante lutas penosas, e só alcançou sua forma e fisionomia plenas ao superá-los. Outra guerra civil – a Revolução Francesa – preparou seu fim brusco.” Fonte: KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise. Rio de Janeiro, Eduerj & Contraponto, 1999, p. 19. a. Identifique dois aspectos que caracterizavam o exercício da autoridade pelo Estado Absolutista. Resposta: O Estado ampliou sua autoridade por meio do monopólio do poder militar e da justiça, da formação de uma burocracia estatal e da interferência na economia. O Estado do Antigo Regime baseava, ainda, sua autoridade nas contínuas negociações com os poderes locais (como a aristocracia e as Comunas Urbanas), e no exercício da justiça como forma de garantir a ordem social e política. b. Em 1651, em meio às guerras religiosas que assolavam a Europa, o filósofo inglês Thomas Hobbes defendia a necessidade de um Estado forte como forma de controlar os sentimentos antissociais do homem. Pouco mais de um século depois, o filósofo J.J. Rousseau, em sua obra Contrato Social (1762), apresentou uma outra visão sobre o mesmo problema. Comente uma característica de concepção de Estado presente em Rousseau. Resposta: Rousseau considera que o Estado fora criado pelo homem para preservar sua liberdade, o povo é o depositário do poder e os governantes constituem apenas seus funcionários. As leis devem ser aprovadas por todos, a soberania do povo deve ser absoluta e se manifestar através da vontade geral, pois a liberdade só existe quando há igualdade entre os componentes da sociedade. 9.(UFRS-1998) Relacione as obras renascentistas com os seus autores. 1. Dante Allighieri ( ) Gargântua e Pantagruel. 2. Rabelais ( ) O Elogio da Loucura. 3. Copérnico ( ) Ensaios 4. Montaigne ( ) A Divina Comédia. 5. Erasmo de Rotterdam ( ) As Revoluções dos Orbes Celestes A sequência numérica correta, de cima para baixo, na coluna da direita,é ( )5-4-3-2-1 ( )2-5-4-1-3 ( )1-2-3-4-5 ( )5-2-1-3-4 ( )3-1-2-4-5 10.(UFV-2005) Observe a figura abaixo: A Leiteira (c.1658-1660), de JOHANNES VEERMER, é uma das obrasprimas da pintura holandesa do século XVII, que gradativamente define um estilo próprio, representando com austero realismo cenas familiares, paisagens urbanas, situações da vida cotidiana e retratos de pessoas comuns. A vida urbana e comercial é o cenário dessa nova forma de representação do mundo, que caracteriza a cristalização de uma cultura burguesa. Das características abaixo, assinale aquela que NÃO se aplica à cultura burguesa urbana da era moderna. ( )A estética barroca, caracterizada por uma representação do mundo saturada de excessos e movimento. ( )A atribuição de valor moral ao trabalho honesto e disciplinado, com raízes na religião reformada. ( )O profundo desprezo pelas classes populares, consideradas como dissolutas e avessas ao trabalho. ( )A vida doméstica centrada na definição de uma esfera privada restrita à família nuclear. ( )A aversão ao complexo jogo de etiqueta e honra da sociedade de corte e dos aristocratas em geral. 11. Observe a imagem. Essa escultura – a Pietà – em mármore ,de Michelangelo, é uma obra de arte do período: ( ) clássico romano. ( ) medieval. ( ) renascentista. ( ) barroco. ( ) romântico. 12. (VUNESP-2005) A obra de Jan van Eyck -O casal Arnolfini (1434)-revela traços marcantes da pintura renascentista. Entre esses traços presentes na obra de JAN VAN EYCK, pode-se identificar a temática ( ) burguesa e o liberalismo. ( ) religiosa e os valores greco-romanos. ( ) profana e a busca do transcendente. ( ) pagã e o cientificismo. ( ) profana e a perspectiva. (UNICAMP-2001) Em 1566, COPÉRNICO anunciava, em sua obra Sobre as revoluções das órbitas celestes: “[...] no primeiro livro descrevo todas as posições dos astros, assim como os movimentos que atribuo à Terra, a fim de que este livro narre a constituição geral do Universo”. (Adaptado de José Gaos, História de nuestra idea del mundo. Fondo de Cultura Económica, 1992, p. 146.) a. Em que a obra de Copérnico significou uma revolução na forma como se via o mundo comparada à da Idade Média? -A chamada "Revolução Copernicana" corresponde à mudança de perspectiva, entre outros aspectos, sobre o movimento dos astros e a posição da Terra em relação ao que se compreendia como o Universo naquele momento. 13. b. Como o telescópio, inventado por Galileu em 1610, ajudava a confirmar as teses de Copérnico? -Com o invento do telescópio, pôde-se fazer a observação experimental dos astros e seus movimentos e, por meio dessa percepção, verificar o próprio movimento do planeta Terra. c. Relacione o estudo da astronomia com as grandes navegações desse período. -A expansão marítima dos séculos XV-XVI baseou seu trabalho técnico na observação astronômica. Aperfeiçoando os instrumentos náuticos existentes (especialmente árabes) e desenvolvendo outros, os técnicos do período utilizavam os astros como referenciais para o deslocamento nos "novos" espaços marítimos, que se apresentavam aos europeus pela primeira vez. 14. A mais importante figura do Renascimento em Portugal foi: [ UD I, Assunto 1, objetivos a, b, c.] ( ) Eça de Queiróz. ( ) Fernando Pessoa ( ) Padre José de Anchieta. ( X ) Luís de Camões. 15. “Os fins justificam os meios”. Essa máxima utilizada no meio político inescrupuloso até os dias de hoje para a conquista, manutenção e perpetuação do poder foi escrita na seguinte famosa obra renascentista: [ UD I, Assunto 1, objetivos a, b, c.] ( ) Decameron. ( ) Romeu e Julieta. (X) O Príncipe. ( ) D. Quixote de La Mancha. 16. A respeito da Reforma Protestante, iniciada no século XVI, é correto afirmar: [ UD I, Assunto 1, objetivos a, b, c.] ( X ) provocou a divisão da Igreja Católica Romana, retirando do Papa a unidade do poder religioso cristão. ( ) por se tratar de religião, não existiu ligação com os interesses econômicos da burguesia. ( ) a Igreja Católica, ao promover a Contrarreforma, concordou com as teses protestantes. ( ) 0 maior responsável pelo início da Reforma, Martinho Lutero, não era membro do clero da Igreja. 4.“Chegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeças. Portanto, legisladores, vamos colocar o terror na ordem do dia.” (Discurso de ROBESPIERRE na Convenção). A fala de Robespierre ocorreu num dos períodos mais intensos da Revolução Francesa. Esse período caracterizou-se: ( ) pela fundação da monarquia constitucional, marcada pelo funcionamento da Assembleia Nacional. ( ) pela organização do Diretório, marcado pela adoção do voto censitário. ( ) pela reação termidoriana, marcada pelo fortalecimento dos setores conservadores. ( ) pela convocação dos Estados Gerais, que pôs fim ao absolutismo francês. ( ) pela criação do Comitê de Salvação Pública e a radicalização da revolução. 17. As revoluções contra o poder absolutista dos reis atravessaram grande parte da história moderna da Europa. Houve, no entanto, diferenças entre as revoluções francesa e inglesa. Assinale a alternativa correta. ( ) Na França, a oposição ao absolutismo implicou, ao contrário do que ocorreu na Inglaterra, o estabelecimento de um regime republicano, mesmo que passageiro. ( ) A revolução inglesa, diferentemente da francesa, reivindicou os direitos do Parlamento contra o arbítrio real, expressos por documentos escritos que remontavam à Idade Média. ( ) A revolução inglesa, ao contrário da francesa, contou com o apoio popular na luta contra os reis absolutistas, desvinculando-se de disputas entre facções religiosas. ( ) A luta contra o absolutismo na França distinguiu-se do processo que se desenvolveu na Inglaterra pela violência e execução do monarca absolutista. . 18. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, votada pela Assembleia Nacional Constituinte Francesa, em 26 de agosto de 1789, visava: ( ) romper com a Declaração de Independência dos Estados Unidos, por esta não ter negado a escravidão. ( ) recuperar os ideais cristãos de liberdade e igualdade, surgidos na época medieval e esquecidos na moderna. ( ) estimular todos os povos a se revoltarem contra seus governos, para acabar com a desigualdade social. ( ) assinalar os princípios que, inspirados no Iluminismo, iriam fundar a nova constituição francesa. ( ) pôr em prática o princípio: a todos, segundo suas necessidades, a cada um, de acordo com sua capacidade. 0 7. A charge da época, reproduzida abaixo, retrata o jogo de relações 0 sociais da França pré-revolucionária. A esse respeito é correto afirmar: ( 0 0 ) A França era estruturada em uma sociedade 0 estamental dividida em 03 Estados, sendo o 0 0 3º Estado composto, desde a alta burguesia 0 até as camadas populares, incidindo sobre 0 estas todas as tributações. ) apesar de a França ter uma sociedade 0( 0 dividida em estamentos, não havia conflitos de classes, pois a Igreja, por meio da teoria do direito divino, garantia a imobilidade meio da teoria do direito divino, garantia a imobilidade social. ( ) o povo permanecia obediente ao seu monarca, havendo o respaldo da Igreja, que que doutrinava seus fiéis a se submeterem à vontade de Deus, que apoiava uma estrutura social estratificada. ( ) o povo, que formava o Primeiro Estado, arcava pesadas tributações impostas pelo monarca francês. 19. Veja a charge, leia o texto e responda: “A 5 de outubro, oito ou dez mil mulheres foram a Versalhes; muita gente as acompanhou. A Guarda Nacional forçou o Sr de La Fayette a conduzi-las para lá na mesma noite. No dia 06, elas trouxeram o rei e obrigaram-no a residir em Paris.(...) Não devemos procurar aqui a ação dos partidos. Eles agiram, mas fizeram muito pouco. A causa real, certa, para as mulheres, para a multidão mais miserável, foi uma só, a fome. Tendo desmontado um cavaleiro, em Versalhes, mataram o cavalo e comeram-no quase cru. (...) O que há no povo de mais povo, quero dizer, de mais instintivo, de mais inspirado, são, por certo, as mulheres. Sua idéia foi esta: “Falta pão, vamos buscar o rei; se ele estiver conosco, cuidar-se-á para que o pão não falte mais. Vamos buscar o padeiro!” (Jules Michelet. História da Revolução Francesa, 1989.) Sobre aquele momento da Revolução Francesa, é correto afirmar: ( ) o povo, constituído principalmente de funcionários da nobreza acreditava que era necessário separar o rei da corte, para que se pudessem fazer as reformas econômicas. ( ) a Assembleia havia assinado a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão e o povo acreditava que o rei era seu aliado para resolver o problema da circulação de cereais. ( ) os revolucionários estavam negociando com o rei a assinatura sua deposição, visando a instalação de uma República na França. ( ) o rei e a rainha eram vistos como inimigos do povo e cúmplices da aristocracia, responsabilizada pela crise econômica. ( ) o rei escolhera ficar em Versalhes, com a finalidade de proteger a nobreza dos ataques do povo. 20. “Robespierre- Que se passa por aqui? III Cidadão- Que pode se passar? Passa-se que aquelas poucas gotas de sangue de agosto e setembro não deram para as bochechas do povo firem coradas. A guilhotina anda muito devagar. Precisamos de um bom aguaceiro! I Cidadão- Nossas mulheres e filhos bradam por pão; queremos cevá-los com carne da aristocracia. Vamos! Mata os que não têm casaco esburacado! -Todos- Mata! Mata! (BÜCHNER, Georg. A Morte de Danton. Quadros dramáticos da época do Terror na França. Trad. Mario da Silva, Clássicos de Bolso, Ed. Tecnoprint S.A. s/d) -O drama, escrito entre 1834/35, retrata o momento da Revolução Francesa em que os jacobinos estão no poder, tentando varrer da França os "traidores" da Revolução. Sobre o período retratado podemos afirmar : ( ) permitiu o atendimento das demandas populares e preservou os privilégios do clero e da nobreza( ) garantiu a permanência da alta burguesia (gironda) e da nobreza em aliança pela defesa da revolução. ( ) preservou os direitos feudais e garantiu os privilégios da nobreza francesa conciliados com os avanços burgueses ( ) foi o momento mais radical do processo revolucionário e teve ampla participação popular. 21. Algumas transformações que antecederam a Revolução Francesa podem ser exemplificadas pela mudança de significado da palavra “restaurante”. Desde o final da Idade Média, a palavra “restaurant” designava caldos ricos, com carne de aves e de boi, legumes, raízes e ervas. Em 1765 surgiu, em Paris, um local onde se vendiam esses caldos, usados para restaurar as forças dos trabalhadores. Nos anos que precederam a Revolução, em 1789, multiplicaram-se diversos restaurateurs, que serviam pratos requintados, descritos em páginas emolduradas e servidos não mais em mesas coletivas e mal cuidadas, mas individuais e com toalhas limpas. Com a Revolução, cozinheiros da corte e da nobreza perderam seus patrões, refugiados no exterior ou guilhotinados, e abriram seus restaurantes por conta própria. Apenas em 1835, o Dicionário da Academia Francesa oficializou a utilização da palavra restaurante com o sentido atual. A mudança do significado da palavra restaurante ilustra: ( ) a ascensão das classes populares aos mesmos padrões de vida da burguesia e da nobreza. ( ) a apropriação e a transformação, pela burguesia, de hábitos populares e dos valores da nobreza. ( ) a incorporação e a transformação, pela nobreza, dos ideais e da visão de mundo da burguesia. ( ) a consolidação das práticas coletivas e dos ideais revolucionários, cujas origens remontam à Idade Média. ( ) a institucionalização, pela nobreza, de práticas coletivas e de uma visão de mundo igualitária. 22.(VUNESP-2010 adaptada) Observe o mapa ao lado. A região que aparece no mapa corresponde ao território que os Incas dominaram por alguns séculos antes da chegada dos espanhóis ao continente americano. Esse povo ficou conhecido por saber aproveitar todos os recursos naturais, inclusive de áreas distantes ou de condições climáticas não muito favoráveis à agricultura. A forma como esse povo conseguiu lidar com a natureza, extraindo dela os recursos naturais necessários ao seu abastecimento está relacionada com: a) o uso de avançados instrumentos de ferro na agricultura e de animais de tração para auxiliar nas atividades de plantio e colheita. b) o conhecimento dos mais variados pisos ecológicos, onde podiam caçar, pescar e coletar pequenos frutos silvestres, visto que desconheciam a agricultura. 27 (Luis Guillermo Lumbreras, Historia de América Andina, 1999, Adaptado.) c) a sabedoria xamânica sobre astronomia, técnicas hidráulicas e fertilização química de solos, que lhes permitia alcançar grande produção agrícola. d) o domínio de irrigação, conhecimento dos solos e da hibridização de sementes e técnica de construção de degraus para plantio nas encostas da Cordilheira dos Andes. 23. (UEMG-2007) Observe a gravura abaixo. (Códice asteca, 1521. Apud: FREIRE, Américo et al. História em curso. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: FGV, 2004. p.55.) 28 A contextualização histórica dessa gravura SÓ PERMITE AFIRMAR que: a) um dos resultados da expansão marítimo-comercial europeia foi o de ter colocado frente a frente povos culturalmente distintos, que se mostraram refratários a toda e qualquer miscigenação. b)os primeiros trinta anos da presença portuguesa na América caracterizaram-se pela resistência tenaz da população autóctone ao invasor europeu. c) a conquista da América pelos europeus levou ao desaparecimento quase total da população indígena, o que explica a adoção do escravo africano como mão-de-obra básica no processo de colonização. d) dentre os fatores responsáveis pela submissão dos povos indígenas aos conquistadores europeus, destaca-se a supremacia europeia em termos de equipamento militar. 29 24.Do ponto de vista social, pode-se afirmar, sobre a Revolução Francesa: ( ) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, dirigida e apropriada por uma só classe social, a burguesia, única beneficiária da nova ordem. ( ) fracassou, pois, apesar do terror e da violência, não conseguiu impedir o retorno das forças sócio-políticas do Antigo Regime. ( ) nela coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma popular urbana, a dos chamados sans-culottes. ( ) foi um fracasso, apesar do sucesso político, pois, ao garantir as pequenas propriedades aos camponeses, atrasou, em mais de um século, o processo econômico da França. ( ) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe coesa, tanto do pon to de vista da riqueza, quanto do ponto de vista político, impediu que a burguesia a concluísse. 25.“Chegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeças. Portanto, legisladores, vamos colocar o terror na ordem do dia.” (Discurso de ROBESPIERRE na Convenção). A fala de Robespierre ocorreu num dos períodos mais intensos da Revolução Francesa. Esse período caracterizou-se: ( ) pela fundação da monarquia constitucional, marcada pelo funcionamento da Assembleia Nacional. ( ) pela organização do Diretório, marcado pela adoção do voto censitário. ( ) pela reação termidoriana, marcada pelo fortalecimento dos setores conservadores. ( ) pela convocação dos Estados Gerais, que pôs fim ao absolutismo francês. ( ) pela criação do Comitê de Salvação Pública e a radicalização da revolução. 26. As revoluções contra o poder absolutista dos reis atravessaram grande parte da história moderna da Europa. Houve, no entanto, diferenças entre as revoluções francesa e inglesa. Assinale a alternativa correta. ( ) Na França, a oposição ao absolutismo implicou, ao contrário do que ocorreu na Inglaterra, o estabelecimento de um regime republicano, mesmo que passageiro. ( ) A revolução inglesa, diferentemente da francesa, reivindicou os direitos do Parlamento contra o arbítrio real, expressos por documentos escritos que remontavam à Idade Média. ( ) A revolução inglesa, ao contrário da francesa, contou com o apoio popular na luta contra os reis absolutistas, desvinculando-se de disputas entre facções religiosas. ( ) A luta contra o absolutismo na França distinguiu-se do processo que se desenvolveu na Inglaterra pela violência e execução do monarca absolutista. . 27. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, votada pela Assembleia Nacional Constituinte Francesa, em 26 de agosto de 1789, visava: ( ) romper com a Declaração de Independência dos Estados Unidos, por esta não ter negado a escravidão. ( ) recuperar os ideais cristãos de liberdade e igualdade, surgidos na época medieval e esquecidos na moderna. ( ) estimular todos os povos a se revoltarem contra seus governos, para acabar com a desigualdade social. ( ) assinalar os princípios que, inspirados no Iluminismo, iriam fundar a nova constituição francesa. ( ) pôr em prática o princípio: a todos, segundo suas necessidades, a cada um, de acordo com sua capacidade. 0 28. A charge da época, reproduzida abaixo, retrata o jogo de relações 0 sociais da França pré-revolucionária. A esse respeito é correto afirmar: ( 0 0 ) A França era estruturada em uma sociedade 0 estamental dividida em 03 Estados, sendo o 0 0 3º Estado composto, desde a alta burguesia 0 até as camadas populares, incidindo sobre 0 estas todas as tributações. ) apesar de a França ter uma sociedade 0( 0 dividida em estamentos, não havia conflitos de classes, pois a Igreja, por meio da teoria do direito divino, garantia a imobilidade meio da teoria do direito divino, garantia a imobilidade social. ( ) o povo permanecia obediente ao seu monarca, havendo o respaldo da Igreja, que que doutrinava seus fiéis a se submeterem à vontade de Deus, que apoiava uma estrutura social estratificada. ( ) o povo, que formava o Primeiro Estado, arcava pesadas tributações impostas pelo monarca francês. 29.(VUNESP-2010 adaptada) Observe o mapa ao lado. A região que aparece no mapa corresponde ao território que os Incas dominaram por alguns séculos antes da chegada dos espanhóis ao continente americano. Esse povo ficou conhecido por saber aproveitar todos os recursos naturais, inclusive de áreas distantes ou de condições climáticas não muito favoráveis à agricultura. A forma como esse povo conseguiu lidar com a natureza, extraindo dela os recursos naturais necessários ao seu abastecimento está relacionada com: a) o uso de avançados instrumentos de ferro na agricultura e de animais de tração para auxiliar nas atividades de plantio e colheita. b) o conhecimento dos mais variados pisos ecológicos, onde podiam caçar, pescar e coletar pequenos frutos silvestres, visto que desconheciam a agricultura. 35 (Luis Guillermo Lumbreras, Historia de América Andina, 1999, Adaptado.) c) a sabedoria xamânica sobre astronomia, técnicas hidráulicas e fertilização química de solos, que lhes permitia alcançar grande produção agrícola. d) o domínio de irrigação, conhecimento dos solos e da hibridização de sementes e técnica de construção de degraus para plantio nas encostas da Cordilheira dos Andes. 30. (UEMG-2007) Observe a gravura abaixo. (Códice asteca, 1521. Apud: FREIRE, Américo et al. História em curso. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: FGV, 2004. p.55.) 36 A contextualização histórica dessa gravura SÓ PERMITE AFIRMAR que: a) um dos resultados da expansão marítimo-comercial europeia foi o de ter colocado frente a frente povos culturalmente distintos, que se mostraram refratários a toda e qualquer miscigenação. b)os primeiros trinta anos da presença portuguesa na América caracterizaram-se pela resistência tenaz da população autóctone ao invasor europeu. c) a conquista da América pelos europeus levou ao desaparecimento quase total da população indígena, o que explica a adoção do escravo africano como mão-de-obra básica no processo de colonização. d) dentre os fatores responsáveis pela submissão dos povos indígenas aos conquistadores europeus, destaca-se a supremacia europeia em termos de equipamento militar. 37 31. (Fuvest-1997) No Brasil e no Caribe, a escravidão africana constituiuse na principal modalidade de trabalho, Na América de colonização espanhola - México, Peru -predominou o trabalho indígena compulsório. Explique as origens dessas diferenças. O Brasil e o Caribe estavam inseridos na rota do tráfico negreiro, principalmente pela produção açucareira que utilizava intensamente este tipo de mão-de-obra. Já países como México e Peru a mão-de-obra foi a indígena, pois, havia uma grande disponibilidade deste tipo de trabalhador e diferente das outras regiões, estas preocupavam-se com a constituição de grandes fazendas e a procura de ouro. 38 32. (UFSCar-2008) Se vendemos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques. Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: o homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo outro modo. Tenho visto milhares de búfalos apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.(Carta do chefe índio Seattle ao presidente dos Estados Unidos, que pretendia comprar as terras de sua tribo em 1855.) 39 a. Identifique uma diferença na maneira do chefe índio e dos brancos entenderem a relação entre o homem e a natureza. -O discurso do chefe índio reflete os valores de uma sociedade estruturada no coletivismo e na subsistência, e que, em razão disso, forçosamente respeita a natureza. Já os brancos, cuja organização econômica prevê a produção de excedente e prioriza a propriedade e o imediatismo do lucro, destroem a natureza. b. Explique as consequências, para a população indígena dos Estados Unidos, do contato com os brancos. -A população indígena, quando não foi fisicamente massacrada, teve sua cultura destruída pelo homem branco. Além disso, perdeu seus territórios, e os sobreviventes que tentaram se incorporar à sociedade dos brancos foram excluídos. 40 33. Observe as colunas abaixo: I) Colônias do Norte II) Colônias Centrais III) Colônias do Sul a. Monocultura baseada em produtos tropicais de exportação para a Europa e utilização de força de trabalho escrava africana. b. Caracterizada pela policultura e pela produção manufatureira, fomentando o mercado interno. c. Dinamismo econômico, com importantes centros comerciais, aliados a uma tolerância religiosa. Qual das alternativas abaixo relaciona corretamente as duas colunas? a. I-b; II-c; III-a. b. I-b; II-a; III-c. c. I-c; II-b; III-a. d. I-a; II-b; III-c. 41 34. Observe as imagens, leia atentamente o texto e responda os itens abaixo ( 10 escores): [..] Nos Estado Unidos, do outro lado do Pacífico, a primeira lei sobre frequência escolar obrigatória foi aprovada no Estado de Massachusetts em 1852. No entanto, aquele estado já tinha legislado sobre educação 200 anos antes, embora o Massachusetts Act de 1642 nada tivesse a ver com as escolas. Com efeito, ele impunha aos pais, e aos mestres das crianças que trabalhavam com aprendizes, a responsabilidade pela sua alfabetização e educação básica. Funcionários do governo fariam inspeções para verificar se todas as crianças e os empregados podiam provar competência na leitura e na escrita. Tudo isso refletia o modo como em uma sociedade heterogênea as massas tinham que ser educadas para poder entender os códigos escritos das leis e documentos o novo país [..] Plano Nacional de Educação: o compromisso do Poder Legislativo. Em: Unesco Education. Disponível em: http://portal.unesco.org/ education/en/ev.php-URL_ID=19397&URL_DO=DO_PRINTPAGE&URL_SECTION =201.html>. Acesso em 25 abr 2011. a. Qual foi o objetivo principal do Massachusetts Act de 1642? Resposta: O objetivo principal era garantir que todos os pais e mestres de ofício da colônia de Massachusetts se tornassem responsáveis pela educação básica das crianças. b. Como seria feita a fiscalização do cumprimento do Massachusetts? Resposta: As inspeções seriam feitas por funcionários do governo local para comprovar se as crianças e os jovens empregados sabiam ler e escrever. c. Qual era a importância dessa lei para a colônia de Massachusetts? Resposta: a capacidade de ler era valorizada por permitir a leitura de documentos, de leis escritas e, principalmente, da BÍBLIA, elemento central das práticas religiosas dos colonos. 35. (FGV) A caricatura ao lado mostra a situação das camadas sociais na sociedade francesa antes da revolução de 1789. a. Que grupos e que relações sociais estão representados na caricatura? Resposta: A caricatura mostra as três ordens da sociedade estamental francesa pré-revolucionária: Clero, Nobreza e Terceiro-Estado (figurativizado por um camponês). São representadas relações sociais fortemente hierarquizadas, em que está pressuposto um regime de exploração (no caso dos camponeses, de caráter servil), privilegiando as duas primeiras ordens (Clero e Nobreza). b. Antes do movimento revolucionário, quais eram as principais críticas do povo em relação às camadas dominantes? Resposta: Tais críticas voltavam-se contra: os privilégios fiscais e judiciais do Clero e da Nobreza, fundados no direito de nascença; a sociedade de ordens e a permanência da servidão; as restrições econômicas (sob a forma de monopólios e intervencionismo) e políticas (nos quadros do absolutismo que assegurava poder ilimitado ao monarca). 36.Que classe social liderou a Revolução e que transformações ocorreram no período mais radical do processo revolucionário? Resposta: A Revolução foi conduzida pela burguesia, embora as transformações mais radicais tenham ocorrido no período da Convenção Jacobina ou Montanhesa (1793-1794), como, entre outras: a democratização, a abolição da escravatura nas colônias, a distribuição de terras, o intervencionismo econômico (por exemplo, através da Lei do Máximo, controlando os preços), a implantação dos Tribunais Revolucionários e a prática do Terror. 37. (VUNESP) O Grande Medo nasceu do medo do bandido, que por sua vez é explicado pelas circunstâncias econômicas, sociais e políticas da França em 1789. No antigo regime, a mendicância era uma das chagas dos campos; a partir de 1788, o desemprego e a carestia dos víveres a agravaram. As inumeráveis agitações provocadas pela penúria aumentaram a desordem. A crise política também ajudava com sua presença, porque superexcitando os ânimos ela fez o povo francês tornar-se turbulento. (…) Quando a colheita começou, o conflito entre o Terceiro Estado e a aristocracia, sustentada pelo poder real, e que em diversas províncias já tinha dado às revoltas da fome um caráter social, transformou-se de repente em guerra civil. (George Lefebvre, O grande medo de 1789.) . a. Identifique o contexto em que o evento conhecido como Grande Medo ocorreu. Resposta: O Grande Medo ocorreu em 1789, no início da Revolução Francesa, em decorrência das graves crises que assolavam o campo e empobreciam ainda mais a população camponesa. b. Em agosto de 1789, foram abolidos os direitos feudais da nobreza e aprovada a declaração de direitos dos homens e cidadãos. Relacione essas medidas ao Grande Medo. Resposta: A Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, além de abolir a servidão, eliminou a sociedade estamental, estruturada sobre os privilégios do clero e da nobreza. Tais medidas colaboraram para amenizar as tensões sociais no campo, que, todavia, só arrefeceram de fato no período jacobino (1793), na Convenção da Montanha, quando foram distribuídas terras para os camponeses. 38. (Mack) Sobre a Revolução Francesa de 1789, é correto afirmar que: a)embora inspirada nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, a revolução, ao final, criou uma estrutura social ainda mais rígida, na qual a burguesia fundava seu poder em privilégios feudais e em títulos de nobreza. b)às vésperas da revolução, a burguesia manifestava uma aguda insatisfação contra o absolutismo de Luís XVI, o qual, no entanto, contava com grande apoio da população pobre, favorecida pelas boas colheitas, salários estáveis e baixos preços dos alimentos. c)superada a ameaça de radicalização dos anos da Convenção Montanhesa (1793-1794), a alta burguesia assumiu o controle do processo revolucionário, garantindo as conquistas eminentemente burguesas e frustrando os anseios populares e realistas. d)ao defender o direito à propriedade privada e o dever de sujeição do cidadão ao Estado e à ordem, os filósofos iluministas formularam uma ideologia contrária aos interesses da burguesia, e consequentemente, favorável ao trono absolutista. 39. Leia atentamente os documentos seguintes e responda as questões abaixo: Documento A A Arte de Governar, segundo Luís XIV "A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder, toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono; pode escutar os conselheiros, consultá-los, mas deve decidir. Deus, que o fez rei, dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções." LUÍS XIV. Memórias sobre el Arte de Governar. Tradução de M. Graneli. Buenos Aires: Espasa Caipe, 1947, p.59. Documento B - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: 3 de setembro de 1791. "Os representantes do povo, constituídos em Assembleia Nacional, consideram a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem como as causas únicas da calamidade pública e da perversão dos governos. (...) Por isso reconhece e declara a Assembleia Nacional, na presença e sob a proteção do Ser Supremo, os direitos seguintes do homem e do cidadão: (...) A finalidade ulterior de toda a liga política é a preservação dos direitos humanos naturais e inalienáveis. Estes direitos são a liberdade, a posse, a segurança e a resistência à opressão. A origem de toda a soberania vem essencialmente do povo. Nenhuma corporação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade alguma que não a expressamente dele derivada. (...) A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos estão autorizados a cooperar na sua criação, ou pessoalmente, ou pelos seus representantes. Deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para castigar. Como todos os cidadãos ante seus olhos são iguais, todos, da mesma maneira, podem ser admitidos a todas as honrarias, cargos e funções públicas, com base em suas capacidades e sem outra diferenciação senão a de suas virtudes e suas vocações." FRISCHAUER, Paul. Está escrito. São Paulo: Melhoramentos, [1972]. p. 229. a. Conceitue as duas ideologias políticas representantes pelos dois documentos, salientando a fonte do poder dos governantes em cada caso. Resposta: No texto A temo a concepção absolutista de Estado onde o poder emana do monarca, é ele quem centralizar o poder. Enquanto que no texto B temos a concepção liberal de Estado onde o poder é constituído a partir de consulta e de decisão popular da maioria. b. Analise sumariamente, à luz dos conceitos expressos no documento B, a política religiosa de Luís XIV. Resposta: O documento B parte do princípio de que o governo estabelecido deve ser escolhido através de uma consulta popular, condizendo com os princípios liberais e iluministas, diferente do documento A em que o poder é determinado por uma escolha divina. c. O que é a lei segundo o documento B? Resposta: a lei é a norma expressa pela vontade geral, sendo autorizados a todos os cidadãos de cooperar na sua criação, pessoalmente, ou por intermédio de seus representantes. 40. (UNICAMP) As primeiras vítimas da Revolução Francesa foram os coelhos. Pelotões armados de paus e foices saíam à cata de coelhos e colocavam armadilhas em desafio às leis de caça. Mas os ataques mais espetaculares foram contra os pombais, castelos em miniatura; dali partiam verdadeiras esquadrilhas contra os grãos dos camponeses, voltando em absoluta segurança para suas fortalezas senhoriais. Os camponeses não estavam dispostos a deixar que sua safra se transformasse em alimento para coelhos e pombos e afirmavam ser a “vontade geral da nação” que a caça fosse destruída. Aos olhos de 1789, matar caça era um ato não só de desespero, mas também de patriotismo, e cumpria uma função simbólica: derrotando privilégios, celebrava-se a liberdade. (Adaptado de Simon Schama, Cidadãos: uma crônica da Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 271-272.) a. De acordo com o texto, por que os camponeses defendiam a matança de animais? Resposta: Os coelhos e os pombos, citados no texto, eram uma expressão dos privilégios da nobreza, e sua criação resultava em prejuízos para os camponeses na medida em que esses animais consumiam grãos que deveriam ser destinados ao consumo humano. Chama atenção o emprego do argumento da “vontade geral”, princípio revolucionário de 1789, que aponta para a importância simbólica dos ataques aos animais. b. Cite dois privilégios senhoriais eliminados pela Revolução Francesa. Resposta: A revolução aboliu privilégios fiscais e jurídicos da nobreza, bem como as obrigações camponesas que caracterizavam a servidão (trabalho e impostos). Além disso, foram abolidos privilégios relacionados a caça e a criação de animais, conforme indica o texto. 41. (FGV) A caricatura ao lado mostra a situação das camadas sociais na sociedade francesa antes da revolução de 1789. a. Que grupos e que relações sociais estão representados na caricatura? Resposta: A caricatura mostra as três ordens da sociedade estamental francesa pré-revolucionária: Clero, Nobreza e Terceiro-Estado (figurativizado por um camponês). São representadas relações sociais fortemente hierarquizadas, em que está pressuposto um regime de exploração (no caso dos camponeses, de caráter servil), privilegiando as duas primeiras ordens (Clero e Nobreza). b. Antes do movimento revolucionário, quais eram as principais críticas do povo em relação às camadas dominantes? Resposta: Tais críticas voltavam-se contra: os privilégios fiscais e judiciais do Clero e da Nobreza, fundados no direito de nascença; a sociedade de ordens e a permanência da servidão; as restrições econômicas (sob a forma de monopólios e intervencionismo) e políticas (nos quadros do absolutismo que assegurava poder ilimitado ao monarca). c.Que classe social liderou a Revolução e que transformações ocorreram no período mais radical do processo revolucionário? Resposta: A Revolução foi conduzida pela burguesia, embora as transformações mais radicais tenham ocorrido no período da Convenção Jacobina ou Montanhesa (1793-1794), como, entre outras: a democratização, a abolição da escravatura nas colônias, a distribuição de terras, o intervencionismo econômico (por exemplo, através da Lei do Máximo, controlando os preços), a implantação dos Tribunais Revolucionários e a prática do Terror. 42. (VUNESP) O Grande Medo nasceu do medo do bandido, que por sua vez é explicado pelas circunstâncias econômicas, sociais e políticas da França em 1789. No antigo regime, a mendicância era uma das chagas dos campos; a partir de 1788, o desemprego e a carestia dos víveres a agravaram. As inumeráveis agitações provocadas pela penúria aumentaram a desordem. A crise política também ajudava com sua presença, porque superexcitando os ânimos ela fez o povo francês tornar-se turbulento. (…) Quando a colheita começou, o conflito entre o Terceiro Estado e a aristocracia, sustentada pelo poder real, e que em diversas províncias já tinha dado às revoltas da fome um caráter social, transformou-se de repente em guerra civil. (George Lefebvre, O grande medo de 1789.) . a. Identifique o contexto em que o evento conhecido como Grande Medo ocorreu. Resposta: O Grande Medo ocorreu em 1789, no início da Revolução Francesa, em decorrência das graves crises que assolavam o campo e empobreciam ainda mais a população camponesa. b. Em agosto de 1789, foram abolidos os direitos feudais da nobreza e aprovada a declaração de direitos dos homens e cidadãos. Relacione essas medidas ao Grande Medo. Resposta: A Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, além de abolir a servidão, eliminou a sociedade estamental, estruturada sobre os privilégios do clero e da nobreza. Tais medidas colaboraram para amenizar as tensões sociais no campo, que, todavia, só arrefeceram de fato no período jacobino (1793), na Convenção da Montanha, quando foram distribuídas terras para os camponeses. 43. (Mack) Sobre a Revolução Francesa de 1789, é correto afirmar que: a)embora inspirada nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, a revolução, ao final, criou uma estrutura social ainda mais rígida, na qual a burguesia fundava seu poder em privilégios feudais e em títulos de nobreza. b)às vésperas da revolução, a burguesia manifestava uma aguda insatisfação contra o absolutismo de Luís XVI, o qual, no entanto, contava com grande apoio da população pobre, favorecida pelas boas colheitas, salários estáveis e baixos preços dos alimentos. c)superada a ameaça de radicalização dos anos da Convenção Montanhesa (1793-1794), a alta burguesia assumiu o controle do processo revolucionário, garantindo as conquistas eminentemente burguesas e frustrando os anseios populares e realistas. d)ao defender o direito à propriedade privada e o dever de sujeição do cidadão ao Estado e à ordem, os filósofos iluministas formularam uma ideologia contrária aos interesses da burguesia, e consequentemente, favorável ao trono absolutista. 44. Leia atentamente os documentos seguintes e responda as questões abaixo: Documento A A Arte de Governar, segundo Luís XIV "A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder, toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono; pode escutar os conselheiros, consultá-los, mas deve decidir. Deus, que o fez rei, dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções." LUÍS XIV. Memórias sobre el Arte de Governar. Tradução de M. Graneli. Buenos Aires: Espasa Caipe, 1947, p.59. Documento B - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: 3 de setembro de 1791. "Os representantes do povo, constituídos em Assembleia Nacional, consideram a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem como as causas únicas da calamidade pública e da perversão dos governos. (...) Por isso reconhece e declara a Assembleia Nacional, na presença e sob a proteção do Ser Supremo, os direitos seguintes do homem e do cidadão: (...) A finalidade ulterior de toda a liga política é a preservação dos direitos humanos naturais e inalienáveis. Estes direitos são a liberdade, a posse, a segurança e a resistência à opressão. A origem de toda a soberania vem essencialmente do povo. Nenhuma corporação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade alguma que não a expressamente dele derivada. (...) A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos estão autorizados a cooperar na sua criação, ou pessoalmente, ou pelos seus representantes. Deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para castigar. Como todos os cidadãos ante seus olhos são iguais, todos, da mesma maneira, podem ser admitidos a todas as honrarias, cargos e funções públicas, com base em suas capacidades e sem outra diferenciação senão a de suas virtudes e suas vocações." FRISCHAUER, Paul. Está escrito. São Paulo: Melhoramentos, [1972]. p. 229. a. Conceitue as duas ideologias políticas representantes pelos dois documentos, salientando a fonte do poder dos governantes em cada caso. Resposta: No texto A temo a concepção absolutista de Estado onde o poder emana do monarca, é ele quem centralizar o poder. Enquanto que no texto B temos a concepção liberal de Estado onde o poder é constituído a partir de consulta e de decisão popular da maioria. b. Analise sumariamente, à luz dos conceitos expressos no documento B, a política religiosa de Luís XIV. Resposta: O documento B parte do princípio de que o governo estabelecido deve ser escolhido através de uma consulta popular, condizendo com os princípios liberais e iluministas, diferente do documento A em que o poder é determinado por uma escolha divina. c. O que é a lei segundo o documento B? Resposta: a lei é a norma expressa pela vontade geral, sendo autorizados a todos os cidadãos de cooperar na sua criação, pessoalmente, ou por intermédio de seus representantes. 45. (UNICAMP) As primeiras vítimas da Revolução Francesa foram os coelhos. Pelotões armados de paus e foices saíam à cata de coelhos e colocavam armadilhas em desafio às leis de caça. Mas os ataques mais espetaculares foram contra os pombais, castelos em miniatura; dali partiam verdadeiras esquadrilhas contra os grãos dos camponeses, voltando em absoluta segurança para suas fortalezas senhoriais. Os camponeses não estavam dispostos a deixar que sua safra se transformasse em alimento para coelhos e pombos e afirmavam ser a “vontade geral da nação” que a caça fosse destruída. Aos olhos de 1789, matar caça era um ato não só de desespero, mas também de patriotismo, e cumpria uma função simbólica: derrotando privilégios, celebrava-se a liberdade. (Adaptado de Simon Schama, Cidadãos: uma crônica da Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 271-272.) a. De acordo com o texto, por que os camponeses defendiam a matança de animais? Resposta: Os coelhos e os pombos, citados no texto, eram uma expressão dos privilégios da nobreza, e sua criação resultava em prejuízos para os camponeses na medida em que esses animais consumiam grãos que deveriam ser destinados ao consumo humano. Chama atenção o emprego do argumento da “vontade geral”, princípio revolucionário de 1789, que aponta para a importância simbólica dos ataques aos animais. b. Cite dois privilégios senhoriais eliminados pela Revolução Francesa. Resposta: A revolução aboliu privilégios fiscais e jurídicos da nobreza, bem como as obrigações camponesas que caracterizavam a servidão (trabalho e impostos). Além disso, foram abolidos privilégios relacionados a caça e a criação de animais, conforme indica o texto. 46. Veja a gravura abaixo, leia o texto a seguir e responda as perguntas relativas à colonização inglesa e francesa na América Peregrinos desembarcam em Massachusetts, em 26 de dezembro de 1620 Litografia de Nathaniel Currier e James Merrit Ivens,1876 “[...] a Inglaterra já vivia com seu crescimento demográfico no momento do início da colonização dos Estados Unidos [...] Em 1620, por exemplo, a Companhia de Londres trazia cem órfãos para a Virgínia. Da mesma maneira, mulheres eram transportadas pelas companhias para serem literalmente leiloadas no Novo Mundo. É natural concluir que essas mulheres, dispostas a atravessar o oceano a serem vendidas na América como esposas, não eram integrantes da aristocracia intelectual ou financeira da Inglaterra. Nesse universo de colonos, tornase lógico concluir que nem todos podiam pagar o alto preço de uma passagem para a América Este fator, combinado à necessidade de mão de obra, fez surgir uma nova forma de servidão nas colônias: indenturent servant. Esta servidão consistia em prestar alguns anos de trabalho gratuito à pessoa que se dispusesse a pagar a passagem do imigrante. O transporte desses servos era feito sob condições tão difíceis que houve quem o comparasse ao tráfico de escravos africanos. A mão de obra “servil” consistiria durante todo século XVII a absoluta maioria de trabalhadores brancos nas colônias inglesas. [...] No entanto, nem só de órfãos, mulheres sem outro futuro e pobres constituiu-se o fluxo de imigrantes para as colônias. Há, minoritariamente, um grupo que a história consagraria depois como “os peregrinos” (pilgrims).[..] a perseguição religiosa era uma constante na Inglaterra dos séculos XVI e XVII. A América seria um refúgio também seria um refúgio para esses grupos religiosos perseguidos. Um desses grupos que chegou a Massachusetts em 1620 tinha como líderes [..] indivíduos religiosos e com formação escolar desenvolvida. [..] Esses “pais peregrinos” (pilgrim fathers) são, de certa forma, os fundadores do que mais tarde formaria os Estados Unidos. Não são os pais de toda a nação, são os pais da parte WASP (em inglês White anglo-saxon Protestant, ou seja, branco, anglo-saxão e protestante) dos EUA. [..] Estes puritanos (protestantes calvinistas) tinham em altíssima conta a ideia de que se constituíam um “novo “Israel”: Um grupo escolhido por Deus para criar uma sociedade de “eleitos”. [..]” Leandro Karnal. Estados Unidos: formação de uma nação. São Paulo: Contexto, 2003, p.33-38. a. Apresente os diferentes grupos de emigrantes nos EUA mencionados no texto. Resposta: Os emigrantes eram órfãos, mulheres solteiras e sem recursos, pessoas pobres e refugiados religiosos. b. Por que essas pessoas deixaram a Inglaterra? Resposta: Essas pessoas deixavam a Inglaterra para fugir de perseguições políticas e religiosas e procurar uma ocupação ou trabalho que lhes garantisse o sustento ou sobrevivência. c. Que visão os puritanos tinham de si mesmos? Resposta: Eles se consideravam escolhidos por Deus para fundar na América do Norte uma sociedade de “eleitos”; um “novo” Israel. 47. (Uece) Identifique, nas sentenças a seguir citadas, aquela que expressa o pensamento de Montesquieu: 0 a) "É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha o poder, tende a abusar dele. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder". b) "(...) é preciso (...) encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associação, de qualquer força comum, e pela qual, cada um, não obedeça senão a si mesmo, ficando assim tão livre quanto antes." c) "O Estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e proteção aos incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não ser por um Poder Democrático." d) "A única maneira de erigir-se um poder, capaz de defendê-los contra a invasão e danos infligidos, uns contra os outros (...) consiste em conferir todo o poder e força a um só homem." e) “O homem é o único animal racional, porém, o único que comete absurdos”. 48. (Uerj) "Não se veem, porventura (...) povos pobres em terras vastíssimas, potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, inversamente, não se encontra, por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo, até algumas vezes em terras penosamente conquistadas ao oceano, ou em territórios que não são favorecidos por dons naturais? Ora, se essa é a realidade, é por existir uma causa sem a qual os recursos naturais (...) nada são (...). Uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de modo desigual e vário entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada um deles (...)“ (SMITH, Adam. Apud HUGON, Paul. "História das Doutrinas Econômicas." São Paulo: Atlas, 1973.) O texto anterior evidencia a preocupação, por parte de pensadores do século XVIII, com a fonte geradora de riqueza. As "escolas" econômicas do período Fisiocracia e Liberalismo - apresentavam, contudo, discordâncias quanto a essa fonte. Os elementos geradores de riqueza para a Fisiocracia e para o Liberalismo eram, respectivamente: a) terra e trabalho b) agricultura e capital c) indústria e comércio d) metal precioso e tecnologia e) indústria e artesanato 49. (Uel) "A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão teria grande repercussão no mundo inteiro. 'Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. Os homens nascem e vivem livres e iguais perante a lei, dizia seu primeiro artigo; mas também prevê a existência de distinções sociais, ainda que somente no terreno da utilidade comum'..." Assinale a alternativa que identifica um dos artigos da Declaração que prevê a distinção a que o texto se refere. 0 a) "A propriedade privada é um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável." b) "Os cidadãos de conformidade com suas posses devem contribuir com as despesas da administração pública." c) "A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de força pública que deve ser instituída em benefício de todos..." d) "A lei só tem direito de proibir as ações que sejam prejudiciais à sociedade." e) "Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, mesmo religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública...". 50. (UFF) O Iluminismo do século XVIII abrigava, dentre seus valores, o racionalismo. Tal perspectiva confrontava-se com as visões religiosas do século anterior. Esse confronto anunciava que o homem das luzes encarava de frente o mundo e tudo nele contido: o Homem e a Natureza. O iluminismo era claro, com relação ao homem: um indivíduo capaz de realizar intervenções e mudanças na natureza para que essa lhe proporcionasse conforto e prazer. Seguindo esse raciocínio, pode-se dizer que, para o Homem das Luzes, a Natureza era: a) misteriosa e incalculável, sendo a base da religiosidade do período, o lugar onde os homens reconheciam a presença física de Deus e sua obra de criação; b) infinita e inesgotável, constituindo-se um campo privilegiado da ação do homem, dando em troca condição de sobrevivência, principalmente no que se refere ao seu sustento econômico; c) apenas reflexo do desenvolvimento da capacidade artística do homem, pois ajudava-o a criar a ideia de um progresso ilimitado relacionado à indústria; d) um laboratório para os experimentos humanos, pois era reconhecida pelo homem como a base do progresso e entendimento do mundo; daí a fisiocracia ser a principal representante da industrialização iluminista; e) a base do progresso material e técnico, fundamento das fábricas, sem a qual as indústrias não teriam condições de desenvolver a ideia de mercado. 51. (Ufmg) Leia o texto: "Se existem ateus, a quem devemos culpar senão os tiranos mercenários das almas que, provocando em nós a nossa revolta, contra as suas velhacarias e hipocrisias, levam alguns espíritos fracos a negarem o Deus que esses monstros desonram? Quantas e quantas vezes essas sanguessugas do povo não levaram os cidadãos oprimidos a revoltarem-se contra o seu próprio rei?" Esse texto é de autoria de a) Descartes, no DISCURSO DO MÉTODO, em que apontava a fé como um empecilho ao conhecimento. b) Erasmo de Roterdã que, em O ELOGIO DA LOUCURA, condena a leviandade com que o clero conduz os assuntos sagrados. c) John Locke, em O SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO CIVIL, em que defendeu o direito à rebelião contra um governo tirânico. d) Spinoza que, em sua obra TRACTUS THEOLOGICO-POLITICUS, investe contra a intolerância religiosa e apregoa o livre pensamento. e) Voltaire, que faz do seu DICIONÁRIO FILOSÓFICO um libelo anticlerical com fortes críticas à conduta dos sacerdotes. 52.Questão: 1. Colbert. 2. Santa Sé. 3. Frondas. 4. D.João I. 5. Cardeal Mazzarino. 6. Catarina de Médicis e Duque de Guise. 7. Hugo Capeto. 8. Noite de São Bartolomeu. 9. Édito de Nantes. 10. Isabel de Castela, 11. Henrique VIII. 12. Elizabeth I. 13. Carlos IX da França 14. Cardeal Richelieu. 15. Luís XIV . ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( )Iniciou a Dinastia Capetíngia. ) 1º ministro da França, estimulou o comércio. ) Fundou a Igreja Anglicana na Inglaterra. ) Afirmou que “L‘Etat c’est moi”. ) Estabeleceu a liberdade religiosa na França. ) Revoltas internas em 1648 a 1653 na França. )Poder Pontifício da Igreja Católica Romana. ) Derrotou a Invencível Armada Espanhola. ) Casou com Fernando de Aragão. ) Iniciou a Dinastia de Avis em Portugal. ) Arquitetaram o massacre dos huguenotes. ) Autorizou o massacre dos huguenotes. ) Primeiro ministro impopular de Luís XIV. ) Famoso Primeiro ministro de Luís XIII. )24 Ago 1572: massacre dos protestantes. 53. F (falsa) ou V (verdadeira). ( ) A visão renascentista colocou o Homem como o centro de tudo, tornando-o individualista, mas ao mesmo tempo estimulou que ele apoiasse o rei como protetor da nação, incentivando o Nacionalismo. ( ) As lutas religiosas entre católicos e protestantes nos países que possibilitaram o confisco das terras da Igreja Católica e de suas rendas eclesiásticas, transferindo-as para as Igrejas Protestantes, o que fortaleceu a Reforma nesses países. ( ) O mercantilismo metalista baseava-se no acúmulo de territórios. ( ) Alguns pensadores no início da Idade Moderna, como os franceses Jean Bodin e Jacques Bossuet , procuraram justificar o Absolutismo Monárquico com o argumento de que a autoridade do rei vinha do consentimento da Igreja Católica Romana (Papa), sendo o sistema mais abençoado para governar os outros homens. ( )Segundo Thomas Hobbe, também defensor do Absolutismo, os indivíduos deveriam exigir os seus direitos de súditos que estavam nas mãos do soberano de seu país. 54. Relacionar a Coluna A com a Coluna B. ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ) Pai do liberalismo e do Humanismo. ) Cartas Inglesas e Cartas Filosóficas ) Déspota de Portugal. ) Déspota da Rússia ) Déspota da Prússia. ) “Penso, logo existo”. ) O Espírito das leis. ) O Contrato Social. ) Enciclopédia. ) A riqueza das nações. 6. Rousseau. 7. Diderot e D’Alembert. 8. Frederico II 9. René Descartes. 10. John Locke. 1. Marquês de Pombal. 2. Adam Smith. 3. Montesquieu. 4. Voltaire. 5. Catarina II. 55. Assinale a alternativa que apresenta um princípio filosófico do Século das Luzes. (a) Crença na razão como fonte para a crítica social e política. ( b) Defesa do ideal monárquico para a garantia da unidade política. (c) Ideia do Direito Divino dos Reis para legitimar o Absolutismo. (d) Ideia de indivisibilidade do Estado em poderes independentes. 56. O Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII, representou o (a): (a) afirmação das ideias revolucionárias da burguesia; (b) renascer do pensamento clássico greco-romano; (c) revolução ideológica da aristocracia; (d) expansão do pensamento religioso protestante;