Laudo de avaliação econômico
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Laudo de avaliação econômico
CORPORATE FINANCE Natura Cosméticos S.A. Laudo de avaliação econômico-financeira da Emeis Holdings Pty Ltd. Advisory 12 de março de 2013 KPMG Corporate Finance Ltda. Av. Nove de Julho, 5109 - 6º andar 01407-905 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel Fax Internet 55 (11) 3245-8000 55 (11) 3245-8309 www.kpmg.com.br p g À Diretoria da Natura Cosméticos S S.A. A São Paulo, SP, Brasil 12 de março de 2013 Atenção: Diretores da Natura Cosméticos S.A. Prezado senhores: Nos termos da nossa proposta para prestação de serviços profissionais, datada de 23 de janeiro de 2013, e entendimentos subsequentes, efetuamos a avaliação econômico-financeira da Emeis Holdings g Pty y Ltd.,, na data-base 31 de jjaneiro de 2013,, cujo j laudo se encontra anexo. Consideramos que, mediante a entrega da versão final deste laudo, o serviço de avaliação econômico-financeira objeto de nosso contrato encontra-se concluído. Atenciosamente, Luis Augusto Motta Sócio KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira, de responsabilidade limitada, e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. KPMG Corporate Finance Ltda., a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. Conteúdo Página 1. Introdução Contexto Objetivo Critério de avaliação Base de informações Escopo Notas importantes e limitações de escopo Eventos subsequentes 3 2. Critério de avaliação 3. 3 Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 2 1. Introdução Contexto (Fonte: Administração da Natura) Base de informações • • • • Em 20 de dezembro de 2012, a Natura Cosméticos S.A. (“Natura” ou “Cliente”), em cumprimento às disposições constantes da Instrução CVM nº 358/2002, comunicou ao mercado a aquisição de 65% da Aesop. O valor pago no contexto da Aquisição foi AUD$68,25 milhões, sujeito a determinados ajustes que foram parte integrante do contrato de compra e venda da Empresa. A Emeis Holdings Pty Ltd. (“Aesop” ou “Empresa”) foi fundada em 1987 na Austrália, com um foco na produção de artigos de cuidados pessoais voltados para o o alto mercado de varejo. Na data da aquisição a Aesop operava em mais i de d 60 pontos t d venda de d em 11 países. í O produtos Os d t incluem cuidados de pele, corpo e cabelo. Os produtos da empresa estão disponíveis online e em mais de 60 lojas em algumas das principais cidades do mundo, incluindo Paris, Tóquio e Nova Iorque, além da presença em algumas das principais lojas de departamento do mundo. • Objetivo O objetivo do serviço prestados pela KPMG foi: Avaliação econômico-financeira da Aesop para atender ao disposto no Artigo 256 da Lei das Sociedades Anônimas e no Anexo 19 da Instrução CVM 481. Critério de avaliação • Ao efetuar a avaliação econômico-financeira, foi utilizado o critério considerado mais apropriado nas circunstâncias e no contexto do objetivo deste trabalho. Nesse caso, o critério aplicado foi o do fluxo de caixa descontado, conforme descrito no seção 2 deste laudo. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. A data-base da avaliação foi 31 de janeiro de 2013. A seguir, estão listadas as bases de informações utilizadas: Demonstrações Financeiras auditadas de 30 de junho de 2010, 2010 2011 e 2012 da Empresa; Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado de 31 de janeiro de 2013; Documentos internos preparados pela Administração da Natura; Business Plan e projeções preparadas pela Administração da Natura; Informações obtidas por meio de entrevistas com a Administração da Natura; Dados e informações de mercado sobre o setor de atuação da Empresa. A KPMG assumiu que as informações recebidas estão corretas e que nenhuma informação essencial foi retida. As informações não foram verificadas em razão do escopo deste trabalho, portanto, a KPMG não assume nenhuma responsabilidade por sua precisão. Escopo • Nossos trabalhos consideraram as seguintes principais atividades: Análise A áli d das d demonstrações t õ fi financeiras i d Aesop da A d dos últi últimos tê três exercícios e do balancete contábil na data-base; Entrevistas com a Administração do Cliente para obter informações sobre as operações da Empresa; Análise de indicadores de desempenho e de outras informações operacionais da Empresa; Laudo de avaliação econômico-financeira 3 1. Introdução (cont.) Análise do plano de negócios, de projeções operacionais, de estudos efetuados sobre a Empresa e/ou de avaliações internas elaboradas pela Empresa e pela Natura; • Enfatizamos, ainda, que o trabalho não constituiu uma auditoria conforme as normas geralmente aceitas de auditoria e não deve ser interpretado como tal. Análise de dados mercadológicos em poder da Natura e comparação destes com dados públicos; • Análise de sensibilidade para avaliar o impacto de variáveis-chave no valor da Empresa; Neste mesmo sentido, ao executar os seus trabalhos, a KPMG não p nenhum p parecer formal ou q qualquer q forma de g garantia em relação ç expressa às demonstrações financeiras. Análise de múltiplos de mercado de empresas comparáveis; • Modelagem econômico-financeira das operações da Empresa; e Estimativa da taxa de desconto a ser aplicada. O processamento de informações pela KPMG não implica em qualquer atestação destas como verdadeiras, bem como não deve ser interpretado como comprovação de autenticidade das informações coletadas e, consequentemente, não corresponde a uma opinião ou qualquer forma de garantia sobre a sua integridade. integridade • O escopo do trabalho não contemplou a obrigação específica e determinada da KPMG de detectar fraudes em operações, processos, registros ou documentos do Empresa. • Em que pese o compromisso que assumimos de aplicar nossos melhores esforços na concretização do objetivo deste trabalho, trabalho pela própria natureza dos serviços a serem prestados, não asseguramos nem asseguraremos ao Cliente o sucesso referente à implementação de qualquer operação pretendida, nem asseguramos que tal se verifique em qualquer prazo, nem respondemos por eventuais oportunidades que deixem de ser identificadas, apresentadas ou exploradas independentemente dos motivos ou razões para tais ocorrências. ocorrências • Os trabalhos foram realizados pela KPMG sob orientação técnica e de forma independente. Entretanto, a análise dos diversos dados considerados para fins de avaliação, por sua natureza, demandam atuação subjetiva para que os trabalhos possam ser levados a termo, o que também torna possível que se a mesma análise for realizada por outros profissionais, estes possam vir manifestar pontos de vista divergentes do que manifestado pela KPMG. Notas importantes e limitações de escopo • • • A presente avaliação está fundamentada substancialmente em premissas e informações fornecidas pela Administração do Cliente, que foram discutidas com a KPMG. O trabalho foi direcionado à preparação de um modelo de projeção financeira, com o intuito de refletir os fluxos de caixa futuros gerados pela Empresa com base nas premissas discutidas e aprovadas pela Administração do Cliente. Ressalvamos que a identificação e análise do valor econômico das eventuais contingências e outros ajustes às demonstrações financeiras não fizeram parte do escopo do trabalho. Dessa forma, nos apoiamos em informações disponibilizadas pela Administração do Cliente e/ou por seus respectivos assessores em relação a análises já efetuadas sobre eventuais contingências. No decorrer dos trabalhos, foram efetuados procedimentos de análise os quais julgamos apropriados no contexto da avaliação. Todavia, a KPMG não se responsabiliza pelas informações a ela fornecidas e não será responsabilizada, bili d em qualquer l hi ót hipótese, ou suportará t á danos d ou prejuízos j í resultantes ou decorrentes da omissão de dados e informações por parte da Administração do Cliente. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 4 1. Introdução (cont.) • Os serviços ora realizados foram informados e subsidiados por normas legais e regulamentares, nesse sentido, asseveramos que a nossa legislação é complexa e muitas vezes o mesmo dispositivo comporta mais de uma interpretação. A KPMG busca manter-se atualizada em relação às diversas correntes interpretativas, de forma que possibilite a ampla avaliação das alternativas e dos riscos envolvidos. envolvidos Assim, Assim é certo que poderá haver interpretações da lei de modo diferente do nosso. Nessas condições, nem a KPMG, nem outra firma, pode dar ao Cliente total segurança de que ela não será questionada por terceiros, inclusive entes fiscalizadores. • Os serviços informados e/ou subsidiados por normas legais e regulamentares foram prestados com base nas leis e regulamentos vigentes à época da prestação dos serviços. O escopo deste trabalho não inclui a atualização dos serviços e/ou laudos deles decorrentes no caso de alterações legais ou regulamentares cuja vigência tenha início após a conclusão dos serviços. É de conhecimento do mercado que toda avaliação efetuada pelo critério do fluxo de caixa descontado apresenta um significativo grau de subjetividade, dado que se baseia em expectativas sobre o futuro, que podem se confirmar ou não. Portanto, é reconhecido que não há garantias de que as premissas, estimativas, projeções, resultados parciais ou totais ou conclusões utilizados ou apresentados neste laudo serão efetivamente alcançados ou verificados, verificados no todo ou em parte. parte • As somas de valores individuais apresentados neste laudo podem ser diferentes do resultado da soma apresentada em função de arredondamento. • Exceto quando mencionado de forma diferente, as informações constantes neste laudo foram fornecidas pela Natura e pela Administração da Empresa. Os resultados futuros realizados da Empresa podem diferir daqueles nas projeções, e essas diferenças podem ser significativas, podendo resultar de vários fatores, incluindo, porém não se limitando a mudanças nas condições de mercado. A KPMG Corporate Finance não assume qualquer responsabilidade relacionada a essas diferenças. • • A KPMG não emite uma opinião sobre a probabilidade de realização das premissas utilizadas neste trabalho, assim como não emite opinião quanto à probabilidade de que qualquer valor projetado efetivamente se realize. Qualquer aconselhamento, opinião ou recomendação emitida por nós em relação aos serviços realizados não deverão ser considerados como uma garantia da determinação ou previsão de eventos ou circunstâncias futuras. • Ressalta-se que é da natureza de modelos financeiros de avaliação que toda e qualquer premissa altera o valor obtido para a empresa que está sendo avaliada. Tais possibilidades não constituem vício da avaliação e são reconhecidos pelo mercado como parte da natureza do processo de avaliação de uma empresa. Dessa forma, é impossível para a KPMG, na condição de avaliador, se responsabilizar ou ser responsabilizada por eventuais divergências entre os resultados futuros projetados e aqueles efetivamente verificados a posterior, em virtude de variações nas condições de mercado e da Empresa avaliada. • • © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Uso e divulgação do laudo O presente laudo é destinado exclusivamente para os fins descritos na seção “Objetivo” e não deverá ser utilizado para outros fins. Eventos subsequentes • A avaliação pela metodologia do fluxo de caixa descontado tomou como base a posição patrimonial da Empresa na sua data-base, e as informações obtidas anteriormente à data de emissão deste laudo. • A KPMG não foi incumbida de atualizar este laudo após a data de sua emissão. 5 Laudo de avaliação econômico-financeira 1. Introdução (cont.) • Ressaltamos que essa avaliação reflete os eventos ocorridos entre a database e a data de emissão deste laudo que foram informados pela Administração da Natura e da Empresa à KPMG. Eventuais fatos relevantes que tenham ocorrido nesse período e que não tenham sido levados ao conhecimento da KPMG podem afetar as estimativas e os resultados da avaliação. avaliação A KPMG não foi incumbida de atualizar este laudo após a sua data de emissão. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 6 Conteúdo Página 1. Introdução 2 Critério de avaliação 2. 8 3. Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 7 2. Critério de avaliação • Conforme mencionado, para a avaliação econômico-financeira da Empresa foi utilizado o critério do fluxo de caixa descontado. • O critério do fluxo de caixa descontado presta-se à avaliação de qualquer empresa, desde que esta possua um plano de negócios que seja consistente e factível, sendo especialmente indicada para empresas que tenham perspectivas razoáveis de expansão ou mudanças significativas em parâmetros de rentabilidade de suas atividades e cujo plano de negócios seja considerado adequado à estimativa e à mensuração desses eventos. • • • • Esse critério também captura o valor de ativos intangíveis, tais como marca carteira de clientes, marca, clientes carteira de produtos e participação de mercado, mercado na medida em que esses ativos se refletem na capacidade de geração de resultados da empresa avaliada. Esse critério está fundamentado no conceito de que o valor de uma empresa está relacionado aos montantes e às épocas nas quais os recursos de caixa livre, oriundos de suas operações, estarão disponíveis para distribuição. Portanto, para o acionista, o valor da empresa é medido pela expectativa do montante de recursos financeiros a serem gerados pelo próprio negócio, descontados a valor presente, para refletir o tempo, o custo de oportunidade e o risco associado a esses fluxos de caixa. Para a presente avaliação, considera-se que 100% dos excedentes de caixa estarão disponíveis para distribuição na época em que forem gerados. Ao valor obtido, com base no procedimento descrito, são somados os ativos contingentes, não operacionais, mútuos a receber e aplicações financeiras e subtraídos endividamentos bancários, mútuos a pagar, passivos contingentes e passivos não operacionais existentes na database da avaliação, quando aplicável, de modo que se obtenha o valor da p ((Equity q y Value). ) empresa Para estimar o fluxo de caixa futuro gerado pelas operações de uma empresa, projeta-se inicialmente sua respectiva demonstração de resultado. Aos lucros líquidos projetados adicionam-se os valores © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. projetados referentes às despesas com depreciação e amortizações, subtraem-se os investimentos projetados e subtrai-se o investimento de capital de giro líquido projetado. Outros itens com efeito sobre o fluxo de caixa da empresa também são considerados quando apropriados. • É conveniente ressaltar, entretanto, que o lucro líquido apurado nas projeções de resultado não equivale exatamente ao lucro líquido contábil a ser apurado futuramente nos exercícios subsequentes. Entre outras razões, isso se deve ao fato do lucro líquido efetivo ser afetado por fatores não operacionais e não recorrentes, os quais, por não serem conhecidos a priori, não são considerados nas projeções, tais como receitas eventuais, receitas não operacionais, receitas e despesas financeiras, receitas e/ou despesas com variações monetárias e cambiais. • A projeção dos demonstrativos de resultados futuros destina-se tãosomente à finalidade de calcular o fluxo de caixa projetado da empresa que está sendo avaliada, que contempla os fluxos futuros disponíveis para acionistas e credores. Nessa etapa da avaliação, o que se quer estimar é a capacidade de geração de caixa proveniente das operações normais da empresa, ou seja, seu potencial de gerar riqueza para os provedores de capital em decorrência de suas características operacionais. • A estimativa da taxa a ser aplicada no desconto dos fluxos de caixa é uma etapa fundamental da avaliação de uma empresa. Esse único fator reflete aspectos de natureza subjetiva e variável, de investidor para investidor, tais como o custo de oportunidade e a percepção particular do risco do investimento. • Usualmente, é utilizado o WACC (sigla em inglês para Custo Médio Ponderado de Capital - Weighted Average Cost of Capital) como taxa de desconto a ser aplicada no desconto dos fluxos de caixa projetados. • O WACC CC é calculado com base em uma estrutura de capital a ser adotada a longo prazo para o financiamento das operações da empresa avaliada e na média ponderada do custo do capital próprio e do custo do capital de terceiros inerentes a essa estrutura de capital. Laudo de avaliação econômico-financeira 8 Conteúdo Página 1. Introdução 2. Critério de avaliação 3. Descrição da Empresa Descrição da Empresa Produtos Presença global Canais de venda Informações financeiras 10 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 9 3. Descrição da Empresa (Fonte: Aesop e Natura) Descrição da Empresa • A Aesop é uma empresa australiana que atua no segmento da cosmética, possuindo em seu portfólio linhas de produtos de Skin Care, Body Care, Hair Care e outros, tais como produtos masculinos, domésticos e para animais. • A marca é reconhecida no mercado pela alta tecnologia na produção aliada ao uso de ingredientes botânicos e a criatividade na seleção desses ingredientes para o desenvolvimento dos seus produtos. • • Nos anos que se seguiram a Aesop expandiu suas atividades para novos mercados. Em 1990 a marca chegou aos Estados Unidos, seguindo para a Europa e Ásia. • Atualmente,, seus p produtos são vendidos em mais de 50 lojas j p próprias p em algumas das principais cidades ao redor do mundo. • Apresenta, também, uma forte presença em lojas de departamento. Esse modelo de negócio, com lojas de departamento e lojas próprias, obteve sucesso nos diversos países. A Empresa foi fundada em 1987 na cidade de Melbourne, na Austrália, a princípio oferecendo apenas produtos para tratamento de cabelos. Timeline das atividades da Empresa 1987 1990 1995 2000 2005 Inauguração de lojas próprias ó i em Hong H Kong, Sydney, Taiwan, Singapura, Paris e Camberra. A Aesop foi fundada por Dennis Paphitis em Melbourne, Austrália. Lançamento nos EUA. Lançamento da linha de Body Care e Skin Care. Lançamento no Reino Unido, Japão, Malasia, França e Hong Kong. Lançamento na União E Europeia, i primeiras i i lojas próprias inauguradas, Criação de uma subsidiaria no Reino Unido. 2006 2008 2009 2010 2011 Criação da subsidiária francesa e japonesa, inuguração de mais três lojas próprias na Austrália Austrália. Criação da subsidiária em Singapura, lojas próprias inuguradas em Londres e na Austrália Austrália. Inauguração de mais quatro lojas próprias na Austrália. Criação da subsidiária em Hong Kong e nos EUA, lojas próprias inauguradas em Tóquio Paris Tóquio, Paris, Melbourne e Singapura. Inauguração de novas lojas próprias nos EUA e expansão dos pontos de venda em lojas de departamento departamento. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 10 3. Descrição da Empresa (cont.) (Fonte: Aesop e Natura) Distribuição regional Europa Hub regional de Londres Participação nas receitas: 13,9% Responsável pela gestão, marketing, operações de varejo e desenvolvimento na Europa APAC (excl. Austrália) Hub regional de Hong Kong Participação nas receitas: 39 39,3% 3% Responsável pela gestão, marketing, operações de varejo e desenvolvimento na Ásia e Pacífico Américas Hub regional de Nova York Participação nas receitas: 3,7% Responsável pela gestão, marketing, operações de varejo e desenvolvimento nos Estados Unidos Austrália Sede Global Participação nas receitas: 40,6% Responsável pela marca, estratégias de marketing e distribuição, finanças e tesouraria e P&D © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 11 3. Descrição da Empresa (cont.) (Fonte: Aesop e Natura) Participação de cada linha de produtos na receita (04/2012): Produtos • A carteira de produtos da Empresa é composta pelas seguintes linhas: Outros 15% • • Ski Care: Skin C O produtos Os d t da d linha li h de d Skin Ski Care C d da Aesop são formulados com altas concentrações de ingredientes botânicos e cientificamente testados. Também contem anti-oxidantes, vitaminas e extratos vegetais da mais alta qualidade. Hair Care 5% Skin Care 50% Body Care 30% Body Care: A linha é composta por sabonetes, sabonetes em gel, pomadas e óleos, gentis com a pele altamente efetivos. Inovação em produtos • • Hair Care: Os produtos desta linha foram desenvolvidos para atender as necessidades de todos os tipos de cabelos. Outros: Linha de produtos complementares, incluem desodorantes, fragrâncias, produtos para barbear, kits para presentes e para viagens, cuidados para animais domésticos e itens para a casa. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. • A equipe de P&D está localizada em um laboratório especialmente construído na sede da empresa, em Melbourne. • A área de P&D tem foco em novas idéias para produtos, pesquisando formulas e criando protótipos que serão rigorosamente testados. • A Empresa alia as mais novas tecnologias com as praticas e princípios científicos a fim de criar formulas que tenham qualidade. • Também são efetuadas pesquisas continuas utilizando novos ingredientes, diversas vezes inspirados em outras indústrias. Laudo de avaliação econômico-financeira 12 3. Descrição da Empresa (cont.) (Fonte: Aesop e Natura) Canais de venda • Seguem abaixo, os canais de venda da Empresa: • Lojas próprias: Total expressão da marca: produtos, serviço, experiência e design. • Número de lojas: 54 • • • • Lojas de departamento: Alcança os consumidores que estão abertos a novas idéias idéias. • Participação dos canais de venda na receita (04/2012): Atacado 10% Número de lojas: 63 Atacado: Expande o reconhecimento da marca entre o público alvo. Número de lojas: 355 © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Digital: Presença global global, oferece uma introdução simples a novos clientes. Digital 2% Lojas próprias 48% Lojas de departamento 40% Laudo de avaliação econômico-financeira 13 Conteúdo 1. Introdução 1. Introdução Página 2. Critério de avaliação 3. Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 15 Considerações iniciais Premissas macroeconômicas Premissas operacionais Demonstração do resultado 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 14 4. Premissas adotadas Considerações Iniciais Descontos dos fluxos de caixa no tempo • • As entradas e saídas de caixa de uma empresa se dão ao longo do tempo no decorrer do seu ciclo de negócios. Consequentemente, o cálculo do valor presente do fluxo de caixa gerado ao longo de um dado período deveria descontar individualmente os diversos desembolsos e ingressos, considerando as respectivas datas de ocorrência. ocorrência Assim, Assim o caixa gerado no início do ano deveria ser descontado por menos tempo que o caixa gerado no fim do ano. • Dessa forma, adotou-se um fluxo médio no meio do período entre o início e o fim de cada período projetivo para descontar os fluxos de caixa. As premissas utilizadas nas projeções foram fornecidas pela Administração da Natura e analisadas pela KPMG. Moeda • As projeções foram feitas utilizando-se o Dólar australiano como moeda e foram elaboradas em termos nominais (levando em conta os efeitos inflacionários), na data-base de 31 de janeiro de 2013. Horizonte de projeção • Do p ponto de vista teórico,, tendo em vista a continuidade das operações p ç da empresa avaliada, o horizonte de projeção se estenderia ao infinito ou por prazos muito longos. Entretanto, por razões de ordem prática (incluindo a dificuldade de se estimar parâmetros por prazos maiores), é considerado um horizonte de projeção de alguns anos, de acordo com as características do negócio da empresa avaliada e, ao fim desse período, é adicionado um valor terminal. • Na presente avaliação, observando-se as características da Empresa, considerou-se um horizonte de projeção de seis anos e cinco meses, ou seja, da data-base até 30 de junho de 2019. • O valor terminal foi calculado com base em um fluxo de caixa futuro perpétuo, com base no valor normalizado do fluxo de caixa operacional do último ano da p projeção, j ç , 2019. De acordo com as características da Empresa também foi considerado a perpetuidade do fluxo de caixa após o horizonte de projeção, com base na seguinte fórmula e na taxa de crescimento nominal de 50% do crescimento projetado para o PIB australiano (2,38% a.a): p Valor da p perpetuidade ao final do último ano da projeção = Fluxo de caixa livre do último ano normalizado (Taxa de desconto - Taxa de crescimento da perpetuidade) © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. = Outras considerações • A avaliação do fluxo de caixa descontado foi efetuada considerando um cenário em que a Aesop atuará por meio de uma rede de distribuição própria, que será adquirida pelos acionistas minoritários da Empresa e acoplada em suas operações. FCn x (1+g) (i-g) Laudo de avaliação econômico-financeira 15 4. Premissas adotadas (cont.) Premissas macroeconômicas Crescimento da receita por região: • Como base para as projeções do crescimento do PIB nominal de longo prazo da Austrália, Estados Unidos, Europa e Ásia foram utilizadas as projeções de crescimento do PIB real de cada uma das regiões e a inflação histórica. • A seguir, encontram-se projetadas as premissas macroeconômicas utilizadas na avaliação da Empresa: Prem issas m acroeconômicas 2012-2030 • O crescimento da receita líquida por região foi projetado de acordo com as premissas e estratégia fornecidas pela administração da Natura demonstradas em quadro específico na página seguinte do presente laudo. Fonte Crescim ento do PIB real (média anual) Austrália EUA Europa Ásia (excluindo Austrália) 3,00% 2,40% 1,30% 4,66% Economist Inteligence Unit Economist Inteligence Unit OECD Economic Outlook Economist Inteligence Unit Prem issas m acroeconômicas Fonte Inflação (média histórica) Austrália EUA Europa Ásia ((excluindo Austrália)) 1,75% 2,05% 2,40% 4,58% , Australian Bureau of Satistics Global Financial Data Eurostat Economist Inteligence g Unit Premissas operacionais Receita operacional líquida • A receita operacional líquida da Aesop foi projetada com base nas regiões onde ela já possui atuação. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 16 4. Premissas adotadas (cont.) • A tabela a seguir apresenta o crescimento (CAGR) das vendas, entre os anos de 2010 a 2012, para cada região em que a Empresa está presente, assim como os principais objetivos da Empresa em cada uma das regiões para os próximos cinco anos: Região Australia APAC (excluindo a Austrália) CAGR (FY' 10 - FY'12) Objetivos para os próxim os anos 12,10% • A Austrália representa o maior mercado da Aesop e continuará nesta posição pelos próximos três anos. • Assegurar que o posicionamento da marca continue relevante e desejável para o público alvo alvo, mesmo com o aumento de escala das vendas vendas. • Aumentar o número de lojas próprias. • Melhorar os sistemas de back end e na execução das vendas. 10,70% Japão: • Continuar a expansão da rede de lojas próprias por duas por ano. • Expandir a rede de atacadistas, principalmente fora de Tóquio. • Aumentar a exposição e reconhecimento da marca e aumentar a participação de mercado. • Montar uma equipe de gestão local. Singapura • Continuar a construir o reconhecimento de marca. • Expandir a rede de lojas próprias e atacadistas e aumentar a participação de mercado. • Desenvolver uma equipe de gestão com foco no varejo. Hong Kong: • Estabelecer Hong Kong como a base regional para a Asia. • Garantir que a marca esteja posicionada corretamente corretamente, devido às condições altamentes comerciais da região e aumentar seu reconhecimento reconhecimento. • Expandir o número de lojas próprias, melhorar a desempenho operacional das lojas já existentes e aumentar a participação de mercado. • Desenvolver uma conexão com os consumidores da China continental e controlar o marketing chinês. Europa 33,40% EUA 137,30% Vendas online/Digital n/a Reino Unido: • Desenvolver as lojas próprias e pontos de venda em lojas de departamento, principalmente fora de Londres. • Desenvolver a equipe de gestão. França: • Continuar C ti ad desenvolver l a rede d d de llojas j próprias ó i e pontos t d de venda d em llojas j d de d departamento. t t • Realocar o escritório e desenvolver a equipe de gestão. • Desenvolver a presença da marca, garantir que o posicionamento na França sirva como exemplo para o resto da Europa. • Oportunidade significante de crescimento, já que se trata do maior mercado de cosméticos do mundo. • Expandir a distribuição. • Construir a presença da marca através de eventos e editorial. • Construir uma base de dados dos consumidores. q p de vendas. • Recrutar e desenvolver uma equipe • Lançamento de uma nova plataforma de vendas. • Desenvolvimento e execução de uma estratégia de marketing online. • Lançamento de uma revista e conteúdo online. Fonte: Cliente © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 17 4. Premissas adotadas (cont.) Receitas consolidadas e por região: • A tabela a seguir apresenta a composição da receita baseada em cada uma das regiões em que a Empresa possui atuação: Receitas por região AUD 000 Histórico 2010 2011 Projeções 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Receitas líquidas % Crescimento 31.320 26,7% 38.255 22,1% 49.016 28,1% 64.045 30,7% 85.944 34,2% 106.486 23,9% 116.316 9,2% 127.442 9,6% 139.770 9,7% 153.046 9,5% Austrália % Crescimento % Total 14.101 23,2% 45,0% 16.202 14,9% 42,4% 19.887 22,7% 40,6% 23.487 18,1% 36,7% 27.813 18,4% 32,4% 31.862 14,6% 29,9% 33.375 4,8% 28,7% 34.960 4,8% 27,4% 36.621 4,8% 26,2% 38.361 4,8% 25,1% APAC (excl. Aust.) % Crescimento % Total 14.209 21,5% 45,4% 16.606 16,9% 43,4% 19.271 16,1% 39,3% 23.511 22,0% 36,7% 29.153 24,0% 33,9% 34.984 20,0% 32,9% 38.218 9,2% 32,9% 41.751 9,2% 32,8% 45.611 9,2% 32,6% 49.828 9,2% 32,6% Europa E ropa % Crescimento % Total 2 876 2.876 97,6% 9,2% 4 863 4.863 69,1% 12,7% 6 827 6.827 40,4% 13,9% 9 899 9.899 45,0% 15,5% 14.651 14 651 48,0% 17,0% 19.779 19 779 35,0% 18,6% 20.510 20 510 3,7% 17,6% 21.269 21 269 3,7% 16,7% 22.056 22 056 3,7% 15,8% 22.872 22 872 3,7% 14,9% EUA % Crescimento % Total 135 -0,8% 0,4% 584 333,8% 1,5% 1.800 208,0% 3,7% 4.320 140,0% 6,7% 7.776 80,0% 9,0% 10.109 30,0% 9,5% 10.558 4,4% 9,1% 11.028 4,4% 8,7% 11.518 4,4% 8,2% 12.030 4,4% 7,9% Vendas online % Crescimento % Total 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1.231 0,0% 2,5% 2.828 0,0% 4,4% 6.551 131,7% 7,6% 9.753 48,9% 9,2% 13.655 40,0% 11,7% 18.434 35,0% 14,5% 23.964 30,0% 17,1% 29.955 25,0% 19,6% © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 18 4. Premissas adotadas (cont.) Custos das mercadorias vendidas • Os custos das mercadorias vendidas foram estimados de acordo com suas respectivas correlações com as projeções de receita líquida e ainda de forma a considerar eventuais ganhos de escala a serem auferidos durante o período de projeção. • A tabela a seguir g apresenta a composição do custo da mercadoria vendida baseada em cada uma das regiões g em que a Empresa está presente: CMV por região AUD 000 Histórico 2010 2011 Projeções 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 CMV total % Vendas (5.085) 16,2% (6.381) 16,7% (7.683) 15,7% (10.388) 16,2% (13.805) 16,1% (17.048) 16,0% (18.447) 15,9% (20.009) 15,7% (21.726) 15,5% (23.571) 15,4% Austrália % Crescimento % Total (2.060) 14,6% 40,5% (2.346) 14,5% 36,8% (2.753) 13,8% 35,8% (3.375) 14,4% 32,5% (3.931) 14,1% 28,5% (4.431) 13,9% 26,0% (4.638) 13,9% 25,1% (4.854) 13,9% 24,3% (5.081) 13,9% 23,4% (5.319) 13,9% 22,6% APAC (excl. Aust.) % Crescimento % Total (2.571) 18,1% 50,6% (3.065) 18,5% 48,0% (3.287) 17,1% 42,8% (4.241) 18,0% 40,8% (5.227) 17,9% 37,9% (6.323) 18,1% 37,1% (6.889) 18,0% 37,3% (7.505) 18,0% 37,5% (8.176) 17,9% 37,6% (8.907) 17,9% 37,8% Europa % Crescimento % Total (410) 14,3% 8,1% (858) 17,7% 13,5% (1.095) 16,0% 14,2% (1.570) 15,9% 15,1% (2.322) 15,8% 16,8% (3.135) 15,9% 18,4% (3.241) 15,8% 17,6% (3.350) 15,8% 16,7% (3.463) 15,7% 15,9% (3.580) 15,7% 15,2% EUA % Crescimento % Total (43) 32,1% 0,8% (113) 19,3% 1,8% (396) 22,0% 5,2% (892) 20,6% 8,6% (1.605) 20,6% 11,6% (2.086) 20,6% 12,2% (2.179) 20,6% 11,8% (2.276) 20,6% 11,4% (2.377) 20,6% 10,9% (2.483) 20,6% 10,5% Vendas online % Crescimento % Total 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% (153) n/a 2,0% (311) 11,0% 3,0% (721) 11,0% 5,2% (1.073) 11,0% 6,3% (1.501) 11,0% 8,1% (2.024) 11,0% 10,1% (2.629) 11,0% 12,1% (3.283) 11,0% 13,9% © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 19 4. Premissas adotadas (cont.) Despesas e outras Receitas operacionais Imposto de renda • • Para fins de cálculo do imposto de renda da Empresa foi considerada a legislação vigente nas diferentes regiões geográficas em que a Empresa está presente e o regime tributário por ela adotado. • A alíquota de imposto de renda considerada na projeção foi de 34%. Na tabela a seguir seguem as despesas e outras receitas operacionais projetadas: Despesas operacionais AUD 000 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Despesas regionais Despesas matriz Outras despesas Outras receitas (8,4) (8,9) (28,6) - (9,5) (11,6) (39,5) - (10,2) (13,3) (48,9) - (10,8) (14,4) (53,8) - (11,5) (15,6) (59,3) - (12,4) (16,9) (65,3) - (13,3) (18,4) (71,8) - Total (45,9) (60,6) (72,5) (79,1) (86,4) (94,6) (103,5) • • A conta outras despesas é composta por despesas com aluguel, seguro, transporte, legais, TI, comerciais e administrativas, entre outras. Outras receitas não foram projetadas por se tratarem de receitas financeiras, as quais, devido ao critério de avaliação utilizado, não seriam aplicáveis. Depreciação e amortização • • • Investimentos • A seguir está apresentada a projeção dos investimentos relativos a abertura de lojas próprias, presença em lojas de departamento, operação digital (vendas on line) entre outros necessários para a evolução das operações õ d da E Empresa. Capex AUD 000 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Investimentos em expansão 6.460 6.995 7.210 2.347 2.970 2.990 2.870 Capital de giro • O capital de giro foi projetado utilizando como ponto de partida as seguintes contas e prazos médios na data base de 31 de janeiro de 2013: Considerou-se a despesa de depreciação dos ativos imobilizados já existentes, na data data-base base do trabalho, acrescida da depreciação dos novos investimentos. Aplicaçõe s Na data-base, a Empresa possuía um saldo de ativos imobilizados de AUD$ 6,9 milhões, os quais foram amortizados à taxa de 20% ao ano até o final do período de projeção. Origens Para os restantes ativos foi considerada também uma taxa de depreciação de 20% a.a. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Contas a receber Estoques Fornecedores Impostos a pagar Provisões No. de dias 36 274 No. de dias 187 1 11 Base de cálculo Dias de receita líquida Dias de CMV Base de cálculo Dias de CMV Dias de receita líquida Dias de CMV e despesas operacionais Laudo de avaliação econômico-financeira 20 4. Premissas adotadas (cont.) Demonstração do resultado • A seguir está apresentada a demonstração do resultado projetada para a Aesop, • O ano fiscal aqui projetado é compreendido pelo período de 1 de julho até 30 de junho do ano subsequente. DRE em AUD 000 Histórico 2010 2011 Projeções 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Receita Total Crescimento da receita% 31.320 38.255 22,1% 49.016 28,1% 64.045 30,7% 85.944 34,2% 106.486 23,9% 116.316 9,2% 127.442 9,6% 139.770 9,7% 153.046 9,5% C Custo d das mercadorias d i vendidas did ( 08 ) (5.085) (6 381) (6.381) ( 683) (7.683) (10 388) (10.388) (13 80 ) (13.805) (1 048) (17.048) (18 44 ) (18.447) (20 009) (20.009) (21 26) (21.726) (23 1) (23.571) Lucro bruto 26.235 31.874 41.332 53.657 72.139 89.438 97.869 107.433 118.044 129.474 (21.815) (26.652) (34.480) (45.929) (60.618) (72.465) (79.056) (86.361) (94.638) (103.504) 4.420 5.221 6.852 7.728 11.521 16.973 18.813 21.072 23.406 25.970 (1 114) (1.114) (1 595) (1.595) (3 843) (3.843) (5 242) (5.242) (5 966) (5.966) (4 602) (4.602) (5 196) (5.196) (4 502) (4.502) (3 677) (3.677) 4.107 5.257 3.885 6.279 11.007 14.211 15.875 18.904 22.293 - - - - - - - - Despesas operacionais EBITDA Depreciação EBIT Resultado financeiro Lucro antes dos im postos IR e CS Taxa de IR e CS% Lucro líquido (888) 3.532 - 106 3.532 4.213 5.257 3.885 6.279 11.007 14.211 15.875 18.904 22.293 (1.201) (1 201) 34% (1.396) (1 396) 33% (1.814) (1 814) 35% (1.143) (1 143) 29% (1.874) (1 874) 30% (3.299) (3 299) 30% (4.270) (4 270) 30% (4.783) (4 783) 30% (5.711) (5 711) 30% (6.751) (6 751) 30% 2.331 2.817 3.443 2.742 4.404 7.708 9.941 11.092 13.192 15.541 © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 21 4. Premissas adotadas (cont.) Demonstração do resultado (cont.) • A seguir, está apresentada a análise vertical da demonstração do resultado projetada para a Aesop. • O ano fiscal aqui projetado é compreendido pelo período de 1 de julho até 30 de junho do ano subsequente. Análise vertical DRE (% do ROL) Histórico Projeções em AUD 000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Receita Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Custo das mercadorias vendidas 16,2% 16,7% 15,7% 16,2% 16,1% 16,0% 15,9% 15,7% 15,5% 15,4% Lucro bruto 83,8% 83,3% 84,3% 83,8% 83,9% 84,0% 84,1% 84,3% 84,5% 84,6% Despesas operacionais 69,7% 69,7% 70,3% 71,7% 70,5% 68,1% 68,0% 67,8% 67,7% 67,6% EBITDA 14,1% 13,6% 14,0% 12,1% 13,4% 15,9% 16,2% 16,5% 16,7% 17,0% D Depreciação i ã 2 8% 2,8% 2 9% 2,9% 3 3% 3,3% 6 0% 6,0% 6 1% 6,1% 5,6% 6% 4 0% 4,0% 4 1% 4,1% 3 2% 3,2% 2 4% 2,4% EBIT 11,3% 10,7% 10,7% 6,1% 7,3% 10,3% 12,2% 12,5% 13,5% 14,6% Resultado financeiro 0,0% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Lucro antes dos im postos 11,3% 11,0% 10,7% 6,1% 7,3% 10,3% 12,2% 12,5% 13,5% 14,6% IR e CS 3,8% 3,7% 3,7% 1,8% 2,2% 3,1% 3,7% 3,8% 4,1% 4,4% Lucro líquido 7,4% 7,4% 7,0% 4,3% 5,1% 7,2% 8,5% 8,7% 9,4% 10,2% © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 22 Conteúdo Página 1. Introdução 2 Critério de avaliação 2. 3. Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto Metodologia do cálculo da taxa de desconto Custo do capital próprio Custo de capital de terceiros Cálculo da taxa de desconto 24 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 23 5. Taxa de desconto Metodologia do cálculo da taxa de desconto • O cálculo da taxa de desconto é uma etapa fundamental da avaliação. Este fator reflete aspectos de natureza subjetiva e variável, que variam de investidor para investidor, tais como o custo de oportunidade e a percepção particular do risco do investimento. Custo de capital p Custo de capital p próprio p p ((Ke)) Foi utilizada a taxa WACC (sigla em inglês para Custo Médio Ponderado de Capital) como parâmetro apropriado para calcular a taxa de desconto a ser aplicada aos fluxos de caixa da Empresa. O WACC considera os diversos componentes de financiamento, utilizados por uma empresa para financiar suas necessidades, incluindo dívida e capital próprio, e é calculado de acordo com a seguinte fórmula: fó O custo do capital próprio pode ser calculado utilizando-se o modelo CAPM (sigla em inglês para Modelo de Precificação de Ativos de Capital). Considerando-se que a Empresa avaliada encontra-se na Austrália, o custo do capital próprio é calculado de acordo com a seguinte fórmula: Ke Custo do Capital Próprio = Rf + ß x (E[Rm] – Rf) + Rs WACC Custo Médio Ponderado de Capital = D / (D+E) x Kd x (1-t) + E / (D+E) x Sendo: Ke Sendo: D E t Kd Ke = = = = = Total do capital de terceiros Total do capital próprio Alíquota de imposto de renda e contribuição social Custo do capital de terceiros Custo do capital próprio © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Rf = Retorno médio livre de risco com base no retorno dos ttítulos tu os de renda e da fixa a do Tesouro esou o aust australiano a a o de 15 5a anos os β = Beta (coeficiente de risco específico da empresa avaliada) E[Rm] = Retorno médio de longo prazo obtido no mercado acionário norte-americano E[Rm] - Rf = Prêmio de risco de mercado Rs = Prêmio de risco associado ao tamanho da empresa Laudo de avaliação econômico-financeira 24 5. Taxa de desconto (cont.) Custo do capital próprio Taxa livre de risco • Para q quantificar o retorno médio livre de risco ((Rf)) foi considerado o retorno na data-base (31 de janeiro de 2013), dos títulos de renda fixa do Tesouro australiano de 15 anos, que foi de 3,35% (Fonte: Bloomberg). Cálculo do Beta • • O Beta é o coeficiente de risco específico da ação de uma empresa em relação l ã a um índice í di de d mercado d que represente t de d maneira i adequada d d o mercado acionário como um todo. No caso de avaliação de empresas cujas ações sejam listadas e tenham negociação expressiva em bolsas de valores, o Beta da ação pode ser calculado pela correlação dos seus retornos semanais com relação ao índice de mercado selecionado durante os dois anos anteriores à data-base da avaliação. No caso das ações da empresa não serem listadas em bolsa, considera-se que o Beta da empresa pode ser adequadamente representado pelo Beta médio de um grupo de empresas do seu setor de atuação. Calcula-se então o Beta médio do setor das empresas avaliadas com base na média das correlações dos retornos das empresas desse setor em relação aos retornos do índice de mercado. • No caso da avaliação da Empresa, para o cálculo do Beta, foi utilizado o Beta de empresas comparáveis do setor de cosméticos). Esse Beta foi obtido pelo cálculo da média dos betas desalavancados das empresas comparáveis mostradas na tabela a seguir, com o valor de 0,79. • Este Beta foi então re-alavancado de acordo com a estrutura de capital da Empresa e com base na alíquota do imposto de renda e contribuição social vigentes e incidentes sobre as operações da Empresa. Como resultado o beta utilizado foi de 0,97. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Em presas com paráveis TUPPERWARE BRANDS CORP NU SKIN ENTERPRISES INC - A BEIERSDORF AG ORIFLAME COSMETICS SA-SDR SA SDR L'OREAL ESTEE LAUDER COMPANIES-CL A ELIZABETH ARDEN INC REVLON INC-CLASS A Beta Debt to Taxa Beta alavancado Equity efetiva desalavancado 1,34 72,8% 30,5% 0,89 1,10 34,5% 34,5% 0,90 0,41 62,2% 62,2% 0,33 0 82 0,82 17 3% 17,3% 17,3% 17 3% 0 72 0,72 0,52 1,3% 28,5% 0,51 1,04 7,2% 30,2% 0,99 1,40 63,1% 23,9% 0,94 1,18 18,7% 38,3% 1,06 Beta desalavancado Debt to Equity Taxa efetiva Beta realavancado 0,73 35% 30% 0,99 Fonte: Bloomberg Prêmio de risco de Mercado • Para o prêmio de risco do mercado acionário de longo prazo (ou seja, E[Rm] - Rf), foi adotado o retorno médio acima da taxa do Treasury Bond proporcionado pelo investimento no mercado acionário australiano, que foi de 5,80% (Fonte: Site do Prof Aswath Damodaran). Prêmio pelo tamanho da companhia • Para o prêmio pelo tamanho da companhia (Rs) foi considerada a taxa de 6,36%, conforme informações divulgadas pela Ibbotson Associates, para empresas de porte comparável (Fonte: Ibbotson Associates). Laudo de avaliação econômico-financeira 25 5. Taxa de desconto (cont.) • A seguir encontra-se apresentado o cálculo do custo do capital próprio da Empresa: Custo de capital próprio - Ke Taxa livre de risco Beta re-alavancado Prêmio de risco de mercado Risco pelo tamanho da empresa Custo de capital próprio (Nom inal em AUD) Cálculo da taxa de desconto • Com base na estrutura de capital utilizada e nos custos do capital próprio e de terceiros, a taxa de desconto foi calculada em 12,71% ao ano. 3,35% , 0,985 5,80% 6,36% 15,42% C t do Custo d capital it l de d terceiros t i • Para fins do custo de capital de terceiros, considerou-se o custo nominal de um corporate bond norte-americano no segmento de varejo com rating BB+, de 7,0%. Após o efeito dos impostos (foi utilizada a alíquota da Aesop) o custo de capital de terceiros é de 4,90%. Custo de capital de terceiros (Nom inal em AUD) - Kd Custo de capital de terceiros Alíquota de IR/CSLL efetiva de longo prazo Custo de capital de terceiros após im postos (Nom inal em AUD) - Kd 7,00% 30% 4,90% Estrutura de capital • A estrutura de capital adotada foi definida com base na estrutura de capital alvo observada nas empresas comparáveis. Com base neste critério, a estrutura de capital utilizada foi de 74,3% de capital próprio e 25,7% de capital de terceiros. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 26 Conteúdo Página 1. Introdução 2 C 2. Critério ité i d de avaliação li ã 3. Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro Fluxo de caixa operacional livre da Empresa Ajustes de ativos e passivos não operacionais Análise de sensibilidade 28 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 27 6. Estimativa do valor econômico-financeiro Fluxo de caixa operacional livre da Empresa • Com base no descrito nas seções anteriores deste laudo, foram projetados os fluxos de caixa livres operacionais da Empresa e descontados, considerando a database de 31 de janeiro de 2013. • O ano fiscal aqui projetado é compreendido pelo período de 1 de julho até 30 de junho do ano subsequente. subsequente • A seguir, estão apresentados os fluxos de caixa estimados para o período projetado: Fluxos de caixa livres AUD 000 Lucro líquido Depreciação Variação de capital de giro Investimentos (CAPEX) Fluxo de caixa operacional livre 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2.742 4.404 7.708 9.941 11.092 13.192 15.541 3.843 (1.715) (6.460) (1.590) 5.242 (2.484) (6.995) 168 5.966 (2.379) (7.210) 4.085 4.602 (1.077) (2.347) 11.119 5.196 (1.219) (2.970) 12.099 4.502 (340) (4.502) 12.852 3.677 (2.448) (2.870) 13.901 Valor term inal Período parcial Período de desconto Fator de desconto @ 12,71% Valor presente dos fluxos de caixa operacionais • Term inal value 16.716 2.609 (1.636) (2.609) 15.081 145.923 0,4167 0,2083 0,9748 (646) 1,0000 0,9167 0,8936 150 1,0000 1,9167 0,7905 3.229 1,0000 2,9167 0,6992 7.775 1,0000 3,9167 0,6185 7.483 1,0000 3,9167 0,6185 7.949 1,0000 4,9167 0,5553 7.719 1,0000 4,9167 0,5553 81.030 Conforme acordado no contrato de compra e venda assinado entre as partes, os ajustes aplicáveis ao Valor da Firma (Enterprise Value) para obtenção do Valor econômico-financeiro da Empresa p ((Equity q y Value), ), serão assumidos p pelos antigos g acionistas controladores da Aesop. p Portanto,, p para o p presente caso,, o Valor da transação é equivalente ao Enterprise Value da Empresa. A tabela abaixo apresenta o cálculo do Enterprise Value da Aesop. Cálculo do valor econôm ico-financeiro da em presa Taxa de desconto Taxa de crescimento na perpetuidade ("g") Valor presente do fluxo de caixa projetado Valor presente da perpetuidade Valor econôm ico-financeiro (antes dos ajustes) © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. 12,71% 2,38% 33.659 81.030 114.690 Portanto, o valor da participação do 65% da Aesop é igual a AUD$ 74.549 Laudo de avaliação econômico-financeira 28 Conteúdo Página 1. Introdução 2 Critério de avaliação 2. 3 Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 30 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 29 7. Análise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa Análise de múltiplos de empresas comparáveis • O critério de avaliação por múltiplos de mercado adota como parâmetro os valores de mercado de empresas similares listadas em bolsas de valores como base para a estimativa do valor de uma determinada empresa. • Uma vez que os valores de mercado destas empresas são calculados com base em negociações de suas ações em bolsas de valores, que normalmente não se referem à aquisição de seus controles acionários, conclui-se que a utilização destes múltiplos pode ser utilizada como um parâmetro para a avaliação de aquisição de participações minoritárias em empresas. • Portanto, utilizamos este critério para avaliar o múltiplo EV/EBITDA que seria razoável para o exercício das opções de compra e de venda acordado entre as partes, relativo às participações societárias minoritárias que permanecerão com os antigos sócios controladores da Empresa. • A tabela a seguir apresenta transações com empresas comparáveis e respectivos múltiplos de mercado em relação ao EBITDA destas empresas, calculado na data base de 31 de janeiro 2013: Em presa EV/EBTIDA (jan 2013) ESTEE LAUDER COMPANIES-CL A L'OREAL ORIFLAME COSMETICS SA-SDR REVLON INC-CLASS A ELIZABETH ARDEN INC AVON PRODUCTS INC L'OCCITANE INTERNATIONAL SA TUPPERWARE BRANDS CORP NU SKIN ENTERPRISES INC - A BEIERSDORF AG 14,2 15,6 8,6 8,6 11,2 13,3 15,7 11,1 8,7 16 4 16,4 Média Mediana 12,3 12,2 Múltiplo considerado Com base na tabela ao lado, obtém–se o múltiplo EV/EBITDA da ordem de 12. 12,3 © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 30 Conteúdo Página 1. Introdução 2 Critério de avaliação 2. 3 Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Analise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão 32 Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 31 8. Conclusão • Em função da estruturação da transação da presente aquisição, nossa conclusão abaixo está expressada em relação ao “enterprise value” da empresa, de modo a propiciar ao leitor deste laudo a comparabilidade com o valor anunciado relativo à presente transação. • Consequentemente, ajustes a serem efetuados com relação À dívida líquida Consequentemente e ao capital de giro, não estão contemplados na presente conclusão, uma vez que ambos serão deduzidos do preço final a ser pago pela participação adquirida na Empresa. • • Com base em todas as seções anteriores do presente laudo, concluímos que a estimativa do valor econômico-financeiro da Empresa, na data base de 31 de janeiro de 2013, 2013 é de aproximadamente AUD$ 114.690 114 690 Mil (cento e catorze milhões, seiscentos e noventa mil dólares australianos). Consequentemente, o valor da participação de 65% no capital da Aesop é de AUD$ 74.549 Mil (setenta e quatro milhões, quinhentos e quarenta e nove mil dólares australianos). Adicionalmente, com base no exposto na seção 7 do presente laudo, também concluímos que o múltiplo EV/EBITDA igual à 12 (doze) vezes, vezes acordado entre as partes, no contrato de compra e venda da Empresa, para o exercício das opções de compra ou venda da participação societária minoritária remanescente dos antigos controladores está razoável. • As somas de valores individuais apresentados neste laudo podem ser diferentes do resultado da soma apresentada em função de arredondamento. • A KPMG declara que nem ela nem a equipe responsável pela preparação da presente avaliação possuem qualquer conflito de interesse que lhe diminuam a independência necessária ao desempenho de suas funções • A avaliação econômico-financeira da Aesop foi efetuada por uma equipe de consultores qualificados, sendo o trabalho acompanhado e revisado constantemente por um gerente sênior. A equipe de trabalho também foi composta de um sócio-revisor e de um sócio responsável, ambos com experiência em avaliação de companhias abertas. abertas • A aprovação do laudo de avaliação ocorreu somente após as revisões do gerente sênior, do sócio-revisor e do sócio responsável. • A KPMG também declara que não possui relações creditícias com a Natura nem com a Aesop tampouco qualquer tipo de relacionamento comercial que possa impactar o resultado obtido para a presente avaliação. avaliação Uso e divulgação do laudo • O presente documento foi preparado exclusivamente para atender às disposições do Artigo 256 da Lei das Sociedades Anônimas e no Anexo 19 da Instrução CVM 481 no que diz respeito à aquisição do controle acionário da Aesop pela Natura. Natura • Destacamos que a compreensão completa da conclusão deste laudo somente ocorrerá mediante sua leitura integral, não se devendo, portanto, extrair conclusões da leitura parcial deste. Observações importantes • • Este laudo não representa uma recomendação de preço nem uma proposta, proposta solicitação, aconselhamento ou recomendação por parte da KPMG para aquisição da Empresa por parte da Natura, não podendo a KPMG ser responsabilizada por nenhuma decisão tomada pela Natura. A Natura deverá realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de adquirir o controle acionário da Empresa e deve consultar seus próprios consultores jurídicos e financeiros, financeiros a fim de estabelecer sua própria opinião sobre a presente aquisição. © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 32 Conteúdo Página 1. Introdução 2 Critério de avaliação 2. 3 Descrição da Empresa 4. Premissas adotadas 5. Taxa de desconto 6. Estimativa do valor econômico-financeiro 7. Analise do valor estabelecido para opções de compra e venda da participação minoritária remanescente na Empresa 8. Conclusão Anexo: Curriculum Vitae © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. 34 Laudo de avaliação econômico-financeira 33 Anexo Curriculum Vitae Nome Luís Augusto Motta Pinto da Luz Cargo Sócio - Corporate Finance - KPMG São Paulo Qualificações Formado em Ciências Contábeis pela FCPES-RJ - Cândido Mendes (Rio de Janeiro) , MBA Executivo em Finanças pela USP - Universidade de São Paulo Curso de extensão em liderança e negócios pela Fundação Dom Cabral Programa de liderança para sócios da KPMG na América Latina com seções em São Paulo, Buenos Aires, Cidade do México e Miami. Experiência Possui ampla experiência em projeções financeiras, estudos de viabilidade, serviços de avaliação e assessoria em processos de fusões e aquisições aquisições. Iniciou na KPMG em 2002 como diretor sendo promovido a sócio em 2006 2006. De 1987 a 2002 atuou na área de Corporate Finance e Assessoria de Negócios da Arthur Andersen, como Diretor, Gerente e Gerente de Assessoria de Negócios de Corporate Finance, prestando assessoria em fusões e aquisições, desenvolvendo projetos de avaliação econômico-financeira de empresas, estudos de viabilidade, serviços de reestruturação de empresa, dentre outros. Expertise setorial Produtos de consumo (alimentos, bebidas, embalagens, produtos domésticos, dentre outros); Indústria em geral ( automotiva, indústria pesada e química); Construção Civil, Telecomunicações / TI (software e hardware); e Empresas de Varejo. • • • • © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Laudo de avaliação econômico-financeira 34 © 2013 KPMG Corporate Finance Ltda., uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. O nome KPMG, o logotipo e “cutting through complexity” são marcas registradas ou comerciais da KPMG International.
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