Índice de Liberdade Econômica 2014

Transcrição

Índice de Liberdade Econômica 2014
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ÔM A D ço da
IC E
A
Destaques do
Índice de Liberdade
Econômica 2014
Promovendo a Prosperidade e a Oportunidade Econômica
Em parceria com
Terry Miller
Anthony B. Kim
Kim R. Holmes
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
SEIS
ECONOMIAS
LIVRES
Hong Kong
Cingapura
Austrália
Suíça
Nova Zelândia
Canadá
LÍDERES
REGIONAIS
Canadá
Suíça
Bahrein
Chile
Hong Kong
Maurício
América
do Norte
Europa
Oriente Médio/
Norte da África
América
do Norte
Ásia-Pacífico
África
Subsaariana
MAIOR LIBERDADE SIGNIFICA
MAIOR DESEMPENHO ATRAVÉS
DE VÁRIAS MEDIDAS
Educação
0,75
Países com elevado nível de liberdade
econômica superam os demais nos
seguintes aspectos:
Ambiente
0,50
• Crescimento econômico
• Renda per capita
• Assistência médica
• Educação
• Proteção ambiental
• Redução da pobreza
• Bem-estar geral
0,25
PONTUAÇÃO DO ÍNDICE DE 2014
QUATRO MAIORES BENEFICIÁRIOS
Quatro economias emergentes obtiveram
ganhos de pontuação ao longo dos últimos
cinco anos. Com um aumento cumulativo
de cinco pontos na pontuação, cada um
desses países registrou cinco anos de
crescimento sustentável em termos de
liberdade econômica, superando as
incertezas da economia global.
8.4
Colômbia
6.7
Polônia
Emirados
Árabes Unidos
Indonésia
Saúde
Renda Per
Capita
1,00
AMÉRICA EM DECLÍNIO
Contrastivamente, os Estados Unidos seguem
no caminho oposto, já que são o único país a
ter registrado perda de liberdade econômica
por sete anos consecutivos.
81,2
Estados
Unidos
75,5
6.7
5.1
SAIBA
MAIS
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
MUDANÇA DA GUARDA NA EUROPA
Um importante realinhamento dos países europeus continua em curso em termos de uma maior
liberdade econômica. Dezoito países registraram sua mais alta pontuação referente a aspectos de
liberdade econômica no Índice de 2014. Por outro lado, cinco países
registraram resultados inferiores
aos obtidos há quase duas décadas, quando o Índice começou a registrar a liberdade econômica.
Finlândia
Estônia
Islândia
Rússia
Dinamarca
Holanda
Bélgica
Unido
Holanda
Luxemburgo
Moldávia Ucrânia
Tcheca
Liechtenstein
Suíça
Hungria
Mar de
Mar Cáspio
Mar
Negro
Bulgari
Espanha
Malta
Armênia
B
Bósnia e Herz
Herzegovina
Montene
M
Montenegro Kosovo
Albânia
A
Livre
Maioria Livre
Moderadamente Livre
Maioria Não-livre
Reprimido
Não Classificado
LIBERDADE ECONÔMICA: MUDANÇAS DESDE 2013
ESCORES DOS COMPONENTES DE LIBERDADE
ESTADO DE
DIREITO
PONTUAÇÃO REGIONAL
Ásia-Pacífico +1.1
Direitos de Propriedade
Liberdade da Corrupção
-0,3
-0,3
LIMITAÇÃO
DE GOVERNO
Liberdade Fiscal
Tamanho de Governo
+0,1
+1.6
Europa +0.5
EFICIÊNCIA
REGULATÓRIA
Liberdade Empresarial
Liberdade Trabalhista
Liberdade Monetária
+0.3
+1.0
+0.5
América do Sul/
América Central/ +0.3
Caribe
Livre Comércio
Liberdade de Investimento
Liberdade Financeira
+0.3
LIVRES
MERCADOS
África Subsaariana +0.9
+0.1
América do Norte
Oriente Médio/
Norte da África
Fundação Heritage | heritage.org/index
Sem mudança
-0.3
3
CLASSIFICAÇÃO DOS PAÍSES NO ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA 2014
Classificação/País
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
Pontuação Geral
Hong Kong
Cingapura
Austrália
Suíça
Nova Zelândia
Canadá
Chile
Maurício
Irlanda
Dinamarca
Estônia
Estados Unidos
Bahrein
Reino Unido
Holanda
Luxemburgo
Taiwan
Alemanha
Finlândia
Suécia
Lituânia
Geórgia
Islândia
Áustria
Japão
República Tcheca
Botswana
Emirados Árabes Unidos
Macau
Qatar
Coreia do Sul
Noruega
Santa Lúcia
Colômbia
Bélgica
Bahamas
Malásia
Uruguai
Jordânia
Brunei
Armênia
Letônia
Macedônia
Israel
Barbados
Cipre
Peru
Omã
Espanha
Polônia
Hungria
São Vicente e Granadinas
Costa Rica
Albânia
México
Jamaica
Eslováquia
Malta
El Salvador
Cabo Verde
Bulgária
România
Dominica
Turquia
Ruanda
90,1
89,4
82,0
81,6
81,2
80,2
78,7
76,5
76,2
76,1
75,9
75,5
75,1
74,9
74,2
74,2
73,9
73,4
73,4
73,1
73,0
72,6
72,4
72,4
72,4
72,2
72,0
71,4
71,3
71,2
71,2
70,9
70,7
70,7
69,9
69,8
69,6
69,3
69,2
69,0
68,9
68,7
68,6
68,4
68,3
67,6
67,4
67,4
67,2
67,0
67,0
67,0
66,9
66,9
66,8
66,7
66,4
66,4
66,2
66,1
65,7
65,5
65,2
64,9
64,7
Classificação/País
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
Pontuação Geral
Gana
Cazaquistão
Montenegro
Portugal
França
Panamá
Tailândia
Trinidade e Tobago
Eslovênia
África do Sul
Kuwait
Arábia Saudita
Paraguai
Madagascar
República Dominicana
Azerbaijão
Suazilândia
Guatemala
Samoa
Quirguistão
Itália
Croácia
Zâmbia
Filipinas
Sri Lanka
Uganda
Gâmbia
Vanuatu
Namíbia
Sérvia
Líbano
Mongólia
Burkina Faso
Fiji
Indonésia
Bósnia e Herzegovina
Nicarágua
Marrocos
Tonga
Gabão
Tanzânia
Costa do Marfim
Camboja
Tunísia
Moldávia
Quênia
Honduras
Benin
Brasil
Belize
Butão
Seychelles
Djibouti
Grécia
Índia
Guiana
Mali
Iêmen
Malawi
Senegal
Paquistão
Niger
Moçambique
Nigéria
Suriname
Bangladesh
64,2
63,7
63,6
63,5
63,5
63,4
63,3
62,7
62,7
62,5
62,3
62,2
62,0
61,7
61,3
61,3
61,2
61,2
61,1
61,1
60,9
60,4
60,4
60,1
60,0
59,9
59,5
59,5
59,4
59,4
59,4
58,9
58,9
58,7
58,5
58,4
58,4
58,3
58,2
57,8
57,8
57,7
57,4
57,3
57,3
57,1
57,1
57,1
56,9
56,7
56,7
56,2
55,9
55,7
55,7
55,7
55,5
55,5
55,4
55,4
55,2
55,1
55,0
54,3
54,2
54,1
Classificação/País
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
Pontuação Geral
Papua Nova Guiné
Guiné
Mauritânia
Egito
Camarões
China
Libéria
Tadjiquistão
Rússia
Burundi
Comores
Guiné-Bissau
Laos
Maldivas
Algéria
Vietnã
Serra Leoa
Nepal
Bielorrússia
Etiópia
Togo
Micronésia
Lesoto
Ucrânia
Haiti
São Tomé e Príncipe
Bolívia
Equador
Angola
República Centro-Africana
Burma
Uzbequistão
Kiribati
Ilhas Salomão
Argentina
Chade
Guiné Equatorial
Congo, Rep. do
Timor-Leste
Turcomenistão
Congo, Rep. Dem. do
Irã
Eritreia
Venezuela
Zimbábue
Cuba
Coreia do Norte
53,9
53,5
53,2
52,9
52,6
52,5
52,4
52,0
51,9
51,4
51,4
51,3
51,2
51,0
50,8
50,8
50,5
50,1
50,1
50,0
49,9
49,8
49,5
49,3
48,9
48,8
48,4
48,0
47,7
46,7
46,5
46,5
46,3
46,2
44,6
44,5
44,4
43,7
43,2
42,2
40,6
40,3
38,5
36,3
35,5
28,7
1,0
ESCORES EM LIBERDADE ECONÔMICA
80–100 LIVRE
70–79,9 MAIORIA LIVRE
60–69,9 MODERADAMENTE LIVRE
50–59,9 MAIORIA NÃO-LIVRE
0–49,9 REPRIMIDO
Alcançando a Liberdade
O caminho para mais
desenvolvimento e progresso
A
20ª Edição do Índice de Liberdade
Econômica mostra que a liberdade
econômica mais uma vez está crescendo,
tendo alcançado os melhores resultados
na história dos 20 anos do Índice. Por
trás desses registros, está a história do
progresso humano e das conquistas dos
países e seus cidadãos, literalmente bilhões
de pessoas no mundo todo cujas vidas
melhoraram sensivelmente. Conforme
consta nas edições anteriores do Índice,
a ligação entre a liberdade econômica e o
desenvolvimento de longo prazo é forte é
evidente. Os resultados do Índice, quando
comparados com os dados que avaliam
as condições sociais e econômicas dos
diversos países ao redor do mundo,
evidenciam o sucesso do sistema de livre
mercado na promoção da prosperidade e
do desenvolvimento humano.
Liberdade Econômica, Padrão de Vida e Pobreza
Taxa de Intensidade de Pobreza
PIB per Capita (Paridade do Poder de Compra)
0,25
$45,404
0,22
$37,799
0,20
0,15
0,10
$16,457
0,06
$5,541
Livre
Maioria
Livre
$6,231
0,05
Moderada- Maioria Reprimido
mente
Não-livre
Livre
Maioria Livre e Maioria
ModeradaLivre e
mente Livre Reprimido
Categoria no Índice de Liberdade Econômica
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2014
.
Fundação Heritage | heritage.org/index
Quadro 1
heritage.org
1
O Índice mostrou que as variáveis
mais importantes para manter a riqueza
de uma nação e a forma mais eficiente
para eliminar a pobreza é a liberdade
econômica. Nos países que obtiveram
pontuações que refletem níveis moderados
de liberdade econômica (60 ou acima), a
relação entre liberdade econômica e PIB
per capita é altamente significativa.
Níveis mais elevados de liberdade
econômica exerceram impacto positivo
em relação à pobreza ao longo da última
década. Os níveis de pobreza, conforme
medidos pelo Índice de Pobreza
Multidimensional do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) – que avalia a natureza e a
intensidade das privações em nível
individual no que se refere a aspectos de
educação, saúde e padrão de vida –, são,
em média, muito menores nos países com
níveis mais altos de liberdade econômica.
Os níveis de pobreza nos países cujas
economias são consideradas livres com
ressalvas ou moderadamente livres são
de apenas 1/4 do nível verificado nos
países considerados menos livres.
Devido a muitas medidas, os 20
anos durante os quais o Índice tem
acompanhado o avanço da liberdade
econômica têm sido os mais prósperos
da história da humanidade. Mais pessoas
estão vivendo melhor do que jamais
viveram.
O sistema de mercado livre, cujas
raízes estão na liberdade econômica,
alimentou um crescimento econômico
sem precedentes no mundo todo. Ao
longo das últimas duas décadas, em que
a economia global avançou em direção a
um estado de maior liberdade econômica,
tornando-se, no geral, “moderadamente
Conforme Aumenta a Liberdade Econômica,
a Economia Global Cresce e a Pobreza Diminui
Escore médio no
Índice de Liberdade
Econômica
PIB Global Real em Trilhões
de Dólares Norte-Americanos
Constantes em 2005
60,3
57,6
$53.7
Porcentagem da
População Global
em Estado de Pobreza
43%
$31.7
21%
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2014
.
2
Quadro 2
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
heritage.org
livre”, a economia mundial alcançou
uma expansão real do PIB de
aproximadamente 70%, tirando centenas
de milhões de pessoas da pobreza.
Com o aumento da liberdade
econômica global, o mundo registrou um
crescimento econômico significativo,
com a taxa de pobreza caindo pela
metade. Ao abrir os portões da
prosperidade para cada vez mais pessoas
no mundo todo, a liberdade econômica
fez do mundo um lugar muito melhor
para se viver.
A IMPORTÂNCIA DA CRESCENTE
LIBERDADE ECONÔMICA
Qualquer
discussão
sobre
a
melhoria da liberdade econômica é
essencialmente uma história que envolve
o empoderamento de pessoas. Fortalecer
e expandir a liberdade aumenta a chance
de cada indivíduo de conquistar suas
metas e deter e desfrutar o valor do
cria. As pessoas buscam se libertar da
pobreza e lutam pela dignidade do livre
arbítrio. Ao reduzir as barreiras às bases
fundamentais, as forças da liberdade
econômica criam uma estrutura em
que as pessoas conseguem realizar seus
sonhos de sucesso.
Nessa linha, um dos mais importantes
objetivos das políticas econômicas em
praticamente todos os países do mundo
é aumentar a taxa de crescimento
econômico. Existem muitas informações
na base de dados global que corroboram
a ideia de que os avanços em termos de
liberdade econômica são importantes
determinantes para as taxas de
crescimento. Os principais responsáveis
por esse crescimento econômico e pela
redução da pobreza são elevados níveis
de flexibilidade e resiliência que vêm
com a liberdade econômica.
Um crescimento econômico vibrante
e duradouro é resultado de políticas
implementadas pelo governo que
aprimoram a liberdade econômica
e empoderam indivíduos com mais
escolhas e maiores oportunidades.
Há uma forte relação entre melhorar
a liberdade econômica e alcançar um
maior crescimento econômico per
capita. Seja no longo prazo (20 anos), no
médio prazo (10 anos) ou no curto prazo
(5 anos), a relação entre as mudanças
em termos de liberdade econômica e
as mudanças referentes ao crescimento
econômico é muito positiva. (Veja
Quadro 3)
Inegavelmente, os países que seguem
em direção a uma liberdade econômica
sempre maior tendem a alcançar taxas
mais altas de crescimento do PIB per
capita ao longo do tempo. Em todos os
três períodos específicos examinados
na base de dados de 20 anos do Índice,
a média anual per capita das taxas de
crescimento econômico dos países que
vêm trabalhando a liberdade econômica
é até 50% mais alta do que aquela dos
países em que a liberdade se encontra
estagnada ou em deterioração. Mais
ainda, a liberdade econômica produz
um crescimento dinâmico e inclusivo
para pessoas normais da sociedade. A
liberdade econômica, cultivada pelo
estado de direito, pela limitação do
poder do governo, por meio da eficiência
regulatória e de mercados abertos, tem
se mostrado de extrema importância
para gerar um crescimento econômico
de base ampla, que cria oportunidades
em todos os setores da sociedade.
Os debates em torno da complexa
questão da inter-relação entre liberdade
econômica e democracia ou liberdade
política têm se renovado e intensificado
ao longo dos últimos três anos,
especialmente com o Oriente Médio e o
Norte da África enfrentando períodos de
grandes desafios, mas a relação positiva
entre os dois é inegável. (Veja Quadro 4)
Fundação Heritage | heritage.org/index
3
O Avanço de Liberdade Econômica Leva
a um Crescimento Econômico Maior
Crescimento Médio Anual
por PIB Per Capita Real
20 ANOS
3,5%
10 ANOS
3,5%
3,0%
3,0%
2,5%
2,5%
2,0%
2,0%
1,5%
1,5%
1,5%
1,0%
1,0%
1,0%
0,5%
0,5%
1°
2°
3°
4°
5 ANOS
2,5%
2,0%
0,5%
1°
2°
3°
4°
1°
2°
3°
4°
Mudança no Escore de Liberdade Econômica, por Quartil
(1º—grandes avanços, 4º—poucos avanços)
4
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2014
.
Quadro 3
Ao empoderar as pessoas para que
elas possam exercer maior controle
sobre suas próprias vidas, a liberdade
econômica nutre a reforma política,
fazendo também com que seja possível
que os indivíduos obtenham os recursos
econômicos necessários para desafiar
interesses já arraigados ou competir por
poder político, o que incentiva a criação
de sociedades mais plurais.
A busca por maior liberdade
econômica é, portanto, um importante
passo para a democracia. Ela
empodera o pobre e cria a classe
média. É uma filosofia que incentiva
o empreendedorismo e dispersa os
poderes econômicos e de decisão por
toda a economia.
Vale notar também que, em alguns
países, observa-se que a liberdade
econômica aumenta a capacidade de
inovação do país, além de elevar o
desempenho ambiental como um todo.
A relação positiva entre liberdade
econômica e níveis mais altos de inovação
garante maior dinamismo econômico
para lidar com os diversos desafios de
desenvolvimento, sendo que os mais
importantes avanços em uso de energias
limpas e eficiência energética ao longo
das últimas décadas ocorreram não como
resultado de medidas governamentais,
mas como consequência de avanços em
termos de liberdade econômica e de um
comércio mais livre, o que desencadeou
maior oportunidade econômica e gerou
um ciclo virtuoso de investimentos,
inovação (incluindo tecnologias mais
verdes) e crescimento econômico
dinâmico.
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
heritage.org
Liberdade Econômica e Governança Democrática
de
Lin
ha
Cada círculo
representa uma
nação no Índice de
Liberdade Econômica
Inc
lina
ção
Índice de
Democracia
da Economist
Intelligence
Unit
Correlação: 0,65
R2: 0,42
Escore Geral no Índice de Liberdade Econômica 2014
Qaudro 4
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2014
.
ÍNDICE ACIMA DE 20
Ampliar e manter a liberdade
econômica
são
formas
comprovadamente eficazes de gerar
ciclos positivos de crescimento
econômico e prosperidade duradoura.
As economias que avançaram em termos
de liberdade econômica alcançaram
níveis de crescimento geral mais altos
do que os obtidos por países em que a
liberdade econômica é controlada pela
mão pesada do governo.
Nenhum outro sistema já testado
chegou tão perto de oferecer uma base
ampla de prosperidade. Os países que
não se aderiram à corrente da liberdade
heritage.org
deixaram seus cidadãos para trás e, nos
piores casos, presos na pobreza ou na
miséria.
Esses erros são imperdoáveis. Mas,
acima de tudo, são evitáveis. É muito
cedo para saber como serão os próximos
anos, quando o Índice de Liberdade
Econômica entra em sua terceira década.
No entanto, é reconfortante saber que a
liberdade econômica está novamente em
voga e que já não é especulação dizer
que os países que encontram vontade
política e sabedoria para avançar em
termos de liberdade econômica verão
seus cidadãos prosperando ao longo dos
próximos anos.
Fundação Heritage | heritage.org/index
5
Seguir em Frente ou Ficar para Trás?
Classificação de acordo com a Mudança de Escore de Longo Prazo
País
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
Azerbaijão
Bósnia e Herzegovina
Geórgia
Armênia
Ruanda
Moldávia
Lituânia
România
Cazaquistão
Angola
Guiné-Bissau
Suriname
Albânia
Cabo Verde
Polônia
Nicarágua
Bulgária
Botsuana
Uzbequistão
Letônia
Samoa
Bangladesh
Laos
Croácia
Eslovênia
Hungria
Suécia
Mongólia
Tajiquistão
Canadá
Estônia
Índia
Macedônia
Peru
Madagascar
Malta
Guiana
Bielorrússia
Finlândia
Burkina Faso
Moçambique
Ucrânia
Quirguistão
Niger
Qatar
Vietnã
Dinamarca
Gana
Seychelles
Comores
Maurício
Austrália
Irlanda
Mauritânia
Chile
Etiópia
Egito
Turcomenistão
Nigéria
Israel
Mudança de
Resultado
31,3
29,0
28,5
26,7
26,4
24,3
23,3
22,6
22,0
20,3
17,8
17,5
17,2
16,4
16,3
5,9
15,7
15,2
15,0
13,7
13,5
13,2
12,7
12,4
12,3
11,8
11,7
11,1
10,9
10,8
10,7
10,6
10,6
10,5
10,1
10,1
10,0
9,7
9,7
9,5
9,5
9,4
9,3
9,3
9,2
9,1
8,8
8,6
8,4
8,1
8,0
7,9
7,7
7,7
7,5
7,4
7,2
7,2
7,0
6,9
Mudança de
Resultado
61
Uruguai
6,8
62
Gâmbia
6,6
63
Jordânia
6,5
64
Turquia
6,5
65
Colômbia
6,2
66
Barbados
6,0
67
Burundi
6,0
68
Eslováquia
6,0
69
Haiti
5,9
70
Iêmen
5,7
71
Brasil
5,5
5,5
72 República Dominicana
73
Noruega
5,5
Montenegro
5,4
74
75
Zâmbia
5,3
76
Filipinas
5,1
77
São Tomé
e
78
Suíça
4,8
79
Camboja
4,6
80
Holanda
4,5
81
República Tcheca
4,4
82
Espanha
4,4
83
Costa do Marfim
4,3
84
Libéria
4,3
85
Irã
4,2
86
Tonga
4,1
87
Fiji
4,0
88
Bélgica
3,9
89
México
3,7
90
Alemanha
3,6
91
Indonésia
3,6
92
Congo, Rep. do
3,4
93
Mali
3,1
94
Nova Zelândia
3,1
95
Cingapura
3,1
96
Sérvia
2,8
São Vicente e Gra97
2,7
nadinas
98
Benin
2,6
99
Dominica
2,6
100
Quênia
2,6
101
Lesoto
2,5
102
Áustria
2,4
103
Jamaica
2,3
104
Islândia
1,9
105
Santa Lúcia
1,9
106
África do Sul
1,8
107
Luxemburgo
1,7
108
Togo
1,7
109
Hong Kong
1,5
110
Burma
1,4
111
Djibuti
1,4
112
Camarões
1,3
113
Portugal
1,1
114
Vanuatu
1,1
115
Cuba
0,9
116
Rússia
0,8
117
Malawi
0,7
118
Serra Leoa
0,7
119
Kiribati
0,6
País
Mudança de
Resultado
China
0,5
Tanzânia
0,5
Gabão
0,3
Ilhas Salomão
0,2
Honduras
0,1
Eritreia
0,0
Chipre
0,1
Nepal
0,2
Emirados Árabes Unidos
0,2
Itália
0,3
Maldivas
0,3
Taiwan
0,3
Chade
0,6
Sri Lanka
0,6
Guiné Equatorial
0,7
Macau
0,7
Congo, Rep. Dem. do
0,8
Guatemala
0,8
Coreia do Sul
0,8
França
0,9
Butão
1,0
Bahrein
1,1
Costa Rica
1,1
Estados Unidos
1,2
Micronésia
1,9
Bahamas
2,0
Suazilândia
2,1
Namíbia
2,2
Malásia
2,3
Paquistão
2,4
Japão
2,6
Omã
2,8
Senegal
2,8
El Salvador
-2,9
Uganda
3,0
Reino Unido
-3,0
Kuwait
3,8
Líbano
3,8
Paraguai
3,9
Marrocos
4,5
Papua Nova Guiné
4,7
Algéria
4,9
Grécia
5,5
Guiné
5,9
Arábia Saudita
-6,1
Tunísia
6,1
Belize
6,2
Trinidade e Tobago
6,5
Timor Leste
7,3
Coreia do Norte
7,9
Tailândia
8,0
Panamá
8,2
Bolívia
8,4
Equador
9,7
Zimbábue
13,0
República Centro13,1
Africana
Argentina
23,4
Venezuela
23,5
Brunei
N/D
País
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
N/D
Mudança de Resultado ao longo da história do país no Índice. Para maiores informações, consulte o Apêndice Índice de Resultados em Termos de
Liberdade Econômica 1995-2014.
6
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
Destaques do Índice
para 2014
O
Índice de Liberdade Econômica
2014 cobre 186 países em seis
regiões. O resultado médio global de
liberdade econômica alcançou 60,3,
valor mais alto registrado nos 20 anos
de história do Índice. A liberdade
econômica mundial apresentou uma
elevação de 0,7 pontos no último ano e
2,5 pontos em relação a 1995. Muitos
dos esforços por maior liberdade que se
perderam durante os últimos cinco anos
foram recuperados. Das 178 economias
numericamente avaliadas no Índice de
2014, seis receberam o título de “livres”,
uma vez que seus resultados ficaram
acima dos 80 pontos. Os próximos 28
países, com pontuação entre 70 e 80,
são classificados na categoria “maioria
livre”. Essas 34 economias sustentam e
oferecem ambientes institucionais em
que os indivíduos desfrutam de um nível
bastante elevado de liberdade econômica
na busca de maiores oportunidades e
prosperidade.
Média Mundial de Liberdade Econômica
Escore Médio do Índice de Liberdade Econômica desde 1995
60,2
60,3
59,2
59,4
59,6
57,6
57,1
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2014.
.
Fundação Heritage | heritage.org/index
Quadro 5
heritage.org
7
A maior parte dos países avaliados
– 117 economias – tem uma pontuação
entre 50 e 70. Destes, 56 são
considerados “moderadamente livres”
(pontuação de 60-70) e 61 são “maioria
não-livre” (pontuação de 50-60). Vinte e
sete países têm economias “reprimidas”,
com pontuação inferior a 50.
Apesar dos progressos globais ao
longo das duas últimas décadas, com
maior intensidade nos últimos dez anos,
de 1998 a 2007, o número de pessoas
vivendo em países que não são livres
economicamente permanece muito
alto: 4,5 bilhões ou aproximadamente
65% da população mundial. O caminho
para que esses indivíduos alcancem a
prosperidade é realmente muito difícil.
Mais de metade dessas pessoas moram
em apenas dois países, China e Índia,
onde os avanços em direção a uma
maior liberdade econômica têm sido, na
melhor das hipóteses, muito irregular.
•
•
CAMINHOS DIVERGENTES DE
LIBERDADE ECONÔMICA
O avanço da liberdade econômica global
em seu nível mais elevado no Índice de
2014 é muito bem-recebido, dado que tal
notável aumento tem sido impulsionado
por economias emergentes e em
desenvolvimento ao redor do mundo.
• 114 países, a maioria dos quais, menos
desenvolvidos, contribuíram para o
crescimento da liberdade econômica
ao longo do ano passado; 43 países,
incluindo
Cingapura,
Suécia,
Colômbia, Polônia, Cabo Verde e
Turquia, alcançaram, no Índice de
2014, suas maiores pontuações em
termos de liberdade econômica.
• A elevação na pontuação de 17 países
– 16 dos quais menos desenvolvidos
– foi significativamente alta, a ponto
de merecer avanços no status de
8
•
•
liberdade econômica referente ao país
no Índice. Notavelmente, a Colômbia
se tornou uma economia “mais
livre” pela primeira vez. Sete países
em desenvolvimento, incluindo as
Filipinas e a Zâmbia, avançaram para
uma classificação “moderadamente
livre”, sendo que oito países saíram
do status de economicamente
“reprimidos”.
Observou-se um declínio na liberdade
econômica de 59 países, incluindo
nove economias avançadas, tais
como os Estados Unidos, a França,
a Espanha e Chipre. Quatro países
relataram que não houve mudanças
nos resultados.
O progresso entre as nações
chamadas BRIC estagnou. O Brasil
caiu 14 posições na classificação,
ficando com o 114º lugar, sendo
agora categorizado como “pouco
livre” no Índice. A classificação dos
outros países que fazem parte do
BRIC – Rússia, Índia e China – caiu
levemente para 140º, 120º e 137º,
respectivamente.
Libéria e Serra Leoa, dois países que
enfrentam um período pós-conflito,
subiram na classificação e não
mais são considerados “economias
reprimidas”. É interessante observar
que seis dos onze países que subiram
10 posições ou mais são da região da
África Subsaariana.
Quatro
economias
emergentes
obtiveram ganhos de pontuação de
grande destaque ao longo dos últimos
cinco anos. Colômbia, Polônia,
Emirados Árabes Unidos e Indonésia.
Com um aumento cumulativo de
cinco pontos na pontuação, cada um
desses países registrou cinco anos de
crescimento sustentável em termos
de liberdade econômica, superando
as incertezas da economia global e
transformando o que poderia ter sido
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
um revés em uma oportunidade para
atualizar seu sistema econômico.
• Em visível contraste, os Estados
Unidos seguem no caminho oposto,
já que são o único país a ter registrado
perda de liberdade econômica por
sete anos consecutivos, de 2008
a 2014. A pontuação americana
caiu acentuadamente para 75,5, a
segunda mais baixa que o país já
registrou nos 20 de história do Índice.
Os Estados Unidos caíram para a
12ª posição, alcançando sua mais
baixa classificação desde a criação
do Índice há duas décadas. Agora
considerado apenas uma economia
“maioria livre”, os Estados Unidos se
destacam por terem registrado um dos
mais longos declínios sustentados em
termos de liberdade econômica, atrás
apenas da Argentina, entre todos os
países na história do Índice.
FORMAÇÃO DAS 10 ECONOMIAS
MAIS LIVRES DO MUNDO
As 10 economias mais livres do
mundo constituem um grupo de alto
desempenho que vem demonstrando
um comprometimento persistentes o
estado de direito, com a limitação de
governo, com as eficiências regulatórias
e livres mercados, nos bons e nos maus
momentos. O Índice de 2014 registrou
conquistas importantes e algumas
mudanças no grupo que ocupa o topo da
lista.
A concorrência aumentou para esses
países que ocupam os primeiros
lugares. Hong Kong manteve seu status
de economia mais livre do mundo,
importante distinção que o país vem
obtendo há 20 anos consecutivos.
Cingapura, a segunda economia mais
livre, conseguiu reduzir a lacuna em
relação a Hong Kong para apenas 0,7
pontos, a segunda menor diferença na
história do Índice.
Austrália, Suíça, Nova Zelândia e
Canadá se somam a Hong Kong e
Cingapura como as únicas economias
consideradas “livres”, com uma
pontuação acima de 80 na escala de
classificação de 0 a 100 do Índice.
O Chile (sétimo) e o Maurício (oitavo),
duas economias pequenas, mas
reformistas, apresentam as melhores
classificações entre os países em
desenvolvimento no Índice.
Além disso da Suíça, outros dois países
europeus estão entre os top 10. A Irlanda
registrou um pequeno aumento em sua
pontuação, dando fim à meia década
de declínio em termos de liberdade
econômica, voltando a figurar entre as
primeiras posições depois de anos de
ausência. A Dinamarca é o 10º país com
a economia mais livre do mundo.
DETERIORAÇÃO DO ESTADO DE
DIREITO
Ao medir a liberdade econômica, o
Índice analisa o comprometimento dos
países com o estado de direito, com
os princípios da limitação do governo,
com eficiência regulatória e com os
livres mercados. Julgando-se por esses
padrões, a economia global como
um todo se tornou “moderadamente
livre”. Os resultados melhoraram
em 8 de 10 liberdades econômicas,
conforme é possível verificar em
“As 10 Liberdades Econômicas: uma
Visão Global”, na próxima página. A
liberdade de investimento ganhou uma
impressionante média de 3,3 pontos,
enquanto que os escores em liberdade
trabalhistas e tamanho de governo
ficaram um ponto ou mais acima. Os
escores médios caíram somente nas
categorias estado do direito, direitos de
propriedade e liberdade da corrupção
perdendo 0,3 pontos cada.
Fundação Heritage | heritage.org/index
9
As Dez Liberdades Econômicas: uma Visão Global
Mudanças de Pontuação
ESTADO DE DIREITO
Direitos de
Propriedade
-0.3
Liberdade da Corrupção
-0.3
ESTADO
DE DIREITO
LIMITAÇÃO
DE GOVERNO
Liberdade Fiscal
+0.1
Tamanho de governo +1.6
Direitos de Propriedade
Liberdade da Corrupção
EFICIÊNCIA
REGULATÓRIA
Liberdade Empresarial +0.3
Liberdade Trabalhista +1.0
+0.5
Liberdade Monetária
LIVRES MERCADOS
Liberdade de Comércio
Liberdade de
Investimento
Liberdade Financeira
+0.3
+3.3
+0.1
43.1
40.3
0
20
40
60
80
100
A pontuação dos direitos de propriedade de doze países apresentou declínio, e alguns governos
tentaram justificar expropriações e nacionalizações com base na atual crise econômica. A
pontuação global média em termos de ausência de corrupção continua muito atrás da
pontuação para outros componentes de liberdade econômica. Em alguns países, as populações
têm respondido a políticas econômicas repressivas de governo com protestos, por vezes,
violentos.
Liberdade Fiscal 77.3
Tamanho de governo 62.7
LIMITAÇÃO
DE GOVERNO
0
20
40
60
80
100
A taxa média individual de imposto de renda para todos os países é de 28%, sendo que a média
corporativa máxima é de 24,1%. A carga tributária média global em percentagem do PIB é de
22,3%. O nível médio de gastos do governo em porcentagem do PIB é de 34,2%. O nível médio
de débito público bruto como porcentagem do PIB em economias avançadas alcançou os 70%.
EFICIÊNCIA
REGULATÓRIA
Liberdade Empresarial 64.9
Liberdade Trabalhista 61.6
Liberdade Monetária 74.2
0
20
40
60
80
100
Muitas economias continuaram racionalizando e modernizando suas estruturas de negócios.
Em qualquer lugar do mundo, para abrir um negócio são necessários sete procedimentos e 25
dias, ao passo que, para cumprir todas as exigências de licenciamento, o tempo médio é de 175
dias. No mundo como um todo, as reformas do mercado de trabalho avançaram. O Índice de
2014 registrou melhorias contínuas em termos de liberdade monetária, o que é resultado da
redução das pressões inflacionárias.
LIVRES
MERCADOS
Liberdade de Comércio 74.8
Liberdade de Investimento 55.5
Liberdade Financeira 48.9
0
20
40
60
80
100
A liberdade global de mercado está em patamar neutro. Embora os progressos tenham sido
desiguais, a liberdade de investimento apresentou elevação no Índice de 2014. No geral, a
pontuação média referente à liberdade financeira permaneceu igual à dos anos anteriores.
Apesar de alguns progressos em direção à estabilidade, o sistema financeiro global está sob
permanente tensão e incerteza, em grande medida devido à crise que atinge a Europa.
10
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
RESULTADOS REGIONAIS
Cada uma das seis regiões do Índice
continua representada por, pelo menos,
um país que figura entre as 20 economias
mais livres no Índice de 2014. Metade
das principais economias está na Europa,
lideradas pela Suíça e pela Irlanda. Cinco
das 20 principais economias estão na
Região da Ásia-Pacífico, com Taiwan
avançando na classificação dos países
economicamente mais livres. O Canadá e
os Estados Unidos representam a América
do Norte entre os top 20. As outras
regiões são representadas por um país
cada entre as 20 economias mais livres:
Chile (América do Sul/América Central/
Caribe); Maurício (África Subsaariana);
e o Bahrein (Oriente Médio e Norte da
África).
Embora esses países sejam muito
diferentes em sua história, sistemas
políticos e perfis econômicos, eles
compartilham
características-chaves.
Essas economias de destaque no Índice
não são necessariamente grandes em
termos territoriais ou ricos em recursos
naturais. Muitas economias conseguiram
expandir as oportunidades para os
seus cidadãos ampliando o dinamismo
econômico e a vitalidade com elevados
níveis de liberdade econômica.
Embora a pontuação média global
para o Índice de 2014 tenha aumentado
significativamente, os progressos não
foram uniforme em todas as regiões.
Não houve, por exemplo, progressos
ligados à liberdade econômica na
América do Norte, sendo que, na
região do Oriente Médio/Norte da
África, observou-se até certo declínio.
Nas outras quatro regiões, a liberdade
econômica avançou. A Região da ÁsiaPacífico alcançou a maior pontuação
em termos de melhorias, com países
obtendo, em média, mais de um ponto.
A África Subsaariana conquistou a
segunda maior liberdade econômica,
com uma pontuação média de 0,9.
A Europa e a Região da América do
Sul/América Central/Caribe também
registraram avanços em uma pontuação
média de 0,5 pontos e 0,3 pontos,
respectivamente.
Os níveis médios de liberdade
econômica variam amplamente entre
regiões. A América do Norte e a Europa
continuam registrando as médias mais
elevadas entre as seis regiões: 74,1 e
67,1, respectivamente. O Oriente Médio
e o Norte da África, como um todo,
obtiveram uma média de liberdade
econômica acima de 60. As médias
de pontuação em termos de liberdade
econômica nas regiões da América do
Sul/América Central/Caribe e da África
Subsaariana continuam abaixo de 60.
Fundação Heritage | heritage.org/index
11
Uma mensagem
De Jim DeMint,
Presidente, Fundação Heritage
A
base de dados de 20 anos que
hoje garante as análises no
Índice de Liberdade Econômica é uma
ferramenta valiosa para os responsáveis
pela criação de políticas, pesquisadores
e acadêmicos. Acredito, no entanto, que
ela possa ser ainda mais importante para
aqueles que continuam trabalhando
para avançar no quesito liberdade,
especialmente em termos de liberdade
econômica, no mundo todo. As pessoas
não lutarão pela liberdade a não ser que
entendam o seu sentido, valorizem-na
e acreditem que ela está em risco. Para
os campeões de liberdade, o Índice
oferece um tipo de avaliação objetiva do
progresso do país, ou de sua ausência, no
incentivo de um ambiente que liberte a
engenhosidade e a energia de indivíduos
que, por meio da “mão invisível” do livre
mercado, promovam o bem de todos em
busca de seus objetivos próprios.
Para
americanos
como
eu,
que se beneficiaram do legado de
uma sociedade que faz jus à sua
denominação como “Terra dos Livres”,
o Índice de 2014 indica uma perspectiva
desanimadora. O progresso mundial
geral no avanço da liberdade econômica
12
é fonte de satisfação e orgulho, dados
os fatos históricos relacionados aos
Estados Unidos na promoção e defesa
da liberdade. Sendo assim, os recentes
resultados dos Estados Unidos no Índice
– sete anos consecutivos de declínio
da liberdade econômica – são motivo
de preocupação. Famílias, negócios
e organizações comunitárias de toda
a América, o que no Século XVIII o
filósofo Edmund Burke chamou de
“pequenos pelotões” da sociedade, estão
sendo pressionados por parte do governo
em relação à sua liberdade econômica.
Consequentemente, temos cada vez
menos opções de sucesso individual e
coletivo.
Como
meu
predecessor
na
Presidência da Fundação Heritage, Ed
Feulner, costuma dizer: “Não há vitórias
permanentes”. Na verdade, a luta pela
liberdade deve ser renovada a cada
geração. Com o Índice de Liberdade
Econômica chegando ao seu 20º ano, é
hora de uma nova geração de americanos
– e de pessoas do mundo todo que amam
a liberdade – somar forças em prol da
liberdade econômica.
Destaques do Índice de Liberdade Econômica 2014
Criada em 1973, a Fundação Heritage (The Heritage Foundation, em inglês) é uma instituição de educação e
pesquisa – um centro de estudos – cuja missão é formular e promover políticas públicas conservadoras baseadas
em princípios de livre comércio, limitação da atuação do governo, liberdade individual, valores americanos
tradicionais e forte defesa nacional.
Acreditamos que os princípios e ideias dos primeiros americanos devem ser conservados e renovados. Como
empreendedores de políticas, acreditamos que as soluções mais eficazes sigam essas mesmas ideias e princípios.
Nossa visão está orientada à construção de uma América em que a liberdade, a oportunidade, a prosperidade e a
sociedade civil possam se desenvolver.
A equipe da Heritage trabalha em prol dessa missão realizando pesquisas precisas e oportunas em questões
centrais e divulgando os dados obtidos, em especial, aos seguintes públicos: membros do Congresso, principais
membros da equipe do Congresso, políticos que integram o poder executivo, mídia do país, assim como as
comunidades acadêmicas e políticas.
Regida por um Conselho de Administração independente, a Fundação Heritage é uma instituição independente
e isenta de impostos. A Heritage atua com o suporte financeiro privado do público geral – indivíduos, fundações e
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fazem dela um dos maiores centros de pesquisa da América.
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atua com concessões, com um público global de aproximadamente 3,6 milhões, que incluem The Wall Street
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com é líder em análises e notícias financeiras e de negócios na Internet, com mais de um milhão de assinantes e
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recebeu 35 Prêmios Pulitzer de jornalismo, e, em 2013, foi eleito no Media Power 50, publicado pela Revista
BtoB, o melhor lugar para anunciar pelo 14º ano consecutivo.
Per Capita Income by Region
GDP per Capita (Purchasing Power Parity)
$44,605
ee
Five Most Free
FFi
ve Leastt FFree
ree
Five
$43,664
$36,730
$26,994
Economic Freedom and Democratic Governance
Asia-Pacificc
$9,625
625
$7,841
Middle
Middl East
E t and
d
North
No Africa
Europe
E
Americas
A
i
$8,267
$8,267
$6,460
$6,,460
Each circle
represents a nation
in the Index of
Economic Freedom
Tre
nd
Lin
e
$13,727
$6,293
93
Economist
Intelligence
Unit’s (EIU)
Index of
Democracy
Correlation: 0.65
R2: 0.42
Sub-Saharan
S bS h
Africa
Sources: Terry Miller, Anthony
ony B. Kim, and Kim R. Holmes, 2014 Index of Economic Freedom (Washington, D.C.:
nd Dow Jon
The Heritage Foundation and
Jones & Company, Inc., 2014), http://www.heritage.org/index, and
International Monetary Fund,
Economic Outlook Databases,
nd, World E
al/ns/cs.as
/
http://www.imf.org/external/ns/cs.aspx?id=28
(accessed November 13, 2013).
Chart 7
heritage.org
Overall Score in the 2014 Index of Economic Freedom
Sources: T
Terry Miller,r Anthony B. Kim, and Kim R. Holmes, 2014 Index of Economic Fr
F eedom (Washington, D.C.: The
Heritage Foundation and Dow Jones & Company, Inc., 2014),, http://www.heritage.org/index; and Economist
Intelligence Unit, “Democracy Index 2012: Democracy at a Standstill,” https:/
//portoncv.gov.cv/
v/dhub/
porton.por_global.open_file?p_doc_id=1034 (accessed November 13, 2013).
Chart 4
heritage.org
Liberdade Econômica Promove a Prosperidade
Por duas décadas, a Fundação Heritage tem atuado em parceria com o Wall Street Journal para medir o
impacto da liberdade e de um mercado livre nas diversas partes do mundo, produzindo anualmente um
Índice de Liberdade Econômica.
O Índice demonstra a clara conexão entre liberdade econômica e prosperidade, com métricas que avaliam
o tamanho do governo, a abertura de mercado, a eficiência regulatória e o estado de direito.
O Índice de 2014 inclui:
• Dados atualizados sobre liberdade econômica de 186 economias
• Gráficos e mapas de fácil leitura
• Ferramentas on-line, como quadros comparativos personalizados e mapas sensíveis ao calor
• Apresentação e Prefácio do Editor da Página do Editorial do Wall Street Journal, Paul A. Gigot.,
e do Presidente da Fundação Heritage, Senador Jim DeMint
• Artigos especiais do Dr. Edwin J. Feulner e do Dr. Kim R. Holmes, entre outros
heritage.org/Index
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