Fovismo

Transcrição

Fovismo
Fauvismo 1905-1907 - Fauves – “As feras”
Movimento principalmente francês e que durou 2 anos.
Características marcantes:
•
simplificação das formas
•
temas leves, retratando emoções e a alegria de viver e sem
intenção crítica.
•
Pincelada “violenta”, espontânea e definitiva;
•
Ausência de ar livre;
•
o primado das cores: puras, como saem das bisnagas;
Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é
subjetiva, não correspondendo à realidade; redução do nível de
graduação das cores utilizadas
•
Pintura por manchas largas, formando grandes planos, criando a
perspectiva e modelando o volume.
•
Autonomização (autonomia) completa do real já que não era
importante a concordância das cores com objeto representado, e
sendo responsável pela expressividade das obras. Derivados do
impressionismo, que já havia se libertado parcialmente do objeto.
Matisse
Mulher com chapéu, 1905
o “fauvismo” reuniu sob a liderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy.
BRAQUE (Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador do cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas.
DERAIN (André), pintor francês (Chatou, 1880 – Garches, 1954). Um dos principais representantes do fauvismo.
DUFY (Raoul), pintor, gravador e decorador francês (Le Havre, 1877 – Forcalquier, 1953). Impressionista a princípio, mais tarde
influenciado por Toulouse-Lautrec, e pelo fauvismo, destacou-se também como gravador (Bestiário) e em trabalhos de tapeçaria
(Caçador). Distinguiu-se sobretudo com A fada Eletricidade, vasta decoração para o pavilhão da Eletricidade, na Exposição Internacional
de 1937 (Paris).
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Suas artes influenciaram nas cores puras nos objetos do cotidiano e no vestuário
•
•
•
•
•
André Derain 1880-1954
Maurice de Vlaminck 1876-1958
Othon friesz 1879-1949 ??
Raoul Dufy
Kees van Dongen
Abriram caminho à arte moderna.
• convencidos de que a cor e as formas possuem um conteúdo expressivo próprio,
independente do modelo, da natureza
• A trama de riscos dos impressionistas adquirem agora um caráter psicográfico;
os esboços convertem-se em meios de expressão espontânea e a cor clara
utilizada para representar a luz natural transforma-se em veículo expressivo.
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Fauvismo 1905-1907
Van Gogh e Paul Gauguin
estimularam os artistas a abandonar o superficialismo
habilidoso de uma arte refinada e a serem diretos e francos
em suas formas e esquemas de cores. (...) que procurassem
cores intensas e audaciosas harmonias “bárbaras”.
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Fauvismo 1905-1907
Matisse criou uma linha divisória na
interpretação ótica da cor. O nariz de uma
mulher poderia ser verde, desde que a alteração
acrescentasse expressão à pintura. Matisse
declarou: "Eu não pinto mulheres, eu pinto
quadros.“
Matisse desejava criar uma arte d equilíbrio, da
pureza, e da serenidade... Um consolo para a
alma, algo parecido como uma boa poltrona.
Todos os pintores envolvidos na nova
experiência seguiram caminhos personalizados.
Em verdade, por volta de 1908, eles
abandonaram sua fidelidade irrestrita ao
maneirismo de uma escola qualquer. Ainda que
adotando a prevalência da cor sobre a forma e
sobre a luminosidade, cada um buscou uma
interpretação própria, segundo sua concepção
individual de arte.
Matisse
Madame Matisse, 1905
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Beleza e harmonia.
Segundo Henry Matisse pretendia-se com o fovismo "uma arte do equilíbrio, da
pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes”.
”eu sinto através da cor”
Nos quadros de Matisse encontra-se:
– Grandes superfícies coloridas de
Gauguin;
– Pureza das cores de Seurat;
– Espontaneidade expressiva de Van
Gogh;
– Composição de Cézanne.
Os contrastes entre cores quentes
fazem salientar ou recuar as formas
criando assim um ritmo que sugere
volume.
Auto-retrato
Matisse em 20 de Maio de 1933.
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
O pontilhismo inspirou-lhe cores mais fortes e arrojadas e dessa técnica surgiu o fauvismo;
nem impressionismo, nem pontilhismo, mas pequenos retângulos de cor pura.
Natureza
Figuras
e ações
Luxo, calma e volúpia, 1904
98,5x118,5cm
Pintada no atelier e não ao ar livre
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
A Alegria de Viver (1905-1906)
O mito do Éden
Sintetiza o espírito do fovismo:
Planos de cor lisa
Contornos grossos
Contornos ondulados
Formas “primitivas” com base em Gaugin
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
A arte do pintor francês Matisse baseia-se num método que, segundo ele próprio, consiste em
abordar separadamente cada elemento da obra - desenho, cor, composição - e juntá-los numa
síntese, "sem que a expressividade de um deles seja diminuída pela presença dos outros".
Abandonou assim a perspectiva, as técnicas do desenho e o efeito de claro-escuro para tratar a
cor como valor em si mesma.
Natureza-Morta Azul, 1907
A Cigana, 1906
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Plasticidade – composição
Transformou a cena em
um padrão decorativo.
• Cor pura
• Perspectiva
• Ilusão óptica: toalha de
mesa x parede
Cores primárias:
• Formas: azuis, amarelos
e verdes (oposta)
• Fundo: vermelho (atribui
harmonia ao conjunto)
Matisse estudava o
esquema de cores dos
tapetes orientais e dos
cenários norte-africanos
La desserte (A mesa de jantar), 1908
120 x 180cm
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
"Harmonia em vermelho" (1908) é uma das mais expressivas pinturas de
interiores de casas do artista francês Henri Matisse. É uma composição
surpreendente de cores primárias que dominam este quadro. O artista utilizou a
cor mais como meio de expressão do que de descrição e desrespeitou
deliberadamente as regras convencionais de desenho e perspectiva.
Toda a superfície está harmonizada num padrão unificado e vibrante de cor pura.
A toalha da mesa funde-se com a parede, e as formas foram completamente
aplanadas, distorcidas e simplificadas – inclusive a figura feminina que põe a
mesa. Isso realça o tom lírico das formas ornamentais e das cores contrastantes.
É um dos temas mais característicos do autor, onde sobressaem os padrões
decorativos. A linguagem é plana, as cores são alegres, vivas e brilhantes,
perfeitamente harmonizadas, não simulando profundidade, em total respeito
pela bidimensionalidade da tela.
Esta obra encontra-se no Museu do Hermitage, em São Petersburgo
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Encomenda de Sergei Shchukin, colecionador russo.
Matisse:
“Coloco-me no lugar do visitante. O
primeiro painel é oferecido a ele. É
preciso transmitir uma sensação de
alívio. Assim, meu primeiro painel A
dança, esta roda que se eleva a colina”.
Evoca alegria, liberdade e comunhão.
• Cor pura e primárias
Enquanto A Alegria de viver remete
ao paraíso, A dança transmite força,
dinamismo e movimento.
A dança, 1910
260 x 391cm
Referência nos cartazes das
Olimpíadas de 1900, Paris.
Azul: céu
Verde: terra
Vermelho: barro da criação
“O observador está diante de um
quadro e não diante da realidade”
Reelaboração da roda
Detalhe
A Alegria de Viver
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
The Pink Nude, 1935
Tabac Royal, 1943
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Entre 1948 e 1951 dedicou-se à criação
arquitetônica e à decoração interior da capela do
Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no sul da
França.
O autor considerou-a a sua melhor obra, e nela
emprenhou todos os detalhes, dos vitrais ao
mobiliário, voltado para uma concepção mais mística
das formas, embora nos rabiscos florais predomine
uma linha sinuosa.
Henri Matisse morreu em Nice, França,
em 3 de Novembro de 1954.
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
No fim da vida, a paixão pelo desenho e pela cor resultou nos guaches em recortes.
O Tobogã (1943)
O Palhaço (1943)
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
Sanches
Henri Matisse 1869 – 1954 francês
A tristeza do rei (1952) terá sido a sua última realização, o adeus à vida, às coisas do
mundo que o rodeia e a tudo o que lhe era querido, reunindo tudo nesta obra
derradeira como que para se fazer enterrar com ela, à maneira dos faraós do antigo
Egipto. O rei, vestido de negro com uma viola na mão, seria o próprio Matisse.
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
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Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Criação:
Ana Cláudia
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Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Henri Matisse 1869 – 1954 francês
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Fauvismo 1905-1907
A.Dérain, Retrato de Matisse - 1905
Criação:
Ana Cláudia
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Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Fauvismo 1905-1907
André Derain
Charing Cross Bridge, 1906
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Fauvismo 1905-1907
André Derain
The Pool of London, 1906
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
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Fauvismo 1905-1907
Maurice de Vlaminck, 1905
Restaurant de la Machine a Bougival
Criação:
Ana Cláudia
B.Sanches
Elaboração: Arq.Ms.Ana
Cláudia
Brandão
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