GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
Nome: Vera Gladis Ruhoff
ATIVIDADES PRÁTICAS
Texto 1 - Múmia conservou glóbulos vermelhos por mais de 5 mil anos1
O corpo mumificado de Otzi, o homem de Similaun descoberto em 1991 em um glaciar
entre Áustria e Itália, conservou glóbulos vermelhos durante mais de 5.000 anos, segundo
um estudo publicado nesta terça-feira (30) pela revista britânica Royal Society.

A múmia de Otzi, muito bem conservada pelo glaciar, continha tecidos intactos ao ser
descoberta, e inclusive elementos do sistema nervoso, mas os primeiros estudos
científicos não tinham conseguido detectar nenhum rastro de sangue.
O corpo mumificado de Otzi, o homem de Similaun descoberto em 1991 em um glaciar
entre Áustria e Itália, conservou glóbulos vermelhos durante mais de 5.000 anos, segundo
um estudo publicado nesta terça-feira (30) pela revista britânica Royal Society.
A múmia de Otzi, muito bem conservada pelo glaciar, continha tecidos intactos ao ser
descoberta, e inclusive elementos do sistema nervoso, mas os primeiros estudos
científicos não tinham conseguido detectar nenhum rastro de sangue.
A princípio, os pesquisadores que estudaram o corpo de Otzi pensaram que seu sangue
tinha se autodestruído com a passagem do tempo, até que estudos mais profundos
revelaram rastros de resíduos sanguíneos em suas numerosas feridas.
Contudo, não foi detectada nenhuma célula sanguínea 5.300 anos depois da morte
violenta de Otzi, que segundo os estudos sofreu uma lenta agonia.
"Até o momento, não se sabia por quanto tempo o sangue podia sobreviver e sobretudo
como seriam as células sanguíneas que datam da idade do cobre", explicou o
antropólogo Albert Zink, especialista em Otzi, uma múmia única em muitos aspectos.
Zink e seus colegas utilizaram técnicas para aprofundar a necropsia de Otzi.
Com um microscópio atômico, de uma precisão nanométrica, examinaram em
primeiramente as amostras extraídas da ferida que Otzi tinha na mão direita e de outra
causada por uma flecha na omoplata.
Os pesquisadores encontraram três "corpúsculos" com forma de "disco côncavo, típico
dos glóbulos vermelhos" contidos no sangue, informaram os pesquisadores no estudo.
"Sua morfologia não mostrava nenhum sinal de degradação, de danos ou de desordem"
o que indica, segundo os investigadores, que "os glóbulos vermelhos foram preservados
durante mais de 5.000 anos nos tecidos feridos da múmia".
Posteriormente, os pesquisadores submeteram as amostras à "espectroscopia Raman",
um método que permite caracterizar a composição molecular de uma matéria graças à
luz.
Os sinais enviados pelos corpúsculos encontrados nas feridas de Otzi eram similares às
do sangue e dos glóbulos vermelhos humanos.
Os pesquisadores notaram, no entanto, uma leve diferença na "assinatura luminosa"
dos glóbulos vermelhos de Otzi, que poderia ser explicada pelo fato de que os ferimentos
teriam começado a coagular.
"Essa observação confirma que o homem de Simulaun sofreu múltiplos ferimentos antes
de sua morte", o que descarta a hipótese de uma morte súbita em benefício de uma lenta
1
Texto disponível em <www.historia.seed.pr.gov.br>
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agonia.
Figura 1 - museu
Fonte: Fotografia do Multimeios
Texto 2- Fósseis encontrados há quase 40 anos no Paraná são de pterossauros.2
Pesquisadores catarinenses comprovaram que fósseis encontrados há quase 40 anos na
cidade de Cruzeiro do Oeste, no Noroeste do Paraná, são de
pterossauros. Os répteis voadores viveram na Terra há 100 milhões
de anos, na mesma época dos dinossauros. A descoberta foi
anunciada na noite de quinta-feira (19), em Mafra, Santa Catarina.
Os ossos foram encontrados em 1975 pelos agricultores João Gustavo Dobruski, 63 anos,
e pelo pai dele, Alexandre Gustavo Dobruski, já falecido. O material passou quase 40
anos guardado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), sob análises. No
início, ninguém desconfiava de que eram ossos de pterossauros.
O caso chegou às mãos dos geólogos Paulo Cesar Manzing e Luiz Carlos Weinschutz, do
Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (Cenpáleo), em Mafra, uma das
mais respeitadas instituições brasileiras no estudo da paleontologia. Os pesquisadores
foram atrás da origem dos ossos, descobrindo vários outros no mesmo local, na zona
rural de Cruzeiro do Oeste.
Toda a história está detalhada com textos e fotos no livro Museus e Fósseis da Região Sul
do Brasil, lançado na quarta-feira (18) em Mafra e escrito por Manzing e Weinschutz. Sob
2
Texto disponível em: <www.historia.seed.pr.gov.br>
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o ponto de vista da ciência, a descoberta pode mudar teorias a respeito da vida dos
pterossauros.
“Essa espécie vivia no litoral. Todos os ossos encontrados até hoje no mundo sempre
estavam perto do mar. No Brasil, há amostras no Ceará, no Nordeste”, disse o produtor
cultural e responsável pelo projeto do livro, Marcelo Miguel. “Pela primeira vez na história
da ciência, foram encontrados ossos de pterossauros longe do mar e isso vai mudar
conceitos”.
A reportagem não conseguiu falar com os autores do livro e da descoberta. O lançamento
da obra no Paraná será na quarta-feira (25), em Cruzeiro do Oeste, com a presença de
vários pesquisadores da área e autoridades.
Livro tem imagens dos ossos de Cruzeiro do Oeste em 3D
O livro Museus e Fósseis da Região Sul do Brasil,
produzido com recursos da
Lei Rouanet, apresenta um grande registro dos
acervos de fósseis das
principais instituições do Paraná, Santa Catarina
acompanhado de pesquisas do Cenpáleo. A obra
e Rio Grande do Sul,
tem imagens em 3D e o livro já
vem com óculos especiais para a visualização.
O grande trunfo do livro foi a divulgação da descoberta dos fósseis de pterossauros na
cidade paranaense de Cruzeiro do Oeste. Os pesquisadores dizem que é o primeiro
pteurossauro paranaense. A obra será distribuída gratuitamente para as universidades
brasileiras.
Prefeitura vai isolar área para pesquisas
A Prefeitura de Cruzeiro do Oeste vai isolar a área em que os ossos foram encontrados e
assinar, na quarta-feira (25), o decreto que cria o Sítio Paleontológico de Cruzeiro do
Oeste.
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Segundo informações do chefe de gabinete, Wilson Gomes do Nascimento, a intenção é
encontrar uma universidade interessada em tomar conta do sítio e buscar recursos para
se iniciar novos estudos e escavações.
Texto 3 - As últimas vitimas do Muro de Berlim.3
Segundo estudo realizado pelo Centro de
História Contemporânea de Potsdam e
pela Fundação Muro de Berlim, pelo
menos
136
pessoas
morreram
assassinadas, sofreram acidentes fatais
ou cometeram suicídio após tentar cruzar
o Muro de Berlim. Um número assustador
e que, segundo especialistas, pode ser
ainda muito maior. Desses 136 casos de
mortes comprovadas, três se destacam de
forma trágica. Elas ocorreram a poucos
meses da derrubada do muro, ocorrida
em novembro de 1989.
A primeira das últimas três vítimas do
Muro de Berlim foi Ingolf Diederichs,
alemão de apenas 24 anos. Diederichs
tinha decidido escapar da Alemanha
Oriental (comunista) pulando de um
comboio da linha de trem S-Bahn. Em
certo ponto de seu traçado, próximo a
Rua Bornholmer, esta linha ficava muito
próximo
da
Berlim
Ocidental,
aproximadamente vinte metros. Era tão
próxima que as autoridades do lado
oriental aumentaram o muro neste trecho
em quase seis metros. O plano de
Diederichs era utilizar uma escada de
madeira para subir no trem e, em seguida,
pular para o lado ocidental. No dia
marcado para a fuga, 13 de janeiro de
1989, as coisas deram errado. Diederichs
teve que pular do trem em movimento.
Seu corpo ficou preso ao vagão e acabou
sendo arrastado por vários metros. O
rapaz não resistiu aos ferimentos e
acabou morrendo poucos minutos depois.
3
Texto disponível em: <www.historia.seed.pr.gov.br>
A segundo morte aconteceu no dia 5 de
fevereiro daquele ano. O barman Chris
Gueffroy tinha 20 anos e - como muitos
outros jovens de sua idade - decidiu cruzar o
muro para fugir do serviço militar obrigatório
na Alemanha Oriental. Gueffroy tinha
escutado uma conversa entre guardas da
fronteira sobre a revogação da ordem de tiro
contra aqueles que tentassem cruzar o
muro.Parecia o momento ideal para a
façanha. Gueffroy e um amigo esconderamse em um jardim próximo a fronteira e
quando a noite caiu tentaram escalar o muro
com uma escada. O alarme disparou e pelo
menos dez disparos foram escutados por
testemunhas. Os dois rapazes foram
atingidos. Gueffroy morreu em minutos e seu
amigo, ferido, acabou preso. Nos dias
seguintes, o Ministério de Segurança do
Estado (Stasi) encobriu o caso e a família
acabou obrigada a publicar nos jornais da
época um anúncio referindo-se ao
assassinato como um mero acidente.
Gueffroy foi a última pessoa assassinada
tentando cruzar o Muro de Berlim. Mas não
foi a última pessoa a morrer tentando a
travessia. O destino ainda guardava mais
um caso, talvez o mais insólito de todos.
Winfried Freudenberg, 33 anos, vinha
planejando por longos meses a sua fuga do
lado oriental através de um balão de ar
quente, junto com a sua esposa. Em 8 de
março, a polícia soube de sua intenção e
Freudenberg entrou sozinho no balão, que
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caiu algumas horas depois, ocupando o
seu ocupante solitário. A oito meses da
derrubada do Muro morria o último
homem a tentar vence-lo.
Sonhos, Pesquisas e Memorial
Em suas quase três décadas de
existência, o Muro de Berlim foi o maior e
o mais ameaçador símbolo da Guerra
Fria. Uma metáfora literalmente concreta
de 43 quilômetros de extensão, controlada
24 horas por dia por soldados armados,
300 torres de observação, grades
eletrificadas e cães treinados para matar
qualquer aventureiro que tentasse pulá-lo.
Para os alemães, porém, o Muro de
Berlim tinha ainda significados pessoais.
O muro separava famílias, partia
propriedades, instigava o sonho de jovens
(os que mais tentaram cruza-lo) e
personificava a repressão da ditadura da
Alemanha Oriental. Por isso, tantas
pessoas tentaram cruzá-lo, mesmo
quando o futuro do bloco comunista parecia
muito incerto.
Pouco mais de vinte antes desde o seu fim,
o Muro de Berlim tornou-se hoje objeto de
estudo e de lembrança. Há memoriais e
museus que expõem datas, números,
fragmentos do muro e histórias de pessoas
como Chris Gueffroy, Ingolf Diederichs e
Winfried Freudenberg. O Memorial do Muro
de Berlim, aliás, é uma referencia no que diz
respeito a estudos sobre o muro. Além de
programar exposições e eventos públicos, o
memorial possui uma equipe de pesquisa
formada por historiadores de renome na
Alemanha, responsáveis por estudos de
primeira linha. O site da instituição é
bastante
completo,
disponibiliza
gratuitamente artigos, pesquisa e está
disponível em inglês: http://www.berlinermauer-gedenkstaette.de/en/index.html. Faça
uma visita e conheça um pouco mais sobre
o Muro e as suas vítimas.
Exercício 4 - Trabalhando com tabulações
a) Tabulações sem preenchimento:
PAÍS
Capital
Argentina
Paraguai
Chile
Buenos Aires
Assunção
Santiago
População (2007)
Moeda
40.301.927
Peso Argentino
6.127.073
Guarani
16.634.758
Peso Chileno
b) Tabulações com preenchimento:
Acordo Ortográfico............Antes_________________Agora
Ditongos abertos (ei, oi)....Assembléia____________Assembleia
Hiatos oo ee......................vôo___________________voo
Trema................................conseqüência___________consequencia

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