- EDP Gás Distribuição

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA
DE 2ª E 3ª CLASSES
ET 206
Revisão n.º 3
5 de dezembro de 2013
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Índice
Registo das revisões ....................................................................................................................... 4
Preâmbulo ..................................................................................................................................... 5
1.
Referências ........................................................................................................................... 7
1.1. Referências externas ............................................................................................................. 7
1.2. Referências Internas .............................................................................................................. 9
2.
Definições / Siglas ............................................................................................................... 10
3.
Definição do tipo de posto .................................................................................................. 12
3.1.
Introdução ................................................................................................................................................12
3.2.
Classificação dos tipos de postos .............................................................................................................12
3.2.1. PRM ...................................................................................................................................................13
3.2.2. PRP ....................................................................................................................................................13
3.2.3. PFM ...................................................................................................................................................14
3.3.
Definição dos elementos constituintes de cada tipo de Posto ................................................................14
3.4.
Definição das características dos equipamentos dos Postos ...................................................................14
3.4.1. Tubagem ...........................................................................................................................................15
3.4.2. Válvulas .............................................................................................................................................17
3.4.3. Filtros ................................................................................................................................................22
3.4.4. Manómetros .....................................................................................................................................24
3.4.5. Acessórios (Flanges, curvas, reduções, etc.) ....................................................................................25
3.4.6. Juntas isolantes .................................................................................................................................25
3.4.7. Reguladores ......................................................................................................................................25
3.4.8. Contadores........................................................................................................................................29
3.4.9. Pipe-spool’s .......................................................................................................................................32
3.4.10. Acessórios das tomas........................................................................................................................33
4.
Acessórios estruturais e eléctricos dos Postos ..................................................................... 34
4.1.
Apoios e chassis ........................................................................................................................................34
4.2.
Armários ...................................................................................................................................................34
4.3.
Acessórios eléctricos ................................................................................................................................38
4.4.
Ligação de terras ......................................................................................................................................38
4.4.1. Características do elétrodo de terra .................................................................................................39
4.4.2. Instalação do elétrodo de terra ........................................................................................................40
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Verificado:
Arlindo Santos
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5.
Localização .......................................................................................................................... 41
6.
Inspecções e ensaios ........................................................................................................... 42
6.1.
Verificação dimensional e inspecção visual .............................................................................................42
6.2.
Verificação dos materiais .........................................................................................................................43
6.2.1. Postos para instalações a interligar com a rede secundária ............................................................43
6.2.2. Postos para instalações a interligar com a rede primária ................................................................44
7.
Documentação .................................................................................................................... 45
7.1.
Documentação disponível na realização dos ensaios ..............................................................................45
7.2.
Documentação a disponibilizar ................................................................................................................46
8.
Embalagem e transporte ..................................................................................................... 47
9.
Anexos ................................................................................................................................ 47
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Registo das revisões
Nº da Revisão
Data
Motivo
0
2005-02-25
Redação inicial
1
2008-12-09
Revisão e inclusão dos PRM de 2ª Classe.
Revogação da SP 201 “Estações de redução de pressão de segunda
classe (20 bar / 4 bar)”
2
2010-07-22
Revisão geral
3
2013-12-05
Revisão geral
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Preâmbulo
No atual enquadramento legal do sector do gás natural, numa perspectiva de desenvolvimento contínuo e de
melhoria da qualidade de serviço prestado aos consumidores, a EDP Gás procede à revisão da ET 206. Esta
actual versão anula e substitui a revisão anterior de 22 de Julho de 2010. Deverá ser atribuída a esta
Especificação Técnica, o estatuto de norma EDP Gás Distribuição onde se estabelecem as regras a observar na
obtenção dos seguintes objectivos:
1. Normalização dos requisitos mínimos referentes à construção, fornecimento e montagem de postos de
regulação e medida e postos de regulação da rede de distribuição da EDP Gás.
2. Uniformização das soluções técnicas a adoptar, independentemente do fornecedor (cliente ou EDP Gás),
simplificando a cadeia de fornecimento.
3. Incremento qualitativo das condições operacionais regulares e para as intervenções de manutenção
correctiva e preventiva e controlo periódico operacionais.
4. Simplificação da construção dos postos de forma a minimizar o seu tempo de fornecimento tendo em
consideração que passará a existir um número menor de variáveis na sua construção.
5. Diminuição do tempo de resposta dos fornecedores nos casos em que seja necessária a substituição de
equipamentos do posto.
A especificação técnica ET 206 é aplicável aos Postos de Regulação e Medida (PRM) de 2ª Classe, Postos de
Regulação e Medida de 3ª Classe e Postos de Redução de Pressão (PRP) de acordo com a Portaria n.º 376/94,
de 14 de Junho, que serão abastecidos pela EDP Gás.
1
A EDP Gás disponibilizará esta especificação técnica a pedido dos diversos projectistas , instaladores de
Postos e entidades inspectoras. Esta especificação técnica será também disponibilizada aos fornecedores de
Postos para que estes possam responder adequadamente aos pedidos de encomenda.
1
A EDP Gás informará os projectistas responsáveis pelo projecto das IG dos clientes qual a distância a considerar na fase de projecto
entre o eixo da tubagem do Posto a instalar e os atravancamentos máximos dos postos.
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A presente especificação encontra-se estruturada de forma a abranger as diferentes fases de execução:
1. Definição do tipo de Posto. A definição do tipo de PRM dependerá do projecto da instalação de gás (IG),
onde estará definido o caudal volúmico máximo [m3/h] (n) e as necessidades de pressão dos
equipamentos abastecidos a gás natural e o tipo de rede à qual a instalação se vai ligar (média ou baixa
pressão).
2. Definição das características dos equipamentos constituintes dos Postos e a sua disposição espacial.
3. Fornecimento e verificação qualitativa dos Postos encomendados, precedendo a sua instalação.
Os diagramas de fluxo do processo de definição do tipo de Posto inserido no Anexo A apresentam
sucintamente a sequência das várias fases de trabalho e entidades envolvidas, associadas à definição do tipo
de Postos. No Anexo D está apresentado o fluxograma “Verificação do Posto encomendado” onde se descreve
brevemente a sequência das etapas de verificação de um posto fornecido para interligação à rede de
distribuição de gás natural da EDP Gás.
A classificação dos Postos será descrita no capítulo 3 desta especificação. Esta informação será fornecida no
formato de uma tabela como a apresentada no Anexo C.
A pressão máxima de saída dos postos de 3ª classe definidos por esta especificação será de 300 [mbar] (rel),
salvo em casos devidamente justificados para PRP. A pressão máxima de saída dos postos de 2ª classe
definidos por esta especificação será de 4 [bar] (rel), salvo em casos devidamente justificados.
A definição de equipamentos com características particulares de abastecimento como pressões distintas e
regimes díspares de consumo num mesmo ponto de abastecimento deverão ser objecto de análise junto da
EDP Gás Distribuição (por exemplo: unidade industrial com processo produtivo suportado pela utilização de
gás natural com uma cozinha associada).
Os componentes dos postos especificados neste documento deverão estar de acordo com as normas
portuguesas e/ou internacionais aplicáveis, tendo a estação de possuir a respectiva marcação CE, devendo ser
acompanhados das correspondentes declarações de conformidade CE, de acordo com os anexos V e VI do
Decreto-Lei n.º 211/99 de 14 de Junho.
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Os Postos interligados à rede de distribuição de gás natural da EDP Gás deverão cumprir o disposto na
regulamentação nacional relativa aos requisitos acústicos, em função do seu local de destino, respeitando o
previsto no Decreto-Lei n.º 9/2007.
Os
materiais
e
equipamentos
constantes
do
presente
documento
deverão
ser
bem
acondicionados/embalados e permanecerem assim até à sua instalação efectiva, em local adequado,
protegidos do ambiente exterior e de quaisquer outros agentes que promovam a sua deterioração prematura.
O embalamento/protecções dos materiais e equipamentos deverá impedir a entrada de partículas e agentes
prejudiciais ao seu correcto funcionamento.
1.
Referências
1.1. Referências externas
Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto.
“Determina que as informações sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao
público no mercado nacional devam ser prestadas em língua portuguesa.”
Decreto-Lei n.º 42/88, de 6 de Fevereiro.
“Dá nova redacção ao artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto, que determina que as
informações sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao público no
mercado nacional devam ser prestadas em língua portuguesa.”
Decreto-Lei n.º 62/88, de 27 de Fevereiro.
“Determina o uso da língua portuguesa nas informações ou instruções respeitantes a características,
instalação, serviço ou utilização, montagem, manutenção, armazenagem e transporte que acompanham as
máquinas e outros utensílios de uso industrial ou laboratorial.”
Decreto-Lei n.º 211/99, de 14 de Junho.
“Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 97/23/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de
Maio, relativa aos equipamentos sob pressão.”
Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho, alterada pela Portaria n.º 934/95 de 24 de Julho.
“Aprova o Regulamento Técnico Relativo à Instalação, Exploração e Ensaio dos Postos de Redução de Pressão
a Instalar nos Gasodutos de Transporte e nas redes de Distribuição de Gases Combustíveis.”
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Portaria n.º 386/94, de 16 de Junho, alterada pela Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho.
“Regulamento Técnico Relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção de Redes de Distribuição
de Gases Combustíveis”.
Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro.
“Aprova o Regulamento Geral do Ruído e revoga o regime legal da poluição sonora, aprovado pelo DecretoLei nº 292/2000, de 14 Novembro”
EN 334:2005
“Reguladores de pressão de gás para pressões de entrada até 100 [bar].”
EN 1057:2006
“Cobre e ligas de cobre. Tubos de cobre sem soldadura para sistemas de distribuição de água e de gás em
aplicações sanitárias e de aquecimento.”
EN 10204: 2004
“Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.”
API 5L: 2004
“Specification for Line Pipe.”
API 6D: 2002 / ISO 14313: 1999
“Petroleum and natural gas industries.Pipeline transportation systems.Pipeline valves.”
ASME B16.5: 2003
“Pipe Flanges and Flanged Fittings.”
DIN 3386:1973
“Filters in interior gas-installation pipes.”
97/23/EC (PED)
“Pressure equipment directive”
94/9/EC (ATEX Directive)
“Directive equipment and protective systems intended for use in potentially explosive atmospheres (ATEX)”.
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1.2. Referências Internas
ET 101 - Tubos de aço para gás
ET 105 - Juntas planas, não metálicas, para flanges de face saliente (raised face) ASME/ANSI B16.5 classe 150
ET 207 - Redutores de 3ª classe
ET 403 - Selos de segurança
ET 430 - Contadores de gás de diafragma
ET 431 - Contadores de gás de turbina
ET 432 - Contadores de gás de êmbolos rotativos
ET 440 - Conversores de volume: tipo PTZ
ET 441 - Unidade de transmissão de dados de contagem
ET 442 - Placa de suporte: PTZ / AMR
ET 443 – Quantómetros de gás
ET 444 - Transdutores de pressão: Monitorização da pressão da rede a montante de PRM de cliente
ET 445 – Válvula de corte de agulha para manómetros
ET 446 – Transmissores de pressão diferencial
ET 447 – Explosores Equipotenciais
ET 448 – Barreiras de Segurança Intrínseca
ET 449 – Sensor de Monitorização de atuação da válvula de escape atmosférico (VEA)
ET 450 – Válvulas monobloco para tomas de pressão
ET 451 – Manifolds de duas e cinco válvulas
ET 504 - Soldadura de tubagem em aço
ET 519 - Pintura
ET 523 - PROTECÇÃO CATÓDICA: Instalação de tomadas de potencial
ET 524 - Requisitos a considerar na selecção do local de instalação de postos de redução e medida de 2ª classe
ET 525 - PROTECÇÃO CATÓDICA: Tipos, marcação e identificação de cabos
ET 561 - Caderno de soldaduras de redes em aço
ET 642 - Inspecção e controlo de soldaduras em redes de aço. Defeitos, aceitabilidade e reparação de
soldaduras
ET 671 - Manómetros de tubo de Bourdon
ET 673 - Transmissores de pressão
SP 800 - Junta de isolamento
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Definições / Siglas
[°C]
Unidade de temperatura – Grau Celsius – 0[°C] = 273,15 [K]
[’’]
Unidade de comprimento – Polegada – 1”≈ 0,0254 [m]
A
Aço
A DN 100
Tubagem de gás de aço de 100 [mm] de diâmetro nominal
Alt.
Altura
Alta pressão
Zona da rede de distribuição onde a pressão de serviço é superior a 20 [bar] (rel)
ANSI
Norma ANSI
API
American Petroleum Institute
API 5L
Norma de Tubagem de Aço do American Petroleum Institute 5L
Baixa pressão
Zona da rede de distribuição onde a pressão de serviço é inferior a 4 [bar] (rel)
[bar]
Unidade de Pressão – 1 [bar] = 100 000 [Pa]
[bar] (abs)
Unidade de Pressão Absoluta
[bar] (rel)
Unidade de Pressão Relativa – 1 [bar] (rel) = 1 + 1,01325 [bar] (abs)
[cm]
Unidade de comprimento – Centímetro – 10 [m]
Comp.
Comprimento
Cu
Cobre
DIN
Norma DIN
-2
Dinâmica de um Contador Relação entre Qmáx/ Qmín (caudais do contador)
DN
Diâmetro Nominal
EN
Norma Europeia
GTAW
Gas TungstenArcWelding
[h]
Unidade de tempo - Hora
IG
Instalação de Gás
[K]
Unidade SI de temperatura – Grau Kelvin
Média pressão
Zona da rede de distribuição de gás natural onde a pressão de serviço está
compreendida entre 20 e4 [bar] (rel)
[m]
Unidade SI de comprimento – Metro
3
[m /h] (n)
Metro Cúbico por Hora em condições normais (T = 273,15 K, P = 1,01325 bar
(abs))
[m3/h] (st)
Metro Cúbico por Hora em condições standard (T = 288,15 K, P = 1,01325 bar
(abs))
[mbar]
Unidade de pressão – 1 [mbar] = 0,001 [bar]
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[mm]
Unidade de comprimento – Milímetro – 10-3 [m]
[N]
Unidade SI de força - Newton
NP
Norma Portuguesa Definitiva
NP EN
Norma Europeia adoptada como Norma Portuguesa Definitiva
[Ω]
Unidade SI de resistência eléctrica – [Ohm]
[Pa]
2
Unidade SI de pressão – Pascal – 1 [Pa] = 1 [N/m ]
Pe
Pressão de entrada
PE
Polietileno
PE 63
Tubagem de gás de polietileno de 63 [mm] de diâmetro exterior
PN
Pressão nominal
Postos
PRM e PRP
Prof.
Profundidade
PRM
Posto(s) de Regulação e Medida
PRP
Posto(s) de Redução de Pressão
PFM
Posto(s) de Filtragem e Medida
Ps
Pressão de saída
PTFE
Politetrafluoretileno (vulgo Teflon®)
Q
Caudal de Gás Natural
Rede de Gás
Conjunto de tubagens, válvulas e outros acessórios implantados, unidos entre si e
construídos com a finalidade de transportar gás combustível
S/E
Sem escala
TIG
Tungsten Inert Gas
[µm]
Unidade de comprimento – Micrómetro –10 [m]
[V]
Unidade SI de tensão eléctrica – Volt
VEA
Válvula de Escape Atmosférico
Zona de Média pressão
posto
Todas as tubagens e acessórios compreendidos entre o ponto de entrada do
e o regulador inclusive
Zona de Baixa pressão
Todas as tubagens e acessórios compreendidos entre o regulador, exclusive, e o
ponto de saída do posto
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3.
Definição do tipo de posto
3.1.
Introdução
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Os postos têm como principal finalidade a garantia das condições requeridas a jusante e, função da sua
utilização, desempenham as seguintes atribuições (isoladamente ou cumulativamente):
a) a regulação da pressão de gás para um valor adequado às necessidades do Cliente.
b) a realização de filtragem
c) a medida
O elemento principal e comum aos PRM é o regulador cuja função é a estabilização do caudal e da pressão de
gás, no entanto, a diferença entre um PRM e um PRP consiste na capacidade de quantificação do volume de
gás fornecido pela EDP Gás, realizada unicamente nos PRM.
Nesta especificação são ainda abordados os Postos de Filtragem e Medida (PFM), instalados em troços de
rede primária para quantificar o gás que passa na tubagem e remover detritos que este possa conter.
A definição do tipo de Posto da EDP Gás resulta da previsão do caudal volúmico máximo da instalação em
[m3/h] (n) e da pressão de entrega da rede necessária [bar]. Em qualquer posto deverá estar assegurada a
conformidade do projecto com os requisitos/especificações da EDP Gás, com a Legislação Portuguesa e
demais normas aplicáveis.
3.2.
Classificação dos tipos de postos
No caso dos PRM, é obrigatória a colocação de uma junta isolante (na entrada e/ou saída do posto) nas
interligações com redes de aço.
Os diâmetros foram determinados tendo em conta os seguintes critérios de projecto:
• Velocidade máxima a montante do regulador e na zona de média pressão não deverá exceder a
velocidade máxima admissível para o correcto funcionamento dos filtros: 20 [m/s];
• Velocidade máxima a jusante do regulador e na zona de baixa pressão: 20 [m/s].
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3.2.1. PRM
O enquadramento do PRM na classificação da Tabela 1 é determinado fundamentalmente pelo tipo de rede
ao qual será interligado (média ou baixa pressão) e pela gama de caudal volúmico prevista (definindo a
tipologia do contador a instalar no PRM).
Os aspectos mais específicos que influenciam a classificação dos PRM, conforme descrito posteriormente, são:
• o n.º de linhas de regulação;
• a existência (ou não) de bypass quer à linha do contador quer à linha do regulador;
• o tipo de componentes instalados.
Tabela 1: Tipo de PRM
Tipo
Rede a ligar
Gama de caudal volúmico [m3/h] (n)
1A / 1B
Baixa pressão
≤ 80
2A / 2B
Baixa pressão
81 - 125
3
Baixa pressão
126 - 320
4
Baixa pressão
321 - 770
5
Baixa pressão
771 - 1290
6
Baixa pressão
1291 - 2000
10
Média pressão
5000 - 10000
11
Média pressão
100 - 5000
3.2.2. PRP
No caso dos PRP a classificação é determinada fundamentalmente pelo número de linhas de regulação, sendo
caracterizados pelo tipo de regulador a instalar (que limita o caudal máximo do PRP), assim como pela
especificidade dos restantes equipamentos da instalação.
Elaborado:
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Na Tabela 2 indica-se para cada tipo de PRP o número de linhas de regulação.
Tabela 2: Tipo de PRP
Tipo
Número de Linhas de Regulação
1A / 1B / 1C
1
2A / 2B
2
3.2.3. PFM
Os PFM são classificados de acordo com o caudal máximo horário e pelo sentido do fluxo (uni ou
bidireccional). Os parâmetros do escoamento do gás, necessários para dimensionar os diferentes elementos
do PFM, nomeadamente contadores, filtros e tubagem, serão fornecidos pela EDP Gás Distribuição.
3.3.
Definição dos elementos constituintes de cada tipo de Posto
Os postos de regulação caracterizados neste documento possuem algumas variantes (identificáveis como
sufixo ao tipo de Posto) fundamentadas por motivos de segurança e de forma a garantir a ininterruptibilidade
do fornecimento de gás natural aos clientes da EDP Gás.
De uma forma geral, os Postos serão constituídos por duas linhas de regulação, com a excepção dos PRM dos
tipos 1B e 2B, destinados aos clientes do pequeno terciário e pequeno industrial que apenas possuem uma
linha de regulação. Tendo em conta a especificidade deste tipo de clientes, os PRM poderão ser montados no
local da instalação final, visto poderem estar condicionados a um espaço exíguo. A caixa destes poderá ser em
alvenaria.
Todos os equipamentos que constituem o Posto devem cumprir com os requisitos ATEX, zona 1.
3.4.
Definição das características dos equipamentos dos Postos
Estão previstos diversos componentes que integram os Postos da rede EDP Gás, descrevendo-se de seguida as
principais características técnicas dos seus componentes constituintes.
Elaborado:
Verificado:
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3.4.1. Tubagem
A tubagem a instalar nos postos será em aço ao carbono ou cobre (em casos perfeitamente definidos) e
estará de acordo com a Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho. As tubagens em aço serão adquiridas com
Certificado de Qualidade do tipo 3.1 (segundo norma EN 10204), no qual constará informação sobre a
composição química, propriedades mecânicas e o comprovativo da realização em fábrica de um ensaio
hidráulico de estanquidade a 50 [bar], durante um período não inferior a 5 segundos. Na geratriz da tubagem
deverão figurar as seguintes marcações:
• identificação do fabricante;
• grau do aço;
• código de rastreabilidade.
No caso da tubagem em aço, recomenda-se a utilização de elementos de aço de acordo com a norma API 5L
gr. B, ou equivalente. As uniões entre tubos e entre estes e os acessórios serão efectuadas por soldadura,
recomendando-se o processo GTAW (TIG). As soldaduras serão realizadas por processos certificados e por
soldadores qualificados e credenciados, de acordo com a legislação em vigor.
As juntas para as ligações flangeadas serão da classe PN 25, da marca Klinger ®, na zona de média pressão, nos
restantes casos serão da classe PN 16. A tubagem estará à vista e deverá estar protegida de efeitos corrosivos.
A protecção corrosiva deverá respeitar os requisitos da ET 519.
No caso da tubagem de cobre, esta deverá estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente. As
uniões entre tubos e entre estes e os acessórios serão efectuadas por brasagem forte ou por soldobrasagem
(somente para Cu 54), em que o material de adição deverá ser de qualidade e composição compatíveis com a
qualidade do tubo de cobre a soldar (Ag≥ 40%) e deverá obedecer a normas ou especificações aceites por um
organismo oficialmente reconhecido. Não será permitido o uso de ligas do tipo fosforado.
As uniões entre as tubagens e os filtros e reguladores serão flangeadas excepto em situações devidamente
caracterizadas e aceites pela EDP Gás, incorporando juntas. As ligações roscadas estarão de acordo com a
norma ANSI B 2.1, sendo utilizado PTFE em pequenas quantidades para garantir a estanquidade, de acordo
com as peças desenhadas anexas a este documento. A cor da pintura será a RAL 1021.
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Em função do tipo de PRM, as características da tubagem da instalação encontram-se caracterizadas na
Tabela 3.
Tabela 3: Características da tubagem (PRM)
Tipo de PRM
DN da tubagem na
DN da tubagem na
zona a montante da redução
zona a jusante da redução
Aço
Cobre
DN [in]
e [mm]
1A / 1B
1”
2A / 2B
2
Aço
Cobre
DN [mm]
DN [in]
e [mm]
DN [mm]
3,4
28
1¼”
3,6
42
1¼”
3,6
42
2”
3,9
-
3
2”
3,9
-
3”/4”
4,4
-
4
3”
4,4
-
4”
4,4
-
5
4”
4,4
-
6”
4,4
-
6
5”
5,6
-
8”
4,8
-
10 (5.000 m3)
4”
4,4
-
6”
EN 10204
-
10 (10.000 m3)
6”
4,4
-
8”
EN 10204
-
11
4”
4,4
-
4”/6”/8”
EN 10204
-
Os diâmetros nominais da tubagem de aço e cobre na zona de média pressão e na zona de baixa pressão para
os Postos de Redução de Pressão encontram-se caracterizados na Tabela 4.
Tabela 4: Características da tubagem (PRP)
Tipo de
DN da tubagem na
DN da tubagem na
zona a montante da redução
zona a jusante da redução
PRP
Aço
Cobre
DN [in]
e [mm]
1A
-
1B / 1C
2A / 2B
3
Aço
Cobre
DN [mm]
DN [in]
e [mm]
DN [mm]
-
28
-
-
42
-
-
42
-
-
54
2”
3,9
-
3”
4,4
-
2
e – espessura da parede da tubagem.
3
e [mm] – espessura da parede da tubagem.
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3.4.2. Válvulas
As válvulas a instalar nos postos deverão ser adquiridas com Certificado de Qualidade de acordo com a Norma
10204 tipo 3.1. As válvulas deverão ainda cumprir com as disposições aplicáveis do Decreto-Lei n.º 211/99 de
14 de Junho e apresentar a marcação CE, sendo acompanhadas do correspondente Certificado de
Conformidade. As principais características figurarão impressas de forma indelével numa placa a incluir no
corpo da válvula. Nas linhas de média pressão as válvulas deverão ser obrigatoriamente do tipo macho
esférico, no entanto, nas zonas de baixa pressão poderão ser do tipo borboleta. Nos PRM do tipo 10, a válvula
de saída deverá ser obrigatoriamente do tipo macho esférico. Quando os postos dispuserem de by-pass ao
posto, serão utilizadas válvulas de globo para regulação da pressão.
Excepto as válvulas de linha, todas deverão ser do tipo monobloco, fabricadas em aço inox de acordo com a
ET 450.
3.4.2.1. Válvulas de macho esférico
Estão previstas válvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de pressão dos postos. A sua ligação
será roscada ou flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o disposto em §3.4.1.
tipo
- macho esférico de classe PN 25 (zonas de média pressão);
- macho esférico de classe PN 16 (zonas de baixa pressão).
configuração
- corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);
- diâmetro nominal igual ao da tubagem onde estará inserida, do tipo full-bore (passagem integral);
- esfera em aço inoxidável de acordo com a norma AISI 304 ou 316;
- vedação em PTFE;
- revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem.
Elaborado:
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operação
- accionamento manual por alavanca mecânica (¼ de volta);
- indicação do estado (abertura ou fecho do circuito);
- estanquidade total na posição de fecho.
3.4.2.2. Válvulas de globo
Estão previstas válvulas de globo de modo a permitir, em situações específicas, a regulação da pressão através
da linha de by-pass. A sua ligação será flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o disposto em
§3.4.1.
tipo
- globo de classe PN 25 (zonas de média pressão);
- globo de classe PN 16 (zonas de baixa pressão).
configuração
- corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);
- vedação em PTFE;
- revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem.
operação
- accionamento manual por volante mecânico;
- indicação do estado (abertura ou fecho do circuito);
- estanquidade total na posição de fecho.
Elaborado:
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3.4.2.3. Válvulas de borboleta 4
Estão previstas válvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de pressão dos postos nas zonas de
baixa pressão. A sua ligação será roscada ou flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o
disposto em §3.4.1.
tipo
- borboleta tipo “lug” de classe PN 16 (zonas de baixa pressão).
configuração
- corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente);
- diâmetro nominal igual ao da tubagem onde estará inserida, com passagem integral;
- obturador em aço inoxidável de acordo com a norma AISI 304 ou 316, ou em ferro fundido do tipo
GGG40 com revestimento de base epoxídica;
- vedação em PTFE;
- revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem.
operação
- accionamento manual por alavanca mecânica (¼ de volta);
- indicação do estado (abertura ou fecho do circuito);
- estanquidade total na posição de fecho.
3.4.2.4. Válvulas de purga
Está prevista a instalação de uma válvula de purga por cada filtro, cuja função será permitir a drenagem de
líquidos existentes nestes equipamentos.
tipo
- macho esférico de classe de pressão (PN) adequada ao seu funcionamento.
4
Nota geral: A instalação de válvulas do tipo “Wafer” é proibida. As válvulas do tipo borboleta serão obrigatoriamente submetidas à apreciação da EDP
Gás, previamente à sua instalação no Posto.
Elaborado:
Verificado:
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Mod. 001.2/DT
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configuração
- configuração de acordo com o especificado em §3.4.2.1.;
- diâmetro nominal mínimo de ½’’;
- ligações roscadas de acordo com o mencionado em §3.4.1.
operação
- condições de operação de acordo com o especificado em §3.4.2.1.;
3.4.2.5. Válvulas de bypass
Estão previstas válvulas que permitam o bypass provisório da instalação, de forma a poderem ser executadas
operações de manutenção. Estas válvulas serão instaladas de acordo com o exposto nos esquemas presentes
no Anexo B.
tipo
- macho esférico de classe de pressão adequada ao seu funcionamento;
- globo de classe de pressão adequada ao seu funcionamento.
configuração
- configuração de acordo com o especificado em §3.4.2.1.;
- diâmetro nominal de acordo com as peças desenhadas anexas a este documento;
- ligações de acordo com o mencionado em §3.4.1 e de acordo com as peças desenhadas anexas a este
documento;
- instalação de um tampão roscado no terminal livre da válvula.
operação
- condições de operação de acordo com o especificado em §3.4.2.1.;
- capacidade de selagem por parte da EDP Gás;
- capacidade de encravamento automático;
- possibilitar o encravamento mecânico nas suas posições limite.
As válvulas de bypass estarão seladas pela EDP Gás e apenas poderão ser manuseadas por técnicos da Área de
Exploração e Manutenção da EDP Gás ou por técnicos devidamente credenciados por esta entidade.
Elaborado:
Verificado:
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3.4.2.6. Válvulas de escape atmosférico
Estão previstas válvulas de segurança que permitam evitar ocorrências de sobrepressão na saída do regulador,
accionando o sistema de segurança devido a anomalias passíveis de ocorrência, evitando o accionamento
acidental do sistema de fecho do regulador.
As válvulas de escape atmosférico a utilizar são as seguintes:
• Pietro Fiorentini VS/AM 65 TR ,rosca gás 1”;
Ou
• Niezgodka type 1, rosca gás 1”.
configuração
- diâmetro nominal, no mínimo, de 1/10 do diâmetro útil da tubagem;
5
- conduta de evacuação de gases (em cobre de acordo com a norma NP EN 1057) instalada a jusante
com o mesmo DN (o terminal deverá estar a uma altura mínima de 3 [m] relativamente ao solo);
- ligação roscada entre a conduta de evacuação e a válvula, rosca gás de 1”.
operação
- pressão de actuação 15% superior à pressão de taragem do regulador;
- deverá libertar 10% do caudal do Posto para a atmosfera, quando actuada;
- possibilitar o encravamento mecânico nas suas posições limite.
No caso dos PRM de cliente será instalada uma válvula após a linha de contagem (excepto nos PRM Tipo
1B,2B e 10). No caso dos PRP será instalada uma válvula após a linha de regulação nos Tipo 2 (nos restantes
tipos de PRP será instalada uma válvula mas não será instalada a conduta).
Nos PRM do Tipo 10 e PFM, sempre que a válvula de escape atmosférico for activada, deverá haver
transmissão de sinal para a UTR. O sensor de monitorização da válvula de escape atmosférico deve cumprir
com os requisitos da ET 449.
5
A extremidade da conduta estará projectada de forma a evitar a entrada de elementos (p. ex.: água e impurezas) e protegida para evitar a sua
obstrução. Esta última protecção poderá ser uma grelha anti-insecto.
Elaborado:
Verificado:
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Mod. 001.2/DT
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3.4.3. Filtros
Estão previstos elementos filtrantes que permitam reter as partículas líquidas e sólidas que, eventualmente,
poderão ser transportadas com o gás natural, para que estas não danifiquem os restantes equipamentos dos
postos (regulador, contador, etc.). Os filtros deverão cumprir com o prescrito na norma DIN 3386 e a directiva
europeia de equipamentos sob pressão 97/23/EC (PED – Pressure equipment directive).
O filtro deve ser dimensionado para o caudal máximo e pressão mínima à entrada do Posto.
Os filtros a aplicar nos PRM do Tipo 10 devem apresentar as seguintes características:
Caudal máximo (m3)
Ligação
Cartucho
5.000
DN100 PN25
G3
10.000
DN150 PN25
G3
No caso dos PFM, o fornecedor deve dimensionar os filtros de acordo com o caudal máximo e pressão mínima
à entrada do posto. O resultado do dimensionamento deve ser comunicado à EDP Gás Distribuição para
aprovação.
Grau de eficiência dos filtros:
• superior ou igual a 99,5 % para partículas > 2 [µm]
• superior ou igual a 99,9 % para partículas > 5 [µm]
• Capacidade de armazenamento de detritos deverá ser de, no mínimo, 40 mg/cm2 (de acordo com a
norma DIN 3386)
tipo
- cartucho, preferencialmente instalado na vertical, marcado com o sentido de circulação do gás:
¬ em aço ao carbono nos PFM e PRM do tipo 3, 4, 5, 6, 10 e 11;
em alumínio ou em aço ao carbono nos restantes Postos;
¬
- suportar uma pressão diferencial de 3 [bar] sem rotura ou deterioração (no mínimo);
- os cartuchos devem ser resistentes a água, odorizante, óleos, hidrocarbonetos líquidos e enxofre.
configuração
- ligações flangeadas ou roscadas, de acordo com o mencionado no item §3.4.1., salientando-se que as
juntas flangeadas serão da classe PN 25 no caso dos PRM do tipo 10 e tipo 11 e serão da classe PN 16
nos restantes casos.
- protecção com revestimento anticorrosivo, no mínimo, idêntico ao da tubagem;
Elaborado:
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- sistema de purga de acordo com o descrito no item §3.4.2.4. (este sistema poderá ser substituído por
outro com as mesmas funções apenas quando devidamente comprovado pelo fabricante). Deverá
existir uma conduta de evacuação nos PFM e PRM do Tipo 10 que encaminhe os detritos existentes
no depósito de recolha do filtro para o exterior do armário, cumprindo com os requisitos legais para
libertação de gás para a atmosfera.
Filtros magnéticos
A pedido da EDP Gás Distribuição, pode ser solicitada a incorporação de filtros magnéticos nos PRM’s do tipo
10 ou PFM. Estes filtros magnéticos poderão resultar da simples aplicação megnética em filtros convencionais
(Estes ímanes têm como objetivo absorver partículas metálicas transportadas pelo fluxo de gás,
suficientemente pequenas para não serem captadas pelo cartuxo filtrante ) ou da aplicação de filtros com
tecnologias específicas para a filtragem de partículas do tipo black powder.
Deverão ser tomadas as medidas adequadas relativamente à selecção dos filtros e respectiva política de
manutenção, de acordo com a premência da continuidade de fornecimento, pressão da rede de
abastecimento e risco de dano para os equipamentos instalados a jusante. Em caso de dúvida, poderá ser
contactada a EDP Gás Distribuição para os devidos esclarecimentos.
operação
- um filtro por cada linha de regulação (no mínimo);
- equipado com orifício de tampa flangeada que permita a inspecção e remoção do elemento filtrante e
com um sistema que permita a despressurização durante a abertura;
- equipado com um manómetro diferencial para controlar a sua perda de carga. A instalação deste
manómetro será num colector de três vias em aço.
- Os manómetros diferenciais dos PRM e PFM, devem dispor de um sistema que comunique o diferencial
à unidade de transmissão de dados.
¬ O sistema referido no ponto anterior deve, no caso dos PFM e PRM do Tipo 10 respeitar a ET
446 da EDP Gás Distribuição.
Não é requerida a instalação de filtros nos Postos com reguladores que apresentem filtros incorporados, tais
como, BCH30, CCH50, CCH80 e BCH120. No caso dos PRM que possuam contador de êmbolos rotativos será
instalado um filtro cónico imediatamente a montante do contador, com as mesmas características citadas
neste subcapítulo, conforme peças desenhadas anexas a este documento.
Elaborado:
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3.4.4. Manómetros
Está prevista a instalação de manómetros destinados à medição da pressão relativa de gás natural. Nos
esquemas apresentados no Anexo B encontram-se representados o número mínimo de manómetros que
devem ser instalados num posto, nas diferentes zonas de pressão.
tipo
- tipo “Bourdon” de acordo com a ET 671;
configuração
- equipados com sistema de segurança de corte de gás (válvula de agulha), de modo a permitir a
remoção dos manómetros sem interromper o fluxo de gás;
- classe de resistência mecânica adequada à pressão de serviço.
operação
- diâmetro mínimo de 63 [mm];
- a gama de funcionamento recomendada deverá ser entre 30% e 70% do valor máximo da escala;
- Classe de exactidão 1.6.
As escalas recomendadas para os manómetros são de 0 a 600 [mbar], 0 a 2 [bar], 0 a 6 [bar] e 0 a 25 [bar]. A
selecção do manómetro para cada situação deverá ter em linha de conta a sua gama de funcionamento. As
válvulas instaladas nos porta-manómetros deverão estar fechadas e devidamente tamponadas, quando não
estiver a ser utilizado nenhum manómetro.
Elaborado:
Verificado:
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3.4.5. Acessórios (Flanges, curvas, reduções, etc.)
Os acessórios deverão ser fabricados com materiais de características idênticas às da tubagem (recomenda-se
a utilização de acessórios em aço API 5L gr. B ou equivalente, e para o caso de acessórios em Cu, estes devem
estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente). As uniões entre os acessórios e entre estes e a
tubagem serão realizadas de acordo com os processos previamente mencionados.
Estes acessórios cumprirão a classe de pressão (PN) adequada à zona de pressão do Posto onde se encontram
inseridos (PN 16 na zona de baixa pressão e PN 25 na zona de média pressão).
A protecção anticorrosiva será idêntica à da tubagem. As juntas de vedação serão em material adequado para
o gás natural e terão uma espessura máxima de 3 [mm]. Os parafusos e as porcas serão em aço
electrozincado. As uniões entre acessórios e filtros e reguladores serão roscadas ou flangeadas de acordo com
as características definidas em §3.4.1. e de acordo com as peças desenhadas apresentadas no Anexo B.
3.4.6. Juntas isolantes
No caso da rede de distribuição a montante e/ou a jusante do posto ser em aço, será colocada uma junta
isolante na entrada e na saída do posto flangeadas. A protecção exterior da junta será efectuada por meio de
pintura de acordo com o referido. A protecção eléctrica da junta será no mínimo de 5000 [V].
3.4.7. Reguladores
Está prevista a instalação de equipamentos de regulação de pressão que permitam regular a pressão a jusante
de uma forma predeterminada, existindo no mínimo, um regulador por cada linha de regulação. A medição de
pressão será efectuada a jusante do regulador a uma distância mínima de 5xDN (da tubagem instalada),
respeitando as condições de instalação requeridas pelo fabricante para o regulador a utilizar. A distância
mínima entre a toma de pressão e a válvula de linha a jusante da mesma deverá, no mínimo, ser 2xDN (a não
ser que exista indicação contrária pelo fabricante). No caso das tomas de impulsão de regulação e das válvulas
de segurança, estas devem estar replicadas na saída do regulador e a montante da válvula de saída de posto.
Estando garantidas as distâncias recomentadas pelos fabricantes para as impulsões das pilotagens da válvula
de segurança, não devem existir válvulas de corte nestas impulsões, pelo que se prescinde da impulsão longa
(prática na EDP Gás Distribuição), privilegiando o aspeto da segurança.
Elaborado:
Verificado:
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Não é permitida a instalação de válvulas entre o regulador e a tomada de pressão referida, exceptuando os
casos devidamente comprovados pelo fabricante e aceites pela EDP Gás. Os reguladores deverão ser
adquiridos com certificado de qualidade de acordo com a norma NP EN 334, ou equivalente. Todos os
equipamentos deverão possuir uma etiqueta com a identificação do fabricante, pressões de serviço, caudais e
contra-senha de homologação. Os reguladores serão fornecidos pelo fabricante com um manual de
instruções.
tipo
- classe de pressão PN adequada ao seu funcionamento.
configuração
- construção em aço ao carbono ou ferro fundido, satisfazendo os mesmos critérios de resistência
mecânica do filtro dispostos em §3.4.3.;
- deverá incorporar mecanismo para possibilitar a selagem da regulação;
- ligações flangeadas, com a excepção dos postos do tipo 1 e 2 onde as ligações do regulador poderão ser
roscadas ou flangeadas;
- ligações e juntas flangeadas da classe de pressão PN 16 ou PN 25 (conforme a zona de pressão);
- diafragma em elastómero resistente à pressão e quimicamente inerte ao gás natural;
- tubagem para as tomadas de pressão (medição) em aço inoxidável do tipo AISI 316, nos diâmetros
recomendados pelo fabricante
- todos os reguladores dos PRM do tipo 10 devem ser equipados com um silenciador. O silenciador a
adotar deverá ser o proposto pelo fabricante do regulador em causa.
Elaborado:
Verificado:
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Mod. 001.2/DT
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operação
- deverá assegurar o caudal requerido pelo cliente da EDP Gás para as condições de serviço: pressão de
entrada a variar entre 20 e 1 [bar] (rel) e a pressão de saída de 0,3 a 6 [bar] (rel);
- precisão de regulação será, no máximo, de ± 5% da pressão de saída tarada, para caudais
compreendidos entre 5% e 100% do caudal nominal, correspondendo a uma classificação RG5 de
acordo com a norma NP EN 334;
- deverá ter uma sobrepressão de fecho (caudal de gás nulo) máxima de 10 % da pressão de saída tarada,
correspondendo à classificação SG10 de acordo com a norma NP EN 334;
- incorporar um sistema de segurança por mínima e máxima pressão.
Nas tabelas 5 e 6 são indicados os diversos reguladores a instalar para cada tipo de posto. No cálculo do
regulador deverá ser considerado que a velocidade máxima do gás permitida à saída do regulador é de 20
[m/s]. O valor do coeficiente de escoamento real do regulador deverá ser fornecido pelo fabricante e deverá
ser, no mínimo, 120% do caudal requerido ao regulador.
Nos PRM do Tipo 10, deve ser salvaguardada a intermutabilidade dos reguladores equivalentes de marcas
diferentes, ou seja, o Terval/A deve poder ser substituído pelo conjunto RMG402 com válvula de segurança a
montante e piloto.
Elaborado:
Verificado:
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Tabela 5:Reguladores previstos para os PRM
Tipo
Regulador
1B
2A
3
4
5
6
10
11
Pressão de
regulação
[mbar]
80
300
CCH80
Dival 512 MP
FEX-S
RB 2612
BCH30
FE 25 TR
CCH50
Dival 512 MP
FEX
RB 2112
CCH80
Dival 512 MP
FEX-S
RB 2612
Dival 512 MP
1A
2B
Caudal volúmico
máximo (n) [m3/h]
30
30
50
50
50
50
80
80
80
80
120
Dival 512 MP
Dival 600 DN25 MP
Dival 600 DN40 MP
Dival 600 DN50 MP
Norval DN50 T375
Norval DN65 T495
Norval DN80 T495
Terval/A DN50
RMG 402 DN50 PN25 + Piloto RMG 674 + válvula de
segurança a montante (BD – RMG 305 IP DN50)
Terval/A DN80
RMG 402 DN80 + Piloto RMG 674 + válvula de segurança a
montante (BD – RMG 305 IP DN80)
Terval/A DN50
RMG 402 (DN25 – DN50)
Elaborado:
205
320
515
770
1290
2000
5000
5000
10000
10000
480 | 750 | 1200
1950 | 3000 | 4800
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
120
300
300
300
300
300
300
300
4000
300 - 4000
Aprovado:
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Tabela 6: Reguladores previstos para os PRP
Regulador
Caudal volúmico
máximo (n) [m3/h]
BCH30
FE 25 TR
CCH50
Dival 512 MP
FEX
RB 2112
CCH80
Dival 512 MP
FEX-S
RB 2612
BCH120 | Dival 512 MP/TR
Dival 600 DN40 MP/TR
Dival 600 DN50 MP/TR
Dival 512 MP/TR
Dival 600 DN40 MP/TR
Dival 600 DN50 MP/TR
30
30
50
50
50
50
80
80
80
80
120
250
450
120
250
450
Tipo
1A
1B
1C
2A
2B
Pressão de
regulação
[mbar]
300
300 | 1000
300 | 1000
300 | 1000
300 | 1000
3.4.8. Contadores
Está prevista a instalação de equipamentos de medida que permitam a quantificação do caudal volúmico de
gás dos clientes apenas nos PRM. O fornecimento, montagem e garantia de operacionalidade do contador e
correctores de caudal será obrigatoriamente assegurado pela EDP Gás.
tipo
- tipologia de acordo com a tabela 7;
- classe de pressão PN 16.
- Classe de pressão PN 25 nos PFM (uni ou bidireccionais)
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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configuração
- preparação para instalação de correctores de caudal (do tipo PTZ), possuindo a placade suporte (de
acordo com a ET 442), tomadas e pressão e temperatura necessárias;
- ligações flangeadas do tipo raised-face, de acordo com §3.4.1.;
- os contadores devem ser colocados a uma altura mínima de 50 cm e máxima de 1,3 m (tendo como
referência a base do armário).
operação
- no caso de possuírem corrector de caudal as tomadas de pressão e temperatura deverão ser realizadas
na tubagem: a tomada de pressão deverá ser realizada a montante do contador e a tomada de
temperatura deverá ser realizada a jusante deste;
- nos contadores de turbina será considerado um espaço, mínimo, de 11 diâmetros nominais para a sua
instalação, podendo existir excepções quando devidamente comprovadas pelo fabricante.
Na tabela 7 encontram-se apresentados os diversos contadores a instalar por tipo de PRM e introduz-se um
sufixo à classificação do PRM consoante o tipo de contador previsto.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Tabela 7: Contadores previstos para instalação em PRM
Caudal volúmico
Contador
Tipo
Sufixo
1B
G6
< 13
G 6 de membranas
1B
G10
13 - 20
G 10 de membranas
1B
G16
20 - 30
G 16 de membranas
1A / 1B
G 25
< 50 | 30 - 50
G 25 de membranas
1A / 1B
G 40
51 - 80
G 40 de membranas
2A / 2B
G 65
81 - 125
G 65 de êmbolos rotativos (só tipo 2A)
3
G 100
126 - 205
G 100 de êmbolos rotativos ou de turbina
3
G 160
206 - 320
G 160 de êmbolos rotativos ou de turbina
4
G 250
321 - 515
G 250 de êmbolos rotativos ou de turbina
4
G 400
516 - 770
G 400 de turbina
5
G 650
771 - 1290
G 650 de turbina
6
G 1000
1291 - 2000
G 1000 de turbina
10
G 650
250 - 5000
G 650 de turbina
10
G 1000
500 - 10000
G 1000 de turbina
11
G 100
≤ 480
G 100 de pistões
11
G 160
≤ 750
G 160 de pistões
11
G 250
≤ 1200
11
G 400
≤ 1950
G 400 de turbina
11
G 650
≤ 3000
G 650 de turbina
11
G 1000
≤ 4800
G 1000 de turbina
Elaborado:
G 250 de pistões
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
(n) [m3/h]
G 250 de turbina
Aprovado:
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3.4.9. Pipe-spool’s
Está prevista a instalação de pipe-spool’snos PRM de forma a ser possível a substituição de contadores sem
alterações no Posto. O pipe-spool a instalar em cada PRM toma em consideração uma série de factores como
o respeito pelas secções rectas estabelecidas para cada contador, o diâmetro da conduta instalada e a
intermutabilidade pretendida. Na sequência do cruzamento destes critérios, a EDP Gás concluiu que os pipespool’s a instalar nos diferentes PRM são os apresentados na tabela 8, contemplando as juntas homologadas
(Klinger 3 [mm]).
Tabela 8: Cadeia de medida de pipe-spool’s
Tipo de
PRM
Sufixo
3
G 100T
3
Diâmetro
Nominal
Cadeia de Medida
L
L1
L2
L3
L4 6
80
880
400
240
240
235
G 100P
80
880
400
171
309
166
3
G 160T
80
880
400
240
240
235
3
G 160P
80
880
400
241
239
236
4
G 250T
80
880
400
240
240
235
4
G 250P
100
1100
500
241
359
236
4
G 400T
100
1100
500
300
300
295
5
G 650T
150
1650
750
450
450
445
6
G 1000T
150
1650
750
450
450
445
11
G 100P
80
880
400
171
309
166
11
G 160P
80
880
400
241
239
236
11
G 250P
100
1100
500
241
359
236
11
G 250T
80
880
400
240
240
235
11
G 400T
100
1100
500
300
300
295
11
G 650T
150
1650
750
450
450
445
11
G 1000T
150
1650
750
450
450
445
6 A espessura da raquete cega a incluir no pipe-spool (L4) é de 5 [mm], somando duas juntas de vedação, uma a montante e outra a jusante, com a
espessura de 3 [mm] cada.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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3.4.10. Acessórios das tomas
Todos os acessórios ligados às tomas aplicadas nos PRM deverão ser em aço inox, classe de pressão mínima
de PN 25 e seláveis.
Os furos das picagens deverão ser do tipo vazante sem rebarbas no interior.
Roscas das picagens:
As picagens para os Transmissores de Pressão, Transmissores de Pressão Diferencial, Sonda de Pressão do PTZ devem
apresentar uma ligação ½ NPT fêmea.
A picagem da Sonda de Temperatura do PTZ deverá ter uma ligação ½ Gás fêmea.
As picagens dos manómetros deverão ter ligações ¼ Gás fêmea.
Nas picagens referidas neste ponto, deverão ser ligados acessórios, nomeadamente manifolds (de acordo com a ET451) e
válvulas de agulha (de acordo com a ET 452).
A localização das picagens deve estar de acordo com o desenho do lay-out do PRM de acordo com o anexo B desta ET.
operação
- a tomada de pressão deverá ser realizada a montante do contador e a tomada de temperatura deverá
ser realizada a jusante deste;
- nos contadores de turbina será considerado um espaço, mínimo, de 11 diâmetros nominais para a sua
instalação, podendo existir excepções quando devidamente comprovadas pelo fabricante.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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4.
Acessórios estruturais e eléctricos dos Postos
4.1.
Apoios e chassis
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Os apoios para os postos serão metálicos, preferencialmente em aço galvanizado a quente e terão de estar
preparados para suportar o seu peso próprio. Estes apoios deverão estar electricamente isolados do posto
pelo que se recomenda a aplicação de um revestimento que seja isolante eléctrico nas zonas de contacto
entre o apoio e o posto. Estes apoios estarão fixos num chassis em aço galvanizado localizado dentro do
armário servindo como estrutura do próprio armário. O chassis não deve induzir vibrações. Os parafusos e as
porcas serão em aço electro zincado.
O chassis deve apresentar um tratamento anticorrosivo com pintura, de acordo com a ET 519.
Nos PRM do tipo 10 e PFM, a estrutura do armário deve conter ilhós que auxiliem os técnicos a levantar os
equipamentos. Deverão existir ilhós por cima de todos os equipamentos pesados, nomeadamente, filtros,
reguladores, contadores e válvulas. O fornecedor deve dimensionar a estrutura do armário para que esta
suporte o peso dos diferentes equipamentos, devendo apresentar o projecto da estrutura.
4.2.
Armários
No Anexo B será apresentado um desenho tipo de armário para os diversos tipos de postos. O material do
armário deverá ser em alumínio ou aço inoxidável, preparado para resistir a agressões mecânicas e
ambientais, com uma espessura mínima de 2,5 [mm].No caso dos PRM dos tipos 1B e 2B, será
preferencialmente adoptada em obra a melhor solução para a cabine do posto, não sendo referida, nesta
especificação, qualquer característica deste armário.
Os armários para os postos deverão ter portas, com trancas de segurança, suficientemente amplas, em ambos
os lados de maior dimensão, com mecanismos de encravamento mecânico para fixação das portas na posição
de abertura – estes deverão ser incorporados na área inferior da porta garantindo a sua estabilidade sob a
acção do vento. No caso do armário estar encostado a uma parede só terá portas num dos lados, estas portas
poderão ser desmontáveis de modo a facilitar o acesso a todos os componentes do PRM. Para PRM’s do Tipo
10 e PFM deverá de haver sempre acesso de ambos os lados, reserva-se no entanto a possibilidade de
aquisição de PRM acessíveis apenas de um lado, para o caso de não haver espaço no local para aceder dos
dois lados. A dimensão máxima das portas será de 1 [m]. As portas do armário possuirão grelhas para
ventilação.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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O isolamento acústico deve garantir que os níveis de ruído no exterior do PRM estejam de acordo com a
legislação nacional. De forma a evitar reacções alérgicas a quem realiza operações de manutenção, o material
isolante deve ser aplicado nas paredes do posto em configuração de sandwich, ou seja, é obrigatória a
aplicação de uma parede dupla de chapa, com material isolante entre chapas.
As grelhas serão metálicas e estarão protegidas contra a entrada de água, insectos e outros agentes estranhos
(ver pormenor no Anexo B – ARMÁRIO_TIPO).
A área de ventilação terá de ser superior a 10 % da área ocupada em planta pelo armário, com o valor
2
mínimo de 250 [cm ].
O armário já deverá vir preparado para a saída da VEA para atmosfera e para os acessórios de entrada e de
saída do posto. O preenchimento do espaço anelar entre a tubagem e o armário será efectuado por uma junta
em elastómero com boas características de durabilidade.
A fechadura deverá vir incorporada, sendo o canhão instalado pela EDP Gás, devendo para esta operação
ser reservado um espaço para um canhão de 40 [mm].
O armário terá 2 ganchos localizados na parte superior para o seu transporte. Estes ganchos estarão fixos aos
chassis e terão se suportar o peso gerado pelo conjunto Posto - Armário - Chassis. O chassis terá, no mínimo,
4 orifícios na base para a fixação ao maciço em betão do posto.
Os armários devem vir equipados com uma placa alertando o operador para os cuidados a ter na manobra de
válvulas (“As válvulas só devem ser manobradas por técnicos autorizados e sempre muito lentamente”).O
armário será pintado, estando a cor da pintura de acordo com a RAL 1015 por norma, podendo por opção, e
quando solicitado pela EDP Gás, apresentar outra cor.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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O armário dos PRM do Tipo 10 e PRP deve estar preparado com 4 furos de 2 [mm] de diâmetro para que se
fixe uma chapa de acordo com as características expostas no Anexo B no canto superior direito. A uma
distância de 250 [mm] da parede lateral do armário e a 400 [mm] de distância da parte superior do armário,
sem interferir com alguma grelha de ventilação. Consoante se trate de um PRM ou PRP, a sinalização será a
seguinte:
Figura 9: Sinalização dos Postos
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Todos os PRM devem apresentar a sinalização apresentada na figura 9.
Apresentam-se nas tabelas 9 e 10 algumas dimensões típicas de armários para os diferentes tipos de postos.
O fornecedor deverá fazer a montagem do equipamento referente a cada tipo de posto de forma a que as
dimensões dos armários que o vão conter sejam as menores possíveis.
Tabela 10: Dimensões de referência do armário para PRM
7
Dimensões de referência do armário [m] - (H x L x P)
Tipo
Sufixo
0,90 x 1,00 x 0,50
1B
G6
G10
G16
G25
1,20 x 0,90 x 0,35
G40
G25
G40
G65
1,30 x 1,00 x 0,45
0,90 x 1,50 x 0,60
5
G65
G100 E
G160 E
G100 T
G160 T
G250
G400
G650
2,00 x 3,50 x 1,20
6
G1000
2,30 x 3,50 x 1,20
G650
2,00 x 3,80 x 1,30
G1000
2,40 x 4,70 x 1,50
G1000
G650
G1000
G1000
G1000
G650
2,30 x 3,50 x 1,20
1A
2B
2A
3
4
10*
11
1,30 x 1,90 x 0,80
1,30 x 0,65 x 0,45
1,75 x 2,00 x 0,80
1,60 x 2,00 x 0,80
1,80 x 2,50 x 1,00
As dimensões dos PRM do tipo 10 e PFM, a EDP Gás Distribuição terão sempre de validar as dimensões
propostas pelo fornecedor, em fase de projecto.
7(E – êmbolos rotativos; T – Turbina)
*dimensões de referência
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Tabela 11: Dimensões de referência do armário para PRP
Tipo
Dimensões de referência do armário [m]- (H x L x P)
1A
0,52 x 0,54 x 0,24 8
1B
0,55 x 0,55 x 0,25
1C
1,30 x 0,92 x 0,50
2A /2B
1,50 x 1,50 x 0,50
A dimensão de referência dos PFM será 2,40 x 3,60 x 1,10 (H x L x P).
4.3.
Acessórios eléctricos
O posto possuirá acessórios que garantam a continuidade eléctrica em cada união flangeada (ligação que fura
na flange), devendo estar preparado para se efectuar uma ligação à terra. A tomada de terra será efectuada
no próprio posto e deverá ser realizada a partir de uma continuidade eléctrica existente. O chassis e o armário
possuirão um terminal para se efectuar a ligação à terra do posto.
Todos os equipamentos devem cumprir a directiva europeia 94/9/EC.
4.4.
Ligação de terras
Todos os elementos do PRM (armário, estrutura, tubagens e equipamentos), deverão ter permanentemente o
mesmo potencial eléctrico e estar ligados à terra através de uma ligação de resistência inferior a 100 Ohm
dedicada, única e exclusiva, ao posto de redução, através de um condutor de cobre ligado à instalação de
recepção de gás através de uma braçadeira resistente à corrosão.
Os restantes elementos construtivos metálicos que pertençam à cabina do PRM devem também ser ligados à
terra e, do mesmo modo, o potencial eléctrico deverá ser igual ao resto da instalação. As ligações flangeadas
devem estar ligadas entre si, por meio de ligações metálicas, de forma a assegurar a condutibilidade eléctrica.
8
Armário standard S300
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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4.4.1. Características do elétrodo de terra
Deverão observar-se, entre outras, as seguintes disposições regulamentares:
• O eléctrodo de terra a utilizar será exclusivo da instalação de gás;
• A ligação do condutor de terra ao elétrodo de terra deverá garantir que a natureza ou o revestimento
destes elementos não dê origem a corrosão quando na ligação intervenham metais diferentes em
contacto. A zona da ligação deverá estar isolada da humidade por uma camada protetora
impermeável e durável, de massa isolante ou tinta plástica;
• O elétrodo de terra poderá ser de cobre, aço revestido a cobre ou zinco.
Para elétrodos constituídos por materiais, tais como aço inoxidável, bronze, etc., as respectivas dimensões
serão as seguidamente indicadas para os elétrodos de Cobre.
As dimensões mínimas dos eléctrodos de terra não deverão ser inferiores a:
Tabela 12: Dimensões dos elétrodos de terra
Elaborado:
Verificado:
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4.4.2. Instalação do elétrodo de terra
Deverão observar-se, entre outras, as seguintes disposições:
• O elétrodo de terra deverá ficar enterrado em local tão húmido quanto possível, de preferência em
terra vegetal, fora de zonas de passagem e a uma distância conveniente a depósitos contendo
substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno;
• As chapas, as varetas, os tubos e os perfilados deverão ficar enterrados verticalmente de acordo com a
figura 2.
Figura2:Instalação de elétrodos de terra.
Caso haja necessidade de diminuir o valor de resistência de terra, pode recorrer-se aos seguintes processos:
a) Aumentar o comprimento dos eléctrodos enterrados no solo.
b) Aumentar a superfície das chapas enterradas no solo.
Elaborado:
Verificado:
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c) Enterrar no solo um número de eléctrodos suficientes para que, uma vez ligados em paralelo, se atinja
o valor desejado da resistência de terra, convindo que os vários elementos fiquem a uma distância
mínima entre si de 3m.
d) Aumentar a profundidade a que os eléctrodos de terra se encontram enterrados, de forma a atingir
uma camada de terra mais húmida e melhor condutora.
e) Aumentar a condutibilidade do solo, preparando-o convenientemente com a adição se substâncias
condutoras adequadas (p.e.: sulfato de cobre).
5.
Localização
Os PRM ficarão sempre instalados no limite da propriedade do Cliente, virados para o exterior, com acesso
permanente e franco para a EDP Gás Distribuição. De forma a garantir este requisito, deverá ser preenchida
uma declaração de garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida
(PRM) de acordo com o anexo E.
Os armários dos PRM deverão garantir o fácil acesso para realização de operações de manutenção, sem
necessidade de meios mecânicos de apoio, razão pela qual devem ter espaço entre equipamentos e entre
estes e o armário envolvente, suficientemente amplo, que garantam o objectivo atrás descrito. Por outro
lado, a altura dos equipamentos deve ser tal que permita a manutenção confortável e ergonómica, sem
necessidade de utilização de escada e/ou outros dispositivos auxiliares. Os armários são equipados com
fechaduras que permitem a abertura das portas, exclusivamente, pela EDP Gás Distribuição e o cliente. Estas
fechaduras e respetivas chaves serão fornecidas pela EDP Gás Distribuição.
O PRM será instalado em local seguro, exclusivamente destinadas a esse fim, ao abrigo de possíveis
inundações, a uma distância de segurança de zonas com atmosferas corrosivas e afastados de postos de
transformação de energia eléctrica. A seleção do local deve ter em consideração a salvaguarda da integridade
do posto, minimizando a probabilidade de acidentes, porém, quando se verificar a possibilidade de eventuais
colisões com veículos ou outros equipamentos móveis, os PRM deverão estar equipados com um sistema
eficaz de proteção mecânica contra impactos. Por outro lado, a zona envolvente ao PRM deve estar
permanentemente livre, não destinada a aparcamento automóvel e/ou para armazenamento de materiais
mesmo que temporário e com espaço suficiente para que as equipas de manutenção e viatura de apoio
possam realizar as suas operações em segurança.
Elaborado:
Verificado:
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Mod. 001.2/DT
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A distância entre a projeção vertical no solo de linhas eléctricas de alta tensão e os limites do recinto do PRM
terá um valor mínimo de 20 metros. No caso das linhas de média tensão a distância mínima a respeitar deve
ser 10 metros.
A distância de segurança do posto de redução a depósitos de combustíveis e matérias inflamáveis e fogos nus
será de 7,5 metros, tendo como referência as paredes da cabina.
A distância mínima entre os limites do recinto do PRM e qualquer edifício deve ser igual ou superior a 2
metros, incluindo o edifício que este serve.
Figura3: Distâncias mínimas de segurança
6.
Inspecções e ensaios
6.1.
Verificação dimensional e inspecção visual
A verificação dimensional e a inspecção visual serão realizadas no momento da recepção e destinam-se a
garantir:
- a conformidade dimensional dos elementos constituintes do Posto de acordo com os desenhos
aplicáveis;
- a conformidade da construção e da instalação dos equipamentos de acordo com esta especificação e
demais regulamentação aplicável.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
Rui Bessa / Fernando Sanches
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6.2.
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Verificação dos materiais
Na recepção dos PRM e PRP será realizada uma verificação destinada a garantir que os materiais usados estão
de acordo com o estabelecido nesta especificação ET 206 sendo, para o efeito, feita a revisão dos certificados
dos materiais enviados pelo fornecedor.
- os ensaios a serem realizados aos Postos devem estar de acordo com o prescrito na Portaria nº 376/94,
de 14 Junho, devidamente emitidos por uma entidade inspectora ao abrigo do disposto na referida
Portaria;
- os ensaios deverão ser objecto da emissão de um certificado de conformidade emitido por uma
entidade de inspecção certificada de acordo com a legislação em vigor.
6.2.1. Postos para instalações a interligar com a rede secundária
Ensaio de Pressão / Hidráulico
A zona a montante da regulação deverá ser submetida a um ensaio comum a uma pressão mínima de 7,5
[bar] (rel), a zona a jusante a um ensaio com uma pressão mínima de 2,5 [bar] (rel). A duração mínima de
cada um destes ensaios é de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio é a água, no entanto, nos
casos de manifesta dificuldade técnica poderão ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio será
considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou
algum dos seus componentes poderão ficar isentos deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio
na fábrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados emitidos
por uma entidade independente.
Ensaio de Estanquidade:
A zona a montante da regulação deverá ser submetida a um ensaio com uma pressão igual à pressão máxima
de serviço de 4 [bar] (rel), a zona jusante deverá ser submetida a um ensaio com uma pressão igual à pressão
máxima de serviço de 300 [mbar] (rel). A duração mínima de cada um dos ensaios será de 1 (uma) hora. Os
fluidos recomendados para o ensaio são o ar ou o gás a distribuir. O ensaio será considerado satisfatório se a
pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. Este ensaio decorrerá com o Posto já
instalado.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Como complemento aos ensaios descritos, deverão ser obrigatoriamente realizados ensaios não destrutivos
às soldaduras existentes:
- tubagens com DN inferior ou igual a 2’’ será realizado um exame visual e será feito o controlo de
estanquidade com solução espumífera em todas as soldaduras;
- tubagens com DN superior a 2’’ o ensaio será realizado recorrendo a raio-X, sendo 10% das soldaduras
radiografadas. As restantes soldaduras serão objecto de um exame visual e controlo da estanquidade
como acima descrito. A interpretação dos resultados radiográficos e visuais será realizada por um
técnico devidamente qualificado e pertencente a uma entidade de inspecção devidamente certificada
para o efeito.
6.2.2. Postos para instalações a interligar com a rede primária
Ensaio de Pressão / Hidráulico
A zona a montante da redução deve ser submetida a um ensaio a uma pressão mínima de 30 [bar] (rel) e a
zona a jusante a um ensaio a uma pressão mínima de 1,5 vezes a pressão de serviço. A duração mínima de
cada um destes ensaios é de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio é a água, no entanto, nos
casos de manifesta dificuldade técnica poderão ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio será
considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou
algum dos seus componentes poderá ficar isento deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio na
fábrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados.
Ensaio de Estanquidade
A zona a montante da redução deve ser submetida a um ensaio a uma pressão igual à pressão máxima de
serviço 20 [bar] (rel) e a zona a jusante a um ensaio a uma pressão igual à pressão máxima de serviço. A
duração mínima de cada um dos ensaios será de 1 (uma) hora. Os fluidos recomendados para o ensaio serão
o ar ou o gás a distribuir. O ensaio será considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida
do efeito da temperatura. Este ensaio decorrerá com o Posto já instalado.
Como complemento a estes ensaios, deverão ser realizados ensaios não destrutivos às soldaduras, sendo
100% das soldaduras radiografadas, executando igualmente a todas as soldaduras um exame visual e controlo
da estanquidade como acima descrito. A interpretação dos resultados radiográficos e visuais será realizada
por um técnico qualificado e pertencente a uma entidade de inspecção devidamente certificado para o efeito.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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Após a conclusão de todos os processos construtivos e antes da montagem deverá ser efectuada uma limpeza
criteriosa a todos os troços de tubagem e acessórios de forma a evitar que rebarbas, carepa de soldadura e
outros resíduos danifiquem os contadores. No caso de se verificar danos nos contadores durante o arranque,
resultante da existência de resíduos no interior dos postos, a EDP Gás fará repercutir os custos de reparação
ou substituição dos contadores no fornecedor dos postos.
7.
Documentação
7.1.
Documentação disponível na realização dos ensaios
No momento da realização dos ensaios pela Entidade de inspecção a seguinte documentação deverá ser
apresentada para análise do técnico responsável pelos ensaios:
- desenho de conjunto do posto;
- diagrama de funcionamento;
- descrição funcional sumária;
- dados técnicos dos equipamentos e principais características de funcionamento;
- desenhos dos equipamentos de corte e segurança;
- desenho dimensional total (armário);
- placa de identificação;
- cálculo dimensional e/ou relatório de ensaio para a pressão a que os equipamentos vão ser sujeitos;
- lista de peças com a descrição dos materiais para todos os componentes;
- manual de instalação, operação e manutenção do Posto.
Após a verificação das características técnicas do Posto e realização dos ensaios das soldaduras requeridos, a
Entidade de Inspecção deverá realizar os ensaios hidráulicos e de estanquidade emitindo o Relatório de
Ensaios do Posto.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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7.2.
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Documentação a disponibilizar
Os PRM do tipo 10 e PFM terão obrigatoriamente de ser acompanhados pela documentação mínima que em
seguida se explicita, organizada do seguinte modo e conteúdo:
1. Identificação e contactos do fabricante
2. Registo de inspecção e ensaio do Posto. Características técnicas funcionais
2.1. Instruções de colocação em serviço
3. Desenhos de construção
3.1. Esquemas de montagem/ligação
3.2. Lista de componentes, materiais e de peças de substituição para manutenção
4. Termo de responsabilidade do fabricante
5. Certificados de materiais e equipamentos
5.1. Certificados de qualidade dos materiais
5.2. Certificados de qualidade dos equipamentos
5.3. Certificados de calibração (manómetros, contador, corrector de caudal e termómetro)
6. Relatórios dos ensaios a que o Posto foi sujeito
6.1. Relatório radiográfico e relatório de exame visual das soldaduras, com referência ao desenho de
construção onde estarão identificadas
6.2. Relatório de ensaio por líquidos penetrantes
6.3. Relatório de ensaio de resistência mecânica
6.4. Certificado de conformidade emitido por uma entidade de inspecção certificada
7. Qualificação do processo de soldadura e dos soldadores
Toda esta documentação estará, obrigatoriamente, reunida num dossier em formato Digital (PDF), assim
como num modelo a disponibilizar pela EDP Gás Distribuição. Os Relatórios Radiográficos serão também
entregues num Dossier em papel onde será indicada a designação do posto, o número de série (TAG Number)
e o n.º de encomenda.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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8.
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Embalagem e transporte
O Posto terá os acessórios de transição de entrada e de saída devidamente tamponados e virá embalado de
modo a não sofrer danos durante o transporte. Os Postos terão na sua parte inferior uma palete fixada ao
chassis de modo a facilitar a sua carga e descarga por recurso a um empilhador.
9.
Anexos
Anexo A: Definição do tipo de PRM.
Anexo B: Lista de peças desenhadas.
Anexo C: Informação para projetistas.
Anexo D: Mod. 005/DT - Checklist para verificação do Posto encomendado ().
Anexo E: Declaração de Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e
medida (PRM).
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Anexo A – Definição do tipo de PRM
O diagrama de fluxo do processo de definição/projeto do PRM (Figura 4) representa sucintamente as etapas
de trabalho associadas às fases de definição do tipo de PRM.
Projeto
Projetista consulta o Manual Técnico e as
especificações técnicas aplicáveis aos PRM
Projetista executa
Inclusão no projeto da informação do Tipo
de PRM a instalar no ponto de consumo
Verificação do projecto por parte da EDP
Gás
O Tipo de PRM incluido no
projecto é o adequado?
Revisão do projecto
Notificação ao projectista para
proceder à revisão do projecto
Não
Sim
Fase de Projeto concluída
1
Figura 4 – Fluxograma do processo de definição do tipo de PRM
Nota: Restante fluxograma (com fase de construção e comissionamento) pode ser consultado no manual Manual de boas práticas para
ligações de pontos de consumo à rede de distribuição de gás natural - Indústria e Grande Terciário.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Anexo B – Lista de peças desenhadas
Os esquemas incluídos neste anexo representam a disposição espacial e relativa dos equipamentos no Posto.
Estes desenhos são representativos da funcionalidade requerida pelo equipamento, desta forma a disposição
de alguns equipamentos poderá variar de acordo com o fornecedor do Posto.
Tabela 13: Lista de peças desenhadas
N.º desenho
Posto
Sufixo
PRM_TIPO_01A_G25
PRM
1A – G25
Layout de um PRM Tipo 1A – G25
PRM_TIPO_01A_G40
PRM
1A – G40
Layout de um PRM Tipo 1A – G40
PRM_TIPO_01B_G6
PRM
1B – G6
Layout de um PRM Tipo 1B – G6
PRM_TIPO_01B_G10
PRM
1B – G10
Layout de um PRM Tipo 1B – G10
PRM_TIPO_01B_G16_CCH50
PRM
1B – G16
Layout de um PRM Tipo 1B – G16 – CCH50
PRM_TIPO_01B_G16_DIVAL
PRM
1B – G 16
Layout de um PRM Tipo 1B – G 16 – DIVAL
PRM_TIPO_01B_G25_CCH80
PRM
1B – G 25
Layout de um PRM Tipo 1B – G 25 – CCH80
PRM_TIPO_01B_G25_DIVAL
PRM
1B – G 25
Layout de um PRM Tipo 1B – G 25 – DIVAL
PRM_TIPO_01B_G40_CCH80
PRM
1B – G 40
Layout de um PRM Tipo 1B – G 40 – CCH80
PRM_TIPO_01B_G40_DIVAL
PRM
1B – G 40
Layout de um PRM Tipo 1B – G 40 – DIVAL
PRM_TIPO_02B_G65_DIVAL
PRM
2B – G 65
Layout de um PRM Tipo 2B – G 65 – DIVAL
PRM_TIPO_02B_G65_CCH120
PRM
2B – G 65
Layout de um PRM Tipo 2B – G 65 – CCH120
PRM_TIPO_2A_3_4_5_6_11
PRM
2A, 3, 4, 5, 6 e
11
PRM_TIPO_10
PRM
10
Layout de um PRM de rede Tipo 10
PRP_TIPO_01_A_CCH50/CCH80
PRP
1A
Layout de um PRP Tipo 1A – CCH50/CCH80
PRP_TIPO_01_A_DIVAL
PRP
1A
Layout de um PRP Tipo 1A –DIVAL
PRP_TIPO_01_B_BCH120
PRP
1B
Layout de um PRP Tipo 1B – BCH120
PRP_TIPO_01_B_DIVAL
PRP
1B
Layout de um PRP Tipo 1B – DIVAL
PRP_TIPO_01_C
PRP
1C
Layout de um PRP Tipo 1C
PRP_TIPO_02_A_B
PRP
2
Layout de um PRP Tipo 2 (A/B)
PFM_UNIDIRECCIONAL
PFM
-
Layout de um PFM Unidireccional
PFM_BIDIRECCIONAL
PFM
-
Layout de um PFM Bidireccional
PTZ
-
-
Instalação tipo de PTZ
ARMÁRIO_TIPO
-
-
Armário tipo para um PRM
CHAPA_SINAL
-
-
Dimensões para a chapa sinal
Elaborado:
Layout de um PRM Tipo 2A, Tipo 3, Tipo 4, Tipo 5, Tipo 6
e Tipo 11
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Título
Aprovado:
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Anexo C – Informação para projectistas
Tabela 14: Resumo de informação técnica de PRM para projectistas
Caudal
volúmico
IRG
[m3/h] (n)
Diâmetros nominais de ligação
Tipo de cliente
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
Industrial
Tipo de PRM
Entrada
Saída
1B – G6
1’’ / Cu DN 28 1¼’’ / Cu DN 42
1B – G10
1’’ / Cu DN 28 1¼’’ / Cu DN 42
1B – G16
1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42
1B – G25
1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42
1B – G40
1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42
1A – G 25
1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42
Industrial
Peq. Terciário / Peq.
Industrial
1A – G 40
81 a 125
Industrial
2A – G 65
1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42
1¼” / Cu DN
2” / Cu DN 54
42
1¼” / Cu DN
2” / Cu DN 54
42
126 a 205
Industrial
3 – G 100
206 a 320
Industrial
3 – G 160
321 a 515
Industrial
4 – G 250
516 a 770
Industrial
4 – G 400
771 a 1290
Industrial
1291 a 2000
< 13
13 a 20
21a 30
31 a 50
51 a 80
< 50
51 a 80
81 a 125
2B – G 65
2”
3” / 4”
3”
4”
5 – G 650
4”
6”
Industrial
6 – G 1000
5’’
8’’
5000
Rede
10 – G650
4”
6”/8”
10000
Rede
10 – G1000
4”
6”/8”
≤ 480
Industrial
11 – G 100
≤ 750
Industrial
11 – G 160
4”
4”
≤ 1200
Industrial
11 – G 250
≤ 1950
Industrial
11 – G 400
4”
4”
≤ 300
Industrial
11 – G 650
4”
6”
≤ 4800
Industrial
11 – G1000
4”
8”
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Distância entre
eixos [m]
0,50
0,70
1,50
0,60
n.a.
Aprovado:
Rui Bessa / Fernando Sanches
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Tabela 15: Resumo de informação técnica de PRM para projectistas
Tipo de PRP
1A
1B
1C
2A / 2B
Diâmetros nominais de ligação
Entrada
Saída
Cu DN 28
Cu DN 42
Cu DN 42
Cu DN 54
2”
3”
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Distância entre eixos [m]
0,50
0,60
0,50
1,00
Aprovado:
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Anexo D – Checklist para verificação do Posto encomendado (Mod. 005/DT)
O fluxo do processo de verificação de um PRM/PRP é descrito no fluxograma “Verificação do PRM/PRP
encomendado”, apresentado na figura 5.
Encomenda do Posto
Fornecimento do Posto
"Check List"
Mod. 005/DT
Reparação do PRM / PRP
ou fornecimento de novo
PRM / PRP
Verificação do PRM / PRP
O Tipo de PRM
fornecido
está adequado?
Não
Reclamação ao fornecedor
"Check List"
Mod. 005/DT
Sim
Disponível para a
instalação no local
Figura 5 – Verificação dos requisitos do Posto
A CheckList (Mod. 005/DT), apresentada de seguida, deverá ser utilizada pelos técnicos da EDP Gás para
verificação dos critérios desta especificação no fornecimento dos Postos.
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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Anexo E – Declaração de Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e
medida (PRM).
Declaração
Data:
Assunto: Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida(PRM)
instalado no CUI [●].
________ [nome do cliente], sociedade [anónima] / [por quotas] com sede em [●], com capital social de €[●],
inscrita na Conservatória do Registo Comercial de [●], NIPC/matrícula 5[●], aqui representada por [●] e por
[●], na qualidade de [●] e com poderes para o acto, declara, para os devidos efeitos, que:
(i)
Requereu o acesso às redes de distribuição de gás natural operadas pela Portgás – Sociedade de
Produção e Distribuição de Gás, S.A. (doravante ORD), para abastecimento das respectivas
instalações sitas em [●] (doravante Local de Consumo);
(ii)
Tem conhecimento que o ORD atribuiu ao Local de Consumo o CUI [●];
(iii) Tem conhecimento que o ORD instalou no Local de Consumo (tendo o Declarante autorizado essa
instalação na sua propriedade) equipamentos no interior do Posto de Regulação e Medida (PRM),
propriedade do mesmo ORD, equipamento este indispensável à viabilização do fornecimento de
gás natural requerido;
(iv) Tem conhecimento de que a efectivação do acesso às redes de distribuição operadas pelo ORD
acarreta a assunção das obrigações legais vigentes em sede de organização e funcionamento do
comummente designado Sector do Gás Natural (obrigações essas plasmadas, designadamente,
nos Regulamentos emanados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos ― ERSE);
(v)
Se compromete a garantir que no Local de Consumo exista uma passagem dedicada ao acesso ao
PRM (também designada por corredor dedicado), de modo a que o ORD tenha acesso franco,
permanente e sem qualquer restrição (isto é, 24 horas por dia) ao PRM e aos demais
equipamentos instalados no Local de Consumo, propriedade do ORD. O acesso ao corredor
dedicado será assegurado mediante a utilização de um portão colocado no Local de Consumo
para o efeito e cuja fechadura corresponderá exactamente à que for indicada pelo ORD;
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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(vi) A obrigação assumida no âmbito do ponto (v) supra vigorará enquanto perdurar o fornecimento de
gás natural ao Local de Consumo através das redes de distribuição do ORD;
(vii) Tem conhecimento que o incumprimento da obrigação assumida no ponto (v) supra determinará a
interrupção do fornecimento de gás natural, nos termos previstos no Regulamento de Relações
Comerciais da ERSE.
Pel’A [●] (carimbo da sociedade)
________________________________
Nome (dos representantes legais que subscrevem a declaração):
Elaborado:
Verificado:
Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Aprovado:
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