- EDP Gás Distribuição
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES ET 206 Revisão n.º 3 5 de dezembro de 2013 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 2 de 54 Índice Registo das revisões ....................................................................................................................... 4 Preâmbulo ..................................................................................................................................... 5 1. Referências ........................................................................................................................... 7 1.1. Referências externas ............................................................................................................. 7 1.2. Referências Internas .............................................................................................................. 9 2. Definições / Siglas ............................................................................................................... 10 3. Definição do tipo de posto .................................................................................................. 12 3.1. Introdução ................................................................................................................................................12 3.2. Classificação dos tipos de postos .............................................................................................................12 3.2.1. PRM ...................................................................................................................................................13 3.2.2. PRP ....................................................................................................................................................13 3.2.3. PFM ...................................................................................................................................................14 3.3. Definição dos elementos constituintes de cada tipo de Posto ................................................................14 3.4. Definição das características dos equipamentos dos Postos ...................................................................14 3.4.1. Tubagem ...........................................................................................................................................15 3.4.2. Válvulas .............................................................................................................................................17 3.4.3. Filtros ................................................................................................................................................22 3.4.4. Manómetros .....................................................................................................................................24 3.4.5. Acessórios (Flanges, curvas, reduções, etc.) ....................................................................................25 3.4.6. Juntas isolantes .................................................................................................................................25 3.4.7. Reguladores ......................................................................................................................................25 3.4.8. Contadores........................................................................................................................................29 3.4.9. Pipe-spool’s .......................................................................................................................................32 3.4.10. Acessórios das tomas........................................................................................................................33 4. Acessórios estruturais e eléctricos dos Postos ..................................................................... 34 4.1. Apoios e chassis ........................................................................................................................................34 4.2. Armários ...................................................................................................................................................34 4.3. Acessórios eléctricos ................................................................................................................................38 4.4. Ligação de terras ......................................................................................................................................38 4.4.1. Características do elétrodo de terra .................................................................................................39 4.4.2. Instalação do elétrodo de terra ........................................................................................................40 Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 3 de 54 5. Localização .......................................................................................................................... 41 6. Inspecções e ensaios ........................................................................................................... 42 6.1. Verificação dimensional e inspecção visual .............................................................................................42 6.2. Verificação dos materiais .........................................................................................................................43 6.2.1. Postos para instalações a interligar com a rede secundária ............................................................43 6.2.2. Postos para instalações a interligar com a rede primária ................................................................44 7. Documentação .................................................................................................................... 45 7.1. Documentação disponível na realização dos ensaios ..............................................................................45 7.2. Documentação a disponibilizar ................................................................................................................46 8. Embalagem e transporte ..................................................................................................... 47 9. Anexos ................................................................................................................................ 47 Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 4 de 54 Registo das revisões Nº da Revisão Data Motivo 0 2005-02-25 Redação inicial 1 2008-12-09 Revisão e inclusão dos PRM de 2ª Classe. Revogação da SP 201 “Estações de redução de pressão de segunda classe (20 bar / 4 bar)” 2 2010-07-22 Revisão geral 3 2013-12-05 Revisão geral Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 2013-12-05 Página 5 de 54 Preâmbulo No atual enquadramento legal do sector do gás natural, numa perspectiva de desenvolvimento contínuo e de melhoria da qualidade de serviço prestado aos consumidores, a EDP Gás procede à revisão da ET 206. Esta actual versão anula e substitui a revisão anterior de 22 de Julho de 2010. Deverá ser atribuída a esta Especificação Técnica, o estatuto de norma EDP Gás Distribuição onde se estabelecem as regras a observar na obtenção dos seguintes objectivos: 1. Normalização dos requisitos mínimos referentes à construção, fornecimento e montagem de postos de regulação e medida e postos de regulação da rede de distribuição da EDP Gás. 2. Uniformização das soluções técnicas a adoptar, independentemente do fornecedor (cliente ou EDP Gás), simplificando a cadeia de fornecimento. 3. Incremento qualitativo das condições operacionais regulares e para as intervenções de manutenção correctiva e preventiva e controlo periódico operacionais. 4. Simplificação da construção dos postos de forma a minimizar o seu tempo de fornecimento tendo em consideração que passará a existir um número menor de variáveis na sua construção. 5. Diminuição do tempo de resposta dos fornecedores nos casos em que seja necessária a substituição de equipamentos do posto. A especificação técnica ET 206 é aplicável aos Postos de Regulação e Medida (PRM) de 2ª Classe, Postos de Regulação e Medida de 3ª Classe e Postos de Redução de Pressão (PRP) de acordo com a Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho, que serão abastecidos pela EDP Gás. 1 A EDP Gás disponibilizará esta especificação técnica a pedido dos diversos projectistas , instaladores de Postos e entidades inspectoras. Esta especificação técnica será também disponibilizada aos fornecedores de Postos para que estes possam responder adequadamente aos pedidos de encomenda. 1 A EDP Gás informará os projectistas responsáveis pelo projecto das IG dos clientes qual a distância a considerar na fase de projecto entre o eixo da tubagem do Posto a instalar e os atravancamentos máximos dos postos. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 6 de 54 A presente especificação encontra-se estruturada de forma a abranger as diferentes fases de execução: 1. Definição do tipo de Posto. A definição do tipo de PRM dependerá do projecto da instalação de gás (IG), onde estará definido o caudal volúmico máximo [m3/h] (n) e as necessidades de pressão dos equipamentos abastecidos a gás natural e o tipo de rede à qual a instalação se vai ligar (média ou baixa pressão). 2. Definição das características dos equipamentos constituintes dos Postos e a sua disposição espacial. 3. Fornecimento e verificação qualitativa dos Postos encomendados, precedendo a sua instalação. Os diagramas de fluxo do processo de definição do tipo de Posto inserido no Anexo A apresentam sucintamente a sequência das várias fases de trabalho e entidades envolvidas, associadas à definição do tipo de Postos. No Anexo D está apresentado o fluxograma “Verificação do Posto encomendado” onde se descreve brevemente a sequência das etapas de verificação de um posto fornecido para interligação à rede de distribuição de gás natural da EDP Gás. A classificação dos Postos será descrita no capítulo 3 desta especificação. Esta informação será fornecida no formato de uma tabela como a apresentada no Anexo C. A pressão máxima de saída dos postos de 3ª classe definidos por esta especificação será de 300 [mbar] (rel), salvo em casos devidamente justificados para PRP. A pressão máxima de saída dos postos de 2ª classe definidos por esta especificação será de 4 [bar] (rel), salvo em casos devidamente justificados. A definição de equipamentos com características particulares de abastecimento como pressões distintas e regimes díspares de consumo num mesmo ponto de abastecimento deverão ser objecto de análise junto da EDP Gás Distribuição (por exemplo: unidade industrial com processo produtivo suportado pela utilização de gás natural com uma cozinha associada). Os componentes dos postos especificados neste documento deverão estar de acordo com as normas portuguesas e/ou internacionais aplicáveis, tendo a estação de possuir a respectiva marcação CE, devendo ser acompanhados das correspondentes declarações de conformidade CE, de acordo com os anexos V e VI do Decreto-Lei n.º 211/99 de 14 de Junho. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 7 de 54 Os Postos interligados à rede de distribuição de gás natural da EDP Gás deverão cumprir o disposto na regulamentação nacional relativa aos requisitos acústicos, em função do seu local de destino, respeitando o previsto no Decreto-Lei n.º 9/2007. Os materiais e equipamentos constantes do presente documento deverão ser bem acondicionados/embalados e permanecerem assim até à sua instalação efectiva, em local adequado, protegidos do ambiente exterior e de quaisquer outros agentes que promovam a sua deterioração prematura. O embalamento/protecções dos materiais e equipamentos deverá impedir a entrada de partículas e agentes prejudiciais ao seu correcto funcionamento. 1. Referências 1.1. Referências externas Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto. “Determina que as informações sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao público no mercado nacional devam ser prestadas em língua portuguesa.” Decreto-Lei n.º 42/88, de 6 de Fevereiro. “Dá nova redacção ao artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 238/86, de 19 de Agosto, que determina que as informações sobre a natureza, características e garantias de bens ou serviços oferecidos ao público no mercado nacional devam ser prestadas em língua portuguesa.” Decreto-Lei n.º 62/88, de 27 de Fevereiro. “Determina o uso da língua portuguesa nas informações ou instruções respeitantes a características, instalação, serviço ou utilização, montagem, manutenção, armazenagem e transporte que acompanham as máquinas e outros utensílios de uso industrial ou laboratorial.” Decreto-Lei n.º 211/99, de 14 de Junho. “Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 97/23/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Maio, relativa aos equipamentos sob pressão.” Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho, alterada pela Portaria n.º 934/95 de 24 de Julho. “Aprova o Regulamento Técnico Relativo à Instalação, Exploração e Ensaio dos Postos de Redução de Pressão a Instalar nos Gasodutos de Transporte e nas redes de Distribuição de Gases Combustíveis.” Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 8 de 54 Portaria n.º 386/94, de 16 de Junho, alterada pela Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho. “Regulamento Técnico Relativo ao Projecto, Construção, Exploração e Manutenção de Redes de Distribuição de Gases Combustíveis”. Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro. “Aprova o Regulamento Geral do Ruído e revoga o regime legal da poluição sonora, aprovado pelo DecretoLei nº 292/2000, de 14 Novembro” EN 334:2005 “Reguladores de pressão de gás para pressões de entrada até 100 [bar].” EN 1057:2006 “Cobre e ligas de cobre. Tubos de cobre sem soldadura para sistemas de distribuição de água e de gás em aplicações sanitárias e de aquecimento.” EN 10204: 2004 “Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.” API 5L: 2004 “Specification for Line Pipe.” API 6D: 2002 / ISO 14313: 1999 “Petroleum and natural gas industries.Pipeline transportation systems.Pipeline valves.” ASME B16.5: 2003 “Pipe Flanges and Flanged Fittings.” DIN 3386:1973 “Filters in interior gas-installation pipes.” 97/23/EC (PED) “Pressure equipment directive” 94/9/EC (ATEX Directive) “Directive equipment and protective systems intended for use in potentially explosive atmospheres (ATEX)”. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 9 de 54 1.2. Referências Internas ET 101 - Tubos de aço para gás ET 105 - Juntas planas, não metálicas, para flanges de face saliente (raised face) ASME/ANSI B16.5 classe 150 ET 207 - Redutores de 3ª classe ET 403 - Selos de segurança ET 430 - Contadores de gás de diafragma ET 431 - Contadores de gás de turbina ET 432 - Contadores de gás de êmbolos rotativos ET 440 - Conversores de volume: tipo PTZ ET 441 - Unidade de transmissão de dados de contagem ET 442 - Placa de suporte: PTZ / AMR ET 443 – Quantómetros de gás ET 444 - Transdutores de pressão: Monitorização da pressão da rede a montante de PRM de cliente ET 445 – Válvula de corte de agulha para manómetros ET 446 – Transmissores de pressão diferencial ET 447 – Explosores Equipotenciais ET 448 – Barreiras de Segurança Intrínseca ET 449 – Sensor de Monitorização de atuação da válvula de escape atmosférico (VEA) ET 450 – Válvulas monobloco para tomas de pressão ET 451 – Manifolds de duas e cinco válvulas ET 504 - Soldadura de tubagem em aço ET 519 - Pintura ET 523 - PROTECÇÃO CATÓDICA: Instalação de tomadas de potencial ET 524 - Requisitos a considerar na selecção do local de instalação de postos de redução e medida de 2ª classe ET 525 - PROTECÇÃO CATÓDICA: Tipos, marcação e identificação de cabos ET 561 - Caderno de soldaduras de redes em aço ET 642 - Inspecção e controlo de soldaduras em redes de aço. Defeitos, aceitabilidade e reparação de soldaduras ET 671 - Manómetros de tubo de Bourdon ET 673 - Transmissores de pressão SP 800 - Junta de isolamento Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 2. Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 10 de 54 Definições / Siglas [°C] Unidade de temperatura – Grau Celsius – 0[°C] = 273,15 [K] [’’] Unidade de comprimento – Polegada – 1”≈ 0,0254 [m] A Aço A DN 100 Tubagem de gás de aço de 100 [mm] de diâmetro nominal Alt. Altura Alta pressão Zona da rede de distribuição onde a pressão de serviço é superior a 20 [bar] (rel) ANSI Norma ANSI API American Petroleum Institute API 5L Norma de Tubagem de Aço do American Petroleum Institute 5L Baixa pressão Zona da rede de distribuição onde a pressão de serviço é inferior a 4 [bar] (rel) [bar] Unidade de Pressão – 1 [bar] = 100 000 [Pa] [bar] (abs) Unidade de Pressão Absoluta [bar] (rel) Unidade de Pressão Relativa – 1 [bar] (rel) = 1 + 1,01325 [bar] (abs) [cm] Unidade de comprimento – Centímetro – 10 [m] Comp. Comprimento Cu Cobre DIN Norma DIN -2 Dinâmica de um Contador Relação entre Qmáx/ Qmín (caudais do contador) DN Diâmetro Nominal EN Norma Europeia GTAW Gas TungstenArcWelding [h] Unidade de tempo - Hora IG Instalação de Gás [K] Unidade SI de temperatura – Grau Kelvin Média pressão Zona da rede de distribuição de gás natural onde a pressão de serviço está compreendida entre 20 e4 [bar] (rel) [m] Unidade SI de comprimento – Metro 3 [m /h] (n) Metro Cúbico por Hora em condições normais (T = 273,15 K, P = 1,01325 bar (abs)) [m3/h] (st) Metro Cúbico por Hora em condições standard (T = 288,15 K, P = 1,01325 bar (abs)) [mbar] Unidade de pressão – 1 [mbar] = 0,001 [bar] Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 2013-12-05 Página 11 de 54 [mm] Unidade de comprimento – Milímetro – 10-3 [m] [N] Unidade SI de força - Newton NP Norma Portuguesa Definitiva NP EN Norma Europeia adoptada como Norma Portuguesa Definitiva [Ω] Unidade SI de resistência eléctrica – [Ohm] [Pa] 2 Unidade SI de pressão – Pascal – 1 [Pa] = 1 [N/m ] Pe Pressão de entrada PE Polietileno PE 63 Tubagem de gás de polietileno de 63 [mm] de diâmetro exterior PN Pressão nominal Postos PRM e PRP Prof. Profundidade PRM Posto(s) de Regulação e Medida PRP Posto(s) de Redução de Pressão PFM Posto(s) de Filtragem e Medida Ps Pressão de saída PTFE Politetrafluoretileno (vulgo Teflon®) Q Caudal de Gás Natural Rede de Gás Conjunto de tubagens, válvulas e outros acessórios implantados, unidos entre si e construídos com a finalidade de transportar gás combustível S/E Sem escala TIG Tungsten Inert Gas [µm] Unidade de comprimento – Micrómetro –10 [m] [V] Unidade SI de tensão eléctrica – Volt VEA Válvula de Escape Atmosférico Zona de Média pressão posto Todas as tubagens e acessórios compreendidos entre o ponto de entrada do e o regulador inclusive Zona de Baixa pressão Todas as tubagens e acessórios compreendidos entre o regulador, exclusive, e o ponto de saída do posto -6 Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 3. Definição do tipo de posto 3.1. Introdução 2013-12-05 Página 12 de 54 Os postos têm como principal finalidade a garantia das condições requeridas a jusante e, função da sua utilização, desempenham as seguintes atribuições (isoladamente ou cumulativamente): a) a regulação da pressão de gás para um valor adequado às necessidades do Cliente. b) a realização de filtragem c) a medida O elemento principal e comum aos PRM é o regulador cuja função é a estabilização do caudal e da pressão de gás, no entanto, a diferença entre um PRM e um PRP consiste na capacidade de quantificação do volume de gás fornecido pela EDP Gás, realizada unicamente nos PRM. Nesta especificação são ainda abordados os Postos de Filtragem e Medida (PFM), instalados em troços de rede primária para quantificar o gás que passa na tubagem e remover detritos que este possa conter. A definição do tipo de Posto da EDP Gás resulta da previsão do caudal volúmico máximo da instalação em [m3/h] (n) e da pressão de entrega da rede necessária [bar]. Em qualquer posto deverá estar assegurada a conformidade do projecto com os requisitos/especificações da EDP Gás, com a Legislação Portuguesa e demais normas aplicáveis. 3.2. Classificação dos tipos de postos No caso dos PRM, é obrigatória a colocação de uma junta isolante (na entrada e/ou saída do posto) nas interligações com redes de aço. Os diâmetros foram determinados tendo em conta os seguintes critérios de projecto: • Velocidade máxima a montante do regulador e na zona de média pressão não deverá exceder a velocidade máxima admissível para o correcto funcionamento dos filtros: 20 [m/s]; • Velocidade máxima a jusante do regulador e na zona de baixa pressão: 20 [m/s]. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 13 de 54 3.2.1. PRM O enquadramento do PRM na classificação da Tabela 1 é determinado fundamentalmente pelo tipo de rede ao qual será interligado (média ou baixa pressão) e pela gama de caudal volúmico prevista (definindo a tipologia do contador a instalar no PRM). Os aspectos mais específicos que influenciam a classificação dos PRM, conforme descrito posteriormente, são: • o n.º de linhas de regulação; • a existência (ou não) de bypass quer à linha do contador quer à linha do regulador; • o tipo de componentes instalados. Tabela 1: Tipo de PRM Tipo Rede a ligar Gama de caudal volúmico [m3/h] (n) 1A / 1B Baixa pressão ≤ 80 2A / 2B Baixa pressão 81 - 125 3 Baixa pressão 126 - 320 4 Baixa pressão 321 - 770 5 Baixa pressão 771 - 1290 6 Baixa pressão 1291 - 2000 10 Média pressão 5000 - 10000 11 Média pressão 100 - 5000 3.2.2. PRP No caso dos PRP a classificação é determinada fundamentalmente pelo número de linhas de regulação, sendo caracterizados pelo tipo de regulador a instalar (que limita o caudal máximo do PRP), assim como pela especificidade dos restantes equipamentos da instalação. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 14 de 54 Na Tabela 2 indica-se para cada tipo de PRP o número de linhas de regulação. Tabela 2: Tipo de PRP Tipo Número de Linhas de Regulação 1A / 1B / 1C 1 2A / 2B 2 3.2.3. PFM Os PFM são classificados de acordo com o caudal máximo horário e pelo sentido do fluxo (uni ou bidireccional). Os parâmetros do escoamento do gás, necessários para dimensionar os diferentes elementos do PFM, nomeadamente contadores, filtros e tubagem, serão fornecidos pela EDP Gás Distribuição. 3.3. Definição dos elementos constituintes de cada tipo de Posto Os postos de regulação caracterizados neste documento possuem algumas variantes (identificáveis como sufixo ao tipo de Posto) fundamentadas por motivos de segurança e de forma a garantir a ininterruptibilidade do fornecimento de gás natural aos clientes da EDP Gás. De uma forma geral, os Postos serão constituídos por duas linhas de regulação, com a excepção dos PRM dos tipos 1B e 2B, destinados aos clientes do pequeno terciário e pequeno industrial que apenas possuem uma linha de regulação. Tendo em conta a especificidade deste tipo de clientes, os PRM poderão ser montados no local da instalação final, visto poderem estar condicionados a um espaço exíguo. A caixa destes poderá ser em alvenaria. Todos os equipamentos que constituem o Posto devem cumprir com os requisitos ATEX, zona 1. 3.4. Definição das características dos equipamentos dos Postos Estão previstos diversos componentes que integram os Postos da rede EDP Gás, descrevendo-se de seguida as principais características técnicas dos seus componentes constituintes. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 15 de 54 3.4.1. Tubagem A tubagem a instalar nos postos será em aço ao carbono ou cobre (em casos perfeitamente definidos) e estará de acordo com a Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho. As tubagens em aço serão adquiridas com Certificado de Qualidade do tipo 3.1 (segundo norma EN 10204), no qual constará informação sobre a composição química, propriedades mecânicas e o comprovativo da realização em fábrica de um ensaio hidráulico de estanquidade a 50 [bar], durante um período não inferior a 5 segundos. Na geratriz da tubagem deverão figurar as seguintes marcações: • identificação do fabricante; • grau do aço; • código de rastreabilidade. No caso da tubagem em aço, recomenda-se a utilização de elementos de aço de acordo com a norma API 5L gr. B, ou equivalente. As uniões entre tubos e entre estes e os acessórios serão efectuadas por soldadura, recomendando-se o processo GTAW (TIG). As soldaduras serão realizadas por processos certificados e por soldadores qualificados e credenciados, de acordo com a legislação em vigor. As juntas para as ligações flangeadas serão da classe PN 25, da marca Klinger ®, na zona de média pressão, nos restantes casos serão da classe PN 16. A tubagem estará à vista e deverá estar protegida de efeitos corrosivos. A protecção corrosiva deverá respeitar os requisitos da ET 519. No caso da tubagem de cobre, esta deverá estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente. As uniões entre tubos e entre estes e os acessórios serão efectuadas por brasagem forte ou por soldobrasagem (somente para Cu 54), em que o material de adição deverá ser de qualidade e composição compatíveis com a qualidade do tubo de cobre a soldar (Ag≥ 40%) e deverá obedecer a normas ou especificações aceites por um organismo oficialmente reconhecido. Não será permitido o uso de ligas do tipo fosforado. As uniões entre as tubagens e os filtros e reguladores serão flangeadas excepto em situações devidamente caracterizadas e aceites pela EDP Gás, incorporando juntas. As ligações roscadas estarão de acordo com a norma ANSI B 2.1, sendo utilizado PTFE em pequenas quantidades para garantir a estanquidade, de acordo com as peças desenhadas anexas a este documento. A cor da pintura será a RAL 1021. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 16 de 54 Em função do tipo de PRM, as características da tubagem da instalação encontram-se caracterizadas na Tabela 3. Tabela 3: Características da tubagem (PRM) Tipo de PRM DN da tubagem na DN da tubagem na zona a montante da redução zona a jusante da redução Aço Cobre DN [in] e [mm] 1A / 1B 1” 2A / 2B 2 Aço Cobre DN [mm] DN [in] e [mm] DN [mm] 3,4 28 1¼” 3,6 42 1¼” 3,6 42 2” 3,9 - 3 2” 3,9 - 3”/4” 4,4 - 4 3” 4,4 - 4” 4,4 - 5 4” 4,4 - 6” 4,4 - 6 5” 5,6 - 8” 4,8 - 10 (5.000 m3) 4” 4,4 - 6” EN 10204 - 10 (10.000 m3) 6” 4,4 - 8” EN 10204 - 11 4” 4,4 - 4”/6”/8” EN 10204 - Os diâmetros nominais da tubagem de aço e cobre na zona de média pressão e na zona de baixa pressão para os Postos de Redução de Pressão encontram-se caracterizados na Tabela 4. Tabela 4: Características da tubagem (PRP) Tipo de DN da tubagem na DN da tubagem na zona a montante da redução zona a jusante da redução PRP Aço Cobre DN [in] e [mm] 1A - 1B / 1C 2A / 2B 3 Aço Cobre DN [mm] DN [in] e [mm] DN [mm] - 28 - - 42 - - 42 - - 54 2” 3,9 - 3” 4,4 - 2 e – espessura da parede da tubagem. 3 e [mm] – espessura da parede da tubagem. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 17 de 54 3.4.2. Válvulas As válvulas a instalar nos postos deverão ser adquiridas com Certificado de Qualidade de acordo com a Norma 10204 tipo 3.1. As válvulas deverão ainda cumprir com as disposições aplicáveis do Decreto-Lei n.º 211/99 de 14 de Junho e apresentar a marcação CE, sendo acompanhadas do correspondente Certificado de Conformidade. As principais características figurarão impressas de forma indelével numa placa a incluir no corpo da válvula. Nas linhas de média pressão as válvulas deverão ser obrigatoriamente do tipo macho esférico, no entanto, nas zonas de baixa pressão poderão ser do tipo borboleta. Nos PRM do tipo 10, a válvula de saída deverá ser obrigatoriamente do tipo macho esférico. Quando os postos dispuserem de by-pass ao posto, serão utilizadas válvulas de globo para regulação da pressão. Excepto as válvulas de linha, todas deverão ser do tipo monobloco, fabricadas em aço inox de acordo com a ET 450. 3.4.2.1. Válvulas de macho esférico Estão previstas válvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de pressão dos postos. A sua ligação será roscada ou flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o disposto em §3.4.1. tipo - macho esférico de classe PN 25 (zonas de média pressão); - macho esférico de classe PN 16 (zonas de baixa pressão). configuração - corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente); - diâmetro nominal igual ao da tubagem onde estará inserida, do tipo full-bore (passagem integral); - esfera em aço inoxidável de acordo com a norma AISI 304 ou 316; - vedação em PTFE; - revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 18 de 54 operação - accionamento manual por alavanca mecânica (¼ de volta); - indicação do estado (abertura ou fecho do circuito); - estanquidade total na posição de fecho. 3.4.2.2. Válvulas de globo Estão previstas válvulas de globo de modo a permitir, em situações específicas, a regulação da pressão através da linha de by-pass. A sua ligação será flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o disposto em §3.4.1. tipo - globo de classe PN 25 (zonas de média pressão); - globo de classe PN 16 (zonas de baixa pressão). configuração - corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente); - vedação em PTFE; - revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem. operação - accionamento manual por volante mecânico; - indicação do estado (abertura ou fecho do circuito); - estanquidade total na posição de fecho. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 19 de 54 3.4.2.3. Válvulas de borboleta 4 Estão previstas válvulas de seccionamento que permitam isolar as linhas de pressão dos postos nas zonas de baixa pressão. A sua ligação será roscada ou flangeada, conforme peças desenhadas e de acordo com o disposto em §3.4.1. tipo - borboleta tipo “lug” de classe PN 16 (zonas de baixa pressão). configuração - corpo em aço ao carbono de acordo com a norma API 6D (ou equivalente); - diâmetro nominal igual ao da tubagem onde estará inserida, com passagem integral; - obturador em aço inoxidável de acordo com a norma AISI 304 ou 316, ou em ferro fundido do tipo GGG40 com revestimento de base epoxídica; - vedação em PTFE; - revestimento anticorrosivo com um grau, no mínimo, idêntico ao da tubagem. operação - accionamento manual por alavanca mecânica (¼ de volta); - indicação do estado (abertura ou fecho do circuito); - estanquidade total na posição de fecho. 3.4.2.4. Válvulas de purga Está prevista a instalação de uma válvula de purga por cada filtro, cuja função será permitir a drenagem de líquidos existentes nestes equipamentos. tipo - macho esférico de classe de pressão (PN) adequada ao seu funcionamento. 4 Nota geral: A instalação de válvulas do tipo “Wafer” é proibida. As válvulas do tipo borboleta serão obrigatoriamente submetidas à apreciação da EDP Gás, previamente à sua instalação no Posto. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 20 de 54 configuração - configuração de acordo com o especificado em §3.4.2.1.; - diâmetro nominal mínimo de ½’’; - ligações roscadas de acordo com o mencionado em §3.4.1. operação - condições de operação de acordo com o especificado em §3.4.2.1.; 3.4.2.5. Válvulas de bypass Estão previstas válvulas que permitam o bypass provisório da instalação, de forma a poderem ser executadas operações de manutenção. Estas válvulas serão instaladas de acordo com o exposto nos esquemas presentes no Anexo B. tipo - macho esférico de classe de pressão adequada ao seu funcionamento; - globo de classe de pressão adequada ao seu funcionamento. configuração - configuração de acordo com o especificado em §3.4.2.1.; - diâmetro nominal de acordo com as peças desenhadas anexas a este documento; - ligações de acordo com o mencionado em §3.4.1 e de acordo com as peças desenhadas anexas a este documento; - instalação de um tampão roscado no terminal livre da válvula. operação - condições de operação de acordo com o especificado em §3.4.2.1.; - capacidade de selagem por parte da EDP Gás; - capacidade de encravamento automático; - possibilitar o encravamento mecânico nas suas posições limite. As válvulas de bypass estarão seladas pela EDP Gás e apenas poderão ser manuseadas por técnicos da Área de Exploração e Manutenção da EDP Gás ou por técnicos devidamente credenciados por esta entidade. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 21 de 54 3.4.2.6. Válvulas de escape atmosférico Estão previstas válvulas de segurança que permitam evitar ocorrências de sobrepressão na saída do regulador, accionando o sistema de segurança devido a anomalias passíveis de ocorrência, evitando o accionamento acidental do sistema de fecho do regulador. As válvulas de escape atmosférico a utilizar são as seguintes: • Pietro Fiorentini VS/AM 65 TR ,rosca gás 1”; Ou • Niezgodka type 1, rosca gás 1”. configuração - diâmetro nominal, no mínimo, de 1/10 do diâmetro útil da tubagem; 5 - conduta de evacuação de gases (em cobre de acordo com a norma NP EN 1057) instalada a jusante com o mesmo DN (o terminal deverá estar a uma altura mínima de 3 [m] relativamente ao solo); - ligação roscada entre a conduta de evacuação e a válvula, rosca gás de 1”. operação - pressão de actuação 15% superior à pressão de taragem do regulador; - deverá libertar 10% do caudal do Posto para a atmosfera, quando actuada; - possibilitar o encravamento mecânico nas suas posições limite. No caso dos PRM de cliente será instalada uma válvula após a linha de contagem (excepto nos PRM Tipo 1B,2B e 10). No caso dos PRP será instalada uma válvula após a linha de regulação nos Tipo 2 (nos restantes tipos de PRP será instalada uma válvula mas não será instalada a conduta). Nos PRM do Tipo 10 e PFM, sempre que a válvula de escape atmosférico for activada, deverá haver transmissão de sinal para a UTR. O sensor de monitorização da válvula de escape atmosférico deve cumprir com os requisitos da ET 449. 5 A extremidade da conduta estará projectada de forma a evitar a entrada de elementos (p. ex.: água e impurezas) e protegida para evitar a sua obstrução. Esta última protecção poderá ser uma grelha anti-insecto. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 22 de 54 3.4.3. Filtros Estão previstos elementos filtrantes que permitam reter as partículas líquidas e sólidas que, eventualmente, poderão ser transportadas com o gás natural, para que estas não danifiquem os restantes equipamentos dos postos (regulador, contador, etc.). Os filtros deverão cumprir com o prescrito na norma DIN 3386 e a directiva europeia de equipamentos sob pressão 97/23/EC (PED – Pressure equipment directive). O filtro deve ser dimensionado para o caudal máximo e pressão mínima à entrada do Posto. Os filtros a aplicar nos PRM do Tipo 10 devem apresentar as seguintes características: Caudal máximo (m3) Ligação Cartucho 5.000 DN100 PN25 G3 10.000 DN150 PN25 G3 No caso dos PFM, o fornecedor deve dimensionar os filtros de acordo com o caudal máximo e pressão mínima à entrada do posto. O resultado do dimensionamento deve ser comunicado à EDP Gás Distribuição para aprovação. Grau de eficiência dos filtros: • superior ou igual a 99,5 % para partículas > 2 [µm] • superior ou igual a 99,9 % para partículas > 5 [µm] • Capacidade de armazenamento de detritos deverá ser de, no mínimo, 40 mg/cm2 (de acordo com a norma DIN 3386) tipo - cartucho, preferencialmente instalado na vertical, marcado com o sentido de circulação do gás: ¬ em aço ao carbono nos PFM e PRM do tipo 3, 4, 5, 6, 10 e 11; em alumínio ou em aço ao carbono nos restantes Postos; ¬ - suportar uma pressão diferencial de 3 [bar] sem rotura ou deterioração (no mínimo); - os cartuchos devem ser resistentes a água, odorizante, óleos, hidrocarbonetos líquidos e enxofre. configuração - ligações flangeadas ou roscadas, de acordo com o mencionado no item §3.4.1., salientando-se que as juntas flangeadas serão da classe PN 25 no caso dos PRM do tipo 10 e tipo 11 e serão da classe PN 16 nos restantes casos. - protecção com revestimento anticorrosivo, no mínimo, idêntico ao da tubagem; Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 23 de 54 - sistema de purga de acordo com o descrito no item §3.4.2.4. (este sistema poderá ser substituído por outro com as mesmas funções apenas quando devidamente comprovado pelo fabricante). Deverá existir uma conduta de evacuação nos PFM e PRM do Tipo 10 que encaminhe os detritos existentes no depósito de recolha do filtro para o exterior do armário, cumprindo com os requisitos legais para libertação de gás para a atmosfera. Filtros magnéticos A pedido da EDP Gás Distribuição, pode ser solicitada a incorporação de filtros magnéticos nos PRM’s do tipo 10 ou PFM. Estes filtros magnéticos poderão resultar da simples aplicação megnética em filtros convencionais (Estes ímanes têm como objetivo absorver partículas metálicas transportadas pelo fluxo de gás, suficientemente pequenas para não serem captadas pelo cartuxo filtrante ) ou da aplicação de filtros com tecnologias específicas para a filtragem de partículas do tipo black powder. Deverão ser tomadas as medidas adequadas relativamente à selecção dos filtros e respectiva política de manutenção, de acordo com a premência da continuidade de fornecimento, pressão da rede de abastecimento e risco de dano para os equipamentos instalados a jusante. Em caso de dúvida, poderá ser contactada a EDP Gás Distribuição para os devidos esclarecimentos. operação - um filtro por cada linha de regulação (no mínimo); - equipado com orifício de tampa flangeada que permita a inspecção e remoção do elemento filtrante e com um sistema que permita a despressurização durante a abertura; - equipado com um manómetro diferencial para controlar a sua perda de carga. A instalação deste manómetro será num colector de três vias em aço. - Os manómetros diferenciais dos PRM e PFM, devem dispor de um sistema que comunique o diferencial à unidade de transmissão de dados. ¬ O sistema referido no ponto anterior deve, no caso dos PFM e PRM do Tipo 10 respeitar a ET 446 da EDP Gás Distribuição. Não é requerida a instalação de filtros nos Postos com reguladores que apresentem filtros incorporados, tais como, BCH30, CCH50, CCH80 e BCH120. No caso dos PRM que possuam contador de êmbolos rotativos será instalado um filtro cónico imediatamente a montante do contador, com as mesmas características citadas neste subcapítulo, conforme peças desenhadas anexas a este documento. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 24 de 54 3.4.4. Manómetros Está prevista a instalação de manómetros destinados à medição da pressão relativa de gás natural. Nos esquemas apresentados no Anexo B encontram-se representados o número mínimo de manómetros que devem ser instalados num posto, nas diferentes zonas de pressão. tipo - tipo “Bourdon” de acordo com a ET 671; configuração - equipados com sistema de segurança de corte de gás (válvula de agulha), de modo a permitir a remoção dos manómetros sem interromper o fluxo de gás; - classe de resistência mecânica adequada à pressão de serviço. operação - diâmetro mínimo de 63 [mm]; - a gama de funcionamento recomendada deverá ser entre 30% e 70% do valor máximo da escala; - Classe de exactidão 1.6. As escalas recomendadas para os manómetros são de 0 a 600 [mbar], 0 a 2 [bar], 0 a 6 [bar] e 0 a 25 [bar]. A selecção do manómetro para cada situação deverá ter em linha de conta a sua gama de funcionamento. As válvulas instaladas nos porta-manómetros deverão estar fechadas e devidamente tamponadas, quando não estiver a ser utilizado nenhum manómetro. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 2013-12-05 Página 25 de 54 3.4.5. Acessórios (Flanges, curvas, reduções, etc.) Os acessórios deverão ser fabricados com materiais de características idênticas às da tubagem (recomenda-se a utilização de acessórios em aço API 5L gr. B ou equivalente, e para o caso de acessórios em Cu, estes devem estar de acordo com a Norma NP EN 1057, ou equivalente). As uniões entre os acessórios e entre estes e a tubagem serão realizadas de acordo com os processos previamente mencionados. Estes acessórios cumprirão a classe de pressão (PN) adequada à zona de pressão do Posto onde se encontram inseridos (PN 16 na zona de baixa pressão e PN 25 na zona de média pressão). A protecção anticorrosiva será idêntica à da tubagem. As juntas de vedação serão em material adequado para o gás natural e terão uma espessura máxima de 3 [mm]. Os parafusos e as porcas serão em aço electrozincado. As uniões entre acessórios e filtros e reguladores serão roscadas ou flangeadas de acordo com as características definidas em §3.4.1. e de acordo com as peças desenhadas apresentadas no Anexo B. 3.4.6. Juntas isolantes No caso da rede de distribuição a montante e/ou a jusante do posto ser em aço, será colocada uma junta isolante na entrada e na saída do posto flangeadas. A protecção exterior da junta será efectuada por meio de pintura de acordo com o referido. A protecção eléctrica da junta será no mínimo de 5000 [V]. 3.4.7. Reguladores Está prevista a instalação de equipamentos de regulação de pressão que permitam regular a pressão a jusante de uma forma predeterminada, existindo no mínimo, um regulador por cada linha de regulação. A medição de pressão será efectuada a jusante do regulador a uma distância mínima de 5xDN (da tubagem instalada), respeitando as condições de instalação requeridas pelo fabricante para o regulador a utilizar. A distância mínima entre a toma de pressão e a válvula de linha a jusante da mesma deverá, no mínimo, ser 2xDN (a não ser que exista indicação contrária pelo fabricante). No caso das tomas de impulsão de regulação e das válvulas de segurança, estas devem estar replicadas na saída do regulador e a montante da válvula de saída de posto. Estando garantidas as distâncias recomentadas pelos fabricantes para as impulsões das pilotagens da válvula de segurança, não devem existir válvulas de corte nestas impulsões, pelo que se prescinde da impulsão longa (prática na EDP Gás Distribuição), privilegiando o aspeto da segurança. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 26 de 54 Não é permitida a instalação de válvulas entre o regulador e a tomada de pressão referida, exceptuando os casos devidamente comprovados pelo fabricante e aceites pela EDP Gás. Os reguladores deverão ser adquiridos com certificado de qualidade de acordo com a norma NP EN 334, ou equivalente. Todos os equipamentos deverão possuir uma etiqueta com a identificação do fabricante, pressões de serviço, caudais e contra-senha de homologação. Os reguladores serão fornecidos pelo fabricante com um manual de instruções. tipo - classe de pressão PN adequada ao seu funcionamento. configuração - construção em aço ao carbono ou ferro fundido, satisfazendo os mesmos critérios de resistência mecânica do filtro dispostos em §3.4.3.; - deverá incorporar mecanismo para possibilitar a selagem da regulação; - ligações flangeadas, com a excepção dos postos do tipo 1 e 2 onde as ligações do regulador poderão ser roscadas ou flangeadas; - ligações e juntas flangeadas da classe de pressão PN 16 ou PN 25 (conforme a zona de pressão); - diafragma em elastómero resistente à pressão e quimicamente inerte ao gás natural; - tubagem para as tomadas de pressão (medição) em aço inoxidável do tipo AISI 316, nos diâmetros recomendados pelo fabricante - todos os reguladores dos PRM do tipo 10 devem ser equipados com um silenciador. O silenciador a adotar deverá ser o proposto pelo fabricante do regulador em causa. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 27 de 54 operação - deverá assegurar o caudal requerido pelo cliente da EDP Gás para as condições de serviço: pressão de entrada a variar entre 20 e 1 [bar] (rel) e a pressão de saída de 0,3 a 6 [bar] (rel); - precisão de regulação será, no máximo, de ± 5% da pressão de saída tarada, para caudais compreendidos entre 5% e 100% do caudal nominal, correspondendo a uma classificação RG5 de acordo com a norma NP EN 334; - deverá ter uma sobrepressão de fecho (caudal de gás nulo) máxima de 10 % da pressão de saída tarada, correspondendo à classificação SG10 de acordo com a norma NP EN 334; - incorporar um sistema de segurança por mínima e máxima pressão. Nas tabelas 5 e 6 são indicados os diversos reguladores a instalar para cada tipo de posto. No cálculo do regulador deverá ser considerado que a velocidade máxima do gás permitida à saída do regulador é de 20 [m/s]. O valor do coeficiente de escoamento real do regulador deverá ser fornecido pelo fabricante e deverá ser, no mínimo, 120% do caudal requerido ao regulador. Nos PRM do Tipo 10, deve ser salvaguardada a intermutabilidade dos reguladores equivalentes de marcas diferentes, ou seja, o Terval/A deve poder ser substituído pelo conjunto RMG402 com válvula de segurança a montante e piloto. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 28 de 54 Tabela 5:Reguladores previstos para os PRM Tipo Regulador 1B 2A 3 4 5 6 10 11 Pressão de regulação [mbar] 80 300 CCH80 Dival 512 MP FEX-S RB 2612 BCH30 FE 25 TR CCH50 Dival 512 MP FEX RB 2112 CCH80 Dival 512 MP FEX-S RB 2612 Dival 512 MP 1A 2B Caudal volúmico máximo (n) [m3/h] 30 30 50 50 50 50 80 80 80 80 120 Dival 512 MP Dival 600 DN25 MP Dival 600 DN40 MP Dival 600 DN50 MP Norval DN50 T375 Norval DN65 T495 Norval DN80 T495 Terval/A DN50 RMG 402 DN50 PN25 + Piloto RMG 674 + válvula de segurança a montante (BD – RMG 305 IP DN50) Terval/A DN80 RMG 402 DN80 + Piloto RMG 674 + válvula de segurança a montante (BD – RMG 305 IP DN80) Terval/A DN50 RMG 402 (DN25 – DN50) Elaborado: 205 320 515 770 1290 2000 5000 5000 10000 10000 480 | 750 | 1200 1950 | 3000 | 4800 Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT 120 300 300 300 300 300 300 300 4000 300 - 4000 Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 29 de 54 Tabela 6: Reguladores previstos para os PRP Regulador Caudal volúmico máximo (n) [m3/h] BCH30 FE 25 TR CCH50 Dival 512 MP FEX RB 2112 CCH80 Dival 512 MP FEX-S RB 2612 BCH120 | Dival 512 MP/TR Dival 600 DN40 MP/TR Dival 600 DN50 MP/TR Dival 512 MP/TR Dival 600 DN40 MP/TR Dival 600 DN50 MP/TR 30 30 50 50 50 50 80 80 80 80 120 250 450 120 250 450 Tipo 1A 1B 1C 2A 2B Pressão de regulação [mbar] 300 300 | 1000 300 | 1000 300 | 1000 300 | 1000 3.4.8. Contadores Está prevista a instalação de equipamentos de medida que permitam a quantificação do caudal volúmico de gás dos clientes apenas nos PRM. O fornecimento, montagem e garantia de operacionalidade do contador e correctores de caudal será obrigatoriamente assegurado pela EDP Gás. tipo - tipologia de acordo com a tabela 7; - classe de pressão PN 16. - Classe de pressão PN 25 nos PFM (uni ou bidireccionais) Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 30 de 54 configuração - preparação para instalação de correctores de caudal (do tipo PTZ), possuindo a placade suporte (de acordo com a ET 442), tomadas e pressão e temperatura necessárias; - ligações flangeadas do tipo raised-face, de acordo com §3.4.1.; - os contadores devem ser colocados a uma altura mínima de 50 cm e máxima de 1,3 m (tendo como referência a base do armário). operação - no caso de possuírem corrector de caudal as tomadas de pressão e temperatura deverão ser realizadas na tubagem: a tomada de pressão deverá ser realizada a montante do contador e a tomada de temperatura deverá ser realizada a jusante deste; - nos contadores de turbina será considerado um espaço, mínimo, de 11 diâmetros nominais para a sua instalação, podendo existir excepções quando devidamente comprovadas pelo fabricante. Na tabela 7 encontram-se apresentados os diversos contadores a instalar por tipo de PRM e introduz-se um sufixo à classificação do PRM consoante o tipo de contador previsto. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 31 de 54 Tabela 7: Contadores previstos para instalação em PRM Caudal volúmico Contador Tipo Sufixo 1B G6 < 13 G 6 de membranas 1B G10 13 - 20 G 10 de membranas 1B G16 20 - 30 G 16 de membranas 1A / 1B G 25 < 50 | 30 - 50 G 25 de membranas 1A / 1B G 40 51 - 80 G 40 de membranas 2A / 2B G 65 81 - 125 G 65 de êmbolos rotativos (só tipo 2A) 3 G 100 126 - 205 G 100 de êmbolos rotativos ou de turbina 3 G 160 206 - 320 G 160 de êmbolos rotativos ou de turbina 4 G 250 321 - 515 G 250 de êmbolos rotativos ou de turbina 4 G 400 516 - 770 G 400 de turbina 5 G 650 771 - 1290 G 650 de turbina 6 G 1000 1291 - 2000 G 1000 de turbina 10 G 650 250 - 5000 G 650 de turbina 10 G 1000 500 - 10000 G 1000 de turbina 11 G 100 ≤ 480 G 100 de pistões 11 G 160 ≤ 750 G 160 de pistões 11 G 250 ≤ 1200 11 G 400 ≤ 1950 G 400 de turbina 11 G 650 ≤ 3000 G 650 de turbina 11 G 1000 ≤ 4800 G 1000 de turbina Elaborado: G 250 de pistões Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT (n) [m3/h] G 250 de turbina Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 32 de 54 3.4.9. Pipe-spool’s Está prevista a instalação de pipe-spool’snos PRM de forma a ser possível a substituição de contadores sem alterações no Posto. O pipe-spool a instalar em cada PRM toma em consideração uma série de factores como o respeito pelas secções rectas estabelecidas para cada contador, o diâmetro da conduta instalada e a intermutabilidade pretendida. Na sequência do cruzamento destes critérios, a EDP Gás concluiu que os pipespool’s a instalar nos diferentes PRM são os apresentados na tabela 8, contemplando as juntas homologadas (Klinger 3 [mm]). Tabela 8: Cadeia de medida de pipe-spool’s Tipo de PRM Sufixo 3 G 100T 3 Diâmetro Nominal Cadeia de Medida L L1 L2 L3 L4 6 80 880 400 240 240 235 G 100P 80 880 400 171 309 166 3 G 160T 80 880 400 240 240 235 3 G 160P 80 880 400 241 239 236 4 G 250T 80 880 400 240 240 235 4 G 250P 100 1100 500 241 359 236 4 G 400T 100 1100 500 300 300 295 5 G 650T 150 1650 750 450 450 445 6 G 1000T 150 1650 750 450 450 445 11 G 100P 80 880 400 171 309 166 11 G 160P 80 880 400 241 239 236 11 G 250P 100 1100 500 241 359 236 11 G 250T 80 880 400 240 240 235 11 G 400T 100 1100 500 300 300 295 11 G 650T 150 1650 750 450 450 445 11 G 1000T 150 1650 750 450 450 445 6 A espessura da raquete cega a incluir no pipe-spool (L4) é de 5 [mm], somando duas juntas de vedação, uma a montante e outra a jusante, com a espessura de 3 [mm] cada. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 33 de 54 3.4.10. Acessórios das tomas Todos os acessórios ligados às tomas aplicadas nos PRM deverão ser em aço inox, classe de pressão mínima de PN 25 e seláveis. Os furos das picagens deverão ser do tipo vazante sem rebarbas no interior. Roscas das picagens: As picagens para os Transmissores de Pressão, Transmissores de Pressão Diferencial, Sonda de Pressão do PTZ devem apresentar uma ligação ½ NPT fêmea. A picagem da Sonda de Temperatura do PTZ deverá ter uma ligação ½ Gás fêmea. As picagens dos manómetros deverão ter ligações ¼ Gás fêmea. Nas picagens referidas neste ponto, deverão ser ligados acessórios, nomeadamente manifolds (de acordo com a ET451) e válvulas de agulha (de acordo com a ET 452). A localização das picagens deve estar de acordo com o desenho do lay-out do PRM de acordo com o anexo B desta ET. operação - a tomada de pressão deverá ser realizada a montante do contador e a tomada de temperatura deverá ser realizada a jusante deste; - nos contadores de turbina será considerado um espaço, mínimo, de 11 diâmetros nominais para a sua instalação, podendo existir excepções quando devidamente comprovadas pelo fabricante. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 4. Acessórios estruturais e eléctricos dos Postos 4.1. Apoios e chassis Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 34 de 54 Os apoios para os postos serão metálicos, preferencialmente em aço galvanizado a quente e terão de estar preparados para suportar o seu peso próprio. Estes apoios deverão estar electricamente isolados do posto pelo que se recomenda a aplicação de um revestimento que seja isolante eléctrico nas zonas de contacto entre o apoio e o posto. Estes apoios estarão fixos num chassis em aço galvanizado localizado dentro do armário servindo como estrutura do próprio armário. O chassis não deve induzir vibrações. Os parafusos e as porcas serão em aço electro zincado. O chassis deve apresentar um tratamento anticorrosivo com pintura, de acordo com a ET 519. Nos PRM do tipo 10 e PFM, a estrutura do armário deve conter ilhós que auxiliem os técnicos a levantar os equipamentos. Deverão existir ilhós por cima de todos os equipamentos pesados, nomeadamente, filtros, reguladores, contadores e válvulas. O fornecedor deve dimensionar a estrutura do armário para que esta suporte o peso dos diferentes equipamentos, devendo apresentar o projecto da estrutura. 4.2. Armários No Anexo B será apresentado um desenho tipo de armário para os diversos tipos de postos. O material do armário deverá ser em alumínio ou aço inoxidável, preparado para resistir a agressões mecânicas e ambientais, com uma espessura mínima de 2,5 [mm].No caso dos PRM dos tipos 1B e 2B, será preferencialmente adoptada em obra a melhor solução para a cabine do posto, não sendo referida, nesta especificação, qualquer característica deste armário. Os armários para os postos deverão ter portas, com trancas de segurança, suficientemente amplas, em ambos os lados de maior dimensão, com mecanismos de encravamento mecânico para fixação das portas na posição de abertura – estes deverão ser incorporados na área inferior da porta garantindo a sua estabilidade sob a acção do vento. No caso do armário estar encostado a uma parede só terá portas num dos lados, estas portas poderão ser desmontáveis de modo a facilitar o acesso a todos os componentes do PRM. Para PRM’s do Tipo 10 e PFM deverá de haver sempre acesso de ambos os lados, reserva-se no entanto a possibilidade de aquisição de PRM acessíveis apenas de um lado, para o caso de não haver espaço no local para aceder dos dois lados. A dimensão máxima das portas será de 1 [m]. As portas do armário possuirão grelhas para ventilação. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 35 de 54 O isolamento acústico deve garantir que os níveis de ruído no exterior do PRM estejam de acordo com a legislação nacional. De forma a evitar reacções alérgicas a quem realiza operações de manutenção, o material isolante deve ser aplicado nas paredes do posto em configuração de sandwich, ou seja, é obrigatória a aplicação de uma parede dupla de chapa, com material isolante entre chapas. As grelhas serão metálicas e estarão protegidas contra a entrada de água, insectos e outros agentes estranhos (ver pormenor no Anexo B – ARMÁRIO_TIPO). A área de ventilação terá de ser superior a 10 % da área ocupada em planta pelo armário, com o valor 2 mínimo de 250 [cm ]. O armário já deverá vir preparado para a saída da VEA para atmosfera e para os acessórios de entrada e de saída do posto. O preenchimento do espaço anelar entre a tubagem e o armário será efectuado por uma junta em elastómero com boas características de durabilidade. A fechadura deverá vir incorporada, sendo o canhão instalado pela EDP Gás, devendo para esta operação ser reservado um espaço para um canhão de 40 [mm]. O armário terá 2 ganchos localizados na parte superior para o seu transporte. Estes ganchos estarão fixos aos chassis e terão se suportar o peso gerado pelo conjunto Posto - Armário - Chassis. O chassis terá, no mínimo, 4 orifícios na base para a fixação ao maciço em betão do posto. Os armários devem vir equipados com uma placa alertando o operador para os cuidados a ter na manobra de válvulas (“As válvulas só devem ser manobradas por técnicos autorizados e sempre muito lentamente”).O armário será pintado, estando a cor da pintura de acordo com a RAL 1015 por norma, podendo por opção, e quando solicitado pela EDP Gás, apresentar outra cor. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 36 de 54 O armário dos PRM do Tipo 10 e PRP deve estar preparado com 4 furos de 2 [mm] de diâmetro para que se fixe uma chapa de acordo com as características expostas no Anexo B no canto superior direito. A uma distância de 250 [mm] da parede lateral do armário e a 400 [mm] de distância da parte superior do armário, sem interferir com alguma grelha de ventilação. Consoante se trate de um PRM ou PRP, a sinalização será a seguinte: Figura 9: Sinalização dos Postos Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 37 de 54 Todos os PRM devem apresentar a sinalização apresentada na figura 9. Apresentam-se nas tabelas 9 e 10 algumas dimensões típicas de armários para os diferentes tipos de postos. O fornecedor deverá fazer a montagem do equipamento referente a cada tipo de posto de forma a que as dimensões dos armários que o vão conter sejam as menores possíveis. Tabela 10: Dimensões de referência do armário para PRM 7 Dimensões de referência do armário [m] - (H x L x P) Tipo Sufixo 0,90 x 1,00 x 0,50 1B G6 G10 G16 G25 1,20 x 0,90 x 0,35 G40 G25 G40 G65 1,30 x 1,00 x 0,45 0,90 x 1,50 x 0,60 5 G65 G100 E G160 E G100 T G160 T G250 G400 G650 2,00 x 3,50 x 1,20 6 G1000 2,30 x 3,50 x 1,20 G650 2,00 x 3,80 x 1,30 G1000 2,40 x 4,70 x 1,50 G1000 G650 G1000 G1000 G1000 G650 2,30 x 3,50 x 1,20 1A 2B 2A 3 4 10* 11 1,30 x 1,90 x 0,80 1,30 x 0,65 x 0,45 1,75 x 2,00 x 0,80 1,60 x 2,00 x 0,80 1,80 x 2,50 x 1,00 As dimensões dos PRM do tipo 10 e PFM, a EDP Gás Distribuição terão sempre de validar as dimensões propostas pelo fornecedor, em fase de projecto. 7(E – êmbolos rotativos; T – Turbina) *dimensões de referência Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 38 de 54 Tabela 11: Dimensões de referência do armário para PRP Tipo Dimensões de referência do armário [m]- (H x L x P) 1A 0,52 x 0,54 x 0,24 8 1B 0,55 x 0,55 x 0,25 1C 1,30 x 0,92 x 0,50 2A /2B 1,50 x 1,50 x 0,50 A dimensão de referência dos PFM será 2,40 x 3,60 x 1,10 (H x L x P). 4.3. Acessórios eléctricos O posto possuirá acessórios que garantam a continuidade eléctrica em cada união flangeada (ligação que fura na flange), devendo estar preparado para se efectuar uma ligação à terra. A tomada de terra será efectuada no próprio posto e deverá ser realizada a partir de uma continuidade eléctrica existente. O chassis e o armário possuirão um terminal para se efectuar a ligação à terra do posto. Todos os equipamentos devem cumprir a directiva europeia 94/9/EC. 4.4. Ligação de terras Todos os elementos do PRM (armário, estrutura, tubagens e equipamentos), deverão ter permanentemente o mesmo potencial eléctrico e estar ligados à terra através de uma ligação de resistência inferior a 100 Ohm dedicada, única e exclusiva, ao posto de redução, através de um condutor de cobre ligado à instalação de recepção de gás através de uma braçadeira resistente à corrosão. Os restantes elementos construtivos metálicos que pertençam à cabina do PRM devem também ser ligados à terra e, do mesmo modo, o potencial eléctrico deverá ser igual ao resto da instalação. As ligações flangeadas devem estar ligadas entre si, por meio de ligações metálicas, de forma a assegurar a condutibilidade eléctrica. 8 Armário standard S300 Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 39 de 54 4.4.1. Características do elétrodo de terra Deverão observar-se, entre outras, as seguintes disposições regulamentares: • O eléctrodo de terra a utilizar será exclusivo da instalação de gás; • A ligação do condutor de terra ao elétrodo de terra deverá garantir que a natureza ou o revestimento destes elementos não dê origem a corrosão quando na ligação intervenham metais diferentes em contacto. A zona da ligação deverá estar isolada da humidade por uma camada protetora impermeável e durável, de massa isolante ou tinta plástica; • O elétrodo de terra poderá ser de cobre, aço revestido a cobre ou zinco. Para elétrodos constituídos por materiais, tais como aço inoxidável, bronze, etc., as respectivas dimensões serão as seguidamente indicadas para os elétrodos de Cobre. As dimensões mínimas dos eléctrodos de terra não deverão ser inferiores a: Tabela 12: Dimensões dos elétrodos de terra Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 40 de 54 4.4.2. Instalação do elétrodo de terra Deverão observar-se, entre outras, as seguintes disposições: • O elétrodo de terra deverá ficar enterrado em local tão húmido quanto possível, de preferência em terra vegetal, fora de zonas de passagem e a uma distância conveniente a depósitos contendo substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno; • As chapas, as varetas, os tubos e os perfilados deverão ficar enterrados verticalmente de acordo com a figura 2. Figura2:Instalação de elétrodos de terra. Caso haja necessidade de diminuir o valor de resistência de terra, pode recorrer-se aos seguintes processos: a) Aumentar o comprimento dos eléctrodos enterrados no solo. b) Aumentar a superfície das chapas enterradas no solo. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 41 de 54 c) Enterrar no solo um número de eléctrodos suficientes para que, uma vez ligados em paralelo, se atinja o valor desejado da resistência de terra, convindo que os vários elementos fiquem a uma distância mínima entre si de 3m. d) Aumentar a profundidade a que os eléctrodos de terra se encontram enterrados, de forma a atingir uma camada de terra mais húmida e melhor condutora. e) Aumentar a condutibilidade do solo, preparando-o convenientemente com a adição se substâncias condutoras adequadas (p.e.: sulfato de cobre). 5. Localização Os PRM ficarão sempre instalados no limite da propriedade do Cliente, virados para o exterior, com acesso permanente e franco para a EDP Gás Distribuição. De forma a garantir este requisito, deverá ser preenchida uma declaração de garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida (PRM) de acordo com o anexo E. Os armários dos PRM deverão garantir o fácil acesso para realização de operações de manutenção, sem necessidade de meios mecânicos de apoio, razão pela qual devem ter espaço entre equipamentos e entre estes e o armário envolvente, suficientemente amplo, que garantam o objectivo atrás descrito. Por outro lado, a altura dos equipamentos deve ser tal que permita a manutenção confortável e ergonómica, sem necessidade de utilização de escada e/ou outros dispositivos auxiliares. Os armários são equipados com fechaduras que permitem a abertura das portas, exclusivamente, pela EDP Gás Distribuição e o cliente. Estas fechaduras e respetivas chaves serão fornecidas pela EDP Gás Distribuição. O PRM será instalado em local seguro, exclusivamente destinadas a esse fim, ao abrigo de possíveis inundações, a uma distância de segurança de zonas com atmosferas corrosivas e afastados de postos de transformação de energia eléctrica. A seleção do local deve ter em consideração a salvaguarda da integridade do posto, minimizando a probabilidade de acidentes, porém, quando se verificar a possibilidade de eventuais colisões com veículos ou outros equipamentos móveis, os PRM deverão estar equipados com um sistema eficaz de proteção mecânica contra impactos. Por outro lado, a zona envolvente ao PRM deve estar permanentemente livre, não destinada a aparcamento automóvel e/ou para armazenamento de materiais mesmo que temporário e com espaço suficiente para que as equipas de manutenção e viatura de apoio possam realizar as suas operações em segurança. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 42 de 54 A distância entre a projeção vertical no solo de linhas eléctricas de alta tensão e os limites do recinto do PRM terá um valor mínimo de 20 metros. No caso das linhas de média tensão a distância mínima a respeitar deve ser 10 metros. A distância de segurança do posto de redução a depósitos de combustíveis e matérias inflamáveis e fogos nus será de 7,5 metros, tendo como referência as paredes da cabina. A distância mínima entre os limites do recinto do PRM e qualquer edifício deve ser igual ou superior a 2 metros, incluindo o edifício que este serve. Figura3: Distâncias mínimas de segurança 6. Inspecções e ensaios 6.1. Verificação dimensional e inspecção visual A verificação dimensional e a inspecção visual serão realizadas no momento da recepção e destinam-se a garantir: - a conformidade dimensional dos elementos constituintes do Posto de acordo com os desenhos aplicáveis; - a conformidade da construção e da instalação dos equipamentos de acordo com esta especificação e demais regulamentação aplicável. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 6.2. Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 43 de 54 Verificação dos materiais Na recepção dos PRM e PRP será realizada uma verificação destinada a garantir que os materiais usados estão de acordo com o estabelecido nesta especificação ET 206 sendo, para o efeito, feita a revisão dos certificados dos materiais enviados pelo fornecedor. - os ensaios a serem realizados aos Postos devem estar de acordo com o prescrito na Portaria nº 376/94, de 14 Junho, devidamente emitidos por uma entidade inspectora ao abrigo do disposto na referida Portaria; - os ensaios deverão ser objecto da emissão de um certificado de conformidade emitido por uma entidade de inspecção certificada de acordo com a legislação em vigor. 6.2.1. Postos para instalações a interligar com a rede secundária Ensaio de Pressão / Hidráulico A zona a montante da regulação deverá ser submetida a um ensaio comum a uma pressão mínima de 7,5 [bar] (rel), a zona a jusante a um ensaio com uma pressão mínima de 2,5 [bar] (rel). A duração mínima de cada um destes ensaios é de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio é a água, no entanto, nos casos de manifesta dificuldade técnica poderão ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio será considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou algum dos seus componentes poderão ficar isentos deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio na fábrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados emitidos por uma entidade independente. Ensaio de Estanquidade: A zona a montante da regulação deverá ser submetida a um ensaio com uma pressão igual à pressão máxima de serviço de 4 [bar] (rel), a zona jusante deverá ser submetida a um ensaio com uma pressão igual à pressão máxima de serviço de 300 [mbar] (rel). A duração mínima de cada um dos ensaios será de 1 (uma) hora. Os fluidos recomendados para o ensaio são o ar ou o gás a distribuir. O ensaio será considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. Este ensaio decorrerá com o Posto já instalado. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 44 de 54 Como complemento aos ensaios descritos, deverão ser obrigatoriamente realizados ensaios não destrutivos às soldaduras existentes: - tubagens com DN inferior ou igual a 2’’ será realizado um exame visual e será feito o controlo de estanquidade com solução espumífera em todas as soldaduras; - tubagens com DN superior a 2’’ o ensaio será realizado recorrendo a raio-X, sendo 10% das soldaduras radiografadas. As restantes soldaduras serão objecto de um exame visual e controlo da estanquidade como acima descrito. A interpretação dos resultados radiográficos e visuais será realizada por um técnico devidamente qualificado e pertencente a uma entidade de inspecção devidamente certificada para o efeito. 6.2.2. Postos para instalações a interligar com a rede primária Ensaio de Pressão / Hidráulico A zona a montante da redução deve ser submetida a um ensaio a uma pressão mínima de 30 [bar] (rel) e a zona a jusante a um ensaio a uma pressão mínima de 1,5 vezes a pressão de serviço. A duração mínima de cada um destes ensaios é de 4 (quatro) horas. O fluido recomendado para o ensaio é a água, no entanto, nos casos de manifesta dificuldade técnica poderão ser utilizados como fluidos o ar ou o azoto. O ensaio será considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. O posto ou algum dos seus componentes poderá ficar isento deste ensaio, desde que tenha sido realizado um ensaio na fábrica e que o Posto ou os equipamentos venham acompanhados pelos respectivos certificados. Ensaio de Estanquidade A zona a montante da redução deve ser submetida a um ensaio a uma pressão igual à pressão máxima de serviço 20 [bar] (rel) e a zona a jusante a um ensaio a uma pressão igual à pressão máxima de serviço. A duração mínima de cada um dos ensaios será de 1 (uma) hora. Os fluidos recomendados para o ensaio serão o ar ou o gás a distribuir. O ensaio será considerado satisfatório se a pressão se mantiver constante, corrigida do efeito da temperatura. Este ensaio decorrerá com o Posto já instalado. Como complemento a estes ensaios, deverão ser realizados ensaios não destrutivos às soldaduras, sendo 100% das soldaduras radiografadas, executando igualmente a todas as soldaduras um exame visual e controlo da estanquidade como acima descrito. A interpretação dos resultados radiográficos e visuais será realizada por um técnico qualificado e pertencente a uma entidade de inspecção devidamente certificado para o efeito. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 45 de 54 Após a conclusão de todos os processos construtivos e antes da montagem deverá ser efectuada uma limpeza criteriosa a todos os troços de tubagem e acessórios de forma a evitar que rebarbas, carepa de soldadura e outros resíduos danifiquem os contadores. No caso de se verificar danos nos contadores durante o arranque, resultante da existência de resíduos no interior dos postos, a EDP Gás fará repercutir os custos de reparação ou substituição dos contadores no fornecedor dos postos. 7. Documentação 7.1. Documentação disponível na realização dos ensaios No momento da realização dos ensaios pela Entidade de inspecção a seguinte documentação deverá ser apresentada para análise do técnico responsável pelos ensaios: - desenho de conjunto do posto; - diagrama de funcionamento; - descrição funcional sumária; - dados técnicos dos equipamentos e principais características de funcionamento; - desenhos dos equipamentos de corte e segurança; - desenho dimensional total (armário); - placa de identificação; - cálculo dimensional e/ou relatório de ensaio para a pressão a que os equipamentos vão ser sujeitos; - lista de peças com a descrição dos materiais para todos os componentes; - manual de instalação, operação e manutenção do Posto. Após a verificação das características técnicas do Posto e realização dos ensaios das soldaduras requeridos, a Entidade de Inspecção deverá realizar os ensaios hidráulicos e de estanquidade emitindo o Relatório de Ensaios do Posto. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 7.2. Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 46 de 54 Documentação a disponibilizar Os PRM do tipo 10 e PFM terão obrigatoriamente de ser acompanhados pela documentação mínima que em seguida se explicita, organizada do seguinte modo e conteúdo: 1. Identificação e contactos do fabricante 2. Registo de inspecção e ensaio do Posto. Características técnicas funcionais 2.1. Instruções de colocação em serviço 3. Desenhos de construção 3.1. Esquemas de montagem/ligação 3.2. Lista de componentes, materiais e de peças de substituição para manutenção 4. Termo de responsabilidade do fabricante 5. Certificados de materiais e equipamentos 5.1. Certificados de qualidade dos materiais 5.2. Certificados de qualidade dos equipamentos 5.3. Certificados de calibração (manómetros, contador, corrector de caudal e termómetro) 6. Relatórios dos ensaios a que o Posto foi sujeito 6.1. Relatório radiográfico e relatório de exame visual das soldaduras, com referência ao desenho de construção onde estarão identificadas 6.2. Relatório de ensaio por líquidos penetrantes 6.3. Relatório de ensaio de resistência mecânica 6.4. Certificado de conformidade emitido por uma entidade de inspecção certificada 7. Qualificação do processo de soldadura e dos soldadores Toda esta documentação estará, obrigatoriamente, reunida num dossier em formato Digital (PDF), assim como num modelo a disponibilizar pela EDP Gás Distribuição. Os Relatórios Radiográficos serão também entregues num Dossier em papel onde será indicada a designação do posto, o número de série (TAG Number) e o n.º de encomenda. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES 8. Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 47 de 54 Embalagem e transporte O Posto terá os acessórios de transição de entrada e de saída devidamente tamponados e virá embalado de modo a não sofrer danos durante o transporte. Os Postos terão na sua parte inferior uma palete fixada ao chassis de modo a facilitar a sua carga e descarga por recurso a um empilhador. 9. Anexos Anexo A: Definição do tipo de PRM. Anexo B: Lista de peças desenhadas. Anexo C: Informação para projetistas. Anexo D: Mod. 005/DT - Checklist para verificação do Posto encomendado (). Anexo E: Declaração de Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida (PRM). Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 48 de 54 Anexo A – Definição do tipo de PRM O diagrama de fluxo do processo de definição/projeto do PRM (Figura 4) representa sucintamente as etapas de trabalho associadas às fases de definição do tipo de PRM. Projeto Projetista consulta o Manual Técnico e as especificações técnicas aplicáveis aos PRM Projetista executa Inclusão no projeto da informação do Tipo de PRM a instalar no ponto de consumo Verificação do projecto por parte da EDP Gás O Tipo de PRM incluido no projecto é o adequado? Revisão do projecto Notificação ao projectista para proceder à revisão do projecto Não Sim Fase de Projeto concluída 1 Figura 4 – Fluxograma do processo de definição do tipo de PRM Nota: Restante fluxograma (com fase de construção e comissionamento) pode ser consultado no manual Manual de boas práticas para ligações de pontos de consumo à rede de distribuição de gás natural - Indústria e Grande Terciário. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 49 de 54 Anexo B – Lista de peças desenhadas Os esquemas incluídos neste anexo representam a disposição espacial e relativa dos equipamentos no Posto. Estes desenhos são representativos da funcionalidade requerida pelo equipamento, desta forma a disposição de alguns equipamentos poderá variar de acordo com o fornecedor do Posto. Tabela 13: Lista de peças desenhadas N.º desenho Posto Sufixo PRM_TIPO_01A_G25 PRM 1A – G25 Layout de um PRM Tipo 1A – G25 PRM_TIPO_01A_G40 PRM 1A – G40 Layout de um PRM Tipo 1A – G40 PRM_TIPO_01B_G6 PRM 1B – G6 Layout de um PRM Tipo 1B – G6 PRM_TIPO_01B_G10 PRM 1B – G10 Layout de um PRM Tipo 1B – G10 PRM_TIPO_01B_G16_CCH50 PRM 1B – G16 Layout de um PRM Tipo 1B – G16 – CCH50 PRM_TIPO_01B_G16_DIVAL PRM 1B – G 16 Layout de um PRM Tipo 1B – G 16 – DIVAL PRM_TIPO_01B_G25_CCH80 PRM 1B – G 25 Layout de um PRM Tipo 1B – G 25 – CCH80 PRM_TIPO_01B_G25_DIVAL PRM 1B – G 25 Layout de um PRM Tipo 1B – G 25 – DIVAL PRM_TIPO_01B_G40_CCH80 PRM 1B – G 40 Layout de um PRM Tipo 1B – G 40 – CCH80 PRM_TIPO_01B_G40_DIVAL PRM 1B – G 40 Layout de um PRM Tipo 1B – G 40 – DIVAL PRM_TIPO_02B_G65_DIVAL PRM 2B – G 65 Layout de um PRM Tipo 2B – G 65 – DIVAL PRM_TIPO_02B_G65_CCH120 PRM 2B – G 65 Layout de um PRM Tipo 2B – G 65 – CCH120 PRM_TIPO_2A_3_4_5_6_11 PRM 2A, 3, 4, 5, 6 e 11 PRM_TIPO_10 PRM 10 Layout de um PRM de rede Tipo 10 PRP_TIPO_01_A_CCH50/CCH80 PRP 1A Layout de um PRP Tipo 1A – CCH50/CCH80 PRP_TIPO_01_A_DIVAL PRP 1A Layout de um PRP Tipo 1A –DIVAL PRP_TIPO_01_B_BCH120 PRP 1B Layout de um PRP Tipo 1B – BCH120 PRP_TIPO_01_B_DIVAL PRP 1B Layout de um PRP Tipo 1B – DIVAL PRP_TIPO_01_C PRP 1C Layout de um PRP Tipo 1C PRP_TIPO_02_A_B PRP 2 Layout de um PRP Tipo 2 (A/B) PFM_UNIDIRECCIONAL PFM - Layout de um PFM Unidireccional PFM_BIDIRECCIONAL PFM - Layout de um PFM Bidireccional PTZ - - Instalação tipo de PTZ ARMÁRIO_TIPO - - Armário tipo para um PRM CHAPA_SINAL - - Dimensões para a chapa sinal Elaborado: Layout de um PRM Tipo 2A, Tipo 3, Tipo 4, Tipo 5, Tipo 6 e Tipo 11 Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Título Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 50 de 54 Anexo C – Informação para projectistas Tabela 14: Resumo de informação técnica de PRM para projectistas Caudal volúmico IRG [m3/h] (n) Diâmetros nominais de ligação Tipo de cliente Peq. Terciário / Peq. Industrial Peq. Terciário / Peq. Industrial Peq. Terciário / Peq. Industrial Peq. Terciário / Peq. Industrial Peq. Terciário / Peq. Industrial Industrial Tipo de PRM Entrada Saída 1B – G6 1’’ / Cu DN 28 1¼’’ / Cu DN 42 1B – G10 1’’ / Cu DN 28 1¼’’ / Cu DN 42 1B – G16 1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42 1B – G25 1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42 1B – G40 1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42 1A – G 25 1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42 Industrial Peq. Terciário / Peq. Industrial 1A – G 40 81 a 125 Industrial 2A – G 65 1” / Cu DN 28 1¼” / Cu DN 42 1¼” / Cu DN 2” / Cu DN 54 42 1¼” / Cu DN 2” / Cu DN 54 42 126 a 205 Industrial 3 – G 100 206 a 320 Industrial 3 – G 160 321 a 515 Industrial 4 – G 250 516 a 770 Industrial 4 – G 400 771 a 1290 Industrial 1291 a 2000 < 13 13 a 20 21a 30 31 a 50 51 a 80 < 50 51 a 80 81 a 125 2B – G 65 2” 3” / 4” 3” 4” 5 – G 650 4” 6” Industrial 6 – G 1000 5’’ 8’’ 5000 Rede 10 – G650 4” 6”/8” 10000 Rede 10 – G1000 4” 6”/8” ≤ 480 Industrial 11 – G 100 ≤ 750 Industrial 11 – G 160 4” 4” ≤ 1200 Industrial 11 – G 250 ≤ 1950 Industrial 11 – G 400 4” 4” ≤ 300 Industrial 11 – G 650 4” 6” ≤ 4800 Industrial 11 – G1000 4” 8” Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Distância entre eixos [m] 0,50 0,70 1,50 0,60 n.a. Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 Revisão n.º 3 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA 2013-12-05 DE 2ª E 3ª CLASSES Página 51 de 54 Tabela 15: Resumo de informação técnica de PRM para projectistas Tipo de PRP 1A 1B 1C 2A / 2B Diâmetros nominais de ligação Entrada Saída Cu DN 28 Cu DN 42 Cu DN 42 Cu DN 54 2” 3” Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Distância entre eixos [m] 0,50 0,60 0,50 1,00 Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 52 de 54 Anexo D – Checklist para verificação do Posto encomendado (Mod. 005/DT) O fluxo do processo de verificação de um PRM/PRP é descrito no fluxograma “Verificação do PRM/PRP encomendado”, apresentado na figura 5. Encomenda do Posto Fornecimento do Posto "Check List" Mod. 005/DT Reparação do PRM / PRP ou fornecimento de novo PRM / PRP Verificação do PRM / PRP O Tipo de PRM fornecido está adequado? Não Reclamação ao fornecedor "Check List" Mod. 005/DT Sim Disponível para a instalação no local Figura 5 – Verificação dos requisitos do Posto A CheckList (Mod. 005/DT), apresentada de seguida, deverá ser utilizada pelos técnicos da EDP Gás para verificação dos critérios desta especificação no fornecimento dos Postos. Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 53 de 54 Anexo E – Declaração de Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida (PRM). Declaração Data: Assunto: Garantia de cumprimento da obrigação de acessibilidade ao posto de redução e medida(PRM) instalado no CUI [●]. ________ [nome do cliente], sociedade [anónima] / [por quotas] com sede em [●], com capital social de €[●], inscrita na Conservatória do Registo Comercial de [●], NIPC/matrícula 5[●], aqui representada por [●] e por [●], na qualidade de [●] e com poderes para o acto, declara, para os devidos efeitos, que: (i) Requereu o acesso às redes de distribuição de gás natural operadas pela Portgás – Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, S.A. (doravante ORD), para abastecimento das respectivas instalações sitas em [●] (doravante Local de Consumo); (ii) Tem conhecimento que o ORD atribuiu ao Local de Consumo o CUI [●]; (iii) Tem conhecimento que o ORD instalou no Local de Consumo (tendo o Declarante autorizado essa instalação na sua propriedade) equipamentos no interior do Posto de Regulação e Medida (PRM), propriedade do mesmo ORD, equipamento este indispensável à viabilização do fornecimento de gás natural requerido; (iv) Tem conhecimento de que a efectivação do acesso às redes de distribuição operadas pelo ORD acarreta a assunção das obrigações legais vigentes em sede de organização e funcionamento do comummente designado Sector do Gás Natural (obrigações essas plasmadas, designadamente, nos Regulamentos emanados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos ― ERSE); (v) Se compromete a garantir que no Local de Consumo exista uma passagem dedicada ao acesso ao PRM (também designada por corredor dedicado), de modo a que o ORD tenha acesso franco, permanente e sem qualquer restrição (isto é, 24 horas por dia) ao PRM e aos demais equipamentos instalados no Local de Consumo, propriedade do ORD. O acesso ao corredor dedicado será assegurado mediante a utilização de um portão colocado no Local de Consumo para o efeito e cuja fechadura corresponderá exactamente à que for indicada pelo ORD; Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET 206 POSTOS DE REGULAÇÃO E MEDIDA DE 2ª E 3ª CLASSES Revisão n.º 3 2013-12-05 Página 54 de 54 (vi) A obrigação assumida no âmbito do ponto (v) supra vigorará enquanto perdurar o fornecimento de gás natural ao Local de Consumo através das redes de distribuição do ORD; (vii) Tem conhecimento que o incumprimento da obrigação assumida no ponto (v) supra determinará a interrupção do fornecimento de gás natural, nos termos previstos no Regulamento de Relações Comerciais da ERSE. Pel’A [●] (carimbo da sociedade) ________________________________ Nome (dos representantes legais que subscrevem a declaração): Elaborado: Verificado: Arlindo Santos Mod. 001.2/DT Aprovado: Rui Bessa / Fernando Sanches IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA Pedro Ávila