Baixar - PPEC - Universidade Federal da Bahia

Transcrição

Baixar - PPEC - Universidade Federal da Bahia
1
Universidade Federal da Bahia
Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Urbana
NEILA LIMA BRANCO
AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO E O CONFORTO
TÉRMICO NOS ESPAÇOS LIVRES DOS BAIRROS
DO CABULA E TANCREDO NEVESSALVADOR/BA
Salvador - Bahia
2014
NEILA LIMA BRANCO
AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO E O CONFORTO
TÉRMICO NOS ESPAÇOS LIVRES DOS BAIRROS
DO CABULA E TANCREDO NEVESSALVADOR/BA
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Ambiental Urbana da Escola Politécnica,
Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Ambiental
Urbana.
Orientadora: Profa Dra. Rita Dione Araújo Cunha
Co-Orientadores: Dra. Telma Cortês Quadros Andrade
Dr. Sandro Fábio César
Salvador - Bahia
2014
B816
Branco, Neila Lima
Avaliação pós-ocupação e o conforto térmico nos espaços
livres dos bairros do Cabula e Tancredo Neves - Salvador/BA/
Neila Lima Branco. – Salvador, 2014.
225 f. : il.
Orientadora: Profa. Dra. Rita Dione Araújo Cunha.
Co-orientadores: Profa. Dra. Telma Cortês Quadros Andrade.
Prof. Dr. Sandro Fábio César.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Bahia.
Escola Politécnica, 2014.
1. Avaliação Pós Ocupação- APO. 2. Conforto Térmico. 3.
Praças. 4. Espaços Livres I. Cunha, Rita Dione. II. Andrade, Telma
Cortês Quadros. III. Sandro Fábio César. IV. Universidade Federal
da Bahia. V. Título.
CDD:697
A meu esposo Elisandro Lima, meus pais Armando Branco e Ivaneuza Lima, minhas
irmãs Luciana e Camila que tanto colaboraram nos meus estudos.
Aos orientadores professora Rita Dione Araújo Cunha, Telma Cortês Quadros Andrade
e Sandro Fábio César, e a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para
desenvolvimento deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus e a minha família por estar comigo nessa caminhada e aos meus
alunos voluntários que me acompanharam durante toda a pesquisa.
Aos professores Rita Dione Araújo Cunha e Sandro Fábio César, por suas orientações e
enriquecimento das análises deste trabalho e me acompanharam durante todo o
percurso.
A professora Telma Cortês Quadros Andrade, que prestou valiosa contribuição e me
orientou de forma imprescindível para a conclusão deste trabalho.
Aos meus alunos voluntários e a Paulo Roberto que possibilitaram a execução da
pesquisa de campo.
Especial agradecimento a todos os entrevistados, funcionários da Universidade do
Estado da Bahia e membros do Conselho de Moradores de Tancredo Neves que fizeram
parte dessa pesquisa.
RESUMO
As transformações do espaço urbano em decorrência do aumento da densidade
construída, ocupação desordenada, redução da cobertura vegetal e pouca oferta de
espaços livres públicos confortáveis termicamente interferem de modo negativo na
qualidade ambiental urbana na região do Miolo da cidade de Salvador. Este trabalho
tem como objetivo discutir a apropriação dos espaços abertos e o conforto térmico nos
bairros do Cabula e Tancredo Neves/Beirú, respectivamente: Praça Nova RepúblicaPNR e Campus I da Universidade do Estado da Bahia- UNEB, através da Avaliação
Pós-Ocupação- APO e do índice Phisiological Equivalent Temperature- PET (ºC),
durante os meses de maio a outubro de 2014. Os dois espaços pertencem a bairros
vizinhos, com características distintas de uso e ocupação do solo, assim como nas suas
coberturas de vegetação.
A APO analisou as práticas cotidianas, inter-relações
existentes, usos, funções desenvolvidas e opiniões dos usuários, resultando em mapas
comportamentais, mapas de conflitos e mapas de traços físicos. Já o estudo de Conforto
Térmico calculou o PET (ºC) através de medições de campo das variáveis ambientais
como temperatura do ar (ºC), umidade relativa do ar (%), velocidade do ar (m/s),
temperatura de globo (ºC) e radiação global (w/m²); cálculo da temperatura radiante
média (ºC) e questionários aplicados com os usuários e população do entorno da UNEB
e da PNR, para identificar a percepção e sensação térmicas. Posteriormente ao trabalho
de campo, foi realizada a calibração índice PET (°C), com base nas nove escalas de
classificação desenvolvida por Hope e Mayer em 1987. O resultado obtido para as duas
áreas foi que a maioria dos estrevistados (48%) estão com estresse térmico positivo,
para os períodos correspondentes as estações do ano: outono, inverno e primavera.
Também observou-se que as condições físico-ambientais foram determinantes para a
frequência, preferências e apropriações, sendo preferido pelos usuários os espaços
equipados, sombreados e ventilados. Foram observados conflitos nos espaços
associados as condições térmicas observadas no período estudado.
Palavras-chaves: Avaliação Pós Ocupação- APO; Conforto Térmico; Praças e Espaços Livres.
ABSTRACT
The transformations of urban space as a result of increased density built, disorderly
occupation, reduced vegetation cover and short supply of comfortable public open
spaces thermally interfere negatively in the urban environmental quality in the fluting
region of the city of Salvador. This paper aims to discuss the appropriation of open
spaces and thermal comfort in Cabula and Tancredo Neves / Beiru respectively: Square
New Republican- PNR and Campus I State University of Bahia- UNEB, through the
Post-Occupancy Evaluation - APO and content Phisiological Equivalent TemperaturePET (° C) during the months from May to October 2014. The two spaces belong to
neighboring districts with distinct characteristics of land use and occupation, as well as
its plant cover crops. The APO analyzed the daily practices, interrelationships, uses,
developed functions and opinions of users, resulting in behavioral maps, conflict maps
and maps of physical traits. The study by Thermal Comfort calculated PET (°C) through
field measurements of environmental variables such as air temperature (°C), relative
humidity (%), air velocity (m/ s), globe temperature (ºC) and global radiation (w / m);
calculation of the mean radiant temperature (°C) and questionnaires with users and
population surrounding the UNEB and PNR to identify the perception and thermal
sensation. Subsequently to the field work, calibration was performed PET content (°C)
on the nine rating scales developed by Hope and Mayer in 1987. The result obtained for
the two areas was most interviewed (48%) are with positive thermal stress, for the
corresponding periods of seasons: fall, winter and spring. Also noted that the physical
and environmental conditions were instrumental in the frequency, preferences and
appropriations, being preferred by users equipped spaces, shaded and ventilated.
Conflicts were observed in areas associated with the thermal conditions observed during
the study period.
Keywords: Post Occupancy Evaluation - APO; Thermal comfort; Squares and Free
Spaces.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.
Mapa de localização da Bahia e Região Metropolitana de 48
Salvador.
Figura 2.
Anemograma de velocidade predominante por direção, para a 50
cidade de Salvador.
Figura 3.
Anemograma dos ventos, freqüência de ocorrência, para a cidade 50
de Salvador
Figura 4.
Mapa das Regiões Administrativa- RA da cidade.
51
Figura 5.
População Residente do Miolo x População de Salvador.
52
Figura 6.
Imagem do bairro Tancredo Neves/Beirú.
57
Figura 7.
Delimitação da Praça Nova República e entorno.
58
Figura 8.
Croqui dos estudos para o projeto da Praça Nova República.
59
Figura 9.
Fotos da vegetação do canteiro do Centro de Saúde e da PNR
60
antes e depois da poda das árvores.
Figura 10.
Uso do Solo do entorno da Praça Nova República.
61
Figura 11.
Imagem do bairro do Cabula e da área de estudo- UNEB.
62
Figura 12.
Imagem do Campus I-UNEB.
65
Figura 13.
Uso do Solo do entorno da UNEB.
66
Figura 14.
Estação Meteorológica.
70
Figura 15.
Console de armazenagem dos dados.
70
Figura 16.
Termômetro de globo cinza.
70
Figura 17.
Distância dos pontos de Medição P1(PNR) e P2(UNEB) das
72
duas áreas.
Figura 18.
Localização da estação/UNEB.
72
Figura 19.
Localização da estação/PNR.
72
Figura 20.
Ponto de medição P1da PNR, pátio da 11ª Delegacia de
73
Tancredo Neves.
Figura 21.
Ponto de medição P2 da UNEB: jardim da Reitoria.
73
Figura 22.
Pátio da 11ª Delegacia e entorno construído.
74
Figura 23.
Rua Betel de acesso ao pátio da Delegacia.
74
Figura 24.
Estudo de insolejamento e de ventilação da PNR.
82
Figura 25.
Estrutura física e arborização da Praça Nova República.
83
Figura 26.
Utilização da praça, áreas com sombreamento natural e 84
exposição solar direta.
Figura 27.
Estrutura física e evidências do grau de conservação dos 86
equipamentos. Bancos conservados, poste de iluminação
danificado, lixo acumulado, guarda corpo da pista de skate,
brinquedos e grelha de drenagem danificada.
Figura 28.
Fotos da presença de animais no parque infantil I e comércio de 87
roupas usadas nos bancos e horti-frutis no canteiro e passeio da
praça (outubro 8:00h).
Figura 29.
Mapa de atividades matinais semanais/Manhã das 9:30h-12:00h. 89
Figura 30.
Fotos das apropriações na PNR/Manhã das 9:30h-12:00h.
90
Figura 31.
Mapa de atividades matinais semanais/Tarde de 12:00h-15:00h.
91
Figura 32.
Mapa de atividades matinais semanais/Tarde de 15:00h-17:00h.
93
Figura 33.
Fotos da apropriação dos espaços da PNR, ao longo dos meses 94
pesquisados.
Figura 34.
Mapa de atividades matinais semanais/Noite de 17:00h-18:30h.
95
Figura 35.
Barracas de bebidas com sofá e geladeira sob o canteiro e 96
barraca de bebidas instalada no acesso principal da Praça.
Figura 36.
Planta da infraestrutura e mobiliário da PNR.
98
Figura 37.
Mapa de conflitos da Praça Nova República/Manhã.
102
Figura 38.
Mapa de conflitos da Praça Nova República/Tarde.
102
Figura 39.
Mapa de conflitos da Praça Nova República/Noite.
103
Figura 40.
Estudo de insolejamento e ventilação na UNEB.
107
Figura 41.
Imagens da vegetação existente na UNEB.
108
Figura 42.
Espaços de convivência da UNEB.
109
Figura 43.
Lanchonetes e espaços de convivência da UNEB.
111
Figura 44.
Ginástica na quadra de esportes 7:30h (terça e quinta), futebol 112
16:00h e evento pela noite 19:30h.
Figura 45.
Campanhas de saúde públicas na área do estacionamento da 113
UNEB.
Figura 46.
Eventos realizados na UNEB.
114
Figura 47.
Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 7:30h-10:00h.
115
Figura 48.
Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 10:00h-13:00h.
116
Figura 49.
Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 10:00h-13:00h.
117
Figura 50.
Mapa de atividades vespertinas semanais/Tarde 13:00h-17:00h.
118
Figura 51.
Mapa de atividades vespertinas semanais/Tarde 13:00h-17:00h.
119
Figura 52.
Mapa de atividades noturnas semanais/Noite 17:00h-19:00h.
120
Figura 53.
Mapa de conflitos/ Manhã 7:30h-19:00h.
122
Figura 54.
Mapa de Conflitos/Manhã e Tarde.
123
Figura 55.
Mapa de Conflitos/Noite.
133
Figura 56.
Croqui da ventilação natural no Miolo da cidade.
145
Figura 57.
Ponto de ônibus descoberto da Rua Bahia e pessoas se abrigando 146
do sol sob edificação(Açougue).
Figura 58.
Ponto de ônibus frontal a Farmácia/Rua Pernambuco.
147
Figura 59.
Dispersão dos valores de Tar (°C) para as áreas estudadas.
148
Figura 60.
Árvore de Decisão da PNR com Classificação para análise de
149
PET (°C).
Figura 61.
Árvore de Decisão da UNEB com Classificação para análise de
150
PET (°C).
Figura 62.
Dispersão dos valores de PET (°C) para as áreas estudadas.
152
Figura 63.
Dispersão dos valores de PET (°C) por classificação para UNEB 153
e PNR.
Figura 64.
Árvore de Decisão UNEB-PNR com Classificação para análise 154
de PET (°C).
LISTA DE TABELAS
Tabela 01. Valores de Clo para roupa, masculina e feminina.
44
Tabela 02. Anos de Estudo do chefe de Domicílio (Habitantes) 2000.
54
Tabela 03. População Residente por Cor ou Raça (Habitantes) e Anos de
54
Estudo do Chefe de Família/ IBGE (2010 e 2000).
Tabela 04. Tabela das campanhas realizadas
69
Tabela 05. Especificações do Hobo U1-012.
71
Tabela 06. Escalas de classificação do PET (°C).
75
Tabela 07. População Residente por Faixa Etária (Habitantes).
77
Tabela 08. Quantitativo por Faixa etária, Áreas e Gênero de questionários
127
válidos.
Tabela 09. Quantitativo dos questionários por Áreas e Faixa etária.
128
Tabela 10. Dados excluídos com escore do desvio padrão superior a 3
129
correspondentes as idade de 20 a 59 anos.
Tabela 11. Estatística descritiva das variáveis pessoais Peso (kg) e Altura
(m) dos casos entre 20 a 59 anos.
129
Tabela 12. Estatística descritiva das variáveis ambientais Tar (°C), Uar (%),
V(m/s), Rad (W/m²), Trm (°C) e Tglobo (°C), para a faixa etária
entre 20 a 59 anos.
129
LISTA DE QUADROS
Quadro 01.
Mobiliário Urbano da PNR e estado de conservação.
97
Quadro 02.
Conflitos existentes na PNR e UNEB.
101
Quadro 03.
Mobiliário Urbano e outros elementos de composição da UNEB.
125
Quadro 04.
Localização do entrevistado/ questão 2 por faixa horária.
146
Quadro 05.
Localização do entrevistado/ questão 4, por faixa horária.
147
Quadro 06.
Porcentagem de casos por sensação de PET (°C).
155
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01:
Série dos valores de Tar (°C) C1CUNEB e Ondina (INMET).
131
Gráfico 02A: Série dos valores de Tar (°C) C1PNR e Ondina (INMET).
131
Gráfico 02B: Série dos valores de Tar (°C) C1PNR e Ondina (INMET).
132
Gráfico 03:
Série dos valores de Tar (°C) C2UNEB e Ondina (INMET).
133
Gráfico 04:
Série dos valores de Tar (°C) C3UNEB e Ondina (INMET).
134
Gráfico 05:
Série dos valores de Tar (°C) C4UNEB e Ondina (INMET).
134
Gráfico 06A: Série dos valores de Tar (°C) C4PNR e Ondina (INMET).
134
Gráfico 06B: Série dos valores de Tar (°C) C4PNR e Ondina (INMET).
135
Gráfico 07:
Série dos valores de Uar (%) C1UNEB e Ondina (INMET).
135
Gráfico 08:
Série dos valores de Uar (%) C1PNR e Ondina (INMET).
136
Gráfico 09A: Série dos valores de Uar (%) C2UNEB e Ondina (INMET).
136
Gráfico 09B: Série dos valores de Uar (%) C2UNEB e Ondina (INMET).
137
Gráfico 10:
Série dos valores de Uar (%) C3UNEB e Ondina (INMET).
137
Gráfico 11:
Série dos valores de Uar (%) C4UNEB e Ondina (INMET).
138
Gráfico 12:
Série dos valores de Uar (%) C4PNR e Ondina (INMET).
138
Gráfico 13A: Série dos valores de V (m/s) C1UNEB e Ondina (INMET).
139
Gráfico 13B: Série dos valores de V (m/s) C1UNEB e Ondina (INMET).
140
Gráfico 14:
Série dos valores de V (m/s) C1PNR e Ondina (INMET).
140
Gráfico 15:
Série dos valores de V (m/s) C2UNEB e Ondina (INMET).
141
Gráfico 16:
Série dos valores de V (m/s) C4UNEB e Ondina (INMET).
142
Gráfico 17:
Série dos valores de V (m/s) C4PNR e Ondina (INMET).
143
Gráfico 18:
Quantidade de entrevistados por área segundo classificação do
151
PET (°C).
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABS (Ha)
Área Bruta por habitante
APA
Área de Preservação Ambiental
APO
Avaliação Pós-Ocupação
APRN
Área de Preservação de Recursos Naturais
ASHRAE
American Society of Heating. Refrigerating and Air-Conditioning
COHAB
Cia Municipal de Habitação
CONDER
Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia
CS
Centro de Saúde de Tancredo Neves
EaD
Ensino a Distância
EPUCS
Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade de Salvador
EUA
Estados Unidos da América
ESDI
European Security Defense Initiative
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INOCOOP
Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais
INMET
Instituto Nacional de Meteororogia
ISB
Sociedade Internacional de Biometeorologia
IPMA
Instituto Português do Mar e da Atmosfera
ISO
International Organization for Standardization
LACAM
Laboratório de Conforto Ambiental
LABCON
Laboratório de Conforto da UFMG
LabEEE
Laboratório de Eficiência Energética em Edificações
LOUS
Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo
NUTAU-USP
Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo
ONU
Organização das Nações Unidas
PDDU
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador
PET
Physiological Equivalent Temperature
PLANDURB
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
PNR
Praça Nova República
ProLUGAR
Grupo Qualidade do lugar e paisagem
PRONASCI
Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania
RA
Região Administrativa
RT
Temperatura Resultante
SAVAM
Sistema de Áreas Verdes
SETRABES
Secretaria de Estado de Trabalho e Renda
SICAR
Sistema de cadastramento de Acesso Remoto de Salvador
SM
Salário Mínimo
SMA
Superintendência do Meio Ambiente de Salvador
SUDESB
Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia
Tar
Temperatura do Ar
Trm
Temperatura Radiante Média
UATI
Universidade Aberta da Terceira Idade
UFBA
Universidade Federal da Bahia
UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais
UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
UFRJ
Universidade Federal do Rio de Janeiro
UNEB
Universidade do Estado da Bahia
URBIS
Habitação e Urbanização da Bahia S.A
UNIFACS
Universidade Salvador
UTCI
Universal Thermal Climate Index
UR
Umidade Relativa do Ar
USP
Universidade de São Paulo
V
Velocidade do ar
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
20
1.1 JUSTIFICATIVA
21
1.2 OBJETIVOS
23
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
24
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
26
2.1 CIDADES SUSTENTÁVEIS E QUALIDADE DE VIDA
22
2.2. ESPAÇOS LIVRES, ESPAÇOS ABERTOS E ÁREAS VERDES
30
2.2.1 As Praças
33
2.3 AVALIAÇÃO PÓS OCUPAÇÃO - APO
34
2.3.1 AS VARIÁVEIS DO AMBIENTE CONSTRUÍDO
36
2.4 CONFORTO TÉRMICO
39
2.4.1 AS VARIÁVEIS DO CONFORTO TÉRMICO
41
2.4.2 ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO
45
2.4.3 O Índice Physiological Equivalent Temperature – PET (°C)
47
3. AS ÁREAS DE ESTUDO E METODOLOGIA
48
3.1 A CIDADE DE SALVADOR
48
3.2 AS ÁREAS DE ESTUDO
51
3.2.1 O bairro de Tancredo Neves/Beirú
54
3.2.2 A Praça Nova República- PNR
58
3.2.3 O bairro do Cabula
61
3.2.4 A UNEB- Universidade do Estado da Bahia
65
3.3. METODOLOGIA
67
3.4. CÁLCULO DA AMOSTRA DOS QUESTIONÁRIOS
77
3.5 PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS DE CONFORTO TÉRMICO
78
4. COLETA DE DADOS E RESULTADOS
79
4.1 AVALIAÇÃO PÓS OCUPAÇÃO PNR
79
4.2 AVALIAÇÃO PÓS OCUPAÇÃO UNEB
105
4.3 ANÁLISE DE CONFORTO TÉRMICO
125
4.4 ANÁLISE COMPARATIVA DE CONFORTO TÉRMICO
147
5. CONCLUSÃO
156
REFERÊNCIAS
164
ANEXO 1 MODELO DOS QUESTIONÁRIOS
173
ANEXO 2 OFÍCIOS
181
ANEXO 3 DADOS ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
186
20
1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, os centros urbanos têm crescido aceleradamente. Segundo o
Fundo de População das Nações Unidas (2008, p.1) “mais da metade da população
humana - 3,3 bilhões de pessoas – estará vivendo em áreas urbanas. Até 2030, esse
número deverá chegar a 5 bilhões”. Acompanhar este processo tem-se tornado um
grande desafio, visto que as cidades entendidas como o produto da ação do homem e o
espaço de habitar ou de passagem, necessita de um ambiente estruturado para a
realização das suas atividades, sejam estas exercidas nos espaços fechados ou abertos,
públicos ou privados. O processo crescente de urbanização tem como uma das suas
conseqüências alterações no clima local, com a destruição das áreas verdes, aumento da
massa construída, da quantidade de veículos movidos a combustíveis fósseis, que
interferem de forma negativa na qualidade dos espaços urbanos pela geração de gases
poluentes na atmosfera.
Esta questão nem sempre tem sido contemplada no processo de ocupação do solo
urbano, conjuntamente com o acelerado aumento da densidade populacional, que indica
uma forte tendência negativa de manutenção da qualidade de vida nas cidades
(Conferência sobre Assentamentos Humanos do Habitat II em 1996- Istambul).
Em geral, o processo de expansão territorial e crescimento populacional têm refletido
nos ambientes naturais com a redução de espaços abertos, especialmente com cobertura
vegetal. O foco deste trabalho é o estudo de dois espaços abertos públicos na área do
Miolo da cidade de Salvador/ BA, nos bairros do Cabula e Tancredo Neves, visto que o
acelerado adensamento urbano sem planejamento nessas regiões pode ter resultado na
reduzida presença de praças com conforto térmico, motivando a freqüência de utilização
desses espaços pela população local.
Desta forma, os arquitetos e urbanistas precisam avaliar como diferentes soluções de
uso e ocupação do solo e de “projeto podem interferir nas condições de conforto térmico
21
e no comportamento de utilização dos espaços públicos urbanos”1, contribuindo com os
estudos do clima urbano.
O estudo dos espaços abertos envolve as características geomorfológicas, construtivas,
instalações (equipamentos e mobiliário urbano), conforto ambiental, usos e formas de
apropriação, como também as relações existentes com o histórico do lugar, significados,
interações sociais, cultura e apropriações do espaço construído.
A escolha das áreas deveu-se primeiramente à sua localização geográfica no Miolo da
cidade, com predomínio de construções irregulares nas áreas de encostas e fundos de
vale, que não atendem aos padrões estabelecidos pelas normas edilícias e a legislação de
uso e ocupação do solo e apresentam reduzida oferta de praças para população local.
Objetivou-se também, a necessidade de estudar a qualidade do espaço livre sob a ótica
do usuário, contemplando o seu desempenho técnico, funcional, comportamental e o
conforto térmico.
1.1
JUSTIFICATIVA
A maioria dos trabalhos de pesquisa na área de Avaliação Pós Ocupação- APO e de
Conforto Térmico são realizadas em ambientes fechados, uma vez que os ambientes
abertos estão sujeitos a maiores interferências em relação às variáveis climáticas, físicas
e comportamentais, dificultando o controle e previsibilidade. Segundo Assis (2000),
embora os estudos de climatologia urbana nas áreas tropicais tenham quase que dobrado
entre 1900-1990, representam apenas 20% das publicações em climatologia urbana
referentes às cidades das latitudes médias e altas, pois ainda existe uma carência de
equipamentos adequados à escala urbana, uma rede pouco densa de dados
meteorológicos.
Ainda assim, mesmo com a imprevisibilidade das variáveis ambientais e subjetividade,
que indicam as sensações térmicas percebidas pelas pessoas em relação aos espaços
1
ASSIS, 2005 apud ANDRADE, 2013, p.5.
22
abertos, os estudos vêm inovando. Inicialmente, modelos aplicados em países de clima
temperado, a exemplo das cidades Norte Americanas e europeias são adaptados para
cidades de clima tropical e equatorial, adequando-se aos diferentes contextos
econômicos, sociais e culturais.
A relevância de pesquisas relacionadas ao estudo de APO e Conforto Térmico em
espaços livres, nas regiões de clima tropical, deve-se à existência nas cidades
brasileiras, de uma grande variedade microclimática, processos de urbanização
diferenciados, acelerado crescimento populacional e questões sociais relevantes, que
tem resultado em modificações no ambiente e na qualidade de vida das pessoas.
O interesse na escolha do tema deve-se também à valorização dos espaços abertos de
uso público nas cidades contemporâneas, com foco na melhoria da qualidade ambiental
urbana. A partir do século XX, movimentos internacionais de planejamento urbano,
como Novo Urbanismo (1993) e Expansão Urbana (Smart Growth ou Crescimento
Inteligente), que surgem no fim dos anos 1990, criaram princípios mais equilibrados
economicamente, socialmente e politicamente, buscando a qualidade de vida dos
habitantes, com criação de áreas verdes. Parques, praças, bosques são criados em
contraposição a expansão territorial voltada para os interesses econômicos, infraestrutura viária e a segregação social dos espaços urbanos, embora distantes do cenário
das urbanizações da maioria dos assentamentos precários abaixo da linha do Equador.
O novo contexto norte americano de cidades compactas imprime uma valorização do
indivíduo, com a criação de espaços urbanos na escala das pessoas, com espaços com
maior qualidade e o retorno à valorização do verde, como as praças, calçadas
arborizadas, ruas exclusivas para pedestres e redução de áreas de estacionamento no
centro das cidades.
Criam-se espaços atrativos, que devem ser confortáveis
termicamente e projetados de acordo com o clima de cada cidade.
Pensar a qualidade urbana passa também pelo conforto ambiental no espaço construído.
Estudos nesta área indicam que as formas de ocupação e uso do solo interferem
diretamente no balanço energético, com elevação das temperaturas, formação de ilhas
de calor e redução da qualidade do ar atmosférico. O desenvolvimento e a ocupação
intensiva reduziram as áreas naturais e arborizadas (terrenos vagos) para dar espaço a
23
edificações, complexos viários e estacionamentos, conseqüentemente contribuindo para
uma maior impermeabilização dos solos, aumento da densidade e verticalização
modificando o microclima da cidade (LEITE e AWAD, 2012, p.60).
Para avaliar o desempenho técnico, funcional e comportamental dos espaços livres, a
Avaliação Pós Ocupação é aplicada por abranger desde o estudo da morfologia do
espaço, mobiliário, equipamentos, infraestrutura e conforto ambiental a partir das
formas de apropriação dos usuários do espaço. Sendo oportuna a realização de
pesquisas para o desenvolvimento de novas metodologias para levantamento e
processamento dos dados de forma a desenvolver diretrizes de projetação e melhorias
urbanísticas e arquitetônicas, para a adequação dos espaços às necessidades reais dos
seus usuários.
Segundo Monteiro e Alucci (2010) a calibração dos índices de conforto térmico com
medições de campo em espaços abertos, traz contribuições a pesquisa na área, visto que
ainda existem no Brasil poucos estudos que analisem a qualidade físico-ambiental dos
espaços (MONTEIRO; ALUCCI, 2010, p.1). Visto que entender as alterações no clima
local contribui na busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida.
1.2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Avaliar a apropriação dos usuários e o Conforto Térmico de dois espaços abertos
públicos no Miolo de Salvador, que se consolidaram a partir da ocupação sem
planejamento urbano.
Objetivos específicos
- Avaliar o desempenho técnico, funcional e comportamental de dois espaços livres
através de Avaliação Pós Ocupação;
- Analisar a apropriação dos dois espaços livres em relação as condições de conforto
térmico;
- Proceder um ensaio experimental para avaliar as condições de conforto térmico de
dois espaços livres;
24
- Comparar os índices de conforto térmico obtidos nos dois espaços livres.
1.3 METODOLOGIA GERAL
A metodologia e técnicas do trabalho utilizaram pesquisa exploratória, com pesquisa de
campo, entrevistas, questionários e medições de campo das variáveis ambientais, além
da pesquisa bibliográfica e documental, com levantamento de mapas, imagens, fotos,
projetos para a elaboração das bases conceituais.
Foi realizada a Avaliação Pós-Ocupação categorizada através dos elementos de
desempenho técnico-construtivo e conforto ambiental (conforto térmico), técnicofuncional e comportamental.
Para o estudo de Conforto Térmico foram realizadas medições com estação
meteorológica, questionários com os usuários e a população do entorno dos dois
espaços livres, em relação as preferências e sensações térmicas.
Os dados obtidos em Avaliação Pós-Ocupação e Conforto térmico foram organizados
em tabelas, mapas e imagens, para então serem transformados em resultados legíveis
que interpretados pudessem fornecer as conclusões para os problemas apresentados,
sendo verificado que os dois espaços livres estudados, localizados nos bairros do Miolo
de Salvador, mostraram apropriações distintas em função das suas características:
urbanísticas de uso e ocupação do solo, morfologia (forma, dimensões, orientação,
topografia e vegetação), funcionais e de conforto térmico.
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
A estrutura deste trabalho está composta de cinco capítulos que são: 1- Introdução; 2Fundamentação Teórica; 3- As Áreas de Estudo e Metodologia; 4- Coleta de Dados e
Resultados e 5- Conclusão. Constam também Referências, Apêndices e Anexos.
No capítulo 1, Introdução, foi feita a contextualização sobre o tema da pesquisa, com a
justificativa, objetivos e estrutura do trabalho.
25
No capítulo 2, Fundamentação Teórica, tem-se a revisão bibliográfica sobre os
conceitos e teorias da base teórica da dissertação, abordando os temas: cidades
sustentáveis e qualidade de vida, espaços livres, espaços abertos e áreas livres,
Avaliação Pós Ocupação do espaço construído e o conforto térmico e avaliação de
desempenho Térmico,
No capítulo 3, As Áreas de Estudo e Metodologia, apresenta dados sobre a cidade de
Salvador, os bairros de Tancredo Neves/Beirú e Cabula, como as suas respectivas áreas
de estudos: Praça Nova República e Campus I-UNEB; e a Metodologia e técnicas do
trabalho, utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa, que segue uma abordagem
qualitativa e quantitativa, através da pesquisa exploratória, com pesquisa de campo,
entrevistas, questionários e utilização de instrumentos de medição meteorológica.
No capítulo 4, Coleta de Dados e Resultados, analisam-se e discutem-se os resultados
de APO e Conforto Térmico.
No capítulo 5 têm-se as conclusões obtidas, a partir dos resultados apresentados, tendo
como base os objetivos e a metodologia utilizada, apresentando recomendações para
futuros estudos.
Nas Referências são listados os artigos, periódicos, livros, legislação, planos, normas
utilizadas e sites consultados, além dos softwares utilizados para processamento dos
dados. Também são apresentados apêndices e anexos com os resultados obtidos.
26
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica deste trabalho tem como base os estudos na área de APO e
Conforto Térmico em área urbana, apresentado os conceitos de espaços abertos, áreas
verdes, espaços livres públicos, conforto térmico e padrões de ocupação urbana.
2.1 CIDADES SUSTENTÁVEIS E QUALIDADE DE VIDA
Atualmente mais de 50% da população mundial vivem em áreas urbanas, sendo este
século considerado como o das grandes concentrações humanas, conhecidas como
megacidades. Hoje encontramos cidades com mais de 10 milhões de habitantes, o que
torna maior o desafio de conciliar os interesses econômicos e ambientais, com qualidade
de vida urbana.
Dessa grande transformação espacial surge a necessidade de novos conceitos, como o
de desenvolvimento sustentável, originário do Relatório Brundtland– Our common
future (1987), que significa que se “deve satisfazer as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”
(FGV, 1991, p.46) desenvolvidas pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e
Desenvolvimento da ONU, na tentativa de integrar o desenvolvimento econômico com
a preservação ambiental, muito antes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano (Estocolmo) (LEITE; AWAD, ibidem, p.29).
O Relatório Brundtland destaca importantes contribuições para uma nova corrente de
pensamento, repercutindo na Rio- 92 com a participação de 71 países, com a assinatura
da Agenda 21, que indica a necessidade de incorporação dos direitos ao
desenvolvimento, à construção de um ambiente saudável e debate sobre o tema de
Cidades Sustentáveis (VIANA; BATISTA, 2009, p.4). Porém, desde a década de 70,
existiram debates sobre sustentabilidade, como Habitat I (1976) e Habitat II (1996)Istambul, mas as cidades só ganham destaque a partir da Agenda 21.
27
A Agenda 21 representa o compromisso que os entes da federação de cada país
participante tinham que cumprir. No seu capítulo 28 destaca-se o papel do
desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida, abordando o papel da ocupação do
espaço urbano, as questões sociais e a necessidade de recriar as cidades como centros de
criatividade econômica e social.
Todos estes movimentos inserem o “discurso ambiental no tratamento das questões
urbanas, seja por iniciativa de atores sociais da cidade que incorporam a temática do
meio ambiente (...), seja pela própria trajetória de urbanização crescente da carteira
ambiental dos projetos do Banco Mundial” (ASCELRAD, 1999, p.4). Nesse momento
as cidades passam pelo processo de expansão territorial e crescimento demográfico,
com a ocupação de áreas naturais ou então livres, revelando o frágil equilíbrio entre as
funções urbanas e o desenvolvimento.
Crescem as demandas por energia (combustíveis fósseis), recursos naturais e terra,
como também aumenta à produção de resíduos, a degradação do ambiente (água, solo e
ar), a supressão ou redução da cobertura vegetal nas áreas urbanas, os conflitos sociais,
interferindo na qualidade de vida nas cidades.
Em várias cidades brasileiras o modelo de gestão pública do espaço contribuiu para uma
nova realidade urbana, diversa das normas urbanísticas formais, promovendo a exclusão
social e do acesso a terra, com a explosão das periferias e o enfraquecimento da base de
legitimidade dos responsáveis pelas políticas urbanas, e pela ausência do poder público
na gestão do espaço urbano. Como resposta, a cidade (as pessoas) procuram suas
próprias alternativas para o problema de moradia, trabalho e deslocamentos, mesmo que
custe a degradação ambiental, com a ocupação de áreas verdes de preservação
ambiental, contribuindo para a redução da cobertura vegetal nas cidades. Segundo Leite
e Awad (2012, p.21), “a população mundial que vive em favelas cresce a uma taxa de
25% ao ano; 31,6% da população mundial, quase 1 bilhão de pessoas, vivem em
favelas” e em 2030 a ONU projeta que 100 milhões de pessoas viverão em favelas.
Enquanto a sustentabilidade urbana começa a ser discutida nas décadas de 80 e 90 do
século XX, influenciadas pelos fóruns internacionais da ONU, percebeu-se que as
dinâmicas urbanas de exclusão social sem acesso à cidade planejada (formal) no
28
Terceiro Mundo contribuíram para a degradação ambiental urbana, com os processos de
ocupação informal e favelas em áreas urbanas. No Brasil, esse processo acontece de
forma mais perceptível a partir das primeiras décadas do século XX, pois anteriormente
ainda existia um certo equilíbrio ainda que deficiente quanto aos espaços de moradia na
área urbana.
Entre as décadas de 80 e 90, a população total dos domicílios brasileiros em áreas de
favelas passa de 1,89% para 3,28%; sendo em 1991 (IBGE) no município de São Paulo
11,3%, Rio de Janeiro 17,5%, Belo Horizonte 20% e em Salvador de aproximadamente
30%.
Em Salvador, em 1940, destaca-se o grande processo migratório de população da área
rural para a área urbana em busca de trabalho e o desequilíbrio no setor de moradia,
com elevação do custo dos aluguéis. Como alternativa de moradia a população ocupa de
forma informal (favelas e outros parcelamentos sem projetos urbanísticos aprovados
pelo município) as áreas periféricas da cidade, como o Miolo, Subúrbio Ferroviário,
borda da Baía de Todos os Santos, ao longo da BR-324 e orla. Gerando uma segregação
espacial na cidade, “separando as áreas de moradia na cidade por classes sociais
distintas, coloca “de fora” das melhores condições de habitabilidade as populações mais
pobres, o que resulta em acessos diferenciados às benfeitorias e ao conforto urbano”
(SOUZA, 2001, p.81).
Paralelamente, no contexto mundial, a partir da reunião de Estocolmo, a ONU cria o
Centro para Assentamentos Humanos para atuar nas questões urbanas e rurais,
definindo com Cidades Sustentáveis, cidades onde há a integração entre
desenvolvimento econômico, social e físico, com uso dos recursos naturais de forma
equilibrada. (PAVANELLO; CHRISTOFOLETI; AZEVEDO, 2013). Este conceito
requer uma nova lógica de funcionamento, gestão e crescimento em oposição a todo um
pensamento e ações que prevaleceu no século XX, que primou pela ideia de “expansão
com esgotamento” (LEITE; AWAD, ibidem, p.29).
A sustentabilidade está apoiada em três pilares: ambiental, econômico e social, porém
ainda não está formado um conceito de sustentabilidade urbana. Segundo Menegat e
Almeida (2004) são muitas as metas ambientais, sociais, econômicas, políticas e
29
culturais, a atingir pelas agências internacionais e governos, onde o que se tem
realmente são apenas alguns exemplos ou tentativas de sustentabilidade bem sucedidas.
Para Leite e Tello (2010) há uma relação entre os pilares da sustentabilidade.
Socialmente a vida nas cidades e no campo segue a lógica urbana que “domina toda a
cadeia da produção, e essa, por sua vez, afeta o desenvolvimento das populações
urbanas”2 em que o consumo pressiona a produção e cada vez mais a necessidade por
recursos naturais. O resultado é o aumento da produção de resíduos sólidos e líquidos, a
poluição atmosférica que gera problemas respiratórios, além das limitações de
mobilidade em função do padrão de transporte motorizado individual, que associado a
hábitos de alimentação de produtos processados induzem a problemas de saúde, como a
obesidade.
Economicamente as cidades geram renda superior às áreas rurais, como uma maior
segregação espacial e social, além da diferenciação do acesso aos serviços públicos. O
aumento da densidade e da expansão territorial desordenada afeta o uso do solo,
comprometendo as questões ambientais, desde a impermeabilização do solo, ocupação
de áreas naturais e poluição do ar, do solo e das águas, contribuindo com as mudanças
climáticas, intensificação dos fenômenos naturais, como enchentes e inundações, e a
formação das ilhas de calor, pela elevação das temperaturas do ar.
Menegat e Almeida (2006) reforçam a ideia de cidade sustentável e qualidade de vida,
com a necessidade de proteção e ampliação das áreas verdes, inclusive nas áreas de
baixa renda, pois a qualidade ambiental urbana está associada à redução dos riscos
ambientais. As áreas verdes são consideradas como um importante indicador de
qualidade de vida ambiental, pois contribui para o equilíbrio do clima local, a
preservação da fauna e flora, a redução dos poluentes atmosféricos e material
particulado, reduzindo os índices de CO2 e o dióxido de carbono. Em relação aos
efeitos psicológicos, a vegetação estimula a realização da prática de atividades físicas,
como a caminhada pela presença de áreas sombreadas, reduzindo a incidência de
2
LEITE; TELLO, 2010 apud LEITE; AWAD, 2012, p.30.
30
problemas de saúde física e mental3, além de permitir o contato com elementos naturais,
da flora e fauna (aves, répteis e insetos).
Portanto, o desenvolvimento sustentável deve considerar as particularidades de cada
cidade. O HABITAT (2012a) do Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e “O futuro que queremos” das Nações Unidas no Brasil- ONUBR destacam
como caminho para sustentabilidade: o uso misto do solo e a elevada densidade
planejada, evitando grandes deslocamentos, reduzindo à segregação espacial, com a
convivência de várias classes sociais no mesmo espaço, com acesso à mesma
infraestrutura pública, além da redução do custo operacional de manutenção de serviços
de água, esgoto e energia, coleta de lixo, segurança, saúde, educação e transporte
público, devido aos menores deslocamentos.
2.2 ESPAÇOS LIVRES, ESPAÇOS ABERTOS E ÁREAS VERDES
Não existe um consenso em relação ao conceito de espaços abertos, espaços livres,
áreas verdes e arborização urbana, sendo utilizados muitas vezes vários termos com o
mesmo objetivo, dependendo das diferentes áreas do conhecimento (BARGOS,
MATIAS, 2011, p.173).
Espaços abertos ou externos, segundo Lapoix (1979) é todo espaço não edificados e não
destinados à implantação de obras de infraestrutura, na área urbana ou rural. Podendo
ser: espaço livre, parques, praças, jardins, superfícies cobertas de água, áreas para as
práticas esportivas, ruas, passeio, jardins e áreas verdes (MARTINS JÚNIOR, 2013).
Espaço livre é todo espaço aberto, que se destina ao abrigo das atividades humanas.
Nucci e Buccheri Filho (2006) definem espaço livre como áreas verdes que contenham
no mínimo 70% de área permeável e cobertura vegetal, excluindo as áreas arborizadas
das ruas, rotatórias e canteiros.
3
WOLF, 2009 apud GOES, 2013, p10.
31
Para Macedo (1995), no contexto urbano entende os espaços livres como: parques,
praças, largos, ruas, vielas, quintais, jardins de terrenos baldios, corredores externos,
vilas e outros, podendo ser privados ou públicos, classifica-os como:
- Espaços Verdes: corresponde a área urbana coberta de vegetação e que tenha valor
social, voltado para a coletividade e a integração da sociedade;
- Área Verde: qualquer área com presença de vegetação;
- Áreas de Lazer: espaços livres destinados ao lazer ativo e/ou lazer passivo, como a
contemplação da natureza, a alimentação (piqueniques). Enquanto o lazer ativo
corresponde as atividades físicas de esportes, corridas, brincadeiras infantis, dentre
outros;
- Área de Circulação: são a maior parte dos espaços livres de edificação de propriedade
pública, correspondendo ao sistema viário no espaço urbano e parte do sistema privado
de espaços, como as vias de condomínios e vilas.
Macedo (1995) também qualifica esses espaços conforme os tipos de adequação do
mesmo, como:
- Adequação física: refere-se aos materiais utilizados e ao estado de conservação;
- Adequação funcional: está associado a conformação morfológica e dimensional que
permite a utilização para esta ou aquela finalidade;
- Adequação ambiental: investiga a salubridade do local para o desempenho das mais
diversas atividades, como presença de insolação, ventilação, umidade, qualidade e
permeabilidade do solo e subsolo, rugosidade e estabilidade de pavimentações, declives
e aclives.
- Adequação estética: está associada à capacidade de atração das pessoas por
características naturais (montanha, mar) ou memória, monumento.
Quanto a definição de Áreas Verdes, segundo a prefeitura do Municipal de São Paulo
(PMSP, 1974) é toda área pública ou particular, ajardinada, que visa manter a ecologia e
resguardar as condições ambientais e paisagísticas.
Entendem-se área pública, como acessível a todos, independentemente do momento e
de responsabilidade coletiva, diferenciando-se da área privada, que tem acesso restrito
as pessoas que são responsáveis por elas.
32
O espaço público permite a mistura social, as diferenças e os interesses distintos, sendo
“o lugar físico orienta as práticas, guia os comportamentos, e estes por sua vez
reafirmam o estatuto público desse espaço”4. Desta forma, existem diferentes formas de
apropriação pelas pessoas, como os usos e significados estão associados a sua aceitação
social.
A durabilidade e a estabilidade do espaço público devem-se a elevada atratividade e
utilização do espaço, contrapondo-se a obsolescência5. Porém existem outros fatores
que podem influenciar os usos e as apropriações desses espaços, como o clima.
O clima é resultado de fatores geomorfológicos e espaciais, como os fatores climáticos
globais (radiação, latitude, altitude, ventos, massas de terra e água), locais (topografia,
vegetação e superfície do solo) e caracterizados pelos elementos (temperatura do ar,
umidade do ar, precipitação e movimentos de ar). Sendo o clima urbano “um sistema
que abrange o clima de m dado espaço terrestre e sua urbanização” (MONTEIRO, 1976,
p.75).
O estudo do clima urbano permite analisar as interferências humanas no clima local e no
desempenho dos espaços públicos, visto que esses espaços, a exemplo das praças, são
importantes elementos do tecido urbano, que permitem a convivência social e possuem
significado próprio em função do contexto urbano e das suas características locais,
contribuem para a melhoria da qualidade ambiental urbana e abarcam muitas vezes o
verde urbano, pela presença de arborização (ASSIS, 2005; LEITE, 2012).
Os estudos desenvolvidos por ALUCCI, MONTEIRO (2012), LABAKI et. al (2012),
MARTINI (2013) em espaços livres de cidades de clima tropical brasileiras tem
auxiliado na análise do desempenho térmico desses espaços e no entendimento das
formas de apropriação em função não apenas dos equipamentos, mobiliário ou
infraestrutura, mas das condições ambientais, além de ressaltar a importância desses
espaços para a qualidade de vida da população.
4
5
TRINDADE, 2007 apud GOMES, 2002, P.163-164.
TRINDADE apud CUNHA, 2002, p. 44.
33
2.2.1 As Praças
A palavra praça é derivada do “(grego-plateia, “rua larga”, pelo latim-platea), lugar
público cercado de edifícios; largo; Mercado; feira”, sendo entendida como espaço de
convivência público e urbano (RAPOSO, 2011, p.33).
As praças são espaços livres que fazem parte do desenho urbano da cidade. Para
LYNCH (1999), esses espaços são importantes, por serem foco de atividades e estarem
localizados muitas vezes no coração de alguma área com forte atividade urbana,
podendo ser uma área pavimentada, encerrada por estruturas de edifícios ou rodeada por
ruas ou em contato com estas. Nesse espaço, os veículos não têm acesso, pois a sua
função principal é o lazer, o descanso, a contemplação da natureza ou atividades
lúdicas.
Quanto ao uso, as praças, como os parques e as ruas são públicas, ou seja, acessíveis a
todos. São espaços democráticos, de exposição e experimentação da vida pública. Na
cidade contemporânea os espaços públicos são plurifuncionais, como as praças dos
cafés, de alimentação, de eventos e da vida pública e espaço das mídias. Estão
localizadas nos shoppings, “mercado de pulgas, festivais, praias e eventos esportivos”6.
Segundo Romero (2001), as praças podem desempenhar diferentes papeis, sendo
subdividido em praças urbanas devido ao seu tamanho e funções, considerando desde
paradas de espera para ônibus, passagem externa entre dois blocos de prédios e até uma
porção alargada do passeio, o que denominaram de praça de rua (pequena porção do
espaço livre público imediatamente subjacente ao passeio usada por breves períodos
para sentar, esperar, observar). Estes espaços interferem no comportamento humano,
nas suas experiências corporais, sensoriais, sociais e de convívio coletivo, possibilitando
as trocas e as vivências, através da integração do espaço físico, construído, como
também contribuem para o equilíbrio térmico do microclima da cidade, sendo para Alex
(2008) os centros sociais do tecido urbano.
6
BRILL, 1989 apud ALEX, 2008, p.21.
34
2.3. AVALIAÇÃO PÓS OCUPAÇÃO- APO
A Avaliação Pós Ocupação- APO é uma metodologia utilizada para avaliação de
edificações e do espaço, após a sua ocupação. Levanta a opinião do usuário, técnicos,
clientes e projetistas em relação ao espaço construído, avaliando, entre outras coisas, o
seu desempenho, podendo ser do tipo: técnico-funcional, comportamental, construtiva e
de Conforto Ambiental.
Um dos seus objetivos é medir a intensidade com que o projeto satisfaz as funções para
as quais se propõe como as necessidades, expectativas e percepções dos usuários. A
APO também define recomendações que minimizem os problemas identificados pela
avaliação do espaço, possibilitando a melhoria dos projetos futuros e contribuindo para
a melhoria da qualidade de vida dos usuários (REIS; LAY, 1994, p.29-31).
A APO do projeto surge nos Estados Unidos da América- EUA entre as décadas de 40 e
50, com os psicólogos Barker e Wright e seus seguidores, com uma abordagem global.
Inicialmente analisa os cenários comportamentais e depois os ambientais. Nos anos
seguintes, entre 60 e 70, intensifica-se a produção de pesquisas na área, estimuladas pela
Associação de Pesquisa em Projeto Ambiental- EDRA e a publicação da primeira
revista na área (Environment and Behavior) e com uma abordagem de investigação mais
setorizada, com pesquisadores analisando questões específicas e isoladas. A partir dos
anos 70, os arquitetos realizam os primeiros estudos em Relações Ambiente
Comportamento- RACs, destacando-se Christopher Alexander (criador da Linguagem
de Padrões) e Henry Sanoff e Christopher Jones, voltados para metodologia de projeto,
e Clara Cooper Marcus (paisagista) e J. Zeisel (arquiteto) considerados pioneiro em
APO, com o estudo de edificações educacionais de 3° grau e em ambientes públicos.
Nesta mesma década dos anos 70, o arquiteto Oscar Newman estuda as relações
existentes entre algumas concepções arquitetônicas e urbanísticas que geram elevada
densidade, como os conjuntos habitacionais de grande porte, comportamentos
destrutivos, como atos de vandalismo, pichações e comportamentos agressivos. Entre as
décadas de 70 e 80 há uma emergência e maior valorização das pesquisas de APO.
35
Posteriormente, E. Zube estuda a percepção visual de paisagens naturais e M.
Southworth a percepção ambiental a partir de mapas cognitivos e num meio urbano
definido. Desenvolve-se a psicologia ambiental. Na década de 80, a APO é aplicada a
hospitais, penitenciárias, correios, dentre outras instituições, ganhando repercussão
internacionalmente (América Latina, África, Ásia, Canadá, Europa, Austrália). Entre
1988 e 1993, realizam-se APOs interdisciplinares com apoio do psicólogo ambiental R.
Wener, tornando-se referencias por avaliar a interação entre o ambiente construído e os
comportamentos agressivos e a criminalidade, a exemplo dos estudos de Oscar
Newman. Nas décadas de 80 à 90, têm-se uma revisão e redirecionamento dos métodos
e aplicações, como os estudos mais sistematizados e holísticos para difusão dos
conhecimentos, contrapondo-se aos estudos de caso aplicados pelos países
industrializados (ORNSTEIN, 1992, p.33).
Na América Latina, o México é o país com maior concentração de estudos em APO,
com destaque para Serafim Mercado e colaborador Urbina-Soria da Escola de
Psicologia da Universidade Autônoma do México, que enfatizam a qualidade de vida
das pessoas em função do “stresse” provocado pelo ambiente construído.
No Brasil, os primeiros estudos de APO em ambiente e comportamento tiveram
diferentes enfoques dentro da mesma temática, como na área de psicologia, sociologia,
antropologia, desenho ambiental, como também em psicologia ecológica, psicologia
arquitetônica, entre outros.
O primeiro estudo de APO brasileiro foi de 1967, sendo publicado apenas em 1975 pelo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas- IPT. Desde 1984 a USP desenvolve estudos em
APO. Depois as Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Pernambuco
iniciaram as primeiras pesquisas em APO (ORNSTEIN, 1992, p.37). A maior parte
desses estudos focam as edificação públicas e habitação de interesse social, sendo ainda
reduzido o número de estudos direcionados aos espaços abertos públicos, como praças e
parques. Segundo Araújo (2002) destaca–se entre os mais recentes: ANDRADE ET
ALLI (2000), TABLAS et all (2000), GONÇALVES e GOMES (2001), REIS e LAY
(2000), Rheingantz et all (2009) e as publicações do Grupo Qualidade do Lugar e
Paisagem- ProLUGAR da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ.
2.3.1 As variáveis do ambiente construído
36
As variáveis de APO em ambientes construídos podem ser ajustadas ou modificadas em
função do estudo desenvolvido, sendo categorizados os elementos de desempenho em
técnico-construtiva e conforto ambiental, técnico-funcional e comportamental, que
engloba várias avaliações, com ênfases diferenciadas de acordo com os objetivos
específicos do estudo.
Avaliação Técnico-Construtiva e Conforto Ambiental
A avaliação Técnico-Construtiva e Conforto Ambiental são divididos em dois subitens,
sendo:
-Materiais e técnicas construtivas, como: solos e fundações, estruturas, cobertura,
alvenaria, impermeabilização e drenagem das águas pluviais, revestimentos, pinturas,
acabamentos, divisórias leves, alvenaria, forros, segurança contra incêndio, vidraçaria,
instalações de luz, água, esgoto e telefonia e paisagismo
- Conforto ambiental, como: conforto acústico, lumínico (natural e artificial) e térmico
(ventilação, sol e sombreamento). Sendo recomendado, realizar medições das variáveis
de conforto térmico, de forma a contribuir nas análises e observações em relação ao
comportamento, opiniões, sensações, julgamentos de valores dos usuários quanto ao
espaço construído.
Avaliação Técnico-funcional
A avaliação Técnico-Funcional analisa o projeto arquitetônico proposto e o construído.
O pesquisado avalia o desempenho funcional dos espaços em relação ao planejamento,
programa do projeto, áreas mínimas, armazenamento, circulação internas, fluxos de
trabalho, áreas de lazer e descanso, flexibilização dos espaços, potencial para mudanças
e/ou ampliação, adequação dos equipamentos especiais, mobiliário fixo e móveis;
sinalização e orientação interno/ externa, circulação externa de pedestres e veículos, em
relação aos passeios, estacionamentos, carga e descarga (ORNSTEIN, ibidem, p.57).
Avaliação Comportamental
A Avaliação Comportamental é considerada como a variável básica da APO,
abrangendo diferentes tipos de usuários e faixas de renda. O objetivo é levantar as
opiniões e depoimentos dos usuários isolados ou em grupo em relação ao espaço,
analisando aspectos culturais e psicosociais.
37
Para esta avaliação não existe um método específico, o objetivo é fazer com que o
usuário exponha as suas opiniões de forma adequada em relação ao ambiente
construído, e que as respostas possam ser comparadas com a avaliação do pesquisador.
Esta avaliação tem como subvariáveis questões em relação ao território, privacidade,
proximidade, interação, escala humana e adequação de uso, identidade cultural,
comunicação, codificação ambiental, densidade populacional, hierarquia dominante,
atratividade ou dispersão, dentre outras (ORNSTEIN, ibidem, p. 62).
A APO também permite identificar vestígios deixados pelas atividades e
comportamento dos usuários no espaço. A observação de traços físicos permite
compreender como os espaços chegaram às condições atuais e como são utilizados,
como as soluções encontradas pelos usuários as condições físicas impostas pelo projeto.
Desta forma é possível verificar os pontos positivos e negativos dos espaços, os
problemas e avaliar se as necessidades dos usuários estão sendo atendidas pelo projeto.
Existem quatro categorias de classificação dos traços físicos em áreas públicas7, sendo:
Adaptações de uso
Representam modificações feitas no ambiente pelos usuários, sendo nos espaços abertos
adaptações nos equipamentos ou mobiliários a fim de atender a resposta ambiental.
Subproduto de uso
Resultado do desgaste de materiais em função do uso ou por objetos e restos de coisas
que indicam alguma atividade no local. Nos espaços públicos abertos indicam que nos
locais existem atividades previstas, não previstas ou parcialmente planejadas, como
também permite observar embora tivesse previsto usos ou atividades no projeto, essas
inexistem, indicando uma disfunção do projeto ou condições no projeto que impeçam
ou inibam o uso.
Traços físicos de individualidade
Indica personalização, intenção de demarcação de território ou uso de símbolos nos
ambientes.
7
ZEISEL, 2006 apud Bins Ely; Tissot; Siebra, 2014, p. 3.
38
Mensagens públicas
Internalizam através de letreiros, “graffiti” e outros sinais públicos, manifestações de
descontentamento ou de estabelecimento de limites territoriais.
O levantamento físico permite também considera aspectos de conservação do espaço ou
lugar, como características qualitativas como estado de conservação, elementos
danificados ou com necessitados de reparos, limpeza, dentre outros aspectos. Sendo
possível comprovar se o espaço ou local cumpre o papel para o qual se propõe. Podemse realizar levantamentos físicos e medições, que possibilitem a avaliação direta de
elementos funcionais e técnicos, desde que sejam realizadas com base em critérios de
desempenho pré–estabelecidos ou padrões de comparação, como as normas técnicas ou
a percepção da satisfação dos usuários em relação ao elemento avaliado.
As técnicas utilizadas para os registros são de acordo com os traços físicos observados,
podendo ser: anotações escritas, anotações diagramáticas com representação de
símbolos sobre a planta do projeto, desenhos, fotografias e listas pré-codificadas, que
são utilizadas após uma prévia observação diagnóstica que permite a codificação e
identificação das atividades.
Os mapas comportamentais auxiliam na avaliação do espaço, pois registram sobre a
planta do projeto os comportamentos dos usuários num determinado local. Indicam
desde a localização, período, frequências de usos e categorias de usuários.
Os mapas de conflitos, também com registros sobre a planta do projeto, registram os
problemas, atritos ou dificuldades encontradas pelos usuários do espaço, com indicação
da localização, período, categorias de usuários e a repetição do fenômeno. Segundo
Cunha (2002) os conflitos podem ser de: localização e acesso, ambientais, físicofuncionais ou de projeto e de uso ou comportamentais. Os conflitos se configuram como
fatores de impedimento ou dificuldade à apropriação ou utilização de partes ou de todo
o espaço livre.
39
Conflitos de localização e acesso
Refere-se à situação da área pública em relação ao seu entorno e aos problemas de
acesso e visibilidade e/ou identificação da área como espaço de uso público. Algumas
áreas estudadas possuem localização escondida, recuada ou não identificada pela
população, gerando um conflito que dificulta ou impede o acesso o acesso ou a
apropriação.
Conflitos ambientais
Relacionados às características de conservação, manutenção e degradação; e os
fenômenos ligados ao clima, como insolação, sombreamento e ventilação, que
constituíram fatores de impedimento do uso do espaço ou diminuição do uso em certas
ocasiões.
Conflitos físico-funcionais
Analisa aspectos de funcionalidade e do projeto contraditórios com a proposta do lugar
ou com o uso. Sendo analisado o mobiliário, os arranjos físicos com a função e
observadas as faixas etárias não contempladas e contempladas na proposta do projeto
em vistas da utilização e dos usuários que frequentam o espaço.
Conflitos de uso e comportamentais
A partir das observações de comportamento e do modo de utilização dos espaços pelos
usuários têm-se os subsídios para levantar os principais conflitos de uso, a exemplo das
adaptações de uso e/ou usos não previstos.
2.4. CONFORTO TÉRMICO
O conforto térmico estuda a relação entre o clima e de que forma o meio interfere na
percepção de conforto humano, estando associada a fatores fisiológicos e psicológicos,
que variam de cada pessoa promovendo diferentes sensações, nas mesmas condições
climáticas.
Essa percepção de satisfação depende dos mecanismos de termo regulação do corpo
humano para manter o seu equilíbrio, ou seja, o objetivo é manter a temperatura interna
40
do corpo aproximadamente em 37°C. Todo calor produzido pelo corpo humano deve ser
eliminado na mesma proporção, sem que precise ativar os mecanismos de trocas de
calor.
Os mecanismos podem ser fisiológicos (suor, batimentos cardíacos, vasodilatação,
vasoconstricção, tiritar e arrepio) e comportamentais, a exemplo do sono, prostração ou
redução da capacidade produtiva. Como o corpo humano está sempre em contato com o
meio natural ou artificiais ocorrem às trocas térmicas de radiação, condução, convecção
e evaporação. A intensidade dessas trocas está relacionada às variáveis ambientais,
como a temperatura do ar, umidade, o movimento do ar e a radiação, pois estas
interferem constantemente nesse equilíbrio e na percepção térmica das pessoas
(ROMERO, 2001).
Deve-se não só considerar o sistema termo-regulador, mas também as vestimentas,
edificações e o seu entorno. Para quantificar as influências do ambiente e o conforto
percebido pelo corpo humano foram criados índices ou escalas de conforto térmico
inicialmente desenvolvido para climas temperados e posteriormente para os climas
tropicais, mais próximos da realidade das cidades que estão localizadas nas baixas
latitudes, entre os trópicos de câncer e capricórnio.
Quanto a análise do espaço urbano, a cidade interfere diretamente na escala local,
modificando a temperatura do ar, umidade relativa do ar e a ventilação, produzindo
efeitos indesejáveis que impactam diretamente na funcionalidade das cidades e na
qualidade de vida de seus habitantes. Como exemplo é cada vez mais frequentes e com
maior intensidade problemas como enchentes, inundações, deslizamentos, e problemas
de saúde (problemas alérgicos e respiratórios). A forma de apropriação do solo, com
aumento das densidades populacionais e das verticalizações, a substituição das
superfícies naturais por artificiais, provocando uma maior impermeabilização do solo,
conjuntamente com a redução das áreas com cobertura vegetal em função da expansão
territorial planejada (formal) e invasões, tem contribuído para mudanças no clima local,
causando anomalias como as ilhas de calor. O estudo do clima urbano trata diretamente
essas relações, entre as variáveis ambientais e o espaço urbano.
41
2.4.1 As variáveis de Conforto Térmico
As variáveis do conforto térmico são divididas em variáveis ambientais e variáveis
pessoais. A primeira é medida com instrumentos de meteorologia, correspondendo a
temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do ar e temperatura radiante
média. As variáveis pessoais são de dois tipos: variáveis individuais e subjetivas.
As variáveis individuais são altura, gênero, peso, atividade metabólica e vestimenta e as
variáveis subjetivas, que podem parcialmente ou integralmente ser acrescentadas à
variáveis individuais, em função do interesse da pesquisa, entendidas como as
percepção ou preferências térmicas, sendo influenciada por hábitos alimentares, estado
emocional e de saúde (ISO 7726/ 1998).
Para Ayoade (2001) a temperatura fisiológica varia de pessoa para pessoa e depende da
temperatura do ar e da taxa de perda de calor gerada pelo organismo. A temperatura
percebida depende das características físicas das pessoas, como o peso, vestuário,
atividade realizada, estado de saúde, idade, gênero, estado emocional, grau de
aclimatação da pessoa ao clima local.
Sendo as variáveis ambientais de conforto térmico:
Temperatura do ar (°C):
Grandeza física resultante do balanço energético entre a atmosfera e a superfície
terrestre, variando em função do decorrer do tempo e do lugar, em localidade específica
e particular. Os fatores que influenciam a temperatura do ar são: incidência solar,
natureza da superfície, localização do ambiente de referência em relação aos corpos
hídricos, o relevo, os ventos predominantes e as correntes oceânicas (AYOADE, 2001).
Temperatura radiante média (°C)
A temperatura radiante media estuda as trocas radiativas entre o ambiente e o homem
em que se encontram, ou seja, os efeitos térmicos a que o homem está submetido no
ambiente real (heterogêneo) ou ideal (homogêneo) (ISO 7726/ 1998).
42
A temperatura radiante média é importante para o balanço energético humano e análise
do conforto térmico, influenciando os índices de conforto térmico, índices
termofisiológicos ou biometeorológicos8. Pode ser mensurada pelo termômetro de globo
negro (150mm) para ambientes internos, e globo cinza (40mm) para ambientes
externos. Sendo a Trm dependente da temperatura do ar, temperatura e emissividade do
globo, e velocidade do ar (ISO 7726/1998).
O termômetro de globo cinza é indicado quando houve exposição ao sol, em função da
sua absorção de radiação térmica de onda curta ser aproximada à das pessoas
normalmente vestidas (ASSIS; HIRASHIMA, 2011).
Para o cálculo da Trm foi utilizada a Equação 8 da Norma ISO 7726/ 1998,
considerando o globo de D= 0,04m e a Emissividade do globo cinza ɛ=0,9. 9
Equação 8: Trm = [(Tg + 273)4 + 2,5 x 108 x V0,6 x (Tg – Tar)]¼ - 273
ɛ x D0,4
Trm = Temperatura radiante média, em °C
Tg = Temperatura do globo, em °C
Tar= Temperatura do ar, em °C
V = Velocidade do ar, em m/s
ɛ = Emissividade do globo, adotando-se 0,9 (OKE, 1978)
D = Diâmetro do globo (m)
Umidade Relativa do ar (%)
A umidade do ar representa a quantidade real de vapor d´água contida em um dado
volume de ar. A saturação corresponde a quantidade máxima que pode conter de vapor
d´água, mantida a temperatura e pressão (LAMBERTS, 1997).
Representada em porcentagem pela relação entre pressão parcial de vapor d’água e
pressão parcial de saturação do vapor d’água (COELHO, 2007). A umidade influencia
8
9
MAYER, 1993 apud MATZARAKIS, 2002, p.05
No Apêndice A da dissertação de mestrado de Simone Hirashina está a descrição da
montagem do Termômetro de globo cinza.
43
as trocas térmicas entre o indivíduo e o ambiente, sendo a troca por evaporação mais
facilitada pela baixa umidade, pois o ar rapidamente absorve a umidade da pele
ocasionando o seu resfriamento, além da menor temperatura do ar, pois existe uma
relação entre umidade, ventos e temperatura do ar (MARTINI, 2013, p.37).
Velocidade do ar (m/s)
O vento é resultado do movimento do ar na superfície terrestre, pela diferença de
pressão do ar. O vento é deslocado sempre da área de maior pressão, onde o ar é mais
denso, para as de menor pressão, onde o ar é mais leve. A percepção do vento pelo
indivíduo deve-se a sua velocidade e a capacidade de troca de calor com o exterior. 10
O vento é mensurado através do anemômetro, que possui pás que giram em função do
vento. Enquanto a biruta é utilizada para identificar a direção do vento. A escala de
Beaufort determina a força do vento em escalas de 0 (calmaria) até 12 (furacão).
Radiação Global (W/m²):
A radiação global é a soma da radiação solar direta e difusa sobre uma superfície
horizontal (MARTINAZZO, 2004).
Atividade Metabólica(W):
A atividade metabólica representa a quantidade de energia produzida pelo movimento
humano ou atividade física desenvolvida. Cada atividade física corporal realizada gera
energia. De acordo com a ISO 8996 (2004) tem-se as atividades metabólicas e a energia
produzida, sendo:
- sentado ou calmo (115W);
- parado em pé (125W);
- trabalho manual leve, escrevendo, caminhada casual, andando a menos de 2,5 m/s
(180W);
- trabalho médio manual ou caminhado a mais de 2,5 m/s (295W);
-trabalho intenso com material pesado, concretando ou caminhada com velocidade entre
5,5 m/s a 7 m/s (415W);
- trabalho intenso, subindo rampa ou ladeira, correndo a mais de 7 m/s (520W).
10
MASCARÓ, 2009 apud MARTINI, 2013, p. 37.
44
Vestimenta (clo)
As trocas térmicas entre o homem e o ambiente são realizadas através da pele, podendo
ser por convecção, radiação ou condução, sendo a vestimenta considerada uma barreira
para a realização dessas trocas térmicas.
A unidade da vestimenta é o clo, do inglês clothing. Uma unidade de clo corresponde a
uma resistência térmica de 0,15 [°C m²/W] de uma vestimenta leve (ISO 9920/ 2007).
A TABELA 01- Valores de Clo para roupa, masculina e feminina.
CLO
0,05
0,15
0,19
Roupa Masculina
Roupa de banho/ piscina, chinelo
Bermuda e Chinelo
Short, camiseta e chinelo
0,25
Bermuda, camiseta e sapato
fechado
Camisa manga curta, bermuda e
sapato fechado
0,31
0,50
0,69
0,79
0,99
1,4
Camisa manga curta, calça jeans e
sapato fechado
Camisa manga comprida, calça
jeans e sapato fechado
Camisa manga comprida, calça
jeans e sapato fechado
Terno ou blusa de frio mais grossa
Roupa de frio, cachecol
sobretudo (em frio intenso)
e
Roupa Feminina
Roupa de banho/ piscina, chinelo
Biquíni e Canga, chinelo
Short ou saia e camiseta, vestido curto e
sandália
Bermuda ou sai longa e camiseta, ou
vestido longo, e sapato fechado
Camisa manga curta, bermuda e sapato
fechado, ou vestido longo de tecido mais
grosso e pesado
Camisa manga comprida, calça jeans e
sapato fechado
Camisa manga comprida, calça jeans e
sapato fechado
Camisa manga comprida de frio, calça
jeans e sapato fechado
Roupa de frio (2 camisas de mangas
compridas) ou blusas mais grossa
Roupa de frio, cachecol e sobretudo (em
frio intenso)
FONTE: Norma ISO 9920/ 2007.
O tipo de tecido, trama ou espessura e dimensões podem facilitar ou não as trocas de
calor com o meio, podendo inclusive proteger o indivíduo da desidratação, por manter a
umidade proveniente do suor próximo ao corpo a exemplo dos nômades do deserto, que
apesar da exposição intensa ao sol, cobrem toda a pele com roupas para evitar a
insolação e a desidratação.
45
2.4.2 Índices de Conforto Térmico
A partir do século XX, têm-se os primeiro índices de conforto térmico. Em 1923,
Houghten e Yaglou estabelece através de estudos empíricos o Índice de ETTemperatura Efetiva. Em 1932, Vernon e Warner o Índice de Nova Temperatura
Efetiva. Em 1948, Missenard (1948) cria o RT- Temperatura Resultante e em 1947,
McAriel propõe o índice de Taxa de Suor previsto para quatro horas, buscando prever o
stresse térmico provocado pelo ambiente no indivíduo. Em 1957, Yaglou desenvolve
estudos sobre a temperatura de globo e de bulbo úmido (WBGT), que basearam em
1989 a ISO 7243 e em 1978 a NR 15.
No modelo analítico, os primeiros estudos em índices de conforto, são de 1945, com o
Índice de Temperatura Resfriada pelo Vento- WCI de Siple e Passel. Em 1960, o Índice
Equatorial de Conforto- EC de Webb. Em 1955, Belding e Hatch estabelece o Índice de
Estresse Térmico por calor- HSI. Em 1979, têm-se o Humidex de Masterton e
Richardson e em 1969 o Índice de Stresse Térmico de Givoni- ITS.
Em 1967, Gagge cria o Nova Temperatura Efetiva Padrão- SET, que utiliza o balanço
térmico, sendo o cálculo das trocas térmicas através de modelo teórico e os valores
dados são em temperatura equivalente de sensação térmica.
Em 1981, Jendritzky e Nübler relatam a proposição do Modelo Climático de MichelKMM, originalmente proposto em 1979 por Jendritzky et al. Adota o balanço térmico
como referência das trocas entre o ambiente externo e o corpo humano e é adaptado
para o ambiente externo, também utilizada as mesmas escalas de valor de Voto Médio
Preditivo- PMV e o PPD de Fanger (1970). Em 1992, Domingues desenvolve o critério
para níveis de sudação em espaços abertos da Expo de Sevilla. Em 1995, o Fórmula de
Conforto- COMFA de Brown e Gillespie adota o balanço térmico, com um nó e escala
de valor simplificado. Ainda neste mesmo ano, Aroztegui cria a Temperatura Neutra
Exterior- Tne que segue o modelo adaptativo de Humphreys (1975), que objetiva a
adaptação do indivíduo ao clima, mas também adaptado para espaços climatizados ou
46
naturalmente ventilados.11 No século XXI destacam-se os estudos para condições
específicas. Em 200, o Índice de Sensação Térmica- TS com base nos trabalhos
empíricos de Givoni e Noguchi e experimentos da Fujita em um parque japonês na
cidade de Yokorama. Em 2002, Bluestein e Osczevski definem a Nova Temperatura
Resfriada- NWCT pelo vento a partir de experimentos, que se aplica apenas para
temperatura do ar inferior a 10°C e ventos com velocidade superiores a 4,8 km/h.
Neste mesmo século, também se desenvolveram modelos analíticos universais como:
MENEX (1998) de Blazejczyk, modelo de um só nó, que determina o HL- Índice de
Carga Térmica, o Estímulo em função da radiação solar- R, o Esforço Fisiológico- PhS,
Suor Aparente- SP e são analisados conjuntamente para avaliar a sensação térmica e
fisiológica das pessoas.
O Modelo de Munique- MEMI de Hoppe com dois nós, analisa as trocas
termofisiológicas através do PET- Temperatura Equivalente Fisiológica, que determina
um índice de temperatura equivalente à sensação térmica da pessoa, sem depender de
escala predefinida, como muitos outros índices utilizados no século XX.
Em 2000, o Modelo OUT-SET da Temperatura Efetiva Padrão Externa de Pickup e De
Dear que se baseia nos trabalhos de Gagge (1967), para definição do modelo próprio
OUT-MRT.
Em 2003, são feitas revisões do Modelo de Michael- KMM de Jenddritzky, que se
baseia em Matzarakis (2000), onde a radiação é considerada a partir de um modelo
específico, descartando o PMV e cria o PT- Índice de Nova Temperatura Percebida,
baseado em Gagge (1986). Este novo modelo é adaptado ao PMV de Fanger (1970),
para avaliar ambientes internos condicionados artificialmente, mas que também pode
ser utilizado para representar a sensação térmica em ambientes externos. Os trabalhos
de Gagge contribuem para as pesquisas de Hoppe (1999), Pickup e De Dear (1999) e
Jendritzky (2003) (MONTEIRO; ALUCCI, 2007).
11
DE DEAR et al., 1997 apud Monteiro; Alucci, 2010, p.4.
47
Em 2006, a Ação COST 730, da Sociedade Internacional de Biometeorologia- ISB cria
o UTCI- Índice Termoclimático Universal, com recursos da União Européia (2006).
Este índice tem dez escalas com base na Temperatura Equivalente e na combinação das
variáveis ambientais.
Segundo a conclusão das pesquisas realizadas por Monteiro e Alucci (2001) a área de
conforto térmico segue duas direções, uma dos modelos analíticos universais
termofisiológicos e outra de calibrações específicas que representem a aclimação e
adaptação dos indivíduos ao ambiente estudado. Os autores destacam a necessidade de
desenvolvimento de modelos transversais, que considerem a adaptação e aclimatação
aos processos fisiológicos e térmicos, mas também que contemplem a calibração das
preferências térmicas em espaços abertos.
2.4.3 O Índice Physiological Equivalent Temperature – PET (°C)
O índice Physiological Equivalent Temperature foi criado por Hoppe e Mayer em 1987.
Pode ser aplicado a lugares abertos ou fechados, considerando a atividade metabólica de
80W e a vestimenta com resistência térmica de 0,9 clo, com temperatura interna do
corpo e da pele iguais, em condições de avaliação. A temperatura do ar é igual a
temperatura radiante média (Tar= Trm), a velocidade do ar é de 0,1 m/s, a pressão de
vapor de 12 hPa (hectoPascal), aproximadamente equivalente a uma umidade relativa
do ar de 50% e temperatura do ar de 20°C (HOPPE, 1999).
Para o seu cálculo, as constantes são a atividade metabólica e a vestimenta e a partir das
variáveis ambientais (temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura radiante
média e velocidade do ar), tem-se o efeito real percebido pelo indivíduo.12
12
HOPPE, 1999 apud SOUZA, 2010, p.56.
48
3. AS ÁREAS DE ESTUDO E METODOLOGIA
3.1 A CIDADE DE SALVADOR
Salvador é a capital do estado da Bahia, localizada na latitude 12°58’16’’ S e longitude
38°30’39’’W, com forma peninsular, entre o Oceano Atlântico e a Baia de Todos os
Santos Sua Região Metropolitana- RMS abrange 10 municípios (Figura 1), com área
total de 2.186,61 km², população de 2.675.656 habitantes e densidade bruta de 8.802,21
hab/km² (IBGE, 2010).
A cidade apresenta três divisões morfológicas, como a Faixa da Orla da Baía de Todos
os Santos- BTS, o Planalto (região do Miolo) e a Faixa Litorânea. A morfologia da
cidade interfere criando microclimas específicos, dependendo da topografia, superfície
natural e/ou construída, presença de água (rios, lagoas, bacias) e cobertura vegetal. A
região do Planalto (Miolo) e a mais alta da cidade, com relevo acidentado (cumeadas,
encostas íngremes e vales) e delimitada entre a falha geológica do Iguatemi, com cotas
que variam de 60m à 100m de altitude, e com diversas bacias que drenam a região.13 A
Faixa Litorânea é voltada para o Oceano Atlântico, correspondendo a uma área de
planície com 22 km de extensão e 2,5 km de profundidade.
FIGURA 1: Mapa de localização da Bahia e Região Metropolitana de Salvador.
FONTE: Adaptado da SEI, 2014.
13
PEIXOTO, 1968 apud GOES 2013, p.29.
49
A Faixa da BTS é limitada por uma falha geológica com cerca de 70m que divide a
cidade em Alta (Miolo) e Baixa, criando uma barreira para o vento Sudeste (refrescante)
oriundo do Oceano Atlântico (Fachada Litorânea), contribuindo para a ausência de
ventos nessa região. Estas áreas são apenas favorecidas pelas brisas marinhas da BTS
(direção Noroeste), que não são freqüentes o ano todo.
A cidade tem clima tropical quente e úmido, com duas estações verão e inverno. As
temperaturas do ar médias anuais são de 25, 2°C, umidade relativa do ar anual de 80,8%
e velocidade média do ar de 3,1 m/s. Devido a sua localização geográfica, entre o
Oceano Atlântico e a Baía de Todos os Santos a cidade apresenta baixa amplitude
térmica, elevada umidade do ar diurna e noturna, sendo as temperaturas mais amenas
durante o período da noite (INMET, 1931-1960).
Os índices pluviométricos anuais são de 1.750 a 2.000 mm, sendo o máximo de
pluviosidade no Outono (mais freqüentemente) ou no Inverno. Os meses de Abril-MaioJunho são os mais chuvosos. Não há estação seca, sendo o mínimo de pluviosidade na
primavera ou no verão.
De acordo com o anemograma (Figuras 2 e 3), o vento predominante da cidade é
Sudeste (SE), com maior constância ao longo do ano e velocidades de até 6 m/s,
ocorrendo entre as estações de primavera e verão. O vento Leste (E) também é mais
freqüente na primavera e verão, com velocidade de até 7 m/s. O vento Nordeste (NE)
apresenta velocidades de até 5 m/s e o vento Sul (S) é mais freqüente entre o outono e
inverno, a partir dos meses de abril à julho. No período das chuvas de inverno, a
velocidade registrada é de até 5 m/s. Os alísios e as brisas marinhas ameniza as elevadas
temperaturas do clima soteropolitano, à medida que a posição e a orientação das casas
lhes permitem. Isto quer dizer que as áreas de fundos de boa parte dos vales são
quentes14, destacando que o tipo e material utilizado nas edificações, contribuem para
agravar ou compensar o calor.
14
PEIXOTO, 1968 apud GOES, 2013, p.28.
50
FIGURA 2: Anemograma de velocidade
predominante por direção, para a cidade de
Salvador.
FONTE: Imagem produzida pelo programa SOLAR, Labeee (2005).
FIGURA 3: Anemograma dos ventos,
freqüência de ocorrência, para a cidade de
Salvador.
FONTE: Imagem produzida pelo programa
SOL-AR Labeee (2005).
A vegetação da cidade é formada por remanescentes de Mata Atlântica, Restinga e
Manguezal. Parte dessa vegetação está nas 12 Áreas de Proteção de Recursos NaturaisAPRN, como a do Manguezal do Rio Passa Vaca, Vale do Cascão e Cachoeirinha
(Cabula, Narandiba e Saboeiro), Pituaçu, Vales da Mata Escura e do Rio da Prata, Mata
dos Oitis, São Marcos, Jaguaribe, Bacias do Cobre, Paraguari e Aratu. Lagoa dos
Pássaros e nas regiões de Dunas (Dunas de Armação e da Bolandeira), além das Áreas
de Preservação Ambiental- APAs, como a APA da Bacia do Cobre/ São Bartolomeu
(Parques de Pirajá, a Represa do Cobre e o Parque de São Bartolomeu) e as APAs do
Joanes/ Ipitanga e da Baía de Todos os Santos (PDDU, 2010).
Dentre as bacias destaca-se a do Camaragibe (37 km²); do Cobre (17 km²); do Ipitanga
(59 km²); do Jaguaribe (58 km²); do Lucaia (18 km²); e do Pituaçu (28 km²) (SMA,
2006, p.12).
Devido ao processo de expansão urbana e uso e ocupação do solo irregular,
especialmente pela população de baixa renda, contribuiu para a supressão da vegetação
das áreas de encostas e fundos de vales. Áreas com função de preservação natural e com
função de auxiliar na drenagem e escoamento natural das águas das chuvas,
conservando as nascentes e manutenção dos mananciais.
Dessa forma, existem
problemas de deslizamentos, contaminação dos recursos naturais e alagamentos.
51
3.2 AS ÁREAS DE ESTUDO
Em relação a distribuição administrativa, Salvador é dividida em 18 Regiões
Administrativas- RAs de acordo com o PDDU (Lei 6.586/2004), uma vez que o
município não tem divisão distrital (Figura 4). Sendo o Miolo formado pelas RAs do:
Cabula/Pernambués (RA XI), Tancredo Neves/São Gonçalo (RA XII), Pau da Lima
(RA XIII) e Cajazeiras (RA XIV). Regiões com morfologia, uso e ocupação do solo
semelhante, que anteriormente era formada por espaços verdes, chácaras e fazendas.15
Miolo
FIGURA 4: Mapa das Regiões Administrativas- RA da cidade.
FONTE: PDDU/2008- Mapa de Unidades Espaciais de Análise/Prancha 02.
15
Vasconcelos, 2002, apud Mendes, 2006, p. 146.
52
Miolo pertence a Macrounidade 02 da cidade segundo o PDDU 2008 sendo ocupado a
partir do processo de expansão urbana da cidade, estimulada pelo poder público
(Decreto 2.181/68, da Reforma Urbana do Município) (Figura 5). Sendo escolhido para
estudo o Campus-I da UNEB, localizado no Cabula (RA XII) e a Praça Nova
República, bairro de Tancredo Neves (RA XIII).
Em relação ao processo de urbanização da cidade, segundo Serpa (2008) os processos
da “reformas urbana” de 1967 valorizaram a região da Orla Atlântica em detrimento do
Miolo e da orla suburbana. Dessa forma, o crescimento da cidade favoreceu a
descentralização das atividades e os processos informais de criação do espaço urbano,
especialmente pela população de baixa renda, conseqüentemente predominou o sistema
de autoconstrução sobre o sistema formal e regular, com edificações com baixo padrão
construtivo e precariedade arquitetônica e urbanística. No Miolo percebe-se a mistura de
conjuntos habitacionais populares com habitações autoconstruídas no mesmo espaço.
MIOLO
SALVADOR
2,675,656
2,443,107
1,700,000
1,508,860
1,234,249
1,007,277
467.781
75.394
7,5%
1970
136.531
11,05%
1975
282.532
667.604
27,33%
739.653
27,64%
27,5%
18,75%
1980
1983
2000
2010
FIGURA 5: População Residente do Miolo x População de Salvador.
FONTE: Autora, com base nos dados do IBGE (2010).
Nessas áreas “de urbanização popular da cidade, onde o abandono e a invisibilidade de
parques e praças são notórios” (SERPA, 2008, p.178) a população tem que fazer
grandes deslocamentos para ter acesso aos espaços de lazer e recreação, enquanto nas
áreas mais centrais e valorizadas da cidade existe uma evidente concentração de espaços
53
públicos, a exemplo das RAs do Centro, Barra, Pituba, Boca do Rio e Itapuã. Serpa
destaca que existe em Salvador uma correlação direta entre as RAs, renda e oferta de
espaços públicos, sendo essa proporção dede 108 para 68, tanto para as praças como
para os parques públicos.
De acordo com o PDDU/2004, o Cabula representa 3% do território correspondendo a
998,55 ABS (Ha), enquanto Tancredo Neves 5,01%, com 1.551,27 ABS (Ha). Quanto a
ocupação do solo, nas áreas de encostas e fundos de vales, tanto o Cabula como
Tancredo Neves apresentam grande densidade construída e tecido urbano compacto.
Nessas áreas predomina a ocupação não planejada, não favorável a existência de
espaços abertos e arborizados, como quintais, jardins, praças ou parques.
No cabula ao longo das áreas de cumeadas predomina a ocupação planejada, com a
presença de conjuntos habitacionais, edifícios residenciais, comerciais e de serviços,
além de loteamentos com casas e sítios. Nesse caso, nota-se a presença de recuos,
vegetação de médio e grande porte entre as edificações. Sendo o gabarito heterogêneo,
predominando os
conjuntos
habitacionais
com
cinco pavimentos,
conjuntos
habitacionais com 10 pavimentos (Pomar), edificações: residenciais (térreas ou até 4
pavimentos), comercias e de serviços (2 a 3 pavimentos), sítios e chácaras (Beco do
Coruja). No bairro, também existe o 19ª Batalhão de Caçadores, área de Reserva da
Mata Atlântica e da nascente do rio Cascão.
Enquanto em Tancredo Neves, nas áreas de cumeada predomina a ocupação não
planejada, com tecido urbano compacto, sem recuos e com reduzida cobertura vegetal.
As edificações ao longo do sistema viário principal são residenciais e comerciais (uso
misto), com gabarito entre 4 a 5 pavimentos; enquanto nas vias transversais ou locais
predominam edificações residenciais de até cinco pavimentos, geminadas ou
semigeminadas e muitas vezes sem recuo frontal.
Quanto a escolaridade no Cabula os chefes de domicílio possui mais anos de estudo do
que em Tancredo Neves, sendo respectivamente de 11 a 14 anos e 4 a 7 anos, conforme
a tabela 02.
54
TABELA 02- Anos de Estudo do chefe de Domicílio (Habitantes) 2000.
Proporção e
1a3
4 a 7 8 a 10 11 a 14
menos 1
Tancredo Neves/Beiru
1.311
2.280 3.933 2.010
2.176
Cabula
188
515
944
789
3.234
Cabula VI
51
113
336
253
1.244
FONTE: Adaptado do IBGE 2010 pela autora, 2014.
15 ou +
183
855
194
Em relação a cor ou raça o Miolo representa uma população total de 395.089 habitantes
pardos, 224.668 habitantes negros e 106.417 brancos. Enquanto a área central da cidade
possui a maior população parda, preta e branca da cidade, sendo respectivamente de:
597.807, 335.662 e 308.728 habitantes. Porém em relação ao Miolo, Tancredo Neves
possui a segunda maior população preta da cidade com 71.938 habitantes, inferior
apenas a população da RA XVII Subúrbio Ferroviário que possui 86.306. Enquanto o
Cabula apresenta a quarta população preta com 41.543 habitantes, conforme a tabela 08.
TABELA 03- População Residente por Cor ou Raça (Habitantes) e Anos de Estudo do
Chefe de Família/ IBGE (2010 e 2000).
RA
Amarela Branca Indígena Parda
Preta
RA XI Cabula
2.101
26.676
447
81.053
41.543
RA XII Tancredo Neves
3.343
27.045
597
118.336 71.936
RA XVII Subúrbio Ferroviário
4.597
32.148
728
154.388
86306
FONTE: Adaptado do IBGE 2010 pela autora.
3.2.1 O bairro de Tancredo Neves/Beirú
O nome do bairro Tancredo Neves/Beirú é de origem iorubá que se refere ao nome do
escravo africano Gbeiru nascido na Nigéria em Oió, que foi comprado por um membro
da família Garcia D´Ávila para a Fazenda Campo Seco (1820). Ele ganha parte da
fazenda e cria o quilombo.
Em 1910, as terras do quilombo são vendidas a Miguel Arcanjo, que cria um terreiro de
candomblé onde seria a sede da fazenda (Fazenda Beiru) e “em 1912 nasce a Nação de
Amburaxó, que em seus princípios mantiveram toda uma arkhé permeada pelas
tradições africanas” (CORREIA, 2010, p.12). A localidade recebe o nome de Gbeiru em
55
homenagem ao ex-escravo. Segundo o Escritório de Campo da SUDESB/SETRABESSuperintendência dos Desportos do Estado da Bahia/ Secretaria do Trabalho e Bem
Estar Social, o bairro Beirú surge na segunda metade do século XIX, quando ali existia
um terreiro de candomblé. Com a morte do pai de santo as terras são vendidas ao senhor
Francisco Oliveira. Estas terras são novamente vendidas por seus cinco filhos após a sua
morte. Parte da área da fazenda é desmembrada formando o bairro de Arenoso e o
Terreiro Miguel Arcanjo perde sua identidade com a retirada das árvores sagradas dos
cultos Amburaxó para construção do posto médico do bairro (CORREIA, 2010, p.12).
Posteriormente, na década de 50, a área foi gradativamente sendo ocupada por
conjuntos habitacionais da URBIS (COHAB) e invasões, especialmente nas áreas de
vales e encostas. Na segunda metade do Século XX percebe-se um aumento da
densidade do bairro, segundo o IBGE, entre 1970 e 1980, com o crescimento
populacional de 823,1%, sendo respectivamente: 2.600 habitantes e 497 domicílios para
24.000 habitantes e 4.970 domicílios, com uma taxa anual de crescimento populacional
de aproximadamente de 25% a.a. Dentre os diversos fatores que contribuíram para a
ocupação do Beirú destaca-se a grande oferta de terras baratas para a época, atraindo
pessoas de baixa renda, que até então viviam de aluguel em outras áreas da cidade ou
que estavam migrando para a capital do Estado, e não tinham onde morar. O bairro
tornava-se um atrativo para o acesso a terra, possibilitando o sonho da casa própria.
Quanto a distribuição populacional do bairro, 46,3% é oriunda da região do Recôncavo,
11,3% de Feira de Santana, 8,7% de outros estados e 16,2% de outros bairros de
Salvador. Sendo que 67,7% desses migrantes já residiam na cidade há pelo menos 10
anos, e viviam de aluguel. Esta população possuía baixo grau de instrução, não
conseguindo ser absorvida pelo mercado de trabalho, vivendo do mercado informal
(biscates). De acordo com a SETRABES (1983) a renda média é de 2 a 3SM (Salário
Mínimo).
Em 12 de março de 1976, o Decreto Estadual n°25.144 do Governo do Estado,
desapropria a área de 5.500.000m² (contida em Narandiba) para a construção de
equipamentos públicos, como o Centro de Recuperação de Menores, que só se
concretiza em 20 de novembro de 1979. Estas ações desestimulam ações do mercado
imobiliário, contribuindo para a ocupação dos terrenos públicos pelas invasões,
56
especialmente das áreas de encosta, fundos de vales e brejos. Surgem as invasões, como
a Santa Bárbara, conhecida também como o Sítio Harmonia, que posteriormente se
consolida.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1983,
identificou que 11,25% dos entrevistados declararam ter ido para o bairro pela
possibilidade de invasão com o objetivo de construir suas casas.
Em 02/06/2005, através de plebiscito, modificou-se o nome do bairro, em homenagem
ao falecido ex-presidente da República Tancredo Neves, que passa a nomear o bairro.
Quanto à densidade bruta de 2000 para 2010, o bairro passou de 29.571,13 hab/km² para
31.469,30 hab/km², sendo a população residente de 47.375 para 50.416 habitantes.
41,15%s das famílias são chefiadas por mulheres, com faixa de renda de 1 a 2 SM.
Quanto a escolaridade, para o tempo de estudo entre 4 a 7 anos, 30,09% são mulheres e
34,56% homens.
O Bairro faz limite físico com os bairros de Engomadeira, Narandiba, Sussuarana e
Cabula VI (Figura 6), sendo a topografia do bairro com cotas mais altas, entre 60m e
70m, e também mais baixas, entre 10m e 20m, com desníveis de até 60m de altura.
O sistema viário acompanha a topografia com as vias principais ao longo das cumeadas
(Rua Direita de Tancredo Neves que se bifurca entre a Rua Pernambuco e a Rua Bahia;
e parte da Rua Manoel Rufino) e as vias secundárias geralmente perpendiculares a esta.
A densidade é elevada e a população predominante é de baixa renda (IBGE 2010).
Os espaços de lazer e esportes do bairro são apenas a Praça Nova República (pública),
Praça do conjunto habitacional Arvoredo (semi pública) e três campos de terra para a
prática do futebol (públicos). Quanto a cobertura vegetal, a arborização é reduzida,
concentrada em alguns pontos, em função do acelerado processo de ocupação do solo,
sem planejamento urbano.
57
Legenda:
Limite do bairro do Beirú/
Tancredo Neves
Praça Nova República (área
de estudo)
FIGURA 6: Imagem do bairro Tancredo Neves/Beirú.
FONTE: SANTOS, et.al.Caminho das Águas, 2010.
3.2.2 A Praça Nova República- PNR
A Praça Nova República- PNR possui área total de 2.595,25 m² e está localizada na Rua
Pernambuco, próxima ao CS- Centro de Saúde, o Conselho de Moradores do Bairro a
58
11ª Delegacia de Polícia (Rua Betel), possuindo dois acessos, ambos com pouca
visualização devido à localização do espaço (Figura 7).
A Praça foi projetada pela Arquiteta Virgínia Helena da Companhia de
Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia- CONDER a partir do Projeto Praças da
Juventude do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania- PRONASCI,
do Ministério da Justiça e a CONDER, visando a melhoria da segurança pública, visto
que, o bairro apresentava elevados índices de criminalidade e poucas opções de lazer e
esportes para os jovens.
11ª Delegacia
Acesso secundário pelo
estacionamento/Rua Betel
Centro de Saúde
(CS)
Delimitação da Praça Nova República
Acesso principal
Pela Rua Pernambuco
FIGURA 7: Delimitação da Praça Nova República e entorno.
FONTE: CONDER, 2010.
Em 2009 a Associação de Moradores do Bairro, representantes das escolas estaduais do
bairro, Secretaria de Segurança Pública solicitaram a CONDER um projeto de reforma
para o espaço com recursos do PRONASCI. O projeto elaborado foi executado em
59
2010 com a uma pista de skate, uma quadra poliesportiva, dois parques infantis e
espaços de convivência, como o deck de mesas e bancos.
FIGURA 8: Croqui dos estudos para o projeto da Praça Nova República.
FONTE: Acervo da Arquiteta Virgínia Helena, 2010.
A maior parte da pavimentação da praça é em concreto, sendo o caminho com
500,35m², quadra poliesportiva com 465,70m², pista de skate com 481,25m² e deck de
mesas com 50,75m². Os dois parques infantis possuem piso em areia, sendo o Parque
Infantil I com 190,10m² e o Parque Infantil II com 137,75 m². Os jardins com 455,25m²
são gramados e o canteiro entre o Centro de Saúde e a Rua Pernambuco, que é com piso
de terra, com 8 Ficus (Figura 8).
A cobertura vegetal da praça é composta por uma Amendoeira na área central dos
bancos curvos localizados entre o parque infantil II e a quadra de esportes; uma árvore
na pista de skate; dois coqueiros e três árvores de menor porte ao longo dos jardins que
faz divisa com o CS e três árvores no jardim do parque infantil II localizado próxima a
11ª Delegacia. A maior parte da cobertura vegetal (8 Fícus) está localizada no canteiro
do CS e da PNR, próximo ao parque infantil I e a Rua Pernambuco. Apesar de a
vegetação original ter sido mantida no projeto arquitetônico, não houve plantio de novas
árvores na praça.
60
Em função da reforma do Centro de Saúde, em novembro de 2014 a prefeitura podou as
árvores do canteiro frontal ao CS e transferiu o atendimento médico para a Associação
de Moradores do bairro. Dessa forma, os comerciantes colocaram lonas e plásticos
como forma de proteção da radiação solar e da chuva (Figura 9).
Acesso
PNR
CS
CS
CS
Novembro 10:30h
Outubro 14:00h
FIGURA 9: Fotos da vegetação do canteiro do Centro de Saúde e da PNR antes e depois da poda das
árvores.
FONTE: Autora, 2013.
O tecido urbano do entorno da Praça é compacto e denso, com poucos espaços abertos,
predomínio de edificações geminadas ou semigeminadas, com gabarito entre quatro a
cinco pavimentos (Figura 8), implantadas em lotes estreitos, sem presença de recuos
laterais. Predomina o uso residencial e comercial, com gabarito máximo de até cinco
pavimentos na Rua Pernambuco (rua principal). Na Rua Betel (rua local) predominante
o uso residencial, também com até 5 pavimentos, com exceção do Templo das
Testemunhas de Jeová, 11ª Delegacia de Tancredo Neves e um depósito de materiais de
construção (esquina com a Rua Pernambuco). Nas outras laterais da praça não há ruas,
sendo os limites posterior à Delegacia e lateral o muro das casas, com gabarito de até 4
pavimentos.
61
FIGURA 10: Uso do Solo do entorno da Praça Nova República.
FONTE: Autora, 2014.
3.2.3 O bairro do Cabula
O nome do bairro é originário do termo africano quicongo Kabula, que está vinculado a
um ritmo religioso muito dançado, tocado e cantado, segundo o etnólogo Valdeloir
Rego (SANTOS et al. 1998), mas existe outra versão. Segundo Fernandes (2003), o
bairro:
“tienen su origen em el idionma Bantú, hablado em uma región
que se extirnde entre los países Congo- Angola. De acordo com
Y. Castro el término significa mistério, culto (religioso), secreto,
escondido y, probabelmente há sido atribuído al sitio, para
destacar la existencia de vários quilombos los cuales a su vez,
62
promocionaron el Candomblé, tan famoso em el Cabula.”
(FERNANDES, 2003, p.165)
O bairro pertence a RAII que tem limites físicos com os bairros de Engomadeira,
Tancredo Neves/ Beirú, Narandiba, Saboeiro, Resgate, Pernambués, Pau Miúdo, Retiro
e São Gonçalo (Figura 11). Quanto a topografia, o bairro está localizado nas cotas mais
elevadas do Miolo, entre 60m à 100m nas áreas de cumeada e cotas de 20 m, nas áreas
de vale. Esta região é limitada a norte por Ipitanga (RA X-b), a oeste pela BR324 e a
leste pela Avenida Luiza Vianna Filho (Paralela), via que se conecta a Avenida Antônio
Carlos Magalhães e a Avenida Tancredo Neves (atual centro financeiro da cidade) e a
importantes centros comerciais, como o Shopping Iguatemi e Salvador Shopping.
Quanto à densidade territorial, o Cabula tem 134 hab/Ha e Tancredo Neves 120 hab/Ha,
sendo considerados dentro da “faixa de 50 a 150 hab/Ha por região, com base na
população estimada para 1998” (FERREIRA, 2009, p. 73).
Segundo o IBGE, de 2000 à 2010 a densidade bruta do bairro passou de 5.655,46 para
6.941,08 hab/km², crescimento semelhante ao bairro de Tancredo Neves, que passou de
29.571,13 para 31.469,30 hab/km². Enquanto a população residente foi de 19.448 para
23.869 habitantes.
O perfil social é de 42,90% dos domicílios do bairro chefiados por mulheres, com renda
entre 2 à 3 SM. Quanto a escolaridade 15,67% das mulheres tem entre 4 a 7 anos e os
homens são 13,84% (IBGE 2010).
A ocupação territorial das terras que compreendem atualmente o bairro Cabula data do
século XVI, pertencendo ao Conde Castanheira, Antônio Ataíde, através de doação.
Posteriormente estas terras foram arrendadas pelo senhor Natal Cascão, que construiu a
Capela Nossa Senhora do Resgate, atualmente Igreja de Assunção, que contribuiu para
o surgimento de um pequeno povoado no entorno que originaria o bairro futuramente.
A região, até as primeiras décadas do século XX, apresentava uma ocupação rarefeita e
uma extensiva cobertura vegetal, devido a grande quantidade de chácaras e fazendas de
laranjas, que entram em decadência em 1940 devido a uma praga, contribuindo
63
posteriormente para a venda das fazendas e a sua divisão em lotes menores (SANTOS el
al. 2010, p. 210).
A ocupação territorial do Cabula ocorre a partir da década de 50 e 60 (século XX), com
a construção de conjuntos habitacionais e a abertura da Avenida Silveira Martins (19651966), principal via do bairro, estimulada pelo processo de expansão periférica da
cidade, construção de infraestrutura urbana, como o Hospital Roberto Santos (1979),
UNEB (1983), Colégio Polivalente do Cabula, Colégio Estadual Roberto Santos, Escola
Estadual Visconde de Itaparica, Supermercado Hiper Bompreço, do antigo grupo Paes
Mendonça e bancos. O bairro possui também a Fonte Santo Antônio do Cabula,
utilizada para consumo dos moradores do bairro.
A Habitação e Urbanização do Estado da Bahia S/A-URBIS e o Instituto de Orientação
às Cooperativas Habitacionais- INOCOOP foram responsáveis pela construção dos
conjuntos habitacionais do bairro do Cabula, sendo o Doron, construído pela URBIS,
um dos maiores, com 1.288 unidades. Entre 1973 e 1983, são construídos em etapas os
conjuntos Cabula I a X. No período entre 1976 e 2000, mais 34 conjuntos habitacionais/
condomínios são construídos, correspondendo a 9935 unidades residenciais, voltados
para a classe média e baixa (3 e 5 SM para os conjuntos da URBIS e de 5 a 10 SM para
os da INOCOOP) (FERNANDES, 2009, p. 14) e a partir da década de 80 intensificamse as invasões nos terrenos vazios próximos aos conjuntos habitacionais, áreas já
consolidadas. Após o ano 2000, percebe-se uma modificação no padrão construtivo,
com o crescimento do mercado imobiliário da cidade e novas edificações com gabaritos
maiores (24 pavimentos), com diversos itens de lazer, para faixas de renda maiores (de
10 a 15SM) segundo a ADEMI/BA.
A região do Cabula atualmente apresenta-se consolidada, com ocupação territorial de
90,48%, com 0,78% de área disponível (vazios urbanos) e 2,59% de área não ocupada
em relação ao total do município, porém com 31,71% de áreas livres devido a Reserva
do 19° Batalhão de Caçadores do Exército, que compõem a APRN da cidade e preserva
a nascente do Rio Cascão, fauna e flora do ecossistema originário de Mata Atlântica,
contribuindo para a qualidade ambiental do bairro e da cidade.
64
19 BC
Legenda
Limite do bairro do Cabula
Campus I- UNEB (área de
estudo)
FIGURA 11: Imagem do bairro do Cabula e da área de estudo- UNEB.
FONTE: SANTOS, et.al.Caminho das Águas, 2010.
65
3.2.4 A UNEB- Universidade do Estado da Bahia
A UNEB foi criada em 1983 e é mantida pelo governo do Estado. A estrutura da
instituição está distribuída em 24 campi, 29 departamentos, abrangendo 23 municípios
de médio e grande porte, totalizando a oferta de 150 cursos de graduação e pósgraduação, presenciais e a distância. A instituição oferece em 20 campus, vinculado à
Pró-reitora de Extensão- PROEX, 290 vagas em 15 oficinas teóricas e práticas, para
pessoas com mais de 60 anos. A primeira sede da Universidade Aberta da Terceira
Idade- UATI foi criada em 1995 no Campus I- UNEB, com mais de 800 alunos em 50
oficinas, que são divididas em núcleos: teóricos, informação, comunicação, vivências
corporais e trabalhos manuais.
A Campus I- Salvador, localizado no bairro do Cabula é a sede da instituição, com 4
departamentos. O terreno da Universidade possui 110.814m², sendo 102.818,05m² de
área permeável e 7.995,95m² a área ocupada. De acordo com a Lei Federal N° 12.651,
25/05/2012, parte do terreno é área de preservação permanente, em função de
preservação da vegetação e nascente de rio. A topografia do terreno apresenta cotas
entre 80m a 39 m, sendo seus limites a Avenida Silveira Martins (principal acesso cota
80m), Estrada das Barreiras e Cabula IV (limites laterais) e o bairro Engomadeira
(limite posterior cota 39m) (Figura 12).
Área de Preservação
Permanente
Portarias
FIGURA 12: Imagem do Campus I-UNEB.
FONTE: Googlemaps, 2013.
66
O tecido urbano no entorno da UNEB, no trecho da Avenida Silveira Martins é
planejado, não é compacto e possui baixa densidade construída, com presença de
espaços abertos arborizados. Predomina o uso residencial, com conjuntos habitacionais
de até cinco pavimentos, construídos na década de 60 do século XX, pela Habitação e
Urbanização da Bahia S.A.- URBIS, INOCOOP e outras cooperativas de habitação. Os
terrenos são alongados, as edificações apresentam recuos e existe arborização de médio
e grande porte, com árvores frutíferas como mangueiras e jaqueiras. Nos últimos vinte
anos, novos empreendimentos residenciais foram construídos ao longo da Avenida com
até 15 pavimentos, nas proximidades do Hospital Roberto Santos, acompanhando a
expansão do mercado imobiliário na cidade.
No trecho da Estrada das Barreiras e Engomadeira, o tecido urbano é compacto e denso,
não planejado, com poucos espaços abertos e arborizados. Os lotes são estreitos, as
edificações geminadas ou semigeminadas, geralmente sem recuos, com até 4
pavimentos.
FIGURA 13: Uso do Solo do entorno da UNEB.
FONTE: Autora, 2014.
67
Em ambos os trechos existe o uso comercial e de serviços, especialmente na interseção
viária entre a Avenida Silveira Martins e a Estrada das Barreiras com: farmácias, lojas,
mercadinhos e o Supermercados Hiper Bompreço, Centro Comercial Cabula Master,
curso de idiomas CCAA, três postos de combustível, escolas de ensino fundamental e
médio Vitória Régia, Ômega e Fortunato; a EMBASA, a Escola Baiana de Medicina, o
Colégio Estadual Roberto Santos e o Hospital Roberto Santos (Figura 13).
No campus da UNEB a vegetação predominante é arbórea de médio e grande porte,
especialmente nas proximidades da portaria de pedestre próximo a Reitoria e ao Teatro,
e na de veículos e pedestres, próxima a biblioteca. A vegetação é formada por
mangueiras, coqueiros, palmeiras, jaqueiras, jambeiros, amendoeiras, flamboyants,
sapotizeiros e aroeiras, além dos jardins com grama natural e arbustos.
3.3 METODOLOGIA
Este item abrange a metodologia e técnicas do trabalho, que segue uma abordagem
qualitativa e quantitativa, através da pesquisa exploratória, com pesquisa de campo,
entrevistas, questionários e utilização de instrumentos de medição meteorológica.
Neste trabalho foi feita inicialmente a pesquisa bibliográfica e documental, com a
consulta aos acervos das bibliotecas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da
Universidade Federal da Bahia- UFBA, Universidade Salvador- UNIFACS e UNEB,
como nos órgão públicos da Prefeitura Municipal de Salvador e CONDER. Além do
levantamento de fotos, imagens e mapas, periódicos, revistas e artigos técnicos nas
áreas de APO, espaços abertos, praças, conforto térmico e clima urbano.
1- Para o estudo da morfologia dos bairros Tancredo Neves/Beirú e Cabula, foi
realizado o levantamento de documentos, mapas, imagens aéreas e projetos existes, para
a produção dos novos mapas e a escolha das duas áreas para realização da pesquisa de
campo. Sendo analisados a topografia, uso e ocupação do solo, vazios urbanos, sistema
viário, vegetação e infraestrutura urbana.
68
Após os estudos e análises qualitativas identificou-se as semelhanças morfológicas do
Cabula e Tancredo Neves/Beirú, com a escolha das duas áreas abertas em cotas
elevadas e próximas ao sistema viário principal dos bairros.
2- Para a realização da APO adotou-se a abordagem quantitativa e qualitativa, sendo na
primeira realizado o levantamento físico e aplicação de questionário, e na segunda a
Observação Direta, Comportamental, Traços Físicos e Entrevista Semi-estruturada e
não estruturada.
A entrevista informal (não estruturada) busca identificar a visão geral dos problemas
pesquisado, com conversas com informantes-chaves, antigos moradores do bairro e
freqüentadores do espaço. Enquanto a entrevista Semi- estruturada apresenta a relação
fixa de perguntas organizadas em seqüência para todos os entrevistados, que permite o
tratamento quantitativo dos dados. Sendo realizadas entrevistas-piloto para realização de
ajustes e definição do modelo final de coleta de dados. O questionário objetivo, com
enfoque qualitativo, foi aplicado com os usuários dos espaços e do entorno, em relação
a sua percepção quanto a manutenção, conservação, disponibilidade de uso, conforto e
funcionalidade, como também buscou identificar o perfil do usuário (grau de instrução,
freqüência e período de uso do espaço, ocupação, atividades desenvolvidas no período
de folga, dentre outras).
Foi entrevistada a arquiteta do projeto da PNR, lideranças do bairro, funcionários da
Associação de Moradores de Tancredo Neves e moradores. Enquanto na UNEB
entrevistou-se funcionários da Pró-Reitoria de graduação, estudantes e moradores do
Cabula e Engomadeira, bairros que fazem divisa com o Campus.
A Observação Direta foi utilizada para a avaliação visual e da imagem do espaço
construído e a Observação Comportamental para analisar as relações, interações,
atividades exercidas, intensidade e regularidade de comportamentos existentes entre os
usuários e o espaço, além de observar as restrições de usos ou usos não planejados
(inadequados ou adaptados), dentre outros comportamentos que vieram a existir. Estas
observações auxiliaram a produção dos mapas comportamentais e registraram o local
onde os acontecimentos ocorreram com maior constância.
69
A Observação dos Traços Físicos buscou identificar vestígios de comportamentos ou
atividades, a fim de entender as condições atuais do espaço, suas formas de utilização e
se o projeto atende as necessidades a que se propôs inicialmente. Sendo que, durante
todas as observações foram feitos: registros fotográficos, anotações, croquis e os mapas
comportamentais e de conflitos.
Foi realizado o levantamento físico da infraestrutura existente, como bancos,
brinquedos, estacionamento, lixeiras, equipamentos esportivos e de lazer, quiosque de
serviços, postes de iluminação, sanitários, dentre outros.
A partir dos dados observados na pesquisa de campo, nos questionários e entrevistas,
foram identificadas as características dos espaços estudados e a percepção dos usuários
para a elaboração de proposições de (re)planejamento ou de gestão.
3- Para o ensaio experimental de conforto térmico foi realizada a pesquisa de campo,
em duas etapas, sendo:
Etapa 1- A pesquisa de campo com medição das variáveis ambientais de temperatura
do ar, temperatura de globo, umidade relativa do ar, radiação global, velocidade e
direção do vento, com instrumentos meteorológicos localizados em pontos de medição
pré-definidos de acordo com as seis campanhas indicadas (Tabela 04), além de
calculada a temperatura radiante média.
TABELA 04- Tabela das campanhas realizadas.
Campanha
Período
Horário de medição
C1
maio (outono)
7:30h às 19:00h
C2
C3
C4
C5
C6
junho
(inverno)
julho
(inverno)
Agosto
(inverno)
Setembro
(primavera)
7:30h às 19:00h
16 e 17/06/2014
PNR
23 à
25/05/2014
26/06/2014
7:30h às 19:00h
30/07/2014
23/07/2014
7:30h às 19:00h
14/08/2014
7:30h às 18:00h
15 e 17/09/2014
27 e
28/08/2014
19 à
21/09/2014
Outubro
(primavera)
7:30h às 19:00h
08 e 15/10/2014
FONTE: Autora, 201
UNEB
13 à 15/05/2014
28 e
29/10/2014
70
Etapa 2- Pesquisa exploratória com aplicação dos questionários 1, 2 e 3 (Anexo I), para
levantamento das variáveis comportamentais, percepção e sensação térmica dos
usuários.
Instrumentos de medição
Para as medições de Campo os instrumentos foram disponibilizados pelo Laboratório de
Energia do SENAI/ CIMATEC; Laboratório de Conforto da Universidade Federal de
Minas Gerais- LABCON e o Laboratório de Mecatrônica da UNIFACS (termômetros
de globo).
Para a pesquisa de campo foi utilizada a Estação Meteorológica Vantage Pro 2 Wireless,
Marca Davis (Figura14), equipada com sensores sem fio alimentados por células solares
e console com autonomia de distância de até 300m (Figura 15), que pode utilizar
baterias ou alimentação 12 Volts, um HOBO conectado a estação e um termômetro de
Globo (Figura 16). Todos os equipamentos foram instalados em dois tripés na altura de
1,50m do piso, conforme a ISO/ DIS7726/1988 (Ergonomics of the thermal
environment - Instruments for measuring physical quantities), sendo as medições
realizadas consecutivamente na PNR e UNEB.
FIGURA 14: Estação Meteorológica
FONTE: Autora, 2014
FIGURA 15:Console de
armazenagem dos dados.
FONTE: Autora, 2014
FIGURA 16-:Termômetro de
globo cinza.
FONTE: Autora, 2014
Quanto as especificações dos sensores da Estação, têm-se: Temperatura Externa de -40°
a 65,5 °C (±0,5%), com resolução de 0,1 °C. Umidade relativa do ar Externa (1% a
100%, ±3%). Anemômetro, com Velocidade (78,2 m/s, ±5%). Direção do vento (1° 10°,
16 indicações segundo Rosa dos Ventos, ±7°). Pressão Barométrica (valor absoluto e
gráfico da variação nas últimas 24 horas), 18" a 33,50" Hg 0,01 Hg (±0,03"Hg). Relógio
71
12 ou 24 horas, Alarme data e hora. Opção de programação de intervalo de leitura dos
sensores para o registrador: 1, 5, 10, 15, 30, 60 ou 120 minutos.
Para medir a radiação e a energia solar, o elemento difusor e o invólucro foi projetado
para oferecer uma resposta co-senóide precisa. O Fotodiodo de silício oferece excelente
equivalência com o espectro solar. O invólucro bipartido minimiza o aquecimento por
radiação, permite o arrefecimento por convecção do sensor e impede o acúmulo de água
ou poeira. Inclui cabo de 1,2m. Cód.: NISP0025, marca SPECTRUM, fabricante Davis.
As especificações do Hobo U1-012 são conforme a Tabela 05:
TABELA 05- Especificações do Hobo U1-012.
Faixa de medição
Temperatura: -20° a 70°C (-4° a 158°F)
Umidade relativa do ar: 5% a 95%
Intensidade da luz: 1 a 3000 lumens/ft², com variação máxima
de 1500 a 4500 lumens/ft²
Canal externo de entrada: 0 a 2.5 DC Volts
Precisã0
Temperatura: ±0,35°C de 0° a 50°C (±0,63°F de 32° a 122°F)
Umidade relativa do ar: ±2,5% de 10 a 90%, condições acima
de 80% de umidade relativa e 60°C pode causar erro
Intensidade da luz: criado para medição dos níveis de luz
interior relativos, para a resposta comprimento de onda de luz
Canal externo de entrada: ±2 mV ±2.5% de leitura absoluta
Resolução
Temperatura: 0,03°C a 25°C (0,05°F a 77°F)
Umidade relativa do ar: 0,03%
Deriva (Drift)
Temperatura: 0,1°C/ano (0,2°F/ano)
Umidade relativa do ar: <1% por ano típico, Hysteresis 1%
Tempo de resposta Temperatura: 6 minutos, típico de 90%
do fluxo de ar de 1 Umidade relativa do ar: 1 minuto, típico de 90%
m/s (2,2 mph)
Tempo de precisão
±1 minuto por mês de 25°C (77°F)
Bateria
1 ano de duração
Memória
64K bytes(43,000 12-bits medições
Fonte: ONSET. 2002-2004.
72
Pontos de medição e de observação direta
Os pontos de medição P1(PNR- Pátio da 11ª Delegacia de Tancredo Neves) e
P2(UNEB- Jardim da Reitoria) têm a distância aproximada de 1.700 metros, com a
localização geográfica (Figura 17):
- UNEB: latitude 12°57’10” S, longitude 38°27’35” W e altitude 80m (Figura 18).
- PNR: latitude 12°56’40” S, longitude 38°26’46” W e altitude 70 m (Figura 19).
PNR
Engomadeira
1.700m
mm
Tancredo
Neves
UNEB
CabulaP1(PNR) e P2(UNEB) das duas áreas.
P2 dos pontos de Medição
FIGURA 17: Distância
FONTE: Imagem do Google Maps adaptada pela autora, 2014.
FIGURA 18: Localização da estação/UNEB
FONTE: Autora, 2014.
FIGURA 19: Localização da estação/PNR
FONTE: Autora, 2014.
73
Instalação dos equipamentos
A estação foi instalada em tripés a 1,10 m de altura (Figura 14), conforme especifica a
norma ISO 7726 (1998) e de acordo com MATZARAKIS et al. (1999).
Sendo
programada para registrar os dados a cada 30 minutos e ficando 15 dias
consecutivamente em cada um dos pontos. Com o auxílio do GPS, foi possível manter
os pontos P1 e P2, correspondentes a instalação da estação (Figura 20 e 21).
Após a instalação dos equipamentos, aguardava-se 30 minutos para estabilização dos
dados e início da leitura.
P1 PONTO DE
MEDIÇÃO
P2 PONTO DE
MEDIÇÃO
FIGURA 20: Ponto de medição P1da
PNR, pátio da 11ª Delegacia de
Tancredo Neves.
FONTE: Imagem do Google Maps
adaptada pela autora, 2013.
FIGURA 21: Ponto de medição P2 da UNEB: jardim da
Reitoria.
FONTE: Imagem do Google Maps, adaptada pela autora,
2013.
Entorno dos pontos P1 E P2 da Estação Meteorológica
O entorno do ponto P1 (Pátio da 11ª Delegacia de Tancredo Neves) é todo murado,
com muro de aproximadamente 2,50 m de altura, predomínio de piso intertravado. O
espaço possui apenas uma ávore (Jaqueira) e um jardim, onde foi instalada a estação,
sendo o seu entorno densamente ocupado (Figura 22 e 23).
74
FIGURA 22: Pátio da 11ª Delegacia e entorno construído.
FONTE: Autora, 2014.
Figura 23: Rua Betel de acesso ao
pátio da Delegacia.
FONTE: Autora, 2014.
O entorno do ponto P2 (Reitoria da UNEB) é aberto, com predomínio de espaços
ajardinados e com cobertura vegetal de médio e grande porte. A estação foi instalada, no
jardim forntal a Reitoria, à sombra.
Questionários de Conforto Térmico
A pesquisa de Conforto Térmico aplicou três questionários, com modelos distintos
conforme descrição abaixo e apresentados no Anexo I:
Questionário1- com perguntas eliminatórias, para selecionar a amostra supondo que o
usuário está aclimatado ao clima da cidade, sofrendo menos interferência dos
condicionantes ambientais.
Os entrevistados têm que residir em Salvador há pelo menos 1 ano, com faixa etária
entre 20 e 59 anos (conforme a faixa etária do IBGE), não ter ingerido bebida alcoólica,
comida gordurosa ou apimentada há pelo menos 1 hora antes, não estar enfermo
(gripado, resfriado ou gestante) ou na menopausa, estar em ambiente natural por mais
de 15 minutos e não ter estado em ambiente condicionado artificialmente a pelo menos
8 horas ou mais por dia, visto que, todas estas condições interferem no metabolismo
humano.
Questionário 2- Coleta de dados com perguntas referentes a sensação térmica e
preferência térmica, conhecimento e distinção das variáveis ambientais, conforme a
Norma ISO 10551 (1995), que define 3 escalas de julgamento subjetivo de ambientes
em relação as sensações térmicas: escala de percepção, escala de avaliação e a escala de
preferência.
75
Questionário 3- Coleta de dados observacionais, sem a participação direta do
entrevistado, realizada no momento da entrevista em relação ao entrevistado estar ao sol
ou à sombra, sentado, em pé parado ou em movimento, acompanhado, sozinho, com
criança, cachorro, peso; tipo de vestimenta, para a quantificação do clo.
4- Para avaliar a satisfação quanto ao conforto térmico dos usuários dos dois espaços
abertos selecionados para o estudo foi aplicado o índice Physiological Equivalent
Temperature - PET (°C).
Inicialmente os dados primários foram inserindo no programa Rayman® v. 1.2 (2000)
criado pelo prof. Andreas Matzarakis, utilizado apenas para uso acadêmico. Os dados
de entrada são: data (dia/mês/ano), hora local (h), coordenadas geográficas com o
referencial Norte para a latitude e Leste para a longitude, Altitude (m), Fuso-horário
(UTC+h). Além das variáveis ambientais: Umidade relativa do ar (%), Velocidade do
vento (m/s), Temperatura radiante média (°C), Radiação global (W/m²), e variáveis
pessoais de cada entrevistado, como Altura (m), Peso (kg), Idade (a), Gênero (M ou F),
Atividade metabólica (W) e vestimenta (clo).
A tabela de saída de dados do Rayman® traz o índice PET (°C) calculado de acordo
com os dados das variáveis pessoais de cada entrevistado e das variáveis ambientais. Os
resultados foram classificados conforme as escalas do PET(°C) (Tabela 06), em que
cada valor se refere a uma sensação térmica percebida (Matzarakis & Bas, 2000).
TABELA 06- Escalas de classificação do PET (°C).
PET
Grau de estresse fisiológico
≤4°C
Estresse por frio extremo
4°C<PET≤ 8°C
Estresse por frio forte
8°C<PET≤13°C
Estresse por frio moderado
13°C<PET≤18°C
Estresse por frio leve
18ºC < PET ≤ 23ºC
Sem estresse
23ºC < PET ≤ 29ºC
Estresse por calor leve
29ºC < PET ≤ 35ºC
Estresse por calor moderado
35ºC < PET ≤ 41ºC
Estresse por calor forte
> 41ºC
Estresse por calor extremo
FONTE: Adaptado de Matzarakis e Mayer, 2000.
Percepção térmica
Muito frio (MF)
Frio(F)
Frio moderado(FM)
Levemente frio(LF)
Confortável
Levemente quente
Calor moderado
Quente
Muito quente
76
Também foi feito o tratamento estatístico dos resultados com o programa SPSS®
quanto a sensação dos usuários dos espaços e entorno em relação ao stresse térmico, a
fim de orientar possíveis intervenções projetuais nos bairros do Cabula e Tancredo
Neves/Beirú.
As técnicas estatísticas utilizadas foram Árvore de decisão e classificação- AD e Boxplot, sendo:
Árvore de decisão e classificação- Estruturada por meio de regras de decisão que
permite dividir sucessivamente grande quantidade de registros em conjuntos menores.
Esta técnica fornece alternativas de classificação e regressão, em que o resultado é uma
hierarquia de classificação dos dados do tipo “Se... então...”.
A cada divisão, os dados são agrupados de acordo com características comuns até
chegar a pontos indivisíveis, que representem as classes. Cada classe da árvore é
chamada de nó, que indica um teste e definem um caminho para cada resposta desses
testes, possuindo ramos de entrada e duas ou mais ramos de saída.
O primeiro nó, que fica localizado na parte superior da estrutura, é intitulado de nó raiz
e correspondendo a todo o banco de dados. Esse nó não possui nenhum ramo de
entrada, podendo ser zero ou com mais ramos de saída, ou seja, pode ser subdividido
em outros sub-nós, denominado de nós filhos. Sendo o último nó da AD denominado de
folha ou terminal, quando não há mais subdivisão.
A AD e classificação são consideradas de fácil visualização, permitindo a leitura das
relações entre as variáveis mais importantes e como elas se relacionam em proporção
com as demais.
Box-plot- Técnica estatística exploratória bivariada, utilizado para representar dados da
distribuição de uma variável quantitativa em função de seus parâmetros.
No gráfico no formato de caixa é estruturado em dois eixos, sendo: o vertical referente a
variável a ser analisada, e o horizontal que corresponde ao fator de interesse. O
diagrama de caixa possui cinco valores ou itens, como: menor valor, primeiro quartil,
77
mediana, terceiro quartil e maior valor. O primeiro quartil (inferior) correspondente a
25% das menores medidas, o terceiro quartil (superior) representa 75% de todas as
medidas e a mediana o valor entre os quartis.
O box plot permite visualizar o comportamento do conjunto de dados, como: posição,
dispersão, comprimentos das caudas, outliers (observações atípicas), assimetria e
simetria. Quando a amplitude for muito maior que à distância interquartís e a mediana
estiver mais próxima do primeiro quartil do que do terceiro quartil, indica assimetria
positiva e grande dispersão das observações, portanto,
3.4 CÁLCULO DA AMOSTRA DOS QUESTIONÁRIOS
A definição da amostra com base no sendo demográfico do IBGE (2010), para os
bairros de Tancredo Neves/Beirú e Cabula utilizou a equação de Amostragem
Sistemática, descrita por Barbetta (1994), conforme a equação:
n= N.no/ N+no
Sendo:
N- o tamanho (número de elementos) da população
n- tamanho (número de elementos) da amostra;
no- uma primeira aproximação do tamanho da amostra;
A população residente do bairro do Cabula é de 121.288 habitantes e de Tancredo
Neves/Beirú 170.939 habitantes, por faixa etária entre 15 a mais de 60 anos, totalizando
a população dos dois bairros de 292.227 habitantes (Tabela 07). Sendo a aproximação
do tamanho da amostra calculada pela Equação 6:
TABELA 07- População Residente por Faixa Etária (Habitantes).
15-19 20-59 60 ou + Total
RA XI - Cabula
11.888 97.434 11.966 121.288
RA XII - Tancredo Neves
18.866 137.987 14.086 170.939
292.227
Total
FONTE: IBGE, 2010.
78
no= 1/0,03²= 1.111 (com 0,03 ou 3% de erro amostral) (Eq.6)
Portando, aplicando a Equação 5, tem-se:
n= 292.227 x 1.111/ 292.227 + 1.111
n= 1.107 questionários válidos
Considerando a população de Salvador de grande porte, um erro amostral de 3% e o
nível de confiança de 0,004.
Nível de confiança= n/ N
Nível de confiança= 1.107/ 292.227= 0,004
3.5 PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS DE CONFORTO TÉRMICO
Foi utilizado o programa SPSS® para inserção dos dados das variáveis pessoais,
ambientais e qualitativas, estas codificadas numericamente de acordo com as respostas
dos entrevistados.
As observações atípicas da planilha foram excluídas para a calibração do PET(°C),
segundo Hair et al(1998) para amostras superiores a 80 casos, sendo utilizado o escore
com desvio padrão superior ou igual a 3, com objetivo de padronizar a amostra e evitar
erros nas análises.
79
4. COLETA DE DADOS E RESULTADOS
Este capítulo apresenta os dados da APO e Conforto Térmico dos espaços estudados, na
seguinte seqüência: a) Avaliação Pós Ocupação da PNR, b) Avaliação Pós Ocupação
da UNEB e c) Avaliação de Conforto Térmico da PNR e UNEB.
4.1 AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DA PNR
A Avaliação Pós Ocupação da PNR buscou observar as rotinas do espaço, sendo
realizado o estudo nos três turnos, com aplicação de 27 questionários e entrevistas
revelou que a maioria dos entrevistados são adultos com idade entre 18 a 59 anos
(78%), sendo 67% do gênero feminino e 33% masculino. APO foi realizada com os
usuários, moradores do e líderes da Associação de Moradores de Tancredo Neves/Beirú.
Na pesquisa de campo observaram-se diversos tipos de lazer, como atividades
recreativas, repousantes e esportivas.
Devido a resistência dos usuários em participar do questionário, utilizou-se entrevistas
não estruturada (informal) para levantar as opiniões, com perguntas relacionadas ao
histórico do local, freqüência de utilização, hábitos pessoais de lazer, conforto térmico e
sugestões de melhoria do espaço. Não foram levantados dados pessoais de renda e
escolaridade, conforme orientação dos líderes comunitários, visto que no entorno da
praça predomina o comércio informal de frutas, verduras e outros bens usados, voltados
às pessoas de baixo e médio poder aquisitivo (1 a 2 SM). Quanto aos adultos, as
mulheres que freqüentam o espaço são geralmente donas de casa e os homens sem
trabalho formal. Entre os adolescentes, destaca-se que pela manhã são estudantes do 1°
e 2°grau das escolas do entorno e estão fardados.
Dos 27 entrevistados, 21 moram no bairro e 5 em outras áreas da cidade, como
Engomadeira, Sussuarana, Arenoso e Subúrbio Ferroviário. Quando perguntados se
conhecem alguma praça no bairro ou no entorno, têm-se que: 7 informaram que no
bairro não existem praças; 6 que conhecem a praça do Arvoredo ou do Arenoso como as
praças do bairro ou entorno; e 14 conhecem a PNR e freqüentam o espaço, sendo que 3
80
deles associaram a praça a área do canteiro frontal ao CS (comércio informal) e apenas
ao parque infantil próximo a Associação de Moradores do bairro.
Em relação a atividade ocupacional: 9 estudantes, 12 trabalhadores, 2 aposentados e 4
não informaram. Todos os entrevistados responderam que no seu dia de folga saem,
sendo as respostas: 9 vão para praça e casa de parentes; 7 para praça, praia ou shopping;
3 praça, praia ou casa de parentes; 3 praça e casa de parentes; 2 praia, casa de parentes,
shopping, cinema e clube; 1 futebol e praça; 1 shopping e outros; e apenas 1 praia, casa
de parentes ou shopping. No total, os lugares que mais se repetem nas respostas foram:
74% praça, 59% praia, 56% casa de parentes e 52% shopping.
Quanto o motivação de ir a praça, têm-se: 15 entrevistados declararam que vão para
conversar e descansar, 2 apenas para conversar, 1 para jogar futebol e conversar, 1
caminhar, 1 conversar, caminhar e levar as crianças para brincar; e 6 entrevistados não
responderam a questão. Através da observação direta, percebeu-se que as crianças
acompanhadas das mães, após atendimento no CS, brincavam preferencialmente no
parque infantil próximo a Associação de Moradores.
Nas perguntas referentes a quantidade de brinquedos, espaços de esportes, árvores,
bancos e segurança, apenas 7 pessoas responderam, não sendo possível levantar a
opinião da maioria dos entrevistados. Em relação ao que gosta, não gosta e o que pode
melhorar no espaço, os entrevistados destacaram a importância das árvores
(sombreamento), a necessidade de reforma do espaço, como os brinquedos dos dois
parques infantis e a quadra de esportes. Dois entrevistados destacaram que não gostam
da limpeza da praça e do cheiro de urina, especialmente na área da entrada da praça,
próximo a pista de skate. As lideranças do bairro também pontuaram a necessidade de
instalação de sanitários químicos, melhoria na iluminação pública, limpeza, reforma da
quadra de esportes e dos parques infantis, como a organização do comércio informal de
bebidas e comida na área do canteiro da praça e do CS. Quanto a segurança do espaço,
todos os entrevistados relataram que não se sentem inseguros nos espaço. Destaca-se
que a 11ª Delegacia do bairro de Tancredo Neves faz divisa com a PNR.
Quanto a apropriação do espaço pelos usuários e o conforto térmico na praça, observouse os itens insolejamento, ventilação, vegetação e sombreamento, observou-se que:
81
- Insolejamento: O acesso principal da praça tem orientação Leste, com a melhor
orientação em relação a radiação solar, enquanto o acesso secundário, orientação Sul é
voltado para o Solstício do Verão, com grande exposição à radiação solar um quarto do
ano. A fachada Norte, corresponde ao Solstício de Inverno e ao Equinócio, com a
orientação mais desfavorável, ou seja, três quartos do ano de exposição solar,
considerando-se que o clima de Salvador é quente-úmido, tanto a quadra de esportes,
pista de skate e o deck de mesas (espaço sem cobertura) são termicamente
desconfortáveis nas horas mais quentes do dia, a partir das 10:00h à 16:00h, apesar das
existência de edificações contíguas a praça, com 2 a 3 pavimentos, não há
sombreamento
suficiente dos espaços. Na fachada Oeste, também com orientação
desfavorável o ano todo, estão localizados o parque infantil I e parte da quadra de
esportes.
- Vegetação e sombreamento: a cobertura vegetal da praça corresponde as áreas
ajardinadas (grama) com arbustos e árvores de médio porte, que não são suficientes para
sombrear todos os espaços de convivência, sendo retirada uma árvores do projeto
original após a inauguração do espaço e mantido parte do seu tronco, comprometendo a
acessibilidade desse trecho. O parque infantil II é arborizado e sombreado por seis
árvores de maior porte (Ficus), enquanto o parque infantil I não possui cobertura vegetal
suficiente para sombreamento todo o espaço. O deck de mesas e a quadra de esportes
não possuem vegetação arbórea no entorno e sombreamento. Na pista de skate há uma
árvore que sombreia a maior parte do espaço. Na área dos bancos curvos existe uma
árvore (Amendoeira) que sombreia a maior parte dos bancos.
82
VENTO NE
CANALIZADO RUA PERNAMBUCO
VENTO SE
CANALIZADO
RUA BETEL
FIGURA 24: Estudo de insolejamento e de ventilação da PNR.
FONTE: Autora, 2014.
82
83
FIGURA 25: Estrutura física e arborização da Praça Nova República.
FONTE: Autora, 2014.
Quanto a freqüência de utilização dos espaços pelos usuários em relação itens
insolejamento, ventilação, vegetação e sombreamento, observou-se uma maior
concentração de pessoas nas áreas sombreadas por vegetação, como: pista de skate,
parques infantis, bancos curvos e canteiro frontal da praça e CS. As área expostas a
radiação solar direta, a partir das 10:00h são pouco utilizadas.
84
a) Maio 16:00h Crianças b) Maio 16:00h Trecho do c) Maio 10:00h a Pista de
brincando
na
área parque vazio
skate vazia
sombreada do parque
d)
Setembro
14:00h e) Outubro 11:45h Acesso f)Outubro16:30h Caminho
Crianças brincando na área principal vazio
vazio
sombreada do parque
g) Outubro 10:30h Parque h) Outubro 14:00h Ambulante e comerciantes na área
vazio pela manhã
sombreada do passeio e canteiro do CS e da praça
FIGURA 26: Utilização da praça, áreas com sombreamento natural e exposição solar direta.
FONTE: Autora, 2014.
Entre 10:00h à 16:00h, período do dia com maior incidência solar, observou-se o
esvaziamento e redução da freqüência de utilização dos espaços da praça. Apenas
alguns jovens ficam na quadra de esportes, em grupos de 3 a 4 adolescente sob a sombra
da árvore da pista de skate conversando e eventualmente praticando skatismo (Figura
9g, 9h). A partir das 15:00h, quando as temperaturas do ar são mais amenas, a praça
volta a ser utilizada e geralmente, as pessoas ficam nas áreas com sombreamento.
Em relação aos idosos, no horário de 7:30 às 9:00h, têm-se grupo de 3 a 4 pessoas
(geralmente evangélicos), que também ficam conversando na sombra da Amendoeira na
85
área dos bancos curvos. Foi relatado por eles, a sensação de desconforto devido a pouca
ventilação e sombreamento nessa área da praça a maior parte do dia.
Os adultos freqüentam a praça, em maior número de pessoas, a partir das 15:00h. Estes
também relataram sensação de desconforto em função da reduzida ventilação e
sombreamento dos espaços. Geralmente no período diurno as áreas sem sombreamento
são evitadas, a exemplo dos bancos, trecho da pista de skate e deck de mesas. Esse
último espaço (Figura 22g) não possui cobertura natural ou artificial e é geralmente
utilizado por adultos e jovens que ficam conversando, bebendo ou fumando, no período
da tarde. Os idosos utilizam pouco esses espaço e quando o fazem é para conversar e/ou
jogar dominó.
Quanto ao mobiliário da Praça, no geral não é diversificado, sendo formado por bancos
em concreto pré-moldado (pintados na cor laranja), bancos curvos em concreto (cor
cinza) e postes de iluminação pública. Não existem lixeiras e sanitário público no
espaço.
De acordo com as entrevistas informais realizadas com os usuários da praça, quanto a
insatisfação dos homens têm-se a ausência de sanitários, lixo acumulado e a quadra de
esportes, enquanto as mulheres, destacaram os brinquedos quebrados do parques
infantis, o lixo acumulado nos jardins, ausência de sanitários, pichações, as barracas de
bebidas e comidas no canteiro frontal e passeio do CS. Sendo considerado pelos
entrevistados, motivo de desvalorização da praça.
A observação de campo identificou a iluminação deficiente, com postes sem lâmpadas e
segundo os entrevistados da Associação de Moradores, os próprios moradores furtam ou
danificam os equipamentos da praça.
86
Traços Físicos
Quanto aos traços físicos da praça, nota-se ausência de manutenção, com equipamentos
danificados pelo uso inadequado ou por vandalismo, como relatado pelos usuários do
espaço.
FIGURA 27: Estrutura física e evidências do grau de conservação dos equipamentos. Bancos
conservados, poste de iluminação danificado, lixo acumulado, guarda corpo da pista de skate, brinquedos
e grelha de drenagem danificada.
FONTE: Autora, 2014.
Observou-se também, inexistência de cercamento na área dos parques infantis I e II que
impediria o acesso e a contaminação da areia por fezes e urina de animais, que estão
87
constantemente no local. O comércio irregular de roupas, frutas, verduras e bebidas na
área do passeio, canteiro do CS e nos bancos da praça, além de pichações em diversas
áreas da praça, como: pista de skate, parede do deck de mesas e no muro do Conselho
de Moradores do bairro e os postes de iluminação danificados (Figura 28).
FIGURA 28: Fotos da presença de animais no parque infantil I e comércio de roupas usadas nos bancos
e horti-frutis no canteiro e passeio da praça (outubro 8:00h).
FONTE: Autora, 2013.
A limpeza do espaço é diária, sendo realizada pela Empresa de Limpeza Urbana de
Salvador- LIMPURB, com serviço de varrição e coleta do lixo. Porém foi observado,
que o serviço é deficiente, não sendo retirado todo o lixo (garrafas de bebidas, papel e
sacos plásticos) dos jardins.
Percebeu-se também, que pela manhã, a varrição da
quadra e pista de skate para a retirada das folhas é feita pelos próprios usuários do
espaço, moradores do bairro.
Mapas comportamentais
A partir das observações diretas realizadas para os diversos dias da semana em
diferentes horários, foram registradas imagens fotográficas e elaborados mapas
comportamentais por períodos de freqüência de utilização do espaço pelos usuários.
Diariamente, a partir das 7:00h os feirantes e ambulantes instalam suas barracas de
frutas, verduras e bens usados no passeio da Rua Pernambuco e bancos do acesso
principal da PNR, porém as barracas de bebidas ficam permanentemente instaladas e
funcionando no canteiro do CS e da praça, sendo o maior movimento de pessoas
durante a noite, especialmente a partir de sexta-feira, no final de semana e feriados.
Pela manhã entre 8:00h-9:00h ocorre o predomínio do público infantil, com crianças de
4 a 6 anos (sendo no máximo 4 crianças), no espaço do parque infantil II. As crianças,
nem sempre estão acompanhadas dos pais, pois são filhos dos comerciantes e feirantes
88
do local. Quando as mães aguardam atendimento de saúde, que está provisoriamente
instalada na Associação de Moradores devido a reforma do CS (iniciada em julho de
2014), as crianças brincam no máximo por 1 hora no parque infantil.
A partir de 9:30h e 10:00h o movimento de adolescentes na praça é intensificado, com a
presença de estudantes fardados, em grupos de 5 e 6 pessoas, das escolas públicas do
entorno, como: Escola Estadual Zumbi dos Palmares e Escola Estadual Professor
Edvaldo. Na pista de skate pela manhã o movimento é menor do que pelo período da
tarde, e a partir das 10:00h, grupos de 3 a 4 adolescentes ficam conversando no local,
sendo que, eventualmente há skatistas com eles.
Entre 11:00h-13:00h, a quadra de esporte é utilizada por jovens, com idade de 14 à 18
anos, em grupos de 15 a 20, para a prática do futebol. No início da tarde, entre 12:00h13:00h, têm-se a utilização da praça por crianças (11 anos) e adolescentes entre 15 e 16
anos, na quadra de esporte, para jogar futebol.
Quanto aos idosos, geralmente são homens sozinhos, que estão de passagem ou que
buscam o espaço para descansar, como as Testemunhas de Jeová, que estão sempre em
grupos de até 4 pessoas. Exceto no trecho do acesso principal da praça, homens idosos,
que trabalham com carreto ou são moradores do bairro, ficam jogando dominó, próximo
aos feirantes, entre 7:30h-9:00h.
A seguir são apresentados quatro mapas comportamentais da PNR por turno (matutino,
vespertino e noturno), para as faixas horárias de 9:30h-12:00h, 12:00h-15:00h, 15:00h17:00h e 17:00h-18:30h.
89
Manhã 9:30-12:00h
FIGURA 29: Mapa de atividades matinais semanais/Manhã das 9:30h-12:00h.
FONTE: Autora, 2014.
90
90
Manhã 9:30-12:00h
03/09 11:30h
13/07 9:15h
23/07/14 9:20h
FIGURA 30: Fotos das apropriações na PNR/Manhã das 9:30h-12:00h.
FONTE: Autora, 2014.
91
Tarde 12:00h-15:00h
FIGURA 31: Mapa de atividades matinais semanais/Tarde de 12:00h-15:00h.
FONTE: Autora, 2014.
92
Pela tarde, a partir das 16:00h, a pista de skate e a área do caminho é mais utilizada,
especialmente por grupos de 3 à 7 jovens praticando o esporte. No caminho de acesso a
praça é colocada equipamentos metálicos para criação de acrobacias, gerando conflito
com os pedestres e outros usuários do espaço, como as crianças.
Os adultos, em pequenos, com duas a 3 pessoas, geralmente homens acompanham o
jogo de futebol na quadra de esportes e as mulheres observam os filhos brincando no
parque infantil I. O parque infantil II, próximo ao comércio informal é mais utilizado
pela manhã, pela tarde eventualmente têm-se de duas a três crianças acompanhadas das
mães, entre 15:00h-17:00h.
Os idosos a partir das 14:00h e15:00h, em grupo de 6 á 7 idosos jogam dominó e “Jogo
de Damas” adaptando o banco do canteiro ou o “gelo baiano” como mesa de apoio.
Alguns deles trabalham com carreto ou transporte de frutas.
Na área do deck de mesas, pela tarde também é pouco utilizado, porém o muro do CS
sombreia o espaço. Eventualmente têm-se grupos pequenos de até quatro adultos
conversando, bebendo ou fumando, ou grupo de idosos conversando ou jogando
dominó.
93
Tarde 15:00h-17:00h
FIGURA 32: Mapa de atividades matinais semanais/Tarde de 15:00h-17:00h.
FONTE: Autora, 2014.
94
Tarde 15:00h-17:00h
24/05 15:16h
23/05/2014 16:40h
23/05/2014 16:20h
FIGURA 33: Fotos da apropriação dos espaços da PNR, ao longo dos meses pesquisados.
FONTE: Neila Branco, 2013.
95
Noite 17:00h-18:30h
FIGURA 34: Mapa de atividades matinais semanais/Noite de 17:00h-18:30h.
FONTE: Neila Branco, 2014.
96
FIGURA 35: Barracas de bebidas com sofá e geladeira sob o canteiro e barraca de bebidas instalada no
acesso principal da Praça.
FOTOS: Autora, junho 2014.
Durante a noite ocorre um esvaziamento ou redução de usuários do espaço. A
iluminação pública é precária favorecendo a sensação de insegurança no espaço. A
partir das 18:00h são instaladas novas barracas de bebidas e comida ao longo da Rua
Pernambuco e do passeio, apesar da existência de diversas barracas no local e ausência
de infra-estrutura de água, esgoto e iluminação, porém nota-se ligações irregulares de
energia para funcionamento dos aparelhos de rádio, televisão, geladeira e frezzer.
Durante a pesquisa de campo percebeu-se que algumas barracas são permanentes,
inclusive com pessoas que passam a maior parte do dia no local. Como exemplo existe
um sofá sobre o canteiro, mesas e cadeiras. O movimento dessa área é intensificado a
partir das 18:00h, especialmente nos finais de semana e nas datas festivas, sendo
considerado pelos entrevistados como o centro de lazer do bairro. Segundo as lideranças
da Associação dos Moradores os conflitos, como “confusões, brigas e discussões”
existentes na área durante a noite e a madrugada são em função dos consumidores das
barracas, que utilizam indevidamente a praça para urinar. Não sendo recomendado a
realização da pesquisa a partir das 19:00h, especialmente a partir das sextas-feiras, por
motivo de segurança.
Levantamento Físico
O levantamento do mobiliário urbano existente na PNR quantificou, descreveu e
indicou o estado de conservação do mobiliário, de acordo com o Quadro 08.
QUADRO 01- Mobiliário Urbano da PNR e estado de conservação.
97
MOBILIÁRIO
QUANT.
DESCRIÇÃO
ESTADO DE
CONCERVAÇÃO
Bom (conservado)
Banco cuvo ao longo
1
Concreto
da praça
Poste de ilumição
5
Metal pintado na Ruím
(danificados
pública
cor preta
enferrujados)
Passeio
1
Concreto
Trechos danificados
PARQUE INFANTIL (próximo a quadra de esportes)
Gangorra/ Balanço
2
Metal e madeira
Escorregadeira
2
Metal
Sobe-desce
5
Metal e madeira
Gira-gira
1
Metal e madeira
PARQUE INFANTIL (próximo ao acesso principal)
Ruím (danificada)
Regular (requer reparos)
Regular (requer reparos)
Regular (requer pintura
Gangorra/ Balanço
Escorregadeira
Sobe-desce
Gira-gira
e
2
1
5
1
Metal e madeira
Metal
Metal e madeira
Metal e madeira
Ruím (danificada)
Regular (requer reparos)
Regular (requer pintura)
Ruím (requer pintura)
Alambrado
Pavimentação
Traves
1
1
2
Metal
Concreto
Metal
Tabela e cesto
2
Metal e fibra
7
Concreto
Regular (requer pintura)
Regular (requer pintura)
Regular (requer pintura e
rede)
Regular (requer pintura e
rede)
Bom
QUADRA POLIESPORTIVA
Bancos em concreto
DECK DE MESAS
Mesas e bancos
4 mesas e 16
bancos
Concreto
Regular (requer pintura)
1
Concreto
Bom
1
Metal
Regular (danificado
requer pintura)
PISTA DE SKATES
Pista
e
rampas
(pisos)
Guarda corpo
FONTE: Autora, 2014.
e
98
FIGURA 36: Planta da infraestrutura e mobiliário da PNR.
FONTE: Autora, 201
99
Mapa de Conflitos
Quanto aos conflitos identificados pelo estudo, apresenta-se a seguir o Quadro n°01 da
UNEB e PNR com o resumo dos conflitos descritos de acordo aos aspectos de
localização, ambientais, físico-funcionais e de usos e comportamentais.
Dentre os conflitos da PNR, têm-se: a localização da praça, sem visibilidade, fazendo
com que não seja identificada como um espaço público de lazer do bairro. Além da
obstrução dos acessos por carros, barracas de bebidas e comerciantes no trecho frontal a
Rua Pernambuco (conflito físico-funcional).
Outros conflitos físico-funcionais da praça são: iluminação pública insuficiente durante
a noite, além da presença de lixo na lateral do CS e nos jardins da praça. Quanto aos
usuários da praça, o espaço não é atrativos ao público acima de 59 anos (idosos), que se
concentram próximo a Associação de Moradores, adaptando o banco da praça para
jogar dominó ou “jogo de damas”, enquanto o deck de mesa é subutilizado pela manhã e
parte da tarde devido a incidência solar.
Quanto aos conflitos de uso e comportamento têm-se adaptações do caminho da praça
para a prática do skatismo, como também utilização do caminho como espaço de
passagem para bicicletas e motocicletas. Todo o canteiro e o passeio da praça e do CS
são ocupados por barracas e ambulantes dificultando a passagem dos pedestres e
comprometendo a visibilidade e identificação do acesso principal da praça.
Em relação aos conflitos ambientais, a PNR possui reduzida cobertura vegetal, com
pouco sombreamento nos horários de maior incidência solar (10:00h à 16:00h), além da
necessidade de manutenção dos brinquedos dos parques infantis, guarda corpos da pista
de skate e alambrado e tabela da quadra de esportes.
A partir das observações de campo e das entrevistas com os usuários foram elaborados
mapas de conflitos nos três turnos do dia, não sendo possível realizar a pesquisa de
campo a partir das 19:30h na PNR por motivos de segurança.
100
Em relação aos conflitos existentes na UNEB tem-se que não foi identificado conflito
de localização e ambiental. O terreno do campus está localizado entre duas grandes vias
do Cabula, sendo facilmente visível e identificado pela população do entorno. Possui
cobertura vegetal representativa, com sombreamento natural da maior parte dos espaços
de convivência. O mobiliário é conservado e mantido periodicamente pela prefeitura da
instituição, não apresentando sinais de degradação ou vandalismo. Porém têm-se
conflitos de usos e comportamento, como apropriação do grande gramado como espaço
de lazer, utilização de toros de madeira para adaptar tabuleiro de jogo de dominó pelos
funcionários durante o horário de descanso (12:00h-13:00h) e uso dos espaços das
cantinas e lanchonetes para conversar, estudar e almoçar, visto que na instituição não
existe refeitório e muitos alunos levam a “marmita” para a faculdade. A quadra de
esporte é utilizada para prática de ginástica pelos alunos da UATI e do colégio
Fortunato.
Outro conflito existente ocorre entre pedestres e veículos, nos períodos do início da
manhã e da tarde, em função das atividades de caminhada desenvolvidas no campus na
mesma via de carros. Também em função do aumento do número de veículos no
campus, têm-se o estacionamento adaptado ao longo das vias de acesso aos prédios de
aulas e em parte da área do gramado, onde foi adaptado um espaço para estacionamento
de veículos.
Em relação aos conflitos físico-funcional têm-se que a iluminação deficiente na área do
gramado, caminhos, passeios e escadas que interligam os edifícios de aula aos espaços
de convivência. Como também devido a topografia irregular do terreno da UNEB,
existem muitas rampas, escadas e caminhos, porém sem sinalização adequada e
regularidade da pavimentação. As escadas descobertas não possuem corrimão e
apresentam pavimentação irregular, como os caminhos (passeios rampados) com
declividades superior a estabelecida pela NBR 9050/ 2004- Acessibilidade a edificações
e sem corrimão, comprometendo a acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida
ou com baixa acuidade visual, visto que idosos e crianças acompanhados dos pais
utilizam os serviços públicos de área de saúde e os cursos da instituição.
Elaborou-se o quadro de conflitos identificados das duas áreas, e os mapas de conflitos
da PNR, por período horário.
101
QUADRO N°02- Conflitos existentes na PNR e UNEB.
Áreas livres
UNEB
PNR
Conflitos de
localização
- Não observados
- Quase escondida,
com acesso voltado a
vizinhança imediata,
- Dimensões reduzidas
para a população do
entorno
Conflitos ambientais
- Não observados
Conflitos físico-funcionais
- Iluminação insuficiente,
- Acessibilidade em
desconformidade com as normas
técnicas (declividade das rampas,
ausência de corrimão, sinalização)
- Estacionamentos adaptados,
- Ausência de mobiliário,
- Crianças não contempladas,
- Área de esportes depreciada
- Pouca vegetação e - Iluminação insuficiente,
área sombreada,
- Estacionamentos impedem o acesso
- Necessidade de
ao espaço,
manutenção dos
- Barracas impedem o acesso a
equipamentos
entrada principal do espaço,
(brinquedos, quadra e
- Ausência de equipamentos para
pista de skate)
idosos,
- Comercio x proposta de lazer
passivo,
- Proposta para lazer (jogos) entre
adulta não correspondida pelos
usuários da praça,
- Problemas de conservação e
manutenção do espaço,
- Ausência de lixeiras
Conflitos de uso ou comportamento
- Desvio e adaptações de uso do
mobiliário e do espaço para funções
não propostas,
- Uso do gramado para lazer e
descanso,
- Adaptação de uso: estacionamento
utilizado para atividades não
programadas e quadras de esporte
usada para ginástica,
- Fluxo de carros x pedestres
praticando caminhada
- Desvio e adaptações de uso do
mobiliário e do espaço para funções
não propostas,
- Competição do espaço entre
carros e pessoas, uso impróprio do
espaço para comércio de bebidas,
alimentos
e
horti-frutis
improvisado,
- Apropriação de usuários de
motocicletas e bicicletas e não de
usuários que buscam lazer
102
Manhã 7:30h-12:00h
FIGURA 37: Mapa de conflitos da Praça Nova República/Manhã.
FONTE: Neila Branco, 2014.
103
Tarde 12:00h-18:00h
FIGURA 38: Mapa de conflitos da Praça Nova República/Tarde.
FONTE: Neila Branco, 2014.
104
Noite 18:00h-19:30h
FIGURA 39: Mapa de conflitos da Praça Nova República/Noite.
FONTE: Neila Branco, 2014
105
4.2 AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DA UNEB
A Avaliação Pós Ocupação na UNEB observou as áreas de convivência localizadas nas
proximidades da Reitoria, lanchonetes, biblioteca, quadras de esportes e do gramado
lateral ao teatro. As observações ocorreram nos três turnos durante os dias da semana,
visto que no sábado as aulas vão até as 12:00h e no domingo não existe acesso à
instituição. No total foram aplicados 25 questionários e entrevistas, sendo a maioria dos
entrevistados adultos com idade entre 18 a 59 anos (84%), sendo 60% do gênero
feminino e 40% masculino. Apenas foram entrevistados 2 idosos e 2 adolescentes,
representando 9,5%.
As entrevistas utilizadas com os usuários do espaço foram semi estruturadas, sendo
também realizadas entrevistas não estruturadas com pessoas chaves, como funcionários
da instituição e professores, com perguntas relacionadas ao histórico do local,
freqüência e hábitos de utilização dos espaços abertos do campus, conforto térmico e
sugestões de melhorias. A maioria dos entrevistados, 96% não mora no bairro e 4%
moram no bairro.
Quanto a escolaridades: 60% são estudantes universitários ou possuem ensino superior,
28% com 2° grau e 12% com 1° grau. Em relação a atividade ocupacional: 88% são
estudantes, 8% estudam e trabalham e 4% são dona de casa.
Quanto as rotinas dos entrevistados, no dia de folga: 72% saem e 28% ficar em casa,
porém os entrevistados que preferem ficar em casa, destacaram que quando saem vão
para a casa de parentes, shopping, praia, cinema e praça. Dos entrevistados que saem,
as respostas mais freqüentes foram: 4 praça, praia e casa de parentes, 3 praia, casa de
parentes e cinema; 4 praia, casa de parentes, clube, shopping e cinema. Porém o nome
praia foi citado em 72% dos casos, seguido de cinema (67%), shopping (67%), casa de
parentes (61%), praça (28%), outros (12%), zoológico (6%) e casa de amigos (6%).
Referente a pergunta: Você freqüenta alguma outra praça da cidade? Por quê? as
respostas foram: 52% não, 33% sim; 20% não responderam e 6% raramente. As praças
citadas foram Ana Lúcia Magalhães e Nossa Senhora da Luz (Pituba), Campo Grande
106
(Centro da cidade). Quanto a não utilização das praças da cidade, as justificativas
foram: inexistência de praças na proximidade do local de moradia, sendo a UNEB o
local mas próximo, que se assemelharia a uma praça. Também destaca-se a falta de
atratividade e infraestrutura desses espaço ou porque é estudantes oriundos do interior e
não conhecem as praças do bairro e da cidade.
Sobre a opinião dos entrevistados sobre as praças da cidade, as palavras que mais se
repetiram foram: quantidade insuficiente de praças, insegurança, sem conservação,
manutenção e arborização. Sendo que 4 entrevistados não responderam a pergunta e
apenas 2 consideraram que as praças são boas, limpas, seguras e calmas, mas na
pergunta anterior responderam que não freqüentam as praças da cidade, pois são
oriundos do interior e ainda estão conhecendo a cidade.
Quanto a motivação de uso da UNEB como espaço de lazer, as opções mais indicadas
foram: 51% estudar, 24% conversar, 11% ler, 5% caminhar, 5% outros e 4% levar as
crianças para brincar, visto que existe uma brinquedoteca na instituição. Sendo o
campus considerado pela maioria dos entrevistados seguro (76%) e apenas 24%
inseguro.
A pergunta em relação a quantidade de brinquedos foi desconsiderada pelos usuários do
espaços, sendo considerada as perguntas em relação a quantidade de espaços de
esportes, arborização e bancos. Em relação aos espaços de esportes têm-se: 52% pouco,
32% bom, 8% insuficiente, 4% muito e 4% não informou.
Quanto a quantidade de árvores, têm-se: 76% consideram boa, 16% pouca e 8% muita.
Em relação a quantidade de banco, os usuários responderam: 68% pouca, 20% boa, 8%
insuficiente e 4% muita.
A opinião em relação ao que gosta, não gosta e o que poderia ser melhorado nas praças
da cidade, obteve como pontos positivos: tranqüilidade, ambiente agradável,
arborizadas, equipadas. Os pontos negativos foram: iluminação deficiente, insegurança,
infraestrutura precária, desconfortáveis, sujas.
107
Quanto a apropriação do espaço pelos usuários e o conforto térmico na praça, através da
observação direta, em relação aos itens de insolejamento, ventilação, vegetação e
sombreamento, tem-se:
- Insolejamento: Os dois acessos da UNEB possuem orientação Sudoeste (poente). O
entorno da portaria de pedestres possui cobertura vegetal com sombreamento natural,
enquanto a portaria de veículos fica exposta diretamente ao sol. Os espaços de
convivência, como a praça da Reitoria, praça da Biblioteca apesar de orientação poente
também possuem cobertura vegetal, sendo que na praça da Biblioteca existe um grande
toldo que impede a incidência solar direta. O caminho de acesso ao espaço do gramado
possui orientação Norte-Sul e o gramado orientação Leste, porém a maior parte dessa
área é sombreada por árvores de médio e grande porte.
VENTO
NE
VENTO
SE
FIGURA 40: Estudo de insolejamento e ventilação na UNEB.
FONTE: UNEB, 2013 e acervo pessoal (2013).
108
- Ventilação: Em relação a ventilação natural, o campus apresenta baixa densidade
construída com condições favoráveis a captação dos ventos Sudeste e Nordeste da
cidade. A praça da Reitoria e da Biblioteca, implantadas na parte mais alta do terreno,
com entorno arborizado a ajardinado permite a penetração do ventos. Enquanto o
espaço do gramado acompanha a declividade do terreno, com cobertura vegetal e sem
obstruções a ventilação natural, criando um ambiente agradável, através do
sombreamento natural e da ventilação freqüente.
- Vegetação: a cobertura natural (árvores, arbustos e grama) predomina em relação a
área ocupada por edificações. Nota-se a presença de grandes áreas ajardinadas e
arborizadas (Figura 34). As áreas do estacionamento e de acesso as edificações (prédios
de aulas), na maior parte do campus possui árvores de médio e grande porte, como
mangueiras, jaqueiras e jambeiros, promovendo sombreamento natural, criando espaços
agradáveis e atrativos as aves e micos.
FIGURA 41: Imagens da vegetação existente na UNEB.
FONTE: UNEB, 2013 e acervo pessoal (2013).
Nas observações de campo identificaram-se alguns espaços de convivência na UNEB
(Figura 41), como a “Praça da Reitoria” que é bastante utilizada nos três turnos do dia,
com estrutura simples dotada apenas de oito bancos, dois vasos de plantas e um
conjunto de lixeiras para coleta seletiva. O outro espaço foi a “Praça da Biblioteca” que
sempre está ocupada por grupo de estudantes ou visitantes da instituição. Espaço
também com mobiliário simples e adaptado, sendo composto por dois bancos de
concreto pré-moldado, 2 bancos de madeira, um tablado e uma mesa. Nesse local os
alunos se reúnem quando há eventos (eleição do Diretório Estudantes), “calourada” ou
para estudo, feiras de artesanato, livros ou no intervalo das aulas.
109
AAAA
FIGURA 42: Espaços de convivência da UNEB.
FONTE: Autora, 2014.
110
O espaços das lanchonetes também concentra usuários (estudantes) em horários
específicos, como no final da manhã no horário de almoço entre 11:00h-14:00h, sendo
que alguns alunos levam seu próprio almoço e fazem a refeição nesse espaço também
Segundo alunas do curso de fisioterapia, as marmitas são esquentadas no microondas
dos quiosques e os comerciantes já estão habituados com essa prática, apesar de não
concordarem, pois deixam de vender os lanches.
O mobiliário das lanchonetes é formado por mesas e cadeiras em PVC. Em alguns
casos existem toldos ou cobertura edificada (prédio de Humanidades e Ciências da
Terra). Os horários de maior movimento são a partir das 11:00h-13:00h (período de
almoço), final da tarde e início da noite (17:00h-18:00h), em função da chegada dos
alunos do curso noturno. A noite não servem refeições, apenas lanches e caldos (Figura
43).
No estacionamento lateral da Reitoria existe a maior lanchonete da instituição, que
possui uma cobertura adaptada ao quiosque é oferece almoço a kg. Devido a sua
proximidade com o prédio de aulas de saúde e o setor administrativo, esse espaço
sempre tem movimento (Figura 43e).
No Centro de Pós-Graduação existe uma pequena lanchonete, que não é muito utilizada,
devido a localização mais afastada dos outros prédios do campus (Figura 43f).
Em relação aos espaços para as práticas esportivas, existem três quadras esportivas,
sendo a mais utilizada localizada próxima ao Teatro. Percebe-se grupos de adolescentes
jogando voleibol, basquete ou futebol no período da tarde e noite. Duas vezes por
semana, entre 7:30h-8:30h, os alunos da UATI, realizam atividade física e pela tarde a
partir das 16:00h, os alunos do Colégio Fortunato (escola privada do entorno), duas
vezes por semana, utiliza a quadra para aula de educação física. Nas outras duas quadra
não houve utilização pelas pessoas durante a pesquisa de campo. Aos sábados pela
manhã os moradores do entorno (adolescentes) utilizavam a quadra ao lado do auditório
para jogar futebol.
111
a) Maio 13h Lanchonete do curso de saúde b)Lanchonete do curso de saúde no sábado
durante a semana.
pela manhã.
c)Lanchonete do curso de pedagogia no d)Lanchonete do curso de Ciências da Terra
sábado pela manhã
no sábado pela manhã.
e)Lanchonete e restaurante no sábado de f)Lanchonete do prédio de pós-graduação no
manhã.
sábado pela manha
FIGURA 43: Lanchonetes e espaços de convivência da UNEB.
FONTE: Autora, 2014.
Mapas Comportamentais
A partir das observações diretas realizadas em diferentes horários entre os dias da
semana, foram elaborados mapas comportamentais e registros fotográficos, para
elaboração dos mapas comportamentais por períodos de utilização do espaço pelos
usuários.
112
Pela manhã, entre 6:00h-9:00h, os adultos idosos praticam caminhada e corrida nos
caminhos de pedestres e nas vias de veículos do campus, depois desse horário apenas a
noite, entre 17:00h-20:00h, tem-se novamente a utilização do campus para essa
atividade. No sábado como a instituição só funciona até as 12:00h, percebeu-se um
menor número de praticantes em relação aos dias da semana. Domingo o campus fica
fechado, sendo o acesso restrito apenas aos funcionários da segurança.
Os adultos e idosos que praticam atividade física na UNEB, são geralmente mulheres e
são do próprio bairro, entorno (Engomadeira, Saboeiro, Narandiba e São Gonçalo) ou
da UATI, sendo a faixa etária máxima de 90 anos de idade. Como as atividades são
constantes na instituição percebe-se a presença de alunos na “Praça da Reitoria”, na área
do gramado e nas atividades esportivas de caminhada.
FIGURA 44: Ginástica na quadra de esportes 7:30h (terça e quinta), futebol 16:00h e evento 19:30h.
FONTE: Autora, 2014.
O espaço da quadra de esportes é adaptado para diversos usos, desde ginástica, eventos
(feira de artesanatos e formatura) e festas típicas (Figura 43).
113
Em relação a área do gramado e das lanchonetes, estes funcionam como um grande
espaço de lazer, convivência e descanso, sendo observados diversos usos desde: jogar
dominó ou Damas, conversar, relaxar, ouvir música, namorar, fazer piquenique, almoçar
e estudar. A concentração de pessoas acontece geralmente a partir das 10:00h e é
intensa a partir das 11:30 h-14:00h, no período do almoço. Nesse período do dia os
estudantes, funcionários e visitantes da instituição, utilizam as áreas sombreadas do
gramado, totalizando de 20 a 30 pessoas, reunidas geralmente em grupos de 4 a 5
pessoas, sendo observados usos diversos, desde: almoçar, lanchar, conversar, relaxar,
namorar, dormir, ler e estudar, apesar de ter sido presenciado reuniões para comemorar
aniversário e piqueniques.
A partir das 14:00h-17:00h, o movimento na área do gramado é menor devido o início
das aulas do período vespertino e a partir das 17:00h as19:0h é maior com a estudantes
do curso noturno ou pessoas que estão de passagem.
A UNEB também realiza campanhas de saúde pública, como Outubro Rosa e Doe
Sangue (Hemoba). Durante essas campanhas o estacionamento é adaptado e os
participantes da campanha eventualmente utilizavam a lanchonetes, o gramado, Praça
da Reitoria ou Praça da Biblioteca) (Figura 45).
Outubro 2013, Campanha contra o 15/10 Campanha Outubro Rosa
câncer de mama.
2014, pela tarde, com140
exames dia (10 dias)
FIGURAS 45: Campanhas de saúde públicas na área do estacionamento da UNEB.
FONTE: Autora, 2014.
A UNEB também realiza Feira de Artesanato (Instituto Mauá), seminários e encontros.
Os eventos acontecem geralmente no auditório, quadra de esportes ou na Praça da
Biblioteca. Também, anualmente o curso de pedagogia promove atividade lúdica no Dia
das Crianças no espaço do gramado e na Praça da Biblioteca.
114
23/09 8:15h Feira de Artesanato na quadra 19:30h Evento na área da Praça da
de Esportes
Biblioteca
11/10 14:00h Dia das crianças (sábado) 11/10 15:00h Dia das crianças (sábado).
atividades no espaço aberto da biblioteca
Crianças brincando no gramado
FIGURAS 46: Eventos realizados na UNEB.
FONTE: Autora, 2014.
A seguir são apresentados quatro mapas comportamentais da UNEB, para o período
matutino, vespertino e noturno, com as faixas horárias de 7:30-10:00h, 10:00h-13:00h,
13:00h-17:00h e 17:00h-19:00h.
Manha 7:030h-10:00h
115
FIGURA 47: Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 7:30h-10:00h.
FONTE: Autora, 2014
Manha 10:00h-13:00h
116
FIGURA 48: Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 10:00h-13:00h.
FONTE: Autora, 2014
117
Manha 10:00h-13:00h
FIGURA 49: Mapa de atividades matinais semanais/Manhã 10:00h-13:00h.
FONTE: Autora, 2014
118
Tarde 13:00h-17:00h
FIGURA 50: Mapa de atividades vespertinas semanais/Tarde 13:00h-17:00h.
FONTE: Autora, 2014
119
Tarde 13:00h-17:00h
FIGURA 51: Mapa de atividades vespertinas semanais/Tarde 13:00h-17:00h.
FONTE: Autora, 2014
120
Noite 17:00h-19:00h
FIGURA 52: Mapa de atividades noturnas semanais/Noite 17:00h-19:00h.
FONTE: Autora, 2014.
121
Mapa de Conflitos
Em relação aos conflitos, percebeu-se a presença de muitos carros estacionados nas
áreas de circulação de pedestres e ao longo das vias de acesso a alguns prédios de aulas,
como a utilização da quadra de esporte para ginástica e o gramado como espaço de
lazer, sem iluminação adequada e mobiliária (bancos e mesas).
Nos dois acessos da universidade também existe um conflito entre pedestres e veículos
devido ao cruzamento dos fluxos e a ausência de passeios, especialmente na portaria de
pedestres que fica próxima ao ponto de ônibus e possui um maior movimento de alunos,
visitantes e funcionários.
122
Manhã 7:30h-9:00h
FIGURA 53: Mapa de conflitos/ Manhã 7:30h-19:00h.
FONTE: Autora, 2014.
123
Manhã 9:00h-15:00h
FIGURA 54: Mapa de Conflitos/Manhã e Tarde.
FONTE: Autora, 2014
124
Noite 17:00h-19:30h
FIGURA 55: Mapa de Conflitos/Noite.
FONTE: Autora, 2014.
125
Levantamento Físico
O levantamento do mobiliário urbano existente na UNEB quantificou, descreveu e
como a instituição é mantida pelo governo do estado existe manutenção periódica do
mobiliário, com conservação do mesmo, de acordo com o Quadro 03.
QUADRO 03- Mobiliário Urbano e outros elementos de composição da UNEB.
MOBILIÁRIO
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO
PRAÇA DA REITORIA
Bancos
8
PVC com textura de madeira
Lixeira
4
Identificadas com cor (coleta seletiva)
PRAÇA DA UATI
Bancos
4
concreto
Mesas com bancos
2 mesas 8 bancos
concreto
Lixeira
6
PVC
PRAÇA DA BIBLIOTECA
Bancos
4
Concreto (2) e madeira e ferro (2)
Mesa
1
Madeira
Tablado
1
Madeira
ESPAÇO DO GRAMADO E ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA
Bancos
Mesas com bancos
6
2 mesas e 8 bancos
Concreto
Concreto
Lixeira
1
PVC
Bancos
4
Toros de madeira
CANTINAS E QUIOSQUES
Mesas e cadeiras
3 mesas com 4 cadeiras (Cantina de Saúde)
7 mesas com 4 cadeiras (cantina de Pedagogia)
15 mesas com 4 cadeiras (cantina de farmácia)
2 mesas com 4 cadeiras (cantina pósgraduação)
PVC
FONTE: Autora, 2014.
4.3 ANÁLISE DE CONFORTO TÉRMICO
A pesquisa de campo em conforto térmico compreendeu 07 Campanhas, realizadas de
maio à outubro de 2014, com aplicação de questionários e medições diárias das
variáveis ambientais. Paralelamente, também foram coletadas as variáveis ambientais
de Salvador da estação meteorológica de Ondina (INMET).
126
O estudo registrou os dados das estações do ano: outono, inverno e primavera, que
apresentam as menores temperaturas do ar, céu nublado ou parcialmente nublado e
períodos de chuva. O objetivo foi verificar modificações do clima urbano, em áreas em
que predominam a ocupação não planejada e com diferentes padrões de cobertura
vegetal.
As invalidações dos questionários na UNEB foram devido a exposição dos usuários a
mais de 8h/dia ao ar condicionado, visto que as instalações internas da instituição são
refrigeradas artificialmente. Outras motivo foi a não residência a mais de 1 ano em
Salvador, uma vez que a instituição realizou diversos eventos regionais, nacionais e
internacionais recebendo pessoas de várias cidades, estados e países.
Os questionários válidos corresponderam aos alunos que estudam meio período e não
estagiam em ambiente refrigerado, ao público externo que utiliza os serviços de saúde,
aos funcionários da segurança externa e manutenção, aos idosos da Universidade Aberta
da Terceira Idade e aos transeuntes da Rua Silveira Martins, que ficam nos pontos de
ônibus próximos a UNEB. Nota-se que a movimentação de pedestres na rua está
diretamente associada ao funcionamento da instituição, sendo todas as campanhas
realizadas nos dias úteis da semana, pois nos finais de semana, feriados ou recesso
acadêmico, não há movimento significativo na rua.
Na PNR as invalidações foram em função de gripe, febre, resfriado ou menopausa,
seguidas de trabalhar ou passar mais de 8h/dia no ar condicionado. Como não existe
muito movimento de adultos e idosos na PNR, a maior parte das entrevistas foram
realizadas na Rua Pernambuco, no trecho entre o CS e o Supermercado Estrela, que
concentra o comércio ambulante, feirantes e dois pontos de ônibus, como na Rua Bahia,
via transversal que dá acesso ao fim de linha do bairro. Esse trecho também concentra
diversos serviços, como casa lotérica, mercadinho, cabeleireiro, lojas, escritórios; além
de ambulantes e feirantes, como também se conecta à Rua Paraíba, onde está localizado
o Colégio Estadual Zumbi dos Palmares, Escola Estadual Professor Edvaldo Fernandes
dos Palmares.
Apenas a Campanha 2 PNR foi suspensa às 9:07h devido à chuva constante, sendo
realizado apenas 9 questionários válidos.
127
Nas campanhas realizadas em Tancredo Neves/Beirú foi maior o número de pessoas que
se recusaram a participar. Percebeu-se resistência em responder às questões 8 à 11 do
Questionário 2, referentes a preferências térmicas com relação aos itens sobre
Temperatura, Umidade, Vento e Sol. Algumas vezes, os entrevistados associavam as
respostas à condição de que não podem opinar sobre uma questão divina, em que “o
clima ou o tempo depende de Deus e não da preferência do entrevistado”. Além de
associar as respostas da Questão 11 (“Com relação ao sol, você preferiria que
estivesse”) não ao conforto térmico e sim ao atendimento das suas necessidades básicas,
visto que muitos são comerciantes informais, e dependem de condições climáticas
estáveis para estimular o movimento de possíveis consumidores dos seus produtos.
Análise das Campanhas
A duração das Campanhas em média foi de dez horas por dia, abrangendo o período de
7:00-19:30h, totalizando 2.162 questionários, sendo 1.689 válidos e 473 inválidos
(Tabela 08).
TABELA 08- Quantitativo por Faixa etária, Áreas e Gênero de questionários válidos.
Áreas
Faixa Etária
UNEB
PNR
Total
Menos de 19 anos
Gênero
FEMININO
89
33
122
MASCULINO
49
30
79
Total
138
63
201
20 a 59 anos
Gênero
FEMININO
508
363
871
MASCULINO
256
133
389
Total
764
496
1260
Mais de 60 anos
Gênero
FEMININO
110
39
149
MASCULINO
Total
Total
Gênero
Total
FEMININO
MASCULINO
30
140
707
335
49
88
435
212
79
228
1142
547
1042
647
1689
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2015.
Quanto ao gênero dos entrevistados válidos: 1.142 feminino e 547 masculino. Em
relação a faixa etária: 201 casos com Menos de 19 anos (122 Feminino e 79 masculino),
128
1.260 casos com idade entre 20 a 59 anos (871 Feminino e 389 masculino) e 228 casos
com Mais de 60 anos (149 feminino e 79 masculino). O entrevistado mais idoso possui
87 anos de idade na UNEB e 82 na PNR.
Quanto ao perfil dos entrevistados em todas as campanhas tem-se o predomínio do
gênero feminino em relação ao masculino e a faixa etária entre 20 a 59 anos.
Em função da falta de energia e de bateria tanto da Estação Meteorológica como do
Hobo não foram registradas as variáveis ambientais das campanhas: C1PNR, C3 PNR,
C5UNEB e parte da C6UNEB, impossibilitando o cálculo do PET (°C) e as análises
estatísticas desses dados. Desta forma, 541 casos foram retirados da análise ficando o
banco de dados final com 1.148 casos. Quando não houve o registro da Tglobo (°C)
pelo Hobo foi possível o cálculo do PET (°C) através da Radiação Global (W/m²)
registrada pela Estação Meteorológica de campo (Tabela 09)
TABELA 09- Quantitativo dos questionários por Áreas e Faixa etária.
Faixa Etária
Menos de 19 anos
20 a 59 anos
Áreas UNEB
96
546
PNR
37
294
Total
133
840
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2015.
Mais de 60 anos
126
49
177
Total
768
380
1148
A análise dos dados foi feita para a população adulta, com faixa etária entre 20 a 59
anos de idade, sendo analisados 840 questionários válidos para excluídos dos casos
atípicos representados pelas variáveis: Peso (kg), com seis casos, com valores na
C1UNEB de 130kg e 190kg, C2UNEB de 120Kg, C3 de 115kg, C5PNR de 120Kg e
C6 PNR de 135kg; Altura (m) com quatro casos, com valores na C2UNEB de 1,35m e
1,36m e C3 UNEB de 1,95m; Vento (m/s) com quatro casos na C1UNEB com 4,9m/s.
Para Tar (°C), Uar (%), V (m/s), Rad (w/m²) e Tglobo (°C) não houveram valores com
desvio padrão superior ou igual a 3. Desta forma, foram excluído apenas quatorze casos
do banco de dados geral, ficando no total 826 casos.
129
TABELA 10- Dados excluídos com escore do desvio padrão superior a 3
correspondentes as idade de 20 a 59 anos.
C
Áreas
C3
C2
C5
C1
C6
C1
C2
C2
C3
C3
C1
C1
C1
C1
UNEB
UNEB
PNR
UNEB
PNR
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
UNEB
N°
Hora
Inicial
Ta
(°C)
Uar
(%)
V
(m/s)
Trm
(°C)
Tg
(°C)
Altura
(m)
Peso
(Kg)
844
678
1120
241
1341
12
559
715
871
857
180
183
184
181
15:36
8:53
9:16
11:17
10:45
8:24
12:43
11:47
17:59
16:31
17:08
17:15
17:21
17:09
26,2
25,8
26,4
25,7
29,6
23
27,2
27
24,4
25,3
25,8
25,8
25,8
25,8
78
83
79
94
68
91
75
76
81
78
78
78
78
78
2,2
1,8
0,9
0,9
2,2
2,2
2,7
2,2
0,9
1,8
4,9
4,9
4,9
4,9
49,93
0
29,12
25,70
33,54
23
0
0
23,13
25,85
25,80
25,80
25,80
25,80
28,84
0
26,97
25,70
30,14
23,88
0
0
24,15
25,38
25,80
25,80
25,80
25,80
1,82
1,87
1,76
1,89
1,6
1,75
1,35
1,36
1,36
1,95
1,52
1,58
1,62
1,8
115
120
120
130
135
190
65
41
51
75
63
47
48
76
FONTE: Autora, 2015
Após a exclusão dos casos atípicos têm-se as análises dos dados, sendo organizados: a)
análise qualitativa dos Questionários 3, b) análise das condições climáticas nos períodos
das campanhas e c) análise de conforto térmico da UNEB e PNR.
TABELA 11- Estatística descritiva das variáveis pessoais Peso (kg) e Altura (m) dos
casos entre 20 a 59 anos.
Peso (kg)
Faixa
153
Mínimo
37
Maximo
190
Media
70
Devio
Padrão
14
Altura (m)
0,60
1,35
1,95
1,65
0,09
Variância
209
0,01
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2015.
TABELA 12- Estatística descritiva das variáveis ambientais Tar(°C), Uar(%), V(m/s),
Rad (W/m²), Trm (°C) e Tglobo (°C), para a faixa etária entre 20 a 59 anos.
Faixa
10,4
39
4,0
44
11,4
Mínimo Maximo
Tar (°C)
21,7
32,1
Uar (%)
57
96
V (m/s)
0,0
4,0
Rad (W/m²)
0
44
Tglobo (°C)
21,3
32,7
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2015.
Media
26,4
80
2,0
5
26,7
Desvio
Padrão
2,3
10
1,0
10
2,5
Variância
5,4
100
0,9
93
6,0
130
Observam-se na Tabela 12 que não há variações representativas entre os valores de
Temperatura do ar e Temperatura do globo.
Analisando a Ta e o PET das duas áreas em relação ao coeficiente de correlação de
Pearson (ρ), que mede o grau de correlação entre duas variáveis de escala métrica,
assumindo normalmente valores entre -1 e 1, sendo valores de ρ= 0,70 para mais ou
para menos, forte correlação; ρ= 0,30 a 0,70 positivo ou negativo, correlação moderada
e valores de ρ= 0 a 0,30, correlação fraca, o resultado encontrado foi para a PNR ρ=0,81
indicando uma forte correlação, porém na UNEB ρ=0,21, indicando que não houve
correlação entre os dados.
Análise das condições climáticas das campanhas
A seguir fez-se a análise comparativa dos dados brutos de Tar (°C), Uar (°C) e V(m/s),
medidos em campo e na estação de Ondina (INMET). As altitudes são de 80m na
UNEB, 70m na PNR e 48m em Ondina.
Temperatura do ar (Tar):
Comparando-se os dados de temperatura do ar da UNEB, PNR e Ondina (INMET)
referentes a Campanha 1, verificou-se que na UNEB no dia 15/05/14 houve uma
pequena variação entre os valores. A partir das 13:00h a Tar na UNEB foram inferiores
a Ondina (INMET). Na PNR os valores da Tar foram um pouco superiores aos
registrados pela estação do INMET.
131
GRÁFICO 01: Série dos valores de Tar (°C) C1CUNEB e Ondina (INMET).
C1 14/05/14
Ta(°C)
29
28
27
26
25
24
23
22
21
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 23.9 24.5 24.7 25.2 26.3 27.1 27.1 27.5 27.3 27.3 27.2 26.4 25.7 25.5
Tar (oC)UNEB 24.1 25.7 26.3 26.6 27 27.2 27.9 27.8 26.8 26.2 25.8 25.8 25.8 25.7
C1 15/05/14
Ta(°C)
29
28
27
26
25
24
23
22
21
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 23.9 24.1 24 24.7 24.3 25 28.2 28.2 27.6 25.8 25.5 25.3 24.8 24.3
Tar (oC)UNEB 24.4 24.3 24.9 25.4 25.7 26.9 27.2 25.3 25.1 25.1 24.8 24.2 24.8 24.7
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 02A: Série dos valores de Tar (°C) C1PNR e Ondina (INMET).
Ta(°C)
C1 23/05/14
35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 23.70 23.70 23.70 24.30 26.20 26.20 26.50 27.90 28.20 28.60 29.20 29.00 27.40 25.80
Tar (oC)PNR
24.60 25.70 25.80 27.20 27.40 26.60 26.30 25.90 28.90 29.90 28.90 26.80 26.00 25.70
132
GRÁFICO 02B: Série dos valores de Tar (°C) C1PNR e Ondina (INMET).
Ta(°C)
C1 24/05/14
35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
07h
08h
09h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
18h
19h
Tar (oC)INMET 24.30 24.00 24.00 24.60 26.70 27.80 26.80 27.30 28.10 28.20 28.20 28.60 28.10
Tar (oC)PNR
24.80 26.50 27.30 28.00 28.40 28.60 29.70 30.40 30.90 31.90 30.50 27.60 26.60
Ta(°C)
C1 25/05/14
35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 23.80 23.70 23.70 24.80 26.40 26.80 27.70 29.70 29.30 29.10 28.10 27.20 27.90 25.90
Tar (oC)PNR
24.80 25.40 27.30 28.60 30.10 30.80 31.70 31.70 31.80 32.30 30.40 27.90 26.80 26.50
FONTE: Autora, 2014.
Quanto a C2UNEB realizada em junho, os valores da Temperatura do ar no dia
16/06/14 não apresentaram variação representativa em relação aos dados do INMET,
enquanto no segundo dia da campanha, em 17/06/14, pela manhã os valores da UNEB
foram superiores ao do INMET e a partir das 14:00h, houve uma inversão dos valores
da estação meteorológica de campo como INMET.
133
GRÁFICO 03:Série dos valores de Tar (°C) C2UNEB e Ondina (INMET).
C2 16/06/14
35
30
Ta(°C)
25
20
15
10
5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 24.3 22.5 22.1 22.5 24.9 27.1 27.3 28.8 26.7 28.2 28.1 27.1 26.3 24.8
Tar (oC)UNEB 22.4 23.8 25.1 26.3 27.2 27.4 27.3 27.5 27.8 27.3 25.7 25.3 25.2 25.1
Ta(°C)
C2 17/06/14
30
29
28
27
26
25
24
23
22
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
Tar (oC)INMET 24.6 24.6 24.5 25.1 25.7 26.3 26.8 27.4 28.3 28.8 28 27.8 26.5
Tar (oC)UNEB 24.9 25.4 26.3 27.3 26.9 27.4 27.6 27.5 27.3 27 25.8 25.3 25
FONTE: Autora, 2014.
Na C3UNEB realizada no mês de julho, os dados da Temperatura do ar registrados em
campo foram superiores ao de Ondina (INMET). Enquanto na C4UNEB realizada em
agosto pela manhã os valores da Temperatura do ar de campo foram superiores aos
registrados ao de Ondina (INMET), invertendo-se os resultados pela tarde, a partir das
12:00h.
Na C4PNR realizada no dia 27/08/14 não houve variação representativa dos dados
registrados. No dia 28/08/14 os valores da Temperatura do ar na PNR foram superiores
aos de Ondina (INMET).
134
GRÁFICO 04: Série dos valores de Tar (°C) C3UNEB e Ondina (INMET).
Tar(°C)
C3 30/07/14
35
30
25
20
15
10
5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 22.8 22.2 22.5 22.6 22.1 25.5 26.1 26.9 27 25.9 24.8 26.2 25.2 23.9
Tar (oC)UNEB 22.8 27.7 28.3 27.6 27.5 28.4 29.5 29.1 29.7 30.1 29.1 25.7 24.7 24.3
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 05: Série dos valores de Tar (°C) C4UNEB e Ondina (INMET).
C4 14/08/14
30
Tar(°C)
25
20
15
10
5
0
07h
08h
09h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
18h
Tar (oC)INMET 22.5 22.5 22.3 21.9
24
25.6 26.3 26.1 26.7 26.6 23.5 21.7
Tar (oC)UNEB 21.70 22.80 23.80 25.30 25.40 26.30 25.90 23.70 22.20 21.90 21.20 22.40
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 06A: Série dos valores de Tar (°C) C4PNR e Ondina (INMET).
Tar(°C)
C4 27/08/14
30
25
20
15
10
5
0
08h
09h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
Tar (oC)INMET 21.3
21
21.5
22.5
23.5
22.9
23.5
22.7
23.7
23.8
22.9
24.2
23.7
23.4
23.5
23.7
24.4
25.7
25.9
Tar (oC)PNR
23.3
135
GRÁFICO 06B: Série dos valores de Tar (°C) C4PNR e Ondina (INMET).
C4 28/08/14
30
25
Tar(°C)
20
15
10
5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
Tar (oC)INMET 21.6 21.6 21.3 22.3 25.8 24.9 23.4 24
Tar (oC)PNR
22.8 25.3
26
24.5 25.4 26.3 26.5
26.5 26.2 26.3 26.8 27.3 28.3 28.3 27
25.3
FONTE: Autora, 2014.
Na C5 não se registrou os valores do INMET referentes ao período das entrevistas
realizadas na UNEB e PNR, impossibilitando a comparação dos dados. Na C6 UNEB a
estação não registrou parte dos dados.
Umidade do ar:
Comparando-se os valores da Umidade do ar na UNEB, PNR e Ondina (INMET), na
C1UNEB, nos dias 13 e 14/05/14 não houve variação representativa, enquanto no dia
15/05/14, a maioria dos valores dos valores na UNEB foram superiores ao da INMET.
Enquanto na PNR, no primeiro dia da campanha não houve variação representativa
entre os valores e no segundo dia, 25/05/14, os valores registrados pelo INMET foram
superiores ao da estação instalada no pátio da Delegacia, próximo a PNR.
GRÁFICO 07: Série dos valores de Uar (%) C1UNEB e Ondina (INMET).
Ua(%)
C1 15/05/14
100
95
90
85
80
75
07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
h h h h h h h h h h h h h h
Uar (%)INMET 95 95 95 96 96 96 92 83 83 91 92 94 94 95
Uar (%)UNEB
Fonte: Autora, 2014.
96 96 96 96 94 89 87 92 94 94 95 96 96 96
136
GRÁFICO 08: Série dos valores de Uar (%) C1PNR e Ondina (INMET).
Ua(%)
C1 25/05/14
120
100
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Tar (oC)INMET 95
96
96
96
94
86
81
76
76
76
79
82
78
86
Uar (oC)PNR
91
85
82
76
72
70
71
70
68
71
79
84
86
95
Ua(%)
C1 24/05/14
120
100
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
Uar (%)INMET 96
96
96
96
93
85
89
87
83
80
80
80
Uar (%)PNR
92
86
84
85
83
78
74
73
71
74
83
96
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 09A: Série dos valores de Uar (%) C2UNEB e Ondina (INMET).
Uar(%)
C2 16/06/14
120
100
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Uar (%)INMET 89 91 93 94 88 81 81 74 74 69 69 70 73 77
Uar (%)UNEB
96 96 92 82 79 77 75 72 72 72 76 80 81 82
137
GRÁFICO 09B: Série dos valores de Uar (%) C2UNEB e Ondina (INMET).
C2 17/06/14
100
Uar(%)
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
Uar (%)INMET 80
80
82
79
78
78
76
75
68
70
70
72
72
Uar (%)UNEB
84
80
78
79
74
74
77
74
75
77
79
79
85
FONTE: Autora, 2014.
Não houve C2PNR, não sendo realizada a comparação. Na C2UNEB não houve
variação representativa entre os valores encontrados.
Os valores da Umidade do ar da C3UNEB foram inferiores ao de Ondina (INMET),
enquanto na PNR não houve registro de valores o que impossibilitou a comparação.
Na C4UNEB, pela manhã na UNEB foram superiores os valores registrados pela
estação de Ondina (INMET), enquanto pela tarde, a partir das 13:00h, os valores da
Umidade do ar na UNEB foram superiores ao do INMET. Na C4PNR, no dia 27/08/14
não houve variações representativas entre as áreas comparadas e no dia 28/08/14, os
valores da Umidade do ar na PNR foram inferiores ao do INMET.
GRÁFICO 10: Série dos valores de Uar (%) C3UNEB e Ondina (INMET).
C3 30/07/14
100
Uar(%)
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
Uar (%)INMET 89 88 88 91 90 83 78 72 74 75 83 75 78 80
Uar (%)UNEB
FONTE: Autora, 2014.
90 78 72 74 73 70 68 67 66 65 66 75 80 84
138
GRÁFICO 11: Série dos valores de Uar (%) C4UNEB e Ondina (INMET).
C4 14/08/14
100
Uar(%)
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
Uar (%)INMET 90
88
91
93
88
85
77
77
72
76
85
93
Uar (%)UNEB
95
92
85
81
77
80
90
93
94
89
86
95
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 12: Série dos valores de Uar (%) C4PNR e Ondina (INMET).
C4 27/08/14
100
Uar(%)
80
60
40
20
0
08h
09h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
Uar (%)INMET
91
93
94
95
91
93
92
92
90
87
Uar (%)PNR
91
89
90
91
93
92
91
90
85
79
C4 28/08/14
100
Uar(%)
80
60
40
20
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
Uar (%)INMET 93
93
94
94
83
83
90
91
86
82
74
74
Uar (%)PNR
84
80
79
80
81
76
74
72
72
74
80
FONTE: Autora, 2014.
92
139
Velocidade do ar:
Com relação à ventilação, na Campanha 1 as velocidades da na UNEB foram superiores
às registradas na PNR. Comparando os dados entre a UNEB e o INMET tem-se a
maioria dos valores em Ondina superiores ao da UNEB, no dia 13/05/14, enquanto no
dia 14/05/14, a velocidade do ar na UNEB foi superior ao do INMET, e no dia
15/05/14, os valores do INMET foram superiores ao da UNEB, execto no horário de
12:00 às 14:00h.
GRÁFICO 13A: Série dos valores de V (m/s) C1UNEB e Ondina (INMET).
Velocidade ar (m/s
C1 14/05/14
6
5
4
3
2
1
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
V(m/s)INMET 1.1 1.6 2.2 2.4 3.1 2.8 2.8 3.4 3.2 3.4 3.5 2.7 2.8 3.2
V(m/s)UNEB
0.4 2.7 3.1 3.6 3.6 2.7 3.1
4
3.6
4
4.9
4
3.1 2.2
Velocidade ar (m/s)
C1 13/05/14
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
V(m/s)INMET 2.5
1.7
2.1
3.5
3.6
2.6
2.5
3.2
3.6
3.5
2
3.2
1.9
V(m/s)UNEB
2.2
3.6
2.7
2.7
2.2
3.6
2.7
3.1
3.1
2.2
2.2
0.9
0
140
GRÁFICO 13B: Série dos valores de V (m/s) C1UNEB e Ondina (INMET).
C1 15/05/14
3
Velocidade ar (m/s)
2.5
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
V(m/s)INMET 1.1 1.3 1.6 2.1 1.5 0.8 0.9 1.4 1.6 2.4 2.2 0.8 0.9 1.1
V(m/s)UNEB
1.8 0.9 0.9 0.9 0.9 1.3 2.7 1.8 0.9 1.8 2.2
0
0
0
FONTE: Autora, 2014.
Na PNR, os valores da velocidade do ar registrado pela estação de Ondina (INMET)
foram superiores ao da PNR, provavelmente, devido ao localização da estação, no Pátio
da Delegacia.
GRÁFICO 14: Série dos valores de V (m/s) C1PNR e Ondina (INMET).
C1 23/05/14
2
V (m/s)
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
V (m/s)INMET 0.8 0.6 0.8 0.4 0.8 0.9 1.6 1.9 1.7 1.6 1.2 1.2 1.3
V(m/s)PNR
1
0.40 0.90 0.40 0.90 0.00 0.00 0.00 0.40 0.40 0.40 0.40 0.00 0.40 0
V (m/s)
C1 24/05/14
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
V (m/s)INMET 0.2 0.3 0.5 0.4 0.6 0.8
1
V(m/s)PNR
0
0
0
0
0
0
0
0.8 1.3 1.6 1.4
0
0
0
0
1
1
0
0
141
C1 25/05/14
V (m/s)
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
V (m/s)INMET 0.3 0.5 0.4 0.8 0.6 1.2
1
V(m/s)PNR
0
0
0
0
0
0
0
1.3 1.4 1.3 1.2 1.4 1.1 1.3
0
0
0
0
0
0
0
FONTE: Autora 2014.
Na Campanha 2, no dia 16/06/14, os valores da velocidade do ar na UNEB foram
superiores ao do INMET, exceto a partir das 16h, quando inverteu-se os resultados. No
dia 17/06/14, predominou os valores da UNEB superiores ao do INMET, exceto a partir
das 15:00h.
GRÁFICO 15: Série dos valores de V (m/s) C2UNEB e Ondina (INMET).
V(m/s)
C2 16/06/14
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h
V (m/s)INMET 1.3 0.6 0.7 0.7 2.1 1.7 1.8 1.6 2.1 2.4 2.3 2.4
V (m/s)UNEB
2
1.8
0.4 1.8 2.2 2.7 2.7 1.8 3.6 2.2 2.7 1.8 1.8 1.8 1.8 0.4
V (m/s)
C2 17/06/14
4
3
2
1
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
V (m/s)INMET 1.6 1.7 1.7 2.1 1.7 2.1 2.3 1.7 1.7 1.6 1.8 1.4 1.2
V (m/s)UNEB
FONTE: Autora, 2014.
1.8 2.2 2.2 2.7 3.6 1.8 2.7 2.7 2.7 2.7 1.8 0.9 0.4
142
Na C3UNEB, os valores da velocidade do ar no INMET foram superiores aos da
UNEB. Na Campanha 4, os valores da velocidade do ar no INMET foram superiores ao
da UNEB, enquanto na PNR, no dia 27/08/14, pela manhã, predominou a velocidade
do ar superior na PNR e a partir das 11:00h, os valores do INMET foram superiores. No
dia 28/08/14, até as 14:00h os valores da PNR foram superiores, invertendo-se
posteriormente, quando prevaleceram os valores do INMET.
GRÁFICO 16: Série dos valores de V (m/s) C4UNEB e Ondina (INMET).
C4 14/08/14
3.5
3
V(m/s)
2.5
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
V (m/s)INMET 1.6
V(m/s)UNEB
2.2
1.2
0.9
1.2
1.6
2.2
2.1
2.1
1.5
3.3
2.2
1.80 0.90 0.90 2.70 2.20 2.20 2.70 2.70 3.10 1.80 1.80 0.90
FONTE: Autora, 2014.
GRÁFICO 17: Série dos valores de V (m/s) C4PNR e Ondina (INMET).
C4 27/08/14
2
V(m/s)
1.5
1
0.5
0
08h
09h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
V (m/s)INMET
0.4
0.9
0.6
0.5
0.9
1.5
1.9
1.3
1.2
1
V(m/s)PNR
0.9
1.8
0.9
0.9
0.4
0.4
0.4
0.4
0.4
0.9
143
C4 28/08/14
2.5
V(m/s)
2
1.5
1
0.5
0
07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
V (m/s)INMET 0.8
0.9
0.7
0.3
0.6
0.7
0.4
1.5
1.4
2
2.2
2.1
V(m/s)PNR
1.3
1.3
0.9
0.9
1.3
1.8
1.3
1.3
1.3
1.3
0.9
0.9
FONTE: Autora, 2014.
Na C5 e C6 não houveram registro dos valores de velocidade do ar não sendo realizada
a comparação com os valores do INMET.
Quanto a ventilação, observa-se que o sistema viário e os arranjos construtivos
interferem na ventilação do ar no espaço urbano. Na cidade de Salvador os eixos
viários da Av. Paralela (Luis Viana Filho) e BR324, canalizam o vento Nordeste (NE) e
Sudeste (SE), favorecendo a ventilação da área central da cidade. A região do Miolo é
composta por 41 bairros implantados em uma topografia com áreas de cumeada e vales.
O sistema viário formado pela Av. Silveira Martins, Estrada das Barreiras e Av. Edgard
Santos canalizam os ventos para os bairros do Cabula, São Gonçalo, Engomadeira,
Saboeiro, Narandiba, Doron, Cabula VI, Pernambues e Resgate, enquanto nos bairros
de Tancredo Neves e Arenoso, o sistema viário formado pela Rua Pernambuco, Rua
Manoel Rufino e Teódulo de Albuquerque favorecem a penetração do vento (Figura
45).
Quanto a questão 2(Questionário 3) referente a localização do entrevistado se sentado
ou parado em pé no momento da entrevista, tem-se que 25% (205) No sol, 71%(590) Na
sombra e 4%(31) Estava em movimento. Observa-se que na UNEB a maior parte do
sombreamento é em função das árvores, inclusive em parte da área do ponto de ônibus
frontal a instituição, enquanto no ponto de ônibus em frente a UNEB sentido Hospital
Roberto Santos não há proteção a radiação solar.
No trecho da Rua Bahia, em Tancredo Neves, onde também foram aplicados os
questionários, não existem árvores (Figura 46). Apenas no canteiro frontal do CS e da
144
PN (Rua Pernambuco) existe vegetação arbórea, sombreando parte do passeio e do
ponto de ônibus, que não possui abrigo padronizado. Nos outros pontos de ônibus onde
foram aplicados as entrevistas, localizados próximo ao Supermercado Mix Bahia,
Farmácia RedeMed/Hora (Figura 46) e o Açougue (Figura 47) também não há cobertura
vegetal e nem abrigo de ônibus. Porém a partir do dia 13 de novembro a prefeitura
podou as árvores da PNR e do CS, ficando toda a área do passeio e do ponto de ônibus
expostos a radiação solar direta.
145
CABULA/
TANCREDO NEVES
FIGURA 56: Croqui da ventilação natural no Miolo da cidade.
FONTE: Neila Branco, 2014.
146
FIGURA 57: Ponto de ônibus descoberto da Rua
Bahia e pessoas se abrigando do sol sob edificação
(Açougue).
FONTE: Imagem do Google Maps, 2013.
FIGURA 58: Ponto de ônibus frontal a
Farmácia/Rua Pernambuco.
FONTE: Imagem do Google Maps, 2013
Destaca-se que durante as campanhas realizadas nos horários de 18:00h à 19:50h não
havia mais incidência solar, portanto no Questionário 3, a segunda pergunta - Se
sentado ou parado em pé, o entrevistado fica: No sol, Na sombra ou Estava em
movimento, foi desconsideradoa como resposta a opção No sol, também na questão
seguinte, questão 4- Durante a entrevista, o entrevistado está: No sol ou Na sombra, foi
desconsiderada a opção No sol, representando em ambos 53 entrevistados na UNEB e
não houveram casos na PNR (Quadro 04).
QUADRO 04: Localização do entrevistado/ questão 2 por faixa horária.
Se sentado ou parado em pé, o entrevistado fica
preferencialmente:
Estava em
Faixa Horária
No sol
Na sombra
movimento
Total
7:00-11:59 Áreas
UNEB
77
163
20
260
PNR
6
84
0
90
Total
83
247
20
350
12:00-17:59 Áreas
UNEB
60
153
8
221
PNR
62
138
2
202
Total
122
291
10
423
18:00-19:50 Áreas
UNEB
0
52
1
53
Total
0
52
1
53
Total
Áreas
UNEB
137
368
29
534
PNR
68
222
2
292
Total
205
590
31
826
FONTE: Autora, 2014.
No questionário 2, a questão 11- Com relação ao sol, você preferiria que estivesse: Mais
fraco, Como está, Mais forte ou Não sei dizer, a partir das 17:30h, para os dias
nublados, e as 18:00h nos outros dias, foi considerada a opção de resposta Não sei dizer
147
(NSD), pois a pergunta se referia a preferência do entrevistado em relação ao sol no
momento da entrevista (Quadro 05).
Quadro 05: Localização do entrevistado/ questão 4, por faixa horária.
Durante a entrevista, o entrevistado está:
Faixa Horária
No sol
Na sombra
Total
7:00-11:59 Áreas UNEB
61
199
260
PNR
48
42
90
Total
109
241
350
12:00-17:59 Áreas UNEB
58
163
221
PNR
121
81
202
Total
179
244
423
18:00-19:50 Áreas UNEB
0
53
53
Total
0
53
53
Total
Áreas UNEB
119
415
534
PNR
169
123
292
Total
288
538
826
FONTE: Autora, 2014.
4.4 ANÁLISE COMPARATIVA DE CONFORTO TÉRMICO
A análise comparativa das condições de conforto térmico nos espaços estudados foi
feito através do Box-plot ou Diagrama de Caixa e da Árvore de Decisão- AD.
O Boxplot localiza e analisa a variação de uma variável dentre diferentes grupos de
dados, obtendo os valores da mediana e os quartis, sendo 1° quartil 25% e 3° quartil
75%, abrangendo 50% dos dados por área.
Para analisar a Tar nos dois espaços utilizou-se o Boxplot, sendo encontrado na UNEB:
amplitude térmica 6,4°C; mínimo de 21,7°C; máximo 28,1°C e mediana 25,4°C,
enquanto na PNR, as temperaturas do ar foram superiores, com amplitude térmica 9°C,
mínimo 23,1°C, máximo 32,1°C e mediana de 28,6°C.
148
32,1
29,6
28,1
26,6
28,6
26,4
25,4
24,6
23,1
21,7
FIGURA 59: Dispersão dos valores de Tar (°C) para as áreas estudadas.
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
Para analisar o índice PET (°C) em cada área separadamente foi utilizado o Box-plot e
AD, como técnica de análise de dispersão de dados, sendo a variável categórica “Áreas”
como dependente ou responsável para realizar a comparação com as áreas estudadas.
Na AD cada nó representa o banco de dados formado a partir das características
semelhantes classificadas pela mineração de dados, sendo definido como Método de
crescimento tipo Chaid, Critério dos Limites de crescimento de 100 para o nó pai e 50
para o nó filho, nível de significância de 0,05 para os nós e categorias de mesclarem; e
estimativa de 0,001.
A calibração do índice PET (°C) foi feita segundo as Escalas de Classificação de
Conforto Térmico, em que valore superiores a 23ºC indicam percepção térmica de
estresse por calor, valores de 18ºC < PET ≤ 23ºC correspondem a Confortável e valores
inferiores ou iguais a 13°C indicam estresse por frio. Os resultados obtidos para a faixa
etária entre 20 a 59 anos por área estudada, foram: na PNR a AD com 3 nós total, sendo
01 nó raiz e 02 nós terminais ou folhas e uma profundidade. A única partição de dados
149
dos valores de PET foi dividida em 05 grupos: (1) PET ≤ 28,90, com 211 (90,6%)
Levemente quente e (2) PET >28,90, em 54 (91,5%) Calor moderado.
FIGURA 60: Árvore de Decisão da PNR com Classificação para análise de PET (°C).
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
Na UNEB a AD com 7 nós total, sendo 01 nó raiz e 06 nós terminais ou folhas e uma
profundidade. A única partição de dados dos valores de PET foi dividida em 06 grupos:
(1) PET ≤ 17,80, com 44 (84,6%) Levemente frio, (2) 17,80< PET ≤ 19,00, com 45
(81,8%) Confortável; (3)19,00< PET≤ 22,30, com 266 (100%) Confortável, (4) 22,30<
PET≤ 23,60, com 30 (54,5%) Confortável, (5) 23,60< PET≤ 27,40, com 41 (100%)
Levemente quente e (6) PET > 27,40, com 29 (52,7%) Levemente quente.
150
FIGURA 61: Árvore de Decisão da UNEB com Classificação para análise de PET (°C).
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
151
Analisando as duas áreas conjuntamente tem-se para as faixas de PET (°C) que os
valores obtidos na PNR são superiores ao da UNEB (Gráfico 18), sendo na UNEB 341
casos em Conforto (18ºC < PET ≤ 23ºC), 105 Levemente quente (23ºC < PET ≤ 29ºC),
54 Levemente frio (13°C<PET≤18°C), 23 Calor moderado (29ºC < PET ≤ 35ºC), 8 Frio
moderado (8°C<PET≤13°C) e 3 Muito quente (> 41ºC), não sendo registrado casos em
Quente (35ºC < PET ≤ 41ºC), Frio moderado (8°C<PET≤13°C), Frio (4°C<PET≤ 8°C)
e Muito frio (≤4°C). Enquanto na PNR foi encontrado a maior parte dos casos em
estresse por calor, com 216 casos em Levemente quente (23ºC < PET ≤ 29ºC), seguido
de 54 com Calor moderado (29ºC < PET ≤ 35ºC), 20 Confortável (18ºC < PET ≤ 23ºC)
e 3 Levemente frio (13°C<PET≤18°C), não sendo registrado casos em Muito frio, Frio,
Frio moderado e Quente.
GRÁFICO 18- Quantidade de entrevistados por área segundo classificação do
PET (°C).
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
152
Quanto ao Boxplot para o PET, na PNR (Figura 55) encontrou-se uma variação de
16,50°C a 32,90°C, amplitude 16,4°C; mediana 27,10°C; 1° e 3° quartis com valores
respectivos de 24,60°C e 28,70°C, que representa 50% dos dados. Enquanto na UNEB,
a amplitude 19,8°C, mínimo 11,70°C, máximo 31,50°C, mediana 21,10°C e intervalo
do 1° e 3° quartis de 19,90°C e 23,00°C, respectivamente.
32,90
28,70
31,50
27,10
24,60
23,00
21,10
19,90
16,50
11,70
FIGURA 62: Dispersão dos valores de PET (°C) para as áreas estudadas.
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
O Boxplot do PET (°C) por classificação de sensação térmica indicou seis
classificações, sendo a de Frio moderado com os valores: 13,0°C máximo, 10,1°C
mínimo, 12,2°C mediana, 10,9°C no 1° quartil e 12,6°C no 3°quartil; para Levemente
frio, têm-se: 18,0°C máximo, 13,1°C mínimo, 16,6°C mediana, 15,1°C no 1° quartil e
17,7°C no 3°quartil; para Confortável os valores: 23,0°C máximo, 18,1°C mínimo,
20,9°C mediana, 19,7°C no 1° quartil e 21,6°C no 3°quartil; para Levemente quente
têm-se: 29,0°C máximo, 23,1°C mínimo,
26,1°C mediana, 24,4°C no 1° quartil e
27,6°C no 3°quartil; para Calor moderado os valores foram de: 32,9°C máximo, 29,1°C
153
mínimo,
29,6°C mediana, 29,4°C no 1° quartil e 30,8°C no 3°quartil e para a
classificação Quente foram apenas 3 casos, sendo: 46,6°C máximo, 44,9°C mínimo,
45,6°C mediana, 44,9°C no 1° quartil e não houve valores para o 3°quartil.
FIGURA 63: Dispersão dos valores de PET (°C) por classificação para UNEB e PNR.
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
Analisando os mesmos dados das duas áreas a partir da AD têm-se: 06 nós no total,
sendo 01 nó raiz e 05 nós terminais ou folhas e uma profundidade. A única partição de
dados dos valores de PET foi dividida em 05 grupos: (1) PET ≤ 18,50, em 53 (63,1%)
casos como Levemente frio; (2) 18,50< PET ≤ 22,70, em 330 (100%) Confortável; (3)
22,70< PET≤ 24,00, em 70 (86,4%) Levemente quente, (4) 24,00< PET≤ 29,00; 251
(100%) Levemente quente e (5) PET>29, 77 (96,2%) Calor moderado. Nesse caso a
maioria dos entrevistados apresentou estresse térmico por calor.
154
FIGURA 64: Árvore de Decisão UNEB-PNR com Classificação para análise de PET (°C).
FONTE: Adaptado do SPSS pela autora, 2014.
155
Os intervalos de PET (°C) para os grupos de sensação térmica que foram classificados
pela AD correspondem aos percentuais de 9% para os entrevistados com Calor
moderado; 39% para a classificação Levemente quente, 40% correspondem a Conforto
e 6% a classificação de Levemente frio. Portanto 48% dos casos apresentaram estresse
térmico por calor; 40% sem estresse térmico e 6% dos casos com estresse térmico por
frio. Não houve classificação para Muito frio, Frio, Frio moderado e quente (Quadro
06).
QUADRO 06- Porcentagem de casos por sensação de PET (°C).
Sensação
18 19
Muito frio
Frio
Frio moderado
Levemente frio 6%
Confortável
Levem. quente
Calor moder
Quente
FONTE: Autora, 2014.
20
21
22
23
PET (°C)
24 25 26 27 28
Não classificou
Não classificou
Não classificou
29
30
31
32
40%
39%
9%
Não classificou
33
34
156
5. CONCLUSÃO
Os estudos de APO e de condições de conforto térmico para calibração do Phisiological
Equivalent Temperature- PET (ºC) em dois espaços livres do Miolo de Salvador, a
Praça Nova República - PRN e Campus I da Universidade do Estado da Bahia- UNEB,
mostraram que o uso e ocupação do solo, a infra-estrutura desses espaços, a cobertura
vegetal e o conforto térmico influenciam nas formas de apropriação desses espaços.
Os espaços estudados estão inseridos nos bairros Cabula- UNEB, e Tancredo Neves PNR, localizados no Miolo de Salvador/ BA, com orientação favorável a captação do
vento dominante sudeste e secundário nordeste, estão localizadas em cotas elevadas
(cumeadas), de 80m na UNEB e 70m na PNR, e fazem limite com o sistema viário.
Nos dois espaços e entorno foram realizadas medições das variáveis ambientais:
temperatura do ar (ºC), umidade relativa do ar (%), velocidade do ar (m/s), temperatura
de globo (ºC) e radiação global (w/m²); cálculo da temperatura radiante média (ºC),
simultaneamente a aplicação de entrevistas e questionários para a coleta das variáveis
subjetivas: opinião dos usuários quanto a percepção e sensação térmica. Posteriormente
ao trabalho de campo, foi realizada a calibração índice PET (°C), com base nas nove
escalas de classificação desenvolvidas por Hope e Mayer em 1987, sendo: 1- Muito frio,
2- Frio, 3- Frio moderado, 4- Levemente Frio, 5- Confortável, 6- Levemente quente, 7Calor moderado, 8- Quente, 9- Muito quente.
Embora este estudo tenha abrangido três grupos de faixas etárias: Menores de 19 anos, e
Maiores de 60 anos de idade, o resultado das análises estatísticas compreendeu o grupo
entre 20 a 59 anos, em relação à sensação térmica relatada e a classificação do PET
(°C), proposto por Mayer e Hoppe em 1987.
Os resultados obtidos em relação às condições de conforto térmico na UNEB indicaram
respostas de conforto para a maioria dos entrevistado (20 a 59 anos), enquanto que na
PNR a maioria das respostas foram por desconforto por calor, para a classificação de
Levemente quente e Quente.
157
Identificou-se que na UNEB a cobertura vegetal e o porte desta é superior ao da PNR,
como também as condições de ventilação natural. Destaca-se que nas duas áreas, do
total de entrevistados (826), têm-se que: 65 % das pessoas encontravam-se na sombra e
35% no sol.
Na PNR e entorno a cobertura vegetal é insuficiente para sombrear todos os espaços em
que ocorrem as atividades cotidianas do bairro, portanto, torna-se
relevante a
arborização desses espaços públicos, como forma de melhoria das condições de
conforto térmico, fator decisivo em regiões de clima tropical que apresentam elevadas
temperatura do ar a maior parte do ano. A maioria dos entrevistados declarou-se
insatisfeita por estresse térmico positivo, sendo a pesquisa realizada entre os meses de
maio à outubro de 2014, período não correspondente ao verão.
O fator sombra e vento na pesquisa foram relevantes por contribuir para a promoção da
sensação de conforto térmico e permanência dos usuários nos espaços ou em
determinadas áreas dos dois espaços livres estudados. A partir da observações de campo
a PNR possui poucos espaços sombreados e maiores variações de ventilação natural,
quando comparada com a UNEB.
Na PNR apenas parte dos parques infantis, bancos curvos e pista de skate são
sombreados, influenciando na apropriação dos espaços, enquanto na UNEB o espaço
do gramado, Praça da Reitoria e Praça da Biblioteca apresentaram maiores constâncias
de frequências e permanências, com melhores condições de sombreamento, temperatura
do ar e ventilação natural.
Porém os padrões de uso e ocupação do solo, a cobertura vegetal e os materiais
construtivos geram alterações no microclima resultantes das reações termodinâmicas
nas camadas mais próximas do solo, onde são desenvolvidas a maior parte das
atividades humana, criando impactos adversos ao bem-estar das pessoas e degradando o
clima local.
As reações energéticas existentes entre radiação solar e materiais construtivos, como
utilização extensiva de piso asfáltico ou cimentícios, resultam em aumento das
temperaturas do ar, influenciando nas condições de conforto ambiental dos espaços
158
públicos, como os espaços livres pesquisados. Esses fatores interferem nas dinâmicas da
vida pública, visto que os espaços públicos como a PNR, entre o período diurno das
10:00h às 15:00h não desempenha a sua função social por não oferecer condições de
conforto térmico adequadas aos seus habitantes.
A PNR apresentou obstruções à ventilação natural, limitada pelo Centro de Saúde a
Oeste e por edificações residenciais a Leste, além de apresentar pouco porte arbóreo,
apresentando maiores valores de temperatura do ar e menores valores de velocidade e
frequência do ar, diferentemente da UNEB. A mediana da velocidade do ar na UNEB
foi de 2,2m/s e na PNR 1,30m/s.
Quanto à temperatura do ar, a UNEB apresentou tendência a valores menores do que a
PNR, sendo respectivamente de: máxima Tar = 28,1 °C, mediana Tar = 25,4 °C e
mínimo Tar = 21,7 °C, enquanto na PNR: máxima Tar = 32,1 °C , mediana Tar = 28,6
°C e mínimo Tar = 23,1°C.
Na avaliação de conforto térmico por área, utilizando a Árvore de Decisão- AD, os
resultados obtidos para a faixa etária entre 20 a 59 anos por área estudada, foram:
UNEB, de 341 casos em Conforto (18ºC < PET ≤ 23ºC), 105 Levemente quente (23ºC <
PET ≤ 29ºC), 54 Levemente frio (13°C<PET≤18°C), 23 Calor moderado (29ºC < PET ≤
35ºC), 8 Frio moderado (8°C<PET≤13°C) e 3 Muito quente (> 41ºC), não sendo
registrados casos em Quente (35ºC < PET ≤ 41ºC), Frio moderado (8°C<PET≤13°C),
Frio (4°C<PET≤ 8°C) e Muito frio (≤4°C). Enquanto na PNR foi encontrada a maior
parte dos casos em estresse por calor, com 216 casos em Levemente quente (23ºC <
PET ≤ 29ºC), seguido de 54 com Calor moderado (29ºC < PET ≤ 35ºC), 20 Confortável
(18ºC < PET ≤ 23ºC) e 3 Levemente frio (13°C<PET≤18°C), não sendo registrado
casos em Muito frio, Frio, Frio moderado e Quente. Considerando 846 entrevistados, na
PNR predominou estresse térmico positivo (calor), enquanto na UNEB, predominou a
sensação de conforto.
Enquanto a técnica de AD para as duas áreas conjuntamente obteve seis nós no total,
sendo 01 nó raiz e 05 nós terminais ou folhas e uma profundidade. A única partição de
dados dos valores de PET foi dividida em 05 grupos: sendo o primeiro de Levemente
frio, com PET menor ou igual a 18,5°C em 53 (63,1%) casos; o segundo Confortável
159
para faixa de 18,5 °C< PET ≤ 22,7 °C, em 330 (100%) casos; o terceiro com Levemente
quente, com faixa de 22,7 °C < PET≤ 24,0 °C, em 70 (86,4%) casos; o quarto também
com Levemente quente, com faixa de 24,0 °C< PET≤ 29,0 °C, com 251 (100%) casos e
quinto com Calor moderado, com faixa de PET>29,8 °C, com 77 (96,2%) casos.
Dessa forma, o estudo de conforto térmico concluiu que a população dos espaços livres
do Cabula - UNEB e Tancredo Neves - PNR, bairros da região do Miolo de Salvador/
BA, tem suas funções fisiológicas equilibradas (confortável) para as faixas do índices de
conforto térmico entre 18 a 23°C de PET com 40% dos entrevistados, sendo a maioria
dos entrevistados com estresse térmico positivo, representando 48%,
para faixas
superiores a 23°C de PET, sendo encontrado apenas 6% para estresse térmico negativo,
para a faixa de PET inferior a 18°C.
Portanto, quanto à avaliação do desempenho térmico, recomenda-se a arborização dos
espaços públicos existentes na área do Miolo da cidade, como a criação de praças
arborizadas no bairro do Cabula e Tancredo Neves. Também se destaca a necessidade
de planejamento urbano e controle do uso do solo, a fim de reestruturar os arranjos
urbanos existentes, menos compactos, com criação de espaços abertos verdes, que
minimizem os efeitos da radiação solar, favoreçam a ventilação natural e estimulem as
interações sociais.
Os índices de conforto térmico ou biometeorológicos estão sendo calibrados ou testados
para populações de regiões com diferentes características climáticas, com o objetivo de
serem utilizados como instrumentos para avaliação e predição do desempenho térmico
em áreas urbanas e orientação de projetação. Este estudo se propoe a contribuir com o
conhecimento nesta área.
Dessa forma, se propõe uma reflexão sobre a importância da cobertura vegetal e do
planejamento urbano para a qualidade dos espaços livres da cidade, especialmente na
área do Miolo de Salvador, visto que essa região, a partir da década de 50 do século XX,
passou por rápidas transformações urbanas, com adensamento populacional e ocupação
territorial, especialmente com características de informalidade, a exemplo das áreas de
160
encostas e fundos de vales, que deveriam manter preservada a vegetação natural e
preservação dos mananciais.
Para futuros estudos, recomenda-se o aproveitamento dos dados e resultados desta
pesquisa para investigações quanto à relação entre tipologias arquitetônicas, índices
urbanísticos e densidade construída, e seus impactos no microlcima e na qualidade de
vida das pessoas. Também recomenda-se analisar os dados dos entrevistados com idade
superior a 60 anos (idosos) para avaliar o conforto térmico para a população idosa.
Recomenda-se também a continuação da pesquisa no período do verão, quando as
temperaturas do ar são superiores e reestruturação do questionário 2, com a exclusão
das perguntas 7 à 12, que já são contempladas nas perguntas 5 e 6, sobre sensação e
preferências térmicas.
O estudo de APO analisou a relação entre usuários, atividades desenvolvidas e espaço
livre público. Privilegiando o sujeito, ator principal das ações e interações sociais, com
capacidade criativa e de adaptação para o uso dos espaços livres. A análise destaca a
necessidade de refletir sobre a relação usuário/ espaço/ entorno, visto que os bairros do
Cabula e Tancredo Neves (dentro do Miolo de Salvador) apresentam problemas
semelhantes de infraestrutura urbana como nas áreas de encostas e fundos de vale. Isto
contribui para discutir a necessidade de planejamento urbano e o direito à cidade.
Do estudo de APO foram retiradas as seguintes conclusões gerais:
- Os bairros do Cabula e Tancredo Neves/ Beirú foram urbanizados no mesmo período,
a partir das décadas de 50 e 60 do século XX, mas o poder público não valorizou os
espaços públicos de lazer e convivência, como as praças e os parques, uma vez que o
Cabula não possui nenhuma praça pública e em Tancredo Neves apenas a PNR. Esta
última foi somente requalificada como praça no século atual, pois anteriormente apenas
existia a quadra de esportes. A PNR não é reconhecida como praça por parte dos
entrevistados, sendo o comercio informal do canteiro central confundido como espaço
de lazer do bairro. A UNEB, por sua vez, funciona como um importante espaço de lazer
e para as práticas esportivas do Cabula e Entorno.
161
- De um modo geral, o entorno influência nas atividades verificadas nas duas áreas
analisadas. Na UNEB as práticas esportivas, no início da manhã, estão vinculadas aos
alunos da UATI e, no final da tarde, vinculadas aos moradores do entorno. As
atividades de lazer passivo já se relacionam com a utilização do gramado pelos
estudantes para estudo, especialmente no início da tarde e da noite. Já na PNR, a
presença de escolas públicas no entorno atrai os estudantes no período da manhã,
principal freqüentadores do espaço, enquanto no mesmo período, os adultos utilizam o
espaço em função da Associação de Moradores e do Centro de Saúde. Pela tarde, os
adolescentes que utilizam a praça não estão fardados e os adultos estão eventualmente
acompanhados de crianças ou em pequenos grupos;
- Destaca-se em ambos os espaços a inexistência de espaços e equipamentos
direcionados aos idosos, sendo a quadra de esportes da UNEB adaptada para ginástica e
as vias internas utilizadas para a prática de caminhada. Na PNR não existem
equipamentos voltados para os idosos, sendo um ponto relevante lembrado pelos
entrevistados da Associação de Moradores do bairro;
- As adaptações de uso são pontuais e em função do não atendimento a determinada
faixa etária, como na PNR a utilização do trecho sombreado da pista de skate, pela
manhã, pelos estudantes como espaço de convivência (encontro e conversar) e o
caminho de pedestres pelos skatistas para a realização de acrobacias. Na UNEB as
quadras de esportes são utilizadas como espaço de ginástica pelos idosos, como
destacado anteriormente;
- As apropriações são influenciadas pelas condições ambientais de conforto térmico. Em
alguns espaços, a permanência e freqüência devem-se à falta de sombreamento natural
(arborização) e ventilação, tornando o espaço pouco atrativo especialmente entre os
períodos de 10h00min h às 15h00min h na PNR. Na UNEB, nesse período, o
predomínio de espaços abertos arborizados cria espaços atrativos, apesar da deficiência
de mobiliário, a exemplo das Praças da Biblioteca e espaços gramados.
- Na PNR os conflitos de apropriação devem-se à ausência de controle do uso do solo,
com a implantação do comércio ambulante na parte do canteiro central do Centro de
Saúde e da praça, além do estacionamento indevido na área do acesso principal e
162
secundário. Na UNEB o crescimento do número de veículos no campus com
estacionamentos adaptados gera conflito entre os pedestres, praticantes de caminhada;
- Em relação os traços físicos, na PNR, a ausência da manutenção pelo poder público,
além da visibilidade restrita devido à obstrução frontal pelo Centro de Saúde, nas áreas
laterais e posteriores pela Delegacia, o que impede a identificação da praça pelos
moradores do bairro, contribuindo para atos de depredações do sistema de iluminação,
pichações dos muros da pista de skate e deck de mesas e usos indevidos, como
instalação de barracas de bebidas no acesso principal e odores originários de detritos na
área entre a pista de skate e a Associação de Moradores. A UNEB, por ser uma
universidade, possui manutenção constante dos espaços abertos, não sendo identificados
registros de traços físicos representativos, apenas algumas pichações;
Como recomendações para a PNR, têm-se:
- Estrutura física deficitária, necessitando de manutenção de parte da pavimentação,
brinquedos dos dois parques infantis, guarda- corpo da pista de skate, instalação de
cercas nos parques infantis, lixeiras, sanitário químico, iluminação pública, piso táctil,
recuperação da quadra de esportes e instalação de cobertura na área do deck de mesas,
além da retirada dos obstáculos fixos nos dois acessos, no caso o “gelo baiano” e o
tronco de árvores que impossibilitam a acessibilidade e arborização;
- Instalação de equipamentos de lazer e esportes para os idosos, mediante pesquisa com
os moradores do bairro;
- Incorporação de atividades físicas na quadra de esportes para ampliar a freqüência de
utilização da praça e fortalecimento da identidade com o espaço público, e, apesar da
Associação de Moradores do Bairro não fazer parte do espaço público, a reabertura da
creche e das oficinas para os adultos e idosos que anteriormente funcionavam nessa
edificação;
- Desenvolvimento de projeto de reestruturação do comércio informal na área do
canteiro Centro de Saúde e da PNR, como das barracas de bebidas, de forma a qualificar
o espaço, visto que é uma fonte de renda para os moradores do local;
163
Na UNEB as recomendações são:
- Melhoria da iluminação e acessibilidade dos caminhos, com a instalação de corrimão e
rampas com declividade adequadas;
- Estudo técnico para definição de área para instalação de equipamentos voltados para
as crianças, que se detectou a presença de crianças vindas de várias partes do entorno e
da cidade para usar o espaço da UNEB;
- Reforma das duas quadras de esportes e instalação de novos bancos e mesas nas áreas
de convivência, como no pátio da biblioteca;
- Reorganização dos espaços para estacionamento, com criação de passeios e pista de
caminhadas e corridas sinalizadas;
Em relação aos aspectos ambientais de ambas as áreas, a arborização foi determinante
para a freqüência, preferências e apropriações, sendo preferidos pelos usuários os
espaços equipados, sombreados e ventilados; entre 7:30h-10:00h e 15:00h-19:30h; e
entre 10:00h-15:00h, período com maior incidência da radiação solar, os usuários
ocupavam preferencialmente os espaços sombreados e ventilados, mesmo sem a infraestrutura adequada, a exemplo da área do gramado da UNEB e da pista de skate da
PNR, que foi adaptado como espaço de convivência e lazer pelos usuários.
Espera-se que os estudos realizados auxiliem para o conhecimento da realidade dos
espaços livres do Cabula, Tancredo Neves e entorno, áreas importantes da cidade,
contribuindo para futuros projetos ou modelos teórico-metodológicos de APO voltados
para espaços abertos, de forma a privilegiar os usuários, o espaço público e o ambiente
construído. É necessário o estudo aprofundado dos aspectos econômicos- sociais e
culturais, de forma a analisar a relação entre o espaço público e as formas de
apropriação, em bairros com ocupação informal, reduzida oferta de praças, população
de média e baixa renda, baixa escolaridade e famílias chefiadas por mulheres,
contemplando a dimensão física, ambiental e sociológica dos espaços livres públicos.
164
REFERÊNCIAS
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173
ANEXO 1 MODELO DOS QUESTIONÁRIOS
174
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA – MEAU
Pesquisa: APO e Conforto Térmico nos Espaços Livres de Salvador:
Praça Nova Republica e UNEB- Campus I Cabula
Profa. Neila Lima Branco
QUESTIONÁRIO E ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA
PRAÇA/ LOCAL:______________________________DATA:________
IDADE:_______
GÊNERO: FEMININO
1. VOCÊ MORA NO BAIRRO
2. ESCOLARIDADE
1°grau
MASCULINO
SIM
2°grau
NÃO
Técnico
3. ATIVIDADE OCUPACIONAL
ESTUDANTE
DONA DE CASA
TRABALHADOR
EMPREGADA(O)
APOSENTADO
COMERCIANTE
Superior
OUTROS
4. EM MÉDIA, QUANTAS HORAS VOCÊ TRABALHA POR SEMANA? _______
5. NO SEU DIA DE FOLGA, VOCÊ:
SAI
FICA EM CASA
6. QUAIS LUGARES VOCÊ VAI NA SUA FOLGA?
PRAIA
ZOOLÓGICO
OUTROS
PRAÇA
CASA DE PARENTES
PARQUE
CINEMA
CLUBE
SHOPPING
7. VOCÊ FREQUENTA ALGUMA OUTRA PRAÇA DA CIDADE? PORQUE?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8. QUAL A SUA OPNIÃO SOBRE AS PRAÇAS DA CIDADE?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
9. QUAL OU QUAIS DIAS DA SEMANA VOCÊ VEM AQUI (NESTA PRAÇA OU
NESSE LOCAL)?
DURANTE A SEMANA
DOMINGO
SÁBADO
FERIADO
175
10. EM QUAL PERÍODO DO DIA VOCÊ VEM AQUI?
MANHÃ
TARDE
NOITE
11. O QUE TE MOTIVA VIR A PRAÇA?
DESCANSAR
CONVERSAR
CAMINHAR
LER
TOMAR SOL
PRATICAR
ESPORTES
OUTROS
ESTUDAR
LEVAR AS
CRIANÇAS
PARA BRINCAR
12. VOCÊ ACHA A QUANTIDADE DE BRINQUEDOS NO PARQUE:
INSUFIENTE
POUCO
BOM
MUITO
13. VOCÊ ACHA A QUANTIDADE DE ESPAÇOS DE ESPORTES:
INSUFIENTE
POUCO
BOM
MUITO
14. VOCÊ ACHA A QUANTIDADE DE ÁRVORES DA PRAÇA:
INSUFIENTE
POUCO
BOM
MUITO
15. VOCÊ ACHA A QUANTIDADE DE BANCOS DA PRAÇA:
INSUFIENTE
POUCO
BOM
MUITO
16. O QUE VOCÊ MAIS GOSTA NESTE ESPAÇO?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
17. O QUE VOCÊ NÃO GOSTA?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
18. O QUE VOCÊ ACHA IMPORTÂNTE PARA MELHORAR ESTE LUGAR?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
176
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA – MEAU
Pesquisa: APO e Conforto Térmico nos Espaços Livres de Salvador:
Praça Nova Republica e UNEB- Campus I Cabula
Profa. Neila Lima Branco
QUESTIONÁRIO 1
Identificador Campanha
Data
Equipe
No.
SIM
1
Você já respondeu esse questionário por esses dias?
2
Você tem entre 20 anos e 59 anos?
3
Você mora em Salvador há mais de 01 ano?
4
Você está com gripe, febre ou resfriado?
5
Em caso de mulheres, está grávida ou na menopausa?
6
Você trabalha ou passa mais de 8 h/dia no ar condicionado?
7
Você está a mais de 15 minutos em um lugar sem ar condicionado?
8
Você consumiu bebida alcoólica ou comida pesada a menos de uma
hora?
LEGENDA:
VALIDAR
INVALIDAR
RESULTADO:
INVÁLIDO
VÁLIDO
Entrevistador: ___________________________________________
Questionário 01.doc Elaboração: LACAM / FAUFBA, LabCon / EAUFMG.
NÃO
177
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA – MEAU
Pesquisa: APO e Conforto Térmico nos Espaços Livres de Salvador:
Praça Nova Republica e UNEB- Campus I Cabula
QUESTIONÁRIO 2
Identificador Campanha
Data:
Equipe:
N°:
Hora inicial:
1. GÊNERO:( ) FEM ( ) MASC 2. IDADE:___ 3. ALTURA:____4. PESO APROX:_____
5. Como você está se sentindo agora?
6. Como você gostaria de estar se sentindo agora?
Extremo calor
Bem mais quente
Muito calor
Mais quente
Calor
Um pouco mais quente
Pouco calor
Nem mais quente, nem mais frio
Nem calor, nem frio
Um pouco mais frio
Pouco de frio
Mais frio
Frio
Bem mais frio
Muito frio
Muito forte frio
Extremo frio
7. Com relação às condições climáticas,
agora você está:
8. Com relação à temperatura, você
preferiria que estivesse:
Confortável
Mais baixa
Um pouco desconfortável
Como está
Desconfortável
Mais alta
Muito desconfortável
9. Com relação a umidade, você
preferiria que estivesse:
Não sei dizer
10. Com relação ao vento, você preferiria que
estivesse:
Mais seco
Mais fraco
Como está
Como está
Mais úmido
Mais forte
Não sei dizer
Não sei dizer
178
11. Com relação ao sol, você preferiria
que estivesse:
12. Por que você está nesse local ou praça?
Mais fraco
Passeando
Como está
Trabalhando
Mais forte
De passagem
Não sei dizer
Esperando
Outros
13. Você é:
Friorento
Calorento
Normal
Não sei dizer
179
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA – MEAU
Pesquisa: APO e Conforto Térmico nos Espaços Livres de Salvador:
Praça Nova Republica e UNEB- Campus I Cabula
QUESTIONÁRIO 3
Identificador Campanha
Hora inicial:
Data:
Equipe:
N°:
Hora Final:
1 Atividade física um pouco antes da
abordagem pelos pesquisadores:
2 Se sentado ou parado em pé, o
entrevistado fica preferencialmente:
Sentado
No sol
Parado em pé
Na sombra
Andando
Estava em movimento
Correndo
Outro: _____________________
3 Vestimenta
Mulher
Homem
Chapéu
Lenço
Chapéu
Gravata
Mini blusa ou Top
Blusa de alça fina
Blusa de gola rolê
Camiseta regata
Paletó
Camisa pólo
Blusa de manga curta
Camisa de manga curta
Blusa de manga 3/4
Camisa de manga longa
Blusa de manga longa
Colete sem mangas fino
Colete sem manga fino
Colete sem mangas grosso
Colete sem manga grosso
Suéter manga longa fino
Jaquetão leve
Jaquetão leve
Jaquetão grosso
Jaquetão grosso
Moleton manga longa
Moleton manga longa
Vestimenta
Cabeça
Tronco
Mini saia de tecido fino
Mini saia de tecido grosso
Saia longa de tecido fino
Macacão de tecido fino
Saia longa de tecido grosso
Macacão jeans
Shorts de tecido fino
Shorts de tecido fino
Shorts de tecido grosso
Shorts de tecido grosso
Bermuda de tecido fino
Bermuda de tecido fino
Bermuda de tecido grosso
Bermuda de tecido grosso
Calça de tecido fino
Calça de tecido fino
Calça jeans
Calça jeans
Calça de Moleton
Calça de moleton
Meia calça
Meia soquete
Pernas
Pés
180
Meia soquete
Sandália / chinelo
Sandália / chinelo
Sapato / tênis
Sapato / tênis
Total da combinação em"clo"
Total da combinação em "clo"
4 Durante a entrevista, o
entrevistado está:
No sol
Na sombra
5 O entrevistado estava:
Acompanhado
Sozinho
Com criança, cachorro, peso
6 Entendimento das questões do formulário – O entrevistado:
Entendeu corretamente as questões, sem ajuda do entrevistador
Entendeu as questões, com ajuda do entrevistador
Teve dificuldades em entender as questões, mesmo com ajuda do
entrevistador
Não entendeu as questões, mesmo com ajuda do entrevistador
Questões em que o entrevistado teve dificuldades no entendimento:
181
ANEXO 2 OFÍCIOS
182
183
184
ANEXO 3 DADOS ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
185
Questionário
03
C1 UNEB
Data
Camp
Área
Área
Nº
Quest
Hora Altura
Inicial (m)
Peso
(Kg)
Idade
Gênero
13/05/2014
C1
UNEB
1
1
07:30
13/05/2014
C1
UNEB
1
2
13/05/2014
C1
UNEB
1
3
13/05/2014
C1
UNEB
1
13/05/2014
C1
UNEB
13/05/2014
C1
13/05/2014
Roupa Ativid
(Clo)
(W) Q2 Q4
1,65
56
30
1
0,37
125
2
07:32
1,50
54
16
1
0,23
125
07:35
1,66
54
58
2
0,23
125
4
07:45
1,70
92
37
2
0,23
1
5
07:54
1,70
56
69
2
UNEB
1
6
07:58
1,60
56
56
C1
UNEB
1
7
08:04
1,72
64
13/05/2014
C1
UNEB
1
8
08:09
1,60
13/05/2014
C1
UNEB
1
8
08:10
13/05/2014
C1
UNEB
1
9
13/05/2014
C1
UNEB
1
13/05/2014
C1
UNEB
1
13/05/2014
C1
UNEB
13/05/2014
C1
13/05/2014
Questionário 02
Percepção Preferência PMV
PET
SET
°C
°C
11,9
Q5
Q6
2
5
4
-0,8
19,8
2
2
5
4
-1,5
19,2
8
2
2
6
4
-1
19,7
8,1
180
2
2
3
4
-0,5
19,1
5,8
0,37
125
2
2
5
4
-0,2
20
11,9
1
0,15
115
1
2
5
4
-2,5
20
8,5
46
2
0,23
180
3
2
3
4
-0,3
18,5
5,1
68
60
2
0,23
125
2
2
5
4
-1,2
19,7
7,4
1,52
75
56
1
0,39
115
1
1
5
4
-1,5
20,1
12,2
08:11
1,81
66
29
2
0,23
115
1
2
6
4
-1,5
20
8
10
08:22
1,52
60
60
1
0,4
125
2
2
5
4
-0,9
19,6
11,7
11
08:24
1,75
190
39
2
0,39
115
1
2
6
4
-0,8
20,7
12,3
1
12
08:25
1,65
65
75
1
0,37
125
2
2
5
4
-1,3
20
11,7
UNEB
1
14
08:29
1,60
85
32
1
0,23
125
2
2
5
4
-2,8
19,9
7,3
C1
UNEB
1
15
08:35
1,51
52
22
1
0,37
125
2
1
5
5
4
44,9
35,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
16
08:47
1,68
79
33
2
0,39
125
2
2
5
2
4,1
45,6
37,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
17
08:54
1,74
64
41
2
0,23
180
2
2
5
4
4,8
46,6
35,9
13/05/2014
C1
UNEB
1
18
09:01
1,55
57
64
1
0,29
125
2
2
5
4
-1,5
19,2
9,3
13/05/2014
C1
UNEB
1
18
09:04
1,67
60
20
2
0,39
125
2
2
5
7
0
18,9
11,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
19
09:14
1,68
76
45
2
0,45
125
2
2
5
4
-0,3
19,5
11,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
20
09:24
1,75
75
73
2
0,39
115
2
2
5
4
-0,7
20,3
11,9
186
13/05/2014
C1
UNEB
1
21
09:32
1,64
58
68
1
0,37
115
2
2
5
4
-1
20,7
13,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
22
09:35
1,81
80
58
2
0,5
125
1
1
5
4
0,2
20,9
14,3
13/05/2014
C1
UNEB
1
23
09:48
1,50
85
38
1
0,5
125
1
1
5
5
-0,4
20,5
14,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
24
09:50
1,70
70
23
1
0,24
125
2
1
5
4
-2,2
20,3
8,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
25
09:51
1,64
64
65
2
0,5
125
1
1
5
2
0,4
20,6
14,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
26
10:00
1,51
60
52
1
0,69
125
2
1
3
6
0,4
21,6
16,3
13/05/2014
C1
UNEB
1
26
10:00
1,75
80
33
2
0,25
115
2
2
2
5
-0.5
20.9
11.1
13/05/2014
C1
UNEB
1
27
10:00
1,75
80
33
1
0,29
115
2
2
1
5
-2.0
21.1
11.1
13/05/2014
C1
UNEB
1
27
10:00
1,70
75
31
1
0,25
115
2
2
3
6
-1,8
20,9
11,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
29
10:01
1,80
95
32
1
0,35
115
2
1
4
6
-2,4
21,3
11,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
30
10:01
1,68
75
38
1
0,11
115
1
2
6
2
-4,2
21
5,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
31
10:02
1,70
58
25
2
0,23
125
1
1
6
4
-0,6
20,1
8,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
32
10:02
1,70
60
27
2
0,37
125
1
1
4
4
0,3
20,4
12,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
33
10:02
1,75
85
36
2
0,49
115
2
2
2
4
0,2
21,1
14,6
13/05/2014
C1
UNEB
1
35
10:03
1,60
76
23
1
0,21
115
3
2
2
5
-2,4
20,7
8,7
13/05/2014
C1
UNEB
1
36
10:03
1,80
78
28
1
0,39
115
2
2
2
5
-1,3
21,1
13
13/05/2014
C1
UNEB
1
37
10:05
1,72
65
43
1
0,45
125
1
1
5
4
-0,8
20,6
12,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
37
10:05
1,80
70
23
1
0,35
180
1
1
4
6
-0,3
19,7
8,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
38
10:05
1,75
70
38
1
0,19
125
2
2
2
4
-2,3
20,7
8,3
13/05/2014
C1
UNEB
1
39
10:05
1,78
85
31
2
0,5
125
2
1
4
5
0,3
20,9
14,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
40
10:05
1,85
90
28
2
0,23
115
2
2
4
4
-1,3
21,1
8,7
13/05/2014
C1
UNEB
1
41
10:05
1,83
100
35
2
0,23
125
2
2
2
5
-1,2
21
8,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
42
10:05
1,70
80
30
2
0,23
125
2
2
3
4
-0,9
20,5
8,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
43
10:05
1,70
65
22
2
0,5
125
1
1
7
6
0,5
20,8
14
13/05/2014
C1
UNEB
1
44
10:05
1,80
80
28
2
0,5
125
1
1
5
4
0,3
20,9
14,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
45
10:15
1,56
75
61
1
0,42
125
1
1
6
4
-0,9
20,8
12,6
13/05/2014
C1
UNEB
1
46
10:20
1,83
67
26
2
0,23
115
2
2
5
4
-1,2
20,9
8,9
187
13/05/2014
C1
UNEB
1
47
10:24
1,58
56
32
1
0,15
125
2
2
4
4
-1,5
20
8,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
48
10:38
1,75
80
33
1
0,49
115
2
2
6
3
-1,3
19,6
12,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
49
10:50
1,70
70
30
1
0,31
125
2
2
7
4
-2
18,9
7,9
13/05/2014
C1
UNEB
1
50
11:03
1,57
93
62
1
0,23
115
2
2
3
4
-4,8
19,1
4,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
51
11:06
1,65
60
72
1
0,51
115
2
2
10
2
-1,4
18,7
11,6
13/05/2014
C1
UNEB
1
52
11:10
1,80
89
26
2
0,5
125
2
2
5
4
-0,3
18,5
11,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
53
11:17
1,55
54
57
1
0,37
125
2
2
3
2
-1,1
17,9
9,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
54
11:26
1,73
81
38
1
0,23
115
2
2
5
4
-4,4
18,9
4,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
55
11:30
1,62
60
28
1
0,23
115
2
2
7
4
-2,4
19,8
8
13/05/2014
C1
UNEB
1
56
12:35
1,69
63
27
2
0,45
115
1
1
5
4
-0,9
20,4
8,7
13/05/2014
C1
UNEB
1
56
12:40
1,75
76
39
2
0,45
125
1
1
5
4
0
20,6
12,7
13/05/2014
C1
UNEB
1
57
12:55
1,75
79
64
1
0,36
125
1
1
6
4
-1,3
21
12,7
13/05/2014
C1
UNEB
1
58
13:20
1,45
75
67
1
0,45
125
1
1
2
4
-0,5
21
13,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
59
13:25
1,68
63
36
2
0,5
125
2
2
5
4
0,7
21,2
14,8
13/05/2014
C1
UNEB
1
60
14:13
1,70
58
59
1
0,54
125
2
2
5
4
-0,3
20,7
13,9
13/05/2014
C1
UNEB
1
61
14:25
1,64
41
21
1
0,50
115
2
2
5
4
0,1
20,5
14,2
13/05/2014
C1
UNEB
1
62
14:35
1,60
60
46
2
0,45
115
2
2
6
3
0
20
12,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
63
14:40
1,62
62
60
2
0,33
125
1
1
5
4
0,1
19,9
12,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
64
14:44
1,70
72
35
2
0,23
125
2
2
5
4
-1
20
7,4
13/05/2014
C1
UNEB
1
65
15:04
1,60
50
50
1
0,36
125
2
2
5
4
0,7
25,6
18
13/05/2014
C1
UNEB
1
66
15:13
1,69
82
63
2
0,50
125
2
2
5
4
1,1
26,2
19,5
13/05/2014
C1
UNEB
1
66
15:37
1,74
85
59
2
0,23
115
3
2
5
4
0,4
22,4
16,1
13/05/2014
C1
UNEB
1
67
15:43
1,75
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Questionário 02
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206
Questionário 02
C3 UNEB
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Questionário 03
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1
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115
1
1
5
4
-0.1
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13.9
30/07/2014
C3
UNEB
1
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1
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1
1
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-0.1
21.6
13.9
30/07/2014
C3
UNEB
1
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12:22
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1
1
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0.1
21.6
13.9
30/07/2014
C3
UNEB
1
22
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1
1
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21.8
14.0
30/07/2014
C3
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23
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1
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0.5
21.8
14.0
30/07/2014
C3
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24
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115
1
1
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3
-1.0
21.8
13.8
30/07/2014
C3
UNEB
1
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20.9
13.2
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C3
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-0.6
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13.8
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C3
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28
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2
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-0.2
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12.0
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C3
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20.0
9.2
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C3
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11.1
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C3
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-0.3
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C3
UNEB
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15.9
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C3
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15.9
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C3
UNEB
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-0.4
23.5
14.6
30/07/2014
C3
UNEB
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16.4
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C3
UNEB
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14:40
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180
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-0.3
23.1
11.1
30/07/2014
C3
UNEB
1
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14:51
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16.5
30/07/2014
C3
UNEB
1
40
14:55
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-0.1
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16.3
30/07/2014
C3
UNEB
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22.7
208
30/07/2014
C3
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42
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19.2
30/07/2014
C3
UNEB
1
43
15:30
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30/07/2014
C3
UNEB
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21.0
30/07/2014
C3
UNEB
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23.2
30/07/2014
C3
UNEB
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2.5
31.2
21.1
30/07/2014
C3
UNEB
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C3
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12.9
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C3
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C3
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21.0
11.7
30/07/2014
C3
UNEB
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C3
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C3
UNEB
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13.4
30/07/2014
C3
UNEB
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11.7
30/07/2014
C3
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C3
UNEB
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C3
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21.2
11.8
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C3
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13.2
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C3
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0.0
21.0
13.1
209
QUESTIONÁRTIO 2
C4 UNEB
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Questionário 03
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Idade
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UNEB
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1,53
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C4
UNEB
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C4
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C4
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C4
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Área
Área
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C4
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C4
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Roupa Ativid
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(W) Q2
Percepção Preferência
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PET
SET
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°C
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Q5
Q6
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27.6
20.9
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10
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21.0
UNEB
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C4
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C4
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14/08/2014
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14/08/2014
C4
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C4
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C4
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210
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C4
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C4
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14/08/2014
C4
UNEB
1
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14/08/2014
C4
UNEB
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C4
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14/08/2014
C4
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1,67
14/08/2014
C4
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14/08/2014
C4
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C4
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C4
UNEB
14/08/2014
C4
14/08/2014
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1
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C4
UNEB
1
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-0.7
16.0
4.3
215
Questionário 02
C1 PNR
Questionário 03
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PET
SET
°C
°C
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Camp
Área
Área
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223
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Área
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226
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19.9
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230
QUESTIONÁRTIO 2
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Questionário 03
Percepção
Preferência
PMV
PET
SET
Camp
Área
Nº
Quest
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Peso
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Idade
Gênero
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(Clo)
Ativid
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Q6
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°C
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