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Jerónimo Martins, SGPS, S.A.
Resultados do Primeiro Trimestre de 2008
•
Vendas consolidadas atingiram 1.504,9 milhões de euros
no primeiro trimestre de 2008 (+32,4% em relação ao
primeiro trimestre de 2007), beneficiando do notável
desempenho das cadeias de retalho do Grupo
•
EBITDA consolidado aumentou 44,1% face ao mesmo
período de 2007, atingindo 91,9 milhões de euros
•
Resultado líquido cresceu 74,5%, atingindo 31,9 milhões
de euros, correspondendo a um resultado por acção de
0,05 euros
•
A Autoridade da Concorrência aprovou a aquisição das
operações da Plus em Portugal no dia 29 de Abril de 2008
Para mais informações contactar:
Próximo Evento:
Cláudia Falcão
[email protected]
(+351-21 752 61 05)
Publicação dos Resultados do Primeiro
Semestre de 2008 a 31 de Julho de 2008
Hugo Fernandes
[email protected]
(+351- 21 752 61 05)
[email protected]
Jerónimo Martins, SGPS, SA Sociedade Aberta
Sede: Rua Tierno Galvan, Torre 3, 9º Piso, Letra J – 1099-008 Lisboa
Capital Social: Eur 629.293.220,00
Número comum de matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: 500 100 144
1. Sumário
As vendas líquidas consolidadas de Jerónimo Martins atingiram 1.504,9 milhões de euros, um crescimento
de 32,4% em relação ao primeiro trimestre de 2007. O EBITDA consolidado cresceu 44,1% para 91,9
milhões de euros. O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins cresceu 74,5% para 31,9 milhões de
euros.
O forte desempenho de vendas é o resultado do notável crescimento like-for-like registado pelo Pingo
Doce (+14,8%) e pela Biedronka (+26,5%), bem como da execução do plano de crescimento orgânico do
Retalho em Portugal (17 novos supermercados e 6 novos compactos, a acrescer 36.635 m2 de área de
venda), e na Polónia (127 novas lojas, a acrescer 75.705 m2 de área de venda). Mais um dia de vendas
em relação ao mesmo período do ano anterior, o efeito da Páscoa e alguma inflação alimentar terão
também contribuído para este forte desempenho.
O EBITDA consolidado cresceu 44,1% para 91,9 milhões de euros, ultrapassando o crescimento das
vendas. A margem EBITDA atingiu 6,1% das vendas no primeiro trimestre deste ano (5,6% em igual
período de 2007). A evolução da margem consolidada foi resultado da melhoria substancial na margem
EBITDA da Biedronka em virtude de ganhos de escala obtidos e da sustentabilidade da margem do
Retalho em Portugal em consequência da sua forte posição competitiva. Também as medidas em
implementação na área da Indústria contribuíram positivamente para a evolução da margem consolidada.
Os resultados financeiros consolidados atingiram 24,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2008,
reflectindo o aumento da dívida média no período (cerca de +50 milhões de euros quando comparado com
o valor médio do primeiro trimestre de 2007), bem como o aumento do custo médio da dívida e os custos
das operações de hedging de taxas de juro. De facto, o valor das operações de hedging, relacionadas
com os riscos de aumento das taxas de juro, diminuiu em consequência da evolução dos mercados
financeiros nos últimos 9 meses, especialmente da queda significativa da taxa de referência do FED.
Os resultados não recorrentes atingiram 9,6 milhões de euros e incluem, entre outros, ganhos associados
à venda do negócio de ‘ready-to-drink’ e provisões relativas a um plano de incentivos relacionado com a
antiguidade dos colaboradores.
O valor do investimento atingiu, no primeiro trimestre do ano, 86 milhões de euros, dos quais 58% foram
investidos na Polónia.
A dívida líquida consolidada atingiu 617,4 milhões de euros no fim do primeiro trimestre de 2008.
Tendo recebido, no dia 29 de Abril de 2008 a aprovação da Autoridade da Concorrência relativa à
aquisição das operações da Plus em Portugal, Jerónimo Martins e o Grupo Tengelmann esperam celebrar
nos próximos dias o respectivo contrato de cessão de quotas. É intenção do Grupo Jerónimo Martins
iniciar a integração imediata das lojas. No que respeita à aquisição das operações da Plus no mercado
polaco, espera-se que a respectiva aprovação seja recebida até ao final do primeiro semestre do ano.
A qualidade dos resultados, neste primeiro trimestre do ano, reforça a confiança da Gestão em
relação a uma forte evolução de vendas e resultados no ano de 2008, embora se mantenha uma
visão cautelosa no que respeita à evolução da envolvente macro económica e do consumo
privado.
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Vendas Consolidadas (Milhões Euros)
7.8%
1.505
1.136
50,3%
Biedronka
43,5%
+53,3%
36,5%
+22,9%
12,2%
+5,0%
Pingo Doce & Feira Nova
Recheio
Indústria & Outros
7,8%
33,8%
9,7%
6,2%
Q107
Q108
Crescimento like-for-like das Vendas
LFL 1T07
LFL 1T08
26,5%
18,9%
14,8%
10,7%
9,1%
2,8%
Pingo Doce
FN Hipers
3,2%
FN Compactos
4,6% 5,0%
Recheio
Biedronka
-4,5%
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2. Vendas
O forte desempenho like-for-like das vendas do Grupo (+21,1% quando comparado com o mesmo período
do ano anterior) reflectiu, essencialmente, a força das posições de mercado das cadeias do Grupo em
Portugal e na Polónia.
O Pingo Doce registou, no primeiro trimestre de 2008, um notável crescimento de 14,8% das vendas
comparáveis. Este desempenho juntamente com mais 17 novas lojas permitiu um crescimento de 29,7%
das vendas totais da Companhia que atingiram 317,8 milhões de euros.
No Feira Nova, os compactos atingiram, numa base like-for-like, um forte crescimento de vendas de 9,1%,
dando sinais do sucesso do recente reposicionamento.
Também os hipermercados do Grupo reagiram positivamente, registando um crescimento de 2,8% das
vendas numa base comparável.
O desempenho de vendas das operações de retalho do Grupo em Portugal, acima do sector, permitiu um
aumento de 2,9 pontos percentuais da respectiva quota de mercado no universo APED1.
Na Polónia, as vendas totais da Biedronka cresceram, em euros, 53,3%, para 756.6 milhões de euros, e
representaram 50,3% das vendas consolidadas do Grupo. A Companhia prosseguiu com o notável
desempenho like-for-like das vendas registado nos últimos trimestres e atingiu, neste primeiro trimestre de
2008, 26,5% de aumento numa base comparável.
O Recheio prosseguiu com o seu ritmo sustentado de crescimento, apresentando um aumento de 5,0%
das vendas like-for-like suportado pelo aumento de 7,9% das vendas ao canal HoReCa.
Na área da Indústria, as vendas cresceram 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
3. Resultados Operacionais
O cash flow operacional EBITDA cresceu 44,1%, acima do ritmo de crescimento das vendas, em relação
ao mesmo período do ano anterior, atingindo 91,9 milhões de euros, representando uma margem de 6,1%
das vendas consolidadas.
Este forte desempenho é o resultado do comportamento muito positivo de todas as áreas de negócio.
Na Biedronka, uma vez mais, o EBITDA cresceu acima das vendas da Companhia, em resultado dos
benefícios de escala alcançados.
1
APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
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Nas operações de Retalho em Portugal, o crescimento das vendas tem vindo a ser progressivamente
reflectido na evolução do EBITDA que registou uma sólida evolução neste primeiro trimestre de 2008.
A Indústria tem vindo a implementar, desde o início do ano, alguns ajustes à sua política de preços com
resultados positivos na rentabilidade da Companhia que se reflectiram na recuperação das margens em
relação ao 4º trimestre de 2007.
4. Integração das operações da Plus em Portugal
O Pingo Doce, tendo recebido a aprovação da Autoridade da Concorrência para a aquisição das
operações da Plus em Portugal espera reunir, nos próximos dias, todas as condições necessárias para
celebrar com o Grupo Tengelmann, o respectivo contrato de cessão de quotas e pretende iniciar, a partir
daí, a integração da referida cadeia.
De acordo com a decisão da Autoridade da Concorrência, uma das lojas pertencentes à Plus não poderá
ser operada como Pingo Doce e deverá ser vendida no curto prazo.
Numa fase inicial as lojas serão submetidas a alteração do logotipo, iniciando a operar como Pingo Doce,
com um sortido adaptado ao equipamento e layout existentes. Numa fase posterior estas lojas serão
progressivamente remodeladas e a profundidade das remodelações deverá variar de loja para loja
conforme as localizações, a área disponível e as características específicas dos mercados locais.
Com este plano de integração o Pingo Doce pretende optimizar a relação entre o potencial de vendas e o
investimento por metro quadrado e, em simultâneo, minimizar o impacto da integração da Plus no
desempenho da Companhia Pingo Doce.
Em tempo devido proceder-se-á a actualização da informação sobre a integração e desempenho de
vendas registado.
5. Perspectivas
A Gestão mantém uma visão positiva relativamente à evolução das vendas e resultados para o ano de
2008.
O ano de 2008 será repleto de projectos para Jerónimo Martins, onde assumem maior importância a
integração das operações da Plus em Portugal e na Polónia e a conversão do Feira Nova em Pingo Doce.
Estes planos exigem da equipa de Gestão todo o esforço para manter a execução ao mais alto nível de
desempenho, tal como esperado pelo Conselho de Administração.
Mantém-se as expectativas de um forte crescimento a dois dígitos numa base like-for-like para a
Biedronka, combinado com a integração das lojas Plus na Polónia e a abertura de 70-100 novas lojas da
cadeia.
Nas operações de Retalho em Portugal espera-se a continuação de um sólido crescimento, numa base
comparável, combinado com a integração das lojas Plus e a abertura de 7-10 supermercados Pingo Doce.
O investimento para este ano estima-se que ascenda a 400-450 milhões de euros, excluindo a aquisição
das operações da Plus.
A prioridade será posta na maximização de vendas e resultados, embora seja importante reter o impacto
que possam ter as diferentes fases de integração da Plus e da conversão dos compactos.
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6. Anexos
6.1. Balanço Consolidado
6.2. Demonstração de Resultados por Funções
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6.3. Vendas – Contribuição para as Vendas Consolidadas
6.4. Parque de Lojas
7. Definições
Vendas like-for-like: vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos.
Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram
remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja).
Cash Flow por acção: (Resultado líquido + Depreciações + Provisões – Impostos diferidos – Itens não
recorrentes) / Número de Acções
Gearing: Dívida Líquida / Fundos de Accionistas
Lisboa, 30 de Abril de 2008
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