o futuro do eMprego

Transcrição

o futuro do eMprego
Nova geração
PáG. 40
Honda Civic e Nissan Sentra
disputam a preferência no
segmento de sedãs médios.
Marketing
no ponto de venda
n o109
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Ano x
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OUTUBRO DE 2015
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R$ 6 ,00
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www.balcaoautomotivo.com.br
Investir em capacitação e assistência
nos canais é essencial para garantir o
bom desempenho da marca no mercado,
afirmam fabricantes a respeito de suas
ações e iniciativas nesse quesito.
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PáG. 8
O futuro do emprego
A baixa
qualificação de
profissionais e a falta
de formação de técnicos
têm empurrado o Brasil para
patamares bem atrás de
países desenvolvidos. Na
reposição, da indústria
ao varejo,
para atender
a própria demanda,
muitas empresas tomam
a frente na formação,
em que as tendências do
emprego do futuro, entre
outras, são de especialistas
com mais iniciativa e
envolvimento.
PáG. 14
Salão Duas Rodas
PáG. 30
13ª edição contou com mais de 400 marcas nacionais
e internacionais participantes, 58 apresentações e
shows, 14 atividades e 64 horas de entretenimento.
Linha 2016 Mercedes-Benz
No total são sete modelos de caminhões,
três da estreante van Vito, três serviços de
manutenção e o consórcio da própria marca.
PáG. 32
3
Diretor Executivo
Bernardo Henrique Tupinambá
Diretor Comercial
Edio Ferreira Nelson
ANO X - Nº 109 - OUTUBRO DE 2015
www.balcaoautomotivo.com.br
Editor executivo
Bernardo Henrique Tupinambá
Editor-chefe
Silvio Rocha ([email protected])
Editor de veículos
Edison Ragassi ([email protected])
Redação
Simone Kühl ([email protected])
Colaboradores
Arthur Henrique S. Tupinambá
Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs
Departamento de Arte ([email protected])
Supervisor de Arte/Projeto Gráfico
Fabio Ladeira ([email protected])
Assistente de Arte - Juan Castellanos
Departamento de Audiovisual
Vanderlei Vicário
([email protected])
Fotografia
Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta
Departamento Comercial
([email protected])
Diretor Comercial
Edio Ferreira Nelson
([email protected])
Executivo de Contas
Richard Fabro Faria
([email protected])
Marketing / Distribuição
([email protected])
Internet
([email protected])
Supervisor de Desenvolvimento
Aryel Tupinambá
([email protected])
Financeiro ([email protected])
Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia
([email protected])
Assistente Administrativa
Stéphany Lisboa ([email protected])
Impressão
Coan Gráfica
Jornalista Responsável
Silvio Rocha – MTB: 30.375
Editorial
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Como será o mercado de trabalho no futuro?
Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
D
e acordo com estudo encomendado pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria) ao Ibope, em 2014, apenas 6% dos
jovens brasileiros de 16 a 24 anos estavam matriculados
em cursos de educação profissionalizante. O País fica muito abaixo
da média registrada pela OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico).
Entre as 34 nações mais desenvolvidas, a
porcentagem de matrículas no ensino técnico
entre jovens de 15 a 24 anos é de 35%. A baixa
qualificação de profissionais e, principalmente,
a falta de formação de técnicos empurra o
Brasil para patamares bem atrás de países
desenvolvidos.
Na seção Comparativo, apresentamos a nova geração de
médios, Honda Civic e Nissan Sentra, ambos com transmissão
manual e automática, passaram por modificações e disputam a
preferência no segmento de sedãs médios.
Como lançamentos, Renault lança nova categoria de picape com
cabine dupla, quatro portas, motores 1.6L e 2.0L, o veículo tem duas
opções de motorização e suspensões independentes.
E o EcoSport 1.6, da Ford, ganha câmbio automático,
entre as novidades do SUV compacto estão motor
1.6L mais potente, sem tanquinho de partida a frio e
transmissão automática de dupla embreagem.
Em pesados, Mercedes-Benz apresenta linha
2016. Entre as novidades: a van Vito, com PBT de
3.050 kg, nos modelos furgão para transporte de
cargas (Vito 111 CDI turbo diesel) e de passageiros
com duas versões, Vito Tourer 119 Comfort (8+1) e
Vito Tourer 119 Luxo (7+1), ambas com propulsor
turbo flex.
Diante deste cenário, trazemos como
reportagem de capa as iniciativas da indústria
ao varejo com relação à formação de mão de
obra e suas projeções sobre como será o futuro
do emprego no setor. Profissionais técnicos com
mais iniciativa e envolvimento são os pontos altos.
Em Pérolas da Reposição, a história de João Mancini, nome
este que transformou autopeças no País em sinônimo de produtos
de qualidade. Mancini não apenas acompanhou as mudanças que
vieram no mercado como atuou ativamente.
E mais: a 13ª edição do Salão Duas Rodas despertou a atenção
dos amantes de motocicletas, que puderam curtir os lançamentos
e novidades do mercado das mais de 400 marcas nacionais e
internacionais participantes, além dos shows e apresentações que
aconteceram dentro e fora do espaço.
Tiragem: 20 mil exemplares
O Editor
Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade
exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade.
As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda.
com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o
objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de
seus profissionais e representantes.
Destaques da edição
PáG. 34
Ford EcoSport
PáG. 33
PáG. 4
PREMIATTA EDITORA LTDA
Tel (11): 5677.7773 ou 5084-1090
[email protected]
Jornal Balcão Automotivo
Rua Engenheiro Jorge Oliva, 111 - Térreo
CEP 04362-060 - Vila Mascote - São Paulo - SP
Marketing
Automotivo
Especialista reflete sobre a
importância do marketing
automotivo nos dias de hoje,
tema este tratado no 3º Fórum
da Automotive Business.
Oroch Renault
Derivada do utilitário
esportivo Duster, a
picape tem cabine
dupla, duas opções de
motorização e suspensões
independentes.
Fabricante apresenta em
Bento Gonçalves (RS) a
linha 2016 do EcoSport com
câmbio automático e motor
1.6 Ti-VCT.
PáG. 44
Pérolas da
Reposição
João Mancini conta
sua história, seus
desafios, conquistas e
seus empreendimentos
de décadas no setor de
autopeças.
4
economia e gestão
OUTUbrO de 2015 / edição 109
III Fórum de Marketing Automotivo
Por: Fauzi Timaco Jorge* | Fotos: Divulgação
A
Automotive Business nos brinda, mais uma vez,
com uma experiência ímpar: uma profunda reflexão
sobre a importância do marketing automotivo, nos
tempos turbulentos e às vezes modorrentos dos dias de hoje.
Desta vez, a ênfase recaiu sobre a era digital e suas influências
sobre as ações e promoções com vista à consolidação da marca
e conquista de um espaço adequado na mente do consumidor.
Convenhamos que não seja uma tarefa de todo fácil, dado o
volume de informação e influências que povoam a mente de
todos nós, agentes econômicos por natureza, que auferem uma
renda, que poupam parte desta renda ou que a consomem
integralmente e, por vezes, até um pouquinho mais, com o
beneplácito dos credores que aceitam um empurrãozinho da
dívida para o mês seguinte, ali na mercearia da esquina. Do
cartão de crédito e do cheque especial queremos distância, em
face aos custos proibitivos da rolagem desta dívida,
na faixa dos 8 a 15% ao mês!
O primeiro palestrante, Sérgio Prandini,
vice-presidente Executivo da Grey Brasil, com
mais de 27 anos de experiência no mercado
publicitário e passagens pela Newcomm, Y&R,
Talent e AlmapBBDO, ressaltou a modificação da
mídia nos últimos tempos, com o crescimento da
internet e da publicidade na TV paga crescendo
a níveis superiores ao crescimento e mesmo
decréscimo de mídias tradicionais, como rádio,
jornal e revistas. Atuando há tanto tempo em uma
área extremamente dinâmica, como é o caso da
publicidade, Prandini tem plena certeza de que as
pessoas que atuam nesta área sabem perfeitamente
que é preciso desaprender e reaprender todos
os dias. É esta flexibilidade e adaptabilidade aos
novos tempos que traduzem a sobrevivência de
uma organização. Em sua concepção, Prandini nos deixa a
sua reflexão sobre o estado de coisas que impera no mundo
empresarial nos dias de hoje, em particular no que se refere ao
composto mercadológico:
“As empresas não desaparecem por fazerem a coisa errada,
mas por fazerem a coisa certa por muito tempo”.
Neste mesmo evento, Bruna Terra, Senior Industry Analist
do Google Automotive Brazil, representando Guilhermo
Bressane, head da indústria automotiva no Google Brasil
desde 2012, ressaltou a importância cada vez mais crescente
do mobile dentre as mídias atuais. Em que pese haver uso mais
comum da telefonia celular nas redes sociais, com algo em
torno de 28%, parte significativa do uso já é voltada para outras
necessidades, com os 72% restantes. No entanto, o mobile
recebe apenas 2% dos gastos em publicidade. Em um país que
detém mais de 120 milhões de aparelhos celulares plenamente
capacitados para acesso amplo à internet, é de se esperar um
crescente movimento nesta área. Para reforçar esta percepção,
ela aponta que em 2012 apenas 2% das buscas eram efetuadas
via mobile; hoje, este dado supera a casa dos 45% das buscas!
No painel dedicado ao reposicionamento de autopeças
em marketing, os representantes da Bosch América Latina,
Carlos Abdalla, ZF América do Sul, Michel Haddad, e MWM
Motores Dieses, Thomas Püschel, destacaram a importância do
marketing digital nos esforços de comunicação e aproximação
com os clientes finais e rede de distribuição, até mesmo
como alternativa à retração porque passam as compras das
montadoras. Neste caso, o aftermarket se apresenta como uma
opção válida para a expansão dos negócios, em sintonia com os
esforços de pós-venda das concessionárias de veículos.
Ricardo Bastos, diretor Adjunto de Relações Públicas e
Governamentais da Toyota, apresentou os caminhos trilhados
por esta montadora na questão da sustentabilidade, pessoas,
fornecedores e produtos, como pilares do crescimento. No
primeiro aspecto, o da sustentabilidade, projetos de preservação
da vida animal, no caso da arara azul, resultaram na retirada
desta ave do rol de animais em vias de extinção. Além disso,
os investimentos em outras áreas de preservação ambiental,
como é o caso dos corais, ambientação, vitrine cultural,
expedição Pantanal e trilhas culturais, já demonstraram seu
alcance e razão de ser, como emuladores da indispensável
sustentabilidade. Merece destaque, dentre os demais aspectos
abordados, a ênfase na exportação de produtos, ora viabilizada
pela depreciação cambial da moeda nacional, o real, a níveis
compatíveis com a evolução dos custos de produção.
Cláudia Campos, gerente de Marketing que atua há 13
anos no desenvolvimento de projetos de relacionamento
com a rede de concessionários e com clientes da MercedesBenz, destacou a necessidade de adaptabilidade, agilidade e
alinhamento – os 3 “A’s” de Hau L. Lee, da Stanford University
–, para a superação da crise. No primeiro “A”, de adaptabilidade,
é preciso enfatizar o foco em vendas, com a implementação
de soluções rentáveis e inovação, numa busca de superação
de velhos hábitos, de quebra de paradigmas e de coragem
para mexer no intocável. Para esta montadora, o segundo
“A”, de agilidade, envolve o marketing como suporte da área
comercial, com objetivos claramente delineados de gerar
vendas, mediante à implementação de soluções novas, criativas
e eficientes. O terceiro “A”, de alinhamento, toma corpo nos
desafios comuns aos stakeholders – grupo de interessados,
desde chefes, funcionários, clientes e fornecedores – por
um processo de engajamento e convencimento das ações
estratégicas que devam ser operacionalizadas em campo. Isso
só se faz com motivação e empatia de todas as partes.
Oswaldo Ramos, gerente geral de Marketing da Ford
no Brasil, ressaltou que o engajamento do consumidor
via mídia digital é obtido quando existir um nível maior
de relevância e conteúdo. Teasers ou vídeos exclusivos
para internet ou TV (aberta ou paga) têm sido utilizados
para proporcionar agendamento de test-drive do Focus
Fastback, por exemplo. Como resultado, este veículo
atingiu, pela primeira vez, o terceiro lugar no ranking de
vendas do segmento de sedãs médios.
Com ampla utilização de mídias sociais e internet,
Marcella Campos, diretora de Marketing da Jeep, nos deu conta
do sucesso da campanha que recriou a imagem da marca no
País. A primeira das peças com linguagem poética
para anunciar a volta da Jeep ao país foi um vídeo
veiculado no YouTube, no qual, em um minuto apenas,
foram mostradas seis imagens muito curtas e suaves
dos carros da marca. “Quando abrimos a campanha,
foi o primeiro filme publicitário a figurar no top 3 do
YouTube no Brasil”, lembra a executiva.
Jaime Troiano, da TroianoBranding, com sua
grande facilidade de comunicação, nos levou à
reflexão de que, “em momentos de incerteza, as
empresas precisam não só se preparar para enfrentar o
cenário atual, mas também manter suas marcas vivas
e prontas para a hora da retomada. Lembrou-nos a
importância, nestes tempos bicudos, de uma reflexão
sobre algumas lições extraídas de filmes, como é o caso
de “Adeus, Lênin”, que retrata a tentativa de um filho
de preservação dos ideais de sua mãe, que acreditava
piamente no socialismo e que, depois de passar por
um coma de 8 meses, acorda sem saber da queda do muro de
Berlim. Esta tentativa de esconder a realidade é o que provoca,
muitas vezes, a letargia que leva ao fracasso, em boa parte das
organizações que relutam em visualizar o que se passa ao seu
redor. Para Troiano, “a mesa é um lugar perigoso para se ver
o mundo”, como já apregoava Louis Gestner, da IBM. Daí a
imperiosidade de “botar a barriga no balcão”, para ver de perto
os desejos e as reações dos clientes. Evoca em nossa mente
trechos de uma composição de Gonzaguinha, que clamava pela
“beleza de ser um eterno aprendiz”. Com o uso de trechos de
filmes publicitários e evidenciação em fotos pitorescas, Jaime
Troiano deixa a mensagem de que a marca é um bem precioso
demais para ser relegado a quinto plano. Encontrar o verdadeiro
propósito da organização é estabelecer um vínculo seguro com
o seu mercado, seu cliente e todos aqueles que promovem a
superação dos momentos de incerteza, em qualquer economia.
*Economista, escreve regularmente nesta
coluna e pode ser acessado pelo e-mail
[email protected]
8
marketing
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Apoio e suporte ao ponto de venda
Investir em capacitação e assistência nos canais de venda é essencial
para garantir o bom desempenho da marca no mercado
Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
M
ais do que vender, para uma marca alcançar a
confiança e fidelidade do cliente é preciso antes
de tudo oferecer um suporte eficaz nos pontos
de venda, pois são eles os responsáveis pelo retorno sobre o
trabalho que a marca tem realizado e quais pontos precisam ser
melhorados.
Neste sentido, entrevistamos o consultor empresarial da Saffi
Consultoria, Diogo Fiel, que abordou a importância de se investir
nos pontos de venda; e fabricantes que contaram mais a respeito
das suas ações e iniciativas nesse quesito.
Por que investir?
O apoio aos canais de venda e a eficácia do pós-venda
são ferramentas substanciais na condução dos negócios
da organização, pois os próprios parceiros e clientes serão
divulgadores da marca. “Transforme estes canais em algo
especial, reinvente a forma de abordar e invista na capacitação
da equipe comercial”, destaca o consultor Diogo Fiel.
“Vale ressaltar que desta equipe fazem parte todos os
envolvidos na marca, desde os fabricantes, vendedores,
funcionários do setor administrativo e demais pessoas da
empresa, pelo simples fato de que todos os envolvidos vendem
a marca. Trata-se de uma integração de competências na
busca por um resultado
único”, completa.
Como e onde investir?
Para
começar,
o
empresário, antes de
tudo, deve fazer um
levantamento de mercado
e cálculos financeiros,
averiguar a viabilidade de
comercialização de seus
produtos e/ou serviços nos
pontos de venda, lojas e
pontos comerciais parceiros
mais adequados. “Essa
estratégia beneficia a marca
e as empresas parceiras, que
Diogo Fiel,
da Saffi Consultoria
passam a ofertar mais opções aos clientes”.
Após esse primeiro passo, a empresa precisa entender o que
faz seus produtos e serviços serem especiais aos consumidores.
O empresário deve fazer um trabalho de forma diferenciada,
oferecer uma forte percepção de valor ao que está sendo vendido,
investir no relacionamento com os parceiros e consumidores,
convidando-os para vivenciarem experiências cotidianas na
empresa, fazer com que eles interajam com a criatividade de seu
negócio, o que permite um avanço na fidelização do cliente.
Além de tudo isso, o consultor lembra que muitas empresas
não utilizam das ferramentas básicas no apoio aos clientes,
como o 0800 (24 horas, se possível); serviço de atendimento via
chat online; telemarketing bem treinado, para esclarecer todas
situações possíveis, que incluem procedimentos operacionais e
financeiros da negociação; entre outros.
Outro ponto necessário é medir o índice de satisfação da
marca, para isto a empresa deve construir uma comunicação
aberta e de fácil entendimento, permitindo feedbacks imediatos
após a venda. “Utilize canais de debates online, mídias sociais e
grupos de bate-papo”, finaliza Diogo Fiel.
Ampri: Investindo sempre
Comunicação e feedback
Para a Ampri, a comunicação com o ponto de venda é
fundamental. “Sem esse tipo
de comunicação é impossível
chegarmos à excelência tanto no
atendimento quanto na qualidade
de produtos e desenvolvimento
de novos itens”, declara Jane de
Castro, gerente de Marketing.
Desta forma, a empresa possui
uma equipe preparada para
oferecer todo suporte necessário ao
varejo e atacado, através de palestras técnicas em todas as regiões
do País, ministradas pelo Sr. Jorge Guimarães, especializado em
Direção. “Além disso, efetuamos o treinamento ao Televendas
e ao balconista, em que traçamos junto com os mesmos uma
Jorge Guimarães, consultor Técnico, em palestra
maneira mais didática
de sanar as dúvidas
do reparador. Nossa
equipe de representantes
é muito atuante. Isso
a u t o m a t i c a m e n t e Daniele Queiroz, promotora de
influi em retorno de Vendas – Fortaleza em ação
informações, através da equipe de promoção, SAC e pós-venda,
que medem o índice de satisfação dos clientes”.
Canal direto
O cliente Ampri pode contar com a estrutura física da
empresa e o apoio de SAC/Técnico.“Temos também o nosso site
munido de informações técnicas de aplicação da peça, manuais
de aplicação e catálogo eletrônico. E nossa página do Facebook
divulga nossas campanhas promocionais e oferece prêmios aos
associados para atingirmos outro nicho: o cliente final”, conta.
“Falando em redes sociais, ainda temos um grande caminho
a percorrer, é um mundo à parte e precisamos nos preparar
para trabalhar nesse canal, estamos aos poucos nos inserindo e
procurando atender a todas as linguagens. Iniciamos também
um trabalho no Youtube através do canal Ampri, onde temos
vídeos técnicos de aplicação de peças”.
Trabalho externo e interno
Atenta às tendências do mercado, a empresa investe sempre
no trabalho promocional e técnico utilizando novas ferramentas,
ideias e argumentos. “Também procuramos estar presentes
nas principais feiras do País sempre levando algo novo, como
lançamentos de itens e o que estamos desenvolvendo na área
de endomarketing. O importante é sempre dar continuidade ao
trabalho de marketing e publicidade dentro e fora da empresa, a
marca é o que temos de mais precioso, é preciso sempre investir”,
destaca Jane.
Outro foco de investimento é a capacitação dos colaboradores,
com treinamentos para aprimorar cada vez mais o atendimento
ao mercado. “Além disso, estamos sempre em contato com os
nossos programas do sindicato, oferendo assim parcerias junto
ao Senai em cursos profissionalizantes”, conclui.
Felipe Passos, promotor de Vendas - São Paulo em ação
10
marketing
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Dayco e Nytron: Mais perto do cliente
Ações e capacitação dos canais
“Temos muitas ações voltadas para o ponto de venda como
palestras técnicas e institucionais, distribuição de material
de merchandising para divulgação da marca no PDV e ações
Suporte de fácil acesso
Em relação ao suporte ao cliente, as empresas possuem o
SAC com técnicos especializados para atendimento em horário
comercial, canais nas mídias sociais para esclarecimento de
dúvidas e contato direto com as fabricantes e a equipe de
promoção para os clientes de cada região, dessa forma a ligação
com a empresa se torna muito mais acessível.
“A Dayco e Nytron possuem Fan Pages no Facebook que
são atualizadas com frequência, é um canal importante para
interatividade e relacionamento com todos os elos da cadeia. O
canal do Youtube também é abastecido com vídeos institucionais
e dicas técnicas”, destaca o diretor Comercial.
Investimento necessário
Para as empresas,o trabalho em divulgação,pós-venda e suporte
é de extrema importância. “Este investimento é fundamental,
é o que vai garantir a continuidade pela preferência da marca.
Como líderes de mercado nossa responsabilidade é grande”,
salienta. Comprovando ainda mais sua competência e seriedade
no mercado, Silvio explica que os profissionais passam por
atualizações constantes para absorver as inovações tecnológicas
desenvolvidas pela empresa e atualizam o treinamento dado aos
aplicadores, equipes de vendas dos distribuidores e balconistas.
“Também, nas visitas às oficinas e varejos, os profissionais levam
materiais atualizados a respeito de todas as novidades”, completa.
Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor Comercial
da América do Sul
vinculadas às oficinas com entrega de prêmios para balconistas
e mecânicos”, informa Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor
Comercial da América do Sul.
Com uma equipe de mais de 20 pessoas, espalhadas por
todos os estados, voltada aos pontos de vendas e aplicadores,
os promotores da Dayco e Nytron, além de divulgarem as
novas soluções em produtos e serviços, medem a satisfação e
as necessidades de melhorias, treinamento, material de apoio e
suporte através dos profissionais em campo e pesquisas.
Ações nos pontos de venda
NGK do Brasil: Referência no mercado
Principal elo de comunicação
Segundo a NGK, investir nos pontos de venda é essencial,
pois o balconista automotivo é o principal elo entre a empresa
e o mecânico. “Muitas
vezes é ele quem auxilia
o profissional sobre a
aplicação do componente,
que é extremamente
técnica. Além disso,
tanto varejistas quanto
mecânicos são formadores
de opinião”, pontua Marcos
Mosso, chefe de Marketing.
Para isso, possui uma
equipe de vendas robusta,
formada por profissionais
da própria empresa. “Vale
ressaltar que a equipe está presente em todo o território nacional
e possuem ações que levam em consideração as necessidades e
particularidades de cada região”, emenda.
Outro destaque mencionado é a relevância que a marca tem
no mercado. “Pesquisas do segmento de autopeças mostram
que a NGK é a marca mais admirada pelo setor do varejo e uma
das mais lembradas pelo mecânico. Além disso, nós recebemos
feedbacks constantes da nossa equipe de vendas, que está muito
próxima de toda a cadeia”.
Atendimento em todos os canais
A NGK disponibiliza o SAC (0800 197112)
para toda a cadeia, ou seja, varejistas, reparadores
automotivos e proprietários de veículo; e o site (www.
ngkntk.com.br), que possui uma ferramenta de busca
rápida, a tabela de aplicação dos produtos, vídeos
técnicos e cursos de capacitação online para auxiliar
os profissionais do setor. Pelo SAC, também é possível
solicitar a visita da equipe de vendas para realizar
treinamentos.
Entendendo que cada ferramenta atinge um
público específico, Marcos comenta que por conta da
Ricardo Keiti, comprador da Oriental Autopeças, com Marcos Cria,
linguagem mais técnica, o site atinge o profissional
supervisor de Vendas da NGK do Brasil
do setor da reparação automotiva. E o Facebook,
dos clientes”, explica o chefe de Marketing.
que possui uma linguagem mais leve, atinge todos os públicos,
Investindo também no aprimoramento de seus profissionais,
inclusive o dono do carro, com dicas e orientações sobre
a empresa realiza treinamentos periódicos junto à equipe
manutenção veicular. Além disso, a empresa possui um canal
comercial e de vendas para dar suporte aos seus clientes. “Nós
no Youtube com vídeos técnicos para capacitação de mecânicos.
possuímos uma equipe robusta, formada por profissionais da
própria NGK, que visita e oferece treinamentos técnicos em
Melhoria contínua
todas as regiões do Brasil. Como o time possui média acima de
“A NGK busca o aprimoramento de suas atividades e a
dez anos na empresa, possui a experiência e o conhecimento
melhoria contínua. Neste sentido, realiza visitas periódicas a
necessário para atender os nossos clientes”, finaliza.
toda a cadeia, identificando possíveis falhas e as necessidades
12
marketing
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Perfect: Crescendo com o mercado
Exigência do mercado
Na opinião de Debora
Coronado, gerente de Marketing,
as empresas têm exigido
profissionais mais preparados
para desenvolver diversos papéis.
“Sabendo da importância de uma
boa atuação, a Perfect conta com
uma equipe de 30 profissionais,
entre promotores, consultores de vendas e representantes em nível
Brasil para atender os clientes realizando trabalhos de visita”, conta.
“O promotor está na linha de frente e é responsável pelo
contato inicial, além de representar a empresa neste momento.
Para transmitir confiabilidade, segurança, bons serviços e
cuidado, se faz necessário, também, ter uma boa apresentação
pessoal e utilizar das perguntas: O Que? (descobrir a necessidade),
Qual? (selecionar os produtos), Como? (personalizar o produto e
serviço) e Que Tal? (oferecer e adicionar).
E também ser criativo e original,
mostrando que além de produtos
vendemos nossos serviços”.
“As palestras possuem como foco treinar e
comprometidos a ajudar nas horas das
capacitar mecânicos, em que nosso intuito
necessidades dos clientes. Temos pela
não é apenas ensinar a teoria, mas trazer
frente um grande desafio de tornar a
assuntos relevantes para se colocar em
Perfect maior e melhor, sempre levando
prática. A cada palestra são abordados
em conta as necessidades e experiência
assuntos diversificados, entre eles novidades
do nosso cliente interno e externo”,
do sistema de suspensão automotiva,
completa Debora.
normas técnicas de serviços da ABNT, novas
Sobre esse período que o País vive,
tecnologias nos veículos. Buscamos fazer
Debora ressalta que em momentos
com que os participantes saiam cheios de Atarget Ações Promocionais:
críticos a empresa tem a grande
Belo Horizonte (MG)
conhecimento e novas habilidades”.
oportunidade de desenvolver sua
Já para medir a satisfação sobre a marca, a Perfect realiza
criatividade e inovação sempre controlando os custos. “A
pesquisas semestrais entrando em contato com distribuidores
instabilidade econômica é uma oportunidade de crescer,
e varejistas. “Pesquisamos desde atendimento da recepcionista
mensalmente reunimos nossa força de vendas para lançar as
até o nosso sistema de entrega de produtos e garantia”, emenda.
estratégias do mês, e identificar quais são os clientes estratégicos
Outro canal utilizado como fonte de divulgação são as redes
que trabalharemos dentro do período”, finaliza.
sociais (Facebook e Instagram), que são atualizadas diariamente
com notícias, lançamentos de produtos,
eventos e patrocínios.
Ações pontuais
Em relação às iniciativas, a gerente
de Marketing conta que a Perfect
trabalha com campanhas temáticas de
acordo com datas especiais, elaboração Ações Promocionais: Promotora Paloma
de café da manhã, entre outras ações. Queiroz em Sorocaba (SP)
Assistência preparada
Um pós-venda bem trabalhado é
importante para criar identidade da marca e
reforçar os produtos e serviços que a empresa
oferece.“Acredito que o trabalho de pós-venda
é uma assistência técnica bem preparada,
um SAC 24 horas pronto a atender, seja por
telefone, e-mail ou whatsapp, e profissionais
Ações Promocionais: Promotora Paloma Queiroz
em Sorocaba (SP)
14
14
capa
OUTUbrO
dede
2015
/ edição
109
OUTUbrO
2015
/ edição
109
O futuro do emprego no setor
Profissionais técnicos, com mais iniciativa e mais envolvimento são pontos altos.
Para a demanda, muitas empresas tomam a frente na formação
Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
U
m dos principais gargalos no Brasil
se traduz em educação. A baixa
qualificação de profissionais e,
principalmente, a falta de formação de técnicos
empurra o País para patamares bem atrás de países
desenvolvidos. No mercado de reposição, da indústria
ao varejo, muitos têm a iniciativa de formar mão de obra
e projetam como será o emprego do futuro no setor.
“Na indústria de autopeças, os profissionais precisam cada vez
mais de competências eletroeletrônicas e atitude que os permitam uma
adaptabilidade aos mais variados cenários de tecnologia de forma rápida”, diz Amaury Oliveira,
diretor de Operações da Delphi Soluções em Produtos & Serviços para a América do Sul, divisão de
Aftermarket da Delphi.
E, ainda, “que consigam, independentemente de sua função, atuar em todas as áreas da
organização com uma visão de dono do negócio e líderes que estejam preparados para liderar em
um ambiente de alta volatilidade e pressão”, afirma Oliveira.
Para Paula Pessoa, gerente de Recursos Humanos da Robert Bosch América Latina, o
profissional do futuro será orientado por resultados que podem ser construídos em diversos locais,
com comunicação em tempo real, garantindo flexibilidade e se desprendendo da visão clássica do
lugar fixo de trabalho ou do horário fixo de trabalho.“Cada vez mais será importante profissionais
com conhecimento de softwares e sistemas, habilidades de comunicação e cooperação global, além
de atitudes de assumir riscos e proatividade”.
Na distribuição, Alcides Acerbi Neto, diretor Comercial da Jahu, prevê que as maiores mudanças
devem acontecer nos departamentos tributário e de TI, por exigirem cada vez mais conhecimentos
específicos. Na área operacional não há muito que se mudar. Mesmo se considerarmos as
automações possíveis, a mão de obra básica e sua função permanecem a mesma. Acho que a
vontade de trabalhar e a honestidade individual vão ser as principais demandas das nossas vagas
de emprego”, prevê.
Diretora Administrativa e RH da Auto Norte, Bruna Almeida destaca a demanda por
especialistas multifuncionais e que tenham competências como resiliência, capacidade de
negociação, empreendedorismo e visão estratégica. “O que não deverá ser diferente na área de
distribuição”, pontua, acrescentando que a tendência
é deixar a estrutura da empresa mais enxuta, sem
perder a qualidade. “E para melhores resultados
logísticos precisaremos investir cada vez mais em
tecnologia e nesses profissionais multifacetados que
poderão tocar com maestria os trabalhos em nossa
organização”, explica.
Supervisor de Recursos Humanos da Mercadocar,
Fábio Maia Chiovetto, ilustra que são cerca de 60 novos
modelos de carros lançados anualmente no Brasil, o que
corresponde a milhares de peças novas todos os anos.
Amaury Oliveira, diretor de Operações
“Portanto, investir no aprimoramento técnico do nosso
da Delphi Soluções em Produtos & Serviços capital humano é a única maneira de acompanharmos a
para a América do Sul, divisão
veloz evolução deste mercado”,enfatiza,complementando
de Aftermarket
que na Mercadocar, os profissionais do futuro terão
de ter amplo conhecimento em mecânica.
“O mercado demanda pessoas com habilidades
específicas para atuação em seus respectivos
departamentos. Precisaremos de profissionais com
conhecimento técnico e visão/ação intraempreendedora”,
afirma Bruno Leone, diretor da Leone Equipamentos.
Alexandre Papazissis, sócio proprietário da Gainer Autopeças,
acrescenta: “apesar da alta taxa de desemprego, todos os setores
estão com deficit de profissionais qualificados. Somente com escolas de
ensino básico com bom nível nós poderemos mudar esse cenário”.
Preparando pessoas
No quadro da Mercadocar são cerca de 2000 colaboradores e, segundo Chiovetto, novos cursos,
especializações técnicas/cursos tecnólogos e até graduações já entraram como pré-requisitos para
atuações em determinadas áreas da empresa. “Independentemente do perfil técnico voltado ao
conhecimento em mecânica, que é o mais buscado pelo Mercadocar. Porém, tanto o incentivo
quanto a quantidade de cursos oferecidos pelo Governo são escassos”, lamenta.
Para ilustrar,ele cita que no Estado de São Paulo são apenas três cursos Técnicos Profissionalizantes
(gratuitos) voltados à Mecânica Automotiva. “E o acesso a esses cursos também não é nada
empolgante, uma vez que apenas 120 ingressam ao ano nessas instituições. Podemos considerar
que temos ótimas instituições de ensino privadas aplicadas à Mecânica Automotiva, porém levando
em consideração o cenário educacional e financeiro de nosso País é inalcançável para uma boa
parcela da população”, comenta.
“As pessoas estão saindo das escolas sem condição de fazer uma redação com cadenciamento
lógico. Além de não ter conteúdo, a ortografia deixa a desejar e a pontuação não existe. É muito
triste. No País da ‘bolsa tudo’, o estímulo para a educação e para o trabalho quase não existe”,
lamenta Neto, da Jahu.
Especificamente no setor de autopeças, ele conta que algumas empresas têm feito ações isoladas
para tentar suprir a deficiência governamental e que na Jahu há o programa “aprendiz” com o
objetivo de despertar no jovem o interesse pelo aprendizado profissional e básico, preparando-o
para os futuros desafios profissionais.Atualmente, a Jahu
emprega cerca de 250 funcionários.
Iniciativa que também se faz presente na Auto
Norte. Segundo Bruna Almeida, há 15 anos era
significativo o número de colaboradores que não
havia completado o segundo grau e com programas
de incentivo ao estudante do fundamental e médio
esta realidade mudou. “Também implementamos
o programa de estagiário, tanto de ensino médio
quanto de nível superior, elevando o grau de instrução
da equipe. Atualmente, estamos investindo cada vez
mais em treinamento e desenvolvimento, custeando
cursos específicos (workshops a MBAs) para suas Paula Pessoa, gerente de Recursos
áreas de atuação”.
Humanos da Robert Bosch América Latina
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Segundo ela, a empresa busca oportunizar o
crescimento do profissional“Prata da Casa”,capacitando-o
com cursos e formação em sua área de atuação. “Nós
priorizamos as seleções internas na maioria das vagas
que são abertas pelo RH e temos muitos colaboradores
que fizeram seu plano de carreira do início ao fim com a
gente”, diz. Entre funcionários, estagiários e terceirizados,
a Auto Norte tem 520 colaboradores.
Na Leone Equipamentos, a busca é cada vez mais por
profissionais com conhecimento técnico, atrelado à sua e
a similares funções para incrementar o nível de atividade
de cada um deles e, assim, poder reposicioná-lo para
Alcides Acerbi Neto, diretor Comercial
novas funções, seja por merecimento ou necessidade.
da Jahu
“Como exemplo, auxiliares de expedição estão sendo
contratados por terem experiência com empilhadeiras e
a equipe administrativa com conhecimento maior em uso de tecnologia, pela demanda do dia a dia
de sistemas e outros”, cita Leone.
Sobre formação, ele expõe que “existem escolas técnicas de especialização, no entanto, estamos
sentindo um afastamento do indivíduo ao trabalho técnico qualificado, buscando um trabalho
mais administrativo. Precisamos formar técnicos para nosso presente e futuro, uma mão de obra
valiosa”, defende, informando que atualmente a Leone tem cerca de 120 colaboradores.
Na indústria são várias iniciativas para formação de mão de obra. Em parceria com o Senai, a
Bosch investe em programas de aprendizagem e mantém a Escola Formare Bosch, uma parceria
entre o Instituto Robert Bosch - braço social da empresa no Brasil - e a Fundação Iochpe para
formar jovens em situação de vulnerabilidade social no curso profissionalizante de Assistente em
Serviços Comerciais,Administrativos e Logísticos. No Brasil, o grupo Bosch emprega cerca de 9.300
colaboradores.
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“O investimento em educação de mão de obra faz
parte das diretrizes mundiais da Bosch e de sua cultura
corporativa. É um dos pilares da filosofia do fundador
da empresa, Robert Bosch, que uma vez afirmou: “uma
empresa que como a minha busca a perfeição, deve se
esforçar para treinar as suas pessoas. Em determinados
aspectos, qualquer pessoa que deseja produzir um bom
trabalho como uma empresa deve – quer queira ou não –
desempenhar também um papel de educador no sentido
positivo da palavra e, assim, pelo bem da economia como
um todo”, cita Paula Pessoa.
Ainda de acordo com ela, “além do ensino
profissionalizante, o ensino superior de boa qualidade Bruna Almeida, diretora Administrativa
com foco na formação de profissionais com habilidades e RH da Auto Norte
teóricas e práticas, e a experiência no uso de idiomas
também é um diferencial importante na formação. O Brasil evoluiu na quantidade e acesso ao
ensino superior, mas a qualidade do ensino oferecido ainda não é homogênea, deixando espaço
para melhorar a formação oferecida”, analisa.
Na Delphi, formação também é prioridade. “Nos últimos anos, tivemos um foco muito grande
em oferecer mais oportunidades de desenvolvimento profissional para as diversas posições,
possibilitando, assim, conciliar o conhecimento teórico de mercado com um foco ainda maior em
nossa visão e estratégias internas. Esta é uma forma de garantir melhores resultados para a empresa
e também é uma forma de colaborar com o mercado, pois o conhecimento desses profissionais
pode ser aplicado dentro ou fora da Delphi”, diz Oliveira.
Segundo ele,“existem escolas especializadas em educação profissionalizante para o nosso setor,
o Senai é uma delas. Entretanto, pensando nesse exemplo, qual a parcela atingida por eles quando
falamos de Brasil? Essa é uma reflexão necessária”, expõe, acrescentando que a Delphi também
investe em treinamentos para sua rede especializada e clientes, e hoje conta com cerca de 6 mil
colaboradores na América do Sul.
Para Alexandre Papazissis, a formação no Brasil é bastante preocupante.“Os jovens de hoje vêm
com a cultura que se planta em nosso País: menos conhecimento e comprometimento”, explica,
acrescentando que na Gainer todos os funcionários, independentemente do cargo, possuem
escolaridade completa até o 2º grau e os vendedores e encarregados possuem formação técnica no
setor automotivo. Ao todo, são 72 colaboradores.
Produtividade
Educação e qualificação que também esbarram na produtividade, somada a outros fatores.
“Nós temos dificuldades logísticas e de infraestrutura que influenciam bastante na produtividade”,
diz Paula Pessoa, comentando que a Bosch implementou o Bosch Production System (BPS) para
otimizar continuamente o processo produtivo, com padronização de processos.“E a automação de
linhas também é uma realidade que vem ganhando espaço na empresa e que contribui no avanço
da produtividade”, acrescenta.
Para Neto, da Jahu, “além do despreparo das instituições de ensino, os exemplos no mercado
de trabalho e no governo vão totalmente contra a melhoria do índice de produtividade. O clima
é ‘fazer o mínimo possível’ ‘empurrar com a barriga’ e,
se for demitido, ficar dependurado no Governo”, expõe.
Especificamente na distribuidora foi implementado
um critério para promoções de cargos e desenvolvimento
profissional, onde o tempo de casa, faltas, atestados e
avaliações do trabalho têm seu peso. “Com este método,
melhoramos a produtividade, mas temos muito trabalho
ainda a fazer nesse setor para melhorarmos o todo”,
sintetiza Neto.
Na Auto Norte, diversas campanhas de incentivo,
como de vendas, metas/indicadores na logística e
campanhas de cobrança são realizadas para redução
da inadimplência. “E nós fazemos um constante Fábio Maia Chiovetto, supervisor
monitoramento de clima para avaliar a condição do de Recursos Humanos da
Mercadocar, de São Paulo (SP)
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ambiente de trabalho, o que favorece a produtividade. O nosso forte aliado é a gestão participativa
que faz com que os nossos colaboradores se envolvam nas tomadas de decisão motivando-os e
criando o senso de responsabilidade necessário para uma autoavaliação no quesito produtividade”,
explica Bruna Almeida.
Para aumentar a produtividade, a Mercadocar parte de algumas vertentes: “como atuamos com
autopeças, o nosso planejamento e organização são fundamentais para que a produtividade seja
alta. Esse é um dos pontos que definem muito a nossa agilidade do processo. Motivação constante
com a equipe também é um dos pontos que definimos como diferencial para nossa produção, e a
preocupação com o bem-estar do colaborador, juntamente com um bom desenho de processo, faz
com que a produtividade tenda a ser sempre alta”, especifica Chiovetto.
Também com foco na produtividade, na Delphi são promovidos treinamentos internos, há
políticas de subsídio educacional, parceria com cursos internacionais e com programas gerenciados
pela matriz, além de encontros de líderes. “E a nossa área de RH mantém um constante trabalho
de atração, retenção e gestão de talentos que têm contribuído para que tenhamos times fortes
e comprometidos com a inovação dos processos,
colaboração e, principalmente, com a excelência em
tudo que fazemos nos tornando, por consequência,
produtivos”, diz Oliveira.
Na Gainer, a palavra de ordem é motivação.
“Procuramos sempre a motivação tanto para o lado
financeiro, como qualidade de vida e ambiente dentro
da empresa, para aumentar a produtividade”, explica
Papazissis. Na Leone Equipamentos, Leone comenta que
“a nossa empresa tem um dia a dia muito dinâmico e
nossos colaboradores, desde o primeiro dia, notam que
ficam apenas os que são 100%. Hoje não há espaço no
Bruno Leone, diretor da Leone
mercado para profissionais desqualificados ou que não
Equipamentos
entendam o dinamismo de uma empresa”, conclui.
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Carreira
Um dos motivos para a baixa procura pelos cursos
profissionalizantes pode ser explicado pela preferência
à formação universitária. “A falta de preparo e o estigma
associado aos cursos profissionalizantes faz com que
muitos jovens optem por cursos universitários, ao invés
de formação técnica, pensando ser a única forma de
desenvolver uma carreira sólida, com salário atraente”,
valida Elen Souza, assessora de carreiras da Catho.
Opção que, segundo ela, “criou sérios problemas
para as empresas brasileiras na busca por mão de
obra qualificada. Sem profissionais capacitados,
seu crescimento fica comprometido e seu grau de
Elen Souza, assessora de carreiras
competitividade também. Entre os profissionais mais da Catho
difíceis de contratar, operários e técnicos aparecem no
topo da lista”, exemplifica.
Lucas Toledo, gerente Executivo da Michael Page, do escritório de Campinas (SP), explica que o
ensino universitário é uma formação mais generalizada e que o aluno termina a faculdade com uma
qualificação acadêmica.“Ele não está preparado para trabalhar e entregar tanto resultado no curto
prazo. Ainda mais neste momento de crise, é mais complicado ainda, tanto que o número de jovens
desempregados que estão para se formar é muito grande”, comenta.
Tanto é que Toledo especifica que há uma demanda gigantesca por técnicos em eletrônica,
mecânica, entre outros. “Olhando para a cadeia de autopeças, existem as FATECs e os Senais, por
exemplo, para a formação de mão de obra. Mas é pouco perante a demanda. Nós não estamos
preparando tão bem como deveríamos a mão de obra do Brasil para o futuro”, afirma.
Sobre os profissionais do futuro, ele diz que a tendência é a busca pelos que trabalham com
excelência operacional, engenheiros ou técnicos com formação voltada a processos. “Outra área
que está crescendo bastante é a de qualidade, e uma que começa a demandar é a de supply
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chain, não operacional, mas por profissionais que
olham a cadeia de valor como um todo”.
No varejo de autopeças ele destaca a procura
por profissionais administrativos. “O Governo tem
implementado soluções fiscais e, cada vez mais, esse
mercado está saindo da informalidade e as empresas
estão investindo muito na parte administrativa e
financeira. Também há demanda por vendedores,
pois nesse cenário econômico quem tem uma
carreira consolidada em uma empresa não vai trocála por outra sem ter certeza que conseguirá entregar
resultados”, analisa.
De maneira generalista, Elen Souza conta que
Lucas Toledo, gerente Executivo
da Michael Page, do escritório
as empresas estão buscando profissionais que irão
de Campinas (SP)
ajudá-las a serem mais criativas e rentáveis, através da
tecnologia e da sustentabilidade, por exemplo. “Um
perfil motivado, proativo, criativo, que trabalha bem em equipe e sabe fazer uma boa gestão do
tempo e dos recursos, com uma qualificação profissional voltada ao conhecimento no levantamento
de necessidades, sugestão de ideias criativas e voltadas à otimização de processos, possui grandes
chances de se destacar”, diz.
Para finalizar, a assessora destaca que, “cada vez mais, as empresas valorizam a qualificação
e capacitação dos profissionais. Para quem quiser ser competitivo e conquistar melhores
oportunidades no mercado, estas tendem a ser uma das principais exigências. No entanto, ainda
enfrentamos diversos problemas quando falamos da educação no Brasil e esse deve ser um tema
cada vez mais recorrente, uma vez que a falta de profissionais qualificados pode comprometer o
desenvolvimento do País como um todo”, conclui.
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Menor índice
Segundo dados da Confederação Internacional da Indústria, entre doze
países avaliados, o Brasil é o que tem o menor índice de produtividade, com um
crescimento de apenas 0,6% ao ano, entre 2002 e 2012. A Coreia do Sul aparece no
extremo com alta de 6,7% ao ano. Nos Estados Unidos o aumento foi de 4,4% ao ano.
O Brasil também fica atrás de Taiwan, Cingapura, Japão, Espanha, Alemanha, França,
Austrália, Canadá e Itália; países que fizeram parte da avaliação.
Treinamento e qualificação
O brasileiro estuda em média sete anos e muitos nem completam o ensino fundamental.
Nos Estados Unidos, de 12 a 13 anos, o que inclui a etapa do ensino superior. Também
comparando os dois países, estudo da organização americana Conference Board mostra
que um trabalhador norte-americano produz o equivalente a quatro brasileiros juntos e,
ainda, que um norte-americano recebe entre 120 a 140 horas de treinamento/qualificação,
quatro vezes mais que um brasileiro que recebe apenas 30 horas/ano.
Média baixa
Estudo encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope
mostra que, em 2014, apenas 6% dos jovens brasileiros de 16 a 24 anos estavam
matriculados em cursos de educação profissionalizante. O País fica muito abaixo da
média registrada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico). Entre as 34 nações mais desenvolvidas, a porcentagem de matrículas
no ensino técnico entre jovens de 15 a 24 anos é de 35%.
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comemoração
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VDM completa 30 anos
Para festejar mais um marco importante, Grupo reúne clientes,
indústrias, representantes e colaboradores em sua mais nova filial
Por: Redação | Fotos: Divulgação
R
eferência em distribuição no mercado automotivo
do segmento elétrico, o Grupo VDM traz o que
existe de melhor e mais confiável aos seus clientes,
particularidades estas que construíram a marca e sua
reputação ao longo de três décadas.
Atualmente o Grupo é composto por sete unidades
distribuídas pela região sudeste nos estados: São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro, sendo a matriz localizada na
zona leste de São Paulo - Capital, com filiais em TaubatéSP e Barra Mansa-RJ, as outras empresas do Grupo são a
DMM distribuidora situada na Praia Grande (litoral Sul),
a Gerais Eletropeças em Belo Horizonte-MG e Três Vales
Distribuidora localizada em Ipatinga e em Governador
Valadares-MG.
A empresa
De acordo com o gerente de Vendas, Wilson Correia,
a VDM iniciou sua trajetória na distribuição de peças
elétricas automotivas em meio a turbulências econômicas e
à transição do regime ditatorial para a atual democracia na
política brasileira.
“A principal característica de Dante Masullo era, e ainda
é, o relacionamento e contato direto com os ‘fregueses’,
como ele mesmo chama carinhosamente. E então nasceu
uma história de amizade e negócios, passando
essa mesma característica para todos os
colaboradores, preservando-os ao longo dos
trinta anos, até hoje ele é reconhecido como
um amigo de todos por onde realiza suas
visitas”, destaca.
Neste sentido, ele ressalta que, se manter
por tanto tempo só é possível pelos diferenciais
que a empresa conquistou, como o carisma,
credibilidade, serviços de qualidade, entrega
constante de respeito e dedicação aos
funcionários, representantes, fornecedores e
clientes. “Acreditamos em todas as marcas e
linhas de produtos que comercializamos, em
suas qualidades e serviços atrelados”, emenda.
Atenta às tendências
Além disso, com a tecnologia da informação
A celebração
Para comemorar os 30 anos de sucesso, o Grupo VDM escolheu
a sua filial mais nova, em Taubaté-SP, para realizar um delicioso
churrasco no dia 3 de outubro. Caçula do Grupo, a filial surgiu junto a
um relacionamento antigo em todo o Vale do Paraíba e Litoral Norte
de São Paulo construído ao longo dos trinta anos. “Tenho prazer em
realizar um evento nesta região, pois tenho muitos amigos aqui”,
declara o diretor.
Correia conta que a entrada do local para os convidados foi
através de espaços destinados a cada fábrica parceira do evento. “É
muito importante o contato de nossos clientes com as indústrias de
nosso segmento, todos passaram sem exceção pelo corredor de nossa
vdmec”.
Além disto, os parceiros neste evento ficaram satisfeitos, pois
puderam expor seus produtos e novidades, transmitir informações,
esclarecer dúvidas e entregar catálogos, materiais e brindes diversos,
o que também agradou muito os participantes. “Eu estava logo na
entrada expondo as ferramentas e via o brilho nos olhos dos clientes
entrando irradiantes vendo o banner de boas-vindas e nossas
ferramentas, realizei diversos negócios”, complementa o responsável
na VDM pela divisão de ferramentas OTC, Tércio Richard.
Com a presença de aproximadamente 650 convidados, entre
clientes, indústrias, representantes e colaboradores o dia foi
encerrado em clima de muita emoção e felicidade com um bolo de 30
anos e um coro de parabéns, seguido pelo tradicional sopro das velas
feito pelo diretor Dante, sua esposa Berenice e sua filha Giovana.
cada vez mais constante e fazendo parte das empresas,
é preciso acompanhar as atualizações e desenvolver
ferramentas de consultas mais precisas. “Não há tempo
para esperar um catálogo em papel ser preparado, impresso
e entregue ao cliente ou para lançar um novo produto ou
atualizar os itens, quando isso chegar ao usuário já estará
desatualizado”, comenta.
Correia explica que a VDM já possui e se prepara cada
vez mais para melhorar e ter uma ferramenta rápida e
sempre atualizada, seja pelo site ou pelo catálogo eletrônico.
“É certo que teremos material em papel, como os nossos
folders mensais de promoções e revistas promocionais, e até
mesmo folhetos de lançamentos, isso será sempre utilizado e
divulgado pelo departamento de marketing e vendas. É como
um jornal ou revista dar notícias dos produtos, lançamentos
e de nosso portfólio”, conta.
Relacionamento e parcerias
Na reta final do ano, Correia afirma que apesar do
período econômico e político conturbado, os resultados
obtidos durante o ano foram positivos. “Com isso, cabe a nós
continuarmos nosso negócio, que é atender as necessidades
daqueles que nos prestigiam, que são o motivo da nossa
existência”.
E mesmo com a variedade de marcas e
modelos de veículos para atender a reposição,
o que demanda muito estoque, o Grupo tem se
destacado no setor por contar com excelentes
contatos com os fornecedores para um pronto
atendimento, de forma a suprir com rapidez os
pedidos dos clientes.
Outro fator que contribui para o sucesso
do Grupo é o relacionamento com os
concorrentes, para juntos, buscar alternativas
melhores com as
indústrias. “Temos
investimentos em treinamento de nossa equipe
através de reuniões de vendas e de palestras
com as novidades das fábricas. Nosso catálogo
eletrônico também está disponível a todos no
link: www.ideia2001.com.br/CatExp/AHAAZ/
InstalarCatalogoVDM.exe”, completa.
balcão automotivo / OUTUbrO de 2015 / edição 109
A Corteco, divisão de reposição da FreudenbergNOK apresenta ao mercado sua expansão
de linha de retentores POP para veículos da
marca FIAT, como Palio, Siena, Strada, Uno,
Punto, Doblò, Fiorino e Idea. As novidades que
chegam ao mercado são: os retentores traseiros
do virabrequim e dos comandos de válvulas.
Os produtos, que são originais de fábrica,
oferecem mais
durabilidade,
m e n o r
consumo de
combustível,
menor atrito,
além de gerar
menores níveis
de emissão de
poluentes.
Granero limpadores
de para-brisas anuncia
novo diretor-presidente
A Granero anuncia Eduardo Bogalheira,
profissional com formação em economia e
especialização em estruturação e gestão de
grandes sistemas operacionais e com larga
experiência e histórico de significativos resultados
em empresas de grande porte, como novo diretorpresidente, dando continuidade ao plano de
solidificação, profissionalização e modernização
nos padrões de gestão da empresa e visando
melhorias significativas, principalmente para
os clientes, fornecedores, colaboradores e
acionistas. A família passa a compor o conselho
administrativo junto com advogados e outros
profissionais experientes em diversas áreas.
MAHLE Aftermarket está
internacionalmente bem posicionada
CURTAS
A crescente eletrificação do automóvel é uma tendência global e tema dominante para OEM’s e fornecedores.
Bem posicionada para a mobilidade do futuro, a MAHLE Aftermarket está atendendo aos requisitos do amanhã
com seu crescente portfólio de produtos, soluções completas e serviços - uma estratégia que está refletida
internacionalmente nas vendas. Apesar do atual desenvolvimento do mercado na China, a MAHLE Aftermarket
tem uma grande expectativa em relação ao mercado Ásia-Pacífico.
Em 2015, busca atingir um aumento nas vendas de cerca de 5%
quando comparado com o ano anterior. Neste contexto, a unidade de
negócios da MAHLE especializada em peças de reposição e serviços
espera um aumento moderado nos números da Europa, apesar da
atual situação na Rússia e na Ucrânia.
Ampri
apresenta
lançamentos
Rede Âncora inaugura nova sede do
Centro de Distribuição de São Paulo
No dia 7 de outubro, a Rede Âncora realizou o evento de inauguração da nova sede do Centro de
Distribuição de São Paulo. O acontecimento reuniu
cerca de 150 pessoas, incluindo colaboradores,
membros da diretoria, associados, lojistas
interessados em conhecer a empresa e importantes
indústrias parceiras. A abertura desse novo espaço,
idealizada para otimizar a logística, levando o CD a
um local com melhor acesso a rodovias, marca uma
nova fase de atuação da Rede Âncora, simbolizando
um processo de crescimento e expansão. O estado de São Paulo ocupa hoje um lugar de destaque
dentro da Rede, com uma gestão comprometida com o seu contínuo desenvolvimento. Durante o
evento, também estiveram presentes três dos fundadores da Rede Âncora: Álvaro Pereira, João Gomes
da Silva e Nuno Pereira, além do gestor da sede, Walderi Souto, o presidente Executivo, Ogeny Pedro
Maia Neto, e o presidente do Conselho Administrativo da Rede, Orni Barbosa, entre os convidados.
A Ampri completa o seu
portfólio com lançamentos
de peças. Entre elas, os 40
novos itens apresentados
durante a Autonor em
mecanismos de direção e
bombas hidráulicas. Entre
as novidades estão a nova
linha de mecanismos elétricos para os carros Tiida, Corolla,
New Fiesta, Sprinter, Up, entre outros. Para conferir os
lançamentos, acesse o site (www.ampri.com.br).
Pósitron complementa linha de
áudio com dois novos modelos
de som automotivo
Seguindo seu posicionamento de atender às demandas
do mercado, com produtos que seguem os conceitos de
qualidade e segurança, a Pósitron complementa sua linha
de áudio com dois novos modelos: o SP4330 BT e o SP6720
DTV, que possuem a tecnologia Bluetooth®, e oferecem mais
conforto, segurança e comodidade aos motoristas.
Nakata divulga ganhador da promoção
de amortecedores HG
O sorteado é de Guarulhos – Região Metropolitana de
São Paulo. Ele vai conhecer um dos templos mais famosos
do automobilismo dos EUA, experiência única oferecida
pela Nakata. Além de direito de levar acompanhante,
o ganhador contará com a companhia do piloto Nonô
Figueiredo. Renato Batista da Silva, de 32 anos, que
trabalha com gestão de qualidade em uma empresa
metalúrgica, ficou surpreso ao saber que havia sido
sorteado na promoção “HG Nakata, Pistas dos Sonhos
nos EUA”, lançada na Automec. Ele e mais um acompanhante terão a experiência única e
marcante de conhecer um dos quatro circuitos mais famosos do automobilismo que ficam
nos Estados Unidos (Pistas: Daytona, Flórida, Indianápolis, Las Vegas e Nevada).
Novas projeções da Anfavea preveem estabilidade das vendas
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou suas projeções para licenciamento,
produção e exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos últimos três meses deste
ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será mantido. De acordo com os novos
dados, o licenciamento de autoveículos deverá apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto
a produção recuará 23,2%. E o desempenho dos emplacamentos de veículos automotores, no
mês de setembro e acumulado do ano, divulgado, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, mostra
que as vendas de todos os segmentos somados apresentaram queda de 2,93% em setembro na comparação com o mês anterior. Foram
emplacadas 313.990 unidades em setembro, contra 323.476 em agosto.
D’Paula lança nova linha
de embalagens
Fotos: divulgação
FreudenbergCorteco expande
sua linha de
retentores com
novidade para Fiat
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A embalagem inviolável confere praticidade ao distribuidor,
que não necessita fracionar nem manusear os produtos
separadamente, enquanto facilita a identificação correta
com informações importantes como aplicação, procedência,
lote e código de barras – totalmente de acordo com as
exigências do Código do Consumidor.
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balcão automotivo / OUTUbrO de 2015 / edição 109
Missão empresarial
nordestina visita a
Alemanha
Por uma iniciativa da Universidade de Gestão
Corporativa (UGC) do Sistema Sincopeças/
Assopeças Ceará, um grupo de 21 profissionais
de toda a cadeia do setor de autopeças realizou
uma missão empresarial para a Alemanha com
duração de dez dias, na primeira quinzena de
setembro. A programação incluiu visitações às
fábricas da Bosch e da Mahle, a distribuidores
de autopeças e a museus da Mercedes-Benz,
BMW e Mahle. Segundo Ranieri Leitão,
presidente do Sincopeças Nacional e do
Sistema Sincopeças/Assopeças-Ce, a escolha
da Alemanha aconteceu devido ao País ser o
berço do setor automotivo mundial.
Viemar desenvolve
o Engrenar - Gestão
por Competências
Genuinamente
brasileira,
a Viemar há 19 anos no
mercado, é reconhecida pelo
seu comprometimento com
a qualidade dos produtos e
serviços que desenvolve, produz
e comercializa. A empresa vem
crescendo de maneira muito
rápida nos últimos anos e assumindo novos desafios.
Neste contexto foi concebido o ENGRENAR – Gestão
por Competências, cujo objetivo principal é unir todos
os subsistemas de RH. O programa é importante
não só para o profissional, mas também para que a
empresa esteja preparada para os desafios do futuro,
que é crescer e atender novos resultados e estratégias.
Bosch inaugura oficialmente novo centro de
pesquisas em Renningen
Com o centro de pesquisa em Renningen, a Bosch quer
incentivar a colaboração interdisciplinar e, deste modo,
reforçar a sua força inovadora. No novo centro de pesquisa
e engenharia avançada, cerca de 1.700 mentes criativas
estão trabalhando em
pesquisas industriais. A empresa investiu cerca de 310 milhões de
euros nesta nova unidade. “Como uma universidade, nosso campus
reúne muitas disciplinas. Queremos que aqui os nossos pesquisadores
façam mais do que apenas pensar no que o futuro pode trazer. Nós
queremos que também sejam empreendedores bem-sucedidos.
Renningen é a Stanford da Bosch. E, ao mesmo tempo, o centro
representa a nossa crença na Alemanha como um local de tecnologia
de ponta”, ressaltou Volkmar Denner, presidente mundial da Bosch.
CURTAS
Delphi aumenta portfólio e
lança quatro novas bobinas
de ignição
A Delphi apresenta para seus clientes do mercado de
reposição novos produtos que complementam seu
portfólio de soluções completas com o lançamento de
quatro bobinas cilíndricas para aplicação em sistemas
de ignição convencional ou transistorizada para todas
as marcas de veículos. Os códigos referentes aos novos
produtos são GN10650, GN10651, GN10652 e GN10653.
Para mais informações acesse: www.delphi.com.br
Congresso SAE BRASIL comemora bons resultados
Com um público de 8.900 visitantes, o Congresso SAE
BRASIL 2015 debateu entre os dias 22 e 24 de setembro
o tema “Produtividade e Tecnologia: A nova revolução na
indústria da mobilidade”. Referendada pelo Comitê de
Reconhecimento da SAE BRASIL, a tradicional pesquisa
com visitantes da Mostra, que este ano reuniu inovações
de 61 empresas, elegeu três destaques entre os expositores
que apresentaram tecnologias aplicáveis ao mercado
brasileiro: as empresas Bosch, Eaton e Scania. Philipp
Schiemer, presidente da Mercedes-Benz, será o próximo
presidente do Congresso SAE BRASIL em 2016. O anúncio foi feito durante cerimônia de encerramento em que
participaram líderes da indústria da mobilidade e o presidente da SAE BRASIL, Frank Sowade.
Reflex & Allen continua investindo no Brasil
Desde a aquisição da divisão de mangueiras Sabó no País, a multinacional de origem italiana, Reflex
& Allen, tem investido nos quesitos: modernização da fábrica, qualidade de montadora, preço
competitivo e em trazer a linha mais completa para o mercado. “De acordo com o nosso planejamento
em 2010 para nos tornarmos efetivamente uma empresa global era preciso uma unidade fabril no
Brasil e, para nós, adquirir a divisão de mangueiras da Sabó foi uma grande entrada, pois é um
nome forte e tradicional no aftermarket brasileiro. Nossa decisão foi independentemente da crise,
já fizemos investimentos em países que estavam e continuam em crise, e não é esse período que
irá atrapalhar nossos planos”, declara Ronaldo Teffeha, gerente de Aftermarket. A reposição de
mangueiras de borracha, de ar, água e combustível, para automóveis e caminhões, a partir de agora
já pode ser feita por produtos originais, iguais aos utilizados pelas montadoras. Até o final deste ano
a empresa coloca no aftermarket, 250 códigos das curvas A e B, tipo de mangueira que cobre mais
de 80% da demanda do mercado de reposição. A Reflex & Allen é única fabricante de mangueiras
originais para as montadoras a oferecer o mesmo produto para a reposição. Para iniciar essa produção
de mangueiras de borracha, a empresa está investindo seis milhões de dólares em dois anos.
Governador apresenta novo sistema de controle de peças de desmanches
O governador Geraldo Alckmin, o secretário de Planejamento e Gestão, Marcos Monteiro, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, o presidente da
Assembleia Legislativa do Estado, Fernando Capez, e o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de São
Paulo (Detran-SP), Daniel Annenberg, entre outras autoridades, apresentaram no dia 7 de outubro o sistema online
de controle de peças automotivas provenientes de desmanches. O programa dá acesso ao cidadão, que passa a poder
consultar em celulares ou tablets, por meio de QR Code, a procedência do produto, a partir das etiquetas afixadas
em cada peça com número único de série. Desse modo, o consumidor terá a garantia de comprar apenas peças de
origem legal. Por meio do sistema, a população pode também fazer denúncias de desmanches com suspeitas de
irregularidades. A ferramenta é parte da Lei do Desmanche, que visa regulamentar a atuação dos estabelecimentos
que trabalham com desmonte, revenda ou reciclagem de peças usadas a fim de coibir o furto e roubo de veículos.
Indústria brasileira leva
autopeças para Missão
no Chile
Dezenove fabricantes estiveram com suas autopeças
brasileiras na Missão Comercial no Chile, de 6 a 8
de outubro, em Santiago. A Missão Comercial teve
rodadas de negócios entre as importadoras chilenas
e as empresas brasileiras. A coordenação do evento
foi realizada pelo Brasil Auto Parts, em parceria com
a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) e Sindipeças.
Magneti Marelli
desenvolve e fornece
componentes para o novo
modelo Renault Oroch
A Magneti Marelli marca presença no Renault Oroch. Um
dos destaques são os faróis, responsáveis pelo visual do
carro e que aliam design moderno e tecnologia de ponta.
O Oroch é equipado também com os amortecedores
dianteiros e traseiros desenvolvidos e produzidos pela
Magneti Marelli com a marca Cofap. A empresa também
fornece o conjunto de abafadores.
30
FEIRA
Salão Duas Rodas
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Duas Rodas
Entre lançamentos e novidades, negócios e
entretenimento destacam-se nos seis dias de evento
Por: Redação | Fotos: Divulgação
A
13ª edição do Salão Duas
Rodas, que aconteceu de 7
a 12 de outubro, na capital
paulista, mais uma vez despertou a
atenção dos amantes de motocicletas,
que puderam curtir os lançamentos
e novidades do setor das mais de 400
marcas nacionais e internacionais
participantes, além dos shows e
apresentações que aconteceram dentro e fora do espaço. Ao
todo foram 58 apresentações e shows, 14 atividades e 64 horas
de entretenimento. Este ano, o Salão Duas Rodas teve um dia a
mais para que profissionais do segmento pudessem ser atendidos
com exclusividade pelos expositores, interessados na realização de
negócios, abertura de novos canais de vendas e relacionamento.
Lançamentos
Triumph, Harley-Davidson, Yamaha, Traxx, Kawasaki, Honda,
Dafra, BMW, Ducati, Indian Motorcycle, Polaris e Suzuki foram
algumas marcas que fizeram seus lançamentos dentro do Salão
Duas Rodas. Na Harley-Davidson, por exemplo, foi possível
conhecer a primeira motocicleta elétrica da história da marca
americana. Ela é um protótipo e ainda não está à venda, mas os
visitantes do Salão puderam fazer um test ride “virtual” no modelo,
por meio de um simulador. A Indian Motorcycle mostrou os cinco
modelos que serão vendidos no País: Scout, Chief Classic, Chief
Vintage, Chieftain e Roadmaster.
Para quem curte grandes máquinas, a Kawasaki lançou a Ninja
H2R, exclusiva para as pistas. A moto de 316 cavalos de potência só
será vendida por encomenda. Já a Triumph apresentou no evento
duas novas versões da Tiger 800, sendo a top de linha a XCa, que
possui faróis de neblina de LED, bancos e manopla aquecidos,
suporte lateral para malas e suporte para GPS. Na Honda foi
possível conhecer a scooter que será vendida no Brasil a partir de
2016. O destaque foi a mecânica moderna, boa dose de tecnologia
e estilo que mescla o moderno e o clássico e ainda marca a Honda
no segmento de scooters de média cilindrada no País.
A chinesa Traxx apresentou a cinquentinha Sky 125 Plus,
equipada com motor 8,8 cv a 7500 rpm e torque de 0,96 kgfm. O
câmbio rotativo e semiautomático não utiliza embreagem.O modelo
ainda é conceito e,
em breve, entrará em
linha de produção.
A Yamaha revelou a
inédita Factor 150,
com motor flex e
de uso urbano e
utilitário. Também foi
apresentada a nova geração da R1, com motor
de 4 cilindros e 998 cc e capaz de render 200
cavalos de potência máxima. Outra novidade
foi a MT-09 Tracer, baseada na naked MT-09,
mas recebeu modificações para se tornar mais
confortável e apta a viagens.
Já a BMW fez a estreia mundial do G 310
Stunt. Ele aparece ainda como protótipo, mas a
marca diz que a versão final será apresentada
até o final do ano e que o modelo será produzido também em
Manaus, a partir do ano que vem. A Dafra revelou duas novidades:
a Horizon 150, em breve nas lojas, e substitui a Kansas, que
teve produção encerrada; e um scooter, segmento que a marca
irá apostar mais forte nos próximos anos. A Ducati mostrou a
Scrambler em várias versões: Urban Enduro, Icon, Full Throttle e
Classic. Em todas, a Scrambler conta com motor bicilíndrico de
803 cm³ e 75 cavalos, acoplado ao câmbio de seis marchas.
Reposição
O Salão também foi o espaço ideal para acessórios, motopeças,
itens de segurança e muito mais. A NGK é um importante
parceiro tecnológico das principais fabricantes de motocicletas
do mundo, além de um dos líderes na reposição, que marcou
presença. “Por essa razão,
nossa presença no Salão
Duas Rodas é importante.
É uma oportunidade única
de estarmos próximos dos
nossos parceiros e do dono
da motocicleta, além de
expor as velas Iridium, a
mais avançada tecnologia
em velas de ignição, e
reforçar a nossa presença
nas principais competições internacionais de motociclismo”, diz
Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK.
“Enaltecer nossos produtos diante de um público esperado
em torno de 300 mil pessoas fez com que a consolidação da
marca fosse algo que nos norteasse durante os dias do evento.
Durante os seis dias de feira, a organização ficou por parte dos
colaboradores do nosso escritório em São Paulo em sinergia com
nossos importadores e distribuidores vindos de todas as regiões
do Brasil, totalizando mais de 50 pessoas num revezamento bem
organizado, onde todos puderam receber seus respectivos clientes
e aproveitar as atrações e novidades da Feira”, conta Pedro Gurgel,
gerente Geral da América do Sul da Motul.
Outra importante marca presente, a coordenadora de
Marketing da Johnson Controls, Paula Consani, relata que “na
edição deste ano, a Baterias Heliar esteve no Salão Duas Rodas
2015 com um estande de 171 m² em uma localização estratégica,
próximo a grandes montadoras e grande circulação de público, e
se destacou entre os demais fabricantes. Estamos extremamente
satisfeitos com o resultado da Feira, foi uma ótima oportunidade
para expor a marca, gerar negócios e apresentar a nova linha de
produtos Heliar PowerSports Dry Charged, que completa a nossa
linha de baterias para motocicletas”.
capa
32
Mercedes-Benz apresenta linha 2016
No total são sete modelos de caminhões, três da estreante van Vito, três serviços de
manutenção e o consórcio da própria marca
Por: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
E
m São Bernardo do Campo (SP), a MercedesBenz apresentou em 14/10 a linha 2016 de
seus modelos. Entre as novidades, a van
Vito, com PBT de 3.050 kg, nos modelos furgão para
transporte de cargas (Vito 111 CDI turbo diesel) e
de passageiros com duas versões, Vito Tourer 119
Comfort (8+1) e Vito Tourer 119 Luxo (7+1), ambas
com propulsor turbo flex.
A linha do extra pesado Actros ganhou novo
design e diversos itens de tecnologia. Passa a contar
na versão 2651 6x4 com o motor de 13 litros OM 460
LA e 510 cv. O Actros 2646 6x4 e 2546 6x2 também
recebem esse motor na opção de 460 cv.
Chegam também os semipesados Atego 3030 e
3026 8x2, os primeiros da marca que saem de fábrica
nesta configuração com quatro eixos, o Atego 2730
6x4 para construção civil e operações fora de estrada,
e o novo médio Accelo 1316 6x2, com terceiro eixo de
fábrica, veículo para 13 toneladas de PBT.
A empresa também passa a oferecer o Consórcio
Mercedes-Benz da própria marca para veículos
comerciais. Na área de serviços, o Veloz serviço
rápido em concessionários,
oficinas da marca em grandes
frotistas e em unidades do
Posto Ipiranga.
A expectativa da empresa
é de que com estas novidades
volte a crescer no mercado
brasileiro, já que a queda em
vendas de veículos comerciais
está próxima dos 50%,
comparado ao ano passado.
33
Lançamento
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Picape derivada do Duster chega ao mercado
Renault lança nova categoria de picape com cabine dupla, quatro portas, motores 1.6L e 2.0L,
e suspensões independentes
Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação
A
Renault mostrou para a imprensa especializada a picape cabine dupla Oroch, no
Rio de Janeiro, dia 28/09. Derivada do utilitário esportivo Duster, é fabricada em
São José do Pinhais (PR).
No total, são 4.693 mm de um comprimento e 2.829 mm de entre-eixos, ou seja, em relação
ao SUV, tem 150 mm a mais na distância entre os eixos e 360 mm a mais de comprimento.
A capacidade volumétrica da caçamba é de 683 litros e de carga 650 kg, o tanque de
combustível recebe até 50 litros.
São duas opções de motorização e transmissão, 1.6L Flex com câmbio manual de 5
marchas, que entrega potência de 110 cv (G)/ 115 cv (E) a 5.750 rpm e torque de 15,1 kgfm
(G)/ 15,9 kgfm (E) a 3.750 rpm. E 2.0L, câmbio manual de 6 marchas, com 143 cv (G)/ 148 cv
(E) a 5.750 rpm e torque de 20,2 kgfm (G)/ 20,9 kgfm (E) a 4.000 rpm.
As suspensões são semelhantes à do Duster 4X4, independentes, McPherson na dianteira
e Multilink na traseira.
A opção Expression 1.6 tem preço sugerido de R$ 62.290, entre os itens de série traz
alarme perimétrico, ar-condicionado, banco do motorista e volante com regulagem de
altura, comando de áudio no volante, controle elétrico de vidros e travas, direção hidráulica,
indicador para troca de marcha, protetor de caçamba, rádio/CD/ MP3, entrada USB
Bluetooth, rodas de liga-leve 16 polegadas e travamento a distância.
A Dynamique 1.6L custa R$ 66.790 e a 2.0L R$ 70.790, vem a mais com retrovisores
elétricos, computador de bordo, controlador e limitador de velocidade, faróis de neblina,
rodas escuras, sensores de estacionamento traseiros, sistema Media Nav Evolution com
navegador e volante de couro.
As calibrações de amortecedores e molas são diferentes das utilizadas no Duster, apesar de
serem fabricados na mesma arquitetura, não compartilham estas peças de reposição.
34
Lançamento
ria de
capa
OUTUbrO de 2015 / edição 109
EcoSport 1.6 ganha câmbio automático
Motor 1.6L mais potente, sem tanquinho de partida a frio e transmissão
automática de dupla embreagem são as novidades do SUV compacto
Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação
E
m Bento Gonçalves (RS), dia 02/10, a Ford mostrou para a imprensa
especializada a linha 2016 do EcoSport com novo motor e câmbio.
Incluíram no catálogo novas versões, a SE Direct não estará disponível em
showroom, pode ser vendida para clientes em geral, mas tem como foco os frotistas e
portadores de necessidades especiais. Ela vem de série com ar-condicionado, direção
elétrica, vidros elétricos dianteiros, assistente de partida em rampa, computador de
bordo, controlador de velocidade, controle eletrônico de estabilidade e tração, faróis de
neblina, fixação Isofix para cadeira infantil, sistema multimídia SYNC com comando
de voz e rodas de aço 15 polegadas, o preço sugerido é de R$ 68.890. Com rodas de
liga leve 15”, a versão SE custa R$ 71.900, a Freestyle sai por R$ 76.900 e tem a mais o
alarme volumétrico, vidros elétricos, rodas de liga leve 16” e sensor de estacionamento.
A opção Freestyle Plus custa R$ 80.300, os bancos são revestidos em couro e têm
airbags laterais. O multimídia vem com assistência de emergência e Applink, o qual
aciona aplicativos do smartphone.
A fabricante passa a equipar o modelo com motor 1.6 Ti-VCT. Sua potência é de
126 cv (G)/131 cv (E) a 6.500 rpm e torque de 15,4 kgfm (G)/ 16,1 kgfm a 5.000 rpm,
a transmissão é automática de dupla embreagem e 6 marchas.
Apesar da mudança no trem de força, as peças de reposição continuam as mesmas
utilizadas nas outras opções do veículo.
36
PubliEditorial
OUTUbrO de 2015 / edição 109
40 anos de sucesso
Iniciando as atividades na zona leste
de São Paulo, a Compel já nasceu com
uma vocação: foco em especialização
Por: Redação | Fotos: Divulgação
Centro de Distribuição - Sorocaba-SP
Q
ualidade e tradição são os pilares da distribuidora Compel que iniciou seus trabalhos em
julho de 1975, se tornando referência por sua especialização no segmento de linha leve
e utilitários, onde agrega um portfólio com aproximadamente 15 mil itens em sistemas
de alimentação, freios, suspensão, arrefecimento, embreagem, rolamentos, lubrificantes,
filtros e palhetas.
Entre os diferenciais da empresa, Carlos Pires, diretor Comercial; Armando Pires, sócio-fundador, e
Marcelo Alves, da área de Marketing, listam o atendimento, parceria, estoque, confiabilidade, rapidez na
entrega e um portfólio completo com marcas reconhecidas no mercado.
Linha de produtos
As linhas de arrefecimento e carburação foram as primeiras a compor o portfólio da empresa. E
a especialização logo se evidenciou no setor de carburação, único sistema de alimentação dos veículos
até então. Segundo Armando, “ter o maior número de peças possível é uma das maiores missões do
distribuidor. E na linha de carburação isso não era fácil. A enorme quantidade de itens e miudezas deste
segmento dificultava muito a reposição em tempos de controles manuais”.
Em seguida,vieram as linhas de freios e suspensão,em especial amortecedores,que complementaram
o catálogo da empresa, sendo que a linha de freios foi o segundo segmento a ter uma atenção especial
com relação à especialização.“Os freios sempre foram uma linha com alto grau de desgaste e bom volume
de reposição. Pensando nisso, investimos nessas linhas desde o início e o acerto se mostrou rapidamente,
pois a Compel logo ficou conhecida como forte em freios também!”, completa.
“Na minha opinião sempre
tínhamos que procurar fazer
algo diferente e várias ações
de relacionamento passaram a
integrar nosso dia a dia”, conclui
Armando. Um fator que pode
ilustrar essa característica foi a
introdução da informática de
forma precoce na empresa, sendo
a distribuidora uma das primeiras
Manuel (pai), Armando e Carlos Pires, diretores da Compel
do País a se informatizar.
Portal dinâmico e atualizado
Com o propósito de proximidade com o cliente, a Compel oferece em seu portal informações
diferenciadas como as últimas novidades dos fornecedores em peças para veículos novos, suporte à
garantia e notícias sobre o setor automotivo atualizadas diariamente. Busca, com isso, manter os clientes
informados sobre o que está acontecendo no setor e dar uma visão global do cenário atual do mercado.
Além deste portal, a Compel disponibiliza para seus clientes ativos uma nova versão do seu Catálogo
Eletrônico, que ele pode baixar via site. Responsável pelo desenvolvimento deste projeto, Arnaldo Pires,
gerente Nacional de Vendas do grupo, esclarece suas vantagens: “Através do nosso catálogo o cliente
consegue ter informações atualizadas sobre todo o nosso portfólio, localiza com rapidez e precisão
os itens de nossa comercialização, permite a inserção de Mark up nesses produtos, além de ser uma
ferramenta interessante para o lojista localizar lançamentos disponibilizados pelos fabricantes”.
Mercado
De acordo com Carlos, a realidade de crise econômica não atingiu a Compel. “Nós
mantivemos os resultados, podemos dizer que estão ligeiramente melhores que os números
de 2014. Temos que deixar de lado esse clima de pessimismo e cuidarmos do nosso negócio”.
“Projetamos ainda uma melhora para o segundo semestre. O final do ano sempre tende a ser
melhor”, emenda Armando.
Para os executivos, as dificuldades econômicas estão presentes em todos os setores e o
mercado automotivo conseguirá passar por elas. “A queda na venda de veículos novos repercute
de forma positiva no mercado de reposição, faz com que a frota de usados passe pelo processo
de reparação e manutenção”, conclui Carlos.
Investimentos e projetos
Sobre as celebrações de aniversário, eles contam que foi desenvolvido um selo comemorativo,
além das campanhas com clientes.“Pretendíamos realizar alguns eventos, no entanto, em virtude
de como está o mercado, estamos focando em investimentos em vendas e mídia”, declara Carlos.
Outra meta da empresa é continuar com seus projetos de expansão das filiais, atualmente
possui cinco centros de distribuição: São Paulo – Zona Leste (Matriz), São Paulo – Zona Sul,
Sorocaba (SP), São José dos Campos (SP) e Curitiba (PR); e cerca de 150 colaboradores em todas
as unidades.
Linha do Tempo
Década de 80 - Momento de superação e
desenvolvimento de novos fornecedores
Esse período foi marcado por diversos fatores
importantes. O primeiro deles foi a entrada de
Carlos Alberto como sócio, ficando responsável
pela diretoria Comercial. Logo em seu início, a
empresa passou a trabalhar com a ampliação de
fornecedores, de forma que o portfólio passou a ser
muito mais completo, tendo como característica
sempre ter fábricas com produtos de primeira
linha. Como resultado deste trabalho, passou a
atuar nos segmentos de palhetas, filtros, direção,
transmissão, embreagens e motor, além de freios e
arrefecimento.
Os diversos planos e medidas econômicas
lançados na época de alta inflação servem como
mais um exemplo do empreendedorismo nato
e positivismo dos gestores da empresa. Carlos e
Armando relembram: “Quando vinha uma nova
medida econômica, nós não ficávamos pensando
em crise e sim em como transformá-la em
oportunidade. Nos planos econômicos dos anos 80
e 90, percebemos que era o momento de trabalhar
com bons estoques e com bastante diversificação.
O resultado foi que nossas vendas cresceram
muito, pois atendíamos bem os pedidos quando as
faltas dos fabricantes começaram”.
38
PubliEditorial
Anos 90 - Início da expansão
Em 1991 o Brasil inicia a importação de veículos
e a produção de modelos equipados com injeção
eletrônica. Sempre atenta ao mercado, a empresa
passa a ser uma das primeiras do País a trabalhar
com peças para importados e para o segmento
de injeção, que nos anos seguintes passa a ter na
Compel uma referência quanto à comercialização de
produtos. Também nos anos 90 começa a expansão
da empresa com a abertura, em 1997, da primeira
filial, na cidade de Curitiba (PR). “Naquela época
se apostava muito na evolução do Mercosul, o que
acabou não se concretizando. Porém, passamos a
atender com ótimos resultados toda a região Sul do
País através desta unidade”, ressalta Carlos.
Para finalizar os anos 90 com chave de ouro, a
Compel foi eleita pelo mercado varejista como a
melhor distribuidora em alimentação do País no ano
de 1999.
Anos 2000 - Entrada da segunda geração e mais
investimentos
Entrada da segunda geração da família nos
negócios marca o começo do ano, o que demonstra
o comprometimento com a continuidade da empresa.
Em 2005 a expansão continua: abertura da unidade
em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo. Com
isso, a área de Compras é transferida para esta cidade.
Isso marca também um encaminhamento da direção
em, além do Paraná, apostar no Estado de São Paulo
como seu foco de atuação. Esse direcionamento
se confirma em 2009 com a abertura de mais uma
unidade no estado, desta vez na cidade de São José
dos Campos. A nova filial passa a ser responsável
pelo atendimento a todo Vale do Paraíba e litoral
norte de São Paulo.
Com relação aos fornecedores, mais algumas
importantes marcas passam a fazer parte do
catálogo da empresa que passa a atuar também com
lubrificantes e rolamentos.
Este é um período de forte investimento na
estrutura da empresa com implantação de processos
automatizados em toda a logística, que passa a gerar
agilidade e confiança no atendimento dos pedidos. A
equipe externa passa a ser totalmente automatizada
com informações em tempo real com relação a preços,
estoques e promoções. Também é lançada a primeira
versão do catálogo eletrônico, ferramenta cada vez
mais importante em tempos de grande diversidade
de plataformas no mercado nacional.
Em 2013 a expansão continua: abertura de
nova unidade na zona sul de São Paulo. “A enorme
OUTUbrO de 2015 / edição 109
diversidade de modelos diferentes de carros
e, consequentemente, de peças faz com que a
necessidade do varejo em atendimento rápido seja
cada vez maior. Isso, aliado ao trânsito complicado
de uma metrópole como São Paulo nos levou a
investir nesta nova unidade. O intuito maior é estar
próximos de nossos clientes das regiões Sul e oeste
da cidade”, esclarece Carlos. E destaca mais uma
importante característica da empresa. “Um de nossos
principais objetivos é o alto índice de atendimento de
nossos pedidos. Nossos clientes têm a segurança que,
comprando conosco, seu pedido chegará com um
altíssimo índice de entrega, de forma que ele tenha
na Compel um parceiro confiável no que diz respeito
à diversidade de produtos”.
Dias de hoje – Rumo ao crescimento
Com mais de 150 colaboradores, um portfólio
com os melhores fabricantes do País e parcerias com
os principais varejos do mercado, a Compel chega
aos 40 anos com a certeza de um caminho bem
construído e estruturado para continuar crescendo.
Abertura de novas unidades e ampliação de
segmentos de atuação estão nos planos da empresa
que vê no mercado de reposição muito potencial
pela frente.
40
comparativo
OUTUbrO de 2015 / edição 109
A nova geração de médios
Honda Civic e Nissan Sentra, ambos com transmissão manual e automática, passaram por
modificações e disputam a preferência no segmento de sedãs médios
Por: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Premiatta
E
m junho do ano passado, a Honda Automóveis lançou o
Civic 2015. A opção LXR recebeu modificações visuais. A
grade dianteira passou a ter barra cromada inferior, filete
cromado na entrada de ar e novos faróis de neblina, rodas 17 polegadas
e pneus 205/50.
No interior, a parte superior do painel recebeu a cor preta,
acabamento metalizado e aro cromado nos comandos do volante.
Em dimensões, o sedã fabricado em Sumaré (SP) tem 4.525 mm
de comprimento, largura de 1.755 mm, para uma distância entre-eixos
de 2.668 mm. No compartimento de bagagens a capacidade é de 449
litros e o tanque de combustível recebe até 57 litros.
Em outubro de 2013, a Nissan lançou o novo Sentra para disputar
o segmento de sedãs médios. O modelo passou a ser construído em
outra arquitetura e recebeu novo design.
Por dentro, o Sentra ficou maior que o antecessor, os materiais
de acabamento também mudaram. Desde a versão de entrada, traz
faróis e lanterna em LED, faróis de neblina, volante revestido em couro
com comandos de áudio e Bluetooth, chave inteligente (I-Key) e botão
de partida (Push Start), alarme perimétrico, travamento automático
das portas e do porta-malas com o veículo em movimento, bloqueio
Velas
Os motores do Civic e Sentra utilizam velas com bobinas,
no carro da Nissan para acessar o componente é necessário
retirar o coletor
Motor
Os sedãs médios são equipados com propulsor 2.0L 16
válvulas e comando variável, o do Civic entrega 155 cv (E) e o
do Sentra chega a 140 cv com etanol ou gasolina
de ignição através de imobilizador do motor, fixadores traseiros para
cadeiras de bebês sistema ISOFIX. A 2.0 SL tem ainda acendimento
automático dos faróis (sensor crepuscular), air bags laterais e de
cortina (6 no total) e sensor de estacionamento que atua em conjunto
com a câmera de ré.
No painel, a tela de 5.3 polegadas, que reúne as informações
dos sistemas de áudio e navegação. As rodas de alumínio têm aro 16
polegadas com pneus 205/55 R16 para o S e SV e aro 17 com pneus
205/50 R17 para a SL e Unique.
Seu comprimento é de 4.625 mm, altura de 1.500 mm e 1.513
mm (versão SL/Unique) a largura é de 1.761 mm, para uma distância
entre os eixos de 2.700 mm. O porta-malas tem capacidade de 503
litros e o tanque de combustível é de 52 litros.
No sedã Honda, o motor é o i-VTEC 2.0L SOHC, entrega potência
de 150 cv (G)/ 155 cv a 6.300 rpm e torque de 19,3 kgfm a 4.700 rpm
(G)/ 19,5 kgfm a 4.800 rpm (E), o auxílio da partida a frio é feito por
velas aquecedoras.
Já o Novo Sentra traz o motor MR20DE (variação do MR18DE
utilizado na família Tiida e Livina), 2.0L flex fuel, quatro cilindros e
16 válvulas, com sistema variável da abertura (CVVTCS). Abastecido
com gasolina ou etanol, desenvolve 140 cv de potência a 5.100 rpm
e torque de 20 kgfm a 4.800 rpm,. O propulsor recebeu alterações na
calibração do sistema de injeção e ainda o Flex Start Bosch que elimina
o tanquinho de partida a frio. Completa o trem de força o câmbio
XTRONIC CVT.
Os dois carros têm a suspensão dianteira do tipo McPherson, a
traseira no Civic é independente e eixo rígido no Sentra. Os freios são
Filtro de óleo
O elemento filtrante do óleo utilizado no Civic e Sentra é
do tipo convencional, para ter o acesso facilitado o ideal é
levantar o carro
42
comparativo
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Filtro de combustível
Amortecedor e freio
Nos dois modelos, o elemento filtrante de combustível está ao lado do tanque, note que
no Civic ele foi colocado junto com o canister
Suspensão traseira
A suspensão do New Civic é independente e necessita de alinhamento, enquanto que a
do novo Sentra usa eixo rígido com barra estabilizadora
a discos e pastilhas nas quatro rodas, ventilados na dianteira, sólidos na
traseira com ABS e EBD, tanto no Civic como no Sentra.
O New Civic versão LXR sai por R$ 80.700, ele tem: arcondicionado automático e digital, banco do motorista com
regulagem de altura e revestimento em couro, sistema de som com
Bluetooth, entrada USB, ajuste no volante, central de informações
i-MID (Intelligent Multi-Information Display) LCD de 5” com
controle no volante, hodômetro digital, chave do tipo canivete com
controle de abertura/fechamento das 5 portas e janelas, coluna de
direção ajustável em altura e profundidade, porta-objetos, entre
No sedã da Honda e no da Nissan, os freios são a disco nas quatro rodas, ventilados na dianteira e sólidos
na traseira, já os amortecedores são hidráulicos
outros. A versão topo de linha é a EXR que custa R$ 90.700, tem a
mais, câmera de marcha à ré multivisão (traseira, angular e de cima
para baixo) com indicação de distância e guias dinâmicas de direção,
dois tweeters, display multimídia com tela de 7” multi-touchscreen
com navegador GPS, entrada HDMI e conexão USB para MP3
players, pendrive e iPod/iPhone/iPad, airbag lateral para motorista e
passageiro dianteiro. E a opção de entrada é a LXS, motor 1.8L, com
câmbio manual custa R$ 73.000, o de transmissão automática sai por
R$ 76.000.
Já o Novo Sentra 2.0S tem preço sugerido de 69.590, só com
câmbio manual. O 2.0 SV transmissão CVT custa R$ 75.990,
enquanto que a opção SL sai por 84.990. A topo de linha Unique
custa R$ 88.490 e vem com teto solar de controle elétrico e sistema
antiesmagamento, retrovisor interno eletrocrômico, controlador
automático de velocidade de cruzeiro, roda de liga leve aro 17” com
design esportivo, interior e bancos de couro em cor clara e exclusivo,
soleira iluminada, alarme volumétrico, automatizador dos vidros
com função anti esmagamento, tapetes em carpetes exclusivos
Unique, moldura da porta na cor do veículo. O ar-condicionado é
digital de duas zonas aparece na opção SV, SL e Unique.
Custos de peças e serviços
Novo Civic 2015 2.0L LXR
Peças
Serviços
Amortecedor dianteiro:.........................................................................R$ 1.013,16- par..................R$ 462,40- par
Amortecedor traseiro:............................................................................R$ 566,60- par..................... R$ 462,40- par
Disco de freio dianteiro:.........................................................................R$ 647,32- par............................... R$ 144,50
Jogo de pastilhas dianteiras:..............................................................R$ 269,90...........................................R$ 144,50
Disco de freio traseiro:............................................................................R$ 1.653,20- par.............................R$ 144,50
Jogo de pastilhas traseiras:..................................................................R$ 350,00...........................................R$ 144,50
Óleo / litro: (Sintético 0W20) ..............................................................R$ 45,00..............................................R$ 86,70*
Filtro de óleo:...............................................................................................R$ 38,37
Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 88,28................................................R$ 28,90
Filtro de combustível:.............................................................................R$ 36,71................................................R$ 86,70
Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 87,69 ...............................................R$ 28,90
Velas (jogo):..................................................................................................R$ 445,04...........................................R$ 289,00
* inclui troca do filtro
Nissan Sentra 2015
Peças
Serviços
Amortecedor dianteiro- lado direito:............................................R$ 778,46.................................R$ 407,20-par
Amortecedor dianteiro- lado esquerdo :....................................R$ 778,43
Amortecedor traseiro:............................................................................R$ 400,00- cada...................R$ 407,20-par
Disco de freio dianteiro:.........................................................................R$ 299,00- cada...................R$ 254,50-par
Jogo de pastilhas dianteiras:..............................................................R$ 339,00...........................................R$ 127,50
Disco de freio traseiro:............................................................................R$ 333,44 ..........................................R$ 254,50
Jogo de pastilhas traseiras:..................................................................R$ 208,95...........................................R$ 127,50
Óleo (5W30)/ litro: ....................................................................................R$ 31,59 ...........................................R$ 127,50
Filtro de óleo:...............................................................................................R$ 39,90 ..............................................R$ 50,90
Filtro de ar:.....................................................................................................R$ 54, 89...............................................R$ 25,40
Filtro de combustível:.............................................................................R$29,90 ................................................R$ 25,40
Filtro anti-pólen:.........................................................................................R$ 34,90................................................R$ 76,35
Velas:.................................................................................................................R$ 99,00- cada ..............................R$ 254,50
Colaboraram: Honda Automóveis, Nissan do Brasil, concessionária Honda HPoint e concessionária Nissan AR Motors-Nações Unidas
44
Perólas da reposição
OUTUbrO de 2015 / edição 109
João Mancini, uma história, um exemplo
Um nome que transformou autopeças no País em sinônimo de qualidade
Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
J
oão Mancini é um dos empresários do País que ao começar
a contar a sua história a gente torce para que ela não termine
nunca. Ele nos remete a uma época em que as fronteiras
do Brasil eram unidas por rudimentares estradas de terra
que não raramente alagavam ficando intransitáveis. A indústria
nacional de autopeças nem existia ainda, somente fábricas de
parafusos. Acreditar que poderíamos produzir peças de qualidade
por aqui era uma utopia. Mancini não apenas acompanhou as
mudanças que vieram como atuou ativamente.
A sua primeira empreitada no setor foi no ano de 1940, quando
ele foi trabalhar na Casa Dario, uma divisão da Casa Combate,
como vendedor e também no controle do estoque. “Era a maior
distribuidora de autopeças em São Paulo e, naquela época, nada
era fabricado no País, além de parafusos que frequentemente
quebravam. Tudo era importado”, recorda-se.
Uma década depois, Mancini trabalhou como vendedor
na região da Central do Brasil. “A primeira região que atendi
foi de São Paulo até Cruzeiro (SP), praticamente na divisa
com o Rio de Janeiro”, diz, acrescentando que cerca de 95%
das peças eram importadas e a maior demanda era por
itens para bicicletas. “Tanto que elas respondiam por 90% do
faturamento da empresa e os demais 10% eram de peças para
veículos”, acrescenta.
Em pouco tempo, ele desbravou fronteiras, ao mesmo
momento em que nasciam as primeiras fábricas de autopeças no
País. Pela Central do Brasil, passou a atender os estados do Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, indo de trem ou de jardineira.
“Quando chegava a uma cidade, eu perguntava no hotel quais
eram as autopeças da região e visitava uma a uma. Tínhamos que
convencer o cliente, a minha palavra era a garantia da peça, pois
caso contrário ninguém queria comprá-la”, lembra.
Dos primórdios da indústria de autopeças nacional, ele recordase da relevância da região norte do estado do Paraná.“Várias firmas
se instalaram na região, um avanço para o setor de autopeças no
País. A região era praticamente um celeiro de autopeças. Em São
Paulo, por exemplo, havia não mais do que 20 firmas no início”, cita.
A dificuldade era convencer os clientes que as peças eram boas,
pois à época, qualidade era sinônimo de peças importadas. Mas
para isso, havia a garantia.
“Quando algum item apresentava defeito, enviávamos a peça
a ser substituída. Muitas fábricas faziam isso como cortesia, pois
se não fosse assim muitos não voltariam a comprar e foi o que
aconteceu com muitas delas que acabaram por fechar suas portas”.
Um processo que demorava tanto quanto a entrega dos pedidos
feitos, em média, um mês.
E como não havia catálogo na época, amostras eram levadas na
pasta de Mancini. “Eu carregava produtos que eram lançados e que
cabiam na minha pasta para mostrar que já estávamos produzindo
algumas peças no País com qualidade. Ninguém acreditava na
peça nacional, foi um trabalho de convencimento. E eram poucos
distribuidores que existiam”, diz, citando, entre eles, a Importadora
Mercantil, Auto Americano, derivada da Pellegrino, e a Sama, que
depois foi adquirida por Evaristo Comolatti.
Nesse relacionamento pessoal,que acabava por se transformar em
amizade com os clientes, muitas compravam produtos de Mancini
que nem mesmo comercializavam. Em suas memórias, ele cita um
deles: “tinha uma loja em Uruguaiana (RS) que eu fiquei muito
amigo do dono, mas eu não tinha nada para vender para ele. Porém,
ele criou uma seção de solda só para comprar o que eu vendia. Isso
aconteceu também com outros fregueses que eu atendia”.
Primeiras fábricas
Entre as primeiras que se aventuraram no País, Mancini
recorda-se da produção de bronzinas de comando, em Porto Agre
(RS), da Resolit, hoje Aplic Resolit, a Riosulense e da Albarus,
opinar se a peça estava boa. Ele era um homem muito simples, por
isso, venceu”. E assim foi com tantas outras fábricas que Mancini
tinha relacionamento. Pode-se dizer que ele participou do processo
de evolução da qualidade das autopeças no País.
O novo representante
Assim como a indústria automobilística mudou muito ao longo
das décadas, o mesmo se deu com a figura do representante, no
passado, vendedor viajante, aquele que fazia contatos pessoalmente
e levava informações aonde quer que fosse, em tempos que a fonte
de notícia era o rádio.“Os clientes se tornavam amigos e são muitas
histórias para contar. O relacionamento que tínhamos antes não
existe mais”, lamenta Mancini, que chegou a representar também
marcas como Mahle e Monroe.
E muitas fabricantes optaram por uma equipe própria.
Hoje, conforme Mancini, não restaram nem 10% do número
de representantes que havia antigamente. “Tudo mudou.
Antes o cliente esperava pelo representante. Atualmente, há
muita oferta no mercado e novas tecnologias, como catálogo
eletrônico, pedidos digitalizados. O representante se tornou
um consultor de negócios, atuando muito mais no pósvenda”, analisa.
Porém, enfatiza Mancini, “a firma sem representante está
morta. Pois é ele quem tem a experiência e o conhecimento.
Tanto que este profissional é muito requisitado pelas fabricantes
de autopeças e não tem tecnologia que substitua o relacionamento
pessoal”, expõe.
posteriormente adquirida pela Dana. “Eu fui o primeiro vendedor
da Resolit quando eles lançaram a engrenagem de fibra que, com
acerto, tinha tão boa qualidade quanto à produzida nos Estados
Unidos. Também representei a Metalúrgica Riosulense quando
eles lançaram as guias de válvula, e a Albarus, com a cruzeta AC.
Esta última quebrava sempre até eles acertarem a têmpera. Não
havia ainda tecnologia no País”.
Em média, Mancini diz que de cada 200 peças vendidas, 10%
apresentavam defeito. Margem de garantia que ele mesmo deu
quando representava a Tranasa, fabricante de virabrequim e peças
para diferencial. Modelo de negócio que ele criou e que deu tão
certo que clientes de outros países eram atendidos por ele na
fábrica, a pedido do próprio dono. O passo inicial foi com a venda
a dois alemães. “Eles ficaram desconfiados com a qualidade do
virabrequim e eu disse que a peça era boa e que na compra de 200
eu daria mais 20, pois mais que 10% não quebrariam. Depois disso,
vieram fregueses de outros países. A Tranasa cresceu muito mas
quebrou, não pela qualidade, mas por não ter sustentação”.
Ao longo dos anos, o mercado de reposição foi se adaptando
para produzir peças com qualidade. Porém, o salto mesmo se
deu com a vinda das montadoras para o Brasil, a partir de 1959.
“Vieram algumas firmas de fora e engenheiros das montadoras
orientavam as fabricantes locais a produzirem com qualidade. As
montadoras entenderam que se não ajudassem, não teriam peças
no Brasil”, afirma.
E uma delas, cita Mancini, foi a Cofap, fundada em 1951, pelos
irmãos Abraham Kasinsky e Bernardo. “Eu era muito amigo do
Kasinsky e de vez em quando ele me chamava para ir à fábrica
Empreendimentos
Mancini já teve uma indústria que produzia engrenagem
de fibra e estampo para moldes de ferramentas, e uma loja de
autopeças no bairro da Lapa, em São Paulo. Mas no seu DNA
sempre esteve a representação. Desde 1950 com a sua empresa,
a Representações Mancini e que, em 1984, com a entrada de seu
filho, João de Azambuja Mancini, foi a antecessora da Revema,
Representações e Vendas Mancini.
Hoje no comando estão os três sócios, João de Azambuja
Mancini (filho), Marco Antônio Calin Lao e Gustavo Mancini
(neto), e a Revema representa oito empresas, tendo como carrochefe itens para a linha undercar e, mais recentemente, introduziu
a divisão química. Também tem um escritório na China para
diversificação de negócios, com a importação de outros produtos
além de autopeças.
Marco Antônio Calin Lao (avental preto) com as três
gerações da família Mancini: João (pai), João (filho) e Gustavo (neto)
46
sindicato
OUTUbrO de 2015 / edição 109
Por: Redação
Sincopeças-SP pede apoio a empresas em dificuldades
Entidade envia ofício aos parlamentares
pedindo apoio à medida provisória
que beneficia empresas em dificuldade
financeira e prevê que a negociação em
acordo coletivo de trabalho prevaleça
sobre determinação legal, ou seja, que
os acordos celebrados nas convenções
coletivas se sobreponham à CLT, pois
trará maior agilidade e modernização às
relações trabalhistas.
No entender do Sincopeças-SP, os dois
pontos importantes dessa lei são o PPE e
o aumento da força das CCT (convenções
coletivas) sobre a CLT, uma legislação
datada dos anos 40, anacrônica, que
engessa as relações entre patrões e
empregados no dia a dia, onerando os
negócios e criando dificuldades para que as
empresas consigam melhores resultados.
São Paulo, outubro de 2015
Excelentíssimo Senhor Parlamentar,
O SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO DO
COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E
ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, representando
24.500 lojas de autopeças no Estado,
80% delas EPPs - Empresas de Pequeno
Porte, que empregam diretamente 180
mil trabalhadores, filiado à FECOMERCIO
SP - Federação do Comércio do Estado de
São Paulo, que congrega 156 sindicatos
ligados ao comércio e serviços da Capital
e do Interior, vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência para tratar
da Medida Provisória – MP nº 680/15,
que institui o Programa de Proteção ao
Emprego – PPE para permitir à empresa
em dificuldade financeira reduzir a
remuneração e a jornada de trabalho
de seus empregados em até 30%. A
iniciativa tem como objetivos viabilizar
a manutenção dos empregados nas
empresas e atenuar o desemprego.
As regras contidas no texto inicial da
referida MP atendem aos interesses
dos trabalhadores, das empresas e
do governo. Contudo, a gravidade
do quadro econômico exige outras
iniciativas que permitam que o país
possa vislumbrar um quadro mais
promissor.
Iniciativa importante foi contemplada
no relatório aprovado na Comissão
Mista da MP nº 680/2015, no qual
consta uma modificação que ajudará no
enfrentamento da crise e na diminuição
dos conflitos trabalhistas. Trata-se da
alteração do art. 611 da Consolidação
das Leis do Trabalho –, a qual prevê
que negociação em acordo coletivo de
trabalho prevaleça sobre determinação
legal, desde que não contrarie a
Constituição Federal, as convenções da
Organização Internacional do Trabalho
Sincopeças na Rede
– OIT e as normas de higiene, saúde e
segurança do trabalho.
A rigidez na aplicação das regras de
contratação do trabalho é incompatível
com as mudanças da economia
moderna, constituindo-se um dos
maiores entraves para se fazer os ajustes
que são exigidos para criar empresas,
manter competitividade, gerar empregos
e superar crises.
A possibilidade de negociar direitos de
natureza econômica simplifica e estimula
o processo de contratação. A prevalência
do negociado sobre o legislado é de
grande importância, pois em momentos
críticos como o atual é possível evitar
demissões por meio da negociação
de alguns direitos. Há também o
inverso. No aquecimento econômico,
os trabalhadores negociam acima dos
mínimos legais.
No entanto, a montagem de um
sistema em que o negociado prevaleça
sobre o legislado requer cuidados.
Em primeiro lugar, há que se evitar a
negociação individual. Esta precisa
ser coletiva e com a participação dos
sindicatos. Medidas complementares
devem estimular o fortalecimento
das entidades representativas e
desestimular as demais. Com essa
ampliação do poder de negociar,
surgiria um novo mundo sindical.
O Relatório aprovado na Comissão
Mista da MP nº 680/2015 apresenta
as condições ideais para que o Brasil
possa iniciar uma caminhada rumo à
modernização das relações do trabalho,
com segurança para os empregados e
para as empresas.
Assim, é imprescindível que o texto da
referida MP seja deferido nos termos do
relatório aprovado na Comissão Mista,
por se tratar de medida que pode, no
momento, atenuar o imenso impacto da
crise econômica nas relações do trabalho,
garantindo a manutenção de inúmeros
empregos e, futuramente, colocar o Brasil
numa rota de crescimento, dinamismo e
maior geração de emprego.
Portanto, o SINDICATO DO COMÉRCIO
VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS
PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE
SÃO PAULO solicita o apoio de Vossa
Excelência para a aprovação da Medida
Provisória – MP nº 680/15, agradecendo
sua atenção e renovando protestos de
estima e consideração.
Cordialmente,
Francisco Wagner de La Tôrre
Presidente
SINCOPEÇAS-SP
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Fale com o Presidente
O empresário varejista tem linha direta com a Presidência do Sincopeças-SP, no Portal da Autopeça. A íntegra das notícias e
legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br
Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP
Pelo cumprimento do princípio da fiscalização
orientadora
Sincopeças-SP externa apoio à senadora Marta Suplicy para que dê celeridade ao projeto
de lei que impõe o princípio da fiscalização orientadora.
São Paulo, outubro de 2015
Exmª Senadora
MARTA SUPLICY
nesta,
Referente ao Projeto de Lei da Câmara nº
125, de 2015
Excelentíssima Senhora Senadora,
O SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO DO
COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E
ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, representando
24.500 lojas de autopeças no Estado,
80% delas EPPs - Empresas de Pequeno
Porte, que empregam diretamente 180
mil trabalhadores, filiado à FECOMERCIO
SP - Federação do Comércio do Estado de
São Paulo, que congrega 156 sindicatos
ligados ao comércio e serviços da Capital
e do Interior, vem respeitosamente
pedir o auxílio de Vossa Excelência
na aprovação do Projeto de Lei da
Câmara – PL nº 125 /2015, em especial
no tocante à inclusão da expressão “das
relações de consumo” no art. 55 da Lei
Complementar – LC nº 123/2006, pelos
motivos a seguir expostos.
Sabe-se que o PL supracitado trata
da
fiscalização
orientadora
das
microempresas e empresas de pequeno
porte quando a atividade ou situação,
por sua natureza, comportar grau de risco
compatível com esse procedimento.
No entanto, muito embora haja essa
proteção constitucional (art. 170, IX e
179 da Constituição Federal), muitos
órgãos de fiscalização do consumidor
não cumprem o princípio da fiscalização
orientadora, e, por conseguinte, o critério
da dupla visita, tendo em vista não constar
expressamente a palavra consumidor na
lei em comento.
Por conta da não observância a essa
norma, é comum a aplicação de multas,
pelo PROCON-SP, por irregularidades
como não afixação de preços; falta
de placas obrigatórias; e ausência de
um exemplar do Código de Defesa
do Consumidor no estabelecimento,
que na maioria das vezes ocorre por
desinformação do pequeno lojista.
Diante desse cenário, o PROCONSP
aplicou
várias
multas
em
estabelecimentos localizados em cidades
interioranas do Estado, assumindo,
portanto, uma postura punitiva em
detrimento de uma postura orientadora/
educacional.
O pleito desta Entidade visa dirimir
definitivamente essa questão, mesmo
porque, nos casos acima exemplificados,
deveria ter sido aplicado o critério
da dupla visita, sendo a primeira
orientadora, em que se notificaria o
responsável para que procedesse à
necessária regularização. Somente a
segunda visita, se verificado que o lojista
não procedeu às alterações, deveria
ser sancionadora, aplicando as devidas
multas. No mais, a aprovação do PL em
questão daria segurança jurídica a todos
os estabelecimentos, micro e pequenos.
Tais conclusões estão pautadas, inclusive,
no princípio da proporcionalidade,
formado
pelos
subprincípios
da
adequação,
razoabilidade
e
proporcionalidade em sentido estrito.
A legislação vigente, por não conter
a expressão “relações de consumo”,
penaliza, desde a primeira fiscalização,
um microempresário que não possui
conhecimento de todas as normas
consumeristas, ainda que aquele não
tenha agido com má-fé, tentando
fraudar os consumidores ou ascender no
mercado mediante as infrações.
Por fim, é importante ressaltar que a
Constituição, ao garantir tratamento
diferenciado às micro e pequenas
empresas, reforça a necessidade de
proteção a esses empresários fragilizados
economicamente.
Para o SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO
DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E
ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO
DE SÃO PAULO a aprovação do PL da
Câmara nº 125/2015 representaria uma
grande conquista da classe empresarial,
uma vez que a medida objetiva proteger
o setor mais hipossuficiente da economia
e responsável pela maior parte da geração
de empregos.
Contando com a importante colaboração
de Vossa Excelência, este Sindicato renova
votos de estima e consideração.
Cordialmente,
Francisco Wagner de La Tôrre
Presidente
SINCOPEÇAS-SP
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Foto: Divulgação
Sincopeças em Ação
ME e EPP têm tratamento
diferenciado no Programa de
Integridade
Em março deste ano o governo Federal
regulamentou a Lei Anticorrupção, instituindo o
Processo Administrativo de Responsabilização
– PAR, como meio de aplicação de sanções às
pessoas jurídicas responsáveis por atos lesivos
contra a administração pública, que estarão
sujeitas à inscrição no Cadastro Nacional de
Empresas Inidôneas e Suspensas, ficando
restritas de participar em licitações ou de
celebrar contratos com a administração pública
de qualquer esfera federal.
Como meio de controle de conduta das
empresas, o governo criou o Programa de
Integridade, com um rol de 16 medidas
utilizadas como parâmetro para avaliação. Em
contrapartida, a pessoa jurídica que adotar
o programa terá a possibilidade de celebrar
acordo de leniência, no caso de investigação, e
redução de 1 a 4% do valor da multa, no caso
de decisão sancionadora.
As Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte receberam tratamento diferenciado e,
para tanto, a Controladoria-Geral da União,
publicou, em 10 de setembro de 2015, a Portaria
Conjunta 2.279/2015, com medidas aplicáveis
às pessoas jurídicas que se enquadrem nos
requisitos do Simples Nacional.
A Portaria dispõe que as Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte farão jus à
simplificação das medidas e redução das
formalidades utilizadas para adoção do
Programa de Integridade, exigindo tão
somente a apresentação de relatórios, bem
como a aplicação de apenas 6 das 16 medidas,
que foram relacionadas com exemplos práticos.
As informações exigidas para elaboração dos
relatórios são sucintas e foram divididas em
duas partes: Relatório de Perfil (que deverá
informar a área de atuação, o responsável pela
administração da empresa, o quantitativo de
funcionários e o nível de relacionamento com
o setor público) e Relatório de Conformidade
(que deverá relacionar e demonstrar as formas
de aplicação das 6 medidas e como estas
contribuíram para a prevenção, detecção e
remediação do ato lesivo).
Dessa forma, as Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte que mantiverem
relacionamento com a Administração Pública
demonstrarão o comprometimento com a
ética e a integridade na condução de suas
atividades, através da aplicação de medidas
menos burocráticas, adequadas à sua estrutura
organizacional.
O Sincopeças-SP está na rede mundial. - Acesse: - facebook.com/sincopecas - twitter.com/sincopecas - youtube.com/portaldaautopeca.com.br
www.balcaoautomotivo.com.br

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