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ÁGUAS DO PLANALTO, S.A.
Estação de Tratamento de Água
3464-004 Mosteiro de Fráguas – Tondela
www.aguasdoplanalto.pt
O nosso trabalho é dedicado à melhoria da sua qualidade de vida
Portugal Inovador
Editorial
Investigação de excelência
em Portugal
Agosto é mês de pausas. Pausa no trabalho, pausa nas notícias, pausa nas decisões, pausa nos reboliços que andam no Governo. Tudo pára até Setembro.
Até mesmo a política. Mas não páram os prémios. Sim, hoje, felizmente, ainda
se presenteia quem merece. Os investigadores neste caso.
Somos pioneiros em muitos estudos em Portugal, temos cientistas de excelência
a encabeçar projectos de investigação em algumas entidades de topo em todo o
Mundo para temas como o cancro ou a doença de Parkinson. Portugal é actualmente também reconhecido pela ciência. Pela investigação e não apenas pelos
nossos feitos marítimos, ou futebolísticos. Somos, sem sombra de dúvida, um
exemplo, também nessa vertente. Basta falar do investimento nacional e internacional que tem sido praticado em Portugal na investigação científica.
A fundação Michael J. Fox já havia atribuído 140 mil dólares a uma equipa de
cientistas da Universidade de Coimbra que está a estudar o papel do sistema
imunitário na doença de Parkinson. Agora, cedeu mais 110 mil. Entretanto, seis
investigadores portugueses receberam bolsas de início de carreira do Conselho
Europeu de Investigação no valor de mais de oito milhões de euros na sua totalidade.
Em Portugal existem cerca de 2000 empresas que apostam em projectos de Investigação e Desenvolvimento e que, em 2010, foram as grandes responsáveis
por quase metade do total de investimento em I&D a nível nacional.
E poderia continuar a enumerar uma série de investimentos na investigação portuguesa. Porque a verdade é que, seja por prémios de mérito ou monetários, o
papel da ciência em Portugal tem sido reconhecido internacionalmente pelo excelente desempenho que tem tido para a descoberta de importantíssimas curas.
Afinal, talvez existam algumas áreas que não fazem pausas em Agosto, que continuam a lutar para levar o bom nome de Portugal a todo o Mundo e a contribuir
para que feitos científicos sejam alcançados.
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www.frutasnavenorte.pt
Qualidade, Frescura
e Tradição…
Quality, Freshness
and Tradition…
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Irreverência e rigor
nos detergentes
A SRA Detergentes, consciente dos desafios que se lhe deparam, aposta na
qualidade do produto, do serviço e no cumprimento dos requisitos tendo em
vista a satisfação e fidelização do cliente.
Sediada no Carregado, esta empresa que surgiu em 2002 é hoje um
fornecedor de referência do grupo
Sonae ao nível dos detergentes,
mantendo esta parceria de há 10
anos a esta parte, o
que mostra a credibilidade que
tem ao nível
da produção
e desenvolvimento.
Para além da
Sonae, esta em-
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presa estabelece parcerias também com os grupos Os Mosquetaires, Lojas SPAR, ALDI Supermercados e Auchan. A SRA não alargou ainda a sua área de distribuição a outras superfícies comerciais
por uma questão de estratégia de
parcerias. “É importante definir as
parcerias e enquadra-las na nossa
estrutura, para que não haja falhas. Temos de ter em conta que
os parceiros da SRA são grandes
grupos internacionais”, como explica o entrevistado.
O controlo de qualidade da
SRA dispõe de um diverso leque de equipamentos de medição e ensaio para verificar e
certificar uma qualidade constante nos seus produtos.
Como explica Célio Ribeiro, administrador da SRA,
“quando os parceiros precisam de produtos inovadores solicitam ao
laboratório da SRA
Detergentes para os
desenvolver, tendo sempre como
benchmark a marca líder de mercado. Após serem desenvolvidos por
nós são enviados para laboratórios
externos para comprovação da sua
eficácia e performance, o que nos
dá confiança sobre o desempenho
dos mesmos, traduzindo-se num
sucesso de vendas”.
Esta empresa, que produz cerca
de 550 mil litros de detergentes,
por semana, com apenas 1 turno,
destaca-se pela fabricação de detergentes antibacterianos, limpavidros, gel-casa de banho, lava loiça com espuma activa e gel anticalcário para as máquinas de lavar
loiça e roupa, entre outros.
A SRA vê no produto o elemento
fundamental da empresa. Por outro lado, a satisfação do cliente e o
profissionalismo presentes na própria empresa são outros valores a
ter em conta. Desde a sua criação
que a SRA nunca sentiu a necessidade de ter comerciais para vender os seus produtos. Célio Ribei-
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química tudo muda muito depressa
quer em termos de embalagens,
matérias-primas, produtos, bem
como a sua legislação. Existem
sempre novos desafios a encarar
e produtos novos a desenvolver.
É fantástico!”
Exportação
ro sempre foi a cara da SRA junto
dos seus clientes.
A SRA, que conta neste momento
com dez colaboradores (“bons piratas”, como lhes gosta de chamar) e
cerca de 2.000 m2 de infraestruturas, distingue-se da concorrência
pela sua flexibilidade, irreverência,
rigor e seriedade. Um dos factores
que o administrador da empresa
aponta como sendo preponderante
para o seu sucesso é o facto de visitar feiras internacionais e ter contacto com o que de melhor se faz nos
outros países, bem como características bem vincadas, humildade e
ambição. “Humildade porque quando iniciei este projecto percebi o
quanto tinha de aprender. Ambição
por saber que ainda hoje tenho de
aprender porque só assim posso
evoluir como pessoa e profissional”.
Assim, a SRA tem tido um aumento
progressivo na sua facturação, sen-
do que em 2012 fixou estes valores
nos dois milhões e seiscentos mil
euros. Ainda assim, esta empresa
ambiciona chegar ao final deste ano
com um nível de facturação de três
milhões de euros e vai apostar numa nova estratégia para continuar a
crescer. “Mesmo não prevendo um
grande crescimento no consumo
europeu, estamos a fazer investimentos na área das tecnologias no
sentido de nos tornarmos cada vez
mais competitivos e diferenciadores
nesse mercado, uma vez que a economia está globalizada. É importante sermos cada vez mais competitivos!l”, explica o entrevistado.
Célio
Ribeiro
aponta como “um
dos principais desafios deste sector empresarial
a flexibilidade.
Na indústria
A exportação dos produtos da
SRA de uma forma frequente para o
Continente africano começou recentemente. Embora possa vir a ser
uma parcela importante no volume
de negócios, a SRA não quer depender apenas da exportação para
o continente Africano, como afirma
Célio Ribeiro, “a exportação na SRA
será sempre uma consequência e
não um factor determinante.”
A base principal da SRA é a grande distribuição, em Portugal e em alguns países do sul da Europa e
mesmo esta terá de ser reorganizada pois para que esse facto seja cada vez mais viável o país terá de se
sobre dotar de uma rede ferroviária,
para que os seus produtos se tornem competitivos em
toda a Europa. Neste momento a rodovia não é solução
uma vez que influência muito
Política da qualidade
“Qualidade, para nós, é a vitória do querer e da determinação ultrapassando os
obstáculos que aparecem pelo caminho!”
• ter o cliente como o centro das atenções;
• promover o trabalho de parceria com
Fornecedores e Clientes;
• incentivar a formação e o trabalho participativo com vista a um maior comprometimento dos colaboradores;
• obter a melhoria contínua dos processos de forma a cumprir os requisitos do
Sistema de Gestão da Qualidade;
• apostar permanentemente na inovação;
• cumprir os prazos estabelecidos.
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no custo final dos produtos, bem como os custos energéticos e a carga
fiscal que é imposta ás empresas
portugueses.
Ainda assim, a exportação ocupa já um elevado grau de importância nesta empresa, uma vez
que o continente africano já ocupa
um lugar de destaque nas vendas
desta. Um dos factores que o administrador da empresa aponta como sendo preponderante para o
sucesso da SRA em África são a
criatividade e o design, bem como
a qualidade dos produtos.
Marca Havay
Esta é a marca desenvolvida pela
SRA e que já está registada há nove
anos. Inicialmente foi criada para
estar direccionada para o mercado
multimarca. Desde cedo que a marca Havay começou a ser vendida
para países como a Guiné-Bissau,
Moçambique, Angola e Cabo Verde.
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Apesar de ser vendida para estes
países, a quantidade exportada era
reduzida, agora com um recente
acordo, passou a ser uma marca
com bastante expressão no mercado africano, tendo a marca Havay
aumentado o volume de exportação
em mais de 50%.
Certificação ambiental
A SRA tem a certificação ambiental como um grande objectivo
a alcançar e, nesse sentido, tem já
algumas metas estabelecidas. Entre essas metas destacam-se os
depósitos para os detergentes e
respectivas ligações em inox, as
bacias de retenção e o pavimento
da unidade de produção impermeabilizado. Este é um objectivo
importante para a SRA, na medida
em que a empresa quer ver provado que tem preocupações ambientais e não se importa apenas com
os lucros.
PME Líder’13
Foi com satisfação que esta empresa de detergentes recebeu a
notícia de ser uma PME líder em
2013. Esta certificação acaba por
ser o reconhecimento da uma boa
gestão financeira. “A empresa foi
reconhecida pela sua capacidade
de crédito e pelos seus métodos
de gestão, o que me deixa com
uma enorme satisfação”, conclui
Célio Ribeiro.
A qualidade
no serviço
É sob a alçada de Helena Silva que a Soluçãocar
proporciona aos seus clientes um atendimento rápido e eficaz, com a excelência e o profissionalismo
que desde sempre caracterizaram a empresa.
A Soluçãocar foi fundada há cerca
de 20 anos por José Luís Valentim,
pai de Helena Silva, e dois sócios.
Na altura, a empresa era concessionária de serviço da Ford, mas dedicava-se também à reparação de veículos de outras marcas.
Infelizmente, a C.A.M. (Camiões,
Automóveis e Motores, S.A.) acabou
com os concessionários de serviço
da Ford e o que salvou a empresa foi
precisamente o facto de, apesar das
críticas, já se dedicarem nesse tempo à reparação de outras marcas,
talvez prevendo o que poderia acontecer. Os antigos sócios de José
Luís Valentim decidiram sair numa
altura de maior dificuldade para a
Soluçãocar, mas o empresário não
baixou os braços. Chamou a filha
para o apoiar no projecto de recupe-
ração e expansão, e a junção dos familiares não poderia ter corrido melhor. “O meu pai passou uma fase
complicada porque perdeu algum
trabalho, mas assumiu as responsabilidades para com os seus fornecedores. Dedicou-se mais à reparação
de viaturas pesadas e máquinas,
apesar de nunca ter deixado o serviço de ligeiros pois temos clientes fidelizados desde a fundação da empresa e que vão trazendo amigos”,
contextualiza Helena Silva. Com
uma carteira de clientes conceituada, é na qualidade do serviço e na
especialização dos seus funcionários que a Soluçãocar se destaca.
Helena Silva considera que “a
melhoria constante e a formação
que a empresa disponibiliza à sua
equipa – através da Anecra, da
qual somos sócios - é mesmo uma
das mais-valias da Soluçãocar porque é a partir daí que podemos
proporcionar aos nossos clientes
um serviço de excelência”.
Sendo esta uma empresa com
uma vertente ligada reparação de
veículos pesados – desde a chapa,
à pintura, à mecânica e electricidade, ar condicionado e hidráulica -,
SoluçãoCar / Soluhidrálica - Edifício SoluçãoCar
Casal do Clérigo - Estrada José Justino Anjos, nº1524, Trajouce
2785-660 São Domingos de Rana
Tel. 21 448 05 70 | Fax 21 445 22 63 | [email protected]
aparece então a necessidade da
Soluçãocar se expandir.
Assim nasceu a Soluhidraulica
que se dedica à execução de tubos
hidráulicos, tubos de travões e de ar
condicionado. “Surgiu de uma oportunidade e, essencialmente, de uma
necessidade porque recorríamos a
serviço externo quando necessitávamos. Acaba por ser um complemento da empresa mãe, pois foi fundada por mim e pelo meu marido
que no entretanto já trabalhava comigo”, descreve a empresária.
O estatuto de PME Líder 2012 e
2013, PME excelência 2012, é o culminar de todo o trabalho desenvolvido por esta empresa familiar. Um reconhecimento da dedicação e esforço de toda equipa para que esta seja uma marca de referência na zona
de Cascais e Sintra. “Para crescermos temos que investir muito, desde
a formação ao investimento em novas máquinas. Se não estivermos
preparados, não conseguimos
acompanhar as necessidades do
mercado. Este prémio é de toda a
equipa, porque sem ela não chegaríamos ao que somos hoje”, garante Helena Silva.
www.solucaocar.pt
www.soluhidraulica.pt
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PackFilm: um caso de sucesso
Nascida há cerca de oito anos, a PackFilm enfrenta agora uma nova fase na
sua curta mas promissora existência. Uma nova parceria surgiu trazendo projectos ainda mais arrojados, mais inovação e, se é que é possível, maior variedade de produtos.
Profissionalismo, proactividade,
empreendedorismo, competência, dinamismo… E poderíamos
continuar a enumerar mais adjectivos para caracterizar a equipa que está por detrás da marca
PackFilm.
Miguel Silva e Rui Mendes, dois
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ex-colegas de trabalho numa empresa do ramo decidiram arriscar
e criar juntos uma empresa que
viesse colmatar uma lacuna existente no mercado: a da comercialização de todo o tipo de embalagens tais como sacos, mangas,
folhas, filmes e, mais tarde, papel
e detergentes. “Começámos com
o plástico porque era a área que
dominávamos na altura. Mas,
com um passo de cada vez, fomos crescendo aos poucos. Apesar de uma experiência mal sucedida com a abertura de uma filial
em Guimarães que entretanto
encerrámos, passámos a apostar
apenas na sede e penso que foi
a melhor opção”, recorda Miguel
Silva, o sócio-gerente.
Neste momento a Packfilm encontra-se em reestruturação, pois
em Maio deste ano, esta Dupla de
Sucesso, decidiu expandir-se e
arriscar uma vez mais, absorvendo na sua estrutura de negócio
um novo parceiro. Esta “fusão” de
ideias e recursos permite á PackFilm ter um Portfolio de Produtos
que no sector os torna um projecto único, capaz de dar resposta
às diferentes necessidades dos
potenciais e actuais clientes nos
vários sectores de actividade económica.
Miguel Silva explica que “a incor-
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poração deste parceiro ou melhor
a incorporação deste projecto
– como lhe chama - veio alargar
ainda mais os horizontes da PackFilm. Dedicamo-nos agora a
outros mercados que não tinham
ainda por nós sido explorados,
como por exemplo a comercialização de matérias-primas de uma
área de negócio bastante interessante que é a pastelaria”.
Mas a PackFilm diferencia-se não
só pela grande variedade de produtos à disposição – basta visitar o site http://www.packfilm.net/
para os conhecer – mas também
pelas ideias inovadoras e diferenciadoras que a gerência tem.
“Antes de mais queremos conhecer muito bem a área de negócio
do nosso cliente para, quando o
formos procurar, sabermos muito
bem que produtos lhe oferecer.
Por outro lado, queremos explorar
os pontos de venda onde já temos
os nossos produtos e tentar inserir os novos em que estamos a
apostar actualmente, maximizando os nossos recursos”, esclarece
Rui Mendes que garante: “O nosso sucesso começa logo por aí.
Não queremos andar à procura de
novos mercados, queremos aproveitar muito bem aqueles onde já
estamos implementados e só depois procurar outros, rentabilizando assim os nossos recursos”.
A PackFilm conta agora com cerca de 15 colaboradores que fazem
parte de uma equipa em que, num
dia normal de trabalho, quase não
se distingue patrão de funcionário
pois todos laboram para um denominador comum: o sucesso da
PackFilm. Miguel Silva afirma “os
colaboradores puxam muito por
nós. São os primeiros a dizer que
vêm trabalhar a um sábado quando ainda há muito para fazer. Não
posso pedir mais do que aquilo
que eles já fazem”.
Com uma aposta constante e incessante na procura de novos
produtos e novas referências, a
qualidade é uma garantia da gerência. “É algo em que nunca vamos desistir de apostar. Tenho a
certeza que, apesar de já termos
centenas de ofertas, daqui a oito
anos vamos ter muitas mais”, assegura Rui Mendes.
Com a marca própria registada
KING BLUE, certificada pelo Ponto
Verde 2012, “a PackFilm não vende produtos que não estejam certificados”, garante Rui Mendes.
Com importantes clientes como o
Grupo Jerónimo Martins, a PackFilm dedica-se também à revenda para nichos de mercado uma
vez que o seu objectivo é chegar
a todas as áreas de negócio e a
todo o território. Portugal Conti-
nental, Açores e Madeira estão já
conquistados por esta organização. “Queremos continuar a crescer e aumentar a nossa carteira
de clientes. Mas cada passo que
damos é muito calculado. O mercado externo é o nosso objectivo
a curto prazo. Mas, uma vez que
estamos em processo de restruturação/crescimento, consolidação no mercado nacional e angariação de novos produtos, só no
início de 2014 é que estaremos
prontos para avançar. No entanto,
sabemos já onde queremos chegar, já fizemos o nosso trabalho
de casa. O sucesso deste projecto depende de todos, acreditamos
neste País”, conclui Miguel Silva.
Embalagens. Lda.
A PackFilm dispõe de várias soluções de embalagens em polietileno e polipropileno
(lisos e impressos), nomeadamente filmes, mangas, sacos, fitas adesivas, bolha de ar, cintas, etc.
SOLUÇÕES DE EMBALAGENS PLÁSTICAS
Sacos alça kg / Milh. Fabricado
em PE alta densidade.
Bloco / cristal.
Incolor / translúcido.
Rolos auto-serviços.
PE AD / BD – kg / Milh.
Manga/sacos lavandaria.
Filme PE retráctil.
Filme extensível.
Automático / manual.
Sacos PE AD/BD lixo.
Pretos/cores – kg/rolo.
Bolha de ar / espuma / pipoca.
Cartão canelado.
Fitas adesivas PPL/PVC. Acrílicas/bi-adesivas.
Película extensível.
Manual / automática.
Papel de charcutaria.
Liso / genérico.
Cintas plásticas.
Mangas plásticas.
Sacos personalizados.
Papel higiénico / toalhas.
Zona Industrial Frielas - Rua Cidade Odivelas, lote 63 - 2660-002 Frielas - Loures • Tel.: 219 891 137 - Fax. 219 891 139
www.packfilm.net • [email protected]
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Inovação e qualidade
nas carroçarias
A empresa Jorge Pires destaca-se pela durabilidade e qualidade dos seus
produtos e tem um know-how que foi adquirindo ao longo de mais de 40 anos.
A empresa Jorge Pires é uma
indústria de carroçarias isotérmicas/frigoríficas que pretende servir todos os ramos de actividade.
Fundada em 1969 foi já na década de 80 que se deslocou para as
actuais instalações, no concelho
de Torres Vedras.
De forma a dar um passo em
frente no desenvolvimento industrial da fábrica, esta empresa de
carroçarias introduziu na fabricação a primeira linha de montagem automatizada do país, em
2003.
O logótipo da empresa adoptou
as cores da bandeira portuguesa,
de forma a simbolizar a independência da indústria Jorge Pires
face aos produtos estrangeiros.
Com isto, esta empresa pretende
mostrar o que de melhor se faz no
nosso país. Porém, Jorge Pires,
administrador da empresa, afirma
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a sua tristeza perante o desconhecimento que existe relativo às
empresas portuguesas, “infelizmente as pessoas não conhecem
as empresas. Uma empresa como esta, que está nas cinco primeiras da Europa ao nível da
qualidade, isto é importantíssimo”.
Esta indústria de carroçarias
tenta apoiar-se numa tecnologia
inovadora complementada com
as novas matérias-primas disponibilizadas pela indústria dos isolamentos térmicos. Assim, consegue garantir a qualidade e durabilidade dos seus produtos como
refere Jorge Pires, administrador
da empresa, “a garantia é obrigatória e total. Nós temos ATP’s que
ultrapassam os 15 anos com uma
utilização exaustiva. Na nossa
empresa 90% dos nossos carros
têm esta qualidade”.
Com uma facturação de cerca
de três milhões e meio de euros,
a indústria Jorge Pires tem parcerias indirectas com a Carrier e
com a Dhollandia, nomeadamente no que respeita aos aparelhos
de frio e às plataformas das carroçarias.
Relativamente à segurança dos
produtos, “temos todo o cuidado
a nível da segurança no fabrico,
até porque a legislação é muito
apertada. Todo o nosso processo
é robotizado”, assegura Jorge Pires.
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Esta empresa tem ao seu dispor
40 funcionários que têm já o know
-how deste negócio, contribuindo
assim para o seu sucesso como
nos explica Jorge Pires, administrador da empresa, “temos pessoas com 30 anos de casa que fizeram escola aqui e hoje aplicam
aquilo que sabem”.
Exportação
A empresa Jorge Pires sabe da
importância da exportação e, nesse sentido, tem projectos em África
com um peso no volume de negócios de cerca de 30%, como afirma
o administrador, “iniciámos a exportação há dois ou três anos. Está em crescente, temos de nos ir
adaptando e estamos com ideias
de colocar esta empresa noutros
países. Estamos em negociações
para colocar o mesmo tipo de em-
presa noutros dois países, sem
acabar com esta”.
Preocupações ambientais
Nos dias de hoje, há cada vez
mais uma preocupação por parte
das empresas com as questões
ambientais. A Jorge Pires – Indústria de Carroçarias não se mostra
indiferente a este tipo de problemática e demonstra cada vez mais
uma consciencialização relativa ao
ambiente. “Temos várias preocupações ambientais, a limpeza no
seu todo, mesmo ao nível da própria fábrica. Fazemos a limpeza de
resíduos, pelo que foi criado um
aparelho interno para destruir os
resíduos para dentro de um contentor que irá levar posteriormente
a uma empresa química em Leiria.
Pagamos para entregar os resíduos”, conclui Jorge Pires.
www.jorgepires.pt
Rua das Taipas, n.º 72 – 2565-140 Carvoeira
Torres Vedras - Portugal
Telef:
+351 261
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15 740 150
Fax: +351 261 740 159
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Encontre o livro
que tanto procura!
Com o intuito de facilitar o acesso da cultura ao maior
número possível de pessoas, a Sistema J criou a
Mbooks, uma marca que pretende fazer crescer os
hábitos de leitura dos portugueses a preços acessíveis. Já não há desculpa para não ler um bom livro.
www.mbooks.pt
Quantas vezes andou séculos à
procura de um determinado livro
e não o encontrou? Ora porque
estava esgotado em todas as lojas, ou porque o tema não se encontrava à venda em qualquer livraria. Pois bem, na Sistema J
pode encontrar a solução. Livros
sobre os mais variados temas, a
preços low-cost. “Temos o que
não encontra em mais lado nenhum, ao melhor preço” é o slogan da marca Mbooks. E garanto-lhe que não é publicidade enganosa. A Sistema J – que começou como distribuidora de livros
porta-a-porta – alargou a área de
negócio e actualmente compra
grandes quantidades de livros,
com mais de um ano de edição,
para posteriormente vender. Tudo isto sem intermediários, o que
permite à empresa reduzir a o
preço final ao cliente, disponibilizando assim grandes temas a
partir de um euro. “A Sistema J
assume a responsabilidade social de fazer chegar à população
cultura a baixo preço, e com isso
tentar incentivar a leitura, espe-
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cialmente nos mais novos”, explica David Cardoso, director de
marketing.
Com certeza que já encontrou feiras fixas ou itinerantes da Mbooks
espalhadas por todo o país. Se não
viu, anda distraído e a perder grandes oportunidades de encontrar o livro que procura. Representante de
dezenas de editoras, são milhares
os títulos que a Mbooks tem disponíveis. Bem enraizada nas estações
da CP ou nos metros de Lisboa e
Porto, a Sistema J pretende estabelecer-se com maior consistência nos
núcleos urbanos. “Queremos chegar ao maior número de pessoas para lhes proporcionar cultura ao mais
baixo custo. Daí procurarmos mais
parcerias com câmaras e juntas de
freguesia, que nos darão maior visibilidade”, explica o gerente José
Cardoso.
Exportando livros para todo o
Mundo, a Sistema J pretende
agora alargar o seu mercado para a realização de parcerias.
“Neste momento, somos nós que
fazemos todo o trabalho. Mas estamos a procurar representantes
para fazer uma espécie de franchising com a marca Mbooks, entregando os livros à consignação,
e dando todo o nosso apoio com
a experiência que temos vindo a
adquirir ao longo dos anos”, conclui David Cardoso.
Através do site www.mbooks.pt
pode também escolher confortavelmente os livros que deseja, estar a par das novidades e promoções que a empresa pratica ou até
verificar qual a feira mais próxima
de si e se é lá que tem o livro que
tanto procura.
Rua Ilha do Pico nº 3 B
1675 - 128 Pontinha
Tel: 214 387 410
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Quarenta anos
deinovação e transparência
A Coprial foi distinguida este ano como sendo uma PME líder, fruto da boa
gestão financeira por parte dos seus administradores.
A Coprial é uma pequena empresa que surgiu em 1973, fundada pelo actual sócio-gerente, António Ideia. Esta empresa dedicase à comercialização e assistência de máquinas e ferramentas
para oficinas auto e metalomecânica. Além disso, disponibiliza
ainda aos seus clientes um serviço de distribuição de gás industrial e alimentar.
Esta empresa familiar trabalha
directamente com as fábricas das
marcas que representa, pelo que
oferece a garantia de que, em ca-
so de avaria, os problemas são
rapidamente solucionados.
A Coprial não se preocupa
apenas com a comercialização
dos seus produtos, mas tenta
também orientar os seus clientes da melhor forma. Assim, os
dez funcionários desta empresa
possuem a formação adequada
para a venda deste tipo de produtos junto das próprias marcas.
Embora as zonas de maior actuação sejam os concelhos limítrofes de Torres Vedras, espora-
dicamente, a Coprial estende os
seus serviços ao longo de todo o
território nacional. Por outro lado,
Angola e São Tomé e Príncipe
têm-se destacado como países
para exportar este tipo de serviços.
Embora a Coprial também sinta
a crise, as unidades de ar comprimido vendidas, as montagens e o
tratamento do ar instaladas na indústria alimentar acabam por
equilibrar a balança comercial da
empresa.
Esta empresa familiar tenta
também acompanhar as alterações que vão ocorrendo no mercado. Como explica Sara Ideia,
sócia-gerente da Coprial, “temos
o cuidado de ajudar o cliente a
evoluir ao apresentar novos produtos, aconselhando-os da melhor forma sempre com a honestidade presente”.
A Coprial tem como principal
objectivo ser reconhecida como
uma empresa que tem como valores o profissionalismo e a transparência. Por outro lado, esta pequena empresa de Torres Vedras
tenta solidificar a relação comercial com os seus clientes, de forma a ter com eles uma relação
comercial sólida.
Coprial
MÁQUINAS E FERRAMENTAS
Av. General Humberto Delgado, 9-A - Apartado 200 - 2560-272 TORRES VEDRAS
Vendas: 261 323 521 / 261 325 501 Serviços Administrativos: 261 317 276 E-mail: [email protected]
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A referência no
comércio de pneus
À conversa com José Morgado, rapidamente percebemos de onde vem a essência, rigor e profissionalismo que a Pneulis-Pneumor transmite ao mercado. A actuar essencialmente entre Santarém e
Algarve, esta é uma empresa com uma experiência
e know-how de longos anos.
grossistas de pneus na região e
com o intuito de colocar em prática todo o know-how que o gerente havia adquirido na área ao longo dos anos. Dedicando-se essencialmente ao comércio de
pneus para pesados, a empresa
representa algumas das mais
prestigiadas marcas do Mundo
como sendo a Michelin, Continental, Camac, Bridgestone,
Goodyear, entre muitas outras.
Opera não só como fornecedora
dos mesmos para revenda, como
também os comercializa directamente para as transportadoras,
as empresas de engenharia civil
e de turismo.
Mas José Morgado não pretende
que a Pneulis-Pneumor seja apenas uma empresa dedicada ao comércio de pneus. Numa altura de
crise, “sentimos a necessidade de
atrair clientes e garantir a fidelização dos que já tínhamos. Assim
sendo, comprámos uma viatura de
seis toneladas totalmente equipada para o serviço de montagem de
pneus em viaturas pesadas que se
desloca directamente às empre-
sas”, explica o administrador. No
fundo, trata-se de uma assistência
móvel que garante um atendimento rápido e eficaz a qualquer imprevisto que possa acontecer. Para isso, a Pneulis-Pneumor conta com
uma equipa altamente especializada que assegura a total satisfação
do cliente.
Consciente da actual conjuntura
económica na sua área, nomeadamente, na construção civil e no aumento dos preços dos combustíveis, José Morgado prefere ter os
pés bem assentes na terra, esperançoso de que melhores dias virão. Para já, a mudança de instalações para Alcântara é uma certeza
a curto prazo.
Rua Coronel Bento Roma 22-B • 1700-122 LISBOA • Tel.: 21 846 28 00/02 • Fax: 21 846 28 03 • email: [email protected]
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www.pneulispneumor.pai.pt
Seriam precisas muitas horas
para conhecer todo o historial de
vida de José Morgado. A começar
pela incursão laboral logo aos 11
anos, passando pela sua experiência militar durante 39 meses
e, depois disso, os 30 meses no
ministério da defesa nacional
com tarefas de elevada responsabilidade. Mas, se formos a falar
especificamente da área associativa pela qual passou a conversa
seria infindável. “Fui director e
fundador da ACAPE – Associação de Comércio Automóvel de
Portugal – durante 18 anos, na altura em que a instituição passou
de grémio para uma das mais
bem organizadas associações do
país. Fui também líder das empresas retalhistas de pneus em
Portugal durante 12 anos. Foi um
período da minha vida que me
deu imenso prazer, mas que acabei por abandonar por vicissitudes da minha vida profissional”,
recorda José Morgado.
A Pneulis-Pneumor surge então
em 1979, possivelmente, como
uma das primeiras empresas
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Portugal Inovador
Duas unidades, uma filosofia
O Centro Médico da Murtosa e o Centro de Reabilitação de Santarém, unidades
integradas no Grupo CMM, são o exemplo de investimento privado na saúde ao
serviço das populações. Com uma estratégia de expansão delineada para o futuro, o Grupo CMM é já uma referência nacional do sector.
José Manuel Teixeira
• Licenciado em Medicina pela Faculdade
de Medicina da Universidade de Coimbra
• Presidente da Sociedade Portuguesa de
Cirurgia da Mão
• Coordenador do Observatório Nacional
da Direção-Geral de Saúde
• Vice-Presidente do Registo Português de
Artropatias
• Assistente Hospitalar Graduado de
Ortopedia e Artropatia
Página Exclusiva
20
Até à criação do Centro Médico
da Murtosa [CMM], o concelho da
Murtosa (distrito de Aveiro) tinha
uma lacuna na prestação de serviços médicos orto-traumatológicos e
fisiátricos, obrigando os utentes
com necessidades de reabilitação
a saírem dos concelhos diariamente, com custos arrasadores quer para o erário público, quer para o privado, para efetuarem os respetivos
tratamentos de reabilitação e Fisioterapia. Tendo este facto em conta,
nasce em 2006 o CMM.
José Manuel Teixeira, médico especialista em Ortopedia e Traumatologia residente, recorda o trajeto:
“Iniciou-se em 2006 com uma equipa pequena mas multidisciplinar,
onde me incluo (Ortopedia), assim
como dois colegas de Medicina Física e de Reabilitação, dois enfermeiros e um fisioterapeuta (os últimos três membros são membros da
administração), hoje são mais de
60 pessoas que diretamente têm
parte do seu trabalho dependente
do CMM - Centro Médico da Murtosa. As expectativas iniciais estão
a ser correspondidas, sendo que a
aposta num espaço com quase
1000m2 implicou um investimento
em contracorrente do panorama nacional, sendo uma aposta no sector da saúde no concelho da Murtosa e Estarreja, que acolheu de braços abertos um projecto de profissionais de Saúde com vontade de
criar valor para os seus clientes, para a sua organização, para os seus
colaboradores e associados, assim
como para os concelhos abrangentes. As expectativas só são possíveis de cumprir com a contínua procura na excelência, na optimização,
mantendo a perseverança”, frisa o
especialista.
Aposta ganha
Abrangendo os concelhos da Murtosa, Estarreja, Ovar, Albergaria e
algumas freguesias de Oliveira de
Azeméis, num total de aproximadamente 150 mil habitantes, o CMM
apresenta todas as especialidades
médicas em ambulatório. “A Fisiatria (MFR) e a Ortopedia, dado o
seu cariz normalmente traumático
e muitas vezes urgente, são as especialidades mais procuradas, até
porque a nossa unidade de Fisioterapia/Fisiatria (JMSF,Lda) é uma
das maiores unidades do género no
distrito. A Ortopedia e Traumatologia, com a aposta no atendimento
de sinistros de trabalho/desportivos
através dos acordos com as seguradoras, e a confiança no nosso corpo clínico faz com que haja uma
afluência constante”, garante José
Manuel Teixeira.
Em 2012, apesar dos diversos cortes realizados na área da saúde, o
Portugal Inovador
CMM conseguiu corresponder às
expectativas definidas no início do
projecto, efectuando cerca de 10 mil
consultas médicas e 70 mil tratamentos anuais, em todas as especialidades. “Os cortes na despesa
pública são uma obrigatoriedade
dado o tamanho que o Estado atingiu nos últimos 20 anos. O facto do
CMM - Centro Médico da Murtosa
ser uma unidade com crescimento
contínuo desde a fundação, associando o facto de sermos um condomínio de serviços onde se inserem parceiros que são prestadores
do Estado (através do SNS), e que
o mesmo Estado procura a máxima
eficiência do seu orçamento, faz
com que os privados convencionados sejam uma opção e que mantenham um nível de procura razoável”, salienta José Manuel Teixeira.
Saúde em ebulição
No entanto, e apesar do CMM ter
uma afluência de utentes considerável para a região onde se insere, o
factor ‘concorrência’ também se faz
sentir… José Manuel Teixeira explica: “Infelizmente, a concorrência não
vem só do parceiro do lado. Esse tipo de concorrência é saudável e é o
que traz inovação e evolução ao sector. Nós, enquanto unidade clínica
multidisciplinar, com múltiplas empresas prestadoras de serviços, temos
outro tipo de responsabilidades. Hoje em dia, o utente privado puro [sem
qualquer subsistema ou seguro] é raro, assim sendo, o nosso utente é,
por norma, apoiado financeiramente
pelos subsistemas do Estado e/ou
das companhias de seguros, sendo
complementares. O Estado, no seu
papel social, tem apoiado o sector
(seja o Sistema ADSE, SNS ou outro), necessitando, na nossa opinião,
de avaliar periodicamente os seus
prestadores, de uma forma qualitativa, auditando e fiscalizando para salvaguardar que todos cumprem a legislação aplicável e os Guidelines Internacionais Terapêuticos”.
Estado na Saúde
E é o papel que o Estado assume na Saúde que maior discórdia
gera, não só entre a classe médica, mas também entre os utentes.
Para o especialista em Ortopedia e
Traumatologia do CMM, José Manuel Teixeira, o assunto deve ser
analisado de uma forma pragmática: “Eu defendo que as estruturas
de saúde privadas devem ser montadas e devem ser concorrenciais
com as estruturas de saúde públicas. Até porque, muitas das vezes,
as estruturas privadas conseguem
fazer um serviço de maior proximidade e, como tal, de maior qualidade e com menores gastos. É isso
que está a acontecer”.
Fernando Costa, enfermeiro e administrador do CMM acrescenta:
“Os privados são cada vez mais
competitivos, estão a crescer, e estão a recrutar os melhores médicos
de cada especialidade. É uma aposta preciosa na qualidade de serviço que está a receber os seus frutos, mas que, simultaneamente, coloca em risco a qualidade de serviço no sector público”.
José Manuel Teixeira reconhece
ainda alguma injustiça “para com as
pessoas e falta de consciência da parte do Estado que tanto investiu nestes profissionais e agora deles abdica”, frisa o médico. “Para além disso,
há um outro vector relevante. É certo que estamos no top mundial da
saúde em áreas como a Ortopedia e
Traumatologia, mas se o Estado continuarcompassosdestrutivosdascarreiras hospitalares, corre-se o risco
de comprometer a qualidade de serviço e de não existirem especialistas
nacionais em Portugal daqui a uma
dúzia de anos”.
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Portugal Inovador
CMM - Centro
de Reabilitação de Santarém
Em 2011 o CMM adquiriu a actual unidade de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) de Santarém, o CMM-Centro de Reabilitação de Santarém (Clínica
dos Leões na rua do Colégio Militar). Esta aquisição estava de acordo com os
estudos de mercado já realizados anteriormente conjuntamente ao plano de
expansão já delineado desde a criação do Grupo CMM.
A decisão teve por base dois pontos essenciais: o potencial de crescimento da unidade e o reduzido nível
de serviço de MFR e Fisioterapia na
Cidade de Santarém. Esta unidade
já está presente no mercado escalabitano desde 1980, com boas prestações e com reconhecimento na cidade, porém a unidade estava muito presa à sua criação, mostrando
pouco desenvolvimento tecnológico
e até mesmo de gestão nas tarefas
de apoio à actividade operacional.
Jorge Rebimbas, administrador do
Grupo CMM, explica: “Estas situações já estavam a ter reflexos tanto
na operação da unidade, como nos
resultados económicos da Unidade.
Associa-se a estes pontos, o facto da
Câmara Municipal de Santarém e os
seus representantes procurarem
manter esta unidade na região, sabendo da sua mais-valia para a população residente, e assim que souberam do interesse no investimento
em Santarém, o CMM foi recebido de
braços abertos, como qualquer empresa que invista na Cidade o é”.
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Em 2011, aquando da aquisição por
parte do Grupo CMM, foi realizado
uma restruturação a nível operacional da unidade, o que proporcionou
um “rasgão” com o histórico anterior.
Neste momento a unidade apesar de
ainda estar presente nas mesmas instalações, necessitou de crescer em
espaço físico, e emAbril de 2012 abriu
o seu segundo espaço para fazer face ao aumento de procura.
Por outro lado a unidade de MFR,
foi equipada com equipamentos “high
-end” que neste momento proporcionam novos tipos de tratamento de Fisioterapia e Terapia da Fala à população da Cidade de Santarém. Além
de todo o investimento em equipamento, o Grupo CMM proporciona periodicamente workshops (formação
específica) aos seus técnicos para
elevar os seus conhecimentos, o que
se reflete na qualidade de serviço
prestado.
Com um core business claramente centrado na Fisiatria/Fisioterapia,
o Centro de Reabilitação de Santarém distancia-se da sua concorrên-
cia. No entanto, a concorrência de
uma unidade como estas pode ser
vista sob vários ângulos. Nuno Loureiro, médico fisiatra, diretor-clínico
da unidade CMM - Centro de Reabilitação de Santarém explica: “O principal concorrente é o uso abusivo do
medicamento e a passividade associada à capacidade de sofrimento. Este “concorrente” traz complicações a
vários níveis, sendo comuns os problemas associados ao uso abusivo
de anti-inflamatórios e analgésicos,
além da incapacidade funcional para as atividades diárias e laborais”.
Qualidade de serviço
Nuno Loureiro, director clínico do
CMM - Centro de Reabilitação de Santarém, destaca a importância da nova unidade: “Esta unidade está presente na cidade desde 1980, tem 15
colaboradores directos e cinco indirectos, prevendo, até ao final de 2014,
um quadro global de 25 (directos e
indirectos). A definição desta equipa,
experiente e coesa, poderá ser determinante para corresponder à matriz de valores do CMM. Acima de tudo, queremos ter um serviço diferenciador dos restantes prestadores privados, oferecendo complementaridade ao serviço público, procurando
tornar-nos a referência regional na
Medicina Física e de Reabilitação. A
Fisiatria foi, durante muitos anos, vista como um parente pobre da medicina. A parte médica sempre trabalhou bem, mas havia algum descuido na vertente da gestão. Lamenta-
Nuno Loureiro
• Médico Especialista em Medicina Física e
de Reabilitação
• Pós-Graduado em Medicina Desportiva
pela Universidade do Porto
• Diretor Clínico do Departamento Médico
da Federação Portuguesa de Ciclismo
• Diretor Clínico CMM
• Membro da Comissão Médica do Comité
Olímpico de Portugal
• Coordenador Clínico do Centro de
Medicina Desportiva do Minho
• Key Opinion Leader da Samsung para a
área da Ecografia Músculo-Esquelética
• Professor Convidado da Faculdade de
Medicina da Universidade do Porto
• Membro do Departamento Médico do
Futebol de Formação do SC Braga
• Médico da Equipa de Futsal SC Braga/
AAUM
velmente a qualidade do serviço nunca foi encarada como a componente
mais importante dessas unidades”.
Já o fisioterapeuta-coordenador
da unidade, Filipe Branco, relembra
o papel relevante de todos os activos: “O CMM-Centro de Reabilitação de Santarém esforça-se para
nivelar a capacidade de gestão com
a capacidade técnica dos seus colaboradores. Daí termos as especialidades médicas complementares (Reumatologia e Neurologia, assim como a Fisioterapia e Terapia
da Fala) que nunca funcionariam
bem se a parte fisiátrica não fizesse um trabalho adequado aos Guidelines Internacionais”.
Sem esquecer o objectivo da qualidade, o administrador do CMM, Gabriel Martins da Costa, destaca: “Não
é por trabalhar para o Estado, com
preços reduzidíssimos, que vamos
deixar de prestar um serviço exactamente igual ao que prestamos quan-
do o cliente vem cá e paga a sessão
particularmente. Defendemos que o
cliente que hoje é particular, mas que
amanhã pode ser um cliente que vem
pelo Estado, não pode, nem deve,
sentir qualquer diferença no atendimento ou serviço prestado”.
É com este pensamento em mente que a administração do CMM –
Centro de Reabilitação de Santarém
não pensa, para já, na hipótese de
abertura de novas unidades: “Os projectos de futuro delineados para o
CMM - Centro de Reabilitação de Santarém são fundamentalmente internos à unidade, nomeadamente: aumento da diferenciação nas técnicas,
meios de reabilitação e terapêuticas,
com enfoque na mudança para as
novas instalações assim que possível”, reitera.
Com estas alterações a nível de
equipamento, espaço físico, formação aos técnicos e de ferramentas de
“BackOffice” para otimização de toda a operação, a unidade de MFR de
Santarém teve um aumento na prestação de serviços na ordem dos 60%
em 2012 face ao mesmo período anterior, 2011. Neste ano de 2013, a unidade de MFR prevê acabar com um
crescimento de 25% em relação a
2012. É com esta política de dinamismo que o Grupo CMM já está a estudar a mudança para novas instalações na Cidade de Santarém, para
conseguir um aumento da qualidade
e diversidade na prestação da MFR
aos cidadãos da cidade, assim como
aos dos concelhos limítrofes.
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Portugal Inovador
Crescimento de 100% em 2012
A Frutas Nave Norte é o exemplo de como contrariar a tendência empresarial do país. Um exemplo de investimento e prospecção de novos mercados
que assegurou a duplicação da facturação em 2012. A administração mostra-se confiante quanto ao futuro e avança projecções optimistas para os
próximos anos.
Sedeada em Moimenta da Beira,
a empresa Frutas Nave Norte dedica-se desde 1995 à produção e comercialização de maçã nacional da
região da Beira Alta. Pela mão de
Fernando Santos Carvalho, a PME
localizada no Interior do país criou
uma pequena estrutura de compra
e venda que chamou a atenção das
grandes superfícies. Hoje, é a se-
gunda geração da família, Rui Carvalho e Bruno Carvalho, a dar continuidade ao negócio e a enquadrá
-lo num mercado global.
O investimento realizado na última década atesta a vontade de crescer no sector. No ano de 2009, a
Frutas Nave Norte elevou ainda
mais a fasquia graças à conclusão
da certificação de qualidade
[ISO:9001] e segurança alimentar
[ISO:22000]. A internacionalização
tornou-se assim possível, sendo
que os clientes provenientes do mercado externo não tardaram a aparecer. Espanha, Dubai e Angola são
apenas alguns dos mercados internacionais que começam a ter relevância no escoamento dos produtos Nave Norte.
O ano 2012 ficaria marcado pela
extraordinária facturação de cinco
milhões de euros, resultante de um
esforço conjunto na diversificação
da carteira de clientes. O profissionalismo dos 24 elementos que diariamente trabalham na empresa,
aliados à ambição de uma administração jovem e informada, são hoje os principais alicerces de uma progressão empresarial sustentada e
promissora.
Soluções estão no exterior
Mas mais do que arrojados, os
administradores da Frutas Nave
Norte podem ser apelidados de vi-
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24
Portugal Inovador
sionários. “É preciso perceber que
não há nenhuma empresa neste
sector que neste momento consiga
crescer no mercado nacional. Nesse sentido, o mercado externo era
uma necessidade para nós. O mercado, tal como era conhecido, deixou
de existir. Neste sector, assim como
noutros, a lei da procura e da oferta
deixou de existir. Prevalece a grande
distribuição e a concorrência desleal,
tornando difícil a sustentabilidade de
qualquer empresa. Isso obrigou-nos
a procurar alternativas no mercado
internacional”, afirma Bruno Carvalho,prontamenteapoiado porRui Carvalho: “Se analisarmos correctamente o mercado internacional, este nem
deveria ser uma necessidade para
nós, pois estamos actualmente a
produzir 50% do consumo nacional.
No entanto, não exportar iria enfraquecer os nossos produtores e sem
eles não teríamos as maçãs aos preços competitivos que o nosso mercado pratica. Por isso sabemos que
temos de apostar na valorização do
produto lá fora. Tivemos um primeiro ano muito promissor, mas teremos de cimentar a nossa posição
nesses mercados. Só depois poderemos pensar em voos mais altos.
Não podemos contar apenas com
o mercado nacional para o tipo de
investimento que temos projectado”.
Oportunidades em análise
A Frutas Nave Norte terá uma exposição da empresa e dos seus produtos, de dia 16 a 18 de Outubro,
na Fruit Attraction 2013 (Madrid),
uma das maiores feiras internacionais para profissionais do sector das
frutas e hortaliças. “Já estamos no
mercado espanhol e temos tido uma
boa experiência nesse mercado. As
feiras internacionais tiveram um resultado muito interessante para nós,
com um retorno muito superior às
expectativas. Em Espanha dividimos o território por zonas, colocando a nossa marca na mão de três
distribuidores de confiança e que
apresentam uma dimensão considerável. No mercado africano, que
é a nossa grande aposta de futuro,
deveremos trabalhar desta mesma
forma. Estamos ainda numa fase
de captação de novos mercados,
mas sabemos para onde nos dirigimos. O nosso objectivo futuro é chegar a um total de dez países, pre-
ferencialmente em mercados de
proximidade”, avança Rui Carvalho.
“No entanto, não fechamos os olhos
a novas oportunidades. A título de
exemplo, temos já alguns contactos e algumas visitas agendadas ao
Brasil. Estamos atentos ao que possa ser interessante para o desenvolvimento da Frutas Nave Norte”.
Toda esta aposta no mercado externo, não significa que a empresa
irá abandonar o mercado interno.
“Queremos reduzir a nossa dependência das grandes superfícies e
esse é um objectivo muito importante. Agora, não quero com isto dizer que queremos baixar as nossas
vendas para as grandes superfícies.
Muito pelo contrário. O nosso objectivo é complementar esse tipo de
vendas, em que já temos uma posição muito sólida, com novos negócios no mercado externo”, frisa
Bruno Carvalho.
Investimento contínuo
Para que todos os objectivos sejam levados a bom porto, a Frutas
Nave Norte promete não desistir da
melhoria das condições da empresa.
Com um armazém com 3600m2, em
que se incluem sete câmaras de frio
com uma capacidade de armazenamento de 1500Ton e quatro câmaras
de atmosfera controlada com capacidade para 1000Ton, a empresa quer
continuar a crescer: “Queremos alargar o sector da calibragem e de embalamento e queremos aumentar a
área de frio. São investimentos consideráveis que terão de ser feitos, mas
sempre de uma forma ponderada e
sustentada”, concluem os administradores.
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Portugal Inovador
Alheira de Urtiga
já é comercializada
A empresa Carnes Possidónio é a responsável pela apresentação da Alheira
de Urtiga aos portugueses. Uma inovação no sector dos enchidos que promete conquistar clientes não só em Portugal, mas também no mercado externo.
Fundada em 1997, a Carnes
Possidónio inspirou-se nos tempos
antigos para arrancar com o fabrico artesanal de enchidos tradicionais da região de Fornos de Algodres.
Sob o lema ‘A Qualidade e o Prazer de Bem Servir’, a PME deu início a um processo de conquista de
clientes fortemente suportado em
princípios de gestão dinâmicos.
Jorge Possidónio, sócio-gerente
da empresa, explica: “O objectivo
da Carnes Possidónio sempre foi o
de prolongar os paladares e sabo-
res tradicionais desta região. Bebendo dos saberes dos meus avós,
actualizámos parte do fabrico, sem
abdicar de características técnicas
mais importantes. Toda a nossa
produção é feita com temperos
longos e bem maturados e a seca
dos enchidos ainda é feita com lenha de azinho. Todo o processo é
feito da forma mais tradicional possível, sendo os enchidos, inclusivamente, atados à mão. Recorremos a temperos próprios o que
confere aos enchidos características únicas a nível de sabor”.
Produção refinada
Actualmente, a produção da Carnes Possidónio é realizada numas
instalações bem equipadas numa
área total de 550m2. Enchidos como o chouriço de carne tradicional
normal ou picante, o chouriço de
sangue, chouriço de cebola, morcela tradicional, farinheira/alheira
de suíno tradicional, painho e
Alheira de Urtiga são diariamente
produzidos por uma equipa de seis
colaboradores com formação específica no sector. “Neste momento, a empresa está a fazer uma média de 150 toneladas de produto
fresco, o que dá uma média de 110
toneladas de produto acabado seco. Esta redução acontece porque
os nossos enchidos, como têm
uma seca lenta a lenha, têm muito
mais quebra a nível de peso”,
acrescenta Jorge Possidónio.
E para que todos estes enchidos
cumpram com as exigências estipuladas pela Direcção, a Carnes Possidónio concluiu em 2009 a certificação de qualidade ISO9001:2008,
que veio reconhecer e atestar o êxito do sistema de gestão de qualidade existente na empresa: “Já tínhamos um sistema de qualidade implantado desde 1999 pelo que foi fácil seguir para o processo de certificação da empresa. O mesmo engenheiro que nos acompanhava até aí,
Antero Guerra, fez também este processo e posso dizer que tudo decorreu de uma forma natural e coerente”, lembra o gerente.
Alheira de Urtiga
A Alheira de Urtiga, inovação aprePágina Exclusiva
26
sentada este ano pela Carnes Possidónio, já está a ser comercializada
no talho da empresa, localizado junto ao mercado municipal de Fornos
de Algodres, e nos pequenos comércios dos distritos da Guarda e Viseu.
Uma aposta que Jorge Possidónio
define como estratégica para a empresa: “É um produto que está no
mercado há dois meses, primeiramente como aposta local. A razão é
simples: esta empresa não gosta de
dar passos em falso. Como tal, queremos todos os testes efectuados
(capacidade de embalamento, durabilidade, entre outros) antes de
avançar com uma comercialização
em massa”.
A adaptação a este novo produto exigiu apenas I&D, uma vez que
a fábrica estava plenamente equipada para a sua produção: “Como
temos uma alheira de suíno que é
muito semelhante à de urtiga, não
foram necessários grandes investimentos no campo produtivo. Fizemos apenas uma adaptação e estamos, por agora, a trabalhar nessa mesma linha. Se aumentarmos
a produção de alheira de urtiga, como estamos a pensar fazer a curto
prazo, teremos de aumentar a fábrica”, avança o gerente.
Apesar do interesse já demonstrado pelas grandes superfícies,
Jorge Possidónio aponta o mercado externo como solução mais interessante para escoar o produto.
“Neste momento a empresa exporta 40% do que produz, principalmente para França, Bélgica, Suíça
e Luxemburgo. O nosso objectivo
é chegar a mais mercados e promover a divulgação deste produto.
Já temos tido alguns contactos do
Brasil e aí pode estar o futuro”,
avança.
Zona Industrial • Telef. 271 701 001 • Fax 271 701 251
Talho Mercado Municipal Nº1,2 e 3 • Telef. 271 701 369
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27
Portugal Inovador
Pêra Passa de Viseu®
O produto regional com marca registada Pêra Passa de Viseu®, comercializado pela empresa Lobo & Ferreira, poderá em breve receber a denominação de
origem protegida que atesta a sua proveniência. Este será o primeiro passo
para a exportação de um produto cujo potencial poderá vingar muito além do
mercado interno.
Hugo Fonseca é um dos jovens
agricultores do país sem medo de
investir no que acredita poder ser
um negócio rentável. Depois de
investigar os métodos de produção tradicional de pêra passa, decide investir na criação da Lobo &
Ferreira. Em 2008 começa a procurar árvores de grande porte
(“árvores mãe”) para retirar o material vegetativo necessário à
propagação das árvores. Um ano
depois executa as encomendas
de árvores devidamente enxertadas aos viveiristas e em 2010 dá
início à plantação de pomares.
“Eu forneci os viveiristas com material de propagação, que vem de
uma variedade muito específica
[São Bartolomeu], e arranquei
Página Exclusiva
28
com produção em pomares mais
modernos e competitivos”, afirma
Hugo Fonseca. “Este é um sector, de certa forma envelhecido,
que, sem abdicar dos métodos
tradicionais, necessitava de algumas melhorias técnicas”.
O empresário, que começou
por plantar um pomar de pereiras
com 175cm de intervalo entre cada árvore, reduziu esse valor para os 120cm: “As árvores não
crescem tanto, porque estão mais
juntas, mas verifica-se uma competição saudável entre elas, o
que se traduz em maior rentabilidade”.
Comercialização em curso
Actualmente, a Lobo & Ferreira
possui 3500 árvores, 1400 das
quais já se encontram a produzir.
“É importante salientar que estas
árvores só começaram a produzir
no ano passado, ou seja, o volume de produção que iremos alcançar não é facilmente quantificável. Contudo, e se usarmos um
termo comparativo com a pêra rocha no Oeste, se esta qualidade
produz 20Ton/ha de pêra, estamos a falar de aproximadamente
dez toneladas de pêra passa por
hectare. Este ano espero chegar
às seis toneladas de pêra, o que
irá dar aproximadamente mil quilos de pêra seca”, explica Hugo
Fonseca.
A empresa conta hoje com quatro profissionais, ainda que em
Agosto esse número seja mais
alargado. “Na época da descasca
chegamos a ter 20 pessoas…
Como este é um produto tradicional, a pêra é apanhada e, posteriormente, toda descascada à
mão. Só depois é seca pelo sol e,
por fim, quando tiver uma certa
estrutura, é espalmada”. Seguese o embalamento e comercialização aos distribuidores e lojas
gourmet, onde chega ao público
final. Uma das novidades é a loja
online, onde a comercialização
da Pêra Passa de Viseu® superou todas as expectativas.
Em busca da certificação
A Lobo & Ferreira propõe-se
também a executar projectos integrados, que podem ser presta-
Portugal Inovador
dos a qualquer agricultor. “O nosso objectivo é levar o nosso conhecimento ao produtor e fazer
com que ele se torne especialista
nesta área. Infelizmente, o que
noto é que os agricultores deste
sector querem ‘esconder os segredos’ de negócio e trabalharem
sozinhos. Esta situação prejudica-nos a todos. Tendo isso em
conta, pretendo criar um projecto
para que o meu produto possa ter
um certificado DOP. Para tornar
este sonho realidade é necessário criar uma associação, onde
possamos juntar vários agricultores que trabalhem para um objectivo comum”, frisa Hugo Fonseca.
Quando a associação estiver
em funcionamento e houver
quantidades de produção em escala, será possível exportar para
mercados emergentes e que são
um atractivo para empresas como a Lobo & Ferreira: “No futuro,
vamos investir muito do nosso
tempo na criação de condições
para exportar. É um passo que
poderá dinamizar todo este negócio. Para já, apesar de sabermos
que é muito difícil, já fizemos alguns contactos com o Brasil.
Também olho os países nórdicos
como uma opção viável para a
exportação. Temos tido algum
feedback positivo nesse campo e
estamos entusiasmados com as
possibilidades existentes de afirmação da marca no mercado”.
Tábua - Portugal
Tlf: 931141114
E-mail: [email protected]
Web site: www.perapassadeviseu.com
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Portugal Inovador
Produtos
personalizados
A Aluqual, sedeada em Castro Daire, divide actualmente a sua facturação entre Portugal e França,
apresentando-se como uma solução de qualidade
no fabrico e montagem de produtos personalizados.
Sérgio Carneiro herdou do pai a
paixão pela indústria da caixilharia. Quando termina os estudos
começa, por opção própria, a trabalhar a tempo inteiro na empresa do pai. Ao objectivo inicial de
dar continuidade à empresa fundada pelo pai, rapidamente se
juntaram novas noções sobre o
potencial inexplorado da mesma:
“Sete a oito anos após esse início, começo a pensar seriamente
na necessidade de investir num
artigo com maior visão, que pudesse oferecer uma garantia e
que, consequentemente, tivesse
uma maior aceitação de mercado. Começo a propor-me fazer
uma empresa um pouco mais organizada e que pudesse trabalhar de uma forma um pouco mais
moderna”, explica o empresário.
Em sequência Sérgio Carneiro
abriu sociedade com a esposa,
Ana Carneiro, e assim nasceu a
Aluqual. Os administradores recordam o percurso inicial: “Começámos por procurar dois ou três
fornecedores chave para ter o artigo diferenciado. Queríamos
uma empresa na linha de raciocínio do fabricante, que tivesse um
artigo no qual o cliente soubesse
exactamente a performance que
irá encontrar. Sabíamos que a
confiança do cliente no nosso trabalho seria imprescindível ao
crescimento da empresa”.
A Aluqual trabalha em parceria
com outras empresas do sector
para mais facilmente alcançar os
objectivos a que se propõe: “Essas parcerias ensinaram-nos a
saber trabalhar com quem está
ao nosso lado e a beneficiar dessas sinergias. A Aluqual compra
serviços em PVC, Ferro e Estores enquanto os nosso parceiros
contam também com os nossos
serviços em alumínio. Foi um
crescimento muito importante a
todos os níveis”, considera Sérgio Carneiro.
Seriedade no trabalho
Actualmente, a Aluqal apresenta
uma média de 500 mil euros de
facturação anual e conta com uma
equipa de seis profissionais dedicados ao fabrico e aplicação de
caixilharias em alumínio, PVC, ferro, inox e estores. “Toda a produção da Aluqual é feita por medida e
enquadrada nas especificações do
fabricante. Tivemos o cuidado de
nos ligar directamente a um grande fornecedor internacional - a
Cortizo - de quem somos agentes.
Por outro lado, a relação com o fornecedor obriga a Aluqual a manterse fiel aos seus princípios de gestão. Ana Carneiro frisa: “O armazém que nos fornece criou regras
com a Aluqual que temos de aplicar também aos nossos clientes,
sob risco de perder liquidez. Temos de olhar para todos os clientes de uma forma semelhante e
não fugir às regras que estabelecemos. Só assim poderemos continuar a crescer sustentadamente”.
Trabalho e dedicação
Para que o trabalho executado
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Portugal Inovador
corresponda às expectativas do
seu cliente, a Aluqual tem apostado muito nos seus quadros. “Fugimos ao que é normal numa empresa desta dimensão que actua neste sector. Não temos nenhum
aprendiz a receber o ordenado mínimo e temos aumentado os salários todos os anos. Proporcionamos regalias e damos compensações quando se deslocam para fora do país. É uma política de motivação para que se sintam entusiasmados por trabalhar aqui”, garantem os administradores.
Essa paixão pelo trabalho que
executam tem o seu reflexo alémfronteiras. “Começámos por ir a
França fazer um trabalho para
pessoas que conhecíamos e,
desde então, temos tido muita
procura dos nossos serviços.
Tem funcionado muito numa base
do ‘boca a boca’ em que são os
próprios clientes a trazer novos
clientes à Aluqual. Hoje, França
já representa 50% da facturação
da empresa, o que é muito bom.
Estamos muito dedicados ao trabalho personalizado, que as empresas com grandes linhas de
montagem não podem executar.
O cliente sabe que connosco terá
um trabalho bem executado, de
acordo com o fabricante e, acima
de tudo, com uma assistência
pessoal e de qualidade”.
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31
Portugal Inovador
Espaço de natureza
e inspiração
A BeiraGarden, inaugurada no ano transacto, propôs-se a trazer ao Interior do
país o inovador conceito de garden center. Hoje, desmultiplica-se em produtos
e serviços, conta com uma loja de venda ao público no centro da cidade e prepara-se para dar início à produção de alguns produtos específicos não só para
o mercado local/nacional mas também para o mercado externo.
Tal como a generalidade dos
emigrantes nacionais, os administradores da Beira Garden não resistiram ao apelo das terras lusas.
Primeiro com Joaquim Ribeiro e,
posteriormente, com o apoio de
Sérgio Ribeiro e Rui Rodrigues, a
BeiraGarden foi-se instalando em
Portugal. “Este é um projecto inovador no município, provavelmente único no distrito da Guarda, e é
inaugurado em Março de 2012.
Decidimos pegar em capital próprio e investir num projecto que
acreditávamos poder ser rentável,
não só para nós, mas também como motor de desenvolvimento desta região”, frisa Joaquim Ribeiro.
Empresa dinâmica
A BeiraGarden começa por dedicar-se à comercialização de flores,
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plantas ornamentais, árvores de
fruto, sementes, rações e artigos
de decoração de interiores e exteriores, sendo que o leque de oferta
não tardaria a alargar para o planeamento, construção e manutenção de jardins.
A criação de um espaço aberto
ao público acabaria por complementar todo um serviço de qualidade direccionado para a Arte
Floral. “Em Outubro procedemos
à abertura da FlorBeiraGarden. É
um espaço onde reina a criatividade e bom gosto”, afirma Sérgio
Ribeiro. “Tentamos apresentar algo de novo à cidade. Com a implementação do conceito de show
room no espaço e a frequente renovação da nossa montra pretendemos transmitir aos nossos
clientes todo o dinamismo da empresa. Todos os meses há algo
de novo para se conhecer na loja
e isso é um chamariz para a população”. A FlorBeiraGarden
aposta também na decoração de
espaços/eventos, decoração suportada na experiência e know
-how do designer em Arte Floral,
Rui Rodrigues. “É um desígnio da
FlorBeiraGarden desenvolver e
aplicar as tendências inovadoras
e criativas que o Design/Arte Floral promove” acrescenta Joaquim Ribeiro
O trio de empreendedores
aposta agora na área da produção com a criação de uma nova
Portugal Inovador
empresa que irá acrescentar uma
nova vertente às competências
do grupo. “A Natura Blumen está
preparada para entrar no mercado externo. Do próprio nome se
infere a ambição de entrar nos
mercados fortes do sector, como
é o caso da Holanda e da Alemanha”, refere Rui Rodrigues. O sócio-gerente, Joaquim Ribeiro,
confirma que já foram estabelecidos contactos com esses mesmos mercados, e acrescenta:
“Este é um ano de teste para nós.
Já temos alguma área e estamos
a entrar na fase da ‘engorda’ de
algumas espécies. Depois de recebermos um feedback do mercado e percebermos quais os volumes necessários para produzir,
poderemos entrar na exportação”.
Apoios escasseiam
Ainda assim, propostas para exportar não faltam… A administra-
ção avança: “Já recebemos uma
oferta de Espanha para arrancar
com a produção de um produto específico e estamos neste momento
em fase de iniciação do processo.
Sabemos que há aberturas à exportação e que a NaturaBlumen
deverá ser um projecto sustentável
a médio prazo. No entanto, e porque temos a consciência de que
não podemos arrancar com diversos projectos em simultâneo e estar em todos eles na máxima força,
estamos a arrancar lentamente e
com toda a segurança empresarial
tendo, no entanto, esperança que
o Estado Português venha proporcionar incentivos a este tipo de produções que visam o comércio interno e essencialmente a exportação; entretanto vamos tendo a humildade suficiente para avançar
com projectos prudentes que possam aguentar-se neste momento
economicamente muito difícil”,
concluem.
Rua Corvos Beta Azul-Maçainhas de Baixo
6300-126 MAÇAINHAS
Tel.: 271 141 017 • Fax: 271 221 020 • Email: [email protected]
http://beiragarden.pt/
Avenida Infante D. Henrique, n.º 35
6301-861 Guarda
Tel.: +351 271 215 379 • Email: [email protected]
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http://www.florbeiragarden.pt/
Portugal Inovador
Adoptar soluções inovadoras
A Profiltec, empresa especializada no fabrico e instalação de caixilharia em
alumínio e PVC, está à procura de novas soluções para escoamento de produto. À criação de uma delegação da empresa em França, inaugurada no ano
passado, junta-se agora a vontade expressa de elaborar parcerias nos mercados africanos.
trial, onde procedemos ao fabrico
da caixilharia que aplicamos em
obra, possui 1400m2 e está equipada com equipamentos modernos. Actualmente, e depois de
termos inaugurado a delegação
da Profiltec em Paris [França],
com muito sucesso, estamos a
pensar alargar o nosso raio de
acção. Sabemos que temos o
know-how necessário e que há
oportunidades lá fora que devemos explorar”, afirma Luís Santos.
Empresa capacitada
A Profiltec é o resultado de
anos de experiência na área da
caixilharia. Luís Santos, fundador
e administrador da empresa, inicia o percurso profissional na
Serralharia Leomilense em 1990.
Em 2006 decide avançar com
uma empresa que cumprisse com
a sua visão empresarial e que pudesse assumir um papel de destaque no mercado nacional. Nasce assim a Profiltec! “Temos tido
sempre um crescimento constante e essa é a prova da dedicação
que todos incutimos neste projecto ao longo dos anos. A Profiltec
começou com apenas duas pessoas, num pequeno ‘barracão’,
mas com muito know-how e vontade de crescer. Actualmente trata-se de uma PME muito bem estruturada e equipada que opera
com 11 profissionais a partir de
Moimenta da Beira. A nave indus-
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Com representações tão sonantes como a Saint Gobain [vidro], a Roto [ferragens], a Cortizo
[perfis de alumínio] e a Brugmann
[PVC], os produtos da Profiltec
caracterizam-se pela qualidade
acima da média que apresentam.
De realçar será também todo o
trabalho realizado pela equipa
técnica especializada da empresa, que não descura a perfeita
execução de todos os trabalhos
em carteira. “O que verificamos é
que já não há muita dificuldade
em encontrar técnicos especializados nesta área. A crise colocou
muitos profissionais de excelente
qualidade à disposição dos empregadores que desejam reforçar
os seus quadros. A Profiltec vai
integrar mais duas pessoas em
2013 para responder ao aumento
de trabalho e ao provável aumento da procura por parte do mercado externo”, frisa Luís Santos.
Nos últimos dois anos a empresa atingiu uma quota de exportação na ordem dos 30% e pretende manter os números até aqui
alcançados. “Queremos continuar a acompanhar os avanços
do sector para estar preparados
para responder às propostas que
possam surgir do mercado externo. Para já estamos apenas dedicados à região de Paris, mas
queremos explorar novos horizontes. Refiro-me, por exemplo,
aos mercados africanos que ainda não têm muitas respostas de
qualidade neste sector, e nos
quais podemos ter um papel importante nesse campo”, revela o
empresário.
Portugal Inovador
África
é o rumo
A saturação dos mercados europeus, no sector onde a Profiltec actua, é assumidamente a
razão principal para Luís Santos
estar a focar a sua atenção nos
mercados internacionais. “Há
dois anos esta empresa não tinha quota de exportação, nem
estava vocacionada para esse
tipo de negócio. Tínhamos trabalho em Portugal e era aqui
que nos sentíamos bem. Entretanto, com as dificuldades sentidas no mercado interno e a crescente saturação dos mercados
europeus, fomos forçados a
olhar para outras soluções. Neste momento, a Profiltec tem capacidade técnica, maquinaria e
as infraestruturas necessárias
para, se for necessário, passar
a produzir 500 janelas por semana”, frisa o empresário. Luís
Santos mostra-se também disponível para transportar parte
do capital humano e da maquinaria existente na empresa para
o exterior. O objectivo passa por
iniciar uma parceria estratégica,
em que a Profiltec se encarregue de todo o processo de fabrico de caixilharia além-fronteiras. “É claro que tudo isto não
seria necessário se tivéssemos
políticos capazes e com um
pensamento inovador. Portugal
tem muitas empresas capacitadas, mas que não têm como escoar esse produto. Fala-se muito em exportar, mas se não se
criarem e adoptarem estratégias políticas eficazes, tudo pode não passar de boas intenções”, alerta o empresário.
Alto da Portela – Leomil, Ap. 82
3620-162 Moimenta da Beira
Telf: +351 254584094
Fax: +351 254588124
Página
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35
E-mail:
[email protected]
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Esforço compensado
com sucesso
Depois de um período de profunda reestruturação empresarial, a Pabi S.A. –
Produtos Alimentares da Beira Interior - EuroAmêndoa assume-se como líder
nacional na transformação e comercialização de amêndoa nacional.
Embora as raízes da empresa
remontem a 1989, só cinco anos
depois seria criada a Pabi – EuroAmêndoa. A unidade industrial
implantada em Pinhel oferece condições únicas e inovadoras para a
transformação e comercialização
de frutos de casca rija, nomeadamente amêndoa e seus derivados.
A amêndoa, bem como os seus derivados, sempre se afirmaram como produtos de eleição numa fá-
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brica que, no ano de 2007, seria totalmente reformulada pela nova
administração.
Nuno Ferreira, o jovem economista e administrador que assume
a direcção em 2004, não tardaria a
apaixonar-se pelo sector e a definir
um plano estratégico de modernização tecnológica para a PABI.
Mais de três milhões de euros de
investimento depois e sete anos
após a revolução estrutural levada a cabo na empresa, a PABI pode considerar-se uma indústria
sustentável e com fortes alicerces para o futuro. Hoje, são 12 os
colaboradores que trabalham
diariamente nesta indústria que
opera em todos os estágios de
processamento da amêndoa. A
tecnologia é a base de um processo industrial que visa a sustentabilidade a longo prazo, mas
também o principal factor de competitividade nos mercados internos
e internacionais. “Importamos matéria-prima que, juntamente com a
nossa, permite-nos que a empresa
consiga estar no mercado externo
quer em quantidades quer na diversidade de produtos. O facto de
haver com as nossas congéneres
espanholas diferenças de IVA tão
acentuadas neste bem transacionável prejudica em vários vectores, quer na competitividade nacional através da diminuição do consumo interno, quer no valor do IVA
a disponibilizar nas importações.
Embora a empresa importe matéria-prima, tem sido o produto na-
cional a grande mais-valia da empresa, o que lhe permite salvaguardar-se de alguns factores externos adversos ao mercado. É impossível ficar indiferente e esquecer que estas condicionantes são
demasiado penalizadoras para as
empresas nacionais. O IVA é, assumidamente, uma desvantagem
face às nossas congéneres espanholas”, explica o empresário.
Internacionalização
A ligeira quebra do consumo das
famílias em Portugal fez-se sentir
na PABI em 2012, contudo é vista
com naturalidade por Nuno Ferreira. “É uma quebra ponderada e antecipada pela administração. Aproveitando a empresa este período
para investimentos em novas maquinarias com o projecto Proder de
1,5 milhões de euros de investimento, nomeadamente da Britadeira e caldeira de biomassa”.
O futuro da PABI passará inevitavelmente pelo aumento da quota de exportação e pela internacionalização. “Quando efectuámos investimentos avultados, nomeadamente na aquisição de
equipamentos de aproveitamento
da casca de amêndoa para produção de biomassa, é óbvio que
estamos a perspectivar um aumento do volume de negócios e a
assegurar a sustentabilidade
desta indústria. Simultaneamente, estamos a preparar-nos para
os mercados internacionais, enquanto solução viável de futuro”.
Portugal Inovador
Neste campo, o Brasil assume-se
como uma excelente oportunidade de negócio. “Temos feito um
estudo do mercado brasileiro
bastante intensivo, porque o Brasil assim o exige. Sabemos que
se trata de um país muito proteccionista nos produtos agro-alimentares, mas, se aparecer um
projecto consistente, a PABI terá
todo o interesse em aliar-se a
uma grande empresa brasileira.
Por outro lado, num país como o
Brasil com todas as particularidades que lhe estão associadas,
acreditamos que faremos todo o
sentido.”, frisa Nuno Ferreira.
Reformular estratégias
A PABI conseguiu reformular toda a sua estratégia empresarial e
tornar-se líder nacional do sector,
continuando a efectuar importações e exportações. Foi com o seu
recente investimento, a Britadeira,
que conseguiu autonomia e o reforço na aquisição de amêndoas
aos produtores, escoando a produção de amêndoa em casca nacional. “Sabemos que somos hoje,
após um grande esforço de mudança, uma empresa de criação de
valor e uma mais-valia para o país.
O Governo português deverá
apoiar mais as PME como a PABI,
pois são elas que são a sustentabilidade do País criando riqueza na
horizontal a longo prazo, O país
deve estar alicerçado estruturalmente e não dependente só dos
grandes grupos”.
Avenida Cidade
da Guarda, nº17
6400-374 PINHEL
Tel.: 271 412 571
Fax: 271 413 486
[email protected]
www.euroamendoa.eu
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Da Guarda para
a Europa
Estrategicamente localizada na Guarda, a Egiexpresso
tem um acesso facilitado aos diversos mercados
europeus onde actua. Um ponto de relevo para uma
empresa que não abdica de trabalhar com o desafiante serviço expresso.
Vocacionada desde o ano 2000
para o transporte expresso internacional de cargas dedicadas, a
Egiexpresso tornou-se um parceiro de confiança para inúmeros
sectores de actividade no mercado empresarial. Com o ramo automóvel a surgir no topo dos
clientes, a Egiexpresso assumese como um exemplo no processamento rigoroso de todas as encomendas e na eficácia de cada
transporte. Para corresponder às
expectativas e honrar todos os
compromissos com os clientes, a
PME conta com uma frota de 12
veículos nas mais diversas categorias, com reboque e sem reboque, e mais de uma dezena de
profissionais nos seus quadros
técnicos.
Longe vão os tempos em que a
Egiexpresso se dedicava ao transporte de emigrantes para França,
no entanto, este continua a ser
uma dos mercados mais importantes para a empresa: “Os nossos
mercados principais são a França
e Alemanha, mas temos trabalhado um pouco por toda a Europa. O
facto de termos instalações com
dimensão e muito bem localizadas,
junto às autoestradas do Porto,
Aveiro e Lisboa, é determinante
para o nosso trabalho e acaba,
também, por atrair outro tipo de
clientes. Ultimamente temos trabalhado com alguns transitários e
transportadores que nos procuram
para separação de cargas e armazenamentos de curta duração. É
um nicho de mercado que estamos
a explorar”, revela o fundador da
empresa, Luís Bilro.
Para o empresário, é lamentável que Portugal esteja a perder a
competitividade num mercado
globalizado: “Esta empresa depende muito dos investimentos
que se fizerem no nosso país e
na indústria automóvel. Infelizmente, Portugal tem estado a fraquejar, permitindo a deslocalização de grande parte dos fabricantes de componentes para a outra
extremidade da Europa. Para
além disso, a introdução de portagens nas SCUT é penalizadora
para uma empresa como a nossa, comprometendo a prestação
de um serviço de qualidade. Penso que deveriam reformular as
estratégias políticas para que o
sector automóvel possa manterse em actividade no país”.
Rua das Covas, nº7 - Lote 34 • 6300-389 Guarda – Portugal
Telf: +351 271 224 327 • Fax: +351 271 224 330
[email protected] • www.egiexpresso.pt
24h/24h 917 585 497
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Portugal Inovador
Um mercado diferenciado
A Frusantos planeia atingir uma facturação de 10
milhões de euros até
2014. Um crescimento
perspectivado com base
no potencial das novas
instalações em Ferreirim
e Samora Correia.
A Frusantos dedica-se à compra, selecção, embalamento e
comercialização de produtos
agrícolas, com destaque para
três produtos distintos que, nos
últimos três anos, asseguraram
um aumento médio de 10% na
facturação da empresa: “As nossas vendas neste momento estão
centradas, principalmente, em
três produtos: castanha, batata
de consumo e batata de semente. É claro que, pela sazonalidade do produto, também estamos
a abranger a maçã, cereja, melão, melancia, cebola, entre outros, mas o produto de eleição da
empresa continua a ser a castanha. Estamos radicados numa região com denominação de origem
protegida Souto da Lapa”, confirma Luís Correia Alves, gestor da
Frusantos.
Esta PME Excelência, fundada
há três décadas, ganhou uma nova dimensão quando, poucos anos
após o seu inicio, começou a trabalhar com as grandes superfícies:
“Actualmente, 90% dos nossos
produtos destinam-se às grandes
superfícies. Foram, e continuam a
ser, um dos motores de desenvolvimento da Frusantos. Nos últimos
anos investimos cerca de cinco milhões de euros para melhorar a estrutura e organização da empresa.
Primeiro, com a abertura de instalações em Samora Correia com
2200m2 de área coberta, e capacidade para 3000Ton de frio. E depois, com a construção de novas
instalações em Ferreirim (Sernancelhe), com 3400m2, quatro câmaras de frio com capacidade para
3000Ton. Estas unidades tornamse muito importantes para cumprir
o objectivo de assumir a liderança
nacional na distribuição deste produto”, afirma Luís Correia Alves.
“Infelizmente, o abandono galopante da produção agrícola em
Portugal obriga-nos à importação.
Para uma empresa que valoriza a
produção nacional, é uma situação
preocupante”.
Ainda assim, a Frusantos exporta castanha para Espanha, França,
Itália, Brasil, Canadá e EUA. “Até
ao final do ano queremos avançar
com projecto de internacionalização da empresa, focado nos mercados do Brasil e Norte da Europa
de forma a ter mais rentabilidade e
diminuir parte da dependência das
grandes superfícies”.
Certificada pela norma ISO
22000 e 14001, a Frusantos assegura ao consumidor final produtos
de elevada qualidade.
sede: Zona Industrial de Ferreirim
3640-100 Ferreirim – Sernancelhe
tel. +351 254 595 821
fax. +351 254 559 099
armazém: Estrada da Samorena, nº3
2135-316 Samora Correia - Benavente
tel. +351 263 650 130
fax. +351 263 650 131
www.frusantos.com
[email protected]
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Portugal Inovador
Desmantelamento de viaturas
A Aguimetais vai avançar com o desmantelamento
de viaturas ainda este ano. A empresa de Aguiar da
Beira acrescenta assim, à valorização de resíduos
metálicos e fios eléctricos, uma nova competência
nos seus serviços.
Joaquim Santos é sócio-fundador de uma das mais recentes empresas de reciclagem de metais da
região de Aguiar da Beira. Com
apenas dois anos no activo, a Aguimetais nasce de uma experiência
de décadas no sector: “Há 20 anos
trabalhei numa empresa parecida
com a Aguimetais. O patrão dessa
empresa, que hoje é meu sócio,
sugeriu para que abríssemos aqui
uma unidade semelhante e assim
o fizemos. Começou há dois anos
e tudo tem corrido muito bem. Só
tenho pena que não tenha sido
mais cedo…”, sorri o empresário.
A Aguimetais abriu portas num
terreno de 20000m2, com um armazém de 2100m2. Hoje, com
quatro funcionários, a PME dedicase à compra, venda e revenda de
metais usados e fios eléctricos recuperados. Com uma facturação
anual que já supera o milhão de
euros, esta é uma empresa a ter
em conta: “Actualmente, não só
comprámos e vendemos metais,
como também importamos e exportamos fios eléctricos para França. Temos um parceiro nesse mercado que nos encaminha os fios
usados para recuperarmos, sendo
que depois voltamos a enviar a
matéria-prima para lá”, explica
Joaquim Santos. “Este ano vamos
apostar na compra de viaturas acidentadas, tanto em Portugal como
França, para fazer o desmantelamento e posteriormente comercia-
lizar peças ao público e outras empresas do sector. É um projecto
que arrancará ainda este ano e para o qual já investimos numa máquina de descontaminação. Temos
também as instalações equipadas
com separador e tratamento de
águas”.
Para Joaquim Santos, o funcionamento do sector em Portugal está a ser severamente penalizado
pela falta de justiça nas fiscalizações efectuadas pelo Ministério do
Ambiente: “Enquanto a Aguimetais
aguardou um ano para iniciar actividade, estando devidamente licenciada, há muitas empresas/
pessoas a funcionar à margem da
lei. Para além de não terem os
mesmo custos que nós, também
não são alvo de tantas fiscalizações. Concordo que têm de existir
regras, mas essas regras têm de
ser para todos”, conclui.
Local onde pode vender todo o ferro
velho, cobres, ferro, alumínio e
electrodomésticos usados, etc.
Venda de ferro usado em bom estado.
Tel. 232 680 310 - Fax. 232 687 305 - Email. [email protected] - Recta do Barracão - Valverde - 3570-211 Aguiar da Beira
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Portugal Inovador
Óptica com tecnologia de ponta
O Grupo Internacional Óptica, com duas lojas na
cidade de Viseu, adquiriu recentemente o Essilor
Visioffice, equipamento determinante na execução da
última geração de lentes progressivas Essilor. Mais
uma aposta em tecnologia de vanguarda por parte de
uma das ópticas mais queridas dos viseenses.
Entre marcas de referência internacional como a Ray-Ban, Christian
Dior, Prada ou Dolce Gabbana, João
Soares criou uma óptica de referência para os viseenses. “Abri a primeira loja em Aguiar da Beira, mas em
1998, depois de uma oportunidade
de parceria, regresso à minha cidade natal e abro esta loja em Viseu.
Este ano, e já depois de ter aberto
uma segunda loja, o Grupo Internacional Óptica festeja o seu 15º aniversário”, sorri o empresário.
O Grupo, além da tradicional comercialização de armações, óculos
de sol, lentes de contacto e produtos
de limpeza, conta ainda com um optometrista no seu quadro de profissionais, estando por isso habilitado
para a realização de consultas de
optometria e contactologia: “Temos
um profissional licenciado, com vários anos de experiência na sua
área, que respeita algumas das regras cruciais nesta casa. Aqui, somos os primeiros a definir os limites
da optometria. Tudo o que extravasa
a especialidade (ex: cataratas ou
tensão ocular) é prontamente reencaminhado para o oftalmologista”,
assegura João Soares.
Esta preocupação constante com
todos os seus clientes é reafirmada
no atendimento diário de toda a
equipa. “Temos uma relação muito
especial com os nossos clientes.
Conhecemos toda a gente pelo seu
nome e adaptámo-nos facilmente
aos desejos e forma de estar de cada um”, afirma o proprietário.
A queda na procura de óculos de
sol leva, cada vez mais, João Soares a apostar na melhoria dos tratamentos ópticos. A compra do Es-
silor Visioffice é a mais recente
aposta neste campo. O equipamento em questão foi concebido
para evoluir e, no futuro, disponibilizar os últimos avanços no domínio da óptica oftálmica. É o primeiro sistema de medição, rápido e
preciso, que através de uma única
fotografia obtém todos os parâmetros necessários para responder
às exigências crescentes de personalização das lentes oftálmicas.
Mais uma aposta da Internacional
Óptica que merece, por si só, uma
consulta de rotina em pleno contacto com o futuro da tecnologia
óptica.
R Conselheiro Afonso de Melo
3510-061 VISEU
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Starfire aposta em I&D
A Starfire, marca de equipamentos de aquecimento lançada no mercado pela
Casa Esteves em 2010, está a desenvolver dois produtos inovadores na área das
energias renováveis. Em colaboração com a Universidade da Beira Interior, a empresa aposta no aproveitamento de um recurso energético bem conhecido dos
portugueses: a lenha.
O trajecto sustentado da Casa
Esteves, empresa sedeada na cidade da Guarda desde 1999, denota um forte empenho na divulgação contínua dos benefícios da utilização das energias renováveis.
Focando a sua actividade na comercialização e instalação de todo
o tipo de sistemas de aquecimento, a Casa Esteves conquistou um
leque de clientes fidelizado. Hoje,
com duas lojas físicas abertas ao
público, um armazém de produtos
e um quadro técnico composto por
cinco profissionais, a Casa Esteves tornou-se uma referência na
região.
Cândido Esteves, o homem que
idealizou todo o projecto e é, ainda
hoje, o rosto da empresa, relembra
o que o levou a apostar numa marca própria: “A Casa Esteves já fazia tudo o que estava ligado ao ramo do aquecimento. Desde o comércio, à instalação de equipamentos a lenha ou pellets, aos painéis solares e térmicos, colocação
de caldeiras e mesmo alguma revenda, estava apta para realizar
todo o tipo de trabalhos nesta área.
No entanto, para combater uma
concorrência feroz, comecei a pensar na criação de uma marca pró-
pria de equipamentos com garantia de qualidade, a preços competitivos. Tornámo-nos, por isso, importadores de uma marca personalizada à nossa medida, a Starfire, que se assume como factor de
diferenciação desta empresa”, explica o empresário.
No início de 2014, momento em
que serão colocados no mercado
dois novos equipamentos da Starfire, a empresa poderá saltar para
a ribalta internacional: “Estamos a
exportar para países como França,
Espanha e Suíça, ainda que se trate de valores pouco significativos.
Tudo isso poderá mudar a partir do
momento em que se proceda à
apresentação de dois equipamentos inovadores, a lenha, que estão
a ser desenvolvidos em parceria
com a Universidade da Beira Interior. São equipamentos orientados
para o mercado externo, mais especificamente para o Brasil”, avança Cândido Esteves.
Telf/Fax(+351) 271 237 660
Tlm.
(+351) 919 050 083
(+351) 968 451 981
w w w. s t a r f i r e . c o m . p t
[email protected]
[email protected]
Cândido Esteves & Santos, Lda.
Importação e Distribuição de
Equipamentos para Aquecimento
de Energia Renováveis
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Exposição: Av. Cidade de Salamanca, 78-B
Sede: Rua António Sérgio, 49 R/Ch Dto
6300-665 Guarda - Portugal
Especialidades
• Medicina Dentária:
• Cirurgia Oral e Implantologia
• Ortodontia (Aparelhos fixos
e removíveis)
• Prótese fixa e removível
• Reabilitação Oral e Estética
• Análises Clínicas e Serviços
de Enfermagem
• Reumatologia
• Podologia
• Pediatria
• Dietética e Nutrição Clínica
• Equipa de Desenvolvimento
Infantil:
• Pediatria do Desenvolvimento
• Terapia da Fala
• Psicologia Clínica
• Terapia Ocupacional
• Educação Especial e Apoio
Escolar
• Cirurgia Plástica,
Reconstrutiva e Estética
• Clínica Geral
• Ortopedia
• Ginecologia e Obstetrícia
• Urologia
Sernancelhe
Telefones: 254 594 138 / 969 865 131
[email protected]
Avenida das Tílias nº 78
3640-211 Sernancelhe
Moimenta da Beira
Telefones: 254 529 147 / 926 378 350
[email protected]
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, nº 29
3620-305 Moimenta da Beira
www.multiclinica.pt
Serviço
Qualidade
Competividade
Crescimento
Zona Industrial do Monte Cavalo - Lote 1A - 3670-273 Vouzela
Telefone: (+351) 232 772 377 / (+351) 917 582 676
Fax: (+351) 232 771 164
[email protected] • www.multisac.pt
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Know-how especializado
Sem desprezar a ideia de procurar alternativas no
mercado externo, a Edibeiras confessa que este é
um momento para segurar o investimento, aguardando uma definição mais precisa do rumo da economia nacional e internacional.
Com apenas seis anos de existência, a Edibeiras alcançou um
patamar de referência nas obras
públicas e particulares nos distritos
da Guarda, Viseu e Aveiro. Uma
evolução avassaladora que permitiu à empresa empregar 45 profissionais, dos quais 25% possuem
formação superior e conquistar
obras emblemáticas de diversos
municípios nacionais.
A quebra generalizada na construção de novos edifícios obrigou a
empresa a vocacionar-se para a
remodelação, segmento que já representa 60% da facturação anual
da PME.
No ano de 2012, a empresa facturou aproximadamente cinco milhões de euros, sendo que em
2013 já tem obras em carteira para
aumentar a faturação em 10%.
Na reformulação do parque escolar, a Edibeiras teve um papel
preponderante na execução de
Novas Instalações da Edibeiras
obras como o Centro Escolar da
Sequeira e Escola de Gonçalo, na
Guarda, ou o Centro Escolar de
Pardilhó e Beduído, em Estarreja.
A nível hospitalar, deixou a sua
marca na ampliação e remodelação do Hospital de Ovar e do Hospital Fundação Nossa Senhora da
Guia, em Leiria. No currículo inserem-se ainda diversas obras de
concepção e execução de projectos para IPSS, bem como lares,
ETAR’s, bombeiros e até mesmo a
recuperação e qualificação do edifício da COMUR, em Murtosa, onde foi criado um pólo museológico
de promoção à conserva das enguias. Um portefólio vasto que se
torna determinante para assegurar
a diferenciação face à sua concorrência.
Ultrapassar entraves
Fernando Varelas, fundador e
administrador da empresa, relem-
Centro Escolar da Sequeira
bra: “Vivemos um momento complicado, até porque o Estado está
a investir e a apoiar empresas de
construção em dificuldade, criando
situações de concorrência desleal
que colocam em causa o bom funcionamento do sector. Obriga-nos
a baixar as margens que, quando
associadas aos aumentos de IVA,
portagens e outros, tornam a sustentabilidade empresarial muito difícil”.
O Brasil assume-se como um
mercado que poderá ser importante no futuro: “Não é tempo de investir, mas sabemos que poderá
ser interessante para a empresa a
médio-prazo. Vamos continuar a
fazer o nosso trabalho, aguardando mais um ano para analisar a
evolução da economia”, conclui o
administrador.
Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda.
Alvará: 59137
Rua Cidade de Gouveia, Lote 9 R/C | Bairro Sr.ª dos Remédios | 6300-535 Guarda
Tel. 271 084 134 | Fax 271 084 135 | [email protected]
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Atrair investimento
Santa Maria da Feira é um concelho que dispensa apresentações. Situado no distrito de Aveiro,
bem perto do Porto, esta é uma região muito
rica em cultura e indústria, basta falar da Viagem Medieval ou do Grupo Amorim.
Por esta altura, quem visita Santa Maria da Feira recua alguns séculos na história. Entre 1 e 11 de
Agosto voltamos ao ano de 1211
para reviver o tempo de D. Afonso
II. E facilmente reconhecemos os
turistas que por lá andam pois, feirense que é feirense, veste o traje
a rigor e não há comércio local que
não equipe a sua fachada com
apontamentos da época. “Hoje,
Santa Maria da Feira é claramente
uma referência nacional em termos de programação cultural, sendo o expoente máximo a Viagem
Medieval que foi agora distinguida
com mais dois galardões”, descreve Emídio Sousa, vice-presidente
da Câmara Municipal de Santa
Maria da Feira. Meio milhão de visitantes costuma passar pelo concelho nesta altura para presenciar
uma série de actividades que retratam a época, envolvendo toda a
população. Emídio Sousa orgulhase de dizer que “este é um evento
já com alguma tradição que se renova todos os anos, sempre com
um novo tema. Toda a cidade é fechada e preparada a todos os níveis. São já cerca de quatro as associações que desenvolvem espectáculos de grande qualidade.
E, acima de tudo, é um evento que
tem um forte impacto na economia
local”.
Mas não é só pela Viagem Medieval que Santa Maria da Feira se
distingue. Para além da indiscutível beleza natural, do imponente
castelo e da simpatia contagiante
das suas gentes, este concelho,
pertencente às Terras de Santa
Maria, também se diferencia pela
qualidade de vida que proporciona
à sua população, pelas acessibilidades e pelo dinamismo existentes. “Somos cerca de 140 mil habitantes para 215 km2 distribuídos
por 31 freguesias. Temos quase 15
mil empresas no nosso território,
400 associações, 110 parceiros na
rede social. Ao nível dos serviços e
de acessibilidades rodoviárias estamos muito bem servidos por três
autoestradas com 11 nós de acesso. E na área da saúde, acção social e educação somos dos melhores do país”, caracteriza Emídio
Sousa.
No que concerne à indústria, é
na cortiça que Santa Maria da Feira se destaca com 70% da sua
transformação nacional a ser efectuada no concelho pelo Grupo
Amorim. Mas há também a evidenciar uma grande variedade de
áreas: “O segmento do calçado
emprega milhares de trabalhadores e exporta para todo o Mundo
marcas próprias de gama alta. A in-
dústria da metalomecânica, das
ferragens, do papel também se
evidenciam bastante no nosso
concelho”, descreve o vice-presidente.
Com uma taxa de desemprego
de cerca de 14%, uma das principais preocupações do município é
atrair investimento para a Feira.
Emídio Sousa esclarece que a Câmara Municipal isentou de taxas
todas as indústrias que se queiram
localizar no concelho. “Estamos a
facilitar a vida ao máximo, quer aos
que já cá estão, quer a quem pretenda instalar-se cá, e temos também promovido várias missões
empresariais ao estrangeiro para
atrair investimento”, afirma o vice
-presidente.
Candidato à Câmara, Emídio
Sousa tem como principais objectivos continuar a aliciar o interesse
de estrangeiros no município criando também, por exemplo, uma plataforma dos feirenses no Mundo.
“Queremos potenciar as relações
dos nossos empresários com os
emigrantes da Feira e, eventualmente, conseguir negócios nos
países onde esses feirenses estão
a residir. São pessoas que já têm
uma certa importância onde estão
e que querem ajudar-nos porque é
uma forma de se reaproximarem
da sua terra natal”, colmata Emídio
Sousa.
Portugal Inovador
Rigor e Qualidade
Em Portugal, a ITAF® posiciona-se num segmento de mercado médio-alto,
com elevados padrões de qualidade.
A ITAF® é uma marca registada
que opera no mercado da caixilharia de alumínio, desde 1976.
Criada por José Henriques, a
ITAF ® é desde o seu nascimento,
distinguida pelo seu público-alvo
pela inovação, estética e qualidade dos produtos que oferece.
Com um crescimento gradual e
a aposta em projectos sustentados, conseguiu o desenvolvimento de novos produtos e das
suas infraestruturas, permitindo
responder melhor às necessidades dos seus clientes, quer
no que diz respeito à qualidade
quer à capacidade de resposta.
Esta empresa sediada, agora,
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46
em Fiães, Santa Maria da Feira, produz diversos produtos em
alumínio para a construção civil,
desde portas, janelas, portões
passando também pelas fachadas dos edifícios. Bruno Santos,
administrador da empresa, refere que “somos especialistas em
Portugal Inovador
substituição de caixilharias antigas”.
“A missão da ITAF® é a satisfação das necessidades dos seus
clientes,
proporcionando-lhes
produtos de qualidade em tempo
útil”, como afirma Bruno Santos,
administrador da ITAF ®. “Temos
um tipo de cliente que sabe o
que quer e exige uma qualidade
acima da média”, concluiu.
Os principais pilares da ITAF ®
são a aposta no rigor e na qualidade, não existindo apenas
uma preocupação com o preço.
Assim sendo, uma das mais-valias desta empresa passa pela
garantia de assistência vitalícia
que oferece aos seus produtos,
demonstrando aos seus clientes
a confiança e qualidade que tem
no que produzem. Para tal a empresa está em processo de certificação pela norma ISO 9001.
Resumindo, assenta a sua estratégia numa boa relação preço/qualidade e um bom serviço
de acompanhamento dos clientes.
Outro factor preponderante para
o sucesso da empresa são os
funcionários de que dispõe. Segundo Gil Santos, director de
produção, “temos uma equipa
de colaboradores excelente, que
está sempre disponível para ajudar, todos acreditam na estratégia da empresa e por ela vestem
a camisola, defendendo-a sem
reservas”.
Embora o país e, mais especificamente, a área da construção
civil não se encontrem numa situação financeira propriamente
fácil, a ITAF® tem conseguido
ultrapassar estas dificuldades
através da exportação e internacionalização da empresa. Este
ano, a empresa está com um
grau de exportação que ronda
os 45% da sua facturação. A internacionalização da empresa
decorre desde 2006, tendo havido uma maior intensificação da
sua presença noutros países,
a partir de 2012. Fruto da sua
estratégia, para além do nosso
país, a ITAF® está já implantada em alguns países da Europa,
como por exemplo França onde
tem delegações na zona de Paris e Tours. Esta empresa mostra-se capaz e com a qualidade
necessária para ombrear com
as grandes empresas francesas
nesta área, seguindo todos os
padrões de certificação e qualidade exigido por esse mercado.
Ainda nesse contexto, importa
referir que a ITAF® está a iniciar
relações comerciais com a Argélia e Marrocos, este último onde
conta ter delegação aberta até
Outubro de 2013. Por outro lado,
existem fortes probabilidades de
estender a sua presença a Moçambique e a Angola.
Apesar do contexto económico
do nosso país, a ITAF ® está a
crescer em facturação e número
de clientes. Para isso e, segundo Bruno Santos, “o mercado
está a começar a decidir em função da qualidade e credibilidade
das empresas e não em função
exclusivamente do preço”.
Contrariamente ao que se passa no panorama nacional, esta
empresa encontra-se, neste momento em processo de admissão de colaboradores, na área
da caixilharia de alumínio.
No cômputo geral, merece destaque o facto da ITAF® não enveredar pela descida de preços
para garantir a sua quota de
mercado.
O segredo para se manter com
uma estrutura sólida e em crescimento, durante os seus 38
anos de existência, foram o rigor
na execução dos seus produtos
e a qualidade dos seus serviços,
bem como as garantias prestadas.
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47
Portugal Inovador
Aprender a Conduzir
com Segurança
Com uma imagem jovem e dinâmica, a Medieval procura servir bem os interessados em tirar a carta de automóveis ligeiros e/ou motociclos.
Com sede em Santa Maria da
Feira, a Escola de Condução Medieval é o mais recente projecto de
Fausto Leal. Instrutor de condução
desde 1995, este é um projecto
pessoal há muito ambicionado pelo empresário, tendo sido oficializado no dia 12 de Dezembro de
2012.
Em conversa com a revista Portugal Inovador, a equipa da Medieval garante que esta casa prima
por manter uma postura de rigor e
profissionalismo. “Aqui não se tira
a carta de condução, aprende-se a
conduzir com segurança”, adianta
Fausto Leal.
Num mercado tão competitivo
em que a guerra de preços confunde os consumidores, o empresário
alerta: “Na prestação de serviços
há que perceber as condicionantes
das ofertas low-cost. A meu ver
penso que devemos avaliar a
questão do valor no fim e não no
início. Ou seja, um mau acompanhamento por parte da escola de
condução pode acarretar um maior
encargo financeiro para o cliente”.
Fausto Leal considera que a excessiva liberalização existente deveria ser controlada, através de
uma entidade reguladora que, por
exemplo, estipulasse um preço mínimo por aluno. “Considero incomportável a disparidade de preços
praticados. Como gestor deste negócio, tenho consciência da impossibilidade de se apresentar esses
preços, mantendo a qualidade do
serviço”.
Responsabilidade Social
Apoiada por excelentes condições de trabalho - uma sala de código equipada com um programa
virtual de apoio ao ensino - Liliana
Resende é a instrutora de código
deste projecto. A profissional acredita que, “a relação de respeito e
proximidade com os alunos é uma
das chaves para o sucesso da Medieval. Os nossos alunos estão
cientes da exigência do nosso ensino desde o momento em que se
inscrevem na Escola, junto da nossa secretária Catarina Oliveira;
mas temos tido sucesso quer pelo
T. 256 338 158
Rua Dr. Cândido de Pinho, 28 C SANTA MARIA DA FEIRA
[email protected]
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48
número de aprovações, quer pela
satisfação dos alunos que posteriormente recomendam a Escola a
outrém”.
Os números de sinistralidade rodoviária em Portugal ainda chocam, colocando muitas vezes em
causa o trabalho realizado pelas
escolas de condução. “Esta é uma
profissão muito exigente: temos que
controlar a condução de outra pessoa, perceber os seus receios, incutir-lhe confiança e ensinar-lhe que é
ela quem domina a máquina. Um
carro pode ser uma arma nas mãos
de pessoas mal formadas, por isso
trabalhamos diariamente para encartar condutores devidamente habilitados”, conclui Fausto Leal.
Portugal Inovador
A chave do sucesso
A Saniluz - Apoio Técnico Profissional, uma marca da empresa
Bombifeira dedicada ao comércio de produtos para construção,
nasceu nas mãos de Alcino Gomes e no seguimento da experiência e conhecimento da área, com o objectivo de ganhar o
seu espaço através de uma lacuna que o fundador acreditava
existir neste mercado e que viria a tornar-se o mote da empresa
e o grande diferenciador, o Apoio Técnico Profissional.
Em 2011 abriu uma nova loja tendo sido o maior investimento da freguesia nesse ano onde oferece aos
seus clientes 1.100 m2 de exposição. Representa um enorme investimento cujo o propósito é firmar a sua
posição de liderança. O novo conceito da loja foi desenvolvido a pensar na urgência e no Apoio Técnico
Profissional que os clientes precisam nas suas obras, quer seja de
raiz, remodelação ou reparação.
Com mais de
50.000 referências
Dedicam-se ao comércio de produtos para profissionais e particulares e abrangem uma vasta gama
de artigos de Material Eléctrico, Pichelaria, Sanitários, Climatização,
Energias Renováveis, Electrobombas e Ferramentas.
teriais, instalação e/ou manutenção
adequada de equipamentos e também na opção pela melhor assistência técnica.
Serviços
Segundo Alcino Gomes, o serviço
de Apoio Técnico Profissional ajuda
particulares, instaladores e construtores civis e afirma “na Saniluz temos taxas de sucesso elevadíssimas no que diz respeito ao grau de
satisfação dos nossos clientes com
o nosso Apoio Técnico Profissional.
Respondemos a várias questões
com este nosso serviço, orçamentamos no prazo máximo de 24h e fazemos entregas para qualquer parte
do país e na data definida”.
Reconhecida em 2012
Como Líder PME é uma empresa
que continua a crescer e conta com
15 colaboradores. Ao Apoio Técnico
Profissional alia-se o facto de ter
uma taxa de crescimento notável e
com novos projectos a surgir, a Saniluz continua a consolidar o seu lugar no mercado apostando sempre
em marcas de excelência.
O Apoio Técnico Profissional
Vem no seguimento da experiência de muitos anos da equipa Saniluz, permitindo oferecer aos seus
clientes o Apoio Técnico. Existe uma
linha telefónica dedicada para o efeito onde é dado aconselhamento para a escolha de equipamentos e ma-
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49
Portugal Inovador
Inovação e capacidade
de resposta
Ao longo dos anos, a PNB tem tentado melhorar os meios que estão ao dispor
dos seus clientes, de forma a tornar as soluções de cada obra mais rápidas,
económicas e eficientes.
A PNB é uma empresa sediada
no concelho de Santa Maria da
Feira que se dedica à construção
de estruturas metálicas, em aço
inoxidável. Entre outros serviços,
a PNB disponibiliza ainda soluções de revestimentos metálicos
e revestimentos do tipo alucobond.
Fundada em 2002 pelo actual
administrador, Pedro Bastos, a
PNB iniciou a sua actividade como uma serralharia civil com ferro. Contudo, seis meses depois
da sua criação investiu no sector
da serralharia em aço inoxidável,
tornando-se numa das principais
empresas desta área, em Santa
Maria da Feira. Como consequências deste rápido desenvolvimento, a PNB viu-se obrigada a
aumentar o número de colabora-
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50
dores e a mudar-se para instalações com maior capacidade.
Esta empresa, que conta actualmente com 14 colaboradores
investiu em maquinaria de ponta
para ter capacidade de resposta
aos pedidos dos seus clientes,
fruto do crescimento que teve no
mercado.
Na sequência deste crescimento, a PNB começou já a actuar no
mercado externo. Esta empresa
exporta sobretudo para países
como Espanha, França e Marrocos, sendo que pretende que a
exportação tenha cada vez mais,
um maior peso no volume de negócios. Para isso, o crescimento
no mercado externo terá sempre
por base a sustentabilidade dos
projectos e a qualidade dos seus
serviços.
A PNB tem como principais valores o conhecimento e a capacidade de inovação, aliando um espírito empreendedor a equipamentos modernos para a produção de soluções metálicas. Desta
forma, esta empresa distingue-se
pela qualidade dos seus serviços
e pela capacidade de resposta,
nomeadamente nos prazos de
entrega.
Esta empresa tem como principal objectivo a satisfação dos
seus clientes. Para tal, a PNB desenvolveu um departamento para
fazer o acompanhamento de cada obra, desde o seu pré-projecto até ao produto final.
Ao nível dos revestimentos, esta empresa liderada por Pedro
Bastos, desenvolveu várias soluções. De entre as quais são de
destacar o naturocimento, os fenólicos, o painel compósito de
alumínio e o duripanel.
Obras de referência
A PNB actua praticamente em
todo o país, pelo que tem já algumas obras de referência. Esta
empresa fez já a renovação das
fachadas de 80% da Citroën, em
Portugal. A PNB teve uma participação na construção da loja interactiva do turismo no interior do
aeroporto Sá Carneiro. Por outro
lado, contribuiu para a execução
de revestimentos do Mall, no
IKEA e também nas lojas do Continente, Jumbo e Worten. Ainda
em Santa Maria da Feira, construiu cerca de 3500 m2 de estru-
Portugal Inovador
turas metálicas e revestimentos
para instalações da KIA.
PME líder’13 e o futuro
A PNB foi distinguida este ano
como PME líder, o que demonstra
a boa gestão financeira e o trabalho levado a cabo por parte da administração. Assim sendo, a PNB
sugere que, em tempos de crise,
os segredos para ser certificada
com este diploma são a qualidade dos seus produtos, o cumprimento dos prazos de entrega e a
relação que tem com os seus
clientes, tendo sempre por base a
confiança e a transparência.
A PNB encara ainda a possibilidade da internacionalização da
empresa noutros mercados externos, além dos mercados em
que já está presente, sendo estes
os moldes para um crescimento
sustentável dentro e fora de portas.
Contactos:
PNB Serralharia Industrial
ZI. Monte Grande, Rua Natália Correia 316 - 4505-326 Fiães (Portugal)
T. (+351) 256912344/5 F. (+351) 256912346
[email protected] www.pnb.pt
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51
Portugal Inovador
Aposta de Sucesso
Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, um sector que tem dado cartas no
mercado externo, destacando-se pela qualidade e pela apresentação de soluções
inovadoras. A Vicitcork é o exemplo de uma empresa familiar de sucesso com
forte know-how na produção e comercialização de rolhas de cortiça.
sustentado que passa pelo forte
investimento na busca de novos
mercados. “Nos últimos anos, temos apostado na exportação, direccionado atenções também para o mercado interno. De tal forma que já apresentamos uma
percentagem de 50% de negócios no mercado externo e 50%
no mercado interno”, complementa Marco António Oliveira.
Ajustes de Mercado
António Oliveira trabalha desde
tenra idade no sector corticeiro.
Tendo colaborado com algumas
das maiores empresas da região
de Santa Maria da Feira, em
1998, surge a oportunidade de
criar um negócio próprio apoiado
por uma multinacional do ramo.
“Em 1998, investimos num negócio próprio em parceria com
um Grupo internacional. O projecto, aliciante, permitia-nos escoar o produto na totalidade
abrindo-nos desde logo a porta
ao mercado externo”, recorda António Oliveira.
Em 2000, esta parceria terminou, mas a Vicitcork estava já fortemente implementada reunindo
as condições necessárias para
enfrentar (sozinha) o mercado.
“Tínhamos dado o passo mais arriscado com a aquisição de novas
instalações e maquinaria de ponta por isso, com a ajuda dos nos-
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52
sos colaboradores, demos continuidade ao projecto”, continua.
Países como França, Suíça,
Espanha, Alemanha e Portugal
estiveram sempre presentes no
destino da Vicitcork até que, em
2004, uma parceria com uma empresa francesa impulsionou a
criação de uma filial da firma portuguesa nesse país. Um negócio
que, apesar de frutífero, exigia a
presença regular de António Oliveira nos dois mercados, facto
que acabou por inviabilizar a continuidade da Vicitcork no projecto.
Actualmente, a Vicitcork prima
por apresentar um crescimento
Em 2009, deu-se um novo ponto de viragem na actuação da Vicitcork. Se até então o foco da
empresa se prendia com a fabricação, produção e venda do produto a distribuidores, a partir dessa data, a firma assumiu a comercialização do seu produto ao
cliente final . “A ascensão da crise económica confrontou-nos
com dificuldades de grandes distribuidores, obrigando-nos a procurar alternativas. Com esta medida, aumentámos exponencialmente o número de clientes, e reduzimos o risco comercial”.
O investimento inicial em tecnologia de ponta permite à Vicitcork
realizar e controlar todo o processo de produção dentro de portas.
“A nossa grande vantagem prende-se com o facto de sermos uma
Portugal Inovador
empresa familiar, mas com capacidade para trabalhar a rolha natural, desde a sua fabricação,
dando continuidade a todo o processo –desinfecção, rectificação,
lavagem, tratamento, até ao embalamento. Não dependemos de
serviços externos, o que nos garante o controlo rigoroso da qualidade e o cumprimento de prazos”.
Hoje em dia, para além da produção e comercialização de rolhas de cortiça natural, esta empresa de Santa Maria da Feira
aposta fortemente numa nova
rolha que é o ex-libris Aquavick
- rolhas de cortiça natural que
se diferenciam pelo revestimento com produtos aquosos o que
lhes garante um aspecto mais
homogéneo. Em 2012, dos cerca de 40 milhões de rolhas vendidas, cerca 30 milhões foram
Aquavik. “ É o nosso produto
mais procurado, dada a relação
preço/qualidade e como efectuamos tudo dentro da empresa,
garantimos também uma grande
rapidez de resposta”, acrescenta António Oliveira.
Com uma equipa de colaboradores bastante flexível, a Vicitcork tem trabalhado intensamente por forma a dar resposta a to-
dos os pedidos. “Mesmo que para isso tenhamos de fazer trabalho extra, devidamente remunerado aos nossos colaboradores,
a contratar pessoas a prazo”.
Em final de conversa, os nossos entrevistados garantem que
as perspectivas até ao final do
ano são positivas, deixando a
pretensão de a curto/médio prazo
atingir 100% de clientes directos.
COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CORTIÇA, LDA.
Sede: R. Baralha, nr. 166 | 4505 - 804 Sanguedo Filial: Travessa da Seixa | 4505 - 189 ArgoncilhePágina Exclusiva
Telefone: + 351 227 441 389 | Fax: + 351 227 459 524
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Portugal Inovador
Mais-valia no Calçado
A Camilton é um bom
exemplo de uma empresa portuguesa que traça
um rumo de sucesso internacional pela aposta
na qualidade e na diferenciação dos seus artigos.
Anabela Resende cresceu no
mundo do calçado. Descendente de
uma família do ramo, em 1992, juntamente com a irmã, Ana Lúcia Resende, envereda neste negócio por
intermédio dos pais, Fernando Milton e Mª Helena.
“A Camilton nasce com o intuito
único de comercializar os artigos da
Fábrica Calçado Litoral (FCL) – pertencente ao nosso pai ­–, em mercados distintos, dado esta estar limitada a um contrato de exclusividade
com um representante França.
2006 é um ano de mudança na estrutura da Camilton: o fecho da FCL
provoca uma revolução na estrutura
da empresa que, deixando de ter artigos para comercializar, assume a
aquisição do material técnico e da
capacidade humana da FCL, iniciando a produção e comercialização de
artigos próprios, e ainda, em 2007 a
saída de Ana Lúcia Resende do projecto - dando origem à entrada do
novo sócio, Orlando Baltazar A. Oliveira.
É nesse mesmo ano que a empresa aposta também na criação de
uma outra firma destinada, em exclusivo, à comercialização de artigos
próprios, direccionados para um público distinto (França, Bélgica e Holanda).
Dada a tradição familiar, a Camilton aposta na produção de calçado
de senhora para um segmento médio/alto. “É esse o nosso know-how
e é nesse sector que nos diferenciamos pela qualidade”, explana.
Estando a alargar o seu mercado
de actuação - França, Bélgica, Suíça, Austrália, Alemanha, Dinamarca
e Holanda -, a empresária afirma
que, “o mercado nacional está fora
das suas perspectivas actuais de
negócio, dado ser um mercado complicado e pouco aliciante onde se
trabalha, essencialmente, à consignação”.
Mercado em ascensão
No decorrer da nossa conversa, a
empresária mostra-se confiante no
futuro do sector do calçado em Por-
Rua Estrada Real, 28 – Meia Légua
4520-025 ESCAPÃES – Portugal
Tel.:+351 256811670 – Fax: +351 256811672
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tugal, realçando o facto de este vingar pela qualidade de produção e de
acabamento. “Tenho essa percepção pois os nossos novos clientes
são, maioritariamente, grandes marcas de roupa que apostam no lançamento de calçado de alta gama. A
proximidade aos principais mercados, com os quais trabalhamos, é
outra das mais-valias que tem facilitado a relação profissional e o desenvolvimento de produto em parceria com as diversas equipas de design”, explica.
Com uma equipa composta por 50
funcionários, esta empresária valoriza a dedicação dos seus colaboradores. “Temos trabalhado arduamente e temos alcançado bons índices de crescimento. Em 2012 para
além de termos conseguido angariar
novos clientes, os antigos aumentaram também as suas vendas”.
Neste momento, a Camilton está a
levar a cabo um processo de reestruturação e criação de um plano de
futuro no qual poderá constar a
aposta forte numa marca própria. No
entanto, dado que a produção está
totalmente absorvida pelos seus
clientes, este projecto pode vir a ser
adiado por tempo indeterminado.
Portugal Inovador
Qualidade a um
preço acessível
A Merpeças marca a diferença por vender produtos
equivalentes aos originais, mas com custos mais
reduzidos.
A Merpeças nasceu em 2012 e é
uma empresa que vende peças
para a marca Mercedes.
Esta jovem empresa, sediada
em Santa Maria da Feira, tem como sócios-gerentes Pedro Sardinha e Rui Costa, ambos já com experiência anterior no ramo automóvel.
Esta oportunidade de negócio
surgiu quando a Mercedes proibiu a revenda de peças originais,
possibilitando o aparecimento da
Merpeças como uma alternativa,
de forma a preencher essa lacu-
na no mercado.
As peças vendidas por esta empresa são similares às originais, mas
a um preço acessível e nunca descurando da qualidade. Na maior parte dos casos, a diferença do preço
dos produtos vendidos pela Merpeças chega mesmo a ser metade do
valor praticado pela marca.
Na actual conjuntura económica,
este projecto acaba por ser uma
oportunidade, visto que apesar dos
carros não serem vendidos, têm de
ser reparados.
Segundo Rui Costa, sócio-ge-
rente da Merpeças, a empresa
destaca-se por “trabalhar com uma
gama de pastilhas de travão de cerâmica, o que, além de ter uma travagem mais eficaz, não suja as
jantes. Na nossa opinião é um produto de qualidade superior à que
existe na origem”. Além de vender
peças, a empresa marca a diferença porque também presta apoio
técnico aos clientes.
A Merpeças comercializa os seus
produtos essencialmente para o
mercado empresarial, embora possua também alguns clientes particulares, conseguindo chegar a todo o
território nacional. Por outro lado,
conseguem exportar peças para
países como Angola, Espanha e Finlândia.
No ano passado, a empresa conseguiu facturar cerca de 120 000€
e os gerentes ambicionam um
crescimento até aos 360 000€.
Pedro Sardinha lança o desafio a
futuros clientes: “Experimentemnos. Temos visto que os clientes
que estavam mais ligados às peças de origem, quando experimentam os nossos produtos, ficam
connosco”.
Rua Ferreira de Castro, nº 21D, R/C
4520-227 Santa Maria da Feira
tel. 256 360 147
fax 256 303 090
[email protected]
www.merpecas.com
www.facebook.com/Merpecas
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Portugal Inovador
Tecnologia de ponta
e qualidade de serviço
A Mourauto trabalha em parceria com a Bosch desde
1999, por convite da marca para a representar o
conceito Bosch Car Service.
Iniciada numa pequena oficina,
em 1979 e, mais tarde, com a passagem de testemunho a uma nova
geração, a Mourauto justifica hoje
a sua credibilidade, com a atribuição do título de Bosch Car Service,
por parte da marca Bosch.
Esta oficina que actualmente
conta com 14 funcionários, é especialista no Diagnóstico e Reparações de avarias e encontra na Injecção Diesel a sua especialidade.
No entanto, esta empresa de Santa Maria da Feira oferece aos seus
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clientes um vasto leque de serviços, desde a mecatrónica e electrónica, à mecânica, instalação de
viaturas a GPL e à Reparação e
Instalação de Tacógrafos, sendo
centro de ensaio acreditado pelo
Instituto Português da Qualidade.
Embora a Mourauto trabalhe
também com particulares, é principalmente para outras empresas
que presta serviços. “Nós trabalhamos muito business-to-business.
As marcas oficiais com as quais
trabalhamos não são encarados
como concorrentes, são nossos
parceiros e clientes”, afirma Joana
Oliveira, sócia-gerente da empresa.
Munida de equipamentos de tecnologia de ponta, esta oficina pode
fazer a manutenção e revisão de
todas as viaturas, mantendo a garantia original da marca.
Embora o país atravesse uma fase complicada a nível financeiro, a
Mourauto vê nesta altura uma
oportunidade para o seu negócio.
Este facto explica-se pelo aumento da idade do parque automóvel
nacional, o que implica um maior
recurso à reparação das viaturas.
A Mourauto tem nos concelhos
de Santa Maria da Feira, Porto-Sul
e Aveiro-Norte a sua maior área de
intervenção, embora chegue tam-
bém a outros distritos do país.
O principal projecto para o futuro
é a internacionalização da empresa com um produto próprio. Os países para a internacionalização encontram-se ainda em segredo. A
Mourauto tem também previsto para breve o processo de certificação
de qualidade, embora todos os padrões de qualidade que tem de
cumprir sejam já baseados nos requisitos da Norma ISO 9001, norma esta já implementada nos serviços que presta e nos processos
da empresa.
De destacar ainda que a Mourauto se encontra com uma campanha de Verão oferecendo aos
seus clientes o carregamento de ar
condicionado, com desinfecção e
IVA incluído, por 35€ e ainda com
15% de desconto para a substituição do filtro de partículas.
Portugal Inovador
“Missão, valores e visão”
Com 19 anos, Joana
Pinho é a gerente da
AmazingField. A empresa surgiu há um ano e
meio, com a formação
de uma equipa que partilha um ideal comum:
inovar as artes gráficas.
Cinco profissionais, de diversas
áreas, compõem a equipa da
AmazingField. Após analisarem o
mercado, viram uma oportunidade
de trazer algo novo: “Pensamos
constantemente em mudança, todos na nossa área se direcionavam só àquele produto e não saíam
do vulgar. Nós tentámos mudar a
inovação e a criação. Lançámos
produtos novos no mercado e tentamos modernizar as empresas,
que são os nossos grandes clientes. Limitamo-nos ao vulgar mas
também ao invulgar”, diz a jovem
directora.
Tendo já algumas patentes gráficas pensaram em contra-ciclo: “Não
vamos ficar parados porque o mercado está difícil, vamos criar algo
para o revolucionar”, adianta. Hoje,
com ano e meio de existência, possuem uma vasta carteira de clientes
em Portugal, Angola e Moçambique.
Fazem todo o tipo de produto gráfico, desde flyers a caixas e impressões, ao mesmo tempo que tentam
dar um toque diferente a cada trabalho. “Por exemplo, uma caixa que é
quadrada porque não a fazer redonda? Se é diferente chama a atenção”, sorri Joana, referindo que “fazem tudo o que é possível fazer em
linha gráfica e que, apesar de não terem ‘material de ponta’, sabem usá
-lo ao máximo.
Neste momento já cresceram
15% em relação a 2012. A sua
política de negócio faz-se através
do conhecimento e confiança
com o cliente: “Cada cliente é o
nosso melhor cliente, é uma das
nossas políticas, contudo temos
cuidados com as empresas com
que nos relacionamos por causa
do crédito malparado”, explica a
gerente. Para além disso, possuem uma rede de parceiros, em
que se contam várias empresas
de contabilidade, informática com
quem trocam ideias e direccionam clientes.
No futuro, querem apostar na internacionalização, pois já têm contactos nesse âmbito. “O nosso lema é mantermo-nos no mercado e
todos os anos, no mínimo, mantermo-nos iguais ao ano anterior, mas
apostando sempre no crescimento”, conclui Joana Pinho.
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Portugal Inovador
50 anos ao serviço
da energia
Maria Helena Cabanelas Gautier e Joaquim José
Cabanelas Gautier são os dois sócios-gerentes da
Gautierenergia. Fundada pelo seu pai em 1963,
conta com diversos prémios de excelência e comemorou em Janeiro as bodas de ouro.
A Gautierenergia começou em nome individual por Joaquim Gautier
Simões Dias, pai dos actuais gerentes. Inicialmente agente da SONAP,
distribuía apenas gás tendo adicionado, mais tarde, a venda de electrodomésticos. Com a fusão da Sonap e a
Gás Cidla (Petrogal) em 1976, ficaram
com a representação da Galp gás em
Santa Maria da Feira. Em 1991 iniciaram as instalações de redes de gás
em edifícios aproveitando o boom da
construção. Por volta de 2000, aproveitaram a procura de gasóleo de
aquecimento para habitações e adicionaram, até hoje, essa valência
assim como o gasóleo rodoviário para empresas com frotas.
Actualmente, com sete colaboradores, actuam em três áreas: Gás
em garrafa, Combustíveis a granel
(entrega de gasóleos ao domicilio) e
Balcão de atendimento gás natural e
electricidade. “Desde há dois anos
para cá temos um balcão da Lusitaniagás / Galp Power. Com a entrada
do mercado livre também fazemos
contratos para a electricidade”, diz
Helena Gautier.
Cartão de cliente
Gautierenergia, uma
mais-valia para o cliente
Com clientes particulares na sua
maioria, actuam em Santa Maria da
Feira a nível do gás e entre Douro e
Vouga, no gasóleo. A concorrência levou a Gautierenergia a criar o cartão
de cliente que permite a troca de pontos por descontos. Para além disso,
possui uma linha verde gratuita: “O
cliente liga e, em menos de duas horas, vamos a sua casa, trocamos a
garrafa e o cliente não tem que fazer
nada”, afirma a empresária.
Prémios em tempos de crise
A Galp tem um programa a nível
nacional de excelência de serviços
que avalia os seus revendedores.
Nesse âmbito, a Gautierenergia ficou em primeiro lugar a nível nacional por mais de uma vez, mantendose regularmente no top 10 da classi-
ficação. “Estes prémios são um orgulho. Em termos financeiros são
muito estimulantes porque isso traduz-se no crescimento da empresa”,
sorri a empresária, adiantando que
“a certificação segundo a Norma
ISO 9001 veio controlar a organização a todos os níveis, devido ao seu
carácter de exigência.”
Em 2011 a empresa viu o volume
de negócio aumentar, mas em 2012
caiu principalmente ao nível do gasóleo de aquecimento por causa subida do IVA e ISP.
Futuro sustentável
Para a empresa, o objectivo é claro: manter-se nos dez primeiros no
serviço de excelência da Galp durante o ano de 2013 e manter o volume de negócios actual. Para o seu
irmão, é importante focarem-se no
cliente final de gás: “Queremos ter
um processo mais directo com o
consumidor final, assim podemos ter
preços mais competitivos”, conclui.
A empresa pretende continuar a actuar no mercado de forma direccionada para o cliente final. A parceria
com a Galp energia mantém-se sólida e continua a ser fulcral para o negócio.
PEDIDOS DE GÁS/GASÓLEO
Rua Luís de Camões, 43
4505-357 Fiães • Portugal
Telefone: 227 459 714 • Fax: 227 459 041
www.gautierenergia.com
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800 20 00 45
CHAMADA GRATUITA
Portugal Inovador
Na vanguarda da
reparação automóvel
É desde jovem que Carlos Bastos está ligado aos
automóveis e cedo se
apercebeu do funcionamento desta indústria.
Criou a CMB Auto para se
distinguir pela excelência.
Com apenas 23 anos criou a
CMB Auto para trazer algo mais ao
sector da reparação automóvel. O
seu desejo era construir um pavilhão equipado e preparado para
dar assistência a todos os níveis.
“Olhei para o mercado e reparei
que não queria ser mais um. Com
essa ideia os clientes têm sido conquistados, um por um”, afirma o
empresário.
Em 2010 resolveu apostar no
seu ideal e, após uma procura
cuidada, mudou-se para as actuais instalações. Com a mudança aumentou o leque de serviços
e a sua qualidade, na medida em
juntou chaparia e pintura à assis-
tência mecânica, electrónica e
comércio.
A empresa direcciona-se para
carros de gama alta, não descurando gamas inferiores ao garantir
o bom serviço a clientes de todo o
país. “Seguimos à risca as normas
do fabricante. Prestamos o melhor
serviço mediante as normas muito
rigorosas que nos são impostas,
quer da legislação, quer da marca”, refere o director.
A CMB Auto conta com nove colaboradores especializados e
certificados externamente, pelas
marcas. A empresa possui softwares homologados pelas marcas, permitindo a mesma da assistência da raiz, a preço reduzido. Para além da reparação, tem
ainda lugar a comercialização de
automóveis em menor escala:
“Quando alguém se dedica só ao
stand, fica sem espaço para a reparação”.
Com a crise a dificultar todos os
negócios, Carlos Bastos afirma
que não impediu o crescimento da
empresa: “Fechámos 2012 com a
facturação mais alta. A crise é boa
para saber a posição que a empresa ocupa no mercado”.
Para o empresário, deveria haver mais fiscalização pois “infelizmente há pessoas neste ramo que
não trabalham com seriedade”.
Existe a ambição de crescer e o
sucesso passa por continuar a fazer mais e melhor. Desde 1998 que
a empresa cresce sempre anualmente: “Há um projecto para montar uma filial no estrangeiro, pois
alguns mercados estão ainda inexplorados”, conclui o empresário.
Reparação e Comércio de Automóveis
Rua Natália Correia, nº310 | Zona Industrial do Monte Grande
4505-222 Fiães | S.M. Feira
Tel./Fax: 256 911 450
[email protected]
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Portugal Inovador
Os capitonês em sua casa
Foi num ambiente intimista e acolhedor que Pedro
Vilar recebeu a Portugal Inovador para uma conversa sobre a Efeito Capitonê. Um projecto que transforma cada espaço num lugar único e especial.
É no antigo Grémio que se situa
actualmente a Efeito Capitonê. A forma como cada divisão está decorada, a suavidade das cores, o design
arrojado, o saber depositado na escolha de cada pormenor, rapidamente convence quem visita a loja
de que não haverá melhor equipa
para transformar o seu espaço. “Nós
transmitimos em cada trabalho a
paixão que temos pelo que fazemos.
Queremos que o nosso cliente goste de estar na sua própria casa, que
se sinta satisfeito. E, por isso mesmo, nós não fabricamos projectos
em série, absorvemos o que a pessoa quer e transformamos isso num
espaço à sua medida. É aquilo a que
eu costumo chamar de psicologia da
decoração”, começa por descrever o
gerente.
A experiência de 15 anos de Pedro
Vilar - e que vai sendo transmitida
para a sua equipa - permite a concretização de sonhos realizados
através do profissionalismo e sensi-
bilidade de quem sabe ouvir o que o
cliente deseja e colocar em prática.
“A Efeito Capitonê é uma empresa
muito abrangente. Actualmente, temos capacidade para fazer um projecto chave na mão. Eu costumo dizer que somos um alfaiate de interiores. Tanto estamos habilitados, através de parcerias, a fazer toda a remodelação, como podemos realizar
apenas a decoração de interiores”,
explica o gerente, para quem a satisfação e o bem-estar dos clientes é
primordial.
Desengane-se se pensa que a diversidade de soluções apresentada
pela Efeito Capitonê fica apenas por
aqui. Os capitonês, como Pedro Vilar gosta carinhosamente de chamar
à sua equipa multifacetada, para
além de comercializarem marcas internacionais de mobiliário, tecidos
ou sofás, estão também habilitados
a desenhar os mesmos, ou apenas
personalizá-los ao seu gosto. “Gostamos de deixar a nossa marca em
cada cliente que pode orgulhar-se
de ter uma peça única e personalizada em sua casa”, conta o designer.
Direccionados para uma classe
média-alta, a Efeito Capitonê não
abdica de apostar numa qualidade
indiscutível, nem que para isso tenha que prestar um serviço menos
em conta. Seja em habitações, na
restauração ou em hotéis, o atelier
tem projectos realizados e reconhecidos por todo o país. Angola, Moçambique ou Dubai estão na mira de
Pedro Vilar e da sua equipa para,
quem sabe num futuro próximo, lá
deixarem a sua marca capitonê.
Se ficou curioso para conhecer um
pouco mais sobre a empresa, visite
a sua página no Facebook: https://
www.facebook.com/efeitocapitone.
interiores.
Atelier e Showroom Efeito Capitonê Interiores Rua Professor Egas de Moniz, n.º3 | 4520-244 Santa Maria da Feira | GPS:40.927140-5.47889
telefone: 256 372050 | www.efeitocapitone.com | [email protected] | https://www.facebook.com/efeitocapitone.interiores
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Portugal Inovador
Há 63 anos a produzir rolhas
Desde 2001 que a corticeira Lima Vanzeller e
Leal tem obtido a certificação do Código Internacional das Práticas
Rolheiras, o que mostra
o valor da empresa e
credibilidade perante os
clientes.
A empresa Lima Vanzeller e Leal
é uma corticeira situada em Lourosa que surgiu em 1950. Inicialmente formada por duas famílias, a
partir de 1983, esta empresa ficou
a ser administrada apenas pela família Leal.
Nuno Leal, filho do gerente Alberto Leal, explica-nos a realidade da
empresa, “actualmente somos uma
empresa sólida e a maior corticeira
em Lourosa, porque conseguimos
resistir às grandes crises existentes
ao longo do tempo, incluindo as crises do próprio sector”.
Actualmente com 48 funcionários, esta corticeira tem como especialidade a produção de rolhas
para vinhos, fabricando cerca de
40 milhões de rolhas por ano.
Com uma taxa de exportação de
cerca de 40% e a fornecer vários
países do mundo, a empresa conhece os riscos deste tipo de negócios. “Grande parte do material
que fazemos é para exportação. Já
somos uma empresa exportadora
há muitos anos. Apesar dos riscos
que corremos, a exportação tem
outras mais-valias que podemos
transmitir aos clientes, porque o
mercado interno é muito pequeno”,
afirma Nuno Leal.
A corticeira Lima Vanzeller e Leal
diferencia-se pela seriedade e rigor com que enfrenta o negócio,
como refere Nuno Leal, “sabemos
que os produtos que entregamos
aos nossos clientes no dia 1 de Janeiro serão exactamente iguais
aos que vamos entregar no dia 31
de Dezembro do mesmo ano”.
Porém, esta corticeira não se
preocupa apenas com os lucros do
seu negócio, uma vez que sabe que
os seus clientes necessitam de ganhar dinheiro com os seus produtos.
Neste momento, o sector da cortiça vive tempos de alguma dificuldade, uma vez que a cortiça dos últimos anos não tem saído com a
melhor qualidade. Algumas das soluções que Nuno Leal aponta para
este problema são a renovação
das árvores e a limpeza que deveria ser feita em volta dos sobreiros.
Apesar destas dificuldades, a
corticeira Lima Vanzeller e Leal
passa um pouco ao lado da crise,
uma vez que o segredo está na
compra da cortiça, como conclui
Nuno Leal, “não há milagres. Só
com muita experiência é que se
consegue fazer bons negócios na
compra da cortiça”.
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61
Portugal Inovador
Líderes na qualidade
de serviço
Pioneira em Portugal na apresentação de serviços
que revolucionaram o sector da galvanização, a
Eurogalva continua a ser uma das mais modernas
empresas de galvanização da Europa.
A Eurogalva nasce em 2007 através de uma joint-venture de três
empresas na área da metalomecânica. Volvidos seis anos, a empresa que hoje é detida na totalidade
pelo Grupo Cillo, SGPS, SA, é já
uma referência no sector da metalomecânica em Portugal, em particular na área dos tratamentos anticorrosivos diz Sérgio Oliveira, director comercial da empresa.
Distinguindo-se como uma das
mais evoluídas e tecnologicamente dotadas instalações da Europa,
a Eurogalva possui uma capacidade instalada de cerca de 40 mil toneladas/ano. Com tinas de 13 metros de comprimento está preparada para responder à esmagadora
maioria das solicitações do mercado. A Eurogalva foi pioneira em
Portugal na apresentação de serviços que revolucionaram o sector:
“Quando entrámos no mercado,
este dependia apenas de um galvanizador de grandes dimensões e
os clientes estavam obrigados a
longos prazos de entrega e a preços menos competitivos. A Eurogalva aparece com os serviços
GalvaExpress [permite a galvanização no próprio dia] e Galva24
[permite a galvanização no prazo
de 24 horas] e forçou todos os concorrentes a uma rápida adaptação
dos seus serviços e forma de estar
no mercado. O mesmo se passa
com o acabamento pós-galvanização dos materiais. A Eurogalva foi
o galvanizador que apostou na implementação e melhoria deste serviço associado e que “catapultou”
a qualidade do serviço da galvanização no mercado nacional”, frisa
Sérgio Oliveira.
Essa diferenciação de serviço
permite à Eurogalva uma fidelização contínua dos seus clientes:
“Dependemos directamente do trabalho existente nas metalomecânicas nacionais, pelo que a nossa
aposta passará sempre pela soli-
dez das relações de parceria com
estas indústrias. Por outro lado,
não nos podemos esquecer que
existe no Grupo Cillo uma metalomecânica de referência no panorama nacional e futuramente também a nível internacional, a Metalocar – Indústria de Metalomecânica, SA, e a EuroGalva faz obrigatoriamente parte da sua estratégia.
O nosso objectivo é manter a liderança de mercado não pelo volume
de toneladas galvanizadas, mas
pela qualidade de serviço prestada
e sermos percecionados pelos
nossos clientes como o parceiro
certo em tempos que se adivinham
adversos e se procuram as melhores soluções ”, avança Sérgio Oliveira.
Especialistas em Galvanização
R. Padre António Vieira, nº183
Zona Industrial de Monte Grande • 4505-316 Fiães VFR
Telefone: +351 256 919 080
Fax: +351 256 919 089
www.eurogalva.pt
Página Exclusiva
62
Rua Sacadura Cabral, 19A | 7520-239 SINES | Tel. 269 634 751/2 | E-mail: [email protected] | http://www.residencialveleiro.com/
Portugal Inovador
Um dos melhores
projectos educativos
do país
A ANQ, actual Agência Nacional para a Qualificação e
Ensino Profissional, qualificou o projecto educativo da
Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro como
um dos seis melhores e mais consistentes do país.
Inicialmente a funcionar como
uma secção do liceu de Aveiro, o
Agrupamento de Escolas Ferreira
de Castro está sediado na Escola
Básica e Secundária Ferreira de
Castro que é hoje uma das escolas
de maior renome em Oliveira de
Azeméis.
Tornando-se uma escola autónoma, é em 1979 que se passa a designar com o actual nome, em honra
do seu patrono, o escritor Ferreira de
Castro.
Desde cedo, esta escola centrou a
sua oferta formativa nas Humanidades, Ciências Naturais e Artes Visuais, sendo estas as três áreas fundamentais do ensino regular secundário. Por outro lado, estão ainda
presentes os cursos profissionais de
educação e formação e os cursos
EFA.
Desde o ano lectivo 2011/2012,
para além do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, com
cursos Científico-Humanísticos e
Profissionais, a escola passou a integrar o 2º ciclo do Ensino Básico,
cujos alunos beneficiam de prolongamento de horário (ATL), em funcionamento também nos períodos
de interrupção lectiva.
Por outro lado, este Agrupamento
Escolar disponibiliza também um
serviço de Psicologia e Orientação,
um Gabinete de Apoio aos alunos,
um Gabinete de Informação ao aluno e o espaço Diversão Solidária.
Por imposição superior e, no âmbito
da reestruturação a nível nacional, o
Centro Novas Oportunidades foi enPágina Exclusiva
64
cerrado em 2012, estando neste
momento em processo de elaboração uma candidatura a Centro de
Qualificação e Ensino Profissional.
Com instalações totalmente requalificadas, no âmbito do Programa
de Modernização da empresa Parque Escolar, o pessoal docente desta escola é constituído por 133 professores, sendo que 120 pertencem
ao quadro da escola e apenas 13
são professores contratados. Para
além disso, este estabelecimento de
ensino conta também com dois formadores externos, dois professores
bibliotecários, sete educadoras, 14
professores titulares de turma, quatro professores de apoio educativo e
dez professores contratados para
assegurar as Actividades de Enriquecimento Curricular. Quanto ao
pessoal não docente, este é constituído por oito assistentes técnicos,
23 assistentes operacionais na escola sede e cinco nas escolas EB1 e
um psicólogo.
Aos alunos que frequentam esta
escola são incutidos valores como o
humanismo, a democracia e a equidade. Valores estes presentes também no Projecto Educativo da escola. No ano lectivo 2012/2013, a população escolar deste estabelecimento de ensino contou com 1513
alunos, distribuídos por 51 turmas
da escola sede. Contou ainda com
21 turmas de Educação Pré-Escolar
e de 1º ciclo.
Ilda Ferreira, directora do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, afirma que há uma significativa
taxa de empregabilidade e de prosseguimento de estudos nos cursos
profissionais oferecidos pela escola.
No que respeita ao curso TGPSI, “o
curso profissional de Técnico de
Gestão e Programação tem uma taxa de cerca de 42% de alunos que
prosseguem os estudos e 15% de
taxa de empregabilidade. Simultaneamente, cerca de 40% dos alunos
conseguiram aceder ao Ensino Superior”. É de referir, ainda, que uma
parte dos formandos deste curso opta pelo prosseguimento de estudos
no Ensino Superior. Os alunos que
não pretendam ingressar no Ensino
Superior podem prosseguir os estudos ao frequentar um CET. Salientou igualmente que alunos do Curso
Técnico de Design têm recebido prémios significativos, nomeadamente,
o 1º Lugar no Grande Concurso
Educacional Sqédio com o projecto
do Parque Infantil angry Birds e um
prémio de Design concedido pela reputada empresa Celar. Os alunos
dos cursos de Animação Social e
Animação de Eventos são também
convidados regularmente a colaborar com a Câmara Municipal de OAZ
nas actividades por ele desenvolvidas.
O modelo de ensino desta escola
tem sido adaptado ao longo dos
anos, de forma a acompanhar a evolução da sociedade, como conclui a
directora da Escola, Ilda Ferreira,
“tem de haver uma forma diferente
de encarar a sala de aula por parte
de todos os actores, principalmente
dos professores”.
Rua Dr. Silva Lima | Lações de Cima | 3720-298 O. Azeméis
Fax 256 681 314 | Tel. 256 666 070 | www.esfcastro.pt
OFERTA FORMATIVA 2013-14
Educação Pré-escolar e 1º Ciclo
2º Ciclo do Ensino Básico
ATL para alunos do 2º ciclo no período pós-letivo
Atividades de tempo livre
Prolongamento de horário até às 19:00 horas
3º Ciclo do Ensino Básico
Línguas: Inglês, Francês
Oferta de Escola: Educação Tecnológica, Educação para os Media
Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos
• Ciências e Tecnologias
• Línguas e Humanidades
• Ciências Socioeconómicas
• Artes Visuais
Cursos Profissionais - nível 4*
(habilitações de acesso: 9º ano de escolaridade)
• Técnico Organização de Eventos
• Técnico de Design
• Técnico de Gestão
• Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos *
Ensino Articulado
Cursos de Educação e Formação de Adultos
•T
écnico de Relações Laborais (EFA ou Aprendizagem)
•T
écnico de Turismo Ambiental e Rural (EFA ou Aprendizagem)
• Técnico de Controlo Alimentar (EFA ou curso de Aprendizagem)
• Técnico de Design de Moda (Curso de Aprendizagem)
• Técnico de Vidro (EFA ou Curso de Aprendizagem)
* sujeitos a aprovação
Portugal Inovador
Ensino empenhado e transversal
A EFTA - Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro, acredita que a formação na área da
hotelaria e turismo é uma mais-valia para os seus alunos. De acordo com estudos recentes, o sector do
turismo é a maior actividade exportadora do país, tendo contribuído com 13% para o total de exportações,
gerando 8% de emprego e criando 9% da riqueza portuguesa.
Formada em 2006, a EFTA prima
pela excelência, rigor e sustentabilidade. É um estabelecimento privado
de ensino secundário que acolhe
cerca de 250 alunos. Com fortes ligações à comunidade, a EFTA contribui para o desenvolvimento das
qualificações no sector do turismo,
no âmbito nacional e internacional.
Formação em
Contexto de Trabalho
Para o desenvolvimento da formação em contexto do trabalho, parte
integrante do percurso curricular, a
escola estabelece parcerias, em todo o país, com entidades nas áreas
da hotelaria, restauração e turismo.
Para o director, Manuel Torrão, “mais
importante que as parcerias, é o
acompanhamento que dão aos alunos ao longo do estágio. Eles sentem-se apoiados e motivados, evitando possíveis desistências e prevenindo comportamentos desviantes que, caso existam e considerados graves, levam à exclusão do estágio e repetição no ano seguinte”,
explica.
Emprego com saldo positivo
No ano lectivo de 2011/2012, o
Curso Técnico de Turismo obteve
63% de taxa de conclusão, 75% de
empregabilidade, 25% de empregabilidade na área de formação e
25% de taxa em prosseguimento
de estudos. No Curso Técnico de
Recepção foram obtidos 28% de
taxa de conclusão, 60% de empregabilidade, sendo que esta,
na área de formação do curso, foi
de 20%, e taxa de prosseguimento de estudos de 40%. Embora o
presente ano letivo ainda não tenha terminado, e por isso ainda
não haja dados definitivos, a
EFTA tem conhecimento que os
alunos do curso técnico de Restauração na variante de cozinha
-pastelaria estão quase na sua
totalidade inseridos no mercado
do trabalho. E que diversos alunos do curso técnico de Recepção e Turismo foram admitidos
em unidades hoteleiras. “Os alunos têm sido admitidos nos quadros de pessoal dos parceiros,
através do estágio extracurricular,
Vânia Marinho
18 anos, técnica de Turismo
Estagiou na empresa Bik&vento, em
profissional ou até mesmo com
contracto de trabalho”, adianta o
director. A Escola tenta sempre
proporcionar uma boa integração
sócio- profissional dos seus alunos
e incentivar à progressão para o
ensino superior.
Imagem de marca
O uso obrigatório de uniforme
caracteriza e distingue a escola:
“Esta imagem de marca está ligada ao uso correcto e espontâneo
do uniforme que, como referem os
alunos, primeiro estranha-se e depois entranha-se”, sorri o director.
Outro aspecto da EFTA é o conhecimento da realidade social e familiar dos alunos, permitindo na grande parte das vezes antecipar e debelar o problema. “Aspecto diferenciador é também a formação cívica que se tem vindo a incutir nomeadamente o respeito pelos outros, a tolerância, a imagem e apresentação individuais que, aliados
ao rigor e profissionalismo, são características com as quais um técnico deve encarar a sua profissão”,
evidencia o mentor.
A missão
Com a sua prática de ensino de
excelência, a EFTA tem qualificado profissionais com as ferramentas não só práticas como humanas, assim como o engenho
de qualificar a escola como um
centro escolar de formação profissional de referência.
Yana Udod
19 anos, técnica de Restauração
na variante de cozinha-pastelaria
Aveiro, na qual trabalha actualmente.
Trabalha no Restaurante Sal Poente, em Aveiro.
Afirma que a “escola foi de grande be-
“Sem dúvida, foi uma fonte de inspiração e de
nefício e que lhe permitiu desenvolver e
oportunidades. Expandiu as minhas capacida-
melhorar as capacidades comunicativas
des e fez-me crescer como pessoa”, sorri Yana.
interpessoais.” “Nunca quis dar a cara
“Fornece-nos conhecimentos, prepara-nos e
ao público, e a escola ajudou-me muito na confiança e na minha rela-
lança-nos correctamente para o mercado de trabalho. Ganhamos mais expe-
ção com os outros”. “Não estou, de todo, arrependida de ter entrado
riência na EFTA do que se fosse numa escola pública”, conclui. Admite que a
na EFTA”, conclui Vânia.
EFTA é uma mais-valia para alunos e empregadores.
Página Exclusiva
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Atingir a excelência
no ensino
A Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento Nuno Álvares, em Castelo Branco, assume a vontade de criar uma unidade orgânica unida, rigorosa e
com capacidade para no futuro se apresentar como
uma referência no ensino público nacional.
A tomada de posse da Comissão
Administrativa Provisória (CAP), a
15 de Julho, no Agrupamento Nuno Álvares, define um novo momento no ensino público de Castelo Branco. A possibilidade de um
aluno poder realizar todo o seu
percurso escolar dentro da mesma
unidade orgânica, que partilha um
único projecto educativo, potencializa o crescimento académico e interpessoal dos seus formandos.
António Carvalho, presidente da
CAP em questão, fala da necessidade de um processo de transição
sereno: “A CAP tem um mandato
que terminará até ao final do ano
lectivo que se avizinha. Até esse
momento, teremos de preparar o
arranque do próximo ano com a
maior serenidade e estabilidade
possível, para que em termos organizacionais se cumpra com tudo
aquilo a que somos obrigados por
lei e se criem as condições necessárias para que seja construído um
novo projecto educativo de raiz para a realidade deste novo agrupamento. Este projecto educativo terá de ser mais do que um somatório dos três projectos educativos
anteriores, existentes quer na Escola Secundária Nuno Álvares,
quer nos agrupamentos Cidade de
Castelo Branco e Faria de Vasconcelos. Este projecto assentará nu-
Página Exclusiva
68
ma aposta clara na diversidade formativa, na criação de condições
que garantam o sucesso educativo
de todos os alunos, numa gestão
rigorosa dos recursos que permitam respostas de qualidade e que
permitam ao agrupamento tornarse uma referência. Tudo isto só será possível com uma perfeita articulação com autarquia, parceiros
como o Centro de Formação Alto
Tejo, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o NERCAB e com toda a comunidade. Estamos cientes
de que um agrupamento fechado
em si próprio, apenas preocupado
com a gestão do dia-a-dia, não tem
futuro”.
Partilhar um objectivo
Certas estão, por isso, algumas
apostas: “Neste momento, estamos empenhados em cumprir a
proposta de rede para o ano de
2013/2014. Temos também algumas relações de parceria que queremos aprofundar, quer com a AP-
PACDM, quer com o Instituto Politécnico de Castelo Branco. São
pontos muito importantes na definição de um agrupamento de inclusão e que se pretende de excelência. Queremos atingir esse nível e
sabemos que só o conseguiremos
se todos o quiserem. Todos são importantes nesta organização e todos podem contribuir dentro daquilo que é o seu conteúdo funcional
e até ir além dele, sempre que possível. Sabemos que profissionais
motivados e valorizados dão mais
de si em benefício da instituição e
dos alunos. Esse é o objectivo”,
reitera António Carvalho.
OFERTA
FORMATIVA
• Educação Pré-escolar
• Ensino Básico
• 1º Ciclo
• 2º Ciclo
• 3ª Ciclo
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AE
Escola sede:
ESCOLA SECUNDÁRIA
NUNO ÁLVARES
Avenida Nuno Álvares
6000-083 Castelo Branco
Telefone: 272 340 550
Fax: 272 220 340
[email protected]
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Portugal Inovador
Um exemplo municipal
Ao fim de 12 anos a ocupar o lugar da presidência, Amândio Melo está prestes
a concluir o seu último mandato à frente da Câmara Municipal de Belmonte.
Uma carreira recheada de empreendedorismo que ajudou a colocar o município no mapa.
Belmonte é hoje um dos raros
exemplos do que se pode considerar um município vivo no Interior do país. Com apenas sete mil
habitantes, o concelho soube valorizar toda a sua história e, com
dinâmica, tornar-se um ponto de
visita obrigatória para todos os
que se encontram no distrito de
Castelo Branco.
Município com cultura
Em Belmonte nasceu um dos
mais célebres navegadores de
Portugal. Pedro Álvares Cabral, o
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eterno descobridor do Brasil, foi
devidamente homenageado com
a criação do museu dos Descobrimentos e cativante na sua terra natal. A este se juntou uma rede de museus diversificados que
recebem uma média de 70 mil visitantes por ano. Em jeito de retrospectiva, Amândio Melo assume o papel da CM Belmonte no
trabalho exaustivo de promoção
do turismo no concelho: “Fizemos
muito pela qualificação e criação
desta rede de museus em Belmonte. Sempre houve uma forte
aposta no turismo e esse é um
facto visível para todos os que
nos visitam. Ao nível cultural é
importante também falar da criação da Praça das Artes, onde fizemos uma Escola de Música,
num edifício recuperado pela CM
Belmonte e que hoje é uma referência na região. Tem 130 alunos
e baseia-se numa articulação
Belmonte-Manteigas. Hoje temos
também a reconhecida Feira Medieval de Belmonte, que beneficia
de todo o potencial existente no
centro histórico do concelho,
atraindo centenas de pessoas todos os anos”.
A comunidade judaica, prova-
velmente a maior activa em Portugal, é uma referência incontornável de Belmonte e um poço de
história a conhecer. “Além do museu judaico, considerado pelo
Daily Telegraph como um dos 30
melhores pequenos museus da
Europa Ocidental, e que é único
na Península Ibérica, Belmonte
conta com um templo judaico, um
rabino, um cemitério judaico e um
Mercado Kosher. Tudo isto num
pequeno município onde convivem quatro religiões distintas e
de forma harmoniosa (judaica,
católica, testemunhas de jeová,
igreja evangélica)”, frisa Amândio
Melo.
A população em
primeiro lugar
Mas nem só de cultura vive Belmonte. Para o autarca, que sempre assumiu uma forte preocupação com a população do concelho, o raio de actuação da CM
Belmonte sempre foi bastante diversificado. “Perceba-se que em
Belmonte, no ano de 2001, não
existia um centro educativo, um
parque industrial, nem todas estas pequenas mudanças que foram melhorando a vida das pes-
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soas. Das primeiras medidas que
tomámos foi a criação de um centro educativo. Hoje, ainda todas
as freguesias têm uma escola do
primeiro ciclo. Construímos o Polidesportivo de Caria e temos
aqui o Estádio Municipal de Belmonte que tem, segundo a distinção da FIFA, um dos seis melhores relvados sintéticos do país.
Fizemos muito pelos jovens, mas
sobretudo pela população no seu
todo. Hoje, todas as localidades
têm um posto médico, tendo a
CM Belmonte cedido uma viatura
ao Centro de Saúde para se deslocar diariamente a estes postos.
Temos Centros de Dia em todas
as freguesias e, até ao final deste mandato, todas elas com excepção de Colmeal Torre, que está em fase de concurso, vão contar com um Lar para acabar com
o isolamento dos idosos. A CM
Belmonte esbateu o problema da
ruralidade através do apoio à pavimentação de quilómetros de estradas rurais, que não eram da
sua competência, por forma a
ajudar os agricultores. Isentamos
também a população - claro que
com custos acrescidos para a Câmara - de taxas de saneamento e
de resíduos sólidos, apresentando também o preço da água das
mais baixas da região Centro”,
frisa Amândio Melo.
Talvez por tudo isto, nas últimas
eleições, a candidatura de Amândio Melo tenha vencido em todas
as mesas de voto, algo que não
acontecia desde 1974. Independentemente da faixa etária, os
habitantes reconheceram o trabalho realizado pela CM Belmonte na melhoria da sua qualidade
de vida.
tes anos em prol do concelho”.
Quanto aos candidatos, o autarca
é pragmático: “Dos prováveis
eleitos, um foi já presidente durante seis anos e o outro foi vereador nos últimos 12 anos, por
isso conhecem muito bem o concelho e têm obrigação de fazer
um bom trabalho. Isto claro, se o
quiserem fazer e se quiserem estar ao serviço das populações
24h por dia, porque essa é a verdadeira missão dos autarcas”,
conclui.
Passagem de testemunho
Amândio Melo confessa sair de
consciência tranquila: “Fiz sempre o melhor que pude e sabia,
por isso estou tranquilo. A história
encarregar-se-á de avaliar todo o
trabalho realizado ao longo desPágina Exclusiva
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Portugal Inovador
“Construímos
os seus sonhos”
A Sildicons surge em 2004 direccionada para a
construção e obras públicas. Com o intuito de criar
uma empresa dinâmica, o sócio-gerente Nuno Dias
foca-se num público mais exigente.
O serviço fulcral da empresa, dirigida pelos irmãos José Dias e Nuno
Dias, é a construção de vivendas
‘’chave-na-mão’’, de estilo contemporâneo. No entanto constroem todo
o tipo de edifícios, com qualidade,
para o sector público e privado, em
qualquer zona geográfica do país
tendo já actuado na grande Lisboa,
Aveiro, Viseu, Alentejo, Algarve, e
participado em algumas obras de referência nacional, bem como, Balneário Termal de S. Pedro do Sul, Viseu, Balneário Termal do Cró no Sabugal, entre outros.
A construção não detém a exclusividade do serviço da Sildicons, na
medida em possui outras vertentes
de negócio: “Fazemos o restauro de
todo o tipo de obras, dependendo do
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tipo de cliente e projecto. Além disso
temos mais uma empresa que não
pertence ao grupo, que se dedica à
promoção imobiliária e que neste
momento está um pouco parada devido à conjuntura económica” refere
Nuno Dias.
Actualmente com 15 colaboradores directos, a empresa tem em
mente a actualização, e nesse sentido, promove a presença em feiras e
promove a formação dos seus associados. “Quer no restauro, quer na
construção, que está ter um desenvolvimento em relação ao que acontecia há alguns anos, queremos
acompanhar o mercado, nomeadamente de determinados produtos a
aplicar e também atender às exigências dos donos de obra e participação e arquitectos, que têm um papel
fundamental na construção”, confirma o sócio-gerente.
Conjuntura desfavorável
O gerente não analisa favoravelmente o sector, e no que diz respeito à Sildicons, baixou signitivamente
o volume de facturação: “Ainda não
tivemos falta de trabalho, mas já é
mais ponderado. Tem havido alguma preocupação porque os preços
andam muito competitivos e de cer-
ta forma desiguais. Concorremos
com empresas de estrutura diferente que têm menos condições e menos custos mas o produto final também é só diferente”, adianta o empreiteiro.
Expansão necessária
O actual objectivo da empresa é
manter os postos de trabalho. Para
além do pessoal fixo têm parcerias
com sub-empreiteiros, de forma a
reduzir os custos e manter o patamar de qualidade: “Ambicionamos
expandir a Sildicons no mercado estrangeiro, mas o foco actual, é a expansão nacional, em especial no
restauro e reabilitação. Em Setembro vamos dar início a mais uma
obra em Lisboa. A área geográfica
para nós não é importante, importante são os projectos que executamos”, determina o empresário.
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Totalidade energética
A Inforgás atingiu a maturidade pela mão de Luís
Godinho. Com um passado dedicado à área da instalação de redes de gás, o único gerente da empresa sediada no Fundão apresenta serviços que contemplam todas as valências do sector.
A empresa surge em 1995 como
distribuidora de gás em garrafa da
marca BP. Ao longo dos anos seguiu
a área do gás em reservatórios, ao
proporcionar aos clientes a forma de
receber gás em segurança e a um
preço mais competitivo. Executam
trabalho de instalação e são certificados como entidade exploradora
de classe 1, actuando em todo o distrito de Castelo Branco e Guarda.
Mais tarde surgiu a oportunidade de
centralizarem os serviços na zona
industrial do Fundão e, consequentemente, outros ramos que viriam a
dar frutos, nomeadamente a climatização e a comercialização de gases
freons para arrefecimento. “Temos
uma central em que fazemos o nosso próprio enchimento, garantindo
Sede: Zona Industrial do Fundão, Lote 171
6230 Fundão
T. 275 776 644 F. 275 771 331
Filial: Rua Pedro Álvares Cabral, nº 74
6250 Belmonte
T./F. 275 911 260
assim uma resposta rápida de fornecimento aos nossos clientes. Continuamos a desenvolver as nossas redes de distribuição de gás e vamos
apostar este ano no posto de GPL
auto para venda ao público, já tendo
o licenciamento aprovado pela Câmara Municipal”, diz o empresário.
O volume de facturação da Inforgás deve-se, na sua maioria, ao gás
para particulares e empresas, contudo a energia solar e os gases refrigerantes têm providenciado uma cota
muito interessante. Esta inclusão de
serviços surgiu da exigência da presente conjuntura e é suportada por
14 colaboradores especializados e
certificados pela DGE. De destacar
ainda que foram nomeados pela BP
Portugal no seu programa Excelência, pelo excelente desempenho
desde 1998 a 2004 e de 2008 a
2011.
Garantia de qualidade
A empresa tem evoluído na aposta de uma postura de estar séria no
mercado e de uma política contínua
na área de segurança, formação e
valorização dos seus colaboradores, responsabilidade social, inovação em termos informáticos e maquinaria para as obras. Em termos
de viaturas a Inforgás tem envidado
esforços no sentido de renovar a frota de modo a garantir padrões máximos de segurança. Para além de ser
uma firma certificada pela NP EN
ISO 9001:2008, a qualidade dos serviços é garantida pela própria BP,
que audita semestralmente a empresa: “Temos um sistema de qualidade interno em que somos avaliados na área da segurança, serviço
ao cliente, qualidade em obra, imagem e organização estratégica. É
uma mais-valia para a garantir a
qualidade do que fazemos”, explica
o gerente.
Sempre a crescer
Nos últimos dois anos a Inforgás
manteve a facturação na área do
gás, mas aumentou ao nível da
energia solar e dos gases refrigerantes. “Este ano perspectiva-se um ligeiro crescimento a nível de vendas”, sorri Luís Godinho, que não
desmente a possibilidade de alargar
o seu raio de acção: “Dependendo
do crescimento podemos ponderar
a expansão para fora dos dois distritos, mas para já o objectivo é servir
cada vez mais e melhor os clientes
do distrito de Castelo Branco e Guarda”, conclui.
www.inforgas.pt
[email protected]
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Portugal Inovador
Os primeiros
edredons nacionais
Em 1976 a Brimtêxtil foi responsável pela produção
dos primeiros edredons e resguardos totalmente produzidos em Portugal. Hoje, a marca pertence à empresa Toque Dourado e continua a ser a referência
nacional na produção de têxtil decorativo e funcional.
ção, cuja produção se destina em
70% às grandes cadeias do mercado nacional. Através destes clientes
e de forma indirecta, a Brimtêxtil
acaba por ter 30% de exportação”,
adianta Lino Santos, responsável
pela gestão da empresa.
Produzir novidades
Quase quatro décadas após a sua
inauguração, a Brimtêxtil mantém a
sua matriz de inovação de produto.
Cadeias hoteleiras como o Tivoli,
Quinta das Lágrimas e Altis são alguns dos clientes históricos desta
casa que não pára de alargar a sua
rede de clientes: “Continuamos a fazer decoração de hotéis, directamente ou através de agentes, mas o
trabalho que nos requisitam mudou
um pouco. É um trabalho chave-namão, em que o cliente escolhe o tecido, indica as medidas e nós produzimos de uma forma personalizada.
Estamos a trabalhar, por exemplo,
com clientes na Noruega que só nos
dão as alturas e a dimensão dos cortinados e nunca tivemos qualquer tipo de problema. Apesar de ser um
trabalho feito à distância, os cortinados chegam lá e encaixam na perfeição com as medidas indicadas. Temos um know-how que vem sendo
adquirido desde 1976, que não tem
preço e que hoje faz toda a diferença neste tipo de trabalhos. Depois,
temos também a parte da confec-
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O segredo escondido dentro da
Brimtêxtil é não só o know-how técnico, mas principalmente a vontade de trabalhar com qualidade. Lino Santos explica: “Temos cardas
com 50 anos que nos permitem trabalhar com filamento completo. Isto significa que os nossos produtos
podem ir à máquina, mantendo a
sua forma original. A Brimtêxtil tem
uma gama inovadora de artigos
em lã, que está a fazer muito sucesso nas feiras internacionais em
que temos estado presentes [Heimtêxtil]. Estes produtos são aprovados pela comunidade médica,
especificamente pelo LMARC,
uma vez que, graças à aplicação
de um tecido térmico, permitem
evitar a transpiração do paciente.
Baseado nisto, temos também
dentro do produto em lã - um pequeno filamento que compramos
fora - que serve para os acamados.
É um protector do colchão em lã
que leva uma película superior que
evita as feridas dos acamados.
São produtos que obrigam a despender um pouco mais na compra
da matéria-prima, mas que nos
conferem muito maior aceitação de
mercado. Não é uma aposta na
venda pela quantidade, mas sim
na qualidade”.
Mercado externo
Esta aposta na I&D permite à empresa crescer não só dentro de portas, mas também no mercado externo. “Estamos com uma política de
expansão no mercado sul americano, assim como na Nova Zelândia e
Austrália. Na Europa estamos com
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os mercados de França, Espanha,
Itália, ainda que a maior aposta actual esteja nos EUA, nomeadamente através dos edredons em algodão. Tivemos de nos moldar, tentar
comprar o algodão em bruto e ver
qual era o seu comportamento na
carda, não abdicando nunca de fazer em filamento contínuo para manter sempre a qualidade do produto final. Neste momento estamos já com
amostras desenvolvidas para esse
mercado, para grandes cadeias nacionais, e tem tido uma boa aceitação de mercado”, avança Lino Santos.
O Brasil, apesar de ser um mercado em grande expansão, é também um mercado de difícil afirmação: “É um mercado emergente,
cheio de potencial que, como é óbvio, nos interessa. No entanto,
apesar do interesse demonstrado
por parte dos brasileiros, os negócios não têm tido continuidade…
Talvez não tenhamos ainda encontrado as pessoas certas, como encontramos noutros mercados, mas
seria importante crescer nessa direcção. Para além disso, deparamo-nos com as altas taxas de importação inerentes a este mercado”, destaca o responsável pela
gestão da empresa.
A Brimtêxtil lamenta apenas a falta de apoio da parte do Estado: “Não
concordamos com as actuais políticas do Governo. As medidas tomadas, para supostamente ajudar as
empresas, não passam de utopias
de quem não sabe o que se passa
no terreno. A realidade é que os
apoios ao investimento e internacionalização estão apenas a favorecer
o endividamento das empresas. Felizmente, temos um quadro de 35
profissionais, muito versátil e especializado, que demonstrou estar ao
lado da empresa nos momentos difíceis. Se assim não fosse, não teríamos conseguido ultrapassar as dificuldades e reocupar o nosso posicionamento de mercado”, conclui Lino Santos.
www.brimtextil.pt
Parque Industrial do Tortosendo, Rua F, Lote 29
6200-823 Tortosendo • Portugal
Tel: (+351) 275 954 024 • Fax: (+351) 275 954 623
Email: [email protected]
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Procifisc – Engenharia
de valor acrescentado
A Procifisc amadureceu e hoje assenta em quatro vectores essenciais: qualidade, ambiente, segurança e IDI. Filipe Lourenço, mestre em Engenharia Civil
é a cara por detrás deste projecto.
leque de serviços bastante diferenciado. Prestamos serviços idênticos
ao que as outras empresas oferecem, mas considero que temos serviços muito diferentes”, explica o engenheiro.
Serviços e abrangência
Filipe Lourenço é um empresário
que iniciou a sua profissão numa
empresa familiar de construção civil
e obras públicas. Após quatro anos,
decidiu criar a sua própria empresa
na área da engenharia em nome individual em 2006 e constituiu-a como empresa em 2007. “A empresa
nasce com base nas lacunas que eu
notei existirem no mercado da construção civil e obras públicas, durante
os quatro anos de experiência que tive nessa empresa familiar. Identifiquei essas situações, e vi que existiam oportunidades que poderiam
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ser alvo de criação de valor acrescentado que uma empresa de engenharia pudesse aproveitar.
Após seis anos, a Procifisc está
presente em vários mercados, incluindo o externo, nomeadamente
Angola e mais recentemente S. Tomé e Príncipe, com adjudicação da
fiscalização do Banco Central. Para
além disso, está a fazer prospecção
de mercados na América Latina e
continente africano, o que irá aumentar o actual número de quatro
colaboradores.
“Criei uma empresa que tem um
A Procifisc disponibiliza os serviços normais de uma empresa de engenharia, nomeadamente elaboração de projectos de engenharia, arquitectura e fiscalização de obras.
Na dinâmica da consultadoria técnica, prestam serviços específicos para cada cliente, como levantamento
topográfico, certificação energética
e levantamento arquitectónico. “Somos muito específicos e vamos ao
pormenor. Aquilo que o nosso cliente precisa é aquilo que nós lhe damos, independentemente do escalão e localização, pois não temos um
raio de acção. Vamos onde existe
trabalho”, explica o empresário referindo que “até Julho de 2012 não tinha uma única factura internacional
e que este ano 80% da facturação
provém do estrangeiro.”
Evolução e inovação
Na empresa de Filipe Lourenço o
acompanhamento da evolução tecnológica é constante, sobretudo a
nível de software. “Esta empresa está preparada ao melhor nível. Temos
os melhores softwares que uma empresa de engenharia pode ter. Inclusivamente, para a gestão interna da
empresa, temos um software feito à
nossa medida. Permite-nos optimizar todas as nossas tarefas e gerir a
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para serem lançados no mercado interno, mas o mercado português
não iria absorver, pelo que estamos
a reformular os produtos para os lançar nos mercados externos, a seu
tempo”, acrescenta o director.
Crescimento
nossa empresa e o trabalho de qualquer trabalhador à distância de um
clique, em qualquer país do Mundo.
Estamos preparados para dar o salto e tornar-nos numa média empresa pois temos condições para isso”,
refere o director.
A Procifisc criou parcerias com as
instituições de ensino superior, regendo-se por dois conceitos que os
levam a estar na frente: inovação e
internacionalização. “Se queremos
continuar a alimentar o sonho de fazer qualquer coisa no futuro, temos
de estar sempre de mãos dadas
com estes dois vectores”, acrescenta o empresário.
Sector maltratado
O sector em Portugal está subvalorizado. “Em África e no Brasil está
com uma pujança tremenda porque
está tudo por fazer. Carecem de tudo aquilo que nós sabemos fazer. O
nosso know-how é aquilo que eles
mais necessitam. A Procifisc é das
únicas empresas certificadas pela
inovação em Portugal e o caminho
até à certificação foi constituído por
projectos internos e serviços novos.
Estes produtos estavam preparados
Filipe Lourenço acredita que o
crescimento não pode ser visto na
óptica do lucro e admite que no seu
caso particular, a Procifisc cresceu
noutros valores. “Tivemos que crescer de outras formas para podermos
continuar a estar no mercado. Se assim não fosse, já não estaríamos cá
e a fazer o que fazemos de uma forma bem estruturada e homogénea.
Continuar a ser empresa num mercado digno é andar de cabeça erguida e andar para a frente. Este ano,
que era apontado como crítico, noto
melhorias na facturação e em muitos
outros factores. É um ano em que se
vê quais as empresas que em anos
anteriores investiram em áreas fundamentais para este ano crescerem”, afirma o engenheiro.
Estratégia de qualidade
A estratégia da empresa visa consolidar as vertentes do ambiente,
qualidade e inovação numa estratégia conjunta. Essas medidas vão
permitir a conclusão de objectivos,
assim como marcar a diferença e
distingui-la das outras empresas.
“Hoje, temos consciência que são
poucas as empresas da nossa área
de negócio, certificadas a nível nacional, que conseguiram atingir este
patamar. Mesmo a nível internacional, com essas valências, são muito
poucas. E nós somos uma microempresa”, recorda o empresário.
O sucesso da empresa passa
também pela gestão dos parceiros,
que, aos olhos do empresário, “dão
garantias de um bom trabalho e são
uma mais-valia para um trabalho de
sucesso uma vez que estão cada
vez mais envolvidos na sua certificação”.
Futuro
A Procifisc pretende atingir um determinado valor de facturação, sem
querer desvendar o valor desse aumento. No entanto, o empresário informa que outro objectivo importante é “atingir alguns segmentos de
mercado internacionais e expandir a
empresa nos continentes asiático e
sul-americano”.
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Conforto, segurança
e ambiente
A Siabi, empresa certificada e criada em 2001, assume-se como um produto pautado pela diferença.
O mentor, Alexandre Silva, segue a máxima da inovação, progresso e desenvolvimento sempre com
os olhos postos no ambiente.
Para Alexandre Silva, a Siabi surge da sua experiência nos sectores
têxtil, segurança e serralharia para
criar a “peça-chave em projectos
inovadores e pioneiros”. Nesse âmbito, a empresa com sete colaboradores procura dar a melhor resposta
no fornecimento de portas e janelas
em alumínio, PVC, portões seccionados, ferro e gradeamentos.
A Siabi divide esforços entre Portugal, França, Suíça e Angola e
“acompanha a evolução tecnológica com os meios que dispõe”, diz o
director, acrescentando que “neste
momento necessitavam de fazer
investimento em maquinaria, embora o mercado não o permita”,
sorri o empresário.
“A chegada da crise veio prejudicar o sector, pois não há dinheiro e
surgem novas directivas em termos
de ajuda que não conseguimos perceber. Querem comparticipar, mas
não sabem bem o quê”, explica.
Com clientes particulares, na sua
maioria, o empresário analisa negativamente o mercado, explicando que “tem alguma concorrência
leal, mas muita desleal”. No entanto, qualificam profissionais e fazem
parcerias com universidades ten-
Parque Industrial da Covilhã,lote31 • Ap 40,6201-909 Covilhã Portugal
Tlf.+351 275 332 750 • fax.+351 275 332 430
Coordenadas GPS:40º1727.60’’N 7º28’49.88’’O • [email protected] • www.siabi.com
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tado estar na linha da frente em
termos de produtos.
A máxima da Siabi é reciclar e
aproveitar, deixando a sua pegada
ecológica e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente nesta guerra
desleal. “Tentamos direcionar os
nossos resíduos, até porque é a
nossa filosofia”, reforça o director.
A Siabi não apresentou crescimento nos últimos anos e o objectivo para 2013 é manter a empresa
em funcionamento. Contudo, estão
em vista diversos projectos, mas “só
acredita quando se concluírem”, ironiza Alexandre Silva. “Entre eles
destaca-se o projecto de uma estufa
de atmosfera controlada para estacar medronho, com vista à produção
de aguardente que em termos de
tecnologia está no topo a nível da
Europa e América Latina”, revela o
empresário.
Portugal Inovador
Ao serviço do pequeno
comércio como parceiro activo
A Selfab é uma empresa
que há 13 anos se direcciona para o comércio
de máquinas agrícolas.
Francisco Barreto é o
fundador e gerente, cujo
know-how adquirido no
sector das vendas lhe
permitiu impulsionar este
projecto.
Registada em 1996 a Selfab só
iniciou actividade em 2000. Francisco Barreto é detentor de 70%
da empresa cujo certificado de
acordo com a Norma ISO
9001:2000 garante a qualidade
dos seus serviços. Inicialmente
vendiam máquinas de pulverização de pequeno porte. Hoje com
16 colaboradores actuam em todo o continente, exportam para
Espanha e produzem todo o tipo
de máquinas agrícolas, prestando serviço pós-venda e manutenção.
A Selfab é responsável por montar as máquinas que recebe, uma
vez que as aperfeiçoa colocando
-as aptas para a venda final. Para
além disso são representantes exclusivos de várias marcas, que implementa no mercado com a sua
própria marca - Selfab.
“O sector cresceu e depois estagnou. Agora, devido à crise, voltou a crescer talvez porque ainda
dependemos da agricultura para
comer. Crescemos em média 10%
ao ano e neste já vendemos mais
do que em 2012”, informa Francisco Barreto.
A empresa tem tido uma voz activa ao lançar novos produtos e ao
procurar novos fornecedores, no-
meadamente na Europa e em alguns países asiáticos. Ministra formação profissional aos seus colaboradores, completada com formação exterior.
Este ano a Selfab pretende crescer em relação a 2012, aliando a
qualidade, a satisfação dos clientes e a procura de novos produtos,
dada a concorrência do mercado.
O futuro da empresa passa também por uma mudança de instalações, actualmente divididas por
três armazéns. “Queremos crescer, mas as acessibilidades e a
ADSL lenta impedem-nos”, conclui
o empresário.
Pulverização • Motoenxadas • Vinicultura
Oleicultura • Roçadoras
Materiais diversos e novidades
COMÉRCIO DE MÁQUINAS E ACESSÓRIOS, LDA.
Tlf.: 277 305 975 - Fax: 277 305 965
E-mail: [email protected] - www.selfab.pt
E.N. 233 - Anselmo - 6090-017 Águas - PNC
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Resposta social à altura
O Lar de São Silvestre é um sonho antigo de resposta social à população das
freguesias de Escalos de Baixo, e das outras que lhe são vizinhas, no concelho de Castelo Branco. Inaugurado em Junho de 2013, a unidade é já uma
referência distrital.
António Prata, presidente da Instituição, relembra o percurso de
um projecto pensado para a população: “Foi um projecto a duas fases, que avançou ainda sem saber
se teríamos qualquer tipo de apoio.
Inicialmente foi recusado pelo PARES I e PARES II, num momento
em que já estava concluído o edifício em bruto, mas quando referenciámos ao POPH as carências
neste conjunto de freguesias, recebemos o apoio necessário para
concluir o projecto. Tivemos um
apoio inequívoco da Câmara Muni-
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cipal, através do seu Presidente
Joaquim Morão, e, numa última fase, da Segurança Social, através
do Dr. António Melo Bernardo. Sem
este suporte e o apoio incondicional da população desta aldeia e
dos 350 sócios da Associação, seria impossível concluir esta obra”.
Nas novas instalações passaram,
assim, a funcionar não só o Lar (com
capacidade para 45 pessoas), mas
também o Centro de Dia e o Apoio
Domiciliário que transitaram do anterior edifício. “Se necessário, o antigo
edifício está funcional porque toda
esta obra foi construída de raiz e
com equipamentos novos”, frisa António Prata. “O Lar de São Silvestre
é um edifício de construção moderna e com muito boa visibilidade para
a aldeia. Das varandas do edifício
quase todos os residentes conseguem ver a sua própria casa e isso é
muito importante neste projecto”.
Além dos serviços de alojamento, alimentação, cuidados de higiene pessoal, lavandaria e animação
cultural, o Lar São Silvestre conta
com uma enfermeira a tempo inteiro e com um médico que ali se desloca semanalmente e sempre que
necessário. Estão também projectadas algumas novidades na oferta de serviços: “Vamos em breve
equipar um pequeno ginásio e temos projectada a construção de
mini-bungalows, unidades unifamiliares para pessoas menos dependentes e que podem usufruir de todo o tipo de prestação de serviços,
avança o presidente.
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Parceiros de energia
e conforto
Arménio Baltazar e Máximo Oliveira são os dois sócios-gerentes da Nevegás.
Nascida em 1991, a empresa resultou da visão
destes dois empresários
que, tendo saído de outro
grupo do mesmo ramo, decidiram implementar o seu
próprio projecto.
Desde logo a Nevegás se tornou
representante da Galp na distribuição de gás em garrafa e gás canalizado, no concelho da Covilhã. O
grupo junta ao seu leque de serviços
o GPL Auto e a representação da
Galp no gás natural, fazendo inclusivamente a parte administrativa quer
no gás, quer na electricidade. A empresa conta atualmente com 11 colaboradores
A Nevegás, foi premiada pelo BES
como PME de Excelência em 2008 e,
associada à Galp, faz dela uma referência no concelho da Covilhã: “A parceria com a Galp é de facto uma maisvalia. Prestamos o apoio em gás natural e GPL. Também prestamos assistência técnica em reservatórios”, refere Arménio Baltazar.
A venda de electrodomésticos é outra das valências da Nevegás. Como
afirmam os gerentes, “a venda de
electrodomésticos é feita em pequena
escala, maioritariamente para suprir
as necessidades de clientes já fideli-
zados e em carteira há muitos anos”.
Na parte comercial, a empresa
não tem evoluído significativamente
em termos de negócio. A introdução
do gás natural no distrito de Castelo
Branco trouxe uma quebra muito
acentuada nas vendas. Para além
disso, “a construção civil está parada e, consequentemente, também
as instalações de gás. No entanto
têm vindo a ser feitos esforços no
sentido de captação de novos clientes e prospeção no mercado do gás
em garrafa e canalizado.”, diz Máximo Oliveira.
Na Nevegás, o acompanhamento
da evolução tecnológica, inerente ao
sector, é feita com rigor e na medida
do necessário: “A empresa é certifi-
cada, o que dá ao cliente a garantia
de qualidade. Em termos de evolução é o factor que mais devemos
considerar”, diz Arménio Baltazar.
Na reunião anual da Galp, que reúne os revendedores da zona Norte
do país, os dois empresários notaram que a generalidade das empresas teve quebras na ordem dos
50%. “Hoje também o IVA está a
23% ao contrário de antigamente
que era de 6%, razão que na realidade conduziu a uma retração do consumo do gás em garrafa”, informam
os gerentes. Com o sector em fraca
expansão, o grande objectivo da Nevegás é manter a facturação. “A longo prazo não há perspectiva de alargar a nossa abrangência geográfica.
COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E ELECTRODOMÉSTICOS, LDA.
Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 97 | Ap. 424 C. Cívico | 6200-076 COVILHÃ
tel. galpgás 275 319 430 | Escr. 275 319 439
Arm. Várzea 275 331 701 | Email: [email protected]
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Portugal Inovador
Queijo tradicional português
A Damar, empresa situada no Fundão, dedica-se à produção artesanal do
queijo tão característico da Serra da Estrela: o queijo de ovelha, amanteigado
ou curado. Com prémios internacionais provenientes de mercados tão distantes como Macau e os EUA, a Damar é um dos brasões nacionais no mercado
externo.
O microclima da região entre a
Gardunha e a Serra da Estrela,
que se reflecte nos pastos e no
processo de cura, torna únicos os
queijos aqui são produzidos. O Queijo Amarelo da Beira Baixa, produto de maior reconhecimento da empresa, tem recebido
os maiores elogios por parte da
imprensa internacional. Já em
2008, a prestigiada revista Wine
Spectator tinha apontado o queijo produzido pela Damar como
um dos melhores do mundo! Hoje é a entrada no mercado gourmet nos EUA que maior valor tem
trazido à empresa.
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Produzidos através
do leite de produtores
locais, a grande
maioria dos
produtos Damar são
apresentados ao
público com um
selo de Denominação
de Origem Protegida
(DOP)
Produzidos através do leite de produtores locais, a grande maioria dos
produtos Damar são apresentados
ao público com um selo de Denominação de Origem Protegida (DOP),
certificação obtida há 20 anos e que
atesta a forma tradicional com que
são produzidos. Lá fora, são os mercados como os EUA, Macau e países árabes a representar a maior
procura da empresa.
A Damar está a crescer na sua
quota de exportação, estando neste momento a apostar fortemente
na exportação para um dos mercados com maior potencial no Mundo: o Brasil.
Portugal Inovador
O seu parceiro no
lighting design
Poucos reconhecem a sua importância mas a verdade é
que a forma como a iluminação de um espaço é feita é
primordial para o aproveitamento pleno do mesmo. Na
Luzarq poderá encontrar uma infinidade de soluções à
medida para tornar o seu projecto único.
A Luzarq, como o próprio nome indica, concilia projectos de arquitectura com propostas personalizadas
para a iluminação adequada de cada espaço. Apesar do light designer
– termo utilizado para designar
aqueles que se dedicam à iluminação técnica, arquitectónica ou, simplesmente, decorativa de um espaço – ser ainda pouco reconhecido
em Portugal, é de extrema relevância para a concepção de um espaço.
Os seus sócios Vânia Oliveira, arquitecta, e Vladimiro Monteiro, engenheiro electrotécnico, assim como
os seus colaboradores José Ferreira
e João Dias, têm a difícil tarefa de
transmitir tais conhecimentos aos
gabinetes de arquitectura e engenharia com quem desenvolvem parcerias. Um desafio frutífero tendo
em conta as marcas mundialmente
reconhecidas que a Luzarq representa. Vladimiro Monteiro considera
que “estas parcerias internacionais e
toda a experiência que temos vindo
a adquirir ao longo dos anos permitem-nos prestar um serviço técnico
completo e totalmente ajustado às
necessidades de cada projecto.
Marcas como a Insta e Intra Lighting
têm altíssima qualidade, 5 anos de
garantia, e conseguem criar ambientes e cenários diferentes. A Fundação Champalimaud é um dos melhores exemplos para ilustrar o que
pode ser feito com produtos Insta”,
descreve o engenheiro.
Membro do CPI – Centro Português de Iluminação – a Luzarq tem
uma preocupação constante na busca de novas soluções para acompanhar as necessidades do cliente. A
verdade é que nem sequer nos apercebemos que a maior parte do tempo que passamos em casa no dia-adia é precisamente uma altura em
que a luz natural é praticamente inexistente. E torna-se assim fundamental uma boa iluminação do espaço que habitamos, não só para
nos sentirmos mais confortáveis, co-
mo para fazermos um bom uso da
nossa visão. “Tudo isso tem a ver
com arquitectura, com a percepção
que temos do espaço, da cor, e do
controlo da cor através da iluminação. Nós conseguimos, através de
uma fonte de luz, mudar a cor e a
temperatura de um lugar através,
por exemplo, de uma luz fria de manhã e ao fim da tarde uma mais
quente, com menos intensidade, para relaxar”, explica Vladimiro Monteiro. Se falarmos numa loja de roupa,
ou numa galeria de arte, a forma como iluminamos o espaço é também
fundamental. E é isso que a Luzarq
tenta transmitir a quem recorre aos
seus serviços.
Com projectos realizados em lares
de terceira idade, escolas, call centers,
hoteis, supermercados, a Luzarq tem
também concretizado diversos projectos para moradias no Algarve. Recentemente surge a Luzarq Angola através da qual têm surgido vários desafios. O futuro, talvez passe por Moçambique ou Dubai. Curioso para saber mais sobre lighting design? http://
www.luzarq.com.
Luzarq - Portugal
Edifício Portas da Cidade
Avenida 29 de Março, nº1353
3885-519 Esmoriz - Portugal
T. +351 256 388 355 F. +351 256 388 357
Luzarq - Angola
Urbanização Nova Vida, rua 49
Edifício E67, 3º andar, Apr. 14
Luanda - Angola
T. +244 947 999 815
E. [email protected] | www.luzarq.com
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Portugal Inovador
Reabilitação Urbana:
soluções integradas
A CAEOP, sendo inicialmente uma empresa de
concepção de projectos de arquitectura e engenharia civil, constitui-se no início de 2012 como empresa vocacionada para obras de reabilitação.
Com a queda do investimento
em nova construção e a ascensão
do sector da reabilitação urbana, a
CAEOP repensou a sua estratégia
de negócio, apostando na integração de colaboradores especializados nesta área.
Direccionando o seu modelo de
actuação para o cliente final, a
CAEOP decidiu também abraçar a
componente da construção o que
lhe permite apresentar um serviço
integrado, chave na mão. “Todos
os processos são desenvolvidos
por nós, desde o check up inicial,
onde são identificados os problemas, passando pela concepção do
projecto até à fase da construção”,
explica Miguel Pereira, fundador
da empresa conjuntamente com
Alexandra Ramos.
Mantendo uma postura de transparência para com o cliente, a
CAEOP promove com este uma
conversa inicial onde identifica as
suas intenções e objectivos. Após
um estudo rigoroso dos seus técnicos, ajusta a sua oferta às condicções estipuladas (orçamento, especificidades de obra), e apresenta as propostas que melhor se
ajustam às pretensões iniciais.
“Apesar de o nosso ‘cliente tipo’
estar posicionado na classe média/
alta, sentimos que a componente
económica tem muito peso na sua
decisão final. É essencial para a vida útil do edifício reabilitado – em
termos funcionais e comportamentais a médio/longo prazo – a aposta em bons materiais e soluções
ajustadas, por exemplo, no âmbito
energético. Muitos clientes ainda
não estão sensibilizados para esse
facto, sendo sempre aconselhados
pelos nossos técnicos que, ao
apresentar as soluções, identificam e explicitam os ganhos e vantagens que poderão vir a ter a médio prazo”, explica o empresário.
Tendo iniciado a sua actividade
na cidade do Porto, a empresa já
alargou a sua área de actuação a
Coimbra e Lisboa, o que lhe permite ter uma visão mais abrangente
do mercado de reabilitação urbana
em Portugal. “Considero que o
mercado de arrendamento privado
ainda não está muito sensibilizado
para a necessidade de se reabilitar
numa perspetiva do médio/longo
prazo. Estando actualmente o mercado de Lisboa mais dinâmico neste sector, o do Porto tem-se desen-
volvido também de uma forma concertada nos últimos anos, nomeadamente no âmbito da reabilitação
de bairros sociais”, desenvolve.
Estando a beneficiar do sucesso alcançado com os trabalhos
realizados
anteriormente,
a
CAEOP viu as suas perspectivas
para 2013 serem alcançadas antes do final do primeiro semestre.
Questionado sobre as perspectivas de internacionalização da
empresa, o empresário diz que
“as perspectivas da CAEOP são
de se consolidar no seu próprio
país e não passam pela internacionalização. Acreditamos no
nosso país bem como no contributo que podemos dar para a sua
requalificação urbana e queremos reforçar a nossa posição de
mercado assumindo-se a nossa
empresa cada vez mais como
uma referência no mercado da
reabilitação. A médio prazo, a
presença intensiva no mercado
de Lisboa e Porto é para nós uma
prioridade, apostando num crescimento sustentável da empresa,
que assentará também num reforço dos nossos quadros técnicos qualificados”, conclui.
Reabilitação à sua medida!
Rua Moreira de Sá 191 - 4100-352 Porto ­
– Tel.: 220 962 674 ­
– www.caeop.pt ­
– E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
Reabilitação acessível
A reabilitação urbana começa a ter um papel de maior relevo na sociedade, devido à degradação progressiva dos edifícios. É neste âmbito que a Erigera se destaca, pela qualidade do seu trabalho e diversidade dos serviços prestados desde
a fase de concepção até à entrega da obra, tornando o processo de reabilitação
mais fácil e sem incómodo para os clientes.
A Erigera é uma empresa com
cerca de 11 anos que está ligada
à reabilitação urbana. Para além
desta área, a Erigera disponibiliza também aos seus clientes outros serviços como a fiscalização
e coordenação de segurança em
obras e certificação energética,
remodelação e decoração de interiores.
É notória a degradação dos edifícios das cidades. Paula Santana, administradora da Erigera,
afirma que “o que contribuiu também para esta degradação foi o
fácil acesso ao crédito, que fez
apareceram empresas promotoras com poucos conhecimentos
no sector”.
A administradora alega que foram cometidos alguns erros na
construção, “impermeabilizações
deficientes e correcções de pontes térmicas inexistentes”. Lurdes
Pereira, sócia da Erigera, acrescenta que “nas fachadas, até colocavam o isolamento, mas quando se passava para a parte da estrutura, para as vigas e para os
pilares, essas correcções não
eram feitas”.
A Erigera tem uma visão muito
própria da reabilitação urbana. Pa-
Rua da Cruz de Pau, nº 120
4450-103 Matosinhos
tel. 229 387 706
mail: [email protected]
www.erigera.com
ra a administradora, a reabilitação
é “olhar para a obra por dentro, no
seu esqueleto e não por metro
quadrado. É este o tipo de trabalho
que nos suscita interesse”. Paula
Santana prossegue com as vantagens de uma boa reabilitação dos
edifícios, “uma casa bem isolada
quase não precisa de arrefecimento. A qualidade de vida melhora
substancialmente”.
Esta empresa tem também como
missão orientar as escolhas dos
seus clientes em função dos espaços e das valências dos edifícios.
A Erigera defende que a reabili-
tação deverá chegar às pessoas
de uma forma menos dispendiosa.
Neste sentido, “temos de encontrar
métodos construtivos menos dispendiosos e o que já existe nos
edifícios deve ser aproveitado para
conseguir chegar ao público a um
preço mais acessível, de forma a
tornar os edifícios mais rentáveis”,
afirma Paula Santana, concluindo
que “o conceito de casa luxuosa e
de casas com grandes áreas tem
de ser alterado, já não é exequível.
Caso contrário, tínhamos de destruir e voltar a fazer de novo. A reabilitação não passa por isso”.
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Portugal Inovador
Fazer bem e refazer melhor
O trabalho da Indecargo pauta-se pelo respeito e o
fazer bem. Arranjar a melhor técnica de construção,
aliando a aprendizagem dos antigos construtores
às novas valências que existem no mercado, nomeadamente com o apoio das marcas conceituadas, é a melhor forma construtiva de executar.
José Carlos Gomes é o gerente
comercial da Indecargo Lda. Com
experiência em gabinetes de arquitectura e formação em técnico de
obras de arquitectura e engenharia, trabalhou em áreas no ramo da
arquitectura, urbanismo e engenharias. Após 15 anos vinculado a
trabalho de escritório começou a
trabalhar no terreno, iniciando o
seu projecto em 2005.
A Indecargo actua a nível de
reabilitação urbana desde a remodelação e requalificação de prédios passando pela impermeabilização e isolamento. A parceria
com três empresas de gestão de
condomínios apareceu com a crise na construção e revelou-se
uma boa aposta.
A empresa começou como In-
decargo Interiores. Quando esse
mercado baixou, partiu para a
reabilitação e adicionou outras
valências nomeadamente a qualificação dos técnicos e mão-de
-obra disponível para a habitação
colectiva e construção de raiz
chave na mão, tanto construção
nova como reabilitação.
A interacção da equipa é uma
grande preocupação: “Todos sabem o seu posicionamento dentro
da obra. Há uma reunião prévia
com todas as artes. Tudo se enquadra como sendo uma única
empresa, apesar de serem sete
empresas a trabalhar em conjunto
com 48 pessoas no total”, explica o
director.
Na Indecargo há a preocupação constante em respeitar a le-
gislação, ao mesmo tempo que
tenta reduzir ao mínimo os gastos
do cliente. “Numa remodelação
de um apartamento, se o cliente
comprar os materiais e eu só os
aplicar, só lhe vou facturar a 6%
porque não ultrapassa os 20% de
acordo com o ponto 1.17 do código do IVA. Temos é que fazer as
coisas direitas e explicar ao cliente”, sorri o director.
Meta de seis anos
A meta de seis anos para a reabilitação parece neste momento
um objectivo quase impossível.
Para o director “vai demorar muito mais que seis anos. Há muita
reabilitação originada por má
construção e essas obras vão ter
que ser todas reabilitadas. Há
muita coisa feita no Porto por leviandade e os licenciamentos são
difíceis”, informa.
Com o volume de negócios a
crescer, o objectivo é igualar os
dois milhões de facturação de
2012. Para além disso, a Indecargo quer continuar com o bom trabalho e fortalecer a imagem.
www.indecargo.pt
[email protected]
Estrada Exterior da Circunvalação, 2048 • 4435-182 Rio Tinto • t. 224880150 / f. 224880150
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Portugal Inovador
Rigor e proximidade
A Douro Gest Lda é uma
empresa sediada em Vila
Nova de Gaia que presta
serviços na área da contabilidade e consultoria no
apoio à gestão destacando-se no mercado pelo rigor e pela proximidade
para com os seus clientes.
A Douro Gest detém a marca Coworking Gaia que se traduz num
centro de negócios destinado a
empresas startups que estão em
início de actividade e que pretendem instalar-se num espaço moderno com custos fixos reduzidos.
Faz parte também deste grupo de
empresas a Domus Habitat Lda direccionada para os serviços imobiliários e serviços de manutenção
de edifícios. Este grupo de empresas é liderado pelo administrador,
Paulo Vieira da Silva, sociólogo de
formação, mas que há muito está ligado ao mundo dos negócios.
Há cerca de três anos a Douro
Gest entrou no negócio da gestão de
condomínios, por via de convites dos
seus clientes, que se debatiam com
graves problemas de gestão dos
seus condomínios. “Na nossa empresa, quem assume toda a parte
contabilística de um condomínio é
um TOC e isso dá garantias aos nossos clientes”, explica o director.
Hoje, o negócio da gestão de condomínios cresceu exponencialmente
fruto do trabalho rigoroso efectuado
Gestão de Condomínios
Travessa de São Paulo, 57, Loja 2
4430-535 Vila Nova de Gaia
Telf: 227 849 589
[email protected] • www.dourogest.pt
pela nossa empresa ao nível da gestão financeira e patrimonial. Uma das
grandes apostas passa pela manutenção preventiva dos edifícios. Os
elevados custos energéticos são
também uma das grandes preocupações da empresa que procura encontrar soluções que se possam baixar os custos com a energia e a sua
sustentabilidade. Segundo Paulo Silva “hoje administramos condomínios
em que pouca ou nenhuma manutenção e reabilitação foi efectuada ao
longo da vida dos edifícios”. O administrador, Paulo Silva, defende que
“nas obras de reabilitação de edifícios, em que estão em causa orçamentos de largos milhares de euros,
deverá ser efectuado um diagnóstico
das patologias construtivas do edifício, elaborado um caderno de encargos por um técnico, que será também o responsável pela fiscalização
da obra. E vai mais longe defendendo mesmo que “os orçamentos apresentados deverão ser entregues em
Imobiliária e Serviços de Manutenção de Edifícios
Travessa de São Paulo, 57, Sala 1
4430-535 Vila Nova de Gaia
Telf: 227 849 590
[email protected] • www.domushabitat.pt
carta fechada e abertos apenas durante a Assembleia. Isto, sim é que é
transparência total”. Porém reconhece que “existe uma tendência para
que os condóminos optem pelas soluções mais económicas, nomeadamente em momentos como o que o
País atravessa, sendo que o factor
preço passa a ser quase decisivo”.
Para Paulo Silva existe, neste
sector, uma nítida falta de profissionalização e avança com uma ideia
concreta “é urgente legislação sobre esta actividade, defendo mesmo que Lei deveria obrigar que
uma empresa que administra um
condomínio deveria apresentar
uma garantia bancária no valor do
orçamento, de modo a salvaguardar os interesses dos condóminos.
Se esta medida fosse implementada ficariam no mercado apenas as
empresas que oferecessem garantias aos condóminos, eliminandose as empresas sem qualidade e
credibilidade”, conclui.
Excelente localização, próximo às instalações
do Salvador Caetano na EN 222, a 5 minutos
do centro da cidade de Gaia
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www.coworkinggaia.pt
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Portugal Inovador
A arte de transformar
A Granifinas obteve o seu crescimento e sucesso, suportados pelos valores da
humildade e do trabalho árduo. Num sector tão competitivo, o seu valor é reconhecido.
João Manuel Martins Fernandes e Albino Martins Fernandes
são os fundadores do projecto,
actualmente com 76 colaboradores. Fundada a 2 de Agosto de
1996, a Granifinas Exploração de
Pedreiras LDA, começou num pequeno telheiro à semelhança de
muitas outras empresas da mesma área. Em 1998, mudaram-se
para as actuais instalações sempre com o foco na inovação e dinamização. Esta política permitiu-lhe tornar-se na primeira empresa exploradora de granito de
Ponte de Lima a ter uma dimensão internacional. Este cresci-
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mento trouxe a necessidade de
certificação e comprovação de
qualidade. Por esse motivo, em
Abril de 2010, a Granifinas tornou-se na primeira empresa certificada na exploração de granito
no distrito de Viana do Castelo, e
numa das primeiras a nível nacional.
A empresa opera em toda a
área da construção civil e obras
públicas, desde pavimentos revestimentos e recuperação de
edifícios. Uma das suas principais características é a unidade
de britagem móvel, que lhes permite aproveitar todo o excesso,
reutilizando-o noutros trabalhos.
Um dos seus projectos de referência é a Casa da Música no
Porto, tendo feito o fornecimento
de pedra para a sua construção.
Na Granifinas o acompanhamento da inovação é feito através
de tecnologia de topo. Os seus
equipamentos são certificados,
assim como os seus colaboradores, que têm formação especializada e onde a componente da segurança é posta em grande plano. Dispõem de unidades próprias de extracção sob o nome de
Gravalima, departamento que se
dedica a garantir a qualidade do
produto até ao cliente final, através da selecção cuidada da matéria-prima.
Marcando presença em diversas feiras, a empresa exporta
cerca de 30% da sua produção
para países de dentro e fora da
Europa, nomeadamente Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Angola, Moçambique e
Córsega.
Com a exportação cada vez
mais a ser uma aposta ganha, a
empresa tem visto a sua facturação aumentar. “Este ano notamos
uma melhoria, estamos a exportar cada vez mais desde há cerca
de dois anos”, refere Nuno Gomes, administrador da empresa.
Granihouse,
a nova tecnologia
de construção
Uma das suas valências, e na
qual estão fortemente a apostar,
Portugal Inovador
são as casas modulares. André
Vaz e João Carlos são os responsáveis pelo surgimento da nova
tecnologia da Granihouse que se
destina à construção ecológica
de casas feitas em fábrica tendo
em vista um sistema de construção de edifícios de alto desempenho energético e com grandes
preocupações acústicas, no risco
de incêndios bem como preocupação anti-sísmica e qualidade
do ar. A produção destas casas
baseia-se na estrutura protegida
por pedra de granito, respeitando
a natureza e com baixo impacto
no meio ambiente.
Para o futuro a médio prazo, a
empresa pretende reforçar as
suas relações com os países para os quais exporta, e tentar abrir
caminho a novos negócios no estrangeiro, sempre a apostar na
qualidade, inovação e respeito
pelo ambiente.
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Portugal Inovador
Verde de Excelência
António Pinto cresceu ligado ao sector agrícola,
dinamizando e incentivando a modernização do
negócio de família. No entanto, foi na função pública que desenvolveu a sua actividade profissional ao longo de 28 anos.
Com a entrada na reforma, António Pinto decide dedicar-se à vitivinicultura reabilitando as terras herdadas dos pais.
É nesta base que surge, em
2001, a Sociedade Agrícola e Comercial Encosta do Zêzere, localizada em Santa Marinha do Zêzere.
Uma área de 30 hectares, distribuídos pela Quinta da Lama, Quinta
da Touça, Casal-Paio, Salgueirais,
Sequeiro e Dízimos.
Com recurso às castas Arinto e
Avesso, a Sociedade Agrícola
apresenta ao mercado a marca –
Entre Margens–. Um vinho verde
de excelência produzido através
do tratamento e acompanhamento
rigoroso da vinha, seguido de uma
criteriosa selecção das uvas.
“Sempre defendi o vinho em detrimento da imagem da marca. Um
bom vinho só se faz com boas
uvas, não há grandes segredos–,
explica António Pinto. “As uvas são
tratadas na vinha, através da utilização de produtos adequados e
assistência permanente do nosso
enólogo, Daniel Costa. Após essa
fase, a desinfecção é crucial.
Quando o néctar está em processo
de fermentação, encontra-se muito
vulnerável a qualquer tipo de odor,
por isso a limpeza da adega tem
que ser constante e a temperatura
deve ser controlada e nunca superior aos 16 graus”, explica o agricultor.
Atendendo às necessidades de
um nicho de mercado que incide,
essencialmente, no ramo da restauração, o “Entre Margens” está
disponível em todo o território nacional, estando também a encetar
o seu processo de internacionalização em países como França,
Suíça e Bélgica.
Trabalhando o futuro
Acompanhada pela Wine Lords,
a Sociedade Agrícola está a levar
a cabo um projecto, faseado, de
ampliação e modernização das
suas instalações no âmbito do
Qren. Este investimento vai passar
pela implementação de um novo
sistema de frio e de engarrafamento (2500 garrafas/hora) e consequente aumento da produção.
Apoiado pelos filhos, Marco
(estudante de Mestrado em Engenharia Mecânica) e Diogo Pinto (estudante de Contabilidade e
Gestão), e pela esposa, Maria José, o empresário está confiante
no futuro da marca. –Com estas
Coroinha - Baião
4640-000 BAIÃO
Tel.: 254 882 443
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melhorias, teremos finalmente
capacidade para atender a um
número crescente de solicitações
e teremos as ferramentas necessárias para fazer crescer o negócio.
Na conclusão da nossa conversa, António Pinto afirma: –Se em
dez anos, obtive um crescimento
anual constante na ordem dos
30%, com os novos investimentos espero, no espaço de um ano,
alcançar a produção e engarrafamento de mil pipas (500 mil garrafas)”.
Vinho Premiado
Desde 2004, os vinhos “Entre Margens”
têm obtido reconhecimento nacional e internacional, sendo que, em 2013, alcançaram
com a casta avesso, as medalhas de Prata
nos concursos Internacional Wine Challenge e Wine Masters Challenge; e, com a
casta arinto, as medalhas de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles e Wine Master
Challenge e a medalha de Prata no Vinos
Bacchus.
Portugal Inovador
Enologia em movimento
A A2V através das suas unidades móveis afirma-se
como uma ferramenta preciosa para levar até aos
produtores/empresas as várias soluções capazes de
satisfazer as mais diversas necessidades ligadas à
produção de vinhos e espumantes.
Jorge Sousa Pinto, enólogo, é o
fundador da Jorge Sousa Pinto
Unipessoal Lda, como é denominada socialmente. Desde cedo ligado aos vinhos, decidiu arrancar
com um projecto pessoal, a A2V. A
empresa nasce em 2002 e hoje é
premiada como PME Líder pelo
segundo ano consecutivo e é responsável por mais de 300 referências de vinhos e espumantes no
mercado. Mais do que os prémios,
o director afirma que “os clientes
são a melhor publicidade”.
A empresa realiza todos os processos desde a vindima móvel até a
espumantização, abrangendo o engarrafamento, rotulagem e embalamento. Por outro, tem uma unidade
fixa a que denominou “garrafa na
mão” situada em Amarante, vocacio-
nada para o pequenos e médios produtores que pretendam ter um vinho
verde engarrafado com a sua marca, não tendo para isso necessidade
de construir uma adega em que a
A2V fornece um serviço integrado
desde a vindima até à gestão do produto acabado.
“Temos capacidade para realizar a
própria vindima no meio da vinha. O
cliente só tem que dizer o tipo de vinho e quantas garrafas quer. Até enviamos o produto final para a residência do cliente. É um projecto pioneiro e tem cerca de 12 produtores,
o que faz todo o sentido numa região”, admite o empresário.
Mercado e inovação
A A2V presta serviços em todo o
pais através da suas unidades mó-
veis, tendo há cerca de dois anos
alargado a sua área de intervenção até à Galiza, onde se tem vindo a afirmar na elaboração de vinho espumante.
A evolução e o investimento têm
sido constantes, conta com 14 colaboradores e equipamento adequado aos serviços que efectua.
Contrariar a tendência
Contra a corrente, a A2V tem vindo a afirmar-se no mercado, baseando-se na sua flexibilidade ao
nível dos serviços prestados com
uma abrangência capaz de satisfazer as necessidades de um pequeno produtor até às parcerias com
grandes empresas.
Futuro
A empresa tem como meta continuar com o crescimento gradual da
sua facturação e desenvolvimento
e implementação do sistema de
HACCP que a levará à certificação
num futuro próximo.
Parque Industrial de Santana, Armazém O • 4620-510 Pias - Lousada • Telef:+351 255 811 487 • Fax: +351 255 811 910 • Email: [email protected]
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91
Adormecer
nas muralhas
Pela sua história e pelo seu enquadramento na história viva do município da Guarda, o Hotel Santos é
uma referência para todos os que pretendem visitar
esta bela cidade no Interior de Portugal.
O actual Hotel Santos está instalado num edifício de séc. XVIII,
com uma característica singular: a
muralha da cidade da Guarda que
divide a meio a própria casa, tornando-se um símbolo da expansão
da cidade da Guarda para fora das
muralhas.
Neste edifício esteve instalada a
Câmara Municipal durante largos
anos, tendo sido convertido numa
unidade hoteleira, pioneira na cidade da Guarda, casa de renome e
destaque na sociedade Egitaniense. No final do Séc. XX, com a reconstrução do edifício, foi redescoberto um tesouro histórico que ao
longo dos tempos esteve coberto
de betão esquecido: as muralhas
da cidade!
Hoje, ao visitar este espaço o
cliente sente toda a história, rodeado do melhor conforto conseguido
no século XXI. Neste hotel de três
estrelas, encontram-se 25 quartos
individuais, duplos e familiares, todos eles com casa de banho privativa, um bar, uma sala de pequenos almoços, diversas salas de estar e um fabuloso miradouro sobre
a cidade. A escassos 50 metros de
distância, poderá visitar a Sé Catedral e todos os monumentos de
maior relevância: Torre dos Ferrei-
ros, torre de menagem, as várias
portas da cidade, a judiaria, os jardins, o museu, o teatro, entre outros. A 150 metros encontra-se o
centro comercial e toda a vida nocturna do centro histórico. Para
além de tudo isto, o Hotel Santos é
o ponto de partida ideal para as aldeias históricas da região e para a
Serra da Estrela.
Interior esquecido…
Clara Gonçalves, a responsável
pela reconstrução do Hotel Santos
e actual directora do espaço, mostra-se preocupada com a evolução
da hotelaria no Interior do país:
“Apesar de termos uma boa taxa
média de ocupação e de criarmos
diversos eventos e pacotes temáticos ao longo do ano, continuamos
a sentir que o sector da hotelaria
está demasiado focado nos pólos
habituais - Algarve e grandes centros - onde a massificação leva a
uma perda do verdadeiro sentido
do saber receber. É importante frisar que as portagens, recentemente introduzidas nos únicos acessos
à nossa cidade, e o crescente valor dos combustíveis continuam a
aumentar as dificuldades sentidas
no Interior do país”, lamenta.
Rua Tenente Valadim, 14
6300-764 GUARDA
Tel.: 271 205 400
Fax: 271 212 931
Email: [email protected]
http://www.hotelsantos.pt/
Página Exclusiva
92
Portugal Inovador
Eventos que marcam…
O restaurante Santa Luzia, com uma área destinada exclusivamente aos eventos,
propõe-se a tornar qualquer casamento, baptizado, banquete ou evento festivo,
num momento especial que ficará para sempre na memória dos convidados.
Ao fim de 35 anos de actividade, o
restaurante Santa Luzia pode considerar-se numa das referências gastronómicas da cidade de Viseu. Sob
o comando dos irmãos Vasco Trindade e Jorge Trindade, a casa conquistou uma legião de clientes fidelizados que mantêm a sustentabilidade duradoura do negócio. A cozinha,
inspirada em pratos tradicionais da
região, e o atendimento, sempre
bem-disposto, de todos os que contactam directamente com os clientes, trouxeram um misticismo especial e único ao espaço. No Verão de
2012, com a conclusão das extensivas obras de remodelação e ampliação do espaço, o restaurante Santa
Luzia assume novas competências.
Actualmente, esta é uma casa apta
para a realização de grandes even-
tos: “Era um projecto antigo, pensado há muito tempo, que tinha como
principal objectivo alargar o espaço
existente. Queríamos ter as condições físicas para a realização de
eventos, banquetes, casamentos,
baptizados, comunhões, festas, entre outros. Foi isso que fizemos. Ho-
je, o restaurante Santa Luzia conta
com 800m2, tendo o restaurante
160 lugares e a sala destinada a
eventos com capacidade para 200
pessoas”, frisa Vasco Trindade. O
parque de estacionamento próprio
ajuda à realização tranquila de cada
evento e é mais um elemento pensado ao pormenor pela gerência.
Este Verão, e tendo em conta o sucesso dos eventos realizados no
ano passado, está previsto um aumento significativo na procura deste
tipo de serviços. Por isso, se deseja
realizar um evento especial, num espaço de elevado requinte, simultaneamente central e reservado, não
hesite em contactar o restaurante
Santa Luzia para efectuar a sua reserva. A equipa espera-o, como
sempre, de braços abertos, com um
sorriso nos lábios e com a garantia
de um excelente serviço prestado.
Estrada Nacional 2 Campo • 3515-331 VISEU • Tel.: 232 459 325 • Fax: 232 452 330
[email protected] • http://restaurantesantaluzia.pt/
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www.prismacolorsrevestimentos.pt
Tlm. 917 363 512
Tel. 229 381 428
Bar
Ô Hotels & Resorts
Natureza e bem-estar
Nada como gozar uns dias de descanso num dos hotéis da Ô Hotels & Resorts e recarregar as energias: no Vimeiro, ou em Monfortinho,
poderá aliar o descanso da mente ao descanso do corpo, usufruindo do ar puro, da natureza envolvente e dos aromas característicos de cada região: no Vimeiro poderá respirar o ar marítimo do Atlântico. Em Monfortinho, a mistura de cheiros das diferentes plantas e flores, o silêncio e o ar puro, fazem com que se sinta num outro mundo, onde à noite consegue ver uma imensidão de estrelas no céu.
No topo da falésia, sobre o Oceano Atlântico ergue-se o Ô Golf Mar Vimeiro Resort , numa ampla paisagem. A localização excecional, o cenário idílico, o serviço de qualidade e o vasto leque de experiências, fazem do Ô Golf Mar Vimeiro Resort um local perfeito, para uma estadia única.
Inserido numa propriedade de 220 hectares, dispõe de 252 quartos, um restaurante panorâmico e dois bares, piscina interior
aquecida, piscina exterior para adultos e crianças com Bar e Self-Service de apoio no Verão, Centro Hípico, SPA, Ginásio, Campo de
Golfe com 9 buracos, um “Driving Range”, 2 Courts de Ténis e Discoteca. Ideal para Congressos, Reuniões, Incentivos e Eventos, dispõe de 18 salas com capacidades até 500 pessoas.
Acesso direto à praia Porto Novo, piscinas exteriores para adultos e crianças, desportos aquáticos, passeios pedestres, “passeio
aventura”(com escalada, rapel e tiro ao arco), experiências de Paintball, aluguer de bicicletas e scooters, experiências a cavalo, percurso de golfe num campo com 9 buracos, campos de ténis, contemplação de aves (birdwatching), etc.
A gastronomia portuguesa é mais uma das características da nossa hotelaria, sempre vocacionada para a satisfação dos nossos hóspedes. No Vimeiro promovem-se jantares temáticos ao Sábado (Noite Portuguesa) e almoços de domingo com caldeiradas e cataplanas.
Qualidade, Acolhimento e Profissionalismo são a nossa garantia.
Faça a sua Familia Feliz e venha descansar no Ô Hotel Golf Mar!
Resorts do Vimeiro
Ô HOTEL GOLF MAR ***
Praia Porto Novo
2560-100 Maceira – Torres Vedras
[email protected]
Tel.: 261 980 800
Ô HOTEL DAS TERMAS **
Rua Joaquim Belchior
2560-086 Maceira- Torres Vedras
[email protected]
Tel.: 261 980 050
Resorts de Monfortinho
Ô HOTEL FONTE SANTA ****
Termas de Monfortinho
6060-072 Monfortinho – Castelo Branco
[email protected]
Tel.: 277 430 300
Ô HOTEL ASTÓRIA ***
Termas de Monfortinho
6060-072 Monfortinho – Castelo Branco
[email protected]
Tel.: 277 430 400
HOTEL D. LUÍS
COIMBRA
HOTEL D. LUÍS
COIMBRA
Sede: Qta. da Ferradura, Lt. 18 - Zona Industrial da Carambancha
Tel.: 263 859 939 - Fax: 263 859 944

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