Affari 149 – Case REM Rev OK.indd
Transcrição
Affari 149 – Case REM Rev OK.indd
Case TECNOLOGIA DE PONTA Galpões industriais em Itatiba, no interior de São Paulo, oferecem soluções para armazenagem de produtos de alto valor agregado por Clarisse Sousa mento térmico-acústico, impedem a entrada de qualquer ruído e mantêm a temperatura ambiente. Para garantir que a claridade natural fosse mantida e, ao mesmo tempo, evitar a entrada de luz solar nos escritórios, Mosiewicz criou um produto em que o design faz toda a diferença. Ele desenhou o brise, uma placa de alumínio anodizado em formato curvilíneo que se parece com hélices de avião, e instalou na parte superior externa de cada janela, levando em consideração a orientação solar das fachadas nas diferentes épocas do ano. E ngenharia inteligente O projeto da R.E.M levou em conta especialmente a segurança. Alambrados e gradis contornam toda a área externa do terreno. Os portões são automatizados e a portaria é monitorada 24 horas, com circuito fechado de TV; possui vidros blindados e uma sala para o repouso de motoristas. Cada galpão conta com escritórios independentes. O primeiro tem cerca de 1.300 metros quadrados, o segundo 468 e o terceiro 486. Cada um possui recepção individual e salas de reunião. Nas paredes foram implantadas alvenaria de vedação com painéis de concreto armado, além de blocos de silício calcário e câmara preenchida com flocos de EPS (isopor) para atenuação de ruído. Tecnologia de ponta também foi aplicada na área produtiva. “Os galpões têm cobertura lanternim, uma abertura na parte superior do telhado que mantém a ventilação. A cada hora, o lanternim faz cinco trocas de ar”, explica Roberto Carvalho, diretor da R.E.M. Os espaços ganharam iluminação zenital (aberturas no telhado para entrada de luz natural) e luminárias de baixo consumo. Brise aplicado nas janelas de vidro dos escritórios Fotos: Divulgação À beira da estrada, na chegada à Itatiba, no interior de São Paulo, três galpões chamam atenção pelo tamanho e disposição. As instalações são da R.E.M Holding e levaram três anos para serem construídas. Isso porque o seu idealizador e presidente, o italiano Robert Mosiewicz, queria oferecer muito mais do que simples ambientes para estocagem de produtos. Mosiewicz desembarcou no Brasil no início dos anos 2000 à procura de um lugar com boa infraestrutura e alta mobilidade, mas que também proporcionasse tranquilidade e bem-estar. Após avaliar as características da pequena Itatiba, ele constatou que a localidade oferecia o que buscava e deu início aos negócios com a construção de galpões. A novidade, no entanto, viria anos mais tarde. O empreendimento Brise – galpões com área total de 13.190 metros quadrados e pé-direito livre de 12 metros – foi construído com avançadas especificações técnicas e custou aproximadamente R$ 30 milhões. “Cada detalhe foi criado para oferecer um ambiente agradável. Os bons ares da região podem ser conferidos ao redor de todo o empreendimento. Do escritório ou da área externa, é possível ter contato com a natureza”, ressalta Mosiewicz. Isso é possível, por exemplo, graças às janelas de vidro que dominam as paredes dos escritórios de cada galpão. A atmosfera de tranquilidade se intensifica justamente por causa das janelas. Isso porque foram aplicados vidros insulados (ou duplos) que contribuem para o isola30 | Affari | Abril 2016 Affari 149 – Case REM Rev OK.indd 30 3/17/16 4:09 PM Tecnologia d’avanguardia S I nvestindo em qualidade Os gargalos logísticos são alguns dos entraves que mais influenciam na economia do Brasil. Rodovias, transporte, armazenagem e despesas poortuárias são alguns deles. Para completar, o cenário político-econômico atual agrava ainda mais as expectativas de negócios e, por isso, é preciso ser criativo para superar obstáculos. Investir em equipamentos modernos para tornar as operações mais eficientes pode fazer a diferença. Foi ponderando questões como essas que Mosiewicz apostou na construção dos galpões. “O mercado está parado, mas acre- ditamos que especialmente empresas internacionais queiram e possam investir neste momento”, ressalta Carvalho. “Quando houver a retomada econômica estaremos à frente, pois temos à disposição um produto com qualidade e pronto para ser utilizado”, complementa. Mosiewicz salienta que os galpões foram pensados para atender empresas que trabalhem com produtos de alto valor agregado. Especialmente às companhias que desejam “manter a qualidade de seus produtos e também do trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores.”n ul ciglio della strada, arrivando ad Itatiba, a San Paolo, spiccano tre capannoni. Le strutture sono della R.E.M. Holding, e ci sono voluti tre anni per costruirle; il fondatore e presidente, Robert Mosiewicz italiano, voleva infatti qualcosa di più che semplici ambienti per la conservazione del prodotto. Giunto in Brasile nei primi anni 2000, alla ricerca di un posto con infrastrutture adeguate e ben collegato, Mosiewicz, ha scoperto che Itatiba offriva quello che cercava, e ha iniziato la costruzione dei capannoni. Il progetto Brise – capannoni industriali con superficie totale di 13.190 metri quadrati e soffitti alti 12 metri – è stato realizzato per offrire caratteristiche tecniche avanzate, ed è costato circa 30 milioni di reais. “Ogni dettaglio è stato progettato per fornire un ambiente piacevole, dall’aria pulita della regione alla possibilità di avere un contatto con la natura“, dichiara Mosiewicz. Le vetrate dominano le pareti delle sedi degli uffici, e sono stati usati vetri doppi per contribuire all’ isolamento termoacustico. Per mantenere l’illuminazione, Mosiewicz ha progettato la Brise, una piastra di alluminio anodizzato di forma curvilinea simile all’elica di un aereo, installata sulla parte superiore esterna di ciascuna finestra. Ingegneria intelligente Il progetto R.E.M. ha considerato soprattutto la sicurezza. Recinzioni e ringhiere costeggiano tutta l’area al di fuori del terreno. Le porte sono automatizzate e l’ingresso è monitorato 24 ore con telecamere a circuito chiuso e a lungo raggio. Ogni capannone ha uffici indipendenti, il primo di circa 1.300 metri quadrati, il secondo di 468 e il terzo di 486. Ciascuno è dotato di banco accettazione e sale riunioni. “I capannoni hanno un lucernario per la ventilazione. Ogni ora, il ricambio d’aria avviene cinque volte”, spiega Roberto Carvalho, direttore della REM. Investire nella qualità “Il mercato è fermo, ma crediamo che le aziende internazionali siano disposte e capaci di investire in questo momento”, ha detto Carvalho. “Con la ripresa economica saremo avvantaggiati, e potremo fornire un prodotto di qualità e pronto per l’uso”, aggiunge. Mosiewicz sottolinea che i capannoni sono stati progettati per servire aziende che lavorano con prodotti ad alto valore aggiunto, soprattutto quelle che vogliono “mantenere la qualità dei loro prodotti e il lavoro dei dipendenti. Va ricordato che essi sono i pezzi ‘chiave’, e creare un ambiente piacevole e sicuro può garantire buoni risultati”. n Affari 149 – Case REM Rev OK.indd 31 3/17/16 4:09 PM