QUANTA LiteTM dsDNA

Transcrição

QUANTA LiteTM dsDNA
QUANTA LiteTM RF IgG ELISA
708685
Para utilização em diagnóstico In Vitro
Complexidade CLIA: Elevada
Aplicação Diagnóstica
QUANTA LiteTM RF IgG é um ensaio imunoenzimático (ELISA) para a detecção semi-quantitativa de
anticorpos IgG de factor reumatóide (FR) no soro de doentes. A presença destes anticorpos, quando
considerada em conjunto com outros resultados laboratoriais e clínicos, é uma ajuda no diagnóstico da
artrite reumatóide (AR).
Resumo e Explicação do teste
Os factores reumatóides (FR) são imunoglubinas de qualquer isotipo com a actividade dos anticorpos
direccionada contra locais antigénicos na região Fc das IgG humanas ou animais.1,2 O FR-IgM é o principal
isotipo identificado por ensaios de diagnóstico disponíveis clinicamente, para detecção de FR. A descoberta
serológica mais consistente em doentes com artrite reumatóide (AR) é um aumento na concentração de FR
IgM no sangue e no líquido sinovial.1,2 O FR IgM ocorre em aproximadamente 70-80% dos doentes com AR
confirmada.3,4,5 A concentração de FR tem tendência a ser mais elevada quando a doença está no seu auge
e a diminuir durante remissão prolongada. O FR IgM encontra-se em 1 a 4% da população em geral. O FR
está presente em 75% dos doentes adultos com AR, com uma maior incidência de FR em pessoas acima
dos 65 anos. Títulos elevados podem acompanhar uma diversidade de respostas imunitárias agudas,
principalmente infecções virais e outras doenças (mononucleose infecciosa, tuberculose, lepra, diversas
doenças parasitárias, doenças hepáticas, sarcoidose e lúpus eritematoso sistémico).6
Além de FR IgM, foram detectados níveis aumentados de FR IgG e IgA em doentes com AR. Diversos
grupos afirmaram que um nível elevado de FR IgA é um prognóstico para uma evolução mais grave da
doença.7,8,9 Quando os níveis do isotipo FR são comparados com anomalias radiológicas das articulações, a
correlação mais forte é com os níveis aumentados de FR IgA. Níveis elevados de FR IgA nos três anos
subsequentes ao início dos sintomas foram associados com uma doença mais grave seis anos após o
início.9 Já desde 1984 que os estudos sugerem que a detecção de FR IgA no princípio da doença indica um
mau prognóstico e justifica um tratamento mais agressivo.10,11
Dois grupos diferentes demonstraram que níveis elevados de RF IgG estão virtualmente confinados ao soro
de doentes com artrite reumatóide e não a outras artrites.12,13 A associação clínica mais evidente ao FR IgG
parece ser a vasculite AR.11,12
Os métodos convencionais para a medição de FR IgM têm dependido da aglutinação de partículas (por
exemplo, látex, carvão vegetal, bentonite ou eritrócitos) revestidas com IgG humanas ou animais. O teste de
aglutinação em látex é sensível, mas pode resultar num elevado número de falsos positivos.14 A aglutinação
não específica de partículas de látex pelo soro de indivíduos normais não é rara.14,15,16 Os testes serológicos
quantitativos como o EIA, RIA e nefelometria têm a vantagem da medição instrumental objectiva numa
diluição única da amostra. Os métodos EIA têm a vantagem acrescida de permitirem detectar
simultaneamente FR das subclasses IgG e IgA, além de FR IgM e não são susceptíveis à prozona. Tornouse aparente que a especificidade e o valor preditivo do teste FR é substancialmente melhorada pela
detecção dos três isotipos FR.7
Princípio do método
O QUANTA LiteTM RF IgG ELISA é um teste ELISA de fase sólida concebido para detectar FR. Os
micropoços são revestidos com IgG de coelho, uma vez que o material de coelho demonstrou ser mais
específico para o diagnóstico de AR, do que quando é utilizado IgG humano na fase sólida.17 Os controlos
pré-diluídos e o soro pré-diluído dos doentes são adicionados aos diferentes poços, permitindo que
quaisquer anticorpos FR IgG presentes se liguem ao antigénio imobilizado. A amostra não ligada é lavada e
adiciona-se um conjugado IgG anti-humano marcado a cada poço. Uma segunda incubação permite ao
conjugado enzimático ligar-se a quaisquer anticorpos de doentes que tenham ficado agarrados aos
micropoços. Depois da segunda lavagem para retirar o excesso de conjugado, a restante actividade das
enzimas é medida adicionando um substrato cromogénico e medindo a intensidade da cor que se
desenvolve. O ensaio pode ser avaliado por espectrometria, medindo e comparando a intensidade da cor
desenvolvida nos poços do doente com a cor dos poços de uma curva padrão multi-ponto.
Reagentes
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Placa ELISA de micropoços de poliestireno, revestidos com antigénios purificados IgG de coelho
(12-1 x 8 poços), com suporte em embalagem de protecção com dessecantes
Controlo negativo ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservante e soro humano sem
anticorpos humanos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Calibrador A - FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Calibrador B - FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Calibrador C - FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Calibrador D - FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
1
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Calibrador E - FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Controlo FR IgG ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com
anticorpos anti FR IgG, pré-diluído, 1,2 ml
Diluente da amostra HRP, 1 frasco cor-de-rosa, contém solução tampão salina Tris, Tween 20,
estabilizadores proteicos e conservante, 50 ml
Solução de lavagem HRP, 1 frasco 40x concentrado, de cor vermelha com solução tampão salina
Tris e Tween 20, 25 ml. As instruções de diluição encontram-se na Secção Método.
Conjugado FR HRP IgG, (de coelho), IgG anti-humana, 1 frasco – de cor amarela com solução
tampão, estabilizadores proteicos e conservante, 10 ml
Cromogénio TMB, 1 frasco com estabilizadores, 10 ml
Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M, 1 frasco – incolor, 10 ml
Advertências
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
ADVERTÊNCIA: Este produto contém um químico (0,02% cloranfenicol) no diluente da amostra, nos
controlos e no conjugado, considerado como cancerígeno no Estado da Califórnia.
Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos deste produto foi testado e
deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para anticorpos anti HIV, HBsAg e
HCV. Contudo, nenhum teste pode garantir com certeza absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou
outros agentes infecciosos. Assim, o Controlo FR IgG ELISA, os Calibradores FR IgG ELISA e o
Controlo negativo ELISA devem ser manipulados como se fossem material potencialmente
infeccioso.18
A azida de sódio é utilizada como conservante. Este produto é venenoso e pode ser tóxico se for
ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de sódio pode reagir com componentes de
chumbo ou cobre das canalizações formando azidas metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar
fora os restos de reagentes é necessário deixar correr água em quantidade abundante para evitar a
formação destas substâncias.
O conjugado HRP contém um químico diluído venenoso/corrosivo, que pode ser tóxico quando
ingerido em grandes quantidades. Evitar o contacto com a pele e os olhos para prevenir a ocorrência
de queimaduras químicas.
O cromogénio TMB contém um produto irritante, que pode ser prejudicial quando inalado, ingerido
ou absorvido pela pele. Evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele e os olhos para evitar lesões.
A solução de paragem HRP consiste numa solução de ácido sulfúrico diluído. Evitar a exposição a
bases, metais ou outros componentes que possam reagir com ácidos. O ácido sulfúrico é venenoso
e corrosivo e pode ser tóxico se ingerido. Evitar o contacto com a pele ou os olhos para prevenir a
ocorrência de queimaduras químicas.
Usar equipamento de protecção apropriado para trabalhar com os reagentes.
Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações
ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos.
Precauções
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Utilizar somente para diagnóstico In Vitro.
A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode
originar resultados inconsistentes.
Uma lavagem incompleta ou inadequada e a aspiração insuficiente dos líquidos dos poços ELISA
pode dar origem a imprecisão e/ou a uma elevada interferência de fundo.
A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos de
processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes por
técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento
automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis.
Uma grande variedade de factores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Entre eles
devemos considerar a temperatura inicial dos reagentes, a temperatura ambiente, a precisão e a
reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e aspiração dos poços ELISA, o
fotómetro utilizado na leitura dos resultados e a duração das incubações dos testes durante o
ensaio. Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para obter resultados precisos e
reprodutíveis.
O protocolo deve ser criteriosamente respeitado.
Uma selagem inadequada da saqueta com tiras de micropoços e dessecantes pode provocar a
degradação do antigénio e baixa precisão dos resultados.
Absorvâncias demasiado baixas podem ser observadas depois de duas ou mais utilizações do
mesmo frasco de conjugado HRP num determinado período de tempo. É importante cumprir todas
as recomendações de preparação e manipulação do conjugado HRP para evitar estas ocorrências.
A contaminação química do conjugado HRP pode surgir por limpeza insuficiente dos equipamentos
e instrumentos utilizados. Resíduos dos agentes químicos comuns em laboratórios, tais como a
formalina, lixívia, etanol ou detergentes provocam a degradação do conjugado HRP. Lavar bem todo
o equipamento ou instrumentos após o uso de detergentes/desinfectantes químicos.
2
Precauções particulares de conservação
1.
2.
3.
Conservar todos os reagentes a 2-8º C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis até à
data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no protocolo.
As tiras dos micropoços revestidas com antigénios que não forem logo utilizadas, devem ser seladas
na embalagem protectora original com dessecantes e conservadas a 2-8º C.
O tampão de lavagem depois de diluído é estável durante uma semana a 2-8º C.
Colheita da amostra
Este procedimento deve ser efectuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros
conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de soro com
contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis não devem ser
utilizadas. Amostras ou soro muito hemolizados ou lipémicos devem ser evitados.
Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A2 da NCCLS recomenda as
seguintes condições de armazenamento para as amostras: 1) Não armazenar as amostras à temperatura
ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num prazo de 8 horas, guardar a amostra
a 2-8º C. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48 horas, ou se houver transporte da amostra,
congelar a –20º C ou a uma temperatura inferior. As amostras congeladas devem ser bem agitadas depois
de descongelarem e antes de serem testadas.
Procedimento
Material fornecido
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Placa de micropoços FR IgG ELISA (12-1 x 8 poços), com suporte
1,2 ml Controlo negativo ELISA, pré-diluído
1,2 ml Calibrador A - FR IgG ELISA, pré-diluído
1,2 ml Calibrador B - FR IgG ELISA, pré-diluído
1,2 ml Calibrador C - FR IgG ELISA, pré-diluído
1,2 ml Calibrador D - FR IgG ELISA, pré-diluído
1,2 ml Calibrador E - FR IgG ELISA, pré-diluído
1,2 ml Controlo FR IgG ELISA, pré-diluído
50 ml Diluente da amostra HRP
25 ml Solução de lavagem HRP, 40x concentrado
10 ml Conjugado FR HRP IgG, (de coelho), IgG anti-humana
10 ml Cromogénio TMB
10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M
Material adicional necessário mas não fornecido
Micropipetas de 5, 100, 200-300 e 500 µl
Pontas descartáveis para as micropipetas
Tubos de teste para diluições de amostras de doentes, volume de 4 ml
Água destilada ou desionizada
Recipiente de 1 L para solução de lavagem HRP diluído
Fotómetro para leitura da placa de micropoços, com capacidade de medição da densidade óptica de 450 nm
(e 620 nm para leituras duplas de comprimento de onda)
Método
Antes de iniciar
1.
2.
3.
4.
5.
Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e ser bem
misturados.
Diluir a Solução de lavagem HRP 1:40, adicionando o conteúdo do frasco da solução de lavagem
HRP a 975 ml de água destilada ou desionizada. Se não for utilizada a placa toda durante este
período, podem ser preparadas quantidades inferiores, adicionando 2,0 ml de concentrado a 78 ml
de água destilada ou desionizada por cada 16 poços utilizados. A solução tampão diluída mantémse estável durante uma semana a 2-8º C.
Preparação da curva de calibração: Para uma curva padrão de cinco pontos, utilizar os
calibradores PRÉ-DILUÍDOS FR IgG ELISA A a E directamente do frasco. A curva padrão de 5
pontos apresenta os seguintes valores:
Ponto
Unidades FR IgG
A
Calibrador A - FR IgG ELISA, pré-diluído
100,0
B
Calibrador B - FR IgG ELISA, pré-diluído
50,0
C
Calibrador C - FR IgG ELISA, pré-diluído
25,0
D
Calibrador D - FR IgG ELISA, pré-diluído
12,5
E
Calibrador E - FR IgG ELISA, pré-diluído
5,0
Preparar uma diluição de 1:101 de cada amostra de doente, adicionando 5 µl de amostra a 500 µl de
diluente de amostras HRP. As amostras diluídas devem ser usadas num prazo de 8 horas após a
sua preparação. NÃO DILUIR o Controlo FR IgG ELISA, os Calibradores FR IgG ELISA nem o
Controlo Negativo ELISA.
A determinação da presença ou ausência de FR IgG utilizando unidades arbitrárias requer o uso de
2 poços para cada um dos calibradores e controlos, e um ou dois poços para cada amostra.
Recomenda-se que as amostras sejam testadas em duplicado.
3
Técnica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
ANTES DE INICIAR O TESTE, TODOS OS COMPONENTES DEVEM ENCONTRAR-SE À
TEMPERATURA AMBIENTE (20-26º C). Coloque o número de tiras/micropoços necessários no
suporte. Guarde imediatamente as tiras que não foram utilizadas na saqueta com dessecante,
selando-a para minimizar a exposição ao vapor de água.
Adicione 100 µl dos Calibradores FR IgG ELISA pré-diluídos, do Controlo FR IgG ELISA pré-diluído,
do Controlo negativo ELISA e das amostras diluídas aos poços. Tape os poços e efectue, numa
superfície nivelada, a incubação durante 30 minutos à temperatura ambiente. A incubação inicia-se
após a adição da última amostra.
Lavagem: Aspire bem o conteúdo de cada poço. Adicione 200-300 µl de solução de lavagem HRP
diluída a todos os poços e, em seguida, aspire. Repita esta sequência mais duas vezes num total
de três lavagens. Depois da última lavagem, inverta a placa e coloque-a sobre papel absorvente
para retirar qualquer líquido residual. É imprescindível esvaziar completamente os poços após cada
passo do procedimento de lavagem. Mantenha a mesma sequência para a aspiração como aplicada
na adição das amostras.
Adicione 100 μL do conjugado FR HRP IgG a cada poço. O conjugado deve ser removido dos
frascos, usando condições padrão assépticas e boas práticas de laboratório. Retire do frasco
apenas a quantidade necessária para o ensaio. PARA EVITAR UMA POTENCIAL
CONTAMINAÇÃO MICROBIANA E/OU QUÍMICA, NUNCA DEVE VOLTAR A COLOCAR O
CONJUGADO NÃO USADO NO FRASCO. Faça a incubação dos poços durante 30 minutos, como
descrito no passo 2.
Lavagem: Repita o passo 3.
Adicione 100 µl do cromogénio TMB a cada poço e faça a incubação durante 30 min., no escuro e à
temperatura ambiente.
Adicione 100 µl de solução de paragem HRP a cada poço. Mantenha a mesma sequência e
contagem de tempo na adição da Solução de paragem HRP, tal como efectuado para o Cromogénio
TMB. Bata suavemente na placa para obter uma mistura homogénea nos poços.
Determine a densidade óptica (DO) de cada poço a 450 nm num prazo de 1 hora após a paragem da
reacção. Se desejar uma leitura bicromática, pode usar como referência um comprimento de onda
de 620 nm.
Controlo de qualidade
1.
2.
3.
4.
O Controlo FR IgG ELISA, os Calibradores FR IgG ELISA e o Controlo Negativo ELISA devem ser
processados com todos os lotes de amostras para garantir que todos os reagentes e procedimentos
actuam correctamente.
Note que uma vez que o Controlo FR IgG ELISA, os Calibradores FR IgG ELISA e o Controlo
negativo ELISA se encontram pré-diluídos, estes não controlam o procedimento associado à diluição
das amostras.
Outros controlos podem ser testados de acordo com as directivas ou requerimentos locais e/ou
nacionais ou de acordo com as disposições de organizações acreditadas. Outros controlos
adequados podem ser preparados efectuando alíquotas de amostras de soro humano e
conservando a < -20ºC.
Para que os resultados dos testes possam ser considerados válidos, devem ser cumpridos todos os
critérios a seguir definidos. Se algum não for cumprido, o teste deve ser considerado inválido e o
ensaio repetido.
a.
A absorvância do Calibrador A FR IgG ELISA pré-diluído deve ser superior à absorvância do
Controlo FR IgG ELISA pré-diluído que, por sua vez, deve ser superior à absorvância do
Controlo negativo ELISA pré-diluído.
b.
O Calibrador A FR IgG ELISA pré-diluído deve ter uma absorvância superior a 0,8 enquanto
o Controlo Negativo ELISA pré-diluído não pode ter um absorvância superior a 0,2.
c.
A absorvância do Controlo FR IgG ELISA deve ser mais do dobro da absorvância do
Controlo Negativo ELISA ou superior a 0,25.
d.
A concentração do Controlo RF IgG tem de se encontrar dentro dos limites defenidos no seu
rótulo.
e.
O utilizador deve recorrer ao documento C24-A da NCCLS para obter instruções
suplementares sobre as práticas do Controlo de Qualidade apropriadas.
Cálculo dos resultados
1.
2.
3.
Determine um valor médio das leituras efectuadas em duplicado.
Coloque a absorvância média (DO) das amostras na curva padrão contra os seus valores em
unidades. Utilizar uma linha de curva de regressão linear, escala log/log. As unidades dos
calibradores encontram-se no frasco dos calibradores.
Determine as concentrações FR IgG desconhecidas das amostras no eixo do “X” por leitura da
absorvância correspondente no eixo do “Y”.
4
Interpretação dos resultados
O teste ELISA é muito sensível à técnica aplicada e é capaz de detectar até pequenas diferenças nas
populações de doentes. Os valores abaixo indicados são apenas valores sugeridos. Cada laboratório deve
estabelecer os seus próprios valores de referência, com base nas suas técnicas, controlos, equipamentos e
população de doentes e em função dos seus próprios procedimentos estabelecidos.
A amostra pode então ser classificada como negativa ou positiva de acordo com a tabela abaixo.
Unidades
Negativa
<6
Positiva
>6
1.
Um resultado positivo indica a presença de anticorpos FR IgG e sugere a possibilidade de artrite
reumatóide.
2.
Um resultado negativo indica ausência do anticorpo FR IgG ou níveis abaixo do limite do ponto de
decisão do ensaio.
3.
Sugere-se que os resultados apresentados pelo laboratório devem incluir a declaração: “Os
resultados apresentados foram obtidos com o dispositivo INOVA QUANTA LiteTM RF IgG ELISA. Os
valores FR IgG obtidos através de métodos de ensaio de outros fabricantes não podem ser
comparados. A magnitude dos níveis de IgG descritos não pode ser correlacionada com um título
final”.
Limitações do método
1.
2.
3.
4.
5.
6.
A presença de imuno complexos ou de outros agregados de imunoglobulinas na amostra do doente
pode causar um aumento do nível de ligação não-específica e produzir resultados falsos positivos
neste ensaio.
O diagnóstico não pode ser efectuado apenas com base no valor dos FR. O resultado deve ser
considerado conjuntamente com os sinais clínicos.
O tratamento não deve ser iniciado apenas com base no valor dos FR. Devem estar também
presentes indicações clínicas de suporte.
Os FR podem aparecer transitoriamente durante muitas infecções. Doentes com resultados positivos
de FR devem ser testados novamente após algum tempo de intervalo.
Os resultados deste ensaio devem ser utilizados em conjunto com as conclusões clínicas e outros
testes serológicos.
As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além do
soro.
Valores esperados
Intervalo de valores normais
Foram testadas cento e oitenta amostras normais aleatórias, 86 homens e 94 mulheres, com idades entre
os 15 e os 72 para FR IgG. Apenas 4 amostras (2,2%) foram positivas (acima do ponto de decisão de 6
unidades). Uma destas quatro amostras positivas também foi FR IgA e IgM positiva. Além das quatro
amostras positivas, a amostra normal com reactividade mais elevada foi de 1,5 unidades, sendo as
restantes amostras abaixo de 1 unidade. As quatro amostras positivas apresentaram valores de 7,9; 9; 11,1
e 21 unidades.
Sensibilidade e Especificidade Relativa
O dispositivo QUANTA Lite™ RF IgG ELISA foi avaliado num estudo clínico interno e em dois estudos
clínicos externos. Os resultados destes estudos encontram-se resumidos abaixo:
Grupo de doentes
N.º
No. FR IgG Pos
Normais
180
4
Artrite reumatóide
139
89
Grave*
50
38
Ligeiro**
40
20
Seronegativo
9
0
AR juvenil
17
0
Artrite psoriática
29
1
SLE
5
0
*O valor médio do grupo com doença grave foi 38,3 unidades.
**O valor médio do grupo com doença ligeira foi 20,4 unidades.
%
2,2
64,0
76,0
50,0
0,0
0,0
3,4
0,0
O QUANTA Lite™ RF IgG ELISA foi comparado com outro dispositivo FR IgG ELISA disponível no mercado.
O desempenho foi avaliado utilizando 36 amostras submetidas a testes FR de rotina. Os resultados
encontram-se resumidos em seguida:
INOVA
+
+
20
11*
Sensibilidade relativa
64,5%
Referência
Especificidade relativa 100%
0
5
Eficiência relativa
69,4%
*5 destas 11 amostras eram fracamente positivas no método de referência e 5 amostras eram de doentes
com um diagnóstico de SLE.
5
Precisão e Reprodutibilidade
A precisão e a reprodutibilidade do ensaio foram medidas testando seis réplicas de cada tipo de amostra,
negativa, fracamente positiva e fortemente positiva em seis ensaios distintos. A média da amostra
fortemente positiva foi de 87; da fracamente positiva foi de 27,7 e da negativa de 5,6. O desvio padrão e o
coeficiente de variação para cada amostra encontram-se resumidos na tabela que se segue.
Negativa
Fracamente Positiva
Fortemente positiva
DP
CV
DP
CV
DP
CV
Total
0,32
5,6%
1,63
5,9%
3,56
4,1%
Dentro do teste
0,27
4,9%
1,42
5,2%
4,42
5,2%
Entre testes
0,31
5,5%
1,09
3,9%
2,98
3,4%
Referências
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
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September 2009
Revision 7

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